portfólio/LUISACAPALBO

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luísa capalbo menezes/portfólio projetos selecionados 2015 - 2020



00_currículo

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01_redescobrindo espaços/ 2020

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02_arquitetura e cinema/ 2017

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03_habitação gravataí/ 2015

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04_instalação brasiliana/ 2017

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05_finde feira/ 2019

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06_livro sanfona/ 2015

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07_oficina brasilândia/ 2017

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00_currículo

luísa capalbo menezes brasileira / são paulo (11)972057677 luisa.menezes@alumni.usp.br

_formação acadêmica graduação em arquitetura e urbanismo / 2014 - 2020 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) intercâmbio acadêmico / 2018 - 2019 Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, Portugal (IST-IUL) graduação em ciências sociais / 2013 - 2014 (incompleto) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH)

_formação escolar ensino médio concluído em 2012 Escola Móbile, São Paulo, Brasil intercâmbio escolar semestral / 2011 Cats Cambridge, Cambridge, Inglaterra

_idioma português inglês / fluente_certificado CPE (2011) espanhol / intermediário_certificado DELE B2 (2018)

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_experiências profissionais arquiteta em Cenários Pedagógicos São Paulo / nov 2020 - atual estagiária em JPG.ARQ São Paulo / fev 2020 - nov 2020 colaboradora em projeto de arquitetura com Sem Muros São Paulo / Tocantins / out 2019 - dez 2019 colaboradora em projeto de instalação arquitetônica com Goma Oficina São Paulo / ago 2019 - out 2019 colaboradora em projeto de arquitetura e obra com Critical Concrete Porto, Portugal / jan 2019 - abr 2019 estagiária em Vão Arquitetura São Paulo / jan 2018 - jul 2018

_experiências complementares colaboradora em evento cultural Open House Porto Porto, Portugal / jun 2019 colaboradora em projeto de pesquisa e extensão FAUUSP / TETO-BR São Paulo / ago 2017 - dez 2017 curso de arte e psicanálise Museu de Arte Moderna, São Paulo / 2017 curso 6 curadores I e II Marieta, São Paulo / 2016 - 2017 curso maquete virtual e valorização de imagem Labi, São Paulo / 2015

_softwares autocad sketchup pacote adobe (photoshop, indesign, premiere) pacote office (word, power point, excel)

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01_redescobrindo espaços tfg / FAUUSP / 2020 Os livros “Quintais da Cidade: um convite para brincar” e “O Pátio e a Praça: um convite para brincar” foram concebidos enquanto parte do trabalho final de graduação. O estudo desenrolava-se entre o brincar e o aprender, espaços potenciais em que a criança se desenvolve, que permeiam os ambientes cotidianos para além da casa, a escola e a cidade. Por meio de uma narrativa exploratória, o intuito dos livros é possibiltar, por meio de atividades, um novo olhar sobre esses espaços cotidianos que a criança já habita, mas que pouco os compreende como seus. As atividades, portanto, almejam um lugar de reconhecimento, o “sentir-se como em casa” nos demais ambientes que a circunda, considerando que uma vez se sentindo parte de seus arredores, a criança caminharia por entre as sensações de autonomia, de protagonismo e de emancipação dos modelos dominantes de viver em sociedade, que ainda pouco a consideram. Assim, a tentativa é retomar a presença das crianças para suas respectivas escolas e cidades, considerando que um ambiente saudável para uma criança também é um ambiente ideal para todos os demais cidadãos. ilustrações: Bruna Martins e Guilherme Lira

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páginas do verso ilustrado de Quintais da Cidade: um convite para brincar

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páginas do verso ilustrado de O Pátio e a Praça: um convite para brincar

