VIVO arte.mov
3º FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTE EM MÍDIAS MÓVEIS 20 a 25 de novembro de 2008 november 20th to 25th 2008 Belo Horizonte . Brasil
Socialização online é uma coisa antiga: remonta aos primórdios da Internet. Não é preciso ser um historiador da mídia para entender. Socialização online é uma coisa nova: chegou a um novo nível de participação, em alguns casos até de interação. Hoje, a socialização online é fortalecida por ferramentas mais fáceis de usar, maior acesso à banda larga e à tecnologia, assim como uma familiaridade mais profunda com as ferramentas. Online sociality is old: it goes back to the beginnings of the Internet. You don’t have to be a media historian to understand that. Online sociality is new: It has reached a new level of participation, in some cases even interaction. Today, sociality online is empowered by easier-to-use tools, broader access to bandwidth and technology as well as a deeper familiarity with the tools.
Trebor Scholz
A connected cell phone shortens distances, and
and informed the digital art agenda throughout the year, evidencing the growing of its
at the same time its creative use transfers to the
relevance and acceptance by artists, scholars and people interested in mobile media
individual the power of fulfilling one’s necessity
language. This continuous growth and qualification are what Vivo plans to Vivo arte.
of expressing oneself and building relationship
mov and to the whole of cultural initiatives that the company develops.
networks. Technological convergence and multiple creation possibilities are the core of Vivo’s intentions, major cell phone operator in Brazil, and Vivo arte. mov (International Festival of Art for Mobile Media)
O celular conectado encurta distâncias, ao mesmo tempo em que seu uso criativo transfere ao indivíduo o poder de realização de sua necessidade de se expressar e construir redes de relacionamento. É nesse aspecto - da convergência tecnológica e das múltiplas possibilidades de criação - que se encontram as intenções da Vivo, maior operadora celular do Brasil, e do Vivo arte.mov - Festival internacional de arte em mídias móveis, que acontece pelo terceiro ano consecutivo. Assim como os idealizadores e curadores do Festival, a Vivo percebe na telefonia celular usos e aplicações que vão além de suas finalidades originais. No Festival, e nas atividades em torno dele, a tecnologia móvel encontra na arte um campo para experimentação estética e de linguagem, além da reflexão sobre seus usos sociais. O Vivo arte.mov é representativo também na visão da Vivo sobre a cultura, que pode e deve proporcionar às pessoas algo mais que diversão ou entretenimento. A arte e a cultura são fatores de auto-conhecimento, de desenvolvimento pessoal e estímulo ao pensamento crítico, de fortalecimento e enriquecimento das relações interpessoais e sociais. É especialmente sob esse ponto de vista que se estrutura, hoje, a Política Cultural Vivo, cujas premissas estão bem representadas pelo Vivo arte.mov. Neste ano, o Festival conquistou maior presença nacional e pautou a agenda da arte em suportes digitais em boa parte do ano, demonstrando crescimento de sua relevância e aceitação pelos artistas, estudiosos e públicos interessados na linguagem das mídias móveis. Esse crescimento e qualificação contínuos é o que a Vivo planeja para o Vivo arte.mov e para o conjunto de iniciativas culturais que a empresa realiza. Marcelo Alonso
Diretor de Comunicação e Relações Institucionais Vivo
intentions, event that happens for the third consecutive year. As well as the Festival’s creators and curators, Vivo perceives uses and applications in cellular telephony that goes beyond its original purposes. In the Festival, and in the activities around it, mobile technology finds in art a field for aesthetic and language experimentation, besides the reflection about its social uses. Vivo arte.mov is also representative of Vivo’s vision about culture, which can and must provide to people something more than fun or entertainment. Art and culture are agents of self-knowledge, personal development and motivation for critic thinking, strengthening and enrichment of interpersonal and social relationships. It’s mainly from this point of view that Vivo Cultural Polices lays on nowadays, and its premises are well represented by Vivo arte.mov. This year, the Festival reached wider national presence
Marcelo Alonso Communication and Institutional Relations Director Vivo
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mostra de trabalhos recentes do Blast Theory, além de exibir em primeira mão as Mostras Competitivas e informativas de 2008. No auditório do MuBE se realiza uma edição local do Simpósio, co-realizada com o Instituto Sergio Motta. Em seu novo formato, o Vivo arte.mov se confirma como referência internacional para os debates e práticas no âmbito da cultura da mobilidade. A combinação de formação, difusão e reflexão resulta A edição 2008 do Vivo arte.mov – 3º Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis busca dar continuidade e ampliar as ações e reflexões propostas nas edições anteriores, explorando as possibilidades de criação e difusão tanto no campo audiovisual, com o uso de aparelhos celulares e câmeras compactas, como nas possibilidades de operações em rede viabilizadas pela telefonia móvel, navegadores GPS, computadores portáteis e outros dispositivos emergentes.
10 Esta terceira edição do festival acontece sob a égide da distribuição, colocando em discussão as perspectivas de compartilhamento e acesso à informação nessas redes. A abrangência nacional e ‘des-localizada’ do evento consolida-se em ações que se desdobram pelas cinco regiões do país. Neste ano o circuito de difusão aconteceu como uma série de mini-eventos, nas cidades de Rio de Janeiro, Recife, Manaus, Brasília e Porto Alegre, tendo como objetivo a criação de um espaço de estímulo à produção, acessibilidade às técnicas e discussão dos conceitos envolvidos nas vertentes de vídeo, microcinema e mídias ‘locativas’. Tal iniciativa vem resultando na formação gradativa de uma rede de colaboração, levando a formas de viabilização de projetos e à troca de experiências e de informação.
em excelente acolhida e participação de artistas, pesquisadores e teóricos que atuam no universo da arte e do audiovisual criado com mídias portáteis. Dessa forma, ao apostarmos na expansão das vertentes exploradas na primeira e segunda edição do evento, bem como no compromisso de estarmos atentos às possibilidades de uso criativo, social e educacional desses meios, associadas às pesquisas mais recentes no campo artístico, acreditamos estar solidificando a posição alcançada pelo Festival no âmbito nacional e internacional, no que se refere ao uso inovador e consciente dos meios móveis.
Em Belo Horizonte, além da programação com a versão inédita do game urbano Can You See Me Now? (do grupo Blast Theory), no bairro de Santa Teresa, acontece a premiação da mostra competitiva, a exposição “O Lugar da Arte em Deslocamento” e o III Simpósio Internacional arte.mov, tendo como eixo o tema “Apropriações do (in)comum”. A programação do Festival se estende a São Paulo e se amplifica por vários circuitos. A cidade recebe no Espaço Cultural Vivo a exposição “Mobilidade em Devaneio” - uma retrospectiva das edições anteriores do Festival e uma mostra que combina trabalhos já realizados e inéditos de Giselle Beiguelman. No MIS acontece a exposição “O Lugar da Arte em Deslocamento - SP”, envolvendo workshops e uma
Os Organizadores
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Vivo arte.mov 2008 Mobile Media Art International Festival – now
the exhibition Moving Art and its Place – SP, offering
in its third edition – aims to extend and also to intensify all actions and reflections
workshops and a showcase of Blast Theory’s recent
brought up by its past editions, exploring all means of creation and diffusion not
works in addition to presenting 2008 Competing and
only in the audio visual realm, with the aid of cell phones and portable cameras,
Info Showcases at first hand. MuBE auditorium will
but also through mobile networks, GPS systems, laptops and other emerging
host a local version of the Conference, in partnership
devices.
with the Sergio Motta Institute.
The festival’s third edition takes place with focus on the concept of distribution,
Sporting its new format, Vivo arte.mov gains ground
putting in perspective debates about shared networks and access to information,
as an international reference in debates and
and their unfoldings. The national amplitude and de-located nature of the event is
practices concerning mobility and its culture. A mix
shaped through a number of actions in the five regions of the country. This year’s
of formation, diffusion and reflection that result in
diffusion circuit took the form of a series of smaller events in the cities of Rio
excellent approval and participation ratings among
de Janeiro, Recife, Manaus, Brasília and Porto Alegre. They aimed to create an
artists, researchers and theorists that operate in the
environment that would stimulate production, access to tools and open discussion
art and audio visual realm created through portable
of the concepts surrounding different approaches to video, microcinema and
medias. By betting on the broadening of the aspects
locative media. Such initiative has been promoting a gradual collaborative
explored by the event’s first and second editions
network leading to the development of projects and exchange of information and
as well as on our commitment to being focused
experiences.
on the creative, social and educational aspects offered by these medias associated with the most
In Belo Horizonte, besides the custom version of the urban game Can You See Me
recent research on the arts field, we believe we are
Now?, created by Blast Theory on the Santa Teresa neighborhood, the program will
building a name for the festival both nationally and
also include the Competing Showcase, the exhibition Moving Art and its Place and
internationally when it comes to groundbreaking and
the 3rd International arte.mov Conference all wrapped up with the theme Taking
conscious manipulation of mobile media.
over the (un)common. The Festival programming reaches São Paulo and also echoes in a number of spots. The city will host the exhibition Mobility into Reverie – a retrospect of past editions of the festival and a showcase that brings together past and neverbefore-seen works by Giselle Beiguelman at Espaço Cultural Vivo. MIS will house
The Organizers
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A Mostra Competitiva da Terceira Edição do Vivo arte.mov é composta de 39 vídeos, dividos em três sessões de aproximadamente 30 minutos cada. Selecionados entre mais de 600 trabalhos enviados de várias regiões do país (com predomínio para Sul, Sudeste e Nordeste), são vídeos, animações e stop motion que permitem ao público estar em contato com uma amostra representativa da produção recente de audiovisual para pequenos formatos. Os 39 selecionados compõe um panorama do que vem sendo produzido com câmeras de diversos formatos, num momento em que a maioria dos celulares vendidos tem camêras embutidas e começam a surgir alternativas para a publicação de vídeos diretamente a partir do aparelho, sem a necessidade de transferência para computadores. Como nas duas edições anteriores, os vídeos que integram a Mostra foram criados por realizadores dos mais diversos perfis, e transitam por gêneros como microcinema, ficção, VJ, abstração, experiência com a plasticidade da imagem de pequeno formato, vídeos que flertam como universo da paródia e da citação, stop motion e uma dose extra de humor. Trata-se de recorte relevante de parte da produção brasileira, que além de manter o pioneirismo na cena do audiovisual em pequenos formatos já tem alguns nomes com produção continuada que definem um certo tom para o formato do vídeo feito com e para mídias móveis.
COMPETITIVE SHOW The third edition of Vivo arte.mov Competitive Showcase has 39 videos arranged in three sessions of approximately 30-minute. Selected from over 600 works submitted to the festival from all over the country - mainly from the South, Southeast and Northern regions - there are videos, animations and stop motions that allow the audience to get in touch with a significante sample of the recent audio visual production created with portable media.These 39 selected works offer a panorama of what is being produced using different camera formats. We’re experiencing a moment that most cell phones for sale come with built in cameras and alternative ways for video broadcasting are being offered right from the phone eliminating the need of transferring files to a computer first. As in previous editions, filmmakers from diverse backgrounds produced this year’s videos approaching such subjects like micro cinema, fiction, VJ, abstraction, the aesthetic experience with small picture formats, videos that dialogue with parody and quotation, stop motion and an extra dose of humor. It’s an important compilation of the Brazilian production that’s been not only groundbreaking in the audiovisual for small formats scene but has also consolidated some names with a flowing production that have set the tone for video formats being done with and for mobile media.
A mãe no quarto do avô
Mother in grandfather’s bedroom
[demo.city] remix
Pixel Banana / São Paulo/ 2008/ 0’15”
Fábio Cançado / Belo Horizonte / 2008 / 1’40” Uma metáfora esfumaçada da perda de um ente querido a partir dos efeitos da luz de uma janela.
Uma tentativa de registro do espaço urbano em constante transição. An attempt to document the constantly evolving urban space.
A foggy metaphor for the loss of a dear relative revealed by the light effects coming through a window.
A carne de Ulisses Ulisses’ meat
Marcelo Braga / Belo Horizonte / 2008 / 2’00”
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Ulisses Pereira, escultor de Caraí, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, enquanto contempla uma carne de fumeiro, conversa sobre a natureza, a fumaça, suas imagens, seus sonhos e visões.
Amin
Raul Luna / Recife / 2008 / 0’57”
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red, yellow, green, red, blue, red, red, magenta.
Ulisses Pereira is a sculptor in Caraí, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. He talks about nature, smoke, his images, dreams and visions while enjoying some smoked meat.
A Lacan suas lacunas
Arquivo Morto
To Lacan, his lacunes
Dead Files
Guilherme Dutra e Cristiana Brandão / Belo Horizonte / 2008 / 0’53”
Paula Barreto / Rio de Janeiro / 2008 / 2’32”
Vídeo realizado a partir dos grafites da personagem Miss-Tic, muito comuns nos muros do bairro de Montmartre, em Paris. As imagens do peixe Loulou foram feitas inspiradas na frase “A Lacan ses lacunes” da artista.
Performance em depósito de arquivos-mortos, ambiente real, take único e plano fixo. A artista se posiciona entre os arquivos. Num gesto contínuo ela toma em suas mãos uma folha de papel craft e envolve o próprio corpo. Com um tipo de grampeador, comumente encontrado em escritórios ou repartições, ela inicia sua auto-embalagem dos pés à cabeça.
Video based on Miss-Tic’s graffiti, a work easily seen in the streets of Montmartre in Paris. Loulou fish images were inspired by the artist’s phrase A Lacan ses lacunes.
A performance in a real environment – inside a dead files warehouse – in one steady shot. The artist places herself among the archives. In a continuous gesture, she takes a sheet of craft paper and wraps her own body with it. With the aid of a stapler – the kind you would ordinarily find in an office – she creates a package of herself, wrapped from head to toe.
Arthur e o Aquecimento Global
Balé Ballet
Arthur and the Global Warming,
Letícia Capanema / São Paulo / 2008 / 1’00”
Marta Schneider / São Paulo / 2008 / 2’25”
No calor do Rio, a gente se vira como pode.
Uma noite, uma sombra, um balé. A night, a shadow, a ballet.
Faced with Rio’s hot weather, people do what they can to deal with it.
Árvores e Guerras Trees and Wars
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Célio Dutra, Belo Horizonte, 2008, 2’23” Vídeo editado a partir de fotografias e a poesia “Guerra”, de Sérgio Mitre. A video edited from photos and the poem War by Sérgio Mitre.
Às vezes num dia de chuva
Sometimes on a rainy day
Juliana Lacerda, Carlos Fraiha e Rodrigo Moreira / Belo Horizonte / 2008 / 2’57” Vídeo sobre a beleza de um dia de chuva e um dia de sol, com fragmentos de poemas de Fernando Pessoa. A video about the beauty of a rainy and a sunny day, with excerpts of Fernando Pessoa’s poems.
Batateogonia Ricardo Botini / São Paulo / 2008 / 3’00” Batateogonia é uma brincadeira com várias explicações sobre a origem do mundo. A playful series of explanations about the origin of the universe.
Batom Lipstick Fernando Mendes / Belo Horizonte / 2008 / 0’54” Uma ode ao espelho. An ode to the mirror.
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Citytour01
Calçadão
Dirceu Maués / Belém / 2008 / 2’56”
Sidewalk
Christian Caselli / Rio de Janeiro / 2008 / 3’00”
Citytour01 faz um passeio às avessas pela cidade: nada de pontos turísticos, monumentos, cartões postais, mas a cidade suprarreal, precária, do caos e da fragmentação. Expõe a auto-organização do espaço urbano e suas tensões em um turbilhão de imagens captadas com um celular.
Os lugares podem ficar diferentes sendo vistos de outras maneiras. Primeiro filme da série “Animações de uma imagem só”.
Citytour01 presents an anti-touristic walk around the city – no points of interest, no monuments, no postcards, but the super real city with its precariousness, taken by chaos and fragmentation. It exposes urban space self organization and its tension in a flowing array of cell phone captured
Places can look different when seen with other eyes. First film from the series “Animations with a single image”.
Coney Island Walk
Canfora
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George Queiroz e Carol Ribas / São Paulo / 2008 / 0’25”
Camphor
Herbert Gondo / São Paulo / 2008 / 3’00”
Deslizando por Coney Island.
...
Strolling around Coney Island.
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Crisálidas (de bolso) Centipede
Barbara Zabori, Daniel Ambooleg, Fabia Fuzeti, Marcelo Garcia / São Paulo, 2008, 0’25” Vídeo que discute a diversidade, desenvolvido em parceria com 24hourpartypeople. A video discussing diversity, produced in partnership with 24hourpartypeople.
(Pocket) Pupa
Fernando Mendes / Belo Horizonte / 2008 / 0’30” Embalados por uma ingênua cantiga infantil, somos levados pelos labirintos concebidos nas fantasias de Ana, em jogos de terror e desejos ocultos. Versão compacta da animação “Crisálidas”. Rocked by a naïve lullaby we are taken through Ana’s fabulous labyrinths, horror games and concealed wishes – short version of the animation Pupa.
Destino Transitório Temporary Destiny,
Entrelinhas Between lines
Felipe Barros / São Paulo / 2008 / 1’38” A velocidade com a qual cruzamos grandes quantidades de espaços, somada às incertezas, informações e pensamentos, nos levam a um estado de suspensão, no qual os destinos nunca se mostram. Trajetórias se cruzam, camadas de acontecimentos se sobrepõem. Não é mais uma linha que nos conduz, mas um complexo emaranhado de conexões. The speed with which we cover a great deal of space plus uncertainties, information and thoughts take us to a state of suspension where destinies are never revealed. Paths cross, different events get overlaid. We are guided by a tangle of connections and not a line anymore.
Entre as linhas, as entrelinhas. An implied sense lies between the lines.
Faca só lâmina Knife only blade
Disforme Shapeless
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Nelton Pellenz / Porto Alegre / 2008 / 2’42”
Arthur Tuoto / São Paulo / 2008 / 2’28” Uma sombra questiona suas formas. A shadow questions its shape.
E.W.N.S.
Carolina Cordeiro / Belo Horizonte / 2008 / 1’46” No início do vídeo, há apenas um desenho dos pontos cardeais, ou rosa dos ventos, feito com milho no chão de um parque com as coordenadas E.W.N.S.. Em seguida, alguns pombos começam a aparecer e devorar essas coordenadas até não sobrar informação nenhuma. At the beginning of the video, we see a park where a representation of the cardinal points made with corn grains appear on the ground. Right after that, some pigeons show up feeding on the coordinates until there’s no information left on the ground.
Gabriel Menotti / Vitória / 2008 / 1’58” Esse vídeo foi produzido do escuro, sem coisa alguma além da própria câmera. As lentes foram tampadas, de modo que nenhuma luz atingisse o sensor CMOS. O que você está vendo é a tentativa patética do algoritmo de compressão de fazer imagens a partir do nada. This video was shot in the dark with nothing but the camera itself. The lenses remained covered to keep any light from reaching the CMOS sensor. What we see is the compression algorithm’s pathetic attempt of coming up with images from nothing.
Frestinha Small gap
Gustavo Cochlar / Brasília / 2008 / 3’00” Está se criando uma cultura de imagens distorcidas. E ninguém resiste. Na produção de vídeo digital, as dimensões de um quadro podem ter qualquer formato retangular, e é essa propriedade que esse trabalho pretende explorar, ao usar um formato de tela improvável. Um formato extremamente vertical gera enquadramento que parece a fresta de porta entreaberta. Com o recurso da câmera subjetiva, o espectador do vídeo passa a ser o voyeur por trás dessa fresta, da qual do outro lado, uma ninfa está se embelezando. A culture of distorted images is being created and no one can resist to it. In digital video production you can use any rectangular proportion to represent a frame. This work seeks to explore this feature using an improbable screen proportion – an extremely vertical image format that resembles a scene as seen through a half-opened door. Making use of a first person camera approach, the viewer takes the voyeur seat observing the half-opened scene while a nymph embellishes herself on the other side.
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Libertária Libertarian
Mohammed Gameover
Dellani Lima / Belo Horizonte / 2008 / 0’58”
Igor Amin / Belo Horizonte / 2008 / 2’00”
O mais sólido e mais duradouro traço de união entre os seres é a barreira. Vídeo dedicado ao revolucionário Pascal Gaigne.
Mohammed Gameover foi um importante videomaker no Iraque. Mohammed Gameover was an important Iraqi videomaker.
A barrier is the most solid and lasting bond between two beings. A video dedicated to revolutionary Pascal Gaigne.
Lines
Naked
Response
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Kika Nicolela / São Paulo / 2008 / 3’00”
Raul Luna / Recife / 2008 / 2’54” A TV Primavera está cansada de fazer download de material pornográfico. Agora nós fazemos arte com isso! TV Primavera got tired of downloading pornographic material. We now make art with it!
As luzes da cidade inscritas na pele nua. City lights get engraved on bare skin.
Memórias de um Celular Cell Phone Memories Márcio Soares e Leandro Martins / Caratinga / 2008 / 1’30” Um celular e algumas histórias para contar sobre a vida de pessoas totalmente diferentes que, por obra do destino, acabaram por se entrelaçar num simulacro onde até o próprio espectador pode participar. A cell phone generates a couple of stories about the lives of totally distinct people, that get intertwined with one another by fate in a situation where the viewer can interact.
Paulista
George Queiroz / São Paulo / 2008 / 0’30” Caminhando pela avenida. Walking along the avenue.
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Pequenos Reparos
Sob_controle[1]
Under Control[1]
Minor Repairs
James Zortéa / Porto Alegre / 2008 / 3’15”
Silvia Regina Guadagnini / Jundiaí / 2008 / 2’16”
Pequenos ruídos rompem o silêncio da casa e constituem uma nova atmosfera, em que ciclos defeituosos revelam facetas dos objetos domésticos.
Vídeo que trabalha com o tema liberdade/controle propiciados pelos meios tecnológicos na sociedade atual. Em Sob_controle[1] imagens de vídeo foram capturadas por uma câmera posicionada próxima a uma das câmeras de vigilância da cidade. Esses vídeos registram o fluxo de pessoas caminhando pelo centro da cidade de Florianópolis pelo período de dois minutos. A partir do rastreamento da imagem das pessoas caminhando, o projeto mostra a construção de desenhos digitais. Os rastros tornam-se elementos gráficos e registros da passagem e do controle exercido sobre os indivíduos.
Little noises break the silence of a household and evoke a new atmosphere in which defective cycles reveal aspects of domestic objects.
A video that deals with freedom and control issues generated by technology in today’s society. In Under Control[1], images were captured by a camera set next to a surveillance camera. This videos document the movement of people walking around Florianópolis downtown area for two minutes. The project builds Sociodermics 4 digital drawings by tracing the image of moving people. The trails drawn become graphic elements and a Ernesto Köhler / São Paulo / 2008 / 0’57” record of the presence and control upon individuals. Derme: A derme é a camada profunda da pele dos vertebrados. É nesta camada que se encontram as raízes dos pêlos e das escamas dos peixes, além das glândulas sudoríparas, das glândulas sebáceas, das fibras colágenas, fibras elásticas e dos corpúsculos táteis. É a camada interna da pele onde começa a irrigação sanguínea e a terminação nervosa. Além disso, a derme é formada por células mergulhadas em uma substância gelatinosa, as fibras, que são ricas em proteína. Uma dessas fibras é feita de colágeno e a função das fibras é dar resistência e elasticidade ao corpo. Dermis: the deep layer in the skin of vertebrates. In this layer lie hair roots and scale roots in fish, sweat glands, oil glands, collagen fibers and tactile structures. It’s the inner skin layer where blood irrigation and nervous terminations originate. In addition to all that, the dermis is made of cells submersed in a jelly-like substance rich in protein called fibers. One of these fibers is made of collagen and fibers function is to give Sombra the body resistance and elasticity. Shadow
Sociodermia 4 Primavera Underground Underground Spring
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Igor Amin / Belo Horizonte / 2008 / 1’20” Rizomas angustiados com o homem. Rhizomes distressed at mankind.
Sétimo Dia Seventh Day
Danilo Marques Scaldaferri / Salvador / 2008 / 3’00” About 5 million children and teenagers work in Brazil, but still people need to dream.
Danilo Marques Scaldaferri / Salvador / 2008 / 2’55” Dançando com a própria sombra. Dancing with one’s own shadow.
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Um filme de Cao Guimarães A film by Cao Guimarães
Fábio Alencar de Carvalho / Belo Horizonte / 2008 / 3’00” A plasticidade do movimento na natureza. The esthetic behind nature’s movement.
Vazio agudo Acute Void
Cristiane Fariah / Belo Horizonte / 2008 / 1’29”
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Melancolia e solidão em haikai de Paulo Leminski. “vazio / agudo / ando meio / cheio de tudo.” Melancholy and loneliness meet in a Paulo Leminski’s haikai. Void / acute / I’ve been / fed up with everything
Vida Blue Blue Life
Tiago Luiz Franz / Chapecó / 2008 / 2’48” Na selva urbana, um homem se isola em sua vida noturna e solitária. Após dias rotineiros de trabalho, faz do violão seu único amigo, até descobrir que mais vidas como a sua dividem o mesmo cenário e utilizam a mesma linguagem para se comunicar: o Blues. In the concrete jungle, a man isolates himself in his lonely nightlife. After routinely days at work he trusts his guitar to be his only friend until he finds out other people are living like him, in the same scenery and speaking the same language: Blues.
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CAZÉ
Innovation.
Apresentou o primeiro programa ao vivo da grade da MTV, Teleguiado. Na Rede Globo fez o Sociedade
He presented the first live program on Brazilian’s MTV, Teleguiado. On Globo
Anônima, primeiro programa de TV a contar com um
Network he presented Sociedade Anônima, first TV program with a virtual audience,
auditório virtual e no Fantástico encarnou o Homem-
and in Fantástico he was the Megaphone-Man. Nowadays he is responsible for the
Megafone. Atualmente está à frente do programa
program Quinta Categoria, which he presents with VJ Marcos Mion. In 1999, Cazé
Quinta Categoria, que apresenta com o VJ Marcos
won the best presenter award from APCA (São Paulo association of art critics).
Mion. Em 1999, Cazé ganhou o prêmio de melhor
In 2002, he was awarded by Instituto Ayrton Senna for the program Tome Conta
apresentador da Associação Paulista dos Críticos de
do Brasil due to the calling of young people to political participation. In 2005,
Arte (APCA). Em 2002, foi premiado pelo Instituto
he received another APCA prize, this time with the creators of the first cartoon
Ayrton Senna com o programa Tome Conta do Brasil
for MTV, Megaliga de VJs Paladinos. On TV for 15 years, the programs created
pela “chamada” ao jovem para participação política.
and presented by Cazé always highlighted audience and anonymous people
Em 2005, recebeu mais um prêmio da APCA, dessa
participation, as in Teleguiado, VJ por um Dia e Sociedade Anônima. In 2007,
vez ao lado dos idealizadores do primeiro desenho
simultaneously with his television work, Cazé launched Gafanhoto – a collaborative
Composto de críticos, curadores e cineastas e artistas do Brasil e do exterior, o Júri da Mostra Competitiva do Vivo Celular arte.mov combina
animado da MTV, o Megaliga de VJs Paladinos.
website where the user posts news, music and videos, besides keeping everything
personalidades de vários segmentos do audiovisual, com objetivo de submeter os trabalhos selecionados a diferentes crivos. A mistura entre
Há 15 anos na televisão, os programas criados e
they likes in Internet in their profile. The project also hosts a place in São Paulo
olhares mais ligados ao audiovisual de forma ampla e outros mais próximos ao universo de cruzamentos entre audiovisual e mídias digitais
apresentados por Cazé sempre deram destaque
where debates, courses, conferences and events such as video showcases and
que caracteriza o cenário das mídias móveis tem por objetivo buscar um equílibrio entre a ênfase na pesquisa das possibilidades emergente
para a participação da audiência e a valorização
meetings with new tendencies experts.
no âmbito da produção com mídias móveis e a inserção no repertório sólido da linguagem audiovisual, com sua história que passar por
dos anônimos, como em Teleguiado, VJ por um Dia
cinema, TV, vídeo e videoinstalção, para ficar apenas com alguns dos gêneros mais incontestes no espectro amplo de formatos em que som
e Sociedade Anônima. Em 2007, paralelamente ao
CAO GUIMARÃES
e imagem em movimento se multiplicam entre telas e espalham-se pelos suportes mais imprevistos.
trabalho na televisão, Cazé lançou o Gafanhoto – um
Cineasta e artista plástico, nasceu em 1965 em Belo Horizonte, Brasil, onde vive
site de conteúdo colaborativo, no qual o usuário posta
e trabalha. Estudou filosofia na UFMG e na Westminster University of London
notícias, músicas e vídeos, além de guardar em seu
cursou o Master of Arts In Photographic Studies. Desde o fim dos anos 80, exibe
perfil tudo o que gosta na internet. O projeto conta
seus trabalhos em diferentes museus e galerias como Tate Modern, Guggenhein
também com um espaço, na esquina das avenidas
Museum, CAB- Centro de Arte de Burgos, Gasworks, Frankfurten Kunstverein,
Rebouças e Faria Lima, onde são realizados debates,
Studio Guenzano, Galeria La Caja Negra e Galeria Nara Roesler. Participou de
cursos, palestras e eventos, como mostras de vídeos
bienais como a XXV e XXVII Bienal Internacional de São Paulo e Insite Biennial
do You Tube, e encontros com experts em novas
2005 (San Diego/Tijuana). Alguns de seus trabalhos foram adquiridos por coleções
tendências, como o BlogCamp e o Gafanhoto Web
como Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Tate Modern, Walker Art Center,
Júri Mostra Competitiva 32
Formed by a combination of critics, curators, filmmakers and artists from Brazil and abroad, Vivo Celular arte.mov’s Competitive Showcase Jury brings together professionals from distinct audiovisual segments as a means to analyze the selected works from different perspectives. Mixing a broader audiovisual gaze with a more specific view focused on the crossings of audiovisual and digital media that permeates the mobile art scene, we hope to achieve a balance between the emphasis on the research of emerging mobile media production and integration with the solid already established audiovisual repertoire. A history that covers cinema, TV, video, and video installation just to name some of the undeniable genres under the broad scope of formats when sound and moving images multiply themselves along different screens and get disseminated through the most unexpected means.
