HABITAÇÃO SOCIAL PREENCHENDO O VAZIO E QUALIFICANDO A MALHA URBANA

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HaBITAÇAo SOCiAL PReENCHENDO O VAZIo E

QUALIFICANDO A MALHA URBANA LUANA DE CARVALHO CARDOSO

2013



CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA

LUANA DE CARVALHO CARDOSO

HaBITAÇAo SOCiAL PReENCHENDO O VAZIo E QUALIFICANDO A MALHA URBANA

RIBEIRÃO PRETO 2013

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo



LUANA DE CARVALHO CARDOSO

PROPOSTA DE HABITAÇÃO SOCIAL COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA MALHA URBANA

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para obtenção do grau de Bacharel em Arquiteta e Urbanista em 2013 sob a orientação da Professora Rose Borges

RIBEIRÃO PRETO 2013


PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus por sua presença real em minha vida, pelo amor

e cuidado para comigo em todos os momentos de dificuldade e por me proporcionar tantos momentos de alegria como essa grande conquista.

Agradeço aos meus pais por acreditarem no meu sonho e lutarem

junto comigo ao longo desses 5 anos.

Ao meu namorado por estar ao meu lado sempre pronto a me

ajudar em qualquer circunstância

Aos meus queridos e amados amigos que se fizeram presentes

mesmo quando a presença não existia, que torceram por mim, me apoiaram e muitos me ajudaram no desenvolvimento dos trabalhos.

A todos vocês minha gratidão eterna...


PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


RESUMO

O presente trabalho propõe projeto de habitação social em vazio

urbano mantido ocioso e alvo da especulação imobiliária, em bairro popular já consolidado e rico em infra estrutura urbana

A proposta do projeto entende a habitação como um complexo

sentidos, sensações e ações , não se limitando apenas a criação de tipologias de conjuntos habitacionais.

Para haver uma resposta satisfatória é preciso redefinir os padrões

urbanísticos de suas implantações , ultrapassando o urbanismo legislativo e idealizando pequenos ninhos urbanos criados para fortalecer os vínculos, as relações interpessoais, o lazer e todas as relações complementares entre a habitação e a comunidade.

Para tanto foram consideradas a malha urbana existente no que

diz respeito passeio público por se tratar de um bairro já consolidado as intervenções foram feitas para promover uma conexão entre o novo conjunto e o existente de forma a integrá-los. Aproveitando a configuração ortogonal das vias do bairro foram definidos dois eixos que abrigam as áreas de convivência e equipamentos de lazer .



SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................13

1 PROMOÇÕES PÚBLICAS DA HABITAÇÃO SOCIAL...............19

2 PROJETOS EXEMPLARES .............................31

3 ANÁLISE DA ÁREA...........................................................45

4 PREMISSAS DE PROJETO.........................................................57

5- O PROJETO...................................................65

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INTRODUÇÃO

A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL É UM TEMA ATUAL POIS

PERSISTE AINDA A DESIGUALDADE SOCIAL E A CARÊNCIA DE MORADIAS PARA A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA.

O PRESENTE TRABALHO, PROPÕE PROJETO

PARA HABITAÇÃO

DE INTERESSE SOCIAL A PARTIR A OCUPAÇÃO DE VAZIOS URBANOS. BUSCA AINDA ATENDER AS NECESSIDADES

FUNDAMENTAIS PARA O

DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES HUMANAS, FÍSICAS E SOCIAIS. PROMOVENDO A INTEGRAÇÃO SÓCIO ESPACIAL.

HABiTaÇÃO sOCIAL

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A

pesar das inúmeras mudanças da sociedade e no modo habitar, o modelo de habitação é reproduzido indiscriminadamente sem considerar os diferentes grupos familiares e suas reais necessidades e muito menos as condicionantes

implantação de conjuntos habitacionais em “vazios urbanos” beneficiando toda a cidade.

climáticas da região onde são inseridas.

“Pobre deve morar na periferia”. Esta tem sido a regra de todos os programas habitacionais que vêm sendo desenvolvidos no país. De modo coerente com uma política urbana segregadora de usos e classes, a moradia social tem sido sempre localizada em áreas distantes dos locais de trabalho, serviço, lazer e equipamentos sociais. O resultado é um empobrecimento ainda maior da população trabalhadora, que submete a longas jornadas de deslocamento e fica afastada da vida urbana. ( BONDUKI, ANDRADE, ROSSETO, 1993 p. 45)

Muito se fala sobre o assunto mas poucas alternativas são propostas para melhorar

o cenário atual, como a segregação sócio espacial, a padronização, a qualidade física das unidades e a falta de infra estrutura urbana.

O investimento em um sistema inverso de gestão da habitação, propõe a

O sistema que conduziu a implantação de conjuntos habitacionais na cidade de

A forma simplista de tratar o tema ignora que a habitação urbana vai além dos números e das unidades .Ela deve estar conectada as redes de infra estrutura (água esgoto, energia elétrica drenagem pluvial, pavimentação) e ter o apoio de serviços urbanos (transporte coletivo, coleta de lixo , educação , saúde ,abastecimento, etc.) . ERMINIA MARICATO ,1997 p.43)

Ribeirão Preto fez parte de um processo que abrangeu as grandes cidades brasileiras como um todo. Com a criação do BNH (Banco Nacional de Habitação )e da COHAB, na década de 60, a instalação dos novos conjuntos eram localizadas em áreas afastadas dos centros urbanos e utilizavam grandes áreas. Incoerente com a gestão politica de economia e otimização

A ocupação de Glebas e terrenos localizados na área urbanizada mantidos ociosos pelos seus proprietários garantindo a especulação imobiliária, ganha-se com a redução drástica nos custos de implantação de infraestrutura, aproxima a moradia do local de trabalhado, melhora o aproveitamento às redes de serviços equipamentos urbanos e linhas de transporte coletivos já instalados, evitando a criação de bairros dormitórios desprovidos de comércios

da infraestrutura urbana, esta politica de implantação de conjuntos culminou em graves problemas urbanos gerando segregação social custos elevados na implantação de infra estrutura, além de submeter os moradores a grandes percursos para realizarem suas tarefas. Esta lógica deriva da politica do BNH e das COHAB. Com o proposito de manter o

serviços e diversão. ( BONDUKI, ANDRADE, ROSSETO, 1993 p. 19

processo de especulação imobiliária e gerar mais obras para as empreiteiras a criação de novos vazios urbanos ocorreu inconsequentemente entre a área já urbanizada da cidade

e os novos conjuntos, sem se preocupar com qualidade de vida do morador assim como os

glebas e lotes as melhorias indiretas que esse sistema é capaz proporcionar, compensa

custos indiretos gerados pela expansão da malha urbana.

amplamente o custo elevado do m² bem como o desenvolvimento de projetos capazes

de otimizar o espaço, diluindo por um numero maior de unidades o preço dos terrenos.

