Revista Estoril Open

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JOÃO LAGOS DIRECTOR DO ESTORIL OPEN

B

em-vindos à 23ª edição do Estoril Open, certamente a que constituiu maior desafio de realização. Para a história ficará um evento onde mais uma vez pontuam grandes nomes do ténis mundial, mas na nossa memória ficarão gravadas as hercúleas dificuldades que tivemos de enfrentar. Merecem em particular uma referência as tão badaladas dificuldades com que se debate o Complexo Desportivo do Jamor, que a certo ponto colocaram em risco o próprio evento. Já em condições normais o Estoril Open, que não tem o controle de gestão do Jamor, espaço público onde a manutenção dos campos ao longo do ano não está naturalmente nivelada pelos graus de exigência da alta competição, é todos os anos obrigado a um esforço extra para que os diversos courts apresentem boas e idênticas condições de jogo. Imaginem uma competição de bilhar com mesas que apresentem panos de qualidade diferente… No ténis de alta competição as diferenças no piso são sentidas e encaradas com igual seriedade, e um torneio que não se apresente sólido nesta componente tem o seus dias contados no principal escalão do circuito mundial.

Naturalmente, o IPDJ desdobrou-se na procura de soluções para que a realização do Estoril Open não ficasse comprometida, mas a verdade é que tal esforço, seguramente louvável, põe ainda mais a nu as deficiências do actual modelo de gestão no Jamor, no actual contexto económico-financeiro que Portugal atravessa. A importância daquele espaço desportivo, único no País e com uma missão tão nuclear no suporte do desporto de alta competição, não deve

estar sujeito a tais condicionantes. E o Estoril Open em particular, que continua sem “casa própria” e sem poder controlar os seus factores de risco, apesar de se ter conseguido afirmar como um grande evento corporate, continua a ter os seus alicerces desportivos assentes em areias… que se revelam cada vez mais movediças. Em tempos não muito distantes Portugal e a sua economia perderam o Grande Prémio de F1, cuja fragilidade começou exactamente na deterioração das condições do autódromo, desfecho que o saudoso César Torres ainda conseguiu adiar por alguns anos por mérito pessoal da sua paixão e capacidade de influência. O Estoril Open integra a elite do ténis mundial, um circuito que atravessa os cinco continentes mas onde a crise não bate à porta de todos os Países/Regiões, pelo menos com a mesma intensidade; um circuito sujeito à forte pressão dos jogadores de topo que reclamam um calendário menos preenchido e de torneios em escalão inferior mas com grande potencial financeiro e que aguardam por uma oportunidade de subir ao escalão principal. É, pois, com muito orgulho que apresentamos esta edição, que consegue manter a tradição de um quadro com grandes nomes e que integra pela primeira vez dois portugueses por mérito de ranking – apresentando ainda o melhor quadro de sempre na vertente feminina, onde só lamentamos a ausência de Michelle Brito que, apesar de ainda não ter conseguido confirmar os seus objectivos e corresponder às expectativas criadas em todos os portugueses, não deixa de ser a nossa jogadora número um.

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&20,66$2 '( +215$

JOÃO LAGOS PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA JOÃO LAGOS SPORTS

PEDRO PASSOS COELHO PRIMEIRO MINISTRO

MIGUEL RELVAS MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES

ÁLVARO SANTOS PEREIRA MINISTRO DA ECONOMIA E DO EMPREGO

ALEXANDRE MESTRE SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESPORTO E JUVENTUDE

CECÍLIA MEIRELES SECRETÁRIA DE ESTADO DO TURISMO

ISALTINO MORAIS PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS

CARLOS CARREIRAS PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CASCAIS

ANTÓNIO COSTA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

AUGUSTO BAGANHA PRESIDENTE DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE

RICARDO ESPÍRITO SANTO SALGADO PRESIDENTE EXECUTIVO DO BANCO ESPÍRITO SANTO

ANTÓNIO PIRES

DE

LIMA

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNICER

JOSÉ VICENTE MOURA PRESIDENTE DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

JOSÉ CORRÊA

DE

SAMPAIO

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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MENSAGEM

PEDRO PASSOS COELHO . PRIMEIRO MINISTRO

O

Estoril Open faz parte da história do Desporto em Portugal e atrai ao nosso país muitos dos mais

reconhecidos tenistas nacionais e estrangeiros. Trata-se de uma competição que proporciona um espetáculo desportivo apreciado por toda a sociedade portuguesa, que tem uma grande repercussão mediática no plano internacional e que se reveste de uma enorme reputação ao nível das provas do circuito ATP World Tour e WTA. O Governo apoia o Estoril Open e congratula-se pela forma como todos os intervenientes ajudam, com a sua dedicação ao longo dos anos, à realização e à divulgação desta prova, no Centro Nacional Desportivo do Jamor, permitindo que milhares de pessoas se juntem, através do Desporto, num momento de assinalável dimensão desportiva e de indiscutível relevância económico-social. Neste âmbito, a João Lagos Sports merece o devido reconhecimento público. Neste contexto, e em nome do Governo, desejo a todos os atletas uma excelente competição e um bom evento aos visitantes.

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MENSAGEM

MIGUEL RELVAS . MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES

O

Estoril Open em ténis é um dos eventos desportivos organizados regularmente em Portugal que mais têm contribuído para valorizar o desporto nacional, não só a nível interno mas também alémfronteiras. A edição deste ano, na melhor tradição deste certame, vai seguramente confirmar-se como um dos melhores cartazes de promoção desta modalidade junto dos portugueses e um excelente veículo de divulgação das virtualidades do nosso país na cena desportiva internacional. O Jamor voltará a ser palco de um conjunto notável de desportistas, vários dos quais pertencentes à elite mundial do ténis, estando garantida a transmissão televisiva para uma audiência superior a 400 milhões de espectadores, o que constitui uma garantia antecipada do êxito da XXIII edição do Estoril Open. Saúdo os seus organizadores, com menção especial para João Lagos, pela persistência que tem revelado desde que em 1990 promoveu a edição inaugural do Estoril Open, sabendo manter desde então este evento como referência obrigatória do nosso calen-dário desportivo anual. Formulo os meus melhores votos pelo sucesso desta edição no plano desportivo e pela continuidade de um evento que tem projetado bem longe o nome de Portugal.

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Ă LVARO SANTOS PEREIRA . MINISTRO DA ECONOMIA E DO EMPREGO

com muito agrado que assistimos a mais uma edição do Estoril Open que nos presenteia com uma lista de ilustres desportistas, enriquecendo a atividade do TÊnis nacional e o destino turístico Portugal.

(

Aproveito a oportunidade para saudar todos os participantes, organizadores e visitantes, expressando os votos de sucesso para o evento, e desejando uma excelente estada no nosso paĂ­s.

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ISALTINO MORAIS . PRESIDENTE DA CĂ‚MARA MUNICIPAL DE OEIRAS

posicionamento geogråfico de Portugal, no extremo ocidental da Europa e porta de entrada no Velho Continente, confere ao nosso País um posicionamento estratÊgico único neste grande lago que Ê o Oceano Atlântico; surgindo este como um destino natural para grandes eventos e realizaçþes internacionais.

2

Estes eventos e realizaçþes, se devidamente enquadrados numa estratĂŠgia de Turismo nacional, podem ser importantes alavancas para a recuperação da economia portuguesa: o seu ĂŞxito e a sua visibilidade, aliados Ă qualidade da organização portuguesa, bem presente no Mundial Sub-20 de 1991, na Expo ’98 ou no Euro 2004, podem ajudar a formar a imagem correta de um PaĂ­s que tem uma histĂłria Ă­mpar, mas que ao seu presente nem toda a justiça ĂŠ feita. O efeito multiplicador destes eventos, longe de poder ser desprezado, deve ser acarinhado e devidamente enquadrado em estratĂŠgias polĂ­ticas coerentes. O ĂŞxito que um evento como o Estoril Open vem alcançando, nĂŁo tem sido acompanhado pela sapiĂŞncia dos decisores nacionais. O Estoril Open nĂŁo ĂŠ apenas um torneio de tĂŠnis dos circuitos ATP World Tour e WTA que se realiza na regiĂŁo de Lisboa; o Estoril Open ĂŠ uma marca portuguesa num tempo em que Portugal precisa urgentemente de se afirmar pelas suas marcas, apropriandose das suas mais-valias.

O Município de Oeiras Ê parceiro deste evento desde o primeiro momento, apoiando com a nossa logística todas as ediçþes. Nunca duvidåmos da capacidade de realização dos seus percursores e orgulhamo-nos do que foi jå conseguido e do que acreditamos sermos ainda capazes de realizar. Ano após ano assistimos às dificuldades que o João lagos tem encontrado para manter o elevado nível alcançado e ano após ano vemos a Lagos Premium Events superar-se a si própria na sua capacidade de criar, de fazer bem; na sua capacidade de realizar. A todos os apreciadores de tÊnis e a todos os que apenas vêm por curiosidade, bem-vindos a Oeiras, recebemos-vos de braços abertos.

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CARLOS CARREIRAS . PRESIDENTE DA CĂ‚MARA MUNICIPAL DE CASCAIS

ascais dĂĄ as boas vindas a todos quantos vĂŁo organizar, assistir ou jogar o XXIII Estoril Open em tĂŠnis.

&

De 28 de Abril a 6 de Maio, Cascais e Estoril são sinónimos de grandes partidas, de grandes nomes. São sinónimos de tÊnis jogado ao mais alto nível. Para todos os que olham para nós, Cascais Ê transformada na capital do tÊnis e a responsabilidade Ê vossa. Mas estou certo, tambÊm, que na nossa jovem Vila de quase 650 anos vão encontrar condiçþes únicas para a pråtica deste espetacular desporto global. Cascais serå, tambÊm para vós, um lugar inesquecível - e essa responsabilidade Ê orgulhosamente nossa. Para muitos de vós este serå, certamente, um regresso a um local que bem conhecem. Façam de Cascais e do Estoril a vossa casa, a casa do TÊnis.

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vive o Desporto is Sport


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RICARDO ESPĂ?RITO SANTO SALGADO . PRESIDENTE EXECUTIVO DO BANCO ESPĂ?RITO SANTO

Estoril Open teve desde a primeira hora o Grupo Banco EspĂ­rito Santo como um dos seus principais patrocinadores.

2

Têm sido 23 anos de parceria em torno de um projecto que projecta o nome de Portugal alÊm fronteiras e que tem merecido o reconhecimento e os mais rasgados elogios das entidades que tutelam os circuitos profissionais do tÊnis internacional masculino e feminino. Uma vez mais renovo as mais sinceras felicitaçþes a toda a equipa organizadora do Torneio, em particular ao seu Director, João Lagos, pelo excelente trabalho realizado que a todos nós portugueses muito dignifica.

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JOSÉ CORRĂŠA DE SAMPAIO . PRESIDENTE DA FEDERAĂ‡ĂƒO PORTUGUESA DE TÉNIS

ostuma-se dizer, quando as dificuldades sĂŁo grandes a exigir sacrifĂ­cios, “vĂŁo-se os anĂŠis, ficam os dedosâ€?.

&

Os grandes eventos desportivos, ao contrårio do que possa parecer à primeira vista, pelo retorno que asseguram em imagem e visibilidade e pelo impacto económico/financeiro que podem gerar, são dedos que não se devem perder e não anÊis que se podem descartar. O Estoril Open, agora na sua 23ª edição, Ê um desses acontecimentos que marcam positivamente o calendårio desportivo do País, impondo-se pela qualidade da organização e dos jogadores intervenientes, como um dos torneios mais prestigiados do circuito. Não acarinhar e não proporcionar ao torneio as condiçþes que lhe permitam continuar a afirmar-se como evento desportivo de excelência, Ê prestar um mau serviço ao tÊnis em particular, ao desporto em geral, e acima de tudo ao País, tão carente que estå de projectos e realizaçþes vencedoras que contribuam para fazer passar a imagem de competência, profissionalismo e qualidade que lhe queremos ver associada.

Aderir, patrocinar, promover e apoiar o Estoril Open ĂŠ um dever de todos e se todos responderem Ă chamada – pĂşblico, empresas, governo – o sucesso des-portivo e econĂłmico do evento e a sua continuidade como prova de referĂŞncia do tĂŠnis internacional serĂĄ um dado adquirido. Como presidente da FPT agradeço e invejo ao JoĂŁo Lagos e sua magnĂ­fica equipa a teimosia, paixĂŁo e coragem que os leva a nĂŁo desistir de organizar esta prova tĂŁo emblemĂĄtica e importante para a modalidade, mesmo quando os ventos nĂŁo estĂŁo de feição. Por Ăşltimo uma palavra de estĂ­mulo para os tenistas portugueses que jogarem o torneio, certo de que nĂŁo deixarĂŁo os seus crĂŠditos, que jĂĄ sĂŁo muitos, por mĂŁos alheias.

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(6725,/ 23(1 ULTRAPASSANDO A CRISE E A CONJUNTURA, O ESTORIL OPEN MANTÉM-SE COMO A GRANDE FESTA DO TÉNIS NACIONAL E APRESENTA MÚLTIPLOS FACTORES DE INTERESSE LÚDICO E COMPETITIVO, DESTACANDO-SE OS TENISTAS MAIS CREDENCIADOS E OS REPRESENTANTES PORTUGUESES NUM ‘TORNEIO BOUTIQUE’ QUE TAMBÉM É UM FENÓMENO SOCIAL.

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EMOÇÕES MISTAS omo pode o tÊnis fazer esquecer os tempos difíceis da vida

&

portuguesa? Aproveitar o Estoril Open, este ano com in-

gressos a um preço mais baixo atendendo Ă conjuntura de crise. E cada bilhete vale a dobrar, porque o maior evento tenĂ­stico portuguĂŞs volta a reunir, em simultâneo e desde 1998, a fina-flor dos circuitos profissionais masculino e feminino – para alĂŠm de contar com a adesĂŁo maciça de um nĂşcleo duro de aficionados e convidados que desde sempre permitiram ao torneio transcender o mero interesse competitivo para se transformar num fenĂłmeno sĂłcio-desportivo internacional que catapulta o bom nome de Portugal alĂŠm-fronteiras. A excelente reputação do Estoril Open cimentada em 2010 com mais um galardĂŁo – o ‘PrĂŠmio de ExcelĂŞncia’ de ‘Melhor Torneio Europeu na Categoria de Marketing e Promoção’, atribuĂ­do pelo ATP World Tour – que premiou as imaginativas acçþes promocionais da Lagos Sports e dando sequĂŞncia Ă inclusĂŁo da prova numa lista da revista americana Tennis Magazine, que incluiu o evento portuguĂŞs num lote restrito de 10 torneios do circuito profissional ao mais alto nĂ­vel que devem ser visitados pela sua qualidade tenĂ­stica e envolvĂŞncia. E Brad Gilbert, antigo profissional que actualmente ĂŠ lĂ­der de opiniĂŁo como comentador televisivo, definiu perfeitamente o espĂ­rito que se vive no Jamor: ÂŤĂŠ um ‘torneio-boutique’, um evento sofisticado e intimista que permite aos adeptos estarem mais prĂłximos das vedetasÂť. A prestigiada aurĂŠola internacional do Estoril Open fez mesmo com que o evento luso, numa sondagem efectuada hĂĄ cinco anos no site tennis.com (o sĂ­tio internet de tĂŠnis com maior afluĂŞncia Ă escala global) surgisse no segundo lugar, logo apĂłs o tradicional torneio londrino do Queen’s Club, de uma lista dos torneios que a comunidade internacional de adeptos mais gostaria de visitar fora dos mega-eventos do Grand Slam e Masters 1000. Num registo mais lĂşdico, o Estoril Open volta a proporcionar um ambiente festivo: para os mais ou menos jovens, o Fun Center promete bons momentos; pensando nos aficionados e nas suas famĂ­lias, a ĂĄrea ‘Break-Point’ inclui uma praceta/esplanada contĂ­gua ao Court Central que aglomera toda a zona de merchandising e restauração – para alĂŠm de um palco de espectĂĄculos dotado de ĂŠcrĂŁ gigante, terĂĄ um centro de restaurantes e vĂĄrios outros centros de alimentação da mais diversa Ă­ndole, desde pizzas a gelados. O habitual espaço de baby-sitting permite aos pais deixarem os filhos mais novos em boas mĂŁos. Sem esquecer o Sponsors Village e respectivo restaurante.

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AGENDA DA SEMANA (Sujeita a alterações)

Sexta-feira, 27 Abril Inscrição presencial de jogadores para as fases de qualificação individuais Sabado, 28 Abril Sorteio dos Quadros Principais Individuais do ATP World Tour e WTA às 15 horas (Sponsors Village) Encontros Fase de Qualificação Individual Masculina a partir das 10 horas: 16 Encontros Fase de Qualificação Individual Feminina a partir das 10 horas: 16 Domingo, 29 Abril Encontros Fase de Qualificação Individual Masculina a partir das 11 horas: 8 Encontros Fase de Qualificação Individual Feminina a partir das 11 horas: 8 Segunda-feira, 30 Abril Encontros Fase de Qualificação Individual Masculina a partir das 11 horas: 4 Encontros Fase de Qualificação Individual Feminina a partir das 11 horas: 4 Encontros Quadro Principal Individual Masculino a partir das 11 horas: 6 Encontros Quadro Principal Individual Feminino a partir das 11 horas: 5 Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 2 Encontros Quadro Principal Pares Femininos: 3 Terca-feira, 1 Maio Encontros Quadro Principal Individual Masculino a partir das 11 horas: 6 Encontros Quadro Principal Individual Feminino a partir das 11 horas: 11 Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 2 Encontros Quadro Principal Pares Femininos: 4

Quarta-feira, 2 Maio Encontros Quadro Principal Individual Masculino a partir das 11 horas: 4 Encontros Quadro Principal Individual Feminino a partir das 11 horas: 8 Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 2 Encontros Quadro Principal Pares Femininos: 4 Quinta-feira, 3 Maio Encontros Quadro Principal Individual Masculino a partir das 11 horas: 4 Encontros Quadro Principal Individual Feminino a partir das 11 horas: 4 Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 4 Encontros Quadro Principal Pares Femininos: 2 Sexta-feira, 4 Maio Encontros Quadro Principal Individual Masculino (quartos-de-final) a partir das 10h30m: 4 Encontros Quadro Principal Individual Feminino (meias-finais) a partir das 10h30m: 2 Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 3 Encontros Quadro Principal Pares Femininos: 1 Sabado, 5 Maio Encontros Quadro Principal Individual Masculino (meias-finais) a partir das 12h30m: 2 Final Individual do Quadro Principal Feminino às 12h30m Encontros Quadro Principal Pares Masculinos: 1 Final Pares Quadro Principal Feminino (horário a definir) Domingo, 6 Maio Final Individual do Quadro Principal Masculino às 15h30m. Final de Pares do Quadro Principal Masculino às 12h30m.

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ACOMPANHAMOS O ESTORIL OPEN ATÉ AO ÚLTIMO DETALHE.

CORREIO DA MANHÃ. PATROCINADOR OFICIAL DO ESTORIL OPEN.

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JORNAL OFICIAL


(INCLUINDO AS FASES DE QUALIFICAĂ‡ĂƒO)

'$7$6 '( 5($/,=$&$2

1990

31 Março a 8 Abril

1991

30 Março a 7 Abril

1992

28 Março a 5 Abril

1993

27 Março a 4 Abril

1994

26 Março a 3 Abril

1995

1 a 9 Abril

1996

6 a 14 Abril

1997

5 a 13 Abril

1998

4 a 12 Abril

1999

3 a 11 Abril

2000

8 a 16 Abril

2001

7 a 15 Abril

2002

6 a 14 Abril

2003

5 a 13 Abril

2004

10 a 18 Abril

2005

23 Abril a 1 Maio

2006

29 Abril a 7 Maio

2007

28 Abril a 6 Maio

2008

12 a 20 Abril

2009

2 a 10 de Maio

2010

1 a 9 de Maio

2011

23 Abril a 1 Maio

2012

28 Abril a 6 Maio

&2%(5785$ 7(/(9,6,9$ 1$&,21$/

SĂ BADO, 28 ABRIL 15h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo dos sorteios dos quadros principais SEGUNDA-FEIRA, 30 ABRIL 14h – RTP Informação: Directo: TransmissĂŁo integral do primeiro encontro da tarde no Court Central; 16h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral do segundo encontro da tarde no Court Central; 19h55m – RTP Informação: Directo: “DiĂĄrio do Estoril Openâ€? com repetição Ă s 01h; TERÇA-FEIRA, 1 MAIO 14h – RTP Informação: Directo: TransmissĂŁo integral do primeiro encontro da tarde no Court Central; 16h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral do segundo encontro da tarde no Court Central; 19h55m – RTP Informação: Directo: “DiĂĄrio do Estoril Openâ€? com repetição Ă s 01h; QUARTA-FEIRA, 2 MAIO 14h – RTP Informação: Directo: TransmissĂŁo integral do primeiro encontro da tarde no Court Central; 16h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral do segundo encontro da tarde no Court Central; 19h55m – RTP Informação: Directo: “DiĂĄrio do Estoril Openâ€? com repetição Ă s 01h; QUINTA-FEIRA, 3 MAIO 14h – RTP Informação: Directo: TransmissĂŁo integral do primeiro encontro da tarde no Court Central; 16h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral do segundo encontro da tarde no Court Central; 19h55m – RTP Informação: Directo: “DiĂĄrio do Estoril Openâ€? com repetição Ă s 01h; SEXTA-FEIRA, 4 MAIO 14h – RTP Informação: Directo: TransmissĂŁo integral do primeiro encontro da tarde no Court Central; 16h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral do segundo encontro da tarde no Court Central; 19h55m – RTP Informação: Directo: “DiĂĄrio do Estoril Openâ€? com repetição Ă s 01h; SĂ BADO, 5 MAIO 12h30 – RTP Informação – Directo: TransmissĂŁo integral da Final de Singulares Femininos; 15h-19h – RTP 2 – Directo: EmissĂŁo integral do “DESPORTO 2â€? em directo do EstĂĄdio Nacional; 15h – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral da primeira meia-final de singulares masculinos; Seguido de – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral da segunda meia-final de singulares masculinos. DOMINGO, 6 MAIO 12h30 – RTP Informação – Directo: TransmissĂŁo integral da Final de Pares Masculinos; 15h15 – RTP 2 – Directo: TransmissĂŁo integral da Final de Singulares Masculinos.

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%#&'401A2CI A KPFF ,PS &DWDORJR (VWRULO2SHQ [ PP LQGG

30


PONTOS E PRIZE MONEY

SINGULARES MASCULINOS ATP World Tour Ranking Vencedor Finalista Meias-finais Quartos-de-final Oitavos-de-final Primeira Ronda Vencedor Qualifying Derrota Ronda Qualificação

Prize-Money

250 150 90 45 20 0 12 6

72.600 38.200 20.700 11.800 6.940 4.120 670 320

euros euros euros euros euros euros euros euros

PARES MASCULINOS ATP World Tour Ranking Vencedores Finalistas Meias-finais Quartos-de-final Primeira Ronda

Prize-Money

250 150 90 45 20

22.000 11.600 6.300 3.600 2.100

euros euros euros euros euros

SINGULARES FEMININOS WTA Ranking Vencedora Finalista Meias-finais Quartos-de-fina Oitavos-de-final Primeira Ronda Vencedora Qualifying 3ª Ronda Qualifying 2ª Ronda Qualifying 1ª Ronda Qualifying

280 200 130 70 30 1 16 10 6 1

Prize-Money 37.000 19.000 10.200 5.340 2.950 1.725

USD USD USD USD USD USD --860 USD 460 USD 265 USD

PARES FEMININOS WTA Ranking Vencedoras Finalistas Meias-finais Quartos-de-final Primeira Ronda

28 200 130 70 30

Prize-Money 11.000 5.750 3.100 1.650 860

USD USD USD USD USD

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+,6725,&2 '( 35,=( 021(<

-8,=(6 $5%,7526 '2 7251(,2

1992

422.000 euros

1993

440.000 euros

1994

440.000 euros

1995

483.000 euros

1996

525.000 euros

1997

525.000 euros

1998

525.000 euros

1999

525.000 euros

1990-92 1993-99 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2000

525.000 euros

*sรณ para o torneio feminino

2001

525.000 euros

** sob a direcรงรฃo dos supervisores do ATP e WTA

2002

440.000 euros

2003

440.000 euros

MASCULINO 1990

210.000 euros

1991

315.000 euros

2004

420.000 euros

2005

555.000 euros

2006

531.000 euros

2007

531.000 euros

2008

349.000 euros

2009

450.000 euros

2010

450.000 euros

2011

450.000 euros

2012

450.000 euros

FEMININO 1998

63.000 euros

1999

118.000 euros

2000

118.000 euros

2001

118.000 euros

2002

118.000 euros

2003

118.000 euros

2004

93.000 euros

2005

118.000 euros

2006

120.000 euros

2007

110.000 euros

2008

94.000 euros

2009

165.150 euros

2010

163.200 euros

2011

163.200 euros

2012

150.000 euros

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 26 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

%#&'401A2CI A KPFF

Luigi Brambilla Itรกlia Antรณnio Flores Marques Portugal Stephen Mehigan* .Irlanda ** ** Vesselina Doneva* Bulgรกria Paulo Oliveira* Portugal Paulo Oliveira* Portugal Mariana Alves* Portugal Mariana Alves* Portugal Mariana Alves *Portugal Mariana Alves Portugal Mariana Alves Portugal Mariana Alves Portugal Mariana Alves Portugal Mariana Alves Portugal

ร $5%,7526 1$6 ),1$,6

SINGULARES MASCULINOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Richard Ings Jorge Dias Jorge Dias Carlos Sanches Jorge Dias Steve Ullrich Pedro Bravo Carlos Bernardes Carlos Ramos Carlos Bernardes Carlos Sanches Steve Ullrich Carlos Bernardes Carlos Bernardes Romano Grillotti Fergus Murphy Carlos Bernardes Carlos Bernardes Carlos Bernardes Damian Steiner Carlos Bernardes Cedric Mourier

Austrรกlia Portugal Portugal Portugal Portugal EUA Chile Brasil Portugal Brasil Portugal EUA Brasil Brasil Itรกlia Irlanda Brasil Brasil Brasil Argentina Brasil Franรงa

SINGULARES FEMININOS 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Paulo Diniz Laura Leccarelli Laura Leccarelli Christina Olavsson Christina Olavsson Mariana Alves Mariana Alves Carlos Ramos Carlos Ramos Carlos Ramos Carlos Ramos Kerrilyn Cramer Ahmed Abdel-Azim Maria Cicak

Portugal Itรกlia Itรกlia Dinamarca Dinamarca Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Austrรกlia Egipto Croรกcia


ATP WORLD TOUR

DOUBLES

TWICE THE DRAMA. TWICE THE EXCITEMENT. For the latest doubles information go to

2 CADERNO_Pag 18_33.indd 27

www.ATPWorldTour.com

11-04-2012 19:14:10


0$,1 63216256

Secretaria de Estado do Turismo

2002

1991

TLP, Marconi e Axe

2003

Banco EspĂ­rito Santo e TMN

1992

Banco EspĂ­rito Santo e Comercial de Lisboa

2004

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1993

Banco EspĂ­rito Santo

2005

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1994

Banco EspĂ­rito Santo

2006

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1995

Banco EspĂ­rito Santo e Portugal Telecom

2007

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1996

Banco EspĂ­rito Santo e Portugal Telecom

2008

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1997

Banco EspĂ­rito Santo e Portugal Telecom

2009

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1998

Banco EspĂ­rito Santo e Portugal Telecom

2010

Portugal Telecom e Banco EspĂ­rito Santo

1990

Banco EspĂ­rito Santo e TMN

1999

Banco EspĂ­rito Santo, Portugal Telecom e TMN

2011

Banco EspĂ­rito Santo

2000

Banco EspĂ­rito Santo, Portugal Telecom e TMN

2012

Banco EspĂ­rito Santo

2001

Banco EspĂ­rito Santo e TMN

*$/(5,$ '( &$03(2(6

SINGULARES MASCULINOS

PARES MASCULINOS

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990

Eric Butorac/Jean-Julien Rojer (EUA/AHO) Marc Lopez/David Marrero (Esp/Esp) Scott Lipsky/Eric Butorac (EUA/EUA) Jeff Coetzee/Wesley Moodie (RAS/RAS) Marcelo Melo/AndrĂŠ SĂĄ (Bra/Bra) Lukas Dlouhy/Pavel Vizner (Che/Che) Frantisek Cermak/Leos Friedl (Che/Che) Juan Ignacio Chela/Gaston Gaudio (Arg/Arg) Mahesh Bhupathi/Max Mirnyi (Ind/Bie) Karsten Braasch/Andrei Olhovskiy (Ale/RĂşs) Radek Stepanek/Michal Tabara (Che/Che) Donald Johnson/Piet Norval (EUA/RAS) Tomas Carbonell/Donald Johnson (Esp/EUA) Donald Johnson/Francisco Montana (EUA/EUA) Gustavo Kuerten/Fernando Meligeni (Bra/Bra) Tomas Carbonell/Francisco Roig (Esp/Esp) Yevgeny Kafelnikov/Andrei Olhovskiy (RĂşs/RĂşs) Cristian Brandi/Federico Mordegan (ItĂĄ/ItĂĄ) David Adams/Andrei Olhovskiy (RAS/RĂşs) Hendrik Jan Davids/Libor Pimek (Hol/BĂŠl) Paul Haarhuis/Mark Koevermans (Hol/Hol) Sergio Casal/EmĂ­lio Sanchez (Esp/Esp)

Juan Martin del Potro (Arg) Albert Montanes (Esp) Albert Montanes (Esp) Roger Federer (SuĂ­) Novak Djokovic (SĂŠr) David Nalbandian (Arg) Gaston Gaudio (Arg) Juan Ignacio Chela (Arg) Nikolay Davydenko (RĂşs) David Nalbandian (Arg) Juan Carlos Ferrero (Esp) Carlos Moya (Esp) Albert Costa (Esp) Alberto Berasategui (Esp) Alex Corretja (Esp) Thomas Muster (Aut) Thomas Muster (Aut) Carlos Costa (Esp) Andrei Medvedev (Ucr) Carlos Costa (Esp) Sergi Bruguera (Esp) EmĂ­lio Sanchez (Esp)

SINGULARES FEMININOS

PARES FEMININOS

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998

Alisa Kleybanova/Galina Voskoboeva (RĂşs/Kaz) Sorana Cirstea/Anabel Medina Garrigues (Rom/Esp) Raquel Kops-Jones/Abigail Spears (EUA/EUA) Maria Kirilenko/Flavia Pennetta (RĂşs/ItĂĄ) Andreea Ehritt-Vanc/Anastasia Rodionova (Rom/RĂşs) Ting Li/Tian Tian Sun (Chn/Chn) Ting Li/Tian Tian Sun (Chn/Chn) Janette Husarova/Emmanuelle Gagliardi (Svk/SuĂ­) Petra Mandula/Patricia Wartusch (Hun/Aut) Elena Bovina/Zsofia Gubacsi (RuĂşs/Hun) Kveta Hrdlickova/Barbara Rittner (Che/Ale) Tina Krizan/Katarina Srebotnik (Esl/Esl) Cristina Torrens Valero/Alicia Ortuno-Andres (Esp/Esp) Caroline Dhenin/Emilie Loit (Fra/Fra)

Anabel Medina Garrigues (Esp) Anastasija Sevastova (Let) Yanina Wickmayer (BĂŠl) Maria Kirilenko (RĂşs) Greta Arn (Ale) Jie Zheng (Chn) Lucie Safarova (Che) Emilie Loit (Fra) Magui Serna (Esp) Magui Serna (Esp) Angeles Montolio (Esp) Anke Huber (Ale) Katarina Srebotnik (Esl) Barbara Schwartz (Aut)

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 28 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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35(&$5,2

* 20 por cento de desconto no valor total da soma dos valores diĂĄrios, disponĂ­vel a partir do dia 1 de Janeiro 2012 *** 20 por cento de desconto no valor facial diĂĄrio NOTAS: Os preços acima referidos incluem IVA Ă taxa legal em vigor; Recinto: Acesso geral ao Recinto, sem lugar no Court Central e condicionado Ă lotação disponĂ­vel no Centralito e Courts 1, 2, 3 e 4; Court Central Especial: Menores de 25 anos, Maiores de 65 anos, Estudantes UniversitĂĄrios e Atletas filiados na F.P.T., sujeitos a apresentação obrigatĂłria de documento comprovativo aquando da entrada no recinto, sendo que a cada beneficiĂĄrio de uma destas condiçþes corresponderĂĄ apenas um ingresso; Acesso ao court central sĂł ĂŠ permitido a portadores de bilhete “Court Centralâ€? ou “Court Central Especialâ€? com idade mĂ­nima de seis anos; Acesso geral ao recinto gratuito para crianças com idade atĂŠ aos 5 anos. PONTOS DE VENDA: www.blueticket.pt / www.estorilopen.net LISBOA: Bilheteiras do PavilhĂŁo Atlântico; Lojas FNAC; El Corte InglĂŠs; AgĂŞncia Abep; AgĂŞncia Alvalade; Media Markt; Turismo de Lisboa (Aeroporto e Praça do ComĂŠrcio); Lojas Worten.

),&+$ 7(&1,&$ EMPRESA PROMOTORA: João Lagos Sports – Gestão de Eventos SA Rua da Barruncheira, 6 – 3º Piso 2790-034 Carnaxide EMAIL: info@lagossports.com

T + 351 21 303 49 00 F + 351 21 303 49 30

SITE: www.lagossports.com – facebook.com/estorilopen

EDIĂ‡ĂƒO: Jornal do TĂŠnis; COORDENAĂ‡ĂƒO: Pedro Carvalho FOTOGRAFIAS: Arquivo Jornal do TĂŠnis, Getty Images, ATP World Tour, WTA Tennis e Gianni Ciaccia IMAGEM DO TORNEIO: Leonel Santos e ATP World Tour GRAFISMO E PAGINAĂ‡ĂƒO: Maria JoĂŁo Prieto INFOGRAFIA: Rui Grilo MONTAGEM, IMPRESSĂƒO E ACABAMENTO: Luso Impress

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 30 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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DESFILE DE GRANDES POTĂŠNCIAS NO JAMOR O quadro principal de singulares masculinos ĂŠ formado por 28 jogadores (os quatro primeiros cabeças-de-sĂŠrie estĂŁo isentos da ronda inaugural), sendo que 19 tĂŞm acesso directo – a lista aquando do fecho de inscriçþes era encabeçada por Juan Martin del Potro, que ĂŠ um de trĂŞs campeĂľes do Estoril Open nessa lista original, salientando-se os regressos do tambĂŠm argentino Juan Ignacio Chela (2004) e dos espanhĂłis Juan Carlos Ferrero (2001) e Albert Montanes (2009, 2010). A Argentina, a Espanha e a França sĂŁo trĂŞs das maiores potĂŞncias da modalidade e nĂŁo sĂł apresentam os contingentes nacionais mais numerosos no Jamor como tambĂŠm os tenistas mais credenciados; nunca nenhum gaulĂŞs triunfou no Estoril Open, mas a malapata pode ficar quebrada este ano: Gael Monfils tem andado pelo top 10 e para alĂŠm das suas credenciais em piso rĂĄpido jĂĄ foi semifinalista em Roland Garros; Richard Gasquet ĂŠ um dos tenistas mais admirados pela sua qualidade tĂŠcnica e em 2007 perdeu com Novak Djokovic a final com a mĂŠdia etĂĄria mais baixa no historial do torneio; serĂŁo secundados por Edouard Roger-Vasselin e possivelmente – porque ĂŠ o primeiro na lista de alternates – pelo atacante Nicolas Mahut que perdeu Ă justa o mais longo encontro de tĂŠnis de todos os tempos. O suíço campeĂŁo olĂ­mpico de pares Stanislas Wawrinka ĂŠ o quarto jogador mais cotado na lista e o principal Ăłbice ao domĂ­nio das trĂŞs potĂŞncias; poderĂĄ inspirar-se no triunfo do seu amigo e parceiro Roger Federer no Jamor em 2008 para lhe suceder no palmarĂŠs. O tĂŠnis em timing e antecipação do uzebeque Denis Istomin e as qualidades atacantes do australiano Matthew Ebden tambĂŠm merecem ser destacados. Rui Machado e Frederico Gil conseguiram entrada directa aquando do fecho das inscriçþes (jĂĄ aconteceu terem ambos entrada directa, mas apĂłs desistĂŞncias).

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Pos.

Nome

País

Rank.

1

Juan Martin del Potro

Argentina

11º

2

Gael Monfils

França

14º

3

Richard Gasquet

França

17º

4

Stanislas Wawrinka

Suíça

29º

5

Juan Ignacio Chela

Argentina

32º

6

Carlos Berlocq

Argentina

37º

7

Denis Istomin

Uzebequistão

44º

8

Juan Carlos Ferrero

Espanha

49º

9

Robin Haase

Holanda

53º

10

Albert Ramos

Espanha

56º

11

Albert Montanes

Espanha

62º

12

Leonardo Mayer

Argentina

77º

13

Matthew Ebden

Austrália

78º

14

Rui Machado

Portugal

80º

15

Paolo Lorenzi

Itália

81º

16

Flavio Cipolla

Itália

84º

17

Frederico Gil

Portugal

85º

18

Pere Riba

Espanha

87º

19

Edouard Roger-Vasselin

França

89º

MAIN DRAW ALTERNATES 20

Nicolas Mahut

França

92º

21

Paul-Henri Mathieu

França

96º

22

Igor Andreev

Rússia

98º

23

Adrian Ungur

Roménia

100º

24

Bjorn Phau

Alemanha

103º

25

João Souza

Brasil

104º

26

Daniel Gimeno-Traver

Espanha

105º

NOTAS: O quadro principal terá um total de 28 jogadores. Desse lote, 19 têm entrada directa através do ranking individual, sendo que da fase de qualificação são apurados quatro jogadoras, juntando-se à melhor grelha de participantes quatro wild cards. Duas vagas poderão ser preenchidas pelo estatuto de ‘special exempt’. Rankings à data do fecho das inscrições - 19 de Março de 2012.

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etentor do título, só esse estatuto bastaria para o transformar num dos protagonistas da edição de 2012, mas Juan Martin del Potro tem muito mais que se lhe diga e não Ê apenas devido ao comprimento do seu nome ou ao facto de ser longilíneo.

G

Curiosamente, atĂŠ lhe chamam “Enanoâ€? (“AnĂŁoâ€?) para brincar com a sua elevada estatura, tal como lhe chamam “Palitoâ€? (“Palitoâ€?)‌ mas o seu fĂ­sico filiforme tem ganho robustez e os 198 centĂ­metros de altura de Juan Martin del Potro foram cruciais na conquista do US Open de 2009 – fazendo dele o mais alto vencedor de sempre de um tĂ­tulo do Grand Slam, tal como no ano passado se tornou no campeĂŁo de estatura mais elevada no palmarĂŠs do Estoril Open. Se o tĂ­tulo alcançado em Flushing Meadows foi arrancado a ferros apĂłs um titânico duelo em cinco sets (3-6, 7-6, 4-6, 7-6, 6-2) e mais de quatro horas diante do campeonĂ­ssimo Roger Federer, o triunfo de hĂĄ um ano no Jamor sobre Fernando Verdasco por 6-2 e 6-2 em 76 minutos foi o mais expedito de todas as 22 finais masculinas nos anais da competição. O argentino provou entĂŁo estar de regresso a um nĂ­vel mais consentâneo com a sua aurĂŠola e Roger Federer referiu logo de seguida que, esteja em que ranking estiver, Juan Martin del Potro ĂŠ sempre encarado pelos seus pares como um prestigiado/ perigoso membro do top 5 – talvez por isso se aplique tanto quando o defronta, e se nĂŁo fossem as quatro derrotas na presente temporada diante do suíço (quartos-de-final no Open da AustrĂĄlia, final em RoterdĂŁo, meias-finais no Dubai, quartos-definal em Indian Wells) seguramente que o jogador de Tandil jĂĄ teria o seu ranking real bem perto da referida posição virtual em que o colocam. Para jĂĄ, Juan Martin del Potro apresentar-se-ĂĄ com um tĂ­tulo (Marselha) em 2012 na sua terceira participação no Estoril Open. Passou pelos courts do EstĂĄdio Nacional pela primeira vez em 2007, desistindo lesionado na segunda ronda de uma edição caracterizada pela participação maciça de emergentes campeĂľes (Novak Djokovic bateu Richard Gasquet na final, Caroline Wozniacki e Victoria Azarenka competiram no sector feminino). Entre a primeira e a segunda visitas muita coisa se passou – a subida ao Olimpo, a descida aos infernos, a redenção precisamente no Jamor. (cont. na pĂĄg 36)

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 34 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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JUAN MARTIN DEL POTRO

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JUAN MARTIN DEL POTRO PAĂ?S (NATURALIDADE) ARGENTINA (TANDIL) IDADE 23 (23/09/88) ALTURA 1,98M PESO 82KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 11Âş MELHOR RANKING ATP 4Âş (11/01/2010) TĂ?TULOS CARREIRA 10 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 3 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDOR 2011 TOTAL PRIZE-MONEY 6.439.754 EUROS

Numa primeira fase, deu-se a escalada rumo Ă consagração: a definitiva eclosĂŁo com a conquista de quatro tĂ­tulos de afilada no verĂŁo de 2008 (o primeiro jogador a jamais ter ganho os primeiros quatro tĂ­tulos em torneios consecutivos!), a sedimentação no top 10 em 2009, o desaire numa equilibradĂ­ssima meia-final de Roland Garros em cinco sets com Roger Federer e a posterior vingança diante do suíço na final do US Open dessa mesma temporada, tornando-se no primeiro jogador a derrotar Rafael Nadal e Roger Federer num mesmo torneio do Grand Slam. Depois veio o desfazer do estado de graça, com a lesĂŁo no pulso direito a condicionar o arranque da ĂŠpoca de 2010 atĂŠ Ă inevitĂĄvel cirurgia que o afastou do circuito atĂŠ Ă fase terminal do ano. E finalmente a recuperação numa desgastante ĂŠpoca de 2011 que se concluĂ­u com o desaire argentino na final da Taça Davis contra a Espanha em Sevilha. O estilo do chamado Torre de Tandil baseia-se num atemorizante poder de fogo, com um serviço acutilante e grande verticalidade de jogo – as suas potentes pancadas de chapa, tanto de direita como de esquerda a duas mĂŁos, sĂŁo muito profundas e por vezes atingem velocidades Ă volta dos 180 quilĂłmetros horĂĄrios‌ num curioso contraste com o tĂŠnis mais em habilidade e aberturas de ângulo que o seu pequeno treinador Franco Davin apresentou diante do vencedor EmĂ­lio Sanchez na final inaugural do Estoril Open, em 1990.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 36 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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5-12 November 2012 The O2

“ You have to be there. It’s the ultimate climax to an incredible season.� NOVAK DJOKOVIC

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The players shown are for illustrative purposes only. Qualification and participation subject to ATP rules. For corporate hospitality, please contact IMG on + 44 20 8233 5888 or ATPTennis@imgworld.com

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acrobåtico Gael Monfils Ê um dos mais populares tenistas do planeta e serå seguramente uma das grandes atracçþes no Jamor.

