Revista Locaweb 16 Ed

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ao leitor

Locaweb em Revista Edição 16 VP Comercial: Cláudio Gora Gerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da Silva Coordenação de Comunicação: Alexandre Porto Coordenação Editorial: Déborah De Mari Editora Europa Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - araujo@europanet.com.br Editores: Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius Revisão: Marianna Russo Editor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani) Colaboração: Max Reinhold Jahnke, Luciano Delfini, Cintia Marcucci, Felipe Magalhães Publicidade São Paulo: E-mail: publicidade@europanet.com.br Diretor de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093 Executivos de Negócios: Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Flavia Pinheiro, Claudia Alves, Elisangela Xavier e Rodrigo Sacomani. Executivos de Contas: Leandro Blotta, Marcos Roberto e Renata Naomi Criação Publicitária: Rodrigo Barros e João Paulo Gomes 11) 3038-5103 Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097 Circulação e Promoção - Gerente: João Alexandre Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki Locaweb em Revista é uma publicação da Editora Europa Ltda. e do departamento de comunicação e marketing da Locaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro da Silva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ Impressão: Prol Editora Gráfica Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas

Twittosfera Capa da Times, Manchete no New York Times, alvo de disputa entre a CNN, Oprah e Ashton Kutcher, matéria no Fantástico, milhares de posts em blogs e aplicativos espalhados pelo web, o responsável por toda esta repercussão também é o queridinho de muitos brasileiros, o Twitter. Nesta edição, a Locaweb em Revista imergiu na twittosfera brasileira para saber como anônimos e famosos têm disputado influência na rede social. Há quem a use única e exclusivamente para gerar audiência, outros para fazer negócios e até mesmo quem produz aplicativos com o intuito de fazer do Twitter um comunicador realmente útil para o bem comum. E você, o que pensa disso tudo? Ainda no campo da tal twittosfera, vale dizer que não faltam brasileiros com posição de destaque neste meio. Você sabia, por exemplo, que foi um paulista de 21 anos que desenvolveu o atual design usado pelo Twitter. Pois ele se chama Vitor Lourenço e aparece com destaque nas próximas páginas em uma entrevista muito esclarecedora para quem pretende se dar bem no ramo de webdesign. Outra reportagem interessante desta edição aborda a criação de vídeos online. Guilherme Maranhão, finalizador de programa da MTV/Ideal TV, explica como produzir um vídeo com qualidade profissional de acordo com seu orçamento, seja ele pequeno, médio ou sem limites. Fora isso, nas páginas de Locaweb em Revista deste mês você aprenderá como arrumar emprego ao se posicionar bem em redes sociais, descobrirá como sair (ou então nem entrar) da Blacklist do Google e verá como fazer testes de usabilidade em apenas cinco segundos, entre outras reportagens. Boa leitura! Claudio Gora editor@locawebemrevista.com.br

O que tem nesta edição...

J Capa 34

J Empreço 2.0 48

J Loja Pronta 28

J Design 44

4 locaweb

* Entrevista: Vitor Lourenço.........................................06 * E-mails ..................................................................................10 * Notícias.................................................................................12 * Como fazer vídeos profissionais...........................20 * KeepItSimple: Call Center.........................................26 * Mercado: Loja Pronta ..................................................28 * Artigo: Marcelo Tripoli. ...............................................32 * Capa: Twitter.....................................................................34 * Design: 5-second test .................................................44 * Artigo: René de Paula Jr.............................................47 * Emprego 2.0......................................................................48 * Artigo: Joaquim Torres................................................51 * Case: CD Clip ....................................................................52 * Karban x Scrum...............................................................54 * Artigo: Andreza Vasconcelos..................................58 * Como sair da blacklist do Google.......................60 * Locavip .................................................................................66



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entrevista

A ideia é ressaltar o melhor do produto Responsável pelo design atual do fenômeno Twitter, o brasileiro Vitor Lourenço revela seus métodos de trabalho e fala sobre a ferramenta social do momento Texto: Rafael Abraham

pesar de ter apenas 21 anos, Vitor Lourenço é um designer de interação de renome que acumula sete anos de experiência tanto dentro quanto fora do Brasil. Seus projetos já foram usados por milhares de pessoas ao redor do mundo e, provavelmente, até mesmo por você, já que o profissional registrou seus passos em empresas extremamente populares, como Yahoo! e Globo.com. Recentemente, Lourenço atuou nada menos como um dos responsáveis pelo redesign da ferramenta social de mensagens Twitter, o maior fenômeno do momento na internet. Com opiniões interessantes em relação à metodologia de trabalho do designer moderno, o profissional autodidata em design e programação fala um pouco sobre sua carreira e os projetos que desenvolveu:

A

LR - Você é muito novo e, mesmo assim, tem um nome muito respeitado no mercado. Como sua carreira progrediu até a chegada ao Twitter? VL - Comecei a desenhar sites e escrever softwares aos 12 anos, por diversão. Sempre gostei de construir coisas. Quando criança, passava horas brincando de Lego. Reconheci no desenvolvimento para web uma semelhança muito clara com os blocos de montar e me apaixonei rapidamente por webdesign. Após trabalhar como freelancer durante alguns anos e montar um portfólio repleto de projetos pessoais, fui convidado para trabalhar na Globo.com. À época, tinha 18 anos. Foi uma experiência incrível, na qual tive a oportunidade de aprender muito em 6 locaweb

* Quando criança, passava horas brincando de Lego. Reconheci no desenvolvimento para web uma semelhança muito clara com os blocos de montar e me apaixonei diversos sentidos. Dois anos depois, entre abril e outubro de 2008, atuei como consultor do Twitter. Em seguida, migrei para a célula de inovação do Yahoo!, onde liderei os esforços no design de experiência do usuário e no desenvolvimento do front-end de um novo produto. Há três meses,

finalmente retornei ao Twitter para desenvolver novas funções e aprimorar a experiência do usuário.

A cara do Twitter \\ O

designer optou por suavizar algumas linhas divisórias, retirar espaçamentos desnecessários e melhorar a tipografia do layout

LR - Como é a experiência de trabalhar no Twitter? VL - Eu recebi o contato do Evan Williams (CEO do Twitter e criador do Blogger) após ele ter visitado o mashup FoodFeed (www.foodfeed.us) e ter se interessado pelo meu portfólio online. O FoodFeed é um mashup que desenvolvi em cima da plataforma de aplicações do Twitter com o propósito de ajudar as pessoas a organizarem e manterem um registro diário de sua alimentação. No meio de tudo isso, o que chamou a atenção de Williams foi que, apesar de ser um designer, também tenho


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Fotos: Nelson Alves Jr.

* Meu principal objetivo é sempre proporcionar a experiência de uso mais agradável. Não tenho dúvidas de que o usuário final deve vir em primeiro lugar. É por isso que devemos evitar muitas camadas entre quem projeta e quem vai utilizar o sistema


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entrevista

conhecimentos de programação e domínio holístico de como funciona uma aplicação web. Após trocarmos algumas mensagens, fechamos um contrato de trabalho remoto. À época, eu deixei para trás a Globo.com para me envolver completamente no projeto do redesign do Twitter. Foi uma experiência muito rica desde o desenvolvimento, quando a moderna administração da empresa permitiu que eu pudesse fazer tudo de longe, sem estar presente fisicamente, até os últimos ajustes aplicados pelo trabalho árduo dos engenheiros, que eu acompanhei de perto, em São Francisco (EUA), onde hoje fixei residência. LR - O que você focou durante o desenvolvimento da atual interface da ferramenta social? VL - Procurei simplificar a experiência de uso do Twitter ao aplicar alguns conceitos de simplicidade fundamentados por John Maeda (professor de Media Arts & Sciences do MIT): encolher, esconder e incorporar. Dessa maneira, o serviço não perdeu recursos, mas os distribuiu de modo a agrupá-los da melhor maneira. É o mesmo princípio de um canivete suíço: enquanto você usa um recurso, os outros ficam escondidos. Além disso, encolhi a navegação de conteúdo do usuário, unificando os itens em uma navegação lateral. LR - E em relação à estética? VL - Neste caso, suavizei algumas linhas divisórias, retirei espaçamentos desnecessários e melhorei a tipografia e o acabamento visual dos elementos para deixar a aplicação mais consistente com a identidade visual do Twitter. É válido mencionar também a diminuição no número de requests feitos ao servidor, com uma maior otimização de código e introdução do AJAX para aprimorar o tempo de resposta no uso do site. Dessa forma, procurei incorporar à ferramenta um significado de maior relevância que faça com que ela seja considerada mais importante que serviços mais complexos com a mesma finalidade. 8 locaweb

LR - De forma resumida, você pode nos dizer como funcionou essa introdução do AJAX no Twitter? VL - Acredito que aprimoramos de forma significativa a experiência de uso do Twitter com a introdução do AJAX nas mudanças de abas e atualização dos updates. As melhorias devem-se à redução do tempo de resposta que o AJAX nos proporcionou, carregando somente o novo conteúdo necessário ao

* Procurei simplificar a experiência de uso do Twitter ao aplicar alguns conceitos de simplicidade fundamentados pelo professor John Maeda: encolher, esconder e incorporar oposto de requisitar toda a página. Por exemplo, quando você atualiza o seu feed, a nova mensagem é incluída logo no topo da página, sem precisar de um novo carregamento completo. Estamos usando o módulo de AJAX do jQuery para isso. Outro recurso de otimização para performance que usamos foi o uso de CSS Sprites, unificando a

maioria das imagens utilizadas na aplicação em um só arquivo. Assim, esse arquivo é requisitado apenas uma vez e, posteriormente, é distribuído pelo site por meio de um posicionamento via background-position. LR - Agora falando um pouco mais sobre o seu modo de trabalho, você diria que tem um estilo minimalista de atuação? VL - Na verdade, não acredito que eu tenha um estilo. Sinceramente, considero que estilo esteja relacionado à expressão e à arte, e não a design. Como designers, não devemos incluir preferências ou expressão pessoal em nossos projetos, mas sim buscar a solução mais adequada para o problema. Entretanto, considero que o aspecto mais marcante sobre meus trabalhos está relacionado à simplicidade. Sempre procuro extrair qualquer ruído, seja uma quantidade excessiva de funcionalidades ou um design visual exagerado, que faz com que a comunicação seja menos eficaz e diluindo o valor agregado de sua principal competência. A ideia é sempre ressaltar apenas o que existe de mais importante em um produto. LR - Dentro desse cenário, o usuário final vem sempre em primeiro lugar? VL - Meu principal objetivo é sempre proporcionar a experiência de uso mais agradável. Não tenho dúvidas de que o usuário final deve vir em primeiro lugar. É por isso que devemos evitar muitas camadas entre quem projeta e quem vai utilizar o sistema. Alguns designers projetam pensando no cliente, e não no cliente do cliente, que é quem realmente importa e pode trazer o retorno do investimento. É importante conhecer nosso alvo e saber para quem estamos projetando. Para isso, qualquer técnica de pesquisa de usuário é válida.

Sem diploma \\ Aos 18 anos, Vitor resolveu abandonar a graduação em design gráfico para assumir um cargo na Globo.com


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LR - De que lugares ou pessoas você obteve a inspiração para desenvolver essa visão de trabalho? VL - Procuro buscar inspiração em produtos e serviços com os quais interajo no dia-a-dia e obtenho grande satisfação. O Mac OS X, por exemplo, é uma grande referência em termos de design de interface, uma vez que vem evoluindo constantemente e, ao mesmo tempo, não requer grandes novos aprendizados para uso. Para mim, o Facebook possui estas mesmas qualidades na web — é um produto que sempre me inspira e tem soluções incríveis que são testadas com milhares de usuários constantemente. Já em relação aos profissionais, posso listar Jason Santa Maria, da Happy Cog (jasonsantamaria.com) e Wilson Miner, designer do EveryBlock (www.wilson miner.com) como principais fontes de inspiração. LR - Você também citou o John Maeda, árduo defensor da simplicidade, como influência durante o desenvolvimento do

* Alguns designers projetam pensando apenas no cliente, e não no cliente do cliente, que é quem realmente importa e pode trazer o retorno do investimento realizado atual design do Twitter. Será que esse conceito de simplicidade durará muito tempo ou a complexidade voltará à tona? VL - Os conceitos de simplicidade e complexidade são sempre relativos. O que pode parecer simples para mim, talvez seja complexo para outra pessoa. Tudo depende do referencial, como o grau de instrução e a familiaridade existente entre o sujeito e o objeto de comparação. Não acredito na afirmação de que queremos simplicidade apenas por vivermos em um mundo complexo. De forma alguma desejamos

simplicidade ou complexidade, afinal esses são conceitos abstratos. O que desejamos são maneiras eficazes de se cumprir objetivos e realizar tarefas. E acredito que isso nunca vai deixar de ser verdade, pois dificilmente as pessoas irão optar por algo difícil e menos eficaz. LR - Como você vê o Twitter dentro desses fundamentos? VL - É inegável que o Twitter continua crescendo e é cada vez mais usado por causa, entre outros fatores, de sua simplicidade e facilidade. Muitos concorrentes surgiram com diversas novos recursos, porém, não foram adotados da mesma maneira. A simplicidade do Twitter o posiciona muito claramente nesse seguimento. E isso provavelmente o fará expandir globalmente. LR - Com uma possível versão em português, por exemplo? VL - Talvez sim. Acredito que isso esteja nos planos da empresa, embora não tenha detalhes a respeito. locaweb 9


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opinião/leitores

e-mails Barra invertida no JavaScript

variável str deve conter o texto a ser validado):

Preciso validar um formulário e impedir que a barra invertida seja digitada, caso contrário dará erro no meu banco de dados. Ainda não entendi por quê, mas o JavaScript não reconhece a barra invertida. O que devo fazer? Fernando Lira - Por e-mail

:if (str.indexOf("\\") == -1){ //barra não encontrada }else{ //barra encontrada }

Não é que o JavaScript não reconhece a barra invertida, o que ocorre é que ela é usada como caractere de escape. Isso significa que ela deve ser usada antes de caracteres especiais, como aspas, por exemplo, para evitar erros. Seu problema pode ser resolvido usando duas barras invertidas, sendo que o script considerará a primeira como caractere de escape e a segunda como literal. O código para encontrar uma barra invertida em um string é (a

Saída de texto PHP Sou programador ASP e estou acostumado a usar a função Response.Write para escrever HTML. Comecei a trabalhar com PHP agora e percebi que a linguagem possui dois métodos para essa finalidade: echo() e print(). Gostaria de saber qual a diferença e onde cada um deve ser usado. Benedito Colleti - Por e-mail A única diferença entre essas funções é que

J

//Envie seu e-mail

Se você tem alguma dúvida, sugestão ou crítica, entre em contato com nossa redação pelo e-mail locaweb@europanet.com.br.

print() comporta-se como uma função, que retorna o valor 1 caso tenha conseguido executar o seu objetivo. Isso permite que, por exemplo, seja criada uma rotina de controle caso a saída não tenha sido enviada para o navegador: $ctrl = print "Alô Mundo"; if ($ctrl){ //rotina normal }else{ //controle de erro}

Já a função echo(), por exemplo, não retorna valor nenhum, e é ligeiramente mais rápida. Outra diferença é que ela permite o recebimento de diversos valores, separados por vírgulas, encarregando-se da concatenação. Isso permite a criação de códigos como os que vêm a seguir:

Conceito de CSS \\ Na página do W3C sobre folhas de estilo (http://www.w3.org/Style/CSS), é possível encontrar muita documentação sobre o assunto; além disso, o espaço oferece links e exemplos de como se trabalhar com as Cascading Style Sheets 10 locaweb

$str1 = "Alô"; $str2 = "Mundo"; echo $str1," ",$str2;

Relativo x Absoluto Estou tentando usar o CSS para posicionar elementos de layout. Mas esbarrei em um atributo CSS complicado de entender: “position”. Como funciona? Ramiro Silva - Por e-mail O posicionamento absoluto põe as caixas CSS (divs) em posições específicas na janela do navegador. Normalmente, a posição absoluta é medida em pixels a partir do canto superior esquerdo da página. Com o posicionamento relativo, os blocos flutuam até serem empurrados para baixo por um de cima. Neste caso, você deve especificar float: left ou float: right para que eles flutuem horizontalmente ao invés de verticalmente. Se você utilizar exclusivamente divs com posicionamento absoluto, produzirá layouts estáticos que, invariavelmente, irão quebrar em algum dos diversos tamanhos de tela com que o design tem que lidar. Já o posicionamento relativo, por outro lado, pode ajustar-se ao tamanho e ao formato da janela, dando resultados satisfatórios em um maior número de sistemas. O problema é que, nesse caso, o resultado final é menos previsível e pode gerar problemas quando existe uma linha de texto muito longa, por exemplo.



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lançamento

notícias blog.locaweb.com.br Confira as novidades da maior empresa de hospedagem de sites do Brasil

Encontro reúne mais de 1,4 mil profissionais O 11º Encontro de Profissionais de Internet, organizado pela Locaweb, foi realizado durante o mês de maio em quatro grandes capitais brasileiras: Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Mais de 1,4 mil pessoas lotaram o evento nas regiões em que foi organizado. Com o objetivo de agregar conhecimento de novas tendências da web e realizar networking, o encontro, que cada vez mais atrai a comunidade de profissionais e entusiastas da internet, passará por São Paulo e Rio de Janeiro durante o mês de junho. A seguir, veja imagens dos eventos realizados em abril e maio.

Encontro \\ Realizado durante abril e maio em quatro grandes capitais brasileiras – Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) – evento atraiu mais de 1,4 mil pessoas ávidas por tecnologia

Palestras \\ Entre os objetivos do evento, estava o de agregar conhecimento de novas tendências da web e realizar networking; encontro atrai a comunidade de profissionais e entusiastas da internet, espalhados ao redor do Brasil

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BUSCA LOCAWEB: ENCONTRE O QUE PROCURA DE h UMA MANEIRA MAIS RÁPIDA E EFICIENTE A Locaweb oferece uma poderosa ferramenta para você encontrar o que procura. Trata-se do sistema de busca Locaweb, uma forma mais ágil e eficaz para você pesquisar o conteúdo disponível no site, no wiki, nos fóruns e nos blogs da empresa.

CHEGAMOS AO NÚMERO MIL DE CLOUDS ATIVOS h A Locaweb é o primeiro Data Center nacional a usar a tecnologia de Cloud Computing e, apenas sete meses após o lançamento, a empresa atingiu a marca de mil clouds ativos divididos entre os populares produtos Cloud Server e Cloud Mini.

