e sua produção visual
e sua produção visual
DSG1006 / Usos e Impactos Soc Professores Nathalia Cavalcante JoĂŁo Victor Melo
Equipe Julia Albuquerque Lucas Luz Priscila Bodin
7 Contexto 9 Oportunidade 13 Objetivos 15 Público Foco 15 Relevância 17 Parâmetros 21 Alternativas 23 Alternativa Escolhida 24 Concretização do
conteúdo
43 Concretização
Modelos e Layouts
49 O Livro e Plano de
Produção
65 Ficha Ambiental e
Social
69 Exposição 77 Cartazes A0 83 Próximos passos 86 Referências Bibliográficas
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Contexto O Circo Voador marcou época no Rio de Janeiro, abarcando manifestações culturais provenientes de movimentos sociais das mais diversas matizes e batalhando continuamente para que a juventude fosse ouvida, vista e sentida. Ele representou uma união da arte com a cultura do entretenimento e ajudou a moldar não só a história da cidade como a sua personalidade. Reunindo músicos, poetas, atores, e agitadores culturais, acabou sendo um grande gerador de oportunidades para artistas das mais diversas vertentes. A atmosfera do Circo foi documentada desde sua abertura em 1982 até os dias de hoje e seu acervo reúne mais de oito mil horas de registros audiovisuais produzidos em diversos formatos (VHS, U-Matic, MiniDV, digital). Além dos registros audiovisuais, há uma extensa coleção de fotografias, cartazes, releases e filipetas de divulgação. Este material já deu origem a documentários, livros e publicações muito voltados para a história do Circo, o que revelou a inexistência de um estudo específico que dê conta de sua contribuição para a estética da época. A análise e interpretação do material gráfico que foi gerado nesse contexto nos possibilitará reavivar essa memória e compreender quais tendências de pensamento impulsionaram as diferentes manifestações artísticas que o Circo sediou. 7
8 gráfica do design carioca.
Voador, visando contribuir para a memória
gráfico desenvolvido ao longo da história do Circo
Realização de uma análise estética do material
Oportunidade Por meio da realização de uma análise estética do material gráfico desenvolvido ao longo da história do Circo Voador, esperamos identificar e documentar influências, referências, recursos gráficos disponíveis e como esses fatores afetavam o processo criativo. Esse estudo visa contribuir para a memória gráfica do design carioca, reavivando o interesse de estudantes e profissionais do Design nesse importante movimento cultural que ajudou a moldar não só a história da cidade como também sua personalidade.
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“Embora visível por toda parte, o design ao mesmo tempo permanece invisível - sem ser notado ou reconhecido.” LUPTON, Ellen | Teoria de Design Gráfico
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cantou e encantou o Circo e filipeta de seu show.
Imagem de uma das muitas vezes em que Tim Maia
Contribuir para a memรณria carioca sob a รณtica do Circ
Objetivo Contribuir para a memória gráfica do design carioca sob a ótica do Circo Voador.
1 Reavivar o interesse de estudantes e profissionais do Design na história do Circo Voador e nas manifestações culturais desencadeadas e acolhidas por ele. 2 O material que for produzido através desse projeto deve ter apelo visual e qualidade gráfica que agradem o público foco de estudantes e profissionais do Design.
Objetivos Específicos
gráfica do design co Voador.
3 Propagar o espírito revolucionário do Circo visando inspirar e despertar criatividade em uma geração que está se “pasteurizando” cada vez mais em termos de cultura.
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Público Foco Relevância
Estudantes e profissionais da área do Design.
A contracultura e a estética marginalizada presentes nas apresentações que aconteciam no Circo Voador desde o seu surgimento eram refletidas no material gráfico e audiovisual produzido na época. Documentar e analisar as referências e processos que levaram a essa construção visual tem grande valor para o estudo do Design. Entender como as coisas aconteciam no passado fortalece a forma como a nossa produção atual acontece. Será de grande relevância para estudantes e profissionais da área do Design ter acesso a um repertório produzido em uma época de grandes transformações na sociedade. 15
man
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Parâmetros 1 Respeito à ótica de quem viveu o auge do Circo. mandatório
ndatório
2 Traduzir o universo visual do Circo Voador para todo material gráfico desenvolvido. mandatório
3 O produto principal deve ser gráfico e impresso. muito desejável
muito desejável desejável
4 Deve ser expansível para outras mídias. desejável
5 Deve contar com a contribuição de especialistas. desejável
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“A meta era fazer o impossível o tempo inteiro, fazer o que nunca tinha sido feito.” BERLINER, Roberto | A Farra do Circo
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Alternativas Teóricas: 1 Produção gráfica do Circo de 1982 até 1997 e um estudo de suas influências. 2 Correntes do design gráfico das décadas de 80/90 e seu reflexo na produção gráfica do Circo Voador. Expositivas: 3 Exposição sobre a produção gráfica do Circo Voador. 4 Material expositivo que traduza a sensorialidade estética do Circo, lançando o desafio de restringir alguns recursos de produção gráfica, como acontecia na época. Editoriais: 5 Livro sobre a produção gráfica do Circo Voador. 6 Zine como conteúdo de degustação a respeito da produção visual do Circo. 21
Ensaio sob
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Alternativa Escolhida
bre a estética do improviso. Desenvolveremos um ensaio sobre um conceito que nomeamos de ‘estética do improviso’, usando a produção gráfica do Circo Voador como exemplo norteador de toda a nossa linha de pensamento. O resultado deste ensaio será um livro que contemple as correntes do design gráfico das décadas de 1980 e 1990 que de alguma forma têm a ver com essa estética, destacando seu reflexo na produção gráfica do Circo e trazendo exemplos. Queremos mostrar também de que maneira processos mais soltos (que envolvam improviso, rapidez, aleatoriedade, escassez de recursos, etc) podem ser benéficos para o fluxo criativo dos designers, trazendo resultados relevantes para o meio.
