Cyclomagazine 212

CONTEÚDO

22

ESPECIAL NORDESTE

12

CAPA

48

PERFIL

EL CAMINITO DEL REY

42

CAMPANHA

16 HISTÓRIA

SEÇÕES

Editorial

04

Marketing

08

Esportes

18

Lançamentos

36

Luanda

Diretoria Osmar Silva José Haroldo G. Santos

Edição 212 - Agosto 2016

Editor Osmar Silva osmar@luanda.com.br

Diretor José Haroldo G. Santos haroldo@luanda.com.br

Redação Hylario Guerrero (MTB 13468) hg.noticia@luanda.com.br Joelma Farias (MTB 78793) joelma.noticia@luanda.com.br Design Editorial Bruno Ricardo Mello Caio Matheus Paiva Diego Igor Oliveira arte@luanda.com.br Publicidade: Luanda Brasil Serviços de publicidade Ana Paula Lima José Ricardo Gomes vendas@luanda.com.br Administração Denis Jorge Souza Jhonnatan André Juici Monteiro Thais Gonçalves Rodrigues luanda@luanda.com.br financeiro@luanda.com.br

Jurídico Dra. Adriana Carla G. P. Silva Assessoria gráfica Pavaprint Impressão Gráfica agns R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: + 55 (11) 3461 8400 / 3461 8401 Fax: + 55 (11) 3923 5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor.

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A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

EDITORIAL A situação na qual a economia do país se encontra, segundo especialistas, originada por má administração e desvios de recursos em todas as áreas governamentais, escancarou uma realidade que o brasileiro, mesmo sabedor, teimava em não acreditar. Temos uma classe política despreparada, sem nenhum objetivo que não seja o de enriquecer rapidamente estando no poder. Aproveitar-se de todas as brechas possíveis para tirar o máximo em benefício próprio, não dando a menor importância para a sua verdadeira missão confiada pelos votos recebidos de seus eleitores. Estamos próximos de novo período eleitoral. Campanhas já estão sendo realizadas no sentido de reeleger a maioria dos ocupantes das câmaras municipais e prefeituras dos municípios. Uma infinidade de novos postulantes aos cargos já estão se apresentando aos seus possíveis eleitores. Os argumentos ainda são os mesmos: Honestidade, transparência e luta pelos mais necessitados. Construções de hospitais, escolas e creches. Facilidades para a mobilidade e muita, muita isenção de taxas e impostos.

Felizes neste período estão os fabricantes de uniformes para clubes da várzea, os poucos que ainda resistem, pois a ganância dos empresários da construção e imobiliária avançam cada vez mais nas áreas onde estão os ‘campinhos’ das periferias das cidades. Os fabricantes de bolas para a prática do futebol, também estão inclusos neste sentimento otimista. Os churrasquinhos, também fazem a alegria dos frigoríficos e açougues, sem esquecer dos carvoeiros, e toda essa cadeia patrocinada. Nesta época, as encomendas aumentam, pois esta é uma forma comumente utilizada pelos candidatos para a aproximação e convencimento de seu pretenso eleitorado. Podemos acrescentar a este cenário o recente anúncio do governo Federal, do presidente interino que divulgou a retomada de obras públicas inacabadas do PAC. E, nós eleitores, como nos comportaremos? Estamos dispostos a continuar sendo enganados, ou comprados por valores tão baixos? Ou iremos avaliar com mais critério e rigor cada candidato para sabermos se realmente seu currículo merece crédito? Está em nossas mãos, ou melhor, no nosso título de eleitor e na obrigação que temos de votar, imposta por lei que não nos permite decidir se queremos participar ou não do processo eleitoral, a possibilidade de mudarmos o panorama que hoje se apresenta poluído pelos atuais profissionais da política. Vamos refletir para não continuarmos errando e pagando caro, muito caro, por colocarmos como nossos representantes, em todas as esferas do poder, gente que na realidade depois que tem confirmada a sua escolha, eleição, dá as costas para os verdadeiros donos de cadeira nas casas representativas do povo.

Algo de benéfico, porém, a crise trouxe para todos os segmentos da sociedade e, em especial para as empresas e empresários: a necessidade de melhor avaliar os seus custos. Saber, na real, quanto custa a manutenção do tamanho da empresa e de como está sendo administrada. Havia muita coisa irreal. Gente gastando mais do que ganhava, tomando decisões empiricas. As empresas enxugaram as suas despesas e custos e, uma nova consciência administrativa parece estar surgindo. Valorizando o que realmente merece, sejam funcionários, sejam fornecedores ou investimentos.

A possibilidade da implantação de novas e inovadoras tecnologias na produção e a aplicação nos produtos fabricados, o que proporciona maior qualidade a custos relativamente menores na produção. Isto também funcionou para o encontro de soluções que pudessem diminuir o chamado ‘custo Brasil’ e fazer que os produtos nacionais possam concorrer com os importados com menor desvantagem. Lógico que o valor do U$ Dólar também foi elemento importante neste quadro. Os valores para a importação de produtos similares aos nacionais encareceram, e quem soube aproveitar a brecha, reposicionou as suas relações com o mercado consumidor, absorvendo novas e maiores fatias. Agora é tornar permanentes estas conquistas momentâneas. O mesmo se dá no ponto de venda. O lojista foi forçado a criar novos atrativos para o seu cliente continuar consumindo.

Então, a primeira providência foi reciclar posturas de atendimento e o pós-venda. O cliente, por sua vez, ficou muito mais seletivo e preocupado com os valores necessários para adquirir o bem exposto nas vitrines.

Toda uma nova dinâmica nas relações comerciais, foram e ainda serão discutidas e colocadas em prática. É a lei da sobrevivência determinando novas posturas em todas as áreas de atuação empresarial.

Todos Nós

Foto capa: David Cachon - Bike Adventurer

RÁPIDAS DE MARKETING 'LOUNGE DA BICICLETA' DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS A Shimano terá um Lounge estrategicamente localizado em frente ao Hotel Royal Tulip, no bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro, com diversas atrações programadas para todo o mês. O objetivo é oferecer um centro de experiência e proximidade para o público geral com o ciclismo e todas as suas modalidades. O espaço estará aberto a todos os públicos, não apenas aos fãs de bicicleta, e com entrada franca. canso, treinos leves, às sessões mais intensas sobre a bicicleta.

Treinamentos específicos e o fato de Nino praticar outros esportes com objetivo de manter seu preparo físico e mental, além do desempenho.

NINO SCHURTER MOSTRA TREINOS EM VÍDEOS • Resistência, planejamento, treino e descanso. Essas são os termos que mais aparecem no Capítulo 11 da web-série “N1NO – The Hunt for Glory” (Caminho para a Glória), estrelada pelo campeão mundial e da Copa do Mundo, o atleta Scott Nino Schurter.

• No vídeo, o suíço mostra o seu planejamento e rotina de treinos durante a temporada de 2016, quando acontece os Jogos Olímpicos. Dos períodos de des-

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PALESTRAS PARA JORNALISTAS Profissionais e estudantes de jornalismo puderam aprofundar os conhecimentos sobre regras, curiosidades e informações sobre modalidades olímpicas. O tema ciclismo ficou por conta do ex-atleta Paulo Peres, que já dirigiu a Seleção Brasileira de Ciclismo. Atualmente, ele é diretor de BMX da Federação Paulista de Ciclismo.

Jornalistas interagiram com os

palestrantes e facilitaram o entendimento das peculiaridades das modalidades olímpicas em foco. As palestras foram gratuitas, englobam modalidades olímpicas e paraolímpicas.

IRONMAN FLORIANÓPOLIS • A Oakley, apoiadora do Ironman Florianópolis, esteve no evento com várias ativações para os atletas e para o público.

Durante a Expo-Ironman, feira com estandes dos apoiadores, a marca realizou bate-papo sobre performance e superação com

os brasileiros Igor Amorelli e Santiago Ascenço e com os argentinos Oscar Galindez e Eddie Sturla, atletas do Team Oakley.

SERVIÇO DE ENTREGA RÁPIDA NA EUROPA O serviço ecologicamente correto de entrega atrai jovens trabalhadores. Na França, por exemplo, as mais populares são a britânica Deliveroo, a alemã Foodora, a francesa Allo Resto, a belga Take a Teasy, entre outras.

Cada uma tem sua especialidade e diferencial, como a Tok Tok Tok, que entrega de refeições,

bebidas, material high-tech, brinquedos e livros.

DICAS DE NEGÓCIOS O SEBRAE-SP, instituição de apoio a empreendedores, mostra como é possível aproveitar oportunidades de negócio relacionadas à bike.

O documento “CiclOportunidades: Pedale e lucre com a mobilidade urbana”, aponta que o tema já deixou de ser tendência para se tornar uma realidade mundial. A publicação do SEBRAE-SP oferece aos empreendedores uma visão de como transformar e acolher este novo público consumidor, transformando novos desafios em grandes oportunidades. www.sebrae.com.br

RÁPIDAS DE MARKETING

FESTIVAL BRASIL RIDE BOTUCATU Evento de esporte outdoor do País, o Festival Brasil Ride Botucatu teve sua 4ª edição na região da Cuesta Paulista. Total de 5.100 participantes, com aumento de 21,5% no número de inscritos, entre ciclistas, de 180 cidades, 25 estados e cinco países, Brasil, Argentina, Chile, Portugal e Suíça. de speed, mountain bike, e corredores de montanha, desafiaram as trilhas e estradas da região de Botucatu e Pardinho. A prefeitura reconhece que o Festival Ride já tornou-se o principal evento do ano na cidade.

