TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL
DE SANTA ISABEL
1 LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA 11171401642
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para avaliação da banca.
Professor Orientador: Martha Lúcia Cardoso Rosinha Mogi das Cruzes, SP 2019
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LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para avaliação da banca.
Aprovado em: ________________________ BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
____________________________________
Professor Orientador Martha Lúcia Cardoso Rosinha
Professor Convidado
Universidade de Mogi das Cruzes
Universidade de Mogi das Cruzes
____________________________________ Arquiteto Convidado
3
Agradeço Á Deus por ter me sustentado até aqui. Á minha família, esposo e filhos que sempre estiveram ao meu lado durante esses cinco anos e sempre me fizeram acreditar nos meus sonhos e que seria possível chegar até aqui.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1– Omnibus, típico da primeira metade do século XIX .... 25
Figura 10- Início das obras do Terminal Tietê ............................... 32
Figura 2 – Bonde puxado por cavalos no século XVIII ................. 25
Figura 11- Terminal Tietê atualmente ............................................ 32
Figura 3 – Ônibus típico do início do século XX .......................... 26
Figura 12 – Planta Baixa .................................................................. 37 Figura 13 – Terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho
Figura 4 – Trólebus utilizado na década de 1930 .......................... 27
Passig.................................................................................................36 Figura 5 – Papas – filas, inventado durante a segunda guerra
Figura 14 - Estrutura metálica simples impõe leveza estrutural ... 37
mundial ........................................................................................... 27
Figura 15 – Planta Plataformas........................................................38 Figura 6- Alfa- Romeo- FNM-1960 ............................................ 28
Figura 16 – Planta Praça .................................................................. 39
Figura 7- Double- Decker urbano- 1986....................................... 28
Figura 17 – Acesso secundário........................................................38
Figura 8- Ônibus híbrido- 1999 ..................................................... 30
Figura 18 – Acesso Principal ........................................................... 39
Figura 9 - Primeiro Ônibus Elétrico no Brasil ............................... 30
Figura 19- Vista dos terminais ....................................................... 40
5
Figura 20- Vista da entrada ...........................................................40
Figura 32- Estacionamento ônibus ............................................... 49
Figura
21- Planta baixa ................................................................. 41
Figura 33- Entrada Principal ........................................................... 49
Figura 22- Implantação................................................................... 41
Figura 34- Área de Espera.............................................................. 50
Figura 23- Implantação .................................................................. 43
Figura 35 - Área de táxi ................................................................. 50
Figura 24- Acesso Ônibus Urbano................................................ 43
Figura 36- Estacionamento de Ônibus ......................................... 50
Figura 25- Interior do Terminal .................................................... 43
Figura 37- Área de espera da plataforma ...................................... 50
Figura 26- Balcão de informação ................................................... 47
Figura 38- Saída dos ônibus intermunicipais ..................................51
Figura 27- Área de espera .............................................................. 47
Figura 39- saída dos ônibus urbanos...............................................51
Figura 28- Lanchonete e Café ........................................................ 47
Figura 40- Ponto Taxi .................................................................... 52
Figura 29- Estacionamento ........................................................... 47
Figura 41- Ponto de ônibus do Polo de Arujá ............................ 52
Figura 30- Serviço de passes e achados e perdidos ........................ 48
Figura 42- Território de Santa Isabel ............................................. 57
Figura 31- Emprega Mogi/ADM/sanitários .................................. 48
Figura 43- Mapa de Zoneamento de Santa Isabel ......................... 58
6
Figura 44- Vegetação de Santa Isabel ............................................ 59
Figura 56- Mapa - Área Permeável ................................................ 64
Figura 45- Relevo de Santa Isabel .................................................. 59
Figura 57- Mapa - Gabarito de Altura ........................................... 65
Figura 46- Rota do ônibus na cidade de Santa Isabel ................... 60
Figura 58- Mapa - Uso e Ocupação do Solo ................................. 65
Figura 47- Localização das Rodovias de acesso a Santa Isabel ....... 61
Figura 59- Mapa - Fluxo Viário ..................................................... 66
Figura 48- Localização do Terminal Atualmente .......................... 61
Figura 60– Ventos Predominantes ................................................ 66
Figura 49- Plataforma Ônibus Urbano ......................................... 62
Figura 61- Cobertura com Pergolado e vidro ................................ 75
Figura 50- Parada dos Ônibus Intermunicipal .............................. 62
Figura 62- Estrutura metálica ......................................................... 75
Figura 51- Sala de Administração....................................................63
Figura 63- Telhas zipadas ................................................................ 76
Figura 52- Sanitários........................................................................63
Figura 64- Piso Drenante................................................................ 76
Figura 53- Entrada do Parque da Cidade ........................................63
Figura 65- Esquema do vidro Insulado Termocrômico ................ 79
Figura 54- Estacionamento Público ...............................................63
Figura 66- Madeira Ecológica WPC .............................................. 80
Figura 55- Mapa – Cheios e Vazios ............................................... 64
Figura 67- Madeira Plástica............................................................. 81
7
Figura 68 - Composição do Painel Fotovoltaico ........................... 81
Figura 77- Tinta Suvinil Látex Fosco Branco Neve ....................... 88
Figura 69- Telhado com e sem o Ecotelhado Branco ................... 82
Figura 78 - Revestimentos Piso Sanitários Invecchiatto Cottone 89
Figura 70- Ecopavimento com Grama ......................................... 83
Figura 79- Revestimentos Piso área de Serviço, Cozinhas e Refeitório Invecchiatto Paglia ....................................................... 90
Figura 71- Ecopavimento com Brita .............................................. 83
Figura 80- Revestimentos Parede Pastilhas Rivesti área de Serviço,
Figura 72- Cisterna Vertical Modular ............................................ 84
Cozinhas e Refeitório ..................................................................... 90
Figura 73- Detalhamento da Esquadria de PVC ............................ 85
Figura 81- Revestimentos Parede Pastilhas Rivesti Sanitários ........91
Figura 74- Cimento Queimado Pronto Platina ........................... 87
Figura 82- Revestimentos Piso Bambu Ecológico Área Interna do
Figura 75- Bloco de Vidro Ondulado ............................................ 87
Terminal ........................................................................................... 92
Figura 76- Tinta Suvinil Clássica Fosco Aveludado Caneta Azul . 88
Figura 83 - Madeira de Pinus Tratada para Pergolado .................. 92
8
SUMÁRIO 2.2.2 Os primeiros transportes públicos e sua evolução ............... 24 1 INTRODUÇÃO ............................................................................. 14 2.2.3 O maior terminal rodoviário do Brasil .................................. 31 1.1 Introdução ao Tema ................................................................... 15 2.2.4 Mobilidade urbana e a cidade ............................................... 33 1.2 Problematização ......................................................................... 15 3 ESTUDOS DE CASO ..................................................................... 36 1.3 Objetivos Geral e Específico ....................................................... 16 3.1 ESTUDO DE CASO NACIONAL .............................................. 36 1.4 Justificativa ................................................................................. 17 3.1.1 Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig 2 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA................................................ 19 Ribeirão Preto.................................................................................. 36 2.1 Definição do Tema ..................................................................... 19 3.1.2 Terminal de Ônibus Urbano da Lapa, São Paulo .................. 38 2.1.1 Classificação dos Terminais .................................................... 20 3.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL ................................. 40 2.1.2 Fatores para a escolha da localização e planejamento do 3.2.1 Terminal de Ônibus Oeste de Kayseri .................................. 40 terminal ............................................................................................ 21 3.2.2 Rodoviária em Osijek ............................................................ 42 2.2 REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA ........................................... 21 3.3 COMPARATIVO ENTRE OS ESTUDOS DE CASO ................. 44 2.2.1 Breve histórico da evolução do transporte urbano ............... 21
9
4 VISITAS TÉCNICAS ..................................................................... 46
6.1 NBR 9050 .................................................................................. 68
4.1 Rodoviária de Jacareí................................................................. 46
6.2 NBR 9077 .................................................................................. 68
4.2 Terminal Rodoviário Estudantes ............................................. 48
6.3 Código Sanitário – Decreto Nº 12.342, 27 de setembro de
4.3 Terminal Rodoviário Geraldo Scavone .................................... 49
1978..................................................................................................68
4.5 COMPARATIVO ENTRE AS VISITAS TÉCNICAS ................. 52
6.4 Legislação Bombeiros - decreto nº 56.819, de 10 de março de
5 O LOCAL DE INTERVENÇÃO ................................................... 54
2011..................................................................................................69
5.1 Histórico da Cidade de Santa Isabel .......................................... 54
6.5 Lei Nº 2.833, de 23 de junho de 2016. .................................... 69
5.2 Dados Estatísticos Municipal ..................................................... 56
6.6 Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de
5.3 Zoneamento e Legislação Municipal ........................................ 57
Passageiros- MITERP....................................................................... 69
5.4 Aspectos Físicos .........................................................................59
7 ESQUEMAS ESTRUTURANTES .................................................. 72
5.5 Local de Implantação e Análise da Localização ........................ 61
7.1 Programa de Necessidades ........................................................ 72
5.5.1 Diagnóstico da Área de Implantação .................................... 64
7.2 Perfil do Cliente ........................................................................ 74
5.5.2 Características Específicas do Terreno .................................... 66
7.3 Conceito .................................................................................... 74
6 Diretrizes e Premissas ....................................................................68
7.4 Partido Arquitetônico e Urbanístico ....................................... 74
10
7.4.1 Pergolado com Vidro. ............................................................ 75
9 Materiais e Acabamentos..............................................................86
7.4.2 Estrutura metálica .................................................................. 75
9.1 Cimento Queimado...................................................................86
7.4.3 Cobertura com telhas zipada termo acústica ........................ 76
9.2 Bloco de Vidro Ondulado..........................................................86
7.4.4 Piso Drenante ......................................................................... 76
9.3 Tinta Suvinil Clássica Fosco Aveludado Caneta Azul................87
7.5 Fluxograma ................................................................................77
9.4 Tinta Suvinil Latéx Fosco Branco Neve......................................87
8 Tecnologia e Sustentabilidade ......................................................79
9.5 Revestimento Piso Sanitários Invecchiatto Cottone.................88
8.1 Vidro Termocrômico .................................................................79
9.6 Revestimento Piso Área de Serviço, Cozinhas e Refeitório
8.2 Madeira Ecológica WPC ........................................................... 80
Invecchiatto Paglia...........................................................................89
8.3 Madeira Plástica ........................................................................ 80
9.7 Revestimento Parede Pastilhas Rivesti Vermelho Urucum.......89
8.4 Painel Fotovoltaico ................................................................... 81
9.8 Revestimento Parede Pastilhas Rivesti Azul Íris........................90
8.5 Ecotelhado Branco ..................................................................... 81
9.9 Revestimento Bambu Ecológico...............................................90
8.6 Ecopavimento Permeável Drenante ........................................ 82
9.10 Madeira de Pinus Tratada para Pergolado................................91
8.7 Cisterna Vertical .........................................................................83
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 94
8.8 Esquadrias Sustentáveis ..............................................................85
11 REFERÊNCIAS ............................................................................ 96
11
12 PROJETO...................................................................................102
10.8 PLANTA LAYOUT – SETOR PÚBLICO .............................. 109
10.1 PLANTA TOPOGRÁFICA ................................................... 102
10.9 PLANTA LAYOUT – SETOR PÚBLICO ...............................110
10.2 IMPLANTAÇÃO ...................................................................103
10.10 PLANTA LAYOUT – SETOR ADMINISTRATIVO ............ 112
10.3 PLANTA BAIXA – SETOR PÚBLICO .................................. 104
10.12 PRÉ – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL ................... 113
10.4 PLANTA BAIXA – SETOR PÚBLICO ..................................105
10.13 DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS
10.5 PLANTA BAIXA – SETOR ADMINISTRATIVO .................106
......................................................................................................... 114
10.6 CORTES ................................................................................. 107
10.14 IMAGENS 3D ....................................................................... 115
10.7 ELEVAÇÕES.......................................................................... 108
12
‘
. 13
1 INTRODUÇÃO Os terminais rodoviários são fundamentais para a mobilidade urbana de uma cidade, pois atendem as necessidades da população em se deslocar de um lugar para o outro, o objetivo desse trabalho é implantar um novo terminal rodoviário urbano de passageiros, utilizando o mesmo espaço ao qual ele se encontra atualmente, melhorando sua infraestrutura e atendendo as necessidades dos usuários da cidade de Santa Isabel, conhecida como “Paraíso da Grande São Paulo”. Os terminais foram surgindo conforme o crescimento da demanda na locomoção das pessoas, com o tempo foi se evoluindo tornando um espaço que abriga não apenas ônibus, mas também pequenos comércios e serviços, atualmente com o aumento do uso de automóveis para locomoção e a falta de políticas de mobilidade urbana, que possam oferecer melhorias no uso do transporte público coletivo em cidades pequenas, esse espaço vem sendo aos poucos esquecido e abandonado, porque a maioria das pessoas preferem usufruir da comodidade e facilidade que os automóveis
oferecem, diante dessa situação é necessário entender a relação entre terminais rodoviários e usuários, levando em conta a importância que ele tem para a cidade como um lugar de convivência dentro do centro urbano. Para uma maior compreensão sobre o assunto foram feitas pesquisas com bases na dissertação de mestrado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, “Procedimentos para a localização de terminais rodoviários interurbanos, interestaduais e internacionais de passageiros” de Ubiratan Pereira Soares, na tese de doutorado do Instituto Militar de Engenharia, curso de Ciências em transportes, “contribuição ao estudo de implantação de terminais urbanos de passageiros”, de Vânia Barcellos Gouvêa, além de consultas em livros como, “Escritos sobre transporte, trânsito e urbanismo” do autor Antônio Clóvis Coca Pinto Ferraz, e “Transporte urbano de passageiros: As contradições do poder público” da autora Karla Reis Cardoso Mello, e para uma melhor compreensão sobre a logística de um terminal rodoviário foram feitas visitas técnicas aos terminais rodoviários, nas cidades de Jacareí, Arujá e Mogi das Cruzes, e estudos de caso nacional e internacional, como o Terminal de
14
ônibus Dra. Evangelina de Carvalho que está localizado em Ribeirão
1.2 Problematização
Preto, o Terminal de Ônibus Urbano na Lapa em São Paulo, o
Atualmente o Terminal Rodoviário Urbano de Santa Isabel opera
Terminal de ônibus Oeste de Kayseri localizado na Turquia e a
apenas com os ônibus municipais da empresa Viação Suzano, que
Rodoviária Osijek localizado na Croácia, afim de aprofundar e
no momento está no município a caráter emergencial, a empresa
aprimorar ainda mais os conhecimentos sobre o tema.
possui 16 ônibus que circulam e mais 2 de reserva, sendo que 16 linhas são rotas urbanas e 31 linhas são rotas especiais que vão para
1.1 Introdução ao Tema
a zona rural. Os ônibus da EMTU que tem por destinos Mogi das
Terminal Rodoviário é o ponto inicial ou final da rota de um ônibus
Cruzes via Dutra, São Paulo, Arujá, e Mogi via Calmon, acabam por
seja ele Municipal ou Intermunicipal servindo para o embarque e
não ter um espaço apropriado para ficar, fazendo o embarque e
desembarque de passageiros, diferentemente dos pontos de ônibus
desembarque de forma rápida, e muitas vezes estacionam na rua ao
que servem apenas para paradas, os Terminais Rodoviários possuem
lado do terminal, já os ônibus da empresa Viação Jacareí com
uma complexidade e infraestrutura bem maior, alguns ainda
destinos para Jacareí, Guararema, Igaratá e São José dos Campos,
oferecem diversos serviços como banho, despacho de encomendas,
apenas passam pela cidade fazendo sua rota, vindo de Igaratá e São
táxi, terminais com carregadores, caixa eletrônico, guarda volumes
José dos Campos. No terminal não existe nenhuma área de
e lojas de variedades, visando sempre a comodidade de seus usuários
descanso para os motoristas ou mesmo um local para se tomar um
enquanto esperam os ônibus.