Infelizmente essa lógica persiste nos dias atuais com os novos empreendimentos,

em sua grande maioria localizam-se em áreas afastadas enclausurados por muros e cercas evidenciando seu carácter condominial e negando a criação de espaço publico.

Pautado em uma legislação de desapropriação que favorece o proprietário das

Romper com a segregação social implícita nos modelos de conjuntos habitacionais

é fundamental para criação de uma cidade funcional e coerente com a dinâmica urbana atual.

HABiTaÇÃO sOCIAL

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A

pesar de muito se falar sobre o assunto poucas alternativas são propostas, para melhorar as condições atuais, como a segregação sócio espacial, a padronização ,

e princípios fundamentais na elaboração de um conjunto social de moraidas.

a qualidade física das unidades e a falta de equipamentos e infra estrutura urbana.

disso procurou-se referenciais teóricas em livros que abordam a inovação nos

A arquitetura e o urbanismo são ferramentas capazes de reestabelecer a integraçao

modelos de conjuntos habitacionais quanto a configuraçao

Além

da malha urbana.

urbana e social dos conjuntos habitacionais. Para tanto o trabalho tem como objetivo

apresentar um projeto para Habitação de Intereresse Social a partir da inserção urbana

para projeto de habitaçao social. Esse trabalho buscou adequar as habitações as reais

visando a ocupação de vazios urbanos que promovam a integração sócio espacial e uma

necessidades de seus moradores. A escolha dessa bibliografia se deve-se ao fato de

melhor configuração da malha urbana para o Município de Ribeirão Preto.

identificar a deficiência espacial na configuração do projeto habitação popular. Trata-

Os objetivos gerais a serem atingidos são:

Em sua tese de mestrado Lancher propõe diretrizes de sustentabilidade ambiental

se de uma teoria rica em conceitos projetuais que ajudarão na elaboração do trabalho.

• Apresentar e discutir a produção de habitação Social em Ribeirão Preto as influencias do “ [...]A introdução de novas filosofias da produção, oriundas de setores industriais de maior capacidade tecnológica, assim como de conceitos de desenvolvimento ambiental, permitiu introduzir na indústria da construção, novos conceitos como Qualidade, Sustentabilidade e Desempenho, que devem significar um novo patamar de desenvolvimento e eficácia para a habitação, também nas demandas de interesse social. “ ( LARCHER, 2005, p.16 )

programa BNH e COHAB bem como a padronização que as caracteriza. • Apresentar soluçoes quanto a espacialidade das unidades utilizando-se de materiais eficiêncientes e sustentaveis. • A valorizaçao dos espaços coletivos e publicos. O trabalho tem caráter exploratório, para alcançar os objetivos foram utilizados

alguns procedimentos metodológicos como pesquisas documentais, visitas em campo, aprofundamento bibliográfico e levantamento de dados, os quais serviram como base para a organização e estruturaçao do trabalho.

Para tanto, buscou-se subsídios em bibliografias que embasassem a fundamentação

teórica e a prática da pesquisa. Foram escolhidos textos que formulam os conceitos

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O

autor apresenta outro aspecto importante; os novos tipos de agrupamentos

bibliografia pois o tema da habitação está diretamente relacionado à ocupação territorial

familiares. Atualmente os grupos familiares possuem configurações variadas,

das cidades e ao desenvolvimento urbano brasileiro onde faz-se necessária a recuperação

ressaltando a necessidade de repensar a espacialidade das habitação.

da história da moradia e das cidades no Brasil, para melhor reflexão e entendimento dos

“ As formas tradicionais de agrupamento familiar ainda predominam na sociedade, com seus três tipos: os casais formalmente casados, a família nuclear (casal com filhos) e a família estendida (família com três gerações ou com participação de terceiros).porém, sabe-se que podem ser ainda observadas variáveis consideráveis de uma cultura para outra com respeito ao arranjo familiar.“( LARCHER, 2005, p.63 )

Na concepção do autor o tamanho das famílias depende de alguns fatores como o

nível educacional, a disponibilidade de controle de natalidade e a religião e relata que no Brasil, o número de pessoas por família tem decrescido progressivamente. Larcher (2005, p.62) “... Estes fatores influem fortemente na eventual inadequação do ambiente construído aos requerimentos da família.”

Outra importante bibliografia é o Livro Habitação Cidade de Ermínia Maricato. Em

seu livro Maricato, militante em movimentos sociais pró-moradia, revela a articulação entre o problema da habitação e outras questões sociais presentes em muitas cidades brasileiras. (1997, p.53) “Os paradigmas que marcam a sociedade brasileira profunda desigualdade e exclusão social; cidadania restrita a uma minoria; relações

Para a autora, apesar da questão da moradia no país ter profundas raízes históricas,

as autoridades sempre privilegiam o lado mobiliário em detrimento do social. Escolhi essa bibliografia pois o tema da habitação está diretamente relacionado à ocupação territorial

problemas.

A II Bienal Internacional de Arquitetura em São Paulo cujo resultado foi a publicaçao

do livro Arquitetura & Habitação Social em São Paulo entre os anos 1989 e 1992 foi uma importante bibliografia de estudo, tendo como autores grandes nomes da temática Habitação Social, Nabil Bonduki , Carlos R. Monterio Andrade e Rossella Rossetto. Neste livro retirei conceitos fundamentais para a conceitualização do presente trabalho. Os Autores tratam a habitação como um organismo da cidade capaz de promover uma configuração coerente e sustentável. Temas como o modelo de inserção da habitação bem como a configurção da malha urbana da cidade são aspectos relevantes da pesquisa.

O livro Origens da Habitação no Brasil, de Nabil Bonduki foi a base para o inicio

dos estudos por se tratar de uma análise história da habitação popular no país no período que precede a ditadura militar. Neste Livro, o autor apresenta em linha do tempo o desenvolvimento urbano no Brasil na primeira metade do século. Destaca as intervenções promovidas por Vargas. Descreve o processo das iniciativas populistas que desestimularam o investimento privado em habitação, em uma estratégia que tinha como premissa o desenvolvimento industrial com base no capital nacional.

das cidades e ao desenvolvimento urbano brasileiro onde faz-se necessária a recuperação da história da moradia e das cidades no Brasil, para melhor reflexão e entendimento dos problemas.