SHIMANO FEST Em sua 7ª edição que acontece de 22 a 25 de setembro, o Shimano Fest fará chamada para a necessidade de respeito no trânsito. Além de reunir os amantes do esporte e do ciclismo no Jockey Club de São Paulo, o evento tem entre seus principais objetivos sensibilizar as pessoas quanto à segurança dos ciclistas nas ruas e estradas do Brasil. A organização do Shimano Fest espera receber 25 mil visitantes e contará com espaço para 60 expositores e mais de 100 marcas do mercado de bike na área chamada de Bike Expo.

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NOVA FORMA DE PUBLICIDADE Em parceria com a Cooper, fabricante do Mini Cooper, a Buzzbike está distribuindo bicicletas aos londrinos que se comprometerem a pedalar para o trabalho pelo menos 12 dias/mês e estacionarem a bike na rua. Outra exigência é usar o aplicativo que se conecta à bike e permite que a empresa monitore se você está fazendo a sua parte. A única contrapartida financeira é um depósito de £ 100 que dá direito a um cadeado, luzinhas, seguro e manutenção para a bicicleta.

A ‘lataria’ da magrela será ocupada por anúncios, no que a Buzzbike chama de “um novo jeito de anunciar pela cidade”.

BIKE TOUR COMEMORA 3 ANOS Projeto levou mais de 15 mil pessoas para conhecer os pontos turísticos e históricos de São Paulo pedalando, comemorou três anos de vida, inaugurando nova rota, para as bicicletas elétricas. Como nas demais rotas, todos são bem vindos desde crianças até adultos que não pedalam há algum tempo.

APRESENTAÇÃO NA SUÉCIA A empresa de entregas ecológicas Courrieros participou do Better Brands 2016, evento voltado para empresas e profissionais da área de marketing e comunicação que foi realizado em Estocolmo, Suécia. O en-

contro reuniu representantes gente opera funções do celular de empresas de diversos seg- na superfície da própria roupa. mentos que mostraram como Possui equipamentos sensórios comunicar sustentabilidade ao nas mangas que se conectam construir sua marca. A empresa, ao telefone através do Blueconvidada para ser uma das tooth em integração com app. palestrantes do encontro, foi a única do Brasil presente no Better Brands 2016.

CIDADE TESTA BICICLETA EM ATIVIDADES A população e os comerciantes da cidade portuguesa de Águeda foram convidados a desenvolver suas atividades GOOGLE E de bicicleta durante dois dias.

LEVI’S LANÇAM Com objetivo de afirmar o JAQUETA Município como ‘capital da INTELIGENTE bicicleta’ não apenas como O wearable “Project Jacquard” produtor industrial de bikes vem para facilitar ações como e componentes. O projeto foi mudar de música ou atender testado pela primeira vez no ligações sem parar o que se país, dando oportunidade de está fazendo. A jaqueta inteli- ver como funciona a cidade sobre duas rodas.

PERFIL

EXECUTIVA DESCREVE TRAJETÓRIA E PLANOS PARA A EMPRESA

A catarinense Josi Haskel é natural de Blumenau. Disposta, com sorriso cativante e permanente nos lábios, pronta para atender os inúmeros clientes com que trabalha, conta parte do seu dia a dia, das realizações que pretende fazer em sua gestão como colaboradora da diretoria e responsável pela estrutura comercial da Mynd Texto Hylario Guerrero Imagem arquivo luanda

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J

osi Haskel entrou no segmento no ano de 2010. Iniciou em uma montadora de bicicletas em Blumenau, onde teve o primeiro contato com o mercado e com parcerias que mantém até hoje.

Atualmente, Josi atua como gerente nacional de vendas da Mynd Sportswear e, paralelamente é representante da SC Bike e Representações, que tem como pastas principais a Mynd e a Átrio, linha de acessórios esportivos das Multilaser.

Josi diz que nestes seis anos de mercado, já foi possível adquirir muita experiência, e o seu dinamismo faz com que excute todas as funções em tempo hábil, mostrando que é boa de negócios, e que dinamismo é a sua praia.

“Estou nesta empresa desde maio de 2015, quando montamos uma estrutura comercial da Mynd, em Blumenau, acoplada ao escritório da SC Bike. Juntamente com o diretor e fundador da empresa, Claudio Cordiolli, realizo toda a gestão comercial, de equipes interna e externa.

Prospecção de novos mercados, desenvolvimento de produtos e fornecedores, e plano de ação a ser realizado”, comenta Josi relembrando que iniciou no segmento como televendas. “Rapidamente recebi a proposta para montar o comercial de uma empresa também de vestuário de ciclismo em Blumenau, atuando então como supervisora de vendas. Entre a supervisão, na época como representante da marca, resolvi partir para o campo, então, representando marcas de grande renome nacional em todo Estado de Santa Catarina e parte do Paraná”.

No último ano, Josi teve , simultanea

Trabalhar com honestidade tem nos feito ganhar a confiança de nossos clientes e maior credibilidade comercial.

Não buscamos clientes e sim parcerias, de forma a mantermos negociações saudáveis.”

Josi Haskel

mente, duas oportunidades: assumir a gerencia da Mynd e a pasta da Átrio. “Sem dúvida alguma uma decisão certeira que me trouxe novos desafios, porém novos e melhores horizontes”, afirma.

“Atualmente contamos, na Mynd, com uma equipe externa de atuação em todo o território nacional e mais nosso comercial interno centralizado em Blumenau com a equipe de televendas, para podermos dar total suporte para nossos clientes e equipe externa”, explica a supervisora de equipes.

“Viajo muito pelo país. Temos atua -ção nacional, com maior número de lojistas na região Sul e Sudeste, e atendimento principalmente em Santa Catarina, por conciliar duas marcas juntas, a Mynd e a Átrio.

Na atual conjuntura econômica e política de nosso país, que tem transformado o dia a dia daqueles que atuam com vendas, em uma verdadeira incógnita, não posso me descuidar destas duas regiões.

Costumo dizer que não buscamos clientes e sim parcerias, onde nossos clientes possam contar conosco e vice-versa, assim buscamos entender as dificuldades de nossos clientes e como podemos auxiliá-los, de forma a mantermos negociações saudáveis, e ainda assim encontrando sempre a melhor alternativa de atendê-los, de acordo com a necessidade de cada parceiro especificamente”, garante a executiva.

Josi diz que diariamente enfrenta novos desafios, seja ao introduzir novo item no mercado ou na alteração de políticas, e, principalmente o mercado que vem sofrendo modificações constantes. “Precisamos estar sempre prontos para alterar-

mos nossas estratégias, para que possamos nos fortalecer no mercado. A era digital facilita muito, para adquirir novos conhecimentos, a participação de cursos on line, habito de leitura e participação em palestras presenciais são de extrema importância para que se possa estar conectado ao mercado e necessidades para a gestão”, comenta.

Josi acredita que com sua colaboração na empresa foram abertos inúmeros novos pontos de venda e, chegaram em Estados onde antes não tinham participação. “A ampliação da equipe externa e inclusão do ‘televendas’ nos trouxeram um patamar mais elevado de atendimento e suporte ao cliente. Projetos para ampliação do mix de produtos, bem como de atuação, e uma visão mais próxima do lojista vem nos trazendo excelentes e sólidos resultados. Já na atuação com a linha Átrio, realizamos toda a inserção da marca no estado, com apresentação da linha e fidelização dos clientes”.

A gerente de venda tem planos futuros a ser implantados. “Como o plano de ação detalhado pronto e, estamos trabalhando item a item para colocarmos em ação e assim firmar ainda mais o poder da marca Mynd no mercado, e na preferência do consumidor final”, revela.

A Mynd é uma indústria com parque fabril próprio, situado na cidade de São Paulo, onde trabalham com tecidos nacionais e importados, todos com tratamentos tecnológicos adequados de acordo com a atividade designada. “Já nossos forros hoje são 100% importados, prioritariamente da Elastic Interface, maior fabricante de forros italianos para ciclismo.

Para a importação deste mate-

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PERFIL

rial, contamos com uma equipe de profissionais qualificados que estão sempre atentos às tendências mundiais de mercado, e um dos quesitos que mais levamos em conta é a necessidade de nossos consumidores.

Ouvir o que eles têm a dizer, faz com que estejamos sempre buscando matéria-prima e desenvolvendo o melhor produto possível” afirma.

“A garantia de que estes produtos serão úteis no mercado é sabermos que tanto os ciclistas como os triatletas possuem necessidades especí ficas quando falamos de vestuário.

Utilizar a vestimenta adequada trará uma rentabilidade e conforto muito maior durante a atividade e sem falar ainda na questão saúde. Analisar os tecidos e forros utilizados, bem como realizar testes com nossos atletas antes de lançar os produtos no mercado, faz com que tenhamos um acerto total nos itens que lançamos”, explica.

A Mynd possui atuação nacional, porém a empresa tem planos para, no prazo de aproximadamente um ano estar presente em lojas no exterior.

“Nosso país tem passado por uma gigantesca instabilidade, tanto para as empresas como para os cidadãos.

Não temos certeza do que acontecerá no dia de amanhã, vemos empresas de todos os segmentos fechando, grande número de desempregados, consequentemente, o consumo diminui e a inadimplência aumenta. É um momento crítico, porém ainda prefiro acreditar no

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povo brasileiro (já que não é possível acreditar nos nossos governantes) e em sua capacidade de se reinventar e levantar”, analisa.

