Offset
Revista grรกfica impressรฃo offset nยบ01- ESPM- RJ Outubro 2018
H I S T Ó R I A A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica, que foi “inventada” por Alois Senefelder no ano de 1798, na cidade de Munique na Alemanha.
A impressão offset é a impressão litográfica aperfeiçoada e automatizada, porém com um fator diferenciado e importante: a impressão offset é indireta. Na impressão litográfica, o papel recebe a imagem diretamente da pedra ou da chapa de zinco através de um cilindro de pressão.
O termo Litografia origina-se do grego, onde: Litos = pedra Grafe = escrever. Mais tarde, esse processo de impressão foi aperfeiçoado e foram inventadas máquinas cada vez mais rápidas. Um dos últimos aperfeiçoamentos da impressão Litográfica foi o uso da matriz de zinco ao invés da pedra.
Já na impressão offset, a imagem passa da forma de impressão para outro cilindro com uma manta de borracha (blanqueta) e posteriormente a imagem passa da blanqueta para o papel, tornando o processo indireto.
Hoje em dia esse processo de impressão esta deixando de ser usado, devido as facilidades da Impressão Offset, que é muito mais rápida e oferece melhor qualidade aos trabalhos, porém para trabalhos artísticos ainda pode-se encontrar. 2
C O N C E I T O Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez.
Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido — e m média 30.000 cópias por hora — p orém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc.
O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material. Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material — o que iria deixar tudo borrado. *Impressora Offset rotativa de 4 cores e verniz
3
E T A P A S 1. Criação
2. Pré-Impressão
A etapa inicial do processo de produção gráfica é a criação do original — ou seja, a arte que será produzida. Até a década de 1980, esse original era chamado de arte-final. Com a chegada da computação gráfica, ele passou a ser o arquivo digital gerado.
A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.
4
E T A P A S 3. Impressão
4. Acabamento
Segunda e mais importante etapa da produção de materiais gráficos. É aqui que a arte, antes apenas virtual, materializa-se e ganha formas no material escolhido: papel, plástico ou metal. O processo de impressão offset, começa com a produção de uma matriz (forma), gerada a partir de um arquivo digital, no processo chamado CTP (Computer-to-Plate).
Necessariamente, todo material deve ser cortado no seu formato final. Este é o processo que chamamos de refile. Existem, entretanto, vários outros formatos que são opcionais e podem estar disponíveis. Os principais são: dobra, vinco, corte e vinco, bordas arredondadas, laminação brilhante, laminação fosca e verniz localizado.
5
P U B L I C I D A D E Embalagem redonda - vidro
Embalagem CK - PapelĂŁo
6
F O R N E C E D O R
Bureau Power Image Contato: (21) 2533-3247 | Centro - RJ
Espaço Gráfico Contato: (21) 3176-0867 | Centro - RJ
Sir Speedy Contato: (21) 2507-3780 | Centro - RJ
Gráfica César Contato: (21) 2232-4464 | Centro - RJ
7
Andressa Escobar - Projeto Grรกfica Mateus Buarque - Colaborador Ines Brison - Colaborador Aquarianos - Grupo
REVISTA
01
SERIGRAFIA
ESPM RIO OUTUBRO
2 018
9
Conceito do processo Histórico A palavra serigrafia é oriunda da
chega ao Ocidente e, um século de-
junção de duas palavras: sericum,
pois, a técnica é conhecida na França
que em latim significa “seda”, e gra-
(POCHOIR). A partir daí a serigrafia
fia, que em grego significa gravar,
começou a se espalhar até que em
desenhar, escrever. O método foi
1907 o molde vazado foi patentea-
inspirado na técnica de impressão
do na Inglaterra por Samuel Simon.
por molde vazado, que por sua vez, foi inspirado nas perfurações de que
Durante a Segunda Guerra Mundial,
os insetos faziam sobre as folhas.
a serigrafia foi bastante difundida pelos americanos e ficou conheci-
As primeiras telas de serigrafia fo-
da como Silk-Sreen (tela de seda).
