Contentores

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17JUN >17JUL 17JUN >17JUL

LOAD 24JUL>28AGO 24JUL>28AUG

2SET>2OUT 2SEP>2OCT

14OUT>31OUT 14OCT>31OCT

12NOV>31DEZ 12NOV>31DEC


DING


ÍN DI CE


IN DEX



//APOIOS E PATROCÍNIOS SPONSORS AND PARTNERSHIPS //P28 //CONTENTORES CONTAINERS //PROGRAMAÇÃO SCHEDULE //ARTISTAS ARTISTS //LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN + FERNANDO RIBEIRO (EXPOSIÇÃO) LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN + FERNANDO RIBEIRO (EXHIBITION) //CLIPPING


APOIOS +PATRO CÍNIOS


SPONSORS + PARTNERS


ORGANIZAÇÃO ORGANIZATION


PARCERIAS PARTNERSHIPS

APOIOS SPONSORS

MEDIA PARTNERS

COMUNICAÇÃO COMMUNICATION


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ASSOCIAÇÃO DE DESENVLVIMENTO CRIATIVO E ARTÍSTICO Explora a relação entre a cidade, espaços “não lugares” e cultura. Promove o desenvolvimento artístico no máximo das suas vertentes, reabilita mentalidades e aposta numa acção de responsabilidade social direccionada para a doença mental. A P28 também é Artista, alguém que defende uma posição singular e crítica, confrontando com o que nos é exterior. A P28 serve de intermediário entre o artista e o público, reunindo e disponibilizando espaços para encontros artísticos e, consequentemente, de partilha. As suas funções distribuem-se pela produção de projectos artísticos internos e fora de muros, quer a nível nacional como internacional.


ASSOCIATION FOR CREATIVE AND ARTISTIC DEVELOPMENT P28 explores the relationship between the city, “non-place� spaces and culture. It promotes artistic development to its utmost extent, rehabilitates mentalities and invests in social responsibility actions focused on mental illness. P28 is also an Artist, someone who takes a unique and critical stand, confronting what is exterior to us. P28 serves as a bridge between the artist and the public, gathering spaces and making them available for artistic meetings and, consequently, sharing events. Its roles include the development of inhouse and beyond-walls artistic projects, at national and international level.

P 28


CONT ENTO RES


CON TAIN ERS


O PRO JEC TO

O projecto CONTENTORES pretende assumir um papel dinamizador ao adoptar um formato pouco convencional na arte pública contemporânea, que se replica em manifestações de artistas reconhecidos no panorama artístico português e internacional mas sob uma vertente Site Specific – obra específica para o espaço. Esta solução conceptual -Site Specific - compreende a necessidade de reabilitar e reavivar espaços urbanos, sem perda de identidade ou transformação da sua forma mas, sim, como uma reorientação ou redefinição das prioridades na sua génese e propósito naquela localização específica. Pretende-se o reaproveitamento de um espaço por objectos já previamente aí existentes, mas processando-os ao reorganizá-los e aprestando-os como um elemento tão importante para a obra como os próprios objectos artísticos. Ao interiorizar as premissas anteriores e equacionar a localização do CONTENTORES nas docas de Alcântara, este projecto visa também extravasar a arte dos seus espaços tradicionais e ainda promover a utilização de lugares anteriormente alheios de propósitos museais, ao concorrer para a promoção na equidade ao acesso à cultura, elemento fundamental nas sociedades modernas de incremento de cidadania. Sem cultura não pode haver plena cidadania. Com esta orientação estética (mas também pragmática) acreditamos atingir um ideal conotado


Project CONTENTORES aims to play a dynamic role by embracing a non-conventional format in contemporary public art. This role translates into promoting the artistic manifestations of acclaimed artists in the Portuguese and international arts scenario, focusing on sitespecific artworks – compositions specifically created to exist in a given place. This conceptual solution – site-specific targets the need to rehabilitate and revitalize urban spaces, without losing their identity or altering their nature, by redirecting or redefining their core priorities and their purpose, focusing on that given location. The project aims to recycle a space through already existing objects, reorganizing and presenting them as elements that are as important as the artistic objects themselves. By internalizing these notions and taking into consideration the location of the project, in the Alcântara docks, CONTENTORES aims to expand art into non-traditional spaces and promote the use of places that previously lacked museum-like characteristics, by promoting a more equitable access to culture, which is a fundamental element to

