MEDIA GUIDE
APRESENTACAO
DIFICIL, NÃO IMPOSSÍVEL Falta de maiores informações sobre algumas seleções foi o maior empecilho
Q
uando tive a ideia de realizar esse projeto, sabia que encontraria algumas dificuldades por conta da falta de espaço que o esporte Olímpico feminino tem na mídia brasileira. Só não imaginava que também fosse esbarrar na falta de informação vindo de quem deveria ser o mais engajado em divulgá-las: as federações nacionais e a FIBA Americas. O site que existe sobre o campeonato é bem trabalhado com um ótimo layout, mas em quase dois meses no ar, mal chega a cinco notícias públicadas, passando bem locnge da cobertura que a mesma FIBA Americas deu para o torneio masculino disputado em Mar Del Plata. Quando fui no que seria “a fonte” das informações, ou seja, as federeções de cada país participante, também tive surpresa. Enquanto alguns deram exemplo, como Brasil, Canadá, México e Argentina, outros nem sequer tinham uma página com informações sobre suas seleções. O mais incríveis são os casos de Chile, Colômbia e Jamaica. No Chile encontramos uma página em branco. Na Colômbia, que deveria ser o exemplo por ser o país organizador, o site não tem link sobre o evento. E na Jamaica, que chegou a fazer campanha para buscar patrocinadores para a Copa América, o site oficial está fora do ar. Aí pergunto: Como alguém vai investir em uma federação sendo que você não consegue ter acesso a informações sobre ela? Apesar das dificuldades, acho que consegui realizar um bom trabalho de pesquisa e coleta de informações. A minha intenção nesse trabalho e com outros que pretendo fazer daqui para frente é de abrir um espaço para quem tem divulgação midiática reduzida, como o caso dos esportes Olímpicos e, principalmente, os da categoria feminina, e também servir como uma fonte de consulta e busca de informações importantes para torcedores que assistirão o torneio pela TV e também para o colegas jornalistas que farão a transmissão e que sempre necessitam desse tipo de material. Espero que o resultado tenha sido razoável, até pelo fato de ser o primeiro, e farei o possível para que os próximos saiam melhores.
Luis Ventura Idealizador da Revista
2
MEDIA GUIDE
Idealizacao Luis Ventura Producao e Pesquisa Luis Ventura Layout e Diagramacao Luis Ventura Textos Luis Ventura Referencias para pesquisas e fotos Sites: neiva2011.com fibaamericas.com fiba.com cbb.com.br gazetaesportiva.net wikipedia.org basketball.ca cpb.com.py facfw2011.com.jp fibaeurope.com fibaafrica.com fibaoceania.com febachile.cl cabb.com.ar fbpur.com ademeba.com.mx tusemanario.com Fica proibida a comercialização desse produto sem autorização do autor
sumario
4 historia Um relato sobre as 11 edições do torneio
6 neiva 2011 Informações sobre o campeonato
8 cidade Conheça um pouco mais sobre Neiva
9 ginasio Dados do Coliseu Álvaro Sánchez Silva
10 selecoes Fomos atrás de tudo sobre os 10 participantes
22 regras Há diferenças na regra para homens e mulheres?
23 arbitros Perfil sobre os XX oficiais do campeonato
24 outros torneios Saiba como está a disputa pelas vagas para Londres
26 artigo O renascimento do basquete brasileiro, parte 2 3
HISTORIA
COPA BRASILEIRA Aproveitando a ausência das americanas em várias edições, Brasil se tornou o maior vencedor do torneio
A
maior competição feminina de seleções do basquete das Américas acontece a cada dois anos desde 1993. Porém em 1989 ocorreu um torneio que se viria a se tornar o precursor do Campeonato atual, tanto que em algumas estatísticas é considerada como a primeira edição da Copa América.
O torneio de 1989 foi realizado na cidade de São Paulo e contou com a participação de 8 seleções (Argentina, Brasil, Canadá, Cuba, República Dominicana, México, Peru e Estados Unidos). A Seleção Cubana, então uma das melhores do mundo, acabou campeã do torneio, ao derrotar o Brasil na Final por 87 a 84. Após quatro anos, o torneio voltava a ser disputado em 1993, novamente em São Paulo, sendo essa edição considerada pela FIBA Americas como a primeira Copa América de Basquete Feminino. Esse torneio, classificatório para o Mundial de 1994, que aconteceu na Austrália e que teve o Brasil como campeão, foi especial. A equipe brasileira já era mais experiente e respeitada, graças à vitória sobre as cubanas, em Havana, na final dos Jogos Panamericanos de 1991. Hortência, Paula, Janeth (foto ao lado), Marta, entre outras faziam parte da seleção que foi até a final e acabou derrotada pelas americanas por 106 a 92, o que é até hoje o maior placar já registrado em uma final do torneio. Brasil e Estados Unidos eram a maior rivalidade do continente. Porém ninguém imaginava que a final de 1997, seria o último duelo até então entre as duas seleções na Copa América. Isso ocorreu porque, desde então, os Estados Unidos não participaram mais da Copa América, pois não precisavam disputar o torneio classificatório para o Mundial, pois se classificavam por serem campeãs Olímpicas e nem o classificatório para as Olimpíadas, pois já estavam classificadas por serem campeãs do Mundo. Sem os Estados Unidos, mas com as outras forças do continente, Havana recebeu em 1999, a Copa América classificatória para as Olimpíadas de Sydney, em 2000. Jogando em casa, as cubanas se tornaram as novas rivais do Brasil e venceram o torneio, derrotando nossa seleção na final por 90 a 87. Esse torneio, que classificou Cuba, Brasil e Canadá para as Olimpíadas, também foi o primeiro em que o Brasil não contou nem com Hortência nem com “Magic” Paula. Após duas derrotas seguidas nas finais de 2001 e 2003, Cuba estava com o Brasil atravessado na garganta e aproveitou a edição de 2005 para descontar as duas derrotas anteriores na final. No torneio realizado em Hato Mayor, na República Dominicana, as cubanas não deram chances para ninguém e venceram o torneio, derrotando o Brasil na final por 81 a 73. Esses quatro duelos entre Brasil e Cuba (1999, 2001, 2003 e 2005) entraram para a história como o duelo que se repetiu mais vezes consecutivas em finais de Copa América. O torneio de 2005 classificaria os dois finalistas para o Mundial
4
de 2006. Como o Brasil seria o país sede do Campeonato, cedeu sua vaga para a Argentina e diferente do que faziam as americanas, mesmo classificado automaticamente, disputou a competição como forma de preparação para o torneio que seria em casa. Em 2007, após ausência em 4 edições, as americanas se viram obrigadas a disputar a Copa América de Valdívia, no Chile, pois além de perderem o título mundial para a Austrália, perderam também a vaga para as Olimpíadas. De volta, era quase que barbada que a única vaga do torneio para as Olimpíadas ficaria com elas. E não deu outra. A vaga Olímpica do nosso país só foi confirmada no Pré-Olímpico Mundial. A última edição da Copa América, classificatória para o Mundial da República Checa em 2010, aconteceu em Cuiabá, no Mato Grosso. E o Brasil (foto página seguinte), com uma equipe renovada e apoiada pela torcida, voltou a vencer o torneio. A final contra a Argentina foi um show, terminando 71 a 48. Com a conquista do título, o Brasil desempatou o ranking histórico com Cuba e se tornou o maior vencedor do torneio, com quatro títulos. Ao longo da história, 13 seleções já participaram da Copa América, sendo que apenas Cuba, Canadá e Argentina disputaram todas as 11 edições, contando também a de 1989.