café ou comer um lanche, nem local coberto para os ônibus, o terminal dispõe de um grande terreno, porém mal aproveitado, possui apenas uma sala para fazer cartão de passe, uma sala administrativa e dois sanitários. A proposta desse trabalho consiste
15
na implantação de um novo Terminal Rodoviário para a cidade de
parque com pista de caminhada, quadra, pista de skate, escola,
Santa Isabel, que atenda aos serviços de transporte público urbano
creche e posto de saúde, promovendo uma maior interação com o
e intermunicipal, e atenda as condições de acessibilidade e
entorno.
mobilidade, estabelecendo espaços apropriados para os ônibus
Desta forma os objetivos específicos adotados para o projeto são:
urbanos e os intermunicipais, se classificando como um terminal
•
Implantação de um bicicletário no terminal;
intermunicipal de passageiros, e por se tratar de um serviço de
•
Interligação do terminal com o parque municipal da cidade;
transporte rodoviário, ou seja apenas um modo de transporte ele se
•
Implantação de ponto de taxi e aplicativo, oferecendo uma
classifica como unimodal.
maior comodidade aos usuários; •
Implantação de faixas de ônibus para contribuir na melhoria
1.3 Objetivos Geral e Específico
e segurança dos deslocamentos de ônibus, automóveis e
Esse trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral,
pedestres;
oferecer aos usuários uma melhoria na infraestrutura do local onde
•
Oferecer locais de descanso aos motoristas;
o Terminal Rodoviário urbano da cidade de Santa Isabel S.P está
•
Oferecer estabelecimentos para uma refeição rápida;
localizado atualmente, visando a melhoria do espaço e a
•
Oferecer áreas de convivência para os usuários.
comodidade aos usuários e funcionários da empresa que opera no
•
Utilizar técnicas ecoeficientes e materiais sustentáveis, afim
município, sendo um local não apenas de embarque e desembarque
de contribuir com o meio ambiente.
mas de permanência, seguro e agradável, mantendo uma integração com a cidade, valorizando o entorno, onde já possui alguns equipamentos urbanos como o ginásio de esportes, um pequeno
16
1.4 Justificativa
organização do espaço, que por acabar sendo utilizado também
Durante muitos anos a população de Santa Isabel ansiava pela
para outros fins, prejudica a todos que frequentam o local, muitas
construção de um Terminal que pudesse atender as necessidades dos
vezes os ônibus precisam estacionar em ruas próximas o que gera
usuários que utilizam o transporte público, proporcionando um
transtornos ainda maiores no trânsito, a proposta é para uma
maior conforto para o embarque e desembarque de passageiros,
melhoria não só no terminal mas também no entorno,
oferecendo também uma boa recepção aos visitantes, pois até
requalificando a área que se encontra abandonada, visando numa
então a cidade só possuiu pontos de parada de ônibus com espaço
melhoria para todos que convivem ali, com mais opções de lazer e
para venda de bilhetes, contudo ao longo dos anos o pequeno
deslocamentos, além de favorecer o comércio no local gerando
Terminal foi sendo abandonado pela gestão atual por falta de
novos empregos.
interesse, causando muitos problemas ao seu entorno, aos funcionários, aos motoristas de outras empresas que operam na região, e até aos moradores vizinhos, falta manutenção e
17
. 18
2 FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA
Segundo Vuchic (1986 apud SOARES, 2006, p.20) “ele define que o terminal sob o ponto de vista estrito, é o ponto final de uma ou
2.1 Definição do Tema Um Terminal Rodoviário é uma estação de parada que deve possuir infraestrutura adequada para atender ás necessidades dos usuários, ele deve ser um apoio aos sistemas de transportes públicos sendo destinado para o embarque e desembarque de passageiros, além de contribuir para a mobilidade urbana e acessibilidade, é um importante fator de integração e gerador de empregos, serviços e impostos contribuindo com o desenvolvimento urbano, regional e nacional (SOARES, 2006. p.6.).
mais linhas de ônibus, mas de qualquer forma, o termo é muitas vezes usado para amplas estações com comodidades para os passageiros com salas de espera, box para vendas de bilhetes e outros.” Podemos dizer que um terminal é um elemento de apoio, capaz de promover uma maior eficiência no sistema de transportes, porém se sua capacidade não for adequada irá trazer grandes transtornos ao mesmo, conforme o trecho citado por Gouvêa, 1980, p. 6.; Um terminal de passageiros se caracteriza como um
Segundo Soares (2006, p. 19.) “O Terminal Rodoviário de passageiros
consiste numa estrutura física
elemento de apoio ao sistema de transporte através
e operacional,
do qual se processa a interação entre indivíduo e
especialmente construída para esse fim, na qual são desenvolvidas
serviço de transporte. Este elemento pode representar
as atividades que possibilitam deslocamentos internos e a
o ponto final de uma viagem ou um ponto intermediário para transferência a outro modo de
transferência eficiente, eficaz e segura do passageiro do modal de
transporte, durante uma viagem. Assume aspectos
transporte utilizado até o ponto destino ao embarque no ônibus
mais variados, desde um simples ponto de parada de
rodoviário e vice-versa”.
ônibus, até um terminal multimodal e cada um possui características próprias que condicionam a sua
19
operação e localização. De maneira geral um terminal
característico dos grandes centros urbanos (Gouvêia, 1980, p.9.).
de passageiros poderia ser definido como “qualquer ponto destinado ao embarque e desembarque de
A organização política administrativa da origem e destino das
passageiros num sistema de transporte” e cujas
viagens, são os tipos de transporte oferecido nos terminais e são
características dependeriam principalmente das suas funções e adjetivos que justificam a sua implantação. (Gouvêa, 1980, p.6.).
classificados em: terminal urbano, terminal interurbano, terminal interestadual e terminal internacional. - Terminal urbano: quando os pontos extremos da viagem, ou seja, os terminais estão localizados numa mesma cidade ou área metropolitana. Visando atender aos transportes urbanos, suburbanos e intermunicipais de pequena distância, quando existe uma dependência sócio- econômica entre os núcleos servidos, provocando um movimento diário de pessoas de um a outro núcleo. - Terminal interurbano: quando os pontos extremos da viagem estão localizados em núcleos urbanos sócio- economicamente independentes, origens e destinos das linhas de transporte interurbano. Estes terminais poderão atender as condições de serviço de transporte de média e longa distância entre os núcleos urbanos. - Terminal interestadual: para serviços as linhas de transporte entre núcleos situados em unidades diferentes de federação. Estes terminais poderão, do ponto de vista dos usuários, assumir as características de terminais urbanos e interurbanos. Mas do ponto de vista dos operadores, estes terminais assumirão características político- administrativa compatíveis
2.1.1 Classificação dos Terminais De acordo com Gouvêa (1980, p.9.) os terminais rodoviários classificam-se pelo modo do transporte e pela organização política administrativa da origem e destino das viagens, sendo que o modo de transporte pode ser classificado em: unimodais e multimodais. - Terminal unimodal: é aquele que presta serviços a um único modo de transporte, como o ponto de parada de ônibus, uma estação ferroviária, um terminal garagem, etc. mesmo assim torna se difícil qualificar um terminal unimodal quando se verifica que na maioria das vezes, um terminal pode servir a um único modo de transporte mas ser utilizado indiretamente por outros modos. - Terminal multimodal: serve a mais de uma modalidade de transporte integrado e na maioria das vezes representa um ponto de transbordo necessário para se atingir o destino. É um tipo de terminal mais
20
com as condições de organização dos núcleos servidos. - Terminal internacional: apresenta as mesmas características citadas para os terminais interurbanos e interestaduais, com a diferença de que são, geralmente, de maior porte e possuem uma maior gama de serviços e comércios (Gouvêa, 1980, p.9,10,11.).
A localização deve estar aliada a estrutura do sistema de transporte, de acordo com o desenvolvimento da malha urbana, para que o terminal não se torne obsoleto, mas que possa atrair muitos usuários e proporcionar a eficiência que é necessário no sistema de transporte.
2.1.2 Fatores para a escolha da localização e planejamento
O terminal urbano de passageiros não é um elemento isolado dentro do contexto urbano, e as atividades nele desenvolvidas fazem parte da vida diária do passageiro e da comunidade como um todo. Tornando necessário que a identificação dos parâmetros de análise da sua implantação considere os pontos de vista do usuário, do planejador e do operador em que pese as suas expectativas e o interrelacionamento do terminal com a malha urbana e o sistema de transporte urbano (Gouvêa, 1980, p.24.).
do terminal Segundo Gouvêia (1980, p.13, 14, 15.) deve se levar em consideração alguns fatores durante o planejamento do terminal, como: •
Os objetivos e as características dos terminais;
•
Os corredores principais de transporte;
2.2 REVISÃO HISTÓRICA DO TEMA
•
A capacidade da rede de transporte;
2.2.1 Breve histórico da evolução do transporte urbano
•
A necessidade de intercâmbio entre passageiros;
No século XX não existiam rodovias, as viagens eram feitas em
•
As desapropriações e os custos;
caminhos precários de terra por veículos de tração animal. Em 1861
•
As leis do uso do solo;
foi inaugurada a primeira estrada pavimentada no Brasil, que foi a
•
Os impactos no fluxo e na mobilidade do entorno;
estrada União Indústria, que ligava a capital á Juiz de fora em Minas
•
E a possibilidade de ampliação futura.
Gerais, essa construção exigiu mão de obra estrangeira especializada
21
para resolver
problemas
de
engenharia que ainda eram
pedras implantado na descida da serra. O primeiro terminal
desconhecidas no Brasil.
rodoviário no Brasil foi construído na cidade de Marília, São Paulo
O transporte de passageiros pelas rodovias começou em 1922 por
em 1937, no início dos anos 50, a maioria das cidades ainda não
meio do Plano Geral Rodoviário, que permitia que empresas
possuíam rodoviárias e continuavam fazendo o atendimento nas
privadas construíssem estradas e cobrassem por pedágios, desse
ruas sem nenhuma estrutura adequada. Em 1951 esse cenário
modo algumas empresas começaram a organizar o serviço de
começou a mudar com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra
jardineiras que eram veículos de transporte coletivo com carroceria
que ligava Rio de Janeiro a São Paulo, essa implantação gerou novas
de madeira sobre chassi de caminhão, com bancos de madeira e
demandas de construções adequadas para os passageiros e assim
cobertura de lona, logo depois esse tipo de transporte foi
surgiu a construção de outras rodoviárias.
substituído por ônibus, que circulavam nas principais estradas do
Em 1954 na cidade de Caconde interior de São Paulo, foi
País e embarcavam e desembarcavam nas ruas da cidade em locais
inaugurado o terminal rodoviário de passageiros, com um piso,
chamados de ponto de parada.
cobertura inclinada, bilheterias, sanitários e lojas. Em 1961 a capital
Nessa época, não existiam no País edifícios que pudessem dar
de São Paulo inaugurou seu terminal rodoviário, localizado na rua
suporte aos passageiros, no embarque e desembarque das viagens
Santa Efigênia no bairro Campos Elísios, possuía 2 pavimentos, com
intermunicipais, foi ai que começaram a surgiu as primeiras
bares, sanitários e guichês, por falta de espaço e de não ter como
construções de um espaço que proporcionasse conforto aos
fazer ampliação, em 1982 foi substituído pelo terminal tietê. Nas
passageiros que viajavam ao longo da estrada, um dos pontos de
décadas de 60 e 70 outras cidades começaram a construir seus
paradas de viajantes era o pouso de Paranapiacaba, utilizado até o
terminais rodoviários, com uma característica comum o tipo de
início dos anos 50, e o Rancho da Maioridade construção feita com
22
arquitetura, com a utilização de concreto aparente na estrutura e
2009 passou por uma modernização, envolvendo a revitalização e
como elemento de vedação.
a otimização dos espaços, com a construção de novas lojas,
As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes mudanças em
banheiros e praça de alimentação, já no ano de 2019 o terminal
nosso País, o fluxo de pessoas entre diferentes cidades e estados
precisou passar por outro processo de revitalização a reforma
aumentou, se fazendo necessário a construção de terminais
envolveu obras de acessibilidade, pintura, revitalização do telhado,
rodoviários nas principais capitais brasileiras, ao decorrer dos anos
projeto de paisagismo, cobertura no estacionamento, recuperação
os terminais foram ganhando melhorias, e atualmente os terminais
do piso, entre outras intervenções.
são supermodernos e fazem viagens para todos os cantos do Brasil,
A história do desenvolvimento urbano está relacionada com a
muitos terminais antigos passaram por revitalizações para melhoria
evolução dos meios de transportes, a localização, o tamanho, as
e modernidade do espaço, como o terminal do Tietê inaugurado
características e os hábitos da população, tiveram grande influência
em 1982 e revitalizado em 2002, ficou com o ambiente mais
nos meios de transportes urbanos, já as rotas de transportes tiveram
agradável, passou a ter balcões tipo check- in de aeroportos, a
influência nas localizações das cidades, pela facilidade de se trocar
melhoria realizada contribuiu com a funcionalidade do espaço e o
informações e produtos com outras localidades, a comunicação é
aumento da qualidade, conforto e comodidade, aumentando o
um fator importante na qualidade de vida e na aproximação das
índice de permanência dos usuários.
pessoas, o crescimento e desenvolvimento econômico e social de
Outro terminal que passou por uma recente revitalização é o
uma cidade depende dessa facilidade na locomoção da população.
Terminal Rodoviário Intermunicipal Frederico Ozanan, localizado na cidade de São José dos Campos, conhecida também como Rodoviária Nova, o terminal foi inaugurado em 1976, no ano de
23
2.2.2 Os primeiros transportes públicos e sua evolução
de frente desse estabelecimento, o povo associou o nome a elas, e
No século XVII o deslocamento das pessoas eram feitas a pé,
o transporte passou a ser chamado de Omnibus (Figura 1).
montado em animais ou por carruagem, no ano de 1600 em
Em 1828, surgiram os primeiros ônibus fechados, tracionados por
Londres surgiu a carruagem de aluguel puxada por animais, que foi
três cavalos, mais tarde a companhia Entreprise des Omnibus,
considerada o primeiro serviço de transporte público urbano, já no
colocou em circulação os ônibus de dois pavimentos, já a
ano de 1634 em Londres surgiu as liteiras de aluguel uma espécie de
companhia Entreprise des Trycicles, colocava em circulação um
cadeira coberta sustentada por dois longos varais e conduzida por
carroção fechado com janelinhas em linha. Nessa mesma época foi
dois homens. Em 1662 o matemático francês Blaise Pascal realizou
lançado em Paris um ônibus pequeno para famílias, já na Inglaterra
o primeiro serviço de transporte público com itinerários, eram
o sistema de transporte teve início em 1829 em Stratford, quando
carruagens puxadas por cavalos com 8 lugares. Em 1826 em Nantes-
circulou a primeira viatura, ela possuía dois cilindros oscilantes que
França o empresário Stanislas Baudry criou uma linha de transporte
agia diretamente sobre as rodas, mesmo sendo um modelo
público que ligava a cidade de Nantes ao seu empreendimento uma
experimental circulou centenas de milhas entre Londres e Stratford.
casa de banhos, o veículo era uma carruagem com tamanho maior
Ainda nesse ano nos Estados Unidos, apareceram os primeiros
que as que existiam. Em Nantes havia um negociante de chapéu
veículos coletivos e na França o lançamento dos ônibus de dois
chamado Omnes muito procurado na cidade, naquele tempo os
andares passou a ser conhecido como Imperial essa parte superior
comércios não possuíam números, apenas tabuletas para
do ônibus.
conhecimento dos clientes, Omnes para atrair a freguesia mandou escrever em seu estabelecimento a palavra Omnes- Omnibus, que significava, Omnes para todos, como as viaturas do Sr. Baudry saiam
24
Figura 1– Omnibus, típico da primeira metade do século XIX
começou a circular em 1905 e em 1920 na Alemanha, onde surgiram os primeiros ônibus movidos com óleo diesel. Já o Trólebus (Figura 4), era um ônibus elétrico que teve grande importância no meio do transporte urbano nos anos de 1920 e 1950, sendo aproveitado a rede elétrica dos bondes. Figura 2 – Bonde puxado por cavalos no século XVIII
Fonte: Ferraz (1998, p.163).