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Guggehein Museum, Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros. Seus
outros papís para onde é conviado. Seu trabalho
He’s the author of the books Cursiagridulce (Trilce,
de Tata Amaral). “Augustas”, atualmente em fase de montagem, é seu primeiro
filmes já participaram de diversos festivais e foram premiados em vários deles:
como artista já foi apresentado nos mais importntes
2006), Manchuria (Diamantina, 2007) and Videoman
longa-metragem como diretor e tem roteiro baseado no livro “A Estratégia de
Festival de Locarno (2004 e 2006), Sundance Film Festival (2007), Festival de
centros culturais do mundo, como no Guggenheim
(Ediciones necias, 2008). He adores ‘chihuahueños’,
Lilith” (de Alex Antunes). Em televisão, foi diretor dos programas semanais Janela
Cannes (2005), Rotterdam International Film Festival (2005 e 2007), Festival
em NY. Em 2008 está prsente em mais de 15
is a rhino collector, a lover of experimental cooking,
Eletrônica (voltado à arte eletrônica e veiculado pela STV - Rede SescSenac de
Cinema du Réel (2005), Festival Internacional de Documentários de Amsterdam –
diferentes curadorias de vídeo entre Museo Tamayo,
thinks that the best way to invest money is travelling
Televisão e Sesc TV) e Primeiro Plano (dedicado às manifestações de vanguarda e
IDFA (2004), Festival É Tudo Verdade (2001, 2004 e 2005), Mostra Internacional
Festival Internacional de Cine Contemporáneo de la
and still believes in love.
exibido pela rede TVE Brasil, após temporadas nos canais GNT e TV Cultura), além
de Cinema de São Paulo (2004 e 2006), Festival do Rio (2001, 2004, 2005,
Ciudad de México, Caixa Forum em Barcelona, etc.
2006), etc.
Nos últimos 10 anos tem atuado como professor de
francisco césar filho
para o programa Revista do Cinema Brasileiro (transmitido semanalmente pelos
desenho e arte digital em diversas universidades,
Cineasta, curador, diretor de televisão, coordenador
canais Brasil, TVE e TV Cultura). Atualmente, responde pela Gerência de Aquisição
Filmmaker and artist born in 1965 in Belo Horizonte, Brazil where he still lives and
alem de palestrar por todo o mundo. Autor dos livrso:
de workshops, DJ e Assessor de Comunicação. É
de Conteúdo da TV Brasil. Criador e organizador da Mostra do Audiovisual Paulista
works. He studied Philosophy at Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Cursiagridulce (Trilce, 2006), Manchuria (Diamantina,
diretor, roteirista e produtor de um dos principais
(evento anual realizado desde 1987).
and took a Master of Arts in Photographic Studies at Westminster University of
2007) e Videoman (Ediciones necias, 2008). Adora
títulos da chamada Primavera do Curta-Metragem
London. Since the late 80s his works have been exhibited in such prestigious
os ‘chihuahueños’, coleciona rinocerontes, adora a
Brasileiro: “Rota ABC” (1991). Melhor curta no
Filmmaker, curator, TV director, workshop coordinator, communication advisor and
museums and galleries like Tate Modern, Centro de Arte de Burgos (CAB),
cozinha experimental, pensa que a melhor maneira
Festival de Brasília e vencedor de prêmio especial
DJ. He wrote, produced and directed 1991’s Rota ABC, one of the most important
Gasworks, Frankfurten Kunstverein, Studio Guenzano, Galeria La Caja Negra,
de de investir dinheiro é viajando e ainda acredita
do júri no Festival de Oberhausen (Alemanha), o
films in the so-called Brazilian Short Film Bloom Era. It was awarded Best Short
Galeria Nara Roesler and the Guggenheim Museum which decided to acquire
no amor.
filme foi selecionado para os festivais de Locarno,
Film at Festival de Brasília and won a special jury award at the Oberhausen
Roterdã e Nova York. Sua filmografia inclui ainda o
Festival in Germany. The film got also selected for the Locarno, Roterdam and
some of his works as did the Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Tate
do programa diário Realidade (Rede Bandeirantes). Em 1999 realizou reportagens
Modern, Walker Art Center and Museu de Arte Moderna de São Paulo. He took part
Cultural agitator who enjoys acting as an artist,
documentário digital “VinteDez” (2001), co-dirigido
New York Festivals. Other works include 2001’s digital documentary VinteDez
in some art biennials like XXV and XXVII Bienal Internacional de São Paulo and
curator, promoter, editor and teacher among other
com Tata Amaral, e os curtas-metragens “Poema:
co-directed by Tata Amaral and the short films Poema: Cidade (1986, Best Film
Insite Biennial 2005 (San Diego/Tijuana). His films have been seen and awarded
roles to which he gets invited to play. His body of
Cidade” (1986, melhor filme no Guarnicê de Cine-
award at Cine-Vídeo Guarnicê), Queremos as Ondas do Ar! (1986, Best Short Film
in festivals like Festival de Locarno in 2004 and 2006, Sundance Film Festival
work as an artist has been seen at some the most
Vídeo), “Queremos as Ondas do Ar!” (1986, melhor
award at Jornada da Bahia, Great Jury award at the Oberhausen Festival), Hip-
in 2007, Festival de Cannes in 2005, Rotterdam International Film Festival in
prestigious cultural centers in the world like the
curta na Jornada da Bahia, grande prêmio do júri
Hop SP (1990, Best Teenage Film at Brasília Festival), Zona Leste Alerta (1992,
2005 and 2007, Festival Cinema du Réel in 2005, Amsterdam International
Guggenheim Museum in New York. In 2008, he’s
no Festival de Oberhausen), “Hip-Hop SP” (1990,
Best Documentary at the Santiago Festival), A Era JK (1993, part of the series
Documentary Festival – IDFA in 2004, Festival É Tudo Verdade in 2001, 2004
taking part in over 15 different video curatorships
melhor filme para a juventude no Festival de Brasília),
Brazilian Historical Compilation, Critics Choice at Festival de Brasília) and Mooca,
and 2005, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo in 2004 and 2006,
in Museo Tamayo, Festival Internacional de Cine
“Zona Leste Alerta” (1992, melhor documentário no
São Paulo (1996, opening sequence to Tata Amaral’s feature film Um Céu de
Festival do Rio in 2001, 2004, 2005 and 2006, among many others.
Contemporáneo de la Ciudad de México, Caixa
Festival de Santiago), “A Era JK” (1993, da série
Estrelas). Currently being edited Augustas marks his debut as feature film director
Forum in Barcelona and many others. For the last ten
Panorama Histórico Brasileiro, prêmio da crítica no
with a script based on the book A Estratégia de Lilith by Alex Antunes. For TV, he
Fernando Llanos
years he’s been a drawing and digital art teacher at
Festival de Brasília) e “Mooca, São Paulo”, 1996
directed Janela Eletrônica, a weekly show dedicated to the electronic art and aired
Catalizador cultural que brinca como artista, curador, promotor, editor, docente
different universities and a lecturer all over the world.
(seqüência inicial do longa Um Céu de Estrelas,
on STV – Sesc-Senac Television Network and Sesc TV, Primeiro Plano, another
35
weekly show aired on TVE Brasil and dedicated to groundbreaking manifestations. He also worked at GNT Network, Cultura TV and TV Bandeirantes daily show Realidade. In 1999 he made a series of journalistic pieces for Revista do Cinema Brasileiro, a weekly TV show aired on Brasil, TVE and Cultura TV networks. He created and organized Mostra do Audiovisual Paulista, an annual event put together in 1987. He’s currently TV Brasil’s Content Acquisition Manager.
Régine Debatty Régine ficou mundialmente conhecida por seu blog: “we-make-money-not-art” onde abriga informações
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sobre intersecções entre arte, design e tecnologia. Tem trabalhado como documentarista e repórter em redes de televisão e rádios européias; colaboradora para importantes revistas de arte e design; curadora de exposições e simpósios internacionais sobre arte, hackers e a (des)utilização de design e tecnologia. Got worldly renowned for her“we-make-money-not-art” blog with her posts on the intersection of art, design and technology. She’s been working as a documentarist and a reporter for European radio and television networks. She’s also a collaborator for prestigious art and design magazines and curator for international conferences and exhibitions focusing on art, hackers and the use and desuse of design and technology
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Apropriações do (in)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade O tema do Simpósio do Vivo arte.mov, em 2008, enfatiza experiências que expandem a noção de arte, seus espaços e ferramentas. Com sessões temáticas montadas com convidados de várias regiões do Brasil, e de centros de referência no debate sobre cultura da mobilidade ao redor do mundo, o evento reúne artistas, críticos e teóricos representativos das discussões sobre o lugar das mídias portáteis na cultura contemporânea. O objetivo é discutir por que “a arte não está mais no mesmo lugar”, num contexto de apropriações possíveis do espaço público e privado por meio de tecnologias portáteis que tornam a fronteira entre ambos cada vez mais difusa. Dessa forma, o Simpósio procura oferecer ao público diferentes perspectivas de seus três eixos temáticos: tecno-determinismo e acessibilidade; realidades mistas; e redimensionamento do espaço público. Durante três dias em Belo Horizonte e dois dias em São Paulo, serão debatidas as principais estratégias de difusão em rede e acesso à informação, as convergências esperadas e as já existentes entre redes e espaço físico, e os desenvolvimentos das tecnologias sociais em seus vários aspectos. O formato distribuído acontece pela primeira vez nesta terceira edição do Vivo arte.mov, ampliando o escopo do Festival que, dessa forma, consolida-se como fórum contínuo de debate e pesquisa sobre a cultura da mobilidade. Essa configuração confirma o caráter amplo típico das sessões realizadas durante os três anos do Simpósio, em formato que pretende discutir em âmbito nacional os desdobramentos do audiovisual no contexto da cultura da mobilidade. Para tornar esse universo ainda mais amplo, as sessões paulistas do Simpósio contarão com a presença, entre os debatedores, de jovens pesquisadores e artistas que vão acompanhar e comentar cada uma das sessões.
Appropriations of the (un)common: public and private spaces in the mobility era Vivo arte.mov Symposium 2008 focus emphasizes experiences that go beyond the notion of art, its spaces and tools. With thematic sessions elaborated with guests coming from all over the country and also from centers that are reference in the debate about mobility culture across the globe, this year’s event gathers artists, critics and theorists that are representative of current discussions about the place of portable medias in contemporary culture. The purpose is to discuss why ‘art is not in the place it used to be’, in a context of possible appropriations of public and private spaces through portable technologies that make the boundaries between them blurrier and blurrier. By doing that, the symposium seeks to offer the audience different perspectives of its three thematic axes: techno-determinism and accessibility; mixed realities; and public space resizing. For three days in Belo Horizonte and two days in São Paulo, main strategies in network diffusion and information access, expected convergences and existing ones between networks and physical space, and the development of the many aspects in social technologies, will be discussed. A spread approach happens for the first time at Vivo arte.mov’s third edition, broadening the festival’s reach and consolidating it as a permanent debate and mobility culture research forum. This configuration affirms the extensive approach that is typical of the sessions that took place in the Symposium over the last three years in a format that seeks to discuss, with a national reach, the unfolding of audiovisual in the mobility culture context. In order to make this universe even more inclusive, the Symposium sessions taking place in São Paulo will receive, as part of the debating panel of personalities, young researchers and artists that will follow the discussions and offer their impressions in each and every session.
Tecno-determinismo e acessibilidade, estratégias de difusão em redes e acesso à informação
79 days: documentário em rede de Trebor Scholz examina a cobertura que a mídia fez das guerras no Iraque e em Kosovo, combinando gravações no local com busca em tempo real na Internet 79 days: the networked documentary by Trebor Scholz examines the media coverage on Iraq and Kosovo wars, combining local images with real time search in the Internet
Debatty. Trata-se de um espaço que Debatty usa para “compartilhar com seus leitores suas aventuras no mundo arte, da arquitetura, do design crítico e de qualquer coisa que der na telha”. Em sua experiência com blogs, Debatty aponta o amadurecimento do formato e sua inserção em circuitos especializados. Para ela, a principal lição dos blogs é demonstrar que “ser pessoal e informal não precisa ser heresia”.
O artista, teórico e ativista sediado nos EUA Trebor Scholz defende o desenvolvimento de estratégias para a criatividade distribuída, pelo desenvolvimento de espaços dialógicos em rede. Ele é um dos fundadores do Institute for Distributed
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A sociedade contemporânea vive uma época de divisão intensa entre acesso e exclusão, em vários sentidos que serão esclarecidos
Creativity (iDC), comunidade online das mais profícuas, que tem se destacado
adiante. Trata-se, também, de uma época em que a forma como as tecnologias influenciam o funcionamento da sociedade,
pela capacidade de fomentar discussões críticas densas e diversificadas em
da economia e da cultura é cada vez mais intenso. Um exemplo significativo disso foi citado por Mario Ramiro na palestra “Skoto-
vários canais online, como listas de discussão e redes sociais. Recentemente,
fotografias”, ou “fotografias da obscuridade”, no debate de encerramento da exposição Lights Out, no Museu da Imagem e do Som
seu interesse tem sido discutir de que forma os usuários se comprometem com
(MIS): conforme matéria de Michael Hudson, para o Global Research, é possível que haja conexões entre a queda generalizada nas
plataformas online, mas também como as formas de exploração do trabalho
bolsas de valores ao redor do mundo e o uso de softwares especuladores que supostamente contruibuíram para acentuar o quadro
online não são visíveis da mesma forma que as formas históricas de exploração
já grave de desajuste financeiro, especialmente nos EUA. Trata-se de um contexto que oscila, conforme um dos convidados para o
industrial, conforme resumo de Beth Coleman no site do próprio Scholz.
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Simpósio, Trebor Scholz, “entre o inferno total do trabalho assalariado em rede e as promessas dos commons”. (cf. The Truth About Networks. Between the total hell of networked, salaried labor and the promises of the commons, in: www.collectivate.net/publications)
Um aspecto que Scholz destaca em sua análise dos desdobramentos recentes da cultura de rede é como a web 2.0 oferece um “limiar baixo para participação” efetiva.
Esse processo de descontrole iminente é simultâneo ao aumento de oportunidades de inclusão e participação aparentemente sem
Ele aponta como “é muito fácil fazer upload, as pessoas podem enviar vídeos, entradas
precedentes, mas muitas vezes desconexas e/ou caóticas. O resultado é, em retrospecto rápido, um cenário de tensão exacerbada
de blog, mensagens, favoritos, atualização de perfil e fotos, mas esse material não
e incertezas. Nesse contexto, pode-se falar em vários tipos de acessibilidade: o acesso às tecnologias digitais aumenta conforme os
pode ser exportado”. Por isso, Scholz conclui de forma irônica: “um usuário ativo
aparelhos se tornam mais baratos e diversificados; o acesso à cadeia de produção aumenta conforme se consolidam ferramentas da
torna-se mais valioso com o tempo de forma similar a uma garrafa de vinho na adega”.
chamada web 2.0. O outro lado dessa moeda é o excesso resultante desse contexto. Assim como hoje em dia é imperativo reciclar bens materiais, tornam-se igualmente importantes os processos do tipo no âmbito simbólico, em que cabe também avaliar qual o significado
Outro aspecto da acessibilidade é a maior possibilidade de publicar, e o
efetivo do celebrado aumento de acessibilidade. Lembrando uma frase do cineasta Michel Gondry, cabe perguntar se a quantidade
surgimento de canais de comunicação independentes de grande repercussão.
realmente dura enquanto a qualidade passa? Ou se a quantidade resulta num problema em longo prazo, justamente porque dura.
Um bom exemplo é o blog We-make-money-not-art, criado pela belga Regine
We-make-money-not-art: o blog de Regine Debatty mapeia de forma ampla as intersecções entre arte, design e tecnologia em posts que combinam tom informal e densidade informacional com uma agilidade e amplitude raras mesmo em outras publicações online voltadas para este universo We-make-money-not-art: Regine Debatty’s blog pubishes a wide mapping of the intersections between art, design and technology in posts that combine informal tone and informational density with an agility and amplitude that is rare even for another online publications devoted to this scene.
Debatty ressalta que “os blogueiros mais lidos são
tradicionais ao aproximar pessoas que poderiam não ter se conectado no espaço
conscientes, precisos e incisivos”. Para ela, um
físico”. Sua pesquisa pode ser reunida sob a rubrica da desconstrução de redes,
aspecto importante de seu universo é a existência
área em que ele desenvolveu mais de 50 trabalhos, com ênfase no uso de
de um controle por parte do público, sempre pronto
tecnologias de baixo-custo e em práticas que se aproximam da cultura hacker.
a apontar os deslizes nos blogs que publicam
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Techno-determinism and accessibility, strategies in network diffusion and information access
Trebor Scholz, an artist, theorist and activist living in the US, stands by the development of strategies for distributed creativity, through the development of
Contemporary society is living a time of intense differentiation between access
networked dialogue spaces. He’s one of the founders of
and exclusion in many ways that will be further explained. It’s also a time during
the Institute for Distributed Creativity (IDC), a striving
material impreciso. Debatty afirma que se os
Brucker-Cohen vai apresentar seus principais projetos no domínio das
which extensive form, just like technology, have a more and more intense influence
online community that has been gaining attention for
leitores de blogs “encontram falta de respeito pela
mídias móveis, muitos dos quais “examinam os conflitos que circundam
upon how society, economy and culture function. Mario Ramiro mentioned a
its capacity of stimulating intense, diverse and critical
verdade ou alguma informação requentada em seus
os espaços públicos com redes sem-fio e alocação do espectro associado
meaningful example of this condition during the speech ‘Skoto-photographies’ or
discussions in many online channels like newsgroups
posts, eles simplesmente vão parar de visitá-lo”.
à conquista territorial por meio da radiodifusão dentro desses espaços”.
‘obscurity pictures’, at the closing debate of the exhibit Lights Out, at the Museu
and social networks. Recently, he’s been focusing his
Dois bons exemplos, segundo o próprio artista, são o WiFi-Hog e o WiFi
da Imagem e do Som (MIS): according to a Michael Hudson article for the Global
interest in the discussion of how users compromise
Outro aspecto do tema será explorado por Jonah
Liberator. “Ao desafiar os limites desses espaços, com o projeto WiFi-
Research, a connection between worldwide stock market collapse and the use of
with online platforms and also how online work
Brucker-Cohen. Sediado nos EUA, Brucker-Cohen
Hog, ou para examinar os custos dos hotspots wireless públicos, com
speculative software that supposedly worsened the already bad financial crisis,
exploration methods are not visible in the same way
procura focar-se em discussões e no desenvolvimento
o WiFi-Liberator, meu trabalho assume um olhar crítico em direção aos
may exist specially in the USA. It’s a context that oscillates according to Trebor
as historical industrial exploration ones, as exposed
de trabalhos que desafiam a percepção do que as
espaços que circundam as redes, e às relações sociais e públicas que
Scholz, one of the guests of the Symposium, ‘between the total hell of networked,
by a summing up by Beth Coleman at Scholz’s own
pessoas consideram rede. Seu foco recente são as
eles apóiam e perpetuam”. Ele sintetiza sua estratégia de trabalho pela
salaried labor and the promises of the commons’. (The Truth About Networks, in:
web site.
redes sem-fio, especialmente “a forma como as
prática de “subverter ou desafiar um sistema ou tecnologia existente a
www.collectivate.net/publications/)
redes se integram à arquitetura existente e padrões
fim tanto de usá-la com um propósito diferente do que era pretendido,
sociais que saem das interfaces de computador
quanto de criar uma nova forma de interação ou experiência interativa”.
Estado Policial: o projeto problematiza o tema da vigilância institucionalizada, em que o governo e seus aparelhos repressivos controlam vidas comuns na maioria das vezes desprevenidas, inocentes e indefesas. Police State: the project deals with the topic of institutionalized surveillance, in which governments and its repressive appareils control common lives usually innocente, defenseless and uncautious
An aspect that Scholz highlights in his analysis of This imminent decontrolled process is simultaneous to the increase in inclusion
recent unfoldings of network culture is that web 2.0
opportunities and unprecedented participation but at many times in a chaotic and
offers a ‘low margin for effective participation’. He
or disconnected manner. The result, in fast retrospect, is scenery of exacerbated
points out to the fact that ‘it’s very easy to upload
tension and uncertainties. In this context, we can talk about many types of
something, people can send videos, post blog entries,
accessibilities: the access to digital technologies rises as devices get cheaper
messages, favorites, update their profiles and photos
and diverse; production chain access rises as tools for the so-called web 2.0 get
but this material can’t be exported’. Scholz concludes
stronger. The other side of the coin is the excess that results from this context.
ironically: ‘an active user gets more valuable with time
Much like the necessity of recycling material possessions nowadays, similar
in the same way as a bottle of wine in the cellar’.
processes in the symbolic realm become equally important. Evaluating the real
Another aspect of accessibility is an enhanced
meaning of the much-celebrated rise in accessibility is also needed. Quoting
publishing possibility and the uprising of high
filmmaker Michel Gondry, it’s appropriate to ask if quantity lasts while quality goes
profile independent communication channels. A
away. Or if quantity results in a long term problem exactly because it lasts.
good example is We-make-money-not-art, a blog
43
created by Belgian Regine Debatty. It’s a space that
physical world’. His research can be put together under the network deconstruction
Debatty uses to ‘share her adventures in the world of
scope, an area where he has developed over 50 works emphasizing the use of low-
art, architecture and critical design and everything
cost technologies and practices that resemble the ones in hacker culture.
else that comes to mind with her readers’. Through her blog experience, Debatty draws attention to
Brucker-Cohen will present his main projects in the mobile media realm, many
the coming of age of the format and its insertion
of which ‘examine the conflicts surrounding wireless networks in public spaces
in specialized circuits. For her, the main lesson to
and the allocation of an area associated with the territorial conquest achieved
be learned from blogs is that they show that ‘being
by the diffusion inside these spaces’. Two good examples, according to the artist
personal and informal doesn’t need to be perceived
himself, are WiFi-Hog and WiFi Liberator. ‘By defying the boundaries of these
as heresy’.
spaces with the WiFi-Hog project or examining public wireless hotspots costs with WiFi Liberator, my work assumes a critical eye over the spaces surrounding the
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Debatty highlights that ‘top bloggers are conscious,
networks and over the social and public relations that they support and perpetuate.’
precise and incisive’. For her, an important aspect
He summarizes his work strategy by ‘subverting or defying an existing system or
of their universe is the existence of a control coming
technology not only to use it with a different purpose than that originally intended
from the audience, always ready to point mistakes in
but also to create a new form of interaction or interactive experience’.
blogs that publish inaccurate material. Debatty says that if blog readers ‘find disrespect for the truth or a somewhat outdated info in her posts, they simply stop visiting it’. Jonah Brucker-Cohen will explore another aspect of this theme. Based in the US, Brucker-Cohen seeks to focus in discussions and the development of works that defy people’s perception of network. His recent focus are wireless networks, specially ‘the way that networks get integrated with the existing architecture and social patterns that are born from the interfaces of traditional computers when they approximate people that might otherwise never connect themselves in the
45
Entre os convidados da mesa, Ju Row Farr vai apresentar a versão de Can You See Me Know?, realizada durante o arte.mov no bairro de Santa Teresa, em Belo Horizonte, no contexto das pesquisas com computação pervasiva desenvolvidas pelo grupo em parceria com universidades e empresas. Um dos aspectos do
Realidades mistas: convergências esperadas X convergências implantadas
trabalho do Blast Theory é pesquisar formas de envolvimento do público, geralmente engajado nos trabalhos por meio de tecnologias de rede portáteis e ubíquas. Em termos de desenvolvimento tecnológico, essa pesquisa acontece no âmbito das novas interfaces de rede, que vão de pranchetas que conectam palmtops e GPS entre si e os colocam em comunicação com a Internet, a laptops modificados para funcionar como pontes para mundos virtuais tridimensionais.
Atualmente, a chamada realidade mista, em que redes digitais e espaço físico convergem num mesmo lugar, é um terreno fértil tanto na
Em artigo publicado na revista do Vivo arte.mov sob o título Em Busca de uma
pesquisa de ponta quanto em aplicações cotidianas. Interfaces que permitem sobrepor espaço físico e mundos sintéticos (ou memórias
Performance de Realidade Mista do Tamanho da Cidade, o grupo explica que seu
digitalizadas do que se supõe ser o mundo real) são uma das formas mais eloqüentes de concretizar os sonhos de um ciberespaço amplo e
objetivo é explorar “o potencial das tecnologias móveis de realidade mista para
irrestrito. A imagem de um sistema a partir do qual o corpo escapa para os domínios da informação em fluxo são constantes nos clássicos
46
da literatura cyberpunk e em vários textos críticos sobre cultura contemporânea. Sua materialidade mais evidente foi a cave, duplo tridimensional das curvas e frestas que cercam o aparelho perceptivo humano. Ao contrário da realidade virtual, a realidade mista não depende de sistemas sofisticados. Por isso, rapidamente se populariza construindo a chamada “Internet das coisas” ao tornar tudo clicável, por meio de aparelhos portáteis e chips embutidos. Além disso, as possibilidades de acesso à rede no espaço público oferecem alternativas de custo relativamente baixas a modelos tecnológicos não-mistos, como os da realidade virtual. Trata-se, portanto, da forma de democratizar a experiência da navegação intuitiva que se supõe ser típica dessas situações em que as interfaces de clique e seleção de menu são preteridas (ou, pelo menos, perdem importância). Nesse contexto, a mesa Realidades Mistas: convergências esperadas x convergências implantadas debate os desdobramentos mais recentes dessa fusão entre comunicação em rede e espaço urbano, com ênfase no universo dos jogos urbanos, de novas possibilidades de localização que emergem para além do universos dos GPSs, e dos rumos da computação “vestível”. Assim, propõe um painel amplo sobre as principais tendências atuais e futuras da mistura de tecnologias orgânicas e digitais, que transformam o espaço das grandes cidades numa grande interface em que é possível navegar nos mais diversos níveis. Estes resultam tanto na sobreposição de espaços quanto em fraturas nas continuidades existentes entre lugares que passam a estar potencialmente conectados por mapas bastante distintos do que poderia supor a vã geografia dos territórios, extensões e limites.
criar performances que atravessam a cidade”. No mesmo texto, eles apresentam O cenário distópico de Minority Report anuncia um dos aspectos da sobreposição entre redes e espaço público que acontece com a popularização das mídias portáteis e com o surgimento de sistema de vigilância como Carnivore (foto acima): o atual uso de tecnologias de localização em investigações policiais já é comum nos EUA, suscitando debates sobre procedimentos éticos necessários num contexto em que os rastros de um GPS servem como provas de crimes. O cenário distópico de Minority Report anuncia um dos aspectos da sobreposição entre redes e espaço público que acontece com a popularização das mídias portáteis e com o surgimento de sistema de vigilância como Carnivore (foto acima): o atual uso de tecnologias de localização em investigações policiais já é comum nos EUA, suscitando debates sobre procedimentos éticos necessários num contexto em que os rastros de um GPS servem como provas de crimes.
o formato que vai se consolidar em Can You See Me Now?: “participantes nas ruas da cidade vão experimentar eventos que acontecem num mundo virtual paralelo que está conectado e sobreposto à cidade de várias formas. Ao mesmo tempo, participantes online que estão acessando o mundo virtual pela Internet vão experimentar eventos que estão acontecendo nas ruas”.
