Revista Cyclomagazine edição 164

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Sumário Capa

60 Tirreno Adriatico

Evento

30

Fabricantes e lojistas celebram Encontro de negócios

Mercado

14 Lojas

14

Artigo Técnico

24

Convenção

Bike Shops: diversificação de marcas e produtos

Os câmbios totalmente fechados Parte 01

Inovar é crescer

seções Editorial........... 07 Correio............. 08 Lançamentos.... 12

Notas....................18 Tendência.............58

28


Editorial Diretoria Osmar Silva José Haroldo G. Santos

cyclomagazine

Edição 164 / Abril 2011

Editor Osmar Silva

osmar@luanda.com.br

Diretor José Haroldo G. Santos haroldo@luanda.com.br

Redação Hylario Guerrero (MTB 13468) Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161) Rosangela Hilário (MTB 46219) redacao@luanda.com.br Arte e Diagramação Bruno R. Mello dos Santos Diego Igor de Oliveira midia@luanda.com.br arte@luanda.com.br Publicidade Ana Paula Lima José Ricardo Gomes Raphael Garcia vendas@luanda.com.br Assessoria gráfica Pavagraph Impressão Northgraph Administração Juici Monteiro Fernanda Oliveira luanda@luanda.com.br R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 820.332.593

“E

m 2012, São Paulo vai parar. Isso de acordo com os cálculos de um professor da USP. Motivo: o excesso de carros. Hoje, a capital paulista recebe 800 novos automóveis diariamente. Por ano, são 9.600 carros a mais na cidade. Nos horários de pico, a paulicéia motorizada se move em câmera lenta, com velocidade média de 15 km/h. E não há mais ‘atalhos’ por onde escapar. Esse inferno urbano deveria sinalizar o esgotamento desse meio de transporte ultrapassado. (....) Sinto avisar. Mas a realidade é outra. (...) Resolvi verificar a saúde financeira da indústria automobilística através dos comerciais de TV. O resultado é assustador. Em poucas horas de programação, assisti a 29 anúncios de carros. Em praticamente todos os intervalos comerciais, um novo modelo é apresentado ao consumidor. Conclusão: se há tanta oferta, é porque a procura continua grande. E se a procura continua grande, é porque as pessoas permanecem com a cabeça ligada ao século XX – quando o automóvel, no Brasil, virou ‘paixão nacional’. Mas, se o carro se mantém entre os itens mais desejados pelos brasileiros e ninguém mais se importa de perder 3 horas por dia em engarrafamentos (essa é a média paulistana), pior é perceber que caminhamos para uma ‘militarização’ do trânsito à moda americana. Repare: é cada vez maior o número de carros tipo 4X4 nas grandes cidades. Carros grandes, robustos, altos, blindados, pouco econômicos e que ocupam mais espaço (....) Que chegue logo 2012. Quero ver São Paulo parar!” Claudio Estevam Próspero [prosperoclaudio.excpm@gmail.com]

Recebemos este comentário pelo nosso e-mail e fomos chacoalhados pela constatação de sua veracidade. As nossas ruas estão recebendo cada vez mais os SUVs (sigla em inglês para Veículo Utilitário Esportivo). Será a definitiva rendição do ser humano à violência urbana? O medo de transitar pelas vias das grandes cidades ganhando a consciência de cada um, sem que se dê conta? E a nossa luta para o espaço das bikes como meio de transporte fica assim superada pela necessidade de, cada vez mais, estarmos blindados aos perigos iminentes das ruas? Cadê as entidades de segurança (policia civil e militar) que deveriam estar alertas aos perigos que nos rodeiam? É, sem dúvida, para se pensar. A fragilidade da nossa bike ante os ônibus, caminhões, automóveis e agora os SUVs, sem esquecermos os roubos praticados contra os indefesos pedestres ou ciclistas, é um terrível inimigo para a concretização dos sonhos de seus defensores como veículo integrado ao meio ambiente, saudável e eficiente. Os SUVs estão para alguns como uma couraça protetora, muito além do exibicionismo de participes de uma economia ascendente. É, parece que São Paulo vai parar!

Todos nós.

Capa: Tirreno Adriatico La Gazzetta dello Sport


Correio

Email: redacao@luanda.com.br Site: www.luanda.com.br Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SP

Interaja com a redação

Homenagem

como sabem, meu pai, José carlos, durante muito tempo, enquanto estava bem de saúde, foi um dos maiores responsáveis pela abertura da produção de peças de bicicleta no Brasil. encarou a fabricação e nacionalização dos câmbios da dimosil; do primeiro pedal de plástico da mBR, o primeiro a concorrer com a caloi; e de peças de alumínio junto a alcoa, antes mesmo do mercado pensar nisso. nos últimos tempos, teve graves problemas de saúde, entre eles infartos e um acidente vascular cerebral (aVc). o último tirou dele grande parte de suas habilidades, mas não sua vontade e amor pelo segmento. diante disso, por que não dedicar uma matéria em sua revista a essa história? nesse ano, ele completa 65 anos e tem pouco do coração surrado que ainda pulsa. Seria muito bom essa homenagem para este homem que dedicou boa parte de sua vida à expansão e evolução do setor, mesmo que pelos bastidores. Vivemos do que fomos, e tenho o privilégio de ver essa garra que nunca nos abandonou. Cássio Gagliardo Ethos Consult. Repres. São Paulo – SP (Por e-mail)

Resp.: Começamos esta seção rendendo a ele uma homenagem merecida por tudo que já realizou no segmento. Seu pai realmente

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teve grande participação no desenvolvimento deste mercado. Pode ser que muitos não reconheçam isso, outros tantos o esquecido. Porém, temos a obrigação de mostrar essa história.

2010 &

2011

Montadores Fabricantes Distribuidores Atacadistas

Fornecedores Representantes Associações

Guia profissional

do

www. guiacyclomagazine.com.br

Edição 159

Solicitação de guiaS

Recebi exemplares da revista e do guia, o qual gostaria de solicitar mais três exemplares. gostei muito do trabalho realizado. Carla Baganha São Paulo – SP (Por e-mail)

Resp.: Já enviamos os exemplares solicitados e ficamos felizes por termos agradado e atendido a suas expectativas.

neceSSidade de contatoS

gostaria de receber alguns contatos para a compra de câmaras de ar. Quero fazer estoque, comprando diretamente das fábricas. Joabe Magé – RJ (Por e-mail)

Resp.: Para isso, poderá consultar os seguintes fabricantes: Pirelli, Premium, Bravvos, Decabor, Probor e Top Air, cujos endereços estão disponíveis em www. guiacyclomagazine.com.br. Entretanto, alertamos que os fabricantes têm políticas de venda que privilegiam, principalmente, o volume de compras para o atendimento direto. Normalmente, suas vendas são direcionadas aos distribuidores e atacadistas, que se encarregam de suprir as necessidades do mercado. tenho uma bicicletaria há cinco anos e quero saber se é possível receber dicas pelo meu e-mail, incluindo uma lista de fornecedores para oficinas pequenas, como a minha. Juarez Eduardo de Souza Cachoeirinha – RS (Por e-mail)

Resp.: Existem inúmeros bons fabricantes e distribuidores com produtos que poderão atender a suas necessidades. Sugerimos que acesse www.guiacyclomagazine. com.br, onde encontrará informações para que possa entrar em contato com cada um deles.



Correio

PRinciPaiS dadoS SoBRe o SetoR

não sei se teriam esses levantamentos. caso não tenham, agradeceria se me informassem como posso encontra-los. Já enviei e-mails para a abradibi, abraciclo e iPB, mas não obtive resposta.

estou pesquisando informações sobre bicicletas, peças, empresas e tudo que possa envolver o segmento. Para isso, peço um grande favor: dados atualizados relacionados a esse mercado no Brasil. trata-se de um trabalho de faculdade, e preciso saber a posição do Brasil no ranking mundial, quais são as maiores montadoras e sua posição no mercado. além da quantidade de produção anual em 2010 e previsão para 2011; a porcentagem de atuação que as grandes montadoras têm; quem são os maiores produtores de peças, quadros, acessórios, etc.

Sueli Lima Guarulhos – SP (Por e-mail)

Resp.: Em primeiro lugar, confessamos nossa estranheza quanto ao comportamento destas entidades do setor, descrito em sua afirmação. Elas têm sido sempre muito solicitas em todas ações que se referem ao segmento. Deve estar havendo algum problema de comunicação que tenha originado esta postura. Vamos encaminhar 

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2010

2011* Os dados estão em milhões de unidades

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Segmentação

*Previsão 44%

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14% 9.1 5.2

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1%

5.2

Números em milhão de unidades

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009 2010*

Os dados estão em milhões de unidades

10 cyclomagazine

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suas perguntas às entidades. Por outro lado, os números de produção e consumo do mercado são muito controversos. Há os números oficiais de produção e venda, que nós consideramos muito aquém da realidade. Por exemplo: em 2010, teriam sido vendidas 5,3 milhões de bicicletas. Informação da Abraciclo, com previsão de 2% (5,4 milhões) de aumento em 2011. As grandes montadoras (Caloi, Monark e Houston) participariam em 60%, aproximadamente, destes resultados. As montadoras regionais - lojas que eventualmente montam e vendem, principalmente em períodos promocionais - e as pequenas montadoras completariam o fornecimento ao mercado. Estes dados, em nossa opinião, ainda são empíricos, em função da alta informalidade que há no segmento. No ranking mundial de fabricantes, o Brasil ocupa a terceira colocação, com 6% da produção mundial, sendo superado apenas por China e Índia. Quanto aos maiores fabricantes de quadros e garfos, podemos citar, além das próprias tradicionais montadoras: Samy, Wendy Bike, Zummi,WRP (aço); Monaco,Canadian e Fib (alumínio); e JKS, MFrick, Vzan, Eninco, Unicicli, Levorin e Premium (peças,acessórios e pneus). A relação completa de fabricantes, montadores, distribuidores, atacadistas e representantes de vendas você poderá encontrar em www.guiacyclomagazine.com.br.


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Proteção e estilo para você e sua moto

Bike


Lançamentos

BIKE LEVE E CONFORTÁVEL

A norte-americana Santa Cruz Bicycles apresenta a Blur TR Carbon 2012, bike toda construída em fibra de carbono e que pesa cerca de 2,27 Kg. É equipada com sistema de amortecimento VVP e estará disponível nas versões verde e laranja. Em relação a Blur anterior, sofreu algumas mudanças em seu desenho, para dar mais conforto ao ciclista. www.santacruzbicycles.com

CAPACETE DE POLICARBONATO A marca Giro lançou durante o Tour of Flander, na Bélgica, seu novo capacete, o Aeon, que é um mix de dois se seus produtos mais conhecidos: o Ionos e o ProLight. Trata-se de uma peça única de policarbonato, e não da junção de vários pedaços de um composto de fibras. O policarbonato deixa o material 49% mais leve, o que resultou no peso final de 190 gramas. A novidade ainda não foi colocada no mercado. www.giro.com

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MODELO PARA O PÚBLICO INFANTIL Pensando no público infantil, a Haro incrementou seu portfólio com os modelos 2011/2012 da linha Z. Um deles é o Z-10, para crianças que estão dando as primeiras pedaladas pela vizinhança. É encontrado nas versões preto, verde limão, roxa, vermelha e rosa. www.harobikes.com


+ = GUIDÃO AEROBAR PARA TRIATHLON A PRO melhorou ainda mais seu guidão Aerobar PRO Missile. As alterações foram sugeridas pelo australiano tricampeão de triatlo e parceiro da marca, Craig Alexander, que fez testes de bike-fitter Retül. Entre as mudanças está a nova forma de extensão, a 14º S-bend TipUp. Isso permite que os pulsos fiquem em posição mais natural, aliando conforto e aerodinâmica em competições de longa duração, como o Ironman. www.pro-bikegear.com

CALOTAS PARA ENGRENAGEM TRIPLA Para a linha de engrenagens personalizadas, a Projema Bike desenvolveu as calotas para engrenagem tripla, disponíveis em diversas cores e modelos. Trata-se de itens inovadores, cujos principais objetivos são criar conceito e agregar valor à bicicleta. Tem processo de montagem simples, considerando que a fixação se dá pelo cone do movimento central. www.projemabike.com.br

CÂMBIO TRASEIRO MODELO 2012 A Shimano internacional disponibilizará no mercado a partir de junho a nova edição do sistema de transmissão Dyna-Sys XTR, que é o RD-M2985 Plus Shadow. O produto apresenta como diferencial uma alavanca que, quando é ativada pelo botão ON, estabiliza o câmbio por meio do endurecimento da mola. Isso evita que o câmbio bata no quadro ou que a corrente saia da coroa. Quando o botão é colocado na posição OFF, há um relaxamento da mola, o que facilita a instalação e remoção da roda traseira. www.shimano.com

