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ARTE CULTURA MÚSICA ENTRETENIMENTO
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EDITORIAL Or sit quis restibus cumquid ut asimusa nonsed molectatat dolorum quunt. Omnis alis aceptas excea a volorio cusdam conet eum voluptati quo comnietur rectem ullestiam, quiamus con exces quati sed quunt eost ex et, occae nus, odist labo. Parum ex entusa volupti ncipid maionsequia doluptate volo volorro maximpe rorem. Et as con cupic to voloruptiae que eaquia dolorporae sin placium inciminullor rest quod que consece ptatem harcipidebis et landitem amus. Min nulpa comnihiliam aut essimus si corepud anihili tatemqui suntia doluptatqui volorateni am, conectas volo te lignis di ut eum rerio. Et liquae pro volupta dolor sequibus, tem quo volorro ideless incietur maximos el et odi inis volesti onsecere consequ atquatq uiatquis ant velis re est, et quam quunt. Ducia dolorem con rest eumet landae lam elluptatet eium eat ex et, volupta asped qui sunto dest quasinullant quiam, cone rehendandae int laci id quatemquatus eaquam, aborum que velendanditi te sandeleces cuptaquos reror sin pe commodit liquame ipid que nia inulparibus, volum faceseque est quam, sita cus, cust estiat.Facerit aspelles eaquissi idebis min remquid quiaepe dicaboribus estiati orempedisqui cum rehende liquis que peratqui il eum la sit quis nobis enim incianda ides ut que percil idis volorem accus as eosant eumque dolorem cuptati usapit int magniae quae dit eatur mil iumet por accum ut offictusciis sunti volorrovid ut faccus ut verum eate plis dolupta temposaperum vendeste explibus ea comnist, voluptatibus sam, ipsunte volent omnimiliandi dusapis vidi il is ut ut es re el inus molut
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SUMร RIO
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6 - Entrev 8 - A cola torres 12 - Anna MMXI 14 - Coleรง 18 - Entre 22 - cultu 24 - festiv 28 - degu 30 - guia
vista com flávio grão olagens de Diego Bella Geiger Circa
ções gigantes de Vinil trevista com Alex vieira ura sem fronteiras val afrolatinas ustação sonora de exposições
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EN TRE VIS TA
Flávio Grão começou no desenho como muito moleque por ai, por brincadeira, pra passar o tempo naquelas tardes longas de quando temos três, quatro anos. O traço foi evoluindo, amadurecendo, Flávio acabou se envolvendo com o punk e o underground e daí com os fanzines. Grão, você já é fanzineiro há um bom tempo, conta pra gente como você começou a se envolver com esse universo. Desenho desde muito cedo, acho que desde os três ou quatro anos. Na escola, acho que na quinta série, eu e um amigo, Marcelo Viegas, começamos a fazer um jornalzinho escolar que não foi para frente, o nome era Óia, tipo uma sátira da Veja com caricatura dos professores, alunos, este tipo de humor escolar. Depois, com uns 16 anos andava com uns punks do
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ABC e fiz meu primeiro fanzine que se chamava Inconformados. A tiragem foi mínima, uns cinco ou seis… Meu primeiro fanzine sério foi por volta de 1995, o The Answer em parceria com o Viegas, o mesmo da revista Óia, hoje editor da revista 100% Skate, e parceiro no blog Zinismo. Depois, fiz dois fanzines de contos, um se chamava Histórias para ler no banheiro e era uma coletânea de contos do pessoal do “Udigrúdi” do ABC e durou três edições. O outro se chamava 333 e era um
fanzine somente de contos meus, durou seis edições. Esses dois fanzines foram idealizados e publicados entre 1998 e 2000. Algo que percebi como bem forte nesse seu trabalho foi o uso da madeira, mesmo que desenhada. Tem gente de madeira, objetos de madeira e até nuvem de madeira, parece até meio que uma obsessão! Qual é a sua com a madeira? O que ela significa pra você? Sempre gostei das hachuras nos desenhos e teve uma época em que comecei a carregá-las mais, fazer algo mais grosso e marcado, pirava nos efeitos de xilogravura. Paralelo a isso, na pintura, comecei a fazer algo mais cubista, resumindo as formas. Juntando tudo isso, vi que as coisas que eu estava fazendo vinham ganhando naturalmente esse aspecto de madeira, daí comecei a investir em cima desse estilo mesmo. Na real, a madeira tem vários significados para mim que foram mudando conforme fui envelhecendo. Ela representa, por exemplo, o que é rústico e antigo, me lembra valores esquecidos, como a honra e a honestidade. Por outro lado quando pinto quadros, costumo fazer um processo de síntese de idéias. Vários rascunhos dão origem a um desenho ou símbolo final e essencial. De certo modo isso se relaciona com o processo de escultura na madeira que considero um processo muito trabalhoso e
