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Projeto Integrador do grupo Zebra, alunos do 5º período de Publicidade e Propaganda da Fundação de Ensino Superior de Passos | UEMG. Este é um projeto acadêmico sem fins comerciais.

A edição da Cheff que chega às suas mãos tem um sabor especial! A partir daqui começa uma viagem gastronômica recheada de descobertas, levando à sua mesa receitas tradicionais e contemporâneas. As matérias especiais vão despertar em cada leitor os cinco sentidos, com suas cores vibrantes, texturas e diferentes sabores e aromas. A gastronomia evoluiu, saiu dos berços mais nobres para encontrar pessoas de todas as classes sociais dispostas a experimentar novas receitas, transformando o preparo dos alimentos numa verdadeira arte. Nesta edição saiba mais sobre as estratégias de marketing nos supermercados e como os consumidores decidem pelos produtos, além de curiosidades da mesa, dicas para comprar economizando, e entrevista exclusiva com Marcos Magalhães, proprietário do Natural Vegan. Vai ser fácil entender porque a nossa revista é tão fascinante para os amantes da boa mesa. Bom apetite e até a próxima parada, Equipe Cheff Anúncios e Informes Publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à revista Cheff apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Reportagens

Cheff Avenida dos Expedicionários, 1105 – Centro Passos – Minas Gerais Fone (35) 3522-5678

Anderson Bueno

Tiragem 10.000 exemplares. Distribuição gratuita e exclusiva

Lucas Rafael

Anuncie na Revista contato@revistacheff.com.br Marina Lopes

Para Assinar a Revista acesse www.revistacheff.com.br | (35) 3522-5678

Arte, Diagramação e Produção Gráfica

facebook.com/revistacheff @revistacheff

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foto: dicasdefotografia.com.br

@revistacheff

Lurian Santos


Mercadologia Rtvc Estatística

Por dentro do supermercado

Curiosidades por trás das câmeras Propaganda x Realidade

Comprar economizando

Psicologia Entrevista Curiosidade

A psicologia do consumo

A poesia vegana de Marcos Magalhães

Por trás do prato

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Por dent r o do supermercado O marketing nos explica que o motivo da padaria estar sempre no fundo do supermercado vai muito além de um costume; é uma estratégia - aparentemente inocente -, mas que já lhe pegou nesta armadilha inúmeras vezes: se você só quer comprar um pão de queijo, por que não obrigá-lo percorrer mais corredores para se lembrar também do pó de café? Da manteiga? De um novo suco de caixinha? Por que não aproveitar e levar também o arroz que está na promoção? E essa verdura fresquinha?! Você nem imagina o que envolve dentro do supermercado e o que lhe rodeia em suas compras. Nesta matéria vamos apontar todos os segredos por trás deste complexo e curioso marketing. A padaria no final do mercado será o mais simples dos artifícios.

Layout O layout de um supermercado não se trata apenas de organizar os produtos de acordo com sua utilidade ou relação, por exemplo, não colocar a água sanitária do lado do presunto. Atualmente, a disposição dos produtos é mais que uma ferramenta de venda, é uma estratégia importante de comunicação. O objetivo é impulsionar ao máximo as compras dos clientes, não é por acaso que aqueles diversos itens ficam ao lado da fila do caixa. Que atire a primeira pedra quem nunca pescou um Sonho de Valsa enquanto esperava na fila. O som também tem um papel fundamental no layout do estabelecimento, repare que a música

é sempre mais lenta quando o mercado está vazio, e o oposto quando está cheio. É bastante óbvio, mas quase ninguém percebe. Não há como explicar o layout sem mencionar as embalagens dos produtos. embalagens limpas, novas e em perfeito estado é primordial.

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Repare que estes produtos geralmente estão próximos ao açougue, que é o lugar que mais atrai com diversos laticínios e massas, que, por sua vez, são produtos também de consumo do cotidiano. Touché!

O truque da gôndola

De olho nas crianças

As vendas estão diretamente relacionadas à disposição dos produtos. Quanto mais dispostos de forma planejada, mais facilita a localização e acesso aos clientes. O mercado visa sempre manter próximos os produtos que tenham mais relação entre si, separando os itens por categoria de acordo com a organização ou conforme o público alvo. Os preços são sempre visíveis na mercadoria, prateleiras, gôndolas e expositores, de forma totalmente legível, preferencialmente através de acessórios específicos para precificação. Produtos sem preço não possuem o mesmo impacto de venda e ainda expõem a empresa a penalidades previstas no Código do Consumidor. Para que os clientes aproveitem melhor o espaço e facilitem a visualização, os produtos são expostos verticalmente em gôndolas e prateleiras. Se algum produto apresentar giro abaixo do desejado, são feitas mudanças de lugar dentro do estabelecimento, de modo que fique o mais visível possível, preferencialmente, a vários metros de distância. Se estiverem mal posicionados ou com pouca visibilidade, as vendas serão comprometidas.