País
1989 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011
Total
Argentina
5°
7°
4°
4°
5°
3°
5°
4°
4°
2°
Q
11
Brasil
2°
2°
-
1°
2°
1°
1°
2°
3°
1°
Q
10
Canadá
3°
3°
1°
5°
3°
4°
3°
3°
5°
3°
Q
11
Chile
-
8°
5°
-
-
5°
6°
-
6°
6°
Q
7
Colômbia
-
-
-
6°
-
-
-
-
-
-
Q
2
Cuba
1°
4°
2°
3°
1°
2°
2°
1°
2°
4°
Q
11
Rep. Dominicana
6°
-
-
8°
6°
-
7°
6°
-
8°
-
6
Jamaica
-
-
-
-
-
-
-
-
8°
-
Q
2
México
7°
5°
-
-
4°
6°
4°
-
7°
-
Q
7
Paraguai
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Q
1
Peru
8°
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
Porto Rico
-
6°
3°
7°
7°
-
-
5°
-
5°
Q
7
Estados Unidos
4°
1°
-
2°
-
-
-
-
1°
-
-
4
Venezuela
-
-
-
-
8°
-
-
-
-
7°
-
2
Final Ano
Sede Campeao
Placar
Vice
1989
São Paulo
Cuba
87-84
Brasil
1993
São Paulo
Estados Unidos
106-92
Brasil
1995
Hamilton
Canada
80-73
Cuba
1997
São Paulo
Brasil
101-95
Estados Unidos
1999
Havana
Cuba
90-87
Brasil
2001
São Luís
Brasil
88-83
Cuba
2003
Culiacán
Brasil
90-81
Cuba
2005
Hato Mayor
Cuba
81-73
Brasil
2007
Valdivia
Estados Unidos
101-71
Cuba
2009
Cuiabá
Brasil
71-48
Argentina
5
NEIVA 2011
PENULTIMA CHAMADA Neiva é a penúltima chance para as seleções. Depois, somente no fortissímo Pré-Olímpico Mundial
N
eiva Huila está preparando uma grande festa para receber as melhores seleções do continente a partir de 24 de setembro. Mais uma vez, a principal ausência será a da equipe dos Estados Unidos, que com o título mundial conquistado em 2010 na República Checa, já garantiu sua vaga para as Olimpíadas de Londres e, portanto, optou por não participar da Copa América. Ao todo, dez seleções irão disputar a competição. Excluindo a Colômbia, país-sede, as demais seleções de Na terceira fase (final), será conhecido além do campeão credenciaram após disputar seus campeonatos regionais e que também garante a vaga para as Olimpíadas, as depelo continente. Brasil, Argentina, Paraguai e Chile fi- mais posições do torneio. caram com as quatro vagas destinadas as equipes sul-americanas, disputadas no Campeonato Sul-americano Quem não conseguir a vaga para as Olimpíadas na Copa de Santiago, no Chile, em 2010. América, ainda terá uma segunda chance, no Pré-Olímpico mundial, em 2012. As equipes que terminarem do segundo Outras três vagas foram destinadas as equipes da Amé- ao quarto lugar estarão classificadas para esse torneio, que rica Central, que disputam o CentroBasket. No torneio dará 5 vagas para os Jogos. disputado em 2010, na cidade de Mayaguez, em Porto Rico. Porto Rico, Jamaica e México foram os premiados. A poucos dias da abertura oficial, os comissários da FIBA tem feito vistorias diárias no ginásio (foto acima) a fim de As duas últimas vagas ficaram para Canadá e Cuba, que evitar que qualquer problema ocorra durante a realização receberam o chamado “wild-card” (convite) para partici- do torneio. parem do torneio. Nos preparativos finais, as seleções tem intensificado os A fórmula de disputa da competição é simples e dife- amistosos, sendo o último deles a Copa Ciudad Pitalito, rente da que foi aplicada na Copa América Masculina. na Colômbia, que reuniu 6 das 10 seleções que estarão na Na primeira fase. As 10 equipes ficam dividas em 2 gru- Colômbia. E o grande campeão foi o Brasil, que derrotou pos de 5 seleções. As equipes Os times enfrentam seus Cuba na Final (foto abaixo) por 63 a 52. A nossa seleção adversários dentro de seus grupos e ao final, apenas os ainda teve a jogadora Clarissa eleita como a MVP da Copa. doiuas melhores se classificam para a semifinal. As equipes que terminarem em terceiro e quarto de cada grupo se classificam para a disputa do quinto ao oitavo lugar. E os últimos colocados de cada grupo vão para casa. Na segunda fase (semifinais), os jogos são eliminatórios. Quem vencer vai para a final, seja da disputa pelo título ou do quinto lugar. Os perdedores disputam o bronze ou o sétimo lugar. 6
TABELA SABADO, 24 DE SETEMBRO Hora 16:30 18:45 21:00 23:15
Partida Porto Rico Brasil México Chile
Cuba Paraguai Canadá Colômbia
Placar -
México Brasil Chile Porto Rico
Placar -
Canadá Jamaica Argentina Colômbia
Placar -
Paraguai Brasil Porto Rico Cuba
Placar -
México Chile Jamaica Argentina
Placar -
GRUPO A POS
dOMINGO 25 DE SETEMBRO Hora 16:30 18:45 21:00 23:15
Partida Jamaica Canadá Argentina Colômbia
SEGUNDA, 26 DE SETEMBRO Hora 16:30 18:45 21:00 23:15
Partida Paraguai Brasil Porto Rico Cuba
Equipe Argentina Chile Cuba Colômbia Porto Rico
V-D -
Equipe Brasil Canadá Jamaica México Paraguai
V-D -
GRUPO A POS
TERCA 27 DE SETEMBRO Hora 16:30 18:45 21:00 23:15
Partida Jamaica México Chile Argentina
QUARTA, 28 DE SETEMBRO Hora 16:30 18:45 21:00 23:15
Partida Paraguai Cuba Canadá Colômbia
SEXTA 30 DE SETEMBRO Hora a def. a def.
Partida 1° do Grupo A 2° do Grupo B 1° do Grupo B 2° do Grupo A
Placar -
SABADO, 1 DE OUTUBRO Hora a def. a def.
Partida Perdedor SF 1 Perdedor SF 2 Vencedor SF 1 Vencedor SF 2
Placar 7
CIDADE
A CAPITAL DO BASQUETE FEMININO Por uma semana, Neiva mudará seu apelido para receber as principais jogadoras e seleções do continente semanas e ocorre no mês de Julho. Nessa festa, há paradas diárias que atravessam o centro da cidade e show do grupo Sanjuanero, principal grupo de Bambuco da Colômbia. Aliás, Bambuco é um ritmo musical típico do país. Já nos esportes, a cidade não é uma das mais importantes do país. No futebol, o Atlético Huila, fundado em 1990, é o principal clube e que já foi duas vezes vice-campeão do país. A Copa América de Basquete Feminino não é o primeiro evento que a cidade recebe. Em 2008 recebeu o campeonato Juvenil de Mergulho e em 2010, o campeonato Sul-Americano de basquete Masculino.