MAIS NOVIDADES NA h HOSPEDAGEM DA LOCAWEB Além do espaço em disco e transferência ilimitados, os planos de Hospedagem Profissional II, III e Premium agora têm bases SQL Server 2008 (também para Linux) e mensagens de Email Marketing inclusas. Confira todas as novidades em www.locaweb.com.br/ HospedagemIlimitada.

Hospedagem \\ Locaweb adotou base SQL Server 2008 para alguns planos de hospedagem

ACESSE O PABX h VIRTUAL PELO IPHONE Para facilitar o dia a dia dos usuários do PABX Virtual, a Locaweb testou e homologou softphones que possibilitam a configuração de ramais em smartphones. Com a recente entrada da tecnologia 3G no mercado brasileiro, alguns clientes nos questionaram sobre a possibilidade de ter ramais configurados no iPhone. A partir daí, a Locaweb encontrou e testou duas alternativas para configurar o PABX Virtual em smartphones: a SIAX (solução paga) e a Fring (solução grátis). As duas opções são boas e qualificadas para atender às configurações. Saiba como configurar ramais em seu iPhone no endereço wiki.locaweb.com.br locaweb 13


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notícias/wishlist

O melhor da cultura digital em vitrine Nesta seção, você confere o que há de melhor nas prateleiras ao redor do mundo quando o assunto é alta tecnologia, conectividade com a web e diversão eletrônica

L Notebook 3G

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Com pouco mais de 1 kg, o Mobo 3G chega com acabamento na cor branca, equipado com processador Intel Atom N270 de 1,6 GHz, com 1 GB de memória RAM (expansível até 2 GB) e capacidade de armazenamento em disco rígido de 160 GB. Tem tela widescreen de 10,2 polegadas, leitor de cartões SD/MMC/MS/MS Pro, webcam integrada de 1,3 megapixel, placa de rede, modem 56 kbps, 3 portas USB, wireless 802.11 b/g e modem 3G embutido. O preço sugerido é de R$ 1.699. Onde encontrar: www.positivoinformatica.com.br

L Pendrive seguro O DataTraveler Vault - Privacy Edition é feito de alumínio e é à prova d'água, suportando até quatro metros de profundidade. Está disponível em cinco capacidades: 2 GB, 4 GB, 8 GB, 16 GB e 32 GB. O DTVP é compatível com os sistemas Mac OSX 10.4x-10.5x, Windows Vista, Windows XP e Windows 2000. Tem preço sugerido a partir de R$ 382. Onde encontrar:

www.kingston.com

L Blu-Ray econômico A Tec Toy, empresa nacional de tecnologia, mantém no mercado o reprodutor de Blu-Ray mais barato do Brasil. Com preço inferior a R$ 1 mil, o modelo é compatível com televisores Full HD (1080p), suporta os formatos de áudio Dolby Digital, Dolby Digital Plus e DTS-HD e tem áudio 7.1 canais. Onde encontrar:

www.tectoy.com.br L

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L


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notícias/wishlist

L 3G baratinho O 2730 Classic é o modelo 3G mais barato da Nokia lançado no mercado. Com preço estimado em 80 euros, deve chegar ao mercado europeu no segundo semestre deste ano. Voltado para usuários do sistema pré-pago, o telefone tem formato de barra, tela AVGA de 2 polegadas e memória expansível via cartão. Ainda não há informações de quando o modelo chegará ao mercado brasileiro. Onde encontrar: www.nokia.com

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notícias/wishlist

L Fotográfica top de linha Com preço sugerido de R$ 2.799, a máquina fotográfica top de linha Samsung HMX-H105 tem formato de gravação com memória SSD de 32 GB e slot para cartão SDHC, resolução full HD (de 1920x1080) e lente Schneider (Varioplan-HD). O zoom óptico do modelo é de 10x, enquanto o digital corresponde a 100x. Onde encontrar:

L

L Zoom de 24x

www.samsung.com.br

O modelo Samsung WB1000 Full HD conta com resolução de 12.2 megapixels, lente Schneider com grande angular de 24 mm, zoom óptico de 5x, tela AMOLED de 3.0” hVGA e duplo estabilizador de imagem (IS Óptico e IS Digital). O equipamento ainda grava vídeo em alta definição, com som, na resolução de 720p e gera arquivo de vídeo H.264. O preço sugerido é de R$ 1.999. Onde encontrar: www.samsung.com.br

L

L Messenger no telefone O LG Messenger (GT360) oferece acesso à internet, sai de fábrica com MSN Messenger e permite acesso ao Orkut em qualquer lugar que o usuário estiver. O teclado QWERTY facilita a digitação. Tem preço médio de R$ 499. Onde encontrar: www.lge.com.br

L

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L Celular fashion O Nokia 7020 tem frente espelhada e cores diferenciadas, como um rosa discreto. O modelo ainda muda de cor quando estรก tocando ou recebe um e-mail. Tem tela QVGA de 160x128 pixel e faz fotos em 2 Mpixels. Com lanรงamento previsto para dezembro nos EUA, o aparelho ainda nรฃo tem data para chegar ao Brasil. Onde encontrar: www.nokia.com L


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//PALESTRAS ONLINE notícias/circuito

Sua leitura sobre internet

Confira os principais lançamentos de livros que tratam de temas ligados ao mundo da tecnologia da informação ONIPRESENTE Ricordo Cavallini

Onipresente fala das mudanças que estão ocorrendo com o consumidor, nas agências e na comunicação. Não apresenta fórmulas mágicas, mas colabora com conhecimento. Preço: R$ 25 Editora: Fina Flor Inf.: www.onipresentelivro.com.br

TED Agora é possível assistir em português brasileiro a algumas das principais palestras da conferência TED (Tecnologia, Entretenimento e Design). O material gratuito está à disposição em www.ted.com/ index.php/translate/languages. O TED teve início em 1984 como uma conferência anual, unindo personalidades das áreas de tecnologia, entretenimento e design - hoje inclui ciência, negócios, artes e assuntos globais. No evento, os palestrantes são convidados para falarem sobre suas vidas em 18 minutos.

//CONFERÊNCIA CMS Brasil O evento CMS Brasil será composto por painéis com líderes brasileiros de CMS e oficinas técnicas para desenvolvimento em Wordpress, Joomla! e Drupal. Local: Hotel Jaraguá, São Paulo, SP Quando: 20 de junho

//INSCRIÇÕES REDES SOCIAIS NA INTERNET RAQUEL RECUERO

O livro está dividiro em duas partes. A primeira é focada na discussão do que são e como podem ser estudadas as redes sociais. A segunda é focada em aplicações do conceito. Preço: R$ 30 Editora: Sulina Inf.: www.editorasulina.com.br

JOOMLA!: GUIA DO OPERADOR BARRIE NORTH Novo em Joomla!? Sem problemas. Este livro começa com o design mais simples e conceitos de sistema e constrói o seu conhecimento passo a passo. Preço: R$ 64 Editora: Alta Books Inf.: www.altabooks.com.br

WorldCamp Brasil No dia 21 de junho, será realizado o WordCamp Brasil, conferência sobre WordPress na qual desenvolvedores, designers, blogueiros e usuários casuais poderão assistir palestras e apresentações, trocar idéias e se conhecer num ambiente informal. O evento será na sede da FUNARTE em São Paulo. Informações em www.wordpress-br.com/ wordcamp-brasil Quando: 21 de junho

Tutoriais e videoaulas online O ambiente online é bastante propício para videoaulas, já que permite ao aluno acompanhar as lições quando quiser e onde desejar. Aqui, a cada edição da Locaweb em Revista, você vê o que há de melhor em cursos na internet 18 locaweb

Aplicativos para iPhone e iPod Touch Duração: 10 semanas Preço: Grátis URL: http://itunes.stanford.edu

Design Web

Duração: 5min57s Preço: Grátis URL: http://cursos.brunoavila.com.br



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De R$ 350 a R$ 300 mil: aprenda a fazer filmes para a internet de acordo com o tamanho do seu orçamento Texto: Luciano Delfini e Sérgio Vinícius Ilustração: Alexandre Dias (Nani) ma ideia na cabeça e uma câmera na mão. A frase é surrada, mas hoje, mais do que nunca, ela se traduz em realidade. Com o advento da internet como meio de difusão, e com equipamentos de filmagem e softwares de edição cada vez mais baratos, é mais fácil criar e publicar conteúdo multimídia. E o mercado cresce a olhos vistos: o YouTube é umas das páginas mais acessadas do mundo, sites de notícias – até então em texto – passaram a agregar reportagens visuais, curtas populares podem ser vistos em espaços como o PortaCurtas (www.portacurtas.com.br). Hoje, todos querem um pouco dessa fatia gigantesca de internautas ávidos por um tipo de informação independente em formato de vídeos e filmes. Para se ter uma ideia, no começo deste ano, nos Estados Unidos, fabricantes de televisores como LG, Panasonic, Samsung, Sony e Toshiba apresentaram ao

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mercado consumidor aparelhos de TV com dispositivo para se navegar na internet. Nesta reportagem, você confere o panorama dos vídeos na internet, o mercado brasileiro e, ainda, dicas de como fazer filmes para a grande rede. De quebra, um profissional da MTV mostra quanto um desenvolvedor gastaria para criar filmes a partir de R$ 500 de orçamento.

Videolog Atentos ao movimento dos filmes na web, estão portais como o Videolog, o maior site nacional de vídeos, criado por Ariel Alexandre e Edson Mackeenzy, e que foram concebidos antes do surgimento do YouTube. De acordo com dados de Ariel, que também acumula o cargo de diretor de tecnologia de seu portal, hoje o Videolog recebe a visita de três milhões de internautas por mês, um número que chama a atenção de qualquer grande emissora de televisão, levando em conta o tempo em que cada mídia está na vida das pessoas.


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A transição entre TV e web, segundo o criador do Videolog, é uma questão de tempo. As primeiras barreiras a serem vencidas estão nos aspectos tecnológicos como, por exemplo, o uso de um decodificador para que o modelo de TV digital adotado no Brasil possa receber o sinal da internet. Mas antes que o público em geral compartilhe toda a

Videolog \\ Segundo os criadores de uma das maiores páginas de vídeo da web brasileira, a transição entre vídeos feitos para a TV e para a web ainda vai demorar

criatividade e a independência hoje restritas aos usuários da internet, um passo importante já foi dado para que as pessoas desenhem seu próprio canal de TV. Um deles é o T!V!, dos mesmos criadores do Videolog. Ali, o internauta pode desenvolver um canal com sua própria programação, usando vídeos de sua autoria e outras produções disponíveis em portais como o próprio Videolog, o YouTube, o Metacafe e o Vimeo. Ariel explica que alguns desses canais estão em alta definição e já podem ser vistos na sala de casa desde que o computador esteja conectado por cabos ao aparelho de televisão. Outros desafios tecnológicos também vêm sendo superados por nossos geeks de plantão. Ariel aposta no alargamento da banda de transmissão de dados e em uma tecnologia mais apurada de compressão de imagem. O site do Videolog, por exemplo, tem capacidade para receber arquivos mais pesados e compactá-los até que possam ser exibidos com qualidade e velocidade em um aparelho de TV. O processo de compressão, explica Ariel, consiste em dividir o arquivo em duas partes, uma para imagem e outra para áudio. Em seguida, essas partes são comprimidas e juntadas novamente. O resultado pode ser a redução do tamanho do arquivo de cem para três megabytes, o que permite que ele seja transmitido em outra mídia – a TV, claro. locaweb 21


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* Levar para o aparelho de televisão os vídeos feitos para a web vai mexer com as estruturas da comunicação quando eles começarem a suprir a enorme lacuna de conteúdo de qualidade deixada pelos canais de TV Ok, levar para o bom e velho aparelho de televisão os vídeos feitos para a web vai mexer com as estruturas da nossa comunicação, sobretudo quando começar a suprir uma enorme lacuna de conteúdo de qualidade deixada pelos arcaicos e comprometidos canais de TV. Mas enquanto a transição ainda navega por questões tecnológicas, o melhor é praticar a criatividade nesse universo em expansão, e ainda cheio de liberdade, chamado web. Em que pese carregar a bandeira da independência e da liberdade de criação, é importante que um vídeo produzido para a web venha acompanhado de qualidade, produção e roteiro. Nesse contexto, Ariel lembra que ainda é relevante a questão do tempo de duração do vídeo. “Se passar dos dez minutos, ele só conseguirá prender a atenção do internauta se tiver um conteúdo muito interessante.” Mas como ainda não estamos brigando pelos números do Ibope, tampouco dependendo de anunciantes questionando grades de programação, a questão do tempo é totalmente flexível. “Percebemos em nossas métricas do Videolog que muitas pessoas estão assistindo a vídeos com mais de dez minutos de duração, como curtas e web séries produzidas por estudantes de cinema ou de comunicação”, conta Ariel. O tempo e a disposição de cada um diante da tela do computador são questões absolutamente pessoais e o criador do Videolog refresca a memória citando portais de vídeo mundo afora que exibem séries, programas e até filmes completos com mais de meia hora de duração. 22 locaweb

Seus vídeos

na prática De webcams a câmeras potentes: entenda por que questões tecnológicas não são barreiras para criar filmes e veiculá-los uilherme Maranhão é finalizador de programas da MTV/Ideal TV (www.idealtv.com.br), empresa especializada na produção de vídeos. Levando em consideração os mais variados orçamentos – acanhados, medianos e abastados –, o profissional relatou à Locaweb em Revista como produzir conteúdo multimídia de acordo com equipamentos e softwares disponíveis.

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Guilherme Maranhão: “O profissionalismo está na cabeça e na formação de quem está produzindo o conteúdo, não tem a ver com poder aquisitivo”

FizTV \\ Trata-se de um canal que incentiva as produções de orçamento zero, cedendo o veículo de distribuição: eis um exemplo prático da popularidade dos vídeos

$Baixo orçamento

De acordo com Maranhão, o Brasil sempre foi um grande produtor de conteúdo. Muitos temas foram abordados na televisão em forma de documentários ou programas de TV, em inúmeros formatos. Mas, com os avanços tecnológicos na área crescendo de maneira aritmética, abriram-se portas para jovens produtores realizarem seus filmes – tendo eles, ou não, um orçamento planejado disponível. “Nos dias de hoje é, sim, possível realizar produtos interessantes com baixo ou mesmo sem orçamento. E é aí que entra o ditado que cita a câmera na mão e a ideia na cabeça”, analisa. “Com um celular, webcam, máquina fotográfica ou uma câmera digital simples é possível realizar muita coisa.” Para ilustrar o momento “câmera na mão, ideia na cabeça”, Maranhão cita o canal de TV web “fiz TV” (www.fiztv.com.br). Trata-se de um exemplo prático do que ocorre atualmente. “É um canal que incentiva as produções de orçamento zero, cedendo o veículo de distribuição”, diz. Nele, os usuários mandam seus vídeos independentes, que são exibidos na TV e disponibilizados na internet.


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35 PIX \\ Com equipamento avaliado em cerca de R$ 500, uma pessoa na

produção e softs baratos, programa é considerado um exemplo de qualidade

Dentro deste universo, Maranhão aponta o programa 35 PIX (http://fiztv.uol.com.br/f/Video/assista/25992) como conteúdo de qualidade realizado com baixo orçamento. Trata-se de um programa produzido por apenas uma pessoa, que tem em mãos apenas uma câmera digital de 1 CCD (sensor, do inglês charge coupled device). O preço médio da máquina é de R$ 500. Além dela, o desenvolvedor apenas usou um programa básico de edição de vídeo, como o Vegas ou o Imov, e pronto. O resultado foi algo de qualidade. “O profissionalismo está na cabeça e na formação de quem está produzindo o conteúdo. Se a mensagem é passada corretamente e atinge o telespectador, não importa quanto dinheiro foi gasto: você está fazendo televisão.” Se o usuário quiser utilizar um material ainda mais barato, pode optar por uma máquina fotográfica que faça filmes. Um modelo de entrada de 10 Mpixels custa, em média, R$ 350, de acordo com sites comparadores de preço.

$$Médio orçamento

As produções de médio orçamento são aquelas que ocupam uma maior parcela nas programações dos canais de TV ou que aparecem com algum destaque em sites especializados em vídeos. Geralmente, as emissoras têm os equipamentos, mas isso também não quer dizer que elas não gastam dinheiro em suas produções. “A dica para este caso é ter uma ideia bem definida e filmar em lugares claros, nos quais luz não varie. Geralmente, as câmeras mais simples não têm controle manual de luz e foco. Usar os fundos mais básicos possíveis, sem muitos elementos no quadro, para não ficar uma composição muito suja, é uma alternativa. Ou melhor, uma necessidade”, conta Maranhão. “Outra dica é filmar em locais que não haja muito barulho, pois se o áudio não precisar ser equalizado, o resultado vai ficar melhor. Ao garantir esses princípios, a edição fica mais simples.” Do ponto de vista de software, Maranhão indica que, para orçamentos medianos, o desenvolvedor recorra ao Adobe Premiere, um programa de PC bastante recomendado para edições mais simples, pois tem uma interface fácil e dedutiva. Em uma produção de médio orçamento, é necessário investimento considerável. Os valores variam de acordo com a proposta da produção, mas no caso de um produtor independente, sem nenhuma estrutura, ele pode recorrer a locadoras de equipamentos. A grande sacada é saber adequar o orçamento para conseguir chegar ao resultado final desejado. Escolha e remuneração da equipe são essenciais para o bom andamento do projeto. Mas, sem dúvida, será necessária uma ENG, as que inclui cinegrafista com câmera DV, assistente de áudio com mesa de som e iluminação. Uma diária de gravação custa entre R$ 1 mil até R$ 3 mil dependendo da qualidade de equipamento e profissionais.