RAIOS DE 4 MM Os raios cromados de 4mm da linha Cidaso é a novidade da Total Maxparts. São testados e aprovados de acordo com padrões internacionais de qualidade, apresentando como atributos resistência e durabilidade. www.totalmaxparts.com.br

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Lojas //Paraíba 01

02

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É cada vez mais comum se encontrar as ‘bike shops’, espalhadas por todo país, caracterizadas pela diversificação de marcas nacionais e internacionais. Componentes, acessórios para todas as atividades do ciclismo e vestuários de última geração

Bike Shops: diversificação de marcas e produtos Texto: Hylario Guerrero Fotos: Divulgação

A 01- Wagner Bicicletas 02 - X-bike 03- Enduro Bicicletas

s bike shops estão sendo cada vez mais procuradas pelos aficionados por bicicletas. O motivo é simples: é que lá se encontra grande diversidade de produtos, marcas, tendências e muita..., muita criatividade. O usuário tem contato com o que há de mais inédito em bikes montadas, peças, componentes, vestuários e acessórios nacionais e internacionais. Uma vitrine onde os apaixonados pelas ‘magrelas’ se deleitam. As lojas oferecem test drives, onde o comprador pode conhecer e sentir o produto que está adquirindo,

sem contar que, em muitas destas lojas, há o serviço de ‘bike fit’. São ajustes feitos, moldando o veículo ao corpo. A bike fica perfeitamente adaptada ao ciclista ou atleta. Um dos exemplos de ‘bike shop’ que tem feito bastante sucesso é a Wagner Bicicletas, localizada em Campina Grande, na Paraíba, e em breve estarão inaugurando outra loja. “Trata-se de uma loja conceito, que se chamará ‘Shoping da Bike’, ambas de Wagner Medeiros, e de sua mãe, sócia diretora Rita Josefa de Medeiros. Também no Estado da Paraíba, em João Pessoa, podemos encontrar a Enduro Bicicletas, loja de propriedade de Gilberto Freire da Costa, do Giba, como é popularmente conhecido, sem filiais. E temos a X Bike, do Léo, ou melhor,

do Leonardo Siqueira Casado, na mesma cidade litorânea de João Pessoa. A Wagner Bicicletas foi fundada em 1995. “Eu tinha 14 anos de idade, e já me posicionava à frente dos negócios. Estamos até hoje no mesmo local nestes 16 anos”, diz. Wagner nos lembra que, em sua loja, é possível encontrar as marcas Specialized; Merida; Rock Mountain; Sram Avid, Rock Shoks; Thule, Shimano; FSA; Giro; BEL; VO2 Maxx; Catey, e outras Há 10 anos no mercado, na Enduro se encontram nomes como: Shimano, Soul, Calypso, Dabomb, MOB, Spinner, GTS, Vzan, Trust, Prowell, Michelin, Maxxis, Damata, entre outras grandes marcas que atuam no mercado, além de diversas grifes de roupas.

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Lojas //Paraíba

Já, a XBike está a 5 anos no mercado. As marcas internacionais que se pode encontrar na loja são as bicicletas Cannondale GT Specialized e acessórios de todas as grandes marcas, como Look; Sidi; Continental; EGG; Beater; Fizik Fulcrum; Fizik Zefa; Bell Giro e Sran. Segundo Léo, os itens mais procurados em sua loja são os acessórios, como luvas, capacete, vestuário em geral, peças corrente e cabos, das mais diversas marcas. Giba diz que entre os itens mais requisitados em sua loja estão as bicicletas montadas, seguidas de capacetes, aros, suspensão, freios à disco, manetes hidráulicos, cubos, engrenagens, pneus, quadros, joelheiras, cotoveleiras, luvas, entre outras... E entre os itens citados, as marcas são as mais variadas possível, como os componentes Shimano, aros da Vzan, pneus da Calypso e Maxxis, quadros GTS,

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As bike shops oferecem uma gama diferenciada de produtos para satisfazer os mais exigentes ciclistas

Pro- x, Dabomb entre outros, e lembra que são produtos procurados o ano inteiro, e reitera que há muitos novos itens entrando no mercado brasileiro. Léo acredita que, em sua loja as marcas estrangeiras que mais se destacam são: “Cannondale, por causa da qualidade e do custo x benefício. Já nos componentes a Sran, pelo peso e qualidade do material”, afirma. Wagner comenta que vende produtos mais destinados aos bikers que praticam o XC (cross country) e o ciclismo (speed). Em sua visão, o produto estrangeiro que mais se destaca é a Specialized. ‘‘Acredito que é o mais procurado, tem maior consumo. Creio que isso se dá por ser uma empresa que investe em desenvolvimento e tecnologia dos seus produtos. Tem também a Merida que atua na mesma esfera. E há ainda a Rock Mountain, por estar ligada diretamente com atletas dos

mais altos níveis”, lembrou. Na opinião de Giba as linhas da Shimano são as que mais se destacam, “devido a sua aceitação de mercado e competitividade”. Léo cita que entre os itens mais procurados em sua loja estão as correntes Sram, “por ser um produto de tração com maior desgaste na bike, trata-se de um produto procurado o ano inteiro, mas é no inverno onde há maior incidência de lama que se dá maior desgaste da peça, com isso há maior venda do produto, ou seja, obedece certa sazonalidade”, explica Léo. Wagner diz que vende bem o ano inteiro. “É grande o movimento que temos em nossa loja, com exceção do mês de junho, quando acontece na cidade os ‘30 dias de festa de Campina Grande’, é o mês das festas juninas, e o movimento para, pois todos procuram se divertir com os forrós. E acabam deixando outras atividades de lado”, afirma.



Notas

5mil Km de pedal pelo litoral norueguês

Ciclovia em pauta O programa de TV ‘Em movimento’, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), discutiu o tema: ‘Ciclovias para os Jogos Olímpicos’. Os pontos principais do debate foram os planos governamentais para a ampliação de ciclovias e políticas para o ciclismo até os Jogos Olímpicos de 2016.

‘Sinal verde’ para a construção de ciclovia A prefeitura de Ilhabela, litoral paulista, recebeu autorização da Superintendên-

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O ciclista Aurélio Magalhães lançou o projeto Noruega by Bike, no qual irá percorrer 5 mil Km do litoral norueguês solitariamente

cia de Patrimônio da União (SPU) para construir uma ciclovia na orla, ligando Barra Velha ao Centro Histórico da cidade. Trata-se de um projeto antigo, assumido pela atual gestão municipal, que objetiva completar a obra e oferecer mais seguranças aos ciclistas locais e turistas.

Ciclovia como fonte de energia solar Com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta, a cidade de Krommenie, na Holanda, irá implementar o projeto cicloviário SolarRoad, capaz de gerar energia por meio da luz do sol. A ciclovia está prevista para ser concluída em 2012 e terá 10 Km de extensão. Será feita à base de concreto, com medidas entre 1,5 e 2,5 metros de largura,

por meio de uma bicicleta. Magalhães começará a jornada da capital, Oslo, terminando em Kirkenes.

e será coberta com células solares de silício. O inédito projeto será implantado em outros municípios da região.

Agentes de trânsito de RO recebem bicicletas para utilizarem em seus serviços diários Os agentes de trânsito de Porto Velho (RO) receberam da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) 17 bicicletas para utilizarem em seus trabalhos. Além das bikes, os agentes receberam 58 uniformes oficiais e 15 coletes. A cerimônia de entrega aconteceu no clube da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e contou com a participação da diretora do departamento, Nirce Silva, e outras personalidades da política local.

Empresa japonesa informa sua situação após desastres naturais no país Em comunicado oficial, a Shimano informou que os desastres naturais que atingiram o Japão não afetaram a matriz e nenhum de seus funcionários. Entretanto, os problemas nucleares ainda são vistos com incerteza pela marca, e, segundo eles, haverá comunicados aos clientes sobre a situação.



Notas

Ações para

aumentar participação no mercado

Passeio por belas paisagens

Foi apresentado pela Aesa um plano estratégico para aumentar a competitividade no setor de bicicletas. O objetivo é crescer 34% na venda de expanders no ano de 2011, e as

realizada no Paço Municipal - contou com a participação da deputada federal Marina Sant’Anna, do PT. A parlamentar elogiou a iniciativa do prefeito Paulo Garcia, seu companheiro de partido.

O Clube dos Amigos da Bike (CAB) organizou um passeio ciclístico na divisa dos estados de São Paulo com o Paraná. Os participantes saíram do bairro Itaim Bibi e partiram para uma ‘cicloaventura’ pelas mais belas paisagens naturais. Justiça dá destino a

bicicletas apreendidas

Goiânia ganha projeto de primeira ciclovia A cerimônia de lançamento do projeto da primeira ciclovia de Goiânia (GO) –

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Em decisão Judicial da Vara Criminal de Patos de Minas (MG), cerca de 1400 bicicletas apreendidas no Município até o ano de 2008 serão doadas para o Dispensário

ações de marketing englobam premiações dirigidas a clientes e vendedores, incluindo brindes como: bonés, relógios, netbooks entre outros.

São Vicente de Paulo. Muitos destes veículos já estavam a muito tempo no pátio da Polícia Civil, que foi desativado.

onde está sediada é servido por transporte público, e o acidentado optou por utilizar a bike como locomoção.

Empresa é condenada por acidente de bicicleta de seu empregado

Bicicletas de madeira

Em decisão tomada pelo TRT-MG, um trabalhador obteve o direito de receber R$ 51 mil por um acidente que sofreu de bicicleta enquanto se deslocava para o trabalho. Segundo o desembargador Jales Valadão Cardoso, o empregado não tinha outros meios para se deslocar para a empresa nos finais de semana e feriados a não ser por meio de sua bicicleta. Por sua vez, a empresa alega que o local

Em pronunciamento oficial, a marca alemã Audi anunciou a comercialização de bicicletas feitas de madeira. O projeto é fruto de uma parceria com a Renovo Hardwood, conhecida pela fabricação de bikes desse tipo. A linha Audi Duo, como foi denominada, oferece três modelos: Urbano, equipado com pneus resistentes a furos, para-choques e bagageiro; Esporte; e Estrada. Todas são comercializadas a partir de US$ 6.530.



Notas

Notas

Cartão único para aluguel de carros e bikes

Parque abre pista para ciclistas em MS

Para reduzir o tráfego e a poluição, a prefeitura de Bolonha, na Itália, criou um cartão único para que seus cidadãos possam alugar carros públicos ou bicicletas. Sendo assim, somente esses automóveis cadastrados e as bikes poderão circular pelo centro da cidade.

Bicicletários em Porto Alegre (RS) Largo Glênio Peres, em Porto Alegre (RS), ganhou novos bicicletários. São equipamentos com capacidade de armazenar até 32 bicicletas. Os bicicletários provisórios, que existiam no local, serão mantidos.

Motivação extra Todo bom trabalho tem seu para continuar prêmio. Para o televendas do setor bike da Total Maxparts, o ano bem

O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande (MS), atendeu à reivindicação da população e informou que liberará a pista para bicicletas, que ficarão restritas à ciclovia que contorna o parque. Ao todo, serão 4Km à disposição dos ciclistas, público que cresce muito na cidade, segundo o gerente de unidade de conservação do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso), Leonardo Tostes.

Também ganhou um aparelho Blu-Ray Player da Levorin. Para Jacques Ribeiro, diretor Mateus Messias, não foi executivo da Total, o apoio diferente. Além de ser eleito o dos parceiros, que incentivam melhor vendedor de 2010 pela o cumprimento das metas distribuidora mineira, soube e premiam quem melhor as aproveitar as premiações das cumprem, é fundamental para campanhas de venda e viajou qualquer empresa, pois moem um cruzeiro marítimo tivam os colaboradores e ajucom tudo pago pela Pirelli. dam na melhoria das vendas.

