ANO IV - Nº 21 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA E REGIÃO
BBB da política: Chicarelli cria o 1º gabinete monitorado online do país PÁG. 4. Conheça o trabalho do vereador nestes primeiros meses de mandato
CUrsos: baixo, bateria, Canto, Cavaquinho, Flauta transversal, guitarra, violão, violino, teclado, musicalização infantil (a partir dos 3 anos)
GARRA E SUPERAÇÃO
PEDRO MACEDO
Ítalo Romano, O Cara
PÁG. 5. Conheça a história do morador da CIC que já foi campeão paranaense de skate amador e agora começa um novo desafio na elite do esporte mundial.
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Gibiteca é inaugurada na CIC
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PÁG. 7. Além de um acervo com 2 mil gibis, no espaço Alceu Chichorro devem acontecer cursos e oficinas gratuitos de ilustração, produção de textos e quadrinhos.
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e mais Vila das Torres é a primeira comunidade da capital paranaense com internet grátis sintonizada com um portal de comunicação. CIC pode ser a próxima. Pág. 6 Infraestrutura – Construção de duas Unidades de Saúde, quadras esportivas, reforma de escolas e asfalto estão em andamento na CIC. Pág. 3
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oPInIÃo
Maio/2013
eDitORial
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA
Caros leitores, tinha preparado um texto para apresentar essa nova roupagem da Folha da CIC – esta é a primeira edição sob minha direção e edição –, mas os fatos me sensibilizam a escrever sobre o que o mal nos mostra todos os dias: o vício das drogas, do crack principalmente. Assim como a CIC concentra o maior número de indústrias da cidade e abrange ainda aproximadamente 10% da população total da capital, certamente também deve reunir muitas famílias sofrendo com um ente querido dominado por esse submundo. Sem entrar no mérito da responsabilidade de quem por dever constitucional teria condições de garantir segurança e tratamento de qualidade para essas vítimas, bem como trabalhar arduamente na prevenção com uma educação digna, gostaria de poder mensurar quantas pessoas, empresas e instituições estariam dispostas a unir esforços e fazer algo, criar um grande centro especializado e preparado para quem deseja tratar a dependência, por exemplo.
Há poucas pessoas por aí fazendo muito, mas esta porcentagem se torna ínfima se pensarmos na proporção do problema que cresce como uma praga a cada segundo. Se faltam políticas públicas eficientes, sabemos com certeza absoluta de que a libertação existe e se faz através da busca da espiritualidade, da fé em Deus. Para isso, além de muita informação e prestação de serviços à população da CIC, a cada edição quero mostrar alguns meios para tal - independente de crença ou religião -, que existe sim uma luz no fim do túnel para cada mãe e pai que sofre por seu filho. Quem dera um dia sermos milionários, como o tesouro nacional, para conseguirmos proporcionar o que é de direito de todos: saúde e educação. E muito além disso, ser feliz e praticar o bem na terra. A editora “Cada atitude posta em prática é uma ação que resulta em reações que jamais se extinguem. O que você faz ecoa na eternidade.”
De acordo com a prefeitura de Curitiba, a região abrange aproximadamente 10% da população da cidade, com de cerca de 173 mil habitantes, e figura como importante impulso para a economia da capital paranaense, concentrando o maior número de indústrias do município. São quase oito mil empresas instaladas na CIC, subdivididas em indústrias (21%), comércios (46%) e serviços (32%), gerando em torno de 28 mil empregos diretos e outros 79 mil indiretamente. Envie suas sugestões de notícias, eventos, denúncias sobre descaso com serviços e atendimentos públicos, entre outras: folhadacic@gmail.com Expediente: Jornal da Cidade Industrial de Curitiba - Editora A Cena. CNPJ 17865101/0001-28. Avenida Santa Bernadete, 101, nº 13 - Portão - Curitiba - PR. departamento Comercial/redação: (41) 9644-3341. Contato: folhadacic@gmail.com ou folhadacic@yahoo.com.br. Jornalista responsável: Sharlene Sarti DRT-PR 6482. diagramação: Louise Pereira (41) 8864-5069. tiragem: 10 mil exemplares.
Pré-escola, jardim de infância, creche, escolinha... educação infantil
18 de Maio – Que Dia é Esse?
