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índice

Coaching em Revista EXPEDIENTE

6 Editorial 8 Desenvolvendo a alta performance 12 Rebranding: Quando você deve pensar em mudar o nome do seu negócio 14 Pequenos segredos para vender bem 16 Up2date 18 Coaching de Emagrecimento. Como funciona? 23 Cidadão 21 26 Moda, Beleza e Estilo 27 2.0 40 Informativo AAPSA 43 MANUAL DO SUCESSO 44 Comportamento 46 Performance 48 Empreendedorismo 50 Vendas 52 Equipes 54 Fun Learning 56 A vida real que segue 58 No alvo 60 Vitrine de sucessos 62 Mauricio responde 66 ARTIGO REINALDO POLITO - Um novo velho jeito de ensinar

Ano 2 | Nº 07 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Danilo Bianchini e Henrique Melo Direção de Arte, ilustrações e capa: Danilo Scarpa (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. Reservamo-nos o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax ou telefone; e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: [11] 2691-6706 Revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: DINAP O conteúdo de artigos produzidos pelos especialistas são de inteira responsabilidade dos próprios autores. É proibida a reprodução total ou parcial de informações sem autorização e os devidos créditos.

ESPECIALISTAS NESTA EDIÇÃO Ana Vecchi

André Percia

Marcos Abellón 4 Coaching em Revista

Everaldo Souza

Marcelo Ortega

Eduardo Estellita

Marcos Morita

Jeanne Lima

Marcos Wunderlich

Jefferson Santos

Maurício Sita

João Roncati

Reinaldo Polito

Julia Sousa

Leila Navarro

DESTAQUES

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O Campo Tensorial em Coaching e Mentoring

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O novo panorama da Educação no Brasil

TRABALHANDO SUAS ESTRATÉGIAS INTERNAS parte II

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CAPA Crise como oportunidade de mudança

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Jogo Rápido Waldez Ludwig

Reginaldo Oliveira Coaching em Revista 5


Danilo Scarpa - estudiomulata.com.br

EDITORIAL

Caro leitor, O sol já está a pino aqui na praia. Espero que esteja aproveitando também o clima de verão fora de época. Fiz uma pequena pausa no meu momento de contemplação para conversar com você. Prometo não demorar muito, a água me espera para aquele mergulho. Vamos de maneira bem objetiva fazer um passeio pela sua revista. Peço a sua companhia para desfrutarmos de alguns minutos antes de avançar às próximas páginas. Se houver uma sombra aí na sua varanda, por favor, dirija-se a ela. Pegue uma cadeira e guarde mentalmente minhas apostas para a sua leitura. Claro, como não poderia deixar de ser, peço para ler com carinho a matéria de capa. O texto tem tudo a ver com o momento de crise do país, em como podemos aproveitar o cenário para crescer, trabalhar de forma criativa. Vale muito a pena ler tudo, há dicas muito legais para quem está preocupado ou sem ideias para continuar na lida. Ainda nessa temática, sugiro o texto de nosso escritor Reginaldo Oliveira sobre empreendedorismo. Também vem com boas lições para os futuros donos do próprio negócio, um texto leve e bastante didático. Leitura de 10 a 15min com reflexões e resultados para a vida. E, como em tempos bicudos é preciso estar de orelha em pé, aproveite para perceber o mercado e aprimorar suas habilidades. O artigo do coach Rui Mesquita trata exatamente da melhora da performance. Traz informações poderosas para alcançar objetivos a partir da prática de alguns ensinamentos. Realmente está imperdível. Um pouco mais denso, mas vale a pena perder aí alguns instantes para crescer com o conteúdo do artigo. Como eu disse que seria breve, agora o deixo à vontade para ler a sua revista. Cada um de nossos colaboradores, apesar de não citados todos, têm muito a colaborar ao seu crescimento. Um forte abraço!

Julyana Rosa

Diretora executiva

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ARTIGO EDUARDO ESTELLITA

As vantagens do

coaching em grupo Nos últimos anos, temos assistido ao crescimento da prática de coaching em grupo, dentro e fora das organizações. Por um lado, organizações, imersas em um mundo cada vez mais VUCA (do inglês, “volátil, incerto, complexo e ambíguo”), percebem a importância de se desenvolver o potencial colaborativo das equipes como mecanismo para se tornarem mais resilientes frente aos desafios do século 21. O coaching em equipe visa melhorar o alinhamento estratégico e redes de responsabilização, ao mesmo tempo em que desenvolve visão sistêmica e empatia nos indivíduos. Por outro lado, o crescimento das redes sociais na década passada possibilitou a conexão de pessoas com interesses similares, de uma forma jamais vista na História da humanidade. Até então, era preciso um esforço considerável para reunir uma massa crítica de indivíduos com interesses similares em torno de uma atividade em comum, especialmente em pequenas cidades. O resultado disso é que vemos uma explosão de tribos se reunirem em torno de propostas bastante específicas: das manifestações políticas aos grupos MeetUp, passando por eventos TEDx e FlashMobs. Neste contexto, o coaching em grupo, centrado em objetivos individuais compartilhados pelos participantes, se torna uma opção bastante interessante para quem deseja desenvolver uma competência ou enfrenta um desafio. Por esses motivos, em 2013 desenvolvi um programa de coaching em grupo para acompanhar expatriados e seus cônjuges, recém-chegados à Bruxelas. Atualmente, face ao desemprego crescente, o Renovar em Rede, programa de acompanhamento de grupos em reorientação profissional, oferece uma alternativa ao coaching de carreira individual. Munido destas experiências, destaco 4 vantagens para o cliente do coaching em grupo, sobre a sua versão individual.

1) Você não está sozinho Tendemos a estimar, erroneamente, que nossos desafios são únicos. É claro que os detalhes mudam de um caso para outro, mas é impressionante o grau de empatia que pode surgir dentro de um grupo, quando os participantes encaram simultaneamente o mesmo desafio. Não somente o reconhecimento e entendimento do que você está vivenciando é de suma importância para se motivar, mas também cada experiência de sucesso dos colegas é um incentivo adicional para o resto do grupo. Graças ao processo de autorrevelação das forças e dificuldades de cada um e ao cuidado do coach em instaurar um ambiente de confiança, o grupo abandona reflexos competitivos e abraça os princípios da colaboração. 2) Você descobre outras formas de agir Cada participante, com seu caminho de vida e visão de mundo, desenvolve estratégias próprias para lidar com a mesma situação. Esta rica diversidade se transforma em inteligência coletiva durante a conversa. O coach e os participantes funcionam como espelho, revelando quem você é, quem pode ser e quais

crenças lhe impedem de atingir seu potencial. Diferentes opções de ação também auxiliam você a encontrar a forma mais adequada para encarar os desafios. Como disse o poeta inglês Oliver Wendell Holmes, “muitas ideias crescem melhor quando transplantadas para a mente de outra pessoa”. 3) Você tem acesso a mais recursos Diferentemente do coaching individual, onde o coach age como revelador dos recursos internos do cliente, o coaching em grupo permite acessar os recursos presentes na rede. Quanto mais você se revela ao grupo, mais o grupo está em condições de oferecer recursos para realizar, melhor e mais rapidamente, seu objetivo. Em minha prática com grupos de expatriados, em diversas ocasiões, me surpreendi com o conhecimento dos participantes sobre certos processos administrativos que, em meus 12 anos morando fora, nem mesmo eu conhecia. Quanto à reorientação profissional, especialistas em carreira afirmam que a maioria dos reposicionamentos ocorre via amigos de amigos (chamados “laços fracos”), ao invés de amigos diretos.

4) Você tem maior retorno sobre o investimento Um processo de coaching individual já é um investimento com excelente retorno! Um estudo mundial organizado pela Federação Internacional de Coaching revelou que o retorno médio sobre investimento de coaching executivo é de 7 vezes, e de pessoa física, de 3,44 vezes. Por outro lado, o valor do investimento em coaching ainda pode permanecer inacessível para alguns clientes individuais. Em grupo, uma pessoa em busca ativa de emprego pode receber um serviço de qualidade, que acelera seu reposicionamento no mercado, e manter-se mais tranquila quanto à sua segurança financeira. Em organizações, o investimento em coaching em grupo pode expandir a oferta de coaching para níveis abaixo da diretoria, gerando maior alinhamento organizacional e eficiência operacional. Nada disso implica que o coaching individual esteja perdendo espaço. Muito pelo contrário, ele continua a se firmar como um serviço profissional de suma importância na sociedade. Ao mesmo tempo, é inegável que o mundo interconectado do século 21 tem muito a ganhar com a expansão do coaching em grupo.

Eduardo Estellita

Coach certificado pela ICF, palestrante e consultor em colaboração e desenvolvimento organizacional. Escritor do livro Coaching de Carreira e Coaching e autorrealização pela Literare Books. eduardo.estellita@hotmail.com www.genyusatwork.com 8 Coaching em Revista

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ARTIGO JULIA SOUSA

REBRANDING: Quando você deve pensar em mudar o nome do seu negócio

Mudar o nome da sua empresa, criar uma nova filosofia operacional ou de relacionamento com o mercado, uma nova logomarca, ou um design diferenciado são ações que fazem parte de uma estratégia corporativa ou mesmo de uma intenção de criar diferenciais para um novo posicionamento da empresa frente aos clientes, funcionários, fornecedores, concorrentes e, claro, a mídia. Mas por que e quando essas ações podem se tornar necessárias? 12 Coaching em Revista

A evolução é inevitável. E o conceito de rebranding mostra, exatamente, que hoje é impensável administrar uma empresa de uma mesma forma para sempre. Inclusive se você faz isso, provavelmente sua empresa já está estagnada e perdendo negócios. O mercado, a economia, o contexto político e a sociedade mudam e evoluem. Mudar faz parte da vida de uma empresa, seja em grandes transformações ou pequenos ajustes. Quando falam em alterar o nome de uma marca, muitas dúvidas sobre a real necessidade e as consequências dessa ação acabam surgindo. Porém, existem vários casos de grandes empresas que conhecemos hoje que já tiveram outro nome em algum momento. O Google já foi chamado de Backrub, o Yahoo era conhecido como Guia de Jerry e, até a Pepsi já foi Bebida de Brad. Vários fatores podem motivar uma troca de nome da empresa. Desde que seja por uma estratégia publicitária, no caso do nome ser muito pequeno, muito grande, ter uma pronúncia complicada, ser genérico, não ser visual ou não ter boa compatibilidade com os sites

de buscas, por exemplo. Bons nomes contribuem para fazer com que a marca ganhe vantagem competitiva, estimula o crescimento da empresa, expande o mercado de clientes, traz inovações e mais rentabilidade. Porém, na maioria dos casos essa ação pode ser uma questão de sobrevivência para a empresa. Em casos em que, por algum motivo, a corporação teve sua reputação manchada, a alteração do nome pode ser uma eficiente estratégia de recuperação e reconstrução da reputação. A Philip Morris, por exemplo, empresa fabricante dos cigarros Malboro, descobriu através de pesquisas, que seu nome remetia às pessoas a ideia de morte e doenças. Por isso, se tornou Grupo Altria, na tentativa de isolar outras marcas de cigarros das associações negativas que eram feitas. Outro exemplo é o famoso fast-food de frango, KFC, que também já usou essa estratégia. Conhecida anteriormente como Kentucky Fried Chicken, a empresa reduziu seu nome a KFC, para retirar a visibilidade do “Fried Chicken”,

que significa frango frito. Eles entenderam que associar o nome da marca à comida frita e que não faz bem à saúde, não seria um bom negócio. Fizeram um poderoso trabalho com a nova sigla e, agora, poucos realmente sabem o que significam as letras do KFC. Em casos também como o da companhia aérea Malaysian Airlines, que teve dois trágicos acidentes em seis meses, a alteração do nome já está sendo estudada como uma estratégia para devolver um pouco da reputação da empresa. E acredito que, principalmente em casos como esse, mudar o nome seja uma das únicas maneiras de mudar também a imagem negativa da companhia. Seja para recuperar, revitalizar ou recriar valores, projetos bemsucedidos de mudança de nome podem proporcionar resultados significativos na maneira como a empresa é percebida pelo mercado. Em todos os casos, desde que feita da maneira correta, essa ação pode se tornar uma importante decisão para que a empresa seja vista com mais seriedade e se torne lembrada positivamente.