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Cobre Corrente Circular


Artigo técnico //câmbios fechados

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Os câmbios totalmente fechados - Parte 01 Quem já teve um câmbio fechado - de três velocidades - vai lembrar Texto: Fernão Porto Fotos: Divulgação

Figura 01 - Cubo Shimano de 3 marchas de 1957 Que engatava qualquer marcha no percurso, com a bicicleta em movimento ou parada. A ausência de manutenção e ajustes no câmbio e na corrente, que jamais caia ou ficava presa. Do câmbio sempre eficiente, limpo e protegido das condições de tempo e de elementos externos. Como era seguro e confortável engatar com precisão todas as marchas do câmbio da bicicleta. Vai também recordar que Aquele câmbio com amplitude (ou desenvolvimento) de três marchas - destinado a ser vitalício e sem complicação - propiciou ao ciclista proprietário mobilidade individual sem precedentes. A troca de marchas com a roda aliviada de tração - ideal no tráfego e no lazer - facilitava e tornava segura a condução da bicicleta. A “lenda” do peso adicional na bicicleta acabou sendo definiti-

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vamente erradicada. Também ficaram no passado “impressões”: “não sei como funcionam...” ou, “tenho receio de abrir...” ou, “são mecanismos complexos...” Figuras 02 e 2A- Representação das Três Velocidades Hoje em Dia São fabricados cubos de marchas de multi-velocidades com tecnologia atualizada pela Shimano - renomado fabricante de câmbios para bicicleta com tradição de 90 anos. Informações completas, fotos e desenhos, estão disponíveis nos manuais destes câmbios e na internet. As comparações de pesos totais são feitas considerando todos os componentes de cada câmbio. O peso, a amplitude (desenvolvimento), a uniformidade da distribuição relativa das marchas, e o número de marchas improdutivas - marchas que não devem ser engatadas ou sequência sobreposta com relações próximas ou repetidas são itens importantes na avaliação de um câmbio de bicicleta. Aumentar a eficiência mecânica de um câmbio em 1% (ex: de 97%

para 98%), sendo todos os engates produtivos, resultará redução equivalente a quase 1 quilo-força nos pés do ciclista (*) Cubos de Marchas com três velocidades No início do século vinte (1900), foram lançados os primeiros cubos de marchas com três velocidades. As bicicletas equipadas com estes câmbios, foram o meio de transporte mais usado pelo homem por possibilitarem mobilidade individual sem precedentes. Seus usuários - em todo mundo - geraram um tipo de cultura com fãs incondicionais deste primeiro câmbio de bicicleta com três velocidades. Figura 03 - Shimano em 1957 Figura 03A - Shimano SG-3R40 Atual Atualmente, cubos de marchas com três velocidades - oriundos dos que fizeram história - continuam sendo fabricados com alta tecnologia; para rodarem (sempre limpos) com o mesmo rendimento superior em qualquer clima e temperatura; sem complicar a troca de marchas; podendo ser instalados em qualquer tipo de bicicleta; e,


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oferecendo a mesma confiança ao ciclista, comprovada por cubos de marchas de três velocidades com mais de 50 anos, que rodam até hoje. A Manutenção destes Câmbios Inicialmente, alguns mecânicos de bicicletas menos experientes ficaram apreensivos; para depois constatarem que a execução de raríssimas manutenções era como seguir a receita de um bolo. Outros, continuam apreensivos até hoje por jamais terem executado o serviço de abrir, inspecionar ou trocar sequer uma peça em câmbios com mais de 50 anos. Câmbios com mais Marchas Desde 1900, os cubos de marchas internas de três velocidades têm ofertado aos ciclistas uma opção simples, prática e confiável de terem marchas em suas bicicletas. A partir de 1970, câmbios do tipo desviadores passaram a ser oferecidos a ciclistas esportistas dedicados e a ciclistas esportistas casuais, tendo: maior número de marchas; em conjuntos (grupos) de uso específico; e, com preços mais acessíveis sem comprometer a qualidade exigida. Muitos ciclistas porém, ficaram sem ter uma opção equivalente

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Fernão Porto é engenheiro mecânico formado pela Escola de Engenharia Mauá. Realizou vários trabalhos.No segmento de bicicletas desde 1994, desenvolveu projetos e produtos de alta tecnologia e possui diversos trabalhos e artigos sobre tecnologia em bicicletas.

com relação a cubos de marchas com maior número de velocidades; outros tantos, simplesmente, se negaram a andar nas bicicletas “com aqueles câmbios de uso esportivo expostos e complicados...”- argumentavam naquela época. Os engenheiros da Shimano então - com fundamento técnico no cubo de marchas de três velocidades de 1957, pai do atual Nexus Inter-3: SG-3R40, ilustrado anteriormente e com base em um protótipo de cinco marchas - passaram a desenvolver projetos de cubos de marchas com mais velocidades. Em 1992 foi apresentado o SG-7 de sete marchas - pai do atual Nexus Inter-7: SG-7R46; seguindo-se os lançamentos do Nexus Inter-8: SG-8R36 de 8 velocidades em 2003; da linha Nexus Alfine com cubo Nexus Inter-8 em 2006/2007, e, o revolucionário Nexus Inter-11: SG-S700 em setembro de 2010 ilustrados a seguir - todos com tecnologia atualizada dedicada aos ciclistas optantes por mobilidade, mantendo a simplicidade e praticidade de poder engatar todas as marchas durante a condução da bicicleta, e, principalmente, a confiabilidade na durabilidade deste tipo de câmbio. Figura 04 - SG-7R46: 7 Marchas e Assessórios Figura 04A - SG-8R36: 8 Marchas

Figura 04B - SG-S700: 11 Marchas Todos cubos de marchas podem ser comparados com câmbios convencionais com desviadores; cada qual tendo bem definidos: o propósito de uso; pesos; amplitudes (desenvolvimentos); a uniformidade da distribuição relativa entre marchas, e a equivalência das marchas do cubo de marchas com um pinhão do câmbio convencional com desviadores. Apresentamos a seguir as características principais dos atuais cubos de marchas Shimano Nexus Inter-3, Inter-7 e Inter-8, e tabelas de equivalencia de pinhões de um câmbio com desviadores, obtidos de cada pinhão (1º linha da tabela) e cada marcha (1ª coluna) do cubo de marchas. Relacionamos (na 1º linha das tabelas) os pinhões dos cubos de marchas de 18 a 22 dentes; mas, podem ser utilizados pinhões com 15, 16 e 23 dentes. Caso necessário, é possivel fazer uma ligeira modificação (*) nos pinhões de um cassete Shimano - sem espaçadores permanentes - devidamente calçados por uma arruela fina por serem pinhões mais finos (*).

Vide as tabelas na próxima página

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Artigo técnico // Cambios fechados Tabela 01 - Comparações entre pesos amplitudes e distribuição relativa das marchas • Shimano Nexus Inter-3 pesa 885 g tem Amplitude = 186% e Distribuição Relativa (%): 1ª

37,0 %

36,0 %

Obs: Um Cubo Roda-Livre de um pinhão (1 velocidade) pesa 630 g; com 3 pinhões pesa 890 g • Shimano Nexus Inter-7 pesa 1.465 g tem Amplitude = 244% e Distribuição Relativa (%): 1ª

17,2 %

13,8 %

17,3 %

15,8 %

16,6 %

15,7 %

• Câmwbio de 10 Marchas 52-42 x 14-17-20-24-28 pesa 1.400 g tem Amplitude = 247% (52/14 ÷ 42/28) x 100; tem 7 Marchas Produtivas (2 não podem ser engatadas e a 3ª marcha é sobreposta e repetida) com Distribuição Relativa (%) Não Uniforme: Ex {(1,75/1,50) – 1} x 100 = 16,6 %

Tabela 02 - Uniformidade Percentual entre Marchas Shimano Nexus Inter-3 SG-3R40 (885 g) - 3 velocidades - Amplitude = 186% OLD 120,4 mm (OLD do cubo contra-pedal: 120 mm) Uniformidade Percentual entre Marchas

37,0 % 2ª

36,0 % 3ª

Tabela de Equivalência de Pinhões Marcha Relação 18 Dentes 19 Dentes 20 Dentes 21 Dentes 22 Dentes 3ª (1:1,360) 13 14 15 15 16 2ª (1:1,000) 18 19 20 21 22 1ª (1:0,733) 25 26 27 29 30 Um Shimano Nexus Inter-3 com pinhão de 18 dentes - mantida a coroa - terá 3ª marcha equivalente à de um câmbio desviador em um pinhão de 13 dentes (13,2 dentes). Shimano Nexus Inter-7 SG-7R46 (1.465 g) - 7 velocidades - Amplitude = 244% OLD 130 mm (OLD do cubo contra-pedal: 127 mm) 1ª

17,2 %

13,8 %

Uniformidade Percentual entre Marchas 3ª 17,3 % 4ª 15,8 % 5ª

16,6 %

15,7 %

Tabela 03 - Tabela de equivalências de pinhões Marcha 8ª 7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª

Relação (1:1,615) (1:1,419) (1:1,223) (1:1) (1:0,851) (1:0,748) (1:0,644) (1:0,527)

18 Dentes 11 13 15 18 21 24 28 34

19 Dentes 12 13 16 19 22 25 30 36

20 Dentes 12 14 16 20 24 27 31 38

21 Dentes 13 15 17 21 25 28 33 40

(*) Esclarecimentos adicionais podem ser solicitados a fernao_porto@hotmail.com

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22 Dentes 14 16 18 22 26 29 34 42



Convenção //Tomaz Representações Representante cearense, Francisco de Assis Tomaz, realiza convenção e direciona o foco de sua empresa para o estreitamento da relação entre fabricantes e consumidor final

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Inovar é crescer Texto: Renato Vasques Fotos: Divulgação

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o mundo dos negócios, inovar e criar comodidade e satisfação aos clientes são os segredos do sucesso. Para isso, as empresas devem estar preparadas e atualizadas, sempre para oferecer o melhor. Esses quesitos têm sido levados a sério pelo representante e diretor da Tomaz Representações, Francisco de Assis Tomaz, que investiu não somente em ampliar o leque

de marcas representadas, mas em estrutura e em preparação de seus colaboradores para satisfazer fabricantes e consumidores finais. Mais um capítulo de ações inovadoras foi escrito pelo empresário. A Tomaz Representações - que conta com show room, auditório de treinamento para 60 lugares, sala de reunião e oficina de assistência técnica- recebeu, no mês de março, uma convenção direcionada para a equipe de colaboradores, que tiveram instruções técnicas sobre os produtos das marcas representadas pela empresa, bem como informações do processo de garantia. Do

segmento de bicicleta, ofereceu palestra a marca Status Bike, com Ismael Ferreira. Ao todo, foram dois dias de interação e aprendizado entre fabricantes e colaboradores da Tomaz. Momentos marcantes para todos que puderam participar. Os colaboradores também colocaram a mão na massa. Tiveram instruções relacionadas à instalação de viseiras e baterias, com fabricantes de motos, e informações técnicas sobre bicicletas. O objetivo principal, segundo Tomaz, é preparar os funcionários para oferecer serviços diferenciados e gratuitos ao consumidor final. “O cliente que compra os produtos de qualquer lojista, pode fazer a montagem em nossa oficina. Como exemplo, podemos citar as montagens de pneus Levorin por meio de máquinas automatizadas”, explica, enfatizando que o evento é a realização de um sonho. “Queremos, com isso, diminuir a distância entre fabricante e consumidor final, e, consequentemente, fidelizar nossos clientes às marcas, os deixando livres de problemas de garantia, e orientando-os quanto à instalação correta do produto”.

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Evento //2º Encontro Cyclomagazine O 2º Encontro de Negócios, da Cyclomagazine, em Campina Grande (PB), foi marcado pela presença de lojistas e representantes nordestinos. Além de fabricantes do setor, que levaram diversos lançamentos e variedades de produtos, provando o quanto o segmento está aquecido e consolidado na região, com o considerável volume de negócios realizados Texto: Hylario Guerrero e Renato Vasques Imagens: equipe Luanda

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sucesso deste 2º Encontro se deveu a muitos fatores, como a escolha da cidade de Campina Grande, que, além de sua privilegiada localização geográfica no coração do Nordeste, é considerada rota comercial, interligando cidades e Estados vizinhos. Ao todo, somou cerca de mais de 2 mil participantes, distribuídos em seis hotéis da cidade. O Garden Hotel funcionou como o centro de operações, e exposição, uma vez que o evento se deu mais uma vez ali. A maioria dos presentes manifestaram o contentamento com o Encontro, parabenizando a organização da equipe de trabalho. Demonstraram claramente o interesse por eventos futuros, devido o retorno que o Encontro proporcionou por ser voltado a negócios, e troca de experiências e ideias, que se deu por meio do contato direto com os visitantes. O congraçamento entre fabricantes, lojistas, representantes pôde ser visto nos momentos de lazer, como a ‘festa do Havaí’, os almoços e os jantares dançantes, onde todos os presentes se entreviam, misturavam-se pelas mesas, ou na pista de dança. O entretenimento musical ficou por conta da dupla, Alexandre Dan e Jeandro (01), e seus bailarinos.