C
om uma população de 378 mil habitantes, Neiva Huila, conhecida como “A Capital do Rio Madalena” e “Capital Bambuquera da América”, espera receber de braços abertos todas as equipes, profissionais e torcedores que irão participar da Copa América de Basquete Feminino. Neiva está localizada entre o Centro e o Sul da Colômbia, no vale do rio Madalena, há aproximadamente 300 quilômetros da capital Bogotá. A cidade foi fundada em 1539 por Dom Juan de Cabrera. Neiva tornou-se um centro importante durante a colonização, por sua posição estratégica como centro de ligação do Peru com Bogotá e Caracas. A cidade não possui uma grande altitude (442 metros), mas tem uma média de temperatura muito alta em todas as épocas do ano, ficando entre 28°C e 30°C. Por estar localizada entre a Cordilheira Central e a Oriental, Neiva possui uma grande área rural. A cidade tem como principal ponto turístico, alem do entorno do Rio Madalena, um dos maiores aeroportos colombianos, o Benito Salas. Culturalmente, a cidade é famosa pelo Festival Folclórico y Reinado Nacional Del Bambuco, que dura duas 8
GINASIO
PALCO DE ESTRELAS Coliseu Álvaro Sánchez Silva está pronto para receber a Copa América Feminina 2011
I
naugurado em 1980, para os XII Jogos Nacionais, o Coliseu Álvaro Sánchez Silva será o local dos jogos da Copa América Feminina 2011. O nome é uma homenagem ao então governador do departamento de Huila na época.
O Ginásio, tem capacidade para 8.000 pessoas e recebe diversos eventos esportivos locais e nacionais durante o ano. Em sua história, já recebeu 1 evento internacional, que foi o Sul-Americano Masculino de Basquete, vencido pelo Brasil em 2010. Porém, não é só de esportes que vive o ginásio, que está sempre abertop para eventos culturais e cívicos da cidade. A última reforma do complexo aconteceu em 2010, visando aumentar a segurança e o conforto dos espectadores. A principal modificação foi a mudança total da cobertura do ginásio. Em Neiva, não há dúvidas que o ginásio está a altura de receber o que há de melhor no basquete feminino das Américas.
9
AS SELECOES
canada cuba porto rico jamaica mexico colombia brasil chile
paraguai argentina
10
ARGENTINA
(DES)ACOMPANHANDO OS HOMENS Potência atual no masculino, o basquete Argentino tenta conseguir o mesmo no feminino
confederacion argentina de basquetbol Ranking FIBA: 5 Ranking FIBA Americas: 2 Participações em mundiais: 8 (6° em 1952)
A
tualmente é consenso que o a seleção de basquete masculino da Argentina é uma das melhores do mundo. Porém, quando se fala do time feminino, ainda é enorme a distância de categoria e de conquistas para os homens. Repetir o feito dos marmanjos e se classificar para as Olimpíadas pela primeira vez serão uma tarefa muito difícil, já que a equipe terá pela frente adversárias muito tradicionais. Após o 14º lugar entre 16 seleções no mundial da República Checa em 2010, as hermanas buscaram vem trabalhando juntas desde 9 de agosto e buscam, no mínimo, uma vaga para o Pré-Olímpico Mundial. Todas as meninas jogam em clubes locais e o destaque da equipe é a capitã e ala-pivô Carolina Sánchez (foto). Com 35 anos, a jogadora mais experiente da equipe será a “professora” para suas companheiras, que tem no máximo 27 anos. A grande ausência será a da pivô de 25 anos Florência Fernández. O motivo do desfalque foi algo até diferente do que estamos acostumados a ver. Não foi nenhuma contusão ou imposição de seu clube, mas sim os seus compromissos com a Universidade, que ela deverá concluir agora no fim do ano.
Participações em Olimpíadas: 0
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
5° 7° 4° 4° 5°
2001 2003 2005 2007 2009
3° 5° 4° 4° 2°
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Sandra Carolina PAVON
Nome
26
174cm
Velez Sarfield (ARG)
Armadora
Paula Alejandra REGGIARDO
27
173cm
Velez Sarfield (ARG)
Ala
Erica Carolina SANCHEZ
35
182cm
Velez Sarfield (ARG)
Pivô
Marina Andrea CAVA
25
165cm
Velez Sarfield (ARG)
Ala
Debora Sabrina GONZALEZ
21
168cm
Lanús (ARG)
Ala
Agostina Paola BURANI
19
185cm
Lanus (ARG)
Pivô
Ornella Soledad SANTANA
21
180cm
Velez Sarfield (ARG)
Pivô
Stephany THOMAS DIAZ
22
175cm
Univ. de Clemson (ARG)
Ala
Melisa Belen PAVICICH
20
178cm
Lanus (ARG)
Pivô
Melisa Paola GRETTER
18
162cm
Unión Florida (ARG)
Armadora
Diana Maria CABRERA
18
184cm
Unión Florida (ARG)
Pivô
Melani SORIANI
24
182cm
Lanus (ARG)
Pivô
Técnico: Roberto Santin
A armadora Débora Gonzalez resumiu em poucas palavras o que a Argentina pretende: “O pensamento é fazer o melhor possível na Colômbia”. Com uma equipe muito jovem, a expectativa é dar início a um trabalho que possa futuramente dar frutos como os gerados pela seleção masculina.
Assistente: Carlos Spellanzon
11
CANADA
CONTRA A TRADIÇÃO País tradicional no basquete, o Canadá que acabar com a sina de nunca ir bem nos torneios de seleções
canada basketball Ranking FIBA: 13 Ranking FIBA Americas: 4 Participações em mundiais: 6 (3° em 1979 e 1986) Participações em Olimpíadas:
O
4 (4° em 1984)
Canadá possui tradição no basquete, mas sempre esteve com suas equipes e jogadores às sombras da NBA. No feminino, a história se repete. Apesar de algumas meninas jogarem na WNBA e outras na Europa, quando se juntam na seleção, nunca conseguem bons resultados.
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
3° 3° 1° 5° 3°
2001 2003 2005 2007 2009
4° 3° 3° 5° 3°
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Kadie RIVERIN
Nome
25
178cm
Canada
Armadora
Teresa GABRIELE
31
165cm
Canada
Armadora
Krista PHILLIPS
23
196cm
Burgos (ESP)
Pivô
Kim SMITH
27
181cm
EBE Ibiza (ESP)
Ala
Alisha TATHAM
24
180cm
Point Chaud (BEL)
Ala
Tamara TATHAM
26
181cm
Halles Lions (GER)
Ala
Chelsea AUBRY
27
182cm
Bendigo Spirit (AUS)
Ala
Shona THORBURN
29
180cm
EBE Ibiza (ESP)
Armadora
Courtnay PILYPAITIS
23
181cm
Vici Kaunas (LIT)
Armadora
Miranda AYIM
23
182cm
Tulsa Shock (USA)
Ala
Kalisha KEANE
22
181cm
Michigan State (USA)
Ala
Lizanne MURPHY
27
181cm
Energa Torun (POL)
Ala
Técnico: Allison McNeill
12
Assistente: Lisa Thomaidis
Para essa Copa América, a equipe aparece com a principal concorrente para Brasil e Cuba, só que 12° lugar no mundial do ano passado deixou uma péssima impressão sobre a força da equipe. O time mescla jogadoras jovens com atletas experientes, como Teresa Gabrielle, Kim Smith e ShonaThorburn. Aliás, a armadora Thorburn retorna a seleção após oito anos de ausência. A preparação começou na cidade de Mississauga, teve uma série da amistosos na Europa e na Ásia e o encerramento acontecerá entre os dias 19 e 20 de setembro, com dois amistosos frente a Porto Rico. Motivadas em conquistar a vaga para Londres 2012 (foto), a ala Teresa Gabrielle resumiu a sensação da equipe com a chance. “Estive apenas em uma Olimpíada e acho que as jovens precisam conhecer essa sensação. Então precisamos aproveitar essas oportunidades e tirar o máximo delas, porque podemos não tê-las novamente.”
