Lisboa Cultural 206

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índice 4 a 10 de ABRIL de´11

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Em destaque | 7 Bordallianos ao Jantar | Pág. 3

Teatro | O Álbum de Família | Pág. 5

Exposições | Nautilidae | Pág. 7

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Teatro | Um Homem Falido | Pág. 9

Antevisão | Lisboa Capital da Street Art | Pág. 10

Curtas | Pág. 11 Em Agenda | Pág. 12

Ficha técnica

Literatura | Ciclo Livros Difíceis | Pág. 8 Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura | Divisão de Programação e Divulgação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico e Paginação: Rute Figueira Capa: Francisco Levita Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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RECRIAR BORDALLO No dia 21 de Março de 2011 passaram 165 anos sobre o nascimento de Rafael Bordallo Pinheiro. Em resultado de uma parceria entre o MUDE - Museu da Moda e do Design e o Grupo Visabeira, principal accionista da fábrica das Caldas da Rainha, Bela Silva, Catarina Pestana, Elsa Rebelo, Fernando Brízio, Henrique Cayatte, Joana Vasconcelos e Susanne Themlitz foram desafiados a reinventar à sua maneira o universo do artista. Após um jantar realizado no dia de aniversário de Bordallo Pinheiro, onde foram apresentadas as obras e um serviço de mesa feito a partir de moldes do próprio, 7 Bordallianos ao Jantar está patente ao público no MUDE, numa instalação própria, até 10 de Abril. Francisco Levita


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emblemática “folha de couve” que nos habituámos a ver nas mesas das casas das nossas avós é apenas uma das imagens de marca da vertente utilitária e dos serviços de jantar da fábrica de Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro, nas Caldas da Rainha. De um acervo composto por mais de 800 peças, muitas delas nunca produzidas, saiu o serviço de mesa usado na noite em que se comemorou o aniversário de Rafael Bordallo Pinheiro, no MUDE. O serviço é um exemplo das peças que estão a ser recuperadas a partir de moldes originais e que o Grupo Visabeira pretende comercializar – incluindo o serviço St. Louis, uma homenagem de Bordallo a esta cidade junto ao Mississippi que, em 1904, atribuiu um prémio às criações da sua fábrica. Mas, como foi sempre a área artística que deu nome e projecção à cerâmica de Rafael Bordallo Pinheiro, sete magníficos bordallianos – Bela Silva, Catarina Pestana, Elsa Rebelo (directora artística da fábrica), Fernando Brízio e Henrique Cayatte (designers), Joana Vasconcelos e Susanne Themlitz – foram convidados para jantar e recriar o universo de Bordallo. Assim, como resultado destes 7 Bordallianos ao Jantar, surgiram elefantes equilibristas de Fernando Brízio, uma dança entre peixes e andorinhas de Joana Vasconcelos, uma declaração de amor de Bela Silva, as colinas de Henrique Cayatte, uma rainha enigmática de Elsa Rebelo ou um paliteiro de cacto com caracol de Susanne Themlitz. Susy Silva

7 Bordallianos ao Jantar Museu do Design e da Moda Até 10 de Abril Entrada livre

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ESTAÇÃO DAS MEMÓRIAS

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á uma casa, ou um lugar, ou uma estação, onde tudo são recordações. José Luís sabe que chegou a hora de partir; há que apanhar o comboio. Da mala que se abre, as imagens do passado projectam-se como forças vivas de alguém em busca de si próprio antes da viagem que terá de fazer sozinho. Porque a família, a casa, a sala de espera ou a carruagem são apenas espectros ou imagens na estação das memórias de um único protagonista, “que casualmente se chama José Luís”, mas poderia ser qualquer um de nós, como sublinha Rui Hebron, autor de O Álbum de Família, em cena no Teatro Aberto, numa encenação de Tiago Torres da Silva.