FABRICANTES E LOJISTAS FABRICANTES E LOJISTAS FRENTE A FRENTE EM EM ENCONTRO DE NEGÓCIOS ENCONTRO DE NEGÓCIOS


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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine Digite o link em seu navegador e confira todas as fotos: luanda.com.br/campinagrande2011

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Além da alegria contagiante, outra tônica foi a ressalva que, ao se encaminhar para o evento, todos tinham certeza de que realizariam bons negócios, contatos, prospecções e que a colheita de bons frutos futuro era certa. O início do evento foi marcado pelas palavras proferidas por Osmar Silva, diretor da Luanda Editores, bem como um dos organizadores responsáveis pelo Encontro. Uma abertura informal, porém emotiva, com homenagens e congratulações. No auditório do Garden Hotel, encontravam-se fabricantes, que receberam a ‘placa comemorativa de participação’, numa cerimônia intimista, com seus familiares, representantes, e funcionários, todos ávidos para o início do ‘2º Encontro de Negócios’. Osmar lembrou a importação chinesa com a qual as empresas têm que conviver, buscando saídas para sua sobrevivência. A força do segmento que tem se fortalecido em todo País. Falou no trágico incidente ocorrido com o Japão. Agradeceu a presença de todos, ressaltando as parcerias existentes entre a revista e as marcas presentes, que sempre apoiaram os en-

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“Temos ações nas secretarias de educação e de transporte para viabilizar ciclovias, e o uso maior de bikes" José de A. Procópio Secretário Execultivo da Indústria e Comércio da Paraíba

contros de negócios promovidos pela Case Eventos. O discurso de boas vindas do Secretário do Estado Secretário Executivo da Indústria e Comércio do Governo da Paraíba, Marcos José de A. Procópio (04 - à direita), que já tinha sapeado pelos estandes, foi chamado ao palco para falar aos presentes e dar início à entrega das placas comemorativas. Em seu discurso, comentou não ter tanto respaldo sobre o segmento como os presentes, mas acredita nos dois setores, moto e bike, que são bastante fortalecidos no Estado da Paraíba. “O segmento bicicleta está se democratizando em larga escala, basta atentar para o fluxo de bikes que circulam pelas ruas, e a venda qualitativa e quantitativa desse veículo. As pessoas não estão buscando a bicicleta apenas como meio de transporte, mas como meio de lazer e saúde, de forma mais massificada. Quanto ao crescimento do evento de uma edição para outra, analisando do ponto de vista de negócios, acredito que se deu devido o mercado.

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Havendo mercado, há demanda, e a oferta vem equacionada. Se esta feira foi realizada com sucesso no passado e houve uma resposta de mercado para que acontecesse no ano seguinte, com certeza o mercado se viu favorecido”. Para Procópio, a utilização da bicicleta como meio de transporte, lazer e da busca de qualidade de vida, é indiscutível. “Temos ações nas secretarias de educação e de transporte para viabilizar ciclovias, e o uso maior de bikes. Não é uma pasta pertinente a mim, mas posso afirmar que existem propostas interessantes para fazer melhor uso desse tipo de veículo, como o incremento de ciclofaixas, ciclovias e parques, onde as bikes têm espaço”, afirmou, destacando que a Paraíba oferece excelentes condições de mão-de-obra, fornecendo qualificação e custo competitivo, num momento em que a globalização da economia e a industrialização do País está sofrendo ataque maciço dos asiáticos. “Mesmo assim, se faz necessário o desenvolvimento da indústria nacional. Há uma busca por locais que ofereçam mão-de-obra qualificada com custo competitivo, para




Quando A SANTA LUZIA Componentes para Bicicletas foi fundada durante a década de 90, nós, que somos oriundos do mercado automobilístico, necessitávamos de um meio de comunicação que nos ajudasse na divulgação destes novos produtos que iniciávamos a fabricação. Pesquisamos detalhadamente os veículos especializados do setor e optamos pela Revista Cyclomagazine por sua especialização, seriedade e conceito com que era reconhecida por este exigente mercado. Mais recentemente, ao lançarmos a linha de motopeças pela IKS Indústria de Cabos, também optamos por

um veículo de comunicação da Editora Luanda, pois já tínhamos a convivência profissional com o Osmar, Haroldo e equipe, e sabíamos do seu potencial mercadológico. Esta parceria não se limitou à mídia impressa, pois estendemos este relacionamento à participação nos eventos setoriais organizados pela Luanda Editora e CASE Eventos, que muito sucesso e retorno vem proporcionando aos participantes. Parabenizamos a empresa pelos seus 21 anos de trabalho intenso e eficaz, e reforçamos nosso desejo de continuarmos juntos nessa parceria eficiente e produtiva.

Nelson Fruet Júnior

www.iks.com.br

Nós incrementamos negócios


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que ofereçam mão-de-obra qualificada com custo competitivo, para que as empresas possam competir dentro deste mercado global. A Paraíba consegue se inserir neste contexto. Aqui se encontram estas variáveis, além da logística próxima aos grandes centros. E tem também a questão de impostos, ao que estabelecemos níveis de competitividade para buscar novos mercados”, comentou. Em seu discurso, Alex Azevedo (04 à esquerda), Secretário Municipal, destacou a grandeza da cidade, de 400 mil habitantes, e sua logística, que gira em torno de 150 municípios, fazendo com que essa população quase dobre. “Temos equidistante as principais cidades do Nordeste como João Pessoa, Natal, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracajú, ou seja, a cidade interliga os grandes centros, razão pela qual atrai tantos investimentos. Deixei a Secretaria de Desenvolvimento, assumindo como Secretário de Obras e Serviços Urbanos, mas fiz questão de vir aqui recebê-los novamente, não só por ser um entusiasta deste tipo de evento, mas por ser apaixonado pelos setores de bike e moto”. E acrescentou: “Nos sentimos lisonjeados por termos sido procurados pela segunda vez. Na primeira edição, quando nos informaram do evento que iria ocorrer, não tínhamos ideia do porte do encontro, o que comprovamos com o sucesso de participação. E agora, quando fomos procurados pela segunda oportunidade, nos sentimos mais honrados ainda. Sabemos que, quando um evento ocorre pela primeira

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vez, é uma questão técnica, de logística, ligada ao próprio negócio. Entretanto, quando se vem pela segunda vez, é porque já se sentem em casa, é porque sentiram firmeza, e sabem que Campina Grande os recebe de braços abertos, bem como a todos os empresários que estão compondo esta feira”, concluiu. Seminário técnico itinerante Shimano epresentantes e lojistas acompanharam os ensinamentos do técnico Ronaldo Huhm (05), que explicou, com o auxílio de vídeos, o processo de fabricação dos produtos Shimano e deu dicas de instalação do cubo de marcha interna Nexus. “Foi a primeira vez que fizemos esse seminário em Campina Grande. As próximas cidades a receberem essa iniciativa serão: Londrina (PR), São Paulo e municípios da região Norte e Centro Oeste”, afirmou João Magalhães, que atua na área de marketing. Ele também comentou sobre os abalos sísmicos no Ja-

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pão e as consequências desse fato para a matriz da fabricante: “A sede e nenhum de seus funcionários foram afetados. Nossa produção continua normal. O embarque de componentes para o Brasil e para o resto do mundo também não sofreu mudanças. A Shimano está direcionando as atenções para o Brasil e América Latina. Há muitos investimentos, não somente em relação a dinheiro, mas também em treinamento de profissionais para fortalecer o setor”. Tiago Vidal, da distribuidora LM Bike, comentou a situação. “Até o momento, os abalos enfrentados pelo Japão não nos causou problemas. Lá, temos relações comerciais apenas com a Shimano, e recebemos um memorando por parte do presidente Fabio Takayanagi alegando que não houve problemas em nenhuma de suas bases”. O evento tem qualidade aprovada egundo Emilio Eli, da NEK, todo evento que participa tem suas vantagens e des-

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

sentarmos lançamentos, como também para reafirmarmos nossa marca. É preciso estar presente. E neste evento, em especial, por se itinerante, há a oportunidade de virmos até o cliente. O Real está valorizado diante do Dólar e os asiáticos nos bombardeiam de todos os lados. Nossos clientes, aproveitando esta oportunidade, estão trazendo muitas coisas de fora, e as fábricas nacionais estão sofrendo por esse diferencial entre o Real e o Dólar. Então, nossos grandes clientes tornaram-se nossos concorrentes em potencial - o que, é lógico, é uma maneira do salve-se quem puder. Acharam esta brecha, que é lucrativa para eles, e todos vão para onde se pode ganhar mais. A saída é as fábricas inovarem, se modernizarem, e se apresentarem diante do mercado. Temos de ir onde o cliente está. É

isto o que torna este evento tão significativo, onde podemos divulgar nossos produtos, nossa qualidade e novidades”, declarou. Reiterando as palavras de Eli, o diretor da Carrera, Juan Figuerola, comentou que ao evento soma-se o relacionamento e o poder de estar vendo o cliente de perto. “Fizemos muitos contatos com lojistas, atacadistas, e muitos não conheciam nossa marca. Estamos reestruturando a nossa representação em todo Brasil, adentrando ainda mais no mercado. O formato deste evento é acertado. Não é preciso mais que este tamanho para exibir os produtos. Foi importante ter uma área reservada para a bicicleta. Quem nos visitou, veio para falar de produto, fazer negócios...Estavam interessados no setor”. Antônio Silva, da Premium, nos lembra que, muitas vezes, fica invi-

“Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local" Célio Kuratani - Júlio Andó

ável o fabricante sair de sua região e visitar tantos clientes, e vice versa. São muitos clientes que não vão onde a fábrica está. “Aqui temos a oportunidade de recebê-los de uma só vez, satisfazer dúvidas e ouvir propostas. O cliente está a sua frente. Vê, discute e esmiúça as novidades. Isso é muito válido. O contato que eles têm é com os representantes, que vão voltar dentro de 30, 60 ou 90 dias, se voltarem... E aqui o contato é direto com o fabricante”, disse. Outro ponto destacado pelos participantes foi a presença conjunta dos segmentos bicicleta e moto no mesmo evento, visto de forma positiva devido às características dos lojistas da região Nordeste. “Pelo que observo aqui, cerca de 60% dos lojistas trabalham com os dois segmentos. Sendo assim, a união se torna importante

Lojistas analisam o mercado e comentam questões relevantes para o setor Celso D. da Silva – Túlio Bicicletas – João Pessoa - PBVejo que o mercado está mais estável. Porém, a probabilidade de crescimento está lenta, e há investimentos maiores para o setor de motos. Os produtos de maior saída em nosso atacado é o pneu. É um item que vende mais que freio, manetes, entre outros.

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Carlos J. C. Costa – Dipemol -Garanhuns - PE Em minha cidade o setor está muito aquecido. Trata-se de uma cidade de flores, conhecida por suas colinas. Isso estimula muitos passeios ecológicos nessa região. Em relação ao evento, é um encontro grandioso, e muita gente ficou de fora. Lojistas que ainda não conhecem o poder que tem essa feira, que cresceu muito em relação à edição anterior na cidade.

Delbio Soares – Com. DT Peças – Mossoró-RN Na cidade em que resido, há muita procura de peças de bicicleta e moto, porém, moto ainda tem maior índice de vendas. Antes, o setor de bicicletas era mais movimentado, porém, houve uma inversão. O produto de maior saída em nosso estabelecimento é a câmara de ar.

Luiz C. de Andrade - Gamotos – Garanhuns -PB Um momento de mudança é que Pernambuco implantou a S.T.. Outro fator é que a indústria não tem nenhuma proteção contra a importação de produtos. Somos obrigados a comercializar produtos importados, de baixo valor, pois há concorrência sem controle. Consequentemente, a qualidade do produto nacional também cai, pois há a tentativa de acompanhar esses preços.

Tiarly C. de Souza – Tiago Motobike – Cajazeiras -PB Trabalho com peças de bicicleta e moto e vejo o mercado em franca expansão. Há um público que deseja voltar a pedalar, e estão movimentando muito a economia desse setor. Até o meio do ano, pretendo inaugurar outra loja em uma cidade vizinha. Geralmente, os produtos de maior saída em Cajazeiras é a linha de borrachas, composta por pneus e câmaras.

