ADMINISTRAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO COLETIVA
© Senac-SP 2007
Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo
Gerência de Desenvolvimento 3
Roland Anton Zottele
Coordenação Técnica
Carolina Figueiredo Pereira
Apoio Técnico
Aline Barrera Mirandola
Elaboração do Material Didático
Márcia Cristina Basilio Sandra Gangnuss Maria Luiza Santomauro Vaz
Edição e Produção
Virtual Diagramação
ADMINISTRAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO COLETIVA
2007
Administração na Alimentação Coletiva
SUMÁRIO 1. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / 6 1.1 HISTÓRICO / 6 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA UAN NA EMPRESA / 8 1.3 CONCEITOS / 8 1.4 TIPOS DE CLIENTELA / 9 1.4.1 NÚMERO DE CLIENTES E DE REFEIÇÕES / 10 1.5 ADMINISTRAÇÃO DA UAN / 11 1.6 PRODUTO E CARDÁPIO / 12
2. GESTÃO DE PESSOAS / 13 2.1 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO / 14 2.2 ADMISSÃO DE PESSOAL / 17 2.3 MÉTODOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA EQUIPE / 19 2.4 LIDERANÇA / 22 2.4.1 ESTILOS DE LIDERANÇA / 24 2.4.2 TÉCNICAS RELACIONADAS À ORGANIZAÇÃO / 24 2.5 MÉTODOS PARA DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL / 27 2.5.1 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL PARA UND / 27 2.5.2 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL PARA UAN / 28
3. GESTÃO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS / 34 3.1 ÁREA FÍSICA DO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E SEUS EQUIPAMENTOS / 34 3.1.1 DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS NA COZINHA / 34 3.1.2 SETORES DA UAN E UND / 36 3.1.3 INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA / 36 3.1.4 CARACTERÍSTICAS DOS SETORES DA UAN/UND / 39 3.1.5 COZINHA DE MONTAGEM / 48 3.1.6 ÁREA FÍSICA DE LACTÁRIO E PREPARO DE DIETA ENTERAL / 48 3.1.7 EQUIPAMENTOS / 50 3.2 CARDÁPIOS / 52 3.2.1 FATORES QUE AFETAM A ELABORAÇÃO DO CARDÁPIO / 52 3.2.2 TIPOS DE ALIMENTOS / 54 3.2.3 APRESENTAÇÃO DO CARDÁPIO / 55 3.2.4 PADRÃO DO CARDÁPIO / 56 3.2.4.1 CATEGORIA BÁSICA OU HORISTA / 56 3.2.4.2 CATEGORIA INTERMEDIÁRIA OU MENSALISTA / 56 3.2.4.3 CATEGORIA SUPERIOR OU DE DIRETORIA / 56 3.2.5 SUGESTÕES DE PREPARAÇÕES CULINÁRIAS / 57 3.3 PROCESSO DE COMPRAS / 96 3.3.1 PLANEJAMENTO NA UAN / 96 3.3.2 COMPRAS / 96 3.3.2.1 TIPOS DE PROCESSOS DE COMPRAS / 97 3.3.2.2 O COMPRADOR / 97 3.3.2.3 QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES / 98 3.3.2.4 COMO COMPRAR / 98 3.3.3 RECEBIMENTO / 101 3.3.4 ARMAZENAMENTO / 101 3.3.5 SISTEMAS INFORMATIZADOS / 102 3.4 CONTROLE DE CUSTOS / 102
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3.4.1 FATORES DE CUSTO / 104 3.4.2 INSTRUMENTOS PARA CONTROLE DE CUSTOS / 104
4. PROCESSO DE GESTÃO DA QUALIDADE / 107 4.1 CONCEITOS DE QUALIDADE / 107 4.2 NOÇÕES DE SISTEMAS PARA A QUALIDADE / 108 4.2.1 CICLO PDCA (PLAN, DO, CHECK, ACTION) / 109 4.2.2 5 S / 110 4.2.3 ISSO / 110 4.2.4 TOTAL QUALITY MANAGEMENT OU ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL / 111 4.2.5 KANBAN / 111 4.2.6 REENGENHARIA / 111 4.2.7 BENCHMARKING / 112 4.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA UAN / 112 4.3.1 AVALIAÇÃO DAS REFEIÇÕES / 112 4.4 PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA / 113
5. ESTUDO COMPLEMENTAR / 114 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / 115 7. ANEXOS / 117
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CAPÍTULO 1 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1.1 HISTÓRICO O Sistema de Alimentação Coletiva desenvolveu-se na Inglaterra, no início da II Grande Guerra Mundial, quando o governo Britânico decidiu pelo racionamento dos alimentos devido à escassez, e para que a produção existente atendesse à demanda de consumo da época, as cantinas e os restaurantes de hotéis existentes, foram induzidos pelo governo a produzir alimentos para toda a população, de maneira que todos os civis tivessem pelo menos uma refeição quente por dia e a partir daí, surgiram cantinas e restaurantes de todas as classes e de vários tipos, incentivados inclusive financeiramente pelo governo. Entre 1940 e 1943, as fábricas e outras instituições, reclamaram da instalação e do incentivo dado às tais cantinas e reivindicaram também o benefício da refeição, daí gradualmente foi se estabelecendo esse serviço na maioria das companhias e organizações com mais de 250 empregados. Para se ter uma idéia do crescimento desse setor, na época existiam na Inglaterra, antes da Guerra, aproximadamente 1.000 cantinas e ao final da Guerra, esse número chegara a 25.000 unidades implantadas. Com os benefícios provenientes desse serviço e a necessidade do crescimento na formação educacional, em 1944 a Lei da Educação obrigou os centros educativos a fornecer alimentação a todos os alunos desses estabelecimentos e concedeu meios e benefícios a essas escolas, também para implantação de tais serviços.
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No Brasil, a história dos serviços de alimentação pode ser dividida em: •
década de 50: predominou a existência de estabelecimento com estrutura familiar, alguns dos quais ainda hoje permanecem como marcos dessa época, caracterizado por serviço personalizado, e das lanchonetes e cantinas. Em 1954, foi instituída a merenda escolar, primeira preocupação do governo com a alimentação da população brasileira;
•
década de 60: com a expansão dos grandes centros urbanos e a implantação do parque industrial, nesse período, além da instalação das grandes montadoras automobilísticas e shoppings center; caracterizada pela implantação de restaurantes comerciais com estruturas administrativas e operacionais mais evoluídas, surgindo as primeiras cadeias ou grupos de lojas (em 1967 é publicada a Lei nº 5276 que regulamenta a profissão de nutricionista no Brasil);
•
década de 70: a primeira preocupação do Governo Federal com a alimentação adulta resultou na criação do Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (Pronan), em 1976. Com base em tal programa, estabeleceram-se as diretrizes para expansão do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) através de concessão de incentivos às empresas e às instituições de empregados e empregadores. Na prática, o PAT só foi implantado efetivamente em 1977, com o objetivo de melhorar o estado nutricional do trabalhador, principalmente o de baixa renda;
•
década de 80: observa-se um crescimento contínuo da área alimentícia com a maior profissionalização e a chegada das grandes multinacionais do setor, contribuindo para a disseminação dos tíquetes restaurantes, administradoras de restaurantes, lanchonetes do tipo fast-food, etc. Essa rápida expansão do mercado alimentício leva a uma salutar concorrência, ganhando com isso o consumidor; que começa a se conscientizar de seus direitos, reivindicando melhoria nos padrões dos serviços, na higiene, na qualidade e nos custos.
Segundo Mezomo, na área hospitalar, o Serviço de Alimentação (SA) era quase ou totalmente inexistente. A responsável pelo preparo das refeições era a “cozinheira de mão cheia” e que entendia de comida para doentes; recebia informações do médico, enfermeira ou a madre superiora, encarregada de supervisionar a alimentação. Somente em meados do século passado, com o desenvolvimento da ciência da Nutrição é que renasce a dietoterapia, já que se percebeu que uma alimentação equilibrada era um recurso importante e muitas vezes vital para a recuperação dos pacientes.
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1.2 CARACTERIZAÇÃO DA UAN NA EMPRESA Dentro de uma empresa, alguns departamentos são considerados primários ou órgãos-fins – desempenham atividades relacionadas ao propósito final da organização. Outros são considerados secundários – são necessários, pois desempenham atividades de suporte. Em uma empresa a UAN desempenha funções de hotelaria, contábil, segurança, financeira, produção e administração de Recursos Humanos através do planejamento, organização, direção e controle das ações executadas podendo ser considerada como atividade fim ou não; exemplo: •
Em hospitais e centros de saúde, a UAN colabora diretamente para a consecução do objetivo final da entidade (prevenir, melhorar e/ou recuperar a população que atendem; seja através de seu ambulatório, seja através da hospitalização). A alimentação ocupa um lugar importante e indispensável à recuperação do paciente. Assim, a UAN tem função assistencial sendo considerada, portanto, atividade fim.
•
Em indústrias, escolas ou creches, a UAN, desenvolvendo atividades que procuram reduzir o índice de acidentes, prevenir e manter a saúde, colaborando para que sejam desenvolvidas as atividades da melhor maneira possível, já é considerada como atividade secundária.
1.3 CONCEITOS Alimentação de coletividade é um mercado em franca expansão, e, gradativamente e de forma crescente tal segmento revela-se como grande empregador. Os profissionais que gerenciam Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) têm, em sua maioria, formação em Nutrição. Para melhor compreendermos o mercado, estaremos mantendo de forma didática a definição de UAN para a área de coletividade e de UND para a área de Serviços de Saúde (hospitais). É importante ressaltar que a atuação gerencial do Nutricionista e Técnico em Nutrição e Dietética envolve também restaurantes comerciais, fast food e bufês ou qualquer outra área de produção de refeição onde exista a valorização da qualidade no atendimento ao cliente. Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN): é aquela que fornece alimentação sadia, racional, variada e econômica de forma a evitar desperdício, além de indiretamente proporcionar educação alimentar. Nesse momento, classificamos essa definição como o serviço voltado ao atendimento da coletividade sadia. Apresenta normalmente: •
freqüentemente apresenta cozinha geral;
•
número de refeições constantes;
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•
três tipos de cardápios: categorias; básica, intermediária e superior;
•
pode apresentar serviço de dieta;
•
qualidade do serviço: simples, luxuoso, à francesa e multi-produtos;
•
em alguns casos pode servir refeições aos sábados e domingos;
•
a distribuição pode ser por balcão de distribuição, self-service total ou parcial e à mesa.
Unidade de Nutrição e Dietética (UND): é aquela que fornece uma alimentação sadia, racional, variada e econômica, de forma a evitar desperdício, com o objetivo de propiciar a recuperação ou manutenção do estado de saúde dos indivíduos enfermos ou sadios por intermédio do atendimento direto, assistência nutricional e educação alimentar. A UND também é conhecida por Serviço de Nutrição e Dietética (SND) ou Unidade de Nutrição (UN). É importante ressaltar que a UAN hospitalar tem como objetivo não só a alimentação, mas também o apoio ao tratamento de cada paciente, assistindo do ponto de vista dietoterápico, respeitando as necessidades nutricionais, a aceitação pessoal e as restrições relacionadas a cada caso ou patologia. Apresenta normalmente: •
produção de dietas; normal e modificada;
•
a qualidade/variedade dos serviços depende das características do hospital;
•
serve refeições todos os dias ininterruptamente, variando de cinco a mais refeições;
•
o serviço é feito nos quartos para pacientes e acompanhantes e para os funcionários, em refeitório.
•
apresenta cozinha geral e dietética;
•
apresenta produção especializada de dieta enteral, alimentação infantil e em alguns casos o banco de leite humano;
•
o número de refeições vai variar conforme a lotação do hospital;
•
pode apresentar serviço de conveniência; seja em lanchonete ou mesmo no atendimento aos quartos dos indivíduos internados e áreas administrativas do hospital.
1.4 TIPOS DE CLIENTELA Na UAN é de grande responsabilidade o estabelecimento das necessidades nutricionais do público a ser atingido e essa alimentação deverá suprir a demanda energética e nutricional necessária a cada cliente. Assim, podemos ter:
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•
funcionários de empresas - a esses, a principal preocupação é a de suprir e renovar a energia gasta com o trabalho realizado por intermédio de cada tipo de operário, onde são servidas refeições balanceadas nos horários das refeições principais e em alguns casos pequenos lanches durante a jornada de trabalho ou anterior a ela;
•
escolares - é destinado à reposição da energia gasta com o trabalho intelectual de aprender, porém deve-se ter a preocupação do alimento, além de balanceado, estar adequado à faixa etária de cada usuário, segundo suas maiores necessidades, além de dispor de móveis, utensílios e equipamentos ergonômicos à população a ser atendida;
•
universitários - os serviços são semelhantes aos serviços em empresas, ainda com a preocupação de repor a energia necessária ao trabalho físico e mental, em sua parte operacional (o serviço deverá contar com horários bastante flexíveis);
•
hospitalar - é um serviço misto entre o atendimento a funcionários e aos pacientes. Visa o atendimento convencional ao corpo médico, clínico e administrativo, como também o atendimento a pacientes e acompanhantes através do transporte da refeição até os quartos/leitos. O tipo de atendimento pode variar quanto ao modelo de hospital (geral, especializado ou infantil), tipo de administração (oficial ou particular) e segundo o porte do hospital: (25 - 49 leitos → pequeno porte; 50 - 149 leitos → médio porte; 150 - 500 leitos → grande porte; acima de 600 leitos → porte especial) e a distribuição (centralizada, descentralizada e mista);
•
de campanha - são Serviços de Alimentação compactos e transportáveis para locais onde estão sendo desenvolvidas algumas atividades e cuja região não possui infraestrutura e onde não é aconselhável o transporte de refeições prontas. Como olimpíadas, fóruns e congressos;
•
militares - o serviço é semelhante ao encontrado em empresas, porém os refeitórios são diferenciados conforme a hierarquia e a patente dos comensais.
1.4.1 Número de clientes e de refeições A UAN deverá possuir a estimativa do número de usuários diariamente nos seus diversos refeitórios ou num refeitório comum. Assim como deverá estar ciente do tipo de refeições a ser servidas diariamente: desjejum, almoço, lanche, jantar e ceia. Na UND, o número de refeições diárias nos refeitórios vai variar segundo os plantões e carga horária trabalhada diariamente, enquanto o atendimento aos pacientes e acompanhantes vai variar conforme a lotação do hospital (porcentagem de ocupação).
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1.5 ADMINISTRAÇÃO DA UAN A administração da UAN pode ser realizada por autogestão ou de forma terceirizada: •
serviço próprio (autogestão) - Modalidade em que a empresa incentivada assume toda a responsabilidade, inclusive técnica, pela elaboração das refeições, desde a contratação de pessoal até a distribuição das refeições pelos comensais, necessitando portanto, de toda infra-estrutura;
•
serviço de terceiros - Prestação de Serviços - onde o fornecimento das refeições é formalizado através do contrato firmado entre a empresa incentivada e a prestadora de serviços (concessionária) devidamente credenciada. Três são as modalidades de serviços de terceiros: a) refeições convênio: existem convênios com restaurantes comerciais, onde através de um tíquete custeado pela empresa, o funcionário faz a refeição. b) refeições transportadas: a contratante fornece o local para a distribuição e a concessionária fornece a refeição; c) comodato: a concessionária contratada utiliza as instalações da contratante.
Para a terceirização existe uma série de modalidades de contrato, portanto a empresa contratante deve escolher o que mais se adapta às suas necessidades: •
preço fixo ou gestão: consiste no estabelecimento de um valor unitário para a refeição, de acordo com o padrão que o cliente deseja. Todos os custos e riscos são assumidos pela concessionária. O cliente paga a fatura com o valor unitário multiplicado pelo número de refeições servidas. Este tipo de contrato traz como vantagem o fato do cliente ter pouca preocupação com a administração da UAN, podendo assim visualizar com mais clareza o seu custo. A desvantagem é a inflexibilidade de cardápio e serviços;
•
gestão mista: funciona como o contrato de gestão, porém são emitidas duas notas fiscais: uma de serviços e outra de alimentos. Assim, o ICMS incide somente sobre a segunda, ficando o preço da refeição 3 a 4 % abaixo do contrato por preço fixo;
•
mandato puro: existe um repasse de preços. O cliente paga todas as despesas que são realizadas em seu nome e mais uma taxa administrativa sobre o total. Uma das vantagens deste tipo de contrato é a possibilidade de se conhecer o custo real da refeição, dando flexibilidade de mudança de padrão. A principal desvantagem é que mesmo terceirizando o serviço, a contratante envolve-se na administração, tendo um movimento de muitas notas fiscais por mês para o pagamento de fornecedores;
•
mandato derivado: funciona como o mandato puro, contudo há um intermediário para a compra de gêneros que no final do mês emite apenas uma nota fiscal para a contratante.
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1.6 PRODUTO E CARDÁPIO Os cardápios devem ser adequados às necessidades nutricionais de cada um dos grupos atendidos, considerando os principais fatores como idade, ocupação, clima, hábitos regionais, além de ser agradáveis ao paladar. O responsável pela elaboração deve inovar com novos sabores, combinação de ingredientes e utilização de alimentos variados como os integrais estimulando o consumo de refeições sadias. Na UAN, o padrão geralmente é classificado em: básico, intermediário e superior. Na UND, os cardápios atendem paciente particular, conveniado ou público, seguindo o padrão de dietas. O cardápio poderá ser distribuído aos acompanhantes seja por direito legal ou serviço contratado. A elaboração dos cardápios tem tomado foco prioritário na UAN por estar relacionada diretamente ao desempenho da Unidade, a fidelização da clientela, por ser instrumento de marketing bem como garantia do processo produtivo que leve ao lucro.
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CAPÍTULO 2 GESTÃO DE PESSOAS
Nos últimos anos, a cultura organizacional em relação a recursos humanos vem passando por importantes mudanças. O próprio termo “recursos humanos” está sendo substituído pelo termo “gestão de pessoas”, valorizando os colaboradores como pessoas e não como recursos. Segundo CHIAVANETO (2004), “as organizações dependem de pessoas para poder funcionar.”. Em decorrência de tal motivo, deve-se considerar os colaboradores não apenas do ponto de vista da produtividade, mas também pela qualidade de vida no trabalho, o que envolve a satisfação profissional e pessoal. Motivação é um processo essencial na vida de todo profissional e pode ser definida como uma força que faz com que os colaboradores desenvolvam bem suas atividades, sejam promovidos e valorizados. Cabe às organizações proporcionar meios para satisfazer e motivar seus colaboradores, já que esse é o caminho para aumentar os resultados e atingir o sucesso do negócio. Reconhecer a competência dos funcionários, ouvir suas opiniões e mantê-los a par do seu progresso como colaboradores são ferramentas poderosas para reter os talentos e garantir a eficiência na busca pelos resultados. Os gestores assumem um papel de relevância nesse contexto.
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2.1 ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO As atribuições do pessoal através da análise e descrição dos cargos são subsídios importantes para o estabelecimento dos critérios que definirão os parâmetros relacionados à gestão de pessoas. A análise de um determinado cargo baseia-se em informações de alguns aspectos-chave, relativos à sua natureza, desempenho e interação organizacional, além das qualificações pessoais necessárias, etc. Dentre tais informações, temos: •
título do cargo;
•
local de desempenho do trabalho;
•
relação direta de subordinação;
•
atribuições e tarefas desenvolvidas;
•
responsabilidade por áreas, equipamentos, utensílios e materiais;
•
requisitos intelectuais necessários;
•
atitudes, comportamentos, habilidades e decisões necessárias ao desempenho da tarefa;
•
condições de trabalho a que é submetido o agente do cargo.
A formalização da competência e perfil é um instrumento que garante a transparência nos momentos de promoção de cargo, reconhecimento de mérito, contratação, avaliação ou mesmo demissão. É um instrumento indispensável para distribuir diariamente as tarefas e mesmo a elaboração da escala de folgas do serviço, evitando desvio das funções predefinidas em contrato. Seguem abaixo três exemplos de (competências) atribuições definidas para cargos na UAN:
Título do cargo: Técnico em nutrição Subordinado à nutricionista. As tarefas específicas são: •
elaborar orçamentos de eventos/serviços especiais;
•
responsabilizar-se pela capacitação técnica e comportamental de seus subordinados;
•
elaborar requisição diária;
•
auxiliar ou proceder a elaboração referente aos pedidos de gêneros, uniformes e utensílios;
•
degustar e aprovar as preparações;
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•
auxiliar e/ou elaborar cardápios;
•
analisar cotações;
•
garantir e/ou executar a coleta de amostra de prova;
•
supervisionar a higiene dos funcionários, de ambiente, utensílios e gêneros;
•
elaborar ou auxiliar no processo de fechamento, conferir/elaborar documentos;
•
analisar e acompanhar o conjunto dos resultados qualitativos e quantitativos da unidade.
Conhecimentos/requisitos necessários: •
Escolaridade: formação de técnico em nutrição e dietética.
•
Experiência: no mínimo de seis meses na área hospitalar, quando for atuar subordinada ou diretamente a um nutricionista e dois anos de experiência quando for atuar no gerenciamento de UAN.
•
Habilidades: comunicação, iniciativa e liderança.
Título do cargo: nutricionista Subordinado a: chefe de SND/gerência de hotelaria. As tarefas específicas são: •
elaborar orçamentos de eventos/serviços especiais;
•
responsabilizar-se pela capacitação técnica e comportamental de seus subordinados;
•
auxiliar e/ou elaborar cardápios;
•
analisar custos diários e cotações;
•
elaborar ou auxiliar no processo de fechamento (resultados financeiros/Gestão de RH), conferir/elaborar documentos;
•
analisar e acompanhar os resultados qualitativos e quantitativos da unidade;
•
controlar e acompanhar o produto final e resto-ingesta;
•
responsabilizar-se pelo contato com cliente;
•
recrutar e selecionar equipe operacional;
•
coletar as prescrições médicas;
•
participar e acompanhar a orientação nutricional;
•
participar efetivamente em equipes multidisciplinares;
•
realizar acompanhamento e orientação nutricional;
•
analisar indicadores de qualidade do serviço;
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•
elaborar e manter atualizados documentos exigidos pela Vigilância Sanitária;
•
realizar propostas para a aquisição de novas tecnologias;
•
propor e realizar a capacitação de pessoal;
•
executar tarefas correlatas.
Conhecimentos/requisitos necessários: •
Escolaridade: superior completo em nutrição.
•
Experiência: preferencialmente um ano na área hospitalar e de um ano no cargo de gerenciamento de Unidades de Alimentação. Desejável curso de aperfeiçoamento na área.
•
Habilidades: comunicação, iniciativa e liderança.
Título do cargo: açougueiro/magarefe Subordinado a: chefe de cozinha/técnico em nutrição. As tarefas específicas são: •
receber carnes observando qualidade/características sensoriais;
•
coletar e identificar amostras in natura e preparadas;
•
pré-preparar carnes (corte e tempero) conforme programação em cardápio;
•
preencher o controle de aproveitamento de carnes;
•
higienizar equipamentos e áreas;
•
executar tarefas correlatas.
Conhecimentos/requisitos necessários: •
Escolaridade: ensino fundamental completo.
•
Experiência: no mínimo de um ano na função. Indispensável o conhecimento de diversos tipos de corte de carnes. Desejável curso na área de carnes.
•
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Habilidade: precisão em cortes e bom relacionamento em equipe.
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2.2 ADMISSÃO DE PESSOAL Recrutamento É realizado por intermédio do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal, mediante a necessidade de contratação de determinado funcionário (geralmente solicitado através de requisição). O recrutamento procura atrair um número suficiente de candidatos à determinada vaga, ao mesmo tempo em que orienta sobre as normas para inscrição, determinando os aspectos necessários solicitados. É a etapa responsável pela primeira triagem dos candidatos, que podem ser de dois tipos: a) recrutamento interno: quando se busca convocar empregados que se encontram alocados na própria instituição; b) recrutamento externo: convocação de pessoas que compõem o mercado de trabalho, podendo ser desempregados ou empregados em outras empresas, atraídos para se candidatarem à vaga anunciada.
Seleção É o processo de escolher dentre os candidatos aquele que possui as qualificações e requisitos adequados ao desempenho do cargo.
A meta é: O homem certo no lugar certo.
Existem várias ferramentas a ser utilizadas num processo de seleção, sendo elas: a) Entrevista: é o único dos recursos indispensáveis num processo de seleção; é a oportunidade para conhecer profundamente os aspectos de seu interesse no candidato. Os aspectos importantes de uma entrevista são: •
observar as atitudes da pessoa;
•
lembrar-se de que o candidato provavelmente estará nervoso e e com ansiedade;
•
procurar uma situação informal;
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•
reservar um lugar tranqüilo;
•
dedicar um tempo prévio para análise do currículo ou ficha;
•
perguntar tudo que julgar importante;
•
observar as atitudes do candidato enquanto responde;
•
reiterar a pergunta em caso de dúvida.
b) Teste prático: é uma ferramenta para se checar os conhecimentos e habilidades do candidato; aplicado para atividades de execução de preparo e atendimento como cozinheiros e auxiliares de serviços. A dinâmica possibilita a avaliação de atitude, seqüência lógica e discussão das técnicas empregadas. c) Testes psicotécnicos: só podem ser aplicados e analisados por psicólogos, fornecem informações quanto às características pessoais dos candidatos. d) Dinâmica de grupo: é uma ótima ferramenta para se conhecer as características pessoais do candidato. Normalmente aplicada para cargos de liderança e de trabalho em equipe. É um recurso que permite a observação de várias características simultaneamente, tais como: •
estilo de liderança;
•
resistência à pressão;
•
comunicabilidade;
•
empatia/simpatia;
•
trabalho em equipe;
•
poder de argumentação.
e) Outros testes: buscando técnicas mais eficazes para a seleção de pessoal, as empresas estão adotando formas alternativas tais como: grafologia, astrologia, numerologia e testes informatizados. Para possibilitar uma decisão coerente, se possível, realizar o processo seletivo com colaboração de outros membros da equipe, o que permite maior discussão dos resultados.