“As ruas da cidade, nos anos que virão”: corredor de Can You See Me Know?, no jogo de realidade mista em que as partidas acontecem nas ruas da cidade conectadas a um ambiente virtual por meio de palms e aparelhos GPS. “City streets, in following years”: a runner in Can You See Me Now?, the mixed-reality game where the matches happen in city streets connected to a virtual environment by palmtops and GPS devices
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Outro objetivo do grupo é explorar “a cidade como uma área culturalmente
sereias na Odisséia”. Em sua palestra, ela abordará
A palestra de André Lemos apresenta esse processo
impregnada que tem grande potencial criativo”, o que resulta num projeto
“as capacidades locativas das tecnologias móveis
de espacialização por meio dos PCGs a partir da
que “pretende articular os espaço entre realidades mundanas (como andar de
de GPS e mobile tags, impulsionados pela atividade
exposição dos conceitos de mídia locativa, território e
ônibus ou metrô) e projeções fantásticas (geralmente derivadas do cinema e da
de busca, que possibilitam a criação de vários
espacialização, em particular dos chamados territórios
televisão) de enredos e ações, em que a cidade está inscrita por possibilidades
graus de realidades mistas”. Sua apresentação será
informacionais. Lemos propõe uma tipologia dos
não imaginadas”.
acompanhada de “discussão sobre quando essas
jogos baseados em computação pervasiva e as formas
tecnologias são friendly enemies ou não, usando
de espacialização que eles criam, a partir da análise
Em Tecnologias Mobile: Friends ou Friendly Enemies?, Martha Gabriel vai
como base o trabalho Locative Painting e o projeto
de 73 jogos (desenvolvidos entre 2000 e 2008).
discutir como “as novas tecnologias de comunicação e interação têm permitido
Emotion Capture.
uma integração cada vez mais íntima entre aparelhos móveis – como celulares,
48
Em São Paulo, o tema das Realidades Mistas será
smartphones e PDAs – e o ser humano, de forma que esses aparelhos têm se
André Lemos vai discutir os games pervasivos
tornado, cada vez mais, extensões do corpo e mente humana”. Para ela, “esses
e os processos de espacialização que, para ele,
aparelhos propiciam a ampliação da nossa interação com o mundo por meio de
“combinam tecnologias móveis e sistemas ‘baseados
diversos graus de realidades mistas e nos permitem também ampliar nossas
em localização’ ao criar uma interface entre espaços
capacidades de memória, processamento e comunicação”. Mas, pondera a artista,
eletrônicos e digitais para jogar”. Seu objetivo é
“eles trazem também novos contextos permeáveis que nem sempre são claros e
“mostrar como as novas tecnologias móveis produzem
perceptíveis aos seus usuários”.
espacialização, ou seja, uma produção social do
Sur-viv-all, de André Lemos: escrita GPS baseada em “Survival”, de Margaret Artwood: uma palavra que combina três línguas entrelaça o imaginário, a cidade, a natureza e a invisibilidade.
retomada por Fernando Llanos e Laura Bellof. Bellof
Sur-viv-all, by André Lemos: GPS writing based on “Survival”, by Margaret Atwood: a word that blends three languages intertwines imaginary, city, nature and invisibility
trabalhos de Bellof tomam “a forma de dispositivos
vai discutir o cenário que imagina emergir com a popularização dos computadores vestíveis. Os vestíveis bastante peculiares, (na maioria dos casos) colocados em rede e abertos para acesso público via celular e internet”. Ela sustenta que, ao vestir
espaço.” Lemos acredita que a “espacialização seja
comunicação móvel combinada a dispositivos de
um dispositivo deste tipo seu usuário transforma-se
Martha Gabriel observa que “muitas vezes as tecnologias mais sedutoras trazem
obtida por meio do uso de tecnologia, sensores e
informação”. Esse processo, pondera Lemos, “cria
num Hibronauta, com “presença simultânea em um
consigo diversos riscos não-explícitos, funcionando como o famoso canto das
redes digitais móveis (telefones inteligentes, palms,
funções específicas no espaço que Foucault chamava
ambiente físico e também em um espaço virtual”. Para
GPS e dispositivos de realidade aumentada, chips
de heterotopias”, sendo que “novas funções (novas
Bellof, esta “presença compartilhada e consciência
RFID e GSM / GPRS, Wi-Fi, Bluetooth, rádio)”.
heterotopias) no espaço produzem espacialidade”.
expandida sobre a conectividade intermitente” são o
Esses
No âmbito dos PCGs, os jogos com computação
foco funcional ou técnico de seus trabalhos.
No moZaico de voSes, cada pastilha representa uma pessoa: quanto mais pastilhas mais pessoas estão conectadas e compartilham gravações enviados por meio de ligação telefônica. In moZaico de voSes each tablet represents a person: the number of tablets represent how many people are connected and share recordings created from a telephonic call
dispositivos,
para
ele,
criam
territórios
informacionais.
pervasiva, “a experiência do jogo ocorre pela tensão entre espaços físicos e eletrônicos, que recriam
Além disso, Nick Tandavanitj, do Blast Theory
Nesse contexto, André Lemos vai discutir como a
formas ancestrais de brincadeiras (jogos de rua) e,
apresenta o trabalho para o público local, a partir
“principal característica da mídia locativa é usar
com o uso de tecnologias móveis e redes digitais,
da experiência de realizar Can You See Me Now? em
o espaço físico em interação com o ciberespaço
expandem o escopo dos games, produzindo novas
Belo Horizonte e também das preocupações mais
por meio de sensores eletrônicos, redes sem-fio, e
narrativas e novas funções temporárias no espaço”.
recentes do grupo, que podem ser resumidas no
Um furo na terra: cratera que exibe streaming de vídeo criado por Bellof, estudantes da Art Academy de Oslo e Jin Jiangbo conecta os metrôs da capital dinamarquesa e de Shangai. Um furo na terra: cratera que exibe streaming de vídeo criado por Bellof, estudantes da Art Academy de Oslo e Jin Jiangbo conecta os metrôs da capital dinamarquesa e os de Shangai
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esforço de “dar suporte à realidade aumentada (AR) nas ruas da cidade”, pelo uso de “dispositivos vestíveis ou portáteis para suplementar uma experiência do ambiente físico pelo participante”. Tandavanitj vais discutir como estas estratégias
Mixed realities: unexpected confluences X e s ta b l i s h e d confluences
permitem ao transeunte conectado “receber ou recuperar informações relevantes
technological development, this research happens in the scope of new network
where pull-down menu and click interfaces are put
interfaces that go from drawing boards that connect palmtops and GPS devices with
aside (or, at least, are less important). In this context
the Internet to custom laptops that act as bridges to tridimensional virtual worlds.
the panel Mixed realities: unexpected confluences
ao contexto sobrepostas à experiência física normal dos espaços e/ou artefatos”.
Nowadays, the so-called mixed reality – where digital
X established confluences debates the most recent
In an article named In Search of a Mixed Reality Performance the Size of the
Os artistas Andrei Thomaz e Claudio Bueno serão debatedores desta mesa.
networks and physical space converge in a common
unfoldings of the fusion between communication
City, published by Vivo arte.mov magazine, the group explains that their purpose
location – is a fertile area for groundbreaking research
and urban space, emphasizing the universe of urban
is to explore ‘the potential behind mixed reality portable technologies to create
Em São Paulo, o tema das Realidades Mistas será retomada por Fernando
50
experience supposed to be typical in these situations
and routine applications alike. Interfaces that allow
games, new localization possibilities that go beyond
performances that cruise the city’. In the same article they present the format that
Llanos e Laura Bellof. Bellof vai discutir o cenário que imagina emergir com a
the overlaying of physical space and synthetic worlds
GPS and the course of ‘wearable’ computing. In that
will get consolidated with Can You See Me Now?: ‘participants in the streets will
popularização dos computadores vestíveis. Os trabalhos de Bellof tomam “a forma
(or digitalized memories of what’s perceived to be
way, it offers a broad panel on the main recent and
experience events happening in a parallel virtual world that is connected with the
de dispositivos vestíveis bastante peculiares, (na maioria dos casos) colocados em
the real world) are some of the most articulated
future trends in organic and digital technologies
city and overlays it in many ways. At the same time, online participants that log
rede e abertos para acesso público via celular e internet”. Ela sustenta que, ao
ways of making dreams of a broad cyberspace with
that transform big city spaces into a big interface
on to the virtual world through the Internet will experience events taking place in
vestir um dispositivo deste tipo seu usuário transforma-se num Hibronauta, com
no boundaries come true. The image of a system
that allows navigation through many levels. These
the streets’.
“presença simultânea em um ambiente físico e também em um espaço virtual”.
where the body can escape to a realm of streaming
result in spaces overlaying but also in the fracture
Para Bellof, esta “presença compartilhada e consciência expandida sobre a
information is a recurring one in cyberpunk literature
of existing continuities between places that get
Another purpose of the group is to explore ‘the city as a culturally impregnated area
conectividade intermitente” são o foco funcional ou técnico de seus trabalhos.
classics and contemporary culture critical essays
potentially connected by much more distinct maps
with great creative potential’, resulting in a project that ‘intends to articulate the
alike. Its most evident materialization was the ‘cave’,
than territories, extensions and boundary geography
space between ordinary realities (like taking the bus or the subway) and fantastic
Além disso, Nick Tandavanitj, do Blast Theory apresenta o trabalho para o público
a tridimensional duo of curves and gaps that enclose
could ever dream of.
projections (usually derived from cinema and TV) of plots and actions the city is
local, a partir da experiência de realizar Can You See Me Now? em Belo Horizonte
the human perceptive apparatus. Unlike virtual
e também das preocupações mais recentes do grupo, que podem ser resumidas
reality, mixed reality doesn’t rely on sophisticated
Ju Row Farr is one of the invited guests for this
no esforço de “dar suporte à realidade aumentada (AR) nas ruas da cidade”, pelo
systems. For this reason, it’s fast becoming popular,
panel and will be presenting Can You See Me Now?,
In Mobile Technologies: Friends or Friendly Enemies?, Martha Gabriel will discuss
uso de “dispositivos vestíveis ou portáteis para suplementar uma experiência do
inscribed with by never imagined possibilities’.
building the so-called ‘internet of the things’ where
a project presented during arte.mov in the Santa
how ‘new communication and interaction technologies have allowed a crescent
ambiente físico pelo participante”. Tandavanitj vais discutir como estas estratégias
everything is clickable using portable devices and
Teresa neighborhood of Belo Horizonte, in the context
intimate integration between mobile devices – like cell phones, smartphones and
permitem ao transeunte conectado “receber ou recuperar informações relevantes
enclosed chips.
of pervasive computing researches conducted by the
PDAs – and the human being, in such a way that these devices are becoming more
group in partnership with universities and business
and more an extension of the human body and mind’. To her, ‘these devices expand
Besides that, network access possibilities in public
companies. One of the aspects of Blast Theory’s work
our interaction with the world through many levels of mixed realities allowing us
space offer relatively low-cost alternatives and non-
is researching ways of engaging the audience usually
to also broaden our memory, processing and communication capacities’. But, the
mixed technological models like virtual reality. It’s
present in their projects through the use of portable
artist ponders, ‘they also bring with them new permeable contexts that are not
then a way of democratizing the intuitive navigation
networks and ubiquitous technologies. In terms of
always clear or identifiable by their users’.
ao contexto sobrepostas à experiência física normal dos espaços e/ou artefatos”. Os artistas Andrei Thomaz e Claudio Bueno serão debatedores desta mesa.
51
Martha Gabriel observes that ‘at times, the most
sensors, wireless networks, and mobile communication combined with information
seductive technologies carry with them many
devices’. This process, as pondered by Lemos, ‘creates specific functions in
concealed risks, acting much like the famous mermaid
the space that Foucault used to call heterotopias’, and ‘new functions (new
chant in the Odyssey’. In her speech she’ll tackle
heterotopias) in space produce spatiality’. In PCGs realm, games with pervasive
‘locative capacities of GPS mobile technology and
computing, ‘the game experience occurs through tension between electronic and
mobile tags, stimulated by searching activities that
physical spaces that recreate ancient child’s games (outdoor games) and, by using
allow the creation of many levels of mixed realities’.
mobile technologies and digital networks, expand the reach of games, producing
Her presentation will be followed by a ‘discussion on
new narratives and new temporary functions in space’.
when these technologies are friendly enemies or not, using the Locative Painting work and the Emotion
André Lemos’ speech presents this spatialization process conducted by PCGs
Capture project as a starting point.
through the exposure of locative media territory and spatialization concepts, in particular the so-called informational territories. Lemos proposes a typology of
52
André Lemos will discuss pervasive games and
pervasive-based games and the forms of spatialization they create by analyzing 73
spatialization processes that, in his point of view,
games (developed between 2000 and 2008).
‘combine
mobile
technologies
and
‘location-
based’ systems when creating an interface between electronic and digital spaces to play’. His purpose is to ‘show how new mobile technologies produce spatialization, that is, a social production of space’. Lemos believes that ‘spatialization is achieved by the use of technology, sensors and mobile digital networks (smartphones, palms, GPS and augmented reality devices, RFID and GSM/GPRS chips, Wi-Fi, Bluetooth, radio)’. These devices, in his opinion, create informational territories. In this context, André Lemos will discuss how the ‘main aspect in locative media is using physical space to interact with cyberspace through electronic
53
Redimensionamento do espaço público: tecnologias sociais em rede
Nesse contexto, a tensão entre tecnologias sociais, abertas, comuns, e tecnologias
valer uma delimitação rigorosa do seu sinal, para que
privadas, fechadas, corporativas, determina o campo de possibilidades. Um
as redes livres não afetem seus modelos de negócio,
exemplo é a batalha entre Starbucks e Personal Telco Project citada por Jonah
e vice-versa. Projetos como WiFi Hog são lembretes
Brucker-Cohen, a partir de post no blog Slashdot, em seu artigo Wifi-Hog: da
claros e críticos de que as redes sem-fio ainda
Reação à Realização. A disputa “foi silenciosamente travada na Pioneer Square,
são uma tecnologia jovem que desloca fronteiras
praça pública localizada em Portland, cidade mais populosa de Oregon (estado
arquitetônicas e sociais. Essa distinção é importante
localizado na região Noroeste dos EUA)”. Brucker-Cohen a considera “uma luta
para o futuro do wireless e das comunidades que
contra a obstrução do acesso público às redes sem-fio, mais especificamente
apóiam seu desenvolvimento”.
contra o uso de sinais corporativos para derrubar nós que permitiam à comunidade Um dos aspectos mais discutidos conforme as tecnologias de rede tornam-se mais ubíquas é seu potencial de redimensionar o espaço
Mirjam Struppeck considera que o “espaço urbano
o livre acesso à Internet”.
público – entendido como um espaço aberto, cívico
público. Trata-se de um processo que acentua o gradual desaparecimento das fronteiras entre público e privado que ocorre, dos anos 1980
54
em diante, no contexto do surgimento de mecanismos de vigilância destinados ao controle da sociedade civil. De fato, esse fenômeno está
O próprio Brucker-Cohen indica o foco desse debate: “conforme o espectro
– é um elemento-chave no desenvolvimento do
inserido em uma “diminuição do papel do espaço público como lugar do confronto simbólico e social e do discurso” que, segundo Mirjam
superlotado torna-se mais comum nas cidades, o conflito entre os pontos de
urbanismo europeu”. De fato, a afirmação pode ser
Struppeck, tem sido bastante discutido pela sociologia urbana por todo o século 20. Struppeck lembra que “Sennett, Häussermann e Bott,
acesso pagos e os gratuitos chegará a um ponto crítico. As empresas terão de fazer
ampliada, na medida em que as telas urbanas são
em particular, indicaram como, desde a modernização, a individualização e um crescimento da independência em relação a lugar e tempo
parte indissociável da paisagem de grandes cidades
parecem ter destruído os ritmos antigos da cidade e, portanto, seus sistemas sociais”.
como Tóquio e Nova York, assim como eram em
Essa mudança de ritmos tem como característica uma sobreposição de esferas antes claramente demarcadas, em que a volatilidade do trânsito entre público e privado torna-se ainda mais intensa conforme tecnologias intrusivas menores e menos óbvias que as câmeras de vigilância transformam-se em itens do cotidiano. São dispositivos e mecanismos que vão dos chips AIDC às etiquetas RFID, passando por mecanismos de rastrear padrões de navegação para estabelecer o perfil dos usuários da Internet e o uso de informações de GPS para determinar a presença de pessoas em determinados lugares (a cena de um crime, por exemplo). Nesse contexto, a tensão entre tecnologias sociais, abertas, comuns, e tecnologias privadas, fechadas, corporativas, determina o campo de possibilidades. Um exemplo é a batalha entre Starbucks e Personal Telco Project citada por Jonah Brucker-Cohen, a partir de post no blog Slashdot, em seu artigo Wifi-Hog: da Reação à Realização. A disputa “foi silenciosamente travada na Pioneer Square, praça pública localizada em Portland, cidade mais populosa de Oregon (estado localizado na região Noroeste dos EUA)”. Brucker-Cohen a considera “uma luta contra a obstrução do acesso público às redes sem-fio, mais especificamente contra o uso de sinais corporativos para derrubar nós que permitiam à comunidade o livre acesso à Internet”.
MegaPhone, projeto incluído no Festival Media Façades Berlin, de que Mirjam Struppek é diretora artística: plataforma para game colaborativo controlado por telefone em tempo real por vários jogadores que usam grandes telas no espaço público como console ampliado.
São Paulo até o momento em que foram proibidas.
MegaPhone, projeto incluído no Festival Media Façades Berlin, de que Mirjam Struppek é diretora artística: plataforma para game colaborativo controlado por telefone em tempo real por vários jogadores que usam grandes telas no espaço público como console ampliado
ágora grega, em que o espaço público é uma arena
Struppeck considera que “neste papel de espaço para representação, cultura, encontro por meio do mercado, troca e discussão, as áreas urbanas sempre foram um lugar que é tornado vivo por meio de várias interações”. Ela se reporta ao antigo conceito da única para rituais de troca e comunicação. Abordando
o
assunto
da
fantasmagorias,
vitrines
e
perspectiva infiltrações,
das Fábio
Duarte discute “as formas de representação das transformações
das
espacialidades
provocadas
55
pelas inovações tecnológicas ao longo do século
mundo concreto seria intelectualmente cômodo, por se criar um mundo ideal não
fator de aprofundamento da exclusão digital/social”.
Em São Paulo, o tema do redimensionamento do espaço público será combinado
20”. Para ele, “elas poderiam ser analisadas pelos
contaminado pela imprevisibilidade real, sendo o desafio justamente pensar as
Conforme nota de Kátia Thomas no Globo Online
com da acessibilidade e das tecnologias sociais em rede. Esta sessão será
termos ‘cidade infiltrada’, ‘fantasmagorias urbanas’
alterações recíprocas que nas infiltrações tecnológicas nas cidades”.
sobre o middleware Ginga, “a solução tecnológica
composta por Fabio Duarte, Mirjam Strupeck e Regine Debatty. Os debatedores
e ‘cidade vitrine’”. Duarte observa que, em filmes
encontrada para o sistema no Brasil é considerada
serão Mario Ramiro e Priscila Arantes. Por meio destas três sessões temáticas em
como Metropolis (Fritz Lang, 1926), Blade Runner
a melhor hoje”. O próprio Guido Lemos a descreve
Belo Horizonte e das duas em São Paulo, além dos três encontros com artistas e
como “uma vitória da engenharia brasileira”, a
críticos que serão apresentados a seguir, o Simpósio do Vivo arte.mov continua
despeito das dificuldades resultantes da falta de
com o mapeamento amplo da forma como as tecnologias portáteis influencia
recursos para seu desenvolvimento.
diversos espectros da cultura e da sociedade.
(Ridley Scott, 1982) ou Matrix (Andy & Larry
Ginga: o Middleware Aberto do Sistema Brasileiro de TV Digital combina tecnologias existentes a soluções desenvolvidas conforme os requisitos do país.
Wachowski, 1999), “vemos narrativas e imagens que buscam construir o ainda desconhecido, frente às incertezas da cidade tecnológica. As fantasmagorias urbanas, momentos tecnológicos tão inovadores
Ginga: Open Source Middleware of the Brazilian Digital TV System combines actual technologies to solutions developed accordingly to the country’s requirements
para a própria tecnologia, o cinema e a cidade, são a única possibilidade de se representar e pensar a cidade contemporânea em mutação, que implica na
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Nem todas as iniciativas para pensar o estatuto do audiovisual no espaço público passam pelas esferas mais intricadas dos painéis urbanos e/ou dos canais de televisão. Isso não implica em uma
exploração das próprias tecnologias cinematográficas
comparação valorativa, se não indica a diversidade
inaugurais que apresentam esses filmes”.
desse universo, em que o mexicano Fernando
Em sua análise, Duarte conclui que, “na Cidade Vitrine, as próprias representações, as próprias imagens da vida urbana em mutação constituem a cidade: são as vitrines iluminadas, os letreiros em néon, os prédios/fachadas publicitárias”. Essa cidade vitrine, em seu entendimento, forma a cidade ao mesmo tempo em que reflete um fenômeno urbano. Ele ressalta que, nesse contexto, também há as infiltrações: “a eletricidade não deve ser vista na visualidade explícita dos letreiros, mas na alteração dos tempos urbanos que mudaram relações socioeconômicas e culturais das cidades. Do mesmo modo, pensar a realidade virtual como nichos no
Outro aspecto da questão é o surgimento da TV Digital, âmbito em que o middleware Ginga, criado por equipe que inclui o engenheiro Guido Lemos, é considerado pioneiro. O surgimento da TV digital acena para um novo contexto de uso dos formatos de transmissão, dos quais as TVs públicas também são parte. Mas a TV digital surge dividida entre duas perspectivas que resultam em usos bastante diferentes: a aposta na alta definição (que implica em menos possibilidade de escolha por parte do espectador) e a aposta na interatividade (que deixa de lado a melhoria da qualidade de imagem e som em favor de uma TV mais participativa). Nesse contexto, José Roberto Garcez afirma, no relatório do Grupo de Trabalho “Migração Digital” publicado nos Cadernos de Debates do I Fórum Nacional de TVs Públicas, que [no âmbito das TVs públicas] “a migração não pode ser
Llanos se insere ao desenvolver performances em que se transforma no Videoman, vestindo um circuito fechado no qual uma câmera de vídeo e um projetor manual o permitem projetar imagens no espaço público. Conforme o texto que apresenta o projeto na exposição On Cities, realizada no Museu de Arquitetura de Estocolmo, dessa forma “Llanos propõe uma estratégia que intervém em canais já existentes de comunicação”, na medida em que “a mobilidade do Videoman converte às ruas porque anda em seu palco”, as fachadas, muros e praças, suas telas e os transeuntes em atores instantâneos. Como resultado, a deriva se transforma em crítica instantânea do urbanismo existente.
Resizing public space: networked social technologies One of the most discussed aspects as network technologies get more ubiquitous is their potential to resize public space. It’s a process that accentuates the gradual fading of boundaries between public and private that’s been occurring, from the 80s on, in the context of the advent of surveillance mechanisms intended to control civil society. In fact, this phenomenon is part of a ‘reduction in the role of public space as a place for symbolic and social confrontation and speech’, which according to Mirjam Strupeck, has been very discussed by urban sociology all over the 20th century. Strupeck reminds that ‘Sennett, Häussermann and Bott, in particular, have pointed out how, ever since the modernization era, individualization and a growth in independence related to place and time seem to have destroyed ancient city rhythms and consequently its social systems’. One of the aspects in this change of pace is the overlaying of spheres that were once clearly defined, where the volatility of the transit between public and private becomes even more intense as smaller and intrusive technologies less obvious
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than surveillance cameras become everyday items.
to keep free networks from affecting their business and vice versa. Projects like
In his analysis, Duarte concludes that, ‘in the Display Window City, representation
Not all initiatives directed to thinking audiovisual
They are devices and mechanisms ranging from
WiFi Hog are clear and critic reminders that wireless networks technology is still
itself and the very images of the mutating urban life form the city: the illuminated
statute in the public space go through the most intricate
AIDC chips to RFID tags, including navigational
young but capable of moving social and architectural boundaries. This distinction
display windows, neon signs, facades and buildings covered with ads’. This display
urban panels and or television channels spheres.
habits tracking systems used to build Internet users’
is important for the future of wireless and also the communities that support its
window city, according to him, forms the city, at the same time reflecting an
That does not imply in a valor-driven comparison,
profiles and the use of GPS info to determine the
development’.
urban phenomenon. He highlights that, in this context, there are also infiltrations:
but indicates the diversity in this universe, in which
presence of people in certain places (a crime scene, for instance).
58
‘electricity shouldn’t be perceived in signs explicit visual, but in the alterations of
Mexican Fernando Llanos inserts himself when
Mirjam Strupeck thins that ‘public urban space – thought of as an open civic
urban times that have changed socio-economic and cultural relations in the cities.
developing performances where he turns himself into
space – is a key element to the development of European urbanism’. In fact,
In the same way, thinking about virtual reality as niches in the concrete world
Videoman, wearing a closed camera system where a
In this context, the tension between social, open
this affirmation can be amplified, the same way that urban screens can’t be
would be intellectually comfortable because an ideal world non-contaminated
video camera and a manual projector allow him to
and ordinary technologies and private, restricted and
dissociated from big cities like Tokyo and New York landscapes, which was also
by real unforeseeability would be created, the challenge being exactly to think
project images in the public space. According to
corporate ones defines the range of possibilities. An
the case in São Paulo until they got banned. Strupeck considers that ‘in this role of
reciprocate alterations in the technological infiltration in the cities’.
the text that presents the project at the On Cities
example is the battle between Starbucks and the
providing space for representation, culture, market facilitated meeting, exchange
Personal Telco Project initiated by a post in Slashdot
and discussion, urban spaces have always been a place kept alive thanks to many
Another aspect of this question is the advent of Digital TV, a realm in which
Museum, in that way ‘Llanos proposes a strategy that
blog, as mentioned by Jonah Brucker-Cohen in his
interactions’. She mentions the ancient Greek concept of ágora, in which public
Ginga middleware, created by a team that includes Guido Lemos, is considered
intervenes in pre-existing communication channels’,
article WiFi-Hog: from Reaction to Realization. The
space is a unique arena for exchange and communication rituals.
a pioneer. The advent of Digital TV establishes a new context in the use of
as ‘Videoman’s mobility reminds the streets because
broadcasting formats, which public TVs are also part of. But digital TV presents
it walks in its stage’, the facades, walls and squares,
dispute ‘happened silently at Pioneer Square, a
exhibit, that took place in Stockholm’s Architecture
public square located in Portland, one of Oregon’s
Tackling the subject from the phantasmagorias, display windows and infiltrations
itself split into two perspectives that result in very distinct uses: the bet in high
its screens and passer-bys are turned into instant
(a state in the northwestern region of the US) most
perspective, Fábio Duarte discusses ‘the representation forms of spatiality
definition (which implies in fewer possibilities of choices for the spectator) and
actors. As a result, the deviation gets transformed
densely populated city. Brucker-Cohen considers it
transformations provoked by the 20th century technological transformations’. To
the bet in interactivity (that leaves aside augmented image quality in favor of a
into an instant critic to the existing urbanism.
‘a fight against restricted public access to wireless
him, ‘they could be analyzed by the terms ‘infiltrated city’, ‘urban phantasmagorias’
more interactive TV).
networks, more clearly against the use of corporate
and ‘display window city’. Duarte observes that, in movies like Metropolis (Fritz
signs to bring down channels that allowed free access
Lang, 1926), Blade Runner (Ridley Scott, 1982) or Matrix (Andy & Larry Wachowski,
In this context, José Roberto Garcez states, in the ‘Digital Migration’ workgroup
to the Internet’.
1999), ‘we see narratives and images that seek to build the yet unknown, facing
report published by the 1st Public TVs National Forum in its Debates Notebooks,
the uncertainties of the technological city. Urban phantasmagorias, such innovative
that [in the public TVs realm] ‘migration can’t be an agent in the deepening of
Brucker-Cohen himself points to the focus of this
technological moments for technology itself, cinema and the city, are the only
digital/social exclusion’. According to a post by Kátia Thomas about the Ginga
debate: ‘as the overcrowded spectrum becomes a usual
possible way to represent and think the mutating contemporary city, which implies
middleware at Globo Online, ‘the technologic solution found for the system in
thing in the cities, the conflict between paid and free
the exploration of the very inauguratory cinematographic technologies that these
Brazil is considered to be the best possible today’. Guido Lemos himself describes
access points will get to a critical state. Companies
movies present.’
it as a ‘victory of Brazilian engineering’, in spite of the difficulties resulting from
will have to draw rigorous limits for their sign range
the lack of resources for its development.
59
Mobile medias and art: perspectives and mobile media critics in Brazil
Mídias móveis e arte: perspectivas e críticas das mídias móveis no Brasil
With the purpose of reflecting upon a history of
discussions,
research,
exhibits
and
work
encouragement in portable medias, where important accomplishers and young artists indicate the main trends in audiovisual in the mobility culture realm in a continuous manner, Vivo arte.mov Symposium
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Com o objetivo de refletir sobre um histórico de discussões, pesquisa, exibição
takes place at MuBE by invitation of the Sergio Motta
e fomento de trabalhos em mídias portáteis, em que realizadores importantes e
Art and Technology award winner Fernando Velazquez
jovens artistas indicam de forma contínua as principais tendências do audiovisual
who also won the 1st Locative Art Award presented
no âmbito da cultura da mobilidade, o Simpósio do Vivo arte.mov reúne no MuBE,
by the event and other artists with a highlighted
a convite do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, Fernando Velazques,
performance in the area like Cícero Inácio, Martha
que recebeu o 1º Prêmio de Arte Locativa oferecido pelo evento e outros artistas
Gabriel and Raquel Kogan. Besides presenting
com atuação destacada na área, como Cícero Inácio, Martha Gabriel e Raquel
their works in the area, they will discuss the main
Kogan. Além de apresentar seus projetos na área, eles vão discutir as principais
perspectives and share their critics towards the paths
perspectivas e compartilhar suas críticas aos rumos da arte em mídias móveis no
of art in mobile medias in Brazil. Fabrício Muriana
Brasil. Fabrício Muriana e Nacho Duran serão debatedores desta mesa.
and Nacho Duran will be debaters on this panel.
Dessa forma, os encontros nas duas cidades fomentam o debate sobre as relações entre a cultura distribuída típica das redes móveis, em seu estímulo ao desenvolvimento de um espaço compartilhado que se desdobra entre as promessas de um novo lugar público compartilhado em rede e os avanços dos formatos corporativos de armazenamento/rastreamento de conteúdo. Nessa tensão, é possível lembrar o debate proposto por Trebor Scholz em What the MySpace generation should know about working for free: hoje em dia, as práticas de publicação e troca de conteúdo em rede oscilam entre a colaboração efetiva e o trabalho não-remunerado.
Ponte, de Lea Van Steen e Raquel Kogan: vídeos sobrepostos à cidade constróem um ambiente que sobrepõe situações cotidianas entre o trivial e o inusitado ao espaço urbano e à arquitetura de São Paulo. Bridge, by Lea Van Steen and Raquel Kogan: videos overlaid to the city build an environment that overlaps daily situations varying between the ordinary and the unusual to Sao Paulo’s urban space and architecture
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encontro mensal organizado em Berlim por Struppek, em que especialistas de diversas áreas debatem a
Encontro Trebor Scholz / Mirjam Struppek
reciprocidade entre espaço urbano e fenômenos de
Presented in the format of clinics where participants share their work for readings
mídia recentes, com o objetivo de estabelecer um
by artists/curators renowned in the digital culture and art circuits, the meetings
discurso vívido sobre o impacto crescente das novas
with Trebor Scholz and Mirjam Strupeck will offer the Belo Horizonte audience and
mídias nas cidades.