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

segmentos. Sendo assim, a união se torna importante para o cliente, que poderá encontrar os produtos que precisam no mesmo local. É muito diferente de São Paulo, onde o público é mais separado”, analisou Célio Kuratani, da distribuidora Júlio Andó. Maria Isabel Kayashi, da Odomo, também comentou: “bicicleta e moto são duas áreas que caminham juntas e é interessante estarmos no mesmo evento. Nós podemos conhecer mais sobre o ‘mundo’ das motocicletas e eles podem conhecer melhor nossa área”. Na opinião de José A. Ferreira, da Total Max, o número de lojas, tanto de bike quanto de moto, tem aumentado muito nestes últimos tempos, e isso fez com que dobrasse o número de lojistas visitantes, além do sucesso que foi o evento na edição passada. “Não só a Total viu esse potencial, mas as outras

Valmir O. de Souza – Lojão do Ciclista - Maceió - AL Não pude vir na edição passada, mas ouvi muitos comentários positivos a respeito do evento. O setor, aqui na região Nordeste, é muito aceito. A cidade escolhida foi acertada, devido o comércio fortalecido de bikes. As pessoas estão apostando mais no esporte e lazer. As Olimpíadas também vão abrir portas como incentivo ao esporte. Quem for ciclista fanático vai virar um atleta. Trabalhamos com o médio atacado, somos distribuidores na região e vendemos também no varejo.

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"Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço" Remy Leandro - Cairu

Fabio Lobo – Casa do Ciclista - Vit. da Conquista - BA Venho de uma cidade que se expande a cada dia. Com 350 mil habitantes, a economia é forte, devido a cultura do café. E temos a expectativa, para os próximos 5 anos, de avançarmos mais economicamente. Trata-se de uma região muito visada pelos empresários. Boa pra se morar, com 18 quilômetros de ciclovia. A bike é utilizada como meio de transporte, esporte e lazer. Estamos ganhando espaço com o público A e B. Falta fazer um evento desses na Bahia. A Bahia veio ao mundo a passeio.

empresas também, o que veio engrandecer mais o evento. Sem contar com o formato acertado, a maneira como foi montada a estrutura, o espaço para os dois segmentos juntos. Creio que o ‘boom’ da bike no Brasil ainda não aconteceu. Esperamos que ocorra o que é realidade na China e no Japão, onde uma família com seis pessoas tem seis bicicletas em casa. Ainda existe a mentalidade no Brasil de que, quem anda de bicicleta é pobre. Mas isso já está mudando gradativamente, embora ainda seja bastante utilizada como meio de transporte pelas classes C e D. O brasileiro está preocupado com a saúde, o lazer, e fugir do trânsito engarrafado. Essa mentalidade está começando pelas classes A e B. Mas, no Brasil, tudo é tendência, o grande estouro ainda não aconteceu – e eu imagino a loucura que será a próxima edição

Wagner de Medeiros - Wagner Bicicletas – Campina Grande - PB Em breve, abriremos nova loja de bike na cidade. A cultura do pessoal está mudando na questão de visualizar os benefícios da bike. Creio que as Olimpíadas deverão influenciar bastante, alavancando ainda mais o setor, além do cuidado com a saúde. Estamos surpresos com este evento, que dobrou a quantidade de expositores e visitantes. Foi acertado abrir o espaço para as bikes, ainda um tanto tímido, que nos ajuda a por os produtos para girar com mais facilidade.

desse encontro aqui, em Campina Grande”, finalizou José Afonso. Na visão de Remy Leandro, da Cairu, o contato corpo a corpo, fabricante com o cliente, serve para mostrar o que a fábrica produz - coisa que catálogo, e-mail ou telefone algum consegue substituir. “Neste formato de evento não há conflito entre a moto e a bike estarem juntas no mesmo espaço, mesmo porque muitos clientes que antes só trabalhavam com bike, hoje atendem aos dois setores, e não é como em outros eventos, onde grandes empresas fazem o ‘oba-oba’, chamando a atenção de todos, tirando o foco das bikes, que são a minoria - o que fica até um tanto constrangedor”, expressou. A opinião de Luiz F. Espeiorin é contrária. “Para nós, este é um mercado significativo que atinge cerca de 20% a 25% do potencial

Mikael Rodrigo – Everest Peças – Arapiraca AL Mudou a mentalidade de que a bike é algo rústico. Antes se tirava onda de que, quem a utilizava como meio de locomoção, era pobre. A qualidade e o prazer de pedalar trouxe mais adeptos a esta atividade. Trabalhamos com bikes montadas e peças nacionais e importadas. Mostramos o custo de cada marca. Montamos a bike como o cliente pede, que, junto ao balconistas, compõem o veículo. Ninguém quer bike inferior, que, passado 30 dias, apresenta defeito ou quebra.

Ivson Torres – Torres de Menezes Morei no Havaí, onde a bike faz parte da cultura do povo, devido, talvez, o número de imigrantes japoneses que moram na ilha. É o veículo preferido, eleito como o transporte mais utilizado e viável. Crianças indo para escola, adultos fazendo compras, a passeio, ou como esporte. A indústria de bike é dinâmica, com marcas, cores e tendências. Não usam o freio convencional, e sim o freio a disco. Os modelos são importados, chegam de várias partes do mundo. Há lojas de conserto e de vendas por todos os lados.

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

de vendas. Em minha opinião, o Encontro não deve misturar o segmento de bike e moto. São mercados distintos, e a única semelhança é ser duas rodas. De resto é totalmente diferente”, disse. A mesma opinião foi dita por Luis Honório, da Viper. “Acredito que são dois mercados diferentes e devem estar separados. Se misturarmos os dois segmentos, acaba complicando. Aqui, neste evento, até comporta os dois setores juntos, mas em outras regiões, creio que é um tanto perigoso. São volumes, negociação, públicos diferentes. Acho que a proposta de Araraquara, uma semana um setor, e na outra semana o outro, foi ideal. São dois mercados como água e óleo, não se misturam”, reiterou Luis Honório. Como já afirmou em outras oportunidades, “o evento teve excelente qualidade, está no caminho

Expositores marcam presença com lançamentos e produtos de linha à disposição dos visitantes

AESA – Edmo Medeiros Trouxemos a linha de expanders, que é o único produto que temos direcionado para o segmento duas rodas. Também alguns eixos, que são produtos que lançaremos ainda este ano.

BIKE NEW – Rogério E. Silva Apresentamos os aros com ilhós, e pedal com rolamento de rolete. Este tipo de rolamento também é chamado de rolamento agulha, com eixo de 12mm reforçado, para não haver quebra, com durabilidade maior. Dá mais força ao pedal, que aguenta melhor o tranco. Nosso carro-chefe ainda são os cubos com rolamento de alumínio.

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certo. Mas há algumas coisas que devem ser mudadas e regras devem ser cumpridas. Mas a feira, em si, é sempre uma oportunidade de estar mostrando os produtos. Fizemos muitos e bons negócios”. E esta opinião é compartilhada com Marcelo Verzini, da Muristamp. Em sua visão, do tamanho em que a feira está, não há motivo para separar os dois segmentos. “Porém, é claro que, na medida em que este evento for crescendo, a separação se dará naturalmente. O espaço físico reservado para as bikes está amplo. Acho que faltou melhor identificação visual, placas e sinalizações, indicando o espaço das bicicletas”, concluiu. O mesmo foi dito por Francisco de Assis Tomaz, da Tomaz Representações, quando afirmou: “o evento conseguiu lotar Campina Grande ao ponto de não haver mais hotéis disponíveis. O

Encontro é de extrema importância para os segmentos que beneficia, e, pelo que vejo, chegará o momento em que deverá separar os setores de bicicleta e moto para poder comportar o número de visitantes”. Substituição Tributária como foco de debate egundo Robson Paz, da WRP, além da importação e da baixa qualidade de produtos, “outro fator no qual esbarramos são os problemas impostos pelo governo como a ‘substituição tributária’, que acaba dificultando as empresas de São Paulo, que cobram a margem de substituição muito mais elevada que outros Estados. Muitos lojistas preferem comprar em outros Estados, onde a substituição é menor ou inexistente. Então o nosso preço final, não é atrativo, ou seja, ele acaba

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CAIRU

DS ARTEFATOS E METAIS

– Remy Leandro Selins com gel, com marcas estampadas de times paulistas e cariocas e novos modelos de pedais são as nossas novidades. Estamos de volta aos eventos, recomeçando por este mercado, onde a Cairu tem tido crescimento de 20% ao ano.

– Leandro Demarchi Atuamos em diversos segmentos, entre eles bicicleta. Para esse setor, expomos nossos para-lamas fabricados em alumínio. Trata-se de alumínio polido e mais largo. Somos muito conhecidos por nossa qualidade e prazo de entrega.

CARRERA

ENINCO

- Juan Figuerola Capdevilla É a primeira vez que expomos no Nordeste, com o objetivo de divulgar e fortalecer a marca Carrera. A novidade é a nossa participação. Entrar em contato com clientes novos e antigos, aumentando o vínculo com a região. Estamos mostrando os produtos de linha, que são vistos somente por catálogos. E aqui há a oportunidade de se manusear o produto, onde se afere a qualidade de cada item e esclarecer dúvidas.

– Carlos Zogahib Destacamos o Aero Turbo, aro mais largo, para downhill, que já faz muito sucesso no Sul do Brasil, e, no Nordeste, aos poucos está ganhando espaço. Divulgamos os aeros, com pintura feita pela própria Eninco, assim como a extrusão dos aros de alumínio, o que nos permite oferecer maior garantia. Por fim, os raios zincados, cromados e de inox. Aros pintados, zincados, zincado preto, entre outros.

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Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

"A substituição tributária só favorece ao governo. Cada Estado tem uma composição diferente da ST"

em termos de preço. Os valores ficam muito altos porque são feitos com base em margem de valor diferente do mercado local. Esse cenário dificulta as vendas, que têm caído bastante no ramo de bicicletas”.

GILBERTO BICICLETAS

JÚLIO ANDÓ

– Gilberto Freire Expomos produtos nacionais e importados. A linha de importados é composta por freios, cubos e correntes, além de raios, cubos e guidão. Cerca de 80% são procedentes de Taiwan e China.

– Célio Kuratani Consideramos todos os nossos produtos lançamentos aqui no Nordeste. Apresentamos a Júlio Andó e mostramos nossos itens, para que os visitantes tenham mais alternativa de compra. Entre os produtos está nossa marca, a GTA, composta por quadros de alumínio, que pesam em torno de 3 Kg, nas cores azul, vermelho, preto fosco e branco.

EXPOSITORES

ficando ainda maior, se comparado aos custos finais de outros Estados (ou fabricantes regionais). A substituição tributária só favorece ao governo. É uma antecipação do imposto que ele viria receber em 60, ou 90 dias. Cada Estado tem uma composição diferente da ST. Alguns apresentam 17% e outros 14%. Já o MVA varia de 64% a 81% de Estado para Estado. A WRP trabalha com NF eletrônica desde 2009. Mesmo com a imposição deste tributo há empresas que fazem mágica com seus preços". Na opinião de Luiz Carlos de Andrade, da Gamotos, a Substituição Tributária deve ser repensada para alguns Estados. “Alguns não têm pesquisas de mercado bem elaboradas e se baseiam no Estado de São Paulo, que tem realidade diferente. Isso faz com que Pernambuco, por exemplo, perca competitividade

Importação, a indústria nacional terá que conviver com isso Segundo José Afonso, da Total Maxparts, a variação de preços de bicipeças importadas no mercado se dá devido à qualidade de produtos, e a variação do Dólar. “Depende do momento em que se compra, com o Dólar em alta ou em baixa, e se conseguir o melhor preço. Isso faz com que o valor final do produto varie no mercado nacional, de importador para importador, e, ainda, a quantidade de determinado produto que uma empresa importe, um

JKS – Deusdedit Cleto Comparecemos com a promoção de alguns itens de produtos, nova tabela de valores. Reformulamos nossa área comercial. É que, terminado o exercício passado, verificamos que mudanças ocorreram no mercado, como o custo de mão-de-obra, e matéria-prima, o que nos levou a rever os preços dos produtos, alguns em defasagem. Conclusão, alguns preços subiram outros baixaram.

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Robson da Paz - WRP

KALF – Tércio Caparrós A novidade é o quadro Malibu, direcionado para passeio e turismo, e modificações do quadro Bull, que ganhou alguns reforços e alterações no desenho. Além do quadro Slim. Todos os quadros estão com novos grafismos. Os selins obedecem variedade de grafismos e cores diversas. Na linha duas molas, apresentamos os selins 315 e 328, que têm a tecno-

lote maior pode sair mais em conta para a importadora”. Em sua opinião, seria interessante que todos os produtos e componentes de bike obedecessem a um preço mínimo. “E isso vai ocorrer com o tempo. No caso dos pneus, por exemplo, antes não havia análise de qualidade para o pneu importado entrar no mercado nacional. De agora em diante, mesmo o pneu importado terá que ter o selo do INMETRO, ou seja, não deve entrar produto de baixa qualidade em nosso País. Com esse ‘selo’, tende-se a ter um padrão de qualidade equiparado, de médio para alto, e isso deve nivelar os preços. Ainda há muitos produtos baratos e ruins no mercado. A Total tem seu escritório na China, e só importa produtos de qualidade comprovada”. Para Walter Basler, da Monaco, investir, hoje em dia, em um

logia de injeção, produzidos com moldes automatizados, que exigem menos mão-de-obra. Isso nos permite melhor distribuição da espuma e plástico.

