Manual de
o รฃ
รง u
d o
r P a c
r G
i f รก
Marluce E. Maciel
Marluce Echer Maciel
Manual de Produção Gráfica primeira edição
Sumário Suportes de Impressão Papel Lona Tecido Vinil Plástico Processos de Impressão Offset Serigrafia Impressão Digital Tampografia Flexografia Acabamento Refile Dobras Vinco Corte Encadernação Hot Stamp Relevo Plastificação Laminação Verniz Gofragem Acompanhamento Gráfico RGB CMYK Conversão RGBxCMYK Briefing Verbetes
07 09 12 13 14 15
17 19 22 24 25 26
27 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
41 43 44 45 47 49
Suportes de Impressรฃo Papel Lona Tecido Vinil Plรกstico
Pap el A escolha do papel é fundamental para uma boa execução de um projeto gráfico. Do papel depende, na maioria dos casos, do aspecto final do projeto gráfico. Atualmente o papel é produzido usando-se cavacos de madeira com fibras de plantas. Misturando -se estes dois componentes forma-se uma pasta. E é O formato base (DIN) é o A0, cuja dimensão através desta pasta que se produz o papel. é igual a 1m² (841 x O papel pode ser produzido em 1.189mm). formato de folhas ou bobinas. Isso dependerá da necessidade do cliente.
Dicas:
No Brasil, um padrão diferenciado que seria o AA – 76x112cm e o BB – 66x96cm.
O papel destinado à impressão apresenta-se em diversas classes, qualidades, formatos e gramaturas.
Fonte: Elaborado pela autora
09
Há diversos tipos de papéis, o que os diferencia é suas propriedades e características físicas. E para definir o papel que será utilizado é importante conhecer suas propriedades. Assim é importante conhecer algumas das principais características do papel: Gramatura: Indica a espessura do papel. Quanto maior a gramatura, mais grossa é a folha, maior peso terá o impresso, maior a opacidade, ou seja, a folha é menos "transparente". Grau de colagem: O objetivo da colagem é evitar que a tinta de impressão borre e que haja muita absorção de umidade. Quase todos os tipos de papel para impressão recebem uma quantidade de cola, seja na massa ou na superfície, estes tendem a ser mais brilhosos favorecendo a vivacidade das cores. Revestimento: O objetivo do revestimento é tornar a superfície do papel mais lisa e uniforme, aumentando a opacidade, o brilho e a alvura e, finalmente, melhorando a qualidade de impressão.
Dicas: As impressoras caseiras e xerox aceitam somente até a gramatura 180g/m2.
A luz queima o papel, com o tempo ele perde a cor.
Processo de Fabricação do Papel Fonte:www.norskeskog.com
10
Há diversos tipos de papéis, veja os mais utilizados: Papel Offset: de superfície lisa, geralmente na cor branco, produzido de forma que a resistir à ação de umidade produzida pelas impressoras Offset. Utilizado principalmente em livros, revistas, cartazes. Etc. Papel Sufite: papel opaco e liso. Trata-se do papel mais comum. Normalmente utilizado em impressoras jato de tinta ou laser, na confecção de cadernos, entre outros. Papel Kraft: Papel muito resistente, de cor pardo-escuro. Geralmente este papel é utilizado para embrulhos e sacos. Papel Couché: papel revestido pode ser com brilho ou fosco. É o papel revestido que mais possui variedades de gramatura. Este papel possui uma textura lisa e delicada. Utiliza-se nos mais variados projetos. Desde cartão de visita até em revistas. Papel Reciclado: constitui-se de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-consumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter.
Dicas: O mercado de papéis cresce a cada dia. Os fabricantes constantemente lançam para o mercado novos tipos de papéis para diversos usos, que diferenciam o trabalho dos profissionais de criação.
Cartela de papéis.
11
Lona Desenvolvido para trabalhos pesados. Conseguem uma qualidade excelente de impressão, principalmente pelo fato de ser um material pesado e dessa forma, pode receber uma alta carga de tinta. Normalmente este material é utilizado para faixas e displays. Porém o Indicada para painéis acabamento como corte e até mesmo o de grandes formatos. manuseio é dificultado pela grossa espessura da lona. Alta resistência Geralmente, a lona é impressa mecânica, acabamento brilhante. através de impressão digital.
Dicas:
Disponível nas larguras: 1,37 / 1,80 / 2,05 / 2,20 / 2,50 e 3,20.
Impede a passagem de luz.
Lona para Impressão Digital Front Light Mate 440Grs
12
Tecido Confeccionado tanto em fios de poliéster como de algodão, pode ser impresso de diversas formas. A qualidade depende e varia de acordo com o processo de impressão utilizado. Usado na confecção de roupas, guardanapos, sacolas, bandeiras entre outros. Há três tipos de tecidos: naturais, sintéticos e artificiais. Porém os mesmos também podem ser classificados de acordo com a sua trama.
Dicas: Sintéticos: fibras produzidas pelo homem usando como matéria-prima produtos químicos
Naturais: a origem animal (lã e seda);a origem mineral (amianto); e a origem vegetal (algodão, juta, linho, etc).
Artificiais: e: fibras celulósicas, tais como acetatos e viscose.
