Departamento das Expressões Grupo 600, das Artes Visuais
Relatório da disciplina
Educação Visual e Tecnológica 6º ano 2º ciclo Ano lectivo 2010 - 2011
Ana Bela Viseu Ana Facada Cristina Jerónimo João Aragão Luiz Carvalho Lurdes Robalo Tatiana Pereira Sónia Ferraz Julho de 2011
Agrupamento de Escolas de Carcavelos
-
Escola Básica e Secundária de Carcavelos
continuação 2
Relatório da disciplina – Educação Visual e Tecnológica 6º ano, 2010 - 2011
Índice
conteúdos
página
Introdução
-
3
Desenvolvimento
-
4
Constituição das turmas
-
4
Metodologias de trabalho
-
4
Actividades desenvolvidas
-
5
Visitas de estudo
-
6
Participação em projectos
-
6
Avaliação
-
6
Constrangimentos
-
12
-
13
Conclusão
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-
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Introdução
Dá-se conta no presente relatório do funcionamento geral da disciplina de Educação Visual e Tecnológica no 6º ano de escolaridade, do ano lectivo de 2010 – 2011 nas sete turmas existentes. Há problemas, já registados em anteriores relatórios, que continuam a condicionar o normal desenvolvimento curricular da disciplina sendo de realçar a falta de sala de aula específica para a disciplina, a consequente falta de água e de equipamentos dedicados aos trabalhos mais técnicos e de aparato tecnológico. Outra falha a registar prende-se com o deficiente ou não funcionamento dos equipamentos informáticos de suporte às salas de aula, mas principalmente com a impossibilidade de, a exemplo do que sucedeu no ano lectivo anterior, os alunos terem acesso a computadores com acesso à internet para desenvolvimento de competências de consulta, investigação e construção de conhecimento mobilizável nas aulas e suas actividades. O mesmo acontece com o número elevado de alunos por turma, quando a opção devia balizarse nos mínimos legais e o rácio de alunos com necessidades educativas especiais nas turmas é, também, um factor que desvirtua a atenção que deveria ser dispensada a estes casos. Deixam-se algumas considerações para o lançamento de trabalho para o próximo ano lectivo, nomeadamente quanto a ajustamentos na planificação anual que deverá começar a ser aplicada ao 5º ano, renovando o início de ciclo.
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Desenvolvimento
Constituição de turmas e pares pedagógicos
Turmas
alunos
∑ NEE
A
27
1
João Aragão e Luiz Carvalho
B
29
2
João Aragão e Luiz Carvalho
C
28
3 + (1)
D
28
1
Ana Bela Viseu, substituída por Lurdes Robalo até Abril 2011, depois substituída por Cristina Jerónimo e Sónia Ferraz
E
27
1
Sónia Ferraz e Tatiana Pereira
F
28
2
G
29
3
Par Pedagógico
Luiz Carvalho e Tatiana Pereira
Ana Facada, substituída por Lurdes Robalo até Abril 2011, depois substituída por Cristina Jerónimo e João Aragão Ana Facada, substituída por Lurdes Robalo até Abril 2011, depois substituída por Cristina Jerónimo e Tatiana Pereira
É de referir que o número elevado de alunos por turma prejudica o normal desenvolvimento da actividade a desenvolver ao nível da disciplina. O número de alunos por turma devia cumprir o mínimo imposto por imperativo legal, tout court, a bem do processo ensino / aprendizagem e sem cedências, que não sejam de excepção, à pressão externa para mais inscrições, logo no início deste ciclo de escolaridade.
Metodologias de trabalho Foram realizadas as planificações anuais e as de médio e curto prazo foram adaptadas do ano lectivo anterior. Foi iniciado o ano lectivo com um trabalho relativo aos comportamentos e atitudes em sala de aula, posturas de trabalho e funcionamento da disciplina como meio de reforçar a acção iniciada no anterior ano lectivo, de forma sistemática e com resultados, parciais, que podem ser inferidos dos registos de ocorrências que à frente se apresentam. Os critérios de avaliação foram comunicados e explicados, de acordo com as indicações do Conselho Pedagógico, do Departamento Curricular das Expressões e do grupo 600, das Artes Visuais. Agrupamento de Escolas de Carcavelos
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Os critérios específicos de cada professor foram também explicados. Dado o carácter misto da disciplina, teórica e prática, essencialmente, o recurso às aulas expositivas remeteu-se ao mínimo indispensável para consolidar conhecimentos teóricos, já aflorados no ano lectivo anterior, e alguns a aprofundar como no caso da Geometria. O trabalho mais colaborativo entre os professores da disciplina possibilitou uma dinâmica e momentos de reflexão que beneficiou o desenvolvimento das actividades lectivas, quer pela troca de ideias, reorganização das planificações e estratégias de actuação. Há, claro, pontos a melhorar mas este privilegiar do trabalho cooperativo é para continuar no próximo ano lectivo e reforçar. O recurso à utilização do computador portátil e a projectores foi sistemático o que significou, para além dos materiais físicos mostrados, a apropriação de meios electrónicos de comunicação de conteúdos e exemplos formais de temas ou actividades a desenvolver, com o registo dos problemas já enunciados na introdução em prejuízo directo das planificações atempadamente realizadas. O trabalho prático centrou-se numa diversificação de técnicas e de materiais, dentro das condicionantes estruturais existentes. Constata-se que se dedica cerca de 30% do tempo efectivo de aula a tratar de assuntos de natureza disciplinar, atitudinal e comportamental, levando a que a efectividade da aplicação de planos detalhados de aula não possam, na maioria das vezes, ser executados com natural prejuízo para os alunos e com reflexos no seu sucesso, escolar e educativo. As planificações foram cumpridas de um modo geral, mesmo que sofrendo pequenos ajustamentos de circunstância e a interdisciplinaridade foi sempre uma preocupação presente. O currículo prescrito foi integralmente cumprido.
