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SUMÁRIO 08 Portal do Campo 12 Café com empresário 18 Artigo Amauri Marchese 24 Informativo ACIJ 28 Feeling Empreendedor
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Artigo Glauber Silveira Informativo APGJ Artigo Lygia Pimentel Portal UFG Coluna Lorena Ragagnin
Capital da Produção 20 Mídias Digitais 39 Jataí: 54 Capa
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Diagramação: Voz Propaganda
Site: www.agroenegocios.com.br E-mail: contato@agroenegocios.com.br
Colunista: Lorena Ragagnin Edição 21ª - Revista Agro&negócios Ano 2013 A&F Editora Rua Napoleão Laureano, Nº 622 St. Samuel Graham - Jataí - Goiás CNPJ: 13.462.780/0001.33
Diretor administrativo: Francis Barros francisbarros@vozpropaganda.com.br Direção de arte: Allan Paixão allanpaixao@vozpropaganda.com.br Reportagem / Edição: Tássia Fernandes (2703/GO) tassia@agroenegocios.com.br Luana Loose Pereira (15679/RS) luana@agroenegocios.com.br
Leve essa ideia com você:
Artigos: Glauber Silveira, Universidade Federal de Santa Maria/ RS, Universidade Federal de Goiás (UFG), Amauri Marchese, Lygia Pimentel, Thiago Moisés, Robson Paniago, Romero Machado.
facebook.com/agroenegocios A Revista Agro&Negócios não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões presentes nos encartes publicitários, anúncios, artigos e colunas assinadas.
Impressão: Poligráfica Tiragem: 3.000 Distribuição dirigida: Jataí, Rio Verde, Mineiros Contatos: (64) 8417-4977 – Francis Barros (64) 9956-2859 - Allan Paixão (64) 9642-5882 - Tássia (64) 9644-0714 - Luana (64) 9934-6066 - Michel
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EDITORIAL POR TÁSSIA FERNANDES E LUANA LOOSE PEREIRA, JORNALISTAS RESPONSÁVEIS
A região considerada celeiro de produtividade do Brasil se prepara, mais uma vez, para receber um grande show de negócios, tanto na área industrial, agrícola, como pecuária. A 41ª Exposição Agropecuária de Jataí se aproxima e, desde já, coloca em evidência nacional a força do agronegócio jataiense, trazendo para o município mega leilões, grandes ranqueamentos de bovinos e ovinos e o extraordinário torneio leiteiro das raças Gir Leiteiro e Girolando, que possui uma das maiores premiações do país. Palestras técnicas com profissionais de renome nacional, dentre eles, Heraldo Pereira, jornalista da Rede Globo e apresentador do Jornal Nacional, enriquecerão ainda mais o evento, levando ao público informações e novidades a respeito dos mais diversos setores do agronegócio. Por falar em informação, em alusão aos 118 anos de nossa querida cidade abelha, a Revista Agro&Negócios preparou uma super reportagem que conta um pouco sobre a nobre história do desenvolvimento urbano e agrícola de Jataí/GO. Os números apresentados reafirmam a grandeza da produção, que consagra o município como maior produtor de soja e leite do estado e de milho do Brasil. A empresa Caramuru estampa nossa capa deste mês, apresentando também um pouco do belo tra-
balho realizado junto aos assentamentos da reforma agrária na região sudoeste de Goiás. O programa garante benefícios à empresa, por meio do selo combustível social, em contrapartida ao incentivo do plantio de soja nas pequenas propriedades rurais, para a produção de Biodiesel. Um exemplo sustentável que poderia ser posto em prática nos demais setores da sociedade. Neste contexto de boas histórias, trazemos no quadro Café com Produtor, a fala do experiente engenheiro agrônomo e produtor rural, Silomar Cabral Faria, no quadro Café com Empresário, a trajetória de sucesso da Rural Empresas, na voz de Maurício Cunha Dias, sócio diretor da Rural Dinâmica, em Rio Verde/GO e diretor de trading, armazéns e transportes da Rural Empresas. E ainda, no quadro Feeling Empreendedor, apresentamos a energia do sucesso da Mecol Engenharia. Na edição deste mês estão também os artigos de nossos já tradicionais parceiros, a opinião crítica dos colunistas Lygia Pimentel – especialista em commodities com ênfase em mercado pecuário, Glauber Silveira – presidente da Aprosoja Brasil e Amauri Marchese – ex-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e uma gama de matérias com conteúdos exclusivos que você, caro leitor, só encontra aqui. Tenham todos uma ótima leitura!
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
ALLAN PAIXÃO
FRANCIS BARROS
EQUIPE AGRO&NEGÓCIOS
LUANA LOOSE PEREIRA
TÁSSIA FERNANDES
MICHEL GIMENES
JORNALISTA
JORNALISTA
COMERCIAL
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AGENDA Fórum HSM Estratégia 2013 Quando: 11 e 12 de junho de 2013 Onde: Teatro Alfa - Hotel Transamérica, Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722. Santo Amaro – São Paulo/SP Mais informações:
http://eventos.hsm.com.br/foruns/forum-hsm/estrategia-2013/
Gestão de pessoas e equipes Quando: 24 a 29 de junho de 2013, das 19h às 23h (segunda a sexta) e sábado - 08h às 12h Onde: Sebrae – Rio Verde (ACIRV – Rua Dona Maricota, 199 Jd. Marconal) Mais informações: http://www.sebrae.com.br/uf/goias/gestao/cursos/ cursos/selecao/regional-sul-sudeste/rio-verde/
55ª Exposição Agropecuária de Rio Verde/GO
34ª Exposição Agropecuária de Mineiros/GO
Quando: 12 a 21 de julho de 2013 Onde: Parque de Exposições em Rio Verde/GO
Quando: 29 de junho a 07 de julho de 2013 Onde: Parque de Exposições de Mineiros -GO
Mais informações:
Mais informações:
http://exporioverde.com.br/
http://srmineiros.com.br/evento/18/xxxiii_expomineiros
CONECTADO
Menos pode ser mais O livro “Menos pode ser Mais” (4ª edição), apresenta que todos os dias, a vida oferece duas escolhas: perder ou vencer. Gestão de negócios, motivação e trabalho em equipe são ingredientes deste livro, que conta a história de um aluno tímido que resolve fazer um curso de telemarketing. Encantado com o método de ensino, o aluno passa a narrar técnicas para obter sucesso profissional. Autor: Dalmir Sant’Ana Onde Encontrar: http://www.dalmir.com.br/loja/livros
Sistemas de integração lavourapecuária-floresta: a produção sustentável, 2ª Edição Este material aborda desde conceitos básicos dos sistemas de integração, como sua importância para recuperação de pastagens no Brasil, até o papel do empreendedorismo e a importância do uso de geotecnologias e ferramentas de planejamento para implantação do sistema. Onde Encontrar: http://vendasliv.sct.embrapa.br
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PORTAL DO CAMPO
TECNOSHOW BATE, NOVAMENTE, RECORDE DE PÚBLICO E NEGÓCIOS
Fonte: Assessoria de Imprensa Tecnoshow 2013
A Tecnoshow Comigo 2013, a maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, bateu novo recorde de público e negócios. Nos cinco dias do evento durante o mês de Abril, 82 mil pessoas passaram pelo Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde (GO) - foram 78 mil, em 2012. O volume de negócios alcançou R$ 900 milhões, 16% a mais que no ano passado (R$ 780 milhões). “Os números são positivos, uma vez que a feira teve aumento de expositores. O volume de negócios representa a realidade da feira, que é referência no Centro-Oeste”, afirmou Antonio Chavaglia, presidente da Comigo. Os 60 hectares de área do CTC abrigaram este ano 500 empresas, número também recorde. Somente na área de máquinas e equipamentos, foram 250 expositores, que mostraram 2,3 mil máquinas de diferentes modelos. Nos 34 plots agrícolas, 250 experimentos foram divulgados, com novidades no manejo de pragas e doenças, sistemas de gestão de informação e outras tecnologias, além do lançamento de cultivares. “Dentro da feira, estão empresas relacionadas ao agronegócio, nacionais e multinacionais, sejam de máquinas ou equipamentos, novas cultivares, insumos e defen-
sivos. Na pecuária, todas as raças estão em exposição. É uma feira que, de fato, representa o agronegócio brasileiro. Vamos continuar trabalhando para que, a cada dia, o produtor rural tenha mais conhecimento, mais tecnologia, na busca de maior produtividade e, automaticamente, de resultados”, explicou o presidente da Comigo. Para o próximo ano, a expectativa é de que mais expositores participem da feira, que será realizada de 7 a 11 abril. No entanto, não existe, ainda, expectativa quanto ao volume de negócios. “Vai depender do momento econômico que estiver atravessando o setor agrícola. A gente não sabe o que vai acontecer, se a liquidez do produtor vai se manter positiva. A realidade daqui um ano pode ser outra. Mas a feira vai continuar”, garantiu o presidente da Comigo. Durante os cinco dias, o estacionamento da feira abrigou 27.285 veículos e 426 ônibus. A partir do próximo ano, o espaço deve ser ampliado para trazer mais conforto aos visitantes. “As pessoas vieram conhecer a evolução da tecnologia de um ano para o outro, que é um dos propósitos da feira”, concluiu Chavaglia.
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PORTAL DO CAMPO Fotos: Luana Loose Pereira / Tássia Fernandes
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PLANETA MASSEY FERGUSON APRESENTA NOvAS TECNOLOGIAS PARA O PRODUTOR RURAL Por Tássia Fernandes
Nos dias atuais a tecnologia tem sido a grande aliada do produtor rural. No que diz respeito às máquinas agrícolas, não poderia ser diferente. As tradicionais máquinas Massey Ferguson estão cada vez mais potentes e trazendo melhorias, com o objetivo de refletir, diretamente, na produtividade no campo. Para apresentar as novidades ao produtor rural, por meio de demonstrações, e permitir que as máquinas fossem testadas e avaliadas por aqueles que vão lidar diretamente com elas, a Massey Ferguson, juntamente com a sua concessionária, Volmaq, promoveu mais uma edição do Planeta Massey.
O evento, com test drive e demonstrações de máquinas agrícolas, foi uma grande oportunidade para o produtor rural conhecer melhor a tecnologia presente nas máquinas e os resultados que ela pode proporcionar. Neste ano, o Planeta Massey Ferguson foi realizado em dois dias, 24 e 25 de abril. Com a proximidade do período de colheita da segunda safra e já planejando a safra seguinte, alguns produtores da região aproveitaram o momento para efetivarem a compra de tratores e colheitadeiras da fábrica que é líder no desenvolvimento e comercialização de máquinas agrícolas.
Fotos: Luana Loose Pereira / Tรกssia Fernandes
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Informe Publicitรกrio
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Café com o empresário
RURAL EMPRESAS
Foto: Divulgação/Rural Empresas
Soluções eficientes para a otimização dos resultados na lavoura
Por Luana loose Pereira
Estar sempre pronta para atender as necessidades do produtor rural visando garantir o sucesso na lavoura é a essência que sustenta os pilares da Rural Empresas. Presente nas regiões sudoeste de Goiás e Vale do Araguaia em Mato Grosso, dois pólos de produção agrícola do país, a Rural empresas, há 25 anos, vem acompanhando o desenvolvimento da agricultura nacional, disponibilizando aos seus clientes modernas tecnologias e produtos que garantem máxima eficiência em produtividade. Maurício Dias Cunha, sócio diretor da Rural Dinâmica, em Rio Verde/GO e também diretor de trading, armazéns e transportes da Rural Empresas destaca pontos importantes desta trajetória de desafios e grandes conquistas. Revista Agro&Negócios: Nos últimos anos, a Rural Empresas vem tendo um crescimento considerável em sua atuação no mercado. Quais fatores impulsionaram este desenvolvimento? Maurício Dias Cunha: A Rural ao longo da sua História sempre teve ao lado do produtor rural e passaram juntos por vários desafios ao longo do tempo. Com a expansão da agricultura nos últimos anos é natural que a Rural acompanhe o setor e também tenha um crescimento no mercado. Além deste fator, investimos muito em consultoria, nos organizamos e passamos por governança corporativa e sucessória o que nos trouxe uma maior eficiência em todos os setores possibilitando a melhoria de recursos financeiros e de pessoas. Revista Agro&Negócios: Quais os principais entraves que a empresa encontra hoje no seu ramo de atuação?
Maurício Dias Cunha: Um dos principais entraves que encontramos em nossa atividade nos dias de hoje são os juros altos que pagamos em nossos financiamentos e consequentemente esse mesmo juro é repassado nos produtos que comercializamos. Uma das principais fontes de financiamento do agricultor é através da distribuição e ainda não temos acesso a fontes oficiais com juros subsidiados como no caso do crédito agrícola. Estamos trabalhando muito forte na busca de opções no mercado de juros menores para poder aumentar nossa competitividade e conseguir repassar taxas menores beneficiando nossos clientes. Revista Agro&Negócios: Atualmente, a Rural Empresas está presente em vários municípios, não só no estado de Goiás, mas também em Mato Grosso. Quais foram as principais estratégias que projetaram a expansão da empresa para outras regiões? Maurício Dias Cunha: Em 2004, durante umas das piores crises que o setor já enfrentou, nós tivemos que desfazer algumas parcerias e dessa forma deixar alguns municípios importantes que atuávamos como Rio Verde e Acreúna, em Goiás. Contratamos a MPrado Consultoria, nos organizamos internamente e melhoramos nossa gestão e agora de forma organizada e estruturada estamos retomando nosso espaço. Em 2009, voltamos para o mercado de Rio Verde, com a aquisição da Agrodinâmica, e estamos abrindo filiais em Caiapônia, Acreúna e Quirinópolis. No Mato Grosso sempre acreditamos que o Vale do Araguaia seria a próxima fronteira agrícola brasileira e investimos primeiramente com a aquisição de terras em Querência e fomos pioneiros com a abertura de nossa filial
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no município. Hoje esse pioneirismo esta dando resultado e somos líderes de mercado neste município. Revista Agro&Negócios: Recentemente a Rural empresas passou a ser representante dos produtos da multinacional Bayer. Quais fatores puderam ser agregados comercialmente à empresa com a formalização desta nova parceria? Maurício Dias Cunha: Nós tínhamos dois grandes parceiros, um no Estado de Goiás e a Bayer no Estado do Mato Grosso. Com a reformulação da empresa, um dos pontos que ficou claro é que deveríamos fortalecer com um único fornecedor para todas as lojas e a nossa opção foi pela Bayer, que já desenvolvia um excelente trabalho com as lojas da Rural do Mato Grosso e possui um portifólio completo e com a qualidade que atende plenamente nossas necessidades e dos nossos clientes. Nosso próximo objetivo é consolidar essa parceira Bayer x Rural e nos tornarmos o maior distribuidor Bayer no Brasil, objetivo esse que já deve ser alcançado na safra 2013/2014. Outro aspecto que agregou muito valor a essa parceria, e a Rural consequentemente, foi a aquisição, dentre outras, da Werhmann sementes que marca definitivamente a entrada da Bayer no segmento de semente de soja e que vai ao encontro da estratégia da Rural que é o de se fortalecer neste mercado. Nesta mesma linha de pensamento outro parceiro importante que fechamos nos últimos dias foi a Monsanto, sendo que seremos distribuidores da marca Agroceres, no Mato Grosso e Dekalb, em Goiás. Desta forma vamos levar a melhor tecnologia aos nossos clientes em sementes de milho e soja e também na proteção de cultivos. Revista Agro&Negócios: As novas tecnologias vêm estimulando a descoberta e a criação de produtos agrícolas cada vez mais modernos e eficientes, principalmente nos setores de defensivos, fertilizantes e sementes. De que forma a empresa busca gerir esta constante evolução técnica dos produtos que comercializa? Maurício Dias Cunha: Através de parcerias fortes com empresas que são destaques em inovações e qualidade, como é o caso, por exemplo, da Bayer e da Monsanto. Revista Agro&Negócios: A região sudoeste de Goiás é hoje um dos maiores pólos de produção agrícola do estado e também do país. Qual é a receita para se destacar em uma região que recebe constantemente novas empresas do setor agrícola? Maurício Dias Cunha: Nosso jeito de trabalhar talvez seja a receita do nosso constante crescimento. Desde a criação da primeira loja, que foi a Rural Técnica em Jataí, o objetivo era fazer a venda de defensivos agrícolas com assistência técnica, algo que o mercado ainda não conhecia, e essa filosofia continua até os dias de hoje. Procuramos entender as necessidades dos nossos clientes e levar as soluções que são necessárias para o seu sucesso. Revista Agro&Negócios: Os produtores rurais estão cada vez mais conectados com o que acontece no universo agrícola, tanto na área econômica quanto técnica, exigindo cada vez mais conhecimento e atualização das empresas do ramo. Como a Rural Técnica tem se preparado para atender esta
demanda? Maurício Dias Cunha: Nossa equipe está em constante treinamento para levar o que há de melhor e mais moderno em tecnologia aos nossos clientes. Estamos também nos especializando em vários setores da cadeia produtiva para levar não só soluções no que diz respeito a práticas agrícolas, mais também em comercialização de grãos, nutrição de plantas, logística e armazenamento de grãos. Revista Agro&Negócios: Em todas as áreas, um dos grandes diferenciais das empresas é o relacionamento com os clientes. A Rural Empresas possui esta preocupação? E de que forma procura mantê-lo? Maurício Dias Cunha: Claro. O relacionamento com nossos clientes é a razão de ser da nossa empresa e é mantido através das relações do dia a dia. Para entender o que nossos clientes necessitam e levar soluções até eles é necessário estar ao lado deles diariamente em suas propriedades e é trabalhando juntos e vencendo os desafios do dia a dia que conseguimos esta parceria. É claro que temos ferramentas e programas que nos auxiliam, mais a essência e estar ao lado dos clientes levando soluções. Revista Agro&Negócios: Quais as metas da Rural Empresas para os próximos anos? Maurício Dias Cunha: Nosso foco é continuar crescendo neste mercado cada vez mais competitivo e com novas empresas entrando no setor. Para isso teremos que ser mais eficientes dia a dia e não esquecer jamais de nossa essência que é levar soluções para nossos clientes e não ser apenas uma empresa que vende insumos agrícolas. Revista Agro&Negócios: O cenário agrícola mundial vem passando por inúmeras transformações ao longo dos últimos anos, de um lado recordes de produção, de outro, quebras de safras. Em sua opinião, qual o cenário que podemos sinalizar para as próximas safras? Maurício Dias Cunha: O cenário em termos de produtividade é positivo e o agricultor brasileiro vem batendo recorde a cada ano agrícola e temos que parabeniza-lo neste momento. A Grande preocupação que fica não é da porteira pra dentro, onde as coisas estão sendo feitas com muito profissionalismo, mais da porteira pra fora. Produzir não é nosso problema. As dificuldades começam com os financiamentos insuficientes, transporte, armazenagem, comercialização, política agrícola, portos, estradas, leis inadequadas somente para citar alguns gargalos. Se com toda essa dificuldade a agricultura brasileira avança de forma formidável imagina como será nosso resultado quando for entregue aos nossos agricultores o mínimo de infra-estrutura que a atividade necessita.
