Plano Urbanístico Setor Marquês de Olinda

Page 1

Plano urbanístico do setor Marquês de Olinda

Trabalho desenvolvido para as Disciplinas de Planejamento Urbano II e Paisagismo II - Bruna Beckert, Luana Steffens, Taimara Engel e Thais Faria - 6ªB


- PLANO CICLOVIÁRIO: - Plano Cicloviário existente - Plano Cicloviário proposto - SISTEMA DE TRANSPORTE INTEGRADO ÀS ÁREAS DE LAZER

- INFRAESTRUTURA - PAISAGISMO

PARTE 01 PARTE 02 PARTE 03

- ÁREAS VERDES E PRAÇAS EXISTENTES - REFERÊNCIAS DE SUCESSO - ÁRES VERDES E PRAÇAS PROPOSTAS

PARTE 04

- TRANSPORTE COLETIVO: - Transporte Coletivo existente - Transporte Coletivo proposto

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Sumário

- INTRODUÇÃO - ÁREA DE ABRANGÊNCIA - TABELA CDP - DIRETRIZES


Para auxiliar na definição das diretrizes adotadas, foram estudados projetos atuais de sucesso de revitalização de áreas urbanas. Ao estudar cidades modelos de urbanismo e cidades caracterizadas pela precariedade de seus sistemas viários e de deslocamento, é possível perceber a valorização que as primeiras dão ao meio ambiente e incentivo aos meios de locomoção coletivos ou não poluentes, enquanto as cidades mais críticas apresentam valorização do uso de automóveis, através do alargamento de vias, o que gera maior concentração de automóveis e malhas urbanas menos concentradas. Em ambos os exemplos o congestionamento e tempo para percorrer determinada distancia é similar e, em alguns casos, as cidades com vias mais largas, que incentivam o uso do automóvel apresentam maior trânsito. A qualidade de vida também é gerada pela facilidade e tempo despendido para se deslocar. As cidades mais concentradas e com menor trânsito possuem o deslocamento facilitado. A busca pelo uso constante das vias por pedestres e ciclistas traz muitos benefícios à região. Os benefícios mais notáveis são a redução do tráfego de automóveis, redução da poluição, maior qualidade de vida e de saúde para os usuários de sistemas não poluentes, maior segurança nas ruas proporcionada pelo uso, incentivo ao comércio local pelo fluxo de pessoas e concentração da infra-estrutura da cidade, que resulta em maior permeabilidade do solo, menores custos em infra-estrutura e energia. O perímetro estudado apresenta poucos espaços púbicos de lazer de qualidade. Essa proposta foca aumentar a quantidade de espaços verdes, como parques, reservas e praças para atrair maior número de usuários às ruas, maior qualidade ambiental e sensorial e maior segurança e agilidade no deslocamento diário. Também é proposto um parque linear, que acompanha um perímetro do rio. Esse parque linear interligará um parque urbano e as praças existentes, preservará o leito do rio, incentivará os pedestres e ciclistas a utilizar essa rota pela facilidade e pelo conforto sensorial fornecido pelo ecossistema do local. As leis de zoneamento atuais e propostas para a região visam maior adensamento, através da permissão de construção de edifícios de até 12 pavimentos. Quando analisadas as referências de cidades citadas nesse projeto, percebemos o incentivo à verticalização em áreas determinadas, associadas a um sistema de infra-estrutura de vias, transporte público e esgoto que atende o adensamento máximo permitido. Outro fator observado nessas cidades é o clima local. Joinville apresenta um clima subtropical temperado, caracterizado por excessiva umidade e baixa incidência de ventos, enquanto as cidades de referência são mais ventiladas e apresentam climas mais secos. Esse fator é fundamental quando se estuda o adensamento da cidade, na busca por ambientes com maior salubridade, resultando em maior qualidade nas habitações. A proposta para adensamento considera o clima local da região e o sistema de infra-estrutura proposto. Os alagamentos incidentes no norte da região serão reduzidos pela revitalização do canal do rio, o que trará maior permeabilidade ao terreno. Outra intervenção para a redução dos alagamentos é a criação, no norte da região, de um espaço de armazenamento do excesso de água da chuva. Esses espaços são utilizados para lazer em dias sem precipitação. Nesse projeto não há o incentivo ao alargamento das vias, com exceção do alargamento para ciclofaixas ou transporte público, pois a proposta foca na construção de uma cidade mais sustentável, mais adensada e mais integrada ao transporte público de qualidade e ao uso de bicicletas e a pé. A seguir apresentamos as principais diretrizes desse projeto, somadas ao estudo atual da região, suas potencialidades e deficiências e as mudanças propostas a partir dos estudos realizados, suas descrições e os mapas de implantação das intervenções.