CHILE
AOS BONS TEMPOS Vice-campeão do mundo há 50 anos atrás, Chile luta contra falta de apoio para voltar ao topo.
federacion de basquetbol de chile Ranking FIBA: 46 Ranking FIBA Americas: 11 Participações em mundiais: 2 (2° em 1953)
V
Participações em Olimpíadas: 0
ice-campeã do mundo em 1953, o basquete feminino chileno sonha voltar aos bons tempos. Sem se classificar para um mundial desde 1964, é impossível não colocar o Chile entre os azarões do torneio.
Recentemente, quando recebeu o Campeonato Sul-Americano de 2010, o Chile não mostrou um bom jogo, terminando em 5º lugar e ficando com a última vaga para a Copa América. O desenvolvimento do basquete feminino do país (ou regressão se levarmos em conta o vice de 1953) expõe uma das fraquezas da equipe: A falta de apoio, inclusive da federação local, que em seu site, dá quase que nenhum espaço de divulgação a seleção feminina (e masculina também). O destaque é quase todo para a Liga local e o descaso é tanto que as páginas destinada as equipes está em branco. Nos jornais esportivos, quem ocupa as páginas é o futebol. As poucas referências da equipe são a participação nos Jogos Sulamericanos de 2010 (foto), os dois amistosos que o time perdeu no começo de setembro para Cuba, em Santiago e divulgação dos nomes das 15 jogadoras convocadas para a preparação para a Copa América. Com todas essas informações, será uma grande surpresa caso a seleção Chilena termine entre as 6 melhores. E torcemos para que as seleções do país tenham, pelo menos, mais destaque dentro própria federação.
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
8° 5° -
2001 2003 2005 2007 2009
5° 6° 6° 6°
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Valentina ARAGONESE
Nome
32
173cm
C.U.S. CHIETI (ITA)
Ala
Paula FRANCO
23
-
CAJACANARIAS (ESP)
-
Tatiana GOMEZ
29
193cm
PONTEVEDRA (ESP)
Pivô
Maryorett MADRIGAL
21
-
-
-
Ziomara MORRISON
22
192cm
AROS LEON (ESP)
Pivô
Paula MOYA
21
174cm
Sergio Ceppi (CHI)
Ala
Paola NARANJO
33
183cm
INACAP (CHI)
Pivô
Javiera NOVION
24
168cm
Universidad Chile (CHI)
Armadora
Catalina QUINTANA
23
168cm
Universidad Chile (CHI)
Armadora
Leslie RAHMER
27
175cm
-
Ala
Fernanda SERRANO
19
173cm
Thomas Bata (CHI)
Ala
Daniela TRONCOSO
23
175cm
Gimnastico (CHI)
Ala
Técnico: Cristian Santander
Assistente: Manuel Cordoba
13
COLOMBIA
CASA FORTE Contando com o apoio da torcida, Colômbia quer ser a surpresa da Copa América
federacion colombiana de baloncesto Ranking FIBA: não ranqueado Ranking FIBA Americas: não ranqueado
A
Participações em mundiais: 1 (7° em 1975) Participações em Olimpíadas:
história esportiva mostra que quando um país recebe a honra de sediar qualquer competição, as chances de realizar uma boa campanha aumentam. Com a Colômbia não deixa de ser diferente. Apesar de saber que o time não é um dos favoritos, o fato de estar em casa e ter o apoio da torcida faz com que as expectativas de, pelo menos, ir para o Pré-Olímpico Mundial sejam grandes. Em 1975, quando recebeu um mundial, o resultado foi um honroso 7º lugar entre 13 equipes.
0
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
6° -
2001 2003 2005 2007 2009
-
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Yaneth ARIAS
Nome
28
188cm
Univ. de Medellin (COL)
Pivô
Luz ASPRILLA
19
182cm
CHOCO (COL)
Ala
Angie AVENDAÑO
28
178cm
Univ. de Medellin (COL)
Ala
Elisa GARCIA
21
-
Univ. de Medellin (COL)
Mabel MARTÍNEZ
24
177cm
VALLE (COL)
Ana MENDOZA
20
-
-
-
Tathiana MOSQUERA
21
195cm
Univ. de Medellin (COL)
Pivô
María PALACIO
26
163cm
VALLE (COL)
Armadora
Heissy ROBLEDO
27
180cm
Medellin (COL)
Ala
Leidy SANCHEZ
24
-
Univ. de Medellin (COL)
-
Levys TORRES
33
195cm
VALLE (COL)
Pivô
Erika VALEK
29
168cm
Medellin (COL)
Armadora
Técnico: Luis Miguel Cuenca
14
Ala
O terceiro lugar no Sul-Americano de 2010 aumentou a confiança da seleção. A derrota por 9 pontos para a Argentina nesse torneio demonstrou que a Colômbia pode ser uma “pedra no sapato” de Brasil, Cuba, Argentina e Canadá. A base da seleção é formada por uma mescla de jogadoras jovens, mas que não conta com nenhuma que fez parte do time que se sagrou campeão sul-americano sub-17 este ano, com atletas experientes. O destaque individual fica por conta da jogadora Levis Torres, primeira colombiana a atuar na WNBA, que ao lado de Erika Valek e Yaneth Arias formam o trio de estrelas do time. Treinando sob o comando do técnico Luis Miguel Cuenca há mais de duas semanas, a aproveitará o hexagonal “Copa Ciudad de Pitalito”, com a presença de outras que disputarão a Copa América para tirar a prova final de como está seu nível de jogo em relação aos adversários.
CUBA
AS PRINCIPAIS RIVAIS Tradicional, Cuba será a principal rival do Brasil na busca pela vaga para Londres.
FEDERACION CUBANA DE BALONCESTO Ranking FIBA: 26 Ranking FIBA Americas: 6 Participações em mundiais: 9 (3° em 1990)
C
uba tem uma larga tradição no basquete feminino das Américas, sempre conquistando medalhas nos Jogos Panamericanos e também na Copa América. E aproveitando essa larga experiência internacional, as caribenhas querem carimbar mais uma vaga Olímpica para o país. Ao lado do Brasil, Cuba traz todo o favoritismo em sua bagagem. Durante a preparação, vários amistoso pelo continente e sempre bons resultados. Mas as duas derrotas para o Brasil deixam claro que a equipe ainda precisa melhorar caso queira o título e a vaga. “Sabemos que será difícil, mas não impossível. Vamos disputar o título com o Brasil, estamos otimistas e podemos ganhar”, afirmou o técnico da seleção Alberto Zabala. Cuba vem se preparando há meses e espera compensar a baixa estatura da equipe com muita agilidade nos contra-ataques e rebotes e muita qualidade técnica e física. O técnico optou por manter a base que foi campeã do Caribe e que é composta por Oyanaisis Gelis, Suchitel Ávila, Yamara Amargo, Clenia Noblet e Marlene Cepeda. O entrosamento é o grande triunfo de Cuba, confirma o técnico: “Pelo tempo de preparação chegaremos melhores que as outras equipes.”
