Capa2:Capa Locaweb 6/4/2010 16:03 Page 2
Saiba quais são as tendências e como ganhar dinheiro no segmento
e mais...
TV 3D Os produtores do filme Avatar e fabricantes garantem: sua próxima TV terá tecnologia tridimensional
iPad x Kindle Fizemos um comparativo em primeira mão com os gadgets mais desejados do momento
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Editorial_Sumario:W2008 5/4/2010 18:42 Page 4
ao leitor
Saiba quais são as tendências e como ganhar dinheiro no segmento
e mais... Locaweb em Revista Edição 20 VP Comercial: Cláudio Gora Gerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da Silva Coordenação de Comunicação: Daniela Veronese Coordenação Editorial: Douglas Camargo Editora Europa Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - araujo@europanet.com.br Editores: Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius Revisão: Cátia de Almeida Editor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani) Colaboração: Felipe Magalhães, Gabriel Dudziak, Leonor Ribeiro, Luciano Delfini, Marco Clivati e Yan Borowski Publicidade São Paulo: E-mail: publicidade@europanet.com.br Diretor de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093 Executivos de Negócios: Flavia Pinheiro (coordenadora), Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Claudia Alves, Elisangela Xavier e Rodrigo Sacomani. Executivos de Contas: Leandro Blotta, Marcos Roberto e Renata Naomi Criação Publicitária: João Paulo Gomes (11) 3038-5103 - Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097 Circulação e Promoção - Gerente: João Alexandre Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki Locaweb em Revista é uma publicação da Editora Europa Ltda. e do departamento de comunicação e marketing da Locaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro da Silva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ Impressão: Prol Editora Gráfica Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas
Mobile, enfim, vira realidade Parece que, após os especialistas bradarem por anos a fio que o mobile seria a tecnologia do momento, finalmente isso se confirmará ao longo de 2010. Segundo o renomado grupo Gartner, consumidores de todas as partes do mundo gastarão mais de US$ 6 bilhões com mobile neste ano. Por isso, esta edição da Locaweb em Revista traça um panorama completo sobre o tema e apresenta as tendências do segmento para este ano. Você saberá mais sobre a tecnologia que já está disponível, o que está em desenvolvimento e que tipo de ações as empresas estão fazendo para atuar em mobile. Diversos cases ilustram como alguns importantes grupos brasileiros já estão se dando bem com aplicações feita para celulares. Fora isso, nossa equipe de reportagem produziu um comparativo entre os equipamentos de informática do momento: iPad e Kindle. Você verá o que há de melhor e de pior em cada aparelho e qual deles atende melhor às suas expectativas. De quebra, o mês de abril celebra o início do 12º Encontro Locaweb, evento que irá percorrer seis capitais brasileiras. Conversamos em primeira mão com os palestrantes e eles revelaram um pouco do que será apresentado nas palestras durante o encontro. Também nesta edição, há uma entrevista exclusiva com Silvio Meira, um dos papas brasileiros de TI, e uma reportagem quentíssima sobre Experiência do Usuário (ou User Experience – UX) com as principais tendências desse setor, que não para de se transformar. As futuras TVs 3D, que estão cada vez mais próximas da sala de nossas casas, e uma seleção incrível de softwares livres também são assuntos debatidos este mês. Para finalizar, você verá uma análise da pergunta que não quer calar no mundo da web: Flash, HTML5 ou Silverlight, qual é a tecnologia do futuro? Tudo isso nas páginas seguintes. Boa leitura! Claudio Gora editor@locawebemrevista.com.br
O que tem nesta edição...
• Capa 30
• TV 3D 44
• OpenSource 52
• iPad X Kindle 26
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* Entrevista: Sílvio Meira ........................06 * Notícias .................................................10 * Portfólio ................................................18 * Encontro Locaweb................................20 * Artigo: Cesar Paz ..................................24 * iPad X Kindle ........................................26 * Google Buzz .........................................28 * Mobile...................................................30 * Tendências de UX .................................40 * Artigo: René de Paula Jr.......................43 * TV 3D ....................................................44 * OpenVideo Format...............................50 * OpenSource ..........................................52 * Programando.com: Rogerio Ferreira....56 * Artigo: Marcelo Trípoli.........................59 * Todos contra o Flash............................60 * Locavip ..................................................66
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ENCONTRO LOCAWEB DE PROFISSIONAIS DE INTERNET Vem aí o maior encontro de profissionais de Internet do Brasil. Conecte-se às novidades do mundo digital. Atualize seus conhecimentos, ideias e faça networking. Acesse www.encontrolocaweb.com.br e inscreva-se.
PALESTRAS Tendências do Mercado de Internet Gilberto Mautner, CEO e Fundador da Locaweb
Start-Up. De Empregado a Empregador. Vinícius Telles, Fundador da Consultoria Improve It
Desmembrando Pessoas Pensamentos Aleatórios Sobre Gestão Fábio Akita, Gerente de Projetos e Evangelista Ruby on Rails
Painel Cyber Punk Gil Giardelli, Co-founder Gaia Creative, Permission, Justmail e Trendinnovation
O Futuro Chegou. Vagas Abertas! Executivos da Microsoft
A Nova Escala da Inovação Digital Luli Radfahrer, Ph.D. em Comunicação Digital - ECA/USP
8 DE ABRIL: Salvador/BA • 15 DE ABRIL: Belo Horizonte/MG • 29 DE ABRIL: Porto Alegre/RS 6 DE MAIO: Curitiba/PR • 13 DE MAIO: Rio de Janeiro/RJ • 25 DE MAIO: São Paulo/SP
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Entrevista:W2008 23/3/2010 18:56 Page 6
Entrevista
A oportunidade de fazer mais está sempre ao nosso lado Com a fama e o mérito de ser um dos maiores especialistas em TI do mundo, Silvio Meira fala sobre as tendências atuais da tecnologia Por Gabriel Dudziak
reconhecimento vai além da sua área de atuação. Em 1999, Silvio Meira ganhou da Presidência da República as comendas da Ordem Nacional do Mérito Científico. Em entrevista exclusiva à Locaweb em Revista, o comentarista da Rádio CBN, dono de blog, habitué do Twitter e pesquisador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) conta, com toda a sua autoridade e bom humor, como vê o mundo digital.
O
Locaweb em Revista :: Todas as consultorias de TI apontam o mobile como o fenômeno do momento e o mercado que mais deve crescer nos próximos anos. O que você pensa sobre isso? Silvio Meira :: Estamos assistindo, há algum tempo, a transição da “internet quando possível” para a “internet em tempo real”, que pode ser transportada por qualquer um no que se costumava chamar de telefone celular. Digo costumava chamar porque a função de telefonia do dispositivo móvel, agora conectado ao mundo via IP, deve deixar de ser a mais relevante em pouco tempo. No momento, as pessoas estão começando a descobrir que celular é uma plataforma programável, conectada à internet, 6 locaweb
Meira, em momento descontraído \\ “À medida que mais pessoas se conectam e a população consegue ler, entender e criticar, um discurso vazio não vai garantir um mandato”
sobre a qual podem rodar um monte de serviços, incluindo alguma coisa que Graham Bell chamava de “telephone”, com “ph” e tudo mais. Não vai ser em um ano que as coisas mudarão de vez, mas efetivamente o mobile é uma tendência indiscutível. LR :: Além do mobile, o mercado de TI está se voltando fortemente para o cloud computing. A tecnologia das nuvens veio mesmo para ficar? SM :: O cloud computing será cada vez mais visto como uma tecnologia normal para quem está conectado à nuvem da internet. Os serviços ligados
ao conceito serão oferecidos em grande escala nos grandes centros, a preços baixos e com várias alternativas de qualidade. O problema é que a tecnologia não é nada normal para um supermercado em Taperoá, no interior da Paraíba. Lá, a rede é uma só e o preço não é tão bom como deveria ser. Aí, o carinha do caixa não aceitará correr o risco de ficar duas, três horas fora do ar no dia de feira. A oferta de cloud computing vem melhorando muito nos últimos anos, e deve se tornar o padrão e não a exceção, à medida que a infraestrutura de rede passe a
Entrevista:W2008 23/3/2010 18:56 Page 7
Entrevista
funcionar como a eletricidade. O esquema tem de ser “nearly always on” (quase sempre ligada) e é importante saber que um apagão de maior ou menor porte pode acontecer de vez em quando. LR :: Comparada a países como Coreia e Estados Unidos, a infraestrutura de rede brasileira ainda é restrita em quase todos os níveis da sociedade, inclusive no governo. Como você vê o uso da tecnologia no País, por parte dos poderes públicos? SM :: O governo, em todos os níveis, tem serviços eletrônicos que resolvem um monte de problemas complicados, como o da declaração do imposto de renda, mas não pode ficar restrito a isso. Uma questão importante a ser resolvida antes de se informatizar mais coisas é repensar os processos e automatizá-los. Muito mais poderia ser feito e com muito mais impacto para cidadãos, empresas e, consequentemente, para o próprio governo se os métodos e processos fossem simplificados antes de pensar em mais informatização. LR :: As eleições de 2010 serão um divisor de águas no uso da informática como plataforma eleitoral? SM :: Eu acho que nós aprenderemos muito com o uso da internet na eleição de 2010. Porém, por várias razões, incluindo o diminuto percentual de pessoas com banda larga em casa, o impacto da rede na eleição não será o que poderia ser. A próxima eleição, no entanto, vai ser essencial para todos aprenderem o que se faz e o que não se faz na rede durante uma campanha. À medida que mais pessoas - e eventualmente todos - se conectam e a população consegue ler, entender e criticar, não vai ser apenas um rosto bonito ou conhecido e um discurso vazio que vai garantir um mandato. Será preciso conteúdo.
* “As pessoas estão descobrindo que celular é uma plataforma conectada à internet, sobre a qual podem rodar um monte de serviços, incluindo o que Graham Bell chamava de ‘telephone’” LR :: De volta ao universo das tendências, você acredita que, a curto prazo, teremos uma ferramenta de internet tão específica e popular quanto o Twitter, ou é mais provável que ocorra uma integração das plataformas mais usadas na rede? SM :: Difícil dizer. A única coisa certa é que, neste exato momento, um monte de desenvolvedores está desenhando algo que nunca soubemos que precisávamos, mas que, quando tivermos, seremos usuários intensos e fiéis. Claro que ainda há muitas ferramentas a serem inventadas, mas seria bom que resolvêssemos alguns
* “Neste momento, um monte de desenvolvedores está desenhando algo que nunca soubemos que precisávamos, mas que, quando tivermos, seremos usuários intensos e fiéis” problemas que já temos antes de seguir em frente, como o de uma identidade única. Um só nome, senha e acesso a tudo a que tivéssemos direito facilitaria muito, de sistemas de informação a catracas de ônibus. LR :: Em um sistema nesses moldes, como você vê questões relevantes como a privacidade e a segurança da informação? SM :: Um grande número de pessoas está satisfeita em entregar sua privacidade às câmeras de todo tipo e seus dados a sistemas que não controla e que talvez ninguém controle. A prática deveria ser não entregar nem um bit a mais a você, além dos que são necessários e suficientes para que seu
provedor de serviço dê conta do que deveria estar fazendo para ajudá-lo. O resultado é que os crimes virtuais consomem algo em torno de US$ 1 trilhão por ano, boa parte deste montante derivado de roubo de identidade. É muito. Perto disso, você discutir a sua vida amorosa em uma rede social pode parecer menos sério, mas não é. É tão sério quanto qualquer outro tipo de perda de privacidade. LR :: A tecnologia que deveria ser usada para ajudar o ser humano a se libertar de afazeres e serviços repetitivos está aprisionando as pessoas? SM :: Só fazemos mais do que fazíamos antes porque queremos fazer mais. Somos agentes livres, dentro de um ambiente em que cooperamos e competimos para sobreviver. Muitas vezes, no entanto, queremos sobreviver, entre aspas, em um apartamento maior, com um carro melhor, viajando mais, para lugares mais caros, mas nunca nos perguntamos se o esforço vale a pena. Como a rede não localiza e dessincroniza as ferramentas e meios de trabalho, em uma sociedade em que quase todos somos criadores e manipuladores de informação, a oportunidade de fazer mais está sempre ao nosso lado. E vai estar cada vez mais. Os que conseguirem ter tempo para outras coisas, desligados de suas conexões, talvez aproveitem outra vida, assim, meio desligada. Não significa que viverão menos, mais, ou melhor. Isso pouco importa. No fundo, somos e seremos todos diferentes e é isso o que queremos: o direito, para todo o sempre, de continuar sendo assim. locaweb 7
Emails:W2008 5/4/2010 18:10 Page 8
e-mails Web 3.0 Tenho lido em alguns lugares sobre a Web 3.0. Justamente agora que assimilei o conceito de Web 2.0, aparece esse novo termo. Vocês poderiam me explicar do que ele se trata? Quero estar por dentro quando aparecem novos sites utilizando essa abordagem. André Lima - Por e-mail Há uma corrente não completamente oposta à apresentada acima - que dá conta de que a Web 3.0 é uma internet amadurecida. Para dar base aos argumentos, os entusiastas desta teoria defendem que o aumento das velocidades de conexão e a popularização de novas
tecnologias de transmissão de dados (WiMax, 3G, internet via rede elétrica) poderiam aumentar o espectro de possibilidades dos provedores de serviços na web e dos próprios usuários da rede. A ideia é que com a internet no geral amadurecida e estabilizada, com altas velocidades e com tecnologias já implantadas, no quesito “modelo de negócios”, a Web 3.0 não atrairia pessoas sem conhecimento do terreno, aventureiros que pensam que ainda podem ficar ricos de um dia para o outro com uma ideia “genial”. Por fim, o amadurecimento da internet apontaria para a união de diversas mídias e mundos virtuais.
//Envie seu e-mail Se você tem alguma dúvida, sugestão ou crítica, entre em contato com nossa redação pelo e-mail locaweb@europanet.com.br.
Há diversos jogos online que levam o jogador para um mundo virtual, mas que há nele elementos reais, como empresas que funcionam dentro dele e estão presentes no dia a dia offline. Isso seria um típico case de como será a Web 3.0.
Admin SQL Trabalho muito com MySQL e sempre tive dificuldade em encontrar um bom aplicativo para gerenciar os meus bancos de dados. Gostaria de saber se vocês aí da revista poderiam me indicar uma ferramenta desse tipo, já que no decorrer dos anos devem ter testado várias delas. Daniel Sá - Por e-mail
Página do SQLyog \\ Depois de se acostumar com o programa, você verá que o software é extremamente rápido para o dia a dia; outro ponto que merece destaque é a rotina de execução de queries muito funcional
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A escolha da redação da Locaweb em Revista foi um programa chamado SQLyog, que ainda tem a vantagem de ser gratuito (www.webyog.com). Logo à primeira vista, você pode achar a interface do SQLyog um pouco confusa. Na verdade, ela realmente é. Você demora um bom tempo para descobrir onde estão alguns comandos simples, como, por exemplo, o visualizador de dados da tabela. Mas depois que você se acostuma, verá que o programa é extremamente rápido para o dia a dia. Outro ponto que merece destaque é a rotina de execução de queries. Em nossos testes, o programa foi capaz de rodar uma sequência de queries de 5 MB em poucos segundos. Para você ter uma ideia do que isso significa, a mesma sequência demorou quase cinco minutos para ser executada no HPMyAdmin. Mas é claro que o SQLyog não tem só qualidades. Uma das coisas que nos chamou a atenção é a facilidade como exclui tabelas e até mesmo databases inteiras. Se você clicar com o botão direito do mouse sobre um banco de dados qualquer e escolher Drop Database, o programa faz uma simples pergunta e adeus. Você perde tudo, incluindo estruturas e dados.
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notícias blog.locaweb.com.br Confira as novidades da maior empresa de serviços de internet do Brasil
Marina Silva prestigia a Locaweb no Campus Party Pré-candidata à presidência discursa sobre inclusão digital e uso das mídias sociais no poder público, durante o badalado evento de TI A senadora Marina Silva (PV) compareceu ao stand da Locaweb na Campus Party, realizada no início do ano, para ministrar uma disputada palestra. Na ocasião, a ex-ministra do meio ambiente e pré-candidata do PV à presidência da república, evitou fazer campanha e falar abertamente dos seus planos de governo. Em vez disso, o tema principal do diálogo foi inclusão digital. Aproveitando o ambiente da feira, onde quase todos têm um notebook conectado à internet, boa parte das perguntas foi feita pelos visitantes ao vivo, via Twitter. A pré-candidata até reconheceu que foi “recentemente batizada no mundo digital”, mas se mostrou uma grande entusiasta das possibilidades que a inclusão digital pode trazer para o poder público.
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Durante a palestra, que foi mais um diálogo com os ouvintes que propriamente uma exposição, Marina Silva mostrou alguns exemplos de como a internet pode ajudar na fiscalização do Estado. Um deles, inclusive, remete ao tempo da web embrionária, em meados da década de 1990. Na ocasião, ainda durante o governo FHC, a Câmara e o Senado aprovaram um projeto que visava diminuir as áreas de proteção ambiental obrigatórias no Brasil. A senadora, uma das únicas a votar contra a proposta, recebeu mais de 35 mil e-mails repudiando a emenda, o que travou o maior servidor de Brasília. Esse fato pesou muito na decisão do então presidente de arquivar a proposta. Marina Silva também afirmou que o governo está aumentando o diálogo com
Internet no poder público \\ No estande da Locaweb, Marina abordou temas como o auxílio da internet na fiscalização das ações do Estado
o público por meio da internet, mas precisa alargar ainda mais esse contato, de forma que o povo possa participar mais ativamente das decisões governamentais. Segundo a presidenciável, os problemas mais urgentes do Brasil, como a falta de saneamento básico, não anulam investimentos na área digital. “As duas coisas
se complementam”, disse a senadora. “As mídias digitais podem ajudar as pessoas a denunciarem áreas em que o fornecimento de saneamento básico é escasso”, explicou. A palestra na Campus Party durou uma hora e meia. Marina Silva respondeu cerca de duas dezenas de perguntas, a maioria delas feita pelo Twitter.
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e mais... PARCERIA COM FREELA TRAZ NOVA PÁGINA DE DESENVOLVEDORES DA LOCAWEB
• Lançada recentemente, a nova página de Desenvolvedores da Locaweb agora conta com o apoio do Freela.com.br, site no qual é possível encontrar especialistas em desenvolvimento para várias plataformas, de webdesign a construção de sites, além de sistemas mais complexos. Com um cadastro simples e objetivo, é possível divulgar o seu portfólio de serviços e participar das concorrências de projetos publicados por empresas e pessoas que precisam de um desenvolvedor. Mais em Locaweb.com.br/Parceiros.
