HISTÓRIA DO BRASIL

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Direção Pedagógica Ir. Rosana Valéria Varela de Sousa

Coordenação Pedagógica Silvana Elena Muniz

Organização Edja Maria Gomes Janeide Abreu Lima de Melo Liz Helena de Oliveira Lins

Arte gráfica Heloisa Galiza

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Querido (a) aluno (a),

Primeiro parabenizamo­lo (a), pois sua participação na execução desse projeto foi fundamental. Nós, professores, planejamos várias atividades ­ visita ao engenho Uruaê, Museu do homem do Nordeste, assistimos a peça 1808, vídeos, ouvimos músicas, lemos e discutimos textos. Mas imagine se você não estivesse lá vivenciando cada um desses momentos! Dependemos da motivação, do empenho e do compromisso que você tem com o seu estudo, pois esses “ingredientes” materializam nosso trabalho de maneira positiva. Então todos os textos que compõe esse e­book refletem o trabalho planejado e executado pela equipe pedagógica, mas também é “fruto” da dedicação ao estudo de cada aluno (a) que vivenciou as etapas desse projeto. Estamos felizes com o resultado do trabalho, pois ao realizarmos a leitura dos textos que fariam parte deste livro,

percebemos

neles

a

materialização

de

conhecimentos que o projeto tinha como objetivo (conhecer e refletir sobre a história do Brasil a partir da chegada da esquadra de Cabral em nosso território). Leia os textos com atenção, pois cada um lhe apresentará novas informações sobre o tema. Se você gostar de algum em especial (fora o seu, é claro), ligue para o amigo e o parabenize. Pois você já está de parabéns! Professoras Edja, Ivanise, Janeide, e Liz Helena.

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5º ano A

5º ano B

5º ano C

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5º ano A

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5º ano C

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AS GRANDES NAVEGAÇÕES

5º ano A Andressa Gabrielle Soares de Souza .................................................. 12 Bruna Dantas Gouveia ......................................................................... 13 Gabriel Santa Cruz Lins ....................................................................... 14 Marcelo Cariri da Costa Queiroz .......................................................... 15 Maria Eduarda Lessa Afonso Ferreira.................................................. 17 Raquel Xavier Marques Monteiro ......................................................... 19 Vinícius Barbosa de Medeiros ............................................................. 20 5º ano B Maria Eduarda e Maria Laura............................................................... 22 João e Thayrone .................................................................................. 23 Ially e Maria Luiza ................................................................................ 24 Gabriel Vitto e Vitória Regina ............................................................... 25 Eduarda Helena e Guilherme ............................................................... 26 Davi Xavier e Thalysson....................................................................... 27 Camila Bicalho e Victória...................................................................... 28 Ana Maria e Milena Alves..................................................................... 29 5º ano C Carolini Pinheiro Sousa ........................................................................ 30 Matheus Nicácio Freire Uchoa Rezende.............................................. 31 Matheus Cavalcante Amorim ............................................................... 32 Yane Nunes Amâncio........................................................................... 33 Bianca Lira Cordeiro Tavares............................................................... 34 Brenda Claudino Moreira Pessoa......................................................... 35 Lara Mendonça Maia W. V. Paulo........................................................ 36

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As grandes viagens

Durante os séculos XV e XVI, os europeus navegaram muito para conquistar novas terras e explorar muitas riquezas. Os reinos que promoveram a maioria destas viagens foram os reinos de Portugal e Espanha. Os marinheiros tinham medo das viagens pelo mar, pois achavam que depois da linha do horizonte iriam cair num lugar chamado Boca do Inferno e que também iram encontrar monstros terríveis, sereias e ondas gigantes. Os tripulantes eram tanoeiros, carpinteiros, cozinheiros e muitas crianças. Algumas delas faziam aniversário durante a viagem, mas não podiam nem comemorar porque ficavam limpando o chão da caravela. Os alimentos consumidos eram carnes de porco salgada e seca para não estragar, peixe seco, biscoito... Água tinha muito pouca e era só para beber e cozinhar. Os instrumentos de navegação usados naquela época não eram tão precisos como os de hoje. As viagens aconteciam em situação muito difícil. Muitas deram certo e outras não. Bartolomeu Dias em 1488, com o objetivo de encontrar um novo caminho para as Índias, chegou até o antigo Cabo das Tormentas, hoje Cabo da Boa Esperança no sul da África. Cristóvão Colombo em 1492 descobriu as Américas achando que tinha chegado às Índias por outro caminho. Vasco da Gama atingiu o seu objetivo que era chegar até a Índia. Isso aconteceu em 1497. A mais “recente” foi a de Fernão de Magalhães em 1519. Ele deu a volta ao mundo. Mas, a mais importante grande viagem para nós brasileiros, foi a de Pedro Álvares Cabral em 1500 porque ele acabou “descobrindo” o Brasil.

Andressa Gabrielle Soares de Souza

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Época das grandes navegações

Os séculos das grandes navegações foram os séculos XV e XVI. Bartolomeu Dias foi um dos primeiros a navegar com sua esquadra pelo “Mar Tenebroso” em 1488. Ele queria ir para as Índias, mas foi parar na África do Sul e depois voltou para Portugal. O seu retorno foi porque o mar estava muito violento. A segunda grande viagem foi a de Cristóvão Colombo. Ele fez esta viagem no ano de 1492. Colombo também queria ir para as Índias, mas foi parar na América Central. A terceira viagem foi a do português Vasco da Gama. Ele viajou no ano de 1497 e foi o primeiro a chegar às Índias. A mais importante foi a de Pedro Álvares Cabral, ele viajou em 1500. Foi contratado pelo rei de Portugal Dom Manoel para ir até às Índias, trazer mercadorias e conquistar novas terras. Acabou “descobrindo” o Brasil. Fernão de Magalhães, em 1519, deu a volta ao mundo. Os povos que financiaram estas viagens foram portugueses espanhóis. As embarcações eram muito inseguras, pois eram movidas a vento e os instrumentos de navegação eram muito precários. Entre os tripulantes tinham os carpinteiros que deviam manter as velas sempre em bom estado, os cozinheiros que preparavam as comidas, o tanoeiro que era um dos homens mais importantes da viagem, pois era ele o responsável pelos barris que armazenavam toda a comida e bebida. Também tinha muitas crianças que tinham que limpar o chão das caravelas. O escrivão e o cartógrafo registravam tudo o que acontecia nas viagens. Os comandantes se orientavam pela posição das estrelas e do sol no céu. Todos tinham muito medo do “Mar Tenebroso”, pois diziam que quem ultrapassasse a linha do horizonte cairia no buraco negro que não tem fundo, também diziam que havia sereias, monstros e ondas gigantescas que ferviam.

Bruna Dantas Gouvêia

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Grandes Navegações

Bartolomeu Dias saiu de Lisboa, em Portugal, no ano de 1488, já Cristóvão Colombo saiu da Espanha em 1492. Vasco da Gama saiu em 1497, Pedro Álvares Cabral saiu em 1500 e por último Fernão de Magalhães em 1519 que contornou o mundo. Eles foram em busca de conquistar novas terras e comprar mercadorias a serviço dos reis de Portugal e Espanha. Algumas destas viagens deram certo como a de Cabral que chegou ao Brasil, a de Colombo que descobriu as Américas e a de Vasco da Gama que conseguiu chegar às Índias. Os marinheiros que iam nestas viagens tinham medo da “Boca do Inferno”, monstros, cobras do mar, sereias, ondas ferventes gigantes. Também tinham medo de viajar e a embarcação afundar, o que era muito comum naquela época. Os barcos eram chamados de Caravelas e eram controladas pelo vento. Não tinham muitos aparelhos de navegação, usavam bússola e mapas. Elas demoravam muitos anos para serem construídas. Naquele tempo não tinha geladeira e por isso a comida estragava muito rápido. Colocavam sal nas carnes para conservar por mais tempo. Quando ela se estragava, disfarçavam o gosto ruim com pimenta. Tinha pouca água. Não se tomava banho nem se escovava dentes. Não tinha médico nem remédios. Muita gente morria nestas viagens. Nas viagens iam os tanoeiros que cuidavam da comida, os cozinheiros que cozinhavam, os carpinteiros que cuidavam das velas, o capitão que comandava a esquadra, muitas crianças que ajudavam no serviço (eram chamadas de grumetes), soldados, degredados e padres.

Gabriel Santa Cruz Lins

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As grandes navegações

Durante os séculos XV e XVI os marinheiros europeus, principalmente portugueses e espanhóis, viajavam em busca de novas terras e mercadorias como: especiarias (noz moscada, gengibre, pimenta, canela, cravo...), prata, ouro e pedras preciosas. Uma das primeiras grandes navegações foi a comandada por Bartolomeu Dias em 1488. Na tentativa de encontrar outro caminho para chegar às Índias (os turcos haviam conquistado a região e bloqueado a passagem para as Índias), o rei de Portugal, enviou Bartolomeu para esta missão. Ele seguiu com sua esquadra até o sul do continente africano, mas quando lá chegou o mar estava muito agitado e violento fazendo com que os marinheiros ficassem com muito medo. Como aquele local era muito perigoso, ele o chamou de Cabo das Tormentas e voltou para Portugal. Depois de algum tempo o mesmo local passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança (esperança de um novo caminho para as Índias). Em 1492, Cristóvão Colombo, achou que chegaria às Índias dando a volta ao mundo e pediu apoio ao rei de Portugal para esta viagem. Muitos acharam loucura, pois as pessoas acreditavam que a Terra era plana, então essa viagem iria acabar em um buraco sem fundo. O pedido foi negado e ele foi procurar ajuda com o Reino da Espanha que resolveu financia­lo. Ele então partiu e acabou chegando à América Central. Achando que havia chegado à Índia, chamou os habitantes daquele lugar de índios. Vasco da Gama, em 1497, bem mais preparado, conseguiu finalmente dobrar o Cabo da Boa Esperança e chegar às Índias seguindo o mesmo caminho feito por Bartolomeu Dias. Em 1500, Pedro Álvares Cabral foi ordenado pelo rei de Portugal, Dom Manoel, para ser o capitão­mor de uma nova esquadra que deveria ir para as Índias em busca de especiarias e também conquistar novas terras. A frota de Cabral deixou Portugal com nove naus, uma naveta (carregava os mantimentos) e três caravelas, formando um total de treze embarcações. Essas embarcações não tinham nenhum conforto, as comidas se estragavam

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por causa da demora das viagens e condições de armazenamento, não tinha banheiro, pouca água e comida. Os instrumentos de navegação eram muito simples deixando as embarcações nas mãos da natureza. Cerca de 1500 pessoas saíram nesta esquadra com Cabral. Marinheiros, soldados, frades, condenados, grumetes (crianças que ajudavam no serviço), tanoeiros (cuidavam da comida), escrivão... Os tripulantes tinham muitos medos como: medo de sereias, monstros, buracos negros no meio do oceano (o Oceano Atlântico era chamado de Mar Tenebroso), cobras gigantes com várias cabeças e de muitas outras coisas. Logo no início da viagem, a nau de Vasco de Ataíde naufragou. As outras doze embarcações continuaram no caminho. Depois de alguns dias, Pedro Álvares Cabral ordenou uma mudança de rota por causa das correntes marítimas e deu uma manobra que é chamada de volta ao mar. A esquadra ficou um tempo parada por causa de uma calmaria, mas depois foi arrastada pelas correntes marítimas chegando às terras brasileiras. Dizem que esta chegada não foi por acaso, já havia sido planejada antes. Enfim, chegaram ao Brasil, avisaram ao rei sobre a grande descoberta e depois foram embora com muitas novidades. Seguiram a viagem para as Índias, mas deixaram aqui alguns degredados e grumetes para ajudar na colonização da nova terra. Em 1519 Fernão de Magalhães faz a primeira volta ao mundo oficial em nome da Espanha.

Marcelo Cariri da Costa Queiroz

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Época das Grandes Navegações

A época das grandes navegações aconteceu entre os séculos XV (1.500 até 1599) e XVI(1.600 a 1699). Os países que promoviam estas viagens eram Portugal e Espanha. Estas viagens tinham como principais objetivos conquistar novas terras e comprar especiarias que eram plantas aromáticas usadas para fazer remédios, dar sabor e aroma a comida e conserva­la (canela, noz moscada, cravo, gengibre...). As especiarias valiam muito dinheiro, pois eram muito difíceis de serem encontradas. As embarcações naquela época eram chamadas de caravelas (grandes, mas não muito confortáveis), naus, navetas (guardavam os mantimentos). Eram movidas a vela que dependia do vento e não tinham muitos aparelhos de orientação. Usavam apenas mapas, bússolas antigas e a observação do céu que não forneciam informações precisas, por isso as viagens eram difíceis. Os tripulantes das viagens eram carpinteiros, padres, escrivão, capitão, cozinheiros, tanoeiros, soldados e tinham os grumetes que eram crianças que ajudavam no trabalho. Os carpinteiros consertavam as velas que se quebravam, os padres rezavam para que não acontecesse nada de mal nas viagens, o escrivão tinha a função de registrar em um diário tudo o que acontecia, o cozinheiro fazia a comida que não era muita e os tanoeiros cuidavam dos barris que armazenavam comida e bebida. As condições de saúde e higiene não eram muito boas. Comiam carne salgada (para conservar), biscoitos secos, tinham pouca água para beber, dormiam no chão, não tinha médico (se ficassem doentes iriam continuar doentes ou até morrer e se morressem eram jogados no mar e muitos morriam). Os marinheiros tinham muitos medos, achavam que se atravessassem a linha do horizonte iriam cair na Boca do Inferno e que durante as viagens iriam encontrar monstros e sereias. Era difícil encontrar marinheiros para as viagens ao chamado “Mar Tenebroso” por causa destes medos.

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Em 1488 Bartolomeu Dias, enviado pelo rei de Portugal, chega com sua esquadra ao Cabo da Boa Esperança, na costa da África do Sul. Em 1492 Cristóvão Colombo chega à América. Quem promoveu esta viagem foi à Espanha. Em 1497, o português Vasco da Gama contorna o Cabo da Boa Esperança chegando à Índia. Em 1500, no tempo do rei Dom Manoel, Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegam à nova terra. Eles ficaram alguns dias no Brasil, mas logo depois seguiram a viagem rumo às Índias em busca das especiarias, mas deixaram aqui alguns homens para explorar o Brasil. O Brasil foi dominado pelos portugueses, a mata de pau­brasil foi desmatada e o Brasil começou a “acabar”!

Maria Eduarda Lessa Afonso Ferreira

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Grandes navegações

As grandes navegações foram promovidas pelos reis de Portugal e Espanha e aconteceram nos séculos XV e XVI. O objetivo era conquistar novas terras e comprar mercadorias. Os marinheiros que iam nestas viagens tinham medo de cair em um buraco que eles chamavam de “Boca do Inferno”. Este buraco ficava atrás da linha do horizonte. Também tinham medo das águas que ferviam com suas ondas gigantes, monstros terríveis e sereias. Apesar do medo, eles viajavam. Essas coisas não existiam, eram lendas contadas por eles. Os alimentos frescos se estragavam com facilidade porque não havia geladeira naquela época. Então, eles levavam carnes secas, biscoitos, azeites, vinagre, muito vinho e água. Durante as viagens era comum que a comida se estragasse e o cheiro se espalhasse pelo navio deixando todos muito enjoados. As caravelas eram barcos grandes movidos à vela. Usavam bússolas, mapas e o céu para se orientar. Havia muitos tripulantes como: o tanoeiro que era um dos homens mais importantes a bordo, pois era responsável pelos barris que armazenavam toda a comida e bebida. Tinha também o escrivão que devia registrar tudo o que acontecia no diário de viagens para depois mostrar ao rei. As crianças eram muito importantes nestas viagens porque como eram pequenas e leves podiam subir até as velas para fazer os consertos e também ficavam nos cestinhos pendurados no alto para avisar aos outros quando avistassem terras. Eles não costumavam tomar banho, pois diziam que fazia mal para pele. As viagens duravam meses e meses. Muitos não voltavam para casa porque morriam no caminho. A mais importante viagem para nós foi a de Pedro Álvares Cabral. Eles saíram de Portugal no dia 9 de março de 1500, em um domingo ensolarado. Quem ordenou esta viagem foi o rei Dom Manoel. Eram treze embarcações e chegaram ao Brasil em 22 de março do mesmo ano.

Raquel Xavier Marques Monteiro

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A história das grandes navegações

Esta história começa nos séculos XV e XVI, entre os anos de 1500 a 1699. Os reis da Espanha e Portugal promoviam viagens marítimas com o objetivo de adquirir novas terras (quem tivesse mais terras e mais dinheiro tinha mais poder) e comprar mercadorias como especiarias. As especiarias eram muito valiosas, pois eram difíceis de serem encontradas e muito úteis no preparo e conservação dos alimentos. Uma das grandes dificuldades para estas viagens era conseguir marinheiros para o trabalho porque eles tinham muito medo do Mar Tenebroso, achavam que se passassem da linha do horizonte cairiam na “boca do inferno”. Também tinham medo de sereias e monstros fantásticos. Outra dificuldade, agora real, era a alimentação. A comida tinha que ser suficiente para toda a viagem, pois se acabasse não tinha como voltar para pegar mais. Como as viagens eram longas, a comida geralmente acabava. Tinha também pouca água para beber. Nas embarcações não tinha médico nem remédios para curar as doenças. Os instrumentos de navegação não eram tão precisos como os de hoje e os marinheiros se orientavam na maior parte do tempo pelas constelações e muitas vezes ficavam perdidos por muitos dias. Nessas viagens iam religiosos, soldados, escrivão, marinheiros, capitão, pessoas que cuidavam da comida e da limpeza. Todos sabiam quando partiam, mas não sabiam quando e se voltavam para casa. Uma das grandes navegações foi comanda por Cristóvão Colombo em 1492. Ele queria chegar às Índias seguindo para o oeste. Só que ele acabou chegando à América Central e como ele acreditava estar nas Índias chamou os nativos de índios. Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia em 1497. Passou pelo Cabo da Boa Esperança e atingiu o objetivo. Todos queriam achar um novo caminho para as Índias para poder comprar as especiarias. O caminho pela Europa tinha sido fechado pelos turcos que haviam proibido o comércio e navegação por aquele lugar.

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Pedro Álvares Cabral tinha uma missão: Chegar às Índias, comprar especiarias e conquistar novas terras. Quando sua esquadra chegou perto de Cabo Verde o vento mudou para oeste fazendo com que as embarcações viessem parar no Brasil. Isso aconteceu em 1500. Pero Vaz de Caminha que era o escrivão da armada de Cabral registrou tudo o que aconteceu durante a viagem e depois enviou para o rei de Portugal. Fernão de Magalhães, em 1519 foi o primeiro a dar a volta ao mundo.

Vinícius Barbosa de Medeiros

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As grandes navegações

Tudo começou com os portugueses e espanhóis, navegando pelos os oceanos a procura de novas terras e achar uma nova rota marítima para as Índias, comprar os produtos mais barato e vendê­los mais caros na Europa, esse período ficou conhecido como a era das grandes navegações entre os séculos XV e XVI. Mas para essas viagens acontecerem tinha que ter muitos investimentos como: melhorar a tecnologia (na parte de orientação), modernizar os barcos e isso não era fácil. Muitos navegadores enfrentavam os perigos e se lançavam nessas viagens como aventureiros de muita coragem, tinham navegadores que contavam os acontecimentos durante as viagens e isso gerava muito medo reais e imaginários dificultando mais ainda. Para iniciar suas viagens os portugueses contornaram a costa da África, um deles foi o navegador Bartolomeu Dias e mais tarde Vasco da Gama conseguindo encontrar a tão cobiçada rota até as Índias. Os espanhóis para suas viagens contrataram o navegador genovês Cristovão Colombo que tinha uma teoria que dizia o planeta Terra é redonda seguindo sua teoria, saiu com as suas três caravelas em direção ao ocidente, acreditando que dava a volta ao mundo e no dia 12 de outubro de 1492 encontrou uma ilha. Mais tarde foi reconhecida como um novo continente recebendo o novo de América em homenagem ao grande navegador Américo Vespúcio.

Ana Maria Oliveira Farias Milena Alves Soares

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As grandes navegações

A partir dos séculos XV e XVI portugueses e espanhóis, começaram a viajar pelos mares e oceanos com vontade de conquistar novas terras e dominar o comércio europeu. Para conseguir os produtos eles tinham que ir até as Índias, lá eles compravam as famosas especiarias que eram o cravo, pimenta do reino, gengibre, noz moscada... Como não tinha geladeira nessa época esses produtos eram preciosos porque ajudavam a conservar melhor os alimentos. Para navegar exigia primeiro coragem, pois era muito perigoso entrar em um barco sem a tecnologia como a de hoje e isso gerava muita insegurança e o medo aumentava quando escutavam as histórias reais e imaginárias. As reais eram de o barco sumir sem direção, as fortes tempestades, doenças, fome... As imaginárias eram de monstros marinhos que apareciam mo meio do oceano, os navios pegavam fogo com as águas que ferviam na linha do equador. Portugal tinha sorte em relação aos outros países europeus, sua posição geográfica facilitava navegar melhor, porque eles iam pelo o oceano Atlântico. Muitos navegadores portugueses se aventuraram nesse período, um deles foi Bartolomeu Dias que chegou por pouco a encontrar a rota tão sonhada, dobrando o Cabo da Boa Esperança. No ano de 1498 um fato marcante aconteceu o navegador português fez o mesmo caminho do Bartolomeu Dias e conseguiu encontrar a rota marítima para as Índias. Foi um momento importante para Portugal. Durante as grandes navegações vários fatos importantes aconteceram, os instrumentos foram se aperfeiçoando, novas terras, continentes foram encontrados e um deles foi a América, descoberta primeiro pelo navegador espanhol Cristovão Colombo e mais tarde Américo Vespúcio por isso que esse nome para homenageá­lo.

Camila Oliveira Bicalho Victória Mayanne Dantas Moreira

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As grandes navegações

Durante os séculos XV e XVI, os europeus principalmente portugueses e espanhóis se lançaram ao mar com dois objetivos: descobrir uma nova rota marítima para as Índias comprar os produtos da época como: pimenta, açafrão, gengibre, canela, cravo, outros temperos e encontrar novas Terras. Esse período ficou conhecido como a era das grandes navegações e descobrimentos marítimos. Para se lançar ao mar não era tão fácil assim existiam os medos reais e imaginários. Os imaginários eram os monstros marinhos que derrubavam os barcos, as sereias que apareciam para encantar os navegadores e os reais eram das caravelas afundarem por causa das tempestades, a fome e as doenças. Portugal era um país que tinha uma localização privilegiada, porque podia ir pelo oceano Atlântico e contornar o Cabo das Tormentas, o continente africano para chegar até as Índias e quem fez esse percurso foi o navegador português Vasco da Gama. Os espanhóis também se destacaram nas conquistas marítimas, tornando­se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegavam para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando em direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas participaram rumo ao oriente navegando pelo oceano Atlântico; Colombo tinha o conhecimento de que o nosso planeta era redondo. Até que enfim em 1492 chegou na ilha Guanaani na América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Mas foi só depois com Américo Vespúcio que souberam que era um novo continente e o deram o nome de América em homenagem a esse grande navegador Américo Vespúcio.