Raquel Adriano Momm Maciel de Camargo*
O mês de maio é o mês das noivas. E também mês das mães. Mas existe uma data também muito importante no mês de maio que, eu devo confessar, só fiquei conhecendo há pouco mais de um ano. Trata-se do 18 de maio, Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. E a história desse dia é triste. Mas precisa ser contada e recontada, para que casos como os da menina Araceli, 8 anos, não aconteçam. O ano era 1973. A cidade era Vitória (ES). Os criminosos, jovens de famílias ricas na cidade, já conhecidos por promover festas regadas a bebidas e drogas, nas quais crianças eram assediadas. Araceli foi drogada, estuprada, espancada e morta. Seu corpo foi desfigurado com ácido e jogado em um terreno baldio próximo de um hospital infantil. Os criminosos, segundo relatos da época, não fizeram muita questão de esconder seu ato. Pelo contrário. Tinham certeza da impunidade - essa mesma certeza que faz com que certas pessoas nos dias de hoje nos deixem estupefatos quando se julgam acima de tudo e de todos, pelo simples fato de terem posses ou relações. Pessoas que tentaram fazer justiça à Araceli e revelar a verdade morreram ou foram afastadas de suas atividades. A sociedade se calou. De acordo com o livro Araceli Meu Amor de José Louzeiro, nada menos que 14 pessoas, entre possíveis testemunhas e interessadas em desvendar o caso, foram mortas. Os acusados foram levados a julgamento e absolvidos. Hoje são pais de família. Anos depois, na Tailândia, um movimento originou uma organização internacional de luta pelo fim da exploração e comercialização infantil. Animado por este movimento, aconteceu na Bahia no dia 18 de maio de 1998 um encontro do qual participaram cerca de 80 entidades públicas e privadas que se dispuseram a debater o assunto e produzir documentos que, por meio da Lei 9.970 de 17 de maio de 2000 estabeleceram que 18 de maio seria dali em diante o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Não posso negar que tivemos evoluções. Mas também tenho que observar que ainda há um longo caminho para percorrer até conseguirmos alcançar uma sociedade na qual tais atrocidades contra nossas crianças e adolescentes sejam extintas. E na minha opinião, cabe a nós, indivíduos comuns, seguir o conselho de Gandhi e começar a ser a mudança que queremos ver no mundo. Mudar a postura passiva. Mudar o olhar que direcionamos para as crianças que vêm nos vender balas. Mudar
Educadora, tia, atendente...professora. Os nomes mudaram. Mas não apenas os nomes. A Educação Infantil mudou a concepção do cuidado, da aprendizagem, da brincadeira no ambiente escolar. Mudou a relação com a criança, da primeira infância no ambiente escolar. Cresceu a importância desse período de escolarização para toda a vida do indivíduo. Como reflexo de uma sociedade que muda constantemente, o que acontece entre os muros coloridos das escolas de educação infantil também viveu mudanças intensas nas últimas duas ou três décadas. Mas ao contrário do que acontece no mundo dos esportes, da tecnologia, da política e das ciências, que ganham horários nobres para anunciar suas melhores mudanças e descobertas, a pré-escola foi mudando de maneira silenciosa. A escolinha, como conhecida por muitos, foi tornando-se mais eficiente, mais profissional, mais exigente consigo própria. Tecnologias, estudos e pesquisas foram incorporados nos currículos. Especializações e estudos multiplicaram-se para tornar mais eficiente o ganho cognitivo das crianças que frequentam escolas infantis. Debates calorosos foram estabelecidos entre os que defendiam a ideia da primeira infância como um tempo exclusivo de brincadeira, e os que apregoavam a pré-escola como forma de preparo para a vida escolar a ser iniciada aos sete anos. As crianças foram entrando mais cedo na educação infantil. E estão saindo mais cedo dela. Legislações foram revistas. Especialistas ouvidos. E a história da Educação Infantil está em plena construção em nosso país. A concepção do que ensinar, e como ensinar, (se é que se deve ensinar – ainda para alguns) está num movimento constante. E esse movimento, essa discussão, essa procura por novos caminhos tem gerado crescimento em qualidade no que acontece dentro dos muros da educação infantil. Vindos dos muros de fora, recebemos todos os anos pais de novos alunos. Felizes com seus rebentos, e incertos quanto à importância da educação infantil para eles. Pais que, muitas vezes, estiveram dentro de numa “pré -escola” pela última vez, quando ainda
eram os alunos. A maioria dos pais de educação infantil, tem na sua própria “pré-escola” ou “jardim de infância” a referência sobre como será a Educação Infantil de seu fi lho. E esse lapso de décadas, provoca conflitos e insegurança sobre como relacionar-se com a escola de Educação Infantil onde seu fi lho está sendo matriculado. Pense como eram os carros quando você tinha cinco anos. Em como sua família ouvia música. Nos eletrodomésticos de sua casa. E no modelo do aparelho telefônico. Muita coisa mudou. A Escola de Educação Infantil também está diferente. E muito. As que pararam no tempo foram murchando por dentro. Envelheceram e morreram. É urgente dar à sociedade uma visão atualizada do que se passa dentro de uma escola de educação infantil. Não apenas pais e mães. Avós e demais familiares, passam a ser grandes apoiadores da matrícula da criança na Educação Infantil quando compreendem que ela tornou-se essencial para a sua criança. Fornecer à sociedade uma visão geral dos avanços e características da Educação Infantil é um alvo a ser alcançado. É necessário um bom trabalho para alcançar os objetivos em duas décadas. O fruto desse trabalho é observado em vidas que tem seu potencial cognitivo e humano cultivados. Em crianças que tem a oportunidade de vivenciarem sua infância de forma mais plena. Na possibilidade de transformarem suas potencialidades em realidade para a alegria de suas famílias e do seu grupo social. Aos pais, gestantes, casais, jovens, adolescentes, e crianças de qualquer idade. O mais cedo que puderem, comecem a informar-se sobre educação infantil. As gerações futuras agradecem você. E a nós, que vamos acumulando velinhas sobre o nosso bolo de aniversário, a alegria e a satisfação que é peculiar à maturidade: a alegria de ver fi lhos ou netos conquistarem o impensável para nós, naquela idade! *Raquel Momm é psicóloga - MBA em Gestão de Organizações de Ensino -, Diretora do Centro Educacional Evangélico, Conselheira do Sinepe PR e Membro do Conselho Municipal de Educação de Curitiba.