Decisão A decisão do processo seletivo deve ser baseada na certeza de ser a pessoa certa no lugar certo. Considere apenas os resultados das avaliações realizadas. Não faça uma decisão apressada. As falhas certamente comprometerão o resultado final. Com a aprovação nesse processo seletivo, o candidato deverá realizar o processo de avaliação mé-
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dica e enfim entregar os documentos para elaboração do contrato de trabalho, seguindo a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O início das atividades só deve ocorrer após o cumprimento das duas últimas etapas.
Capacitação da equipe Os homens não são obras acabadas, assim o desenvolvimento profissional de todas as funções dentro da organização deve ser um processo dinâmico. O objetivo dos processos de capacitação é de atualizar e informar os colaboradores de modo que executem com habilidade as tarefas do cargo, procurando desenvolver em cada um deles o espírito de participação e a cooperatividade, conscientizando-os de suas importâncias no Serviço de Alimentação.
Tipos de treinamento: •
treinamento inicial - na admissão; podendo ocorrer junto com a etapa de integração na empresa.
•
treinamento periódico - em períodos determinados ou sempre que necessário; a execução pode ser interna ou externa com contratação ou não de parcerias com outras instituições ou departamentos da empresa.
Fases do treinamento: •
diagnóstico da situação/necessidade;
•
elaboração do processo de treinamento;
•
implementação do treinamento;
•
avaliação.
2.3 MÉTODOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA EQUIPE É a avaliação do colaborador frente às tarefas, responsabilidades e práticas definidas para o seu cargo. Esta avaliação deve enfocar a capacidade do funcionário para o trabalho, tendo em vista suas aptidões e demais características pessoais. É a ação comparativa entre o que o profissional faz (desempenho) e o que deveria fazer (descrição do cargo e padrões de desempenho).
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Objetivos da avaliação de desempenho: •
o julgamento da ação profissional, das características pessoais no trabalho, e do potencial do desempenho dos funcionários;
•
o conhecimento cada vez maior do elemento humano para poder aperfeiçoá-lo para adequação dos requisitos do cargo;
•
localização de tipos de problemas que por sua freqüência ou amplitude podem identificar problemas da supervisão;
•
criação de ambiente favorável, criando novas relações do trabalho (tal ambiente só existirá se houver justa e adequada avaliação, que permitirá progressos e um justo e adequado sistema de remuneração).
Por intermédio da avaliação de desempenho é possível: •
confrontar o desempenho com os padrões estabelecidos;
•
identificar talentos possibilitando o auto-aperfeiçoamento e aproveitando as potencialidades;
•
oferecer oportunidades de progresso;
•
promover a satisfação de valores sociais básicos e melhorar o nível de qualidade da vida das pessoas;
•
vincular os objetivos setoriais com os objetivos gerais da organização;
•
aperfeiçoar os canais de participação, envolvimento, comunicação e de comprometimento dos indivíduos com a organização.
Assim, a avaliação deve ser também um instrumento para alcançar a motivação que é um processo essencial na vida de todo profissional e pode ser definida como uma força que faz com que os colaboradores desenvolvam bem as suas atividades e sejam promovidos e valorizados. Cabe às organizações, proporcionar meios para satisfazer e motivar seus colaboradores, já que este é o caminho para aumentar os resultados e atingir o sucesso do negócio. Reconhecer a competência dos funcionários, ouvir suas opiniões e mantê-los a par do seu progresso como colaborador são ferramentas poderosas para reter os talentos e garantir a eficiência na busca pelos resultados e os gestores assumem um papel de relevância a partir desse contexto. A avaliação de desempenho é um instrumento gerencial que permite ao administrador mensurar os resultados obtidos por um empregado ou por um grupo, em determinado período. Através da avaliação de desempenho, o empregado e a empresa podem ter medidas e ações com o objetivo de melhorar o desempenho. É uma fonte; tanto para
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esclarecer, como para acompanhar os cargos, as promoções e os prêmios, e que necessitam de definições claras e objetivas, pois envolvem diferentes tipos de empregados.
Os modelos para avaliação são: a) Método de 360 graus: trata-se de um modelo em que o avaliado é focado por praticamente todos os elementos que tenham contato com ele: subordinados, superiores, pares. Esse processo de avaliação total recebe o nome de 360 graus exatamente pela dimensão que assume o campo de feedback. O método de 360 graus é um modelo que encontra uma grande ressonância atualmente nas organizações brasileiras por estar identificado fortemente com ambientes democráticos e participativos e que se preocupam tanto com os cenários internos à organização quanto com os externos.
b) Método de incidentes críticos: baseia-se na avaliação de um grupo de fatores determinantes daquilo que a organização define como desempenho. Tais fatores podem mensurar a quantidade e a qualidade do trabalho; conhecimentos, cooperação, assiduidade, iniciativa e criatividade. O avaliador concentra-se em determinar os pontos fortes e fracos de quem está sendo avaliado, apontando comportamentos extremos e sem analisar especificamente traços de personalidade.
Os benefícios podem vir através do desenvolvimento, aprimoramento e capacitação das equipes e dos funcionários e, neste contexto, os resultados serão utilizados como subsídios para a gestão de pessoas, como uma ferramenta para análise das qualidades e deficiências dos indivíduos e das equipes, como material necessário para investir em treinamento e desenvolvimento, de maneira que as unidades/órgãos tenham equipe de colaboradores mais competentes e qualificados, como referencial na obtenção de melhores resultados para a instituição e para si próprio. Qualquer avaliação fundamentada em fatores comportamentais é essencialmente subjetiva. Os fatores de avaliação devem ser entendidos como um processo para se conhecer melhor o perfil das equipes e dos funcionários.
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2.4 LIDERANÇA A relação entre empresa e colaboradores é bastante complexa. O gerente da empresa é o mediador dessa relação e para os funcionários, ele representa a empresa. Dessa forma, é fundamental a parceria na busca dos resultados e o gestor deve se empenhar para mantê-la. A visão do gerente deve ser pró-ativa estimulando a equipe a um melhor desempenho, identificando talentos e criando oportunidades de desenvolvimento e melhoria dos processos na empresa. Ações reativas geram conflitos e podem desencadear desequilíbrio na equipe. Neste momento, identificamos como atribuição do técnico em nutrição o gerenciamento das equipes nas UANs cabendo a este profissional identificar e executar os possíveis ciclos administrativos apresentados abaixo: Planejamento: formular objetivos e os meios para alcançá-los. Controle: monitorar as atividades e corrigir os desvios. Recursos: identificar as necessidades de investimentos e correções para o bom andamento da produção. Organização: desenhar o trabalho, ver recursos e coordenar atividades. Direção: designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicá-las. Desempenho: avaliação dos resultados através de indicadores de qualidade.
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CICLO ADMINISTRATIVO
O ciclo administrativo tem como base o PDCA – Método que visa o Controle da Qualidade no processo de trabalho aplicando o ciclo de análise consecutivo a partir dos resultados obtidos. As etapas de planejamento, execução e avaliação estão diretamente relacionadas e integradas:
O método tem o seguinte significado: •
planejar através de metas e propostas para seu cumprimento;
•
executar tarefas como planejado inicialmente;
•
verificar resultados obtidos com os planejados;
•
atuar corretivamente para que o problema não se repita.
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2.4.1 Estilos de liderança Autocrática
• Apenas o líder fixa as diretrizes, sem nenhuma participação do grupo.
• O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por sua vez, à medida que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo.
• O líder determina qual tarefa cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho.
• O líder é dominador e “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
Democrática
• As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder.
• O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com os detalhes.
• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher os seus companheiros de trabalho.
• O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” em suas críticas e elogios.
Liberal (laissez–faire)
• Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder.
• A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que fossem solicitadas.
• Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos companheiros ficam totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder.
• O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos. O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.
Adaptado de: Ralph White e Ronald Lippitt, “Comportamento do Líder e Reação dos Membros em Três Climas Sociais, in Dinâmica de Grupo: Pesquisa e Teoria, Dorwin Cartwright e Alvin Zander (orgs.), São Paulo, EPU, 1975, v.2
2.4.2 Técnicas relacionadas à organização A liderança deve utilizar instrumentos que tornem mais compreensível a estrutura da empresa bem como os procedimentos estabelecidos. Segue abaixo alguns exemplos de instrumentos utilizados no gerenciamento de uma UAN: a) Organograma: gráfico que retrata a organização formal e a estrutura que foi delineada, configurando os diversos órgãos, sua interdependência, linhas de autoridade e subordinação. O organograma torna clara a divisão das unidades e a delegação de autoridade entre tais unidades constituindo, portanto, um poderoso instrumento de comunicação. Deve ser simples e direto, parecido com um esqueleto; geralmente é
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constituído de retângulos ligados por linhas horizontais e verticais. Mas, hoje novos modelos de organograma são desenhados representando a relação de unidade entre os diferentes setores das empresas. No organograma, a autoridade pode ser apresentada em LINHA:
De acordo com a FUNÇÃO:
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b) Fluxograma: são gráficos que representam o fluxo ou seqüência de um procedimento ou rotina.
c) Cronograma: documento importante para o planejamento e o controle de operações através de um período específico. O cardápio mensal é um exemplo de cronograma. d) Escala de trabalho: divisão dos funcionários por um setor e período de tempo, geralmente mensal. É muito usado para prever a formação da equipe de trabalho e organizar períodos de descanso remunerados (folgas e férias), distribuição da jornada de trabalho diária (horas trabalhadas). Para a elaboração deve-se obrigatoriamente se atentar às determinações da CLT. e) Rotina: regras e normas técnicas que regulam a conduta do funcionário no cargo. f)
Roteiro: relação lógica e seqüencial para a execução de uma atividade específica. Para algumas atividades, na UAN, são previstos pela Vigilância Sanitária a elaboração dos procedimentos Operacionais Padronizados – POPs.
g) Estatuto: lei ou regulamento de uma associação ou empresa. h) Regulamento: conjunto de regras para a organização. i)
Regimento interno ou normas internas: conjunto de regras de um departamento, setor, unidade ou divisão da organização.
Os itens acima devem ser divulgados ao colaborador no momento da admissão para que o mesmo tome ciência das regras da empresa. Em alguns casos, a UAN disponibiliza um horário na etapa de integração para que o recém-admitido participe de palestras sobre direitos e deveres.
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2.5 MÉTODOS PARA DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL A UAN necessita contar com um quadro de pessoal adequado, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, para atender às diversas atividades nela desenvolvidas. O cálculo quantitativo é realizado através de indicadores de pessoal e a relação com o número de refeições produzidas. Estes indicadores foram definidos por GANDRA em 1983 e até hoje são instrumentos importantes na previsão do número de pessoas necessárias para uma UAN. Ressaltamos que os resultados devem ser analisados considerando a tecnologia empregada, tipo de cardápio e serviço e o processo produtivo. A seguir apresentamos os indicadores utilizados na UND e UAN.
2.5.1 Dimensionamento de pessoal para UND O dimensionamento do pessoal da UND pode ser baseado no quadro de funcionários ou então no número de leitos do hospital. Os índices que serão demonstrados servem apenas de base para o cálculo, tendo em vista que o dimensionamento do pessoal pode variar em função do padrão do hospital, tipo de construção, sistema de distribuição, quantidade, tipo de equipamentos, instalações, etc. a) Em relação ao número de leitos do hospital: Calcula-se um funcionário para cada oito leitos. Ex.: para 100 leitos = 13 funcionários na UND
b) Em relação ao quadro de pessoal: A porcentagem do pessoal da UND em relação ao total de funcionários varia muito conforme a necessidade e o tipo de serviço. Encontra-se em alguns hospitais 6, 8, 10, 12 e mesmo 15% do total de funcionários do hospital, locados na UND. Entretanto, 8% é considerada uma boa porcentagem, pois permite a organização e racionalização do serviço. Exemplo: 130 funcionários = 100 % X funcionários =
8%
X = 10 funcionários Cálculo do número de substitutos
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Levando-se em conta que o pessoal seja contratado pelo regime de CLT, isto é, 8 horas de trabalho por dia com intervalo de 1 hora para refeição, folga semanal, férias anuais de 30 dias, o cálculo será: Substituto de folga: para cada grupo de seis funcionários, acrescentar um funcionário. Exemplo: 6 funcionários = 1 substituto de folga 10 funcionários = X substitutos de folga X = 1,6 = 2 substitutos
Substituto de férias: como cada funcionário tem direito a 30 dias de férias por ano, multiplicando-se o número total de funcionários por 30, teremos o total de dias que ficaremos sem o funcionário no serviço. Levando-se em conta os feriados anuais e as férias, cada funcionário trabalhará aproximadamente 330 dias/ano, assim: Exemplo: 10 funcionários X 30 dias = 300 dias 300 dias: 330 dias = 0,9 funcionário = 1 funcionário como substituto de férias
c) Indicador de pessoal fixo IPF = número de refeições servidas x 15 minutos Jornada de trabalho x 60 minutos
Considera-se 15 minutos o tempo médio gasto para produção e distribuição de uma refeição quando; produção centralizada, distribuição e higienização de utensílios descentralizada (copas).
2.5.2 Dimensionamento de pessoal para UAN a) Índice de produtividade Um índice muito utilizado atualmente para verificação do número de funcionários adequados ao bom andamento de um SA é o comparativo de produtividade estabelecido através da relação
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do número de refeições produzidas por funcionário, alguns trabalhos demonstraram estes índices com os seguintes resultados:
• Média das concessionárias = 30 refeições/funcionário • Média das autogestões
= 40 refeições/funcionário
Sabe-se ainda que a relação de mecanização, tipo de serviço, tipo de cardápio e a modernização das cozinhas influenciam diretamente neste índice de produção, assim como a complexidade do serviço.
b) Indicador de Pessoal Indicador de Pessoal Fixo (IPF) Visa avaliar o número de funcionários necessários para o desenvolvimento do trabalho de produção e distribuição das refeições por um período. IPF = Número de refeições X n minutos
onde:
Jornada de trabalho X 60 minutos Número de refeições = somatório dos almoços, jantares e refeições noturnas completas. “n” minutos = tempo médio gasto em minutos para o preparo e distribuição de uma refeição. Jornada de trabalho = número de horas diárias normais de trabalho. Quadro 1: “n” minutos de acordo com o número de refeições servidas.
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Número de refeições
“n” minutos
300 – 500
15 – 14
500 – 700
14 – 13
700 – 1000
13 – 14
1000 – 1300
10 – 09
1300 – 1500
9– 8
1800 – 2200
8– 7
2200 e mais
7
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Observação: o aumento ou a diminuição do “n” minutos está condicionado a: •
número de refeições servidas/dia e seus diferentes horários;
•
número de dias de trabalho na semana;
•
diferenciação de cardápio;
•
número concomitante de pontos de distribuição;
•
modalidade de serviço: auto-serviço/serviço de mesa;
•
horário de cada turno;
•
qualidade do pessoal técnico e subalterno;
•
qualidade e quantidade das instalações e equipamentos;
•
características regionais;
•
utilização de alimentos pré-elaborados;
•
fatores intrínsecos da própria empresa.
Exemplo: IPF = 1000 X 10 = 21 funcionários 8 X 60
Indicador de Período de Descanso (IPD) Visa avaliar o número máximo de período de descanso dos empregados que um substituto pode cobrir por ano. IPD = dias do ano – período de descanso (férias + feriados + domingos) Período de descanso (férias + feriados + domingos)
1) Para SA que trabalha de 2a _ feira a 6a_ feira ou de 2a _ feira a sábado: considera-se o período de descanso como 30 dias, haja vista que nos domingos e feriados não há jornada de trabalho. IPD = 365 – 30 = 11,1 dias 30
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2) Para SA que trabalha de 2a - feira a domingo: é necessário calcular considerando o número de dias de domingos, férias e feriados ao longo do ano. IPD = 365 – 89 = 3,1 dias 89
Indicador de Pessoal Substituto de Dias de Descanso Visa obter o número de pessoal necessário à substituição para os dias de folga. IPS = IPF : IPD IPS = 21 = 1,8 funcionários 11,1 IPS = 21 = 6,7 funcionários 3,1
Indicador de Pessoal Total (IPT) Visa calcular o número total de funcionários. IPT = IPF + IPS IPT = 21 + 1,8 = 22,8 = 23 funcionários IPT = 21 + 6,7 = 27,7 = 28 funcionários
Observação: •
MO destinada exclusivamente a serviço de café, desjejum, merenda e lanches noturnos, terá de ser dimensionada à parte.
•
MO destinada à substituição de ausência/falta, terá de ser dimensionada a partir da taxa de absenteísmo, o que raramente ocorre nas empresas.
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c) Taxa de Absenteísmo (TA) Visa calcular o número médio de ausentes no grupo da unidade. Com este índice pode-se avaliar a necessidade de aumento do quadro de pessoal ou mesmo direcionar atividades específicas para redução do índice que reflete a carga horária de trabalho prevista, porém não executada pela equipe. TA = nº médio de ausentes x 100 nº médio de ausentes
Após o cálculo do número de colaboradores necessários na UAN, é importante dimensionar a porcentagem de pessoal para os diferentes setores da UAN. Em seguida, calcular o quadro de pessoal distribuindo para cada cargo o número de profissionais necessários por setor. Sugere-se como distribuição o quadro abaixo, ressaltando mais uma vez que a distribuição de pessoal sofre várias interferências e deve ser particular em cada unidade.
Quadro 2: distribuição de pessoal na UND: Setores
UND
UAN
Administração
15%
5%
Cafeteria
7%
-
Cocção
20%
20-15%
Lanches e desjejum
5%
-
Distribuição
-
20-15%
Copas de distribuição
20%
-
Higienização de utensílios
8%
8%
Higienização do ambiente
9%
9-12%
Pré-preparo de gêneros
11%
30%
Recebimento e estocagem
8%
8%
Serviço noturno
6%
-
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Exemplos de cargos existentes em UAN/UND: •
açougueiro;
•
auxiliar administrativo;
•
confeiteiro / auxiliar de confeiteiro / ajudante de confeiteiro;
•
auxiliar de cozinha / ajudante de cozinha;
•
auxiliar de cozinheiro / ajudante de cozinheiro / 1/2 oficial;
•
auxiliar de serviços gerais / ajudante de serviços gerais.
•
chefia da seção ou setor;
•
chefia geral / gerente da unidade / supervisor;
•
copeiro;
•
chefe de cozinha / cozinheiro líder / cozinheiro;
•
estoquista / despenseiro / controlador de estoque;
•
garçom / garçonete;
•
nutricionista / técnico em nutrição;
•
padeiro.
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CAPÍTULO 3 GESTÃO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
A gestão dos processos produtivos envolve uma série de ações com a equipe, com a adequação/manutenção do fluxograma de produção conforme exigência da Vigilância Sanitária, inovações tecnológicas e estruturais, controle de custos, controle de sobras e desperdício entre outros. É garantir a execução das atividades planejadas baseando-se em resultados e metas desafiadoras para a evolução da UAN.
3.1 ÁREA FÍSICA DO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E SEUS EQUIPAMENTOS Do planejamento físico da UAN depende sua perfeita operacionalização. Ao construir ou reformar as instalações da cozinha e áreas adjacentes, o dimensionamento de área e equipamentos devem ser definidos com base nas necessidades de organização, fluxos dos processos e técnicas específicas a ser empregadas em cada tipo de serviço prestado.
3.1.1 Dimensionamento de áreas na cozinha Não existe uma regra fixa para determinação das áreas para uma Cozinha Industrial. Segue uma tabela que pode ser utilizada como proposta de áreas ideais em função do número de refeições servidas em uma única etapa de serviço.
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Quadro 3: Área Total (exceto sala de refeições e anexo) - UAN N° de refeições
Coeficiente
N° de refeições
Coeficiente
100
0,90
700
0,30
150
0,80
800
0,30
200
0,70
900
0,30
250
0,60
1000
0,30
300
0,50
1500
0,28
400
0,40
2000
0,26
500
0,35
3000
0,24
600
0,35
5000
0,20
Número de refeições X coeficiente = área em m2/pessoa
Observando o quadro acima, verificamos que o índice diminui à medida que o número de comensais aumenta. Isto ocorre em função da produtividade associada aos equipamentos e mão-de-obra. Os fatores que afetam o dimensionamento da área física são: número de refeições, padrão do cardápio, sistema de distribuição, política de compras, dependências físicas e necessárias. Para o cálculo da área da produção normal de uma UND deve-se considerar o mesmo coeficiente do quadro 3; para a cozinha dietética o cálculo deve ser realizado por leito conforme quadro abaixo. Estabelece-se ao totalizar a área destinada uma porcentagem de 5 a 10% como margem de segurança. As exigências para a construção de uma UND são citadas na Resolução nº50 de 2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); para a área de preparo de dieta enteral existe legislação específica inclusive com determinação de áreas mínimas. Quadro 4: Área Total - Unidade de Nutrição e Dietética - UND N. de leitos
Coeficiente
até 50 leitos
2,0 m2/leito
até 150 leitos
1,5 m2/leito
+ 150 leitos
1,2 m 2 / leito
Segundo Portaria 674/97 – Ministério da Saúde
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3.1.2 Setores da UAN e UND Após definir a área total, devem ser determinados os diferentes setores que irão compor a produção, observando atentamente o fluxo do processo evitando a contaminação cruzada. A porcentagem de ocupação de cada setor também não é fixa, estando associada diretamente ao tipo de cardápio e prestação de serviços. No quadro 5 apresentamos uma sugestão de porcentagem de ocupação para cada setor da Unidade de Alimentação.
Quadro 5: Porcentagem de ocupação dos setores SETOR
UAN
UND
Despensa
11%
10%
Câmara
8%
7%
Pré-preparo carnes
6%
5,5%
Pré-preparo hortaliças
6%
6%
Pré-preparo cereais
3%
4,5%
Preparos Especiais
11%
10%
Cocção
15%
13%
Cozinha Dietética
9%
Distribuição funcionário
10%
7%
Distribuição paciente
——
8%
Higienização e guarda de louça
8%
6%
5% a 8%
4% a 8%
12,5% a 20%
10% a 20%
Higienização e guarda dos utensílios da produção Anexos: sala administrativa, sanitários, recebimento, caixotaria e depósito de material de limpeza.
3.1.3 Instalações e infra-estrutura As instalações e infra-estrutura das UANs devem constar no Manual de Boas Práticas e seguir as recomendações da legislação vigente. Observar que as características estruturais citadas a seguir são as mesmas para a UND e suas áreas de produção especializadas – lactário e preparo de dieta enteral.
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•
Localização O pavimento térreo é preferível por proporcionar fácil acesso externo para abastecimento, iluminação natural e ótimas condições de ventilação.
•
Configuração geométrica A forma mais indicada é a retangular desde que o comprimento não exceda mais de 1,5 a 2 vezes a largura. Aconselha-se que a largura mínima seja de 7 m.
•
Iluminação Deve ser distribuída de maneira uniforme pelo ambiente. A iluminação mais recomendada é a natural; a artificial pode ser utilizada como complemento desde que não mude a cor dos alimentos, assim como devem estar devidamente protegidas.
•
Acústica Devido à grande quantidade de equipamentos, sistema de exaustão, manipulação de utensílios, entre outros, existe dentro da cozinha uma grande quantidade de ruído, em torno de 45 a 55 decibéis, que é bem tolerável, porém em áreas que excedam os 85 decibéis devem ser utilizados EPIS com vistas à redução da fadiga e irritação por permanência prolongada em ambientes barulhentos. Deve-se prever o isolamento acústico entre a cozinha e o refeitório, usando elementos minimizadores à carga de transferência de ruídos.
•
Ventilação As áreas de produção devem ser bem ventiladas, especialmente as dos locais com equipamentos que produzam excessivo calor ou vapor no ambiente, a fim de evitar a condensação de vapor no ambiente e a proliferação de mofo. Neste ponto, o lactário e o preparo de dieta enteral diferenciam-se por haver necessidade de maior controle da qualidade do ar já que as salas de produção não recebem ar diretamente do meio externo.
•
Temperatura e umidade Uma temperatura de 22 a 26°C, com umidade relativa de 50 a 60%, é considerada compatível com as operações da UAN/UND. A ventilação adequada com renovação constante do ar circulante deve garantir tal conforto térmico.
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•
Cor A escolha das cores no ambiente de trabalho está diretamente relacionada ao índice de reflexão. As cores têm poder de absorver luz em maior ou menor intensidade, daí sua importância no ambiente de trabalho. A cor mais indicada é o branco ou variações de tons claros como bege e amarelo. Outro motivo da cor ser clara é a facilidade para visualização de sujidades e manutenção de limpeza sendo mais um tópico exigido pela legislação.