Davi Xavier Marques Monteiro Thalysson da Silva Brito

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Grandes Navegações

A partir dos séculos XV e XVI portugueses e espanhóis e outros povos europeus navegaram pelos mares para encontrar novas terras e uma nova rota marítima para as Índias. Nesse período o país europeu que sabia essa rota era a Itália os comerciantes das cidades de Gênova e Veneza eles compravam os produtos nas índias e vendiam muito caro na Europa. Os portugueses tinham sorte, porque sua posição geográfica era favorável com a saída para o oceano Atlântico e ficava próximo do mar mediterrâneo. Para os portugueses navegarem não era tão fácil assim, porque os instrumentos dessa época não eram bons como os de hoje e os navegadores tinham pouco conhecimento dos mares e direção. Com isso surgiam o medo e a insegurança; o medo aumentava mais quando escutavam as histórias dos marinheiros que diziam, se ultrapassassem a linha do equador o barco cairia na boca do inferno e apareciam monstros e sereias. Depois de muitas viagens em 1498 uma expedição comandada por Vasco Gama seguiu o caminho percorrido por Bartolomeu Dias, dobrou o Cabo da Boa Esperança e descobriu uma nova rota para as Índias. Enquanto isso os espanhóis também buscavam encontrar essa nova rota para as Índias. No ano de 1492 o rei da Espanha fez um contrato com Cristovão Colombo que era um grande navegador da época. Cristovão Colombo atravessou o oceano (Atlântico) com as suas três caravelas na sorte de atravessar o mundo e chegar às Índias, mas chegou em uma ilha. Depois de muitos anos o navegador Américo Vespúcio, chegou onde Cristovão Colombo tinha chegado e descobriram um novo continente, então aqueles europeus chamaram o continente desconhecido de “América”, em homenagem ao navegador Américo Vespúcio e a cada viagem novas conquistas aconteciam.

Eduarda Helena Gomes Macedo Montenegro Guilherme Prado Moreno

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Grandes navegações

As Grandes Navegações iniciaram­se entre os séculos XV e XVI na Europa com o objetivo de achar uma nova rota marítima para as Índias em busca das famosas especiarias e descobrir novas terras. Portugal como tinha as melhores condições, adotou muito bem a idéia das grandes navegações. Sendo que os portugueses tinham medo de muitas coisas que poderiam acontecer durante as viagens, algumas eram reais e outras eram imaginárias. Os reais eram: de o barco afundar, falta de água, falta de comida e outros. Já os imaginários eram: os monstros, o barco ser devorado pelas águas que ferviam, maldições... Quando saiam para navegar era muito fácil se perderem, pois não tinham a tecnologia como a de hoje e por isso não poderiam saber sua localização. Os portugueses a cada viagem iam adquirindo novas experiências e entre os anos de 1455 e 1495, o objetivo de chegar até as Índias ficava mais fácil, porque os instrumentos estavam mais adequados. No ano de 1488, Bartolomeu Dias um navegador português, dobrou um cabo do sul da África, conhecido como Cabo das Tormentas devido ao seu ser muito agitado; por ter atravessado o rei de Portugal D. João II mudou o nome para Cabo da Boa Esperança. Assim os portugueses tiveram mais chances de encontrar uma rota marítima para as Índias. Passando­se dez anos o navegador português Vasco da Gama percorre o mesmo caminho feito por Bartolomeu Dias e indo mais a frente chega até as Índias, para orgulho dos portugueses.

Gabriel Vitto Pereira da Costa Vitória Regina de Araújo

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As grandes navegações

Os séculos XV e XVI foram a era das grandes viagens marítimas. Tudo começou quando os italianos faziam comércio na Europa com os preços muito altos e só eles conheciam a rota para chegar até as Índias (lugar onde compravam os produtos). Logo outros europeus começaram a se interessar por esse comércio, mas para isso tinham que conhecer as rotas marítimas que era a parte mais difícil. Em torno dessas viagens das descobertas foram criando medos reais e imaginários; os medos reais eram que a tecnologia não era avançada como a de hoje e por isso muitos barcos perdiam a direção ou afundavam e os imaginários eram os monstros que apareciam, ondas gigantes que engoliam os barcos e outros. O país que mais se destacou nessas viagens das descobertas foi Portugal, porque ele tinha condições favoráveis para navegar, sua saída para pelo o Atlântico e por ficar próximo ao Mediterrâneo. Em 1498 Portugal realizou uma das mais importantes viagens com a chegada das caravelas comandada pelo navegador Vasco Gama as Índias e em abril de 1500 foi a chegada de Cabral ao litoral brasileiro com isso Portugal virou a principal potência e econômica da época. Os espanhóis também navegaram em busca desse comércio, para ajudá­lo contrataram o navegador genovês Cristovão Colombo que chegou no dia 12 de outubro de 1492 nas ilha de Guanaani na América, sendo o primeiro navegador a cruzar a linha do equador. Graças as grandes navegações o mundo evoluiu, porque novos instrumentos de orientação foram fabricados e novas terras encontradas.

Ially Lima Leite Maria Luiza Miranda Tavares

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As grandes navegações Nos séculos XV e XVI, iniciaram as Grandes Navegações, primeiro os italianos, depois os portugueses copiaram a idéia e assim os espanhóis passaram a imitar. O objetivo das viagens eram comprar os produtos e as famosas especiarias (canela, noz moscada, gengibre, pimenta do reino...); ter o controle do comércio na Europa e achar novas terras para se apossarem. A maior da dificuldade era o medo, tinha os reais e imaginários; os reais eram de se perder (porque não tinham equipamentos necessários para navegarem) e outros... Já os imaginários eram monstros, diziam que a terra era quadrada, navegando chegariam ao fim do mundo, as águas na linha do equador ferviam... Portugal foi um país que conseguiu manter as viagens marítimas por causa de sua situação financeira e por ter uma localização geográfica favorável. Os portugueses que se destacaram foram: ·

Bartolomeu Dias que em 1488, contornou o Cabo das Tormentas que mais tarde o rei de Portugal passou a chamar de Cabo da Boa Esperança, por ter conseguido se aproximar das índias.

·

Vasco da Gama fazendo o mesmo trajeto do Bartolomeu Dias conseguiu chegar ao tão planejado lugar as Índias. Com essa rota encontrada um país europeu bloqueia a rota feita por Vasco da Gama e o rei manda Pedro Álvares Cabral encontrar uma nova rota, só que antes de chegar ás Índias ele encontra uma nova terra que é o Brasil.

Para reforço das viagens espanholas o rei contrata o genovês Cristovão Colombo, já que era um grande navegador e tinha conhecimento de que a Terra era redonda. Com esse conhecimento ele navegou em direção ao oeste porque sabia que ia chegar até as Índias, puro engano no dia 12 de outubro chega em uma ilha da América Central. Mas tarde Américo Vespúcio explorando a terra encontrada por Cristovão descobre que essa terra é um novo continente e recebe o nome de América em homenagem ao navegador Américo Vespúcio.

João Matheus Araújo Correia Lima e Thayrone da Silva Brito

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As grandes navegações

A era das Grandes Navegações teve início com dois objetivos importantes, encontrar uma rota marítima para as Índias, porque lá tinha os produtos que eram vendidos muito caro na Europa e o outro era encontrar novas terras. Para navegar tinha que ter muita coragem, pois existiam muitas dificuldades, uma delas eram os instrumentos de orientação que quase não tinha tecnologia, os navios saiam praticamente sem rumo e outros eram as histórias contadas por marinheiros uns falavam a verdades e outros contavam histórias imaginárias provocando medo em muitos navegadores. Portugal iniciou as grandes navegações com vantagem por se o único país europeu com mais condições para isso. Os portugueses começaram contornando a costa da África e no de 1488, Bartolomeu Dias navegador português dobrou o Cabo das Tormentas devido o mar ser muito agitado nessa parte e muitos não conseguiam atravessar. O rei Dom João II (1455 a 1495) mudou o nome para Cabo da Boa Esperança pela facilidade encontrada de chegar as Índias. No ano 1498, uma expedição comandada por Vasco da Gama seguiu o caminho percorrido por Bartolomeu Dias, dobrou o Cabo da Boa Esperança e chegou ao oriente. Vasco da Gama descobriu assim o caminho marítimo para as Índias. Mas esse caminhou com tempo foi bloqueado e o rei de Portugal contrata em 1500 o navegador português Pedro Álvares Cabral, tentando chegar às Índias para comprar os produtos, acabou atracando em ilha chamada Pindorama (nome dado pelos índios), essa “ilha” deu muitas riquezas para Portugal.

Maria Eduarda Nunes Cabral Maria Laura Moraes Lima Gonçalves do Egyto

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As grandes navegações

Nos séculos XV e XVI ocorreram as grandes navegações, nas quais participavam os povos portugueses, espanhóis e outros povos europeus com o objetivo de descobrir novas terras, explorar as já conhecidas e comercializar as mercadorias. As viagens marítimas pelos oceanos eram muito difíceis, pois não havia a tecnologia de hoje e os navegantes não tinham informações suficientes sobre os lugares para onde iam. Os instrumentos dos navegadores e as comidas eram insuficientes, por isso alguns navegantes chegaram à morte. Havia algumas lendas, entre elas uma que dizia o seguinte: quem ultrapassasse a linha do horizonte cairia na boca do inferno e que monstros terríveis e sereias moravam nos mares. Estas viagens eram perigosas e ninguém sabia se voltaria vivo. Por isso que antigamente as pessoas que praticavam coisas erradas recebiam como pena do rei participar dessas viagens. O resultado dessas navegações de descobrimento e exploração era positivo quando descobriam novas terras e negativo quando nada conseguiam e muitos marinheiros morriam.

Carolini Pinheiro Sousa

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Grandes navegações

Nos séculos XV e XVI aconteceram as Grandes Navegações pelo oceano Atlântico. Portugueses, espanhóis e outros europeus se aventuraram nessas viagens com a finalidade de conquistar novas terras e encontrar mercadorias que pudessem ser comercializadas na Europa. Essas viagens eram feitas em barco à vela (caravela) e os navegantes tiveram que enfrentar muitas dificuldades na conservação dos alimentos, problemas de saúde e higiene, não se conheciam muitos os instrumentos de navegação, além disso, eram influenciados pelas histórias de medo contadas pelos marinheiros. Entre os tripulantes havia o escrivão, cartógrafo, carpinteiro, tanoeiro e outros profissionais que pudessem garantir o sucesso dessas viagens. Essas Grandes Navegações resultaram em importantes descobertas de novas terras, novos povos e misturas de culturas.

Matheus Nicácio F. Uchoa Rezende

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Grandes navegações

O assunto tratado no texto são as grandes navegações. A partir do século XV e XVI, os europeus e principalmente os portugueses e espanhóis viajavam pelos mares a procura de terras para explorar e extrair especiarias (pimenta, açafrão) que pudessem ser comercializadas na Europa. Mas viajar era muito perigoso, muitos homens tinham medo de viajar, pois eles poderiam nem voltar mais e ficarem perdidos para sempre no oceano. Além disso, ainda existiam lendas contadas por marinheiros e algumas delas diziam que quando ultrapassassem a linha do horizonte caíram na boca do inferno e também que existiam monstros voadores que aterrorizavam as embarcações. Sendo assim tão difíceis essas viagens, o rei de Portugal tinha como penalidade enviar homens que cometessem crimes para participar delas. Como se tratava de mares desconhecidos e muitos perigos, antes de viajar eles estudavam o tempo; o melhor caminho, pois os instrumentos de navegação naquela época não eram tão precisos como os de hoje. Levavam trabalhadores como o tanoeiro (cuidar das comidas), o carpinteiro (manter as velas e a caravela em bom estado), o escrivão (registrar tudo que acontecia durante a viagem). O trabalho do tanoeiro era bastante importante, pois se deixasse um barril vazar toda comida se estragaria e aí mais homens morreriam. Essas viagens poderiam terminar muito bem, pois os homens poderiam voltar à sua terra cheios de riquezas.

Matheus Cavalcante Amorim

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As grandes navegações

As grandes navegações aconteceram nos séculos XV e XVI. As pessoas que viajavam eram os portugueses, espanhóis e outros povos europeus um deles foi Cristóvão Colombo que chegou a América em 1942. Eles diziam que se ultrapassassem a linha do horizonte os navios e os homens cairiam na boca do inferno, que o mar fervia e que lá, no mar, tinha monstros e sereias terríveis. Eles tinham intenções: comprar mercadorias que pudessem ser comercializadas na Europa, procurar especiarias, descobrir novas terras e explorar as já conhecidas. As embarcações eram barcos à vela chamados caravelas. Essas viagens tinham muitas dificuldades: fome, doenças, chuva, vento e terríveis tempestades nos mares. Nessas viagens realizadas precisava de um escrivão para anotar tudo o que via: os vegetais encontrados, a tripulação, os costumes do povo que habitavam nas terras recém conhecidas e o nome dos rios. Além do escrivão outros profissionais: carpinteiro para manter as velas em um bom estado, cozinheiro e um tanoeiro, ele era um dos mais importantes, pois era responsável pelos barris e se deixasse um barril vazar, a água se tornaria insalubre, o vinho azedaria e a comida se estragaria. A partir dessas viagens e das terras encontradas os povos europeus tiveram um grande resultado: as riquezas (ouro, pau­brasil e terras).

Yane Nunes Amâncio

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As grandes navegações

As Grandes Navegações marítimas ocorreram nos séculos XV e XVI. Os povos que promoveram as viagens foram os europeus, principalmente, os portugueses e espanhóis. Esse período ficou conhecido como a era das Grandes Navegações e descobrimentos marítimos. Muitos mitos e lendas rodeavam os povos. Imaginava­se que se ultrapassassem a linha do horizonte os homens e os navios cairiam na boca do inferno. O oceano era,eles pensavam, era povoado por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar no fim do oceano, o que faria os navios caírem no nada. E que as águas dos mares ferviam e se encrespavam em ondas gigantescas. Os objetivos das viagens eram aumentar o comércio, explorar novas terras, aumentar o domínio europeu, obter grandes quantidades de metais preciosos e trazer diferentes especiarias. Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. As embarcações tinham que ser um transporte rápido e resistente. As caravelas foram exemplos disso. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Os tripulantes das embarcações eram: marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos, e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durante as viagens. As dificuldades encontradas durante as viagens foram muitas. O apodrecimento dos alimentos (as viagens eram longas e não existia geladeira). Muitos tripulantes adoeciam durante as viagens (por isso que os médicos iam). Apesar de não haver tanta tecnologia naquela época, eles desenvolveram: a bússola, astrolábio e mapas. Os resultados das viagens foram: a conquista de novas terras, o descobrimento de um novo caminho para as Índias, o desenvolvimento marítimo na Europa, aumento do poder europeu, e a descoberta de novas culturas.

Bianca Lira Cordeiro Tavares

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Grandes navegações

No século XV e XVI os povos que promoveram essas navegações foram os portugueses, espanhóis e outros povos europeus. Os mitos e lendas contadas pelos marinheiros os faziam acreditar que se ultrapassem a linha do horizonte os homens e navios cairiam na boca do inferno, diziam que águas dos mares ferviam e se encrespavam em ondas gigantescas e também que sereias e monstros terríveis habitavam os mares, como a descrição feita pelo poeta Luiz de Camões. Os objetivos dessas viagens era descobrir novas terras, explorar as já conhecidas e procurar mercadorias que pudessem ser comercializadas na Europa. Essas embarcações eram chamadas de caravelas e durante as viagens havia várias dificuldades como embarcações que se perdiam, falta de comida, sede e alguns marinheiros até morriam. Participavam dessas viagens um escrivão, carpinteiro, tanoeiro e várias outras pessoas. O resultado dessas viagens eram eles conseguirem roubar, pegar ouro, pegar especiarias e tomar posse de muitas terras.

Brenda Claudino Moreira Pessoa

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As grandes navegações

Portugueses, espanhóis e outros povos europeus navegavam nos séculos XV e XVI, pelos oceanos com a intenção de descobrir novas terras e procurar mercadorias para serem vendidas na Europa. Essas viagens eram muito difíceis para eles, pois nesse tempo não havia geladeira e os alimentos estragavam rápido, eles passavam fome e frio, e banho não podia tomar, tinha pouca higiene; eles raspavam suas cabeças cheias de piolhos e nesse tempo não existia celular, telefone e computador para se orientar e pedir ajuda. De noite eles se orientavam pelas estrelas e de dia pela posição do sol e do vento. Nessa época os marinheiros acreditavam que se passasse a linha do horizonte, as pessoas e os navios cairiam na boca do inferno, e que as águas dos oceanos eram violentas e elas ferviam. Sereias e monstros terríveis habitam os mares. Entre os tripulantes havia um escrivão, pessoa que era responsável por escrever tudo que acontecia durante a viagem. A alimentação durante a viagem era carne de porco salgada, peixe seco ou salgado e biscoito (tipo de pão cozido duas vezes para ficar seco e durar mais tempo).

Lara M. Maia W. V. Paulo

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ENCONTRO ENTRE DOIS POVOS

5º ano A Anabelle Sousa Azevedo ..................................................................... 39 Hugo Rodrigues Vasconcelos .............................................................. 41 Júlia Vitória Araújo de Oliveira ............................................................. 43 Maria Eugênia Piuvezam de Albuquerque Bastos ............................... 44 Rebeca Campelo Dantas de Lima........................................................ 46 Thiago Silva de Paiva........................................................................... 47 5º ano B Daniel Dantas de Carvalho Bezerra ..................................................... 49 Ially Lima Leite ..................................................................................... 50 Guilherme Prado Moreno ..................................................................... 51 Maria Eduarda Nunes Cabral ............................................................... 52 Thayrone da Silva Brito ........................................................................ 53 Vitória Regina de Araújo Souza ........................................................... 54 Victória Mayanne Dantas Moreira 5º ano C Brenda e Yane ..................................................................................... 56 Luiz Felipe Cardoso e Igor Limeira....................................................... 58 Matheus Nicácio e Maria Beatriz.......................................................... 59 Caroline e Lucas .................................................................................. 60 Mateus Amorim e Thiago ..................................................................... 61 Tassia Nicolli e Maria Clara.................................................................. 62 Clara Morato e Maria Isadora............................................................... 63 Zaranzha e Nicole ................................................................................ 64 Iaelly e Isis............................................................................................ 65 Felipe e Franklin................................................................................... 66 Lara e Bianca ....................................................................................... 67 Thomaz e Luiz Henrique ...................................................................... 68

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Pindorama Tudo começou em Portugal no dia 9 de março de 1500 no porto de Restelo. Foi nesse dia que a esquadra de Pedro Álvares Cabral saiu rumo às Índias para comprar especiarias. A esquadra era composta por treze embarcações e mais de mil tripulantes. Depois de alguns dias de viagem o vento soprou para o lado oeste, como naquela época os barcos eram movidos a vela, para onde o vento soprava o barco ia. Assim, a esquadra de Cabral veio parar no Brasil. Outras pessoas dizem que isso é história, o rei tinha mandado Cabral passar no Brasil antes de ir para as Índias, pois ele já sabia da existência da nova terra, só faltava conquistar primeiro que outros reinos. Chegando aqui os portugueses avistaram “criaturas estranhas”. Andavam nus, falavam outra língua, dançavam a toda hora, dormiam em redes... O homem branco foi mudando tudo, forçando os índios a serem como eles, destruindo quase que totalmente a cultura indígena. Mas apesar disso, ainda herdamos alguns hábitos deles como dormir em redes, pintar os lábios, usar brincos, algumas palavras como tatu e pitomba. O escrivão Pero Vaz de Caminha que veio na esquadra de Cabral escreveu em seu diário tudo o que viu no Brasil, inclusive como viviam os índios e levou a carta para Dom Manoel. O destino final da viagem de Pedro Álvares Cabral foi chegar às Índias e pegar as especiarias para levar para Portugal. Aqui ficaram alguns portugueses que aprenderam muitas coisas com os índios e também ensinaram outras coisas para eles. Começou então a mistura dos povos e a riqueza da nossa cultura. O Brasil já teve vários nomes: Pindorama por causa da grande quantidade de palmeiras. Ilha de Vera Cruz porque os portugueses não tinham idéia do tamanho da terra descoberta e como eles achavam que era uma ilha no meio do mar e tinham costume de dar nomes católicos para tudo, surgiu esse nome.

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Terra de Santa Cruz era uma homenagem ao catolicismo, religião oficial de Portugal. Terra dei Papagalli por causa do enorme número de papagaios. Brasil por causa da grande quantidade de pau­brasil.

Anabelle Sousa Azevedo

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A chegada dos portugueses ao Brasil

Antes da chegada dos portugueses ao Brasil, nossa terra era chamada de Pindorama. Aqui viviam milhares de índios que tinham seus hábitos e costumes como: pintar os seus corpos, dormir em redes, usar brincos e enfeites, pescar e caçar com bordunas – arcos e flechas, adorar o deus Sol e a deusa Lua e muitos outros costumes. Existiam várias tribos: Pataxó, Xavante, Cariri, Ianomâmi, Guarani, Carijó, Potiguar, Caeté, Tupi... Todos vivendo em paz e harmonia com a natureza. Pedro Álvares Cabral, português, tinha como objetivo comprar especiarias nas Índias e encontrar novas terras. Ele havia sido enviado com sua esquadra pelo rei de Portugal, Dom Manoel. Sua esquadra era composta por três caravelas, uma naveta, nove naus e em torno de mil tripulantes. Saíram de Portugal no dia 9 de março e tudo ia muito bem até que uma das caravelas naufragou. Continuaram a viagem, mas depois de algum tempo houve uma calmaria no mar fazendo com que a esquadra se desviasse de sua rota. Passados mais alguns dias, avistaram as terras brasileiras. Alguns dizem que este desvio foi proposital, que Dom Manoel havia enviado Cabral para o Brasil, pois já sabia de sua existência. A primeira visão que eles tiveram foi de um monte. Como era época de Páscoa o chamaram de Monte Pascoal. Isso aconteceu no dia 22 de abril de 1500. O primeiro encontro entre índios e portugueses foi pacífico. Nicolau Coelho e mais alguns homens foram a terra para fazer o primeiro contato. Levaram presentes para os nativos. Os índios aceitaram os presentes e ficaram amigos dos portugueses. Depois de alguns dias, os portugueses celebraram no Brasil uma missa para abençoar a conquista da nova terra. Tudo foi registrado por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra. Depois ele enviou uma carta para o Rei Dom Manoel contando tudo o que havia visto aqui no Brasil. Por causa desta carta, nós sabemos tudo o que aconteceu.

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Pedro Álvares Cabral precisava prosseguir em sua missão e por isso partiu para as Índias em busca das especiarias, mas deixou aqui no Brasil alguns degredados para que eles pudessem aprender os costumes dos nativos. Ficaram também aqui no Brasil uns grumetes (crianças) que haviam fugido durante a madrugada. Com Cabral indo embora o Brasil ficou abandonado por muito tempo. Por muitos anos os portugueses só vinham aqui para pegar o Pau­brasil. O encontro entre estes dois povos, na verdade foi ruim para os indígenas. Eles tiveram que mudar o seu modo de vida, seus costumes e tradições, até mesmo a sua língua. Foram muito explorados pelos portugueses na época da extração do pau­brasil. Muitas tribos se acabaram, muitos índios morreram por causa deste encontro. A miscigenação entre índios e brancos deu origem ao “caboclo”. O Brasil já teve vários nomes: Ilha de Vera Cruz por que no início os portugueses achavam que o Brasil era uma ilha. Terra dos papagaios, pois aqui tinha muitos papagaios. Terra de Santa Cruz quando descobriram que não era uma ilha. Os portugueses tinham o costume de dar nomes religiosos as suas conquistas. Finalmente, pela abundância do pau­brasil, passou a se chamar Brasil.