Julia Sousa

é diretora de desenvolvimento de negócios da Status Labs - empresa de gerenciamento de reputação on-line, marketing digital e relações públicas dos Estados Unidos. Mais informações em www.statuslabs.com.br

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ARTIGO EVERALDO SOUZA

Pequenos segredos para vender bem.

ano, nossos produtos eram um refresco para quem precisava ir bem cedo fazer suas compras, saíamos de casa às 4h30min da manhã, chegávamos à sorveteria às 5h30min e estávamos na feira às 6h, vendíamos uma média de 200 picolés (sorvetes) cada um por dia, quando nossos concorrentes chegavam por volta das 8h já estávamos vendendo nossa segunda viagem, como dizíamos na época “A feira é só nossa”. As estratégias de vendas são infinitas, não existe uma receita de bolo pronta para isso ou aquilo, precisamos entender o ambiente onde estamos inseridos e o time de nossos clientes, que mudam de acordo com tipo de negócio, a região, estrutura social, cultural e econômica do local, que às vezes mudam de uma rua para outra, essa estratégia precisa ser avaliada a cada período, pois tudo muda o tempo todo, em alguns casos em curto espaço de tempo, tente identificar detalhes não percebidos antes por sua concorrência ou por você, a partir de suas observações crie soluções para o que você entende que possa ser diferente, melhor ou necessário, aplicando de forma imediata. A estratégia com a venda de picolé (sorvete) na feira foi eficiente naquela época, com aquele produto, hoje meu irmão Eron está lecionando, virou Mestre em Matemática formado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), está terminando seu Doutorado em Geofísica, eu segui a carreira comercial, me formei em Gestão Comercial, estou gerenciando uma distribuição de pneus, nossas estratégias eram simples, porém muito úteis para o momento. Desejo a todos os leitores sorte e uma boa estratégia para seus negócios.

ilustração: Danilo Scarpa - estudiomulata.com.br

A estratégia do picolé (sorvete)

O estudo de caso que vou contar é verídico, não é uma metáfora ou história para ilustrar uma ideia. No início dos anos 80 nosso pai sofreu um acidente no trabalho e por não ter a carteira assinada, não tinha seguro social, por este motivo eu e meu irmão Eron, um ano mais velho, fomos vender picolé (sorvete) na feira do São Joaquim, para manter a família. Compramos as caixas de isopor, procuramos uma sorveteria próxima à feira e fomos à luta. No primeiro dia, nos sentimos como peixes fora d’água. Tínhamos na época 10 e 11 anos de idade, mesmo assim continuamos, no final de semana seguinte montamos uma estratégia, nossa primeira estratégia de vendas, visualizamos o local dentro e fora da feira, tinha uma linha de trem que separava a feira e o ponto de ônibus mais próximo,

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meu irmão ficava do lado da feira e eu do lado onde os clientes estavam esperando o ônibus, assim podíamos cobrir uma área maior e atingir uma quantidade de clientes diferentes, quem estava chegando para fazer a feira e quem estava aguardando o ônibus, foi um sucesso. Ao voltarmos para casa com dinheiro suficiente para a família e para a semana, nos sentimos realizados, mas não paramos ali. Começamos a entender que havia horário onde não tinha nenhum ambulante vendendo, entre 6h e 8h da manhã, com o calor do verão daquele

Everaldo Souza Especialista em Gestão Empresarial. Implementa e desenvolve novos negócios no setor de acessórios automotivos. Escritor do livro Manual de Relacionamento pela Editora Literare Books. everaldo.souzaba@gmail.com Coaching em Revista 15


UP 2 DATE

NOVIDADES PARA VOCÊ SE ATUALIZAR

Carregador para carro Stormtrooper

Ligue este USB Star Wars Stormtrooper carregador de carro em sua tomada de alimentação do veículo 12V (isqueiro) para explorar o poder do Lado Negro. O acessório fornece 2,1 amperes para seu telefone, tablet ou gadgets. Encontre em: thinkgeek.com

Powerbank para carro

O Powerall Deluxe pode carregar até dois dispositivos ao mesmo tempo. Além de gadgets, ele possui capacidade até para ligar o seu carro, caso a bateria esteja fraca, com o acessório do cabo de ligação incluído. Com uma carga completa, o Powerall Deluxe pode ligar até 20 carros. Disponível em: thinkgeek.com

Conexão bluetooth para carros antigos

Com este adaptador, o leitor de cassetes do seu carro instantaneamente se torna um receptor bluetooth sem fio. Só assim, você pode fazer streaming de música a partir de qualquer leitor de música bluetooth ou telefone. Nenhuma instalação complicada. Sem cabos. Sem emaranhado. Basta plugá-lo que liga automaticamente. O adaptador de cassetes bluetooth contém uma bateria recarregável de longa duração para até mesmo as mais longas viagens. Além disso, você terá uma solução para ficar com as mãos livres nas chamadas telefônicas, graças ao microfone embutido. O adaptador de cassetes bluetooth é a última fita que você realmente precisa e o primeiro passo para trazer a sua música, podcasts, audiobooks ao carro. Saiba mais em: thinkgeek.com

Luminária divertida Café quentinho durante as viagens

A caneca de viagem aquecida dupla está preparada para manter seu café quente onde quer que vá. Você pode ligá-la no isqueiro do seu carro para mantê-la quente ao longo do trajeto. Seu café vai ficar fresco em todo o caminho para o escritório, onde você pode mudar a sua fonte de energia, ligando para o seu computador ou USB hub. A caneca de viagem dupla aquecida é feita de aço inoxidável resistente e tem capacidade para pouco mais 470ml de sua bebida quente favorita. Outras informações em: thinkgeek.com

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Esta lâmpada contém três águas-vivas que “nadam” em torno do tanque (graças a uma corrente suavemente artificial). No topo são seis LEDs luminosos, que permitem escolher uma cor conforme o seu humor. Você pode misturar suavemente de uma cor para a próxima, ou parar em sua favorita. Encontre em: thinkgeek.com

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ARTIGO JEANNE LIMA

Coaching de emagrecimento.

Nos casos não clínicos, ou seja, naqueles em que obesidade instala-se sem que existam condições de mau funcionamento fisiológico e orgânico, ela encontra-se inexoravelmente associada às causas emocionais, como a compulsão alimentar, ansiedade, depressão, baixa autoestima, padrões familiares e sistemas de crenças e identidade que levam o indivíduo ao excesso de peso. Alguns alimentos, em especial, são capazes de aumentar neurotransmissores relacionados ao bem-estar; o que provisoriamente alivia alguma carência afetiva. Os alimentos mais calóricos, como chocolates, massas e doces, possuem essa capacidade. Danilo Scarpa - estudiomulata.com.br

Como funciona?

Uma das questões centrais da Saúde Pública no Século XXI, principalmente nas sociedades industrializadas, diz respeito à obesidade. Centenas de milhões de dólares são gastos todos os anos com o tratamento das decorrências do excesso de peso, como a hipertensão, a diabetes, as doenças cardiovasculares, e mais uma série de moléstias associadas direta e indiretamente à obesidade. Isso já seria motivo de sobra para que as ciências comportamentais se dedicassem de alguma forma ao tratamento do excesso de peso, mas como se não fosse suficiente, ainda é necessário considerar que a gordura afeta a autoestima das pessoas, impedindo-as de estabelecer vínculos e desfrutar de relações saudáveis, além de ser um estorvo em muitos setores da vida, inclusive na sexual e profissional. 18 Coaching em Revista

Veja como ocorre o processo: a pessoa acima do peso tem baixa autoestima, tanto por se achar desapropriada ao padrão estético da sociedade – até mesmo se enquadrar em um padrão mórbido no que diz respeito à saúde física. Esta baixa autoestima cria um “mal estar” que se resolve rapidamente com o “bem estar” provisório ocasionado pela comida. Na sequência vem outro mal estar, o de não se segurar perante um prato de torta de limão, ou diante do pedaço de pizza. A pessoa não se sente mais dona da sua vida. Parte dela quer emagrecer e parte quer comer. Ela se sente fragmentada, fraca, triste… O círculo vicioso instaurado parece não ter fim, pois a real fome e as carências que a motivam não estão tão conscientes. A arte de torná-las conscientes, por meio de perguntas poderosas, cria-se um círculo virtuoso.

Felizmente hoje dispomos de modernas e avançadas técnicas de reprogramação mental, o coaching, já usado consagradamente em inúmeros setores da vida humana, pode também contribuir substancialmente para a cura da obesidade, já que esta, segundo a própria Organização Mundial de Saúde é uma doença com consequências e desdobramentos nefastos.

O coaching de emagrecimento é um processo no qual são trabalhadas questões como desequilíbrios alimentares, mudança de identidade de “ser gordo(a)”, a reconstrução da autoimagem, desidentificação de padrões familiares etc. Utilizamos ferramentas e técnicas que resultam em um aumento considerável da autoconsciência, autoestima, e percepção de mudanças para que o indivíduo possa se ter um maior nível de conhecimento e um estilo de vida com-

pletamente diferente e melhor. A nova compreensão de si traz um desenvolvimento de novos conhecimentos, novas habilidades e novos resultados. Perceber a essência do problema em paralelo à responsabilidade para agir e mudar é a solução para manter o foco quando o assunto é o emagrecimento. 3 dicas importantes para quem quer emagrecer: 1 – LEMBRE-SE DE SUAS METAS Sempre que bater aquele desânimo, lembre-se do motivo que levou você a decidir emagrecer. Pode ser aquele vestido de casamento, férias de final de ano, melhorar a saúde e autoestima não importa, pense no que o motiva e bola para frente. Não estipule metas e sim metas reais. 2 – COMEMORE AS SUAS CONQUISTAS Está firme na dieta? Conseguiu eliminar o necessário? Compre um presente para você, afinal você merece. Coisas simples e uma boa dose de determinação ajudam na hora de perder peso. 3 – PLANEJE O planejamento e a organização são pontos cruciais, eles darão a direção para cumprir as metas e alcançar o objetivo final. Um exemplo: nos finais de semana quando for sair para jantar fora, planeje o seu pedido antes de sair de casa e procure o prato mais saudável, quando chegar ao restaurante já tenha o pedido em mente e evite ficar folheando o cardápio, assim você evita que seu cérebro peça comidas gordurosas.

Jeanne Lima

é Coach de Emagrecimento – Criadora do Método Marma para Processos e Formação em Coaching de Emagrecimento. www.metodomarma.com.br

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COACHING E MENTORING MARCOS WUNDERLICH

O Campo Tensorial em

Coaching e Mentoring Dê uns tempos para cá, tem-se falado muito sobre energia. Crise de energia elétrica, crise de abastecimento, crise do petróleo como fonte de energia... E não é para menos! A ciência está dizendo que tudo é energia! Einstein, há mais de 100 anos, já dizia que não há matéria sólida, fixa. Que tudo está em constante movimento, tudo é energia! Como não é tangível, a energia só é perceptível quando há interação entre dois ou mais sistemas. O que ocorre é que então se forma um campo energético e todos os sistemas envolvidos sofrem mudanças. É como o rádio, a TV ou a internet. Suas ondas energéticas estão por aí, à nossa volta, e não as percebemos. Mas basta ligar o rádio e buscar sintonizar com algumas das frequências, que podemos ouvi-lo. O mesmo para a TV ou para o smartphone. Um campo energético é uma teia de interações, de relacionamentos que envolvem diferentes sistemas num todo energético. Este campo adquire características próprias que já não são ape20 Coaching em Revista

nas a soma das características de cada sistema que o compõem. Agora este todo é um novo sistema, que contém todos os sistemas que nele interagem. Einstein chamou este campo energético de Tensor, termo que nós assumimos em nosso instrumental ISOR®. Tensor é o clima. Segundo Einstein nada é sólido, e tudo está em movimento. E o tensor é um campo sutil formado por movimentos. O campo energético que está atuando é sutil, só é possível sentir. Geralmente é difícil de explicar. E quando se quer explicar, há que se ter cuidado, pois aí entram os paradigmas, as crenças, que tendem a julgar esta realidade. E poderemos ser injustos, se projetarmos nossos prejulgamentos ou preconceitos. Por exemplo, uma pessoa ao chegar a uma casa num momento de conflito, em que as pessoas estão discutindo forte, se agredindo verbalmente, este visitante vai se sentir mal. Ou entra na briga, ou trata de cair fora. Mas sobra nele um sentimento de mal estar. O

campo tensorial existente entre as pessoas de uma casa afeta um visitante de forma sintônica, isto é, positiva e agradável, ou distônica, isto é, negativa ou desagradável. Não há como não sentir. Outro exemplo é do clima no ambiente de trabalho. Numa empresa, ou num setor de uma empresa, o ambiente pode ser positivo, alegre, as pessoas se relacionam bem. Um ambiente assim tende a ser altamente produtivo e as pessoas têm pouco estresse. Mas quando o clima é pesado, quando as pessoas estão de cara amarrada, pouco se relacionam e são grosseiras umas com as outras – isto cria um ambiente onde a produtividade cai, as pessoas estão estressadas, saem do trabalho ou fechadas ou agressivas, mesmo com pessoas que nada têm a ver, inclusive afetando a família. Um tensor ocorre e atua aqui e agora. Ele contém o tempo e o espaço, mas os transcende. É um sistema, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes em determinado espaço físico.

Ao mesmo tempo, o tensor compreende todos os eventos passados, presentes e futuros que possam influenciá-lo. Esses eventos não podem ser tomados isoladamente ou parceladamente e adquirem seus significados a partir do todo. O campo tensorial de um sistema não é estático e sólido. Ele vibra permanentemente e está em processo de mudança constante. O que precisamos compreender é que o campo tensorial, a energia sutil, determina a ordem dos acontecimentos, ou seja, o que tende a acontecer no aspecto grosseiro advém da energia do campo. Em atividades de coaching e mentoring também se forma um tensor entre o profissional e seu cliente. Se este tensor for harmônico, a interatividade será grande e propiciará a emergência da sabedoria interior em forma de insights e surgimento de novas visões e descobertas. O tensor harmônico advém da postura centrada do coach e também do cliente. Mas importa mesmo o profissional saber se centrar e levar seu cliente a um estado de centramento a partir de sua postura e envolvimento no seu próprio campo tensorial harmônico. Existem exercícios específicos de centramento, cujo aprendizado recomendo muito. Aprende-se isso geralmente em artes marciais e em algumas formas de meditação em movimento, como o tai-chi-chuan, ou meditação sem movimento.