PARTE 01

Introdução

Esse projeto tem como objetivo apresentar um conjunto de propostas que visam melhorar a qualidade de vida dos moradores e usuários da região estudada, dos bairros Costa e Silva e Santo Antônio, através da qualificação urbanística e ambiental, gerando maior facilidade e segurança no deslocamento de pessoas, maior qualidade sensorial e espaços de lazer equipados, além de maior qualidade ambiental, valorização do ecossistema e dos recursos naturais.


PARTE 01

Cidade de Joinville - SC

BR

COSTA E SILVA

101

SANTO ANTÔNIO

Escala Gráfica 1 10

50

1000

Área de Abrangência Traçado do rio existente

Rua Marques de Olinda, separador dos bairros

Perímetro Área de Estudo

Área do Setor Marques de Olinda


PARTE 01

Tabela CDP


A

Redução do uso de automóveis e aumento do número de pedestres e ciclistas nas vias, através da criação de ambientes agradáveis sensorialmente, com maior contato com a natureza e maior segurança.

B

Incentivo ao uso de meios de transportes não poluentes e transporte público, através da criação de uma malha cicloviária integrada e de qualidade e um sistema público de transporte rápido e abrangente.

C

Aumento da oferta de infra-estrutura urbana, com pontos para ônibus, estacionamentos para bicicletas, lixeiras para coleta seletiva, calçada sensorial, rebaixos para acessibilidade e sinalização adequada.

D

Redução da incidência de alagamentos na região.

E

Adensamento coerente e saudável da região, resultante da maior acessibilidade, qualidade sensorial e concentração de áreas de lazer qualificadas.

F

Proposta de adensamento de regiões específicas através de incentivos á doação de áreas para construção do parque urbano

PARTE 01

Diretrizes

Plano urbanístico Marquês de Olinda


PARTE 02

an lm lix He inz e Fé R.

Há um terminal de ônibus na área estudada. As linhas que atendem esta área possuem um traçado em pelo menos 15 ruas (na área estudada). O perímetro atendido pelas paradas de ônibus não é constante, o que resulta em moradias com distâncias muito grandes até a parada de ônibus mais próxima.

Escala Gráfica 1 10

50

R. Visconde de Mauá

R. Almirante Jaceguay

R. João Koneski R. Engelberto Hageman

1000

Transporte Coletivo

Terminal de Ônibus

Transporte coletivo existente Transporte coletivo proposto

Transporte Coletivo proposto As ruas Félix Heinzelman, Almirante Jaceguay, João Koneski, Engelberto Hageman e Visconde de Mauá ganharão infra-estrutura para a passagem de ônibus. O objetivo é que haja uma parada de ônibus que atenda um raio de 500m na região, incentivando assim o uso do transporte público.


02 VICE-PREF. LUIS CARLOS GARCIA

01 PRAÇA DOS BOSQUES

03 PRAÇA DA CELESC

02

03

04 PRAÇA NA R. BENJAMIN CONSTANT

04

Escala Gráfica 1 10

50

Áreas verdes e Praças

1000

Traçado do rio

Áreas verdes existentes identificadas

Praças existentes

Áreas verdes e Praças existentes No interior do perímetro do setor Marques de Olinda, as áreas verdes para uso recreativo são escassas. Os parques mais próximos são o Parque do Bosque, Praça da Celesc, Parque Linear da rua Vice Prefeito Luis Carlos Garcia e uma praça na rua Benjamin Constante, como destacado no mapa acima.