Hoje em dia, com o andar da tecnologia, sai mais em conta produzir conteúdo em HDV do que em DV. Para este tipo de produção, a finalização se torna mais complicada. É necessário dar mais atenção à qualidade de vídeo, texturas de cor e imagem. Para isso, se tornam necessários softwares de edição de vídeo profissionais, como o Final Cut, da Apple, ou o AVID, da Adobe. Entretanto, a boa notícia é que as locadoras de equipamentos disponibilizam toda a estrutura necessária desde a produção até a finalização do vídeo. “A dica, neste caso, é locar uma câmera do tipo PD-150. Ela grava em formato dvcam, que garante boa qualidade. Não se trata de um equipamento caro. Se a filmagem for interna, deve-se locar um kit de iluminação Arry ou Lowel. Outra questão: deve-se se preocupar em equalizar a luz. Isso fará toda a diferença. Além disso, definir bem o plano dos quadros em que irá gravar é importante”, diz Maranhão. “Indico também que a ideia seja passada para o cinegrafista antes da gravação. Essa conversa vai garantir com que o criador dê mais atenção ao texto. No momento de editar, é importante cortar primeiro o texto. Depois, equalizar o áudio. Após fechar o texto, deve-se tratar a cor dos takes, introduzir as artes e sempre assistir ao produto final inteiro, com olhar crítico.”

$$$Alto orçamento

As produções de alto orçamento são parecidas com as de cinema. Se ela não tem restrições de orçamento, cada detalhe é muito importante. A equipe é maior e melhor remunerada devido à experiência que os profissionais têm. Se o formato escolhido for película ou 35mm, a câmera precisa de diversos periféricos e muitos operadores, como diretor de fotografia, foguista, assessor de cinegrafista, cinegrafista. A produção se torna mais dividida em produtor, assistente de produção, continuista, assistente de direção, diretor e daí por diante. Para este tipo de produção, é necessário contratar uma produtora e, dependendo do produto, as diárias variam entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. “A finalização do produto também fica mais cara. Uma vez que o filme foi gravado em película, é necessário revelar os rolos de filme, digitalizar, telecinar. Todos estes processos exigem profissionais bem remunerados e equipamentos exclusivos disponíveis em poucas produtoras em São Paulo, o que torna a produção ainda mais cara”, avalia Maranhão. “Nesse caso, a dica é contratar uma produtora de nome, que tenha lançado produtos conhecidos no mercado. Acompanhe sempre os processos de perto e seja claro na estratégia de marketing para passar ao diretor do filme.” Por fim, Maranhão sentencia que “não importa o quanto dinheiro a pessoa tenha no bolso, com determinação e uma ideia a ser passada, ela tem ferramentas para fazer o próprio vídeo”. “A tecnologia está ao lado das pessoas nesta jornada.”

Adobe Premiere \\ Software de edição de vídeos é um dos mais populares do mercado; programa é indicado para usuário com orçamento mediano

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E com tanta tecnologia à disposição da criatividade humana – bem, nem sempre é assim –, já é quase impossível discernir um vídeo feito por um estudante ou por uma grande produtora, por exemplo. Como bem lembra Ariel, as câmeras de alta definição (HD) estão mais acessíveis e os programas de edição, mais fáceis. Sem contar as ferramentas de efeitos visuais, que deixam qualquer espectador hipnotizado. O grande barato é usar esse potencial oferecido pela internet para produzir o que realmente você gosta. Nem sempre a ideia na cabeça e a câmera na mão são suficientes para que o que você quer dizer ultrapasse as nossas próprias fronteiras. Um empurrãozinho financeiro pode ajudar bastante, ainda mais se estamos falando de um veículo que trafega nesse emaranhado tecnológico. Uma opção barata é o software Sony Vegas que, segundo Ariel, é simples de ser usado, proporciona boa qualidade, efeitos bacanas, e é ideal para pequenas e médias produções. Agora, se a grana está curta mesmo, a saída são os aplicativos que já vêm no sistema operacional, como o Windows Movie Maker e o iMovie, também da Apple, que podem ser usados sem medo nas produções mais simples. Por outro lado, o criador do Videolog defende que não é o software o mais importante, e sim o gosto de cada produtor. Em outras palavras, não custa nada pensar antes de sair colocando Sony Vegas Software barato de edição de vídeos é bastante intuitivo pode ajudar a produtores com grana curta com ideias simples de serem editadas

* Com tanta tecnologia à disposição da criatividade humana, já é quase impossível discernir um vídeo feito por um estudante de forma caseira ou por uma grande e renomada produtora de TV, por exemplo efeitos de transição no vídeo. Leve em conta os cortes modernos. E para se ter uma ideia de como os efeitos podem, ou não, incrementar o vídeo, recorrer às produções de TV ajuda. Mas aqui cabe um conselho de quem já transita por esse universo. É que na internet não faz sentido ter milhares de pessoas assistindo a seu vídeo, sobretudo se o conteúdo não causa impacto a quem realmente interessa – até porque não há necessidade de estar preso a patrocinadores que esperam por uma audiência estratosférica. Ariel revela que o mais importante é descobrir quem de fato possa se interessar por seu vídeo. “Temos uma usuária no Videolog que ensina a fazer crochê e seus vídeos já foram vistos por mais de 110 mil pessoas.” Pensar no seu público. Saber quem você quer atingir. Condições relevantes para se preparar o ambiente de um vídeo feito para a web. Nesse aspecto, um blogueiro já tem a seu favor as pessoas que o acompanham pela internet. “É legal gravar um vídeo falando do conteúdo que você escreve”, sugere Ariel. Se a intenção é conquistar notoriedade, vá buscar inspiração nas grandes produções do cinema e aposte na criatividade para alcançar o público desejado. A dica é de quem vivencia esse universo no dia a dia. Ariel cita o trabalho na web de um metalúrgico que faz coberturas de diversos eventos e seus vídeos já foram vistos por mais de um milhão de internautas. “O resultado desse trabalho acabou virando matéria de jornais, um de seus vídeos foi parar no programa CQC e o metalúrgico acabou sendo contratado para cobrir eventos em sua cidade, São José dos Campos, em São Paulo”, conta. Como se vê, quando o assunto são os vídeos, a internet é a ponte. Softs e equipamentos, o combustível. E o limite, para ficar no chavão, é a imaginação.

Movie Maker \\ Programa que é distribuído com o Windows, apesar de ter limitações, é opção

extremamente barata para trabalhar com vídeos; ao lado, iMovie, da Apple, também é solução de baixo custo

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keepitsimple Serviço da Locaweb oferece sistema completo de realização e monitoramento de chamadas telefônicas

ESTE MÊS

Conheça o

Serviço: Call Center Site: www.locaweb. com.br/callcenter

Call Center Virtual da Locaweb Utilize a ferramenta que garante mais facilidade às ligações telefônicas empresariais Texto: Sérgio Vinícius

Locaweb mantém o serviço Call Center Virtual, que permite ao usuário controlar de todas as informações necessárias em tempo real e acesso a relatórios completos sobre as ligações da central de atendimento da sua empresa. O Call Center Virtual é um braço do PABX Virtual, solução de telefonia VoIP oferecida pela Locaweb que permite aos usuários contratar ramais à medida da necessidade, os configurar via rede e os utilizar em qualquer local com acesso à web.

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“A solução de Call Center Virtual permite que empresas de qualquer porte possam ter recursos como fila de atendimento, monitoração em tempo real e estatísticas de atendimento sem a necessidade de investir em equipamentos e licenças de software

* O Call Center Virtual integra-se ao PABX Virtual e, juntos, permitem ao assinante o controle de todas as informações em tempo real sobre as ligações

que costumam ser bem caros, diz Dov Bigio, gerente do produto. “O sistema é tão bom que a aceitação tem sido bastante boa. Hoje, mais de 15% de todos os nossos ramais têm os recursos de Call Center, dando a possibilidade para empresas que nunca teriam centrais que suportassem este tipo de funcionalidade melhorarem a forma com que atendem seus clientes, evitando filas, perda de ligações e controlando a performance dos “atendentes das chamadas.” Entre as vantagens do Call Center Virtual oferecido pela Locaweb estão itens ligados à monitoração e relatórios. No primeiro caso, por exemplo, a ferramenta permite o controle das ligações em fila, em tempo real e também o controle do tempo de espera.


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facilidades/locaweb

* A solução de Call Center Virtual permite que empresas de qualquer porte possam ter recursos como fila de atendimento, monitoração em tempo real e estatísticas de atendimento sem a necessidade de investir em equipamentos e licenças de software Além disso, informa status dos agentes e dos ramais da empresa. Do ponto de vista dos relatórios, o Call Center Virtual produz informações detalhadas de chamadas (ligações recebidas, atendidas e abandonadas, por hora, dia ou mês), dados sobre a origem das ligações, relata detalhes de atendimento por agente e, por fim, as chamadas recebidas por horário. De acordo com Bigio, as vantagens vão além dos simples relatórios e do monitoramento. “Eu destacaria como diferenciais a possibilidade de o atendente estar remoto, em home office ou em outro escritório e, mesmo assim, cumprir suas tarefas corretamente. Além do próprio atendente, o supervisor pode estar remoto, já que toda a configuração e a monitoração são feitas pela web”, informa. “A facilidade de configuração do painel de controle web, o custo reduzido por ramal e a possibilidade de contratação sob demanda, sem a necessidade de contratos de longo prazo ou grandes investimentos iniciais,

também são chamarizes extremament importantes”, conclui. Entre as principais características do Call Center Virtual, destacam-se a possibilidade de configuração da fila de atendimento, o cadastro dos ramais que farão parte de cada fila de atendimento e a configuração do modo de distribuição das ligações entre seus agentes. Além disso, a possibilidade de configurar os horários de funcionamento de cada fila de atendimento e a transferência das mensagens para outros ramais fora do intervalo determinado. Para ver um exemplo dessa funções, acesse: www.locaweb.com.br/callcenter. Com relação ao monitoramento, o Call Center Virtual garante o acompanhamento em tempo real do status de cada agente. É possível saber quais são os atendentes deslogados, disponíveis ou em ligação e quantas ligações estão em fila a cada momento. A gravação de chamadas recebidas e efetuadas também é um artifício possibilitado pela ferramenta. Para ver

um exemplo, acesse o endereço www.locaweb.com.br/callcenter. O Call Center Virtual da Locaweb ainda permite ao usuário acompanhar estatísticas de tempo médio de atendimento (TMA) e tempo médio de espera (TME). Há ainda dados sobre chamadas recebidas e atendidas por hora, além de informações detalhadas de atendimento por agente.

Produtos Locaweb Confira outros produtos de destaque da maior empresa de hospedagem do Brasil: Servidores Dedicados Para empresas que necessitam de segurança ou têm grandes fluxos e produção de conteúdo, os servidores dedicados são a solução ideal. Um servidor exclusivo para as necessidades da sua companhia. Mais informações em: http://www.locaweb.com.br/dedicados.html Cloud Server Com disponibilidade, autonomia e escalabilidade de recursos, a Locaweb confere mais desempenho no processamento de dados e informações com seu servidor nas nuvens. Mais informações em: http://www. locaweb.com.br/cloudserver.html Mobimail O novo sistema de e-mail tem tecnologia Ajax, com drag and drop, operação via teclado. Ao lado dele, a Locaweb também conta com o webmail com tema Clássico, voltado para quem já está familiarizado com a plataforma Locamail. Mais informações podem ser encontradas em http://www.locaweb.com.br/mobimail.html Email Marketing Com essa ferramenta, é possível fidelizar sua base de clientes, com a segurança e a rapidez no envio de newsletters, boletins e e-mails marketing. As configurações são simples e, com um clique, você atinge toda a sua base de e-mails cadastrados. Mais informações podem ser encontradas em: http://www.locaweb.com.br/marketing.html

Call Center \\ Por R$ 59 mensais por ramal, o usuário adquire uma plataforma completa de monitoramento de chamadas telefônicas; nos relatórios detalhados, consta até mesmo quais ramais foram mais ou menos utilizados

Loja Pronta Sistema completo de e-commerce, grátis e fácil de usar. Mais informações podem ser encontradas em: http://www.locaweb.com.br/lojapronta.html

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mercado/loja virtual

Rumo ao comércio

virtual Simples e prática, a ferramenta Loja Pronta faz com que mesmo quem não sabe quase nada de informática monte uma loja virtual em menos de um fim de semana. E o melhor: a custo quase zero

Texto: Cíntia Marcucci e Paulo Basso Jr. Ilustração: Alexandre Dias (Nani)

//LOJA PRONTA PASSO A PASSO • Cadastrar-se no site • Habilitar a confirmação por e-mail • Fazer o cadastro no Pagamento Certo com uma conta bancária • Preencher os dados de cadastro • Configurar opções de layout da loja (cores e posicionamento de cada item) • Personalizar textos, cadastrar os produtos e separá-los em categorias • Acompanhar pedidos • Despachar produtos • Aumentar suas vendas

léber Visconti criou um site sobre seu casamento para compartilhar o evento com os amigos e colegas do trabalho. Depois, começou a estudar a possibilidade de desenvolver algo diferente em relação à oferta de presentes de casamento. A ideia era colocar no ar uma loja virtual que vendesse produtos voltados à Lua de Mel, como passagens aéreas, hospedagem, jantares, almoços e passeios em destinos românticos. Aí, surgiu a pergunta: como fazer isso de forma barata, prática e rápida? Visconti encontrou a solução na ferramenta Loja Pronta, da Locaweb (www.locaweb.com.br/lojapronta). “Busquei algo voltado para comércio eletrônico em uma empresa conceituada no mercado que transmitisse segurança em relação ao processo de pagamento e me deparei com a Loja Pronta. A partir daí, contratei o serviço e, em menos de uma semana, tudo estava configurado e pronto para ser usado”, conta Visconti. Não tardou para que o endereço http://cleberegisele.lojapronta.net começasse a fazer sucesso. Em dois dias, foi registrada a primeira conta e o sistema de pagamento, que oferecia as opções boleto e cartão de crédito,

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* Se antes as outras ferramentas de administração de comércio online eram caras e exigiam conhecimentos de programação ou a contratação de um profissional, com a Loja Pronta dá para fazer tudo sozinho e sem custos iniciais funcionou perfeitamente. “Durante todo o processo de venda recebemos notificações do sistema que facilitam a visualização do desempenho da loja e interação dos usuários. Isso nos passou muita confiança e foi determinante para o suecesso do negócio”, explica Visconti. “Isso sem contar que o feedback dos usuários foi muito positivo, tanto com relação à interface gráfica para compra dos produtos quanto ao processo de pagamento que passava a credibilidade e confiança necessária para efetuar a transação”, complementa. Assim como Visconti, muitas outras pessoas encontraram na Loja Virtual a solução para ampliar seus comércios. É o caso de

Rumo a Dubai \\ Meninas da equipe brasileira de rúgbi adotaram a Loja

Pronta para vender calendários e arrecadar fundos para jogarem nos Emirados

//COMO FUNCIONA O PAGAMENTO CERTO O Pagamento Certo é uma ferramenta que a Locaweb oferece para a criação da Loja Pronta. Com uma conta bancária que pode ser do tipo corrente ou poupança, é possível fazer o cadastro no sistema mesmo sem ter empresa aberta e CNPJ. Por meio da ferramenta, o cliente pode receber pagamentos com boletos bancários e cartões de crédito. Os custos variam de 1,9% a 6,4% sobre o valor de cada venda, que, por sua vez, é taxada em R$ 0,20. O vendedor recebe os valores diretamente na conta de banco cadastrada já descontadas as taxas em períodos que variam de 15 a 31 dias. O método é prático e seguro para os dois lados, além de tornar a realização do comércio online mais barato e muito profissional.

Presentes de casamento \\ Loja virtual montada por Cléber Visconti vende produtos voltados à Lua de Mel, como passagens aéreas, hospedagem, jantares, almoços e passeios em destinos românticos de todo o mundo 30 locaweb

Rafael Andrés Gomes de Azevedo, que, durante muitos anos, foi proprietário de uma banca de jornais física e resolveu migrar seu negócio para o mundo virtual. “A rotina de trabalho estava ficando muito desgastante e, durante um seminário, descobri a ferramenta da Locaweb. Não pensei duas vezes. Contratei o serviço e, em poucas horas, estava com minha banca de jornais no ar” diz Azevedo. O sucesso foi tão grande que o comerciante vendeu a banca física e hoje dedica todas as suas atenções à loja virtual, hospedada em serratalhada.loja pornta.net. E o que mais surpreendeu Azevedo foi a facilidade de implementar a ferramenta. “Sou relativamente leigo em internet, mas fiz tudo sozinho, sem contratar alguém. A Locaweb fez o atendimento online e eu resolvi todos os problemas rapidamente, inclusive em relação ao layout da página”.

Fatos reais As duas histórias acima retratam fielmente o fato de que, hoje em dia, quem almeja vender pela internet tem a faca e o queijo nas mãos, mesmo que seja um pequeno comerciante que está começando o negócio ou que tem pouca demanda. Se antes as outras ferramentas de administração de comércio online eram muito caras e exigiam conhecimentos de programação ou a contratação de um profissional, com a Loja Pronta dá para fazer tudo sozinho com mínima experiência de informática e sem custos iniciais. Como se não bastasse, montar a loja é de graça e o cliente só paga pelas transações que forem realmente efetuadas. Para viabilizar isso, a Locaweb aposta no Pagamento Certo, ferramenta que permite ao dono do e-commerce receber os pagamentos por meio dos


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mercado/loja virtual

cartões de crédito American Express, Mastercard ou Visa ou ainda via boleto bancário. O lojista paga uma porcentagem que varia de 1,9% (boleto) a 6,4% (cartões) sobre o valor de cada venda e também uma taxa de R$ 0,20 por transação para a Locaweb. “Eu nem me preocupo em fazer as contas. No fim de cada período, o dinheiro cai certinho na minha conta-corrente, descontadas as tarifas de cada venda”, conta Maria Elizabeti dos Reis, do Amém Ervas (www.amemervas.com), site que vende ervas medicinais. Antes, a comerciante fazia as vendas pela internet, mas precisava checar a conta bancária a todo momento para a confirmação do depósito do comprador para poder enviar o produto. Fora isso, agora Maria Elizabeti consegue fazer automaticamente o cálculo do frete e a administração de seu estoque para cada item com o uso de ferramentas simples. Dessa maneira, não há risco de vender algo que não tem, já que a palavra “não disponível” aparece ao lado da foto do produto. Para Reinaldo Santos, gerente do produto Loja Pronta na Locaweb, a grande vantagem do sistema é que ele transmite segurança tanto para quem compra como para quem vende. “A transação fica formalizada e pode ser acompanhada por ambas as partes”, destaca.

Boa causa Além de ampliar ou até mesmo começar um negócio lucrativo, o comércio online tem outras finalidades. Dá para montar uma galeria de imagens e trabalhos ou arrecadar fundos para uma causa especial ou nobre. Foi assim que Reginaldo Santos teve a ideia de colaborar para a divulgação de seu esporte favorito. Dono de um site sobre rúgbi, ele montou a Loja Pronta que vende os calendários da equipe femininina do esporte no País.