THE PRO JE CT


O PRO JEC TO

com a massificação do acesso à Arte, numa verdadeira manifestação do conceito de arte-pública na qual esta entra em contactocom o espectador de modo espontâneo. Para queisso suceda, é necessário que exista um mínimo de esforço consciente da parte deste último. Essa é, também, a percepção da Administração do Porto de Lisboa (APL) que, desde a primeira hora, encarou a iniciativa como uma oportunidade para estreitar os laços entre a comunidade portuária e a população e, simultaneamente, chamar a cidade à zona ribeirinha de Alcântara. Dando seguimento a uma longa tradição de apoiar projectos de cariz artístico/cultural, a APL considera que o projecto CONTENTORES encontra no território portuário um espaço perfeito para a dinamização da arte pública. As exposições calendarizadas são extremamente bem-vindas na comunidade portuária, dado envolverem alguns dos maiores nomes nacionais e internacionais da arte contemporânea. A nível temático há um abandono dos temas clássicos como conteúdo comemorativo, e uma nova incursão pelas poéticas pessoais e assuntos do quotidiano, abrangendo em alguns casos situações sociais (new genre public art). A multidisciplinaridade torna-se numa prática cada vez mais comum na arte pública contemporânea, observa-se uma simbiose e apropriação da linguagem de disciplinas como a arquitectura, design de equipamento, publicidade, sociologia, ecologia entre outras.


increase civic consciousness in modern societies. Without culture, societies cannot have a true civic consciousness. Thanks to this aesthetic (but also pragmatic) approach, we believe the project will be able to achieve an ideal associated with making art accessible to the masses, as a true manifestation of the concept of public art, and through which art comes into contact with the spectator in a spontaneous way. In order for this to happen, some conscious effort is needed from the spectator’s side. This is, also, the perception of the Administration of the Port of Lisbon(APL) that, since the beginning, has faced this initiative as a chance to narrow the bonds between the port community and the population, while simultaneously calling the city to the marginal zone of Alcântara. Following a long tradition in supporting projects of cultural / artistic nature, the APL considers that project CONTENTORES finds in the port territory the perfect spot for developping public art initiatives.The schedulled exhibitions are extremely welcome in the port of Lisbon,due to the participation of some of the biggest names in the national and international contemporary art world.

THE PRO JE CT



Pormenores técnicos: 4 contentores de carga marítima Cor: cinzento Dimensões Internas: 12030 x 2350 x 2390mm Dimensões Externas: 12190 x 2438 x 2590mm

Technical aspects: 4 shipping containers Interior Dimensions: Length (39,47ft), Width (7,71ft), High (7,84ft) Exterior Dimensions: Length (39,99ft), Width (8ft), High (8,5ft) Colour: grey


PRO GRA MA


SCH EDU LE


TER-Sテ。 TUE-SAT 10H-22H


T

17JUN >17JUL 17JUN >17JUL

LUISA CUNHA BRUCE NAUMAN FERNANDO RIBEIRO R2DESIGN SUSANNE THEMLITZ PEDRO CABRITA REIS JOSÉ PEDRO CROFT

24JUL>28AGO 24JUL>28AUG

2SET>2OUT 2SEP>2OCT

14OUT>31OUT 14OCT>31OCT

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AR TIS TAS


AR TIS TS


LU ISA

CUNHA

Vive e trabalha em Lisboa. Inerente ao seu trabalho está uma consciência clara e emocional da relatividade da vida e, consequentemente, das convenções, da interacção entre interior e exterior, privado e público e da natureza fragmentada do «não-lugar», do poder, das dimensões de espaço e tempo, e da do discurso. Esta convicção tem origem numa prática que a artista, desde cedo, desenvolveu, habituando-se a observar sem qualquer objectivo em mente, deixando apenas as coisas fluir, num estado de completa receptividade, não impondo quaisquer fronteiras ou julgamentos (tanto quanto possível). Primeiro encontrando as coisas, depois procurando-as. Esta disponibilidade emocional e mental leva em muitos casos, ao caos e, por isso, os estímulos e as conexões que ocorrem são inúmeras. A excitação e a ansiedade coexistem quase sempre. E tenho que andar, fisicamente, longas distâncias até que tudo se acalme e então possa ser capaz de sintetizar ideias de forma a captar as emoções que senti no primeiro impacto. Para mim, a arte é totalmente sistema nervoso: respira quando eu respiro, ao ritmo das minhas emoções, pensamentos, do que eu leio e vejo, das pessoas que amo, das raivas que tenho. A minha visão e a minha mente trabalham em forma de `zoom in/out´: uma espécie de máquina fotográfica visual/ mental. Não conseguindo suportar fronteiras e convenções qualquer que seja a sua natureza - os seus trabalhos situam- se num espaço `intermédio´, o espaço do `nãodito´, do `silêncio falado´, da repetição da linguagem visual. Assim, os media utilizados variam de acordo com