As crianças têm um olhar diferente. Enquanto os adultos se preocupam com os valores nutricionais, preço e outros fatores, as crianças simplesmente prezam pelas cores. Sua decisão de compra vai pela embalagem e o quão motivada ela é pelos personagens presentes nela (os “líderes de opinião” dos baixinhos). As alturas desses produtos infantis são sempre nas gôndolas mais baixas, de modo que a criança pegue e leve até aos pais.

Compra casada

Produtos-destino O cross-merchadising é a principal arma de se impulsionar uma compra não prevista. Nas gôndolas, há sempre um display com um produto diferente, aparentemente um “intruso”. Mas, olhando atentamente, são produtos correlatos. Um sache de queijo ralado perto de pacotes de macarrão sugere uma compra para uma deliciosa macarronada. Sabonete no meio de shampoos. Chocolate em pó no meio de leite. Nada é por acaso. A aproximação de produtos semelhantes e complementares mantendo um agrupamento de marcas e linhas de produtos, respeitando seu público alvo é um ruído proposital e essencial. Caso o produto seja pequeno aproveite para utilizar uma maior quantidade de “frentes” para que possa oferecer assim um destaque maior.

Produtos de grande consumo como carne, pão, leite, açúcar, cerveja e sal sempre ficam distante da entrada do mercado, forçando que o cliente (você!) atravesse todo o estabelecimento. Atravessar o estabelecimento significa cruzar com diversos desejos despertados pelas prateleiras, se deparar com promoções e ficar mais tempo dentro dele, impulsionando-o a comprar mais.

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Curiosidades por trás das câmeras também existe uma equipe de artesãos que recriam todo tipo de comida de mentirinha, como sorvetes, chocolates, frutas, queijos etc. para ser utilizado diante das câmeras. Um exemplo de produtora responsável por grandes comerciais e que utiliza dessa infinidade de recursos é a The Marmalade, uma empresa alemã, onde um dos principais aliados de sua equipe talvez seja Spike, um robô de altíssima velocidade projetado especialmente para capturar os mais mínimos detalhes e movimentos de cada cena. O cameraman robótico é controlado através de um software desenvolvido especialmente para isso, que permite que Spike seja programado para realizar verdadeiras acrobacias, como girar, se inclinar, orbitar etc. tudo de uma maneira ultrarrápida e precisa. E, depois de todo esse complexo processo, repleto de testes exaustivos e intermináveis horas de gravação, todo o material é encaminhado ao pessoal de pós-produção, que se certifica de que apenas as melhores imagens e ângulos serão incluídos no vídeo final. E você, leitor, pensou que era simples?

Sabe aqueles comerciais de comida que deixam você com água na boca e morrendo de vontade de experimentar os produtos anunciados? A verdade é que a produção desses materiais é muito mais trabalhosa do que você imagina. Tudo começa com um storyboard, que é uma série de ilustrações que permitem pré-visualizar a sequência de um vídeo. A partir dele, a equipe vai para o estúdio testar as diferentes ideias na frente das câmeras, filmando tudo em supercâmera lenta para descobrir qual alternativa trará o efeito visual perfeito para cada produto. Os clientes esperam ver efeitos inéditos e que agreguem algo único às suas marcas e produtos. A equipe responsável pelo comercial não deve ter medo de experimentar, explodir, atirar, destruir, ensopar, tudo com os mais diversos equipamentos e materiais, abusando do slow-motion para capturar imagens únicas. Normalmente, as produtoras contam com profissionais responsáveis por desenvolver os mecanismos e ferramentas, em verdadeiras oficinas, que serão utilizados em cada comercial. Além disso,

