#Sociologia1oano "Da preguiça ao trabalho: Brasil na Era Vargas", aula de 2 a 5 de setembro 2014

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Colégio Estadual João de Oliveira Botas - Professora: Luisa Barbosa. Sociologia 1o ano – 3o bimestre

Plano de Aula I.Tema: - Identidade nacional - Conceitos fundamentais: II. Objetivos: Objetivo geral: Compreender o processo de construção da identidade e da cultura nacional e suas implicações nas relações etnicorraciais e nas identidades regionais no Brasil. Objetivos específicos: - Refletir sobre as implicações da identidade e da cultura nacional nas relações etnicorraciais e nas identidades regionais no Brasil. - Refletir sobre as implicações da identidade e da cultura nacional nas identidades regionais no Brasil. - Perceber que o processo de construção da identidade e cultura nacional contém fins políticos. III. Conteúdo: - Introdução à aula: o que é cultura. - O que faz o Brasil ser o Brasil? (Livro didático: p. 130-134) - O mito das três raças no Brasil: índio, negro e branco (capítulo 1 de Macunaíma) - Da “preguiça” ao “trabalho”: Brasil na Era Vargas. - O Brasil de hoje (Livro didático: p. 130-140) - Desigualdades regionais IV. Desenvolvimento do tema: A partir do livro Macunaíma e de músicas de Wilson das Batista refletir sobre os elementos constituintes do Brasil e o esforço para a formação de uma identidade nacional pautada no trabalho e na miscigenação, durante a Era Vargas. Compreender o processo de construção da identidade e da cultura nacional e suas implicações nas relações etnicorraciais e nas identidades regionais no Brasil, a geração das desigualdades nacionais e a constituição do Brasil tal como é hoje. V. Recursos didáticos: quadro, pilot, trecho do livro Macunaíma de Mario de Andrade, texto do Wikipédia sobre o livro, letra e música de Wilson Batista (Lenço no pescoço e O bonde de São Januário). VI. Exercício de fixação: Exercícios do livro (p. 141 a 147) VII. Bibliografia básica: BOMENY, H.; FREIRE-MEDEIROS, B. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. Capítulo 12 – Brasil mostra a tua cara! (p. 130-147) Bibliografia complementar: ANDRADE, Mário. Macunaíma

Quadro - Aula 1 O que é cultura?


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- É o conjunto complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral, lei, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade. - Aspectos tangíveis (objetos, os símbolos e as tecnologias) e intangíveis (crenças, ideias, valores) O que faz o Brasil ser o Brasil? (Livro didático: p. 130-134) -

“O Brasil não é para principiantes” Tom Jobim

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“Uma explosão sociológica incontrolável, incompreensível e impossível de catalogar” Miguel Sousa Tavares em Rio das Flores (leitura do livro didático, p. 132)

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Artistas ilustradores do Brasil: Di Cavalcanti, Portinari e Tarsila do Amaral

Aula 3 - O mito das três raças no Brasil: índio, negro e branco (capítulo 1 de Macunaíma) - Romance de 1928 do escritor brasileiro Mário de Andrade - A personagem-título, um herói sem nenhum caráter (anti-herói), é um índio que representa o povo brasileiro, mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo e pela máquina. (Leitura do Capítulo 1 do livro, de sua referencia no wikipedia e discussão)

Quadro - Aula 4 Da “preguiça” ao “trabalho”: Brasil na Era Vargas. -

“Ai que preguiça” (Macunaíma) e “Lenço no pescoço” (Wilson das Neves)

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Revolução de 1930, censura, a valorização do trabalho e tentativa de formação de uma identidade nacional em torno do trabalho

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Música “o bonde de São Januário” (Wilson Batista e Ataulfo Alves)

Comparar as músicas e os diferentes momentos do Brasil Lenço no pescoço (1933)


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Meu chapéu do lado Tamanco arrastando Lenço no pescoço Navalha no bolso Eu passo gingando Provoco e desafio Eu tenho orgulho Em ser tão vadio Sei que eles falam Deste meu proceder Eu vejo quem trabalha Andar no miserê Eu sou vadio Porque tive inclinação Eu me lembro, era criança Tirava samba-canção Comigo não Eu quero ver quem tem razão E eles tocam E você canta E eu não dou Composição: Wilson Batista e Ataulfo Alves O Bonde de São Januário (1940) Quem trabalha É quem tem razão Eu digo E não tenho medo De errar Quem trabalha... O Bon de São Januário Leva mais um operário Sou eu Que vou trabalhar O Bonde São Januário... Antigamente Eu não tinha juízo Mas hoje Eu penso melhor No futuro Graças a Deus Sou feliz Vivo muito bem A boemia Não dá camisa A ninguém Passe bem! Composição: Wilson Batista Macunaíma Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Macunaíma Autor (es) Mário de Andrade