Luisa Cunha was born in Lisbon in 1949, where she lives. She studied sculpture at Ar.Co – School of Visual Arts, Lisbon. She has been developing her creativity by using text, sound, drawing, photography, video, sculpture, performance, intensly using words under most variable perspectives. She has been exhibiting since 1993. Her solo exhibitions include amongst others Hot Red Hot, at the space Um Certa Falta de Coerência, Porto, 2010; Red Shoes, Espaço ao Cubo, Centro Alegro, Alfragide, 2009; Luisa Cunha – anthological exhibition, Fundação de Serralves, Porto, 2007; Luisa Cunha - Fundação de Serralves, Porto, 1998/99; Luisa Cunha, CGD-Culturgest, Porto, 2007; Words for Gardens, Chiado 8, Fidelidade Mundial, 2006. She has participated in several group exhibitions which include amongst others Entre Muros, Óbidos, 2010; I’m Not Here. An Exhibition Without Francis Alÿs, De Appel Arts Centre, Amesterdam, 2010; IV Bienal de Jafre, Spain, 2009; A luz, por dentro, ART ALGARVE, 2009; Cinco Estrelas, Escola Arte Ilimitada, Lisbon, 2009; Oh!, Galeria Miguel Nabinho, Lisbon, 2008; Stream, Whitebox, New York, 2007; Partitura, Casa da Música, Porto, 2007; Por entre as Linhas / Between the Lines, Museu das Comunicações, Lisbon, 2007; The Invisible Show, itinerant exhibition at Center for Contemporary Art, Tel Aviv, Israel, 2007, at Centro José Guerrero, Spain 2007 and at MARCO – Museo de Arte Contemporánea,Vigo, Spain 2006; Caminos: Arte Contemporáneo Portugués – Colección Caixa Geral de Depósitos – últimas adquisiciones Círculo de Bellas Artes, Madrid, 2006;

LU ISA

CUNHA


LU ISA

CUNHA

as exigências da ideia: i.e. reprodução de voz em actos de discurso (Drop the bomb, 1994; Do what you have to do, 1994; Words for Gardens, 2004); fotografia com ou sem texto (The thing, 2006; It´s all in your head, 2008);objectos («readymade», com ou sem texto; vídeo; objectos com texto sonoro (Hello!, 1994, Dirty Mind, 1995, The Red Phone, 2007); performance; desenho; e textos escritos ou desenhos em paredes. Não posso negar que no cerne da minha prática artística está a interpelação do espectador através de textos vocalmente enunciados. Tem sido (e provavelmente será sempre) uma estratégia que utilizo para explorar o meu interesse pela linguagem enquanto instância, socialmente codificada, da mediação da experiência e da percepção da realidade. Convoca a consciência auto-reflexiva do espectactador no acto da percepção estética, tal como, com enorme acuidade, identificou, e escreveu, o comissário português Miguel Wandschneider. De facto, eu faço uma distinção entre linguagem `real´, que são aquelas palavras que não significam absolutamente nada para mim, e uma linguagem `com sombra´. Esta não é uma linguagem do meio-dia, mas antes uma para todo o tempo antes e depois do meio-dia. Contudo, o rigor que procuro é aquele da linguagem do meio-dia. Nos últimos 6 anos assistiu-se a uma multiplicação no número de exposições em que Luisa Cunha participou. A exposição individual e retrospectiva no Museu de Serralves (2007) constituiu uma oportunidade para repensar uma parte significativa do seu trabalho e para consolidar a sua relação com a arte portuguesa.