Em 1832 em Nova Iorque surgiram os primeiros bondes puxados por animais (Figura 2), após isso foram feitas várias tentativas para os bondes ter tração mecânica, e em 1873 em San Francisco surgiu o bonde movido a cabo, sendo usado sobre trilhos e motores a vapor, já no século XIX surgiu o bonde por motor elétrico no início
Fonte: Ferraz (1998, p.164).
sua energia era conduzida por trilhos e mais tarde mudou para cabo aéreo.
25
Por volta de 1890 os Omnibus começaram a ser movidos a gasolina
Após a metade da década de 20, começou a se formar grandes
em várias cidades como Alemanha, França e Inglaterra, nos EUA
companhias de ônibus, e aumentar a presença deles nas ruas, além
Na década de 20 pouco a pouco os bondes foram cedendo lugar
de começar a aparecer tipos mais modernos e com chassis adaptados
para os ônibus, pois ao contrário dos bondes os ônibus eram de fácil
para ônibus, as companhias de transporte coletivo sobre trilhos
importação, além de ser possível a industrialização no Brasil, a
começaram a sentir essa concorrência e começaram a entrar no
carroceria era feita sobre os chassis de caminhão, pouco a pouco
ramo do transporte de ônibus também.
foram se desenvolvendo as indústrias de carrocerias, principalmente em São Paulo, onde a empresa Grassi começou a construir novos
Figura 3 – Ônibus típico do início do século XX
modelos como ônibus fechados e linhas aerodinâmicas. Os ônibus na época eram veículos para classe média pra cima, sendo os bondes um meio de transportes mais acessível para o resto da população, o veículo era pequeno com lotação para trinta lugares e era proibido ir a pé, com tudo isso sua presença nas ruas ainda não incomodava as concessionárias de transportes elétricos, porém os ônibus Fonte: Ferraz (1998, p.166).
começou a circular nos bairros onde os bondes não operavam, e resolveu muitos problemas da população que morava nesses locais.
26
Figura 4 – Trólebus utilizado na década de 1930
Figura 5 – Papas – filas, inventado durante a segunda guerra mundial
Fonte: Ferraz (1998, p.167).
Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2018/03/04/historia-massari-abase-do-papa-fila/#prettyPhoto. Acesso em 24/02/2019.
Em 1936 surgiram os papas- filas (Figura 5), inventado nos EUA,
início para a construção de veículos mais ágeis, leves, estáveis e
durante a segunda guerra mundial para levar os trabalhadores as
confortáveis, por esse motivo revolucionou o transporte coletivo,
fabricas, composto por um cavalo mecânico e com capacidade para
as versões urbanas e rodoviárias foram ficando cada vez mais
170 passageiros, contribuiu para o crescimento da demanda de
modernas e se tornaram padrão de qualidade.
passageiros nos centros urbanos, chegou no Brasil em 1957 e foi o precursor do ônibus articulado, que teve sua primeira unidade construída em 1978. O ano de 1950 ficou marcado com a carroceria monobloco, a base era a estrutura dos aviões, essa inovação deu
27
Em 1960 surgiram os primeiros ônibus nacionais, chamados de
eram da Chile- Bus, empresa Chilena, e tinham a capacidade para
Alfa- Romeo- FNM (Figura 6), com carrocerias Grassi, o ano de
transportar sessenta passageiros, vinte no piso inferior e quarenta
1975 foi marcado pela integração ônibus- metrô em São Paulo,
no superior, tinha 3,85m de altura e carroceria Neoplan da empresa
sendo a primeira estação a operar esse sistema a Ana Rosa, onde foi
alemã, tracionado por motor OM-403 de 10 cilindros e 360
construído um terminal de ônibus pela Companhia Municipal de
cavalos, o veículo fazia a viagem em 54 horas com três motoristas
Transportes Coletivos (CMTC). Em 1986 começou a circular no
e dois auxiliares, já a CMTC produziu o Double- Decker urbano, e
Brasil o ônibus rodoviário Double- Decker (Figura 7), que ligava
em 1987 começou a trafegar em caráter experimental em São Paulo,
São Paulo a Santiago do Chile, com duas saídas semanais, os ônibus
nos corredores de Santo Amaro.
Figura 6- Alfa- Romeo- FNM-1960 Figura 7- Double- Decker urbano- 1986
Fonte: Stiel (2001, p. 101). Fonte: Stiel (2001, p. 109).
28
Em 1991 começa a venda dos micros- ônibus Combi, produzido
lançado o primeiro ônibus rodoviário brasileiro de quatro eixos e
pela Asia Motors, da Coréia do Sul, com capacidade para 12,16,17 e
dois andares, Paradiso 1800 Double- Decker, geração V.
25 pessoas, com comprimento de 6,23m e largura de 2m, motor
Em 1999 é lançado um protótipo do primeiro ônibus híbrido no
de 100 cavalos, com cinco velocidades a frente e uma ré. Em 1992
Brasil (figura 8), o responsável pelo sistema é a empresa Eletra,
a Viação águia Branca da Bahia, lança a primeira sala VIP em
com parceria da Volvo e Marcopolo, o projeto conta com a
estações rodoviárias, sendo a primeira instalada no terminal de
tecnologia da associação do motor diesel a um gerador de energia
Salvador, nesse mesmo ano os ônibus da CMTC de São Paulo,
elétrica, se baseando no sistema utilizado nas locomotivas diesel-
adotaram a pratica do Day Running Light, que significa tráfego
elétricas, seu sistema conjugado é capaz de alimentar o motor
ininterrupto com os faróis acessos, sistema que foi adotado por
elétrico de tração, e o conjunto de baterias, é o que dá autonomia
países desenvolvidos como Inglaterra, Suécia e Canadá, visando a
ilimitada para trafegar, sendo assim ela não precisa de linhas aéreas
redução de acidentes, a CMTC também lança os novos O-371
e apresenta cerca de 70% a menos na emissão de poluentes, além
Urbanos com motor a gás natural e carroceria com três portas.
de usar qualquer tipo de combustível.
Em 1994 a CMTC começa a ser extinta, deixando de ser operadora,
Em 2001 a Marcopolo lança a geração VI, o Paradiso 1800 DO,
ela entrega então sua última frota de Trólebus, e em 1995 ela passa
sendo o mais moderno ônibus Double- Decker, com 1,79 de
a ter uma nova razão social, São Paulo Transportes S.A, passando a
altura no salão superior, o mais alto da categoria e 20mm mais
atuar exclusivamente em planejamento de sistema, programação
largo, dando início a modernização dos ônibus se utilizando de
de linhas, controle de qualidade de serviços prestado aos usuários e
tecnologias e visando maior comodidade e acessibilidade dos
acompanhamento de custos operacionais, nesse mesmo ano foi
usuários.
29
Figura 8- Ônibus híbrido- 1999
embutidos
nas
rodas
e sistemas
auxiliares
hidráulicos
e
pneumáticos, integrados numa rede de controle, com soluções inteligentes e sustentáveis, a fim de promover um sistema de transporte público de emissão zero, ele oferece chassis 100% elétrico e atendem todas as exigências de acessibilidade, ainda possuem ar condicionado, Wi-Fi e tomadas USB. Figura 9 - Primeiro Ônibus Elétrico no Brasil
Fonte: Stiel (2001, p. 121).
Já em 2017 a Secretária Municipal de Mobilidade e Transportes da Prefeitura de São Paulo, apresentou o primeiro ônibus elétrico urbano (figura 9), totalmente fabricado no Brasil, sendo um projeto piloto da Empresa Chinesa BYD, com capacidade para 84 passageiros, ele possui uma autonomia de até 300km, as baterias do ônibus são de fosfato de ferro e leva de 5 a 6 horas para serem Fonte: http://www.byd.ind.br. Acesso em 21 de março de 2019.
totalmente recarregadas, ainda possuem motores elétricos
30
2.2.3 O maior terminal rodoviário do Brasil
começou a ser planejado pelo arquiteto Renato Viegas e pelo
Na década de 70 foi inaugurado o Terminal Rodoviário
engenheiro Roberto Mac Saden, tendo suas obras iniciadas em
Governador Israel Pinho, localizado em Belo Horizonte, Minas
1979, e em 09 de maio de 1982 foi inaugurada pelo Governador
Gerais, era considerado o maior e mais moderno da América Latina,
Paulo Maluf. Segundo a Socicam o espaço tem mais de 120,000
possuindo 28 mil metros quadrados, onde circulam cerca de 40 mil
m² de área total, sendo 54,480 m² de área construída, ela possui 89
pessoas por dia, o espaço oferece lazer e entretenimento aos
plataformas, sendo 72 de embarque e 17 de desembarque, e atende
turistas, mas ele perdeu o posto de ser o maior terminal da América
cerca de 300 linhas de ônibus, fazendo viagens a 21 estados
Latina após a inauguração do Terminal Rodoviário Carvalho Pinto,
brasileiros e 5 países da América do Sul, com uma média de
mais conhecido como Terminal Rodoviário Tietê. O terminal tietê
circulação de 90 mil usuários por dia, possui 121 bilheterias e 74
é considerado o segundo maior do mundo, perdendo para o Port
lojas comerciais.
Authority Bus Terminal, localizado na ilha de Manhattan em Nova
Em 2002 a rodoviária passou por uma revitalização, e passou a ter
York, inaugurado em dezembro de 1950, ele também atende o
um ambiente mais agradável, hoje possui balcões tipo check-in dos
estado de New Jersey, passou por várias reformas, ampliações e
aeroportos, e algumas empresas de ônibus passaram a oferecer sala
revitalizações com o passar do tempo o que o tornou como o
de espera VIP aos usuários com ar condicionado e maquinas de café,
maior do mundo.
com a melhoria do espaço, e aumento da qualidade, conforto e
No início da década de 60 o terminal da luz já não comportava mais
comodidade, o tempo de permanência dos usuários aumentou de
a quantidade de usuários da cidade, e em 1977 o terminal tietê
38% para 50%.
31
Os usuários, tem ainda a sua disposição, tomadas para carregar
veículos, e o segundo localizado na Rua Prestes Maia com 580
celular e notebook, setor de achados e perdidos, acesso para
vagas, o terminal funciona 24hs por dia, a empresa Socicam que
consultas na internet, além das áreas de serviço de órgão públicos
administra o terminal aperfeiçoou o sistema de segurança com
como a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo
instalação de circuito fechado de televisão totalmente digital, que
(ARTESP), e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
permite o monitoramento por completo das dependências e do
e a assistência social e o ambulatório. O terminal também possui
entorno do terminal.
integração com os aeroportos da cidade e dois estacionamentos, um localizado na Avenida Cruzeiro do Sul com capacidade para 372 Figura 10- Início das obras do Terminal Tietê
Fonte: https://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,rodoviaria-do-
Figura 11- Terminal Tietê atualmente
Fonte: https://www.essemundoenosso.com.br/como-chegar-a-rodoviaria-do-
tiete,8371,0.htm. Acesso em 05 de março de 2019.
tiete/. Acesso em 05 de março de 2019.
32
2.2.4 Mobilidade urbana e a cidade
a poluição dos rios e das áreas de preservação com o descarte de
Mobilidade urbana é a forma ou os meios que se utilizam para os
peças e pneus não mais utilizados.
deslocamentos dentro de uma cidade, para se avaliar a mobilidade
A mobilidade urbana sustentável, consiste na implantação de
de uma cidade deve se observar a organização do território, o fluxo
veículos sobre trilhos como metrôs, trens, bondes, e Veículos leves
de transporte de pessoas e mercadorias e os meios de transporte
sobre trilhos (VLT), ônibus limpos que utilizam combustível
utilizados. Por conta do grande número da população nas cidades,
alternativos como diesel ou motor elétrico, ciclovias e esteiras
a mobilidade urbana tem sido um grande desafio atualmente nas
rolantes e em cidades que não são planas podem ser implantadas,
cidades.
teleférico, elevadores e escadas rolantes, que permitem um
As cidades estão cada vez mais perdendo a capacidade de permitir
deslocamento rápido sem poluir o meio ambiente, e também o
que a população se locomovam com qualidade, é necessário
carro elétrico que é movido através de energia renovável.
melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma sustentável,
Contudo deve- se pensar também na acessibilidade urbana, para um
incluindo aspectos econômicos, sociais, e políticas, oferecendo um
espaço
plano de mobilidade urbana na cidade, a falta de políticas especificas
principalmente para os que possuem dificuldades de locomoção,
e de transportes de qualidade contribuem para o aumento da
com a implantação de calçadas niveladas e confortáveis, sem
utilização de automóveis particulares, porém quanto mais
buracos e obstáculos, ruas com marcações para deficientes visuais,
automóveis na rua mais aumentam as chances de acidentes de
corrimão e alternativas para um deslocamento seguro.
trânsito, e o aumento do gás carbônico na atmosfera prejudicando
A lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012 institui as diretrizes da Política
o meio ambiente, além da poluição sonora que provoca estresse,
Nacional de Mobilidade Urbana, e deve ser aplicada nos municípios
irritabilidade e cansaço na população, fora que ainda contribui com
com mais de 20.000 habitantes, ela obriga os municípios a
33
público
mais
acessível,
e
com
boas
condições,
elaborar um plano de mobilidade urbana que tenha como objetivo,
Os desafios da mobilidade urbana são diversos nas cidades, porque
melhoria no deslocamento das pessoas na cidade, integração de
depende da necessidade de cada uma, porém alguns pontos são
diferentes meios de transporte, e preço acessível das tarifas,
comuns em todas como, a melhoria nos transportes públicos,
garantindo assim a acessibilidade, eficiência, segurança, qualidade
construção de ciclovias e ciclofaixas, diminuição de impostos para
de vida, dinamismo econômico, inclusão social e preservação do
aqueles que adquirirem automóveis elétricos, e integração dos
meio ambiente. Dessa forma ela institui infraestruturas de
meios de transportes através de bilhetes único.
mobilidade urbana como terminais, estações e demais conexões.
Já a falta de planejamento urbano e a ineficiência da administração
A cidade de Santa Isabel possui a Lei nº2.833 de 23 de junho de
responsável pelo espaço público de uma cidade, é a responsável pela
2016, que institui o Plano de Transportes e de Mobilidade Urbana
péssima qualidade da mobilidade urbana da mesma, por isso um
no Município de Santa Isabel, onde os objetivos, princípios,
terminal rodoviário eficiente e com um bom funcionamento,
diretrizes e normas dessa lei na cidade, fica estabelecido no:
contribui para a melhoria da qualidade de vida da população e para
Art. 2º (2016, p.1) “[...] orientar os agentes públicos e privados, na
a mobilidade de um modo geral, tornando acessível para a
construção e gestão da cidade, promovendo a Política Municipal de
população os deslocamentos necessários, com conforto e
Mobilidade Urbana, visando acessibilidade e mobilidade, pelo
qualidade.
desenvolvimento sustentável e participação popular e gestão democrática”.