2

Apontado como o legĂ­timo sucessor do antigo campeĂŁo francĂŞs Yannick Noah, Gael Monfils ĂŠ o jogador fisicamente mais espectacular do circuito masculino, tendo herdado os genes atlĂŠticos (1m93, 83 kg) do seu pai Rufin – um antigo profissional de futebol em França que nasceu na ilha de Guadalupe (tambĂŠm a sua mĂŁe Sylvette tem origens insulares, jĂĄ que ĂŠ natural da Martinica). Extrovertido e exuberante, com equipamentos e penteados a condizer, foi campeĂŁo do mundo de juniores em 2004 apĂłs uma fabulosa temporada em que ganhou trĂŞs dos quatro torneios jĂşnior do Grand Slam (Open da AustrĂĄlia, Roland Garros, Wimbledon) e sĂł falhou o quarto porque se apresentou com problemas fĂ­sicos no US Open. Desde entĂŁo, tem construĂ­do uma reputação de showman no circuito profissional ao mais alto nĂ­vel. O carĂĄcter bipolar do seu tĂŠnis (por vezes muito agressivo, outras vezes estranhamente passivo) e a extrema generosidade na entrega ao jogo (que jĂĄ lhe valeram muitas lesĂľes) tĂŞm fascinado os adeptos ao longo dos anos; segundo testes fĂ­sicos, ĂŠ capaz de prestaçþes atlĂŠticas que mais ninguĂŠm consegue e as contĂ­nuas espargatas jĂĄ lhe valeram o cognome de ‘Homem-ElĂĄstico’ por parte dos fisioterapeutas do ATP World Tour, que referem que nenhum outro jogador tem articulaçþes tĂŁo flexĂ­veis como as do jovem parisiense. Os seus compatriotas do circuito preferem chamĂĄ-lo ‘La Monf’ (o endereço do seu site atĂŠ ĂŠ www.lamonf.com), enquanto outros apelidam-no de ‘Le Freak’ por ser um fenĂłmeno da natureza e ainda hĂĄ quem opte por ‘Slider-Man’ devido Ă sua apetĂŞncia em deslizar nos hardcourts como se de terra batida se tratasse. Os cognomes mĂşltiplos constituem bom sintoma: significam que capturam a imaginação dos colegas de profissĂŁo em particular e dos aficionados em geral! O problema de Monfils ĂŠ que quase nĂŁo consegue bater duas bolas da mesma maneira e o seu sentido de espectĂĄculo quase o condiciona a tentar ‘inventar’ jogadas quando por vezes se requer maior sobriedade, pelo que tem acusado a falta da necessĂĄria consistĂŞncia para estabilizar no topo. (cont. na pĂĄg 40)

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 38 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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GAEL MONFILS

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GAEL MONFILS PAĂ?S (NATURALIDADE) FRANÇA (PARIS) IDADE 25 (1/09/86) ALTURA 1,93M PESO 80KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 14Âş MELHOR RANKING ATP 7Âş (4/07/2011) TĂ?TULOS CARREIRA 4 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 1 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/8 FINAL 2006 TOTAL PRIZE-MONEY 4.627.553 EUROS

E depois hĂĄ os problemas fĂ­sicos, que na presente temporada atĂŠ lhe travaram um excelente arranque de ano. SerĂĄ que conseguirĂĄ encontrar o seu equilĂ­brio no Jamor, como jĂĄ conseguiu antes rumo Ă s meias-finais de Roland Garros ou ao atingir o sĂŠtimo lugar da hierarquia mundial? Para jĂĄ, vai chegar ao Estoril Open com quatro tĂ­tulos em 17 finais, duas delas jĂĄ em 2012: no Open do Qatar, em Doha, onde bateu Rui Machado e Rafael Nadal a caminho de um derradeiro encontro face ao seu ‘irmĂŁo’ Jo-Wilfried Tsonga; e em Montpellier, onde sĂł foi travado por Tomas Berdych. Tem umas contas a ajustar com o Estoril Open, que nunca foi a sua terra prometida: perdeu dois de trĂŞs encontros na terra batida do EstĂĄdio Nacional em trĂŞs visitas anteriores – em 2006 sucumbiu em trĂŞs sets na ronda inaugural diante de Juan Monaco, em 2007 perdeu para Albert Portas na segunda eliminatĂłria e na Ăşltima ocasiĂŁo nĂŁo pĂ´de sequer competir devido a um desarranjo intestinal.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 40 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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RUI MACHADO

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Estoril Open poderĂĄ ser a catapulta de que Rui Machado necessita para finalmente ‘entrar’ em 2012 a um nĂ­vel mais consentâneo com as suas credenciais.

2

EstarĂĄ a jogar perante o seu pĂşblico e na sua superfĂ­cie preferida – para mais, o algarvio tem algumas contas por ajustar com o Jamor: na edição em que parecia destinado a chegar mais longe e em que denotava excelente forma foi fragilizado por uma virose que o condicionou no intenso duelo diante do compatriota e amigo Frederico Gil no primeiro encontro cem por cento luso nos quartos-de-final de um evento ATP World Tour. E regressa aureolado com a melhor posição de sempre de um portuguĂŞs no ranking mundial, acedendo ao 59Âş posto no Outono transacto muito graças aos quatro tĂ­tulos Challenger alcançados no decurso de 2011; actualmente o palmarĂŠs do algarvio inclui um total de oito trofĂŠus Challenger em nove finais e sete tĂ­tulos Future numa dĂşzia de finais, mas as coisas nĂŁo lhe tĂŞm corrido bem no circuito profissional ao mais alto nĂ­vel na presente temporada: nĂŁo ganhou qualquer dos sete primeiros encontros e para mais teve uma lesĂŁo no pulso que atĂŠ o forçou a desistir de jogar alguns torneios, resvalando para fora do top 100. Mas o debelar da lesĂŁo e o arranque da temporada europeia em terra batida deverĂŁo dar-lhe um novo alento, sobretudo porque no Estoril Open estarĂĄ a jogar em casa – no mesmo cenĂĄrio onde rubricou o seu melhor resultado no circuito (os tais quartos-de-final em 2010 diante de Frederico Gil).

(cont. na pĂĄg 44)

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RUI MACHADO PAĂ?S (NATURALIDADE) PORTUGAL (FARO) IDADE 28 (10/04/84) ALTURA 1,77M PESO 69KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 80Âş MELHOR RANKING ATP 59Âş (3/10/2011) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 5 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/4 FINAL 2010 TOTAL PRIZE-MONEY 521.096 EUROS

Aconteça o que acontecer, Rui Machado deve sobretudo orgulhar-se da sua carreira de sobrevivente: teve um grave acidente de moto na juventude, mas nĂŁo desistiu do tĂŠnis; optou por ir treinar para Barcelona, longe da famĂ­lia; quando começou a subir na hierarquia mundial padeceu de graves lesĂľes num joelho e num pulso que o atiraram para fora do ranking‌ mas regressou a Lisboa pela mĂŁo de JoĂŁo Lagos, regressou ao melhor tĂŠnis com a ajuda de JoĂŁo Cunha e Silva e estreou-se no lote dos 100 melhores sob a batuta de Bernardo Mota. Hoje em dia ĂŠ treinado por AndrĂŠ Lopes e espera actuar ao seu melhor no Jamor, de preferĂŞncia sem os problemas fĂ­sicos que o tĂŞm afectado‌ ĂŠ que jĂĄ bastam os cerca de dois anos que perdeu com o acidente e as duas graves lesĂľes de que padeceu! RĂĄpido, com molas nas pernas e uma acutilante direita, o algarvio pode dar muitas alegrias ao pĂşblico nacional.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 44 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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3 CADERNO_Pag 34_49.indd 45

11-04-2012 16:30:57


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FREDERICO GIL

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stĂĄ de regresso ao torneio que verdadeiramente o lançou no circuito ATP e onde pulverizou todos os recordes portugueses – tendo mesmo ficado muito perto de ganhar a edição de 2010, para alĂŠm de ter centrado as audiĂŞncias televisivas num dia em que o ‘seu’ Benfica atĂŠ se sagrava campeĂŁo nacional!

(

É que a histĂłria de Frederico Gil estĂĄ intimamente ligada ao Estoril Open; acalentou o sonho de se tornar profissional ao ver os encontros nas bancadas do Jamor, motivou-se ao jogar o qualifying e finalmente tornou-se no primeiro portuguĂŞs a jamais ter conseguido acesso directo ao quadro principal – para alĂŠm de ser tambĂŠm o representante luso claramente com o melhor lote de resultados. ApĂłs atingir os quartos-de-final no Jamor em 2006 (diante de David Nalbandian) e 2008 (face a Roger Federer), em 2010 qualificou-se para a final e, num Court Central em ebulição e apĂłs ter salvo match-points no segundo set, nĂŁo logrou manter a preciosa vantagem de dois breaks (chegou aos 3-0!) na partida decisiva para chegar ao tĂ­tulo; num momento crucial, Albert Montanes conseguiu um milagroso passing-shot paralelo de esquerda que deu a volta Ă final mais equilibrada no historial da competição‌ e gorou-se a oportunidade.

(cont. na pĂĄg 48)

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FREDERICO GIL PAĂ?S (NATURALIDADE) PORTUGAL (LISBOA) IDADE 27 (24/03/85) ALTURA 1,78M PESO 69KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 85Âş MELHOR RANKING ATP 62Âş (25/04/2011) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 6 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN FINALISTA 2010 TOTAL PRIZE-MONEY 958.486 EUROS

Mas mais oportunidades haverĂŁo, a começar pela edição deste ano – e o sintrense regressa a solo pĂĄtrio com bons resultados em torneios importantes na presente temporada, o que ĂŠ sempre bom para a moral: no Open da AustrĂĄlia atingiu a terceira ronda para estabelecer uma nova fasquia portuguesa num evento do Grand Slam e nos Masters 1000 de Indian Wells (apĂłs passar o qualifying) e Miami chegou Ă segunda eliminatĂłria, depois de antes se ter tornado no primeiro representante luso a atingir a terceira ronda de um evento da categoria Masters 1000 em hardcourts (Miami, em 2009; perdeu com Rafael Nadal) e sobretudo os quartos-de-final de um evento Masters 1000 em terra batida (Monte-Carlo 2011, bateu Gael Monfils). No pĂł-de-tijolo jĂĄ atingiu este ano os quartos-de-final em ViĂąa del Mar. Muitos dos recordes nacionais pertencem-lhe e tem sido salutar ver a sua dialĂŠctica com o rival e amigo Rui Machado no esticar dos limites do tĂŠnis luso, nĂŁo sĂł individualmente como tambĂŠm ao serviço da selecção nacional na Taça Davis. O curioso ĂŠ que Frederico Gil nem era dos melhores nacionais nos escalĂľes etĂĄrios mais baixos; com a ajuda de JoĂŁo Cunha e Silva aperfeiçoou o seu estilo – ĂŠ rĂĄpido, compacto, ataca bem com a direita, sabe fazer de tudo um pouco – e guindou-se primeiro ao top 10 mundial de juniores e depois ao 62Âş lugar da hierarquia ATP. E tornou-se herĂłi nacional! É actualmente treinado pelo espanhol Juan Esparcia.

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RICHARD GASQUET PAĂ?S (NATURALIDADE) FRANÇA (BEZIERS) IDADE 25 (18/06/86) ALTURA 1,85M PESO 74KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A UMA MĂƒO) RANKING ATP 17Âş MELHOR RANKING ATP 7Âş (9/07/2007) TĂ?TULOS CARREIRA 6 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 2 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN FINALISTA 2007 TOTAL PRIZE-MONEY 4.549.121 EUROS

$

os 9 anos, Richard Gasquet jĂĄ era protagonista da capa da revista francesa Tennis Magazine. Aos 15 sa-

grava-se o mais jovem campeĂŁo mundial de juniores de sempre e o seu virtuosismo tĂŠcnico parecia conduzi-lo ao mais alto patamar do tĂŠnis mundial. Isso ainda nĂŁo aconteceu e dificilmente irĂĄ acontecer com o passar do tempo – aos 25 anos continua a moldar o seu temperamento e a aperfeiçoar o fĂ­sico de modo a fazer as opçþes certas no momento mais correcto. Porque tĂŠnis ĂŠ coisa que nĂŁo lhe falta: tem um estilo explosivo que tambĂŠm ĂŠ completo e versĂĄtil, daĂ­ a inevitĂĄvel comparação com Roger Federer – a quem derrotou no torneio de Monte-Carlo em 2005 apĂłs salvar espectacularmente quatro match-points, sendo imediatamente apelidado de ‘Baby Fe-derer’. TambĂŠm o campeonĂ­ssimo suíço teve alguns problemas em confirmar o seu potencial no inĂ­cio da carreira, pelo que a comparação ainda pode ser frutuosa se Gasquet conseguir finalmente traduzir todo o seu inegĂĄvel talento em resultados mais constantes ao mais alto nĂ­vel. Fogoso e criativo, pode transformar qualquer bola num ponto ganhante e serĂĄ uma das grandes figuras do Jamor – depois de ter estado em evidĂŞncia nas duas anteriores ocasiĂľes em que jogou o torneio: em 2004 bateu o coriĂĄceo chileno Nicolas Massu por 0-6, 7-6 e 7-6 antes de perder em trĂŞs sets com Rafael Nadal num confronto que constituiu entĂŁo uma antevisĂŁo do futuro; em 2007 perdeu com Novak Djokovic por 7-6, 0-6 e 6-1 na final com a mĂŠdia de idades mais jovem de sempre. Foi uma das 14 finais que jogou no circuito, tendo arrecadado seis tĂ­tulos em todos os tipos de piso – o que atesta bem o seu ecletismo. O seu melhor resultado individual nos eventos do Grand Slam foi uma prestação de semifinalista na relva de Wimbledon – tendo conquistado o tĂ­tulo de pares mistos em Roland Garros ao lado de Tatiana Golovin.

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STANISLAS WAWRINKA PAĂ?S (NATURALIDADE) SUĂ?ÇA (LAUSANNE) IDADE 27 (28/03/85) ALTURA 1,83M PESO 78KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A UMA MĂƒO) RANKING ATP 29Âş MELHOR RANKING ATP 9Âş (9/06/2008) TĂ?TULOS CARREIRA 3 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 2 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 3.885.093 EUROS

6

er um excelente jogador mas quase eclipsado por um compatriota considerado o melhor tenista de todos os

tempos: ĂŠ essa a sina de Stanislas Wawrinka, que atĂŠ nem se importa muito de viver Ă sombra de Roger Federer. Os dois jĂĄ poderiam ter dado Ă Suíça a conquista da Taça Davis, mas apĂłs o desaire deste ano diante dos EUA essa poderĂĄ permanecer a grande lacuna curricular de ambos. No entanto, juntos, jĂĄ deram ao seu paĂ­s a medalha de ouro na variante de pares nas OlimpĂ­adas de Pequim – e o prĂłprio Federer refere que Wawrinka foi o principal artesĂŁo desse tĂ­tulo olĂ­mpico, tendo actuado em estado de graça. O tenista de Lausanne pode jogar a um nĂ­vel muito elevado e ĂŠ conhecido pela potĂŞncia da sua esquerda batida a uma mĂŁo, que atĂŠ ĂŠ a melhor da Suíça; Stan dĂĄ-se bem em qualquer tipo de piso e pode perfeitamente suceder ao seu amigo Roger no palmarĂŠs do Estoril Open, fazendo a sua estreia no Jamor entre os protagonistas do torneio. Foi no pĂł-de-tijolo que ganhou dois dos seus tĂ­tulos e que jogou cinco das nove finais discutidas no circuito profissional masculino, destacando-se tambĂŠm presenças consecutivas nos oitavos-de-final das Ăşltimas duas ediçþes de Roland Garros. Filho de pai alemĂŁo e mĂŁe suíça, neto de checos e com ascendĂŞncia polaca, Wawrinka expressa-se bem em espanhol e tem um pormenor interessante: faz-se sempre acompanhar de um boneco de Homer Simpson no saco durante as suas viagens. Duh!

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TORNEIO MASCULINO

JUAN CARLOS FERRERO PAÍS (NATURALIDADE) ESPANHA (ONTENIENTE) IDADE 32 (12/02/80) ALTURA 1,83M PESO 72KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MÃOS) RANKING ATP 49º MELHOR RANKING ATP 1º (8/09/2003) TÍTULOS CARREIRA 16 TÍTULOS EM TERRA BATIDA 13 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 5 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDOR 2001 TOTAL PRIZE-MONEY 10.427.850 EUROS

A

utoproclamava-se ‘o mais português dos espanhóis’ e com razão: desde muito cedo que se ha-

bituou a ganhar em Portugal, com triunfos nos escalões etários juvenis um pouco por todo o território nacional – do continente às ilhas. Foi com o seu triunfo no Challenger da Maia em 1999 que pela primeira vez acedeu ao top 100 mundial e a sua meteórica ascensão deixava antever que mais cedo ou mais tarde iria também ganhar o Estoril Open para fazer o pleno em solo luso. E foi o que aconteceu em 2001, na última final cem por cento espanhola diante de Félix Mantilla que foi também a melhor do historial da competição. Na altura já era bem evidente que o rapaz de Onteniente era um campeão de Roland Garros em potência e, depois da presença nas meias-finais de 2000 e 2001, jogou a final de 2002 e venceu finalmente o maior torneio do mundo em terra batida no ano de 2003 – ano em que jogaria também a final do US Open e conseguiria ascender ao primeiro lugar do ranking mundial. Lesões e doenças impediram-no de se estabelecer mais demoradamente no top 5 mundial, mas o seu currículo é notável: 16 títulos individuais em 34 finais, destacando-se o de Roland Garros e ainda os da categoria Masters 1000 (Monte-Carlo Roma e Madrid). Sem esquecer duas campanhas vitoriosas na Taça Davis. Vai voltar a jogar o Estoril Open na condição de trintão, após perder na segunda ronda das suas últimas três participações no Jamor (2002, 2005, 2009) e sempre diante de adversários de renome (David Nalbandian, Carlos Moya, Nikolay Davydenko).

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JUAN IGNACIO CHELA PAĂ?S (NATURALIDADE) ARGENTINA (BUENOS AIRES) IDADE 32 (30/08/79) ALTURA 1,91M PESO 74KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 32Âş MELHOR RANKING ATP 15Âş (9/08/2004) TĂ?TULOS CARREIRA 6 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 6 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 4 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDOR 2004 TOTAL PRIZE-MONEY 4.839.508 EUROS

4

uando ganhou o Estoril Open em 2004 chamavam-lhe ‘El Flaco’ devido ao seu fĂ­sico filiforme (1m91 para 74kg),

mas revelou-se bem mais forte do que o favorito Marat Safin na decisiva terceira partida. Oito anos depois, regressa ao Jamor com o cognome de ‘Gran Torino’ – inspirado no filme do mesmo nome em que Clint Westwood tinha um clĂĄssico automĂłvel Ford ‘Gran Torino’ de 1972. A mensagem ĂŠ clara e pode ser traduzida em portuguĂŞs com a tirada ÂŤcomo o Vinho do PortoÂť, porque Juan Ignacio Chela tem resistido ao passar dos anos e ainda no ano passado atingiu nĂŁo sĂł os quartos-de-final de Roland Garros pela segunda vez, como ainda contribuiu para a presença da Argentina na final da Taça Davis. Mais do que um sĂłlido membro do top 100, ‘Chelita’ tem-se afirmado como uma inesperada figura carismĂĄtica do circuito profissional – e a maior parte dos adeptos sĂł descobriram o seu lado espirituoso atravĂŠs das tiradas no Twitter, onde gosta de pintar a manta. O 15Âş lugar ĂŠ o seu melhor registo no ranking mundial, obtido alguns meses depois de ter saĂ­do do Jamor com uma dobradinha (para alĂŠm de ganhar a Marat Safin na final de singulares ainda triunfou em pares ao lado de Gaston Gaudio), que faz dele o Ăşnico jogador a par do espanhol Emilio Sanchez (1990) a juntar os dois trofĂŠus masculinos do Estoril Open no mesmo ano. Fazendo da terra batida o seu habitat, o longilĂ­neo jogador de Buenos Aires jĂĄ obteve seis tĂ­tulos em 12 finais disputadas nessa superfĂ­cie.

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TORNEIO MASCULINO

ALBERT MONTANES PAÍS (NATURALIDADE) ESPANHA (SAINT CARLES DE LA RAPITA) IDADE 31 (26/11/80) ALTURA 1,75M PESO 70KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A UMA MÃO) RANKING ATP 62º MELHOR RANKING ATP 22º (2/08/2010) TÍTULOS CARREIRA 5 TÍTULOS EM TERRA BATIDA 5 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 6 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDOR 2009/2010 TOTAL PRIZE-MONEY 3.393.431 EUROS

A

pós um hiato de um ano, Albert Montanes está de regresso ao palco dos seus maiores feitos – o que significa

que ganhou consecutivamente os últimos dez encontros que realizou no Jamor, divididos entre as conquistas do título em 2009 e 2010. O agora trintão catalão assumiu então o papel de desmancha-prazeres: primeiro numa edição em que salvou um match-point diante de Gilles Simon, primeiro cabeça-de-série e na ocasião número oito mundial, nos quartos-de-final, para salvar mais dois no triunfo por 5-7, 7-6(6) e 6-0 sobre James Blake na final; depois revalidando o título ao ultrapassar o campeoníssimo Roger Federer em dois sets nas meias-finais e seguidamente recuperar de uma desvantagem de 0-3 para bater o herói local Frederico Gil na final. Tendo em conta a popularidade das suas vítimas nas fases terminais dessas duas edições, o espanhol tornou-se no maior ‘vilão’ da história do Estoril Open! Membro do top 100 desde 2001, ano em que se estreou no Estoril Open com um triunfo sobre o campeão Michael Chang, o aficionado do FC Barcelona tem vivido um pouco na sombra das grandes figuras do ténis espanhol mas apresenta uma impressionante regularidade competitiva ao mais alto nível, principalmente em eventos disputados em pisos de terra batida: ganhou mais três títulos (Amersfort, Bucareste, Estugarda) num total de 10 finais no pó-de-tijolo e já chegou à 22ª posição no ranking. A sua esquerda a uma mão é notável – e foi com ela que conseguiu um passing-shot inverosímil numa altura crucial da final com Frederico Gil.

ON COURT CADA PONTO CADA JOGO TUDO CONTA 58 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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CARLOS BERLOCQ PAĂ?S (NATURALIDADE) ARGENTINA (CHASCOMUS) IDADE 29 (3/02/83) ALTURA 1,83M PESO 74KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A UMA MĂƒO) RANKING ATP 37Âş MELHOR RANKING ATP 37Âş (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/8 FINAL 2006/2011 TOTAL PRIZE-MONEY 1.184.352 EUROS

&

arlos Berlocq regressa ao Jamor com a responsabilidade de justificar os bons resultados alcançados na

tournĂŠe sul-americana no pĂł-de-tijolo que lhe permitiram atingir o seu melhor ranking de sempre, a 37ÂŞ posição. Nas duas anteriores passagens pelo Estoril Open perdeu sempre na segunda ronda, se bem que em 2006 tenha estado com um pĂŠ nos quartos-de-final; no ano passado foi eliminado por Gilles Simon – e voltou a rubricar uma sĂłlida temporada

Foi no inĂ­cio da presente temporada no escalĂŁo ATP que

no top 100 que lhe permitiu fechar 2011 no 60Âş lugar, somando

Charly deu o grande salto aos 29 anos de idade: a presença na

mais cinco tĂ­tulos Challenger (o mais emocional diante do pĂş-

final de ViĂąa del Mar e quartos-de-final consecutivos em SĂŁo

blico da capital do seu paĂ­s, batendo GastĂŁo Elias na final).

Paulo, Buenos Aires e Acapulco catapultaram-no para o top 40.

LEONARDO MAYER PAĂ?S (NATURALIDADE) ARGENTINA (CORRIENTES) IDADE 24 (15/5/87) ALTURA 1,88M PESO 83KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A UMA MĂƒO) RANKING ATP 77Âş MELHOR RANKING ATP 51Âş (7/06/2010) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 813.291 EUROS

om duas presenças consecutivas na terceira ronda de

Ignacio Chela (2004), Gaston Gaudio (2005) e o prĂłprio

Roland Garros, Leonardo Mayer tem comprovadas as

Juan Martin del Potro (2011). Tal como Carlos Berlocq, ĂŠ

suas credenciais de executante de terra batida e estarĂĄ no

residente em Buenos Aires e bate a esquerda a uma mĂŁo;

Jamor para secundar Juan Martin del Potro e Juan Ignacio

em 2011 arrecadou trĂŞs tĂ­tulos Challenger em cinco finais

Chela na defesa de um glorioso passado argentino no Es-

no pĂł-de-tijolo e este ano chegou aos quartos-de-final em

toril Open – que começou logo na edição inaugural com a

SĂŁo Paulo. Chegou a ser nĂşmero dois mundial de juniores

presença de Franco Davin na final e que teve como pontos

e refere que se não optasse pelo tÊnis teria sido‌ guarda-

mais altos os ĂŞxitos de David Nalbandian (2002, 2006), Juan

redes de futebol.

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FLAVIO CIPOLLA PAĂ?S (NATURALIDADE) ITĂ LIA (ROMA) IDADE 28 (20/10/83) ALTURA 1,73M PESO 73KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 84Âş MELHOR RANKING ATP 75Âş (28/11/2011) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/4 FINAL 2008 TOTAL PRIZE-MONEY 793.594 EUROS

postou e petiscou: tendo jogado sobretudo em eventos

$

Challenger ao longo dos Ăşltimos anos, em 2011 optou

mais por jogar as fases de qualificação de eventos ATP e atĂŠ acabou a temporada como o qualifier melhor sucedido – içandose atĂŠ ao quadro principal em oito ocasiĂľes (incluindo o Estoril Open, perdendo com Frederico Gil) e contabilizando notĂĄveis vitĂłrias sobre cotados adversĂĄrios como Andy Roddick e Alexander Dolgopolov, para alĂŠm de ter registado um tĂ­tulo em trĂŞs finais no circuito Challenger. Mas o seu primeiro resultado de destaque no escalĂŁo ATP atĂŠ foi no Estoril Open, ao atingir os quartos-de-final da edição de 2008. Regressa ao Jamor com essa boa recordação e boas vitĂłrias jĂĄ este ano sobre Nikolay Davydenko, Ivan Ljubicic e Alex Bogomolov. É treinado pelo seu pai.

PAOLO LORENZI PAĂ?S (NATURALIDADE) ITĂ LIA (ROMA) IDADE 30 (15/12/81) ALTURA 1,83M PESO 76KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 81Âş MELHOR RANKING ATP 81Âş (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 510.856 EUROS ilho e irmĂŁo de cirurgiĂľes, Paolo Lorenzi tem peregrina-

)

do pelos torneios Challenger, nos quais foi um dos mais

bem sucedidos jogadores em 2009 – com trĂŞs tĂ­tulos em seis finais. Que lhe deram a entrada no top 100 pela primeira vez. Este ano garantiu o acesso ao quadro principal do Estoril Open porque alinhou duas finais no escalĂŁo Challenger (Salinas e Guadalajara) mesmo antes do fecho das inscriçþes. Profissional desde 2003, foi precisamente nesse ano que visitou Portugal durante trĂŞs semanas para os torneios ITF Future de Faro, Carcavelos e Estoril, perdendo sempre nos oitavos-de-final. O regresso ĂŠ feito com a estreia no Estoril Open. Resta saber se virĂĄ com livros de Medicina: tem aproveitado os tempos livres para por a matĂŠria em dia na licenciatura que frequenta na Universidade de Siena, o que nĂŁo o impediu de ganhar um set a Rafael Nadal na terra batida de Roma no ano passado e impressionar pela sua propensĂŁo pelo jogo de rede.

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ALBERT RAMOS PAĂ?S (NATURALIDADE) ESPANHA (BARCELONA) IDADE 24 (17/01/88) ALTURA 1,88M PESO 80KG ESTILO ESQUERDINO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 56Âş MELHOR RANKING ATP 56Âş (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 1 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 3ÂŞR QUAL. 2011 TOTAL PRIZE-MONEY 454.670 EUROS

dolatrou Alex Corretja na sua juventude e seguramente que

,

gostaria de suceder ao seu compatriota no palmarĂŠs do Esto-

ril Open exactamente 15 anos depois, sobretudo para esquecer o grande amargo de boca do ano passado no Jamor – quando, na Ăşltima ronda da fase de qualificação, esteve a liderar por 5-2 no terceiro set mas foi vĂ­tima da espectacular recuperação de um Pedro Sousa em estado de graça. O resto da temporada de 2011 correu-lhe bem melhor, fechan-

em SĂŁo Paulo e derrotou, entre outros, Richard Gasquet, Juan

do o ano como 66º da hierarquia graças sobretudo a quartos-

Monaco, Juan Ignacio Chela e Feliciano Lopez. Segue um curso

de-final em Umag e Bucareste, para alĂŠm de ter arrebatado

de business administration pela internet; se ganhar uma boa

dois tĂ­tulos Challenger em trĂŞs finais. Este ano foi semifinalista

maquia no Jamor seguramente saberå o que fazer com ela‌

PERE RIBA PAĂ?S (NATURALIDADE) ESPANHA (BARCELONA) IDADE 24 (7/04/88) ALTURA 1,85M PESO 79KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 87Âş MELHOR RANKING ATP 65Âş (16/05/2011) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 1 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1ÂŞRONDA 2011 TOTAL PRIZE-MONEY 679.064 EUROS

az parte da nova leva de tenistas do paĂ­s vizinho no

nos Challengers, jogou mais duas finais no escalĂŁo. A

top 100 mundial – sendo mesmo o mais jovem de to-

sua melhor memória remonta à conquista da Taça Davis

dos os 13 espanhĂłis que fecharam a ĂŠpoca transacta no

jĂşnior em 2004, no mesmo ano em que a sua Espanha ba-

lote dos cem primeiros. O jogador de Barcelona construiu

tia os EUA numa final da Taça Davis realizada no Estådio

a sua classificação com uma presença nos quartos-de-fi-

OlĂ­mpico de Sevilha; quanto ao futuro, Pere Riba nĂŁo ĂŠ

nal de Casablanca e o acesso aos quadros principais dos

modesto nas projecçþes: o desejo declarado Ê a ascen-

vårios torneios na condição de qualifier, tendo atingido a

sĂŁo ao top 10. De cognome ‘El Mago’, conseguirĂĄ seduzir

segunda ronda no Open da AustrĂĄlia e em Roland Garros;

o Jamor com a magia do seu tĂŠnis?

)

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TORNEIO MASCULINO

ROBIN HAASE PAÍS (NATURALIDADE) HOLANDA (THE HAGUE) IDADE 25 (6/04/87) ALTURA 1,91M PESO 77KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MÃOS) RANKING ATP 53º MELHOR RANKING ATP 40º (10/10/2011) TÍTULOS CARREIRA 1 TÍTULOS EM TERRA BATIDA 1 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 1.027.625 EUROS

E

um daqueles casos peculiares de quem nasceu com uma mão dominante e joga ténis com a outra – é um canhoto que empunha a raqueta como um dextro. O longilíneo Robin Haase gosta de bater forte na bola e até actua bem em pisos rápidos, mas prefere jogar em terra batida e foi no pó-de-tijolo que conquistou o seu primeiro título ATP no ano passado, em Kitzbuehel; no entanto, foi nas superfícies mais velozes que construiu a reputação de perigoso antagonista, forçando Rafael Nadal a jogar um quinto set em Wimbledon 2010 e liderou por dois sets a zero diante de Andy Murray na segunda

ronda do US Open 2011 depois de bater Rui Machado na primeira eliminatória. Duas operações ao joelho travaramlhe a carreira, mas ainda é jovem e com muito tempo para se estrear no top 40.

EDOUARD ROGER-VASSELIN PAÍS (NATURALIDADE) FRANÇA (GENNEVILLIERS) IDADE 28 (28/11/83) ALTURA 1,88M PESO 74KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MÃOS) RANKING ATP 89º MELHOR RANKING ATP 82º (16/07/2007) TÍTULOS CARREIRA TÍTULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/8 FINAL 2011 TOTAL PRIZE-MONEY 849.300 EUROS

F

ilho de peixe sabe nadar: Edouard Roger-Vasselin tem por progenitor Christophe Roger-Vasselin, que bateu Jimmy Connors num lendário embate dos quartos-de-final de Roland Garros em 1983 em que jogou constantemente bolas moles em slice para a direita do norte-americano e depois perdeu com o futuro campeão Yannick Noah numa meia-final francesa. Chegou a ser 39º da hierarquia ATP, enquanto Edouard ainda não passou da 81ª posição – será que o Estoril

Open lhe poderá servir de catapulta? Prefere jogar em relva e a sua pancada preferida é o vólei, mas o Grand Slam onde mais longe chegou foi Roland Garros logo na sua estreia no quadro principal, suscitando as inevitáveis comparações com o pai. Ganhou dois títulos Challenger em 2010. Este ano atingiu os quartos-de-final de Marselha e mais recentemente chegou às meias-finais do Challenger de Le Gosier.

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DENIS ISTOMIN PAĂ?S (NATURALIDADE) UZEBEQUISTĂƒO (ORENBURG, RĂšSSIA) IDADE 25 (7/09/86) ALTURA 1,88M PESO 88KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 44Âş MELHOR RANKING ATP 39Âş (30/08/2010) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 1.241.985 EUROS

em nome de aspirina mas ĂŠ uma dor de cabeça para qualquer adversĂĄrio e isso tem acontecido com frequĂŞncia neste inĂ­cio de temporada – tendo conseguido a presença nos quartos-de-final de Brisbane, meias-finais de Sydney, final de San JosĂŠ e oitavos-definal de Indian Wells, coleccionando escalpes tĂŁo valiosos como os de Andy Roddick e David Ferrer.

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O melhor tenista de sempre do UzebequistĂŁo tem um tĂŠnis simultaneamente em souplesse e aceleração que torna muito difĂ­cil aos adversĂĄrios antecipar as suas intençþes – e estĂĄ perto de reentrar no top 40 graças aos resultados deste ano no circuito ATP e aos quatro tĂ­tulos Challenger coleccionados no verĂŁo passado.

A histĂłria de Denis Istomin ĂŠ notĂĄvel: aos 14 anos sofreu um acidente de viação e teve de ser operado Ă perna, necessitando de 80 pontos; nĂŁo tocou numa raqueta durante dois anos, mas fez bem em retomar os treinos e lançar-se na competição. É um menino da mamĂŁ: a sua progenitora ĂŠ a sua treinadora.

MATTHEW EBDEN PAĂ?S (NATURALIDADE) AUSTRĂ LIA (DURBAN, Ă FRICA DO SUL) IDADE 24 (26/11/87) ALTURA 1,88M PESO 78KG ESTILO DEXTRO (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING ATP 78Âş MELHOR RANKING ATP 78Âş (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 398.130 EUROS

m canguru na terra batida: Matthew Ebden atĂŠ ĂŠ sul-africano de nascimento, mas radicou-se muito cedo na AustrĂĄlia e estreia-se no Estoril Open como nĂşmero dois do seu paĂ­s – prometendo aplicar o seu estilo mais ofensivo e aproveitar a confiança adquirida recentemente em Indian Wells, onde ultrapassou duas rondas no qualifying e mais trĂŞs no quadro principal (incluindo um sucesso sobre o top 10 Mardy Fish) atĂŠ cair nos oitavos-de-final perante o futuro finalista John Isner.

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Saltou para o top 100 na Êpoca transacta graças a presenças nos quartos-de-final de Brisbane, Newport (onde somou o primeiro título ATP de pares) e do Masters 1000 de Shanghai. Tinha por ídolo Stefan Edberg e serå interessante ver como Ê que o seu espírito atacante lhe permitirå contrariar a legião de especialistas do pó-de-tijolo que poderå defrontar no Jamor.

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CAMPEĂƒS DE REGRESSO NO QUADRO MAIS FORTE Nenhuma portuguesa teve entrada directa no quadro principal de singulares, ficando sujeitas a um dos wild cards disponĂ­veis ou Ă passagem pela fase de qualificação que determina os restantes quatro lugares numa grelha de 32 elementos. A tabela de 24 entradas directas apresenta um cut-o elevado – a Ăşltima tenista com entrada directa estava posicionada no 79Âş lugar, o que garante Ă partida um torneio de alto nĂ­vel. A lista ĂŠ encabeçada pela italiana Roberta Vinci, que conta com seis tĂ­tulos no seu palmarĂŠs e apresenta um habilidoso estilo clĂĄssico, e trĂŞs anteriores campeĂŁs constam do elenco – a titular espanhola Anabel Medina-Garrigues (2011) ĂŠ sempre garantia de qualidade em terra batida, a popular russa Maria Kirilenko (2008) parece estar na sua melhor forma de sempre e a chinesa Jie Zheng (2006) estĂĄ de regresso Ă melhor forma apĂłs uma intervenção cirĂşrgica. Mas outras jogadoras irĂŁo centrar tantas ou mais atençþes: a russa Nadia Petrova, ex-top 3 mundial, ĂŠ a tenista com melhor palmarĂŠs absoluto da lista e bateu a campeĂŁ do US Open Samantha Stosur em Indian Wells; a alemĂŁ Mona Barthel tornou-se numa das grandes revelaçþes da presente temporada apĂłs conquistar o tĂ­tulo de Hobart e foi a jogadora, alĂŠm de Marion Bartoli, que mais perto esteve de quebrar a invencibilidade da actual nĂşmero um mundial em 2012 ao perder com Victoria Azarenka somente no tie-break da terceira partida em Indian Wells. E a morena romena Sorana Cirstea, para alĂŠm da sua qualidade tenĂ­stica, irĂĄ rivalizar com a loira russa Maria Kirilenko no ranking das jogadoras mais bonitas da competição. Vale tambĂŠm a pena apreciar no Jamor a esquerda a duas mĂŁos de Kaia Kanepi, a esquerda em topspin a uma mĂŁo de Carla Suarez Navarro, o serviço de Jarmila Gajdosova, os amorties de Romina Oprandi e o vĂłlei de Eleni Daniilidou.

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Pos.

Nome

PaĂ­s

Rank.

1.

Roberta Vinci

ItĂĄlia

20ÂŞ

2.

Maria Kirilenko

RĂşssia

22ÂŞ

3.

Anabel Medina Garrigues

Espanha

27ÂŞ

4.

Petra Cetkovska

RepĂşblica Checa

29ÂŞ

5.

Jie Zheng

China

31ÂŞ

6.

Kaia Kanepi

EstĂłnia

34ÂŞ

7.

Nadia Petrova

RĂşssia

35ÂŞ

8.

Mona Barthel

Alemanha

36ÂŞ

9.