Bienal de Sydney 2004, Australia; Sonoro, Galeria ZDB, 2000; Bienal da Maia 2001 e 2003, Maia; Experimenta Design 2001, FIL, Lisboa; Passos 2000, Lyceu Passos Manuel, Lisbon, 2000; Initiare, Centro Cultural de Belém, Lisbon, 2000; Jornadas de arte contemporânea, Palácio do Freixo, Porto, 1996; Greehouse Display, Estufa Fria, Lisbon, 1996; 20000 Minutos de Arte, Instituto Superior Técnico, Lisbon, 1994; Peninsulares, Galeria de Antoni Estrany, Barcelona, 1995; O papel, Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisbon 1993. She was awarded a hounorable mention by Ernesto de Sousa Scholarship, having also been nominated to several awards. She regularly participates in projects and conferences. Luisa Cunha’s work is represented in the following collections in Portugal: Ministério da Cultura; Caixa Geral de Depósitos; Fundação de Serralves; Museu das Comunicações; Fundação PLMJ and private collections. Artist represented by Galeria Miguel Nabinho, Lisboa, Portugal.

LU ISA

CUNHA


R2

Lizá Defossez Ramalho e Artur Rebelo, são licenciados em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e têm um DEA pela Facultat de Belles Arts Universitat de Barcelona. Em 1995 criam o atelier R2, onde têm desenvolvido projectos de design de comunicação visual, colaborando com artistas, arquitectos e curadores. Desde 1996 o seu trabalho também tem incluído o ensino de design em várias escolas portuguesas, actualmente são professores convidados pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Integraram diversos júris internacionais, coordenaram workshops e apresentaram conferências em várias universidades e congressos europeus. Os seus projectos integraram inúmeras exposições em todo o mundo e foram publicados em livros e revistas de design da especialidade. O seu trabalho tem sido objecto de diversas distinções e prémios internacionais, destacando- se Premier Award, ISTD/ International Society of Typographic Designers, Reino Unido, 2009; Certificate of Excellence, ISTD/ International Society of Typographic Designers, Reino Unido, 2009; Icograda Award, Trnava Poster Triennial, República Eslovaca, 2009; Red Dot Award, Alemanha, 2009; Certificate of Excellence, 365: Aiga Annual Design Competitions 30, EUA, 2009; Nomination, D&AD/Design&Art Direction Awards, Reino Unido, 2009; Silver e Bronze, ED/ European Design Awards, Suíça, 2009; Honor e Merit, SEGD/Society for


Lizรก Defossez Ramalho and Artur Rebelo both graduated in Communication Design from the Faculty of Fine Arts of the University of Porto and also have a Diploma of Advanced Studies (DEA) from the Faculty of Fine Arts of the University of Barcelona. In 1995, they co-founded the R2 studio, where they have been developing projects in the field of visual communication design, in collaboration with artists, architects and curators. Since 1996, their work has included teaching design in several Portuguese colleges. They are currently invited lecturers at the Faculty of Science and Technology of the University of Coimbra. Lizรก and Artur have served on various international juries, coordinated workshops and presented conferences in several European universities and congresses. They have been invited to exhibit in a wide array of international exhibitions and their work has been featured in various specialized books and design magazines. They have been awarded several international honours and prizes, including the ISTD Premier Award of the International Society of Typographic Designers, United Kingdom, 2009: Certificate of Excellence, ISTD/International Society of Typographic Designers, United Kingdom, 2009; Icograda Award, Trnava Poster Triennial, The Slovak Republic, 2009; Red Dot Award, Germany, 2009; Certificate of Excellence, 365: Aiga Annual Design Competitions 30, USA, 2009; Nomination, D&AD/ Design&Art Direction Awards, United Kingdom, 2009; Silver and Bronze, ED/European Design Awards,

R2


R2

Environmental Graphic Design, EUA, 2009; Judge’s choice by Tina Roth Eisenberg, TDC/ Type Directors Club, EUA, 2009; Red Dot Award, Alemanha, 2008; Jury award, 9th Tehran International Poster Biennial, 2007; Honorable Mention, Hong Kong International Poster Triennial, 2007; 3rd Prize, 14th Chaumont International Poster and Graphic Arts Festival; GoldPrize, IPT–7th International Poster Triennial Toyama, Japão, 2003 e judge’s choice em 2005 e 2008 pelo Type Directors Club of New York, EUA. Na sequência do Grand Prix obtido no International Biennial of Graphic Design Brno 2006, vai realizar-se em Junho de 2010 uma exposição antológica da R2. Lizá Ramalho e Artur Rebelo são membros da AGI Alliance Graphique Internationale.