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02_arquitetura e cinema projeto de arquitetura / FAUUSP / 2017 A disciplina na qual o projeto foi desenvolvido tinha como objetivo articular algumas das ferramentas espaciais advindas do cinema ao desenho arquitetônico. A forma de estabelecer essa interface era livre, assim, o partido foi atuar dentro de um filme propriamente. O projeto se dá em uma situação hipotética, posterior ao final do filme Moonrise Kingdom (Wes Anderson, 2012), ainda em meados dos anos 60, tempo em que o filme se passa, na Ilha de New Penzance, cenário do longa. Imaginou-se uma casa para dois personagens que passam a morar juntos, o menino Sam e o capitão Sharp. Tendo algumas s premissas iniciais, não apenas advindas da forma com que o diretor representa estéticamente o filme, como também as características das personagens, então considerados os futuros “usuários”, a tentativa foi de se estudar uma cabana de madeira, com um sistema construtivo simples de encaixes e que possibilitasse uma grande articulação com a natureza, elemento importante na trama.

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estudos iniciais sobre modos de morar na ilha

moonrise kingdom

casa da família de Suzy, personagem que interage com Sam

ilha de New Penzance

acampamento Ivanhoe, onde Sam habita em boa parte do filme posto policial e trailer onde trabalha/reside o capitão Sharp

Sam é um menino de 12 anos, orfão e negado pela família adotiva e pelo abrigo para menores. Ele vivia no acampamento Ivanhoe (com todo o estigma que isso representa: a proximidade com a natureza, as artimanhas, as ferramentas, o uniforme como identidade) onde dormia em uma cabana e dividia o resto dos espaços com outros escoteiros. Capitão Sharp é um policial, em meio aos 50 anos, que vive sozinho em um trailer estacionado ao lado da estação de polícia em que trabalha. Representado como alguém que se tornou sua própria função, sem que demais relacionamentos sejam explorados, está sempre uniformizado, sempre com a mesma postura. Sua proximidade com a natureza é grande, principalmente com o mar.

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estudos iniciais da cabana - espaços individuais e “rotas de fuga”


planta térrea

planta mezanino

corte longitudinal

corte transversal

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sistema estrutural em madeira

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03_habitação gravataí projeto de arquitetura / FAUUSP / 2015 Esse foi o primeiro projeto individual desenvolvido durante a graduação em arquitetura e urbanismo e sua representação aqui diz respeito não apenas a uma questão afetiva, como também, à memoria de um percurso. Situado nos arredores de importantes eixos e espaços de São Paulo, como as ruas Consolação e Augusta, a praça Roosevelt e o Minhocão, o projeto visou atender algumas das necessidades frente à região de vastas possibilidades, o que resultou no planejamento de tipologias diversas. Partindo de uma mesma estrutura modular, as unidades sugeridas derivam de um mesmo sistema métrico, podendo contemplar apartamentos de um, dois ou três dormitórios, todos possíveis de serem adaptados em questão de acessibilidade. O projeto do edifício tem como endereço principal a rua Gravataí com intuito de se aproveitar da melhor situação de insolação. Para o controle dos efeitos da mesma, a materialidade do edificio é pensada em blocos de concreto para atenuar as altas temperaturas, os brises móveis de madeira e o cobogó para circulação de vento contribuem para a mesma lógica.

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elevação rua Gravataí

elevação rua Caio Prado

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planta térrea

planta pavimento três unidades

planta pavimento duas unidades

planta pavimento quatro unidades

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m

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04_instalação brasiliana programação visual / FAUUSP / 2017 O projeto da disciplina contava com duas partes a primeira delas, uma intervenção bidimensional em um espaço construído, e a segunda, uma instalação tridimensional no mesmo. A primeira parte, portanto, consistiu na aplicação de folhas adesivas ora opacas, ora translúcidas nos vidros da Biblioteca Brasiliana (Eduardo de Almeida, Mindlin Loeb, Dotto Arquitetos, 2013) incorporando à paisagem da biblioteca elementos estranhos ao local. A instalação foi pensada em três momentos, reunidos em um eixo central que tende a contrapor elementos naturais ao projeto arquitetônico. Assim, as fotomontagens exemplificam cada uma dessas situações, não simultâneas, mas complementares. Na segunda parte, a instalação tridimensional foi pensada como uma série de placas de madeira unidas por estais transversais, que simulam uma topografia natural, orgânica, contrapondo com a métrica e a rigidez modernista da biblioteca. Inspirou-se sobretudo nas obras da artista estadunidense Maya Lin, que dialogam constantemente com arquitetura e paisagismo. equipe: Ayumy Pompéia e Bruna Martins