34
. 35
3 ESTUDOS DE CASO 3.1 ESTUDO DE CASO NACIONAL 3.1.1 Terminal de Ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig, Ribeirão Preto
próximo da Câmara dos vereadores, de um terminal de ônibus intermunicipal e do parque municipal, o edifício foi construído respeitando a paisagem, ela se impõe na região e proporciona aos usuários uma visão da cidade, do rio e do parque proporcionando maior conforto. A construção possui estrutura metálica apoiadas
O Terminal está localizado na cidade de Ribeirão Preto, na Avenida
em pilares de seção circular de 10 cm de espessura, telhas isolantes
Jerônimo Gonçalves, possui uma área de 2,8 mil metros quadrados,
com forro de PVC, garantindo conforto térmico, a cobertura de
com capacidade para atender cerca de 30 mil pessoas por dia, conta
2,5 mil metros quadrados, fina, e independente estão divididas
com quatro plataformas sendo capaz de receber 18 ônibus
entre as quatro plataformas paralelas, não possui fechamentos e
simultaneamente, e com um edifício de apoio ao fundo de 300
proporciona transparência visual para quem está dentro, dando
metros quadrados, com sala de espera climatizada, lanchonete,
sensação de leveza, a cobertura ainda possui um sistema de captação
sanitários feminino e masculino, fraldário, refeitório para
de água da chuva que fica em um reservatório com capacidade para
motoristas e funcionários, salas de segurança e administrativa,
108 mil litros de água. A travessia de pedestres entre as plataformas
ponto para emissão e recarga de cartões, bicicletário e sistema de
possui lombofaixa elevada até o nível da plataforma sendo
segurança digitalizado. O projeto desenvolvido pelo escritório 23
protegido por uma cobertura contínua de vidro, o edifício de apoio
Sul Arquitetura, tem seu destaque pela inserção com o entorno,
ao fundo do terminal é responsável pela estabilidade estrutural do
segundo o arquiteto a preocupação era com a inserção urbana e a
conjunto da cobertura.
construção na paisagem, além do fluxo de pedestres, por ser
36
Figura 12 – Planta Baixa
Fonte: https://www.archdaily.com.br (2016). Editado por: Luciene Rocha
Figura 13 – Terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig
Figura 14 - Estrutura metálica simples impõe leveza estrutural
Foto: Pedro Kok Fonte: https://www.galeriadaarquitetura.com.br (2016).
Foto: Pedro Kok Fonte: https://www.galeriadaarquitetura.com.br (2016).
37
3.1.2 Terminal de Ônibus Urbano da Lapa, São Paulo
A implantação do terreno se deu através de seu desnível, ficando
O local de implantação do terminal da Lapa era um terreno
no nível de baixo o atendimento aos usuários e no nível de cima os
abandonado que servia de estacionamento de automóveis, mas
serviços operacionais, as coberturas foram projetadas pensando na
antigamente funcionava como garagem de bondes da Lapa, que foi
solução com a iluminação e no conforto ambiental, a cobertura foi
significativo na história dos transportes coletivos da cidade, com
feita em arco e com estrutura metálica, ela não toca as vigas
uma praça deteriorada, e pensando na integração com o entorno o
longitudinais de concreto surgindo então aberturas que são vedadas
escritório de arquitetura Núcleo Arquitetura, criou dois acessos, o
com vidro, alguns recortes na parte central do arco dão origem a
acesso principal é onde existe a praça que recebe o fluxo de pedestres
uma abertura linear que serve para a exaustão da fumaça, porem nos
vindos do shopping center e da estação ciência, já o acesso
pontos de travessia de pedestres os arcos são plenos, ainda sobre as
secundário interliga o terminal com a estação de trem e com o
amplas plataformas se optou pelo predomínio da luz natural de
mercado municipal, a praça foi reconfigurada, árvores de grande
forma direta e difusa.
porte que ficavam onde hoje passam os ônibus foram
O terminal conta com boxes com comida rápida, o que contribui
transplantadas para a praça e novas espécies foram plantadas
com a permanência dos usuários no espaço público por mais
aumentando sua massa vegetal, e no canteiro da plataforma mais
tempo, possui banheiros, caixas eletrônicos, depósito para material
larga, e próximo ao muro de divisa da ferrovia, tudo se integrando
de limpeza, posto policial, atendimento de primeiros socorros,
com a paisagem da cidade, sendo um espaço funcional, prático e
bilheteria, setor administrativo e operacional e SPTRANS.
iluminado.
38
Figura 15 – Planta Plataformas
Figura 16 – Planta Praça
Fonte: https://www.archdaily.com.br. Acesso em 02 de março de 2019. Editado por: Luciene Rocha
Fonte: https://www.archdaily.com.br. Acesso em 02 de março de 2019. Editado por: Luciene Rocha
Figura 17 – Acesso secundário
Figura 18 – Acesso Principal
Foto: Nelson Kon Fonte: http://www.vitruvius.com.br (2014).
Foto: Nelson Kon Fonte: https://www.archdaily.com.br (2014).
39
3.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL
O projeto oferece diferentes hall de entrada sob uma mesma
3.2.1 Terminal de Ônibus Oeste de Kayseri
estrutura para os terminais, que são divididos por uma forma em Z,
O terminal de bairro ou vilarejo surgiu pela dificuldade no acesso de transporte público, e pela densidade do tráfego dentro da cidade que é causado pelo transporte público, ela está localizada na estrada local que fica a 8km do centro da cidade onde também está localizado o terminal de ônibus intermunicipal, a escolha do local se deu realmente por estar perto desse outro terminal e do sistema
sendo que o hall de entrada e as plataformas estão na parte norte e ficam de frente para o antigo terminal, já as bilheterias são independentes. As áreas úmidas e os edifícios técnicos são para ambos os terminais, e o escritório de gerenciamento de terminais, os escritórios de agências de segurança, os escritórios, os quiosques, as salas de oração, os banheiros e os escritórios técnicos estão dentro do hall de entrada do terminal de passageiros do município.
ferroviário. Figura 19- Vista dos terminais
Figura 20- Vista da entrada
Fonte: https://www.archdaily.com.br (2014). Foto: Ket Kolektif
Fonte: https://www.archdaily.com.br (2014). Foto: Ket Kolektif
40
Figura 21- Planta baixa
Fonte: https://www.archdaily.com.br. Acesso em 03 de março de 2019. Editado por: Luciene Rocha
Figura 22- Implantação
Fonte: https://www.archdaily.com.br. Acesso em 03 de março de 2019.
Editado por: Luciene Rocha
41
3.2.2 Rodoviária em Osijek
para controle dos veículos que entram, e são direcionados para as pelo seu
plataformas de embarque e desembarque ou para o estacionamento
posicionamento no tecido urbano, o terminal de Osijek foi
de espera através de contorno, o transporte para a garagem é
construído num terreno plano, e por haver necessidade de um
separada do tráfego de ônibus,
estacionamento, foi realizada a abertura no pavimento subsolo para
plataformas para ônibus de transporte urbano, ponto de táxi, e uma
ele, o pavimento térreo foi destinada para as atividades de operação,
praça que aponta para a entrada do edifício e também separa as
serviços e atendimento, além de um ponto de ônibus urbano e área
plataformas de acesso externas.
para embarque e desembarque de passageiros, o terminal é
O acesso para o estacionamento de veículos particulares acontece
composto por uma caixa de vidro com fachadas livres da estrutura
pela via de acesso principal, através de rampas de entrada e saída que
e pela cobertura metálica que possui variações de altura, com
se conectam com o subsolo. O principal acesso de passageiros
treliças de aço em ambas as direções, e colunas de aço de 32cm de
ocorre na extremidade leste, onde existe o ponto de ônibus urbano,
diâmetro, a estrutura do subsolo é de concreto armado, e a
na fachada sul existem outros acessos de menor escala e para acesso
estrutura do piso do térreo e da escada são pilares de concreto
das plataformas na fachada norte, além de escadas e elevadores para
armado e vigas ligadas nas lajes de concreto armado.
acessar o subsolo, onde está localizado o estacionamento, o
O acesso dos ônibus urbano acontece na extremidade do terreno,
terminal rodoviário é caracterizado por sua modernidade tanto na
onde está localizado a entrada de passageiros da praça de acesso, o
concepção e ideia, como no desempenho e função.
A solução urbana da
rodoviária
foi definida
fluxo do ônibus, ocorre por uma entrada onde existe um guarita
42
a estação de bonde, cinco
Figura 23- Implantação
Fonte: http://www.arquitecturaenacero.org. Acesso em 04 de março de 2019. Editado por: Luciene Rocha
Figura 24- Acesso Ônibus Urbano Figura 25- Interior do Terminal
Fonte: https://www.archdaily.com.br (2012). Foto: Mario Romulic e Drazen Stojcic
Fonte: https://www.archdaily.com.br (2012). Foto: Mario Romulic e Drazen Stojcic
43
3.3 COMPARATIVO ENTRE OS ESTUDOS DE CASO
uma ou outra diferença como em Washington que tem um espaço
Foram analisados quatro Terminais Rodoviários, dois nacionais e
zen para a espera, outra coisa em comum são as estruturas em
dois internacionais, pode se observar que a maioria se preocupa
metálica, que são leves e funcionais, tornando os edifícios
com a inserção do terminal com o entorno e a cidade a não ser o
modernos, além de proporcionar maior produtividade e eficiência
da Turquia que tem sua localização na estrada local, onde a
na construção. Outra observação é pelo fato de todas priorizarem a
preocupação foi de deixar próximo de outros modais já existentes
iluminação natural, adotando nas coberturas o vidro, priorizando
no local, o programa de necessidades são parecidos, tendo apenas
o conforto dos usuários.
44
. 45
4 VISITAS TÉCNICAS 4.1 Rodoviária de Jacareí A Rodoviária de Jacareí está localizada na Avenida Engenheiro Davi Monteiro Lino, Nº 585, Res. Parque dos Sinos, Jacareí – SP, o terminal tem cerca de 28.700 metros quadrados, foi inaugurada em 26 de novembro de 2011, ele opera com linhas intermunicipais e urbanas, sendo responsável pelas linhas intermunicipais as empresas, Pássaro Marrom, Litorânea, Sampaio, Viação Jacareí, e a empresa que opera com o transporte urbano Jacareí Transportes Urbanos, possui uma estimativa que se recebe cerca de 15 mil pessoas por mês e o maior fluxo de pessoas é pela manhã, quando muitas pessoas usam o transporte público para ir trabalhar nas cidades vizinhas. A Rodoviária conta com nove plataformas para os ônibus intermunicipais, e a plataforma A para os ônibus urbanos, eles não fazem um tempo de espera como os outros ônibus apenas passam pela rodoviária, ela ainda possui oito guichês, cinco lojas, cinco banheiros femininos e quatro banheiros masculino cada um com
banheiro acessível para portadores de necessidades especiais, possui telefones públicos e bebedouros. Sua localização é longe do centro da cidade, porém o terreno aonde está implantado o acomoda muito bem, coisa que no centro da cidade seria incapaz de atender a demanda de passageiros e oferecer o conforto e tranquilidade que esse novo espaço oferece, possui estrutura em metálica e estacionamentos, um estacionamento para os ônibus, um para os usuários, que muitas vezes deixam seus carros lá para utilizarem o transporte público para trabalhar, e tem ainda seis vagas rotativas para estacionamentos rápidos máximo 10 minutos, ainda possui serviço de taxi conveniado com a prefeitura, no setor de administração existe um refeitório para os funcionários, e também é utilizado pelos taxistas e motoristas dos ônibus. No momento a Rodoviária de Jacareí está fazendo uma pesquisa para saber o que a população precisa para a Rodoviária, pois existem três guichês vazios e uma das sugestões é trazer uma farmácia para o local. A parte de limpeza fica por conta de uma empresa responsável, enquanto a parte de manutenção fica por conta da
46
prefeitura, a última saída de ônibus são as nove horas da noite e a última chegada é por volta da meia noite. Figura 27- Área de espera
Figura 26- Balcão de informação
Fonte: Arquivo Pessoal em 07 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 07 de março de 2019.
Figura 28- Lanchonete e Café
Figura 29- Estacionamento
Fonte: Arquivo Pessoal em 07 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 07 de março de 2019.
47
4.2 Terminal Rodoviário Estudantes
Chácara Guanabara, Santa Isabel via Calmon e São Paulo metrô
O terminal rodoviário estudantes está localizado na Avenida
Armênia e Brás. O terminal conta com uma sala para fazer passes,
Doutor Cândido de Almeida Souza S/ Nº, Centro Cívico, ela foi
uma sala de achados e perdidos, um bicicletário, sanitários
inaugurada em 29 de janeiro de 2011, ela possui a mesma estrutura
masculino, feminino e acessíveis, área administrativa, caixas
de serviços do terminal central, e integração com o Parque Botyra
eletrônicos, telefones público, wifi, e o Emprega Mogi, possui três
Camorim Gatti, e está próximo da Estação de Trem Estudantes e da
plataformas, sendo duas para os ônibus urbanos e uma para os
Faculdade UMC. O terminal opera com ônibus urbano das
metropolitanos, todas tem lixeiras e bancos, a estrutura da
empresas CS Brasil e Princesa do Norte, eles são integrados pelo
cobertura é de metálica e possui cobertura nas travessias de uma
sistema integrado mogiano (SIM), que separa a cidade em oito
plataforma
regiões diferente, e ainda possui uma plataforma para os ônibus
estacionamento dos ônibus e ainda possui piso tátil em todo o
metropolitano que servem as cidades de Suzano, Poá, Guararema,
terminal.
para
a
outra,
possui
também
Figura 30- Serviço de passes e achados e perdidos
Figura 31- Emprega Mogi/ADM/sanitários
Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019.
48
espaço
para
Figura 32- Estacionamento ônibus
Figura 33- Entrada Principal
Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019
4.3 Terminal Rodoviário Geraldo Scavone
Jacareí, Pássaro Marrom, Cometa, Sampaio, Útil, Gontijo,
O Terminal Rodoviário Geraldo Scavone está localizado na Avenida
Itapemirim, Água Branca e Expresso Brasileiro, fazendo viagens para
Francisco Filho, Nº 1500, Vila Mogilar, Mogi das Cruzes, se
o litoral e cidades vizinhas.
encontra próximo ás faculdades UMC e UBC, além da Estação
O Terminal dispõe de balcão de informações, guichês das empresas
Estudantes e do Shopping de Mogi, possui aproximadamente mil
de ônibus, táxi, lanchonetes, banca de revista, caixa eletrônico,
metros de área construída, com estacionamento pago e para
guarda volumes, sanitários acessíveis, fraldário, bebedouros, área de
mensalistas, além do serviço de taxi, ela opera com linha
limpeza e administrativa, plataformas, estacionamento para ônibus,
intermunicipais e conta com as empresas de ônibus Breda, Viação
e automóveis, tanto para mensalistas como normal e área de espera.
49
Figura 34- Área de Espera Figura 35 - Área de táxi
Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019.
Figura 36- Estacionamento de Ônibus Figura 37- Área de espera da plataforma
Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 08 de março de 2019.
50
4.4 Rodoviária de Arujá
A rodoviária está inserida no centro da cidade, possui uma boa
A Rodoviária de Arujá está localizada na Avenida João Manoel, 150
localização onde todos tem acesso a ela, possui também um
– Centro- Arujá, hoje a rodoviária conta apenas com um guichê da
corredor de ônibus próximo onde fica os pontos de ônibus,
Empresa Pássaro Marrom e uma Cabine da Transdutra, possui as
conhecido também como Pró – Polo de Arujá João Manoel, onde
plataformas de ônibus urbanos e intermunicipais, sendo a empresa
acontece o embarque e desembarque de passageiros e onde a
responsável pelos ônibus urbanos a viação Arujá, todo o resto da
maioria dos usuários ficam, já que na própria rodoviária acaba
construção é destinada para fins comerciais, ela possui açougue,
acontecendo mais para comércios e para fazer lanches rápidos.
lojas de roupas, lotérica, lojas de doces, papelaria, lanchonetes e caixas eletrônicos entre outros. Figura 38- Saída dos ônibus intermunicipais
Figura 39- saída dos ônibus urbanos
Fonte: Arquivo Pessoal em 09 de março de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 09 de março de 2019.