Com a sua cara Montar a Loja Pronta é como criar um quebra-cabeça com peças que se encaixam com facilidade. Durante o processo, é possível mexer nas cores, fontes e imagens de fundo, além de colocar o carrinho de compras no canto mais conveniente, escrever textos personalizados, ver o lado onde o menu fica mais interessante e escolher o que irá aparecer na versão final e o que não faz sentido para cada loja. Tudo muito simples e prático. Além do layout, com simples cliques do mouse, é possível optar por: • usar ou não o cálculo de frete • usar ou não a administração de estoques • separar os produtos por categorias • fazer promoções rapidamente • fazer seção de mais vendidos • manter cadastro e mailing dos clientes • linkar a loja com outro site • mudar o nome da loja para um domínio próprio • acompanhar pedidos

Tudo porque as atletas se classificaram para uma etapa do campeonato em Dubai, mas quase não viajaram por não terem patrocínio. Foi então que surgiu a ideia de fazer um calendário com fotos da equipe para angariar fundos em jogos, eventos e, por que não, no mundo virtual. “Nós não tínhamos grandes perspectivas com a loja online, mas eu achava que a ferramenta ao menos poderia facilitar um pouco a tarefa das meninas. No fim, o resultado foi ótimo. Até o momento da viagem, foram efetuadas as vendas de cerca de R$ 8 mil de um calendário que custa R$ 35 e tenho certeza de que foi uma boa ajuda para elas”, explica Santos, que, por ter apenas um produto a ser oferecido, montou a loja virtual em menos de um dia. E o gerente do produto da Locaweb tem planos para seguir com a loja mesmo depois que a equipe de rúgbi voltar de viagem. “Escolhemos cores que remetessem ao verde e amarelo, por ser do Brasil, e vamos manter a loja funcionando e vendendo os calendários. Quem sabe depois acrescentamos outros produtos por lá?”

Sem complicação \\ Basta entrar no site da Loja Pronta e seguir as instruções para que, em um ou dois dias, o seu e-commerce esteja montado com o eficiente sistema de pagamento funcionando a todo vapor locaweb 31


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opinião/articulista

e-business Marcelo Trípoli Presidente da agência de marketing digital iThink e autor do blog ifound.com.br @marcelotripoli marcelo.tripoli@ithink.com.br

Profissional multidisciplinar

é o profissional do presente A busca por profissionais que realizam diversas funções de maneira eficiente tem deixado de ser um simples conceito para encontrar espaço sólido na realidade Durante muitos anos, especialistas defenderam que um profissional precisa ser multidisciplinar e acompanhar as tendências não apenas da área em que trabalha, mas também dos diversos mercados que estão, direta ou indiretamente, associados a ela. A novidade é que, no segmento publicitário, cada vez mais, este conceito tem saído do papel e encontrado espaço na realidade. Esta aceitação encontra forte embasamento no mercado de trabalho competitivo e na total exigência de flexibilidade do profissional, principalmente, em tempos de crise. Por realizar alguns cortes de equipe e redirecionar alguns profissionais, as empresas sentem a necessidade de poder contar com uma ampla consultoria. Nesse contexto, as agências – principalmente as digitais – precisam oferecer soluções completas. Afinal, o que adianta fazer uma bela campanha se determinada tecnologia de uma empresa, por exemplo o Call Center, não funciona? É muito comum enfrentarmos esse tipo de questão diariamente. Cabe, então, aos profissionais, ampliarem os conhecimentos e compreenderem o que se passa em toda a cadeia. Se uma agência desenvolve um e-commerce e, neste site, há uma área para atendimento online, é dever do profissional que criou o espaço verificar e atestar a ampla funcionalidade da ferramenta. Para tanto, ele não pode ter uma linha de raciocínio restrita e precisa desenvolver tanto a capacidade exata (a programação do site) quanto a competência humana para conferir o bom funcionamento.

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Essa nova tendência já acarretou mudança nos livros. Se antes, para ser completo, o profissional tinha apenas de conhecer em profundidade os 4 P’s (produto, preço, promoção e ponto), hoje esses P’s são infinitos e englobam uma gama de competências a ser desenvolvida. Os principais eventos de atualização do mercado já abordam essa percepção. Quando participei, recentemente, do Mix, em Las Vegas, notei uma total sinergia entre comunicação e tecnologia. Percebi, durante minhas conversas e nas apresentações, que programadores estão aprendendo que não adianta somente as suas aplicações serem rápidas e entregarem a informação. Elas precisam estar em sintonia com o visual, a estética e o funcional. Durante o evento, a designer sênior Deborah Adler mostrou como sua empresa revolucionou a indústria da Saúde nos EUA por meio da criação de novas embalagens para medicamentos prescritos. Parece estranho: programadores tirando lições da evolução das embalagens de remédios? Mas é isso mesmo: ficou claro que os softwares e a mensagem não podem mais ser tratados como ilhas separadas. Tudo está muito conectado, o tempo todo. E essa conexão não está apenas em discussões, palestras, eventos e nos ambientes das agências, mas também nas ruas, peças publicitárias e ações estratégicas. Os trabalhos agora são multidisciplinares e atuar dessa forma é a única maneira de sermos capazes de impactar os nossos consumidores de forma eficiente.


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Não, isso não é uma enquete para verificar se você está ocupado. É a frase que aparece em destaque na tela do usuário da rede social gratuita Twitter, o maior fenômeno da web dos últimos tempos 34 locaweb

Texto: Luciano Delfini Ilustração: Alexandre Dias (Nani) eguir e ter seguidores. Esse pode ser considerado o princípio básico de uma pessoa que passa a usar o Twitter (www.twitter.com), que este ano ganhou relevância nas páginas da mídia mundial como uma das ferramentas virtuais que mais vêm atraindo a atenção dos internautas, sobretudo de um ano para cá. Mas restringir o Twitter ao campo social, já repleto de serviços consagrados como Orkut, Facebook, My Space e por aí vai, seria cometer uma injustiça. Tampouco seria justo limitar a conduta de um twitteiro (esse é só o começo dos neologismos) ao fato de ter que seguir alguém ao mesmo tempo em que se é seguido por outros, como se a ferramenta não passasse de um ranking para medir status social. O que realmente tem chamado a atenção de usuários da internet pelo Twitter é o leque que se abre para o intercâmbio de informação, seja ela pessoal ou profissional, o que possibilita a

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140 caracteres \\ Página

do Twitter é simples, assim como seu funcionamento: usuário posta textos curtos e pode seguir ou ser seguido por amigos e desconhecidos

troca de experiências rápida e eficiente entre pessoas com interesses comuns. E não é à toa que o Twitter foi parar na capa de revistas e cadernos de informática de jornais Brasil afora. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em abril deste ano, o microblogging teve um crescimento de 456% entre acessos únicos, se comparado ao mesmo período de 2008. Ainda de acordo com o levantamento, 326 mil internautas do Brasil cadastrados no Twitter se conectaram em abril deste ano – um salto de 28,35% com relação aos 254 mil que acessaram a rede com seus logins no mês de março. E ao levar em conta o número de acessos a qualquer endereço do Twitter, mesmo não sendo de internautas cadastrados no serviço, o levantamento mostra que o mês de abril contabilizou 999 mil visitas – um aumento de 258% em comparação aos 255 mil acessos nos domínios do Twitter em janeiro deste ano. Mas em um universo tão visitado como a web, a mais jovem das ferramentas sociais ainda dá seus primeiros passos no Brasil,

como destaca o estudo do Ibope: dos 25,5 milhões de internautas residenciais no País, o Twitter tem apenas 3,9% desse público. Um número tímido se comparado à outra rede social virtual, o Orkut, que já abocanhou 70% dessa fatia de brasileiros, mas que conta com a vantagem de estar há mais tempo “no ar”. locaweb 35


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Os primeiros passos são mesmo difíceis. Logo que surgiu na web, o Twitter não chegou a despertar tanta atenção, salvo a de blogueiros, podcasters e early adopters (aquelas pessoas que adotam as novas tecnologias antes de todos), os quais naturalmente enxergaram no serviço mais uma possibilidade de facilitar o contato com outros geeks. O fato de oferecer um espaço limitado de 140 caracteres para o usuário postar suas mensagens também fez com que a ferramenta, a princípio, fosse vista somente como mais um “brinquedo” para quem passa o dia dando satisfação de sua vida particular pela internet. No entanto, à medida que esses primeiros desbravadores que colocam a criatividade a serviço da web perceberam que o Twitter poderia ser um caminho ágil para divulgar notícias com imediatismo, narrar os acontecimentos mais relevantes do dia, fazer propaganda de seu trabalho ou de um produto, disseminar pesquisas e estudos entre pessoas da mesma área, resumir em ideias rápidas textos de sites e blogs (daí ser conhecido como microblog também), o serviço começou a Migre.Me Ferramenta criada por Jonnhy Ken permite que usuários tornem as URLs minúsculas, podendo ser incluídas em páginas do Twitter

* Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em abril deste ano, o Twitter teve um crescimento de 456% entre acessos únicos, se comparado ao mesmo período de 2008. Trata-se de um fenômeno no Brasil atrair a atenção de internautas mais reticentes, de empresas e até de celebridades do mundo da TV. Como uma rede social a que se propõe, o Twitter navega por um universo de “seguidores”. Ao criar sua conta, o usuário se lança em uma esfera de pessoas que estão postando todo tipo de informação, e em todo momento. Ao twitteiro cabe a missão de garimpar o que é mais relevante para cada um dentro dessa twitosfera e ir atrás de quem realmente possa trazer algo de interessante para a sua vida. Ou não, também. Mas aí vai uma dica. Após encontrar esses perfis em comum, o grande barato de um serviço como esse é não ficar só consumindo as informações de quem você está seguindo, mas também gerar conteúdo, no mínimo criativo, para que outros possam acompanhar o que você coloca “no ar”. “Se não houver esse tipo de integração, é bem provável que a ferramenta perca toda a sua graça”, alerta Jonny Ken Itaya, blogueiro, twitteiro desde 2007 e criador do Migre.me (http://migre.me), um compactador de URL que aparece novamente com força a partir da expansão do Twitter. Outro sistema semelhante ao Migre.me é o Hype2me (www.hype2.me) Muito procurado desde o lançamento do gerenciador de arquivos GeoCities, o encurtador de URL permite, por exemplo, que links sejam postados no Twitter, muitas vezes perdidos por causa do pouco espaço reservado às mensagens. Mas Jonny garante que o Migre.me não é apenas uma ferramenta para reduzir o tamanho do URL. “É um portal com os links mais clicados que permite ao usuário do Twitter saber qual o assunto quente do dia apenas visitando a home do Migre.me, sem precisar seguir muitas pessoas”, explica.

Vem comigo... polemizar

Compressão \\ O Hype2me é um serviço que oferece aos usuários a possibilidade de criar URLs pequenas; para

que o endereço eletrônico fique com menos caracteres do que o original basta incluí-lo no campo “Comprime” do site

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Em uma rede social da web, como em qualquer outra, também há espaço para aqueles que encaram esse tipo de ferramenta apenas como uma plataforma para se erguer uma suposta popularidade que, quem sabe, pode ir além de um simples ambiente virtual. O Twitter, claro, não é exceção à regra, sendo que para alguns usuários o mais importante é ter o maior número possível de seguidores (ou followers).


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Nesse contexto, uma recém-criada polêmica tomou conta da twittosfera nos últimos três meses. Tudo começou em março deste ano, quando Danilo Salles, um programador do Rio de Janeiro, publicou em seu blog (www.twittercentral.com.br) um script que adiciona automaticamente ao seu perfil dezenas de outros perfis. Em outras palavras, o programador aproveitou uma falha da ferramenta para convertê-la em uma espécie de ranking de popularidade. Vale lembrar que no Twitter o script, que é qualquer rotina que pode atuar de maneira automatizada, funciona para enviar o pedido de um usuário para seguir uma determinada conta. No entanto, como explica o blogueiro Edney Souza (http://www.interney.net), Twitter central \\ Blogueiro Danilo Salles desenvolveu um script para o Twitter que infla o número de diretor de operações da Pólvora! seguidores de determinada conta; este tipo de artifício vem causando polêmica na rede mundial de PCs Comunicação, o script, por si só, não //MEME seu perfil apenas em caráter de retribuição pelo fato de você ter aumenta o número de seguidores do Obviamente, o Twitter passado a segui-los, o que acaba gerando na realidade uma seu perfil, e sim a quantidade de já tem, na rede, alguns espécie de crescimento artificial. “Tudo vai depender da maneira pessoas que você segue. “Acontece que, concorrentes. Um dos mais populares e como o usuário gerencie o Twitter e quais as suas pretensões ao quando alguém começa a seguir simples é o Meme aderir a uma rede como essa. Nessa hora, o carisma e a determinado perfil, o dono dessa conta (http://meme.yahoo. com/), do Yahoo!, que criatividade do seu perfil são muito mais importantes do que recebe um e-mail com o perfil de quem tem ferramenta de um script que inflou sua conta”, conclui Jonny. passou a segui-lo. Aí, quem está sendo publicação própria. Por ser uma ação de um O humorista Danilo Gentili (www.danilogentili.com), seguido vai olhar o perfil de seu novo grande portal, o site seguidor e, se o achar interessante conhecido por seu trabalho no programa CQC da TV recebe melhorias e (atenção aqui!), ele começa a segui-lo Bandeirantes, também afirma não se preocupar com a questão implementações, que agradam aos usuários também, o que resulta em um novo de ranking. Para ele, o mais importante em ter muitos – muito poucos deles, seguidor da sua conta.” seguidores está diretamente ligado ao lado profissional. diga-se, brasileiros, porque para utilizar Ao destrinchar o modus operandi “Quanto mais seguidores eu tiver no meu perfil, mais bem a ferramenta é desse mecanismo de “popularidade” informadas eu posso deixar as pessoas que gostam do meu necessário um convite. dentro do Twitter, Edney mata o que para muitos seria uma charada: em que pese tanta gente ter se aproveitado desse script, somente poucos conseguiram aumentar de fato o número de fiéis seguidores. É que a reciprocidade aqui só funciona se o perfil de um seguidor for suficientemente interessante a ponto de começar a ser seguido também. Na mesma via percorre o criador do Migre.me. Jonny Ken lembra que o Twitter permite ao usuário ler somente as mensagens (ou tweets, ou posts) de quem ele realmente segue, “o que já torna totalmente irrelevante a questão do número de seguidores”. Mesmo que uma grande quantidade de followers possa representar um bom negócio comercialmente – afinal de contas, não dá pra duvidar que um perfil com 30 mil seguidores consiga derrubar um servidor somente com um único link –, isso não significa que todos na cola do seu perfil estejam de Twitterney \\ Microblog do Interney é um dos sucessos da web brasileira; verdade lendo os posts de sua conta. Muitos estão ali “seguindo” programador conta com mais de 29 mil seguidores; ele segue 26 mil pessoas locaweb 37


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* O fato de oferecer um espaço de apenas 140 caracteres para o usuário postar suas mensagens também fez com que a ferramenta, a princípio, fosse vista somente como mais um “brinquedo” para dar satisfação da vida particular na web trabalho, como quando vou fazer um show em uma determinada cidade”, conta. Danilo, aliás, vê o Twitter como um recurso para que o público idealize menos as figuras da TV. “Tem muita gente que não me conhece de verdade e, pelo fato de só me assistir na TV, me idealiza de uma determinada forma. Então, quando eu escrevo algo no Twitter que vai contra ao que essas pessoas pensam sobre mim, a reação imediata é de choque, de cobrança, algo como ‘jamais pensei que você dissesse isso ou aquilo’. Para essas pessoas, eu sempre digo que o melhor a fazer é parar de me seguir. Os fiscais dos bons costumes não são bem-vindos ao meu perfil”, adianta o humorista. Mas toda essa discussão só tem sentido à medida que se vai

Danielo Gentili \\ Humorista e repórteres do programa CQC, da TV Bandeirantes, afirma que não se

preocupa em ter muitos ou poucos seguidores; para ele, é importante usar o Twitter como ferramenta profissional //YONKLY Ferramentas sociais somente fazem sucesso se muitos pessoas conhecidas estiverem nelas. De que adiantaria usar o Live Messenger se não houvesse com quem conversar? Ou estar no Orkut sem pessoas para compartilhar experiências? Pois é, o Yonkly (http:// yonkly.com /timeline), como ferramenta, é até melhor do que Twitter. Mas como não há muitas pessoas nele...

