Livro Pedofilia

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PEDOFILIA MARTA MENEZES

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EXPEDIENTE Projeto gráfico, diagramação e capa Ilustração Revisão

Alynne Cavalcante Vicente Simons Verônica Gonçalves

Dados M543p Menezes, Marta. Pedofilia / Marta Menezes; ilustrações Alynne Cavalcante. – Recife: Desafio Editorial, 2012. 34p. : Il.

ISBN: 978-85-63605-01-6 1. PEDOFILIA. 2. PEDOFILIA – PREVENÇÃO. 3. PEDÓFILO – COMPORTAMENTO. 4. PAIS E FILHOS – ASPECTOS EDUCACIONAIS. 5. CRIANÇAS SEXUALMENTE MOLESTADAS. I. Cavalcante, Alynne. II. Título. CDU 343.549 CDD 364.155 54 PeR – BPE 12-0670

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Av. Manoel Borba, 737, Boa Vista CEP 50070-000 | Recife-PE www.grupodesafio.com.br sac@grupodesafio.com.br


DEDICATÓRIA

A meu grandioso Deus, que me dá sabedoria para escrever. A todos que fizeram parte da pesquisa e colaboraram com as respostas e permitiram que seus filhos colaborassem com o trabalho científico. A meu padrinho Alventino e Santana, sua esposa, pela força que sempre me dão nessa jornada.


PREFÁCIO

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É desafiador o estudo da pedofilia, que pode nos ajudar a compreender as principais causas encontradas nos transtornos que geram um forte impacto negativo dos indivíduos afetados. O ponto central do livro é a importância da aliança entre pais, professores e profissionais da área. Essa aliança constitui a base de qualquer proposta terapêutica. Quando o tripé “família, escola e profissionais da área” funciona bem, há eficácia do tratamento, vencendo a crueldade desse mal. Com relação à autora que teve a brilhante ideia de trabalhar esse tema tão importante, é aplausível e merece todo o nosso apreço contribuindo para a educação das nossas crianças


e adolescentes. Tem-se destacado como guerreira, pela suas palestras para os pais, professores, alunos e a população em geral. JosÊ Alventino Lima Filho Presidente da Andelivros

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INTRODUÇÃO

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Esta obra foi resultado de uma pesquisa efetuada durante a Bienal do Livro e a Fliport no ano de 2011. A pesquisa comporta um quantitativo de mais de 3.000 mil pessoas, entre crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes até os 17 anos e pais das crianças envolvidas. É importante ressaltar que a pesquisa começou compondo só crianças e adolescentes e logo depois os pais foram foram convidados a participar, dando condições de observarem os resultados. Após serem abordados os pais recebiam um convite para participar de uma pesquisa e permitir que seus filhos fizessem parte dela. A maioria dos pais colaborou dizendo que esse trabalho era de grande interesse, portanto, não houve muita rejeição com


a participação dos envolvidos, conhecedores de que seus filhos iriam ser abordados para saber se após um convite aceitariam se afastar dos pais, para realizarem um desejo ou receberem um prêmio. Os pais se afastavam das crianças numa certa distância e daí o pesquisador abordavam a criança, se apresentando e fazendo algumas perguntas sobre os interesses dos entrevistados e o que desejariam ganhar de presente. Isso conquistava a confiança da criança e depois era feita uma abordagem pra afastar a criança dos pais. Incrível e estarrecedor o resultado: de 100% dos entrevistados, somente 20% das crianças e adolescentes resistiram sair com uma pessoa estranha.

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A reação dos pais mudava entre a raiva e a decepção e concluíam que erraram na Educação Sexual de seus filhos.

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PEDOFILIA O que os pais ensinam a seus filhos sobre a pedofilia é na intenção de não facilitar a atuação de pedófilos. Porém essa linguagem utilizada é um tanto quanto fora da verdade. Os pais desconhecem a atitude que esses doentes tomam para se aproximar de uma criança ou um adolescente. Precisamos ensinar como atuam. Como assediam. Como ela acontece sua aproximação e que atitude tomar contra esses doentes. Os pais, geralmente, falam a seus filhos sobre: “cuidado com os estranhos” como não devem agir, como não devem dar chances a um desconhecido, esquecendo que esse doente está, as vezes, no meio familiar.

