Aleitamento materno nos municípios brasileiros by LizianeBayerOficial

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas

Pesquisa de Prevalência de

Aleitamento Materno Em Municípios Brasileiros

Situação do Aleitamento Materno em 227 municípios brasileiros

Brasília - DF 2010

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo 15 os estados da região Norte. Figura 2. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo 16 os estados da região Nordeste. Figura 3. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo 17 os estados da região Centro-Oeste. Figura 4. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo 20 os estados da região Sudeste. Figura 5. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo 20 os estados da região Sul. Figura 6. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 22 primeira hora de vida, segundo municípios do Estado do Acre e Pará, 2008. Figura 7. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 24 primeira hora de vida, segundo municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008. Figura 8. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 27 primeira hora de vida, segundo municípios dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008. Figura 9. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 30 primeira hora de vida, segundo municípios do Estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008.

Figura 10. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 32 primeira hora de vida, segundo municípios do Estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008. Figura 11. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de 34 forma exclusiva segundo municípios do Estado do Acre e Pará, 2008. Figura 12. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de 36 forma exclusiva segundo municípios do Estado de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008. Figura 13. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de 38 forma exclusiva segundo municípios do Estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008. Figura 14. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de 42 forma exclusiva segundo municípios do estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008. Figura 15. Prevalência de crianças menores de 6 meses que mamaram de forma 44 exclusiva segundo municípios do estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008. Figura 16. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 46 materno segundo municípios do estado do Acre e Pará, 2008. Figura 17. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 48 materno segundo municípios do estado de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008. Figura 18. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 50 materno segundo municípios do estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008. Figura 19. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 54 materno segundo municípios do estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008. Figura 20. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 56 materno segundo municípios do estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008.

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região 14 Norte, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008.

Quadro 2. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região 15 Nordeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008.

Quadro 3. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região 17 Centro-Oeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008.

Quadro 4. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região 18 Sudeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008.

Quadro 5. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região 20 Sul, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 21 primeira hora de vida segundo os estados e municípios da região Norte, 2008. Tabela 2. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira 23 hora de vida segundo os estados e municípios da região Nordeste, 2008. Tabela 3. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 26 primeira hora de vida segundo os Estados e municípios da região Centro Oeste, 2008. Tabela 4. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira 28 hora de vida segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008. Tabela 5. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na 32 primeira hora de vida segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Tabela 6. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação 33 exclusiva segundo os Estados e municípios da região Norte, 2008. Tabela 7. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação 35 exclusiva segundo os Estados e municípios da região Nordeste, 2008. Tabela 8. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação 38 exclusiva segundo os Estados e municípios da região Centro-Oeste, 2008. Tabela 9. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação 39 exclusiva segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008.

Tabela 10. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação 43 exclusiva segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Tabela 11. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 45 materno segundo os Estados e municípios da região Norte, 2008. Tabela 12. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 47 materno segundo os Estados e municípios da região Nordeste, 2008 Tabela 13. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 50 materno segundo os Estados e municípios da região Centro - Oeste, 2008. Tabela 14. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 41 materno segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008. Tabela 15. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite 55 materno segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Tabela 16. Interpretação dos indicadores de AM segundo parâmetros da 57 OMS, 2008.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 08 METODOLOGIA ................................................................................................................................ 11 RESULTADOS .................................................................................................................................... 14 1. Participação dos municípios na pesquisa ................................................................ 14 2. Análise dos indicadores de aleitamento materno ................................................ 21 Aleitamento materno na primeira hora de vida ....................................................... 21 Região Norte ................................................................................................................................................

Região Nordeste .........................................................................................................................................

Região Centro-Oeste .................................................................................................................................

Região Sudeste ............................................................................................................................................

Região Sul ......................................................................................................................................................

Aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses ................................. 33 Região Norte ................................................................................................................................................

Região Nordeste .........................................................................................................................................

Região Centro-Oeste .................................................................................................................................

Região Sudeste ............................................................................................................................................

Região Sul ......................................................................................................................................................

Aleitamento materno de 9-12 meses ............................................................................. 45 Região Norte ................................................................................................................................................

Região Nordeste .........................................................................................................................................

Região Centro-Oeste .................................................................................................................................

Região Sudeste ............................................................................................................................................

Região Sul ......................................................................................................................................................

3. Análise da situação do aleitamento materno nos municípios brasileiros, segundo parâmetros propostos pela OMS...............................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 58

APRESENTAÇÃO

O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. Recomenda-se o aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida1. A promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno é uma das linhas de cuidado prioritárias da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno/ DAPES/ SAS do Ministério da Saúde. Faz parte do elenco de estratégias para a redução da mortalidade infantil, compromisso assumido pelo Brasil em nível internacional (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) e nacional, por meio do Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, Pacto pela Vida, Programa Mais Saúde. Recentemente, foi firmado o Termo de Compromisso entre o governo federal e os governos estaduais (estados da Região Nordeste e Amazônia Legal), como estratégia de redução das desigualdades regionais. Graças a pesquisas de âmbito nacional é possível constatar que, desde a implantação do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, no início da década de 80, os índices de aleitamento materno no País vêm aumentando gradativamente, mas ainda encontram-se aquém do considerado satisfatório2,3,4.

Jones G, Steketee RW, Black RE, Bhutta ZA, Morris SS, Bellagio Child Survival Study Group. How

many child deaths can we prevent this year? Lancet 2003; 362: 65-71. 2

Venancio SI, Monteiro CA. A evolução da prática da amamentação nas décadas de 70 e 80. Rev

Bras Epidemiol 1998; 1:40-9. 3

Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde. Rio de

Janeiro: BEMFAM; 1997. p.125-38.

Em 1999, o Ministério da Saúde coordenou um inquérito sobre amamentação durante a campanha nacional de vacinação em todas as capitais brasileiras (exceto o Rio de Janeiro). Essa pesquisa trouxe contribuições importantes para a análise da situação da amamentação no País e para a formulação de políticas no âmbito dos estados e regiões analisadas5. Passados quase 10 anos, era inadiável a realização de um novo inquérito para verificar a situação atual e a evolução da amamentação e da alimentação complementar no País, dando subsídios para uma avaliação dos avanços ocorridos e planejamento das ações. Assim, foi realizada, em outubro de 2008, a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal – PPAM/Capitais e DF. O estudo foi financiado pelo Ministério da Saúde por meio de convênio firmado junto à Fiocruz, e coordenado por uma equipe composta por pesquisadores do Instituto de Saúde da SES/SP e da Área Técnica de Saúde da Criança do MS. Trata-se, portanto, da segunda pesquisa de âmbito nacional sobre aleitamento materno realizada pelo MS com a mesma metodologia, segundo a qual um questionário sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida é aplicado em amostras representativas das capitais e DF, no momento da campanha de multivacinação. A realização da pesquisa foi possível graças ao apoio do Programa Nacional de Imunização, do envolvimento das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e, em vários estados, de parcerias com as universidades. Todas as capitais realizaram o inquérito e, em vários estados, houve adesão de outros municípios. Assim, o estudo, na sua íntegra, contou com a participação de 266 municípios e aproximadamente 120.000 crianças menores de um ano de todo

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher –

PNDS 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. p.195-212. 5

Brasil. Ministério da Saúde. Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no

Distrito Federal. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.

o País. A situação do aleitamento materno e da alimentação complementar nas capitais e DF foi objeto de publicação do Ministério da Saúde6, e lançada por ocasião da Semana Mundial da Amamentação de 2009. Este relatório apresenta informações sobre 227 municípios que participaram da pesquisa em 2008 e inseriram seus dados no sistema on-line desenvolvido para esse fim. Os dados coletados fornecem informações sobre as diferentes modalidades de aleitamento materno. Espera-se que eles forneçam subsídios para o planejamento e avaliação da Política Nacional de Aleitamento Materno em todas as esferas de gestão (federal, estadual e municipal), e também de ações de grupos e organizações não governamentais que atuam na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Ministério da Saúde. II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e

Distrito Federal. Brasília. 2009.

METODOLOGIA

Neste relatório estão contemplados todos os municípios que realizaram a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno e inseriram seus dados no sistema on-line. A publicação do Ministério da Saúde “II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e DF” contém a descrição detalhada de todos os procedimentos metodológicos adotados na pesquisa6. Os municípios receberam capacitação para a realização do inquérito na segunda fase da campanha de vacinação de 2008. Essa capacitação, para as capitais, ocorreu em três oficinas macro-regionais organizadas pelo Ministério da Saúde e, para os demais municípios, em treinamentos organizados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Segundo o acordo firmado entre a Área Técnica de Saúde da Criança/MS e as Secretarias Estaduais de Saúde, ficou estabelecido que as Secretarias Estaduais definiriam as estratégias de envolvimento de outros municípios na pesquisa, mas com prioridade à participação das capitais. Dessa forma, a adesão dos municípios em cada Estado se deu de forma espontânea sem a pretensão de que esse envolvimento resultasse em um inquérito representativo da situação de cada estado ou macro-região. É importante ressaltar que todos os municípios realizaram a pesquisa segundo a mesma proposta metodológica. Para tal, os técnicos das Secretarias Estaduais foram preparados para os treinamentos locais, o modelo de capacitação dos municípios foi padronizado e o material de apoio foi desenvolvido para os coordenadores municipais da pesquisa e para a capacitação dos entrevistadores.