Hugo Rodrigues Vasconcelos

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A viagem de Cabral

O motivo da viagem de Cabral era chegar até a Índia para comprar especiarias e também conquistar novas terras. Mas, antes de chegar ao seu destino, a esquadra de Cabral parou no Brasil. Isso aconteceu em março de 1500. O Brasil nessa época era chamado de Pindorama e era habitado por índios. Eles dormiam em redes, andavam nus, pintavam seus corpos, adoravam o deus da chuva e do sol, caçavam, pescavam e muitas outras coisas. Quando os portugueses chegaram ao Brasil eles pensaram que fosse uma grande ilha e chamaram de Ilha de Vera Cruz. A vida dos índios se modificou depois dessa chegada, principalmente no que se refere aos hábitos e costumes. A nova convivência entre estes dois povos, mesmo com muitos conflitos provocou uma miscigenação entre portugueses e indígenas dando origem ao caboclo, isto é, filho de branco com índio. Pero Vaz de Caminha foi o escrivão da viagem. Ele escreveu uma carta contando todos os detalhes da viagem desde a saída de Portugal até a chegada ao Brasil. Ele anotava a hora das saídas e chegadas, os dias passados no mar, o que ele via nos lugares, como eram as pessoas, os acidentes que aconteciam, ou seja, tudo. O destino final da esquadra foi a Índia. Eles conseguiram chegar lá depois de passar várias noites no “Oceano Tenebroso”. Depois voltaram para Portugal com muitas especiarias e novidades. No Brasil não ficou quase nenhum português. Apenas dois grumetes e dois degredados. Como aqui foram encontradas muitas árvores chamadas de pau­brasil, começaram a chamar de terra do pau­brasil e acabou ficando só Brasil.

Júlia Vitória Araújo de Oliveira

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A viagem de Cabral

O motivo dessa grande viagem era encontrar um novo caminho para as Índias, trazer especiarias e conquistar novas terras. Os portugueses estavam competindo com os espanhóis para ver quem era o reino mais poderoso. No Brasil, viviam os índios, um povo muito feliz. Os costumes deles eram totalmente diferentes dos portugueses. Andavam nus, se pintavam, pescavam, caçavam e moravam em ocas. Adoravam dançar, tanto é que na primeira missa realizada pelos portugueses no Brasil eles dançaram ao redor da cruz. No dia 22 de abril, a esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral, viu os primeiros sinais de terra. Era um monte, e que por ser época de páscoa, foi chamado de Monte Pascoal. Logo no início os índios se assustaram e apontaram suas armas para os portugueses, mas Nicolau Coelho que era muito esperto havia trazido vários presentes para dar aos índios. Tudo então ficou em paz. Os índios foram com Nicolau conhecer as caravelas e se assustaram quando viram as galinhas, eles nunca tinham visto este tipo de animal. Os portugueses ficaram apenas uma noite neste local, pois a noite houve uma tempestade e uma das caravelas se soltou e ficou por alguns momentos a deriva. Então Cabral resolveu procurar um porto mais seguro e viajou costeando o litoral mais uns 65 km até encontrar um local mais adequado e pararam num lugar que se chama até hoje Porto Seguro. Passaram alguns dias no Brasil. Realizaram uma missa, conheceram um pouco mais da nova terra e o escrivão mandou uma carta para o Rei Dom Manoel contando tudo o que tinha visto. Depois tiveram que ir embora para as Índias buscar as especiarias, mas Cabral deixou dois de seus marinheiros na nova terra para explorar e conhecer mais os costumes dos índios. Dizem que dois grumetes fugiram para ficar no Brasil porque tinham se apaixonado pelas índias. O primeiro nome do Brasil era Pindorama. Era assim que os índios chamavam, mas os portugueses mudaram para Ilha de Vera Cruz porque

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achavam que o Brasil era uma ilha. Depois que eles descobriram que não era uma ilha, chamaram de Terra de Santa Cruz. Quando viram que tinha muito pau­brasil, chamaram de Brasil. Os portugueses vieram para mudar tudo, não só o nome, mas a cultura toda dos índios.

Maria Eugênia Piuvezam de Albuquerque Bastos

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Descobrimento do Brasil O rei de Portugal, Dom Manoel, mandou Cabral e sua esquadra para as Índias com o objetivo de comprar especiarias. Cabral (Pedro Álvares Gouveia) era o comandante das embarcações. A esquadra era composta por caravelas, naus e navetas. Os moradores de Pindorama (como os habitantes chamavam) eram os índios. Existiam várias tribos: Potiguar, Guarani, Xavante, Ianomâmi, entre outros. Cabral e sua esquadra estavam a caminho das Índias, mas a direção dos ventos mudou e eles foram parar no “Oceano Tenebroso”. No dia 22 de março de 1500 eles avistaram uma grande terra. Como tinham o costume de dar nomes religiosos a tudo o que descobriam, chamaram aquele lugar de Monte Pascoal porque era época da Páscoa. O primeiro encontro entre portugueses e índios foi cheio de surpresas dos dois lados. Os índios se assustaram, pois viram homens estranhos vestidos com roupas esquisitas, já os portugueses acharam engraçados os índios nus. Mesmo assim trocaram presentes e conseguiram se comunicar. Caminha era o escrivão da esquadra. Foi ele que escreveu a carta para o rei de Portugal relatando o modo de vida dos índios e como era o Brasil em 1500. Esta carta foi escrita como diário e depois se tornou o documento oficial mais importante desta época. Depois de alguns dias Cabral e sua esquadra continuaram a viagem para as Índias, mas deixaram aqui algumas pessoas para conhecer melhor a terra descoberta. Os portugueses inicialmente chamaram a nova terra de Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz, Terra dos papagaios e por fim Brasil devido a grande quantidade de pau­brasil existente aqui. Depois da “descoberta” da nova terra pelos portugueses, muitos outros povos vieram para explorar as riquezas do lugar. Os índios acabaram se misturando com todos eles e começou a existir a miscigenação. Os portugueses fizeram com que os índios modificassem seus hábitos e costumes e perdessem a sua liberdade.

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Rebeca Campelo Dantas de Lima


A descoberta do Brasil

Em 1500, no Porto de Restelo em Portugal, Pedro Álvares Cabral saiu com sua esquadra para as Índias em busca das famosas especiarias. Depois de alguns dias as embarcações, por algum motivo (ventos ou ordem do rei) mudaram a rota da viagem. Viram animais e plantas aquáticos o que significava que estavam próximos de terras. “Terra a vista”, gritou o grumete. A esquadra se aproximou da terra e perceberam os índios. No começo eles não gostaram muito dos visitantes, mas depois de alguns presentes dos portugueses, tudo ficou em paz. Os portugueses passaram alguns dias na nova terra investigando a região. Acharam muito pau­brasil, animais e plantas diferentes. Depois de alguns dias os portugueses celebraram uma missa de agradecimento pela nova terra conquistada. Os índios dançavam e os portugueses agradeciam a Deus. Cabral teve de continuar a viagem e seguiu com sua esquadra para a Índia. Deixou aqui dois degredados para tomarem conta da nova terra. Depois os portugueses sentiram falta de dois grumetes e descobriram que eles haviam ficado no Brasil. Enquanto Cabral descobria novas terras, Pero Vaz de Caminha ia anotando tudo para contar para Dom Manoel. O primeiro nome dado ao Brasil foi Ilha de Vera Cruz porque os portugueses achavam que a nova terra era uma ilha. Depois chamaram de Terra dos papagaios pela quantidade de papagaios que existia. Terra de Santa Cruz era porque eles tinham o costume de dar nomes religiosos às coisas. Finalmente Brasil porque tinha muito pau­brasil.

Thiago Silva de Paiva

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Em 1500 aconteceu em Portugal e no Brasil

Portugal no ano de 1500 o rei Dom Manuel, mandou Pedro Álvares Cabral comandar uma esquadra de 13 caravelas com 183 pessoas cada uma. O objetivo principal da viagem era encontrar novas rotas marítimas (caminhos) para as Índias. No dia 9 de março Pedro Álvares Cabral e Pero Vaz de Caminha, o responsável de anotar tudo que via com detalhes, saiu com a esquadra e a tripulação, no percurso uma caravela afundou e não foi mais encontrada. Depois de longos dias de viagem, no dia 21/04/1500, um dos tripulantes gritou: – Terra vista! Logo em seguida atracaram (pararam a caravela). Pedro Álvares Cabral mandou Nicolau Coelho descer para manter contato com aquelas pessoas esquisitas para eles, por conhecer muitas línguas ele foi escolhido. Nicolau avistou uns nativos, fez um gesto calmamente, eles abaixaram as armas (arco e flecha) se aproximaram dele e Nicolau levou dois deles para conhecer a caravela. Quando entraram na caravela, os nativos estranharam tudo como: ovelhas, galinhas, vinho... Cada comida provada cuspia, era tudo estranho para eles. Os nativos foram chamados de índios, porque os portugueses no primeiro momento pensavam ter chegado às Índias. Depois de uns dias, Cabral desceu em terra firme no dia 26/04/1500. Para comemorar a descoberta da nova terra, celebraram uma missa e quem rezou, foi Frei Henrique. Para conhecer melhor os índios, Cabral mandou Afonso Ribeiro e Bartolomeu Dias para ter contatos com os nativos e ficaram admirados com os costumes, as palhoças, comidas, e retornaram a esquadra portuguesa contando tudo que viram. Pedro Álvares Cabral para marcar território, mandou construir uma cruz de sete metros de pau­brasil com o brasão de Portugal.

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Depois dos primeiros contatos com a nova terra, Cabral sai com sua esquadra para cumprir com o seu objetivo de chegar às Índias.

Daniel Dantas de Carvalho Bezerra

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A viagem da descoberta

Quando Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegaram ao Brasil no dia vinte e dois de abril de mil e quinhentos, logo na chegada foram conhecer os moradores que chamaram de índios, porque pensavam que tinham chegado às Índias, com os contatos que foram tendo concluíram que era uma terra bonita e cheia de riqueza. Para registrar todos os detalhes da viagem, o escrivão Pero Vaz de Caminha, anotava tudo que via: a natureza, os costumes indígenas e ficava impressionado com as coisas diferentes que observava. Inicialmente os portugueses chamaram o Brasil de Ilha de Vera Cruz, porque pensavam que tinha chegado a uma ilha, mas tarde Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil, devido à grande quantidade de árvores de pau­brasil. A madeira do pau­brasil era a mais cara da época e eles extraiam uma tinta vermelha que servia para tingir tecidos e quem usava vermelho eram as pessoas ricas da coroa. Os portugueses começaram a devastar, sem pensar na conseqüência, somente na exploração. Depois da chegada dos portugueses ao Brasil, a vida dos índios foi modificada, perderam sua liberdade e foram obrigados a viver em conflito, mas apesar de tudo começou a miscigenação das raças, originando a várias cores que tem no nosso país. Atualmente os índios ainda continuam sofrendo, porque suas terras ainda são invadidas por pessoas que só querem tirar o proveito.

Ially Lima Leite

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A expedição de Cabral em busca de terras e especiarias

Tudo se iniciou quando rei de Portugal “Dom Manuel” enviou o Pedro Álvares Cabral para conhecer um novo caminho para as Índias. No dia 9 de março de 1500 Cabral partiu com muitas caravelas, e em cada uma havia 183 pessoas e uma delas o escrivão Pero Vaz de Caminha o responsável de anotar em um diário o cotidiano da viagem e as novidades. No dia 21 de abril de 1500 um português gritou “Terra à vista!”, o que era sinal de que havia alguma ilha na frente. Dias depois, eles chegaram e viram pessoas nuas e as chamaram de “Índio” por achar que estavam nas Índias. Pedro Álvares Cabral envia Nicolau Coelho para falar com os habitantes, pois ele falava vários dialetos (falar várias línguas). Nicolau convidou dois índios para ir dentro da caravela. Ao chegar lá os índios se assustaram com a galinha e a ovelha porque são animais que não existiam no Brasil. Os portugueses também mostraram e ofereceram o vinho, mas os índios se assustaram ao pensar que era sangue. No dia 26/04, Cabral desce em terra firme para comemorar com uma missa, celebrada por Frei Henrique pela descoberta da nova terra. Cabral depois teve uma idéia de deixar dois prisioneiros (Afonso e Bartolomeu) com os nativos, o objetivo era conhecer melhor a rotina deles. No meio da mata eles ficaram impressionados com as moradias, os costumes, etc., e foram servidos com carne de caça e inhame. Depois de alguns dias, os portugueses construíram uma cruz de 7 metros com a madeira do pau­brasil, e na cruz estava o brasão de Portugal, e deram o nome de “Ilha de Vera Cruz”. Gaspar de Lemos com uma das caravelas retornam a Portugal, com objetos indígenas, madeira do pau­brasil e um indígena tupiniquim. Lá na corte os habitantes e o rei de Portugal (Dom Manuel) ficaram impressionados com tudo que Gaspar trouxe da Ilha de Vera Cruz. E Cabral seguiu seu trajeto para as Índias sem esquecer­se daquela terra, cujo nome agora é Brasil.

Guilherme Prado Moreno

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A chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil

Em 1500 Pedro Álvares Cabral saiu de Portugal a pedido do rei Dom Manuel com o objetivo de achar um novo caminho para as Índias. O chefe da esquadra (Pedro Álvares Cabral) saiu no dia 9 de março de 1500, com um total de 183 pessoas em cada caravela e o seu escrivão Pero Vaz Caminha que escrevia tudo que acontecia durante a viagem. Após longos dias de viagem viram um monte e botaram o nome de Monte Pascoal porque estava no período da Páscoa. E logo depois, um dos tripulantes gritou “Terra à vista” e no dia 21/04/1500 o Brasil foi encontrado. Quem foi o primeiro a tentar dialogar com os índios foi Nicolau Coelho, pois sabia falar várias línguas, o primeiro contato com os nativos foi tranqüilo, se comunicaram através de gestos. Depois do encontro, Nicolau leva dois deles para conhecer melhor os costumes europeus. Finalmente Cabral resolveu descer para conhecer a nova terra e tomar posse dela, para agradecer a descoberta Frei Henrique de Coimbra celebrou uma missa. Bartolomeu Dias e Afonso Ribeiro tripulantes da viagem tiveram contato com os nativos, comeram carne de caça com inhame, observaram os costumes e ficaram encantados com a maneira de como os índios viviam. Para marcar o território na nova terra encontrada, Cabral mandou os marinheiros construírem uma cruz de 7 metros com a madeira do pau­brasil, colocando no centro dela o brasão de Portugal. Pedro Álvares Cabral seguiu para as Índias e Gaspar de Lemos voltou para Portugal, contando todas as novidades da nova terra a corte portuguesa.

Maria Eduarda Nunes Cabral

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Cabral e o encontro na nova terra

O rei de Portugal Dom Manuel ordenou a Pedro Álvares Cabral sair em uma expedição marítima, para encontrar uma nova rota para as Índias, atrás do comércio que tinha as famosas especiarias. Nessa expedição Pedro Álvares Cabral foi nomeado o chefe da esquadra, saíram de Portugal, no dia 9 de março de 1500, em cada caravela havia 183 pessoas, o escrivão dessa expedição era Pero Vaz de Caminha que tinha como função escrever tudo que acontecia na viagem. Após viajar muito, no dia 21 de abril de 1500, acharam a terra e um dos tripulantes gritou, ”Terra Vista”! Quando a caravela atraca, Nicolau Coelho por ser um poliglota, foi o primeiro a tentar dialogar com os índios e tudo foi tranqüilo nesse primeiro contato. Os portugueses chamaram dois índios para conhecer a caravela, mostraram a galinha e a ovelha, os índios se assustaram ao ver aqueles animais, porque lá não tinha esses tipos de animais, quando mostrou o papagaio eles se acalmaram, porque o papagaio tinha nessa terra. Para conhecer melhor a nova terra, Cabral mandou Afonso Ribeiro e Bartolomeu (condenados) que fossem com os nativos na aldeia, Pero Vaz de Caminha os acompanhou para fazer as anotações, lá na aldeia os índios deram para eles comerem carne de caça com inhame, e o que mais chamou atenção dos portugueses foram às palhoças, os rituais, os costumes... Alguns dias depois Cabral desceu da caravela no dia 26 de abril de 1500, no mesmo dia, Frei Henrique celebrou uma missa para agradecer esse momento da descoberta. Antes de seguir viagem Pedro Álvares Cabral construiu uma cruz de 7 metros de madeira do pau­brasil e colocaram o brasão de Portugal, então Cabral foi para as Índias. Passando alguns dias, Gaspar Lemos retorna a corte portuguesa, levando com eles objetos indígenas, pau­brasil e um índio da tribo tupiniquim, foi uma loucura na corte portuguesa.

Thayrone da Silva Brito

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A partida e a chegada

Em 1500 o rei Dom Manuel chamou Pedro Álvares Cabral e falou sobre uma viagem com o objetivo de achar uma nova rota marítima para as Índias e descobrir novas terras. Assim no dia 9 de março de 1500 as caravelas partiram com cerca de 180 passageiros em cada uma. Na caravela de Cabral ia o escrivão Pero Vaz de Caminha que nessa época era o responsável de anotar tudo que acontecia durante a viagem em um diário. No trajeto uma das caravelas se perdeu e esta nunca mais foi encontrada. Os portugueses já estavam navegando a dias no Oceano Atlântico quando no dia 21 de abril chega ansioso aviso: “Terra á vista!”, quando ouviram essa frase todos começaram a trabalhar com mais entusiasmo, então Nicolau Coelho foi enviado em um barco a remo, já que falava tantas línguas. Ao chegar a terra chamou os habitantes de índios, já que pensavam que tinham chegado ás Índias. Esse encontro foi um momento de diálogo e desconfiança, para se conhecer melhor Nicolau convida dois índios para conhecer o navio. Eles se assustaram ao ver as galinhas e as ovelhas, porque não havia esses animais na terra onde eles viviam e também não beberam vinho por pensar que era sangue. Tudo que aconteceu naquela terra desconhecida era anotado pelo escrivão Pero Vaz de Caminha e depois enviado para o rei de Portugal, Dom Manuel. No dia 26 de abril Cabral revolveu então descer a terra firme, já que tudo acontecia naquela terra e ele estava dentro daquela caravela. Como era período de Páscoa, Cabral mandou celebrar uma missa rezada pelo Frei Henrique e depois da missa fizeram uma grande festa. Logo após Afonso Ribeiro e Bartolomeu Dias que eram prisioneiros em Portugal tiveram contato com os índios que ofereceram carne de caça e inhame para os portugueses que ficaram fascinados com as palhoças e costumes dos nativos. Quando já estavam partindo, Cabral mandou cortar pau­brasil para fazer uma cruz de 7 metros. Na cruz colocaram o brasão de Portugal e ela ficou em

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Porto Seguro para dizer que aquele território pertencia a Portugal e deu a terra o nome de ilha de Vera Cruz. No dia da partida, Cabral seguiu viagem para as Índias enquanto Gaspar de Lemos retornava a Portugal, levando objetos indígenas, pau­brasil e um índio tupiniquim. Sua chegada à corte foi uma revolução com os materiais trazidos e o que mais gerou comentários foi à presença do nativo.

Vitória Regina de Araújo Souza

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A viagem das conquistas

No ano de 1500 em Portugal o rei Dom Manuel teve a idéia de chamar Pedro Álvares Cabral a viajar até as Índias com o objetivo de encontrar um novo caminho e ir ao comércio das especiarias. Saíram dia 9 de março de 1500, uma das caravelas sumiu e após longos dias de viagem até que enfim encontram e um dos tripulantes grita “Terra a vista” na bela manhã no dia 21 de abril de 1500. Ao chegar quem teve a idéia de conversar com os índios foi Nicolau Coelho porque ele falava várias línguas, e ele falou com os índios e os levou para caravela, os nativos ficaram surpresos com tudo o que viram como: ovelhas, bebidas e as roupas dos portugueses. No dia 26 de abril de 1500 Cabral desce a terra firme e faz uma grande festa, celebrando a primeira missa rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Enquanto isso Cabral resolveu mandar Afonso Ribeiro e Bartolomeu, que eram condenados em Portugal, a irem até a aldeia dos índios e quando chegaram ficaram encantados com as palhoças e os costumes dos nativos. Enquanto isso Cabral pede aos seus marinheiros para construírem uma cruz de 7 metros com a madeira do pau­brasil e colocavam o brasão de Portugal, deram o nome de Ilha Vera Cruz para nova terra porque pensavam que estavam em uma ilha. Gaspar Lemos retorna a Portugal levando objetos indígenas, pau­brasil e um índio tupiniquim, Pedro Álvares vai para as Índias.

Victória Mayanne Dantas Moreira

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Cabral nas terras do Brasil

Certo dia no ano de 1500 o rei de Portugal convocou uma expedição comandada por Pedro Álvares Cabral. Esses colonizadores, apesar de terem muito medo, conseguiram enfrentar a viagem e seus perigos (terríveis tempestades, doenças, fome, chuva e vento). A viagem envolvia objetivos: encontrar novas terras e tomar posse delas, explorar as riquezas naturais que ela possuía e levar Portugal novas especiarias. Entre a tripulação tinha um escrivão que era Pero Vaz de Caminha. Depois de vários dias de viagem encontraram sinais de terra (plantas flutuando). No dia seguinte não havia mais dúvidas viram pássaros voando, mais tarde viram um monte que chamaram de Monte Pascoal (porque estava na semana da Páscoa). Semanas após jogaram âncoras em uma baía e chegaram a uma “nova terra” chamada pelos índios de Pindorama. Os portugueses por sua vez colocaram o nome de Ilha de Vera Cruz (pois acharam que tinham encontrado uma ilha). Depois de algum tempo na nova terra houve uma troca de presentes, os portugueses davam espelhos, chocalhos e roupas. Sendo o povo português bastante católico a primeira missa foi celebrada por frei Dom Henrique e uma grande cruz marcou a posse, portuguesa, desse novo território. O escrivão Pero Vaz de Caminha enviou uma carta ao rei de Portugal, dom Manoel, contado tudo de viu e encontrou nessa nova terra. Ao conhecer melhor as terras encontradas perceberam que não era uma ilha. Então mudaram o nome para Terra de Santa Cruz. Depois de alguns dias Pedro Álvares Cabral e algumas naus seguiram para Índias, outras voltaram para Portugal.