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teatro

Distinguida em 2010 com o Grande Prémio de Teatro Português Teatro Aberto/Sociedade Portuguesa de Autores, a peça é, nas palavras do autor, “uma viagem iniciática empreendida pelo seu jovem protagonista rumo à idade adulta”, partindo da construção de si mesmo com base no modo como arrumamos as memórias dos sítios e das pessoas – as “sensações, fitas magnéticas acumuladas no nosso cérebro que, ao pôr-se em marcha, umas motivam que surjam as outras, bombardeando-nos com milhões de impressões”. Por tudo isso, cada fotografia no álbum de família transporta o personagem para um caleidoscópio de recordações onde o tempo se fragmenta sem linearidade, até que se liberte e possa prosseguir viagem. Esta identificação ingénita do espectador com as memórias de José Luís faz de O Álbum de Família “um espectáculo que emociona porque parte das memórias do personagem para despertar as do público”, garante Tiago Torres da Silva em declarações à Lisboa Cultural. Para construir essa identificação entre o espectáculo e o espectador em muito contribui a música magnífica de Pedro Jóia, a envolvência do cenário de Rui Francisco, os figurinos sóbrios de Hilda Portela (como curiosidade, a roupa que José Luís enverga reúne pedaços de tecido dos figurinos de todos os outros personagens) e, “porque no teatro o mais interessante são os actores” para citar o encenador, o excelente elenco composto por Catarina Avelar, Catarina Wallenstein (que se estreia em teatro), Fernanda Neves, José Eduardo e Jorge Corrula. Frederico Bernardino O Álbum de Família Encenação de Tiago Torres da Silva Teatro Aberto Quarta a sábado | 21h30 Domingo | 16h Preço: de €7,50 a €15

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exposições

O PEIXE E A ARQUITECTURA

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autilus é um peixe, um fóssil vivo que pertence à família dos Cefalópedes marinhos arcaicos do Paleozóico, os Nautilidae. Vê o mundo através dos reflexos de luz que os seus olhos excepcionalmente desenvolvidos permitem alcançar na profundidade em que habita. Nautalidae é, também, o nome da instalação do multipremiado arquitecto português Francisco Aires Mateus, que estará a partir desta semana em dois contentores instalados na Praça do Império, em frente ao Centro Cultural de Belém. Nos seus interiores, o espaço é escuro e a luz surge por uma fresta que reflecte o mundo e guia o visitante pelas galerias da instalação. Tal como nas nossas casas, ali estão quatro paredes que nos separam do burburinho do mundo exterior. Esta é a segunda edição do Contentores, desenvolvido pela P28 desde 2010, que se dedica à promoção da arte pública contemporânea com intervenções artísticas de qualidade e de carácter não sistemático, mas sempre com elementos ou em espaços pouco convencionais. Sem pudor, assume-se a intenção de massificar a arte, torná-la popular, aberta ao pensamento “fora da caixa”. Até Outubro, com o Centro Cultural de Belém e o Museu Colecção Berardo, o projecto acolhe exposições de Luísa Cunha – que inaugurou a primeira edição do Contentores sob a Ponte 25 de Abril – e do fotógrafo Jorge Molder, um projecto comissariado por Paul Goodwin, curador da Tate Britain, e uma intervenção de um artista surpresa, ainda por confirmar. Estas duas últimas exposições serão apresentadas durante os meses de Julho e Agosto, no âmbito do festival CCB Fora de Si. Susy Silva

Nautilidae Francisco Aires Mateus Centro Cultural de Belém 9 Abril a 14 Maio Entrada livre