Participações em Olimpíadas: 4 (2000,1996, 1992, 1980)
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
1° 4° 2° 3° 1°
2001 2003 2005 2007 2009
2° 2° 1° 2° 4°
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
Yamara AMARGO
Nome
26
180cm
SANCTI SPIRITUS (CUB)
Ala
Suchitel AVILA
29
183cm
CAPITALINAS (CUB)
Pivô
Islen CARBONELL
23
182cm
GUANTANAMO (CUB)
Ala
Ineidis CASANOVA
22
165cm
SANTIAGO DE CUBA (CUB)
Armadora
Marlen CEPEDA
25
193cm
SANCTI SPIRITUS (CUB)
Pivô
Taimy FERNANDEZ
29
184cm
PINAR DEL RIO (CUB)
Pivô
Oyanaisy GELIS
27
171cm
SANTIAGO DE CUBA (CUB)
Ala
Clenia NOBLET
24
191cm
SANCTI SPIRITUS (CUB)
Pivô
Leidys OQUENDO
29
180cm
CAMAGUEY (CUB)
Ala
Edith THOMPSON
20
-
Basketball Club Habana (CUB)
Lisdeyvis FERNANDEZ
22
-
-
Lazara MOISES
23
-
-
Técnico: Alberto Zabala
PosiCAo
-
Assistente: Eduardo Moya
15
JAMAICA
UMA ESMOLA PELO AMOR DE DEUS Sem apoio, equipe apelou até para a caridade na sua preparação para o torneio
JAMAICA BASKETBALL ASSOCIATION Ranking FIBA: 79 Ranking FIBA Americas: 18 Participações em mundiais: 0
T
Participações em Olimpíadas: 0
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
-
2001 2003 2005 2007 2009
8° -
gar de 2007.
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
Latoya BIDWELL
Nome
32
177cm
-
Ala
Sasha DIXON
23
165cm
-
Armadora
Simone EDWARDS
37
190cm
Mizo Pécs (HUN)
Pivô
Alecia FUNG
29
175cm
Osk Olomouc (CZE)
Ala
Vanessa GIDDEN
26
193cm
Minnesota Lynx (USA)
Pivô
Tarita GORDON
22
165cm
East Tennessee State (USA)
Armadora
Angelee LATOUCHE
26
185cm
George Mason Patriots (USA)
Pivô
Nicole LOUDEN
28
172cm
Caja Rural Valbusenda (ESP)
Ala
Christina MITCHELL
22
173cm
New York Liberty (USA)
Ala
Danielle MOSELEY
28
192cm
-
Pivô
Oberon PITTERSON
40
178cm
Waulgrovians (JAM)
Ala
Técnico: não conta o nome no site da FIBA
16
PosiCAo
radicional país no atletismo, a Jamaica ainda engatinha no Basquete. Esta será apenas a segunda participação da seleção na Copa América e o objetivo não poderia ser outro senão fazer campanha melhor do que o 8° lu-
As dificuldades que o esporte encontra no país obrigaram as jogadoras a realizarem uma campanha pedindo colaboração financeira para custear a preparação do time para o Pré-Olímpico, inclusive contando com o apoio da atleta que joga na WNBA, Simone Edwards. Ela deu entrevistas na TV e até postou em redes sociais solicitando um patrocinador para seu país. Por essas e outras, as Jamaicanas vão até a Colômbia de olho em realizar um bom torneio e assim poder conseguir um patrocinador para continuar o desenvolvimento do basquete no país.
MEXICO
RUMO A GUADALAJARA Com poucas chances de ir a Londres, o foco é Jogos Panamericanos de Guadalajara.
ASSOCIACION DEPORTIVA MEXICANA DE BASQUETBOL Ranking FIBA: 31 Ranking FIBA Americas: 7 Participações em mundiais: 3 (6° em 1975) Participações em Olimpíadas:
D
0
isputando a Copa América pela sétima vez, a seleção do México vai a Neiva de olho em uma conquista que não é a vaga para Londres. O time viaja a Colômbia pensando em fazer um bom torneio e chagar bem preparada para tentar uma medalha nos Jogos Panamericanos, que se realizarão em Guadalajara, no México. Para ir bem nos dois torneios, a federação local investiu e trouxe o experiente técnico Ray Santana. Em entrevista ao site da Federação o treinador destacou a dificuldade do pouco tempo para preparar as jogadoras e não disfarçou a sua visão realista sobre as chances do time: “É algo difícil de dizer, pois vamos em condições de inferioridade, com apenas 20 dias de treinos”. Outra dificuldade prevista por ele é a falta de ritmo. “Não temos uma liga profissional, somente uma Universitária e por isso, devemos encontrar pelo menos 5 ou 6 jogadoras que estão há quase 1 ano sem jogar assiduamente”. O destaque fica para a experiente Érika Gómez, que há anos joga na Espanha e dá o toque de experiência que o time precisa. Com pouco tempo de treino, vale até apelar por ajuda do Presidente para ganhar mais motivação. E não é brincadeira, pois em carta oficial, a seleção solicitou um encontro oficial com o Presidente Felipe Calderón. Será que vai acontecer?
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
7° 5° 4°
2001 2003 2005 2007 2009
6° 4° 7° -
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Jennifer ARRIOLA
Nome
28
185cm
Monterrey (MEX)
Pivô
Romina BERUMEN
23
177cm
Nuevo Leon (MEX)
Ala
Yanet CAMPOS
32
182cm
Adelitas (MEX)
Ala
Alexis CASTRO
25
184cm
-
Ala
Abril GARCIA
31
190cm
Adelitas (MEX)
Pivô
Monica GARCIA
25
172cm
Jalisco (MEX)
Ala
Erika GOMEZ
35
187cm
COELBI BEMBIBRE PDM (ESP)
Pivô
Fernanda GUTIÉRREZ
27
186cm
Distrito Federal (MEX)
Pivô
Taine RAMIREZ
32
172cm
Estado de Mexico (MEX)
Ala
Mitzi ROJO
27
190cm
-
Pivô
Brisa SILVA
27
168cm
First Bank Basketball Club (NGR)
Armadora
Annel TAPIA
24
170cm
Michoacan (MEX)
Armadora
Técnico: Ray Santana
Assistente: Sanmtiago Castañeda
17
PARAGUAI
LEGÍTIMO DESCONHECIDO Estreante e com poucas informações disponíveis na mídia, Paraguai é um completo desconhecido
CONFEDERACION PARAGUAYA DE BASQUETBOL Ranking FIBA: 76 Ranking FIBA Americas: 16 Participações em mundiais: 3 (6° em 1957)
A
Participações em Olimpíadas: 0
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
-
2001 2003 2005 2007 2009
-
Com pouca experiência, o bom trabalho realizado nos últimos torneios faz com que o time tenha esperanças de fazer um bom papel. Além do 4° lugar no Sul-Americano de 2010, o país possui uma liga profissional com 5 equipes.