Brenda e Yane

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A grande viagem

Certo dia o rei Dom Manoel chamou um português chamado Pedro Álvares Cabral para comandar uma expedição às Índias. No dia 9 de março de 1500, dez naus e três caravelas e cerca de mil e quinhentos homens preparavam­se para navegar pelo oceano Atlântico. Os portugueses acreditavam que existiam monstros do mar, e se ultrapassassem a linha do horizonte cairiam na boca do inferno. Quando eles partiram levaram muita comida e bebida, porque não sabiam quantos dias iam ficar no mar. Essas viagens tinham três objetivos: descobrir novas terras, explorar as conhecidas e comprar mercadorias que pudessem ser comercializadas na Europa. Essas viagens eram muito perigosas (tempestades e calmarias) e demoradas, pois durante uma calmaria poderia ficar até 40 dias parados. Depois de vários dias de viagem um marinheiro avistou sinais de terra (algas flutuando). Tempo depois viram um monte e colocaram o nome de Monte Pascoal, porque era tempo de Páscoa. No outro dia Cabral viu com sua luneta uma terra, ele pensou que fosse uma ilha e deu o nome de Ilha de Vera Cruz. Ele mandou seus marinheiros baixarem as âncoras a três metros da costa. Cabral e alguns homens foram no barco até a costa. Quando chegaram perto viram cerca de oito nativos na praia com arcos. Houve uma troca de objetos e a relação deles foi aumentando. O capitão mor ordenou que a primeira missa fosse celebrada por Frei Henrique. Passado algum tempo foi celebrada a segunda missa e a terra foi batizada como Terra de Santa Cruz, pois percebeu que a terra encontrada era um continente. Pero Vaz de Caminha, o escrivão da expedição, escreveu uma carta para contar ao rei Dom Manoel tudo sobre a terra, os nativos, as riquezas naturais. Quando Cabral vai embora ele leva muitas amostras da nova terra para Portugal. E assim Cabral continuou sua viagem marítima às Índias para comprar mercadorias.

Luiz Felipe Cardoso e Igor Limeira

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O descobrimento do Brasil

O rei D. Manoel fez uma expedição para encontrar novas terras, explorar as já conhecidas e comprar especiarias nas Índias para ser comercializadas na Europa. Para comandar esta expedição foi chamado Pedro Álvares Cabral. Os viajantes passavam por grandes dificuldades: tempestades fortes, mar violento, algumas comidas apodreciam e outras acabavam. Nas caravelas havia escrivão, capitão mor, carpinteiro, tanoeiro, e marinheiros. Trinta dias após a partida, os marinheiros, avistaram um monte e como estava na época da Páscoa deram­lhe o nome de monte Pascoal. Depois de algum tempo chegaram mais próximo e tiveram o primeiro contato com a “nova terra” chamando­a de Ilha de Vera Cruz, mas algum tempo depois perceberam que não era uma ilha então a chamaram de Terra de Santa Cruz. Quando chegaram a Terra de Santa Cruz encontraram índios e trocaram presentes. Os índios deram flechas e o povo português galinhas, espelhos, gorros, roupas... Depois que passaram um tempo nessa “nova terra” realizaram a primeira missa, mas os índios não sabiam rezar. Na expedição tinha um escrivão que anotava tudo via para enviar ao rei. Ele chamava­se Pero Vaz de Caminha. Depois de alguns dias Cabral e seu povo foi para as Índias comprar especiarias (gengibre, pimenta, noz moscada, cardonono).

Matheus Nicácio e Maria Beatriz

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Descobrimento do Brasil

No dia 9 de março Cabral partiu de Portugal com o objetivo de encontrar novas terras, comprar especiarias para comercializá­las e encontrar um novo caminho para as Índias. Os perigos das viagens eram as tempestades, a falta de comida. Partiram de Portugal três caravelas e dez naus. Nessa viagem iam os seguintes tripulantes: Pedro Álvares Cabral, Nicolau Coelho, Pero Vaz de Caminha, Frei Henrique Soares de Coimbra, marinheiros, marceneiros, tanoeiro... Esta viagem durou mais ou menos quarenta dias em alto mar. Eles viajaram... viajaram... Até que gritaram “terra à vista” porque viram um monte. Como estava em tempo de Páscoa deram­lhe o nome de monte Pascoal. Navegaram... navegaram... E finalmente avistaram um pedaço de terra. Eles pensando que a terra encontrada era uma ilha deram­lhe o nome de Ilha de Vera Cruz. Quando desceram das caravelas, os nativos assustados correram e esconderam­se. Para conquistá­los o povo branco tentou aproximação oferecendo a eles alguns presentes. Após alguns dias realizaram a primeira missa. Depois de um tempo Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta ao rei e houve a segunda missa antes de Cabral continuar sua viagem. Percebendo que a terra encontrada não era uma ilha mudaram o nome para Terra de santa Cruz.

Carolini e Lucas

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A viagem de Cabral

Entre os séculos XV e XVI época das grandes navegações no dia 9 de março de 1500 aconteceu uma viagem muito importante. Nesse dia dez naus e três caravelas e cerca de 1500 homens foram enviados para essa expedição pelo mar com o objetivo de encontrar novas terras, comprar especiarias e explorar as terras encontradas. Depois de alguns dias de viagem a caravela comandada por Pedro Álvares Cabral e seus tripulantes avistaram sinais de terra (gaivotas e plantas). Depois de mais ou menos trinta dias avistaram um monte e como era semana de Páscoa chamaram­no de Monte Pascoal. Quando chegaram à praia da nova terra tinha muitos nativos. Quando os portugueses pisaram em terra firme pensaram que estavam nas Índias e chamaram os nativos de índios. Depois que os portugueses descobriram que estavam em terras desconhecidas eles acharam ter encontrado uma ilha e começaram a chamá­la de Ilha de Vera Cruz. Depois de nomear a terra, trocaram presentes com os índios e até chegaram a levar dois deles até uma das caravelas. Depois realizaram a primeira missa com a ajuda do religioso Frei Henrique no Ilhéu da Coroa Vermelha. O escrivão Pero Vaz de Caminha mandou uma carta ao rei Dom Manoel dizendo tudo que havia encontrado na viagem e tudo que encontrou nessa nova terra. Depois de tudo Cabral continua sua viagem para as Índias.

Mateus Amorim e Thiago

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A expedição que descobriu o Brasil

A expedição realizada por Pedro Álvares Cabral foi muito longa e utilizou dez naus e três caravelas. Os objetivos dessa viagem era comprar especiarias, encontrar novas terras e explorar as já conhecidas. As dificuldades enfrentadas pelos tripulantes eram as calmarias, correntezas, fome, sede, falta de higiene e tempestades. Essa viagem foi muito difícil, ela matou muita gente. Os portugueses depois de muito tempo de viagem avistaram um monte ­ como era tempo de Páscoa deu o nome de Monte Pascoal. Ao avistarem esse monte gritaram “terra à vista”. No começo eles pensaram que era uma ilha e deram o nome de Ilha de Vera Cruz e depois descobriram que não era uma ilha e sim um país e deram o nome de terra de Santa Cruz, mas depois lhe deram o nome de Brasil. O encontro dos portugueses com os nativos foi estranho, eles trocaram presentes; os nativos deram plantas e animais silvestres e os portugueses deram roupas, espelhos e chapéus. A 1ª missa foi realizada no dia 26 de abril de 1500, com o frei Dom Henrique Soares de Coimbra. Os nativos não sabiam o que era missa. Depois de algum tempo Cabral continuou a sua jornada para as Índias.

Tassia Nicolli e Maria Clara

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A grande descoberta

Num certo dia em Portugal o rei chamou Pedro Álvares Cabral para fazer uma expedição que tinha como objetivos comprar especiarias, encontrar novas terras e explorar as já conhecidas. Na viagem Cabral e sua tripulação passaram por muitos perigos e dificuldades como calmarias, redemoinhos, tempestades... Nessa viagem tiveram 13 caravelas comandadas por Cabral e os tripulantes como o escrivão Pero Vaz de Caminha e outras pessoas que participaram dessa grande viagem. Depois de trinta dias de viagem avistaram sinais de terra como: aves, plantas flutuando na água... Na manhã seguinte avistaram um monte e como era época de Páscoa chamaram o monte de Monte Pascoal. Na chegada a Pindorama conheceram muitos índios. Trocaram objetos com os índios e os índios com eles. Essa terra recebeu vários nomes como: Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz e Brasil. E o povo português realizou uma missa com frei Dom Henrique, e depois realizaram a segunda missa antes de partir. Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta para o rei dizendo tudo o que tinha encontrado na “nova terra” como: a mata, os animais, os índios, as belezas da nossa terra. Depois de algum tempo os portugueses descobriram o pau­brasil. Foi assim que outros povos começaram a invadir o Brasil e os índios foram perseguidos e escravizados.

Clara Morato e Maria Isadora

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A grande viagem de Cabral

Certo dia no século XV o português Pedro Álvares Cabral saiu de Portugal com três caravelas e dez naus. Seus objetivos eram: descobrir um novo caminho para chegar às Índias, explorar novas terras e comprar especiarias. Suas dificuldades eram porque não possuíam aparelhos que pudessem ajudar em suas viagens (bússolas) e outra grande dificuldade era a falta de armazenamento dos alimentos, isso fazia com que os tripulantes ficassem sem alimento no período da viagem. Trinta dias depois avistaram um monte e chamaram­no de monte Pascoal porque era semana de Páscoa. Logo quando chegaram à nova terra (terra de Pindorama) colocou o nome da terra de Ilha de Vera Cruz, logo depois descobriram que não era ilha e chamaram o local de terra de Santa Cruz. Quando Cabral chegou à terra chamada pelos índios de Pindorama ele encontrou os nativos chamados de índios, pois os viajantes pensavam que tinham chegado às Índias. Os viajantes trocavam bugigangas por diversas espécies de animais e outras objetos. No dia 26 de 1500 houve a primeira missa no Brasil, essa missa foi realizada pelo

Frei Dom Henrique Soares de Coimbra.

Na carta que Pero Vaz escreveu para Dom Manuel falava de tudo que ele avistava no Brasil (animais, as pessoas, as plantas, as plantas...). Depois das missões cumpridas Cabral continuou sua viagem para as Índias.

Zaranzha e Nicole

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A grande viagem à “ nova terra”

No século XVI, ano de 1500, a expedição de Pedro Álvares Cabral depois de quarenta dias de viagem e de muito sofrimento avistaram algas o que significava “Terra à vista”. O objetivo da viagem era encontrar novas terras, comprar especiarias e explorar as terras conhecidas. As dificuldades dessa viagem eram as calmarias porque eles poderiam ficar dias parados no mar, outro problema era que a comida estragava, acabava a água e muitos tripulantes morriam. Quando perceberam que tinha terra por perto desembarcaram, avistaram os nativos e chamaram esse lugar de Ilha de Vera Cruz. Esse primeiro encontro entre portugueses e os índios foi marcado pela troca de presentes. No dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa onde o frei Dom Henrique Soares de Coimbra e os portugueses seguiram em romaria até a cruz. Os índios os seguiram com muita curiosidade sem saber o que estava acontecendo. Com o passar do tempo os portugueses perceberam que aquele local não era uma ilha, aí se deu o segundo nome do Brasil, Terra de Santa Cruz, dado pelos portugueses. Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta para o rei Dom Manoel descrevendo como era a terra e os nativos. Depois de alguns dias Cabral continuou sua viagem indo para as Índias.

Iaelly e Isis

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Grandes viagens

Em nove de março de 1500 Cabral e seu grupo partiu em uma viagem pelo oceano Atlântico, as dificuldades eram grandes, mas Cabral não desistiu. Os objetivos dessa viagem era conquistar e explorar novas terras, comprar especiarias e um novo caminho para chegar às índias. Ao total havia mil e quinhentos tripulantes para comandar dez naus e três caravelas. Demorou cerca de quarenta dias para que os marinheiros encontrassem algas e gaivotas nesse momento perceberam que havia terra por perto. Depois de um tempo um marinheiro avistou um monte de disse: ­ Terra a vista! E como era semana de Páscoa deram o nome de monte Pascoal. Chamaram essa “nova terra” de Ilha de Vera Cruz. Quando chegaram à ilha viram os nativos e resolveram jogar presentes, depois os índios retribuíram. No dia 26 de abril o frei Dom Henrique celebrou a primeira missa. Depois o escrivão Pero Vaz escreveu uma carta falando tudo que havia acontecido na viagem e tudo que encontrou na nova terra. Cabral segue viagem...

Felipe e Franklin

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O descobrimento do Brasil

No dia 9 de março de 1500, Cabral viaja em expedição as Índias. Os objetivos dessa viagem era descobrir novas terras, comprar especiarias e explorar as terras que já tinham descoberto. As dificuldades eram grandes: O mar tenebroso, os apodrecimentos dos alimentos e as calmarias (falta de vento). Os tripulantes eram: Pero Vaz de Caminha (escrivão), Cabra (chefe da expedição) e outras pessoas. Depois de 40 dias no mar avistaram sinais de terra (uma gaivota e uma planta no mar). No dia 22 de abril avistaram um monte e como era época de Páscoa colocaram o nome de Monte Pascoal. Os primeiros a descer da caravela foi Nicolau Coelho, ele tentou fazer contato com os índios, tentou conquista­los com presentes (objetos que nunca tinham visto e se surpreenderam). Dois dias depois Cabral e Pero Vaz foram ter contato com os índios. Pero Vaz fez uma carta ao rei Dom Manoel dizendo que tinha visto e acontecido na “nova terra”: umas pessoas esquisitas (índios) a missa realizada pelo frei Henrique, que não sabiam se comunicar com aquele povo, então jogaram objetos tentando uma aproximação. Antes de Cabral seguir sua viagem foi realizada a segunda missa, e ele partiu para as Índias, mas duas pessoas da sua frota ficaram no Brasil.

Lara e Bianca

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A descoberta do Brasil

Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI eram os países que tinham a marinha mais bem sucedida de todos. O rei Dom Manoel mandava pessoas irem comprar especiarias nas Índias quando chegassem a Portugal pudessem vendê­las por altos valores. Para complicar tudo, os turcos dominavam Constantinopla em 1453, e ninguém passava por lá sem pagar pedágio e essa cidade ficava na rota para as Índias e o mar Mediterrâneo tinha sido dominado pelos italianos. Então precisava encontrar um novo caminho para as Índias. Em 1500 o rei Dom Manoel resolveu formar a esquadra mais poderosa da história para comandar essa expedição com dez naus e três caravelas foi chamado o capitão mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz. No dia 8 de março de 1500, Lisboa fez uma grande festa em homenagem à frota que partiria no dia seguinte. Alguns dias depois da partida, uma calmaria fez com que a esquadra inteira ficasse por um bom tempo parada. Um mês depois concluíram que estavam perdidos, só que avistavam pedaços de plantas boiando no mar. No dia seguinte não tinham mais dúvida que havia terra por perto, pois viram várias gaivotas no céu confirmando o sinal de terra. Então logo depois um marujo gritou: “terra a vista” Logo depois avistaram um monte e como era tempo de Páscoa o chamaram de Monte pascoal. E a partir desse momento o Brasil entra para o calendário da história. Em 23 de abril Nicolau Coelho e seus marujos foram conhecer, em um bote, a nova terra. Os nativos estavam na praia e fugiram assustados. Nicolau Coelho insistiu no contato com os índios oferecendo a eles alguns objetos. E assim foram conquistando a amizade de alguns nativos. Dois nativos foram convidados para conhecer a nau de Cabral. Dois dias depois Cabral e sua esquadra ancoram em uma baía que recebeu o nome de Baía de Cabrália em homenagem a Cabral. No dia 26 de abril Dom Henrique de Coimbra rezou a primeira missa em solo brasileiro. Um dia antes da partida seguiram em

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romaria para o lugar onde seria erguida uma cruz, e nesse local foi celebrada a segunda missa. As caravelas foram carregas com alguns objetos (arco, flecha, cocares) trocados com os índios e muitas toras de Ibirapitanga (pau­brasil). Dois marujos ficaram na “nova terra”. E aí Cabral seguiu viagem para as Índias, porém duas caravelas seguiram direto para Portugal.

Thomaz e Luiz Henrique

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ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL

5º ano A Ana Beatriz de Sousa Marquito de Paiva ............................................. 72 Douglas Monteiro da Costa .................................................................. 73 Juliana Souto Maior Martins ................................................................. 74 Luana Honorato Gomes ....................................................................... 75 Paulo Francisco Espínola Lucena de Araújo........................................ 77 Talita Silveira Queiroga ........................................................................ 80 Thiago Patrício Souto Maior de Albuquerque....................................... 82 Victor Rafael Vieira do Egito................................................................. 84 5º ano B Ana Carolina Alves da Cunha de Azevedo Roz ................................... 86 Ana Luiza Vieira ................................................................................... 88 Ana Maria Oliveira Farias ..................................................................... 89 Davi Xavier Marques Monteiro ............................................................. 91 Maria Laura Moraes Lima Gonçalves do Egyto.................................... 92 Maria Luiza Miranda Tavares ............................................................... 94 Thalysson da Silva Brito ....................................................................... 96 Sebastião José Lacerda de Andrade ................................................... 97 5º ano C Felipe Pinto da Silva............................................................................. 98 Tassia Nicolle P. Barbosa .................................................................... 99 Zaranzha Di Carli M. Camelo .............................................................. 100 Igor Limeira do Nascimento................................................................. 101 Maria Clara Gadelha Fontes ............................................................... 102 Luiz Felipe da Silva Silveira................................................................. 103 Iaelly L. Gadelha ................................................................................. 104 Lucas Eduardo A. de Macedo ............................................................. 105 Nicole Carneiro Souza......................................................................... 106 Clara Morato Zenaide.......................................................................... 107

Escravidão no Brasil

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Mesmo escravizando os índios, os portugueses precisavam dos africanos, pois eram mais fortes e mais dispostos. Os índios não conseguiam fazer o trabalho pesado já que não se adaptaram com os afazeres nos canaviais e nas minas. Os africanos eram baratos, isso não significa que não iam causar prejuízos. Pois nos tumbeiros os negros morriam de fome, sede, doenças, mas principalmente de banzo (tipo de doença que causava tristeza). Quando eles morriam eram jogados no mar. Grande parte dos negros capturados na África morria no meio da viagem. Mas antes deles trabalharem mesmo, passavam pelo mercado onde eram avaliados. Os compradores viam se os negros eram saudáveis, olhavam dentes, pele, abdômen. Não queriam que os negros reclamassem do trabalho duro ou adoecessem. Nos engenhos os negros trabalhavam muito e se desobedecessem levavam chicotadas, entre outras agressões. Mas a intenção não era matar, já que esses negros valiam muito. Quando fugiam eram capturados de volta e apanhavam muito. De tanto serem maltratados os escravos cansaram. Surgiam os quilombos, que eram vilas no meio da floresta que abrigavam negros fugidos e brancos pobres. O mais famoso foi o quilombo de Palmares liderado por Zumbi. Mas não eram só os negros que queriam um basta! Pessoas como Joaquim Nabuco, um grande abolicionista, queria que tudo isso se resolvesse, queria a liberdade para todos. Para isso tiveram leis onde libertavam negros de sessenta anos (sexagenário) e recém­nascidos (ventre livre). Mas a verdadeira lei que declarou a liberdade foi a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 1888. Mas agora é muito diferente! Vários negros são: artistas, músicos, presidentes... Muita coisa mudou! Enfim. A situação deles melhorou muito.

Ana Beatriz de Sousa Marquito de Paiva História dos Escravos 74


Os portugueses trouxeram os negros escravos para o Brasil porque não conseguiram escravizar os índios. Os africanos vieram para trabalhar nos engenhos de açúcar. As viagens nos navios tumbeiros ou negreiros eram horríveis. Eles viajavam acorrentados, tinham que fazer as suas necessidades ali mesmo e 40% deles morriam antes de chegar ao Brasil. Tinha uma doença chamada Banzo que atingia a maioria dos negros. Eles iam ficando muitos tristes, saudosos e fracos até morrer. Antes dos escravos serem vendidos, recebiam comida, banho e lavavam os dentes para dar uma boa impressão aos Senhores de Engenho que vinham comprá­los. Eles olhavam tudo: dentes, estado da pele, barriga, força, beleza... O escravo devia estar em bom estado para depois não dar trabalho. A vida nos engenhos era difícil. Eles vivam presos, eram muito explorados e recebiam muitos castigos. Se fizessem algo errado ou tentassem fugir eram chicoteados pelos capatazes. Havia os abolicionistas que não concordavam com a escravidão e lutavam muito pela liberdade dos escravos. Um deles era Eusébio de Queiroz que fez leis abolicionistas. Teve a Lei Eusébio de Queiroz que proibiu o tráfico dos escravos, a Lei do Sexagenário que libertou os escravos que tinham mais de sessenta anos de idade, a Lei do Ventre Livre que libertou as crianças que nasceram a partir daquela data e finalmente a Lei Áurea que libertou todos os escravos no dia 13 de maio de 1888. Hoje em dia os negros vivem bem melhor do que naquela época.

Douglas Monteiro da Costa

Os escravos negros 75


Os escravos negros foram retirados da África e transportados para trabalhar nas lavouras, nas cidades e nos engenhos de cana­de­açúcar. Eles eram transportados em navios tumbeiros. Nessa viagem eles podiam morrer de fome ou de doença. Dentre estas doenças existia o banzo que ocasionava uma profunda tristeza. Além disso, eles ficavam acorrentados um em cima do outro no porão dos tumbeiros. Quando eles morriam, eram jogados no mar. Aqueles que chegavam ao Brasil eram vendidos pelos comerciantes nas feiras. Os senhores de engenho ou seus funcionários brancos avaliavam os dentes e outras parte do corpo dos negros. Tinham de ser fortes e jovens. Quanto mais jovem mais caro era o escravo. Nos engenhos de açúcar, os escravos eram maltratados. Comiam mal, trabalhavam muito, eram bastante castigados e viviam acorrentados nas senzalas. O chão das senzalas era feito de barro e lá não havia banheiro. Sendo assim os escravos faziam suas necessidades no chão dificultando a higiene. Os escravos, em busca de uma vida melhor, fugiam para lugares chamados quilombos. O quilombo mais conhecido foi o quilombo dos Palmares comandado por Zumbi. Muitas pessoas lutaram contra a escravidão. Estes eram chamados de abolicionistas. Muitas leis também foram criadas. Entre elas, a lei Eusébio de Queirós (lei que proibia o tráfico de escravos), a lei do Ventre Livre (que libertava os nascidos a partir da data desta lei), a lei do Sexagenário (escravos com mais de sessenta anos deviam ser libertos). Mas a que fez diferença foi a lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel que aboliu a escravidão no Brasil. Atualmente, mesmo após muitos anos, os negros continuam sendo discriminados.

Juliana Souto Maior Martins

A escravidão dos negros no Brasil 76


Na primeira metade do século XV teve início a escravidão no Brasil. Os portugueses traziam os negros africanos da África (Guiné, Gana, Nigéria, Angola, Moçambique, Benin e Sudão) para utilizar como mão­de­obra escrava nos engenhos do nordeste. O transporte da África para o Brasil era feito nos porões dos navios tumbeiros. Lá os negros ficavam amontoados e em condições desumanas (os muitos que morriam antes de chegar tinham seus corpos lançados ao mar). Chegando ao Brasil, os africanos eram vendidos como mercadorias, “peças”, como diziam os senhores de engenho. Eram examinados e os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos (toda família negra era separada, pai ia para uma fazenda, mãe para outra e filho para outra). Nos engenhos eles levavam uma vida muito dura repleta de maus tratos. Trabalhavam muito, de sol­a­sol, tendo em troca apenas trapos de roupas e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam toda a noite na senzala (que era escura, úmida e sem higiene) acorrentada para evitar fugas. Açoitados e castigados constantemente, muitos não agüentavam e se rebelavam. Fugiam para a floresta formando assim os famosos quilombos (dentre todos, o mais famoso foi o Quilombo dos Palmares, comandado por Zumbi). Proibidos de praticarem sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos, obrigados a seguir a religião católica, a adotar a língua portuguesa na comunicação e vivendo pior que os animais, os africanos tocaram os corações de muitas pessoas. Esses eram os abolicionistas (pessoas que lutavam pela libertação dos escravos). A partir do começo do século XIX, a escravidão foi contestada pela Inglaterra (com o interesse em ampliar o seu mercado no Brasil e também no mundo) e daí em diante foram aprovadas muitas leis para abolir a escravidão. Bill Aberdeen em 1845, a Lei Eusébio de Queiroz em 1850, a lei do Ventre Livre no dia 28 de setembro de 1871 e a lei dos Sexagenários em 1885. Mas a escravidão só foi abolida mundialmente no final do século XIX e aqui no

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Brasil apenas no dia 13 de maio de 1888, pela Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel (por livre e espontânea pressão). Hoje em dia, finalmente, os negros são livres e têm os mesmos direitos dos brancos (mas ainda assim há muitos preconceituosos) e vivem dignamente como eles merecem.