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O pedófilo está no meio familiar, compartilha do convívio com todos da família sabe os hábito, observa de perto a vida e os desejos da criança ou adolescente, que deseja assediar sexualmente. Vale a pena ressaltar que os pais geralmente são desatentos nesses detalhes, enquanto o pedófilo observa a todos e muitas vezes apresenta-se como amigo dos pais e é generoso com a criança. Os pais não visualizam a intenção, que mantém sempre escondida. A criança na sua inocência se mostra prestativa para as respostas que o pedófilo lhe faz: o que ela gosta de brincar, onde gosta de passear, onde ela estuda, qual a série que esta cursando, como vai sua aprendizagem e quais as dificuldades existentes na área educacional prestando-se ao mesmo tempo pra ajudá-lo caso a criança ou o adolescente


necessite. Enfim os detalhes necessários para se tornar uma pessoa confiável e permissível no convívio diário do assediado. Em contrapartida, o pedófilo observa a criança de longe, conhece a família e investiga todos os passos da vida da criança ou adolescente em questão. As abordagens do pedófilo podem ser de várias formas. Observa a entrada e saída dos pais e o movimento de todos na casa. Pensa meticulosamente na atitude que irá tomar para capturar sua presa, por isso todo cuidado é pouco para a família.

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O PERFIL

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O pedófilo apresenta uma vida normal trabalha, estuda, tem um bom relacionamento social, às vezes é introvertido, mas isso não é regra geral. Pode ser um ser social, um observador nato, perceptivo, perspectivo, agradável com a presa que deseja alcançar. Podemos salientar que o pedófilo muitas vezes pode ser uma pessoa religiosa, seja lá que tipo de religião for, católica, protestante, espírita ou umbandista. Logo, devem os pais ser pessoas mais atentas e zelosas com seus filhos meninos ou meninas. A faixa etária da vítima do pedófilo vária de meses de idade até os 17 anos. Não são seletivos entre raças, etnias, poder social. Basta ver a chance de atuar, ali está ele utilizando sua presa como


algo normal e passando para a vítima a culpa por tudo que está acontecendo. Isso faz com que a vítima tenha a sensação que é culpada porque está sendo abusada. Só um doente pode agir com tal atitude, transferindo sua maldade e doença para a criança ou adolescente que está reprimindo. Tão forte é sua atitude que até contar a alguém o quê ou o porque demora bastante. A criança ou adolescente, sofre uma pressão mental e psicológica se questiona se tudo aquilo é certo ou errado e como os outros o julgarão. Sente-se culpado por estar sendo abusado, e que provocou essa situação. Pensando racionalmente, não podemos compreender tamanha frieza como a de transferir sua culpa para um inocente.

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A VÍTIMA, A CRIANÇA

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Geralmente as crianças confiam em todos. São dadas a conversar com estranhos, imagine com alguém que vive no meio familiar? Dizem sempre o que desejam, seu melhor brinquedo, a melhor brincadeira. Cedem a conversas banais e se o suspeito faz parte da vida familiar pensam: “ Nesse posso confiar”, mamãe e papai são amigos dele... Quanta inocência! Os pais sempre falam: “não falem com estranhos e não recebam presente de estranhos”. Sim, e os conhecidos? Posso confiar? Posso receber presente? Posso sair com o amigo da mamãe e do papai? Ele falou que papai e mamãe sabem que posso sair com ele. Então posso sair, posso receber presen-


te, posso ir com essa pessoa, ir na esquina passear com ela. E não vai me roubar da mamãe. Não corro perigo...? A criança pensa.... Os pais: Pensam como a criança? Pensar o quê? O que você quer que ela pense... Numa coisa real... O adulto sempre fala isso: Pense! Criança... pensa? Para a criança pensar você tem que dar as coordenadas. Tipo: Pense num homem mau ou um homem bom, essa imagem se materializa, mas a ordem: Pense...? O que surge na cabeça da criança?