51
Figura 40- Ponto Taxi
Figura 41- Ponto de ônibus do Polo de Arujá
Fonte: Arquivo Pessoal em 09 de março de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 09 de março de 2019.
4.5 COMPARATIVO ENTRE AS VISITAS TÉCNICAS
no trânsito, diferente da Rodoviária de Arujá inserida bem no
Analisando as visitas realizadas, pode se constatar as diferentes
centro da cidade, acaba que ônibus e automóveis se encontram
maneiras de implantação de um Terminal Rodoviário dentro da
numa mesma avenida, gerando alguns conflitos, já os Terminais em
malha urbana, é levado em consideração o tamanho do terreno, os
Mogi das Cruzes se encontram em pontos estratégicos, próximo à
fluxos de carro e ônibus, se o local é de fácil acesso para a população,
estação estudantes de trem, as faculdades e ao shopping. Fica então
sempre com a preocupação de que o Terminal não seja apenas um
claro que a localização do terminal deve estar associada com a
equipamento urbano, mas que esteja inserido no contexto urbano,
necessidade de cada cidade, sempre visando no bem-estar da
tornando parte da cidade, o Terminal de Jacareí é o mais distante
população.
do centro, porém, o local é amplo e o fluxo de ônibus não interfere
52
. 53
5 O LOCAL DE INTERVENÇÃO 5.1 Histórico da Cidade de Santa Isabel Santa Isabel se formou como núcleo urbano ás margens do Ribeirão Araraquara, sua origem foi marcada pela atividade dos tropeiros que tinham o local como ponto de parada desde o século XVII, em 1723 foi então construída a Igreja da Nossa Senhora do Rosário, feita em taipa de pilão, erguida pelos escravos, sendo hoje o patrimônio arquitetônico mais antigo da cidade, a ocupação territorial teve início no século XVIII, com a chegada do grupo de mineradores do Vale do Paraíba, que após uma experiencia não sucedida de exploração de ouro em terras mineiras, resolveram se instalar na fazenda Morro Grande, no qual o município de Mogi das Cruzes tinha a responsabilidade administrativa da área, sua formação então foi ligada com a conquista do ouro, foi um dos primeiros municípios a compor o Vale do Paraíba no sentido São Paulo ao Rio de Janeiro, recebendo toda influência e costumes da região.
O nome da cidade foi uma homenagem a Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal, com o passar dos anos o povoado foi crescendo, tendo na agricultura e na pecuária sua principal fonte de renda, nesse período o Morro Grande se dividiu em outras fazendas, e em de janeiro de 1812 a capela de Santa Isabel foi elevada para a categoria de freguesia, pelo Bispo de São Paulo, Frei Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade, no mesmo ano foi criada a Paroquia de Santa Isabel sob jurisdição da vila de Mogi das Cruzes, e em 25 de junho de 1812 foi transformada em Vila Santa Isabel, em 03 de julho de 1933 teve a primeira posse para que a vila tivesse uma câmara para administrar a região. Na lei 11 de 17 de julho de 1852, Santa Isabel começou a pertencer ao Município de Jacareí se desmembrando da administração de Mogi das Cruzes, e na lei 30 de maio de 1893 a vila passou para a categoria de cidade. Por causa da construção do eixo rodoviário São Paulo – Rio de Janeiro, e por estar próximo da capital do estado, o município progrediu e passou a se industrializar, na metade do século XX,
54
Santa Isabel ainda mantinha sua morfologia, se estendendo ao rio
asfaltada e 217km de rota rural, o município possui quase 700km
Araraquara e nas Avenidas Republica e Campos Salles, onde se
de estrada rural, aproximadamente 459km de estradas rurais não
estruturou os eixos históricos do desenvolvimento urbano, em
possui rota de ônibus, a secretaria neste momento está fazendo um
1980 com a industrialização o processo de urbanização avançou
estudo para a ampliação dessas rotas para atender a demanda de
para as regiões de alta declividade e topo de morros. A mancha
toda a população da zona rural além das propostas que existem, para
urbana de Santa Isabel que se espalha pelos morros, vai de
novos pontos de ônibus, melhorias no embarque e desembarque
ocupações precárias á ocupações de alto padrão, provocando
de passageiros e intervenção junto ao DER para manutenção da SP
desafios nas políticas públicas, inclusive na de mobilidade urbana, o
060 e SP 56.
relevo é acidentado e ao mesmo tempo que ela contorna o tecido
Seus limites são Nazaré Paulista a noroeste e norte, Igaratá e Jacareí
urbano ela restringe sua expansão, as vias principais se localizam nos
a nordeste, Guararema e Mogi das Cruzes a sudeste e Arujá e
vales, são planas e acessíveis já as vias que dão acesso aos bairros
Guarulhos a sudoeste. Já as rodovias que ligam a cidade são: SP-56
localizados no alto tem grande declividade, a cidade também possui
- Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves (Estrada de Santa
alguns trechos com ligações peatonais entre ruas e escadarias ou
Isabel), Rodovia Prefeito Joaquim Simão (Estrada de Igaratá), SP-
vielas, que estão fora das normas de acessibilidade mas torna- se
056/060 - Rodovia Arthur Matheus e BR-116 - Rodovia Presidente
importante para os moradores. De acordo com o secretário interino
Dutra. As principais vias urbanas são: Avenida da República (via
da Secretaria de Segurança e Transportes, o município possui um
onde se concentra os bancos e as principais lojas), Avenida
total de 652 km de rota dentro do município, sendo 435km de rota
Guilherme Alfieri (via onde está localizada a Santa Casa de
55
Misericórdia), Avenida Coronel Bertoldo e Acesso para a Rodovia
densidade demográfica em 2018, segundo o Emplasa era de
Arthur Matheus (vias principais de acesso à BR-116), Avenida
156,31hab/km², a distância até São Paulo é de 61km e está localizada
Manoel Ferraz de Campos Salles, Avenida Vereador Sebastião
no Leste da sub-região.
Claudiano (via de acesso à Rodovia Pref. Joaquim Simão), e
O clima em Santa Isabel, é subtropical, com verão pouco quente e
Avenida Brasil (onde se localiza o estádio municipal).
chuvoso, e inverno ameno e seco, a temperatura média é de 18ºC, sendo julho mais frio com uma média de 14ºC e mais quente em
5.2 Dados Estatísticos Municipal
fevereiro com média de 22ºC, já o índice anual pluviométrico é em
Segundo dados do IBGE a estimativa da população em 2018 é de
torno de 1400mm. Sua altitude está a 640 metros acima do nível
56.792 mil habitantes, a cidade está situada no Estado de São Paulo
do mar. O índice de envelhecimento da população chega aos
e faz parte da Região Metropolitana – RMSP, o município é uma
67,62% no munícipio, e se encaixa no grupo 4 (municípios que
microrregião do município de Guarulhos. Possui uma área de
apresentam baixos níveis de riqueza e nível intermediário de
363.33 km², possuindo boa parte do território municipal com áreas
longevidade) do Índice Paulista de Responsabilidade Social desde
de proteção aos mananciais, aproximadamente 82,7% de extensão,
2014.
e protegendo também o Parque Estadual Serra do Itaberaba. Sua
56
Figura 42- Território de Santa Isabel
fonte: www.Google.com.br/maps (2019).
5.3 Zoneamento e Legislação Municipal
procurando evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e
Conforme o Plano Diretor revisado em 29 de março de 2016, o
seus efeitos negativos sobre o meio ambiente.
ordenamento territorial do municipal tem como objetivo cuidar
O território se constitui por macrozonas de ambiente urbano e
do planejamento e desenvolvimento da cidade, a distribuição
macrozonas de ambiente natural, sendo classificados em: •
espacial da população e das atividades econômicas do Município,
57
Macrozona de restrição à ocupação;
•
Macrozona de Ocupação dirigido;
Macrozona
•
Macrozona de Recuperação Ambiental;
Adensamento Urbano, que é caracterizada por áreas de interesse
•
Macrozona de Desenvolvimento Econômico;
para a consolidação ou implantação de usos urbanos ou rurais,
•
Zonas Especiais.
sendo o lote mínimo de 250m², coeficiente de aproveitamento 2,
O local de implantação do projeto está localizado na área de
de
Ocupação
Dirigida,
com
Qualificação
taxa de permeabilidade de 10% e taxa de ocupação de 50%.
Figura 43- Mapa de Zoneamento de Santa Isabel
Fonte: Plano diretor de Santa Isabel (2016). Editado por: Luciene Rocha
58
e
5.4 Aspectos Físicos
no território, sendo seus pontos mais altos o morro da Pedra Preta
A Topografia em Santa Isabel é irregular, e está formada pelas
com 1.256 metros, na serra de Itaberaba, a torre da Petrobrás com
ramificações da Serra da Mantiqueira, é uma região acidentada
1.096 metros e o mirante do monte Serrat com 716 metros, a 200
coberta por uma densa mata nativa que ainda não foi explorada, sua
metros do centro da cidade, seus principais rios são: Rio Parateí, Rio
vegetação é característica da Mata Atlântica, e está classificada como
Jaguari, Represa do rio Jaguari, Rio dos Pilões e o
floresta ombrófila, por possuir cerca de 8 mil hectares de vegetação
Araraquara.
Figura 44- Vegetação de Santa Isabel
Figura 45- Relevo de Santa Isabel
fonte: www.Google.com.br/maps (2019).
fonte: www.Google.com.br/maps (2019).
59
Ribeirão
Figura 46- Rota do Ă´nibus na cidade de Santa Isabel
Fonte: Arquivo Pessoal em 02 de abril de 2019.
60
5.5 Local de Implantação e Análise da Localização
acesso para a UPA, e um outro acesso para o Parque da cidade, e na
O Terminal de Santa Isabel está localizado na Avenida Prefeito José
esquerda possui um espaço para jogo de malha, o terreno é
Raimundo Lobo, 6, Recanto do Céu, Santa Isabel – SP, possui
totalmente plano, próximo do local está a Rodovia Castelo Branco,
aproximadamente 23,562 m², se encontra numa área de fácil acesso
que leva para o portal da cidade em direção a cidade de Igaratá com
e próximo ao centro da cidade, é uma região de uso misto que está
525m de distância, e está a 2,4km do portal que leva para a Rodovia
próximo de importantes equipamentos urbanos como, escolas,
Arthur Matheus, sentido São Paulo e a 2,48km do portal que leva
posto de saúde, Câmara Municipal, ginásio de esportes, UPA,
para a direção da cidade de Arujá na Rua Maestro Alvim Pinto – SP
supermercado, cemitério e creche. A direita do Terminal, possui um
0-56, que são as principais rotas de saída e de entrada da cidade.
Figura 47- Localização das Rodovias de acesso a Santa Isabel
Fonte: www.Google.com.br/maps (2019). Editado por: Luciene Rocha
Figura 48- Localização do Terminal Atualmente
61
Fonte: www.Google.com.br/maps (2019). Editado por: Luciene Rocha
Figura 49- Plataforma Ônibus Urbano Figura 50- Parada dos Ônibus Intermunicipal
Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019. Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019.
62
Figura 51- Sala de Administração
Figura 52- Sanitários
Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019.
Figura 53- Entrada do Parque da Cidade
Figura 54- Estacionamento Público
Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 19 de março de 2019.
63
5.5.1 Diagnóstico da Área de Implantação As imagens a seguir mostra os estudos feitos do entorno da área de intervenção, considerando um raio de 500 metros.
Figura 55- Mapa – Cheios e Vazios
Figura 56- Mapa - Área Permeável
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
64
Figura 57- Mapa - Gabarito de Altura
Figura 58- Mapa - Uso e Ocupação do Solo
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
65
Figura 59- Mapa - Fluxo Viário
estudos realizados, se constatou que os ventos predominantes na Cidade de Santa Isabel vem do leste, sendo indicado pelas setas azuis. Figura 60– Ventos Predominantes
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
5.5.2 Características Específicas do Terreno
Fonte: Arquivo Pessoal em 04 de maio de 2019.
As características específicas do terreno podem ser observadas na (figura 60), onde mostra as dimensões do terreno, o acesso principal, indicado pela seta vermelha, ainda com base nos
66
. 67
6 Diretrizes e Premissas Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados as seguintes normas:
6.1 NBR 9050 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transportes e de comunicação. Serve para estabelecer com clareza os patrimônios para que as edificações, os mobiliários e equipamentos urbanos
compreende o seguinte: Acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas, escadas ou rampas, descarga.Com todas as exigências e especificações, estabelecidas na norma 9077, ela busca preservar a integridade física das pessoas que utilizarem os espaços tanto para trabalho como para visitação, sendo assim, necessário que possua saída rápida das pessoas, e fácil acesso dos bombeiros em caso de incêndio, aproveitando as saídas comuns da edificação para que sirva de saída de emergência.
6.3 Código Sanitário – Decreto Nº 12.342, 27 de
sejam projetados, construídos, montados e implantados ou mesmo
setembro de 1978 – Atende aos seguintes objetivos; assegurar
reformados e ampliados proporcionando acessibilidade e segurança
condições adequadas à saúde, lazer em lugares públicos, promover
aos usuários.
a melhoria da qualidade do meio ambiente, garantindo condições
6.2 NBR 9077 - Fixa as condições exigíveis que as edificações
de saúde, segurança e bem-estar público, promover ações visando
devem possuir a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física, para permitir o fácil acesso de auxílio externo para o combate
o controle de doenças, agravos ou fatores de risco de interesse a saúde. A legislação é do decreto Nº 12.342, de 27 de setembro de 1978.
ao fogo e retirada da população. A saída de emergência
68
6.4 Legislação Bombeiros - decreto nº 56.819, de 10 de
elaboração do projeto arquitetônico de um terminal rodoviário de
março de 2011 - Dispõe sobre as medidas de segurança contra
passageiros deverá considerar a utilização do mesmo como
incêndio nas edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144 5º da Constituição Federal, no artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei estadual nº 616, de 17 de dezembro de 1974, na Lei estadual nº 684, de 30 de setembro de 1975, e no Decreto estadual nº 55.660, de 30 de março de 2010.
6.5 Lei Nº 2.833, de 23 de junho de 2016 - Institui o Plano de Transporte e de Mobilidade Urbana do município de Santa Isabel, os objetivos, princípios, diretrizes e normas estabelecidas nesta lei orientam as ações dos agentes públicos e privados que atuam na construção e gestão da cidade, com o propósito de promover a política municipal de mobilidade urbana, a qual visa a equidade de acessibilidade e mobilidade por meio do desenvolvimento sustentável, a participação popular e a gestão democrática da cidade.
6.6 Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros- MITERP - Fixa diretrizes para a execução do projeto arquitetônico dos terminais rodoviários de passageiros. A
infraestrutura básica do serviço de transporte coletivo e a organização espacial de todas as atividades humanas que se exercerão no seu interior. Essa organização espacial deverá ser definida através de estudos locais que considerem todos os elementos que possam influir na implantação e que levam ao estabelecimento de diretrizes a serem aplicadas para definição do partido a ser adotado, visando dar ao projeto melhor adequação. O projeto arquitetônico deverá ser elaborado de maneira a possuir flexibilidade de dimensionamento, a fim de permitir acréscimo nas instalações, sem que os mesmos, quando da sua execução, venham a interferir no funcionamento do terminal. O projeto arquitetônico deverá ser elaborado de maneira a conciliar um sistema funcional com uma solução simples e econômica, revendo esquemas de iluminação, ventilação, acessos e circulação adequados ao conforto dos que exercerem atividades no terminal e do público em geral. A presente parte estabelece requisitos e recomendações de âmbito geral, fornecendo elementos de
69
orientação para elaboração do projeto, respeitadas condições locais,
•
Áreas de Comércio
e especificas. A elaboração do projeto arquitetônico, deverá ser
Consideram- se áreas de comércio aquelas destinadas ao exercício
definida através das seguintes áreas:
de atividades de vendas de bens aos usuários do terminal e outras
•
Áreas de Uso Público
de natureza comercial.