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Concretização O projeto conta com dois desenvolvimentos em paralelo, a produção do conteúdo que será exposto no livro e o projeto editorial e gráfico do mesmo. A seguir, exemplificaremos o processo em ambas vertentes. Conteúdo Para facilitar a compreensão geral do livro realizamos um sumário expandido com exemplos de cada capítulo e partes que serão expostas.
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Sumário expandido também disponível em anexo Sumário_Expandido.pdf
O conteúdo tem como assunto norteador, a produção gráfica do Circo Voador. Esse material foi analisado de um ponto de vista ainda “ingênuo” - ou seja, desprovido de parâmetros mais rígidos - por cada membro do grupo, com o objetivo de estimular o nosso olhar estético sobre as peças escolhidas. A seguir, 3 exemplos de análise gráfica. Todo o conteúdo está disponível em anexo na pasta /O Livro/Miolo/O Circo Voa.pdf
exemplo de análise
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1 CARTAZ Rock Voador O Cartaz do Rock Voador é um exemplo de design vernacular devido ao uso de tipografias desenhadas à mão e arranjos inusitados, fugindo do padrão modernista. A irregularidade das letras mostra que o desenho de cada uma delas foi feita individualmente, esse tipo de escolha traz características muito pessoais do autor, pois dificilmente elas poderão ser reproduzidas em outro suporte com as mesmas caracteristicas que foram apresentadas nesse cartaz. O layout traduz a irreverência dos eventos que aconteciam no Circo Voador, uma vez que a composição foi realizada a partir de diferentes conjuntos tipográficos com tamanhos e formas diferentes em uma mesma composição.
exemplo de análise
Duas informações distintas são expostas no cartaz, indicando os acontecimentos dos dias 13 e 20 de Agosto. Para criar uma diferenciação entre as partes, foi usada uma linha divisória e diferentes tipografias. A primeira é um lettering com estilo próximo a um tipo modernista sem serifa e o segundo um tipo fantasia marcado por imperfeições. O aspecto geral do cartaz lembra os antigos folhetins em xilogravura que circulavam no nordeste brasileiro , uma vez que ambos compartilham das irregularidades e o uso de apenas uma cor.
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exemplo de anรกlise
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2 INGRESSO Lambada do Brizola
exemplo de análise
Muitas vezes, artistas eram convidados a desenvolver materiais visuais para eventos do Circo, como é o caso desse ingresso, no qual o elemento central é uma ilustração feita por Ziraldo. Outro ponto que chama muita atenção por seu caráter handmade é a tipografia usada no título do evento. O peso e o significado destes aspectos revelam uma conexão análoga com a produção baseada na pintura e no artesanato do início da história cartazista polonesa. A multiplicidade de relações que a produção gráfica do Circo nos possibilita é determinante para a valorização desse material. Através dessas correlações é possível identificar indícios das condições inegavelmente apropriadas vindas de outras formas de arte.
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exemplo de anรกlise
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3 CARTAZ Angela Roro
exemplo de análise
Utilizando-se apenas de um preto chapado sobre fundo branco, o cartaz possui uma grande variedade de tipos fantasia e elementos decorativos como pequenas estrelas usadas para chamar atenção para as datas do evento. A disposição de tais elementos parece ter sido composta de maneira intuitiva em uma diagonal, enquanto algumas poucas palavras cortam este fluxo e conferem ritmo ao conjunto. Apesar do nome da cantora Angela Roro estar um pouco maior e em uma posição mais central que os demais elementos do cartaz, o excesso de informação faz com que a atenção do observador seja dividida e não haja um foco principal. As cores e a proximidade entre os elementos reforçam a falta de diferenciação hierárquica. A espontaneidade e o uso de recortes e colagens remetem ao cubismo e ao dadaísmo, e estão também presentes no trabalho do designer David Carson.