ram produzidas no Japão e tinham em sua composição fios de cabelos humanos e folhas de árvores e papéis. No final do século XVIII, a serigrafia
(estúdio serigráfico americano na época da segunda guerra)
10
Descrição Técnica já que durante o processo, a matriz entra em contato com a água várias vezes. Já em relação ao tamanho do quadro, este deve variar de acordo com a imagem a ser impressa, porém é necessário uma “queNa serigrafia, uma tela tecida com
bra” de 10 centímetros nos quatro
fios de poliéster é usada para que
lados da figura (área livre). Além
as imagens sejam nelas impressas.
disso, é muito importante saber
Tal conjunto composto pelo qua dro
escolhido o tecido que vai ser usa-
se chama “matriz”. Os processos de
do, pois o mesmo depende do tipo
produção das matrizes têm como
de
serviço
que
será
executado.
objetivo deixar um espaço livre para que as tintas preencham os es-
A impressão é feita, como dita an-
paços correspondentes às figuras.
tes, em uma tela através de um
Com uma peça de madeira e uma
processo
borracha, o impresso leva a tinta
e de modo direto (a matriz en-
de um lado para o outro da matriz,
tra em contato com o suporte e
até que complete a tiragem. A ma-
imprime
de
diretamente
deira deve ser impermeável à água,
(matriz utilzada na impressão serigráfica)
11
foto-sensibilidade
no
papel).
Insumos gráficos
Os principais insumos que os
são para
necessáriuma
pro-
dução serigráfica são: Caneletas ou calhas
Pincéis pequenos
Recipientes plásticos
Estilete
Fita crepe larga
Garras
Puxador
Secador
Cola Permanente
Solventes
Retardador
Tendo
todos
esses
itens em mãos, o processo de produção se torna bem mais ágil. Fita Gomada
Água sanitária
12
Etapas de produção Tudo começa com o trabalho do designer, que estuda qual será o estilo da estampa, as cores, etc. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente. Arte Gráfica
Agora é chegada a hora de imprimir os fotolitos. A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai inf luenciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de silkar. Impressão de Fotolitos
Depois de impressos, os fotolitos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes que nada mais são que quadros de metal ou madeira com uma tela bem esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte.
Gravação das Matrizes
Nesta etapa ocorre a preparação do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, os rodos preparados, etc… Preparação dos Insumos
13
Primeiramente você prende as camisas no berço da mesa de silk. Coloca a tela encaixada no registro que é o encaixe perfeito da tela na mesa, para não errar e sair desencaixado o desenho e coloca a tinta em um faixa horizontal acima do desenho na tela. Impressão
Pega-se o rodo de aplicação do silk e passa sobre a tela cobrindo todo o desenho fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa. Repita algumas vezes a passagem do rodo e retire a tela sem deixar excesso de tinta sobre o desenho. Impressão
A pré secagem de estampas geralmente é feita com sopradores térmicos e f lash cure. Tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já plastisois precisam de uma cura em estufas.
Secagem e cura das tintas
Por fim, são limpas as matrizes e rodos para que estejam em perfeito estado na próxima utilização.
Limpeza dos equipamentos.
14
Serigrafia e Publicidade
A popularidade das estampagens em serigrafia deve-se especialmente ao fato ser uma técnica de impressão muito simples e barata, por isso é um serviço cada vez mais procurado por empresas e consumidores.
Seu
sistema
de
im-
pressão é perfeita para produções em larga escala como em grandes campanhas publicitárias, eventos de grandes marcas e para a confecção
de
produtos
para venda de varejo.
15
Andy Warhol
Andy Warhol, artista america-
bridades e pelo universo pop, re-
no da década de 60, foi consid-
tratou
erado um gênio do silkscreen e
símbolo do seu tempo e que se
da
tornaram
e
publicidade, possuia
uma
revolucionário,
personagens quadros
que de
foram
célebres
personalidade
museus. Tudo em cores fortes
tão forte quanto as cores que
e formas simples, que ele mul-
imprimia
tiplicava
nos
seus
quadros.
Um homem fascinado por cele-
aumentava
16
com o
a
serigrafia
impacto
e
visual.