MARTHA GABRIEL RECEBE O PATROCÍNIO DE INTELECTO DIGITAL DA LOCAWEB
Curso de Formação em Web Design parceria firmada entre a Locaweb e a Caelum já começa a dar bons resultados. Um exemplo é a criação do curso de Formação em Web Design, que tem como objetivo melhorar a interação de aplicações para internet. As aulas abordam temas como Design de Interação, Experiência do Usuário, Usabilidade em Aplicações Web e Programação de Interfaces. Os clientes da Locaweb que tiverem interesse no curso terão 20% de desconto em inscrições com pagamento à vista. Para saber mais sobre Formação em Web Design, visite o site: www.caelum.com.br/cursos/web.
A
Gilberto Mautner fala sobre Cloud Computing no blog da revista Info ilberto Mautner, CEO e fundador da Locaweb, irá escrever periodicamente um novo blog no site da Info sobre cloud computing. O blog chama-se Nas Nuvens, e o convite partiu da diretora de redação da revista Info, Débora Fortes. A participação de Gilberto Mautner escrevendo sobre computação em nuvem em uma das principais publicações do mercado de tecnologia reforça a experiência e consolida o pioneirismo da Locaweb na oferta de cloud computing para Brasil e América Latina. Leia o blog em http://info.abril.com.br/noticias/rede/nas-nuvens.
G
• Martha Gabriel é uma profissional engajada e grande conhecedora do mundo digital. Por isso, a Locaweb passou a apoiá-la em uma ação de patrocínio inédito no Brasil, batizado de “Intelecto Digital”. O objetivo é colaborar com Martha para que ela continue exercendo seus excelentes trabalhos no Brasil, e tenha a possibilidade de expandi-los para todo o mundo. A iniciativa mostra a visão da Locaweb em ajudar pessoas de talento que têm a preocupação em compartilhar seus conhecimentos.
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Noticias_Parte2e3_WishList:W2008 23/3/2010 18:57 Page 12
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O melhor da cultura digital Nesta seção, você confere o que há de melhor nas prateleiras ao redor do mundo quando o assunto é alta tecnologia, conectividade com a web e diversão eletrônica
Central multimídia A Sony quer manter todo mundo conectado com o Dash, um portátil avançado que se parece com um rádio relógio, mas é uma verdadeira central multimídia. Via wi-fi, ele vai acordá-lo com a sua música preferida, os recados de seus amigos nas redes socias e a previsão do tempo. Se preferir, também é possível assistir a filmes em HD, ouvir música, responder e-mails... São centenas de serviços com acesso fácil pela tela touchscreen de 7”. Possui alto-falantes estéreo, acelerômetro e conexão USB. Excelente investimento. Está à venda por US$ 199. Mais informações: www.sonystyle.com
Mini 10 O Mini 10V, da Dell, não oferece a melhor configuração da categoria e não é o mais econômico, quando o assunto é bateria. Ele entra na lista de melhores netbooks do mercado porque é acessível e apresenta um conjunto harmonioso e com excelente acabamento interno e externo. Um diferencial do portátil é a conexão HDMI, que pode ser usada para conectá-lo a TVs de alta definição. Porém, como a configuração do portátil não suporta vídeos em HD, a saída serve mesmo para reproduzir fotos e músicas. O preço sugerido é de R$ 1.499. Mais informações: www.dell.com.br
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Noticias_Parte2e3_WishList:W2008 23/3/2010 18:57 Page 13
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Roteador invocado O D-Link Touch é um roteador com um belo display LCD de 3” e menu intuitivo, no qual é possível executar todas as etapas da configuração do sinal wireless sem ligar o computador. O aparelho é perfeito para quem ainda não domina todo o processo de configuração pelo navegador. Além disso, é um equipamento com qualidade ímpar: dual-band, suporta três fluxos de dados e alcança taxa de transferência de até 450 Mbps. Apresentado ao mercado norte-americano, ainda não teve o preço divulgado. Mais informações: www.dlink.com
Tudo em um Mais conhecido como “smartphone da casa”, o Ooma Telo é mais que uma secretária eletrônica: uma solução telefônica completa. O dispositivo incorpora várias tecnologias para o gerenciamento de suas ligações e possibilita ações como leitura em voz alta de e-mails, atendimento e realizações de chamadas pelo seu celular (por meio de Bluetooth) e total integração com recursos de telefonia VoIP. O aparelho custa US$ 250. Mais informações: www.ooma.com
Notebook fininho O Vaio X tem cara de netbook e configuração de notebook. A máquina da Sony é perfeita para quem procura portabilidade, mas não dispensa conforto, sofisticação e muita tecnologia. Ele pesa apenas 760 gramas e é um dos portáteis mais finos e leves do mundo. O segredo está na estrutura, produzida com fibra de carbono, com apenas 1,4 cm de altura, que abriga um dos processadores mais rápidos da categoria: o Atom Z 540 de 1,8 GHz. A tela de 11,1” é fina e maleável para não quebrar. O visual com cantos arredondados oferece teclado e touchpad diminutos, porém confortáveis. Preço sugerido: R$ 6.999. Mais informações: www.sonystyle.com.br
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Papel eletrônico O eDGe é o primeiro tablet PC com tela de papel eletrônico para ler e-books, e também o primeiro e-reader com funções de tablet. São duas telas interligadas: uma com 9,7”, para ler e-books e fazer anotações; e a outra, um LCD touchscreen de 10,1”, para navegar na internet. A Entourage Systems, empresa que criou o sistema, escolheu pecar pelo excesso e desenvolveu um equipamento que vai do céu ao inferno em uma página. Afinal, quem consegue ler um livro em preto e branco com uma bela tela colorida ali ao lado? O eDGe já está à venda por US$ 490. Mais informações: www.entourageedge.com
Definição sem fios E os primeiros produtos com a tecnologia Wireless HD já começam a dar as caras no mercado. Um deles é o adaptador RocketFish Wireless HD, que acabou de ser lançado e já está à venda nos EUA. O equipamento, composto de um transmissor e um receptor sem fio, permite o envio dos sinais em alta definição de aparelhos com saída HDMI a até 10 m de distância, sem nenhum tipo de perda. O sistema oferece, ainda, compatibilidade com Dolby TrueHD, DTS HD e resolução 1080p. Como toda nova tecnologia, o Rocketfish WirelessHD ainda tem um preço bem caro: US$ 600. Mais informações: www.rocketfishproducts.com
Impressora portátil A impressora portátil Planon Printstik, que mede apenas 27 cm de largura e pesa menos de 700 g, pode imprimir (em preto e branco) arquivos de notebooks, celulares ou qualquer dispositivo compatível com conexão sem fio Bluetooth. Seu compartimento de folhas (que são especiais para a impressora) pode guardar até 20 unidades, e sua bateria interna permite a impressão de até 40 páginas. A pequena impressora custa US$ 300. Mais informações: www.planon.com
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//EVENTOS E CURSOS
IV Encontro Nacional BrOffice.org
Notícias/Circuito
Sua leitura sobre internet
Confira dicas interessantes de livros sobre temas diversos ligados ao mundo da tecnologia da informação Desenvolvendo Websites com PHP Livro apresenta técnicas de programação fundamentais para o desenvolvimento de sites dinâmicos e interativos. Você aprenderá a criar páginas com linguagens usadas em mais de 10 milhões de sites no mundo. Preço: R$ 44,90 Autor: Juliano Niederauer Inf.: http://novatec.com.br
Marcado para os dias 15 e 16 de abril, este evento será realizado simultaneamente em diversos lugares do Brasil. Voltado para diretores de empresas, gerentes de TI, técnicos de informática, estudantes, acadêmicos, usuários de aplicativos Office e a comunidade em geral, tem como objetivo mostrar o desenvolvimento do BrOffice, suas vantagens e desvantagens, e casos de sucesso na migração. Mais informações em http://encontro.broffice.org.
InterMinas 2010 Evento terá quatro palestrantes internacionais e será realizado em 24 de abril, com palestras e mesas redondas nas quais será discutido o que há de mais atual na área de desenvolvimento e tecnologia. Os participantes terão acesso livre à internet, rede wireless, coffee break, brindes e eventos de confraternização. As inscrições devem ser feitas em interminas.imasters.uol.com.br.
Online Marketing Expo
Redes de Computadores
Implantando a Governança de TI - da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços
A obra tem por objetivo ensinar ao leitor, em profundidade, tudo o que precisa saber sobre redes. Os textos são voltados para estudantes, profissionais da área e usuários que desejam aprender a montar uma rede segura por conta própria. Preço: R$ 219 Autor: Gabriel Torres Informações: www.editoranovaterra.com.br
Preço: R$ 65,90 Autor: Vladimir Ferraz de Abreu Inf.: www.brasport.com.br
O autor traz uma série de dicas para quem deseja desenvolver sistemas de TI com boa gestão de relacionamento.
TUTORIAIS E VIDEOAULAS ONLINE O ambiente online é bastante propício para videoaulas, já que permite ao aluno acompanhar as lições quando e onde quiser. A cada edição da Locaweb em Revista, você vê o melhor em cursos disponíveis na internet 16 locaweb
Curso completo de Flash Número de vídeos: 20 Preço: gratuito URL: http://tinyurl.com/yb4quz3
O encontro, programado para os dias 19 e 20 de maio no Sheraton WTC, em São Paulo, concentrará, em um único evento de marketing digital e publicidade online, todas as empresas do setor da América Latina. Entre os convidados, destaca-se Chris Anderson, chefe de redação da Wired, publicação de TI mais famosa do mundo. Outras informações podem ser obtidas em http://omexpo.com/ latino/2010/pt.
BLOG DO MÊS
Morfina O esquema deste site que virou blog é agregar, em um único lugar, o conteúdo de páginas de diversos autores. URL: www.morfina.com.br
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Notícias/Mídias Sociais
MÍDIAS SOCIAIS
Descubra as principais novidades apresentadas pelas redes sociais
Tumblr planeja gerar receitas Ferramenta estuda meios de faturar com os blogs, o que pode abrir caminho para outras plataformas disponíveis no mercado Uma das mais simples e recentes plataformas de blogs apresentadas ao mercado está ganhando cada vez mais espaço. Posicionado entre o completo WordPress e o sucinto Twitter, o Tumblr é a ferramenta perfeita para usuários que querem ter um blog minimalista e eficiente, com fotos, vídeos e outros conteúdos embutidos, tudo montado com rapidez e praticidade. Por enquanto, a plataforma ainda é um pequeno ponto dentro do
enorme radar que gira em torno das mídias sociais, mas vem crescendo com rapidez suficiente para gerar impacto. O foco deve aumentar ainda mais nos próximos meses, quando o Tumblr pretende lançar dois geradores de receitas. Detalhes ainda não foram revelados, mas rumores confirmam que um deles será um widget, aplicativo que flutua pela janela de trabalho e oferece diversas
::Nova ferramenta permite
que você twitte seu currículo A cada dia, surgem novas maneiras para aumentar a utilização do Twitter. A mais recente novidade é o Twitres (www.twitres. com), que publica seu currículo em poucos segundos no microblog. O aplicativo funciona
oportunidades de personalização. Muitos apostam que esse recurso também será usado, muito em breve, pelo Twitter. Caso essas plataformas
::Plataforma de comunidades é repaginada no Orkut
Update \\ Rede social volta a inserir link das Comunidades na página inicial e inclui um novo sistema para gerenciamento de fóruns
de forma extremamente simples. Acesse o site e clique na opção “Tweet Now”. Depois, logue-se com seu nome de usuário e senha do Twitter, faça o upload do currículo e clique em “Upload e Post”. Currículo bem exposto \\ Aproveite o alto poder de alcance da mídia social para se apresentar ao mercado de trabalho
obtenham sucesso com o investimento, um novo caminho será aberto para as redes de microblogging, até hoje desprovidas de receitas.
Depois de passar por um longo processo de renovação, o Orkut acaba de receber um novo upgrade. Trata-se da criticada área de Comunidades, que voltou a ter um link direto na página inicial da rede social. A seção passou
a incluir uma ferramenta para gerenciamento de fóruns, dividida em “Minha Comunidades Gerenciadas” e “Comunidades Pendentes”. Fora isso, agora é possível observar os nomes dos tópicos em discussão no momento.
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portfólio Confira o cliente do mês, destacado pela Locaweb, por produzir trabalhos online diferenciados que atraem muitos visitantes Aldeia Mais de 14 anos de atuação e muita história para contar. O chão da Aldeia é o pouco óbvio, pensar e fazer diferente, traçar o melhor caminho entre uma empresa e seus públicos no meio digital. Em outras palavras: criar experiências digitais relevantes. A empresa aplica recursos de comunicação e tecnologia da informação para criar soluções em Presença Digital, Métricas, Busca, Mídia, Criação e Distribuição de Conteúdo.
Confira alguns trabalhos desenvolvidos pela Aldeia (www.aldeia.biz)
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Gisele Bündchen (www.giselebundchen.com.br) O site da maior modelo do mundo inclui área para fãs, blog e articulação com redes sociais.
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Sandália Gisele Bündchen (www.sandaliagiselebundchen.com.br) O produto é apresentado em um hotsite lúdico, cheio de movimento e inspirado em tons aquarelados do fundo do mar.
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Colcci (www.colcci.com.br) Website forte em imagens, looks e bastidores de desfiles
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especial Grande evento da cultura digital Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo se preparam para o 12º Encontro Locaweb de Profissionais da Internet Por Gabriel Dudziak
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eis dias, seis cidades e mais de 3,5 mil convidados. Esse é o saldo da 12ª edição do Encontro Locaweb de Profissionais da Internet, que promoverá, em abril e maio, palestras com profissionais de renome das mais diversas áreas de Tecnologia da Informação (TI); apresentações de tendências do mercado; cases e, principalmente, um ambiente recheado de pessoas interessadas na propagação de novas ideias e conhecimento. Voltado para admiradores, usuários e profissionais web, o encontro terá como primeira sede a cidade de Salvador (BA), em 8 de abril. Na sequência, será realizado em Belo Horizonte (MG), em 15 de abril, e Porto Alegre (RS), no dia 29 do mesmo mês. Em maio, Curitiba (PR) recebe o evento no dia 6, enquanto o Rio de Janeiro (RJ) servirá de palco para as discussões no dia 15. Por fim, São Paulo encerrará a 12ª edição do Encontro Locaweb de Profissionais da Internet no dia 25 de maio. As principais atrações do evento, que ao longo de sua história já reuniu mais de 6 mil pessoas 20 locaweb
em diversas cidades do Brasil, serão as palestras. Para abraçar de forma adequada uma série de temas que, cada vez mais, ganham importância nas diferentes esferas de negócios e conhecimentos ligados à internet, os organizadores do encontro não pouparam esforços para reunir os mais relevantes profissionais do setor. Neste ano, o pontapé inicial será dado pelo presidente e fundador da Locaweb, Gilberto Mautner, com a
palestra “Tendências do Mercado de Internet”. Durante a exposição, Mautner traçará um panorama geral de como andam os negócios mediados pela rede mundial, versando principalmente sobre o uso do cloud computing, que deve ganhar cada vez mais espaço em 2010. Além disso, o presidente da Locaweb falará sobre as integrações de plataformas, e como as empresas podem aproveitar o potencial da web para impulsionar seus negócios.
Profissionais web \\ Programado para seis cidades e com mais de 3,5 mil convidados, encontro promovido pela Locaweb é destinado a admiradores, usuários e profissionais da web em geral
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especial
* O presidente e
fundador da Locaweb, Gilberto Mautner, abrirá o evento com debates sobre os principais negócios mediados pela internet, como o cloud computing, que deve ganhar cada vez mais espaço este ano
Na esfera do business, a gigante Microsoft surge como grande convidada. Alguns dos principais executivos da empresa no Brasil estarão presentes no evento. Eles vão falar sobre as metas do grupo e as novas oportunidades de negócios no painel “O futuro chegou: vagas abertas”. Para quem deseja se posicionar no mercado, é imperdível.
Gestão de pessoas O tema voltará a ser debatido no painel “Desmembrando Pessoas Pensamentos Aleatórios sobre Gestão”, que será ministrado por Fábio Akita, Ativista Rails no Brasil. A discussão abordará os rumos que o conceito de gestão vem tomando nos últimos tempos. “Ao falar sobre o assunto, normalmente as pessoas abordam fatores como técnicas de organização, controle de custos, cronogramas e ferramentas. Muitos esquecem, porém, que a parte mais importante é o gerenciamento humano. Lidar com pessoas, fazê-las trabalhar em conjunto, entender seu
Internet humana \\ Evento apresentará ações promovidas pelo grupo cyberpunk, fruto de um movimento literário homônimo da década de 1980, cuja principal obra é Neuromancer, de William Gibson
comportamento... Isso, na verdade, é o que importa”, afirma Akita. Se gerenciamento é uma questão importante nas grandes companhias, nos novos empreendimentos é parte essencial. No painel “Start Up - De Empregado a Empregador”, Vinicius Telles, fundador da consultoria Improve It e desenvolvedor de Rails,
* “Quero
demonstrar, durante o Encontro Locaweb, que a compreensão do ambiente é o caminho da inovação. É preciso conhecer bem o problema para encontrar a solução”, diz Luli Radfahrer, professor da ECA-USP
falará sobre as oportunidades que a internet oferece para quem deseja iniciar o próprio negócio. Ao abordar suas experiências como funcionário de empresa e depois dono de uma, Telles pretende mostrar ao público que é possível chegar lá. “Acho que o grande destaque dessa palestra é que ela mostra uma história próxima à realidade de inúmeras pessoas que estarão presentes no encontro”, afirma o profissional, completando que, no fim das contas, os objetivos da palestra são bem claros. “Quero inspirar novos empreendedores, injetar energia naqueles que já conduzem seus próprios negócios e fazê-los pensar”, revela. Além dos negócios, o lado pessoal da web e seus mecanismos para a criação de um mundo melhor também serão expostos no evento, em discussões sobre os cyberpunks. Inicialmente fruto de um movimento literário homônimo da década de 1980, cuja principal obra é Neuromancer, do escritor locaweb 21
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Especial
* “A parte mais
importante é o gerenciamento humano. Lidar com pessoas, fazê-las trabalhar em conjunto, entender melhor seu comportamento... Isso é o que importa”, afirma Fábio Akita, Ativista Rails no Brasil Convidados ilustres \\ Alguns dos principais executivos da Microsoft estarão presentes no evento, para palestrar sobre as metas do grupo e expôr novas oportunidades de negócios na rede mundial
William Gibson, os cyberpunks promovem uma série de ações com impactos significantes na web. O tema será abordado por Gil Giardelli, cofundador da Gaia Interactive e coordenador dos cursos na ESPM de Ações Inovadoras em Comunicação Digital e Startups, Economia Criativa e Empreendedorismo na Era Digital. “A ideia do cyberpunk é desenvolver novas formas de enxergar a mudança que a web trouxe à humanidade”, analisa o profissional, exemplificando práticas importantes do grupo, como greentech e cyberativismo. Com o grande número de previsões, análises e tendências em discussão, os convidados do 12º Encontro Locaweb terão muito que pensar para colocar em prática todas as teses apresentadas. Nesse sentido, Luli Radfahrer, professor da ECA-USP e consultor de comunicação digital, apresentará o painel “Uma Nova Escala de Inovação”. “A ideia é mostrar que, antigamente, nós tínhamos tendências bastante definidas, mas hoje temos tantas referências que tudo vira um caminho a ser seguido. Da mesma forma, a 22 locaweb
internet é um conceito muito amplo para ser classificado em um só barco. Metaverso não tem nada a ver com e-commerce, skype, facebook e por aí vai”, afirma. Segundo ele, a inovação acontece quando está direcionada à resolução de problemas, e é isso que deve ser apresentado aos convidados. “Quero demonstrar que a compreensão do ambiente é o caminho da inovação. É preciso conhecer bem o problema para encontrar a solução”, completa.