“O vestuário não é um ‘comodite’ do mercado, por isso é um dos itens onde os lojistas e até mesmo os consumidores tendem a segurar um pouco mais as compras. Porém com equipe alinhada, boas políticas e bom produto permanecemos alcançando crescimento continuo mês a mês. Como mencionei anteriormente, para que possamos permanecer e nos firmar no mercado, este é o momento de estabelecer parcerias com os clientes para que todos possam sair ganhando”, acredita.

Josi diz que iniciar um projeto é sempre um desafio encorajador. “Mas posso afirmar que nossos resultados vêm sendo sempre benéficos.

Introduzir uma equipe de atuação externa para nos trazer maior proximidade com o cliente, bem como o suporte para os representantes e clientes com a equipe interna mudou completamente o comportamento da Mynd perante o mercado. Projetos novos são inclusos diariamente em nosso planejamento e, posso resumir que estamos crescendo e temos muito ainda para crescer.

Possuímos grandes e até audaciosos projetos. O contato frequente com o diretor Claudio Cordioli tem gerado grandes frutos, onde temos alinhado novos produtos para lançar no mercado, novas políticas de relacionamento e novas linhas, que

Nosso país tem passado por uma gigantesca instabilidade, tanto para as empresas como para os cidadãos.”

Josi Haskel

com toda certeza nos trarão ainda mais visibilidade no mercado e nos permitirão alcançar novos canais”.

“Não podemos reclamar de nossos concorrentes, cada um trabalha a seu modo, objetivando focos diferentes. O mercado de vestuário tem aberto os braços para novas marcas constantemente. Considero até mesmo nossos concorrentes como nossos aliados, pois cada um oferece o seu produto de forma a trazer para o ciclista opções que se adaptem melhor à sua necessidade e condições financeiras. A Mynd em especial busca levar ao cliente o que há de melhor no mercado, tanto em qualidade como o melhor custo benefício possível”, afirma categoricamente.

A empresa está focada e estruturada para que o seu crescimento permaneça e aumente no segundo semestre. Brevemente, a Mynd lançará uma linha completa com mais opções de produtos e, ainda oferecendo mais tecnologia e conforto para os consumidores. “Temos consciência que o momento é crítico, porém, assim como temos alcançado nossas metas, tenho certeza de que o segundo semestre nos trará mais frutos. Estamos ganhando espaço dentro do mercado e, trabalhar com honestidade tem nos feito ganhar a confiança de nossos clientes e maior credibilidade comercial. Esta é a simples receita que está gerando nosso crescimento”, diz.

HISTÓRIA

PERNAMBUCANO FEZ A HISTÓRIA DA BIKE NO NORDESTE

O mercado de bicicletas se expandiu e se tornou importante na economia nacional. Fábricas, importadores, distribuidores e inúmeras lojas movimentam elevados valores em todo o país. A bike ganhou espaço na mobilidade urbana e protagonista nas demandas para preservação do meio-ambiente. Para atingir este estágio, a colaboração dos hoje ‘veteranos’ vendedores que percorreram o interior do país foi essencial. Foram muitos os sacrifícios exigidos para que estes personagens fizessem a ligação entre todas as pontas do mercado.

José Raul do Rego Valença, é um destes atores do desenvolvimento alcançado pelo setor Texto Osmar Silva| Imagem arquivo luanda

Aos 77 anos e ainda em atividade profissional, este pernambucano, nascido em Recife, iniciou sua carreira como representante de vendas de produtos importados e destinados às papelarias do Nordeste. Na sequência, mercê de sua eficiência, foi indicado para empresas fabricantes de peças e acessórios de bicicletas. São 43 anos de atuação, o escritório foi fundado em 18 do mês de agosto de 1972.

Imaginem como deveria ser nos tempos iniciais das atividades do senhor Raul...

As comunicações eram precárias. Para possuir uma linha telefônica era necessário grande investimento , de tal forma que as Companhias vendiam através de carnês de pagamentos. Acreditem!

As estradas, que ainda hoje não oferecem as melhores condições de uso, a maioria, sequer eram asfaltadas. Os automóveis, imprescindíveis para as atividades, também exigiam alto investimento financeiro, e não tinham ainda a tecnologia embarcada que hoje privilegia a segurança e conforto dos usuários. Mas, o ‘seu’ Raul Valença percorria os estados Nordestinos, valentemente.

Ignorando as dificuldades.

Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande Norte, Ceará e Piauí, receberam as

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suas visitas constantes. Sem esquecer do interior de Pernambuco e de sua Recife. Ele fez e continua fazendo história no segmento.

Aliás, ele não só vendeu, como ajudou na criação de inúmeras empresas, aconselhando, orientando e ajudando os clientes a comprarem melhor os produtos que lhes trouxessem melhores margens, e também, maior rotatividade. Por que produto parado na prateleira é prejuízo.

Em seu escritório, muitos profissionais de sucesso iniciaram carreira, aprenderam a rotina e os segredos da profissão. Alçaram novos voos, montaram suas empresas e ainda são amigos do ‘seu’ Raul. O respeitam, caso do conhecidíssimo Marcos Maia, por exemplo.

Marcos comenta que até a sua esposa, conheceu no escritório de Raul Valença. “Fui convidado para trabalhar com Raul Valença em janeiro de 1983. A Marize Maia, minha esposa já trabalhava com ele desde 1976.

Lá estavam também, Manoel Valença, seu irmão, e Jorge Valença, seu primo. Em 1984 me desliguei para representar a Metalúrgica Duque. Raul convidou o Assis Thomaz, de Fortaleza, para recompor o quadro de vendedores. Depois Jorge Valença se desligou e foi para Salvador" conta Marcos.

Na época não havia ainda os instrumentos tão comuns na atualidade, e que permitem registros fotográficos- as selfies - documentos para a posteridade que marcam as trajetórias de tantas pessoas.

“Lamento não termos nenhuma foto com Raul, tão pouco com a equipe que trabalhamos juntos, fico triste por não ter esse registro”, deplora Marcos Maia.

"Raul, é um dos baluartes da bicicleta no Nordeste. Se não me engano, foi o primeiro representante em Pernambuco a ter uma estrutura bem montada. Sempre bem humorado. Muito dedicado ao setor. Vejo nele um mestre, que ensinou a muitos. Quantos outros representantes que hoje são sucesso aprenderam os macetes com Raul? O Nordeste inteiro o conhece, além das fronteiras do Recife. Dedicação e carinho são marcas registrada deste profissional” declarou entusiasmada Avalty Vilela Torres, profissional da Torres Vilela Representações.

“Homem corretíssimo, acho que não há palavra melhor para defini-lo. Lembro quando, há muitos anos no Ceará, eu era balconista na ‘Ciclipeças’, e o Raul nos visitava. E, ao entrar na loja, todos nós o respeitávamos.

Sabíamos que bons negócios seriam feitos.

Raul Valença é um profissional de primeira

linha, de boa conduta acima de tudo” , relata Samuel Adams, representante de vendas, com escritório próprio (Samuel Adams Representações).

"Um icone! Tive o prazer de conhecê-lo há 30 anos e neste tempo, jamais deixou o seu espírito amigo, seu jeito inconfundível.

Vindo de uma família tradicional de Recife, sempre esteve dividido entre a sua atividade profissional e os seus frevos. Tal qual o seu pai, Raul e o tio João Valença, grandes compositores, autores por exemplo de 'O seu cabelo não nega', frevo imortalizado por Lamartine Babo. Me ensinou demais. Sou tremendamente grato a todas as suas broncas e palavras de apoio. O setor jamais poderia ser o mesmo sem que tivesse passado por ele este amigo e professor", verdeira declaração de amor feita por Deusdeth Cleto, da JKS. Flávio Ayala, Sergio Valença e Francisco Torres, mais uma secretária, formam a equipe atual do escritório.

“O que tem atrapalhado os negócios, somado à crise, é a concorrência desleal . Tomo forte atributo à confiabilidade. Felizmente, construí um nome forte no mercado, o que facilita o meu trabalho diante de clientes antigos e novos, Credibilidade, é uma maneira de superar qualquer dificuldade ” , considera Raul Valença.

Quanto as alterações que poderão vir acontecer na política brasileira, ele é conservador em sua análise sobre o próximo semestre. ” Como todo ano, as expectativas são sempre excelentes para o segundo semestre. É sempre a melhor parte do ano por conta do Dia das Crianças e Natal.” considera enfático.

O experiente profissional formou uma família com 3 filhos e 3 netos e não acredita na possibilidade de algum deles também se interessar por atuar no segmento de bikes. ” Talvez, o nosso segmento não os seduza suficientemente. Pretendem seguir outras carreiras, outras gestões de negócios” revela.

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RÁPIDAS DO ESPORTE

WEBER SHIMANO LADIES POWER DESAFIO 70 KM DE BRASÍLIA • Tetracampeão do Cape Epic e hexa no Brasil Ride, Abraão Azevedo encara disputa caseira nesta temporada: a 13ª edição do 70 Km Desafio Internacional de Mountain Bike, em Brasília-DF.

• Ciclismo de estrada, triatlo off-road e mountain bike. A Shimano esteve nas três modalidades, em provas no Brasil e no exterior. Nos Estados Unidos, a Weber Shimano Ladies Power disputa a 5ª e última competição de sua temporada norte americana, o Tour da Filadélfia. No Brasil, os atletas do Shimano Team estiveram no Desafio Audax de MTB, em Vinhedo (SP), Taça Sense de MTB, em Manaus (AM), Campeonato Zona Sul de MTB Maratona, em Pelotas (RS), e o XTerra, em Paraty (RJ).