Vivo arte.mov participants the opportunity of presenting their projects in mobility, portability, audiovisual, network culture and urbanism to internationally renowned names. Both of them work in a programmed shared way. One example is the
Eu não acho, de maneira alguma, que ações coletivas como as que acontecem no Facebook sejam muito típicas. Sites de relacionamento são caracterizados por monoculturas plurais: pequenas ilhas nas quais pessoas que pensam da mesma forma podem socializar sem muito conflito racial, político e econômico. O grau de filtro social possível em sites como MySpace, Facebook, ou todas as muitas outras plataformas de relacionamento, é extremamente alto.
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Trebor Scholz / Mirjam Strupeck Meeting
Institute for Distributed Creativity (http://distributedcreativity.org), an international network that combines production, research, events and documentation. Its main axis is a newsgroup established in 2004 and moderated by Scholz. Another example is the Urban Media Salon (http://culturebase.org/home/urbanmediasalon/
I don’t think at all that collective action like that on Facebook is very typical. Sociable web media are characterized by plural monocultures: little islands on which like-minded people can socialize without much racial, political, economical conflict. The degree of social filtering that is possible on sites like MySpace, Facebook, or all the many other sociable web platforms is extremely high.
EN/index.html), a monthly meeting organized by Strupeck in Berlin, during which specialists in many areas debate the reciprocity between urban space and recent media phenomenon with the purpose of establishing a vivid discourse about the crescent impact of new medias in the cities.
Trebor Scholz
Realizados no formato de clínicas em que os participantes apresentam seus trabalhos para leitura por parte de artistas/curadores reconhecidos no circuito da arte e da cultura digital, os encontros com Trebor Scholz e Mirjam Struppek vão oferecer ao público de Belo Horizonte e aos realizadores presentes no Vivo arte.mov a oportunidade de apresentar para nomes de peso na cena internacional seus projetos na área de mobilidade, portabilidade, audiovisual, cultura de rede e urbanismo. Os dois atuam de maneira programaticamente compartilhada. Um exemplo é o Institute for Distributed Creativity (distributedcreativity.org) rede internacional que combina produção, pesquisa, eventos e documentação, cujo eixo principal é a lista de discussão fundada em 2004, moderada por Scholz. Outro exemplo é o Salão de Mídia Urbana (culturebase.org/home/urbanmediasalon/EN/index), um
O Institute for Distributed Creativity (distributedcreativity.org), fundado por Trebor Scholz em 2004, é uma rede internacional que combina produção, pesquisa, eventos e documentação, cujo eixo principal é a lista de discussão, que se consolidou com uma das mais ativas da Internet. Institute for Distributed Creativity (www. distributedcreativity.org/), founded by Trebor Scholz in 2004, is an international network that mixes production, research, events and documentation. Its main axis is the discussion list that has become one of the most actives in Internet
O Salão de Mídia Urbana (http://culturebase.org/home/urbanmediasalon/EN/index. html), encontro mensal organizado em Berlim por Mirjam Struppek, reúne especialistas de diversas áreas, em debates sobre a reciprocidade entre espaço urbano e fenômenos de mídia recentes, com objetivo de estabelecer um discurso vívido sobre o impacto crescente das novas mídias nas cidades. Urban Media Salon (http://culturebase.org/home/urbanmediasalon/EN/index.html), monthly encounter organized by Mirjam Struppek in Berlin, gathers experts from several areas, in debates about reciprocity between urban space and recent media phenomena, with the goal of establishing a vivid speech about the growing impact of new media in the cities
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Encontro Blast Theory
Augurscópio: interface portátil de realidade aumentada que combina GPS e laptop, feita para uso por grupos pequenos em lugares abertos (interiores ou exteriores) em que tornase possível ver mundos paralelos virtuais
“Uma característica crucial dos projetos do Blast Theory é a habilidade de estender a influência sobre o usuário e a audiência para fora do jogo – em vez de delimitar nossa consciência ao estereotipado e virtual, o desenvolvimento do jogo nos força a entender aspectos de nós mesmos, de nossa comunidade e de responsabilidade social. Isso é parcialmente alcançado pela proposta visceral do jogo – em CYSMN?, os jogadores e o jogo geram, eles mesmos, efeitos de perseguidores e perseguidos... Foi encorajador ver o Blast Theory ser premiado com o Prix Ars Electronica Golden Nica, que no passado enalteceu alguns projetos comerciais e apolíticos.”
Augurscope: portable interface of augmented reality that blends GPS and laptop, made to be used by small groups in open places (interior or exterior). With it, it’s possible to see parallel virtual worlds as ones walks
RealTime magazine, Dez.03/Jan.04 “A crucial feature of Blast Theory projects is the ability to extend user and audience affect outside the game – rather than delimiting our consciousness to the stereotypical and virtual, the gameplay pushes us to understand aspects of ourselves, our communities and social responsibility. This is partially achieved by the very visceral gameplay – in CYSMN? the players and gameplay self-generate affects of pursuers and pursued. ... It was encouraging to see Blast Theory awarded the Prix Ars Electronica Golden Nica, which has in the past lauded some commercial, apolitical projects.”
interfaces móveis de realidade mista que sejam capazes de servir de suporte para interações ricas e dinâmicas entre os mundos físico e virtual, tanto em ambientes internos quanto em ambientes externos, na escala física da cidade”, orientado pelas seguintes questões:
Blast Theory Meeting Although having developed Can You See Me Now? in some cities around the world, like Sheffield, Rotterdam, Tokyo and Barcelona, the experience of recreating one of the most well known mixed reality games in Belo Horizonte, will be unique. In an interview recorded at the festival’s 2007 edition during the expedition that researched possible places for the game development, Ju Row Farr declared that he considered Brazil to be a very particular country and that people’s energy lead him to believe that local experience with CYSMN? would be unique.
RealTime magazine, Dec03/Jan04
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• de que forma a emergência de tecnologias móveis de realidade mista combinadas
Apesar de ter desenvolvido Can You See Me Know? em algumas cidades ao redor
Ele considera que a experiência tende a acrescentar
do mundo, como Sheffield, Roterdã, Tóquio e Barcelona, a experiência de recriar
com mudanças nos modos de percepção cultural criam oportunidades para novas
uma nova dimensão às experiências em realidade
este que é um dos jogos de realidade mista mais conhecidos em Belo Horizonte,
formas culturais?
mista, resultante de uma entropia que faz a atenção
será singular. Em depoimento gravado na edição de 2007 do Festival, durante
• de que forma a cidade é inscrita por narrativas ficcionais, particularmente
ficar mais dividida entre tela e cidade. O resultado é
expedição realizada para pesquisar lugares para o possível desenvolvimento do
filmes, e como isso pode ser usado para desenvolver experiências interativas ao
um mergulho mais orgânico na experiência de navegar
jogo, Ju Row Farr declarou que considera o Brasil um país bastante particular, em
redor da cidade?
do espaço físico ao virtual, e vice-versa — na medida
que a energia das pessoas a faz acreditar que a experiência local com CYSMN?
• como as experiências de realidade mista móvel podem ser estruturadas e que
em que a concentração imersa na pequena tela
será única.
tecnologias devem ser desenvolvidas para dar suporte a este processo?
que desliga seu usuário do entorno, torna-se menos
• que papel os artistas podem ter no desenvolvimento das tecnologias móveis
constante.
emergentes?
Outro aspecto a se levar em consideração, conforme Lucas Bambozzi, um dos
Another aspect to be taken into consideration, according to Lucas Bambozzi, one of Vivo arte.mov’s curator, is the fact that the Santa Teresa neighborhood has urbanistic and population aspects that are very distinct from what has normally been experienced with previous versions of the game. To Bambozzi, this Belo Horizonte neighborhood is less septic and offers room for more passer-by interference with the game. He considers that the experience will probably add a new dimension to mixed realities experiences, resulting in an entropy that drives attention to get
curadores do Vivo arte.mov, é o fato de que o bairro de Santa Teresa tem aspectos
O relato dessa experiência será compartilhado no
more divided between the screen and the city. The
urbanísticos e populacionais bastante diferentes dos normalmente experimentados
encontro com o Blast Theory, que também vai analisar
result is a more organic dive in the experience of
nas montagens anteriores do jogo. Para Bambozzi, o bairro de Belo Horizonte é
trabalhos de realizadores locais e comentá-los. Nessa
navigating from physical to virtual space and vice
menos asséptico e oferece maior margem de interferência dos transeuntes no jogo.
conversa, o grupo vai explicar seu projeto de “novas
versa – as concentration spent in the small screen
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that keeps the user unaware of his surroundings gets less constant. This experience account will be shared in a meeting with Blast Theory that will also analyze local producers works and comment on them. During this talk, the group will explain their project dealing with ‘new mobile interfaces of mixed reality that are capable of serving as support for rich and dynamic interactions between physical and virtual worlds both indoors and outdoors in the city’s physical scale’, guided by the following questions: • In which way emerging mobile technologies of mixed reality combined with changes in cultural perception manners creates opportunity for new cultural forms? • In which way the city gets inscribed by fictional narratives, specially in movies, and how that can be used to develop interactive experiences around the city? • How mobile experiences with mixed reality can be structured and which
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technologies can be developed to support this process? • What role can artists have in the development of emerging mobile technologies?
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ETAPA BELO HORIZONTE 22/11
Tecno-determinismo e acessibilidade, estratégias de difusão em redes e acesso à informação PALESTRANTES: Trebor Scholz (EUA) Regine Debatty (Bélgica) Jonah Brucker-Cohen (USA) mediador: Lucas Bambozzi
BELO HORIZONTE LEG
23/11
24/11
ENCONTRO COM trebor scholz
ENCONTRO COM BLAST THEORY
Realidades mistas: convergências esperadas x convergências implantadas
Redimensionamento do espaço público: tecnologias sociais em rede
PALESTRANTES: Ju Row Far (Blast Theory - UK) André Lemos (Bahia) Laura Beloff (Finlândia) mediador: Marcus Bastos
25/11
22/11
23/11
Trebor Scholz Meeting
PALESTRANTES: Mirjam Struppeck (Berlim) Fabio Duarte (Curitiba) Guido Lemos - Ginga TV digital (Minc), Fernando Llanos (México) MEDIADOR: Rodrigo Minelli
ENCONTRO COM Mirjan Strupprck
Techno-determinism and accessibility, strategies in network diffusion and information access Lecturers: Trebor Scholz (Germany) Regine Debatty (Belgium) Jonah Brucker-Cohen (USA) Mediator: Lucas Bambozzi
Mixed realities: unexpected confluences X established confluences Lecturers: Ju Row Far (Blast Theory - UK) André Lemos (BA-Brazil) Laura Beloff (Finland) Mediator: Marcus Bastos
ETAPA SÃO PAULO
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27/11
Workshop Blast Theory Realidades mistas: convergências esperadas x convergências implantadas Palestrantes: Fernando Llanos (México), Laura Beloff (Finlândia) e Nick Tandavanitj (Blast Theory, UK) Mediador: Lucas Bambozzi Debatedores: Andrei Thomaz e Claudio Bueno
24/11
25/11
ENCONTRO COM BLAST THEORY Resizing public space: networked social technologies Lecturers: Mirjam Struppeck (Germany) Fabio Duarte (PR-Brazil) Guido Lemos - Ginga TV digital (Minc-Brazil), Fernando Llanos (Mexico) Mediator: Rodrigo Minelli
Mirjam Strupeck Meeting
SÃO PAULO LEG 28/11
27/11
28/11
Mídias Móveis e Arte: perspectivas e críticas das mídias móveis no Brasil
Mobile medias and art: perspectives and mobile media critics in Brazil
Palestrantes: Cícero Inácio (SP), Fernando Velasquez (SP), Martha Carrer Cruz Gabriel (SP) e Raquel Kogan (SP) Mediador: Marcus Bastos Debatedores: Fabrício Muriana e Nacho Duran
Lecturers: Cícero Inácio (SP), Fernando Velasquez (SP), Martha Carrer Cruz Gabriel (SP) e Raquel Kogan (SP) Mediator: Marcus Bastos Debaters: Fabrício Muriana e Nacho Duran
Mídias Móveis: Circuito, Fomento e Difusão Palestrantes: Eduardo Srur, Giselle Beiguelman, Lucas Bambozzi e Mario Ramiro Mediador: ?????
Redimensionamento do espaço público e acessibilidade: tecnologias sociais em rede Palestrantes: Fabio Duarte (Curitiba), Mirjam Strupeck (Berlim) e Regine Debatty (Bélgica) Mediador: Rodrigo Minelli Debatedores: Mario Ramiro e Priscila Arantes
Workshop Blast Theory Mixed realities: unexpected confluences X established confluences Lecturers: Fernando Llanos (Mexico), Laura Beloff (Finland) e Nick Tandavanitj (Blast Theory, UK) Mediador: Lucas Bambozzi Mediator: Andrei Thomaz e Claudio Bueno
Mídias Móveis: Circuito, Fomento e Difusão Palestrantes: Eduardo Srur, Giselle Beiguelman, Lucas Bambozzi e Mario Ramiro Mediador: ?????
Resizing the pubic space and accessibility: networked social technologies Lecturers: Fabio Duarte (PR- Brazil), Mirjam Strupeck (Germany) e Regine Debatty (Belgium) Mediator: Rodrigo Minelli Debaters: Mario Ramiro e Priscila Arantes
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A exposição realizada anualmente durante o Vivo arte.mov divide-se em duas vertentes: a das artes locativas e a do audiovisual criado no contexto da cultura da mobilidade. Ambas as mostras oferecem ao público um panorama das principais tendências nas duas áreas, assim como recuperam trabalhos um pouco mais antigos com objetivo de construir um contexto mais amplo de teor informativo e construção de repertório. Sob os títulos O Lugar da Arte em Deslocamento e Para além da tela pequena 3, reúnem trabalhos de realizadores brasileiros e estrangeiros, em sua maioria nunca vistos em Belo Horizonte e São Paulo, cidades em que serão expostos. Além disso, o Vivo arte.mov apresenta trabalhos inéditos em ambas as vertentes, com destaque para o projeto desenvolvido com o 1º Prêmio de Artes Locativas, criado pelo Festival como forma de sistematizar o fomento à produção local que acontece desde sua primeira edição, em que artistas como Bruno Viana, Éder Santos e Giselle Beiguelman mostraram trabalhos inéditos, em processo ou novas versões de projetos apenas parcialmente levados a público em outras oportunidades.
A exposição realizada anualmente durante o Vivo arte.mov divide-se em duas vertentes: a das artes locativas e a do audiovisual criado no contexto da cultura da mobilidade. Ambas as mostras oferecem ao público um panorama das principais tendências nas duas áreas, assim como recuperam trabalhos um pouco mais antigos com objetivo de construir um contexto mais amplo de teor informativo e construção de repertório. Sob os títulos O Lugar da Arte em Deslocamento e Para além da tela pequena 3, reúnem trabalhos de realizadores brasileiros e estrangeiros, em sua maioria nunca vistos em Belo Horizonte e São Paulo, cidades em que serão expostos. Além disso, o Vivo arte.mov apresenta trabalhos inéditos em ambas as vertentes, com destaque para o projeto desenvolvido com o 1º Prêmio de Artes Locativas, criado pelo Festival como forma de sistematizar o fomento à produção local que acontece desde sua primeira edição, em que artistas como Bruno Viana, Éder Santos e Giselle Beiguelman mostraram trabalhos inéditos, em processo ou novas versões de projetos apenas parcialmente levados a público em outras oportunidades.
Neste contexto, a seleção apresentada na terceira
The Place of Dislocating Art
edição do Vivo Arte.Mov procura estabelecer elos entre
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os diversos lugares da arte, aproximando a galeria do
The works exhibited in The Place of Dislocating Art explore all the possibilities
espaço público e refletindo a proximidade (guardas
offered by portable medias in many ways, transforming the gallery into a flux
as diferenças) entre as mídias locativas e os trabalhos
open space. There are images and sounds flowing through different mixed
site-specific. Depois de um primeiro momento em
reality, physical and virtual spaces building affective geographies and dislocation
que a cultura de rede foi Net-specific, o lugar retomou
memories. Works exploring traffic and flux forms are emphasized, resulting in the
certa importância nas formas de conexão, na medida
construction of small networks that either ironize or question shared transmission
em que as redes se tornaram móveis e, desta forma,
protocols, but also producing new possibilities for audiovisual fruition making use
os tipos de acesso voltaram a depender do contexto, já
of automatic or participative edition forms in which geographic data are part of an
que o escritório atolado de cabos tornou-se coisa senão
image composition or a cell phone is the tool that allows the interactant to engage
obsoleta, ao menos opcional.
in the edition of moving images and sound.
Curiosamente o título do trabalho que venceu o 1º
One of the aspects present in these works is the questioning of the art place in
Prêmio de Artes Locativas, criado pelo Vivo arte.mov para
mobility culture. The affirmation that art is no longer in its place carries a double
fomentar a produção brasileira na área, remete justamente
meaning as it draws attention not only to the continuous change that is typical
Os trabalhos reunidos na exposição O Lugar da Arte em Deslocamento exploram as possibilidades das mídias portáteis de diversas formas,
a descontinuidade da paisagem que as novas formas
of language experimentation but also to the importance of dislocation forms in
transformando a galeria em espaço de fluxos. São imagens e sons que circulam nos mais diversos lugares físicos, virtuais ou de realidade mista.
de rede estimulam — em procedimento que modifica
contemporary production in a time that the concept of space gets new exposure
Há uma ênfase em trabalhos que exploram diversas formas de fluxo e trânsito, resultanto tanto na construção de pequenas redes que ironizam
e desloca a descontinuidade temporal considerada por
as GPS devices or geographic information localization systems, present in cell
ou questionam os protocolos da transmissão compartilhada quanto engendrando novas possibilidades de fruição audiovisual pelo uso de formas
McLuhan um dos resultados do surgimento de transportes
phones, integrate a scenery where online maps offer the necessary means for
automáticas ou participativas de edição, em que os dados geográficos são um dado de composição da imagem ou o celular é um instrumento que
velozes para os padrões da época, como o trem. O teórico
research and publication which leads up to stimulating news ways of cartography
permitem a atuação do interator no montagem de som e imagem em movimento.
canadense defende a idéia de que a visão fragmentada
interactions.
Exposição O lugar da Arte em Deslocamento
em quadros como os do cubismo, por exemplo, é a Um aspectos que aproxima estes trabalhos é o fato de todos estimularem um debate sobre o lugar da arte na cultura da mobilidade. A afirmação de
mesma visão em fragmentos que o passageiro vê pela
In this context, the selection of works offered by Vivo arte.mov in its third edition
que a arte não está mais no mesmo lugar tem sentido duplo, na medida em que chama atenção tanto para a mudança contínua típica do universo
janela quando viaja de trem. Do tempo ao espaço, ou nas
seeks to establish links between the many places of art narrowing the distance
de experimentação com linguagem quanto para a importância que as formas de deslocamento assumem na produção contemporânea, numa
fraturas de um, de outro ou de ambos, os trabalhos de O
between the gallery and the public space and reflecting the close relationship
época em que o conceito de espaço ganha novo estatuto conforme aparelhos GPS ou sistemas de localização geográfica embutidos em telefones
Lugar da Arte em Deslocamento espelham este universo
– except for some differences – between locative medias and site-specific works.
celulares complementam um cenário em que os mapas e globos online oferecem recursos de pesquisa e publicação que estimulam novas formas
em que as redes sobrepõe-se de forma cada vez mais
Following a first moment where network culture was site-specific, place regained
de relacionamento com a cartografia.
intensa ao espaço urbano.
its importance as a means to connect ever since networks became mobile and
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types of access are once again determined by context in a time that an office full of wires has become, if not obsolete, at least optional.
Jonah
!Alerting Infrastructure! chama a atenção
centros urbanos. Inquisitive Devices procura ativamente por sinais de Bluetooth
para a ausência de contato entre os visitantes do site
em vários pontos de intersecção nos bairros e cria sons audíveis baseados nos
de uma instituição e seus visitantes físicos: o projeto
nomes anunciados dos aparelhos de Bluetooth detectados, usando sínteses de
conecta ambos de forma sarcástica, ao mesmo tempo
discurso e técnicas de filtragem de áudio em tempo real. Esses sons são repetidos
Curiously enough, the title of Locative Arts First
em que permite que as pessoas em ambos os espaços
em padrões espaciais em um conjunto de caixas acústicas em rede espalhadas
Awards – created by Vivo arte.mov to stimulate
se relacionem a partir dos rastros que deixam em um
em um local físico, com base na movimentação dos visitantes que é deduzida a
Brazilian production in this segment – winning work
e outro.
partir da detecção de seus nomes nos aparelhos. O projeto tenta começar uma
refers exactly to the scenery discontinuation that new
conversa entre as pessoas e os aparelhos que carregam diariamente consigo, que
networking forms provide. It’s a process that modifies
simultaneamente transmitem sinais em espaços públicos.
and dislodges time discontinuation, considered by
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McLuhan one of the aspects resulting from means of
Enquanto uma quantidade cada vez maior de aparelhos digitais permeia os
transportation too fast for their time, like the advent
ambientes que habitamos diariamente, há uma percepção de que a presença
of trains. The Canadian theorist defends the idea
se torna ubíqua, invisível, e eventualmente se mistura e faz desaparecer nossa
that the frame fragmented view, like that present in
existência diária.
Cubism for example, is the same fragmented view that a passenger gets when looking through the
Inquisitive Devices tenta desafiar essa noção de invisibilidade ao criar um
window of a moving train. From time to space or in
diálogo entre pessoas e seus aparelhos pessoais nesses espaços públicos, como
fractures of one, another or both, the works presented by Moving Art and Its Place reflect this universe in
A aproximação entre dados que circulam em sistemas informacionais de
which networks get more and more intertwined with
situações concretas no mundo físico também está presente em !Alerting
urban space.
Infrastructure!, projeto de 2003 em que um contador web alimenta uma furadeira pendurada diante de uma parede. Quanto mais visitantes no site, mais a furadeira danifica a estrutura em que o trabalho está “exposto”, num exercício
Inquisitive Devices: rede que funciona em espaço fechado, mas serve como metáfora da ligação entre grupos possíveis com a Internet e as redes sem-fio Inquisitive Devices: rede que funciona em espaço fechado, mas serve como metáfora da ligação entre grupos possíveis com a Internet e as redes sem-fio
do que poderia ser entendido como alvenaria reversa. Para Brucker-Cohen, trata-
um desafio à Era Digital, em que plataformas de comunicação em rede e meios de comunicação estão se tornando mais e mais amigáveis de se usar e permitem inúmeros tipos de interação, vozes e troca de imagens, sons e texto, ambos sincronizada e não-sincronizadamente. Mensagens podem ser enviadas, vozes podem ser ouvidas, e eventos podem ser realizados com organização e clareza que nunca antes existiu. Em particular, listas de e-mail têm se tornado meios importantes de manter laços entre os grupos, trocando importantes informações
se de metáfora de como “os espaços físicos estão lentamente perdendo terreno
Inquisitive Devices é uma instalação de som em
entre pares e colaboradores e forjando uma sensação de comunidade que
para suas contrapartidas virtuais”. A relação acontece em via de mão-dupla. No
rede que examina a transição da transmissão pública
transcende todos os limites nacionais e culturais.
site que aciona a furadeira, o visitante é informado das estatísticas do processo:
para a pessoal, e o uso atual do espectro do rádio
“sua visita contribuiu para (tal porcentagem) da destruição física do prédio (de
pela proliferação do bluetooth, incluído em aparelhos
Os alto-falantes e computadores foram colocados em três pequenas casas de
tal instituição)”.
de comunicação pessoal carregados por pedestres em
pássaros que poderiam ser facilmente integradas a jardins ou outros espaços
75
urbanos. Os alto-falantes foram usados para puxar
de massa e publicidade estimulam uma tecnocultura que aspira aos últimos
Approximating informational systems data and real
actively searches several points of neighborhood intersection for Bluetooth signals
conversa com pedestres, usando os nomes dos
aparelhos, às mais novas atualizações e à eficiência aperfeiçoada de softwares
situations in the physical world is one of the main
and creates audible sounds based on the advertised names of detected Bluetooth
visitantes dos aparelhos anunciados enquanto as
e hardware. A atual tendência em Computação Onipresente é prever um mundo
features of !Alerting Infrastructure!, a 2003 project
devices, using speech synthesis and real-time audio filtering techniques. These
pessoas se movem pelos “nós” de Bluetooth.
em que computadores são infinitamente poderosos, atentos aos contextos,
in which a web counter feeds an electric drill hanging
sounds are replayed in spatial patterns over a networked speaker array spread out
extremamente baratos, invisíveis e disponíveis em toda parte.
by a wall. The amount of visitors is equivalent to
throughout the physical location, based on the movements of visitors inferred from
Isso cria um ambiente de boas-vindas para as
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how much the exhibited work get damaged by the
the detection of their device’s names. The project attempts to begin a conversation
pessoas e também forma um som ambiente coletivo
Essa abordagem valoriza a otimização e a performance, e freqüentemente
electric drill in what can be taken as a kind of
between people and the devices they carry with them daily that simultaneously
que depende da quantidade de pessoas (e aparelhos)
desconsidera a evolução da forma como as pessoas usavam e percebiam os
reverse construction. More visitors, more damage.
transmit signals in public space.
que entram no espaço. O projeto tentou destacar a
computadores e a conectividade em seus primórdios. Forward Compatible é
For Brucker-Cohen that stands as a metaphor to
crescente e predominante quantidade de aparelhos
uma reação ao aperfeiçoamento da informática ao dar uma memória audível do
how ‘physical spaces are slowly losing ground to its
As an increased amount of digital devices permeate the environments we inhabit
móveis que carregamos conosco diariamente e
passado na forma de um sinal de conexão de modem sempre que dados passam
virtual representatives’. This relationship is a two-way
daily, there is a sense that their presence becomes ubiquitous, invisible, and
converter as transmissões privadas dos nomes nos
pela Local Area Network (LAN). É uma tentativa de conscientizar os usuários da
lane. At the web site that triggers the electric drill,
eventually blends and vanish our everyday existence. “Inquisitive Devices”
aparelhos a uma transmissão pública, em um trabalho
rede sobre como os dados que eles enviam podem ter existido em um passado
the visitor is informed of the process stats – ‘your
attempts to challenge this notion of invisibility by creating a dialog between
artístico e sonoro interativo.
não muito distante.
visit contributed to (a certain percentage) of (such)
people in these public spaces and their personal devices as a challenge to In the
building’s physical destruction’.
digital age, networked communication platforms and mediums are becoming more
Forward Compatible (FC) é um objeto parasita
O projeto é construído a partir de um simples circuito de gravação de áudio
criado para ser anexado a um roteador Wi-Fi ou de
controlado por um foto-transistor. O transistor detecta luzes de LED que piscam
!Alerting Infrastructure! draws attention to the lack
exchanges of images, sounds, and text, both synchronously and asynchronously.
rede local. O aparelho monitora o tráfego da rede e
indicando o tráfego de dados no exterior do roteador. Esse método simples de
of contact between people who visit the web site
Messages can be sent, voices can be heard, and events can be realized with
quando pacotes de arquivos são enviados, eles são
detecção permite que o aparelho seja parasitário e funcione em qualquer roteador
and physical visitors. The project connects them in
organization and clarity that never before existed. In particular, emailing lists have
convertidos em áudio, a exemplo de um modem de
de sistema Wi-Fi ou local.
and more user friendly and allow for multitudes of types of interaction, voices, and
a sarcastic way at the same time allowing people in
become important means of maintaining ties within groups, relaying important
2400 baud discando e conectando, e tocado por
both spaces to relate through the impressions they
information among peers or collaborators, and forging a sense of community that
meio dos alto-falantes embutidos no aparelho. O
leave on one another.
transcends all national and cultural boundaries.
“Inquisitive Devices” is a networked sound installation
The speakers and computers were placed in 3 small birdhouses that could be
that examines the transition from public to personal
easily integrated into gardens or other urban spaces. The speakers were used to
broadcasting, and the present day usage of the radio
invoke conversations with pedestrians using the advertised device names of visitors
spectrum through the proliferation of ‘Bluetooth’
to the space as they move around the Bluetooth nodes. This provided an ambient
enabled personal communication devices carried by
form of welcoming greeting to people in the space and also forms a collective
pedestrians in urban centers. “Inquisitive Devices”
sound environment based on the amount of people (and their devices) entering
foco do projeto é informar historicamente o modo
tecnologia moderna com um lembrete do passado.
Foward Compatible: um transistor detecta o tráfego numa rede sem-fio, e dispara o som discrepante de um computador tentando estabelecer acesso discado à Internet
Grande parte das pessoas acredita que tecnologias
Foward Compatible: a transistor detects the wireless network traffic, and starts an incongruent sound of a computer trying to estabilish a dial-up connection
que pensamos sobre conectividade em rede em espaços públicos, rompendo a suposta serenidade da
mais antigas são inferiores. Meios de comunicação
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the space. The project attempted to highlight the
technology by imparting an audible memory of the past in the form of a modem
enviados como resposta ao remetente e são automaticamente publicadas no site
increasingly prevalent amount of mobile devices we
connection signal whenever data passes on the Local Area Network (LAN). This
Flickr.com para o público.
carry with us daily, and convert the private broadcasts
is an attempt to bring awareness to users of the network how the data they are
of device names into a publicly broadcast, interactive
sending might have existed in the not-too-distant past.