Polona Hercog

EslovĂŠnia

38ÂŞ

10.

Ekaterina Makarova

RĂşssia

41ÂŞ

11.

Jarmila Gajdosova

AustrĂĄlia

45ÂŞ

12.

Sorana Cirstea

RomĂŠnia

48ÂŞ

13.

Galina Voskoboeva

KazaquistĂŁo

51ÂŞ

14.

Tamira Paszek

Ă ustria

52ÂŞ

15.

Vania King

EUA

54ÂŞ

16.

Elena Baltacha

GrĂŁ-Bretanha

61ÂŞ

17.

Romina Oprandi

ItĂĄlia

62ÂŞ

18.

Johanna Larsson

SuĂŠcia

64ÂŞ

19.

Carla Suarez Navarro

Espanha

66ÂŞ

20.

Eleni Daniilidou

GrĂŠcia

67ÂŞ

21.

Lucie Hradecka

RepĂşblica Checa

68ÂŞ

22.

Silvia Soler-Espinosa

Espanha

72ÂŞ

23.

Ayumi Morita

JapĂŁo

73ÂŞ

24.

Anastasiya Yakimova

BielorĂşssia

79ÂŞ

MAIN DRAW ALTERNATES 25

Alexandra Panova

RĂşssia

83ÂŞ

26

Olga Govortsova

BielorĂşssia

84ÂŞ

27

Bethanie Mattek-Sands

EUA

86ÂŞ

28

Virginie Razzano

França

88ÂŞ

29

Sloane Stephens

EUA

90ÂŞ

30

Mandy Minella

Luxemburgo

91ÂŞ

31

Stephanie Foretz Gacon

França

93ÂŞ

32

Edina Gallovits-Hall

RomĂŠnia

94ÂŞ

NOTAS: O quadro principal terĂĄ um total de 32 jogadoras. Desse lote, 24 tĂŞm entrada directa atravĂŠs do ranking individual, sendo que da fase de qualificação sĂŁo apuradas quatro jogadoras, juntando-se Ă melhor grelha de participantes quatro wild cards – um deles destinado a atletas do top 20. Rankings Ă data do fecho das inscriçþes - 19 de Março de 2012.

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ROBERTA VINCI PAĂ?S (NATURALIDADE) ITĂ LIA (TARANTO) IDADE 29 (18/02/83) ALTURA 1,63M PESO 60KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 20ÂŞ MELHOR RANKING WTA 18ÂŞ (12/09/2011) TĂ?TULOS CARREIRA 6 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 4 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 2.111.163 EUROS

4

uem quiser entrar numa mĂĄquina do tempo e ver tĂŠnis da velha guarda sĂł tem de assistir aos en-

contros de Roberta Vinci no Estoril Open – se possĂ­vel no histĂłrico Centralito, para o enquadramento ser perfeito. A veterana italiana tem mostrado ser como o Vinho do Porto e, a caminho dos 30 anos, estĂĄ melhor classificada do que nunca e a jogar um tĂŠnis de excelente qualidade: atingiu as meias-finais em Acapulco e nos mega-torneios de Indian Wells e Miami sĂł foi travada por campeĂŁs como Maria Sharapova e Serena Williams. É impressionante como, com apenas 1m63 de altura, consegue notĂĄveis encadeamentos serviço-vĂłlei; tem um dos melhores jogos de rede no circuito feminino e a sua esquerda cortada tambĂŠm ĂŠ uma delĂ­cia! Em 2011 foi somente uma de trĂŞs jogadoras (sendo as outras Caroline Wozniacki e Petra Kvitova) a ganhar pelo menos trĂŞs tĂ­tulos, aumentando o seu palmarĂŠs para seis trofĂŠus individuais em sete finais e dez tĂ­tulos de pares em 21 finais (incluindo a do Open da AustrĂĄlia em janeiro); a sua qualidade na variante tem sido muito Ăştil ao serviço do seu paĂ­s, jĂĄ que – na maior parte das vezes ao lado da amiga Sara Errani – ajudou a ItĂĄlia a conquistar a Fed Cup em duas ocasiĂľes. Em Setembro do ano passado, algumas semanas depois de bater a entĂŁo nĂşmero um mundial Caroline Wozniacki, atingiu o seu melhor ranking de sempre (18ÂŞ) e estĂĄ de regresso ao top 20. Ocupava o primeiro lugar aquando do fecho da lista de inscritas do Estoril Open.

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MARIA KIRILENKO PAĂ?S (NATURALIDADE) RĂšSSIA (MOSCOVO) IDADE 25 (25/01/87) ALTURA 1,73M PESO 60KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 22ÂŞ MELHOR RANKING WTA 18ÂŞ (7/07/2008) TĂ?TULOS CARREIRA 5 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 2 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 4 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDORA 2008 TOTAL PRIZE-MONEY 3.387.146 EUROS

erĂĄ seguramente uma das grandes atracçþes da edição deste ano do Estoril Open – nĂŁo sĂł por se tratar de uma antiga campeĂŁ que estĂĄ actualmente a atravessar um excelente momento de forma tenĂ­stica mas tambĂŠm devido a outros‌ atributos.

6

O regresso de Maria Kirilenko ao Jamor saĂşda-de a vĂĄrios nĂ­veis, a começar pela sua ligação ao torneio: em 2003 beneficiou muito jovem de um wild card de JoĂŁo Lagos para fazer no Jamor a sua estreia directa no quadro principal de um torneio (no ano anterior havia conquistado o tĂ­tulo jĂşnior do Open dos Estados Unidos) e soube justificar plenamente essa confiança precoce do director do torneio ao sagrar-se campeĂŁ de singulares e pares em 2008. A escultural moscovita nĂŁo sĂł ĂŠ uma das melhores jogadoras mundiais graças a um estilo completo e atraente que lhe valeu jĂĄ cinco tĂ­tulos de singulares em dez finais e tambĂŠm dez trofĂŠus de pares, como tambĂŠm ĂŠ considerada a verdadeira manequim do circuito – jĂĄ foi protagonista da edição de fatos de banho da Sports Illustrated e estĂĄ sempre no topo dos rankings de beleza. Mas Maria Kirilenko nĂŁo se apega muito a essa fama de sex symbol: ĂŠ completamente dedicada Ă sua carreira tenĂ­stica e tem estado a jogar bem, cedendo apenas diante da amiga Maria Sharapova numa tremenda batalha de mais de trĂŞs horas nos quartos-de-final de Indian Wells e ganhando o tĂ­tulo de pares de Miami ao lado de Nadia Petrova apĂłs ter jogado a final em Pattaya City.

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ANABEL MEDINA-GARRIGUES PAĂ?S (NATURALIDADE) ESPANHA (VALĂŠNCIA) IDADE 29 (31/07/82) ALTURA 1,69M PESO 59KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 27ÂŞ MELHOR RANKING WTA 16ÂŞ (4/05/2009) TĂ?TULOS CARREIRA 11 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 10 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 4 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDORA 2011 TOTAL PRIZE-MONEY 3.403.729 EUROS

egressa como campeĂŁ em tĂ­tulo – e que bem fez ao optar por competir no Estoril Open em detrimento de Barcelona nos dois Ăşltimos anos, uma vez que o seu treinador Gonzalo LĂłpez acreditou que as condiçþes de jogo se assemelhavam mais Ă s de Madrid e Roland Garros!

5

A veterana valenciana jogou pela primeira vez o torneio em 2001, precisamente na temporada em que conquistou o primeiro dos seus 11 tĂ­tulos individuais (Palermo), tendo entĂŁo levado Justine HĂŠnin a trĂŞs partidas na ronda inaugural e oferecendo a mesma resistĂŞncia a Virginie Razzano dois anos mais tarde, entĂŁo nos oitavos-de-final; em 2010 ganhou o trofĂŠu de pares ao lado de Sorana Cirstea e em 2011, uma dĂŠcada apĂłs a sua estreia no Jamor, fechou o cĂ­rculo com o tĂ­tulo de singulares. Contrariamente Ă grande maioria das compatriotas, diz preferir os hardcourts e em especial os de Melbourne Park onde, por duas vezes, atingiu os oitavos-de-final – mas este ano, e pela segunda vez, foi forçada a abandonar o Open da AustrĂĄlia na sequĂŞncia de uma entorse. O seu bem recheado palmarĂŠs actual inclui 11 tĂ­tulos de singulares em 18 finais e 18 de pares em 21 finais, destacando-se os seus dois sucessos em Roland Garros e ainda a medalha de prata nas OlimpĂ­adas de Pequim ao lado de VirgĂ­nia Ruano-Pascual. JĂĄ foi nĂşmero 3 mundial na variante e nĂşmero 16 em singulares.

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THE WILSON JUIC VICTORIA AZARENE. USED BY THE AUSTRALIAN KA TO DOMINATE WIN UNDER INVESOPEN. TIGATION. ÂŽ

Champion player Vic toria Azarenka powe red through the Au Wilson Juice. But wa stralian Open using s it legal? The Intern her Should the Wilson ational Tennis Court levels of power and Juice is investigating the spin produced by the be legal? Use your mobile extreme Wilson Juice. If this on the French Open pho ne to be the judge. racket isn’t stopped , Wimbledon and the , it could wreak havo U.S. Open. Oh Snap c . See the evidence at WilsonTennisCourt .com

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JIE ZHENG PAĂ?S (NATURALIDADE) CHINA (CHENG DU) IDADE 28 (5/07/83) ALTURA 1,64M PESO 57KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 31ÂŞ MELHOR RANKING WTA 15ÂŞ (18/05/2009) TĂ?TULOS CARREIRA 4 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 1 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 3 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN VENCEDORA 2006 TOTAL PRIZE-MONEY 3.268.582 EUROS

ie Zheng tem repartido recordes histĂłricos para o tĂŠnis chinĂŞs com Na Li e atĂŠ protagonizou com ela o derradeiro encontro da edição de 2006 no Jamor – a primeira final de sempre entre tenistas chinesas no circuito WTA. Desde entĂŁo, tanto uma como outra tĂŞm estabelecido novas marcas numa interessante dialĂŠctica – mas a partir do momento em que jogaram em simultâneo as meias-finais do Open da AustrĂĄlia em 2010, o destino traçou-lhes caminhos diferentes.

-

Na Li foi vice-campeĂŁ no Open da AustrĂĄlia e campeĂŁ em Roland Garros, enquanto Jie Zheng teve de encetar uma longa reabilitação apĂłs grave lesĂŁo no pulso. Mas aos poucos a primeira semifinalista chinesa de um torneio do Grand Slam (Wimbledon 2008) tem recuperado a sua forma e ganhou em Janeiro o quarto trofĂŠu individual da sua carreira no circuito WTA, que conta tambĂŠm com 14 tĂ­tulos de pares. Trata-se de uma jogadora extremamente rĂĄpida e antecipa bem, compensando a baixa estatura que quase motivava a sua desistĂŞncia do circuito profissional; mas, quando os pais pensavam que ela se iria dedicar finalmente aos estudos, foram surpreendidos com a opiniĂŁo do treinador: “HĂĄ muitas pessoas na China que lĂŞem livros, mas hĂĄ muito poucas que se tornam heroĂ­nas nacionaisâ€?. Os pais choraram e sancionaram a aposta no tĂŠnis. Hoje em dia, Jie Zheng ĂŠ rica e famosa – e uma heroĂ­na nacional.

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NADIA PETROVA PAĂ?S (NATURALIDADE) RĂšSSIA (MOSCOVO) IDADE 26 (10/06/85) ALTURA 1,81M PESO 74KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 34ÂŞ MELHOR RANKING WTA 3ÂŞ (15/05/2006) TĂ?TULOS CARREIRA 10 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA 3 PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 7.473.167 EUROS

a mais cotada entre todas as que figuram na lista de inscritas. A moscovita jå foi número três mundial, semifinalista de torneios do Grand Slam e apresenta um currículo laureado com 10 títulos de singulares em 21 finais e ainda 20 de pares em 37 finais – arrecadando recentemente o último trofÊu na variante em Miami ao lado de Maria Kirilenko, com quem promete fazer uma dupla candidata a uma medalha olímpica.

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Nadia Petrova estå prestes a completar 30 anos e após um arranque de temporada afectado por problemas físicos estå novamente a jogar bem, chegando aos oitavos-de-final de Indian Wells (perdendo precisamente com a sua parceira Maria Kirilenko) e batendo Samantha Stosur pelo caminho (depois de ter cedido perante a australiana em 2011 no mais longo encontro de sempre no US Open). O seu serviço Ê temível (estå sempre entre as jogadoras que mais ases faz no circuito) e atÊ jå rubricou um poker perfeito (um jogo fechado com quatro ases em quatro pontos!) numa final de New Haven diante de Caroline Wozniacki. Para alÊm do saque, Ê das tenistas do circuito que melhor voleia e a sua esquerda cruzada Ê muito desequilibrante. E Ê sobretudo uma das jogadoras mais inteligentes, com uma notåvel história de vida: o pai era um lançador do peso de elite e a mãe foi uma velocista medalhada nos Jogos Olímpicos de 1976; jå viveu no Cairo e agora reside em Miami. 21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 80 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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TORNEIO FEMININO

MARIA JOÃO KOEHLER PAÍS (NATURALIDADE) PORTUGAL (PORTO) IDADE 19 (8/10/92) ALTURA 1,74M PESO 68KG ESTILO ESQUERDINA (ESQUERDA A DUAS MÃOS) RANKING WTA 209ª MELHOR RANKING WTA 191ª (6/02/2012) TÍTULOS CARREIRA TÍTULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 4 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1ªR 2009-10-11 TOTAL PRIZE-MONEY 57.335 EUROS

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ma das coqueluches do Jamor e a principal figura portuguesa na vertente feminina. Até agora apenas duas representantes lusas lograram vencer um encontro no quadro principal de singulares do Estoril Open – Neuza Silva (2004) e Michelle Larcher de Brito (2010) – e Maria João Koehler já merecia fazer parte desse lote se não tivesse sido vítima de uma daquelas situações inverosímeis que por vezes acontecem num encontro de ténis: em 2010 teve a vitória na mão diante da holandesa Arantxa Rus e chegou mesmo a dispor de sete match-points, acabando derrotada; em 2011 forçou a ex-campeã Greta Arn a uma terceira partida e quando estava a jogar muito bem começou a padecer de cãibras!

Mas a esquerdina portuense é uma lutadora nata e continua na persecução do seu objectivo imediato: a entrada no top 100 mundial, depois de se ter imiscuído recentemente entre as 200 primeiras da hierarquia na sequência do acesso via qualifying ao quadro principal do Open da Austrália – tendo-se portado bem diante da campeoníssima Kim Clijsters na Rod Laver Arena! Com Neuza retirada e Michelle ausente, a fogosa Mary-Jo assume no Jamor o estatuto de chefe-de-fila do ténis feminino português aos 19 anos apenas e deverá contar com o apoio incondicional dos adeptos – afinal de contas, trata-se da tricampeã nacional.Seria justiça poética que a pupila de Nuno Marques conseguisse passar à segunda ronda da competição.

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MONA BARTHEL PAĂ?S (NATURALIDADE) ALEMANHA (BAD SEGEBERG) IDADE 21 (11/07/90) ALTURA 1,85M PESO 70KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 36ÂŞ MELHOR RANKING WTA 36ÂŞ (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA 1 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN ESTREIA MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN TOTAL PRIZE-MONEY 251.437 EUROS

longilĂ­nea (1m85) alemĂŁ fechou a temporada de 2011 com o seu melhor ranking de sempre apĂłs ascender 141 lugares atĂŠ Ă 67ÂŞ posição, mas nĂŁo demorou muito a fazer-se ainda mais notada – ganhando o seu primeiro tĂ­tulo WTA em Hobart e tornando-se na grande revelação da presente temporada, sĂł nĂŁo conseguindo fazer ainda melhor porque em trĂŞs ocasiĂľes teve pela frente a actual nĂşmero um mundial Victoria Azarenka.

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NĂŁo fora isso e talvez estivesse ainda melhor classificada! Mesmo assim, foi a que esteve mais perto, alĂŠm

de Marion Bartoli, de travar a invencibilidade da bielorrussa actual líder da hierarquia ao perder com ela num equilibrado tie-break da terceira partida no torneio de Indian Wells. Idolatrava Steffi Graf quando era criança e tem um grande serviço complementado com uma notåvel capacidade de aceleração de ambos os lados. Parece iminente a sua entrada no top 30 e o Estoril Open pode ser a catapulta ideal.

PETRA CETKOVSKA PAĂ?S (NATURALIDADE) REPĂšBLICA CHECA (PROSTEJOV) IDADE 27 (8/02/85) ALTURA 1,72M PESO 64KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 29ÂŞ MELHOR RANKING WTA 29ÂŞ (19/03/2012) TĂ?TULOS CARREIRA TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/8 FINAL 2008 TOTAL PRIZE-MONEY 736.332 EUROS

otada de belos instintos atacantes, Petra Cetkovska irrompeu pelo top 100 mundial em 2008 muito graças Ă presença nos oitavos-de-final de Roland Garros – mas a sua carreira estagnou e depois regrediu atĂŠ voltar a encarrilar no ano passado com vitĂłrias em Wimbledon sobre Agnieszka Radwanska e Ana Ivanovic que lhe deram confiança para depois atingir a final em New Haven, onde derrotou trĂŞs adversĂĄrias do top 15 atĂŠ ceder na decisĂŁo do tĂ­tulo diante de Caroline Wozniacki.

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Iniciou o ano na 143ª posição e chegou ao 30º posto, rubricando uma das mais notåveis ascensþes da temporada. Oriunda de Prostejov, na República Checa, optou por se radicar hå vårios anos em Paris, onde se treina. Jogou duas vezes o Estoril Open (2008 e 2009) e ganhou um de três encontros diante de adversårias russas, chegando à segunda eliminatória na sua estreia no Jamor.

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SORANA CIRSTEA PAĂ?S (NATURALIDADE) ROMÉNIA (BUCARESTE) IDADE 22 (7/04/90) ALTURA 1,76M PESO 59KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 48ÂŞ MELHOR RANKING WTA 23ÂŞ (17/08/2009) TĂ?TULOS CARREIRA 1 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 2 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/2 FINAIS 2010 TOTAL PRIZE-MONEY 1.121.359 EUROS

apariga vistosa e boa jogadora, a morena Sorana Cirstea jĂĄ foi treinada pelo tĂŠnico portuguĂŞs AntĂłnio Van Grichen e conta com muitos adeptos em Portugal – onde jĂĄ somou trĂŞs tĂ­tulos na sua jovem carreira profissional, incluindo o inaugural num evento pontuĂĄvel para o ranking mundial, em Outubro de 2005 na ilha do Porto Santo, poucos meses antes de novo sucesso num torneio de 10 mil dĂłlares em Albufeira, sem esquecer o trofĂŠu de pares na edição de 2010 do Estoril Open ao lado da espanhola Anabel Medina-Garrigues.

5

PAĂ?S (NATURALIDADE) AUSTRĂ LIA (BRATISLAVA, ESLOVĂ QUIA) IDADE 25 (26/04/87) ALTURA 1,74M PESO 67KG ESTILO DEXTRA (ESQUERDA A DUAS MĂƒOS) RANKING WTA 45ÂŞ MELHOR RANKING WTA 25ÂŞ (16/05/2011) TĂ?TULOS CARREIRA 2 TĂ?TULOS EM TERRA BATIDA PRESENÇAS NO ESTORIL OPEN 3 MELHOR RESULTADO NO ESTORIL OPEN 1/4 FINAL 2009-10-11 TOTAL PRIZE-MONEY 1.247.310 EUROS

A tenista de Bucareste saltou para a ribalta ao vencer o tĂ­tulo WTA de Tashkent em 2008 com apenas 18 anos e sobretudo ao atingir os quartos-de-final de Roland Garros em 2009 (com um triunfo sobre Caroline Wozniacki pelo caminho) que a colocou Ă s portas do top 20, mas tem-se revelado algo irregular e nem sempre consegue fazer valer o seu tĂŠnis agressivo e possante. Este ano bateu Samantha Stosur perante o seu pĂşblico a caminho da terceira ronda do Open da AustrĂĄlia e foi semifinalista em Pattaya City.

JARMILA GAJDOSOVA ĂĄ jogou o Estoril Open com duas nacionalidades e atingiu os quartos-de-final nas Ăşltimas duas ediçþes – tendo nascido na RepĂşblica Eslovaca e tornando-se australiana atravĂŠs do seu casamento com o tenista australiano Samuel Groth, de quem entretanto se separou.

-

Desde muito cedo que ‘Jarka’ mostrou a sua qualidade, sendo semifinalista nos torneios juniores de Wimbledon e do Open da AustrĂĄlia; a passagem para o circuito profissional começou a ter resultados mais significativos a partir de 2006, na sequĂŞncia do acesso ao top 100. Em 2010 chegou aos quartos-de-final no Jamor, sendo entĂŁo acompanhada por Miguel Horta (pai e treinador da ex-campeĂŁ nacional Frederica Piedade); a qualidade do seu serviço e da sua direita fez maravilhas em Wimbledon – sĂł perdendo com Venus Williams na relva do All England Club. Em 2011 ganhou o seu segundo tĂ­tulo WTA em Hobart e repetiu a prestação no Estoril Open. É uma jogadora espectacular que jĂĄ derrotou adversĂĄrias da estirpe de Samantha Stosur e Francesca Schiavone.

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O TORNEIO DOS FAMOSOS JOGA-SE NA FLASH!

Aos sรกbados %#&'401A2CI A KPFF


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HERÓIS LOCAIS A PENÚLTIMA EDIÇÃO DO ESTORIL OPEN PULVERIZOU TODOS OS RECORDES REFERENTES ÀS PRESTAÇÕES LUSAS NÃO SÓ NO MAIOR EVENTO PORTUGUÊS MAS TAMBÉM NO CIRCUITO ATP WORLD TOUR E SERÁ SEMPRE MUITO DIFÍCIL DE IGUALAR, MAS 2011 TAMBÉM VIVEU MOMENTOS BONS E INÉDITOS PARA AS CORES NACIONAIS. QUEM SERÃO OS HERÓIS LOCAIS NA EDIÇÃO DESTE ANO DA GRANDE FESTA DO TÉNIS PORTUGUÊS?

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O

ano de 2010 foi inolvidável, 2011 também

um encontro na melhor grelha, até Michelle Lar-

proporcionou momentos interessantes. Ao

cher de Brito conseguir passar a primeira ronda

cabo de 21 edições masculinas e 14 femininas, dezasseis diferentes jogadores e onze jogadoras distintas ‘made in Portugal’ já participaram no quadro principal do Estoril Open – quase sempre graças a um convite de João Lagos, quatro vezes através da fase de qualificação, nalgumas ocasiões passadas mediante triunfo num torneio de qualificação nacional (Troféu RTP).

em 2010. CICLO POSITIVO Em 2011, foi batido o recorde de presenças (5) no quadro principal masculino, houve dois jogadores (Frederico Gil, João Sousa) em simultâneo na segunda ronda apenas pela terceira vez na história da competição e registou-se o ineditismo de duas entradas directas na melhor grelha

E um elemento do contingente luso tem rees-

(Frederico Gil, Rui Machado). Nenhuma derrota

crito os recordes nacionais ao estabelecer con-

desmereceu: e todos os desaires dos portugue-

secutivamente novas marcas: Frederico Gil.

ses ocorreram face a adversários claramente

Há três anos, a entrada directa do lisboeta

mais cotados.

residente em Sintra no quadro principal esta-

Era difícil fazer melhor do que na edição an-

beleceu um novo marco no ténis nacional – de-

terior, que para além de ter estabelecido vários

pois de já se ter tornado no primeiro português

recordes diários de assistência que a catapul-

a ultrapassar a primeira ronda em duas edições

taram para o segundo maior total (cerca de 52

seguidas e de ter jogado por duas vezes os

mil espectadores) de sempre atrás da edição de

quartos-de-final; em 2010 dobrou a fasquia dos

2008 ganha por Roger Federer (mais de 53.000

quartos-de-final, ultrapassou as meias-finais e

entradas), pulverizou todos os recordes de pres-

esteve mesmo com o título à vista, ao liderar por

tações lusas através de um lote de jogadores

3-0 no terceiro set e com dois breaks de van-

que cresceu a acalentar o sonho de um dia bri-

tagem! Com tantos pontos a defender em 2011,

lhar no Jamor.

mesmo assim ultrapassou a primeira ronda pela quinta vez.

No maior torneio de ténis português, os portugueses foram os maiores protagonistas ao ru-

Frederico Gil é naturalmente o líder no que

bricarem uma catadupa de feitos inéditos: pela

diz respeito aos registos portugueses no Esto-

primeira vez esteve um luso na final de um even-

ril Open; para além dele, só João Cunha e Sil-

to ATP World Tour (Frederico Gil), dois elementos

va (1992), Nuno Marques (1995) e Rui Machado

nacionais nos quartos-de-final (Frederico Gil e

(2010) lograram ganhar dois encontros consecu-

Rui Machado), houve um total de quatro repre-

tivos no quadro principal para aceder aos quar-

sentantes portugueses na segunda ronda (para

tos-de-final.

além deles, Leonardo Tavares e Michelle Brito) e

Emanuel Couto, Bernardo Mota, Diogo Rocha, João Sousa e Leonardo Tavares lograram che-

a dupla Leonardo Tavares/Pedro Sousa chegou à meia-final de pares.

gar à segunda eliminatória. No sector feminino,

A anterior melhor colheita de sempre sucedeu

Neuza Silva – em 2004 – permaneceu sete anos

em 2008, também com vários recordes. Como

como a única representante nacional a ganhar

será este ano?

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PARA ALÉM DOS PRINCIPAIS PROTAGONISTAS DO TÉNIS NACIONAL, OUTROS REPRESENTANTES LUSOS COM TRAQUEJO INTERNACIONAL PRETENDEM BRILHAR NO JAMOR – SEJA ATRAVÉS DO QUALIFYING OU MEDIANTE UM WILD CARD DE ĂšLTIMA HORA ATRIBUĂ?DO POR JOĂƒO LAGOS. LEONARDO TAVARES

das mais pesadas derrotas lusas (duplo 6-1)

Quebrou finalmente a mala-

frente ao russo Igor Kunitsyn na primeira ronda

pata ao aceder Ă segunda

de 2007.

ronda da edição de 2010, exor-

Em 2008 esteve perto do quadro principal –

cizando finalmente a derrota

perdeu na Ăşltima ronda do qualifying.

no ‘tal’ encontro de 2004 em que partia como favorito face ao seu amigo Diogo Rocha. Em pares, chegou Ă s meias-finais de 2010 ao lado de Pedro Sousa. Tem tambĂŠm rubricado boas prestaçþes nos qualifyings – como em 2009, ficando a meros pontos do apuramento.

GASTĂƒO ELIAS Desistiu com cĂŁibras no duelo fratricida (o sexto duelo 100 por

cento

luso

no

quadro

principal desde 1990) com JoĂŁo Sousa na primeira ronda de 2011. Estreou-se em quadros

JOĂƒO SOUSA

principais na edição de 2006 e, com Bernardo

Em 2011 ganhou ao amigo

Mota e JoĂŁo Sousa, ĂŠ o Ăşnico portuguĂŞs que

GastĂŁo Elias na primeira ronda,

acedeu Ă melhor grelha atravĂŠs do qualifying

após ter sido a revelação de

– mas na ‘repescada’ condição de lucky loser.

2008. O vimaranense radicado

Perdeu com o russo Dmitry Tursunov.

em Barcelona passou entĂŁo

Em 2008 teve wild card e dispĂ´s de breaks de

o qualifying derrotando jo-

vantagem nos dois sets da sua derrota.

gadores de ranking superior e, na ronda de qualificação, o homónimo Pedro Sousa; na

BĂ RBARA LUZ Estreou-se no quadro principal

melhor grelha, ganhou ao austrĂ­aco Olivier

da edição de 2006 e fê-lo dis-

Marach – perdendo de seguida num duelo ner-

cretamente ao ser afastada

voso com Frederico Gil jogado em dois dias e

pela espanhola Lourdes Do-

que valia o acesso a um embate com‌ Roger

mĂ­nguez-Lino.

Federer.

Entretanto, ganhou rodagem internacional e voltou a receber

PEDRO SOUSA Foi o portuguĂŞs que se transcendeu

em

2011,

batendo

adversĂĄrios mais cotados no qualifying

e

ganhando

um convite para jogar em 2011, mostrando mais maturidade num desaire natural na primeira ronda.

es-

pectacularmente um set a Juan Martin del Potro no quadro principal... a melhor maneira de exorcizar uma

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MUITO MAIS DO QUE TÉNIS! O ATP WORLD TOUR E O WTA, PARA LÁ DE SE ASSUMIREM COMO OS PRINCIPAIS CIRCUITOS MUNDIAIS DO TÉNIS PROFISSIONAL, FOMENTAM UM CONJUNTO DE PROGRAMAS, NOS QUAIS AS VEDETAS DAS RAQUETAS PARTICIPAM DE MODO A PROMOVER O TORNEIO E A REGIÃO ONDE SE INSERE – AO MESMO TEMPO QUE LHES SÃO PROPORCIONADOS MOMENTOS INESQUECÍVEIS. AO LONGO DA SUA HISTÓRIA, O ESTORIL OPEN TEM SABIDO MOSTRAR O MELHOR DE PORTUGAL, EM ESPECIAL DAS REGIÕES DE CASCAIS, ESTORIL, OEIRAS, SINTRA E LISBOA – NUM CONJUNTO DE ACÇÕES TÃO ORIGINAIS COMO A VISITA DE JUAN MARTIN DEL POTRO AO CENTRO DE ESTÁGIO DO SL BENFICA, O ENCONTRO DE MINI-TÉNIS A BORDO DO NAVIO ESCOLA SAGRES ENTRE JO-WILFRIED TSONGA E ROBIN SODERLING, O JANTAR DE FERNANDO VERDASCO E ELENA VESNINA NO RESTAURANTE PORTO DE SANTA MARIA OU AINDA A VISITA DE MILOS RAONIC À FÁBRICA DE TRAVESSEIROS PIRIQUITA.

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RESPECT THE PAST. OWN THE FUTURE. WILSON® IS TENNIS.

NUMBER 1 IN TENNIS*

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ELENA VESNINA E FERNANDO VERDASCO Restaurante Porto de Santa Maria - Guincho

ROGER FEDERER Passeio de eléctrico em Lisboa

JUAN MARTIN DEL POTRO Visita ao Centro de Estágio SL Benfica

MILOS RAONIC Visita à Fábrica de Travesseiros Piriquita - Sintra

SABINE LISICKI E NIKOLAY DAVYDENKO Visita à Fábrica dos Pastéis de Belém

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67$56 352*5$0 MARIA KIRILENKO E IGOR ANDREEV Passeio de barco ao Largo de Cascais

JO-WILFRIED TSONGA E ROBIN SODERLING Visita ao Navio Escola Sagres

NIKOLAY DAVYDENKO Visita ao Oceanรกrio de Lisboa

VALENTINO ROSSI E ROGER FEDERER Encontro no Autรณdromo do Estoril

MARAT SAFIN Festa Oficial Estoril Open

FLAVIA PENNETTA E CARLOS MOYA Jantar no Restaurante Monte Mar

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'( $ $ = ARBITRAGEM Os ĂĄrbitros-de-ca-deira sĂŁo dos mais cotados do planeta e estĂŁo habituados aos principais certames tenĂ­sticos. ‘Chefiados’ por Marta AndrĂŠ, estarĂŁo em funçþes Carlos Bernardes, Mohamed El Jennati, Felix Torralba, Julie Kjendlie, Juan Zhang, Lucy Grant e Milena Sapula.. Nas fases de qualificação, o contingente serĂĄ reforçado com juĂ­zes portugueses.

APANHA-BOLAS Haverå um total de 72 jovens apanha-bolas, com a importante missão de que não faltem bolas (e toalhas, e bebidas) aos melhores tenistas do mundo. A equipa treinou rotinas durante a primeira etapa da MÊdis Copa IbÊrica 2012 em Março e Ê comandada por Raquel Mascarenhas.

BOLA OFICIAL Pela terceira vez na história do torneio, o Estoril Open terå bolas de tÊnis personalizadas com o nome da prova. O detalhe acaba por reforçar a presença da Dunlop Fort Clay Court (com um total de 14 mil bolas) no Jamor, colocando a competição lusa na companhia dos ATP World Tour Masters 1000 de Roma, Madrid e MonteCarlo, na utilização da mesma bola.

COURTS O Central albergarĂĄ este ano uma lotação mĂĄxima de 5.249 lugares sentados – repartidos entre bancada (4.328) e camarotes (921) – sendo, como sempre, coadjuvado por outros cinco courts de competição (mais nove de treino), destacandose o histĂłrico Centralito, um dos mais bonitos do mundo, segundo opiniĂľes de especialistas.

DIRECĂ‡ĂƒO DO TORNEIO JoĂŁo Lagos vĂŞ este ano o seu Estoril Open chegar Ă 23ÂŞ edição, com um passado recheado

de histĂłria e a presença de um lote de grandes estrelas da actualidade. Em 2012, o lema – fazer sempre melhor do que no ano anterior – mantĂŠm-se, mesmo com fortes restriçþes orçamentais, para um staff de cerca de 400 elementos (vestidos pela Fila) – comandados pelo director da prova e restantes elementos de direcção, que voltam a vestir o fino corte da Dielmar e calçado assinado por LuĂ­s Onofre.

ESPERANÇA Desde a sua primeira edição em 1990, o Estoril Open continua a viver em “casa emprestadaâ€?, apesar do reconhecimento granjeado a nĂ­vel internacional. Ao longo dos anos, foram vĂĄrias as soluçþes apresentadas por JoĂŁo Lagos para que o futuro da prova pudesse ser construĂ­do em alicerces sĂłlidos, mas jamais esses projectos tiveram o devido reconhecimento. Com a chegada da 23ÂŞ edição – e a espreitar as “Bodas de Prataâ€?, serĂĄ este ano que vai haver novidades?

FUN CENTER O Fun Center, localizado junto Ă zona de merchandising ‘Break Point’, ĂŠ o local ideal para quem nunca jogou tĂŠnis e pretende iniciar-se na modalidade, bem como para conseguir um autĂłgrafo dos melhores jogadores do mundo. Em 2010, o momento alto deu-se com a visita de Roger Federer e GastĂŁo Elias ao espaço para uma clĂ­nica de 30 minutos aos mais pequenos.

Fà TIMA A protecção divina de Nossa Senhora de Fåtima tem velado pelo Estoril Open. Em 2008, esperava-se que levasse Roger Federer à tão almejada vitória em Roland Garros (tal como havia feito em 1990, quando Andres Gomez foi em peregrinação ao santuårio e mais tarde venceu, aos 30 anos, na Catedral da Terra

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Batida!); o suíço demorou um ano para alcançar a glória parisiense. Em 2011, Juan Martin del Potro confessou a sua vontade em visitar o Santuário… Este ano, a Nossa Senhora de Fátima voltará a ter lugar reservado nos topos do Court Central, como sucede desde o início do torneio – a partir do momento em que João Lagos, face a tempos difíceis e meteorologia inclemente, resolveu mandar pintar lá a imagem.

GABINETE DE IMPRENSA Em 2011, acolheu 250 profissionais da comunicação social que tiveram o seu quartelgeneral nos 550 metros quadrados do Gabinete de Imprensa (equipado com sistema gratuito de internet sem fios, telefones, faxes e fotocopiadoras) e diariamente abastecido com café, bebidas várias, pizzas, fruta e snacks. Este ano, a coordenação geral volta a estar a cargo de Pedro Carvalho.

HOTÉIS OFICIAIS Em Melbourne, Paris, Londres ou Nova Iorque, surgem sempre ecos das estadias no Hotel Cascais Miragem: a vista sobre a baía de Cascais é es-pectacular e o serviço irrepreensível, voltando este ano a ser a base de repouso de toda a comitiva do torneio masculino. As senhoras, por seu lado, estão igualmente a um passo da praia, tomando conta do Riviera Hotel, tal como os jogadores do qualifying e imprensa internacional.

o simpático brasileiro Fernando Meligeni queria enviar uma bola para o fundo do court num gesto de desagrado mas executou mal e atingiu um elemento do público… sendo automaticamente desqualificado, mesmo contra a vontade da ‘vítima’!

JORNAL DO TÉNIS Integrado nas novas tendências, o Jornal do Ténis mantém actualmente a sua actividade no panorama da internet, por força da sua página de Facebook em www.facebook.com/jornaldotenis. Aí, são dados os maiores destaques aos feitos dos tenistas portugueses além-fronteiras, com especial enfoque nas reportagens, fotografias e vídeos através da cobertura dos enviadosespeciais da publicação aos torneios do Grand Slam, Sony Ericsson e ATP World Tour Finals – este último só reservado à elite do ténis mundial. Publicado pela primeira vez ainda na década de 70, o Jornal do Ténis mantém-se como a mais antiga publicação desportiva regular dedicada a uma só modalidade. O arquivo de edições pode ser consultado em www.lagossports.com.

KIDS-CLUB O Estoril Open dis-ponibiliza um espaço reservado aos mais jovens – dos 3 aos 10 anos. Em 210 me-tros quadrados, as crianças têm à disposição um serviço personalizado e especializado de monitorização, apoiado num conceito de ‘Edutainment’ – conjugando a aprendizagem com o entretenimento – enquanto os mais velhos podem desfrutar das restantes ofertas do evento.

IRASCIBILIDADE O ténis tem um código de conduta que prevê comportamentos coléricos e faltas de desportivismo. Geralmente não há problemas disciplinares, mas já houve uma expulsão na história do torneio – ironicamente na sequência de um acto involuntário: nos quartos-de-final de 1999,

LOGOTIPO Após a celebração dos 20 anos em 2009 com uma coroa de ouros, a imagem de marca do Estoril Open voltou ao estilo tradicional fixado em 2006. Um logótipo desenhado e concebido originalmente pela artista plástica Maluda

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que ao longo dos tempos soube adaptar-se à modernidade, mantendo a forte ligação à terra batida e ao nome Portugal.

MERCHANDISING Levar para casa recordaçþes do Estoril Open nunca foi tĂŁo fĂĄcil. De t-shirts a porta-chaves, passando pelas sempre concorridas bolas gigantes de tĂŠnis, tudo se pode encontrar no Jamor. Para tal, muito contribui a criatividade dos patrocinadores do evento, que se congregam na zona do ‘Break Point’ e aĂ­ oferecem os mais variados produtos aos visitantes. DifĂ­cil vai ser escolher o que levar de um total de 73 stands exteriores de exposição.

NEWSLETTER A oitava temporada da newsletter diĂĄria do Estoril Open promete trazer somente ‘Vantagens’ a quem a ler. Tudo o que se passa no dia-a-dia do EstĂĄdio Nacional ĂŠ escalpelizado ao pormenor, com destaque para as ofertas dos patrocinadores do torneio. Para quem estĂĄ em casa, pode receber a newsletter apĂłs inscrição em www.estorilopen.net.

como sempre o local de eleição dos protagonistas para os momentos de repouso. Conforto e condiçþes de excelĂŞncia sĂŁo sempre uma referĂŞncia deste espaço, equipado com restaurante prĂłprio, esplanada, acesso gratuito Ă internet, telefones, bilhar, tĂŠnis de mesa e consolas – num total de 800 metros quadrados, situados nas tranquilas imediaçþes do Centralito.

QUALIFYING Fase obrigatória para todos os que não se inscreveram ou somaram, em tempo útil, ranking suficiente de entrada no quadro principal. Ainda assim, as inscriçþes são limitadas e presenciais: tanto nos homens como nas senhoras, as quatro vagas respectivas serão discutidas por um total de 64 participantes (32 para cada variante). Jå passaram pela fase de qualificação do Jamor nomes que depois ganharam fama, como Fabrice Santoro, Juan Carlos Ferrero, Tommy Robredo, David Nalbandian, David Ferrer, Fernando Verdasco, Jelena Dokic, Svetlana Kuznetsova e Jelena Jankovic!

RESTAURAĂ‡ĂƒO OLHO DE FALCĂƒO Na terra batida, a marca da bola vale mais do que qualquer tecnologia ou olho humano no esclarecimento de eventuais dĂşvidas – no Jamor, o ‘Hawk-Eye’ nĂŁo precisa de entrar. E a competĂŞncia da equipa de arbitragem ĂŠ notĂłria: a mĂŠdia de anĂĄlises ‘erradas’ apresentase regularmente entre as mais baixas do circuito, numa missĂŁo este ano desempenhada por uma equipa de 66 juĂ­zes-de-linha coordenados por Teresa Mascarenhas.

PLAYERS LOUNGE Local com maior concentração de estrelas tenísticas por metro quadrado, o Players Lounge Ê

Uma autêntica feira de sabores para todos os paladares que se mantÊm como o ponto central para quem aprecia uma boa oferta gastronómica. Para lå do restaurante público que possibilita a tradicional refeição de garfo e faca, complementam o espaço as propostas de Mr. Pig, Carne Alentejana, Hot Dog Lovers, Sabor Serrano, Häagen Dazs, Corona e Nespresso.