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A VÍTIMA, O ADOLESCENTE

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Parece um adulto, pensa que é um adulto, mas é tão manipulável como a criança. Dono de si sabe o que deseja fazer e aonde quer chegar. Mas na mão do pedófilo é uma vítima em potencial, só é descobrir seus objetivos, sua insegurança, sua ignorância na área da sexualidade e lá vai ele como professor pronto pra ensiá-lo e fazer experiências práticas do que a sociedade ensina que é pecaminoso, perigoso. O pedófilo pra ensinar e dar prazer, sem cobrar nada... Até o mesmo não tentar sair porque aí começará o terror psicológico, o domínio da mente, o medo da revelação, sim por que para o pedófilo é fácil passar para a vítima que ele permitiu ou concordou com toda essa situação. Para o adolescente tudo é novo e essa pessoa lhe ensina coisas que as outras


pessoas escondem. Claro a sexualidade é algo proibido no meio familiar e essa pessoa sabe lhe fornecer prazer. Sabendo que isso aconteceu no princípio, depois terá que fazer coisas que não gostaria mais. Quer cair fora e o pedófilo não deixa sair dessa situação de subjugação que se encontra. Criando a Síndrome da culpa, incutida na cabeça pelo pedófilo. A criança ou adolescente pergunta: A quem contar? Quando contar? Vão confiar em mim? Serei eu culpado ou culpada. Não sei que direção tomar. Preciso ficar calada(o), não posso falar pra ninguém, pois posso sofrer se falar, porque sou cúmplice dessa situação. A criança ou adolescente não pode calar, não pode deixar ser abusado por essa criatura doente, necessita denunciar essa prática errada que esta vi-

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venciando. As autoridades competentes precisam arrumar um forma de resolver esse problema.

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COMO AGE O PEDÓFILO Ele conquista a amizade da criança ou adolescente. Pedófilo - O que você gosta de fazer, ou brincar? A vítima – Gosto de jogar bola, ou brincar de boneca. Pedófilo – Poxa! Eu também amo jogar bola ou também acho linda as bonecas. A vítima – Que legal você tem bola? Pedófilo – Tenho até uma lá em casa, pensei em dar de presente, mas não tinha a quem. A vítima – Poxa! Adoraria ganhar essa bola (boneca). Pedófilo – Vamos. É tempo que seus pais chegam do trabalho. A vítima – Será que eles não vão reclamar? Pedófilo – Deixa comigo, falarei com

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eles quando eles chegarem. (risos) Não vão brigar com um amigo. A criança vai a casa dele e ganha a princípio só a confiança. Caso toque na criança, será suavemente, e a criança ou o adolescente não vai de imediato reconhecer o assédio sexual. Lentamente essa situação irá se repetir, até os atos do finalmente. Ele não será agressivo. Manipulará a criança suavemente dando um certo prazer nos toques do corpo da vítima. E sempre alertando que aquela situação deve ser deixada como segredo dos dois. Sempre dará mais presente à criança ou adolescente, estimulando a mentira de como surgiram os brinquedos ou presentes. Ficará uma dúvida ou uma incerteza, se isso é certo ou errado. Vai se criando uma cumplicidade desse abuso, com


certa opressão mental, domínio do só pode acontecer isso entre nos dois por que sou seu amigo. Faço isso porque gosto muito de você, mas não conta a ninguém, porque você pode ser o culpado. A culpa é a principal arma usada pelo pedófilo para impedir que a vítima denuncie o abuso. Precisará de muita confiança e se houve uma educação sexual, com certeza, esse passo será ultrapassado com facilidade. Pelas experiências e pesquisas no campo da sexualidade, podemos atestar que a criança ou adolescente bem esclarecido, tomará rapidamente uma atitude de busca de solução, deixando a postura desse processo de oprimido pra opressor, ou delator do fato que tanto o oprime liberando a verdade que tanto deixa a vítima sofrendo calada.