Para os municípios grandes (todas as capitais e aqueles municípios com população de menores de um ano vacinada na campanha de 2007, superior a 4.000 crianças), foram definidas amostras por conglomerados em dois estágios7. A coleta dos dados ocorreu por ocasião da segunda fase da campanha de vacinação de 2008, sendo entrevistados os acompanhantes das crianças menores de um ano, segundo os planos amostrais (nos municípios grandes) ou em sua totalidade, nos municípios de pequeno porte. A digitação dos dados foi realizada pelos técnicos municipais no aplicativo desenvolvido para a pesquisa, o qual possibilita a obtenção de relatórios com indicadores sobre as práticas de alimentação infantil propostos pela OMS8. O sistema permite aos municípios ter acesso ao seu relatório, aos estados o acesso aos relatórios dos municípios de sua abrangência, e ao Ministério da Saúde o acesso aos relatórios de todos os municípios que digitaram os dados da pesquisa. Para a análise dos dados deste relatório, o banco de dados com as informações de todos os municípios foi exportado para o programa SPSS 16.0. A exportação dos dados do aplicativo ocorreu no mês de outubro de 2009, portanto foram analisadas as informações registradas pelos municípios até essa data. A análise do aleitamento materno seguiu as recomendações da OMS8, em relação à alimentação da criança nas 24 horas que antecederam a pesquisa: Aleitamento Materno Exclusivo (AME): a criança recebeu somente leite materno sem quaisquer outros alimentos, líquidos ou sólidos, exceto medicamentos; Aleitamento Materno (AM): a criança recebeu leite materno, independentemente de ter recebido ou não outros alimentos, de qualquer natureza. Aleitamento materno na primeira hora de vida: a criança foi amamentada logo após o nascimento, na primeira hora de vida.

Silva NN. Amostragem Probabilística: um curso introdutório. São Paulo: EDUSP, 1998

World Health Organization. Indicators for assessing infant and young child feeding practices:

conclusions of a consensus meeting held 6–8 November 2007 in Washington D.C., USA, 2008.

Neste relatório optou-se por apresentar os resultados de três indicadores de aleitamento materno:

1. Aleitamento materno na primeira hora de vida: proporção de crianças menores de 12 meses que foram amamentadas na primeira hora de vida. Crianças menores de 12 meses amamentadas na 1º hora de vida Total de crianças menores de 12 meses

2. Aleitamento materno exclusivo: proporção de crianças de 0-6 meses que foram amamentadas de forma exclusiva nas 24 horas que antecederam a pesquisa. Crianças menores de 6 meses amamentadas de forma exclusiva Total de crianças menores 6 meses

3. Aleitamento materno: proporção de crianças de 9 |-12 meses que receberam leite materno (independentemente de outros alimentos) nas 24 horas que antecederam a pesquisa. Crianças de 9 |-12 meses amamentadas Total de crianças de 9 |-12 meses

Neste estudo, o indicador AM em crianças de 9 a 12 meses foi utilizado como indicador de continuidade do AM. A OMS recomenda, para o cálculo desse indicador, a proporção de crianças de 12 a 15,9 meses amamentadas, mas como a pesquisa incluiu apenas crianças menores de um ano, optou-se por utilizar a faixa etária de 9 a 12 meses.

RESULTADOS

1. Participação dos municípios na pesquisa Os Quadros 1 a 5 apresentam a relação dos 227 municípios que realizaram a pesquisa em 2008 e finalizaram a digitação dos dados, nas cinco macro-regiões do País, com o total de 120.125 crianças menores de um ano incluídas no estudo.

Quadro 1. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região Norte, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008. Região Norte AC (12)

AM (1) AP (1) PA (13)

RO (1) RR (1) TO (1)

Municípios Rio Branco* Acrelândia Assis Brasil Brasiléia Bujari Cruzeiro do Sul Epitaciolândia Feijó Jordão Plácido de Castro Sena Madureira Tarauacá Manaus* Macapá* Belém* Abaetetuba* Ananindeua* Bragança* Breves Cametá* Castanhal* Itaituba Marabá* Marituba* Paragominas* Parauapebas* Santarém* Porto Velho* Boa Vista* Palmas*

n 581 128 83 136 56 444 108 181 46 107 71 106 1351 1335 1810 1001 1119 469 276 311 635 592 822 575 838 573 919 698 1173 1003

*Municípios que realizaram a pesquisa por amostragem

Na região Norte houve a participação de 23 municípios, além das capitais de todos os estados, totalizando 30 municípios. Os estados do Acre e Pará contribuíram com o maior número de municípios. Na Figura 1 verifica-se a distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Norte.

Figura 1. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Norte.

AM 12

AP PA RO

13 1

RR TO

No Quadro 2 verifica-se que na região Nordeste um total de 56 municípios realizaram a pesquisa, incluindo as 9 capitais.

Quadro 2. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região Nordeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008. Região Nordeste AL (3) BA (12)

CE (8)

Municípios Maceió* Arapiraca* Pilar Salvador* Bom Jesus da Lapa Caravelas Itajuípe Itapetinga Jussara Nova Viçosa Novo Horizonte Oliveira dos Brejinhos Porto Seguro* Teixeira de Freitas Vitória da Conquista* Fortaleza* Amontada Ararendá Banabuiú Barreira Brejo Santo Itarema Nova Russas

n 861 743 491 1402 487 264 235 312 235 493 151 313 696 1420 881 1757 520 124 5 216 101 556 381

Região Nordeste MA (10)

PB (5)

PE (1) PI (1) RN (1) SE (15)

Municípios São Luis* Açailândia* Balsas Chapadinha Itapecuru Mirim Paço do Lumiar* Santa Inês São João do Carú São José de Ribamar* Viana João Pessoa* Mulungu Pedra Lavrada Pedras de Fogo Picuí Recife* Teresina* Natal* Aracajú* Arauá Canindé de São Francisco Cumbe Estância General Maynard Itabaiana Itaporanga d'Ajuda Lagarto Nossa Senhora Aparecida Riachão do Dantas Santo Amaro das Brotas São Cristóvão Siriri Tomar do Geru

n 934 872 699 623 709 443 680 108 645 335 1008 97 87 406 226 3119 862 1477 719 209 388 39 563 27 203 149 1148 34 296 77 40 136 201

*Municípios que realizaram a pesquisa por amostragem

Na Figura 2 verifica-se a participação dos municípios segundo os estados da região Nordeste. Os estados de Sergipe, Bahia e Maranhão tiveram adesão de um número maior municípios à pesquisa. Figura 2. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Nordeste. AL 3 15

BA 12

CE MA PB PE

1 1 1

5 10

PI RN SE

O Quadro 3 apresenta a relação dos 13 municípios que realizaram a pesquisa na região Centro-Oeste. O estado de Goiás contou com um número maior de municípios, conforme se verifica na Figura 3.

Quadro 3. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região Centro-Oeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008. Região Centro-Oeste DF (1) GO (6)

Municípios Brasília* Goiânia* Ceres Itumbiara Jataí Morrinhos Senador Canedo Campo Grande* Corumbá Dourados Jardim Três Lagoas Cuiabá*

MS (5)

MT (1)

n 1469 1176 161 345 699 306 484 1166 904 1068 306 926 786

*Municípios que realizaram a pesquisa por amostragem

Figura 3. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Centro-Oeste.

1 DF GO MS

A região Sudeste apresentou o maior número de municípios envolvidos na pesquisa. Em São Paulo houve participação de 77 municípios e no Rio de Janeiro, de 20 municípios. Isso pode ser explicado, pelo menos em parte, pela experiência desses estados na realização de inquéritos sobre aleitamento materno em campanhas de vacinação em anos anteriores. Vale ressaltar que em São Paulo essa estratégia tem sido utilizada por municípios desde 1998.