Exercício de centramento pessoal

Sente-se confortavelmente numa cadeira, mantendo sua coluna reta, pés paralelos e braços/mãos descruzados; Feche os olhos e entre em contato com seu corpo e sua respiração....inspire energia nova e expire energia gasta; Procure agora relaxar seu corpo, a partir da cabeça; sinta toda a sua cabeça mais leve...relaxe os músculos da sua face....abra levemente a boca, para relaxar o maxilar; Relaxe também o pescoço e sua garganta também; se sentir vontade, mexa essa região do seu corpo; Percorra mentalmente os braços, e relaxe todos os músculos dos braços... das mãos também; Agora vá em direção a sua região cardíaca, na parte da frente do seu corpo, e relaxe essa região...procure relaxar seu abdômen também; Entre agora em contato com seus órgãos internos, e os relaxe também....; Agora, mentalmente, vá para a região das costas, percorrendo-a de cima para baixo, desfazendo as tensões acumuladas nos músculos das costas; Agora relaxe toda a região da cintura, deixando o peso do corpo cair para a cadeira, sentindo todo o tronco mais leve; Mentalmente percorra as pernas, de cima para baixo, desfazendo as tensões em ambas pernas, até a sola dos seus pés; Pela sola dos pés, imagine que escorrega para a terra o excesso de pensamentos, os medos, angústias, o excesso de emoções, os mecanismos de ataque-defesa, a prisão ao passado e futuro, gerando, assim, a sensação de um alívio ou um certo vazio interior! Imagine agora que, dentro do seu corpo mais vazio, surgem duas esferas luminosas de cor branca, a primeira quatro

dedos abaixo do umbigo na região central do corpo, e a outra esfera no centro da cabeça; (na metade de uma linha imaginária de uma orelha até a outra). Agora, com o seu olhar interno, localize a esfera de luz branca no centro da cabeça, e a imagine descer lentamente pela linha central do seu corpo até a garganta, da garganta até a região cardíaca, e dali deixe descer até quatro dedos abaixo do umbigo, se fundindo com a outra esfera branca nessa região; Agora você uniu energeticamente o centro de comando com o centro de percepção, o que gera o seu estado centrado; Mantenha sua atenção na região do baixo ventre; Agora abra seus olhos lentamente, olhando tudo a sua volta sem se fixar em nada, observando todos os fenômenos sem se fixar e sem analisar; Esse estado centrado e o olhar aberto sem fixação gera o “olhar de águia”, postura importante para a condução assertiva: ver o todo, com condução e sem envolvimento; Obs 1- Após o exercício, faça suas atividades normais, tentando manter a atenção no baixo ventre o maior tempo possível. Obs 2- O centramento pode ser feito rapidamente, basta visualizar a esfera luminosa no centro da cabeça, e deixá-la cair rapidamente até quatro dedos abaixo do umbigo, onde ela se funde com o outro centro que está nessa região. Repita várias vezes ao dia, e a cada vez antes de uma atividade interativa.

Marcos Wunderlich Presidente Executivo do Instituto Holos. Mentalizador do Sistema ISOR® . Formador de mentores e coaches. Coaching em Revista 21


POR UM PLANETA SUSTENTÁVEL

FORD ECOSPORT VEM COM 4 KG DE GARRAFA PET EM SEUS MATERIAIS

O Ford EcoSport tem aproximadamente 4 kg de garrafas PET na confecção de itens como carpete, por exemplo. Isso é possível graças a diversas pesquisas conduzidas pela área de Reciclabilidade e Engenharia de Materiais da Ford, que trabalha globalmente para desenvolver componentes sustentáveis que possam ser empregados na produção de veículos. A iniciativa é parte da estratégia da empresa que estabelece a meta global de produzir carros 85% recicláveis e 95% renováveis.

DIVINO FOGÃO LANÇA LOJA SUSTENTÁVEL

A rede de restaurantes Divino Fogão inaugurou recentemente sua loja sustentável no Alpha Shopping em Barueri. Lá, houve a adoção de medidas como reaproveitamento de água da chuva, que será destinada aos banheiros; utilização de energia fotovoltaica, iluminação com lâmpadas de LED, uso de madeira de demolição e certificada, além da utilização de equipamentos a gás. No local há uma parede com plantas para umidificar o ambiente, o que refletirá, também, na redução do consumo de energia com ar condicionado.

KYOCERA DESENVOLVE PRIMEIRO CELULAR

“LAVÁVEL”

Em breve, você será capaz de lavar o seu telefone inteligente com o bom e velho modo sabão e água. A empresa de telecomunicações japonesa KDDI e Kyocera estão trabalhando no “telefone Digno Rafre”, que os usuários podem esfregar com espuma. Como já existem telefones impermeáveis no mercado, a KDDI está desenvolvendo o aparelho lavável voltado para os pais que precisam efetivamente manter as mãos limpas enquanto brincam com seus filhos ou dão banho neles. Ainda não há previsão de lançamento.

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ARTIGO Marcos Abellón

O novo panorama da educação no Brasil e

ilustração: Danilo Scarpa - estudiomulata.com.br

as escolas do futuro*

A tentativa de reorganização do sistema de ensino no estado de São Paulo foi um dos principais focos de notícias, discussões e motivo de muita repercussão para todos os brasileiros nos últimos meses. O governo tentou implementar, por decreto, uma reforma na educação estadual envolvendo uma especialização das escolas nos ciclos de ensino e a liberação de prédios escolares. A decisão impactaria cerca de 10% do total de estudantes do estado e fecharia mais de 90 escolas. Porém, o governo decidiu suspender o plano. 24 Coaching em Revista

Não é difícil responder o que motivou essa suspensão. O Brasil vivenciou ações dos estudantes, jamais vistas antes. Ocupação de escolas, manifestação nas ruas, na internet e no prédio do governo. Muitos podem não ter percebido, mas foi um marco na história da educação do País. Os estudantes mostraram que não são mais passivos e que o governo não pode, simplesmente, implementar o que bem entende nas escolas. Os jovens, assim como as famílias e os próprios professores têm voz, cobram participação nas discussões e tomadas de decisões e, principalmente, querem mudanças e melhorias nos processos e métodos de ensino. Eu acredito que essa mudança de comportamento e a nova geração de estudantes retratam novos ciclos na educação. Toda essa questão da reorganização ainda trouxe à tona diversas discussões sobre o futuro das escolas, transformações nos sistemas educacionais e eficiência no ensino. Os alunos reivindicam por desenvolvimento e melhorias. Mas, o que será exatamente que esses jovens esperam das escolas do futuro? Em sua última edição, a Horizon Report, pesquisa realizada pelo New Media Consortium, mostrou que o aluno da gera-

ção atual quer, cada vez mais, aprender e estudar em qualquer hora ou lugar, com apoio constante das mídias e das redes sociais. E é aqui que eu trago novamente a questão da inserção da tecnologia no ensino como futuro necessário para as escolas. De acordo com a pesquisa da Penn SchoenBerland, para 77% dos brasileiros, as escolas e professores devem se apoiar mais na tecnologia para melhorar o sistema educacional. Os recursos tecnológicos estão fortemente ligados à nova ideia de “escola do futuro”. E não pensem que estou falando de tecnologias mirabolantes e científicas, que transformarão uma sala de aula como nos filmes futuristas. As escolas devem ter tecnologia, mas aquela voltada para facilitar o corpo docente e a aprendizagem do aluno. A escola do futuro não tem um manual de como ser construída, nem está pronta esperando para ser implementada. Os estudantes, que deixaram de ser passivos, querem agora participar dessas discussões, sugerir novas aplicações e, aos poucos, estão mostrando para professores e membros do corpo docente como a tecnologia está inserida

na vida deles, inclusive nos métodos que usam para estudar e aprender. Vejo cada dia mais como a utilização de ferramentas colaborativas, mobilidade e games são usados para integrar a tecnologia à educação. Não poderia deixar de ressaltar que, inclusive, já existem no nosso País alguns institutos e organizações que, entendendo esse panorama, criam e apoiam práticas educacionais inovadoras, baseadas em tecnologias digitais como parte fundamental de um futuro do método de ensino. Na minha opinião, recursos tecnológicos por si só não darão origem a uma nova educação, mas podem permitir a criação de ações que facilitem o alto engajamento e o desempenho diferenciado dentro dos sistemas de educação. De toda forma, ainda é necessária, para que tudo isso aconteça, a criação de um ambiente pedagógico propício para a inserção tecnológica. E aí, depende de diversos fatores como o posicionamento dos estudantes, a formação de professores e o acolhimento do próprio estado. A verdade é que ainda temos muito pela frente, mas os próprios estudantes já estão mostrando como podem e mudarão a realidade da educação brasileira.

Marcos Abellón, diretor geral da W5 Solutions que criou o Q2L - ferramenta multiplataforma de aprendizado, que utiliza conceitos de gamification para apresentar seu conteúdo ao aluno/ jogador e tem disponível: os idiomas inglês e espanhol, além das disciplinas do Ensino Médio. www.q2l.com.br Coaching em Revista 25


2.0 NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

MODA, BELEZA E ESTILO

Protetor Solar

Suas descobertas gastronômicas

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Lábios hidratados Com aroma de baunilha e macadâmia. A fórmula hidratante do produto com Hydra QI contém manteiga de karité e óleo de amêndoa, que combinados proporcionam hidratação intensiva e duradoura por até 12 horas, nutrindo os lábios e deixando-os macios com um leve brilho. Dermatologicamente testado. Preço sugerido: R$ 12,90.

Pele revitalizada

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26 Coaching em Revista

O produto conta com rápida absorção, sem mencionar que as microesponjas controlam o brilho na pele. O Protetor Solar oil free possui ampla proteção UVA, que previne o aparecimento de manchas e o envelhecimento precoce. Por causa da proteção UVB, ocorre a prevenção de queimaduras solares, além de prevenir também o câncer de pele. O produto tem formulação livre de parabenos e é à prova de água. Preço sugerido: FPS 30 - R$ 55.90/ FPS 50: R$ 59.90

REMODELAÇÃO

FACIAL

O poder da linhaça chegou aos cosméticos. A dermatologista Claudia Marçal, de Campinas, ressalta que o ativo Sculptessence, xilose extraída da linhaça selvagem, é um remodelador cutâneo natural derivado da semente do linho e o único ativo que contém poliosídeos reversos, estruturas capazes de absorver grande quantidade de água (até 30 vezes seu peso) e proteger o colágeno da degradação progressiva. “O ativo proporciona o redesenho da face através de um mecanismo ‘no surgery’”, explica. A farmacêutica e consultora técnica da Biotec, Mika Yamaguchi, acrescenta que o ativo ainda proporciona força, resistência, flexibilidade e elasticidade à pele. Disponível nos cosméticos industrializados Sérum 4D (da Buona Vita, www. buonavita.com.br, R$ 418,00) e U.SK Miracle Awake Serum (da Under Skin, SAC 08007289700, R$ 352,00).

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App para preparar

drinks

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NASA APP Este aplicativo é cheio de informações de nível geek e medias a partir do arquivo da NASA, junto com notícias e atualizações sobre o que está acontecendo lá em cima no espaço e na base. Nele, você encontrará uma coleção de links, imagens, vídeos e feeds de notícias para manter os cadetes do espaço informados e entretidos. Para Android.

O barman da balada mais próxima vai ficar para trás quando você instalar o seu Cocktail Flow. Receitas simples e mais elaboradas para tomar com os amigos estarão ao seu alcance com esse app. Disponível somente em inglês e para Android.

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ARTIGO ANDRÉ PERCIA

TRABALHANDO SUAS ESTRATÉGIAS INTERNAS parte II

OS SETE TIPOS DE INTELIGÊNCIAS Muitos são os fatores responsáveis pela construção do sucesso. Descubra quais padrões predominam na sua personalidade. A reflexão sobre eles permite o autoconhecimento. Dessa forma, podemos explorar melhor onde estamos, o que pode contribuir significativamente para a construção do estado desejado e da meta do coaching. Para facilitar mais ainda a assimilação desse importante conteúdo, uma espécie de “teste” foi elaborado. Leia atentamente as instruções para cada questão e depois então atribua um grau entre ZERO (0) e DEZ (10), onde ZERO significa total ausência da característica ou comportamento, e DEZ significa a presença dos mesmos funcionando da melhor e mais adequada maneira possível. Em algumas questões, você será instruído a escolher e avaliar um fator específico, ao passo que em outras questões, deverá analisar múltiplos fatores. Siga as instruções de cada grupo. Num caderno de trabalhos, escreva suas reflexões sobre o processo.

1- Você geralmente está atento às coisas/situações que acontecem em sua vida pessoal e profissional, assim como suas consequências? Grau: _____ Observações: no caderno. 2 - Você está atento às coisas/situações que acontecem entre você, seus colegas de trabalho e clientes potenciais no desempenho das suas funções, e também para as situações que acontecem entre você e pessoas de suas relações pessoais (amigos, famílias, conhecidos) e as consequências? Grau: _____ Observações: no caderno. 3 - Você usa o seu corpo e a expressão corporal de forma adequada para o alcance de metas pessoais e profissionais? Grau: _____ Observações: no caderno. 4 – Você usa o espaço físico que dispõe de forma apropriada para o alcance de suas metas pessoais? Grau: _____ Observação: no caderno. 5 - Você tem facilidade para usar o raciocínio lógico - dedutivo? Tem facilidade para fazer contas e resolver problemas matemáticos na hora de discutir preço e possibilidade de pagamento com seu cliente? Grau: _____ Observações: no caderno. 6 – Você tem interesse e sensibilidade por música, e a usa em situações de trabalho (sonorizando ambientes) ? Grau: _____ Observações: no caderno. 7 – Você consegue se expressar com facilidade por meio de palavras faladas ou escritas? Grau: ___ Observações: no caderno.

O que é inteligência? Inteligência tem sido definida como a capacidade de se fazer distinções. Howard Gardner, pesquisador da Universidade de Havard, sugeriu a existência de sete tipos de inteligência, e é disso que tratam as perguntas de 7 a 13. A nossa história de vida e desenvolvimento nos “especializa” em algumas delas, mas nossas funções profissionais e interesses pessoais podem ser beneficiados com a estimulação e desenvolvimento de outros tipos menos usados de inteligência, harmonizando-as com as que já nos trazem bons resultados.