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Em paralelo a isso, incluímos “pílulas provocativas” que relacionarão características dessa produção com movimentos que aconteceram internacionalmente no âmbito do Design e da Arte. As ditas “pílulas” são um recurso empregado com o intuito de despertar curiosidade e provocar uma expansão da pesquisa do leitor para além do livro. Cada um destes movimentos - apesar de terem acontecido em contextos completamente diferentes compartilham alguma característica com a produção gráfica que se deu no Circo, seja ela a falta de recursos, a vontade de quebrar com uma linguagem desgastada ou a própria ideologia. A diferença é que por diversas razões, sua experimentação foi levada às últimas consequências. Foi mais profunda, gerando um material que transformou a realidade do Design em cada um desses contextos. A partir daí podemos começar a compreender, sob uma nova ótica, o que Nelson Rodrigues chama de ‘complexo de vira-lata’ do brasileiro, aplicado ao nosso campo de atuação. Será que não somos nós os responsáveis por não valorizar e não mergulhar fundo em nossa própria produção e em nossas ideias? O que teríamos representado no cenário mundial se tivéssemos percebido o potencial de nossas próprias circunstâncias? Essa discussão vai muito além do que poderia ter acontecido no âmbito do Design e pode se estender para a própria história de nosso país.
Neste projeto temos apenas a ambição de explorar algumas das sementes que foram deixadas de lado, acreditando que assim podemos inspirar profissionais que estão hoje atuantes a levarem seus projetos às últimas consequências. Como designers, uma de nossas mais importantes tarefas é pensar na comunicação. No entanto, em determinados momentos passa a ser mais importante comunicar a intenção de expressar determinadas ideias como a rebeldia - através de intervenções sobre o texto, por exemplo, podendo até mesmo torná-lo ilegível - do que a própria mensagem que uma leitura convencional proporcionaria. Designers como David Carson, exploraram a fundo ideias como essa, quebrando paradigmas e deixando uma grande contribuição. Esse é apenas um exemplo entre as ideias que serão abordadas nesse estudo. Além dessa, algumas das ‘pílulas provocativas’ levantadas até agora foram o movimento Punk, o Design Polonês, o Design Vernacular, o trabalho de Katherine McCoy junto a seus alunos na Cranbrook Academy of Art, o movimento japonês Wabi Sabi e a Arte Povera. Abaixo seguem 3 exemplos dessas pílulas. Todos as pílulas provocativas estam disponíveis em anexo na pasta /O Livro/Pílulas Provocativas/anexo X.pdf
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exaltando suas imperfeições.
Profeta Gentileza e cerâmica Wabi Sabi
Katherine McCoy, o Design Vernacular do
Alguns exemplos de cartazes de David Carson e
1 O Cartaz Polonês Após o impacto devastador de duas guerras mundiais, uma Polônia comunista que tentava se reconstruir, encontrou na arte do cartaz uma importante forma de expressão que mais tarde viraria sinônimo de orgulho nacional. Antes associados ao artesanato e à pintura, os cartazes produzidos após a guerra assumiram um caracter mais simplista, se importando com a transmissão pura da mensagem como forma de protesto às tragédias que o país havia sofrido.
exemplo de pílula
Apesar de inicialmente serem regulados pelo governo, os cartazes se tornaram o exemplo mais forte da comunicação visual daquele país que sofria com a precariedade nas outras formas de comunicação, como o rádio e a televisão. Por isso, na época, o cartaz foi basicamente a única forma de expressão. O Estado comunista ajudou na libertação dessa arte, pois além de não se importar muito com a aparência da produção, o país não sofria com a pressão comercial da indústria capitalista e assim os artistas podiam explorar seu potencial livremente. Com isso, o cartaz serviu como importante meio de comunicação desde eventos culturais e filmes até para fins políticos, traduzindo de forma imagética a vida no país.
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exemplo de pílula 1
A época de ouro da geração cartazista aconteceu entre as décadas de 50 e 60 e é exatamente nesse período que se pode enxergar uma relação com o Circo Voador. Os recursos limitados geraram uma estética própria daquele tipo de manufatura. Com papéis rasgados e recortados, faziam-se desde colagens até impressões em serigrafia. Foi nessa época que o cartaz polonês recebeu atenção internacional e uma estética mais agradável e menos sombria foi incorporada às criações. Apesar da criação improvisada se relacionar com a do Circo pelo caracter de um processo livre que explorava os recursos disponíveis, os artistas tinham uma grande preocupação com a finalização de suas peças. Essa atenção voltada para a qualidade do nível artístico do projeto é uma forte característica do cartaz polonês.