JOGADORAS Nome
Idade
Altura
Clube
PosiCAo
Claudia APONTE
20
170cm
FELIX PEREZ CARDOZO (PAR)
Armadora
María CARAVES
19
-
-
Heidy CLOSS
33
-
SOL DE AMERICA (PAR)
Ala
Paola FERRARI
26
178cm
SOLLER JOVENTUD (ESP)
Ala
Andrea GOMEZ
21
178cm
SOL DE AMERICA (PAR)
Ala
Astrid HUTTEMANN
19
-
OLIMPIA (PAR)
Pivô
Rocio INSFRAN
18
-
-
-
Tamara INSFRAN
22
175cm
SOL DE AMERICA (PAR)
Ala
Maria MERCADO
21
163cm
SOL DE AMERICA (PAR)
Armadora
Ilda PEÑA
27
-
OLIMPIA (PAR)
Pivô
Marta PERALTA
17
-
SOL DE AMERICA (PAR)
-
Melina PEREZ
22
165cm
SOL DE AMERICA (PAR)
Armadora
Técnico: Jorge Elorduy Astigarraga
18
s paraguaias são as novatas da Copa América. Pela primeira vez na disputa, terão logo de cara a seleção brasileira no jogo de estréia.
-
Assistente: Diego Fernando Jara
Com poucas informações tanto na mídia local quanto na mídia especializada no mundo do basquete, a seleção paraguaia ainda é uma equipe desconhecida. A base da equipe é formada por jogadoras do Sol de América. Sem nada a perder, as paraguaias esperam ganhar um pouco mais de rodagem e desfrutar a oportunidade de estar entre as melhores seleções do continente.
PORTO RICO
BAIXINHA OUSADA Comandadas por uma armadora de 1,61, Porto Rico se vê capaz de surpreender aos favoritos
federacion de baloncesto de puerto rico Ranking FIBA: 17 Ranking FIBA Americas: 5 Participações em mundiais:
A
mericanos por criação, mas de sangue bem latino, as porto-riquenhas vão a Neiva espelhadas no que os homens fizeram em Mar Del Plata. O quarto lugar masculino deixa a equipe feminina confiante de que o feito pode ser repetido por elas. Atual campeão do CentroBasket, Porto Rico aposta suas fichas na jovem armadora Pamela Rosado, de apenas 24 anos e 1 metro e 61 centímetros. Baixinha no mundo de gigantes, ela foi eleita a melhor jogadora do torneio da América Central e do Caribe. Ao falar do torneio, a armadora mostrou toda a confiança em sua equipe. “Estamos muito motivadas. Com as atuações dos últimos torneios, sabemos que temos potencial para competir com equipes como Cuba, Canadá, Argentina e outros. Mas é claro que precisamos seguir trabalhando forte para chegar onde desejamos que são as Olímpiadas.” Com uma jogadora muito talentosa, Porto Rico é o grande favorito entre os azarões para surpreender a todos nessa Copa América.
0 Participações em Olimpíadas: 0
HISTORICO Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
6° 3° 7° 7°
2001 2003 2005 2007 2009
5° 5°
JOGADORAS Idade
Altura
Clube
Carla ESCALERA
Nome
27
177cm
GIGANTES DE CAROLINA (PUR)
Ala
Sandra GARCIA
21
189cm
Wake Forest (USA)
Pivô
Lindsey GONZALEZ
29
164cm
AGUAS BUENAS TIGRESAS (PUR)
Armadora
Angiely MORALES
23
180cm
UPR-Bayamon (PUR)
Ala
Marie PLACIDO
24
181cm
INDIAS DE MAYAGUEZ (PUR)
Ala
Juanita RIVERA LLANOS
40
188cm
MONTANERAS DE MOROVIS (PUR)
Pivô
Pamela ROSADO
25
161cm
MONTANERAS DE MOROVIS (PUR)
Armadora
Stephanie ROSADO
22
189cm
IPivôW (USA)
Pivô
Esmary SANCHEZ
30
194cm
MUKS POZNAN (POL)
Pivô
Jazmine SEPULVEDA
26
177cm
ODRA BRZEG (POL)
Ala
Tanaira TAPIA
28
183cm
VALENCIANAS DE JUNCOS (PUR)
Ala
Técnico: Omar Gonzalez
PosiCAo
Assistente: Raymond Cintron
19
BRASIL
DIREITOS IGUAIS Chegou a hora das meninas irem a luta e conseguirem o que os homens já tem: A vaga Olímpica CONFEDERACAO BRASILEIRA DE BASKETBALL Ranking FIBA: 8 Ranking FIBA Americas: 3 Participações em mundiais: 13 (Campeão em 1994) Participações em Olimpíadas: 5 (1992, 1996, 2000, 2004 e 2008) Medalha de Prata em 1996 e de Bronze em 2000
HISTORICO
A
Ano
PosiCAo
Ano
PosiCAo
1989 1993 1995 1997 1999
2° 2° 1° 2°
2001 2003 2005 2007 2009
1° 1° 2° 3° 1°
tentativa de seguir o exemplo da seleção masculina e trazer um técnico estrangeiro para a equipe feminina foi frustrada. Agora com Ênio Vecchi no comando, a seleção precisa mais do que nunca seguir o exemplo dos homens e conseguir a vaga para Londres.
Das conhecidas, permanecem Adrianinha e Érika. A pivô, que joga no mesmo time de Iziane, foi no caminho inverso de sua companheira e decidiu priorizar a seleção, sendo inclusive elogia pelo técnico. “A classificação para a Olimpíada tem uma dimensão enorme para o País. A postura da Érika é um exemplo para todos os atletas, inclusive do masculino. É um exemplo de patriotismo, de compromisso A semelhança entre ambos não é só essa. A equipe e de saber que foi no Brasil que ela teve a grande oportubrasileira é a que treina junto há mais tempo (cerca de nidade da vida. Não podemos esquecer jamais as nossas dois meses) entre todos os participantes, assim como foi raízes”. o time de Ruben Magnano. Também encontrou problemas com atletas que solicitaram a dispensa da seleção. Das jovens promessas, o destaque fica para pivô DamiNo caso feminino, a baixa fica por conta da armadora ris, de apenas 18 anos, que foi uma das que se destacaram Iziane, que em 2009 se desligou da seleção após brigar na campanha que rendeu apenas o 9º lugar ao Brasil no publicamente com o então técnico Paulo Bassul. Com a Mundial. mudança de comando, as portas foram abertas novamente, mas ela prefere dar prioridade para o Atlanta Dream, Apesar da ausência dos Estados Unidos e da vantagem seu clube da WNBA. histórica que o Brasil tem contra as equipes do continente, Ênio Vecchi analisa o torneio como uma competição Polêmicas a parte, Ênio Vecchi vem dando continuida- de alto nível, mas confia em seu grupo. “Sabemos que é de a renovação da seleção. difícil. Cuba, Argentina e Canadá, além do Brasil, são os mais cotados para a vaga. Não deixamos nada a desejar em relação aos outros times e temos confiança que vamos disputar essa oportunidade com boas chances. Vai estar todo mundo brigando por uma vaga e temos que lutar bastante”. 20
AS JOGADORAS BARBARA
ADRIANINHA Adriana Moisés Pinto
Barbara Generoso Honório de Queiroz
Data de Nascimento: 06/12/1978 em Franca (SP)
Data de Nascimento: 30/07/1985 em Americana (SP)
Altura: 170 cm
Altura: 180 cm
Posição: Armadora
Posição: Armadora
Clube atual: Faenza (ITA)
Clube atual: Americana (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
2 Olimpíadas, 3 Mundiais e 3 Copas América
Estreante
CHUCA
CLARISSA Clarissa Cristina dos Santos
Patrícia de Oliveira Ferreira
Data de Nascimento: 10/03/1988 no Rio de Janeiro (RJ)
Data de Nascimento: 13/03/1979 em Mauá (SP)
Altura: 187 cm
Altura: 182 cm
Posição: Pivô
Posição: Ala