Quadro 4. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região Sudeste, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008. Região Sudeste ES (01) MG (18)

RJ (20)

SP (77)

Municípios Vitória* Belo Horizonte* Alfenas Bom Despacho Brasília de Minas Braúnas Catas Altas Congonhas Itaúna Jacutinga Lavras Luz Martinho Campos Pará de Minas Paracatu Piumhi Sabinópolis Santo Antônio do Monte Uberlândia* Rio de Janeiro* Areal Armação dos Búzios Barra Mansa* Cachoeiras de Macacu Carapebus Cordeiro Itaperuna Macaé* Mangaratiba Mendes Nova Friburgo Petrópolis* Piraí Quissamã Rio das Ostras São Gonçalo* São Sebastião do Alto Teresópolis* Volta Redonda* São Paulo* Alumínio Alvinlândia Americana Anhumas Apiaí Arapeí Assis Bady Bassitt Bananal Barretos Bastos Bebedouro Bernardino de Campos Cachoeira Paulista Campinas* Cândido Mota Corumbataí

n 1418 968 791 379 192 45 48 584 363 252 455 124 11 669 346 309 177 213 1260 2621 120 285 580 575 171 198 849 1200 285 153 1162 994 233 220 1092 1409 89 695 715 1398 243 45 1036 25 254 21 621 132 111 667 185 655 112 247 1182 248 42

Região Sudeste

Municípios Cosmópolis Eldorado Embu* Fernão Flórida Paulista Gália Garça Glicério Guaimbê Guariba Guarulhos* Hortolândia Iacri Ilhabela Inúbia Paulista Iperó Itatiba Jaboticabal Jumirim Laranjal Paulista Lavrinhas Louveira Lucélia Lutécia Mariápolis Marília Monte Alto Ocauçu Óleo Osvaldo Cruz Palmital Pedrinhas Paulista Peruíbe Piracicaba* Pontal Quintana Ribeirão Grande Ribeirão Pires Ribeirão Preto* Rio das Pedras Salmourão Salto Salto Grande Santa Bárbara d'Oeste Santa Cruz do Rio Pardo Santa Isabel Santos* São Carlos São João da Boa Vista São José do Rio Pardo Taboão da Serra* Taquaritinga Tarumã Tietê Tremembé Tupã Várzea Paulista Vitória Brasil Zacarias

n 543 178 1298 13 134 55 337 41 66 298 1159 1499 56 291 34 231 872 318 31 184 15 422 187 22 41 223 366 48 27 173 195 23 582 985 564 51 93 785 2027 277 46 875 85 500 467 433 841 1178 751 455 875 486 145 441 163 516 1213 14 4

*Municípios que realizaram a pesquisa por amostragem

Na Figura 4 verifica-se a participação dos municípios segundo os estados da região Sudeste. Figura 4. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Sudeste. 1

ES MG RJ

20 77

O Quadro 5 apresenta a relação dos 12 municípios que realizaram a pesquisa na região Sul. Nessa região, a maior participação dos municípios ocorreu no Estado de Rio Grande do Sul, conforme se verifica na Figura 5.

Quadro 5. Relação dos municípios que participaram da pesquisa na região Sul, segundo estados e número de crianças menores de um ano incluídas na pesquisa. II PPAM, 2008. Região Sul PR (2) SC (1) RS (9)

Municípios

n 1099 770 1076 1099 752 419 341 142 932 1015 450 778

Curitiba* Londrina* Florianópolis* Porto Alegre* Cachoeirinha Canoas* Estância Velha Portão Santa Maria* Sapucaia do Sul Vacaria Viamão *Municípios que realizaram a pesquisa por amostragem

Figura 5. Distribuição de municípios que participaram da pesquisa segundo os estados da região Sul.

2 1 PR SC RS 9

2. Análise dos indicadores de aleitamento materno Os dados dos municípios foram organizados segundo regiões e estados. Nos estados onde houve o envolvimento de outros municípios além da capital, apresentam-se figuras, confeccionadas no programa Excel, que permitem análise comparativa entre os municípios, as respectivas capitais e o Brasil (a situação do “Brasil” refere-se sempre à prevalência do indicador para o conjunto das capitais e DF). Nessas figuras, a linha vertical representa a prevalência do Brasil; as barras à esquerda representam os municípios com prevalências inferiores à média nacional e as barras à direta, por sua vez, as prevalências superiores à média nacional; as capitais são destacadas na primeira barra superior, com cores diferenciadas.

Aleitamento materno na primeira hora de vida Nessa seção apresenta-se a situação do indicador “Aleitamento materno na primeira hora de vida” segundo as regiões, estados e municípios.

Região Norte Tabela 1. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida segundo os estados e municípios da região Norte, 2008. Estado AC

AM AP PA

Município Rio Branco Acrelândia Assis Brasil Brasiléia Bujari Cruzeiro do Sul Epitaciolândia Feijó Jordão Plácido de Castro Sena Madureira Tarauacá Manaus Macapá Belém Abaetetuba Ananindeua Bragança Breves

N 544 115 77 119 49 355 91 169 45 96 64 84 1255 1287 1736 887 1024 424 255

Mamou na 1ª hora 64,30 47,83 71,43 62,18 73,47 77,18 76,92 75,74 73,33 76,04 62,50 60,71 71,90 75,80 72,80 80,50 80,47 89,39 81,57

Estado

RO RR TO BRASIL

Município Cametá Castanhal Itaituba Marabá Marituba Paragominas Parauapebas Santarém Porto Velho Boa Vista Palmas (Capitais e DF)

N 279 597 514 716 551 791 523 834 663 1089 931 32206

Mamou na 1ª hora 70,25 72,70 64,20 73,04 85,30 75,22 81,84 82,13 73,80 77,50 79,60 67,70

Figura 6. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida, segundo municípios do Estado do Acre e Pará, 2008.

Acre Brasil:67,7

Rio Branco* Tarauacá Sena Madureira

Plácido de Castro Jordão Feijó Epitaciolândia Cruzeiro do Sul Bujari Brasiléia Assis Brasil Acrelândia 40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Pará Brasil: 67,7

Belém* Santarém Parauapebas Paragominas Marituba Marabá

Itaituba Castanhal Cametá Breves Bragança Ananindeua Abaetetuba 50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

Verifica-se que, na região Norte, a maioria dos municípios apresentou prevalências de amamentação na primeira hora de vida superiores à prevalência do Brasil. O município de Bragança – PA apresentou a maior prevalência da região e o município de Acrelândia – AC, a menor. Chama a atenção que, no Pará, a maioria dos municípios, exceto Itaituba, teve prevalências superiores à média nacional.

Região Nordeste Tabela 2. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida segundo os estados e municípios da região Nordeste, 2008. Estados AL BA

PE PI RN

N 741 663 464 1349 363 259 209 283 203 441 145 263 637 1353 816 1643 488 121 5 210 92 544 369 841 761 374 538 572 385 649 103 595 304 961 92 87 391 206 2904 824 1368

Mamou na 1ª hora 64,80 73,15 65,09 58,50 83,47 80,31 77,99 49,47 81,28 74,15 76,55 92,40 80,53 77,83 57,97 67,60 83,40 89,26 100,00 90,48 82,61 86,03 92,68 83,50 69,65 83,16 82,34 83,92 75,58 70,11 73,79 76,64 69,41 76,90 89,73 85,06 67,01 71,84 66,80 79,00 70,30

Estados SE

BRASIL

Municípios Aracajú Arauá Canindé de São Francisco Cumbe Estância General Maynard Itabaiana Itaporanga d'Ajuda Lagarto Nossa Senhora Aparecida Riachão do Dantas Santo Amaro das Brotas São Cristóvão Siriri Tomar do Geru (Capitais e DF)

N 672 201 368 36 506 26 166 146 1042 33 279 74 38 129 192 32206

Mamou na 1ª hora 61,20 69,65 77,45 77,78 62,25 88,46 84,94 67,12 64,68 66,67 82,44 71,62 78,95 65,89 89,06 67,70

Figura 7. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida, segundo municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008.

Alagoas Brasil: 67,7 Maceió*

Pilar

Arapiraca

60,0

70,0

80,0

Bahia Brasil: 67,6 Salvador* Vitória da Conquista Teixeira de Freitas Porto Seguro Oliveira dos Brejinhos Novo Horizonte Nova Viçosa Jussara Itapetinga Itajuípe Caravelas Bom Jesus da Lapa 40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Ceará Fortaleza*

Brasil: 67,7

Nova Russas

Itarema

Brejo Santo

Barreira

Banabuiú

Ararendá

Amontada

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Maranhão Brasil: 67,7

São Luis* Viana São José de Ribamar São João do Carú Santa Inês Paço do Lumiar Itapecuru Mirim Chapadinha Balsas Açailândia

60,0

70,0

80,0

90,0

Paraíba Brasil: 67,7 João Pessoa*

Picuí

Pedras de Fogo

Pedra Lavrada

Mulungu

60,0

70,0

80,0

90,0

Sergipe Brasil:

Aracajú*

Tomar do Geru Siriri São Cristóvão Santo Amaro das Brotas Riachão do Dantas Nossa Senhora Aparecida Lagarto Itaporanga d'Ajuda Itabaiana General Maynard Estância Cumbe Canindé de São Francisco Arauá 50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Na região Nordeste a maioria dos municípios apresentaram prevalências de amamentação na primeira hora de vida superiores à prevalência do Brasil. No Maranhão, todos os municípios tiveram prevalências superiores à média nacional e no Ceará e na Paraíba somente Fortaleza (capital) e o município de Pedra de Fogo ficaram abaixo da média do Brasil. Vale ainda destacar que, no Ceará, todos os municípios tiveram médias superiores a 80%. Por outro lado, o município de Itapetinga – BA apresentou a menor prevalência da região (49,5%).

Região Centro-Oeste Tabela 3. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida segundo os Estados e municípios da região Centro - Oeste, 2008. Estados DF GO

MT BRASIL

Municípios Brasília Goiânia Ceres Itumbiara Jataí Morrinhos Senador Canedo Campo Grande Corumbá Dourados Jardim Três Lagoas Cuiabá (Capitais e DF)

N 1391 1113 152 321 623 278 449 1117 821 972 284 826 722 32206

Mamou na 1º hora 72,50 66,70 74,34 81,93 78,65 82,73 95,10 74,30 79,29 78,50 86,27 69,49 77,40 67,70

Figura 8. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida, segundo municípios dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008.