solene. Ninguém faz algo na madeira se não tiver certeza do que é importante, pois dá muito trabalho. Para firulas efêmeras temos o plástico. Além disso, meu avô era carpinteiro, será que é genético? Não sei,pode ser… Você faz também umas perspectivas meio estranhas, umas coisas meio irreais, me lembram de longe o M.C. Escher. É uma influência pra você? Quem mais você citaria como influência? Na verdade, conheci os trabalhos do M. C. Escher por meio de um amigo que notou alguma semelhança com meus desenhos e veio me mostrar. E como não poderia deixar de ser, tornou-se uma influência imediata. Gosto do tipo de obsessão e respeito que ele tem pela ilustração. Aliás, com a ilustração tenho uma influência meio ampla, dependendo até de que tipo de material que uso. Na ilustração em preto e branco, gosto do Crumb, Will Eisner (das HQs), mas para mim, o mestre mesmo nas ilustrações é o Gustave Doré, imbatível. Já na pintura gosto de muitas coisas distintas e acho que elas me influenciam sutilmente por
motivos diferentes. Por exemplo, gosto do modo como os artistas russos (da época da revolução comunista) transmitiam o máximo de informação economizando em cores e signos. Também gosto dos movimentos de um pintor como Francis Bacon e da impressão que arte óptica causa nos observadores. É um caldeirão de misturas e influências. Então é isso cara, obrigado pela atenção! Espaço aberto pra falar o que quiser. Se as portas não se abrem, que tal criar novas portas??? Obrigado pelo espaço!
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As colagens d Diego Torre
Diego Torres é um artista de Natal mas
mora em brasília desde 2008. Faz o curso de Artes na UNB. Tem diversas representações
artísticas, mas se destaca com suas colagens. 8
de orres
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Anna Bella Geiger Circa MMXI
A exposição “Ana Bella Geiger circa MMXI”, realizada no Rio de Janeiro, após receber o Prêmio Sesc Rio de Fomento à Cultura - vencedora na categoria artes plásticas – e contemplada pelo Sistema Aberto de Seleção de Patrocínio – Unidades Culturais dos Correios 2012/2013 para as cidades de Salvador e Juiz de Fora, chega ao Museu Nacional dos Correios em Brasília.
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onsiderada uma das artistas plásticas brasileiras mais importantes da atualidade, Anna Bella Geiger apresenta sua nova exposição a partir de 28 de maio em Brasília. A abertura de Anna Bella Geiger circa MMXI será no Museu Nacional dos Correios, onde ficará até 27 de julho de 2014. Data: 28 de Maio a 27 de Julho Hora: Terça a sexta-feira, de 10h às 19h. Sábados, domingos e feriados, de 12h às 18h. Local: Museu Nacional dos Correios - SCS, Quadra 4, Edifício Apolo. Entrada Franca.
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Sobre
Em atividade desde os anos 1950, Anna Bella destaca-se tanto por sua inquietação, que a levou a experimentar diversos métodos de expressão, quanto pela qualidade de suas obras. O objetivo desta nova mostra é provocar a reflexão estética e explorar essa fragmentação do estilo individual de Anna Bella que, segundo o crítico Fernando Cocchiarale, revela paradoxalmente o fundamento de sua totalidade. A itinerância de ANNA BELLA GEIGER circa MMXI tem curadoria da própria artista, o que pro-
vocou em Anna Bella um olhar diferenciado sobre seu trabalho. Para esta exposição, a artista reuniu e relacionou, de maneira variada, por soluções análogas, seja de ordem estrutural, formal ou conceitual – algumas de suas mais relevantes criações nos últimos 60 anos.