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literatura

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ublicado em 1928, Orlando, de Virgínia Woolf, é considerado um dos romances mais acessíveis da autora, sendo também a sua obra mais conhecida. Baseada em parte na vida da sua amiga Vita Sackville-West, trata-se de uma novela semi-biográfica sobre um jovem inglês, nascido na Inglaterra da Idade Moderna que, durante uma estadia na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade e o livro acompanha Orlando ao longo de 350 anos de vida. O romance foi adaptado ao cinema por Sally Potter, em 1992, tendo Tilda Swinton no papel principal. Inserida no ciclo Livros Difíceis, promovido pela Casa Fernando Pessoa, Lídia Jorge conduz uma conferência sobre a obra da autora britânica. A escritora portuguesa, que em Março último foi distinguida com o Prémio da Latinidade 2011 “pela consagração da sua obra como escritora que muito tem contribuído para o enriquecimento do património cultural e literário do Portugal contemporâneo”, é autora de livros como A Costa dos Murmúrios (1988), O Vale da Paixão (1998) ou O Vento Assobiando nas Gruas (2002), sendo A Noite das Mulheres Cantoras o seu mais recente romance. Sara Ferreira

Ciclo Livros Difíceis Orlando, de Virgínia Woolf por Lídia Jorge

Casa Fernando Pessoa 5 de Abril | 18h30 Blog Mundo Pessoa

MASCULINO, FEMININO


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teatro

O HOMEM QUE ENCOLHE

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esempregado de longa duração, ocioso e passivo, abandonado pela mulher que não suporta mais as dificuldades intoleráveis do endividamento, um homem é confrontado com a visita do Mandatário Liquidatário que lhe anuncia a falência. Perante dívidas de alguns milhares de euros, o homem vai sendo aos poucos despojado de tudo aquilo que possui: os discos, a loiça, a mobília.

do devedor”) e um romance de ficção científica, The Shrinking Man de Richard Matheson, que guardou como recordação da mulher. Despojado de todos os bens materiais, o homem mergulha no livro, quando se apercebe que o espaço e o tempo se estendem porque ele está a encolher.

Um Homem Falido, do dramaturgo francês David Lescot, é uma comédia amarga sobre a sociedade de consumo, onde a partir da máxima “consumir cada vez mais”, um homem é empurrado a emA determinada altura, resta-lhe apenas uma cama preender o inverso, convencendo-se que o úni(que o Mandatário Liquidatário se poupa a execu- co caminho para recompor a sua vida financeira tar por ser “essencial à sobrevivência e dignidade e amorosa passa por se libertar de tudo o que é

material. Face à solidão, à presença constante do Mandatário Liquidatário, à rejeição amorosa e social imposta a quem não tem propriedade, restalhe o pensamento, as ideias e a criação de uma realidade muito própria como fórmula para resistir. Com encenação de António Simão, Um Homem Falido é a mais recente produção dos Artistas Unidos, com interpretações de Rúben Gomes, Sylvie Rocha e Américo Silva. Depois de uma primeira temporada no Instituto Francês de Portugal, o espectáculo vai estar em cena no Teatro Meridional, de 28 de Abril a 15 de Maio. Frederico Bernardino

Um Homem Falido Encenação de António Simão (em colaboração com Jorge Silva Melo) Instituto Francês de Portugal Até 9 de Abril 21h30 Preço: €5 a €10


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antevisão

LISBOA, CAPITAL DA STREET ART

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epois de um primeiro trimestre de 2011, com Lisboa palco de várias obras de arte urbana a somarem-se aos múltiplos projectos desenvolvidos no passado – com especial destaque para as intervenções da Galeria de Arte Urbana (GAU) –, os próximos meses prometem fervilhar de iniciativas ligadas à street art. Assim, até Maio, realizamse mais quatro semifinais do conceituado campeonato mundial de graffiti Write4Gold, estando já marcada para Julho a grande final nacional. Ao longo deste trimestre, a arte urbana em Lisboa terá mais desenvolvimentos de grande relevância para a sua dinamização e divulgação. A começar, o GAU vai passar a ter um sítio na internet, arrancando simultaneamente uma campanha de sensibilização que contará com 415 postos fixos e cinco postos móveis na cidade. O lançamento do documentário Exit Through the Giftshop dedicado à obra do writer Bansky, a reedição de Trespass – História da Arte Urbana Não Encomendada, um novo projecto-piloto de street art em Telheiras e a nova exposição da GAU, A Rua Continua, são apenas alguns dos destaques a ter em conta ao longo dos próximos meses.


