Caderno TGI I Luisa Brunaldi

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Conexões Urbanas

Intervenção na ‘Baixada’ Ribeirão Preto

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Trabalho de Graduação Integrado I Luisa Brunaldi dos Santos Junho/2016 CAP David Moreno Sperling Joubert Jose Lancha Luciana Bongiovanni M. Schenk Lucia Zanin Shimbo Orientadora GT Eulalia Portela Negrelos

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Índice Inquietações

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Lugar

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Área de plano

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Área de intervenção

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Diretrizes

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Ações O Rio O Parque Música A Rodoviária A Praça Schimidit A Fábrica Antártica

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Inquietações Este trabalho surge a partir de uma inquietação: o declínio dos espaços públicos e das conexões sociais físicas no cenário contemporâneo. A existência e a formação de conexões sociais tem uma enorme relevância na vida das pessoas; estudos (por exemplo o Estudo sobre desenvilvimento adulto de Harvard) mostram que quem constitui mais conexões sociais de qualidade, vive mais, com mais felicidade e saúde, além de terem uma visão e posturas mais humanas e tolerantes e maior tendência de ajudar e entender o outro. Pensa-se o espaço público como o grande potencializador de ocorrência de relações sociais, uma vez que seria ele o local do acaso, o local de encontros, desencontros e reencontros dos habitantes de uma cidade. É a passagem, é o estar, é o comprar, é o passear, é a fuga e é o achar. Nesse contexto, o centro é a grande união de tudo isso; o centro é (ou era em um momento primeiro) o bairro comum de toda a cidade, então a região de maior potencial desses encontros, dessa vida compartilhada da população. Por isso é triste e ao mesmo preocupante a maneira como estão sendo tratados os centros de muitas cidades brasileiras atualmente: padecem com falta de recursos e interesses a eles

Como propiciar maior ou melhor dinâmica para os centros urbanos, de forma que voltem a ser altamente frequentados, diurna E noturnamente, funcionando, assim, como locais de intesa mistura, complexidade e vivência de todos os tipos.

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“...assim, conexões sociais são os maiores responsáveis pela qualidade de vida - saúde, felicidade, tolerância, altruísmo, etc - do que qualquer outro fator que possamos mensurar.“ Robert Waldinger - Estudo sobre Desenvolvimento Adulto de Harvard


“A cidade sempre foi um lugar de encontro, de diferença e de interação criativa, um ligar onde a desordem tem seus usos e visões, formas culturais e desejos individuais concorrentes se chocam” David Harvey “As cidades têm como característica uma diversidade de usos, complexa e densa. O planejamentos deve catalisar e nutrir estas relações funcionais, ou relações de usos.” Morte e Vida das Grandes Cidades – Jane Jacobs 5


Lugar A escolha da cidade de estudo veio do interesse de entender o processo de formação e conformação do lugar em que cresci, junto com uma vontade de explorar pontenciais que sabia existir na cidade e projetar espaços públicos diferenciados que instiguem a formação de conexões sociais. Localizada no estado de São Paulo, Ribeirão Preto é uma cidade média de mais de 600 000 habitantes. Fundada em 1856 a partir da atual praça XV de Novembro, dentro do Quadrilátero Central, que foi palco de inúmeras transformações pelo poder econômico, político e social. A produção cafeeira levou a um grande crescimento econômico e desenvolvimento da cidade. Apesar da crise de 1929, o progresso da cidade continuou com as fábricas que já estavam instaladas, como as cervejarias, e investimentos na indústria da construção civil, se direcionando a um importante centro industrial e comercial, diversificando a economia local. Segundo a lógica de urbanização do final so século XIX, a formação inicial da malha urbana se caracterizou pela predominância de parcelamentos e arruamentos ortogonais, resultando num padrão de parcelamento urbano em quadras regulares (a quadrícula) que foi característico até o começo do século XX. No final do século XIX foi implantada a ferrovia Mogiana, instalando uma estação na região de formação da cidade e consolidando uma região de comércios e serviços intensos.

