DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: ENTRE A NECESSIDADE E O RISCO

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NOTA NOTA

DE APRESENTAÇÃO .................................................................................. PRÉVIA: ENTRE MEMÓRIA(S) E AGRADECIMENTO(S) ..................................

5 7

PARTE I DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: O QUE É? OBJETO E ESTATUTO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL 1. 2. 3.

IMPORTÂNCIA: UMA CHEGADA TARDIA E POBRE ................... O PESO DA SEGURANÇA SOCIAL .................................................. RELEVÂNCIA JURÍDICA ....................................................................

15 17 18

CAPÍTULO I OBJETO(S) DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL 1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5.

OBJETO DO OBJETO......................................................................... SEGURANÇA SOCIAL: UMA APROXIMAÇÃO MULTIDIMENSIONAL........................................................................................................

20

Segurança social: uma aproximação nominalista ..................................... Sentido organizacional ............................................................................ Sentido funcional .................................................................................... Sentido formal ........................................................................................ Sentido material ......................................................................................

23 28 29 30 32

2.5.1. Os critérios de caracterização material ........................................

33

2.5.1.1.

23

Os fios unitários: entre o(s) risco(s) e a(s) necessidade(s) sociais ........................................................................

34

2.5.1.1.1.

34

Semântica da(s) necessidades(s).............. 2.5.1.1.1.1. C ®

Usos da palavra necessidade ................................

34


Índice

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2.5.1.1.2.

2.5.1.1.1.2. Necessidades básicas ........ 2.5.1.1.1.3. A teoria das necessidades: teorias “gordas” e teorias “magras” .......................... 2.5.1.1.1.4. Amartya Sen e teoria das capacidades ...................... 2.5.1.1.1.5. Situação de necessidade e riscos ...............................

35

39

Semântica dos riscos sociais ...................

41

2.5.1.1.2.1. 2.5.1.1.2.2.

41

37 37

A autonomização do risco . Riscos sociais: aproximações ao social do risco .....

42

2.5.2. Uma proposta de caracterização: a segurança social entre o substantivo e o adjetivo .....................................................................

44

2.5.2.1. 2.5.2.2. 2.5.2.3.

Segurança(s) ............................................................... O social da segurança social....................................... A segurança social: uma aproximação material .......... 2.5.2.3.1. 2.5.2.3.2. 2.5.2.3.3. 2.5.2.3.4. 2.5.2.3.5. 2.5.2.3.6. 2.5.2.3.7.

Caráter coletivo da resposta: pertenças e diferenciação (Como?/1) ........................ Externalização (Como?/2) ...................... Necessidades e riscos socialmente reconhecidos (a quê?) ................................... Prestações sociais (o quê?) ...................... Título próprio ou derivado .................... Cobertura primária ou secundária (complementar) ............................................. Financiamento: entre a via fiscal e a via contributiva ...........................................

2.5.3. O objeto de uma unidade curricular de direito da segurança social ..........................................................................................

45 45 46 48 48 49 50 51 52 52 53

CAPÍTULO II O ESTATUTO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: ENTRE HÍBRIDOS E MESTIÇOS? 1.

MEMÓRIA CONTROVERTIDA: DIREITO PRIVADO, PÚBLICO OU MISTO? .......................................................................................... Coimbra Editora ®

58


257

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1.1. Problema(s) de memória: desafio da história ou entre jusprivatistas e juspublicistas ........................................................................................... 1.2. Direito da segurança social como direito administrativo especial: a família e o uniforme ........................................................................................... 2.

59 62

UM DIREITO MISTO, MAS PREDOMINANTEMENTE JUSPUBLICĂ?STICO: DE UM MODELO DE AGREGAĂ‡ĂƒO A UMA LĂ“GICA DE INTEGRAĂ‡ĂƒO ...............................................................................

64

2.1. A tese jusprivatista laborista .................................................................... 2.2. A sedução do direito social ..................................................................... 2.3. Dimensão predominante: o direito administrativo ..................................

65 67 68

3.

SOBRE O NOME: PROTEĂ‡ĂƒO SOCIAL E/OU SEGURANÇA SOCIAL: ENCRUZILHADAS PEDAGĂ“GICAS E DOGMĂ TICAS ..

71

3.1. Corte diacrĂłnico (temporal): cĂłdigo binĂĄrio antes/depois ...................... 3.2. Corte sincrĂłnico: a amplitude do conceito .............................................

72 74

4.

AUTONOMIA(S) ..................................................................................

75

4.1. A diferenciação face a outros ramos do direito: a questão da emancipação 4.2. A diferenciação interna: unidade pe(r)dida ou a unidade conquistada?... 4.3. Dogmåtica: entre a realidade e a utopia ..................................................