2 Design Vernacular O trabalho de um designer comumente é associado ao estudo e uso de técnicas específicas para a criação. Em contrapartida está o design vernacular que é rico exatamente devido à falta de aparatos técnicos para sua produção. Esse tipo de expressão pode ser vista no nosso dia-a-dia, nas paredes da cidades (tipografia vernacular), sinalizações expontâneas ou até mesmo em letreiros e anúncios de lojas. Sua importância se dá devido à grande ligação cultural, regional e religiosa que essa produção expressa. Carregando consigo um grande valor histórico característico do local em que foi criada.
exemplo de pílula
O caso do “Profeta Gentileza” no Rio de Janeiro é um grande exemplo desse movimento. O profeta escreveu nas paredes da cidade frases que traziam amor, bondade e gentileza. Seu impacto cultural foi tamanho que grandes nomes da musica como Gonzaguinha e Marisa Monte retrataram suas frases em músicas. Designers de todo o mundo, cansados da mesmice modernista, começaram a se apropriar da riqueza da produção vernacular no começo dos anos 70. As técnicas e combinações de cores ousadas extraídas do design vernacular permitiram uma maior experimentação e liberdade na confecção dos layouts.
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exemplo de pílula
2 O uso de tipografias exêntricas, fundos texturizados, tipos modernistas sem serifa com elementos decorativos e proporções exageradas começou a ganhar força e respeito no mercado, deixando gelado o antigo preconceito e ideia de amadorismo que estava ligado ao vernacular.
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exemplo de pílula
David Carson Uma das mais importantes tarefas de um designer é pensar na comunicação. No entanto, em determinados momentos, passa a ser mais importante comunicar determinadas ideias expressivas como a rebeldia através de intervenções sobre o texto, por exemplo, podendo até mesmo torná-lo ilegível - do que a própria mensagem que uma leitura convencional proporcionaria. O designer David Carson, ao longo de toda sua carreira, explorou a fundo ideias como essa, quebrando paradigmas e deixando uma grande contribuição para o Design.
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3 Surfista premiado, Carson nunca havia pensado em trabalhar com Design até seus 26 anos, quando recebeu um panfleto que anunciava um workshop de três semanas sobre o assunto. Essas três semanas foram o tempo total que dedicou à sua formação ‘acadêmica’. Após esse período seguiu sua carreira explorando o design de forma intuitiva, aprendendo na prática através do trabalho constante.
exemplo de pílula
Reconhecido por quebrar as regras e desfazer o link entre legibilidade e comunicação, inspirou toda uma geração de jovens designers com seu jeito irreverente e seu comprometimento com a experimentação e a expressão. Ao perceber que seu trabalho estava apegado, mesmo que minimamente, a alguma regra se via obrigado a mudá-lo completamente. Carson sempre foi muito criticado por dar prioridade ao estilo, o que muitos viam como uma desvalorização do conceito. Mas não podemos esquecer que o estilo é um conceito composto pela síntese de diversos outros conceitos. É um atalho, uma referência à outras ideias. Usado com desleixo, ele passa a não fazer sentido, mas se os elementos estilísticos são parte de uma solução conceitual, o trabalho adquire profundidade. O mais importante é assegurar-se de que o grupo de espectadores ao qual o trabalho se dirige compreenda e responda à essência do exercício praticado ali.
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exemplo de pílula
Lewis Blackwell resume bem esta questão em seu texto para o livro The End of Print de David Carson: ‘O debate sobre estilo versus conceito é, na verdade, um falso debate. No fundo o que é preciso entender é que um estilo que funciona é um conceito e um conceito que não funciona certamente não foi estilizado de maneira correta.’ David nos prova que para ser relevante não é preciso seguir regras pré estabelecidas. A profundidade de pensamento não está necessariamente na formação acadêmica nem no design presente no mercado. Para atingir tal profundidade é preciso abrir espaço para discussões que ainda não foram geradas, provocar tanto o público como a comunidade do design e sempre questionar. Seu trabalho é uma celebração do imprevisível, do erro, das técnicas alternativas e, principalmente, da multiplicidade de técnicas e processos. Nessa medida, podemos dizer que sua produção dialoga com a produção do Circo Voador, mas atinge uma maior profundidade uma vez que suas experimentações gráficas foram muito mais constantes e intensas. Fica o aprendizado de que a falta de recursos favorece a mente criativa e em alguns casos pode se tornar o maior valor e o centro de toda uma produção.
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Modelos e Layouts
Inicialmente, começamos o projeto com um tratamento gráfico que misturava a leveza de pincéis com a dureza de tipografia sem serifa mais pesadas. Ao longo do aperfeiçoamento dessa linguagem, testamos diferentes maneiras analógicas e digitais de experimentação, como o uso de tintas, canetas, papéis amassados e escaneados, entre outros. Após todos esses testes, chegamos à conclusão que o caminho dos pincéis era o que mais representava a a identidade que gostaríamos que o projeto tivesse. Ao escolher essa direção, imergimos em experiências a partir dessas diretrizes para extrair ao máximo todas as possibilidades escondidas por esse caminho. A seguir, dispomos alguns exemplos do desenvolvimento desses modelos e layouts.