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Propaganda xRealidade Ao assistir à televisão, ler um jornal ou revista, ouvir rádio ou olhar um cartaz de rua, tem-se a atenção despertada para mensagens que convidam a experimentar um determinado produto ou a utilizar algum serviço. A produção desses anúncios envolve diversas e diferentes etapas. A empresa que deseja aumentar as vendas, chamar a atenção para um produto novo ou vários outros motivos. A partir daí, profissionais especializados passam a estudar cuidadosamente os diversos aspectos que lhes permitam adquirir um perfeito conhecimento da situação. Depois de muita pesquisa se tem condição de criar os comerciais e anúncios de forma atrativa e convincente para, em seguida, difundi -los nos locais, veículos e horários mais adequados à consecução dos objetivos que tem em vista. No caso da propaganda impressa, quando se olha uma foto trabalhada, editada e super produzida de algum alimento, seja na caixa do produto ou no cardápio do restaurante, o efeito imediato é: “Nossa, quero experimentar esse negócio agora!”. No entanto, assim como numa capa de revista em que modelos e atrizes ganham perfeição por conta da edição de imagens, no mundo dos alimentos, funciona da mesma maneira.

EXPECTATIVA X REALIDADE

Nas fotos dos comerciais, os sanduíches de redes de fast food parecem enormes, cheios de detalhes que saltam aos olhos. Mas quando você pega seu pedido... Que surpresa desagradável! O pão é menor, a quantidade de queijo é bem diferente e parece que a comida foi feita de qualquer jeito e jogada no seu prato. Na realidade o lanche demora pouco mais de um minuto para ser montado e tudo é bem colocado dentro do pão, no caso da propaganda, todos os

ingredientes são propositalmente colocados para aparecerem na foto, o picles, os molhos e todos os condimentos, para que o consumidor possa sentir pela propaganda o que o lanche oferece, e é claro, depois de fotografado, algumas pequenas imperfeições no pão são corrigidas no computador. Todo mundo sabe que as fotos publicitárias de alimentos os deixam maiores e melhores, mas, mesmo assim, as imagens da realidade das comidas não deixa de impressionar.

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Economize tempo e dinheiro nas compras de supermercado

Comprar economizando

os supermercados incentivam a circular pela loja para encontrar os produtos mais importantes. O consultor financeiro Laerte Oliveira, da Nota 10 Consultoria, conta que o planejamento correto de uma relação é fundamental não só para o controle do consumo, mas também para a administração financeira que tem como objetivo evitar gastos supérfluos. “O controle fica mais difícil quando a pessoa vive em uma cidade grande e tem muitos compromissos. Normalmente, o consumidor já tem seus locais preferidos, onde encontram diversificação e produtos de boa qualidade, tudo isso por um preço compatível com o seu padrão. O que a gente percebe também, é que hoje as pessoas se guiam através dos jornaizinhos distribuídos pelas redes de supermercado. Elas fazem desse material o seu parâmetro de preço para compra”, afirma Laerte. O especialista afirma também que a melhor forma de pagar é em dinheiro. “A compra parcelada faz com que as pessoas percam a visão crítica do seu real valor de ganho”, completa. Portanto, se você ainda não faz orçamento das suas despesas, passe a fazê-lo, ele será fundamental à sua saúde financeira!

Poupar nas compras de supermercado é um passo gigantesco para uma boa poupança mensal. Apesar da lista de supermercado ser um ótimo início de poupança nas compras, não é suficiente para atingir resultados satisfatórios. Comprar economizando, são as duas coisas que os consumidores mais gostariam de fazer. Mas a prática mostra que quando se quer economizar dinheiro às vezes precisamos dispor mais tempo, e o inverso: se quer ganhar tempo, acaba pagando mais caro pelo que queremos. São produtos que estragam dentro da geladeira ou que são descartados após o período de validade esgotado e outros que acabam antes da hora. A questão é que o gasto com produtos de alimentação, higiene e limpeza muitas vezes passa despercebido por se tratarem de itens indispensáveis e não supérfluos – temos a tendência de não controlá-los tanto. Mas, muitas vezes, a compra irracional e desenfreada desses itens é a maior vilã que compromete o bom orçamento doméstico. Uma dica importante é sempre verificar a dispensa e planejar o cardápio da semana ou mês antes de fazer as compras. Para economizar mais, evite ir ao supermercado todos os dias, senão você sempre comprará alguma coisa a mais. O ideal é fazer compras por mês ou quinzena. Tenha em mente que os supermercados são preparados estrategicamente para vender e atrair os consumidores. Tudo é organizado com o intuito de fazê-los consumir mais por impulso do que por necessidade. Desde as disposições dos produtos nas gôndolas às promoções,

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Psi c ol o gi a do consumo: como o inconsciente pode afetar seu comportamento Muitos fatores implicam na decisão do consumidor em comprar um produto em detrimento de outro. Qualidade, facilidades, atendimento e preço são alguns dos itens que, mesmo de maneira involuntária, serão avaliados pelo cliente. Para entender como as marcas e as grifes influenciam a decisão de compra é essencial que o profissional de marketing compreenda o comportamento do consumidor em relação a produtos e serviços. Segundo Everardo Rocha, consultor da agência Midia, o consumo é um sistema simbólico que articula coisas e seres humanos e, como tal, uma forma privilegiada de ler o mundo que nos cerca.