Consideram- se áreas de uso público, aquelas destinadas ao
•
Áreas de Administração
atendimento de caráter geral aos usuários, nos períodos que
Consideram- se áreas de administração, aquelas destinadas ao
antecedem e sucedem ao embarque e ao desembarque de
exercício das atividades especificas das administradoras, inclusive as
passageiros dos ônibus, desde a chegada até a saída do terminal.
de controle direto do movimento de chegada e saída dos ônibus
•
Áreas de Serviços Públicos
nas respectivas plataformas.
Consideram- se áreas de serviços públicos, aquelas destinadas ao
•
Circulação
exercício, por entidades públicas ou privadas, inclusive a
A circulação geral do terminal, deverá ser definida através de fluxos
administradora, de atividades de apoio, assistência e proteção aos
naturais e distintos, a fim de proporcionar facilidade de
usuários do terminal.
deslocamentos.
•
Áreas de Operação
Consideram- se áreas de operação, aquelas destinadas a venda de passagens e outras atividades administrativas das transportadoras, espera, chegada e saída dos ônibus e ao embarque e desembarque propriamente ditos, de passageiros dos ônibus.
70
. 71
7 ESQUEMAS ESTRUTURANTES 7.1 Programa de Necessidades Visando o bom desempenho e o conforto dos usuários e operadores, o Programa de Necessidades foi desenvolvido a partir de bases nos projetos referenciais, e de acordo com as definições estabelecidas no Manual de Instalação de Terminais Rodoviários de Passageiros (MITERP), segundo o manual é necessário saber a
Conforme análise da tabela e análise do número de partidas em Santa Isabel, pode se constatar que para os ônibus urbanos tem em média 154 partidas ao dia, e os ônibus interurbanos uma média de 220 partidas ao dia, totalizando 374 ao dia, se classificando na classe D, que compreende entre 241 a 400 partidas ao dia. Ainda com base, no livro Escritos sobre Transportes, Trânsito e Urbanismo, diz o seguinte: Alguns equipamentos são praticamente obrigatórios
média de partidas por dia, para classificar o terminal, delimitar os
nos terminais de transportes: cobertura e paredes
ambientes necessários e número de plataformas.
laterais, sanitários, bebedouros, lixeiras, bancos,
Tabela 1- Classificação de Terminais Rodoviários TABELA MITERP PARA CLASSIFICAÇÃO DE TERMINAIS RODOVIÁRIOS CLASSE MÉDIA Nº DE PLATAFORMA PARTIDAS/DIA EMBARQUE DESEMBARQUE A 901 a 1250 45 a 62 15 a 21 B 601 a 900 30 a 45 10 a 15 C 401 a 600 20 a 30 7 a 10 D 251 a 400 13 a 20 5a7 E 151 a 250 8 a 13 3 a5 F 81 a 150 5a8 2a3 G 25 a 80 2a5 1a2 H 15 a 24 1 1
iluminação, relógio, telefone público, caixa de correio, informações sobre o transporte público, postos de venda de bilhetes e passes etc. Como se trata de local onde ocorre grande aglomeração de pessoas, é importante se prever policiamento adequado. Também é comum a existência de áreas para estacionamento de ônibus junto aos terminais urbanos, tendo em vista a necessidade de se contar com uma frota para substituir os ônibus que apresentarem
problemas
durante
a
operação
(defeitos, acidentes etc.). (FERRAZ, 1998, p. 314).
Fonte: MITERP, DNER (p.24, 1976).
72
14
2.132 m²
5 1 9
676 m² 17,58 m² 380 m² 3.205,58 m² 763,70 m² 82,52 m² 21,94 m² 21,94 m² 8,64 m² 447,07 m² 31,23 m² 136,83 m² 4,72 m² 75,00 m² 7,61 m² 18,81 m² 11,89 m² 33,98 m²
PÚBLICO
Subtotal das áreas Área de espera Bilheterias Sanitário feminino Sanitário masculino Fraldário Estacionamento - veículos particulares Estacionamento – Motocicletas Estacionamento – rotativo Bicicletário Ponto de táxi Bebedouro Balcão informações Achados e perdidos Telefone público Posto policial Posto médico - emergência
1 6 2 2 2 30 vagas 14 vagas 10 vagas 24 vagas 6 vagas 16 1 1 4 1 1
1 1 1 1 1 1 3 1 4 4 1
Subtotal das áreas
ADMINISTRATIVO
AMBIENTE Plataformas de embarque com área de manobra Plataformas de desembarque com área de manobra Guarita Estacionamento ônibus reserva
ÁREA (M²)
SERVIÇOS
OPERAÇÃO
SETOR
QUAN T.
PÚBLICO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Posto assistência social Posto ANTT Sala de Passe Municipal Guarda volumes Serviço correios Serviço lotéricos Caixa eletrônico Cafeteria Lanchonetes Salas comerciais Quiosques
PÚBLICO
Tabela 2- Programa de Necessidades
Sala diretoria Sala da administração Sala de reunião Refeitório Funcionários Sanitário/Vestiário feminino Sanitário/ Vestiário masculino Sala conforto motorista com Sanitário Estacionamento funcionários Subtotal das áreas DML Almoxarifado Depósito de lixo Serviços de Manutenção Total da área
Total das áreas
73
1 2 1 1 1 1 1 7 vagas
1 1 5 1
11,89 m² 11,89 m² 11,89 m² 8,12 m² 37,62 m² 37,62 m² 31,81 m² 130,68 m² 150,48 m² 11,26 m² 2.109,14 m² 9,60 m² 25,92 m² 12 m² 9,60 m² 17,02 m² 17,02 m² 27,68 m² 98,47 m² 217,31 m² 5,25 m² 17,85 m² 16,85 m² 17,33 m² 57,28 m² 5.589,31 m²
7.2 Perfil do Cliente
7.3 Conceito
O público alvo será a população da cidade de Santa Isabel, de todos
O conceito adotado para o projeto, é criar um terminal rodoviário
os gêneros e etnia, já que o terminal abriga a todos de uma maneira
que possua infraestrutura necessária para os transportes urbanos e
geral, atenderá também aos que vierem de passagem ou visita para
intermunicipais, visando a segurança, funcionalidade e mobilidade,
a cidade, ou aqueles que fizerem uma parada para troca de ônibus,
atendendo as demandas que não estão sendo supridas atualmente
aos funcionários das bilheterias, dos quiosques e lanchonetes, aos
pelo atual terminal. A ideia é implantar uma edificação que se
funcionários que prestarão serviços para o terminal como o
relacione com o entorno, respeitando as características do local,
ajudante da manutenção, o jardineiro, a ajudante da limpeza, o
gerando
pessoal da administração e os funcionários das empresas de ônibus,
desenvolvimento para o local e valorizando os usuários, oferecendo
o terminal receberá também os estudantes das escolas vizinhas, que
espaços públicos de qualidade, estimulando a interação social,
precisam do transporte público para se locomover e aos
oferecendo serviços e atividades que atendam a diferentes tipos de
trabalhadores que trabalham nos comércios vizinhos e moram em
necessidades, proporcionando uma melhoria no espaço e
outros bairros, já a ideia do bicicletário é atender aqueles que
promovendo uma maior utilização do espaço pela população.
um
referencial
urbano
na
cidade,
trazendo
moram em outros bairros e trabalham fora da cidade, onde possam vir até o terminal de bicicleta e utilizar o transporte público até seu
7.4 Partido Arquitetônico e Urbanístico
destino para a outra cidade. O espaço também atenderá aos usuários
O projeto toma por partido adotar uma estrutura leve e funcional,
das áreas de lazer e aos usuários dos equipamentos de saúde,
que permita uma boa percepção do espaço e que dialogue com a
existentes ao redor.
rua e o entorno, o ponto forte desse tipo de projeto é a cobertura
74
e sua estrutura, que será desenvolvida de maneira que traga
Figura 61- Cobertura com Pergolado e vidro
identidade ao projeto. Buscando assim a utilização de materiais sustentáveis, com espaços amplos, bem iluminados e ventilados, utilizando a transparência de vidros, para iluminação natural nos ambientes e nas áreas de espera, para iluminação zenital, a estrutura metálica que possibilita vencer
Fonte: www.vidroimpresso.com.br. Acesso em 01 de abril de 2019.
grandes vãos, e na cobertura utilizar telhas zipada termo acústica, oferecendo maior conforto aos usuários, incluir o paisagismo no
7.4.2 Estrutura metálica, além da vantagem desse tipo de
projeto, e utilizar pisos drenantes na área externa, afim de evitar
estrutura vencer grandes vão ela ainda é uma forma de construção
poças de água da chuva.
rápida, possui alta resistência e proporciona uma construção leve e limpa. Figura 62- Estrutura metálica
7.4.1 Pergolado com Vidro, permite iluminação zenital, o que contribui para a economia de energia, a aplicação da cobertura de vidro permite criar espaços modernos e diferenciados, além da beleza que possui ela ainda permite a integração dos ambientes e um maior aproveitamento da iluminação natural, trazendo ao projeto uma solução leve e funcional.
Fonte: www.aecweb.com.br. Acesso em 01 de abril de 2019.
75
7.4.3 Cobertura com telhas zipada termo acústica, o
7.4.4 Piso Drenante, ele possibilita o escoamento da água para
sistema de cobertura zipada é a solução ideal para coberturas de
o solo por meio de seus poros, é um piso totalmente ecológico sua
grandes extensões e pequenas inclinações que podem chegar a 1,5%,
extensão é 100% permeável, atuando como um reservatório
os diferentes formatos de telhas permite empregar o material em
evitando enchentes e impactos ambientais, possui um aspecto
projetos arquitetonicamente desafiadores, além das coberturas
rústico sendo indicado para áreas externas, sua produção é
simples e das incrementadas com materiais isolantes, o mercado
sustentável e leva materiais reaproveitados ou bases naturais como
ainda oferece telhas com proteção acústica por impacto externo e
fibras ou pedras, são antiderrapantes e oferecem isolamento
as preparadas pra instalação de telhado verde.
térmico,
Figura 63- Telhas zipadas
Figura 64- Piso Drenante
Fonte: www.aecweb.com.br. Acesso em 01 de abril de 2019.
Fonte: www.temsustentavel.com.br. Acesso em 06 de maio de 2019.
76
7.5 Fluxograma
77
. 78
8 Tecnologia e Sustentabilidade 8.1 Vidro Termocrômico
Figura 65- Esquema do vidro Insulado Termocrômico
O vidro termocrômico recebe uma película de PVB de alta tecnologia que causa uma alteração na sua cor devido as variações de temperatura, a película absorve o calor quando a luz solar entra em contato com o vidro deixando-o mais escuro, essa transmissão da luz visível para dentro das edificações pode variar de 4 a 60% com a tecnologia, a cor dos vidros usados e a composição do laminado. Sendo assim no passar do dia o vidro vai se esfriando e a película ficando mais clara, já nos períodos da noite ou em dias nublados o vidro fica transparente. No projeto os vidros termocrômicos serão instaladas em todas as esquadrias voltadas para a área externa do edifício, guarda- corpo e pergolados. Fonte: http://blog.skkits.com.br/index.php/2017/04/08/vidrotermocromico-um-vidro-inteligente/. Acesso em 09 de maio de 2019.
79
Figura 66- Madeira Ecológica WPC
8.2 Madeira Ecológica WPC A Madeira Ecológica WPC (Wood Plastic Composite) é um produto fabricado com uma tecnologia inovadora e exclusiva. O produto é planejado, desenvolvido e fabricado no Brasil em uma moderna e sustentável fábrica e traz um novo conceito de madeira sustentável. Sua exclusiva composição contém sobras de madeira e
Fonte: https://ecopex.com.br/fachadas/fachada-de-madeira-ecologica-wpc/. Acesso em 09 de maio de 2019.
resíduos de plástico, agregando sustentabilidade à sua obra. A madeira ecológica WPC é um produto com um excelente custo benefício para aplicação em fachadas, ela possui a textura da madeira
8.3 Madeira Plástica
e a resistência do plástico, e não exige nenhuma manutenção
É um produto 100% ecológico, seu processo de fabricação agrega
especial. Para o projeto será aplicado em forma de painéis na
matérias primas recicláveis, como resíduos plásticos variados, são
fachada.
processadas e pigmentadas para chegar no novo material, ela contribui com o meio ambiente, com a retirada de milhares de toneladas de resíduos da natureza, evitando também o desperdício de água, pois a mesma é reutilizada no processo de fabricação, não contamina o solo e evita o desmatamento indevido de florestas.
80
A madeira plástica não absorve quase nada de umidade, tem
combinado com boro, e para criar uma carga positiva, o silício é
durabilidade, é resistente ao sol, corrosão, chuva e poeira, e pode
combinado com o fósforo. Esta combinação cria mais elétrons no
ter contato permanente com o solo, sendo muito resistente ao
silício carregado positivamente e menos elétrons no silício
tempo, por esses motivos sua aplicação no projeto será nas lixeiras,
carregado negativamente, o silício carregado positivamente é
bancos, assentos nos jardins e no ponto de ônibus urbano.
juntado com o silício carregado negativamente, isso permite a
Figura 67- Madeira Plástica
célula de silício reagir com o sol produzindo energia elétrica. No projeto as placas fotovoltaicas serão instaladas no ponto de ônibus urbano e no bloco do setor administrativo. Figura 68 - Composição do Painel Fotovoltaico
Fonte: https://ecopex.com.br/madeira-plastica/. Acesso em 21 de outubro de 2019.
8.4 Painel Fotovoltaico
Ele converte a energia do sol em eletricidade, é composto por células solares e feitas de materiais semicondutores, que são as Fonte: https://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solarfotovoltaico.html. Acesso em 09 de maio.
células fotovoltaicas de silício, o silício é composto de átomos minúsculos que são carregadas com elétrons, utiliza dois tipos diferentes de silício, para criar uma carga negativa, o silício é
8.5 Ecotelhado Branco 81
É um revestimento térmico que atua por reflexão da radiação solar
Figura 69- Telhado com e sem o Ecotelhado Branco
e tem a finalidade de reduzir a temperatura do ambiente interno, melhorando a qualidade de vida de quem vive ou trabalha no local, sua fórmula é a base de água e contém nano- esferas ocas de cerâmica, misturadas a resinas e aditivos, que depois de seco forma uma película protetora que transforma a parede ou telhado em uma superfície termicamente refletora, cerca de 90% dos raios solares são refletidos, reduzindo em até 35% a temperatura interna, ele ainda reduz em até 30% o ruído de impacto de chuva com uma espessura
Fonte: https://sustentarqui.com.br/materiais/ecotelhado-branco/. Acesso em 09 de maio de 2019.
de apenas 0,25 mm. Está indicado para as coberturas de concreto, fibrocimento,
8.6 Ecopavimento Permeável Drenante
coberturas metálicas, fibra, cerâmica e plástico (exceto Polietileno),
O Ecopavimento é um piso que quando instalado sobre
sendo utilizado no projeto sobre a cobertura metálica do terminal,
uma superfície permeável, permite a passagem da água e do ar
a laje de concreto do setor administrativo e a cobertura do ponto
evitando o acúmulo de água na superfície, é feito de grelhas
de ônibus urbano.
alveoladas de plástico reciclado, e suporta um peso compatível à base aonde será colocado. É ideal para a pavimentação de locais de tráfego lento, como: áreas internas de condomínios, caminhos
82
e pátios de escolas, calçada permeável, acostamento de estradas, trilhas de parques, e acesso de pedestres, podendo ser usado com grama ou com brita. Ecopavimento com Grama Recomendado para áreas de intenso pisoteio, protegendo as raízes da vegetação e facilitando a drenagem urbana, Ideal para locais com
Ecopavimento com Brita Indicado para prevenção de enchentes, redução das ilhas de calor, recarga dos aquíferos subterrâneos, manutenção das vazões dos cursos d’água nas épocas de seca e remediação da poluição pluvial. No projeto será instalado nos passeios de pedestres.
trânsito de pessoas ou veículos que necessitem de permeabilidade
Figura 71- Ecopavimento com Brita
como estacionamentos, gramados, praças, acostamentos de rodovias como contenção em declives. No projeto será instalado nos jardins. Figura 70- Ecopavimento com Grama
Fonte: https://ecotelhado.com/sistema/ecopavimento/. Acesso em 21 de
outubro de 2019.