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CAFé COM O PRODUTOR
SILOMAR CABRAL FARIA Da técnica ao sucesso na lavoura Por Luana loose Pereira
Agro&Negócios: Atualmente, a verticalização da produção como alternativa de aumento de produtividade e renda é uma realidade na maioria das regiões. O senhor acredita que esta seja uma saída para o aumento da lucratividade no campo? Silomar Cabral Faria: Devido aos altos custos no preço da terra, no preço do arrendamento em nossa região, além da falta de boas terras para agricultura, a verticalização é o meio mais rápido para garantir uma boa lucratividade. Podemos usar para a verticalização de nossa renda, a irrigação, o processo da integração lavoura-pecuária-floresta, a avicultura, a suinocultura, etc. Agro&Negócios: A discussão a respeito da preservação ambiental é hoje um tema que vem afetando diretamente o trabalho do produtor rural e a possibilidade de expansão das áreas de cultivo. é possível conciliar estes dois eixos garantindo um
futuro sustentável? Silomar Cabral Faria: A preservação ambiental é uma obrigação do produtor rural, independente da pressão ambientalista, pois é a sustentabilidade no nosso negócio. A abertura de novas áreas tem de ser pensada pelo produtor rural, pois tem um impacto muito grande na estrutura de produção, tais como investimento em mais máquinas, abertura de áreas com custo elevado, etc. Agro&Negócios: Estrada e energia continuam entre as principais dificuldades enfrentadas pelo produtor rural na região? Silomar Cabral Faria: A falta destes dois itens tem atrasado o desenvolvimento e a expansão da agricultura em Jataí. Poderíamos hoje estar plantando em Jataí 400.000 hectares em lavoura no verão, 300.000 hectares em safrinha, sendo 150.000 hectares em irrigação como 3ª safra.
Foto: Arquivo Pessoal
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Agro&Negócios: Em questão de representatividade e união, as cooperativas têm se sobressaído. Como avalia hoje o trabalho cooperativo entre produtores rurais? Silomar Cabral Faria: Sou sócio da Cooperativa aqui em nossa região e estou satisfeito em ser cooperado, mas o produtor rural aqui deveria participar ainda mais no processo cooperativo e também do associativismo (Sindicato Rural e associações de produtores), pois ainda poderemos avançar mais nesta área. Agro&Negócios: Hoje a propriedade rural é uma empresa. Neste sentido, qual será o caminho para que o trabalho no campo continue sendo um negócio lucrativo? Silomar Cabral Faria: Percebo que o nosso negócio (nossa empresa) está cada vez mais complexo. Hoje a mão de obra para o meio rural está cara, difícil de encontrar e com qualidade que deixa a desejar. Mas para que o negócio seja lucrativo, temos que administrar muito bem a propriedade rural, acompanhar a chegada de novas tecnologias, como a irrigação, a armazenagem na propriedade rural, a agricultura de precisão, entre outras. Agro&Negócios: Os produtores estão cada vez mais tecnificados e atualizados a respeito do uso de novas tecnologias na agricultura. Como o senhor busca se atualizar sobre o que há de mais moderno no mercado? Silomar Cabral Faria: Devemos participar da divulgação de novas tecnologias, tais como palestras, congressos, dias de campo, feiras tecnológicas, excursões técnicas, internet, TV, etc. O bom consultor técnico rural (agrônomo, veterinário, técnicos agrícolas e outros profissionais) tem um papel muito importante neste processo. Agro&Negócios: Há poucos dias, o Sindicato Rural de Jataí realizou uma viagem com diversos produtores do município de Jataí e o senhor foi um deles. Quais foram os pontos altos desta viagem? Quais conhecimentos puderam ser adquiridos? Silomar Cabral Faria: Fomos buscar as novas potencialidades no uso da irrigação. Lá vimos de perto que hoje é possível irrigar diversas culturas (cerca de 30 variedades) e com alta renda, até 100 vezes maior que a da soja, por exemplo. Aprendemos também que às vezes nem precisamos fazer a 3ª safra, mas fazer duas bem feitas que assim nós podemos atingir bons índices de lucratividade. Agro&Negócios: De que forma a irrigação pode trazer benefícios para a produção agrícola regional? Silomar Cabral Faria: Em nossa região, o produtor cultiva basicamente soja precoce e milho safrinha, ou seja, 60 sacas/ha na soja e mais 90 sacas/ha no milho safrinha, mas com a irrigação o produtor poderá ter uma produtividade de até 80 sacas/ha na soja e mais 150 sacas com o milho safrinha, além de poder ainda cultivar uma terceira safra, com a certeza de que os riscos com a falta de água poderá ser quase nulos. Se comparado com o valor das terras em nossa região, não é caro investir em irrigação por sistema de pivô central (cerca de R$ 5.000,00 por hectare).
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ARTIGO
Amauri Marchese Professor da ESPM e do Ipog e Coordenador de Educação Organizacional do Futuro – Instituto Nacional de Desenvolvimento de Pessoas.
A COMUNICAÇÃO ENTRE
AS EMPRESAS
E SEUS FORNECEDORES O principal objetivo da comunicação corporativa entre grandes empresas e seus fornecedores é estabelecer um conceito de parceria, deixando claras as necessidades da organização e mostrando permanente intenção em manter um relacionamento comercial que garanta o crescimento dos negócios das partes envolvidas. A comunicação é um pilar estratégico e indispensável para a formação e a manutenção de alianças prósperas. Desenvolver uma estratégia de comunicação eficaz para o relacionamento entre empresas e seus fornecedores confere agilidade aos negócios, principalmente diante da crescente competitividade do mercado. Os instrumentos mais utilizados no relacionamento entre empresas e fornecedores, em razão da própria característica, são aqueles voltados à educação e informação. Sites, boletins informativos, manuais, cartilhas, filmes, etc. Prêmios de reconhecimento também são bastante usados, assim como eventos educativos (palestras, seminários, congressos, etc). Ao investir em ações de comunicação para estreitar o relacionamento com seus fornecedores, cafeicultores brasileiros, a torrefadora italiana illycaffè conseguiu desenvolver uma parceria cooperativa, motivando-os a produzir grãos de excelente qualidade. Diversos instrumentos de comunicação foram usados para conquistar a confiança dos produtores e apresentar os benefícios que eles (produtores) teriam ao priorizar a qualidade. Um filme – Como fazer do café uma Obra de Arte – ensina desde a adubar o solo até colher e ensacar corretamente o café. O manual de bolso “Os Caminhos da Excelência”, reúne os cuidados práticos que os fornecedores devem ter para produzir um café de qualidade.
Outro gigante do mundo empresarial brasileiro, a Petrobras mantém programas de qualificação de mão de obra para seus fornecedores, além de vários programas de ensino à distância. Um portal contém todos os requisitos que os fornecedores devem possuir para atender às exigências da empresa, em questões relativas à segurança, saúde e meio ambiente. Há, até mesmo, uma seção de oportunidades de negócios. A Fiat foi mais à frente: criou um programa de engajamento de seus fornecedores em programas de solidariedade voltados à comunidade. E quais resultados que podem ser obtidos a partir dessa relação? O principal deles é a solidificação da credibilidade, sem dúvida um dos maiores patrimônios empresariais. Além disso, as empresas alcançam resultados financeiros visíveis e mensurá-
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veis, a partir do estreitamento do relacionamento com seus fornecedores. O que está faltando para que a comunicação entre as empresas e seus fornecedores seja ainda melhor? O mercado ainda se ressente de uma melhor compreensão, por parte das empresas, de como a comunicação pode ajudar efetivamente a alcançar resultados positivos para o negócio. É preciso que, de uma vez por todas, eliminem a ideia que comunicação representa custo. Ao contrário, a comunicação, utilizada de forma estratégica, é um investimento certo. Duas visões interessantes: a de uma grande empresa, que é fornecedora de outras grandes empresas: a Tetrapak. E a de agências de comunicação, “fornecedoras” de planos estratégicos e produtoras dos instrumentos de comunicação para o relacionamento entre as empresas e seus fornecedores. Entender, criar, convencer e entregar. A empresa assume o compromisso de compreender diferentes mercados e necessidades, sugerir soluções, apontar vanta-
gens competitivas, além de entregar no prazo e com a qualidade esperada. “Apostamos na comunicação para reforçar a marca, transmitir nossos valores fundamentais e antecipar as demandas da indústria de alimentos”, afirma Elisa Prado, diretora de Comunicação Corporativa da Tetrapak. O principal instrumento de comunicação utilizado é o conhecimento compartilhado com os profissionais das empresas-clientes. “Captamos informações relevantes para o negócio dos nossos clientes e, por meio de eventos, de site e de informativos disponibilizamos dados sobre o comportamento dos consumidores, pesquisas e tendências do mercado, entrevistas com especialistas e práticas de responsabilidade socioambiental”, enfatiza Elisa. Quanto à atuação das agências um fato inquestionável: cada vez mais as empresas procuram parcerias com agências que não se resumem a produzir boas campanhas ou peças interessantes, mas, sim, que as ajudem a desenvolver estratégias de comunicação adequadas ao perfil e às necessidades de cada um dos seus stakeholders.
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FOCO ONLINE POR LUANA LOOSE PEREIRA
As redes sociais se tornaram eficientes meios de interação e comunicação em todo o mundo. Ao aproximar de forma rápida e prática, consumidores e fornecedores, as mídias digitais vêm se consolidando como pilar estratégico para a promoção de negócios também no ramo empresarial. Neste sentido, empresas de diversos setores vêm buscando cada vez mais utilizar deste tipo de mídia para fomentar sua marca e divulgar seus produtos na rede. Caio Vilela Azevedo, assistente de Marketing do grupo Transatom Jeans, em Jataí/GO, afirma que com o uso das mídias digitais as empresas ganham uma identidade. “Com o uso das redes sociais a interação da empresa com seus consumidores está cada vez maior. Se tiver uma identidade bacana, com boas ações produzidas, o cliente terá uma admiração ainda maior pela empresa, pois nota
que por trás daquele espaço físico há pessoas gerenciando e trabalhando para bem atendê-los”. De acordo com a pesquisa, realizada pela Deloitte Touche Tohmatsu, dentre as mídias sociais mais visadas pelas empresas que investem neste setor estão o Facebook e o microblog Twitter. Silvestre Rilko, gerente de marketing do Jatahy Shopping, explica que opção de sua empresa pelo Facebook foi devido aos variados métodos interativos que essa mídia passou a oferecer nos últimos anos. “Os métodos interativos desta rede são os de maior repercussão. Os sorteios, via Facebook, estimulam o acesso ao site e Fan Page da organização. Em breve, investiremos também em anúncios pagos que possibilitarão direcionar as propagandas para um determinado público com um custo benefício viável”.
Objetivos de negócios nas redes Estratégias de marketing e de reputação das marcas são alguns dos principais objetivos de negócios visados com a utilização das mídias sociais. Allan Paixão, sócio proprietário e diretor de criação da Agência Voz Propaganda de Jataí/GO, destaca que o aumento do círculo de contatos possibilita maiores oportunidades de negócios. “Agilidade nas negociações e o rompimento de barreiras de distâncias acabam gerando aproximação, elevando o leque de possibilidades e facilitando a comunicação entre fornecedores e clientes, aumentando assim o volume de negócios gerados pela empresa”.
Para Silvestre Rilko os consumidores em geral gostam desta interação digital e acabam se envolvendo diretamente com a empresa. “O contato Empreendimento X Consumidor é amplo dentro das mídias sociais. Em nossa Fan Page, publicamos informações sobre produtos, lançamentos de coleções, promoções de vendas, eventos, e todos de forma rápida e eficaz. Além disso, esclarecemos dúvidas de clientes, de maneira individual (inbox) ou dentro de determinado grupo ou post. Este contato estreita relações e favorece nosso relacionamento com o público”.
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Estimativa de usuários nas redes:
63%
84%
dos respondentes são do estado de São Paulo
900 milhões
200 milhões
dos respondentes são empresas nacionais
possuem um faturamento acima de até 50 milhões de reais
Empresas focam na mensuração de indicadores operacionais e não estratégicos ou financeiros. Sem entender o impacto financeiro das mídias sociais nos resultados das empresas é difícil justificar a sustentabilidade das iniciativas.
Dificuldade na conversão de resultados:
Fonte: International Telecommunication Union
52%
86%
dos entrevistados que não utilizam mídias sociais pretendem começar a investir nesse meio em, no máximo, 3 anos.
Confira dados da pesquisa divulgada pela Deloitte Touche Tohmatsu: Marketing representa
83%
60%
das empresas pesquisadas afirmaram ter a intenção de aumentar o valor investido nas mídias.
49%
das empresas têm dificuldades em encontrar tempo para o gerenciamento das mídias.
das iniciativas das empresas em mídias sociais
Obstáculos para o sucesso Como todo ambiente tecnológico e inovador, as mídias sociais estão também em constante mudança, efeito que vem exigindo cada vez mais dedicação das empresas que utilizam as mídias digitais. Caio Vilela Azevedo afirma que as mudanças cotidianas das redes sociais são os principais desafios enfrentados pela empresa na utilização destes meios, pois ocasionam uma busca diária por conhecimento. “Tentar ‘casar’ promoções de lojas com o momento atual das redes, além de buscar aplicações e ferramentas que agreguem e ajudem no engajamento de nossa marca, visando obter sucesso e retorno em ações realizadas na mídia são desafios constantes enfrentados pelas empresas”. Contar com o apoio de um profissional qualificado junto ao departamento de marketing vem se tornando também uma necessidade para o atendimento diário das demandas das empresas que exploram as mídias sociais e visam acompanhar a evolução frenética do mundo digital. Silvestre Rilko salienta que ter um profissional específico para dar apoio ao departamento de marketing se tornou um requisito para alcançar os objetivos almejados nas redes. “A fim de atingir os objetivos frente aos desa-
fios esta é a melhor alternativa. Os consumidores gostam e merecem atenção personalizada das empresas”. Para Allan Paixão, o principal desafio está justamente em encontrar mão de obra capacitada para gerenciar as mídias de forma profissional trazendo o retorno desejado. “Em especial no segmento de empresas de comunicação como a nossa, temos muita dificuldade para encontrar profissionais especializados em gestão de mídias digitais, fator que, acredito eu, tem dificultado o trabalho e também a expansão do uso deste meio em muitos setores do ramo empresarial”. Um gerenciamento eficaz dos dados divulgados nas mídias sociais é imprescindível para evitar a ocorrência de erros que podem comprometer a imagem da empresa perante o seu público consumidor. Allan Paixão alerta que na rede os danos ocorrem com uma rapidez incrível. “O uso descomprometido das mídias digitais pode causar danos imensuráveis às empresas. É preciso saber usufruir das potencialidades das mídias de modo profissional, pontuando estrategicamente quais informações e conteúdos deve ou não ser divulgado nestes meios”.
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INFORMATIVO
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Foto: Michel Gimenes
ASSOCIAçÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JATAÍ
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AçÕES DESENVOLVIDAS Dia 12 de abril: Participação conjunta com o Secretário Municipal da Indústria e Comércio em Goiânia no evento realizado no Castro’s Hotel
1º FÓRUM BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS. Na ocasião a ACIJ foi representada pelo assessor Dr. Walter Rodrigues que conjuntamente com o Secretário Municipal da Indústria e Comércio Sr. Amilton Gonçalves manteve contatos no sentido de viabilizar indústrias para processamento de nossa produção agrícola especificamente advinda do cultivo de soja e milho. O evento contou com autoridades representando o governo federal e estadual. O evento discutiu a importância da produção de alimentos e industrialização e o papel do Brasil nesse contexto. Uma série de palestras foram proferidas mostrando o cenário atual do País e propostas soluções para compatibilizar o abastecimento do mercado interno com as demandas internacionais.
Dia 25 de abril: A ACIJ durante cinco dias propiciou em seu auditório em parceria com o SEBRAE / SIC MUNICIPAL / SIC ESTADUAL / GOIÁSFOMENTO o curso:
PLANO DE NEGÓCIOS EMPREENDEDORES
PARA
Na ocasião foram entregues certificados de participação para 46 empreendedores possibilitando os mesmos a obterem crédito do GOIÁSFOMENTO, vez que o curso é pré-requisito na obtenção dos recursos. O curso teve a participação ativa do Secretário Municipal da Indústria e Comércio Amilton Gonçalves, do assessor Dr. Walter Rodrigues e Consultores do SEBRAE.