São elas:

A – Inteligência intrapessoal (pergunta 1) É a capacidade de fazer distinções sobre a realidade pessoal individual. Autoanálise, que faz com que possamos compreender melhor muitos de nossos pensamentos, sentimentos, comportamentos e atitudes. Introspecção produtiva. Conhecimento e relativo domínio das próprias características psicológicas, emocionais e comportamentais. B – Inteligência interpessoal (pergunta 2) É a capacidade de perceber características e fazer distinções de fenômenos que ocorrem nas relações entre pessoas. Pessoas com facilidade de usar essa modalidade de inteligência conseguem perceber facilmente o que se passa com as demais, são capazes de tirar proveito positivo

da interação que mantêm com elas. Geralmente esses indivíduos são exímios comunicadores e têm grande facilidade para lidar com as pessoas. São excelentes vendedores, e conseguem vender mais produtos e serviços do que o normal. C – Inteligência corporal (pergunta 3) São distinções que fazemos a respeito de nossa expressão corporal que nos permitem usá-la no processo de comunicação e interação com pessoas trazendo-nos resultados significativos. O uso do corpo, roupas adequadas ao contexto, o emprego de gestos, movimentos, olhares, expressões corporais e faciais já foram considerados como fatores de extrema importância no processo de comunicação. D – Inteligência espacial (pergunta 4) Trata-se da capacidade de usar de forma criativa e produtiva o espaço físico disponível. E – Inteligência matemática (pergunta 5) Trata-se da facilidade de distinguir e lidar com matemática e raciocínio lógico. Capacidade para fazer contas, resolver problemas matemáticos e usar o raciocínio lógico e dedutivo. Trata-se de uma habilidade que deve ser bastante fluente num vendedor, mesmo que o estabelecimento possua um setor de cálculos e orçamento específico. F – Inteligência musical (pergunta 6) Trata-se da capacidade de dis-

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Literare Books. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br

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tinguir e usar positivamente a musicalidade, os sons e os ritmos para obter sucesso pessoal e/ou profissional. A música, os sons e ritmos, incluindo os de nossa voz e de nosso corpo podem causar reações favoráveis – ou desfavoráveis – nas outras pessoas. A música pode ajudar no crescimento de plantas, na obtenção do relaxamento físico e mental, na emersão de um surto psicótico, etc. Muitas são as pessoas que usam a musicalidade em suas vidas pessoal e profissional com sucesso, sendo que esse elemento contribui significativamente para o sucesso daquilo o que estão fazendo. G - Inteligência linguística (pergunta 7) Trata-se da capacidade de identificar e usar com sucesso nuances de sua fala ou escrita, modulando-as a seu bel prazer para produzir reações em seus interlocutores, acelerando e diminuindo o ritmo da fala, aumentando e baixando o tom de sua voz, etc.

Comunicadores de rádio e televisão, oradores, comediantes, atores entre outros, geralmente têm grande facilidade em usar a comunicação verbal como instrumento de trabalho. Essa é uma das ferramentas fundamentais para o vendedor campeão. Não se trata de falar demais ou de menos, ou de forma fácil ou difícil. Tudo isso pode funcionar muito bem ou ser um desastre, se o momento for “certo” ou “errado”. Ficar atento à linguagem e a forma por meio da qual se expressa seu cliente potencial é uma forma de usar esse tipo de inteligência. Entrar em ressonância com a mesma, aproximando-se deles com esse gesto, pode fazer toda a diferença.

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CAPA ELIANA LOUREIRO

Crise como oportunidade de

ilustração: Danilo Scarpa - estudiomulata.com.br

mudança

O País vive uma crise, mas isso tem sido favorável para as pessoas se redescobrirem, se reinventarem e encontrarem um forma mais criativa e plena de viver.

Você liga a tevê e o assunto é ela, abre o jornal e as principais manchetes tratam dela, os hits do rádio também parecem embalar a tal. Cansado, você sai de casa para espairecer e, ao invés de conversar sobre o tempo, agora se fala dela também. Sim, desde o início do ano, o País vive essa temível palavra de cinco letras, a “crise” política e econômica, que é sentida pelos brasileiros com o aumento dos preços, a volta da inflação, o crescimento das demissões que diariamente ganham os noticiários, e o fechamento dos estabelecimentos comerciais; basta andar pelas ruas para ver o quanto a paisagem urbana tem mudado, com placas de “vende-se” e “aluga-se” por toda parte. É um período difícil, mas com a perda do emprego, o fechamento de um negócio, ou a instabilidade econômica, tem sido uma oportunidade para as pessoas se redescobrirem e encontrarem uma nova forma, algumas vezes melhor, de se viver.

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Fechar para abrir-se ao novo Els Morman, 37, empresária, é sócia com o marido em uma loja de molduras e vidraçaria, localizada no mesmo ponto há 13 anos no bairro de Pinheiros. No momento em que conversamos, ela liquida seu estoque, pois vai fechar o espaço em poucos dias. “Eu só fui perceber a crise em março de 2015. Nós tivemos dois meses bastante ruins e quando o proprietário do imóvel foi fazer um ajuste do aluguel, fiz as contas e descobri que eu tinha quebrado”, revela Els. Frente a essa realidade, teve que se reinventar e a saída encontrada vai ser trabalhar por conta própria como consultora de molduras para arquitetos e decoradores e abrir um showroom, apenas uma sala, sem funcionários, só ela mesma. “Quando você tem uma loja, arrasta um peso. Agora é uma preocupação a menos”, desabafa. Menos responsabilidade para quem chegou a ter cinco funcionários e um gasto fixo mensal em torno de R$ 10 mil. “O proprietário era nosso amigo, então, deixava a gente atrasar o aluguel. Mas não agora, está difícil para todo mundo”. De qualquer forma, hoje ela se

arrepende só de não ter fechado antes e ter menos dívidas para pagar, pois poderá se dedicar ao que realmente gosta de fazer. “Não sou comerciante, sou atendimento”, sintetiza, ao explicar que não curtia a parte comercial, mas prefere a parte da consultoria a que poderá se dedicar livremente agora.

O empreendedorismo bate à porta

Da mesma forma, Juliana Aquino, 34, há mais de um ano em busca de uma vaga na área de marketing, viu no empreendedorismo uma maneira de se recolocar profissionalmente. “Por ser mais sênior, tenho dificuldade em encontrar vagas, mas também tenho facilidade em entender o processo geral de comunicação. Tenho alguns amigos com empresas pequenas que sempre me pediram para ser consultora deles, mas nunca tive tempo de conciliar as duas coisas e não achava que conseguiria ser autônoma. Com a crise, repensei isso tudo”, define a profissional. A ex-coordenadora de marketing atuava em uma incorpora-

dora de empreendimentos imobiliários há três anos e atribui à crise sua demissão. O ramo em que trabalhava, a construção civil, foi uma das áreas mais afetadas; em julho de 2015, a venda de novos imóveis residenciais em São Paulo caiu quase 60%, segundo pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi- SP). Segundo Juliana, outra questão que pesou para a decisão de se tornar autônoma foi o fato de que o mercado usa a situação atual como desculpa para diminuir os salários. Ao trabalhar em casa, consegue não só ter uma vida mais saudável, como tempo livre para continuar estudando, o que considera melhor “do que pegar horas de trânsito e aceitar um salário júnior, que não satisfaça minhas expectativas profissionais”, analisa. Ela ainda afirma que nunca considerou a realidade que vive hoje, pois sempre esteve empregada, mas precisou inovar e garante que está se surpreendendo com os resultados. “Hoje os ganhos ainda não chegam ao que recebia, mas estou conseguindo pagar as contas”, entusiasma-se.

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CAPA

Tornar-se uma pessoa melhor

O que é realmente importante?

“Foi difícil ouvir o rebaixamento da nota porque demoramos muito tempo para conseguir”, lamenta Sara Alves Machado, analista de sistemas, em relação ao índice que o Brasil recebeu pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s. Com 53 anos, a analista trabalha desde 1998 com a metodologia de sistemas para a área financeira de bancos e entende o que significa a perda desse selo de bom pagador para o País. “Vamos demorar a conseguir esse rating novamente”, explica, e expõe sua preocupação: “o meu medo é as outras agências rebaixarem e que a crise se agrave”.

Os irmãos gêmeos Juan e Renan Noronha, 27, não conhecem ou ouviram falar de alguém que tenha sido demitido por causa da crise. Renan é programador web de uma agência de propaganda e diz que houve corte onde trabalha “mas apenas para redução de custos” e Juan é analista de sistemas de um software que faz gestão de RH, e sentiu o impacto que o País vive apenas porque os ganhos do programa administrado pela empresa para a qual trabalha são calculados “de acordo com o número de funcionários da companhia que o software administra”.

Sara também credita a situação atual a uma crise de confiança, não só financeira. E achou melhor mudar seus hábitos de consumo; gasta apenas com o essencial. A ideia é pagar as dívidas e não fazer novas. Mas, apesar de sua apreensão, conseguiu trocar de emprego em 2015, e esse não é o único aspecto positivo. “Numa crise, você fica mais lúcido e agora eu entendo que o macro reflete o micro. Não posso cobrar os políticos da corrupção, se eu passo no sinal vermelho. Essa minha infração pode levar o outro a pensar que o sinal está aberto e prejudicar o todo”, exemplifica. Uma consciência que vai ainda mais além: “Eu também me sinto estimulada a fazer melhor o meu trabalho. Se ajudo a minha empresa, eu ajudo o meu País”, sintetiza Sara.

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Sara Alves Machado, 53, conseguiu trocar de emprego em 2015, apesar de sua apreensão com a situação econômica vivida.

Para Renan, a crise tem sido até benéfica, afinal, “tem aparecido bastante trabalho freelancer porque é mais barato do que contratar alguém.” Mesmo assim, os dois entendem que o momento é de incerteza e, portanto, “seria uma loucura me endividar agora”, como diz Juan, tanto que resolveu adiar um pouco mais o sonho de comprar um carro. Renan, inclusive, pensa que é ilusão acreditar que por ser solteiro pode arriscar mais que o irmão, já casado, tanto que não pensa agora em trocar de emprego. Juan e Renan têm aproveitado o momento para meditar sobre suas aquisições. “Será que eu preciso mesmo disso? Ou é só uma questão de status? É o momento de entender o que é realmente importante.”, assim define Juan.

Os irmãos gêmeos Renan e Juan Noronha, 27, não conhecem ou ouviram falar de qualquer pessoa que tenha sido demitida pela crise. Mesmo assim, não acreditam ser momento de grandes aquisições ou para trocar de emprego.

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CAPA

Sair da zona de conforto

Não é à toa que o coach especializado em Life coaching, Helvecio Guasti Júnior, acredita que uma situação de crise “pode nos trazer muito sofrimento, irritabilidade e fragilidade emocional”, mas também, trata-se de uma oportunidade que “pode nos trazer novos horizontes, soluções criativas e perspectivas jamais imaginadas”. Afinal de contas, segundo o especialista, “crescemos tanto pela dor, quanto pelo prazer. A dor pode nos impulsionar a uma mudança em nossas vidas diante de uma expectativa de cessar este sofrimento.” A crise obriga o indivíduo a sair de sua zona de conforto, a se superar e até mesmo a se reinventar.

positivo e otimista, mesmo frente às adversidades; e, por fim, o estímulo por desafios e novas oportunidades, uma vez que “as pessoas com esta qualidade são mais inclinadas a enxergar as exigências de um evento potencialmente estressante como uma chance e não como ameaça”, desta forma define o coach. Guasti ainda avalia que é nos momentos de decisão como a busca de saída de uma crise, seja ela qual for, econômica, pessoal ou profissional, entre tantas outras, que nosso destino é traçado. E apenas com o autoconhecimento e compreensão dos nossos valores, o que é mais importante para nós, mais do que os objetivos, os desejos que sonhamos realizar na nossa vida, é que podemos tomar a melhor decisão. Ele vê as dificuldades como uma força motriz que nos obriga a inovar com criatividade e que pode nos ajudar a buscar com mais afinco “um sucesso que poderia levar anos para acontecer em situações normais.”

Guasti pauta sua visão no coaching de vida, um processo que se compromete por meio de dez sessões aproximadamente a aprimorar o indivíduo e ajudá-lo a atingir seus objetivos e realizar seus sonhos com o auxílio de conhecimentos como a Programação Neurolinguística (PNL), a Neurociência, a Filosofia, a Psicologia Positiva etc. Em sua opinião, as chaves nesses momentos de crise são a criatividade, que ajuda na busca de soluções, e, principalmente, a resiliência, a habilidade de resistir, lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Uma característica que permite às pessoas agir com determinação mesmo sob pressão e em momentos de dificuldades, e pode ser melhorada, aprendida ou treinada. São três as habilidades a serem desenvolvidas para aumentar a capacidade de resiliência: autoconfiança, pois possibilita aos indivíduos se tornarem mais eficazes, simplesmente por não enxergarem esses momentos como uma limitação, mas uma oportunidade de crescimento; controle emocional, que é a capacidade de ser 34 Coaching em Revista

Eliana Loureiro

Jornalista e redatora publicitária apaixonada por escrever e ouvir histórias. Entrevista moradores de sua metrópole em busca de registrar e reunir narrativas singulares, no projeto Gente de São Paulo. eliana@wndr.com.br Coaching em Revista 35


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JO GO RÁ PI DO 36 Coaching em Revista

Waldez Ludwig Por Julyana Rosa

Em pouco mais de 15 anos entre palestras e treinamentos, Waldez Ludwig falou sobre qualidade, Recursos Humanos e Gestão em Inovação para mais de 70 mil pessoas ao vivo. Sua especialidade, apesar de ter começado a trabalhar com as máquinas, é falar sobre e para pessoas. E, para você, falou sobre Inovação, o que é propício para o seu desenvolvimento e a bloqueia. “Se não há criatividade, há tampouco inovação. A maioria das pessoas está bloqueada porque não foi estimulada a ser criativa, não houve espaço desde o começo de sua educação”, explica. Para ele, existem ambientes favoráveis e também que não propiciam a criatividade, quanto maior a formalidade deles, maior bloqueio. E ser menos formal, não pense que é não ter normas. No ambiente repleto delas, segundo o consultor dá para ser muito criativo. Outro ponto é trabalhar com o que se gosta. Para ele, não dá para inovar, nem ser criativo trabalhando por obrigação. Alcançar o sucesso pode ser mais fácil quando existem boas ideias, criatividade e a inovação, mas de acordo com Waldez, somente isso não o fará ser notado na empresa ou levar o seu negócio adiante, é necessário obstinação e “trabalhar como um alucinado, 24 horas por dia”.