Para a autora, apesar da questão da moradia no país ter profundas raízes históricas, HABiTaÇÃO sOCIAL

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CAPITULO 1 PROMOÇÕES PÚBLICAS DA HABITAÇÃO SOCIAL

UM PANORAMA DO CONTEXTO DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

BrASIL / SÃO PAULO / RIBEIRÃO PRETO

HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES: 1

IMPLANTAÇÃO DO CONJUNTO ZEZINHO MAGALHÃES PRADO, ANOS 60 DE VILA NOVA ARTIGAS E PAULO FONTE: vitruvius.com.br/revistas/read/arquite xtos/10.112/23 Acessado em set.2013

2

FOTO DO CONJUNTO ZEZINHO MAGALHÃES PRADO FONTE: vitruvius.com.br/revistas/read/arquite xtos/10.112/23 Acessado em set.2013

3

IMAGEM INTERNA AO CONJUNTO FONTE:flickr.com/photos/gaf/1085517363/sizes/l/in/photostream

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HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

A

produção habitacional no Brasil foi marcada pela descontinuidade de

programas e ações de nível nacional, trazendo como consequência a ausência politicas publicam eficientes acarretando ao longo do tempo um grande déficit

habitacional, desfavorecendo a população de menos poder aquisitivo. No Brasil a intervenção na área de habitação teve inicio no final do século XIX, através da construção das vilas

1

operarias pelas indústrias e de vilas para aluguel.

No governo de Getúlio Vargas o Estado passou a interferir na economia e nas relações

sociais, resultando no questionamento da habitação social. A partir da ideia do monobloco e adaptando os modelos europeus as nossas características, ocorreu entre os anos 40 e 50, uma significativa produção de habitação social com originalidade e qualidade, principalmente pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões e paralelamente a criação da Fundação da casa popular.

O sistema que sucedeu a produção da habitação no Brasil foi SFH (Sistema Financeiro

de Habitação) criado em 1964 pela lei 4.380, tendo como órgão central o Banco Nacional da Habitação – BNH. Esse sistema trouxe inovações na produção da habitação com recursos próprios (fundo de garantia do tempo de serviço – FGTS, caderneta de poupança).

O sistema criou programas de financiamento que facilitaram o desenvolvimento

urbano e a produção habitacional entre tanto a desarticulação entre politica habitacional e urbana resultou em conjuntos distantes dos

2 3

centros urbanos e desprovidos de equipamentos sociais. Um dos projetos que conseguiu manter a coerência entre habitação e espaço urbano em bom nível da arquitetura moderna brasileira foi o conjunto Zézinho Magalhães em Cumbica.

HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES: 1

TABELA - VALORES DE IMÓVEIS SEGUNDO REGIOES FONTE: http://www.caixa.gov.br/habitacao/ mcmv/

2

TABELA FONTE: http://www.caixa.gov.br/habitacao/ mcmv/

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HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

A

pós a extinção do BNH em 2004, além de outras medidas como a criação

do Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI. Em março de 2009 o governo federal criou o Programa Minha Casa, Minha vida - PMCMV como ação para

enfrentar a crise econômica mundial. No mesmo ano, o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – PSH passou a compor o PMCMV e permitiu às COHAB voltar a atuar como repassadoras de recursos.

1 O Programa estabelece um limite de valor do imóvel de acordo com cada cidade. As taxas de juros variariam de acordo com a renda bruta familiar e o tempo de contribuição de FGTS, possuindo melhores condições com mais de 3 anos de contribuição.

2 O valor dos subsídios pode chegar até R$25.000,00 variando de cidade para cidade.

Nas Regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro ou Distrito Federal o limite é de R$ 25.000,00; Demais capitais R$ 17.960,00; e cidades com população a partir de 250 mil habitantes R$13.735,00. Já o valor das parcelas são decrescentes e calculados em até 30% do valor da renda bruta familiar.

O imóvel poderá ser 100% financiado com um prazo 240 meses, no prazo de 300

meses a cota máxima será de 90% e em 360 meses será de 80%

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FONTES 1

AREA DE CONVIVENCIA CONJUNTO HABITACIONAL VILA MARA - SAO PAULO FONTE: www.vigliecca.com.br Acessado em set/2013

2

VISTA PÁTIO INTERNO CONJUNTO HABITACIONAL RINCÃO NA CIDADE DE SAO PAULO. FONTE: dc304.4shared.com/doc/BXdY0wJS/ preview.html acessado em set.2013

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HABITAÇAO EM SAO PAULO

U

ma das principais produções da Habitação Social em São Paulo se deu na gestão de Luiza Erundina prefeita no Município entre o período de 1989/93. Em resposta a grande demanda por moradias em São Paulo foram construídas mais de 43.000

unidades habitacionais através da ação conjunta entre mutirões, Cohabs, e empreiteiras e a utilização de recursos municipais

A Gestão de Luiza Erundina construiu habitações para mais de 200.000 mil pessoas,

e não só moradias mas também infra estrutura urbana. Através do programa municipal de habitação Social o “HabitaSampa” viabilizou-se a desapropriação de terrenos e elaboração de projetos com qualidade em seu aspecto formal e no modelo de inserção urbana, respeitando o meio ambiente e preservando as particularidades de cada local.

A produção arquitetônica deste programa culminou em uma gama de propostas

habitacionais, posteriormente catologadas no Livro que acompanhou a Mostra ‘‘ Arquitetura

O conjunto Rincão foi um programa da prefeitura de São Paulo para relocar favelas próximas e abrigar militantes de

movimentos

por moradia

urbanos

figura-x. Esta

localizado no bairro da Penha na cidade onde havia uma grande gleba ociosa em

1

area central.

O Conjunto Vila Mara (Figura-X) esta localizado na parte leste de São Paulo, é um pro-

3

duto de um esforço coletivo feito por centenas de famílias, baseado em um sistema de

& Habitação Social em São Paulo 1989/1992’’

Com o intuito de responder a mobilização social enfrentaram o desafio

de reformular a politica habitacional tornando-a capaz de reverter uma série de equívocos desde a criação do BNH.

Nos projetos da Prefeitura paulistana entre 1989 e1992 a preocupação

detinha-se a construção do espaço urbano considerando a peculiaridade de cada local. Pautado em princípios gerais onde o pressuposto era garantir a inserção urbana da população e não segregá-la.

Vários Conjuntos foram implantados em vazios urbanos . Entre eles destacam-

se relevantes ao presente trabalho: O conjunto Rincão, Parque Europa, e Vila Mara. ‘‘Ocupar os vazios urbanos visando aproveitar as redes de infra estrutura e equipamentos sociais já existentes, reduzindo o tempo de locamento de grande numero de trabalhadores e se contrapondo à segregação espacial das classes sociais.’’ ( BONDUKI, ANDRADE, ROSSETO, 1993 p. 45) HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES 1

FOTO CONJUNTO HABITACIONAL PARQUE SANTO AMARO FONTE:vigliecca.com.br/pt-BR/projects/novo santo-amaro-v Acessado em set.2013

2

FOTO CONJUNTO HABITACIONAL PARQUE SANTO AMARO FONTE:vigliecca.com.br/pt-BR/projects/novo santo-amaro-v Acessado em set.2013

3

FOTO CONJUNTO HABITACIONAL PARQUE SANTO AMARO FONTE:vigliecca.com.br/pt-BR/projects/novo santo-amaro-v Acessado em set.2013

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HABITAÇÃO EM SÃO PAULO

A

té 1994 a produção habitacional foi concentrada no interior de São Paulo, apenas a partir de 1995 esse quadro foi alterado, priorizando as construções em

1

três regiões metropolitanas.