CAMPEONATO PAULISTA DE RESISTÊNCIA O ciclista Jean Coloca retornou da Europa para disputar a última etapa do Campeonato Paulista de Resistência, em Santa Bárbara d’Oeste, SP. Na Espanha, Jean participou de treinamentos com outros ciclistas. O ciclista participou, também, do GP Orbea, percorrendo 173 km.

TOUR DE FRANCE O britânico Chris Froome conquistou pela terceira vez na sua carreira a Tour de France. Aos 31 anos conquistou os prêmios de 2013 e 2015. O pódio geral foi completado pelo francês Romain Bardet e pelo colombiano Nairo Quintana, que desistiu de participar dos Jogos Olímpicos em consequência de problemas físicos. O britânico Mark Cavendish abandonou a competição para se preparar para os Jogos Olímpicos.

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COPA UCIP DE MTB A 2ª etapa da competição será na cidade de Araraquara no Distrito de Bueno de Andrada - SP. A final será disputada em 16 de outubro na cidade em Barretos/SP. A prova terá formato Maratona XCP.

PRIMEIRO DESAFIO AUDAX • Primeiro Desafio Audax de Mountain Bike, Cross-Country, promovido pela Audax Bike, na cidade de Vinhedo, SP. No local, estandes foram montados, apresentou-se ao público os novos modelos da marca Auge 30, a FS900X e Ciclocross Flarders, como também Test Ride e show de Biketrial.

• Daniel Zóia ficou em 1º lugar na categoria Elite Masculina e 2º colocado na Super Elite (ele está em 2º lugar do ranking XC Elite Masculino). José Gabriel ficou em 1º lugar na Super Elite e foi campeão na categoria Sub 23. E Luiz Alves, competidor na categoria de necessidades especiais foi vice-campeão.

L'ÉTAPE BRASIL O evento acontece de 16 a 18 de setembro, na cidade de Cunha (SP), traz como novidade a opção de meio percurso de 54km para iniciantes com 1.630m de altimetria acumulada. Informações: www.letapebrasil.com.br

TOUR FEMININO DA POLÔNIA • Flávia Oliveira conquistou a segunda posição no Tour da Polônia. A prova foi disputada em três etapas: duas provas de resistência e um contrarrelógio individual.

• A vitória geral ficou com Jolanda Neff, da seleção suíça, enquanto Tetiana Riabchenko, da seleção ucraniana terminou em terceiro lugar.

Campeã brasileira de estrada em 2014 e vencedora da camisa de montanha no Giro da Itália em 2015, representará o país no ciclismo feminino do Jogos Olímpicos.

RÁPIDAS DO ESPORTE

BRASILEIRO DE MTB XCO BRASIL RIDE SANTA CATARINA A organização da ultramaratona de MTB anunciou o desafio: WARM UP Santa Catarina, nos dias 6 e 7 de agosto. O primeiro dia foi de mountain bike - Categoria PRÓ, com largada e chegada no Resort Costão do Santinho. A prova também foi realizada em Florianópolis e no município de São Pedro de Alcântara. Com percurso desafiador e altimetria acumulada histórica, ciclistas de MTB de diversas partes do Brasil..

Realizado em Juiz de Fora (MG), com atletas de MTB de todo o país. Na Elite Masculina, Henrique Avancini ficou com o título. Rubinho Valeriano ficou em 2º segundo e Sherman Paiva em terceiro. Na Elite Feminina, Raiza Goulão ficou com a primeira posição, Isabella Lacerda com o segundo lugar e Letícia Soares em terceiro.

DESAFIO MÁRCIO MAY A competição será realizada em São Carlos (SP) nas categorias Solo, Duplas e Quartetos com 6 horas de duração – revezamento.

DESAFIO INVICTA DE MOUNTAIN BIKE BRASIL TERÁ REPRESENTANTE NO CICLISMO DE PISTA Após 24 anos, Gideoni Monteiro se classificou para as Olimpíadas, após disputar competições internacionais incluindo Copas do Mundo e provas Mundiais. O cearense foi confirmado pela CBC como representante do país nos Jogos. Os suplentes serão Armando Camargo e Thiago Nardin. Gideoni será também o primeiro brasileiro a representar o país na competição Omnium.

70ª PROVA CICLÍSTICA 9 DE JULHO A competição reuniu mais de 1600 participantes. Elite Masculina: Joel Prado Júnior, em primeiro, seguido por Bruno Fernando, e na terceira posição, Roberto Pinheiro.

Elite feminina: vitória de Daniela Lionço, na segunda colocação ficou Luciene Ferreira e em terceiro, Wellyda Regisleyne.

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A Cervejaria Invicta de Ribeirão Preto realizou o “Desafio Invicta de MTB”, 5ª Etapa do Campeonato ALIGA 2016, na cidade de Dumont (SP), organizado pela Liga São Paulo de MTB. Cerca de 300 atletas competiram em categorias Masculinas, Femininas, duplas e não competitiva.

CAMPEONATO BRASILEIRO DE ESTRADA E PISTA DE JUNIORES A competição será realizada em Maringá (PR) de 27 de agosto até 3 de setembro, simultaneamente à prova de contrarrelógio.

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ESPECIAL NORDESTE

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PEDALAR NÃO É MAIS COMO ANTIGAMENTE

Assim, toda a estrutura para e, em favor do ciclista também passa por novos modelos e conceitos para suprir as suas necessidades e exigências. A começar pelas vias específicas (ciclovias e/ou ciclofaixas) para o tráfego de bikes. Atentos ao novo momento de negócios do setor, empresários lojistas do Nordeste, fazem aqui um balanço atual de suas atividades

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Texto: Osmar Silva, com reportagens de Joelma Farias

nfluenciado, talvez, pelo que já ocorre no E.U.A, Austrália e vários países da Europa, o mercado brasileiro de bicicletas tem apresentado alterações em seu comportamento, deixando de ser mero consumidor de produtos destinados ao público de baixa renda, que em sua maioria consumia produtos baratos, sem a exigência maior de qualidade. As bicicletas eram na verdade veículos alternativos de transporte individual acessível. Assim, também os estabelecimentos comerciais especializados na venda de produtos como peças e acessórios, mantinham apresentação desprovida de requinte. Na verdade, a preocupação maior era oferecer preço de acordo com as possibilidades dos clientes. Raras eram as lojas preocupadas com apresentação mais elaborada e seus dirigentes antenados com as alterações de comportamento do consumidor em busca de novidades e produtos com mais e melhores desenvolvimento, designs modernos e recursos de tecnologia aplicados.

Porém, tudo muda e neste momento é muito intenso o movimento de modernização de lojas e, consequentemente, o atendimento oferecido e maior interação dos empresários e profissionais com as novidades disponíveis no mercado. Novas fábricas montadoras, com marcas que primam pela excelência disputam espaço com as empresas tradicionais, as quais também criaram alternativas para inovar sua imagem perante o público. Uma foi

Imagens: divulgação

adquirida por grupo internacional e líder no mercado mundial. Outra optou por reduzir sua linha de produtos, focando a sua exposição para os consumidores dos grandes magazines. Importadores ampliaram suas atuações, oferecendo gama maior de itens, não se resumindo a peças, equipamentos e acessórios. Roupas, óculos, sapatilhas estão sendo trazidos do exterior, forçando de alguma forma o fabricante nacional atualizar os seus portfólios. O consumidor mudou. A utilização do veículo, também. Ele está mais exigente, conhece o que está sendo oferecido tanto no mercado, do exterior quanto o que há disponível para utilização mais confortável da bike. Os esportes sobre bikes avançaram, estão mais populares e exigem não só veículos adequados, como acessórios, roupas, produtos para a proteção e segurança ao pedalar. As prefeituras das metrópoles, como também as de pequenas e médias cidades, estão mais atentas aos problemas de mobilidade em suas áreas e iniciam programas de implantação de ciclovias e ciclofaixas. Facilitam o transporte de bicicletas em ônibus, metrô e trens. Há disseminação de serviços de aluguel de bikes e serviços de apoio ao ciclista, como locais próprios para banho e troca de roupa. Estruturas a favor do ciclista e do ciclismo promovendo economia, prazer e bem estar ao usuário.

Se tudo isto resultou em uma nova postura geral e consolidou avanços para a mobilidade urbana, criou novos hábitos nos centros geradores de moda e costumes, no mercado nordestino não é diferente. Apesar das dificuldades

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ESPECIAL NORDESTE

NEN BIKE

da economia oscilante e carga tributária asfixiante perpetrada por instâncias governamentais, que impedem planejamentos a longo prazo pelos empresários do segmento, nota-se por parte destes empreendedores maior preocupação em oferecer serviços mais completos, e profissionais mais qualificados para atender a atual demanda. Além de intensa atividade e opiniões claras quanto as necessidades e atuação de cada um para o aproveitamento da onda atual favorável.

O empresário Edvaldo Lins de Albuquerque, por exemplo, tem a Center Bike funcionando há 13 anos na cidade de João Pessoa (PB). Ele traça um quadro de como tem se comportado.

“Criamos um padrão em nossa empresa para atender todas as classes sociais, buscando que o cliente encontre tudo em um só lugar, dando-lhe conforto e credibilidade através dos nossos serviços, treinando os nossos colaboradores buscando sempre a satisfação dos nossos clientes, algo fundamental para sobrevivência das empresas”. Na Avelino Bikes, de Judivan Avelino Neto, em atividade há um ano e seis meses, no centro da cidade de Afogados da Ingazeira, Pernambuco, nos últimos meses os negócios tiveram uma queda de aproximadamente 30%, mesmo tendo buscado atender de forma linear todos os segmentos de consumidores e se especializando na venda dos produtos Caloi e Cannondale.