Switzerland, 2009; Honour and Merit, SEGD/Society for Environmental Graphic Design, USA, 2009; Judge’s choice by Tina Roth Eisenberg, TDC/ Type Directors Club, USA, 2009; Red Dot Award, Germany 2008; Jury award, 9th Tehran International Poster Biennial, 2007; Honourable Mention, Hong Kong International Poster Triennial, 2007; 3rd Prize, 14th Chaumont International Poster and Graphic Arts Festival; Gold Prize, IPT–7th International Poster Triennial Toyama, Japan, 2003 and judge’s choice in 2005 and 2008 by the Type Directors Club of New York, USA. Following the Grand Prize awarded at the International Graphic Design Biennial, in Brno, 2006, an anthological exhibition of R2 will be held in June 2010. Lizá Ramalho and Artur Rebelo are also members of the Alliance Graphique Internationale (AGI).

R2


SU SAN NE

THEMLITZ

Nasceu em Lisboa em 1968.Vive em Lisboa e Colónia. Em 1993, concluiu os estudos de Desenho e Escultura no Ar.Co, em Lisboa, tendo passado o ano de 1992 no Royal College of Art, em Londres. Em 1995, concluiu um mestrado na Kunstakademia de Düsseldorf. A artista tem explorado com extraordinária versatilidade diversos mediums, em especial a escultura, o desenho e o vídeo. O seu trabalho resulta frequentemente em instalações que tanto podem centrar-se na escultura como combinar vários mediums. Desde 1996, realizou numerosas exposições individuais em Lisboa (entre as quais, na Galeria Luís Serpa, no Museu do Chiado e na Fundação Carmona e Costa) e na Alemanha (na Galerie Schneiderei e na Galerie Carla Stützer, ambas em Colónia, e na Flottmannhallen, em Herne). Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio de Escultura City Desk.


Born in Lisbon in 1968. Lives in Lisbon and Cologne. In 1993, she completed her studies in Drawing and Sculpture at Ar.Co, in Lisbon, having spent the previous year at the Royal College of Art, in London. In 1995, she completed a Master’s degree at the Kunstakademie of Düsseldorf. The artist has explored several media with an extraordinary versatility, particularly sculpture, drawing and video. Her work is very often presented as installations, which can just as easily focus on sculpture or combine several media. Since 1996, she has held several individual exhibitions in Lisbon (including at Galeria Luís Serpa, at Museu do Chiado and at Fundação Carmona e Costa) and in Germany (at Galerie Schneiderei and Galerie Carla Stützer, both in Cologne, and at Flottmannhallen, in Herne). In 2001, Susanne was awarded the City Desk Sculpture Prize.

SU SAN NE

THEMLITZ


PE DRO

CABRITA

REIS

Nasceu em Lisboa, em 1956. Pintor formado pela ESBAL, expõe a sua obra desde o início dos anos 80. Ficou conhecido no meio artístico pelas suas numerosas instalações, próximas da arquitectura, construídas a partir de materiais recuperados e de néons. Representou Portugal na Bienal de Veneza de 2003, com a sua obra “Longer Journeys” e no ano de 2004 teve os seus trabalhos expostos em numerosas exposições internacionais, com destaque para: Le Grand Café, Saint-Nazaire; Kunsthalle Berne, Berna; Frac Bourgogne, Dijon e Camden Arts em Londres. Cabrita Reis continua a interrogar o espaço com materiais extraídos da arquitectura que tornam o real mais poético.


Born in Lisbon in 1956. Graduated in Painting at the Fine Arts School of Lisbon (ESBAL), he has been exhibiting his work since the early 80’s. His numerous installations, on the verge of architecture, built from recycled materials and neon tubing, won him recognition in the artistic scene. He represented Portugal at the 2003 Venice Biennale with the installation “Longer Journeys”. In 2004, his work was featured in several international exhibitions, such as Le Grand Café, in Saint-Nazaire; the Kunsthalle Bern, in Bern; the Frac Bourgogne, in Dijon and the Camden Arts Centre in London. Cabrita Reis continues to question the concept of space by making use of materials traditionally used in architecture, making reality more poetic.

