Compendium de documentos e pesquisas sobre as famílias Belarn e Tamassir
Organizado por Brunnus Austerus e Mari Anna através de dados fornecidos por Ludwig Hari
12376 AC BIBLIOTECA DE ENCONTRO ETERNO
A Familia Tama ssir
Muitas histórias são contadas em Faerûn sobre Netheril e aqueles que viviam lá. Muito do real, do crível, se perdeu com as areias do tempo e nas canções contraditórias dos bardos. No entanto, é fato que alguns arqueólogos encontraram no que restou de Netheril um brasão com o desenho de uma rosa dentro de um arco formado por correntes espinhosas e a inscrição "Tamassir" em vários dos objetos ligados a esse brasão. Fazendo uma investigação mais profunda, você descobrirá que tal família existiu de verdade, mas nem sempre as fontes serão realmente confiáveis. Elfos mais jovens escutam falar sobre os Tamassir, mas acham que é uma mera lenda, os mais velhos escutam o nome e costumam se calar, pois os mesmos lembram e não gostam de falar de Netheril e de como os humanos viraram as costas tão facilmente a eles depois que os pergaminhos de Nether apareceram. Enfim, a verdade é que mesmo envolto em mistérios e más explicações, a existência de tal família é real, ainda que não esteja documentada em nenhuma fonte ou sustentada por qualquer falante. Os bardos, no entanto, costumam cantar um épico sobre uma jovem e o cavaleiro que a protegia. Esta jovem fazia parte de uma casa onde nas paredes estava o símbolo da rosa e das correntes com espinhos.” Mensagem de Leo Desenho de Pedra a Ludwig Hari. Anos antes da queda de Myth Drannor
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uando Netheril se fez cidade unificada, em -3859 CV, uma pequena família de mercadores trocava artigos e conhecimentos com os povos élfico e anão que viviam nas proximidades, os Tamassir. Eles eram liderados por Arian Tamassir, uma viúva sagaz de temperamento forte e voz altiva. Através de seu jeito extrovertido e humilde, Arian tornou-se amiga de muitos do povo belo, aprendendo muito sobre história, comércio e retórica com eles, dessa forma aprimorando sua capacidade para negócios e levando sua família a uma sustentável posição social. Arian possuía seis filhos, os garotos Ruben e Roger e as jovens Mel, Elba, Arliene e Erly. Ruben, o mais velho, era esperto e tinha tino para os negócios, fora o fato que sua ignorância e resistência à embriaguez eram, muitas vezes, as únicas formas de conversa entre anões, e sua humildade e honra eram os traços de sua mãe que o faziam realizar acordos com os elfos. Ruben foi o natural sucessor de Arian quando esta decidiu se retirar dos negócios e casar novamente, passando sua velhice em uma fazenda longe da barulheira geral das cidades. Com Ruben, a renda da família aumentou consideravelmente, tornando os Tamassir uma das famílias mais economicamente influentes de Netheril. Roger, o terceiro, era impulsivo e aventureiro. Na infância causou muita dor de cabeça a Ruben, principalmente quando decidiu que moraria com os elfos e com eles aprenderia a esgrimir espadas e a usar magias. Apesar dos apelos de seu irmão para repensar tal decisão, Roger não mudou seus desejos e passou quinze anos aprendendo as artes élficas, ao mesmo tempo que usava sua vasMercador netherese, primeiro marido de Arian. Ilustracao de Ludwig Hari.
ta inteligência para ajudar o povo belo a falar as línguas humanas e realizar negócios com outros povos. Quando voltou para casa e foi recebido por Ruben, este quase se espantou ao ver seu irmão mais novo tão amadurecido e forte, já bastante distante do moleque bagunceiro que um dia conhecera. O retorno trouxe alegria a casa Tamassir, que só durou até a noite em que Erly entrou pelos portões da residência de sua família e pediu ajuda a seus irmãos. Mel, a quarta, era naturalmente alegre e opiniosa, sua beleza era forte e sensual, Mestre de Elba. Familia elfica quase selvagem. Os anões a viam como desconhecida uma grande causadora de problemas, os elfos como uma força da natureza contida em um corpo humano. Em casa, era a apaziguadora, a grande diplomata, sua capacidade de resolução de pendengas era considerada épica. Por muitas vezes, quando a mãe desconfiava que somente a retórica de Ruben não era o bastante para realização de algum negócio, ela pedia para Mel ir junto e, não importasse quão complicado o nó, ela descobriria como desatá-lo. Seu apego com a natureza a colocou de frente com o caminho dos caçadores que viviam em harmonia com as terras selvagens e sua fala leve, capaz de convencer qualquer um, levou-a a conhecer alguns aspectos da vida ladina. Boa parte de sua vida foi em matas ou cidades pequenas até voltar para casa. Elba, a quinta, era a mais bela rosa da casa Tamassir, e tal beleza por várias vezes a colocou em problemas, tendo de ser sempre auxiliada pelos irmãos mais velhos. Cansada de ser a vítima, mas tendo asco pelo combate direto, viu nas artes arcanas uma forma de se defender sem sujar as mãos. Quando Roger decidiu viver entre os elfos, Elba,
Reun iao de Familia que às escondidas já treinava o uso da arte, decidiu ir junto, vendo pelo exemplo do irmão a atitude que naturalmente não tinha. Mas os dois, ao chegarem em terras élficas, separaram-se, encontrando-se novamente anos depois. Lá, além de se tornar uma poderosa usuária de magia, arrebatou alguns corações, entre estes, o de seu mestre elfo, e tempos depois, quando voltou para visitar sua família, uma criança meio-elfo a acompanhava. Arliene, a caçula, era a cabeça “avoada” da família. Em viagens, vivia a cantar e quando na presença de elfos, procurava logo aqueles que usavam instrumentos e levantavam o astral de todos com suas canções. Por várias vezes se perdeu dos familiares e só foi encontrada dias depois entre bardos bêbados e ladinos abusados. Quando disse aos irmãos que partiria com uma caravana de circo ninguém se espantou e, apesar dos fortes protestos de Ruben, Arian deu sua bênção à filha mais nova e a menina sumiu da cidade reaparecendo anos depois para sua última reunião de família. Erly, a segunda, preferiu abraçar uma fé e tornou-se clériga de uma das igrejas de Netheril – algumas pesquisas sugerem fortemente que era uma igreja de um deus solar, o caído Amanautor –, logo galgando posições até se tornar uma figura de relativa importância dentro do clero. Conhecida pela sua risada estridente e sua ajuda aos mais necessitados, assemelhava-se a sua mãe pelo jeito decidido e seguro de resolver complicações que apareciam. Não era muito bem vista pelo clero corrupto do local por sua ajuda, muitas vezes considerada “excessiva”, aos necessitados – falam de uso do dízimo para comprar comida e roupas para os mais flagelados –, mas acabou sendo muito respeitada quando recebeu uma visão de sua divindade dando-lhe uma missão, um pouco antes de sua consagração como líder da igreja. Por conta disso, a casa Tamassir teve sua primeira grande perda, por volta de -3834 CV, e esta envolveu Erly, Roger, Mel e Arliene.
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ma das poucas certezas que qualquer investigador tem sobre o décimo sexto dia após o início do inverno de -3834 CV é que a família Tamassir estava novamente toda reunida. Na grande casa, liderada dessa vez por Ruben, encontravam-se, além deste, sua mulher Sarah e seus dois filhos, os gêmeos Samuel e Saul, e Roger, o qual chegara pela manhã e brincava com seus sobrinhos, quando Elba chegou acompanhada de um menino de olhar vivaz, Elrin Eagleeye. Os dois irmãos recém-chegados pareciam distantes da realidade da família, Elba agora se assemelhava mais a um elfo que a um humano, mas quando ela abriu seu sorriso, todos sabiam de quem se tratava. Marcava sol-alto quando Mel apareceu e era visível seu incômodo por entrar em local tão urbanizado como Netheril naqueles tempos, mas ela estava em casa e o carinho dos seus a fizeram esquecer por alguns instantes a saudade das terras selvagens e livres. O sol já mudava sua cor amarelada para o tom alaranjado, e logo chegaria à púrpura, quando uma algazarra chamou a atenção de todos os que estavam na casa. Era Arliene acompanhada de três pequenos palhaços, que se descobriu depois serem seus filhos – quanto à legitimidade dessas crianças, nada se sabe com certeza, mas em tempo algum qualquer um dos meninos, mesmo depois de adultos, negaram que Arliene fosse sua mãe natural –, o forte Earthvoice de cor de pele escura, a delicada e esperta meio-elfo, Windsong, e o arredio, mas incrivelmente hábil, Bluefire. No dia anterior chegou à casa da família Tamassir uma senhora bem velha de voz pacífica e olhar forte, a mãe que antes disso trocara as idas e vindas da cidade grande pela calmaria do campo, Arian. Junto dela estavam seu atual marido, um agricultor de riso bonachão, Eujorn Belarn e os dois filhos dele antes desse casamento, o franzino Elmedech, e o guerreiro que parecia ter viajado muito para chegar até ali, Abrahan. Ao que se sabe, esta reunião era para comemorar o aniversário de Arian, mas nada é concluso sobre isso. O fato é que novamente a família
Pa is e Filhos
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estava toda reunida e a noite já avançava com a festa – Ruben decidiu não esperar pela irmã que faltava e deu início às festividades, mesmo sem o consentimento de sua mãe – quando de uma carruagem, acompanhada por dois guarda-costas, surge Erly. Diferente do que todos imaginavam, a clériga da família não veio comemorar, mas se despedir, pois logo pela manhã ela começaria uma jornada de onde ela poderia não voltar. Preocupado, Ruben chamou a irmã para conversar e depois de muita discussão, conseguiu retirar dela o propósito de sua jornada: localizar e resgatar uma peça imbuída de magia e seu mensageiro e resguardá-los até que os responsáveis pelos dois pudessem aparecer. Vendo o perigo da situação e contra todos os gritos e ordens de Erly, Ruben convocou uma reunião emergencial dos irmãos. Não se sabe como realmente se resolveu tudo isso ou como a comitiva que partiu na manhã seguinte se organizara, só se sabe que, liderados pelo caçula, Roger, Erly, Mel, Arliene e estranhamente, Abrahan começaram uma viagem que mudaria completamente suas vidas.