Actividades desenvolvidas Para além da participação, mais ou menos regular, nas actividades que envolveram os planos curriculares foram da iniciativa dos professores com a colaboração dos respectivos alunos:
decoração de Natal do pavilhão A;
presépio de Natal e boneco de neve na entrada do pavilhão A;
produção de elementos decorativos para ao almoços de convívio dos professores e funcionários do agrupamento, no Natal e na Páscoa;
produção de cenários e figurinos para a peça musical ‘nos castelos de D. Afonso Henriques’;
participação na representação e apresentação da peça musical ‘nos castelos de D. Afonso Henriques’ à comunidade educativa;
exposição de telas com auto-retratos;
divulgação de trabalhos dos alunos na internet, quer em suporte de imagem digital fixa, quer em pequenas animações de vídeo flash;
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utilização do correio electrónico para entrega formal de trabalhos de investigação e estudos, em algumas turmas, com algum sucesso de adesão;
participação em várias actividades previstas no Plano Anual de Actividades e registadas em sede de livro de ponto.
Visitas de estudo Não se realizaram visitas de estudo, não só por questões de agenda como de oportunidade. Participação de alguns professores na visita de final de ano ao Jardim Zoológico. Participação em projectos Nada a assinalar.
Avaliação
O comportamento geral das turmas pode ser considerado mediano mas continua a verificar-se uma não apropriação de conceitos como disciplina pessoal e de trabalho, nomeadamente em contexto de sala de aula. A avaliação foi contínua e resultou da aplicação integral dos critérios definidos na escola. As competências transversais estão dentro do esperado e as específicas, portanto as directamente relacionadas com a disciplina, estão ao nível de entrada para um novo ciclo de aprendizagem, no entanto convém notar que há problemas de prática ao nível do manuseio de materiais e instrumentos específicos de desenho e deficiências na área temática da Geometria.
Turma
Nº de alunos
Níveis de Avaliação 1
2
3
4
5
Classificação média por turma
A
27
0
8
12
5
2
3.03
B
29
0
4
22
1
2
3.03
C
28
0
6
19
2
1
2.93
D
28
0
0
4
14 10
4.21
E
27
0
2
11 11
3
3.56
F
28
0
3
16
5
4
3.35
G
29
0
0
13
9
7
3.79
0
23 97 47 29
3.41
Total de alunos
196
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A distribuição das classificações está na média deslocada para a direita, portanto em valoração positiva e o resultado final pode ser considerado médio. No entanto há que referir a discrepância no resultado global da turma D, que apresenta um desvio significativo para valores superiores. Apresentam-se alguns resultados da evolução das classificações de algumas turmas, considerando como ponto de partida a ficha de diagnóstico e o resultado apurado no final do ano lectivo. Gráfico – evolução dos resultados no 6º ano das turmas A, B e C
evolução dos resultados no 6º ano 2010 - 2011 90 80 70 quartil 3
60
máximo
50
mediana
40
mínimo
30
quartil 1
20 10 0 6º A início
6º A 3º p
6º B início
6º B 3º p
6º C início
6º C 3º p
De seguida apresenta-se um gráfico que dá conta daquilo que poderemos chamar de ‘valor acrescentado’ quando se observa a evolução das mesmas turmas ao longo do ciclo de aprendizagem, nomeadamente tomando em consideração que a nota de entrada no 5º ano respeita ao teste de diagnóstico e a nota de saída à nota final do 6º ano.