Tecidos estampados
13
Vinil Pesos, acabamentos, texturas, cores variados. Assim como a lona, o vinil foi desenvolvido para receber altas cargas de tintas e impressões pesadas. A qualidade de Possuem resistência a luz e impressão sobre oscilações durante a umidade. Podem ser utilizados tanto em tiragem. ambientes internos quanto externos. Os vinis calandrados podem ser moniméricos / Polomérico: Filme formado por polímeros, poliméricos. São filmes obtidos através do são moléculas maiores e processamento de uma massa de vinil mais estáveis. Tem maior introduzido em cilindros (calandras) estabilidade e menor aquecidos. migração, o material
Dicas:
permanece flexível por mais tempo. Monomérico: Filme formado por monômeros são moléculas menores e instáveis. São instáveis por que produzem migração para o adesivo ou para a superfície.
Adesivos decorativos em vinil.
14
Plástico É um suporte bastante usado, pois o plástico pode ser moldado em diversos formatos, possibilitando que o designer produza o produto no formato que quiser. É de material leve, que permite difusão de gases, vapor e sabores. São usados nas embalagens como Frascos, É possível utilizar Sacos, Tubos, Engradados, Sacolas, Filmes, diversos métodos para a impressão. etc. Tipos de plásticos: Polipropileno Para imprimir (PP); Poliestireno (PE); Cloreto de Polivinila colorido, deve separar (PVC).
Dicas:
uma arte para cada cor, e fazer uma tela para cada cor, a impressão segue o mesmo.
É necessário ter alta precisão e eficiência em todas as modalidades de impressão
15
Processos de Impress達o Offset Serigrafia Impress達o Digital Tampografia Flexografia
Offset Um dos processos mais utilizados e de grande versatilidade, com capacidade de impressão nos mais variados tipos de suportes, com alta qualidade na impressão. Devido à versatilidade do processo em offset, as tiragens podem variar de acordo com a necessidade do cliente e de acordo com o formato da impressão, assim poderá ser uma tiragem alta, média ou baixa. O processo de offset é indireto e com matriz planográfica baseado na repulsão tinta-água.
Dicas: Para perceber que um impresso é feito em offset é necessário cuidar algumas coisas como: não há manchas nas cores, as cores são cheias, corte das formas são contínuos e bem definidos
O papel resiste bem ao processo porque não tem contato direto com a umidade, nem com a maior quantidade de tinta da chapa.
Qualidade superior para reprodução de meio-tons;
Peças de Divulgação
19
Dicas:
TINTA
Material promocional, editorial, embalagens.
SOLUÇÃO DE ÁGUA
CILINDRO DA CHAPA FONTE
A blanqueta é o grande segredo da qualidade da impressão obtida: contém excessos de tinta;
CILINDRO DA BLANQUETA CILINDRO DE CONTRAPRESSÃO
Detalhamento do processo de impressão.
20
PAPEL
Embora possibilite uma excelente qualidade de impressão, o mecanismo como um todo é em realidade frágil. Ele é instável: são necessários reajustes freqüentes durante a impressão, para manter níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e borrões quanto para manter a maior uniformidade possível nos tons das cores ao longo da tiragem. As impressoras offset podem utilizar folhas avulsas ou rolos, e em geral possuem quatro cores: ciano, magenta, amarelo e preto, que quando misturados formam as cores necessárias do impresso. Porém também é possível utilizar de cores especiais para a impressão, assim um mesmo impresso pode ter cinco ou mais cores. A revelação das matrizes de offset podem ser: * Por fotogravura - utiliza fotolito, chapa de alumínio. * Por gravação digital (CTP/DTP) - arquivo digital é gravado direto na chapa. Suportes que permitem a impressão Offset: papéis, plásticos, metais, panos, papelões, entre outros.
Dicas: O excesso de carregamento da tinta, leva à decalcagem: a imagem impressa numa folha mancha ou cola o verso da folha seguinte pelo excesso de tinta
Peças de divulgaçção
21
Serigrafia O processo de serigrafia é um processo de impressão direta, com matriz permeográfica. A matriz da serigrafia é uma tela de náilon ou poliéster. A serigrafia é um Possível imprimir não dos processos convencionais mais versáteis, apenas em superfícies no qual possibilita a impressão em quase planas, como também em convexas e todos os tipos de suportes (plásticos, papel, superfícies não muito metais, couro, vidro, etc.). côncavas. A serigrafia necessita de uma tela para cada cor, sendo que estas geralmente já são as cores puras do impresso. Assim é A qualidade do impresso é proporcional possível dizer que cada cor é uma nova a qualidade da matriz impressão. usada na hora da
Dicas:
impressão.
E a tiragem varia de baixa até altas tiragens.
Encontra-se este processo em camisetas, garrafas com impressão direta sobre o vidro, canetas personalizadas, etc. 22
Detalhamento do processo de impressão da serigrafia
A tela de serigrafia é gravada através de fotolitos, uma gravação semelhante a do offset, porém ao invés do fotolito ser gravado em chapas de alumínio o mesmo é gravado em telas de náilon ou poliéster. Observa-se que no offset é utilizado fotolitos negativos para a gravação de forma que a impressão é feita através da repulsão entre tinta e água. Já na serigrafia acontece o inverso, a tela é gravada de maneira que o fotolito seja positivo, assim tudo que estiver gravado em forma de imagem, texto, figuras é onde irá passar a tinta, ao redor destas áreas é utilizado um produto para vedar as áreas que não irão receber tinta. A serigrafia evoluiu consideravelmente e hoje existem máquinas automáticas e semi-automáticas, dessa forma a peça final melhorou significativamente a qualidade e a quantidade de impressos produzidos por hora. Conforme figura abaixo pode-se perceber que a tela da serigrafia possui um rodo, é através deste rodo que a tinta passa, imprimindo apenas as áreas que estão “vazadas” diretamente para o suporte de impressão.