PARTE 03 02

01


Parque Linear: De acordo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, algumas vantagens de parques lineares ao longo do leito de rios são: - Auxílio na drenagem das águas pluviais; - Contenção de enchentes; - Incentivo a circulação de pedestres e ciclistas; - Fortalecimento de atividades cultural, de recreação e lazer.

O primeiro parque linear de repercussão internacional foi o High Line, em Nova Iorque. Uma antiga linha de trem criada nos anos 30 e desativada desde os anos 80 se transformou em uma das intervensões urbana mais bem sucedidas da atualidade. O grupo ativista Friends of the High Line, formado por Joshua David e Robert Hammond em 1999 foram os responsáveis pela implantação desse parque linear, que possui 1,6 kilometros de extensão. A partir desse projeto, diversas cidades no mundo planejaram e estão planejando o reuso de áreas degradadas, principalmente lineares, como córrego de rios e linhas de trem. Alguns exemplos serão citados a seguir.

Fonte das fotos: http://inhabitat.com/new-yorks-high-line-park-in-the-sky-opens-today/img_4650/

PARTE 03 02

Referências

High Line em Nova Iorque


PARTE 03 02

Referências

Projeto Cheonggyecheon - Seul, Coréia do Sul Objetivo: Construção de um parque para reduzir cheias do rio, aumentar espaços abertos para a população e incentivar meios alternativos de locomoção. Tamanho: 6,84 Km de extensão Orçamento: US$380 milhões Ano de conclusão: 2005 Esse é o mais famoso projeto de reúso de rios para reduzir enchentes. Seul possuía o rio canalizado e, sobre ele, passava uma avenida de fluxo intenso. A audaciosa decisão de substituir a rua por um parque linear, que valorizasse o rio, reduzisse o índice de enchentes e, por final, reduzisse a temperatura média local é usada como exemplo para diversas cidades. ESTATÍSTICAS: Como resultado, Seul ganhou mais vida nas ruas e estará protegida de enchentes por mais de 200 anos segundo cálculos de especialistas. Sua entou a biodiversidade aumentou em 639% entre 2003 e 2008. Com a retirada da rua pavimentada, o aumento da vegetação, aumento da velocidade do vento que passa pelo corredor formado pelo rio e a redução do número de automóveis, a temperatura média caiu de 3,3°C a 5,9°C em uma distância de 4 a 7 quadras. A redução de pequenas partículas de poluição no ar teve queda de 35%, reduzindo assim a incidência de doenças respiratórias em moradores da região. O uso de sistemas púbicos de transporte subiu 15,1%. O uso do metrô aumentou 3,3%. O comércio na região aumentou 3,5% entre 2002-2003 e o preço das propriedades no entorno subiu 30-50%.. Por fim, o parque linear atrai uma média de 64 mil visitantes por dia.

Fonte das imagens: http://tietelimpoproject.blogspot.com.br/2013/10/exemplo-coreano.html


Local: San Antonio, Texas, USA. População: 1,4 milhões de habitantes. Projeto: reurbanização de área central, que inclui a criação de um parque Linear no afluente San Pedro’s Creek. O projeto, já aprovado, custará U$ 175 milhões. Conclusão: 2018, quando a cidade comemorá 300 anos. Objetivos: ser um lugar ‘‘de passeios e praças, de recriação e revitalização, um lugar de cultura e art’’, restaurando a ‘‘cultura ecológica’’ e o ecossistema. O projeto River North District (Master Plan, desenvolvido em 2009) ganhou o Charter Award do Congresso de New Urbanism.

