HABITAÇÃO ESTUDANTIL PARA UFRJ Elemento de integração para uma vida universitária plena na cidade
Luiz Rocha - 201303014688
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“Entre a habitação estudantil, os universitários, a sociedade e a cidade há uma série de questões que devem ser consideradas e associadas.”
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HABITAÇÃO ESTUDANTIL PARA UFRJ C
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
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Luiz Fernando Balduino da Rocha
Orientadoras Professoras Msc. Marise Machado e Helena Karpuzas
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Agradecimentos C
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Dedico este trabalho aos meus queridos pais, por toda renúncia, por todo esforço, por todo amor que me ofereceram, ontem e hoje. Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para que este trabalho alcançasse seu fim. Agradeço à minha querida orientadora Marise Machado por toda dedicação e ajuda incondicional.
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Resumo
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O presente trabalho tem como premissa reforçar a importância da inserção dos estudantes universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – no tecido urbano da região do Centro do Rio de Janeiro, mostrando, assim, os benefícios de várias ordens que estes podem alcançar na órbita de suas futuras práticas, sejam quais forem, a partir da troca sistemática advinda do reposicionamento dos mesmos na cidade.
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Considerando o acesso facilitado aos equipamentos urbanos que a área escolhida fartamente já oferece, antevendo o compartilhamento da mesma com públicos outros, diversificados, além de assumir que não mais estariam sujeitos ao inevitável isolamento das cidades universitárias, o projeto aqui fundamentado procura definir um novo olhar reestruturador da vida universitária em habitações estudantis, além de propor uma possível solução para o habitar coletivo dos jovens profissionais recém-formados por aquela instituição.
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Abstract The present work has as premise reinforce the importance of the integration of Federal University of Rio de Janeiro – UFRJ students– in the urban center of Rio de Janeiro, showing the benefits of several orders that these can achieve in orbit of their future practices, whatever, from the systematic exchange from the repositioning of the same in the city. C
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Considering the easy access to urban facilities that the chosen area offers galore, in anticipation of sharing the same with other, diversified, in addition to assume that no longer would be subject to inevitable isolation of University towns, the project here based searches set a new look at reorganizing the University life in student housing, in addition to proposing a possible solution to the collective of young professionals who abide by that institution.
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2.1. 2.2. 2.3.
Universidade
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ção do atual
estudantil do 2020
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3. EST RIOS EM 3.1. 3.2. isolados 3.3. de Janeiro
4. MO ÁREA CE DE JANE 4.1. 4.2.
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ÍNDICE
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1.
INTRODUÇÃO
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HABITAÇÃO ESTUDANTIL
18 19 20 21 5. 22 24
2.1. 2.2. 2.3.
Origens Identificando necessidades Olhando o Brasil 2.3.1. Modelos adotados no Brasil 2.3.2. Alojamentos das principais Universidades Federais do Brasil 2.2.2.1. Público universitário 2.2.2.2. Projeto de modernização do atual alojamento 2.2.2.3. Propostas de habitação estudantil do Plano Diretor da Cidade Universitária 2020
4.3.
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metrô
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3. ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS EM CENTROS URBANOS 3.1. 3.2. isolados 3.3. de Janeiro
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Rio de Janeiro caminhável Cidade Universitária versus Campus
40 41
Rede estudantil na área central do Rio
43 6.
3.3.1. 3.3.2. 3.3.3. 3.3.4.
FND E.M. IFCS O.V.
46 48 50 52
56 4. MORFOLOGIA URBANA DA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 4.1. 4.2.
Contexto histórico local Limites do projeto
58 59
4.2.1. Terreno 61 Sinergia local 64 4.3.1. Integração com a comunidade 65 4.3.2. Profissão na prática 66
PARÂMETROS URBANÍSTICOS 68
6.2.6.1. Público 121 6.2.6.2. Módulo expan- 125
sivo 1 expansivo 2 sivo 3
6.2.2.6.3. Módulo
6.2.6.4. Módulo expan- 127
5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.7.
Mapa de figura e fundo Mapa de usos Mapa de fluxos Mapa de gabaritos Mapa de bens tombados Mapa de Mobilidade urbana 5.7.1. Planejamento vigente do
70 72 74 76 78 80 82
5.8. 5.9. 5.10. 5.11. 5.12 5.13.
Mapa de equipamentos urbanos Reconhecimento do entorno Ruídos predominantes Ventos Estudo solar Legislação vigente 5.13.1. APA da Cruz Vermelha
84 86 88 ção social 90 92 6.4. Partido 93 6.4.1. Estratégias projetuais 94 6.4.2 Densidades projetuais
O PROJETO 6.1.
6.2.
Referências programáticas 6.1.1. Simmons Hall 6.1.2. SL11024 6.1.3. Grønneviksøren Programa 6.2.1. Masterplan 6.2.2. Habitação estudantil 6.2.2.1. Público 6.2.3. Célula 3 unidades 6.2.4. Célula 4 unidades 6.2.5. Célula família 6.2.6. Habitação integrada
96 100 7. 102 104 106 8. 108 110 112 113 117 118 119 120
6.3.
126
6.2.7. Frentes comerciais 6.2.8. Densidades projetuais
128 132
Referências arquitetônicas 6.3.1. St. Giles Court 6.3.2. De Citadel 6.3.3. Residencial Diogo Pires 6.3.4. Housing Bo 6.3.5. 317 Unidades de Habita-
134 136 138 140 142 144
146 148 160
CONSIDERAÇÕES FINAIS 164 BIBLIOGRAFIA
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4.2.
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Limites do projeto
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6.2.6. Habitação integrada
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Introdução
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“Entre a habitação estudantil, os universitários, a sociedade e a cidade há uma série de questões que devem ser consideradas e associadas.”
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Introdução A habitação estudantil, tanto no âmbito conceitual como no projetual, vem sendo tratada de forma isolada, alheia aos aspectos integradores de que carece seus usuários. Por conseguinte, não deverá sua concepção ser tratada apenas como um modo a produzir em série vagas habitacionais, ou, em outras palavras, representar apenas a criação de um amontoado de funções limitadas. Entre a habitação estudantil, os universitários, a sociedade e a cidade há uma série de questões que devem ser consideradas e associadas. C
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Consideramos, como público alvo do presente trabalho, os estudantes universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – especialmente os que estudam nas unidades isoladas, espalhadas pelo Centro da referida cidade. Ali verificamos a existência de uma rede estudantil informal – até então tratada de forma secundária –, onde já é latente o caráter INTEGRADOR que permeia a relação destes com aquele bairro, seus arredores e a população diversificada que ali circula, ou efetivamente o habita. Tal caráter é nosso conceito gerador, nosso ponto de partida para a fundamentação de nossa proposta projetual. Um novo olhar - REESTRUTURADOR de relações sociais e culturais as mais variadas - sobre como pode ser a vida universitária em habitações estudantis, e também sobre como esta pode ser enriquecida pela presença de moradias coletivas para os jovens servidores públicos da mesma instituição, é o resultado pretendido ao fim do desenvolvimento do projeto arquitetônico.
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02 Habitação Estudantil
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Habitação Estudantil
Habitação Estudantil
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Habitação Estudantil Origens
A atual concepção de habitação estudantil no mundo foi construída paulatinamente ao longo dos séculos, estando atrelada, porém, a seu conceito original – o de morada, onde fosse possível o abrigar-se e o conviver – quando da formação das primeiras universidades europeias, ao longo do século XIV. Houve, então, a chegada das primeiras levas de estudantes de diferentes origens e nacionalidades, para quem seriam oferecidas as primeiras casas de assistência aos universitários.
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Examinando o cenário internacional atual, podemos vislumbrar a evolução e caracterização que este auxílio estudantil alcançou, ao estipular parâmetros que firmaram a moradia estudantil como um direito conexo à pratica do ensino, seja universitário ou não. É necessário ilustrar que cada nação vem tratando de forma específica e autônoma suas políticas educacionais, oferecendo auxílios estudantis que continuam a seguir, no entanto, o conceito original acima citado. Dalton Barreto (2014, p. 27) assinala que “Embora cada país ou instituição tenha métodos próprios de lidar com a relação entre evasão universitária e habitação (seja através de casas mantidas diretamente pelo estado, pela universidade, pelo aluno, financiamento, entre outros), focando-se esta discussão no surgimento ocidental de uma ideia que se transformaria nas moradias estudantis modernas: espaços geralmente mantidos ou ligados a uma instituição de ensino como forma de auxiliar na formação de pessoas que deixaram seus locais de origem para estudar e morar com outras pessoas em condições semelhantes”.
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Habitação Estudantil
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Habitação Estudantil Identificando necessidades
A habitação estudantil é uma compilação de necessidades, direitos e contraprestações. Antes de mais nada, cabe voltarmos para o estudo de seus parâmetros norteadores, onde a reconheceremos como especificação de uma forma genérica, surgida de uma das principais necessidades humanas: a morada. O ser humano tem, desde os primórdios de sua evolução, como uma de suas necessidades, a busca por um abrigo, uma morada onde pudesse se abrigar e viver cotidianamente. Descreve Yopanan Rebello (2007), C
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“Nos primórdios da vida, a dinâmica da sobrevivência foi fortemente marcada pelo nomadismo e, na ausência de cavernas naturais para se abrigar, o homem primitivo encontrou alternativas também inspiradas na natureza ao seu redor. Livros chineses fazem referência a reis pré-históricos que moravam em cavernas durante o inverno e em ninhos pendurados em árvores, como pássaros, no verão...”
A habitação estudantil tem seu papel vinculado às necessidades especiais dos estudantes, ligadas propriamente à Universidade a que os mesmos devem recorrer. Não se limitando a meramente acomodá-los, tal habitação deveria também criar condições adequadas para o pleno desenvolvimento acadêmico que lhes compete, ao mesmo tempo em que lhes possibilitaria vivenciar a cidade em sua complexidade, estimulando-os à convivência e à integração com a diversidade. Resumindo, a ideia central a nortear qualquer proposta de habitação estudantil não poderá jamais ter um caráter segregador. A habitação estudantil também deve carregar, em seu âmago, o ato projetual afirmativo e nivelador, pelo qual a arquitetura deverá criar a possibilidade de conexão entre estudantes de diferentes origens e classes sociais. Em geral, resume-se a um benefício cedido àqueles que residam a grandes distâncias, ou àqueles sem condição mínima de subsistência.
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Modelos adotados
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Habitação Estudantil Olhando o Brasil
A moradia estudantil, como já esclarecido anteriormente, parte de uma especificação do assistencialismo estudantil, onde são ofertados aos estudantes universitários programas específicos, a fim de que possam ser niveladas as diferenças socioeconômicas comumente existentes na órbita do ensino público. Esclarece José de Barros (2008, p.08), “A moradia estudantil, sustentada pelas universidades, é uma das modalidades da assistência estudantil, assim como apoio à alimentação, esporte, lazer, saúde e atendimento psicossocial, entre outras.”
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Seguindo o padrão original apresentado em todo mundo, a história da moradia estudantil no Brasil se confunde com o surgimento das primeiras universidades, decorrentes da vinda da corte portuguesa ao território nacional, em 1808, quando foram fundadas faculdades isoladas. Logo haveria a necessidade de alocação de estudantes e funcionários, eventualmente vindos de localidades variadas, nas proximidades das unidades. Ressaltamos, aqui, em resposta a este fato, o surgimento da primeira república de estudantes no território nacional, na cidade de Ouro Preto, respondendo, assim, à necessidade de uma edificação específica onde pudessem residir alunos e funcionários. Posteriormente, com a consolidação do ensino superior público em nosso país, acompanhado do surgimento das principais universidades federais e suas respectivas cidades universitárias, surgiria um novo modus operandi pelo qual os alunos de curso superior seriam mantidos em edificações diferenciadas, feitas com o propósito de minimamente atender às suas necessidades e interesses fundamentais.