SAĂšDE CUF Um espaço no qual se espera sempre o menor nĂşmero de visitantes, mas com atendimento especializado permanente desde o primeiro atĂŠ ao Ăşltimo bater de bola no Estoril Open. O dr. Paulo Beckert volta a liderar uma vasta equipa de profissionais, apta a lidar com os problemas

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apresentados, nĂŁo sĂł pelos atletas, como tambĂŠm pelos milhares de visitantes que todos os anos acorrem ao Jamor.

Village que em cada jornada irĂĄ destacar individualmente algumas marcas de alta-relojoaria.

STAFF ATP WORLD TOUR/WTA

UM

O torneio masculino volta este ano a ser acompanhado pelo portuguĂŞs Carlos Sanches (ATP Supervisor), lĂ­der de uma equipa composta ainda por Fabrizio Sestini (Tour Manager), Austin Nunn (Media e Marketing), Alejandro Resnicoff (Sports Medicine Trainer), David Massey (Sponsorship) e James Buddell (Web Editor). Sendo que nas senhoras a supervisĂŁo estarĂĄ a cargo de Martina Lutkova, acompanhada de Alex Bosshardt (Marketing), Catherine Sneddon (Communications) e ainda Blanca Bernal (Primary Health Care Providers).

Pela segunda vez, em 2010, Roger Federer visitou o Jamor na condição de nĂşmero um mundial – depois de o ter feito em 2008, com Thomas Muster a conseguir o mesmo em 2006. Este ano, o Estoril Open recebe de braços abertos o antigo lĂ­der e campeĂŁo da prova em 2001, Juan Carlos Ferrero, ainda hoje considerado o espanhol mais portuguĂŞs de toda a armada do paĂ­s vizinho, atendendo ao seu historial em competiçþes lusas desde os seus tempos juvenis.

VOLKSWAGEN TELEVISĂƒO A RTP volta a assumir o estatuto de estação televisiva oficial da prova, oferecendo uma cobertura completa e detalhada e enviando imagens para todo o mundo. Com transmissĂľes diĂĄrias espalhadas pelos vĂĄrios canais nacionais da emissora, o destaque vai para as emissĂľes em directo das finais de singulares no Ăşltimo fim-de-semana, sendo que no sĂĄbado, dia 5 de Maio, serĂĄ produzido e realizado a partir do Jamor o magazine ‘Desporto 2’. Nos finais de tarde da RTP Informação, vai para o ar diariamente o ‘DiĂĄrio do Estoril Open’. Mais detalhes da programação prevista podem ser consultados em www.estorilopen.net

TEMPO A Boutique dos Relógios Plus assume pela segunda vez o papel de cronometrista do Estoril Open, assegurando o tempo oficial com relógios no Court Central e no Centralito. A conhecida cadeia de relojoarias de luxo vai tambÊm ter um animado espaço no Sponsors

Pelo quarto ano no Estoril Open, a Volkswagen aproveita a 23ª edição para reforçar o lançamento do novo modelo UP! Para alÊm disso, os clåssicos Passat e Sharan voltarão a ser as viaturas à disposição dos participantes do Estoril Open e respectivos acompanhantes. No total, a frota serå composta por 25 automóveis.

VIPS Ponto de encontro de excelĂŞncia no Jamor, o Sponsors Village aposta na localização de 2011, num espaço contĂ­guo Ă nave de courts cobertos do Jamor, com uma ĂĄrea total de 5.500 metros quadrados – 2.400 dedicados ao restaurante exclusivo e respectiva cozinha. Como habitualmente, o espaço estarĂĄ reservado aos principais patrocinadores do torneio e seus convidados, oferecendo um serviço exclusivo de catering.

WWW Na world wide web, o site oficial do Estoril Open foi pioneiro em 2000 ao introduzir o sistema

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de ‘live scoring’, hoje indispensĂĄvel em qualquer endereço de provas ATP World Tour e WTA Tour. Sucessivas remodelaçþes foram sendo implementadas, mas mantendo sempre todas as informaçþes indispensĂĄveis para um acompanhamento exaustivo sobre o que se passa (em portuguĂŞs e inglĂŞs), destacando-se a secção multimĂŠdia. TambĂŠm na internet, mas nas redes sociais, a pĂĄgina oficial de Facebook serve como mais um ponto de encontro para todos os adeptos da prova.

X As mais modernas tecnologias jå chegaram ao tÊnis, mas a do empate, muitas vezes traduzida pela letra X, ainda não foi aplicada a esta modalidade secular. Sendo assim, a incógnita permanecerå como uma tradição no Estoril Open, especialmente ao nível de vencedores antecipados, embora volte a ser grande a expectativa quanto à participação lusa em 2012, ainda com a memória fresca dessa histórica final entre Frederico Gil e Albert Montanes em 2010.

Y Uma letra difĂ­cil que teima em nĂŁo se destacar na histĂłria do Estoril Open. Principais responsĂĄveis por essa falha: nomes grados que passaram pelo Jamor, mas que nunca sobressaĂ­ram nas suas visitas, como foi o caso de Yevgeny Kafelnikov – apesar de ter ganho um tĂ­tulo de pares, em seis presenças no quadro de singulares sĂł por uma vez passou da primeira ronda, sendo travado nos quartos-de-final de 2003 pelo compatriota Nikolay Davydenko que, na altura nĂŁo teve problemas em afirmar que queria ser‌ ‘o prĂłximo Kafelnikov’. Younes El Aynaoui jogou tambĂŠm no Jamor, mas ficou-se pela jornada inaugural de 1994.

Zzzzz O Z Ê outra consoante difícil‌ e por vezes, hå mesmo quem durma a assistir a um encontro de tÊnis. No Jamor, serå difícil isso acontecer. Primeiro pelo reconhecido talento dos principais protagonistas do torneio, depois pelas inúmeras ofertas extra-tÊnis que o Estoril Open oferece anualmente aos seus visitantes.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 106 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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PROGRAMA OFICIAL 2009 ESTORIL OPEN PORTUGAL

352*5$0$ 2),&,$/

352*5$0$ 2),&,$/

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DÉCADAS de HISTÓRIA APESAR DE O ESTORIL OPEN SÓ TER NASCIDO EM 1990, HÁ MUITO QUE PORTUGAL AMBICIONAVA RECEBER UM EVENTO INTEGRADO NO CIRCUITO PROFISSIONAL AO MAIS ALTO NÍVEL. JÁ TINHA HAVIDO INDÍCIOS NESSE SENTIDO QUANDO, EM 1983, SE REALIZOU UMA PROVA DE 250 MIL DÓLARES NO ESTÁDIO NACIONAL, ORGANIZADA POR UMA ENTIDADE ALEMÃ EM COLABORAÇÃO COM A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS. EM PRINCÍPIOS DE DEZEMBRO DE 1988, O NÓVEL ATP TOUR DIRIGIU UM CONVITE AOS PRINCIPAIS ORGANIZADORES DE TORNEIOS EM TODO O MUNDO, CONVIDANDO-OS A APRESENTAREM A SUA CANDIDATURA PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM FUTURO CIRCUITO PROFISSIONAL. A ENTÃO SOTENIS (ACTUAL JOÃO LAGOS SPORTS) ORGANIZAVA NA ALTURA UM CHALLENGER NA QUINTA DA MARINHA DENOMINADO DN/ESTORIL OPEN. SENDO UMA DAS ENTIDADES ESCOLHIDAS PARA A APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS, OPTOU POR FAZER UM ‘UPGRADE’ A ESSE CHALLENGER E AVANÇOU COM DUAS HIPÓTESES: O ESTORIL OPEN, A DISPUTAR EM TERRA BATIDA, COM 250 MIL DÓLARES EM PRÉMIOS MONETÁRIOS; E O ALGARVE OPEN, EM PISO RÁPIDO, DOTADO EM 500 MIL DÓLARES. JOÃO LAGOS ACABARIA POR GANHAR A SEMANA DE ABERTURA DA TEMPORADA EUROPEIA DO PÓ-DE-TIJOLO, DANDO-SE ASSIM INÍCIO A UMA NOVA ERA NA HISTÓRIA DO TÉNIS NACIONAL: JUNTAMENTE COM A RÚSSIA E A CHINA, PORTUGAL ESTREAVA-SE NO NOVO CIRCUITO PROFISSIONAL MASCULINO AO MAIS ALTO NÍVEL E RAPIDAMENTE SEDUZIA AS INSTÂNCIAS INTERNACIONAOS COM UM EVENTO PLENO DE BRIO E DE CHARME. O CERTAME FICOU MAIS COMPLETO COM A ADIÇÃO DE UMA VERTENTE FEMININA A PARTIR DE 1998, COLOCANDO O ESTORIL OPEN NO LOTE DAS RARAS COMPETIÇÕES MISTAS DO PLANETA.

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1990

ABRIL Ă GUAS MIL

250.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Jay Berger (EUA)-JoĂŁo Cunha e Silva (Por), 6-1, 6-3; Ronald Agenor (Haw)-Javier Sanchez (Esp), 7-6, 7-6; Jordi Arrese (Esp)-Francisco Clavet (Esp), 6-1, 6-3; Andrei Cherkasov (URSS)-Guillermo Perez-Roldan (Arg), 7-6, 6-3; Emilio Sanchez (Esp)-Richard Fromberg (Aus), 6-4, 7-5; Tomas Carbonell (Esp)-Jean Fleurian (Fra), 6-2, 7-6; Omar Camporese (ItĂĄ)-Udo Riglewski (Ale), 6-4, 6-3; Karel Novacek (Che)-Jaime Yzaga (PerĂş), 6-3, 3-6, 6-2; Thomas Muster (Aut)-Mark Koevermans (Hol), 4-6, 6-3, 7-5; Fabrice Santoro (Fra)-Marian Vajda (Che), 7-5, 6-4; Paolo Cane (ItĂĄ)-Nuno Marques (Por), 6-4, 6-3; Juan Aguilera (Esp)-Andres Gomez (Ecu), 4-6, 7-6, 6-1; Sergi Bruguera (Esp)Martin Strelba (Che), 6-3, 6-3; Franco Davin (Arg)-Mark Ozer (EUA), 6-1, 6-4; Goran Prpic (Jug)-Jerome Potier (Fra), 6-1, 1-6, 7-6; Paul Haarhuis (Hol)-Martin Jaite (Arg), 6-0, 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: Berger-Agenor, 7-5, 7-6; Arrese-Cherkasov, 6-2, 6-2; Sanchez-Carbonell, 6-4, 6-3; Camporese-Novacek, 7-6, 4-6, 6-1; Muster-Santoro, 7-6, 6-2; Aguilera-Cane, 6-2, 6-7, 6-4; Davin-Bruguera, 7-5, 6-4; Haarhuis-Prpic, 6-2, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Arrese-Berger, 4-6, 6-3, 7-5; Sanchez-Campo-

rese, 6-3, 6-3; Aguilera-Muster, 6-3, 6-0; Davin-Haarhuis, 6-4, 7-5; MEIAS-FINAIS: Sanchez-Arrese, 6-2, 6-1; Davin-Aguilera, 6-4, 6-3; FINAL: Sanchez-Davin, 6-3, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: S. Casal/E. Sanchez (Esp/ Esp)-J. Arrese/F. Clavet (Esp/Esp), 6-3, 6-2; D. Adams/M. Vajda (EUA/Che)-P. Henricksson/L. Pimek (SuĂŠ/Che), 6-3, 6-4; T. Carbonell/K. Novacek (Esp/Che)-N. Marques/S. Bruguera (Por/ Esp), 6-4, 6-3; M. Gorriz/K. Lubbers (Esp/Hol)M. Ozer/H.J. Davids (EUA/Hol), 6-2, 6-3; O. Camporese/P. Cane (ItĂĄ/ItĂĄ)-U. Riglewski/B. Uribe (RFA/Esp), 3-6, 6-3, 6-4; P. Haarhuis/M. Koevermans (Hol)-A Cherkasov/F Mordegan (URSS/ItĂĄ), 6-7, 6-2, 6-2; E. Masso/G. PerezRoldan (Arg/Arg)-R. Azar/F. Davin (Arg/Arg), 3-6, 6-2, 7-6; A. Gomez/J. Sanchez (Ecu/ Esp)-J. Cunha e Silva/J.F. Fleurian (Por/Fra), 3-6, 7-6, 7-5; QUARTOS-DE-FINAL: Casal/ Sanchez-Adams/Vajda, 7-6, 6-2; Carbonell/ Novacek-Gorriz/Lubbers, desist; Camporese/ Cane-Haarhuis/Koevermans, desist; Masso/Pevrez-Roldan-Gomez/Sanchez, 4-6, 6-1, 6-4; MEIAS-FINAIS: Casal/Sanchez-Carbonell/Novacek, 6-3, 6-4; Camporese/Cane-Masso/Perez-Roldan, 6-4, 6-1; FINAL: Casal/SanchezCamporese/Cane, 7-5, 4-6, 7-5.

A primeira edição poderia ser descrita com a ajuda dos episódios bíblicos da Arca de NoÊ e da Paciência de Job: um autêntico dilúvio afectou sobremaneira a programação dos primeiros dias do torneio e constituiu um duro teste para a organização. Mas os adeptos corresponderam com entusiasmo, mesmo na sessão nocturna sob luz artificial. Com quatro protagonistas do top-15 mundial, quatro cabeças-de-sÊrie não sobreviveram à ronda inaugural, o primeiro designado (o americano Jay Berger, 10º do mundo) quedou-se pelos quartos-de-final e o derradeiro quarteto foi exclusivamente hispânico. Emílio Sanchez, em grande forma e a caminho da sua melhor Êpoca de sempre, impôs-se por 6-3 e 6-1 na final face ao argentino Franco Davin e logo a seguir arrebatou o título de pares. Nuno Marques e João Cunha e Silva perderam na primeira eliminatória.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 110 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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1991

O ANO DA VISĂƒO

375.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Ronald Agenor (Haw)-Andres Gomez (Ecu), 6-4, 6-3; Javier Sanchez (Esp)-Christer Allgardh (SuĂŠ), 4-6, 7-5, 6-2; Goran Prpic (Jug)-Aki Rahunen (Fin), 6-1, 6-3; Karel Novacek (Che)-Omar Camporese (ItĂĄ), 6-1, 6-3; Francisco Clavet (Esp)-Andrei Cherkasov (URSS), 6-2, 4-6, 7-5; Tomas Carbonell (Esp)-Cassio Motta (Bra), 7-5, 6-3; Nuno Marques (Por)-Emanuel Couto (Por), 6-2, 3-6, 6-1; Marian Vajda (Che)Juan Aguilera (Esp), 7-5, 3-6, 6-2; Horst Skoff (Aut)-Marc Rosset (SuĂ­), 6-1, 1-6, 6-3; Richard Fromberg (Aus)-JoĂŁo Cunha e Silva (Por), 6-4, 4-6, 2-1, desist; Claudio Mezzadri (SuĂ­)-Jordi Arrese (Esp), 6-3, 6-4; Andrei Chesnokov (URSS)-Horacio de la Pena (Arg), 6-4, 6-2; Sergi Bruguera (Esp)-Mark Koevermans (Hol), 6-3, 6-3; Edoardo Bengoechea (Arg)-Veli Paloheimo (Fin), 7-5, 4-6, 6-2; Renzo Furlan (ItĂĄ)-Thierry Champion (Fra), 2-6, 7-6, 6-1; Paul Haarhuis (Hol)-Emilio Sanchez (Esp), 6-0, 6-2; OITAVOS-DE-FINAL: Sanchez-Agenor, 5-2, desist; Novacek-Prpic, 6-2, 7-5; ClavetCarbonell, 6-2, 7-6; Vajda-Marques, 4-6, 7-5, 6-3; Skoff-Fromberg, 6-4, 6-2; Chesnokov-Mezzadri, 5-7, 7-5, 6-1; Bruguera-Bengoechea, 6-3, 6-7, 6-3; Furlan-Haarhuis, 7-5, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Novacek-Sanchez, 7-5,

6-3; Vajda-Clavet, 6-2, 0-6, 6-3; ChesnokovSkoff, 6-3, 6-1; Bruguera-Furlan, 6-1, 6-3; MEIAS-FINAIS: Novacek-Vajda, 7-5, 6-2; Bruguera-Chesnokov, 6-4, 6-3; FINAL: BrugueraNovacek, 7-6, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: S. Casal/E. Sanchez (Esp/Esp)-A. Gomez/C. Motta (Ecu/Bra), 6-3, 6-4; P. Henricksson/O. Rahnasto (SuĂŠ/Fin)-R. Furan/C. Mezzadri (ItĂĄ/SuĂ­), 6-3, 4-6, 6-3; P. Haarhuis/M. Koevermans (Hol/Hol)-G. Prpic/V. Flegl (Jug/ Che), 6-3, 7-5; R. Bathman/R. Bergh (SuĂŠ)H. de la Pena/M. Schapers (Arg/Hol), 5-7, 6-1, 7-6; T. Nijssen/C. Suk (Hol/Che)-E. Bengoechea/F. Clavet (Arg/Esp), 6-2, 7-6; K. Novacek/T. Smid (Che/Che)-J. Cihak/L. Pimek (Che/BĂŠl), 6-4, 2-6, 6-4; C. Beckman/S. Cannon (EUA/EUA)-J. Cunha e Silva/N. Marques (Por/Por), 7-5, 7-5; S. Bruguera/T. Carbonell (Esp/Esp)-O. Camporese/J. Sanchez (ItĂĄ/Esp), 5-7, 6-3, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: Casal/Sanchez-Henricksson/Rahnasto, 7-6, 6-0; Haarhuis/Koevermans-Bathman/ Bergh, 7-6, 6-1; Nijssen/Suk-Novacek/Smid, 6-3, 6-4;Bruguera/Carbonell-Beckman/Cannon, 6-1,6-1; MEIAS-FINAIS: Haarhuis/Koevermans-Casal/Sanchez, 6-4, 6-3; Nijssen/ Suk-Bruguera/Carbonell, 6-2, 6-1; FINAL: Haarhuis/Koevermans-Nijssen/Suk, 6-3,6-3.

Depois da chuva persistente do ano anterior, pedia-se que São Pedro fosse mais clemente... mas terå sido a figura de Nossa Senhora de Fåtima, que surgiu desenhada num dos topos do court central, a proteger a prova de uma meteorologia mais nefasta. E se o inesperado triunfo de Sergi Bruguera na final face ao favorito Karel Novacek (por 7-6 e 6-1) representou o primeiro título na carreira do catalão, não se pode dizer que tenha constituído um milagre: o jovem de Barcelona rapidamente se tornou num dos melhores jogadores de sempre em terra batida, com um palmarÊs a condizer. O torneio subiu a sua cotação de 250 mil para 375 mil dólares e Nuno Marques, depois de derrotar o compatriota Emanuel Couto, esteve a um set dos quartos-de-final.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 112 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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ONDE Hร NEGOCIAร ร ES, Hร NEGร CIOS.

JORNAL OFICIAL

O Negรณcios apoia o Estoril Open. www.negocios.pt

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1992

CARLOS DEU À COSTA

502.500 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Ivan Lendl (Che)-Mark Koevermans (Hol), 7-5, 30-0, desist; Javier Molina (Esp)-Ronald Agenor (Haw), 6-1, 6-1; Udo Riglewski (Ale)-Christian Miniussi (Arg), 7-6, 7-5; Jordi Arrese (Esp)Roberto Azar (Arg), 6-2, 6-3; Sergi Bruguera (Esp)-Michael Geserer (Ale), 6-3, 6-1; Rodolphe Gilbert (Fra)-Tomas Carbonell (Esp), 6-2, 6-2; JoĂŁo Cunha e Silva (Por)-Bernardo Mota (Por), 6-3, 6-3; Horst Skoff (Aut)-Francisco Clavet (Esp), 6-3, 6-2; Carlos Costa (Esp)Goran Prpic (Cro), 6-1, 7-6; Andres Gomez (Ecu)-Emanuel Couto (Por), 6-3, 7-6; Horacio de la Pena (Arg)-Veli Paloheimo (Fin), 6-3, 6-3; Karel Novacek (Che)-Nuno Marques (Por), 6-2, 6-2; Frederic Fontang (Fra)-Javier Sanchez (Esp), 6-4, 7-6; German Lopez (Esp)Martin Jaite (Arg), 6-7, 7-5, 6-2; Renzo Furlan (ItĂĄ)-Thomas Muster (Aut), 6-7, 6-3, 6-4; Emilio Sanchez (Esp)-Andres Vysand (Est), 6-3, 2-6, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Lendl-Molina, 5-7, 6-4, 6-2; Arrese-Riglewski, 7-5, 6-2; Bruguera-Gilbert, 6-3, 6-2; Cunha e Silva-Skoff, 7-6, 4-1, 0-40, desist; Costa-Gomez, 6-2, 6-4; De la Pena-Novacek, 7-6, 6-2; FontangLopez, 7-6, 2-6, 7-6; Sanchez-Furlan, 6-1, 6-3 QUARTOS-DE-FINAL: Arrese-Lendl, 6-3,

4-6, 6-2; Bruguera-Cunha e Silva, 6-2, 6-1; Costa-De la Pena, 6-4, 6-1; Sanchez-Fontang, 7-6, 7-6; MEIAS-FINAIS: Bruguera-Arrese, 6-1, 6-1; Costa-Sanchez, 4-6, 7-6, 7-6; FINAL: Costa-Bruguera, 4-6, 6-2, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: L. Jensen/L. Warder (EUA/ Aus)-R. Acioly/D. Adams (Bra/Aus), 6-4, 6-4; F. Clavet/C Costa (Esp/Esp)-I. Lendl/N. Marques (Che/Por), 6-2, 2-6, 7-6; S. Casal/E. Sanchez (Esp/Esp)-A. Gomez/J. Sanchez (Ecu/ Esp), 6-3, 7-5; V. Flegl/M. Oosting (Che/ Hol)-J. Cunha e Silva/E. Couto (Por/Por), 6-3, 7-5; T. Carbonell/U. Riglewski (Esp/Ale)-J. Eltingh/T. Kempers (Hol/Hol), 6-2, 1-6, 7-6; G. Luza/C. Miniussi (Arg)-S. DeVries/D. MacPherson (EUA/Aus), 7-6, 6-3; H.J. Davids/L. Pimek (Hol/BĂŠl)-M. Koevermans/D. Rikl (Hol/ Aus), 6-3, 7-5; T. Nijssen/C. Suk (Hol/Che)C. Beckman/S. Melville (EUA/EUA), 6-4, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Jensen/Warder-Clavet/ Costa, 7-6, 6-4; Casal/E. Sanchez-Gomez/J. Sanchez, 6-3, 6-2; Luza/Miniussi-Carbonell/ Riglewski, 7-6, 5-7, 6-4; Davids/Pimek-Nijssen/Suk, 4-6, 6-3, 6-1; MEIAS-FINAIS: Jensen/Warder-Casal/Sanchez, 6-4, 6-3; Davids/ Pimek-Luza/Miniussi, 5-7, 6-3, 6-3; FINAL: Davids/Pimek-Jensen//Warder, 3-6, 6-3, 7-5.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Estoril Open elevou os seus prĂŠmios monetĂĄrios e alcandorouse aos 502.500 dĂłlares. E pelo terceiro ano consecutivo teve um campeĂŁo espanhol, garantido antecipadamente apĂłs os quartos-de-final terem determinado um quarteto de ‘nuestros hermanos’ na penĂşltima fase da competição. Carlos Costa, inspirado, derrotou inesperadamente os dois Ăşltimos vencedores do torneio (EmĂ­lio Sanchez nas meias-finais e Sergi Bruguera na final, por 4-6, 6-2 e 6-2) para arrebatar o seu primeiro tĂ­tulo e seguir rumo ao top 10. O campeonĂ­ssimo Ivan Lendl era o grande protagonista, mas teve uma prestação igual Ă de JoĂŁo Cunha e Silva, quedando-se pelos quartos-de-final. E a chuva, que surgiu num nefasto perĂ­odo de seca para a agricultura nacional, voltou a afectar seriamente a programação das jornadas iniciais...

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 114 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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1993

TRAUMATISMO UCRANIANO

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Ivan Lendl (EUA)-Marcos Gorriz (Esp), 6-1, 6-3; Jonas Svensson (SuĂŠ)-Alejo Mancisidor (Esp), 2-6, 6-1, 6-1; Gabriel Markus (Arg)-Nuno Marques (Por), 6-4, 6-3; Magnus Gustafsson (SuĂŠ)Emilio Alvarez (Esp), 6-3, 6-3; Karel Novacek (Che)-Francisco Clavet (Esp), 4-6, 6-3, 6-2; Tomas Carbonell (Esp)-Bernardo Mota (Por), 6-3, 6-1; Paul Haarhuis (Hol)-Franco Davin (Arg), 6-2, 6-7, 6-3; Magnus Larsson (SuĂŠ)-Jordi Burillo (Esp), 6-3, 2-6, 7-6; Andrei Medvedev (Ucr)-Alberto Berasategui (Esp), 6-2, 6-2; Francisco Roig (Esp)-JoĂŁo Cunha e Silva (Por), 6-4, 6-4; Alberto Mancini (Arg)-Bart Wuyts (BĂŠl), 6-2, 6-4; Sergi Bruguera (Esp)-Javier Sanchez (Esp), 7-5, 6-2; Emilio Sanchez (Esp)Rodolphe Gilbert (Fra), 6-3, 1-6, 6-3; Alex Corretja (Esp)-Jacco Elthing (Hol), 6-2, 6-2; Francisco Yunis (Arg)-Andrei Olhovskiy (Rus), 7-6, 6-3; Renzo Furlan (ItĂĄ)-Carlos Costa (Esp), 3-6, 7-6, 6-4; OITAVOS-DE-FINAL: SvenssonLendl, 6-3, 6-4; Gustafsson-Markus, 7-5, 6-0; Novacek-Carbonell, 6-4, 6-4; Larsson-Haarhuis, 1-6, 6-1, 7-6; Medvedev-Roig, 6-4, 2-6, 7-6; Bruguera-Mancini, 2-6, 6-4, 6-2; SanchezCorretja, 7-6, 2-6, 6-4; Furlan-Yunis, 7-5, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Gustafsson-Svensson, 2-6, 6-2, 7-5; Novacek-Larsson, 7-6, 4-6, 7-6; Med-

vedev-Bruguera, 3-6, 6-1, 6-2; Sanchez-Furlan, 6-1, 6-1; MEIAS-FINAIS: Novacek-Gustafsson, 6-4, 6-4; Medvedev-Sanchez, 6-4, 6-2: FINAL: Medvedev-Novacek, 6-4, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Oosting/U. Riglewski (Hol/Ale)-D. Visser/L. Warder (RAS/Aus), 7-6, 6-2; T.J. Middleton/L. Wahlgren (EUA/SuĂŠ)B. Garnett/C. Limberger (EUA/Aus), 5-7, 6-2, 6-4; T. Nijssen/C. Suk (Hol/Che)-I. Lendl/B. Mota (EUA/Por), 6-2, 6-1; K. Novacek/J. Sanchez (Che/Esp)-S. Cannon/S. Melville (EUA/ EUA), 6-4, 6-3; D. Adams/A. Olhovsky (Aus/ Rus)-J. Cunha e Silva/N. Marques (Por/Por), 6-4, 6-4; J. Eltingh/P. Haarhuis (Hol/Hol)-H.J. Davids/L. Pimek (Hol/BĂŠl), 5-7, 7-6, 6-4; S. Casal/E. Sanchez (Esp/Esp)-M. Bauer/P. Norval (EUA/RAS), 6-1, 1-6, 6-3; T. Carbonell/G. Van Emburgh (Esp/EUA)-S. DeVries/D. Macpherson (EUA/EUA), 6-2, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: Oosting/Riglewski-Middleton/Wahlgreen, 4-6, 6-4, 6-2; Novacek/J.Sanchez-Nijssen/ Suk, 6-4, 6-4; Adams/Olhovsky-Eltingh-Haarhuis, 6-2, 6-2; Casal/E.Sanchez-Carbonell/ Emburgh, 6-3, 6-3; MEIAS-FINAIS: Oosting/ Riglewski-Novacek/J.Sanchez, 6-4, 7-6; Adams/Olhovsky-Casal/E.Sanchez, 7-6, 3-6, 6-3; FINAL: Adams/Olhovsky-Oosting/Riglewski, 6-3, 7-5.

Algo cansado do poderio espanhol, o pĂşblico nacional adoptou um promissor jovem oriundo de Kiev e acompanhou-o numa impressionante cavalgada rumo ao tĂ­tulo – concretizado numa final cem por cento de leste face ao checo Karel Novacek (6-4, 6-2), depois de eliminar quatro espanhĂłis. De cognome ‘Traumatismo Ucraniano’, Andrei Medvedev revelou-se tĂŁo ĂĄgil na fala como possante com a raqueta, seduziu a imprensa e os espectadores, convenceu pelas suas qualidades tenĂ­sticas e ainda se afirmou como um campeĂŁo com carisma. Os portugueses estiveram discretos e houve uma pequena invasĂŁo ‘viking’ que se tornaria rara no historial da prova, com trĂŞs representantes suecos nos quartos-de-final.

21 &2857 &$'$ 32172 &$'$ -2*2 78'2 &217$ 116 PROGRAMA OFICIAL ESTORIL OPEN 2012

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1994

A UM SET DO TĂ?TULO

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Sergi Bruguera (Esp)-Ronald Agenor (Haw), 6-4, 6-4; Franco Davin (Arg)-Horacio De La Pena (Arg), 6-4, 2-6, 6-6 desist; Emanuel Couto (Por)-David Rikl (Che), 7-5, 6-1; Albert Costa (Esp)-Jonas Svensson (SuĂŠ), 0-6, 6-4, 6-2; Carlos Costa (Esp)-Andrei Cherkasov (Rus), 6-3, 6-2; JĂŠrĂ´me Golmard (Fra)-Bernd Karbacher (Ale), 6-7, 7-6, 7-5; Federico Sanchez (Esp)-Horst Skoff (Aut), 6-1, desist; Andrea Gaudenzi (ItĂĄ)-Yevgeny Kafelnikov (Rus), 6-2, 6-4; Javier Sanchez (Esp)-Gilbert Schaller (Aut), 6-3, 6-1; Slava Dosedel (Che)-Nuno Marques (Por), 6-2, 7-6; Emilio Sanchez (Esp)-Jordi Burillo (Esp), 5-7, 6-1, 6-2; Marc Goellner (Ale)-Younes El Aynaoui (Mar), 6-4, 6-2; Renzo Furlan (ItĂĄ)Jordi Arrese (Esp), 6-2, 6-2; Alberto Berasategui (Esp)-Jose Francisco Altur (Esp), 6-1, 6-4; Alex Corretja (Esp)-Richard Fromberg (Aus), 6-2, 6-2; Andrei Medvedev (Ucr)-JoĂŁo Cunha e Silva (Por), 6-3, 7-5; OITAVOS-DE-FINAL: Bruguera-Davin, 1-6, 6-1, 6-0; Costa-Couto, 6-1, 6-2; Costa-Golmard, 3-6, 7-5, 6-4; GaudenziSanchez, 6-3, 6-2; Sanchez-Dosedel, 7-6, 7-5; Sanchez-Goellner, 6-4, desist; BerasateguiFurlan, 7-5, 6-3; Medvedev-Corretja, 6-4, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: A. Costa-Bruguera, 6-2, 4-3, desist; C. Costa-Gaudenzi, 6-0, 6-0;

J. Sanchez-E. Sanchez, 6-2, 6-2; MedvedevBerasategui, 5-7, 6-2, 6-4; MEIAS-FINAIS: C. Costa-A. Costa, 6-3, 4-6, 7-5; MedvedevJ. Sanchez, 6-2, 4-6, 6-4; FINAL: C. CostaMedvedev, 4-6, 7-5, 6-4; PARES: PRIMEIRA RONDA: Y. Kafelnikov/J. Sanchez (Rus/Esp)S. Casal/E. Sanchez (Esp/Esp), 7-6, 6-4; L. Jensen/D. Nargiso (EUA/ItĂĄ)-M. Kratzmann/L. Warder (Aus/Aus), 7-6, 6-3; R. Krajicek/M. Oosting (Hol/Hol)-D. Prinosil/U. Riglewski (Ale/Ale), 6-7, 6-4, 6-3; D. Johnson/F. Montana (EUA/EUA)-J. Cunha e Silva/N. Marques (Por/Por), 6-4, 6-3; E. Couto/B. Mota (Por)-M. Goellner/M. Kovermans (Ale/Hol), desist; S. Cannon/S. Melville (EUA/EUA)-E. Alvarez/D. Orsanic (Esp/Arg), 6-3, 6-4; L. Pimek/G. Van Emburgh (BĂŠl/EUA)-S. DeVries/D. MacPherson (EUA/Aus), 6-2, 6-2; C. Brandi/F. Mordegan (ItĂĄ/ItĂĄ)-H.J. Davids/P. Norval (Hol/RAS), 6-7, 6-3, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: Kafelnikov/Sanchez-Jensen/Nargiso, 6-1, 6-4; Krajicek/Oosting-Johnson/Montana, 6-7, 6-4, 7-6; Couto/Mota-Cannon/Melville, 6-4, 2-6, 7-6; Brandi/Mordegan-Pimek/Van Emburgh, 0-6, 7-6, 6-3; MEIAS-FINAIS: Krajicek/OostingKafelnikov/Sanchez, 7-6, 7-5; Brandi/Mordegan-Couto/Mota, 7-5, 4-6, 6-4; FINAL: Brandi/Mordegan-Krajicek/Oosting, desist.

Imediatamente apĂłs um ĂŠpico triunfo da selecção nacional sobre a GrĂŁ-Bretanha na Taça Davis, o torneio iniciou-se com grandes expectativas a rodearem a participação dos portugueses... mas, em singulares, apenas Emanuel Couto logrou aceder Ă segunda ronda. O destaque veio da participação da formação Couto/Mota nos pares, atingindo uma meia-final com o tĂ­tulo directamente em jogo (porque a outra dupla apurada para a final desistiu, por lesĂŁo de Richard Krajicek) e acabando por ceder no terceiro set face ao duo italiano Federico Mordegan/Christian Brandi. Na prova individual, os espanhĂłis regressaram em força e Carlos Costa impĂ´s-se numa final entre campeĂľes das duas anteriores ediçþes – batendo Andrei Medvedev apĂłs salvar dois match-points.

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1995

MARQUES E O ‘MONSTRO’

575.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Nuno Marques (Por)-Alberto Berasategui (Esp), 6-4, 7-5; Francisco Clavet (Esp)-Jordi Burillo (Esp), 6-4, 6-4; Emilio Sanchez (Esp)-Jaime Yzaga (Per), 6-3, 6-7, 7-6; Bryan Shelton (EUA)-Carlos Costa (Esp), 6-4, 2-6, 7-6; Thomas Muster (Aut)-Oscar Martinez (Esp), 6-4, 6-1; Franco Davin (Arg)-Cedric Pioline (Fra), 6-4, 7-5; Javier Sanchez (Esp)-Christian Ruud (Nor), 6-2, 6-1; Karel Novacek (Che)-Emanuel Couto (Por), 6-2, 7-5; Alex Corretja (Esp)-Karol Kucera (Esl), 6-0, 6-2; Fabrice Santoro (Fra)Horst Skoff (Aut), 6-4, 6-3; Gilbert Schaller (Aut)-Marc Goellner (Ale), 7-5, 6-1; Andrea Gaudenzi (ItĂĄ)-Henri Leconte (Fra), 6-1, 7-5; Slava Dosedel (Che)-Oliver Gross (Ale), 5-7, 6-1, 7-6; Albert Costa (Esp)-Malivai Washington (EUA), 6-3, 6-4; Bohdan Ulihrach (Che)-Tomas Carbonell (Esp), 6-2, 6-4; Andrei Medvedev (Ucr)-Jordi Arrese (Esp), 4-6, 7-6, 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: Marques-Clavet, 5-7, 6-3, 6-3; E. Sanchez-Shelton, 7-6, 6-4; Muster-Davin, 7-5, 6-1; J. Sanchez-Novacek, 6-3, 6-4; Santoro-Corretja, 6-3, 6-4; SchallerGaudenzi, 7-6, 6-2; A. Costa-Dosedel, 6-1, 6-0; Medvedev-Ulihrach, 6-3, 7-6; QUARTOSDE-FINAL: E. Sanchez-Marques, 4-6, 6-4, 6-3; Muster-J. Sanchez, 4-6, 7-6, 6-4; San-

toro-Schaller, 6-4, 6-3; A. Costa-Medvedev, 6-2, 6-3; MEIAS-FINAIS: Muster-E. Sanchez, 6-2, 6-4; A. Costa-Santoro, 6-1, 6-0; FINAL: Muster-A. Costa, 6-4,6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: Y. Kafelnikov/A. Olhovskiy (Rus/ Rus)-A. Berasategui/C. Costa (Esp/Esp), 7-6, 6-2; J.A. Conde/N. Marques (Esp/Por)-J. Sanchez/B. Shelton (Esp/EUA), 6-4, 7-5; S. Casal/E. Sanchez (Esp/Esp)-L. Jensen/M. Jensen (EUA/EUA), 7-6, 7-5; T. Kronemann/D. MacPherson (EUA/EUA)-R. Krajicek/A. Medvedev (Hol/Ucr), 6-3, 6-4; T. Carbonell/F. Roig (Esp/Esp)-E. Couto/B. Mota (Por/Por), 6-1, 6-4; D. Randall/Van Emburgh (EUA/EUA)-M. Oosting/T. Nijssen (Hol/Hol), 6-1, 7-5; R. Leach/S. Melville (EUA/EUA)-B. Talbot/K. Thorne (EUA/RAS), 6-4, 6-2; M. Goellner/D. Nargiso (Ale/ItĂĄ)-D. Rikl/K. Novacek (Che/ Che), 6-4, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: Kafelnikov/Olhovsky-Conde/Marques,6-3,6-2; Casal/ Sanchez-Kronemann/MacPherson, 1-6, 6-1, 7-6; Randall/Emburgh-Carbonell/Roig, 6-2, 2-6, 7-6; Goellner/Nargiso-Leach/Melville, 6-4, 6-7, 6-3; MEIAS-FINAIS: Kafelnikov/ Olhovsky-Casal/Sanchez, 4-6, 7-5, 6-4; Goellner/Nargiso-Randall/Emburgh, 6-4, 4-6, 6-2; FINAL: Kafelnikov/Olhovsky-Goellner/Nargiso, 5-7, 7-5, 6-2.

Pela primeira vez, nĂŁo caiu uma gota de chuva. E o sol brilhou para Nuno Marques, que chegou a estar com um pĂŠ nas meias-finais. O esquerdino portuense começou por fazer valer o virtuosismo do seu tĂŠnis atacante face ao entĂŁo nĂşmero sete mundial, Alberto Berasategui, e depois bateu Francisco Clavet. Infelizmente, ao terceiro espanhol nĂŁo foi de vez a inĂŠdita qualificação de um luso para as meias-finais: perto do sucesso, Marques acabou derrotado por EmĂ­lio Sanchez em trĂŞs sets. No apoio ao seu Ă­dolo, o pĂşblico revelou nacionalismo exacerbado e depois adoptou outro canhoto que chegaria ao tĂ­tulo – Thomas ‘Monstro’ Muster. Marcelo Rebelo de Sousa deu uma aula nas bancadas do Court Central e a entrada dos irmĂŁos Jensen na variante de pares foi hilariante: Luke com a camisola do FC Porto e Murphy com a do Sporting...