Dia 13 de maio: No auditório da ACIJ, com a participação representativa de autoridades federais, estaduais, municipais, segmentos organizados de nossa comunidade e população, foi aberta a 1ª DISCUSSÃO PARA DUPLICAÇÃO DA BR – 364 trecho JATAÍ ATÉ SANTA RITA DO ARAGUAIA, na ocasião foi bem lembrado pelo Exmo. Prefeito Municipal Dr. Humberto Machado que a duplicação de Jataí – Goiânia teve sua 1ª Reunião no auditório da ACIJ e em tom alegre disse: “ Esse auditório da ACIJ dá sorte, vez que tudo que aqui se realiza em prol da comunidade se concretiza, como o caso da duplicação até Goiânia que era um sonho que parecia ser impossível e hoje é uma realidade com previsão”. Segundo o Superintendente do DENIT, Dr. Anderson, será inaugurado a totalidade do percurso entre Jataí – Goiânia ainda neste ano.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE JATAÍ Fundada em 11 de julho de 1951 CX Postal: 167 - Fone/FAX: (64) 3631 2301 Rua José Manoel Vilela, 483 - Centro Jataí - GO - CEP: 75800-008 www. acijonline.com.br - acij.jatai@gmail.com Texto: Adv. Walter Rodrigues : OAB (GO) 16.512
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Robson Paniago Doutor em Ciências Empresariais pela Universidad del Museo Social Argentino; coordenador do curso de administração e dos cursos superiores de tecnologia em logística, gestão de Rh e marketing do UNISAL/Campinas; professor de graduação e MBA da FGV
LIDERANçA TRANSFORMADORA A liderança pode ser compreendida considerando suas variáveis fundamentais: eficácia da liderança, características e estilo do líder, características do seguidor, comportamento do líder e contexto de liderança. Tomando por base 50 anos de pesquisa e administração, os líderes eficazes compartilham sete traços comuns: ambição e energia, desejo de liderar, honestidade e integridade, autoconfiança, inteligência e conhecimento relevante ao cargo, e personalidade dotada de automonitoração. Pessoas de sucesso são aquelas que ambicionam melhorar de vida e fazem isso de maneira serena e não desmedidamente. Além disso, o líder deve ter muita energia e contagiar seus liderados. O desejo de liderar é fundamental para que o líder se destaque, mas o mais importante é que ele deixe e dê anteparos para seus liderados crescerem juntos e co-participativos. O líder não deve apenas parecer honesto, ele deve transpirar honestidade. Líderes falsos não se criam, eles
são descobertos mais cedo ou mais tarde. Ele deve se pautar pela ética, valores, princípios filosóficos e muita luz. Os líderes são servos de seus liderados. A inteligência do líder deve vir de dois aspectos fundamentais: o QI e o QE. No quociente de inteligência são medidos aspectos de competências, mas devemos investir muito forte também no QE: quociente emocional. Não basta ser assertivo e cheio de know-how, pois o emocional é aonde se pega mais em um líder. Muitos líderes que conhecem tecnicamente bem se perdem no lado comportamental. O líder deve usar da filosofia oriental e se pautar pelo caminho do meio. Ser bem posicionado espiritual e materialmente. Não deve deixar um dos lados dessa equação ficarem pensos. Autoconfiança é tudo num líder e mais do que isso, ele deve ser autodidata, curioso mor e um grande e perfeito aprendiz, que volta ao grande filósofo e quanto mais aprende mais diz: “Só sei que nada sei”...
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28 Foto: Luana Loose Pereira
ENERGIA PARA VENCER Comprometimento e qualidade em serviços são os pilares do sucesso da Mecol Engenharia Nosso maior investimento em marketing é com o próprio cliente. Se ele estiver satisfeito com nosso trabalho, ele mesmo nos traz outros clientes... Por Luana loose Pereira
Ter uma empresa própria. Este foi o objetivo que, há 28 anos, levou o engenheiro Eletricista Vitor Geraldo Gaiardo e seu sócio Ilário José Sachertt, a fundarem em Jataí-GO, a empresa Mecol Engenharia. Vindos da região sul do país, eles vislumbraram nesta região a oportunidade que precisavam para abrirem uma pequena empresa e dar início as suas atividades. Aproveitando o desenvolvimento do setor na região, a Mecol Engenharia se consolidou no mercado goiano e do centro-oeste brasileiro. Hoje com aproximadamente 100 colaboradores diretos, a empresa já executa obras em toda a região sudoeste e sul de Goiás e também nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O grupo possui hoje várias empresas, atuando no segmento de obras e infraestrutura de engenharia elétrica, comércio varejista de materiais elétricos, hidráulicos e ferramentas, sistemas de irrigação por pivot centrais, agricultura (produção de soja, milho e sorgo) e armazéns gerais. Vitor Gaiardo, um dos proprietários da empresa garante que pautar pela prestação de serviços técnicos com qualidade e muita responsabilidade, além de investir de forma contínua na capacitação dos funcionários, tanto na área técnica como administrativa, foram as principais estratégias que projetaram a expansão e o crescimento da empresa nos últimos anos. “Procuramos oferecer as melhores soluções em sistemas elétricos, sempre com o apoio de profissionais capacitados e também em parceria com os melhores fornecedores do mercado. Nossa meta é executar obras com qualidade e sempre entregar aquilo que contratamos dentro dos prazos. O nosso maior investimento em marketing é com o próprio cliente. Se o cliente estiver satisfeito com o nosso trabalho, ele mesmo nos traz outros clientes e desta maneira o trabalho não pára”, destaca. A falta de mão de obra especializada e a altíssima carga tributária são os principais entraves encontrados pela empresa nos últimos anos. Segundo Vitor
Gaiardo, nos dias atuais as empresas pagam em impostos 37% de tudo o que produzem. “O sistema tributário brasileiro é cruel. Pagamos impostos em nível de primeiríssimo mundo e recebemos em troca um serviço público de terceiro mundo. Essa é a triste realidade em nosso país. Outro problema muito sério que vejo é a indisponibilidade de mão-de-obra no mercado. Se o governo brasileiro continuar com esta política de distribuição de benesses, estaremos consolidando um país de miséria. A população perde oportunidades de aprender uma profissão e de ter uma vida digna, vivendo dos frutos do seu trabalho, para viver de favores dos governos populistas”. Seriedade, foco no problema e ação imediata foi a receita encontrada por Vitor para superar os desafios encontrados cotidianamente no setor empresarial. “Não empurramos nada para de baixo do tapete. Se existem problemas, o negócio é resolver de imediato, antes que se tornem maiores. É preciso muita dedicação e em muitas vezes, uma dose excessiva de paciência”. Para Vitor o sucesso de uma empresa se constrói a cada dia. “São as suas ações diárias, continuadas, perseguindo sempre o mesmo propósito, melhorando e inovando a cada dia, repassando para a sua equipe a importância de fazer bem feito e nunca perder o foco do negócio que garantem o sucesso da empresa. É preciso investir sempre em melhorias, trabalhar muito e não ter medo de nada, principalmente não se acovardar diante de quaisquer problemas”. A meta da Mecol Engenharia para os próximos anos é continuar trabalhando para se manter em destaque no mercado. “A meta é continuar o nosso trabalho, sempre visando disputar a fatia de mercado que nos cabe. Na atual conjuntura, esta não é uma tarefa fácil, mas estaremos a cada novo ano batalhando por nossa participação, sempre com ética e com qualidade nos serviços prestados”, conclui Vitor.
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Romero Machado Consultor, palestrante e especialista em comunicação pessoal, vendas e liderança. www.romeromachado.com.br / contato@romeromachado.com.br / (34) 3255-5060.
CONHEÇA O SEU CLIENTE A venda é um processo de comunicação que se realiza a partir do contato e da troca de informações entre comprador e vendedor. Por isso, conhecer o perfil, as preferências e os interesses do cliente é o ponto de partida para a concretização de qualquer venda. O vendedor e o cliente são parceiros e não adversários. A partir do momento em que o vendedor conhece bem o cliente e tem um bom relacionamento com ele, é possível entender as suas reais necessidades. Eu acredito que você já tenha ouvido a seguinte frase: o bom vendedor
consegue vender geladeira para esquimó. Nada mais inadequado do que isso. Quem vende um produto que o comprador não deseja ou de que não necessita pode ser tudo, menos um bom vendedor. A boa venda é aquela em que o cliente tem todas as suas questões e dúvidas esclarecidas e compra algo que verdadeiramente atenderá às suas expectativas. Cliente satisfeito no momento da compra é aquele que sai seguro de que comprou o que realmente precisava, pagando um preço justo.
Cliente
SATISFEITO no momento da compra é aquele que sai
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pagando um preço justo. Conhecer as necessidades e desejos dos clientes possibilitará uma visão mais ampla no momento da venda. Deve-se conhecer a origem, a cultura, a graduação, os hábitos, os valores, o estilo de vida, o ambiente familiar, a profissão, a idade, a renda, os problemas e os interesses. Para ser capaz de conhecer as características dos clientes, o primeiro passo é desenvolver sua habilidade de escutar. Conheço vendedores que falam demais e não deixam o cliente sequer abrir a boca. Saber escutar é ser atencioso e paciente quando o cliente fala conosco. Saiba muito. Fale pouco e ouça mais. Enquanto o cliente fala, ele vai dando os sinais do que ele deseja. Outra dica importante é observar os gestos, a pos-
tura e o tom de voz do cliente. A linguagem não verbal representa mais de 90% da comunicação. Fique atendo aos sinais de compra. Faça perguntas abertas, explore as respostas. Crie empatia, procure entender suas motivações. O vendedor deve ser habilidoso para fazer essa sondagem e avaliação de forma rápida e objetiva. Tome cuidado para não fazer um diagnóstico precipitado do cliente. Uma das causas de vendas frustradas está relacionada ao fato de o vendedor achar que já sabe tudo o que precisa saber e, a partir daí, “não ouvir mais” o que o cliente realmente deseja. Mostre interesse pelo seu cliente. Conheça muito bem para quem vai vender.
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Fotos: Sideral Formaturas
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Fotos: Sideral Formaturas
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Fotos: Sideral Formaturas
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Foto: Amarildo Gonรงalves
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Foto: Amarildo Gonçalves
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A menina dos olhos de Goiás segue em desenvolvimento Potencial produtivo de Jataí é destaque no estado Por Tássia Fernandes
Capital do agronegócio, polo turístico, cidade universitária. Qualquer um dos títulos define bem a cidade abelha. Ao completar 118 anos, Jataí mostra ao estado e ao país todo o seu potencial produtivo. No estado é o primeiro na produção de soja e também de leite. No âmbito nacional, é considerado o maior produtor de milho. Berço de águas termais, atrai visitantes de toda a região para o complexo turístico Vale do Paraíso. Outro destaque mais recente, porém não menos importante, são os investimentos que o município tem recebido na área da educação, com o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG/Jataí) e da Universidade Federal de Goiás (UFG). Jataí segue rompendo barreiras e mostrando que
o interior merece reconhecimento. De acordo com relatos históricos, os primeiros desbravadores da região vieram dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Hoje, em meio a uma mistura de raças e regiões, Jataí comporta mais de 110 mil habitantes (Estimativa calculada com base nos dados da CELG – Companhia Energética de Goiás – que indicam 37 mil padrões de energia ligados em residências no município, sendo que a média é de que em cada residência morem três pessoas). As terras planas e o clima agradável são as principais características responsáveis pelo ponta pé inicial do desenvolvimento, impulsionado pela chegada da soja ao cerrado goiano.
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Fotos: Arquivo histórico
Em Jataí nasceu Brasília
Não é de hoje que o município de Jataí é destaque Brasil a fora. A primeira aparição na mídia, que rendeu um burburinho histórico, foi há mais de 60 anos, em 1955. Primeiro, porque naquela ocasião a cidade do interior goiano receberia o governador de Minas Gerais, que realizaria o primeiro comício como candidato à presidência da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira. Segundo, porque naquela data, 04 de abril de 1955, seria anunciada a promessa de transferência da capital federal para o planalto central. O comício foi realizado na carroceria de um caminhão velho, dentro de uma oficina mecânica da cidade, onde os participantes se esconderam da forte chuva que caia sobre o município. Durante o discurso político, JK prometeu que cumpriria a risca a Constituição e, entre outras pontuações sobre o que havia realizado em Minas e o que pretendia fazer pelo país, concluiu o encontro questionando se alguém tinha alguma pergunta a fazer. Antônio Soares Neto, conheci-
Recepção ao Presidente Juscelino Kubitschek em Jataí.
do pelos jataienses como Toniquinho, foi quem, de certa forma, deu o pitaco inicial para mudar o rumo da história, ao perguntar: “O senhor mudaria a capital, conforme determinado nas Disposições Transitórias da Constituição?”. A resposta surpreendeu e causou euforia nos presentes. “Cumprirei na íntegra a Constituição. Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do governo e construirei a nova capital”. Para alguns, JK foi pego de surpresa, para outros, já tinha na ponta da língua a resposta e apenas seguia uma estratégia política. Jataí é citado, inclusive, nas memórias de JK, reproduzidas no livro “Por que Construí Brasília”, no qual ele afirma que a capital nasceu em Jataí. O então candidato acabou conseguindo ser eleito, em outubro de 1955, e, como prometido, cinco anos mais tarde, em abril de 1960, lá estava a nova capital, Brasília, prestes a ser inaugurada, deixando marcado na história o governo de Juscelino Kubitschek e o nome de Jataí.
Foto: Allan Paixão
Comício realizado por Juscelino Kubitschek em Jataí.
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Chegada da soja
Cultivo do grão é legado trazido pelos agricultores da região Sul
Foto: Allan Paixão
Por Tássia Fernandes
Já são mais de três décadas de safras cultivadas com soja em Jataí. A oleaginosa chegou ao cerrado brasileiro por meio dos agricultores da Região Sul. Apesar do solo pobre, com necessidade de correção, o cerrado despertou o interesse dos sulistas por conta de duas características específicas: topografia e clima favoráveis para a agricultura. “O que o pessoal vislumbrou aqui foi o fato das terras serem planas, da questão pluviométrica ser adequada para o cultivo da soja, além da luminosidade intensa e da disponibilidade de áreas que na época era muito grande”, destaca o empresário e produtor rural, Antônio Gazarini. Como tudo o que é novo, a princípio, a presença dos sulistas despertou a insegurança dos produtores jataienses. “No início, às vezes, nos deparamos com algum bairrismo, um receio por sermos do sul, um pessoal aventureiro. Mas logo as famílias foram se firmando e hoje não somos apenas sulistas, somos goianos, formamos uma família jataiense”, declara. Depois de algumas décadas em solos jataienses, os imigrantes da Região Sul consideram Jataí como cidade do coração. “Falo em meu nome o que acredito que a maioria do pessoal também sente, não nascemos aqui e alguns dos nossos familiares não estão aqui, mas adotamos Jataí como a nossa cidade, onde formamos e criamos a nossa família. Jataí é uma terra abençoada e a nossa cidade hoje é aqui”, enfatiza Antônio Gazarini. Em 2013 a chegada dos sulistas ao cerrado goiano completa 30 anos. “Alguns pioneiros vieram antes, mas a maioria das famílias chegou a Goiás em 1983. Este ano para nós é até uma data comemorativa, pois é o nosso trigésimo ano de Goiás”.
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Pioneirismo na implantação da segunda safra
Município foi o primeiro a desenvolver pacote tecnológico para viabilizar mais uma safra ao logo do ano Por Tássia Fernandes
Há exatos 21 anos, em janeiro de 1992, os agricultores jataienses realizaram a primeira reunião para discutirem a viabilidade de implantação de mais uma safra no município. Na época, as lavouras cultivadas depois da safra de verão tinham a finalidade, apenas, de cobertura do solo. “O produtor utilizava baixa tecnologia e, consequentemente, a produtividade também era pequena, não gerando rentabilidade econômica”, pontua Silomar Cabral Faria, engenheiro agrônomo, produtor rural e membro da diretoria do Sindicato Rural de Jataí. Entretanto, ao perceber que o milho poderia se tornar uma cultura rentável se cultivado logo após a colheita da soja, os agricultores decidiram se juntar para estudar as características do período e definir o pacote tecnológico para orientação do cultivo. “Dentro desse pacote ficaram definidas as normas para implantação da safrinha, como época de plantio, sementes apropriadas, quantidade de fertilizante a ser utilizada, tecnologia a ser aplicada, entre outros detalhes. O produtor que seguisse as orientações teria os riscos minimizados e a possibilidade de sucesso era quase garantida”, explica o vice-prefeito Reni Franco Garcia, que também é produtor rural. Em torno de 200 pessoas participaram do primeiro encontro sobre safrinha. Entre os presentes estavam Técnicos da Extensão Rural, Técnicos da EMGOPA e agricultores dos municípios de Jataí, Mineiros, Rio Verde, Serranópolis e da região de Chapadão do Céu. De acordo com o documento elaborado, que apresentava as conclusões do encontro, a área programada para o cultivo da safrinha era de 9.000 hectares, com produtividade média prevista entre 3.000 e 3.600 kg/ha.
Já no segundo encontro promovido, em setembro de 1992, a previsão para a área cultivada no ano seguinte era de 25.000 hectares, quase três vezes maior. A média de produtividade esperada permaneceu a mesma. Atualmente, a área cultivada com milho na segunda safra chega a 180.000 hectares, com produtividade calculada em 6.000 kg/ha. Reni e Silomar compartilham da mesma opinião ao enfatizarem a importância que a segunda safra tem para o município e região. “A expectativa é de que neste ano a produção atinja 1.000.000 de toneladas de milho apenas na segunda safra”, destaca Reni. Ao avaliar o preço pago pela quantidade produzida, Silomar calcula um rendimento em torno de 272 milhões de reais. “Esse valor vai movimentar a economia da região, o que é fundamental para o produtor, para o comércio local e de maneira geral para todo o município”. A percepção da renda que poderia ser obtida com o aproveitamento da área para o cultivo de mais uma safra, fez com o que produtor passasse a investir mais, principalmente em tecnologia. As empresas seguiram na mesma linha e começaram a desenvolver produtos propícios para o cultivo durante o período da segunda safra, como, por exemplo, as sementes. “Desde então as pesquisas na área de melhoramento deslancharam e o próprio investimento realizado pelas empresas comprova a evolução do cultivo da segunda safra”, analisa Reni.