76 76 78

PARTE II DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL: DO TEMPO E DA(S) CIRCUNSTÂNCIA(S)

17 — Direito da Segurança Social‌

1. 2. 3. 4.

GLOBALIZAĂ‡ĂƒO ................................................................................. SOCIEDADE DE RISCO(S) ................................................................ SOCIEDADES PLURIFORMES .......................................................... SOCIEDADE DE INDIVIDUALIZAĂ‡ĂƒO E A QUESTĂƒO FAMILIAR ....................................................................................................... QUESTĂƒO DEMOGRĂ FICA .............................................................. QUESTĂƒO CULTURAL ....................................................................... SOCIEDADE DE CONHECIMENTO ............................................... QUESTĂƒO DO SEXO/GÉNERO ........................................................ QUESTĂƒO DO ESTADO E DA(S) RESPONSABILIDADE(S)..........

95 97 104 106 108 111

9.1. Estado garantidor ou de garantia ............................................................ 9.2. Estado ativador, de ativação ou capacitador: trabalhar Ê preciso .............

111 117

5. 6. 7. 8. 9.

Coimbra Editora ÂŽ

85 87 92


Índice

2

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10. QUESTÃO LABORAL: A FRAGILIDADE DAS RELAÇÕES LABORAIS EM TEMPOS DE “SOCIEDADE LÍQUIDA” ...........................

121

10.1. Tempo(s) de outrora ............................................................................... 10.2. A “sociedade líquida” ..............................................................................

122 122

10.2.1. Flexibilidade: palavra de (des)ordem........................................... 10.2.2. Nomadismo laboral e proteção social ......................................... 10.2.3. Informalização da economia e das relações .................................

123 124 125

QUESTÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA: ESCASSEZ, EFICIÊNCIA E RACIONAMENTO ...........................................................................

126

11.

PARTE III MEMÓRIA(S): A TEMPORALIDADE DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL E DO SEU ENSINO A QUESTÃO SOCIAL NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE E NA CONSTITUIÇÃO DE 1911 ...........................

129

A QUESTÃO SOCIAL NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE ...........

131

1.1. Os antecedentes ...................................................................................... 1.2. A Assembleia Constituinte de 1911 e a questão social............................

133 140

1.2.1. As questões da questão social...................................................... 1.2.2. Algumas intervenções sobre aspectos da questão social ...............

141 142

1.

1.2.2.1. 1.2.2.2. 1.2.2.3. 1.2.2.4. 1.2.2.5.

Dimensão organizacional: a questão social e a estruturação interna da Assembleia Nacional Constituinte ... Dimensão comparatística ........................................... Dimensão internacional ............................................. Dimensão económico-financeira: a reserva do possível Dimensão material..................................................... 1.2.2.5.1.

Constitucionalizar ou não o direito à greve ...................................................... Algumas discussões legislativas ...............

150 151

CONSTITUIÇÃO DE 1911: BREVE REFERÊNCIA ......................... EM JEITO DE CONCLUSÃO .............................................................

153 157

1.2.2.5.2. 2. 3.

143 144 147 148 150

Coimbra Editora ®


259

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O ENSINO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL EM PORTUGAL: ALGUNS SUBS�DIOS ........................

159

CAP�TULO I — HERANÇA(S): MEMÓRIA(S) DO ENSINO...................

159

1.

A PROTEĂ‡ĂƒO SOCIAL E A HISTĂ“RIA: LINHAS PARA UMA PERIODIZAĂ‡ĂƒO .................................................................................. MONARQUIA E QUESTĂƒO SOCIAL ................................................

159 163

2.1. O sĂŠculo da emergĂŞncia da questĂŁo social: entre socorros pĂşblicos e socorros mĂştuos ......................................................................................

163

2.1.1. O direito dos socorros (mĂştuos e pĂşblicos) ................................

165

2.

2.1.1.1. 2.1.1.2.

Direito mutualista...................................................... Socorros pĂşblicos .......................................................

165 168

2.1.2. A proteção específica dos servidores públicos: entre alimentos e previdência .................................................................................

173

2.1.2.1.

Pensþes de aposentação ..............................................

173

2.1.2.1.1. 2.1.2.1.2.

173

As Cortes Constituintes de 1821 ........... A lenta construção de um direito das pensþes dos servidores públicos .............

174

Os antecedentes das pensþes de sobrevivência ........... Outras pensþes: a compensação ou reparação social ..

