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Moisés Mendes

COMO O BRASIL TIROU TRUMP DA CASA BRANCA

Vamos imaginar que Trump somente será removido da Casa Branca depois de uma série de tentativas, com interferências de aliados e inimigos que ele admira.

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Essas são as cenas possíveis. Até o gordinho da Coreia foi chamado para dizer a Trump que ele deveria ir embora.

O gordinho disse no ouvido de Trump: sai fora porque o míssil aquele que você viu no nosso desfile funciona mesmo e será usado logo.

Putin também estava lá. Assegurou que pode ajudá-lo na próxima eleição, com seus rapazes que atuam na internet e que não puderam fazer nada desta vez. Trump não aceitou a ajuda, porque não confia mais nos russos.

Enquanto líderes mundiais se revezam na tentativa de convencer Trump, soldados da SWAT preparam a invasão pelo telhado da Casa Branca.

Trump vai ser abordado e diz não, não e não. Até Maduro foi chamado. Disse a Trump que, se ele fosse embora e desse o lugar para Joe Biden, Juan Guaidó poderia sentar-se um dia na cadeira de presidente da Venezuela.

E, como presidente da Venezuela e especialista em tentativas de golpe, ele poderia até tentar dar um golpe mais tarde em Joe Biden.

Trump não quis saber. Um representante da OEA prometeu: assim que você sair, nós aplicamos outro golpe na Bolívia, desta vez irreversível e com o dobro de mortos.

Havia uma fila de líderes de toda parte levados a Washington. Cada um com o seu argumento. Mas Trump estava irredutível.

Todas as tentativas envolviam poder e dinheiro, às vezes mais dinheiro do que poder. Porque Trump somente sairia da Casa Branca se sentisse que poderia levar alguma vantagem.

Até que, no momento exato em que um agente da SWAT descia por uma chaminé do salão oval, alguém gritou: esperem.

E Bolsonaro entrou no salão, ao lado de alguém que os outros presentes não conheciam.

Trump ergueu-se e se dirigiu à dupla. Mas, ao invés de ir ao encontro de Bolsonaro, abraçou efusivamente o desconhecido.

O salão ouviu um ohhh abafado, e Trump enfiou o braço no homem, sob o olhar de aprovação de Bolsonaro.

Saíram os dois de braços dados, caminhando pelos corredores da Casa Branca, quando se ouviu ao longe: – Queiroz, Queiroz, my friend. Me leve ao esquema do rachadiiinho – disse Trump. – Oh, yeah – respondeu Queiroz, com seu jeito simples de ser.

E os dois desapareceram em direção ao jardim. Moisés Mendes

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