Dicas: Consegue-se reconhecer um impresso através da camada espessa de tinta que fica sobre o impresso e é possível observar o serrilhado formado nas bordas das imagens impressas, efeito esse que se deve ao fato da matriz possuir uma malha. Funcionamento de uma tela de serigrafia.
23
Impressão Digital Trata-se de um processo de impressão digital do qual a entrada de dados é realizada digitalmente. Conforme VillasBoas (2010) é um processo o qual age sob a O custo do impresso ação da eletrostática oposta entre a matriz e o em tese permanecerá o toner e sua transferência para o suporte de mesmo, pois o valor impressão. para mil e três mil cópias será o mesmo. Geralmente denominadas impressoras a laser ou plotter de impressão, são preferencialmente escolhidas para Trata-se de um produções em baixa tiragem. Pois a processo de impressão impressão digital não possui um custo fixo com maior velocidade como de gravação de chapas e fotolitos. de impressão.
Dicas:
Com boa qualidade nas imagens, podendo trabalhos os diversos formatos e diversos suportes de impressão.
Para reconhecer um impresso feito, nota-se um suave relevo na superfície dos impressos, que pode ser percebida com o passar dos dedos. 24
Plotter Roland SP-540 Fonte: http://impactocv.blogspot.com/2010/08/plotter-roland-sp-540.html
Tampografia Processo de impressão que responsável por imprimir no interior de objetos côncavos. É utilizado principalmente no mercado de brindes. Possui matriz encavográfica, com sistema de impressão indireta. A tampografia possui uma matriz de borracha ou silicone, de forma que se molda ao suporte de impressão, mesmo que o mesmo possua uma estrutura irregular. Com isso, a matriz da tampografia permite imprimir no interior dos objetos côncavos.
Dicas: A matriz pode possuir formatos diversos.
Processo é destinado a tiragens pequenas e a qualidade é limitada.
Nota-se que um impresso foi feito através da tampografia, quando se tratar de objetos tridimensionais, tais como, cinzeiros, teclas de computador, pratos, etc.
Detalhamento do processo de impressão de tampografia
25
Flexografia No processo de flexografia a matriz relevográfica é de borracha e a impressão é feita diretamente no suporte. Porém esta matriz, é chapa de borracha natural Usado principalmente fixad asob r e u m c ilin d r o c on for m e para imprimir exemplificado na figura abaixo. embalagens flexíveis de baixo custo em plástico A flexografia é um processo de baixo ou papel, como bolsas custo e no qual a qualidade da impressão não de supermercados, sacos para padarias e é um fator determinante para o produto. papéis de presentes. A flexografia é indicada para produtos com grandes tiragens por sua matriz ser de borracha ou plástico, é durável.
Dicas:
Percebe-se que um impresso foi feito em flexografia a olho nu, pois nota-se um forte efeito squash nas bordas da imagem.
BOBINA PAPEL
CILINDRO DA BORRACHA
O efeito se torna mais forte que na própria tipografia, e este efeito acontece devido ao acúmulo de tinta nas bordas do relevo.
CILINDRO DE CONTRAPRESSÃO
ANILOX
CILINDRO DO TINTEIRO
Detalhamento do Processo de Impressão em Flexografia
26
Acabamentos Refile Dobras Vinco Corte Encadernação Hot Stamp Relevo Plastificação Laminação Verniz Gofragem
Refile O refile é conhecido como aqueles cortes feitos na borda do papel necessários para a finalização do impresso. Ele pode ser realizado em diversas etapas da produção. Corte para Por ser uma etapa básica e finalização do necessária para a qualidade final do impresso; impresso, o refile sequer é mencionado no item acabamento dos pedidos de orçamento, Elimina margens e por isso não acarreta nenhum valor a mais marcas de impressão; esse acabamento. Ele pode ter quatro funções, de acordo com a etapa na qual ocorre. Separa unidades
Dicas:
impressas;
Abre cadernos;
Define formato do impresso.
Detalhe de um refile.
29
Dobras Normalmente este acabamento é feito através de máquinas diferenciadas, para se determinar o número de dobras de um impresso é necessário levar em consideração a gramatura do mesmo. As dobraduras mais comuns são as paralelas – todas as abas são viradas para a Gramatura do papel x mesma direção, as sanfonadas – as abas são quantidade de dobras; viradas alterando os lados, e as cruzadas – as dobras se sobrepõem umas as outras.
Dicas:
Dobras especiais: equipamento da gráfica;
Dobras manuais: aumenta prazo de entrega.
Modelos de dobras em uma folha.