Luana Honorato Gomes

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Escravidão no Brasil

A escravidão (também chamada de escravismo, escravagismo ou escravatura) brasileira ocorreu como uma tentativa de solucionar o problema da “falta de braços para a lavoura”, principalmente as de cana­de­açúcar. Os portugueses tentaram escravizar os índios, mas os índios não eram tão eficazes, por isso os lusos começaram a usar os negros africanos, principalmente dos países de: Angola, Moçambique, Gama, Nigéria, Guiné, Sudão e Benin. Os escravos eram transportados pelos navios negreiros ou tumbeiros (nome que vem da palavra tumba). Eles viajavam amontoados, em condições desumanas. Muitos morriam e os corpos eram lançados ao mar. Eles ficavam nos porões, mas como não queriam perder seus escravos, os portugueses levavam os negros ao convés para tomar sol onde eram obrigados a dançar porque assim movimentavam os membros e espantavam tristezas. Graças aos maus tratos, a pouca comida e ao banzo (forte tristeza também chamada de “doença do sono”), a cada dez negros, quatro morriam. Os portugueses capturavam os escravos na África e depois os traziam para o Brasil. Aqui os escravos eram expostos nas feiras para serem vendidos como se fossem peças. E o pior era que famílias eram separadas e nunca mais se viam. Para escolher os seus trabalhadores, os compradores avaliavam os escravos dos pés à cabeça, até mesmo dentro de suas bocas. Os melhores avaliados eram os que tinham dentes bons, canelas finas e calcanhares altos. Os mais saudáveis valiam muito mais do que os fracos ou velhos. Será que você queria ser um escravo? Pois eu não! Nos engenhos de açúcar os escravos eram torturados, trabalhavam por mais da metade do dia, recebiam trapos de roupa, uma péssima alimentação e além de terem que viver em senzalas fedorentas, nojentas e escuras. Com essas condições quem não iria tentar fugir? O problema era que eles viviam acorrentados para evitar fugas e eram sempre vigiados. Mesmo assim tentavam fugir e quando eram apanhados duas vezes, os escravos eram marcados com um “F” na cabeça, além de cortarem­lhe uma orelha. E quando um escravo se distraía no

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trabalho, este era amarrado em um tronco que ficava em cima de um pelourinho e era açoitado com uma corda que tinha um prego na ponta. Às vezes isso acontecia até que o escravo perdesse os sentidos. Se é que você queria ser um escravo, já mudou de idéia? Apesar de tudo, os escravos se rebelavam e conseguiam fugir se abrigando em povoados escondidos no meio das matas chamados quilombos. O mais famoso foi o quilombo dos Palmares que surgiu quando um escravo incendiou a casa do seu senhor e se abrigou num lugar onde hoje fica no estado de Alagoas. Palmares teve Zumbi como seu chefe principal e no dia da sua morte é comemorado o dia da Consciência Negra. Para mais informações sobre Zumbi e Palmares consulte o livro “Zumbi”, da editora Escala Educacional, da coleção “Saga de Heróis”. O abolicionismo brasileiro foi um movimento do período colonial que lutava para acabar com a escravidão. As pessoas que participavam deste movimento eram os políticos, os escritores, os literatos, os religiosos e as pessoas do povo. Alguns dos abolicionistas foram: Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Rui Barbosa, Aristides Spínola, Eusébio de Queiroz e muitos outros. Houve muitas leis pra tentar acabar com a escravidão. A primeira foi o Bill Aberdeen, criada em 1845 com o objetivo de acabar com o tráfico dos escravos. Esta lei permitia os navios ingleses a vistoriarem outros navios para saber se existiam negros africanos nestes. E se tivesse, os tripulantes do navio vistoriado tinham que: ou dar os escravos aos ingleses ou devolvê­los à África. Para reforçar os britânicos, em 1850 foi criada a lei Eusébio de Queiroz, feita para pôr um fim ao tráfico de escravos. Com essas leis houve um declínio na escravidão, mas ainda não havia acabado com ela. Por isso foi criada a lei do Ventre Livre, em que todas as crianças nascidas a partir do dia 28 de setembro de 1871 (data de criação da lei) seriam livres. Em 1885 foi criada a lei do Sexagenário em que os escravos com mais de 65 anos eram libertos. Em 13 de maio de 1888, os escravos ficaram livres, pois a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea! Finalmente esta lei aboliu a escravidão no Brasil. Nosso país era o único país ocidental que mantinha a escravidão legalizada.

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Como quase tudo que conseguimos na vida, temos que ter determinação e persistência, para abolir a escravidão não foi diferente, foram muitos os anos de luta e batalha. Só que isso continua. Em alguns estados do Brasil, principalmente em canaviais, ainda existe a escravidão. Fora a escravidão, ainda ocorre no Brasil o preconceito racial contra os negros. Há também um racismo oculto, demonstrado através da maioria dos negros em relação à desigualdade social, mas no governo há leis em que o racismo é um crime inafiançável. Para combater essa desigualdade social, o governo está investindo em diferentes formas, uma delas é a cota para negros nas universidades. Por isso tudo, esse preconceito racial deve acabar. Porque todos nós (brasileiros) somos filhos de Deus e no nosso sangue temos a miscigenação das etnias negra, branca e indígena. E é por isso que “eu tenho orgulho de ser brasileiro”. Então faça a sua parte e respeito ao próximo, porque ele é teu irmão de raça e de coração.

Paulo Francisco Espínola Lucena de Araújo

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A História dos escravos no Brasil

Já que os índios não queriam trabalhar na plantação de açúcar, pois não se adaptaram quem iria trabalhar? Os brancos, nunca! Assim, os portugueses foram à África, nos países: Nigéria, Guiné, Sudão, Benin, Gana, Angola e Moçambique. Países de onde os negros eram trazidos para trabalharem nos engenhos de cana­de­açúcar. Coitados dos africanos. Saíram do país de nascença onde eram felizes para sofrerem trabalhando na lavoura. E o pior era a viagem. Viajavam no escuro e abafado porão do navio negreiro ou tumbeiro em condições desumanas. Muitos negros morriam antes de chegar e seus corpos eram lançados ao mar. A viagem demorava mais ou menos 40 dias. Muitos negros ficaram com banzo, que é uma doença que deixa a pessoa indisposta e muito, muito triste. Quando chegavam aqui ficavam acorrentados nas feiras, onde eram avaliados pelos senhores de engenho. Tinham que ser fortes, com os dentes em bom estado, saudáveis... Eles eram vendidos como mercadorias. Os saudáveis valiam o dobro dos mais fracos e dos velhos. Muitas famílias foram separadas nas vendas. Nas fazendas a vida era dura. Os escravos trabalhavam o dia todo. A alimentação não era boa. Dormiam acorrentados nas senzalas para não fugirem. Fora que a higiene era horrível. Os castigos eram comuns. Eles trabalhavam, trabalhavam e se fizessem alguma coisa errada apanhavam muito no chicote. Os outros escravos eram obrigados a verem o outro no tronco, para terem medo e não fazerem igual. Eles também reagiram. As revoltas eram grandes. Os negros conseguiam fugir e nas florestas formavam quilombos. Lá todos eram livres e podiam praticar a cultura e a religião africana. Lá também iam índios e portugueses pobres que também eram bem recebidos. Mas não eram só eles. Os abolicionistas defendiam os negros. Os que mais lutaram foram: Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, José do Patrocínio e Luiz Gama.

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E para ajudar ainda mais foram criadas leis. Em 1871 foi aprovada a lei do Ventre Livre que libertava todos os filhos de escravas que nascessem a partir daquela data. Esta lei não foi muito respeitada. Depois de 14 anos criaram a lei do Sexagenário que libertou escravos com mais de 65 anos. Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil oficialmente. Mas ainda hoje eles são excluídos da sociedade. Muitas pessoas têm preconceito com eles. Vamos lutar para isso acabar! Não tenha preconceito!

Talita Silveira Queiroga

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A escravidão no Brasil

Os negros foram trazidos para o Brasil para trabalharem nas minas de ouro e nos engenhos de cana­de­açúcar, pois os portugueses não conseguiram escravizar os índios, estes se matavam, mas não eram escravizados. Os escravos negros vinham da África para o Brasil. Eles eram tirados da África porque Portugal tinha algumas colônias lá. Os transportes dos negros eram em barcos chamados de tumbeiros (esse nome vem de tumba, pois muitos negros morriam no caminho que durava mais ou menos uns 40 dias). Dentro do navio era horrível: todos juntos, amontoados faziam suas necessidades por lá. E quando morriam eram lançados ao mar. Os negros eram vendidos nas feiras como peças. Os senhores de engenho, quando iam comprar escravos, olhavam os músculos, os dentes. Olhavam tudo. A vida dos escravos nos engenhos era muito ruim. Eles eram forçados a trabalhar (um trabalho pesado), eram açoitados (chicoteados) e quando morriam eram enrolados numa rede e jogados no meio do mato. Os melhores escravos trabalhavam na casa grande da fazenda. Tinham as chamadas “amas de leite” (escravas que amamentavam os filhos dos senhores de engenho). Em certo tempo, os negros se revoltavam e fugiam para pequenas vilas chamadas quilombos, que com o passar do tempo iam crescendo. O mais conhecido era o Quilombo dos Palmares comandado por Zumbi. Então chegaram os abolicionistas (pessoas que lutavam contra a escravidão) que eram: padres, pintores, jornalistas, músicos... Os padres, que tinham boa relação com as autoridades, falavam com elas; os músicos cantavam músicas com propósito de libertação dos negros, assim como os pintores faziam seus quadros com este mesmo propósito; além dos artistas, os jornalistas divulgavam suas idéias em suas reportagens.

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Em 1885 foi aprovada a lei do Sexagenário, que determinava que todas as pessoas com mais de sessenta anos estariam livres. Em 1871 foi aprovada a lei do Ventre Livre que dizia que os nascidos a partir daquela data seriam livres. Só em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão de vez no Brasil. Atualmente a situação dos negros melhorou bastante, mas a maioria dos pobres existentes no Brasil é negra.

Thiago Patrício Souto Maior de Albuquerque

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A escravidão do Brasil

Os escravos eram vendidos aos senhores de engenho para trabalharem nas plantações de cana­de­açúcar e na extração do ouro. Eles vieram da África e lá eles praticavam suas religiões, dançavam, cantavam e eram felizes. No Brasil tentaram escravizar os índios, mas os índios não se adaptaram ao trabalho. Então eles (portugueses e senhores de engenho) decidiram trazer africanos porque eles já eram escravos nas colônias da África. Vieram de Angola, Moçambique. Os portugueses também tinham outra estratégia: fazer brigas entre os negros. A tribo que ganhava fazia os outros de escravos. Os portugueses então, compravam estes escravos muito baratos. Escravizados, eram levados de navio até o Brasil. Dentro do navio eles eram torturados. Muitas vezes eles morriam de banzo, “a doença da tristeza”. Para isso não acontecer eles eram levados ao convés para que eles dançassem e não ficassem fracos e deprimidos. Suas necessidades eram feitas dentro do porão. Também vomitavam lá dentro.

Quando se

machucavam, colocavam pólvora e limão nas feridas. No Brasil eram vendidos nas feiras como “peças”. Os senhores de engenho olhavam tudo, principalmente os dentes, porque se estes estivessem cariados podiam trazer dor de dente e assim os negros não iam querer trabalhar (fora que era pelos dentes que se via a idade dos negros). Antes de ir à feira passavam óleo na pele e davam comida para ficarem mais animados. Nos engenhos eram açoitados quando se cansavam e logo depois eram colocados para serem lambidos pelos bois, já que a língua do boi é áspera. Quem tomava conta dos escravos era o capataz. Quando o escravo fugia o capataz ia atrás com um chicote longo e com pregos nas pontas. Eram marcados com um “F” na testa e cortavam­lhe a orelha, caso fugissem pela segunda vez. Depois de revoltas contra os senhores de engenho, os escravos formaram quilombos, que eram tocas escondidas nas matas. O mais famoso foi

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o quilombo dos Palmares liderado por Zumbi. Os abolicionistas foram pessoas que lutaram pelos escravos. Os mais famosos foram: Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Luiz Gama. A primeira lei contra a escravatura, no Brasil, foi a Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos. Depois veio a lei do Ventre Livre que libertava os bebês que nascessem a partir da data de criação dessa lei. Mas essa lei não adiantou muito, pois um bebê não vive sem a sua mãe. Logo depois, Sexagenário: a partir dos sessentas anos o escravo era livre. Mas ele não teria para onde ir. A última lei foi a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel sob pressão inglesa. Hoje os afros descendentes são mais respeitados.

Victor Rafael Vieira do Egito

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Mundo Cruel

Em 1550 os portugueses viram que estavam precisando de pessoas para trabalhar nos serviços pesados, imitaram a idéia dos outros países europeus de pegar os negros, escravos, nos países africanos: Angola, Moçambique, Nigéria, Sudão. Para capturarem os negros, os portugueses incentivavam as guerras entre as tribos africanas e apoiavam as vencedoras, dando armas de fogo, munições, quanto mais preparadas mais conseguiam capturar negros das tribos “fracas”, nesse momento aconteciam as vendas ou trocas de escravos. Os negros capturados eram acorrentados nos pés e pulsos. Eram levados para os navios Negreiros, os homens ficavam nos porões e as mulheres e crianças ficavam na parte de cima. Não tinha higiene e a comida era de péssima qualidade. A viagem era longa e quando os negros chegavam ao Brasil, os portugueses passavam óleo no corpo deles para disfarçar as feridas e demonstrar que estavam em bom estado. Depois os negros ficavam como mercadoria para ser comprados pelos senhores de engenho. Nos engenhos os negros trabalhavam de sol a sol nas lavouras de cana­ de­ açúcar, dormiam nas senzalas, se vestiam com pedaços de trapos, a alimentação eram as sobras das comidas da Casa Grande, tinham uma vida muita sofrida. Já as mulheres eram as empregadas da Casa Grande e se estivessem com bebê, amamentavam os filhos dos senhores de engenho e ficaram conhecidas como amas de leite. Os escravos que desobedecessem, os senhores mandavam o capataz( homem branco de confiança que trabalhava para os senhores de engenho), levá­los para o tronco onde eram chicoteados, presos nas gargalheiras que os impediam de olhar para frente, os castigos eram severos. Com tanto sofrimento os negros fugiam para dentro das matas, formando comunidades chamadas de “quilombos”, nesse local eles viviam livres resgatando sua cultura. O mais importante de todos os quilombos foi o de Palmares.

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Ao passar do tempo, pessoas (padres, escritores, poetas...) da sociedade conhecidas como abolicionistas, começaram a se preocupar com os tratamentos que os negros recebiam e iniciaram movimentos a favor deles. O resultado desse movimento surgiu a lei Áurea.

Ana Carolina Alves da Cunha de Azevedo Roz

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O sofrimento dos negros

No século XVI, por volta do ano de 1550, os índios não aceitaram a escravidão, os portugueses foram buscar negros escravos nos países africanos. Os negros africanos vieram ao Brasil para serem utilizados como mão de obra nos engenhos de açúcar. Eles vinham nos navios Negreiros onde não tinham nenhuma condição, a comida era pouca, bebiam pouca água e a higiene péssima. Quando chegavam ao Brasil, os portugueses vendiam os negros nos mercados como se fossem mercadorias. Depois de vendidos eles eram levados para as fazendas. Nas fazendas eram pior, eles trabalhavam duro e recebiam castigos e não tinham um tratamento bom. Dormiam nas senzalas e com todos esses maus tratos acabavam fugindo, procurando lugares onde pudessem viver e trabalhar livre, esses lugares ficaram conhecidos como quilombos, lá eles recuperavam sua identidade e cultura. Com todos esses sofrimentos dos negros, apareceram os abolicionistas que eram pessoas que defendiam os escravos. Essas pessoas foram criando leis, e a principal foi a lei Áurea assinada pela princesa Isabel acabando com a escravidão.

Ana Luiza Vieira

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Negros africanos, povo sofrido

No século XVI, os portugueses precisavam de pessoas para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar, os índios não aceitaram o trabalho escravo, então os portugueses foram para a África capturar negros, para fazer esse trabalho. Os africanos vinham nos navios Tumbeiros, ou Negreiros, acorrentados e amontoados, a higiene era péssima, na maioria das vezes comiam comidas estragadas e água era salobra. Muitos negros ficavam com banzo (tipo de depressão), para melhorar os portugueses os mandavam dançar para espantar as tristezas. A viagem era longa e muitos negros não resistiam. Quando os negros chegavam ao Brasil eram limpos para ser vendidos nos mercados escravos. Ficavam expostos como mercadoria e eram examinados com detalhes pelos compradores. Depois de comprados os negros iam para os engenhos de açúcar, os homens trabalhavam nas lavouras fazendo todo o processo do açúcar, era a parte mais pesada. As mulheres trabalhavam como cozinheiras, secretarias, domésticas e amas de leite, dar leite do seio para amamentar os bebês dos senhores de engenhos. Os negros não se vestiam bem, suas roupas eram feitas dos sacos de açúcar, dormiam nas senzalas, a comida não era de boa qualidade, os capatazes os vigiavam o tempo todo e se cometessem algo errado recebiam severos castigos como: chicotadas no tronco, acorrentados nos pulsos e tornozelos, eram tratados como animais. Alguns negros adquiriam a confiança dos seus patrões e iam trabalhar nas cidades, vendendo doce, engraxando sapatos... O dinheiro que arrecadavam entregava tudo para os seus senhores, às vezes ganhavam gorjetas e juntavam para comprar sua carta de Alforria (carta cara que dava o direito da liberdade aos negros). Como era difícil conseguir essa liberdade tão sonhada, muitos fugiam e ia para os quilombos, lugar onde viviam sem sofrimento, resgatando sua cultura e identidade, mesmo correndo risco de serem pegos pelo capitão do

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mato, eles se arriscavam. O quilombo mais famoso foi Palmares, comandado por Zumbi, negro forte e muito inteligente. Um grupo de pessoas chamadas de abolicionistas lutava pela liberdade dos negros escravos, muitas lutas e reuniões aconteceram e foram criando leis como: a lei Eusébio de Queiroz que acabou com tráfico negreiro, depois a do Ventre Livre, bebês que nascessem a partir desse dia estariam livres, a Sexagenária, escravos com mais de 60 anos seriam livres, detalhe pela vida sofrida muitos não chegavam a essa idade. A última lei foi a Áurea que aboliu a escravidão. Mas não foi a solução melhor para os negros, porque a maioria não conseguiu voltar para o seu país e foram morar nas ruas, aumentando mais o preconceito.

Ana Maria Oliveira Farias

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Uma vida injusta

Os negros africanos vieram da África por volta do século XVI, para ser escravos no Brasil, trabalhar nos engenhos de açúcar. Os transportes usados eram os navios Tumbeiros. Recebiam esse nome porque os porões eram escuros o lugar onde os negros ficavam amontoados e preso nas correntes, tinha negro que não agüentava e ficava muito triste com banzo outros morriam e eram jogados no mar. Quando chegavam ao Brasil, os escravos eram vendidos e levados aos engenhos, o trabalho dos homens era mais sofrido, porque o trabalho era pesado e realizado nas plantações de cana e nos engenhos e se fizessem coisa errada , apanhavam, iam para o tronco, colocavam correntes chamadas de gira­mundo. As mulheres ficavam cuidando da casa e dos filhos dos senhores e eram as amas de leite. Muitos negros não agüentando essa vida, tentavam fugir, mas uns eram pegos e o castigo era pior, colocavam uma gargalheira que impediam de olhar para frente, ficavam sem comer e beber água. Os que conseguiam chegavam aos quilombos, um canto que moravam os negros fugidos dos engenhos, lá eles viviam livres dos castigos e tinha um líder que protegia o negro chamado Zumbi. Na cidade tinham pessoas parecidas como advogados dos negros chamados de abolicionistas, eles conseguiram muitas leis para proteger os negros. A lei principal foi a Áurea porque libertou dos negros.

Davi Xavier Marques Monteiro

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Vida sofrida

No século XVI, por volta do ano de 1550, os portugueses que estavam no Brasil estavam precisando de escravos para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar, já que os índios não aceitavam esse tipo de trabalho. Os portugueses sabendo que na Europa a maneira mais fácil de ter homens escravos era ir até a África, resolveram ir para lá também, comprar negros. Os negros embarcavam nos navios negreiros acorrentados e ficavam empilhados como mercadoria, sem higiene pessoal e com pouca comida e água. As condições eram péssimas, muitos morriam, porque a viagem era longa e eram maltratados e outros adoeciam de depressão que naquela época chamavam de banzo. Na chegada ao Brasil os negros passavam pelo processo de limpeza, tomavam banho, eram alimentados e passavam óleo nas peles (para impressionar os compradores). Depois os negros iam para os mercados onde ficavam nus para ser observados pelos compradores, a parte mais observada eram a dos dentes, porque se estivessem perfeitos, significava que era um bom trabalhador. Depois de vendidos iam para os engenhos trabalhar nas lavouras de cana, os homens ficavam com a parte mais pesada e eram submetidos aos castigos mais severos como: chicoteados, correntes nos pulsos, ficar no tronco sem comer e nem beber água. A vida era sofrida, usavam roupas feitas de sacos, dormiam nas senzalas eram proibidos de realizar sua religião. As mulheres faziam o trabalho de cozinheiras, lavadeiras, faxineiras e até amas de leite (obrigadas a amamentar os filhos dos brancos). Para escapar dessa vida sofrida, muitos fugiam para os quilombos, local onde ficavam os negros, índios e pessoas pobres, nesse lugar eles plantavam, colhiam, resgatavam sua cultura e identidade. O quilombo mais importante foi o de Palmares e o chefe que teve maior destaque foi Zumbi, sobrinho de Ganga Zumba. Zumbi lutou muito em defesa dos quilombos, venceu muitas guerras e era uma ameaça para os ricos senhores de engenho. Para acabar com Zumbi

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contrataram um famoso capitão do mato, e dos ataques ele não resistiu e morreu no dia 20 de novembro. Esse dia ficou conhecido como o dia da Consciência Negra.