Goiás Brasil: Goiânia*

Senador Canedo

Morrinhos

Jataí

Itumbiara

Ceres

50,

60,

70,

80,0

90,0

100,0

Mato Grosso do Sul Brasil: 67,7 Campo Grande*

Três Lagoas

Jardim

Dourados

Corumbá

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Na região Centro-Oeste, todos os municípios apresentaram prevalências superiores à média do Brasil, exceto Goiânia. Senador Canedo – GO destaca-se por ter 95% de prevalência de crianças mamando na primeira hora de vida.

Região Sudeste Tabela 4. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008. Estados ES MG

Municípios Vitória Belo Horizonte Alfenas Bom Despacho Brasília de Minas Braúnas Catas Altas Congonhas Itaúna Jacutinga Lavras Luz Martinho Campos Pará de Minas Paracatu Piumhi Sabinópolis Santo Antônio do Monte Uberlândia Rio de Janeiro Areal Armação dos Búzios Barra Mansa Cachoeiras de Macacu Carapebus Cordeiro Itaperuna Macaé Mangaratiba Mendes Nova Friburgo Petrópolis Piraí Quissamã Rio das Ostras São Gonçalo São Sebastião do Alto Teresópolis Volta Redonda São Paulo Alumínio Alvinlândia Americana Anhumas Apiaí Arapeí Assis Bady Bassitt Bananal Barretos Bastos Bebedouro Bernardino de Campos Cachoeira Paulista Campinas

N 1308 908 751 359 177 43 46 528 318 241 401 120 9 619 300 292 158 190 1131 2461 108 258 542 523 144 187 753 1094 245 144 1067 920 216 205 960 1322 82 653 656 1304 210 37 911 24 228 17 568 128 90 574 168 575 103 196 1086

Mamou na 1º hora 72,80 64,01 72,97 77,99 71,19 62,79 71,74 55,11 74,53 78,84 73,07 78,33 55,56 84,65 77,67 73,29 79,75 67,37 57,56 65,60 74,07 62,40 82,84 57,93 52,08 67,38 75,43 46,71 73,88 65,28 74,23 65,43 87,96 79,51 72,60 45,01 64,63 69,22 76,68 62,40 71,90 81,08 71,02 62,50 89,91 88,24 85,74 35,94 83,33 70,91 78,57 54,09 76,70 67,86 65,93

Estados

BRASIL

Municípios Cândido Mota Corumbataí Cosmópolis Eldorado Embu Fernão Flórida Paulista Gália Garça Glicério Guaimbê Guariba Guarulhos Hortolândia Iacri Ilhabela Inúbia Paulista Iperó Itatiba Jaboticabal Jumirim Laranjal Paulista Lavrinhas Louveira Lucélia Lutécia Mariápolis Marília Monte Alto Ocauçu Óleo Osvaldo Cruz Palmital Pedrinhas Paulista Peruíbe Piracicaba Pontal Quintana Ribeirão Grande Ribeirão Pires Ribeirão Preto Rio das Pedras Salmourão Salto Salto Grande Santa Bárbara d'Oeste Santa Cruz do Rio Pardo Santa Isabel Santos São Carlos São João da Boa Vista São José do Rio Pardo Taboão da Serra Taquaritinga Tarumã Tietê Tremembé Tupã Várzea Paulista Vitória Brasil Zacarias (Capitais e DF)

N 218 39 495 157 1166 13 124 51 290 39 58 282 1034 1305 52 272 28 208 779 299 30 160 13 381 167 21 35 182 329 39 17 150 184 18 531 911 493 44 89 690 1874 260 40 788 82 466 423 391 729 1081 677 414 730 454 138 421 143 474 1090 9 2 32206

Mamou na 1º hora 84,40 79,49 74,34 83,44 67,41 69,23 16,13 72,55 55,17 61,54 79,31 88,65 64,51 76,17 86,54 80,51 96,43 71,15 83,44 66,56 46,67 79,38 53,85 72,97 79,64 76,19 77,40 58,24 84,80 71,79 52,94 74,67 76,09 50,00 90,21 68,28 57,20 65,91 69,66 33,91 60,14 70,38 92,50 74,62 57,32 78,54 54,61 70,84 58,30 74,93 59,08 50,00 72,05 73,13 81,88 14,49 52,45 85,23 79,72 66,67 100,00 67,70

Figura 9. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida, segundo municípios do Estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008.

Minas Gerais Belo Horizonte*

Brasil: 67,7

Uberlândia Santo Antônio do Monte Sabinópolis Piumhi Paracatu Pará de Minas Martinho Campos# Luz Lavras Jacutinga Itaúna Congonhas Catas Altas Braúnas Brasília de Minas Bom Despacho Alfenas 50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Rio de Janeiro Rio de Janeiro*

Brasil: 67,7 Volta Redonda Teresópolis

São Sebastião do Alto São Gonçalo Rio das Ostras Quissamã Piraí Petrópolis Nova Friburgo Mendes Mangaratiba Macaé Itaperuna Cordeiro Carapebus Cachoeiras de Macacu Barra Mansa Armação dos Búzios Areal 40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

São Paulo São Paulo*

Brasil: 67,7

Zacarias#

Vitória Brasil#

Várzea Paulista Tupã

Tremembé

Tietê

São Carlos

Santos

Santa Isabel

Santa Cruz do Rio Pardo

Santa Bárbara d’Oeste

Salto Grande

Salto

Salmourão

Rio das Pedras

Ribeirão Preto

Ribeirão Pires

Tarumã

Taquaritinga Taboão da Serra

São José do Rio Pardo São João da Boa Vista

Quintana

Pontal

Ribeirão Grande Piracicaba

Peruíbe

Pedrinhas Paulista

Palmital Osvaldo Cruz

Óleo#

Ocauçu Marília

Monte Alto

Mariápolis Lutécia Lucélia Louveira

Lavrinhas#

Laranjal Paulista

Jumirim

Jaboticabal

Itatiba

Iperó

Inúbia Paulista

Ilhabela Hortolândia

Guarulhos Garça

Gália Embu

Fernão# Cosmópolis

Campinas

Cachoeira Paulista

Bebedouro Barretos

Eldorado Corumbataí

Bastos Bananal Assis

Anhumas

Americana

40,0

50,0

60,0

70,0

Arapeí# Apiaí

Alvinlândia

Alumínio

30,0

Cândido Mota

Bernardino de Campos

Bady Bassitt

20,0

Guariba

Guaimbê

Glicério

Flórida Paulista

10,0

Iacri

80,0

90,0

100,0

Na região Sudeste, apesar da maioria dos municípios apresentar prevalências maiores que a média nacional, muitos municípios, especialmente no estado de São Paulo, estão abaixo dessa média. Em parte, esse fato pode ter ocorrido em função da grande adesão dos municípios paulistas à pesquisa, em comparação aos demais estados. Vale destacar que em São Paulo estão os municípios com a melhor e a pior situação nesse indicador e que Minas Gerais apresentou mais de 60% dos municípios com prevalências maiores que a média do Brasil.

Região Sul Tabela 5. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Estados PR SC RS

BRASIL

Municípios Curitiba Londrina Florianópolis Porto Alegre Cachoeirinha Canoas Estância Velha Portão Santa Maria Sapucaia do Sul Vacaria Viamão (Capitais e DF)

N 1003 717 1051 1020 632 388 312 119 847 911 408 711 32206

Mamou na 1ª hora 71,20 72,52 75,50 71,90 78,01 72,42 70,51 68,07 75,80 69,48 66,18 78,90 67,70

Figura 10. Prevalência de crianças menores de 1 ano que mamaram na primeira hora de vida, segundo municípios do Estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008.

Paraná Brasil;67,7

Curitiba*

Londrina

60,0

70,0

80,0

Rio Grande do Sul Brasil: 67,7

Porto Alegre*

Viamão

Vacaria

Sapucaia do Sul

Santa Maria

Portão

Estância Velha

Canoas

Cachoeirinha 60,0

70,0

80,0

Na região Sul, somente o município de Vacaria – RS apresentou prevalência de amamentação na primeira hora de vida inferior à média nacional. Os outros municípios participantes apresentaram prevalências superiores à média do Brasil, com destaque para Viamão – RS, onde a prevalência foi de 79%.

Aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses Nessa seção apresentam-se as prevalências de AME em crianças menores de seis meses segundo regiões, estados e municípios. Da mesma forma, nos Estados onde houve o envolvimento de outros municípios, além da capital, apresentam-se figuras que permitem análise comparativa entre os municípios, as capitais e o Brasil.