Juliana de Toledo Machado* a postura de silêncio quando percebemos algum comportamento estranho do nosso vizinho para não nos incomodar. Precisamos falar sobre o assunto. Hoje, em rodas de conversa, festas, chopp nos bares, cafezinho do trabalho, se alguém aborda o tema, é olhado de lado, é inconveniente, chato até. Essa pessoa joga na cara da gente uma verdade que não queremos ver, porque é feia e não combina com o tipo de pessoas que somos. Mas enquanto mantivermos a postura de evitar o tema e fechar os olhos, estamos colocando em risco nossos fi lhos, sobrinhos, netos, vizinhos, alunos, pacientes, afi lhados. Porque o abuso também é cometido por pais, mães, tios e tias, pessoas próximas à família. Precisamos estar atentos. Vivemos em sociedade e esta, carrega consigo coisas boas e ruins. É nosso direito aproveitar das coisas boas e ajudar a combater as ruins. Ninguém vai mudar o mundo sozinho. Mas cada um de nós pode fazer um pouquinho. No dia 18 de maio vários eventos como passeatas, palestras, atividades públicas aconteceram. Se nós simplesmente respeitarmos tais eventos já estamos ajudando. Se ajudarmos a divulgar e participarmos então... O símbolo de 18 de maio é uma florzinha parecida com desenho animado. Ela representa a fragilidade das nossas crianças. E também, ao meu ver, a nossa responsabilidade de ajudar a protegê-las. Esse papel não é somente do governo, de Assistentes Sociais, de programas como o ViraVida - uma iniciativa do Conselho Nacional do SESI em parceria com todo o Sistema S . Esse papel cabe a cada pessoa de boa vontade. O governo disponibiliza ferramentas de denúncia como o disk 100. Os Centros de Referência trabalham com o objetivo de atender as pessoas. Mas precisamos ajudar também. Não só no dia 18 de maio, mas em todos os dias do ano, vamos fazer bonito e vamos proteger nossas crianças e adolescentes. *Juliana de Toledo Machado é Mestre em Tecnologia e Sociedade pela UTFPR. É coordenadora do ViraVida no Paraná, um Programa do Conselho Nacional do SESI de resgate de meninos e meninas em situação de exploração. Para maiores informações acesse www.viravida.org.br
Infraestrutura
Maio/2013
Habitação
Cohab entrega 160 apartamentos na CIC
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Divulgação/Prefeitura o mês de fevereiro, mais de 160 famílias inscritas na fila da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) receberam as chaves da casa própria na Cidade Industrial de Curitiba. De acordo com a Prefeitura, os recursos provêm do programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal e custou cerca de R$ 9,3 milhões em investimentos. O empreendimento, resultado de parceria entre a Prefeitura, Cohab e a Famílias irão morar nos apartamentos do Residencial Antonina. Caixa Econômica Federal, foi destinado às famílias com renda entra R$ 1.395 mil e R$ 2.790 mil. Segundo a assessoria, as unidades têm um custo médio de R$ 58 mil, porém foi concedido às famílias subsídio para aquisição. Quanto menor a renda familiar, maior é o subsídio, que pode chegar até R$ 17 mil. O condomínio é composto por dez blocos de apartamentos. Cada unidade possui 44 metros quadrados, tendo dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Parceria – Dados do Minha Casa, Minha Vida mostram que mais de 3.500 residências foram entregues em Curitiba desde o lançamento do programa em 2009. Outras 5.283 moradias estão sendo construídas na cidade. A Caixa libera os recursos e administra a obra, enquanto a Prefeitura concede incentivos fiscais e construtivos para as empresas que atuam na faixa de interesse social. A Cohab identifica a demanda e faz a comercialização das unidades.
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obras
Construção de duas Unidades de Saúde na CIC estão em andamento
A
construção de duas Unidades de Saúde, uma no Campo Alegre e outra no Sabará (que substituirá a atual US Sabará), está em andamento na CIC desde março. Segundo a prefeitura, cada posto de atendimento terá uma área de 510 metros quadrados e capacidade para atender cerca de 12 mil pessoas no Sabará e 10 mil pessoas na Campo Alegre. A previsão é que as obras sejam concluídas ainda este ano. Outra novidade é a implantação, ainda no primeiro semestre, do projeto Saúde da Família nas Unidades de Saúde Nossa Senhora da Luz (com cinco equipes) e Oswaldo Cruz ( com quatro equipes). O projeto consiste em um novo modelo, que fortalece o vínculo entre a equipe de saúde (médicos generalistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes de saúde e dentistas) e a família. As equipes atuarão nas US e quando necessário podem fazer atendimentos domiciliares. Ao mesmo tempo, a US Oswaldo Cruz, que hoje funciona das 7 às 19 horas, terá o horário estendido até às 22 horas, de segunda a sexta-feira. Com as duas novas unidades, a Cidade Indus-
trial passará a ter 16 Unidades de Saúde e uma 24 Horas. Reforma de escolas e novas quadras A CIC também está recebendo avanços na área da educação. Além das reformas realizadas na Escola Álvaro Borges e na Unidade de Ensino Integral São Miguel, a prefeitura informa que no segundo semestre deverá estar concluída a construção das quadras cobertas das escolas João Cabral de Mello Neto e Otto Bracarense da Costa. Pavimentação Três das nove ruas do Moradias Vitória Régia que estavam no programa da regional CIC para receber asfalto já estão concluídas: Rua Professora Ivete Rocha Kruger, Rua Walter José Wunderlich Jr e Rua Lourdes Betezek. Outras obras estavam previstas para as ruas Inácio Wolski, Vital Vernize, Giuseppe Cavacci Jr, Dr. Epaminondas Ribeiro, Luiz Stopinski e Prof. Fernando Carneiro.
rio barigui
Guilherme Pupo
Área antes habitada irregularmente passa por recuperação ambiental
A
Companhia de Habitação Popular (Cohab) e a Prefeitura de Curitiba estão realizando a recuperação ambiental das margens de rios da bacia do Barigui, de onde foram transferidas 735 famílias que ali habitavam irregularmente. Os reassentamentos liberaram 4,9 quilômetros de margens de rios para a implantação de um parque linear. O projeto prevê 3,7 quilômetros de calçada compartilhada (ciclistas e pedestres), 13 canchas de minifutebol, dez parquinhos infantis, uma cancha de vôlei, além de 30 mil metros quadrados de grama plantada. No início deste ano, mais de 930 caminhões de entulhos, que ficaram das moradias irregulares demolidas, foram retirados do local. Ainda de acordo com a prefeitura, foi implantado 1,8 quilômetro de calçada compartilhada. As melhorias fazem parte de um projeto maior, o Viva Barigui, que prevê um parque com 45 quilômetros de extensão, formando um corredor de biodiversidade e áreas de lazer às margens do rio Barigui.