42 mil \\ É o número de seguidores que o Twitter de Danilo Gentili, do CQC, tem; em contrapartida, repórter e humorista segue 70 pessoas

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Blog Danielo Gentili, ao lado do Twitter, ainda mantém um blog bastante acessado, o qual ele usa para fins profissionais – o que inclui várias piadas

observando as pretensões de cada um ao fazer parte da twittosfera. São esses objetivos particulares que trarão o sucesso ou o fracasso do serviço. Como bem coloca o blogueiro Edney, ao entrar para esse universo, o internauta tem que saber se sua busca é por quantidade ou qualidade, duas perspectivas que se traduzem em objetivos bem distintos. “Ao pensar na quantidade de pessoas que vão te ouvir, você pode ficar tentado a adaptar muito o seu discurso, correndo o risco de remover justamente os pontos polêmicos que fariam com que sua mensagem fosse debatida ou retransmitida; você vai simplificar muito sua mensagem por se preocupar demais com quem está te ouvindo. Ao contrário, se o objetivo é a importância da mensagem, você vai adicionar o máximo de elementos que possam gerar discussões em torno do tema que você está postando, que estimulem as pessoas a repassarem sua mensagem e que outros entrem na discussão fornecendo pontos de vista diferentes.” Não cabe aqui fazer julgamento das verdadeiras pretensões de cada um na web, tampouco determinar se o correto é


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* O fato de a pessoa ter 30 mil “seguidores” não quer dizer que, realmente, há essa multidão lendo seus microposts; na verdade, muitos deles podem ter se adicionado como “seguidores” apenas como forma de retribuir uma adição anterior buscar quantidade de seguidores ou qualidade do conteúdo. O grande desafio, na opinião de Edney, é fazer com que esses dois objetivos caminhem de maneira harmoniosa, sem que um anule o outro. “Nem sempre o interlocutor consegue ser claro o suficiente ao pensar no tamanho de sua audiência ou compilar a mensagem de uma maneira suficientemente forte ao ter em mente o debate que seu post pode gerar. Quando alguém consegue conciliar tais aspectos, aí surge de verdade um influenciador (com vários seguidores) naquele assunto (qualidade da mensagem). Em outras palavras, não importa a mídia social se você não tem algo importante ou interessante a dizer, ou se não sabe dizê-lo de forma clara e compreensiva; não adianta conhecer nenhum tipo de técnica, pois você não vai atrair seguidores e leitores”, ensina. E quem transita por vários atalhos dessa grande rede sabe que o tempo “no ar” é fundamental para gerar credibilidade e, consequentemente, atrair mais e mais seguidores. Edney, que faz parte desse seleto grupo, aponta o tempo em que está na rede como um dos fatores que o levaram a entender as reações das pessoas diante de diferentes mensagens e a aprender a ser mais claro e enriquecer seu conteúdo. “E ainda estou aprendendo, uma vez que os assuntos sempre mudam e a reação das pessoas também”, reconhece.

quantidade possível de elementos relacionados ao tema, “o que é praticamente impossível com apenas 140 caracteres, ou mesmo com vários tweets seguidos”. Por outro lado, Jonny destaca que com a ferramenta é possível dar o furo da informação ou ir narrando os fatos. “Nisso, o Twitter é imbatível”, defende. Já Danilo Gentili acredita que esse papel de jornalista existe desde o surgimento dos blogs: “Na verdade, o blog já tornava o usuário um jornalista, um humorista, um cronista, um colunista... o Twitter apenas dinamiza isso”. Independentemente do papel de cada um, não há dúvida de que o Twitter, assim como tantas outras ferramentas da web, possa servir como um grande painel de notícias, bastando que cada usuário saiba o verdadeiro grau de interesse público diante de um tema e de que maneira os assuntos serão noticiados. Se o twitteiro quer apenas ser um colunista social para seu grupo de seguidores, também vale brincar de jornalista. Se o interesse é somente falar mal dos outros, ok, ainda que a ética seja jogada na lixeira, a brincadeira também está valendo. Mas nem todos estão no mundo do “faz de conta”. A twittosfera conta também com profissionais de comunicação de fato, que Fundação Getúlio Vargas Entidade conta com profissionais que utilizam o Twitter para assuntos exclusivamente relacionados ao mundo corporativo

De twitteiro à categoria jornalista Uma prática bastante comum na twittosfera é postar notícias que estão rolando na imprensa ou narrar os principais acontecimentos do dia para seus seguidores. Com isso, já surgiram comentários de que um twitteiro acaba atuando como jornalista. É o caso de Janies Krums, empresário que participou do resgate dos passageiros e tripulantes de um avião que caiu no Rio Hudson em janeiro. Krums divulgou a primeira foto do acontecimento via Twitter. As opiniões divergem sobre esse novo papel que o usuário do Twitter poderia desempenhar. Para o blogueiro Jonny, quem vai informar tem que pesquisar sobre o assunto e fornecer a maior

Sustentabilidade \\ Fundação Getúlio Vargas conta com o Centro de Estudos em Sustentabilidade, divisão da entidade que utilizar o Twitter e suas ferramentas para reunir links e conteúdo sobre o assunto estudado

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capa/twitter

Empregos \\ A ferramenta social tem diversos iniciativas para a divulgação de empregos; um dos Twitters com esse perfil é o ZapEmpregos (http://twitter.com/zapempregos), que relata oportunidades profissionais

usam a ferramenta, por exemplo, para resumir conteúdos de sites. É o caso do jornalista Ricardo Barretto, gerente de comunicação do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces, www.fgv.br/ces), responsável por gerenciar dez sites em seu trabalho, alguns deles de grande

* Se você não está nem aí para a vida dos outros, o Twitter é uma grande vitrine para você divulgar seu trabalho e até para encontrar, quem sabe, ofertas de emprego; segundo analistas, surgem oportunidades profissionais na “twittosfera” com certa regularidade conteúdo. “O Twitter me ajuda a divulgar em textos rápidos os principais temas e discussões que estão nos sites. Assim, eu consigo manter informados os internautas que não têm tempo ou disposição para ler textos extensos, mas também não querem ficar de fora dos fatos mais relevantes envolvendo meio ambiente e também assuntos ligados a sustentabilidade.” E já que o Twitter permite essa difusão veloz da informação, e em todo momento, fica difícil ler tudo o que se posta diariamente na rede, ou mesmo encontrar um grupo que seja de fato de seu interesse. O bom aproveitamento de uma ferramenta como essa vai depender dos perfis que o usuário segue e do que realmente está se buscando em termos de informação e troca de conhecimento e experiência. Para aqueles que estão atrás de informações atualizadas sobre a vida de amigos, por exemplo, Edney aconselha a leitura de 40 locaweb

//1YOU Espécie de Twitter alemão, o 1You (http:// www.1you.de) tem como proposta oferecer um serviço de microblogging no qual as atualizações de todos os cadastrados sejam exibidas em uma página comum. Os posts são mostrados por ordem cronológica para facilitar o entendimento do leitor. Para utilizar o serviço, é necessário preencher um chatíssimo cadastro – que está em alemão, por acaso.

mensagens postadas na duas últimas páginas ou nas duas últimas horas. “Não tente se atualizar das conversas que aconteceram na noite anterior ou no fim de semana que já passou, pois os assuntos variam muito rapidamente.” Mas se você não está nem aí para a vida dos outros, Jonny avisa que o Twitter é uma grande vitrine para você divulgar seu trabalho e até para encontrar, quem sabe, ofertas de emprego. Segundo o blogueiro, “vira e mexe” surgem essas oportunidades na twittosfera. “O Twitter facilita o contato com as pessoas e existem diversas vantagens nisso, principalmente se for alguém influente na área. Tudo é uma questão de encontrar seu nicho.” O twitteiro lembra também que o perfil dos usuários da ferramenta vem mudando, sobretudo do começo deste ano para cá, o que facilita a integração com um leque maior de profissionais. “Até o começo do ano, basicamente quem transitava pelo Twitter eram blogueiros, podcasters e early adopters. Hoje, depois dessa exposição maciça na mídia, temos praticamente todo o tipo de grupo de pessoas”, conta Jonny. Com espaço para tanta diversidade, o Twitter também acaba abrindo caminho para que o usuário concilie vida pessoal com profissional, como relata o humorista Rafinha Bastos, também do programa CQC (www.rafinhabastos.com.br). “A vida

EmpregosVagas\\ Outro Twitter com vocação profissional é o EmpregosVagas (http://twitter.com/EmpregosVagas), que monitora aberturas de vagas pelo Brasil


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* Até o começo do ano, basicamente quem transitava pelo Twitter eram blogueiros, podcasters e early adopters. Hoje, depois dessa exposição maciça na mídia, há todo o tipo de grupo de pessoas social e profissional se confundem no meu trato com a web. Sempre investi na internet como principal ferramenta de divulgação do meu trabalho. Quando estou interagindo com amigos e fãs, também estou trabalhando”, afirma Rafinha.

Twitter corporativo

Rafinha Bastos \\ Página do humorista é um dos principais canais, ao lado do Twitter, para comunicação e prospecção de novo projetos; antes de entrar no microblogging, profissional já usava a web para trabalhar

Se há espaço tanto para uma exposição pessoal quanto para a vida profissional, também há lugar para o marketing corporativo. E nem poderia ser diferente. Aplicações como divulgação de produtos, promoções e marcas, até serviços de suporte técnico a consumidores, já são encontradas transitando pela twittosfera. Nos Estados Unidos, por exemplo, 36 das 100 maiores empresas do ranking da revista Fortune já aderiram ao serviço. No Brasil, o uso ainda é tímido, quase experimental. Mas é bom que a timidez não dure muito em um universo que cresce a passos tão rápidos. Uma pesquisa realizada pelo blog Tech Central do jornal britânico Times apontou São Paulo como a quarta cidade no mundo em

número de twitteiros, só perdendo para Londres, Nova York e São Francisco. E isso pode ser só o começo se levarmos em conta que o Brasil foi declarado recentemente o país que mais usa ferramentas como MSN e Orkut. Um exemplo de aplicação corporativa no Brasil pode ser visto na construtora Tecnisa, que aderiu ao Twitter no começo deste ano para divulgar seus lançamentos imobiliários. Segundo a construtora, o público que acompanha a empresa no Twitter não é o mesmo que visita seus postos de venda diretamente nos empreendimentos imobiliários. Em outras palavras, a Tecnisa tem consciência que será praticamente impossível vender um apartamento pelo Twitter. Por outro lado, a construtora destaca que a ferramenta é um excelente serviço para formar opinião no mercado, para estar na boca de pessoas “antenadas”. A Locaweb também já trabalha com a ferramenta no login @locaweb para promover e divulgar conteúdo de blogs e no login @locaweb_reply para atendimento a

@Locaweb \\ A maior empresa de hospedagem do Brasil também trabalha com o Twitter; em @locaweb, ela promove e divulga conteúdo de blogs; em @locaweb_reply (ao lado) há o sistema de atendimento a clientes

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* De acordo com analistas ouvidos pela reportagem da Locaweb, o benefício mais rápido para uma empresa que adere ao Twitter, por exemplo, é a melhora no posicionamento em mecanismos de busca, como Google e Yahoo! clientes. Especialistas como David Reck, diretor da agência Enken, especializada em mídia digital, aponta que o benefício mais rápido para uma empresa que adere ao Twitter, por exemplo, é a melhora no posicionamento em sites de busca como o Google. A Tecnisa confirma esse dado ao afirmar que o Twitter levou a um aumento do tráfego da empresa na internet, a custo zero. Mas nem tudo são flores e sempre há riscos em qualquer estratégia corporativa. No caso do Twitter, o diretor da agência Enken alerta para que as Enken companhias não deixem de lado o princípio David Reck, diretor básico da ferramenta – que o usuário só da agência Enken, diz que quando recebe mensagens dos perfis que autoriza. uma empresa Esse cuidado é fundamental para que a adota o Twitter, há empresa siga e seja seguida por pessoas benefícios que vão muito além do que tenham de fato alguma ligação com o mundo virtual

tema ou com o segmento em questão. “Caso contrário, a marca pode até sair prejudicada”, alerta David.

E o futuro?

//BEBO Um dos mais famosos clones do Twitter, o Bebo (http://www. bebo.com) é um serviço de microblogging norte-americano. Um dos trunfos do programa é sua compatibilidade com outros serviços online, como MySpace, YouTube, Delicious, Twitter, AIM, AOL Mail, Google Mail e Yahoo! Mail. Bastam poucos cliques para compartilhar diversos conteúdos de outros sistemas em sua página

Sobre o futuro do Twitter, Jonny Ken diz que tudo depende do interesse do usuário pela ferramenta e da utilidade que ela tem na vida de cada um. “Criei minha conta no meio de 2007, mas só passei a usá-la meses depois. Isso porque não via utilidade no serviço. Acredito que esse seja o ponto: descobrir em que ela pode ser útil para você.” Na mesma linha de raciocínio, está Danilo Gentili: “Acho que uma boa parcela de gente que desiste do Twitter pode voltar à ferramenta tão logo enxergue uma utilidade nela”. Já Edney Souza prefere usar como referência o universo dos blogs. “Quando surgiram, defendia-se a ideia de que qualquer um poderia ter um blog. Até aí, tudo bem, qualquer internauta pode construir o seu. Porém, essa febre passou e milhões de blogs foram abandonados.” Mas Edney aponta também o aspecto utilidade de uma ferramenta como essa e lembra que as pessoas precisam de um tempo para viver suas próprias vidas e esquecer um pouco a vida alheia. “Não dá para passar o dia todo escrevendo tudo o que você faz. Felizmente, há muita coisa para se fazer fora da internet. Passado o período de euforia, o usuário do Twitter volta a suas atividades normais, podendo virar um usuário esporádico do serviço, compartilhar apenas acontecimentos mais relevantes e acompanhar com menos intensidade o que os outros escrevem.” Para Rafinha Bastos, a popularidade do Twitter terá vida longa. E arrisca: “Independentemente de ser ou não um bom negócio, acredito que a ferramenta tenha enorme potencial comercial que ainda deve ser explorado.” Por enquanto, o ideal é aproveitar o serviço de acordo com a necessidade de cada um. Nesse contexto, cabe a definição do blogueiro Havi Brooks: “O Twitter é um bar em que você pode escolher onde e ao lado de quem quer sentar-se, melhorando Fortune \\ Uma das mais influentes revistas de economia do mundo, a Fortune (www.fortune.com), indica ou piorando suas experiências”. que das cem empresas mais influentes no mundo, 36 já utilizam o Twitter como meio de comunicação online

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Scripts para o Twitter Abaixo você confere alguns scripts, criados por programadores brasileiros, que visam dar mais funcionalidades às páginas do Twitter. A maior parte deles tem centenas de usuários, que recorrem a esses programas para dar mais agilidade às postagens e interação com seguidores.

* Passado o período de euforia, o usuário do Twitter deve voltar às atividades normais, podendo virar um usuário esporádico, compartilhar apenas acontecimentos mais relevantes ou acompanhar com menos intensidade o que os outros escrevem

Adbird - http://myadbird.appspot.comn - Este script inclui links de um conjunto pré-selecionado de informações no meio de suas mensagens no Twitter.

Atmosfera - www.verbeat.org/atmosfera - Script feito para que os usuários saibam como está a temperatura climática no Brasil e no mundo.

QuaseFree - www.quasefree.com - Com este aplicativo, você pode enviar diversas notícias atualizadas de seu celular para sua conta no Twitter.

Tweetquero - www.tweetquero.com - Aplicativo para o Twitter que substitui as convencionais listas de presente para aniversários e casamentos, entre outras.

TwiTrânsito - www.twitransito.com.br - Ferramenta espalha informações enviadas pelos usuários a respeito do trânsito em grandes cidades, como São Paulo.

Write4Net - http://write4.net - Script que permite escrever textos de mais de 140 caracteres no Twitter; ferramenta transforma microblogging em um quase-blog.

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designweb Teste de usabilidade

em 5 segundos Técnica inovadora de análise de usabilidade pode ajudar os designers a identificarem se um website é ou não funcional antes de entregá-lo ao cliente Por Max Reinhold Jahnke

S

eleção de cores, apresentação do conteúdo e posição exata em que cada item deve ficar. Na hora de criar um site, tudo isso deve ser levado em consideração, já que os conceitos atuais de usabilidade pregam que a dificuldade ao encontrar informações pode tornar a experiência do internauta frustrante e, consequentemente, levar ao abandono da página. Saber se o website é funcional, porém, não é uma tarefa tão fácil quanto parece. Por isso, os designers devem se valer de todas as ferramentas disponíveis no mercado para atestar os projetos antes de entregá-los ao cliente. Entre os recursos mais usados atualmente dentro desse segmento, poucos têm recebido tantos elogios quanto o 5-second test (teste em 5 segundos), técnica inovadora que pode ser usada para descobrir com facilidade quais são as primeiras impressões dos usuários ao acessar uma

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5-second test

impressões relatadas, fica fácil identificar se a página é de fácil compreensão ou se o belo layout criado, na verdade, está afugentando os clientes.

Ferramenta online

Três tipos de aplicação \\ Ao acessar o endereço http://five secondtest.com, você verá que a aplicação original do 5-second test tem outras duas variações, batizadas de testes de comparação e sentimental página de um site e, a partir daí, assegurar sua funcionalidade. Desenvolvido pelo programador americano Jared M. Spool, o 5-second test tem um conceito extremamente simples, cujo princípio básico é: após um determinado site ser criado, usuários devem ser chamados para analisá-lo durante apenas 5 segundos. Assim que a experiência acaba, os pesquisados são indagados a respeito do que acharam da página, se encontraram as informações que queriam e por aí vai. A partir daí, com base nas respostas obtidas, torna-se possível saber se o site é ou não funcional. Em um exemplo prático, suponha que uma empresa esteja desenvolvendo uma loja virtual e deseja saber se as informações de um novo produto estão expostas de maneira clara e fácil de identificar. Com base numa pesquisa de mercado, já se sabe que os dados mais importantes para o cliente comprar o item oferecido são o preço, a forma de pagamento, a garantia e o tempo de entrega. Então, para saber se essas informações estão claramente expostas na página do produto, usuários são requisitados para realizar o teste de

* A técnica é simples: usuários são chamados para analisar um site durante 5 segundos e, depois, deverão dizer o que acharam dele. A partir daí, com base nas respostas obtidas, é possível saber se a página é ou não funcional

Para aplicar a técnica desenvolvida por Spool, vale a pena usar a ferramenta disponível no endereço http://five secondtest. com. No site, é possível fazer upload de uma interface e gerar um link que pode ser enviado para pessoas dispostas a realizar as análises de 5 segundos. Também há a possibilidade de fazer um teste aleatório de sites que foram submetidos à prova para deixar outros designers felizes. Ao acessar a ferramenta online, você verá que ela não sugere apenas uma aplicação do 5-second test, mas sim três, cada uma com uma especificação diferente. Aplicar todas pode ser o segredo para realmente criar um projeto confiável. Confira:

Aplicação clássica Trata-se nada mais do que uma adaptação da técnica original desenvolvida por Jared Spool, na qual os usuários são avisados que verão um website por 5 segundos e que, a partir daí, deverão descrever tudo o que tiveram tempo de observar. Com esse teste, é possível saber com eficiência quais são os itens que mais chamam a atenção no website.

5 segundos. Caso não encontrem o que precisam durante esse período, o design do website deve ser refeito. Aqui, vale ressaltar que existem várias maneiras de permitir que o usuário veja a página por apenas 5 segundos. O método mais simples, porém, é também o mais óbvio: maximizar a janela do site no momento em que o pesquisado irá fazer o teste e depois minimizá-la. A partir daí, com Exemplo \\ O site do Google tem como função principal oferecer base nas primeiras buscas, e isso pode ser entendido pelo usuário em menos de 5 segundos locaweb 45


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5-second test

Jared M. Spool O criador do 5-second test é fundador da User Interface Engineering, organização de pesquisa de usabilidade. Trabalha na área de design desde 1978, antes mesmo do termo usabilidade ser associado a computadores. Spool é autor do livro Web Usability: A Designer’s Guide.