•
Edificações Piso - deve ser constituído de material liso, resistente, impermeável de fácil limpeza e antiderrapante, em bom estado de conservação, além de possuir inclinação suficiente para direcionar a água aos ralos. Todas as junções entre o piso e as paredes devem ser arredondadas semelhante a recanto sanitário. Pé direito - a altura do piso ao teto não deve ser elevada, pois torna difícil a limpeza e higienização do local, porém se for muito baixa pode levar a problemas com a ventilação e distribuição de luz, etc. Assim é sugerido: - pé direito entre 2,40 e 3,00m. - para dispensa, áreas de circulação, administração, etc.; - pé direito entre 3,00 e 3,60m. - cozinhas de pequeno e médio porte; - pé direito entre 3,60 e 4,50m. - cozinhas de grande porte. Paredes e divisórias - As paredes devem ser revestidas de material liso, impermeável, lavável e em cores claras. Devem estar sempre em boas condições. É recomendável que sejam revestidas de azulejos até a altura mínima de 2 m. Portas e janelas - as portas devem ter superfícies lisas, não absorventes, com fechamento automático (molas ou sistema eletrônico) e abertura máxima de 1 cm do piso, com proteção contra roedores. As janelas também devem ser lisas e de fácil limpeza dotadas de telas de fácil remoção para evidenciar a higiene. Forros e tetos - o acabamento deve ser liso, impermeável, lavável, de cor clara, em bom estado de conservação, livre de trincas, rachaduras, umidade, bolor, descascamentos e em perfeitas condições de limpeza. Não devem possuir aberturas nem bordas que propiciem a entrada de pragas e formação de ninhos.
•
Instalações Água - o abastecimento de água potável deve estar ligado à rede pública ou outra fonte com potabilidade atestada através de laudo de análise validado a cada 6 meses. Todos os reservatórios, obrigatoriamente, devem possuir capacidade de armazenamento correspondente ao consumo diário, respeitando o mínimo absoluto de 1000 litros. As caixas de água devem ser devidamente protegidas contra infiltrações,
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com volume e pressões adequadas, dotadas de tampas e em perfeitas condições de uso, livres de vazamentos, infiltrações e descascamentos. Esgoto - o sistema de canalização que elimina os rejeitos deve ser adequadamente dimensionado, a fim de suportar a carga máxima pré-estimada, com encanamentos que não apresentem vazamentos e providos de sifões e respiradouros apropriados, de modo que não haja possibilidade de contaminação e poluição da água potável. É obrigatória a construção da caixa de inspeção fora das áreas de operação, com freqüência de limpeza proporcional ao volume de dejetos eliminados. Combustível - A UAN/UND deve possuir um suprimento adequado de energia elétrica, gás e/ou vapor para o desenvolvimento de todas as suas atividades. Cabe ao responsável da unidade certificar-se da existência de recursos ou procedimentos de emergência como, por exemplo, o gerador de energia para que em qualquer eventualidade o atendimento à clientela não seja prejudicado. Hoje, pensando na questão de preservação do meio ambiente, há investimentos na utilização cada vez maior do gás natural e redução do uso da energia elétrica. Os equipamentos a gás geralmente custam de 15 a 20% mais do que um elétrico, mas a diferença é compensada posteriormente durante a utilização.
3.1.4 Características dos setores da UAN/UND
•
Administração Deverá contar com uma sala localizada de modo a permitir a fácil observação da cozinha e lavatórios. A parede deverá ser dotada de visor em toda extensão com objetivo de facilitar a visão do ambiente a ser supervisionado.
•
Recebimento É a área externa de controle de qualitativo e quantitativo dos gêneros. Sua localização deve facilitar o acesso a caminhões e carros de entrega, preferencialmente com plataforma de descarga e deve estar o mais próximo possível do estoque seco e frio. Recomenda-se que o recebimento conte com pia para a pré-higienização de hortifrutigranjeiros, além de contar com área necessária à transferência das mercadorias das caixas de papelão e madeira para recipientes adequados (monoblocos) devidamente higienizados. São necessários balanças, termômetro, monoblocos e caixas vazadas, carro hidráulico e palet. Caso o recebimento seja realizado em andar diferente das áreas de estoque e produção, deve-se prever a existência de elevadores (monta-carga) que realize o transporte dos gêneros até seu adequado armazenamento.
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•
Armazenamento de alimentos e outros produtos - Estoque/Almoxarifado Área destinada ao armazenamento de produtos à temperatura ambiente, produtos não perecíveis, devendo ser um local limpo, arejado e claro. São necessários prateleiras a 25 cm do piso e profundidade não superior a 45 cm, assim como estrados de madeira (palets) com altura de 25 a 40 cm do chão, balança, carros (do tipo plataforma) para transporte, mesa e palet. O controle da movimentação dos gêneros pode ser realizado através de sistemas informatizados, sendo necessária previsão de computador. Nesta área, tem-se especial atenção ao armazenamento de materiais de limpeza (produtos químicos), os quais de preferência devem ser guardados em ambiente separado dos alimentos. Na impossibilidade, os produtos devem ser armazenados na última prateleira, mais próximos do piso, impedindo que ocorra qualquer risco de contaminação química dos alimentos.
- Armazenamento frio Destina-se à estocagem de gêneros perecíveis em condições ideais de temperatura e umidade. Os critérios de temperatura devem seguir as recomendações da Legislação. Devido à grande diversidade de produtos utilizados, recomenda-se a instalação de três câmaras frigoríficas: • câmara para armazenamento de carnes (com temperatura entre 0 e 4°C); • câmara para laticínios e sobremesas (temperatura entre 4 e 6°C); • câmara de hortifrutigranjeiros (temperatura entre 8 e 10°C).
É importante que as câmaras frias apresentem antecâmara com objetivo da proteção térmica das demais câmaras. A necessidade da câmara de congelamento (temperatura -18°C a -20ºC) deve ser analisada em função das facilidades de abastecimento e utilização imediata dos produtos.
- Depósito de material de limpeza É o local destinado à guarda de materiais de limpeza que estão em uso como rodos, panos, esfregões, baldes e produtos de limpeza; deve ser um local pequeno, organizado e que tenha um tanque para a higienização de panos de chão. Esta área não deve ser confundida com o estoque de material de limpeza.
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•
Produção - Pré-preparo Nesta área, são realizadas todas as operações que antecedem a confecção das refeições, deve haver a preocupação com o movimento do pessoal operacional, facilidade de transporte dos produtos e mobilidade dos equipamentos, com o objetivo de diminuir o esforço físico no trabalho.
- Pré-preparo de carnes Esta área é necessária às unidade (quaisquer unidades), independente do número de refeições que receba carnes em peças para corte; deve ser provido de mesas com tampos de polipropileno removíveis que, para evitar contaminação, a cada manipulação de produto deverá ser realizada desinfecção. Caso a manipulação de diferentes tipos de carnes ocorra no mesmo horário deverá possuir mesas e/ou balcões suficientes para separar os produtos evitando contaminação cruzada. Ainda, devem constar no espaço balcão com cubas em inox, equipamentos como a máquina de moer carne, cortador de frios, balança, amaciador de bifes, amolador de facas, conjunto de facas para diferentes cortes, tábuas em polipropileno. Esta área, de preferência, deve ser localizada próxima às câmaras frias para facilidade do transporte e armazenamento; a legislação sugere também a climatização do ambiente possibilitando maior tempo de manipulação das carnes com menor variação da temperatura.
- Pré-preparo de hortaliças Esta área é destinada ao preparo de saladas, frutas e corte de hortaliças para a cocção. O fluxo deve garantir uma manipulação correta onde não ocorra contaminação cruzada. O ideal é que estes três setores sejam separados; quer por área física ou por processo em horários predefinidos. Deve contar com balcões com tampo de inox dotados de cubas profundas, com torneiras e chuveiros para lavagem de vegetais, mesas de aço inox ou mesas com tampo em polipropileno. Podem ter prateleiras inferiores para organização dos utensílios utilizados na área (deve estar a 35 cm do piso). Ainda é necessário contar com refrigerador para o armazenamento dos produtos processados, descascador de tubérculos, multiprocessador de alimentos, triturador de resíduos, carro para transporte dos alimentos, espremedor de frutas e termômetro; monoblocos e caixas vazadas, tábuas em polipropileno podendo ser coloridas para não misturar com outros processos da área.
- Pré-preparo de cereais Deve apresentar balcão em inox vazado para escoar os grãos ou mesa para a seleção, além de tambores plásticos com tampa para o armazenamento dos grãos já selecionados. Deve ser dotado de carros para lavagem de cereais. Caso a UAN Senac São Paulo
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compre cereais de boa qualidade, o processo de seleção/catação pode deixar de existir. No entanto para leguminosas ainda há risco da presença de pedras o que significa manter o processo de seleção.
- Confeitaria Área destinada ao preparo de sobremesas e toda linha de salgados e doces para coffee-breaks, cocktails, breakfast, etc. São necessárias mesas de trabalho, com obrigatoriedade de pelo menos um tampo de pedra (clara) para o trabalho de massas. Na utilização para o manuseio de cremes, o controle de temperatura e sua localização são fundamentais. Hoje, pela facilidade na aquisição de bons produtos e grande variedade no mercado, a maioria das cozinhas terceiriza este serviço/produto não planejando uma área específica. Os equipamentos necessários nesta área são: batedeiras e acessórios, liquidificador, utensílios de confeitaria, fornos, refrigerador e balança.
- Cocção/preparo Deve-se situar entre a área de pré-preparo e a distribuição. O planejamento deve estar associado diretamente ao fluxo dos alimentos e adequado com a localização dos equipamentos necessários, seguindo um fluxo racional e linear, evitando desperdício de tempo e contaminação cruzada. Esta área é responsável pela finalização das refeições envolvendo a confecção de assados, cozidos, grelhados e frituras. Muitos equipamentos são necessários e cada vez mais a tecnologia tem avançado na criação de materiais mais leves, resistentes e eficientes: • fornos combinados; elétricos ou a gás; • fogões industriais (podendo acoplar banho-maria e chapas); • caldeirões (elétricos, a vapor, a gás ou a gás/vapor); • frigideira elétrica e fritadeiras; • mesas de trabalho de inox; • utensílios em inox e polipropileno como facas, tábuas para corte, caldeirões, caçarolas e frigideiras, espátula, escumadeira, peneira, entre outros; • pias para lavagem de mãos com pedal (saboneteiras e anti-séptico final).
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Na UND, a cozinha dietética se separada da cozinha geral, deve possuir a mesma estrutura, mantendo os equipamentos e utensílios também separados para facilitar a produção. Normalmente, o número de dietas normais é maior do que as dietas restritas e pode-se adequar o número e tamanho dos materiais e equipamentos para a produção de menor volume.
- Distribuição Considera-se o setor de entrega das refeições; a tendência da distribuição está estritamente relacionada à modalidade ou tipo de distribuição oferecida à clientela, assim como o padrão de atendimento. O sistema mais utilizado é o de cafeteria. Este sistema consiste em uma linha de balcões expositores, com várias seções para serviço de pratos frios, quentes, sobremesas, grill, etc., onde o cliente passa obrigatoriamente por todas as seções. Conforme as dimensões do recinto e/ou quantidade de pessoas a ser servidas, podese usar múltiplas linhas de distribuição, dessa forma, o cliente tem livre trânsito entre os balcões para escolher em que seção deseja ir primeiro (setor multiponto de distribuição). Neste sistema, os balcões podem ser alinhados, semelhante ao sistema cafeteria ou em caso de um número de refeições maior, aconselha-se a utilização de “ilhas”. Quanto ao formato da linha, os balcões podem alinhar-se de forma retilínea, curva, em “L”, em “U” ou outras formas tais como; utilizando de um só lado ou dos dois lados. Os balcões são confeccionados em aço inox com cubas removíveis, dotados de sistema de banho-maria (parte quente) e outra fria. Para disposição de utensílios podem ser utilizados prateleiras ou carros específicos; outros equipamentos na área da distribuição: refresqueiras ou post-mix; bebedouros, balcões de distribuição (quente, refrigerado e neutro); Passtrough (quente e refrigerado); carros de transporte; utensílios adequados para o porcionamento. A linha de distribuição deve estar bem localizada tanto em relação à cozinha para facilitar o reabastecimento, tanto ao conforto do usuário, como na melhor disposição dos alimentos em relação ao fluxo de clientes. A velocidade do serviço depende da quantidade de informações que o usuário tenha antes de chegar aos balcões de distribuição. Quando da distribuição à mesa ou à la carte não existe a área de distribuição já que o garçom leva a refeição até o usuário.
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Assim, no refeitório os tipos de distribuição utilizados podem ser: •
self-service ou auto-serviço: o próprio cliente se serve;
•
self-service parcial: o cliente se serve de preparações como arroz, feijão, entradas e bebidas. As demais são distribuídas por funcionários da UAN;
•
serviço à mesa: sistema onde o usuário recebe a refeição na mesa.
Tipos de distribuição a) Distribuição centralizada É o sistema considerado mais prático e funcional, onde as refeições são preparadas e porcionadas no mesmo local e daí transportadas para os andares de distribuição em carros isotérmicos para manter a temperatura. Na UAN, a refeição preparada é colocada em recipiente de inox e levada até o balcão de distribuição localizada no mesmo andar. Este método possibilita muitas vantagens, sendo elas: •
redução do número e do tamanho das copas nas unidades de internação;
•
prevenção de enganos nas dietas programadas para os pacientes durante a montagem das mesmas;
•
a refeição chega ao paciente na temperatura adequada, reduzindo o risco de contaminação pela temperatura inadequada e excesso de manipulação.
•
a distribuição é mais rápida e higiênica;
•
o porcionamento é adequado da primeira à ultima refeição;
•
a melhor permisão e o aproveitamento da mão-de-obra e melhor supervisão por parte do responsável técnico.
b) Distribuição descentralizada É o sistema de distribuição onde as refeições são preparadas, porcionadas em recipientes na quantidade necessária para o atendimento de uma unidade de internação; são transportadas e na copa de internação ocorre o porcionamento para entrega aos clientes nos quartos. Na UAN, a distribuição descentralizada ocorre quando há transporte da refeição fazendo com que a distribuição seja em local diferente da área de preparo.
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Algumas desvantagens são bem visíveis neste tipo de distribuição, sendo elas: •
o alimento é muito manipulado podendo perder muito de sua qualidade higiênica;
•
muitas vezes, tais alimentos sofrem reaquecimento nas copas alterando seu paladar e aparência;
•
o porcionamento pode ser inadequado, assim como a ocorrência de enganos;
•
a supervisão é dificultada sendo que todas as copas porcionam as suas refeições ao mesmo tempo.
c) Distribuição mista Mescla os dois tipos de distribuição, obtendo assim maior praticidade e qualidade na distribuição das refeições, geralmente neste sistema nas refeições maiores como almoço e jantar é utilizada a distribuição centralizada, enquanto as refeições maiores como o desjejum, colação e lanche são distribuídos descentralizados. - Refeitórios O salão de refeições deve ser um local arejado, claro e confortável, mesmo que simples, a necessidade de diversificação de salões por tipo de clientela deve ser analisada com cautela, e deve estar estreitamente relacionada à política de Recursos Humanos da empresa. Deve haver espaço para mesas e cadeiras com perfeita circulação. Ainda é aconselhável uma decoração agradável com o objetivo do relaxamento e socialização das pessoas que utilizam o local. Os refeitórios ainda podem contar com uma sala planejada para a distribuição de café aos comensais após as refeições. Esta sala pode ser substituída por um pequeno espaço onde estejam dispostos garrafas térmicas, uma máquina de café além de todo material de suporte para a distribuição.
•
Áreas de apoio - Lavagem de utensílios Esta área deve ser adjacente ao refeitório, comunicando-se com este através de guichê para recepção do material usado. O layout deve prever a instalação para o armazenamento do material após a higienização sendo chamada de área de guarda de utensílios.
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Por ser uma área de transmissão de alto grau de ruído deverá ser instalada em sala fechada, se possível com tratamento acústico, além dos funcionários utilizarem os EPIs adequados; o fluxo de trabalho deve cumprir um fluxo racional de trabalho sem cruzamento entre materiais limpos e sujos. Esta área deve contar com: esteira rolante, recipientes para coleta de resíduos, esguicho para pré-lavagem, triturador de lixo, recipiente para talheres, carro para remolho de talheres, máquina de lavar louça, sistema de exaustão, mesas de apoio, carros para transporte de bandejas e pratos.
- Lavagem de utensílios da produção É um setor que deve se localizar próximo ao setor de produção e é responsável pela higienização de todos os utensílios utilizados no preparo e distribuição das refeições. Não é aconselhada a união das áreas de higienização dos utensílios de mesa com os da produção devido o ruído, diferença nas características dos materiais e quantidade de gordura. A UAN deve prever no fluxo de produção se a limpeza dos materiais das áreas de pré-preparo ocorrer nesta área ou de forma descentralizada. Deve contar com: pias com cubas grandes, estrados no chão removíveis (palet), paneleiro e prateleiras vazadas para guarda dos utensílios limpos, torneira automática com instalação de água quente e fria, recipientes para coleta de resíduos, suporte para os materiais de limpeza como escovas, esponjas e frascos de detergente. Deve possuir ralos que garantam bom escoamento da água.
- Caixotaria Deve ser um local fechado, equipado com água quente e fria para realização da correta higienização de carros de transporte e caixas plásticas. Deve prever local para o perfeito armazenamento das caixas.
- Instalações sanitárias e vestiários Devem possuir instalações separadas para ambos os sexos, sem comunicação direta com a produção de alimentos e ter nas seguintes proporções: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 20 funcionários (no sanitário masculino ainda deverá contar com mictório na mesma proporção). As instalações devem estar providas com água corrente e conectadas à rede de esgoto. O piso e revestimento devem ser adequados seguindo os padrões para a UAN, e as portas devem ser dotadas de molas; tudo em bom estado de conservação. Devem estar abastecidos com produtos apropriados à higienização das mãos e possuir sistema adequado de secagem. É obrigatória a utilização de recipientes com pedal com sacos plásticos e para o descarte de papel usado.
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Os vestiários podem estar localizados em outra área da empresa, contudo se estiver na própria UAN deve haver rotina de limpeza dos armários e proibição do armazenamento de alimentos dentro dos mesmos, evitando a proliferação de pragas urbanas como baratas. - Depósito de lixo Área destinada ao armazenamento diário de lixo, localizada em ponto externo sem comunicação direta com a produção e que facilite a remoção dos resíduos. Deve ser toda revestida de material lavável e pode ser climatizada para o armazenamento de resíduos orgânicos. A climatização ou não está associada diretamente à freqüência de coleta dos resíduos pela prefeitura ou empresa contratada. É importante que o local seja dotado de esguicho de pressão com água fria e quente para lavagem dos recipientes e carros de coleta. - Área para guarda de Botijões de Gás (GLP) De acordo com as diretrizes da ABNT deve ter delimitação exclusiva, ainda deve contar com cerca de telas, grades vazadas ou outro sistema construtivo, que além de evitar o acesso de pessoas estranhas permitam e assegurem a ventilação da área. Abaixo apresentamos uma sugestão de planta baixa para uma UAN, elaborado pelo Programa Alimento Seguro – PAS, 2003. Ministério da Saúde - ANVISA.
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3.1.5 Cozinha de montagem A cozinha de montagem é caracterizada por desenvolver atividades com alta tecnologia utilizando equipamentos de primeira geração e alimentos semiprocessados, minimamente processados ou prontos para o consumo. Com tal avanço, a planta da UAN é modificada com redução aproximada de 50% do espaço onde as áreas de pré-preparo deixam de existir; havendo portanto redução na área de cocção, caixotaria e higienização de utensílios da produção. O armazenamento frio é uma área que ganha importância com investimentos em câmaras e freezer para manutenção da cadeia fria. As vantagens podem se destacadas em: menor custo de mão de obra, redução no consumo de água, vapor, gás, menor gasto com materiais de limpeza, maior controle de processo com redução acentuada de sobras e melhor garantia de preparo, já que o mesmo ocorre por lotes pequenos fazendo com que a UAN trabalhe o mais próximo da metodologia “just in time”. Permite maior variedade de cortes e programação dos alimentos mesmo fora de safra. Facilita a coleta seletiva para embalagens como plástico e papelão. Agora, as desvantagens merecem destaque em se tratando de que no Brasil, a partir do aspecto sócio-econômico, há a redução da mão-de-obra como uma desvantagem para a implantação da cozinha de montagem; o consumo de energia elétrica é aumentado para manutenção da cadeia fria, qualificação dos fornecedores ainda em desenvolvimento e o custo para as cozinhas de pequeno porte ainda é um empecilho para a utilização. O conceito de cozinha de montagem pode ser aplicado tanto na UAN como na UND sendo bastante utilizado nas redes de fast-food.
3.1.6 Área física de lactário e preparo de dieta enteral As áreas de lactário e preparo de dietas enterais no ambiente hospitalar são consideradas como áreas especializadas; seguindo legislação específica para sua construção. O lactário deve seguir as recomendações da RDC nº 50 de 2002 – ANVISA, a qual exige no mínimo as seguintes áreas: •
higienização de mamadeiras e acessórios, considerada área suja;
•
preparo de fórmula láctea, considerada área limpa e separada da área suja por um guichê que permite comunicação para passagem de material;
•
vestiário de barreira separado para ambos os sexos que atuem na área específica.
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O fluxo de preparo das fórmulas deve estar coerente para que não ocorra contaminação cruzada. Em especial, o Ministério da Saúde, sugere a existência de autoclave para desinfecção dos utensílios, mamadeiras e acessórios. Na impossibilidade da existência, seja por estrutura ou mesmo quantidade de produção, o processo de desinfecção utilizado deverá estar descrito no Manual de Boas Práticas com registro de verificação para garantia da qualidade sanitária. Na produção de dieta enteral, a RDC nº63 de 2000 - ANVISA, determina os critérios para área física e produção. Para a definição da área física e processual de trabalho deve ser levado em consideração o volume e o tipo de dieta enteral; programados para utilização no atendimento nutricional conforme visto em dietoterapia. A seguir, apresentamos sugestão de planta baixa com fluxo de produção adequado e baseado na legislação, elaborada pelo programa Alimento Seguro – PAS em 2004, SENAC/ DN com apoio ANVISA, SEBRAE, Ministério da Saúde e outras instituições.
Fonte: Programa Alimento Seguro – PAS, Boas Práticas e Sistema APPCC em Nutrição Hospitalar
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Fonte: Programa Alimento Seguro – PAS, Boas Práticas e Sistema APPCC em Nutrição Hospitalar
3.1.7 Equipamentos Completam o planejamento físico, pois definem o lay-out da UAN. Deve atender ao fluxo racional das operações, evitando cruzamentos e retornos desnecessários. Devemos conceituar que todo equipamento é um facilitador para o trabalho humano e depende das instalações elétricas, hidráulicas, gás ou ainda do uso de bateria. Para dimensionar deve-se observar: •
número de refeições;
•
política da empresa;
•
mão-de-obra;
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•
investimento inicial;
•
padrão de cardápio;.
•
sistema de distribuição;
•
tempo de cocção;
•
equipamentos sobre rodízios;
•
produção local e refeição transportada.
Para os equipamentos que interferem diretamente na produção são considerados vitais para a garantia do processo de trabalho, é importante realizar a programação de manutenção preventiva. Este tipo de manutenção tem por objetivo evitar a quebra do equipamento, colocando em risco a própria programação do cardápio ou até o atendimento. A periodicidade da manutenção preventiva é variável de acordo com: recursos financeiros, tempo de uso ou fabricação do equipamento, freqüência de utilização e possibilidade de substituição. O controle da higienização das áreas e equipamentos da UAN deve ser realizado pelo profissional técnico do serviço por intermédio do acompanhamento das atividades, com base nos critérios, procedimentos e periodicidade anteriormente estabelecidos no Manual de Boas Práticas, conforme exigência da legislação vigente. Deve ser desenvolvido um “check-list” (lista de verificação) de higienização para o acompanhamento periódico do trabalho realizado, além é claro da supervisão diária. Através de procedimentos operacionais padronizados deve ser demonstrada de forma clara a metodologia para realização de todas as etapas da higienização do serviço. A periodicidade de execução e o responsável pelo procedimento também devem ser descritos e acompanhados. Para a definição dos produtos químicos é importante verificar suas indicações de uso, diluições e precauções. As atividades de higienização das áreas, quando realizadas sem os devidos critérios de segurança podem provocar acidentes de trabalho, envolvendo intoxicações, quedas e outros acidentes como queimaduras. Para prevenção de ocorrências de situações assim é recomendável a adoção de precauções indicadas pelo fabricante e uso de equipamentos de proteção individuais; determinados nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. O processo de higienização pode ser classificado em manual ou mecânico seguindo, no mínimo, as etapas abaixo relacionadas:
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Higienização manual a) remoção manual dos resíduos grossos; b) remoção dos resíduos impregnados com água corrente e aquecida a 44 ºC com sabão neutro ou detergente; c) enxágüe final em água corrente; d) desinfecção por imersão de 2 a 3 min. em água aquecida a 80ºC ou imersão em solução clorada com enxágüe ou álcool 70% sem enxágüe; e) secagem natural em superfícies que permitam o escoamento da água.
Higienização mecânica a) remoção dos resíduos grossos; b) acondiciona nas gavetas da máquina de lavar; c) lavagem com água a 55-65ºC e detergente alcalino e não espumante por 40 segundos ou tempo do ciclo do equipamento; d) pausa de 5 segundos para escoar água; e) enxágüe em água aquecida 85-90ºC por 10 segundos ou conforme ciclo do equipamento; f)
novo enxágüe em água aquecida 85ºC com tensoativo (secante);
g) saída da máquina aquecida e pronta para uso; h) pode-se passar álcool 70% como alternativa para não manter marcas da água seca.