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INFORMATIVO AAPSA

Intraempreendedorismo é chave para novos negócios em tempos de crise

A AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e de Gestores de Pessoas) promoveu em 17 de setembro de 2015 o Fórum de Empreendedorismo e Inovação, na sede do Sinduscon, em São Paulo. Com presença de cerca de 100 participantes, o evento foi iniciado por Daniella C. Cabral, superintendente de empreendedorismo e inovação da AAPSA e coordenadora do Fórum, afirmando a preocupação da Associação em compartilhar esse tema e provocar mudanças na vida das pessoas. Amélia Caetano, da Copenhagen Institute for Future Studies, abordou em sua palestra o intraempreendedorismo e a capacidade de cada indivíduo em saber quais são seus objetivos, se preparar para as situações e buscar novos negócios dentro da própria empresa. “O espírito empreendedor das pessoas deve ser estimulado, pois vem ao encontro do cenário econômico que estamos vivendo, ou seja, é extremamente relevante para os profissionais buscar novas frentes de negócios. Para isso, é importante um trabalho para que as pessoas saibam quais são seus objetivos”, afirma Amélia. O segundo palestrante, Francisco Vasconcellos, CEO da DOX Plan, seguiu a mesma linha de Amélia: “É necessário entender o que cada colaborador é capaz ou não de fazer, além de sempre manter um objetivo que o motive”. Para Rodolpho Ohl, CEO da SurveyMonkey no Brasil, a área de Recursos Humanos deve ser tratada como prioridade, pois é ela quem provoca a motivação dos colaboradores. Assim, fica mais fácil trabalhar a visão empreendedora das pessoas. 40 Coaching em Revista

“A energia dessas pessoas é importante. Quem fala com interesse são, consequentemente, os profissionais mais cativantes para a empresa”, completa Rodolfo. A programação também contou com a presença de Ricardo Amoroso, diretor da Transforming Consulting e Celso Ferraz, vice-presidente da Hootsuite América Latina. “Neste evento, discutimos as reais formas e viabilidades de inovar e ‘fazer acontecer’ dentro e fora das empresas. Seja qual for sua área de atuação e tamanho, sempre é possível gerar insights e trilhar novos caminhos para construir de forma diferente os próximos resultados e encontrar formas de superar a situação atual do País”, afirma Daniella C. Cabral, superintendente de empreendedorismo e inovação da AAPSA e coordenadora do Fórum. “Eventos como este, promovido pela AAPSA, são muito importantes, pois além da gestão de pessoas, estão entrando no campo da gestão corporativa e do empreendedorismo”, conclui Rodolpho Ohl.

Sobre a AAPSA

Criada há 55 anos, a AAPSA tem como missão fomentar o desenvolvimento corporativo e de pessoas, representando os seus associados na defesa de políticas e práticas de cidadania, sustentabilidade, educação e governança corporativa. A AAPSA tornou-se referência em atualidades, tendências e inovações relacionadas à gestão corporativa e de pessoas, por meio de redes de relacionamento, eventos integradores (debates e fóruns), reflexões estratégicas, capacitação e desenvolvimento e ações de sustentabilidade. O corpo diretivo é composto por executivos e profissionais que atuam em renomadas instituições nacionais e internacionais.

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LEILA NAVARRO

COMPORTAMENTO

COMPORTAMENTO

CRISE É VENCIDA COM

EQUIPES INTEGRADAS

E VALORIZADAS

Muitos gestores e líderes de equipes, em momentos de arrochos de mercado e da economia, em geral focam a sua visão para os acontecimentos externos na ânsia de buscar alternativas para superar crises. O que ainda é necessário alertar, mesmo com tantas referências de renomados consultores, é que a força de uma empresa é reflexo de uma equipe coesa, alinhada à missão da organização e comprometida com os desafios a serem enfrentados. Por outro lado, o mito do colaborador super-herói está fora de moda. O sucesso nas organizações é criado por equipes integradas e valorizadas. O capital humano é o bem mais valioso de uma organização. O maior risco que uma empresa corre em tempos de crise é quando, no ambiente profissional, gestores esquecem que as vitórias e conquistas só foram possíveis graças ao fato de que cada colaborador investiu todo o seu potencial, tornando os resultados uma realidade. Não foram as vitórias de uma organização abstrata, mas de um grupo de pessoas reais, de carne e osso, cujo mérito deve ser reconhecido e ressaltado.

Quando os profissionais têm seus talentos e esforços reconhecidos, eles se empenham em fazer ainda melhor. E este é um investimento importante para qualquer empresa, o que aponta para um momento de retomada de consciência e valorização da atuação dos profissionais de RH. A vitória de uma equipe é também o triunfo de cada um de seus membros. Cada membro de equipe deve ter valorizado os seus traços de personalidade, o que envolve o trabalho de criatividade, autocontrole e desenvolvimento de competências necessárias para formar uma equipe. Mas, o que muitas lideranças ainda questionam é o que realmente faz de uma equipe um agrupamento humano tão especial? A resposta é uma só: o fato de cada membro desse grupo ter as suas qualidades, o seu próprio modo de pensar e agir, a sua maneira igualmente especial de existir. Só essa exata com-

binação de personalidades diferentes é que faz com que tudo dê certo. Equipe é um conjunto harmônico de pessoas, embora cada uma exerça o seu papel, com experiências de vida tão diferentes. Essa questão é tão importante que me levou a desenvolver um livro. No “Obrigado, equipe” eu apresento diversos perfis de profissionais e aponto como a personalidade de cada um deles é importante para toda a equipe. Em toda equipe existem pessoas diferentes e não faz bem à saúde de ninguém fingir, camuflar, afogar essas diferenças, temendo causar surpresa e apreensão nos outros, ou até mesmo as críticas e a rejeição. Em tempos de crise, o melhor investimento para se manter firme e competitivo no mercado é no capital humano. Após isso, outros investimentos talvez nem sejam necessários!

Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”. leilanavarro.com.br

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ANA VECCHI

PERFORMANCE

A INOVAÇÃO EM VOGA Se as atitudes e métricas são as mesmas, se há justificativas ou “culpas” do porque não se consegue inovar na mesma qualidade ou velocidade que o cliente exige, o que mudou de fato nos últimos dez, cinco anos? E, agora, quem não mudou ou não planejou coloca a culpa na crise... ficou fácil achar um vilão para o cenário atual!

Não adianta ir para o digital com cabeça de analógico.

De tanto se falar em mudança nos últimos anos e na velocidade que impõe a necessidade de novas estratégias, procedimentos e atitudes, viemos implantando novos indicadores que medem se nossos clientes realmente mudaram, inovaram ou evoluíram no que já vinha sendo feito em suas empresas.

Todos nós sabemos que existe tecnologia de ponta; que a sustentabilidade nunca foi sinônimo de ação social ou papo de eco-chatos; que camadas da sociedade brasileira conquistaram maior inserção social e poder de compra; que mão de obra passou a ser chamada de capital humano depois que as máquinas passaram a ser mais valorizadas; que as embalagens PET viraram lixo que pode ser reciclado; que o industrializado traz praticidade e conveniência, porém o orgânico e natural fazem bem à saúde e, hoje, custam mais caro do que na época em que colhíamos nas hortas de nossos quintais.

Os congressos da indústria e varejo têm trazido como temas centrais a inovação realizada pelas empresas e, de verdade, tenho ouvido muito “mais do mesmo”. Em geral, a tecnologia é que se apresenta como a mola propulsora da inovação, quando o que esperamos é que, no mínimo, ela faça o seu papel, sem entrar no detalhe de quanto as empresas se queixam que os sistemas, os aplicativos e as empresas de TI não correspondem às promessas feitas e expectativas geradas.

Interessante ser tão enfatizado, como se vivêssemos em um cenário tão inovador hoje, que o shopper mudou e exige, além de atenção, diferenciais como a experiên-

PERFORMANCE

cia da compra, sendo que muitos de nós nascemos quando o marketing gritava que “o cliente é o rei” e era fundamental ouvir o que ele queria. As relações B2B e B2C sempre foram assim. O varejo queixa-se da crise, ou concorrência, sem assumir que todas as classes sociais tomaram gosto pelo maior poder de compra e não queremos abrir mão dessas conquistas. Queremos comprar, mas às vezes fica difícil pelo péssimo atendimento, pelas rupturas, pela má gestão, pelo não posicionamento. Então, como pensar em inovar, se o básico não está sendo feito?

entender como e onde ele se descontinuará pode promover ideias inovadoras. Em 68, ele indicou que as tecnologias eram totalmente novas e o que trariam como resultados: “É quase certo que elas (as novas tecnologias) criarão novas indústrias importantes e novos tipos de grandes empresas e que tor-

pequenos passos; pense o hoje para construir o amanhã; o simples bem direcionado faz toda a diferença; empreendedorismo não se sustenta sem inovação e, nem todos nasceram para empreender ou inovar, mas podemos nos cercar daqueles que têm a sacada e sermos as ferramentas para esses saltos. Isso

narão, ao mesmo tempo, obsoletas as grandes indústrias e empreendimentos atualmente existentes”. Ou seja, tecnologia era inovação nos anos 60 e vem evoluindo.

não é crime, é natural e todos têm suas propostas de valor!

Como pensar no futuro, com este presente, fruto de um passado mais que obsoleto quando era presente? (Veja-me com a mão gesticulando para frente e para trás, dedo indicador e dedão em formato de “c”, ou pinça, fazendo o gesto universal “sacou”, entendeu?). Peter Drucker, no livro “Uma era de descontinuidade: orientações para uma sociedade em mudança”, em 1968 já dizia que temos que aprender a não perguntar “O que será o futuro?” e sim a perguntar “O que precisamos tentar solucionar hoje para construir o futuro?”. Ocuparmo-nos com o presente e tentar

Vamos refletir: inovar será, cada vez mais, desafiador. Se você não sabe inovar, evolua sempre, pois a inovação nasce desses

Por fim, a inovação não é marketing, como está sendo usada. É administração, gestão e consequência de muito cérebro ativo, criativo e sabiamente planejado.

Ana Vecchi é Diretora da Consultoria Vecchi Ancona – Inteligência Estratégica, palestrante e autora do livro “A Nova Era do Franchising” .

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REGINALDO OLIVEIRA

EMPREENDEDORISMO

A HORA E A VEZ DO

EMPREENDEDOR

Estamos diante de um cenário econômico cada vez mais truncado. Onde cada dia somos surpreendidos por notícias negativas dos indicadores econômicos e uma crise política que parece sem fim. Como empreendedor eu avalio toda essa situação de uma maneira bem particular. Veja como a oportunidade que você empreendedor precisava para começar ou ampliar o seu próprio negócio.

seu trabalho ou emprego se vê obrigado a conseguir uma nova fonte de renda, pois o seguro desemprego ainda que recebido por cinco meses logo acaba. Diante da pressão e da necessidade você se vê na obrigação de prover novas possibilidades de renda pois as obrigações da família continuam e todos esperam que você resolva os problemas que surgiram com a perda do trabalho.

Bem, o plano B hoje se tornou o plano A para muitas pessoas. E cabe observar que além de se tornar o plano principal fez essas pessoas refletirem sobre o que é melhor fazer e seguir na carreira. Quando eu digo que é a hora e a vez do empreendedor, quero dizer que é a hora das oportunidades para melhoria da renda e também de apresentar produtos e serviços para as pessoas que passaram a ser seus clientes.

Quantas vezes você não pensou nesta possibilidade de ter um negócio próprio, mas ficou receoso ou sem coragem de encarar o desafio, pois pensou na estabilidade que o seu emprego ou trabalho CLT lhe dava?

Essa pequena introdução serviu para demonstrar que escolher ou não ser empreendedor é algo que pode mudar no decorrer da vida. Por que vou me aventurar nos negócios se tenho um trabalho estável e bem remunerado? Junto a essa pergunta deveria vir a pergunta: e se o cenário atual mudar drasticamente qual é meu plano B?

Evidente que tudo isso tem que vir acompanhado com uma dose planejamento e organização. Neste aspecto o pequeno empreendedor deixa muito a desejar. Ele capricha na venda ou prestação do serviço, mais administrativamente não sabe quanto tem para pagar, tampouco para receber e nem faz um balanço para saber como está seu resultado.

Pois bem, esse cenário de estabilidade econômica é coisa do passado e agora você que perdeu

EMPREENDEDORISMO

Nesta constatação é possível observar que a maioria dos empreendedores subestima a área administrativa, e na maior parte das vezes o seu resultado não é acompanhado e, consequentemente, ele não sabe se o negócio está ou não indo bem, ou se está indo para um abismo sem escala e sem nenhum tipo de impedimento. Resta ao empreendedor entender que além de trabalhar e de fazer, vender ou prestar o melhor serviço, ele deve avaliar periodicamente suas ações e compará-las com as tomadas anteriormente e periodicamente rever e, se necessário, mudar o rumo do negócio. Quando se tem o empreendedorismo como meio de vida, é importante correr risco e não desanimar diante das dificuldades iniciais. Elas estarão lá para fazer desistir aqueles que não tiverem a dose certa de determinação. Um negócio em ascensão que demora para dar resultados é diferente de um negócio mal gerenciado. O segredo para descobrir qual das duas opções você está vivendo é a ampla análise das informações de vendas, produtos, clientes, etc. Tudo isso vai ajudá-lo a não perder tempo com ações que não geram resultado e consomem recursos. O tempo que tem que ser bem apro-

veitado na gestão do negócio. Por fim, para aproveitar essas oportunidades que o mercado oferece a pequenos empresários, o empreendedor precisa fazer seu plano de negócio com os fluxos de caixa e depois acompanhar os resultados, mais do que isso, acompanhar mensalmente esses indicadores e corrigir os erros rapidamente. Encerro dizendo que quem estiver preparado tem tudo para aproveitar a demanda das empresas que não estão conseguindo reduzir os custos, controles, desembolsos etc. Essa demanda irá ficar livre para ser atendida por novos empreendedores que, preparados, poderão encantar esses clientes, melhorar a relação deles com o produto ou serviço oferecido, e enfim garantir um futuro mais tranquilo para sua família e transformar uma demissão em virtude de problemas econômicos em uma oportunidade de mudança de vida e de realização profissional. A oportunidade está lançada e nós temos que aproveitá-la! Sucesso!

Reginaldo Oliveira é Palestrante, Consultor de Empresas, Professor e Contador com MBA na Fundação Getulio Vargas em Controladoria, Auditoria e Tributos.