Faça testes e ajude os colegas \\ Na ferramenta online, é possível fazer o upload de seus layouts e submetê-los a análises de usuários; além disso, você pode realizar testes e ajudar designers de todo o mundo Aplicação de comparação Neste teste, o usuário é informado que verá duas interfaces, cada uma delas por módicos 2,5 segundos. Depois da análise, deverá simplesmente dizer qual delas achou mais bonita, útil ou interessante. Esta aplicação é perfeita para estimar quais variações da interface são mais elegantes. Aplicação sentimental O teste sentimental pede para que o usuário descreva do que mais gostou e do que menos gostou da interface, após ter observado a página por 5 segundos. Esta análise tem como propósito apontar quais são os pontos fortes e fracos do layout.

Não serve para todos A técnica original desenvolvida por Spoll é voltada para sites com um único objetivo e, de acordo com o programador, ela não produz resultados valiosos em páginas grandes e recheadas de tarefas. Um portal, por exemplo, não pode passar pelo teste de 5 segundos, já que nesse tipo de website é muito comum ser oferecida uma série de aplicações, como serviços de notícias – cada um especializado em uma determinada área –, conteúdo de

entretenimento, ferramentas de buscas, blogs e muitos outros recursos. Nesse caso, o propósito da webpage é fazer com que cada usuário procure por dados personalizados e encontre sempre um pouco de tudo. O excesso de informações e possibilidades, porém, torna inviável a realização do teste de 5 segundos, que, nessa situação, deve ser substituído por outra técnica de análise de usabilidade.

Conclusão Apesar da controvérsia sobre a aplicação das técnicas de 5 segundos, tanto a ferramenta original criada por Spool quanto as versões adaptadas podem fornecer informações valiosas para os designers. Afinal de contas, caso seja aplicado no contexto correto, o teste tende a ser objetivo e a fornecer dados confiáveis. Fora isso, o 5-second test é tão simples de ser usado que não faz sentido dispensá-lo, mesmo porque ele pode abrir muitos olhos.

Benefícios do teste Há quem acredite que o 5-second test é simples demais, mas o fato é que, quando o tempo de visualização é limitado, o usuário não perde o foco estudando a página e prestando atenção em elementos que normalmente não são percebidos ou nem mesmo compreendidos. Dessa forma, com a análise de tempo reduzido, os designers têm a possibilidade de descobrir na prática quais são as primeiras impressões do usuário e, a partir daí, obterem informações sobre como melhorar a receptividade da página para evitar problemas graves como uma rápida rejeição. 46 locaweb

Portal não \\ A técnica original desenvolvida por Spoll é voltada para sites com um único objetivo e, de acordo

com o programador, ela não produz resultados valiosos em páginas grandes e recheadas de tarefas, como um portal


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opinião/articulista

design René de Paula Jr.

Ilustração//Alexandre Dias (Nani)

User Experience Evangelist Microsoft Brasil rene.de.paula@microsoft.com Blog: O UAU Nosso De Cada Dia http://blogs.msdn.com/ renedepaula

O paradoxo de Giddens Ralou muito para aprender algo a ponto de acreditar que seu conhecimento é imbatível? Well, saiba que você terá de se reinventar várias vezes Estava ouvindo podcasts outro dia e aprendi uma nova: o paradoxo de Giddens. O cara (o próprio Giddens, aliás) estava falando sobre aquecimento global e tal, mas o tal paradoxo me fascinou mesmo assim. A ideia é a seguinte: quando você perceber o risco, já é tarde demais para fazer algo a respeito. Ele estava pensando em mudanças climáticas, mas eu estou pensando em inovação. E pensei nisso na hora em que o Giddens falou que, se os problemas estiverem num futuro distante, ninguém se mexe da cadeira até que a água bata na perna. Entrei nesse mérito por uma razão não muito racional: para minha surpresa, geeks de plantão resistem a novidades. Não todos, claro, mas muitos. Alguns mal ouvem falar de algo diferente e já o rejeitam na lata. Outros simplesmente focam numa tecnologia só e nem querem saber o que rola lá fora. Parece incrível, mas é assim mesmo. Eu sempre pensei que geeks estivessem sempre abertos a coisas novas. Well, sim e não. Depende basicamente de outra coisa genial que aprendi num livro, a aversão à perda (curiosamente... eu perdi o livro). O livro se chama Previsivelmente Irracionais e foi escrito pelo Dan Ariely. O resumo da ópera é o seguinte: se você acredita que nossas decisões são pautadas pela racionalidade, livre-arbítrio e uma escolha consciente do que nos traz mais benefícios, você errou. A maioria das nossas decisões é irracional, influenciável, ilógica e sempre damos tiros no pé. Calma, não se desespere. Essa irracionalidade toda é previsível, tem padrões, pode, inclusive, ser testada e minimizada. Leia o livro, eu recomendo. E não o perca como eu.

Não percamos o fio da meada, aliás. Estávamos falando de aversão à perda. A história é a seguinte: se você investiu anos de sua vida estudando uma tecnologia X, a hora em que aparece um jeito muito mais fácil de fazer a mesma coisa (ou mais) pode achar: 1 – “Puxa, já investi tanto no X, não posso jogar isso pela janela”; ou 2 – esses meus anos de sofrimento me fizeram amadurecer e quem fizer igual sem sofrer é um banana amador”. A questão é: temos horror à perda. Por isso gostamos de coisas grátis, elas nos dão a falsa ilusão de que não temos nada a perder (e sempre temos, nem que seja... tempo). Bastou colocar um preço qualquer, um centavo que seja, e pronto: você já fica com raiva de perder aquele centavinho. Pois é, somos humanos. A gente se apega, cria amor e, mesmo na área de tecnologia, podemos fechar os olhos para experimentar coisas novas, conferir o que está acontecendo e repensar a própria carreira. Eu reinventei minha carreira N vezes sem olhar pra trás, e se não fosse isso... nem quero imaginar. Meu papel é mostrar uma visão de futuro, um futuro bastante provável e cujos sinais estão por toda parte. Mais do que isso: é o futuro que estamos ajudando a criar. Esse futuro vai requerer um novo tipo de profissional, alguém que entenda sim de tecnologia, mas que entenda mais de gente, de negócios, que seja capaz de criar ideias, projetos, inovações e revoluções que mudem a vida das pessoas. Quem saca como as pessoas funcionam é capaz de bolar coisas que misturam hardware, software, design, web, embalagem, sabores, sons, cheiros, tudo isso costurado numa experiência única e marcante.

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Emprego 2.0:W2008 22/5/2009 12:52 Page 48

Lugar de quem quer novas oportunidades de emprego ĂŠ na frente do computador. Saiba como as redes sociais sĂŁo alternativas eficazes para se movimentar no mercado de trabalho 48 locaweb


Emprego 2.0:W2008 22/5/2009 12:52 Page 49

oportunidade/emprego 2.0

Texto: Cíntia Marcucci Ilustração: Alexandre Dias (Nani)

Recentemente, a ALLIS S.A. – empresa de Recursos Humanos e Terceirização de Serviços – criou uma nova unidade de negócio, batizada de Indica. Com ela, a companhia realizará serviços de hunting online de profissionais em um modelo onectar-se é o lema para quem deseja arrumar um inédito no Brasil. O objetivo é criar uma rede colaborativa de emprego. A prática de buscar colocação profissional nas networking profissional, em que as empresas poderão receber vagas veiculadas por jornais pode estar com os dias indicações de profissionais do mercado para ocupar as contatos, e quem tem tudo para tomar a dianteira da história oportunidades disponíveis. Quando alguém contrata um são as redes sociais. Prova disso é que faz tempo que empresas profissional apontado pela rede, o “indicador” recebe uma recorrem a sites como Orkut e Facebook para colher recompensa de até R$ 2,5 mil. informações sobre candidatos a empregos. A diferença agora “Os indicadores cadastrados em nossa rede serão é que existem redes e serviços realmente dedicados a busca acionados por meio de uma ferramenta do sistema, chamada de empresas por profissionais e vice-versa. Radar, que envia as oportunidades existentes nas empresas Para entender como isso funciona, vale compreender como para os profissionais, conforme a especialização de cada um. é formado o mercado de recrutamento no Brasil. Existem dois Caso este profissional conheça candidatos com potencial, principais modelos de seleção que prevalecem atualmente. Um poderá indicá-los e, se a pessoa for contratada, receberá uma deles é oferecido via sites na internet e tem como base um recompensa proporcional à exigência da oportunidade”, banco de currículos, no qual o candidato paga um valor mensal explica Dan Turkieniez, diretor executivo do Indica. para cadastro e acesso às vagas oferecidas. O segundo modelo A recompensa, que varia de acordo com o cargo vem das empresas de Executive Search, que oferecem um profissional, será no formato de vales serviço mais complexo, com base em em parceria com o Submarino. bancos de dados e busca ativa de * Algumas ferramentas de virtuais Segundo o executivo, no futuro, o Indica profissionais, porém com custos bem relacionamento e oferecerá outros tipos de “pagamentos”, mais elevados. exposição voltadas para o como convites para camarotes em Na lacuna desses dois focos, estão as mercado profissional já shows e eventos, viagens e até redes sociais, que cumprem um papel efetivo na busca por um emprego. As estão no mercado há experiências – por exemplo, um vale opções dentro desse cenário são muitas algum tempo e seu para um day spa. e é preciso saber o que cada uma delas sucesso não diminuiu com oferece para escolher a melhor ou até Redes tradicionais no setor a criação de outras frentes fazer um mix de participações. Algumas ferramentas de relacionamento e exposição voltadas para o mercado profissional já estão no mercado há algum tempo e seu sucesso não diminuiu com a criação de outras frentes, pelo contrário. “Somar experiências e formas de se buscar oportunidades é a melhor maneira de se cercar de boas opções na busca pela nova

C

Formal \\ O LinkedIn é a rede social voltada para profissionais mais famosa do momento; nela, os usuários devem se apresentar formalmente, ao contrário do que ocorre em redes de relacionamento, como o Orkut

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Emprego 2.0:W2008 22/5/2009 12:52 Page 50

oportunidade/emprego 2.0

colocação”, afirma a consultora de carreira da Lens & Minarelli, Sueli Aznar. O LinkedIn (www.linkedin.com) é uma das opções mais em voga hoje. Rede voltada para profissionais, já possui cerca de 40 milhões de usuários, todos com o mesmo objetivo: trocar informações, ideias e oportunidades. Quem participa, cadastra um perfil voltado para sua área profissional e de interesse. A partir daí, é só adicionar seus amigos, conhecidos indicados por alguém e quem mais for interessante para formação da sua rede social profissional, além de buscar comunidades que agreguem valor ao interesse profissional. Um detalhe importante, que deve ser levado em conta, é que o site é em inglês. Outra rede interessante é a Via6, surgida da teoria de que, entre as pessoas, existem no máximo seis graus de separação. Essa teoria chama-se “mundo pequeno” e nasceu de uma experiência feita pelo psicólogo americano Stanley Milgram com 60 pessoas. Nesse teste, todos receberam um pacote que deveria ser entregue a uma pessoa que nenhum dos candidatos conhecia. A única regra era passar o pacote adiante para alguém que pudesse, de alguma forma, entrar em contato com a tal pessoa. Com o experimento, Milgram concluiu que o destinatário do pacote foi encontrado por até seis pessoas depois do início. A partir desta premissa, foi criado o Via6, com o objetivo de usar a tecnologia de colaboração para uso profissional. Seria uma espécie de versão brasileira do LinkedIn. Para fazer parte desta rede, basta se cadastrar. Porém, para se manter, é fundamental seguir regras, algumas delas bem rígidas. É proibido, por exemplo, fazer divulgação de sistemas de marketing multinível e propaganda. Os conteúdos das comunidades são estritamente profissionais e precisam, obrigatoriamente, estar diretamente relacionados ao grupo profissional do qual faz parte. Para se ter uma ideia, falar sobre relacionamento só é permitido em comunidades voltadas para área de recursos humanos. 50 locaweb

De seis em seis \\ O Via6 (www.via6.com) é uma rede social brasileira voltada para profissionais criada a partir de uma teoria segundo a qual, entre as pessoas, existem no máximo seis graus de separação //MICROBLOG COM OBJETIVO O Twitter, que virou febre como microblog, é uma ferramenta poderosa. Se algumas empresas o usam – e muito bem – como forma de divulgação de seus produtos, por que ele não seria adotado como uma maneira de promover a ascensão profissional? Foi exatamente essa pergunta que alguns usuários se fizeram e passaram a adotar a ferramenta como forma de veiculação de vagas de emprego e até de promoção profissional. O espaço é democrático, mas quem enxergou o potencial do Twitter foram os profissionais de comunicação e tecnologia da informação. São eles que buscam e que também divulgam o maior número de vagas. Nos "tweets", existem diversas oportunidades para designers, programadores e publicitários. A forma como a informação se multiplica também é o fator de atração. Quanto mais seguidores o "twitteiro" (autor dos microposts) possui, mais facilmente a mensagem se propagará – isso vale tanto para quem busca um candidato quanto para quem caça uma vaga.

O controle é feito pelos administradores do portal, que utilizam sinalizadores para alertar seus usuários. Receber um cartão amarelo significa advertência, embora ele possa resultar em expulsão quando acontecer reincidência. Os usuários acenados com cartão vermelho ganham a expulsão imediata.

Saiba como se portar na rede Desenvolver uma rede social profissional é tarefa que necessita de foco e postura. Afinal, sua imagem estará exposta justamente para quem pode te oferecer um emprego ou indicá-lo a um cargo. Usar estas ferramentas exige cautela com as palavras, com a foto aplicada ao perfil, com a maneira de escrever e de se portar. Os códigos de conduta desses espaços devem ser lidos, entendidos e aplicados. É preciso ter em mente que as redes de relacionamento profissional não têm o mesmo objetivo que redes como o Orkut. Portanto, manter a formalidade é essencial. “Não são apenas os recrutadores que navegam nessas redes, mas também profissionais de diversas empresas”, avalia Sueli Aznar. Segundo a consultora de carreira da Lens & Minarelli, o perfil do profissional, nestas redes, deve condizer com aquilo que ele realmente é. Além disso, saber escrever é de grande importância. “O profissional está exposto e não pode escrever daquela forma como as pessoas insistem em redigir na internet. Ele jamais deve esquecer de que, por mais que o recado vá para um amigo, naquele espaço ele é um contato profissional”, enfatiza. Por fim, vale dizer que ter contatos estratégicos na lista é importante, mas não se deve pedir para ser adicionado. O ideal é ser apresentado por alguém em comum.


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opinião/articulista

e-business Joaquim Torres Diretor de Produtos da Locaweb @jocatorres joaquim.torres@locaweb.com.br

Metodologias ágeis são processos, agilidade é cultura É fundamental orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo para garantir que elas não se transformem em atos mecânicos Recentemente, li dois posts sobre a questão da cultura ágil e de como alguns times usam apenas os processos embutidos nas metodologias ágeis sem absorver a cultura da agilidade. Os posts eram batizados de Agile Development Is More Culture Than Process e Creating The Culture For An Agile Environment. Pesquisando na Wikipedia, encontrei as seguintes definições:

• Cultura é um padrão integrado de conhecimento, crença ou comportamento humano que depende da capacidade de pensamento simbólico e de aprendizado social de um determinado grupo de pessoas. É também um conjunto de atitudes, valores, objetivos e práticas compartilhadas que caracterizam esse grupo de pessoas. • Processo é um conjunto de tarefas e atividades relacionadas que produzem um determinado produto ou serviço para um ou mais clientes de uma empresa. Pode ser visualizado com um fluxograma. Ou seja, o processo é o “como”, enquanto a cultura é o “porquê”. Sem dúvida, o que mais importa é a cultura, já que sem o “porquê” é muito mais difícil seguir e manter o respectivo “como”. As metodologias ágeis, ou seja, os processos de desenvolvimento de software que as metodologias ágeis definem, são consequência da cultura ágil. A cultura ágil, por sua vez, consegue existir sem as metodologias ágeis. Se falarmos apenas no manifesto ágil e em seus princípios para alguém que nunca ouviu falar nas metodologias ágeis, é muito provável que essa pessoa acabe criando os processos necessários para viabilizar a cultura ágil. Por outro lado, dado o processo ágil, por exemplo o Scrum, é difícil entender o “porquê” de esse processo ter de ser seguido. Dá

até para perceber que ele melhora o dia-a-dia do desenvolvimento de software, mas, sem saber o “porquê” de o seguir, as chances de que o processo se mantenha ou, mais importante, de que o processo melhore, são bem baixas. Daí a importância de entender a cultura ágil antes de implementar as metodologias ágeis. Só que mudar cultura é tarefa de longo prazo, gradual e de difícil mensuração. E como toda tarefa de longo prazo, gradual e de difícil mensuração, é pouco atraente. As pessoas querem os resultados da mudança de cultura, mas não querem gastar o que é necessário para se chegar ao resultado. Daí a busca por receitas de bolo. Implementar metodologias e mudar processos são tarefas de curto prazo, de impacto e de fácil mensuração (gráficos, pontos). Daí a preferência natural que temos pelas metodologias. Dentro desse cenário, é fundamental orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo para garantir que elas não se transformem em atos mecânicos e para que sejam gradualmente absorvidos como cultura da organização. E orientar a implementação das metodologias e as mudanças de processo não é conhecer muito sobre o tema, mas sim ensinar a “pensar ágil”. Por isso, em sua próxima reunião de revisão e planejamento de sprint, ou mesmo na sua reunião diária, lembre-se de que antes da metodologia ágil deve vir a cultura ágil. Releia junto com o seu time o manifesto ágile seus princípios e discutam por que esses princípios são importantes para nosso time, o que tem sido feito para seguir esses princípios e onde não o seguimos. Agilidade é cultura, as metodologias ágeis são os processos que ajudam a sedimentar essa cultura. locaweb 51


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portfólio

caseslocaweb Internet em filmes Conheça o trabalho da agência interativa CdClip, empresa parceira da Locaweb e especializada em desenvolver e publicar vídeos em sites

Criada em 2001, a agência CdClip (www.cdclip.com.br) é especializada em criar conteúdo interativo na internet. O mote da empresa, que atua de acordo com as necessidades do cliente, é focar no desenvolvimento de vídeos em aplicações web.

