>> 01 <<
>> 2 <<
significado de guardar, muitos diriam que é algo precioso em um baú e outros se arriscariam as pessoas que gostam muito, mas foi em Svargrond que esse significado tomou forma, cor e um verdadeiro significado. A comunicação com o Norte era precária junto comida no país onde o comércio reinava. Carlin não conseguia se comunicar a uns dias e as vias de comércio estavam abaladas por estranhos ataques do Norte, sendo assim resolveu enviar diversos aventureiros para verificar o ocorrido. Um punhado de mulheres e homens preparados para qualquer situação, pobres lacaios, a rainha de Carlin não pensará que mandava seus guerreiros para a morte. Após atracar os navios nos postos perceberam que não era só a neve que reinava a cidade, o país antes sempre cheio de vida agora habitava era somente o silêncio, algumas manchas de sangue no chão e portas batendo com o vento. Os guerreiros sacaram suas espadas, arcos, cajados e bastões e se preparavam para o pior, mas em meio a neve uma criança veio, lágrimas lavavam seu rosto cansado de correr na neve densa, os guerreiros tomados pelo choque ao vê-la questionaram. “Aonde estavam todos?” A criança não tinha folego e mal conseguia manter seus olhos abertos, se esforçando disse pausadamente a palavra “Bárbaros”, Antes de desmaiar ao colo de um dos guerreiros. Sem demora, se apressaram a destruir quaisquer sejam os perigos que subjugava Svargrond e assim procuraram dentro das casas temendo o pior, logo alguns apareciam como feridos e outros desacordados. Nossos druidas cuidaram de toda cura necessária enquanto na entrada principal da cidade era guardada pelos guerreiros e magos, arqueiros nos postos até que todos estivessem seguros. Após todos restaurados no meio do salão principal, o Jarl que significada “Líder guerreiro”, explicou como no meio da noite as hordas de ataques foram esmagadoras e levaram todos seus mantimentos e voltaram ao norte em meio a neve densa. Fique tranquilo Jarl – Exclamou um dos guerreiros com sua feição travada para o ocorrido – “Nossos druidas vão restabelecer as reservas e nossos magos cuidaram de erguer barreiras para cuidar da defesa enquanto vamos ao norte tomar de volta a dignidade que tentaram tirar do seu povo.” Com as reservas e as defesas erguidas os jovens aventureiros seguiram ao norte com seu sangue fervendo suas armaduras geladas.
>> 3 <<
-*.*.*.*
Ao Norte*.*.*.*-
eguindo ao norte e a neve aumentando, sentiram o poder avassalador de flechas invisíveis vindos em meio a neve densa, executando a primeira fileira de guerreiros que estavam com seus escudos abaixados. “Atacar!” - gritou um dos guerreiros, tomando a frente com seus corpos e escudos, defendendo quaisquer companheiros que atrás cuidavam do avanço em fogo, gelo e flechas. Rapidamente foi ao chão os primeiros bárbaros e o sorriso de felicidade tomou o rosto de todos, pensavam que o problema acabara. Em um milésimo a sensação horripilante tomou seus corações e fez esfriar toda sua espinha, um rugido longo vindo com a força do vento – “Chyll... O senhor Deus dos ventos? Por que nos traz o inimigo com a sua essência?” – Disse um Sábio druida ao sentir a grandiosidade em que opuseram. Logo ondas de água em meio a neve puxaram levas de magos ao chão, machados voaram por cima dos escudos e acertaram os druidas, os paladinos responderam com suas flechas cintilantes como estrelas a escuridão que foram empurradas de volta perante ao rugido que vinha de sombras crescentes, tomando a atenção dos olhares assustados dos remanescentes que estremeceram seus ossos ao ver a criatura… Colossal em seu ente, o que se via como pele lembrava gelo com tonalidade de azul celeste, tomado pela lua que estonteava o céu, sendo a única luz ali além do luar, seus dedos lembravam pontas de montanhas e seu rosto era como gelo peto do fogo, derretido e voltado ao frio e seu ser refletia os contos de fadas, onde monstros do fundo do oceano submergiam para testar sua própria força, seu nome dizia o que todos sentiam. “Melting