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Terceira safra desponta no município Irrigação permite a realização de três etapas de cultivo por ano Por Tássia Fernandes
Com exceção das áreas de pastagem degradadas, a possibilidade de expansão das lavouras no município é praticamente nula. Os limites das fronteiras agrícolas já foram atingidos e, agora, a alternativa para aumentar a quantidade produzida e os rendimentos obtidos é investir na verticalização da produção, ou seja, produzir mais sem a necessidade de ampliar a área cultivada. Mas isso seria possível? Os agricultores jataienses têm mostrado que sim. Lançando mão da irrigação, estão realizando três safras por ano. A tecnologia utilizada nas propriedades que adotaram o sistema é a irrigação por meio do pivô central, garantindo a produção mesmo em períodos de estiagem. O plantio é realizado logo após a colheita da segunda safra, entre os meses de junho e julho. Jataí segue para o quarto ano de cultivo da terceira safra. Até o momento, o grão escolhido pelos agricultores para o período de cultivo é o feijão. A opção se dá, principalmente, pelo fato de que o grão será colhido entre os meses de setembro e outubro, época em que a oferta do produto é pequena, o que garante a comercialização a valores mais elevados e satisfatórios para o agricultor. “Acredito que a terceira safra veio para ficar. Começou bem tímida e já temos 900 hectares catalogados para serem cultivados neste ano, utilizando os pivôs centrais”, pontua o engenheiro agrônomo, mestre em produção vegetal e professor Paulo Sérgio do Carmo. Ele destaca que por ser uma nova etapa de cultivo, em um período diferenciado, é preciso que os profissionais pesquisem e busquem informações sobre o manejo da lavoura, no intuito de garantir resultados positivos. “A terceira safra depende muito da intervenção humana, porque é o produtor e a empresa contratada que vai programar a irrigação da lavoura, através de
soſtware, definindo horários e quantidade de água a ser disponibilizada na área cultivada”, explica. É justamente esta intervenção que contribui para que nesta época a produtividade do feijão atinja índices mais elevados do que durante a primeira e segunda safra. “Em algumas fases a planta necessita de mais água e quando o feijão é cultivado sem o auxílio dos pivôs, não existe a possibilidade de suprir essa necessidade. O feijão irrigado tem essa vantagem, quando a planta necessita de água é só disponibilizar, por conta disso os rendimentos são melhores”. Para o município de Jataí a produção da terceira safra tem sido relevante, pois além de aproveitar a terra no período em que ela não estaria sendo utilizada, garante o incremento na renda do produtor rural que faz o investimento. De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE, a expectativa é de que a produtividade fique em torno de 3.000 kg/ha, uma média de 30% a mais do que a obtida com o cultivo do feijão durante a primeira e a segunda safra. Apesar de a produtividade ser menor nas safras comuns, dentro de cinco anos a área cultivada com o grão no período passou de 1.800 para 4.500 hectares, de acordo com levantamento do IBGE. Paulo Sérgio destaca, ainda, que a qualidade do feijão produzido em Jataí é reconhecida no Brasil todo e, por isso, o município atrai compradores de diversas regiões do país. A produtividade calculada durante a primeira safra ficou em torno de 2.400 kg/ha, a previsão era a mesma para a segunda safra, mas os agricultores enfrentaram alguns problemas com pragas, como a mosca branca, o que resultou na perda estimada de 12,5%, baixando a produtividade esperada para 2.100 kg/ha. Apesar dos problemas verificados, Paulo Sérgio acredita que a produção estimada ainda é considerada positiva para a região.
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Cana-de-açúcar chega para ficar
Área cultivada com a cultura cresceu mais de 30% entre uma safra e outra
Por Tássia Fernandes
A área cultivada com cana-de-açúcar em Jataí soma 44 mil hectares, o que corresponde a uma expansão de mais de 30% em relação à safra passada. De acordo com informações apresentadas pela Raízen, usina de processamento da cana-de-açúcar com unidade em Jataí, a produtividade observada durante a safra 2011/12 ficou em torno de 105 toneladas por hectare. Ao todo, mais de 2,6 milhões de toneladas de cana foram processadas. Em relação à safra 2012/13, o aumento foi significativo, mas os dados atualizados ainda não foram disponibilizados pela empresa para divulgação. O principal destino da matéria prima é o abastecimento do mercado doméstico de etanol. Em 2012, a unidade da Raízen em Jataí chegou a produzir 232 milhões de litros de etanol. A empresa também trabalha com a geração de energia. A capacidade de produção registrada na safra 11/12 foi de 105 MW. “A produção de cana foi, no passado, observada com certo receio pelos agricultores da região. Mas, agora, o plantio da cultura está se consolidando em Goiás e passa a ser visto como opção para diversificação da produção e geração de renda dentro da propriedade, reduzindo os riscos do agronegócio quanto à volatilidade e oscilação dos mercados”, afirma Walter Ventura Ferreira Junior, gerente agroindustrial da unidade Jataí da Raízen. Unidade da Raízen em Jataí. A maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do mundo.
Jataí é também cidade universitária • Instituto Federal de Educação, ciência e Tecnologia de Goiás (IFG/jataí). - As atividades no município tiveram início no ano de 1988, com trabalho voltado apenas para o Ensino Técnico. - Atualmente, o IFG/Jataí também oferece quatro cursos superiores: Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema, Licenciatura em Física. - Em 2013 foi inaugurada a nova sede do IFG/Jataí com estrutura mais ampla e moderna, o objetivo é aumentar a oferta de cursos e de vagas e contribuir com o desenvolvimento da pesquisa e da inovação tecnológica na região. jataí).
• universidade Federal de Goiás, campus jataí (uFG/
- Atualmente a Universidade conta com 24 cursos de graduação, 05 especializações e 05 cursos de mestrados. - No primeiro semestre deste ano foram contabilizados mais de 3.000 alunos matriculados. - Em 2013 foi lançada a chegada do curso de medicina na UFG/Jataí. O edital do primeiro vestibular para o curso será publicado no dia 05/10/2013. A expectativa é de que o curso movimente, ainda mais, a cidade Universitária, que fica às margens da BR 364, com estrutura sofisticada e adequada para comportar os acadêmicos.
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O MAIOR produtor de milho do BRASIL Expectativa de produção na safra 2012/13 supera um milhão de toneladas do grão Por Tássia Fernandes
Capacidade armazenadora Jataí é o município que possui a maior capacidade estática de armazenagem de grãos em todo o país. Entre armazéns gerais e particulares, o município acomoda 1,65 milhões de toneladas de grãos.
O município de Jataí ocupa o primeiro lugar no ranking brasileiro de produção de milho. De acordo com a pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo IBGE em outubro de 2012, a produção registrada em Jataí chegou a 918 mil toneladas de milho. Os dados são referentes à contabilidade das lavouras de 2011. O segundo e terceiro lugar são ocupados, respectivamente, por Sorriso (MT), com 889 mil toneladas, e Rio Verde (GO), com 667 mil toneladas do grão. A pesquisa parcial, referente às lavouras cultivadas na safra 2012/13 em Goiás, elaborada pelo Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, mostra números ainda mais surpreendentes. Somando as produções da primeira e da segunda safra de milho em Jataí, a expectativa é de que sejam produzidos em torno de 1.180.000 toneladas do grão. A produção da segunda safra é a responsável pelo alto índice, já que são cultivados cerca de 180 mil hectares com a cultura. O município de Rio Verde segue em segundo lugar, com a produção na casa das 900 mil toneladas.
Jataí lidera a produção de grãos em Goiás Município é o maior produtor de soja do estado
Com 260 mil hectares cultivados com soja na safra de verão, o município de Jataí lidera a produção do grão no estado. A pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo IBGE no segundo semestre de 2012 comprova a afirmação. De acordo com o documento, os municípios com maior valor de produção em Goiás são Jataí, Rio Verde e Cristalina. Com a produção de 7,7 milhões de toneladas, Goiás ficou responsável por 10,3% da produção de soja do Brasil e Jataí ocupou a 7ª posição no ranking nacional, responsável por 1,2% do total produzido. Rio Verde ocupa a 9ª posição e Cristalina a 16ª. Os dados são referentes à safra de 2011. A média de produção registrada para a safra deste ano (2012/13) ficou calculada em 880.000 toneladas do grão.
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3º MAIOR produtor de leite do PAÍS
Município de Jataí é também o que mais produz leite em Goiás Por Tássia Fernandes
- Reni Franco Garcia – produtor rural, eng. Agrônomo, vice-prefeito.
Além do destaque já reconhecido no que diz respeito à agricultura, nos últimos anos Jataí também tem ficado no topo da produção de leite. De acordo com a última pesquisa referente à Produção da Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE, o município é o que mais produz leite em Goiás. O primeiro lugar no ranking é garantido devido à média de produção diária de, aproximadamente, 390 mil litros de leite, o equivalente a 141,723 milhões de litros por ano. Outro detalhe que desperta a atenção é que mesmo tendo a maior produção, Jataí não é o município com maior rebanho ordenhado. “Enquanto produzimos 141 milhões de litros de leite e ordenhamos em torno de 48 mil vacas, o segundo colocado produz aproximadamente 10% a menos, ordenhando cerca de 70 mil vacas e o terceiro por volta de 15% a menos, ordenhando em torno de 90 mil vacas. Ou seja, o diferencial de Jataí é a produtividade”, comenta Reni Garcia, que também trabalha com a produção de genética de gado de leite. Reni observa que nos demais municípios onde a produção de leite é elevada, a atividade é uma característica das pequenas propriedades. “Acredito que por isso a produtividade muitas vezes cai, porque o pequeno produtor não tem condições
de investir em tecnologia e genética para garantir que o gado produza mais leite”. Em Jataí acontece o inverso. A atividade leiteira se faz presente em grandes propriedades, onde, na maioria das vezes, também é realizado o cultivo de grãos. “Os subprodutos da lavoura são utilizados na alimentação do gado, reduzindo os custos de produção”. A pecuária de leite acabou se transformando em uma opção de geração de renda dentro da propriedade durante o período em que não há o cultivo de lavoura. “Conciliando as duas atividades é possível estabilizar o fluxo de caixa durante todo o ano”, garante Reni. De acordo com a avaliação das associações de criadores de gado leiteiro, a produção de leite no estado de Goiás e no município de Jataí praticamente dobrou nos últimos anos. Os resultados são frutos do investimento em tecnologia realizado pelos produtores, principalmente, o trabalho de melhoramento genético que já é adotado pela maioria. As médias registradas também colocam o município entre os 20 maiores produtores do país, ocupando o terceiro lugar no ranking. Jataí fica atrás apenas de Castro (PR), com produção de 210 milhões de litros de leite por ano, e de Patos de Minas (MG), com produção de 146,649 milhões.
Foto: Amarildo Gonçalves
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Crescimento e desenvolvimento não param por aí! Chegada de novas indústrias, construção do novo aeroporto, a expectativa é de seguir adiante Por Tássia Fernandes
Cidade do interior. Muitas vezes a expressão remete à lembrança uma cidadezinha pacata, com poucos habitantes, ruas estreitas, aonde o desenvolvimento ainda não chegou. Em Jataí a realidade é diferente. Mantemos algumas características de interior, vizinhos que se conhecem e se visitam; famílias reunidas na porta de casa no final do dia; jovens marcando encontros nas praças e parques da cidade... Enfim, a essência permanece, mas o desenvolvimento chegou e a expectativa é de que por aqui permaneça. Para o vice-prefeito, Reni Garcia, Jataí tem possibilidades expressivas de seguir crescendo nos próximos anos. O fato da economia da cidade não ser concentrada em apenas uma atividade é que dá a certeza ao engenheiro agrônomo e também produtor rural. “Quando pesquisamos a história de outras regiões que dependiam apenas de uma ativi-
dade, seja ela urbana ou rural, percebemos que se acontece algum problema, algo inesperado, toda a cidade sofre, porque tudo gira em torno da renda proveniente daquela atividade. Em Jataí é diferente, pois aqui diversas áreas estão em crescente desenvolvimento”. O vice-prefeito classifica o agronegócio como atividade estabilizada. Cita também a chegada das agroindústrias. Estão previstos dois novos empreendimentos, a indústria de produção de ovos e a Jataí Milho, fábrica de processamento do grão. “Precisamos continuar fomentando a chegada de novas indústrias, porque assim agregamos valor ao que é produzido em Jataí”. Entre as próximas metas está a busca de um laticínio e de um frigorífico para o município, visando a industrialização do leite e da carne produzidos no município.
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Maquete do novo aeroporto de Jataí
“A grande vantagem é que Jataí é um polo. Em um raio de 150 km é possível alcançar 12 municípios, o que acaba sendo um atrativo para a vinda de novas indústrias”. Em questão de localização, Jataí também é privilegiado por estar próximo ao porto de São Simão/GO e ao porto seco de Alto Araguaia/MT. Em relação às rodovias federais, três delas passam pelo município, BR-060, BR-364 e BR-158, detalhes que contribuem com a logística e tornam-se diferenciais no momento das indústrias
decidirem onde irão implantar novas unidades. Com o intuito de viabilizar, ainda mais, o desenvolvimento, o projeto do novo aeroporto já está pronto e trabalhar a infraestrutura do município passa a ser também um dos focos da administração. “A previsão é de que a construção comece ainda este ano. A licença ambiental já foi solicitada junto a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Goiás (Semarh) e agora estamos aguardando a liberação”, pontua Reni. Para o vice-prefeito, a diversidade de atividades desempenhadas no município traz um equilíbrio para a economia local. “Aqui temos o agronegócio, o turismo, a educação, entre diversas outras atividades que são bem desenvolvidas, como a indústria de confecção, que também gera muito emprego e renda. Com todas essas vertentes, a cidade se movimenta, o comércio fica aquecido e o município vai bem”, garante Reni. As conquistas são muitas. Os desafios também. Jataí ainda tem muito que melhorar e muito para desenvolver. Trabalho, investimento e dedicação são os ingredientes que resultam no saldo positivo obtido até o momento. Mas é preciso arregaçar as mangas e continuar fazendo por merecer. A menina dos olhos de Goiás precisa mirar o futuro, traçar metas e correr atrás para alcançar todos os seus objetivos. Força tarefa que só é possível com o apoio e a união de todos os jataienses em prol do município.
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Glauber Silveira Produtor rural, engenheiro agrônomo, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil)
A PRIORIDADE NÃO é O BRASIL, Estive presente no terceiro Clube da Soja, evento da FMC realizado com o apoio da Aprosoja Brasil, que reuniu mais de 200 produtores. Produtores estes que representam 20% da área de soja e milho do Brasil. A importância do evento aumenta a cada ano, à medida que a representatividade aumenta, e também por refletir os principais temas relacionados ao desenvolvimento sustentável da soja no Brasil. Um dos temas mais importantes abordados, e não poderia ser diferente, foi à logística. O professor Raul Velloso colocou muito bem as dificuldades enfrentadas no Brasil, agravadas pela falta de priorização do governo. Prova disso, é que o país tem investido apenas 1,7% do PIB em infraestrutura, e leia-se aqui tudo, saneamento, estradas, etc., enquanto a China investe 8%. A diferença é ainda maior se comparamos em termos de valor do PIB (soma de todas as riquezas produzidas pelo país); a China tem um PIB de 8,22 trilhões de dólares e o Brasil de 2,39 trilhões de dólares. Por aí vemos o que é o planejamento de longo prazo. Mesmo a Índia, com um PIB menor que o brasileiro e com problemas mais crônicos, tem investido muito em infraestrutura. Similar a isso é o investimento em educação, cujo efeito é ao longo do tempo. A Índia, com um PIB de 1,82 trilhões de dólares, investe 7,6% em infraestrutura, ou seja, 138 bilhões, enquanto o Brasil investe 40 bilhões. Neste quesito perdemos até para o México, que é a 14° economia do mundo e investe 42 bilhões em infraestrutura. Como bem levantado durante o Clube da Soja, tudo
passa pelo processo eleitoral. O Brasil é um país que vive a priorização eleitoral ao invés da estrutural, em que o governo tem todo o foco no trabalhador, visando aumentar sua remuneração a todo custo, afinal isso dá voto! Hoje temos um dos maiores custos unitários de trabalho do mundo, tendo dobrado nos últimos 10 anos. Mas, o problema do Brasil é que temos um alto custo do trabalho, com um dos piores índices de produtividade. Daí fica a pergunta: como o governo vai fazer para conciliar o crescimento da indústria, que precisa de produtividade, rendimento, investimentos em infraestrutura, redução de tributos; e o seu pesado foco na população de massa, com programas sociais e benefícios aos trabalhadores? Veja o que causou a Lei dos caminhoneiros. Como foi colocado durante o evento, o governo deve buscar o equilíbrio entre o crescimento do país e a remuneração progressiva de seus trabalhadores, e não apenas bônus eleitoral com a espoliação do setor produtivo. Outro tema discutido foi a sustentabilidade ambiental. Todos concordaram com a importância da conciliação equilibrada entre produção e preservação, mas, como sempre, o tema gerou discussões calorosas. Embora tenham sido discutidas propostas, como a remuneração por serviços ambientais, ficou claro que a maioria das leis ambientais são apenas de comando e controle e quase nenhuma de estímulo à preservação e muito menos de remuneração. Por isso, a discussão se voltou para a necessidade de transparência e consolidação, de uma vez por todas, das leis ambientais. É preciso dar segurança jurídica a todos
CHINA BRASIL ÍNDIA PIB
O Brasil tem investido apenas 1,7% do PIB em infraestrutura, enquanto a China investe 8%. A China tem um PIB de 8,22 trilhões de dólares e o Brasil de 2,39 trilhões de dólares. Mesmo a Índia, com um PIB menor que o brasileiro e com problemas mais crônicos, tem investido muito em infraestrutura. Com um PIB de 1,82 trilhões de dólares, ela investe 7,6% em infraestrutura, ou seja, 138 bilhões, enquanto o Brasil investe 40 bilhões.