3.2 CARDÁPIOS Cardápio é por definição uma lista de preparações culinárias que compõe uma refeição ou todas as refeições de um dia ou um período determinado. Também é chamado de menu, lista ou carta. O planejamento do cardápio tem por objetivo garantir a oferta de alimentação sadia e equilibrada, satisfazer as necessidades nutricionais da clientela e satisfazer as necessidades ou exigências psicossociais/cultural do cliente.
3.2.1 Fatores que afetam a elaboração do cardápio Antes de trabalhar a elaboração do cardápio propriamente dita, devemos recordar as funções dos alimentos como o papel psicofísico, estímulo emocional, veículo de nutrientes, estímulo do sistema fome/saciedade e agregador social. 52
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Outro fator determinante na elaboração é conhecer as necessidades de calorias dos clientes e adequar a distribuição de macro e micro nutrientes. O PAT – Programa da Alimentação do Trabalhador – determina o mínimo de calorias e nutrientes para atender as necessidades de um adulto sadio em atividade leve, moderada e intensa. Ainda para o sucesso do planejamento do cardápio é necessária a identificação das preferências e costumes dos usuários, objetivando elaborar cardápios que satisfaçam a clientela e sejam condizentes com os outros aspectos já observados.
Para a elaboração é imprescindível observar: •
clientela: hábito alimentar, idade, atividade física, sexo, estado fisiológico, religião e número de clientes atendidos;
•
custos;
•
região geográfica;
•
nível sócio-econômico;
•
sazonalidade do alimento;
•
estrutura da cozinha: área física e equipamentos.
Para a programação das preparações são pontos fundamentais que devem ser observados com muito cuidado: •
combinação de preparações muito elaboradas e repetição de ingredientes;
•
freqüência de: frituras, molhos, alimentos de baixa aceitação, combinação de alimentos da mesma família; repetição das preparações em curto período de tempo;
•
safra e estação do ano;
•
horário da refeição e número de cardápios/preparações a ser elaborados;
•
não fixar preparações nos dias de semana como ocorre no restaurante comercial.
•
manutenção do alimento após o preparo;
•
combinação de cor, sabor, aromas, temperatura e textura;
•
receituário padrão;
•
qualificação da mão-de-obra;
•
utilização do mesmo equipamento ou espaço para o preparo;
•
gastronomia e datas comemorativas.
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3.2.2 Tipos de alimentos Para uma melhor definição dos fatores que podem interferir diretamente na elaboração do cardápio, o responsável técnico da unidade deve decidir pelo tipo de alimento a ser utilizado sendo que alguns fatores como safra e variedade de corte, hoje podem ser minimizados pela disponibilidade de tecnologia no mercado.
Quadro 6: Tipos de alimentos existentes no mercado TIPO DE ALIMENTO
In natura
CUSTO APROXIMADO
$
CARACTERÍSTICAS
Fator de correção, safra, mão-de-obra e área de prépreparo. Exemplos: todas as hortaliças, frutas e peças de carnes.
Pré-selecionado
$$
Fator de correção menor do que o alimento in natura, área física, safra, mão-de-obra, pré-preparo igual ao in natura; melhor condição de armazenamento do fornecedor até a unidade diminuindo injúrias nos alimentos. Exemplos: alface, espinafre e tomate selecionados.
Semi-processado ou minimamente processado
Industrializado
$$$$
Não possui fator de correção, diminui a necessidade de área física e mão-de-obra, sem pré-preparo, mas permite investimentos na etapa de montagem. Exemplo: batata: ralada, palito ou rodelas, alface; folha inteira ou picada e salada de frutas. Para carnes: alcatra em bife, tiras ou cubos.
$$$
Não possui fator de correção, não sofre influência da safra; permite maior praticidade no trabalho e exige investimentos no preparo final; prazo de validade determinado e diferentes tipos de embalagem que permitem adequação de espaços. Exemplos: molho industrializado de tomate, catchup, mostarda ou ervilha em conserva.
Congelado
$$$$
Há necessidade de investimentos na cadeia fria e manutenção preventiva dos equipamentos de conservação; garante maior variedade durante todo ano independente de safra, reduzindo a mão-de-obra. Exemplos: bolo e empanados de frango.
Pronto para consumo
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$$$$$$
Maior comercialização ainda é de sobremesas, porém no mercado já encontramos preparações salgadas como lasanha e panquecas; reduz muito a mão-de-obra, tempo de preparo e exige equipamentos específicos tanto para a regeneração como para o término. Alta praticidade no preparo, o que permite grandes investimentos na decoração do prato.
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3.2.3 Apresentação do cardápio A apresentação das diferentes partes que compõe o cardápio é extremamente variável no mercado. Recomenda-se atenção quanto à clareza das informações, tipo de letra, organização e padrão no formato em uma UAN. Para compor as principais refeições, almoço e jantar consideramos partes permanentes do cardápio: •
entrada: sopa, caldos, consommè, salada crua ou cozida, antepastos. Geralmente é a primeira preparação a ser oferecida ao cliente.
•
prato principal: preparação responsável pelo aporte protéico da refeição. Geralmente são as carnes.
•
guarnição: é o acompanhamento quente do prato principal. Pode ser preparado com farináceos e hortaliças nas diferentes formas de preparo.
•
prato base: no Brasil, é o arroz e feijão ou outra leguminosa. Recomenda-se que na programação de massas seja cancelada a preparação de arroz e feijão.
•
sobremesa: geralmente doce e/ou fruta, de acordo com o nível do cardápio. Precisamos ficar atentos com a combinação de sabor, consistência e cores mesmo ao programar esta parte do cardápio.
•
complementos: são opções de bebidas, pães, temperos para entrada ou alimentos complementares específicos para o acompanhamento de uma preparação, como molho de pimenta na programação de feijoada; ainda como complemento entra a programação de café e/ou chás conforme opção da UAN.
Abaixo apresentamos um exemplo de formatação de uma semana de cardápio utilizado como modelo em cozinha industrial, ressaltando que a forma de apresentação é extremamente variável no mercado. Esta formatação permite ao cliente a visualização do período de uma semana de cardápio e exige organização da UAN para não haver alterações nas programações estabelecidas. Preparação
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Entrada Prato principal Guarnição Prato base Sobremesa Complementos
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3.2.4 Padrão do cardápio Os cardápios podem ser classificados em três categorias que se diferem pelo número de opções e custo.
3.2.4.1 Categoria básica ou horista Características: das três categorias é o que envolve menor custo, entretanto nem por isso menor variedade; oferece menor número de opções na mesma refeição. Composição: oferece apenas um tipo de sobremesa, revezando doces e frutas, um tipo de bebida e uma entrada preferencialmente composta; um tipo de prato principal e se houver uma segunda opção normalmente é de custo bem baixo; oferece pão no complemento da refeição, todos os dias. Os temperos para entrada são azeite, vinagre e sal ou molhos também de baixo custo.
3.2.4.2 Categoria intermediária ou mensalista Característica: cardápio mais elaborado e com maior número de opções do que o básico; pode abusar na combinação de novas preparações. Composição: oferece dois tipos de entradas e quando salada, normalmente é composta de no mínimo dois itens; são programadas duas opções para o prato principal onde o cliente pode optar por uma ou outra; uma opção de guarnição que combine com as duas opções de prato principal; o prato base pode variar com a programação ou não de feijão devido à harmonia de toda a refeição; o arroz pode ser composto e ao programar massas não oferece arroz e feijão. As sobremesas doces apresentam porções menores, pois junto é oferecida uma opção de fruta; os complementos são bem variados inclusive com a oferta de chás após a refeição. Este tipo de cardápio é bastante utilizado em UAN devido à maior oferta de variedade para o cliente.
3.2.4.3 Categoria superior ou de diretoria Características: recebe esta denominação haja vista ser planejado para atendimento de pequenos grupos dentro de uma empresa que geralmente é a chefia e a direção. A variedade do cardápio é significativa, o que faz com que seja o mais caro quando comparado com as categorias anteriores. Há grande investimento em gastronomia, inclusive internacional.
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Composição: no mínimo três entradas e pratos principais; três guarnições combinando com os pratos principais; a programação de arroz é variada e o feijão pode ser substituído por outra leguminosa ou não ser programado. Sugere-se o planejamento diário de um tipo de massa ou risoto. As sobremesas são servidas “a la carte” ou em bufê onde o número é bastante variado. Os sucos são naturais; há inclusão de garrafas individuais de água mineral. Café e chá não podem faltar. Este cardápio exige normalmente a presença de garçons para o atendimento e organização do salão.
3.2.5 Sugestões de preparações culinárias PRATOS PRINCIPAIS CARNE BOVINA Bife grelhado
Simples grelhado.
Bife acebolado
Grelhado acompanhado com cebola refogada.
Bife à crioula
Grelhado servido c/ molho de alho e cebola, salsa picada, tomate e pimentões, mais óleo e vinagre.
Bife c/ molho de pimentão
Grelhado servido com molho de tomate e tirinhas de pimentão.
Bife à Catarina
Grelhado servido com molho de tomate e ervilha.
Bife holandês
Grelhado servido com molho de tomate, cenoura ralada e presunto em tiras.
Bife à saltimboca
Grelhado com uma tira de bacon.
Bife à Camões
Grelhado servido com um ovo frito.
Bife à cavalo
Grelhado servido com dois ovos fritos.
Bife à pizzaiolo
Grelhado, coberto com fatia de mussarela e molho de tomate com orégano. Leva-se ao forno.
Bife à chinesa
Grelhado servido com refogado de moyashi, cubos de pimentão, cubos de cebola e molho shoyu.
Bife à francesa
Grelhado servido c/ refogado de presunto em tiras, batata palha, ervilha, cebola picada e cogumelos.
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Bife folhado
2 bifes regulares e no meio recheado com queijo mussarela e presunto, à milanesa e frito.
Bife à Daniel
Grelhado servido com molho escuro e cogumelos.
Bife à milanesa
Passado no ovo e na farinha de rosca, depois frito.
Bife à parmegiana
À milanesa, coberto com fatia de mussarela e molho de tomate. Leva-se ao forno.
Bife à gordon bleu
Bife recheado com presunto e mussarela, à milanesa.
Bife à francesa
Bife grelhado, coloca-se sobre o bife um refogado com batata palha, cogumelo, ervilha e cebola.
Bife à rolé
Recheado com tiras de cenoura, cebola, bacon e pimentão, cozido em molho de tomate.
Contrafilé grelhado
Bife grelhado, cebola, vinagre, catchup, molho inglês, molho de pimenta, mostarda, alho socado, açúcar, orégano, salsa e sal.
Caçarola à borgonhesa
Filé com molho de tomate, pimentão e salsa.
Strogonoff de carne
Carne bovina cortada em tirinhas, refogado de manteiga, cebola ralada, catchup, mostarda, molho inglês, champignon e creme de leite. Acompanhado de batata palha e arroz.
Chateaubriand
Filé duplo grelhado, temperado com sal e pimentado-reino. Servir com molho madeira, bérnaise, champignon ou maitre d’hotel.
Tournedo Rossini
Pequeno filé grosso amarrado com barbante: grelhar, retirar o barbante, colocar sobre o crouton e sobre o filé colocar uma fatia de patê de fígado. Servir com molho madeira.
Tournedo Parisiense
Amarrar o filé com barbante, como é feito no Tournedo Rossini, temperar com sal e pimentado-reino, grelhar, retirar o barbante e colocar sobre o crouton. Servir com molho demi-glacê.
Tournedo Belle-Hélène
Temperar com sal e pimenta-do-reino, passar no óleo e grelhar. Servir com molho béarnaise.
Tournedo Beaugency
Temperar com sal e pimenta-do-reino, saltear na frigideira ou panela com manteiga. Servir com molho madeira.
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Tournedo Niçoise
Temperar com sal e pimenta-do-reino, saltear na manteiga. Servir com molho de tomate
Escalope de filé ao Champignon
Feito com pedaços da ponta de filé mignon. Temperar com sal e pimenta, passar no óleo e grelhar. Servir com molho champignon.
Escalope de limão
Escalopinho de vitela, farinha de trigo, manteiga, caldo de carne quente, vinho branco, caldo de limão e salsinha para guarnecer.
Escalope ao molho madeira
Escalopinhos de filé mignon grelhado e o molho à base de vinho tinto madeira (seco).
Escalope de filé oriental
Grelhados, com jardineira de legumes, cebola, champignons salteados na manteiga.
Steak a La Diana
Filé bem batido. Temperar com sal e pimenta, passar na frigideira ou chapa. Servir com molho Diana.
Steak à Chevalier
Grelhado, envolto ao bacon, ervilhas, batatas a vapor.
Steak à milanesa
Com molho escarlate e legumes.
Filé à avenida
Grelhado, ovo frito, batata frita e ervilha.
Filé à Belle Meuniere
Bife grelhado, servido com salsa e ervilha.
Filé à Curitiba
Grelhado, ovo frito sobre o filé, ervilhas, palmitos e aspargos na manteiga, batata frita, tomate com queijo parmesão ao forno e arroz.
Filé à delícia
Grelhado, batata palha, banana frita na manteiga, arroz com ervilhas, pêssegos e calda de pêssegos.
Filé à jardineira
Bife grelhado, toucinho defumado, óleo, sal, margarina, vinho branco, vagem, manteiga, tomate, ervilha, cenoura e pontas de aspargos.
Filé à Paraná
Recheado com queijo e presunto; à milanesa, ervilha, aspargos, batata palha e molho roti.
Filé à Wellington
Filé inteiro, limpo e aberto ao meio, rechear com patê de fígado, amarrar com barbante, temperar com sal e pimenta, levar ao forno, deixando corar (corado por fora e rosado por dentro). Esfriar, retirar o barbante e envolvê-lo em massa folhada, voltar ao forno para corar.
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Filé água na boca
Bife grelhado, com molho à base do próprio suco da carne, creme de leite, nozes e passas brancas.
Filé emental
À milanesa, recheado com presunto recoberto com queijo mussarela, tomate recheado com queijo ralado e gratinado. Acompanha batata palha e ervilha na manteiga
Filé mignon à açorianos
Grelhado, Juliana de cenouras e chuchu, purê de maçã, ovo cozido picadinho.
Filé mignon andaluzia
Grelhado, molho demi-glacê, berinjela recheada com presunto à doré e tomate concassé.
Filé mignon bizantino
Grelhado, couve-flor à milanesa, purê de batata, molho de champignon.
Filé mignon à Bruxelas
Grelhado, couve de Bruxelas e molho de mostarda.
Filé mignon à cubana
Grelhado, arroz mexido com ovos, batata palha, banana à milanesa, palmito à milanesa e ervilha.
Filé mignon diplomata
Grelhado, milho ao creme e arroz à piemontês.
Filé mignon à Du Barry
Grelhado, creme de espinafre, couve-flor à doré e molho de champignon.
Filé mignon à Florentina
Grelhado, creme de espinafre, bacon e lingüiça.
Filé mignon forestier
Grelhado, bacon, batata noisetes, cebolinha em conserva e ervilhas.
Filé mignon à garni
Grelhado e legumes na manteiga.
Filé mignon à Havaí
Grelhado, ervilhas, aspargos, batata palha e abacaxi grelhado.
Filé mignon Ipanema
Grelhado, jardineira de legumes e bolinhos de arroz com cheiro verde.
Filé mignon Itamaraty
Grelhado, torradas de pão com creme de espinafre, queijo ralado e rodelas de ovo cozido.
File mignon Loid George
Grelhado, com tiras de bacon, maçã assada, batata noisete e molho holandês.
Filé mignon à L’Onion
Grelhado, fatias de cebola à doré, purê de batata.
Filé mignon à moda do chefe
Grelhado, fundo de alcachofras e legumes saltados na manteiga.
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Filé mignon à Monte Carlo
Grelhado, fundo de alcachofra e batata sauté.
Filé mignon monte cassino
Grelhado, recheado com queijo e presunto, palmito, aspargos, champignon ao creme e ervilhas.
Filé mignon moscovita
Grelhado, molho de caviar e batata suíça.
Filé mignon oriental
Grelhado, croquete de batata e arroz à grega.
Filé mignon Oswaldo Aranha
Grelhado, alho e óleo, farofa com ovos mexidos e batata palito.
Filé mignon à palácio
Grelhado, cenoura, ervilhas, vagem, e batata palha.
Filé mignon à palácio real
Grelhado, cenoura, ervilhas, vagem, batata palha e molho champignon.
Filé Mignon à portuguesa
Grelhado, molho acebolado, azeitonas, ovos cozidos e batatas portuguesas.
Filé Mignon rei momo
Grelhado, batatas e beterrabas noisetes, espinafre e molho de champignon.
Filé mignon à romana
Grelhado, Juliana de presunto, espinafre alho e óleo e batatas ao vapor.
Filé mignon à Rossini
Grelhado, escalopes de foie-gras, molho madeira, miúdos de aves, batatas noisetes e ervilhas.
Filé mignon São Domingos
Grelhado, frutas da época, banana à milanesa e batata palha.
Filé mignon à Siberiana
Grelhado, molho mornay, champignon, batata suíça.
Filé mignon Suíça
Grelhado, espinafre e omelete de queijo.
Filé mignon soberana
Grelhado, molho de champignon, batatas noisetes e caramelado.
Filé mignon surprise
Recheado com presunto e queijo, milanesa e batata sauté.
Filé mignon tirolesa
Grelhado, arroz à jardineira e molho acebolado.
Filé mignon à turca
Grelhado, espinafre na manteiga, Juliana de presunto, alho, óleo e batata ao vapor.
Filé mignon à Vichy
Grelhado, lâminas de queijo, creme de cenouras e temperos verdes.
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Filé mignon vitória régia
Grelhado, arroz verde e milho sauté.
Medalhões de filé ao molho madeira
Grelhado, molho madeira e purê de batatas.
Medalhões de filé Mister Jones
Grelhado, acebolado, páprica, champignon e purê de batatas.
Medalhões de filé à Rossini
Grelhado, molho de miúdos de aves, batata noisete e ervilhas.
Medalhões de filé Saint-Jacques
Grelhado, molho strogonoff, bacon, ervilhas e palmitos.
Medalhões de filé tropical
Grelhado, banana, abacaxi e maçã em dados e molho branco.
Rosbife
Contrafilé preparado inteiro. Temperar com sal e pimenta-do-reino e corar rapidamente na frigideira. Levar para corar (corado por fora e rosado por dentro) com cebola, tomate, cenoura picada e folha de louro. Retirar a gordura. Servir com molho próprio ou se estiver frio molho tártaro.
Rumpsteak grelhado
Contrafilé ou alcatra cortada em fatias. Temperar com sal e pimenta-do-reino e grelhar. Servir com molho bérnaise ou molho maitre d’hotel.
Iscas de carne acebolada
Cortar os bifes em tiras pequenas e refogá-las e servir com cebola grelhada.
Iscas chinesas
Salteado na manteiga, Juliana de cebola e arroz choup suey.
Charque à brasileira
Carne seca em dados com abóbora em dados.
Picadinho à brasileira
Carne picada, cebola, batata, cenoura, molho de tomate e salsa.
Picadinho à primavera
Carne picada com legumes (batata, cenoura, vagem, etc.)
Picadinho água na boca
Carne picada com milho e cenoura
Picadinho independência
Filé, farofa, ovo pochê, azeitonas e arroz.
Picadinho à Luiz Inácio
Sautê, molho demi-glacê, uva passa, milho verde e champignon.
Picadinho à Maria Luíza
Ovos mexidos com ervilha e alface, batata palito e farofa.
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Picanha à Rio-Grandense
Grelhado, farofa, salada de cebola e tomate e batata frita à francesa.
Fricassé espanhol
Alcatra, lombo de porco, óleo, sal, pimenta, páprica, louro, batata, cebola, creme de leite e manteiga.
Churrasco à Rio Grande
Contrafilé com um pouco de gordura, bater, temperar com sal e pimenta-do-reino, óleo e um pouquinho de vinagre e grelhar.
Carne com molho verde
Filé grelhado, coberto com molho de alcaparras, alho, cebola, salsa e anchovas.
Brochete de filé à gaucha
Dados de carne, lingüiça, bacon, farofa, batatas fritas e salada de alface com tomate.
Brochete de filé rio-grandense
Filé em dados, pimentão, lingüiça, bacon, farofa, batatas fritas e salada de cebola.
Chuleta à brasileira
Grelhada, farofa, batatas fritas, presunto grelhado e banana à milanesa.
Chuleta gaúcha
Grelhada, farofa, batatas fritas, salada de alface e tomate.
Delícias de filé Luxemburgo
Filé grelhado na manteiga, champignon, molho madeira, dados de abacaxi e purê.
Entrecôte Bercy
Cortar o contrafilé em fatias de 180 a 200 g. Temperar com sal e pimenta-do-reino, saltear na manteiga ou passar no óleo e grelhar. Servir com molho de vinho branco.
Almôndega
Bolinhas de patinho moído, cebola, salsa e ovo.
Hambúrguer grelhado
Patinho moído, temperado e grelhado.
Hambúrguer à Camões
Grelhado servido com ovo frito.
Hambúrguer à francesa
Grelhado, coloca-se sobre o hambúrguer um refogado com batata palha, cogumelo, ervilha e cebola.
Hambúrguer à pizzaiolo
Grelhado e coberto com molho de tomates e queijo mussarela, levado ao forno.
Hambúrguer à parmegiana
À milanesa e coberto com molho de tomates e queijo mussarela, levado ao forno.
Assado vienense
Carne moída recheada com ovos, ao forno.
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Kafta no espeto
Massa de carne moída, cebola, salsa e pimentão, frita no espeto.
Quibe ao forno
Trigo integral, patinho moído, temperado com hortelã, salsinha, cebola e limão.
Charuto de folha de uva
Folha de uva recheada com carne moída, arroz, cebola, hortelã e se quiser molho vermelho.
Crepe de carne
Panquecas finas, recheadas com patinho moído refogado e temperado com salsinha, cebola e azeitona. Acompanha molho de tomate.
Lagarto à Piquê
Lagarto recheado com toucinho e lingüiça.
Lagarto à trianon
Lagarto recheado com ovo cozido.
Lagarto à vinagrete
Fatias finas de lagarto com molho vinagrete.
Rolinho picante
Coxão duro recheado com pimentão verde e vermelho, molho de pimenta e ervilha.
Surpresa de carne
Pequenos rocamboles de patinho moído, recheados de presunto e queijo, cobertos com molho de tomates.
Ensopado de alcatra com cebola
Alcatra, cebola, alho, sal, banha ou óleo, páprica doce, pimenta, vinagre, massa de tomate e caldo de carne.
Espeto à gaúcha
Carne bovina, suína, lingüiça e salsicha.
Espeto à oriental
Carne de boi, frango, cação, cebola e pimentão.
Espeto vienense
Carne de boi, frango, toucinho, salsicha, pimentão e cebola.
Brochetes à oriental
Espeto de carne bovina, suína, cebola, pimentão e bacon.
Brochetes de filé
Espeto de filé enrolado com bacon, cenoura e pimentão.
CARNE DE AVES Coq au Vin
Peito, coxa e sobrecoxa de frango ensopado no vinho tinto.
Filé de frango grelhado
Filé de peito ou coxa desossada.
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Supreme à milanesa
Filé de peito, passado no ovo e farinha de rosca e depois frito.
Supremo à parmegiana
Filé de peito de frango à milanesa coberto com molho de tomates e queijo mussarela levado ao forno.
Supremo à Gordon Bleu
Filé de peito recheado com presunto e queijo mussarela, à milanesa e frito.
Supremo à francesa
Filé de peito grelhado, coloca-se sobre o filé um refogado com batata palha, cogumelo, ervilha e cebola.
Supremo ao catupiry
Filé de peito à milanesa coberto com catupiry® e levado ao forno.
Supremo a provençal
Filé de frango com molho de tomates, cebolinha, pimentão, orégano e salsa.
Supremo à Suiça
Filé de frango grelhado coberto com presunto e queijo mussarela e levado ao forno.
Supremo à Ellen
Filé de frango à milanesa coberto com molho branco, queijo mussarela e levado ao forno.
Supremo de frango ao champignon
Grelhado na manteiga, champignons, molho branco e champanhe.
Supremo de frango ao curry
Grelhado, molho curry e arroz à indiana.
Suprema de frango à formage
Grelhado, queijo em fatias, milho sauté e ervilhas.
Suprema de frango Itamarati
À milanesa, torradas de pão com creme de espinafre, molho branco e gratinado.
Suprema à Kiev
À milanesa recheado com manteiga à maitre d’hotel, legumes e batata palha.
Suprema de Frango à Maryland
À milanesa, ervilhas, milho ao creme e batata palha.
Suprema de frango Porto de Casais
À milanesa, Juliana de cenouras e vagens e banana frita na manteiga.
Suprema de frango primavera
À milanesa e frutas da época.
Frango assado
Assado no forno: temperar com sal, pimenta, manjerona, alecrim, cebola, tomate, folha de louro e cenoura. Assado no espeto: temperar com sal, pimenta, manjerona e alecrim.
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Chicken curry (Frango indiano)
Frango em pedaços temperado com sal e farinha de trigo, fritar e cozinhar com manteiga, cebola, maçã ácida picada, pó curry, vinho branco, creme de leite, maisena e leite de coco.
Frango ao forno com milho
Frango, manteiga, sal, milho, leite, farinha de trigo, creme de leite, gemas, noz-moscada, claras, farinha de rosca e pimenta.
Frango assado em suco de laranja
Frango, suco de laranja, sal, mostarda, páprica, casca de laranja, cebola, óleo, champignon e vinho branco.
Frango com bacon ao Malzebier
Frango temperado, assado e com cerveja malzebier.