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A MÃE

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A mãe é a primeira pessoa que a vítima procurará para contar o abuso sexual, porém se não houver abertura, cumplicidade, confiança e conversa espontânea sobre sexualidade, a vítima se sentirá confusa e insegura para contar essa situação . Por isso, mãe, você é a pessoa que deve aprender como proporcionar o ensino da Educação Sexual, ser uma pessoa livre pra esse tipo de conversa, facilitar essa interação entre você e seus filhos. O filho confia na mãe e ela é a primeira pessoa que vem ao cérebro da criança, mas se a mãe não tem tempo, ou vive o dia trabalhando e quando chega nunca tem tempo pra escutar os filhos, ou diz: - você sempre inventando suas histórias! Por favor, mãe, escute seus filhos,


observe o comportamento deles. Uma criança abusada sexualmente muda completamente suas atitudes, fica introvertida, triste, calada e se fecha em uma concha, esperando que alguém tente ajudá-la e tirá-la dessa situação. Então você, mãe, é a pessoa que mais pode ajudar nessa situação por mais que ela pareça irreal, mesmo quando implica pessoas da família seja um tio, um avô, ou o próprio pai, não desacredite nos seus filhos. Observe e tome uma atitude, não deixe isso continuar.

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O PROFESSOR

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Depois da família, a primeira pessoa que o aluno tenta pedir socorro é o professor que convive com ele no dia a dia e às vezes dá espaço para se falar sobre Educação Sexual. Geralmente, a professora dos primeiros anos conhece as atitudes de seus alunos: os extrovertidos, os introvertidos os hiperativos, os calmos, os rebeldes, os traquinos, os que pertencem a uma família que se diz normal e os inseridos em famílias com problema familiar. Logo, é fácil para o professor saber quando ocorre uma diferença na vida do aluno. O que fala muito fica calado, o calmo fica agitado, o estudioso fica relapso. Efim, como muda a atitude do aluno, o professor entende logo que algo está acontecendo, que foge ao cotidiano do aluno. O professor, por sua vez, não sabe que


atitude tomar quando detecta que algo errado está acontecendo. Às vezes precisa aparentar que não está vendo nada que está alheio às coisas que acontecem a sua volta. Porém, é você mesmo que vai ajudá -lo, não precisa ir diretamente ao problema, mas pode orientá-lo, dar as coordenadas de quem o aluno pode e deve procurar e, em ultima instância, a própria polícia. Essa sim irá resolver o impasse, encontrar uma solução e até retirar a criança dessa situação de constrangimento e opressão. Chamar a mãe deve ser a primeira atitude a ser tomada, comunicar à direção que algo de errado está se passando. Manter a situação escondida ou não denunciar o abuso é a mesma coisa que ser conivente com toda essa situação.

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Por favor, todos envolvidos os na educação nunca esqueçam que somos responsáveis por uma saída para o aluno que solicita nossa ajuda. Nossa omissão faz com que nos tornemos coparticipantes desse processo de abuso físico, mental e sexual. Se não por um espírito de solidariedade, por um espírito de amor fraternal pelo nosso aluno. Seja qual for o motivo tem que tomar uma atitude de socorro para esse aluno que necessita de uma liberdade de vida.


REFLEXÃO Todos nós somos responsáveis em solucionar esse problema em denunciar esse doente que vive em meio à sociedade. De uma maneira velada e muitas vezes escondida, se dizendo amigo, companheiro e solidário de uma família, na verdade vai utilizar dessa facilidade para abusar da criança e adolescente. Vale ressaltar que pedofilia também tem a participação dos pais quando permitem que uma adolescente de 15 anos namore um rapaz de 21 anos. Muitas vezes, o pedófilo faz parte da família e tem uma boa situação financeira, inserido numa universidade ou em uma igreja. Portanto, não permitam que isso aconteça tudo tem um tempo certo, como diz na Bíblia. Deixe a moça chegar a uma faixa etária de 18 anos para poder discernir do

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que é melhor para a sua vida. “Ensina a criança o caminho em que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele”. Provérbio 22:6.

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VAMOS COLORIR?

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Vamos colorir?

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Vamos colorir?

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Vamos colorir?

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Vamos colorir?

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