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estudos de layout
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estudos de layout
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Para facilitar o processo de produção do livro, resumimos as principais características em ficha. Ela aborda os aspectos técnicos, de montagem e descreve brevemente o projeto. Nossas informações de contato estão contidas para qualquer dúvida.
O Livro e Plano de Produção
Dados de Identificação
A seguir a ficha técnica de produção, também disponível em anexo Ficha_Técnica.pdf 49
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS nome do projeto: O CIRCO VOA um ensaio sobre a estética do improviso responsáveis: Julia Albuquerque [tel. 21 98013-0513], Lucas Luz [tel. 21 99460-1000] e Priscila Bodin [tel. 21 99871-4692] formato aberto: 36 cm / 27cm
formato fechado: 18 cm / 27 cm papel dos anexos ou ‘pílulas provocativas’: Color Plus Pequim 120g
cores dos anexos: 1 / 1
papel do miolo: Pólen Bold 90g
cores do miolo: 4 / 4
papel da capa: Color Plus Pequim / Color Plus Porto Seguro
cores da capa: 1 / 1 [laminação soft touch]
número de páginas do miolo: 120
acabamentos: dobra e vinco, encadernação capa dura e laminação soft touch na capa comentários e referências: *o livro tem 120 páginas de corpo + 8 anexos *uma jaqueta embrulha o livro por cima da capa dura e será produzida separadamente *metade das capas são com o Color Plus Pequim 120g e outra metade com Color Plus Porto Seguro 120g *as ‘pílulas provocativas’ são alinhadas ao topo do miolo formato aberto
27cm
27cm
formato fechado
aberto
36 cm
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encaixe dos anexos ou ‘pílulas provocativas’
*anexo 1 [design vernacular] encaixa entre as páginas 26 e 27
*anexo 3 [david carson] encaixa entre as páginas 42 e 43 *anexo 4 [o cartaz polonês] encaixa entre as páginas 52 e 53
18 cm
*anexo 2 [movimento punk] encaixa entre as páginas 34 e 35
anexo
*anexo 5 [katherine mccoy] encaixa entre as páginas 60 e 61 *anexo 6 [arte povera] encaixa entre as páginas 66 e 67 *anexo 7 [wabi-sabi] encaixa entre as páginas 76 e 77 *anexo 8 [dadaismo] encaixa entre as páginas 86 e 87
13 cm
Ficha técnica de produção também disponível em anexo Ficha_Técnica.pdf
livro
livro
Insumos Diretos Com o título “O Circo Voa: um ensaio sobre a estética do improviso” o livro é uma publicação de 160 páginas. O papel usado no miolo é um polén bold 90gr e capa dura.
Insumos Indiretos O livro virá embalado em um plastico que deve ser descartado após a abertura, além disso para a criação desse livro, produzimos algumas bonecas e testes, o que gerou no total cerca de 500 páginas de experimentos.
Elementos variáveis Pensamos que seria interessante vir envolvendo a capa dura do livro, uma jaqueta em formato A2, contudo a presença desse ou não, não impedirá a produção da publicação.
A seguir fotos do livro “O Circo Voa” também disponível em anexo na pasta /Fotos/O Livro 51
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Distribuição Já é sabido que atualmente o mercado editorial está em crise. As editoras já estabelecidas no mercado não têm conseguido dar saída às grandes tiragens que produzem e pequenas editoras independentes - que não exigem a produção de tantos exemplares - estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, enquanto lutam para estabelecer um modelo de negócio sustentável. A maioria das distribuidoras quebrou com a crise e, com isso, as editoras têm se responsabilizado pela distribuição de seus próprios livros. A editora procura as livrarias para oferecer seus títulos e as livrarias pegam alguns títulos em esquema de consignação e renovam os pedidos de seus best-sellers. Caso a editora seja vinculada a alguma distribuidora, a distribuidora fica com 10% do valor de cada livro vendido. Com isso em mente, traçamos três possíveis estratégias. A primeira opção seria procurar uma editora já bastante presente no mercado e, de preferência, especializada em livros sobre arte, design e cultura. A Editora Cobogó tem seu foco exatamente nessas áreas, tendo lançado títulos como “A filosofia de Andy Warhol”, “Hans Ulrich Obrist – Entrevistas”, “Concreto e cristal: o acervo do MASP nos cavaletes de Lina Bo Bardi”, além das monografias de artistas como Adriana Varejão, Nuno Ramos, Efrain Almeida, Rivane Neuenschwander e Rodrigo Andrade. 58
A editora procura trabalhar de maneira próxima a seus autores e artistas, e se interessa pelo diálogo entre as várias formas de arte e sua divulgação. Ao longo dos anos, suas publicações ocuparam espaços generosos na imprensa especializada e geral. Todas essas características dialogam com a natureza do livro “O Circo Voa: um ensaio sobre a estética do improviso”. A segunda opção seria procurar uma editora menor e mais acostumada à projetos alternativos. A PINGADOPRÉS é uma pequena editora independente lançada em 2014, na segunda edição da Feira Plana em São Paulo. A editora nasceu da vontade de incentivar a produção de artistas e criativos conhecidos ou não a publicar seus projetos a um preço justo, com qualidade, acabamentos diferenciados e em pequenas tiragens. Com pouco mais de um ano, a editora já conta com cerca de 30 títulos publicados entre fotolivros, narrativas visuais e literatura. Esta opção traria a vantagem de um projeto mais artesanal, usando papéis especiais e tendo acesso à um público jovem e alternativo que inclui designers e artistas já familiarizados com a editora e com o circuito de feiras independentes. A desvantagem seria uma diminuição considerável na tiragem do livro, justamente devido ao tamanho da editora e aos processos mais artesanais empregados na produção de seus livros.