* “Meu objetivo é inspirar novos empreendedores, injetar energia naqueles que já conduzem seus próprios negócios e fazê-los pensar”, revela Vinicius Telles, fundador da consultoria Improve It
Quem for ao 12º Encontro Locaweb terá à disposição coffee breaks, tomadas e conexões wi-fi. Portanto, leve seu notebook, netbook ou celular para ficar conectado com o que o mundo da informática tem de melhor.
Agenda do evento
Saiba quando e onde vão ocorrer as edições do 12º Encontro Locaweb
08/04 Salvador •Pestana Bahia Hotel R. Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho
15/04 Belo Horizonte •Ouro Minas Palace Hotel Av. Cristiano Machado, 4.001 - São Paulo
29/04 Porto Alegre •Centro de Eventos CIEE R. Dom Pedro II, 861 - Higienópolis
06/05 Curitiba •Estação Embratel Convention Center Av. Sete de Setembro, 2.775 - Rebouças
13/05 Rio de Janeiro •Centro de Convenções SulAmérica Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova
25/05 São Paulo •Centro de Convenções Frei Caneca R. Frei Caneca, 569, 4º andar - Consolação
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Espaço ABRADi
marketing Cesar Paz Diretor Presidente da AG2 (Agência de Inteligência Digital S.A.) Presidente da ABRADi (Associação Brasileira de Agências Digitais)
O HUB digital e os anos dourados A evolução das empresas que enxergaram, há alguns anos, os novos modelos de marketing deve servir de exemplo. É bom ficar atento Segundo previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil deve crescer 4,7% em 2010 e mais que isso em 2011. Nos próximos anos, teremos fartura de investimentos em comunicação, especialmente nos canais digitais. A grande dificuldade é saber como, a partir desse cenário, os investimentos deverão ser feitos. Especialmente no ambiente digital, que é para lá de complexo, hiperpulverizado e em constante evolução. Nos últimos anos, discutiu-se muito sobre comunicação online x offline, agências digitais x agências tradicionais, e sobre novas mídias. Pura “bullshitagem”! O processo de comunicação de marcas, em si, é um só. Ele é indivisível independentemente do canal, de seu mix ou de quem o determine. Vivemos a construção do novo modelo de comunicação, que precisa ser entendido como emergente. Algumas marcas já entenderam isso. Vejamos o caso da Nike. No final dos anos 1980, a Nike já era a Nike! Três palavras (“Just do it”) e um logo genial (o swoosh) representavam o “espírito competitivo”. A Nike era um exemplo fantástico de uma marca mundial bem resolvida. Aí, em algum momento no final da década de 1990, a Nike entendeu que o comportamento de seus consumidores tinha mudado, ou iria mudar radicalmente. A empresa entendeu que precisaria construir um novo modelo de relacionamentos. Precisava do “engajamento” deles com a 24 locaweb
marca e sabia que só poderia fazer isso usando como base a produção de conteúdo de relevância e interatividade. Com várias mudanças internas e espaço para novas agências em seu mix (sai a exclusiva atuação da W&K, entra Crispin Porter e R/GA, entre outras), a Nike produziu, a partir do ano 2000, projetos memoráveis de marketing, como nikeid.com; football.com; joga.com e nike+.com. Wow!!! Todos esses projetos tinham suas particularidades, mas traziam na essência algo comum: expressavam um contemporâneo modelo de comunicação multicanal baseado na relevância do conteúdo de marca (branded content) e na profunda “experiência” do consumidor. A Nike declarava ao mundo do marketing, nos anos 2000, que não estava mais preocupada com quantos milhões de pessoas impactava, mas se as pessoas respondiam aos seus movimentos. Acima de tudo, a empresa antevia e entendia, antes que os outros, que, “tecnicamente”, os novos modelos se fundamentariam na construção de uma comunicação multicanal com um estratégico “hub” digital. Eu sei, e qualquer um sabe, que a Nike é a Nike, e talvez não sirva exatamente de modelo para milhares de outras marcas. Mas, nos anos dourados que se avizinham, nada melhor do que entender o “hub digital” como centro, e não como apêndice desse modelo emergente que estamos, com muito custo, ajudando a construir.
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review Kindle x iPad Parecidos na forma, mas diferentes na essência, os brinquedinhos da Amazon e Apple foram analisados pela Locaweb em Revista. Confira os detalhes de cada aparelho Por Marco Clivati, Rodrigo Castro, Saulo Ferreira e Sérgio Vinícius ão se fala em outra coisa no mundo da tecnologia: começou a batalha dos e-readers, equipamentos portáteis que permitem aos usuários lerem livros em telas eletrônicas. De um lado, o já “veterano” Kindle, que é meramente um exibidor de textos. Do outro, o Apple iPad, que agrega outras funções, como acesso à web e reprodução multimídia. A Locaweb em Revista analisou ambos os equipamentos. A conclusão mais direta é que, ao agrupar as funções de leitor de livros digitais (e-reader), com tela colorida e espaçosa, a Apple não criou um e-reader (ou mesmo um tablet) como outro qualquer, mas um aparelho que promete ser funcional e, ao mesmo tempo, divertido de usar. A grande questão é se o iPad pode ampliar a forma como as informações circulam pelo mundo, da mesma forma que a dupla iPod e iTunes fez com a música digital Há anos, a Apple tem feito montanhas de dinheiro com a tática de se fortalecer nas falhas dos seus concorrentes. E é aí que entra o Kindle. Pois a Amazon escolheu fazer do Kindle um aparelho praticamente exclusivo para a leitura de e-books. Confira, a seguir, os detalhes de cada uma das novas máquinas do momento.
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Ficha do Kindle
Kindle
Tela: 6” com tecnologia EPD (Electronic Paper Display) Resolução: 800 x 600 pixels Contraste: 16 níveis de preto Armazenamento: 2 GB (disponíveis 1,4 GB) Teclado: 45 teclas no padrão QWERTY internacional (sem cedilha) Áudio: auto-falantes estéreo e saída para fone de ouvido de 3,5 mm (P2) Autonomia da bateria: uma semana com a conexão wireless ligada ou cerca de 5 mil trocas de página Conectividade: modem 3G com conexão global (whispernet) pela operadora AT&T Conexões: porta USB 2.0 Multimídia: arquivos Kindle (AZW), TXT, PDF, HTML, DOC, JPEG, GIF, PNG, AAX (arquivo de áudio) e MP3 Peso: 290 g
l A possibilidade de ler e-books existe desde que os primeiros computadores multimídia chegaram ao mercado. Mas quem consegue ler páginas e mais páginas sentado de forma desconfortável em frente à tela do computador ou do laptop? Foi para preencher essa lacuna que a Amazon investiu pesado no leitor digital. A começar pela tecnologia de tinta digital empregada na tela do Kindle, que oferece conforto em longas sessões de leitura, e uma conexão wireless global que permite “baixar” mais de 60 mil livros onde quer que você esteja.
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Review
Ficha do iPad
iPad
Em menos de 60 segundos o livro está em suas mãos. O acabamento do Kindle em plástico branco na parte frontal e metal escovado apresenta excelente qualidade, e a memória interna de 2 GB do aparelho armazena cerca de dois mil arquivos de e-books. Você pode realizar um backup da sua biblioteca digital sem dificuldades. A tela de 6” é o principal item do dispositivo, produzida com a tecnologia Electronic Paper Display (EPD). Ela é fosca e diferente das telas LCD. Oferece bom nível de contraste e não cansa os olhos. Apesar de não ser sensível ao toque e não suportar imagens em movimento, ela transmite uma sensação muito próxima a de ler no papel. O display não possui uma fonte de iluminação. Ou seja, você precisa acender a luz para ler a noite como faria com um livro comum. O e-reader da Amazon tem o tamanho de livro comum e é tão fino quanto uma revista de lombada quadrada. Pesa menos de 300 gramas e você consegue carregá-lo por aí com o mínimo esforço. Com apenas uma mão, é possível segurar o leitor, ler e virar as páginas, e não importa com qual das mãos você faz isso porque em ambos os lados existe um botão de avanço. Ao manusear o aparelho, dá para perceber que os nove botões do conjunto são bem posicionados e ao alcance dos dedos polegares. Para completar, você pode ouvir músicas de arquivos no formato MP3, enquanto lê seus livros favoritos. O Kindle utiliza um formato próprio de arquivo definido pela extensão .AZW, com DRM (proteção contra cópias) nativo. Isso significa que os e-books comprados na Amazon não são compatíveis com outros leitores digitais, exceto outros modelos de Kindle. Esse é o formato que oferece a melhor experiência de leitura porque permite regular o tamanho da fonte, buscar palavras-chave no texto, consultar o dicionário (em inglês).
Resolução de tela: 480i e 480p Alto-falantes e microfone: não Alimentação: bateria recarregável de polímero de lítio Autonomia: 10 horas de uso Conexões: Wi-Fi e 3G Teclado: teclado virtual QWERTY Peso: 680 gramas / versão WiFi + 3G pesa 730 gramas Tamanho: 19 cm x 24,3 x 1,34 cm (em LxAxP)
l Jornais, revistas e livros. Todas essas coisas bacanas que você gosta de ter por perto para se informar, se atualizar ou simplesmente se divertir fazem parte do iPad. E ler uma revista na tela do aparelho é tão gratificante quanto tocar o papel e virar as páginas de uma revista “de verdade”. A Apple já tem contrato assinado com os cinco maiores grupos editoriais dos Estados Unidos (Hachette, HarperCollins, MacMillan, Penguin e Simon & Schuster). Esse grupo responde por 80% de toda produção cultural norte-americana, que se reflete em outras partes do mundo. Mas o iPad é mais que um mísero leitor de e-books. O poder de fogo do iPad está nas mãos do A4. Mais que um processador, o A4 é um SOC (System-on-a-Chip), pois integra as funções de processador principal, unidade gráfica GPU (Graphic Processor Unit) e controlador de memória. Para possibilitar um excelente ângulo de visão e evitar estalos luminosos ao tocar a tela, o LCD touchscreen de 9,7” do iPad é construído com tecnologia IPS (In Plane Switching). Seu sistema touchscreen é multi-touch (reconhece os toques de dois pontos distintos na tela) e correto. O LCD tem backlight de LED, o que possibilitou o iPad ter míseros 1,34 cm de espessura. Com resolução de 1.024 x 768 pixels, um dos pontos negativos da tela é o formato 4:3, já que não é widescreen (16:9). A maior crítica em relação ao iPad se deve ao fato de o aparelho não ser compatível com o formato Flash da Adobe, utilizado na maioria dos sites da internet atualmente. Tudo indica que essa estratégia da Apple se deve a duas razões: proteger o equipamento para que ele não rode aplicativos desenvolvidos em Flash, e forçar a introdução do HTML 5, plataforma que surge para concorrer com o Flash da Adobe, o Silverlight da Microsoft e o Java da Sun. O iPad é comercializado em duas versões: uma apenas com Wi-Fi e outra com Wi-Fi e 3G (UMTS/HSPA 850,1900, 2100 MHz). Nos EUA, a Apple fechou uma parceria com a AT&T que irá oferecer a conexão 3G para o iPad por US$ 14,99 (plano de 250 MB) e US$ 29,99 (plano de dados ilimitado).
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Ficha Técnica
Nome e versão: Google Buzz Desenvolvedor: Google Inc. Licença: Freeware Tamanho: Online
Google Buzz, mais uma ferramenta social Empresa lança serviço que integra diversas características de redes sociais, e que funciona em conjunto com Gmail e smartphones Por Sérgio Vinícius
Gmail (www.gmail.com) é o ponto de partida do Google Buzz, a nova ferramenta da empresa que tem o buscador mais popular da web. O serviço visa colocar sob uma mesma interface - no caso, uma agregada ao webmail - itens como publicação de microblogging, compartilhamento de fotos, fácil acesso a sites como Twitter, Picasa e Google Reader. Uma das características mais bacanas apresentadas pelo Google Buzz (buzz.google.com) é a atualização em tempo real de comentários de terceiros. As postagens aparecem na tela à medida que são recebidas, como ocorre no Twitter, coqueluche do momento na web e, claramente, em que o Google se inspirou para criar seu novo serviço. A parte de recomendação do sistema também agrada, e trabalha de forma semelhante ao Google News, que, de acordo com a audiência do usuário, indica essa ou aquela notícia, meio que aprendendo os gostos do leitor. No caso específico do Google Buzz, ele recomenda postagens interessantes e elimina aquelas que provavelmente o usuário irá ignorar. Nos testes realizados pela equipe da
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Google Buzz \\ Novo serviço da empresa que mantém o buscador mais popular do mercado reúne, sob a mesma tela, serviço de fotos, notícias, comentários e outros itens ligados a redes sociais
Locaweb em Revista, o sistema de triagem funcionava perfeitamente, indicando assuntos e comentários realmente pertinentes aos gostos do usuário do Google Buzz. Além da versão Desktop, o Google Buzz tem como trunfo sua aptidão para funcionar em aplicativos móveis. Com grande integração com iPhone e smartphones dotados do Android, o sistema do Google, o serviço consegue conversar facilmente com o Google Maps, serviço de mapas da empresa. Outro recurso especialmente desenvolvido para aplicativos móveis é a possibilidade de postar em redes
sociais via voz. Assim, se o usuário estiver em trânsito, dirigindo, bastará falar algumas palavras para que o Buzz entenda e as replique no ambiente virtual do telefone. O Buzz é 100% integrado ao Gmail, funcionando como uma espécie de pasta, na caixa de entrada do webmail do Google. Uma vez que se clica na aba, abre uma nova janela com as principais informações que o usuário tiver configurado. Com o novo serviço da empresa, fotos, blog, informações, mapas, microblogging e tudo o mais que é relativo a redes sociais é encontrado em um único lugar.
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Previsões apontam que o segmento de mobile finalmente conquistará o mercado a partir deste ano, e seguirá em crescimento até 2012. Aparelhos móveis mais sofisticados já são vistos como alternativa a PCs e laptops, conforme as necessidades de cada usuário da web. Por isso, é hora de explorar as inúmeras portas abertas dentro deste setor Por Luciano Delfini Ilustração Alexandre (Nani) Dias
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m telefone não é mais apenas um telefone. É um alter ego, uma extensão de nós mesmos.” À parte os exageros, a frase de Eric Schmidt, CEO do Google, pronunciada durante o Mobile World Congress, um dos mais importantes eventos de telefonia celular do mundo, que ocorreu em fevereiro último em Barcelona (Espanha), revela a relevância cada vez mais importante do mobile na vida das pessoas. Outra presença de peso no encontro, o vice-presidente do segmento Windows Phone da Microsoft, Joe Belfiore, afirmou que “um telefone não é um PC. Amo o PC, mas o celular é um dispositivo muito mais íntimo”. Levando em conta os inúmeros serviços e aplicativos, que estão surgindo para aparelhos móveis cada vez mais sofisticados e cheios de recursos – celulares, iPhones, iPads e smartphones –, é possível acrescentar ainda que, muito em breve, o consumidor poderá esquecer a carteira ao sair de casa, mas jamais seu telefone celular. Estabelecendo um panorama mais amplo do setor de tecnologia móvel, que abrange testes de velocidade na internet, a empresa Cisco System divulgou os resultados da “Previsão Global de Dados Móveis do Índice de Redes Visuais” para o período de 2009 a 2014 (a íntegra do estudo pode ser conferida, em inglês, em http://tiny.cc/066UD). De acordo com a projeção, em 2014, o tráfego mundial de
dados móveis alcançará a marca de 3,6 exabytes por mês e uma taxa anual de 40 exabytes. Com relação ao período analisado, o aumento será de 108% ao ano, atingindo a ordem de mais de 5 bilhões de aparelhos móveis pessoais conectados em 2014. Desse total, ainda segundo o levantamento da Cisco, 66% do tráfego de dados móveis será ocupado por vídeos. Ou seja, parece que, finalmente, agora o mobile vai emplacar. Outros números do estudo, baseado em previsões de analistas independentes e em levantamentos de uso de dados móveis, dão outras bases para o cenário promissor: • Em 2009, o tráfego global de dados móveis cresceu 160%, alcançando 90 petabytes por mês, o equivalente a 32 milhões de DVDs; • O tráfego mundial de dados móveis tem aumentado 2,4 vezes mais rápido que o tráfego global de dados em banda larga fixa; • A conexão média de banda larga móvel gera 1,3 gigabyte de tráfego ao mês, o que representa aproximadamente 650 arquivos de música MP3; • Em 2014, mais de 400 milhões de usuários da internet poderão acessar a rede por uma conexão móvel. locaweb 31
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* Tem aplicativo para todas as demandas, desde troca de mensagens instantâneas (Instant Messenger) aos moldes do SMS, mas via web, passando por games, livros digitais de receitas, busca de fotos e consulta sobre viagens; até os mais inusitados, como o “My Girl’s Day” Com uma previsão tão otimista para os próximos cinco anos, não é à toa que pesos-pesados, como Google e Microsoft, vêm anunciando que o segmento de mobile passou a ser encarado como prioridade e em caráter de urgência. O próprio CEO do Google já anda por aí dizendo que o futuro será “TNN”, ou seja, Twitter News Network, numa espirituosa brincadeira com o canal de TV CNN. Da loja Apple (App Store, acessada pelo programa iTunes), já saíram mais de 150 mil aplicativos, pagos ou não, exclusivos para o iPhone, aparelho que reúne telefone, iPod e recurso de acesso à internet responsável, em 2007, por impulsionar o avanço da tecnologia móvel e dos celulares inteligentes em geral. Tem aplicativo para todas as demandas, desde troca de mensagens instantâneas (Instant Messenger) aos moldes do SMS, mas via web, passando por games, livros digitais de receitas, busca de fotos e consulta
sobre viagens; até alguns mais inusitados, como o “My Girl’s Day”, que indica o dia da menstruação de sua namorada para evitar desentendimentos por conta das mudanças de humor. Do Google, veio o Android, sistema operacional móvel que conquistou a maior parte dos fabricantes de telefones celulares e já está em sua versão 2.1. A empresa, aliás, anunciou o protótipo de um novo recurso do aplicativo Google para a ferramenta, que realiza buscas a partir de uma foto do celular, capaz de traduzir um texto impresso apenas com o usuário apontando a câmera do celular para o papel. Muita calma nessa hora, pois o Google ainda não definiu a data de lançamento. Está faltando alguém? Claro! A Microsoft apresentou ao mercado, no início do ano, o sistema operacional Windows Phone 7 Series, versão mais recente do “antiquado” Windows Mobile, aquele que exige uso de caneta stylus para acesso à interface. No novo sistema, os inúmeros aplicativos para executar as tarefas mais Ao lado \\ Previsão Global de Dados Móveis do Índice de Redes Visuais para o período de 2009 a 2014, divulgada pela Cisco, indica anos dourados para o segmento de mobile
Abaixo \\ Site Viajobem (www.viajobem.com.br) oferece um aplicativo que permite, via celular, reservar passagens aéreas, pesquisar horários e consultar disponibilidade de voos
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simples dão lugar a uma interface unificada, decorrente do Zune, o tocador multimídia portátil da empresa de Bill Gates. Essa integração tem base nos módulos do sistema batizados de hubs. O hub de pessoas engloba diferentes formas de comunicação, como redes sociais, e-mail, telefone. O hub do Office, por sua vez, pode ser integrado ao pacote de escritório, mas ainda não se sabe como será o sincronismo com o Outlook, por exemplo. Além disso, muitos usuários da tecnologia móvel questionam se tudo irá parar na “nuvem”. Já o hub de música e vídeo tem por trás um software de gerenciamento multimídia para Windows. Há ainda o hub de fotos, que agrega imagens tiradas com o celular e aquelas postadas na rede; e o hub de games, conectado à rede Xbox Live. Nesse caso, também será preciso uma boa dose de paciência para usufruir os serviços e verificar sua eficiência nas tarefas pesadas do dia a dia, sobretudo no que diz respeito à capacidade de rodar aplicativos feitos sob encomenda (customizados). Isso porque os primeiros aparelhos compatíveis como o 7 Series, só começam a ser vendidos no fim do ano. Mas o que representa, de fato, toda essa tecnologia migrando para os aparelhos móveis, seja para satisfazer necessidades pessoais ou profissionais? Na opinião de
Mobilidade para consultas e reservas de passagens aéreas
Usuários de tecnologia móvel contam, desde fevereiro, com um aplicativo específico para reservas de passagens aéreas, pesquisas de horários e consultas de disponibilidade de voos. Criado pelo site Viajobem (www.viajobem.com.br), do grupo Kontik-Franstur, especializado em viagens corporativas, o serviço pode ser acessado por qualquer smartphone e é compatível com iPhone e sistema operacional Android. Para Edson Romão, diretor do Viajobem, o diferencial de um serviço como esse está no fato de que o consumidor não precisa estar sentado na frente de um computador para consultar preços de viagem, o que pode pesar na decisão imediata da compra. “A grande expansão do mercado de telefonia celular e a conveniência de ter aparelhos muito avançados permitem que estejamos na ‘palma da mão’ de passageiros que desejam cotar imediatamente uma viagem aérea”, acrescenta.