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os setores na questão ambiental, seja às ONGs ou aos produtores. Essa insegurança tem gerado diversos transtornos ao desenvolvimento do Brasil, com sérios problemas de licenças ambientais que não são concedidas e têm sido uma trava às obras de infraestrutura e desenvolvimento. É imprescindível que seja priorizado e dado agilidade às liberações das licenças ambientais, caso contrário, o Brasil entra num beco sem saída. Mas é claro que, para os produtores presentes, um tema muito aguardado foi o das perspectivas para a próxima safra e, infelizmente, neste momento ela não é das mais positivas. Em relação ao milho, iremos passar pela crise da abundância, em que a capacidade de produção e a morosidade dos investimentos em infraestrutura, farão os preços despencarem, afinal, o Brasil tem uma capacidade limitada de exportação em torno de oito milhões de toneladas por mês, se tudo der certo. Se nada mudar no cenário da soja, teremos preços mais baixos para a próxima safra, e isto requer cautela, principalmente porque os custos de produção estão navegando na onda dos preços altos. A rentabilidade média em MT, por exemplo, deve cair de 743 reais para 358 reais, considerando soja e milho sem arrendamento, segundo dados da Agroconsult. Ou seja, para quem paga arrenda-
Daí fica a pergunta: como o governo vai fazer para conciliar o crescimento da indústria (...) com programas sociais e benefícios aos trabalhadores? mento de 10 sacas, a rentabilidade é zero, por isso convém muita atenção nesta próxima safra. As dificuldades apresentadas aos produtores são as mesmas de 20 ou 30 anos atrás e carece do mesmo problema, a falta de comunicação e união do setor produtivo. Temos por natureza correr atrás do prejuízo e ficar sentados esperando o benefício, como muito bem dito pelo palestrante Nando Parrado, um dos sobreviventes do acidente de avião nos Andes que virou livro e filme. Por isso, neste momento precisamos fazer uma escolha: viver ou ficar esperando a morte chegar. Ou nos organizamos em uma frente de atuação e com comunicação eficiente ou morreremos sem ver nenhuma mudança nesta conjuntura que está aí.
INFORMATIVO APGJ
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APGJ em ação
Medidas tomadas para a melhoria do agronegócio Por Tássia Fernandes
Campanha royalties na moega não! A Associação dos Produtores de Grãos entrou na campanha para regularizar a cobrança dos royalties, já visando a soja com a tecnologia RR2, prestes a ser disponibilizada para comercialização. A diretoria acredita que o produtor deve pagar pela tecnologia apenas uma vez, no ato da compra da semente. Atualmente, a cobrança é realizada, também, quando o produto passa pela moega, ou seja, é um pagamento reincidente.
Diretoria da APGJ
Ação para criação da Aprosoja GO Em parceira com a Faeg, a APGJ tem trabalhado para trazer a Aprosoja para o estado de Goiás. O propósito é de que a Aprosoja GO reúna todas as associações dos produtores de grãos do estado em prol de melhorias para o setor rural. A expectativa é de que a união facilite a aquisição de benefícios para os agricultores. A instituição será filiada à Aprosoja Brasil, sediada em Brasília.
Discussão a respeito da irregularidade na cobrança dos royalties pela Monsanto A Associação dos Produtores de Grãos de Jataí (APGJ) foi a precursora da discussão sobre a cobrança dos royalties pela tecnologia RR1, em Jataí/GO. A Associação trouxe advogados do Sul do país para explicar aos produtores jataienses sobre a irregularidade na cobrança. A diretoria defende que o prazo que a Monsanto (multinacional responsável pela tecnologia) tinha para exigir os direitos sobre a soja desenvolvida teria encerrado em 2010. A campanha tem sido realizada em parceria com a FAMATO, APGM e Aprosoja MT.
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Questionamento em relação ao agendamento e recepção de embalagens vazias de agrotóxicos pela AJADE
Classificação das sementes de milho
A Associação Jataiense dos Distribuidores de Defensivos (AJADE), responsável por realizar a coleta de embalagens vazias de agrotóxicos em Jataí, tem demorado em torno de 90 dias para realizar o recebimento do material, situação que tem causado transtornos para os produtores rurais. De acordo com a diretoria da APGJ, os produtores precisam ficar com as embalagens nas propriedades, sujeitos a receberem multas emitidas pela vigilância sanitária. A APGJ tem cobrado melhorias no serviço da AJADE, mas caso não tenha êxito vai solicitar intervenção por parte do impEV.
Trânsito de máquinas agrícolas em rodovias A legislação de trânsito vigente permite o transporte de máquinas agrícolas pela rodovia apenas se estiverem sobre pranchas, apropriadas para realizar o transporte. Entretanto, a APGJ explica que as máquinas evoluíram e, atualmente, são maiores que as pranchas disponíveis para realizar a condução. Este é um dos motivos que levou a Associação a promover reuniões com a Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público e Sindicato Rural de Jataí, na tentativa de propor uma alternativa. A proposta é de que as máquinas possam trafegar apenas com o auxilio de batedores e que o próprio produtor rural possa atuar como batedor. Dessa forma, agilizaria o trabalho na lavoura e reduziria os custos de produção. Outro argumento utilizado pela Associação é de que vários produtores têm lavouras próximas uma da outra, às vezes, em lados opostos da rodovia. O próximo passo programado pela APGJ é uma reunião com o DENIT, com o Superintendente da PRF, com o Ministério Público Federal e com o deputado federal Leandro Vilela, que acontecerá em Goiânia.
De acordo com a APGJ, as sementeiras não estão disponibilizando sementes de milho uniformes para o produtor rural. Por conta disto, a Associação tem trabalhado em parceria com as revendas de sementes para buscar o aprimoramento na classificação do produto. Se não forem uniformes, a distribuição no solo é prejudicada e não atinge o número de plantas previsto por hectare, o que acaba interferindo diretamente na produtividade final.
Alteração na tabela de descontos na recepção de milho e soja A APGJ está entrando com uma ação, com o objetivo de padronizar as tabelas de descontos nos armazéns de recebimento de grãos em Jataí. A pretensão é acabar com a diferença existente entre as unidades de armazenagem no momento de calcular o desconto por conta das impurezas, da umidade, do ardido, entre outros aspectos que determinam o preço pago pelo grão.
Reivindicação em relação ao alto custo das sementes de milho Os eventos utilizados nas sementes de milho para garantir o controle de lagartas tem encarecido o produto. Entretanto, apesar de pagar pela tecnologia, o agricultor continua enfrentando problemas com as pragas, o que mostra que a tecnologia deixou de ter eficiência. Com o objetivo de reivindicar mudanças em relação ao preço e à tecnologia utilizada, a APGJ está elaborando uma carta para todas as empresas multinacionais que produzem sementes, para que tomem as devidas providências. A ação está sendo desenvolvida em conjunto com o GAPS, Grupo de Produtores de Rio Verde e com a Associação dos Produtores de Grãos de Mineiros.
Associação dos Produtores de Grãos de Jataí ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE GRÃOS DE JATAÍ
3631-3384
64 Rua José Manoel Vilela (ao lado da ACIJ) apgjdiretoria@yahoo.com.br
. Filie-se já a a ç le Forta ão Associaç
CAPA
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RALLY DOS ASSENTAMENTOS
MARCA TRABALHO REALIZADO COM A AGRICULTURA FAMILIAR Segunda edição do evento movimentou o interior de Goiás Por Tássia Fernandes
A equipe da Caramuru colocou o pé na estrada em mais uma edição do Rally dos Assentamentos. Aventura, poeira, informação e muita produção são características que marcaram o segundo ano do evento. Durante três dias, o comboio trilhou as estradas goianas, passando por pequenas propriedades rurais, administradas pela agricultura familiar. Jataí, Rio Verde, Santa Helena, Acreúna e Morrinhos formaram o percurso do Rally 2013. A parceria com os agricultores familiares teve início na safra 2006/07. Atualmente, 293 famílias mantêm as lavouras com o auxílio da empresa, em 16 projetos de assentamentos no estado de Goiás. Neste ano, quatro novos assentamentos passaram a fazer parte do grupo, Terra e Liberdade (Jataí/GO), Vale do Cedro (Rio Verde/ GO), Genipapo (Acreúna) e Tijunqueiro (Morrinhos/ GO). Para o diretor de originação da empresa, um crescimento significativo. “O trabalho com a agricultura familiar é um marco dentro da caramuru. São quase mil pessoas beneficiadas desde que as ações começaram a ser desempenhadas”, pontua David Eduardo Depiné.
esta realidade, fomentar a atividade agrícola nas pequenas propriedades e, ainda, proporcionar a geração de renda, a Caramuru decidiu entrar em campo. Como relata o agricultor Valdecir Dias dos Santos, a iniciativa tem dado certo. Morador do assentamento Vale do Cedro, em Rio Verde, ele conta que o maior empecilho para manter a lavoura era o acesso ao crédito. “Sem dinheiro não dava para começar a cultivar, por isso, a parceria com a Caramuru tem sido positiva”. Em Morrinhos não foi diferente. Jerônimo da Silva Neto mora no assentamento Tijunqueiro há dez anos e a partir de agora tem uma nova expectativa para a vida no campo. “Trabalhava apenas com leite; hoje tenho a ideia de seguir cultivando soja e melhorar a renda com o auxílio e os incentivos da Caramuru”. Como destaca o gerente responsável pelo programa da agricultura familiar, André Luiz, os resultados obtidos comprovam que é possível trabalhar em projetos de reforma agrária. “Os pequenos produtores ganham as terras do INCRA, mas muitas vezes não têm condições de dar continuidade ao cultivo, por falta de renda, assistência técnica ou informação. A Caramuru auxilia na geração de renda e inclusão produtiva das lavouras”.
Incentivo que faltava De um lado, terras férteis, capacidade produtiva e agricultores dispostos e com vontade de trabalhar. Do outro, inexperiência, falta de assistência técnica e dificuldade de acesso ao crédito. Situação contraditória, muitas vezes responsável por impedir o desenvolvimento e a prosperidade dos assentamentos. Com o propósito de mudar
Cultivo de Soja A Soja, que até então era considerada uma cultura para grandes áreas, está ganhando espaço nos assentamentos e ocupa em torno de 10 mil hectares nas propriedades parceiras da Caramuru. “Para quem não acreditava na presença da soja na agricultura familiar, a oleaginosa é sinônimo de
Produção de Biodiesel Os projetos voltados para os assentamentos começaram por intermédio da produção de biodiesel. As duas unidades da Caramuru responsáveis pela geração do produto têm capacidade para processar 450 milhões de litros por ano. Para participar do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), que garante vantagens para a empresa, é preciso cumprir algumas exigências impostas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Para conseguir incentivos fiscais é preciso adquirir 15% de matéria-prima da agricultura familiar”, explica o delegado substituto do MDA de Goiás, Edilson Coelho. A determinação faz parte de uma política de geração de renda para o campo. “O objetivo é fornecer ao produtor rural uma perspectiva de mudança de vida”. Cumprindo a exigência, a empresa é recompensada com o Selo Combustível Social, que garante a redução
no valor de alguns impostos. O projeto começou por obrigação, mas com o passar dos anos se transformou em satisfação. “É gratificante chegar até à propriedade, tomar conhecimento da evolução do agricultor e saber que a Caramuru tem participação nesse processo”, enfatiza David Depiné. Como explica o consultor da coordenação geral de biocombustíveis da Secretária da Agricultura Familiar em Goiás e Mato Grosso, Nélio Castro Lima, entre as funções da empresa ao obter o Selo Social estão: prestação de assistência técnica gratuita e de qualidade e capacitação técnica dos agricultores. “A Caramuru está realizando um trabalho importante, acreditando na agricultura familiar, e contribuindo para que os produtores que antes não geravam renda, possam se tornar independentes financeiramente”.
Fotos: Luana Loose Pereira / Tássia Fernandes
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SELO COMBUSTÍvEL SOCIAL DE ACORDO COM A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO (ANP), 72 EMPRESAS ESTÃO REGISTRADAS PARA A PRODUçÃO DO BIODIESEL NO BRASIL, SENDO QUE 40 DELAS POSSUEM O SELO COMBUSTÍvEL SOCIAL. A PRINCÍPIO, NÃO é OBRIGATÓRIO TER O SELO PARA PRODUzIR BIODIESEL NO BRASIL. NO ESTADO DE GOIÁS SÃO SETE EMPRESAS QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA. A CARAMURU é UMA DELAS. ATUALMENTE, 80% DO BIODIESEL QUE é ADQUIRIDO DURANTE OS LEILÕES DA ANP SÃO PROvENIENTES DE INDÚSTRIAS QUE POSSUEM O SELO SOCIAL.
desenvolvimento e produto de exportação”, complementa Wilson Hermuth, presidente da Central das Cooperativas da Agricultura Familiar em Goiás. O agricultor Filemon Peres da Silva, do assentamento Tijunqueiro em Morrinhos, confirma. “Se não fosse a Caramuru, jamais plantaria soja”. Até então, a renda do Sítio Dois Irmãos era obtida com o cultivo de milho e a produção de leite. Com os resultados positivos obtidos na colheita da primeira safra de soja, a expectativa do agricultor é continuar com o grão. “Valeu a pena ter acreditado no projeto”, afirma.
PROjETO dE PARcERIAS Um tripé de parcerias garante a realização do trabalho nos assentamentos goianos. A Caramuru é a empresa âncora, que respalda e garante a compra da matéria-prima dos agricultores; o Banco do Brasil é a instituição financeira que vai disponibilizar o crédito e a Cooperativa Mista Agropecuária do Rio Doce (Cooparpa) fornece assistência técnica. “A parceria garante a comercialização do produto com preço diferenciado. É pago o valor que está sendo oferecido no dia, mais 4,0% sobre o preço da soja. O agricultor recebe R$ 1,00 a mais para a soja transgênica e R$ 2,00 para convencional”, explica Gilmar Katzer, presidente da Cooparpa. Para o gerente geral do Banco do Brasil de Rio Verde, Manoel Jacinto Moratelli, a parceria é relevante, pois permite que a renda do pequeno produtor aumente, principalmente dos que participam do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Nossa alegria é ver que o pequeno produtor passa a ter acesso a informações técnicas, ao crédito e a uma comercialização mais rentável”, afirma. Em Morrinhos, a cooperativa que trabalha em parceria com a Caramuru é a Cooperfat, representante dos agricultores familiares do Assentamento Tijunqueiro. A presidente, Gilma Maria da Silva, revela que os produtores tiveram receio em dar início ao cultivo da soja e apenas três investiram na experiência. “A produção foi considerada satisfatória e acabamos convencidos. No próximo ano todos os produtores que estiveram no Rally vão começar a cultivar soja e a participar do programa de produção de biodiesel junto a Caramuru”. Para o diretor de originação da Caramuru, o agricultor familiar não perde em nada no que diz respeito à produtividade, se comparado a outros agricultores. Ele destaca, ainda, que o profissional está tendo acesso a uma oportunidade única. “À medida que o produtor consegue gerar renda, ele é inserido na cadeia produtiva e de consumo e tem a oportunidade de crescer e produzir cada vez mais, podendo expandir os negócios, deixando de ser classificado como agricultor familiar”, afirma David Depiné.
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INFORMATIVO JORGE MÁQUINAS
Sistema de Silo Bolsas é alternativa de armazenagem para a super safra Jorge Máquinas e Pacifil apresentam a solução para os agricultores Por Tássia Fernandes
A produção da safra 2012/13 está estipulada em 184,04 milhões de toneladas de grãos, de acordo com a Conab; sendo que 43,60 milhões de toneladas são provenientes de Mato Grosso. Com números que revelam uma produção recorde, alguns entraves dificultam o trabalho na lavoura, entre eles, a falta de armazéns disponíveis. Ainda de acordo com a Conab, para que Mato Grosso conseguisse armazenar todo o grão, seria necessária uma capacidade estática 20% maior do que a produção. Entretanto, é possível armazenar no estado em torno de 28 milhões de toneladas, o que significa um déficit de armazenagem de 34% em relação ao volume produzido. Como alternativa, os agricultores da região têm utilizado bolsas para armazenar os grãos. O sistema de Silo Bolsas, inclusive, tem trazido vantagens. Um experimento realizado em Sinop/MT comprovou a eficiência da ferramenta. O grão avaliado ficou estocado por cinco meses e manteve as mesmas características de temperatura, umidade e qualidade. Há 17 anos no mercado, a Jorge Máquinas trabalha para atender às necessidades do agricultor. Apresentar ferramentas que facilitem a lida no campo é o propósito da empresa. Por esta razão, é uma das pioneiras na comercialização de Silo Bolsas, projeto que teve início no ano 2000, e a primeira a desenvolver as máquinas que enchem e esvaziam as bolsas (Embolsadora JM para grãos secos e Extratora Tucano). Desde então, a Jorge Máquinas se destaca no mercado com a linha completa de máquinas para o sistema de armazenagem Silo Bolsa. A fábrica, localizada em Rondonópolis/MT, tem uma área de aproximadamente 4.000 mil m², composta por barracões, escritórios, estacionamento e pátio. Todos os produtos são fabricados de acordo com a mais alta tecnologia e a equipe de colaboradores está sempre à disposição, para garantir a qualidade do que é oferecido e, principalmente, a satisfação do cliente.
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GRANDES MOTORES
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Colheitadeira
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SISTEMA DE DEBULHA E SEPARAçÃO COM DUPLO ROTOR A exclusiva tecnologia de duplo rotor, aliada aos côncavos de grandes dimensões, realizam uma fricção suave em toda a sua extensão, com elevada força centrífuga, o que contribui para uma grande capacidade de debulha e separação e a máxima qualidade do grão. Na CR9080 os rotores possuem 2.638 mm de comprimento e 559 mm de diâmetro além de rotações: Alta > 700 – 1.400 rpm e Baixa > 333 – 900 rpm.
MOTOR Moderno motor New Holland de 6 cilindros e 12,9L, turboaliementado e com regulador eletrônico. Potencia nominal de 489 cv (360 kw) e potencia máxima de 530 cv (390 kw). Torque máximo: 1600 Nm a 1700 rpm.
DIMENSÕES ALTURA MÁXIMA EM POSIçÃO DE TRANSPORTE: 3,92 M DIMENSÃO ENTRE EIXOS: 3,70 M COMPRIMENTO MÁXIMO COM O TUBO DE DESCARGA: 9,97 M LARGURA MÁXIMA (SEM PLATAFORMA): 4,87 M
TRANSMISSÃO Transmissão hidrostática de quatro velocidades e acionamento eletroidráulico. O sistema Maxitorque possui correia de alta resistência, caixa de variação de rotação e sensores de segurança.