LEVORIN – Edson Kleine Lançamos: o pneu Praieiro, medida 2-215, mais largo; o pneu Way Back, que irá substituir o Maracanã na linha de cadeirantes e tem formato diferenciado, dando maior conforto e fazendo com que a cadeira de rodas tenha menos desgaste; o Atacama, que lançamos em 2010; e a linha Kevlar, na qual a Levorin é a única empresa do mercado interno com tecnologia para fabricá-la.

LM BIKE – Tiago Vidal Apresentamos alguns produtos, como: pneus Vee Rubber e WG. A linha High One, com faróis, vista


> Isento de contatos mecânicos (reles) gerando real economia de tinta; > Proteção dupla contra surtos de tensão e corrente; > Circuito eletrônico de proteção individual para o operador; > Compatível com várias configurações de pistolas; > Captação da tinta em pó diretamente da embalagem do fornecedor; > Ideal para a troca de cores com agilidade; > Regulagens de vibração, vazão e equalização gerenciada por manômetros; > Conta com sistema de filtragem do ar e regulagem de pressão já incorporados; > Possui a maior garantia fixa do mercado; > Adaptável para rack de automação compatível com o sistema; > Estrutura desmontável.

> Pensando em atender suas necessidades a Cetec lançou a Peneira Manual Rotortec; > Sistema indicador para recuperação do pó direto do reservatório. > Peneira Rotortec é prática e tem excelente performance no manuseio em limpeza; > Com o compromisso de fornecer soluções que permitam a sua empresa reduzir custos e aumentar a qualidade.

> Robusto e de fácil manuseio; > Isento de contatos mecânicos (relé) gerando real economia de pó; > Com controle individual e indicação de leitura digital de tensão e corrente; > Possui o atenuador de “Gaiola”; > Protegido contra picos de corrente/raios, gerando maior segurança ao operador e menor manutenção; >Possui regulador de ar para vazão e equalização.


Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

EXPOSITORES

ferramental novo, demanda muito dinheiro, e afirma que quando se lança algo no mercado, o resultado deste lançamento é muito demorado. O retorno é lento. “Está cada vez mais difícil acertar o mercado. Lançar é fácil, difícil é vender. Os preços praticados pelos importadores são muito inferiores aos nossos. Acho que não vale a pena expandir o ferramental com que já se trabalha”. Walter diz acreditar no Brasil e nos governantes, só não acredita na política vigente e na carga de impostos, na qual, segundo ele, é mais fácil importar. “E vamos ter que conviver com a importação, sempre. Não tenho mais vontade de estar na dianteira porque o custo é muito alto e o retorno é muito pequeno. Sempre produzimos tudo em alumínio, nunca trabalhamos com o aço, e nunca tivemos devolução de uma só peça. Como tem

“A importação abriu portas para desenvolvermos novos produtos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado" Luis Honório - Viper

empresas vendendo bem mais barato, não se sabe - é uma questão de mágica! Não conseguimos baixar nossos preços, devido à produção, mão-de-obra, matéria prima, impostos, substituição tributária... É impossível fazer milagres”, concluiu Basler. O importado sempre atrapalhou a indústria nacional, na visão de Luis Honório, da Viper. Segundo a opinião do empresário, em contrapartida, a importação ajuda na industrialização, na forma de se trabalhar. “A importação abriu portas para desenvolvermos novos produtos, e com a globalização que aí está, é inevitável não ter o produto importado, que já está inserido no dia a dia, no comércio, e em nossa residência. Infelizmente, ainda não temos condições de exportar em larga escala nossos produtos e nossa tecnologia, devido às altas

light, guidão, canote de selim, e a linha RST, com suspensões a ar e a óleo, entre eles o modelo First e Dirt.

preços e mostruário. Ou seja, logo teremos o produto para distribuição.

MONACO

– Emílio Eli Trouxemos o pedal com três rolamentos. Antes, usávamos o pedal com bucha e rolamento. Este pedal é mais reforçado e diferenciado. Serve para quilometragens mais longas e para ciclistas que preferem maior valor agregado.

– Valter Basler Trouxemos o quadro e o garfo speed, que não são novidades. Já estão no mercado há quase um ano. Viemos para divulgar nossos produtos de linha e nossa qualidade.

MORIÁ – José Carlos Brasil Expomos uma variedade de graxas: branca, azul, grafitada. Graxas em sachê, de lítio, e de cálcio, além de vaselina líquida para a limpeza de correntes.

MURISTAMP – Marcelo Verzini Lançaremos em breve uma linha de guidões e garfos. Nova tabela de

46 cyclomagazine

NEK

ODOMO – Maria Isabel Kayashi As bikes aro 16”, Globinho e a Veroninha, que compõem a linha passeio, são nossos principais lançamentos. Nossa participação na região é grande, com bicicletas de passeio, MTB, e, principalmente, a cargueiro.

PIMONT – Fábio Pimont Disponibilizamos novos modelos de

cargas tributárias, que está inserida desde a matéria-prima. Há um cartel muito grande por trás de cada item que fabricamos. O governo não dá incentivo para isso”, afirmou. Tomaz, da Tomaz Representações, disse que o mercado evoluiu muito. “Mas, se pode perceber o aumento no número de importação de peças de reposição das bikes. Alguns produtos são inviáveis de serem fabricados no Brasil. Isso pode piorar, pois tenho informações de que a China está abaixando seu preço, o que fará com que, daqui a quatro meses, mais produtos entrem no mercado interno”. Além dos produtos importados, muitos destacaram um assunto que preocupa o segmento, que é a quantidade de produtos de baixa qualidade que ainda existem no mercado. São itens de materiais

guidões para bike infantil. Possuímos um bom mercado no Nordeste e todos aqui conhecem nossa qualidade e tradição.

PREMIUM – Antônio Silva Fizemos um trabalho institucional para esse mercado tão forte que é o nordestino. E este evento é uma forma de sermos lembrados, e nossa marca fixada por intermédio de contato direto, pessoal, com este público.

PROJEMA – Rinaldo Marcato Trouxemos os cubos de alumínio 36 furos flange alta e 72 furos flange alta, que completam nossa linha. Nossos produtos de linha, para a região nordestina também podem ser considerados lançamento. Esse mercado absorve bem nossos produtos.



Evento // 2º Encontro Cyclomagazine gastando mais, pois tem que trocar mais vezes”, alertou.

inferiores, mas que ganham a preferência pelo preço, como ressaltou Carlos Zogahib, da Eninco. “Há algumas fábricas pequenas que compram uma máquina e começam a montar aros, vendendo com preços muito baixos. Isso prejudica empresas que pagam impostos, funcionários, planos de saúde e outros benefícios. Não existe maneira de cobrir esses preços oferecidos por fabricantes de ‘fundo de quintal’. Entretanto, em nosso caso, é a qualidade que nos garante”. Quando o segmento é pneus, o problema é o mesmo, segundo Edson Kleine, da Levorin. “O barato muitas vezes pode sair caro. Se o ciclista utilizar pneus de baixa qualidade, imagine a quantidade de trocas que ele terá que fazer no período de 12 meses. Produtos desse tipo tem preço baixo, mas, no final das contas, o usuário acaba

EXPOSITORES

SAMY – Reinaldo Martins Apresentamos o quadro freestyle com proteção de coroa, denominado Drive Style. Também nova tonalidade de cor, a lilás, ‘vedete’ do momento. Em breve, teremos o garfo de suspensão remodelado, com novo visual. Lançamos os raios, com a pretensão de, na próxima década, nos tornar um dos maiores fabricantes de raios do Brasil. Mostramos completa linha de acessórios, com o bagageiro MTB articulado e o bagageiro da barra circular que estamos desenvolvendo, também articulado, para facilitar e reduzir a embalagem.

SHIMANO – Rafael Taleisnik Divulgamos o cubo de marcha interna Nexus, que tem todas as engrenagens dentro dele. Não há catraca externa, e seu diferencial é

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“Informalidade, uma pedra em nosso sapato” Deusdedit Cleto, da JKS, comentou que ainda existe muita concorrência desleal. “A nota fiscal eletrônica não chegou pra todo mundo. Infelizmente, a informalidade persiste, principalmente no nosso setor, que sempre viveu um problema sério. A Nota Fiscal Eletrônica é uma realidade. Os crivos, as barreiras que o governo têm imposto sobre a informalidade são cada vez maiores, de modo que, muitas empresas, hoje, operam de forma legal, e muitas ainda estão lentas nesse processo, gerando a competição desleal por meio do preço e da qualidade. Uma coisa puxa a outra, o que prejudica o setor como um todo”. Em contrapartida, Danilo Ro-

a facilidade de manuseio e a baixíssima necessidade de manutenção. Pode-se converter a bike de monovelocidade para três velocidades de maneira muito fácil. O desgaste da corrente e das peças é menor se comparado com o câmbio de catraca externa. Também existe o Nexus de oito velocidades.

TECIND – Carlos Alberto Lombello Trouxemos uma nova linha de conduítes. Importamos o corpo interno (miolo) e plastificamos aqui no Brasil. Garantimos a fixação desta nova linha de cores que não desbota, bem como do processo de plastificação. Agora, nossos rolamentos estão encartelados ao par, ou seja, facilita tanto para o vendedor quanto para o usuário. Há também a embalagem com dez. Mostramos nossos colares, esferas e rolamentos.

drigues, da Unicicli, aposta que, dentro de dois anos, não haverá mais a concorrência informal. Acredita que o mercado está se fechando para a informalidade, e que o INMETRO está adequando os produtos à normatização. “Está agindo diretamente na fabricação dos mais variados itens, de material sem qualidade, sem acabamento. As normas já existem, o que falta são laboratórios. Quando todos trabalharem igualmente, não terá como haver diferenciação de preço, afinal, todos têm os mesmos custos e gastos, e ficará difícil fugir do padrão estabelecido”. Danilo vê o bom atendimento e o pós-venda como diferenciais. “O consumidor está exigindo isso: a qualidade do produto e bom relacionamento, além do preço nivelado. Estão comprando mais, há mais dinheiro no bolso, o ma-

TECHNIK – Luiz Fernando Espeiorin Expomos os canotes de selim 250mm e 300mm, com paredes de 1,20mm e vincagem de primeira linha. Nova linha de manoplas. Rodinhas laterais com regulagem feita na parte inferior da roda, e não mais onde se fixa no quadro, reduzindo a quebra para praticamente zero. Utilizamos ferro mais espesso, com parede de ‘¼ polegada’ - chapa mais grossa. Mudamos os pedais de eixo quadrado, com a cabeça de quatro lados, para o padrão internacional de dois lados, com ‘chave 15’ com dois lados.

TOTAL MAX – José Afonso Ferreira Apresentamos os raios 2,0mm e 2,5mm; raios torcidos; raios inox preto; catraca de 8 e 9 velocidades indexadas; e cubos de marca própria, com blocagem para linha de



Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

terial de alta qualidade está tendo maior giro. A bike sem qualidade está, aos poucos, ficando de lado. As classes C e D estão em ascensão, buscando lazer e saúde pelo uso da bike”, argumentou. Na área de quadros, esse tipo de concorrência também é uma ‘pedra no sapato’, não somente pela qualidade dos produtos, mas também pela informalidade, como destacou Reinaldo Martins, da Samy Bicicletas. “O mercado ainda está muito desigual, mas está caminhando para uma competição mais justa. Em contato com nossos concorrentes e parceiros, vejo que a tendência é que as coisas se equilibrem, formalizando um pouco mais o segmento”, finalizou. Tércio Caparrós, da Kalf, fabricante de quadros de alumínio e selins, complementou: “Quando alguns trabalham de forma duvidosa em relação a

tributos, não tem como concorrer. É tirar seu time de campo e deixar o concorrente brigar sozinho. Quando todos atuam de forma legal, a competição fica em torno da tecnologia, atendimento e preço justo. Quem sai ganhando é o consumidor”. Ainda em relação à informalidade, Tomaz, da Tomaz Representações, afirmou que houve queda devido a implementação da Nota Fiscal Eletrônica no Nordeste. “Atualmente, a conscientização do comerciante não é a mesma de 10 anos atrás. A maioria procura trabalhar de forma correta”.