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1996

NĂšMERO UM

625.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Thomas Muster (Aut)-David Rikl (Che), 6-1, 7-5; Carlos Moya (Esp)-Sjeng Schalken (Hol), 6-3, 6-4; Stefano Pescosolido (ItĂĄ)-Nuno Marques (Por), 6-3, 6-4; Francisco Clavet (Esp)-Bohdan Ulihrach (Che), 6-3, 7-5; Alex Corretja (Esp)-Albert Costa (Esp), 6-2, 6-2; Jiri Novak (Che)-Karol Kucera (Che), 1-6, 7-6, 6-2; Bernardo Mota (Por)-Adrian Voinea (Rom), 6-7, 6-1, 6-1; Carlos Costa (Por)-Sandor Noszaly (Hun), 6-2, 7-5; Paul Haarhuis (Hol)-JoĂŁo Cunha Silva (Por), 6-3, 6-3; Filip Dewulf (BĂŠl)Slava Dosedel (Che), 6-3, 6-2; Richard Fromberg (Aus)-Jordi Arrese (Esp), 6-2, 6-2; Jordi Burillo (Esp)-Gilbert Schaller (Aut), 6-3, 5-7, 6-0; Alberto Berasategui (Esp)-Javier Sanchez (Esp), 7-5, 6-2; Tomas Carbonell (Esp)-Kris Goossens (BĂŠl), 6-4, 6-2; Roberto Carretero (Esp)-Marc Goellner (Ale), 6-4, 6-2; Andrea Gaudenzi (ItĂĄ)-Yevgeny Kafelnikov (Rus), 1-6, 6-3, 6-0; OITAVOS-DE-FINAL: MusterMoya, 6-4, 6-2; Clavet-Pescosolido, 7-6, 6-1; Corretja-Novak, 6-4, 6-2; Costa-Mota, 6-2, 7-5; Haarhuis-Dewulf, 6-3, 6-2; FrombergBurillo, 3-6, 7-6, 6-1; Carbonell-Berasategui, 7-6, 1-6, 7-6; Gaudenzi-Carretero, 4-6, 7-6, 7-5; QUARTOS-DE-FINAL: Muster-Clavet,

6-4, 6-2; Corretja-Costa, 7-5, 7-5; HaarhuisFromberg, 2-6, 6-4, 6-4; Gaudenzi-Carbonell, 6-3, 6-1; MEIAS-FINAIS: Muster-Corretja, 6-7, 6-4, 6-0; Gaudenzi-Haarhuis, 6-2, 6-1; FINAL: Muster-Gaudenzi, 7-6, 6-4; PARES: PRIMEIRA RONDA: J. Sanchez/S. Schalken (Esp/Hol)-P. Haarhuis/Y. Kafelnikov (Hol/Rus), 2-6, 7-5, 6-2; J. Novak/D. Rikl (Che/Che)-A. Corretja/ J.L. DeJager (Esp/RAS), 6-3, 6-4; J. Cunha Silva/N. Marques (Por/Por)-T.Kronemann/D. MacPherson (EUA/Aus), 7-6, 6-4; T. Nijssen/G. Van Emburgh (Hol/RAS)-A. Berasategui/J. Burillo (Esp/Esp), 5-7, 6-4, 6-4; T. Carbonell/F. Roig (Esp/Esp)-B. Fragoso/N. Matias (Por/ Por), 6-1, 6-3; L. Pimek/B. Talbot (BĂŠl/RAS)L. Markovits/B. Mota (Hun/Por), 6-4, 6-3; N. Broad/P. Norval (Ing/RAS)-H. Davids/M. Goellner (Hol/Ale), 6-4, 6-7, 6-4; E. Ferreira/M. Keil (RAS/EUA)-D. Adams/M. Barnard (EUA/RAS), 7-6, 6-7, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL:Novak/ Rikl-Sanchez/Schalken, 6-3, 6-4; Nijssen/Emburgh-Cunha Silva/Marques, 2-6, 7-6, 6-4; Carbonell/Roig-Pimek/Talbot, 6-4, 7-5; Ferreira/ Keil-Broad/Norval, 7-6, 6-2; MEIAS-FINAIS: Nijssen/Emburgh-Novak/Rikl, 6-3, 6-1; Carbonell/Roig-Ferreira/Keil, 6-4, 3-6, 6-2; FINAL: Carbonell/Roig-Nijssen/Emburgh, 6-3, 6-2.

No ano em que o Estoril Open voltou a aumentar o prize-money (para 625 mil dĂłlares), o ‘Ogre de Leibnitz’ regressou para defender o trofĂŠu na posição de nĂşmero um mundial. E Thomas Muster fez mesmo jus ao estatuto, ganhando o seu primeiro e Ăşnico tĂ­tulo na condição de lĂ­der do ranking – tornando-se no Ăşnico jogador a vencer consecutivamente o torneio apĂłs derrotar na final o seu sparring-partner italiano Andrea Gaudenzi, tambĂŠm ele da escuderia do manager/treinador Ronnie Leitgeb. No Jamor, o austrĂ­aco partiu para uma temporada primaveril na terra batida quase tĂŁo excelente como a anterior, com a excepção de ter sido afastado precocemente em Roland Garros. Dos portugueses, sĂł Bernardo Mota ultrapassou a ronda inaugural...

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1997

DURA LEX SED ALEX

625.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Gilbert Schaller (Aut)-Yevgeny Kafelnikov (Rus), 6-2, 6-0; Nuno Marques (Por)-Alex Lopez-Moron (Esp), 7-5, 6-2; Frederic Fontang (Fra)-Marc Goellner (Ale), 7-5, 7-5; Javier Sanchez (Esp)-Bruno Fragoso (Por), 6-2, 6-2; Francisco Cabello (Arg)-Wayne Ferreira (RAS), 6-3, 3-6, 6-4; Fabrice Santoro (Fra)-Karol Kucera (Che), 2-6, 7-6, 6-2; Marcelo Filippini (Uru)-Juan Albert Viloca (Esp), 3-6, 7-6, 6-1; Alex Corretja (Esp)Hernan Gumy (Arg), 6-2, 6-3; Alberto Berasategui (Esp)-Carlos Costa (Esp), 3-6, 6-2, 6-2; Christian Ruud (Nor)-Karim Alami (Mar), 6-3, 6-0; Hicham Arazi (Mar)-Bernardo Mota (Por), 6-4, 5-7, 6-2; Felix Mantilla (Esp)-Roberto Carretero (Esp), 6-3, 6-1; Francisco Clavet (Esp)Andrea Gaudenzi (ItĂĄ), 3-6, 6-3, 6-2; Gustavo Kuerten (Bra)-Fernando Meligeni (Bra), 6-4, 6-2; Richard Fromberg (Aus)-Adrian Voinea (Rom), 4-6, 6-2, 6-2; Carlos Moya (Esp)-Jacobo Diaz (Esp), 6-4, 1-6, 7-5; OITAVOS-DEFINAL: Schaller-Marques, 6-3, 7-5; SanchezFontang, 6-4, 3-6, 7-5; Santoro-Cabello, 6-1, 6-2; Corretja-Filippini, 6-4, 4-6, 6-1; Berasategui-Ruud, 6-4, 6-1; Mantilla-Arazi, 6-2, 6-3; Clavet-Kuerten, 1-6, 6-1, 7-6; Moya-Fromberg, 6-2, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Sanchez-Schaller, 6-0, 4-1, desist.; Corretja-Santoro, 6-3,

4-0, desist.; Mantilla-Berasategui, 6-4, 6-1; Clavet-Moya, 6-1, 6-3; MEIAS-FINAIS: Corretja-Sanchez, 6-3, 6-1; Clavet-Mantilla, 3-6, 7-5, 6-0; FINAL: Corretja-Clavet, 6-3, 7-5; PARES: PRIMEIRA RONDA: E. Couto/B. Mota (Por/Por)-L. Pimek/B. Talbot (BÊl/RAS), 4-6, 6-2, 6-3; G. Dzelde/Y. Kafelnikov (Let/Rus)-M. Goellner/L. Rehmann (Ale/Ale), 6-4, 7-6; R. Fromberg/F. Santoro (Aus/Fra)-H.J. Davids/M. Oosting (Hol/Hol), 6-1, 7-5; A. Gaudenzi/F. Messori (Itå/Itå)-D. Ekeroth/T.J. Middleton (SuÊ/EUA), 5-7, 6-4, 6-3; P. Albano/A. Corretja (Arg/Esp)-S. Noteboom/P. Nyborg (Hol/SuÊ), 6-2, 4-6, 6-3; D. Randall/J. Waite (EUA/EUA)M. Barnard/P. Norval (RAS/RAS), 7-6, 4-6, 6-2; J. Cunha e Silva/N. Marques (Por/Por)-B. Fragoso/V. Gonçalves (Por/Por), 7-5, 6-1; G. Kuerten/F. Meligeni (Bra/Bra)-D. Johnson/F. Montana, (SuÊ/EUA), 7-6, 6-2; QUARTOS-DEFINAL: Dzelde/Kafelnikov-Couto/Mota, 6-1, 2-6, 7-6; Gaudenzi/Messori-Fromberg/Santoro, 1-6, 6-3, 6-4; Albano/Corretja-Randall/Waite, 7-6, 6-2; Kuerten/Meligeni-Cunha e Silva/Marques, 5-7, 7-6, 6-3; MEIAS-FINAIS: Gaudenzi/Messori-Dzelde/Kafelnikov, 6-4, 2-6, 6-4; Kuerten/Meligeni-Albano/Corretja, 6-4, 6-0; FINAL: Kuerten/Meligeni-Gaudenzi/Messori, 6-2, 6-2.

Pela primeira vez, o Estoril Open contou com trĂŞs elementos no top-10 (Yevgeny Kafelnikov, Wayne Ferreira e Carlos Moya), mas foi o amigo Alex, o Corretja, a chegar ao tĂ­tulo apĂłs derrotar o compatriota Francisco Clavet – quebrando uma malapata de cinco finais perdidas consecutivamente no circuito ATP. Quanto Ă falange nacional, Nuno Marques voltou a ultrapassar uma ronda em singulares... mas, juntamente com Cunha e Silva, perdeu escandalosamente nos quartos-de-final de pares: a ganhar por um set e 5-0 (dispondo de um match-point), a dupla lusa foi afastada pelo duo brasileiro Gustavo Kuerten/Fernando Meligeni, que depois ganharia o tĂ­tulo. Guga comemorou com uma ‘surfada’ no Guincho; meses depois, triunfava sensacionalmente em Roland Garros – mas em singulares!

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1998

MATRIMĂ“NIO PERFEITO

625.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Felix Mantilla (Esp)-Javier Sanchez (Esp), 6-1, 6-3; Andrea Gaudenzi (ItĂĄ)-Galo Blanco (Esp), 7-6, 6-4; Slava Dosedel (Che)-Thomas Nydahl (SuĂŠ), 6-1, 3-0, desist.; Karim Alami (Mar)Francisco Clavet (Esp), 6-4, 6-3; Albert Costa (Esp)-Jordi Burillo (Esp), 7-6, 6-0; Jiri Novak (Che)-Hicham Arazi (Mar), 4-6, 6-0, 7-6; Fernando Meligeni (Bra)-Nuno Marques(Por), 6-3, 6-0; Thomas Muster (Aut)-Dinu Pescariu (Rom), 7-5, 6-1; Julian Alonso (Esp)-Fabrice Santoro (Fra), 6-2, 5-7, 6-0; Juan Antonio Marin (Crc)-Bernardo Mota (Por), 6-0, 7-6; Filip Dewulf (BĂŠl)-Richard Fromberg (Aus), 7-6, 6-3; Alberto Berasategui (Esp)-Quino Munoz (Esp), 6-4, 6-4; Juan Albert Viloca (Esp)-Albert Portas (Esp), 7-6, 6-3; Carlos Costa (Esp)-Alberto Martin (Esp), 6-3, 6-3; Marc-Kevin Goellner (Ale)-Jose Pepe Imaz (Esp), 6-4, 7-5; Carlos Moya (Esp)-Bohdan Ulirach (Che), 6-4, 4-6, 6-4; OITAVOS-DEFINAL: Mantilla-Gaudenzi, 6-1, 1-6, 7-6; Alami-Dosedel, 6-4, 4-6, 7-6; A. Costa-Novak, 6-1, 6-4; Muster-Meligeni, 7-5, 6-3; Marin-Alonso, 6-2, 6-4; Berasategui-Dewulf, 6-4, 5-7, 7-5; C. Costa-Viloca, 6-2, 3-6, 6-2; Moya-Goellner, 6-3, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Alami-Mantilla, 3-6, 7-5, 6-1; Muster-A. Costa,

6-4, 6-4; Berasategui-Marin, 3-6, 6-4, 6-3; Moya-C. Costa, 7-6, 6-7, 6-2; MEIAS-FINAIS: Muster-Alami, 3-6, 6-2, 6-4; BerasateguiMoya, 6-1, 6-1; FINAL: Berasategui-Muster, 3-6, 6-1, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: D. Johnson/F. Montana (EUA/EUA)-J. Novak/P. Vizner (Che/Che), 6-3, 7-5; A. Kitinov/T. Kronemann (Mac/EUA)-T. Kempers/M. Oosting (Hol/Hol), 2-6, 7-5, 6-1; F. Meligeni/F. Messori (Bra/ItĂĄ)-D. Adams/D. Orsanic (Aus/ Jug), 6-2, 6-0; T. Carbonnel/F. Roig (Esp)-W. Arthurs/A. Kratzmann (Aus/Aus), 6-2, 3-6, 6-2; D. Roditi/F. Wibier (MĂŠx/Hol)-C. Brandi/F. Santoro (ItĂĄ/Fra), 7-5, 1-6, 6-2; A. Gaudenzi/T. Muster (ItĂĄ/Aut)-N. Broad/P. Norval (RAS/RAS), 6-2, 6-2; E. Couto/B. Mota (Por/Por)-D. Randall/J. Waite (Aus/Aus), 6-4, 6-4; J. Cunha Silva/N. Marques (Por/Por)-L. Lobo/J. Sanchez (Arg/Esp), 6-4, 5-7, 7-6; QUARTOS-DE-FINAL: Johnson/Montana-Kitinov/Kronemann, 3-6, 7-6, 6-3; Carbonell/ Roig-Meligeni/Messori, 2-6, 6-2, 7-6; Roditi/ Wibier-Gaudenzi/Muster, 7-6, 6-4; Cunha Silva/Marques-Couto/Mota, 5-7, 6-1, 6-4; MEIAS-FINAIS: Johnson/Montana-Carbonell/ Roig, 6-2, 7-6; Roditi/Wibier-Cunha Silva/ Marques, 3-6, 6-3, 7-6; FINAL: Johnson/ Montana-Roditi/Wibier, 6-1, 2-6, 6-1.

Novidade: o solteirĂŁo torneio masculino deu o nĂł com um evento feminino! O Estoril Open entrou para o restrito rol de provas mistas e proporcionou sensaçþes atĂŠ entĂŁo inĂŠditas no Jamor (que o digam os entĂŁo namorados Carlos Moya e Raluca Sandu, muito entusiasmados na sala de massagens). Thomas Muster perdeu a oportunidade de dar uma dobradinha ao seu paĂ­s, sendo surpreendido por Alberto Berasategui no derradeiro encontro – ele que atĂŠ entĂŁo ganhara 33 das 34 anteriores finais que jogou sobre terra batida e 108 de 120 encontros face a adversĂĄrios espanhĂłis! Os portugueses sĂł se destacaram em pares, com Nuno Marques e JoĂŁo Cunha e Silva a dois pontos do apuramento para a final.

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1998

COMO MUSTER

75.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Raluca Sandu (Rom)-Lenka Nemeckoca (Che), 6-4, 6-2; Daphne Van de Zande (BĂŠl)-Magalie Lamarre (Fra), 6-4, 6-4; Radka Bobkova (Che)-Ana Nogueira (Por), 6-2, 6-0; Fruzsina Siklosi (Ale)-Karin Kschwendt (Aut), 7-6, 7-5; Sandra Dopfer (Aut)-Seda Noorlander (Hol), 3-6, 6-3, 7-6; Noelle Van Lottum (Fra)-Caroline Dhenih (Fra), 6-2, 6-4; Bettina Fulco-Villela (Arg)-SoďŹ a Prazeres (Por), 7-6, 6-1; Emilie Loit (Fra)-Flora Perfetti (Ita), 6-2, 6-2; Karen Cross (GB)-Petra Langrova (Che), 7-6, 6-3; Barbara Schwartz (Aut)-MĂĄrcia Gaspar (Por), 6-1, 6-4; Liza Horn (EUA)-Tina Krizan (Esl), 6-2, 4-6, 6-2; Adriana Serra-Zanetti (ItĂĄ)Mariana Diaz-Oliva (Arg), 6-0, 0-6, 6-3; Olga Lugina (Ucr)-Lenka Cenkova (Che), 6-1, 6-2; Svetlana Kriventcheva (Bul)-Magda Mihalache (Ro), 6-1, 6-1; Conchita Martinez-Granados (Esp)-Meghann Shaughnessy (EUA), 6-0, 3-6, 6-2; Elena Wagner (Ale)-Alicia Ortuno (Esp), 6-3, 2-6, 6-2; OITAVOS-DE-FINAL: SanduVan de Zande, 6-3, 6-4; Bobkova-Siklosi, 6-3, 6-7, 6-0; Dopfer-Van Lottum, 6-1, 4-6, 6-4; Loit-Fulco-Villella, 6-2, 6-3; Schwartz-Cross, 6-4, 6-1; Serra-Zanetti-Horn, 6-0, 3-6, 6-0; Lugina-Kriventcheva, 1-6, 6-4, 6-4; MartinezGranados-Wagner, 6-4, 0-6, 6-3; QUARTOSDE-FINAL: Sandu-Bobkova, 6-4, 1-6, 6-1;

Loit-Dopfer, 0-6, 7-6, 7-5; Schwartz-SerraZanetti, 6-4, 6-1; Martinez-Granados-Lugina, 6-2, 6-1; MEIAS-FINAIS: Sandu-Loit, 7-5, 1-6, 6-4; Schwartz-Martinez-Granados, 6-2, 6-1; FINAL: Schwartz-Sandu, 6-2, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: O. Lugina/E. Wagner (Ucr/Ale)-A. Nogueira/I. Nossenko (Por/ Ucr), 6-1, 6-0; B. Schwartz/K. Kschwendt (Aut/Aut)-K. Cross/D. Van de Zande (Ing/ BĂŠl), 7-5, 6-0; R. Bobkova/C. Schneider (Che/ Ale)-M. Mihalache/F. Piedade (Rom/Por), 4-6, 6-1, 6-4; R. Sandu/L. Cenkova (Rom/ Che)-E. Bes/A. Ortuno (Esp/Esp), 6-3, 6-2; R. Andres/P. Garcia (Esp/Esp)-S. Kriventcheva/S. Prazeres (Bul/Por), desist.; C. Dhenin/E. Loit (Fra/Fra)-T. Krizan/N. Van Lottum (Che/BĂŠl), 6-3, 3-6, 6-3; P. Langrova/L. Nemeckova (Che/ Che)-K. Liggan/S. Rynarzewska (Irl/Pol), 6-2, 6-2; S. Noorlander/L. Horn (Hol/EUA)-M. Diaz-Oliva/C. Martinez-Granados (EUA/Esp), 6-7, 7-6, 7-5 QUARTOS-DE-FINAL: Lugina/ Wagner-Schwendt/Schwartz, 7-5, 6-4; Bobkova/Schneider-Cenkova/Sandu, 6-3, 6-1; Loit/Dhenin-Andres/Garcia, 6-4, 6-1; Langrova/Nemeckrova-Horn/Noorlander, 7-6, 7-6; MEIAS-FINAIS: Bobkova/Scheneider-Lugina/ Wagner, 6-4, 7-5; Dhenin/Loit-Langrova/ Nemeckrova, 7-6, 7-6; FINAL: Dhenin/LoitBobkova/Schneider, 6-2, 6-3.

Foi o ano de estreia da competição feminina, fazendo com que o Estoril Open se tornasse num espectĂĄculo mais completo e passasse a integrar um lote restrito de torneios mistos no circuito profissional. A primeira edição ‘de saias’ foi dotada de 75 mil dĂłlares (um ano experimental para obter certificação de acesso ao WTA Tour no ano seguinte), gerando grande entusiasmo pela novidade. E se Thomas Muster perdeu a final masculina, a sua compatriota (e tambĂŠm esquerdina) Barbara Schwartz saĂ­u do Jamor com o tĂ­tulo inaugural feminino depois de bater na final a coqueluche do pĂşblico nacional: a romena Raluca Sandu, namorada de Carlos Moya. Sofia Prazeres, que dominou o tĂŠnis feminino portuguĂŞs na dĂŠcada de 90, ainda rubricou um bom primeiro set antes de perder na eliminatĂłria inaugural; seria a sua primeira e Ăşltima participação no Estoril Open, jĂĄ que pouco depois anunciaria a sua retirada da competição profissional.

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1999

O ANO DOS RECORDES

625.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Andrei Pavel (Rom)-Yevgeny Kafelnikov (Rus), 6-3, 2-6, 6-3; Karim Alami (Mar)-Alex Lopez-Moron (Esp), 6-4, 6-0; Vincent Spadea (USA)-Filip Dewulf (BĂŠl), 6-2, 6-1; JĂŠrĂ´me Golmard (Fra)Francisco Clavet (Esp), 7-6, 7-6; Albert Costa (Esp)-Franco Squillari (Arg), 6-1, 6-3; Ronald Agenor (Hai)-Fernando Vicente (Esp), 6-1, 6-4; Andrei Medvedev (Ucr)-Carlos Costa (Esp), 1-6, 6-2, 7-6; Felix Mantilla (Esp)-Thomas Muster (Aut), 6-3, 6-2; Gustavo Kuerten (Bra)Juan AntĂłnio Marin (Crc), 6-3, 6-7, 6-4; Jiri Novak (Cze)-Galo Blanco (Esp), 7-6, 6-3; Albert Portas (Esp)-Pedro LeĂŁo (Por), 6-1, 6-1; Marcelo Rios (Chi)-Adrian Voinea (Rom), 3-6, 6-4, 6-2; Hicham Arazi (Mar)-Marat SaďŹ n (Rus) 7-6, 5-7, 6-3; Fernando Meligeni (Bra)-Arnaud Di Pasquale (Fra), 6-2, 6-3; Nuno Marques (Por)-Gerard Solves (Fra), 6-3, 3-6, 6-3; Todd Martin (EUA)-Alberto Berasategui (Esp), 6-1, 7-6; OITAVOS-DE-FINAL: Alami-Pavel, 3-6, 6-3, 6-2; Golmard-Spadea, 6-3, 6-2; A. CostaAgenor, 7-6, 7-6; Mantilla-Medvedev, 6-3, 6-2; Kuerten-Novak, 6-3, 6-4; Rios-Portas, 6-3, 6-3; Meligeni-Arazi, 6-2, 6-2; Martin-Marques, 7-5, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL:Golmard-Alami, 6-4, 7-6; Costa-Mantilla, 6-2, 6-4; Rios-

Kuerten, 6-4, 6-3; Martin-Meligeni, 4-5, desist; MEIAS_FINAIS: A. Costa-Golmard, 6-4, 6-4; Martin-Rios, 6-3, 7-6; FINAL: CostaMartin, 7-6, 2-6, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: J. Novak/D. Rikl (Che/Che)-Y. Kafelnikov/A. Medvedev (Rus/Ucr), desist; J. Cunha e Silva/N. Marques (Por/Por)-A. Kitinov/S. Noteboom (Mac/Hol), 6-2, 7-6; D. MacPherson/P. Nyborg (Aus/SuĂŠ)-F. Costa/A. Martin (Bra/Esp), 6-1, 7-5; F. Mantilla/M. SaďŹ n (Esp/Rus)-E. Couto/B. Fragoso (Por/Por), 6-1, 2-6, 6-1; A. Berasategui/F. Roig (Esp/Esp)-A. Lopez-Moron/A. Portas (Esp/Esp), 6-1, 6-4; T. Carbonell/D. Johnson (Esp/EUA)-F. Lopez/T. Robredo (Esp/Esp), 6-1, 6-4; E. Nicolas/G. Puentes (Esp/Esp)-K. Alami/H. Arazi (Mar/ Mar), 6-4, 7-6; C. Haggard/F. Montana (EUA/ EUA)-L. Lobo/M. Rios (Arg/Chi), 6-3, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Rikl/Novak-Cunha e Silva/Marques, 7-5, 6-2; MacPherson/NyborgMantilla/SaďŹ n, 6-2, 7-6; Carbonell/JohnsonBerasategui/Roig, 6-2, 6-2; Haggard/MontanaNicolas/Puentes, 6-1, 6-4; MEIAS-FINAIS: Novak/Rikl-MacPherson/Nyborg, 6-2, 6-2; Carbonell/Johnson-Haggard/Montana, 6-3, 2-6, 6-4; FINAL: Carbonell/Johnson-Novak/Rikl, 6-3, 2-6, 6-1.

Estrelas masculinas em cascata, sensualidade na vertente feminina (que passou de Challenger a evento do WTA Tour) e condiçþes meteorológicas ímpares ajudaram à inesquecível festa da dÊcima edição. Os tenores Marcelo Rios, Yevgeny Kafelnikov e Thomas Muster surgiam como ex-líderes do ranking, bem acompanhados por Gustavo Kuerten, Todd Martin, Andrei Medvedev, o emergente Marat Safin e um punhado de piratas da armada espanhola. Nas senhoras, desfilaram autênticas beldades e as provocantes Olga Barabanschikova e Raluca Sandu atÊ dançaram em cima das mesas do T-Clube. Com tanto charme e classe, o público esgotou os bilhetes e sobrelotou as bancadas. Depois do desaire na final de 1995, Albert Costa chegou ao título às custas de um valoroso Todd Martin. No rescaldo, a unanimidade: foi a melhor edição do torneio atÊ então.

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1999

ESTREIA DUPLA EM CHEIO

142.500 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Anke Huber (Ale)-Amanda Hopmans (Hol), 6-2, 6-3; Rita Kuti Kis (Hun)-Denisa Chladkova (Che), 7-5, 6-4; Anca Barna (Ale)-Katarina Studenikova (Elq), 6-4, 6-0; Adriana Gersi (Che)-Olga Barabanschikova (Bie), 7-5, 3-6, 6-2; Anne Kremer (Lux)-Raluca Sandu (Rom), 6-3, 6-0; Eva Bes (Esp)-Lea Ghirardi (Fra), 6-2, 6-2; Mariana Diaz Oliva (Arg)-Ana Nogueira (Por), 6-1, 6-1; Barbara Schwartz (Aut)-Seda Noorlander (Hol), 6-2, 6-1; Silvija Talaja (Cro)-Paola Suarez (Arg), 6-3, 3-6, 6-2; Ludmila Cervanova (Elq)-Laurence Courtois (BĂŠl), 7-6, 4-6, 6-2; Lubomira Bacheva (Bul)-Vanessa Menga (Bra), 6-1, 6-1; Elena Wagner (Ale)-Jana Kandarr (Ale), 3-6, 6-4, 6-3; Julia Abe (Ale)-Laura Golarsa (ItĂĄ), 6-0, 6-0; Katarina Srebotnik (Esl)-Conchita Martinez-Granados (Esp), 6-3, 6-0; Cristina Torrens-Valero (Esp)-Anna Maria Foldenyi (Hun), 2-6, 7-5, 6-2; Sarah Pitkowski (Fra)-Kristie Boogert (Hol), 6-1, 6-3; OITAVOSDE-FINAL: Kuti Kis-Huber, 7-6, 6-1; BarnaGersi, desist.; Kremer-Bes, 6-4, 6-4; Diaz Oliva-Schwartz, 1-6, 6-0, 6-1; Talaja-Cervanova, 6-3, 6-2; Bacheva-Wegner, 7-5, 6-3; SrebotnikAbe, 5-7, 6-4, 6-2; Torrens Valero-Pitkowski, 6-4, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Kuti Kis-Barna, 6-3, 6-0; Diaz Oliva-Kremer, 5-7, 6-2, 6-2; Ba-

cheva-Talaja, 6-2, 3-6, 6-4; Srebotnik-Torrens, 6-3, 6-3; MEIAS-FINAIS: Kuti Kis-Diaz Oliva, 6-4, 6-2; Srebotnik-Bacheva, 7-5, 6-4; FINAL: Srebotnik-Kuti Kis, 6-3, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: A. Huber/J. Husarova (Ale/Esl)-K. Srebotnik/P. Suarez (Esl/Arg), 7-6, 1-6, 6-3; A. Ortuno/C. Torrens Valero (Esp/Esp)-H. Crook/V. Davies (Ing/Ing), 7-5, 7-6; O. Lugina/E. Wagner (Ucr/Ale)-N. Vaidyanathan/A. Vanc (Ind/ Rom), 5-7, 6-4, 6-4; R.M. Andres/E. Bes (Esp/Esp)-L. Horn/A. Jensen (RAS/Aus), 3-6, 6-4, 6-3; K. Marosi/V. Menga (Hun/Bra)-S. Krivencheva/M. Ramon (Bul/Esp), 6-4, 4-6, 7-6; O. Barabanschikova/L. Golarsa (Bie/ ItĂĄ)-A. Cardoso/C. Correia (Por/Por), 6-2, 6-7, 6-4; J. Dokic/J. Kandarr (Aus/Ale)-C. Martinez Granados/B. Stewart (Esp/Aus), 6-2, 5-7, 6-1; A.M. Foldenyi/R. Kuti Kis (Hun/Hun)K. Boogert/L. Courtois (Hol/BĂŠl), 7-5, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Torrens Valero/OrtunoHusarova/Huber, desist.; Andres/Bes-Lugina/ Wagner, 7-5, 7-6; Menga/Marosi-Golarsa/Barabanschikova, 6-3, 6-4; Kuti Kis/Foldenyi-Kandarr/Dokic, 4-6, 6-2, 7-6; MEIAS-FINAIS: Torrens Valero/Ortuno-Andres/Bes, 7-6, 6-4; Kuti Kis/Foldenyi-Menga/Marosi, 7-5, 6-0; FINAL: Torrens Valero/Ortuno-Kuti Kis/Foeldenyi, 7-6, 3-6, 6-3.

Na sua estreia em quadros principais do WTA Tour, Katarina Srebotnik impĂ´s-se no ano de estreia do Estoril Open no calendĂĄrio principal do WTA Tour – apĂłs uma edição inaugural pertencente ao escalĂŁo secundĂĄrio no ano anterior. O feito da jovem eslovena, que chegou a Portugal aurĂŠolada com o tĂ­tulo jĂşnior de Wimbledon, ĂŠ notĂĄvel: antes dela apenas quatro outras jogadoras conseguiram um tal sucesso precoce na histĂłria da modalidade. Outra vedeta juvenil, a campeĂŁ mundial de juniores em tĂ­tulo Jelena Dokic (que chegaria depois a ser nĂşmero quatro do ranking WTA), quedou-se pelo qualifying; e as duas primeiras cabeças-de-sĂŠrie, Anke Huber e Sarah Pitkowski, nĂŁo ultrapassaram a segunda ronda do quadro principal. Fora do court, as sensuais Olga Barabanshikova e Raluca Sandu compensaram a eliminação precoce com uma provocante ‘table dance’ na festa oficial do torneio – enquanto Vanessa Menga, coelhinha do tĂŠnis fotografada para a Playboy brasileira, primou pela discrição.

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2000

A EMOĂ‡ĂƒO DE CARLOS

625.000 DÓLARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Francisco Clavet (Esp)-Yevgeny Kafelnikov (Rus), 6-7, 7-6, 6-2; Juan Ignacio Chela (Arg)-Bernardo Mota (Por), 6-3, 6-4; Juan Antonio Marin (Crc)-Feliciano Lopez (Esp), 6-1, 6-4; Nicolas Escude (Fra)-Nuno Marques (Por), 6-4, 6-3; Nicolas Lapentti (Ecu)-Ivan Ljubicic (Cro), 6-4, 6-3; Richard Fromberg (Aus)-Andrei Pavel (Rom), 6-0, 6-7, 7-6; Franco Squillari (Arg)-David Nalbandian (Arg), 6-2, 6-1; Juan Carlos Ferrero (Esp)-Mariano Zabaleta (Arg), 6-3, 6-4; Andrei Medvedev (Ucr)-Albert Costa (Esp), 2-6, 6-3, 6-4; Markus Hip (Aut)Alberto Berasategui (Esp), 7-6, 6-3; Gaston Gaudio (Arg)-Guillermo Canas (Arg), 6-3, 6-4; Tim Henman (Ing)-Oscar Burrieza (Esp), 6-3, 6-4; Felix Mantilla (Esp)-Galo Blanco (Esp), 6-3, 6-1; Bohdan Ulihrach (Cze)Rainer Schuettler (Ale), 7-5, 6-2; Carlos Moya (Esp)-Adrian Voinea (Rom), 6-4, 6-4; Magnus Norman (SuÊ)-Jerome Golmard (Fra), 7-6, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Clavet-Chela, 6-4, 7-5; Escude-Marin, 6-1, 6-2; LapenttiFromberg, 3-6, 6-3, 6-2; Ferrero-Squillari, 6-4, 6-4; Medvedev-Hip, 6-2, 6-4; HenmanGaudio, 6-4, 6-4; Ulihrach-Mantilla, 6-4, 6-3; Moya-Norman, 6-1, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Clavet-Escude, 6-3, 6-2; Lapentti-Ferrero,

7-6, 6-4; Medvedev-Henman, 6-2, 6-3; MoyaUlihrach, 4-6, 6-1, 6-2; MEIAS-FINAIS: Clavet-Lapentti, 6-4, 6-3; Moya-Medvedev, 6-1, 6-4; FINAL: Moya-Clavet, 6-3, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: D. Johnson/P. Norval (EUA/RAS)-N. Godwin/M. Hill (RAS/ Aus), 6-1, 7-5; D. Orsanic/M. Rodriguez (Arg/ Arg)-A. Berasategui/F. Roig (Esp/Esp), 5-7, 6-1, 6-3; M. Barnard/R. Koenig (RAS/RAS)-M. Goellner/C. Haggard (Ale/RAS), 3-6, 6-3, 7-5; J. Carrasco/J. Velasco Jr. (Esp/Esp)-A. Kitinov/A. Pavel (Mac/Rom), 6-4, 6-4; D. Bowen/D. Vemic (EUA/Jug)-J. Balcells/T. Carbonell (Esp/Esp), 6-4, 6-4; D. Adams/J. Eagle (RAS/Aus)-V. Ferreira/H. Lopes (Por/ Por), 6-2, 6-0; J. Cunha e Silva/B. Mota (Por/ Por)-N. Almeida/F. Mata (Ang/Moz), 6-4, 6-2; N. Marques/T. Vanhoudt (Por/BĂŠl)-D. Vacek/N. Zimonjic (Che/Jug), 6-2, 6-3; QUARTOS-DEFINAL: Johnson/Norval-Orsanic/Rodriguez, 5-7, 6-4, 6-3; Barnard/Koenig-Carrasco/ Velasco Jr., 7-6, 6-3; Adams/Eagle-Bowen/ Vemic, 7-5, 6-4; Cunha e Silva/Mota-Marques/ Vanhoudt, 6-4, 7-6; MEIAS-FINAIS: Johnson/ Norval-Barnard/Koenig, 6-2, 7-6; Adams/ Eagle-Cunha e Silva/Mota, 2-6, 7-5, 7-5; FINAL: Johnson/Norval-Adams/Eagle, 6-4, 7-5.

Muita chuva no ano em que se registou um recorde de elementos do top-10 no Jamor: quatro. Mas foi um ex-nĂşmero um mundial, entretanto a percorrer uma travessia no deserto (apesar das bĂĄtegas de ĂĄgua que atĂŠ provocaram uma jornada dupla no dia da final), que acabaria por ganhar o tĂ­tulo masculino. ApĂłs uma grave lesĂŁo nas costas que o colocou no estaleiro durante meses a fio, Carlos Moya bateu o compatriota Francisco Clavet e nĂŁo conteve as lĂĄgrimas na conferĂŞncia de imprensa – num momento de elevada carga emocional apenas ultrapassado pelas palmas dos jornalistas. Na variante de pares, alguma animação portuguesa: JoĂŁo Cunha e Silva e Bernardo Mota atingiram as meias-finais da variante... mas ainda nĂŁo seria desta que haveria participação lusa num derradeiro encontro do Estoril Open.

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2000

REVIRAVOLTA HISTĂ“RICA

140.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Anke Huber (Ale)-Lina Krasnoroutskaya (Rus), 6-1, 1-6, 7-6; Maria AntĂłnia Sanchez Lorenzo (Esp)Katalina Marosi (Hun), 7-5, 6-1; Sandra Kleinova (Che)-Olga Barabanschikova (Bie), 2-6, 6-4, 7-5; Cristina Torrens Valero (Esp)-Catalina Cristea (Rom), 6-1, 6-2; Anne-Gaelle Sidot (Fra)-Anna Maria Foeldenyi (Hun), 5-7, 6-2, 6-4; Tathiana Garbin (ItĂĄ)-Amanda Hopmans (Hol), 7-6, 3-6, 6-3; Jelena Kostanic (Cro)Angela Cardoso (Por), 6-1, 6-2; Rita Kuti Kis (Hun)-Amelie Cocheteux (Fra), 6-1, 6-2; Silvia Farina (ItĂĄ)-Maria Alejandra Vento (Ven), 6-4, 6-4; Francesca Schiavone (ItĂĄ)-Ana Catarina Nogueira (Por), 2-6, 6-2, 6-0; Lubomira Bacheva (Bul)-Patricia Wartusch (Aut), 7-6, 6-2; Miroslava Vavrinec (SuĂ­)-Sarah Pitkowski (Fra), 3-6, 6-1, 6-1; Angeles Montolio (Esp)-Alicia Molik (Aut), 6-1, 4-6, 6-1; Seda Noorlander (Hol)-Katarina Srebotnik (Esl), 6-3, 3-6, 6-2; Kristie Boogert (Hol)-Laurence Courtois (BĂŠl), 6-0, 3-6, 7-6; Nathalie Dechy (Fra)-Nuria Lagostera (Esp), 7-5, 5-7, 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: Huber-Sanchez Lorenzo, 6-2, 6-3; Torrens Valero-Kleinova, 6-3, 6-3; Garbin-Sidot, 7-6, 6-4; Kuti Kis-Kostanic, 4-6, 6-3, 6-3; Farina-Schiavone, 7-5, 6-2; VavrinecBacheva, 6-2, 3-6, 7-6; Montolio-Noorlander, 6-1, 6-4; Dechy-Courtois, 7-6, 7-5; QUARTOS-

DE-FINAL: Huber-Torrens Valero, 6-3, 7-6; Garbin-Kuti Kis, 7-6, 6-4; Farina-Vavrinec, 6-3, 6-2; Dechy-Montolio, 6-3, 6-4; MEIASFINAIS: Huber-Garbin, 6-3, 6-2; Dechy-Farina, 6-2, 6-4; FINAL: Huber-Dechy, 6-2, 1-6, 7-5; PARES: PRIMEIRA RONDA: T. Krizan/K. Srebotnik (Esl/Esl)-K. Grant/R. Jensen (RAS/EUA), 6-1, 6-3; S. Kleinova/M. Vento (Che/Ven)-N. Dechy/S. Pitkowski (Fra/Fra), 6-2, 6-3; K. Boogert/A. Sidot (Hol/Fra)-J. Kostanic/A. Serra Zanetti (Cro/ItĂĄ), 6-2, 6-3; S. Noorlander/A. Ortuno (Hol/Esp)-L. Bacheva/M. Sanchez Lorenzo (Bul/Esp), 6-3, 6-2; E. Bes/G. Riera (Esp/Esp)-C. Correia/F. Piedade (Por/Por), 6-1, 6-2; A. Hopmans/C. Torres Valero (Hol/Esp)C. Cristea/P. Wartusch (Rom/Aut), 6-3, 6-4; R. Andres/C. Martinez Granados (Esp/Esp)T. Garbin/K. Marosi (ItĂĄ/Hun), 6-2, 6-3; L. Courtois/A. Molik (BĂŠl/Aut)-A. Cocheteux/J. Husarova (Fra/Elq), 6-7, 6-4, 6-4; QUARTOSDE-FINAL: Krizan/Srebotnik-Kleinova/Vento, 2-6, 7-5, 6-2; Boogert/Sidot-Noorlander/Ortuno, 6-0, 5-7, 6-4; Hopmans/Torrens ValeroBes/Riera, 2-6, 6-2, 7-5; Andres/Martinez Granados-Courtois/ Molik, 6-4, 6-3; MEIASFINAIS: Krizan/Srebotnik-Boogert/Sidot, 6-3, 6-4; Hopmans/Torrens Valero-Andres/Martinez Granados, 6-4, 6-4; FINAL: Krizan/SrebotnikHopmans/Torrens Valero, 6-0, 7-6.

Nas senhoras, o quadro apresentava-se particularmente forte e a alemĂŁ Anke Huber fez finalmente jus Ă condição de anterior top-5 mundial ao ganhar o seu primeiro tĂ­tulo apĂłs prolongado jejum – mas teve de sofrer e rubricar uma sensacional recuperação na mais equilibrada final feminina na histĂłria do torneio: anulou a desvantagem de 1-5 e match-point no terceiro set para bater a francesa Nathalie DĂŠchy. Ana Catarina Nogueira fez um mini-brilharete ao impĂ´r-se na primeira partida diante da italiana Francesca Schiavone, mas as portuguesas voltaram a nĂŁo ganhar qualquer encontro. No anonimato, Miroslava Vavrinec atingiu os quartos-de-final – seria impossĂ­vel imaginar na altura que ela viria a ser futuramente a mĂŁe dos filhos do campeĂŁo masculino do Estoril Open de 2008 e melhor tenista de todos os tempos; agora estĂĄ retirada da competição e ĂŠ conhecida pelo nome de Mirka Federer. Katarina Srebotnik, depois do tĂ­tulo de singulares no ano anterior, consolou-se com o trofĂŠu de pares.