Da mesma forma que muitos de nós usam o Flickr para armazenar e compartilhar
sound-artwork. The project is built from a simple audio recording circuit controlled by a photo-
como a mente do The Head com o contínuo acrescimo de memórias. No site
Forward Compatible (FC) is a parasitic object meant
transistor. The transistor detects light from LEDs that blink from data traffic on
pode-se ver todas as observações The Head formando uma memória coletiva.
to be attached to a Wi-Fi or fixed network router. The
the outside of the router. This simple detection method allows the device to be
O The Head será adotado e carregado por ai por vários indivíduos a suas visões
device monitors network traffic and when packets are
parasitic and be deployed on any WiFi or fixed router system.
e audições são acionados por outras para colecionarem memórias no caminho.
sent, they are converted to audio, in the form of a
A peça não tem nenhuma uma locação permanente. É uma vida nômade entre
2400 baud modem dialing up and connecting, and
as pessoas, se deslocando de lugar em lugar. Simultaneamente, é presente e
played through the device’s on-board speakers. The focus of the project is to historically inform the way we think about network connectivity in public spaces
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as nosas fotos o The Head faz a mesma coisa. O site Flickr pode ser pensando
by disrupting the supposed serenity of modern technology with a reminder of the past. Most people believe that older technologies are inferior. Mass media and advertising hypes a techno culture that is striving towards the latest gadgets, newest upgrades, and streamlined software and hardware efficiency. The current trend in Ubiquitous Computing is to envision a world where computers are infinitely powerful, context-aware, extremely cheap, invisible, and deployed everywhere. This approach places value on optimization and performance and often disregards the evolution of how people used and perceived computers and connectivity from its beginnings. Forward Compatible is a reaction to the streamlining of computer
Laura Bellof O trabalho mais recente de Bellof, The Head, desenvolvido entre 2004 e 2007, combina ingredientes participatórios e mobilidade. É uma escultura vestível com conexão para a Internet e telefones celulares. assim como no caso da fazenda de moscas, o público pode adotá-la, o que sugere novos tipos de relacionamento
The Head: a poética de Laura Bellof aproxima corpo, rede, seres orgânicos e sintéticos, em pesquisa que sugere formas possíveis de remodelar o uso humano de trajes maquínicos The Head: Laura Bellof’s poetic approximates body, net, organic and synthetic beings, in a research that suggests possible ways of remodeling the human use of machinic garments
entre homem, máquina e ciborques, além de permitir o deslocamento num contexto de ligação entre espaço público e redes de computador. Em The Head, Bellof aproxima corpo, rede, seres orgânicos e sintéticos, em pesquisa que sugere formas possíveis de remodelar o uso humano de trajes maquínicos. THE HEAD (escultura vestível) de Laura Beloff (2004-06). The Head (escultura vestivel) é uma peça com abordagem processual, participativa e móvel da pratica artistica. Esta lidando com uma visão da sociedade contemporanea, movel e tecnologica. É construído como um objeto vestível para as pessoas adotarem. Uma das principais características escultura The Head é que ela está disponível gratuitamente para a adoção do publico. A pessoa que a adotar torna-se responsável por ela. Ela torna-se como uma segunda cabeça, e deve seguir o
acessível a qualquer outras pessoa em qualquer momento através do telefone móvel. O trabalho mais recente de Bellof, The Head, desenvolvido entre 2004 e 2007, combina ingredientes participatórios e mobilidade. É uma escultura vestível com conexão para a Internet e telefones celulares. assim como no caso da fazenda de moscas, o público pode adotá-la, o que sugere novos tipos de relacionamento entre homem, máquina e ciborques, além de permitir o deslocamento num
seus “pais” em todos os lugares que ele pode ir. The
contexto de ligação entre espaço público e redes de computador. Em The Head,
Head está conectado à Internet via celular, e está tão
Bellof aproxima corpo, rede, seres orgânicos e sintéticos, em pesquisa que sugere
incorpoarado que a camera do celular funciona como
formas possíveis de remodelar o uso humano de trajes maquínicos.
um olho tecnologico da escultura e um microfone é inserido na orelha. O público geral pode acessar
THE HEAD (escultura vestível) de Laura Beloff (2004-06). The Head (escultura
The Head através do envio de uma mensagem de
vestivel) é uma peça com abordagem processual, participativa e móvel da pratica
texto pelo celular (sms). Quando a The Head recebe a
artistica. Esta lidando com uma visão da sociedade contemporanea, movel e
mensagem sms ele responde capturando uma imagem
tecnologica. É construído como um objeto vestível para as pessoas adotarem.
e gravando um arquivo de audio simultaneamente.
Uma das principais características escultura The Head é que ela está disponível
A imagem capturada juntamente com o audio são
gratuitamente para a adoção do publico. A pessoa que a adotar torna-se
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responsável por ela. Ela torna-se como uma segunda
As posições na pintura são calculadas usando o Google Maps® e o site dos
Locative Painting by Martha Gabriel is an
Correios. Cada zip code/CEP é transformado em latitude e longitude absolutas,
interactive web art project that consists of a picture
permitindo que a pincelada seja pintada na posição correta na tela, no layer a que
formed in a screen. Participants provide brush strokes
à Internet via celular, e está tão incorpoarado que a
deve pertencer. Cada vez que a pintura é gerada na tela durante uma interação,
according to their geographic positions (zip codes),
camera do celular funciona como um olho tecnologico
Locative Painting, de Martha Gabriel, é um trabalho de web-arte interativo que
as únicas coisas que permanecem iguais são as posições das pinceladas e suas
thus creating a locative media. This application
da escultura e um microfone é inserido na orelha.
cabeça, e deve seguir o seus “pais” em todos os lugares que ele pode ir. The Head está conectado
Martha Gabriel forma uma pintura na tela, na qual as pinceladas são dadas pelos participantes de
cores. As formas das pinceladas e as rotas traçadas entre elas são selecionadas
was launched at 2007 Nokia Trends in São Paulo,
O público geral pode acessar The Head através
acordo com suas posições geográficas (zip code/CEP), criando assim uma mídia
randomicamente. Desse modo, é muito improvável que duas pessoas obtenham
in Portuguese and English versions, to encourage
do envio de uma mensagem de texto pelo celular
locativa. O participante escolhe uma cor e então a rota é pintada na tela a partir
exatamente a mesma pintura do trabalho. Depois de interagir, a pessoa recebe sua
global participation. Because brush strokes and
(sms). Quando a The Head recebe a mensagem sms
da localização do interator anterior até a localização do participante, onde sua
pintura com seu nome/CEP por e-mail e a imagem pode ser usada como wallpaper
their connections combined spontaneously form the
ele responde capturando uma imagem e gravando
pincelada é desenhada.
para o desktop ou celular. O trabalho também permite o envio de uma mensagem
picture in the web, the appearance of the picture
SMS para o telefone celular do participante.
changes with time and its result is unpredictable.
um arquivo de audio simultaneamente. A imagem
80
capturada juntamente com o audio são enviados
A interação pode ser feita de dois modos: por computador ou por celular. A pintura é
como resposta ao remetente e são automaticamente
acessada via web. A aplicação foi lançada no Nokia Trends 2007, em São Paulo, em
Because it allows the participant to create a brush
publicadas no site Flickr.com para o público.
português e inglês, para encorajar participação global. Como as pinceladas e suas
stroke, the work provides each person with a unique
conexões formam a pintura espontaneamente na web, a pintura muda sua estética
moment in the picture. On the other hand, Locative
com o passar do tempo e o resultado é imprevisível.
Painting also creates a collective painting as brush
Da mesma forma que muitos de nós usam o Flickr para armazenar e compartilhar as nosas fotos o The Head faz a mesma coisa. O site Flickr pode ser pensando como a mente do The Head com o contínuo acrescimo de memórias. No site pode-se ver todas as observações The Head formando uma memória coletiva. O The Head será adotado e carregado por ai por vários indivíduos a suas visões e audições são acionados por outras para colecionarem memórias no caminho. A peça não tem nenhuma uma locação permanente. É uma vida nômade entre as pessoas, se deslocando de lugar em lugar. Simultaneamente, é presente e acessível a qualquer outras pessoa em qualquer momento através do telefone móvel.
strokes connect people’s locations generating an
Permitindo que o participante crie uma pincelada, o trabalho possibilita que cada
array of routes and crossing paths, something that
pessoa tenha o seu momento único na pintura. Por outro lado, como as pinceladas
maybe wouldn’t happen in any other situation.
conectam as localizações das pessoas, gerando assim uma multitude de rotas, o Locative Painting cria uma pintura comunitária que relaciona e cruza caminhos que
The work is formed by three overlaid layers: a) a local
talvez nunca ocorressem de outro modo.
layer containing a map of São Paulo, b) a country layer containing a map of Brazil and c) a global layer
O trabalho é formado por três layers sobrepostos: a) layer local com o mapa da
containing a map of the world. If the participant is in
cidade de São Paulo; b) layer de país com o mapa do Brasil e; c) layer global com
the city of São Paulo, his/her location will be painted
o mapa do mundo. Se uma pessoa que participa está na cidade de São Paulo, sua localização será pintada no layer local; se ela está no Brasil, mas não na cidade de São Paulo, entrará no layer país; e se ela está em qualquer outro lugar do mundo, entrará no layer global. Nesse sentido, temos três pinturas conectadas que permitem participação global e também conexões locais.
Locative Painting: cada pincaledade é uma trajetória que liga dois usuários localizados a partir de seu número de CEP. Locative Painting: each brushstroke is a trajectory that joins two users located by its Zip code number
in the local layer, if the participant is in Brazil but not exactly in São Paulo, it will be painted in the country layer and, finally, if the participant is anywhere else in the world, his/her location will be painted in the
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global layer. In that way, we have three connected paintings that allow global participation and also local connections.
Fernando Velázquez
O site confluence.org promove o mapeamento coletivo da Terra, convidando
a point in Minas Gerais. A4 prints of the world
as pessoas a dirigir-se aos pontos de intersecção entre meridianos e paralelos
map along with monitors are available to help the
(munidos de um aparelho de GPS) e tirar fotos desses lugares em relação aos pontos
audience.
cardeais. Os participantes também devem fotografar o GPS como testemunho de Painting positions are calculated using Google
Descontínua Paisagem, de Fernando Velázquez e Julià Carboneras, é uma
sua visita. O site veicula, junto às imagens, um texto com o relato do percurso
Upon receiving the SMS, the system locates the
Maps® and Brazilian Mail web site. Every zip code
instalação interativa formada por uma grande tela com quatro projeções. Cada
realizado pelo participante até localizar o lugar procurado.
intersection using the web site data base and pieces
gets translated to latitude and longitude coordinates
uma delas projeta imagens extraídas e modificadas em tempo real do site
allowing every brush stroke to have its correct position
confluence.org (lugares de cruzamento de meridianos e paralelos com um grau
Ao receber o SMS, o sistema localiza o cruzamento na base de dados do site
screen. The system also replies to the SMS received
on the screen in the layer it belongs. Every time the
de resolução Norte-Sul, Leste-Oeste). Os visitantes escolhem os lugares a serem
e monta uma seqüência de imagens disponibilizadas na tela. Paralelamente, o
with the account posted by visitors to that place.
painting is generated in the screen as a result of an
visualizados enviando um SMS com as coordenadas desejadas. O conjunto das
sistema responde ao SMS enviando o relato postado pelos visitantes a dito lugar.
interaction, the only things that remain the same
quatro projeções forma uma paisagem imaginária.
Quatro participantes podem interagir com a obra ao mesmo tempo.
together a sequence of images to be shown in the
are brush stroke positions and colors. The shape of brush strokes and the routes traced between them
Discontinuous Landscape by Fernando Velázquez and Julià Carboneras
are randomly selected. In that way, it’s unlikely that
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is an interactive installation offering a big screen with four projections. Each
two different people get exactly the same painting in
one of them projects images extracted from the web site confluence.org – that
the work. Following the interaction with the project,
brings North-South, East-West meridian and parallels crossing places with some
the participant receives his/her painting with name
resolution - and modified in real time. Visitors can choose the places they want
and zip code by email and the image can be used as
to see by sending a SMS with their desired coordinates. The junction of the four
desktop or cell phone wallpaper. The work also allows
projections forms an imaginary landscape.
an SMS to be sent to the participant’s cell phone.
Confluence.org web site offers a collective mapping project of the earth, inviting people to visit meridians and parallels intersection points all over the world Para interagir com a obra os participantes devem enviar um SMS com as coordenadas do lugar que se pretende visualizar. Por exemplo 19S 45W corresponde a um ponto no interior de Minas Gerais. Para facilitar o entendimento do público se utilizaram prints do mapamundi tamanho A4 e a ajuda dos monitores
equipped with GPS devices to take pictures of these places relating them to the
To interact with the workpiece, participants should send a SMS with the coordinates of the place intended to be seen. For example, 19S 45W corresponds to a place in Minas Gerais countryside. Prints of world map size A4 and monitors are used to make comprehension easier for the public
by the participant to reach the place.
cardinal points. Participants also take pictures of their GPS as proof of being there. The web site brings, along with the pictures, an account of the course taken
In order to interact with the work, participants should send an SMS with the coordinates of the place they want to visualize. For instance, 19S 45W represents
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entre espaços típico das situações em que as redes
Blast Theory em Santa Teresa
de computador sobrepõem-se ao espaço urbano. A realização de Can You See Me Know? em Belo Horizonte é resultado do trabalho articulado entre
Pesquisas sugeriram que há um uso maior de telefones celulares entre as pessoas sem-teto do que entre a população em geral. O advento do 3G (terceira geração de telefonia móvel) acrescentam acesso constante à internet, serviços baseados em locais e largura de banda total à essa equação.
uma equipe local montada pelo Vivo arte.mov e os
Some research has suggested that there is a higher usage of mobile phones among the homeless than among the general population. The advent of 3G (third generation mobile telephony) brings constant internet access, location based services and massive bandwidth into this equation.
XX quilômetros quadrados. As ruas de Belo Horizonte
membros do Blast Theory. Para construir o duplo virtual de Santa Teresa, foi delimitada uma área de foram recriadas a partir de um mapa online e fotos da região onde acontecerá a partida. Este trabalho
Blast Theory
de preparação também envolveu a medição de sinal 3G no local, processo que será monitorada durante
Can You See Me Now? é um jogo de perseguição em realidade mista criado pelo grupo britânico Blast Theory. As partidas acontecem em tempo real, durante um período de tempo determinado, numa área previamente estabelecida de uma cidade e simultaneamente
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num ambiente virtual online conectado a suas ruas por meio de tecnologias de geolocalização. Na terceira edição do Vivo arte.mov, o game locativo, que já foi premiado com o Golden Nica de Arte Interativa no Prêmio Ars Electronica de 2003, será recriado em versão especialmente realizada no bairro de Santa Teresa, em Belo Horizonte. Durante três dias, o público da cidade poderá participar do jogo ou assisti-lo. Em Can You See Me Now?, uma interface que combina palm e GPS é usada por corredores que coletam informações para orientá-los enquanto se deslocam pelas ruas do bairro. Ao mesmo tempo, outro grupo está em três terminais na Internet, perseguindo-os conforme navega pelo mundo virtual. A conversa de ambos os grupos pode ser ouvida mutuamente, por meio de walkie-talkies que funcionam como túneis de áudio entre a realidade física e a virtual. Um aspecto de CYSMK? destacado pelo próprio Blast Theory é a inserção num contexto crescente ubiqüidade que aparelhos portáteis permitem, e que resulta numa democratização da tecnologia mais ampla que a oferecida pelos computadores pessoais. O grupo dizse fascinado pela penetração dos telefones celulares entre os usuários pobres, entre os residentes na zona rural, entre jovens, e em outras camadas excluídas do consumo de novas tecnologias antes do surgimento de aparelhos mais baratos que os PCs e igualmente multifuncionais, especialmente quando se leva em conta a relação custo-benefício e a evolução rápida em que muito do que é possível num computador também pode ser feito em portáteis com a vantagem da mobilidade.
Google Maps que serviu como base para a modelagem do espaço 3-D criado pelo Blast Theory a partir de fotos de construções e texturas feitas por Erik Ricco Google Maps used as reference to model the 3-D environment created by Blast Theory from pictures of buildings and textures made by Erik Ricco
a semana em que acontecerão os testes e o jogo propriamente dito, para garantir um sinal estável. Para dar apoio ao Blast Theory, será montada uma base no Sobrado, em Santa Teresa como suporte
É exatamente esse aspecto do jogo que deve ser valorizado na versão em Belo
para a realização de Can You See Me Know?. Além
Horizonte. O bairro de Santa Teresa é conhecido pela vida cultural intensa e
disso, o local vai funcionar como uma espécie de Lan
por preservar características que remetem ao anos 1960, apesar do aumento de
House, onde haverão sete terminais de acesso ao jogo
violência na região e da gradual substituição das casas que predominavam na
online. Para cada jogador virtual, a partida dura até
região por prédios baixos. Além disso, a história do bairro remete aos cruzamentos
ele ser capturado. Após a captura, outro usuário tem
entre espaços: Santa Teresa é um bairro em que se fixaram muitos dos imigrantes
a chance de entrar no jogo, sendo que uma mesma
que chegaram a Belo Horizonte. Uma das características da realidade mista é
pessoa pode jogar quantas vezes quiser. Há uma lista
justamente a de permitir a convivência remota entre espaços distantes, num
que coloca os usuários em espera. Os jogadores que
procedimento que pode ser entendido como uma espécie de migração sem
acessaram o jogo a partir dos terminais instalados na
trânsito real. Assim o passado de convergência entre culturas em função da
base de Santa Teresa terão prioridade.
migração funciona como uma espécie de memória avant la lettre do cruzamento
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Rua no Bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte: a região que já foi cenário para os acordes de Lô Borges e as distorções do Sepultura vai receber os corredores do Blast Theory Street on Santa Tereza neighborhood, in Belo Horizonte: the area that was already landscape for Lô Borges’s chords and Sepultura’s distortions will now host Blast Theory’s runners
Can you see me now? is a game based on mixed reality created by british group Blast Theory. The matches happen in real time with a fixed duration in a predefined area of a selected city and also simultaneously in an online virtual environment connected to its streets through geolocalization technologies. This locative game, which has already been awarded with the Interactive Art Golden
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Nica at 2003 Ars Electronica Awards, will be recreated in a version in modeled specially for the streets of Santa Tereza neighborhood, Belo Horizonte, for Vivo arte.mov’s third edition. For three days, the city audience will be able to watch or interact with the game. Can You See Me Now? interface is composed of a palm device and a GPS used by runners to gather information and to guide them while they move around the streets in the neighborhood. At the same time, another group occupies three Internet terminals chasing them as they navigate through the virtual world. The conversation between both groups can be mutually heard through walkie-talkies that serve as audio tunnels linking virtual and physical realities. One aspect of CYSMN? that Blast Theory likes to highlight is the game insertion in the growing ubiquity offered by portable devices, that result in a broader democratization of the technology when compared to what personal computers
can offer. The group is fascinated with cell phone
in Belo Horizonte was accomplished by an articulate
dissemination among the poor, rural habitants,
work established between the local Vivo arte.mov
young people and other social groups to whom the
crew and members of Blast Theory. In order to build
consumption of new technologies were out of reach
the virtual environment of Santa Teresa, a XXX-yard
until devices cheaper than PCs, but equally multi-
area was demarcated. Belo Horizonte streets were
functional, appeared. This is particularly relevant
recreated from an online map. This prep work also
when you consider the cost-benefit analysis and the
took a 3G strength signal measurement in the area
fast rate with which portable devices incorporate
where the game will be played, to guarantee a better
much of what you can do on a computer, despite
coverage in the week that local tests and the game
the advantage of mobility. That is exactly the aspect
itself will take place. A local base office will also be
of the game that will get greatly appraised by the
built in Sobrado. All the equipment necessary will be
version presented in Belo Horizonte.
stored there until the game gets played.
Santa Tereza is well known by its intense cultural life and for preserving a 60s feel, despite the increase in violence and the gradual replacement of original houses by small buildings. The neighborhood history is embedded with spatial crossings – since many immigrants that arrived in Belo Horizonte chose Santa Tereza to live. Providing the remote coexistence of distant spaces is exactly one of the main aspects in mixed reality, much like a migration without an actual displacment. In that way, past convergence of cultures led by migration can be seen as a kind of avant la lettre memory of the interweaned spaces typically produced when computer networks overlay the urban space. The production of Can You See Me Now? production
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memo_ando
Frases entreouvidas: em memo_ando, o espaço que separa uma frase de si mesma pode ser preenchido por muitas outras imagens de alguém falando.
Raquel Kogan e Lea Van Steen São Paulo . 2008
Exposição Audiovisual PARA ALÉM DA TELA PEQUENA 3
jogo de memória acionado por um celular (Nokia N73), aqui usado como controle remoto. O objetivo do jogo é formar pares iguais de figuras. Instruções: 1. Com o celular selecione o número
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Interlistened phrases: in memo_ando, the interval that splits a phrase itself can be filled with several other images of somebody talking
memo_ando, de Raquel Kogan e Lea Van Steen, é um
A exposição dá continuidade ao trânsito entre formatos de bolso e espaço expositivo iniciado na primeira edição do Vivo arte.mov. São obras
desejado tentando achar os pares no monitor 1. Tente
que geram formas espalhadas por telas múltiplas, em que o microcinema flerta com a galeria, e as formas de relação do público com o
fazer isso até que todas as figuras encontrem seus
material audiovisual depende do entorno. No conjunto, os trabalhos presentes nesta terceira edição da Mostra Para além da tela pequena
pares. 2. Quando um par é achado, a imagem deste
acenam para usos poéticos do vídeo, em que o aspecto tecnológico propriamente dito das mídias portáteis dialoga com questões mais
toma toda a tela do monitor 1. 3. Se você errar, não tem
amplas, pertinentes antes ao universo particular de cada um dos realizadores que apenas ao debate sobre os desdobramentos da linguagem
problema : as escolhas que não formam pares, fazem
audiovisual no contexto de um cultura de rede cada vez mais distribuída e ubíqua. São trabalhos que lidam com temas que vão da memória
parte de um vídeo em looping no monitor 2. São vídeos
como mecanismo de seleção e montagem, presente na obra de Raquel Kogan e Lea Van Steen, ao atrito entre orgânico e mecânico expresso
de bocas falando pequenas frases, colocadas uma apos
na forma das mais diversas oposições construídas em clima em que o inusitado e o inesperado vem à tona, na obra de Rodrigo Castro de
a outra na seqüência de escolha feita pelo jogador no
Jesus, passando pelo universo das dúvidas existencias e da eterna busca por respostas, na obra de Joacélio Batista.
monitor 1, formando assim uma memória do próprio jogo que depende dos interatores.
A exposição dá continuidade ao trânsito entre formatos de bolso e espaço expositivo iniciado na primeira edição do Vivo arte.mov. São obras que geram formas espalhadas por telas múltiplas, em que o microcinema flerta com a galeria, e as formas de relação do público com o
memo_ando aproveita da experiência passada (a leitura
material audiovisual depende do entorno. No conjunto, os trabalhos presentes nesta terceira edição da Mostra Para além da tela pequena
de frases de autores diversos, feita por várias pessoas)
acenam para usos poéticos do vídeo, em que o aspecto tecnológico propriamente dito das mídias portáteis dialoga com questões mais
ao mesmo tempo que realiza uma nova experiência (um
amplas, pertinentes antes ao universo particular de cada um dos realizadores que apenas ao debate sobre os desdobramentos da linguagem
vídeo em looping se formando em tempo real conectando
audiovisual no contexto de um cultura de rede cada vez mais distribuída e ubíqua. São trabalhos que lidam com temas que vão da memória
todas essas frases), utilizando um computador para
como mecanismo de seleção e montagem, presente na obra de Raquel Kogan e Lea Van Steen, ao atrito entre orgânico e mecânico expresso
gerenciar estas duas ações. As escolhas dos interatores
na forma das mais diversas oposições construídas em clima em que o inusitado e o inesperado vem à tona, na obra de Rodrigo Castro de
agem e conduzem a evolução do jogo, formada por
Jesus, passando pelo universo das dúvidas existencias e da eterna busca por respostas, na obra de Joacélio Batista.
camadas superpostas, andando de mão em mão.
memo_ando by Raquel Kogan and Lea Van Steen is a memory game controlled by a Nokia N73 cell phone used as a remote control. The purpose of the game is to match equal image pairs. Instructions: Using the cell phone, choose a number trying to match the pairs in monitor 1. Keep doing that until you match all images with their equal pair. When a match is found, monitor 1 will show it full screen. If you miss it, there’s no problem: numbers chosen that do not find its match will be shown as a looped video in monitor 2. The videos show mouths speaking small sentences, one after another in a sequence established by the player in monitor 1. The result is a memory of the game itself created by interactors. memo_ando dwells on a past experience (the reading of different authors’ quotes by a number of people) while creating a new one (the looped video happening in real time and connecting all these quotes, both actions managed by a computer. Interactors’ choices act and conduct the way the game evolves forming overlaid layers that go hand in hand.
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SÉRIE SE...
MICROFILMES
Videoman
JOACÉLIO BATISTA BELO HORIZONTE . 2007 - 2008
RODRIGO CASTRO DE JESUS BELO HORIZONTE . 2006
FERNANDO LLANOS CIDADE DO MÉXICO . 2005 - 2008
Série de filmes composta trabalhos de curta duração que giram em torno do universo existencial do homem em dúvida, em seu impulso pela busca de respostas.
Se estou certo, por quê meu coração bate do lado errado?
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Série de vídeos em que situações fora do comum
Videoman propõe vídeo-intervenções urbanas feitas aproveitando a infra-estrutura
constroem um universo particular, em que convivem
corporal do artista, em uma dinâmica que o autor chama de “acupuntura urbana”,
o quente e o frio, o frágil e o agressivo, o pequeno e o
pois gera reflexões pontuais nas regiões da cidade em que atua. Para cada versão do
grande, o orgânico e o fabricado. Substâncias como o
projeto, busca-se experimentar outras maneiras de projetar vídeos sobre cidades.
leite e a urina são materiais de vídeos em que ferros
Tudo é registrado em foto e vídeo e depois montado em uma instalação. O projeto
de passar roupa amassam garrafas térmicas como se
tem por objetivo levar o público especializado a espaços que não fazem parte de
nada disso fosse muito esperado. Uma poética que
seu cotidiano, assim como estimular seus habitantes ou transeuntes a questionar
investiga os imprevistos que brotam dos meandos do
aspectos de sua rotina, revalorizar sua história e/ou dar margem à interação
trivial.
entre artista e público. A idéia é intervir no espaço público para transformá-lo e contaminá-lo visualmente provocando reações na rotina do cidadão.
Animação experimental | 3min | DV | cor | 2004 Diante da dúvida, o homem sempre especulará respostas. Se me queimo no fogo do desejo, por quê meus olhos ardem n’água? Animação experimental | 4’11’’min | DV | cor | 2007 Diante da dúvida, o homem sempre especulará respostas. Se fraquejo diante do escuro, por quê meus pés se voltam para a luz que me cega? Animação experimental | 2min | DV | cor | 2007 Diante da dúvida, o homem sempre especulará respostas. Se é tão perfeito, por quê me faltam os mesmos dedos? Animação experimental | 1:40min | DV | cor | 2008 Diante da dúvida, o homem sempre especulará respostas.
Narcissus in The Piss . 2006 . 5’30” Iron, Milk and Bottle . 2006 . 6’20” Iron and Underwear . 2006 . 5’00” Dismemberment . 2006 . 1’10” Clothes for Shoes . 2006 . 5’20” Blending Underwear . 2006 . 2’20” Squeezing Forehead . 2006 . 1’00” Up and Down . 2008 . 2’30”
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Videoman proposes urban videointerventions made using artist’s corporal infrastructure, in a dynamic way that the author calls “urban acupuncture”, since it generates punctual reflections in the city areas where it actuates. In each version of the project, the author tries to experiment different ways of projecting video over cities. Everything is registered in photographs and video, and then used in an installation. The project’s goal is to make specialized public or passers-by question aspects of their routine, re-evaluating their history or giving way to the interaction between artist and public. The idea is to interfere in public space to transform it and visually contaminate it, provoking reactions in citizen routine.