Frango à parisiense
Frango assado com presunto e ervilha.
Frango à espanhola
Frango, azeite, manteiga, farinha de trigo, salsa, água quente, caldo de galinha, vinho, cogumelos frescos, purê de tomates, cebola, alho, sal e pimenta-do-reino.
Frango ao catupiry
Peito, coxa e sobrecoxa de frango desfiado, temperado com molho de tomate e queijo catupiry.
Frango ao curry
Peito, coxa e sobrecoxa de frango refogado e cozido ao molho curry.
Frango Borgonha
Frango em pedaços, sal, pimenta, farinha de trigo, corar. Cozinhar com cebola, cebolinha, cenoura e toucinho picados, vinho tinto, água e champignons inteiros.
Frango à Americana
Grelhado, tomate grelhado e batata palha.
Frango Aristocrata
Grelhado, molho de champignons, ervilhas, batatas noisetes e creme de espinafre.
Frango Bourguignonne
Grelhado, molho de vinho, champignon, bacon, cenoura, ervilha, batata ao vapor.
Frango à Sissi
Grelhado, molho de páprica e champignon.
Frango xadrez
Em cubos, pimentão, cebola, amendoim e molho chinês.
Frango à grega
Espeto com cubos de filé de peito e queijo mussarela à milanesa.
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Administração na Alimentação Coletiva
Frango à brasileira
Grelhado, farofa, banana à milanesa, batata frita e presunto grelhado.
Frango à California
Grelhado, purê de batata e frutas em compota.
Frango cardinal
Grelhado, tomate recheado com patê, ervilhas, e molho Aurora.
Frango chileno
Grelhado, salteado na manteiga, legumes, molho branco e gratinado.
Frango à cocote
Ensopado, batata noisete e ervilhas.
Frango à Florentina
Grelhado, espinafre ao creme, lingüiça e bacon.
Frango à formagê
Grelhado, lâminas de queijo, gratinado, milho sauté e ervilhas.
Frango Grisete
Grelhado, batata noisete e ervilhas.
Frango à Guarani
Grelhado, aspargos, abacaxi grelhado e ameixas pretas.
Frango à Húngara
Grelhado, nhoques, champignon e molho branco.
Frango imperial
Grelhado, purê de batata, ervilhas e aspargos.
Frango à independência
Grelhado, arroz à jardineira, batata palito, abacaxi grelhado e banana à milanesa.
Frango Itamarati
Grelhado, torradas com creme de espinafre, ovo cozido e gratinado.
Frango à jardineira
Grelhado, molho roti e arroz à jardineira.
Frango à King
Grelhado, juliana de pimentão e cebola, páprica, molho branco, ervilhas e gratinado.
Frango à marechal
Grelhado, ervilhas, palmito e couve-flor à doré, batata palha e milho verde.
Frango à Maitre D’Hôtel
Grelhado, legumes à jardineira, creme branco sobre o frango, queijo parmesão e gratinado.
Frango à passarinho
Frango em pedaços fritos, batatas fritas, salada de tomate, palmito e alface.
Frango paulistano
Grelhado, milho, batata sauté e arroz à grega.
Frango primavera
À milanesa com frutas naturais.
Frango à rainha
Grelhado, palmito, molho branco, queijo ralado e gratinado.
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Frango à Santos Dumont
Grelhado, batata palito, palmito e molho Aurora.
Frango São Joaquim
Grelhado, purê de maçã, arroz à jardineira e batata palha.
Frango Serrano
Grelhado, polenta frita recheada com lingüiça e queijo com vagens na manteiga.
Frango à Tostão
Grelhado, palmito e berinjela à milanesa, batata e couve mineira.
Franguinho Grelhado à Bouquetiere
Desossado, legumes e verduras frescas na manteiga.
Fricassé de frango
Cebola, peito de frango, vinho, salsa, gemas e suco de limão.
Cassoulet
Feijão branco, molho de tomate, peito de frango, paio e cenouras.
Crepe de Frango
Panquecas finas com frango desfiado refogado com tomate e temperos.
Silveira de frango
Cozido, mexido com ovos e ervilhas, molho de tomate com salsinha, batata palha e uma flor de tomate para enfeitar.
Strogonoff de frango
Peito de frango em pedacinhos, catchup, molho inglês, mostarda, champignon e creme de leite, acompanhado de batata palha e arroz.
Torta de Frango
Peito de frango picadinho ou desfiado, molho de tomate, manteiga, salsinha e cebola.
Chester ensolarado
Peito, coxa e sobrecoxa assado com suco e geléia de laranja.
Espetinho de peru
Peito de peru, bacon, pimentão e cebola.
Peru à California
Peru assado, servido com abacaxi, ameixa preta, farofa de nozes e batata palha.
Escalope de peru à grega
À milanesa, recheado com queijo. Acompanha arroz à grega e batata palha.
Peito de peru ao champignon
Assado, molho de champignon e purê de batata.
Peito de peru à brasileira
Assado, banana à milanesa, presunto grelhado, farofa e batata frita.
Peru ao madeira
Assado, molho madeira e purê de batata.
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Peru à rainha
Grelhado, molho branco, gratinado e aspargos.
Peru rodesiano
Grelhado, tomates recheados com patê de fois e molho bearnaise.
Peru à brasileira
Assado, farofa, batata frita, banana à milanesa e presunto grelhado.
Peru à Normandie
Assado, purê de batata e maçã caramelada.
Peru Polinésia
Assado, watermelon, picles e arroz à jardineira.
Peru Porto Alegre
Assado, cebolinhas, milho, ervilha na manteiga, molho branco e gratinado.
Peru à Rio Branco
Assado, arroz com leite de côco, champignon, molho branco, queijo ralado e gratinado.
Peru à vitória régia
Assado, arroz verde e milho sauté.
Pimentões Boa Vista
Recheados, dados de frango, jardineira de presunto e queijo e gratinado.
Marreca à bordalesa
Assada, molho de vinho tinto, acebolada e batata sauté.
Marreca à California
Assada, purê de batata e compota de frutas.
Marreca L’Orange
Assada, molho de laranja, purê de batata, dados de laranja e cerejas.
Marreca à Normandie
Assada, maçã caramelada e purê de batata.
Marreca Porto Alegre
Assada, palmito, cereja, compota de abacaxi, dados de queijo, molho branco e gratinado.
Marreca Saint-Germain
Assada, batata noisete, purê de ervilha e molho bearnaise.
CARNE SUINA Bisteca Belo Horizonte
Grelhada, couve mineira, aipim frito e tutu de feijão.
Bisteca à brasileira
Grelhada, farofa, batata frita e banana à milanesa.
Costelas de porco
Assadas, com molho de passas, catchup, tomate e mostarda.
Feijoada
Feijão preto, paio lingüiça, carne seca, lombo, pé, orelha, bacon, acompanha molho, arroz, couve e farofa.
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Administração na Alimentação Coletiva
Lombinho canadense
Grelhado e milho ao creme.
Lombinho à Gordon Bleu
À milanesa, recheado com presunto e mussarela e batatas sauté.
Lombinho à cubana
Grelhado, banana à milanesa, arroz à cubana e batata palha.
Lombinho à chinesa
Grelhado, legumes e molho chinês.
Lombinho à Havai
Grelhado, aspargos, abacaxi grelhado, batata palha e ervilha.
Lombinho Porto Alegre
Grelhado, palmito, cerejas, compota de abacaxi, fatias de queijo e gratinado.
Lombo à provençal
Lombo cortado com molho de champignon.
Lombo à chinesa
Lombo cortado em tiras temperado com sal, pimenta, molho inglês, empanado e frito.
Lombo fatiado
Lombo assado no vinho branco e fatiado.
Lombo recheado
Lombo assado recheado com presunto e ameixas.
Lombo à carioca
Grelhado, farofa, batata frita e banana à milanesa.
Lombo à Charcutiére
Grelhado, molho de mostarda e batatas ao vapor.
Lombo gaúcho
Grelhado, farofa, batata frita, cebola e tomate.
Lombo Guaíba
Grelhado, couve-flor à milanesa e ervilha.
Lombo à Guarani
Grelhado, ameixas, aspargos e abacaxi grelhado.
Lombo húngaro
Grelhado, pimentões, molho páprica e talharim.
Lombo à Robert
Grelhado, cebolas, pepinos, batata ao vapor e molho mostarda.
Lombo à Saint Germain
À milanesa, batata noisetes e molho bearnaise.
Lombo São João del Rei
Grelhado, fatias de cebola, cogumelos, molho mornay e gratinado.
Lombo vitória régia
À milanesa, arroz verde e milho sauté.
Lombo Torkshire
À milanesa, batata sauté e ovo poché.
Pernil Amesterdam
Assado, repolho roxo, batata ao vapor e molho mostarda.
Pernil berlinense
Assado, batata ao vapor, repolho roxo e molho de raiz forte.
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Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Pernil à Califórnia
Assado, compotas de frutas e purê de batata.
Pernil à Boulangère
Assado com a guarnição (batata e cebola refogadas na gordura do pernil) e folha de louro.
Pernil Strasbourgeoise
Assado, chucrute, toucinho defumado e batata cozida.
Pernil Tourangelle
Assado, feijão branco e vagens cortadas em bastonete.
Eisben (joelho de porco)
Cozido ou grelhado, chucrute, batata natural e vagem.
Medalhões de lombo à húngara
Pimentão verde e vermelho, cebola, pepino, tomate, óleo, salame, sal, pimenta, alho, páprica doce, salsinha. Dourado à moda suiça: dourado em filé, sal, pimenta, suco de limão, cebola, manteiga, arroz, caldo de carne, açafrão, tomate, farinha de trigo, ovos, óleo e cheiro verde.
Virado à paulista
Lingüiça, costela de porco, ovo frito e tutu de feijão.
PESCADOS Linguado à Finkenwerder
Linguado, sal, pimenta, suco de limão, toucinho defumado, farinha de trigo, salsa e limão para guarnecer.
Linguado à La Meunière
Filé de linguado dourados em óleo, guarnecer com suco de limão, gotas de molho básico, manteiga noisete e salsa.
Linguado à Belle Meunière
Filé de linguado, dourados em óleo, guarnecer com tomate concassé em buquê, champignon fatiado, suco de limão, gotas de molho básico, manteiga noisete e salsa.
Pescadinha à Colbert
Pescada espalmada, temperada com sal e pimenta, passar na farinha de trigo, ovos batidos e farinha de rosca, fritar e colocar molho maitre d’hôtel.
Moqueca de cação
Cação ao molho de tomate e leite de côco.
Moqueca de peixe
Filé de namorado, leite de côco, pimentão verde e vermelho, azeite de dendê e cebola.
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Mousse de atum
Atum enlatado, creme de leite, cebola e claras em neve.
Strogonoff de camarão
Camarões ao molho de creme de leite, champignon, mostarda e catchup.
Camarão à Angra
Alface, tomates, camarão refogado, batata, mariscos temperados como salada e maionese.
Camarões à baiana
Manteiga, acebolado, molho de tomate, azeite dendê, leite de côco, pirão e pimenta à parte.
Camarões à carioca
Molho de tomates, ervilhas e palmitos.
Camarão ao catupiry
Camarões cozidos com molho de tomate, coberto com catupiry.
Camarão à paulista
Alho e óleo e batata sauté.
Camarão à Flórida
Camarão miúdo na manteiga, ervilhas, palmito, azeitonas, molho de tomate.
Camarão ao forno à Belga
Ovos cozidos, camarão, sal, pimentão vermelho, manteiga, salame, creme de leite, mostarda, sal, pimenta, queijo ralado, salsinha e alho.
Camarão à grega
Espetinhos de camarão médios à milanesa, intercalados com dados de queijo e guarnecer com arroz à grega.
Camarões Itapeva
Ensopados com quiabo, pirão, pimenta vermelha.
Camarões marajá
Camarão miúdo, na manteiga, ovo cozido picado, tempero verde, azeitonas, recheado maçã assada, coberta com molho ao curry, gratinado.
Camarão à Pernambuco
Salteado na manteiga, molho branco, milho e arroz com leite de côco.
Camarão à polonesa
Na manteiga, flambados, aipo, croutons.
Camarão à Príncipe de Gales
Molho branco, whisky, catchup e uva passa.
Camarão provençal
Na manteiga, alho, molho de tomate, ervilha.
Camarão à província de São Pedro
Molho de tomates e ervilha.
Camarão Punta del Leste
Na manteiga, juliana de presunto, azeitonas, molho branco e gratinado.
Camarão São Salvador
Na manteiga, palmito, ervilha, molho de tomate e arroz.
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Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Camarão à Thermidor
Molho branco, mostarda, champignons e gratinado.
Camarão à Tour
Salteado na manteiga, molho de tomate e batata noisetes.
Camarões beira-mar
Salteados na manteiga, dados de queijo, molho provençal e gratinado.
Caruru
Camarão, amendoins, azeite de dendê, coentro e cheiro verde (todos cozidos).
Bacalhau à brasileira
Cozinhar, cobrir com pimentão verde e vermelho e cebola, levar ao forno.
Bacalhau ao comendador
Camadas de bacalhau, batata, brócolis, ovo cozido e azeitona preta.
Caçarola maritinica
Peixe ensopado, cebola, azeitonas, palmito, cenouras, ervilhas e molho demi-glacê.
Caçarola mexicana
Filé de peixe ensopado, molho de tomates, pimentões, vagens, cebolas, queijo em fatias e gratinar.
Cavalinha à francesa
Cavalinha, sal, pimenta branca, farinha de trigo, azeite de oliva, alho cebola, cogumelos, vinho branco seco, tomate, orégano, limão e salsa.
Filé de peixe à Bonne Femme
Grelhado, molho branco, queijo ralado e gratinado.
Filé de peixe à brasileira
Ensopado, pirão, camarões miúdos, ovo picado, salsa e arroz.
Filé de peixe à Cecília
Grelhado, aspargos, molho branco, queijo ralado e gratinado.
Filé de peixe rollé
Enrolar o filé de peixe com cenoura, pimentão e galho de salsa. Cobrir com molho de tomate e levar ao forno.
Filé de pescada à doré
Filé de pescada branca, temperada com sal e limão, passar no leite, farinha de trigo e em ovos batidos, fritar em óleo.
Filé de robalo com uvas
Filé grelhado com molho de uvas itálias, cogumelos, alcaparras e creme de leite.
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Filé de peixe à Grenobloise
Peixe sauté, guarnecer com limão descascado em pedaços, alcaparras, molho básico, manteiga noisetes e salsa.
Filé de peixe à Cleópatra
Grelhado, champignon, camarões, aspargos sauté e batatas ao vapor.
Filé de peixe à Cordon Bleu
Recheado com queijo e presunto, à milanesa, batatas ao vapor.
Filé de Peixe à espanhola
Grelhado, legumes, molho de tomate, cebola e pimentão.
Filé de peixe à Florentina
Grelhado, espinafre ao creme, batata ao vapor, molho branco e gratinado.
Filé de peixe Florianópolis
Grelhado, dados de laranja e abacaxi, molho branco e gratinado.
Filé de peixe à Garni
Grelhado e legumes na manteiga.
Filé de peixe Havai
Grelhado, batata palha, abacaxi grelhado, juliana de vagens e cenouras na manteiga.
Filé de peixe Itaparica
Em cubos, ensopado e com quiabo.
Filé de peixe à King
Grelhado, molho branco, pimentão, champignon, queijo ralado e gratinado.
Filé de peixe à Maitre D’Hôtel
Grelhado, manteiga à maitre d’hôtel e batatas ao vapor.
Filé de peixe à Miami
Grelhado, dados de laranja, uva passa e batatas ao vapor.
Filé de peixe à ninho
Grelhado, croquetes de milho, tomates recheados, batata portuguesa e manteiga meuniere.
Filé de peixe à moda do chefe Grelhado, juliana de legumes e banana à milanesa. Filé de peixe ao molho de camarões
À doré, molho de camarões, batatas ao vapor.
Filé de peixe com molho primavera
Peixe acompanhado com molho pimentão, cebola e tomate ao vinagrete.
Filé de peixe Nova Orleans
A dorê, aspargos, ervilhas e molho tártaro.
Filé de Peixe à Pernambuco
A dorê, jardineira de legumes salteados no bacon e palmitos.
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de
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Filé de Peixe à Porto dos Casais
A dorê, molho de camarões e panachê de legumes.
Filé de Peixe à Romana
A dorê, queijo ralado, tempero verde e batata inglesa.
Filé de Peixe à Roquefort
Grelhado, queijo roquefort, batatas ao vapor.
Filé de Peixe à Suiça
Grelhado, lâminas de queijo, aspargos, molho branco e gratinado.
Filé de Peixe à La Wasca
Grelhado, camarão miúdo, aspargos, molho bechamel, gratinado e purê de batata.
Lulas recheadas
Com parmesão, salsa, cebola e anchovas.
Peixe ao gratin
Grelhado, batata ao vapor, molho branco e gratinado.
Peixe à portuguesa
Ensopado, azeitonas, ovos mexidos e batatas ao vapor.
Vatapá
Peixe em pedaços, camarões, amendoim, leite de coco, azeite de dendê.
MANTEIGAS Manteiga Maitre D’Hôtel
Temperada com suco de limão, pimenta e salsa.
Manteiga Noir
Aquecer até escurecer sem fumegar mais suco de limão.
Manteiga Noisette
Aquecer até dourar.
Manteiga Meunière
Noisette mais suco de limão.
MOLHOS QUENTES: - caldo preparado com especiarias, no qual se refogam ou assam certas especiarias. - espécie de preparado líquido, servido com certos pratos.
Alcaparra
Velouté de frango, creme de leite, gema e alcaparra.
Americano
Lagosta cozida, alho porro, louro, orégano, tomate, alho corado, cebola e vinho branco.
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Aurora
Velouté claro com purê de tomates - bechamel atomatado.
Básico (Fond Lié)
Aparas de carnes (aves, vitela, boi), cebola, alho, cenoura, aipo, folha de louro, cravo, farinha de trigo, vinho branco seco, sal e água.
Bearnaise
Gemas, manteiga, estragão (vinagre).
Bechamel
Leite, farinha de trigo, manteiga e noz-moscada.
Bercy
Fumé, vinho branco e cebolinhas em conserva.
Bolognesa
Demi-glacê, picadinho de carne Aurora.
Bonne Femme
Vinho branco, produto defumado, cebolinhas em conserva e gemas.
Bordelaise
Vinho tinto, demi-glacê, cebolinhas em conserva e salsa.
Bourguignonne
Vinho tinto, cebolinhas em conserva, cogumelos e toucinho.
Branco
Leite, farinha de trigo, manteiga e temperos.
Camarão
Alho e cebola corados, tomate, sal, pimenta do reino, louro, extrato de tomate e camarão.
Cardinal
Bechamel, camarões ou lagosta e suco de limão.
Champignon
Cebola, manteiga, caldo de champignon ou vinho branco, molho básico e champignon cortado.
Chateaubriand
Cebolinhas douradas na manteiga, louro, tomilho, folhas de estragão, pimenta em grão, fatias de cogumelo, glacê de viande e salsa.
Colbert
Vinho rosé, manteiga, cebolinhas em conserva e suco de limão.
Court Bouillon
Peixes ou carnes brancas, cozidos em água, vinagre, vinho, ervas aromáticas e sal. Coar.
Cumberland
Vinho do porto, geléia de groselha ou goiaba, casca ralada e suco de laranja.
Curry
Bechamel e curry.
Demi-Glacê
Carnes, carcaças e osso, fervidos por horas, até reduzir com aspecto gelatinoso.
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Diana
Molho básico, estragão picado, tomilho, vinho branco e manteiga maitre d’hôtel.
Fumé
Cabeça e espinhaço de peixe fervidos com ervas aromáticas, vinho branco ou tinto, suco de limão, sal e coados.
Glace de Viande (extrato de carne)
Fervido as carnes até reduzir a um produto brilhante, gelatinoso e dourado, coar.
Holandês
Gemas, manteiga e suco de limão em banhomaria.
Marchand de Vin
Demi-glacê, vinho tinto e cebolas estufadas na manteiga.
Madeira
Demi-glacê e vinho madeira.
Maitre D’Hôtel
Manteiga, suco de limão, salsa, sal, pimenta do reino e molho inglês.
Mornay
Bechamel, queijo ralado ou gemas (opcional).
Mousseline
Creme de leite e molho holandês.
Provençal
Bechamel, gemas e alho.
Raifort (raiz forte)
Velouté de galinha, creme de leite, gema e raiz forte ralada.
Ravigote
Vinho branco, vinagre e velouté claro.
Rosado
Molho bechamel, catchup, creme de leite, molho vicí, sal.
Roux Claro
Farinha de trigo dourada na manteiga.
Roux Escuro
Farinha de trigo dourada (bem escura) na manteiga.
Soubise
Bechamel e cebola ralada.
Velouté de Galinha
Manteiga, farinha de trigo e caldo de galinha.
Velouté de Peixe
Manteiga, farinha de trigo e caldo de peixe.
MOLHOS FRIOS Argentino
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Sal, tomate sem pele, pimentão descascado, alho, azeite, vinagre, salsa e cebola.
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Escabeche
Vinagre, cebola, louro, pimentão e temperos.
Francês
Suco de limão, azeite de oliva, sal e pimenta.
Hortelã
Açúcar derretido, vinagre e hortelã fresca.
Maionese
Gemas, óleo, mostarda, vinagre.
Remoulade
Maionese, mostarda, alcaparras, picles de pepino e salsa.
Tartare
Maionese, ovo cozido picadinho, cebolinha e pepino em conserva.
Tártaro
Molho maionese, pickles cortado miudo, salsinha e alcaparras.
Vinagrete
Azeite, vinagre, cebola, tomate, pimenta.
CONSOMMÉS Consommé: - caldo de carne, concentrado e clarificado
Consommé básico
Caldo de carne, carne moída, cenoura, folhas de aipo, alho porro, tomate e clara de ovos, após cozimento coar.
Consommé Bouquetiere
Jardineira de legumes.
Consommé celestine
Engrossado, tirinhas de crepes e temperos verdes.
Consommé cherry
Cherry seco no consommé natural.
Consommé colbert
Jardineira delicada e ovo poché.
Consommé de cogumelos
Consommé à base de caldo de carne com cogumelos frescos e salsinha.
Consommé geléia
Pé de frango, mocotó de vitela ou folhas de gelatina e suco de beterraba.
Consommé Hélene
Fumé de tomate clássico, profiteroles e queijo parmesão.
Consommé indiana
Curry royal e leite de coco.
Consommé Julienne
Cenoura, chuchu, aipo, nabo e alho porro.
Consommé Niçoise
Fumé de tomate, jardineira de tomate e batata e salsa.
Consommé Porto
Vinho do porto.
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Consommé rainha
Com gema batida ao servir.
Consommé royal
Leite, ovos, sal, noz-moscada, manteiga e consommé natural.
Consommé Vermicelle
Com massa cabelo de anjo.
SOPAS Sopas: pratos feitos à base de caldo de variada composição e consistência, em que se cozem diferentes alimentos. Servem geralmente de entrada.
Bauillabase
Enorme variedade de peixes e frutos do mar.
Batata
Cebola, alho porro, batata, caldo de carne, peneirar ou liquidificar, ligar com gema de ovo ou creme de leite. Acompanha croûton.
Caldo verde
Sopa parisiense, paio e couve.
Canja
Galinha, água, sal, cenoura e arroz.
Cebolas
Cebola, manteiga, caldo de carne, sal, nozmoscada, acompanha pão dourados na manteiga e queijo ralado.
Ervilha
Cebola, cenouras, toucinho defumado, ervilha seca, batata, alho porro, água ou caldo de carne, liquidificar, ligar com gema de ovo. Acompanha croûton.
Gaspacho
Jardineira e Juliana de vegetais sortidos; servida fria.
Goulash
Consommé de carne de agulha desfiada com ovo poché e páprica.
Juliana
Vegetais sortidos.
Legumes
Legumes variados, preparado com caldo de carne ou caldo de frango.
Minestrone
Feijão e massa.
Parisiense
Alho porro Juliene, batata, farinha de trigo, caldo de carne e salsa.
Vichyssoise
Batata, aipo, alho porro, cebola, fria ou quente.
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CREMES Creme: sopa de legumes passados na peneira ou no liquidificador, acrescida de gemas de ovos e leite ou só creme de leite.
Básica (Velouté)
Manteiga, farinha de trigo (roux), caldo de carne, liga com gema de ovo e creme de leite.
Creme Albino
Feijão branco.
Creme Alexandre
Batatas Juliana e peito de ave.
Creme de aspargos
Aspargos cozidos e velouté.
Creme Aurora
Tomate e Jjuliana de aves.
Creme à ardinal
Velouté de peixe, creme de tomate e camarões miúdos.
Creme Caroline
Arroz.
Creme Crécy
Cenouras e arroz.
Creme Dubarry
Couve-flor.
Creme de ervilha
Liquidificar ervilha cozida e velouté.
Creme Florentina
Espinafre.
Creme de galinha
Galinha cozida e velouté.
Creme Jaqueline
Velouté de peixe, jardineira de cenoura, ervilha, pontas de aspargos e arroz.
Creme jubileu
Ervilhas em creme com jardineira de legumes.
Creme de Maryland
Milho verde.
Creme de milho
Liquidificar o milho cozido com o velouté.
Creme Niçoise
Fumé de tomate, jardineira de legumes.
Creme Saint-Germain
Ervilhas e croûtons.
Creme de tomate
Suco de tomate concentrado e velouté.