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A perfeição na colheita CABINE Com a maior cabine do mercado, a CR 8090 proporciona ampla visibilidade ao operador. Dispõe de assento com suspensão pneumática e dispositivo de ajuste longitudinal, de altura e inclinação. Com apoios anti-vibratórios e revestimento acústico, as vibrações são praticamente eliminadas e o nível de ruído é o mais baixo do mercado.
PICADOR DE PALHA O picador de palha trabalha com duas opções de rotação que garantem o melhor desempenho em qualquer lavoura, 1.200 rpm e 3.500 rpm.
TANQUE GRANELEIRO A CR requer um sistema de transporte de grãos que dê vazão à sua alta produtividade. O tanque graneleiro da CR9080 tem capacidade para 12.333 litros. A vazão no tubo de descarga é de 110 litros/ segundo.
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O extraordinário sistema de limpeza de dupla ação produz grãos de alta qualidade em qualquer tipo de colheita devido à sua grande área de limpeza. Um potente ventilador sopra grande quantidade de ar, o que garante um fluxo de ar homogêneo através das bandejas.
Sinônimo de bom rendimento e qualidade na colheita de grãos em todo o mundo, as colheitadeiras New Holand são as mais vendidas nos cinco continentes. Consagrando sua força no campo, a New Holand trouxe para o mercado a linha CR. Produzida no Brasil, a CR possui exclusiva tecnologia duplo rotor, que permite excelente debulha, com separação perfeita, resultando em grãos de qualidade superior com ótimo potencial para germinação e índices de produtividade incomparáveis.
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MERCADO DO BOI
Lygia Pimentel Médica veterinária, pecuarista, especialista em commodities e chefe da mesa pecuária da INTL FCStone
PREçOS FIRMES ATé SEGUNDA ORDEM! Olá, amigos! Cá estou novamente para relatar os detalhes de nossa eterna tentativa de antecipar os movimentos do mercado e evitar dissabores – traduzidos por prejuízos e anos ruins para a atividade pecuária. É fato, amigos, que um programa organizado de negociações ao longo do ano tem poupado o sono e o bolso de quem considera o uso de ferramentas financeiras, sejam elas quais forem. Fora isso, a organização ajuda nas contas e no planejamento da propriedade. Falaremos sobre isso hoje. Depois de um bom tempo sem grandes alterações, os preços no mercado pecuário voltaram a se mexer em praticamente todo o país. Ficamos em uma posição de indecisão por tempo demais, praticamente três meses oscilando R$ 1 acima e R$ 1 abaixo de R$ 98,00/@ nos três primeiros meses do ano. Para nossa surpresa – e apesar de a safra estar a todo vapor - os preços resolveram subir e a barreira dos R$ 99,00/@ foi rompida em São Paulo. O indicador registrou negócios acima de R$ 102,00/@ à vista em São Paulo para abril, o que não é comum. Esses valores não eram registrados desde janeiro de 2012 e chegamos a vender boi paulista por R$ 88,00/@ em agosto do ano passado. Por isso, a firmeza do mercado foi definitivamente uma boa notícia. O motivo de tanta firmeza neste período atípico não é apenas um, mas uma combinação de fatores importantes. Primeiramente, o clima. O atraso das chuvas no início do ano fez o boi atrasar. Janeiro mostrou precipitação muito abaixo da média para várias praças importantes no país, portanto, o animal que foi mantido nas pastagens não apareceu quando deveria. Em seguida, choveu demais. Municípios do Mato Grosso do Sul já declararam situação de emergência devido ao volume de águas, o que acabou com as estradas e deixou represados os animais, mesmo quando havia intenção de embarcar. O segundo motivo é que a demanda por animais esteve acelerada. De acordo com dados do Serviço de Inspeção Federal, o SIF, houve aumento de 15% para os abates ano-a-ano no primeiro trimestre de 2013 frente ao mesmo período de 2012. Fora isso, diversos grupos divulgam para este ano reabertura de plantas que estavam
paradas. Isso significa maior demanda pelo boi gordo. As exportações também têm ajudado a justificar o comportamento dos preços. Na comparação ano-a-ano, o volume embarcado aumentou 8,6%, o faturamento em dólares reagiu 2,8% e o faturamento em reais, aquilo que mais interessa, reagiu 13,6%. Bons números! Agora, a seca chegou finalmente. O que tinha de animais para serem vendidos apareceu, pois não há mais como mantê-los no pasto para ganhar peso. Resultado? O mercado voltou a trabalhar próximo aos R$ 97,00/@ à vista em SP e em R$ 89,00/@ a prazo em GO. Ruim, mas ainda assim esperado. Entra a seca, o boi vai pro gancho. Ok. “Mas agora o preço já caiu. O que dá pra fazer daqui para a frente?”, você pode me perguntar. Bom, vamos
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pensar no futuro. O clima tem nos ajudado a dar o tom. Então olho nele! No Centro-Oeste a chuva ficou ralinha e a umidade do solo começa a ficar crítica. Em outras palavras, o pasto vai continuar piorando. A partir de junho, a coisa começa realmente a complicar. A expectativa é que até lá as pastagens já estejam completamente comprometidas e quando isso acontecer, o pecuarista já não terá o que oferecer. Ao mesmo tempo, o confinador também começa a colocar boi magro no cocho, o que sugere que esses animais não estarão prontos em menos de 80 dias. Teremos um provável vácuo de oferta para julho. Não teremos mais animais de pasto nem os bois de cocho estarão prontos ainda. Então, julho provavelmente poderá trazer um bom momento para a negociação se você tiver boi para ser negociado na entressafra. Ou algo que está sendo suplementado, ou o que está no cocho começando a engordar. Para o boi de pasto, o benefício foi apenas ver um valor mais alto sendo negociado no início do ano em relação à entressafra. Entretanto, para o confinador que é al-
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tamente dependente do alimento concentrado, isso muda de maneira considerável o panorama da margem da atividade. O otimismo em relação à queda de custos é quase palpável, apesar dos preços baixos observados na BM&F. Considerando que em maio tivemos um indicador cotado em R$ 97,50/@ à vista, o ágio do contrato de outubro pode ser considerado pequeno, 3,9%. Não é excelente, mas é o que temos. O boi em São Paulo acima dos R$ 100,00/@ já foi visto há algumas semanas. Ótimo! Junte a isso a forte queda ocorrida para o preço dos grãos até o momento. Milho já recuou 13% desde o começo do ano e a soja, 19% (considerando o derretimento do prêmio) e acho que temos incentivo suficiente para que o volume de animais confinados volte a crescer em 2013. O problema é que a concentração das vendas de animais confinados no último trimestre pode segurar a alta que imaginamos, então é sempre bom se proteger. Um programa de gerenciamento de risco não faz mal a ninguém. Já dizia meu avô: lucro pequeno não mata ninguém, mas prejuízo, sim.
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Em se tratando de infra-estrutura na área de instalações elétricas, as obras de maior expressão que são implantadas no Sudoeste de Goiás, contam com a qualidade e a experiência de 25 anos da MECOL. Contando com uma equipe técnica formada por engenheiros, eletrotécnicos e instaladores muito bem preparados, a MECOL desenvolve projetos e montagens elétricas em diversos segmentos, tais como: - Construção de redes de distribuição de energia em alta e baixa tensão; -Montagens de substações transformadoras; - Montagens de quadros elétricos de comando e automação industrial; - Instalações elétricas industriais, prediais e comerciais - Correção do fator de potência e otimização do consumo de energia; - Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e proteção contra surtos de energia; - Instalações de energia alternativa (Grupos geradores para suprir faltas e operação na tarifa verde); - Iluminação pública; - Iluminação esportiva. A Fockink é a primeira empresa fabricante de sistemas de irrigação a mostrar efetivamente preocupação com os recursos hídricos e tomar iniciativa para que a água disponível seja utilizada de forma racional e eficiente. Desde de o início de 2010, em 80% do território nacional, o produtor rural que adquire pivôs de irrigação Fockink, não somente tem os equipamentos instalados, como também recebe de forma gratuita, oito meses de consultoria e assessoria técnico-científica completa, para manejo de irrigação através do consagrado Sistema Irriga®, da Universidade Federal de Santa Maria. Esta decisão foi tomada com objetivo de beneficiar os produtores irrigantes com um adequado manejo
da água de irrigação, desta forma aumentando a produtividade das culturas e possibilitando menor consumo de água e energia. Pioneirismo e parceria com os clientes são marcas fortes do Grupo Fockink. Mais uma vez os agricultores que utilizam esta marca saem na frente com uma ferramenta que vai trabalhar a favor da produtividade, do cuidado com o meio ambiente e a custo zero. MECOL E FOCKINK AGORA JUNTAS DISPONIBILIZANDO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE PIVÔ CENTRAL, COM A QUALIDADE E EFICIÊNCIA QUE VOCÊ JÁ CONHECE.
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PRODUÇÃO DE
HORTALIÇAS
ATIVIDADE DINÂMICA E AO ALCANCE DE TODOS Uma alimentação saudável e equilibrada é de suma importância para a saúde humana, vital para o bem estar físico, mental e social dos indivíduos. Nos últimos anos, é visível o crescimento com cuidados na alimentação, sendo esta balanceada e saudável, motivo de vários debates e pesquisas, visa acréscimos em longevidade e qualidade de vida. Hortaliças e frutas são alimentos classificados como reguladores, proporcionam benefícios ao organismo humano, estes comprovados por pesquisas científicas. Razão pela qual seu consumo é importante desde a infância, busca-se que estes hábitos alimentares instalem-se e perpetuem através das gerações. Geralmente a população consome quantidades inferiores de hortaliças aos recomendados pelos órgãos oficiais de saúde. Algumas razões apontam para este baixo consumo, tais como: sabor, falta de hábito, condições financeiras, perecibilidade e indisponibilidade. A redução do tempo para efetuar as refeições e a vida agitada de boa parte da população faz com que o tempo disponível seja cada vez mais restrito, para alguns pode ir de limitações desde o preparo do alimento, a produção da própria hortaliça. O setor produtivo de hortaliças é amplo e se modifica inicialmente pela finalidade da produção, engloba desde produções domésticas com finalidade de manutenção da demanda familiar, hortas escolares ou institucionais com intuito de suprir a necessidade alimentar dos acadêmicos, pequena horta comercial onde visa complementar a renda do pequeno agricultor, horta industrial com produção em larga escala, esta por sua vez destinada a indústria a fim de ser processada. A produção de hortaliças enquadra-se como atividade extremamente dinâmica, com finalidade de produção, diversificação de culturas, tamanho reduzido de área ocupada, local estratégico de cultivo, diversos insumos e tecnologias. Este leque de possibilidades faz com que a produção de hortaliças esteja ao alcance de praticamente toda a população, desde o produ-
tor rural, sitiantes e zona urbana. Observam-se exemplos expressos por japoneses que cultivam hortaliças em sacadas ou ao longo de prédios públicos, estas com finalidade de sombreamento o que incentiva a redução do consumo de energia com a climatização de ambientes. A produção de hortaliças é amplamente empregada, com áreas de diversas dimensões, como exemplo temos: vasos em sacadas, pequenos espaços nos arredores de residências, terrenos ociosos em áreas urbanas, possibilidade de escolha de locais mais propícios em áreas rurais ou até áreas de médio à grande porte, destinadas especialmente para a exploração comercial destas culturas. A produção destinada a suprir a necessidade familiar emprega normalmente técnicas simples de cultivo, produções comerciais as exigências são crescentes, pois visa aumentar o parâmetro qualidade e quantidade, com larga influência da demanda comercial, a necessidade de acréscimos resultam em incorporação de novas tecnologias, manejos e insumos para incremento do rendimento olerícola. Os produtores de hortaliças têm em sua disposição as mais variadas tecnologias, engloba desde o material propagativo com excelente base genética, técnicas sofisticadas de conservação pós-colheita, com intuito de oferecer melhor qualidade ao consumidor. O melhoramento genético de hortaliças visa atender anseios do produtor com incorporação de tolerância a doenças, plantas rentáveis e precoces. Com enfoque ao consumidor, são oferecidos produtos de melhor qualidade, mais tempo de prateleira, plantas com componentes específicos mais pronunciados tendo como exemplo, alface desenvolvida pela EMBRAPA com maior teor de ácido fólico. A fim de implantar e conduzir técnicas aprimoradas na produção olerícola temos a disposição máquinas precisas para o preparo da área, semeadura, transplante, execução de tratos culturais até na colheita. Técnicas de produção de mudas eficientes são ofertadas, incluem enxertia com vastos benefícios. Os métodos de cultivo são diversificados, variam desde o campo aberto, cultivo protegido que busca amenizar a intensidade dos efeitos adversos dos fatores climáticos incidentes sobre a produção, como: excesso de chuva ou de alta intensidade, altas temperaturas, ação da intensidade elevada da radiação, proteção contra granizo. O sistema de cultivo em hidroponia encontra-se em plena expansão, traz benefícios como: uso de áreas impróprias para o cultivo em solo, produtos de melhor qualidade, redução dos problemas fitossanitários, atividades de produção mais leves, menor exigência em rotação de culturas, maior rendimento por área. Processos com auxilio de mulching, com finalidade de obter produtos de melhor qualidade, redução de problemas fitossanitários, economia de água na irrigação, pois
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reduz a evaporação, em relação ao material utilizado pode vir a formar microclima adequado ao crescimento e desenvolvimento das plantas. No processo de industrialização busca-se adequada apresentação do produto final, embalagens práticas e personalizadas, produtos com cores diversas para atrair a curiosidade de crianças e jovens consumidores com produtos minimamente processados, produtos padronizados e classificados. A rastreabilidade enquadra-se como aspecto de suma importância para a identificação, acompanhamento de todas as fases operacionais do processo de produção, desta maneira acarreta em ganhos na confiabilidade do consumidor. A produção de hortaliças é direta-
mente exigente da capacidade técnica e administrativa, devido a curtos períodos com rápidas mudanças que exigem constantes tomadas de decisões. Tecnologias avançam rapidamente, com aperfeiçoamento de técnicas de cultivo e mercado exigente. Devido a gama de alternativas no cultivo de hortaliças, essa atividade se mostra possível nas diversas regiões, técnicas utilizadas para condução das olerícolas variam de acordo com a finalidade de produção. Fica evidenciado que mais importante que produzir, é ter consciência da necessidade do consumo olerícola, consumir quantidades adequadas a fim de suprir a demanda dos componentes nutracêuticos na dieta alimentar.
Autores: Vilson José Gabriel, Mestrando em Agronomia: Agricultura e Ambiente Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen-RS. Denise Schmidt, Professora Associada, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen-RS. Velci Queiróz de Souza, Professor Adjunto, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen-RS Bráulio Otomar Caron, Professor Associado, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen-RS. Ivan Ricardo Carvalho, Acadêmico do curso de Agronomia Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen-RS.
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20º RODEIO CRIOULO INTERESTADUAL E 15ª EXPOAGRI Foto: Allan Paixão
FESTA CAMPEIRA REÚNE EM JATAÍ/GO TRADICIONALISTAS DE DIVERSAS REGIÕES DO PAÍS
Por Luana Loose Pereira
A força da cultura gaúcha esteve novamente em evidência na região centro-oeste do país durante a realização do 20º Rodeio Crioulo Interestadual e da 15ª Expoagri. Tradicionalmente realizada, em Jataí/GO, no mês de julho, a festa campeira este ano foi antecipada e aconteceu entre os dias 01 e 05 de Maio, reunindo gaúchos de várias partes do país. Diogo Antônio Baggio de Souza, 26 anos, natural do município de Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia e descendente de sulistas, afirma que participar dos rodeios é uma forma de perpetuar as tradições e também ensinar aos filhos o gosto pela cultura gaúcha. “Para nós que viemos de outro estado é uma sensação muito boa estar aqui participando deste evento. Eu quero passar isto tudo aqui para os meus filhos, para que eles também tomem gosto por esta cultura, que com certeza vale a pena ser perpetuada” Cristiano Fontoura, 29 anos, que reside atualmente em Chapadão do Sul/ MS, é outro exemplo de quem, mesmo tendo nascido longe dos pagos riograndenses, adquiriu o gosto pela cultura. “Como meus pais são gaúchos, então, desde criança comecei a pegar gosto por esta tradição. Com 13 anos de idade meu pai comprou um cavalo para mim e eu comecei a laçar. Hoje em Mato Grosso do Sul, nós temos um clube de laço federado e todos os meses participamos de uma festa de laço em algum estado do país” Participante pela primeira vez da festa campeira em Jataí/GO, Cristiano destaca que o evento como um todo
superou suas expectativas. “A festa aqui em Jataí é muito famosa, pela qualidade e pelo tamanho. A estrutura do clube, da pista, as instalações, até mesmo a qualidade do gado que eles disponibilizam para a gente laçar, a organização, tudo isso me deixou muito feliz e superou minhas expectativas”. Uma das características que fazem a festa campeira de Jataí se manter ligada aos princípios tradicionalistas cultivados no Rio Grande Sul é a obrigatoriedade do uso de pilcha completa. Para Cristiano Fontoura, esta obrigatoriedade é uma forma muito importante para que os princípios da lida campeira sejam perpetuados. “A obrigatoriedade de ter a pilcha completa é uma coisa muito interessante porque assim conseguimos manter a tradição. Em eventos como esse, nós percebemos que a cultura gaúcha ainda é muito forte mesmo aqui no centro oeste e isso nós não podemos perder porque é uma riqueza de cultura que nós gaúchos temos e que no Brasil, acredito eu, não tem outra igual.” A Grande Final do Rodeio Crioulo Interestadual aconteceu no dia 05 de Maio e sagrou campeões em diversas categorias. A tradicional Exposição de Máquinas e implementos Agrícolas e veículos, em sua 15ª edição, demonstrou novamente as potencialidades industriais e comerciais do município de Jataí. Reunindo várias empresas do setor agropecuário e automobilístico, a Feira comprovou ser um sucesso e atraiu um grande público durante os cinco dias de evento.