UNICICLI

EXPOSITORES

Deusdedit Cleto - JKS

“O mercado cresce com pouco incentivo ao ciclismo” De acordo com Gilberto Freire, da Gilberto Bicicletas, o segmento de bikes cresce em torno de 15% ao

montagem. Os cubos de nível médio são para a linha de montagem, e os de alto nível para linha de competitividade. São cubos com rolamento de alumínio tratado. Outra novidade são as rodas dentadas. – Danilo Rodrigues Reafirmamos nossa marca junto ao público de característica regional, que nem sempre está presente nas grandes feiras, nos grandes centros.

VIPER – Luís Honório Lançamos adesivagem em guidões e aros, processo ‘clear colt’. Novos guidões. O aro ‘Predador’ para downhill, com e sem ilhós, que sai de fábrica com adesivo refletivo e garante maior segurança. Trabalhamos com 14 cores vivas e fortes diferenciadas.

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"Infelizmente, a informalidade persiste, principalmente no nosso setor, que sempre viveu um problema sério"

ano na região, e o alto número de visitantes é reflexo desse cenário. “Há cinco anos, muitas empresas da parte sul do Brasil não acreditavam no mercado da região, e essa realidade mudou. O consumo aqui é muito grande, porém, o ponto negativo fica por conta da falta de incentivos ao ciclista. Existem poucas ciclovias. Sou presidente de uma associação aqui de Campina Grande que existe desde 1951 e uma de nossas lutas é para que se construam ciclovias aqui na cidade. Havendo mais ciclovias e vias de acesso, incrementaria o setor, considerando que incentivaria as pessoas a pedalarem”, argumentou. Essa situação, segundo o lojista Delbio Soares, da Comércio DT Peças, é a mesma em Mossoró (RN). Para Soares, as autoridades estão começando a olhar mais para os ciclistas, porém, ainda é pouco.

VZAN

WESTER

– Ana Paula Bastos Rodas de carbono, nos modelos speed, com altura das paredes de 88mm, e 50mm, são nossas novidades. O carbono fornece maior impacto na hora de pedalar, permitindo melhor desempenho. E a linha Everest carbono, que já era sucesso em alumínio. A diferença é que o alumínio absorve o impacto e joga para o corpo, já o carbono absorve mais o impacto para si. Os raios são de Taiwan, pois ainda não temos a tecnologia de produzir estes raios em carbono aqui no Brasil. Temos linha completa de aros para downhill.

– Marlise Milchert Expomos a manopla Pro W Night , que brilha no escuro, com ponteira; manopla Pegada Bike, com ponteira; kit aro 16”, cor rosa transparente, com gliter; cobre corrente Aro 16”, modelo vírgula, com tampa de encaixe traseiro; e refletor de paralama traseiro MK, com parafuso. Também alguns itens da HS.

WENDY BIKE – Jurandir Furlan Apresentamos nossa linha ‘top’ de quadros 24” ao 16”. Canotes de selim e guidões.Viemos com o intuito de aumentar nossas vendas.

WRP – Robson Paz Lançamos a cor ‘verde-Kawasaki’ e trouxemos a bike aprovada pelo projeto que o governo federal disponibilizou para as prefeituras doarem para as crianças carentes. Participamos na composição dos quadros e dos acessórios. As empresas que ganharam esta licitação possuem certificação, em nosso caso, a norma NBR14714.



Evento // 2º Encontro Cyclomagazine

se desenvolvendo muito, mas há poucas ciclovias. A população local anda muito de carro e toma todo espaço de quem deseja utilizar a bicicleta”. Segundo Carlos José Catão Costa, da distribuidora Dipemol, o potencial do Nordeste está relacionado com a diversidade na preferência do público. Não há mais a predominância da tradicional bicicleta de barra circular. “Hoje, existe o público de Mountain Bike, de ProX... São ciclistas que exigem qualidade, não somente preço. Em nossa cidade - Garanhuns (PE) - advogados, médicos...Todos estão se deslocando por meio da bicicleta”, analisou. Já para Luiz Carlos de Andrade, da loja Gamotos, também situada em Garanhuns, ainda exis-

Expositores comentam o aumento de quadros e garfos m um evento que reúne expressivo número de players do mercado, a recente alteração nos valores de comercialização de quadros e garfos foi um dos assuntos mais discutidos e controversos. Entre as muitas opiniões, Jurandir Furlan, considera que este nivelamento de preços é bom para todo o setor. “Desta forma, não existe aquela queima nos preços de quadros. Os vários concorrentes não irão jogar o valor lá embaixo apenas para vender. A prostituição era muito grande, e esta medida veio para moralizar a situação, resultando no aumento da qualidade e da credibilidade do cliente final.

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"Em Cajazeiras (PB) ainda não há incentivo ao uso da bicicleta por parte do poder público" Tiarly C. de Souza - Tiago Motobike

tem poucas ciclovias na cidade. “É um município com muito relevo, o que dificulta o uso da bicicleta. Mas sempre há espaço para ciclistas”, opinou. Tiarly Cesário de Souza, da loja Tiago Motobike, destacou situação ainda pior em Cajazeiras (PB). “Ainda não há esse tipo de incentivo na cidade por parte do poder público. Eles ainda não se interessaram por essa questão. Lá existem muitas ladeiras, o que atrapalha um pouco o comércio de bicicletas local. Os ciclistas que têm a prática de pedalar se reúnem e fazem trilhas pelas BRs da cidade”. Edmo Medeiros, da Aesa, fabricante de expanders e outros itens para diferentes segmentos, ressaltou a importância da região

para a empresa, que, segundo ele, representa um de seus principais mercados no setor de bicicletas. “Um dos fatores que levam a isso é a característica da região, onde faz calor praticamente o ano todo”, opinou, deixando claro que não houve nenhuma modificação na gestão da empresa após a morte do fundador, Ronald Tkotz. “A sucessão da presidência já estava sendo preparada desde 2002, 2003. Tudo permanecerá da mesma forma”. Segundo Fabio Pimont, da Pimont, o setor de bikes, apesar do crescimento, está perdendo espaço para as motos. “Um dos motivos é a facilidade para adquirir esse veículo, o que faz com que as pessoas, quando atingem certa condição financeira, migrem para a motocicleta”, analisou.

Daí a importância do nivelamento. Trabalho em São Paulo, e cansei de ouvir nas ruas que essa medida iria durar uma ou duas semanas, e daqui a pouco todos iriam começar a queimar o preço de novo - e pelo jeito não é o que ocorreu. As montadoras já estão repassando esses valores e hoje estão menos preocupado com o preço, e mais adequado à qualidade, e segurança no uso da bike”, argumentou. Segundo Robson Paz, da WRP, a empresa tem seus produtos com preços justos praticados no mercado. “Acho leal esta medida, pois, se todos vão cobrar um patamar de valores, todos serão obrigados a ter uma qualidade equiparada”. Reinaldo Martins, da Samy, ressaltou que, quando o setor se formalizar por completo, a

competição irá se nivelar por cima, acabando com a corrida desigual, “a exemplo do aumento de preço dos quadros e garfos de aço. Aos poucos os montadores vão entender e notar que eles também precisam aderir com urgência a essa iniciativa, já que é uma necessidade do segmento. Se até ontem conseguíamos trabalhar no formato antigo, hoje não é mais possível”. “O que os fabricantes de componentes da bike precisam é de mais união entre si e os lojistas. A maioria só quer saber de discutir preço e deixam as coisas acontecerem. Deve haver trabalho conjunto para que o segmento possa se fortalecer e alcançar melhores índices”, concluiu Celso Duarte da Silva, da Túlio Bicicletas, de João Pessoa (PB). Digite o link em seu navegador e confira todas as fotos: luanda.com.br/campinagrande2011



Mural


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Pessoas que fizeram do II ENCONTRO DO MERCADO DE BICIPEÇAS, um sucesso!


EXPOSITORES

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Tendência //S-Work Venge

Leveza, rigidez e aerodinâmica Essas foram as qualidades destacadas pelos criadores da S-Work Venge, bicicleta de corrida desenvolvida pela Specialized em parceria com a Mclaren. Vitoriosa em seu primeiro teste em competições, leva a principal tecnologia Mclaren para as pistas: a base em fibra de carbono.

Texto: Renato Vasques Fotos: Divulgação

É

indiscutível a importância da Mclaren para a história do automobilismo mundial, principalmente na Fórmula 1, competição que disputa desde 1963. Em sua rica história, tem por duas vezes o recorde de veículo de rua mais rápido do planeta: de 1994 a 1998, com 374 Km/h; e de 1998 a 2008, quando atingia 386,5 Km/h. Tudo graças a tecnologia que sempre empregou em seus carros, como a utilização do chassi de fibra de carbono, que dá leveza e alta resistência. Já imaginou essa tecnologia

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implantada em bikes? Essa foi a ideia colocada em prática pela Specialized, que desenvolveu uma bike de última geração em parceria com engenheiros da marca inglesa, a S-Works Venge. O modelo fez sua estreia pela equipe HTC-Highroad no 102° Milão-San Remo -competição de 298 Km de percurso disputada na Itália - e mostrou todo seu poder. Deu o título a Mattew Harley Goss, que se tornou o primeiro australiano a vencer a competição. A Mclaren Venge foi projetada para corrida, porém tem algumas características de aero bike. Com estrutura feita completamente de fibra de carbono, como nos carros, pesa apenas 950 g.

A ideia inicial para o projeto conjunto foi de Chris D’Aluisio, membro da equipe de engenharia Specialized, que tem na bagagem experiências em projetos aerodinâmicos vitoriosos para bikes que disputaram o Mundial de Ironman e o Mundial de Contrarrelógio. Prevista para chegar ao mercado em setembro, custará cerca de US$ 8mil e terá uma versão mais popular, a S-Works, que pesará um pouco mais. Algo em torno de 2,18 Kg. Ao todo, foram quatro anos de desenvolvimento, com testes em 20 viagens e em túneis de vento do Centro de Desenvolvimento Mclaren. A grande vitória, segundo os projetistas, foi aliar, pela primeira vez em bicicleta de competição, leveza, rigidez e aerodinâmica.


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// Tirreno Adriatico

46º Tirreno AdriATico: Circuitos desafiadores, grandes nomes do ciclismo mundial e disputas roda a roda marcaram o Tirreno Adriatico 2011. Destaque para Cadel Evans,34 anos, que terminou com o título e se tornou o primeiro não-europeu a vestir a Maglia Azurra Texto: Renato Vasques Fotos: RCS Sport/La Gazetta dello Sport

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E

ntre 9 e 15 de março, os ciclistas mais renomados do mundo se reuniram em território italiano para mais um desafio: o Tirreno Adriático 2011, criado em 1966 e conhecido como “La corsa dei due mari”, que significa “A corrida dos dois mares”. Em sua 46ª edição, a competição, considerada uma das mais tradicionais da Itália e da Europa, teve a participação de 20 equipes compostas por 9 atletas cada, totalizando 180 competido-

res. Estiveram presentes as equipes Acqua & Sapone (ITA), AG2R La Mondiale (FRA), BMC Racing Team (EUA), Euskaltel - Euskadi (ESP), Farnese Vini (ITA), HTC Hightoad (EUA), Katusha Team (RUS), Lampre (ITA), Liquigas Cannodale (ITA) e Movistar Team (ESP), entre outras. Todas lutando pelo melhor desempenho nos sete estágios que compuseram o circuito. Nos seis dias de competição, os atletas percorreram 1075 Km em uma rota entre os mares Tirreno e Adriático, com partida em


o: emoção e equilíbrio Marina de Carrara e chegada em San Benedetto del Tronto. Cadel Evans, biker australiano da BMC Racing Team (EUA), sagrou-se o grande campeão, deixando para trás o holandês Robert Gesink, da Rabobank, e o campeão de 2009, o italiano Michele Scarponi, da Lampre. Cerimônia em prol da causa marinha O glamour que sempre marca as competições do continente não

deixou de estar presente. Um dia antes da pedalada inicial, os grandes nomes – Thor Hushovd (NOR), Mark Cavendish (ALE), Stefano Grarzelli (ITA), Fabian Cancellara (SUI) e Alessandro Patacchi (ITA) – participaram de uma navegação simbólica a bordo do barco patrulha da Guarda Costeira de Marina di Carrara e desembarcaram no primeiro portão de chegada da prova. Além de divulgar o campeonato, o passeio teve como finalidade conscientizar as pessoas sobre a pesca sustentá-

vel, trabalho feito pelo programa educacional ‘Il Mare e la Guardia Costiera’. Foi uma verdadeira parceria entre a Guarda e a RCS Sport, organizadora do evento. Um dos frutos desse acordo incluiu a premiação ‘Guardia Costiera’ aos vencedores de cada etapa do Tirreno. Durante a cerimônia, Mauro Vegni, gerente operacional da RCS Sport e diretor de prova comentou: “Selecionamos atletas envolvidos com o espirito desse evento. São símbolos do esporte que começarão amanhã uma jornada”.