frozen horror!” – Exclamou um feiticeiro. Porém ao seu lado residia oito ice overlords, quatro em cada um dos lados, sendo serpentes humanoides feitas somente de água gelada sem olhos e para cada guerreiro que havia ali possuía 100 bárbaros e para cada 100 bárbaros haviam 5 mamutes para montar. Pobres criaturas sendo escravizadas para carregar armas que feriam seu couro grosso. “Recuar!” – Gritou um paladino antes de uma estaca de gelo atravessar seu corpo. Agilmente tomaram posturas defensivas e começaram a andar para trás evitando os ataques. Retornem a cidade! Gritou um dos guerreiros que pensou que o caminho estreito entre a cidade e a neve grossa poderiam lhe trazer vantagem, mas muitos homens ficaram para dar as vidas para que alguns permaneçam vivos, escudos romperam e gritos desesperados deixados na escuridão da noite. Cada respiração era como se 100 facas estavam cortando seu interior, recuando e atacando as sombras, seguiam apressados para Svargrond. “Escudos na frente! Arqueiros a postos! Feiticeiros, usem suas barreiras e druidas ajudem guerreiros” – Gritavam as vozes mais fortes em meio a batalha noturna. Algumas pedras que surgiram sobre a neve, serviam de empecilho para derrubar alguns guerreiros que vinham de costas com os escudos tampando a visão e eram esmagados pelas patas dos mamutes que vinham ferozes ao ataque. >> 4 <<
-*.*.*.*
A Estrada Estreita*.*.*.*-
ela íngreme passagem a vantagem antes pensada foi curta, porém valorosa para os magos que ergueram barreiras e os druidas recuperarem alguns dos que estavam se arrastando em meio ao pequeno esquadrão, os que sobraram rezavam para Tibiasula ou rangiam os dentes em meio ao frio. “Utevo res ‘Fire Elemental’” – sussurrou um dos druidas que estavam tremendo de frio para aquecer a todos que ficaram em volta dos elementais, em resposta os magos lançaram sopros de fogo nas pontas das flechas dos paladinos que atiraram impedindo o avanço das feras. Esse tempo foi primordial para recuperarem o folego, mas não para impedir a iminência da destruição que chegara a cidade se as bestas glaciais passarem por eles, rugidos dos mamutes sessaram no escuro e os Bárbaros recuaram, a ferocidade do inimigo até agora mostrava que o recuo foi somente uma preparação e todos sabiam disso. Um dos magos invocou uma loba - “Utevo res ‘Wolf!” – Seu pedido foi claro “Encontre algum abrigo por perto, mas que fique longe da cidade. Assim a lupina seguiu ligeira sobre a neve, suas patas se adaptaram rápido e ela entrou na escuridão enquanto todos sem esperanças seguiam recuperando seus guerreiros e recuando devagar. Dentro de alguns minutos o sinal voltou, o uivo foi longo e ressoante e entrou logo pelos ouvidos de todos que abandonaram as posições e seguiram seguindo as pegadas deixadas pela doce loba, e abandonando rapidamente as barreiras que durariam alguns minutos mais para dar vantagem aos aventureiros que ali restaram quando um estrondo a atacou. A besta glacial estava com seus olhos feitos chamas apesar de seu ente gelado, cada soco equivalia a uma rocha a ser lançada de uma catapulta e sendo assim todos aceleravam cada passo, ao ver a pedra o mago sentiu uma leve tristeza e se colocou no lugar da loba e sentir o que ela viu…
-*.*.*.*
Pegadas Na Neve*.*.*.*-
orrendo pela neve com desespero em cada pulsar de seu coração, a loba sente estremecer o chão, ela sabe que são passos de um titã. Ela toma cuidado para que cada pegada seja funda o suficiente para não sumir com o vento que cega seus olhos e tampa suas narinas, mais a frente escuta o bater estridente de um machado ao solo e um grito ensurdecedor de um homem, agitou seu corpo e acelerou seu andar até encontrar um dos Bárbaros que deveria estar escondido na cidade, mas o machado dele não rasgou o chão, não, as costas da filha do homem que se desespera ao ver ao longe a cena era o alvo. Na extremidade para a estrada estava a loba e na outra o homem, ambos se moveram com brutalidade e antes que o Bárbaro pudesse se mover fora atacado por ambos que acabaram com sua vida, ambos se olharam e mesmo sabendo ser tarde demais a loba lambeu a criança que já não estava mais ali, o homem >> 5 <<