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SOLUÇÕES BIOLÓGICAS
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ARTIGO
Thiago Moisés Costa Pereira Mestre em agronomia e engenheiro agrônomo Diretor técnico da AP Solo
AGRICULTURA DE PRECISÃO UMA FERRAMENTA INDISPENSÁvEL
Desde os primórdios da humanidade a busca constante por alimentos é uma prioridade. No início, os povos nômades eram extrativistas e tinham que se mudar sempre que os recursos alimentares da fauna e flora se esgotavam. Logo depois, vários povos começaram a cultivar plantas e criar animais para obter seu alimento. Com o aumento exponencial da população a produção de alimentos teve que acompanhar esse crescimento, a agricultura, então, passou e passa por várias transformações ao longo dos tempos. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas, em 2000, já havia mais de 6 bilhões de humanos no planeta e agora alcançamos 7 bilhões. Com a diminuição do potencial de abertura de novas áreas, se faz necessário o contínuo desenvolvimento técnico da agropecuária para aumentarmos a produção de alimentos nas áreas que já são cultivadas, é uma questão econômica, ecológica e social. São vários os fatores que interferem na produção agrícola: doenças, pragas, clima, densidade de plantas, espécie, variedades, condições químicas, físicas e biológicas do solo, etc. Além disso, os fatores interagem entre si, como, por exemplo, determinada variedade de soja e o clima, ou características químicas do solo e determinadas pragas de solo, uma coisa pode influenciar outra, logo, o
conhecimento técnico se faz imprescindível para tomada de decisões acertadas quando se busca alta produtividade. Além de interagirem, esses fatores podem variar ao longo do espaço e é aí que entra a Agricultura de Precisão, com o intuito de minimizar a variabilidade espacial proporcionando na medida do possível com o desenvolvimento científico atual, a melhor condição para o desenvolvimento vegetal. A Agricultura de Precisão (AP) consiste num conjunto de técnicas e recomendações desenvolvidas a partir do maior número de informações possíveis sobre a produtividade anterior, a fertilidade do solo, a compactação, dentre outros. Utilizando conhecimentos agronômicos, geoestatísticos e topográficos para geração e avaliação de dados. É uma busca contínua para diminuir a variabilidade espacial buscando aumentar e uniformizar essa produtividade. As empresas que prestam serviço nessa área se especializam em ajudar o produtor rural com o que há de melhor nesse processo estando lado a lado somando resultados. Os melhores estudos da área mostram que o aumento de produção é significativo e o custo inicial é compensado pela economia no uso de insumos e/ou pelo aumento de produção, alguns apontam um aumento da renda líquida de até 20%. A agricultura de precisão já é uma realidade para os agricultores e com o avanço da tecnologia fica cada vez mais difícil ficar fora dessa.
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QUALIDADE
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OV
Como garantir um alimento de qualidade e uma nutrição saudável
O ovo é um alimento de grande valor nutritivo. Contém proteínas; vitaminas A, D, E, K e a maioria do complexo B; minerais, particularmente o ferro, fósforo, zinco e selênio; entre outros componentes. É recomendado como alimento para uma dieta variada e equilibrada. Tão importante é o valor da proteína do ovo, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) a considera como padrão de referência para determinar a qualidade proteica de outros alimentos. Pesquisas divulgadas mostraram que não existe relação entre a ingestão de ovos e o nível de colesterol no sangue, suspeita que denegriu a imagem do alimento durante anos. Do início da década de 80 até o final da década de 90, o consumo de ovo foi reduzido dos cardápios saudáveis em muitos países, particularmente no Brasil. Mas, na última década, o consumo de ovos por pessoa ao ano passou de 85 para 140 unidades; crescimento considerado significativo. Apesar de ser um ótimo alimento, barato e saudável, o ovo ainda não conseguiu seu lugar no mercado brasileiro, basta para isso compararmos o consumo per capita em países como Estados Unidos, Israel e México, todos acima de 300 unidades por habitante ao ano. Por outro lado, as previsões sobre o crescimento da demanda mundial de alimentos nos próximos anos, especialmente os proteicos, apontam para um futuro bastante promissor para toda a Avicultura de postura.
ORIENTAçÕES AO PRODUTOR DE OvOS LAvAGEM
É permitida a lavagem dos ovos e poderá ser feita utilizando água de 5 a 10°C acima da temperatura do ovo, com cloração ou desinfetantes e detergentes, geralmente à base de amônia quaternária e associações, encontrados no comércio, alguns específicos para ovos. Fora dessas condições, pode-se piorar a qualidade. É recomendável que ovos excessivamente sujos sejam descartados ou, se lavados, comercializados separadamente para fins específicos.
EMBALAGEM
Depois de classificados, os ovos devem ser acondicionados em embalagens novas, sem uso anterior.
ARMAzENAMENTO
A permanência dos ovos na granja deve ser mínima, recomendando-se o máximo de três dias. O ambiente deverá ser fresco, se possível com temperatura entre 10 e 15º C, e bem ventilado. Os funcionários devem ser adequadamente vestidos (botas de borracha, uniformes ou roupas limpas e avental).
DISTRIBUIçÃO
A distribuição dos ovos para o comércio deve ser feita com rapidez, de preferência embalados em caixas, de papelão ou plástico, com capacidade para 30 dúzias. Nesta última etapa ainda se chama atenção para o transporte, que deve minimizar choques ou batidas fortes no manuseio das caixas em carga e descarga.
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TIPOS DE OvOS
O mercado é constituído de dois tipos de ovos, os de casca branca e os de casca com coloração marrom, o que vai depender da linhagem da galinha. No entanto, o valor nutricional de ambos é o mesmo. As poedeiras da raça Leghorn branca dão origem aos ovos com casca branca. Já as aves de origem das raças Rhode Island Red, New Hampshire e Leghorn vermelha, produzem ovos de casca marrom.
AvALIANDO A QUALIDADE DO OvO NA PARTE EXTERNA CASCA
Fresco
Velho
Impróprio para consumo
• Guardar sempre os ovos na geladeira; • Jamais utilizar ovos trincados; • Evitar misturar a casca com o conteúdo do ovo; • Cozinhar, fritar ou assar muito bem o ovo, até que a gema e a clara fiquem bem duras; • Evitar preparar alimentos à base de ovos crus ou mal cozidos (maionese caseira, gemada, glacês, vitaminas e outros); • A maionese preparada com gema cozida se constitui em alimento mais seguro à saúde; • No preparo de grandes quantidades de alimentos é recomendado o uso de ovos pasteurizados; • Não reutilizar as embalagens.
Como reconhecer a idade do ovo OvO NOvO • Casca porosa, áspera e fosca; • Clara espessa e firme; • Gema redonda, firme e no centro; • Membrana interna e externa aderidas à casca.
OvO vELHO
• Casca lisa e com certo brilho; • Clara quase líquida; • Gema dilatada; • Clara e gema misturadas; • Flutua quando imerso em água
Deve ser limpa e íntegra, sem sujidades, trincas e, ainda, sem deformações. Cascas resistentes ajudam a proteger a parte interna. Aproximadamente 7% da totalidade dos ovos sofrem algum tipo de dano na casca antes de chegarem ao consumidor, impossibilitando-o de ser comercializado. Uma casca de pobre qualidade apresenta potencialmente problemas com contaminações bacterianas, imperceptíveis ao olho humano. Logo, o estudo dos fatores que afetam a qualidade da casca de ovos é prioritário para os produtores, devido às significativas perdas financeiras provenientes de rachaduras e trincas na casca.
NA PARTE INTERNA CLARA OU ALBUMEM
A clara deve ser límpida, transparente, consistente, densa e alta, com pequena porção mais fluida. Estes aspectos caracterizam muito bem os ovos frescos.
GEMA
A gema deve ser translúcida, consistente e centralizada no meio da clara. É desejável uma gema bem amarela. Para isso, durante a alimentação das aves, deve-se incluir vegetais, fenos e milho amarelo, ricos em pigmentos, que tornam as gemas mais amarelas, bonitas e mais adequadas à culinária em geral.
CÂMARA DE AR
A câmara de ar pode ser vista internamente na extremidade maior dos ovos, colocando-os contra a luz. É pequena em ovos frescos e muito grande em ovos mais velhos.
MANCHAS DE SANGUE
Autores: Otto Mack Junqueira (Médico Veterinário) / Karina Ludovico de Almeida Martinez (Zootecnista). -Docentes da Universidade Federal de Goiás- Campus de Jataí/GO. Edição: Tássia Fernandes / Luana Loose Pereira
A ocorrência de pequenas manchas de carne ou sangue na gema ou clara é um fato normal e não prejudica em nada o valor dos ovos que podem ser consumidos normalmente.
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O AÇO NO CAMPO E NA CIDADE:
SUAS VANTAGENS E CUIDADOS Dizem que há muito tempo os alquimistas acreditavam que, misturando metais naturais de diversos tipos, chegariam a compor o ouro. Não conseguiram. Mas com tantas experiências, talvez não se dessem conta de que estavam, então, inventando um composto que teria fundamental importância para toda a humanidade, marcando a divisa das eras. Assim nasceu o aço. Há, então até hoje, quem diz, quando vislumbra uma moderna estrutura metálica: “olha a estrutura de ferro!”, quando, na verdade se trata de uma estrutura de aço ou ainda, mais atualmente, uma estrutura de alumínio (mas que também congrega outros elementos). E então, quais são as vantagem do uso do aço? Em primeiro lugar, não há estrutura (de madeira ou concreto) tão eficiente quanto o aço para vencer os grandes vãos. É certo que há cúpulas ou galpões de concreto pré-moldado e ainda podemos ver grandes estruturas de madeira (até em arco, como o Mercado Municipal em Jequié-BA) que há muito tempo foram construídas. Pois bem, as cúpulas ou galpões de concreto pré-moldado só conseguem se sustentar pois possuem aço em seu interior. Ou seja, é o aço que contribui com a resistência à flexão (também à torção) para garantir a estabilidade estrutural, além da resistência à compressão possibilitada pelo concreto. E a madeira? Sim, há madeiras que conseguem tal feito, porém aqui é que entra a questão da sustentabilidade – o aço, além de contribuir com a preservação das árvores das quais extraiam-se madeiras de lei, também propicia uma construção “limpa”, durável, transmutável, enfim, reciclável, portanto sustentável. No entanto, não resta apenas construir e se isentar dos cuidados que o empreendimento exige. Portanto, ao consultar seu fornecedor ou fabricante de estrutura metálica, dê preferência àquele(s) que sugere(m) que sua
obra necessita de manutenção periódica para que seja durável. Senão como explicamos porque tanto tempo a torre Eiffel está lá? É que “lá” existe uma cultura de manutenção e não de destruição – ao menos no que se refere às grandes e imponentes estruturas e monumentos. Assim, as vantagens estão imbricadas nos cuidados: quanto mais cuidados, mais asseguradas as vantagens de seu galpão. Lojas de empreendimentos agrícolas (especificamente com depósito de adubo), currais e galpões de armazenamento exigem maiores cuidados. É imprescindível que o cliente apresente ao seu fornecedor de estrutura metálica qual será a utilização do galpão ou barracão. Assim, evitam-se danos e a estrutura tende a durar mais e mais. Há casos em que aços especiais já estão sendo fabricados para resistir à salinidade e outros compostos metálicos estão despertando a atenção das siderúrgicas, facilitando e expandindo a utilização do aço, tanto no campo quanto nas cidades, onde obras são erguidas e concluídas em tempo mínimo, facilitando assim a congruência do empreendimento com a exigência do mercado, que exige rapidez e precisão, além de sofisticada estética. Por fim, para que o empreendedor tenha sucesso e tranquilidade em seu investimento, exija a Anotação de Responsabilidade Técnica, pois os engenheiros, civis ou mecânicos, que prezam por sua qualidade profissional, estão sempre atualizando seus conhecimentos, aperfeiçoando-se profissionalmente em centros especializados e seguindo as exigências prescritas nas Normas vigentes. Cabe ressaltar que a NBR-8800 de 1986, que trata das edificações metálicas e mistas de concreto e aço, foi revisada em 2008, apontando as diretrizes que regem o projeto de sua edificação, seja rural, comercial, industrial ou residencial. Porque a tecnologia não para - e a função dela é atender satisfatoriamente aos desejos do investidor.
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SOBRERODAS
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AMAROK Caçamba: A maior da categoria. Área total de 3,57m2 (cabine simples) e 2,52m2 (cabine dupla) com altura de 508mm.
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CONFIRA OS LANÇAMENTOS!
Gol Track
(suspensão elevada)
Gol Rallye
(suspensão elevada)
Saveiro Cross
(suspensão elevada)
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CORAGEM E EFICIÊNCIA
Motor: Disponibilidade de duas opções: com potência de 122cv, mais econômico, e 180cv, mais forte.
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PORTAL UFG
SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL Sabemos que do universo de áreas utilizadas pela agropecuária nacional, temos um grande percentual de áreas degradadas ou com baixa produtividade, ou que o capim está morrendo como o que tem acontecido em diversas áreas de nossa região e de nosso país. Para que estas áreas voltem a produzir em níveis com rentabilidade aceitável sem que seja necessário continuar avançando sobre a floresta, será necessário algum investimento em recuperação da fertilidade destas áreas. Neste momento temos a possibilidade de integrar as atividades (agricultura, pecuária e floresta) com ganhos múltiplos. Assim surge uma alternativa denominada SISTEMAS AGROFLORESTAIS, que são sistemas de uso da terra e dos recursos naturais que combinam a utilização de espécies florestais, agrícolas, e, ou, criação de animais (corte, leite, eqüinos, ovinos e caprinos), numa mesma área, de maneira simultânea e, ou, escalonada no tempo. Devido ao caráter de múltiplo uso, os sistemas agroflorestais, nas suas diferentes modalidades, constituem-se em alternativas econômicas, ecológicas e sociais viáveis para o fortalecimento da agricultura. Conseqüentemente, promovem uma série de benefícios como aumentos da produção, do nível de emprego e da renda dos produtores rurais, sempre primando pelo desenvolvimento sustentável, ou seja, pela produção com respeito ao ambiente. Esses sistemas são classificados de acordo com a natureza e arranjo de seus componentes, podendo ser assim denominados: SILVIAGRÍCOLAS, aqueles constituídos de árvores e/ou de arbustos com culturas agrícolas; SILVIPASTORIS, cultivos de árvores e/ou de arbustos com pastagens e animais; e AGROSSILVIPASTORIS, cultivo de árvores e/ou arbustos com culturas agrícolas, pastagens e animais.