ão se sabe com certeza o que aconteceu durante a viagem. De alguma forma, as pesquisas supõem que eles obtiveram sucesso em sua jornada, mas a ferida que ficou no coração de todos, desde os que partiram e voltaram, até o que ficaram, desestruturou muitos dos alicerces da família. Um pedaço de diário, que poderia ser de Arliene, encontrado muitos anos depois por aventureiros em uma floresta próxima a Cormyr, no meio de materiais roubados por orcs, descreve o que aconteceu realmente: ... e havia fogo e um cheiro forte de enxofre. O Filho da Luz está muito debilitado e o artefato mágico que ele carrega... [aqui fica incompreensível durante várias linhas, então ela recomeça]... Erly chora pedindo que não vá e Mel abraça forte o Iluminado, eu sabia que algo surgira entre eles dois... [novo texto ininteligível]... Roger já gritou as ordens que tinha de gritar, mas todos sabíamos que eram em vão, o olhar de Abrahan é um olhar decidido e forte, protetor, e nunca encontrei ninguém assim, nem mesmo mamãe. Ele sabe que Roger não possui mais magias e o ferimento que a criatura fez no Iluminado o impossibil... [novo texto ininteligível]... Temos só mais uma sala a nossa frente abarrotada de criaturas nefastas e o plano já foi muito bem exposto por Abrahan, ele vai entrar e abrir passagem para a gente entre os demônios enquanto as magias de Erly nos ajudarão a atravessar com uma certa segurança, mas temos de ser rápidos. As lágrimas incontidas nos olhos de minha irmã dizem que aconteceu algo mais que uma conversa na noite em que ela foi à barraca de Abrahan. Isso me diz que toda a proteção e sacrifício que ele tem dedicado ao ser celeste é mais por conta do sentimento que surgiu entre ele e Erly do que pela importância da salvação deste ser para Faerûn.
Chegada de Abrahan a casa Tamassir. Reconstituicao de tela.
[manchas de sangue e tinta borrada evitam que se compreenda o texto por um pouco mais de uma página e meia, depois há um recomeço] ... depois de várias luzes, explosões e gritos, um silêncio sepul-
cral nos causou um arrepio na espinha. Erly esquece todas as recomendações de Roger e vai em direção do castelo onde estávamos e onde Abrahan ficou lutando contra os demônios, trancando a porta após passarmos. [novo texto ininteligível]... Filho da Luz não consegue trazer de volta Abrahan, não importa o quanto ele clame pelo seu deus. Erly chora copiosamente abraçada ao que restou da espada do guerreiro. Roger olha em volta e ainda não consegue acreditar que uma única pessoa tivesse conseguido derrubar tantos demônios e ainda ter forças pra arrebentar a própria espada na cabeça do líder deles. [novo texto ininteligível]... o corte no que restou do corpo do demônio vai do olho esquerdo, passa pelo chifre direito e c... [novo texto ininteligível]... Erly realiza um ritual para purificar o que restou de Abrahan para levarmos. É desesperador acompanhar suas orações misturadas às suas lágrimas, maior milagre foi seu deus ter conseguido entender em seu plano aquilo que mal compreendíamos a meros passos. Filho da Luz não solta a mão de Mel um único instante... [a partir daqui o texto se perde.]
Surgimento do Anjo de Luz, tapecaria Netherese sob posse de elfos antes da queda de Myth Dramnor.
Dias depois, uma comitiva triste e pesarosa chegava ao templo de Netheril em que Erly era clériga. O mensageiro e sua “mensagem” são escondidos durante quase um mês até ser reclamado por sua divindade. Tempo o bastante para plantar uma semente divina na família Tamassir, no útero de Mel, que desapareceu por quase um ano após esse episódio. Abrahan foi enterrado com pompas de herói no cemitério da família Tamassir. Ruben fez questão de colocá-lo lá e assumir todos os gastos. O nome “Belarn” mais uma pintura foram colocados na parede da família, Ruben também encomendou um brasão dedicado a eles. De certa forma, a tradição de um Belarn sempre protegendo um Tamassir foi criada ali. Quanto ao resto da família, houve uma nova cisão, e mais uma vez a maior perte deles seguiu viagem para seus incertos e misteriosos rumos. Roger decidiu voltar ao povo élfico, mas antes demorou dois anos ensinando a seus sobrinhos as artes que havia aprendido. Arliene nunca mais apareceu – não se sabe bem a razão, alguns dizem que ela ficou louca depois do que vira – e seus filhos ficaram aos cuidados de Ruben e Elba, a qual fixou casa em Netheril e cuidou dos meninos como uma mãe. Mas foi em Erly que o toque do destino se fez pesar com mais força. Em seu ventre ela carregou aquele que seria o novo protetor da casa Tamassir.
A Segun da Geracao
P
ouco se sabe realmente sobre a segunda geração dos Tamassir. Evidências mostram que Elrin Eagleeye assumiu os negócios da família no lugar de Ruben, possivelmente por indicação do próprio, enquanto os gêmeos Samuel e Saul enveredaram-se pelo caminho da magia e da forja, tornando-se grandes artífices arcanos. A união entre a administração do primo meio-elfo e os “produtos” dos filhos de Ruben trouxe um novo apogeu econômico e social aos Tamassir, numa época em que a família era quase completamente desacreditada. É dessa época que vêm boa parte das peças de arte encontradas por arqueólogos.
A jovem Eliel possivelmente é a mais bela jovem de Netheril. Sua beleza iluminada, no entanto, é um mero raio se comparada a sua força de espírito. Não consigo imaginar alguém tendo algum sentimento ruim por jovem tão adorável e envolvente. Conheço pelo menos uma dúzia de pessoas que se matariam sem pensar duas vezes se dessa forma conseguissem um sorriso dela. No entanto, o maior entrave para aproximação de ser tão terno não é sua intimidadora existência ou sua visível superioridade à maioria dos humanos que aqui vivem, mas a enorme montanha de músculos e maça a tira-colo que a segue fiel como um cachorro e atento como um lobo a qualquer movimento aparentemente ameaçador a sua protegida. Ouvi algumas pessoas da cidade tratando-o como Belarn, mas não tenho certeza se esse é seu nome real, já que dizem que ele é ligado à casa da rosa acorrentada, sendo filho de uma antiga clériga daqui.
Desconfia-se que o contato com a maioria dos primos se manteve antes da morte de Elba, depois disso não há registros ou histórias que liguem os filhos de Arliene a esse lado da família até pelo menos -3860 CV. Onde aconteceu uma possível nova reunião de família. A partir desse momento não há nenhum registro sobre os Tamassir ou integrantes da família até -3533 CV, o ano do surgimento dos pergaminhos de Nether. No entanto, bardos cantam uma história envolvendo a filha iluminada de uma ranger e um cavaleiro de estandarte solar que a protegia. Um diário encontrado em algumas escavações – cuja veracidade não é comprovada – descreve os seguintes acontecimentos: Samuel Tamassir, mago forjador netherese.
Saul Tamassir, mago forjador netherese.
O relato, apesar de não possuir veracidade comprovada, a descrição e o nome que aparecem no livro levam a crer que o
rapaz que acompanhava a jovem Eliel seria o filho de Erly com Abrahan. Não há registro, no entanto, da presença de sua mãe ou de parentes mais antigos na formação dos dois jovens.
A verdade é que tudo isso são análises históricas comparativas sem nenhuma prova documentada dessa fase da família Tamassir. Mesmo assim, notas de compras datadas de -3533 CV feitas por Elrin sugerem que uma grande viagem foi feita pela nova geração dos Tamassir no mesmo ano. O destino deles parecia relacionado à viagem da geração anterior. A mesma expedição que encontrou o aparente diário de Arliene, encontrou um outro, dessa vez em melhor estado, mas sem nome. Os relatos que aparecem são os seguintes: Eagleye foi terminantemente contra nossa viagem, mas algumas palavras de Eliel fizeram-no mudar de idéia e até bancar nossa ida, o que evitou conflitos entre ele e Earthvoice. Sei que Elrin não confia em Bluefire, mas ele faz parte da família e Earthvoice gosta muito do irmão. (...) O grandão com maça que anda ao lado de Eliel esboçou uma reação de desaprovação quando a menina disse que iria conosco, mas foi o primeiro a acordar hoje. De certa forma, sinto-me muito melhor em saber que esses dois vão também. A menina traz uma sensação de paz e esperança e o tal Belarn é uma rocha, a segurança em pessoa. Ele parece ser um daqueles tipos que quando teimam com uma coisa, não há quem o faça mudar de idéia. Realmente alguém pra se ter ao lado quando algum problema surgir. Apesar de seu jeito seguro e mandão, se derrete com o primeiro sorriso de Eliel como neve ao sol.