Fontes das imagens: http://www.mparchitects.com/site/recognition/congress-new-urbanism-charter-award

PARTE 03 02

Referências

River North District


Dandenong, Victoria, Austrália Área: 70000.0 m² Ano: 2011 A Iniciativa RCD procura restaurar o centro de Dandenong como a capital sudeste de Melbourne e trazer nova energia, atividade e conforto para o coração deste centro urbano diversificado. A proposta de BKK / TCL para Lonsdale Street foi baseada em uma série de movimentos estratégicos: • Conexões: em vez de uma barreira significativa, Lonsdale Street se tornou um catalisador fundamental de ligação, promovendo conexões viárias claras e legíveis para cada um dos principais bens públicos da cidade; • Vida Urbana: Criando um boulevard memorável, dinâmico ao longo de seu comprimento e conectado a uma série de experiências, pequenas praças até grandes praças cívicas; • Costurando na morfologia urbana: garantindo que a Lonsdale Street fosse estruturada para sobrepor-se a estrutura urbana distintivo da cidade, reforçando os padrões de "grãos finos" existentes; • Proteção de Localidades Urbanas Valorizadas: Identificando a Lonsdale Street e suas adjacências como uma oportunidade significativa para curar a retenção de destinos culturais e criando novas oportunidades para que localidades e atividades urbanas se desenvolverem; • Investimento e Design de Excelência: Criando oportunidades de desenvolvimento futuro através da criação de uma experiência rica e duradoura .

Fonte das imagens: http://www.archdaily.com.br/br/01-156615/projeto-lonsdale-street-dandenong-bkk-architects

PARTE 03 02

Referências

River North District


Parque Linear Vila Madalena - São Paulo O projeto, desenvolvido pela prefeitura de São Paulo e realizado pelo Consórcio Via Amarela, promoveu uma festa chamada Fiesta da Vila, que fez workshops, oficinas e atividades esportivas no evento, para gerar debates e discussões sobre soluções para problemas locais pela comunidade. A região da Vila Madalena sofre com a incidência de enchentes e o parque linear trará melhorias no escoamento da água da chuva. Para Luciana Travassos, doutora em ciência ambiental pela USP, além de eficientes, os parques lineares tendem a ser mais viáveis do que outras obras. Kazuo Nakano ressalta a importância de realizar obras complementares. “É necessário equacionar o problema da drenagem com a questão ambiental”. O parque Linear Vila Madalena terá 1,6 km de extensão. Possuirá caminho para pedestres e ciclovia. O piso dos caminhos será feito de piso permeável.

PARTE 03 02

Referências

Parque Linear Vila Madalena - São Paulo


PARTE 03 02

Referências Forth Worth, Texas, EUA População: 792 mil habitantes Projeto: The Trinity River Experience Objetivos: combater cheias; conectar a população ao rio, engajando a comunidade a redescobrir seus recursos naturais, contribuindo com sua saúde e bem estar, além de aumentar o orgulho e sentimento de pertencimento dos moradores locais.

North Austin Community Garden (Austin, EUA) Na nova instalação do YMCA em North Austin, o projeto do jardim de Thoughtbarn permite o acesso do público a uma horta comunitária. Todos os 50 espaços disponíveis para o público na primeira fase foram vendidas no primeiro dia de venda .


Conexão do parque Barigui, que é dividido por uma avenida de fluxo intenso

Outro meio de reduzir a incidência de alagamentos na região e proporcionar mais um espaço de qualidade e recreação é a inserção de locais que possam acumular e liberar o excesso da água.

Essa conexão é feita através de uma ponte que passa por baixo da avenida, sobre o rio. Em dias de cheias, quando o lago transborda, a ponte alaga e concentra essa grande quantidade de água.

PARTE 03 02

Referências

Primeiro parque de skate e sistema de drenagem de cheias de rio em Musicon, Dinamarca.


PARTE 0203 03 PARTE 02

The Trinity River Experience Forth Worth, Texas, EUA High Line, em Nova Iorque Parque Linear Vila Madalena São Paulo

Esse projeto propõe a criação de um parque urbano, com área preservada que se estende formando um parque linear pela extensão do rio, caçadas para prática de esportes, ciclovias, quiosques, arquibancadas para descanso, áreas recreativas e de lazer. Esse parque linear integrará os demais parques e praças da região e se ligará às demais ciclovias e ciclofaixas da cidade.

Parque de skate, em Musicon, Dinamarca.