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curtas

2.ª edição do FESTin homenageia Portugal Divulgar a cinematografia e a cultura portuguesa e dar visibilidade a jovens realizadores nacionais são os objectivos traçados na 2.ª edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante de Lingua Portuguesa que se realiza, entre 26 de Abril e 1 de Maio, no Cinema São Jorge. Este ano, o país homenageado será Portugal, através de uma retrospectiva de obras do realizador João Botelho e da mostra Olhares sobre Portugal. O filme de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley, Lixo Extraordinário, nomeado para os Óscares 2011 na categoria de melhor documentário, marcará a abertura do festival. Conheça toda a programação em: http://festin-festival.com. Tindersticks ao vivo com os filmes de Claire Denis No âmbito do IndieLisboa, a Aula Magna vai ser palco de um espectáculo único a ter lugar a 11 de Maio. Os ingleses Tindersticks apresentam ao vivo as bandas sonoras que criaram para seis filmes da realizadora Claire Denis, ao mesmo tempo que as imagens que as inspiraram serão projectadas no grande ecrã. Mais do que um concerto onde serão exibidos excertos de filmes, este é um espectáculo em que a banda interage com a projecção e a iluminação, criando momentos em que o protagonismo é das imagens e outros em que é a música a ganhar preponderância.

Museu do Fado promove Visitas Dançadas Orientado por Rafaela Salvador, o Museu do Fado está a promover um workshop de dança contemporânea para jovens a partir dos 14 anos (com ou sem experiência em dança contemporânea), a realizar-se nos dias 18 e 19 de Abril. Do programa fazem parte: Breve abordagem teórica da Dança Contemporânea: Contextualização; Bases técnicas; Consciência corporal: O corpo e os seus constituintes; e O espaço do corpo e o corpo no espaço, entre tantos outros. A entrada é livre, mediante marcação prévia para o telefone 218 823 470.

Souto Moura vence Prémio Pritzker 2011 A obra do Estádio Municipal de Braga, construído numa antiga pedreira, foi um dos projectos destacados pelo júri do Prémio Pritzker, que este ano foi atribuído ao arquitecto português Eduardo Souto Moura. “Durante as últimas três décadas, [o arquitecto] produziu um corpo de trabalho que é do nosso tempo mas que também tem ecos da arquitectura tradicional. Os seus edifícios apresentam uma capacidade única de conciliar características opostas, como o poder e a modéstia, a coragem e a subtileza, a ousadia e simplicidade”, informou o júri do prémio, considerado por muitos o Nobel da Arquitectura.


Crianças - Contapetes para bebés | 7 a 9 de Abril | Maria Matos Teatro Municipal www.teatromariamatos.pt

Exposições

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em agenda

- Maçonaria na construção do Homem e Humanidade | Até 7 de Abril Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419

:::Música::: Ciclo das 5ªs Com o intuito de promover jovens instrumentistas, a Fonoteca Municipal de Lisboa apresenta o Ciclo das 5.ªs, uma actividade constituída por concertos de Música Erudita de Tradição Ocidental. Dia 7 de Abril, às 18h30, Tiago Morin, que começou os estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa e que actualmente frequenta o 8º grau do curso livre, apresenta-se em concerto com um programa que inclui, entre outros, Agustín Barrios – La Catedral e Regino Sainz de la Maza – Campanas del Alba. Entrada livre.