Garota sem Fio \\ Para a consultora em tecnologia móvel (ao lado), a transmissão de dados via celular é uma forma de impulsionar a inclusão digital e disseminar a web para todos
Beatriz Kunze, ou apenas Bia Kunze, cirurgiã-dentista, consultora em tecnologia móvel e criadora do blog “Garota sem Fio” (http://garotasemfio. com.br/blog), esse tipo de serviço fará sentido à medida que a conexão com a internet, a partir da mobilidade, seja acessível a um número cada vez maior de usuários. “O celular foi uma revolução na sociedade, e as classes C e D participaram dessa inclusão graças ao modelo pré-pago. O ‘tio do frete’ se tornou um empreendedor mais eficiente ao ter sempre em mãos seu celular. O mesmo aconteceu com eletricistas, pintores, diaristas e toda a classe de pequenos autônomos.
* Serviço mobile
Além do Viajobem Mobile, considerado para compra o primeiro aplicativo para tecnologia móvel de bilhetes pode lançado por uma agência de viagens no Brasil, o grupo criou o Gover Mobile, ser acessado serviço específico para gestão de viagens por qualquer corporativas. Também nesse caso, smartphone e é executivos podem gerir reservas de compatível com seus colaboradores sem precisar de iPhone e sistema um desktop, e ainda contam com um sistema integrado a uma plataforma operacional de gestão de política de viagens. Android De acordo com o diretor do site, o Viajobem tem recebido inúmeros acessos diários e até compras de bilhetes já foram feitas pelo aplicativo. “Estamos entusiasmados com o serviço e já pensamos em avançar com outras novidades”, comemora Romão.
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* Pesos-pesados como Google e Microsoft vêm anunciando que o mobile passou a ser encarado como prioridade, em caráter de urgência. O CEO do Google já anda por aí dizendo que o futuro será “TNN”, ou seja, Twitter News Network, numa brincadeira com o canal CNN Nunca foi necessário algum incentivo especial, bastou uma livre concorrência”, lembra a consultora, que também é comentarista da rádio CBN. Para Bia, o momento é de levar a internet móvel a essas pessoas. Segundo ela, muitas têm computador em casa por conta dos financiamentos de longo prazo, mas não podem arcar com a web. “O primeiro contato de algumas pessoas com a internet se deu via celular, baixando uma música para ouvir no próprio aparelho, por meio da loja de sua operadora. Esse modelo de negócio é campeão, pois trouxe alta rentabilidade às empresas de telecomunicações, graças às classes C e D. Elas não precisam de cartão, pois usam os créditos do próprio celular, e não têm interesse na internet ‘convencional’ nem no computador, uma vez que o download é feito na hora, no aparelho.” Bia lembra que há o mesmo interesse com relação às redes sociais, em sua opinião, uma paixão dos brasileiros. Mas alerta que o preço da brincadeira ainda assusta muito, enquanto música, ringtones e joguinhos são baixados apenas uma vez e garantem diversão por um bom tempo. Opinião análoga é dividida entre o pessoal do escritório brasileiro da Nimbuzz (http://brasil.blog. nimbuzz.com/), empresa com sede na Holanda, que oferece aplicativos para ligações VoIP entre comunidades do Skype, MSN, GTalk e Yahoo! Messenger – que são cobradas apenas pelo tráfego de dados ou podem sair de graça, O bolso é que manda \\ Marcelo Calbucci e Pedro Sorrentino, do escritório Nimbuzz, acreditam que o mercado de mobile irá evoluir após a diminuição dos preços de celulares inteligentes
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no caso de celulares com Wi-Fi. De acordo com Pedro Sorrentino, responsável pela comunicação da Nimbuzz, dois aspectos ainda comprometem o impacto desse segmento no mercado brasileiro, do ponto de vista do setor de aplicativos: o alto custo dos telefones celulares e os tipos de planos oferecidos pelas operadoras para conexão com a internet, muitos ainda com preços elevados. “O usuário chega à loja [da operadora] e se depara com 70 planos de conexão. Mas é tudo muito obscuro, pois existem consumidores que só querem usar o e-mail e entrar uma única vez no navegador, enquanto outros passam o dia todo no Twitter puxando informações. É preciso que os planos estejam mais adequados às demandas de cada um”, sugere Sorrentino. Mas o gerente geral da Nimbuzz Brasil, Marcelo Calbucci, reconhece que alguns fabricantes já pensaram na questão do custo e estão lançando celulares que são smartphones “low end”, ou seja, com sistemas operacionais mais baratos. “A [empresa de telecomunicações] CTBC lançou no Brasil um smartphone com plataforma Java, que facilita o uso do teclado quert, mas com preço inferior ao cobrado por outros similares”, aponta Calbucci. Segundo ele, esse tipo de estratégia vai ter um impacto maior no mercado, considerando que existem quase 180 milhões de celulares no Brasil, sendo que 80% são pré-pagos e, entre o restante, apenas 3 milhões são 3G. “Os celulares low end, que são smartphones, têm capacidade de atingir esses 80% que querem conectividade com a internet”, acredita. Nesse cenário, o gerente da Nimbuzz concorda que falta um movimento das operadoras para reduzir planos de dados, ou até mesmo criar novas opções de planos ao consumidor.
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Mobile
“Tem usuário que quer apenas um tipo de aplicativo, como o Nimbuzz, que é instant messenger, e não quer usar o resto da internet. Nesse caso, a operadora poderia oferecer um plano com acesso ilimitado a determinado aplicativo”, avalia Calbucci. E acrescenta: “as operadoras têm medo de canibalizar a receita de voz, sua principal fonte, e de SMS”. Em outras palavras, se partimos do princípio de que o usuário comece a se comunicar só pela web, o investimento em um aplicativo de acesso a uma rede social pode representar perda de consumo do serviço de comunicação via voz ou SMS. Serviços mais em conta \\ A Nimbuzz oferece aplicativos para ligações VoIP entre comunidades do Com relação às ligações Skype, MSN, GTalk e Yahoo! Messenger. As taxas podem sair de graça no caso de celulares com Wi-Fi telefônicas tradicionais, é possível No entanto, como sempre há mudanças de compreender o temor em perder usuários desse tipo de comportamento do mercado e de estratégias comerciais, o serviço, mas isso não se justifica quando o assunto é Brasil deve seguir alguns exemplos já praticados em países SMS, o famoso torpedo, disponível em todas as como os Estados Unidos, onde existe parceria entre operadoras de telefonia celular e que não exige operadoras e sistemas de comunicação via web, como o conexão com a web para a troca de mensagens entre os Skype, para oferecer planos de dados. Assim, ninguém sai aparelhos. Para as operadoras brasileiras, o SMS é perdendo. Pelo menos é o que aposta Calbucci. “A partir responsável por apenas 14% do faturamento, número dessa perspectiva, é possível mudar um cenário em que bem abaixo dos 31% que o negócio representa para a empresas de mobile marketing ficam limitadas a Venezuela. Por outro lado, o valor de um torpedo no campanhas publicitárias de SMS muito caras, difíceis de país vizinho é de US$ 0,03, enquanto no Brasil chega a atrair empresas e marcas”, esclarece. Enquanto isso, o custar US$ 0,16, um dos mais altos do mundo. Na consumidor espera por serviços de conectividade e opinião de Sorrentino, isso só pode ser explicado pela interatividade que operem a partir de dados, e não de voz, carga tributária brasileira. “Não concordo com a a preços mais camaradas. mentalidade das operadoras, mas tenho de reconhecer que o setor de telecom paga muito imposto no Brasil”.
Os desafios da publicidade nas plataformas móveis
Correio \\ De acordo com a empresa Webcredible, a troca de e-mails ainda é o serviço mais usado em aparelhos móveis com acesso à internet
Durante um evento realizado em fevereiro, em São Paulo, o consultor alemão de marcas Gerd Leonhard, conhecido por suas previsões no segmento de mídia digital, afirmou que a publicidade só terá espaço na comunicação móvel quando se converter em conteúdo e oferecer experiência. Na verdade, não há nada de inédito em sua afirmação quando se considera tudo o que já foi discutido sobre a diferença abismal entre campanhas de marketing tradicionais e as feitas para web. Inúmeras empresas já experimentaram e puderam sentir que é preciso, acima de tudo, criar um relacionamento com os usuários da internet e estabelecer conexões entre marcas e conteúdos para plataformas digitais. Nos aplicativos disponíveis para mobilidade, a história traça caminhos parecidos. locaweb 35
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* As maiores empresas de pesquisa e consultoria do mundo projetam, para 2010, um total de 300 milhões de usuários acessando redes sociais com aparelhos móveis. Esse número deve aumentar para 950 milhões em 2012 E quando se fala em mobile marketing, é impossível não pensar nos aplicativos desenvolvidos para os aparelhos móveis disponíveis no mercado. Renato Fabiano Gosling, diretor de novos negócios da FingerTips (www.ftips.com.br), empresa que desenvolve aplicativos para iPhone, iPad e sistema Android, sugere que a publicidade deve estar associada a modalidades com utilidade para o usuário e focadas em serviço. Esses aplicativos, segundo ele, podem ser patrocinados. A empresa entra com sua marca em um serviço já pronto para ser lançado entre os consumidores de mobilidade. Entre os serviços patrocinados, Gosling destaca o aplicativo para iPhone que a FingerTips criou no ano passado para o Campeonato Brasileiro de Futebol. Ao acessá-lo, o usuário acompanhava em tempo real tabela de jogos, classificação, artilharia e dados (como faltas, cartões e impedimentos), escalação dos jogadores, informações sobre os estádios e narração das partidas. O serviço teve patrocínio da marca de cerveja Nova Schin e acabou virando um dos cases de maior sucesso na App Store, com mais de 50 mil downloads e tempo médio de acesso de
Aplicativos de mobile que devem bombar no futuro
Mais uma vez, o Gartner Group abriu as cartas do tarô na mesa e identificou 10 aplicações com potencial para conquistar o usuário de tecnologia móvel até 2012. Os serviços foram listados de acordo com o impacto de cada um sobre o consumidor e a indústria do segmento, levando em conta aspectos como geração de receita, lealdade, modelo de negócios, relevância para o consumidor e penetração estimada no mercado. Deve-se observar, porém, que as projeções nem sempre consideram a realidade e os costumes de cada país. • Transferência de dinheiro: aplicativo para envio de dinheiro via SMS que pode ser útil, sobretudo, em países africanos cujas transações bancárias online têm custos altíssimos e são usadas por uma parcela ínfima da população.
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18 minutos. “A média foi de cinco acessos por usuário por semana, totalizando 70 minutos de acessos semanais. Que tipo de mídia consegue fazer com que o consumidor fique tanto tempo em contato com uma marca?”, pergunta o executivo da FingerTips. O êxito do aplicativo de 2009 abriu caminho para a empresa investir em modelos semelhantes para o Brasileirão 2010 e para a Copa do Mundo da África do Sul, compatíveis também com o sistema Android, além de iPhone e iPad. Gosling não revelou outros detalhes sobre o serviço, mas garantiu que os aplicativos virão com novas funcionalidades para os amantes do futebol e consumidores da tecnologia móvel. Em um universo em que a conectividade e a interatividade ditam as regras, é importante ter em mente o tipo de conteúdo que atrai os consumidores. De acordo com a britânica Webcredible (http://webcredible.co.uk), a troca de e-mails ainda é o serviço mais usado em aparelhos móveis com acesso à internet, representando 33% desse mercado. Logo atrás, estão as redes sociais com 25% do conteúdo consumido pelos usuários da tecnologia. Em meados de 2009, estudos realizados por empresas como eMarketer (http://emarketer.com) e Visiongain Research (http://visiongain.com) apontavam que, na
• Serviços baseados em localização (LBS, de Location-based Services): segundo o Gartner, esse tipo de aplicativo para mobilidade deve passar de 96 milhões de usuários no mundo todo em 2009, para mais de 526 milhões em 2012. Vai ficar difícil se esconder de alguém! • Busca móvel: em outras palavras, é o Google no telefone celular. Produtos, marcas e campanhas de marketing entram com força total neste tipo de aplicativo. • Navegador móvel: de acordo com o Gartner, a tecnologia de navegação está presente em mais de 60% dos dispositivos móveis e pode chegar a 80% dos aparelhos em 2013. • Monitoramento móvel de saúde: ainda em estágio embrionário, pode ser útil para controle de epidemias e doenças crônicas.
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época, 19 milhões de pessoas em todo o planeta já acessavam redes sociais por seus dispositivos móveis, o que representava um aumento de 187% em relação ao ano anterior. O número de usuários naquele período não chega a causar espanto. Ao contrário, ainda parece bastante tímido se considerarmos quantos celulares e smartphones foram vendidos no mundo no terceiro trimestre de 2009, segundo dados do Gartner Group (http://gartner.com): 308,9 milhões de unidades de telefone móvel e 41 milhões de aparelhos smartphones. O que realmente chama a atenção é o índice de crescimento desse tipo de Marketing nas comunidades \\ Para empresas de publicidade digital, como a Boo-box, as mídias conexão. E ele deverá permanecer em sociais são vistas como fundamentais para a divulgação de campanhas em dispositivos móveis constante subida, uma vez que essas empresas de pesquisa e consultoria projetam, para 2010, campanhas em dispositivos móveis está mesmo nas redes um total de 300 milhões de usuários acessando redes sociais. “Querendo ou não, o celular é um recurso de sociais por aparelhos móveis. O número deve aumentar comunicação pessoal. Antes, era só para falar; depois, era para 950 milhões em 2012. possível falar e escrever; agora, você também pode acessar Nessa onda de mudança de hábitos em constante a internet e usufruir de todo conteúdo que ela oferece. crescimento, o impacto na publicidade deve ser encarado É isso o que as pessoas querem: se comunicar com seus com atenção, partindo da premissa que, para muitos amigos, trocar fotos e outras informações, não importando analistas, a exibição de anúncios em dispositivos móveis a potência do aparelho que está por trás disso”, avalia. ainda é muito fraca. Por outro lado, projeções da Visiongain Gomes acredita que o conteúdo criado pelas pessoas, para Research mostram que a receita gerada em campanhas comunicação móvel via web, deva ser o vetor da voltadas a redes sociais em telefones celulares pode atingir publicidade, e cita o Twitter como exemplo de possibilidade a cifra de US$ 60 bilhões em 2012. de retorno financeiro, conforme o número de cliques em Na opinião de Marco Gomes, fundador e diretor de um anúncio disponível em determinado perfil. inovação da Boo-box (http://boo-box.com.br), empresa de No entanto, empresas que querem investir em publicidade para mobile devem levar em conta que a publicidade para mídias digitais, o grande potencial das internet está provocando sérias mudanças de comportamento, sobretudo no que diz respeito à relação entre usuários da grande rede e marcas. Na palestra • Pagamento móvel: para quando não existem muitas opções proferida em São Paulo, Leonhard chamou a atenção para o de pagamento, e como extensão de transações online. fato de que não há mais espaço, pelo menos no território online, para estratégias que ignorem as necessidades dos • Comunicação a curta distância (NFC, de Near Field Communication): troca de informações entre dispositivos consumidores. Para o “futurista” da mídia, as empresas não compatíveis localizados em um raio pequeno de distância, de detêm mais o controle das mensagens, mas sim os aproximadamente 10 cm. usuários. “É um erro fatal imaginar que, quanto mais controle, mais se gera dinheiro. Se você é uma marca e • Anúncio móvel: conteúdos para internet móvel podem ser quer controlar a mensagem, está perdido”, avisa. Nesse monetizados a partir da oferta de aplicativos e serviços gratuitos aos usuários. contexto, Leonhard prefere abandonar o termo “mídia social”, dizendo que já ficou inútil, e adotar expressões • Mensagem instantânea por dispositivos móveis: o futuro como “sistema social” ou “mídia engajada.” do que hoje é feito por SMS. No Brasil, por exemplo, terá Independentemente das projeções relacionadas ao como principal desafio superar os altos custos cobrados pelas segmento de mobilidade, sejam voltadas ao número de operadoras pelo serviço. usuários ou específicas para impulsionar campanhas locaweb 37
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* A publicidade no segmento de mobile ainda caminha a passos de tartaruga, mas projeções de empresas de consultoria mostram que a receita gerada em campanhas voltadas a redes sociais em telefones celulares pode atingir a cifra de US$ 60 bilhões, em 2012
A África é logo ali \\ Após o sucesso do aplicativo para celulares que permitia o acesso a dados do Brasileirão 2009, Renato Gosling, diretor da FingerTips, revela que a empresa irá repetir a dose na Copa do Mundo da África
publicitárias em aplicativos para aparelhos móveis, o mais relevante é observar como cada um enxerga os mecanismos disponíveis de conectividade e interatividade, conforme suas demandas. Aqui, cabe transcrever o depoimento de Bia Kunze sobre como a tecnologia móvel tem interferido em sua vida, podendo servir de reflexão para quem está envolvido nesse universo, de empresas de telecom até desenvolvedores de aplicativos e de sistemas de inserção publicitária em conteúdos de internet: “A mobilidade foi um fator decisivo de diferenciação profissional. No início da minha vida profissional, em 1997, quando fazia especialização, tinha empregos e queria começar a investir em meu próprio consultório, meu celular fez toda a diferença. Ainda não podia ter uma secretária, mas minha disponibilidade e atenção conquistaram muitos clientes. Depois, veio o palm, em que eu podia carregar os prontuários de todos os pacientes em todos os lugares que eu atendia. O consultório cresceu, tive minha própria clínica com mais profissionais, até que decidi ousar: fazer atendimento homecare. Eu estava cada 38 locaweb
vez mais envolvida com odontogeriatria e pacientes especiais. O fato de ser bem conhecida na internet fez com que essa modalidade de atendimento fosse divulgada. Hoje, sou uma dentista 100% móvel. O salto maior, e mais desafiador, aconteceu no ano passado: deixar o consultório e fazer apenas homecare, tanto em domicílios como em asilos, casa de repouso e hospitais. Isso me liberou mais tempo para abrir uma empresa paralela, de consultoria em mobilidade.” A relação da consultora com a tecnologia móvel a faz imaginar que, em breve, os desktops se mudarão para a sala, os laptops ficarão restritos a empresas e o celular se transformará no único dispositivo pessoal para comunicação, compras e entretenimento. Na verdade, Bia nem considera isso uma previsão, pois esse tipo de comportamento já pode ser notado em países como Coreia do Sul e Japão, que, para ela, estão dez anos à nossa frente. Mas o Brasil está chegando lá, e a passos largos.