“Interessou-me relativizar nesta mostra a originalidade de cada obra em proveito de um todo ainda inacabado e desconhecido para mim mesma. Isto significou não atuar de modo apenas subjetivo, no sentido de preferências de ordem pessoal ou afetiva, mas sim numa relação de vários outros sentidos”,
explica Anna Bella.
Não há uma unidade estilística ou unívoca em sua obra “até mesmo pelo tempo de minha trajetória, iniciada no século XX, perdurando até os dias atuais”, diz a artista. E, nesta mostra, é nítida a variedade no uso de meios, técnicas e materiais, tão característicos em seus trabalhos. O público encontra produções nos mais diversos suportes: desenhos a lápis, carvão e crayon, pinturas, fotogravuras, serigrafia, esculturas, videoinstalações e objetos tridimensionais. Participou dos primeiros momentos da vanguarda abstra-
ta brasileira, em sua vertente informal, tendo participado da Exposição de Arte Abstrata no Brasil deste sua primeira edição até meados dos anos 1960. Experiência que, em parceria com Fernando Cocchiarale, está descrita no livro “Abstracionismo Geométrico e Informal – vanguarda brasileira nos anos 50” (1987).
As obras expostas em Anna Bella Geiger circa MMXI, no Museu Nacional dos Correios, podem ser vistas no site www.circa2011.com.br. Onde, também, lê-se um rico texto da própria artista comentando obras e fases de sua trajetória.
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Coleçþes gigantes de vinil 14
O DJ iraniano Eilon Paz, que também é fotografo nas horas vagas, resolveu juntar suas duas paixões e sair por aí para encontrar amantes de músicas, que assim como ele possuem invejáveis coleções de discos de vinil.
São mais de 130 apreciadores exibindo e posando ao lado de seus xodós,
que estão devidamente organizados
meticulosamente de acordo com o nome,
cor ou gênero. Cada coleção é um reflexo de seu dono.
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A boa noticia é
que Elien lançou
“Dust & Grooves”,
um livro com 416
páginas reunindo
não só esses
ensaios fotográficos
mas também
12 entrevistas
com algum dos personagens.
Para comprar o livro e maiores informações acesse: www.
dustandgrooves.com
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ENTR VIS TA
RE
Prego é uma antologia anual de quadrinhos autorais, um selo editorial, um espaço de arte sediado em Vila Velha e um estúdio de criação gráfica. Alex Vieira é a cabeça hiperativa por trás destes projetos, além de ser vocalista e guitarrista da banda punk Morto Pela Escola
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Você já esteve em pelo menos duas ocasiões divulgando a Prego fora do país: uma vez em Portugal, na Feira Laica, e outra nos Estados Unidos, durante a turnê do Merda. Que retorno você teve dessa divulgação? Os gringos estão interessados no quadrinho independente brasuca? Alex Vieira – Eu também já tinha ido antes para a Argentina e Uruguai divulgar a revista. Apesar de não ter marcado nada nesses países, deixei a Prego em lojas, fiz trocas e também conheci pessoas. Sobre Portugal, já estava rolando o contato com o Marcos da Chili com Carne há um tempo e ele sempre falava sobre a feira. Acho que tivemos um ótimo retorno da cena de lá, durante e depois do evento. Pessoas de Portugal passaram a me escrever pedindo a revista, querendo participar e perguntando sobre os autores nacionais. Inclusive na Prego #6 temos vários colaboradores de lá. Nos Estados Unidos eu levava a revista em shows, lojas e espaços culturais e notava que as pessoas se interessavam muito e de cara já queriam
comprar. Conheci gente que fazia zines e quadrinhos, mas teve gente que falou que era muito difícil de entender mas que gostaria muito de ler, então achei legal essa edição ter legendas em inglês. A cada dia tenho Você acaba de lançar o sexto número da revista Prego. Além de ser o mais numeroso em páginas, é também o primeiro número a incluir legendas em inglês para as histórias. Qual sua expectativa em relação a essa iniciativa? Vou fazer um teste ainda esse ano, vou visitar outros países e vou levar a revista nova. Mas já acredito que teremos mais espaço dessa vez. Considerando a quantidade de gírias, palavrões e expressões idiomáticas contidos nas histórias, foi muito difícil fazer essa tradução? Alguns quadrinhos tivemos que pedir para o próprio autor cuidar