De 1990 a 1995, período marcado por um grande empreendedorismo, houve

a aprovação da primeira lei do ICMS (lei estadual nº 6556/89), e parcerias tanto com as prefeituras do interior do estado, para construção em massa de casas de baixo custo, quanto com a iniciativa privada, para atender as necessidades de cidades médias e grandes. De 1995 adiante se iniciou a primeira fase do Programa Habiteto que foi expandido para todas as regiões do interior paulista.

No ano de 2005, Elisabete França ex-secretária-adjunta de Habitação e

superintendente de Habitação Popular do município de São Paulo. Propôs algumas mudanças nos projetos de moradia de interesse social que se tornaram referencia mundial.

2

Seus projetos buscaram atender as necessidades da comunidade e modificar o pensamento de que moradia de interesse social é baseada em grandes conjuntos de aparência uniforme.

Para alcançar seus objetivos e solucionar as condições precárias das moradias do município,

que ampliaram o investimento no setor habitacional. Houve parceria com o Governo Federal,

Elisabete fez um mapeamento das famílias em situações precárias, avaliou o desempenho

adesão ao programa Minha Casa Minha Vida, parceria com a Caixa, entre outros.

O período a partir de 2007 é marcado pelas parcerias com outros órgãos e instituições,

dos funcionários públicos e desenvolveu projetos em parceria com renomados escritórios de arquitetura.

Um dos projetos executados pela prefeitura de São Paulo de autoria do escritório

de arquitetura Vigliecca e Associados, projeto localizado na zona sul do município de São Paulo, na região da represa de Guarapiranga, buscou através de suas diretrizes priorizarem a valorização da área qualificando-a com inserção de equipamentos urbanos de lazer e educação, e a construção de um parque linear ao longo da represa. Tais iniciativas demonstram a preocupação em projetar habitação, considerando as condicionantes locais e respeitando suas características geográficas. HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES: 1

VISTA AEREA CONJUNTO HABITACIONAL MANOEL PENNA IMAGEM: http://imoveis.mrv.com.br/

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HABITAÇÃO SOCIAL EM RIBEIRÃO PRETO

E

m 1964 , juntamente com o Sistema Financeiro de Habitação, o SFH, e seu órgão gestor

como a construção de creches, escolas e centro comunitários.

o Banco Nacional da Habitação, BNH, nasce também as Companhias de Habitação

Popular – COHABs com a função de promover “a elaboração de planos diretores,

1980-2000, ocorreu impulsionada pelas construções habitacionais promovidas pela Companhia

projetos e orçamentos para a solução de seus problemas habitacionais”. .

Segundo Júnior (2003), a expansão da cidade de Ribeirão Preto durante os anos de

de Habitação de Ribeirão Preto (COHAB-RP), sobretudo no quadrante Oeste-Norte da cidade.

Fundada em 03 de fevereiro de 1970, a COHAB-RP, surgiu como produto da Lei Federal

Foram construídos aproximadamente 22 conjuntos e 11 loteamentos, dentre eles o

nº 4.830, que definia a função desse órgão como o responsável por elaborar planos diretores, conjunto alvo da intervenção do presente trabalho. O bairro Jardim Manoel Penna inaugurado projetos e orçamentos visando solucionar os problemas habitacionais da região, com

no dia 02 de julho de 1994. Como complemento dessa necessidade de expansão da cidade e

assistência de órgãos federais. Sua missão é garantir acesso à moradia para a população de criação de moradias, na década de 1980 e 1990 foram construídas vias expressas no intuito de menor renda, através de recursos do Fundo Municipal de Habitação e convênios com agentes ligar o centro aos bairros, foi então que nos anos 1990, a Av. Francisco Junqueira foi prolongada, financeiros, entidades governamentais e iniciativa privada. É de responsabilidade desta não dando acesso até a rodovia Anhanguera, colaborando com os moradores dessa região . apenas a construção de moradia, mas de toda uma infraestrutura essencial aos moradores,

HABiTaÇÃO sOCIAL

CONJUNTO HABITACIONAL MANOEL PENNA

1

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CAPITULO 2 PROJETOS EXEMPLARES

A PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO SOCIAL CONTEMPORÂNEA REFLETE UM

GRANDE AVANÇO NA MANEIRA DE VER E COMPREENDER A CIDADE COMO UM TODO. A HABITAÇÃO SOCIAL PASSA A INTEGRAR O TECIDO URBANO TENDO UM PAPEL FUNDAMENTAL NO DESENHO DA CIDADE.

HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES 1

FOTO FAVELA PARAISÓPOLIS FONTE :google/imagens Acessado em nov.2013

2

IMAGEM PROJETO FONTE:elementalchile.cl/proyecto/paraisopolis/Acessado em nov.2013

3

IMAGEM INTERNA AO CONJUNTO FONTE:dc304.4shared.com/doc/BXdY0wJS Acessado em nov.2013

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FAVELA PARAISÓPOLIS - ALEJANDRO ARAVENA

O Projeto localiza-se na Zona sul da Cidade de São Paulo, na Favela Paraisópolis. O Projeto tem com o objetivo modificar o cenário atual, através da construção de Conjunto habitacional e

O Projeto consiste em 4blocos de oito andares, em terreno de 5.000 m² triangular em declive, com o objetivo de abrigar 150 familias. O Edificio mantem o conceito “Elemental” possibilitando a expansão das unidades habitacionais e uma futura valorização do Imóvel. No perímetro do Conjunto habitacional, junto a avenida foi proposto no pavimento térreo unidades para comércio

melhorias urbanas na região para Copa

1

do Mundo de 2014.

ACESSOS E CIRCULAÇÃO

A Circulação ocorre através de passarelas, rampas e escadas, em diferentes níveis

hierárquicos, definindo os espaços públicos e privados.

2

Acesso Principal

Acesso Público

Acesso Privado HABiTaÇÃO sOCIAL

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PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


ESTRUTURA Malha ortogonal configurando os eixos de estrutura.

EDIFÍCIO

CAIXA

LAJES/VIGAS

PLANTAS A geometria do plano segue a mesma lógica do sistema estrutural, configurando o RITMO E SIMETRIA

HABiTaÇÃO sOCIAL

PILARES EXPRESSÃO FORMAL O volume em forma de caixa combinado com o Ritmo das aberturas configuram a forma do edifício. O projeto possui a qualidade de legibilidade , através de uma linguagem simples de formas e matérias.