178 179

2.2. O ensino na Universidade: tempos de monopĂłlio ..................................

179

2.2.1. Direito industrial: ou nem sĂł do ensino universitĂĄrio vive a doutrina............................................................................................ 2.2.2. AssistĂŞncia pĂşblica e a emergĂŞncia do direito administrativo ......

180 181

2.1.2.2. 2.1.2.3.

2.2.2.1. 2.2.2.2.

O ensino do direito administrativo: breve referĂŞncia . Alguns protagonistas .................................................. 2.2.2.2.1. 2.2.2.2.2. 2.2.2.2.3.

Bernardo de Serpa Pimentel: Administração e beneficência .................................. Justino António de Freitas ..................... JosÊ Frederico Laranjo ........................... Coimbra Editora Ž

181 182 182 183 184


Índice

2

Págs.

2.2.2.2.4. 2.2.2.2.5.

Abel Pereira de Andrade ........................ Guimarães Pedrosa.................................

185 186

2.2.3. Economia Política.......................................................................

187

2.2.3.1.

A contribuição de Manuel Emídio Garcia no quadro da Economia Política .................................................

187

Ciência das Finanças e Direito Financeiro .................................. Direito Constitucional................................................................ Direito Internacional: o exemplo de Machado Vilela ................. A investigação universitária.........................................................

188 189 190 191

REPÚBLICA: ENTRE A REFORMULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E A PROMESSA DE SEGUROS SOCIAIS .................................................

194

3.1. Normação: seguros sociais ou as promessas (parcialmente) incumpridas da República ........................................................................................... 3.2. Ensino.....................................................................................................

195 196

3.2.1. O ensino na Faculdade de Direito de Coimbra ..........................

196

2.2.4. 2.2.5. 2.2.6. 2.2.7. 3.

3.2.1.1. 3.2.1.2. 3.2.1.3.

Economia social: a constituição de uma disciplina .... Direito administrativo ............................................... Direito operário .........................................................

198 200 201

3.2.2. O ensino na Faculdade de Direito de Lisboa..............................

202

3.2.2.1. 3.2.2.2.

Lisboa: (re)começos ................................................... O ensino das questões da proteção social na nova Faculdade................................................................... 3.2.2.2.1.

202 203

Economia social: Fernando Emídio da Silva .......................................................

204

ESTADO NOVO OU A MATRIZ CORPORATIVA...........................

205

4.1. O corpus normativo: breve referência ......................................................

205

4.1.1. O período da fundação: Estado, ma non troppo?....................... 4.1.2. O período da consolidação e da modernização...........................

205 207

4.

4.1.2.1.

Legislação: a Lei n.º 2115 ou os ventos da mudança . Coimbra Editora ®

207


261

PĂĄgs.

4.1.3. O Marcelismo ou a “evolução na continuidadeâ€? ........................

208

4.2. Ensino e doutrina ...................................................................................

210

4.2.1. AssistĂŞncia pĂşblica ...................................................................... 4.2.2. Sistema previdencial no quadro do direito corporativo...............

210 211

4.2.2.1. 4.2.2.2.

Direito corporativo e o seu estatuto: linhas de uma controvĂŠrsia................................................................ ConteĂşdos: a previdĂŞncia no ensino do Direito Corporativo ..................................................................... 4.2.2.2.1. 4.2.2.2.2. 4.2.2.2.3. 4.2.2.3.1. 4.2.2.3.2. 4.2.2.3.3.

5.

Os Mestres fundadores: Teixeira Ribeiro e Marcelo Caetano................................. Os anos cinquenta e sessenta ................. O (re)(des)fazer-se do mundo ou os anos do fim.................................................... SÊrvulo Correia: a recusa de uma inserção do direito dos seguros sociais no direito corporativo ............................................ Vital Moreira: VÊrtice e vórtice ou o direito corporativo desconstruído .......... A última reforma antes da Revolução ....

212 215 215 216 217 217 218 220

ABRIL OU O TEMPO DA MULTIPLICAĂ‡ĂƒO: O LENTO CAMINHO DA AUTONOMIZAĂ‡ĂƒO ..........................................................

221

5.1. O ensino nas Faculdades de Direito: entre a associação e a autonomização..

221

5.1.1. Licenciatura(s) ............................................................................

221

5.1.1.1. 5.1.1.2.

Modelo de associação: entre o nome e a substância ... Modelo da autonomia: entre a presença e a ausência.

223 224

5.1.2. Mestrado(s), doutoramentos(s) e pós-graduaçþes........................

225

5.2. Balanço ...................................................................................................

226

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... Ă?NDICE..............................................................................................................

229 253

Coimbra Editora ÂŽ


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