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designweb Webdesign: quando menos é muito mais! De acordo com especialistas em mídia digital e experiência do usuário, design da simplicidade é a expressão da vez para 2010 Por Leonor Ribeiro
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issão quase impossível. Assim podemos definir a tarefa de traçar qualquer projeção em relação às tendências em web design – ou user experience design. Isso porque o mercado está mais que repleto de recursos e aplicativos, lançados em velocidade cada vez mais acelerada, enquanto inúmeros outros já estão no forno. Ou seja, este é um campo de infinitas possibilidades que também sofre de altíssima rotatividade, em que algumas tendências se perpetuam, enquanto outras simplesmente caem na obsolescência. O próprio termo experiência do usuário ou user experience ainda não é muito claro, e muitas empresas não têm a exata dimensão de quanto esse elemento é crucial para o sucesso de sua identidade digital. Mais que isso, não é rara a confusão entre “experiência do usuário” com “interface”. Afinal de contas, grande parte dos usuários realmente interage ao experimentar produtos e serviços digitais. Mas a interface é apenas uma peça do quebra-cabeça. Nesse contexto, designers precisam ser 100% conectados às novas 40 locaweb
House of Grindlebone \\ Site de fotos (http://grindlebone.tumblr.com) tem design minimalista e se apoia fortemente em seu conteúdo ilustrado; funcional, trata-se de uma página que cumpre seu papel
tendências, trazendo para 0 seu trabalho as novas estéticas que nascem a partir de uma reintepretação das ideias já existentes. “O designer precisa ser hábil em reciclar ideias para criar algo realmente inovador”, afirma Erico Fileno, professor universitário e fundador do Instituto Faber-Ludens de Design de Interação e do portal Design Brasil (www.designbrasil.org.br). Assim, não resta dúvidas, cada uma das novas ideias traz em si um pouco das antigas. Na verdade, as novas tendências não trazem uma mudança
drástica do cenário proposto em 2009. São mudanças sutis que trazem a evolução da criação em 2010. “O segredo continua ser pensar a experiência do usuário desde o início da concepção de cada projeto, com a preocupação de realmente compreendê-lo, criando mensagens eficazes e atraentes para aqueles que as acessam”, explica Fileno. Especialistas apontam que o principal fio condutor deste universo é a premissa de que “menos é mais”. É hora então de investir na simplicidade.
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Design
* O desafio será criar cada vez menos páginas, menos cliques e, consequentemente, ocupar menos espaço; esse é o anseio dos usuários e, por isso, deve ser também o objetivo de desenvolvedores
Por isso, mais do que nunca o projeto precisa envolver o usuário, fornecendo informações sucintas e claras. Isso não significa retirar funcionalidades ou acesso à informação. É preciso desenvolver uma valiosa experiência do usuário, utilizando um conjunto de ferramentas criativas. Basta pensar no iPhone – maior inovação em dispositivos móveis do mercado –, que tem apenas um botão.
Confira abaixo as principais tendências para 2010, e prepare-se para estar à frente da curva:
Especialistas apontam que cada vez que um visitante clica mais de uma vez em seu site, uma fração de seu interesse morre. Assim, para manter viva a atenção do usuário, é preciso trabalhar duro para fornecer acesso aos elementos fundamentais que provoquem uma boa impressão, de maneira focada. Os designers precisam pensar na homepage como a principal interface para todos os conteúdos do site. É possível investir em dispositivos diferenciados como caixas modais, barras de ferramentas e controles
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Limpo e simples
Investir no design da simplicidade será a palavra de ordem para 2010. O desafio será criar cada vez menos páginas, menos cliques e, consequentemente, ocupar menos espaço. Esse é o anseio dos usuários. Afinal, com uma quantidade crescente de informações na web todos os dias, a tendência é a diminuição da atenção.
2 Uma página Web
deslizantes. Tudo para fornecer informações sem a necessidade de clicar fora da página.
3 Use sliders
Excelentes maneiras de apresentar conteúdo indiretamente, através de uma interface simples e visual. No lugar de opções pesadas de navegação e de uma miscelânea de conteúdo direto, o conteúdo fica disponível de maneira indireta logo na página inicial. Assim, o usuário pode escolher o caminho mais adequando para sua navegação, tornando cada experiência única e adequada.
nas 4 Aposte caixas modais
Herdadas do padrão desktop, hoje cada vez mais em desuso, as caixas modais permitem que os usuários interajam com o site, sem interromper o fluxo de sua experiência. Isto é, porque levar o usuário a uma página separada para fazer login ou assistir a um vídeo, quando é possível promover isso de imediato sobre o layout atual? Em 2010, veremos novos usos e funcionalidades para as caixas modais – entrada de dados, conexões, configurações de conta e muito mais.
Sliders\\ Páginas como o Flickr e grandes portais do País, como o GloboEsporte.com, apostam em sliders para apresentar fotos, de forma a tornar a navegação mais simples e leve
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Design
* O uso inteligente da tipografia vai continuar a ganhar impulso; a utilização adequada da tipografia grande e ousada oferece uma mensagem limpa e clara de navegação e 5 Barras tarefas mais inteligentes
Inspirado na convergência de aplicativos web, as novas barras de navegação e tarefas serão cada vez mais inteligentes otimizando a experiência do usuário. Um exemplo desse modelo é a agência de notícias Reuters. Com interface simples mas poderosa, é possível passar o mouse sobre um dos quatro itens de navegação e obter informações de mercado ao vivo ou notícias atualizadas, antes de escolher a próxima página. Além disso, a barra de ferramentas permite gravar, assistir ou ler o conteúdo específico ou tópicos.
6 Texto é a nova imagem
O uso inteligente da tipografia vai continuar a ganhar impulso este ano. O uso adequado da tipografia grande e ousada fornece uma mensagem limpa e clara e pode, às vezes, ser mais convincente para estimular o imaginário dos visitantes. Em alguns
casos, o projeto terá apenas imagens sutis de apoio à tipografia. Um site que usa a tipografia como elemento principal será infinitamente mais interessante ao usuário do que um site carregado de muitas fotos e imagens.
arte. Invista 7 Faça no minimalismo
Juntamente com a tipografia, vem o minimalismo. Durante 2010, esta vai ser uma das tendências mais proeminentes. Grandes espaços brancos, uso inteligente e limpo de fontes, cuidadosamente posicionadas, formam o imaginário dessa tendência. Isso também inclui fundo branco e layouts espaçosos. Simples, mas eficiente. Eficaz e direto. É arte pura.
em layouts 8 Pense de página maiores
Como o tamanho do monitor e a resolução da tela estão maiores, há necessidade da ampliar igualmente o
layout de página. Isso não significa que devemos reivindicar cada pixel disponível. Em vez disso, é preciso dar mais espaço em branco para que os projetos apresentem uma mensagem clara.
Use Hand-drawn 9 no design corporativo
(imagens desenhadas à mão)
Não é exatamente um novo horizonte, mas ainda é uma tendência que segue à margem do webdesign. As imagens desenhadas/rascunhadas (Sketch concept) ajudam a minimizar os impactos de uma web fria e impessoal. Além disso, é uma maneira inteligente de personalizar o design.
usando 10 Expresse fontes serifadas
No passado, a regra era não usar fontes serifadas em função da baixa resolução dos monitores e poucos recursos gráficos do WindowsXP. Entretanto, com a evolução da tecnologia, é tempo de mudar as regras do jogo. Fontes serifadas estão se tornando cada vez mais populares. Provavelmente, um antídoto contra a “perfeição digital”. Essas fontes são extremamente eficazes e trazem imponência e estilo. Basta lembrar dos cartazes de “Procura-se”, muito comuns nos filmes de velho oeste. Quando usadas em negrito, podem ser a base de uma página. Além disso, quando combinadas com títulos maiores e grafismos, conseguem realmente captar a atenção do leitor.
11 Abuse dos rodapés
Redes sociais nos rodapés \\ Um dos apoios da tipografia e do minimalismo é incluir itens que extrapolem o uso da página; oferecer links para redes sociais, como faz a Folha de S. Paulo, ajuda a tarefa
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Para acompanhar títulos gigantes, rodapés recheados. Em 2010, essa é uma das tendências mais fortes. Isso significa que no rodapé ficam permitidos seus links, feeds do Facebook, Twitter, LinkedIn, entre outras mídias sociais. Como regra geral, você pode usar o espaço para incluir itens pessoais ou informações que são de menor importância para o site.
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opinião/articulista
design René de Paula Jr.
Ilustração//Alexandre Dias (Nani)
User Experience Evangelist Microsoft Brasil @renedepaula rene.de.paula@microsoft.com Blog: O UAU Nosso De Cada Dia http://blogs.msdn.com/ renedepaula
Internet da boca para fora Chega de papo-furado e drinques coloridos. Um profissional interativo precisa aprender a conversar com TI, negócios, criação, vendas... Falar sobre internet é uma delícia. Você pode misturar o ingrediente que quiser e tudo combina. É mais ou menos como concurso de barman: o cara mistura um veneno azul com outro laranja, põe pimenta e leite condensado, bate com gelo, rega com vodca, escolhe um nome baseado numa canção que só gente cool finge que conhece, e pronto. Pode beber. Uma delícia. Com a internet rola o mesmo: já vi palestrante misturar sorrindo web com bíblia, Karl Marx, Era de Aquarius, Humanidade 2.0, antropologia da moda, tribalismos perdidos e até juventude japonesa. E o público sempre sai feliz, achando que o ingresso caríssimo valeu cada centavo. Todos levemente inebriados, como no caso do drinque. O problema da bebida exótica e da palestra heteróclita (procure no dicionário, não tem a ver com ser ou não espada) é a ressaca. Se você engoliu o papo-furado e trouxe para o seu projeto as ideias açucaradas, terá dor de cabeça na certa. Isso é, se sua cabeça não rolar na sequência. Alguém já disse (o manifesto Clue Train, talvez?) que a internet se resume a conversas. Well, falando assim, parece fácil, mas isso é um grande problema, pois conversar não é fácil. E nem estou falando aqui de marcas conversando com consumidores. Estou falando de TI conversar com marketing, criativo com atendimento, cliente com agência... Você já viu esse filme, não? E sabe que essas conversas são um inferno. Por que você cai, então, na conversa mole de quem oferece drinques coloridos? Deve ser para esquecer,
como todo bebum diz, é isso que explica porque tanta gente ouve doçuras de uma web imaginária. Para esquecer. Pelo visto, isso funciona. Todo mundo esquece tão bem, que o drama nunca muda: internet é uma conversa de surdos, sites são primários, dinheiro é jogado fora, tempo é desperdiçado e oportunidades, idem. O jeito é encher a cara de tolices inebriantes. Ou... não. Se formos olhar de perto casos de sucesso, veremos que o segredo não foi nada 2.0, tecnológico ou digital. O segredo foi conversar direito: o cara de TI ouviu direito o cara de marketing, que ouviu direito a estratégia do presidente. Assim, cada um conseguiu colocar de maneira clara seus interesses e receios, fez o esforço de falar uma língua comum e, para completar, conseguiu comunicar direitamente para a agência o que queriam e o que esperavam como resultado. O que eu quero dizer com “conversar direito”? Você conversa, claro, mas muito provavelmente com gente igual a você, com bagagem parecida com a sua e dando risada da outra turma não digeratti. Isso, para mim, não é conversa, é papo. Conversar de verdade implica aprendizado, abertura, criação conjunta de um conhecimento que não existia. Conversar não é um dom, é algo que se aprende. Eu mesmo fiz um curso (http://tiny.cc/MVmJg) para melhorar minha capacidade de conversar (e olha que eu falo para caramba, mas não era tão aberto a ouvir). Saber conversar com TI, negócios, criação. É disso que um profissional interativo precisa. O resto é papo. locaweb 43
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u o g e h C a da
vez
D 3 TV Televisores capazes de exibir imagens em três dimensões já são realidade, e é cada vez mais certo que a próxima TV a invadir a sua sala terá algum tipo de tecnologia tridimensional Por Marco Clivati
S
ua próxima TV será 3D! Por mais incrível que essa afirmação possa parecer, ela é defendida por muita gente, como consultores de tecnologia, futurólogos, grandes fabricantes de televisores e pelo próprio consumidor. Tudo indica que o próximo passo, depois da conquista da alta definição, será para as imagens em três dimensões. E para os mais descrentes, que já testaram alguma solução 3D e detestaram, é bom mudarem seus conceitos. A nova tecnologia 3D está muito à frente das velhas técnicas utilizadas pelas antigas salas de cinema e pelos ultrapassados consoles de videogame. Basta assistir a um filme em qualquer uma das salas de cinema 3D, que estão cada vez mais na moda, ou presenciar os novos televisores com a tecnologia. O resultado é realmente de impressionar. Mesmo não sendo um conceito novo, a febre do 3D nunca esteve tão em alta quanto nos dias atuais. Nos principais eventos do setor, o 3D teve seu destaque. Isso foi observado na Consumer Electronics Show (CES) de 2010, o maior evento de tecnologia do mundo, que acontece todo começo de ano na 44 locaweb
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TV 3D
* Segundo Jon Landau, produtor do filme Avatar, cujas cenas 3D resultaram em recordes de bilheteria em todo o mundo, as pessoas vão esperar que todos os conteúdos produzidos para TV sejam tridimensionais daqui para frente cidade de Las Vegas (EUA). Por todos os lados do evento, o que mais se viu foram soluções, conteúdos e telas capazes de exibir imagens em três dimensões. Fabricantes de equipamentos, grandes estúdios, produtoras de conteúdo e operadoras de TV estão de olho nesse mercado, e não estão poupando esforços para que 2010 seja o ano de largada do 3D dentro de casa. E não é devaneio acreditarem que os consumidores ao redor do mundo estão sedentos para levar essa experiência para dentro de casa. Prova disso são os grandes sucessos de bilheterias do cinema ligados à tecnologia. O êxito do filme Avatar em 3D, que já foi assistido por milhões de pessoas ao redor do planeta e bateu todos os recordes de bilheteria, foi citado algumas dezenas de vezes nas coletivas e palestras que aconteceram na CES para exemplificar o potencial do 3D. O produtor do filme, Jon Landau, por exemplo, acredita fielmente no sucesso das três dimensões na telona ou na telinha: “É para filmes grandes, é para filmes pequenos... No futuro, as pessoas irão esperar que todos os conteúdos de TV sejam em 3D”. Para Jeffrey Katzenberg, CEO da Dreamworks, o sucesso da tecnologia no cinema fomentará fortemente o anseio por sua migração para as casas. “Por isso, firmamos uma parceria com a Technicolor para desenvolver e acelerar o mercado de 3D, bem como trocar experiências entre as empresas para oferecer aos consumidores uma solução completa de entretenimento doméstico em 3D”, conta o executivo. 46 locaweb
Eu uso óculos \\ A maioria das TVs 3D que serão lançadas nos próximos meses funcionarão com óculos ativos
Os grandes estúdios estão animados com todo esse fervor do 3D. Em 2009, foram produzidos 20 títulos em 3D. Já para 2010, a previsão é que cerca de 50 novos filmes sejam lançados para as salas de cinema comerciais; todos prontos para, na sequência, invadirem as residências de milhões de consumidores. Segundo dados da Consumer Electronics Association (CEA), a estimativa é que em 2010 sejam vendidas 4,3 milhões de TVs com recurso 3D. Isso não só nos EUA, mas no mundo todo. E o otimismo é grande. Para a associação norte-americana, até 2013 mais de um quarto de todas das TVs vendidas ao redor do globo serão 3D. A mesma previsão animadora é compartilhada pela empresa de consultoria DisplaySearch. Ela prevê que o mercado de TVs 3D chegue a US$ 1,1 bilhão em 2010 e atinja a casa dos US$ 15,8 bilhões até 2015. Entre os fabricantes, as estimativas de venda para 2010 são bem parecidas. Em uma entrevista concedida para o jornal The Star, Tim Baxter, presidente da divisão de consumo da Samsung na América do Norte, disse que de 10% a 14% dos televisores que serão vendidos nos EUA em 2009 serão 3D, o equivalente a 4 milhões de TVs.
Tecnologia A definição do padrão 3D, anunciada em 17 de dezembro de 2009 pela Blu-ray Disc Association (BDA), deu o pontapé inicial na entrega do 3D em casa. Segundo a associação que dita as regras do Blu-ray no mundo, o formato adotado será compatível com qualquer tela ou projetor 3D, independentemente do tipo (plasma, LCD,
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TV 3D
THX Media Director
Criada pela THX, a tecnologia Media Director foi feita para facilitar a vida dos consumidores em frente à TV. Com a chegada do 3D, o consumidor terá de recorrer sempre ao controle remoto da TV para ativar ou desativar a função 3D da tela. Em um televisor equipado com o THX Media Director, no entanto, isso não acontece. A TV é capaz de ativar automaticamente o recurso 3D quando algum conteúdo em três dimensões for enviado para ela. O sinal pode ser proveniente de um disco de Blu-ray ou de um set-top-box. Além do 3D, outra facilidade do Media Director é a seleção automática dos presets de imagem.