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Gráfico – valor acrescentado das turmas A, B e C no 2º ciclo
2010 - 2011 valor acrescentado nas turmas leccionadas 90 80 70 quartil 3
60
máximo
50
mediana
40
mínimo
30
quartil 1
20 10 0 5º A diag 6º A 3º per
5º B diag
6º B 3º per
5º C diag 6º C 3º per
Apresenta-se uma tabela com os registos de ocorrências registadas nas turmas A, B e C de acordo com critérios que respeitam às categorias criadas.
ocorrências
1
2
3
4
5
6
7
8
totais
A
211
97
127
129
136
179
a)
a)
879
B
186
75
152
128
79
153
a)
a)
773
C
115
104
213
239
94
189
a)
a)
954
D
-
-
-
-
-
-
-
-
E
-
-
-
-
-
-
-
-
F
36
42
54
-
45
-
38
-
G
-
-
-
-
-
-
-
-
totais
548
318
546
496
354
521
38
-
215 2821
a) não foram produzidos registos de forma sistemática e regular para serem considerados neste levantamento
legenda da tabela atrasos
material
comportamento
execução de trabalho
tpc
1
2
3
4
5
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trabalhos recados na higiene e não caderneta e segurança entregues diário
6
7
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Gráfico – evolução das ocorrências na turma A
evolução do registo de ocorrências 100 atrasos
80
material
60
comportamento
40
execução de trabalho
20
tpc trabalhos não entregues
0 1º per
2º per
3º per
recados na caderneta e diário higiene e segurança
6º A
Gráfico – evolução das ocorrências na turma B
evolução do registo de ocorrências 120 100
atrasos
80
material comportamento
60
execução de trabalho
40
tpc
20
trabalhos não entregues recados na caderneta e diário
0 1º per
2º per
3º per
higiene e segurança
6º B
Gráfico – evolução das ocorrências na turma C
evolução do registo de ocorrências 160 140 120 100 80 60 40 20 0
atrasos material comportamento execução de trabalho tpc trabalhos não entregues recados na caderneta e diário 1º per
2º per
3º per
higiene e segurança
6º C
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Gráfico – ocorrências acumuladas por categoria nas turmas A, B e C
registos de ocorrências por turma e categoria
atrasos
6º C
material comportamento execução de trabalho
6º B
tpc trabalhos não entregues recados na caderneta e diário
6º A
higiene e segurança
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900 1000 1100
Gráfico – média anual de ocorrências por categoria
média anual de ocorrências por categoria
atrasos 200,0
higiene e segurança
150,0
154,5 material
100,0
106,5
0,050,0
166,0 comportamento
0,0
recados na caderneta e diário
0,0 155,5
101,5
trabalhos não entregues
151,5 execução de trabalho
tpc
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Gráfico – média anual de ocorrências por aluno
média de ocorrências por aluno 6 5,9 5,5 5,4 5 5,6 4 3,8 3,6 3 2 1 0
at ra so co m s m a ex t ec por eria uç tam l ão e d e n to tra tra ba ... lh os re ca d o nã o tpc s en hi n gi e n a c t... ad e er e se .. gu . ra nç a
0,0 0,0
Gráfico – média anual de ocorrências por semana lectiva
média de ocorrências por semana lectiva 20 15 10
18,4
17,2
11,8
16,8
17,3 11,3
5 0 at ra so co m ex mp a s t e ec o uç rtam rial ão e d e n to tra tra ba ... lh re os ca nã tp d hi os n o e c nt gi en a c ... a e de e r. se g u .. ra nç a
0,0 0,0
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Gráfico – média anual de ocorrências por turma
média de ocorrências por turma 175 150 125 100 75 155 107 50 25 0
166
152 102
156
at ra so s m co at m er ex po ia ec l r ta uç m ão en de to tra ba tra lh o ba lh os re tp nã ca c o do en s tre na ... ca hi d er gi en ne e ta e .. se gu ra nç a
0
0
Constrangimentos O principal constrangimento ao bom funcionamento da disciplina prende-se com a falta de sala específica de desenho, assim como de equipamento adequado e mobiliário de apoio. O número elevado de alunos por turma, nas presentes circunstâncias, é desregulador duma normal actividade na disciplina, nesta como em qualquer outra. O tempo perdido com as questões do foro disciplinar e comportamental pode ser desmotivador para os actores educativos, em sala de aula. Estas questões já foram evidenciadas no relatório do ano passado. O excesso de faltas de material, registadas ou não, leva à inactividade, ao aumento de casos de indisciplina e a tempos mais prolongados de trabalho, ao contrário do que seria normal e necessário para este nível de escolaridade, no entanto é de registar uma pequena diminuição do número de ocorrências, comparando com o ano anterior.
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Conclusão
Deve ser reforçado o trabalho a fazer no início do 2º ciclo sobre atitudes e comportamentos em sala de aula, o material de desenho e sua conservação e o cumprimento dos deveres do aluno nomeadamente quanto ao estudo, hábitos e métodos de trabalho, dedicação e perseverança. Continuação do trabalho colaborativo entre os vários professores e pares pedagógicos, de modo a concertar estratégias e planos de trabalho no decorrer do ano lectivo. Reforçar a interdisciplinaridade ao longo do currículo. Reformular as planificações no 2º ciclo.
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