Tanto as músicas quanto o texto do diário tratam Eliel como uma “iluminada”, expressão que pode ter sido cunhada simplesmente para descrever sua beleza incomparável e sua personalidade forte e sedutora, mas também, de alguma forma, especificam sua origem. Uma versão muito parecida com a música, e conhecida por pouquíssimos bardos, descreve a mesma história, mas dá nomes diferentes aos personagens. Na versão mais conhecida, somente Eliel aparece, enquanto seu protetor é chamado de “Cavaleiro Altivo” ou “Escudo Solar”. A versão menos conhecida – não escrita, diga-se de passagem – chama a jovem de Helena e seu protetor de Qilaff, O Escudo Brilhante. A semelhança na descrição dos personagens das duas canções e a situação de amor mal-resolvido é praticamente a mesma, mas a versão em que aparece Helena traz os seguintes versos: ela, que dos braços da mãe fez resplandecer terras selvagens até chegar ao reino humano onde o olhar dos deuses se fez valer os quais sugerem que Helena/Eliel não era uma mera humana e que foi trazida pela mãe de “terras selvagens”, podendo, então ser a filha de Mel com o “ser iluminado” da missão da primeira geração dos irmãos Tamassir.
Elrin Eagleeye, lider da casa Tamassir. Mercador. Segunda geracao dos Tamassir. Reconstituicao de pintura por Ludwig Hari.
[...] Saul separou umas peças arcanas para nós. Disse que nos ajudaria a não nos perdermos. Também nos deu armas que ele e Samuel passaram uns seis anos fazendo. Falaram que ajudariam caso armas convencionais não servissem contra qualquer coisa mais estranha que aparecesse. Agradeci e me senti meio receosa, elas mais parecem peças de arte que armas de verdade. Earthvoice ficou fascinado, o sangue arcano que corre em suas veias deveria estar fervendo. Eliel
tocava em seu arco como se ele fosse comum, e isso me faz lembrar que Earthvoice disse que a menina possivelmente tivesse uma natureza mágica, não humana... Será verdade? Belarn carrega a maça mágica como se fosse uma mera arma e isso irrita a mim e ao irmão. Quando foi pedido a ele o mínimo de respeito pelo item ele respondeu com aquela voz grossa e ameaçadora: 'Só terá meu respeito se ela provar servir para aquilo que ela foi feita'. Como eu queria enfiar a cara dele em merda de cavalo!
de Eliel. A menina parece fraca e doente e todos vemos isso por mais que ela queira esconder. [a partir desse ponto os relatos se tornam menores e por vezes banais. O tom preocupado sobre Earthvoice e Eliel piora e temos frases como ‘hoje ele quase nos matou’, ‘suas magias têm cores e odores diferentes, lembram um pântano’, ‘Eliel e Earthvoice não conseguem mais manter uma conversa e se não fosse por Belarn e eu é possível que os dois já teriam se matado – ele, por sinal, tem se mostrado mais protetor com relação a todos nós’. Um dos relatos posteriores mais longos corresponde ao que parecia ser, inicialmente, um ritual mágico, mas mostrou-se ser uma consagração.] Incrível. Eliel falou umas frases em um idioma que eu nunca havia ouvido. Qilaff foi banhado por uma luz branca e eu imagino que levemente quente e reconfortante, já que ficou visível, por alguns instantes, sua sensação
[...] Earthvoice está numa calmaria que me incomoda. Ele não gosta de ser liderado, mas é difícil não perceber que as ordens de Belarn mantêm nossa segurança e já nos tiraram de muitos problemas. Sei que na cabeça de irmão era ele quem deveria estar guiando essa expedição, principalmente por sermos nós os errantes aqui, mas o treinamento de Belarn e as capacidades de Eliel provam que eles já viveram poucas e boas nos anos em que estiveram longes da família. Pergunto-me quem realmente seriam esses meus primos, que segredos eles guardam? O grandão de maça não questiona qualquer palavra da belezinha 'iluminada'. Ela, por sua vez, parece não se importar nem um pouco com ele, mas mais de uma vez durante o caminho eu a vi olhando para Belarn com desejo e carinho. Há uma realçao de "simbiose" entre os dois que dá um estranho nó na minha cabeça. E eu desconfio que a escutei indo na direção da barraca dele noite passada... [...] Essa floresta me dá medo e a entrada da 'caverna-santuário' é ainda mais assustadora. Sério que foram nossos pais que colocaram isso aqui? Belarn está com uma calma tão séria que me deixa mais preocupada. Ele parece um animal selvagem quando se trata dessas coisas. Earthvoice está impaciente. Ele não consegue parar em um único local ou focar seus pensamentos de forma precisa... acho tudo isso muito estranho. A situação mais desesperadora, no entanto, é a O 'Os Amanautor', ou Osso de Amanautor, tapecaria Tamassir.
de relaxamento. Logo que acabou, em sua face a expressão de honra e responsabilidade eram muito mais fortes. Eliel o chama de 'Paladino Belarn' e há imponência e respeito em sua voz ao dizê-lo. Desse ponto em diante, a escritora – aparentemente Windsong – começa a apresentar um tom confuso em seu texto. Imagina-se que ela tenha passado vários dias sem escrever até que finalmente tenha retornado. Há muitas frases aparentemente sem sentido como “há escamas de cor preta nele e o bafo é incômodo. Estou com medo. Muito medo”. O conto dos dias também se perdeu não lembro mais que dia é hoje nem como se parece o sol. A única luz que temos vem de Eliel, mas mesmo essa parece estar se apagando. Qilaff esforça-se para não. Sinto como se tivessem se passado anos aqui dentro e a única indicação que eu tenho para isso é que me sinto bem mais velha. O medo se torna cada vez mais presente Não parei de chorar... a comida é escassa... Earthvoice come ratos sem tratá-los e Eliel está cansada e fraca... Belarn é uma figura que traz esperança, mas não sei mais se há alguma para nós e eu mesmo não vejo mais sentido em continuarmos... mesmo por Bluefire. A jornada do pequeno grupo se estende com acontecimentos menores por muitas páginas manchadas de tinta e sangue. É marcante a participação de Qilaff Belarn. Ele se torna algo mais que um guerreiro indo ao combate – assemelhase a um cruzado divino e a expressão ‘paladino’ ajusta-se perfeitamente a ele. Isso nos faz pensar que Eliel poderia ter conhecimentos e treinamento clérigo, mas não há nada que prove isso já que nenhuma divindade que porventura eles adorassem é citada. A verdade é que de alguma forma ela poderia clamar pelo poder divino a seu favor, ou pelo menos tinha a mão de alguma divindade ao seu lado. O que sugere, de maneira bem mais forte, que sua ascendência era a mesma do ser que sua mãe e tios resgataram na geração anterior da família. Uma parte chamou a atenção de vários pesquisadores. Em um momento do diário aparece a frase “... sua barriga cresce e sua beleza aumentou, mas ainda
não afasta nenhum mal, pelo contrário, só parece trazer mais bondade a ser consumida”. Tal afirmação está escrita em meio à loucura dos relatos de Windsong e aparece completamente fora de contexto, se assemelhando mais a um devaneio que a uma prova de algo. Há quem diga que uma gravidez tenha sido iniciada naquela jornada tão longa e absurda, mas, como já escrito aqui, não há provas o suficiente que deem crédito a essa conclusão. O final do diário se torna ainda mais perdido. É fato eles terem encontrado Bluefire, o que já mostra sucesso em sua missão – que, diga-se de passagem, parece ter sido mantida somente por Belarn, mas desconfia-se que, no momento de sua consagração como paladino, sua missão já não era simplesmente encontrar o rapaz, mas destruir algum tipo de mal que o havia tomado – os resultados, no entanto, não foram os esperados. Bluefire não era mais a mesma criança que alguns deles conheceram, mas um mago sedento de poder e com conhecimento suficiente para encontrá-lo. Os combatentes iriam enfrentá-lo quando algo pior aconteceu. O diário sugere que Earthvoice teve sua forma alterada completamente quando eles encontraram o último salão subterrâneo. A descrição é “... um grande lagarto alado de escamas negras e assustadoras e asas que parecem de morcego... de sua boca sai ácido e se não fossem as armas de Saul e as habilidades de Qilaff talvez não tivéssemos sobrevivido...”. Nesse ponto muitos pesquisadores se perguntam que sortilégio de coisas Arliene teria passado para ter um filho-réptil e quem mais poderia ter deitado em sua cama além de um ser dessa espécie – ou um dragão – para gerar um filho desse tipo. Os resultados dessa transformação foram os piores. O diário fala que Bluefire estava esperando por aquela mudança para completar um ritual que o valeria a vida eterna, mas o intrometimento do grupo – principalmente Qilaff Belarn e Eliel – atrapalhou seus planos. Por conta disso, Bluefire mudou seu foco de ataque e decidiu realizar o
Doen ca e Qu eda ritual usando Eliel como reagente. O diário acaba nesse ponto. Percebe-se que muitas páginas foram rasgadas e se Windsong relatou o final dessa aventura, possivelmente nunca saberemos.
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epois da incursão deste grupo, e a possível resolução de toda a campanha, estudos e relatos afirmam que a família Tamassir foi aos poucos caindo em desgraça. Os filhos das gerações seguintes, independente de serem humanos ou não, nasciam com um tipo de doença que reduzia sua vida em vinte anos e a cada geração esse número ia aumentando. Mesmo os meio-elfos entre os parentes Tamassir não conseguiram se salvar de tal maldição – pesquisas sugerem que a doença tinha natureza arcana e foi chamada de “Peste Tamassir”. Quando da queda de Netheril, a família já havia sido praticamente esquecida por boa parte dos nobres, sendo lembrada somente por elfos, ou em documentos de estudos clericais e por alguns magos. A família Belarn, por sua vez, continuou a existir através dos filhos de Elmedech, o irmão de Abrahan. Ele manteve o brasão dado pelos Tamassir, aproveitando-se da honraria para participar de torneios de cavalaria e melhor se relacionar com nobres da época, mesmo que ele não fosse considerado como igual por eles.