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Capa //Tirreno Adriatico

- 1º eSTÁGio -

- 2º eSTÁGio -

Sobre o brilhante sol da Toscana, começa o Tirreno 2011

T

odos os 180 ciclistas estavam a postos para o primeiro estágio. Utilizando modernos trajes e capacetes que lembravam filme de ficção científica, deram início ao desafio, que era percorrer 16,8 Km de contrarrelógio em Marina di Carrara. Com a brilhante atuação do jovem holandês Lars Boom, a Rabobank Cycling Team (HOL) saiu na frente, superando a Garmin Cervelo (EUA) por 9s e a HTC Highroad (EUA) por 10s. Os nove ciclistas da equipe holandesa completaram a etapa com o tempo de 18min08s, e apresentaram velocidade média de 55,588 Km/h. Boom e seus companheiros de equipe levaram a primeira Maglia Azzurra (camisa azul), dada aos líderes da classificação geral. “Em primeiro lugar, estou feliz pelo desempenho de toda equipe, que, neste estágio, é mais importante do que o resultado individual. Estou um pouco surpreso com o ritmo que tivemos logo de início, mas todos nós trabalhamos muito por isso. Brigaremos pela Maglia Azzurra e daremos todo apoio ao nosso companheiro Oscar Freire”, afirmou após a corrida.

Classificação Geral 1º Rabobank Team 2º Garmin Cervelo 3º HTC Highroad

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18min08s 18min17s 18min18s

o

desafio seguinte ligava a cidade de Carrara a Indicatore, histórica cidade de Arezzo. Um percurso de 204 Km, cujo vencedor foi o norte-americano Tyler Farrar, da Garmin Cervelo (EUA), que teve importante colaboração de seu companheiro de equipe, o norueguês, atual campeão mundial, Thor Hushvd. Farrar completou a prova em 4h56min06s e assumiu a liderança na classificação geral. O segundo lugar no pódio ficou com o italiano Alessandro Petacchi, da Lampre ISD (ITA), que cruzou praticamente com o mesmo tempo do ganhador. Assim como o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que terminou em terceiro. Foi um final emocionante para todos que acompanharam o momento. O destaque da primeira etapa, o holandês Lars Boom, terminou em 31º e ficou em terceiro na classificação geral. Com o resultado, Farrar recebeu a Maglia Azurra. “ Tive uma vitória surpreendente, e agradeço à ajuda de Thor por isso. Há dois anos atrás, alcancei minha mais importante vitória no Tirreno e, hoje, todo time trabalhou por mim, inclusive o atual campeão mundial”, destacou Farrar. Classificação 1º Tyler Ferrar 2º Alessandro Petacchi 3º Juan Jose Haedo

EUA ITA ARG

Garmin Cervelo Lampre Saxo Bank

4h56min06 4h56min06 4h56min06

Classificação Geral 1º Tyler Ferrar 2º Tom Leezer 3º Lars Boom

EUA HOL HOL

Garmin Cervelo Rabobank Team Rabobank Team

5h14min13s 5h14min14s 5h14min14s



Capa //Tirreno Adriatico

- 3º estágio -

- 4º estágio -

m A

s atenções do evento se voltaram para a América do Sul. O trecho de 189 Km, que ligava Terranuova Bracciolini a Perugia, teve como vencedor o argentino Juan Jose Haedo, da Saxo Bank (HOL), que cruzou a linha de chegada em 4h39min45s. O líder geral, Tyler Farrar, chegou na segunda posição e com praticamente a mesma cronometragem de Haedo e do italiano Daniel Oss, da Liquigas (ITA), que terminou em terceiro. “Sei que minha vitória foi surpresa para muitos, mas não para meu time”, disse o vencedor da etapa, que passou a ocupar o segundo posto na classificação geral.

udança radical e abertura emocionante. Assim foi o quarto estágio do Tirreno, marcado por grandes mudanças na classificação geral e pelo 1 minuto de silêncio em homenagem às vitimas das tragédias no Japão: momento de meditação para o japonês Fumiyuki Beppu, da Radiosack (EUA). O trajeto de 240 Km, de Narni a Chieti, foi completado com perfeição pelo italiano Michele Scarponi, da Lampre (ITA), vencedor do Tirreno em 2009, em 6h10min59, mesmo tempo do segundo e terceiro colocado - seu compatriota e companheiro de equipe, Damiano Cunego, e o australiano Cadel Evans, da BMC Racing Team (EUA), respectivamente. “O estágio foi longo e intenso. Minha equipe trabalhou bastante e teve um início muito bom. No final, consegui chegar em Damiano e contribuir para esse grande resultado para o time”, relatou Scarponi. O então dono da Maglia Azzurra, Tyler Farrar, terminou com um péssimo resultado, ocupando a 105º posição, caindo para 92º no ranking geral. A combinação de resultados colocou o holandês Robert Gesink, da Rabobank (HOL) – que terminou a etapa em 6º lugar – na liderança da competição.

Classificação 1º Juan Jose Haedo 2º Tyler Ferrar 3º Daniel Oss

EUA ARG HOL

Garmin Cervelo Saxo Bank Liquigas Cannonadale

4h39min45s 4h39min45s 4h39min45s

Classificação 1º Michele Scarponi 2º Damiano Cunego 3º Cadel Evans

ITA ITA AUS

Lampre Lampre BMC Racing Team

6h10min59s 6h10min59s 6h10min59s

Classificação Geral 1º Tyler Farrar 2º Juan Jose Haedo 3º Lars Boom

EUA ARG HOL

Garmin Cervelo Saxo Bank Rabobank Team

9h53min51s 9h53min56s 9h53min57s

Classificação Geral 1º Robert Gesink 2º Cadel Evans 3º Ivan Basso

HOL AUS ITA

Rabobank Team BMC Racing Team Liquigas Cannondale

16h05min20s 16h05min20s 16h05min22s

64 cyclomagazine


- 5º estágio -

- 6º estágio -

o o

equilíbrio que marcou essa edição do Tirreno Adriático pôde ser visto mais uma vez nos 244 Km que ligaram Chieti a Castelraimondo. O belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma (BEL), foi o vencedor da vez, em uma prova que, em seu percurso, teve 1455 m de ascensão na montanha Sasso Tetto e dois tradicionais Gran Premi dela Montagna - Grande Prêmio da Montanha. Um estágio de extrema dificuldade, que chegou a ser comparado a trechos do Giro D’Itália. O tempo de 6h43min23s –semelhante ao dos primeiro e segundo colocados, o holandês Wouter Poels (Vacansoleil) e o italiano Damiano Cunego (Lampre), respectivamente - levou Gilbert para a 7ª colocação na classificação geral. “Essa foi uma grande vitória, em uma etapa de extrema dificuldade. Na escalada do Sasso Tetto, foi um pouco desconfortável, mas, durante a descida, pude alcançar facilmente o pelotão da frente”, descreveu o premiado. O australiano Cadel Evans, que cruzou na 12ª posição em 6h43min25s, assumiu a liderança do Tirreno, e Ivan Basso, corredor da Liquigas (ITA), assumiu o segundo lugar ao cruzar em 11º. Davide Malacarne, italiano da equipe Quick Step (BEL) que chegou em 6º, liderou o Gran Premi della Montagna e recebeu a Maglia Verde (Camisa Verde). Classificação

s bons ventos passaram a assoprar a favor de Cadel Evans, que cumpriu com perfeição o desafio de percorrer os 182 km de Ussita a Macerata. O tempo feito pelo australiano foi de 4h37min58s. Giovanni Visconti, italiano da Farnese Vini (ITA), e seu compatriota Michele Scarponi, da Lampre (ITA), completaram o pódio com milésimos de diferença. Na classificação geral, Evans manteve a ponta, porém, a diferença entre o primeiro e oitavo colocado era de apenas 42 segundos. Na cola do líder estavam: Michele Scarponi (Lampre), Ivan Basso (Liquigas), Robert Gesink (Rabobank), Vicenzo Nibali (Liquigas), Damiano Cunego (Lampre), Philippe Gilbert (Omega Pharma) e Tiago Machado (Team Radioshack). No trecho íngreme de Borgo San Giuliano, com inclinação de até 18%, as posições começaram a ser decididas. Evans foi mais inteligente que seus adversários diretos – Scarponi, Cunego, Visconti e Nibali – e fez uso de sua boa condição para cruzar com pique total a linha de chegada. Outro destaque da etapa foi o italiano Davide Malacarne, que, mais uma vez, se destacou nas montanhas e manteve a Maglia Verde, símbolo da liderança do Gran Premi della Montagna. Com o campeonato praticamente nas mãos, Cadel Evans declarou: “O circuito final foi um grande desafio e devo muito ao meu time, que realizou a etapa de forma surpreendente. Amanhã, iremos enfrentar um contrarrelógio difícil de planejar. Tenho aprendido com experiências, que o Tirreno Adriático se decide em San Benedetto del Tronto, e não antes...Hoje, Scarponi saltou à frente tentando manter seu pique, e não perdeu força. Como ainda não estou 100%...No entanto, consegui a vitória e estou maravilhado”.

1º Phillipe Gilbert 2º Wouter Poels 3º Damiano Cunego

BEL HOL ITA

Omega Pharma Vacansoleil Lampre

6h43min23s 6h43min23s 6h43min23s

Classificação 1º Cadel Evans 2º Giovanni Visconti 3º Michele Scarponi

AUS ITA ITA

BMC Racing Team Fernese Vini Lampre

4h37min58s 4h37min58s 4h37min58s

Classificação Geral 1º Cadel Evans 2º Ivan Basso 3º Damiano Cunego

AUS ITA ITA

BMC Racing Team Liquigas Cannondale Lampre

22h48min45s 22h48min47s 22h48min48s

Classificação Geral 1º Cadel Evans 2º Michele Scarponi 3º Ivan Basso

AUS ITA ITA

BMC Racing Team Lampre Liquigas Cannondale

27h26min33s 27h26min42s 27h26min45s

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Capa //Tirreno Adriatico

- 7º estágio -

Confiante, Evans parte para a conquista da Maglia Azzurra

c

hegou o grande dia. Um contrarrelógio individual de 9,3 Km em San Benedetto del Tronto decidiria quem ficaria em definitivo com a Maglia Azzurra em 2011. As atenções se voltaram para os principais candidatos ao título. Porém, quem roubou a cena foi o suíço Fabian Cancellara, da Leopard Trek (LUX), que cruzou na primeira colocação com 10min33s, seguido pelo holandês Lars Boom, destaque da primeira etapa, e pelo italiano da Lampre, Adriano Malori. Na briga pelo topo do ranking Geral, que levaria ao título, Cadel Evans administrou sua corrida de forma eficiente, cruzando a linha de chegada na 12ª posição, à frente de seus principais concorrentes: Michele Scarponi (21º) e Ivan Basso (32°). O resultado foi muito comemorado pelo biker da BMC (EUA), que terminou com a Maglia Azzurra e consagrou-se como o primeiro não nascido na Europa a conseguir o feito. “Estava muito confiante na vitória, mesmo sabendo que nunca podemos ter total segurança até cruzar a linha de chegada. Agora, finalmente posso apreciar este grande momento, inesperado e maravilhoso. A 5Km da linha de chegada, perdi sete segundo

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sobre Nibali, mesmo andando muito bem. Então, decidi pressionar mais. O Tirreno Adriatico encantou a todos com a participação dos melhores corredores”, declarou em estase com a vitória. Fabio Cancellara também comemorou muito a vitória na etapa. “Foi um resultado extraordinário para minha equipe e eu. É a segunda prova de sucesso da Leopard Trek (LUX), mas a primeira dessa importância”, concluiu o suíço, falando sobre sua equipe, criada neste ano. O italiano Davide Malacarne, da Quick Step (BEL), conquistou a Maglia Verde por liderar o Gran Premi della Montagna. Classificação 1º Fabian Cancellara 2º Lars Boom Adriano Malori

SUI HOL ITA

Leopard Trek Rabobank Team Lampre

10min33s 10min42s 10min52s

Classificação Geral 1º Cadel Evans 2º Robert Gesink 3º Michele Scarponi

AUS HOL ITA

BMC Racing Team Rabobank Team Lampre

27h37min37s 27h37min48s 27h37min52s




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