21 Tais ações afirmativas governamentais tiveram um longo caminho evolutivo até chegar ao atual modelo, uma vez que coube ao legislador federal
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Modelos adotados no Brasil
Existem atualmente no Brasil algumas tipologias adotadas como moradia estudantil. A SENCE - Secretaria Nacional de Casas de Estudante - movimento social autônomo, independente e apartidário que coordena a luta das moradias estudantis - as classifica da seguinte maneira:
Alojamento Estudantil: É a edificação, ou o conjunto destas, destinada à moradia de propriedade das Instituições de Ensino Superior e/ou das Instituições de Ensino Secundaristas Públicas. C
Casa do Estudante: É o espaço destinado a moradia estudantil administrada de forma autônoma, segundo estatutos de associação civil, com personalidade jurídica própria, sem vínculo com a administração da Instituição de Ensino Superior ou Secundarista.
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República: É o imóvel locado coletivamente para fins de moradia estudantil. Geralmente gerido pela iniciativa privada. No Brasil, atualmente, no âmbito do ensino superior público, é oferecida aos estudantes através de programas sociais do Ministério da Educação, com o objetivo primordial de sanar a ausência de moradias estudantis nas proximidades dos campi universitários.
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Complementamos com as palavras de Iran Santana (2014, p.56):
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“Torna-se necessária a criação de mecanismos que garantam a permanência dos alunos que ingressam na universidade, reduzindo, assim, os efeitos das desigualdades apresentadas pelo conjunto de estudantes comprovadamente desfavorecidos e que apresentam dificuldades concretas para prosseguirem sua vida acadêmica com sucesso.”
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Alojamento das
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Tais ações afirmativas governamentais tiveram um longo caminho evolutivo até chegar ao atual modelo, uma vez que coube ao legislador federal conferir e resguardar tal direito aos estudantes universitários. Um dos grandes marcos do assistencialismo estudantil foi alcançado graças à criação do FONAPRACE - Fórum Nacional de Pró- Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis. Através de reuniões, pesquisas e acertos com o Governo Federal, criou-se o atual PNAES - Plano Nacional de Assistência Estudantil, pelo qual era conferida assistência à moradia estudantil, nela incluídos itens como alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. A gestão e avaliação deste programa ficariam a cargo da Instituição de Ensino Superior Federal. C
De acordo com Edward Brasil (2014, p. 11):
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“O PNAES se efetivaria por meio de ações de assistência estudantil vinculadas ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão destinadas aos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial das Universidades Federais, tendo como finalidade a ampliação das condições de permanência e conclusão de curso dos jovens na educação superior pública federal.”
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Muitos estudantes mais necessitados recorrem aos programas de moradia estudantil previstos para as universidades federais. Contudo, nem todas elas os possuem. Quando isso ocorre, as universidades abrem mão do orçamento a que teriam direito para que este seja repassado para o PNAES, fornecendo desta forma benefícios moradias aos estudantes, tais valores variam de acordo com a unidade universitária.
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que apresentam dificuldades concretas para prosseguirem sua vida acadêmica com sucesso.”
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Alojamento das principais Universidades Federais Brasileiras Moradia, como já vimos, vem de morada, e o ser humano, desde seus primórdios, tem como um de suas necessidades a busca por um abrigo, onde poderá se abrigar e viver cotidianamente. A moradia estudantil, portanto, parte desta necessidade básica, atendendo, porém, às especificidades dos estudantes universitários.
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Estando vinculada à Universidade, é a esta que os mesmos devem recorrer. Deve-se registrar que de uma forma geral, esta necessidade é considerada como um auxílio, um benefício cedido àqueles que residam à grandes distâncias, não tenham condições de subsistência. É sabido que as Universidades organizaram-se em campi isolados, ditos Cidades Universitárias. Assim, os estudantes acabam por ficar isolados, limitados que ficam ao círculo restrito da universidade a que pertencem, muitas vezes periférico ao viver urbano. A seguir algumas Universidades Federais Brasileiras que possuem alojamentos em seus campi.
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UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina 27
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UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina 27
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UFAC - Universidade Federal do Acre 29
Público Universitário
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UFV - Universidade Federal de Viรงosa
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Público Universitário
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De acordo com a pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, a UFRJ conta com 77 cursos de Graduação, dentre seus 35.680 alunos, 11928 alunos recebem o benefício moradia, o atual alojamento conta com 504 vagas. Abaixo mais dados quantitativos da pesquisa.
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Mora sozinho (a) Com pai, mãe e/ou ambos(a) Com o (a) cônjuge Em casa de familiares Em casa de amigos Pensão/Hotel/Pensionato Moradia mantida pela família Moradia pertencente/mantida pelas UFs República Outras moradias coletivas
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Até 17 anos De 18 a 24 anos De 25 anos ou mais
Propostas de Habitação Estudantil do Plano
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UFV - Universidade Federal de Viçosa
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Projeto de modernização do atual alojamento
A Residência Estudantil da UFRJ passará por sua primeira reforma geral, o projeto que fora recentemente entregue aos estudantes, vem sendo desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2013. C
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O seu desenvolvimento está sendo provido em duas fases, onde nesta primeira etapa concluída, as questões estruturais e adequações estéticas foram sanadas com a referida reforma, tornando o atual alojamento mais eficiente e adequado para as necessidades atuais dos estudantes. Os alunos que residem no Alojamento da Universidade por sua vez, poderão fazer uso de novos espaços completamente adequados ao programa estudantil. Assim, usufruirão de um espaço mais seguro e confortável.
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Na próxima fase, que reservará em torno de R$11.000.000, será criado um novo módulo que abrigará mais 500 alunos. Reduzindo por sua vez o déficit existente no âmbito da moradia estudantil nacional. Com o novo bloco a ser entregue, haverá por sua vez o atendimento aos estudantes que se encontram na fila de espera, sendo que os mesmo através das ações afirmativas Federais, recebem o auxílio-moradia no valor de R$800.
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Propostas de Habitação Estudantil do Plano Diretor da Cidade Universitária 2020 A alta direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro propõe nas diretrizes do anteprojeto do Plano Diretor UFRJ 2020, uma nova concepção para a Cidade Universitária. Tal projeto propõe uma completa renovação, reorganizando e reurbanizando do espaços antes abandonados, trazendo um novo modelo urbano, o qual conciliará residências e espaços coletivos, sejam eles centros de convivência, lazer e esporte. C
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A proposta que rege o planejamento das residencias estudantis da UFRJ previstas no Plano Diretor UFRJ 2020 confrontarão a idéia que se encontra na raiz de um dos grandes problemas sociais nesta relação universidade e assistência estudantil, desta forma, os alojamentos não serão tratados como meros depósitos de pessoas, como detalhado no próprio Plano Diretor, “não são um alojamento nem um gueto de estudantes de baixa renda. As moradias não serão construídas isoladamente. Elas estarão presentes por toda Cidade Universitária.” Concluímos a partir daí que se busca a composição de Planejamento de Habitação para estudantes na Cidade Universitária uma nova atmosfera a cidade universitária, partindo o paradigma de isolamento criticada por muitos.
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Planejamento de Habitação para estudantes na Cidade Universitária
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03 Estudantes Universitรกrios em
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Estudantes universitรกrios em centros urbanos
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Estudantes Universitários em centros urbanos Nos centros urbanos encontramos a maior confluência de fatores socais, sejam positivos ou negativos, sempre serão considerados o palco da expressão das figuras atuantes no tecido social existente. Gilberto Velho (2007, p. 09), aduz, “A metrópole é, por excelência lócus privilegiado, expressão e gerador de heterogeneidade e de diversidade, É sobretudo ”a intensidade, e a heterogeneidade das experiências cotidianas de seus habitantes, contrastando com a maior estabilidade e homogeneidade da vida em aldeias, vilarejos e pequenos centros urbanos da cidade tradicional.”
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Os estudantes universitários compõe uma importante parcela de integrantes sociais que em suma estão as margens das integrações sociais.
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Contudo, as grandes universidades federais do Brasil, tiveram seu surgimento e consolidação tardia e durante uma época de extrema repressão política. Sua maioria encontram-se configuradas de forma a comporem grandes complexos estudantis por estarem intrinsecamente ligados ao conjunto do conhecimento e integração estudantil.
a universidade é prejudicada pelo distanciamento já que a maioria dos museus e das praças, onde são realizadas apresentações culturais e exposições, estão, em geral, no centro das cidades.”
Não pode mos deixar de concordar que o distânciamento existente entre a Cidade universitária, seu alojamento, suas tipologias e implantações acabam por configurar uma cisão entre os estudantes universitários e as demais comunidades que os cercam, muitas vezes os mesmo ficam refens da marginalização social. Se faz necessário frisar a importância da integração entre estudantes, o tecido social e por conseguinte a sociedade que o compõe. Os campus isolados da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por serem de constituição anterior a formação da própria UFRJ, formam por sua vez um avanço na integração de tais indivíduos e o cotidiano que acontece a sua volta, há uma inegável troca de experiências voluntária ou não, uma maior propensão e interligação na expressão cultural, política e social dos demais.
De forma concisa Rafael Neves (2012, p. 20) descreve,
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“A segregação física do campus impõe obstáculos a um contato mais direto da universidade com a vida urbana da cidade, já que o centro da cidade é o lócus do encontro, das trocas, das festas e das feiras. É no centro que a cidade realiza de modo mais pleno seu sentido de confluência e atração de pessoas. No âmbito cultural, também
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Rio de Janeiro caminhável Nos dias atuais, onde o progresso do mundo contemporâneo valoriza a produção e a manutenção de espaços dedicados aos veículos automotores fazendo frente ao crescente movimento da pedestrialização mundial, as palavras de Jan Gehl (2015, p. 45) capitulam,
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“Automóveis e o tráfego de veículos já são um problema urgente de planejamento urbano há mais de 50 anos. Ao mesmo tempo, o senso de proporção e de escala foi sendo cada vez mais moldado pelo carro. Raramente, é demonstrada a capacidade de trabalhar objetivamente com as relações entre a escala humana e a escala do carro como duas disciplinas distintas, já que o problema do carro confundiu muito o entendimento da escala.”
Partindo por desta dualidade, encontramos na Região Central da cidade do Rio de Janeiro, características remanescentes da formação de cidades informais, onde via de regra sua essência apropia o a valorização dos pedestres, seja por suas ruas irregulares, onde variam dimensões, com uma expressão espontânea. Sérgio Buarque de Holanda (1988, p. 34), em suas lições nos ensina que “... A cidade que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da natureza, e sua silhueta confunde-se com a linha da paisagem. Nenhum rigor, nenhum método, sempre esse abandono característico.”
Podemos verificar na morfologia urbana da área central que a mesma é composta por alguns espaços e equipamentos públicos que estabelecem a ligação necessária para a integração da rede caminhável em centros urbanos. Tais espaços são o solo fértil para os pontos de encontro, para o florescimento das relações sociais faltosas nos perfis que compõe nossa sociedade.