O homem com a câmera de vídeo no corpo: o Videoman é uma espécie de flâneur que interfere na paisagem ao invés de contemplá-la de forma anônima. The man with a videocamera in his body: Videoman is a kind of flâneur that interferes in the landscape instead of contemplating it anonymously
Ficha Técnica das Obras / Programação BH-SP !Alerting Infrastructure! Jonah Brucker-Cohen Objeto controlado pela Web I EUA I 2003 www.coin-operated.com/projects/ alertinginfrastructure O Lugar da Arte em Deslocamento Palácio das Artes, BH 21.11 – 25.11
Forward Compatible Jonah Brucker-Cohen Objeto Parasita I EUA I 2004 www.mee.tcd.ie/~bruckerj/projects/forwardcomp Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
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Can You See Me Know? Blast Theory versão inédita criada para o bairro de Santa Tereza em Belo Horizonte. Game Locativo I Reino Unido I 2008 www.blasttheory.co.uk/bt/work_cysmn.html O Lugar da Arte em Deslocamento
Inquisite Devices Jonah Brucker-Cohen Instalação (Objetos Bluetooth e Transmissão de Áudio) I EUA I 2008 http://www.mee.tcd.ie/~bruckerj/projects/ inquisitivedevices O Lugar da Arte em Deslocamento Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
Locative Painting Martha Gabriel
Descontínua Paisagem Fernando Velázquez e Julià Carboneras Instalação Interativa I Brasil I 2008 www.XXXXXXXXXXXXXX
Web Art, Brasil, 2007 www.locativepainting.com.br
O Lugar da Arte em Deslocamento
Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
O Lugar da Arte em Deslocamento
Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11 O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Head Laura Bellof Computação Vestível I Finlândia I 2004-6 http://www.realitydisfunction.org/head/
memo_ando Raquel Kogan e Lea Van Steen Game controlado por Celular I Brasil I 2008 www.locativepainting.com.br O Lugar da Arte em Deslocamento Palácio das Artes, BH 21.11 – 25.11
O Lugar da Arte em Deslocamento
O Lugar da Arte em Deslocamento
Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Trucold Blast Theory
Instalação (Vídeo em Múltiplas Telas) I Brasil I 2006 www.XXXXXXXXXXXXXXX
Vídeo I Reino Unido I 2002 blasttheory.co.uk/bt/work_trucold
O Lugar da Arte em Deslocamento
O Lugar da Arte em Deslocamento
Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
LABMIS / SP 26.11 – 07.12
O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
O Lugar da Arte em Deslocamento
O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Microfilmes Rodrigo Castro de Jesus
Rider Spoke Blast Theory Vídeo, Reino Unido, 2007 blasttheory.co.uk/bt/work_rider_spoke
Videoman Fernando Llanos Performance, México, 2007-8 www.fllanos.com/vi_video Para além da tela pequena 3 Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11
O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Série Se... Joacélio Batista Instalação (Vídeo em Múltiplas Telas), Brasil, 2007-8 www.XXXXXXXXXXXXXXX O Lugar da Arte em Deslocamento Palácio das Artes / BH 21.11 – 25.11 O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Soft Message Blast Theory Instalação (Áudio), Reino Unido, 2006 blasttheory.co.uk/bt/work_soft_message O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
Uncle Roy All Around You Blast Theory VídeoI Reino Unido I 2003 blasttheory.co.uk/bt/work_uncleroy.html O Lugar da Arte em Deslocamento LABMIS / SP 26.11 – 07.12
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Realizada na Galeria Vivo, entre 26 de Setembro de 16 de Outubro, a exposição está divida em duas mostras: uma retrospectiva de jovens artistas que se destacaram na edições de 2006 e 2007 do Vivo arte.mov e um mostra dedicada ao trabalho de Giselle Beiguelman, que participou da edição de 2006 do Festival com trabalhos realizados em mídias portáteis e agora enfatisa projetos mais recentes em que investiga as possibilidades do audiovisual. A apresentação do Vivo arte.mov no Espaço Cultural Vivo busca trazer à São Paulo uma bem sucedida iniciativa que acontece anualmente em Belo Horizonte, e que a partir de suas duas edições anuais (2006/07) consolidou-se nos circuitos nacionais e internacionais como um festival de excelência e espaço privilegiado para a produção e reflexão crítica do que vem sendo chamado de “cultura da mobilidade”. A exposição Mobilidade em Devaneio faz parte de uma série de atividades do Vivo arte.mov em 2008 que incluem ainda cinco “mini-eventos” nas cidades de Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Manaus (agosto a outubro de 2008); o evento em Belo Horizonte (novembro de 2008) e encerra-se com uma apresentação especial em São Paulo no recém re-inaugurado Museu da Imagem e do Som. As atividades planejadas para exposição Mobilidade em Devaneio compreendem: uma performance audiovisual, sessões audiovisuais especiais e instalações compostas pela “Sessão Vivo arte.mov” com trabalhos significativos selecionados pelos curadores e os premiados das duas edições; a “Sessão Locative Media” com trabalhos de documentação de obras em “artes locativas” (locative art) que estiveram presentes ao festival; e a “Sessão Documento” com um registro das edições passadas do festival. As instalações a serem montadas no Espaço Cultural Vivo refletem um programa que focaliza realizadores brasileiros que tenham desenvolvido um corpo significativo de obras potencialmente adequadas aos meios móveis.
Para além da tela pequena: formatos de microcinema que não cabem no bolso Diversidade tecnológica e diversidade estética. O par não está necessariamente atrelado, mas funciona como entrada para os trabalhos aqui reunidos, de três realizadores jovens que tem se destacado no circuito do audiovisual. São trabalhos que apontam caminhos emergentes, do diálogo mais direto com possibilidades dos dispositivos portáteis à pesquisa formal que articula som e imagem em movimento de formas imprevistas, passando por novos modos de construção da subjetividade. Diversidade tecnológica e diversidade estética. O par não está necessariamente atrelado, mas funciona como entrada para os trabalhos aqui reunidos, de três realizadores jovens que tem se destacado no circuito do audiovisual. São trabalhos que apontam caminhos emergentes, do diálogo mais direto com possibilidades dos dispositivos portáteis à pesquisa formal que articula som e imagem em movimento de formas
DELLANI LIMA
A.F.E.T.O.S. BELO HORIZONTE . 2006 - 2007
O fio condutor de A.F.E.T.O.S é o inconsciente como meio privilegiado de resistência e construção de identidade. Narrativas em que os conflitos estão nas imagens, seus signos e suas justaposições. Em realizações formalistas e conceituais, os vídeos da série discutem a influência do capitalismo nas relações afetivas e seus desvios temporários. O resultado é um conjunto de alegorias sobre o modo serial e sufocante a que o homem esta submetido na sociedade contemporânea. O fio condutor de A.F.E.T.O.S é o inconsciente como meio privilegiado de resistência e construção de identidade. Narrativas em que os conflitos estão nas imagens, seus signos e suas justaposições. Em realizações formalistas e conceituais, os vídeos da série discutem a influência do capitalismo nas relações afetivas e seus desvios temporários. O resultado é um conjunto de alegorias sobre o modo serial e sufocante a que o homem esta submetido na sociedade contemporânea.
imprevistas, passando por novos modos de construção da subjetividade.
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NACHO DURAN Pedro Rocha
Kynemas (flux movies) São Paulo . 2006 - 2008
Pedro Paulo Rocha pesquisa soluções formais inéditas, na tradição do experimentalismo nos novos meios. Flux Movies, série de filmes instantâneos exibidos simultaneamente em monitores de pequeno porte, explora formas de difusão diferentes do que é convencional na sala de cinema. A peça-fragmento compõe uma obra em progresso. Narrativas mínimas (caso exista, como sustentam alguns estudiosos de linguagem, narrativa nas formas abstratas): que se instalam num intervalo fluído entre cinema, artes visuais e vídeo. Pedro Paulo Rocha pesquisa soluções formais inéditas, na tradição do experimentalismo nos novos meios. Flux Movies, série de filmes instantâneos exibidos simultaneamente em monitores de pequeno porte, explora formas de difusão diferentes do que é convencional na sala de cinema. A peça-fragmento compõe uma obra em progresso. Narrativas mínimas (caso exista, como sustentam alguns estudiosos de linguagem, narrativa nas formas abstratas): que se instalam num intervalo fluído entre cinema, artes visuais e vídeo.
4MOBILES São Paulo . 2007
O celular usado como caderno de viagens que se contamina pelo entorno. Gravações na região peruana de Madre de Dios mostram as influências da colonização, da globalização e da mudança climática sobre os nativos. As imagens e áudios autênticos foram desconstruídos e sincronizados quadrifonicamente para serem tocados por quatro celulares ao mesmo tempo. Audiovisual e viagem estão entrelaçados desde os clássicos road movies, mas a relação ganha novos significados em um contexto em que a localização geográfica torna-se padrão nas mídias portáteis. O celular usado como caderno de viagens que se contamina pelo entorno. Gravações na região peruana de Madre de Dios mostram as influências da colonização, da globalização e da mudança climática sobre os nativos. As imagens e áudios autênticos foram desconstruídos e sincronizados quadrifonicamente para serem tocados por quatro celulares ao mesmo tempo. Audiovisual e viagem estão entrelaçados desde os clássicos road movies, mas a relação ganha novos significados em um contexto em que a localização geográfica torna-se padrão nas mídias portáteis.
Interseções em Rede
Second Landscapes 2008
Os trabalhos de Giselle Beiguelman são resultado de um atenção constante à multiplicação de formatos, típica da cultura digital. Eles abrangem um espectro amplo, que vai da Net Art ao desenvolvimento de arquiteturas impossíveis no Second Life, com ênfase em práticas de rede que ligam ambientes on e off-line, e nas formas de transmissão possíveis neste contexto. Os trabalhos reunidos na Galeria Vivo representam uma amostra significativa, mas incapaz de esgotar seu universo criativo. Ela reúne trabalhos mais sintonizados com os desdobramentos do audiovisual no contexto das mídias portáteis, assim como outros que oferecem um contexto mais amplo a partir do qual elas podem ser fruídos. Os trabalhos de Giselle Beiguelman são resultado de um atenção constante à multiplicação de formatos, típica da cultura digital. Eles abrangem um espectro amplo, que vai da Net Art ao desenvolvimento de arquiteturas impossíveis no Second Life, com ênfase em práticas de rede que ligam ambientes on e off-line, e nas formas de transmissão possíveis neste contexto. Os trabalhos reunidos na Galeria Vivo representam uma amostra significativa, mas incapaz de esgotar seu universo criativo. Ela reúne trabalhos mais sintonizados com os desdobramentos do audiovisual no contexto das mídias portáteis, assim como outros que oferecem um contexto mais amplo a partir do qual elas podem ser fruídos.
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MICRO-MACRO MOVIES
Série que reúne paisagens imaginárias produzidas pelas combinações de espaços diferentes com câmeras de telefones celulares de todos os tipos. Second Landascapes reflete sobre um contexto em que novas formas de mapeamento e sistemas de localização tornamse cotidianos. Como resultado, uma nova dinâmica geopolítica que aponta para uma estética da redundância, considerara pela artista semelhante à busca utópica de um mapa em escala 1:1, duplo em tamanho real do mundo sonhado pelo personagem borgeano no conto “Sobre a exatidão da Ciência”. Série que reúne paisagens imaginárias produzidas pelas combinações de espaços diferentes com câmeras de telefones celulares de todos os tipos. Second Landascapes reflete sobre um contexto em que novas formas de mapeamento e sistemas de localização tornamse cotidianos. Como resultado, uma nova dinâmica geopolítica que aponta para uma estética da redundância, considerara pela artista semelhante à busca utópica de um mapa em escala 1:1, duplo em tamanho real do mundo sonhado pelo personagem borgeano no conto “Sobre a exatidão da Ciência”.
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Esta série que reúne vídeos criados entre 2006 e 2008. São trabalhos que exploram a portabilidade das câmeras em aparelho celular, em busca de formas audiovisuais resultantes de sua mobilidade. Esta série que reúne vídeos criados entre 2006 e 2008. São trabalhos que exploram a portabilidade das câmeras em aparelho celular, em busca de formas audiovisuais resultantes de sua mobilidade.
RIOS DE PAULO
GEOMETRIAS VARIÁVEIS 2008
2008
Vídeo feito a convite da TV Cultura para uma série de curtas sobre São Paulo do programa Metrópolis. O trabalho foi gravado com câmera de celular e retrata os rios que escreveram a história da cidade (Tamanduateí, Pinheiros, Tietê). Carros rápidos, com janelas fechadas, modificam o olhar sobre os rios que em repouso denso circulam cada vez e contrastam com as raízes indígenas desses livros líquidos.
Nesta série, as paisagens são reduzidas ao mínimo essencial de informações. Imagens gravadas com celulares durante aterrissagens e viagens de trem e carro são desmembradas, convertendo o fluxo em geometria, cores, texturas, velocidades e ritmos.
Vídeo feito a convite da TV Cultura para uma série de curtas sobre São Paulo do programa Metrópolis. O trabalho foi gravado com câmera de celular e retrata os rios que escreveram a história da cidade (Tamanduateí, Pinheiros, Tietê). Carros rápidos, com janelas fechadas, modificam o olhar sobre os rios que em repouso denso circulam cada vez e contrastam com as raízes indígenas desses livros líquidos.
Nesta série, as paisagens são reduzidas ao mínimo essencial de informações. Imagens gravadas com celulares durante aterrissagens e viagens de trem e carro são desmembradas, convertendo o fluxo em geometria, cores, texturas, velocidades e ritmos.
De vez em quando
filosofia da caixa prata
[sometimes] 2007
2008
O trabalho investiga como os celulares multimídia mudam o olhar urbano, por meio de um palimpsesto generativo que se decompõe e se reconstrói pela ação do público. Por meio de comandos do mouse e do teclado, é possível interferir em vídeos gravados pela artista no trânsito, em carros em movimento. E o trânsito, além de ponto-de-partida, é destino, em De vez em quando: o mosaico resultante mimetiza a lógica do tráfego intenso e dos congestionamentos. São imagens que geram vários graus de opacidade, na trama que se dá entre acúmulo e intervalo, aceleração e estagnação. O trabalho investiga como os celulares multimídia mudam o olhar urbano, por meio de um palimpsesto generativo que se decompõe e se reconstrói pela ação do público. Por meio de comandos do mouse e do teclado, é possível interferir em vídeos gravados pela artista no trânsito, em carros em movimento. E o trânsito, além de ponto-de-partida, é destino, em De vez em quando: o mosaico resultante mimetiza a lógica do tráfego intenso e dos congestionamentos. São imagens que geram vários graus de opacidade, na trama que se dá entre acúmulo e intervalo, aceleração e estagnação.
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PAISAGENS MORNAS 2008
Série de paisagens possíveis num mundo nômade. Sob o título de Naturezas Mornas, impressões sobre transparência inventam cenários impossíveis, geografias que surgem pela combinação de lugares distintos em uma mesma imagem. Um pouco como no Parque rousseaniano, em que tudo está no lugar exceto o conjunto, estas imagens resultam em paisagens de um estranho naturalismo pós-tropográfico. Série de paisagens possíveis num mundo nômade. Sob o título de Naturezas Mornas, impressões sobre transparência inventam cenários impossíveis, geografias que surgem pela combinação de lugares distintos em uma mesma imagem. Um pouco como no Parque rousseaniano, em que tudo está no lugar exceto o conjunto, estas imagens resultam em paisagens de um estranho naturalismo pós-tropográfico.
Projeto em parceria com José Carlos Silvestre, investiga a transformação das imagens em interface e interroga o papel do código algorítmico na construção da visualidade, explorando os processos de desmaterialização/recomposição da identidade, via imagem, em redes sociais. Parte-se aqui de um diálogo conceitual com o filme Blow Up (Antonioni, 1966) para operar uma releitura dos ensaios seminais de Vilém Flusser sobre fotografia em forma de experiência estética. A partir de um embate com os parâmetros estruturais de construção da imagem digital – pixel e codificação numérica da cor – procura-se diluir seus segredos, colocando suas rotinas de programação em circulação. Isso é feito utilizando os recursos mais comuns de produção e publicação de imagens na web, como MMS e Flickr, e sistemas complexos de programação que transformam as variáveis das imagens em sistemas abertos para fruição de suas linhas de comando. Projeto em parceria com José Carlos Silvestre, investiga a transformação das imagens em interface e interroga o papel do código algorítmico na construção da visualidade, explorando os processos de desmaterialização/recomposição da identidade, via imagem, em redes sociais. Parte-se aqui de um diálogo conceitual com o filme Blow Up (Antonioni, 1966) para operar uma releitura dos ensaios seminais de Vilém Flusser sobre fotografia em forma de experiência estética. A partir de um embate com os parâmetros estruturais de construção da imagem digital – pixel e codificação numérica da cor – procura-se diluir seus segredos, colocando suas rotinas de programação em circulação. Isso é feito utilizando os recursos mais comuns de produção e publicação de imagens na web, como MMS e Flickr, e sistemas complexos de programação que transformam as variáveis das imagens em sistemas abertos para fruição de suas linhas de comando.
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Este ano, o formato de parcerias com festivais estrangeiros, estabelecidas pelo Vivo arte.mov com o intuito de oferecer a seu público um panorama da produção na área, desdobra-se em duas direções: a continuidade de diálogos importantes para permitir o entendimento do trabalho dos realizadores locais num contexto mais amplo e a aposta em novas aproximações. O objetivo é equilibrar um mapeamento continuado de cenas importantes do audiovisual para mídias portáteis com a atenção constante para focos emergentes. Por isso, a terceira edição do Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis traz novamente um programa do festival francês Pocket Films, em programa criado especialmente para a ocasião. O outro programa exibido será o do festival japonês DotMov. Além disso, os mexicanos Fernando Llanos e Arcangel Constantini apresentam suas histórias de bolso em diálogo construído com mídias móveis. O conjunto, que traz material de três continentes, pretende dar continuidade ao registro da diversidade de abordagens existentes no circuito cada vez mais amplo de filmes e vídeos criados para serem exibidos em telas pequenas ou gravados com câmeras portáteis.
Invited Showcases This year, the partnerships between Vivo arte.mov and foreign festivals unfolds themselves in two directions: the continuity of important dialogues in order to enable the comprehension of local artists’ work in a broader context and a bet in new approaches. These partnerships were established with the goal of offering to the public a wide perspective of the production in this area, and to balance a continuous mapping of audiovisual scenes that are important on the portable media context with a continuous examination of emerging focuses. In this context, the third edition of International Festival of Mobile Art brings another program from the French Festival Pocket Films, in a program created specially for the occasion. Another program to be exhibited will be from the Japanese Festival DotMov. Besides, Mexican artists Fernando Llanos and Arcangel Constantini present their pocket stories in a dialogue built with mobile media. The whole, that compile material from three continents, intends to keep on registering the variety of approaches that exists in an even wider circuit of films and videos created to be exhibited in small screens or recorded with portable cameras.
Para fazer esses filmes, uso o Palm Zire 72, um microcomputador pessoal que
Dialogue between the production of these two
já não é mais fabricado, um aparelho de alta tecnologia que me permite gravar e
Mexican artists.
obter resultados peculiares em tempo real. Manipulando os parâmetros da câmera
Mostra México 104
integrada ao PDA com controles digitais simples, obtive formato e qualidade
“Zi-re-filme are Micronarratives filmed at daily
especiais. Com compressão básica, precisa e única, e processamento de imagem
*strolls*, focusing the attention to regular incidents
em movimento de baixa tecnologia, os filmes não são pós-produzidos – são o
as fortuitous conditions of temporality, which are
registro visual e sonoro direto obtido pelo equipamento e resultado do prazer de
subtracted from the surroundings in an exercise to
perceber a flutuação e a lembrança do tempo, o que oferece a experiência de
assign and document readings, using media, that
‘adiamento’ em tempo real neste sistema e formato de filme.
release the perception on the eventualities of reality.
Produzindo a partir de uma tradição cine-fotográfica, a mudança de temporalidade
To make these films I use the Palm Zire 72, a
que procuro é latente e sincrônica.”
personal microcomputer that is discontinued from the market, a high tech device that allows me to film and obtain peculiar results in real time, manipulating the parameters of the camera integrated to the
Historias de bolsillo / Histórias de bolso
PDA with simple digital controls I obtain a special format and quality, a basic, precise and unique low
Diálogo construído com mídias móveis entre Constantini e Llanos
tech compression and moving image processing, the films are not post-produced they are the direct visual and sound registry obtained by the equipment and
De um lado, Arcangel Constantini trabalha há muito tempo com seu palm zire 72 para fazer o que chama de zi-re-filme, micronarrativas filmadas na perambulação diária. Por outro, Fernando Llanos tem se envolvido no desenvolvimento de vídeos com celulares e câmeras de uso extremo, explorando como elas mudam a maneira de contar histórias. Diálogo entre as produções desses dois artistas mexicanos. Duração: 1 hora. “Zi-re-filme são micronarrativas gravadas em ‘perambulações’ diárias, que enfocam incidentes regulares como condições fortuitas de temporalidade, subtraídas dos arredores em um exercício de atribuir e ler documentos, usando a mídia, que exibe a percepção das eventualidades da realidade.
are the result of the pleasure to perceive fluctuation
Pocket stories. Dialogue built with mobile media between Constantini and Llanos.
and remembrance of time, that offers the experience of real time *deferment* in this system and film format.
In one side, Arcangel Constantini works for a long time with his palm zire 72 to make what he calls zi-re-filme, very short narratives filmed in daily “strols”. On
Producing from a cinema-photographic tradition,
the other hand, Fernando Llanos has been involved in the development of videos
the temporality shift that I look for is latent and in
made with cell phones and extreme cameras, exploring how they change the way
synchronicity.”
stories are told.
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suetercito
wantedforrobery
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sombras-nada-mas
tiempometrony
plantilla-aritmetica
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saucelloron
raiz-del-miedo
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por-los-suelos
vitro-block-metro-ny
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vega-bestia-del-espacio
Mostra POCKET 110
Festival Pocket Films / Festival Europeu de Jovens Diretores
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Voiture en carton
The Champion
Recitation
Trabalhar mais para ganhar mais… / Travailler plus pour gagner plus...
Self Portrait
Américain Inaéki ?
Kiripi Katembo Siku República Democrática do Congo I 2008 I documentário I 7’ Uma câmera sobre um brinquedo passeia pelas ruas animadas de Kinshasa. Uma câmera sobre um brinquedo passeia pelas ruas animadas de Kinshasa.
Kevin Logan Royaume-Uni I 2007 I doc. vostf I 4’30” A narrativa faz uma crítica severa a uma derivação tristemente banal da paranóia do terrorismo. A narrativa faz uma crítica severa a uma derivação tristemente banal da paranóia do terrorismo.
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Johan Renck Suécia I 2006 I ficção I 11’ Um homem solitário arrasta seu tédio entre quatro paredes. Recorte milimétrico da intimidade devastada. Um homem solitário arrasta seu tédio entre quatro paredes. Recorte milimétrico da intimidade devastada.
GPS Você Mesmo / GPS Yourself Rémi Boulnois França / 2008 I ficção I 45”
Por que experimentar um GPS se um celular com câmera, mais um pouco de prática, dá conta do assunto? Um homem solitário arrasta seu tédio entre quatro paredes. Recorte milimétrico da intimidade devastada.
Objetos de uso múltiplo / Objets à usages multiples
Delphine Marceau França I 2008 I ficção I 2’30” Um ir e vir que zomba secamente dos objetos que o telefone celular substituiu. Um ir e vir que zomba secamente dos objetos que o telefone celular substituiu.
Rui Avelans Coelho Portugal I 2007 I documentário I 1’ Ser projetado aos ares por um lançador de martelo… uma experiência no mínimo sensacional ! Ser projetado aos ares por um lançador de martelo… uma experiência no mínimo sensacional !
Jean-Sébastien Allaglo França I 2008 I ficção I 3’ Um passeio desinteressado à moda dos garis que dirigem carros de limpeza (microbalayeuse ) na “France d’en bas”... Um passeio desinteressado à moda dos garis que dirigem carros de limpeza (microbalayeuse ) na “France d’en bas”...
Louise Botkay Courcier França-Níger-Brasil I 2007 I documentário I 8’ Nos passos de um pequeno grupo de acrobatas de rua, um convite para percorrer os mercados do Níger. Nos passos de um pequeno grupo de acrobatas de rua, um convite para percorrer os mercados do Níger.
Situation 2.2
Raphaël Maze França I 2007 I experimental I 3’30” Através de uma conversa com a diretora Abigail Child, um manifesto para um cinema de uma verdade esquecida, chamada experimental. Através de uma conversa com a diretora Abigail Child, um manifesto para um cinema de uma verdade esquecida, chamada experimental.
Phone Portrait
Stephen Dwoskin Royaume-Uni I 2008 I documentaire I 6’ Uma mulher enfrenta o olhar do câmera (filmeur)… tensão dentro do aglutinamento de pixels. Um filme da linha de trabalho de Stephen Dwoskin. Uma mulher enfrenta o olhar do câmera (filmeur)… tensão dentro do aglutinamento de pixels. Um filme da linha de trabalho de Stephen Dwoskin.
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After 43 Years
Khalil Mozaien Palestine Centre culturel français de Gaza I 2007 I documentário I 6’ A espera, a impotência, o desespero: tamanha a emoção que emerge desse retrato silencioso de um prisioneiro do bloqueio de Gaza. A espera, a impotência, o desespero: tamanha a emoção que emerge desse retrato silencioso de um prisioneiro do bloqueio de Gaza.
Vil
Marc Alapont França I 2007 I animação I 3’ Uma animação estabelecida sob o signo de Francis Bacon: sucessão de mutilações e de deformações dolorosas, entrecortadas por demônios que tomam a instalação. Uma animação estabelecida sob o signo de Francis Bacon: sucessão de mutilações e de deformações dolorosas, entrecortadas por demônios que tomam a instalação.
Enfasis
Felipe Cardona Colômbia I 2007 I experimental I 5’ Beber um copo de água. Esse gesto trivial mergulha um homem num estado transe. Uma volta de força ensurdecedora (bruitiste). Beber um copo de água. Esse gesto trivial mergulha um homem num estado transe. Uma volta de força ensurdecedora (bruitiste).
Il Ritorno Di Ulisse in Patria
Michael Szpakowski Royaume-Uni / 2008 – experimental – 4’ Um filme experimental à procura de uma estética musical, que aborde sem preconceitos, para experimentar a magia. Um filme experimental à procura de uma estética musical, que aborde sem preconceitos, para experimentar a magia.
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115 Aventures urbaines
Jocelyne Rivière e Serge Rustin França I 2008 I documentário I 3’ Um mergulho no metrô parisiense, microcosmo livre com os seus códigos e usos, ritmado pelo estrondo das paradas dos vagões. Um mergulho no metrô parisiense, microcosmo livre com os seus códigos e usos, ritmado pelo estrondo das paradas dos vagões.
S. Hamaliuk
Laura Cuello e Esteban Azuela Espanha-Canadá-México I 2006 I animação I 1’ Um jovem de óculos toma seu banho de natureza. Mas qualquer um se entusiasma ao refletir muito em seu conforto. Uma fábula ecológica. Um jovem de óculos toma seu banho de natureza. Mas qualquer um se entusiasma ao refletir muito em seu conforto. Uma fábula ecológica.
Sacre photocinématique
Evgen Bavcar França I 2008 I experimental I 6 min. O fotógrafo cego Evgen Bavcar, em uma penumbra alaranjada, prepara seu tema : a coroação de papel de uma jovem mulher. O fotógrafo cego Evgen Bavcar, em uma penumbra alaranjada, prepara seu tema : a coroação de papel de uma jovem mulher.
Moviecollage
Katsuki Tanaka Pocket films Festival no Japão I 2007 I experimental vostf I 3’30” Paisagens e retratos se recompõem, como num jogo de cartas mágicas. Paisagens e retratos se recompõem, como num jogo de cartas mágicas.
The Mountain of Ling / A Montanha de Ling
Michael Paul Young Música: Ghostly Records & Michael Cina Tailândia I 8’ I 2008 Este clipe me confundiu um pouco, quando assisti pela primeira vez. Não tinha muita certeza do que era, ou é, para ser sincero. A duração da peça e a forma como foi construída (algo entre a caligrafia pictórica e testes de tela icônicos) desafiava explicações óbvias. Tem uma estrutura narrativa insatisfatória: uma série de sentimentos... observações... interrompidos (ou organizados?) em oito capítulos que ficam me trazendo de volta várias vezes, tentando entender. Os outros clipes foram mais fáceis de identificar e entender. Todos eram únicos mas, no final, eram animações muito diretas e orientadas pela música. Este clipe me envolveu por não ser. E quis decifrá-lo. Selecionado e comentado por Feed Deutschland This clip confounded me a little, when I first saw it. I wasn’t really sure what it was, or IS, to be honest. The length of the piece and the way in which it is constructed (something between painterly calligraphy and iconic screen tests) defied any obvious explanations. It has a narrative structure of sorts: a log of feelings... observations... interrupted (or organized?) into eight chapters that kept bringing me back again and again, trying to figure it out. The other clips were easier to identify and understand. All were unique but, in the end, fairly straight-forward, music-driven animations. This clip engaged me because it wasn’t. And I wanted to figure it out. Selected and commented by Feed Deutschland
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Mostra JAPÃO DotMov é um festival de filmes digitais organizado pela revista online “Shift”, com o objetivo de descobrir criadores talentosos desconhecidos e dar-lhes a oportunidade de exibir seus trabalhos. De um total de 289 obras de 37 países inscritas este ano, foram selecionados 23 trabalhos excelentes pelo júri convidado. Todos os selecionados também estão expostos no website. O festival deste ano acontece em várias cidades do Japão e internacionalmente, durante todo o mês de novembro de 2008. DOTMOV is a digital film festival organized by the online magazine “Shift”, aiming to discover unknown talented creators and provide an opportunity to show their works. We had a total of 289 works from 37 countries this year, and excellent 23 works among them were selected by guest judges. All the selected works are also exposed on the website. This year’s festival will take place in several cities in Japan and overseas during the whole month of November, 2008.