30
Vinco O processo do vinco é bem simples. Ele é aplicado ao papel para facilitar seu manuseio ou a realização de dobras. Por exemplo, pode-se utilizar o vinco principalmente em capas de brochuras com Sulco aplicado ao lombada quadrada, por exemplo de livros, papel; permitindo a abertura da capa sem forçar o papel, sem fazer com o papel dobre ou estrague a encadernação do mesmo. Pode ser usado também em papéis Melhor manuseio e de maior gramatura, quando queremos fazer dobras; um material específico com dobras é necessário que seja vincado a folha, para que as dobras fiquem bem marcadas e o papel Equipamento não se “quebre”. próprio;
Dicas:
Facilita a montagem de embalagens;
Vincos de uma caixa de papelão
Auxilia papéis de com gramatura superior à 150 gr/m2 no momentos das dobras de forma que o papel não irá quebrar nem prejudicar a impressão. 31
Corte Dicas: Pode ser usado como recurso expressivo para a valorização de layouts, inclusive com a inclusão de formas vazadas no papel;
Trata-se de um acabamento caro, pois é necessária a fabricação de uma lâmina de aço com o formato desejado;
O termo corte, ou corte especial, usado para aqueles acabamentos que necessitam de lâminas específicas, não podendo ser produzidos nas guilhotinas comuns (como é o caso do refile, sendo que esse corte precisa de uma chapa especialmente para aquele impresso específico). Em geral, é um recurso muito usado na confecção de embalagens, que necessitam de cortes específicos que realizem a produção das abas e de todo o fechamento que a embalagem necessita.
O corte com faca especial produz a valorização do impresso.
Modelo de uma embalagem com faca especial. Fonte: http://www.behance.net/
32
Encardernação Processo este responsável pela união das páginas de uma publicação seja esta publicação um livro, um encarte, uma revista, entre outros. Dessa forma, conforme Villas-Boas (2010), pode-se classificar a encadernação de cinco tipos: - Canoa; - Lombada Quadrada; - Cola e Costura; - Com Tela e - Mecânica.
Dicas: A matriz pode possuir formatos diversos.
Processo é destinado a tiragens pequenas e a qualidade é limitada.
Nota-se que um impresso foi feito através da tampografia, quando se tratar de objetos tridimensionais, tais como, cinzeiros, teclas de computador, pratos, etc.
Modelos de encadernações
33
Hot Stamp Dicas: Impressão a quente;
Relevografia: matriz em metal;
Apenas traço;
É a impressão de camada brilhante, em cores metálicas, utilizado para dar destaque a títulos e capas. Uma folha de plástico fina carrega uma película metálica. A imagem é transferida ao papel por pressão e calor. As impressoras de hot stamp podem ser impressoras tipográficas adaptadas, ou máquinas desenvolvidas exclusivamente para hot-stamp. A imagem é gravada num clichê. Esta matriz sofre a ação do calor e da pressão da máquina.
Fita com tinta ou metal em pó;
Não é recomendável o uso de elementos multo detalhados, como efeitos, contornos ou sombras, e letras serifadas em tamanhos muito pequenos, devido à baixa definição obtida. Aplicação tende a conferir um aspecto nobre, sofisticado. 34
Peça publicitária com acabamento em Hot Stamp.
Relevo A impressão em relevo dá efeito tridimensional ao papel, podendo ser alto ou baixo-relevo. As impressões em relevo têm mais destaque quando aplicadas em papéis com gramatura de 180 gr/m2 ou mais. Há dois tipos de relevos básicos: - Relevo Seco: trata-se de um procedimento que dispensa cores.Onde as imagens são projetadas em forma de relevo através do uso de uma matriz relevográfica. - Re l e v o A m e r i c a n o : n e s t e procedimento é necessário utilizar a impressão tipográfica. Onde após a impressão da imagem, com a tinta ainda úmida, é polvilhado um pó resinoso sobre a imagem.
Dicas: Timbrado também é considerado um tipo de relevo apesar de ser feito de forma mais manual;
Possuem alto custo de matrizes;
Impressão com efeito tátil;
No relevo seco é possível sentir o relevo no verso do impresso;
São utilizados para dar destaque em determinada área, trazendo sofisticação ao impresso.
Relevo seco e relevo americano.
35
Plastificação
Dicas: Deve-se prestar atenção (na gráfica) ao sentido da fibra do papel, para que não haja problemas de “enrolamento” após aplicação desses revestimentos;
Têm como objetivo aumentar a durabilidade do impresso. A plastificação consiste da aplicação de um filme (geralmente de polietileno) sobre o papel já impresso. É indicado que o suporte seja acima de 120g/m² para evitar o enrugamento do papel. E que o suporte tenha no máximo 500g/m². A plastificação geralmente dá um efeito brilhoso ao impresso.
Não é recomendada para impressos que utilizam tintas metálicas pois tende a perder o metalizado da tinta.
Áreas chapadas tendem a ficar borradas quando plastificadas. Produtos com acabamento plastificado.
36
Laminação Semelhante a plastificação, porém o efeito é fosco. A laminação por ser fosca torna o impresso mais discreto, resistente e elegante. No entanto, conforme Villas-Boas (2010), a laminação tende a perder o brilho das cores e sua vivacidade, prejudicando a definição dos pequenos elementos. Mais liso e uniforme que a plastificação. Gramatura mínima do papel deve ser de 120 gr/m2.
Dicas: Deve-se prestar atenção (na gráfica) ao sentido da fibra do papel, para que não haja problemas de “enrolamento” após aplicação desses revestimentos;
Não é recomendada para impressos que utilizam tintas metálicas pois tende a perder o metalizado da tinta.
Capas de livros com efeito laminado.