A área central do Rio de Janeiro já passou por diversas transformações urbanas nos últimos períodos, porém a evidência de que é uma área adequada para a permanência de uma maior concentração social é traduzida pela sua permanente condição morfológica voltada para a dimensão humana, ou seja, é uma região que resiste a multiplicidade de áreas e funções, contudo mantêm-se uma cidade onde a escala humana é levada em consideração, mesmo nos locais mais resignificados por planejamentos anteriores, podemos encontrar locais onde o pedestre é reconhecido como seu ponto central. Verifica-se que é o loco onde podemos desenvolver nossos sentidos e nos ater a detalhes. A variedade do tecido urbano carioca é outro ponto importate que cabe ser ressaltado, sua paisagem urbana variável entre casarios, sobrados, edifícios modernos e edificações contemporaneas, ratificam o ideário de Jane Jacobs (1961, p.67), “Quase ninguém caminha, de boa vontade, da mesmice para a mesmice e da repetição para a repetição, mesmo se for mínimo o esforço exigido” Pelas palavras der Jeff Speck (2012, p. 195) onde “É preciso uma cidade vibrante para essas pessoas. Eles estão em um ambiente mais criativo para viver, morar e se divertir no centro da cidade do que presos nos bairros residenciais distantes, corroborados pela presença de tantos elementos fomentadores de uma cultura da pedestrialização, nos fazem concluir que a localização dos jovens estudaantes universitários deve ser reavivada pela criação de um hub residencial que enalteça a presença destes e a utilização de todos os equipamentos e características que os rodeiam.”
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Cidade universitária versus Campus isolados Os jovens universitários presentes nos campus isolados da Universidade Federal do Rio de Janeiro, possuem uma maior dinâmica social associada a suas rotinas, vez que estão envoltos pela capacidade de circular pelo rico e diverso tecido urbano da área central da cidade do Rio de Janeiro. Jan Gehl (2010, p. 25) enaltece as possibilidades associadas a tal prática, “Ao longo da história, o espaço da cidade funcionou como ponto de encontro para os moradores, em vários níveis... O espaço da cidade continuou a funcionar como importante lugar de encontro social, até o triunfo dos ideais de planejamento do modernismo, o que coincidiu com a invasão dos automóveis... ”.
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Pela prática de observação do cotidiano dos estudantes universitários alocados na Cidade Universitária, podemos concluir que muitos sofrem pelas distanciamento entre os equipamentos implantados. Os estudantes em sua maioria são dependentes dos transportes auxiliares, muitas vezes com horários irregulares para realizar seus deslocamentos. Observmos muitos jovens, mesmo que desmotivados pelas grandes distâncias, ainda insistiam em caminhar para que conseguissem chegar aos principais equipamentos. A Cidade Universitária fora planejada no auge do modernismo, a implantação de seus diversos equipamentos são dedicados e com funções pré estabelecidas, em outra escala de apropiação, uma escala em que o pedestre não é a prioridade. Uma escala que favorece a dependência da locomoção motorizada ou do grande esforço por parte do pedestre. Por outro lado, a localização da Cidade Universitária em um bairro
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periférico à área central, fortalece a segregação e marginalização social no cotidiano dos estudantes universitários. Tal situação é comprovada pela pesquisa realizada pelo ANDIFES, onde é comprovada a baixa participação do público estudantil em moviementos sociais e culturais, onde somente 5,8% declaram participar periodicamente e com frequência de movimentos estudantis, que envolvem diretórios, centros acadêmicos e a União Nacional dos Estudantes. Rafael Neves (2012, p. 02) introduz que “O senso comum afirma que a segregação dos campi universitários no Brasil decorreu de práticas autoritárias implementadas por governos ditatoriais, objetivando o controle de segmentos sociais universitários, opositores potenciais desses regimes. Contudo, mesmo em contextos de democracia, os discursos e as práticas de implantação de campi distantes dos centros das cidades persistem.”
Contudo, para Luiz Antônio Cunha (2008) expõe que tal configuração espacial está relacionada com os objetivos programáticos e com as origens etmológicas da Universidade, “o campus corresponde a uma forma de territorialização do espaço universitário afinado com o modelo inglês ao passo que a cidade universitária teria origem francesa.” É visivel a diferença de escalas na implantação da Cidade Universitária e a localização dos Campus isolados no tecido urbano da área central. Mais uma vez Rafael Neves (2012, p. 20) estabelece o paradigma em que “Nesse sentido, o campus segregado tem sido um fator de desmobilização da comunidade acadêmica, funcionando como uma barreira para o exercício coletivo da cidadania. Além disso, a implantação do campus segregado consome investimentos elevados, pois demandam obras de infra-estrutura específicas que essas áreas não têm.”
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Rede estudandil na área central da Cidade do Rio de Janeiro Jeff Speck (2012, p. 216) nos inspira com sua afirmação onde deixa claro que mesmo os centros urbanos mais degradados possuem suas qualidades integradoras, facilitadoras do planejamento e manutenção urbana, “... No centro de qualquer cidade, há uma rede de caminhabilidade, às vezes escondida, que está esperando para emergir. Persuadi-la a vir para superfície exige uma cuidadosa observação e um decisivo esforço de projeto. No centro disso está o conceito de âncoras e caminhos”.
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A rede estudantil existente no tecido urbano da cidade do Rio de Janeiro, criada muito antes de quaisquer ideário urbanístico racional, informalmente compõe uma série de clusters educacionais, vez que faz o papel principal de unificar e fazer funcionar a caminhabilidade no centro urbano carioca. Sua existência outrora renegada pelos planejamentos administrativos da própria UFRJ, em seu Plano Diretor 2020, que visava integrar todos os campus isolados à Cidade Universitaria, entretanto, cada unidade através de seus representantes autônomos, votaram pela manutenção das mesmas em seu loco original, deve ser enaltecida, dado que fortalece o discurso do posicionamento estratégico de jovens em centros urbanos, o local mais propício para o fortalecimento de suas relações interpessoais, de sua integração com a comunidade local, corroborados pelos demais ordenamentos urbanísticos. Rafael neves vê tal discurso como elemento provocador do distanciamento progressivo das mobilizações e interrelações sociais.
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Desta forma a criação de um elo integrador de tal rede estudantil se faz necessário, devido a existência de todos esses fatores ante expostos. A implantação de um local que possa incorporar, atendendo aos anseios dos estudantes universitários, incluindo e proporcionando a estes moradia, locais de interrelação coa a comunidade, hub de transportes, não haveria um outro local mais indicado do que a área central. Mais uma vez nos valendo das palavras de Rafael Neves (2012, p. 20), “A saída para esse imbróglio pode estar na perspectiva integracionista de Ferrater Mora, seguindo um movimento biunívoco: a integração da universidade só pode ser alcançada a partir da sua integração com a cidade em que está situada, pois isso implica, em última instância em estabelecer uma relação mais próxima com a sociedade, pois somente compreendendo-a será possível transformá-la.”
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A Faculdade Nacional de Direito da UFRJ nasceu na primeira metade do século XX por meio da junção de duas Faculdades não estatais, a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro e a Faculdade Livre de Direito. Antes de tal data, porém, existiu um longo caminho idealizado por grandes nomes, como Fernando Mendes de Almeida, que reunia em seu escritório colegas que sonhavam com a criação de uma Faculdade De Direito Livre, ou seja, particular. Proclamada a República, autorizado e reconhecido o ensino livre, Mendes de Almeida convocou os antigos partidários da idéia e, com novos adeptos, declarou fundada a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, base do que é hoje a Faculdade Nacional de Direito. A Faculdade Nacional de Direito integrava as bases da atual UFRJ, outrora, conjuntamente com a Escola Politécnica e a Faculdade de Medicina da Praia Vermelha a nova universidade, denominada de "Universidade do Brasil" pelo Decreto-lei n. 8.393 de 1945. Possui em seus quadros estudantis 2.737 discentes.
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Escola de Música da ufrj Sua criação se deu no ano de 1833, quando criada pelo maestro Francisco Manuel da Silva, chamando-a de Sociedade Beneficiente Musical. Sendo posteriomente denominada como Instituto Nacional de Música após a proclamação da República.
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Suas primeiras aulas iniciaram antes mesmo de ter uma sede própria, as aulas eram lecionadas provisoriamente numa sala do Museu Imperial (atual Arquivo Nacional). As aulas eram separadas por gênero, designando locais diferentes para serem aplicadas.
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Em 1855 passou a fazer parte da Academia de Belas Artes, em tal época ainda não possuia sede própria. Vindo a ser inaugurada em 1872, pela Princesa Isabel. Localizava-se no entorno da PRaça Tiradentes. Quando esteve sob a direção do compositor Alberto Nepomuceno, o Instituto transferiu-se, para a atual localização que outrora abrigara a Biblioteca Nacional, contudo anos depois, a edificação fora demolida e construiu-se a edificação que desde então é denominada sua sede. Este prédio compõe-se em estilo eclético, seu interior é decorado com afrescos de António Parreiras e Carlos Oswald. Fora incorporada à Universidade do Rio de Janeiro sob a direção do professor Alfredo Fertin, recebendo sua atual denominação somente no Governo Militar que integralizou a Universidade Feral do Rio de Janeiro.
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Instituto Federal de Ciências Sociais Iniciou suas atividades apartir da fundação da antiga Faculdade Nacional de Filosofia e Ciência Política, no ano de 1939, quando criaram-se os cursos de Filosofia, História e Ciências Sociais. Todavia, com a reforma universitária, criou-se o IFCS em 1968. Apesar de ser o berço das questões sociais atinentes a nossa sociedade, resistiu às décadas mais obscuras. C
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Oferece aos estudantes três cursos de graduação, sejam eles em Ciências Sociais, em Filosofia e em História. Conta também, com mais quatro cursos de pós-graduação, através dos programas em Sociologia e Antropologia, Filosofia, Lógica e Metafísica e em Ciência Política.
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Observatório do Valongo O Observatório do Valongo difere das demais instituições apresentadas, nasceu como herança do antigo Observatório Astronômico da Escola Polytechnica, que através do Dr. Manuel Pereira Reis fora fundada nas cercanias do Convento de Santo Antônio, no Morro de Santo Antônio.
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Transferiu-se posteriormente em 1920 para o Morro da Conceição, uma vez que o Rio de Janeiro passava por restruturação urbana.
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Na década de 50, recebeu 3 astrônomos oriundos do Observatório Nacional, que na mesma década criaram o curso de graduação de Astronomia, na Faculdade aAcional de Filosofia, suas aulas eram lecionadas no atual Observatório do Valongo. Já em 1967 fora integrada à Universidade Federal do Rio de JAneiro. Nos dias atuais é sede do curso de gradução em Astronomia.
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Morfologia Urbana da รกrea central do Rio de Janeiro
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Morfologia da área urbana central do Rio de Janeiro
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Consolidado como o coração financeiro da cidade do Rio de Janeiro, a área central da Cidade do Rio de janeiro abriga um cinturão de sub-bairros, como Bairro de Fátima, Castelo, Centro, Cinelândia, Largo da Carioca, Livramento, Praça XV e Uruguaiana. Esta relação guarda apenas um caráter administrativo, vez que cada bairro guarda sua caracterização histórica própria.
Há por assim dizer, que tal sobreposição edificada no tecido urbano, acaba por resultar na concepção de um planejamento urbano multifacetado, que se assemelha a uma colcha de retalhos, nesta podemos observar a constante mudança de escalas, o convívo da multiplicidiade de funções, a relação conflitante da legislação em proveito de pareceres espúrios.
Tal região compreende um dos primeiros marcos regionais a surgir na cidade. Teve seu processo de consolidação da sua ocupção urbana iniciado durante os séculos XVI/XVII. O que colaborou para a concepção de uma rica mescla histórica, multiplicidade cultural, social e proximidade da natureza. Tornando-se uma das mais singulares áreas centrais do mundo.
Recentemente relativo a esta pauta, a área central viu a letargia dos anos 80 e 90 se esvair, tornando-se palco central de uma das mais comentadas e polêmicas reformas urbanas desde Pereira Passos. Destarte recebera uma série de novos equipamentos urbanos que revitalizaram a mesma, através do avanço da operação urbana do Porto Maravilha, consubstanciada pela iniciativa privada.