Maria Laura Moraes Lima Gonçalves do Egyto

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Sofrer, viver, para sofrer

No século XVI, por volta de 1550, o trabalho escravo estava à vista no Brasil. Enquanto isso os negros na África se confrontavam e a tribo que perdia se rendia, era capturada e vendida para os europeus. Precisando de pessoas para o trabalho nas lavouras, os portugueses saíam do Brasil para a África em busca de comprar escravos negros. Depois de comprados os negros eram colocados dentro dos navios Negreiros como mercadorias, empilhados e acorrentados. A viagem era longa, sem o mínimo de condições de limpeza, os negros quase não comiam e a água que bebiam era salobra. Além disso, a viagem era perigosa, aconteciam ataques de inimigos que queriam roubar as cargas de mercadorias (os negros), quando atacavam e não conseguiam levar todos os produtos, eles lançavam ao mar. Chegando ao Brasil, os negros eram limpos e encaminhados para o mercado, onde ficavam expostos e sendo analisadas pelos compradores, as partes mais examinadas eram os olhos e dentes. Ao serem escolhidos iam para os engenhos. Nos engenhos a vida era muito difícil, os homens trabalhavam nas lavouras e nos trabalhos de confiança dos seus senhores e as mulheres trabalhavam na Casa Grande como lavadeiras, cozinheiras, faxineiras e amas de leite, alimentavam os filhos dos seus senhores. Eles não se alimentavam bem, dormiam nas senzalas, usavam trapos ou tecidos estampados. Quando castigados eram punidos severamente, chicoteados, presos em correntes, colocados no tronco ou usavam gargalheira parecido com um capacete de ferro que cobria toda a cabeça, evitando enxergar a parte da frente. Alguns negros iam trabalhar fora dos engenhos vendendo doces, como vendedores ambulantes (camelô), os seus senhores pegavam o dinheiro arrecadado das vendas e às vezes eles davam uma parte do dinheiro para os negros de sua confiança. Com esse dinheiro eles tentavam juntar para comprar sua carta de Alforria (libertação).

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Os negros quando não tinham dinheiro, tentavam fuga para os quilombos, lugares de difícil acesso onde recuperavam sua identidade e cultura. O quilombo mais famoso o de Palmares, seu chefe foi Zumbi um negro que lutou muito, mas morto covardemente. Como ele se destacou por ser corajoso, inteligente, e defender seu quilombo de forma heróica, Palmares ficou conhecido como o mais famoso. Zumbi foi morto no dia 20 de novembro, nesse dia comemoramos o dia da CONSCIÊNCIA NEGRA. Estudando esse tema ele nos dá um grande ensinamento: “Quem luta mesmo perdendo, não se envergonha de ter lutado. É melhor perder com dignidade, do que não lutar e ficar envergonhado a VIDA inteira”.

Maria Luiza Miranda Tavares

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Revolta dos negros

No início do século XVI, por volta do ano de 1550, os portugueses saíram do Brasil para pegar negros africanos nos países: Moçambique, Angola, Sudão, Guine, Gana, porque os índios não aceitavam ser escravizados pelos portugueses. Quando capturados os negros, eram acorrentados dois a dois e colocados dentro dos navios Negreiros nos porões, sem higiene e muito sofrimento. Durante a viagem muitos navios sofriam ataques de piratas para roubarem as cargas (negros), os portugueses, preferiam jogar as mercadorias (negros) ao mar, do que entregar aos piratas. Os negros quando chegavam ao Brasil, eram bem cuidados (só nesse momento da chegada), passavam óleo nas suas peles para esconder os machucados dela. Nos mercados ficavam sem roupas e os compradores escolhendo os melhores. Saindo dos mercados eram encaminhados para os engenhos, assim que chegavam recebiam roupas que pareciam trapos, dormiam nas senzalas, a comida não era boa e trabalhavam nas lavouras de sol a sol, quando desobedecia alguma ordem dos seus senhores eram castigados, apanhavam com chicotes que deixavam cortes profundos e, para sarar, o capataz, (homem que vigiava os negros) colocava pólvora ou sal. Para escapar dessa vida difícil, muitos se arriscavam dentro das matas até encontrar quilombos, um lugar onde viviam os negros fugidos, índios e homem branco pobre, lá os negros podiam viver felizes. Na sociedade existiam pessoas (padres, poetas, jornalistas) que defendiam os negros, chamadas de abolicionistas. Essas pessoas foram muito importantes nessa fase, porque elaboraram leis que ajudaram os negros e a que mais se destacou foi a lei Áurea que acabou com a escravidão no Brasil, melhorando um pouco, mas não foi o melhor para os negros. Todo mundo é igual. Não importa a cor.

Thalysson da Silva Brito

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Negros no Brasil

Durante o século XVI, os negros na África vivam em guerras entre as tribos, as que perdiam eram capturadas pelas vencedoras e vendidas para os brancos europeus. Os portugueses que estavam no Brasil, precisavam de escravos, sabendo dessa notícia da África, eles foram para lá comprar essas mercadorias tão valiosas, que eram os negros. Os negros comprados eram transportados para o Brasil nos navios Tumbeiros, porque pareciam com túmulos, o tratamento era de péssima qualidade, os negros ficavam empilhados, só escutavam o barulho do mar e das correntes, a água que bebiam era salobra, a viagem longa e muitos não conseguiam chegar ao destino. Ao chegar ao Brasil, tomavam banho, passavam óleo para ficar brilhando e serem vendidos. Na hora da compra, os compradores olhavam a arcada dentária para ver se era novo ou velho. Depois de escolhidos seguiam para os engenhos. Nos engenhos os homens trabalhavam diariamente nas lavouras, não comiam bem para esse tipo de trabalho, suas roupas eram simples, as senzalas (local da dormida), péssima. As mulheres faziam o trabalho da casa e ainda serviam de amas de leite para os filhos dos senhores de engenho. Aconteciam castigos severos, eram tratados como se fossem animais. Não aceitando esse tratamento muitos fugiam para os quilombos, o mais conhecido era Palmares que era governado por Zumbi. Nesse período surgiram pessoas contra ao tratamento dado aos escravos e começaram a fazer movimentos e desses movimentos foram surgindo leis. A lei que mais favoreceu aos escravos foi a lei Áurea, mas não foi suficiente, porque até hoje a maioria dos negros carregam o peso do tempo da escravidão e são excluídos da sociedade.

Sebastião José Lacerda de Andrade

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Que vida cruel!!

Hoje vou voltar no tempo para o século XVI, e vou contar uma história sobre a escravidão no Brasil. Na África os negros dos países de Guiné, Sudão, Moçambique, Benin, Gana, Nigéria e Angola estavam sendo aprisionados para ser escravizados no Brasil. Mas antes de irem para o Brasil separavam os pais dos filhos, e o marido da mulher. Na viagem, muitos negros queriam pular do navio negreiro (tumbeiro) para não chegar ao Brasil, e ser escravizados. Muitos escravos não resistiam a viagem porque às vezes faltava comida e água. Os negros ficavam empilhados para dar espaço aos negros. Quando chegaram ao Brasil foram levados para feira para serem vendidos. Mas antes todos os negros eram bem alimentados, tomavam um banho de óleo e limpavam bem seus dentes. Os escravos eram forçados a trabalhar porque não podiam mandar em suas vidas. No Brasil os escravos homens trabalhavam na cana­ de ­açúcar e nas minas de ouro, já as mulheres negras trabalhavam na casa do senhor do engenho, lavando e passando roupa, cozinhando e eram amas de leite. No engenho alguns negros tentavam fugir, mas às vezes não conseguiam e levavam um castigo muito grande. Nos quilombos os escravos realizavam suas culturas. As leis abolicionistas foram surgindo aos poucos com sentido de libertar os escravos. Os abolicionistas planejavam fugas para os escravos saírem do engenho. A lei que mais ajudou os negros foi à lei Áurea que foi aprovada em 13 de maio de 1888. Depois que os escravos foram libertos ficaram “felizes” por um lado e tristes por outro porque não conseguiam arranjar emprego, pois eram rejeitados.

Felipe Pinto da Silva

Vida dura é a vida de escravo 100


Os negros foram escravizados porque os índios não se adaptaram a escravidão por ser um povo unido e forte. Os escravos saiam de suas cidades as quais eram Nigéria, Guiné, Sudão, Benin, Gana, Angola e Moçambique. A pessoa que comprava os escravos no território africano os negros promoviam guerras entre tribos africanas, e a que ganhasse era levada para os navios chamados tumbeiros ou negreiros e transportados para o Brasil. Os negros eram trazidos para o Brasil para ser escravizados. As viagens para Pernambuco demoravam em média de 40 a 50 dias, e para o Rio de Janeiro era preciso mais de 50 dias. Nos navios os negros eram empilhados dentro dos barcos, os escravos eram acorrentados para não se jogarem no mar, pois alguns negros preferiam a morte que a escravidão. Na chegada ao Brasil os escravos tomavam banho, recebiam comida, tomavam banho de óleo para ficar brilhantes e faziam exercícios para ficar fortes, e depois eram vendidos em feiras de venda de escravos. Os donos de engenho quando ia comprá­los olhavam principalmente os músculos e dentes. Nos engenhos os escravos do sexo masculino trabalhavam como tecelões, na lavoura de cana­de­açúcar, ferreiro e marceneiros. E os escravos do sexo feminino trabalhavam como amas de leite e domésticas. Os negros dormiam em esteiras nas senzalas. Os negros quando fugiam iam para os quilombos. As leis abolicionistas foram Eusébio de Queiroz (serviu para terminar com o tráfico negreiro), a do Ventre livre (serviu para libertar o filho de escravo), Sexagenário (serviu para libertar todos os idosos acima de 65 anos), a Lei Áurea (serviu para libertar os escravos). A vida após a liberdade foi uma tristeza porque eles ficaram sem trabalho, não tinham moradia, comida e ainda sofreram muito preconceito. Em pleno século 21 ainda sofrem preconceito.

Tassia Nicolle P. Barbosa

Que vida hein?!

Vamos voltar ao século XVI? 101


Entre os séculos XVI e XIX iniciou­se a escravidão no Brasil. Os negros foram trazidos da África dos seguintes países: Guiné, Gana, Nigéria, Angola e Moçambique. Quando os negros eram capturados para ser trazidos ao Brasil muitos se separavam de sua família, e raríssimas vezes vinham pessoas da mesma família. As viagens eram péssimas. Nos porões vários negros viajavam amontoados e com péssimas condições de higiene, lá dentro (porão) era muito quente e desconfortável. Muitos negros morriam ou tentavam se jogar ao mar. Essas viagens duravam de 30 a 50 dias. Na chegada ao Brasil os negros iam trabalhar nos engenhos de cana­de­ açúcar. Para ser vendidos os negros eram alimentados, limpos, faziam exercícios e passavam óleo na pele para ficar brilhando. No engenho eles trabalhavam muito cortando cana. Eles dormiam em senzalas, em esteiras de palha, amontoados e desconfortáveis. Eles eram proibidos de seguir suas religiões e cultura, e quando eram pegos realizando suas crenças eram duramente castigados. Tentando viver uma vida mais digna fugiam para os quilombos, eram muitas vezes capturados pelos “capitães do mato”, eles iam para o tronco e eram torturados. As leis abolicionistas eram: a lei do sexagenário (dizia que os negros que tivessem mais de 65 anos eram livres), a lei do Ventre Livre (que os filhos de escravas nascidos a partir daquela lei eram livres) a lei Áurea (os negros estavam livres da escravidão). Após serem libertos os negros ainda são discriminados, são pobres e sofrem menos que sofriam quando escravos, mas ainda sofrem muito por discriminação racial.

Zaranzha Di Carli Martins Camelo

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OH! Que vida ruim!

O Brasil foi descoberto em 1500, mas vamos mais para frente. Nós vamos entrar no período da escravidão. Aqui no Brasil aconteceu do século XVI a XIX. As viagens dos negros eram nos porões dos navios, empilhados; uns ficavam doentes antes de chegar ao Brasil e outros até morriam. Ao chegar ao Brasil eles eram vendidos na feira de escravos, e se eles não fossem vendidos eles dormiam acorrentados. Quando eles eram vendidos não tinha “boquinha não” eles trabalhavam sem parar. Eles dormiam em senzalas, no engenho eram proibidos de praticar a cultura deles, mas faziam escondido. Tentando viver uma vida melhor os escravos tentavam fugas para os quilombos, mas sempre tinha alguém para atrapalhar que era o capitão do mato. As leis abolicionistas (Lei do Ventre livre...) conseguiram “melhorar” a vida dos negros. Depois da lei Áurea viveram livres, mas eles não conseguiam nenhum emprego, também eles sofreram preconceito, racismo e eles vivem assim até agora, ano de 2009.

Igor Limeira do Nascimento

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Escravidão no Brasil

A história começou quando Cabral chegou ao Brasil e queria escravizar os índios, mas como o povo indígena era guerreiro e não aceitava ser escravo aí chega ao Brasil negros trazidos do continente africano (Nigéria, Sudão, Guine, Moçambique) para trabalhar para os portugueses. A saída da África era muito dolorosa para os negros, pois eles (negros) eram separados das suas famílias. A viagem era longa e desconfortável porque eles viajavam empilhados. O nome desses navios era negreiro, e durante a viagem alguns negros tentavam morrer jogando­se ao mar. A chegada ao Brasil eles eram vendidos em feiras, mas antes eles eram preparados passando óleo para a pele brilhar e assim esconder as cicatrizes. No engenho eles trabalhavam muito e o trabalho era “duro”. Nas senzalas eles dormiam em esteiras e descansavam do trabalho. No engenho se desobedecessem aos senhores iam para o tronco. Os escravos tentando fugir dessa vida difícil planejavam e executavam fugas para ir aos quilombos, mas o capitão do mato evitava fugas e também ia atrás dos fugitivos. As leis abolicionistas são: Bill Aberdeen, Eusébio Queiroz, Ventre livre, Sexagenário e Áurea. A vida após a escravidão foi: ·

Boa: ver suas famílias e voltar a suas terras;

·

Ruim: desemprego e racismo.

Maria Clara Gadelha Fontes

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A história da escravidão

A surpreendente história da escravidão começa aqui no século XVI até o século XIX, vindo de Moçambique, Sudão, Guiné, Nigéria, Gana e Benin para ser escravizados porque os índios não se conformavam com a escravidão. Portugal tentando resolver seu problema de mão­de­obra teve a idéia de escravizar os africanos. Eles os capturavam provocando conflitos entre duas tribos africanas, daí as duas começavam a guerrear; e a que perdesse estaria nas mãos da vencedora. E assim a derrotada era entregue para ser escravizada. A viagem era complicada e deprimente; os escravos tinham pouquíssimas opções de comida (farinha, feijão, arroz e água salobra), viajavam todos empilhados um a um. Muitos se matavam pulando no mar, mas para evitar essas mortes eles eram acorrentados. Quando chegavam ao Brasil eram vendidos: os homens trabalhavam nos engenhos e as mulheres nas casas. Para ser comprados eles “rejuvenesciam” os escravos, pois eles precisavam aparentar uma boa impressão. Para isso cuidavam de seus dentes, higiene e passando óleo nas cicatrizes. No engenho os homens trabalhavam sempre, sem ganhar nada. Com o por do sol iam para a senzala amarrados no escuro e sem condições de higiene. Sonhando com uma vida melhor alguns negros tentavam fugir para os quilombos. As leis abolicionistas (Áurea, Eusébio de Queiroz, Sexagenário, Ventre livre) foram criadas para proteger os negros da escravidão. Com o fim da escravidão os negros continuam sofrendo com racismo, falta de abrigo e emprego.

Luiz Felipe da Silva Silveira

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Escravidão no Brasil

Hoje eu irei contar uma história real que aconteceu há muitos séculos atrás nos países de Angola, Moçambique, Guine, Gana, Nigéria, Benin e Sudão (nesses países moravam muitos negros). Um dia os portugueses foram nesses países para pegar os negros para servir de escravos dos senhores de engenho (trabalhar na cidade, nas minas de ouro e plantação de café). A viagem para o Brasil era muito longa e difícil, alguns escravos tentavam fugir pulando em alto mar. Na viagem a comida estragava, a água acabava e não tinham higiene. Passavam de 40 a 50 dias no mar. O nome dos navios que transportavam os negros era negreiros ou tumbeiros. Quando chegavam ao Brasil os negros tomavam banho, escovavam os dentes, enfim limpava­se todo e passavam óleo para esconder as cicatrizes. No Brasil eles trabalhavam nas minas de ouro, ou nos engenhos de açúcar. Levavam chicotadas, pauladas... As fugas do engenho eram muito planejadas e quando fugiam iam para os quilombos, lá viviam negros, brancos, pobres e índios. Abolicionismo foi um movimento de pessoas contra a escravatura. Quem participava desse movimento eram os padres, escritores, jornalistas (Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Rui Barbosa, Eusébio de Queiroz, Castro Alves). As leis criadas foram Bill Aberdeen (1845), Eusébio de Queiroz (1850), Lei do Ventre livre (1871), Lei dos Sexagenários (1885), e Lei Áurea (1888). Após a escravidão no começo foi bom porque estavam livres e tal, mas não tinham para onde ir, o que comer e beber, onde morar e assim até hoje milhares de pessoas vivem na rua.

Iaelly L. Gadelha

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A escravidão

Os portugueses tinham como escravos os índios, mas havia um problema, os índios eram guerreiros e os portugueses ficaram com eles pouco tempo. Depois os portugueses foram para a África caçar negros para trabalhar no Brasil, eles separavam os pais dos filhos, o marido da esposa e era difícil viver nessa tristeza. Eles compravam os escravos, e não queriam escravos fracos e sim fortes. Eles vieram dos países do continente africano (Sudão, Moçambique, Guiné, Gana, Angola). Eles viajavam nos navios negreiros ou tumbeiros, eles ficavam nos porões, tinha pouca comida e sem higiene. Durante a viagem eles saíam dos porões e iam para o convés e lá eram obrigados a dançar, pois precisavam se movimentar para afastar a tristeza; nesse momento alguns se jogavam ao mar preferindo morrer a viver como escravos. Ao chegar ao Brasil, os portugueses davam banho, alimentava e colocava óleo nos escravos para a pele ficar brilhando, pois assim poderia ir para a feira serem vendidos. Quando alguém ia comprá­lo observava o corpo muito bem, principalmente os dentes. Nos engenhos o trabalho era pesado e ao sol, trabalhavam na plantação e colheita de cana­de­açúcar, nas minas de ouro e trabalhos domésticos. Eles usavam trapos para dizer que era roupa. Devido a essa vida difícil os negros tinham banzo (a doença da tristeza). Tentavam fugir dessa vida se escondendo nos quilombos, mas geralmente os portugueses os capturavam e eram castigados. Existiam os abolicionistas (pessoas contra a escravidão) eles criaram leis (Áurea, Ventre livre, Eusébio de Queiroz). Após se livrarem da escravidão não tinham moradias, lazer, emprego, não era como imaginava que ia ser.

Nicole Carneiro Souza

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Escravidão no Brasil

Que tal a gente voltar na linha do tempo? No século XVI os portugueses tentaram escravizar os índios, mas como os índios era um povo guerreiro não aceitaram. Então os portugueses precisando de gente para trabalhar para eles começaram a viajar em busca dos escravos africanos. Chegando lá os compradores de escravos agiam com muita esperteza, pois provocavam confronto entre tribos, e a vencedora entregava os negros da tribo perdedora às pessoas que praticavam o tráfico entre os negros. Nas viagens os escravos vinham empilhados numa espécie de navio chamados de negreiros ou tumbeiros. Dentro do navio tinha uma péssima condição de higiene, má alimentação e muitos escravos sofriam de banzo (doença da tristeza). Na chegada ao Brasil todos os escravos eram bem alimentados, faziam exercícios, tomavam banho e passavam óleo no corpo e eram levados para feira onde os compradores de escravos faziam seus negócios. A vida no Brasil exigia acordar de madrugada para trabalhar nas minas de ouro, nas cidades, plantação e colheita do açúcar e café e nos serviços domésticos. A liberdade era um sonho para os escravos, mas quando tentavam fugir para os quilombos o capitão do mato perseguia os negros fugitivos. Várias leis, em defesa dos negros, foram criadas e aprovadas: ·

Bill Aberdeen;

·

Eusébio de Queiroz;

·

Lei do ventre livre;

·

Sexagenário;

·

Lei Áurea.

·

A vida após a libertação havia sofrimentos e ainda sofrem

preconceito, ficam sem emprego, sem terra, lar, entre outros. Foi bom viajar até o passado?

Lucas Eduardo A. de Macedo

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A vida dos escravos

Após a chegada dos portugueses ao Brasil as primeiras pessoas a serem escravizadas foram os índios, depois foram os escravos negros que vinham da África. Os países em que o rei de Portugal comprava os escravos eram: Guiné, Nigéria, Moçambique, Sudão, Angola, Benin e Gana. Os compradores de escravos eram exigentes, eles observavam bem o corpo e os dentes dos negros. As viagens eram perigosas porque faltava água e comida, tinha tempestades e calmarias, muitos escravos se matavam tentando pular dos tumbeiros, outros morriam de fome e doenças porque eles eram muito mal alimentados. Os escravos trabalhavam plantando e colhendo: café, algodão, cana­de­ açúcar e algumas escravas trabalhavam na casa do senhor do engenho. Nas senzalas os escravos sofriam muito devido a higiene e alimentação que era péssima, e quando eles (escravos) iam dormir ficavam algemados nos pés. Eles tinham muita saudade das suas famílias e de sua terra. Várias leis foram criadas tentando melhorar a vida dos negros: Lei Áurea, Sexagenário, Eusébio de Queiroz e Ventre livre. A vida dos escravos após a escravidão era um pouco difícil porque eles não tinham comida, nem moradia e nem dinheiro para voltar a sua terra de onde eles vieram.

Clara Morato Zenaide

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INCONFIDÊNCIA MINEIRA

5º ano A Dandara Estrela Braga........................................................................ 110 Laylla Maria Dantas Dias Madruga ..................................................... 111 Mariana Campos de Almeida Alves .................................................... 112 Nicole Nunes Viana............................................................................. 114 Paulo Francisco Espínola Lucena de Araújo....................................... 115 Rayanne Maria Barreto de Azevedo ................................................... 117 Renata Moura...................................................................................... 119 5º ano B Bárbara Lucena Gonçalves ................................................................. 120 Joaquim Francisco de Melo C. Filho ................................................... 121 Augusto Cavalcante P. Bohn............................................................... 122 Camila de Oliveira Bicalho .................................................................. 123 Eduarda Helenna Gomes M. Montenegro ........................................... 124 Gabriel Vitto Pereira da Costa............................................................. 125 João Mateus Araújo C. Lima ............................................................... 127 Milena Alves Soares............................................................................ 128 5º ano C Isis Maria A. G. Freire.......................................................................... 129 Thiago Dantas S. de Azevedo............................................................. 130 Maria Isadora Rodrigues Pessoa ........................................................ 131 Maria Beatriz D. Lucena ...................................................................... 132 Luiz Henrique B. F. da Silva ................................................................ 133 Luiz Felipe S. Cardoso ........................................................................ 135 Franklin Aleixo Lopes de Brito............................................................. 137 Thomaz Silva Alves............................................................................. 137

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História de Tiradentes A Inconfidência Mineira foi um movimento de revolta contra os portugueses que cobravam muitos impostos sobre o ouro de Minas Gerais. Em 1788 (século XVIII) foi que começaram os planos de luta dos revoltosos. Os inconfidentes eram pessoas ricas e importantes. Padres, poetas, mineradores, militares... Tinha também entre eles um alferes chamado Joaquim José da Silva Xavier (nosso bravo Tiradentes). Ele foi criado por seu tio que era um cirurgião dentista. Naquela época não precisava de faculdade para ser dentista, então o tio de Tiradentes ensinou tudo para seu sobrinho. Tiradentes (ele tirava os dentes das pessoas) nasceu na fazenda Pombal em Minas Gerais. Ficou órfão cedo e foi criado pelos tios. Antes de ser alferes ele foi boticário, tropeiro e minerador. Os objetivos da Inconfidência eram: Que o Brasil virasse uma república. A libertação de Portugal e dos impostos. Mudar a capital do Brasil para São João Del Rei, dentre outros. Os revoltosos planejaram tudo durante muitas semanas. Resolveram que a luta ia acontecer no dia da Derrama (o dia da cobrança dos impostos). Mas, um dos inconfidentes, Silvério dos Reis, traiu seus amigos e contou tudo para o governador. Ele queria livrar­se dos impostos que devia a Portugal. Deu tudo errado. O governador mandou prender os inconfidentes. A maioria dos acusados foi enviada para a África, só quem morreu foi Tiradentes, pois como ninguém queria morrer, disseram que o líder era o alferes. Tiradentes morreu dizendo mais ou menos assim: Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria para salvar essas pessoas. Só depois de muitos anos o Brasil se tornou independente de Portugal.