Projeto Urbanístico de Curitiba

Projeto Cheonggyecheon Seul, Coréia do Sul

Dandenong, Victoria, Austrália. North Austin Community Garden (Austin, EUA) Escala Gráfica 1

Áreas verdes e Praças

Traçado do rio

10

1000

50

Áreas verdes e praças propostas

Áreas de inundação do Rio Cachoeira

Áreas verdes e Praças propostas Essas áreas públicas podem ser adquiridas através de doação de área por parte dos futuros empreendimentos privados, ou pelo uso da faixa de alta-tensão e APP ( LEI Nº 12.651,Art.06) que algumas áreas demonstram (inclusive o parque urbano e o parque linear). Outro meio de viabilização do parque urbano é o incentivo aos proprietários dos terrenos à criação de um parque privado, aberto para a comunidade, onde algumas facilidades podem ser alocadas para os usuários, como quadra de esporte, espaço para eventos ao ar livre e quiosques.


Um pequeno café, assentos, trilhas e eventos da comunidade são exemplos de implementações simples que geram ampla aceitação a curto prazo pelos visitantes de parques públicos. Para criar novas idéias como essas, algumas cidades implantaram projetos urbanos denominados “Mais leve, mais barato, mais rápido”, o que permite que a comunidade envie propostas às autoridades locais para dar novos usos e funções para as áreas verdes. Para evitar perdas econômicas,cada idéia é promovida no lugar onde iria ser localizada, para detectar o interesse que gera nas pessoas.

PARTE 03 02

“Mais leve, mais barato, mais rápido”. Começar pequeno e experimentar.


Parque linear Rua Vice-Prefeito LuĂ­s Carlos Garcia


Adensamento Como mencionado no início desse projeto, as leis de zoneamento atuais e propostas para a região visam maior adensamento através da permissão de construção de edifícios de até 12 pavimentos. Essa proposta incentiva o adensamento de regiões centrais da cidade, porém o adensamento necessita ser analisado e discutido com a comunidade. Itens como infra-estrutura local, faixas viárias, insolação e ventilação devem ser considerados. Por esses motivos, a proposta considera o aumento de números de pavimentos para até 12 no lado Oeste e Sul das vias arteriais e coletoras. Assim, a insolação é garantida na rua durante a manhã. No período da tarde, quando o calor é maior, as avenidas recebem sobra. O vento predominante do Leste não receberá barreiras. Para a criação de áreas verdes públicas e adensamento da região, será feito um incentivo aos proprietários privados para doar áreas de interesse para os parques e também auxiliarem na construção de regiões específicas mais adensadas.

Parque linear Rua Vice-Prefeito Luís Carlos Garcia


O projeto Água Espraiada utilizou um recurso municipal para viabilizar a criação de áreas públicas. PLANO DE COMPENSAÇÕES: ‘‘Para viabilizar o acréscimo dos 20ha de áreas públicas indicados pelos estudos, pretende-se combinar ao Plano Urbanístico um que incentive os proprietários privados à doação das parcelas de terreno necessárias aos melhoramentos públicos pretendidos, possibilidade já prevista no Código de Edificações vigente, Lei Municipal 11.228/92, e na própria lei da OUC Água Espraiada. O Plano de Compensações visa incentivar com direitos adicionais de construção os proprietários de terreno que doarem as áreas demandadas pela municipalidade para as finalidades aqui elencadas: incremento da malha viária, terrenos para a implantação de equipamentos institucionais, criação de áreas verdes. Conjunto de incentivos aos empreendimentos que doam áreas de terreno para a implantação de melhoramentos públicos aprovados em lei: 1. Os proprietários de imóveis que doarem à municipalidade as parcelas de terrenos necessárias à implantação dos melhoramentos viários poderão acrescer a área doada à área remanescente para efeito da aplicação do coeficiente de aproveitamento do terreno; 2. Os proprietários de imóveis que doarem à municipalidade as parcelas de terrenos necessárias à implantação de áreas verdes e institucionais poderão acrescer o dobro da área doada à área remanescente para efeito da aplicação do coeficiente de aproveitamento do terreno; 3. Dispensa de recuos de subsolo para imóveis especificados, lindeiros aos melhoramentos públicos aprovados no Plano Urbanístico; 4. Possibilidade de deduzir a parcela do terreno doada para a criação de áreas verdes da área permeável exigida para os empreendimentos.’’