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Ainda assim, tais atributos não deixam esconder o fato de que seu tecido urbano vem passando por transformações e reformas urbanas significativas, devido o curso de sua evolução temporal. As mudanças das políticas e entendimentos urbanos, muitas destes sendo impostos e desrespeitosos ao patrimônio urbano edificado outrora existente, vem de encontro do entendimento de Mirela Macedo (2012, p. 01), onde esta colabora com suas palavras, “Somente a partir dos anos 1970 é possível detectar o início do processo de inversão na lógica das intervenções para a área central liderada pelo poder público, que introduz uma política de desenvolvimento urbano aliado à preservação das antigas estruturas urbanas.”
No cerne de tal operação, observa-se a valorização de espaços até então esquecidos, que por ora contribuiam para o esvaziamento demografico de toda a região, tornando-a basicamente o território fértil para economia. Segundo levantamento demográfico do Instituto Pereira Passos - IPP, a área Central tem uma em média 41.142 habitante, 22.646 domicílios e distribuição demográfica de 51 a 100 hbitates/ha.
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Contexto histórico local
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Contexto histórico local
A implantação atual da região onde se encontra a Praça da Cruz Vermelha e seu entorno, surgiu a partir das políticas de renovação urbana iniciadas no Rio de Janeiro do século XIX.
O engenheiro Francisco Pereira Passos, nomeado prefeito pelo então Presidente da República Rodrigues Alves, ao lado de Lauro Müller, Paulo de Frontin e Francisco Bicalho, teve sua administração marcada pelo empenho em sanear os problemas urbanos que permeavam a urbe. Suas propostas tinham, como foco, a higienização da capital, solução de problemas estruturais e reposicionar a cidade no patamar das demais capitais européias. Carlos Kessel (2012, p. 03) descreve o Rio de Janeiro encontrado por Pereira Passos, C
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“Embora contasse já com mais de 800 mil habitantes, a rede de esgotos, instalada pela companhia inglesa City Improvements, era limitada; as ruas estreitas onde os bondes disputavam espaço com os pedestres abrigavam casarões antigos, e as epidemias ainda matavam indiscriminadamente cariocas e estrangeiros. Pereira Passos, contando com a ajuda de Paulo de Frontin, Vieira Souto e outros integrantes do Club de Engenharia, estabeleceu um plano de saneamento e embelezamento da cidade que permanece como um exemplo de intervenção estatal autoritária”
Sob a batuta dos engenheiros Vieira Souto e Carlos Sampaio, a era dos desmontes é posta em prática, estes faziam parte dos planejamentos da Comissão de Melhoramentos da Cidade do Rio de Janeiro. Os desmontes tinham como o objetivo sanear a cidade e a consequente contribuição para a formação de estrutura urbana na área portuária. Carlos Kessel (2001, p. 27) mais uma vez destaca “... O projeto de arrasamento do morro do Senado, cuja terra seria utilizada para aterrar a extensa área compreendida entre o morro de São Diogo e o morro da Gamboa, unindo ao continente as ilhas dos Melões e das Moças e fazendo desaparecer as praias Formosa, das Palmeiras e o saco do Alferes.”
O planejamento colocado em prática na área remanescente do o Morro do Senado, teve uma inspiração Haussmaniana, proveniente da industrial Paris. Nascendo posteriormente neste local eixos diagonais, cortados por parcelas de solo em novos formatos, marcados pela presença de uma nova escala urbana que propicía a transição entre cidade colonial a uma capital integrada com as referências internacionais. Por esta oportunidade surgiu a partir de então um grande ponto de encontro de grandes equipamentos urbanos. Andrea Braga (2003, p. 150) infere,
“Sobre o arrasado abrem-se novas ruas na região da Lapa, que é incorporada ao tecido urbano central através do Campo de Santana,antes isolado pelo morro. O novo parcelamento, definido por diagonais, tem nas Av. Mem de Sá (1.550m de comprimento), que liga o largo da Lapa à Frei Caneca, e Salvador de Sá (1.000m), seus eixos mais importantes, que se cruzam na praça da Cruz Vermelha, pólo irradiador de quarteirões que tendem à forma triangular, que caracterizam o novo bairro em consolidação, distinguindo-o do entorno ao qual se integra.”
Atualmentente mantém um conjunto edificado do início do século XX. sua importância como área de uso misto, é mantida, sendo considerada uma área importante da cidade, uma vez que há uma espécie de transição entre o Rio de Janeiro comercial e o Rio de Janeiro residencial. Em sua área axial abriga uma dezena de equipamentos institucionais, educacionais e religiosos, como o Instituto Nacional do Câncer, o Hospital da Cruz Vermelha, dentre outros.
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A área central a que pertence gira em torno de 567 Km², o público residente é composto por 41.142 pessoas, predominando o gênero feminino com 21.853 mulheres face a 19.289 homens, as faixas etárias predominantes são a de 25-29/30-34 anos, sua renda per capita gira em torno de 3-6 salários mínimos. Há o destaque como o primeiro bairro em número de pessoas com mais de 65 anos que moram sozinhas, sendo 25,86% em comparação com Copacaban que tem 17,86%. IDH municipal de longevidade é de 0,85%. A maioria dos habitantes possui ensino superior ou ensino médio.
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Observamos que esta área urbana guarda em seus limites uma multiplicidade de usos ímpar, morfologia urbana histórica rica, e um conjunto de costumes característicos do Rio antigo. Outro ponto a se destacar é a adjacente facilidade e a promoção de ofertas que estimulam a caminhabilidade em sua área urbana. A rede de usos distintos promove uma atmosfera que não é encontrada mesmo em bairros criados contemporaneamente a este.
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A Praça da Cruz Vermelha junto aos seus bairros limítrofes, compõe um conjunto urbanístico que guarda as mais eficiêntes características elucidadas pelos conceitos estruturadores do urbanismo contemporâneo. Contudo, observamos que tais localidades não receberam nas últimas décadas a correta leitura que acarretou em diversas transgressões na composição arquitetônica presente.
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Terreno O terreno escolhido, abrigou outrora um cluster institucional Estadual, compunha o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - IASERJ. Fora demolido em 2013, tinha como planejamento dar lugar para o projeto Campus de pesquisas do INCA.
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Contudo, como divulgado pelos veículos de comunicação, por dificuldades financeiras a construtora responsável pediu recuperação judicial e a consequente quebra de contrato. O terreno encontra-se abandonado e sem uso, estamos utilizando este para a espacialização da proposta apresentada.
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Dados do terreno: - Área: 14.585m² - Gabarito atual: 21 metros - Gabarito anterior: 33 metros - IAT: 5,0
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Sinergia local A localidade da Praça da Cruz vermelha compõe um sub-bairro que caracteriza-se por ser a transição sutil entre o centro comercial da cidade do Rio de Janeiro e os demais bairros limitrofes a este, de carater eminentemente residencial. A suave transição se percebe através da presença de diversas edificações de múltiplos usos, principalmente sobrados e edifícios multifamiliares, além de diversas edificações datadas dos séculos XX e XIX, preservadas ou tombadas pelos Patrimônios Municipal, Estadual ou Federal. C
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Há de se salientar a presença significativa de edificações institucionais, sejam igrejas ou hospitais, esta é uma herança patrimonial da configuração secular da urbe central. Estes locais são sede de trocas de experiências, onde se localizam pessoas que buscam congraçamento, relaxamento, esvaziar os pensamentos do cotidiano.
turar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, desta forma estaríamos propondo além de novas vagas destinadas aos estudantes, vagas habitacionais tradicionais dedicadas àqueles que são seus mestres e funcionários administrativos, além de novas frentes comerciais. Ousamos ao afirmar que este seria o meio ideal para se criar uma ponte entre a sociedade local que anseia uma maior troca de conhecimentos e serviços sociais, os estudantes universitários e toda a equipe estruturadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este seria o caminho para cingir o estigma criado nos demais Alojamentos espalhados pelo país, com o objetivo único de alojar os estudantes, somente tomando por partido a proximidade das unidadse estudantis, não levando em consideração os demais fatores, empobrecendo o exercício de um direito social inclusivo.
K
Tal multiplicidade de usos, fomenta a sinergia presente nesta morfologia, justificando por sua vez a criação projetual de uma área multifunção que possa ter um caráter centrípedo, vindo ser o centro de atração local. Portanto estaríamos reforçando as raízes culturais desta ambiência, complementando o principal objetivo deste trabalho, a integração dos jovens estudantes junto à sociedade.
Logo é certo concluir que este é um local que guarda a verdadeira síntese do morar contemporâneo, a posição estratégica junto a diversos equipamentos urbanos, a sua centralidade perante os campus isolados da UFRJ, e seu walkscore impressionante comparado a outras localidades da capital carica.
A partir deste enunciado, houve por ora a brecha para que pudessemos estender a problemática e reforçar ainda mais a conceituação da rede estudantil, do jovens estudantes universitários nos centros urbanos chegando ao o público responsável por organizar e estru-
64
urbanos
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Book_PArte02.pdf 13 05/12/2016 09:56:04
Integração com a comunidade
A propriedade cosmopolita conferida pela posição centralizada da implantação projetual, proporciona uma vasta gama de possibilidades de integração com a comunidade local, de várias ordens. Ressalte-se a existência de um público que apenas circula pelo bairro, seja com destino às edificações institucionais, seja à área comercial local, ou como acesso aos seus equipamentos urbanos.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Tal diversidade de interesses faz do terreno escolhido o local ideal para abrigar uma proposta agregadora de muitos anseios, como um complexo multi funções. A integração com o público geral, proporciona a real comutação social, atingindo primariamente os jovens estudantes, desta vez posicionados numa localização que os proporcionará não somente suporte a infraestrutura do tecido urbando da urbe, mas também essa importante inserção perante o tecido social que permeia a cidade do Rio de janeiro. Por fim, ao integrarmos habitação estudantil, novas vagas habitacionais e novas frentes comerciais. Temos por fim gerar uma atmosfera de possibilidades que a proposta multifunção ganha corpo, pressupondo assim duas singularidades: a de servir como suporte à infraestrutura da malha urbana, e a de ser o meio de inserção transformadora no tecido social plural local.
65
urbanos chegando ao o público responsável por organizar e estru-
Book_PArte02.pdf 14 05/12/2016 09:56:04
64
Profissão na prática
Valendo-se da energia transformadora conferida pela proposta multifunção, se reconhece o momento e a abertura ideal para seja proposto um novo campo de atuação aos estudantes universitários, onde haverá o cruzamento, a troca de conhecimentos, práticas sociais entre as demais faixas presentes neste projeto. C
M
Y
CM
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CY
CMY
K
Atualmente as Universidades de forma geral, carecem de uma maior integração entre alunos, ensino e sociedade. Podemos falar que a tríade ensino, pesquisa e extensão se vê cada vez mais fragilizada, necessitando de meios para o exercício da prática profissinal durante o curso universitário. Arnon de Andrade (2004, p.02) pontifica,destacando a importância da prática profissional universitária, “O estágio supervisionado, além da prática em cada disciplina, permite o confronto entre várias formulações teóricas e alguns problemas com que se depara a escola”. Há dessa forma, uma ponte entre a sociedade, os estudantes, sua profissão, a Universidade e a diversidade. Buscamos por dentro da configuração projetual criar a ligação efetiva ente os públicos, podendo dessa forma haver sua cisão. Onde o saber encontrará a prática.