da tradução. Além disso, a Raquel Pontes (tradutora) fez um ótimo trabalho de pesquisa e se preocupou bastante com essa parte. Além dos títulos lançados sob o selo Prego, atualmente você mantém também uma loja / espaço de arte. O quadrinho independente no Brasil finalmente tornou-se algo viável? O que ainda falta melhorar? É sempre uma aposta e a gente tem que ir trilhando vários caminhos pra tentar viabilizar a coisa toda. Conto com a ajuda de muita gente! Não acredito somente no lance do “quadrinho independente”, a idéia do Espaço de Arte da Prego é sempre mesclar outras formas de arte com os quadrinhos. No espaço tem de tudo: camiseta, disco, quadrinho, livro, gravura, poster, dvd e por aí vai. Além de rolarem lançamentos e exposições num espaço muito pequeno. Todo mundo faz você acreditar que é algo inviável, pois realmente é muito mais fácil optar pelo senso comum. Falta muito pra melhorar, na verdade, acho que as pessoas que gostam qualquer tipo de arte devem visitar as
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exposições, irem nos espaços, sugerirem coisas, apoiarem e participarem mais da idéia. Mas acho que tem melhorado muito. Fale-nos sobre o Morto Pela Escola. O que está rolando para os lados da banda hoje e o que podemos esperar do show no Ugra Zine Fest? O Morto Pela Escola está na atividade e acaba de lançar um EP com a nova formação e já está preparando um outro lançamento. Mudamos um pouco o formato da banda, agora além dos vocais estou tocando guitarra. Nesse show, nosso baterista oficial será substituído pelo nosso amigo Guido Imbroisi, parceiro na Revista Prego e outros projetos musicais de longa data! Podem esperar um show fora do convencional!
Você acaba de lançar o sexto número da revista Prego. Além de ser o mais numeroso em páginas, é também o primeiro número a incluir legendas em inglês para as histórias. Qual sua expectativa em relação a essa iniciativa? AV – Vou fazer um teste ainda esse ano, vou visitar outros países e vou levar a revista nova. Mas já acredito que teremos mais espaço dessa vez. Considerando a quantidade de gírias, palavrões e expressões idiomáticas contidos nas histórias, foi muito difícil fazer essa tradução? Alguns quadrinhos tivemos que pedir para o próprio autor cuidar da tradução. Além disso, a Raquel Pontes (tradutora) fez um ótimo trabalho de pesquisa e se preocupou bastante com essa parte.
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CULTURA SEM FRONTEIRAS Dez estudantes brasileiros poderão ser escolhidos neste ano para receber bolsas do Instituto Europeu de Design (IED), sediado na Itália e na Espanha.
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erão oferecidas vagas para cursos de um ano nas áreas de Design, Moda, Programação Visual e Administração. Dez estudantes brasileiros poderão ser escolhidos neste ano para receber bolsas do Instituto Europeu de Design (IED), sediado na Itália e na Espanha. Serão oferecidas vagas para cursos de um ano nas áreas de Design, Moda, Programação Visual e Administração. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27), durante a inauguração do IED no Rio de Janeiro (RJ). Desde 2005, a escola funciona em São Paulo. Segundo a ministra da Cultura, Marta Suplicy, as bolsas serão as primeiras do programa Cultura sem Fronteiras, a ser lançado em breve pelo ministério. “Até agora, só os estudantes de Exatas tinham essa
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oportunidade para obter bolsas no exterior, por meio do Ciência sem Fronteiras”, afirmou a ministra. “Para ampliar as possibilidades, estamos fazendo o Cultura sem Fronteiras.”
Em seu discurso, a ministra ressaltou a importância da restauração do prédio do Cassino da Urca, aberto em 1933, e a implantação do IED no local. Por lá, passaram os mais importantes artistas do Brasil na época.
Segundo ela, a vinda do IED para o Rio vai contribuir muito para o Brasil, no momento em
que o País busca uma marca no cenário internacional que possa ir além dos tradicionais carnaval, samba e futebol. Incubadoras criativas
A ministra afirmou que a implantação do IED no Brasil também pode ajudar no desenvolvimento das incubadoras criativas. O instituto poderia, assim, se aproximar desse projeto que presta assessoria jurídica, de marketing e até financeira para produtores culturais.