Em Campina Grande (PB), Valdemir Custodio é o dono e mecânico da Nen Bikes. Ele sempre trabalhou com bicicletas e junto com um irmão, atuaram em uma oficina menor por 10 anos. “Depois, o meu irmão resolveu montar a sua própria loja.

Então, me organizei como microempreendedor e após dois anos no mesmo endereço trabalhando com peças de boa qualidade nacionais e importadas os negócios têm se desenvolvido satis-

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fatoriamente”, conta. Segundo a sua opinião, existe sim uma diferença muito grande entre os produtos. “O importado é bem mais vantajoso não só pela qualidade, que está cada dia melhor, onde podemos comprar importados em valores abaixo das taxas, e conseguindo lucros maiores com a revenda, é possível que a revenda de um produto importado traga mais lucros do que produtos fabricados no Brasil. O que falta para que os produtos nacionais tenham mais participação no mercado, sem sombra de dúvidas, é diminuir os valores dos impostos”.

Sobre a atual situação dos produtores nacionais que tem perdido espaço na concorrência com os similares importados, Edvaldo Lins de Albuquerque, avalia que praticamente o parque industrial do nosso país não existe, fruto de várias implementações erradas de políticas públicas ao longo dos anos, país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, torna-se inviável produzir no Brasil e aumenta a diferença entre produtos nacionais e importados. “O importante é selecionar com cuidado os produtos para oferecer aos clientes”, receita Edvaldo.

O grande diferencial para a opção entre o nacional e os importados, na visão de Judivan Avelino Neto, é o benefício da qualidade e durabilidade do produto trazido de fora. “Falta investimento nos produtos nacionais, além de tecnologia e qualidade na matéria prima”, sentencia.

“Inovação. Vejo importadoras como a JPP, que partiu na frente com novidades em 2014, se destacando com produtos importados em cores foscas e de qualidade”, afirmou o empresário Jayr Abilio Duarte, como chave para o sucesso das importadoras em comparação aos produtores nacionais.” Gostaria de investir em uma marca brasileira, mas falta um real interesse das mesmas,

O cliente hoje é muito exigente, buscando sempre uma verdadeira consultoria da equipe de vendas” Edvaldo Lins de Albuquerque

ESPECIAL NORDESTE

AVELINO BIKES

BIKE CENTER ESPERANÇA

de querer se destacar, assim como fez a OGGI. Hoje o cliente não vem na loja querendo o produto mais barato e sim o que ele mais de identifica”, complementa Jayr.

A Best Bike Natal, dos empresários Ciro de Almeida Rosado Costa e Victor José Negreiros de Sá Rosado, como o nome indica, está na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, há 4 anos. Uma loja moderna, dentro dos conceitos de uma verdadeira bike shop e mesmo com a sua verdadeira audácia em implantar o modelo na cidade , segundo o sócio-gerente Ciro Rosado, tem atuado em um mercado atualmente devagar. “A crise e o desemprego no Brasil tem nos colocado nesta situação, mesmo que estejamos oferecendo uma loja completa, com produtos variados, bikes para alto e médio padrão de consumo. Inclusive, aquelas destinadas ao esporte e lazer das marcas Caloi, Audax,Oggi, Cannondale e Sense”, explica.

O jovem Manuel Beltrão da Silva, 26 anos, é o proprietário da TM Bike, no bairro de Peixinhos, em Olinda, Pernambuco, que oferece aos seus clientes preferencialmente os produtos top de linha, sem excluir atender aqueles de menor valor agregado, e com isto considera que os negócios tem se mantido gradativamente bem. “Atendemos a todo tipo de cliente. Se houvesse mais incentivo e investimento para a ampliação das ciclovias e melhora na segurança ao ciclista, estaríamos ainda melhores”, afirma. *Marcos Antonio e Eduardo Antonio de Lemos são os proprietários da Bike 10. Localizada em Jaboatão dos Guararapes (PE), a loja está há 2 anos e meio no mercado e não possui filiais. Os empresários destacam a importância de existir mais fabricantes e nacionais, mas reconhecem que existe uma visível falta de

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CICLOTEC E BEST BIKE

incentivo por parte do governo para que isso se transforme em realidade. Para eles, o baixo consumo de produtos ‘made in Brazil’ é resultado de falta de variedade e preços não muito atrativos para o consumidor final. “Há pouca procura por marcas nacionais. Esses produtos tem que chegar ao consumidor com real vantagem financeira, para que este aceite apostar em uma marca que não conhece. Em sua maioria, produtos nacionais têm condições para se destacar no mercado, mas ficam prejudicados pela absurda tributação brasileira”.

Quanto ao perfil de quem procura a bike shop, os empresários revelam que na hora da compra o consumidor prefere produtos com qualidade e melhor custo-benefício, descrição em que os produtos nacionais não se encaixam. “Os montadores nacionais, em sua maioria, tem condições para se destacar no mercado, mas ficam prejudicados pela absurda tributação brasileira”, conclui. (terminar) Em Estância, Sergipe, está instalada a Sport Motos e Bikes. São 11 anos de atuação sob a direção de Carlos Alexandre Alencar, que considera o segmento em ascensão motivado por constantes realizações de eventos de mountain bike na região, ciclo turismo, esporte e lazer. “Vendemos bikes para todos modos de utilização e as marcas mais comercializadas são: Oggi,TSW, GTMax,Totem,Cairu e Nathor”, frisa.

O diferencial para a preferência dos clientes da Sport Motos e Bikes, está bastante relacionada aos preços e qualidade e as novas marcas nacionais vem ganhando espaço devido aos preços competitivos, qualidade e grafismos que seguem as tendências do mercado e exigências dos consumidores, segundo Carlos Alexandre. “ Nos estados de Sergipe e Bahia existe um evento

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TM BIKES

denominado “Encontrão” que reúne em média 700 ciclistas por evento de diversos estados, de várias idades e categorias. São realizados quase que mensalmente em cidades diferentes , sem fins lucrativos, contando com uma mega estrutura e gratuito.

Fizemos um aqui em nossa cidade e reunimos mais de mil ciclistas”, relata Carlos Alexandre.

Com atuação no mercado desde os 10 anos, quando já ajudava o pai nos serviços da loja Salvador da Bicicleta, Salvador Dias Santana, após o falecimento do seu progenitor em 2008, assumiu a sua direção.”Foram tempos de dificuldades, mas regularizei a empresa, consegui mudar a loja para outro espaço e, então mudei a denominação fantasia para Júnior Bike, nome pelo qual sou conhecido na região”, explana o empresário. A loja fica no centro da cidade de Paripiranga, na Bahia “ Essas novas montadoras estão de parabéns por investirem no Brasil.

Acredito que todas têm projetos de expansão. Particularmente torço para que elas se firmem e se mantenham no mercado brasileiro por muito tempo , inovando e fortalecendo o segmento da bike”, enfatiza.

Como fator para o atual estágio do setor, Salvador Santana, entende que a população no geral tem visto a bike com bons olhos, motivadas por algumas iniciativas de outros segmentos da sociedade. “Um exemplo claro, são as grandes empresas de diversos setores que vêm usando com frequência a bike em suas propagandas que veiculam nos meios de comunicação, e consequentemente as emissoras de televisão tem mostrado em seus programas pessoas de bike com frequência , mas ainda é pouco , acho que o maior incentivador ainda é o governo, que tem o poder de tomar medidas concretas. Como, por exemplo, o incentivo fiscal as montadoras brasileiras, e a medida

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BIKE 10

principal, a meu ver, que é baixar os impostos de forma rápida.

Inclusive isentar de tributação alguns produtos de uso popular e que são partes das bikes. Medidas como essas, sendo tomadas irão impactar de forma positiva, alavancando assim o mercado da bike em nosso país”, salienta Seguindo este pensamento com relação a possível contribuição oficial para o efetivo esforço para o aquecimento do mercado, Edvaldo Lins de Albuquerque, da paraibana Center Bike, diz: “É preciso criar melhores condições de produtos e serviço para os nossos clientes. Por outro lado é de fundamental importância que aqueles envolvidos no segmento de bicicletas através das associações e entidades, comecem a cobrar das autoridades os projetos de mobilidade urbana tão debatidos e poucos executados nos últimos anos.Dessa forma estaremos alavancando as vendas e dando segurança aos nossos clientes ao pedalar em ciclovias e ciclofaixas seguras, bem planejadas, tornando assim o hábito de pedalar prazeroso”.

Na consideração de Carlos Alexandre de Alencar, da Sport Motos e Bikes, deveria ser feito um trabalho de conscientização e incentivo por conta do estado. “Aos fornecedores, lojistas,assim como os meios de comunicação, caberia divulgar e realizar investimentos em ciclovias e ciclofaixas. Projetos como os de fechamento de vias públicas nos finais de semana para lazer, onde poderia ser feito trabalho de conscientização, tanto para os ciclistas, quanto para os motoristas e, dessa maneira, já estaria sendo feito movimento aonde pais e filhos desenvolveriam esses costumes, na utilização das bikes como meio de transporte, esporte e lazer. Os fabricantes por sua vez, também poderiam se envolver apoiando e incentivando os eventos relacionados ao esporte” .