Consórcio de mudas de eucalipto
Sistema silvipastoril em Campo Grande / MS
SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL Diante do exposto a consolidação da pecuária com floresta e agricultura, visa à manutenção de forma adequada do meio ambiente, levando em consideração o bem estar animal garantindo produtos de alta qualidade no mercado tanto de carne, leite, lã, entre outros e também a floresta e da agricultura que pode ser aproveitada de forma a obter lucros para o produtor ou para alimentação animal. Permitindo maior aproveitamento dos recursos naturais, em um mesmo espaço de tempo e obtendo benefícios relevantes em relação à monocultivos em uma
mesma área, certificando a sustentabilidade, e garantindo a conservação do solo, a produção e conservação da água e permitindo a máxima biodiversidade possível. Autoras: Paula Assis Lopes e Laura Rezende Souza acadêmicas do curso de graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG/ CAJ) Daniela Pereira Dias, professora do curso de graduação em Engenharia Florestal da UFG/CAJ
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TERRA DE QUEM?! Desde o ano passado, uma questão vem me levado a refletir sobre o que é justiça no país: as demarcações de terras indígenas... Isso mesmo leitor, as demarcações de terras indígenas. Ainda em 2009, o assunto entrou em voga na grande mídia com a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima. Hoje, vivem em média 17 mil habitantes, entre índios e não índios, que, devido à desocupação, estão em situação de miséria, pois reivindicaram tanto a posse daquelas terras e, no entanto, não têm nenhuma condição de manter a pujança econômica que havia na região e que era impulsionada, justamente, pelas centenas de famílias não índias que foram de lá expulsas. Não menos diferente é a situação ocorrida no norte do estado de Mato Grosso, na região de Suiá Missu, de onde foram retiradas 07 mil pessoas, que hoje vivem às margens da BR-158, sem qualquer perspectiva pelo dia de amanhã. E assim começaram a “pipocar” pelo restante do país, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Bahia, entre outros, estudos da Funai – Fundação Nacional do Índio – (órgão federal responsável pelo estabelecimento e execução da política indigenista brasileira em cumprimento ao que determina a Constituição Federal Brasileira de 1988, segundo definição constante na Lei que o criou, disponível no endereço eletrônico da entidade) dando conta que propriedades rurais, cidades, na verdade, estão em áreas pertencentes aos povos indígenas. Ora, assim fosse, todos somos intrusos, pois antes da colonização, quem morava nessas terras, caras pálidas?! Índios!!! Nem por isso essas comunidades indígenas estão reivindicando todo o território brasileiro. Aliás, fica a sugestão para a Funai: reivindiquem tudo! Quem sabe assim a sociedade desperta e exijam que nossos representantes no congresso abram a “caixa de pandora” que é a Funai. Inclusive, por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União, em trinta de julho do ano passado, a finalidade desse órgão foi ampliada, me chamando mais atenção a que determina que a Funai deve “promover e apoiar o desenvolvimento sustentável nas terras indígenas, conforme a realidade de cada povo indígena”. E volto ao relato do início do meu texto, sobre a Raposa Serra do Sol: onde está a Funai que não manteve o desenvolvimento já instalado naquela região de Roraima?!? Comunidades indígenas se manterem através de
bolsa família é promover desenvolmento sustentável?! Isso é, na verdade, sustentar conceito totalmente diferente do texto do decreto... E não pense leitor, que meu intuito com esse texto é colocar os índios, ou até mesmo produtores, como vilões da história. Muito pelo contrário: todos são usados pelo sistema de usurpação de terras instituído pela Funai. A intenção em se criar um órgão com políticas de auxílio aos indígenas é louvável; o que é condenável é a forma com que seus dirigentes vêm, literalmente, usando a causa para atender reais interesses de sabe-se lá quem (na verdade leitor, eu sei, mas deixo para cada um tirar suas conclusões). Este órgão coloca que a demarcação das terras é importante para o país, até “para a preservação do gigantesco patrimônio biológico... distribuídos por diversos pontos do país e vivendo nos mais diferenciados biomas - floresta tropical, cerrado etc. - os povos indígenas detêm um profundo conhecimento sobre seu meio ambiente e, graças às suas formas tradicionais de utilização dos recursos naturais, garantem tanto a manutenção de nascentes de rios como da flora e da fauna, que representam patrimônio inestimável”. Ora, das reservas por mim citadas neste texto (Raposa Serra do Sol e Marãiwatsédé – Siuá Missu –) ambas compostas por áreas agricultáveis, o que significa que já não possuíam a totalidade do bioma que as compunham. Pergunto: nesses locais, preservar mais o que?!? Já que é para justificar as demarcações a qualquer custo podem, pelo menos no caso da Suiá Missu, afirmar que está preservada a ferrugem asiática, pois os produtores expulsos de lá sequer puderam fazer o manejo de suas áreas e colher a soja que já haviam plantado, colocando em risco, inclusive, as demais lavouras do estado. E agora uma nova tática usada para aumentar as comunidades indígenas: índios importados! Para conseguir justificar a demarcação e pela fragilidade de vigilância das fronteiras nacionais, está sendo permitida a entrada
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de índios de países que fazem fronteira com o Brasil. Em reportagem disponível do You Tube, fica claro a nós espectadores, que vários nem sabem falar o português. E antes que alguém já queira justificar que por serem índios não sabem a nossa língua, adianto que não são isolados, pois como uma comunidade pode ser isolada com televisores com antena parabólica, computadores, carros e motos?! E acreditando que não poderia mais ser surpreendida, eis que vejo reportagem no dia 17 de maio dando conta de que índios invadiram propriedades rurais no estado de Mato Grosso do Sul, na cidade de Sidrolândia, como forma de pressionar o governo a agilizar as demarcações naquela área. Mesmo com um mandado de reintegração de posse em mãos, os proprietários não conseguiram fazer com que os invasores saíssem de sua área. Ao pedir apoio à Polícia Federal, pediram para aguardar 48 horas, pois entrariam em acordo com os índios que, detalhe, aumentavam a cada dia, chegavam em caminhonetes e ônibus, e montaram barracos no local, matavam animais da propriedade para alimentar os que ali estavam, literalmente, sitiando os proprietários e seus funcionários (alguns, inclusive, índios). Para encurtar a história, saldo final: proprietários retirados da propriedade, “protegidos” pela Polícia Federal (?!), invasores queimaram a sede da fazenda e barracões e um índio morto. Foco da grande mídia: um índio foi morto em desocupação de uma propriedade rural no estado de Mato Grosso do Sul. Novamente pergunto: quem vai pagar todo esse prejuízo, se realmente a terra voltar para
os seus proprietários?! E o sentimento de impotência desses produtores, que sempre conviveram pacificamente com essas comunidades indígenas?! No finalzinho do mês passado, no dia 30 de maio, outra propriedade foi invadida em Aquidauana, cidade localizada a oeste de Mato Grosso do Sul, por índios de uma comunidade da região. Em entrevista a uma rede de televisão, o proprietário da área estava assustado com a situação, pois afirmou que a maioria de seus trabalhadores são indígenas ou casados com indígenas, nunca tendo enfrentado problemas com referida comunidade. Por isso, me questiono com a pergunta que dá nome a esse texto: estamos em terra de quem?! Aos leitores goianos, guardem esta informação: de acordo com o Ministério Público Federal – Procuradoria da República em Goiás –, em nosso estado existem apenas três reservas indígenas, sendo da etnia Avá-Canoeiro, com área de reserva de 38,5 mil hectares, localizada nos municípios de Minaçu e Colinas do Sul, no norte de Goiás; etnia Karajá, com área de reserva de 1.666 mil hectares, localizada no município de Aruanã, no oeste de Goiás e etnia Tapuia, com área de reserva de 1,7 mil hectares, localizada nos municípios de Rubiataba e Nova América, no noroeste de Goiás. (Consulta feita no endereço eletrônico: http:// www.prgo.mpf.gov.br/indios-e-minorias/terras-indigenas-em-goias.html). Para o dia 14 de junho está marcada uma paralisação nacional, com promessas de se fecharem as estradas e manifestações em locais de grande circulação de pessoas, que será mais intenso onde tiver processos de demarcação de terras. O movimento é promovido pela frente parlamentar da agropecuária, que usa, inclusive, as redes sociais para divulgação. Justificam o movimento como forma de chamar a atenção da sociedade para os desmandos da Funai. E eu, que me considero uma privilegiada por ter esse canal de comunicação com nossos leitores dessa distinta publicação, faço minha parte e trago o assunto para reflexão. Ah, quanto à situação de Sidrolândia, sabem qual foi o acontecimento mais recente ocorrido, até a finalização deste texto? Invadiram novamente a área... E resignada, pergunto: terra de quem?!
por LORENA RAGAGNIN
3631-5296 / lorena.advgo@gmail.com
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41ª EXPAJA
Foto: Amarildo Gonçalves
Vem aí mais uma edição da 2ª maior vitrine da pecuária leiteira do Brasil Por Luana Loose Pereira
Um show de negócios! Assim promete ser a 41ª Exposição Agropecuária de Jataí/GO, que acontece de 10 a 16 de Junho de 2013. Com uma marca forte, reconhecida nacionalmente, a Expaja se consolida a cada ano como uma grande vitrine do setor agrícola, pecuário e industrial do centro-oeste do país. Visando manter o crescimento ímpar, que saltou de cerca de 500 mil reais em geração de negócios no ano de 2010 para mais de 18 milhões em 2012, o Sindicato Rural de Jataí/GO aposta na realização de um evento cada vez mais significante e moderno e para tanto investe em inovação. Nesta edição da feira serão inúmeras novidades, que irão originar conhecimento técnico para
o público presente, impulsionar ainda mais o fechamento de grandes negócios e gerar também muita diversão e entretenimento. O propósito da 41ª Expaja é aliar potencialidades para estimular o crescimento mútuo. O município de Jataí, como o maior produtor milho e sorgo do país, maior produtor de leite de Goiás e 3º do Brasil e com o maior rebanho confinado do Estado, é o alicerce para a realização desta grande Feira, que por sua vez, reunindo a pujança da produção agrícola, pecuária e industrial, busca gerar ainda mais visibilidade para a região, promovendo o município, o trabalho das empresas e da população, tanto em nível estadual como nacional.
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A Exposição Agropecuária de Jataí, se tornou uma grande vitrine por levar conhecimento e oportunidades ao homem do campo e da cidade. Confira o que acontecerá durante a 41ª edição do evento:
EXPAjA OvInOS
A Exposição Nacional e ranqueada de ovinos também será destaque durante a Expaja 2013. O ranqueamento de ovinos realizado durante o evento conta pontos para o Ranking Goiano, o Ranking Nacional e para a FEINCO (Feira Internacional de Caprinos e Ovinos). Em 2012, o evento contou com a presença de mais de 1.500 animais, oriundos de vários estados do Brasil. A expectativa dos organizadores é superar os números do ano passado e fazer desta edição da exposição um sucesso ainda maior.
EXPAjA cRIAnÇA
Buscando envolver ainda mais a comunidade jataiense, a 41ª Expaja apresenta mais uma vez o programa Expaja Criança, uma parceria do Sindicato Rural com as escolas municipais e estaduais. Ao longo de todas as tardes do evento serão realizadas inúmeras atividades, a ideia é possibilitar que as crianças do município conheçam um pouco mais sobre como são produzidos os alimentos e como é realizado o trabalho no campo.
AGRIcuLTuRA FAMILIAR
A feira da Agricultura familiar é uma iniciativa do Sindicato Rural de Jataí e da Secretária Municipal de Agricultura e pecuária. Em seu primeiro ano, a feira terá como objetivo contribuir para a divulgação de novas tecnologias, socializar o conhecimento e criar oportunidades de negócios, principalmente para o agricultor familiar. Durante o evento, serão apresentados vários projetos que já estão em andamento e que têm atingido resultados expressivos.
EXPOSIÇÕES dE AnIMAIS
Durante a 41ª Expaja ocorrem também grandes exposições de gado leiteiro e ovinos de diversas raças, que estarão alocados em baias planejadas, as quais viabilizarão a ampla visitação do público nos dias e noites do evento.
LEILÕES
Na Expaja os negócios também giram em torno da aquisição de animais. Durante a exposição, serão realizados cinco Mega Leilões, em parceria com o Grupo Estância Bahia, um dos maiores leiloeiros do país. Os leilões que acontecem do dia 13 a 16 de junho serão transmitidos ao vivo pelos canais de televisão, Terra Viva e Agrocanal e pela internet através do portal especializado, MF Rural.
PALESTRAS Buscando valorizar e capacitar o trabalho realizado pelo agropecuarista regional, durante todos os dias de expo-
sição estão programadas uma série de palestras com profissionais de renome nacional, incluindo o jornalista e apresentador do Jornal Nacional da Rede Globo Heraldo Pereira, que estarão ministrando sobre temas relacionados aos mais diversos setores do agronegócio. Este ano as palestras serão realizadas em um ambiente amplo e moderno, totalmente climatizado, tudo para gerar ainda mais comodidade ao público participante.
ROdEIO EM TOuRO E SHOWS
Com uma moderna estrutura de shows, jamais utilizada na região centro-oeste do país, as apresentações de artistas de renome nacional prometem reunir um grande número de pessoas e se firmar como uma atração a parte durante as cinco noites da 41ª Exposição Agropecuária. O Rodeio em Touros Super 1 Supermercado, grande sucesso em 2012, vai mais uma vez surpreender o público com grandes montarias. Competidores de todo Brasil disputarão uma das maiores premiações do estado de Goiás. O renomado locutor Almir Cambra, já está com presença confirmada e irá comandar e animar as noites do rodeio. Para este ano a grande novidade é que o rodeio em Touros realizado em Jataí/GO passará a fazer parte do circuito de Rodeios Brahma Barretos, fator que levará o campeão de Jataí para as finais do Barretão 2013.
FEIRA dE nEGÓcIOS Considerada uma ótima oportunidade para o fechamento de grandes parcerias e a realização de bons investimentos comerciais, a Feira de negócios será uma das grandes atrações da 41ª Exposição Agropecuária. Com aproximadamente 100 empresas participantes, as quais estarão expondo seus produtos, dentre eles máquinas e implementos agrícolas, veículos, motos, entre outros, a expectativa é que a Feira contribua com o aquecimento da economia da região e movimente este ano mais de R$ 30.000,00. Para fomentar ainda mais as negociações durante a exposição, cooperativas de crédito e agências bancárias, como SicoobCoprem e Banco do Brasil, estarão com estrutura montada dentro do evento.
EXPAjA LEITE - RAnquEAMEnTO E
TORnEIO LEITEIRO
Em sua 2ª edição, o Expaja Leite, contará com um novo espaço dentro da Feira, reunindo em um mesmo local, a 3ª Exposição Ranqueada da Raça Girolando, a 1ª Exposição Ranqueada da Raça Gir Leiteiro e também os torneios leiteiros das raças Gir e Girolando, que começarão já no dia 09/06, e que prometem novamente surpreender o público e seus participantes com altos índices de produção leiteira. O Expaja Leite tem a maior premiação do Brasil com mais de 60 mil reais que serão distribuídos aos campeões de cada categoria. Em 2012, durante a disputa da Raça Gir, dois recordes mundiais foram quebrados, consolidando o torneio leiteiro como um dos maiores do Brasil.
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Foto: 2R JataĂ
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INFORME PUBLICITáRIO
RETROSPECTIvA DE SUCESSO Por Tássia Fernandes
Qualidade e credibilidade definem o Leilão Goiás Leite. O evento segue para a terceira edição como presença garantida na Exposição Agropecuária de Jataí. Com público em torno de 600 pessoas e 90% de liquidez registrada no ano passado, para 2013 as expectativas são ainda maiores. Levando-se em consideração que o mercado para a pecuária leiteira está favorável para o produtor que lida com a atividade, o Leilão vem como uma oportunidade para que o pecuarista incremente o seu rebanho e aumente a sua produção.
O Leilão Goiás Leite é organizado pelo Grupo Goiás Leite e tem assessoria comercial do Boi Assessoria e da BMB (Beef Milk Brasil). Em 2013, o evento segue inovando e a Leiloeira responsável é a Estância Bahia. A terceira edição do Leilão Goiás Leite será no dia 14 de junho, a partir das 20 horas, no recinto de leilões do Parque de Exposições de Jataí.
Girolando Rio verde: Propriedade de Ildo Ferreira e Cristina Ruscitti Ferreira, a Girolando Rio Verde, deu início às atividades em 1994, com dedicação, primeiramente, à produção de leite. Atualmente, o foco é a utilização da tecnologia a favor do melhoramento genético do gado leiteiro, visando um plantel próprio e para o mercado, que seja de excelente qualidade e alto nível genético.
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2RJataí - Gir Leiteiro & Girolando: A 2RJataí surgiu com a parceria de Roberto Peres e Rogério Corrêa, que criteriosamente selecionaram animais Gir Leiteiro e Girolando provenientes das melhores linhagens de leiteiras do país. Na busca constante do melhoramento genético dessas raças, multiplicam o material genético através do uso de biotecnologia de reprodução bovina como IA, TE e FIV. Assim, a 2RJataí, a cada ano, se consolida na comercialização de animais leiteiros altamente selecionados para a produção de leite com vacas longevas, rústicas e produtivas. “LEITE POR EXCELÊNCIA RÚSTICO POR NATUREZA”.
Fazenda Serrinha I: A partir de 1998, Itamir Faria Valle, com o apoio de seu filho, Itamir Antônio Fernandes Valle, associou-se à Associação Girolando, registrando alguns animais. Em 2000 passou a fazer o controle genealógico, controle leiteiro oficial e a fazer parte do programa de teste de progênie. Com o melhoramento da raça em andamento, começou a participar de torneios leiteiros e julgamentos da raça Girolando. Hoje já colhe frutos do trabalho realizado.
Fazenda São Domingos: A Fazenda São Domingos, propriedade de Maria Helena T. D. dos Santos e João Domingos G. dos Santos, deu início à atividade leiteira em 2008. Atualmente, possui um plantel de doadoras consagradas em todos os graus de sangue; genética dos principais selecionadores do país e das maiores vacas da história; totalidade do rebanho em controle leiteiro oficial; rebanho próprio de Gir Leiteiro e Holandês para a produção de Girolando, e 90% da reprodução por FIV, IATF, TE ou IA.
Tropical Genética: A Tropical Genética surgiu da união de duas grandes empresas do agronegócio, Gama Pecuária (Milton de Almeida Magalhães Jr. e Milton de Almeida Magalhães Neto) e Curicaca Agropecuária (Joaquim Lima e Vicente Nogueira), conceituadas pelo relevante melhoramento genético nas raças Gir Leiteiro e Girolando e pela expressiva produção leiteira proveniente de um rebanho altamente qualificado. A Tropical Genética se diferencia em sua atuação por fortalecer a genética de alto nível das raças, por meio de um banco genético de excelentes doadoras.
Convidados Especiais Alencar Soares Filho Jander Vilela Gir Transol Murilo Assis Pires Ricardo Peraes Sandro Borges
Thiago Araujo Vanessa Lobato Ronnie Rodrigues Tiago Assis Danilo F. Valle Edinei Marques
Gir da Coli Fazenda Vila Rica Estância Tamburil Fazenda Coqueiro e Barreiro Fazenda Mutum Estância Villa Verde
Fazenda Uberaba Fazenda Santa Paula Genética Boa Fé Fazenda Nosso Recanto Xapetuba Agropecuaria Grupo Cabo Verde
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3ª EDIçÃO DO LEILÃO
GOIÁS LEITE Por Tássia Fernandes
O Leilão Goiás Leite já está se tornando tradicional na região. O trabalho realizado pelos promotores tem alcançado bons resultados graças à parceria, amizade e fidelidade que prevalece entre todos que estão envolvidos com o evento. Aos poucos, o Leilão foi conquistando a credibilidade do produtor rural e hoje já conta com o reconhecimento de quem lida com a pecuária leiteira. O propósito do Leilão Goiás Leite é apresentar aos compradores o que há de melhor das raças Girolando e Gir Leiteiro, no que diz respeito à qualidade, produtividade e genética. Devido à confiança e ao respeito que foi conquistado, hoje, os convidados abrem as portas da fazenda para que os organizadores do evento selecionem os melhores animais para serem ofertados. Em 2013, o Leilão Goiás Leite está focado em oferecer ainda mais qualidade, trabalhando com lotes coletivos, com animais em produção. Ao todo, serão ofertados 50 lotes de fêmeas leiteiras, altamente selecionadas. Entre os animais estão: fêmeas jovens em lactação e com no máximo duas crias; novilhas prenhas; bezerras para pista e doadoras de alto potencial genético. O evento é uma oportunidade para quem deseja dar início ao melhoramento genético do rebanho e, também, para o pecuarista que pretende aumentar a produção da propriedade. Como destaca um dos organizadores,
Rogério Corrêa, o mercado está favorável para a comercialização de leite. “Os preços de comercialização estão atrativos e os insumos estão mais acessíveis, portanto, para quem deseja aumentar a produção, os lotes ofertados durante o Leilão Goiás Leite são uma excelente oportunidade”. Além da qualidade e da genética, vale a pena ressaltar a sanidade dos animais, que é 100% garantida. Outra vantagem do Leilão é a facilidade de pagamento. “São 30 parcelas e o comprador vai poder efetuar o pagamento com a produção do animal adquirido”, complementa Rogério. O Leilão Goiás Leite não é apenas um momento de comercialização de genética, é também um evento que visa fomentar a raça e proporcionar uma confraternização entre os produtores rurais. “É um ambiente familiar e muito agradável, estamos trabalhando para receber bem os participantes e realizar um evento melhor a cada edição”, enfatiza Rogério. Quem tiver interesse em participar do Leilão pode, inclusive, fazer o cadastro antecipado, direto com a Estância Bahia, por meio do telefone (66) 3468-6600. O Leilão Goiás Leite será transmitido, ao vivo, pelo AgroCanal.
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