Segundo o IED, a revitalização do Cassino da Urca exigiu um
investimento de R$ 10 milhões, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Há uma estrutura de laboratórios (informática, joias, moda) e biblioteca com livros e revistas de design, moda, artes, comunicação e marketing. O acordo ainda prevê:
· estimular atividades de apoio à mobilidade de pesquisadores, docentes e estudantes brasileiros e italianos, envolvendo as instituições pertinentes em cada país; · fomentar ações de intercâmbio técnico e científico que contribuam para a implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da economia;
· estudar as possibilidades de concessão de bolsas de estudos e projetos para o desenvolvimento da economia criativa no Brasil e na Itália; · desenvolver estudos comparativos e/ou organizar eventos conjuntos, tais como seminários, cursos, “workshops” ou reuniões de especialistas, para intercâmbio de melhores práticas sobre temas de interesse comum;
· promover a participação em programas de pesquisa e visitas técnicas mútuas, bem como consulta de acervos, troca de informações, documentações e publicações científicas.
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FESTIVAL AFROLAT O Festival de Mulheres Negras LAtinidades, tem como uma das atrações principais a ex-Black Panther angela Davis.
Latinidades foi criado em 2008 e se consolidou como o maior festival de mulheres negras da América Latina. Nasceu com intuito de dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e abrir espaço para convergir debates e iniciativas do estado e da sociedade civil relacionadas à promoção da igualdade racial e enfrentamento ao racismo e sexismo. Seu diferencial, além da quantidade de estados e países envolvidos, diz respeito tanto ao seu caráter cultural quanto ao formativo.
Todos os anos Latinidades envolve música, dança, teatro, literatura, formação, capacitação, empreendedorismo, economia criativa e comunicação e é realizado por meio de diversas atividades pelo Distrito Federal. Desenvolve diálogos com o poder público, organizações não-governamentais, movimentos sociais e culturais, universidades, redes, coletivos e outros grupos.
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L TINAS
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Edição 2014 – Griôs da Diáspora Negra Na programação cultural estarão grandes shows, sarau negro internacional, performances, espetáculo teatral, moda, artesanato, culinária, capoeira, lançamentos literários, oficinas artísticas a muito mais. O festival vai discutir políticas públicas para a valorização de noss@s griôs e para a preservação da tradição oral, especificamente passada por nossas mestras negras negr@s que atuam nos mais diversos campos e linguagens, o que vai se dar por meio de diversas mesas e conferências especiais. O principal objetivo desta edição é discutir e trabalhar pelo fortalecimento da imagem das mulheres negras como d e t e n t o ra s de saberes indispensáveis às agendas voltadas à construção de uma sociedade livre de desigualdades de raça, gênero/ sexualidade, classe, geracional, territorial etc. É uma edição sobre herança, tradição e ancestralidade. Também sobre Sankofa.
A literatura negra vive na cabeça e na boca do povo! Quem garante isso são as poetisas e poetas negros que não param de se reunir em saraus nos diferentes cantos do país! É emocionante ver como os saraus têm se afirmado como espaços de troca e fortalecimento de gente negra que se junta para expandir as possibilidades de seus versos e de suas prosas rimadas. Ciente da importância dessas e desses griôs para o fortalecimento da cultura da diáspora africana, o Festival Latinidades realizará um Encontro de Saraus Negros no dia 25 de julho, sexta-feira! A grandiosa Raquel Trindade,
aberto para outros grupos e poetas.
Dedates, oficinas e mesas redonda.
23 DE JULHO Quarta-feira 10h MESA: Letras e Vozes da Diáspora Negra. Inaldete Pinheiro (PE) Nina Silva (RJ) Shirley Campbell Barr (Costa Rica) 23 DE JULHO Quarta-feira 15h Performance Quadros, em comemoração ao Centenário de Carolina Maria de Jesus. Atrizes: Vera Lopes e Pâmela Amaro, Direção: Jessé Oliveira (RS) 23 DE JULHO Quarta-feira 16h - CONFERÊNCIA de Abertura – Diálogos Afro -Atlânticos. Ana Maria Gonçalves (escritora, MG/BA) − À força e a fórceps: Mulher negra Paulina Chiziane (escritora, Moçambique) – A identidade africana e as religiões mundiais. 24 DE JULHO Quinta-feira 10h - MESA: Sabedoria ancestral: memória, política e sustentabilidade.