66
Book_PArte03.pdf 1 05/12/2016 09:57:03
RN-36
IZ
FAR
CHA
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
05
3.64
IZ
FAR
CHA
3.32
IZ
FAR
CHA
RN -1201
METRÔ ESTAãÃO CENTRAL
RFFSA SEDE
EDIFICIO
4.10 3.09
Book_PArte03.pdf 2 05/12/2016 09:57:03
RN-41
C
M
CHAFARIZ
Y
CM
MY
CY
4.27
CMY
METRÔ
K
Parâmetros urbanísticos CEMITÃRIO
3.64
5.1
8
5.22
3.39
6.92
5.17
11.68
3.93
4.57 5.54
3.93
11.36 8.47
RN-40
3.38 9.23
11.57 3.09 5.16
4.44
10.37 4.54
.76
11
4.70
EDIFICIO
SEDE
4.10
Book_PArte03.pdf 3 05/12/2016 09:57:04 3.09
Legen
RN-36
FAR CHA IZ
FAR
CHA
C
IZ
M
Y
CM
MY
4 CY
CMY
SA N NT DE . S Uµ Fµ RA RIO TI . MA
K
ÃO
3.12
IZ
FAR
CHA
IZ
FAR
CHA
IZ
FAR
CHA
O II
IZ
FAR
CHA
RN -1201 RN -1201
METRÔ ESTAãÃO METRÔ CENTRAL ESTAãÃO CENTRAL
57
.3
RFFSA SEDEFSA EDIFICIO RF SEDE EDIFICIO
45
5.
.0
95
58.6
57.0
47
.3
5.8
9
7
5.9
8.47
RN-40
3.38 9.23
Book_PArte03.pdf 4 05/12/2016 09:57:05
11.57
3.09 5.16
4.44
.76
11
4.70
10.37
Mapa de figura e fundo
4.54 9.84 8.19
4.35
9.12
9.36 7.17 3.58
10.78
Legenda
O sub-bairro da Praça da Cruz Vermelha se encontra numa área intensamente adensada, com uma morfologia consolidada. A principal característica de seus lotes é a de formação de ilhas, destinadas aos mais diversos usos.
Áreas edificadas 7.17
8.68
11.5
Vazios urbanos
8
Poucos são os vazios urbanos, excetuando o terreno escolhido, assim como o terreno destinado a construção do condomínio Mood Lapa, os demais são utilizados como suporte e estacionamento para os diversos usos encontrados na área. Podemos também citar a existência de diversas edificações subutilizadas ou em mau estado de conservação. 7.66
C
7.22
M
5.13
Y
CM
21.81
6.81
8.2
3
MY
2.84 CY
3
2.9
CMY
5.32
K
3.59
4.79
4.90
3.75 3.12 4.38
5.66
4.62 3.77 3.25
3.25
6.72
3.
63
3.63 4.78
3.75
4.65
RN-40
70
7.7
3.63
3.70
4 N-6
R
3.70
3.71
2
6.6
4.8
7
5.9
10.
SEDEFSA EDIFICIO RF SEDE EDIFICIO
57
.3
Book_PArte03.pdf 5 05/12/2016 09:57:08
45
5.
.0
95
58.6 47
5.8
.3
57.0
7
9
5.9
61.5
3
5.0
5.3
5.75
5.98
Legen
57 .6
6.10
65
30 .5
.4
34.7 Ç IST TA I.CR RANA MA
15.21 9.47
26 .1 7
66.0
66.6
RN-36 RN-36
IRM N AND DA .SRA ADE . S NE VE S
32.4
43
.20
47.5 CHA
C
IZ
FAR
52.3
72.3 M
Y
CM
MY
63.1
31.4
.9
70
CY
44.6
CMY
K
IZ
FAR
CHA
IZ
FAR
CHA
RN -1201
METRÔ ESTAãÃO CENTRAL
RFFSA SEDE
EDIFICIO
RN-40
70
7.7
3.63
3.70
Book_PArte03.pdf 6 05/12/2016 09:57:09
-64
RN
3.70
2
6.6
3.71
4.8
Mapa de Usos
7
5.9
9.5
6.2
10.8
12.0
Legenda
A partir da pesquisa e a consequente identificação dos usos presentes nas tipologias da área da Praça da Cruz Vermelha, é visível a grande existência de usos mistos, sejam eles usos comerciais conjuntamente com usos residenciais ou até mesmo usos comerciais conjuntamente a usos corporativos.
Uso Institucional 35.4
34.7
Ç
OS
I.
S.J
52
O uso misto é incentivado na maioria das vezes pela tipologia predominante na área, girando em torno dos sobrados com comércio na base ou edificações com a base tomando partido do pé direito duplo utilizado como função comercial.
62.6
Uso residencial
36.9
46
.9
35.9
Uso misto
IGR CON EJA TER VENT ESA O
.5
S.
55
.4
C
Uso comercial
MY
CY
.2
Y
CM
20
M
24.8
27.9
Muitos dos vazios urbanos como dito anteriormente, são utilizados com fins comerciais, sejam eles estacionamentos ou depósitos. .6
2
2
33
.5
60
K
.2
18
9.2
.5
CMY
RN-40 RN-40
72
EDIFICIO
SEDE
Book_PArte03.pdf 7 05/12/2016 09:57:13
Legen
RN-36
IZ
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M
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IZ
FAR
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RN -1201
METRÔ ESTAãÃO CENTRAL
RFFSA SEDE
EDIFICIO
RN-40 RN-40
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72
Mapa de fluxos
Legenda Via arterial Via coletora Via local
No sub-bairro da Praça da Cruz Vermelha prevalece a existência de ruas coletoras que articulam os fluxos entre as vias arteriais, importantes vias de ligação entre as Zona Central , Zona Norte e a área inicial da Zona Sul. Cabe ressaltar que grande parte do fluxo de veículos automotores que percorre o bairro destinam-se as zonas acima citadas. Tais vias acabam tornando o sub-bairo como um coredor urbano da cidade.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
RN-40
74
EDIFICIO
SEDE
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Legen
RN-36
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
RN-40
Book_PArte03.pdf 10 05/12/2016 09:57:19
Mapa de gabaritos
Legenda 1 Pavimento (3 metros) Até 4 Pavimentos (12 metros)
C
Até 10 Pavimentos (30 metros)
M
Y
CM
74
Até 15 Pavimentos (45 metros)
Com base na diversidade arquitetônica presente neste sub-bairro, ainda cabe acusarmos a existência de imóveis do início do século XX, pertecendo a esses a composição de um gabarito outrora mais consistente. Pela disponibilidade das edificações mais atingas, assim como suas deficientes conservações, houve por sua vez a evolução do gabarito, ocorrendo por conseguinte a incompatibilidades de escalas presente em todo o bairro, imóveis com escalas mais intimistas dividem espaço com edificações que ultrapassam o skyline local. O caso mais grave se deve a presença do Centro empresarial do Senado, onde se encontram os escritórios da PETROBRAS.
MY
CY
CMY
Até 20 Pavimentos (60 metros)
K
Até 25 Pavimentos (75 metros)
RN-40
76
Book_PArte03.pdf 11 05/12/2016 09:57:22
Legen
FAR
CHA
C G
IZ
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
RN-36
IZ
FAR
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IZ
FAR
CHA
RN -1201
METRÔ ESTAãÃO CENTRAL
RFFSA SEDE
EDIFICIO
RN-40 F
RN-40
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76
Mapa de bens tombados
Legenda Bens Tombados - Federal Bens Tombados - Estadual
Uma das principais características deste sub-bairro é a grande presença de imóveis tombados sejam pela União, Estado do Rio de Janeiro ou pelo próprio Município, além é claro dos imóveis preservados que compõe a Área de Proteção do Ambiente Cultural da Cruz Vermelha.
Bens Tomabdos - Municipal C
M
Y
Bens Preservados - APAC Cruz Vermelha
CM
MY
CY
CMY
K
78 RN-40
EDIFICIO
SEDE
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RN-40 F
Legen
RN-36
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
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78
RN-40
Mapa de Mobilidade urbana
Legenda BRS Carioca (Sentido Tijuca) BRS Carioca (Sentido Metrô Carioca) C
Ciclovia
A região central do Rio de janeiro, contígua a área projetual, vem recebendo algumas novas modalidades de transporte, até então inéditas em nosso Estado. Agregando assim uma nova estruturação da mobilidade urbana Carioca.
A área projetual conta com farta oferta de transportes, inclusive com um BRS e ciclovia vizinhos a esta.
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
RN-40
80
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Legen
CHA
C
IZ
FAR
G
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
RN-36
IZ
FAR
CHA
IZ
FAR
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RN -1201
METRÔ ESTAãÃO CENTRAL
RFFSA SEDE
EDIFICIO
RN-40 F
4
5
7 6
RN-40
80
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Legenda
Planejamento vigente do Metrô Rio Trajeto a ser concluído (Linha 2) Estação do Metrô Praça da Cruz Vermelha
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Conforme o planejamento para o Metrô do Rio de Janeiro, lançado em 1968, tinha como escopo a criação de uma nova linha que ligaria o subúrbio e as demais regiões da cidade do Rio de Janeiro, designada como linha dois. Contudo uma dezena de estações que concluiriam a interligação entre as linhas um e dois na plataforma dupla da Estação Carioca deixaram de ser construídas em função da Resolução n° 1469 do Banco Central que não permitiu à época, o aumento do endividamento dos Estados e Municípios. Tanto a segunda plataforma da Estação Carioca como a escavação de 12m de túnel saindo da estação Estácio em direção a estação Carioca foram concluídas. Já no ano de 1989, foi dado início as fundações da estação Praça da Cruz vermlha, com a execução do remanejamento da rede de serviços públicos. Recentemente em 2015 o Governo do Estado anunciou que possivelmente até o findar de 2017 as estações restantes seriam concluídas, enobrecendo e fortalecendo desta forma o hub de transportes já existente na região.
82 RN-40
EDIFICIO
SEDE
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RN-40 F
5
4
7 6
1
3 14
2
15
8 13
RN-36
12
C
18
M
11
Y
CM
MY
CY
9
10
20
17 25
CMY
16
K
24
19 22
23
21 27
26
3
28
1
Ag
2
Ag
3
Ins
4
Ho
5
Ho
6
FA
7
Qu
8
Co
9
Igre
10
Ho
82
Book_PArte03.pdf 18 05/12/2016 09:57:35
RN-40
Mapa de Equipamentos urbanos
C
M
Y
CM
MY
1
Agência dos Correios
11
Grande Templo Israelita
21
Academia Brasil. de Filosofia
2
Agência da CEDAE
12
Dispensário S. Vicente
22
Irmandade S. Crispim e S. Crispiniano
3
Inst. Hahnemanniano do Brasil
13
Cruz Vermelha do Brasil
23
Inst. Est. do Cérebro Paulo Niemeyer
4
Hospital Morcovo Filho
14
Museu da Polícia Civil
24
Cruz Vermelha do Brasil
5
Hospital Municipal Souza Aguiar
15
5ª Delegacia de Polícia Civil
25
Inst. Cinema Nosso
6
FAETEC - Teatro Martins Penna
16
Posto de Saúde Oswaldo Cruz
26
Escola Muncipal Santa Catarina
7
Quartel Geral CBMERJ
17
INCA - José de Alencar
27
Agência dos Correios
8
Colégio Cruzeiro
18
Praça da Cruz Vermelha
28
Igreja Evang. Sinais
9
Igreja Nª Senhora da Fátima
19
Hospital Espanhol
10
Hospital Casa Egas Moniz
20
Colégio Est. Souza Aguiar
CY
CMY
K
RN-40
84
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26
3
5
1
13
4 11
2
12
10
C
M
Y
9
2
17
CM
MY
1
Co
2
Co
3
Qu
4
Co
5
Ce
6
Ho
7
Ho
8
Gra
9
Dis
10
Co
CY
8
CMY
K
6
16
7 25 14
24 15
18
23
19 20
21
22
26
27
28
29
30
RN-40
84
Book_PArte03.pdf 20 05/12/2016 09:57:36
13
C
M
Y
CM
MY
Reconhecimento do entorno 1
Colégio Tamandaré
11
Hotel Aymoré
21
Alojamento residentes INCA
2
Concessionária Mitsubishi
12
Cruz Vermelha do Brasil
22
I. S. Crispim e S. Crispiniano
3
Quartel Geral do CBMERJ
13
Museu da Polícia Civil
23
Inst. Estadual do Cérebro - Paulo Niemeyer
4
Colégio Cruzeiro
14
Posto de Saúde Oswaldo Cruz
24
Cruz Vermelha do Brasil
5
Centro Empresarial Senado - Petrobras
15
Hospital Espanhol
25
Inst. Cinema Nosso
6
Hospital Casa Egas Muniz
16
INCA - José de Alencar
26
Agência dos Correios
7
Hotel Arosa Rio
17
Praça da Cruz Vermelha
27
Supermercado Extra
8
Grande Templo Israelita
18
Academia Brasileira de Filosofia
28
Casa Show
9
Dispensário S. Vicente
19
Ordem Fraternal Cruzeiro do Sul
29
Supermercado Super Market
10
Conjunto arquitetônico
20
Fábrica de Perfumes Kanitz
30
Igreja Evangélica Sinais
CY
CMY
K
25 30
86
Book_PArte04.pdf 1 05/12/2016 10:00:12
RN-36
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Book_PArte04.pdf 2 05/12/2016 10:00:13
Ruídos predominantes Ao percorrermos o bairro, pudemos constatar que os ruídos RN-40 mais constates são oriundos do tráfego dos veículos automotores. Os engarrafamentos recorrentes devido ao esgotamento da capacidade das vias, prolonga os ruídos além dos horários aceitáveis.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
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Book_PArte04.pdf 3 05/12/2016 10:00:14
N
C
M
Y
O
L
CM
MY
CY
CMY
K
S
N
Book_PArte04.pdf 4 05/12/2016 10:00:14
88
Ventos Ao analizar a rosa dos ventos local, pudemos resumir o RN-40 regime de ventos predominantes da Cidade do Rio de Janeiro, onde na maioria das estaçþes do ano, predominam os ventos direcionados de sudoeste, assim como nas estremidades Oeste, Leste e Sul.