Região Norte Tabela 6. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação exclusiva segundo os Estados e municípios da região Norte, 2008. Estados AC

AM AP PA

RO RR TO Brasil

Municípios Rio Branco Acrelândia Assis Brasil Brasiléia Bujari Cruzeiro do Sul Epitaciolândia Feijó Jordão Plácido de Castro Sena Madureira Tarauacá Manaus Macapá Belém Abaetuba Ananindeua Bragança Breves Cametá Castanhal Itaituba Marabá Marituba Paragominas Parauapebas Santarem Porto Velho Boa Vista Palmas (Capitais e DF)

N 305 67 37 50 23 197 47 80 26 61 37 41 689 687 1073 457 525 185 126 152 292 275 424 291 445 297 412 313 573 538 17945

% AME 36,10 20,90 24,32 10,00 34,78 28,43 17,02 23,75 7,69 8,20 8,11 9,76 41,10 43,10 56,10 40,70 41,33 43,78 58,73 66,45 49,32 12,00 11,79 60,82 33,48 25,59 43,20 36,40 40,70 35,70 41,00

Figura 11. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de forma exclusiva segundo municípios do Estado do Acre e Pará, 2008.

Acre

Tarauacá

Brasil:41,0

Rio Branco*

Sena Madureira Plácido de Castro Jordão Feijó Epitaciolândia Cruzeiro do Sul Bujari Brasiléia Assis Brasil Acrelândia 0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

Pará Brasil: 41,0

Belém* Santarém

Parauapebas Paragominas Marituba Marabá Itaituba Castanhal Cametá Breves Bragança Ananindeua Abaetetuba 10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Na região Norte, a maioria dos municípios apresentou prevalências de AME em menores de seis meses inferiores à média nacional, sobretudo no Acre, com quatro municípios com prevalência inferior a 10%. No Pará, 60% dos municípios tiveram prevalências de AME superiores à media nacional, destacando-se Cametá, que apresentou prevalência de 66,4%, a maior da região. 34

Região Nordeste Tabela 7. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação exclusiva segundo os Estados e municípios da região Nordeste, 2008. Estados AL BA

PE PI RN SE

Brasil

Municípios Maceió Arapiraca Pilar Salvador Bom Jesus da Lapa Caravelas Itajuípe Itapetinga Jussara Nova Viçosa Novo Horizonte Oliveira dos Brejinhos Porto Seguro Teixeira de Freitas Vitória da Conquista Fortaleza Amontada Ararendá Banabuiú Barreira Brejo Santo Itarema Nova Russas São Luis Açailandia Balsas Chapadinha Itapecuru Mirim Paço do Lumiar Santa Inês São João do Carú São José do Ribamar Viana João Pessoa Mulungu Pedra Lavrada Pedras de Fogo Picuí Recife Teresina Natal Aracaju Arauá Canindé de São Francisco Cumbe Estância General Maynard Itabaiana Itaporanga d'Ajuda Lagarto Nossa Senhora Aparecida Riachão do Dantas Santo Amaro das Brotas São Cristóvão Siriri Tomar do Geru (Capitais e DF)

N 468 383 255 819 212 131 118 155 109 264 75 130 389 781 463 876 251 63 5 112 42 300 187 435 437 329 254 327 208 393 55 316 178 532 63 30 209 106 1624 448 776 349 345 202 16 292 15 92 84 549 16 147 36 18 74 105 17945

% AME 34,00 33,42 25,49 36,50 31,60 22,14 31,36 18,06 24,77 40,53 26,67 31,54 38,30 39,44 41,68 32,90 28,29 47,62 20,00 43,75 28,57 38,00 45,45 46,70 21,97 13,37 38,19 40,67 53,85 16,79 23,64 44,30 24,72 39,10 30,16 33,33 20,10 32,08 38,30 43,70 40,50 35,00 34,78 30,69 31,25 23,29 20,00 23,91 29,76 18,03 18,75 22,45 25,00 38,89 27,03 5,71 41,00

Figura 12. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de forma exclusiva segundo municípios do Estado de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008.

Alagoas Brasil: 41,0 Maceió*

Pilar

Arapiraca

20,0

30,0

40,0

50,0

Bahia Brasil: 41,0

Salvador*

Vitória da Conquista Teixeira de Freitas Porto Seguro Oliveira dos Brejinhos Novo Horizonte Nova Viçosa Jussara Itapetinga Itajuípe Caravelas Bom Jesus da Lapa 10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Ceará Brasil: 41,0 Fortaleza*

Nova Russas

Itarema

Brejo Santo

Barreira

Banabuiú#

Ararendá

Amontada 10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Maranhão Brasil: 41,0 São Luis* Viana São José de Ribamar São João do Carú Santa Inês Paço do Lumiar Itapecuru Mirim Chapadinha Balsas Açailândia 10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Paraíba Brasil: 41,0 João Pessoa*

Picuí

Pedras de Fogo

Pedra Lavrada

Mulungu

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Sergipe Aracajú*

Brasil: 41,0

Tomar do Geru Siriri São Cristóvão# Santo Amaro das Brotas Riachão do Dantas Nossa Senhora Aparecida# Lagarto Itaporanga d'Ajuda Itabaiana General Maynard# Estância Cumbe# Canindé de São Francisco Arauá 0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Na região Nordeste, a maioria dos municípios apresentou prevalências de AME em crianças menores de seis meses inferiores à média do Brasil. Nos estados de Alagoas, Paraíba e Sergipe todos os municípios tiveram prevalências inferiores à média nacional. Apresentaram prevalências superiores à média nacional Vitória da Conquista – BA, Nova Russas - CE, Barreira - CE, Ararendá- CE, São Luis – MA, São José de Ribamar - MA e Paço do Lumiar - MA.

Região Centro-Oeste Tabela 8. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação exclusiva segundo os Estados e municípios da região Centro-Oeste, 2008. Estados DF GO

Municípios Brasilia Goiânia Ceres Itumbiara Jataí Morrinhos Senador Canedo Campo Grande Corumbá Dourados Jardim Três Lagoas Cuiabá (Capitais e DF)

MT Brasil

N 728 637 86 200 353 138 248 649 452 523 133 457 420 17945

%AME 50,00 32,70 32,56 39,50 41,00 39,86 12,90 50,10 48,89 35,37 47,37 32,60 27,10 41,00

Figura 13. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de forma exclusiva segundo municípios do Estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008.

Goiás Brasil: 41,0 Goiânia*

Senador Canedo

Morrinhos

Jataí

Itumbiara

Ceres

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

Mato Grosso do Sul Brasil: 41,0 41,1

Campo Grande*

Três Lagoas

Jardim

Dourados

Corumbá

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Na região Centro-Oeste, a maioria dos municípios apresentou prevalências do indicador inferiores à média nacional. Em Goiás, todos os municípios tiveram médias inferiores, destacando-se Senador Canedo com a menor prevalência (12,9%). No Mato Grosso do Sul, os municípios de Campo Grande, Corumbá e Jardim apresentaram prevalências superiores à média do Brasil.

Região Sudeste Tabela 9. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação exclusiva segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008. Estados ES MG

Municípios Vitória Belo Horizonte Alfenas Bom Despacho Brasília de Minas Braúnas Catas Altas Congonhas Itaúna Jacutinga Lavras Luz Martinho Campos Pará de Minas Paracatu Piumhi

N 784 522 426 182 98 29 23 300 158 129 220 65 5 338 167 171

% AME 44,00 37,9 46,95 24,73 60,2 24,14 52,17 31,67 37,34 36,43 30,91 15,38 0,00 43,20 53,89 34,50

Estados

Municípios Sabinópolis Santo Antônio do Monte Uberlândia Rio de Janeiro Areal Armação dos Búzios Barra Mansa Cachoeiras de Macacu Carapebus Cordeiro Itaperuna Macaé Mangaratiba Mendes Nova Friburgo Petrópolis Piraí Quissamã Rio das Ostras São Gonçalo São Sebastião do Alto Teresópolis Volta Redonda São Paulo Alumínio Alvinlândia Americana Anhumas Apiaí Arapeí Assis Bady Bassitt Bananal Barretos Bastos Bebedouro Bernardino de Campos Cachoeira Paulista Campinas Cândido Mota Corumbataí Cosmópolis Eldorado Embu Fernão Flórida Paulista Gália Garça Glicério Guaimbê Guariba

N 86 104 602 1269 53 142 286 276 71 102 459 634 140 79 643 474 109 111 537 766 39 333 333 704 100 20 476 11 131 13 313 51 50 345 96 365 60 104 607 130 21 277 81 617 6 79 28 186 22 36 144

% AME 46,51 39,42 43,52 40,70 39,62 40,14 40,21 37,68 36,62 47,06 39,43 35,17 34,29 43,04 47,28 43,25 47,71 37,84 44,69 37,34 46,15 52,85 45,97 39,10 39,00 30,00 34,45 18,18 53,44 30,77 37,70 31,37 36,00 20,87 32,29 29,32 25,00 25,00 42,34 31,54 14,29 35,02 43,21 36,63 16,67 21,52 25,00 41,94 22,73 36,11 19,44

Estados

Brasil

Municípios Guarulhos Hortolândia Iacri Ilhabela Inúbia Paulista Iperó Itatiba Jaboticabal Jumirim Laranjal Paulista Lavrinhas Louveira Lucélia Lutécia Mariápolis Marília Monte Alto Ocauçu Óleo Osvaldo Cruz Palmital Pedrinhas Paulista Peruíbe Piracicaba Pontal Quintana Ribeirão Grande Ribeirão Pires Ribeirão Preto Rio das Pedras Salmourão Salto Salto Grande Santa Bárbara d’Oeste Santa Cruz do Rio Pardo Santa Isabel Santos São Carlos São João da Boa Vista São José do Rio Pardo Taboão da Serra Taquaritinga Tarumã Tietê Tremembé Tupã Várzea Paulista Vitória Brasil Zacarias (Capitais e DF)

N 554 733 29 153 11 112 438 175 13 103 10 214 105 10 24 110 153 23 13 67 89 10 293 494 275 26 47 351 1033 135 14 451 37 260 240 217 408 581 385 223 405 252 70 230 80 268 602 10 4 17945

% AME 41,88 32,06 44,83 51,63 18,18 38,39 30,59 33,14 46,15 27,18 30,00 46,73 27,62 50,00 41,67 30,00 41,18 26,09 23,08 28,36 24,72 30,00 72,01 36,44 26,18 38,46 51,06 25,64 40,76 23,70 0,0 40,13 32,43 36,54 34,17 39,17 58,82 37,35 39,74 38,12 32,84 23,41 47,14 46,52 36,25 44,40 42,69 0,00 50,00 41,00

Figura 14. Prevalência de crianças menores de 6 meses ano que mamaram de forma exclusiva segundo municípios do estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008.