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2001

MELHOR FINAL DE SEMPRE

625.000 DÓLARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Juan Carlos Ferrero (Esp)-Harel Levy (Isr), 6-3, 7-6; Slava Dosedel (Che)-Emanuel Couto (Por), 6-3, 6-4; Karol Kucera (Elq)-Nikolay Davydenko (Rus), 6-3, 7-6; Albert Montanes (Esp)-Michael Chang (EUA), 6-1, 6-3; Dominik Hrbaty (Elq)-Mikhail Youzhny (Rus), 6-1, 7-5; Jan Siemerink (Hol)-Tiago Vinhas de Sousa (Por), 7-5, 6-4; Albert Portas (Esp)-Gianluca Pozzi (Itå), 6-3, 4-6, 6-3; Guillermo Coria (Arg)Nicolas Lapentti (Ecu), 7-6, 6-0; Andrei Pavel (Rom)-Xavier Malisse (BÊl), 6-1, 6-1; David Sanchez (Esp)-Juan Albert Viloca (Esp), 6-2, 7-6; Alberto Martin (Esp)-Michal Tabara (Che), 6-3, 6-4; Franco Squillari (Arg)-Christophe Rochus (BÊl), 6-4, 7-6; Markus Hip (Aut)Albert Costa (Esp), 6-4, 6-2; Juan Balcells (Esp)-Andrei Medvedev (Ucr), 6-2, 3-0, desist.; Felix Mantilla (Esp)-Jiri Novak (Che), 4-6, 6-4, 6-3; Tim Henman (Ing)-Stefan Koubek (Aut), 6-4, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Ferrero-Dosedel, 6-3, 6-0; Montanes-Kucera, 6-3, 6-3; Hrbaty-Siemerink, 6-1, 6-3; PortasCoria, 6-7, 6-4, 6-1; Pavel-Sanchez, 6-4, 6-1; Squillari-Martin, 6-3, 2-6, 6-3; Hip-Balcells, 5-7, 6-4, 6-0; Mantilla-Henman, 7-5, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Ferrero-Montanes, 6-2,

6-4; Portas-Hrbaty, 6-2, 6-4; Pavel-Squillari, 7-6, 7-6; Mantilla-Hip, 3-6, 6-3, 6-1; MEIASFINAIS: Ferrero-Portas, 6-3, 6-1; MantillaPavel, 6-2, 3-6, 6-2; FINAL: Ferrero-Mantilla, 7-6, 4-6, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: D. Johnson/N. Zimonjic (EUA/Jug)-J. Balcells/E. Ran (Esp/Isr), 7-6, 6-4; C. Suk/T. Vanhoudt (Che/BÊl)- E. Couto/A. Van Grichen (Por/Por), 6-2, 6-0; J. Eagle/A. Florent (Aus/Aus)-A. Lopez Moron/A. Portas (Esp/Esp), 6-3, 7-6; P. Pala/P. Vizner (Che/Che)-P. Leão/A. Lopes (Por/Por), 7-5, 6-3; N. Godwin/R. Koenig (RAS/RAS)-A. Kitinov/A. Olhovskiy (Mac/ Rus), 6-4, 6-2; R. Stepanek/M. Tabara (Che/ Che)-A. Lucas/T. Carbonell (Arg/Esp), 6-2, 7-6; T. Cibulec/L. Friedl (Che/Che)-M. Barnard/A. Kratzmann (RAS/Aus), 7-6, 6-3; D. Hrbaty/D. Rikl (Elq/Che)-H. Lopes/P. Pereira (Por/Por), 6-4, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Johnson/ Zimonjic-Suk/Vanhoudt, 6-3, 6-0; Eagle/ Florent-Pala/Vizner, 1-6, 6-3, 6-4; Stepanek/ Tabara-Godwin/Koenig, 6-3, 6-3; Hrbaty/RiklCibulec/Friedl, 4-6, 6-2, 6-4; MEIAS-FINAIS: Johnson/Zimonjic-Eagle/Florent, 6-3, 3-6, 6-3; Stepanek/Tabara-Hrbaty/Rikl, 6-2, 6-0; FINAL: Stepanek/Tabara-Johnson/Zimonjic, 6-4, 6-1.

Na edição da dĂşzia, o torneio voltou a decorrer sob o signo das castanholas com uma dobradinha de ‘nuestros hermanos’: Juan Carlos Ferrero e Angeles Montolio. O sol ajudou Ă faena e a intensa final masculina cem por cento hispânica mantevese durante muito tempo como a melhor no historial da prova, com Felix Mantilla a chegar Ă vantagem de 3-1 no terceiro set antes de permitir a espectacular recuperação do mais portuguĂŞs dos espanhĂłis: era o Ăşnico tĂ­tulo que lhe faltava em solo luso, apĂłs sucessos juvenis, em Circuitos SatĂŠlites e em Challengers! Apesar do bom tempo, a participação portuguesa deixou muito a desejar; nĂŁo se registou qualquer triunfo nacional tanto em singulares como na variante de pares.

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2001

ANGELES FOI DIABĂ“LICA

140.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Denisa Chladkova (Che)-Anke Huber (Ale), 7-5, 3-6, 6-2; Rita Grande (ItĂĄ)-Miroslava Vavrinec (SuĂ­), 6-4, 6-0; Angeles Montolio (Esp)-Rita Kuti Kis (Hun), 6-3, 6-4; Anne Kremer (Lux)-Adriana Gersi (Che), 6-4, 6-7, 6-4; Justine HĂŠnin (BĂŠl)Ana Isabel Medina Garrigues (Esp), 7-6, 4-6, 6-4; Marta Marrero (Esp)-Lubomira Bacheva (Bul), 6-2, 6-2; Francesca Schiavone (ItĂĄ)-Sylvia Plischke (Aut), 6-4, 6-1; Sarah Pitkowski (Fra)-Silvija Talaja (Cro), 6-2, 6-3; Magui Serna (Esp)-Barbara Rittner (Ale), 6-3, 6-4; Elena Bovina (Rus)-Dally Randriantefy (Mad), 6-1, 6-0; Tina Pisnik (Esl)-Ana Catarina Nogueira (Por), 6-3, 7-5; Barbara Schett (Aut)-Frederica Piedade (Por), 6-2, 6-0; Tathiana Garbin (ItĂĄ)-Tatiana Poutchek (Bie), 2-6, 6-1, 6-2; Karina Husarova (Elq)-Janette Husarova (Elq), 6-2, 6-4; Jana Kandarr (Ale)-Kveta Hrdlickova (Che), 6-2, 7-6; Magdalena Maleeva (Bul)-Emmanuelle Gagliardi (SuĂ­), 7-5, 6-4; OITAVOSDE-FINAL: Grande-Chladkova, 1-6, 6-4, 7-6; Montolio-Kremer, 6-2, 6-2; Henin-Marrero, 6-4, 6-3; Schiavone-Pitkowski, 6-1, 6-2; Bovina-Serna, 6-3, 2-6, 6-1; Pisnik-Schett, 7-6, 6-1; Garbin-Husarova, 6-4, 6-1; Kandarr-Maleeva, 6-3, 7-5; QUARTOS-DE-FINAL: MontolioGrande, 6-3, 6-4; HĂŠnin-Schiavone, 6-2, 6-4;

Bovina-Pisnik, 4-6, 7-5, 6-4; Kandarr-Garbin, 7-5, 6-2; MEIAS-FINAIS: Montolio-HĂŠnin, 5-7, 7-6, 6-4; Bovina-Kandarr, 7-5, 6-3; FINAL: Montolio-Bovina, 3-6, 6-3, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: R. Andres/T. Poutchek (Esp/ Bie)-A. Fusai/R. Grande (Fra/ItĂĄ), 6-4, 6-3; A. Huber/T. Pisnik (Ale/Esl)-E. Callens/J. HĂŠnin (BĂŠl/BĂŠl), 6-1, 6-4; K. Hrdlickova/B. Rittner (Che/Ale)-T. Musgrave/F. Schiavone (Aus/ ItĂĄ), 6-3, 6-3; K. Grant/M. Ramon (RAS/Esp)M. Jose Martinez/A. Isabel Medina Garrigues (Esp/Esp), 7-6, 6-4; L. Bacheva/C. Torrens Valero (Bul/Esp)-O. Barabanschikova/E. Gagliardi (Bie/SuĂ­), 6-2, 6-2; T. Krizan/K. Srebotnik (Esl/Esl)-K. Habsudova/M. Maleeva (Elq/ BĂşl), 7-6, 6-1; E. Bes/L. Dominguez Lino (Esp/ Esp)-V. Menga/A. Catarina Nogueira (Bra/Por), 7-5, 6-3; T. Garbin/J. Husarova (ItĂĄ/Elq)-E. Bovina/S. Plischke (Rus/Aut), 7-6, 2-6, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Huber/Pisnik-Andres/ Poutchek, 7-6, 7-6; Hrdlickova/Rittner-Grant/ Ramon, 3-6, 7-5, 6-1; Krizan/Srebotnik-Bacheva/Torrens Valero, 3-6, 7-6, 6-4; Garbin/ Husarova-Bes/Dominguez Lino, 6-4, 6-2; MEIAS-FINAIS: Hrdlickova/Rittner-Huber/ Pisnik, 7-6, 6-3; Krizan/Srebotnik-Garbin/Husarova, 6-3, 7-5; FINAL: Hrdlickova/RittnerKrizan/Srebotnik, 3-6, 7-5, 6-1.

As duas mais cotadas jogadoras do elenco nĂŁo duraram muito no Jamor: a detentora do tĂ­tulo Anke Huber perdeu logo na primeira ronda e Magdalena Maleeva quedou-se pela segunda eliminatĂłria. Entretanto, ia sobressaindo uma jovem que jĂĄ afirmava entĂŁo aos jornais portugueses que queria ser nĂşmero um mundial: Justine HĂŠnin. E rapidamente se tornou na favorita do pĂşblico graças ao seu tĂŠnis virtuoso... mas caĂ­u num ĂŠpico confronto nas meias-finais diante da coriĂĄcea espanhola Angeles Montolio; devido Ă extensĂŁo da refrega, o embate teve de ser transferido para o court 1 para se concluir sob luz artificial perto das 11 da noite – a belga, lesionada, lutou atĂŠ ao fim sem conseguir evitar o desaire face a uma espanhola que exibiu um estilo prĂłximo do de Arantxa Sanchez. Meses depois, Justine HĂŠnin era finalista de Wimbledon, tornando-se posteriormente na nĂşmero um mundial.

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1997 2002

DAVID FOI GOLIAS

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Juan Carlos Ferrero (Esp)-Cedric Pioline (Fra), 7-5, 6-2; David Nalbandian (Arg)-Francisco Clavet (Esp), 6-3, 6-4; Dominik Hrbaty (Elq)-Martin Lee (Ing), 6-1, 6-4; Sjeng Schalken (Hol)-Harel Levy (Isr), 7-6(2), 6-2; Carlos Moya (Esp)Franco Squillari (Arg), 7-5, 6-4; Federico Luzzi (ItĂĄ)-Agustin Calleri (Arg), 5-7, 7-6(5), 6-4; Albert Montanes (Esp)-Nuno Matias (Por), 6-2, 6-1; Max Mirnyi (Bie)-Felix Mantilla (Esp), 6-4, 7-6(4); Juan AntĂłnio Marin (Esp)-Xavier Malisse (BĂŠl), 6-1, 6-0; Radek Stepanek (Che)Francisco Costa (Bra), 6-3, 6-2; Fernando Meligeni (Bra)-Flavio Saretta (Bra), 2-6, 6-4, 7-5; Guillermo Coria (Arg)-Albert Costa (Esp), 7-6(5), 7-6(6); Galo Blanco (Esp)-Alberto Martin (Esp), 6-3, 6-2; Jarkko Nieminen (Fin)Andrea Gaudenzi (ItĂĄ), 7-6(7), 6-1; Adrian Voinea (Rom)-Fernando Verdasco (Esp), 6-0, 6-3; Marat SaďŹ n (Rus)-David Ferrer (Esp), 6-4, 2-6, 6-2; OITAVOS-DE-FINAL: NalbandianFerrero, 4-6, 6-4, 7-6(4); Schalken-Hrbaty, 7-5, 6-4; Moya-Luzzi, 6-3, 7-6(3); MirnyiMontanes, 4-6, 6-0, 6-1; Stepanek-Marin, 6-1, 7-6(7); Meligeni-Coria, 5-7, 6-3, 4-4, desist.; Nieminen-Blanco, 6-1, 6-2; SaďŹ n-Voinea, 6-3, 5-7, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: NalbandianSchalken, 6-4, 6-4; Moya-Mirnyi, 7-6(7), 4-6,

6-3; Meligeni-Stepanek, 6-4, 6-1; NieminenSaďŹ n, 4-6, 7-5, 6-3; MEIAS-FINAIS: Nalbandian-Moya, 6-4, 5-7, 6-4; Nieminen-Meligeni, 7-5, 6-1; FINAL: Nalbandian-Nieminen, 6-4, 7-6(5); PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Bhupathi/M. Mirnyi (Ind/Bie)-H. Levy/F. Meligeni (Isr/Bra), 2-6, 6-1, 10-8; E. Couto/B. Mota (Por/Por)-A. Calleri/D. Hrbaty (Arg/ Elq), 6-3, 1-6, 10-8; A. Gaudenzi/D. Nalbandian (ItĂĄ/Arg)-T. Cibulec/P. Vizner (Che/Che), 7-5, 4-6, 10-8; K. Braasch/A. Olhovskiy (Ale/ Rus)-H. Lopes/N. Marques (Por/Por), 7-6(3), 6-7(5), 10-3; S. Aspelin/A. Kratzmann (SuĂŠ/ Aus)-D. Orsanic/M. RodrĂ­guez (Arg/Arg), 6-3, 7-5; M. Damm/C. Suk (Che/Che)-L. Friedl/R. Stepanek (Che/Che), 6-2, 6-2; D. Bowen/A. Fisher (EUA/Aus)-C. Haggard/T. Vanhoudt (RAS/BĂŠl), 6-4, 1-6, 10-6; D. Rikl/S. Schalken (Che/Hol)-A. Florent/D. MacPherson (Aus/ Aus), 6-3, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Bhupathi/Mirnyi-Couto/Mota, 6-3, 7-6(4); Braasch/ Olhovskiy-Gaudenzi/Nalbandian, 3-6, 6-4, 108; Aspelin/Kratzmann-Damm/Suk, 3-6, 6-4, 10-4; Rikl/Schalken-Bowen-Fisher, 6-2, 6-3; MEIAS-FINAIS: Braasch/Olhovskiy-Bhupathi/ Mirnyi, 1-6, 7-6(5), 10-8; Aspelin/KratzmannRikl/Schalken, 7-5, 2-6, 10-4; FINAL: Braasch/Olhovskiy-Aspelin/Kratzmann, 6-3, 6-3.

Esperava-se um duelo de titĂŁs entre Juan Carlos Ferrero e Marat Safin, mas David Nalbandian foi um tomba-gigantes e tornou-se no primeiro argentino a gravar o nome no palmarĂŠs do torneio – apĂłs derrotar na final outra jovem promessa, Jarkko Nieminen. O finlandĂŞs afastou Safin, enquanto o jogador das Pampas levou de vencida Ferrero (apĂłs salvar trĂŞs match-points) e um Carlos Moya que surgiu com muita fome de bola e quase se apurava para uma nova final no Jamor. Com o triunfo no Estoril Open, David tornou-se um Golias e meses depois atingia a final de Wimbledon, continuando a progredir na hierarquia mundial atĂŠ chegar ao top-10 e cumprir uma das mais firmes tradiçþes do maior evento tenĂ­stico nacional. Quanto aos portugueses, registou-se apenas uma singela vitĂłria na primeira ronda de pares.

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2002

GARRA ESPANHOLA

140.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Angeles Montolio (Esp)-Irina Selyutina (Kaz), 6-3, 6-0; Celine Beigbeder (Fra)-Neuza Silva (Por), 6-2, 6-2; Anca Barna (Ale)-Libuse Prusova (Che), 6-2, 6-1; Katarina Srebotnik (Elq)Seda Noorlander (Hol), 6-4, 6-2; Dinara SaďŹ na (Rus)-Martina Sucha (Elq), 6-3, 3-6, 6-1; Miriam Oremans (Hol)-Selima Sfar (Tun), 6-4, 6-3; Maja Matevzic (Esl)-Barbara Rittner (Ale), 6-4, 7-6(7); Petra Mandula (Hun)-Silvija Talaja (Cro), 6-4, 6-3; Tina Pisnik (Els)-Martina Mueller (Ale), 6-0, 4-6, 6-4; Adriana Gersi (Che)-Eva Bes (Esp), 6-4, 6-0; Ludmila Cervanova (Elq)-Jana Kandarr (Ale), 7-6(3), 6-2; Magui Serna (Esp)-ZsoďŹ a Gubacsi (Hun), 1-6, 6-4, 6-3; Elena Bovina (Rus)-Eleni Daniilidou (Gre), 6-4, 7-6(5); Barbara Schwartz (Aut)-Cara Black (Zim), 6-4, 6-4; Rita Kuti Kis (Hun)Lubomira Bacheva (BĂşl), 6-4, 7-6(6); Lourdes DomĂ­nguez Lino (Esp)-Cristina Torrens Valero (Esp), 7-5, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Montolio-Beigbeder, 6-2, 6-2; Barna-Srebotnik, 7-5, 4-6, 6-3; SaďŹ na-Oremans, 6-1, 7-6(5); Matevzic-Mandula, 6-4, 6-1; Pisnik-Gersi, 6-4, 6-2; Serna-Cervanova, 6-3, 6-2; Bovina-Schwartz, 6-4, 4-6, 7-6(5); DomĂ­nguez Lino-Kuti Kis, 6-3, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Barna-Montolio, 6-4, 7-6(0); SaďŹ na-Matevzic, 6-0, 7-5; Serna-

Pisnik, 6-2, 6-0; Bovina-Dominguez Lino, 6-3, 6-2; MEIAS-FINAIS: Barna-SaďŹ na, 7-6(6), 6-4; Serna-Bovina, 6-3, 6-3; FINAL: SernaBarna, 6-4, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: T. Krizan/K. Srebotnik (Esl/Elq)-E. Daniilidou/K. Grant (GrĂŠ/RAS), 6-2, 3-6, 6-3; M. Matevzic/T. Pisnik (Esl/Esl)-A. Cardoso/C. Correia (Por/ Por), 6-2, 6-1; K. Boogert/M. Oremans (Hol/ Hol)-M. Jose Martinez/M. Serna (Esp/Esp), 6-2, 7-6(7); E. Bovina/Z. Gubacsi (Rus/Hun)G. Riera/V. Sassi (Esp/ItĂĄ), 4-6, 7-6(3), 6-4; M. Ani/A. Barna (Est/Ale)-M. Mueller/A. Roesch (Ale/Ale), 6-3, 6-1; B. Rittner/M. Vento-Kabchi (Ale/Ven)-S. Stephens/C. Torrens Valero (Nzl/Esp), 6-4, 6-3; E. Bes/L. DomĂ­nguez Lino (Esp/Esp)-P. Mandula/B. Schwartz (Hun/Aut), 2-6, 6-4, 7-5; C. Black/I. Selyutina (Zim/Kaz)-M. Rosa Andres/M. Ramon Clement (Esp/Esp), 6-7(4), 6-2, 7-5; QUARTOSDE-FINAL:Krizan/Srebotnik-Matevzic/Pisnik, 6-0, 6-0; Bovina/Gubacsi-Boogert/Oremans, 6-4, 7-5; Rittner/Vento-Kabchi-Ani/Barna, 7-5, 6-0; Bes/DomĂ­nguez Lino-Black/Selyutina, 6-2, 3-6, 7-6(4); MEIAS-FINAIS: Bovina/ Gubacsi-Krizan/Srebotnik, 6-3, 2-6, 6-3; Rittner/Vento-Habchi-Bes/DomĂ­nguez Lino, 7-5, 7-5; FINAL: Bovina/Gubacsi-Rittner/VentoKabchi, 6-3, 6-1.

Marat Safin trouxe com ele um apĂŞndice para a edição de 2002 – a irmĂŁ Dinara Safina, beneficiĂĄria de um wild card por parte de JoĂŁo Lagos. Aos 15 anos, a moscovita foi rapidamente adoptada pelo pĂşblico e tornou-se na grande figura da prova feminina ao atingir as meias-finais juntamente com a sua tambĂŠm jovem compatriota Elena Bovina (que havia perdido a final da edição anterior)... mas no fim quem se sagrou campeĂŁ foi a esquerdina Magui Serna, que bateu a qualifier Anca Barna para salvar a honra espanhola numa edição em que as vedetas masculinas do paĂ­s vizinho foram caindo atĂŠ Ă s meias-finais. As portuguesas continuavam sem ganhar qualquer encontro nos quadros principais de singulares e de pares.

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2003

CZAR NIKOLAY E UM BIS

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: John Van Lottum (Hol)-Jiri Novak (Che), 6-7(5), 6-4, 7-5; Galo Blanco (Esp)-Fernando Verdasco (Esp), 7-6(3), 1-6, 6-4; Harel Levy (Isr)Martin Verkerk (Hol), 6-3, 7-6(4); Tommy Robredo (Esp)-Andrea Gaudenzi (ItĂĄ), 6-3, 6-1; Fernando Gonzalez (Chi)-David Ferrer (Esp), 6-2, 4-6, 6-4; Jose Acasuso (Arg)-David Sanchez (Esp), 6-3, 6-4; Agustin Calleri (Arg)Diogo Rocha (Por), 6-1, 6-0; Jarkko Nieminen (Fin)-HĂŠlder Lopes (Por), 4-6, 6-1, 6-1; Yevgeny Kafelnikov (Rus)-Irakli Labadze (Geo), 6-1, 6-0; Adrian Voinea (Rom)-Wayne Arthurs (Aus), 3-6, 7-5, 7-6(1); Alexander Waske (Ale)-Gaston Etlis (Arg), 6-2, 5-7, 6-4; Nikolay Davydenko (Rus)-Sjeng Schalken (Hol), 6-3, 6-2; Max Mirnyi (Bie)-Alberto Martin (Esp), 6-0, 4-6, 7-5; Victor Hanescu (Rom)Christophe Rochus (BĂŠl), 6-3, 6-2; Bernardo Mota (Por)-Raemon Sluiter (Hol), 7-6(1), 3-6, 7-6(3); Feliciano Lopez (Esp)-Rainer Schuettler (Ale), 6-1, 4-6, 7-5; OITAVOS-DE-FINAL: Blanco-Van Lottum, 6-1, 6-3; Robredo-Levy, 6-3, 6-1; Gonzalez-Acasuso, 6-1, 6-3; CalleriNieminen, 6-3, 6-4; Kafelnikov-Voinea, 6-3, 6-0; Davydenko-Waske, 6-3, 7-6(3); MirnyiHanescu, 3-6, 6-3, 6-4; Lopez-Mota, 6-3, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Robredo-Blanco,

6-2, 6-3; Calleri-Gonzalez, 7-5, 6-1; Davydenko-Kafelnikov, 6-2, 6-4; Mirnyi-Lopez, 7-6(0), 6-4; MEIAS-FINAIS: Calleri-Robredo, 6-4, 6-2; Davydenko-Mirnyi, 6-4, 3-6, 6-3; FINAL: Davydenko-Calleri, 6-4, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Bhupathi/M. Mirny (Ind/Bie)-A. Lopez Moron/D. Sanchez (Esp/ Esp), 4-6, 6-3, 7-6(4); J. Nieminen/A. Stoliarov (Fin/Rus)-D. Adams/S. Schalken (RAS/ Hol), 6-4, 6-4; J. Novak/P. Pala (Che/Che)-T. Cibulec/P. Vizner (Che/Che), 4-6, 6-3, 6-2; F. Gonzalez/T. Robredo (Chi/Esp)-G. Oliver/D. Prinosil (EUA/Ale), 6-4, 6-1; E. Couto/B. Mota (Por/Por)-D. Ferrer/F. Lopez (Esp/Esp), 6-3, 6-3; G. Etlis/M. Rodriguez (Arg/Arg)-W. Arthurs/D. Johnson (Aus/EUA), 6-4, 6-4; L. Arnold/M. Hood (Arg/Arg)-J. Acasuso/A. Calleri (Arg/Arg), 6-1, 6-1; M. Damm/C. Suk (Che/Che)-M. Bahrami/N. Marques (Iri/Por), 6-3, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Bhupathi/ Mirnyi-Nieminen/Stoliarov, 6-2, 6-2; Novak/ Pala-Gonzalez/Robredo, 6-2, 6-2; Etlis/Rodriguez-Couto/Mota, 6-4, 6-4; Arnold/HoodDamm/Suk, 7-6(3), 6-3; MEIAS-FINAIS: Bhupathi/Mirnyi-Novak/Pala, 6-3, 6-2; Arnold/ Hood-Etlis/Rodrigues, 7-6(1), 6-7(5), 6-4; FINAL: Bhupathi/Mirnyi-Arnold/Hood, 6-1, 6-2.

Algumas desistĂŞncias de Ăşltima hora (como a do protagonista Juan Carlos Ferrero, que se deslocou ao Jamor para justificar a lesĂŁo) e o desaire dos trĂŞs primeiros cabeças-de-sĂŠrie masculinos na eliminatĂłria inaugural arrefeceram um pouco os ânimos – jĂĄ de si cinzentos pelas condiçþes meteorolĂłgicas. Mas houve alguns animadores da semana, como Max ‘A Besta’ Mirnyi, que levou o seu bestial tĂŠnis atacante atĂŠ Ă s meias-finais de singulares e ao tĂ­tulo de pares com o indiano Mahesh Bhupati, ou o casalinho Feliciano Lopez/ Maria AntĂłnia Sanchez-Valero. No Ăşltimo dia, o russo Nikolay Davydenko (algoz do seu mais famoso compatriota Yevgeny Kafelnikov nos quartos-de-final) bateu o argentino Agustin Calleri e mais tarde confirmou a ‘tal’ tradição do torneio – que rezava que todos os vencedores do Estoril Open passariam pelo top-10 mundial.

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2003

BIS DE CANHOTA

140.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Katarina Srebotnik (Esl)-Arantxa Parra (Esp), 6-4, 6-4; Julia Schruff (Ale)-Maria Emilia Salerni (Arg), 7-5, 6-1; Ludmila Cervanova (Elq)-Maret Ani (Est), 6-3, 6-4; Iveta Benesova (Che)-Tatiana Poutchek (Bie), 6-3, 6-1; Emmanuelle Gagliardi (SuĂ­)-Rita Grande (ItĂĄ), 6-3, desist.; Jelena Kostanic (Cro)-Angelika Roesch (Ale), 5-7, 6-4, 6-4; Rossana Neffa De Los Rios (Par)Marta Marrero (Esp), 3-6, 6-3, 3-3, desist.; Silvija Talaja (Cro)-Klara Koukalova (Che), 6-4, 6-4; Henrieta Nagyova (Elq)-Conchita Martinez Granados (Esp), 6-1, 6-3; Gisela Dulko (Arg)Sandra Kleinova (Che), 6-4, 6-4; Anabel Medina Garrigues (Esp)-Antonella Serra Zanetti (ItĂĄ), 6-1, 5-7, 6-3; Virginie Razzano (Fra)-Barbara Rittner (Ale), 7-6(5), 6-0; Maria Sanchez Lorenzo (Esp)-Patricia Wartusch (Aut), 5-7, 6-3, 6-4; Stephanie Cohen Aloro (Fra)-Maria Kirilenko (Rus), 6-2, 6-3; Petra Mandula (Hun)-Frederica Piedade (Por), 6-1, 6-3; Magui Serna (Esp)-Elena Tatarkova (Ucr), 6-3, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Schruff-Srebotnik, 6-4, 3-6, 6-3; CervanovaBenesova, 6-3, 6-2; Gagliardi-Kostanic, 6-2, 7-6(6); Talaja-Neffa De Los Rios, 3-6, 6-2, 6-1; Dulko-Nagyova, 5-1, desist.; Razzano-Medina Garrigues, 4-6, 6-4, 6-4; Cohen Aloro-Sanchez Lorenzo, 6-4, 2-6, 6-2; Serna-Mandula, 7-5, 6-0; QUARTOS-DE-FINAL: Schruff-Cervanova, 7-5, 6-3; Gagliardi-Talaja, 6-4, 7-6(4); Razzano-

Dulko, 7-6(4), 6-4; Serna-Cohen Aloro, 6-3, 6-2; MEIAS-FINAIS: Schruff-Gagliardi, 6-3, 6-4; Serna-Razzano, 6-0, 6-1; FINAL: SernaSchruff, 6-4, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: Petra Mandula/Patricia Wartusch (Hun/Aut)Gisela Dulko/Maria Emilia Salerni (Arg/Arg), 6-1, 7-6(3); Conchita Martinez Granados/Antonella Serra Zanetti (Esp/ItĂĄ)-Catherine Barclay/Kim Grant (Aus/RAS), 6-2, 7-5; Kristie Boogert/ Magui Serna (Hol/Esp)-Natalie Grandin/Kelly Liggan (RAS/Irl), 6-3, 6-2; Vanessa Menga/Ana Catarina Nogueira (Bra/Por)-Katarina Daskovic/ ZsoďŹ a Gubacsi (Jug/Hun), 5-7, 6-2, 6-2; Yuliana Fedak/Claudine Schaul (Ucr/Lux)-Lubomira Bacheva/Andreea Vanc (BĂşl/Rom), 2-6, 6-3, 6-4; Tatiana Poutchek/Elena Tatarkova (Bie/ Ucr)-Angelika Roesch/Silvija Talaja (Ale/Cro), 6-4, 6-3; Maret Ani/Emmanuelle Gagliardi (Est/ SuĂ­)-Frederica Piedade/Neuza Silva (Por/Por), 6-1, 6-1; Kirstin Freye/Trudi Musgrave (Ale/ Aus)-Jelena Kostanic/Barbara Rittner (Cro/Ale), 7-5, 4-6, 7-5; QUARTOS-DE-FINAL: Mandula/ Wartusch-Martinez Granados/Serra Zanetti, 6-0, 6-3; Boogert/Serna-Menga/Nogueira, 6-2, 6-1; Poutchek/Tatarkova-Fedak/Schaul, 6-1, 6-3; Ani/Gagliardi-Freye/Musgrave, 6-1, 6-3; MEIASFINAIS:Mandula/Wartusch-Boogert/Serna, 7-6(1), 6-2; Ani/Gagliardi-Poutchek/Tatarkova, 6-3, 2-6, 6-3; FINAL: Mandula/Wartusch-Ani/ Gagliardi, 6-7(3), 7-6(3), 6-2.

No palmarĂŠs da vertente masculina do Estoril Open havia um Ăşnico jogador a ganhar o tĂ­tulo em anos consecutivos: o esquerdino Thomas Muster. Em 2003, a tambĂŠm esquerdina Magui Serna bisou no Jamor para se tornar na primeira (e Ăşnica) bicampeĂŁ do torneio. A jovem russa Maria Kirilenko veio a reboque de Yevgeny Kafelnikov com um wild card, mas perdeu na primeira ronda; mal ela sabia que cinco anos depois viria a arrecadar o tĂ­tulo. De resto, houve finalmente uma vitĂłria (que foi mais um semi-triunfo, porque partilhado) portuguesa em quadros principais da prova feminina: Ana Catarina Nogueira, actuando ao lado da brasileira Vanessa Menga (a tal que posou para a Playboy), passou uma ronda na variante de pares.

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2004

A BIRRA DE MARAT

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Victor Hanescu (Rom)-Rainer Schuettler (Ale), 7-6(4), 6-7(4), 6-3; Olivier Rochus (BĂŠl)-Gregory Carraz (Fra), 6-4, 7-5; Radek Stepanek (Che)-Nikolay Davydenko (Rus), 7-6(4), 6-3; Florian Mayer (Ale)-Gaston Gaudio (Arg), 6-3, 6-4; Jiri Vanek (Che)-Agustin Calleri (Arg), 7-6(3), 3-6, 7-6(3); Olivier Patience (Fra)Julien Boutter (Fra), 3-6, 6-2, 6-4; Diogo Rocha (Por)-Leonardo Tavares (Por), 7-5, 6-2, 6-3; Juan Ignacio Chela (Arg)-Guillermo CaĂąas (Arg), 6-3, 6-4; Marat SaďŹ n (Rus)Cyril Saulnier (Fra), 5-7, 6-2, 6-2; Thierry Ascione (Fra)-Anthony Dupuis (Fra), 7-6(5), 6-0; Mariano Zabaleta (Arg)-Vasilis Mazarakis (GrĂŠ), 3-6, 6-1, 6-2; Tommy Robredo (Esp)Xavier Malisse (BĂŠl), 6-0, desist.; Max Mirnyi (Bie)-Bohdan Ulihrach (Che), 7-6(2), 6-3; Irakli Labadze (Geo)-Attila Savolt (Hun), 4-6, 6-4, 7-5; Rafael Nadal (Esp)-Goran Ivanisevic (Cro), 6-4, 6-1; Richard Gasquet (Fra)-Nicolas Massu (Chi), 0-6, 7-6(2), 7-6(5); OITAVOSDE-FINAL: Hanescu-Rochus, 6-3, 6-0; MayerStepanek, 6-4, 6-2; Patience-Vanek, 6-3, 6-2; Chela-Rocha, 6-0, 2-0, desist.; SaďŹ nAscione, 6-4, 6-4; Robredo-Zabaleta, 6-1, 7-6(6); Labadze-Mirnyi, 6-3, 6-3; NadalGasquet, 6-4, 3-6, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL:

Mayer-Hanescu, 6-4, 6-3; Chela-Patience, 6-3, 6-2; SaďŹ n-Robredo, 7-6(2), 2-6, 7-6(5); Labadze-Nadal, wo; MEIAS-FINAIS: ChelaMayer, 6-3, 6-3; SaďŹ n-Labadze, 2-3, desist.; FINAL: Chela-SaďŹ n, 6-7(2), 6-3, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: F. Cermak/L. Friedl (Che/ Che)-I. Labadze/M. SaďŹ n (Geo/Rus), 7-6(2), 7-5; F. Gil/B. Mota (Por/Por)-B. Ulirach/J. Vanek (Che/Che), 6-4, 6-1; G. Canas/M. Zabaleta (Arg/Arg)-P. Pala/R. Stepanek (Che/ Che), 6-4, 6-0; L. Arnold/A. Calleri (Arg/ Arg)-F. Mayer/R. Schuettler (Ale/Ale), 6-2, 6-1; T. Cibulec/D. Skoch (Che/Che)-P. Pala/R. Wassen (Che/Hol), 6-4, 6-1; T. Godinho/L. Tavares (Por/Por)-S. Humphries/J. Palmer (EUA/EUA), 6-3, 2-6, 7-6(5); J. Ignacio Chela/G. Gaudio (Arg/Arg)-G. Carraz/F. Santoro (Fra/Fra), 6-1, 6-4; M. Bertolini/R. Koenig (ItĂĄ/RAS)-J. Hernych/T. Zib (Che/ Che), 6-1, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Cermak/ Friedl-Gil/Mota, 6-4, 6-3; Arnold/CalleriCanas/Zabaleta, 6-4, 6-0; Cibulec/SkochGodinho/Tavares, 6-1, 6-2; Chela/GaudioBertolini/Koenig, 6-4, 6-4; MEIAS-FINAIS: Cermak/Friedl-Arnold/Calleri, 4-6, 6-4, 6-2; Chela/Gaudio-Cibulec/Skoch, 4-6, 6-2, 6-4; FINAL: Chela/Gaudio-Cermak/Friedl, 6-2, 6-1.

Para comemorar a 15ÂŞ edição, o Estoril Open contou com um logĂłtipo adaptado e um aliciante naipe de jogadores inscritos – com os campeonĂ­ssimos Marat Safin e Goran Ivanisevic Ă cabeça. O carismĂĄtico croata quedou-se logo pela eliminatĂłria inaugural, face ao precoce Rafael Nadal; os meninos-prodĂ­gio estiveram em grande destaque, jĂĄ que o francĂŞs Richard Gasquet bateu o campeĂŁo olĂ­mpico Nicolas Massu e depois jogaram um contra o outro: Nadal venceu o duelo do futuro, mas teria de desistir por lesĂŁo nos quartosde-final. Entretanto, Marat Safin foi assumindo o protagonismo do torneio‌ atĂŠ ser travado numa quezilenta final (o russo acusou o ĂĄrbitro de lhe ter arruinado o tĂ­tulo) por Juan Ignacio Chela, que comprovou a nova tendĂŞncia argentina do evento luso. Do lado lusitano, houve pela primeira vez dois portugueses na segunda ronda de singulares (Diogo Rocha e Neuza Silva).

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2004

ESQUERDA AO PODER

140.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Elena Bovina (Rus)-Iva Majoli (Cro), 6-4, 6-2; Marta Marrero (Esp)-Virag Nemeth (Hun), 6-1, 6-1; Anna-Lena Groenefeld (Ale)-Lubomira Kurhajcova (Elq), 6-1, 6-2; Barbara Schett (Aut)Maret Ani (Est), 6-1, 6-7(8), 6-4; Emilie Loit (Fra)-Els Callens (BĂŠl), 6-2, 6-2; Ludmila Cervanova (Elq)-Emmanuelle Gagliardi (SuĂ­), 3-6, 6-2, 6-4; Klara Koukalova (Che)-Tathiana Garbin (ItĂĄ), 5-7, 6-2, 6-3; Katarina Srebotnik (Esl)-Rita Grande (ItĂĄ), 6-7(4), 6-3, 7-5; Iveta Benesova (Che)-Natalia Gussoni (Arg), 7-6(4), 6-3; Flavia Pennetta (ItĂĄ)-Asa Svensson (SuĂŠ), 6-1, 6-3; Neuza Silva (Por)-Julia Schruff (Ale), 3-6, 7-6(5), 7-6(8); Denisa Chladkova (Che)Yulia Beygelzimer (Ucr), 6-3, 6-2; Maria Elena Camerin (ItĂĄ)-Marion Bartoli (Fra), 6-3, 6-3; Martina Sucha (Elq)-Zuzana Ondraskova (Che), 6-1, 6-2; Stephanie Cohen-Aloro (Fra)-Sandra Kleinova (Che), 6-2, 6-7(4), 6-0; Henrieta Nagyova (Elq)-Alicia Molik (Aus), 3-6, 6-3, 7-6(3); OITAVOS-DE-FINAL: Marrero-Bovina, 6-7(6), 6-4, 6-3; Schett-Groenefeld, 7-5, 7-5; Loit-Cervanova, 6-2, 6-0; Koukalova-Srebotnik, 6-3, 6-4; Benesova-Pennetta, 1-6, 6-3, 6-4; Chladkova-Silva, 6-2, 6-1; SuchaCamerin, 6-2, 6-4; Cohen-Aloro-Nagyova, 7-5, 7-5; QUARTOS-DE-FINAL: Marrero-Schett, 6-0, 6-2; Loit-Koukalova, 6-3, 2-6, 6-4;

Benesova-Chladkova, 6-2, 6-2; Cohen-AloroSucha, 3-6, 6-4, 6-4; MEIAS-FINAIS: LoitMarrero, 6-4, 6-4; Benesova-Cohen-Aloro, 6-3, 7-5; FINAL: Loit-Benesova, 7-5, 7-6(1); PARES: PRIMEIRA RONDA: D. Chladkova/L. Kurhajcova (Che/Elq)-M. Bartoli/E. Loit (Fra/ Fra), wo; O. Blahotova/G. Navratilova (Che/ Che)-F. Pennetta/M. Elena Camerin (ItĂĄ/ItĂĄ), 7-5, 6-2; B. Schett/P. Wartusch (Aut/Aut)-A. Augustus/H. Nagyova (EUA/Elq), 7-6(1), 4-6, 6-4; K. Nagy/A. Serra Zanetti (Hun/ItĂĄ)-A. Catarina Nogueira/N. Silva (Por/Por), 6-0, 6-3; T. Krizan/K. Srebotnik (Esl/Esl)-T. Garbin/C. Martinez Granado (ItĂĄ/Esp), 6-0, 6-3; I. Benesova/M. Pastikova (Che/Che)-M. Ani/L. Prusova (Est/Che), 7-6(3), 6-3; E. Callens/A. Svensson (BĂŠl/SuĂŠ)-S. Talaja/P. Tarabini (Cro/ Arg), 6-2, 6-3; E. Gagliardi/J. Husarova (SuĂ­/ Elq)-Y. Beygelzimer/T. Pou-tchek (Ucr/Bie), 2-6, 6-4, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Blahotova/ Navratilova-Chladkova/Kurhajcova,7-6(8), 4-6, 6-2; Nagy/Serra Zanetti-Schett/Wartusch, 7-6(6),6-3;Benesova/Pastikova-Krizan/ Srebotnik, 6-2, 6-1; Gagliardi/Husarova-Callens/Svensson,6-1, 7-5; MEIAS-FINAIS: Blahotova/Navratilova-Nagy/Serra Zanetti,6-4, 4-6, 6-2; Gagliardi/Husarova-Benesova/Pastikova, 7-6(5), 7-6(4); FINAL: Gagliardi/Husarova-Blahotova/Navratilova, 6-3, 6-2.