Fornecedores W3SeriGráfica Fundada em 1993, a W3seriGráfica iniciou suas atividades com o propósito de oferecer ao mercado publicitário soluções criativas em serigrafia. Os anos passaram e muita coisa mudou, mas nossa missão continua a mesma: Excelência em qualidade de nossos serviços, produtos e um alto padrão em atendimento, tendo por consequência a fidelização e total satisfação de nossos clientes e parceiros.
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17
Silk Atelier especializado
Atelier silk
screen
em
(serigrafia)
Realiza a produção de grandes marcas e
eventos
Não
no
realizam
rio apenas
de
janeiro.
serigrafia.
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18
Bibliografia http://cursodeserigrafia.org/a-matriz-serigrafica/
https://www.printi.com.br/blog/os-process o s - d e - i mp r e s s a o - e - s u a s - c a r a c t e r i s t i c a s
https://www.off icetotalshop.com.br/entenda-o-que-e-impressao-direta-e-indireta
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/ q u a i s - o s - m a t e r i a i s n e c e s s a r i o s - p a r a - f a z e r - s e r i g r a f i a / 5 2 2 91
http://www.teerak.com.br/blog-t-rak/etap a s - p r o c e s s o - s i l k s c r e e n - s e r i g r a f i a /
http://publicidademarketing.com/serigrafia/
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/08/genio-do-silkscreen-e-dapublicidade-andy-warhol-completaria-85-anos.html
19
Projeto Gráfico e Diagramação: Luís Felipe Fernandes Pesquisa de Conteúdo: Daniel Netto, Julia Mello & Luís Felipe Fernandes Turma PP3B
20
IMPRESSÃO DIGITAL
Revista Gráfica - Impressão Digital No01 - ESPM - Outubro - 2018 21
O QUE É IMPRESSÃO DIGITAL? A impressão digital é um tipo de
impressos por uma impressora.
impressão feita com matriz digi-
As impressões digitais estão mui-
tal. É considerada uma impressão
to presentes no nosso cotidiano
digital o registro de informações,
e facilitam muito nossas vidas.
feito sobre qualquer suporte, re-
Dos simples trabalhos escolares,
cebidas pelo computador na forma
passando por livros, revistas e
de dados digitais. Ou seja, para
até brindes, como canetas e can-
haver a transferência dos dados
ecas, praticamente tudo é fei-
do computador para o papel não
to através da impressão digital.
há necessidade da criação de uma matriz; eles foram simplesmente
Impressora plana sistema offset digital
22
HISTÓRICO Esse tipo de impressão começou
veria ser impresso, num processo
a se popularizar na década de
que existe até hoje e é chamado
1990, com a evolução dos métodos
de offset. A criação dos fotolitos,
tradicionais de impressão gráfi-
a montagem, gravação e revelação
ca. Mais exatamente em 1993,
das chapas, a manutenção das
na feira internacional IPEX – The
máquinas de impressão, dentre
Networking Resource Centre For
outros custos, fez com que a im-
The Global Print Industry, ocor-
pressão
rida na Inglaterra. Nessa opor-
vez mais importância e merca-
tunidade,
os
do. Passou a ser desnecessário
primeiros
apresentaram-se sistemas
digitais
digital
ganhasse
cada
de
esperar as chapas ficarem pron-
impressão em policromia. Antes,
tas, assim como o impresso se-
as impressões eram feitas basi-
car para fazer sua distribuição.
camente através de matrizes de chapas de alumínio, que funcionavam como um negativo do que de-
Impressora digital de livros - 2000
Inventor da primeira impressora digital
23
HISTÓRICO Ter impressões prontas e secas
passou a ser desnecessário se
cada vez mais rápido significa
preocupar se o material imagina-
que o material impresso será dis-
do realmente poderia se tornar
tribuído o quanto antes, e o tem-
uma matriz, pois ela foi extinta
po restante pode ser investido em
do processo, dando muito mais
outras atividades, como a criação
liberdade de criação aos design-
de outros impressos. Com o apri-
ers. Claro que o surgimento de
moramento das impressões dig-
softwares e computadores cada
itais assim como dos materiais
vez mais avançados contribuiu
utilizados como suportes (papéis,
muito para a impressão digital,
plásticos, adesivos, vinil, etc), a
permitindo oferecer produtos e
qualidade dos impressos passou a
serviços cada vez mais baratos,
ser superior. Sem a necessidade de
rápidos e de maior qualidade. A
uma matriz física difícil e onerosa
customização de peças gráficas
de ser feita, tornou-se muito mais
tornou-se tão simples que, hoje
fácil confeccionar várias provas
em dia, muitas pessoas optam por
do material impresso antes de sua
imprimir seus materiais em casa.