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A

planta área de intervenção

corte A

corte B

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B


diagramas estruturais dos perfis de madeira

maquete física

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05_finde feira programação visual / FAUUSP / 2019 A disciplina previa a intersecção da disciplina da arquitetura com projetos de design gráfico e, assim sendo, uma marca e um evento seriam imaginados para um espaço construído. Como premissa, todas as instalações foram previstas na avenida Angélica, em São Paulo, de modo que cada grupo pudesse explorar alguma de suas possibilidades. O projeto apresentado foi pensado, portanto, como situação que fazia proveito de um supermercado na região. “Finde Feira” surge como uma mescla de iniciativas que tentam aproveitar alimentos que usualmente são desperdiçados ou jogados fora, com feiras gastronomicas que incentivam o consumo consciente de comidas frescas. equipe: Américo Fajardo, Ayumy Pompéia, Bruna Martins, Clara Werneck, Lucca Maia e Theo Metalli

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identidade visual Finde Feira

av. angélica 1696 | na laje do pão de açúcar todo último domingo do mês | a partir das 10:00

cartazes de divulgação do evento

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instalação na laje de um supermercado existente

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06_livro sanfona linguagem visual / FAUUSP / 2015 O livro sanfona foi concebido no intuito de se ilustrar visualmente os efeitos de desenvolvimento, repetição e progressão em uma narrativa. Além do formato, outra questão que tange a materialidade do livro é o tipo de ilustração: foram confeccionados carimbos em borracha e madeira para que os mesmos efeitos fossem reafirmados e transmitidos. O poema “Tecendo a Manhã”, de João Cabral de Melo Neto, foi ilustrado uma vez que consegue trasmitir, não apenas por meio de figuras de linguagem, como também pela imagem que desenvolve no imaginário, o tecer de uma manhã, oriundo do canto de muitos galos.

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38 Scanned by CamScanner


07_oficina brasilândia intervenção urbana / FAUUSP / 2017 Resultado de uma disciplina que propunha a aproximação dos estudantes à comunidade do Jardim Damasceno (Brasilândia, São Paulo) a instalação de lambes no Parque do Canivete foi uma tentativa de proporcionar meios para que as sensações de participação e pertencimento dos moradores frente ao território fosse desenvolvida. Inicialmente, o intuito do grupo era de construir vínculos com algumas moradoras da comunidade para que a segurança nos espaços público e privado pudessem ser discutidos, principalmente ao que concernia a micromobilidade em escadarias e vielas e enfim, para que encontrássemos juntas algum tipo de manifestação pública que as fizesse reconhecer o território como delas. Algumas oficinas de cartografia afetiva e rodas de conversa foram realizadas no Centro da Criança e do Adolescente Arte na Rua, Casa de Cultura do Jardim Damasceno e na Casa da Mulher da Brasilândia. Entretanto, uma vez se tratando de uma situação de extrema vulnerabilidade, e que exigiria certo nível exposição, a instalação foi realizada como uma festa na praça, momento em que mães e crianças coloriram o Parque do Canivete e, esperamos, que tenham se reconhecido naquele espaço, físico e temporal. colaboração: coletivo MOVA equipe: Barbára Muhle, Bianca Brigati, Bruna Martins, Tainá Toscani e Tatiana Scholz

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oficina de lambes no Parque do Canivete

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