"O Irmao Caido", essa pintura foi encontrada em um grimorio semi destruido que estava sob os cuidados de orcs que serviam a Unbold Muitas Flechas. Sua posse, bem como a de outros oito itens aparentemente mundanos relacionados, foi negociada pelo valor de seis cavalos, duas cabras e pelo menos duas mil pecas de ouro por aventureiros liderados por Calishto Belarn. Acredita.se que o acordo foi feito porque os orcs desconfiavam que o grimorio nao tinha mais nenhum valor. Atualmente encontra.se sob os cuidados de Meraera, Olin gisir. Nao se sabe como ele chegou as maos dela.
Relatos históricos sugerem que os netos desse rapaz teriam se encontrado com uma meio-elfo e um paladino – os quais carregavam cinco crianças, duas meio-elfos, duas humanas e uma que se assemelhava aos humanos, mas que é descrita como “diferente” – e que esses dois teriam treinado esses jovens e os incumbido de uma missão: proteger as crianças que eles traziam. Desde então, relatos sobre os Tamassir desaparecem completamente e somente a família Belarn tem seu nome em linhas históricas, muitas vezes ligadas a exércitos e milícias menores.
Os Pergamin hos de Nether
H
á um relato importante no grupo de aventureiros que descobriu os Pergaminhos de Nether, em -3533 CV. Em um dos únicos pergaminhos que restaram da aventura, há um documento em anexo, um resto de desenho de pergaminho que mostra um eclipse solar e a seguinte rasura: ...não entendi bem quais eram as pretensões deles. Afinal, entendiam muito de magia e sabiam que poderiam conseguir bem mais com aqueles pergaminhos... no final das contas não nos importamos muito de deixarmos aquele pedaço com o grupo, era justo pela ajuda que nos prestaram. Alguns anos depois, há relatos de Tamassir chegando em Mulhorand, não há registros de atividade dessa família, seja de entrada ou de saída ou qualquer outra documentação, nessa época. No entanto, é constante a presença do sobrenome Tritun, uma família de comerciantes que rapidamente ascenderam socialmente vendendo especiarias, barcos e itens mágicos. Em -3095 CV, quando os elfos encontraram os pedaços dos pergaminhos de Nether, uma nota da organização do material chamou a atenção de alguns pesquisadores: “Conseguido através de acordos simples com humanos da família Tritun”. A nota mostra que possivelmente a parte levada pelo grupo que primeiro encontrou os pergaminhos de Nether tinha alguma ligação com os Tritun. A partir daí, mais nada se sabe sobre eles ou os Belarn, os quais só tiveram registros até o surgimento dos primeiros humanos nas regiões que depois seriam chamadas de Terras dos Vales, em -212 CV – as milícias que lá chegaram tinham Belarns em suas linhas de frente e uma das famílias que lá se instalaram atendia por esse sobrenome.
Va le da Ada ga a, Riel , a meio-elf sa o sp e a su tas e gas de agio Belarn. Ele n z a a p h a c la s a o G d ques lutas, te para nstantes ata hecerem um pouco de o importan o n c a s o m u m i o fo c az 1038 CV ocupados ga. Por con lhos: Galah re a e p d v A m m a a a v d v a a le st st a ,e as já e e do V cisas. Silversable nda ao nort urante alguns anos, m ram tão pre e ze o fa ã a n n e já u l q rio para s de Rie terras d em sua pe e as flecha nto necessá teger suas e a ro m rç p a fo m in a e ta ir tr n u ham o conseg a com ta mas não tin listas. va a espad s, a o h rt n e u p sp e m e e não fortes especia m filhos eram da vez mais a o c c e in s c o z Belarn co s d a u a h e S in la e a tr G s o o já velh da a ercenári escutava o ente por to e enfrentar m a m d ta sa re e c p is d ra bates assava armadu eu olhar p ado por com S rba curta e rc a s. a b n u m e d m m o e c m e m são in m ho O hom e compreen atriarca de 75 anos, u ia c n iê c a p p uma rso do le. s, nte o discu ia ajuda a e ra d u e d p ia te ser visitada íl n e m m a m fa ri e e d v il e m d u ia e as mais e que h quela famíl ia que outr a b pelo tempo r a sa n e o s d a n rr a b os problepor várias te mbém não poderia a sm o e d m a s ss a lo e p p a ta nh ndo ento Aencar já ti rder tempo ali, mas ele e que estariam passa do treinam m a ri a o e id p iã u g a s filhos uela re a. Eles c não poderi lha. Três do s na fazend viviam naq o e ta d a u a b q s ld e a d so tr s s u a u plo. muitas o r dois de se Theriin e A r e usar arm , a a k c ix c e ri o d b L : fa iu te a id n c rçada nariam iatame mas. Ele de os e os ensi mento imed da”, inicialmente disfa os. ir a e d in n e tr ze o fa r s einad a inicia Doura dos joven ntificaram aga eram tr aria “Fênix ro d rj p o A F se a a z d a a h le rt a la e foi ab de Ga os do V mesmo ano s fazendeir o n n e v e u jo q o m rã e o Diz s. seu p ma nde viajante e onde em fu n o c a xto filho. U ir e se d de taverna a m u m e m d e roxiu conta a placa encar se de jovem se ap Ainda hoje A A , s. to o n n a ta n 16 e ue s ela casa, no m dragão q veria ter un u u e q d e a d – d o o te d n o e in d rt car falan nvolv Quando pa morto. Aen da e olhar e nto e disse seu futuro, e ra o u o iv d v a le e ri p e a anheii do M e parec menina de e seus comp clamado re , ao mesmo tempo qu d ro p m u m s é a c m re , enimou do rias demais , nem morto istória da m s tó o h is a iv h v o ã ia m ç v e n u n o te com a outro riança não estaria tes, escutou encar, ele e hou que a c n c A e a n e e d te o s a il u d u e q se u um de pós a q sorriu da idas. ente seriam da. Assim, a m ta ra o tu rr e s já conhec fu a d e r ri u se tó is a h ri ros, q e o d o resto sã criatura po u à casa o de ossos, e ã g na e como a ra nte retorno d e o n r te ta o o rr sm e e d tecm m ue iria acon as costas, o q conseguira su o r re e b b so sa i e ela já e seu re possuía r da morte d enina, saber as razões d o de seus 22 anos. Ela sa e p o m te o Mesmo c el ao tenen ív r melhor a m uma bela jovem no viç ss e o d p n te im n i e que fo Belarn para o que reencontrou foi rrebatadora a o tã , to za n le ma be er. No enta comum e u in a ri o d e b . uma sa ne ao vê-la u S e d e u q conter o to
A menina, já preparad a para viagem e compl etamente ciente da vind pediu-o que a acompa a daquele que ali estava nhasse em uma missão , on de ela precisaria menos de uma alma corajosa. de um braço forte e mai Tomado pela responsa s bilidade da dívida e o sem-nome levou a men furor da paixão, o tene ina até um destino além nt edas Terras dos Vales on um diário nos dão pista de somente os retalhos s: de “Eu não fazia ideia que ela iria se sacrificar. Só consegui entender suas mento e isso doeu mui intenções no último moto em meu coração... M in has mãos estavam sang parede de energia mág rando de tanto bater na ica... do outro lado seu sangue vertia pela lâm empunhava e aos pouc in a que a estátua do anjo os aquele ser de luz re nascia, consumindo a vi quanto a casca de pedr da de minha amada, en a do anjo se despedaçav a, libertando-o. Quando vi a última go ta de sangue deixar o co rpo da menina, eu estava então, a parede de ener cansado e desesperado.. gia desapareceu e um ho . mem de vestes nobres es frente. Encontrando o tava vivo ali em minha último punhado de forç a que me restava, ergu minha coragem, receos i minha espada, certo o pelas minhas capacid de ade, claro de minha de eu só conseguia chorar rrota. No final, no entant , nada mais. O ser veio o, até mim e perguntou em ainda carregando o corp um tom calmo e pacífico o de minha ruiva: , ‘És um Belarn?’ Balancei a cabeça em negação, e mesmo atôn ito não tirava os olhos desdém ou arrogância, da menina. Ele sorriu, se e respondeu: m ‘Não era tua responsabi lidade, mas trouxe a cr iança até mim. Os hum um nome guerreiro?’ anos são fascinantes... Te ns Meus dentes trincavam
, nada saía de meus lábi
os. De novo ele sorriu pa ra mim e disse: ‘Eu entendo. Vejo que guardava grandes sent imentos pela pequena. sangue carregam a linha As mulheres que em se gem da casa da Rosa en u tre Correntes sempre ca dos homens, dos mais sim usaram furor no coraçã ples aos maiores no pant o eão. Pela sua bravura eu desejo, mas em sua men devo conceder-te um te vejo que o que pedes não pode ser realizado. é tão grande que se prom Mesmo assim tua vontad eter dedicar sua vida a e causa que eu te darei te realidade.’ u sonho pode se tornar Surpreso, abaixei minha arma e esperei sua resp osta. ‘Ótimo.’ Ele disse e pega ndo o corpo inerte daqu ela que eu guiara até aq vida e morte banhou-a uele estranho lugar de de uma luz tão forte qu e parecia atravessar as pa ir muito além do que os redes daquele salão e olhos poderiam alcanç ar. Era o poder de mil só a minha alma estava se is agindo e eu sentia qu ndo tocada por aquela e luz grandiosa. Consegui ouvir alguma coisa com o
um canto, mas em uma língua que nunca ouvi antes, nem entre os elfos. Quando fina lmente aquilo tudo terminou, em suas mãos uma criança recém nascida dormia e o ser falo u com a voz de mil trovões enquanto desfazia-se em luz na minha frente: ‘Esta é a filha agora pura de meu pai, o qual há muitas vidas no tempo dos hum anos amou uma Tamassir, deixando sua semente div ina entre os humanos. Seu sangue diluído em vosso povo agora é renovado pelo amor que você concedeu a essa criança e pelo sacr ifício dela unidos na porção do poder de meu pai que guardei até agora e que me manteve nes se plano para um últim trabalho que, segundo me revelou o destino, parece ser você. Contra minha vontade, mas como dívida de honra, a deix o sob seus cuidados até que um Belarn, os tradicionais protetores dessa família, mereça m reclamar seus cuidados, pois se não é um deles que está aqui diante mim, então eles não são mais aqueles que um dia amamos. Receba, proteja e ame esta criança, pois ela é o mais precioso tesouro do Sol e saiba, gue rrei ro, que se trair esta confiança, a minha espada partirá seu coração de forma que nunca sua alma encontre seu deus. Agora vá e considere minha dívida paga.’” As palavras, possivelmente ditas com um fervor capaz de fazer tremer vivos e mor tos, sãos as últimas anotações na folha de diário encontrado por mim e Calishto em 1352C V. Ainda não se sabe o porquê de ninguém da fam ília Belarn ter participado desta jornada e min ha amiga sente-se culpada com isso, mas há algo mais escondido em seu olhar que não consigo decifrar. Segundo ela, os Belarn estavam envolvidos com a política do Vale da Ad aga , possivelmente por conta da influência dos ten entes de Aencar. Prova disso é o nome de Belarns como cônsules em pelo menos três reuniõe s do Conselho dos Vales. Na última, no inve rno de 1317 CV, Nivien Belarn, a Cega, mãe de Hebron, falou de um tempo de sombras e gra ndes perigos e que uma unificação dos Vales seria necessária, mas ela não foi ouvida da maneira esperada e o desrespeito por sua presen ça foi tal que a prova de sua participação desta reunião não existe no “Diário Oficial” do Conselho dos Vales, mas como anotaçã o a mais no diário pessoal do escrivão da época. Cal ishto ainda não acha que isso justifica a ausência dos Belarn nessa jornada.