impressão definitiva, facilitando correções de texto e melhorando as combinações de cores. Também
Impressora doméstica a jato de tinta 24
IMPRESSÃO DIGITAL X OFFSET
Plotter de impressão digital para grandes formatos (OOH)
Impressora offset plana
25
ETAPAS DE PRODUÇÃO Os processos de impressão são definidos pela forma como ocorre a transferência dos elementos gráficos para o papel (base) e podem ser diretos ou indiretos. No caso da impressão digital são diretos: a transferência ocorre diretamente do arquivo digital para o substrato. – Pré-Impressão: conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de identificar e corrigir falhas no arquivo a fim de atingir uma qualidade superior de impressão. – Impressão: é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. –
Acabamento:
rante do
são
este
é
a
última
processo
finalizados
e
que o
etapa os
do
processo
últimos
impresso
recebe
gráfico.
requisitos sua
forma
do
É
dupedi-
definitiva.
Driver para impressão digital Acabamento com faca especial - corte e vinco
26
NA PUBLICIDADE
Cardápio
Display de PDV
Convites
Cartões de visita
27
NA PUBLICIDADE
Cartaz de cinema
Outdoor
Cartazes
Etiqueta
28
IMPRESSÃO 3D A Impressão 3D também conhecida
dores de produtos a habilidade
como prototipagem rápida, é uma
de num simples processo imprim-
forma de tecnologia de fabricação
irem partes de alguns materiais
aditiva onde um modelo tridimen-
com diferentes propriedades físi-
sional é criado por sucessivas
cas e mecânicas. Tecnologias de
camadas de material. São geral-
impressão
mente mais rápidas, mais podero-
imitar com precisão quase exa-
sas e mais fáceis de se usar do que
ta a aparência e funcionalidades
outras tecnologias de fabricação
dos
avançadas
protótipos
dos
permitem
produtos.
aditiva. Oferecem aos desenvolve-
Estação de impressão 3D
Filamento e impressão de peça
29
FORNECEDORES
Copy House Digital Graphics R. Sete de Setembro, 34 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050-009 - (21) 2508-6000
BureauRio Grafica Rápida R. do Rosário, 107 - Sobre Loja - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20041-005 - (21) 2221-2611
Estúdio Imagem Impressa Largo do Machado, 54 - sala 506 - Catete, Rio de Janeiro - RJ, 22221-020 - (21) 2225-2230
Metta Digital - Impressão Digital Av. Pres. Vargas, 502 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20071-000 - (21) 2263-1687
30
BIBLIOGRAFIA
http://www.maxquality.com.br/o-que-e-impressao-digital/
Pantone 219 U
h t t p : / / w w w. s e b r a e . c o m . b r / s i t e s / P o r t a l S e b r a e / i d eias/como-montar-um-servico-de-impressao-digital,f9987a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD Pantone 426 XGC
h t t p s : / / w w w. g r a f i c a r i o m e g a . c o m . b r / b l o g / d i fe r e n cas-entre-impressao-digital-e-offset/ Pantone 106 XGC
h t t p s : / / w w w. p r i n t i . c o m . b r / b l o g / e t a p a s - d a - p r o d u cao-grafica-no-processo-de-impressao https://pt.wikipedia.org/wiki/Impress%C3%A3o_3D Pantone 2130 C
31
Créditos: Karine Cardoso - Projeto Gráfico, Diagramação e Pesquisa de Conteúdo Turma: PP3B 32
ROTOGRAVURA E FLEXOGRAFIA Revista Gráfica Rotogravura e Flexografia - nº 01- ESPM - RJ - Outubro 2018
“A rotogravura é indicada para a impressão de um grande número de materiais, resultando impressos de qualidade sobre suportes de baixa gramatura, conhecida como um processo de baixo relevo.”