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Finalmente, uma terceira opção seria produzir e distribuir o livro de maneira independente, arcando com os custos da impressão e fazendo todo o acompanhamento da produção gráfica. Neste cenário, nós nos responsabilizaríamos também pela divulgação e distribuição do projeto, estabelecendo parcerias com feiras como Tijuana e Feira Plana e livrarias como a Argumento. Nas feiras, a venda é feita em quiosques que são de responsabilidade dos inscritos e em algumas livrarias, como a Argumento, a venda é feita em esquema de consignação.
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Fornecedores, responsabilidade e valores Pensando nos aspectos de distribuição e na viabilidade dos custos do livro para o consumidor, precisávamos saber mesmo que em uma ordem de grandeza o valor da produção dos exemplarem. Avaliando os 3 cenários apontados para a distribuição. pensamos o quanto custaria as tiragens de aproximadamente 500, 1000 e 2500 exemplares - quantidade razoável para um livro da categoria do nosso no mercado editorial - e quais seriam nossas responsabilidades sobre o processo. Olhando para o cenário mais tradicional. onde contaríamos com o apoio de de uma editora, nossos esforços estariam direcionados a criação do conteúdo e projeto gráfico do livro, deixando a produção gráfica e distribuição com a produtora. Normalmente gráficas de grande e médio porte prestam serviços a editoras. A IPSIS Gráfica é uma ótima referência, pois já produz peças editoriais para o mercado de design e arquitetura, e é responsável pela produção de materiais de grande nome como a revista “bamboo”, livro do Vik Muniz e de dezenas de livro para extinta editora Cosac Naify.
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. O cenário mais alterativo, nos exigiria além da produção de conteúdo e projeto gráfico um acompanhamento mais próximo dos aspectos de produção, devido a sua natureza artesanal. A produção em grande escala ficaria comprometida devido aos processos mais elaborados mas em contra partida teríamos um resultado mais personalizado devido a liberdade adquirida por não depender de métodos de impressão e acabamento tradicionais. Nesse cenário seria possível tiragens de certa de 200 exemplares. A ultima possibilidade seria produção independente onde todos os pontos seriam de nossa responsabilidade. Da produção de conteúdo até a venda. Esse processo poderia ser feito de duas maneiras diferente por produção em grandes tiragens e venda conseguida em livrarias como a argumento, o que exigiria um investimento inicial maior e levaria mais tempo para o payback - retorno do valor do investimento inicial. E a segunda forma dentro desse cenário seria a produção digital sob demanda ou on-demand como é comumente conhecida, dessa maneira nosso investimento inicial é ínfimo, já que a produção do livro está atrelada a venda, ou seja só iremos produzir o livro com o dinheiro da venda em nossa caixa. Já que todo o processo seria encargo nosso decidimos aprofundar a investigação dos valores para esse cenário.
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1- Produção em escala Print Grafica localizada em são paulo 500 - R$14.554,98 por tiragem / R$29,11 por unidade 1000 - R$16.349.98 por tiragem / R$16,35 por unidade 2500 - R$22.343,98 por tiragem/ R$8,94 por unidade
2- Produção on-demand A Blurb é uma gráfica com atuação internacional que presta esse tipo de serviço. 1 à 9 exemplares - R$151,68 por unidade 10 à 50 exemplares - R$136,48 por unidade 51-100 exemplares - R$128,33 por unidade
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Processo Produtivo A escolha de cada material e cada processo utilizados na produção do livro se deu pensando na facilidade de manuseio e uso, além do enobrecimento do livro visando posicioná-lo como objeto de coleção afim de que ele não seja jogado fora. A tiragem inicial desejada caso seja produzido por uma editora é de 1000 unidades. Existe também a possibilidade de produzílo sob demanda diretamente na gráfica que usamos para a impressão das bonecas. Caso isso aconteça, o desperdício será ainda menor. Além disso, chegamos a um formato de página que nos possibilitou ter o melhor aproveitamento possível no posicionamento dos spreads - tanto para as folhas de papel de formato padrão quanto para a folhas de formato internacional. Tudo isso foi pensado para que haja o mínimo desperdício possível na confecção.