Além de atender ao objetivo de despoluir os rios que compõem a bacia, a prefeitura destaca que pretende fazer, gradativamente, obras de infraestrutura para consolidar o Parque Linear do Rio Barigui, interligando parques, bosques e áreas de lazer já existentes com novas unidades de conservação que serão instaladas. Reassentamentos O projeto de intervenção da Cohab na bacia do Barigui contempla ao todo 1.326 famílias, de 12 ocupações irregulares Nova Barigui, Alto Barigui, Recanto da Paz, Vila Sandra, Eldorado, Morro da Esperança, Olinda, Nápoles, Malvina, Nova República, Rigoni e Nossa Senhora da Paz. Além das 735 famílias já reassentadas, outras 89 ainda serão transferidas para novas moradias e 502 que vivem em locais sem restrições habitacionais serão atendidas com obras de urbanização e infraestrutura. Para reassentar os moradores de beira de
Na imagem, Vila Nova República antes da recuperação ambiental.
rio, foram construídos quatro empreendimentos habitacionais. O maior deles, o Moradias Corbélia, no bairro São Miguel, já recebeu a transferência de 545 famílias, restando dez para completar sua ocupação. No mesmo bairro está o Moradias Aqua-
rela, para onde se mudaram outras 150 famílias. O Moradias Ibaiti, na CIC, recebeu 30 famílias e na Vila Bom Menino, no Mossunguê, foram reassentadas dez famílias. Ainda será construído o Moradias Arapoti, também na CIC, com 37 unidades.
coluna nina góis Infraestrutura - A Cidade Industrial de Curitiba vem crescendo a cada dia que passa e inúmeras famílias vieram de outros bairros relocados pela COHAB, trazendo acúmulos de demandas e preocupação na questão de escolas, creches e unidades de saúde. Em visita a moradores, comerciantes e órgãos públicos que operam no bairro Moradias Alto Bela Vista do Passaúna, na região da Cidade Industrial de Curitiba, as reclamações se repetem, sendo as campeãs escolas e atendimentos médicos. A falta de espaço físico impossibilita a contratação e aumento do quadro funcional.
Diversas demandas foram ou serão remetidas às autoridades competentes em forma de requerimento pelo vereador Chicarelli, cobrando melhorias para a comunidade. Algumas solicitações já foram feitas como, por exemplo, a construção de alambrado no campo de futebol do bairro; o uso das estruturas do Parque do Tropeiro, atualmente ociosas, para cursos de capacitação; a reformulação e readequação da praça que acomoda hoje equipamentos de ginástica; e a abertura de um trecho de 150 metros de mata que impede, atualmente, que a Rua Antonio Dias de Andrade seja totalmente transitável.
Ataques de cães - A população das Moradias Alto da Bela Vista do Passaúna passou por problemas de entregas de correspondências, isso devido a cachorros soltos nas ruas que estavam prejudicando o trabalho dos carteiros. Além dos Correios, funcionários da coleta de lixo, da Copel e da Sanepar também se recusavam trabalhar no bairro. Em reunião com a presença de representantes dos Correios, a líder comunitária, Nina Góis, e moradores juntaram forças para trabalhar na conscientização da população para que mantenham seus cães presos para a segurança dos funcionários. Isso é dever de todos.
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Vida Pública
Maio/2013
BBB da política: Chicarelli cria o 1º gabinete monitorado online do país Conheça o trabalho do vereador nestes primeiros meses de mandato
Vereador encaminha pedido de ampliação da unidade de saúde do Caiuá
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leito, pela primeira vez, com 3.751 votos nas eleições municipais de 2012, o vereador José Carlos Chicarelli (PSDC) foi o primeiro político no Brasil a inovar em prol de uma maior transparência em suas ações. Desde março deste ano, os cidadãos curitibanos podem acompanhar em tempo real toda movimentação e trabalho do gabinete do parlamentar através do site www.vereadorchicarelli.com.br Chicarelli é um dos 18 novos vereadores eleitos – 50% da Câmara Municipal de Curitiba foi renovada. “A renovação foi decidida pelo eleitor e acho que foi uma decisão prudente. Vemos uma Câmara agora muito mais dedicada, mesmo em questões de horários, e também uma Casa propositiva. Os vereadores têm interagido em questões com a comunidade, avançado bastante para melhorar aquela imagem que se tinha. Nós também temos seguido esse caminho”, avalia Chicarelli. Chicarelli está na lista de parlamentares que não faltaram em nenhuma sessão deliberativa da Casa. “Tenho feito um mandato propositivo, com dedicação, permanência em tempo integral em todas as sessões e colocando os projetos na Casa”, destaca o vereador citando propostas que garantam mais seguranças em shows e eventos, manutenção das calçadas e questões de
assistência social. De acordo com o parlamentar, seu mandato será voltado para a defesa de melhorias das condições sociais, entre elas a criação de programas de geração de renda, propostas direcionadas aos moradores de rua, bolsões de pobreza e beira de rios, e ações na área da saúde, com atenção especial aos deficientes físicos. “Estamos avançando em questões de saúde, odontologia, cobrando reformas, investimentos, etc. A gente tem avançado em questões sociais também, cobrando da Fas sobre o problema dos moradores de rua para que possam ter uma condição melhor em questão de segurança e atendimento especializado”. Além da fiscalização do Executivo, principalmente em setores como saúde, educação, segurança, esporte e lazer e a proteção dos animais, Chicarelli defende uma maior liberdade comercial, no sentido de facilitar o trâmite para obtenção de alvará, por exemplo. Cotas para aquisição de moradias - Ele ainda adianta que em breve deve protocolar um projeto de lei para criação de cotas para que pessoas com deficiência consigam adquirir com maior facilidade uma casa da Cohab.