Depois de dois tĂ­tulos de Magui Serna, o trofĂŠu individual feminino do Estoril Open foi ganho por uma canhota pelo terceiro ano consecutivo – na circunstância a francesa Émilie Loit, que derrotou a checa Iveta Benesova numa equilibrada final cem por cento esquerdina. A antiga campeĂŁ de Roland Garros Iva Majoli nĂŁo passou da primeira eliminatĂłria, tal como a segunda cabeça-de-sĂŠrie australiana Alicia Molik; as atençþes iniciais da prova foram centradas na setubalense Neuza Silva, que numa longa maratona pejada por um festival de duplas-faltas conseguiu derrotar a alemĂŁ Julia Schruff, finalista da edição anterior, para se tornar na primeira tenista portuguesa a ultrapassar a fasquia da ronda inaugural de singulares. Nos pares, Navratilova jogou a final – nĂŁo a campeonĂ­ssima Martina mas a muito mais modesta checa Gabriela Navratilova, que tambĂŠm nĂŁo tem nada a ver com a antiga campeĂŁ argentina Gabriela Sabatini...

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2005

J’AMOR FEZ MILAGRES

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Carlos Moya (Esp)-Felix Mantilla (Esp), 6-0, 7-6(5); Juan Carlos Ferrero (Esp)-Marcos Baghdatis (Cip), 6-3, 2-6, 7-6(6); Tomas Cakl (Che)-Kenneth Carlsen (Din), 6-3, 6-0; Paul-Henri Mathieu (Fra)-Jiri Novak (Che), 7-6(5), 6-1; Tommy Robredo (Esp)-Frantisek Cermak (Che), 6-2, 2-6, 6-4; Santiago Ventura (Esp)-Gilles Muller (Lux), 3-6, 6-1, 6-2; Davide Sanguinetti (ItĂĄ)Frank Condor (Esp), 6-0, 6-2; Albert Costa (Esp)-Nicolas Massu (Chi), 3-6, 6-3, 6-3; Juan Antonio Marin (Crc)-Juan Ignacio Chela (Arg), 6-1, 6-2; Agustin Calleri (Arg)-Rui Machado (Por), 4-6, 6-3, 6-1; Guillermo Garcia-Lopez (Esp)-Ivo Karlovic (Cro), 6-3, 6-3; Joachim Johansson (SuĂŠ)-Alex Calatrava (Esp), 7-6(1), 6-4; Feliciano Lopez (Esp)-Alex Corretja (Esp), 6-7(1), 7-6(4), 6-4; Albert Montanes (Esp)-Galo Blanco (Esp), 7-6(5), 6-4; Michal Tabara (Che)Tomas Berdych (Che), 1-6, 6-4, 6-1; Gaston Gaudio (Arg)-Jan Hernych (Che), 6-7(5), 7-5, 6-0; OITAVOS-DE-FINAL: Moya-Ferrero, 7-5, 6-7(4), 6-4; Mathieu-Cakl, 6-1, 6-1; RobredoVentura, 7-5, 6-0; Sanguinetti-Costa, 5-7, 6-3, 6-4; Marin-Calleri, 6-4, 3-1, desist.; GarciaLopez-Johansson, 6-2, 6-4; Lopez-Montanes, 7-6(5), 4-6, 6-4; Gaudio-Tabara, 6-2, 6-1; QUARTOS-DE-FINAL: Moya-Mathieu, 6-4,

6-2; Robredo-Sanguinetti, 6-2, 6-2; GarciaLopez-Marin, 6-1, 2-6, 6-3; Gaudio-Lopez, 6-2, 6-2; MEIAS-FINAIS: Robredo-Moya, 6-3, 3-0, desist.; Gaudio-Garcia-Lopez, 6-4, 2-6, 6-2; FINAL: Gaudio-Robredo, 6-1, 2-6, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: S. Aspelin/T. Perry (SuĂŠ/Aus)-F. Gil/L. Tavares (Por/Por), 6-1, 6-0; T. Berdych/J. Levinsky (Che/Che)-A. Calatrava/N. Massu (Esp/Chi), 6-2, 7-6(2); F. Cermak/L. Friedl (Che/Che)-T. Cibulec/M. Fyrstenberg (Che/Pol), 6-1, 6-2; M. Garcia/R. Wassen (Arg/Hol)-R. Machado/D. Rocha (Por/ Por), 6-1, 6-2; K. Braasch/M. Matkowski (Ale/ Pol)-A. Fisher/J. Thomas (Aus/EUA), 6-2, 6-4; J. Chela/T. Robredo (Arg/Esp)-J. Novak/P. Pala (Che/Che), 7-5, 1-6, 7-6(6); E. Carril/G. Fraile (Esp/Esp)-J. Hernych/J. Vacek (Che/ Che), 6-1, 7-6(1); K. Carlsen/I. Karlovic (Din/ Cro)-G. Etlis/M. Rodrigues (Arg/Arg), 6-3, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Aspelin/Perry-Berdych/ Levinsky, 6-7(3), 6-3, 6-4; Cermak/FriedlGarcia/Wassen, 6-1, 7-6(5); Chela/RobredoBraasch/Matkowski, 6-7(5), 6-3, 6-2; Carlsen/ Karlovic-Carril/Fraile, 6-3, 7-6(5); MEIASFINAIS: Cermak/Friedl-Aspelin/Perry, 7-6(3), 6-2; Chela/Robredo-Carlsen/Karlovic, 7-5, 6-4; FINAL: Cermak/Friedl-Chela/Robredo, 6-3, 6-4.

O argentino Gaston Gaudio e a checa Lucie Safarova venceram o torneio depois de ambos terem salvo match-points no caminho para o tĂ­tulo e beneficiarem do ambiente romântico do Jamor para se sagrarem campeĂľes. O sempre imprevisĂ­vel Gaudio desta vez fez jus ao seu estatuto de nĂşmero cinco mundial e detentor do tĂ­tulo de Roland Garros, tornando-se entĂŁo no segundo vencedor do Estoril Open melhor ‘rankeado’ (Thomas Muster era nĂşmero um em 1996). O sucesso do gaĂşcho teve outras ‘nuances’: foi alcançado na final com melhor classificação (Tommy Robredo era 15Âş mundial) atĂŠ Ă altura; confessadamente, a presença da namorada Marcela teve o condĂŁo de o inspirar numa final que estragaria o dia de aniversĂĄrio do seu opositor. Do lado portuguĂŞs nĂŁo se registou qualquer alegria...

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2005

SAFAROVA SAFOU-SE BEM

110.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Olga Savchuk (Ucr)-Flavia Pennetta (ItĂĄ), 6-3, 7-6(8); Mariana Diaz-Oliva (Arg)-MĂŠlanie Gloria (Can), 6-1, 6-1; Michaella Krajicek (Hol)-Severine Beltrame (Fra), 3-6, 6-4, 6-3; Lucie Safarova (Che)-Virginia Ruano Pascual (Esp), 7-5, 6-7(3), 6-0; Gisela Dulko (Arg)Stephanie Foretz (Fra), 7-6(2), 6-2; Alyona Bondarenko (Ucr)-Jelena Dokic (Scg), 6-2, 3-6, 6-2; Martina Muller (Ale)-Marta Marrero (Esp), 6-4, 6-4; Jie Zheng (Chn)-Henrieta Nagyova (Elq), 3-6, 6-2, 6-4; Dally Randriantefy (Mad)Neuza Silva (Por), 6-2, 6-2; Maria Sanchez Lorenzo (Esp)-Lilia Osterloh (EUA), 0-6, 7-5, 6-1; Nicole Pratt (Aus)-Antonella Serra Zanetti (ItĂĄ), 2-6, 6-1, 6-1; Na Li (Chn)-Stephanie Cohen-Aloro (Fra), 6-4, 1-6, 6-3; Ludmila Cervanova (Elq)-Arantxa Parra Santonja (Esp), 6-4, 6-0; Jill Craybas (EUA)-Magda Mihalache (Rom), 6-3, 6-1; Katerina Bondarenko (Ucr)Melinda Czink (Hun), 7-5, 6-3; Dinara SaďŹ na (Rus)-Claudine Schaul (Lux), 6-2, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Diaz-Oliva-Savchuk, 6-2, 6-3; Safarova-Krajicek, 3-6, 7-6(6), 7-5; DulkoBondarenko, 6-2, 6-3; Zheng-Muller, 6-3, 6-4; Randriantefy-Sanchez Lorenzo, 4-6, 6-0, 6-2; Li-Pratt, 7-5, 6-1; Craybas-Cervanova, 6-4,

6-1; SaďŹ na-Bondarenko, 6-2, 6-2; QUARTOSDE-FINAL: Safarova-Diaz-Oliva, 6-2, 4-6, 6-1; Dulko-Zheng, 6-2, 6-1; Li-Randriantefy, 6-3, 6-1; SaďŹ na-Craybas, 6-4, 6-2; MEIAS-FINAIS: Safarova-Dulko, 7-6(3), 6-0; Li-SaďŹ na, 6-1, 6-1; FINAL: Safarova-Li, 6-7(4), 6-4, 6-3; PARES: PRIMEIRA RONDA: Z. Yan/J. Zheng (Chn/Chn)-Bye; A.Bondarenko/K. Bondarenko (Ucr/Ucr)-J. Hewitt/N. Li (Aus/Chn), 7-5, 6-4; T. Li/T. Sun (Chn/Chn)-Bye; M. Diaz-Oliva/G. Dulko (Arg/Arg)-S. Foretz/C. Schaul (Fra/Lux), 6-4, 7-5; M. Krajicek/H. Nagyova (Hol/Elq)-L. Safarova/O. Savchuk (Che/Ucr), 6-3, 6-1; A. Serra Zanetti/A. Serra Zanetti (ItĂĄ/ItĂĄ)-K. Rodrigues/T. Wigan (Por/Ing), 6-1, 6-0; M. Muller/L. Osterloh (Ale/EUA)-C. Ferreira/M Gloria (Por/Can), 6-2, 6-4; S. Cohen-Aloro/N. Pratt (Fra/Aus)-Bye; QUARTOS-DE-FINAL: Bondarenko/Bondarenko-Yan/Zheng,6-4, 7-6(3); Li/Sun-Diaz-Oliva/Dulko, 6-4, 6-4; Krajicek/Nagyova-Serra Zanetti/Serra Zanetti, 7-6(3), 6-2; Muller/Osterloh-Cohen-Aloro/ Pratt, 6-4, 4-6, 6-2; MEIAS-FINAIS: Li/ Sun-Bondarenko/Bondarenko, 6-0, 2-6, 6-2; Krajicek/Nagyova-Muller/Osterloh, 7-5, 4-6, 6-1; FINAL: Li/Sun-Krajicek/Nagyova, 6-3, 6-1.

Se o argentino Gaston Gaudio atribuĂ­u Ă sua namorada algum mĂŠrito na sua caminhada para o tĂ­tulo masculino, tambĂŠm a vencedora da vertente feminina padeceu de um ‘Jamor de Perdição’: a checa Lucie Safarova optou ficar com o namorado no hotel oficial dos jogadores; o facto de Tomas Berdych ter perdido na primeira ronda permitiulhe acompanhar mais de perto o trajecto da companheira – e que trajecto: passou o qualifying, venceu todos os seus compromissos em trĂŞs sets (salvando pelo meio match-points diante de Michaella Krajicek) e impĂ´s-se numa longa final face Ă chinesa Na Li. Ironia do destino: aquando do sorteio para a grelha principal, e porque nenhuma das vedetas femininas estava na altura disponĂ­vel, foram buscar a jovem desconhecida Safarova (que competia ainda na fase da qualificação) para ajudar na feitura do quadro. Rapidamente se tornou conhecida, relegando para segundo plano a impressionante comitiva chinesa.

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2006

O MELHOR DE SEMPRE?

525.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: David Nalbandian (Arg, cs.1)-Nicolas Mahut (Fra), 7-5, 7-5; Jeremy Chardy (Fra, LL)-Yeu-Tzuoo Wang (Tpe), 7-5, 6-1; Frederico Gil (Por, WC)-David Luque (Esp, LL), 1-6, 7-6(5), 6-4; Dmitry Tursunov (RĂşs, cs.5)-GastĂŁo Elias (Por, LL), 6-2, 6-1; Gael MonďŹ ls (Fra, cs.4, WC)-Razvan Sabau (Rom), 6-1, 6-2; Albert Portas (Esp)Juan Antonio Marin (Crc), 6-3, 6-4; Justin Gimelstob (EUA)-Lukas Dlouhy (Che), 3-6, 7-5, 6-3; Nicolas Massu (Chi, cs.7)-Raemon Sluiter (Hol), 6-0, 7-5; Carlos Moya (Esp, cs.6, WC)-Flavio Saretta (Bra), 6-3, 6-4; Gustavo Marcaccio (Arg, Q)-Tomas Zib (Che), 6-4, 6-2; Guillermo Garcia-Lopez (Esp)-Leonardo Azzaro (ItĂĄ, Q), 6-4, 4-6, 6-4; Carlos Berlocq (Arg)Didac Perez (Esp, LL), 6-0, 6-1; Gilles Muller (Lux)-Christophe Rochus (BĂŠl, cs.8), 6-2, 6-0; Nicolas Lapentti (Ecu)-Michal Przysiezny (Che, Q), 6-7(3), 6-4, 6-4; Marat SaďŹ n (RĂşs)-Fabio Fognini (ItĂĄ, Q), 6-1, 6-4; Nikolay Davydenko (RĂşs, cs.2)-Vincent Spadea (EUA), 7-6(3), 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: Nalbandian-Chardy, 6-1, 7-6(0); Gil-Tursunov, 4-6, 6-4, 6-1; Portas-MonďŹ ls, 3-6, 7-6(3), 6-4; GimelstobMassu, 2-6, 7-6(3), 6-4; Moya-Marcaccio, 6-1, 7-5; Garcia-Lopez-Berlocq, 6-7(11), 7-5, 7-6(5); Muller-Lapentti, 6-1, 6-4; DavydenkoSaďŹ n, 4-6, 6-1, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL:

Nalbandian-Gil, 6-1, 6-2; Portas-Gimelstob, 6-4, 6-3; Moya-Garcia-Lopez, 7-6(4), 6-4; Davydenko-Muller, 6-4, 6-4; MEIAS-FINAIS: Nalbandian-Portas, 7-5, 6-1; Davydenko-Moya, 3-6, 6-2, 6-2; FINAL: Nalbandian-Davydenko, 6-3, 6-4; PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Fyrstenberg/M. Matkowski (Pol/Pol, cs.1)-C. Berlocq/Y.T. Wang (Arg/Tpe), 6-4, 6-3; M. SaďŹ n/D. Tursunov (RĂşs/RĂşs)-D. Skoch/T. Zib (Che/Che), 6-3, 4-6, 10-8; L. Arnold/L. Friedl (Arg/Che, cs.3)-A. Fisher/J. Kerr (Aus/ Aus), 6-2, 6-2; G. Marcaccio/F. Saretta (Arg/ Bra)-M. Garcia/R. Sluiter (Arg/Hol), 6-4, 6-3; N. Marques/L. Tavares (Por/Por, WC)-J. Gimelstob/A. Portas (EUA/Esp), 5-7, 6-2, 103; T. Cibulec/J. Levinsky (Che/Che, cs.4)-G. Muller/C. Rochus (Lux/BĂŠl), 3-6, 7-5, 10-8; L. Azzaro/J. Antonio Marin (ItĂĄ/Crc)-R. Sabau/V. Spadea (Rom/EUA), 6-4, 6-1; L. Dlouhy/P. Vizner (Che/Che, cs.2)-F. Gil/G. Nicau (Por/ Por, WC), 6-3, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: SaďŹ n/Tursunov-Fyrstenberg/Matkowski, 6-4, 6-7(3), 10-5; Arnold/Friedl-Marcaccio/Saretta, 6-2, 6-3; Cibulec/Levinsky-Marques/Tavares, 6-3, 4-6, 10-4; Dlouhy/Vizner-Azzaro/Antonio Marin, 6-3, 6-3; MEIAS-FINAIS: Arnold/FriedlSaďŹ n/Tursunov, desistĂŞncia; Dlouhy/ViznerCibulec/Levinsky, 6-3, 6-2; FINAL: Dlouhy/ Vizner-Arnold/Friedl, 6-3, 6-1.

Foi um dos melhores anos da colheita do Estoril Open: final com o melhor pedigree atĂŠ entĂŁo (o nĂşmero 3 face ao nĂşmero 5) entre dois anteriores campeĂľes, recorde de assistĂŞncia batido, infraestruturas optimizadas, boa prestação do contingente nacional. Logo a abrir, no qualifying, o miĂşdo GastĂŁo Elias foi a grande figura e sĂł sucumbiu na Ăşltima ronda, mas depois foi repescado para o quadro principal; Frederico Gil conseguiu atingir os quartos-de-final e igualar os recordes de JoĂŁo Cunha e Silva (1992) e Nuno Marques (1995). Entretanto, Nikolay Davydenko batia Marat Safin na segunda ronda e Carlos Moya nas meiasfinais para estabelecer uma cimeira entre os dois primeiros cabeças-de-sĂŠrie face a David Nalbandian. Triunfou o primeiro prĂŠ-designado, que havia preparado o torneio na terra batida‌ dos trilhos do Rally da Argentina, onde teve uma equipa sua a concorrer.

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2006

CHINESICES

110.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Flavia Pennetta (ItĂĄ, cs.1)-Elena Vesnina (RĂşs), 6-2, 2-6, 7-6(2); Maret Ani (Est)-Shikha Uberoi (Ind, Q), 4-6, 6-4, 6-3; Eleni Daniilidou (GrĂŠ)Bethanie Mattek (EUA), 7-5, 6-4; Mariana Diaz-Oliva (Arg)-Virginie Razzano (Fra, cs.9), 3-6, 6-4, 6-4; Antonella Serra Zanetti (ItĂĄ)Vera Dushevina (RĂşs, cs.5), 6-4, 6-4; Zuzana Ondraskova (Che)-Maria Elena Camerin (ItĂĄ), 6-3, 6-3; Laura Pous Tio (Esp)-Maria VentoKabchi (Ven), 6-0, 6-0; Jie Zheng (Chn, cs.6)Victoria Azarenka (Bie, LL), 7-5, 6-4; Emilie Loit (Fra, cs.7)-Frederica Piedade (Por, WC), 6-1, 6-2; Natalia Gussoni (Arg, Q)-Eva Birnerova (Che), 6-3, 6-3; Kaia Kanepi (Est)-Stephanie Foretz (Fra), 6-4, 6-1; Lourdes Dominguez Lino (Esp, cs.3)-Magali De Lattre (Por, WC), 6-1, 6-2; Na Li (Chn, cs.8)-Kristina Barrois (Ale, Q), 6-4, 6-3; Katerina Bohmova (Che, Q)-Arantxa Parra Santonja (Esp), 6-2, 4-6, 7-5; Paola Suarez (Arg, WC)-Maria Sanchez Lorenzo (Esp), 7-5, 6-3; Gisela Dulko (Arg, cs.2)-Zi Yan (Chn), 6-4, 6-4; OITAVOS-DE-FINAL: Pennetta-Ani, 6-4, 2-6, 6-2; Daniilidou-Diaz-Oliva, 7-5, 7-5; Ondraskova-Serra Zanetti, 6-2, 6-1; ZhengPous Tio, 6-2, 2-6, 6-3; Loit-Gussoni, 6-2, 6-2; Dominguez Lino-Kanepi, 6-1, 6-4; Li-Bohmova, 6-1, 6-0; Dulko-Suarez, 6-2, 6-1; QUARTOSDE-FINAL: Pennetta-Daniilidou, 6-2, 5-7, 6-3;

Zheng-Ondraskova, 6-1, 6-3; Loit-Dominguez Lino, 6-4, 4-6, 6-2; Li-Dulko, 6-3, 6-1; MEIASFINAIS: Zheng-Pennetta, 6-2, 6-3; Li-Loit, 7-5, 6-2; FINAL: Zheng-Li, 6-7(5), 7-5, desistĂŞncia; PARES: PRIMEIRA RONDA: Z. Yan/J. Zheng (Chn/Chn, cs.1)-A. Nogueira/N. Silva (Por/Por, WC), 6-3, 6-3; G. Dulko/M. Sanchez Lorenzo (Arg/Esp)-V. Dushevina/V. Razzano (RĂşs/Fra), 4-6, 6-4, 6-2; S. Kloesel/A. Rodionova (Ale/ RĂşs)-L. Dominguez Lino/E. Loit (Esp/Fra, cs.3), 6-2, 4-6, 6-4; C. Martinez Granados/M. Vento-Kabchi (Esp/Ven)-B. Mattek/B. Stewart (EUA/Aus), 7-6(4), 6-3; N. Uberoi/S. Uberoi (EUA/Ind, Q)-N. Grandin/B. Schwartz (RAS/ Aut), 4-6, 6-2, 7-5; E. Daniilidou/J. Woehr (GrĂŠ/Ale, cs.4)-M. Jose Argeri/L. Sobral (Arg/ Bra), 6-2, 6-1; S. Foretz/A. Serra Zanetti (Fra/ ItĂĄ)-Y. Beygelzimer/E. Birnerova (Ucr/Che), 6-3, 6-3; T. Li/T. Sun (Chn/Chn, cs.2)-A. Parra Santonja/M. Emilia Salerni (Esp/Arg), 6-3, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Dulko/Sanchez LorenzoYan/Zheng, 6-2, 6-1; Kloesel/RodionovaMartinez Granados/Vento-Kabchi, 6-2, 3-6, 6-4; Uberoi/Uberoi-Daniilidou/Woehr, 4-6, 6-4, 6-2; Li/Sun-Foretz/Serra Zanetti, 5-7, 6-2, 7-5; MEIAS-FINAIS: Dulko/Sanchez Lorenzo-Kloesel/Rodionova, desistĂŞncia; Li/SunUberoi/Uberoi, 4-6, 6-2, 6-1; FINAL: Li/SunDulko/Sanchez Lorenzo, 6-2, 6-2..

Nas senhoras, o contingente chinĂŞs submergiu tudo – uma febre amarela que assolou o Jamor com uma força ainda maior do que o sucedido na edição anterior: depois de as campeĂŁs olĂ­mpicas Ting Li e Tian Tian Sun revalidarem o tĂ­tulo na variante de pares, as melhores tenistas orien-tais de sempre protagonizaram a primeira final de singulares 100 por cento chinesa no circuito profissional feminino e logo num confronto entre duas grandes rivais nacionais: apĂłs uma dura refrega e com o resultado em um set para cada lado, Na Li desistiu com uma indisposição... entregando o trofĂŠu a Jie Zheng. Curiosamente, a comitiva tinha de apanhar o aviĂŁo daĂ­ a pouco para Berlim! Flavia Pennetta espalhou perfume atĂŠ Ă s meias-finais e Katerina Bohmova dirigiu o seu charme para Marat Safin sem grande ĂŞxito. Uma certa jovem chamada Victoria Azarenka, que na altura ostentava o estatuto de campeĂŁ mundial de juniores e era treinada pelo portuguĂŞs AntĂłnio Van Grichen, cedia na primeira ronda.

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2007

O LAMPIĂƒO DA SÉRVIA

510.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Nikolay Davydenko (RĂşs, cs.1)-Olivier Patience (Fra, Q), 7-5, 6-1; Vincent Spadea (EUA)-Teimuraz Gabashvili (RĂşs), 6-1, 5-7, 6-4; Frederico Gil (Por, WC)-Ruben Ramirez Hidalgo (Esp), 6-1, 4-6, 6-3; Richard Gasquet (Fra, cs.5)-Max Mirnyi (Bie), 6-3, 6-3; Paul-Henri Mathieu (Fra)-Fernando Gonzalez (Chi, cs.4), 6-2, 6-4; Igor Kunitsyn (RĂşs)-Pedro Sousa (Por, WC), 6-1, 6-1; Sam Querrey (EUA)-Luis Horna (Per), 7-6(5), 6-4; Juan Monaco (Arg)-Gael MonďŹ ls (Fra, cs.8), 7-5, 1-6, 6-2; Dmitry Tursunov (RĂşs, cs.6)-Florent Serra (Fra), 4-6, 6-3, 6-1; Guillermo Garcia-Lopez (Esp)-Michael Russell (EUA), 6-1, 6-2; Santiago Ventura (Esp, Q)-Sergio Roitman (Arg), 7-5, 6-2; Novak Djokovic (SĂŠr, cs.3)-Igor Andreev (RĂşs), 6-2, 4-6,7-6(5); Agustin Calleri (Arg, cs.7)Danai Udomchoke (Tai), 6-4, 4-6, 6-1; Juan Martin Del Potro (Arg)-Alejandro Falla (Col, Q), 1-6, 6-2, 6-4; Alberto Martin (Esp, Q)Evgeny Korolev (RĂşs), 6-1, 2-0, ret.; Tommy Robredo (Esp, cs.2, WC)-Albert Montanes (Esp), 6-4, 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: SpadeaPatience, 2-6, 6-3, 6-4; Gasquet-Gil, 6-1, 6-2; Mathieu-Kunitsyn, 6-2, 6-1; Monaco-Querrey, 3-6, 6-1, 6-4; Garcia-Lopez-Tursunov, 6-4, 6-3; Djokovic-Ventura, 6-2, 6-2; CalleriDel Potro, 7-5, 1-0, ret.; Robredo-Martin,

6-7(4), 7-5, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Gasquet-Spadea, 6-3, 6-4; Mathieu-Monaco, 6-4, 4-6, 6-1; Djokovic-Garcia-Lopez, 6-4, 1-6, 7-5; Robredo-Calleri, 7-5, 6-7(5), 6-3; MEIAS-FINAIS: Gasquet-Mathieu, 3-1, ret.; Djokovic-Robredo, 7-5, 6-1; FINAL: DjokovicGasquet, 7-6(7), 0-6, 6-1; PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Fyrstenberg/M. Matkowski (Pol/ Pol, cs.1)-I. Kunitsyn/S. Roitman (RĂşs/Arg, Alt), 7-5, 5-7, 10-5; T. Cibulec/J. Kerr (Che/ Aus)-M. Russel/V. Spadea (EUA/EUA), 6-4, 6-1; M. Melo/A. SĂĄ (Bra/Bra)-L. Friedl/D. Skoch (Che/Che, cs.3), 2-6, 6-2, 10-4; G. Elias/P. Sousa (Por/Por, WC)-L. Horna/J. Monaco (Per/Arg), wo; S. Lipsky/T. Phillips (EUA/EUA)-M. Mirnyi/V. Volthckov (Bie/Bie, WC), 6-4, 6-7(8), 10-7; M. Garcia/S. Prieto (Arg/Arg)-E. Butorac/J. Murray (EUA/Ing, cs.4), 4-6, 6-4, 10-8; J. Coetzee/R. Wassen (RAS/Hol)-J. Auckland/S. Huss (Ing/Aus), 6-3, 6-0; A. Montanes/R. Ramirez Hidalgo (Esp/Esp)-S. Aspelin/F. Cermak (SuĂŠ/Che, cs.2), 7-6(2), 1-6, 23-21; QUARTOS-DEFINAL: Fyrstenberg/Matkowski, 6-2, 6-1; Melo/SĂĄ, 7-5, 6-3; Garcia/Prieto, 7-6(5), 6-1; Coetzee/Wassen, 6-2, 6-2; MEIAS-FINAIS: Melo/SĂĄ-Fyrstenberg/Matkowski, 6-1, 7-6(3), Garcia/Prieto-Coetzee/Wassen, 6-4, 7-6(4); FINAL: Melo/SĂĄ-Garcia/Prieto, 3-6, 6-2, 10-6.

Aos 19 anos, o carisma de Novak Djokovic extravasou os limites do court e foi envergando uma camisola do S.L. Benfica que surpreendeu as enchentes de pĂşblico: novos recordes diĂĄrios e globais foram batidos. Adaptando-se Ă s caprichosas condiçþes de jogo do court central, o sĂŠrvio esteve em apuros logo na ronda inaugural face a Igor Andreev, mas num emocionante tie-break do terceiro set deu inĂ­cio Ă caminhada que sĂł terminou apĂłs receber o trofĂŠu de campeĂŁo das mĂŁos do ‘rei’ EusĂŠbio. Richard Gasquet (20 anos) foi o outro protagonista da mais jovem final de sempre, depois de ter travado Frederico Gil nos oitavos-definal e deixado um recado para o portuguĂŞs: ÂŤa maneira como ele geme nĂŁo faz sentido nenhum e atrapalha quem estĂĄ do outro lado da redeÂť. Mas o certo ĂŠ que o sintrense se tornou no primeiro portuguĂŞs a ganhar encontros em ediçþes consecutivas do torneio!

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2007

O AZAR DE AZARENKA

145.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Marion Bartoli (Fra, cs.1)-Neuza Silva (Por, WC), 6-2, 6-1; Virginia Ruano Pascual (Esp)-Camille Pin (Fra), 6-4, 7-6(4); Nuria Llagostera Vives (Esp)-Ana Catarina Nogueira (Por, WC), 6-1, 7-6(2); Nika Ozegovic (Cro, Q)-Maria Kirilenko (RĂşs, cs.6), 6-3, 3-6, 7-5; Caroline Wozniacki (Din)-Martina Muller (Ale, cs.4), 6-4, 6-0; Greta Arn (Ale, Q)Laura Pous Tio (Esp, LL), 6-2, 6-2; SoďŹ a Arvidsson (Sue)-Frederica Piedade (Por, WC), 6-0, 6-0; Olga Poutchkova (RĂşs, cs.5)-Anastasia Rodionova (RĂşs), 6-3, 4-6, 7-6(5); Alberta Brianti (ItĂĄ)-Eleni Daniilidou (GrĂŠ, cs.8), 6-4, 3-1, ret.; Lourdes Dominguez Lino (Esp)-Martina Sucha (Svk), 7-5, 6-1; Anastasiya Yakimova (Bie)-Barbora Strycova (Che, Q), 2-6, 6-4, 6-3; Lucie Safarova (Che, cs.3)-Aravane Rezai (Fra), 7-6(5), 7-5; Flavia Pennetta (ItĂĄ, cs.9)-Arantxa Parra Santonja (Esp, Q), 6-3, 6-1; Gisela Dulko (Arg)-Julia Schruff (Ale), 6-1, 1-6, 6-1; Victoria Azarenka (Bie)Virginie Razzano (Fra), 7-6(14), 7-5; Francesca Schiavone (ItĂĄ, cs.2)-Ivana Lisjak (Cro), 6-1, 7-5; OITAVOS-DE-FINAL: Bartoli-Ruano Pascual, 6-3, 6-3; Llagostera Vives-Ozegovic, 6-3, 6-0; ArnWoz-niacki, 6-2, 3-6, 6-3; Arvidsson-Poutchkova, 6-0, 1-0, ret.; Dominguez Lino-Brianti, 6-1, 6-1; Safarova-Yakimova, 6-3, 2-6, 6-2; DulkoPennetta, 6-3, 3-6, 6-1; Azarenka-Schiavone, 6-2, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Llagostera-VivesBartoli, 6-2, 3-1, ret.; Arn-Arvidsson, 6-2, 6-2;

Safarova-Domiguez Lino, 7-5, 6-3; AzarenkaDulko, 6-1, 6-2; MEIAS-FINAIS: Arn-LlagosteraVives, 7-6(0), 6-2, Azarenka-Safarova, 6-4, 6-0; FINAL: Arn-Azarenka, 2-6, 6-1, 7-6(3); PARES: PRIMEIRA RONDA: L. Dominguez Lino/A. Parra Santonja (Esp/Esp)-G. Dulko/F. Pennetta (Arg/ItĂĄ, cs.1), 3-6, 6-4, 10-8; J. Schruff/B. Strycova (Ale/Che)-G. Arn/C. Pin (Ale/Fra), 4-1, ret.; E. Daniilidou/J. Woehr (GrĂŠ/Ale, cs.3)-A. Brianti/M. Chakhnashvili (ItĂĄ/Geo), 6-3, 5-7, 10-8; S. Errani/C. Martinez Granados (ItĂĄ/ Esp)-N. Llagostera Vives/M. Muller (Esp/Ale), 7-5, 6-1; A. Nogueira/F. Piedade (Por/Por, WC)-N. Silva/C. Suarez Navarro (Por/Esp), 5-7, 7-6(3), 10-7; A. Ehritt-Van/Anastasia Rodionova (Rom/ RĂşs, cs.4)-V. Azarenka/C. Wozniacki (Bie/Din), 3-6, 6-4, 13-11; A. Rakhim/Arina Rodionova (Caz/RĂşs)-N. Uberoi/S. Uberoi (EUA/Ind), 6.4, 7-6(3); S. Cohen-Aloro/S. Sfar (Fra/Tun)-M. Bartoli/M. Kirilenko (Fra/RĂşs, cs.2), 6-2, 3-6, 10-7; QUARTOS-DE-FINAL: Dominguez Lino/ Parra Santonja-Schruff/Strycova, 6-0, 7-6(6); Daniilidou/Woehr-Errani/Martinez Granados, wo; Ehritt-Vanc/Rodionova-Nogueira/Piedade,6-2, 6-4; Rakhim/Rodionova-Cohen-Aloro/Sfar,7-6(6), 2-6, 10-1; MEIAS-FINAIS: Dominguez Lino/Parra Santonja-Daniilidou/Woehr, wo; Ehritt-Vanc/Rodionova-Rakhim/Rodionova, 6-3, 6-2; FINAL: Ehritt-Vanc/Rodionova-DominguezLino/Parra Santonja, 6-3, 6-2.

Numa edição que apresentou no sector feminino – tal como na vertente masculina – um naipe de promissoras vedetas, o tĂ­tulo acabou por ir para uma veterana oriunda da fase de qualificação. A alemĂŁ de origem hĂşngara Greta Arn sagrou-se campeĂŁ com dois incentivos portugueses nas bancadas (a amiga Michelle Larcher de Brito e um treinador de circunstância radicado na Holanda) apĂłs salvar matchpoints diante de Victoria Azarenka – a jovem bielorrussa largamente adoptada pelo pĂşblico nacional ao longo da semana devido ao facto de ser treinada pelo tĂŠcnico luso AntĂłnio Van Grichen. Na segunda ronda, Greta Arn jĂĄ tinha batido outra figura proeminente da actualidade no circuito feminino: a dinamarquesa Caroline Wozniacki! Entre as portuguesas, houve uma baixa na sequĂŞncia de uma sempre triste ‘bicicleta’ (duplo 6-0), mas a dupla Ana Nogueira/ Frederica Piedade chegou Ă segunda ronda de pares.

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PARCEIROS OFICIAIS

ENTIDADES OFICIAIS Câmara Municipal de Cascais Câmara Municipal de Oeiras Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude Instituto Português do Desporto e Juventude Instituto de Conservação da Natureza Federação Portuguesa de TÊnis Administração do Porto de Lisboa

PATROCINADORES OFICIAIS BES Pedras Salgadas Vitalis Correio da ManhĂŁ Record Tempo Team Tranquilidade Volkswagen MEO Boutique dos RelĂłgios Plus RFM Fila Nespresso Sony Ericsson Oriflame Corona Prosegur Adega Cooperativa de Borba SaĂşde CUF Dielmar Murganheira Viborel RTP Cemusa SĂĄbado Flash Fashion TV Dunlop Wilson Destak Vimeca Xerox CopigĂŠs GQ Jornal de NegĂłcios Vista Alegre/Atlantis Hotel Cascais Miragem Hotel Riviera PwC

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Angelini Antarte ATM Informåtica Azal Back on Track Bilhares AmÊrico Luís Carnalentejana Cision Companhia Douro & Vouga Compeed Dietsport Elis Feber Ferbar Fernalgil GEL Häagen-Dazs Holmes Place Hotdog Lovers Ideias Projectadas (Segway) Inatel Ipanema Jacinto & Martins KTM Luís Onofre LusoImpress Machrent McVitties Mister Pig Mobilift Normetal O Parque dos ColÊgios Olitrem One Way Group PrÊbuild Robbialac Sabor Serrano Segur-fogo Serlima Silvestre Festas Simþes e Gaspar Sonae Indústria Sports Partner SRS Advogados Strida Sushi CafÊ Vendap Vitacress


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2008

FINAL FELIZ

370.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Roger Federer (SuĂ­, cs.1)-Olivier Rochus (BĂŠl), 4-6, 6-3, 6-2; Victor Hanescu (Rom)-Olivier Patience (Fra), 6-1, 7-6(2); JoĂŁo Sousa (Por, Q)-Oliver Marach (Aut, Q), 6-1, 6-3; Frederico Gil (Por, WC)-Nicolas Mahut (Fra), 6-0, 6-3; Denis Gremelmayr (Ale)-Jarkko Nieminen (Fin, cs.4), 3-6, 6-1, 6-2; Teimuraz Gabashvili (RĂşs)-Florian Mayer (Ale), 7-5, 7-5; Jiri Vanek (Che)-Philipp Petzschner (Ale), 4-6, 6-3, 6-4; Michael Berrer (Ale, cs.8)-GastĂŁo Elias (Por, WC), 6-4, 7-5; Gilles Simon (Fra, cs.5)-Roko Karanusic (Cro), 7-5, 7-5; Flavio Cipolla (ItĂĄ)-Edouard Roger-Vasselin (Fra), 6-4, 5-7, 6-4; Florent Serra (Fra)-Gianluca Naso (ItĂĄ, Q), 6-1, 6-2; Rui Machado (Por, WC)-Ivo Karlovic (Cro, cs.3), 6-4, 1-0, ret.; Marc Gicquel (Fra, cs.7)-Boris Pashanski (SĂŠr), 6-4, 6-3; Thierry Ascione (Fra)-Alexander Kudryavtsev (RĂşs, Q), 6-1, 6-4; Ivo Minar (Cze)-Martin Vassalo-Arguello (Arg), 7-5, 6-1; Nikolay Davydenko (RĂşs, cs.2)-Jurgen Melzer (Aut), 6-3, 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: FedererHanescu, 6-3, 6-2; Gil-Sousa, 7-6(5), 6-2; Gremelmayr-Gabashvili, 7-6(6), 6-1; VanekBerrer, 6-3, 3-6, 7-5; Cipolla-Simon, 6-2, 5-3, ret.; Serra-Machado, 7-6(5), 6-1; GicquelAscione, 7-6(2), 6-3; Davydenko-Minar, 2-6, 6-2, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Federer-Gil,

6-4, 6-1; Gremelmayr-Vanek, 6-2, 3-6, 6-2; Serra-Cipolla, 6-1, 6-1; Davydenko-Gicquel, 6-4, 5-7, 6-3; MEIAS-FINAIS: FedererGremelmayr, 2-6, 7-5, 6-1; DavydenkoSerra, 6-2, 6-2; FINAL: Federer-Davydenko, 7-6(5), 1-2, ret.; PARES: PRIMEIRA RONDA: J. Coetzee/W. Moodie (RAS/RAS, cs.1)-O. Marach/M. Mertinak (Aut/Svk), 6-3, 7-6(5); R. Lindstedt/J. Nieminen (SuĂŠ/Fin)-G. Elias/L. Tavares (Por/Por, WC), 6-4, 6-3; M. Melo/S. Prieto (Bra/Arg, cs.4)-F. Gil/R. Machado (Por/ Por, WC), 6-2, 6-1; Y. Allegro/N. Mahut (SuĂ­/ Fra)-A. Golubev/S. Vagnozzi (Kaz/ItĂĄ, ALT), 6-1, 7-5; A. Peya/L. Zovko (Aut/Cro, WC)-F. Cipolla/A. Kudryavtsev (ItĂĄ/RĂşs), 7-6(4), 6-3; F. Cermak/J. Kerr (Cze/Aus, cs.3)-M. Berrer/D. Gremelmayr (Ale/Ale), 6-4, 6-2; I. Minar/J. Vanek (Cze/Cze)-B. Pashanski/O. Rochus (SĂŠr/ BĂŠl), 6-1, 6-2; J- Murray/K. Ullyett (Gbr/Zim, cs.2)-J. Knowle/J. Melzer (Aut/Aut), 6-2, 6-7(5), 10-6; QUARTOS-DE-FINAL: Coetzee/ Moodie-Lindstedt/Nieminen, 6-2, 6-7(4), 10-6; Allegro/Mahut-Melo/Prieto, 6-4, 3-6, 11-9; Cermak/Kerr-Peya/Zovko, 7-6(8), 6-4; Murray/Ullyett-Minar/Vanek, 6-3, 6-1; MEIASFINAIS: Coetzee/Moodie-Allegro/Mahut, 5-7, 6-4, 10-6; Murray/Ullyett-Cermak/Kerr, 3-6, 6-4, 10-6; FINAL: Coetzee/Moodie-Murray/ Ullyett, 6-2, 4-6, 10-8.