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MARCELO ORTEGA

VENDAS

Disrupção em vendas

tendem a remodelar esse mercado. O Uber oferece transporte em carros particulares e rivaliza com o táxi, também tem sido apontado como um muito melhor em termos de qualidade (apesar de nem sempre ser mais barato). “Qualquer um que entre em um mercado consolidado oferecendo outra solução, pode ser considerado disruptivo. A missão da Uber é melhorar a mobilidade urbana nas cidades. Oferecemos um modo fácil para uma pessoa solicitar os serviços de um motorista particular”, diz Fábio Sabba, porta-voz do Uber no Brasil numa entrevista dada ao jornal “O Dia”.

No momento atual, de crise, é preciso ser disruptivo! O que é disrupção? O termo “disrupção” foi criado pelo professor de Harvard Clayton Christensen. Ele é usado para descrever inovações que oferecem produtos acessíveis, criam novos mercados consumidores, desestabilizando os líderes no setor. Uma das empresas a surfar nessa onda disruptiva foi a Netflix. O serviço ajudou a colocar uma pá de cal nas locadoras de vídeos, permitindo aos usuários o acesso online a vídeos e séries com poucos cliques e um precinho camarada (R$ 19,90 por mês). Em abril de 2015, a empresa atingiu o valor de U$S 32,9 bilhões na bolsa, superando a CBS, emissora líder de audiência dos Estados Unidos.

Para Leonardo Gomes, professor da FEA-USP, os governos precisam estar atentos para não alijarem as novas tecnologias. “Quando o automóvel surgiu, o governo britânico tentou proibir que os carros ultrapassassem a mesma velocidade das pessoas caminhando. Isso levou os empreendedores para os Estados Unidos”, lembra.

As altas cifras explicam por que nove entre dez empreendedores da área de tecnologia desejam ser disruptivos. Mas, para especialistas, poucos cumprem esses critérios.

No mundo das vendas, o modelo disruptivo passa pela capacidade de aprimorar atendimento e relacionamento com clientes por meio de tecnologia

Aplicativos como Uber, o serviço de transporte executivo e diferenciado, têm sido apontados como disruptivos e

VENDAS

go) para clientes que saem antes do restaurante abrir pela manhã. Estes perderiam o café, mas o hotel se antecipa com essa inovação, criando um clima de valorização do cliente. Disrupção é esforço extra, é tecnologia, é conhecer mais o cliente e fazer coisas que o concorrente demore a copiar.

e treinamento técnico comportamental dos vendedores. É renovar e inovar o tempo todo para não ficar para trás. Tem uma onda chamada omni-channel no varejo mundial. Tudo acessível de qualquer forma, loja física ou tablet, smartphone ou call center. Falando ou escrevendo, vendo ou não vendo o vendedor, o cliente compra, troca, pede informações, indica e avalia o serviço prestado, em qualquer lugar a qualquer hora. A Schutz faz isso no Brasil. Se uma mulher gosta de um sapato, a logística de entrega, o atendimento para que a cliente tenha uma experiência incrível é altamente qualitativo e veloz. Seja no Iguatemi, um dos mais caros shoppings de São Paulo, ou qualquer outro lugar. Se quiser trocar, pode fazê-lo onde for. A Ultrafarma é um case de omni-channel (evolução do multicanal), tendo recordes de vendas no modelo de delivery de medicamentos, com preços baixos. Isso se deve à logística, inteligência em gestão de estoques e distribuição, ferramentas e pessoas altamente eficazes nos processos. Existem muitos exemplos de serviços completos, disruptivos em pequenos negócios, inclusive. Pizzarias criando sistemas de CRM com clientes, acreditem. Tem algumas que já sabem o que o cliente gosta, quando pede e antecipam pedidos, oferecendo sem compromisso a pizza que a pessoa mais gosta, caso ela não ligue para pedir há tempos. Há hotéis que entregam um mini café da manhã (breakfast to

Entre as empresas de tecnologia há uma corrida para desenvolver inovações disruptivas. A aposta da Intel é na “internet das coisas”, ou seja, na comunicação entre objetos pela rede mundial de computadores. Os dados serão armazenados na nuvem. Difícil de visualizar? Fernando Martins, diretor-executivo da Intel, exemplifica. “O painel do veículo vai ser conectado em uma série de serviços, como o seguro. A seguradora poderá monitorar como você dirige. O motorista consciente terá seguro mais barato”, diz. A Intel atua, por exemplo, em projetos com a GE para monitorar turbinas de avião, em que é possível saber com precisão qual é o momento correto para fazer a manutenção de cada uma. “Hoje, a Intel está presente em 97% da nuvem. Há uma série de usos disruptivos que vão entrar na vida das pessoas, e a gente trabalha muito com futurismo, olhando dez anos para o futuro”, diz. Quem não fizer esse exercício de futurologia pode acabar sendo “disruptido”.

Marcelo Ortega Palestrante e vendedor. Autor diversos livros, entre eles, Sucesso em Vendas, bestseller editado pela Saraiva. Assistido por mais de 900 mil pessoas nos últimos 14 anos. Realiza palestras, workshops e treinamentos no Brasil todo. Tem um dos maiores portais de conteúdo na área comercial www.marceloortega. com.br e é idealizador do portal www.cafedovendedor.com.br

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JOÃO RONCATI

EQUIPES

EQUIPES

Mas para que este cenário seja possível, as metas e estratégias devem ser de comum acordo. Se não, os colaboradores podem se sentir perdidos, ora atendendo a solicitações de um, ora de outro, o que atrapalha a conquista dos melhores resultados. Outro ponto importante é documentar todos os processos, objetivando que as metas definidas pelo time sejam suportadas pela execução.

bility e ownership é fundamental para a rapidez de reação às mudanças do mercado e para sustentar resultados diferenciadores. A atuação em grupo ou em equipe, num ambiente competitivo tão complexo é mandatório e, é mais fácil falar do que fazer.

O que a empresa ganha com o

TEAM ALIGNMENT?*

As pessoas são o maior diferencial de uma empresa, independentemente do produto ou serviço oferecido. Há quem diga que contar com um capital humano qualificado e engajado é meio caminho andado para o sucesso. Contudo, é preciso que todos se movam na mesma direção para obter os melhores resultados e isso só é possível com um alinhamento contínuo. Peter Drucker já dizia na década de 80: “se eu pudesse aconselhar os líderes das organizações eu lhes diria que as suas três prioridades são: alinhamento, alinhamento e alinhamento”. Este alinhamento precisa ser construído a partir dos comportamentos do time de liderança: um “team alignment”.

Imagine uma equipe qualificada, mas onde cada um tem um propósito diferente e caminha em direções não convergentes. Com certeza será um grupo de profissionais não alinhado e provavelmente se perderá ao longo do caminho, ou no mínimo, fará um esforço descomunal para chegar aos seus objetivos. O alinhamento ou desalinhamento do grupo de líderes é espelhado por todas as áreas de uma organização. Em geral, a falta de integração entre áreas indica que em alguma medida (importante) há dissonância e até incoerência nos sinais emitidos pelos líderes. Um líder é um representante “institucional” e, ao emitir sua opinião, precisa levar em conta os efeitos nas pessoas e, principalmente, se está alinhado ou não com o que a organização espera dele.

Dessa forma, o alinhamento do time de liderança – team alignment – deve ser desenvolvido para que a mensagem sobre a estratégia seja inteligível e única. Que os desafios que governam os objetivos de todas as áreas sejam assumidos por todos e determinem os planos de trabalho de cada grupo ou profissional. E, sobretudo, que os comportamentos que viabilizarão os resultados, com esforços adequados atendidos pela sinergia da atuação em equipe, sejam pactuados e disseminados. Apenas assim, o esforço empenhado e os resultados buscados serão totalmente convergentes e determinados pela estratégia. Numa organização, raros são os trabalhos que um profissional possa realizar realmente sozinho. Pensar como um conjunto, alinhado, desenvolvendo accounta-

A diversidade ou mesmo a complementariedade de diferentes perfis, cabe facilmente em planos e análises. Mas conviver e dedicar-se a desafios com pessoas muito diferentes de nós, não é simples nem trivial. É necessário que o alinhamento do time seja um desejo, um discurso e uma prática coerente da liderança. Só assim, dando exemplo a partir de seu comportamento, é que líderes influenciarão, promoverão e assistirão ao desenvolvimento de grupos alinhados e de alta performance nas diversas áreas da organização.

Além disso, se o espírito de equipe está nos gestores, fica mais fácil de transmitir para os outros membros do grupo. São os líderes que devem reverberar a cultura da comunicação, compartilhamento, cooperação, confiança e cumplicidade. Esses são os cinco C’s indispensáveis para construir um team alignment. Muitas vezes contar com uma equipe pequena, mas alinhada, é mais vantajoso do que possuir diversos profissionais qualificados, mas que caminham em direções opostas. Não trabalham em busca dos mesmos objetivos, tem dificuldade de se comunicar e de cooperar com os colegas.

O exemplo “vem de cima”. Líderes não podem ser especialistas em discursar sobre as estratégias e ao alinhamento do time, mas em vivenciá-las e mobilizar suas equipes para fazer o mesmo. Não há atalhos, mas a construção de um caminho virtuoso: team alignment.

Não importa o que a empresa oferece, é o time de vendas que apresenta as soluções para os clientes e prospects, o atendimento e o suporte é que vão estar no dia a dia, os profissionais da limpeza do escritório é que vão garantir o conforto para que todos os colaboradores trabalhem em um ambiente confortável. Cada pessoa que integra a organização, independente do cargo, é importante. E é preciso que todos entendam isso para que busquem um bem comum e, por consequência, façam a companhia crescer.

E quem sai ganhando é a companhia. Um time entrosado permite potencializar os resultados, alcançando suas metas ou até as ultrapassando. O que possibilita a criação de objetivos mais agressivos, gerando vantagem competitiva. Tudo isso se torna ainda mais relevante quando a economia está passando por um momento delicado, como o atual.

João Roncati

é diretor da People+Strategy. www.peoplestrategy.com.br

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coffee break

Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

THE GREAT WRITER

There was once a young man who, in his youth, professed his desire to become a great writer. When asked to define “great” he said, I want to write stuff that the whole world will read, stuff that people will react to on a truly emotional level, stuff that will make them scream, cry, howl in pain and anger!” He now works for Microsoft, writing error messages. VOCABULARY HELP • youth - juventude • desire - desejo • stuff - coisas • world - mundo • truly - verdadeiramente • scream - gritar • cry - chorar • howl in pain and anger - uivar de dor e raiva THE GREATEST OBSTACLE TO DISCOVERY “The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge.” //Daniel J Boorstin // VOCABULARY HELP • discovery - descobrimento • knowledge – conhecimento

THE GREATEST DANGER

The greatest danger for most of us is not that our aim is too high and we miss it, but that it is too low and we reach it. Michelangelo VOCABULARY HELP • greatest - maior • danger - perigo • most of us - para a maior parte de nós • aim - objetivo • too high - muito alto • miss - errar, não alcançar • low - baixo • reach - alcançar

Aprenda a falar inglês www.aprendendoingles.com.br

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ATITUDE

ARTIGO JEFFERSON SANTOS

A vida real

que segue

A vida dos novos integrantes de uma empresa não deve ser fácil. Vindo de uma área acadêmica ou técnica, o novo colaborador foi preparado por professores com muitas aulas expositivas, mas pouquíssimas delas práticas onde a leitura de artigos, monólogos do professor e pouca interatividade são comuns, quando não quase prevalentes. A realidade organizacional brasileira com a qual se ele se deparará pouco tem a ver com os livros das bibliografias obrigatórias ou sugeridas. Tais obras, via de regra, são de autores americanos e, pouquíssimos, europeus. A questão reside na profunda diferença de condições de mercado e de infraestrutura, social e de produção, com as quais os autores estrangeiros se debruçaram para observar, refletir e compor sua obra. Uma coisa é avaliar e escrever a partir da economia americana e outra, quase diametralmente oposta, aplicar tais conceitos nas atividades gerenciais do mercado brasileiro. Assim, os desafios reais que o jovem se depara aportam uma esmagadora carga tributária que reduz, substancialmente, a capacidade de investimentos seja da

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empresa, ou de fornecedores e parceiros. Um altíssimo custo da mão de obra empregada com constantes problemas de ordem trabalhista e previdenciária que, da mesma forma, esvaem recursos, por vezes até de forma inesperada, da empresa obrigando a alta direção a malabarismos intempestivos frutos de uma economia irregular que surpreende empresários e cidadãos a cada dia. Outro ponto importante neste cenário real que o colaborador e empresa se deparam é a péssima qualidade da infraestrutura de produção: estradas quase intransitáveis, irregularidade e carestia no fornecimento de energia elétrica e de meios de telecomunicações, graves problemas de mobilidade urbana e saneamento público e de limpeza que se avultam a cada dia de chuva intensa e uma forte presença sindical. Todos incorrem em despesas invisíveis para as empresas cuja aplicação nos custos básicos se torna imprudente, posto que o cliente trocará o produto ou serviço dessa empresa sobrecarregada por outro fornecido por empresas que tenham bem mais competitividade por lhe ser possível em economia de escala.

Essa é nossa realidade nacional nua e crua. Sobre ela é que o novo colaborador deverá aplicar suas competências. E por falar em competências, seguirei o senso comum corporativo: CHA = Conhecimento; Habilidades e Atitudes. Essa pequena fórmula conceitual servirá para acomodar minhas impressões acerca de desempenhos futuros em tempos desconfortáveis. O elenco de informações adquiridas, avaliadas e sobre elas refletidas encontra a sedimentação que forma o conhecimento por intermédio de vivência prática. Assim, o conteúdo apreendido nos bancos escolares precisa ser aplicado na vida prática onde o colaborador tem a oportunidade de acertar e de errar, o erro com honestidade de propósitos, em franca tentativa de acertar. Decorre daí o impacto das diferenças entre o que se aprende da literatura estrangeira com o que nos deparamos com nossa muito peculiar idiossincrasia que faz com que muitos conceitos, entre nós, sejam relativizados. O primeiro deles seria o compromisso: com horários, com a qualidade do serviço ou produto final apresentado e, sobretudo em nosso caso, com o pós-venda. Ainda na perspectiva do compromisso, o colaborador perceberá que não está sozinho no universo corporativo, suas atividades operacionais e administrativas dependem de outros, daí o compromisso ser um fator-chave para um bom desempenho.