“Já a f lexografia, é um sistema de impressão de relevo, rotativa e tinta de secagem rápida, onde a área que se encontra em relevo contém a imagem, o redor, por ser mais baixo, não recebe tinta e, portanto não imprime.”
33
Histórico
Características
Rotogravura. A impressão é di-
Quanto à fôrma:
reta pois não existe intermédio
-grande durabilidade;
entre o papel e a imagem gra-
-geometricamente cilíndrica;
vada no cilindro ,tem alta vel-
-baixo gravadas (encavográfica);
ocidade de impressão,possibilita
-possibilidade de imagens em módulo contínuo;
frente verso e imprime todas as
Quanto à tinta:
cores em apenas uma passagem
-líquida; -secagem por evaporação de solventes;
O primeiro projeto de uma máqui-
-secagem logo após a impressão;
na com matriz de impressão apre-
Quanto ao suporte:
sentando o grafismo gravado, foi
-lisos;
patenteada em 1784 por Thom-
-f lexíveis;
as Bell. Porém, o primeiro pro-
-macios;
jeto de um equipamento rotati-
Quanto ao sistema de impressão:
vo de impressão a utilizar deste
direto;
tipo de processo data de 1860,
-alta velocidade de impressão;
e deve-se a Karl Klic, que é con-
-possibilidade de frente e verso;
siderado
-possibilidade de acoplar corte e vinco ao sistema
pai
da
Rotogravura.
de saída; -imprime todas as cores em uma única passagem de máquina.
Pré-matriz da rotogravura
34
Fluxo de Produção A matriz de impressão da rotogravura, ao lado, é formada por um cilindro com pequenos alvéolos, que são gravados através da ponta de um diamante, no caso
Ao
lado,
as
fases
de
revesti-
mento na rotogravura, onde o primeiro cilindro indica o mais bruto,
seguindo
para
o
últi-
mo, indicado como o mais fino.
35
de
algumas
máquinas.
Fornecedores Em 1997, a empresa obteve a certificação do A
Gragure
tuiu
esse
ficas
que
ovação
Association prêmio
se
para
destacam
técnica
no
of
America
insti-
seu Sistema de Gestão da Qualidade pela nor-
grá-
ma ISO 9001, com o objetivo de promover a
in-
melhoria contínua, aprimorar processos e re-
rotogravura.
afirmar o comprometimento com a satisfação
reconhecer pela
as
qualidade
processo
e
dos clientes e o desempenho da organização.
O Conselho de Administração da fabricante de cigarros Souza Cruz aprovou um plano para venda do parque gráfico de embalagens da empresa, para o grupo australiano Amcor. A negociação foi acertada por de 96 milhões de reais. “Esta aquisição está alinhada com nosso objetivo estratégico de crescer nosso negócio de emA qualidade é um dos diferenciais da Casa da Moeda
balagens na América Latina. Ele representa uma
e está presente em todos os processos da empresa.
excelente oportunidade de apoio a um impor-
Na década de 90, a CMB adotou uma política de qual-
tante cliente global”, afirmou o presidente-exec-
idade que estabelece diretrizes permanentes em
utivo da Amcor, Ken MacKenzie, no comunicado.
relação à
c ompetitividade, qualidade e excelência.
36
Histórico Flexografia Não se sabe ao certo onde surgiu a Flex-
A f lexografia é um processo de im-
ografia. Existe dúvida de que tenha
pressão
sido na Inglaterra ou Estados Unidos.
emprego de uma forma relevográfica
direta,
caracterizado
pelo
(isto significa que seus grafismos ou A tinta, que inicialmente era um co-
áreas de impressão estão em relevo)
rante a base de anilina dissolvida em
e resiliente, produzida na forma de
álcool, desenvolveu-se em meados dos
chapas planas ou camisas (tubulares,
anos 50, assumindo o pigmento como
para máquinas impressoras dotadas
elemento corante e agregando valor
de mandris e sistema de ar comprim-
às exigências dos produtos impres-
ido, indicadas para trocas rápidas).