PE DRO

CABRITA

REIS


JO SÉ PE DRO CROFT

Pintor e escultor expressionista, dado a intensa deformação do real. Nasceu no Porto, Portugal, em 1957. Ao longo de vinte e cinco anos, desenvolveu uma obra que o faz, hoje, um dos mais destacados artistas portugueses. Transitando, sem hierarquias, entre o desenho e a escultura, os seus trabalhos fazem parte de algumas das principais colecções públicas e privadas europeias, tendo sido recentemente objecto de mostras antológicas em duas importantes instituições ibéricas: uma no Centro Cultural Belém, em Lisboa (2002), e a outra no Centro Galego de Arte Contemporânea, em Santiago de Compostela (2003).Vive e trabalha em Lisboa.


Expressionist painter and sculptor, who strongly distorts reality. Born in Oporto, Portugal, in 1957. Considered one of the most prominent Portuguese artists, José Pedro Croft has a body of artistic work spanning 25 years. Crossing over between drawing and sculpture, his work is part of some of the most important public and private European collections. Recently, his body of work has been presented in anthological exhibitions in two important Iberian institutions: one at the Belém Cultural Centre (CCB), in Lisbon (2002) and another at the Galician Centre for Contemporary Art (CGAC), in Santiago de Compostela (2003). He lives and works in Lisbon.

JO SÉ PE DRO CROFT


LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA”

+ FERNANDO RIBEIRO “TELL ME MY NAME”


LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “ONE PERFORMANCE AND ONE CONVERSATION”


EX PO SI ÇÃO

Luisa Cunha// Luisa Cunha&Bruce Nauman “Uma performance e uma conversa” A performance foi iniciada a 20 de Março de 2010, às19h32. A conversa terá início no dia 17 de Junho de 2010 à hora da abertura do projecto Luisa Cunha e Bruce Nauman vão estar neste projecto em conversa, numa performance cujo resultado estará patente na face de dois contentores. +Fernando Ribeiro// "Tell me My Name" Tell Me My Name é uma performance executada pelo artista em dois contentores de carga marítima. Dela ficarão vestígios materiais e sensoriais, vestígios esses que remetem para questões relacionadas com a sensualidade e a identidade, e ainda para a (in) determinação sexual, que decorre quer do facto de ambos os contentores terem a mesma iluminação, quer da informação presente.


Luisa Cunha// Luisa Cunha&Bruce Nauman “One performance and one conversation� The performance took place on March 20, 2010, at19h32. The conversation will take place on June 17, 2010, at the projects opening time Luisa Cunha and Bruce Nauman will converse as part of a performance whose result will be exhibited in two containers. +Fernando Ribeiro Tell Me My Name Tell Me My Name is a performance undertaken by the artist in two shipping containers. It will leave behind material and sensorial traces which evoke themes related to sensuality and identity and also sexual (in) determination, deriving not only from the fact that both containers have the same lighting, but also from the information enclosed in the traces left by the performance.

EX HI BI TION



LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA” “ONE PERFORMANCE AND ONE COVERSATION”



LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA” “ONE PERFORMANCE AND ONE COVERSATION”



LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA” “ONE PERFORMANCE AND ONE COVERSATION”



LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA” “ONE PERFORMANCE AND ONE COVERSATION”



LUISA CUNHA LUISA CUNHA&BRUCE NAUMAN “UMA PERFORMANCE E UMA CONVERSA” “ONE PERFORMANCE AND ONE COVERSATION”



+ FERNANDO RIBEIRO “TELL ME MY NAME”



+ FERNANDO RIBEIRO “TELL ME MY NAME”


CLIP PING


CLIP PING


TIME OUT

Miguel Matos fechou-se num contentor para conhecer o projecto artístico mais inovador da temporada. Talvez ninguém consiga produzir um evento de arte contemporânea nas docas, conseguir levar para lá quatro contentores de carga, juntar à volta disto um artista de peso como Bruce Nauman e ainda ocupar um armazém com vídeo-arte em sessões contínuas. Mas se há um homem para consegui-lo, ele é Sandro Resende, o responsável pelas acções do P28 no Hospital Júlio de Matos. «Contentores» é um programa artístico que acontece num «não-lugar», um espaço indefinido e que por isso é susceptível de criar energias únicas nesse âmbito. Como arte pública, é uma ideia que parte da rua e da localização específica, para influenciar a disposição e a deslocação habitual do público que se interessa por arte. «Para mim, os contentores como objecto artístico já constituem uma ideia muito forte», diz Sandro, que nunca se contenta com espaços convencionais. Foram precisos quatro camiões TIR, quatro gruas e obras de restauro nos contentores cedidos que estavam em más condições. Os contentores podem ser objectos artísticos e podem servir para receber projectos de artistas. Nessa ideia de incertezas, Sandro reuniu um conjunto de artistas que, até ao fim do ano, vão trabalhar dentro e fora destas caixas de ferro em múltiplas disciplinas, linguagens e temáticas. O que vai acontecer em cada período ou exposição é segredo (nós sabemos, mas não podemos contar,