Creme Vichy
Cenouras.
MASSAS Canelone à Chopin
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Recheado com frango desfiado, palmito, milho verde, champignon e molho branco.
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Canelone à La Reine
Recheado com carne moída, vinho branco, molho básico, molho de tomate, salsa picada, queijo ralado e purê de espinafre, cobrir com molho béchamel misturado com creme de leite e uma gema de ovo, manteiga derretida com queijo ralado, gratinado.
Canelone de presunto e queijo
Recheado com fatias de presunto cozido e queijo prato ou mussarela, coberto com molho de tomate.
Canelone de ricota e nozes
Recheado de ricota, temperado com queijo parmesão e pedacinhos de nozes e coberta com molho bechamel.
Canelone à italiana
Recheio do La Reine, coberto com molho básico misturado com molho de tomate.
Capeleti Caruso
Molho de tomate, presunto, champignon, creme de leite, glacê de viande.
Capeleti Don Corleonne
Na manteiga, rodelas de lingüiça, cenouras, tiras de queijo molho branco e gratinado.
Capeleti Gabriela
Iscas de frango, creme de espinafre, molho branco e gratinado.
Capeleti parisiense
Frango desfiado, champignon, presunto, ervilha, molho branco e gratinado.
Crepe de queijo
Panquecas finas com queijo prato, acompanha molho bechamel.
Espaguete à bolonhesa
Salteados na manteiga, molho de tomate e dados de carne.
Espaguete à carbonara
Ovos mexidos, bacon, tempero verde.
Espaguete à napolitana
Dados de carne, lingüiça, bacon, demi-glacê.
Espaguete Soubise
Molho bechamel, cebola ralada, gratinada.
Espaguete à siciliana
Com molho de tomate, champignon e bacon.
Espaguete com atum ao forno
Sal, óleo, espaguete, margarina, atum, tomate, creme de leite, leite, ovos, parmesão ralado, pimenta, salsinha, alho.
Lasanha água na boca
Recheio de tomate com pedacinho de presunto e champignon, creme de catupiry e parmesão ralado.
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Macarrão com molho de ricota
Macarrão, azeite de oliva, toucinho, cebola, purê de tomate, alho, sal, aregão, manjericão, ricota (seca ralada, defumada e picada).
Macarrão gratinado
Macarrão misturado em molho béchamel e queijo ralado, pingar com manteiga derretida, gratinado.
Macarrão à napolitana
Com molho de cebola, champignon, bacon, salsa e alho.
Nhoque de forno
Leite, semolina, sal, pimenta, noz-moscada, queijo ralado, óleo e gema.
Nhoque piemontês
Nhoque cozido, cobrir com molho de tomate ou molho bolonhês, gratinado ou não.
Panqueca Carlos Gomes
Camarões, queijo em dados, aspargos, molho branco, gratinado.
Panqueca crioula
Picadinho e molho de tomate.
Panqueca Gabriela
Iscas de frango, creme de espinafre, molho branco e gratinado.
Panqueca moinho de vento
Picadinho de carne, vagens salteadas na manteiga e queijo em fatias gratinadas.
Raviole à camponesa
Na manteiga, jardineira de vegetais, bacon frito, queijo parmesão e gratinado.
Raviole capri
Frango desfiado, molho branco com demi-glacê gratinado.
Raviole Gabriela
Molho branco, iscas de frango, creme de espinafre e gratinado.
Raviole parisiense
Juliana de presunto, frango desfiado, champignon, ervilha, molho branco.
Raviole Soubise
Molho bechamel, cebola ralada e gratinado.
Rondelli Alla Crema
Massa lasanha, ricota, creme de leite e parmesão.
Rondelli espinafre
Recheio de espinafre, ricota, parmesão ralado, creme de leite e molho.
Talharim Capri
Na manteiga, dados de frango, ervilhas, tiras de queijo e molho branco gratinado.
Talharim cremoso à Florentina
Macarrão verde com molho de espinafre e creme de leite.
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Talharim à grangeira
Frango desfiado, salsicha e molho de tomate.
Talharim à King
Camarões salteados na manteiga, champignons, pimentões, molho branco e gratinado.
Talharim à La Reinne
Iscas de frango, aspargos e molho branco.
Talharim parisiense
Molho béchamel, creme de leite, queijo ralado, presunto, peito de galinha à Julienne e gratinado.
Talharim à romana
Salteado na manteiga e molho de atum.
SALADAS Frio alemão
Macarrão cozido e frio (pena ou parafuso), maionese, azeitona, pimentão, cebola, cenoura crua ralada, presunto e queijo em cubos.
Salada à francesa
Abacaxi, presunto maçã, chucrute, maionese, creme de leite, suco de limão, cheiro verde, açúcar e sal.
Salada à grega
Chicória, alface, pepinos, tomates, azeitonas pretas, ricota, anchovas no óleo, cebolinha verde, alcaparras e tempero.
Salada agreste
Juliana de vagem, chuchu, cenoura, couve-flor e molho maionese.
Salada à Juliana
Cenoura cozida em tirinhas, vagens, batatas cortadas em tirinhas, palmito, folhas de alface e/ ou agrião e tempero.
Salada americana
Tomate, alface, bacon, cebolinha verde, queijo parmesão ralado e tempero.
Salada ametista
Fina juliana de repolho roxo e presunto, maçã ácida ralada, molho francês em folhas de alface.
Salada andalouse
Arroz, Juliana de pimentão vermelho e cebola, alho dourado na manteiga, salsa picada e molho vinagrete.
Salada árabe
Pepino, pimentão, cebolinha, azeitona, azeite, vinagre, iogurte, pimenta-do-reino.
Salada com ricota
Pêra, banana, tomate, pepino, cenoura, milho, temperos com ricota, maionese, limão e passas.
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Salada de agrião com laranja
Agrião, pimentão verde e vermelho, tomate, laranja e tempero.
Salada de alface à holandesa
Alface, pepino, beterraba, ovo, creme de leite, cebola, salsa, açúcar e demais temperos comuns.
Salada Bahamas
Em duas metades vazias de abacate, noisetes de polpa de abacate, siri, dados de tomate, molho remoulade.
Salada Barra da Tijuca
Bouquet de couve-flor, juliana de língua e cenouras e molho tartare.
Salada beira-mar
Iscas de carne branca de peixe, cebola e alho ralados, juliana de pimentões verdes e vermelhos, fatias muito finas de rabanetes e molho americano.
Salada Búzios
Em meio abacaxi esvaziado ao comprido, dados de abacaxi, camarões miúdos, pedacinhos de cereja, molho de maionese sobre folhas de alface.
Salada Camburiu
Fatias muito finas de pepino, maçã, banana, juliana de presunto cru, e molho francês.
Salada carnaval
Milho verde, cebola ralada, tempero verde picadinho, molho maionese, gomos de tomate e folhas de alface.
Salada Ceasar
Coração de alface, ovo cru ou poché, molho francês, croûtons com alho.
Salada cumparsita
Fina Juliana de alface, fatias finas de rabanete, palmito, molho vinagrete, e fatias pão preto.
Salada faraó
Grão de bico, tempero verde picadinho, ovos cozidos picados, molho maionese e agrião.
Salada de cenoura
Cozida e em fatias, cebola picada e molho vinagrete.
Salada de feijão Branco
Feijão branco, salsa picada, tomate, alface para guarnecer. O feijão branco deve ficar dentro dos tomates formando uma cestinha.
Salada de frango
Com maionese, maçã, salsão, cebolinha, uvas verdes, alface, nozes e curry.
Salada de frutas
Melão, morango, framboesa, amora e cereja.
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Salada guadalupe
Em metade de abacate esvaziado, dados de abacate, molho francês, camarões miúdos e molho golf à parte.
Salada guarita
Jardineira de vagens, camarões miúdos, azeitonas, pontas de aspargos, e molho tartare.
Salada Guarujá
Dados de maçã ácida, vagens, atum, palmito, sobre folhas de alface. Molho cumberland.
Salada de peixe e legumes
Filé de badejo cozido, vinho branco, louro, cebola, vagem, cenoura, pimentão e salsão.
Salada elegante
Curry, iogurte, salsão, queijo branco, tâmaras e maçãs.
Salada escandinava
Ovos cozidos, atum, azeitonas pretas, pimentão verde e tomate.
Salada havaiana
Alface, chicória, côco fresco ralado, salsão, tomates, cenoura ralada, pimentão verde e tempero.
Salada luar do sertão
Cenouras raladas cruas, ervilhas, ovo cozido picado e molho maionese, talhadas de limão taiti. Servir gelada em taças baixas.
Salada Macedônia de legumes
Legumes com molho remoulade à parte.
Salada maionese de atum
Fina jardineira de batatas, atum e molho maionese.
Salada maionese de batata
Batata cozida e amassada, pepino e cenoura cruas em tiras finas, maionese, cebola, casal e temperos.
Salada maionese de camarão
Fina jardineira de batatas, camarão e molho maionese.
Salada de frango
Fina jardineira de batatas, frango e molho maionese.
Salada maré alta
Lulas picadas, jardineira de tomates, cebolas e picles de pepino, azeitonas recheadas, molho francês, servir bem gelada em taças altas, molho maionese e pitanga.
Salada Mercedes
Fina juliana de aipo e beterrabas, tomates sem pele, molho vinagrete, polvilhar ovo cozido passado pela peneira.
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Salada mislânica
Alface, palmito, ervilha, cenoura, batata, uva passa sem caroço, milho verde, rabanete, azeitona preta e tempero.
Salada misturinha de repolho
Escaldar o repolho cortado em cubos ou tiras finas, esfriar, acrescentar mortadela e maionese.
Salada ninhos de alface
Fina Juliana de alface, ovos cozidos picados e molho golf.
Salada oriental
Arroz, tomates salteados no alho, filé de anchovas, jardineira miúda de pimentão verde e vermelho, ervilhas, molho vinagrete - ou legumes crus ralados com molho francês.
Salada outonal
Purê de batata, cenoura ralada crua, fina juliana de maçã e banana, molho maionese, servir bem gelada.
Salada Pampulha
Jardineira de lombinho de porco, batata, cenoura, ervilha e molho tartare, talhadas de limão taiti.
Salada picante
Pimentão verde e vermelho, rosbife, tomate, cebola, ovos cozidos, pepinos, catchup, maionese, vinagre, pimenta-do-reino, páprica doce, açúcar, curry e molho de pimenta.
Salada poeira de estrelas
Gomos de laranja sem pele, atum, dados de cebola, ovo cozido passado pela peneira e tempero verde picadinho (usar a casca da laranja como base).
Salada polonaise
Dados de cenoura, nabo, beterraba, pepino natural, batata, ovo cozido, filé de arenque e molho maionese.
Salada popular
Alface, escarola, almeirão, salsão, agrião, tomate, palmito, ovos cozidos e orégano.
Salada portuguesa
Fina juliana de frango ou bacalhau, pimentões verdes e vermelhos, cebola ralada, cenoura, azeitona preta, molho maionese e mostarda.
Salada primavera I
Dados de vegetais sortidos, queijo, presunto e molho vinagrete.
Salada primavera II
Alface crespa, repolho roxo cortado fino, cenoura ralada, cogumelos, rabanete, pimentão e tomate.
Salada russa
Jardineira miúda de legumes coloridos e molho maionese (beterraba e maçã podem ser incluídos).
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Salada samba, carnaval e cinzas
Bouquets de agrião, bacon frito, peito de peru defumado em juliana bem fina, croûtons e molho vinagrete.
Salada rerrana
Fina juliana de repolho, molho francês, pimenta preta, molho golf à parte, e bacon frito.
Salada siciliana
Tomates grandes reacheados com atum, cebola picadinha, picles de pepino, tempero verde, Juliana de alface e molho maionese.
Salada surpresa
Massa de sopa (argolinha) bem escorrida e fria, jardineira de cenoura, pimentões, tomates, picles de pepino, ervilha, salsicha, tempero verde picadinho e molho maionese.
Salada Taiti
Meio mamão pequeno esvaziado, dados de mamão, ervilha, molho maionese e amendoim torrado polvilhado por cima.
Salada tropical
Laranja, cebola, tomate, agrião e anchovas de óleo.
Salada tropicana
Maçã, laranja, salsão, salame, cebolinha, castanha do caju e maionese.
Salada veniziana
Presunto, salame, queijo, pimentão verde e vermelho, aipo e alface.
Salada verde mista
Aipo, chicória, pepinos, agrião, tempero e ovo para guarnecer.
Salada Waldorf
Batata, maçã, aipo em jardineira, nozes picadas e molho maionese.
Tabule
Trigo inchado e escorrido, jardineira de pepino ao natural, pimentão verde, cebola, tomate verde, temperos verdes e hortelã, molho francês, sobre folhas de alface.
PRATOS FRIOS Abacaxi com presunto Carpaccio
Carne crua em fatias bem finas (transparentes) acompanha molho à base de azeite, alcaparras, limão, mostarda e queijo parmesão ralado.
Grape Fruit com presunto cru
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Melão com presunto Palmito com molho Golf Peixe à escabeche Roast beef com aspargo e molho Golf Roast beef com palmito e molho Golf Rocambole de palmito
Pão-de-ló salgado, enrolado com recheio de palmito, molho americano ou maionese a parte.
Salpicão misto
Carnes variadas em vinagrete.
Salpicão de presunto
Presunto em vinagrete.
BATATAS INGLESAS Allumete: palito ou prancesa
Cortada em juliana e fritas.
À Riviera
Cortada em rodelas, cozida com sal, dispor em camadas com cebolas em rodelas, tomate temperado, azeitona preta, queijo ralado e levar ao forno.
Boulangere
Cortada em fatias e assada com cebolas em fatias.
Chateau
Ao vapor e dourada na manteiga.
Chips
Cortada em rodela bem fina e frita.
Croquetes
Purê duquesa em forma de croquete, empanar e fritar.
Duquesa
Feita em purê, gemas, colocando em manga de confeitar (bico de pitanga) para guarnição de pratos ou assar como “bombas”.
Inglesa
A vapor.
Klosse
Purê com farinha de trigo, armando pequenos croquetes recheados de croûtons em água fervente (para sopas).
Lionesa
Cozida e refogada com cebola bem dourada (lionnayse).
Moda de Lião
Batata, sal, manteiga, cebola, pimenta branca e salsa.
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Administração na Alimentação Coletiva
Na frigideira
Salsicha, margarina, batata, sal, caldo de carne, creme de leite, cominho e salsa.
Nhoque
Purê com farinha de trigo, formando bolos cortados em 2 cm, cozidos em água fervente. Servir com molho aurora ou bolonhesa.
Noisette
Cortada em pequenas bolinhas (cortador especial) cozinhar e fritar.
Palha
Cortada em tirinhas bem finas e fritar.
Parisiense
Cozida e corada na manteiga (noisette grande).
Parmentier
Cortada em dados e fritar.
Portuguesa
A vapor com cebolas (redondas).
Purê de batata ou gratin
Creme de batata cozida, com manteiga e parmesão.
Saint-Floretim
Croquetes recheados com dados de presunto, usando massa cabelo de anjo, partida para empanar, fritar.
Sauté
Cozida inteira, fritar na manteiga, salpicar salsa.
Sueca
Batata, manteiga, sal e queijo ralado.
Suiça
Ralada, assada com queijo para gratinar, bacon em ninho.
Vapor
Cozida inteira e escorrida.
Soufflê
Cortada em rodela, passando por duas frituras.
OVOS À Cumberland
Cozidos, recheados com purê de maçã e dados de lombinho de porco com molho americano.
À russa
Cozidos, recheados com salada russa.
Benedif
Poché com língua ou presunto.
Cocotte
Cozido em pequenos potes de porcelana.
Duri ou cozido
Cozido na casca em água fervente por 10 minutos.
Escalfado
Cozido na manteiga em panela de cerâmica.
Frito
Em óleo bem quente.
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Administração na Alimentação Coletiva
Mexido - scramble
Batidos, fritos em frigideira e mexidos rapidamente.
Omelete
Batidos levemente e fritos na frigideira sem mexer.
Omelete careme
Frango desfiado, patê, champignons, cheiro verde.
Omelete Don Casmurro
Milho verde, frango desfiado, temperos verdes e dados de queijo.
Omelete gaúcha
Cebolas douradas na manteiga.
Poché
Cozidos em água acidulada.
Quente
Cozido na casca em água fervente por 3 minutos.
ARROZ À Califórnia
Cebola, alho, cogumelos, margarina, arroz, caldo de galinha, uva passa, extrato de tomate, sal e pimenta.
À grega
Arroz com cubinhos de cenoura, pimentão verde e salsinha.
À jardineira
Com dados de legumes cozidos.
À lionesal
Com cebolas ou lyonnaise.
À milanesa
Com açafrão, ligado com manteiga, creme de leite e queijo ralado.
Ao forno à portuguesa
Bacon, carne (boi) moída, presunto, ervilha, vinho branco e molho.
Ao gratin
Gratinado, com molho de creme de leite, mussarela, provolone e queijo fundido.
Arco-íris
Em camadas com ovos mexidos e tomate, atum com maionese e salsa.
Branco
Refogado em cebola ralada, soltinho.
Com amêndoas
Arroz branco com amêndoas sem pele picadas.
Com passas
Arroz branco com uvas passas brancas.
De festa
Com salsa, queijo ralado e cebolinha.
De haucá
Com leite de coco.
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De maçã
Cebola, caldo de galinha, manteiga, maçã ácida, ovos batidos e salsa.
Egípcio
Com salpicão de fígado de frango, presunto, cogumelos e açafrão.
Italiano
Ligado com manteiga e queijo ralado.
Piemontés
Com manteiga, creme de leite, queijo ralado e trufas brancas.
Primavera
Arroz, cebola, alho, cenoura, ervilha, salsa, pimentão verde e vermelho e temperos.
Provençal
Alho e azeite de oliva.
Russo
Com patinho moído, presunto em cubinhos, passas brancas, cubinhos de mussarela, coberto com fatias de mussarela.
Sírio
Refogado com hortelã, cebola, manteiga e salsa.
Tropeno
Cozido com pimentão, tomate, milho verde, passas, castanha de caju.
Turco
Com açafrão e purê de tomate.
Risoto de frango
Arroz branco, peito de frango desfiado, molho de tomates, ervilhas e parmesão ralado.
Risoto à moda húngura
Pimentão verde e vermelho, cebola, óleo, presunto cozido, arroz, vinho branco, páprica doce, massa de tomate, sal, molho de pimenta e ovo.
Risoto Amarelo
Arroz, palmito, ervilhas e açafrão.
Risoto Caipira
Carne moída, presunto, queijo, cogumelo e molho de tomates.
Risoto de Azeitona
Com refogado de azeitonas verdes, cebola e salsa.
PREPARAÇÕES DIVERSAS Abobrinha recheada
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Recheada à moda síria, com carne moída, hortelã e cravo.
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Abobrinha à sertaneja
Fritar toucinho, juntar a carne seca e lingüiça, alho, pimentão em tiras, tomate, cebola, extrato de tomate e acrescentar a abobrinha cozida ao molho.
Alcachofra à Bela Vista
Cozida e coberta com uma massa de alho, manjericão, queijo parmesão e levada ao forno.
Berinjela à parmegiana
Fatias de berinjela cobertas com queijo mussarela, molho de tomates e parmesão ralado.
Berinjela portuguesa
Com ou sem casca, em rodelas, sal, passar no leite e farinha, fritar com pouco óleo. Arrumar em pirex a berinjela, rodelas de tomate sem pele, queijo ralado, pingos de manteiga e passar na salamandra para gratinar.
Berinjela à doré
Cortar em fatias, sal, passar no leite, farinha de trigo, ovo e fritar.
Cenoura Vichy
Cozinhar a cenoura em rodela, manteiga, sal e uma pitada de açúcar, água gasosa.
Cenoura Clamart
Igual à Vichy, acrescentando ervilha e cebola picada, depois molho bechamel e creme de leite.
Coquetelle Saint Jacques
Camarão, vinho branco, clara em neve e molho de tomate.
Couve refogada
Couve manteiga cortada fina, refogada com azeite, alho e cebola ralada.
Couve-flor ao gratin
Couve-flor coberta com molho bechamel e queijo parmesão.
Couve-flor rissole
Corar a couve-flor na manteiga, levar ao forno com manteiga noisette e salsa picada.
Couve-flor Polonesa
Passar a couve-flor na manteiga e óleo, levar ao forno com queijo ralado e ovos cozidos picados. Dourar farinha de rosca com manteiga e óleo e colocar por cima com salsa.
Creme de aspargos
Aspargos, leite, creme de leite, cebola dourada na manteiga e pedacinhos de aspargos.
Creme de beterraba
Beterraba, caldo de carne, creme de leite.
Creme de cebola
Cebola ralada, manteiga, creme de leite e forrada com queijo prato ralado.
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Creme de espinafre
Folhas selecionadas de espinafre batidas com molho bechamel e creme de leite.
Creme de milho
Feito com molho branco, creme de leite, milho batido, salsinha e milho verde em grãos.
Creme de palmitos
Palmito, leite, creme de leite, cebola dourada na manteiga e cubinhos de queijo.
Creme de tomates
Tomate peneirado e creme de leite.
Croûton
Pedacinhos pequenos de pão frito e duro.
Eclairs
Bombas recheadas com uma pasta de queijo fundido, manteiga, manjericão, orégano e salsa (secos).
Ervilhas parmentier
Batata, ervilha, margarina, presunto, cebola, farinha de trigo, caldo de carne, leite, nozmoscada, sal, açúcar e queijo parmesão ralado.
Escarola refogada
Folhas novas de escarola refogadas com azeite, alho e cebola ralada.
Espinafre refogado
Folhas novas de espinafre refogadas com azeite, alho e cebola ralada.
Farofa de carne seca
Carne seca desfiada, farinha de mandioca, cebola, salsinha e cebolinha.
Farofa doce
Farofa incrementada com ameixas pretas e uvas passas brancas.
Farofa salgada
Farofa temperada com bacon e presunto em cubinhos.
Korost
Pimentão cru recheado com paté de ricota com manteiga, páprica, cebola, mostarda e depois cortado em rodelas.
Legumes à moda de Milão
Toucinho defumado, cebola, couve-rabano, cenoura, alho porro, pimentão vermelho, ervilha, caldo de carne, sal, molho de pimenta e cheiro verde picado.
Legumes crus na pasta de ricota
Cenoura, salsão, tomate, pepino, rabanete e couve-flor. Pasta: ricota, iogurte, cebola e pepino em conserva.
Merengue de lingüiças
Lingüiça refogada com cebola e coberta com claras em neve com queijo parmesão e levada ao forno.
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Miúdos de aves com ervilhas
Miúdos, cebola, sal, pimenta, cogumelos frescos, manteiga, farinha de trigo, creme de leite, nozmoscada, suco de limão, ervilhas e salsa.
Quiche Lorraine
Torta aberta com recheio de pedacinhos de bacon, creme de leite, ovos, 2 tipos de queijo fundido e queijo prato.
Repolho roxo agridoce
Repolho roxo cortado em tiras, preparado com calda de abacaxi e em cubos e uvas passas.
Tomate grelhado
Passar o tomate no óleo, temperar com sal e pimenta-do-reino e passar na grelha.
Tomate provençale
Cortar ao meio, sem sementes, rechear com miolo de pão amassado com manteiga, salsa e alho picados, sal e pimenta-do-reino, levar ao forno para corar.
Tomate recheado
Com bacon, cogumelo, cebola e ovos.
Torta de camarão (recheio)
Camarões pequenos inteiros, molho de tomate e temperado com cebola dourada na manteiga.
Torta de cebola (recheio)
Torta aberta com cebola, queijo parmesão ralado, creme de leite e ovos.
Torta de palmito (recheio)
Palmito temperado com manteiga e salsinha, massa fina.
Vagem na manteiga
Vagem cozida e fria (passar na frigideira com manteiga).
Vagem Braise
Manteiga, cebola e alho, vagem e água e toucinho defumado.
Vol au Vent de frango / Palmito / camarão
Massa folhada com recheio de frango ou palmito ou camarão.
SOBREMESAS Abacaxi com chantilly
Abacaxi, creme chantilly e cerejas em calda.
Abacaxi real
Abacaxi, licor marrasquino, sorvete de morango, chantilly e morangos.
Abóbora com coco
Abóbora, coco e canela em casca.
Ambrosia
Ovos, leite, cravo e canela.
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Apfostrudel
Folhado recheado com doce de maçã, passas e canela pó.
Bananas douradas
Banana nanica, mel, amêndoas moídas, farinha de rosca e manteiga.
Bolo de chocolate
Umedecido com calda de chocolate, sendo o recheio e a cobertura com mousse de chocolate.
Bolo de maçã
Massa leve com pedaços de maçã, canela e açúcar.
Charlote de damasco
Pão-de-ló recheado com creme de geléia de damasco, leite, vinho do porto, ovos e levados para gelar.
Charlote de pêssego
Biscoito inglês, umedecido com vinho marsala, leite, creme de baunilha com pêssego picado e chantilly.
Chiffon de limão
Mousse.
Crepe Suzette
Crepes finas, massa com suave sabor de vinho branco, com calda de laranja e marrasquino em separado.
Crepe de cerejas
Crepes finos, massa com suave sabor de vinho branco, com recheio de creme de cerejas. Calda de Cherry Brandy e cerejas ao suco
Crepe de Maçã
Crepes finos, massa com suave sabor de vinho branco, com recheio de purê de maçã. Calda de maçã com vinho branco e passas.