Ao reproduzir um jogo de futebol, por exemplo, automaticamente a equalização de imagem “Esportes” é ativada pela TV. Caso você mude a transmissão para um filme, a TV se encarrega de alterar o preset de imagem para o modo “Movie”. Para que o THX Media Director funcione, o conteúdo que será reproduzido precisa carregar as informações do Media Director, que são transmitidas pelo canal de dados do HDMI. O THX Media Director surge como um excelente recurso para facilitar a vida do consumidor, principalmente na nova era 3D. Por enquanto, apenas a Sensio anunciou a adoção do THX Media Director em seus processadores de vídeo 3D.
som surround, no qual alguns preferem o DTS e outros, o DLP, LCoS, OLED) ou da tecnologia utilizada para a Dolby Digital. Dessa forma, o consumidor poderá escolher geração das imagens 3D. sua tela preferida sem correr o risco de ter problemas de O padrão definido pela BDA permite que os discos de compatibilidade. É esperar para ver se isso realmente irá se Blu-ray sejam gravados em 3D, fornecendo imagens em concretizar na prática. 1080p para cada olho, garantindo assim imagens em três dimensões com resolução Full HD. Usando codec MPEG-4MVC (Multiview Video Coding), o novo padrão permitirá, Quatro olhos 3D inclusive, a criação de menus com imagens em 3D. Além Todas as TVs 3D que irão invadir as lojas em 2010 disso, segundo a BDA, os discos Blu-ray em 3D serão necessitam de óculos especial. Apesar das reclamações em compatíveis com os atuais players 2D. Algo essencial para relação à necessidade do acessório, a experiência e o os consumidores que não desejarem entrar, nesse primeiro resultado irão falar mais alto nesse aspecto. Por momento, no mundo das três dimensões. enquanto, todos que experimentam a tecnologia acabam No segmento de telas, fabricantes de plasma e LCD se rendendo à qualidade do resultado, independentemente estão adotando duas tecnologias distintas. Panasonic, do desconforto. Em contrapartida, as empresas que, Samsung, Sony, Toshiba e JVC resolveram adotar a solução por enquanto, apresentaram televisores 3D que da RealD. Com sua tecnologia 3D implantada em mais de não necessitavam de óculos deixaram a desejar. 4,8 mil cinemas, em 48 países, a RealD é líder no fornecimento do sistema para salas de cinema comerciais. Mas há outra tecnologia, criada pela Sensio, que foi adotada por empresas como ViewSonic e Vizio. Apesar de não ser conhecida no Brasil, a Vizio é líder no mercado de TVs LCD na América do Norte. A Sensio ainda conta com o apoio da THX, que criou uma solução batizada de THX Media Director, algo que irá ser essencial para facilitar a vida dos consumidores de 3D (veja mais no quadro THX Media Director). Apesar dessa aparente briga de padrões, diferentemente do que aconteceu na guerra entre os formatos Blu-ray e HD-DVD, que acabou atrasando o deslanche do mercado de alta definição, o 3D não sofrerá desse mal. Tudo indica que o sistema será adotado nos Em breve ela estará na sua casa \\ Estima-se que, até 2013, mais de um quarto de todas as TVs vendidas ao redor do globo terão tecnologia tridimensional mesmos moldes de padrão dos formatos de locaweb 47
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TV 3D
Uma delas será sua Confira os aparelhos de TV 3D que estão saindo do forno:
Sony \\ Com telas variando entre 40” e 60”, as TVs da linha Bravia são a aposta da Sony no segmento de 3D. Ao todo, são nove modelos, todos LCD com Full HD de 240 Hz e dotados com o recurso DLNA, que reproduz músicas, vídeos e fotos armazenados no PC via rede. A top de linha, LX900, conta com Wi-Fi integrado e acompanha dois pares de óculos ativos. Info: www.sonystyle.com
Além da baixa definição da imagem, o ângulo de visão desse tipo de televisor é praticamente nulo. Ou você fica de frente para a tela ou dá adeus ao efeito 3D. Além da má qualidade, a geração de conteúdo 3D para essa TV demanda muito processamento de imagem. Por tudo isso, a abolição dos óculos ainda deve demorar alguns anos. A atual tecnologia adotada pelos fabricantes segue o princípio do 3D estereoscópico. Para criar o efeito tridimensional, uma imagem distinta é gerada para cada olho. Para separar a imagem do olho direito do esquerdo, os óculos podem ser passivos ou ativos. Na primeira opção, a TV gera as imagens do olho esquerdo e direito simultaneamente na tela. Com a ajuda de um filtro polarizador na lente do óculos, a imagem do olho esquerdo e do direito é separada. Já no sistema ativo,
Câmeras com duas lentes \\ Para capturar cenas em 3D, será preciso uma nova câmera capaz de registrar uma cena para cada olho
Panasonic \\ Para a Panasonic, graças à maior velocidade de atualização da tela, o 3D fica muito melhor em uma TV de plasma. Ainda em 2010, a empresa promete apresentar cinco modelos que vão de 50” a 65”. Todos têm certificação THX, são equipados com um par de óculos ativos, adaptador Wi-Fi e contam com o recurso Viera Cast, que oferece acesso a Amazon Video on Demand, Bloomberg News e Fox Sports, Netflix Info: www.panasonic.com/3D
o televisor gera um quadro completo para cada olho. Para separar as imagens do olho esquerdo do direito, os óculos trabalham em sincronismo com a tela. Um emissor infravermelho (IR) instalado na TV – alguns modelos poderão fazer isso via Bluetooth – envia o sinal de sincronismo para os óculos. Equipados com um receptor de IR e lentes de cristal líquido, os óculos recebem o sinal de sincronismo e bloqueiam o olho esquerdo ou o olho direito. Nos atuais televisores de LCD e plasma, a vantagem do sistema ativo se deve à possibilidade de gerar imagens em Full HD para cada olho. O resultado é uma experiência em 3D com imagens mais nítidas e movimentos mais fluidos, em comparação com o sistema passivo. Entre os fabricantes de TV que prometeram lançar seus modelos nos próximos meses, a escolha dos óculos ativos é unânime. Apesar de ser uma tecnologia mais cara, as empresas apostam na alta qualidade para que o 3D conquiste os consumidores que experimentarem a tecnologia. Apesar de nenhum fabricante ter mencionado preço, a especulação é que cada óculos custe em torno de US$ 100.
Em breve, nas prateleiras Para levar o 3D para dentro de casa, você terá que comprar um novo televisor. Mesmo se acabou de gastar mais de R$ 5 mil no último modelo LCD de LED do mercado. Além da TV, seu player de Blu-ray também terá de ser substituído. A única boa notícia vai para os proprietários do PlayStation 3. Segundo Hiroyasu Gusiyama, gerente geral da divisão de 3D da Sony, os consoles PS3 irão receber uma atualização para se tornarem compatíveis com o tridimensional. O primeiro update do firmware, que será exclusivo para jogos em 48 locaweb
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TV 3D
LG \\ A fabricante sul-coreana conta com a Infinia LE9500, TV LED Full HD de 55”. O modelo, que será o primeiro televisor 3D da marca a ser vendido nos EUA, conta com atrativos como taxa de atualização de 480 Hz, certificação THX, conexões Wi-Fi e Wi-HD, DLNA e o recurso Netcast, que oferece acesso a vários serviços online, como Skype, Vudu, Netflix, YouTube e Napster. Info: www.lge.com
Samsung \\ A linha de televisores C9000, da Samsung, é composta de dois modelos, um de 47” e outro de 55”. Ambos usam a tecnologia Edge-lit, em que os LEDs são localizados nas bordas da tela, proporcionando uma finíssima espessura: apenas 0,8 cm. O televisor integra um sistema para converter qualquer vídeo 2D em 3D e tem um controle remoto inovador, bem parecido com um iPhone, que funciona via tela LCD touch screen. Info: www.samsung.com
3D, será disponibilizado já nos próximos meses. Um segundo update, ainda sem data definida, possibilitará que o PS3 também rode filmes 3D em Blu-ray. O gerente da Sony ainda disse que demonstrações da tecnologia 3D poderão ser conferidas nas lojas SonyStyle espalhadas pelo Japão, Europa, Ásia e América Latina. Apesar de não ter afirmado que o Brasil estará entre os países da América Latina, é muito provável que o consumidor brasileiro, muito em breve, possa conferir as maravilhas do 3D nas lojas da Sony.
Conteúdo 3D Com a parte tecnológica aparentemente resolvida, o crescimento do mercado 3D está nas mãos daqueles que irão gerar e oferecer conteúdo. Entre os discos de Blu-ray, os primeiros títulos em três dimensões que chegarão às lojas serão Cloudy with a Chance of Meatballs, Monsters versus Aliens e A Christmas Carol. Não resta dúvidas de que novos lançamentos em Blu-ray 3D irão acontecer daqui para frente. Outro canal para a distribuição de conteúdos 3D serão as operadoras de TV por assinatura. Nos EUA, a DirecTV sairá na frente. Recentemente, a empresa anunciou o lançamento de três canais próprios no meio do ano. Os clientes da DirecTV irão receber uma atualização gratuita, que será enviada automaticamente para os receptores, para torná-los compatíveis com a tecnologia 3D adotada pela operadora. A DirecTV disse que já está trabalhando em conjunto com a CBS, Fox Sports, Golden Boy Promotions, HDNet, MTV, NBC Universal e a Turner Broadcasting para desenvolver programações 3D adicionais, que deverão ser lançadas entre 2010 e 2011. Os visitantes da CES puderam conferir o serviço DirecTV HD 3D em pleno funcionamento no estande da Panasonic.
Toshiba \\ A Toshiba resolveu colocar tudo o que há de mais moderno na ZX900 CELL TV, uma LCD de LED que será vendida em dois tamanhos: 55” e 65”. O nome CELL vem do processador usado, um CELL Broadband Engine, o mesmo do PlayStation 3. Segundo a empresa, esse processador é 143 vezes mais poderoso que o das TVs atuais. Todos os recursos imagináveis, além do 3D, estão nesta TV, como Wi-Fi, Ethernet, DLNA, acesso a conteúdos da web, Blu-ray player integrado e HD de 1 TB. Info: www.toshibaTV.com
Outro lançamento foi a parceria entre Discovery, IMAX e Sony. As empresas formaram uma aliança para a criação de um canal de televisão 3D, que deve iniciar em 2011, nos EUA. A ESPN também está na onda. George Bodenheimer, copresidente da Disney Media Networks e presidente da ESPN e da ABC Sports, divulgou o lançamento do canal ESPN 3D. Segundo Bodenheimer, o canal irá mostrar, no mínimo, 85 eventos esportivos ao vivo em 3D durante 2010. A estreia do ESPN 3D acontecerá em grande estilo: o jogo África do Sul contra México, no dia 11 de junho – a primeira partida da tão aguardada Copa do Mundo. No Reino Unido, a BSkyB já havia anunciado que entraria no mundo 3D, em 2010. Tudo indica que norte-americanos e ingleses poderão conferir a Copa do Mundo em 3D no conforto do sofá. Aqueles que não terão acesso ao sinal 3D ao vivo, porém, não precisam ficar desesperados. Sir Howard Stringer, CEO da Sony, disse que a empresa pretende transformar as mais de 25 partidas da Copa, que serão registradas em três dimensões, em um disco de Blu-ray 3D. No Brasil, a Globo já começou seus experimentos no universo tridimensional. A emissora brasileira fez seus primeiros ensaios registrando cenas da novela Viver a Vida e do Carnaval. Quem viu, se impressionou com o resultado. A sensação era de estar no meio da Praça da Apoteose. Apesar de todo esse movimento das produtoras, operadoras e emissoras de TV, a produção de conteúdos em 3D demanda um grande investimento. Serão necessárias novas câmeras e as emissoras terão de aprender a produzir conteúdos com a nova tecnologia. A alta definição levou alguns anos para emplacar e não será diferente com o 3D. Mas como toda nova tecnologia, uma hora ela precisa aparecer. E parece que será agora! locaweb 49
Novidade:W2008 5/4/2010 18:29 Page 50
multimídia Formatos abertos de vídeo na internet Conheça os padrões Ogg Theora e H.264 que promentem tornar a publicação de vídeos na web mais leve, dinâmica e ágil Por Yan Borowski
H
oje em dia, em praticamente qualquer blog que você abra é possível encontrar um player de Youtube, entre outros, para reproduzir um vídeo. Entretanto, não é difícil abrir um leitor de notícias que, com excesso de requisições multimídia, trava. Isso ocorre porque um monte de players de Flash causa um salseiro no “hardware” do computador. Ele pesa na memória, consome CPU, come banda. Foi com base nesses problemas que surgiram, na especificação do ainda embrionário HTML 5, as tags <video> e <audio>. O padrão HTML5 não define qual tipo de algoritmo de compressão e descompressão deve ser utilizado pelos navegadores. Existem dois open source que são os favoritos: Ogg Theora e o H.264. A seguir, você conhece melhor esses padrões.
Ogg Theora O Theora é um codec 100% open source. Qualquer um pode pegar seu código e editar. Ele possui algumas patentes, porém, seus detentores fizeram um termo de concessão, irrevogável e 50 locaweb
YouTube \\ Muitos players em Flash podem deixar o navegador lento; novos padrões estão sendo criados para que o processo fique mais rápido
permanente, para que qualquer um possa usar, estudar, aperfeiçoar e distribuí-lo sem necessidade de permissão ou de pagar royalties. As pessoas por trás do código do Theora acham ridículo patentear uma ideia tão simples e cobrar por ela – como armazenar o vídeo de trás para frente, em vez de armazenar de frente para trás. Este algoritmo é baseado em outro mais antigo, chamado de VP3. A empresa On2 era detentora dos direitos até que, em setembro de 2001, fez uma doação do código do VP3 para a fundação Xiph.org,
concedendo licença livre para as patentes e futuras derivadas dela, sem necessidade de permissão para uso. Em 2008, o Theora saiu da versão beta após o anúncio da versão 1.0. Qualquer vídeo codificado com o Theora a partir desta versão terá retrocompatibilidade. Um vídeo compactado com o Theora 1.0 pode ser descompactado pelo Theora 2, 3, 20 e vice-versa. Este algoritmo já está pronto para ser utilizado em larga escala na web. Hoje, 25% dos usuários de internet já podem visualizar um vídeo
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Multimídia
Navegadores \\ Página do Internet Explorer e do Firefox: com os novos formatos de vídeo, os browsers poderão processar mais rapidamente as requisições dos usuários e travarão menos
codificado com o Theora sem precisar ter um plugin de Flash, nem instalar nenhum outro, na máquina. Seus colaboradores encaram isso como a hora de desafiar o plugin da Adobe como uma ferramenta de distribuição de vídeos na internet. Para ver um vídeo codificado com Theora, você pode utilizar os programas multimídia VLC, MPlayer ou o Miro. A utilização desses três players só é necessária se o vídeo estiver em seu computador. Se o vídeo estiver na web, pode-se utilizar o Firefox 3.5, ou posterior, para vê-lo. Se você é usuário do Windows Media Player e está interessado no suporte ao Ogg Theora, existe um filtro chamado DirectShow, oferecido pela fundação Xiph.org, que pode ser obtido em www.xiph.org/dshow. No último release desse filtro, versão 0.82.16930, de 22 de fevereiro de 2010, foi adicionado suporte ao Windows 7 e liberado um preview técnico da tag <video> do HTML5 para o Internet Explorer.
H.264 Este algoritmo é conhecido como MPEG-4 Part 10 ou AVC (Advanced Video Coding). A intenção principal deste projeto era fornecer uma compactação com bitrate inferior aos padrões anteriores. Porém, os desenvolvedores se preocupavam com que o algoritmo atendesse
compactações com baixos e com altos bitrates. Este codec é utilizado por várias empresas pelo mundo, como TVs por assinatura via satélite (como a Sky inglesa); sites de notícias como BBC, e aqui no Brasil é utilizado pelo SBT em seu padrão de TV Digital (SBTVD: Sistema Brasileiro de Televisão Digital). Sua versão final para utilização foi lançada em maio de 2003 com o nome oficial de “ISO/ IEC 14496-10”. O padrão possui sete tipos de configurações que foram pensadas para aplicações diferenciadas do algoritmo. Confira os principais, mais utilizados hoje em dia:
•Baseline Profile (BP): Tem sua utilização voltada para sistemas com baixos recursos, comum em videoconferências e aplicações para dispositivos móveis, pois possui o bitrate baixo. •Extended Profile (XP): Voltado para streaming pela sua alta taxa de compressão. •High Profile (HiP): Como o Main Profile, foi criado para transmissão e armazenamento, porém, sua aplicação inicial era para vídeos em HD. É o padrão utilizado em DVDs HD e discos Blu-Ray.Utilização de vídeos daqui para frente.