percebendo o coração do animal agradeceu, ambos fizeram um buraco na neve e enterraram a criança. Após colocar uma pedra para sinalizar o local de sua morte o homem pediu a loba que o seguisse pois existia um castelo não habitado antes da cidade e era exatamente o que a loba procurava, quando chegaram lá a intuição da loba fora simplesmente uivar para que o mago pudera sentir onde estavam. Seguindo sobre a passagem logo berrou de alivio. “Ela encontrou algo muito melhor e maior, sigam o uivo!” – E seguiram para o esperado abrigo. Um estrondo ensurdeceu o barulho da loba e algumas pedras de gelo caíram sobre os aventureiros que logo se levantaram com garra, continuando a correr pois o inimigo passou as barreiras. Cada passo o uivo se tornara mais forte e impactante até avistarem a loba e o homem, mas não foram eles que tomaram sua visão a imensidão de gelo do grande castelo, não era um abrigo e sim uma fortaleza, feita de mármore submerso no espeço gelo, haviam duas torres e uma muralha protegendo e grandes portas abertas, o homem da cidade disse que a mesma estava abandonada pelo tempo.
-*.*.*.*
Fortaleza de Gelo*.*.*.*-
m rumo ao castelo! – Gritavam todos com esperança em seus espíritos, tomando o controle de seus muros, arqueiros nas beiradas, catapultas a postos e nas torres os sábios. Exibindo a maestria em combate uma fileira de arqueiros atirava enquanto outra descansava, os feiticeiros lançavam rajadas de energia contra as feras enquanto os druidas curavam os guerreiros para empurrar de volta para o caminho estreito. O mago agradeceu a loba e o homem que ainda chorava a recente morte de sua filha foi abraçado pela loba. “Sua dor ecoa por todos nós acredite, mas muitos mais iram sofrer o que ela sentiu se não tivermos ajuda, vá para Carlin e peça por reforços! Leve a loba com você” - Disse uma arqueira que empunhava um arco dourado, mas escondia sua bela face com a expressão de preocupação dos homens que cada vez perguntavam “O que vamos fazer? ”. Alguns se agruparam perto da arqueira e começaram a designar as tarefas enquanto os reforços pareciam ser um sonho distante. A falta de pão submeteu a sabedoria dos druidas a enriquecerem as barrigas dos que já estavam cansados e famintos, A sabedorias dos feiticeiros de criar barreiras para que não continuasse o avanço e prover a proteção a muralha e os guerreiros restantes nos portões, os arqueiros possuíam destreza para dizimar cada tentativa de avanço e os guerreiros começaram a sobrepujar os bárbaros com seu vigor que fazia o sangue ferver em batalha. “Nenhuma dos três clãs vão destruir a honra do povo de Svargrond!” – Gritou um guerreiro com um grande machado com sua lâmina a flamejar. Após um grande passo estrondoso no solo que fez uma rachadura partir a barreira mágica, sozinha, mas com forças titânicas o colosso Melting atacou as tropas que resistiram a cada ataque até que lascas que gelo de sua armadura começaram a falecer ao solo e antes que matasse seu companheiro a arqueira >> 6 <<
beijou sua flecha e atirou contra a criatura que se juntou a neve e o vento. Logo os exércitos inimigos fugiram em meio a neve. Todos mesmos aliviados sabiam que não podiam largar a fortaleza pois é só o primeiro do ataque e o povo precisa ser guardado, a fortaleza de gelo tem seus donos e o povo seus heróis. A sabedoria fez deles sábios em suas classes e no meio do salão foram colocadas suas armas ao chão, olhando para o teto que parecia um grande floco de neve enquanto a neve torrencial cobria o forte, de peito aberto foi recitada a jura que mantiveram firmes os nobres agora companheiros. “Um por todos e todos por um!” - Eles disseram com vozes fortes sem hesitar, fortes como a tempestade que o cercava, eles se tornaram os guardiões e assim deram o novo significado de guardar. Guardians Somos todos Guardiões! Somos um por todos e todos por um!
>> 7 <<