Mirror / Espelho
Teppei Kuroyanagi Sound: Takahide Higuchi Japan I 3’40” | 2008 Este clipe se destacou dos demais de várias maneiras. Com predomínio do preto e branco, mas com pequenos toques de cor aqui e ali, Herzog obtém um equilíbrio difícil entre o desenho do personagem 3D, o espaço tridimensional, tipografia clássica e moderna, gráficos vetoriais e ilustração com recortes de papel. A forma como essas mídias se reúnem em uma cacofonia pouco óbvia de referências modernas é incrível. A paleta de mídias potencialmente incompatíveis é assustadora... Selecionado e comentado por Yoshi Sodeoka (c505) This clip stood out from the others in several ways. Predominantly black and white, but with a little dashing of color here and there, Herzog pulls off a difficult balancing act between 3D character design, three-dimensional space, classic and modern typography, vector graphics and paper-cut illustration. That all these media come together in no obvious cacophony of trendy references is amazing. The palette of potentially incompatible media is daunting... Selected and commented by Yoshi Sodeoka (c505)
Asadoya Yunta
Power Graphixx, Kentaro Fujimoto Música: Omodaka Japão I 3’38” I 2008
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“Asadoya Yunta” é uma famosa canção folclórica das Ilhas Yaeyama em Okinawa, Japão. É fácil encontrar uma grande variedade de clipes da música atualmente disponíveis no YouTube. A maioria deles são filmes ao vivo gravados na bela natureza de Okinawa, com instrumentos musicais típicos, o sanshin (instrumento de três cordas), e o músico folclórico. Também há versões em Hatsune Miku e Kagamine Rin (ambos são programas do Vocaloid Character Vocal Series, software da Yamaha criado para sintetizar músicas japonesas). De qualquer forma, Asadoya Yunta é uma música muito popular assim como “Tinsagu nu Hana”, e também é reconhecida como “música country”, o que invoca um exotismo por vir de uma cultura distinta, de um país estrangeiro. A música conta a história de um oficial, que governou o reino de Ryukyu na era Edo, e uma beldade de 16 anos da ilha Taketomi. O poderoso oficial se transferiu para um local longe de casa e arrogantemente propôs casamento à mulher mais bela da ilha, Kuyama, para que seja sua esposa local. Soichi Terada de Omodaka ousou recompor a música (de uma maneira muito menos caseira do que a feita pelo Miku Hatsune), e a complementou com uma música para computador de qualidade internacional. Kentaro Fujimoto idealizou a língua praticamente estrangeira da letra com tipografia, enquanto Yoshiyuki Komatsu, da Power Graphixx, criou a computação gráfica em wireframe. O projeto audiovisual de Omodaka é um dos melhores do ano no DotMov. Tiptune como música tecnológica, o wireframe como técnica mais fundamental da computação gráfica e a tipografia das palavras de Yaeyama como linguagem discursiva. Faz sentido atar os fios da história exótica de Asadoya Yunta com todos esses elementos, o que é consistente em termos de criar do zero para não confiar no uso de material fácil (apesar de ter havido algum tipo de escaneamento e sampling, para ser exato). A peça claramente faz sentido em termos de visualizar algo invisível com som e imagens. Particularmente a peça inclui os diferentes índices de refração entre o fundo do mar e o ar, partículas invisíveis de uma substância, e a idéia de animismo do “qi”, à deriva ao redor das Ilhas Yaeyama e visualizando-as juntas, o que é incrível em sua interpretação. Obviamente posso dizer que eles usaram os mais recentes softwares 3DCG, mas não vou mencioná-lo aqui (na verdade não sei). Selecionado e comentado por Jiro Ohashi (revista SAL) “Asadoya Yunta” is a famous folk song from Yaeyama Islands in Okinawa, Japan. It is easy to find a wide variety of the music clip that is currently provided through YouTube. Most of them are live-action films featured Okinawa’s beautiful nature, Okinawan musical instrument, the sanshin, and the folk song musician. There are Hatsune Miku and Kagamine Rin (both are characters from Vocaloid Character Vocal Series) versions as well. In any case Asadoya Yunta is a as much popular island song in Japan as “Tinsagu nu Hana”, and is also recognized as a “western song”, which invokes an exoticism as its distinct culture and as a foreign country in Japan. The song is about a story between an officer, who has governed Ryukyu kingdom in Edo era, and a marvel of beauty (age 16) in Taketomi Island. The powerful officer transferred to the location away from home and arrogantly made the marriage poposal to the most beautiful woman in the island, Kuyama, to be his local wife. Soichi Terada of Omodaka has dare to reassembled the song (way beyond the domestic level of what Miku Hatsune does), and completed it with world-class chiptune. Kentaro Fujimoto visualized the almost foreign language like lyrics with typography while Yoshiyuki Komatsu of Power Graphixx visualized with the wireframe computer graphics. Omodaka’s piece of this audio visual project is one of the best films in this year’s DOTMOV. Tiptune as technology music, the wireframe of the most fundamental technique of computer graphics, and the typography of Yaeyama words as a speach-language. It makes sense gathering the threads of the exotic story of Asadoya Yunta with all these together, that is consistent in terms of creating from zero point not to rely on for easy material input (even though there must have done some scanning and sampling to be exact). The piece clearly makes sense in terms of visualizing something invisible with sound and visual images. Particularly the piece includes the different indices of refraction between undersea and air, invisible particle of a substance, and the idea of aminism of “qi” drifting around Yaeyama Islands and visualizing them together, which is amazing in its interpretation. Obviously I can tell they have used the latest 3DCG software, but I will not mention about it here (actually I don’t really know). Selected and commented by Jiro Ohashi (SAL magazine)
Looking Thru the B-sides / Olhando atráves dos lados B Golden Lucky EUA I 7’50” I 2008
Jamie e a Lanterna Mágica encontram H. R. Puffnstuff que encontra o Submarino Amarelo que encontra Mr. Benn que encontra Alice no País das Maravilhas que encontra Nárnia. A sensação de dúvida em vez de certeza, a idéia de que por trás / além da trama de nossa experiência empírica existe um mundo paralelo limitado apenas pelos parâmetros de nossa imaginação, e não pelas possibilidades físicas. A animação e a proposta estética enriquecem a narrativa. O ritmo e o drama mantêm a diversão, e os personagens são cativantes. É uma obra genial, que conta histórias embaladas em um sonho que todos podemos ter. Selecionado e comentado por The Designers Republic Jamie and The Magic Torch meets H R Puffnstuff meets Yellow Submarine meets Mr Benn meets Alice In Wonderland meets Narnia. The sense of what if rather than what is, the idea that behind / beyond the fabric of our empirical experience exists a parallel world bound only by the parameters of our imagination rather than physical possibilities. The animation and aesthetic propel enrich the narrative. The rhythm and drama are consistently entertaining and the characters engaging. it is a genius piece of storytelling wrapped up in a dream everyone can own.
Herr Bar
Clemens Kogler Music: Clark (Warp Records) Austria I 3’07” | 2008 Produzido com partes do corpo, o videoclipe “Herr Bar”, do músico britânico Clark, nos leva a um mundo fascinante com uma música especialmente onírica. Ramos e folhas de dedos e orelhas crescem frondosamente. Conforme você é atraído para as pétalas de lábios, pássaros cantantes de braços e pernas voejam atentamente. Passando pelo parque com árvores de cabelos penteados em estilo retrô, você encontrará um cachorrinho peludo correndo pelos campos. Vamos descobrir o microcosmo único e surrealista do diretor Clemens Kogler, que parece ser refletido em ficção científica. Mas cuidado para não ser comido pelas árvores de bocas que se movem. Selecionado e comentado por Sugarcube Produced with body parts, a music video “Herr Bar” for an UK musician Clark leads us to a dream and the fascinating world with special dreamy music. Stems and leaves of fingers and ears are gourgeously grown. As you are attracted to the petal of lips, singing birds of arms and legs are intently fly about. Passing through the park with trees with the retro hairstyle, you will meet a puppy with hairs running through the fields. Let’s find out the unique, surrealistic microcosm of the director Clemens Kogler which seems to be reflected on science fiction. But you should be careful not to be eaten under the tree of mouths moving. Selected and commented by Sugarcube
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Aproximações arriscadas entre site-specific e artes locativas por Lucas Bambozzi Gostaria de tratar aqui do ‘lugar’ como campo de migrações semânticas, como migrações que ocorrem em função de deslocamentos culturais, operações lingüísticas, influências tecnológicas, licenças poéticas ou digressões teóricas.
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Aproprio-me desse pensamento por compartilhar a vontade de esgarçamento do
influência dos meios de comunicação de massa e de
termo ‘site specific’, que nos serve afinal para as relações que a obra tem com
interesses comerciais privados.
o seu contexto, para além das relações de interioridade que em meios plásticos mais convencionais seriam atribuídas a elementos formais envolvendo cor, textura,
Refiro-me
composição – ou ainda profundidade de campo, montagem, narrativa, ritmo ou
desmaterialização da noção de site que, a partir
construção de sentido diegético, em meios audiovisuais.
dos anos 1970, passa a incorporar obras nas quais,
a partir da literalidade que o termo sofre na tradução para o português – incorrendo também em riscos lingüísticos. No projeto-texto
de
explícito”, tornando o site não mais algo estritamente físico, mas incorporando a ele um sentido discursivo
que envolve o espaço público compartilhável. Como dizem os artistas-autores, “é
e social.
na relação com seu contexto que a obra começa a formar o seu significado e a sua complexidade. É nas relações com o seu entorno que o objeto ou instalação
A noção de que o site não é definido como uma pré-
artística alcança a sua potencialidade”.
condição, mas é “determinado discursivamente” é uma das premissas de Miwon Kwon em ‘One Place After Another: Notes on Site Specificity’ – um texto bastante utilizado recentemente por artistas e pesquisadores, que revela uma suposta revitalização
Fulcrum (1987) escultura ‘site specific’ de Richard Serra, comissionada para uma das entradas da estação Liverpool Street em Londres.
do estudo do lugar na arte. Kwon discorre sobre o
Fulcrum (1987) escultura ‘site specific’ de Richard Serra, comissionada para uma das entradas da estação Liverpool Street em Londres.
sites, delineando o lugar como um local em que se
“especificidade e (in)traduzibilidade” os artistas Jorge Mena Barreto e Raquel Garbelotti propõem que a utilização do termo no contexto brasileiro “deveria sofrer uma elaboração, tradução, ou canibalização, sob o risco de esvaziamento do teor de reflexão e crítica implicados
Revendo artistas como Richard Serra ou Robert Smithson deparamos com a imensa
pelo termo”. De fato, uma tradução literal como ‘lugar específico’ é imprecisa e errônea, ao retirar o específico como ‘qualidade’ da obra
fisicalidade com que seus trabalhos se relacionam. Passamos a entender que,
e o colocar em relação ao lugar físico.
nessas obras, tal magnitude tem motivo de ser, especialmente ao se aproximarem de elementos exteriores de grande escala. Desde os anos 1970, artistas como
1. Adotando a simplicidade da explicação de Jorge e Raquel: “No inglês, a expressão sitespecific é usada como um adjetivo para caracterizar a especificidade da obra de arte. A expressão sítio específico em português qualifica o lugar físico como sendo específico e não a obra. Funciona como um substantivo.”
movimento
mas enfatizar aspectos referentes à exterioridade da obra de arte, em um entorno
mesmo tempo.
Os des-locamentos e ressalvas semânticas do lugar se iniciam, para os não-nativos na língua inglesa, na utilização do termo ‘site-specific’
suposto
O que aqui interessa não é ‘re-buscar’ mais uma discussão sobre ‘site-specific’,
related, context-specific, contexto-relacionadas... site-oriented... São os lugares da palavra, que muitas vezes aprisiona e faz reverberar ao
fricção da arte com a comunicação.
um
segundo Hal Foster, “o mapeamento sociológico é
Convivemos com definições que poderiam ser aplicadas a muitos trabalhos artísticos que dialogam com seu entorno: seriam obras site-
Essas denominações, que definem qualidades do lugar, encontram curioso estado movediço ao serem relacionadas com os processos de
a
Hans Haacke apontaram com seus trabalhos uma vertente próxima e, ao mesmo tempo, de outra ordem: a forma como o espaço público se transforma com a
lugar na condição funcional (‘functional site’), como um processo, uma operação que ocorre entre sobrepõem também informações. Para a autora, o lugar se torna funcional ao ser delineado como um campo de conhecimento, troca intelectual ou debate cultural (envolvendo eventualmente o próprio embate enfrentado pelo sujeito/artista no espaço, diante de informações como texto, fotografias, vídeos, dados, elementos físicos e
121
objetos). Pois esse é o espaço teórico que nos permite
O ambiente informacional e o lugar ‘comunicante’
rever o lugar na era tecnológica sob influências do posicionamento e da geo-localização.
baseados em arranjos de percepção. Cabe a nós, As frases de Bárbara Kruger ou de Jenny Holzer embrulhando grandes fachadas,
usuários ou artistas, entendermos como se dão essas
se valendo da estética ‘midiática’ dos anos 1990 e inundando o espaço público
relações – algo que também o fazem os publicitários,
que se fez através de um misto de arquitetura e comunicação, são exemplos de
na maioria das vezes em melhores condições. As
um suposto des-locamento e desmaterialização do site diante da informação e da
estratégias de representação desempenham um
comunicação visual.
importante papel na definição do que seria uma nova
As projeções em grande escala de Krzysztof Wodiczko também nos pontuam o
acento semiótico de um capitalismo entranhado nas
prédio do Instituto Tomie Ohtake, onde ocorria a exposição multimídia que abrigava
quanto a informação imaterial pode estruturar o espaço público de forma tão
redes de comunicação.
o projeto, e apontava para a zona sul da cidade de São Paulo. Do “local-alvo”, uma
São trabalhos em que o político se encontra em estado híbrido, em uma presença imaterial e que se torna potente ao ir de encontro à fisicalidade de espaços de circulação. Os projetos de vídeo de Dan Grahan relacionados à arquitetura (desenhados para interação social em espaços públicos) também foram marcos
escola estadual no bairro Paraisópolis, partia uma outra fonte de raio laser, em direção Nesse assentamento de ilusões vale entender quanto
ao Instituto Tomie Ohtake. Entre os dois pontos existem 7 quilômetros de espaços não-
o lugar, o espaço e suas fisicalidades complementam
contíguos, de área urbana conectada por ruas e vias de acesso, mas com muito pouco
o vazio que determinadas tecnologias causam
em comum, dado o contraste social entre os bairros. Por três dias esse eixo horizontal
(especialmente aquelas ligadas às virtualidades
de luz conectou ‘fisicamente’ os espaços (na medida em que luz também é matéria).
sugeridas na virada do século, que nos prendem a
O trabalho aconteceu primordialmente fora do espaço expositivo. Mas dentro da
telas e a redes exclusivamente tecnológicas).
exposição, e também na escola pública no bairro distante, ambos os públicos tiveram
no que se refere a um empacotamento entre o social, o espaço arquitetônico e a
Em 2004 durante o Sonarsound, um braço do Sonar
imaterialidade das imagens.
de Barcelona em São Paulo , tive a oportunidade de viabilizar um trabalho que me parece ainda
No entanto, sempre que pensamos o espaço físico tendemos a recair em noções
hoje emblemático em relação a questões de
nostálgicas do lugar. Diríamos, ‘nada como a fisicalidade, a ambiência’... São
preenchimento de vazio e conexão de espaços
formas nostálgicas de fruição do espaço, de localização, de intimidade, que hoje
díspares, contrastantes inclusive.
se confundem com os estímulos que recebemos de informações ligadas a esses
Hans Haacke, News, 1969: o trato simultâneo com espaços físicos e ‘informacionais’
O projeto Coluna Infinita II - Opostos, de Daniel Lima: conectando a Zona Oeste e a Zona Sul de São Paulo
pontos distintos da cidade de São Paulo. Uma fonte de raio tinha origem do alto
construção de um espaço comum.
Hans Haacke, News, 1969: o trato simultâneo com espaços físicos e ‘informacionais’
O projeto Coluna Infinita II - Opostos, de Daniel Lima: conectando a Zona Oeste e a Zona Sul de São Paulo.
forma de alienação na sociedade atual, resultado do
potente quanto a arquitetura construída fisicamente – inclusive em termos de
122
dominação global que cria mundos cognitivos
lugares. Não é mais tão simples distinguir a formação arquitetônica da idealização
O trabalho Coluna Infinita II - Opostos, de Daniel Lima,
semiótica que se faz de um espaço, local ou da própria cidade.
consistia de uma emissão de raio lasers advindos de dois
Essas seriam as eficiências mais evidentes do chamado capitalismo ‘semiótico’, corporativo, tal como descrito por Maurizio Lazzarato, como uma forma de
. A mostra multimídia e de projetos ligados a tecnologia celular teve uma curadoria local por mim conduzida, em estreita sintonia com a curadoria internacional de Oscar Abril Oscaso, da equipe do Sonar de Barcelona.
acesso ao registro do contexto imediato de seus arredores. Durante as três noites do evento, o raio de luz oscilou entre o concreto e o ‘imaterial’ e se lançou como reação ao isolamento social imposto pela metrópole, como confraternização possível, como ponte temporária e simbólica entre isolamentos e exclusões que a cidade promove. A crítica e curadora de arte Daniela Labra assim o descreve: “Nada de novo, mas as crianças moradoras de Paraisópolis, que subiram no topo do prédio e viram como a luz chegava até seu bairro, descobriram que São Paulo é grande demais e tem infinitas luzes, que nunca chegaram à sua vizinhança. Para quem via a comunidade do alto do prédio distante, o ponto de chegada daquela luz, lá, era uma explosão, um ponto imenso que devolvia com violência toda a energia do raio intenso que vinha do céu.” . Texto crítico e independente de divulgação do trabalho produzido pelo artista na forma de PDF.
123
Aqui surge uma questão: qual o específico deste
tem vocações disciplinadoras. Mas os desvios são possíveis: e é interessante
trabalhos criados originalmente para outros contextos
rápida entre duas grandes avenidas da cidade. Uma vez aberto a esse tipo de
entender o desvio/aproximação da tecnologia no espaço urbano.
como “Tactical Sound Garden”, de Mark Shepard;
exploração, o visitante busca por locais “ativos”, sensíveis ao reconhecimento
“AIR”, do Grupo Preemptive Media, ou “Motoboys”,
do local pelo software, e assim o programa identifica suas posições e insere
trabalho? Com certeza não seria o raio laser, a tecnologia empregada e suas qualidades intrínsecas.
As chamadas artes locativas (conforme definição de Drew Hemment) “estão
de Antoni Abad, tiveram componentes pensados e
diferentes anônimos na tela, relacionados com o local, que aparecem sentados
Com que espaço ele se relaciona? Qual o lugar da
simultaneamente abrindo novos caminhos para o engajamento no mundo e
cuidadosamente adaptados para a nova situação.
em bancos, deitados na grama ou próximos a pontos de fácil referência em função
obra? Não seria o prédio do Instituto Tomie Ohtake,
mapeando seus próprios domínios e geopolíticas. Drew propõe entender o termo
nem a escola estadual em Paraisópolis. Mas talvez
de forma inclusiva, ao invés de excludente, o que às vezes implica o risco de não
Já o projeto “Invisíveis”, de Bruno Viana, foi
operacional S60 – como os da NSeries da Nokia – podem instalar os programas
o vazio entre esses espaços, o que há de conectável
diferenciar as mídias locativas de outras formas de envolvimento mediado com a
desenvolvido a partir de um comissionamento que
em seus próprios telefones e explorar o parque de maneira independente.
entre eles.
espacialidade. Mas nos incita a enfrentar o contexto, ao invés de engavetarmos o
resultou em um trabalho estritamente específico,
campo prematuramente”.
relacionado a determinadas localidades do Parque
Uma intenção recorrente em mostras como essa tem sido agenciar
Municipal, envolvendo suas histórias e freqüentadores.
as possibilidades de reaproximação dos indivíduos do espaço urbano
Se as tecnologias, a partir de sua mobilidade e
124
do posicionamento do visitante. Pessoas que possuam celulares com o sistema
ubiqüidade (de poderem estar em todo lugar),
Atualmente a única opção para as pessoas preocupadas com algumas das
O projeto partiu dos conceitos de portabilidade e
compartilhável, muitas vezes por meio do caráter lúdico dos eventos
estão se voltando para o espaço físico, então que
implicações das novas tecnologias de rede é desligá-las ou nunca começar
realidade aumentada para proporcionar um passeio
criados, que sendo organizados em grupo, evidencia também o potencial de
se busque formas de relacionamento com o espaço,
a usá-las, em primeiro lugar. A política da nova mobilidade vai aparecer em
exploratório no parque, uma expedição em busca de
agenciamento coletivo de uso das tecnologias sem fio , algo cada vez mais
tirando inclusive proveito dessas possibilidades de
algum lugar entre o ligamento e o desligamento. (Drew Hemment, palestra
personagens intimamente ligados àquele espaço.
difícil de ocorrer espontaneamente nas grandes cidades.
mediação.
no arte.mov 2006)
Os usuários ou participantes receberam celulares
mídias locativas
A construção de um re-dimensionamento da idéia de site-specific nos termos colocados até o momento configura o ‘site’ como um espaço de possibilidades não
O termo ‘mídias locativas’ é novo, estranho, e às vezes pode ser contestado energicamente, de formas nem sempre construtivas. “É um conceito que pode ser problemático ou, no mínimo, impreciso.” Em termos técnicos, o locativo é localizável, rastreável, tende a ser intrusivo, serve a operações vigilantes, . Bastos, Marcus e Ryan Griffis. “Beyond “recombinant / emergent” and “perfomative / locative”, in Leonardo Electronic Almanac.
materiais, mas que apontam para espaços efetivos. Na mostra Deslocamentos: desvios da tecnologia no espaço público (arte.mov 2007) foi possível pensar em um conjunto de projetos dentro da vertente ‘locativa’ que, como elemento comum, apresentam uma inversão do procedimento militar de localização, explorando as possibilidades que surgem entre redes móveis e espaço urbano. Os trabalhos foram montados levando-se em consideração as características da cidade de Belo Horizonte, e do Parque Municipal (que funcionou como uma espécie de laboratório para as instalações locativas). Assim, . Desde 2006 o evento tem curadoria de Lucas Bambozzi, Marcus Bastos e Rodrigo Minelli
especialmente preparados com um aplicativo que
Muitas vezes, ao trabalhar com meios de comunicação, o que muitos artistas
filtra a imagem ao vivo da câmera através de máscaras,
buscam é a criação de ferramentas ou formas de explicitar condições já
sobrepondo fotos pré-existentes de freqüentadores
existentes (uma espécie de ready-made), em um mecanismo de espelhamento
do parque às imagens vistas no visor do celular. Um
de situações de conflito ou de confluências potencialmente relevantes (em
algoritmo de reconhecimento de imagem faz com
termos de expressividade estética, social ou política) que já existem nas
que as imagens “flutuem” em lugares fixos, dando a
redes. Esse processo reflete uma consideração do curador Steve Dietz, em
sensação de uma presença virtual no local.
que ele faz ecoar uma pergunta-chave sobre a pertinência de uma arte nas redes, ao afirmar que a Internet é mais interessante do que a maioria dos
O funcionamento do trabalho envolve caminhadas
trabalhos de net-arte.
por rotas menos conhecidas do parque, bem como boa dose de observação, algo que não ocorre à maioria dos transeuntes locais, que utilizam o parque não como espaço de lazer mas como uma conexão
. A mostra incluiu ainda documentação de trabalhos como Os Duelistas (David Levine), Meu nome é Ronaldo (Antoni Abad), Paintersflat.net (Brett Staulbam), Manifeste-se (mm não é confete), Hundekopf, Knife and Fork (Brian House), Can you see me now? (Blast Theory), Loca (Drew Hemment e grupo Loca) e outros.
125
O projeto “Descontínua Paisagem”, de Fernando
matemática e supostamente precisa. Como outros projetos de construção coletiva
interessante, se relaciona com a disposição e mobilidade dos tantos indivíduos
São configurações de obras afiliadas a categorias
Velazquez, contemplado com o prêmio Artes Locativas
(Google, Youtube, Daylymotion, 12 seconds), sugere ao usuário a perspectiva de
que colaboram com o projeto remotamente.
instáveis e incertas, como o são os conceitos ligados
estabelecido pelo Vivo arte.mov em 2008, é uma
colocar-se como colaborador do projeto, com seus testemunhos (textos e imagens)
contribuição que aponta para esse tipo de pensamento
de como chegaram aos pontos especificados e como os registraram.
Os resultados são visualizados num conjunto de 4 projeções que formam uma
apropriação das idéias de ‘site-related’ ou de ‘context-
paisagem imaginária, descontínua, porém capaz de fazer expandir as noção de
specific’ – desprovidos de fisicalidade e por isso tão
lugar e espaço como territórios fixos, desprovidos de subjetividade.
dependentes desta.
da exposição. Há uma interação que ocorre localmente no espaço expositivo e
Outro projeto que se insere na cidade como proposta de exploração unindo
Não interessam muito as premonições, mas vale dizer
No projeto, os participantes escolhem lugares a serem
arredores, mas que está localizada remotamente (no servidor do Degree), e se
elementos físicos e informacionais é o projeto Hiper GPS. Idealizado por Cicero
que se trata de uma tecnologia que ganha respaldo e
visualizados a partir de uma lista de coordenadas
refere a pontos ainda mais remotos. O visitante também pode ele mesmo sair
Inácio Silva e Brett Stalbaum, eles propõem aplicar o conceito de hipertexto à
se legitima pela popularização de seu uso e aplicação.
enviando uma mensagem SMS a um servidor. As
em busca de um cruzamento de coordenadas nas próprias imediações onde o
trama da cidade. Ao caminharem pelas ruas das cidades, os participantes podem
Nenhuma tecnologia se difundiu tão rapidamente
locações disponíveis são mapeadas a partir do site
trabalho acontece e introduzir uma paisagem mais local ou mais diretamente
localizar, com o uso de celulares dotados de GPS, uma combinação de textos,
como as mídias móveis estão se difundindo, se
Degree Confluence Project (www.confluence.org)
contextual no trabalho. De um modo ou de outro, o projeto aborda a questão
imagens e sons pré-gravados no sistema. Apesar de ainda não implementado
sedimentando nas estratificações mais populares da
que adquiriu notoriedade na Internet ao convidar
do lugar pela negação de sua matemática, por se apropriar do olhar alheio, por
o projeto avança no sentido de pensar a cidade não como um intrincamento de
sociedade.
indivíduos munidos de um aparelho de GPS a dirigir-se
traficar coordenadas de um espaço para outro, por introduzir elementos subjetivos
coordenadas geográficas e números (dados como latitude e longitude não significam
aos pontos de encontro entre meridianos e paralelos,
e embaralhar o específico.
muita coisa para a maioria das pessoas) mas através de pontos e regiões sensíveis
Assim, o lugar do ‘locativo’ que nos interessa não é
que podem levar as pessoas a compartilhar histórias e eventualmente encontrar
um slogan do tipo anytime, anywhere, everywhere.
situações em comum.
Mas sim uma idéia que resulta de uma aproximação
ao mesmo tempo em que desconstrói o caráter
126
às locative media, mas que sugerem uma possível
cartesiano ou didático que começa a ser associado a
O projeto de Velazquez interage com esse dispositivo, buscando no Degree
determinados projetos de tecnologias móveis.
Confluence as imagens dos pontos existentes e trazendo-as para o contexto
e fotografar o espaço circundante a partir desse ponto de vista específico, apontando a câmera para
A idéia de lugar existe o tempo todo no processo, inclusive de forma literal. Mas
os pontos cardeais. O Degree Confluence tem certa
a que ‘lugar’ específico o trabalho se relaciona? Não seria efetivamente o das
pretensão de fornecer ‘uma amostragem do planeta
coordenadas. Com que contexto a obra dialoga? Presumidamente, talvez com o
A acessibilidade e a adoção do comum (o commons, tão usurpado pelos poderes
questões que envolvem os espaços físicos e suas
terra mapeado geograficamente’, organizado de forma
contexto da web, a ânsia de mapeamento progressivo do planeta e, não menos
privados) são elementos vitais nas tênues práticas associadas à tecnologia
especificidades, tensões e conflitos. Um conceito com
móvel, que exatamente por este viés talvez as torne menos um novo gadget
prováveis conexões com o que melhor se produziu sob
de mediação e talvez mais uma ferramenta de aproximação da realidade social.
a idéia de ‘site-specific’, de functional site. Resta-nos
Assim, pouco a pouco, vemos o surgimento, ainda tímido talvez, de trabalhos
indagar que tipo de obras ainda surgirão nesse novo e
que lidam com grandes escalas e magnitudes (os parques, as cidades) ao
movediço ‘lugar’ que toma forma no mundo.
O site Degree Confluence Project O objetivo do projeto é visitar cada uma das intersecções dos graus inteiros de latitude e longitude do mundo, e tirar fotos de cada lugar. As fotos, e histórias sobre as visitas, estão serão postadas aqui. The goal of the project is to visit each of the latitude and longitude integer degree intersections in the world, and to take pictures at each location. The pictures, and stories about the visits, will then be posted here.
com práticas muito potentes no campo da arte, com
mesmo tempo em que se apresentam como intervenções quase invisíveis no espaço físico.
Referências Bibliográficas . O projeto foi apresentado para comissionamento junto ao Prêmio Artes Locativas do Vivo artemov 2008.
127
Arns, Inke. Social Technologies: Deconstruction, subversion and the utopia of democratic communication, in Daniels, Dieter and Frieling, Rudolf (orgs) Media Art Net, www.medienkunstnetz.de, Germany, 2000 www.medienkunstnetz.de/ themes/overview_of_media_art/society/16/ Bastos, Marcus e Griffis, Ryan. “Beyond “recombinant / emergent” and “perfomative / locative”, in Leonardo Electronic Almanac, 2007 http://leoalmanac. org/resources/lead/digiwild/mbastosrgriffis.asp Barreto, Jorge Mena e Garbelotti, Raquel. especificidade e (in)traduzibilidade, texto-base para debate e oficina: Práticas artísticas contemporâneas em sistemas de movimentação ou o site-specific hoje, com Jorge Menna Barreto e Raquel Garbelotti, arte e Esfera Pública, Centro Cultural São Paulo e Fórum Permanente, abril de 2008, arte-esferapublica.org
128
KWON, Miwon. One Place After Another: Notes on Site Specificity. in: SUDERBURG, Erika (ed). Space, Site, Intervention: situating installation art. Minneapolis (EUA): University of Minnesota Press, 2000 FOSTER, Hal. The return of the real: the avant-garde at the end of the century. The MIT Press. London, 1996
129
130
131
132
133
Circuito de Difusão No contexto de abrangência nacional do Vivo arte.mov, o Circuito Nacional: Fomento, Formação e Rede de Difusão ocupa um papel cada vez mais amplo, ao se configurar como uma seqüência de pequenos eventos que acontecem em diversas regiões do Brasil, nas cidades de Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. O objetivo de forma público qualificado, ampliar o debate sobre as possibilidades da linguagem audiovisual no contexto da cultura da mobilidade, estimular a produção e difundir as técnicas e conceitos envolvidos nas duas
134
principais vertentes do Festival (microcinema e arte locativa). Cada um destes encontros segue um mesmo cronograma: um dos curadores
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do Festival faz uma palestra que tem tanto o objetivo de apresentar ao público o universo da arte e do audiovisual em mídias portáteis como divulgar o festival, especialmente sua Mostra Competitiva; é exibida uma seleção com os melhores vídeos das Mostras Competitivas de edições anteriores; é realizada uma Oficina para realizadores interessados em produzir vídeos com mídias móveis, em que são discutidos conceitos relevantes e ferramentas apropriadas para que eles efetivem seus projetos. No contexto de abrangência nacional do Vivo arte.mov, o Circuito Nacional: Fomento, Formação e Rede de Difusão ocupa um papel cada vez mais amplo, ao se configurar como uma seqüência de pequenos eventos que acontecem em diversas regiões do Brasil, nas cidades de Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. O objetivo de forma público qualificado, ampliar o debate sobre as possibilidades da linguagem audiovisual no contexto da cultura da mobilidade, estimular a produção e difundir as técnicas e conceitos envolvidos nas duas principais vertentes do Festival (microcinema e arte locativa). Cada um destes encontros segue um mesmo cronograma: um dos curadores do Festival faz uma palestra que tem tanto o objetivo de apresentar ao público o universo da arte e do audiovisual em mídias portáteis como divulgar o festival, especialmente sua Mostra Competitiva; é exibida uma seleção com os melhores vídeos das Mostras Competitivas de edições anteriores; é realizada uma Oficina para realizadores interessados em produzir vídeos com mídias móveis, em que são discutidos conceitos relevantes e ferramentas apropriadas para que eles efetivem seus projetos.