Fonte: Plano Urbanístico do Setor Chucri Zaidan, Prefeitura de São Paulo, 2011. Disponível em:: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/sp_urbanismo/plano_chucri/OUCAE_Setor_Chucri_Zaidan_parte2.pdf> Acesso em: 06/nov/2014

PARTE 03 02

Áreas verdes e Praças

Áreas verdes e Praças propostas e o Plano de Compensações


PARTE 04 02

Referência para Ciclovias

Projeto Urbanístico de Curitiba Malha Cicloviária em Curitiba: Um exemplo de projeto de malha cicloviária é o projeto Urbanístico de Curitiba, que possui cerca de 114 km de ciclovias. Uma das maiores redes cicloviárias do Brasil, teve inicio em 1977. Em 1980, foram construídos 35 km de ciclovias. Foram implantadas ciclovias nos parques da cidade, ao longo de fundos de vale e também ao longo da linha férrea.

‘‘Plano Diretor Cicloviário - Estimular o uso da bicicleta não só como lazer ou prática esportiva, mas como meio alternativo de transporte, é uma das prioridades da Prefeitura de Curitiba dentro do Programa Mobilidade e Acessibilidade. A política municipal de mobilidade, definida para a cidade de Curitiba no Plano Diretor de 2004, se soma às diretrizes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte Integrado, aprovado pelo CONCITIBA em dezembro de 2008, que determinou, entre outras ações, a elaboração do Plano Diretor Cicloviário que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).’’ IPPUC. Malha Cicloviária em Joinville: Joinville é reconhecida pela grande quantidade de funcionários de empresas (em especial a Tupi nos anos 80) que utilizam a bicicleta como meio de transporte diário. O incentivo ao uso desse meio de locomoção traz benefícios incalculáveis a cidade como um todo. Redição do uso de automóveis, que causa redução do trânsito da cidade, da poluição e do calor gerado por esses meios; Maior contato e identificação com a cidade; Melhor qualidade na saúde, resultando em melhor qualidade de vida. Fonte das imagens: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/ir-e-vir-de-bike/mobilidade/page/10/


ona

R. G

uilh

e

rais

R. Pres. Prudente de Mo

R. Be

njam

in Co

nstan

t

R. Humberto de Campos R. Machado de Assis

R. Visconde de Mauá

R. João Koneski

R. Blumena

u

R. João Pessoa

Escala Gráfica 1

Plano Cicloviário

R. Guia Lopes

e Olinda

ão R. Jo nger lsa Voge

R. Helena Degelman

R. Cmte. Paulo Serra

PORTLAND Incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte O Departamento de transportes de Portland trabalha para fazer com que o bicicleta seja parte do dia a dia das pessoas. Para conseguir isso, é utilizado três abordagens: - Planejar, implantar e manter a malha cicloviária; - Propiciar espacionamentos de bicicletas seguros; - Educar a população sobre os benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte.

erm

sca

R. Almirante Jaceguay

R W. . Ca Bo rlo eh s m

R. Almirante Jaceguay

nci

R. Marques d

R.

lix H

ein

ze

lm an

R. Otto Pfuetzenreuter

R. Graúna

R. Inambú

Fra

PARTE 04 02

R. D

R. Vice-Prefeito Luís Carlos Garcia

Áreas de lazer

10

50

Ciclofaixa proposta

1000

Ciclofaixa existente

Ciclovia proposta

Plano Cicloviário proposto O plano cicloviário propõe a implantação de ciclofaixa e faixa arborizada para pedestres nas ruas: Rua Graúna, Rua Inambú, Rua João Pessoa, Rua Blumenau, Rua João Koneski, Rua Almirante Jaceguay, Rua Benjamin Constant, Rua Pres. Prudente de Morais, Rua Guilherme, Rua Carlos W. Boehm, Rua Machado de Assis, Rua Visconde de Mauá, Rua Guia Lopes, Rua Humberto de Campos, Rua João Vogelsanger, Rua Helena Degelman, Rua Cmte. Paulo Serra, Rua Otto Pfuetzenreuter, Rua Vice-Prefeito Luís Carlos Garcia e Rua Felix Heinzelman.