Integrante da bancada evangélica no legislativo municipal, Chicarelli começou seu mandato verificando algumas necessidades das localidades e dar encaminhamento para tais. No Caiuá, entre as demandas identificadas, além de melhorias em ruas e calçadas, a saúde aparece como problema. Com uma demanda grande de atendimento, o vereador Chicarelli solicitou à prefeitura de Curitiba a reforma e ampliação da Unidade de Saúde do bairro. “As condições estão precárias e ali no entorno instalaram-se vários conjuntos e outros virão ainda. Então o posto de saúde do Caiuá é responsável por uma demanda grande e tem que aumentar e para isso já protocolamos na prefeitura a reforma, sensibilizando sobre a importância de se ampliar urgentemente a unidade do Caiuá”, afirma Chicarelli. No pedido de reforma, segundo ele, inclui a criação de um centro de convivência e espaço saúde. “Fizemos a sugestão, aguardamos um tempo, cobramos verbalmente e, posteriormente, através de requerimentos cobramos uma posição da prefeitura para esclarecer a população se realmente acontecerá a reforma e quando”, reforça o vereador.
Raio-X das Calçadas
Projeto apresentado na Câmara de Curitiba pelo vereador Chicarelli responsabiliza não somente os proprietários, mas também inquilinos, administradores de imóveis, construtoras e responsáveis técnicos por obras que venham a danificar as calçadas da cidade. A intenção da proposta é acabar com o descaso de moradores e comerciantes com a conservação das mesmas. No projeto Raio-X das Calçadas, o vereador também percorre os bairros do município observando os problemas de acessibilidade enfrentados pela população e cobrando das autoridades melhorias para os locais. Vereador está transmitindo online toda movimentação de seu gabinete
Esporte
Maio/2013
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Ítalo Romano, O Cara
Uma história de garra e superação Vanessa Ricetti Ricardo
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uperação e alegria são as palavras que definem o skatista Ítalo Romano, que reside na CIC desde que nasceu e é, sem dúvidas, um dos moradores mais ilustres do bairro. Tive o privilégio de entrevistá-lo, em um belo dia de sol, em uma das tantas praças da Cidade Industrial. Chegou com seu skate, um pouco tímido, mas com um enorme sorriso no rosto e um brilho intenso no olhar. Com apenas 23 anos tem muito o que ensinar. É um exemplo de garra e superação. Aos 11 anos, Itálo, em uma brincadeira nos trilhos de trem, foi atropelado e teve que amputar as duas pernas. “No inicio foi muito difícil, mas tive que me adaptar. Um ano depois do acidente vi uma reportagem sobre Og de Souza, skatista profissional que não tem as duas pernas. Aquilo me serviu de inspiração, me fazendo trocar a cadeira de rodas pelo skate”, lembra ele. Desde cedo teve talento com o skate, fazendo com as mãos o que a maioria faz com os pés. Sua desenvoltura no esporte é tanta que o jovem já foi campeão paranaense de skate amador, competindo de igual para igual com os demais esportistas. A história de Ítalo Romano tornouse conhecida no território nacional,
primeiro pelo Esporte Espetacular e depois através do programa Caldeirão do Huck, ambos da Rede Globo. Uma das missões dada pelo apresentador Luciano Huck era descer a mega rampa de 27 metros, montada na casa do skatista profissional Bob Burnquist, em San Diego, na Califórnia. “Foi muito legal conhecer o Luciano, ter ido até a Califórnia. A mega rampa foi um dos muitos desafios que a vida me impôs, mas no final deu tudo certo. Gosto muito da adrenalina”, conta o skatista. Para ele, a projeção na TV rendeu reconhecimento e apoio comercial. “Foi sem dúvida muito importante eu aparecer no Esporte Espetacular e no Calderão do Huck, pois foi a partir dali que as pessoas conheceram o meu trabalho e a minha história. Hoje as pessoas me olham com olhar diferente de antes. Muitas na rua falam “Ah você é o rapaz que desceu a mega rampa, que coragem”. E sem falar nos patrocinadores que hoje me ajudam e me apoiam na carreira que escolhi”, enaltece. A história do atleta chegou à imprensa através do também skatista e documentarista, Ricardo Porva, que tem uma história parecida com a do campeão paranaense. A filha dele, chamada Iris, nasceu com uma doença rara. Uma
Na internet – Além do desafio de competir com os melhores esportistas da modalidade no mundo em 2013, no final deste ano um vídeo sobre a vida e o trabalho de Ítalo Romano deve ser lançado pelo cineasta e também skatista Marcos de Souza. A produção é resultado de um trabalho de dois anos de filmagens
e contará com gravações em Barcelona, na Espanha, e também em Fortaleza, capital do Ceará. “Esse ano quem sabe vamos para a China para fazer as últimas filmagens”, revela ele. Conhecer um pouco da história de vida de Ítalo realmente é uma tapa na cara, como disse Luciano Huck para aquelas
Og de Souza, skatista profissional, foi inspiração para começar no esporte
atrofia muscular espinhal que a impede de andar. “Foi muito engraçado quando conheci a Íris, pois as crianças acabam me estranhando. Algumas chegam a ter medo. E com a Íris foi diferente, ela gostou de mim pra caramba e eu dela”, relembra Ítalo. O skatista é tão talentoso que já perdeu a conta de quantas medalhas já ganhou nos campeonatos que participou. E desde o ano passado começou no skate
profissional. “Fiquei oito anos nos campeonatos de skate amador e achei que já estava na hora de passar para categoria profissional. Ano passado na primeira competição profissional fiquei na 29ª posição e esse ano fiquei em 24ª”. No segundo semestre estará representando o skate brasileiro no campeonato europeu que acontecerá na Polônia e na França.