É fato que o HTML5 virá para ficar e que os navegadores estão correndo para se adaptarem ao novo padrão, principalmente no que diz respeito a áudio e vídeo. Com o crescimento da banda larga aqui no Brasil, vemos um avanço nos conteúdos liberados em sites de notícia, das emissoras de TV, liberando versões online dos seus noticiários, blogs cheios de vídeos com coisas que aconteceram do outro lado do mundo. Esse avanço tem influência direta na disputa dos navegadores, que travam uma guerra acirrada atualmente, com nomes como Firefox e Opera. Ao olharmos para todas essas aplicações dos formatos de vídeo aberto, que funcionam muito bem até para emissoras de TV, pensamos: o que pode dar errado em deixar os plugins de Flash de lado? A resposta é: nada. A codificação dos sites fica mais limpa e as páginas ficam muito mais leves para o usuário. Vamos deixar o Flash para aplicações (RIA), que realmente demandam algo mais elaborado e vamos simplificar o que não precisa ser complicado. Afinal, a banda larga está crescendo no país, mas não vamos exagerar. Quanto maior a otimização de banda, melhor. locaweb 51
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Conheça alguns programas open source - com código fonte aberto - que são tão bons ou melhores que softwares pagos. E mais, além de gratuitos, podem ser alterados e melhorados à vontade. É a chance de fugir com estilo da pirataria
Por Sérgio Vinícius
P
ara cada programa pago, há uma versão alternativa gratuita e de código aberto pronta para ser baixada na internet e usada livremente. Se o famoso pacote de escritórios do Microsoft Office é o mais usado no mundo, a opção BrOffice.org conta com os mesmos aplicativos, tem versão em português e é tão bom quanto seu concorrente. Nomes famosos como Internet Explorer, Adobe Photoshop e Windows Media Player são, no máximo, iguais ao Firefox, Gimp e Songbird – opções open source para navegar na web, tratar imagens e ouvir músicas. O fato é que, com centenas de opções livres na web, não é necessário desembolsar algumas centenas de reais para ter em um computador programas de ponta. Ou, melhor ainda, não é necessário apelar para a pirataria de softs para manter sua máquina up to date. A Locaweb em Revista selecionou alguns dos melhores programas (também considerados essenciais) open source da rede. Basta baixar, instalar e usar. Sem se preocupar em desembolsar uma fortuna ou procurar por números de séries, cracks e outros subterfúgios contraventores. locaweb 53
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Open Source
Visualizador de PDF
Pacote de escritórios
Sumatra PDF
BrOffice.org
Com 1,58 MB e criado por Krzysztof Kowalczyk, o Sumatra PDF é leve e ágil. O visualizador de arquivos no formato universal portable document format (PDF) tem como pontos positivos a facilidade de uso e o suporte a diversos idiomas, inclusive o português. Conta com assistente de impressão e tem buscador interno, zoom in e zoom out na barra de ferramentas. blog.kowalczyk.info/software/sumatrapdf
O BrOffice.org é um pacote de escritórios com editor de textos, leitor de planilhas, gerador de apresentações. Tem 113,7 MB. Entre os destaques está seu editor de textos, que parece o MS Word. Robusto, tem suporte para português e conta com os mesmos recursos de seu concorrente pago. O editor de apresentações do BrOffice.org cria slides. O aplicativo, fácil de usar, importa documentos, permite ao usuário partir do zero ou se basear em modelos preexistentes. Um dos trunfos do pacote é oferecer um simples editor de imagens – coisa que o Office da MS não faz, já que o Windows é vendido com o Paint. O BrOfficeDraw trabalha com imagens de forma simplificada. Deve ser usado por principiantes. Usuários medianos podem optar por ferramentas mais avançadas. O assistente de planilha do BrOffice.org é semelhante ao Excel. Para quem tem intimidade com ele, consegue realizar qualquer tarefa. A planilha permite a realização de macros e outras funções avançadas. www.broffice.org
Arquivos multimídia
VLC Media O VLC Media Player é um reprodutor de arquivos multimídia que tem facilidade de uso. Usuários inexperientes podem reproduzir arquivos com o soft ao clicarem em apenas um botão. Compatível com vídeos, áudio e arquivos de texto de legendas, roda MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, XviD, WMV, MP3, OGG. Tem 8 MB e oferece recursos excepcionais, como reproduzir arquivos AVI corrompidos ou sincronizar legendas e vídeos. www.videolan.org/vlc
Antivírus
ClamWin Gerenciador de e-mail
Thunderbird
O antivírus detecta vírus e spywares no computador. O programa realiza atualizações automáticas do banco de dados e chama a atenção pelo recurso de remoção automática de anexos infectados em clientes de e-mail. Fácil de utilizar, permite que usuários lidem facilmente com vírus. www.clamwin.com
Com 8,43 MB, o programa é um cliente de e-mail que apresenta facilidade de uso. Entre seus itens adicionais, conta com um gerenciador de RSS integrado, basta adicionar o endereço de onde virão os feeds e o programa começa a incluir os arquivos como se fossem e-mails comuns. Possui filtro para mensagens inteligentes, evita o recebimento de mensagens comerciais não solicitadas e "aprende" de acordo com informações do usuário. Tem bom sistema de organização de e-mails e é multiplataforma. br.mozdev.org/thunderbird
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Open Source
Navegador
Firefox Tem quase 8 MB de tamanho e é o segundo navegador mais utilizado do mundo. Permite a fácil troca de temas e, voltado a programadores, conta com extensões e recursos para quem desenvolve páginas de internet. Possui navegação privativa, veta o acesso a sites suspeitos, detecta atualizações de complementos e restaura seções. É rápido e facilmente personalizável. br.mozdev.org
Editor de imagens
Gimp O mais completo editor gratuito de imagem disponível para download. Tem ferramentas para retoques e redimensionamento de fotos, ajuste de cor e de brilho, contraste. Fácil de operar, o software garante curva de aprendizado baixa. Aceita extensões e ferramentas que o tornam mais parecido com o Photoshop. www.gimp.org
Instant Messenger
aMSN
Compactador e descompactador
7-ZIP
Com 8 MB e desenvolvido pela aMSN Team, o comunicador instantâneo é muito semelhante ao Windows Live Messenger, e usa a mesma rede do software da Microsoft. Mais leve e ágil do que o concorrente, programa oferece os mesmos recursos do Live Messenger, como transferência de arquivos, suporte a fotos e opções de visualização, como invisibilidade ou ausência. Um dos destaques do soft é que ele informa, na própria lista de amigos, quem deletou o usuário de seus contatos. www.amsn-project.net
Menos famoso que ZIP e RAR, o 7-ZIP é excelente alternativa quando o assunto é compactação. Com interface simples de usar, é compatível com os mais populares formatos de compactados da rede e permite que o usuário customize operações, como decidir extensão, aumentar ou diminuir os pacotes e a taxa de compressão. Com 900 kB, não exibe janelas pedindo para que o programa seja registrado, comprado e coisas do tipo. www.7-zip.org
Player de música Calendário
Lightning Com 1,99 MB, o programa é perfeito para ser utilizado em conjunto com o gerenciador de e-mails Mozilla Thunderbid. O programa fica acoplado ao soft de mensagens, sendo indicado por um botão específico. Com opções de exibição de compromissos sendo definido por mês, dia, semana, é intuitivo e fácil de usar. É compatível com o Postbox. www.postbox-inc.com
Songbird Semelhante ao iTunes visualmente, conta ainda com navegador web – que funciona com abas – e tem integração com diversos serviços online. Oferece buscador integrado, que permite ao usuário caçar MP3 pela web, e menus que indicam próximos shows de artistas favoritos ou apresentações musicais próximas ao endereço do usuário. O recurso “Construtor de Lista Inteligente de Reprodução” utiliza notas dadas pelo ouvinte para criar listas de músicas. www.getsongbird.com
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pro gra man Pisando em do. com superfície lunar Aprenda mais sobre Lua, linguagem de script usada nas mais diversas áreas, como aplicativos para desktops e softwares para sistemas embarcados
O
Todo mês, você confere neste espaço um artigo técnico do especialista Rogério Ferreira a respeito de programação, com grande enfoque em tecnologias livres aplicadas à web Rogério Ferreira, inaugurou a seção de Segurança da Revista Linux Magazine. Trabalha atualmente no núcleo de Outsourcing da Locaweb.
56 locaweb
norte-americano Neil Alden Armstrong foi o primeiro homem a pisar na superfície lunar, em 20 de julho de 1969. Mas foi o brasileiro Roberto Ierusalimschy que “criou” a Lua. E quer saber mais? Ela foi inteiramente projetada, implementada e desenvolvida por uma equipe da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Durante a PyCon Brasil 2008 (Conferência da Comunidade Python Brasileira), realizada na cidade maravilhosa, os organizadores do evento convidaram o arquiteto principal da Linguagem de Programação Lua, Roberto Ierusalimschy, para proferir uma palestra. Apesar do evento ser voltado para Python, a diretoria da Associação Python Brasil resolveu dar um banho lunar nos pythonicos. Enquanto aguardava para apresentar minha palestra, aproveitei a oportunidade para assistir à apresentação feita por Ierusalimschy. Foi nessa ocasião que tive o primeiro contato com a atmosfera lunar.
A linguagem de programação Lua Lua é uma linguagem de script amplamente usada nas mais diversas áreas, desde grandes aplicativos para desktops, como o Adobe Photoshop Lightroom, até softwares para sistemas embarcados. Trata-se da ferramenta mais usada atualmente para scripting em jogos e faz parte do padrão Ginga, para o
sistema brasileiro de TV digital. O sistema também é muito usado na área de segurança, como a linguagem de script embutida em ferramentas do tipo Wireshark, snort e nmap. A Lua tem como importantes diferenciais o uso de técnicas de programação funcional, o recurso ubíquo de tabelas como estruturas de dados para os mais variados fins, a utilização de cortinas e a comunicação com código escrito em C. A ferramenta se destaca por ser uma linguagem de script. Isso significa que é projetada para controlar e coordenar componentes geralmente escritos em outra linguagem. As primeiras linguagens de script foram as shell do Unix, usadas para conectar e controlar a execução de programas. Apesar de várias linguagens dinâmicas poderem ser usadas para script, poucas foram projetadas para essa finalidade. Lua seguiu um caminho criado por Tcl, em que a linguagem é estruturada como uma biblioteca C com uma API, que permite o código da linguagem chamar funções escritas em C e o código C chamar funções escritas na linguagem. A ferramenta se destaca de outras linguagens de script por sua simplicidade, portabilidade, economia de recursos e desempenho. Além disso, ela é pequena. Dessa forma, usar a Lua em uma aplicação não aumenta quase nada o seu tamanho. O pacote de Lua 5.1.4, contendo código fonte, documentação e exemplos, ocupa 212 K comprimido e 860 K
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LUA Programando.com
descompactado. O código fonte contém cerca de 17 mil linhas de C. No Linux, o interpretador Lua contendo todas as bibliotecas padrões de Lua ocupa 153 K. Já a biblioteca Lua ocupa 203 K. A linguagem é um software livre de código aberto, distribuído sob uma licença muito liberal (a conhecida lMIT). A Lua pode ser usada para quaisquer propósitos, incluindo comerciais, sem qualquer custo ou burocracia. Para baixar o sistema, basta entrar no site oficial da linguagem: www.lua.org.
Os primeiros passos na Lua Um pedaço de código Lua é chamado de trecho e, para executar esse trecho, podemos usar o interpretador da linguagem. Este, por sua vez, é chamado de lua (quando nos referimos à linguagem, usamos a letra L maiúscula, e ao se referir ao interpretador, usamos a letra l minúscula). Mas, antes de usarmos o interpretador, precisamos instalar a Lua. É possível fazer isso a partir do código fonte, baixado do site oficial ou do repositório de uma distro Linux. Para o exemplo deste artigo, usaremos o Debian GNU/Linux como base para testarmos os trechos de código Lua. Vamos proceder agora com instalação de Lua no Debian GNU/Linux (Lenny): # aptitude install lua5.1
Para não fugir da tradição do “Hello World”, vamos imprimir um “Hello Brasil” a partir do interpretador lua:
* A linguagem Lua foi inteiramente projetada, implementada e desenvolvida no Brasil por uma equipe da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro g = 100 print (l) -- imprime 10 if l > 0 then local l = 5 print (l, g) -- imprime 5 100 end print (l) -- imprime 10
Em Lua, o tipo da variável é determinado dinamicamente. Existem oito tipos básicos: nil, boolean, number, string, userdata, function, thread e table. O exemplo seguinte usa a função type para exibir os tipos: print print print print print print
(type("Hello Brasil")) -- imprime string (type(2010)) -- imprime number (type(print)) -- imprime function (type(type)) -- imprime function (type(true)) -- imprime boolean (type(nil)) -- imprime nil
t = {} print (type(t)) -- imprime table
# lua
Lua 5.1.3 Copyright (C) 1994-2008 Lua.org, PUC-Rio > print("Hello Brasil") Hello Brasil
Podemos também escrever o programa acima em um arquivo hello.lua, e chamar o interpretador seguido do nome do arquivo, que contém o seu programa: # lua hello.lua Hello Brasil
Por padrão, variáveis são globais em Lua. Para indicar que uma variável é local ao bloco ou programa em que ela foi declarada, devemos usar a palavra-chave local. O exemplo abaixo ilustra isso: -- Dois traços seguidos indicam um comentário. local l = 10
Lua utiliza dois pontos (..) para concatenar valores entre strings: nome = "Maria" snome = "Simão" print (nome .. " " .. snome) -- imprime Maria Simão
Os operadores relacionais de Lua são: < > <= >= == ~= Os cinco primeiros operadores são bastante comuns em outras linguagens e possuem o significado usual. O operador relacional ~= significa a negação da igualdade. Lua oferece um único mecanismo para estruturação de dados, chamado tabela. Estas, por sua vez, nada mais são que arrays associativos, isto é, uma estrutura de dados que associa chaves com valores e permite acesso rápido ao valor associado a uma dada chave. Tabelas são, provavelmente, a característica mais marcante de Lua. Muitas outras linguagens, em especial linguagens dinâmicas, oferecem arrays associativos, mas locaweb 57
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Programando.com LUA
nenhuma os usa de modo tão extensivo quanto Lua. Nela, usamos tabelas para implementar estruturas de dados, como arrays, estruturas (registros), conjuntos e listas. Também inserimos conceitos mais abstratos, como objetos, classes e módulos. Segue um exemplo interessante de como usar Tabela como Arrays: Mes = {[1] = "Janeiro", [2] = "Fevereiro", [3] = "Março", [4] = "Abril", [5] = "Maio", [6] = "Junho", [7] = "Julho", [8] = "Agosto", [9] = "Setembro", [10] = "Outubro", [11] = "Novembro", [12] = "Dezembro"} print(Mes[3]) -- imprime Março
Em Lua, existem dois tipos de for: o numérico e o genérico. Usaremos o for genérico e o iterador ipairs, que imprime as chaves da tabela de forma ordenada: for i, v in ipairs (Mes) do print (i .. " = " .. v) end
A saída do for acima será a seguinte: 1 = Janeiro 2 = Fevereiro 3 = Março 4 = Abril 5 = Maio 6 = Junho 7 = Julho 8 = Agosto 9 = Setembro 10 = Outubro 11 = Novembro 12 = Dezembro
Lua para web Como não poderia faltar em toda linguagem de script que se preze, Lua possui um Framework Web MVC. O Orbit é o framework para aplicações web da ferramenta, que alia uma maneira declarativa de associar URLs e funções da aplicação à comunicação fácil, com bancos de dados relacionais. Ainda não evoluiu tanto quanto frameworks do tipo Rails e Django, mas é um projeto muito promissor. No site do Orbit, há mais informações a respeito da ferramenta: http://orbit.luaforge.net. Há um gerenciador de conteúdo para web desenvolvido pela Fábrica Digital chamado Publique. Apesar de não ter código aberto, é bem interessante. Ainda para web, temos a opção do Sputnik, que é um wiki extensível disponível como software livre. 58 locaweb
* A Lua tem como diferenciais o uso de técnicas de programação funcional, o recurso ubíquo de tabelas como estruturas de dados, a utilização de cortinas e a comunicação com código C LuaRocks LuaRocks é um sistema de distribuição e gerenciamento para módulos Lua. Esta ferramenta permite que você instale módulos Lua como pacotes independentes chamados de “rocks”, que também contêm informação sobre dependência de versão. Esta informação, por sua vez, é usada em tempo de instalação, de modo que, quando um rock é requisitado, todos os rocks dos quais ele depende sejam instalados. Também é usada em tempo de execução. Assim, quando um módulo é requerido, a versão correta é carregada. O LuaRocks aceita repositórios local e remoto, além de múltiplos rock trees locais. O site do projeto é www.luarocks.org. Nesse endereço, estão disponíveis mais informações para quem deseja se aprofundar no assunto. Com o LuaRocks devidamente instalado, podemos realizar uma pesquisa para checar a existência de um rock: # luarocks search sql
Search results: Rockspecs and source rocks: LSQLITE3 0.7-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks LUASQL-MYSQL 2.2.0-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks 2.2.0-1 (src) - http://luarocks.org/repositories/rocks LUASQL-SQLITE3 2.2.0-1 (rockspec) - http://luarocks.org/repositories/rocks 2.2.0-1 (src) - http://luarocks.org/repositories/rocks Ele encontrou 3 rocks. Agora, podemos instalar o rock que satisfaça nossa necessidade: # luarocks install luasql-sqlite3
Conclusão Lua tem muito a oferecer, como uma linguagem que pode atender a inúmeras necessidades. Se você quer aprender mais sobre o tema, leia o espetacular livro Programming In Lua, Second Edition, escrito por Roberto Ierusalimschy, que contém muita informação para quem deseja conhecer melhor os segredos da Lua.
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opinião/articulista
e-business Marcelo Trípoli Presidente da agência de marketing digital iThink e autor do blog ifound.com.br @marcelotripoli marcelo.tripoli@ithink.com.br
Preparado para o seu tempo? Facilidade. Esta é a palavra da vez. E, como não poderia deixar de ser, sua principal aliada é a internet e as novas tecnologias em geral Ela já está presente em meios que jamais imaginaríamos e, em breve, estará em muitos outros. E não está longe de nos acostumarmos com essa nova rotina. Muitas mudanças deverão alterar o nosso dia a dia ainda este ano. Para melhor, claro. O que há algum tempo – não tão distante assim – parecia inviável e que hoje não vivemos sem, como internet no celular ou até mesmo check-in online nos aeroportos, virou sine qua non em nossas vidas. Só que as novidades que estão chegando vão muito além. Logo seremos cercados por aparelhos e tecnologias que conversam entre si pela internet. Os chamados “objetos inteligentes” são programados para trocar informações, reconhecer gostos, obedecer comandos enviados por algum outro ponto de conectividade, como celular, e-mail ou computador. O que não faltam são exemplos deste novo cenário no qual seremos incluídos. Uma lista de supermercado pode ilustrar isso claramente. Em breve, as pessoas não terão mais de se preocupar com ela, a geladeira fará isso para você, oferecendo lembretes de que o leite está acabando. E, se nem a lista de compras precisaremos fazer, que dirá buscar receitas na internet? Esse mesmo utensílio, ou outro já programado pelo usuário, poderá indicar as melhores receitas de acordo com o seu gosto.