Áreas chapadas tendem a ficar borradas quando plastificadas. 37
Verniz Os vernizes também podem desempenhar a função de revestimento, assim como a laminação e a plastificação.Há dois vernizes que são os mais utilizados: O verniz U.V. também - Offset (de máquina): é o mais é conhecido como verniz barato dos vernizes. É considerado uma cor localizado. adicional do impresso, sendo necessária a utilização de uma matriz semelhante a que foi utilizada na impressão. O U.V. é considerado - U.V.: é o que possui um custo mais um acabamento de luxo, alto de todos os acabamentos.necessita de por sua durabilidade e um equipamento apropriado bem como uma efeito. matriz específica para a aplicação do mesmo e uma estufa de luz ultravioleta.
Dicas:
O verniz Offset com o decorrer dos anos o tende a ficar amarelado.
Geralmente o verniz U.V. é utilizado em determinadas áreas para dar mais destaque.
Cartões de visitas com vernizes. Fonte: http://www.thiago.art.br
38
Gofragem Processo de decoração de papel ou de cartão com texturas em relevo, pela pressão contra chapas ou cilindros gravados. O processo de gofragem envolve uma matriz em alto-relevo, montada sob o suporte a ser estampado, e uma contraProcesso de alto matriz em baixo-relevo que se encaixa custo. perfeitamente à primeira, montada sobre o suporte; quando pressionadas, produzem uma imagem em alto-relevo no suporte.
Dicas:
Só é utilizado quando o relevo vindo diretamente de fábrica pode prejudicar a impressão, assim primeiro é feito a impressão e depois a gofragem.
A estampagem pode ser feita a quente ou a frio, com ou sem tinta.
Modelo de envelope golfrado.
39
Acompanhamento Grรกfico RGB CMYK Conversรฃo de RBGxCMYK Briefing Verbetes
RBG É quando uma luz branca é interceptada por um prisma e essa luz se divide em 30 cores sendo predominantes das cores vermelho, verde e azul. O nome dessas cores em inglês (red, green e blue) geraram essa escala muito conhecida. A escala RBG é usada em arquivos e imagens voltadas para Síntese Aditiviva; Mídia Digital, onde as cores são colocadas e adicionam-se umas as outras para formar novas cores. As cores secundárias desta escala Simulação da são do magenta (vermelho + azul violeta), imagem digital; amarelo (vermelho + verde) e ciano (verde + azul violeta). A união de todas essas cores da escala formam a cor branca no centro dela.
Dicas:
Depende do monitor utilizado;
Para produzir um impresso: converter as cores geradas no RGB do programaem cores na escala CMYK.
Engrenagens RGB
43
CMYK Dicas: Síntese Subtrativa: subtrai luz (Cian, Magenta, Yellow, Black);
Para impressão de policromias (várias cores);
Determina a cor desejada através da porcentagem de cada cor primária na imagem;
Esta síntese funciona de maneira oposta, as cores são percebidas por radiações eletromagnéticas. Enxergamos algo com uma certa cor, como preto, por que ele absorve parte da luz que incide sobre e reflete um determinado número de ondas. As 4 cores principais desta síntese são: Ciano, Magenta, Amarelo (Yellow) e Preto (Black), e com estas cores nós temos a base para praticamente toda a reprodução gráfica. As cores secundárias desta escala são do azul violeta (magenta + ciano), vermelho (magenta + amarelo) e verde (amarelo + ciano). A união de todas estas cores da escala formam a cor preta no centro dela.
Mistura das três cores primárias (CMY) em iguais proporções resultam no Preto.
Cartela de cor CMYK
44
Conversão RGB x
CMYK
Para ser feita a conversão, as partes iguais das cores ciano, magenta e amarelo são combinadas para subtrair toda luz refletida do papel e criar a cor preta. Um dos problemas na conversão é que no lugar do preto, fica uma cor parecida com um marrom escuro, e as impressoras, neste processo, tiram uma parte da porcentagem de ciano, Escala Europa magenta e amarelo e colocam um pouco impressa: escolha das mais de preto nesta que ficou marrom escuro. cores;
Dicas:
Aplica-se porcentagens indicadas;
Porcentagem: quantidade dos pontos de cada cor de seleção para cor de escala escolhida.
Conversão RGB x CMYK
45
Nesta parte da criação do canal do preto, deve ser analizada as tinta utilizadas e o papel que determina a qualidade da conversão final e da impressão da cor. Existem duas maneiras de criar a cor preta nesta conversão: - UCR (remoção de cores subjacentes) – a tinta preta é utilizada para substituir o ciano, o magenta e o amarelo apenas em áreas neutras (áreas de máximas), sem interferir nas outras cores. - GCR (substituição do componente cinza) – a tinta preta é utilizada para substituir partes de ciano, magenta e amarelo em áreas coloridas (áreas de mínimas), bem como em áreas neutras (áreas de máximas). Esse processo precisa de cuidado, pois pode criar uma área cinza em toda imagem gerada e criando algumas falhas na imagem.
Dicas: A conversão de RGB para CMYK pode evitar que o papel fique manchado com tinta, ocasionando erros de registro, transparências, rasgos e outros problemas na impressão, além de falhas na qualidade da imagem.
Diferença entre RGB x CMYK na visualização das cores.
46
Briefing Dicas: Alguns dos assuntos que devem constar no briefing: -produto, -mercado, -consumidor, -empresa, -concorrentes, -objetivos do cliente. Briefing de impressão deve conter outras informações como: - qtdade cores, - tam. aberto e fechado, - tipo de impresso (folder, cartão, catálogo), - tiragem, etc.