Na consecução de suas atribuições, o ente corporativo depende de fornecedores, de parceiros, do feedback de clientes e de setores internos da organização onde trabalha. Ou seja, para ele trabalhar com qualidade e produtividade ele depende de outras pessoas e outros fatores, tais como a limpeza do ambiente de trabalho, o fornecimento regular de energia elétrica, de telecomunicações, da qualidade do material e suprimento a ele disponibilizado, etc. Tudo isso é atribuição de outros que lhe vêm antes na estrutura gerencial que chamaria de “precedentes”, pois eles lhe precedem, vêm antes. E sem o compromisso de entrega na hora aprazada e com a qualidade requerida, o trabalho do colaborador terá muito problema em atingir eficiência. Falando em habilidades, a prática ressaltou-me as de interação intersetorial, de negociação, de visão ampla do contexto e, até em certo grau, a visão prospectiva. Já sobre a habilidade de se prospectar o futuro, ressalto a de discutir e negociar os acertos e, sobretudo, os erros. Enfim, as velhas e infalíveis “lições aprendidas”. Quanto à atitude, esta requer uma constante renovação de ânimo. Procurar descobrir, diariamente, novas formas para desempenhar suas atribuições de forma eficiente sabendo, contudo, que deverá depender de um elenco de pessoas e organizações sobre as quais

não terá qualquer ascendência. Ao se deparar com tais situações, busque sua criatividade, sua predisposição para desenvolver a tentativa, o erro, nova tentativa, enfim, até chegar aos acertos. Quanto mais aplicação e refinamento você empregar nesse processo, mais eficiente será o seu trabalho. O ganho em decorrência será um alto nível de produtividade e os líderes conscientes verão que suas conquistas se deram sob ambiente inóspito em recursos e, até, com rara boa vontade dos outros. Isso conta a seu favor. O famoso ditado “tirou leite de pedra” (quase que literalmente) lhe pertence. Teremos, inevitavelmente, anos de restrições à frente. Serão ótimas oportunidades de se fazer a diferença em meio a dificuldades e óbices de toda sorte. Minhas sugestões finais para ajudar o novato lograr êxito: conhecimento profundo de suas atribuições, da missão e objetivos de sua organização, das atividades e missão dos setores internos e, sobretudo, do mercado no qual está inserido. O conhecimento, quanto mais profundo e abrangente for, mais segurança dará no momento de se avaliar, apresentar alternativas de ação e decidir. Desenvolva habilidades em visão contextual e, principalmente, negociação, pois ajudarão, sobremaneira, não só a você, como os demais colaboradores.

Jefferson Santos

Administrador, consultor e palestrante. Profº de Logística Internacional na UNINASSAU - Recife. Mestrado em Seguridad Y Defensa Universidad Del Salvador Argentina Y Interamerican Defense College.Escritor do livro Empreendedor Total pela Editora Literare Books. jeffersonwsantos@gmail.com

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DANÇA DAS CADEIRAS

NO ALVO

DAF Caminhões Brasil anuncia novo Diretor de Desenvolvimento de Concessionárias

Ibope revela: educação, casa própria e saúde são os mais desejados pelos brasileiros Pesquisa recente realizada pelo IBOPE revelou que entre os principais desejos dos brasileiros estão a casa própria, a educação e, em terceiro lugar, um plano de saúde. O estudo revelou que 74% dos que não têm um plano gostariam de ter. Foram ouvidas 2,3 mil pessoas em oito regiões metropolitanas do País e a margem máxima de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Crescimento econômico limitado e escândalos levam Brasil a rebaixamento A INCRA (International Non-profit Credit Rating Agency - Agência Internacional sem Fins Lucrativos de Classificação de Crédito) rebaixou a avaliação do Brasil de A- para BBB+, graças ao crescimento lento do PIB, aumento no déficit em conta corrente e falta de reformas necessárias. O relatório traz uma perspectiva negativa, mas reflete sobre as crises econômicas e políticas pelas quais o País passou nas duas últimas décadas, das quais saiu com capacidade de aprender e se adaptar. Os indicadores utilizados vão além dos tradicionais dados macroeconômicos e incluem, por exemplo, o gerenciamento de crise pelo governo e a capacidade de reforma, assim como investimentos em educação e infraestrutura. Com informações da PRNewswire.

A DAF, uma das marcas líderes no mercado europeu de caminhões e subsidiária da PACCAR Inc., tem um novo diretor para a área de Desenvolvimento de Concessionárias. Adcley Souza, na companhia desde 2012, assume a função e passa a se reportar diretamente ao Diretor executivo Comercial, Luis Gambim. O profissional é formado e possui mestrado em Engenharia Mecânica pela UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e cursou MBA em Liderança e Desenvolvimento de Recursos Humanos pela Universidade Positivo, e MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela Fundação Dom Cabral.

Fundador do Griletto assume a presidência executiva da Halipar, nova holding de alimentação

Ricardo Bovo assume a presidência da Hytera no Brasil

Ricardo José Alves, fundador do Griletto, maior rede de grelhados do Brasil, assume a presidência executiva da Halipar – Holding de Alimentação e Participações. A criação da Halipar é resultado da fusão dos grupos J. Alves e Ornatus Alimentação. A nova holding passa a abrigar as marcas Griletto e Montana Express, vindas do Grupo J. Alves, e Jin Jin Wok, Jin Jin Sushi e My Sandwich, do Grupo Ornatus Alimentação. As 325 unidades franqueadoras da nova holding estão distribuídas em 20 estados. Alves traz a experiência bem-sucedida da aquisição do Montana Express, realizada em setembro de 2014.

A Hytera, empresa de projetos e fabricação de equipamentos profissionais para comunicação móvel, nomeou Ricardo Bovo como seu novo presidente no país. A trajetória do executivo na empresa começou em outubro de 2013 quando ele assumiu a direção da área de Vendas de Sistemas. Em fevereiro de 2014, passou a responder por todo o efetivo comercial da companhia com o cargo de vice-presidente de Vendas. A nomeação para o cargo máximo chega na sequência de sua eleição, pela sede global como o Melhor Gestor Hytera de 2014.

ALCATEL ONETOUCH anuncia novo GerenteGeral e VP para América Latina e nova liderança no Brasil Depois de 12 anos liderando as operações da companhia na América Latina, Christian Gatti deixará seu cargo por motivos pessoais e Enrique Ussher, atual Gerente Geral da ALCATEL ONETOUCH Brasil, assumirá essa posição. Enrique conta com uma sólida trajetória na indústria de tecnologia e extensa experiência em cargos de liderança em multinacionais na América Latina. Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

Brasileiro

Paga até R$ 10,3 mil em tributos Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação demonstrou que até o final de 2015 cada brasileiro pagou aproximadamente R$ 10,3 mil em tributos. O impostômetro tem marcado recordes sucessivos de arrecadação tributária na última década e até o fim do ano foram cerca de R$ 2 trilhões, 5,8% sobre 2014.

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Sugestão de sucesso

Marcas de sucesso do franchising carioca vol. I A obra tem como objetivo oferecer conteúdo e ferramentas que auxiliem pessoas do mercado a alavancar as vendas, promover o crescimento da rede e driblar os desafios. De acordo com presidente da ABF-RIO, Beto Filho, o livro pretende mostrar por meio de exemplos positivos que o Franchising é acessível a todas as classes economicamente ativas do País. ABF- Rio Editora Ediouro R$ 39,90

Nunca perca uma negociação - como se tornar um negociador excepcional fazendo as perguntas certas Para se tornar um negociador excepcional não são necessários somente anos de experiência observando e acompanhando reuniões, você precisa entender e aplicar também as técnicas comprovadas pelos especialistas Steven Babitsky e James J. Mangraviti Jr. Prática e diretas, as dicas de Babitsky e Mangraviti ajudam um negociador a evitar conflitos e encontrar as melhores soluções em qualquer situação. Com este livro, você vai começar a pensar como os mais bem-sucedidos negociadores e será capaz de fazer grandes acordos, não só na vida profissional como também na pessoal. Babitsky, Steven; Jr., James J. Mangraviti Editora Saraiva R$ 27,60

Vendedor fora de série

Mercados financeiros

O livro mostra como se sair bem em cada etapa do processo de vendas usando diferentes estratégias de acordo com o seu perfil. Mas também explica que não basta saber quais são os seus talentos – para se destacar, é preciso transformá-los em pontos fortes, além de associá-los a técnicas, conhecimento e prática. Se você quer dar início a esse processo, faça o teste Descubra a fonte de seus pontos fortes para identificar seus cinco talentos dominantes, aprenda a desenvolver suas habilidades e torne-se um vendedor fora de série.

Mercados financeiros é um livro introdutório que traz termos e conceitos próprios de nosso país, mas preserva exemplos e modelos que se mantêm universais. Entre os temas abordados temos a dinâmica da taxa de juros, a operação dos mercados de capitais, derivativos e o sistema bancário. Em um modelo didático em que cada teoria é seguida por resumo e exercícios, a abordagem utilizada ajuda o aluno a fixar o conhecimento adquirido ao longo da obra.

Rutigliano, Tony; Brim, Brian Editora Sextante R$ 25,40

Brahma, Sanjukta; Webb , Rober Editora Saraiva R$ 78,30

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

VITRINE DE SUCESSOS

Pense como os novos bilionários O livro “Pense como os novos bilionários”, de autoria de Randall Lane e colaboradores da Forbes, traz uma visão exclusiva da vida dos mais recentes gigantes da indústria da tecnologia, como Facebook, Dropbox, Instagram, Spotify, Snapchat, Tumblr, Whatsapp, entre outros. Em geral, os bilionários do Vale do Silício possuem algumas características em comum: são jovens e ousados. Mas surpreendem o mundo com uma velocidade extrema, uma fome insaciável e uma liderança progressista. Esses gênios têm as empresas mais badaladas do mundo. São capazes de transformar um insight em uma verdadeira fortuna a uma velocidade jamais vista na história da humanidade, criando empresas que, mesmo sem receita, atraem avaliações bilionárias. O autor promete revelar as lições de gestão que a liderança pode aprender com esses cases. Cada um dos 16 capítulos retrata a visão de Lane sobre uma personalidade. A obra traz nomes como Elon Musk, fundador bilionário da PayPal, da fabricante de automóveis elétricos Tesla e da empresa privada de transporte espacial SpaceX.

Randall Lane e colaboradores da Forbes 192 páginas Editora HSM Educação Executiva R$ 49,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento 60 Coaching em Revista

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MAURICIO RESPONDE

SUA PERGUNTA...

Estou há três anos sem trabalhar. Minha saída do mercado foi motivada por problemas com meu filho mais novo. Quis estar mais presente no início de sua vida escolar e acompanhá-lo nas primeiras tarefas do dia a dia. Agora que ele está maiorzinho quero voltar para a minha profissão, sou engenheira elétrica. Antes de deixar a fábrica em que trabalhava, fui orientada a fazer cursos no período de afastamento, assim estaria atualizada. No entanto, recentemente ao me candidatar a algumas vagas, percebi em entrevistas que o fato de ter filho pequeno e ter ficado em casa é visto como preconceito, senão impeditivo para determinados cargos. Como vencer essa barreira? Marisa Ferreira Santos

...MAURICIO

RESPONDE

Cara Marisa, Estamos diante de um grande desafio enfrentado pelas mulheres que optam acompanhar seus filhos de perto nos primeiros anos de vida com dedicação exclusiva. Não existe uma fórmula pronta para resolver a sua questão, mas vou sugerir algumas coisas capazes de levá-la à reflexão e, quem sabe, à solução do dilema. A primeira é: você gostaria de estar num ambiente de trabalho em que claramente as mães com crianças pequenas não são tão bem quistas? Não seria o caso de procurar um pouco mais um local que tivesse a preocupação em admitir e ter em seus quadros pessoas que estão voltando ao mercado ou até começando? Talvez seja apenas uma questão de tempo. Não fique preocupada. Há espaço para os bons profissionais. Pode demorar um pouco, mas tenho certeza que ao manter-se antenada e atualizada na sua profissão, conseguirá o seu espaço. Volte para nos contar daqui um tempo como procedeu. Um forte abraço.

Mauricio Sita

Mestre em Psicanálise Clínica, jornalista e experiência de 20 anos em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais.