jurámos pela saúde da nossa mãezinha). O que pode saber-se é que já no dia 17 arranca a primeira fase, com um projecto conjunto de Luísa Cunha e Bruce Nauman, cujo conteúdo é secreto e faz já parte da performance dos dois artistas. Apenas pode revelar-se o nome, «Uma Performance e uma Conversa», e adiantar que a acção foi iniciada já em Março. A tal conversa anunciada no título terá início no dia 17 de Junho às 21.00. Os artistas vão estar neste projecto em diálogo, numa performance cujo resultado estará patente na face de dois contentores. Como artista convidado de Luísa Cunha estará lá também Fernando Ribeiro. Também ele terá direito a um contentor onde exporá uma instalação que interroga ideias sobre a sensualidade e a identidade de género. A partir de agora, nem só de betos, loiras e copos vivem as Docas. Os «Contentores» estão na Doca de Santo Amaro, junto ao pilar da Ponte 25 de Abril, e abrem de terça a sábado das 10.00 às 22.00. A entrada é gratuita.


ÍP SI LON



ÍP SI LON

Escondido, com a artista plástica Luísa Cunha, que com ele criou “Uma performance e uma conversa”. O escultor, fotógrafo e performer norte-americano Bruce Nauman é a principal atracção de uma programação de peso pensada para a inauguração de um singular espaço de exposições em Lisboa, no próximo dia 17 de Junho. Mas ninguém vai vê-lo, a não ser a artista plástica Luísa Cunha, que com ele criou “Uma performance e uma conversa”. Ninguém vai vê-lo porque a performance (um “work-in-progress” iniciado a 20 de Março) implica que, quando chegar ao aeroporto de Lisboa, Nauman seja metido num contentor e transportado sem que ninguém o veja para o tal espaço singular nas Docas de Lisboa - quatro outros contentores restaurados, pintados de cinzento e colocados sob a grande pala que existe há vários anos debaixo da Ponte 25 de Abril, pela Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico P28. E isto é só o começo. As exposições vão suceder-se até ao fim do ano e todas dentro ou fora dos contentores. Depois de Luísa Cunha, que também convida o artista Fernando Ribeiro (17 de Junho a 17 de Julho), haverá a dupla de designers R2 Design, Lizá Defossez Ramalho e Artur Rebelo (24 de Julho a 28 de Agosto), Susanne Themlitz (2 de Setembro a 2 de Outubro), Pedro Cabrita Reis (14 de Outubro a 31 de Outubro) e, para terminar, José Pedro Croft (12 de Novembro a 31 de Dezembro). “Os contentores, além de serem um suporte artístico alternativo, são por si um objecto artístico, pela


forma como foram colocados”, realça Bruno Malveira, responsável da comunicação da P28. Como suporte para os projectos dos artistas, os contentores serão o que estes quiserem. Na maioria dos casos, será na parte exterior dos contentores que os artistas vão desenvolver os seus projectos. Na performance de inauguração, Luísa Cunha e Bruce Nauman estarão dentro, mas será preciso estar fora para perceber como vai desenrolar-se a conversa lá dentro. A ideia da Associação P28 é promover a arte pública, apostar num serviço cultural gratuito e fazer chegar a arte ao maior número de pessoas possível, promovendo o cruzamento, e mesmo a justaposição, dos espaços da cidade onde as pessoas se movem e dos espaços artísticos, para que o público se aproxime dos criadores de forma inesperada e natural. E, para fazer do espaço de arte também um espaço de passeio e lazer, ao lado dos contentores serão colocados os jardins redondos de oliveiras que até aqui têm estado junto à Praça do Comércio. O projecto dos contentores, que foram cedidos por uma empresa, teve o apoio da Administração do Porto de Lisboa e da Câmara Municipal de Lisboa, servindo também para dinamizar uma zona da cidade pouco utilizada, diz Bruno Malveira, e para continuar a ideia de reabilitação subjacente a muito do trabalho da P28.