Minas Gerais Brasil:41,0

Belo Horizonte*

Uberlândia Santo Antônio do Monte Sabinópolis Piumhi Paracatu Pará de Minas Martinho Campos Luz Lavras Jacutinga Itaúna Congonhas Catas Altas Braúnas Brasília de Minas Bom Despacho Alfenas 0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Rio de Janeiro Rio de Janeiro*

Brasil:41,1 41,0

Volta Redonda Teresópolis São Sebastião do Alto São Gonçalo Rio das Ostras Quissamã Piraí Petrópolis Nova Friburgo Mendes Mangaratiba Macaé Itaperuna Cordeiro Carapebus Cachoeiras de Macacu Barra Mansa Armação dos Búzios Areal 20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

São Paulo São Paulo*

Zacarias#

Vitória Brasil#

Taquaritinga

Tietê Tarumã

Taboão da Serra São José do Rio Pardo São João da Boa Vista São Carlos

Santos

Santa Isabel Santa Cruz do Rio Pardo Santa Bárbara d’Oeste Salto Grande Salto

Salmourão#

Rio das Pedras

Brasil: 41,0 41,1

Várzea Paulista Tupã

Tremembé

Ribeirão Preto

Ribeirão Pires

Ribeirão Grande

Quintana

Pontal

Piracicaba

Peruíbe

Pedrinhas Paulista# Palmital Osvaldo Cruz

Óleo#

Ocauçu

Monte Alto

Marília

Mariápolis

Lutécia#

Lucélia

Louveira

Lavrinhas# Laranjal Paulista

Jumirim#

Jaboticabal Itatiba

Iperó

Inúbia Paulista#

Guaimbê

Glicério Flórida Paulista Fernão#

Garça

Gália Embu Cândido Mota

Cachoeira Paulista Bernardino de Campos

Bebedouro

Campinas

Bastos

Bady Bassitt

Bananal

Arapeí# Anhumas# Alvinlândia#

0,0

Eldorado

Cosmópolis

Corumbataí

Barretos

10,0

20,0

Ilhabela

Iacri Guarulhos

Hortolândia Guariba

Assis Apiaí

Americana

30,0

Alumínio

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Na região Sudeste, a maioria (80 municípios) tive prevalências de AME em crianças menores de seis meses inferiores à média do Brasil. Nos estados de Minas Gerais e Rio Janeiro, cerca de 40% dos municípios tiveram prevalências superiores à média nacional e em São Paulo apenas 25% deles. O município de Peruíbe – SP foi o que apresentou a maior prevalência da região (72,9%).

Região Sul Tabela 10. Prevalência de crianças menores de 6 meses em amamentação exclusiva segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Estados PR SC RS

Brasil

Municípios Curitiba Londrina Florianópolis Porto Alegre Cachoeirinha Canoas Estância Velha Portão Santa Maria Sapucaia do Sul Vacaria Viamão (Capitais e DF)

N 575 310 597 555 354 210 166 64 474 479 233 404 17945

% AME 46,10 33,87 52,40 38,20 35,59 38,10 39,76 23,44 34,18 31,73 20,60 40,59 41,00

Figura 15. Prevalência de crianças menores de 6 meses que mamaram de forma exclusiva segundo municípios do estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008.

Paraná Brasil:41,1 41,0

Curitiba*

Londrina

30,0

40,0

50,0

Rio Grande do Sul Brasil;41,1 41,0

Porto Alegre*

Viamão

Vacaria

Sapucaia do Sul

Santa Maria

Portão

Estância Velha

Canoas

Cachoeirinha

20,0

30,0

40,0

50,0

Na região Sul, todos os municípios tiveram prevalências de AME em crianças menores de seis meses inferiores à média nacional, exceto as capitais Curitiba – PR e Florianópolis – SC, que apresentaram prevalências superiores à média do Brasil. Vacaria – RS apresentou a menor prevalência da região (20,6%).

Aleitamento materno de 9-12 meses Nessa seção apresentam-se as prevalências de crianças entre 9 – 12 meses em aleitamento materno segundo as regiões, estados e municípios e as figuras que permitem a análise comparativa entre os municípios.

Região Norte Tabela 11. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo os Estados e municípios da região Norte, 2008. Estados AC

AM AP PA

RO RR TO Brasil

Municípios Rio Branco Acrelândia Assis Brasil Brasiléia Bujari Cruzeiro do Sul Epitaciolândia Feijó Jordão Plácido de Castro Sena Madureira Tarauacá Manaus Macapa Belém Abaetetuba Ananindeua Bragança Breves Cametá Castanhal Itaituba Marabá Marituba Paragominas Parauapebas Santarém Porto Velho Boa Vista Palmas (Capitais e DF)

N 124 32 22 37 17 94 28 33 12 13 7 22 250 323 309 186 245 111 61 53 129 133 161 13 177 113 219 202 281 223 7347

% AM 62,80 56,52 81,82 67,57 64,71 62,77 71,43 60,61 75,00 46,15 71,43 72,73 76,90 82,80 79,90 93,01 79,59 91,89 90,16 100,00 75,19 67,67 67,08 77,88 78,53 67,26 88,13 71,00 74,20 67,90 58,70

Figura 16. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo municípios do estado do Acre e Pará, 2008.

Acre Brasil:58,

Rio Branco * Tarauacá Sena Madureira

Plácido de Castro Jordão Feijó Epitaciolândia Cruzeiro do Sul Bujari Brasiléia Assis Brasil Acrelândia 30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Pará Belém*

Brasil:58,7

Santarém Parauapebas Paragominas Marituba Marabá Itaituba Castanhal Cametá Breves Bragança Ananindeua Abaetetuba 50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Na região Norte, a maioria dos municípios apresentou prevalências de aleitamento materno em crianças entre 9-12 meses superiores à média do Brasil, destacando-se Abaetuba – PA, Bragança – PA, Breves – PA e Cametá – PA com mais de 90%; os municípios de Acrelândia e Plácido Castro do Acre apresentaram prevalências inferiores à média nacional. 46

Região Nordeste Tabela 12. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo os Estados e municípios da região Nordeste, 2008. Estados AL BA

PE PI RN SE

Brasil

Municípios Maceió Arapiraca Pilar Salvador Bom Jesus da Lapa Caravelas Itajuípe Itapetinga Jussara Nova Viçosa Novo Horizonte Oliveira dos Brejinhos Porto Seguro Teixeira de Freitas Vitória da Conquista Fortaleza Amontada Ararendá Barreira Brejo Santo Itarema Nova Russas São Luis Açailândia Balsas Chapadinha Itapecuru Mirim Paço do Lumiar Santa Inês São João do Carú São José de Ribamar Viana João Pessoa Mulungu Pedra Lavrada Pedras de Fogo Picuí Recife Teresina Natal Aracajú Arauá Canindé de São Francisco Cumbe Estância General Maynard Itabaiana Itaporanga d'Ajuda Lagarto Nossa Senhora Aparecida Riachão do Dantas Santo Amaro das Brotas São Cristóvão Siriri Tomar do Geru (Capitais e DF)

N 176 177 116 247 79 75 50 69 43 91 31 36 122 314 178 340 95 29 52 23 122 99 224 181 138 148 119 83 110 29 164 58 227 12 17 79 47 653 180 340 177 41 85 9 127 5 40 32 222 2 68 23 11 29 38 7347

% AM 58,60 55,93 56,03 59,10 84,81 65,33 66,00 44,93 60,47 74,73 54,84 69,44 81,15 65,92 61,80 57,30 64,21 75,86 67,31 65,22 69,67 63,64 76,90 69,06 77,54 83,78 85,71 71,08 70,00 75,86 79,88 82,76 53,10 75,00 58,82 58,23 44,68 49,90 75,00 55,2 63,60 43,90 62,35 55,56 59,06 60,00 62,50 65,63 54,50 50,00 54,41 69,57 81,82 79,31 55,26 58,70

Figura 17. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo municípios do estado de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Sergipe, 2008.