C
M
Y
CM
MY
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K
90
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N
C
M
Y
CM
MY
CY
O
L
CMY
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Estudo Solar
C
A arquitetura atual se sustenta pelo embasamento bioclimático de seu projeto. O estudo solar proposto, nos guiará numa implantação correta, levando em consideração às características do micro clima local, destarte é possível inferir de imediato a potêncialidade e direcionar os programas internos e externos para áreas que necessitem de estratégias específicas. Igualmente, é possível preliminarmente iniciar alguns planos para que poassamos tirar partido desse potência solar para outras estratégias de geração de energias alternativas.
M
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Book_PArte04.pdf 7 05/12/2016 10:00:17
S
Legislação urbanística Como prática preliminar para o lançamento das diretivas projetuais, fora feita uma pesquisa na legislação urbanística local. Reservou-se desta forma o conjunto normativo de leis do trato urbanístico. Dentre os dispositivos legais a serem utilizados, podemos citar o Regulamento de Zoneamento municipal, o Plano diretor, o Decreto nº 12409/93 e a Lei 2236/94.
C
M
Y
CM
O terreno escolhido encontra-se na Macro Zona de ocupação incentivada, ou seja, pela leitura do art. 32, II, do Plano Diretor municipal, É a área “onde o adensamento populacional, a intensidade construtiva e o incremento das atividades econômicas e equipamentos de grande porte serão estimulados, preferencialmente nas áreas com maior disponibilidade ou potencial de implantação de infraestrutura;”
MY
CY
CMY
K
O Regulamento de Zoneamento Municipal, ainda legitima a possibilidade da criação de um complexo multi-uso, com habitações familiares, estudantis e frentes comerciais, desde que as unidades destinadas à residência tenham servidão independente e fiquem acima do nível das atividades comerciais.
A Área instituí tendo e que gu cia.
À vista compo diante. contex
Em co que fer confer Bem e gresso de con de mu
A alter Legisla culam venham do exe necess ção de trais pr
O bairr manut
93
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Book_PArte04.pdf 8 05/12/2016 10:00:17
APA da Cruz Vermelha A Área de Proteção ao Patrimônio Arquitetônico da Cruz Vermelha fora instituída no ano de 1992, a partir da edição do decreto lei nº 11883-92, tendo este por objetivo, conservar e preservar o conjunto arquitetônico que guarda a localidade e toda sua atmosfera traduzida por sua ambiência. À vista disso, tal trecho da região central da Cidade do Rio de Janeiro é composta pela arquitetura particular de sua época, qual seja, 1920 em diante. Por vários lougradoros podemos observar a presença de um contexto urbano que se traduz pela arquitetura ainda presente. C
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CY
CMY
K
Em contraponto a isto, constatamos uma diversidade de edificações que ferem o gabarito fronteiriço às edificações preservadas/tombadas, conferindo um ar de contraste ou até mesmo inadequação à este bairro. Bem enuncia Evelyn Lima (2007, p. 25), “Quando a marcha para o progresso chega às áreas centrais, as velhas edificações, sem qualquer tipo de conservação, são demolidas, cedendo lugar aos edifícios comerciais de muitos pavimentos.”
terística, portanto, deve-se valorizar seu conjunto arquitetônico, reabilitando-os. Assim como inserir novos pontos dedicados a habitação, em todos os seus níveis atualmente disponíveis. A localidade escolhida como implantação projetual, traduz o rogo local, a necessidade de valorização dos escassos vazios urbanos existentes. A proposta projetual tem em sua essência o reconhecimento das forças locais, prestando homenagem a suas qualidades, fomentando novos pontos de habitação, contíguos a série de atributos integradores que resguardam tal locus.
A alteridade dos dias atuais reside nos trabalhos presentes na Câmara Legislativa da Cidade do Rio de Janeiro, onde alguns vereadores se articulam para que hajam brechas para a composição de edificações que venham a ferir ainda mais a estética do bairro. Em termos, a colocação do executivo encontra-se equivocada, uma vez que guia sua base na necessidade de reforçar o caráter capitalista voltado para a cega produção de bens e não em investimentos que coadunem os objetivos centrais presentes na legislação que rege a APAC. O bairro urge pela concretização dos objetivos legais estipulados, a manutenção de usos diversificados, assim como sua ambiência carac-
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O Projeto
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O projeto
A proposta a que serve este trabalho acadêmico, tem como escopo a formulação de um novo sentido a concepção de habitações estudantis. Na busca por seu caráter integrador, será inserida na riqueza estruturadora do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, complementando a rede estudantil composta pelas unidades isoladas da UFRJ. Portanto, temos em mãos o intuito de não reforçar outrossim, o caráter segregador comumente visto em projetos desta categoria. Posto que sua principal proposta é inserir a habitação estudantil num complexo multi função composto por vagas para habitação destinada aos servidores estruturadores da mesma instuição, frentes comerciais e espaços multi uso para comunidade local. Assim a rede urbana trabalhará em conjunto com os demais equipamentos urbanos que encontram-se enriquecendo o tecido urbano. Criando um ponto avindo a toda a sociedade que já compõe as faixas locais.
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Simmons Hall
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Referências programáticas As referências programáticas a seguir tem como objetivo orientar a produção de um programa arquitetônico que resulte num espaço funcional, porém enxuto e inteligente. A atenção projetual estará focada nos detalhes que proporcionem o máximo aproveitamento do espaço e da funcionalidade das plantas a serem produzidas.
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Simmons Hall
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Pavim
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Simmons Hall Arquiteto: Steven Holl Localização: Boston, MA, EUA Área: 18.116m² Ano do projeto: 2003
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3 Pavimento tipo
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Corte longitudinal
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Corte Transversal
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Pavim
4 Impla
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SL11024 Arquitetos: Lorcan O’Herlihy Architects Localização: Los Angeles, CA, EUA Área: 5.110m² Ano do projeto: 2015
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Pavimento térreo
4 Implantação
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Segundo pavimento
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Diagrama
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Terceiro pavimento
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Grønneviksøren Arquitetos: 3RWArkitekter Localização: Bergen, Noruega Área: 21.750m² Ano do projeto: 2013
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2 Implantação
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3 Corte transversal
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Diagrama módulos
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Programa O programa é a tradução feita através da leitura das necessidades encontradas nos costumes dos públicos que se destinam este trabalho. Através destes aspectos elaboraremos os fundamentos basilares deste projeto. Este será nosso guia para que possamos conceber um projeto adequado e que atendenda os anseios dos usuários alvo da concepção projetual.
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Principais funções
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Espaços de lazer contemplativo
Espaços multi-uso
Hub da mobilidade urbana
Espaço de integração social
Frentes comerciais
Área destinada Área destinada a habitação a habitação estudantil integrada
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Espaços de lazer contemplativo
- Praça/Boulevard: 2.500m² - Espaços de convivência: 150m² - Mobiliário urbano inclusivo - Banheiros:100m² - Pontos de recarga social - Hubs de internet Wi-Fi
Espaços multi-uso C
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da Área destinada o a habitação integrada
- Academia ao ar livre: 50m² - Área multi-uso para eventos populares: 2.500m² - Área destinada à feira popular: 2.500m² - Banheiros: 50m²
Hub da mobilidade urbana
- 2 Ateliês comunitários: 50m² cada/total de 100m² - Centro ecumênico: 60m² - 10 Salas multiuso (aulas/atendimentos): 25m² cada/total de 250m² - Banheiros: 50m²
Frentes comerciais
- 10 Unidades comerciais destinadas aos moradores das edificações de habitação social: 50m² cada/ total de 500m²
Masterplan
O programa estabelicido para a área projetual levou em consideração as características e necessidades locais.
A grande referência utilizada, foi a grande força integradora presente no bairro, esta irradia da universalidade de seus equipamentos públicos, os quais necessitam de suportes urbanos para que possam atingir seus fins. Além de conferir novos usos à algumas áreas subutilizadas limitrofes ao projeto.
Área destinada a Habitação estudantil
- Edficação destinada aos estu- Embarque e desembarque: 100m² dantes da Universidade Federal do Rio de - Pontos de acesso transporte Janeiro: 28.049m² público: 50m² - Bicicletário: 250m² Área destinada a habitação inte- Pontos de recarga de carros elé- grada tricos: 50m² - Edificação com probabilidade de
Espaço de integração social 100m²
- Biblioteca comunitária: 150m² - Sala multiuso (Teatro e cinema):
expansão de área útil destinada aos servidores e docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - 11.750m²
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Espaços de lazer contemplativo
Espaços multi-uso
Hub da mobilidade urbana
Espaço de integração social
Frentes comerciais
Área destinada Área destinada a habitação a habitação estudantil integrada
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Em no afeita a iremos fundo UFRJ, onde o nea, fom fortalec
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da Área destinada o a habitação integrada Book_PArte05.pdf 18 05/12/2016 10:05:04
Habitação estudantil O conceito da habitação estudantil a ser empenhada neste trabalho, como anteriormente exposto, tem como desígno conduzir ao tecido urbano da área central da cidade do Rio de Janeiro, os jovens estudantes universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em especial os que dependendem do auxílio moradia governamental.
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Bem sabemos do déficit de vagas existente no atual alojamento da UFRJ, ainda nos cabe ressaltar que a proposta de habitação desenvolvida na época da Ditadura Militar, tinha como escopo voltar-se à Cidade Universitária, tendo a mesma como seu centro gravitacional.
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Reforçando o cerne de nossa proposta projetual, esta difere das demais frentes habitacionais no que tange no reposicionamento da habitação estudantil nos centros urbanos, no caso, esta proposta se voltará aos estudantes ativos que compõe os quadros estudantis dos Campus isolados da UFRJ. Estes jovens, os quais são reféns do transporte público, do ir e vir do seu campus ao alojamento existente na Cidade Universitária. Em nossa proposta, não utilizaremos o conceito da habitação afeita ao campo gravitacional dos campus universitários, mas iremos ter como caráter principal, o tecido urbano que é pano de fundo da rede estudantil composta pelos campus isolados da UFRJ, temos nossa justificativa nos próprios ideais da UFRJ, onde ora vivemos numa Universidade que propõe ser heterogênea, fomentando a integração nos tecidos sociais da sociedade e fortalecendo os laços entre a Universidade e a cidade.