Tendo em vista o momento pelo qual passa o nosso País, mergulhado em uma crise política, econômica e de credibilidade, fez com que todos procurássemos alternativas diferenciadas, criando novos conceitos para que, ao término dessa crise, saiamos todos mais fortalecidos” Edvaldo Lins de Albuquerque

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BIKE SHOP OLINDA

Com opinião convergente, Salvador Dias Santana, crê que seja necessário mais e maior incentivo por parte do governo. “É claro que, para que o incentivo aconteça, toda a classe que envolve o mundo da bike teria que se mobilizar, unir- se e angariar apoio de políticos sérios, evidenciando que a bicicleta não só é um meio de transporte barato, mas ecologicamente correto, faz bem a saúde de quem usa , além de mudar de forma extraordinária o mundo de quem pedala , seja por diversão com os amigos ou competindo”, analisa.

“Por conta de seu portfólio, a Caloi é a marca que mais vendo em minha loja” conta Luiz José Carneiro Leão Júnior, sócio de Fernanda Ribeiro Carneiro Leão na Bike Shop Olinda, onde disponibilizam acessórios, componentes, peças e vestuário, além de bikes de médio valor agregado, destinados ao lazer e esporte. “Quanto aos modelos mais vendidos atualmente, são os das linhas Explorer da Caloi, Hacker da Oggi, Ride da TSW e as infantis da Tito, E, as marcas mais procuradas são Caloi, Oggi,TSW, Heiland e Keen.”, detalha Luiz José.

Entre os vários canais de comercialização, o meio virtual, e-commerce, também chegou ao setor. Com propostas de agilidade e custos menores, está ganhando adeptos. Rafael Correia, é gerente da loja virtual RCS E-Shop onde se especializou em ciclismo e comercializa exclusivamente acessórios e vestimentas.

“Prezo muito pela qualidade e satisfação dos meus clientes, então sempre tenho novidades de acessórios e as vestimentas são da marca Free Force”, explana. Os efeitos maléficos da crise que ocasionou grande número de demissões no país influenciaram nos resultados obtidos pelo site. “A contenção de custos faz parte de todas as famílias, muita gente está deixando o carro em casa e aderindo a bike, mas as vendas de bikes e acessórios continuam de estáveis para baixa”, informa Rafael.

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No sentido de minimizar as atuais tendências negativas, Rafael criou uma espécie de assessoria ao ciclista, mostrando as vantagens de aderir ao habito da utilização da bike como meio de transporte em suas idas e vindas do trabalho e alertas aos perigos que envolvem o respectivo trajeto.

No município baiano de Fátima, a Dodu Bike Peças e Acessórios é dirigida por José Augusto dos Reis, com experiência de estar atuando por uma década com as mais variadas linhas de produtos e várias marcas, entre elas: Venzo, Firsst, Oggi, Sense, Mosso e os chamados modelos Mountain Bike. Em Fátima, ainda não foram criadas ciclovias ou ciclo faixas e com a situação econômica do país tem José Augusto, enfrentado fragilidades no que diz respeito a compras e procura dos produtos. “Os clientes exigem tamanho adequado para o uso, qualidade, acessibilidade, custo compatível, aparência agradável do produto e, em maior porcentagem, são utilizados no lazer e competições”, relata José Augusto.

Com atuações quase semelhantes, a Bike Kennedy de Renilson Tomas da Costa, destaca as marcas Caloi Explorer, Oggi Hacker, GT Timberline e Audax, como as mais vendidas em seu estabelecimento. Nesta loja, como diferencial, estão as vendas de e-bikes da marca Sense, mesmo que, ainda com pouca rotatividade.

Mario Minduca, um veterano do setor em atividade no estado do Pernambuco, tem a sua Bike Moto Premium, atualmente nas cidades de Recife (tradicional rua de comércio de bicicletas e peças, Dantas Barreto) e Caruaru. Em sua análise, Minduca, imputa ao atual momento da economia nacional os baixos índices de vendas no setor como um todo. “Como todos os segmentos, estamos enfrentando uma grave crise, jamais vista neste país. Crise

BIKE MANIA

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WELL BIKE

política, institucional, ética, moral e, principalmente econômica.

Além de estarmos convivendo com dois Presidentes da República.

Isto fragiliza e deixa instável o mercado, resultado de tantas incertezas. Assim, o varejo enfrenta retrações, pois o consumidor encontra-se cauteloso, receoso com o desemprego e a falta de crédito”, enfatiza. Porém, mesmo com estes fatores perniciosos aos negócios, ele considera uma breve mudança deste cenário. “O mercado de bicipeças e bicicletas sempre foi e será muito bom.

Crises sempre existirão no Brasil e no mundo, o bom disto é que já temos perspectivas positivas à curto prazo”, vaticina. *Em Recife (PE), está a Mania Bike. O proprietário da loja, Givaldo Pereira, revela que tem vendas expressivas de diversas marcas de bicicletas e destaca modelos Caloi e OGGI, mas, pela baixa procura, o lojista não trabalha com e-bikes.

Em tempos de economia em recuperação, Givaldo mantém o nível de vendas, mas acredita que para promover vendas mais expressivas, é preciso que o governo propicie mais apoio ao empresariado brasileiro. “É preciso oferecer melhores condições para os empresários do ramo para que as vendas sejam proporcionais à importância do veículo”. *Wellington Batista Lucena e Jeane de Medeiros Amaral são proprietários da Wellbike Store, localizada em Campina Grande, na Paraíba. A loja possui filial na mesma cidade e está há quatro anos no mercado. Segundo Wellington, as ciclovias e ciclofaixas ajudaram a disseminar a bicicleta e promover um número maior de ciclistas em sua cidade ocasionando mudanças no perfil do consumidor. Eles estão praticando mais esportes que tem a bicicleta como principal veículo a propulsão humana.

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SAMCICLO

Também na avaliação do empresário, um dos principais entraves para fluidez nas vendas do segmento, além do quadro de economia estagnada, está ligado à alta carga tributária brasileira.

“Devido aos constantes aumentos de impostos estaduais e federais, todos os setores sofrem impacto. Para não ocasionar baixa nas vendas, adotamos descontos e liquidação”. Na análise do empresário, para que os produtos nacionais tenham mais participação no mercado, é preciso pensar em mudanças importantes no que se refere ao custo Brasil. “Existe procura por produtos brasileiros, porém tudo gira em torno da carga tributária do país torna o preço dessas mercadorias surreal. Sua venda a consumidor final, torna-se, muitas vezes, o preço das importadas que se tornam mais atrativas”.

Já o proprietário da Samciclo, Samuel Tenório, pensa que há necessidade de os produtores de bicipeças investirem mais na divulgação de suas marca. “Isto traria maior credibilidade aos produtos que equipam as bicicletas montadas pelas empresas regionais e grande número de lojistas, caso recorrente em nossa região”, coloca.

O que nos causou surpresa neste nosso encontro de ideias com os empresários lojistas nordestinos, foi a quase nulidade de utilização das e-bikes pelos clientes consumidores da região. Em nossa opinião um veículo bastante adequado para a mobilidade urbana, principalmente em cidades cujo clima tropical, quente e seco, as elétricas são apropriadas para os pequenos deslocamentos nestas condições, no entanto, não é tão procurada e utilizada quanto os demais modelos. Talvez, esteja faltando envolvimento promocional para criar imagem junto aos consumidores dos enormes benefícios que podem ser auferidos aos usuários e a população de maneira geral, já que trata-se de veiculo extremamente econômico, não poluente e ágil.

Já está mais que na hora de a bicicleta ter um representante no Congresso Nacional, e uma entidade única que realmente una e represente o setor no contexto nacional” Mario Minduca

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CAMPANHA

‘Adote um Atleta’ é uma campanha que já nasceu com sucesso.

Criada por Maurício Silva Cruz, representante comercial, dotado de características de pessoa ágil e perseverante o vendedor busca em suas ações a preservação ecológica, o bem-estar e a saúde.

Daí o interesse pelas ‘magrelas’, e ainda por cima o lazer e as competições

AFICIONADO POR BIKE CRIA CAMPANHA DE SUCESSO Texto: Hylario Guerrero Imagens: divulgação

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foi justamente as ‘competições’ que levaram Maurício a observar mais os atletas. Acreditar no futuro de cada um, incentivar, ousar nas pistas, e a criar a campanha que tem sido sucesso. “Adote um Atleta”, ciclista foi uma ideia que aos poucos amadureceu em sua cabeça e vem beneficiando o segmento, o qual entrou ainda criança, levado pela paixão por uma bike.

Maurício já conquistou para sua campanha seis lojistas que adotaram atletas, vestindo a camisa da campanha.

“Os lojistas, comprometidos com a Campanha ajudam com a manutenção das bicicletas, peças à preço de custo, outros pagam inscrições, e assim vai. A equipe se chama TSW TEAM BAHIA, e os ciclistas integrantes são: Paula Gallan, categoria Elite Feminina; Antônio Alves (Ton), categoria Sub 30; Vinícius Santos, categoria Júnior; e Ulan Bastos; também na categoria Júnior”, indica Maurício, autor do projeto. “As lojas comprometidas são: RM BIKES, em Castro Alves; Kaio Motociclo, em Conceição do Coité (adotou Ton Alves; Bike Total, em Conquista (adotou Ulan Bastos); Shopping Bike, em Brumado (adotou Paula Gallan); Arara Bike, em Feira de Santana (adotou Vinícius Santos” relaciona Maurício.

O entusiasta Maurício Silva Cruz, é baiano, atua em todo Estado. Oferece aos seus clientes atendimento personalizado, além de sua alegria, e empolgação, notáveis por onde passa, assim, cada vez mais sua lista de amigos/clientes, aumenta.