Dandara Estrela Braga

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Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos da História do Brasil. Representou a luta do povo pela liberdade contra o governo português no período colonial. Aconteceu em Minas Gerais no ano de 1789, século XVIII. O grupo liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, era formado pelos poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa, o minerado Inácio de Alvarenga, o padre Rolim entre muitos outros. A idéia do grupo era conquistar a liberdade definitiva, implantar o sistema de governo republicano em nosso país, mudar a capital do Brasil para São João Del Rei e mudar a bandeira do Brasil. Tiradentes nasceu na vila de São João Del Rei (atual cidade de Tiradentes em Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto) por seus tios. Ele exerceu diferentes funções como boticário, tropeiro e minerador. Foi alferes (militar), fazendo parte do Regimento Militar dos Dragões de Minas Gerais. Tudo estava planejado para acontecer no dia da cobrança atrasada dos impostos, a Derrama. Esse seria o dia da luta armada contra os portugueses, mas o traidor Silvério dos Reis, contou tudo para o governador de Minas Gerais em troca do perdão para as suas dívidas com a coroa portuguesa. Os inconfidentes foram presos, mas só quem morreu foi Tiradentes porque era o mais pobre e menos importante de todos. Ele foi acusado de ser o maior e único líder da revolta. Ele morreu enforcado no dia 21 de abril. Tiradentes paga com a vida, mas semeia a independência da nação.

Laylla Maria Dantas Dias Madruga

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Tiradentes e a Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira foi uma oposição contra o governo português. Portugal cobrava impostos muito altos ao povo brasileiro, principalmente em Minas Gerais por causa do ouro. O imposto sobre o ouro se chamava Quinto. A quinta parte de toda a produção deveria ser entregue a coroa portuguesa. Muitas pessoas faziam parte deste movimento como: padres, poetas, militares, mineradores e estudantes. Entre eles havia um alferes chamado Joaquim José da Silva Xavier, cujo apelido era Tiradentes. Tiradentes nasceu na fazendo Pombal, na cidade de São João Del Rei em Minas Gerais. Aos nove anos de idade perdeu sua mãe e dois anos depois seu pai, sendo criado por seu padrinho Sebastião que era boticário (pessoa que trabalha em botica farmacêutica e faz as mesmas coisas que médico, farmacêutico e dentista). Aprendeu tudo sobre a profissão de boticário, inclusive arrancar dentes, por isso foi chamado de Tiradentes. Mas ele não foi apenas boticário, foi também tropeiro, minerador e alferes. Em certo momento de sua vida ele conheceu um amigo que tinha vindo da Europa e trazia muitas idéias novas. Os Estados Unidos havia se tornado independente há pouco tempo. Tiradentes se tornou um apaixonado pela independência e semeou esta paixão em Minas Gerais. Juntou­se então com os inconfidentes e começaram a fazer reuniões secretas. Nestas reuniões eram discutidos planos de liberdade. Também queriam deixar de pagar os impostos a Portugal, transformar o Brasil em república, mudar a capital para São João Del Rei e mudar a bandeira do Brasil. O plano era preparar uma luta armada que aconteceria no momento da Derrama, que era o dia da cobrança dos impostos atrasados. Os impostos estavam atrasados porque o ouro estava acabando. Um dos inconfidentes traiu o movimento contando para o governado de Minas Gerais tudo o que estava sendo planejado. Este traidor se chamava Silvério dos Reis. O governador mandou prender todos os revoltosos imediatamente. Tiradentes foi enviado para o Rio de Janeiro.

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Durante o processo de julgamento todos os inconfidentes colocaram a culpa em Tiradentes dizendo ser ele o líder da revolta. Tiradentes assumiu a culpa e por isso foi condenado a morrer na forca. Os outros foram enviados para colônias portuguesas na África.

Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril de 1792. Seu corpo foi esquartejado e enviado para Vila Rica onde seria exposto nas ruas e praças públicas. Tiradentes é o único brasileiro que tem um feriado nacional por que ele foi um herói e lutou pela independência do povo brasileiro.

Mariana Campos de Almeida Alves

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Inconfidência Mineira

Este movimento foi de luta do povo brasileiro pela independência do Brasil e também contra a tirania do governo português no ano de 1789. Eles cobravam impostos muito altos do ouro que era extraído em Minas Gerais. O nome desse imposto era “Quinto” (quinta parte do ouro). O Brasil estava muito descontente com Portugal e por isso, começaram a surgir os movimentos de revolta. Grupos de homens passaram a se reunir, principalmente em Vila Rica planejando contra a coroa. Esses homens eram chamados de inconfidentes. Os inconfidentes eram muitos, entre eles Silvério dos Reis (o traidor) e Joaquim José da Silva Xavier (o líder). A Inconfidência Mineira tinha os seguintes objetivos: Transformar o Brasil em uma República. Promover o desenvolvimento das atividades econômicas, principalmente industrial. Mudar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para São João Del Rei. Libertar os colonos das dívidas. Mudar a bandeira do Brasil. Mas, infelizmente houve traição na luta. Silvério dos Reis denunciou todos os inconfidentes ao governo de Minas Gerais. Todos foram presos e apenas Tiradentes, que mais lutou pela liberdade do Brasil, foi condenado à morte, enforcado, esquartejado e seu corpo exposto nas ruas da praça da cidade para que todos pudessem ver. Mesmo diante dessa traição o movimento foi positivo, pois deixou nos brasileiros a vontade de ser independente de Portugal.

Nicole Nunes Viana

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A Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira foi um movimento de revolta que ocorreu em Vila Rica MG em 1788. As pessoas estavam revoltadas por que a coroa portuguesa havia intensificado o controle fiscal sobre o Brasil e proibido as atividades fabris e artesanais. D. Maria I, rainha de Portugal, fez estas proibições para que os brasileiros não parassem de trabalhar nas minas de ouro nem de comprar produtos de Portugal. Os participantes deste movimento eram pessoas de destaque na sociedade como: padres, poetas, empresários, escritores e etc. Alguns destes participantes eram Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Carlos Corrêa de Toledo... Apenas Tiradentes não tinha boas condições sociais e financeiras. Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, nasceu em 1746, na fazenda Pombal às margens do Rio das Mortes na cidade de São João Del Rei (atual Tiradentes). Aos nove anos perdeu sua mãe e aos onze seu pai. Então ele foi viver com o seu padrinho. Tiradentes cresceu e trabalhou como boticário, minerador, tropeiro e alferes. Os objetivos da Inconfidência Mineira eram: Transformar o Brasil em república. Promover o desenvolvimento das atividades econômicas, principalmente da pecuária e da indústria. Mudar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para São João Del Rei. Libertar os colonos das dívidas com a coroa portuguesa. Mudar a bandeira do Brasil para uma bandeira que seria branca com um triângulo no centro e ao redor deste triângulo o lema do movimento: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN que significa: Liberdade ainda que tardia. (influência da revolução francesa). Os inconfidentes planejaram para que a revolta acontecesse no dia da Derrama, pois acreditavam que com o apoio do povo descontente e da tropa sublevada, o movimento sairia vitorioso. Derrama era a cobrança forçada do quinto, a quinta parte de todo o ouro arrecadado o que correspondia a 1500 117


quilos de ouro e se os mineradores não obtivessem esta quantia no tempo determinado, teriam suas casas invadidas e saqueadas. Infelizmente o movimento não atingiu o seu objetivo, pois com a intenção de livrar­se de seus impostos, Silvério dos Reis denunciou o plano dos inconfidentes ao governador que imediatamente mandou suspender a “derrama” e prender os revoltosos. Os inconfidentes presos colocaram toda a culpa em Tiradentes que foi condenado a forca. Outros onze inconfidentes foram enviados a colônias portuguesas na África e o resto ganhou depois de algum tempo liberdade. Cláudio Manoel da Costa morreu na prisão e há suspeitas que foi o governador mineiro que mandou assassina­lo. Tiradentes lutou pela nossa nação e pelos nossos direitos. Antes de ser enforcado ele disse “Dez vidas daria se as tivesse para salvar as deles”. Tem uma música que diz: ”Tiradentes paga com a vida, mas semeia a independência da nação”. Não é a toa que Tiradentes é “patrono cívico” da nação e o único brasileiro cuja data da morte é um feriado nacional.

Paulo Francisco Espínola Lucena de Araújo

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Inconfidência Mineira

Este movimento aconteceu em Minas Gerais, no século XVIII contra a coroa portuguesa. Nessa época, em Minas Gerais, havia muito ouro e pedras preciosas. O governo português tratou de tomar conta injustamente do ouro arrecadado através de pesados impostos. Criou um órgão chamado “Intendência de Minas” que tinha a finalidade de fiscalizar e controlar toda a extração do ouro na região. A coroa portuguesa também criou a “Casa de Fundição”. Neste local, todo o ouro era transformado em barras e marcado com o símbolo real que facilitava a cobrança do “quinto” (imposto real que correspondia a 20 % do total arrecadado). Quando os mineradores não conseguiam pagar os impostos, suas casas eram invadidas e seus objetos eram tomados. Essa prática se chamava de Derrama. Muitos escondiam o ouro em santos ocos, por isso hoje o costume de dizer “Santo do pau Oco” para dizer que uma pessoa não é tão santa assim. O povo estava revoltado com a coroa portuguesa. Um grupo de pessoas começou a se reunir com vários objetivos, mas o principal era: Livrar­se de Portugal! Este grupo de pessoas ficou conhecido como “Inconfidentes”. Os inconfidentes eram padres, poetas, mineradores, militares... Todos importantes ou ricos apenas Tiradentes não tinha as mesmas condições sociais. Tiradentes se chamava Joaquim José da Silva Xavier. O apelido era porque ele tirava os dentes das pessoas, era boticário­dentista. Aprendeu a profissão com o seu tio. O período planejado para iniciar a revolta contra Portugal seria no dia da Derrama, mas isso não aconteceu porque um deles, Silvério dos Reis, contou todo o plano para o governador em troca de livrar­se dos impostos que devia a coroa portuguesa. Todos os inconfidentes foram presos, mas quem assumiu toda a culpa e foi condenado à morte de forca por todos foi Tiradentes. Ele foi enforcado no dia 21 de abril. Depois seu corpo foi esquartejado para que os outros

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pudessem ver e não tentassem novamente se revoltar contra o rei. Os outros inconfidentes foram enviados para a África. A independência não aconteceu, mas a idéia de liberdade foi semeada por Tiradentes. No ano de 1822, o Brasil se torna finalmente independente de Portugal.

Rayanne Maria Barreto de Azevedo

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Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira aconteceu na época que as minas de ouro estavam se esgotando e o governo português insistia em manter uma política rígida de impostos sobre o ouro. Então, os colonos indignados, fortaleceram em si o sentimento de liberdade e independência e começaram a planejar uma revolta contra os portugueses. Os inconfidentes eram: poetas, jornalistas, mineradores, padres, estudantes, militares e etc. O movimento tinha vários objetivos como: se livrar dos impostos e de Portugal, mudar a capital do Brasil para São João Del Rei, criação de fábricas e indústrias e mudar a bandeira do Brasil. Tiradentes era um alferes (militar). Seu nome completo era Joaquim José da Silva Xavier. Ele viajava com freqüência, por toda a região para conquistar adeptos para o movimento. Os planos para a revolta armada que as pessoas envolvidas no movimento haviam planejado aconteceria no dia em que fosse cobrada a “Derrama”. Derrama era a cobrança de impostos atrasados. Um traidor, que vivia no meio dos inconfidentes, chamado Silvério dos Reis, avisou ao governador sobre o que ia acontecer. A Derrama foi suspensa e os líderes do movimento foram presos. Depois de muitos interrogatórios veio a sentença: Punição rígida para os líderes para que as pessoas vissem o que tinha acontecido e não pensassem em se revoltar outra vez. Tiradentes foi acusado como o principal envolvido na Inconfidência. Por isso foi morto enforcado e o seu corpo foi esquartejado. Os pedaços foram pendurados em postes pelas estradas, a sua casa foi destruída e a terra salgada para amaldiçoar os seus descendentes. Isso aconteceu no dia 21 de abril e por isso hoje se comemora o dia de Tiradentes que é feriado nacional. Ele virou um herói brasileiro. Os outros líderes foram expulsos do Brasil e enviados para a África.

Renata Moura

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Inconfidência Mineira

No século XVIII o Brasil estava sendo colonizado por Portugal e tinha que encontrar riquezas e com essa busca encontraram ouro e pedras valiosas em Minas Gerais. Com a notícia do ouro encontrado, a coroa portuguesa criou um órgão chamado Intendência de Minas que tinha como responsabilidade organizar o garimpo, controlar a extração do ouro e dos trabalhadores. Esse ouro depois de fiscalizado era enviado para a Casa de Fundição e transformado em barras. O minerador tinha que pagar 20% do ouro arrecadado a Portugal, quando não conseguiam pagar os seus impostos no prazo determinado, o governo mandava fazer a derrama, entregar forçadamente os bens valiosos dos mineradores. Aconteceu o pior o ouro estava acabando e a derrama acontecendo com mais freqüência e os garimpeiros revoltados. Uns moradores de Minas Gerais descontentes com tudo que estava acontecendo criaram uma revolta chamada Inconfidência Mineira, um dos objetivos era acabar com a derrama e o Brasil ficar livre de Portugal. Joaquim da Silva Xavier (Tiradentes) um dos que ajudava a revolta, era pobre, os outros tinham dinheiro. Quando estava tudo combinado para acontecer a revolta, não aconteceu Joaquim Silvério dos Reis denunciou o movimento em troca do perdão de sua dívida a Portugal. Ele entregou Joaquim José da Silva Xavier que foi o mais prejudicado e os outros ficaram presos. A Inconfidência Mineira terminou com Tiradentes morrendo enforcado e suas partes do corpo cortadas e colocadas nas ruas.

Bárbara Lucena Gonçalves

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A coroa portuguesa explora a colônia brasileira

No século XVIII em Minas Gerais a coroa portuguesa começou a se preocupar em explorar o minério, encontrando pedras preciosas e ouro. Então fizeram o comércio em que só podia explorar quem tivesse autorização da coroa e quem pagasse os impostos. Para controlar essa atividade foi criado um órgão chamado “Intendência de Minas”. O ouro era levado para a casa de fundição onde lá eram transformados em barras e carimbados com símbolo real. Todo o ouro que era extraído, 20% era da coroa portuguesa. Esse quase 20% correspondia a 1500 quilos de ouro por ano. Quando os mineradores não pagavam os impostos acontecia à derrama, em que os soldados invadiam as casas dos mineradores para pegar os objetos valiosos e pagar esses impostos, porque o ouro estava acabando. As pessoas começaram a ficar com raiva e triste, pois suas casas estavam sendo invadidas. Tiradentes reuniu essas pessoas para formar um grupo com o objetivo de derrubar a coroa portuguesa, mudar a bandeira e a capital, para tornar o país independente. Os inconfidentes escolheram o dia da derrama, porque nesse dia as pessoas se juntaram ao movimento. Mas isso não aconteceu porque Joaquim Silveira contou à coroa, em troca do perdão de suas dívidas. Os líderes da inconfidência mineira foram presos, enviados para África, colônia de Portugal, e condenados a serem enforcados. Mas disseram que Tiradentes que teve a idéia. Eles vão para prisão e Tiradentes foi enforcado.

Joaquim Francisco de Melo Cavalcanti Filho

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A exploração do ouro me Minas Gerais No século XVIII o Brasil era colônia de Portugal, pois ele era dependente desse país. Em Minas Gerais foi descoberto o ouro, quando Portugal soube disso, o rei mandou pessoas para explorar as minas, conseguir o ouro e enviar para Portugal, com isso pagar as dívidas com a Inglaterra. Para controlar a extração de ouro e evitar o contrabando, a coroa criou um órgão chamado Intendência de Minas, também servia para distribuir a área de cada garimpeiro. Mas só podia trabalhar no garimpo com a autorização do governo português. Havia também a Casa de Fundição, onde o ouro era fundido e transformado em barras com o selo da coroa portuguesa, para facilitar a cobrança do quinto. Esse quinto correspondia a 20% que é igual a 1500 quilos de ouro por ano. Quando não era possível pagar essa quantia, os soldados da coroa executavam a derrama, (que era a cobrança forçada de impostos atrasados) as pessoas tinham suas casas invadidas, saqueadas e suas coisas valiosas roubadas. Com essa derrama, a população foi ficando revoltada, algumas dessas pessoas se juntaram e formou um grupo chamado Inconfidência Mineira, com o objetivo de tornar o Brasil independente, acabar com essa exploração de Portugal, mudar a capital do Brasil e etc. Participavam desse movimento pessoas com boa situação financeira e um alferes (soldado da coroa) conhecido como Tiradentes. A data programada para o movimento acontecer, foi no dia da derrama, pois a população estaria revoltada e deixaria o movimento mais forte. No dia marcado, o movimento não aconteceu, porque um dos participantes do movimento, Joaquim Silveira dos Reis fez um acordo com a coroa, se eles perdoassem a dívida dele, por uma informação importante. Os 12 líderes do movimento foram para o julgamento, entre eles estavam Tiradentes, os outros o acusavam de ser o chefe, e ele assumiu a culpa por não ter condições financeiras. Tiradentes foi encaminhado para o Rio de Janeiro onde foi enforcado, já os outros onze foram enviados para uma colônia portuguesa.

Augusto Cavalcante Pereira Bohn

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A injustiça em Minas Gerais

No século XVIII, o Brasil era comandado por Portugal e o grande objetivo da coroa era encontrar ouro no Brasil. Em Minas Gerais foram encontrados ouro e pedras preciosas e avisaram a coroa portuguesa. Para organizar a extração do ouro, a coroa portuguesa criou um órgão chamado Intendência de Minas, responsável para controlar a extração e cadastrar os mineradores impedindo o contrabando. O ouro recolhido era enviado para a Casa de Fundição, transformado em barras e carimbado com o selo da coroa real. Os mineradores ainda tinham que pagar 20% do ouro recolhido, que representava um quinto, quem não conseguisse pagar esse imposto, tinha seus bens tomados, essa atitude era chamada de derrama. Com o passar do tempo, de tanto extrair o ouro estava acabando e os mineradores não estavam conseguindo pagar os 20% e os guardas do rei, praticando a derrama, invadindo as casas levando os bens dos mineradores e isso as pessoas estavam descontentes e oprimidas. Um grupo de pessoas insatisfeitas começou a se reunir com vários objetivos, alguns deles eram: acabar com essa exploração do ouro em Minas Gerais, mudar a bandeira do Brasil, transformar o Brasil em uma república. E colocaram o nome da revolta de Inconfidência Mineira. Depois de várias reuniões marcaram o dia da revolta, a maioria escolheu o dia da derrama para iniciar, porque sabia que as pessoas iam se unir à revolta e ajudá­los. Infelizmente nada disso aconteceu, Joaquim Silvério dos Reis era um dos inconfidentes e como estava devendo a coroa, fez um acordo de contar tudo sobre o movimento em troca do perdão de sua dívida. O principal acusado foi Tiradentes por não ter uma boa conta financeira. Ele assumiu toda culpa e o resto do grupo foi enviado para uma colônia portuguesa na África. Tiradentes teve um final triste, foi enforcado no Rio de Janeiro, seu corpo esquartejado e enviado para Vila Rica.

Camila de Oliveira Bicalho

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A revolta em Minas Gerais

No século XVIII, o Brasil era colônia de Portugal e a grande preocupação da metrópole era encontrar minérios no Brasil, porque e coroa portuguesa devia muito a outros países europeus. Para a alegria de Portugal foram encontrados muitos minérios, pedras preciosas em Vila Rica, Minas gerais. Para controlar todo esse ouro, a coroa cria um órgão para fiscalizar as áreas, as quantidades de ouro e pessoas nos garimpos. Quando o ouro era recolhido, o responsável mandava para a Casa de Fundição, neste local o ouro era derretido e transformado em barras e colocado o símbolo real para ninguém falsificar. Todo minerador tinha que pagar 20% do ouro recolhido e quando não conseguiam pagar acontecia à derrama (os guardas da coroa invadiam as casas dos mineradores e pegavam os pertences valiosos). Com toda exploração à população, surgiu um movimento chamado Inconfidência Mineira liderada por Tiradentes e outros inconfidentes. A revolta tinha como objetivos principais: acabar com a exploração portuguesa, libertando os mineradores dos altos impostos, transformar o Brasil em uma república. O dia planejado para acontecer à revolta, não aconteceu, porque Joaquim Silvério dos Reis como devia muito a coroa, para quitar suas dívidas contou tudo sobre a revolta. Os representantes da coroa prenderam os principais líderes, o único que foi enforcado por não ter uma boa situação financeira foi Joaquim José da Silva Xavier assumindo toda a culpa e outros foram levados para uma colônia portuguesa na África.

Eduarda Helena Gomes Macedo Montenegro

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A cobrança dos altos impostos

No século XVIII, o Brasil era uma colônia da metrópole (Portugal). A coroa portuguesa tinha a preocupação de encontrar minérios, e o Brasil para eles era um lugar de tirar só riquezas. Nesse período encontraram muitos minérios em Minas Gerais na cidade de Vila Rica, e o governo português tomou logo as providências. Criou uma lei que para minerar tinham que pedir a autorização do governo, eles também pegavam funcionários para cobrar impostos. O ouro encontrado era levado para a Casa de Fundição, onde ele era transformado em barras e imprimido o símbolo da coroa real, para facilitar a cobrança de impostos e evitar ser falsificado. Todo ouro encontrado pela população tinha que ser enviado 20% de toda a arrecadação. No final correspondia a 1500 kg de ouro por ano. Quando não era conseguido todo esse ouro, os soldados faziam a derrama: entravam nas casas e todos os bens valiosos encontrados, eram levados a Portugal. A população já estava revoltada, pois já estava ficando sem nada de tanto pagar imposto, os seus bens tomados, o ouro se esgotando. Com todos esses problemas, surgiu um movimento chamado Inconfidência Mineira, que tinha o objetivo de acabar com os altos impostos e o Brasil ficar independente de Portugal. Eles faziam reuniões e quem participava eram as pessoas que tinham destaque na sociedade, os padres, poetas e empresários, eles tinham uma boa condição financeira, mas no meio desses existia um que se chamava Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes, seu apelido) o único que não tinha uma boa condição financeira entre os líderes do movimento. No dia da derrama, era o momento certo para começar a revolta, esse dia foi escolhido porque os inconfidentes acreditavam que a população ia apoiá­los nesse momento, pena que não aconteceu. Joaquim Silvério dos Reis um dos inconfidentes, denunciou o movimento à coroa, em troca de sua divida perdoada. Então os principais do movimento culparam Tiradentes, e o apontou como o líder do movimento, pois ele era o que tinha menor condição financeira, terminou ele assumindo a culpa.