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FONTES 1

IMAGEM VISTA DO EDIFICIO FONTE:consursosdeprojeto/2009 Acessado em set/2013

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


CONJUNTO HABITACIONAL TEGLVÆRKSHAVNEN

O conjunto habitacional Teglværkshavnen localizado na cidade de Copanhagena

Dinamarca, foi projeto ganhador da 10a. Edição do Prêmio Alvar Aalto em 2003. A obra foi desenvolvida pela equipe de profissionais do escritório de arquitetura e

1

projetos urbanos Tegnestuen Vandkunsten, a qual prima pela aplicação de conceitos como sustentabilidade, flexibilidade e dinâmicas sociais em unidades habitacional

Acesso Principal Térreo Lazer / Convivênvia Rampas e Escadas

Acesso Decks

O projeto conta com acessos por meio terrestre e também aquático, suas circulações

acontecem horizontalmente na forma de decks e verticalmente através de escadas externas.

HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES: 1

IMAGEM AREA DE CONVIVIO E APARTAMENTO FONTE:consursosdeprojeto/2009 Acessado em set/2013

2

IMAGEM DECK E APARTAMENTO FONTE:consursosdeprojeto/2009 Acessado em set/2013

3

1

IMAGEM - IMPLANTAÇAO

FONTE::consursosdeprojeto/2009 Fonte: http://www.vandkunsten.com acessado em set/2013 Acessado em set/2013

4

IMAGEM - FACHADA EDIFÍCIO FONTE::consursosdeprojeto/2009 Acessado em set/2013

2 PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


1

2

1 - APARTAMENTO 2 - ÁREA DE CONVIVÊNCIA As unidades habitacionais possuem formato longilíneo, o qual favorece a incidência de luz

3

natural em pelo menos duas de suas faces, possuem esquadrias metálicas que vão do chão ao teto e algumas posicionadas estrategicamente para receber a luz refletida na água.

O projeto possui um programa com 120 apartamentos, sendo 60 unidades destinadas à habitação de interesse social e as outras 60 unidades de caráter privado, no mais o programa do concurso exigia que uma área comum situada no porto de Copenhague estivesse incorporada ao projeto habitacional, com o intuito de promover o desenvolvimento daquela área portuária.

Os módulos de apartamentos implantados sobre uma espécie de “ilha

artificial” foram construídos tendo como sistema estrutural o concreto pré-fabricado, porém alguns elementos como banheiros completos, escadas e varandas foram préfabricados e encaixados no local, devido às dificuldades em razão da implantação. Apartemento Duplex Acesso permeável Caixa

4

ESTRUTURA E CAIXA - Estrutura permeavel, configurando espaços de convívio - Caixa suspensa, abrigando unidades habitacionais

HABiTaÇÃO sOCIAL

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FONTES 1

2

IMPLANTAÇAO - VISTA DO EDIFICIO FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013.

IMAGEM TERREO EDIFICIO FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013.

1

3

IMAGEM INTERNA EDIFICAÇAO FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013. Fonte: http://www.vandkunsten.com acessado em set/2013

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


HABITAÇÃO SOCIAL EM TOULOUSE

A Habitação de Interesse Social esta localizada na Avenida de Grande-Bretagne na

cidade de Toulouse na França, foi desenvolvida pelo escritório PPA em 2011. Este projeto que conta com uma área de 5.300m², distribuídos em 61 apartamentos, esta implantado em meio

Acesso privativo

a um complexo existente de blocos residenciais, além de um prédio de 16 (dezesseis) andares

Acesso comum (escadas/elevadores

e um parque arborizado.

SISTEMA ESTRUTURAL

ACESSOS/CIRCULAÇÃO

Pilares maciços em concreto

Pilares perfil I Bloco de Transição

2 CONFORTO TÉRMICO Conquistado o

auxilio

com de

folhas

translúcidas deslizantes instaladas na sacada de

2

Entrada de Pedestres

cada apartamento, na face sul, funcionando

Entrada de Veículos

Acesso Comum

como

barreiras

de

incidência solar e criando um jogo de cheios e

3

vazios no desenho da fachada. HABiTaÇÃO sOCIAL

41


FONTES 1

2

IMAGEM DA FACHADA DO EDIFICIO FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013.

IMAGEM IMPLANTAÇAO FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013.

3

IMAGEM FACHADA SUL FONTE: archdaily.com Acessado em nov.2013. Fonte: http://www.vandkunsten.com acessado em set/2013

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


HABITAÇÃO SOCIAL EM TOULOUSE

3

EXPRESSÃO FORMAL

1

O Edifício possui formato longilíneo, o qual favorece o conforto térmico dos

apartamentos, com boa incidência de ventilação e luz natural visto que possuem aberturas tanto para a avenida, face norte, quanto para o parque arborizado, face sul.

4

O pavimento térreo possui pé-direito duplo onde estão disposto a varanda de uso

coletivo e 6 (seis) grandes apartamentos semelhante a residências individuais, pois oferece pátio interno e entrada independente. Nos demais pavimentos, o edifício oferece layouts de

3

2 5

2, 3 e 4 dormitórios.

2 1 - APARTAMENTOS 2 - ESTACIONAMENTO INTERNO 3 - ENTRADAS DE PEDESTRES 4 - ÁREA PÚBLICA

1

3 HABiTaÇÃO sOCIAL

43


PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


CAPITULO 3 ANÁLISE DA ÁREA

A INSERÇÃO DA HABITUAÇÃO SOCIAL DEVE SER COMPREENDIDA

COMO UM ELEMENTO INTEGRADOR CAPAZ DE PRODUZIR QUALIDADE DE VIDA AO INDIVIDUO E A COMUNIDADE. PARA TANTO É PRECISO ENTENDER AS COMPLEXAS RELAÇÕES ENTRE O INDIVIDUO E MEIO, O LOCAL ONDE SÃO INSERIDAS , DEVE DETER TODA A INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS, FÍSICAS E HUMANAS.

HABiTaÇÃO sOCIAL

45


FONTES: 1

IMAGEM AREA DE CONVIVIO E APARTAMENTO FONTE:ARQUIVO PESSOAL


CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

O

Município de Ribeirão Preto está organizado em cinco (05) Regiões (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro), e em dezoito (18) sub-regiões. Fig. 1 A escolha da localização da área de projeto se baseou na análise dos

vazios urbanos existente no Município de Ribeirão Preto que detivessem a estrutura urbana necessária para abrigar novas unidade habitacionais sem sobrecarregar sua infraestrutura existente. Sendo assim eleita a Zona Leste de Ribeirão Preto que por sua vez vem se destacando como um importante vetor de expansão urbana na cidade, uma área com bairros já consolidados rico em infra estrutura e equipamentos urbanos A Região leste possui quatro subdivisões a região de intervenção localiza-se na subdivisão 17 é composta pelos bairros Jd Iguatemi, Jd Castelo Branco I (parte), Jd Presidente Médici, Vila Santana, Cond. Villa Verde, Cond. Jequitibá, Jd Eunice, Cond. Valparaíso, Ribeirânia, Nova Ribeirânia, Lagoinha (parte), Jd São José, Recreio das Acácias, Cond. Aroeira, Resid. San Remo I e II, Resid. Cond. Paineiras, Núcleo São Luis, Sítio São Bento I e II, Cond. Caimbé, Núcleo Caimbé, Recreio Anhanguera, Jd Manoel Penna,Jd Roberto Benedetti, Cond. Jatobá, Residencial Jequitibá e Jd Greenville. Dentre os bairros que compõe a região Com alto potencial para a implantação de novas unidades habitacionais O Bairro Jd. Manoel Penna abriga vários vazios urbanos e um deles em especial possui uma configuração inacabada. Sua localização é ideal pois possui uma boa estrutura comercial, fácil acesso, equipamentos como escolhas posto de saúde e segurança. O bairro Jardim Manoel Penna juntamente com os conjuntos habitacionais Jd. Roberto Bennedetti (Bancários) e Jardim São José configuram um espaço propicio para implantação do projeto . HABiTaÇÃO sOCIAL