As páginas de diário encontradas servem de provas indiretas que a família Tamassir, ou o que restou dela, havia se misturado com seus protetores, os Belarn, e que estes é quem agora guardavam a centelha divina dada pelo Anjo Sem Nome, quando da época da primeira reunião relatada no início desse documento. Outras conclusões parecem óbvias, mas carecem de provas mais conclusas, principalmente quanto à fala dessa aparição: o tal Anjo Sem Nome na verdade seria o próprio Amanautor ou um avatar menor deste, guardião da centelha divina do deus e do Os Amanautor? Se essa teoria for verdadeira, explica porque a divindade decidiu dar seu lugar a A Primeira quando da queda de Mystril: ele mesmo estaria preparando um retorno, talvez prevendo ou a traição da própria filha ou o ataque do Anjo de Asas Vermelhas [referência às cartas de Ludwig Hari]. Isso amplia em muito o envolvimento dessas duas famílias na conjuntura dos deuses solares.
“pais” não só pelo amor e cuidado que o casal dedica aos meninos, mas também por serem os únicos em toda Cachoeiras da Adaga a suportarem os dois e suas traquinagens. Hug e Lui não possuem tantas pretensões do que os filhos Belarn – viajantes e servidores dos deuses – e imaginam que todo seu mundo reside ali na fazenda, na forja e em Cachoeiras da Adaga. Possivelmente serão eles a continuarem as tradições da família e com isso talvez diluir de vez a responsabilidade dos Belarn nessa estranha novela divina.
Cabe uma visão geral disso tudo: os Tamassir sempre foram os aristocratas e os sábios – eram ligados com magia, comércio, forja de materiais mágicos, sacerdócio, sem contar sua forte predisposição a ter o Poder dos deuses ao seu lado através de seu contato com extra-planares celestiais –, os Belarn, por sua vez, eram os sobreviventes: homens e mulheres de sangue e espírito fortes – guerreiros, paladinos e combatentes de várias formas sempre estiveram em suas gerações –, sua história vem de longa data e eles passaram por várias intempéries até finalmente encontrarem uma vida quieta no Vale da Adaga, até a chegada de Aencar, e os Tamassir sumirem completamente do mapa. No entanto, é preciso lembrar que Belarn e Tamassir podem ter sido um único sangue através de Abrahan e Erly nos primórdios das duas famílias, sendo assim, ambos possuem o sangue do Mantenedor do Sol em suas ascendências.
Quanto aos Tamassir, cada vez mais imprecisão. Mas é de se desconfiar a vinda de uma criança aasimar por Calishto, a qual passou tanto tempo fora de casa, e junto dessa criança o sinete do brasão Tamassir. Quem seria realmente o jovem Ishmael? Ou melhor, quem seria seu pai?
Milhares de dúvidas e imprecisões guardam a história dessas duas famílias e o presente nos mostra coisas simples. Relatos com provam que os Belarn mantém a forjaria (dessa vez sem o antigo disfarce de taverna), suas terras cultiváveis e algumas cabeças de gado. Infelizmente não são mais os filhos Belarn que lá vivem auxiliando seus pais, mas uma pequena dupla de aprendizes da forja – Hug e Lui – dois espertos órfãos de 12 anos cada que encontraram em Hebron e Eli os pais que nunca tiveram. Dedicam toda sua lealdade aos seus novos
O Ultimo Guardiao do Sol, cartonado. Biblioteca de Encontro Eterno.
Bela rn e os dia s de Hoje
A
s notícias que se tem da família Belarn nos dias de hoje correspondem a uma família de fazendeiros e armeiros que vivem no Vale da Adaga. O patriarca é um senhor chamado de Hebron Belarn e sua esposa, Eli. Eles possuem três filhos e uma filha, Izaq, o mais velho, que servia a igreja de Lathander no Vale das Sombras como clérigo, mas perdeu-se após uma aventura que, dizem, estaria ligada a uma das lendárias Moonblades; Gibeon, aventureiro, que ouviu o chamado do Campeão Divino e servia a Torm nas terras das Fronteiras Prateadas – faz mais de dois anos que não se sabem notícias dele; e Ivanuir, paladino do templo de Lathander no Vale da Adaga, um dos representantes da Ordem de Háster lá; por fim, Calishto, a mais nova, fascinada pela história da família e que foi grande contribuinte para descoberta de informações das famílias Tamassir e Belarn e sobre a Netheril. Infelizmente a jovem morreu em 1357 CV (data aproximada), depois de uma expedição em que veio parte das informações aqui divulgadas. Faziam parte dessa expedição o anão guerreiro Kron Flecha Kobold – conhecido por usar kobolds como flechas –, o meio-elfo ranger, Aldahir Greenwood, responsável por guiá-los, e a maga élfica, Ethern, que foi a autora do documento anexo a este compêndium. Possivelmente foi o humano Alir Hinir quem pagou o grupo e sua jornada. Não se sabe mais informações dele, mesmo as intenções do financiamento, sabe-se somente que é originário de Sembia, por isso imagina-se que seu desejo era encontrar itens e artigos para venda.
Bela rn
O
s pais, Hebron (hum, LN; Guer5/ Esp6) e Eli Belarn (hum, NB; Lad2/ Guer3): Hebron é um senhor forte em seus 72 anos. Sisudo e um pouco rude, participou de várias batalhas contra os Zhents para manter suas terras – inclusive na grande batalha de 1369 CV quando os Zhents foram expulsos de Cachoeiras da Adaga –, chegando a conhecer Randal Morn e muitas vezes fornecendo armas ou abrigo a ele e seus homens. Distanciouse dessas pelejas quando achou que a vida como pai pedia por sua presença, já tinha falhado demais com seus filhos de sangue e não queria fazer o mesmo com Hug e Lui. Ele é o pilar de honra e justiça da família Belarn. Eli conheceu Hebron em batalha. A senhora de 55 anos perdeu os pais ainda jovem, com sete anos de idade, em um ataque de ladinos a sua loja em Sembia. Esperta, a pequena conseguiu fugir e se juntar a um grupo de ciganos mercadores, onde foi criada como igual e teve vários pais e mães diferentes. Aprendeu habilidades que a permitiram fugir ou se esconder e aprimorou seu uso do arco. Em uma de suas viagens para o Vale da Adaga a carroça onde estava foi atacada por Zhents. Seus companheiros foram mortos e ela resistia, mas já estava sem forças, quando um pequeno grupo de guerreiros veio em seu auxílio. Entre eles, um de ataques poderosos e destruidores, Hebron. Com alguma dificuldade o grupo conseguiu matar todos os Zhents e só então Eli descobriu que o ataque aconteceu por conta da carga que levava: pergaminhos mágicos que poderiam ajudar na guerra que se seguiria. A menina foi auxiliada pelo sério guerreiro e uma forte paixão nasceu entre eles até que esta se transformou em amor e Eli decidiu ficar ao lado de Hebron. Depois de muitas batalhas juntos e alguns filhos depois foram viver nas terras que eram dos pais de Hebron. Em 1334 tiveram seu primeiro filho, Izaq. Eli, sem sombra de dúvida, é o coração maior dos Belarn. Izaq Belarn (hum, LB; Cle 8): Izaq é o mais velho dos filhos Belarn. Era ele que sempre cuidava de seus irmãos quando seus pais se envol-
viam em pelejas para proteger os Vales. Sua personalidade pacífica sempre soou como covardia para Gibeon, mas Izaq nunca fugiu de uma briga para proteger os seus. Calmo e resoluto, era o filho que naturalmente presidiria a casa Belarn, no entanto, a tragédia da morte de sua irmã, a quem tanto amava, em 1357 CV, o retirou de casa e o fez partir para o Vale das Sombras abraçando a fé em Lathander e se tornando um dos clérigos do Senhor do Amanhecer – acreditar no recomeço foi a forma que encontrou para aplacar a dor em seu coração e o ódio pelo irmão Gibeon que levou a pequena para as Fronteiras Prateadas. Dizem que quando entrou na Igreja, ainda com alguns poucos meses de noviço, foi chamado para viver aventuras e que esteve em grandes guerras por outros Vales, conta-se que em uma delas encontrou e portou uma Moonblade, mas a verdade se perdeu com ele, que nunca mais retornou para casa nem deu notícias. Ivanuir Belarn (hum LB; paladino 12): Talvez de todos os filhos Belarn, Ivanuir seja o mais parecido com seu pai. Sábio em suas decisões, preciso e forte em suas convicções. Teve seu título de paladino de Lathander dado em 1356 CV quando quando partiu para batalhar pelas Terras dos Vales contra Lashan do Vale da Cicatriz. Foi o segundo Belarn a deixar o lar, mas que retornou para se tornar um defensor da Ordem de Áster no Vale da Adaga, e o único representante da Ordem na em Lathander’s Light, igreja do Senhor do Amanhecer no Vale da Adaga. Lutou ao lado de seu pai e de sua mãe em 1369 CV, quando o povo do Vale se uniu a Randal Morn para expulsar os Zhents. Seu serviço na guerra garantiu o título da Ordem de Áster e a representação desta nos Vales, ambos dados por Haurier Brightshadow, um dos líderes da ordem em Águas Profundas. Ele é um paladino amado por todos os habitantes de Cachoeiras da Adaga. Foi Ivanuir que recebeu a criança “Ishmael” de sua irmã e foi ele quem levou o corpo da irmã para ser enterrado no cemitério da família, para desespero de Izaq. Ivanuir deixou o menino, que já estava com 7 anos, aos cuidados de seus pais. Quando Ishmael completou 12, ele começou a educá-lo e treiná-lo, esperando que este encontra-se seu lugar na fé do Senhor do Amanhecer. Para sua alegria, o chamado do paladino não tardou no coração de Ishmael.