DN AR TES



DN AR TES

Docas de Alcântara recebem o projecto Contentores, de arte 'site specific', de 17 de Junho a 31 de Dezembro. O trabalho traz pela primeira vez a Portugal o artista norteamericano Bruce Nauman. Chama-se Contentores, é um projecto da associação de desenvolvimento criativo e artístico Pavilhão 28 (P28), em associação com a Câmara Municipal de Lisboa, e vai inaugurar-se no próximo dia 17 de Junho (21.00), na Doca de Santo Amaro, sob a ponte sobre o Tejo, com um projecto da autoria do celebrado artista americano Bruce Nauman e da portuguesa Luísa Cunha, composto por quatro contentores de carga marítima, com 12 metros de comprimento. Os dois artistas vão estar em conversa na inauguração. "Vai haver um performance que envolverá os dois durante a inauguração.Vão utilizar dois dos quatro contentores instalados", refere ao DN Sandro Resende, responsável da P28. A forma como Bruce Nauman integrou o projecto não foi revelada, mas esta não é a única incógnita. Quem quiser saber o que a dupla de artistas vai fazer terá de se dirigir ao local e descobrir. A ideia é pegar em suportes artísticos diferentes, como o contentor e colocá-lo em locais públicos, tornando a obra acessível a todo o público, massificando-a. "Se agora vai ficar por Lisboa, Sandro Resende não nega a possibilidade de a fazer viajar tal como os artistas a deixarem. "Podemos levá-la para qualquer porto do País e mesmo para outros países. Neste momento, temos o objectivo de a levar para Hamburgo (Alemanha), processo que está agora em negociação.


O Contentores contará ainda com projectos da autoria do estúdio de design R2 (de 24 de Julho a 28 de Agosto), de Susanne Themlitz (2 de Setembro a 2 de Outubro), Pedro Cabrita Reis (14 a 31 de Outubro) e José Pedro Croft (de 12 de Novembro a 31 de Dezembro). Este projecto “pretende assumir um papel dinamizador ao adoptar um formato pouco convencional na arte pública contemporânea, que se replica em manifestações de artistas conhecidos no panorama artístico português e internacional sob uma vertente site specific”, refere a organização. A arte site specific é a criada especificamente para um determinado local, que o artista tem em consideração para o planeamento e criação das obras que lá serão integradas. Popularizado pelo americano Robert Irwin, esta definição foi usada pela primeira vez por jovens escultores como Lloyd Hamrol e Athena Tacha, que começaram a ter encomendas públicas para grandes espaços urbanos nos EUA nos anos 70. A arte site specific está muito ligada à environmental art e pode incluir também coreografias concebidas para um lugar (dança site specific). Desta forma, até um edifício com uma concepção arquitectónica que se destaque esteticamente pode ser uma obra de arte site specific. No projecto Contentores está em causa “o objecto ‘contentor’ enquanto parte de uma moldura especificamente urbana, que já está presente de forma quase caótica e desorganizada. Pretende-se “o reaproveitamento de um espaço por objectos já aí existentes, mas reorganizando-os e apresentando-os como algo tão importante para a obra como os objectos artísticos”. O Contentores, ao localizar-se nas docas de Alcântara e “ao interiorizar as premissas anteriores”, pretende ainda “extravasar a arte dos seus espaços tradicionais e ainda promover a utilização de lugares sem e propósitos museais.


FLA SH ART



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P28 presents Project CONTENTORES P28 Association for Creative and Artistic Development is hosting Project CONTENTORES, a public art project that focuses on site-specific artworks created especially for the Alcântara docks in Lisbon. Project CONTENTORES brings together Portuguese and international artists to rehabilitate and revitalize the urban space while carefully preserving its identity. By turning the docks into an exhibition area and consequently bringing visitors to the area, the project promotes equitable access to culture, which is a fundamental element to increase civic consciousness in modern societies. Beginning June 17 and running through December 31, Project CONTENTORESs will present: Luísa Cunha & Bruce Nauman, June 17 July 17; R2 Design July 24 August 28; Susanne Themlitz, September 2 - October 2; Pedro Cabrita Reis, October 14 - October 31; José Pedro Croft, Novembre 12 - December 31. All works will be installed at the Santo Amaro Dock, below the 25th of April Bridge in Lisbon. P28 Association for Creative and Artistic Development defines itself not just as an association that supports creative endeavors, but positions itself as an Artist. P28 connects artists and the public, gathering spaces and making them available for artistic meetings and sharing events.



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PÚ BLI CA






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