Pós uso/descarte/Legado Por pertencer a uma das categorias profissionais responsáveis pela elaboração da materialidade, o Design não só reflete seu tempo como o influencia. Como designers, temos uma grande responsabilidade sobre a construção de um mundo melhor. Para o livro ‘O Circo Voa: um ensaio sobre a estética do improviso’, optamos por investir em um projeto gráfico 64
Ficha ambiental e social
diferenciado e estimular o consumidor a tratar o livro como um objeto de coleção, em vez de mais um bem descartável. Além disso, acreditamos que a valorização de nosso próprio país, através da construção de uma memória gráfica nacional, representa um passo muito importante socialmente, culminando em um estímulo à desconstrução do tão falado complexo do vira-lata. Enxergamos também o projeto do o livro como uma iniciativa que fortalece a educação e a cultura.
Social/Inclusão Visando ampliar as possibilidades de acesso ao livro, foram desenvolvidas duas alternativas de objetos a serem incluídos no projeto. Percebemos um grande da diferença entre o design universal e o especial ou específico. Nas duas alternativas propostas, ampliamos a solução projetual de modo a encaixar mais perfis usuários, sendo a premissa principal integrar duas soluções funcionais para os públicos determinados (videntes e não videntes), ao invés de fazer um produto extra para pessoas com necessidades especiais.
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Alternativa 1 - Marcador de páginas Visando a inclusão de deficientes visuais ao conteúdo do livro, pensamos que seria interessante um suporte online com audiodescrições. Como as análises gráficas contidas no livro nascem de imagens, além conteúdo escrito em forma de áudio, esse site descreveria cada imagem individualmente, assim o usuário teria um entendimento completo do assunto tratado.
Alternativa 1
A informação da existência desse suporte especial virá impresso em alfabeto tradicional e em braile, em um marcador de páginas, tornando esse acessório útil para qualquer tipo de leitor, videntes e não videntes.
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Alternativa 2 - CD
Alternativa 2
A segunda alternativa pensada seria incluir junto ao livro um CD com conteúdos extras, como os cartazes em alta resolução e a versão do livro em audiobook. Dessa forma a adição desse CD beneficiária a diferentes públicos.
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Aprendizagem com o processo de inclusão Percebemos um grande da diferença entre o design universal e o especial ou específico. Nas duas alternativas propostas, ampliamos a solução projetual de modo a encaixar mais perfis usuários, sendo a premissa principal integrar duas soluções funcionais para os públicos determinados (videntes e não videntes), ao invés de fazer um produto extra para pessoas com necessidades especiais.
“Ficha Ambiental” também disponível em anexo NJ_PriscilaLucasJulia_F2.pdf 68
Exposição Há algum tempo temos percebido e conversado sobre a importância de expôr nosso trabalho adequadamente. Muitas vezes há projetos muito bem conceituados e executados, que por falta de cuidado na exposição, acabam se ‘perdendo’ e confundindo com os demais. O ambiente acadêmico nos oferece oportunidades valiosas para nos apresentar como profissionais. Na disciplina DSG1006, decidimos aproveitar esta oportunidade, extendendo nosso projeto também ao espaço expositivo. Partindo do conceito de ‘caixa branca’ - muito utilizado em exposições quando há a intenção de ‘limpar’ o espaço oferecido para dar destaque ao que está sendo exposto - foram projetadas duas paredes que juntas formam um canto de 140 graus. Esta conformação permite que as paredes sejam autosustentáveis e facilitem a visão do público a partir de diversos ângulos. As paredes foram posicionadas na entrada da exposição, entre as duas tendas, de maneira a aproveitar a visualidade da estrutura das tendas. Em uma das paredes foi posicionado o cartaz A0 que apresenta o projeto e na outra, foram fixadas duas prateleiras. Os livros e um spread emoldurado foram dispostos nas prateleiras para que o público pudesse manusear o projeto e compreender rapidamente sua estrutura. 69
A seguir fotos da exposição do o livro “O Circo Voa” também disponível em anexo na pasta /Fotos/Exposição
Painel expositivo
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Painel expositivo
Livros nas prateleira
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Cartazes distribuidos durante a exposição
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Livro durante a exposição
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Cartaz A0 processo
Durante o semestre desenvolvemos alguns layouts de cartazes no formato A0 (84,1x118,9cm). Esse material tinha como objetivo explicar de forma sucinta o projeto. O desenvolvimento do cartaz foi importante para nos ajudar a tomar decisões visuais no projeto, já que o seu visual está diretamente relacionado com a identidade proposta para o livro.