O festival acontece no Museu da República, entre os dias 23 a 28 de julho, e traz uma série de atividades sobre a cultura negra.
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do Sarau da Kambinda (SP), já garantiu que vem! Representantes do Sarau Bem Black/Blacktide (BA), do Sopapo Poético (RS), do Sarauê (DF), do Sarau Apafunk (RJ), do Sarau da Cooperifa (SP) e do Sarau Supernova (DF) também já confirmaram a presença! E o encontro está
24 DE JULHO Quinta-feira 14h - OFICINA infanto-juvenil História da Princesa Alafiá (Projeto Ton Ogbon) Sinara Rúbia e Ludmilla Almeida (RJ)
- CONFERÊNCIA Nós que acreditamos na liberdade não podemos descansar: lições do feminismo negro Patricia Hill Collins (EUA) – Socióloga e feminista.
25 DE JULHO Sexta-feira 10h MESA: Griôs da Saúde Integral. 25 DE JULHO Sexta-feira 14h30 - CONFERÊNCIA Legados das Ialodês: samba e resistência feminina negra. Jurema Werneck − coordenadora da ONG Criola, médica e doutora em Comunicação e Cultura. 25 DE JULHO Sexta-feira 19h CONFERÊNCIA Especial Feminismo negro e lutas mundiais por equidade. Angela Davis - Filósofa, escritora e ativista negra (EUA) 26 DE JULHO Sábado 14h - OFICINA Vivências do Balé, com Sinara Rúbia e Ludmilla Almeida (RJ) 26 DE JULHO Sábado 16h OFICINA do Coletivo Meninas Black Power (estética e beleza negras), com Élida Aquino e Fabíola Oliveira (RJ) 26 DE JULHO Sábado 17h30 OFICINA Turbantes e poéticas da beleza negra, com Nina Silva (RJ) e Marlene Tello (Colombia) 28 DE JULHO Sábado 10h ÀS 17h - Almoço coletivo em terreiro de Candomblé e plantio de mudas de Baobás, com Fernando Batista (PE).
24 DE JULHO Quinta-feira 15h - MESA: Territórios Negros: fontes de sabedoria ancestral. 24 DE JULHO Quinta-feira 19h
Para se increver nas oficinas, mesas, conferências e para maiores informações acesse: afrolatinas.com.br
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Degustação sonor
Uma seleção de 5 albúms que estou ouvindo ult
por vários âmbitos e texturas musicais espero q 1 - John Coltrane - OLé Olé Coltrane é o nono álbum de estúdio de John Coltrane, lançado em 1962, pela Atlantic Records. É um álbum divisor de águas pro músico, pois foi o primerio em que ele realmente estava livre para gravar do seu jeito e com a banda que queria: são sete músicos, coisa que não se via por ai. Reza a lenda que foi uma jam session bem louca, regada a muita heroina. O disco é sensacional.
2 - FUZZ - FUZZ Energia passada em acordes, distorções e ritmos rápidos pareciam entrar rapidamente na mente dos ouvintes que em transe se vem mais a vontade para gritar, pular e extravasar toda a energia guardada. Isso resume bem o que é oesse álbum do Fuzz, grunge, stoner e garage rock muito bem funidos e tocado, vale a pena dá um confere.
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ra
timamente. Um passeio
que curtam e ouçam.
3 - The Apples - Kings É uma banda enorme - em vários sentidos - de Israel. São 9 membros, 4 metais. A banda faz um funk moderno, misturando os elementos do funk e groove vintage com a música eletrônica. Kings é o quarto álbum da banda. 4 - Funkadelic - Maggoot brain Banda americana precursora de p-funk liderada por George Clinton. Nasceu em 1964, como banda de acompanhamento do Parliament. Maggot Brain é o terceiro álbum da banda, lançado em 1971 e é até hoje aclamado como um dos maiores da historia da música psicodélica, do soul e do funk. Não é porque “Maggot Brain” é minha música favorita no mundo, mas ela realmente merece toda a sua atenção. 5 - Sunn O)) & Ulver - Terrestrials Apesar dos termos ‘pesados’ nos gêneros tirados pelos dois grupos, “Terrestrials” não é um disco barulhento. Estaria mais próximo de um darkambient, onde as camadas e sutilezas sombrias perfazem estruturas improváveis. Espere mais drones que estouros em cada uma das três faixas, que somam cerca de 35 minutos.