47
Briefing Dados Gerais: 1. 2. 3. 4. 5.
Agência: Cliente: Trabalho: Arquivo: ( ) Aberto ( ) Fechado Programa:
6. Aplicar Seleção: ( ) Sim ( ) Não 7. Prova: ( ) Sim ( ) Não Qtde: _____________ 8. Qtde Cores: 9. Cor Especial: 10: Impressão: ( )Frente ( ) Verso ( ) Frente/Verso 11. Acabamentos:________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 12. Suporte: 13. Gramatura: 14. Processo de Impressão: 15. Qde. Entrada: 16. Prazo de Entrega:
48
Anexe aqui a arte de seu projeto!
Anexe aqui a arte de seu projeto!
Frente
Verso
Verbetes 1.
Alinhamento: Disposição precisa de linhas de textos, letras ou imagens por meio de uma linha imaginária vertical ou horizontal.
2.
All type: Anúncio de jornal, revista, outdoor ou qualquer outro tipo de material impresso apenas com frases escritas, sem nenhum tipo de ilustração.
3.
Altura x: Medida que vai da linha da base até o ponto mais alto da letra x de caixa baixa. Altura das letras de caixa baixa de uma fonte, excluindo-se as hastes ascendentes e descendentes.
4.
Ampersand: Caractere tipográfico (&) que representa a palavra “e”.
5.
Ampliação: Reprodução de foto, desenho ou gravura em tamanho maior do que o original.
6.
Ante-rosto: Primeira página de grande parte dos livros que precede imediatamente a página de rosto e aonde vem impresso apenas o título da obra.
7.
Antetítulo: Palavra ou frase geralmente localizada anteriormente a um título, muitas vezes acima, como uma introdução.
8.
Aproveitamento: Estudo e escolha do melhor formato de papel a ser utilizado para a impressão de um produto, visando a menor perda possível de papel.
49
9.
Arte: Tudo o que puder ser apresentado na forma de tabelas, quadros, mapas e gráficos não deve ser editado na forma de texto.
10.
Arte-final: Ilustração em sua forma definitiva seja ela de desenhos, símbolos ou letras. Toda a parte de “últimos ajustes”, o “toque final” na criação. Projeto pronto. É o que você faz no Corel ou outros. Acabamento.
11.
Artes gráficas: Conjunto de processos e atividades auxiliares que visa reproduzir em qualquer número de cópias, escritos e imagens a partir de uma matriz. Abrange criação, préimpressão, impressão e acabamento de qualquer material gráfico.
12.
Ascendentes: Parte de certas letras de caixa baixa que se estende acima do "x-height" de um alfabeto, nas letras d, b, f, h, k, l, t.
13.
Background: Fundo, o que fica por trás, último plano.
14.
Back-light: Peça promocional retro iluminada, contendo mensagens/imagens.
15.
Baseline: Linha imaginária que constitui a base da letra.
16.
Bigode: Designa fio, originalmente mais grosso no centro e fino nas pontas, que separa textos, títulos, fotografias, etc. Não ocupa toda a largura do material que separa.
17.
Blocar: O mesmo que justificar, formar um bloco perfeitamente alinhado à esquerda e à direita, ajustando o espaço entre palavras para que cada linha de um texto tenha exatamente a mesma largura.
18.
Blow up: Técnica Fotográfica, que consiste em ampliar o detalhe de uma fotografia.
50
19.
Bold: Grosso ou espesso em inglês. Termo utilizado para definir uma letra mais grossa que o normal.
20.
Boneca/boneco: Modelo gráfico simulado de um jornal, caderno, livro ou revista a ser impresso. Sua função é permitir uma visualização do conjunto formado por textos, fotos e outros elementos gráficos nas páginas. É confeccionado no mesmo formato em que se pretende imprimir.
21.
Broadsheet: Jornal com a dimensão tradicional, isto é, formato grande com dimensões aproximadas de 37´57cm.
22.
Broche: É a foto ou ilustração aplicada sobre outra foto ou ilustração maior, em região de pouca informação visual. Funciona como informação complementar. Também é chamado de destaque.
23.
Caixa alta: O mesmo que letras maiúsculas, aplicadas em toda a extensão de determinado texto.
24.
Caixa alta e baixa: A expressão caixa alta indica o emprego de letras maiúsculas, caixa alta e baixa, maiúsculas (na primeira letra das palavras, segundo as regras da língua) e minúsculas (nas demais).
25.
Caixa baixa: Letra minúscula ou texto escrito todo em letras minúsculas.
26.
Cabeça: Parte superior da pagina, podendo conter alguma informação. Denominado ''header'' em inglês.
27.
Cabeça de página: Alto da página. Espaço nobre que deve ser reservado para publicação de textos mais importantes.
28.
Cálculo de texto: Determinação da área necessária para a disposição de uma determinada quantidade de caracteres de um original em uma especificação tipográfica (tipo, corpo e entrelinha).
29.
Capital: Letra maiúscula, caixa alta. 51
30.
Capitular: Recurso gráfico que consiste na utilização da primeira letra do texto em tamanho maior do que as demais.
31.
Caractere: Símbolo que compõe uma tabela de codificação digital de arquivos (como a ASCII) ou fonte.
32.
Cartaz: Qualquer mensagem publicitária gráfica impressa em papel ou pintada diretamente sobre madeira, metal ou outro material. Unidade padrão do meio outdoor.
33.