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Tiradentes foi condenado à morte na forca, em praça pública e os outros onze líderes foram para a África onde ficaram presos. O movimento da Inconfidência Mineira deixou uma semente de independência para o Brasil.

Gabriel Vitto Pereira da Costa

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A luta para pagar os altos impostos

No século XVIII, a população de Vila Rica em Minas Gerais começou a ter problemas com a coroa portuguesa, por ter descoberto muitos minérios nessa época, o problema iniciou com a grande quantidade de ouro encontrado e como administrá­lo. Deu o nome de Intendência de Minas o órgão responsável pela fiscalização do ouro e a distribuição da área, dos garimpeiros e recolher 20% de imposto pelo ouro recolhido. O ouro era enviado para a Casa de Fundição, era derretido e transformados em barras e marcadas com o símbolo real, facilitando o controle. Depois de um tempo o ouro começou a se esgotar e a situação dos mineradores foi piorando, sem a quantidade de ouro suficiente, eles não tinham como pagar os impostos, sem pagar, os guardas invadiam suas casas e tomavam todos os bens valiosos, essa ação era chamada de Derrama. Um grupo revoltado com essa situação se junta elaborando estratégia para acabar com a exploração da coroa portuguesa e a principal era o Brasil se torna livre, ser transformado em república. A revolta recebeu o nome de Inconfidência Mineira e os seus participantes de inconfidentes, o que mais se destacou foi o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes. A data marcada para iniciar a revolta era o dia da Derrama, eles acreditavam que nesse dia iam ter melhor a ajuda da população. A revolta não aconteceu para surpresa de todos, o inconfidente Joaquim Silvério dos Reis traiu a confiança do grupo, contando tudo a coroa em troca do perdão de sua dívida. Joaquim José da Silva Xavier conhecido como Tiradentes foi o único a ser punido severamente, ele é enforcado e esquartejado (partes do corpo cortadas). Os outros enviados foram presos e enviados para outra colônia portuguesa na África. Graças às lutas do passado, hoje somos um Brasil INDEPENDENTE.

João Mateus A. Correia Lima

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Inconfidência Mineira

No século XVIII, o Brasil era uma colônia de Portugal. Em Minas Gerais foi encontrado muito ouro, então o rei criou um sistema chamado Intendência de Minas (pessoas que fiscalizavam ouro recolhido e controlavam as áreas que as pessoas trabalhavam). O rei disse que um quinto desse ouro ia para Portugal, para pagar as dívidas com outros países. O ouro extraído ia para a casa de fundição para ser transformado em barras com o símbolo real. Quando não davam os 20% necessário acontecia à derrama (os soldados do rei invadiam as casas e tiravam os seus bens até completar a quantia mínima). A população estava infeliz e revoltada, o ouro estava acabando e a cobrança de impostos aumentando, então eles foram se reunindo para iniciar uma revolta. Nessas reuniões havia: padres, empresários, jornalistas e o com menos condições financeira, Tiradentes. O movimento tinha cinco objetivos principais: 1. Transformar o Brasil em uma República. 2. Promover o desenvolvimento das atividades econômicas, principalmente da pecuária e da indústria. 3. Mudar a capital do Brasil para São João Del Rei. 4. Libertar colonos das dividas com a coroa portuguesa. 5. Mudar a bandeira do Brasil. Esse movimento foi chamado de Inconfidência Mineira. O dia marcado para começar a revolta iria ser o dia da derrama, porque teria muita gente com raiva ia ficar do lado deles. Mas Joaquim Silvério dos Reis entregou o movimento em troca do perdão de suas dividas. A coroa ficou sabendo e não deixou o movimento acontecer. Tiradentes foi enforcado em praça publica, esquartejado e as partes do seu corpo exposto nas ruas de Vila Rica.

Milena Alves Soares

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1779 – o começo da Inconfidência Mineira

A Inconfidência mineira é um movimento rebelde contra o governo português. Esse movimento ocorreu em Minas Gerais, na cidade de Vila Rica (atualmente cidade de Ouro Preto), no ano de 1779, e tinha como lema: Liberdade quae será tamen; que em português significa: A liberdade que ainda tardia (frase do antigo poeta latino Virgílio). A idéia começou a surgir quando os inconfidentes começaram a observar que o rei de Portugal administrava de forma calculista e autoritária. Os objetivos do movimento eram: aumentar as atividades econômicas principalmente a pecuária e a indústria; mudar a capital do Brasil (Rio de Janeiro) para São João Del Rei (atual Ouro Preto); mudar a bandeira do Brasil; e libertar a dívida dos colonos com a coroa. Os inconfidentes eram: padres, poetas, empresários e escritores, enfim pessoas da elite entre elas o poeta Cláudio Manuel da Costa, Alvarenga Peixoto e um alferes mineiro chamado Joaquim José da Silva Xavier (também conhecido por Tiradentes, pois ele era dentista) o único que não tinha boas condições financeiras. Eles, os inconfidentes, se reuniam e tinham como plano, no dia da derrama (a cobrança forçada de impostos atrasados), se juntar com o povo revoltado e protestar contra a Coroa portuguesa. Até ali tudo estava certo, mas Joaquim Silvério dos Reis, um grande devedor de impostos denunciou o plano de revolta. Então o governador decretou a suspensão da derrama e mandou prender todos os participantes do movimento, mas os mais ricos fizeram acordos com o governador e outros colocaram a culpa em Tiradentes. Depois de algum tempo e de todos terem sido julgados alguns inconfidentes tiveram que ir para as colônias portuguesas da África prestar serviços e só Tiradentes teve a pena de morte mantida e executada. Ele assumiu toda a culpa e suas últimas palavras mostraram sua grandeza: ”dez vidas daria se as tivesse para salvar as dele”. Ele foi esquartejado e as partes do seu corpo foram exibidas nas praças públicas e ruas da cidade de Vila Rica para servir de advertência para supostos movimentos.

Isis Maria A. G. Freire

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Os colonos insatisfeitos

A Inconfidência mineira aconteceu no estado de minas Gerais na cidade de Vila Rica que atualmente chama­se Ouro Preto. A Inconfidência mineira foi uma traição ao rei de Portugal e a corte portuguesa. Os inconfidentes poderia ser qualquer pessoa (padres, jornalistas, poetas, etc.). Joaquim José da Silva Xavier conhecido como Tiradentes ele era o único pobre desse movimento. O plano dos inconfidentes era que no dia da derrama eles iriam lutar contra os soldados do governo e não iam mais aceitar as ordens da Coroa portuguesa. Mas antes de acontecer o plano um grande devedor da corte portuguesa Joaquim Silvério dos Reis contou tudo ao rei em troca de não pagar mais nada. O resultado do movimento foi que 32 pessoas foram presas, e durante os dois anos de julgamentos um poeta confessou tudo e acabou morrendo na prisão, outros foram expulsos da colônia portuguesa e Tiradentes morreu na forca e suas partes ficaram expostas na rua.

Thiago Dantas S. de Azevedo

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Lutas contra o domínio português

No estado de Minas Gerais, na cidade de Vila Rica, no ano de 1789 aconteceu a Inconfidência Mineira. Inconfidência significa: traição ao rei. A coroa portuguesa governava pensando em acumular riquezas e o povo dessa colônia não estava feliz. Muitas pessoas insatisfeitas com o rei tiveram essa idéia da Inconfidência Mineira. Os objetivos do movimento eram: o perdão de todas as dívidas, mudar a capital do Brasil para São João Del Rei, mudar a bandeira do Brasil, a construção de uma universidade em Vila Rica, o fim do domínio português em Minas Gerais, e o fim da derrama (era quando o rei mandava seus soldados invadirem as casas das pessoas cobrando impostos, se as pessoas não pagassem os impostos eles pegavam tudo de valioso das pessoas). Nas reuniões os inconfidentes quase não falavam sobre o fim da escravidão, mas falavam muito do fim do domínio português. Os inconfidentes eram poetas, padres, donos de engenho, de minas, o famoso Tiradentes. Quando chegou o dia da derrama um homem chamado Joaquim Silvério dos Reis e denunciou ao rei todo o plano dos inconfidentes, Os inconfidentes foram presos e Tiradentes foi condenado como o maior culpado do movimento. Ele foi enforcado e esquartejado por toda Vila Rica.

Maria Isadora Rodrigues Pessoa

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A guerra contra Portugal

Inconfidência mineira foi um movimento que aconteceu no ano de 1789, no estado de Minas Gerais (cidade de Vila Rica). Os inconfidentes que participavam desse movimento, foram: padres, colonos, agricultores, exploradoras de jazidas e donatários. Todos tiveram essa idéia para viverem livres da coroa portuguesa, e os objetivos foram: ·

Transformar o Brasil em República.

·

Promover

o

desenvolvimento

das

atividades

econômicas,

principalmente a pecuária e a indústria; ·

Mudar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para São João Del Rei;

·

Libertar os colonos das dívidas com a Coroa portuguesa;

· Mudar a bandeira do Brasil. Todos fizeram planos e chegaram à conclusão que iriam atacar a Coroa portuguesa na hora da derrama. Os inconfidentes estavam preparados, iriam atacar os soldados da Coroa portuguesa quando fossem cobrar os impostos (derrama). Eles (inconfidentes) se juntariam ao povo que estava revoltado com a Coroa portuguesa. Mas José Silvério dos Reis, um dos principais devedores, denunciou todo movimento ao governador geral. Descoberto o plano de revolta a derrama foi suspensa, todos os inconfidentes foram presos. Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, assumiu toda culpa e foi morto, esquartejado e sua cabeça exposta em praça pública.

Maria Beatriz D. Lucena

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“ Dez vidas eu daria, se tivesse para salvar a deles”

Em torno do ano de 1789, ocorreu uma rebelião contra a Coroa Portuguesa, em Minas Gerais, na cidade de Vila Rica (hoje chamada de Ouro Preto). Algumas pessoas chamadas de inconfidentes elaboraram um plano de independência para o Brasil chamado de Inconfidência Mineira que significava traição ao rei. Toda essa história começou com alguns colonos encontrando em terras brasileiras ouro e diamantes. Logo que Portugal soube que em um estado de sua maior colônia (Brasil) foi encontrada essas riquezas, o rei de Portugal ordenou que 20% de todo o ouro achado anualmente (equivalente a 1500 arrobas de ouro) seria dele; esse imposto era chamado de “quinto”. Os colonos estavam indignados com a forma de governo português (com autoridade e pensando em si mesmo), então eles (colonos) começaram a se reunir; essas pessoas eram padres, poetas, empresários, mineradores e outras. Entre eles tinha uma pessoa de baixa renda que tinha o nome de Joaquim da Silva Xavier apelido de Tiradentes. Essas pessoas se reuniam para elaborar um plano contra a Coroa portuguesa, depois de algum tempo eles elaboraram um plano concreto e infalível. Na hora que o rei fosse executar a derrama que era um tipo de cobrança (aprovada pelo Marquês de Pombal), os inconfidentes (padre, poetas, empresários mineradores e Tiradentes) se rebelassem e lutassem contra os guardas da Coroa portuguesa. Eles tinham como objetivo: livrar Minas Gerais do domínio português, o perdão de suas dívidas, o fim da derrama e outros. Joaquim Silvério dos Reis também era um desses inconfidentes e era um grande devedor da Coroa portuguesa, ele foi ao rei e em troca do perdão todas as suas dívidas ele diria tudo que sabia sobre o plano dos inconfidentes. No dia marcado para a cobrança da derrama todos inconfidentes estavam prontos para lutar contra os guardas da Coroa portuguesa, mas na hora nada aconteceu... Todos os inconfidentes ficaram se perguntando “cadê os guardas do rei?!”

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Depois de algum tempo o líder (Tiradentes) ficou sabendo que o rei descobriu sobre a rebelião, os inconfidentes “correram” para um lugar mais seguro que conhecia. Tiradentes foi para a casa do seu amigo na capital (Rio de Janeiro). Alguns dias se passaram e Tiradentes curioso para saber a que estava acontecendo em Minas mandou um amigo de sua confiança procurar Silvério dos Reis (sem saber que o culpado do rei ter descoberto era ele). Mais uma vez Silvério dos Reis se rende ao rei e informa ao rei o esconderijo de Tiradentes, imediatamente mandou uma tropa pegar Tiradentes, ele foi encontrado no porão atrás de uma cama. Tiradentes foi para a prisão com os outros inconfidentes e ficou sabendo que todos os inconfidentes foram condenados coma pena de morte. Porém depois o rei trocou a pena de morte por transferência para realizar trabalhos em colônias portuguesas na África. O único que permaneceu com a pena recebida foi Tiradentes. Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril no Rio de Janeiro dizendo “Dez vidas eu daria, se as tivesse para salvar a deles”. O rei quis esquartejar o corpo dele e espalhar pelas ruas de Vila Rica como um aviso a rebelião futura.

Luiz Henrique B. F. da Silva

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Inconfidência Mineira

A Inconfidência mineira foi um movimento de revolta contra o rei. Esse movimento aconteceu, em Minas Gerais, na cidade de vila Rica no ano de 1789. Os colonos resolveram fazer esse movimento porque eles não agüentaram mais a forma como a Coroa portuguesa governava, cobrava muitos impostos pesados, a violência dos soldados era enorme, os colonos não podiam divulgar idéias contrárias ao governo, proibiam a impressão de jornais e revistas, os colonos só podiam comprar produtos industrializados quando vinham da Inglaterra com os preços “lá nas alturas”. Os inconfidentes tinham como objetivo: mudar a bandeira do Brasil, transferir a capital do Brasil para São João Del Rei, se tornarem livres da Coroa portuguesa, desenvolver atividades econômicas como a pecuária e indústria, transformar o Brasil em uma república. Os inconfidentes eram padres, poetas, devedores de impostos e brancos ricos. Eles faziam pequenas reuniões planejando a Inconfidência mineira. O plano deles era que na hora que fosse acontecer a derrama eles se juntassem e lutavam contra os soldados do rei. Mas não aconteceu como o planejado, pois um grande devedor da Coroa delatou todo o plano em troca de suas dívidas. No dia marcado a derrama não foi executada já que o rei sabia de tudo. Todos os inconfidentes foram presos. Foi aberto um processo contra eles que durou três anos. Cláudio Manoel da Costa morreu enforcado na prisão. Todos receberam a pena de morte, mas como a maioria tinha condições fizeram acordos e conseguiram mudar a pena de morte para expulsão para as colônias portuguesas na África. Mas Tiradentes que não tinha boas condições financeiras não conseguiu mudar sua pena de morte. Tiradentes foi enforcado e esquartejado, as partes do seu corpo ficaram expostas nas ruas e na praça da cidade, serviu como advertência para as outras pessoas.

Luiz Felipe S. Cardoso

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Morre um herói

No ano de 1789, na cidade chamada Vila Rica aconteceu um movimento chamado Inconfidência mineira. Esse movimento foi criado para demonstrar a insatisfação que os colonos sentiam com o governo de Portugal. O objetivo desse movimento era acabar com os altos impostos que o rei de Portugal cobrava dos trabalhadores que viviam na colônia. As pessoas que participavam do movimento eram ricos, pobres e escritores. Entre os inconfidentes alguns queriam que o Brasil ficasse independente de Portugal, mas outros só queriam que os impostos baixassem. O movimento de revolta foi marcado para a próxima derrama, mas um delator que se chamava Joaquim Silvério dos Reis traiu todo o movimento. Ele denunciou todos os inconfidentes para o rei de Portugal que em troca perdoaria suas dívidas com a coroa. Enfim o dia da derrama chegou e todos se prepararam para lutar, mas a derrama não aconteceu. Então no mesmo dia o rei mandou prender os inconfidentes. Mas ninguém quis assumir a culpa e colocaram a culpa em Tiradentes que teve que ser enforcado no dia 21 de abril de 1789. Tiradentes teve seu corpo esquartejado e colocaram cada parte do seu corpo em um lugar da cidade para mostrar que quem cometesse o mesmo erro levaria a mesma punição.

Franklin Aleixo Lopes de Brito

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O domínio português explorando o povo brasileiro

Inconfidência mineira foi uma revolta contra o domínio português, aconteceu no estado de Minas Gerais, cidade de Vila Rica, ano de 1789. Planejaram esse movimento de Inconfidência porque o domínio português estava pressionando muito os colonos (tirando as riquezas e explorando eles). Os objetivos do movimento eram: o fim do domínio português em Minas Gerais; o fim da derrama; a criação de uma universidade em Vila Rica. Os inconfidentes eram padres, poetas, intelectuais e Tiradentes. O plano que eles pensaram era se revoltarem contra os soldados da Coroa portuguesa quando eles fossem cobrar os impostos devidos pelos colonos (derrama). O plano de revolta deu errado porque um dos inconfidentes contou ao rei todo o movimento de revolta. Então a derrama foi suspensa e eles (inconfidentes) ficaram sem saber o que fazer. O resultado da Inconfidência Mineira foi à prisão dos inconfidentes e a morte de Tiradentes.

Thomaz Silva Alves

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A chegada da Família Real ao Brasil

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No início do século XVIII, quase toda a Europa era dominada por Napoleão Bonaparte (o poderoso imperador da França). Porém, apesar se seu imenso poder, existiam duas nações (uma muito poderosa e outra falida) que ele não era capaz de dominar: Inglaterra e Portugal. Então, o raivoso Napoleão decretou o “Bloqueio Continental”, fecharia todos os portos dos países que ele invadiu para que não comercializassem com a Inglaterra. Com isso, os ingleses ficariam enfraquecidos e poderiam ser dominados pelo império francês. A situação política na Europa estava muito difícil. Se Portugal se aliasse à Inglaterra sofreria um ataque das tropas de Napoleão, se ficasse do lado dos franceses perderia a aliança antiga com a coroa inglesa. O Príncipe Regente, D. João, resolve então armar uma fuga para a sua colônia: o Brasil. Escreveu uma carta ao imperador francês dizendo que fecharia os portos para a Inglaterra. Ao mesmo tempo em que enganava a França com uma carta falsa o príncipe regente português planejava sua fuga. A Inglaterra aceitou ajudar Portugal e confirmou a presença de uma esquadra inglesa para a proteção da coroa portuguesa em sua viagem. D. João era casado com a princesa espanhola Carlota Joaquina. Eles se casaram quando ela tinha apenas dez anos de idade, o que era comum naquela época. Foi declarado herdeiro do trono português em 1788 quando seu irmão, o príncipe D. José e verdadeiro herdeiro do trono faleceu. Logo depois que a rainha D. Maria I foi dita como louca e assim afastada do trono, D. João assumiu a regência do reino e mais tarde foi aclamado Rei de Portugal. Ele não havia sido preparado para o trono, por isso sentiu muita dificuldade em governar Portugal. Apesar de tudo, foi o então príncipe regente, quem tomou uma das decisões mais importantes e difíceis da história para o nosso país. Assim, toda a família Real e a corte portuguesa, embarcaram no fim do ano de 1807, em uma manhã gloriosa, onde o mar fascinante recebeu o peso das imensas caravelas em suas águas lendárias em direção ao Brasil. Saíram do porto, de madrugada e rapidamente, por isso muitas pessoas ficaram para trás não conseguido embarcar. Eram quatorze embarcações. A viagem foi

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exaustiva e durante sua ocorrência (uns cinqüenta e quatro dias) todos os nobres portugueses passaram fome e sede, chegaram a pegar piolhos e por conta disso, as mulheres rasparam todo o cabelo. Quando chegaram ao Brasil usando panos na cabeça, as mulheres brasileiras imaginaram que esta seria a última moda na Europa e imitaram a corte portuguesa adquirindo, cada uma, um turbante, parecido com o da Princesa Carlota Joaquina. Após dias de viagem, em 1808,a Família Real chegou a Salvador. A população ansiosa se assustou ao vê­los, pois estavam pálidos e fedidos depois de tantos dias de viagem. Era bem diferente das belas pinturas que haviam visto retratando a realeza. O navio de D. João havia se separado da esquadra e aportado na Bahia. Dizem alguns historiadores que foi intencional esta parada, mas outros falam que foi um desvio causado por problemas com os ventos. Depois de alguns dias, eles retornam a viagem com destino ao Rio de Janeiro onde a corte já estava. No Brasil não tinha lugar para abrigar tanta gente da corte portuguesa. Então as melhores propriedades da região foram requisitadas para a realeza. Estas eram marcadas com a sigla “PR” que queria dizer “Propriedade Real”. Mas a população dizia que mais parecia com “prédio roubado” ou “ponha­se na rua”. Com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, em 1808, viu­se que esta terra necessitava de grandes melhorias e isso nos trouxe bastantes vantagens como: A criação do Banco do Brasil, o Hospital da Misericórdia, a Biblioteca Real, o Teatro São João, a Imprensa Régia, o Jardim Botânico, dentre outras obras. Também foram pavimentadas várias ruas da cidade. A cultura e a moda européia vieram para o Brasil. O nosso país teve os portos abertos às nações amigas (que no caso era só a Inglaterra) e se tornou sede do Reino Português. Em 1821, a presença do rei foi requisitada pela população portuguesa em seu país de origem. E lá se foi o rei de Portugal de volta as terras lusitanas deixando o Brasil novamente como colônia, mas sua família deixou marcas nas terras de encantos mil e não voltou inteira, parte dela ficou no Brasil. Mas o Brasil, depois de ter sido reino unido de Portugal, não podia ficar

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abandonado. Então, aos 19 anos, o filho de D. João VI, D. Pedro I, ficou como Príncipe Regente no Brasil ao lado de sua esposa D. Maria Leopoldina. O príncipe tinha uma missão a cumprir: governar um país tentando conter as pressões por liberdade, que era anseio para o povo brasileiro.

D. Pedro I foi contagiado por esse sonho brasileiro, declarou a independência do Brasil rompendo os laços com Portugal em sete de setembro de 1822 se tornando o primeiro imperado do Brasil. Sua esposa, que era muito inteligente, exerceu bastante influência para que ele tomasse essa decisão. D. Pedro I nasceu em Lisboa em 1798. Ele foi o quarto filho de D. João VI e com nove anos de idade veio para o Brasil. Porém, depois de algum tempo, o nosso imperador abdicou do trono e retornou a Portugal deixando aqui seu filho Pedro de apenas seis anos de idade. Como ele era muito novo para governar o Brasil, o país foi comandado por regentes até a sua maioridade que foi aos quinze anos. Aos 15 anos, assumiu o cargo de segundo imperador do Brasil, sendo chamado de D. Pedro II. D. Pedro de Alcântara (D. Pedro II) nasceu no Poço de São Cristóvão na então capital brasileira Rio de Janeiro. Em 15 de novembro de 1889, o Brasil se tornou uma República. O primeiro presidente do Brasil se chamou Marechal Deodoro da Fonseca.

Texto coletivo 5º ano A

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