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Guia de Exposições Exposição Marília Rodrigues Data: 21 de maio a 04 de junho Hora: das 9h às 18h Local: Galeria Acervo da CAL (2º andar) SCS Quadra 04 , Edifício Anápolis
Decifrações Data: 15 de Abril a 15 de junho Hora: Segunda a sábado, das 10h às 22h / Domingos e feriados, das 14h às 20h. Local: ECCO - SHIN CA 4 Loja 143 (Shopping Iguatemi, 1° Piso, Lago Norte, Brasília ).
Exposição Salvador Dalí – Esculturas – Surrealismo Tridimensional Data: Visitação: 16 de abril a 15 de junho Hora: terça a domingo, das 9h às 21h Local: CAIXA Cultural Brasília - Galeria Acervo - SBS Quadra 4, anexo do edifício matriz da CAIXA. Exposição inédita no Brasil apresenta as lendárias esculturas da Coleção Clot. Segundo críticos e estudiosos. Exposição: Roteiro Poético do Imaginário das Bacias Fluviais Brasileiras Data: Abertura: 20 de maio Hora: Confira a programação Local: Galeria de arte do 10 º andar do anexo IV da Câmara dos Deputados Exposição Entre Data: Abertura: 22 de Abril, terça-feira / Visitação: 23 de Abril a 13 de Junho, de segunda à sexta. Hora: Abertura: 20h / Visitação: 10h às 18h. Local: Espaço Cultural Ernesto Silva
Museu Egípcio no Pátio Brasil Data: 7 de maio a 22 de junho de 2014 Hora: segunda a sábado, de 10h às 22h, e domingo, de 12h às 20h Local: Pátio Brasil Shopping - Setor Comercial Sul. O Alquimista dos Metais – Ramon Rocha Data: de 08 de maio a 08 de junho Hora: De Terça a Sábado 14h às 0h
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Local: Galeria Olho de Águia - CNF 1, Edifício Praia Mar, Loja 12 – Praça da CNF (Taguatinga Norte)
Exposição Delicadezas – Chris Cysneiros Data: Visitação: 12 a 29 de maio Hora: Segunda à Sexta, das 9h às 17h Local: Câmara dos Deputados – Anexo II - Espaço do Servidor – Brasília-DF Exposição Getúlio Vargas: o Político e o Mito Data: Abertura: 14 de maio / Visitação: 14 de maio a 10 de setembro Hora: Abertura: 12h / Visitação: 14 de maio a 10 de setembro Local: Hall da Taquigrafia, Anexo II da Câmara dos Deputados Mostra fotográfica “Aquecimento” Data: 19 de maio a 8 de junho Hora: Segunda-feira a Sábado, 10h às 22h; Domingos e Feriados, das 12h às 20h Local: Praça Central do Pátio Brasil Shopping Setor Comercial Sul.
Exposição: A Experiência da Arte Data: 24 de maio a 11 de agosto Hora: de quarta a segunda-feira, das 9 às 21h Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Brasília
Anna Bella Geiger Circa MMXI Data: 28 de Maio a 27 de Julho Hora: Terça a sexta-feira, de 10h às 19h. Sábados, domingos e feriados, de 12h às 18h. Local: Museu Nacional dos Correios - SCS, Quadra 4, Edifício Apolo. Retratos da Brasilidade Data: Abertura: 3 de Junho/ Visitação: de 4 de Junho a 24 de Agosto Hora: Abertura: 19h/ Visitação:Das 9h às 17h Local: Salão Nobre da Câmara dos Deputados – Edifício Principal Casulo Data: Permanente. Hora: Terça a domingo, de 9h às 21h. Local: Jardim do CCBB - Setor de Clubes Sul, trecho 2.
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