sos. De suas origens, a f lexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão
Historicamente, o primeiro proces-
ao
trans-
so “industrial” de obtenção da forma
feria suas tintas a base de anilina.
f lexográfica foi o processo conhecido
cilindro
entintador
que
como “matriz negativa” - uma forma No início era chamado de “impressão
relevográfica
com anilina”. Em 1952, no 14°Fórum
de zinco) era colocada em uma pren-
de
tipografia
(clichê
do Instituto de Embalagens, foi real-
sa com plateaus aquecidos a altís-
izada uma votação entre os fornece-
sima pressão, juntamente com um
dores presentes, em que o processo
material termo moldável: o baque-
passou a ser chamado de Flexografia.
lite, bastante utilizado na fabricação de cabos de panelas, por exemplo.
37
Vantagens da Flexografia
Sistema de Impressão
Uma das vantagens da f lexografia é a ca- O sistema de impressão f lexográfico repacidade para imprimir sobre uma ampla alizará a impressão através da transferêngama de substratos, desde ásperos e gros- cia da tinta da superfície da forma diretasos até suaves e lisos, desde papel absor- mente para a superfície do substrato (como vente até suportes brilhantes e de alumínio. um carimbo), sem que essa tinta passe por As tintas líquidas são de rápida secagem, po- outras etapas antes de atingir o substrato. dendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um As impressoras f lexográficas podem ser sistema de secagem composto por aquece- fabricadas conforme a necessidade do prodores, ventiladores e exaustores, para uma duto à ser impresso, sendo que em cada perfeita secagem da tinta sobre o substrato. sistema será utilizado um modo específico de alimentação do substrato na impresTintas
à
base
de
água,
diminuindo
a sora, podendo ser com bobinas, com fol-
poluição e o forte cheiro dos solventes. has cortadas, com esteiras que prendem Possibilidade de mudar o diâmetro do cilin- o substrato para receber a impressão etc. dro porta-formas, resultando isto em um Podem ser encontradas máquinas que posmelhor aproveitamento do substrato como suem uma unidade de impressão (uma cor), da forma. Pode-se preparar a montagem como máquinas que possuem 10, 12, 14 undo próximo trabalho (colagem da forma idades impressoras, podendo ser realizado no
porta-formas)
enquanto
a
impresso- a impressão somente na frente do substrato
ra ainda está imprimindo outro trabalho. como também a impressão de frente e verPossibilidade
de
adaptar
diversos
sis- so em uma única passagem pela máquina.
temas de saída, como por exemplo com O sistema de saída da impressora (sistema corte e vinco, hot-stamping, cadernos, etc. de recepção), também varia muito de máquina para máquina, ou conforme o tipo de impresso realizado. Poderemos encontrar sistema de saída em bobinas, folhas, cartuchos (saída com corte e vinco) cadernos (editoria) entre outros, conforme necessidade.
38
Processo de Produção
matrizes de fotopolímero da flexografia.
matrizes de impressão da flexografia.
Impressão de banda estreira (usada para fazer
Corte do cilindro, acabamento da flexografia.
embalagens pequenas).
Fornecedores A ALLCLINNER é uma empresa que se orgulha em ter como missão distribuir aos clientes
produtos
porcionar
uma
ria
com
de
impressão
de
qualidade
nova
fornecedores nos
com
oportunidade para
a
de
renome
comercialização
seguimentos
de
no
negócios, de
mercado iniciaram produtos
FLEXOGRAFIA,
39
mundial. em
Visando
2007
exclusivos
ROTOGRAVURA
uma para E
pro-
parceárea
OFFSET.
Com mais de 15 anos de experiência no mercado de impressão f lexográfica, é uma das maiores empresas do ramo no Brasil, especializada na comercialização
de
máquinas,
equipamentos,
insumos
e
produtos
para
indústria de embalagem e impressão gráfica. Importando dos Estados Unidos e Europa produtos e equipamentos com a mais avançada tecnologia.
Luisa Ribeiro Lorenzo Raíces Professor Frernando Castro Turma PP3A
40