Palestra em Brasília com auditório lotado: no total, entre Workshops e Palestras, o público do Circuito de Difusão do Arte.Mov atingiu 633 pessoas. Palestra em Brasília com auditório lotado: no total, entre Workshops e Palestras, o público do Circuito de Difusão do Arte.Mov atingiu 633 pessoas.
Convidados Arcangel Constantini Desenvolve obra de caráter lúdico experimental refoçada formal e conceitualmente. Parte de sua atenção produtiva gira em loop, retroalimentando-se da obsolecência dos objetos tecnológicos e sua ressignificação no contexto artístico. Suas atividades remetem a implementações que dão significado a objetos obsoletos a partir da eletrônica básica e sua manipulação, à reclicagem conceitual, à construção de sistemas eletromecânicos low tech e à exploraãço de idéias sobre vários campos criativos. Ativo na cena de net art, mantém uma série de projetos online desde 1997, ano que em que começou esta atividade. Além da produção artística, é curador e gestor independente, organizando mostras e eventos no Cyberlounge del Museo Tamayo. Foi parte da equipe curatorial do Festival de Arte Eletrônica Transitio Mx, assim como do conselho do Dorkbot Cidade do México. É diretor da galeria emergente ¼ ; tem exibido seu trabalho em festivais, bienais e mostras em países como Holanda, Argentina, Perú, Corea, Japão, Alemanha, França, Porto Rico, Canadá, Itália,
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Reino Unido, Uruguai, Brasil, Australia, Espanha e Portugal. Desenvolve obra de caráter lúdico experimental refoçada formal e conceitualmente. Parte de sua atenção produtiva gira em loop, retroalimentando-se da obsolecência dos objetos tecnológicos e sua ressignificação no contexto artístico. Suas atividades remetem a implementações que dão significado a objetos obsoletos a partir da eletrônica básica e sua manipulação, à reclicagem conceitual, à construção de sistemas eletromecânicos low tech e à exploraãço de idéias sobre vários campos criativos. Ativo na cena de net art, mantém uma série de projetos online desde 1997, ano que em que começou esta atividade. Além da produção artística, é curador e gestor independente, organizando mostras e eventos no Cyberlounge del Museo Tamayo. Foi parte da equipe curatorial do Festival de Arte Eletrônica Transitio Mx, assim como do conselho do Dorkbot Cidade do México. É diretor da galeria emergente ¼ ; tem exibido seu trabalho em festivais, bienais e mostras em países como Holanda, Argentina, Perú, Corea, Japão, Alemanha, França, Porto Rico, Canadá, Itália, Reino Unido, Uruguai, Brasil, Australia, Espanha e Portugal.
BLAST THEORY Blast Theory é um grupo reconhecido internacionalmente como um dos mais ousados na utilização de mídias interativas, criando performances com realidades entrecruzando internet, performances ao vivo e broadcast digital. Liderado por Matt Adams, Ju Row Farr e
Nick Tandavanitj, o grupo explora a interatividade com
Reconhecida internacionalmente, os trabalhos da artista finlandesa podem ser
aspectos políticos e sociais dentro das tecnologias.
descritos como “objetos peculiares para se vestir”; estruturas programáveis e
Mais informações: www.blasttheory.com
participatórias; instalações em rede (network). Em suas obras, Laura combina tecnologia com diversos meios do vídeo ao tecido, do som ao escultural incluindo
Blast
Theory
é
um
grupo
reconhecido
materiais orgânicos. Muitos de seus trabalhos lidam com a sociedade global,
internacionalmente como um dos mais ousados na
tentando adaptar a complexa tecnologia expandida mundial que vem se tornando
utilização de mídias interativas, criando performances
cada vez mais móvel. Ela trabalha com a colaboração de outros artistas e
com realidades entrecruzando internet, performances
profissionais como músicos e cientistas para elaborar seus métodos de trabalho.
ao vivo e broadcast digital. Liderado por Matt Adams,
Mais informações: http://www.realitydisfunction.org
Ju Row Farr e Nick Tandavanitj, o grupo explora a interatividade com aspectos políticos e sociais dentro
Mirjam Struppek
das tecnologias.
Urbanista, pesquisadora e consultora, presidente da recém formada associação
Mais informações: www.blasttheory.com
International Urban Screens Association (IUSA) e membro do Public Art Lab em Berlim. Com formação em planejamento ambiental e urbano, percorre o
Laura Beloff Reconhecida
internacionalmente,
mundo com palestras sobre “convivêcia” no espaço urbano, esfera pública e sua os
trabalhos
da artista finlandesa podem ser descritos como
transformação e aquisição através das novas midias. Mais informações: http://www.interactionfield.de/
“objetos peculiares para se vestir”; estruturas programáveis e participatórias; instalações em rede
Urbanista, pesquisadora e consultora, presidente da recém formada associação
(network). Em suas obras, Laura combina tecnologia
International Urban Screens Association (IUSA) e membro do Public Art Lab
com diversos meios do vídeo ao tecido, do som ao
em Berlim. Com formação em planejamento ambiental e urbano, percorre o
escultural incluindo materiais orgânicos. Muitos
mundo com palestras sobre “convivêcia” no espaço urbano, esfera pública e sua
de seus trabalhos lidam com a sociedade global,
transformação e aquisição através das novas midias.
tentando adaptar a complexa tecnologia expandida
Mais informações: http://www.interactionfield.de/
mundial que vem se tornando cada vez mais móvel. Ela trabalha com a colaboração de outros artistas e
Régine Debatty
profissionais como músicos e cientistas para elaborar
Régine ficou mundialmente conhecida por seu blog: “we-make-money-not-art.
seus métodos de trabalho.
com” onde abriga informações sobre intersecções entre arte, design e tecnologia.
Mais informações: http://www.realitydisfunction.org
Tem trabalhado como documentarista e repórter em redes de televisão e rádios européias; colaboradora para importantes revistas de arte e design; curadora de
137
exposições e simpósios internacionais sobre arte, hackers e a (des)utilização de
e Territorialidades, e Cidade e Mercado. Recebeu
design e tecnologia.
diversos prêmios dentro e fora do país (américa latina
Mais informações: www. we-make-money-not-art.com
e europa), onde também possui diversos artigos
Nos últimos 10 anos tem atuado como professor de desenho e arte digital em
Fernando Llanos
diversas universidades, alem de palestrar por todo o mundo. Autor dos livrso:
publicados. Autor dos livros Arquitetura e Tecnologias da Informação (Annablume/Fapesp, 1999), Crise das
curador, promotor, editor, docente outros papís para
(Ediciones necias, 2008).
com” onde abriga informações sobre intersecções entre arte, design e tecnologia.
Matrizes Espaciais (Perspectiva/Fapesp, 2002) e
onde é conviado. Seu trabalho como artista já foi
adora a cozinha experimental, pensa que a melhor maneira de de investir dinheiro
Tem trabalhado como documentarista e repórter em redes de televisão e rádios
Planejamento Urbano (Ibpex, 2007), entre outros.
apresentado nos mais importntes centros culturais
é viajando e ainda acredita no amor.
européias; colaboradora para importantes revistas de arte e design; curadora de
Mais informações: http://www.we-make-money-not-
do mundo, como no Guggenheim em NY. Em 2008
Mais informações: http://www.fllanos.com/
exposições e simpósios internacionais sobre arte, hackers e a (des)utilização de
art.com/who.php
está prsente em mais de 15 diferentes curadorias de
design e tecnologia.
cultural
Cine Contemporáneo de la Ciudad de México, Caixa Forum em Barcelona, etc.
Catalizador
Régine ficou mundialmente conhecida por seu blog: “we-make-money-not-art.
que
brinca
como
artista,
vídeo entre Museo Tamayo, Festival Internacional de
Jonah Brucker-Cohen
Cursiagridulce (Trilce, 2006), Manchuria (Diamantina, 2007) e Videoman Adora os ‘chihuahueños’, coleciona rinocerontes,
Fernando Velázquez
Cine Contemporáneo de la Ciudad de México, Caixa
Artista uruguaio radicado em São Paulo desde 1997, é formado em Multimídia
O artista e pesquisador irlandês tem trabalhado
Forum em Barcelona, etc. Nos últimos 10 anos tem
pela Faculdade de Comunicação e Artes do Senac São Paulo, é mestrando em
desde 99 como pesquisador e desenvolvedor pela
atuado como professor de desenho e arte digital em
“Moda, Cultura, e Arte” pela Faculdade Senac de Moda, e cursa especialização
europa. Atualemtne, trabalha para o OpenLab
diversas universidades, alem de palestrar por todo
em “Vídeo e Tecnologias online/offline” pelo Mecad Media Center de Barcelona.
Arquiteto e Urbanista pela USP com mestrado, doutorado e especializações em
Fellow no Eyebeam/ NYC. Seu trabal;ho é focado
o mundo. Autor dos livrso: Cursiagridulce (Trilce,
No seu trabalho investiga questões relacionadas ao quotidiano contemporâneo:
multimeios, planejamento e deselvolvimento urbano e regional e Geografia (no
em “Deconstructing Networks” o que inclui projetos
2006), Manchuria (Diamantina, 2007) e Videoman
privacidade, monitoramento e controle como elementos mediadores da construção
Canadá e França); professor e diretor do Mestrado em Gestão Urbana da PUC/
envolvendo desafios críticos e subversões quanto às
(Ediciones necias, 2008). Adora os ‘chihuahueños’,
de um self. Tem participado de diferentes exposições individuais e coletivas
Paraná. Desenvolve pesquisas em Mobilidade Urbana, Redes, Tecnologias e
percepções da interatividade e experiência com as
coleciona rinocerontes, adora a cozinha experimental,
dentre as que se destaca o “3th Pocket Film Festival” no Centro Pompidou em
Territorialidades, e Cidade e Mercado. Recebeu diversos prêmios dentro e fora do
redes.
pensa que a melhor maneira de de investir dinheiro é
2007, recebido prêmios e colaborado em projetos coletivos e/ou de outros artistas
país (américa latina e europa), onde também possui diversos artigos publicados.
Mais informações: http://www.coin-operated.com/
viajando e ainda acredita no amor.
como Fred Forest, Lucia Leão, Nacho Durán, Giacomo Pica, Christiana Moraes e
Mais informações: http://www.fllanos.com/
Francisco Lapetina dentre outros.
Mais informações: www. we-make-money-not-art.com
Fábio Duarte 138
Mais informações: http://www.coin-operated.com/
Autor dos livros Arquitetura e Tecnologias da Informação (Annablume/Fapesp, 1999), Crise das Matrizes Espaciais (Perspectiva/Fapesp, 2002) e Planejamento
O artista e pesquisador irlandês tem trabalhado
Mais informações:
Urbano (Ibpex, 2007), entre outros.
desde 99 como pesquisador e desenvolvedor pela
Catalizador
Mais informações: http://www.we-make-money-not-art.com/who.php
europa. Atualemtne, trabalha para o OpenLab
curador, promotor, editor, docente outros papís para
Artista uruguaio radicado em São Paulo desde 1997, é formado em Multimídia
cultural
que
brinca
como
artista,
Fellow no Eyebeam/ NYC. Seu trabal;ho é focado
onde é conviado. Seu trabalho como artista já foi
pela Faculdade de Comunicação e Artes do Senac São Paulo, é mestrando em
Arquiteto e Urbanista pela USP com mestrado, doutorado e especializações
em “Deconstructing Networks” o que inclui projetos
apresentado nos mais importntes centros culturais
“Moda, Cultura, e Arte” pela Faculdade Senac de Moda, e cursa especialização
em multimeios, planejamento e deselvolvimento urbano e regional e Geografia
envolvendo desafios críticos e subversões quanto às
do mundo, como no Guggenheim em NY. Em 2008
em “Vídeo e Tecnologias online/offline” pelo Mecad Media Center de Barcelona.
(no Canadá e França); professor e diretor do Mestrado em Gestão Urbana da
percepções da interatividade e experiência com as
está prsente em mais de 15 diferentes curadorias de
No seu trabalho investiga questões relacionadas ao quotidiano contemporâneo:
PUC/ Paraná. Desenvolve pesquisas em Mobilidade Urbana, Redes, Tecnologias
redes.
vídeo entre Museo Tamayo, Festival Internacional de
privacidade, monitoramento e controle como elementos mediadores da construção
139
de um self. Tem participado de diferentes exposições
Algorithmic Revolution (ZKM). É professora da pós-graduação em Comunicação e
by many media sites and the international press,
na bagagem (foi contratada por produtoras de destaque do mercado, como a 5.6’
individuais e coletivas dentre as que se destaca o
Semiótica da PUC-SP, editora da seção novo mundo da revista eletrônica Trópico,
including The Guardian (UK) and Neural (Italy), and
, Jodaf, Movi&arte, academia de Filmes e Vertical). Com o amadurecimento na
“3th Pocket Film Festival” no Centro Pompidou em
colaboradora da Leonardo, Iowa Web Review e Cybertext. Entre suas publicações
art involving public-access, by the web, SMS and
direção de publicidade, tem se dedicado a trabalhos mais pessoais, como curtas,
2007, recebido prêmios e colaborado em projetos
recentes destacam-se: Link-se (Peirópolis, 2005) e a co-autoria de New Media
MMS to electronic billboards like “Leste o Leste?”
documentários e videos-arte; com participação e prêmios em festivais nacionais
coletivos e/ou de outros artistas como Fred Forest,
Poetics (MIT Press, 2006). Coordena, com Marcus Bastos, o Grupo de Pesquisas
and “egoscópio” (2002), released by The New York
e internacionais.
Lucia Leão, Nacho Durán, Giacomo Pica, Christiana
“net art: perspectivas criativas e críticas”, no CNPq, cujo portal, hospedado na
Times, “Poétrica” (2003) and “esc for escape”
Mais informações: http://www.leavansteen.com
Moraes e Francisco Lapetina dentre outros.
Fapesp, é co-dirigido por Vera Bighetti.
(2004). Beiguelman’s work appears in important
Mais informações:
A new media artist and multimedia essayist who teaches Digital Culture at the
anthologies and guides devoted to digital arts
Nasceu em São Paulo, no dia 31 de julho de 1965. Desde criança ficava grudada
Graduation Program in Communication and Semiotics of PUC-SP (São Paulo,
including Yale University Library Research Guide for
na tela da TV - por gosto ou por astigmatismo- , e logo decidiu que iria trabalhar com
Giselle Beiguelman
140
Brazil). Her work includes the award-winnings “The Book after the Book”
Mass Media and has been presented in international
cinema. Ainda adolescente foi pedir seu primeiro estágio em produção. A partir
Autora dos premiados O Livro depois do Livro,
“egoscópio” and Landscape0 (with Marcus Bastos and Rafael Marchetti). She has
venues such as Net_Condition (ZKM, Germany), el
daí, não parou mais. Foram anos colaborando com o cinema nacional. Quando a
egoscópio e Paisagem0 (com Marcus Bastos e
been developing art projects for mobile phones (“Wop Art”, 2001), praised by many
final del eclipse (Fundación Telefonica, Madrid), Desk
MTV foi implantada no país, surgiu o convite para assumir o cargo de gerente de
Rafael Marchetti). Desenvolve projetos envolvendo
media sites and the international press, including The Guardian (UK) and Neural
Topping - Computer Disasters (Smart Project Space,
PROMO da emissora. Depois de “dar a cara” da MTV Brasil, seguiu com anos e
dispositivos de comunicação móvel desde 2001,
(Italy), and art involving public-access, by the web, SMS and MMS to electronic
Amsterdan) Arte/Cidade (São Paulo), The 25th São
mais anos de publicidade na bagagem (foi contratada por produtoras de destaque
quando criou Wop Art , elogiado pela imprensa
billboards like “Leste o Leste?” and “egoscópio” (2002), released by The New
Paulo Biennial and Algorithmic Revolution (ZKM).
do mercado, como a 5.6’ , Jodaf, Movi&arte, academia de Filmes e Vertical). Com
nacional e internacional, incluindo The Guardian
York Times, “Poétrica” (2003) and “esc for escape” (2004). Beiguelman’s work
Mais informações: http://www.desvirtual.com
o amadurecimento na direção de publicidade, tem se dedicado a trabalhos mais
(Inglaterra) e Neural (Itália), e arte que envolve o
appears in important anthologies and guides devoted to digital arts including Yale
acesso público a painéis eletrônicos via Internet,
University Library Research Guide for Mass Media and has been presented in
SMS e MMS, como Leste o Leste?, egoscópio (2002)
international venues such as Net_Condition (ZKM, Germany), el final del eclipse
pessoais, como curtas, documentários e videos-arte; com participação e prêmios
Lea Van Steen
, resenhado pelo New York Times, Poétrica (2003)
(Fundación Telefonica, Madrid), Desk Topping - Computer Disasters (Smart
Nasceu em São Paulo, no dia 31 de julho de 1965.
e esc for escape (2004). Seu trabalho aparece em
em festivais nacionais e internacionais. Mais informações: http://www.leavansteen.com
Martha Gabriel
Project Space, Amsterdan) Arte/Cidade (São Paulo), The 25th São Paulo Biennial
Desde criança ficava grudada na tela da TV - por
antologias importantes e obras de referência devotadas
and Algorithmic Revolution (ZKM).
gosto ou por astigmatismo- , e logo decidiu que iria
Engenheira (Unicamp), pós-graduada em Marketing (ESPM), pós-graduada em
às artes digitais on line como o Yale University
Mais informações: http://www.desvirtual.com
trabalhar com cinema. Ainda adolescente foi pedir
Design Gráfico (Belas Artes, SP), mestre e doutoranda em Artes (ECA/USP). CIO
seu primeiro estágio em produção. A partir daí, não
da NMD New Media Developers, ganhadora de 11 Prêmios iBest entre 1998 e
Library Research Guide for Mass Media e Information Arts: Intersections of Art, Science, and Technology
A new media artist and multimedia essayist who teaches Digital Culture at the
parou mais. Foram anos colaborando com o cinema
2005 como desenvolvedores web. Professora dos cursos de MBA da Universidade
(S. Wilson, MIT Press, 2001). Seus projetos foram
Graduation Program in Communication and Semiotics of PUC-SP (São Paulo,
nacional. Quando a MTV foi implantada no país,
Anhembi Morumbi e professora da pós-graduação do Unicentro Belas Artes de
apresentados em exposições como 25a Bienal de São
Brazil). Her work includes the award-winnings “The Book after the Book”
surgiu o convite para assumir o cargo de gerente de
São Paulo. Palestrante e autora de artigos em diversos congressos na área de
Paulo, Arte/Cidade, Net_Condition (ZKM, Germany),
“egoscópio” and Landscape0 (with Marcus Bastos and Rafael Marchetti). She
PROMO da emissora. Depois de “dar a cara” da MTV
arte e tecnologia nos USA, Europa e Ásia, tendo recebido três prêmios de melhor
el final del eclipse (Fundación Telefonica, Madrid) e
has been developing art projects for mobile phones (“Wop Art”, 2001), praised
Brasil, seguiu com anos e mais anos de publicidade
palestra em congressos nos USA (2003, 2004 e 2008). Artista com trabalhos
141
participando de exposições no Brasil e exterior, como: FILE, Videobrasil, FIAT
trabalhadas. Premiada no Transmídia Itaú Cultural
no Paço das Artes, nos objetos interativos no Fotoarte,
diversas mostras no Brasil, como no 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica
Mostra Brasil, Nokia Trends, SIGGRAPH, Chain Reaction, ISEA, entre outros.
2002, executa a instalação Reflexão, uma grande
na intervenção do Lord Palace Hotel e no 11º Salão
SESC VIDEOBRASIL, e internacionais, como Medelín Artes Digitales em Medelín
Reviewer da LEA Leonardo Electronic Almanac, MIT, 2005. Autora do livro
cachoeira interativa de números sustentada por um
do MAM da Bahia todos em 2004; em au.to-re.tra.to
Colômbia em 2008 e Vídeo Zone 4 no Centro de Arte Contemporânea de Tel Aviv.
“Marketing de Otimização de Buscas na Web: Conceitos, Técnicas e Estratégias”,
espelho d’água, apresentada também no Ciber@rt
1 na Galeria Leme, Ocupação #1 no Paço das Artes ,
Participou da Bienal de Arte do Triângulo Mineiro 2007 em Uberlândia, MG; do
Ed. Esfera, 2008. Curadora do Upgrade! São Paulo.
em Bilbao. A investigação sobre agenciamento de
Reflexão #2 no Itaú Cultural, Reflexão #3 no Festival
Festival Dispositivo realizado pelo Cine Falcatrua no Paço das Artes (USP) e do
Mais informações: www.martha.com.br
espaços nas mídias digitais prossegue em Projeção
Art@outsiders em Paris e BMG8970 no 15º Vídeo
35º Salão de Arte Contemporânea de Santo André.
no Paço das Artes, nos objetos interativos no Fotoarte,
Brasil em 2005.
Mais informações:
na intervenção do Lord Palace Hotel e no 11º Salão
Mais informações: http://www.raquelkogan.com
Engenheira (Unicamp), pós-graduada em Marketing (ESPM), pós-graduada em
Rodrigo Castro de Jesus
Trebor Scholz Trebor Scholz grew up in East Berlin and is currently based in New York where he
Design Gráfico (Belas Artes, SP), mestre e doutoranda em Artes (ECA/USP). CIO
1 na Galeria Leme, Ocupação #1 no Paço das Artes ,
da NMD New Media Developers, ganhadora de 11 Prêmios iBest entre 1998 e
Reflexão #2 no Itaú Cultural, Reflexão #3 no Festival
Artista visual, com produção em diversas mídias
works both collaboratively and individually as an artist, media theorist, activist, and
2005 como desenvolvedores web. Professora dos cursos de MBA da Universidade
Art@outsiders em Paris e BMG8970 no 15º Vídeo
como o vídeo, a instalação e a performance. Em Belo
organizer. His interests focus on media theory, art and education. In 2004 Scholz
Anhembi Morumbi e professora da pós-graduação do Unicentro Belas Artes de
Brasil em 2005.
Horizonte realizou uma exposição coletiva em 2007
founded the Institute for Distributed Creativity, iDC (www.distributedcreativity.
Mais informações: http://www.raquelkogan.com
na Celma Albuquerque Galeria de Arte. Participou
org) which is an independent research network that concentrates on (online)
arte e tecnologia nos USA, Europa e Ásia, tendo recebido três prêmios de melhor
de diversas mostras no Brasil, como no 16º Festival
collaboration. In 2005 the Institute organized “Share, Share Widely,” the first
palestra em congressos nos USA (2003, 2004 e 2008). Artista com trabalhos
Formada em arquitetura faz sua primeira individual
Internacional de Arte Eletrônica SESC VIDEOBRASIL,
large conference about media art education (www.newmediaeducation.org) at the
participando de exposições no Brasil e exterior, como: FILE, Videobrasil, FIAT
na Mônica Filgueiras Galeria em 1996. Inicia
e internacionais, como Medelín Artes Digitales em
CUNY Graduate Center. In April 2004, together with Geert Lovink, he organized
Mostra Brasil, Nokia Trends, SIGGRAPH, Chain Reaction, ISEA, entre outros.
pesquisa sobre materiais diversos, como madeira no
Medelín Colômbia em 2008 e Vídeo Zone 4 no
the conference Free Cooperation on the art of (online) collaboration, held at
Reviewer da LEA Leonardo Electronic Almanac, MIT, 2005. Autora do livro
seu diário de 240 peças de 20x20cm. Em 1999,
Centro de Arte Contemporânea de Tel Aviv. Participou
SUNY Buffalo (www.freecooperation.org). In 2000 he facilitated the only large
“Marketing de Otimização de Buscas na Web: Conceitos, Técnicas e Estratégias”,
numa instalação na Capela do Morumbi apresenta
da Bienal de Arte do Triângulo Mineiro 2007 em
scale program immediately responding to the Kosovo War-- “Kosov@: Carnival
Ed. Esfera, 2008. Curadora do Upgrade! São Paulo.
um grande objeto de parafina, consumido pelo fogo
Uberlândia, MG; do Festival Dispositivo realizado
in the Eye of the Storm.” (www.intheeyeofthestorm.info/). Scholz’ work has been
durante a exposição e, em nova individual, continua
pelo Cine Falcatrua no Paço das Artes (USP) e do 35º
exhibited at the Venice Biennial (with Martha Rosler/ The Fleas), the Sao Paulo
sua pesquisa com 2500 lâminas de microscópio
Salão de Arte Contemporânea de Santo André.
Biennial, FILE (Sao Paolo) and many other venues. He has lectured in the U.S.
trabalhadas. Premiada no Transmídia Itaú Cultural
Mais informações:
and internationally at dozens of festivals and conferences including Transmediale
São Paulo. Palestrante e autora de artigos em diversos congressos na área de
142
do MAM da Bahia todos em 2004; em au.to-re.tra.to
Mais informações: www.martha.com.br
Raquel Kogan Formada em arquitetura faz sua primeira individual na Mônica Filgueiras Galeria em 1996. Inicia pesquisa sobre materiais diversos, como madeira no seu diário de 240 peças de 20x20cm. Em 1999, numa instalação na Capela do Morumbi
(Berlin), ISEA (Helsinki, Tallin), Multimedia Art Asia Pacific Conference
2002, executa a instalação Reflexão, uma grande cachoeira interativa de números sustentada por um
Artista visual, com produção em diversas mídias
(Singapore), Nordic Institute for Contemporary Art (Helsinki, NIFCA), Stanford
espelho d’água, apresentada também no Ciber@rt
como o vídeo, a instalação e a performance. Em Belo
University, NewMediaNation (Bratislava, Slovakia), Version3 (N5M, Chicago),
apresenta um grande objeto de parafina, consumido pelo fogo durante a exposição
em Bilbao. A investigação sobre agenciamento de
Horizonte realizou uma exposição coletiva em 2007
Tactical Media Lab at New York University, PS1 (Contemporary Art Center New
e, em nova individual, continua sua pesquisa com 2500 lâminas de microscópio
espaços nas mídias digitais prossegue em Projeção
na Celma Albuquerque Galeria de Arte. Participou de
York City), Haute Ecole d’Art (Geneva, Switzerland), University of California Los
143
144
Angeles, Dartmouth College, Academy of Visual Arts
with Geert Lovink, he organized the conference Free Cooperation on the art of
(Leipzig, Germany), San Francisco State University,
(online) collaboration, held at SUNY Buffalo (www.freecooperation.org). In 2000
University of California San Diego, and The School
he facilitated the only large scale program immediately responding to the Kosovo
of the Art Institute in Chicago. Scholz has written
War-- “Kosov@: Carnival in the Eye of the Storm.” (www.intheeyeofthestorm.info/).
on media art, networks, education and participatory
Scholz’ work has been exhibited at the Venice Biennial (with Martha Rosler/ The
cultures for many periodicals such as Art Journal,
Fleas), the Sao Paulo Biennial, FILE (Sao Paolo) and many other venues. He has
FibreCulture Journal, Afterimage, and C-Theory. He
lectured in the U.S. and internationally at dozens of festivals and conferences
has contributed essays to several books and co-edited
including Transmediale (Berlin), ISEA (Helsinki, Tallin), Multimedia Art Asia
“Free Cooperation: The Art of (Online) Collaboration”
Pacific Conference (Singapore), Nordic Institute for Contemporary Art (Helsinki,
forthcoming with Autonomedia. Scholz has taught
NIFCA), Stanford University, NewMediaNation (Bratislava, Slovakia), Version3
media art, history, and theory at Pacific NW College
(N5M, Chicago), Tactical Media Lab at New York University, PS1 (Contemporary
of Art (Portland), The University of Arizona (Tucson),
Art Center New York City), Haute Ecole d’Art (Geneva, Switzerland), University
and Bauhaus University (Weimar) and is currently
of California Los Angeles, Dartmouth College, Academy of Visual Arts (Leipzig,
professor and researcher in the Department of Media
Germany), San Francisco State University, University of California San Diego,
Study at the State University of New York at Buffalo.
and The School of the Art Institute in Chicago. Scholz has written on media
Mais informações: http://www.collectivate.net
art, networks, education and participatory cultures for many periodicals such as Art Journal, FibreCulture Journal, Afterimage, and C-Theory. He has contributed
Trebor Scholz grew up in East Berlin and is currently
essays to several books and co-edited “Free Cooperation: The Art of (Online)
based in New York where he works both collaboratively
Collaboration” forthcoming with Autonomedia. Scholz has taught media art,
and individually as an artist, media theorist, activist,
history, and theory at Pacific NW College of Art (Portland), The University of
and organizer. His interests focus on media theory,
Arizona (Tucson), and Bauhaus University (Weimar) and is currently professor and
art and education. In 2004 Scholz founded the
researcher in the Department of Media Study at the State University of New York
Institute for Distributed Creativity, iDC (www.
at Buffalo.
distributedcreativity.org) which is an independent
Mais informações: http://www.collectivate.net
research network that concentrates on (online) collaboration. In 2005 the Institute organized “Share, Share Widely,” the first large conference about media art education (www.newmediaeducation.org) at the CUNY Graduate Center. In April 2004, together
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