A seguir a evolução dos layouts dos cartazes A0 também disponíveis na pasta /Cartazes A0
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Próximos passos
O semestre está se encerrando, mas nosso trabalho apenas começou. Munidos de nossa proposta, que inclui projeto gráfico e texto inicial, nosso próximo passo é entrar em contato com autores que possam colaborar com a finalização do texto e editoras que queiram publicar o livro. Além disso, estamos em processo de inscrição na Semana de Design da Puc-Rio.
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Livros ARMSTRONG, Helen. Teoria do design gráfico. Tradução de Claudio Alves Marcondes. Prefácio: Ellen Lupton. São Paulo: Cosacnaify, 2015. ARGAN, Giulio Carlo. A História na Metodologia do Projeto na Revista Caramelo, no. 6, FAU/USP, 1992. HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004. JUÇA, Maria. Circo Voador: A Nave. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2013. SALKELD, Richard. Como Ler Uma Fotografia.Tradução: Denis Augusto Fracalossi. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. HOLLIS, Richard. Design Gráfico: Uma História Concisa. São Paulo: WMF Martins Fontes , 2010. CARDOSO, Rafael. Design Para Um Mundo Complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. JARDÍ, Enric. Pensar com Imagens. Tradução: Priscila Farias. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. 86
MEGGS, Philip B. (1942 - 2002). História do Design Gráfico: Philip B. Meggs e Alston W Purvis. Tradução: Cid Knipel. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
Referências Bibliográficas
LUPTON, Ellen e PHILLIPS, Jennifer Cole. Novos Fundamentos do Design. Tradução: Cristian Borges. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
MELLO, Chico Homem de e RAMOS, Elaine. Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil. São Paulo: Cosac Naify, 2011. MROWCZYK, Jacek (editor). VeryGraphic: Polish Designers of the 20th Century. Warsaw, 2015. KRESS, Gunther and LEEUWEN, Theo van. Reading Images: The Grammar of Visual Design. Routledge, 2006. FLUSSER, Vilém. O Mundo Codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007. RIBEIRO, Darcy. Povo Brasileiro. Companhia das Letras, 1995. FREYRE, Gilberto. Brasís, Brasil, Brasília. Portugal: Livros do Brasil, 1960. 87
Filmes A Farra do Circo. Direção: Roberto Berliner, Pedro Bronz. [S.I.]: TVZERO, 2013. 1 DVD (94 min), NTSC, color. Circo Voador - A Nave. Direção: Tainá Menezes. Distribuição Própria, 2013. DVD (94 min), colorido.
Sites AZOOFA. Circo Voador: a nave pilotada por Maria Juça. LEMOS, Eduardo, Azoofa. 2014. Acesso em: 13/03/16 Disponível em: <http://www.azoofa. com.br/blog/resenhas/circo-voador-a-nave-pilotadapor-maria-juca> ISSUU. Catálogo Acervo Circo Voador 1982-1997 [livro eletrônico]/ [edição Remier] -- 1 ed. -- Rio de Janeiro: Circo Voador, 2015. Acesso em: 14/03/16 Disponível em: <https://issuu.com/acervocircovoador/docs/catalogo_ acervo_cronologia_catalogo> ADORO CINEMA. O filme A Farra do Circo revela o desbunde do Circo Voador na Mostra SP. CUNHA, Roberto. Adoro Cinema, São Paulo, 2013. Acesso em: 20/03/16 Disponível em: <http://www.adorocinema.com/ noticias/filmes/noticia-104382/>
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ADORO CINEMA. Críticas AdoroCinema do filme Circo Voador - A Nave. RUSSO, Francisco. Acesso em: 20/03/16 Disponível em: <http://www. adorocinema.com/filmes/filme-223714/criticasadorocinema/> TELA BRASIL. Documentário sobre o Circo Voador é destaque das estreias brasileiras de Outubro. Redação TelaBr. 2015. Acesso em: 20/03/16 Disponível em: <http://www.telabr.com.br/noticias/2015/10/30/ documentario-sobre-o-circo-voador-e-destaque-dasestreias-brasileiras-de-outubro-2/> DESISTERAÇÃO. A Cranbrook Academy of Art. 2013. Acesso em 21/03/16 Disponível em: <http://www. adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-104382/>
AIGA. Medalist Katherine Mccoy. WILD, Lorraine, 1999. Acesso em 23/03/16 Disponível em: <http://www.aiga.org/ medalist-katherinemccoy/> TED. David Carson fala sobre design, descoberta e humor. CARSON, David. Acesso em 23/03/16 Disponível em: <https://www.ted.com/talks/david_carson_on_ design?language=pt-br#t-154603> AIGA. Medalist Katherine Mccoy. LUPTON, Ellen, 2014. Acesso em 24/03/16 Disponível em: <http://www.aiga.org/ medalist-david-carson/> 89
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DSG 1006 Julia Albuquerque Lucas Luz Priscila Bodin