Letícia Freire / um Larp de Luiz Prado

O que vocĂŞ pode contar sobre LetĂ­cia Freire ?

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Letícia Freire é um larp.

Uma experiência de criação colaborativa de vivências e histórias.

Vocês encarnam personagens e falam, agem, pensam e sentem como se fossem eles.

A representação acontece no improviso, a partir das ideias e intuições de vocês.

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Letícia Freire é tema de um documentário.

Vocês são os documentaristas e entrevistados que realizam esse filme.

Seus personagens são construídos no improviso, enquanto a representação acontece.

A biografia de Letícia Freire é criada por vocês, através das histórias narradas para a câmera.

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Vivendo e contando LetĂ­cia Freire

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Em dupla, juntem-se num ambiente isolado e silencioso, com uma câmera de vídeo.

Certifiquem-se de que o equipamento registra imagem e som adequadamente.

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Um de vocês representa o documentarista, que realiza um filme sobre Letícia Freire.

O outro é seu entrevistado, que vem contar de suas experiências com Letícia Freire.

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Quem é Letícia Freire? Qual sua relação com documentarista e entrevistado? Por que ela recebe um filme?

Tudo isso é descoberto durante o larp, através do improviso entre vocês.

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A representação começa assim que vocês entram no local estipulado para o larp.

Após os cumprimentos formais e enquanto o documentarista ajusta a câmera, conversem para improvisar e conhecer os personagens - assuntos triviais, apresentações pessoais ou histórias sobre Letícia Freire.

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Ajustada a câmera, a gravação tem início. O documentarista faz 3 perguntas para o entrevistado. Elas podem fornecer informações precisas sobre história e personalidade de Letícia Freire ou apenas instigar o outro participante a criá-las por conta própria. Como você conheceu Letícia? Conte aquela história da viagem de vocês para a Índia. Por que a Letícia deixou de falar com o Gustavo? Quais suas lembranças dos anos em que vocês viveram no exílio? As perguntas são feitas uma por vez e cada resposta deve ter cerca de dois minutos.

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Após a última resposta, o documentarista desliga a câmera, agradece o convidado e se despede.

Quando o entrevistado deixa a sala, a representação acaba.

O larp não.

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Passados alguns dias, o participante que encarnou o entrevistado se reúne com uma nova pessoa e assume o papel do documentarista, enquanto o outro vive o próximo convidado do filme. Essa representação segue a mesma estrutura da primeira.

O recém chegado não deve ter presenciado a entrevista anterior e tampouco assistido ao material captado.

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O documentarista faz suas perguntas aproveitando informações que elaborou enquanto era o entrevistado e também introduzindo novos elementos à história de Letícia Freire.

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Quando a gravação termina e o convidado deixa a sala, é o fim de mais uma etapa de representação. Após alguns dias, é a vez do participante que viveu o segundo entrevistado se juntar a uma nova pessoa.

Essa dinâmica se repete até que o primeiro documentarista assuma o papel de convidado, depois de 4 ou 5 gravações.

Com esse último encontro, o larp acaba.

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Reúnam o material gravado num único arquivo e publiquem o vídeo na página de Letícia Freire no facebook: fb.com/leticiafreirelarp

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Letícia Freire conceito e texto: Luiz Prado diagramação e fotos: Luiz Falcão instalação por Prado e Falcão luizprado.wordpress.com www.boivoador.com.br

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agradecimentos a Luiz Falc達o e Camila Borges dedicado a Sonia Montenegro agosto 2015 / abril 2016

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