Alagoas Brasil: 58,7

Maceió*

Pilar

Arapiraca

40,0

50,0

60,0

Bahia Brasil:58,7

Salvador* Vitória da Conquista Teixeira de Freitas Porto Seguro Oliveira dos Brejinhos

Novo Horizonte Nova Viçosa Jussara Itapetinga Itajuípe Caravelas Bom Jesus da Lapa 30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Ceará Brasil: 58,7 Fortaleza*

Nova Russas

Itarema

Brejo Santo

Barreira

Ararendá

Amontada

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

80,0

Maranhão Brasil: 58,7 São Luis* Viana São José de Ribamar São João do Carú Santa Inês Paço do Lumiar Itapecuru Mirim Chapadinha Balsas Açailândia 50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Paraíba Brasil: 58,7 João Pessoa*

Picuí

Pedras de Fogo

Pedra Lavrada

Mulungu#

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Sergipe Aracajú*

Brasil: 58,7 Tomar do Geru

Siriri São Cristóvão Santo Amaro das Brotas Riachão do Dantas Nossa Senhora Aparecida Lagarto Itaporanga d'Ajuda Itabaiana General Maynard Estância Cumbe Canindé de São Francisco Arauá 40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Na região Nordeste, a maioria dos municípios apresentou prevalências de AM em crianças de 9 – 12 meses superiores à média nacional, destacando-se Itapecuru Mirim – MA (85,71%) com a maior prevalência. No Maranhão e Ceará (exceto a capital Fortaleza), todos os municípios apresentaram médias superiores à do Brasil; já em Alagoas todos os municípios apresentaram médias inferiores à média nacional.

Região Centro-Oeste Tabela 13. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo os Estados e municípios da região Centro - Oeste, 2008. Estados DF GO

Municípios Brasília Goiânia Ceres Itumbiara Jataí Morrinhos Senador Canedo Campo Grande Corumbá Dourados Jardim Três Lagoas Cuiabá (Capitais e DF)

MT Brasil

N 354 226 32 60 145 76 104 210 172 234 75 179 146 7347

% AM 65,40 53,80 62,15 53,33 57,93 44,74 81,73 70,00 80,23 56,41 78,67 60,34 66,40 58,70

Figura 18. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo municípios do estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, 2008.

Goiás Brasil: 58,7 Goiânia*

Senador Canedo

Morrinhos

Jataí

Itumbiara

Ceres

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Mato Grosso do Sul Brasil: 58,7

Campo Grande*

Três Lagoas

Jardim

Dourados

Corumbá

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Na região Centro-Oeste, observa-se que há um equilíbrio entre o número de municípios que tiveram prevalências superiores à média nacional e os que tiveram médias inferiores. Porém, em relação aos estados, o comportamento é distinto: enquanto no Mato Grosso do Sul a maioria, inclusive a capital, teve médias superiores à média do Brasil, em Goiás a maioria (inclusive a capital) teve médias inferiores à média nacional. O município de Corumbá – MS destaca-se com a maior prevalência de AM entre 9 – 12 meses da região Centro – Oeste e o município de Itumbiara - GO com a menor prevalência.

Região Sudeste Tabela 14. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo os Estados e municípios da região Sudeste, 2008. Estados ES MG

Municípios Vitória Belo Horizonte Alfenas Bom Despacho Brasília de Minas Braúnas Catas Altas Congonhas Itaúna Jacutinga Lavras

N 258 207 174 77 41 5 8 137 85 63 114

% AM 59,10 50,00 50,00 45,45 82,93 80,00 50,00 64,23 64,71 36,51 50,88

Estados

Municípios Luz Martinho Campos Pará de Minas Paracatu Piumhi Sabinópolis Santo Antônio do Monte Uberlândia Rio de Janeiro Areal Armação dos Búzios Barra Mansa Cachoeiras de Macacu Carapebus Cordeiro Itaperuna Macaé Mangaratiba Mendes Nova Friburgo Petrópolis Piraí Quissamã Rio das Ostras São Gonçalo São Sebastião do Alto Teresópolis Volta Redonda São Paulo Alumínio Alvinlândia Americana Apiaí Arapeí Assis Bady Bassitt Bananal Barretos Bastos Bebedouro Bernardino de Campos Cachoeira Paulista Campinas Cândido Mota Corumbataí Cosmópolis Eldorado Embu Fernão Flórida Paulista Gália Garça

N 27 6 139 78 62 38 40 303 662 28 55 133 122 44 54 175 236 42 34 223 243 56 51 222 263 24 152 157 321 67 6 221 58 3 132 35 21 137 40 120 28 49 245 57 11 123 31 302 3 23 12 55

% AM 70,37 66,67 46,04 66,67 35,48 68,42 43,48 53,47 58,30 53,57 70,91 56,39 68,03 34,09 61,11 47,43 57,63 64,29 44,12 58,74 58,44 71,43 62,75 64,86 63,12 50,00 66,45 58,60 48,70 53,73 16,67 46,15 44,83 66,67 55,30 54,29 47,62 45,99 57,50 55,83 35,71 24,49 51,43 54,39 36,36 43,09 61,29 57,62 33,33 69,57 25,00 49,09

Estados

Brasil

Municípios Glicério Guaimbê Guariba Guarulhos Hortolândia Iacri Ilhabela Inúbia Paulista Iperó Itatiba Jaboticabal Jumirim Laranjal Paulista Lavrinhas Louveira Lucélia Lutécia Mariápolis Marília Monte Alto Ocauçu Óleo Osvaldo Cruz Palmital Pedrinhas Paulista Peruíbe Piracicaba Pontal Quintana Ribeirão Grande Ribeirão Pires Ribeirão Preto Rio das Pedras Salmourão Salto Salto Grande Santa Bárbara d'Oeste Santa Cruz do Rio Pardo Santa Isabel Santos São Carlos São João da Boa Vista São José do Rio Pardo Taboão da Serra Taquaritinga Tarumã Tietê Tremembé Tupã Várzea Paulista (Capitais e DF)

N 11 13 59 245 293 11 67 6 37 202 58 9 34 2 86 31 4 5 51 85 10 6 42 44 6 124 219 105 4 27 170 475 66 19 194 19 112 96 99 194 265 165 92 179 105 35 97 38 112 301 7347

% AM 54,55 69,23 69,49 61,22 52,90 45,45 68,66 100,00 45,95 48,02 51,72 44,44 32,35 50,00 55,81 45,16 100,00 60,00 39,22 48,24 40,00 33,33 42,86 40,91 66,67 62,90 43,38 57,14 100,00 37,04 44,71 45,26 30,3 57,89 42,78 63,16 51,79 45,83 51,52 55,67 51,32 43,03 56,52 53,07 48,57 28,57 43,3 60,53 58,04 59,47 58,70

Figura 19. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo municípios do estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008.

Minas Gerais Belo Horizonte*

Brasil: 58,7

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

Rio de Janeiro Rio de Janeiro*

Brasil: 58,7

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

São Paulo São Paulo* Tupã

Brasil: 58,7

Várzea Paulista Tremembé

Tietê

Tarumã

Taquaritinga Taboão da Serra São José do Rio Pardo São João da Boa Vista São Carlos Santos Santa Isabel Santa Cruz do Rio Pardo Santa Bárbara d'Oeste Salto

Rio das Pedras Ribeirão Grande

Ribeirão Preto Ribeirão Pires Quintana#

Pontal

Piracicaba

Óleo#

Salto Grande#

Salmourão#

Peruíbe

Palmital Osvaldo Cruz Ocauçu#

Monte Alto

Marília

Mariápolis# Lucélia

Laranjal Paulista

Pedrinhas Paulista

Lutécia#

Louveira

Lavrinhas# Jumirim#

Jaboticabal Itatiba Iperó Hortolândia

Garça

Gália#

Corumbataí#

10,0

Eldorado

Cândido Mota Campinas

Bernardino de Campos

Bebedouro Bastos Bady Bassitt Assis

Arapeí#

Apiaí Americana

Alvinlândia#

Guariba Guaimbê# Flórida Paulista

Embu Cosmópolis

Barretos Bananal

0,0

Guarulhos

Glicério#

Fernão#

Cachoeira Paulista

Inúbia Paulista#

Ilhabela

Iacri#

Alumínio

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Na região Sudeste, os estados tiveram comportamentos distintos em relação a esse indicador. Minas Gerais teve mais de 50% dos municípios com médias superiores à do Brasil; Rio de Janeiro teve o mesmo número de municípios acima e abaixo da média; e São Paulo teve a maioria dos municípios abaixo da média. Os municípios com maiores prevalências de AM foram Inúbia Paulista, Lutécia e Quintana e o de menor prevalência foi Alvilândia, todos do estado de São Paulo.

