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Especial covid-19: Somos ótica, somos saúde !

Enquanto o mercado da ótica sofria o primeiro embate, ao ver fechar os espaços primordiais de vendas dos seus produtos, a nossa equipa abriu a linha de comunicação. Pedimos aos óticos, à indústria, aos distribuidores e às associações que nos falassem dos problemas que estavam a enfrentar. Durante este período fomos avaliando as movimentações do setor. Inicialmente houve uma vontade massiva de fechar lojas, mas que depois foi reestudada mediante a categorização das óticas como local de venda de produtos essenciais. Ou seja, a ótica assumiu um papel central em momento de estado de emergência e quem precisa de correção visual entende bem esta orientação. Ver é o centro da sociedade! A ótica é o centro da sociedade. Porém, trabalhar num loja de ótica e num gabinete de optometria implica proximidade e toque. Paulatinamente, registámos, numa pesquisa feita in house onde indagámos junto de 100 óticas aleatórias de norte a sul do país o que decidiram fazer durante o estado de emergência. Os estabelecimentos foram abrindo com restrições, nalguns casos com redução de horário e de número de clientes permitidos na loja, noutros por marcação em exclusivo. A forma de operar dentro das lojas mudou drasticamente. Mesmo com apenas uma pessoa a ser atendida, impõe-se distância e o uso de material de proteção individual para o colaborador, com máscara, luvas e a desinfeção de todos os produtos envolvidos no atendimento. Em perguntas que colocamos diretamente aos óticos, obtivemos um panorama geral do que acontece nas empresas nesta altura. Não perca este artigo essencial com as vozes do setor sobre este período controverso.

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