Desta forma, a marca tem como principal finalidade ajudar o consumidor a identificar produtos e serviços e de transmitir aos mesmos algum tipo de significado. Ao definirem suas marcas, as empresas estimulam os consumidores a identificar os produtos e serviços que desejam que sejam consumidos, acelerando seu processo de decisão de compra. A importância de entender minimamente a psicologia social é enorme, tendo em vista que a maioria de nossas ações são baseadas tanto no comportamento dos outros, quanto em nossas próprias experiências.

“Na hora da decisão de compra, os prazeres são muito mais fortes que as necessidades, E isso independe da classe social. Quem compra, compra para o outro, mesmo sem ter consciência disso. O consumo é a forma mais óbvia de demonstrar inserção num determinado meio, mesmo que ele esteja longe da realidade da pessoa”, comenta Everardo.

A grande gama de informações, o estresse, os fatores individuais como estilo de vida, a personalidade, as atividades e opiniões de cada um condicionam mudanças constantes no comportamento humano. Este cenário altamente turbulento tem forçado as empresas a buscarem constantemente um diferencial competitivo, a terem um cuidado maior com qualidade e preço e satisfazer as necessidades dos seus consumidores. Neste contexto, principalmente devido ao ciclo de vida cada vez mais curto dos produtos, a marca exclusiva ou grife pode ser um diferencial decisivo na escolha de compra.

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Nascido no dia 12 de junho de 1978, Marcos Magalhães além de chef de cozinha é poeta. Após fazer alguns cursos, estágios e ir trabalhar em São Paulo como cozinheiro de um restaurante, virou vegetariano e decidiu se lançar no mundão para uma carreira de sucesso, como mestre da culinária vegana. Hoje é proprietário do único restaurante Vegano no eixo Rio-São Paulo, o Natural Vegan. Descubra a prazerosa e poética cozinha vegana na nossa exclusiva entrevista a seguir:

nha só existe dois caminhos, fazer uma faculdade de gastronomia ou chegar a este cargo através do seu trabalho numa cozinha profissional. Foi o meu caso, fiquei sabendo de uma vaga num restaurante em são paulo, fiz uma entrevista e logo após passei por um período de experiência. Uma cozinha é dividida por praças, passei por todas as praças deste restaurante até ganhar uma vaga como cozinheiro, executando os cardápios do chefe, mas antes tive que lavar alguns pratos. (Risos).

Por que você ficou conhecido como Marcos Poeta? Ganhei este apelido quando promovia sarau de poesia em bares e espaços públicos da cidade de Guaratinguetá e em outras do Vale do Paraíba, chegando até a me apresentar na virada cultural de São Paulo, na feira de artes da Pompéia por duas vezes.

Como podemos diferenciar a culinária vegana e vegetariana? A grosso modo podemos definir a cozinha vegana como uma subclassificação da culinária vegetariana. Dentro do vegetarianismo encontramos os lacto vegetarianos, que não consomem o ovo e a carne, porém consomem o leite e os derivados, o ovo lacto vegetariano, que não consome a carne apenas e por fim os veganos que não se utilizam qualquer produto de origem animal.

Por que escolheu ser vegano? Como disse anteriormente, por sempre me incomodar com o sofrimento de outro ser vivo. Sempre achei muito estranho não nos incomodarmos com o sofrimento de outras espécies e as subjugarmos em nome do nosso prazer.

Qual é o perfil do público que frequenta o seu restaurante? Em geral é um público mais esclarecido que procura o restaurante, e mais esclarecido nem sempre significa ter maior poder aquisitivo. São pessoas que sabem dos benefícios da comida para saúde, além de se preocuparem com a questão ambiental e tudo mais. Porém são pessoas que também apreciam comer bem e são exigentes quanto a isso, pois apreciam e conhecem o que estão comendo.