- Aqui e Além | De Michael Biberstein e Rui Sanches | Até 10 de Abril Pavilhão Branco - Museu da Cidade | Entrada livre - Olha por mim | Pintura de Mirtilo Gomes | Até 15 de Abril | Edifício dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa | Av. Afonso Costa, 41 – Olaias - Saloio | De Carla Filipe | Até 24 de Abril | Estufa Circular da Tapada das Necessidades | Entrada livre | 21 817 05 34 - “Eu fui uma testemunha” – O 5 de Outubro em Lisboa | Até 29 de Abril Galeria de Exposições dos Paços do Concelho - A volta ao mundo de Vasco Calixto | Mostra fotográfica | Até 29 de Abril Biblioteca Municipal São Lázaro | Rua do Saco, 1 | 21 885 26 72

:::Teatro:::

- Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt

Global Anatomy

- Stuart de Carvalhais na Colecção da Hemeroteca de Lisboa | Até 30 de Abril Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

Um espectáculo burlesco, na melhor tradição da comédia slapstick. Assim é Global Anatomy, uma performance criada por Benjamin Verdonck e Willy Thomas, em cena no Maria Matos Teatro Municipal, a 8 e 9 de Abril. Após uma breve luta com a porta, Benjamin Verdonck entra em cena, nervosamente seguido pelo ingénuo Willy Thomas. À excepção das suas peúgas brancas, estão completamente nus e aparentemente vulneráveis, mas prontos para meter mãos à obra.

- Coimbra 99 | Até 30 de Abril | Biblioteca-Museu República e Resistência Cidade Universitária | Rua Alberto de Sousa, 10 A | 21 780 27 60 - Camané | Exposição alusiva ao percurso artístico do fadista | Até 8 de Maio Museu do Fado | www.museudofado.pt - Transporto sempre uma viagem | Até 8 de Maio | Galeria Quadrum - Livros sem idade | Até 16 de Maio | Biblioteca Municipal Palácio GalveiasCampo Pequeno | 21 780 30 20 - Vicente | Cerâmica de António Vasconcelos Lapa | Até 22 de Maio | Museu Bordalo Pinheiro Global Anatomy


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em agenda

T EATRO - Um Conto no Castelo | Até Maio, ao primeiro sábado de cada mês | Sala Ogival do Castelo de S. Jorge | 16h | Marcação prévia através do nº 218 800 620 ou do e-mail: backoffice@castelodesaojorge.pt

Outros eventos - Castiçais à Bordalo | Visita orientada à cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro e oficina de pintura de cerâmica | 10 de Abril | Museu Bordalo Pinheiro | Entrada livre | Informações e marcações: 21 751 32 14 - Músicas das Arábias | 10 de Abril | 11h | Castelo de São Jorge | Inscrição prévia: 21 880 06 20 - Terreiro do Fado | Até 10 de Abril | Sábados e domingos | 18h | Antigo refeitório do Ministério das Finanças, Praça do Comércio Entrada livre - Oficinas Criativas da Páscoa | 11 a 14 de Abril | Das 10h às 12h | Casa Fernando Pessoa | Entrada gratuita | Marcação prévia através do n.º 21 391 32 70 ou dos e-mails rita.lemos@cm-lisboa.pt e maria.joao.marcelino@cm-lisboa.pt - Ler em todo o lado | Até 29 de Abril | Bibliotecas Municipais de Lisboa | http://blx.cm-lisboa.pt

:::Teatro::: Cemitério dos Prazeres Num ambiente cómico, horripilante, estranho e macabro, personagens grotescas e sinistras deambulam numa paisagem sem alma em busca do cheiro do prazer. Reunidos pelo destino neste submundo cruel e intemporal, estas criaturas executam a sua perpétua rotina, enquanto se contorcem em formas de êxtase e tormento. Mas, mesmo dentro deste sítio bizarro e inquietante, há sempre um sentido da realidade que consegue emergir, desvendando assim, a comédia e a tragédia da condição humana neste Cemitério dos Prazeres. A peça é encenada por John Mowat, e pode ser vista no Chapitô até 24 de Abril. No âmbito das Noites no Teatro, temos bilhetes para oferecer a estudantes dos ensinos secundário e superior, para dia 8 de Abril, mediante marcação prévia através do telefone 218 170 600.

Cemitério dos Prazeres


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