Gibeon Belarn (hum CB; Guer 10/ Cmp 4 de Torm): Bonachão, beberrão, paquerador e cheio de uma vivacidade única. Izaq, o mais novo dos Belarn, é um exemplo daquilo que uma pessoa não deve ser, mas com aquilo que se deve ter no coração. Ele é gêmeo com Calishto, mas sempre disse ser o mais velho. Com quinze anos de idade fugiu de casa, deixando os familiares loucos durante quase dois anos. Após esse tempo, exatamente no sexto dia da primavera de 1353 CV, seus pais receberam a visita de um ranger, um clérigo de Torm, e três guerreiros; eles traziam um baú médio com peças de ouro e a seguinte carta: Estou vivendo em Lua Argêntea. Aqui é belo e próspero e Madame Alustriel talvez seja a mulher mais linda que vi na minha vida. Diga a Izaq que tomei jeito e estou servindo Torm como seu Campeão Divino e a Ivanuir que isso me tem dado um monte de trabalho, não sou mais o fanfarrão que ele acreditava que eu fosse. Fronteiras Prateadas é um local magnífico, o povo daqui é muito receptivo e doce e esperançoso. Todos estão cheios de um desejo de recomeço e renovação. Sei que os adoradores de Lathander daí iriam adorar o espírito que as pessoas daqui possuem. Trabalhar como mercenário de Alustriel e como Campeão da Igreja de Torm tem sido um experiência única. A primeira porque Alustriel é uma senhora que paga muito bem pelos serviços dos outros, e os espólios de guerra de suas missões são ótimos. A segunda porque a Igreja é acolhedora e justa com os pobres, então não temo em deixar meu dinheiro com eles, sei que acabará nas mãos do povo. Tenho sido leal à Igreja e sua causa e isso tem feito um bem danado ao meu espírito. Mãe e pai, a única coisa ruim nesse local, fora o fato de que a comida de taverna não chega nem perto da comida de casa, é que as putas são terríveis! Por conta disso tenho estado com uma elfa, chamada de Linu Lan'Eral. Ela tem posto juízo na minha cabeça e acho que agora eu estou conseguin-
do ser o homem que a senhora tanto queria, mamãe. Ela manda felicitações e espera algum dia conhecer a casa Belarn. Quem sabe um dia eu a leve. Para que não se preocupem, um pequeno grupo está comigo e eles são minha família aqui. Minha querida Lan'Eral, o meio-elfo Aldahir Greenwood (chamo ele só de Alda, acho o resto do nome muito complicado), a clériga de Torm, Tessele Espada Torta, um cara parrudão bom de briga chamado de Racin Racha-Cabeça e uma halfling pésligeiros de circo que nunca vi porta, fechadura ou algema segurá-la por mais de 3 segundos, Wadin. É um pessoal muito bacana que papai adoraria conhecer. Pra finalizar, mando com o guia e o clérigo uma quantia em dinheiro que cuidará dos estudos de minha querida irmã Calishto aqui em Lua Argêntea. Ela sempre foi a mais interessada em livros do que nós e, se papai e mamãe permitirem, eu consegui com madame Alustriel (após algum serviços, claro) um local confortável para ela ficar e uma vaga na Universidade de Lua Argêntea. As despesas com viagem também estão no baú e esse pessoal vai acompanhá-la. Não se preocupem, eles são de extrema e total confiança, também seguem a Igreja de Torm e o ranger é da confiança de Madame Alustriel. Espero que entendam meu pedido e aceitem minha oferta. De seu amado filho, Gibeon.
em Cormanthor e nunca mais foi visto. Nas tabernas de Lua Argêntea contam histórias sobre ele e um ou dois bardos conhecem canções sobre o guerreiro de Torm que partiu sem fazer sua fé valer nas terras das Fronteiras Prateadas, mas que foi símbolo de como aventureiros podem ajudar o povo. Anos depois, uma filha do casal, Elisa Belarn, entrou para o clero do Senhor do Amanhecer.
Apesar da carta ter assustado a todos da família – menos os pais, já acostumados com as peripécias de Gibeon – ela parecia uma oportunidade para o prodígio que era Calishto, mas a aceitação desse pedido selou o destino da menina e de todos os Belarn.
Obcecada por história antiga e simbologias, decidiu se especializar em reinos e línguas antigas na Universidade de Lua Argêntea, quando esta ainda estava se construindo. Foi uma das primeiras pesquisadoras de campo da universidade, o que valeu o título de arqueóloga-mor de lá.
Após a morte de Calishto, Gibeon perdeu um pouco de seu brilho e começou a se aventurar em missões cada vez mais perigosas, fazendo com que seu grupo se dispersasse, ficando somente sua amada Linu. Quando Alustriel renunciou a seu cargo de Alta Maga, Gibeon partiu com Linu para uma última missão
Em uma de suas pesquisas, descobriu referências a sua família e o símbolo de uma Rosa entre correntes a chamou atenção, fazendo-a iniciar a última jornada de sua vida.
Calishto Belarn (hum NB; Brd 4/Maga 6): A casa Belarn sempre foi um local em Cachoeiras da Adaga de onde se diziam que heróis e homens de força eram bem melhores forjados que as armas dos ferreiros que lá viviam – e muitos sempre elogiaram as armas de lá – no entanto, durante um período de mais de dez anos, toda a força e espírito forte dos Belarn perderam seu “sucesso” pela sabedoria daquela que era considerada a “Rosa de Cachoeiras”, Calishto. Esperta, inteligente, sagaz, e incrivelmente linda era a menina mais conhecida da cidade. Um prodígio em sabedoria, aprendeu a ler sem que a ensinassem. Aos 12 anos, já montou uma pequena escola nos fundos do templo de Lathander para ensinar leitura e escrita a quem quisesse aprender. Muitos iam somente para vê-la, mas eram convencidos por ela e acabavam por aprender algo. Ela “presidiu” a pequena escola, chamada pela menina de “Luz em Papel”, por alguns anos, até ser assumida por clérigos quando a jovem partiu para as Fronteiras Prateadas, tendo seus estudos pagos pelo irmão gêmeo, Gibeon.
Gibeon esteve ao lado de Calishto e por vezes levou a menina em al-
Ishma el Bela rn gumas aventuras, tirando-a da vida – para ele, chata – das universidades. O contato com o irmão e os locais onde ele ia a fizeram montar seu próprio grupo: o anão guerreiro Kron Flecha Kobold, o meio-elfo ranger, Aldahir Greenwood – que dizem ter saído do grupo de Gibeon por cair de amores por Calishto – e a maga élfica, Ethern Moonwalker, sua melhor amiga na Universidade. Esse foi o grupo que pediu a Alustriel financiamento para iniciar uma viagem de pesquisa para o Anauroch e foi o mesmo grupo que recebeu um “não” a tal pedido. Foi através da iniciativa privada de Alir Hinir, mercador de Sembia, que veio a verba necessária para sua jornada. O resultado disso já foi expresso aqui de várias formas, mas para finalizar esse texto é preciso dizer que quando Calishto chegou naquela fatídica madrugada no templo de Lathander no Vale da Adaga e morreu nos braços de Ivanuir, seu irmão do meio a carregou em um dos braços, como se ela estivesse dormindo, enquanto levava pela mão uma confusa criança aasimar, de 7 anos de idade. A medida que ele passava todos o acompanhavam, como um cortejo fúnebre. Aquele foi o único dia em toda sua vida que Ivanuir não rezou a Lathander pela manhã.