“Desde o começo de nossas atividades, pensamos no casamento entre internet e vídeos”, conta o jornalista Cláudio Odri, diretor da CdClip. “Há alguns anos, tínhamos que driblar dificuldades como baixa largura de banda e outros empecilhos técnicos. Hoje, está

Herdeiros do Futuro\ Site www.herdeirosdofuturo.org.br foi criado pela CdClip, que além de atuar com vídeos, trabalha com causas sociais

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muito mais fácil publicar vídeos e conteúdo interativo de alta performance, já que as capacidades de harware, software e rede cresceram muito”, analisa, informando que utiliza o Flash como principal ferramenta de desenvolvimento. A empresa aposta em soluções diferenciadas, embora tenha grande expertise em desenvolvimento de vídeos. E isso é um de seus diferenciais. “Criar sites com vídeos ou apresentações com filmes tem várias vantagens. Uma delas é com relação à pirataria. Conteúdo nesse formato, não pode ser facilmente copiado por oportunistas”, diz Odri. Com esse conhecimento em transmissões, vídeos e TVs pela internet, a CdClip conta com uma série de cases de

sucesso. O último e mais comentado trabalho foi o desenvolvimento do canal Home Broker, do internet banking do Bradesco. (www.bradesco.com.br) “A TV Home Broker é um exemplo do que é possível ser feito atualmente no tocante a vídeos e transmissão de imagens via web”, conta Odri. De acordo com o diretor da empresa, o fator determinante para a escolha da Locaweb como parceira foi o compromisso da companhia com o suporte. “Em vários momentos, tivemos problemas de transmissão ou mesmo outros contratempos, e a Locaweb nunca se furtou da responsabilidade, sempre cumprindo o que prometia.” Ao lado, você confere mais detalhes do site e da CdClip.


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portfólio

J O site

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4

1

1 PRINCIPAL

3 SOLUÇÕES

J Página da empresa é bastante simples no quesito “itens” de interação. Por ser focada em vídeo, a homepage conta com um filme em que uma apresentadora explica o que é a empresa e os serviços que presta. A cada uma das ações, ela sai da tela e reaparece, informando ou dando demais dados sobre o assunto “clicado” pelo visitante.

J Esta é a área mais interessante do site, já que nela o visitante tem contato com os últimos e principais trabalhos criados pela CdClip. Com a apresentador visual introduzindo a seção, é possível visualizar em pormenores os trabalhos da empresa. Como destaque, é indicado assistir à apresentação do “Home Broker”, do banco Bradesco – há um link que leva o internauta diretamente à página da instituição financeira. A CdClip realizou o projeto e o desenvolvimento da plataforma de programas e vídeos.

2 CLIENTES J Umas das áreas mais acessadas do site é a área de cases e clientes. Nela, ficam dispostos, pela empresa, os nomes das companhias que fazem parceria com a CdClip. Mais uma vez, a apresentadora aparece na tela, explicando do que se trata a seção. Por meio de recursos multimídia, ela apresenta os logotipos dos clientes. Não é possível acessar os trabalhos a partir desta página do site.

4 QUEM SOMOS J Em “Quem Somos”, a apresentadora explica resumidamente do que se trata a CdClip. Embora ela explique que a companhia seja focada em vídeos na internet, Cláudio Odri informa que as atuações vão além dos vídeos. “Eu diria que

somos focados no cliente. O que quer que seja sua demanda, desenvolvemos. Obviamente, indicamos as melhores soluções de acordo com nosso expertise, mas estamos prontos para aceitar qualquer projeto multimídia ou digital.” locaweb 53


Kanban X Scrum:W2008 22/5/2009 13:17 Page 54

programação/comparativo

Scrum \\ Método interativo que pode ser usado para gerenciar qualquer tipo de trabalho ou projeto coloca desenvolvedores em contato co m cliente

Kanban \\ Metodologia recorre a cartões para controlar etapas da produção; várias atividades são realizadas em paralelo por programadores diferentes

Aumente sua agilidade: Scrum X Kanban Conheça a fundo essas duas metodologias de desenvolvimento e escolha a que melhor se encaixa no seu perfil profissional ou nas necessidades de sua equipe Texto: Max Reinhold Jahnke xistem vários métodos de desenvolvimento de software. O mais comum é o “em cascata”. Nele, há um fluxo constante em direção à conclusão do software. Neste sistema, cada uma das estapas do projeto somente é iniciada quando a anterior termina. Ainda no desenvolvimento em cascata, em uma entrevista com o cliente, o problema que o software deve resolver é exposto. Os requisitos de funcionamento, definidos. Assim, é escrito um documento detalhando toda as especificações do software que será trabalhado. Como esse descritivo das especificações, a fase de projeto é iniciada. Um diagrama é desenhado de forma com que os programadores saibam o que fazer. Quando os vários componentes do software estiverem prontos, é iniciada a fase de integração. Todas essas “peças” são juntadas. Feito isso, chega o momento da depuração e de testes. Se tudo estiver correto, segue-se a instalação e a manutenção do software. Esse modelo de desenvolvimento, apesar de ser muito comum, tem sofrido várias críticas. A maior delas é que, muitas vezes, o cliente não compreende bem como um software pode ser usado

E

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para resolver o problema que possui. Outro contratempo é que o mesmo cliente pode não saber exatamente quais características deseja no software antes de vê-lo em desenvolvimento. Por fim, os projetistas talvez não consigam prever corretamente quais dificuldades podem surgir na prática, enquanto desenvolvem o projeto de um software não implementado.

Agilidade \\ O manifesto para o desenvolvimento de metodologias ágeis teve como princípio dar mais vazão e velocidade de fluxo às etapas de produção


Kanban X Scrum:W2008 4/6/2009 18:42 Page 55

programação/comparativo

Desenvolvimento ágil de software Com tantos empecilhos do desenvolvimento “em cascata”, surgiram alternativas a esse formato de trabalho. Entre elas, há o sistema de desenvolvimento ágil de software. Trata-se de um conjunto de metodologias de desenvolvimento que priorizam interação entre criadores e clientes. Um dos princípios é entregar, continuamente, softwares funcionais. Assim, o cliente pode testar as características desenvolvidas, dar sugestões e verificar que o produto está progredindo. A grande diferença entre as metodologias ágeis e o método em cascata é que o cliente participa durante todo o desenvolvimento

* Grandes empresas, como o poderoso Google, usam Scrum; muitos desenvolvedores consideram o método a melhor metodologia ágil de desenvolvimento de software por oferecer interação com o cliente do software. A seguir, você conhece dois sistemas de desenvolvimento ágil, o Scrum e o Kanban, ambos criados para faciitar o desenvolvimento e a interação com o cliente.

Scrum Scrum é um método interativo que pode ser usado para gerenciar qualquer tipo de trabalho ou projeto, que, inclusive, caiu nas graças de estudantes e pesquisadores em projetos científicos. Ele também tem sido usado com sucesso por equipes de desenvolvimento de software. Grandes empresas, como o Google, usam Scrum. Muitos desenvolvedores consideram o método a melhor metodologia ágil de desenvolvimento //SCRUM TUNING de software. Para Lições aprendidas na implementação do entender o Scrum no Google Scrum, é preciso http://tinyurl. com/2kd368 apresentar http://video.google.com/ alguns conceitos videoplay?docid= e nomenclatura. 87952143 08797356840

Scrum\\ Trata-se de é um método interativo que pode ser usado para gerenciar qualquer tipo de trabalho ou projeto, que é usado pelo Google e caiu nas graças de estudantes e pesquisadores em projetos científicos

Product Backlog

Release Backlog

É uma lista com todas as características e funcionalidades desejadas no software. Diferentemente do método em cascata, essa lista não precisa ser definida no início do desenvolvimento do projeto; ela pode ser incrementada a qualquer momento e com qualquer característica durante o desenvolvimento do projeto.

O Product Owner deve definir prioridades aos itens do Product Backlog e criar o Release Backlog, que será uma lista com todas as características que devem estar numa versão funcional do produto. Para cada item do release backlog, será feita uma estimativa do tempo de implementação.

Sprint Product Owner O Product Owner representa o cliente e usuários do software. Ele determinará quais características do Product Backlog são mais importantes para o software. E, desta forma, ele indica qual o rumo que o projeto deve seguir.

Com a estimativa do tempo de implementação, o Release Backlog é dividido em vários sprints, que são metas de trabalho e que devem ser implementadas em um tempo determinado que pode variar de alguns dias a até um mês de trabalho.

Burndown Chart Scrum Master É o responsável por manter o projeto avançando continuamente e garante que todo o time de desenvolvimento tenha o que precisa para concluir seus trabalhos. Ele é encarregado de marcar reuniões, monitorar quais atividades estão progredindo e identificar qualquer obstáculo que possa atrapalhar o desenvolvimento do projeto.

É um gráfico que relaciona a quantidade de trabalho a ser feito no tempo necessário para terminar a implementação de cada tarefa de um sprint. Com ele, é possível ter informações empíricas sobre a velocidade de desenvolvimento e estimar quanto tempo será necessário para terminar o sprint ou até mesmo o atual release. locaweb 55


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programação/comparativo

Daily Scrum O Daily Scrum é o encontro diário de toda a equipe. Nesse encontro, é discutida a atual situação do sprint. Cada participante do projeto diz o que fez no dia anterior, quais foram as dificuldades encontradas e, com essas informações, decidem o que será feito nos próximos dias. O encontro diário também é chamado de The Daily Standup, por ser um encontro rápido em que todos os participantes ficam de pé.

Funcionamento do Scrum O cliente, os usuários e o Product Owner criam o Product Backlog e priorizam os itens, criando um Release Backlog. O tempo de finalização de cada item do Release Backlog é definido. Com essa informação, o Release Backlog é dividido em sprints. Diariamente, são executadas reuniões para avaliar o

* Kanban é uma palavra japonesa que significa cartão visual. Como o nome sugere, trata-se de uma metodologia que usa cartões para controlar os fluxos de produção. Ela está relacionada ao conceito Just In Time progresso do sprint e identificar possíveis obstáculos. Quando os sprints são concluídos, temos uma versão funcional do software. Então, testes são feitos. Se necessário, o Product Backlog é atualizado e um novo Release Backlog é criado. O processo continua até que se tenha todas as características desejadas no produto.

Kanban Kanban é uma palavra japonesa que significa, literalmente, cartão visual. Como o nome sugere, trata-se de uma metodologia que usa cartões para controlar os fluxos de produção. Ela está relacionada com //Sistema de o conceito de administração que administração determina que nada chamado Just In Time, deve ser produzido, transportado ou muitas vezes abreviado comprado antes da como JIT. hora exata A principal ideia do Kanban é poder visualizar e controlar o fluxo de trabalho. Com o trabalho dividido em várias partes, cada tarefa é escrita em um cartão que é colocado em Toyota \\ Montadora japonesa foi a criadora do método Kankan, nos anos 40, que foi implementado em uma parede ou lousa. Essa lousa é dividida sua linha de montagem; 60 anos depois, o modo e o desenvolvimento estão sendo usados para criar softwares em colunas de forma com que seja está sendo feito e medir se há trabalhos demais ou de menos e possível saber em qual estado está cada tarefa. O exemplo mais saber em que estado está o desenvolvimento. Além disso, a lousa simples é o de uma tabela com três colunas. Uma representa as permite que seja possível saber o tempo médio em que cada tarefa tarefas que devem ser feitas. A outra, as que estão em andamento. é realizada para então estimar e otimizar o tempo de trabalho. Na última, as concluídas. Apesar de ter sido desenvolvida pensando em fábricas e A lousa permite que seja facilmente percebido quanto trabalho montadoras, o Kanban está sendo usado em conjunto com Kanban.com.br técnicas de desenvolvimento ágil para que seja possível Na página eletrônica visualizar as tarefas que devem ser realizadas no www.kanban.com.br desenvolvimento do software. Um time de desenvolvimento há informações sobre o método de poderia usar uma lousa com a seguinte estrutura: quatro desenvolvimento e colunas são feitas. A primeira representa todas as tarefas que de logística devem ser realizadas no dia. A segunda, quais estão sendo implementadas. A terceira, as que estão em fase de testes. Só depois que o código passar por toda bateria de testes, a tarefa é considerada concluída. Ou seja, é devidamente colocada na quarta coluna da lousa. 56 locaweb


Kanban X Scrum:W2008 22/5/2009 13:17 Page 57

programação/comparativo

A quantidade de tarefas na lousa depende do time. Ela não deve ser muito pequena, para deixar a equipe sempre ocupada. Mas não pode ser grande demais para evitar que os desenvolvedores percam muito tempo realizando várias tarefas ao mesmo tempo. O Kanban é flexível; a lousa pode ser organizada de forma a se adaptar aos estágios de desenvolvimento necessários para cada equipe.

Scrum vs Kanban A primeira diferença entre Scrum e Kanban é que o primeiro tem muito mais restrições e regras que o segundo. Mas restrições, ou a ausência delas, não são necessariamente ruins. Por exemplo, uma ferramenta que dê total liberdade é tão "útil" quanto uma ferramenta que não dá liberdade alguma. Tanto liberdade total quanto nenhuma liberdade não fazem sentido algum como metodologia de trabalho. O Scrum define funções como Product Owner, Scrum Master; o Kanban não define nenhuma função específica. O Scrum possui interações, os sprints. O Kanban não define

* A principal diferença entre Scrum e Kanban é que o primeiro tem muito mais regras do que o segundo; entretanto, é bom notar que restrições, ou a ausência delas, não são exatamente ruins ou necessariamente boas

interações. O Kanban limita a quantidade de trabalho em andamento pelo fluxo de trabalho, já o Scrum limita por sprint. O Kanban deixa praticamente toda a metologia em aberto e os desenvolvedores supostamente devem tentar completar com o que for necessário. O Scrum também tem poucas regras se comparado a outras metologias como Extreme Programming ou a clássica metodologia em cascata. Essas metodologias possuem poucos conceitos conflitantes, mas tais conceitos podem ser modificados de forma com que ambas as técnicas sejam utilizadas em conjunto: as de Kanban podem ser aplicadas com sucesso para ter controle e informações práticas de um projeto que está sendo gerenciado com técnicas de Scrum, controlando o progresso dos sprints, por exemplo.

Conclusão

Agile Aliance \\ Site da entidade funciona como uma espécie de repositório de conhecimento a respeito das metodologias de desenvolvimento de softwares; a ideia é dar velocidade ao processo

Scrum e Kanban são apenas ferramentas de desenvolvimento, elas não dizem tudo o que deve ser feito. Ambas apenas definem certas restrições e direções para que o projeto seja bem-sucedido. Ainda existem várias outras técnicas de desenvolvimento de software como Extreme Programming. Nenhuma delas é perfeita e vai resolver todos os problemas que uma equipe está enfrentando. O importante é que o time de desenvolvimento entenda a ideia por trás de cada uma das metodologias e tente usufruir exatamente o que há de melhor em cada uma, esquecendo os entraves pelo caminho.

MetodologiaversusMetodologia Henrik Kniberg, especialista no processo de desenvolvimento de software e autor do livro Scrum and XP from the Trenches, escreveu um excelente artigo comparando Scrum com com Kanban e sugerindo uma maneira de implementar uma metodologia que usa as vantagens de Scrum e Kanban. O PDF do artigo em inglês pode ser encontrado em: http://tinyurl.com/ccby9s. No final de seu artigo, podemos encontrar um resumo das diferenças entre as duas metodologias:

SCRUM

KANBAN

Interações, ou sprints, são pré-agendados

Interações são opcionais. Pode ter outro tipo de plano de release ou processo de desenvolvimento

A equipe se compromete a realizar uma quantidade específica de trabalho durante cada sprint

Compromisso opcional

Burndown Chart para controlar a quantidade de trabalho feito

Nenhum tipo de diagrama ou gráfico é sugerido

Trabalho em andamento limitado indiretamente pelo plano do sprint

Trabalho em andamento limitado diretamente pelo estado do fluxo de trabalho

Não permite a adição de itens ao trabalho em andamento

Pode adicionar itens sempre que houver espaço na lousa

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opinião/articulista

design Andreza Vasconcelos

Análise de conteúdo de um site Na hora de reformular um website, é importante analisar o conteúdo por meio de um inventário, uma auditoria, um mapeamento e uma modelagem A Locaweb passou recentemente por uma grande mudança em seu site e, aproveitando a deixa, resolvi fazer um post ligado a esse tema. Várias são as motivações que levam uma empresa a mudar seu website: pode ser a migração do site para uma nova plataforma ou para um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS), a necessidade de um projeto de re-arquitetura ou então a melhoria geral no design e na usabilidade. Seja qual for o motivo, você pode um dia se deparar com esse desafio e, para que ele ocorra sem grandes surpresas, uma tarefa importante que precisa ser feita no início do processo é uma análise de conteúdo, que normalmente envolve quatro etapas: Inventário do Conteúdo, Auditoria do Conteúdo, Mapa do Conteúdo e Modelagem do Conteúdo. O Inventário do Conteúdo é uma detalhada e meticulosa contabilidade do que tem no site. Tudo que for levantado deve ser registrado e usado para manter o rastreamento do conteúdo. Esse registro pode ser feito em uma planilha ou em um documento Word. O que importa é que a ferramenta usada seja eficiente e para que as informações sejam inseridas e rastreadas com facilidade. Normalmente, são capturados em um inventário de conteúdo:

• Localização atual no site (pode ser uma seção para sites menores ou até mesmo um “subsite” quando tratando de grandes portais) • Nova localização • Novos nomes de arquivos/mudanças de URL • Pessoa responsável por migrar/atualizar página • Proprietário do conteúdo (quando várias pessoas/departamentos são responsáveis pela atualização do site) 58 locaweb

• Status ROT (de Redundant, Out of date, Trivial) • Status de congelamento (o momento, que pode representar uma data ou uma fase do projeto, quando o conteúdo foi congelado) A Auditoria do Conteúdo, por sua vez, é uma amostragem representativa de cada tipo de conteúdo que existe no site. A necessidade de uma auditoria surge, por exemplo, quando você precisa descobrir o que tem no site para que possa reorganizá-lo ou redesenhá-lo. Na auditoria, as informações levantadas podem não ter uma profundidade tão grande como em um inventário e são mais voltadas para entender a estrutura do site, como título da página, url, localização e outras páginas que estão abaixo dela. No geral, se já foi feito um inventário de todo conteúdo do site, a auditoria não é necessária. Já o Mapa do Conteúdo é a representação visual do conteúdo do site. Pode usar como input o inventário ou a auditoria, nos quais o que foi levantado é generalizado para identificar os tipos de conteúdo. É uma ótima ferramenta de comunicação com executivos ou até com outros membros do time. Fora isso, facilita os insights por transmitir graficamente o conteúdo. É usado para representar o que você já tem (para o que você gostaria de ter, você faria um sitemap). Por fim, a Modelagem do Conteúdo coloca uma estrutura em torno do conteúdo. Nem tudo precisa ser modelado, mas apenas os tipos de conteúdo considerados de alto valor no site. Na modelagem, o conteúdo é quebrado no menor nível apropriado para fornecer um significado e, por mais que pareça, não é uma modelagem de dados. A modelagem é útil quando queremos incluir o conteúdo em um CMS e facilita bastante o reuso de conteúdo.