pessoas que transformam um pequeno problema em um grande problema. Conhecer essa história é como olhar para vida de uma forma diferente. Ítalo, sem dúvida, é um exemplo a ser seguido, que leva a vida com muita coragem, superação e alegria.
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preço promoCional! ana paula murbach nutricionista 9907-3898 www.nutriana.ntr.br Ítalo Romano: de campeão no skate amador ao desafio de encarar os melhores do mundo no esporte
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Tecnologia
Maio/2013
Vila das Torres é a primeira comunidade da capital paranaense com internet grátis sintonizada com um portal de comunicação. CIC pode ser a próxima
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A iniciativa do Vila Torres Digital despertou o interesse de líderes comunitários da CIC, que procuraram a RCD – Sistemas de Comunicação para saber mais sobre a proposta. De acordo com o diretor da RCD, José Marinho, para que um projeto desta natureza se concretize é preciso haver a união de esforços juntamente com a comunidade e empresários da região. Ele acrescenta ainda que um estudo está sendo feito para verificar a viabilidade de implantação de um bairro digital para atender a região da CIC. Tal análise deverá ficar pronta no segundo semestre deste ano. “Disponibilizar o sinal gratuito de internet não significa somente gerar ou impulsionar a economia local, mas sim promover a inclusão digital e abrir novos horizontes à população”, destacou Marinho.
programa Vila Torres Digital, lançado no dia 6 de março deste ano, beneficia famílias da comunidade de aproximadamente 9 mil pessoas da Vila das Torres, abrangendo ainda parte dos bairros Prado Velho e Rebouças, próximos a área central de Curitiba. A iniciativa, fruto da parceria entre o Clube de Mães da União Vila das Torres, a RCD – Sistemas de Comunicação e a By Air Brasil, consiste na integração da Rede de Internet Gratuita (RIG) e do portal www.vilatorresdigital.com.br, que está no ar desde 2012 e faz a sintonização de todo o sistema. Em apenas duas semanas após o lançamento oficial do programa, quase 30 famílias já estavam cadastradas para receber o sinal, o que significa, em média, mais de 100 pessoas já tendo acesso à internet por meio do sinal gratuito. Os moradores da região que tiverem interesse em adquirir o serviço de internet gratuita devem comparecer, com o documento de identidade, CPF e um comprovante de residência, ao Clube de Mães, na Avenida Comendador Franco, 1034. Será feito um cadastro e orientação quanto aos equipamentos necessários para a recepção do sinal, que entrega 256 kilobytes por segundo (Kbps) em banda garantida por ponto utilizado.
Rede Cidade Digital mapeia cidades com internet grátis
Internet gratuita na CIC
Antena de transmissão, com 24 metros de altura, leva sinal gratuito de internet aos moradores da Vila Torres
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ncentivados pelos governos, seja municipal, estadual ou federal, ou pela iniciativa privada, cada vez mais municípios de todo o Brasil estão buscando formas de serem reconhecidos como “cidade digital”. Independentemente do modelo, que pode contemplar a informatização dos serviços públicos, para melhorar o atendimento ao cidadão, ou a oferta de sinal gratuito da internet, toda a sociedade ganha com isso, porque significa a abertura de portas para o desenvolvimento, tanto das pessoas quanto da localidade onde mora. “É muito importante o prefeito, o gestor público e principalmente os vereadores, que tratam diária e diretamente com o cidadão, saberem que as cidades digitais representam, atualmente, um ganho de potencial muito grande para o crescimento dos municípios”, reforça José Marinho, que há vários anos atua na articulação de cidades digitais e é diretor da RCD – Sistemas de Comunicação, empresa signatária do Programa de Cidades do Pacto Global da ONU e da Aliança Nosso Paraná Sustentável. Essa empresa atua na articulação para aprimoramento das cidades que já são digitais e para a implantação de projetos onde há interesse em, segundo Marinho, “não se perder o bonde desta história”. Para saber mais sobre os municípios que oferecem Paraná foi o primeiro estado a ter suas 42 cidades digitais ma- o sinal gratuito de internet à população acesse www.redecidadedigital.com.br peadas. Fóruns e Congresso Paranaense – A RCD, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), promove neste ano o Congresso Paranaense de Cidades Digitais. A iniciativa é apoiada pela Associação de Câmaras e Vereadores do Paraná (Acampar). As experiências de cada município começam a ser apresentadas neste mês, em Curitiba. Depois, serão realizados eventos em todas as regiões do Estado, preparando o Congresso Paranaense de Cidades Digitais. O primeiro fórum regional já tem data e local: será dia 23 de maio, em Curitiba, reunindo municípios da Região Metropolitana da capital paranaense e do Litoral do estado. A cada mês seguinte, as cidades de Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa serão sede de eventos preparatórios para o Congresso a ser realizado em novembro.