Você também procura respostas? pergunteaomauricio@gmail.com 62 Coaching em Revista

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ATITUDE

ARTIGO MARCOS MORITA

Roda da vida:

Um giro para o autoconhecimento. “Conhece-te a ti mesmo”. O aforismo grego atribuído a Sócrates, no templo de Delphos, por Platão, seu discípulo, remonta a um passado ainda mais longínquo, possivelmente oriundo de provérbios populares, posteriormente imortalizado e popularizado por meio dos grandes sábios, que nada mais é do que a constante busca que os seres humanos fazem no sentido de entender o real sentido da vida; ou ainda, o que de fato estamos fazendo aqui; qual a nossa missão. Não se trata aqui de tentar buscar a origem deste termo, mas, sim, de apresentar um poderoso instrumento de análise comportamental; autoconhecimento e desenvolvimento humano, chamado roda da vida. A roda da vida é uma ferramenta utilizada em processos de coaching, a partir da utilização de um diagrama de pizza, que tem por objetivo a mensuração do grau de satisfação de determinado indivíduo, em relação a determinadas áreas de sua vida, sobretudo, família; vida social; relacionamentos; espiritualidade; saúde; recursos financeiros e uma série de outros elementos componentes da vida de cada pessoa. Frequentemente empregada em sessões relacionadas ao coaching de vida, seu uso é também indicado para coaching de carreira e até mesmo dentro das empresas, principalmente, quando se deseja trabalhar elementos que proporcionem ao gestor um melhor gerenciamento das competências de sua equipe. Partindo das áreas da vida a serem analisadas pede-se ao coachee que se registre o seu grau de satisfação em cada uma das áreas definidas, devidamente recortadas em um círculo, separadas em quatro quadrantes da vida, tais como: vida pessoal; profissional; relacionamentos e qualidade de vida. Dentro dos quadrantes ficam os elementos mais essenciais de cada uma das áreas (saúde; desenvolvimento intelectual; equilíbrio emocional; realização e propósito; recursos financeiros; vida social; família; relacionamento amoroso; hobbies; felicidade; espiritualidade; etc). Caberá ao coachee registrar em cada área da vida o seu percentual de satisfação para cada elemento avaliado, pontuando cada um de 0 a 10. Uma vez preenchido o diagrama, coach e coachee obtêm a representa64 Coaching em Revista

ção visual da roda da vida. Dessa maneira, o coach consegue identificar o que realmente é importante para a pessoa; ou seja, as crenças que sustentam a sua necessidade em relação ao alcance de seus objetivos. Por meio da roda da vida é possível identificar as lacunas de sua vida que carecem de mais atenção em termos de desenvolvimento pessoal, profissional, afetivo, entre outros. Coach e coachee podem livremente definir os elementos essenciais a serem analisados ao trabalharem a roda da vida, entretanto, apresentaremos a seguir uma visão conceitual de alguns elementos que podem compor os quatro quadrantes (pessoal; profissional; relacionamentos e qualidade de vida) do diagrama: PESSOAL: primeiro quadrante da roda da vida que abriga elementos ligados à saúde e disposição do indivíduo; desenvolvimento intelectual; equilíbrio emocional. PROFISSIONAL: realização e propósito; recursos financeiros; contribuição social. RELACIONAMENTOS: família; relacionamento amoroso; vida social. QUALIDADE DE VIDA: criatividade, hobbies e diversão; plenitude e felicidade; espiritualidade. É bastante importante que o coach converse com seu coachee sobre o entendimento conceitual que ele tem de cada um desses elementos. Deixe-o a vontade para que possa expressar de fato o seu entendimento. Isso lhe dará mais segurança no momento em que for avaliar o seu percentual de satisfação. Todavia, segue uma referencia conceitual e algumas indagações sobre os elementos que compõem a roda da vida. Isso pode ser útil para encorajá-lo a refletir: Saúde e disposição: combustível essencial de nossa vida. É praticamente impossível realizarmos as coisas que desejamos, com a qualidade que pretendemos, se nos falta saúde e disposição. Desenvolvimento intelectual: durante toda a nossa vida passamos por diversos estágios de desenvolvimento, dentre eles o intelectual. Por meio do desenvolvimento intelectual é possível também desenvolver outras áreas da vida. Equilíbrio emocional: lidar com as emoções do dia a dia, sejam elas positivas ou negativas, visando o bem-estar.

“Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.” Charles Chaplin

Realização e propósito: tudo na vida tem um propósito. Uma razão de ser. Um objetivo a ser realizado. Recursos financeiros: uma boa educação financeira é fundamental para a vida moderna. Contribuição social: a vida em sociedade nos permite dar e receber. Cada cidadão tem a possibilidade de dar sua contribuição para um mundo melhor para todos nós. Família: a família é a base de tudo. É importante saber o grau de relacionamento e afetividade com os amigos e pessoas da família e a forma como se administra os conflitos da vida familiar. Desenvolvimento amoroso: o afeto; o carinho e o amor no relacionamento entre pares. Os objetivos comuns e as realizações. Vida social: a qualidade e a efetividade do tempo gasto nas atividades e nas reuniões com os amigos e grupos sociais. Criatividade, hobbies e diversão: a qualidade e a efetividade do tempo gasto com lazer, diversão e capacidade criativa. Plenitude e felicidade: segundo o IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, a felicidade plena depende de diversos fatores de nossa vida como a maneira que nos vemos, como são nossos relacionamentos, como lidamos com nossas carreiras, nos portamos diante do mundo e a maneira que nos vemos. Espiritualidade: a força interna que move cada indivíduo; suas crenças; preceitos e o seu conceito de moral, alinhados aos valores que cultiva. Uma vez registradas as percepções sobre a qualidade dos elementos componentes da roda da vida, coach e coachee iniciam o diálogo reflexivo, ponderando cada uma delas. Roda da vida Nesse momento o que se busca é identificar aquele elemento que se apresenta propício à mudança; aquele em que se pode exercer o controle no sentido de se obter uma percepção melhor no futuro; ou seja, o estado desejado dentro de um determinado espaço de tempo para aquela situação. Isso é importante, pois nem sempre temos o controle pleno de todas as situações que impactam nossa percepção de qualidade em relação às situações da vida. Exemplificando, se ao examinarmos a roda

da vida, nos deparamos com uma baixa qualidade no aspecto da vida social e no aspecto dos recursos financeiros, faz-se necessário compreendermos qual dessas duas situações estão sob nosso controle, no sentido de se promover a mudança de modo efetivo, priorizando as ações necessárias ao atingimento desse propósito. A vida social pode estar em baixa devido aos escassos recursos financeiros. Há controle sobre isso? Que ações imediatas podem ser tomadas? De 0 a 10, qual o grau de comprometimento para sua realização? É a roda da vida a ferramenta de avaliação pessoal capaz de proporcionar ao indivíduo a viagem ao interior de seu próprio ser, revisitando crenças, valores e conceitos sobre as coisas da vida, para, a partir daí, direcionar as ações, voltadas à elaboração de um novo modelo de vida, capaz de resgatar o equilíbrio e a plenitude do ser. Em minhas atuações como coaching, a roda da vida é precedida de outras duas importantes ferramentas, quais sejam o autofeedback e a formulação de objetivos. Geralmente na primeira sessão, iniciada sempre com o coaching education, o meu coachee é informado dos propósitos do coaching, seja ele de vida; carreira; ou qualquer outro nicho. Nesse momento é iniciada a conexão que irá propiciar ouvi-lo na essência. O autofeedback proporciona o primeiro exercício de viagem interior no qual o coachee irá se confrontar com suas potencialidades e fragilidades; algo que vai reaparecer no exercício da roda da vida. Ou seja, o indivíduo que ao realizar o autofeedback apresentou como características fortes uma boa comunicação, por certo terá boa facilidade de desenvolver os aspectos da vida social; assim como aquele indivíduo que revela pontos fortes relacionados a foco; determinação; disciplina, poderia apresentar grandes facilidades quanto à obtenção de melhores resultados no aspecto da realização e propósito. Por melhor que a ferramenta roda da vida possa ser, sua eficácia vai depender e muito da relação de confiança e comprometimento estabelecida. Nesse sentido, cabe apresentar uma reflexão sobre o relacionamento no processo de coaching. Em boa parte das vezes, coach e coachee não

se conhecem. Passarão a se conhecer a partir da primeira sessão. De outro modo, mesmo que se conheçam de longa data, revelar situações da vida pessoal; familiar e profissional requer confiança mútua. Nas duas situações, a construção da confiança mútua é um processo delicado que necessita ser respaldado por experiência de vida; postura ética; experiência profissional; segurança. Proporcionar o cenário adequado para que essa confiança se materialize é fundamental. Note que na utilização da ferramenta roda da vida, os elementos a serem analisados são muito particulares e importantes na vida do coachee. Ele necessita estar seguro. Ele precisa ser esclarecido sobre o real propósito daquela atividade e como ela poderá ser útil em relação ao que ele deseja alcançar em termos de estado desejado. Coach e coachee precisam estar em mesma sintonia em relação à confiança; respeito mútuo e liberdade de expressão. Ou seja, o coach também deve sentir-se seguro e confiante em relação às reais aspirações de seu coachee. Ambos necessitam falar e ouvir na essência. Pela roda da vida, mais especificamente pela análise dos elementos avaliados é possível o desenvolvimento do ato de ressignificar. Ou seja, olhar o passado de modo a construir uma nova visão de futuro e isso, sem dúvida, representa um grande crescimento. Tive oportunidade de vivenciar isso em algumas das sessões que conduzi, na qual o coachee, revisitando o seu passado, sua vida pessoal e seu desenvolvimento intelectual, deparou-se com um sonho antigo, da época da adolescência, que por uma série de circunstancias havia sido deixado de lado, praticamente esquecido. Foi como vasculhar uma caixa de sonhos não realizados e, apenas guardados, para, talvez, jamais serem reabertos. Porém, com o exercício da roda da vida, houve o reencontro com um sonho, que hoje parecia ser possível realizar. Uma vez reencontrado, desenvolvemos uma reflexão sobre o real e o possível em termos de atitude, visando a sua realização. Que ações poderiam ser desenvolvidas em quanto tempo e qual o grau de comprometimento para chegar a um estado desejado. Bastaram quatro sessões para que ficassem

bastante claros, os objetivos e as metas, para a sua realização. O antigo sonho engavetado em algum canto da vida, agora se tornara um propósito de vida. Com brilho nos olhos, entramos em estado de flow. Maravilhosa sensação. Devemos lembrar que todo processo de coaching se inicia com as definições a respeito do estado atual e a perspectiva que se cria em torno de um estado desejado. Os mapas individuais muitas vezes acabam ficando confusos na cabeça das pessoas, decorrentes das frustrações e objetivos não atingidos e, mesmo até, mudanças de rumo devido a novas escolhas. Nesse momento muitos sonhos se perdem e se diluem. A roda da vida proporciona esse resgate, numa sensacional viagem pelo autoconhecimento. Isso ocorre porque leva o indivíduo a refletir sobre questões importantes da vida pessoal; laços familiares; crenças; valores; histórico da vida financeira; relacionamentos e a própria qualidade da vida em função das escolhas feitas até aquele momento. Somos o que somos pelas escolhas que fazemos. E a cada dia temos a chance de revê-las e reavaliá-las. Revisitar o passado com olhos de luz, sem amaldiçoá-lo ou sentir-se condenado por ele é que alimenta o ato de ressignificar. Modificar a percepção que se tem sobre os acontecimentos, modifica as respostas que temos da nossa vida atual e nos encoraja à mudança de comportamento para os momentos que virão. Todos nós em todos os momentos de nossa vida temos a grande oportunidade que nos é concedida como um presente diário que recebemos para reavaliarmos nossas escolhas; refletir sobre os fatos que nos levaram em determinado momento a tomar essa ou aquela decisão. Sem mágoas; ressentimentos; autoflagelação, ou, até mesmo, sair à caça de eventuais culpados por eventuais escolhas não muito felizes é o primeiro passo para a mudança e passarmos a ser o que de fato queremos ser. Identificar os pontos de melhoria; avaliar nossas potencialidades; ter consciência de nossas limitações e estabelecer o foco daquilo que queremos para nossa vida requer comprometimento e firmeza de propósitos. Fazer e refazer o giro pela roda da vida; aprimorar o autoconhecimento e ressignificar os fatos da vida de modo positivo encaminha a vida para um futuro melhor.

Marcos Morita é executivo, professor, palestrante e consultor. Sua palestra, As 4 Chaves do Pensamento Estratégico, vista por centenas de executivos, aborda de maneira lúdica e participativa, temas como definição de metas, inovação, gerenciamento do tempo e motivação. Coaching em Revista 65


ARTIGO REINALDO POLITO

Um novo velho jeito de ensinar Meu contato com os professores se tornou mais intenso nos últimos anos. Cada vez mais, esses profissionais procuram meu curso de oratória com o objetivo de aprimorar a comunicação. Alguns se sentem impotentes por não saberem bem como tratar com essa nova geração de alunos. Dizem que a maioria deles é dispersa e desinteressada. Só pensam no smartphone. Afinal, como conquistar a concentração de jovens que se acostumaram à velocidade sedutora da tecnologia? Como mantê-los interessados durante horas para que assistam as aulas de matemática, português, química, física, biologia? Parece uma concorrência desleal, que começa quase sempre com a certeza de que o professor não logrará seu intento. O êxito de uma aula quase sempre está longe de engessadas regras e teorias pedagógicas. Lógico que o professor deve ter o domínio da matéria, ter capacitação pedagógica, mas só o conhecimento não basta. Precisa conhecer as características e as aspirações dos alunos. Lembro-me de dois professores que fizeram história nas salas de aula de Araraquara, no interior de São Paulo: Machadão e Pezza. Se dessem aula hoje em qualquer escola do país, com certeza teriam o mesmo sucesso que tiveram. O primeiro lecionava português, o último dava aulas de matemática. Dominavam a matéria e conheciam seus alunos. O professor Machadão quando precisava reconquistar a atenção dos alunos ou dar uma boa agitada na aula contava histórias sobre a muquiranice do professor Pezza. Era uma festa. A garotada vibrava quando ele re-

velava que o Pezza era tão sovina que desligava o televisor no momento em que a bola saía pela lateral, e só voltava a ligar depois que entrava em jogo novamente, com o intuito de economizar energia. Já com o Professor Pezza ninguém deixava de prestar atenção na aula. Assim que notava um aluno alheio, desligado da matéria, usava sua tática característica: psiu, psiu, uma arguiçãozinha para o senhor. E coitado daquele que não soubesse as respostas! A avaliação do mestre vinha como se fosse uma sentença capital: para aprender a prestar atenção, hoje o senhor vai ficar com zero de nota. Só havia uma forma de se vingar – na próxima aula do Machadão, pedir que ele contasse mais uma boa história do “carrasco”. Como, por exemplo, aquela em que o Pezza havia comprado duas ratoeiras para pôr no bolso, ficando assim impedido de gastar qualquer centavo. Os dois se conheciam e eram cúmplices nas brincadeiras. Cada um com seu estilo, esses dois queridíssimos professores educaram e formaram muitas gerações de araraquarenses que hoje, com certeza, assim como eu, agradecem por terem sido seus alunos. De vez em quando me encontro com velhos contemporâneos de escola, e todos relembram das histórias com alegria e saudade. São exemplos que mostram a importância da atuação do professor. O planejamento, o método, a tecnologia são excelentes recursos de ensino e de motivação para os alunos. Nada ainda, todavia, substituiu ou substituirá a presença de um bom professor. Especialmente aqueles mestres que, para ensinar, não titubeiam em quebrar regras.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br

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