João Lagos pôde regozijar-se por uma edição tão difícil (na mais chuvosa semana de Abril nos últimos 150 anos) ter sido levada a cabo e consagrando os melhores campeþes individuais possíveis! Nos homens, nunca o elenco de um duelo no Estoril Open havia apresentado um tão elevado pedigree; o equilíbrio na final foi uma constante e Roger Federer impôs-se por 7/5 no tie-break; lesionado, Nikolay Davydenko abdicou quando vencia por 2-1 na segunda partida. Apesar de um título sem match-point, a qualidade do tÊnis e a promoção de Roger Federer ao palmarÊs deixou toda a gente satisfeita... a começar pelo campeoníssimo, que nos agradecimentos fez questão de pedir um estådio maior e instalaçþes definitivas! E os portugueses estiveram melhor do que nunca: Frederico Gil nos quartos-de-final diante de Federer, Rui Machado e João Sousa na segunda ronda; houve um total de sete representantes lusos nos dois quadros principais de singulares!

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2008

MARIA CHEIA DE GRAÇA

145.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Flavia Pennetta (ItĂĄ, cs.1)-Yvonne Meusburger (Aut), 4-6, 6-0, 6-2; Iveta Benesova (Che)Neuza Silva (Por, WC), 6-0, 6-2; Tsvetana Pironkova (BĂşl)-Stephanie Dubois (Can), 6-0, 6-1; Camille Pin (Fra, cs.8)-Angelique Kerber (Ale), 7-6(6), 6-3; Kirsten Flipkens (BĂŠl)-Lucie Safarova (Che, cs.4), 7-5, 6-4; Maret Ani (Est)Anne Kremer (Lux), 7-5, 6-2; Olga Savchuk (Ucr)-Sandra Kloesel (Ale), 6-4, 4-6, 6-4; SoďŹ a Arvidsson (SuĂŠ, cs.7)-Lilia Osterloh (EUA), 7-5, 6-4; Klara Zakopalova (Cze, cs.6)-Evgeniya Rodina (RĂşs), 7-5, 3-6, 6-1; Corinna Dentoni (ItĂĄ, Q)-Rossana De Los Rios (Par), 6-2, 2-6, 6-3; Mariana Duque Marino (Col, Q)-Monica Niculescu (Rom), 6-4, 6-3; Karin Knapp (ItĂĄ, cs.3)-Frederica Piedade (Por, WC), 6-3, 6-0; Tathiana Garbin (ItĂĄ, cs.5)-Yuliya Beygelzimer (Ucr, Q), 6-1, 3-6, 7-5; Sanda Mamic (Cro)Michelle Larcher de Brito (Por, WC), 2-6, 6-0, 6-4; Petra Cetkovska (Cze)-Alisa Kleybanova (RĂşs), 6-2, 6-2; Maria Kirilenko (RĂşs, cs.2)Stefanie Voegele (SuĂ­, Q), 6-4, 6-7(2), 6-1; OITAVOS-DE-FINAL: Benesova-Pennetta, 6-2, 6-2; Pin-Pironkova, 6-3, 6-4; Ani-Flipkens, 6-0, 6-2; Savchuk-Arvidsson, 6-2, 6-2; ZakopalovaDentoni, 6-4, 6-1; Knapp-Duque Marino, 6-3, 6-4; Garbin-Mamic, 6-2, 6-2; KirilenkoCetkovska, 6-3, 6-2; QUARTOS-DE-FINAL: Benesova-Pin, 3-6, 6-2, 6-3; Ani-Savchuk,

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7-6(4), 4-6, 6-4; Zakopalova-Knapp, 3-6, 6-4, 6-4; Kirilenko-Garbin, 6-0, 6-1; MEIAS-FINAIS: Benesova-Ani, 6-2, 6-1; Kirilenko-Zakopalova, 2-6, 6-3, 7-5; FINAL: Kirilenko-Benesova, 6-4, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: M. Kirilenko/F. Pennetta (RĂşs/ItĂĄ, cs.1)-N. Grandin/C. Pin (RAS/Fra), 6-1, 6-3; D. Kustova/M. Marrero (Bie/Esp)-S. Dubois/E. Rodina (Can/Rus), 6-2, 6-2; E. Hrdinova/K. Jans (Che/Pol, cs.4)-K. Anderson/R. Fujiwara (RAS/Jap), 6-2, 4-6, 10-7; A. Rodionova/O. Savchuk (RĂşs/Ucr)-L. Dekmeijere/A. Rosolska (Let/Pol), 7-6(5), 5-7, 10-5; A. Kleybanova/S. Kloesel (RĂşs/Ale)-M. Larcher de Brito/N. Silva (Por/Por, WC), 6-4, 4-6, 10-8; M. Jugic-Salkic/I. Senoglu (Bih/ Tur)-I. Benesova/P. Cetkovska (Che/Che, cs.3), 3-6, 6-4, 10-8; S. Arvidsson/L. Osterloh (SuĂŠ/EUA)-A. Hlavackova/L. Safarova (Che/ Che), 6-3, 6-4; M. Ani/A. Klepac (Est/Esl)-G. Navratilova/M. Niculescu (Che/Rom, cs.2), 6-2, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Kirilenko/PennettaKustova/Marrero,6-2, 6-3; Rodionova/Savchuk-Hrdinova/Jans, 6-2, 4-6, 10-4; JugicSalkic/Senoglu-Kleybanova/Kloesel,6-3, 6-3; Arvidsson/Osterloh-Ani/Klepac, 6-2,61; MEIAS-FINAIS: Kirilenko/Pennetta-Rodionova/Savchuk, 6-2, 6-3; Jugic-Salkic/ Senoglu-Arvidsson/Osterloh, 6-2, 6-2; FINAL: Kirilenko/Pennetta-Jugic-Salkic/Senoglu, 6-4, 6-4.

Roger Federer canibalizou logicamente quase todas as atençþes ao longo de uma semana particularmente chuvosa, mas a competição feminina tambĂŠm teve mĂşltiplos focos de interesse e consagrou – tal como no sector masculino – a melhor campeĂŁ possĂ­vel: a beldade russa Maria Kirilenko, que atĂŠ logrou obter uma dobradinha no Jamor apĂłs o tĂ­tulo de pares... conquistado na vĂŠspera ao lado da italiana Flavia Pennetta, numa final que teve as bancadas repletas de admiradores masculinos. Para a moscovita, foi como que o completar de um ciclo iniciado cinco anos atrĂĄs com a estreia no Jamor mediante um wild card. Quanto Ă s portuguesas, Michelle Larcher de Brito foi recebida como uma espĂŠcie de Messias de saias... mas revelou nĂŁo estar tĂŁo Ă vontade num court de terra batida e acompanhou na derrota as restantes compatriotas.


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2009

OS MILAGRES DE MONTANES

450.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Gilles Simon (Fra, cs.1)-Robert Kendrick (EUA), 6-3, 7-6(7); Fabio Fognini (ItĂĄ)-Gaston Gaudio (Arg, WC), 6-3, 6-4; Simon Greul (Ale)-Ricardo Hocevar (Bra, Q), 6-1, 6-4; Albert Montanes (Esp, cs.7)Ryan Sweeting (EUA, Q), 6-1, 7-6(4); David Ferrer (Esp, cs.3)-Daniel Gimeno-Traver (Esp), 6-4, 6-1; Oscar Hernandez (Esp)-Rui Machado (Por, WC), 7-5, 1-6, 7-5; Maximo Gonzalez (Arg)-Guillermo Garcia-Lopez (Esp), 6-4, 6-3; Paul Capdeville (Chi)-David Nalbandian (Arg, cs.5), 6-2, 6-2; Florent Serra (Fra, cs.8)-Diego Junqueira (Arg), 6-4, 2-6, 6-3; Juan Monaco (Arg)-Pablo Cuevas (Uru, Q), 6-2, 6-4; Marc Gicquel (Fra)-Pablo Andujar (Esp), 7-6(6), 6-4; James Blake (EUA, cs.4)-Frederico Gil (Por), 5-7, 6-4, 6-2; Mardy Fish (EUA, cs.6)Teimuraz Gabashvili (RĂşs), 6-3, 6-4; Ivan Navarro (Esp)-Alberto Martin (Esp), 7-5, 6-4; Juan Carlos Ferrero (Esp)-Mikhail Kukushkin (Kaz, Q), 7-6(4), 6-3; Nikolay Davydenko (RĂşs, cs.2)-Andrey Golubev (Kaz), 6-1, 7-6(4); OITAVOS-DE-FINAL: Simon-Fognini, 6-0, 7-5; Montanes-Greul, 6-2, 6-2; Hernandez-Ferrer, 6-2, 6-4; Capdeville-Gonzalez, 2-6, 6-2, 6-3; Serra-Monaco, 6-3, 1-6, 6-3; Blake-Gicquel, 7-6(6), 6-2; Fish-Navarro, 2-6, 6-1, 6-4; Davydenko-Ferrero, 7-5, 6-2; QUARTOS-DEFINAL: Montanes-Simon, 5-7, 6-4, 7-6(4);

Capdeville-Hernandez, 4-6, 6-1, 6-4; BlakeSerra, 6-4, 6-1; Davydenko-Fish, 6-4, 6-3; MEIAS-FINAIS: Montanes-Capdeville, 6-3, 6-4; Blake-Davydenko, 6-7(3), 7-6(2), 6-3; FINAL: Montanes-Blake, 5-7, 7-6(6), 6-0; PARES: PRIMEIRA RONDA: E. Butorac/S. Lipsky (EUA/EUA)-B. Soares/K. Ullyett (Bra/ Zim, cs.1), 7-5, 6-3; M. Fish/D. Martin (EUA/EUA)-F. Gil/R. Machado (Por/Por, WC), 6-3, 7-5; F. Cermak/M. Mertinak (Che/Svk, cs.3)-P. Capdeville/I. Navarro (Chi/Esp, ALT), 6-3, 6-2; J. Blake/R. Kendrick (EUA/EUA)-T. Gabashvili/D. Junqueira (RĂşs/Arg), 6-3, 3-6, 11-9; L. Friedl/D. Skoch (Che/Che)-P. Sousa/J. Sousa (Por/Por, WC), 6-0, 6-0; M. Damm/R. Lindstedt (Che/SuĂŠ, cs.4)-O. Hernandez/A. Montanes (Esp/Esp), 6-1, 3-6, 10-4; W. Moodie/D. Norman (RAS/BĂŠl)-M. Gicquel/F. Serra (Fra/Fra), 6-2, 6-2; P. Cuevas/D. Vemic (Uru/SĂŠr, cs.2)-M. Gonzalez/J. Monaco (Arg/ Arg), 6-3, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Butorac/ Lipsky-Fish/Martin, 3-6, 7-5, 10-5; Cermak/ Mertinak-Blake/Kendrick, 6-4, 6-2; Damm/ Lindstedt-Friedl/Skoch, 7-6(4), 6-2; Moodie/ Norman-Cuevas/Vemic, 6-7(6), 6-4, 14-12; MEIAS-FINAIS: Butorac/Lipsky-Cermak/Mertinak, 6-3, 6-3; Damm/Lindstedt-Moodie/Norman, 6-4, 4-6, 10-7; FINAL: Butorac/LipskyDamm/Lindstedt, 6-3, 6-2.

A edição de 2009 tinha a responsabilidade de suceder Ă quela que havia batido todos os recordes e colocado Roger Federer no palmarĂŠs. E o que se pode dizer ĂŠ que a 20ÂŞ edição se portou bem, registando assinalĂĄvel adesĂŁo do pĂşblico e começando logo por gerar grande entusiasmo relativamente Ă prestação dos portugueses. No qualifying da prova masculina, GastĂŁo Elias e Leonardo Tavares nĂŁo se apuraram por pouco para o quadro principal e Frederico Gil chegava ao Jamor na ressaca de prestaçþes que o tinham atirado para a primeira pĂĄgina dos jornais. E os representantes lusos atĂŠ jogaram bem, mas nenhum logrou passar a primeira ronda na melhor grelha – Frederico Gil perdeu em trĂŞs sets com James Blake num dos melhores duelos da prova e o americano a partir daĂ­ assumiu-se como a grande vedeta do Jamor‌ chegando a dispor de dois match-points no segundo set de uma final que acabaria por perder para o miraculado espanhol Albert Montanes, que jĂĄ nos quartos-de-final havia esconjurado um match-point diante do top-10 Gilles Simon.

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2009

MENINA YANINA

220.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Iveta Benesova (Che, cs.1)-Neuza Silva (Por, WC), 6-4, 5-7, 6-4; Jarmila Groth (Svk)-Mathilde Johansson (Fra), 1-6, 6-1, 6-1; Barbora Zahlavova Strycova (Che)-Silvia Soler Espinosa (Esp, Q), 7-5, 6-4; Shahar Peer (Isr, cs.7)Michelle Larcher de Brito (Por, LL), 4-6, 6-0, 6-0; Sorana Cirstea (Rom, cs.3)-Kimiko DateKrumm (Jap), 6-2, 1-6, 6-2; Maret Ani (Est)Frederica Piedade (Por, WC), 6-0, 7-6(4); Olga Govortsova (Bie)-Ekaterina Ivanova (RĂşs, LL), 6-1, 6-2; Yanina Wickmayer (BĂŠl)-Petra Kvitova (Che, cs.5), 6-2, 6-4; Anna-Lena Groenefeld (Ale, cs.8)-Pauline Parmentier (Fra), 1-6, 6-3, 7-6(1); Kristina Barrois (Ale)-Maria JoĂŁo Koehler (Por, WC), 7-6(4), 6-0; Elena Bovina (RĂşs, Q)-Alla Kudryavtseva (RĂşs), 6-1, 6-3; Sabine Lisicki (Ale, cs.4)-Kirsten Flipkens (BĂŠl), 6-2, 6-2; Ekaterina Makarova (RĂşs, cs.6)-Petra Cetkovska (Che), 6-4, 6-3; Melinda Czink (Hun)-Eva Fernandez-Brugues (Esp, Q), 7-5, 7-5; Maria Emilia Salerni (Arg)-Julie Coin (Fra), 6-4, 6-4; Maria Kirilenko (RĂşs, cs.2)Sharon Fichman (Can, Q), 6-7(8), 6-4, 6-3; OITAVOS-DE-FINAL: Groth-Benesova, 7-5, 6-4; Peer-Zahlavova Strycova, 6-4, 6-1; Cirstea-Ani, 7-5, 6-2; Wickmayer-Govortsova, 0-6, 6-2, 6-2; Groenefeld-Barrois, 6-4, 6-4; LisickiBovina, 6-4, 7-5; Makarova-Czink, 5-7, 7-5, 7-5; Kirilenko-Salerni, 6-3, 6-0; QUARTOS-DE-

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FINAL: Peer-Groth, 6-2, 0-6, 6-3; WickmayerCirstea, 6-4, 1-6, 6-4; Groenefeld-Lisicki, 6-2, ret.; Makarova-Kirilenko, 5-7, 6-2, 6-2; MEIASFINAIS: Wickmayer-Peer, 3-0, ret.; MakarovaGroenefeld, 6-3, 6-1; FINAL: WickmayerMakarova, 7-5, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: S. Cirstea/M. Kirilenko (Rom/RĂşs, cs.1)-E. Makarova/A. Yakimova (RĂşs/Bie), 6-3, 6-4; J. Coin/M. Pelletier (Fra/Can)-M. Ani/K. Barrois (Est/Ale), 7-6(5), 4-6, 10-4; R. Kops-Jones/A. Spears (EUA/EUA, cs.3)-P. Cetkovska/M. Salerni (Che/Arg), 3-6, 6-3, 10-5; A. Dulgheru/N. Silva (Rom/Por)-M. Czink/N. Grandin (Hun/RAS), 6-2, 4-6, 10-5; V. Diatchenko/E. Dzehalevich (RĂşs/Bie)-J. Groth/F. Piedade (Svk/Por), 6-3, 6-3; K. Date-Krumm/Y. Wickmayer (Jap/ BĂŠl)-T. Sun/A. Vedy (Chn/Fra, cs.4), 6-0, 2-6, 10-4; S. Fichman/K. Marosi (Can/Hun)-Y. Beygelzimer/C. Scheepers (Ucr/RAS), 6-3, 6-2; S. Peer/Z. Yan (Isr/Chn, cs.2)-O. Govortsova/A. Rodionova (Bie/RĂşs), 6-2, 6-4; QUARTOS-DEFINAL: Coin/Pelletier-Cirstea/Kirilenko, 6-3, 1-6, 10-7; Kops-Jones/Spears-Dulgheru/Silva, 7-5, 1-6, 10-4; Diatchenko/Dzehalevich-DateKrumm/Wickmayer, 6-0, 6-1; Fichman/MarosiPeer/Yan, wo; MEIAS-FINAIS: Kops-Jones/ Spears-Coin/Pelletier, 3-6, 7-5, 10-3; Fichman/ Marosi-Diatchenko/Dzehalevich, 6-4, 4-6, 107; FINAL: Kops-Jones/Spears-Fichman/Marosi, 2-6, 6-3, 10-5.

Foi uma edição que arrancou com grandes expectativas nacionais e bandeiras portuguesas desfraldadas nas bancadas: Michelle Larcher de Brito foi a vedeta do qualifying (nĂŁo quis wild card para o quadro principal) e venceu o encontro mais longo da histĂłria do torneio (cerca de 3h40 diante de Alexandra Dulgheru), necessitando no entanto de ser repescada para a melhor grelha na condição de lucky loser. E no quadro principal as coisas atĂŠ começaram a correr bem, com tanto Michelle como Neuza Silva a vencerem o primeiro set diante de cotadas opositoras – mas as quatro representantes lusas nĂŁo conseguiriam a passagem Ă segunda eliminatĂłria. A veterana campeĂŁ japonesa Kimiko Date-Krumm quedou-se igualmente pela ronda inaugural e, no meio de tanto equilĂ­brio, acabou por emergir uma jovem vedeta que muito iria dar que falar no resto do ano: a belga Yanina Wickmayer.


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2010

LET’S GO GIL, LET’S GO

450.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Roger Federer (SuĂ­, cs.1)-Bye; Bjorn Phau (Ale)Marc Lopez (Esp, Q), 6-4, 4-6, 6-1; Arnaud Clement (Fra)-Igor Kunitsyn (RĂşs), 7-5, 4-6, 6-4; Alejandro Falla (Col)-Juan Ignacio Chela (Arg, cs.7), 6-4, 7-6(4); Albert Montanes (Esp, cs.4)-Bye; Daniel Gimeno-Traver (Esp)Nicolas Lapentti (Ecu), 6-3, 3-1, Ret.; Marcel Granollers (Esp)-Oscar Hernandez (Esp), 6-2, 6-1; Pablo Cuevas (Uru, cs.8)-Pablo Andujdar (Esp, Q), 1-6, 7-5, 6-0; Guillermo Garcia-Lopez (Esp, cs.5)-Xavier Malisse (BĂŠl), 6-2, 7-6(7); Leonardo Tavares (Por, WC)-Ricardo Mello (Bra), 6-3, 6-3; Alberto Martin (Esp, Q)-Federico del Bonis (Arg, Q), 7-6(6), 6-1; David Marrero (Esp, LL)-Bye; Frederico Gil (Por)-Florian Mayer (Ale, cs.6), 6-2, 6-7(5), 6-3; Santiago Giraldo (Col)Steve Darcis (BĂŠl), 6-4, 0-0, Ret.; Rui Machado (Por, WC)-Nicolas Massu (Chi), 6-2, 6-4; Michal Przysiezny (Pol, LL)-Bye; OITAVOS-DE-FINAL: Federer-Phau, 6-3, 6-4; Clement-Falla, 6-4, 6-3; Montanes-Gimeno-Traver, 6-1, 6-2; CuevasGranollers, 7-6(8), 7-6(2); Garcia-Lopez-Tavares, 6-2, 6-2; Martin-Marrero, 6-1, 6-2; GilGiraldo, 6-4, 6-4; Machado-Przysiezny, 6-4, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Federer-Clement, 7-6(7), 6-2; Montanes-Cuevas, 6-4, 6-3; Garcia-

Lopez-Martin, 6-0, 2-0, Ret.; Gil-Machado, 4-6, 7-6(1), 6-3; MEIAS-FINAIS: Montanes-Federer, 6-2, 7-6(5); Gil-Garcia-Lopez, 6-2, 5-7, 6-3; FINAL: Montanes-Gil, 6-2, 6-7(4), 7-5; PARES: PRIMEIRA RONDA: P. Cuevas/M. Granollers (Uru/Esp, cs.1)-G. Garcia-Lopez/A. Montanes (Esp/Esp)-A. Falla/S. Giraldo (Col/Col), 6-2, 2-6, 10-7; R. Bopanna/A. Qureshi (Ind/ Pak)-C. Fleming/K. Skupski (Ing/Ing), 2-6, 6-3, 10-5; P. Sousa/L. Tavares (Por/Por, WC)-O. Hernandez/I. Kunitsyn (Esp/RĂşs), 6-2, 6-3; M. Lopez/D. Marrero (Esp/Esp)-S. Ratiwatana/S. Ratiwatana (Tai/Tai), 6-0, 6-2; A. Clement/R. Lindstedt (Fra/SuĂŠ, cs.3)-F. Gil/R. Machado (Por/Por, WC), 7-6(6), 7-6(4); S. Huss/A. SĂĄ (Aus/Bra)-F. Mayer/M. Przysiezny (Ale/Pol), 6-2, 6-1; X. Malisse/D. Norman (BĂŠl/BĂŠl)-M. Damm/F. Polasek (Che/Svk, cs.2), 2-6, 7-6(6), 10-7; QUARTOS-DE-FINAL: Cuevas/GranollersGarcia-Lopez/Mon-tanes, 6-4, 6-4; Sousa/ Tavares-Bopanna/Qureshi, 6-4, 7-6(2); Lopez/ Marrero-Clement/Lindstedt, 6-4, 6-4; Huss/ SĂĄ-Malisse/Norman, 6-4, 6-4; MEIAS-FINAIS: Cuevas/Granollers-Sousa/Tavares, 6-3, 6-3; Lopez/Marrero-Huss/SĂĄ, 6-3, 3-6, 10-6; FINAL: Lopez/Marrero-Cuevas/Granollers, 6-7(1), 6-4, 10-4.

O que aconteceu ao velhinho incentivo ÂŤvamos lĂĄ, caragoÂť? Porque, no rescaldo Ă edição de 2010, o que fica no ouvido ĂŠ o cântico em unĂ­ssono de ÂŤLet’s go Gil, let’s goÂť (talvez importado das emissĂľes do Open da AustrĂĄlia!) para tentar levar Frederico Gil atĂŠ ao tĂ­tulo do Estoril Open – e quase com sucesso. Num ano em que Roger Federer foi, mais uma vez, apresentado como protagonista do evento, acabaram por ser os portugueses a centrarem as atençþes com a melhor prtestação de sempre no Jamor: no quadro masculino, Leonardo Tavares chegou Ă segunda ronda, Rui Machado atingiu os quartos-de-final para sucumbir diante de Frederico Gil, que depois chegaria a estar a liderar por 3-0 na terceira partida do derradeiro encontro. Mas Albert Montanes, que havia desperdiçado dois match-points no segundo set, conseguiu um fabuloso passingshot paralelo de esquerda num momento crĂ­tico e operou nova reviravolta na final atĂŠ chegar ao seu segundo tĂ­tulo consecutivo. A chuva provocou um momento bizarro no Ăşltimo sĂĄbado: foi necessĂĄrio fazer jogar as meias-finais ao mesmo tempo – e se Federer era surpreendido por Montanes com uma prestação descolorida no Central, o Centralito rebentou pelas costuras para ajudar Gil diante do exasperado Guillermo Garcia-Lopez.

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2010

ENCONTRARAM ANASTASIJA!

220.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Anastasija Sevastova (Let)-Agnes Szavay (Hun, cs.1), 3-6, 6-3, 6-3; Kimiko Date Krumm (Jap)-Petra Martic (Cro), 6-7(4), 7-5, 7-6(2); Anastasia Rodionova (RĂşs)-Yvonne Meusburger (Aut, Q), 4-6, 6-2, 6-1; Stefanie Voegele (SuĂ­)-Melinda Czink (Hun, cs.5), 6-4, 6-3; Anabel Medina Garrigues (Esp, cs.4)-Magali de Lattre (Por, WC), 6-0, 6-0; Ekaterina Makarova (RĂşs)-Nina Bratchikova (RĂşs, Q), 6-2, 5-7, 6-2; Tatjana Malek (Ale)Klara Zakopalova (Che), 6-4, 7-5; Shuai Peng (Chn, cs.7)-Julie Coin (Fra), 6-2, 6-2; Jarmila Groth (Aus, LL)-Magdalena Rybarikova (Svk, cs.6), 6-4, 6-3; Kristina Barrois (Ale)-Jill Craybas (EUA), 6-0, 6-2; Arantxa Parra Santonja (Esp)-Dia Evtimova (BĂşl, Q), 2-6, 6-2, 6-4; Julia Goerges (Ale)-Aleksandra Wozniak (Can, cs.3), 6-1, 6-1; Kirsten Flipkens (BĂŠl)-Sybille Bammer (Aut, cs.8), 6-1, 6-3; Arantxa Rus (Hol, Q)-Maria JoĂŁo Koehler (Por, WC), 6-3, 3-6, 7-5; Michelle Brito (Por, WC)-Alize Cornet (Fra), 6-3, 4-6, 6-3; Sorana Cirstea (Rom, cs.2)-Ioana Raluca Olaru (Rom), 6-3, 3-6, 6-1; OITAVOSDE-FINAL: Sevastova-Date Krumm, 6-1, 4-2, Ret.; Rodionova-Voegele, 6-4, 2-6, 6-3; Medina Garrigues-Makarova, 6-2, 6-3; Peng-Malek, 6-2, 6-1; Groth-Barrois, 2-6, 6-1, 7-5; Parra Santonja-Goerges, 3-6, 7-5, 6-2; Rus-Flipkens, 7-6(4), 6-1; Cirstea-Brito, 7-5, 7-5; QUARTOS-

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DE-FINAL: Sevastova-Rodionova, 7-6(6), 6-2; Peng-Medina Garrigues, 4-6, 6-4, 6-3; Parra Santonja-Groth, 6-7(6), 7-5, 7-5; Cirstea-Rus, 6-4, 6-1; MEIAS-FINAIS: Sevastova-Peng, 6-7(6), 6-1, 6-3; Parra Santonja-Cirstea, 6-1, 6-4; FINAL: Sevastova-Parra Santonja, 6-2, 7-5; PARES: PRIMEIRA RONDA: S. Cirstea/A. Medina Garrigues (Rom/Esp, cs.1)-S. Fichman/M. Washington (Can/EUA), W.O.; S. Peng/S. Zhang (Chn/Chn)-M. de Lattre/R. Freitas (Por/Por, WC), 6-0, 6-2; M. Brito/A. Rus (Por/Hol, WC)-J. Craybas/J. Goerges (EUA/Ale, cs.4), 6-4, 6-1; V. Manasieva/I. Olaru (RĂşs/Rom)-A. Rodionova/A. Wozniak (RĂşs/Can), 6-3, 6-4; M. Jugic-Salkic/D. Jurak (Bih/Cro), 5-7, 7-6, 10-2; K. Barrois/J. Woehr (Ale/Ale, cs.3)-N. Bratchikova/S. Lefevre (RĂşs/Fra), 6-1, 7-6(4); V. Diatchenko/A. Vedy (RĂşs/Fra)-E. Ivanova/M. Niculescu (RĂşs/Rom), 7-5, 6-4; M. Czink/A. Parra Santonja (Hun/Esp, cs.2)-C. Klaschka/S. Klemenschits (Ale/Aut), 7-5, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Cirstea/Medina Garrigues-Penga/Zhang, 6-2, 7-6(2); Manasieva/ Olaru-Brito/Rus, 6-1, 6-0; Jugic-Salkic/JurakBarrois-Woehr, 6-4, 7-6(4); Diatchenko/VedyCzink/Parra Santonja, 7-5, 2-6, 10-6; MEIASFINAIS: Cirstea/Medina Garrigues-Manasieva/ Olaru, 6-3, 6-2; Diatchenko/Vedy-Jugic-Salkic/ Jurak, 6-3, 4-6, 10-5; FINAL: Cirstea/Medina Garrigues-Diatchenko/Vedy, 6-1, 7-5.

Na lenda da famĂ­lia real Romano, nunca encontraram a princesa Anastasija – mas o Jamor encontrou outra princesa Anastasija, Sevastova de seu nome, que depois de jĂĄ ter dado nas vistas na eliminatĂłria da Fed Cup jogada no EstĂĄdio Nacional em Fevereiro regressou para adjudicar o primeiro tĂ­tulo WTA da sua carreira. E tudo começou num inĂłspito final de tarde no court central: ao vento e com pouca gente a ver, a jovem letĂŁ derrotou a primeira cabeça-de-sĂŠrie Agnès Szavay na eliminatĂłria inaugural e nĂŁo mais parou. Pena ĂŠ que, devido aos condicionalismos meteorolĂłgicos do Ăşltimo sĂĄbado e com duas meias-finais masculinas por se realizar em simultâneo no Central e no Centralito, o triunfo final sobre a esquerdina Arantxa Parra Santonja tenha sido rubricado no court 1. Entretanto, houve finalmente outra portuguesa a ganhar um encontro no quadro principal: Michelle Larcher de Brito imitou o feito de Neuza Silva em 2004 e perdeu Ă justa na segunda ronda. Devia ter sido acompanhada por Maria JoĂŁo Koehler, que teve sete match-points face a Arantxa Rus.


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2011

ABRAM ALAS PARA O GIGANTE

450.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Robin Soderling (SuĂŠ, cs.1)-Bye; Jeremy Chardy (Fra)Adrian Mannarino (Fra), 6-4, 6-3; Alejandro Falla (Col)-Pablo Andujar (Esp), 4-6, 6-1, 4-4, Ret.; Juan Martin del Potro (Arg, cs.8)-Pedro Sousa (Por, Q), 6-2, 3-6, 6-3; Jo-Wilfried Tsonga (Fra, cs.3, WC)-Bye; Pablo Cuevas (Uru)-Pere Riba (Esp), 6-2, 6-4; Edouard Roger-Vasselin (Fra, Q)Marcos Daniel (Bra), 6-3, 6-1; Thomaz Bellucci (Bra, cs.6)-Frederik Nielsen (Din, Q), 7-5, 6-1; Milos Raonic (Can, cs.5)-Igor Andreev (RĂşs), 6-4, 6-4; JoĂŁo Sousa (Por, WC)-GastĂŁo Elias (Por, WC), 7-6(6), 3-6, 5-2, Ret.; Carlos Berlocq (Arg)-Daniel Gimeno-Traver (Esp), 6-4, 6-3; Gilles Simon (Fra, cs.4)-Bye; Kevin Anderson (RAS, cs-7)-Thiemo De Bakker (Hol), 5-7, 6-3, 6-2; Victor Hanescu (Rom)-Rui Machado (Por), 6-3, 6-3; Frederico Gil (Por)-Flavio Cipolla (ItĂĄ, Q), 6-3, 6-2; Fernando Verdasco (Esp, cs.2)-Bye; OITAVOSDE-FINAL: Soderling-Chardy, 6-1, 6-7(4), 6-1; Del Potro-Falla, 6-2, 6-1; Cuevas-Tsonga, 6-2, 7-6(0); Bellucci-Roger-Vasselin, 6-3, 5-7, 7-5; Raonic-Sousa, 6-3, 6-3; Simon-Berlocq, 6-2, 6-1; Anderson-Hanescu, 6-4, 6-2; Verdasco-Gil, 6-1, 7-6(5); QUARTOS-DE-FINAL: Del PotroSoderling, 6-4, 7-5; Cuevas-Bellucci, 6-4, 6-2;

Raonic-Simon, 7-6(4), 4-6, 6-3; Verdasco-Anderson, 6-7(2), 6-2, 6-3; MEIAS-FINAIS: Del Potro-Cuevas, 6-2, 7-6(6); Verdasco-Raonic, 6-4, Ret.; FINAL: Del Potro-Verdasco, 6-2, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: R.Bopanna/A. Qureshi (Ind/Paq, cs.1)-S.Lipsky/T. Rettenmaier (EUA/EUA), 7-6(1), 6-4; P. Andujar/D. GimenoTraver (Esp/Esp)-Y. Allegro/G. Simon (SuĂ­/Fra), 6-3, 6-3; E. Butorac/J.Rojer (EUA/AHO, cs.3)-F. Gil/L. Tavares (Por/Por), 6-4, 6-2; P. Cuevas/V. Hanescu (Uru/Rom)-R. Machado/J. Sousa (Por/ Por, WC), 7-5, 6-1; J. Chardy/E. Vasselin (Fra/ Fra)-G. Elias/P. Sousa (Por/Por, WC), 4-6, 7-5, 10-6; M. Lopez/D. Marrero (Esp/Esp, cs.4)-J. Brunstrom/F. Nielsen (SuĂŠ/Din), 4-6, 6-4, 10-7; K. Anderson/B. Battistone (RAS/EUA)-J. Delgado/J. Marray (Ing/Ing), 7-6(3), 5-7, 13-11; C. Berlocq/P. Riba (Arg/Esp)-M. Melo/B. Soares (Bra/Bra, cs.2), 6-2, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Bopanna/Qureshi-Andujar/Gimeno-Traver,WO; Butorac/Rojer-Cuevas/Hanescu, 6-3, 6-3; Lopez/ Marrero-Chardy/Roger-Vasselin, 7-6(8), 3-6, 108; Berlocq/Riba-Anderson/Battistone, 6-2, 6-4; MEIAS-FINAIS: Butorac/Rojer-Bopanna/Qureshi, 6-2, 6-4; Lopez/Marrero-Berlocq/Riba, 6-3, 6-3; FINAL: Butorac/Rojer-Lopez/Marrero, 6-3, 6-4.

Atendendo ao elenco masculino e colocando de parte os representantes portugueses, a 22ÂŞ edição do Estoril Open teve o melhor campeĂŁo possĂ­vel numa das duas melhores finais possĂ­veis, sendo que a outra melhor final possĂ­vel tambĂŠm ocorreu‌ mas num duelo nos quartos-de-final, com Juan Martin del Potro a bater Robin Soderling para no derradeiro encontro aniquilar Fernando Verdasco na mais curta final (1h17m) ganha pelo mais comprido campeĂŁo (1m98) no historial da prova. O Estoril Open foi precisamente o primeiro torneio que o argentino jogou em terra batida desde que perdeu, in extremis, com Roger Federer nas meias-finais de Roland Garros em 2009. Para os portugueses, que tanto brilharam em 2010, houve um regresso Ă realidade com dados positivos: foi batido o recorde de presenças (5) no quadro principal masculino, houve dois jogadores (Frederico Gil, JoĂŁo Sousa) em simultâneo na segunda ronda apenas pela terceira vez e registou-se o ineditismo de duas entradas directas na melhor grelha (Frederico Gil, Rui Machado); todos os desaires ocorreram face a adversĂĄrios claramente mais cotados. SĂł Pedro Sousa transcendeu a prĂłpria classificação ao bater Sergei Kumantsov (300Âş ATP) e, sobretudo, Albert Ramos (104Âş) no qualifying antes de roubar um set a Juan Martin del Potro.

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2011

UMA RECORDISTA VALENCIANA

220.000 DĂ“LARES SINGULARES: PRIMEIRA RONDA: Alisa Kleybanova (RĂşs, cs.1)-Olga Govortsova (Bie), 6-2, 6-2; Mathilde Johansson (Fra)-Ksenia Pervak (RĂşs), 6-4, 6-3; Kristina Barrois (Ale)SoďŹ a Arvidsson (SuĂŠ), 6-3, 6-1; Elena Vesnina (RĂşs, cs.6)-BĂĄrbara Luz (Por, WC), 6-1, 6-1; Urszula Radwanska (Pol)-Anastasija Sevastova (Let, cs.4), 5-7, 7-6(5), 6-1; Johanna Larsson (SuĂŠ)-Magali De Lattre (Por, WC), 6-3, 6-1; Alla Kudryavtseva (RĂşs)-Anastasia Rodionova (Aus), 1-6, 7-6(5), 6-4; Romina Oprandi (SuĂ­)-Jie Zheng (Chn, cs.7), 6-4, 6-2; Greta Arn (Hun, cs.8)-Maria JoĂŁo Koehler (Por, WC), 6-2, 3-6, 6-3; Anabel Medina Garrigues (Esp)-Simona Halep (Rom), 7-6(5), 7-6(5); Anastasiya Yakimova (Bie, Q)Tamira Paszek (Aut, Q), 5-7, 4-0, Ret.; Klara Zakopalova (Che, cs.3)-Beatriz Garcia Vidagany (Esp, Q), 6-4, 7-6(3); Monica Niculescu (Rom)Bethanie Mattek-Sands (EUA, cs.5), 6-4, 5-7, 6-3; Sloane Stephens (EUA, Q)-Melanie Oudin (EUA), 6-2, 6-1; Casey Dellacqua (Aus)-Shuai Zhang (Chn), 6-2, 6-1; Jarmila Gajdosova (Aus, cs.2)-Renata Voracova (Che), 6-4, 6-0; OITAVOS-DE-FINAL: Kleybanova-Johansson, 5-7, 6-3, 6-2; Barrois-Vesnina, 6-4, 6-3; LarssonRadwanska, 6-4, 6-4; Kudryavtseva-Oprandi, 6-4, 7-6(3), Medina Garrigues-Arn, 6-2, 1-0, Ret.; Zakopalova-Yakimova, 2-6, 6-4, 6-1; NiculescuStephens, 6-4, 6-4; Gajdosova-Dellacqua, 6-2, 6-4; QUARTOS-DE-FINAL: Barrois-Kleybanova,

6-4, 6-2; Larsson-Kudryavtseva, 6-2, 7-5; Medina Garrigues-Zakopalova, 6-3, 7-5; Niculescu-Gajdosova, 5-7, 6-4, 6-2; MEIAS-FINAIS: Barrois-Larsson, 7-6(2), 6-4; Medina GarriguesNiculescu, 6-1, 6-3; FINAL: Medina GarriguesBarrois, 6-1, 6-2; PARES: PRIMEIRA RONDA: A. Medina Garrigues/R. Voracova (Esp/Che, cs.1)-E. Ivanova/M. Koehler (RĂşs/Por, WC), 6-2, 6-4; E. Daniilidou/M. Krajicek (GrĂŠ/Hol)-M. De Lattre/J. Glushko (Por/Isr, WC), 7-6, 6-2; A. Rodionova/A. Rodionova (Aus/RĂşs)-Z. Yan/S. Zhang (Chn/Chn, cs.3), 4-6, 6-1, 10-6; M. Jugic-Salkic/D. Jurak (Bih/Cro)-P. Martic/U. Radwanska (Cro/Pol), 6-0, 7-6(1); A. Kleybanova/G. Voskoboeva (RĂşs/ Kaz)-I. Senoglu/S. Sfar (Tur/Tun), 6-0, 0-6, 119; K. Barrois/J. Woehr (Ale/Ale, cs.4)-S. Sun/Y. Xu (Chn/Chn, ALT), 6-1, 6-3; J. Gajdosova/K. Zakopalova (Aus/Che)-M. Niculescu/A. Rus (Rom/Hol), 6-2, 6-3; R. Kops-Jones/A. Spears (EUA/EUA, cs.2)-A. Panova/T. Poutchek (RĂşs/ Bie), 6-3, 6-3; QUARTOS-DE-FINAL: Daniilidou/ Krajicek-Medina Garrigues/Voracova, 7-5, 6-4; Jugic-Salkic/Jurak-Rodionova/Rodionova, WO; Kleybanova/Voskoboeva-Barrois/Woehr,6-3, 7-5; Kops-Jones/Spears-Gajdosova/Zakopalova, 0-6, 7-6(8), 10-8; MEIAS-FINAIS: Daniilidou/ Krajicek-Jugic-Salkic/Jurak, 3-6, 6-1, 10-6; Kleybanova/Voskoboeva-Kops-Jones/Spears, 6-4, 6-3; FINAL: Kleybanova/Voskoboeva-Daniilidou/ Krajicek, 6-4, 6-2.

Anabel Medina Garrigues ĂŠ uma das mais experientes tenistas do circuito e, apĂłs ganhar os pares em 2010, regressou ao Estoril Open para somar o trofĂŠu de singulares e igualar Venus Williams como a jogadora em actividade com mais tĂ­tulos em terra batida – conseguindo depois isolar-se nessa lista. Dominou com a sua ciĂŞncia no pĂł-de-tijolo, batendo na final Kristina Barrois, que em 2006 havia ganho no Jamor o seu primeiro encontro num quadro principal WTA. Quanto Ă s portuguesas, Maria JoĂŁo Koehler bem quis esconjurar os sete match-points desperdiçados em 2010 e voltou a exibir-se em excelente plano diante de Greta Arn. Magali de Lattre actuou mais serena apĂłs a ’bicicleta’ de 2010 e bateu-se bem diante da futura semifinalista Johanna Larsson, enquanto BĂĄrbara Luz fez a sua estreia no quadro principal sem qualquer hipĂłtese diante de Elena Vesnina. Na variante de pares, Alyssa Kleybanova ganhou ao lado de Galina Voskoboeva sem saber que jĂĄ padecia do linfoma de Hodgkin, abandonando pouco depois o circuito para se submeter a quimioterapia‌

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