Espetinhos de frutas
Maçã, pêra, banana, cereja, picadas no espeto banhado com calda de vinho branco, mel, limão e canela.
Maçã delicada
Maçã, leite, maisena, açúcar, sal, açúcar vanile, gemas, claras e limão.
Maçã flambada
Com conhaque.
Maçã ao conhaque
Maçãs flambadas com molho de conhaque, açúcar, limão e mel.
Maçã esquimó
Maçã vermelha, suco de limão, morango, açúcar, licor de framboesa, biscoito esfarelado, amêndoas picadas e creme de leite.
Macedônia à Normanda
Sorvete de creme coberto com cerejas em calda e conhaque.
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Manjar branco
Gelatina branca, amêndoas sem pele, creme de leite, açúcar, açúcar vanile e raspas de chocolate.
Merengue de chocolate
Suspiro, chantilly com chocolate, chocolate granulado, leite condensado.
Mingau de frutas
Leite, açúcar, sal, essência de baunilha, maisena, gema, clara, laranja, banana, suco de limão, pêssego, morango e abacate.
Mousse de chocolate
Mousse leve e espumante feita com creme chantilly e claras em neve.
Pavê água na boca
Biscoito inglês embebido em leite, vinho branco, em camadas cobertas com damascos, chantilly e amêndoas.
Pêssego melba
Em calda e com creme de ovos.
Savarin de pêras
Creme de pêras coberto com chantilly.
Torta de limão
Massa fina de biscoito, creme de leite, leite condensado, suco de limão e coberta com suspiro.
Torta de nozes
Nozes na massa e cobertura, recheada com baba de moça.
Torta de ricota
Massa com torrada doce, ricota e creme de leite.
3.3 PROCESSO DE COMPRAS 3.3.1 Planejamento na UAN Um dos objetivos da UAN/UND é de oferecer uma alimentação adequada às necessidades nutricionais de sua clientela. A programação do cardápio deve ser seguida rigorosamente para que o objetivo seja atingido. Devemos lembrar que todo o planejamento parte da elaboração do cardápio e, portanto, esta etapa deve ser realizada com antecedência, contribuindo assim para a organização do processo de compras e abastecimento.
3.3.2 Compras Na UAN/UND, comprar significa adquirir a matéria-prima de melhor qualidade pelo melhor (menor) preço possível, comprar não é somente enviar o pedido ao fornecedor, Tal processo envolve: planejamento, previsão, organização, controle, pesquisa, e conhecimentos técnicos da matéria-prima e do mercado fornecedor.
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3.3.2.1 Tipos de Processos de Compras •
Concorrência pública: geralmente utilizada em empresa Estatal. No Estado de São Paulo, as instituições públicas estão substituindo o processo licitatório tradicional pelo “pregão” que funciona como um leilão ao contrário, ou seja, os fornecedores participantes iniciam a negociação após a entrega da documentação, diminuindo o preço dos produtos em lances; vence o pregão a empresa que oferecer a mercadoria pelo menor valor. Os resultados tem sido positivos levando o Estado a economizar milhões de reais sem diminuir a qualidade do produto/processo.
•
Compra fechada: semelhante à concorrência pública, usada por empresas privadas.
•
Cotação de preços: processo mais comumente usado em UAN/UND. Nesse processo, é realizada a cotação de preço de determinado produto de no mínimo dois ou três fornecedores pré-cadastrados preferencialmente. A escolha é realizada somente sobre o preço já que o fornecedor cadastrado já passou por um processo de avaliação anterior. A compra neste processo segue o seguinte fluxo: Cardápio (quantidade necessária/nível de estoque) → Definição do fornecedor → Pedido de compras (levantamento de preços) → Compra → Recebimento da mercadoria
Em qualquer processo, se a compra não for fechada por pessoal técnico, é necessário que haja perfeito entrosamento entre a UAN/UND e o comprador, para que este processo ocorra com a maior precisão e eficiência possível. Algumas concessionárias organizam centrais de compra, o que padroniza a qualidade do produto, aumenta o poder de negociação com os fornecedores e controla os custos.
3.3.2.2 O comprador É necessário que o comprador tenha tempo livre para pesquisar no mercado novos fornecedores e produtos, visitas técnicas periódicas e atendimento de vendedores. No caso do comprador não ser um técnico na área, a visita aos fornecedores deverá ser realizada com um responsável técnico da UAN. Para o aumento da eficiência e facilidade de avaliação, quando da compra, são necessários relatórios e controles periódicos dos fornecedores. Alguns itens importantes são: •
fichário de cadastro de fornecedores;
•
arquivo de catálogos técnicos;
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•
relatórios de testes de amostras;
•
relatório de avaliação de fornecedores;
•
tabelas de safra para hortifrutigranjeiros;
•
arquivos de pedidos de compras;
•
além de outros controles específicos em cada empresa.
O comprador/negociador deve ter por características: capacitação técnica, organização administrativa, conhecer bem a estrutura interna da unidade e ter bom relacionamento com os fornecedores e responsáveis técnicos. O bom comprador deve avaliar todos os pontos necessários para garantir a qualidade dos produtos e com isso contribuir para a qualidade da refeição.
3.3.2.3 Qualificação de fornecedores A qualidade da matéria-prima é condição indispensável para a garantia da qualidade dos alimentos produzidos. Para que a aquisição dos alimentos seja realizada dentro do padrão higiênico-sanitário satisfatório, o comprador deve se orientar por critérios técnicos e não apenas avaliação de preço do produto. As visitas de avaliação sanitária, a regulamentação da empresa fornecedora junto aos órgãos fiscalizadores, a avaliação do produto e das condições de entrega são os principais pontos críticos na etapa de aquisição dos alimentos. Critérios a ser observados na visita de inspeção sanitária: edificações, matéria-prima, manipulação, equipamentos e utensílios, condições de manipuladores, higienização e antisepsia, controle de pragas, transporte e armazenamento. Ainda devem ser observados: capacidade de fornecimento, localização da empresa, prazos e pontualidade nas entregas, preço e condições de pagamento. Para cada fornecedor em potencial deverá haver uma ficha cadastral contendo as informações: dados da empresa (CNPJ, IE, endereço completo e telefone) e a avaliação da visita técnica. De posse destas informações fica mais fácil decidir quem deverá ser consultado na cotação de preços e ter um histórico da qualidade geral do fornecedor.
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3.3.2.4 Como comprar Para um processo adequado no processo de compras é importante: a ) Definir o que e quanto comprar: Esses dois elementos básicos são definidos através de: •
cardápio (freqüência dos gêneros);
•
quantidade per capita: definida nas fichas técnicas ou receituário padrão;
•
quantidade a ser produzida: número previsto de refeições;
•
capacidade de estocagem;
•
estoque mínimo;
•
shelf life da matéria prima;
•
fator de correção: deve ser específico da unidade;
•
tipo de preparação;
•
custo da refeição;
•
disponibilidade do mercado;
•
embalagem;
•
prazo de entrega.
b) Logística de recebimento (quando entregar) Esse item depende, em parte, da forma como é entregue (congelado, resfriado, porcionado, etc.), disponibilidade de armazenamento, das condições do pré-preparo podendo estar associado à disponibilidade do fornecedor. O prazo de entrega definido deve também levar em consideração, tempo hábil para substituição da matéria-prima, se a mesma precisar ser devolvida por algum problema. Havendo condições de estocagem, os produtos não perecíveis poderão ter entregas semanais ou quinzenais ou até mensais. Os perecíveis deverão ter entregas diárias, e a antecedência ao uso vai depender da complexidade do seu pré-preparo/preparo e área de armazenamento. Para uma melhor organização, o serviço pode elaborar um quadro de recebimento onde constam os gêneros a ser recebidos a cada dia da semana. A freqüência e a programação devem ser estabelecidas para cada UAN. O pedido ao fornecedor está relacionado diretamente ao quadro abaixo como veremos adiante.
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Quadro 7: exemplo de logística semanal de recebimento de gêneros em UAN 2ª feira
3 ª feira
4 ª feira
5 ª feira
6 ª feira
Pão
Pão
Pão
Pão
Pão
Hortifruti
Laticínios
Hortifruti Carnes
Não perecíveis
Não perecíveis
c) Como processar a compra: Uma vez que tenham sido definidas as especificações de padrão de qualidade, quantidade, prazo, hora e local de entrega, passamos à identificação e à definição dos bons fornecedores que exercem papel de parceria além de fornecimento. Para se processar a compra é fundamental que seja definida a política de compras com relação a: •
processo de compra a ser utilizado;
•
prazos e formas de pagamento;
•
quantidades;
•
periodicidade de compras e entregas;
•
normas para compra e devolução de mercadorias.
Formulário para cotação de compras: Gênero/quantidade
Fornecedor 1
Fornecedor 2
Fornecedor 3
Aprovado
Açúcar 150 Kg
Uma vez definida a política de compras, passamos à compra propriamente dita: •
primeiramente, a priori, é imprescindível agruparmos os itens a ser comprados por categorias;
•
realiza o cálculo considerando a ficha técnica de cada preparação/produto, a especificação da embalagem seja do fornecedor ou de centrais de distribuição. Em anexo apresentamos o quadro de padronização das embalagens comercializadas pelo CEAGESP de São Paulo;
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•
selecionar, utilizando o cadastro, os fornecedores para cada grupo de itens que participarão da cotação de preços;
•
finalmente, após a cotação de preços, emitimos o pedido de cada item.
Formulário para planejamento de compras Gênero
Per capita
FC
PB
No
No de vezes de
Especificação da
Quantidade a
refeições
utilização
embalagem
comprar
Exemplo para o cálculo considerando 200 refeições: Gênero
Per capita
FC
PB
No refeições
No de vezes de utilização
Especificação da embalagem
Quantidade a comprar
açúcar
20g
1,0
20g
8000
4
Fardo c/ 10Kg
3 ½ fardos
3.3.3 Recebimento Uma etapa também fundamental na verificação e manutenção da qualidade exigindo a observação de critérios de segurança, como controle de qualidade dos produtos e suas condições de entrega. Os critérios definidos para o recebimento de alimentos devem ser monitorados e registrados em impresso próprio devidamente documentado no Manual de Boas Práticas. No momento do recebimento devem ser conferidos: •
condições de entrega;
•
qualidade do produto;
•
nota fiscal.
3.3.4 Armazenamento A organização dos gêneros perecíveis no estoque frio e dos gêneros não perecíveis no estoque seco deve seguir a metodologia PVPS e PEPS, isto é, primeiro que vence é o primeiro que sai e o primeiro que entra é o primeiro que sai, respectivamente. Assim, na rotina diária do estoquista deve ser levado em consideração o tempo necessário para a organização dos gêneros em prateleiras e caixas.
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Além da organização, o estoquista é responsável por manter informação sobre os níveis de estoque para que não falte nenhum produto e a compra possa ser acionada com prazo para o recebimento adequado. É importante trabalhar o conceito de estoque mínimo na UAN. Estoque mínimo é a menor quantidade de material que deverá existir no estoque. Para prevenir qualquer eventualidade, em geral, corresponde a um dia de utilização. Pode ser calculado através do consumo total do período dividido pelos dias úteis. Para a liberação dos gêneros para a manipulação, é fundamental manter os controles de quantidade e autorização de uso. A saída do material do estoque para o pré-preparo ou cocção deve ser realizada através de requisições que permitam a rastreabilidade do produto e da quantidade utilizada. Por outro lado, o gênero não utilizado também deve retornar ao estoque com o cuidado de mantê-lo devidamente embalado e identificado, inclusive com a data de abertura da embalagem. O controle da movimentação de entrada, saída e devolução de gêneros deve ser garantido na rotina diária do estoquista por interferir diretamente nos custos da UAN.
3.3.5 Sistemas informatizados Para as unidades que trabalham com grande produção, o tempo despendido para o gerenciamento e controle de materiais e até mesmo o número de pessoas envolvidas neste processo é muito grande podendo haver falhas. Atualmente, para facilitar, agilizar e otimizar o tempo no processo de compras, assim como garantir uma melhor avaliação de custos, existem programas de movimentação de estoque que envolvem desde a elaboração do cardápio e cadastro de fornecedores até relatórios de níveis de estoque. O gerenciamento é mais eficaz possibilitando a redução de estoque mínimo e a chance de falhas.
3.4 CONTROLE DE CUSTOS Custo é a soma dos valores de bens e serviços consumidos ou aplicados para a obtenção de novos bens e serviços. Há os que denominam os custos também como despesas, aplicações ou consumos. O processo de custos é o conjunto de atividades de acompanhamento, classificação, apropriação, análise e registro dos gastos incorridos direta ou indiretamente na fabricação de bens ou prestação de serviços. A finalidade básica do processo de custos compreende a demonstração detalhada dos gastos incorridos na fabricação de bens ou prestação de serviços; há de se controlar e avaliar corretamente os custos da operação, visando atingir os objetivos propostos. 102
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Uma UAN também negocia preços de produtos e serviços. Preço é um valor estabelecido para que se possa vender um determinado bem ou serviço. Sua composição pode ser bastante variável, mas basicamente é a soma dos custos de produção e de administração complementado pela recuperação dos impostos e a expectativa de lucro. A UAN é uma empresa que transforma os alimentos (matéria-prima) em refeição (produto final), para que ocorra a produção deste produto (a refeição) é gasto um valor - o custo - que determina em muito as características deste serviço. A receita da UAN, na maioria das empresas, representa apenas 20% de sua despesa. Os 80% restantes são subsidiados pela empresa, além das despesas relativas à atuação de outros setores. O custo deve ser controlado e definido a fim de garantir o bom funcionamento da UAN e atingir seus objetivos. Porém, cada serviço possui uma fórmula para cálculo do seu custo segundo suas características. Nos serviços tipo autogestão, os custos são geralmente mais simplificados, incorporando menos componentes que nos casos de hospitais e concessionárias. Ao compararmos valores de diferentes UANs é importante a discriminação de todos os componentes que integram este custo.
Os custos mais comumente utilizados são: •
Custo pressionado - é o custo proposto como parâmetro para o desenvolvimento das refeições em determinado período, este valor deverá ser definido pela UAN baseado num orçamento, levando em conta os gastos reais obtidos num passado recente. É o limite de gastos prevendo uma relação direta com lucro. Este tipo de custo é utilizado por concessionárias.
•
Custo médio - é o custo calculado em um determinado período, podendo ser identificados os valores médios realizados por uma UAN e não retrata com muita precisão possíveis desvios.
•
Custo real - é o custo calculado diariamente, considerando todos os itens que naquele dia influíram no custo da refeição (alimentar). É o melhor instrumento de gerenciamento da UAN.
Outra definição de custo é o unitário, o qual é obtido pela divisão entre custo global de produção e a quantidade produzida. Na composição do custo, as matérias-primas representam o maior item dentro do custo total e o fato de destacá-lo permite avaliar rapidamente a influência de uma variação do seu preço ou ao rendimento de sua utilização sobre o custo final do produto. Podemos dividi-lo em custo alimentar – gêneros alimentícios, não alimentar – materiais descartáveis, e produto de limpeza.
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Quadro 8: representação dos índices de matéria prima no custo. Composição do cardápio
Índice total (%)
Índice parcial (%)
Arroz
4
5
Feijão
3
3
Entrada
7
9
Prato principal
36
43
Guarnição
8
10
Sobremesa
7
8
Bebida (suco)
7
8
Complementos
4
4
Custo alimentar
85%
100%
Descartáveis
6
38
Produto de higiene e limpeza
9
62
15%
100%
Custo não alimentar Fonte: Kimura, A Y, 2003.
Ainda na composição, devemos incluir o custo da mão de obra que é o nosso principal patrimônio e também constitui um dos nossos custos mais significativos, exigindo controle e análise constante. Ela envolve apenas a força de trabalho que, direta (cozinheiros, auxiliares e outros) ou indiretamente (diretoria, gerência, entre outros), ajuda à produção de uma mercadoria ou serviço.
3.4.1 Fatores de custo O custo é um instrumento administrativo constantemente considerado em importantes tomadas de decisões por parte da chefia. Assim, deve-se ter muito cuidado e critério para se definir quais os fatores que serão considerados para a composição do custo da refeição. Com relação a maior ou menor facilidade de apuração contábil de seus valores na produção de determinado bem ou serviço, os custos podem ser diretos ou indiretos. a) Custos diretos: também conhecidos como custo controlável, compreende qualquer despesa ou gasto perfeitamente identificável relacionado diretamente com o produto fabricado ou serviço prestado. São aqueles que podem ser imediatamente apropriados a um só produto ou serviço. Exemplos: matéria-prima, descartáveis, produtos de limpeza e mão-de-obra. b) Custos indiretos: também denominado custo por absorção, corresponde aos gastos que não contribuem de forma direta para a fabricação dos produtos ou serviços. São aqueles que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para ser divididos e apropriados em diferentes produtos e serviços. 104
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Quase todos os critérios de distribuição dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplos: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. a) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: •
mão-de-obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria, há casos, porém em que o aumento dos índices de absenteísmo, turn over, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes. Podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão-de-obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente;
•
manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente.
b) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que tem seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: matéria-prima e produto de limpeza.
3.4.2 Instrumentos para controle de custos O controle de custos visa uma administração consciente e científica. Tem como instrumentos: •
planejamento de cardápios - segundo o padrão proposto, os cardápios deverão conter pratos de custos variáveis em tal proporção que não comprometam a qualidade do serviço;
•
planejamento de compras - a compra é uma atividade que influi diretamente no custo;
•
recebimento e giro de estoque - esta etapa identificará a qualidade da compra efetuada; um recebimento inconseqüente trará grandes prejuízos a UAN;
•
produção da refeição - deverá ser segundo às técnicas corretas de preparo. O receituário padrão, além de assegurar uma constância nas quantidades de matériaprima a ser utilizadas, garante a homogeneidade do padrão de qualidade do serviço;
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•
distribuição das refeições - os itens do cardápio deverão ser porcionados de forma a garantir sua distribuição durante todo período de refeição, no caso do auto-serviço os usuários deverão ser educados a evitar o desperdício;
•
treinamento da mão de obra - a equipe deverá ser constantemente avaliada e treinada;
•
controle de qualidade - cada UAN deverá contar com parâmetros de qualidade bem definidos;
•
testes de amostras - todos os produtos a ser utilizados necessitam de teste anterior para comprovação de sua qualidade;
•
avaliação - a UAN precisa ser constantemente avaliada, visando tomada de decisões para seu aperfeiçoamento;
•
relatórios e controles - é necessário a manutenção de controles rígidos que servirão como parâmetros de informações nas tomadas de decisões.
Para facilitar a apuração dos custos na UAN, sugere-se a elaboração de uma planilha alimentada com informações fidedignas ao longo de um período. Dessa forma, será possível calcular o custo per capita.
Quadro 9: Exemplo de planilha de controle de custo geral Descrição
Custo geral (R$)
Gêneros Alimentícios Descartáveis Dedetização e desratização Reposição de utensílios Manutenção Água, luz, telefone e gás Material de escritório Uniformes/lavanderia – EPIs Coleta de Lixo Treinamento Análise microbiológica Depreciação Outros TOTAL no. total de refeições servidas custo per capita
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CAPÍTULO 4 PROCESSO DE GESTÃO DA QUALIDADE
4.1 CONCEITOS DE QUALIDADE Definições de qualidade segundo vários autores: •
Juran – “A qualidade consiste nas características do produto que vão de encontro às necessidades dos clientes e dessa forma proporcionam a satisfação em relação ao produto”.
•
Garvin – “As cinco dimensões da qualidade: aspecto transcedental, adição de bons componentes, satisfação do cliente, conformidade às especificações e valor”.
•
Deming – “Qualidade é resultado final da interação harmoniosa entre metas, sistemas e seres humanos”.
•
Feigenbaum – “A qualidade é enfocada como um valor medido através do nível de organização da empresa”.
•
Crosby – “Qualidade é conformidade às especificações”.
•
Ishikawa – “Sistema eficaz de integrar os reforços de desenvolvimento, manutenção e aprimoramento da qualidade para levar a produção em níveis melhores”.
Alguns pontos fundamentais da qualidade afirmam que: •
A qualidade é um dos pontos de competição dos anos 90 e é fundamental ao êxito das empresas tanto no mercado interno como externo.
•
A sobrevivência das empresas está baseada nos seus clientes e nos produtos e serviços com qualidade.
As dimensões da qualidade são: desempenho, características, confiabilidade, conformidade, durabilidade, assistência técnica, estética, qualidade observada e preço atribuído.
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107
Administração na Alimentação Coletiva
4.2 NOÇÕES DE SISTEMAS PARA A QUALIDADE A qualidade do produto não é consistente em longo prazo se não for conseguida a partir da qualidade do processo. As UANs têm buscado sistemas anteriormente aplicados nas linhas de fabricação de indústrias, para a padronização de processos e mudança no conceito do atendimento onde as necessidades ou requisitos dos clientes deve ser o foco. Até os anos 80, a qualidade era vista como uma etapa do processo final, onde o produto era considerado próprio ou impróprio sendo, neste último caso, descartado. Após os anos 80, a importância da qualidade foi levada para todo o processo com foco na prevenção de erros, economia financeira e de tempo e redução nas falhas. Ações preventivas durante todas as etapas garantem um produto adequado eliminando o sistema de “apagar incêndios” durante o processo produtivo. O custo da má qualidade pode levar a conseqüências como as citadas na figura 2. A implantação de sistemas da qualidade é voluntária a partir do momento que a área produtora de alimentos já trabalha sistemas exigidos pela Vigilância Sanitária. Na realidade, a implantação de qualquer sistema em uma UAN que segue as recomendações sanitárias e torna-se um meio de evoluir os processos.
Fonte: Programa Alimento Seguro – PAS, 2004
108
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Fonte: Programa Alimento Seguro – PAS, 2004.
A seguir, apresentamos vários sistemas amplamente aplicados em empresas produtoras e geradoras de serviços que podem ser aplicados na área de alimentação, sendo um diferencial em um mercado tão concorrido.
4.2.1 Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) Método que visa o controle da qualidade no processo de trabalho aplicando o ciclo de análise consecutivo a partir dos resultados obtidos. As etapas de planejamento, execução ou avaliação estão diretamente relacionadas e integradas:
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109
Administração na Alimentação Coletiva
O método tem o seguinte significado: •
planejar através de metas e propostas para seu cumprimento;
•
executar tarefas como planejado inicialmente;
•
verificar resultados obtidos com os planejados;
•
atuar corretivamente para que o problema não se repita.
4.2.2 5 S A técnica 5S tem como objetivo a melhoria da qualidade com base na eliminação do desperdício. A grande contribuição do programa 5S é permitir o envolvimento de todos no processo e evidência: “todos podem contribuir para melhorar o ambiente”. SEI – RI → Seleção: Tenha só o necessário, na quantidade certa. “O que é necessário no setor?” Quanto e quando? Cada pessoa deve saber diferenciar o útil do inútil. Evitar o desnecessário no local de trabalho. SEI – TON → Organização: “Um lugar para cada coisa. Cada coisa em seu lugar”. Cada objetivo tem seu único e exclusivo lugar. Tudo deve sempre estar disponível no local adequado. SEI – SO → Limpeza: “Ambiente limpo não é aquele que mais se varre, mas é o que suja menos”. A limpeza é parte do processo de automanutenção preventiva. A idéia da limpeza é ampla, vai além da limpeza física, refere-se à mente também. SEI – KE – TSU → Higiene: “Erradicação de qualquer possibilidade de comprometimento do sucesso”. Busca tornar compreensível toda rotina através de sinalizações. SHIT – SU – KE → Compromisso: É cumprir de fato na prática o que foi estabelecido. Tem relacionamento com treinamento e reciclagem.
4.2.3 ISSO ISSO, na verdade, não é uma sigla e sim deriva da mesma raiz grega das palavras isobárica, isométrica ou isóscele. Elas significam igual pressão, igual medida ou triângulo de lados iguais. O nome ISSO foi dado à organização, pois quem a fundou acreditava que o desenvolvimento e o uso de padrões fariam produtos iguais.
110
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Administração na Alimentação Coletiva
As normas ISO: •
ISO 9000 – Normas de Gestão e Garantia da Qualidade, diretrizes para seleção e uso.
•
ISO 14000 – Gestão da qualidade e preservação do Meio Ambiente.
•
ISO 22001 – Gestão Ambiental.
VANTAGENS PRINCIPAIS DA ISO 9000 1. É fruto da racionalização das principais normas internacionais. 2. Favorece as relações comerciais entre clientes e fornecedores, já que a aplicação preza o foco na necessidade/requisitos do cliente. 3. Serve como base para implantação da qualidade total.
4.2.4 Total Quality Management ou administração da Qualidade Total Conceito moderno onde toda a organização pensa no cliente interno ou externo, melhorando progressivamente a qualidade sob todos os aspectos.
4.2.4Just in Time Produzir de acordo com a demanda e a renda, racionalizando o trabalho.
4.2.5Kanban Sistema de cartões coloridos que são emitidos a cada vez que um produto passa por uma etapa de produção. Ex.: liberação de um veículo na montadora.
4.2.6Reengenharia Redesenho de processos ou do fluxograma cujo objetivo é de substituir um processo por outro mais eficiente.
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111
Administração na Alimentação Coletiva
4.2.7 Benchmarking Técnica por meio do qual a organização compara seu desempenho com a de outra que possa ser referência no mercado.
4.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA UAN A avaliação de desempenho é um instrumento importante na decisão gerencial para determinação de novos investimentos, definição de novas metas, bem como para manutenção de contrato quando a UAN é terceirizada. A avaliação através de indicadores de qualidade fundamenta ações de forma objetiva, científica o que permite a visualização do desempenho global.