Essas facilidades entrarão em todos os campos de nossa vida, desde conectar o celular com o telefone fixo de casa assim que chegar, programar a máquina de lavar roupas, cortar a energia das tomadas quando há crianças em casa. Mas a pergunta deve estar aí, escondida na mente de cada um. Essa “internet das coisas” é realmente viável? A resposta é simples e rápida: sim. É técnico, mas completamente viável. A base dessa tecnologia é o RFID (Radio Frequency Identification), ou Identificação por Rádio Frequência, que captura dados de diferentes formas. A mais comum é por armazenamento de um número de série capaz de identificar uma pessoa, objeto ou outra informação em um microchip. Todos os aparelhos terão etiquetas eletrônicas, as chamadas RFID TAG, reconhecendo uns aos outros e transmitindo dados entre si. Pode parecer um pouco fora de contexto, ou uma ilusão de ficção científica. Mas não é. Essa é uma realidade e torna-se muito útil ao agregar funcionalidade a produtos simples. O papel da “internet das coisas” é ainda mais abrangente que podemos imaginar. Ela terá uma grande representação na melhoria da segurança, dos meios de transporte e também da área da saúde. Sim, é essa facilidade que nos aguarda e é nela que vamos embasar nosso dia a dia. A partir de agora, prepare-se, você terá o seu tempo. Só seu. locaweb 59
HTML 5 Silverlight:W2008 23/3/2010 18:38 Page 60
Programação
HTML 5 e Silverlight
A guerra das aplicações web para multimídia O HTML 5 é defendido por Apple e Google, enquanto Microsoft e Adobe apostam nas já conceituadas linguagens Silverlight e Flash, respectivamente Ao lado \\ Site da Apple: a empresa é uma das principais fomentadoras do HTML 5; o principal motivo é que seu sistema operacional não se dá bem com os plugin Flash, da Adobe
Abaixo \\ Google é outra companhia que enviou engenheiros para ajudar a desenvolver o HTML 5; com a nova versão da linguagem, o Android não fica refém do Flash
Por Felipe Magalhães
N
os últimos tempos, o Vale do Silício tem assistido a uma das maiores batalhas de sua conturbada história. Ninguém menos que Adobe, Apple, Google e Microsoft estão no meio de uma “guerra”, na qual cada gigante defende seus interesses, que visam sobressair sobre os dos outros envolvidos. Há algum tempo, ninguém imaginaria um possível conflito entre esses quatro nomes, mas o estopim surgiu com a polêmica linguagem HTML 5. Para entender melhor a disputa, tenha em mente o seguinte cenário: o famosíssimo Flash Player está hoje na versão 10; o novato Silverlight da Microsoft já se encontra na versão 3; e a linguagem de marcação na qual as páginas são escritas em web, o famoso HTML, encontra-se hoje na versão 4.01 (possui também derivações, como o XHTML). Tudo isso, porém, precisa evoluir. A especificação da W3C para o HTML 4.01 data do final de 1999, ou seja, a 60 locaweb
linguagem não recebe atualização há mais de 10 anos. Em um mundo que vive da troca constante de informação e de uma necessidade rápida de adaptação para atender a novos formatos e interações, é complicado usar uma tecnologia estagnada para sanar todos os anseios dos desenvolvedores. É verdade que muitos leques se abrem com o uso do JavaScript, por exemplo, para tornar a página um pouco mais dinâmica, mas isso está longe do ideal. Faltam meios para possibilitar a execução de vídeos, sem a necessidade de instalação de plugin e a criação de aplicativos web sob uma base propensa a oferecer robustez para isso. E é aí que o desentendimento entre as grandes empresas de TI se inicia. O HTML tem as duas aplicações citadas acima (entre outras, com relevância para a semântica e a renderização de desenhos 2D com a tag Canvas) e conta com defensores de peso: Google e Apple.
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HTML 5 e Silverlight Programação
Por isso, o projeto da versão 5 está sob a responsabilidade de engenheiros das duas empresas. Apesar de parecer contraditório, já que as companhias disputam território no mundo móvel (uma com o iPhoneOS e outra com o Android), o fato é que Google e Apple se unem quando o assunto é HTML 5. Ambas defendem que os outros sistemas apresentam lentidão ao rodar arquivos .swf, necessidade de instalação de um programa para auxiliar o browser a renderizar o objeto a ser exibido e, especialmente para a Apple, uso exagerado de plugins provoca falhas no Mac OS X. O problema reside no fato de que, no Mac OS X, não é possível acessar diretamente o hardware. Para fazer uso dos recursos a partir do Leopard, existe a API Cocoa (até o Tiger, era utilizada a Carbon). O Flash Player não tem um bom desempenho devido à integração inexistente com essa API. O acesso a sites como o YouTube faz a demanda por memória subir muito e, assim, o consumo de bateria aumenta. Em tempo: de acordo com especialistas, a versão 10.1 do player está em testes e já virá otimizada para o funcionamento com o Cocoa. Resume-se daí que, para Apple e Google, a vinda do HTML 5 significa se livrar do plugin da Adobe e poder oferecer uma experiência mais rica para os usuários nativamente, sem a necessidade de plugins. Página do Flash \\ Plugin da Adobe já está instalado em 99% dos navegadores que dão suporte ao Flash; entretanto, browsers de portáteis nem sempre são compatíveis com a extensão
* A especificação da W3C para a atual versão da linguagem de marcação HTML é datada do final de 1999; ela não recebe atualização há mais de 10 anos, o que é praticamente uma eternidade no mundo da tecnologia Do outro lado da trincheira, a gigante Adobe tem como armas os números de sucesso que o famigerado Flash Player detém. Antigo conhecido dos browsers, a extensão traz 99% dos computadores conectados à grande rede, com navegadores que o suportam e possuem o plugin instalado. Esse, aliás, é um dos pontos em que a Apple se sustenta para combater o Flash. A Adobe deixa claro que são os navegadores que dão suporte ao plugin, e não o sistema. A discussão em torno do novo HTML 5 e demais plataformas multimídia começou exatamente por causa dos aparelhos móveis, nos quais a coisa é um pouco diferente. Nem todos os navegadores de aplicativos portáteis dão suporte ao Flash. O player da Adobe possui a melhor compatibilidade entre plataformas e browsers e oferece um maior suporte a diferentes formatos de imagem. Ele permite interação com webcam e microfone e serviu de base para o boom da “realidade alternativa”. Há também o Adobe AIR, para execução de aplicações web diretamente do desktop. Ou seja: o que é um desejo do HTML 5 já é realidade para a Adobe. É bom citar que a empresa também já se adiantou e trabalha para permitir a criação de aplicação para iPhone no Flash, como pode ser visto no vídeo alocado em http://goo.gl/ymMR. Air \\ Plataforma da Adobe é basicamente um “Flash para Desktop”; um dos desejos e objetivos do HTML 5 já está presente no dia a dia da empresa de softwares gráficos
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Programação
HTML 5 e Silverlight
Por fim, chegamos à Microsoft. A empresa divulgou, poucos anos atrás, o seu projeto Silverlight, que possui também um plugin para execução de seu formato nos navegadores e é concorrente direto do Flash Player. A tecnologia se destaca em quesitos como áudio e vídeo, tanto que conseguiu fechar uma parceria para transmissão online das Olimpíadas de Pequim. Outro fator no qual o Silverlight se destacou foi no SEO, um problema velho do conteúdo gerado em Flash. Segundo comparações, o modelo de animação do Silverlight é o mais eficaz das tecnologias existentes. Mas a Microsoft tem em mãos um grande (e velho) trunfo: seu navegador. Por mais que tenhamos visto o surgimento do Chrome, o crescimento do uso de Firefox, Opera e Safari, a maior fatia dos usuários ainda
* Com a grife e o poderio da Microsoft por trás, a tecnologia Silverlight se destaca em quesitos como áudio e vídeo, prova disso é que foi fechada uma parceria para a transmissão online das Olimpíadas de Pequim com a ferramenta
acessa a internet utilizando o contestável Internet Explorer (em sua arrasadora maioria nas versões de 6 a 8). A Microsoft oficialmente se pronuncia a favor do HTML 5, mas, se analisarmos mais a fundo, a coisa muda de figura. Com o navegador mais popular do mundo em mãos, porque a empresa apostaria em uma tecnologia que promete o fim dos plugins? É bom lembrar que seu produto Silverlight depende da instalação de plugin para rodar. Dentro desse cenário, o que adiantaria à empresa fundada por Bill Gates evoluir para o HTML 5 se os navegadores mais usados estão adaptados à versão 4. Não é preciso se aprofundar muito para saber que o Internet Explorer sempre teve peculiaridades na renderização de páginas. Então, que garantias se tira de uma renderização de HTML 5 fiel, se ainda se discute muito a maneira diferente de como é renderizada a versão atual? Um fator como esse pode influenciar muito nesse ambiente. Se a Microsoft não apoiar totalmente o HTML 5, o que será de uma tecnologia que não estará acessível para a maior parte dos internautas? Página da Microsoft \\ Oficialmente, a empresa é a favor do HTML 5, O HTML 5 tem sido apresentado por meio de mas obviamente a companhia deseja que o Silverlight se sobressaia aplicações que, à primeira vista, parecem ter sido produzidas sobre a plataforma da Adobe ou da Microsoft. Tamanho é o potencial da nova versão da linguagem. O W3C ultimamente tem focado na ideia de padronização da semântica na web e não esconde a possibilidade de revisões e alterações em especificações que definem a versão 5 do HTML. O desejo é fazer com que a linguagem deixe de ser uma mera exibidora de páginas e se torne uma plataforma para o desenvolvimento de web softwares. A necessidade de evolução traz comandos novos, com diversos fins. Haverá tags estritamente para Página do HTML 5 no W3C \\ Linguagem tem sido apresentada por meio de aplicações que, à primeira vista, parecem ter sido produzidas sobre a plataforma da Adobe ou da Microsoft realizar a separação semântica do 62 locaweb
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HTML 5 e Silverlight Programação
Lado a Lado
No quadro abaixo, você confere um comparativo entre os concorrentes, no quesito aplicações multimídia aplicadas à web
ITEM
HTML
FLASH
SILVERLIGHT
Plataforma
Windows, Mac, Linux, Solaris e aparelhos mobile
Windows, Mac, Linux e Solaris
Windows (há um projeto open source chamado Moonlight para elaborar o suporte a Silverlight no Linux)
Suporte a AJAX
Através de JavaScript embutido no código
Chamadas assíncronas e interface com JavaScript
Chamadas assíncronas e interface com JavaScript
Efeitos de animação
Nativamente, não existe
Múltiplos efeitos de animação
Múltiplos efeitos de animação
Arquitetura de animação
Baseada em um intervalo de tempo
Frame a frame
Baseada em tempo ou frame a frame
Integração com o back-end
Através de chamadas AJAX
Usando WebServices, protocolo AMF ou RTMP: LiveCycle DS, Blaze DS, Fluorine FX ou AMFPHP/Zend AMR
Usando WebServices ou WCF
Ferramenta rica para design
Adobe Dreamweaver, Microsoft Blend, Microsoft Visual Studio, NVU, Amaya, KompoZer, entre vários outros
Adobe Flash Professional, Adobe Flex Builder
Microsoft Blend, Microsoft Visual Studio
Suporte a folhas de estilo
Sim
Sim
Sim
Componente base
HTML
Application
Page
Lançamento da primeira versão
1990
Novembro de 1996
Abril de 2007
Lançamento da última versão
(Versão 4.01) Final de 1999. A W3C promete a versão final do HTML 5 para 2012
(Versão 10.0.45.2 do Flex) Fevereiro de 2010
(Versão 3.0.40818.0) Setembro de 2009
Tamanho final
Texto corrido. O tamanho é menor. Há peso adicional no uso de recursos como imagem
Disponibiliza compressão, podendo embutir outros recursos
Não usa compressão, geralmente possui um tamanho final maior
Programação
HTML, CSS e JavaScript para formatar aplicação. É front-end para qualquer outra linguagem
ActionScript. Versátil, possui recursos disponíveis na web e componentes diversos
Plataforma .Net. Está reduzido ao uso de produtos MS (existem projetos open source para produtos não MS)
Vídeo e áudio
Não há uma especificação de quais formatos de vídeo são suportados (apesar de haver exemplos com o OGG Vorbis)
Riqueza em recursos de acessibilidade, permite atrelar ações de comando de vídeo (play, pause) ao teclado
Primeiro plugin a fornecer acesso a todos os sistemas de cores, permitindo que pessoas com dificuldade visual possam se familiarizar com o sistema
SEO
Já é atualmente a melhor indexação existente, e tende a melhorar já que trará tags que facilitarão a tarefa
Está engatinhando, sendo que o Google anunciou suporte à indexação de conteúdos em Flash
O conteúdo pode ser disponibilizado para acesso como algo separado da aplicação
Formatos de imagens
Suporta imagens nos formatos JPG, GIF, PNG e SVG
Suporta quase todos os tipos de imagens
Suporta PNG e JPG, outros formatos são suportados de maneira limitada*
Distribuição
Arquivos são independentes: textos, imagens, vídeos, scripts, folhas devem ser organizados da melhor forma
Compacta tudo em um .swf, incorporando nele imagens, texto, animação e tudo mais
É um pouco mais complexo: todos os componentes individuais precisam ser distribuídos separadamente
* Há uma tabela com a referência dos formatos de imagens suportados e a maneira como são em http://www.accusoft.com/ig-silverlightformats.htm
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Programação
HTML 5 e Silverlight
* Haverá tags estritamente para realizar a separação semântica do conteúdo da página, tags para renderização de gráficos vetoriais, tags que embutirão nativamente conteúdo de mídia como áudio e vídeo, tags para organização de dados conteúdo da página, renderizar gráficos vetoriais, embutir nativamente conteúdo de mídia, como áudio e vídeo, organizar Projeto Gordon \\ A tentativa de criar um “Flash sem Flash Player” é a ideia do projeto, que usa dados, manipular eventos e gerar JavaScript para converter a animação para SVG: esse é um dos principais medos da Adobe atributos com novos itens para maçã constatou que, entre seus relatórios de erros formulário. Outra promessa da W3C é a melhoria na reportados por usuários, a grande maioria é de depuração de erros existentes em páginas HTML 5. problemas causados pelo plugin do Flash Player, não somente no Safari, mas em outros navegadores que Flash e iPad rodam no Mac OS X. Quando se acessa um site em Flash no iPad, a tela Uma alternativa que assusta a Adobe é a possibilidade exibe um ícone semelhante a uma peça de Lego azul e de que os desenvolvedores venham a fazer uso de outros com o sinal de interrogação, que simboliza a ausência do meios para substituir o aviso de ausência de plugin, por plugin no MobileSafari. Até aí, tudo bem, já que a Adobe um conteúdo que possa ser exibido. Já até existem não pode obrigar a Apple a usar o seu plugin, pois essa é alguns projetos com a tentativa de fazer um “Flash sem uma escolha da fabricante. O fato de a maioria das Flash Player”, como é o caso do projeto Gordon outras fabricantes ter aceitado não obriga a Apple a fazer (http://goo.gl/hKuT), no qual é usado JavaScript para o mesmo com seu produto para mobile. Assim, a Adobe poderia torcer para que a Apple converter a animação para SVG. decidisse incluir o suporte ao Flash Player em uma Mas não é por estarem “do mesmo lado” que o Flash versão futura do MobileSafari, porém, a empresa da e o Silverlight se entendem. A comparação entre eles é inevitável, assim como destas tecnologias com o HTML 5 (veja tabela na página 25). Em resumo, deve-se ter em mente o fato de que o HTML 5 ainda é um padrão em progresso. Sua previsão de versão final é para daqui a dois anos. Nesse meio-tempo, o processo de desenvolvimento pode colocar contra a parede as gigantes do mercado. A cada versão, a Microsoft melhora o Silverlight. A Adobe, que nunca ficou parada, se prepara para enriquecer ainda mais suas ferramentas RIA, pois agora está em uma disputa de mercado. E, por fim, as equipes de engenheiros da Apple e do Google continuam empenhadas em elaborar uma versão da linguagem HTML, que possa ser autossuficiente e robusta. O certo é que veremos por um bom tempo os termos “HTML 5”, “Flash” e “Silverlight” relacionando-se entre si com a iPad \\ Novo equipamento da Apple é 100% não compatível com o Flash: graças a isso, o aplicativo não consegue rodar vídeos do YouTube palavra “guerra”. 64 locaweb
artigo_douglas:W2008 5/4/2010 18:32 Page 65
opinião/articulista
redes sociais Douglas Camargo É coordenador-editorial da Locaweb em Revista e trabalha com mídias sociais na empresa. douglas.camargo@ locaweb.com.br
O futuro é feito a quatro mãos Novas estratégias de relacionamento entre empresas e clientes via redes sociais possibilita a criação de produtos mais inovadores Com o boom das redes sociais em 2009 e a revolução gerada pelo grande volume de conteúdo criado pelos consumidores, as empresas perceberam que o controle de sua mensagem saiu há muito tempo de suas mãos. Em um ambiente novo e de total experimentação, acompanhamos agências e empresas reformularem suas estratégias na tentativa de aproximar-se e atender a esse exigente novo consumidor. Em 2009, uma das pouquíssimas certezas que essas empresas tinham era a de que quem estava fora precisava entrar e quem estava dentro deveria participar. Quase um ano depois, podemos ver resultados significativos, como os obtidos pela Dell e a Starbucks. A fabricante de computadores resolveu seu maior problema de relacionamento com os clientes ao abrir o blog Direct2Dell (http://hype2.me/cpk6), onde um grupo de analistas conversa ativamente com os consumidores. Além de interagir com posts e respostas diretas a quem enfrenta dificuldades com seus produtos, a Dell lançou uma ferramenta colaborativa, o Ideastorm (http://hype2.me/cpk8), que possibilitou a troca de conhecimentos entre ambos, ouvindo as sugestões de melhorias em seus produtos e apontando onde e quando as ideias captadas pela comunidade online seriam implementadas. Resultado: reduziu pela metade as menções negativas e já implementou mais de 400 ideias de consumidores.
A empresa de café mais famosa no mundo, a Starbuks, abriu em março de 2008 uma plataforma interativa chamada My Starbucks Idea, dando espaço para seus clientes trocarem ideias sobre produtos, lojas, cardápios e até ações de responsabilidade social relacionadas ao grupo. A proposta de abrir esse espaço colaborativo veio depois que a empresa percebeu que os clientes gostavam de customizar alguns de seus produtos, fazendo misturas entre café e algum outro ingrediente. Tudo é feito pelos consumidores. As ideias são ranqueadas por votação popular. A partir daí, as consideradas mais relevantes (e possíveis) são implementadas e colocadas em um blog (Ideas in Action: http://hype2.me/cpk5). Resultado: 75 mil sugestões e uma fonte inesgotável de feedbacks espontâneos, além de tornar seus consumidores verdadeiros embaixadores da marca, colocando a Starbucks entre uma das marcas mais influentes e inovadoras da atualidade. Experiências como essas demonstram como é possível às empresas estreitarem relacionamento com os consumidores e transformarem o conteúdo gerado por eles em uma rica fonte de aprendizado. Estratégias de mídias sociais inovadoras e eficazes são aquelas que realmente estão alinhadas aos anseios dos consumidores e que possibilitam às empresas desenvolverem produtos e serviços cada vez mais inovadores, criando-os a quatro mãos. locaweb 65
Locavip21:W2008 23/3/2010 18:58 Page 66
parceiros/locaweb
locavip Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb * “Escolhemos a Locaweb para hospedar nossos sites pela excelente infraestrutura, segurança e competência do suporte técnico. São diferenciais fundamentais que nos permitiram oferecer nossos serviços com qualidade e agilidade aos associados espalhados por todo o País.” Francisco Jackson F. Santos, gerente de TI da ACEB.
• Osep • www.osesp.art.br
* “A nova linha de servidores Nehalem da Locaweb otimizou muito nossa estrutura. Antes, precisávamos de mais de 30 servidores para atender a demanda com eficiência. Agora, conseguimos reduzir para apenas 14. Estamos muito satisfeitos com o resultado.” Thiago Ambrósio, diretor executivo da Softhost 66 locaweb
• ACEB • www.aceb.org.br
* “Sou usuário e cliente dos planos básico e dedicado, desde 2004. Além da excelência na qualidade dos serviços prestados, a Locaweb oferece acompanhamento e integração às novas tecnologias. Isso contribui fortemente para crescimento, credibilidade e satisfação dos clientes.” Wilson Rodrigues Chaves, supervisor de informática da Osesp
• Softhost • www.softhost.com.br