8.7 Cisterna Vertical O sistema de captação e reaproveitamento de água da chuva de
Fonte: https://ecotelhado.com/sistema/ecopavimento/. Acesso em 21 de outubro de 2019.
forma sustentável, permite a utilização dessa água armazenada
83
para formas não potáveis como a irrigação de jardins, descargas Figura 72- Cisterna Vertical Modular
dos vasos sanitários, dentre outros. A NBR 15527/2007 determina as diretrizes que devem ser seguidas para garantir a qualidade através do sistema de aproveitamento da água da chuva. A instalação é simples, sem grandes custos, feita de material 100% reciclado, contém vedação total, contém proteção antimicrobiana e aditivo UV14 que são estabilizadores para combater a degradação ao material sofrida pelos raios UV, o modelo abaixo é uma citerna vertical com capacidade para 1050 litros e são modulares, ela deve ser instalada proxima a uma calha, fazendo um corte na horizontal para instalação do filtro e uma saida para a instalação da torneira.
Fonte: http://ecoeficientes.com.br/guia-de-empresas/cisterna-verticalmodular/. Acesso em 21 de outubro de 2019.
84
8.8 Esquadrias Sustentáveis As esquadrias de PVC são 100% recicláveis e possui benefícios sustentáveis como a eficiência termoacústica, durabilidade não
86% são utilizados para climatização, transporte e geração de energia, sem contar que o eteno pode ser produzido a partir do álcool da cana de açúcar, tornando-se um recurso renovável.
oxidam nem enferrujam, baixa manutenção, e excelente
Figura 73- Detalhamento da Esquadria de PVC
estanqueidade e resistência a intempéries, garantindo a eficiência energética e economia á obra, elas não precisam de nenhuma adequação, pois atendem todos os requisitos da NBR 15575 – Norma de Desempenho das Edificações Habitacionais, que passou a exigir melhor performance termoacústica das edificações. O PVC (Policloreto de Vinil) é considerado um produto ecologicamente correto, para a obtenção do PVC, é utilizado 57% de cloreto de sódio (sal marinho) e 43% de eteno, que são provenientes do gás natural e dos biogases, ajudando a preservar os combustíveis não renováveis. A produção do PVC requer menor energia em relação ao alumínio, isso faz com que ele seja mais sustentável, além disso o sal marinho é um recurso inesgotável na
Fonte: https://www.temsustentavel.com.br/pvc-e-tendencia-versatil-naconstrucao/. Acesso em 21 de outubro de 2019
natureza e mesmo com o eteno em sua composição, o PVC consome apenas 0,3% do petróleo extraído no mundo, enquanto
85
. 86
9 MATERIAIS E ACABAMENTOS
Embalagem: balde com 5kg
Para o projeto foram adotados alguns tipos de materiais e acabamentos
específicos
para
o
bom
funcionamento
e
desempenho da construção.
9.1 Cimento Queimado No projeto será utilizado o cimento queimado pronto, nas paredes
Cor: cinza Aplicação: para acabamento das paredes externas e dos balcões
9.2 Bloco de Vidro Ondulado Para a fachada lateral a fim de aproveitar ainda mais iluminação natural, proporcionando um espaço mais leve e moderno.
externas, e nos balcões dos guichês, guarda-volumes, lanchonetes
Figura 75- Bloco de Vidro Ondulado
e cafeteria. Figura 74- Cimento Queimado Pronto Platina
Fonte: https://www.aecweb.com.br. acesso em 21 de outubro de 2019.
Especificações: Fonte: https://www.usimassa.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019.
Marca: Seves Glass Block
Especificações:
Dimensão: 19x19x8 cm
Marca: Bautech
Tamanho da junta: 5mm
87
Cor: Incolor
Marca: Suvinil
Nível da Privacidade do Transparência Bloco de Vidro: Média
Acabamento: Fosco Aveludado
Transparência
Secagem: ao toque em 1 hora final 12 horas Diluição: 50% para todas as demãos
9.3 Tinta Suvinil Clássica Fosco Aveludado Caneta Azul
Rendimento: até 380 m2/demão
Para a pintura nas paredes se utilizará a tinta Suvinil clássica fosco
Cor: Caneta Azul
aveludado caneta azul na área externa do setor administrativo, e a tinta Suvinil látex fosco branco neve na área interna de todo o
9.4 Tinta Suvinil Látex Fosco Branco Neve
terminal, e do setor administrativo.
Figura 77- Tinta Suvinil Látex Fosco Branco Neve
Figura 76- Tinta Suvinil Clássica Fosco Aveludado Caneta Azul
Fonte: https://loja.suvinil.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019. Fonte: https://loja.suvinil.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019.
Especificações:
Especificações:
88
Marca: Suvinil
Figura 78 - Revestimentos Piso Sanitários Invecchiatto Cottone
Acabamento: Fosco Secagem: ao toque em 2 horas final 12 horas Diluição: 50% para todas as demãos Rendimento: até 380 m2/demão Cor: Branco Neve
9.5 Revestimento Piso Sanitários Invecchiatto Cottone Para os sanitários tanto de uso público como o para uso exclusivo de funcionários serão revestidos com piso Invecchiatto Cottone, sendo um material totalmente sustentável feitas a partir de vidros e lâmpadas fluorescentes, e com alta resistência sendo indicado para ambientes com tráfego alto.
Fonte: http://www.paisagismoemfoco.com.br. Acesso em 09 de maio de 2019.
Especificações: Marca: Lepri Dimensão: 23x23cm Cor: Off White Composição: Materiais Reciclados como os vidros e as lâmpadas fluorescentes Características: Sustentável, Alto Resistente, Antiderrapante e Térmico Indicação: Áreas Externas, Áreas Molhadas, Espaços Comerciais e Áreas de Alto Tráfego
89
9.6 Revestimento Piso Área de Serviço, Cozinhas e
Características: Sustentável, Alto Resistente, Antiderrapante e
Refeitório Invecchiatto Paglia
Térmico
Já os revestimentos dos pisos da área de serviço, cozinhas e refeitório serão utilizados o Invecchiatto Paglia da mesma linha.
Figura 79- Revestimentos Piso área de Serviço, Cozinhas e Refeitório Invecchiatto Paglia
Indicação: Áreas Externas, Áreas Molhadas, Espaços Comerciais e Áreas de Alto Tráfego
9.7 Revestimento Parede Pastilhas Rivesti Vermelho Urucum Nos revestimentos das paredes das áreas de serviço, cozinhas e refeitório serão utilizados as pastilhas Rivesti na cor vermelho urucum, elas são totalmente sustentáveis feitas a partir de garrafas pets.
Fonte: http://www.lepriceramicas.com.br. acesso em 21 de outubro de 2019.
Figura 80- Revestimentos Parede Pastilhas Rivesti área de Serviço, Cozinhas e
Especificações:
Refeitório
Marca: Lepri Dimensão: 23x23cm Cor: Paglia Composição: Materiais Reciclados como os vidros e as lâmpadas fluorescentes
Fonte: https://rivesti.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019.
90
Especificações:
Figura 81- Revestimentos Parede Pastilhas Rivesti Sanitários
Marca: Rivesti Dimensão: 33x33cm Cor: Vermelho Urucum Composição: 85% de Pet reciclado Fonte: https://rivesti.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019.
Características: Totalmente Sustentável e Com Nanotecnologia Aplicada Garantindo Qualidades Antifúngicas e Antiaderentes
Especificações:
Indicação: Áreas Molhadas e Submersas.
Marca: Rivesti Dimensão: 33x33cm
9.8 Revestimento Parede Pastilhas Rivesti Azul Íris
Cor: Azul Íris da Praia
Nas paredes dos sanitários tanto de uso público como de uso
Composição: 85% de Pet reciclado
exclusivo de funcionários serão revestidos com as pastilhas Rivesti
Características: Totalmente Sustentável e Com Nanotecnologia
azul íris da praia, da mesma linha.
Aplicada Garantindo Qualidades Antifúngicas e Antiaderentes Indicação: Áreas Molhadas e Submersas.
9.9 Revestimento Piso Bambu Ecológico Em toda a área interna do terminal será utilizado o piso de bambu ecológico.
91
Figura 82- Revestimentos Piso Bambu Ecológico Área Interna do Terminal
Indicação: Áreas de Alto Tráfego exceto áreas molhadas
9.10 Madeira de Pinus Tratada para Pergolado Para a construção do pergolado se utilizará a madeira pinus tratada em sistema autoclave evitando assim o apodrecimento da mesma. Fonte: http://construindodecor.com.br. Acesso em 09 de março de 2019.
Figura 83 - Madeira de Pinus Tratada para Pergolado
Especificações: Marca: Neobambu Dimensão: 915x96x14mm Cor: Natural
Fonte: https://ventro.com.br. Acesso em 21 de outubro de 2019.
Composição: Bambu Manutenção: Somente Pano Úmido Características: Proveniente de Fonte Renovável, não acumula calor, é Biodegradável e permite montagem e desmontagem
Especificações: Marca: Comercial Fahels Dimensão: 20cmx20cmx3m Cor: Imbuia
92
. 93
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho buscou desenvolver um projeto arquitetônico de um novo terminal rodoviário para a cidade de Santa Isabel – S.P, a escolha do tema está baseada nas condições atuais no qual se encontra o terminal, e por ele não atender as necessidades de seus usuários. Com o objetivo de desenvolver um projeto que priorizasse o conforto dos usuários e fosse capaz de atender as necessidades do município, o projeto do novo terminal foi proposto visando em contribuir para a melhoria da mobilidade dentro da cidade, e a integração com todo o entorno, onde possui vários equipamentos urbanos.
Portanto, a implantação de um novo terminal rodoviário em Santa Isabel pode trazer benefícios aos usuários, moradores, visitantes, aos motoristas dos ônibus urbanos e intermunicipais, e aos funcionários, podendo ser uma solução para os problemas da falta de estrutura do atual terminal, favorecendo a todos de um modo geral, além de trazer maior conforto e modernidade, se utilizando de recursos naturais como ventilação e iluminação natural e utilização de técnicas e materiais sustentáveis, garantindo assim o bem- estar de seus usuários e a contribuição com o meio ambiente. Desse modo, ao concluir esse trabalho pode se constatar que o objetivo de elaborar uma proposta que proporcionasse um espaço com qualidade, segurança e conforto a todos os usuários foi realizado.
94
. 95
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99
-para-pergolado-pergolado-deck-de-madeira-campinas-sp/> Acesso em 21 de outubro de 2019. •
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VIDRO TERMOCRÔMICO, UM VIDRO INTELIGENTE. SKKITS. Disponível em <http://blog.skkits.com.br/index.php/2017/04/08/vidrotermocromico-um-vidro-inteligente/>. Acesso em 21 de outubro de 2019.
100
. 101
648
P. 102
646,5
647,5
647
B
B 648
646
EITO JOSÉ AVENIDA PREF BO RAYMUNDO LO
PLANTA TOPOGRÁFICA ESCALA 1:1000 1,5m 1m 0,5m 0m
648
648
647,5
647
646,5
CORTE A- A ESCALA 1:500 1,5m 1m 0,5m 0m
648
CORTE B-B ESCALA 1:500
648
647,5
647
646,5
01/13
PARQUE MUNICIPAL
PLANTA TOPOGRÁFICA
A
RU A
A
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
PR ES ID BR ENT AN E C CO AS TE LO
Norte
AC ES TER SO A E A MINA O L OP AR RODO QU E M VIÁR IO UN ICIP AL
PNE
PNE
PNE
PNE
IDOSO
ESPELHO D'ÁGUA
PARQUE MUNICIPAL
PASSEIO PEDESTRE
IDOSO
ESTACIONAMENTO 30 VAGAS
RU A
PR E AS SIDE FA N T LT EC O
AS TE LO
PASSEIO PEDESTRE
BR AN CO
JARDIM
BICICLETÁRIO 12 VAGAS
ESTACIONAMENTO MOTO 14 VAGAS
BLOCO 04 PNE
JARDIM
E
AC
ACESSO RESTRITA FUNCIONÁRIOS
PL
Ô
BLOCO 01
ESTACIONAMENTO ROTATIVO 6 VAGAS
L
ACESSO PÚBLICO
AT IB AF U OR S IN MA TE D R ES M U EM N IC BA IP R AL QU
CU SE ES
BLOCO 03 PROJEÇÃO COBERTURA ÁREA DE CARGA E DESCARGA ACESSO RESTRITO PERGOLADO E VIDRO FUNCIONÁRIOS
A AO ICIP SO MUN ES AC QUE R PA
SO
ACESSO PÚBLICO
JARDIM
N
ND
BLOCO 02
JARDIM
ESTACIONAMENTO ÔNIBUS 9 VAGAS
BLOCO 06
ÁR IO
ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS 7 VAGAS
IDOSO
ACESSO PÚBLICO
PNE
PLATAFORMA EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
ACESSO PÚBLICO
ESPELHO D'ÁGUA
ACESSO PÚBLICO
PASSEIO PEDESTRE
ESTACIONAMENTO ROTATIVO 4 VAGAS
FAIXA DE CIRCULAÇÃO DE ÔNIBUS
CANTEIRO
TOTEN METÁLICO
TÁXI E APLICATIVO 6 VAGAS
FAIXA DE CIRCULAÇÃO DE ÔNIBUS
ACESSO PÚBLICO
PASSEIO PÚBLICO BLOCO 07
PASSEIO PÚBLICO ACESSO AUTOMÓVEIS
PASSEIO PÚBLICO ACESSO PARA SAÍDA DE ÔNIBUS INTERMUNICIPL
PASSEIO PÚBLICO GUIA SARGETA
GUIA SARGETA
AVENIDA PREFEITO JOSÉ RAYMUNDO LOBO ASFALTO
ACESSO PARA CHEGADA DE ÔNIBUS INTERMUNICIPL
02/13
AL AO ICIP SO MUN ES AC QUE R PA
BICICLETÁRIO 12 VAGAS
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
LEGENDA
BLOCO 1 - SETOR PÚBLICO BLOCO 2 - SETOR ADM/ SERVIÇOS BLOCO 3 - GUARITA BLOCO 4 - DEPÓSITO DE LIXOS BLOCO 5 - CAIXA D'ÁGUA BLOCO 6 - PONTO DE ÔNIBUS URBANO
IMPLANTAÇÃO
Norte
JARDIM
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:700
P. 103
PARQUE MUNICIPAL
P. 104 3.50 ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS
Norte
2.50
COZINHA A= 14,27m² 5.70
COZINHA A= 14,27m²
COZINHA A= 14,27m²
COZINHA A= 14,27m²
COZINHA A= 14,27m² 5.70
LANCHONETE 02 A= 18,40M²
2.53
LANCHONETE 01 A= 18,40m²
CAFETERIA A= 17,54m²
LANCHONETE 03 A= 18,40m²
.80
.70
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO A= 75,17m²
A
5.70 LANCHONETE 04 A= 18,40m²
.70
3.23
5.70
10.37
A
ACESSO PÚBLICO
2.66
14.49
2.50
8.05
ESTACIONAMENTO ROTATIVO 6 VAGAS A= 86,39m² 5.00
ACESSO PÚBLICO
6.88
2.50
CIRCULAÇÃO A= 263,53m²
C ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS
IDOSO
SALAS COMERCIAIS A= 37,62m²
SALAS COMERCIAIS A= 37,62m²
SALAS COMERCIAIS A= 37,62m²
SERVIÇO LOTÉRICO A= 37,62m²
2.10 BILHETERIAS A= 41,26m²
2.15
PNE
2.