4.3.1 Avaliação das refeições Após a distribuição das refeições, é fundamental a avaliação da aceitação pelo usuário, isto é, se os objetivos estabelecidos pela UAN foram atingidos, isso pode ser observado através de alguns parâmetros. O que se procura é conhecer o valor percebido pelo cliente. À primeira vista, assemelha-se à pesquisa de mercado, todavia costuma se restringir à população de clientes que já existe ou existia; até porque seu objetivo é preservar a base de clientes. O indicador estatístico que resulta da ponderação da satisfação dos clientes com cada um dos atributos pesquisados reflete o índice de satisfação. a) número de refeições - a freqüência ao refeitório pode ser considerada um dos indicadores ao funcionamento da unidade. b) das sobras - a avaliação diária das sobras é outra medida de controle. O excesso de sobras pode denotar falhas no porcionamento, decorrente de falhas na seleção de alimentos, baixa aceitação de uma preparação e inadequada composição do cardápio. c) do resto-ingesta - o aumento do resto (sobra dos pratos) pode levantar problemas no processo de confecção ou planejamento do cardápio. Pode ser utilizado na avaliação da aceitação de uma nova preparação. Consideramos que um índice acima de 85% significa boa aceitação. Exemplo: Ao distribuir 80Kg de arroz primaveril observou-se 5Kg de resto- ingesta o que representa 93,7% de aceitação. A avaliação deve ser realizada sobre a quantidade distribuída e, portanto sobras não distribuídas devem ser desconsideradas.
112
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Administração na Alimentação Coletiva
d) aplicação de questionários ou enquetes: é um meio de comunicação com a clientela que pode identificar a satisfação com relação a diferentes requisitos, tais como: horário de atendimento, cordialidade e atenção, temperatura e variedade do cardápio; avaliação da quantidade dos alimentos distribuídos, entre outros. O formulário elaborado deve ser simples, rápido de ser respondido e permitir que o cliente possa contribuir com sugestões e críticas. A freqüência de aplicação deve ser determinada pela UAN. O resultado em % pode favorecer o acompanhamento anual da satisfação do cliente. e) outros métodos - quadro de fichas ou pontos e caderno de registro diário. Estes métodos devem ser atrativos já que muitas vezes o registro é realizado somente com resultados extremos, isto é, quando a refeição foi excelente ou com falhas.
4.4 PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA A alimentação e a preocupação com a saúde nos últimos anos não é particular de cada indivíduo. Com esta mesma preocupação, grandes empresas têm conquistado bons resultados de desempenho implementando Programas de Qualidade de Vida. Envolvendo vários departamentos e até mesmo contratação de profissionais que não fazem parte do seu quadro de pessoal, a busca por incentivar uma saúde mais adequada levou a mudanças de hábitos e diretrizes nas empresas. Questões como educação nutricional, ergonomia e bem-estar social são pontos trabalhados além do atendimento padrão. Neste contexto, a participação da UAN torna-se alicerce para estes programas.
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113
CAPÍTULO 5 ESTUDO COMPLEMENTAR
1) Pesquise em mercados alimentos que normalmente não fazem parte do seu hábito alimentar. Em seguida, elabore um cardápio intermediário para uma semana de almoço e jantar incluindo esses alimentos.
2) A partir do cardápio, determine o valor calórico e protéico para uma refeição.
3) Pesquise exemplos de UAN que participam de programas de qualidade de vida.
4) Desenvolva uma receita. A partir da ficha técnica, calcule o custo alimentar e não alimentar.
5) Relacione a gestão de pessoas com as regras da Vigilância Sanitária.
114
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CAPÍTULO 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, Gilian. Manual de boas práticas para restaurantes de coletividade. 2ª ed. São Paulo: Ponto Crítico, 1996. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 5ª ed. São Paulo: Campus, 1999 – vol. I e II. FILHO, A.R.A.S. Manual Básico para Planejamento e Projeto de Restaurantes e Cozinhas Industriais. São Paulo: Livraria Varela, 1996. GANDRA,Y.R. e col. Avaliação do serviço de nutrição e alimentação. São Paulo: Sarvier, 1993. KIMURA, A.Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais, São Paulo: Varela, 2003. MAGNÉE, H. Administração Simplificada – Para Pequenos e Médios Restaurantes. São Paulo: Ed. Varela, 2005. Manual de Boas Práticas de Processamento - ABERC MAXIMINIANO, A. C. A. . Introdução à Administração. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. MEZZOMO, I. F.B. Administração e Organização do Serviço de Nutrição. 4ª ed. São Paulo: Cedas, 1994. SILVA, SANDRA M.C.S. & BERNARDES, SILVIA M. Cardápios: Guia Prático de Elaboração, São Paulo: Atheneu, 2001. TEIXEIRA, S.F e OLIVEIRA, I.M.B. Administração Aplicada à Unidades de Alimentação e Nutrição. 1a ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. PROAHSA, O hospital e a visão administrativa contemporânea. São Paulo: Pioneira, 1983.
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115
Administração na Alimentação Coletiva
PASSOS, C.M. Organização de cozinhas hospitalares. São Paulo: Associação Paulista de Hospitais, 1978. REGGIOLLI, M. R. e GONSALES, M. I. E. Planejamento de Cardápios e Receitas para Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Ed. Atheneu, 2002. Portaria CVS 06 de 10/03/99 da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Portaria 1210 de 03/08/2006 da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/dtadoenca.htm Revista Cozinha Industrial, Nutrição em Pauta e Alimentação e Nutrição.
116
Senac São Paulo
CAPÍTULO 7 ANEXOS
Padronização de embalagens e peso de hortifrutigranjeiros no CEAGESP, São Paulo. TABELA DE COTAÇÃO DO CEAGESP
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
ABACATE
GEADA
A
CX K
22
ABACATE
FORTUNA
A
CX K
22
ABACATE
BREDA
A
CX K
22
ABACAXI
HAVAI
A GRAUDO
CEM
220
ABACAXI
HAVAI
B MÉDIO
CEM
180
ABACAXI
HAVAI
C MIUDO
CEM
140
ABACAXI
PEROLA
A GRAUDO
CEM
135
ABACAXI
PEROLA
B MÉDIO
CEM
110
ABACAXI
PEROLA
C MIUDO
CEM
100
AMEIXA
RUBI MEL
CAT 1 CAL 4
CXT
8
AMEIXA
RUBI MEL
CAT 1 CAL 3
CXT
8
AMEIXA
RUBI MEL
CAT 1 CAL 2
CXT
8
ARGENTINA
CXT
10
AMEIXA ESTRANG. BANANA
TERRA
CX
19
BANANA
MACA
CXT
18
Senac São Paulo
117
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
BANANA
OURO
CX
15
BANANA
PRATA MG
CXT
19
BANANA
PRATA SP
CX
18
BANANA
NANICA CLIMAT.
CX
20
CAJÚ
A
ENG
3
CAJÚ
B
ENG
3
CXT
6
CXT
5
CEM
70
CARAMBOLA CEREJA ESTRANG.
CHILENA
COCO VERDE FIGO
A
CXT
1.5
FIGO
B
CXT
1.5
CX K
15
FIGO
CONSERVA
FRUTA DO CONDE
9/10 FRUTOS
CXT
3.7
FRUTA DO CONDE
12 FRUTOS
CXT
3.7
FRUTA DO CONDE
15 FRUTOS
CXT
3.7
FRUTA DO CONDE
18 FRUTOS
CXT
3.7
GOIABA
VERMELHA
9 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
VERMELHA
12 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
VERMELHA
15 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
VERMELHA
18 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
BRANCA
9 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
BRANCA
12 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
BRANCA
15 FRUTOS
CXT
3
GOIABA
BRANCA
18 FRUTOS
CXT
3
CXT
7
KG
1
CXT
8
CX M
25
GRAVIOLA JACA KIWI ESTRANG. LARANJA
118
ITALIANO LIMA
A (10/13 DZ)
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
LARANJA
LIMA
B (14/15 DZ)
CX M
25
LARANJA
PÊRA
A (10/13 DZ)
CX M
25
LARANJA
PÊRA
B (14/15 DZ)
CX M
25
LARANJA
PÊRA
C (18/21 DZ)
CX M
25
LARANJA
SELETA
A (8/10 DZ)
CX M
25
LARANJA
SELETA
B (11/13 DZ)
CX M
25
LARANJA
SELETA
C (18/21 DZ)
CX M
25
LIMA
PERSIA
A (9/10 DZ)
CX M
25
LIMA
PERSIA
B (13/15 DZ)
CX M
25
LIMA
PERSIA
C (18/24 DZ)
CX M
25
LIMÃO
TAITI
A (21/27 DZ)
CX M
25
LIMÃO
TAITI
B (32/38 DZ)
CX M
25
LIMÃO
TAITI
C (40/45 DZ)
CX M
25
MAÇÃ ESTRANG.
RED DEL
80-163 FRUTOS
CX P
20
MAÇÃ ESTRANG.
GRANNY SMITH
80-163 FRUTOS
CX P
20
MAÇÃ NACIONAL
FUJI
80-150 FRUTOS
CX P
18
MAÇÃ NACIONAL
FUJI
163-175 FRUTOS
CX P
18
MAÇÃ NACIONAL
GALA
80-150 FRUTOS
CX P
18
MAÇÃ NACIONAL
GALA
163-175 FRUTOS
CX P
18
MAÇÃ NACIONAL
GOLDEN
80-150 FRUTOS
CX P
18
MAÇÃ NACIONAL
GOLDEN
163-175 FRUTOS
CX P
18
MAMÃO
FORMOSA
A
ENG
13
MAMÃO
FORMOSA
B
ENG
13
MAMÃO
HAVAI
12 FRUTOS
CXT
8
MAMÃO
HAVAI
15 FRUTOS
CXT
8
MAMÃO
HAVAI
18 FRUTOS
CXT
8
MAMÃO
HAVAI
21 FRUTOS
CXT
8
MAMÃO
HAVAI
24/28 FRUTOS
CXT
8
Senac São Paulo
119
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
MANGA
HADEM
9 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
HADEM
12 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
HADEM
15 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
HADEM
18 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
HADEM
20 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
KEITY
12 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
KEITY
15 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
KEITY
18 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
KEITY
20/21 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
TOMMY ATKINS
12 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
TOMMY ATKINS
15 FRUTOS
CXT
7.7
MANGA
TOMMY ATKINS
18 FRUTOS
CXT
7.7
MARACUJÁ
AZEDO
A
CX K
13
MARACUJÁ
AZEDO
B
CX K
13
MARACUJÁ
AZEDO
C
CX K
13
MARACUJÁ
DOCE
10 FRUTOS
CXT
3.7
MARACUJÁ
DOCE
12 FRUTOS
CXT
3.7
MARACUJÁ
DOCE
15 FRUTOS
CXT
3.7
MARACUJÁ
DOCE
18/21 FRUTOS
CXT
3.7
MELANCIA
REDON/COMPRIDA
GRAUDA
KG
1
MELANCIA
REDON/COMPRIDA
MÉDIA
KG
1
MELANCIA
REDON/COMPRIDA
MIUDA
KG
1
MELÃO
AMARELO
6/7 FRUTOS
CX
13
MELÃO
AMARELO
8/9 FRUTOS
CX
13
MELÃO
AMARELO
10/11 FRUTOS
CX
13
MELÃO
AMARELO
12/14 FRUTOS
CX
13
NECTARINA ESTR.
CHILENA
CXT
8
PÊRA ESTRANG.
DANJOU
CX P
20
120
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
PÊRA ESTRANG.
PACK’S TRIUMPH
CX P
20
PÊRA ESTRANG.
WILLIAM’S
CX P
20
PÊSSEGO
MARLI
CAT 1 CAL 4
CXT
7
PÊSSEGO
XIRIPA
CAT 1 CAL 4
CXT
7
CXT
10
PÊSSEGO ESTRAN.
CHILENO
TANGERINA
CRAVO
A (10/12 DZ)
CX M
22
TANGERINA
CRAVO
B (13/15 DZ)
CX M
22
TANGERINA
MURCOT
A (8/10 DZ)
CX M
26
TANGERINA
MURCOT
B (11/12 DZ)
CX M
26
UVA
NIAGARA
EXTRA A
CXT
6
UVA
NIAGARA
EXTRA
CXT
6
UVA
NIAGARA
ESPECIAL
CXT
6
UVA
ITÁLIA
EXTRA A
CXT
7
UVA
ITÁLIA
EXTRA
CXT
7
UVA
ITÁLIA
ESPECIAL
CXT
7
UVA
RUBI
EXTRA A
CXT
7
UVA
RUBI
EXTRA
CXT
7
UVA
RUBI
ESPECIAL
CXT
7
UVA
BENITAKA
CXT
7
UVA ESTRANG.
THOMPSON
CXT
10
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
ALHO
TIPO 5/6
CX
10
ALHO
TIPO 4
CX
10
ALHO ESTRANG.
ARGENTINO
TIPO 5/6
CX
10
ALHO ESTRANG.
ARGENTINO
TIPO 4
CX
10
AMENDOIM
COM CASCA
SC
25
AMENDOIM
SEM CASCA
SC
25
Senac São Paulo
121
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
BATATA
COMUM
ESPECIAL
SC
50
BATATA
COMUM
1a./2a.
SC
50
BATATA
COMUM
ESPECIALZINHA
SC
50
BATATA
BENEF. COMUM
ESPECIAL
SC
50
BATATA
BENEF. COMUM
1a./2a.
SC
50
BATATA
BENEF. COMUM
ESPECIALZINHA
SC
50
BATATA
BENEF. LISA
ESPECIAL
SC
50
BATATA
BENEF. LISA
1a./2a.
SC
50
BATATA
BENEF. LISA
ESPECIALZINHA
SC
50
KG
1
CANJICA CEBOLA
RIO GDE DO SUL
GRAUDA
SC
20
CEBOLA
RIO GDE DO SUL
MÉDIA
SC
20
CEBOLA
RIO GDE DO SUL
MIUDA
SC
20
CEBOLA
STA CATARINA
GRAUDA
SC
20
CEBOLA
STA CATARINA
MÉDIA
SC
20
CEBOLA
STA CATARINA
MIUDA
SC
20
COCO SECO
SC
20
COCO SECO
SC
40
M.PIPOCA ESTRAN
SC
22.6
OVOS
BRANCO
EXTRA
CX
23
OVOS
BRANCO
GRANDE
CX
20
OVOS
BRANCO
MÉDIO
CX
18
OVOS
BRANCO
PEQUENO
CX
17
OVOS
BRANCO
INDUSTRIAL
CX
16
OVOS
VERMELHO
EXTRA
CX
23
OVOS
VERMELHO
A
CX
20
OVOS
VERMELHO
B
CX
18
OVOS
CODORNA
CX
1
122
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
ABÓBORA
JAPONESA
KG
1
ABÓBORA
SECA
KG
1
ABÓBORA
MORANGA
KG
1
ABÓBORA
PAULISTA
SC
20
ABOBRINHA
BRASILEIRA
EXTRA AA
CX K
20
ABOBRINHA
BRASILEIRA
EXTRA A
CX K
20
ABOBRINHA
BRASILEIRA
EXTRA
CX K
20
ABOBRINHA
ITALIANA
EXTRA AA
CX K
21
ABOBRINHA
ITALIANA
EXTRA A
CX K
21
ABOBRINHA
ITALIANA
EXTRA
CX K
21
ALCACHOFRA
GRAUDA
CB
0.25
ALCACHOFRA
MEDIA
CB
0.2
ALCACHOFRA
MIUDA
CB
0.1
BATATA DOCE
AMARELA
EXTRA AA
CX K
22
BATATA DOCE
AMARELA
EXTRA A
CX K
22
BATATA DOCE
AMARELA
EXTRA
CX K
22
BATATA DOCE
ROSADA
EXTRA AA
CX K
22
BATATA DOCE
ROSADA
EXTRA A
CX K
22
BATATA DOCE
ROSADA
EXTRA
CX K
22
BERINJELA
CONSERVA
EXTRA
CX K
12
BERINJELA
CONSERVA
ESPECIAL
CX K
12
BERINJELA
CONSERVA
PRIMEIRA
CX K
12
BERINJELA
JAPONESA
EXTRA
CX K
12
BERINJELA
JAPONESA
ESPECIAL
CX K
12
BERINJELA
JAPONESA
PRIMEIRA
CX K
12
BERINJELA
EXTRA AA
CX K
12
BERINJELA
EXTRA A
CX K
12
BERINJELA
EXTRA
CX K
12
Senac São Paulo
123
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
BETERRABA
EXTRA AA
CX K
20
BETERRABA
EXTRA A
CX K
20
BETERRABA
EXTRA
CX K
20
CARÁ
EXTRA A
CX K
22
CARÁ
EXTRA
CX K
22
CENOURA
EXTRA AA
CX K
20
CENOURA
EXTRA A
CX K
20
CENOURA
EXTRA
CX K
20
CHUCHU
EXTRA AA
CX K
22
CHUCHU
EXTRA A
CX K
22
CHUCHU
EXTRA
CX K
22
ERVILHA
TORTA
EXTRA AA
CX K
15
ERVILHA
TORTA
EXTRA A
CX K
15
ERVILHA
TORTA
EXTRA
CX K
15
CX K
16
GENGIBRE INHAME
EXTRA A
CX K
22
INHAME
EXTRA
CX K
22
INHAME
ESPECIAL
CX K
22
JILÓ
REDONDO
EXTRA AA
CX K
16
JILÓ
REDONDO
EXTRA A
CX K
16
JILÓ
REDONDO
EXTRA
CX K
16
MANDIOCA
GRAUDA
CX K
23
MANDIOCA
MÉDIA
CX K
23
MANDIOCA
MIUDA
CX K
23
MANDIOQUINHA
EXTRA AAA
CX K
22
MANDIOQUINHA
EXTRA AA
CX K
22
MANDIOQUINHA
EXTRA A
CX K
22
CX K
20
MAXIXE
124
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
PEPINO
CAIPIRA
EXTRA AA
CX K
23
PEPINO
CAIPIRA
EXTRA A
CX K
23
PEPINO
CAIPIRA
EXTRA
CX K
23
PEPINO
COMUM
EXTRA AA
CX K
23
PEPINO
COMUM
EXTRA A
CX K
23
PEPINO
COMUM
EXTRA
CX K
23
PEPINO
JAPONES
EXTRA AA
CX K
24
PEPINO
JAPONES
EXTRA A
CX K
24
PEPINO
JAPONES
EXTRA
CX K
24
PIMENTA
* VERMELHA
EXTRA AA
CX K
12
PIMENTA
* VERMELHA
EXTRA A
CX K
12
PIMENTA
CAMBUCI
EXTRA AA
CX K
12
PIMENTA
CAMBUCI
EXTRA A
CX K
12
PIMENTA
VERDE AMERICANA
EXTRA AA
CX K
12
PIMENTA
VERDE AMERICANA
EXTRA A
CX K
12
PIMENTA
VERDE AMERICANA
EXTRA
CX K
12
PIMENTÃO
VERDE
EXTRA AA
CX K
11
PIMENTÃO
VERDE
EXTRA A
CX K
11
PIMENTÃO
VERDE
EXTRA
CX K
11
PIMENTÃO
VERMELHO
EXTRA AA
CX K
11
PIMENTÃO
VERMELHO
EXTRA A
CX K
11
PIMENTÃO
VERMELHO
EXTRA
CX K
11
PIMENTÃO
AMARELO
EXTRA AA
CX K
11
QUIABO
LISO
EXTRA AA
CX K
17
QUIABO
LISO
EXTRA A
CX K
17
QUIABO
LISO
EXTRA
CX K
17
TOMATE
MADURO
EXTRA AA
CX K
22
TOMATE
MADURO
EXTRA A
CX K
22
Senac São Paulo
125
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
TOMATE
MADURO
EXTRA
CX K
22
TOMATE
SALADA
EXTRA AA
CX K
22
TOMATE
SALADA
EXTRA A
CX K
22
TOMATE
SALADA
EXTRA
CX K
22
TOMATE
CAQUI
EXTRA AA
CXT
3
TOMATE
CEREJA
EXTRA AA
CXT
3
VAGEM
MACARRÃO CURTA
EXTRA AA
CX K
18
VAGEM
MACARRÃO CURTA
EXTRA A
CX K
18
VAGEM
MACARRÃO CURTA
EXTRA
CX K
18
VAGEM
MANTEIGA
EXTRA AA
CX K
18
VAGEM
MANTEIGA
EXTRA A
CX K
18
VAGEM
MANTEIGA
EXTRA
CX K
18
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
ACELGA
EXTRA
ENG
12
ACELGA
ESPECIAL
ENG
12
ACELGA
PRIMEIRA
ENG
12
AGRIÃO
EXTRA
ENG
12
AGRIÃO
ESPECIAL
ENG
12
AGRIÃO
PRIMEIRA
ENG
12
Descrição
ALFACE
AMERICANA
EXTRA
ENG
14
ALFACE
AMERICANA
ESPECIAL
ENG
14
ALFACE
AMERICANA
PRIMEIRA
ENG
14
ALFACE
CRESPA
EXTRA
ENG
6
ALFACE
CRESPA
ESPECIAL
ENG
6
ALFACE
CRESPA
PRIMEIRA
ENG
6
ALFACE
ROMANA
ENG
10
ALFACE
LISA
ENG
10
126
EXTRA
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Variedade
Classificação
Unidade
Peso
ALFACE
LISA
ESPECIAL
ENG
10
ALFACE
LISA
PRIMEIRA
ENG
10
ALHO PORRO
EXTRA
DZMC
2
ALHO PORRO
ESPECIAL
DZMC
2
ALHO PORRO
PRIMEIRA
DZMC
2
ALMEIRÃO
EXTRA
DZMC
6
ALMEIRÃO
ESPECIAL
DZMC
6
ALMEIRÃO
PRIMEIRA
DZMC
6
ALMEIRÃO
PÃO DE AÇÚCAR
EXTRA
DZMC
12
ALMEIRÃO
PÃO DE AÇÚCAR
ESPECIAL
DZMC
12
ALMEIRÃO
PÃO DE AÇÚCAR
PRIMEIRA
DZMC
12
BETERRABA C/FOL
EXTRA
ENG
20
BETERRABA C/FOL
ESPECIAL
ENG
20
BETERRABA C/FOL
PRIMEIRA
ENG
20
BRÓCOLOS
EXTRA
DZMC
15
BRÓCOLOS
ESPECIAL
DZMC
15
BRÓCOLOS
PRIMEIRA
DZMC
15
DZMC
6
CATALONHA CEBOLINHA
EXTRA
DZMC
6
CEBOLINHA
ESPECIAL
DZMC
6
CEBOLINHA
PRIMEIRA
DZMC
6
CENOURA C/FOLHA
EXTRA
ENG
20
CENOURA C/FOLHA
ESPECIAL
ENG
20
CENOURA C/FOLHA
PRIMEIRA
ENG
20
DZMC
6
CHICÓRIA COENTRO
EXTRA
DZMC
6
COENTRO
ESPECIAL
DZMC
6
EXTRA
DZMC
6
COUVE
Senac São Paulo
127
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Classificação
Unidade
Peso
COUVE
ESPECIAL
DZMC
6
COUVE
PRIMEIRA
DZMC
6
EXTRA
PCT
0.25
COUVE-FLOR
EXTRA
ENG
8
COUVE-FLOR
ESPECIAL
ENG
8
COUVE-FLOR
PRIMEIRA
ENG
8
ERVA-DOCE
EXTRA
DZMC
8
ERVA-DOCE
ESPECIAL
DZMC
8
ERVA-DOCE
PRIMEIRA
DZMC
8
ESCAROLA
EXTRA
ENG
10
ESCAROLA
ESPECIAL
ENG
10
ESCAROLA
PRIMEIRA
ENG
10
ESPINAFRE
EXTRA
DZMC
6
ESPINAFRE
ESPECIAL
DZMC
6
ESPINAFRE
PRIMEIRA
DZMC
6
GENGIBRE C/FOL.
EXTRA
MC
0.75
GOBO
EXTRA
MC
1
HORTELÃ
MC
0.3
LOURO
MC
0.5
COUVE
Variedade
BRUXELAS
MILHO VERDE
EXTRA
SC
24
MILHO VERDE
ESPECIAL
SC
24
MILHO VERDE
PRIMEIRA
SC
24
PCT
0.5
DZMC
6
MOIASHI MOSTARDA NABO
EXTRA
MC
3
NABO
ESPECIAL
MC
3
NABO
PRIMEIRA
MC
3
MC
0.22
ORÉGANO
128
Senac São Paulo
Administração na Alimentação Coletiva
Descrição
Classificação
Unidade
Peso
RABANETE
EXTRA
DZMC
10
RABANETE
ESPECIAL
DZMC
10
RABANETE
PRIMEIRA
DZMC
10
REPOLHO
EXTRA
ENG
25
EXTRA
ENG
25
DZMC
6
MC
2.5
REPOLHO
Variedade
ROXO
RÚCULA SALSA SALSÃO
BRANCO/VERDE
EXTRA
DZMC
10
SALSÃO
BRANCO/VERDE
ESPECIAL
DZMC
10
SALSÃO
BRANCO/VERDE
PRIMEIRA
DZMC
10
Legenda: DZMC = dúzia de maço
CB= caixa baixa
CXM = caixa média
ENG = engradado
CX = caixa
CXP = caixa pequena
MC= maço
Kg= quilo
SC = saco
Senac São Paulo
CXT = caixote
129