Região Sul Tabela 15. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo os Estados e municípios da região Sul, 2008. Estados PR SC RS

Brasil

Municípios Curitiba Londrina Florianópolis Porto Alegre Cachoeirinha Canoas Estância Velha Portão Santa Maria Sapucaia do Sul Vacaria Viamão (Capitais e DF)

N 201 200 228 258 148 92 70 35 203 215 90 145 7347

% AM 48,50 51,50 52,20 50,20 43,92 60,87 47,14 42,86 44,83 54,42 47,78 47,59 58,70

Figura 20. Prevalência de crianças entre 9-12 meses que receberam leite materno segundo municípios do estado do Paraná e Rio Grande do Sul, 2008.

Paraná Brasil;58,7

Curitiba*

Londrina

40,0

50,0

60,0

70,0

Rio Grande do Sul Porto Alegre*

Brasil: 58,7

Viamão

Vacaria

Sapucaia do Sul

Santa Maria

Portão

Estância Velha

Canoas

Cachoeirinha 40,0

50,0

60,0

70,0

Na região Sul, todos os municípios apresentaram prevalências de AM 9 – 12 meses inferiores à média nacional, exceto Canoas no RS, que apresentou prevalência de 60,9%.

3. Análise da situação do aleitamento materno nos municípios brasileiros, segundo parâmetros propostos pela OMS A tabela 16 apresenta os parâmetros da OMS para a interpretação dos dados sobre aleitamento materno na primeira hora de vida e AME em menores de 6 meses, bem como o número de municípios brasileiros em casa uma as faixas classificatórias. Tabela 16. Interpretação dos indicadores de AM segundo parâmetros da OMS, 2008.

Aleitamento materno

Classificação

Distribuição

na primeira hora de vida

da OMS

dos municípios

Ruim Razoável Bom Muito Bom Ruim Razoável Bom Muito Bom

0 - 29% 30-49% 50 - 89% 90 - 100% AME em menores de 6 meses 0 - 11% 12 - 49% 50- 89% 90 - 100%

2 7 209 9 10 198 19 -

Verifica-se que, em relação ao AM na primeira hora de vida, a maioria dos municípios participantes encontra-se em boa situação, com prevalências entre 50% e 89%. Já em relação ao AME em menores de seis meses, a maioria tem situação considerada pela OMS como “razoável”, com prevalências inferiores a 50%.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório descreve a situação do aleitamento materno em 227 municípios que realizaram a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno em 2008 e representa um esforço conjunto das Secretarias Municipais de Saúde, Secretarias Estaduais de Saúde e Ministério da Saúde. Pretendeu-se neste relatório valorizar esse esforço, apresentando-se os dados de todos os municípios que participaram da pesquisa. A organização dos dados em regiões e estados permite aos municípios a comparabilidade com realidades próximas, além da comparação com a situação identificada no conjunto das capitais brasileiras e DF. É importante esclarecer que os dados municipais, obtidos por amostragem ou relativos ao total de crianças que compareceram à campanha de vacinação, são representativos da população de crianças menores de um ano dos municípios. Ressalta-se, porém, que os dados desta pesquisa não permitem a comparação entre os estados, haja vista haver grande variação do número de municípios que participaram da pesquisa em cada um deles, além de a amostra nos estados não ser probabilística, não podendo, portanto, ser considerada representativa da população do estado. Ainda em relação à interpretação dos resultados, é importante ter cautela nos municípios em que é pequeno o número de crianças analisadas; nesses casos, em função da maior possibilidade de “flutuações” nos resultados, o ideal é analisar a tendência dos indicadores, obtidos em inquéritos repetidos ao longo do tempo. A análise do conjunto dos dados obtidos na presente pesquisa fornece informações fundamentais para o planejamento de ações futuras. Em relação ao “aleitamento materno na primeira hora de vida”, verificou-se que a maioria dos municípios apresentou situação melhor àquela obtida para o Brasil (considerandose o conjunto das capitais brasileiras). Já em relação ao “aleitamento materno 58

exclusivo em menores de seis meses”, verificou-se situação inversa. Chama a atenção que, na análise dos indicadores acima, não houve diferenças expressivas entre as regiões analisadas. Porém, em relação à continuidade do aleitamento materno, houve predomínio de municípios com situações melhores àquela identificada no conjunto das capitais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que as regiões Sudeste e Sul se caracterizam pela interrupção mais precoce do aleitamento materno. Vale ressaltar que a heterogeneidade dos indicadores entre os municípios de um mesmo estado e entre as diferentes regiões do País reforça a importância das pesquisas locais. Espera-se que os dados deste relatório sejam utilizados por gestores, profissionais de saúde e pela sociedade, fornecendo subsídios para o planejamento e avaliação de ações em prol da amamentação em nosso País.

EQUIPE TÉCNICA

PESQUISADORES Sonia Isoyama Venancio (coord.) - Instituto de Saúde – SES/SP Maria Mercedes Loureiro Escuder – Instituto de Saúde – SES/SP Sílvia Regina Dias Médici Saldiva - Instituto de Saúde – SES/SP Elsa Regina J. Giugliani - Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno - MS CONSULTORES EM INFORMÁTICA Jerônimo Gerolin - UNIFESP Fernando Proença – ICICT/FIOCRUZ COORDENAÇÃO NOS ESTADOS/CAPITAIS: NORTE AC/ RIO BRANCO

Deltirene da Costa Cardoso Maria Gerlívia de Melo Maia Angelim Iana Sarah Barcelar Sarquis

AM/ MANAUS

Suziane Regina Pereira Feitosa Luena Matheus de Xerez Elena Marta Amaral

AP/ MACAPÁ

Rosana Oliveira do Nascimento Maria Balbina Claudina Picanço Tânia Regina Ferreira Vilhena

PA/ BELÉM

Ana Cristina Álvares Guzzo Luísa Margareth Araújo Carneiro Mylenna Rodrigues Lucena Silva

RO/ PORTO VELHO

Wanessa Carvalho Prado Rosemari de Souza Garcia Larissa Mateus Pessepti 60

RR/ BOA VISTA

Carla Patrícia Costa de Oliveira Valentina de Araujo Vieira Armando Piquera Hernandez

TO/ PALMAS

Severina Sílvia Gomes da Silva Maria Nadir da Conceição Santos Itamar Coelho da Mota Souza

NORDESTE AL/ MACEIÓ

Junia Helena Porto Barbosa Maria de Fátima de Lemos Maia Almeida Silvânia Santos Dias

BA/ SALVADOR

Maria do Rosário Ribeiro Barreto Isaura Regina Pirajá Coelho Gleide de Jesus Carneiro Suzana Mendes Almeida

CE/ FORTALEZA

Diva de Lourdes Azevedo Fernandes Nilce de Matos Nunes Ana Paula Cavalcante Ramalho

MA/ SÃO LUIS

Violeta Maria Soares Filgueiras Maria do Perpétuo Socorro Giusti de Souza Maria das Graças Lima Espíndola

PB/ JOÃO PESSOA

Eliane de Sousa Gadelha Almeida Ana Maria Alves Neves Abigail Soares Lopes

PE/ RECIFE

Andrea Zache Maria Madalena Monteiro Rosa de Oliveira Paulo Frias Ivanise Tiburcío C. da Silva

PI/ TERESINA

Rosa Laura Reis Melo Vilma Brito Lima Pena Keila Maria Gonçalves de Silveira

RN/ NATAL

Zoraia Bandeira de Melo Costa Lima Jessélia Belo Alves Maria da Conceição Francelino de Araújo

SE/ ARACAJÚ

Maria Cláudia dos Santos Almeida Dias Gildanae Araújo Chagas Jaguar Cláudia Itatiana Cardoso dos Santos

SUDESTE ES/ VITÓRIA

Ana Maria Rodrigues de Souza Ferreira Eneida Fardin Perim Bastos Renilsa Silveira Amorim Souza

MG/ BELO HORIZONTE

Soane Pereira de Souza Alessandra Ronara Cruz Gomes Márcia Rocha Parizzi

RJ/ RIO DE JANEIRO

Gisele Peixoto Barbosa Mônica Correa dos Santos Camarinha Inês Rugani Ribeiro de Castro

SP/ SÃO PAULO

Sandra Regina de Souza Hitomi Hayashida Lilian Sadech

SUL PR/ CURITIBA

Fernão Diego de Souza Lopes Palmira Soares do Rosário Cláudia Chamac Betega Almeida

SC/ FLORIANÓPOLIS

Tatiana Vieira Fraga Haimée Emerich Lentz Martins

RS/ PORTO ALEGRE

Maria Luiza Gonzaga Braun Mara Lúcia Meneghetti Peres Elizabeth Lemos Silveira

CENTRO-OESTE DF/ BRASILIA

Maria Neide Albuquerque da Silva Rosania de Lourdes Araújo Miriam Oliveira Ednamara Filomena dos Santos

MS/ CAMPO GRANDE

Fátima Cardoso Cruz Scarcelli Neide Maria da Silva Cruz Híldice Chaves Alves Pereira

GO/GOIÂNIA

Rosa Maria Martins Vieira Maria Janaína Cavalcante Nunes Inácia Araújo Silva

MT/ CUIABÁ

Sonia Pereira da Silva Regina Coeli Coelho Pereira Laura Vicuna Botelho dos Santos

COLABORADORES Lilian Cordova do Espírito Santo – Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno - MS Paulo Maia – FIOCRUZ ESTAGIÁRIA Ana Lucia da Silva Castro