77
9.21
ÁREA DE ESPERA A= 356,32m²
2.50
ACESSO PÚBLICO
SERVIÇO CORREIOS A= 37,62m²
2.00
PASSEIO PEDESTRE
ESTACIONAMENTO ROTATIVO 4 VAGAS A= 49,95m² 5.00
3.40
2.31 SALAS COMERCIAIS A= 37,62M²
6.60
6.60
BEBEDOUROS
TELEFONE PÚBLICO
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
1.35
5.70
5.70
2.93
C
0 .2
13 0
.2 10 2.12
D
PLATAFORMA EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
ACESSO PÚBLICO
PLANTA BAIXA SETOR PÚBLICO- ÁREA DE CONVIVÊNCIA E COMERCIAL ESCALA 1:250
03/13
ÁREA DE CARGA E DESCARGA
6.10
GUARITA A= 17,58m²
PLANTA BAIXA - SETOR PÚBLICO
2.01 9.26
ÁREA EXTERNA DE CONVIVÊNCIA A= 225,48m²
3.92
D
WC PNE 3,21m²
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Norte 1.58
20.83
ACESSO PÚBLICO
P. 105
Norte
3. 00 7.43
0
.2
C
QUIOSQUE
13
ÁREA DE ESPERA A= 268,35m2
ACESSO PÚBLICO
BALCÃO DE INFORMAÇÕES
C 5.10
2.10
5.85
1.
3.40
50
ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS
6.60
BILHETERIAS
ACHADOS E PERDIDOS A= 18,81m²
8.97
2.30
8.98
2.85
POSTO EMERGÊNCIA A= 33,98m²
3.20
BEBEDOUROS
1.60
BILHETERIAS A= 41,26m²
6.60
ÁREA DE ESPERA A= 139,03m2
PLATAFORMA DESEMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL QUIOSQUE
WC PNE A= 4,00m² 2.50
6.26
LIXEIRAS
ÁREA DE ESPERA A= 301,66m²
PLATAFORMA EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
B
PLANTA BAIXA SETOR PÚBLICO- ÁREA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO ESCALA 1:250
Norte
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
04/13
A
PLANTA BAIXA - SETOR PÚBLICO
2.85
2.85
4.17
BEBEDOUROS
CAIXA ELETRÔNICO
2.85
ASSISTÊNCIA GUARDA POSTO PASSE SOCIAL VOLUMES ANTT POSTO MUNICIPAL A= 8,12m² A= 11,89m² A= 11,89m² POLICIAL A= 11,89m² A= 11,89m² 4.17
3.73
2.70
4.28
4.28
1.93
AC A= 6,63m²
SANITÁRIO FEMININO 6.50 FRALDÁRIO A= 21,94m² A= 8,64m2 ACESSO RESTRITO FUNCIONÁRIOS
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
2.00
6.00
PNE
2.83
1.87 2.35
1.31
B
A
.98
SANITÁRIO PNE MASCULINO A= 21,94m²
2.25
2.25
2.25
2.25
1.50
PNE
RESERVATÓRIO D'ÁGUA Á DEFINIR
B
ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS 7 VAGAS A= 100,60m²
JARDIM A= 54,24m²
PASSEIO PEDESTRE
SALA DE REUNIÃO A= 12,00m²
3.00
SALA DIREÇÃO A= 9,60m²
3.20
4.00 3.60
3.60
PLANTA BAIXA SETOR ADMINISTRATIVO/ SERVIÇOS ESCALA 1:250
Norte
1.25 PNE 4.00 MASCULINO A= 5,68m² PNE FEMININO A= 5,68m² 4.00
1.43
2.00
ÁREA EXTERNA DE LAZER E CONTEMPLAÇÃO FUNCIONÁRIOS
SALA ADMINISTRAÇÃO A= 11,52m²
4.25
1.25
3.20
REFEITÓRIO A= 9,60m²
1.00
SANITÁRIO/ VESTIÁRIO MASCULINO A= 17,02m² 1.00
CIRCULAÇÃO A= 38,00m²
4.20
2.40 JARDIM A= 268,29m²
3.41
6.51
2.00
HALL A= 12,00m²
3.00
2.86
2.84
DML A= 5,25m² 1.85
4.00 SANITÁRIO/ VESTIÁRIO FEMININO A= 17,02m² 1.20
SALA CONFORTO MOTORISTA A= 21,92m²
5.67
5.67
1.00 .81 SANIT./ VEST. A= 5,76m²
3.35
3.15
3.10
3.00
SERVIÇOS E MANUTENÇÃO ALMOXARIFADO A= 17,85m² A= 17,33m²
SALA ADMINISTRAÇÃO A= 14,40m²
ACESSO RESTRITA FUNCIONÁRIOS
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
05/13
P.106 5.00
1.50
1.50
1.50 2.25
1.50 2.50
PLANTA BAIXA - SETOR ADMINISTRATIVO
PLÁSTICO VIDRO ORGÂNICO A= 3,37m² METAL A= 3,37m² A= 3,37m² PAPEL A= 3,37m² A= 3,37m²
B
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Norte
CORTE A-A ESCALA 1:350
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
+0.40
3.00
.80.40
-0.30
1.60
3.00
1.20
5.00
5.00
+0.40
+3.35
2.10
+0.40
-0.20
1.80
+0.40
Laje Impermeabilizada i = 2%
1.30
-0.20
.90 .40
0.00
PAINEL METÁLICO INFORMATIVO
2.00
6.50
1.30 .20
RESERVATÓRIO D' ÁGUA TIPO PRÉMOLDADO CILÍNDRICO
-0.30
-0.20
0.00
CORTE B-B ESCALA 1:350
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
3.10
5.00
CORTE C-C ESCALA 1:350
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
8.87
2.00
2.90
+0.40
2.10
2.10
+0.40
1.20
-0.20
1.00
0.00
2.90
2.20
CORTE D -D ESCALA 1:350
-0.20
1.60
1.20
6.50 3.20
-0.20
1.80
+5.35
+5.35
+0.40
-0.20
+0.40
-0.20
0.00
2.10
+0.40
2.10
+0.40
2.10
+0.40
.90
2.10
2.10
5.20 2.10
5.00
+0.40
2.10
3.10
-0.20
0.00
6.50
3.10
PERGOLADO MADEIRA COBERTURA VIDRO
PERGOLADO COM VIDRO PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL
+0.40
-0.20
+0.40
-0.20
+0.40
-0.20
0.00
+0.20
0.00
06/13
P.107 +0.40 +0.40
CORTES
+0.40
1.25
3.00
4.50
5.00
5.00
5.00
2.10
+0.40
2.10
-0.30
2.10
5.00
2.90
PERGOLADO MADEIRA COBERTURA VIDRO
2.10
3.20
+0.40
2.10
+0.40
2.10
+0.40
2.10
3.00
1.20
+0.40
-0.20
1.50
+0.40
.47
-0.20
0.00
.80 1.00
+5.35
Laje Impermeabilizada i = 2% +3.35
2.30
8.87
+5.35
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
P.108 FACHADA LATERAL ESQUERDO ESCALA 1:600
ENTRADA AUTOMÓVEIS GUARDA- CORPO EM VIDRO TEMPERADO
ESQUADRIAS COM VIDRO TERMOCRÔMICO
ESTACIONAMENTO ROTATIVO
ESTACIONAMENTO ROTATIVO
PERGOLADO COM VIDRO PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL
PERGOLADO COM MADEIRA PINUS E COBERTURA DE VIDRO
PAINEL DE MADEIRA ECOLÓGICA WPC
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
ESQUADRIAS COM VIDRO TERMOCRÔMICO
VAGAS PARA TÁXI E APLICATIVO
PINTURA EM TINTA LATEX SUVINIL FOSCO BRANCO NEVE
ACESSO AUTOMÓVEIS
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
BANCOS DE MADEIRA PLÁSTICA
PAINEL METÁLICO
FACHADA LATERAL DIREITO ESCALA 1:600
ÁREA MANOBRA DE ÔNIBUS
PLATAFORMA DE EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
PILAR METÁLICO EM PERFIL TUBULAR
ESQUADRIAS COM VIDRO TEMPERADO
BALCÃO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO PONTO DE ÔNIBUS URBANO MADEIRA PLÁSTICA E VIDRO
PLATAFORMA DE EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
GUARDA- CORPO EM VIDRO TEMPERADO
FACHADA FRENTE ESCALA 1:600
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
JARDIM
PILAR METÁLICO EM PERFIL TUBULAR
RESERVATÓRIO D'ÁGUA TIPO PRÉ- MOLDADO CILÍNDRICO
SETOR ADMINISTRATIVO E SETOR DE SERVIÇOS
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
BALCÃO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
JARDIM
JARDIM
ESQUADRIAS COM VIDRO TERMOCRÔMICO
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
ACESSO AO PARQUE MUNICIPAL
ACESSO ÔNIBUS
FACHADA FUNDOS ESCALA 1:600
ESTACIONAMENTO ÔNIBUS
PERGOLADO COM MADEIRA PINUS E COBERTURA DE VIDRO
PILAR METÁLICO EM PERFIL TUBULAR
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
PINTURA EM TINTA SUVINIL CLÁSSICA FOSCO AVELUDADO CANETA AZUL
PAREDE EM CONCRETO COM ACABAMENTO EM CIMENTO QUEIMADO
ESQUADRIAS COM VIDRO TERMOCRÔMICO
GUARDA- CORPO EM VIDRO TEMPERADO
ACESSO AUTOMÓVEIS
07/13
PONTO DE ÔNIBUS URBANO MADEIRA PLÁSTICA E VIDRO
PINTURA EM TINTA SUVINIL CLÁSSICA FOSCO AVELUDADO CANETA AZUL
ELEVAÇÕES
PERGOLADO COM MADEIRA PINUS E COBERTURA DE VIDRO
PLATAFORMA DE EMBARQUE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
PAREDE EM BLOCO DE VIDRO
SETOR ADMINISTRATIVO E SETOR DE SERVIÇOS
PASSEIO PEDESTRES
PILAR METÁLICO EM PERFIL TUBULAR
TELHA ZIPADA TERMOACÚSTICA I= 2,5%
PERGOLADO COM MADEIRA PINUS E COBERTURA DE VIDRO
IDOSO
PNE
PLANTA LAYOUT SETOR PÚBLICO- ÁREA DE CONVIVÊNCIA E COMERCIAL ESCALA 1:250
08/13
P.109
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
PLANTA LAYOUT - SETOR PÚBLICO
Norte
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Norte
PLANTA LAYOUT SETOR PÚBLICO- ÁREA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO ESCALA 1:250
09/13
P.110
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
PLANTA LAYOUT - SETOR PÚBLICO
Norte
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Norte
PNE
*TV
Norte
PLANTA CHAVE SEM ESCALA
PLANTA LAYOUT SETOR ADMINISTRATIVO/ SERVIÇOS ESCALA 1:250
PLANTA LAYOUT - SETOR ADMINISTRATIVO
10/13
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
Norte
P.111
5.85
5.85
5.85
5.85
2.95
5.85
5.85
5.85
5.85
5.85
5.85
5.85
P.112
5.85
2.25
3.48
2.00
4.16
3.48
2.00
4.16
1.65
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL GUARITA ESCALA 1:200
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DEPÓSITO DE LIXO ESCALA 1:200
2.94 3.75
3.64
3.75
2.94
4.11
4.11
3.35
1.65
3.35
1.65
2.40
1.65
4.42
4.42
1.65
2.15
2.15
3.64
4.39
3.31
4.39
3.14
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL SETOR ADMINISTRATIVO/ SERVIÇOS ESCALA 1:200
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
3.34 2.25
2.25
10.14 6.73
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL SETOR PÚBLICO ESCALA 1:200
11/13
5.85
PRÉ -DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
5.85
2.67
2.95
4.26
2.10
3.45
3.22
3.00
3.00
2.98
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
P. 113
3.85
12.74 P1
12.72 P2
12.70 P3
12.75 P4
12.73
12.74 P5
13.03
12.15 P6
P7
PROJEÇÃO COBERTURA
P8
14.70
14.61
PROJEÇÃO COBERTURA
15.08
15.08
P09
P11
P10
P12
P13
P17
P16
P15
P14
PROJEÇÃO COBERTURA
12.73
P18
PROJEÇÃO COBERTURA
12.73
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL COBERTURA METÁLICA ESCALA 1:400
12.73
12.73
12.73
12.73
12.14
13.04
12/13 PRÉ- DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
PRÉ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL SETOR PÚBLICO ESCALA 1:200
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
6.73
2.25
6.73
2.25
2.25
4.34
4.47
4.23
a
1.90
1.90 a
2.40
2.40
2.40
a
a
a
a
C.I.
3.04 a
2.40
a
1.85
C.I.
a
1.90
1.84
C.G.
2.16
2.40
C.I.
a
2.40
C.G.
a
2.40
C.I.
a
2.40
C.G.
a
3.05
C.I.
P. 114
C.G.
a
C.I.
a
C.G.
a
C.I.
1.90
1.90
1.87
a
1.75
3.74
LEGENDA
2.85
2.85
2.85
3.74
3.74
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS GUARITA ESCALA 1:200
2.85 1.86
2.85
a
2.20 2.20
a
a
a
2.20
a
a
1.73
a
a
a
a
a
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS DEPÓSITO DE LIXO ESCALA 1:200
a
QUADRO GERAL DE LUZ E FORÇA PONTO ÁGUA QUENTE PONTO ÁGUA FRIA PONTO DE SAÍDA DE ÁGUA (RALO E ESGOTO)
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS SETOR PÚBLICO ESCALA 1:200
2.27
a
.95
1.80 a
.94
1.91
2.66
1.93 .71 1.44 .71
1.40 .70
.83
a
1.67
a
C.I.
1.68
a
.94
a
.83
1.70
1.90
a
a
1.68
a
a
C.I.
1.89
a
1.07 1.07 1.07
C.I.
a
C.I.
C.I.
INTERRUPTOR H= 1,20
a
a
1.78
a
a
1.78
2.84
a
a
1.41
a
a
1.43
1.41 .67 .68
.97 .97 .99
a
2.84
a
PONTO DE TOMADA PAREDE BAIXA H=30cm PONTO DE TOMADA PAREDE MÉDIA H=1,20m PONTO DE TOMADA PAREDE ALTA H=1,50m
C.I.
1.05 1.05
a
2.86
1.41
a
1.40
2.86
a
1.40
PONTO DE LUZ NA PAREDE
.75 .75
a
2.84
PONTO DE LUZ NO TETO
a
a
3.20
a
C.I.
1.41
3.45
a a
1.43
a
C.I.
a
a
C.I.
a
3.72
a a
a
a
1.65
C.G. a
2.20
1.05 1.05
a
a
3.45
C.I.
C.I.
.80
3.30
2.20
C.I.
1.60
.80
1.43
1.00
C.I.
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS SETOR PÚBLICO ESCALA 1:200
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS SETOR ADMINISTRATIVO/ SERVIÇOS ESCALA 1:200
a
1.30
.90
a
1.65
2.20
a
3.00
a
1.43
2.00
1.00
13/13
1.90
DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS
1.60
3.94
1.60
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL
.88 1.60
P. 115
P. 116
TERMINAL RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE SANTA ISABEL LUCIENE RODRIGUES CARAÇA ROCHA