1 47


FONTES: 1

MAPA HIERARQUIA VIARIA ENTORNO FONTE:ARQUIVO PESSOAL

2

MAPA HIERARQUIA VIARIA LOCAL FONTE:ARQUIVO PESSOAL

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


1

HIERARQUIA VIÁRIA

O

acesso a área pode ser feito de três formas: Pela Rodovia Anhanguera e suas vias marginais, pela Rodovia Machado Santana ou pela Via Expressa Sudeste (Avenida Celso Charuri, continuação da Avenida Maurilio Biagi) a partir da Avenida Fran-

cisco Junqueira.

As vias internas ao bairro apresentam fluxo local baixo por se tratar de um bairro pre-

dominantemente residencial, apresentam ruas bem sinalizadas e devidamente identificadas garantindo um ordenado fluxo de veículos. Apenas à rua em frente a área de intervenção Rua José Luiz Nunes Filho, caracteriza-se como via coletora apresentando um fluxo de veículos ROD. ANHANGUERA

mais elevado devido a ser um dos principais acessos aos bairros .

2 T`ANA

CHADO

TONIO

SAN

MA

. AN

ROD

RUA

VI

CEN

TE

URBANO

RUA JOSÉ

LUI

Z NUNES FILHO

RUA

JOSÉ

BARENSE

VIA ARTERIAL

HABiTaÇÃO sOCIAL

VIA COLETORA VIA LOCAL AREA DE INTERVENÇÃO DIRETRIZ VIÁRIA

49


FONTES: 1

PONTO DE ONIBUS MANOEL PENNA - CENTRO RIBEIRAO PRETO IMAGEM: g1.globo.com/sp/ribeirao-preto

2

MAPA ACESSOS AO BAIRRO FONTE : ARQUITVO PESSOAL

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


MOBILIDADE

MOBILIDADE URBANA

O Bairro Manoel Penna possui localização privilegiada, prximo aos principais eixos de circulação da cidade. A Mobilidade é garantida através de transporte publico eficiente , sendo duas linhas de onibus para o bairro , a linha 990 Jd. Mannoel Penna e a linha 335 Jd. São José com 2 onibus cada.

LEGENDA:

2

1

AREA DE INTERVENÇAO - BAIRRO MANOEL PENNA ROD. ANHANGUERA ROD. ANTONIO MACHADO SANT`ANNA AV. CASTELO BRANCO ANEL VIÁRIO CONTORNO SUL/ROD. PREF. ANTÔNIO DUARTE NOGUEIRA MAURILIO BIAGI

HABiTaÇÃO sOCIAL

51


FONTES: 1

ESCOLA MUNICIPAL MARIA INES LOPIS ROSSI - LOCALIZADA NO BAIRRO MANOEL PENNA FONTE:ARQUIVO PESSAOL

2

CRECHE MUNICIPAL FONTE : ARQUITVO PESSOAL

23

QUADRA DE ESPORTES FONTE : ARQUITVO PESSOAL

4

POSTO DE SAUDE FONTE : ARQUITVO PESSOAL

5

MAPA DE USO DO SOLO FONTE : ARQUITVO PESSOAL

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


USO DO SOLO

A

ocupação do solo na região em análise é predominantemente residencial, com a ocorrência de comercio apenas como suporte, padaria, quitanda, lanchonete, farmácia e etc. As quadras assim como lotes configuram-se de forma ortogonal.

Seu dimensionamento é regular com quadras de 40x 100m e lotes de 10 x 20m. Os equipamentos urbanos existentes atendem diretamente os bairros: Jd. Manoel Penna, Residencial Green Ville, Jd Roberto Benedetti, São José, Jd. Annhanguera, Jd das Acácias, Condomínios Jequitiba e Jatobá. Os equipamentos estão localizados em apenas 3 bairros Jd. Manoel Penna, Residência, Jd. Roberto Benedetti e Jd. São José, os equipamentos públicos que servem estes bairros são um centro comunitário, uma escola municipal de ensino primário e fundamental, uma creche, uma escola estadual de ensino fundamental e médio, uma UBS e uma igreja. As áreas verdes são configuradas em forma de praças de lazer sem alto nível de adensamento arbóreo.

5

HABiTaÇÃO sOCIAL

1

2

3

4 53


FONTES: 1

IMAGEM RUA BAIRRO MANOEL PENNA FONTE:ARQUIVO PESSAOL

2

IMAGEM RUA BAIRRO ADJASCENTE FONTE : ARQUITVO PESSOAL

23

MAPA DE GABARITO FONTE : ARQUITVO PESSOAL

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


3 GABARITO

A

região apresenta nível de gabarito predominantemente de casas térreas (figura 1), com a ocorrência de sobrados em algumas quadras, porém esta configuração apresentou mudanças nos últimos anos, com implantação de mais um conjunto

residencial ; Residencial Green Ville, esse por sua vez presença de edifícios residenciais com gabarito superiores a 10m . (figura 2),

1

2 HABiTaÇÃO sOCIAL

55


PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


CAPITULO 4 PREMISSAS DE PROJETO Para o desenvolvimento do projeto foram desenvolvidos diversos estudos para o melhor entendimento da área, quanto aos aspectos físicos, climáticos e legislativos.

HABiTaÇÃO sOCIAL

57



MORADIA INSERIDA À MALHA URBANO

HABITAÇÃO

INSERÇAO SOCIAL

VAZIOS URBANOS INFRAESTRUTURA

2

A

Proposta do projeto entende a habitação como um complexo sentidos, sensações e ações , não se limitando apenas a criação de tipologias de conjuntos habitacionais. Para haver uma resposta satisfatória é preciso redefinir os padrões urbanísticos

de suas implatações , ultrapassando o urbanismo legislativo e idealizando pequenos ninhos urbanos criados para fortalecer os vínculos, as relações interpessoais, o lazer e todas as relações complementares entre a habitação e a comunidade. Para tanto foram consideradas a malha urbana existente no que diz respeito passeio publico do entorno imediato.