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Expanção do comércio e serviço no centro de Ribeirão Preto. Fonte: Calil Junior Ozório

Expanção do centro da cidade, a partir do núcleo original: grande importância do comércio, que se desenvolve grandemente com a chegada da estação ferroviária

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Crescimento da cidade: grande aceleração recentemente, principalmente para o vetor Sul

Observa-se também que desde seu início até os dias atuais, Ribeirão conta com dois eixos de crescimento que estão ligados também a uma segregação e exclusão espacial fortemente delineadas: o vetor de expansão sul , que configura a centralidade da elite, concentrando valores imobiliários altos, alto consumo e concentrando o número de equipamentos e espaços públicos (é o atual eixo de expansão mais significativo da cidade); e no sentido norte, a partir da chamada “baixada”, onde ao Norte se localiza a população de baixa renda com pouquíssimos equipamentos e espaços públicos próximos. Esse quadro atual se apóia no processo de crescimento da cidade, quando em sua formação os ricos comerciantes e fazendeiros moravam no centro enquanto os imigrantes eram “empurrados” para o Norte (região do Núcleo Colonial Antônio Prado que deu início à ocupação da região).

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Crescimento de Ribeirão Preto. Fonte: prefeitura de Ribeirão Preto


Distribuição de renda. Fonte: Prefeirura de Ribeirão Preto

Intensa segregação social Norte (renda alta) x Sul (renda baixa)

Disparidade na distribuição dos equipamentos de saúde e educação

Distribuição dos equipamentos de saúde e educação. Fonte: prefeitura de Ribeirão Preto

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Área de plano Delimita-se como região de estudo a “Baixada“ e seu entorno, centro tradicional da cidade. Como já mencionado nesse trabalho, inquieta-me em principal a carência de espaços públicos de qualidade, para vivência em comum e construção de relações percebida em alguns centros urbanos atualmente. Constata-se que Ribeirão Preto tem seu centro original sendo abandonado pelos investimentos públicos e pela classe alta. Mesmo habitações estão perdendo lugar. Dai vem a investigação do encontro de rios (ribeirão preto e retiro saudoso), região de origem da cidade, denominada Baixada: local em constante renovação e resistência. A região central de Ribeirão Preto é o marco central do início do povoado de São Sebastião do Ribeirão Preto, abrigando, atualmente o Parque Maurílio Biagi, Mercado Municipal, Centro Popular de Compras, Rodoviária e Terminal rodoviário. Há, então uma atmosfera de grande fluxo de pedestres, ocasionada pelos centros de compras e rodoviária, e as diversas camadas de memória da região central. Nesse contexto, tem-se um ambiente promissor para desenvolimetno das questões propostas de alteração das lógicas de apropriação dos espaços urbanos subutilizados.

Estação Mogiana

Auge

1927

1911 1885 Fábrica Antártica

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Novo Mercadão

Crise cafeeira

1920

1942 1930

Grande enchente

Construção Rodoviária

1990

1967 1958

Incêndio Mercadão

Contenção de enchentes

2014

1971

Desativação da Estação

UBDS


Parque Maurilio Biagui

Terminal rodoviário

Rodoviária

Fábrica Antártica

UBDS

Princiáis marcos na região de plano. Fonte: autora

CEAGESP

Mercadão

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RegiĂŁo de grande atratividade para a cidade, entretanto com grandes vazios pouco atrativos com grande potencial de uso.

RegiĂŁo com pouquĂ­ssimo uso noturmo (limitado ao teatro e alguns bares pontuais).

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Região dividida: um lado do rio (Vila Tibério) predominância de uso misto com residências unifamiliares e pequeno comércio improvisado; e outro predominantemente comercial e uso misto com residências multifamiliares.