Como se tornou um chef de cozinha vegana? Quando resolvi aderir a alimentação vegetariana resolvi fazer alguns cursos de cozinha e estudar o assunto para poder me embasar bem, paralelo com isso fui fazendo estágio em restaurante de um amigo chef de cozinha e quando vi, já estava abraçando a profissão. Para se tornar um chef de cozi-

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PorSegredos trás edocuripratosidadeso

gastronômicas

Qual a origem do hambúrguer? Por que o pão francês não é francês? Afinal, espinafre é mesmo o vegetal mais rico em ferro? Você pode não se dar conta enquanto come, mas o mundo gastronômico esconde uma série de segredos e curiosidades que, quando descobertos, podem até mudar o que você coloca ou não no prato. Veja a resposta dessas e outras perguntas na matéria a seguir:

Espinafre

nada de norte-americano. O hambúrguer chegou aos Estados Unidos no século 19 por meio de imigrantes vindos da cidade de Hamburgo, na Alemanha. Os americanos só acrescentaram o pão. Uma das versões sobre a origem do hambúrguer diz que no fim do século 17 tribos nômades da Ásia Ocidental desenvolveram a técnica de temperar a carne bovina, bem picadinha, para evitar que ela apodrecesse. Marinheiros alemães descobriram a receita, mas passaram a cozinhar a carne. A iguaria fez tanto sucesso que se tornou um prato típico alemão.

Pão francês

Todos pensam que o espinafre tem muito Ferro e que nos faz mais fortes. Na realidade, o espinafre tem tanto Ferro como qualquer outro vegetal. Acontece que em 1950, um nutricionista se enganou a quantificar a quantidade de Ferro nos espinafres, sugerindo que os espinafres teriam 10 vezes mais Ferro do que realmente têm. Popeye se deu mal!

Hambúrguer O nosso querido pãozinho francês é, na verdade, uma criação legitimamente brasileira. Essa delícia que não pode faltar na mesa do café da manhã de dez em cada dez brasileiros surgiu por aqui no início do século 20, perto da Primeira Guerra Mundial. Até o fim do século 19, o pão mais consumido no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros. A receita que conhecemos hoje surgiu por encomenda de alguns brasileiros endinheirados que voltavam de viagens da Europa, principalmente da França, e pediam a seus cozinheiros que reproduzissem pela aparência um pão muito popular em Paris. Ele era curto

O nome deste prato denuncia a sua origem, ao contrário do que todo mundo pensa, não tem

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Ketchup

com miolo branco e casca dourada - um precursor da baguete. O que faz a diferença entre o nosso pãozinho e sua inspiração francesa é que foi adicionado açúcar e gordura na receita.

Strogonoff

No século 17, marinheiros holandeses importaram da China o Ketsiap, salmoura para peixes à base de soja, sal e vinagre. A mistura foi mudando até chegar ao molho temperado muito usado por ingleses e americanos (e brasileiros). Há variações no mercado, mas a receita mais comum leva tomate, sal, açúcar, pimenta e outros condimentos. A preferência pelo ketchup não é unânime. Os holandeses, por exemplo, não costumam usar o condimento. Por outro lado, quase não há norte-americanos que não consomem ketchup: 97% das famílias dos Estados Unidos têm o molho na despensa. Cada norte -americano consome 3 garrafas de ketchup por ano.

Prato de origem russa. Seu nome original é Strogonov. No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do Czar Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura. Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos brancos, a receita chegou à França, onde foi refinada, chegando à forma atual.

Donuts

Bauru

O nome deste quitute vem de doughnut, que em inglês significa “rosca frita”. A expressão foi usada pelo historiador Washington Irving no livro History of New York (História de Nova York), de 1809, para descrever uma delícia criada no século 16 por padeiros holandeses e trazida por imigrantes para os Estados Unidos. Porém, até então, eles não tinham o tradicional furo no meio. Isso só apareceu em 1847, criado pelo marinheiro americano Hanson Gregory. A invenção fez enorme sucesso e virou uma paixão na terra do Tio Sam. Essa criação valeu-lhe uma placa de bronze na sua cidade natal, Rockport.

Se o que você come pensando que é um Bauru tiver apenas presunto, queijo e tomate, esqueça… O legítimo Bauru foi inventado nos anos 30 pelo radialista Casemiro Pinto Neto, no balcão da lanchonete paulistana Ponto Chic (Praça Oswaldo Cruz, 26 – Paraíso). O sanduíche original tem os seguintes ingredientes: Camadas generosas de rosbife caseiro, rodelas de tomate, pepino cortado bem fininho, mistura de quatro tipos de queijos derretidos no pão francês sem miolo.

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