Considerando o entorno imediato se tratar de um bairro as intervenções foram feitas

para promover uma conexão entre o novo conjunto e o existente de forma a integrá-los. HABiTaÇÃO sOCIAL

Aproveitando a configuração ortogonal das vias do bairro foram definidos dois núcleos, que funcionam como eixos de circulação exclusivamente para o pedestre.

Os eixos abrigam as áreas de convivência e equipamentos de lazer proporcionando ao

conjunto qualidade nas relações humanas.

59


CONDICIONANTES AMBIENTAIS

P

ensar solo urbano é se preocupar com questões ambientais, e o cuidado com o solo na região leste da Cidade de Ribeirão Preto se faz necessário devido as áreas de recarga do aquífero Guarani. Afim de garantir a completa drenagem do solo o corpo

do edifício foi elevado sobe pilotis de modo a não impactar o solo com infra estrutura.

HABiTaÇÃO sOCIAL

60


CONFORTO DA HABITAÇAO

O

conforto ambiental foi a principal diretriz para definição da implantação dos edifícios. Afim de trabalhar de forma favorável a incidência solar. foram desenvolvidos vários estudos afim de

adequar a angulação ideal ao terreno, com o auxilio de softwers específicos, foram produzidas as cartas solares que definiram a posição mais conveniente de implantação.

A organização da planta também foi definida em razão do conforto

térmico da habitação. Sendo definidas áreas de maior incidência solar para as áreas molhadas e menor incidência para as áreas de descanso CARTA SOLARES ESTUDO 1 E 2 DESCARTADO

ESTUDO 3 E 4 ADOTADO

Incidência Solar Período da Manhã

Incidência Solar Período da Tarde

HABiTaÇÃO sOCIAL

Devido aos longos períodos de incidência Solar há a necessidade de proteger as fachadas com elementos de proteção combinados, como por exemplo marquise e Brise.

61


CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇAO

O formato alongado e estreito visa garantir a iluminação e radiação direta total dos

ambientes da casa, já que, de acordo com a inclinação do sol para a latitude da cidade, o formato quadrado ou retangular de certas dimensões impossibilitaria o alcance da luz em toda a sua extensão.

A ventilação ocorre em sentido sudeste noroeste sendo assim necessario aberturas

que proproporcionem a ventilação cruzada.


TOPOGRAFIA DO TERRENO

Perfil adotado Corte AA Perfil nivelado Corte BB Por se tratar de um terreno longo o desnível existente de 4 metros é diluído ao longo da dimensão total da gleba. Adotando a condicionante física como partido a movimentação de terra ocorrerá apenas para suavizar as curvas de nível afim de permitir um melhor acesso as áreas de lazer e e os equipamentos públicos.

Desníveis de 0 a 4 metros PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


DIRETRIZES URBANÍSTICAS - ZUR

DIRETRIZES DE URBANISTICAS

INSTITUCIONAL 5%

RESERVAS DE ÁREAS: PARA A IMPLANTAÇÃO DE CONDOMÍNIO URBANÍSTICO VERTICAL

As reservas de áreas devem atender aos artigos 114 e 115 da Lei Complementar

2.157/07 Ato número: 1616 - Codigo Meio Ambiente

Art. 155 - Nos projetos de loteamentos e demais formas de parcelamento do solo, da

área destinada ao uso público, serão reservados, conforme disposto na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, no mínimo: I - 35% (trinta e cinco por cento) como Área Verde, nos empreendimentos localizados na Zona de Urbanização Restrita (ZUR): LEI COMPLEMENTER 2505/2012 PARCELAMENTO USO DO SOLO

Artigo 42 - O gabarito básico, a que se refere o artigo anterior, poderá ser ultrapassa-

do na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), na Zona de Urbanização Controlada (ZUC) e na Zona de Urbanização Restrita (ZUR), desde que atendidas as restrições previstas por esta lei e com as seguintes exceções:

AREA VERDE -ZUE 35%

§ 1º - Na Zona de Urbanização Restrita (ZUR), o gabarito será limitado a 21 (vinte e

um) metros de altura, devendo ser observada a densidade populacional líquida máxima de 650 hab/ha (seiscentos e cinquenta habitantes por hectare). 4 X 35 = 140 UNIDADES 3X44 = 132 UNIDADES

- 272 familas - Area max das unidades 60 m² - Gabarito 21m

=272 moradias

UNIDADEDES HABITACIONAIS 60%


CAPITULO 5 O PROJETO CONSTRUIR HABITAÇÃO É CONSTRUIR A CIDADE, SENDO A HABITAÇÃO PARTE FUNDAMENTAL DA MALHA URBANA, TORNAM-SE INSEPARÁVEIS,

HABiTaÇÃO sOCIAL

65


O EDIFICIO E A FORMA

Para o desenvolvimento do projeto do edificio foram propostas duas “caixas” de ge-

ometrias diferentes; O Cubo e o Retangulo, Afim de dinamizar a configuraçao da unidade

habitacional.

Tendo como partido de projeto as duas formas procurou-se dentro do gabarito permi-

tido para area, ‘‘encaixar’’ as unidades e seu respectivo programa como areas passiveis de ampliaçao, circulaçao, areas de lazer e convivio e estacionamento.

Para tanto foi necessario definir uma malha ortogonal para que os edificios se sobre-

puzessem respeitando os eixos hidraulicos e estruturais

Gabarito 21m

Eixos multiplos de 2,5

Para dinamizar a configuraçao do edificio adota-se o deslocamento no sentido verti-

cal e no sentido horizontal.

O Cubo desloando-se verticalmelte e o retangulo no sentido horizontal. PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


A EXPRESSÃO FORMAL

Para comportar as unidades habitacionais foram necessários 2 tipos de edifícios;

TIPO 1 e TIPO2 , ambos com 8 pavimentos (térreo mais sete andares). Possuem a mesma expressão formal, porém o numero de unidades de cada edifício se diferem, o Tipo 1 possui 44 unidades e o tipo 2 35 unidades habitacionais .

EDIFÍCIO TIPO 1

EDIFÍCIO TIPO 2

HABiTaÇÃO sOCIAL

67


PARTIDO / EIXOS EXISTENTES

A preservação do eixo de travessia quer ser um convite para a população pois

entende como essencial a necessidade da interação da comunidade e aprimorando a relação entre o público e o privado.

A sobreposição das funções de lazer / morar cria uma complexidade de usos

que permite a concepção de bairros vivos e produtivos para a cidade como um todo O paisagismo será implantando de forma a comprender toda area e atuar nao apenas na qualidade visual, mas de fato contribuir para o conforto das moradias, trajetos publico e equipamentos.