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Idioma português País Brasil Género Literatura do Brasil, Ficção, Romance Arte de capa Di Cavalcanti Lançamento 1928 Páginas 180 ISBN 9788520932605 Macunaíma é um romance de 1928 do escritor brasileiro Mário de Andrade, considerado um dos grandes romances modernistas do Brasil. A personagem-título, um herói sem nenhum caráter (anti-herói), é um índio que representa o povo brasileiro, mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo e pela máquina. A frase característica da personagem é "Ai, que preguiça!". Como na língua indígena o som "aique" significa "preguiça", Macunaíma seria duplamente preguiçoso. A parte inicial da obra assim o caracteriza: "No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite." A obra é considerada um indianismo moderno e é escrita sob a ótica cômica. Critica o Romantismo, utiliza os mitos indígenas, as lendas, provérbios do povo brasileiro e registra alguns aspectos do folclore do país até então pouco conhecidos (rapsódia). O livro possui estrutura inovadora, não seguindo uma ordem cronológica (i.e. atemporal) e espacial. É uma obra surrealista, onde se encontram aspectos ilógicos, fantasiosos e lendas. Adota como protagonista uma personagem fantasiosa e complexa, na qual se misturam os mais diversos traços de nossa formação cultural.Com uma critica maior à linguagem culta já vista no Brasil. Em Macunaíma, Andrade tenta escrever um romance que represente o multiculturalismo brasileiro. A obra valoriza as raízes brasileiras e a linguagem dos brasileiros, buscando aproximar a língua escrita ao modo de falar paulistano. Mário de Andrade tinha uma ideia de uma "gramatiquinha" brasileira que desvincularia o português do Brasil do de Portugal, o que, segundo ele, vinha se desenrolando no país desde o Romantismo. Ao longo da obra são comuns as substituições de "se" por "si", "cuspe" por "guspe", dentre outras. No episódio "Carta pras Icamiabas", Andrade satiriza ainda mais o modo como a gramática manda escrever e como as pessoas efetivamente se comunicam. Aproveitando-se do artifício de uma carta escrita, Macunaíma escreve conforme a grafia arcaica de Portugal, explicitando a diferença das regras normativas arcaicas e da língua falada: "Ora sabereis que sua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra". Resumo da obra Macunaíma nasceu numa tribo amazônica. Lá passa sua infância, mas não é uma criança igual as outras do lugar. É um menino mentiroso, traidor, pratica muitas safadezas, fala muitos palavrões, além de ser extremamente preguiçoso. Tem dois irmãos, Maanape e Jiguê.


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Vai vivendo assim a sua meninice. Cresce e se apaixona pela índia Ci, A Mãe do Mato, seu único amor, que lhe deu um filho, um menino morto. Depois da morte de sua mulher, Macunaíma perde um amuleto que um dia ela havia lhe dado de presente, era a pedra "muiraquitã". Fica desesperado com esta perda, até que descobre que a sua muiraquitã havia sido levada por um mascate peruano, Vesceslau Pietro Pietra, o gigante Piamã, que morava em São Paulo. Depois da descoberta do destino de sua pedra, Macunaíma e seus irmãos resolvem ir atrás dela para recuperá-la. Piamã era o famoso comedor de gente, mas mesmo assim ele vai atrás de sua pedra. A história, a partir daí, começa a discorrer contando as aventuras de Macunaíma na tentativa de reaver a sua "muiraquitã" que fôra roubada pelo Piamã, um comerciante. Após conseguir a pedra, Macunaíma regressa para a sua tribo, onde após uma série de aventuras finais, finalizando novamente na perda de sua pedra. Então, ele desanima, pois sem o seu talismã, que, no fundo, é o seu próprio ideal, o herói reconhece a inutilidade de continuar a sua procura, se transforma na constelação Ursa Maior, que para ele, significava se transformar em nada que servisse aos homens, por isso, vai parar no campo vasto do céu, sem dar calor nem vida a ninguém. Adaptações Foi adaptado para o cinema por Joaquim Pedro de Andrade em 1969. Também foi feita uma premiada peça de teatro, por Antunes Filho, encenada pela primeira vez na década de 1970 e que chegou a ser montada em vários países. Em 2008, a cantora Iara Rennó gravou o CD Macunaó.peraí.matupi ou Macunaíma Ópera Tupi, com 13 canções inspiradas pelo livro.


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