PARTE 04 02

Plano Cicloviário

Plano Cicloviário proposto Esses eixos de ciclofaixa são conectados através de caminhos verdes resultantes da abertura de vias e doações de áreas no parcelamento do solo. E ainda, há a intenção de conectar esses eixos com o restante da cidade, por isso no mapa demonstrado acima, algumas propostas de conexão com estes eixos bem como com as ciclofaixas já existentes, que são poucas.

Escala Gráfica 110 50

1000

Conexão com os bairros: Costa e Silva, Santo Antônio e Saguaçu CONSIDERANDO A IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA, CICLOFAIXA, FAIXA ARBORIZADA, CALÇADA E FAIXA DE ÔNIBUS (PARA TANTO, ALGUMAS RUAS PRECISARÃO SER ALARGADAS E REVESTIDAS COM ASFALTO). A AV. MARQUÊS DE OLINDA POSSUI ESPAÇO RESERVADO PARA ALARGAMENTO. ESSE ESPAÇO SERÁ UTILIZADO PARA A ACRIAÇÃO DE UMA AVENIDA ATERIAL COM QUATRO FAIXAS, CANTEIRO, CICLOVIA E CALÇADA PARA PEDESTRES ARBORIZADA. As ruas Almirante Jaceguay e Pres. Prudente de Moraes serão ruas coletoras com duas faixas de sentido único, com recuo de parada de ônibus, ciclovia e calçada para pedestres. Como é possível observar, já existe um projeto para duplicação da R. Almirante Jaceguay. Atualmente esta possui 10 metros de largura. Essa proposta considera 16,9 metros de largura para a R. Almirante Jaceguay e R. Prudente de Moraes. A Av. Marquês de Olinda possurá 23,9 metros de largura.


permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Paisagismo

Paisagismo para o parque linear da rua Vice-Prefeito Luís Carlos Garcia Na escolha da arvores para a via pública, considerou-se a altura das copas e seu diâmetro médio, para não atrapalhar a fiação existente, perfume, tamanho de raízes, necessidade de poda, perda de folhas e flores.

ANEXO I: Implantação do parque linear da rua Vice-Prefeito Luís Carlos Garcia

Sua utilização é ampla prestando-se muito bem para topiaria e cercas vivas, criando excelente contraste com outras plantas verdes.

LEGENDA (anexo I) Ligustro Chinês Manacá da Serra Ipê Mirim


PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Planta e Seção da Rua Prudente de Moraes

3m 2,5m

3m

3m

16,90m 0,4m

2m 3m


ATUAL

Fonte: Google Maps

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Situação atual e proposta da Rua Prudente de Moraes


PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Planta e Seção da Rua Marquês de Olinda

4m

2,5m 3,5m 3,5m

2,5m

20,50m 0,5m

4m


ATUAL

Fonte: Google Maps

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Situação atual e proposta da Rua Marquês de Olinda


PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Planta e Seção da Rua Almirante Jaceguay

3m 2,5m

3m

3m

0,4m 20,50m

3m

0,6m

3m

1,5m

0,5m


ATUAL

Fonte: Google Maps

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Infra-estrutura

Situação atual e proposta da Rua Almirante Jaceguay


PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

Indicadores

Sistema viário, áreas verdes e praças e ciclovias

SISTEMA VIÁRIO EXISTENTE

SISTEMA VIÁRIO PROPOSTO

ÁREAS DE PRAÇA EXISTENTES

ÁREAS VERDES E PRAÇAS PROPOSTAS

CÁLCULO DE ÁREAS (m² e metro linear) ATUAL PROPOSTO ADICIONAL VERDES + PRAÇAS

Escala Gráfica 1 10

50

TRAÇADO DE CICLOVIAS EXISTENTES 1000

Traçado do rio

TRAÇADO DE CICLOVIAS PROPOSTAS

46.054m² 170.551,85m² 124.497,85m²

TRASPORTE COLETIVO

13.146,07m

17.083,15m

CICLOVIAS

3.632,89m

16.514,10m 12.881,21m

3.937,08m


LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012.