Ilustração//Alexandre Dias (Nani)

Gerente em Experiência do Usuário na Locaweb andreza.vasconcelos@ locaweb.com.br


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Conheça o Buraco Negro do Google A blacklist do Google protege usuários contra páginas maliciosas. Saiba como não cair nela e, se for o caso, aprenda a voltar para a whitelist do buscador Texto: Felipe Magalhães ais difícil do que chegar ao topo é se manter nele. Se o ditado popular for aplicado à web, pode-se dizer que o topo seriam as primeiras ocorrências do Google. Para chegar a elas, subterfúgios como links patrocinados e projetos de SEO são essenciais. E para se manter no topo, o trabalho é ainda mais árduo. Observar

M

Filtro A pane de janeiro na blacklist fez com que até buscas que retornassem páginas do servidor do Google fossem tratadas como maliciosas

concorrentes, publicar conteúdo de qualidade, atrair visitantes com projetos bem calculados e bem definidos. E, o mais importante, não cair na temida “blacklist” do Google. Blacklist, como o próprio nome indica, é uma lista negra. Quando o sistema do buscador acredita que um site tem conteúdo malicioso, ele informa ao usuário que aquela página pode não ser segura. Uma vez na blacklist do Google, sempre que um usuário quiser acessar a página, o aviso será exibido antes de ele entrar no site. Caso ele deseje continuar, o buscador libera o acesso. Com todo esse procedimento de segurança, e o “São Google” dizendo que tal página não é segura, dá para imaginar a quantidade de visitantes que um site perde ao entrar na blacklist do buscador. Entretanto, nem sempre os sites “marcados” como maliciosos realmente o são. Algum componente ActiveX aparentemente nocivo ou um cookie supostamente prejudicial detectado pelos spiders do Google é o suficiente para colocar uma página eletrônica na lista negra. Uma semana na lista negra e a página marcada dificilmente ocupará posição de destaque nas ocorrências do buscador por muito tempo. E a cada dia que passa, mais e mais sites passam na frente, ocupando posições preciosas no PageRank, que é, entre outros critérios, guiado pela quantidade de visitas em um site. Logo, a pergunta em questão, que muitos webmasters se fazem, é: como se livrar da blacklist, uma vez dentro dela? Essa reportagem irá reposnder a essa pergunta, mas antes, é necessário explicar por que o Google oferece tamanha preocupação com a segurança na web. E, mais, em como a blacklista alterou o curso da história digital há alguns meses.

Segurança GoogleWebmaster \\ Blog para desenvolvedores, mantido pelo Google, executou um teste com a

blacklist para manter alertados cerca de 6 mil webmasters sobre as vulnerabilidades de seus sistemas de CMS

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Em outubro do ano passado, em seu blog oficial para webmasters (http://googlewebmaster central. blogspot.com), o Google já havia


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* No final de janeiro deste ano, o Google tomou um susto com seu motor de busca: por 40 minutos, o sistema colocou a internet inteira em sua blacklist, depois de um erro que sinalizava como nocivas e perigosas todas as páginas da rede informado que percebia um aumento no número de sites invadidos devido a falhas na segurança. Com o intuito de auxiliar os webmasters, o Google executou uma estratégia-teste para manter alertados cerca de 6 mil webmasters sobre as vulnerabilidades de seus sistemas de CMS (Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) e plataforma de publicação . Assim, quando houvesse suspeita de invasão ou fosse detectado um rombo na segurança, a equipe do buscador informaria aos desenvolvedores. A estratégia incluía exibir avisos no Google Message Center (um serviço gratuito que faz parte do Google Webmaster Tools). Como o resultado foi positivo, o Google intensificou suas atividades pró-segurança. Mas intensificou tanto que acabou por ter problemas com sua prórpia ferramenta. No final de janeiro deste ano, a empresa tomou um susto com seu motor de busca. O sistema colocou a internet inteira em sua blacklist, depois de um erro que sinalizava como potencialmente nocivas e perigosas todas as páginas da rede. Incluindo, aí, até mesmo o próprio Google. O problema durou 40 minutos, até que os engenheiros fossem capazes de solucioná-lo. O mau funcionamento ocorreu no detector de malware do Google, projetado para manter informados os usuários sobre potencialidades maliciosas. O Google definiu como "erro humano" o problema. A falha ocorreu quando um engenheiro tentou adicionar um endereço à lista de páginas perigosas ou suspeitas e, inadvertidamente, incluiu milhares de páginas “limpas”.

StopBadWare \\ Página dá dicas de como sites podem evitar cair na blacklist, bem como sair dela; projeto visa aumentar a segurança na internet de forma geral serem, é possível que uma página inocente caia nas garras do Google sem ser perigosa. Para amenizar o problema, o buscador mantém uma página com informações sobre o que fazer para sair da blacklist. Em http://migre.me/Xsw, há todas as informações para que uma página eletrônica retorne à “whitelist” dos resultados. Há ainda dados sobre o assunto em http://www.stopbadware.org.

Prevenção Mais do que sair da blacklist, é importante não cair nela. Mesmo porque, por mais simples que seja se livrar da pecha de “site nocivo”, até conseguir voltar à whitelist, lá se foram algumas centenas de visitantes, correndo para longe de sua página. A possibilidade de que o Google possa marcar erroenamente um site como malware é grande. E o webmaster deve se perguntar como isto ocorreu, já que ele não efetuou upload de nenhum arquivo nocivo.

Explicação Eis a eplicação técnica e oficial. "Nós, periodicamente, recebemos atualizações da lista. Na última renovação – e aqui está o erro humano –, a URL de '/' foi incorretamente marcada como um valor para o arquivo. E '/' expande para todos os URLs. Felizmente, o nosso time encontrou rapidamente o problema e reverteu o processo " , disse o Google em seu blog oficial. Em resumo: qualquer endereço com contivesse uma barra seria considerado nocivo. Assim como todas as páginas da web foram sinalizadas como nocivas sem o

Configuração\\ Poucos passos são necessários para que o webmaster garanta que seu site está fora da lista negra do Google; em http://migre.me/Xsw, há um exemplo prático de como proceder para tanto

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São vários fatores que podem influenciar a entrada de um site à black. Desde a famosa “/” como parâmetro até mesmo scripts realmente maliciosos diversos. De acordo com Brian Krebs, do blog Security Fix (http://migre.me/Xsy), mais da metade dos sites acusados de possuir malware é efetivamente legítimas. Entretanto, essas páginas foram hackeadas, embora não tenham apresentado mudanças perceptíveis. Nelas, estão alocados scripts maliciosos que formam uma espécie de rede hospedeira, causando danos para quem os visitar – mesmo que o webmaster não saiba disso. Boa parte destes riscos pode ser solucionada com uma vigilância contínua e firme na política de segurança do provedor ou do equipamento servidor. Manter atualizadas as listas de vírus e spywares e monitorar todas as atividades da máquina são itens imprescindíveis. O Google, inclusive, disponibiliza uma lista de recomendações com diversos cuidados que o webmaster precisa ter em seu site. Confira a seguir algumas deles:

//NUNCA OUVIU FALAR DE XSS? Ataques Cross-Site Scripting são um tipo de injeção de malwares no qual scripts maliciosos são infiltrados em scripts benignos e em sites confiáveis. Ataques XSS ocorrem quando um invasor usa um aplicativo da web para enviar um código malicioso, geralmente sob a forma de um script de navegador, para um usuário final. Falhas que permitem o sucesso deste ataque são bastante difundidas e podem ocorrer em qualquer lugar em que uma aplicação web, a partir da entrada de um usuário, gere uma saída sem validação das informações.

Mantenha os softwares atualizados Uma armadilha comum para inúmeros webmasters é a instalação de sistemas prontos (ou mesmo plugins) como fóruns, blogs, em seu site sem se preocupar em vistoriar como anda a execução destes processos. É muito válido ficar por dentro de atualizações existentes para qualquer adicional que tenha sido instalado. Constantemente, são encontradas brechas que a desenvolvedora depois corrige e disponibiliza para quem os utiliza. Mark Blair disponibiliza algumas boas dicas como lista de softwares e plugins com histórico de versões e atualizações.

* Problemas podem ser evitados com uma vigilância contínua e firme na política de segurança do provedor ou do equipamento servidor; manter atualizadas as listas de vírus e spywares e monitorar atividades da máquina são procedimentos imprescindíveis Fique regularmente de olho nos arquivos de log do servidor Não é uma tarefa comum, mas tornar isto um hábito tem muitas vantagens, entre elas, o aumento da segurança, pois você poderá ficar surpreso com o que encontrará nele.

Verifique as configurações do seu servidor

O Apache, por exemplo, disponibiliza algumas dicas de configuração de segurança em seu site (http://migre.me/XAp), a Adobe disponibiliza um PDF com especificações sobre como tratar a segurança no ColdFusion 8 em http://migre.me/Xsj, e também uma coleção de artigos sobre segurança em várias versões do servidor de ColdFusion em www.adobe.com/devnet/coldfusion/security.html. A Microsoft também tem alguns recursos disponíveis em seus Tech Centers para o IIS (http://migre.me/XAl). Algumas dessas sugestões incluem informações sobre permissão de diretórios, Server-side includes, autenticação e encriptação.

Verifique se seu site possui vulnerabilidades comuns Evite diretórios com permissões abertas, pois isto funciona mais ou menos como sair da sua casa e deixar a porta aberta com um tapete de boas-vindas na entrada. Investigue também a possibilidade de existência de XSS (Cross-site scripting) e a segurança contra SQL Injections. E lógico, o de sempre: escolha senhas seguras. O Gmail Support Center fornece algumas orientações muito úteis para serem seguidas no que diz respeito à escolha de senhas.

Tenha cuidado com conteúdo disponibilizado por terceiros: Se você estiver pensando em instalar um aplicativo fornecido por terceiros (widget, contador, anúncios)

Security Fix\\ Analista acredita que mais da metade das páginas credenciadas pelo Google como nocivas, na verdade, são sites honestos, que estão infectados por scripts perversos que pretendem atacar internautas

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* Algum componente ActiveX aparentemente nocivo ou um cookie supostamente prejudicial detectado pelos spiders do Google é um indício mais do que suficientes para colocar uma página eletrônica na lista negra, mesmo que ela seja 100% idônea seu site. Outra boa característica é que se o Google considera que seu site hospeda ou foi invadido por um malware, o painel manterá você informado com Apache\\ Em http://httpd.apache.org/docs/1.3/misc/security_tips.htm, há dicas de configuração de segurança dados detalhados, como uma listagem das URLs para os servidores Apache; comunidade tem grande preocupação com ataques virtuais e scripts maliciosos afetadas. Uma vez que você tiver removido o malware, poderá solicitar uma reavaliação das páginas de seu site pelas Ferramentas para Webmasters.

Use protocolos seguros:

ColdFusion \\ Adobe mantém uma página com informações diversas sobre como se proteger na web; no endereço, há uma coletânea de artigos de segurança certifique-se quanto a credibilidade de quem te fornece. Embora existam conteúdos magníficos disponibilizados por terceiros pela web afora, também é possível que alguns destes serviços sejam usados para invadir e explorar seu servidor e até disponibilizar aos usuários o acesso a scripts maliciosos. Confirme se quem te fornece o conteúdo possui um site legítimo, com suporte e contato disponíveis e, mais importante ainda, procure saber sobre a popularidade do mesmo, se outros webmasters o utilizam.

Pesquise no Google para ver o que está sendo indexado Pode até parecer meio óbvio, mas é algo frequentemente esquecido. Certifique-se de que as coisas pareçam normal. Por exemplo, se você acessar o buscador do Google e buscar por “site:googleblog.blogspot.com”, você irá encontrar somente resultados referentes a este site. Faça isto com o seu e verifique se nenhuma das páginas aparece com a mensagem de página maliciosa.

Faça uso das Ferramentas para Webmasters do Google Elas são gratuitas e incluem todos os tipos de coisas boas para um site, como assistente de status e ferramentas para gerenciar como o Googlebot rastreia o

SSH e SFTP são os mais indicados para transferência de dados, em vez de protocolos de texto simples (plain text) como Telnet e FTP, pois eles utilizam encriptação, o que reforça a segurança. Alguns sites com problemas envolvendo badwares não estão atualmente hospedando estes badwares, mas exibem outros comportamentos típicos de um badware com redirecionamento automático ou links relevantes que estão apontando para badwares em outros sites. A dica que fica aqui é visitar o Dicas para limpeza e segurança de seu website (Tips for Cleaning and Securing Your Website) do StopBadware.org. Muitas vezes, estes comportamentos semelhantes aos de badwares são resultados de ataques hackers ou conteúdo suspeito de terceiros, tais como anúncios e afins.

Esteja sempre antenado no Google Online Security Blog (http://googleonlinesecurity.blogspot.com) Lá estão disponibilizados alguns conteúdos bons sobre segurança online com tópicos sobre vários recursos úteis.

Contate o suporte da Locaweb A Locaweb possui um setor de suporte preparado e útil. Se você achar que algo pode estar errado, ou meramente quiser ter certeza de que as coisas estão no devido lugar, contate-os.

Estou na blacklist, como faço para sair dela? Caso seu site tenha sido sinalizado como malicioso pelo motor de busca do Google, acesse as Ferramentas para Webmaster do Google. Se você não tiver uma conta, crie por meio de www.google.com/webmasters/tools/. Quando estiver na tela inicial do Painel (Dashoard), informe o endereço do seu site e o adicione à lista dos seus sites que locaweb 63


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* A lista negra é utilizada pelo Firefox e pelo Google Desktop por meio do “Google Safe Browsing API”. Em junho de 2007, foi lançada a API do Google, que permite a outras aplicações usufruir de sua blacklist de sites passíveis de possuírem malwares utilizarão as ferramentas Google. Você será remetido automaticamente para a Visão Geral (Overview) do site. Caso já tenha se cadastrado no Google Webmasters Tools, dentro do Dashboard, clique na URL do site que você quer que seja reavaliado em busca de removê-lo da blacklist. Dentro da seção Overview, na caixa de Status do índice (Index Status), aparecerá (caso seu site tenha sido infectado) a opção de requerer uma nova verificação da integridade do site (Request a review). Lembre-se de que este link aparece somente quando seu site é sinalizado como suspeito. Feito isto, o motor do Google fará uma verificação em todo o conteúdo do seu site em busca de malwares. Caso não haja mais nenhum, ele removerá o site da blacklist e o aviso de site malicioso na busca não será mais exibido.

Além do motor de busca A lista negra é utilizada pelo Firefox e pelo Google Desktop por meio do “Google Safe Browsing API”. Em junho de 2007, foi lançada a API do Google, que permite a outras aplicações usufruir de sua blacklist de sites passíveis de possuírem malwares. Essa API tem a possibilidade de ser embutida em aplicações que utilizem links gerados pelos programas em que será usada a API. A Safe Browsing API é uma API experimental que permite a aplicações cliente verificar a URL de páginas que existem na lista negra de suspeita de phishing e malware constantemente atualizada pelo Google. Sua aplicação pode usar a API para importar uma tabela encriptada.

Um clique\\ Tela exibida no Google Webmaster Tools, informando a

suspeita de malware em seu site; alguns cliques podem resolver o problema do site Além de fornecer algumas informações sobre as capacidades da Safe Browsing API, a página referente a esta API no Labs fornece exemplos para interagir com ela, enviando mensagens para fazer download HTTP de listas ou executar as pesquisas. Esta página também contém informações e exemplos sobre como executar client-side lookups descarregado a partir de uma lista. A página do Safe Browsing API no Google Labs é http://migre.me/117E . É possível que programadores a registrem-se por meio de um key (chave) dentro do GoogleLabs (http://code.google.com/intl/ pt-BR/apis/safebrowsing/key_signup.html). Uma chave de API deve ser utilizada para cada aplicação client-side. O Google diz que “a aplicação cliente pode utilizar o API para fazer o download de uma tabela encriptada para pesquisas locais, da perspectiva do cliente, de URLs que devam ser analisados”. Também avisou que os desenvolvedores devem alertar sobre a possível existência de malware em um site se a aplicação tiver completado uma atualização com o Google nos últimos 30 minutos e for ratificado que o endereço em questão se encontra na lista atualizada. O Google alerta ainda o seguinte: “Tenha em mente que essa API é experimental e estamos plenamente ansiosos para mudar o protocolo ao longo do tempo para melhorar o serviço.”

Webmasters\\ Abaixo, tela de guia de uso do

Google Safe Brownsing API para os desenvolvedores; API permite que diversos profissioanis da internet utilizem os recursos e banco de dados do Google para criar aplicações que se baseiam na sua blacklist

API \\ Ambiente do Google Webmaster Tools: trata-se da página na qual se pode solicitar uma revisão do site para que seja averiguada a existência de malwares no sistema online; caso haja, o site continua na blacklist

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parceiros/locaweb

locavip Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb * “A Locaweb nos apoia desde 2003, época em que nem era a maior empresa de locação e serviços. 100% de nossos sites estão hospedados em servidores dedicados da empresa. Como destaque, salientamos o excelente pós-venda e o rápido e eficiente retorno do suporte.” Luiz Cezar Tamiosso, Coordenação, Suporte e Serviços

J VIA UNO J www.viauno.com.br

* “A Dafra é uma das marcas de motos mais vendidas no Brasil. Por isso, não poderíamos possuir outro parceiro senão a Locaweb para hospedar sites e aplicações de missão crítica. Agradecemos à empresa por superar todas as expectativas nessa nossa parceria." Ronaldo V. Bifulco Jr., Gerente de Tecnologia e Operações 66 locaweb

J Grandene J www.grendene.com.br

* “A VIA UNO sempre busca parcerias sólidas para firmar sua marca globalmente. A escolha da Locaweb Data Center ocorreu porque queríamos uma empresa na qual pudéssemos hospedar todos os nossos serviços sem nos preocuparmos com qualquer tipo de problema." José Isaías da Costa, Gerente de TI

J Drafa J www.daframotos.com.br


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