Seu escritório, a Maurício Bike Representações, com sede própria, está em Salvador. Dedicação e bom atendimento são as formas mais simples e baratas que Maurício encontrou para resolver as dificuldades econômicas de sua empresa e a dos seus clientes.

“Não me canso de descrever com orgulho, o crescimento do meu Estado, com novas empresas, fabricantes, distribuidores, atacadistas, ligados à bicicleta”.

Maurício ainda consegue tempo para incentivar movimentos para as pedaladas na capital Soteropolitana. É diretor da ASBEB, associação que criou e, que promove passeios ciclísticos, e reúne diversos ciclistas do Estado, que pedalam nas ciclovias e ciclofaixas da sua cidade.

SOBRE OS ATLETAS PAULA REGINA NOVAIS GALLAN Está cursando o 4º ano de Educação Física, pela UNOPAR. Praticante do mountain bike desde dezembro de 2014, e com apenas quatro meses no esporte partici-

pou da 1ª. Etapa da Copa Mosso, em Andaraí, BA, chegando em 3º lugar, competindo na ocasião com uma bicicleta de 14 quilos, mais apropriada para o cicloturismo. Desde então, esteve presente no pódio em todas as competições das quais participou.

Em 2016 está competindo no Campeonato Baiano de MTB e no Campeonato Brasileiro de MTB-XCM. Tem participado com grande êxito em todas as etapas do Campeonato baiano de XCM 2016: e outras importantes competições realizadas no circuito do Estado, como Desafio da Caatinga em Vitória da Conquista; o Desafio do Morro do Chapéu em Santa Terezinha, o GP Itabike em Itaberaba, o Desafio do Vale do Jacuípe em Raichão do Jacuípe em muitos outros.

“Comecei a pedalar por lazer e, naquele momento o grande incentivador foi o aplicativo ‘Strava’.

Conforme eu ia pedalando, queria ir batendo minhas próprias metas.

Após quatro meses de iniciação no pedal, quis ir atrás de competições.

Fui e gostei. Desde então não parei mais. Importante enfatizar que sempre gostei de competir em todos os aspectos. Sou apaixonada pelo esporte, e o contato com a natureza no momento que estou pedalando é inexplicável”, conta Paula.

“Esse ano, estou me dedicando às

CAMPANHA

PAULA REGINA NOVAIS GALLAN

competições. Procuro me manter focada nas que são válidas pelo campeonato baiano. Meu intuito é ser campeã baiana. Lidero o campeonato na modalidade XCM. Prova que considero muito importante para minha carreira, será o Campeonato Brasileiro XCM, no Estado do Rio de Janeiro”, afirma.

“O MTB me proporciona muitas experiências. Conheço pessoas e lugares, faço novas amizades, e conquisto o carinho de muitos ciclistas, me tornando incentivadora e referência. Mas tenho muito ainda que aprender”, acredita.

“Sou grata ao Maurício, por acreditar e reconhecer o meu potencial como atleta. Por me dar valor e a ajuda nas competições. Creio que não esteja sendo fácil, mas aos poucos as coisas vão melhorar. É bonito e gratificante este trabalho dele”, diz Paula.

ULAN BASTOS GALINSKI Ulan é da cidade de Palmeiras (BA),e aos 18 anos , já conquistou diversos títulos importantes: - Vice-campeão Baiano de XCO (circuito) categoria Juvenil 2014; - Vice-campeão Baiano de XCM (maratona) categoria Junior 2015; - Campeão Baiano de XCO (cir-

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Quando nos esforçamos para conquistar algo que queremos a vida também se esforça para nos ajudar” Ulan Bastos Galinski

cuito) categoria Junior 2015; - Campeão Copa New Word bike de XCO (circuito) categoria Junior 2016; - Atual líder no ranking baiano de XCO (circuito) categoria Junior 2016.

“Pedalo desde os quatro anos de idade. A bicicleta sempre foi meu meio de transporte. Então, sempre que saia para qualquer lugar, escola, passeios, rios, etc, a bike era a minha companheira, presente em toda minha vida. Entrei para o ciclismo, através de dois amigos ciclistas na minha cidade, que sempre competiram, Anilton Marques e Alexandre Arthur, que tenho hoje como meus ídolos no ciclismo. No final de 2013 surgiu a oportunidade de ir para uma corrida com eles perto da minha cidade. Como sempre gostei de competir, de novos desafios, de pedalar, aceitei. Simplesmente amei essa experiência, fiquei impressionado com o companheirismo que existe no ciclismo. Dessa forma pedi como presente de aniversário para minha família uma bicicleta mais adequada para competir, e assim comecei a treinar. Depois disso todas as vezes que surgia uma oportunidade de ir para as corridas, eu ia. Em 2014 comecei a levar mais a sério e, comecei a disputar o campeonato baiano”, conta Ulan.

ULAN BASTOS GALINSKI A DIREITA

“É preciso muita dedicação aos treinos. Resultados e títulos são consequência quando se tem um objetivo. Primeiramente, é preciso acreditar que é capaz de realizar e batalhar duro. Sempre tive isso muito claro em minha mente. Então, sempre procurei dar o melhor de mim, seguir corretamente os treinos, que meu treinador Rof Rimott, passava e, assim conquistei o título de Campeão Baiano, que era um dos meus sonhos.

Quando nos esforçamos para conquistar algo que queremos a vida também se esforça para nos ajudar.

As coisas acontecem naturalmente e estou sempre na briga pelo lugar mais alto do pódio”, enfatiza Ulan.

Sua expectativa é se tornar Campeão Brasileiro e um dos melhores ciclistas do País. “Sei que é difícil, mas vou trabalhar duro para isso.

Acredito que posso conquistar esse objetivo, temos que sonhar grande e correr atrás dos sonhos sem desistir, só assim são realizados”, diz o jovem atleta.

“Vejo Maurício, como incentivador de sonhos. Tenho total admiração pelo que ele está fazendo. Hoje o ciclismo tem pouco apoio financeiro das empresas por conta da pouca visibilidade na mídia. Trata-se de um esporte muito caro e isso dificulta

CAMPANHA

TON ALVES que muitos atletas continuem competindo, por isso essa campanha é tão importante. Maurício está dando o primeiro passo e acredito que isso vá incentivar outras pessoas e empresas a adotar essa ideia. Assim vai permitir que muitos ciclistas continuem em busca dos seus sonhos e não desistam desse esporte. Sou grato a ele, não simplesmente por estar me apoiando, mas pelo que está fazendo ao ciclismo na Bahia, de forma geral.

TON ALVES “Comecei no ciclismo com 14 anos de idade, através de dois amigos que me convidaram para fazer uma trilha.

Eles gostaram do jeito que eu pedalava e me levaram a participar de uma prova. Era a minha primeira prova e me sagrei campeão. Depois dessa competição comecei a ser reconhecido pelos outros atletas. No ano de 2010, me tornei campeão baiano. Em 2011, vice-campeão baiano e ainda neste ano, vice-campeão Norte Nordeste. Em 2012, peguei o 9º lugar no campeonato brasileiro XCO categoria Júnior”, explicita Ton. O atleta acredita que a melhor conquista que obteve veio período de 2010/2011, quando se sagrou campeão baiano categoria Junior. E vice-campeão Norte Nordeste.

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VINÍCIUS SANTOS

A CAMPANHA VEIO PARA SOMAR NO MTB BAIANO, SABEMOS AS DIFICULDADES QUE NÓS ATLETAS PASSAMOS PARA PERMENECER COMPETINDO” TON ALVES

MAURÍCIO SILVA CRUZ

“No ano de 2015 fiquei em 3º lugar na maior Maratona das Américas, Brasil Ride, na categoria Sub23” destaca.

“A campanha ‘Adote Um Atleta’, promovida pelo Maurício, veio pra somar no MTB Baiano, pois, sabemos da dificuldade que nós atletas passamos para permanecer competindo e, principalmente pra quem não tem patrocínio, por se tratar de um esporte de elite. Estou tendo uma ótima oportunidade ao ser contemplado com este apoio, podendo estar em maior número de competições, melhorando o meu rendimento fazendo com que eu cresça no MTB nacional, pois já tive a chance de sair do Estado para competir e fazer pódio, levando comigo a marca e os colaboradores da campanha. Que outras pessoas possam ser contempladas e que outros empresários e executivos tomem a mesma iniciativa do Maurício, pois atletas é que não faltam precisando de patrocínio” credita.

Este ano Ton, sagrou-se campeão baiano de XCO com uma prova de antecedência e, segundo o atleta, graças ao projeto, pois, através dele conseguiu participar de todas as provas. “E, praticamente estive no mais alto do pódio em todas elas”, finaliza Ton.

VINÍCIUS SANTOS, O VINI “Comecei a pedalar com sete anos, meu pai já pedalava há muito tempo e sempre me levava para as trilhas. Com dez anos participei da minha primeira competição, e não parei mais. Desse dia em diante sigo o maior número de provas possível, participo de praticamente todas elas, posso dizer que tive uma ótima sequência de provas”, garante Vinícius. O ciclista demonstra estar entusiasmado com sua carreira: “Fui campeão regional em 2010; Campeão baiano de Speed 2011e 2012; Vice-campeão em 2015; Campeão baiano de MTB 2013 e 2014” relata.