Cartazete: Tipo de cartaz, de pequenas dimensões, geralmente utilizado no ponto – de venda (supermercado, bares, lojas etc)
34.
Cartaz aéreo: Cartaz produzido em qualquer material destinado a ser suspenso no alto dentro do PDV.
35.
Cartão de visitas: Impresso sobre suporte papel ou não, pessoal ou de negócios.
36.
Cartão postal: Representação de imagens turísticas ou institucionais. Não existe limite para formato, tamanho, nº de cores, estilo de acabamento. Se utiliza das regras do Correio.
37.
Caricatura: Exagero na representação de traços ou características de determinada personagem, com o objetivo de satirizar ou ridicularizar.
38.
Cartum: Ou cartoon, desenho humorístico que pode servir de ilustração para algum texto ou ter existência autônoma. Gênero em que o autor pode fazer crítica de costumes.
39.
Charge: Representação pictórica de caráter satírico, utilizada no comentário de fatos sobre tudo políticos.
40.
Centralizar: Dispor qualquer componente gráfico na página de modo que ele fique a igual distância das margens das colunas.
52
41.
Diagramação: Consiste no trabalho de compor títulos, textos, gráficos, fotos, mapas e ilustrações na página, de forma equilibrada e atraente, buscando criar um caminho de leitura segundo a hierarquia dos assuntos determinada pelo editor. Divisão e ordenação do espaço de uma página, cartaz ou outra peça gráfica entre imagens e textos. Ordem da publicação de matérias e anúncios em uma revista ou jornal.
42.
Didot: É uma das duas medidas surgidas entre o século XVIII e XIX para padronizar aos espaçamentos tipográficos, estes parâmetros receberam o nome de tipometria (estudo de unidades de medidas usadas no controle da tipologia e construção de textos. Ela foi criada na França com uma divisão duodecimal,ou seja uma fração de 1/12, com isso possui uma unidade padrão básica denominada ponto, que multiplicada por 12, gera sua unidade padrão chamada cícero que equivale 4,512 mm.
43.
Dingbat: São elementos tipográficos que ao invés de serem constituídos por letras são compostos por símbolos ou desenhos representados. Temos como exemplo fontes como a MT Extra, Webdings, etc.
44.
Display: Peça Promocional e de merchandising que exibe uma mensagem e um produto no ponto-de-venda. Peça de propaganda ou promoção de vendas, impressa sobre cartão ou papelão ondulado, exibida em pontos-de-venda (balcões, vitrinas, prateleiras) para chamar a atenção do consumidor.
45.
Egyptian: Classificação dos alfabetos cuja característica é terem hastes uniformes e serifas retangulares e de aspecto pesado.
46.
EM: Quadrado de qualquer corpo de letra, muitas vezes utilizado como unidade de medida. Exemplo: no kerning do software Pagemaker.
53
47.
Embalagem: É o ato de acondicionar ou embalar um produto com outro material físico, que poderá ser de diversos materiais: papel,papelão,madeira,ferro,plástico. Na criação de uma embalagem podem-se obter dois fins distintos, primeira é para o consumidor, assim leva-se em conta a ergonomia, peso, cores mais atrativas, ou seja, tudo que possa facilitar a compra e o transporte deste produto pelo consumidor. A Segunda opção é para a indústria, aí são levados em conta a resistência do material, para melhor acomodar, conservar e transportar grandes quantidades deste produto.
48.
Entrelinha: Distância entre as linhas de um texto ou título. Leading
49.
Entreletra: Medida do espacejamento entre letras.
50.
Entretítulo: São os títulos que subdividem um texto extenso. Mais usado em matéria jornalística, revistas, livros.
51.
Escala de cores: Em artes gráficas, as provas de cada uma das cores (geralmente quatro) de uma matriz para impressão. Serve para que o impressor possa controlar a impressão de cada cor de modo a atingir um bom resultado final.
52.
EPS: (Encapsulated Postscript) um padrão de arquivo de computador criado pelo Adobe para impressoras que são a definição matemática de formas, linhas, cor e espaço. Este é um dos modos mais precisos para descrever uma fonte ou imagem, mas cria tamanho de arquivo grande. O formato EPS também arquiva informação de descrição de página para arquivo. Usado em todos os computadores, nem todos os arquivos Post Script são iguais, nem compatíveis entre programas.
53.
Esmagamento: alargamento ou engrossamento de áreas impressas causado pelo sangrado ou arrastamento lateral da tinta.
54.
Espacejamento: Em artes gráficas, espaço entre as letras de um título ou texto.
54
55.
Faixa de gôndola: Tipo de faixa específica para gôndolas de supermercados.
56.
Família: Em tipografia, é o conjunto completo de fontes de um determinado tipo, incluindo todas as variações de estilo da fonte (regular, itálico, bold, condensado, estendido etc.). Conjunto de caracteres cujo desenho apresenta característica semelhante de construção (independente da variação da espessura média de suas hastes light, regular, bold).
57.
Fonte: Conjunto de caracteres de uma mesma família tipográfica, ou seja, cujo desenho siga um padrão básico de construção.
58.
Fôrma de impressão: Superfície geralmente feita de metal, mas podendo ser também de borracha, tratada para transportar uma imagem para algum tipo de suporte.
59.
Gráfica: Empresa aparelhada tecnologicamente e responsável pela impressão e/ou acabamento de livros, revistas, jornais ou qualquer outro tipo de impresso.