Terra-natal: Nascido em Lua Argêntea, criado lá até os 7 anos, mudou-se para a Terra dos Vales, onde vive até o começo da campanha. Idade: 22, nascido em 8 de Eleasis, 1350 CV - Ano da Estrela da Manhã. Raça: Aasimar Descrição: 1,70m, pele levemente dourada, bem como os olhos e os cabelos, estes em um tom mais escuro, aproximando-se do ruivo. Possui uma marca de sol nascendo em seu olho esquerdo e que toma parte de sua testa. Crenças: Lathander. Cosmologia: Nascido sob o signo do Círculo, num terceito quarto de Selûne sob o signo do Cisne. Aqueles que nascem sob o signo do Círculo Dourado são determinados, motivados, entusiasmado e responsáveis. Líderes naturais, mantêm-se calmos nas crises e não vacilam frente às resistências. Embora sérios, são alegres e otimistas e não desistem facilmente. Aqueles que nascem sob o signo do Cisne são distintos, competentes e estabelecem altos padrões pessoais. Eles aparentam frieza e imparcialidade, mas são românticos, sensíveis, vulneráveis e auto críticos. Profundamente perceptivos, eles possuem um olhar acurado aos detalhes e de gosto estético refinado. Caminhos As lembranças mais antigas que Ishmael possui em mente são de sua mãe abraçando-o carinhosamente, cercada de livros e objetos estranhos, emanadores de energia mágica, um pouco antes de um assalto ao escritório dela na parte
natureza enquanto Ishmael era um forte lutador e um audacioso aventureiro. Arween era a menina desprezada pelos dois e seu primeiro contato com eles foi quando não a permitiram participar do clube dos “meninos”, seus dotes culinários, no entanto, fizeram com que pudesse andar ao lado deles, mas seu talento com a espada foi o que conseguiu conquistar o coração de ambos. Mas foi Ishmael aquele que tomou seu carinho e bem jovens já falavam em passar suas vidas juntos, o que talvez tenha gerado um descontentamento do amigo Thorgeir, o qual se afastou deles.
mais distante das fronteiras de Lua Argêntea. Explosões, energia divina e arcana, vozes de amigos mandando ela correr perturbam seus sonhos já há algum tempo. A escuridão traz lembranças de sensações incômodas: uma carruagem veloz numa noite fria e úmida, o sangue quente de sua mãe, Calishto, enquanto esta apertava-o com força contra o peito. Ela, pouco hábil em cavalgar, chegava ao extremo de sua perícia para evitar ser alcançada por seus perseguidores. Ele lembra de ter pensado "onde está meu pai?" quando via o resto de vida de sua mãe indo embora e ela sorria para ele, tentando acalmá-lo. Também lembra de sentir a aproximação dos inimigos ser rechaçada por um grupo de cavaleiros carregando estandartes iluminados, cavalgando nas primeiras horas da manhã, como se trazidos pela luz do sol durante o amanhecer. Liderando eles, Ivanuir Belarn, o Sol Nascente, seu tio e exemplo de vida. Ishmael tinha 7 anos quando sua mãe retornou ao Vale da Adaga, fugindo de uma ameaça até agora desonhecida, mas que foi responsável por sua morte e fuga desesperada de Lua Argêntea, onde pesquisava sobre a família Belarn e o Os Amanautor. Ivanuir Belarn tem criado o menino desde então, mostrandose não só uma figura exemplar, mas um pai e um mestre, grande inspiração de vida para o menino. Ishmael é esperto e muito destemido, o que o leva a ser muitas vezes inconsequente, mas ainda um coração prestativo e bondoso - traços de sua mãe. Ivanuir treina o menino com muita disciplina e honra e é o principal responsável pela dignidade e senso de justiça no espírito do jovem Ishmael. Os “avós” também cuidaram de parte de sua criação e é na casa deles, no quarto que era antes de Ivanuir, que o menino morou até ouvir o chamado do paladino. Apesar das poucas e ternas lembranças de Lua Argentea, agora cada vez mais distantes, Ishmael considera os Vales sua verdadeira casa, firmando fortes amizades lá: como Arween Arsil e Thorgeir Agnar. Thorgeir e Ishmael viviam uma disputa saudável em termos de lutas e esportes, mas sempre foram muito amigos. Thorgeir é um grande nadador e curioso da
Arween Arsil. Guerreira mercenaria. Vale da Adaga. 1372 CV.
Aos doze anos os meninos se separaram: Ishmael foi ao templo de Lathander e começou a receber suas primeiras missões como paladino; Arween iniciou seus estudos para se tornar clériga, mas a chatice dos ensinamentos eram bem menos atraente que a vida aventureira, desenvolveu suas habilidades como guerreira e se juntou a alguns grupos interessados em expulsar os drows dos vales. Mesmo assim, carrega a insígnia de Lathander em suas coisas. Thorgeir, por sua vez, ouviu o que ele chamou de o “Uivo do Lobo” e decidiu se tornar ranger da região dos Vales. Adotou uma vida errante, pegando um ou outro trabalho de guia ou invasor de regiões florestais, e pouco se sabe dele desde então. Recentemente fez uma visita a Ishmael e avisando-o de um possível perigo no Encontro dos Escudos e que o aasimar deveria
ficar de olhos abertos para o que quer que aconteça lá. O reencontro dos velhos amigos, diferente do que se esperava, foi rápido e indiferente – ambos já não eram mais os mesmos de antes. Ishmael e Arween trocam cartas sempre que ficam separados, o que acontece já tem alguns anos, ela prefere a vida aventureira de mercenária, enquanto ele espera por missões no templo ou por onde quer que passe, sempre esperando fazer o bem por onde vá. Quando perceberam que o Encontro dos Escudos seria uma chance de reecontro, não perderam tempo e se inscreveram na comitiva que ia do Templo de Lathander no Vale da Adaga a Essembra. Durante a viagem trocaram histórias e sentimentos e guardaram uma promessa de casamento para um futuro breve, o chamado do Senhor do Amanhecer na forma de uma águia, no entanto, pode ter atrapalhado todos os sonhos dos dois.
O Camin ho do Pa ladin o Gu erreiro Sa grado 1. [Paladino 1 – XP: 1000] - aura do bem, detectar o mal, destruir o mal (x1) Talento Celestial Bloodline 2. [Paladino 2 – XP: 3000] - graça divina, cura pelas mãos 3. [Paladino 3 – XP: 6000] - aura de coragem, saúde divina Talento Improved Smiting (Complete Divine, pág 82) 4. [Paladino 4 – XP: 10.000] - expulsar mortos-vivos (+ 1 Sab) Talento Extra Smiting (Complete Warrior, pág 98) 5. [Paladino 5 – XP: 15.000] - destruir o mal (2x) 6. [Paladino 6 – XP: 21.000] - remover doenças (1x/semana) Talento Least Legacy (Weapons of Legacy, pág 14)
[PRIMEIRO RITUAL - Conventum (O Encontro) - Reconhecimento da arma de legado com a linhagem celestial] 7. [Paladino 7 – XP: 28.000] 8. [Paladino 8 – XP: 36.000] - montaria especial (águia gigante) (+1 Sab) Talento Power Attack (manual do jogador) 9. [Paladino 9 – XP: 45.000] - remover doenças (2x/semana) Talento Awesome Smite (Complete Champion, pág 55) 10. [Paladino 10 – XP: 55.000] - destruir o mal (3x)
11. [Paladino 11 – XP: 66.000] Talento Divine Might (Complete Champion, pág 106) 12. [Paladino 12 – XP: 78.000] - Modelo meio-celestial (proveniente do segundo ritual, Monster Manual, pág 144), remover doenças (3x/semana), ajuste de nível +4 (+1 Cons)
personagem estão completamente alinhados e despertos, ambos caminham para a decisão final que pesará na balança do destino: quem e como será o novo deus sol] 20. [Paladino 20 – XP: 276.000] - destruir o mal (5x) (+1 For)
Talento Lesser Legacy (Weapons of Legacy, pág 14)
[SEGUNDO RITUAL - Electio (A Escolha) - Personagem escolhe seguir Lathander ou Amanautor ou outro deus solar, seu sangue celestial evolui] 13. [Paladino 13 – XP: 136.000] 14. [Paladino 14 – XP: 153.000] Talento Extra Turning (manual do jogador) 15. [Paladino 15 – XP: 171.000] - remover doenças (4x/semana), destruir o mal (4x) Talento Holy Potency (Complete Champion, pág 59) ou Heretic of the Faith (Power of Faerun, pág 46) 16. [Paladino 16 – XP: 190.000] - (+ 1 Cons) 17. [Paladino 17 – XP: 210.000] 18. [Paladino 18 – XP: 231.000] - remover doenças (5x/semana) Talento Greater Legacy (Weapons of Legacy, pág 15) 19. [Paladino 19 – XP: 253.000]
[TERCEIRO RITUAL - Excitatio (O Despertar) - a arma de legado e o