Região com gabarito baixo, crescendo a sul

Fonte: autora

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Área de intervenção Assim como grande parte das cidades de médio e grande porte brasileiras, Ribeirão Preto é muito deficiente em espaços livres qualificados. O processo de industrialização dessas cidades levou também a uma valorização de espaços produtivos, em detrimento dos espaços públicos comuns. Dessa forma, dentro da área de estudo, optou-se por intervir de fato nos espaços de maior potencial para gerar espaços agregadores e atrativos, para que haja uma retomada do uso dessa região por toda a população da cidade e região (área destacada na imagem ao lado). O recorte de intervenção se dá numa das áreas mais antigas de Ribeirão Preto, margeando o quadrilátero central com a avenida Jerônimo Gonçalves e os Córregos Ribeirão Preto e Retiro Saudoso. Como mencionado, a chamada “baixada” teve, no passado, tempos de glória, porém, passa por um processo de degradação e abandono, ocasionados pelo rápido crescimento da cidade e migração da classe alta, investimentos e equipamentos da região. Existem nessas imediações um número bastante significativo de edifícios desocupados e/ou subutilizados, além de uma população de andarilhos e mendigos. Marcam essa área o comércio ilícito e a prostituição. Com a presença do Mercadão, Centro Popular de Compras e Terminal Rodoviário, a região ganha caráter de lugar de passagem (terminais e rodoviária) e aglutinação (CPC, Mercadão) de pedestres. Com o presente projeto, busca-se, em contraponto, criação de lugares para ficar e se apropriar. A partir dos mapas apresentados, entende-se que se trata de uma região de usos diversificados, com ampla gama de comércio e serviços, habitações de média renda, praças locais e equipamentos de saúde e educação.

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Diretrizes Pretende-se a elaboração do projeto de significado global, com conexões entre centro, baixada e vila tibério, em conjunto com a criação de espaços públicos de qualidade que potencializem a ocorrência de conexões e mistura sociais e cumpram um papel para com toda a cidade.

Ressalto que trabalho com quatro camadas que nortearam o trabalho a serem sempre tomadas de referência nas decisões acerca do projeto: - História: retomada da memória da ferrovia que passava pelo recorte de projeto - Conexões sociais: possibilitar espaços que propiciem ou petencializem a ocorrência de encontros e reencontros sociais, unindo classes e grupos diversos em espaços dequalidade. Mais espaços públicos acessíveis e atrativos, que convidem ao uso epermanência com espaços para livre ocupação (desde grandes eventos, shows, feiras, àsimples possibilidade de fazer um piquenique ou passear com o namorado sem ter que ir necessariamente a espaços privados de consumo como usalmente ocorre amplamente atualmente) - Cultural: procura-se incorporar ao projeto um programa cultural - Ambiental: pontos de singularidade que retomariam o olhar ao rio, relembrando de sua existência; bacias de mitigação a montante; percusos mais arborizados (diminuição da temperatura e convite ao caminhar; e implementação de civlovia no percuso).

Diretrizes gerais 1- ligação dos diversos espaços da baixada: retomada do antigo percurso da ferrovia, criando-se um percurso de pedestres por onde ela passava e atrelado a ele, espaços públicos 2- criação de estabelecimentos (chamdas aqui de bancas de comércio) para o pequeno comércio (muitas vezes já existente de forma precária) 3- trazer equipamentos culturais para a área (já na agenda da prefeitura) 4- elaboração de espaços públicos para apropriação (eventos, feiras, shows, etc) 5- edifícios garagem em terrenos de garagem no entorno, para suprir a demanda 6- retirada de cercas: rodoviária e terminais permeáveis 7- transposições da avenida e rio - ligação centro-vila tibério 8- retomar o sentido do rio, com estares e trevessias que propiciem seu olhar 16


percurso retomando a ferrovia, ligando os diversos espaços da Baixada

edifícios garagem comércio e serviço

edifícios culturais transposições do rio e avenida (ligação centro-Vila Tibério

momentos de pausa sobre o rio

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Espaços públicos pavimentados Espaços públicos impermeáveis Caminhos madeira Percurso Edifícios novos Edifícios existentes

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Mapa esquemático das principais áreas permeáveis do projeto

Mapa esquemático dos principais espaços calçados públicos do projeto

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Diretrizes gerais: .bacias de mitigação a montante do ribeirão preto afim de reduzir enchentes na Braixada .regiões de estar sobre o rio: mudança de relação com ele .duas novas transposições

|Ações|O Rio Sabendo que a região da Baixada sofre com enchentes (apesar de ter sua frequência bastante reduzida com obras recém realizadas), foram pensadas bacias de mitigação a montante, para evitar-se alagamentos. Além disso, no encontro dos rios, cria-se uma pequena bacia de mitigação, onde há também um espaço de estar, conversando com o parque e dando um quesito educativo à ela: incentiva-se ver o rio, seus problemas e possíveis soluções. Além disso, outra medida adotada para criar uma relação maior da população com o rio foi a criação de pequenos descansos juntos às travessias projetadas.