11 pontos de internet aberta em Curitiba Curitiba lidera o ranking dos municípios mais digitalizados do país, conforme o Índice Brasil de Cidades Digitais (IBCD), levantamento feito no ano passado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), com 100 cidades brasileiras. Ao todo, são 11 pontos com sinal wi-fi liberado. Para utilizar, o usuário precisa acessar a rede “wifi_curitiba” e cadastrar-se no site Passaporte Curitiba (passaportecuritiba.org.br). De acordo com a assessoria, o sistema abrange ainda 80 escolas municipais e estende-se em um raio de 200 metros do prédio escolar, beneficiando também moradores.
Rede wi-fi Parque Barigui | Praça Espanha | Largo da Ordem | Mercado Municipal | Jardim Botânico Rua da Cidadania Matriz | Rua da Cidadania Santa Felicidade | Rua da Cidadania Portão/ Fazendinha Rua da Cidadania Pinheirinho Rua da Cidadania Boqueirão | Rua da Cidadania Boa Vista Confira os detalhes pelo site www.ici.curitiba.org.br/curitibawifi.aspx
Curitiba conta com uma das melhores escolas de negócio do mundo
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nvestimentos em infraestrutura efetuados em Curitiba refletem no desenvolvimento socioeconômico de praticamente todos os bairros da cidade. Destaque para os bairros da região sul de Curitiba, que vêm recebendo expressivos recursos com foco na melhoria urbana nas áreas de saúde, educação, lazer, segurança, habitação, malha viária, meio ambiente e transporte coletivo. Esta região concentra uma população que ultrapassa 90 mil pessoas, de acordo com o último censo demográfico do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na área educacional, a região conta com unidades de ensino público e privado com um leque abrangente de cursos, que atende quase todas as faixas etárias e
interesses dos estudantes. Comparados aos demais bairros curitibanos, esta região possui um diferencial quando o assunto é educação voltada para os negócios. Desde 2001, está em funcionamento na região a ESIC Business & Marketing School, um centro universitário internacional, com sede na Europa, com mais de 50 anos de atuação. Reconhecimento internacional Mundialmente, a ESIC se posiciona entre os melhores centros de excelência na formação de profissionais nas áreas de negócios, marketing e gestão, com cursos de graduação, MBA, além de diversas opções para aperfeiçoamento de executivos. Por exemplo, o curso Master em Marketing e Gestão de Negócios (GESCO) da ESIC lidera ranking
internacional veiculado no suplemento especial do jornal El Mundo, que traz as 250 melhores pós-graduações. A ESIC também figura entre as melhores escolas de educação executiva do mundo, em ranking elaborado pela América Economia Intelligence, centro de análise e estudos da revista América Economia, especializada em economia, finanças e negócios e com edição bilíngue (espanhol e português). A ESIC divide o espaço com renomadas instituições como Universidade Harvard e Kellogg School of Management (Estados Unidos) e IESE Business Shcool (Espanha), entre outras. Colocação profissional - Ampliar as chances de melhores colocações profissionais por meio de experiência internacional também é outro diferencial
da ESIC. A escola abre a oportunidade para os estudantes participarem de um módulo internacional de estudos nas áreas de estratégia, marketing, comunicação, gestão e negócios, em Madrid. “Os programas Master e MBA são adaptados de acordo com a realidade socioeconômica de cada País. Também oferecemos módulos internacionais, eventos e missões empresariais para diferentes locais, bem como nossos alunos podem complementar sua formação ou realizar programas Master e MBA inteiros ou parciais na Europa, China e Estados Unidos”, explica Alexandre Luís G. Weiler, diretor acadêmico da ESIC.
Bem-estar
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Cultura
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Gibiteca é inaugurada na CIC
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Gibiteca Alceu Chichorro foi inaugurada no dia 22 de abril pelo prefeito Gustavo Fruet na CIC. Outros dois projetos semelhantes serão implantados neste ano, no Cajuru e em Santa Felicidade. O espaço fica localizado na Rua Jerônimo de Souza Sobrinho, 86, na antiga Unidade de Educação Integral (UEI) da Escola Municipal Dario Vellozo. De acordo com a prefeitura, aproximadamente 2 mil gibis, com títulos voltados a diferentes idades e versões para adultos, estão disponíveis para empréstimo. “Precisamos investir em ações de incentivo à leitura. Os gibis têm linguagem informal e ilustrações associadas, que ajudam na compreensão das informações e servirão para conquistar novos leitores”, diz a secretária municipal da Educação, Roberlyne Borges Roballo. Além do acervo, a ideia é que nos espaços aconteçam atividades de contraturno escolar, com a oferta
gratuita de cursos e oficinas de ilustração, produção de textos e quadrinhos. Quadrinista Alceu Chichorro foi escolhido como patrono da primeira gibiteca da rede de educação por ter sido um importante quadrinista curitibano dos anos 20, pouco reconhecido pela população. Usando o pseudônimo de Eloyr, Chichorro publicou suas primeiras tiras em 1917, sob as influências do humor de Charles Chaplin, e do quadrinho americano Pafuncio e Marocas Bringingup Father, de 1916. O artista foi um crítico da elite curitibana do começo do século 20, por meio de seus personagens Minervinho, Tancredo, Chico Fumaça e Marcolina. Familiares de Chichorro participaram da inauguração do espaço. Também esteve presente o administrador regional da CIC, Everton Vargas.