E e EMPLAT T L tura bas A I ia r T c S a E d L o o dobr HALF-CE elocidade v e r e f / n o o Mal (1x A - Asas: c C ir u 1 r + t s l: e a D r tade), ura natu ht (à von g li - Armad y a D : is ão s especia quando n ia d - Ataque r o p z a ve agia (um m dia) à s e r a des simil o - Habilida ): ) e Bençã ia o d d / a 3 ( ic l if a c espe aom ão contr ç e t o r P . l eno 1-2 DV tar o Ma c e t e lizar Ven D a e r t a u d e u j N A e ios 3-4 DV. entos sér as im r e f r a er Doenç r v u o C . m e V R D 5-6 ina e ruição Div t s e D . evil) V 7-8 D al (Dispel m o r a ip Diss 9-10 DV. grada lavra sa a P . V ) e Hallow D ia 2 d / 3 ( 11-1 a grad . Aura sa er is) 13-14 DV m monst r a h c te celestia s n s e a m o M s . ( V er IX 15-16 D on Monst m m u S . ade a 17-18 DV et, imunid ição e e f r r 0 u 6 s o s r e u ão de .R ão no esc ricidade 10, reduç 19-20 DV is v : is ia as naturio e elet des espec f m , a r o d li a id , a c ) u á V Q ia a ao (12+ D resistênc ncia a m ê 0/mágic t 1 is e s ) e r V doenças, , D s ágico (11 s mágica enos dano 5/m sideradas arma r t on a ven , c n T o c R o O F ã +4, Int +2 , +4 n ) ] o rais s x C , á 2 + m x 5 10 [3 r +4, De gia (DV + ticas: Fo ís r e t c a to de cr - Aumen ar +4 Sab +4, C 4 de nível + - Ajuste
Cha ve Sola r Os Amanautor
Os Amanautor pode se apresentar como uma maça ou cetro com entalhes em celestial em sua empunhadora e uma ponta em forma de um círculo solar com uma joia branca em seu centro. Ele emana uma forte e pura energia divina na forma de um brilho branco-amarelado. Estatísticas não legado: maça pesada obra-prima +1 feita de Solanian Truesteel (dureza 11, 25 pvs, +1 para confirmação de decisivo - Arms and Equipment Guide, pág 14), dano d8+1, crítico x3, custo de 2312 PO, 8 lb de peso. História: quando Amanautor descobriu como se daria sua morte, ele traçou um plano para sua retorno dividindo a si mesmo em três pedaços: a face de Amanautor (Faciem Amanautor), o corpo de Amanautor (Corpus Amanautor) e o osso de Amanautor (Os Amanautor). O primeiro deles é a porção de seu poder que ele deixou com A Primeira, e junto às capacidades dela posteriormente tornou-se Lathander, o segundo é seu “sangue” divino diluído pelos integrantes das famílias Tamassir e Belarn, mas reascendido em Calishto e Ishmael Belarn. O terceiro e complemento final para o ritual que o trará (ou não) de volta é também conhecido como A Chave Solar e possui a capacidade de amalgamar todas as porções de Amanautor. Inicialmente um artefato que guardava a porção do deus, durante muito tempo achou-se que havia sido perdido pra sempre ao final da batalha de Qilaff Belarn contra Bluefire Tamassir, mas foi encontrado anos depois por Ludwig Hari e seu grupo em uma ruína Netherese no Anauroch, durante o evento conhecido como O Cataclisma da Aurora. Estudando melhor o artefato com a elfa Mari Anna, Ludwig descobriu que o tempo de permanência do objeto com as famílias Tamassir e Belarn e as situações o qual ele passou tornaram-no uma arma de legado, incorporando uma parte das magias divinas ou capacidades de combate e física de seus usuários. Os Amanautor encontra-se atualmente em sua forma de maça e sob os cuidados de Ludwig Hari. O clérigo e pesquisador nunca o usou, mas a influência do item conferiu a ele idade avançada, que possivlemente findará quando ele
entregar o item a seu definitivo portador. Para evitar que Os Amanautor fosse encontrado e cobiçado por outros usuários de magia, Mari Anna, elfa que vive hoje em Encontro Eterno, lacrou-o em um pergaminho, que só pode ser aberto por Ludwig. Rituais de Legado: ainda é um mistério as condições para realização dos rituais que despertariam a arma de legado, mas acredita-se que eles são influenciados por eventos de natureza divina. Mari Anna traçou três dos possíveis acontecimentos que dariam condições para o despertar de Os Amanautor: o Cataclisma da Aurora, a prevista restauração de Myth Drannor e a morte da deusa da magia. No entanto, ela só possui teorias e o ritual em si talvez só seja revelado quando duas ou três partes divididas de Amanautor sejam finalmente reunidas. Pré-requistos para posse e uso: conhecimento religião (2), falar celestial, linhagem de Amanautor (celestial blodline) Tabela de custo utilizada: 4-1 (Weapons of Legacy, pag 185) PODERES POR NÍVEL (menu) - nome legado - slots ocupados e menu base 5th . Comprehend Languages (A) - Omnes pares sub sole - 1A 6th . Lightbringer (A) - Chorum lumina. Excanduit. Lucis - 1A 7th . Remover Medo (A) - Sol nom timebit - 1A 10th . Mace Enhancement +3 (C) - Arma solem - 3C 13th . Cure Critical Wounds (F) - Nulla morte sub sole - 3D 16th . Milagre (F) - Miraculum - 3D 17th . Enhancement Char (+6) (G) - Soles - 1G
N PCs Importan tes 18th . Enhancement Concentration ou Religion (+15) (G) - Sola Stella ou Antiquam Sapientiam - 1G
Calishto Belarn Female human Bard 4 / Diviner 6. NG The Dalelands
19th . Teleport (G) - Ambuletis ut soles - 1G
Languages Celestial, Chondathan, Common, Elven, Netherese (loross)
20th . Mace Enhancement +2 (total +5) (G) - Divinum telum - 1G
AC 14, touch 12, flat-footed 12 HD 50 (10 HD) Fort +5, Ref +8, Will +12 Init +2 Speed 30 ft. (6 squares) Melee long sword (+2) +8/+3 (1d8 +2) Ranged light crossbow (+2) +10/+5 (1d8+2) Specials Bardic Knowledge, Bardic Music Bard spells 0th: 3 per day, 1st: 3 (2 + 1), 2nd: 1 (0 + 1) Wizard spells 0th: 5 (4 + 1), 1st: 5 (3 + 1 + 1), 2nd: 5 (3 + 1 + 1), 3rd: 4 (2 + 1 + 1) Abil Str 10, Dex 14, Con 14, Int 16, Wis 16, Char 18 Feats Spellcasting Prodigy (Intelligence), Magical Aptitude, Skill Focus (Know Arcana), Skill Focus (Know Religion), Spell Focus (Divination), Brew Potion, Scribe Scroll Skills Concentration (15), Decipher Script (8), Diplomacy (10), Knowledge arcana (19), Knowledge history (13), Knowledge nobility (6), Knowledge religion (19), Knowledge planes (13), Perform sing (11), Profession Teacher (9), Spellcraft (16), Use Magic Device (14) Possessions Potion: Remove Blindness/Deafness; 4 flasks of alchemist’s fire (20 GP ea) 3 thunderstones (30 Gp ea) Potion of Invisibility (DMG) Scroll (Arcane/3): Disguise self/1 Identify/1 Sound burst/2 Rod of Cancellation (DMG) Ring of Swimming, Improved (DMG) Staff of Charming; 20,000 cp; A moonstone worth 68 GP. (Semi-precious, DC: 13) (Misappraised Value: 47GP) Hawk familiar Str 6 Dex 17 Con 10 Int 8 Wis 14 Chr 6; Hit points: 25; Initiative +3 (dex); Speed 10 ft., fly 60 ft. (average); AC: 20 (+2 size, +3 dex, +2 natural, +3 level); Claws +5 melee, Claws 1d4-2; Fort +3, Ref +9, Will +11, Listen +6, Spot +6, weapon finesse (claws) Alertness feat when in arm’s reach; improved evasion; share spells; empathic link; deliver touch spells; speak with master
Ludwig Hari Male human Cleric 10 / Sunmaster 3. LG The Dalelands
Arween Arsil Female human Fighter 2. CG The Dalelands
Languages Celestial, Chondathan, Common, Netherese, Loross
Languages Chondathan, Common, Damaran
AC 19, touch 11, flat-footed 19 HD 84 (13 HD) Fort +12, Ref +7, Will +15 Init +6 Speed 20 ft. (4 squares) Melee sun mace (+2) +11/+6 (1d8+3) [daylight 1x/ day] Specials Aura, Turn undead (5x/day), Spontaneous heal casting, Law and Sun domains, Sun spells, Glaring eyes (1x/day), resistance to fire 5 Cleric spells 0th: 6, 1st: 6 (5+1), 2nd: 6 (5+1), 3rd: 5 (4+1), 4th: 5 (4+1), 5th: (3+1), 6th: (2+1), 7th (1+1) Abil Str 12, Dex 14, Con 12, Int 16, Wis 18, Char 14 Feats Luck of Heroes (regional feat), Improved Initiative, Improved turning, Skill Focus (History), Skill Focus (Religion), Servant of the Fallen Skills Concentration (16), Craft painting (5), Decipher Script (5), Diplomacy (4), Heal (9), Knowledge arcana (6), Knowledge geography (8), Knowledge history (22), Knowledge nobility (5), Knowledge religion (22), Knowledge planes (8), Spellcraft (13) Possessions Circlet of Persuasion, Potion of Bull’s Strength, Oil of Levitate, Scroll (Arcane/5): Stone shape/4 Heroism/3 Phantom steed/3 Secret page/3, Ring of Ram, A rusteen worth 212 GP. (Precious, DC: 15), A chalcedony worth 52 GP. (Semi-precious, DC: 13) (Misappraised Value: 62GP), A harp carved of exotic wood with ivory inlay and zircon gems worth 600 GP, painting kit. Ludwig is the guardian of Os Amanautor.
AC 20, touch 11, flat-footed 20 HD 15 (2 HD) Fort +6, Ref +3, Will +2 Init +6 Speed 20 ft. (4 squares) Melee long sword +6 (1d8 +4)x2 long spear +6 (1d8 + 4)x3 Abil Str 18, Dex 14, Con 15, Int 12, Wis 13, Cha 15 Feats Luck of Heroes (regional feat), Improved Initiative, Power Attack, Weapon Focus Longsword Skills Climb (6), Handle Animal (5), Intimidate (5), Jump (0), Knowledge Local (2), Ride (6), Survival (2), Swim (6) Dankar shield dwarf Osiris Cleric 1. LG Tamara Languages Common, Damaran, Dwarven, Draconic AC 21, touch 11, flat-footed 20 HD 11 Fort +5, Ref +1, Will +4 Init +1 Speed 20 ft. (4 squares) Melee war hammer -1 (1d8)x3 Abil Str 10, Dex 12, Con 16, Int 13, Wis 15, Cha 8 Cleric spells 0th: 3, 1st: 2 (1+1) Feats and Cleric Powers Death touch (1x/day), Destroy air creatures, Skill Focus (Concentration) Skills Concentration (10), Diplomacy (0), Heal (3), Knowledge Arcana (3), Knowledge Religion (5)