Portanto, não podemos recusar o caráter integrador existente no tecido urbano que compõe o locus dos demais campus isolados da referida Universidade, assim reconhecemos que a habitação estudantil deverá ser um elemento chave, um elemento integrador que comporá a rede de ensino existente. Esta habitação também não se fechará ao seu meio, ela pede que a superveniência das forças do local de implantação projetual se integrem e espalhem seu poder sobre todo o publico usuário. Buscamos outrossim, o respeito às características locais, a morfologia histórica da implantação projetual, seguindo os ditamentes legais e objetivos estabelecidos pela lei que instituiu a APAC da Cruz Vermelha. Onde reforçados pelas lições de Evelyn Lima (2007, p. 20) “No plano [...] propô-se também um novo desenho urbano, valorizando algumas perspectivas, com aberturas de ruas de serviço nas quadras mais extensas, ocupando também os “miolos de quadra” como áreas de lazer... Habitação, comércio cultural e de materiais de construção e ateliers, constituem as novas atividades que deverão substituir os antigos usos.”
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Até 17 anos De 18 a 24 anos De 25 anos ou mais
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Dentre mais características socio antropológicas, o público em geral da UFRJ é composto em sua maioria por pessoas do gênero feminimo, onde 53,51% são mulheres e 46,49% são homens. A faixa etária predominante é a de 18-24 anos, representando 77,58%, face à 25 ou mais que representa 22,18%.
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Feminino Masculino
Ao definirmos o público a que se destina a elaboração do programa a seguir, avaliamos a complexa composição estudantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como amplamente descrito neste trabalho, nosso recorte acontece ao nos voltarmos aos estudantes universitários que compõe o universo dos Campus isolados da UFRJ, ao nos deparar com os dados estatísticos, auferimos que os cursos de Astronomia, Ciências sociais, Direito, Filosofia, História e Música e suas especialidades, juntos possuem 5.127 alunos em seu quadro, sendo ativos e ingressantes.
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Solteiro (a) Casado (a) Separado (a)/Divorciado (a) Vivendo com companheiro(a) Viúvo ç ã o c o nju
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Diagramas Masterplan
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Ren
Há baixa participação em atividades artísticas e culturais que reflete a baixa oferta destas atividades nas Universidades Federais. Somente 19,41% frequentam periodicamente meios culturais.
Sit
No que tange a prática profissional, apenas 33,94% dos estudantes possuem uma atividade remunerada, onde apenas 3,31% destes exercem atividade acadêmica remunerada, a modalidade mais difundida é o estágio.
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Os estudantes solteiros predominam com 91% perante os demais, onde suas rendas nominais médias são compostas de 1 a 3 salários mínimos, o que justifica a concessão das atuais 15.272 bolsas assistencialistas Governamentais. ga
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Até 1 Salário mínimo 1 a 3 Salários mínimos 3 a 5 Salários mínimos 5 a 10 Salários mínimos 10 a 20 Salários mínimos 20 a 30 Salários mínimos
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Habitação estudantil Espaços de uso privativo
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- Células 3 unidades: 75m² - Quarto 1: 8.10m² - Quarto 2: 8.10m² - Quarto 3: 8.10m² - Estar: 10.87m² - Banheiro: 7.68m² - Copa: 2.50m² - Cozinha: 6.5m² - Lavanderia: 2.50m² - Células 4 unidades: 100 m² - Quarto 1 : 8.10m² - Quarto 2: 8.10m² - Quarto 3: 8.10m² - Quarto 4: 8.10m² - Estar: 22.22m² - Banheiro: 7.68m² - Copa: 2.50m² - Cozinha: 8.13m² - Lavanderia: 2.50m² - Célula família: 60m² - Quarto solteiro: 7.71m² - Quarto casal: 8.09m² - Estar: 10.87m²
- Banheiro: 3.65m² - Copa:2.50m² - Cozinha: 6.50m² - Lavanderia: 2.50m²
Espaços de uso comum - Lounge de estudos: 300m² - Biblioteca dos estudantes: 150m² - Sala de descompressão: 300m² - Salas de visitantes: 200m² - Banheiros: 50m² -Cantinas: 200m²
Espaços de uso coletivo geral
- Manutenção: 20m²
Área administrativa - Sala da administração: 15m² - Sala da vigilância: 15m² - Banheiros: 10m² - Copa: 20m² - Sala descanso: 30m²
Áreas descobertas - Estacionamento (Vagas deficiente físico e idoso): 20 vagas - Quadra poliesportiva
- Hall de acesso: 50m² - Espaço multiuso: 150m² - Cozinha central e copa: 150m² - Lavanderia central automatizada:100m² - Banheiros: 50m² - Academia: 200m²
Área técnica - Cabine de medição de energia: 20m² - Reservatório de água (Inf/Sup): 6.000m² - Depósito de lixo (Coleta seletiva): 20m²
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Diagramas Masterplan
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- Depósito de lixo (Coleta seletiva): 20m²
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Organograma
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Masterplan Célula 3 unidades a total de 30.05m e r Á ²
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a total de 24.3m e r Á ² a total de 5 m² Áre
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Organograma
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Célula 4 unidades a total de 38.00m e r Á ²
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a total de 32.40 e r Á m² a total de 8 m² Áre
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Célula família a total de 26.02m e r Á ²
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A p oio
a total de 15.8m e r Á ² a total de 5 m² Áre
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Em um para o caracte embasa entre p seriam nado a seriam estrutu
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Através triagem
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Habitação integrada Em um projeto que busca conduzir os estudantes universitários para o tecido urbano central da cidade do Rio de Janeiro face sua característica multi cultural, não poderia deixar de encontrar total embasamento na integração urbana se não fosse pela integração entre públicos, quebrando estigmas, os quais os estudantes não seriam realocados em conjunto de habitações unicamente destinado a estes, sem lhes oferecer a devida costura social, mas seriam avindos a diversas possibilidades oferecidas por esta estrutura. C
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Para que tal integração seja posta em prática e não seja apenas um conceito isolado, ora que o mesmo correria o risco de cair por terra no momento em que a desejada integração fosse posta a prova, faz-se necessário abrir espaço para a continuidade programática, onde a proposta de ofertas de novas frentes residenciais seriam estendidas a alocar os servidores públicos que compõe os quadros administrativos e da docência da instituição federal que rege este projeto. Desta forma, em atenção a essência proposta por este trabalho, quando intitulamos esta outra face projetual de Habitação integrada, suscitamos o conceito projetual de um grupamento edilício com fins de oferecer a moradia aos públicos dominantes na esfera acadêmica, aqueles que mais se beneficiariam perante ao ingresso na estruturaação urbana central, visto que estariam estes em posição privilegiada em relação aos seus, assim como promover a fusão entre estes e os estudantes universitários. Através do estudo da demografia da Cidade do Rio de janeiro, na triagem de dados, foi possível realizar o cruzemento de informa-
ções entre as classes dominantes na região Central com os dados representativos a cerca dos servidores públicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir disto, os dados socio antropológicos revelam que na região projetual é predominante a presença da classe média, possuindo renda aproximada de 4 à 6 salários mínimos. Já os dados do funcionalismo da Universidade, revela que a média salarial gira em torno de 3 à 14 salários mínimos. Outra questão importante a ser destacada é a necessidade local de novas áreas de expansão urbana que promovam a oferta de novas vagas para habitação, frentes comerciais e integração social. Observamos que os bairros contíguos ao entorno projetual são completamente adensados, posto que possuem um ótimo conjunto de equipamentos urbanos. Esqueceremos de vez as premissas anteriormente utilizadas como justificativa na escolha da implantação projetual das habitações dedicadas ao público acadêmico, trataremos estes como um público especial, interligado ao público local que não somente pelas forças indicativas do bairro, não somente pelas novas intenções do urbanismo contemporâneo, mas também pelas necessidades da sociedade carioca. Criaremos portanto mais um campo fértil para a implantação de vagas habitacionais, baseadas em referênciais internacionais como citado no projeto Grønneviksør, na Noruega, onde há total integração des estudantes universitários e demais públicos, todos desfrutando de novos equipamentos urbanos criados pela mera implantação projetual.
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triagem
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Público
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O público dominante na docência do ensino superior é o de doutores, com média etária de 36 anos, prevalecendo o regime de dedicação exclusiva a Universidade. A renda nomial média dos mesmos, gira em torno de 6 à 10 salários mínimos, dependendo do regime adotado e da qualificação do profissinal.
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Técnicos administrativos Docentes
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O corpo acadêmico que compõe os quadros do funcionalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro se configura da seguinte forma, 9393 são servidores administrativos, dedicados aos cargos organizacionais e mais 3993 dedicados à docência do ensino superior.
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Graduação Especialização Mestrado Doutorado
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Há de se consignar que 44,6% dos docentes universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro residem na Zona sul da mesma cidade, enquanto 49,13% dos técnicos administrativos na Zona Norte.
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Até 2 Salários mínimos 2 a 4 Salários mínimos 4 a 6 Salários mínimos 6 a 10 Salários mínimos 10 a 14 Salários mínimos 14 a 18 Salários mínimos Acima de 18 Salários mínimos
triagem de dados, foi possível realizar o cruzemento de informa-
criados pela mera implantação projetual.
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Habitação integrada Espaços de uso privativo
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- Módulo expansivo 1: 50m² - Quarto: 14.61m² - Estar: 25.00m² - Área destinada à expansão: 14.61m² - Banheiro: 3.09m² - Copa: 3.09m2 - Cozinha: 25.00m² - Lavanderia: 3.09m² - Módulo expansivo 2: 100m² - Quarto 1: 14.61m² - Quarto 2: 12.05m² - Área destinada à expansão: 14.61m² - Estar: 25.00m² - Banheiro: 3.09m² - Copa: 3.09m² - Cozinha: 25.00m² - Lavanderia: 3.09m² - Módulo expansivo 3 - 100m² - Quarto 1: 14.61m² - Quarto 2: 12.05m² - Quarto 3: 14.61m² - Área destinada à expansão: 14.61m² - Estar: 25.00m² - Banheiro: 3.09m²
- Copa: 3.09m² - Cozinha: 25.00m² - Lavanderia: 3.09m²
Espaços de uso comum - Lounge de relaxamento: 300m² - Jardim suspenso: 500m² - Espaços para lazer ativo: 300m²
Espaços de uso coletivo geral - Hall de acesso: 50m² - Espaço multiuso: 150m² - Sala da administração: 15m²
Área técnica - Cabine de medição de energia: 20m² - Reservatório de água (Inf/Sup): 6.000m² - Depósito de lixo (Coleta seletiva): 20m² - Manutenção: 20m²
Áreas descobertas - Estacionamento no subsolo: 270
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14 a 18 Salários mínimos Acima de 18 Salários mínimos
- Área destinada à expansão: 14.61m² - Estar: 25.00m² - Banheiro: 3.09m² Book_PArte05.pdf 30 05/12/2016 10:05:12
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Organograma
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Masterplan Módulo expansivo 1 a total de 31.69m e r Á ²
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A p oio
a total de 14.61 Áre m²
E Expansão
a total de 5 m² Áre
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a total de 20m² e r Á
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Organograma
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Módulo expansivo 2 a total de 20 m Áre ²
a total de 31.69m e r Á ² C
M
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CY
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A A p oio
E Expansão
a total de 5 m² Áre
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a total de 26.66 e r Á m²
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Masterplan Módulo expansivo 3 a total de 40 m e r Á ²
D is
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a total de 31.69m Áre ²
C
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Exp ansão
a total de 5 m² Áre
C C irc u l a ç ã o
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A p oio
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a total de 26.66 Áre m²
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Sobrado Apartamentos Lojas Casas padrão Salas corporativas
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Frentes comerciais
As frentes comerciais dividida em unidades autônomas, localizadas ao térreo, evidenciam a tentativa projetual de respeitar e manter uma das características presentes na cultura do bairro. As unidades comerciais tem como objetivo o incetivo a exploração das relações entre o público e o privado, gerando a mescla desejada para vencermos diversos obstáculos no cerne do viver urbano. Destacamos a estes, o início da vida coletiva, reconhecida como um elemento da cidade mais democrática. As unidades deverão seguir a estipulado no programa, sendo seus usos e destinações destacados objetivando mais uma vez a integração entre públicos.