Segundo artigo 312:

CAPÍTULO II

Art. 16. Zona Residencial (ZR) é a destinada à função residencial, unifamiliar e/ou multifamiliar, facultados outros usos complementares, e está subdividida em: III - Zona Residencial Multifamiliar em Área de Uso e Ocupação Restrita (Zr3); IV - Zona Residencial Multifamiliar em Área de Uso Restrito (Zr4); V - Zona Residencial Multifamiliar Prioritária (Zr5);

DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Art. 19. Zona Corredor Diversificado (ZCD), é a área onde se concentram os usos residenciais, comerciais e de serviços, caracterizando-se como expansão da Zona Central, como centros comerciais à escala de bairro e como eixos comerciais ao longo de vias públicas, subdividindo-se em: I - Corredor Diversificado de Expansão da Área Central ( ZCD1); II - Corredor Diversificado de Centro de Bairros (ZCD2); III - Corredor Diversificado Principal (ZCD3); Lei para calçadas – Lei complementar 202 2006 de Joinville SC: Art 1- a calçada deve ser dotada de pavimentação integral ou parcial, conforme determinação desta Lei complementar, para que os pedestres nela transitem com segurança, resguardando seu aspecto estético e harmônico. Art 2- A execução e a conservação de calçadas, as implantações de equipamentos de infra-estrutura, mobiliário urbano, sinalização, arborização ou outros equipamentos permitidos por norma geral, devem atender aos seguintes requisitos: acessibilidade, segurança, continuidade das rotas, qualidade e harmonia. DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operação consorciada. 1 considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. 2 poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas: I- a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilicias, considerado o impacto ambiental delas decorrente; II- a regularização de construções, reforma ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

Seção I Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d'água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). a) 30 (trinta) metros, para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; Art. 6o Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades: I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II - proteger as restingas ou veredas; III - proteger várzeas; IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VII - assegurar condições de bem-estar público; VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares. IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Legislações gerais consideradas na elaboração deste plano urbanístico.

PARTE 05 DISICPLINAS INTEGRADAS

ZONAS QUE ABRANGEM A REGIÃO ESTUDADA:


Referências http://epocasaopaulo.globo.com/vida-urbana/vila-madalena-discute-urbanizacao-com-festa/ http://mobilidadebrasil.org.br/palestras/palestra_Anna.pdf http://www.ecoeficientes.com.br/novo-parque-vila-madalena/ http://deepshadesofgreen.com/?cat=42 http://www.londonlovesbusiness.com/lifestyle/26-futuristic-london-regeneration-projects/5831.article http://www.mysanantonio.com/news/article/Bexar-launches-175-million-San-Pedro-Creek-4536417.php#photo-4661758 http://therivardreport.com/wp-content/uploads/2014/01/San-Antonio-Under-Construction_8020Foundation.pdf http://www.mparchitects.com/site/press/san-antonio-plans-new-downtown-district http://www.mparchitects.com/site/recognition/congress-new-urbanism-charter-award https://lafoundation.org/research/landscape-performance-series/case-studies/case-study/382/ http://ippuc.org.br/mostrarPagina.php?pagina=149 https://www.portlandoregon.gov/transportation/34772our communities livable, and encouraging residents to choose bicycling for more of their daily trips http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/apresentacaocamara Eduardo Souza. "Dez dicas para melhorar os espaços públicos das cidades" 15 May 2013. ArchDaily Brasil. Acessado 5 Nov 2014. <http://www.archdaily.com.br/79108/dez-dicas-para-melhorar-os-espacos-publicos-das-cidades> http://www.archdaily.com.br/br/01-156615/projeto-lonsdale-street-dandenong-bkk-architects

ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINAS: PLANEJAMENTO URBANO II E PAISAGISMO II TURMA: 6º FASE B

BRUNA BECKERT, LUANA STEFFENS, TAIMARA ENGEL E THAIS FARIA

SETOR MARQUES DE OLINDA Operação Urbana Costa e Silva e Santo Antônio


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.