Bacias de mitigação projetadas a montante do ribeirão preto, em áreas dispomíveis Área de projeto

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No encontro de rios tem inicio o percurso (remetendo à ferrovia) que estará presente por todo o projeto transposição criada passeios com mobiliários para estar bacia para conter parte do aumento de volume de água do rio em cheias ou chuvas fortes

Referência para o caminho rente ao rio tanto aqui como no parque

Referências: parque mangueal do Itacembi

Referência para o percurso

Referências: National Park “De Groote Peel“ acima e High Line Park abaixo

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|Ações|O Parque O parque Maurilio Biagui, atualmente, é um dos maiores parques da cidade (que conta, infelizmente, com poucos parques ainda) e tem um uso significativo, principalmente por sua área de esportes, pistas de skate e uso de patins no final de suas largas ruas. Assim, considera-se que o parque possui qualidades que podem ser exploradas e melhoradas, e é de fundamental importância para dinâmica da região, mas não é o foco principal do presente trabalho, uma vez que considera-se de maior urgência a melhora de outras áreas de região (a seguir apresentadas). Portanto, apenas determina-se algumas diretrizes a ele: aumento da área de esporte, aproximações do rio (criação de sistemas de alargamento das margens do rio que podem ser usados pela população quando não estão alagadas, mirantes, etc),

Diretrizes gerais: .percurso ao longo do rio, o transpondo em certos momentos .criação de novos estares relacionados com o rio .aumento da área de esportes

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Referências: parque mangueal do Itacembi

Nos momentos em que há escada para aproximação com o rio


arias

Esportes

Pista Patins

Playground

Câmara Municipal

Equipamentos ginĂĄstica

Lanchonete

Estacionamento

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|Ações| Terminais e ligação centro-Vila Tibério Aliando a demanda já existente da prefeitura de construção de uma escola profissionalizante de música ao desejo de incorporar usos diversos na área de intervenção, porpões a construção de uma escola profissionalizante de música nos terrenos de estacionamento, ligando os dois lados do rio pela divisão da escola nesses dois terrenos (um para aulas teóricas outro para as práticas) e potencialização da travessia em nível.

Referência: Escola Contemporânea de Musica / Boutique de Arquitectura Referência:Menção Honrosa: Concurso Nacional de Arquitetura Passagens sob o Eixão de Brasília – DF / 0E1 Arquitetos

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Referência: 2º Prêmio {CURA}: Transposições

Diretrizes gerais: .ligação dos dois lados do rio: passagens em níveis melhores e .criação de uma escola profissionalizante de música dispersa em dois terrenos, um de cada lado do rio .edifício garagem para suprir os estacionamentos retirados


arquibancada no talude (para o palco em frente) blocos de aula (escola de música) gramado auditório (escola de música)

percurso

terminal rodoviário

terminal rodoviário

aulas práticas (estúdio) da escola de música no nível inferior, espaço público e de apresentações no nível da rua e no nível superior, edifício garagem

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|Ações| Rodoviária Objetivando melhor circulação e condições para o pedestre, retira-se as barreiras ao redor da rodoviária, ou seja, tanto as cercas que a rodeiam como se libera o acesso ao embarque (hoje apenas quem vai reamente embarcar que tem acesso) e o percurso adentra a região de embarque. Tornando-a, assim, como tantas outras, uma rodoviária aberta. Além disso, houve a modificação dos acessos do terminal para continuidade da calçada, e melhor deslocamento do pedestre Por fim, retirou-se os estacionamentos existentes nos dois lados da rodiviária, criando-se extensões da área de comércio já existente no interior da rodoviária (que já tem inclusive lojas abrindo para fora, região atual desses estacionamentos).