Atualmente, Vinícius está liderando o ranking de maratona do Campeonato Baiano 2016. “Como a maioria dos atletas, passo por dificuldades para ir às provas, mas esse ano, que consegui o apoio da campanha e estou integrando a equipe TSW BIKE, tudo ficou mais fácil. Acredito que estamos fazendo ótimo trabalho aqui na Bahia, representando a marca patrocinadora e, ganhando muitas provas pelo Estado. Seguimos com treino sério e muito trabalho em busca de títulos e vitórias”, conclui Vini.

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EL ELCAMINITO CAMINITO DEL DELREY REY David Cachon mostra o que anos atrás foi listado como "caminho mais perigoso do mundo" Texto: Osmar Silva Imagens: divulgação

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ntes de iniciar a história, David Cachon esclarece um ponto impor tante deste projeto, para que não se tenha a pretensão de também pedalar por este sinuoso caminho. O Caminito del Rey não pode ser feito de bicicleta, Ele agradece a empresa que gere o Caminito del Rey e Málaga Governo Provincial, a excepcional permissão que gentilmente concedeu para a realização das imagens e percorrer o Caminito del Rey de bicicleta.

Ele confessa que ficou impressionado com a qualidade e os resultados da reconstrução da via.

Quando a conheceu, anos atrás, era pura loucura entrar neste espaço.

Claro recomendar a experiência de caminhar, atravessar esses lugares, desfrutar de sua beleza, abutres e outras aves, é uma sensação única.

Seja com a família, amigos ou mesmo sozinho, David, recomenda em 100% desfrutar desta viagem histórica. Embora tenha que cobrir os olhos em alguns trechos se tiver vertigens quando estiver em lugares altos.

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Assim começou a aventura de David Cachon Ele sempre houvera ouvido comentários sobre este lugar. Tinha amigos que desafiaram, em escalada, lugares tão belos quanto difíceis e este era um local sagrado, como a Meca para os seus seguidores religiosos. Já havia estado neste local há anos, antes de iniciarem a reconstrução do antigo traçado que apresentava estado lamentável e perigoso. Fora fechado para evitar acidentes fatais. Então resolveu voltar. Naquele momento, para a sua felicidade, praticamente ele inaugurou a nova passarela, sem perigos e muito bem resolvida.

“Durante o tempo que passei no Caminito del Rey, pode apreciar a natureza e os pássaros que habitam o lugar, principalmente os abutres. O passeio é divertido e um pouco mais complicado e sinuoso para pedalar. A largura média é de 1 metro, mas em alguns passos a alça não se encaixa. A altura média é de cerca de 100 metros acima do rio. A distância total é de cerca de 8 km dos quais são 4,8 km acessos, a 1,5 km de passarelas e 1,4 km de trilha. O percurso é linear e começa em Ardales” relata.

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A história do Caminito del Rey Anos atrás, o ciclista decidiu investigar sobre as origens desta forma única de caminhos moldados na natureza inospita. “A sua construção começou em 1901 e foi concluída em 1905. A estrada a partir das próximidades da estação ferroviária, corre o Los Gaitanes, para comunicar e facilitar a passagem entre os dois lados. Para inaugurar esta grande obra, o rei Alfonso XIII em 1921 mudou-se para onde a barragem Conde del Guadalhorce, cruzando o que previamente havia sido construído para essa estrada.

Foi a partir deste momento, quando as pessoas começaram a chamar a estrada de "Caminito del Rey", nome que permanece até hoje” relata o ciclista aventureiro.

Uma das peças mais conhecidas de Caminito é a porta de entrada para o Los Gaitanes. Este balanço é claramente visível a partir da estrada de ferro e qualquer um que contempla vai admirar a sua construção arriscada e paisagens pitorescas vão surgindo a partir daí. A partir da estrada entre Álora

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com El Chorro, e a entrada para o desfiladeiro, é possivel ver uma pequena ponte que liga a passarela que corre ao longo de ambas as paredes. Dai em diante, siga a trilha instalada na rocha vertical que termina na linha ferroviária de Córdoba para Málaga.

Ao longo do tempo, negligência e falta de manutenção levou a este trabalho importante e único a se deteriorar de modo que se torna quase impraticável. Na verdade, em quase todo o caminho, podemos ver que existem grades desaparecidas e áreas de pavimento foram destruídas e desapareceram, deixando à vista apenas o feixe da base.

Na verdade, o seu perigo e sendo uma das mais importantes áreas de escalada na Europa, têm contribuído para aumentar sua fama, o que tem causado que inúmeros caminhantes se dirigiram a El Chorro, motivados para ir a Caminito. Isto levou a inúmeros acidentes (alguns fatais) ao longo dos anos e tem aumentado a sua lenda terrivel.

Em 1999 e 2000, houveram vários acidentes fatais que mataram quatro caminhantes, assim que a

Andaluzia, para evitar mais percalços decidiu fechar as entradas para a estrada, demolição de sua seção inicial para impedir a passagem de visitantes. Foi decretado uma uma multa de 6000 euros para os que circulem através do Caminito del Rey (ignorando o espaço fechado) ou túneis de trem (área através da qual você também pode retornar de Caminito e com perigo óbvio ).

Restauração e abertura Desde fevereiro de 2014, o Conselho Provincial de Málaga começou o processo de adjudicação das obras de restauração completa do mesmo. No final de março 2015, Caminito foi aberto ao público. www.caminitodelrey.info

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LOJAS DESENVOLVIMENTO

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EDUARDO PUERTOLLANO

PEDRO SCATTONE

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CLIENTES HISTÓRICOS FALAM SOBRE PARCERIA

Lições de vida e passagens curiosas revelam muito mais do que uma simples relação comercial Texto Marcos W. Imagem Divulgação

“Nossos clientes são fundamentais para o crescimento da ISAPA. Gostaria de falar que todos são muito valorizados e queremos tratá-los da melhor forma possível.

Procuramos sempre oferecer os melhores negócios para eles. O sucesso dos nossos clientes é o nosso sucesso”, enfatiza o gerente nacional de vendas Antonio Momoli.

“A fidelidade, o respeito mútuo e a saudável relação comercial sempre fizeram parte do nosso DNA, assim criamos uma relação que extrapola os simples contatos comerciais. Criamos afinidades” diz Momoli.

Exemplificando o que acontece normalmente em todos os contatos que são realizados pela equipe vendedores da importadora que cobrem todo o país, alguns clientes históricos relatam como se davam os encontros e relacionamentos com o fundador da empresa, Abramo Douek.

Pedro Scattone, diretor da Scattone Bike, localizada na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo, é um nome tradicional no mercado de bicicletas da cidade, é um deles. A loja iniciou pelas mãos de Oronzo Scattone, que chegou ao Brasil em 1909, vindo da região de Puglia, Itália.

Em 1944 começou a ajudar o pai na oficina que ficava na av. Celso Garcia, bairro do Belém, zona central de São Paulo. “Lembro quando Abramo Douek vinha nos visitar nos anos 60, já éramos parceiros da ISAPA,

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e a amizade continua até hoje. Só tenho elogios para a empresa”, conta Pedro Scattone.

Há alguns anos, quando a ISAPA completou 50 anos, Pedro Scattone recebeu uma medalha de reconhecimento pela parceria.

“Tenho muito orgulho deste símbolo que está guardado num lugar especial. A ISAPA era pequena, mas sempre foi uma firma profissional e, que cuidava da qualidade dos produtos e respeito aos lojistas. Por isso é uma grande escola para todos nós”, afirma Scattone.

Outro antigo parceiro da ISAPA é Naylor Mendes, diretor da Casa Mendes, localizada em São Vicente, na Baixada Santista. O comércio foi criado pelo avô Antônio Joaquim Mendes e depois administrado pelo pai Nelson Mendes. Naylor entrou nos negócios em 1975 ajudando o pai no balcão. No início era uma loja, e hoje atendem ao mercado atacadista. “Sempre recebíamos as visitas de Abramo Douek e do Antonio Momoli que vinham tirar pedidos. Lembro que quando meu avô estava bravo e reclamando dos representantes, falando mal da qualidade dos produtos, a compra iria ser grande.

Quando estava bonzinho e convidava o vendedor para tomar café, não comprava nada. A ISAPA é um fornecedor nota dez.

São rápidos, seguros, eficientes e sempre estão do lado dos parceiros. Minhas portas estão abertas para eles”, comenta Naylor.

Referência no mercado de bicicletas desde a década de 60, Eduardo Puertollano tem a loja Puertollano Bike Store, consolidada no bairro do Tremembé, zona Norte da capital paulista. Nascido em Montevideo, Uruguai, o exciclista veio ao Brasil para ajudar a desenvolver o setor de peças importadas da alta gama. “O mercado mudou muito. Quando começamos pouca gente trabalhava com produtos de primeira linha. Como era atleta, sabia o que era bom e poderia vingar”, relembra.

“A parceria com a ISAPA começou em 1965 através de Abramo Douek, que recebia frequentemente as visitas dos lojistas na sede da ISAPA, localizada na rua do Lavradio, Barra Funda. “Visitar Abramo e fazer uma compra era uma maravilha, uma festa. Ele nos dava uma aula de confiança e companheirismo. Nos dava força e sempre acabávamos comprando o dobro do previsto, porque ele nos deixava à vontade para pagar em suaves prestações. Enfim, era um grande amigo e muito correto”, conta com emoção.

Outra lembrança doce era sobre técnicas de negociação. Tudo era na palavra e a honestidade uma prática presente em 100% dos negócios. “Ele era maravilhoso. Sempre deixava o balcão de vendas e vinha nos receber com um abraço e aquele brilho nos olhos”, recorda Puertollano.

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