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Comercial/Institucional Residencial
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Frentes comerciais Espaços de uso privativo
- Unidades padrão: 50m² - Salão padrão: 30m² - Banheiro: 5m² - jardim: 6m² - Copa: 2.5m² - Cozinha: 15m²
- Unidades destinadas aos moradores: 50m² - Salão padrão: 50m² - Banheiro: 5m² - jardim: 6m² - Copa: 2.5m² - Cozinha: 15m²
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Área técnica - Cabine de medição de energia: 20m² - Reservatório de água (Inf/Sup): 6.000m² - Depósito de lixo (Coleta seletiva): 20m² - Manutenção: 20m²
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Áreas descobertas
- Estacionamento (Vagas deficiente físico e idoso): 15
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Organograma
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Masterplan Frentes comerciais
a total de 17.05m Áre ² C
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Organograma
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Densidades projetuais 2.938,5m² por pavimento dividido em 3 blocos residenciais. Área total de 11.750m² dividida em 3 blocos de 4 pavimentos. 210 células estudantis, gerando até 90 apartamentos, acolhendo até 240 pessoas.
10 unidades comerciais de 50m², totalizando 500m² de frentes comerciais.
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3.557m² por pavimento dividido em 3 blocos residenciais. Área total de 28.049m² dividida em 3 blocos de 7 pavimentos. 210 células estudantis, gerando até 2.100 vagas.
Resignificação de área subutilizada limítrofe à Igreja e dispensário São Vicente de Paulo, totalizando 1.487m²
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Saint Grilles Court
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Referências arquitetônicas O partido guarda em sí a essência da plástica projetual, a aplicação das referências arquitetônicas esclarece os meios e estratatégias a serem utilizadas como fins no produto final deste trabalho acadêmico.
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Saint Giles Court Arquiteto: Renzo Piano Localização: Wetsminster, Londres Área: 18.116m² Ano do projeto: 2010
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De Citadel Arquiteto: Christian de Portzamparc Localização: Almere, Holanda Área: 45.000 m² Ano do projeto: 2006
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Residencial Diogo Pires Arquiteto: Boldarini Arquitetos Associados Localização: Jaguaré, São Paulo, Brasil Área: 19.069 m2 Ano do projeto: 2011
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Housing Bo Arquiteto: BAEB Localização: Namur, Bélgica Área: 8.552 m2 Ano do projeto: 2014
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317 Unidades de Habitação social Arquiteto: SV60 Localização: Ceuta, Espanha Área: 4.500 m2 Ano do projeto: 2016
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Partido C
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O partido arquitetônico é a concequência das estratégias projetuais a serem destacadas a seguir. Este partido resume o estudo das tipologias arquitetônicas adequadas ao programa elaborado, o reconhecimento da morfologia, das necessidades e dos costumes locais. Em outras palavras, este partido visa criar um objeto arquitetônico que venha a ser a soluação da problemática destacada neste trabalho acadêmico.
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Em ca, fos nha ca
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Estratégias projetuais Em atenção a complexa morfologia urbana da região central carioca, lançamos mão de uma série de estratégias projetuais que fossem capazes de adequar um complexo multifunção de tamanha proporção, sem que desconfigurasse a atmosfera arquitetônica resguardada pela lesgislação urbanística.
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Lembramos que a região projetual é extensivamente andesada, carecendo de áreas de expansão e áreas de integração, frente a isso, identificamos o perfeito encaixe do conceito arquitetônico das quadras abertas e sua forma de proporcionar a densidade e a vitalidade urbana, utilizando como dinamizadores os seus espaços urbanos.
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Cynthia Santos (2010, p. 61) nos assegura que,
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“Somado ao recurso da quadra aberta, a exploração do uso multifuncional nos edifícios, principalmente no pavimento térreo, permite que a permeabilidade espacial proporcionada pelo recurso da quadra aberta esteja atrelada a uma variedade de usos e públicos que pode conferir ao espaço urbano maior vitalidade ao proporcionar maior circulação e principalmente maior permanência de pessoas no espaço público. O incentivo à diversidade de funções colabora inclusive para a conformação de uma maior variedade da paisagem urbana ao nível dos olhos[...]”
1
Liberando o interior da quadra e alocando a massa edificante nas bordas
2
Identificando os fluxos morfológicos
3
Reconhecendo áreas subutilizadas passíveis de integração, esudo de conformação de usos
4
Estabelecendo usos, criando novas frentes para transição de fluxos, realocando as massas em relação ao estudo de ventilação e insolação.
5
Análise do gabarito e skyline local
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Estudos volumétricos
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Estudos volumétricos
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Estudos volumétricos
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Estudos volumétricos
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destinada bitação egrada
Espaços de lazer contemplativo
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Hub da mobilidade urbana
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Área destinada Área destinada a habitação a habitação estudantil integrada
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Densidades projetuais
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Área destinada a habitação estudantil
Área destinada a habitação integrada
Frentes Comerciais
Bloco 1: 2.142m²
Bloco 1: 2.512m²
Bloco 2: 6.440m²
Bloco 2: 7.068m²
10 unidades destinadas aos usos comerciais
Bloco 3: 14.112m²
Bloco 3: 2.173m²
Área total: 28.049m² Número total de unidades: 210 Médida populacional :2.100 alunos Média por unidade: 3 pessoas
Área total: 11.750m² Número total de unidades: 90 Médida populacional :270 pessoas Média por unidade: 2 pessoas
Espaço lazer contemplativo
Espaços multiuso
Espaços de integração
Área destinada a espaços de lazer contemplativo, área de lazer e contemplação.
Área destinada a realização de eventos de diversas categorias, dentre elas feiras informais que acontemcem no bairro.
Área destinada a eventos de integração social.
Área total: 500m² Número total de unidades: 10
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Área total: 4.946m²
Área total: 1.170m²
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Considerações finais
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Forçosa confluên diversida onda de nidades Cidade U
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Desta fo a presen seus laç ao que estatísti os joven sileiras, periodic tos cultu nerada, 3
(2007, p. 21) “Conciliando teoria urbanas culturalistas e progressis-
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Considerações finais Este trabalho se propôs a demostrar a importância do posicionamento dos estudantes universitários na região central da Cidade do Rio de janeiro, dado que estes já compõe basicamente a raiz social desta urbe, nos cabe lembrar que os mesmos fazem parte de uma das maiores universidades da América Latina, qual seja, a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Através da leitura da localização morfológica, foi possível compreender que as unidade isoladas da UFRJ, cumprem magnificamente seu papel conciliador e integrador entre a sociedade local e os estudantes universitários, criando através dos seus posicionamentos estratégicos, uma espécie de rede estudantil.
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Forçosamente ao inserir os estudantes na área central, uma área de confluências culturais e sociais, um dos principais locais onde a diversidade brilha e perfaz suas qualidades, cria-se portanto uma onda de posibilidades a integrar os estudantes e ceder-lhes oportunidades as quais estariam a parte caso estivessem localizados na Cidade Universitária, no bairro da Ilha do Governador. Desta forma, nos restou comprovado que ao propormos fortalecer a presença dos jovens no tecido urbano, estariamos fortalecendo seus laços sociais, culturais e integradores, tal premissa faz frente ao que pudemos comprovar através do cruzamentos dos dados estatísticos da pesquisa fornecida pela ANDIFES que versa sobre os jovens estudantes universitários das universidades federais brasileiras, onde apenas 4,67% participam de movimentos sociais periodicamente, 19,41% tem a oportunidade de comparecer a eventos culturais, 32,42% são sedentários. 33,94% tem atividade remunerada, 3,31% tem atividade acadêmica remunerada.
É cediço que tais fatos são agravados pelo distanciamento dos estudantes de seu principal campus que foi concebido com outros principios urbanísticos, estes os quais não são almejados pelo público predominante naquele local. A proposta conceitual central deste trabalho acadêmico, vem de encontro a estes dados estatísticos de forma a criar um meio integrador que pudesse ser o elo final nesta rede estudantil existente na cidade do Rio de janeiro. Ainda nos coube, prover a possibilidade de inserir os servidores públicos da mesma instiuição, os técnicos administrativos e docentes, a fim de fundamentarmos que ao trazer os demais componentes do meio acadêmico seria uma forma de compor a troca de valores, nos escusando da segregação existe nos campus principal. Proporcionar por outro lado um meio de integração habitacional, propagando na atmosfera local o conceito de um complexo multi uso que venha a ser o centro irradiador das forças de convergência do bairro, promovendo uma maior centralização entre a sociedade local e seu tecido urbano ao qual está inserido. No decorrer da pesquisa, pudemos entender melhor a configuração do locus projetual, percebendo suas qualidades e defeitos, como os já conhecidos problemas de conservação de patrimônio, incompatibilidade de gabarito, dentre outros. Percebemos uma cultura de sobrados, feiras livres, hospitais. Por fim, foi revelado o reconhecimento sobre as necessidades locais, partindo pelo princípio básico do decreto lei que rege a APAC, como também apoioados pelas palavras de Evelyn Lima
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(2007, p. 21) “Conciliando teoria urbanas culturalistas e progressistas, o projeto respeita a heterogeneidade da área, incentivando, contudo, o uso residencial com algum comércio nos pavimentos térros.” As estratégias projetuais adotadas, basearam-se nestas premissas, seguindo as forças indicativas do bairro, respeitando seus costumes, sua morfologia histórica e seu skyline. Conquanto, ao pensarmos no público a que se destina, tal formação tipológica seria a mais adequada para fomentar a troca social, consubstanciando o eixo central a que se presta este trabalho. C
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Ao propormos a configuração de quadra aberta, buscamos fugir do conceito do junkspace, que nos dias atuais é proliferado e estimulado pelas legislações urbanísticas existentes em nossa cidade, por ora buscamos romper com o teor de alguns princípios registrados nestas, vez que buscamos concentrar os polos construtivos nas bordas da ilha formada pela quadra configurada, fomentando as qualidades desta morfologia Mário Figueroa (2006) diz,
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”A quadra aberta é por essência um elemento híbrido conciliador. Permite a diversidade, a pluralidade da arquitetura contemporânea. Ela recuperar o valor da rua e da esquina da cidade tradicional, assim como entende as qualidades da autonomia dos edifícios modernos. A relação entre os distintos edifícios e a rua se dá por alinhamentos parciais, o que possibilita aberturas visuais e o acesso mais generoso do sol. Os espaços internos gerados pelas relações entre as distintas tipologias podem variar do restritamente privado ao generosamente público, sem desconsiderar as nuances entre o semipúblico e o semiprivado.”
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nerada, 3,31% tem atividade acadêmica remunerada.
APAC, como também apoioados pelas palavras de Evelyn Lima
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08 Diagramas
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Bibliografia
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Diagramas Masterplan Bibliografia Sites da internet
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FAU - UNESA Rio de Janeiro 2016