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


0

10

HABiTaÇÃO sOCIAL

100m

N

69


IMPLANTAÇÃO ESPECIFICAÇOES

GRAMA AMENDOIM FORRAGEIROO

ESTACIONAMENTO COBERTO CONCRETO INTERTRAVADO

PISO DRENANTE

ESTACIONAMENTO DESCOBERTO PISOGRAMA

PISO INTERTRAVADO

BANCO DE CONCRETO E MADEIRA PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFICIO TIPO 1 SISTEMA ESTRUTURAL FUNDAÇÃO E TÉRREO

PLANTA FORMAS DE FUNDAÇAO

Â

Â

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO 0

51

HABiTaÇÃO sOCIAL

12.5 m

71


EDIFICIO TIPO 1 PLANTAS PAVIMENTOS SUPERIORES 1, 2, 3 , 4 E 5

Â

Â

Planta Pavimento 1

Â

Â

Plantas Pavimentos 2 e 4

Â

Â

Plantas Pavimentos 3 e 5 0

5

12.5 m

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFÍCIO TIPO 1 PLANTAS PAVIMENTOS SUPERIORES 6 , 7 E COBERTURA

B

Â

B

elevação 2

Â

Planta Pavimento 6

elevação 1

Â

Â

Planta Pavimento 7 Planta Pavimento 7

Â

Â

Cobertura 0

HABiTaÇÃO sOCIAL

5

12.5 m

73


EDIFICIO TIPO 1 CORTE LONGITUDINAL AA

+24.30 +21.40 +18.50 +15.60 +12.70 +9.80 +6.90 +4.00 +00 Corte AA 0

5

10 m

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFÍCIO TIPO 1 CORTE TRANSVERSAL BB E ELEVAÇÃO LATERAL 2

+24.30

+24.30

+21.40

+21.40

+18.50

+18.50

+15.60

+15.60

+12.70

+12.70

+9.80

+9.80

+6.90

+6.90

+4.00

+4.00

+00 0

HABiTaÇÃO sOCIAL

5m Corte BB

0

+00 5m elevaçao lateral 2 - edificio tipo 1 e tipo 2

75


EDIFICIO TIPO 2 CORTE LONGITUDINAL AA

+24.30 +21.40

+18.50

+15.60 +12.70 +9.80

+6.90

+4.00

+00

Corte aa - edificio tipo 1 e tipo 2 0

5

10m

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFÍCIO TIPO 2 ELEVAÇÃO 1

+24.30 +21.40 +18.50 +15.60 +12.70 +9.80 +6.90 +4.00

+00

elevaçao Frontal 1 0

HABiTaÇÃO sOCIAL

5

10m

77


EDIFICIO TIPO 2 ELEVAÇAO 2

+24.30 +21.40 +18.50 +15.60 +12.70 +9.80 +6.90 +4.00

+00

elevaçao Frontal 2 0

5

10m

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFÍCIO TIPO 2 SISTEMA ESTRUTURAL FUNDAÇÃO E TÉRREO

PLANTA FORMAS DE FUNDAÇAO

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO 0

HABiTaÇÃO sOCIAL

5

10

79


EDIFICIO TIPO 2 PLANTAS PAVIMENTOS SUPERIORES 1, 2, 3 , 4 E 5

elevação 2

Â

 PLANTA PAVIMENTO 1 elevação 1

elevação 2

Â

 PLANTA PAVIMENTO 2 E 4

elevação 2

elevação 1

Â

 PLANTAS PAVIMENTOS 3 E 5 0

5

10 elevação 1

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


EDIFÍCIO TIPO 2

PLANTAS PAVIMENTOS SUPERIORES 6 , 7 E COBERTURA

elevação 2

Â

 PLANTA DE pavimento 6 elevação 1

elevação 2

Â

 PLANTA DE pavimento 7

elevação 2

elevação 1

Â

 PLANTA DE COBETURA 0 HABiTaÇÃO sOCIAL

5

10m

elevação 1

81


A UNIDADE PROPOSTAS DE LAYOUTS HABITAÇÃO TIPO 2

0

1

TERREO

5M

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


A UNIDADE PROPOSTAS DE LAYOUTS HABITAÇÃO TIPO 2

0

1

HABiTaÇÃO sOCIAL

SUPERIOR

5M

83


A UNIDADE PROPOSTAS DE LAYOUTS - HABITAÇAO TIPO 1

0

1

5M

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


A UNIDADE PROPOSTAS DE LAYOUTS - HABITAÇÃO TIPO 1

0

HABiTaÇÃO sOCIAL

1

5M

85


A UNIDADE PROPOSTAS DE LAYOUTS - HABITAÇAO TIPO 1

0

1

5M

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


PERSPECTIVA CONJUNTO HABITACIONAL - VISTA EDIFÍCIOS

A DINAMICA DO EDIFICIO EXPRESSA ATRAVÉS DOS VOLUMES ,ABERTURAS E CORES

HABiTaÇÃO sOCIAL

87


PERSPECTIVA CONJUNTO HABITACIONAL - VISTA EDIFICIOS

A DIVERSIDADE DAS UNIDADES E RELAÇAO COM ENTORNO IMEDIATO

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


PERSPECTIVA CONJUNTO HABITACIONAL - ÁREA DE CONVÍVIO/ACESSO AO EDIFÍCIO

LIGAÇÃO ENTRE AS UNIDADES ATRAVÉS DE PASSARELAS ELEVADAS E DIVERSIDADE DO PASSEIO PÚBLICO

HABiTaÇÃO sOCIAL

89


CONCLUSÃO

O Cenário da habitação popular no Brasil é marcado por uma

profunda desigualdade social intensificada pela concentração de renda e a falta de politicas publicas comprometidas com os interesses da população mais carente. A qualidade da habitação, a infra estrutura urbana e o local onde são inseridas são questões muitas vezes ignoradas submetendo seus habitantes a sacrifícios diários quanto a mobilidade e a falta de equipamentos urbanos. Romper com a lógica segregadora do solo urbano significa compreender a cidade como um todo identificar área potenciais para a inserção da habitação social, sem distinguir onde ‘’pobre’’ pode ou não morar.

A viabilização de projetos de habitação social nas áreas servidas

de infraestrutura, é condição necessária na construção de uma cidade menos segregada e mais funcional. A habitação social construída com um olhar urbano é capaz de otimizar os recursos municipais com infra estrutura, aproximar as oportunidades de trabalho para seus moradores, contribuir com a criação de espaços públicos funcionais, a diminuindo os níveis de violência e principalmente agregar valor ao cotidiano da vida urbana. A arquitetura e o urbanismo juntamente com a vontade politica são as ferramentas capazes de produzir habitação de qualidade.

PReENCHENDO O VAZIo & QUaLIFiCaNDO o ESPaÇO URBANo


BIBLIOGRAFIA

MARICATO, E. Habitação e Cidade. 7. ed. São Paulo: Atual, 1997. BONDUKI, ROSSETTO,ANDRADE. Arquitetura e Habitação Social em São Paulo , 1993. LARCHER, J. V. M. Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitação de interesse social. Tese de Mestrado - Curso de Pós Graduação em Construção Civil, Faculdade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.

HABiTaÇÃO sOCIAL

91


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