coluna
ACORDE Musical
Apontado como vilão da inflação, tomate é fundamental para uma dieta saudável Fruto é rico em uma substância antioxidante que retarda o envelhecimento das células Juliana Freitas
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uito popular na mesa dos brasileiros, o tomate foi motivo de preocupação nas últimas semanas em todo o país. Apontado como o vilão da inflação, o preço do vegetal teve alta de 122,1% em 12 meses até março, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo estudos, o tomate possui efeito protetor, pois é rico em licopeno, substância que é responsável por dar a cor avermelhada aos alimentos e que funciona como agente antioxidante no corpo — ou seja, protege as células dos danos causados pelos radicais livres e, assim, retarda o envelhecimento. Estudos demonstram uma maior ligação do licopeno na prevenção de câncer de próstata, contudo, sabe-se que esta fruta também atua em menor proporção na prevenção de outros tipos de câncer, como o de mama, pulmão, esôfago e pele. Todos os homens ao alcançar a idade de 50 anos devem fazer o exame preventivo de câncer de próstata, denominado PSA, juntamente ao toque retal. Muitos homens, entretanto, deixam de fazer este procedimento tão importante no diagnóstico da doença por motivos de medo ou preconceito, contribuindo para que o número de casos seja cada vez maior. Mesmo que o tratamento deste tipo de câncer tenha evoluído tanto por meio das técnicas cirúrgicas, aconselha-se uma
postura preventiva através do consumo de alimentos ricos em licopeno, como o tomate. No preparo, a melhor maneira de se consumir o tomate é em forma de molhos ou concentrados, pois quando cozido suas paredes celulares são quebradas tornando a absorção do licopeno ainda melhor do que em tomates frescos. Para alcançar todos esses efeitos protetores do tomate, a recomendação é consumir cerca de 35mg de licopeno por dia, o que equivale à meia xícara de molho. Mas se a inflação deixou o consumo desse vegetal um tanto desagradável para o bolso, a boa notícia é que ele pode ser substituído por outros alimentos que cumprem funções semelhantes como a melancia, goiaba, pitanga e mamão, pois também possuem licopeno em boas quantidades. Fonte: Adaptado do portal Zero Hora
Luana Batista
Em uma visita informal, minha amiga jornalista Sharlene Sarti me comunicou seu novo desafio. Assumir a Folha da CIC. -“Que ideia genial!”, pensei, e sugeri a inclusão de uma coluna especial sobre música. Ela não hesitou em atender meu pedido. Assim como eu, reconhece que a vida é bem mais interessante com trilha sonora. E é com grande prazer que, por meio deste veículo, unirei as artes que mais amo: a música e o jornalismo. Sou jornalista por formação. E minha relação com o mundo musical é muito intensa. Pensei cautelosamente em como iniciar a edição número 1 dessa coluna. Percebi que como tudo na vida, deveria começar pelo começo, resgatando minhas raízes e relatando um pouco da minha história. Lembro-me como se fosse hoje da voz de minha mãe cantando cantigas para dormir quando eu ainda era bebê. “Dorme meu bem, minha filhinha encantada”. Até hoje consigo sentir a emoção que a música me proporcionava. Chorava sempre que ouvia e sabia que aquilo significava a mais pura expressão de carinho de mãe para filha. Quando completei três anos, meu irmão me presenteou com o recém-lançado vinil do Mágico de Oz. E como era bom o repertório! Um pouco mais grandinha, passava horas na frente da televisão assistindo o “Xou da Xuxa” (com “X” mesmo), ouvindo todos os dias o clássico de abertura: ‘bom estar com você, brincar com você, deixar correr solto o que a gente quiser...’ O tempo foi passando e pulei de Xuxa à Madonna, de Madonna à U2, de U2 à Legião Urbana, de Legião Urbana à The Doors. Claro que tudo isso com a influência de meu irmão mais velho. Depois de tudo disso, “aprendi” a ter meu próprio gosto musical. Comprei meu primeiro CD. Sepultura - Chaos AD. ?! É isso mesmo. De Xuxa a metal pesado. Quem conhece, pode mensurar a proporção da mudança.
Outros tantos artistas contribuíram para o meu desenvolvimento musical. Guns N’ Roses, Nirvana, AC/DC, Black Sabbath, Led Zeppelin, Iron Maiden… O bom e velho rock ‘n’ roll que eu nunca abandonei, apesar de hoje ouvir incessantemente clássicos da Música Popular Brasileira. Jazz, blues, soul, erudita, medieval, samba e bossa nova também estão entre os ritmos mais tocados em minha vitrola. A lista não para por aí. Mas não faltarão oportunidades de poder falar sobre ela. Também não posso deixar de citar um dos maiores propulsores da minha concepção musical. O Bardo Tatára, que traz a Segunda Autoral, abrindo espaço para artistas mostrarem suas composições. Foi lá que conheci grandes músicos, como o próprio João Gilberto Tatára, dono do bar e de um talento nato. A minha intenção é justamente divulgar o trabalho de artistas, alguns renomados e outros ainda no anonimato, além de trazer reportagens especiais sobre shows, eventos, álbuns. A ideia é, enfim, compartilhar notícias e abordar assuntos relevantes ao segmento. Assim como eu, aposto que cada ser humano na terra também tem sua história com a música, presente desde os tempos mais remotos. Formatamos nosso gosto pessoal de acordo com nossas experiências. Acredito que o mais importante é respeitar o que o que cada um prefere ouvir, mas estar sempre de mente e ouvidos abertos para conhecer novos compassos. Não deixe de acompanhar a coluna Acorde Musical. O mundo todo em som e até a próxima edição! *Luana Batista é jornalista, professora de idiomas e estuda piano e canto no Conservatório de Música Popular Brasileira.
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