60.
Gráfico: Pessoa que trabalha em uma gráfica. Desenvolve projetos gráficos, passa os mesmos para papel entre outras funções.
61.
Gramatura: Massa do papel por metro quadrado de superfície, expressa em gramas (g/m2). Quanto mais alto o valor da gramatura, mais denso e/ou grosso é o papel. Usam-se baixas gramaturas no miolo de livros ou revistas e altas gramaturas em capas, folhetos, calendários e demais materiais que exijam alta resistência externa.
62.
Heliografia: Técnica de cópia fotossensível azulada, revelada por processo térmico ou por exposição a vapores de amônia. Serve como prova para revisão. Também chamada de cianográfica.
55
63.
High-print: Técnica utilizada para impressão serigráfica com resultado de qualidade superior em termos de definição.
64.
Hot stamping: Não está limitado às fitas douradas e prateadas, mas abrange fitas pigmentadas, holográficas e de segurança, combinadas com imagens gofradas para produzir efeitos tácteis.
65.
Imposição eletrônica: Processo de posicionamento das páginas em um cilindro de impressão realizado eletronicamente.
66.
Itálico: Diz-se de todo caractere tipográfico inclinado à direita. Utilizado para destacar uma palavra ou frase em meio a um texto ou para diferenciar a natureza de um subtítulo, por exemplo.
67.
JPG/JPEG: O JPEG é um dos formatos mais usados em arquivos digitais por sua alta taxa de compactação, isso faz que seus arquivos tenham tamanhos espantosamente pequenos. Usado em muitas máquinas fotográficas digitais por armazenar imagens em pouco espaço de memória. Ele utiliza um método de compressão "com perda de dados". Esse método descarta certas informações gravadas na imagem, fazendo diminuir drasticamente o tamanho do arquivo. Cabe ao usuário determinar a taxa de compressão a ser utilizada. Taxas de compressão muito elevadas, no entanto, causam uma considerável queda na qualidade visual da imagem. Os resultados da compressão dos arquivos podem causar blockyness (mosaicos), jaggies (serrilhado), ou pixelização em algumas imagens digitais. Mais alta a compressão maior a pixelização.
68.
Justificar: Alinhar o texto. Normalmente a caixa de texto fica com o aspecto de um “quadrado”.
56
69.
Kerning: Ajuste de espaçamento entre pares específicos de letras que normalmente teriam espaçamentos incoerentes com o restante da fonte. Exemplo de par de letras que necessita kerning positivo (distanciando): RA. Exemplo de par de letras que necessita kerning negativo (aproximando): To. A informação de quais pares de letras precisam de kerning e em que intensidade pode ser programada dentro da fonte, mas nem todos os softwares a utilizam, obrigando a fazer correções manuais.
70.
Layout: Esboço, mais elaborado que uma rafe, de um anúncio a ser apresentado ao cliente e posteriormente artefinalizado e impresso. No layout estão apresentados - ainda não em forma definitiva, mas aproximada - todos os elementos visuais básicos de peça publicitária (títulos, mancha do texto, ilustração, etc...). Modelo. Produzir a imagem que o cliente quer. A “cara” do projeto. Composição dos elementos em uma peça.
71.
Leading: Medida vertical do espaço existente entre a linha base do texto e a linha de base seguinte.
72.
Legibilidade: Facilidade de leitura. Clareza de caracteres.
73.
Letra: É um caractere ou sinal gráfico que compõe um alfabeto.
74.
Letraset: Decalques tipográficos; colagens.
75.
Letterpress: Técnica de impressão em relevo. Combina tintas pastosas de offset com formas de impressão similares a flexografia.
76.
Símbolo: Forma não verbal, ou predominantemente visual, que sugere ou evoca alguma coisa.
57
77.
Sinalização interna/externa: São símbolos para advertência (Setas). Tipografia específica e de cores. São códigos visuais que proporciona o rápido entendimento das informações. USADO: Locais de grande fluxo de pessoas EX: Hospitais, shopping, aeroportos, rodoviárias, estádios de futebol.
78.
Sintaxe: Dimensão semiótica que estuda as características formais e gramaticais do signo em síntese.
79.
Sistema: No Design: conjunto de elementos interdependentes e relacionados entre si, em articulação evidente de algum tipo de lógica formal e conceitual.
80.
Sistema de embalagem: Todo tipo de envoltório para qualquer espécie de produto. As embalagens podem ser: caixas, sacos, sacolas, frascos, tubos, envelopes e etc. Normalmente as embalagens para serem produzidas necessitam de uma faca de corte, onde indica como vai ficar o corte e o vinco.
81.
Splash: Forma gráfica para destacar vantagens ou características de produtos ou serviços em impressos e embalagens.
82.
Tag: Tipo de etiqueta solta.
83.
Tarja: Cercadura, geralmente formada por fios grossos e finos, ou faixa utilizada para destacar texto, notícia ou anúncio em uma página ou para atuar como moldura.
84.
Tipo: Desenho de letra do alfabeto e de todos os outros caracteres usados isolada ou conjuntamente para criar palavras, sentenças, blocos de texto, etc.
58
Manual de Produção Gráfica Marluce Echer Maciel
Este manual é voltado para às agências publicitárias e gráficas, a fim de auxiliar na comunicação entre as mesmas, evitando futuros erros e aumento de prazos.
o รฃ
d o
รง u
r P r G
i f รก
a c