Clube atual: Americana (BRA)
Clube atual: Ourinhos (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
Estreante
1 Olimpíada e 1 Copa América
ÉRIKA
DAMIRIS
Érika Cristina de Souza
Damiris Dantas do Amaral
Data de Nascimento: 09/03/1982 no Rio de Janeiro (RJ)
Data de Nascimento: 17/11/1992 em São Paulo (SP)
Altura: 197 cm
Altura: 190 cm
Posição: Pivô
Posição: Pivô
Clube atual: Atlanta Dream (BRA)
Clube atual: Jundiaí (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
1 Olímpiadas, 3 Mundiais e 2 Copas América
1 Mundial
FRANCIELE
GILMARA
Franciele Aparecida do Nascimento
Gilmara Justino
Data de Nascimento: 19/10/1987 em Jacarezinho (PR)
Data de Nascimento: 13/03/1981 em Piracicaba (SP)
Altura: 187 cm
Altura: 185 cm
Posição: Pivô
Posição: Pivô
Clube atual: Hondarribia (ESP)
Clube atual: Catanduva (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
1 Olímpiada, 1 Mundial e 2 Copas Américas
Estreante
MICAELA
NÁDIA
Micaela Martins Jacintho
Nádia Gomes Colhado
Data de Nascimento: 12/06/1979 em Miracema (RJ)
Data de Nascimento: 25/02/1989 em Mirialva (PR)
Altura: 180 cm
Altura: 193 cm
Posição: Ala
Posição: Pivô
Clube atual: Santo André (BRA)
Clube atual: Santo André (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
1 Olimpíada, 2 Mundiais e 5 Copas América
Estreante
PALMIRA
SILVIA
Palmira Cristina Marçal
Sílvia Cristina Gustavo Rocha Valente
Data de Nascimento: 20/05/1984 em Reserva (PR)
Data de Nascimento: 14/05/1982 em São Paulo (SP)
Altura: 173 cm
Altura: 186 cm
Posição: Ala / Armadora
Posição: Pivô
Clube atual: Catanduva (BRA)
Clube atual: Ourinhos (BRA)
Experiência na Seleção:
Experiência na Seleção:
1 Mundial e 1 Copa América
1 Olímpiada, 2 Mundiais e 2 Copas América
ÊNIO VECCHI
URUBATAN
Enio Angelo Vecchi
Urubatan Lopes Paccini
Data de Nascimento: 14/09/1959 em São Paulo (SP)
61 anos
Técnico
Assistente Técnico
Clubes: Sírio, Londrina, Vasco, Pinheiros, Uberlândia, Saldanha da Gama e Vitória (ES) Técnico da Seleção Masculina no Mundial de 1994 (11°) e na Copa América de 1993 (4°)
21
REGRAS
EM NOME DA PRATICIDADE Apesar das diferenças entre homens e mulheres, regras são iguais. Entenda porque isso ocorre no basquete
P
elas diferenças físicas existentes entre homens e mulheres, em muitas modalidades existem diferenças nas regras aplicadas no masculino e no feminino. No vôlei, por exemplo, a altura da rede é menor; no tênis, as partidas femininas de Grand Slam só podem ter 3 sets, enquanto o masculino tem 5. Porém, por questões de praticidade, a FIBA determinou em seu regulamento (atualizado em 2010) que as regras e principalmente as medidas de quadra e da tabela seriam as mesmas para ambos os sexos, assim como acontece no futebol. A grande surpresa das regras fica por conta da altura da cesta. Hoje com as tecnologias existentes, com tabelas retráteis e automáticas, esperava-se que o basquete seguisse o que o vôlei faz. Com essa “igualdade”, o jogo do basquete feminino se caracteriza muito pelas jogadas abertas (longe do garrafão), infiltrações e bandejas (como a executada na foto ao lado pela pivô Érika), sendo raro ver enterradas. Com as mudanças nas regras em 2010, padronizando as medidas da FIBA com as da NBA, o jogo ficou mais difícil para as meninas, principalmente no que diz respeito às bolas de 3 pontos. Antes, quando a medida era de 6,25, muita gente já achava que era muito para o feminino. Agora, com a distância fixada em 6,75, cinqüenta centímetros a mais, a tendência é ver nas partidas menos bolas de três pontos convertidas e placares que raramente ultrapassam a marca dos 70 pontos para um dos times. As demais alterações na regra (formato retangular do garrafão, nova forma de recontagem dos 24 segundos de posse de bola em caso de paralisão e demarcações laterais) pouco afetaram a dinâmica do jogo do basquete feminino. O grande problema de tudo isso é, com cada vez mais a FIBA se enquadrando nos padrões da NBA e da WNBA, ser ampliado o domínio dos Estados Unidos nas competições internacionais. 22
ARBITROS YUDITH HODELYN
ANGEL MARTINEZ
Yudith Hodelyn Mendoza
Angel Luis Martinez Baez
Data de Nascimento: 19/02/1985
Data de Nascimento: 19/02/1966
Cuba
Porto Rico
Árbitra FIBA desde 2009
Árbitra FIBA desde 2003
Apitou a Copa América de 2009
Apitou a Copa América de 2009
JAKELYN RODRIGUEZ
RICARDO HAYLES
NATALIA PAOLA CUELLO
Maria Jakelyn Rodriguez Hernandez
Ricardo Hayles
Natalia Paola Cuello Cuello
Data de Nascimento: 01/04/1968
Data de Nascimento: 17/07/1980
Data de Nascimento: 29/02/1980
Colômbia
Jamaica
República Dominicana
DWANA TOWNSEND
FELICIA GRINTER
Dwana Townsend
Felicia Andrea Grinter
Data de Nascimento: 23/04/1968
Data de Nascimento: 19/07/1969
Canadá
Estados Unidos
Árbitra FIBA desde 2004
Árbitra FIBA desde 2005
Apitou a Copa América de 2009 e o Mundial de 2010
Apitou o Mundial de 2010
JOSE JUYO
CAROLINA TOLEDO
ALBERTO ACHUTEGUI
Jose Luis Juyo Garnica
Carolina Alejandra Toledo Torres
Alberto Achutegui Lopes
Data de Nascimento: 26/09/1968
Data de Nascimento: 30/06/1976
Data de Nascimento: 10/02/1979
Colômbia
Chile
México
DORA RODRIGUEZ
ANGELICA SUFFREN
Dora Vanesa Rodriguez
Angelica Suffren
Data de Nascimento: 04/03/1976
Data de Nascimento: 07/04/1977
Argentina
Estados Unidos
Árbitra FIBA desde 2007
Árbitra FIBA desde 2005
Apitou o Mundial Sub-19 de 2009
Apitou o Mundial Sub-19 de 2009
FLAVIA DE ALMEIDA Flávia Renata de Almeida Data de Nascimento: 31/08/1981 Brasil Árbitra FIBA desde 2008 Apitou o Mundial Sub-19 de 2009 e a Final dos Jogos Olímpicos da Juventude
23
OUTROS TORNEIOS
GIGANTES DENTRO
C
As gigantes da Rússia confirmam favoritismo e se garantem em Londres
omo era de se esperar, na Europa quem manda no basquete feminino são as Russas (foto). No torneio realizado na Polonia elas foram soberanas e derrotaram na final as Turcas por 59 a 42 e garantiram a única vaga direta que o torneio dava para os Jogos Olímpicos de Londres. As Turcas foram a grande surpresa e mostraram a franca evolução que o esporte teve no país, principalmente após o vice-campeonato mundial masculino realizado no próprio país em 2010, pintando como uma das favoritas as vagas do Pré-Olímpico Mundial. Junto com a Turquia, estarão no torneio a França, a República Checa e a Croácia, que assim como as turcas, tem boas chances de beliscarem as 5 vagas que estarão em jogo lá.