Diretrizes gerais: .abertura da rodoviária: retirada das cercas e percurso que adentra o terreno .reestruturação do terminal de ônibus .ampliação do potencial de comércio já existente no interior da rodiviário, abrindo lojas para fora e criando novas .espaço para apropriação

Associação Nacional de Funcionários de Transporte de Cidade, NACTO

Terminal da Lapa / Núcleo de Arquitetura

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Atual configuração do terminal da rodoviária: há um desvio da calçada para parada de ônibus - maior insegurança e pior trânsito com a volta do ônibus para a avenida. Na proposta, evita-se o desvio da calçada e a volta do ônibus se dá na rua lateral, não na avenida.


abertura do espaço entre os blocos; percurso o adentra e gera espaços de estar

espaço público destinado à abertura das lojas da rodoviária e criação de novos blocos de lojas (pequeno comércio e serviço)

rodoviária

reestruturação do terminal para que a calçada não seja desviada criação de estares sobre a água - mudança de relação da população com o rio

mercadão CPC

marquise e espaço para mesas e cadeiras no entre CPC e Mercadão

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|Ações| Praça Schimidt Cria-se, na praça com a USBD, um espaço que consolida o pequeno comércio de alimento já existente que abastece a demanda gerada pela UBDS (hoje pequenas barracas de lanches, doces, etc). Na praça Schimidt, área de recreação para as crianças perto do percuso que remete à ferrovia. Além disso, mantem-se e restaura-se a fonte existente mas que atualmente encontra-se fora de uso.

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Diretrizes gerais: .consolidação do pequeno comércio de alimentos .área de recreação (crianças) .restauração da fonte .gerar espaços de vivência de espaços de calmaria (verde arborizado) .percursos com alargamentos para apropriação


Fonte, que sera reativada Escadaria Playground Percurso Banca

UBDS Bancas de comércio

Táxi

Referências para as bancas de comércio

Nae Project, Mu03 O projeto vencedor do Concurso Banca Nova

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|Ações|Antiga fábrica da Antártica

Foto: Bruna Franco

Fundada em 1911, e encerrada em 1992, a Cervejaria deixou grandes legados para a cidade; gerou inúmeros empregos e contrubuiu para o aproveitamento das águas do Córrego Ribeirão Preto e para o dinamismo dos bairros Vila Tibério, Centro e Campos Elíseos. Em 1929, teve importante papel na atenuação dos efeitos da crise, contribuindo inclusive com obras como o Theatro D. Pedro II. Assim, buscando retomar a memória desse importante marco da cidade, busca-se intervir e reincorporar a área à lógica urbana.

Diretrizes gerais: .gerar espaços de apropriação .espaços livres plantados nos limites da área .programa cultural baseado em projetos já na agenda da prefeitura .alia-se galerias de comércio para uso misto e maior atratividade para a região .palco para incentivar a ocorrência de eventos

Pretendendo um caráter global e contra a lógica de espaços públicos murados, rompe-se com os muros limítrofes da cervejaria que a isolam, e é criado um amplo espaço para livre circulação e apropriação. Em contraponto aos paredões existentes e buscando-se resgardar a área de intervenção, são criados canteiros de massa vegetal circundando os edifícios. Pensando no uso misto, a intervenção propõe tanto comércios e serviços como equipamentos culturais, espaços de lazer e grandes áreas verdes. Foto: Bruna Franco

Programa:

Centro Cultural de Araras - AUM Arquitetos

Afim de atrair usuários e novos olhares, propõe-se um programa baseado nos projetos que estão na prefeitura, já mencionados neste trabalho. Assim, pensa-se na consolidação de uma região cultural, onde seriam abrigados (1) sede nos MIS; (2) escola profissionalizante de dança; (3) bar de cerveja artesanal e museu da cervejaria; (4) museu do trem (5) espaço lúdico para as crianças (6)administração e apoio (7) comércio (8) espaço para eventos (shows, feiras, apresentações, etc.)

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SESC Pompéia - Lina Bo


Administração e apoio Espaço lúdico Caminho madeira

Escola profissionalizante de dança Cervejaria artesanal / memorial da cervejaria Museu do trem

Palco Serviços e restaurantes

Comércio

Sede do MIS

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