MURALHA DA CHINA China ignora rivalidade com Japão, vence o torneio e vai a Londres
O
Japão via no fato de sediar o Campeonato Asiático, como a grande chance de superar as rivais e ficar com a vaga para Londres. A princípio, seu principal rival seria a Coréia do Sul, melhor do continente no último Mundial. Só que nem Japonensas e nem Coreanas esperavam que a China (foto), pior entre as três no Mundial, fosse surpreender. Fazendo valer a maior estatura de sua equipe, a China derrotou o Japão na Semifinal por 76 a 62, e na grande final a Coréia do Sul por 65 a 62. Com o título, as Chinesas se garantem pela segunda vez seguida nos Jogos Olímpicos. Já Coreanas e Japonesas vão ter que encarar o Pré-Olímpico Mundial.
24
OUTROS TORNEIOS
MAIS DO MESMO No duelo Austrália e Nova Zelândia, as meninas da terra dos cangurus confirmam o que muitos já sabiam
O
Campeonato da Oceania é uma das maiores barbadas entre todos. É quase impossível a Austrália ser batida pela Nova Zelândia. E desta vez não foi diferente.Foram três jogos e três vitórias das Australianas (77-64, 98-48 e 78-46). Apesar da fragilidade do torneio, a Austrália vai a Londres como uma das favoritas a medalha de ouro. Ainda comandadas pela experiente jogadora Lauren Jackson (foto). Para a Nova Zelândia, serve o consolo de ainda poder disputar o Pré-Olímpico Mundial. As chances são pequenas, mas para quem tem como adversário local uma das melhores seleções do mundo, pode-se dizer que falta de preparação em alto nível, a NZ não têm.
DISPUTA DE DOIS
O
Mali e Senegal travam a luta pela vaga Olímpica. Vantagem das Malinesas, que jogam em casa
nível do basquete africano ainda está longe de outros continentes. E a oportunidade de melhorar isso é participando de torneios intercontinentais. Por isso, a disputa pela vaga Olímpica se dará com unhas e dentes. Das 12 seleções que disputaram o torneio no Mali, a partir de 23 de Setembro, duas pintam como as favoritas. Mali (foto) e Senegal. As duas equipes tem se revezado nos últimos anos nas participações em Olímpiadas e Mundiais. A rivalidade também aumenta por se tratar de dois países vizinhos. Por jogar em casa, não será tolerado outro resultado para as Malinesas que não seja o Título. Senegal aposta justamente nassa pressão para derrubar as rivais. Apenas a campeã vai para Londres. A vice-campeã e a terceira colocada vão para o Pré-Olímpico Mundial, que no caso africano, significa apenas ganhar rodagem internacional. 25
ARTIGO
O RENASCIMENTO, PARTE 2 O basquete brasileiro está renascendo, mas isso só vai ser completo se as meninas também conseguirem renascer
A
vaga obtida pela seleção masculina para os jogos de Londres 2012 deu um novo alento ao basquete brasileiro. A conquista mostrou que o esporte está novamente retomanto os trilhos e voltando a condição que nunca deveria ter abandonado, a de protagonista mundial. É o renascimento do Basquete Brasileiro, afirmam todos por aí. Só que essa recuperação está apenas no meio do caminho. No meio do caminho porque o basquete brasileiro é composto por dois núcleos, o masculino e o feminino; e agora com os homens lá em cima, não podemos esquecer as mulheres aqui em baixo.
os homens e após longa avaliação trouxeram o melhor de todos, o argentino Ruben Magnano. Com as mulheres fizeram quase o mesmo. Trouxeram um estrangeiro, mas não o melhor, por isso deu certo com eles, mas com elas não, e aí jogou-se fora mais de um ano de trabalho com o espanhol Carlos Colinas. Com a contratação de Hortência para gerênciar o time feminino, parece que um melhor planejamento para elas vem sendo feito e vamos torcer para que agora dê certo. Por falar em Hortência, (que fiz questão de colocar em foto na página ao lado) passará pelas mãos dela, mais uma vez, o renascimento do basquete feminino no Brasil. Desta vez, ela não poderá fazer passes, infiltrações, arremessos e cestas. Porém a tabelinha entre ela, Paula e Janeth ainda continuará acontecendo fora de quadra. Janeth vai como assistente técnica, sendo praticamente o braço-direito de Hortência dentro da comissão técnica e a beira da quadra, e Paula, mesmo sem trabalhar oficialmente para a CBB, segue ajudando suas companheiras com sugestões e conselhos na função de comentarista de TV.
Nesses últimos dias, a imprensa brasileira fez muita festa pela conquista capitaneada por Marcelinho Huertas, Marcelinho Machado e companhia. Só que teimam em esquecer as meninas que estão há dois meses se preparando e vão até a Colombia para conseguir carimbar o passaporte para Londres. Eu critíco a imprensa por causa disso. Quando o esporte feminino do Brasil tá lá embaixo, precisando de alguém que levante o moral, todo mundo some. Aí na hora que elas ganham, como vimos acontecer com o vôlei, com a Fabiana Murer, com a Fabiana Beltrame e até com a Marta, todos querem tirar sua lasquinha. O meu desejo, que acho que seja de todos também, é que o basquete feminino consiga repetir o masculino conNesse renascimento do basquete brasileiro, o que mais seguindo uma vaga para Londres. Mas também espero me chama a atenção é a forma que se dá. A odisséia em si, que a divulgação na mídia, o espaço na TV e nos jornais, já é história para virar filme. E dentro dessa história enco- o apoio de patrocinadores e a atenção dada pela Contramos de tudo: drama, suspense, terror, trágédia, traíção, federação sejam iguais. Pois somente com a igualdade amor, brigas e assim vai. E o mais curioso é como ocorre de condições os resultados poderão ser iguais e consesemelhanças na história do ranascimento masculino com quentemente, o renascimento do basquete nacional ser o feminino, desde a decepção com os resultados até as completo. soluções que se encontram para ambos. Desde que o comando da CBB mudou, o basquete brasileiro mostra evolução na sua gestão. Mas sempre as mulheres acabam ficam para trás. Primeiro criou-se a Liga Masculina, mas a Liga Feminina só saiu três anos depois. Em seguida, trouxeram um técnico estrangeiro para 26
Luis Ventura Sou jornalista recém-formado, apaixonado por esportes e idealizador deste guia. Minha luta é buscar mais espaço para os esportes Olímpicos, em especial para as modalidades femininas.
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