1º Semestre/2014
M. Aniello – Edição de Outono/Inverno
Sumário
06
Princípio de Fotografar A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa.
15
Berrini “De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório.
19
Alisson Spear “Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coraçao.”
23
Biscayne Miami (...)Quando vemos o que pode ser expresso pela foto, nos damos conta de que tudo aquilo não pode mais ser preocupação da pintura(...)
O Grupo Aniello é o resultado de um longo processo de aprendizagem. A empresa nasceu há aproximadamente 20 anos, mas foi a par tir de 2011 que tudo mudou. Implementando um novo estilo de administrar, resgatando antigas tradições familiares. Sediada na cidade de Guarulhos, no estado de São Paulo, os segmentos do grupo auxiliam empresas de pequeno e médio por te na atualização e adequação ao mercado atual. As atividades comercializadas pelo grupo variam entre publicações de periódicos, atualização e manutenção de marca, consultoria administrativa, impressão de produtos em papeis e outros materiais, além da produção de fotos e vídeos. Nossa missão é atuar como referencia nos ramos, de maneira centrada para atender melhor o cliente, fornecendo produtos e ser viços que tragam a satisfação final e auxiliar na adequação ao mercado, notando possíveis falhas e soluções para os tais. Contribuir com o desenvolvimento do mercado e ajudar empresas a crescerem nos ramos onde atuam, para assim, obter um melhor rendimento.
A arte de fotografar A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descober tas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta ar te, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos. Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de reve lação. O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessit o u d e m u i t o s t e s t e s . O p r i m e i r o f i l m e c o l o r i d o f o i p r o d u z i d o e m 1 9 0 7, m a s a i n d a h o j e a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e branco possui. Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era. A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada ar te, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada ar te por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapar tida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como ar te a par tir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia. A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos. Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aper feiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvi-
mento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia f o r a m : J o s e p h N i c é p h o r e N i é p c e , L o u i s J a c q u e s M a n d é D a g u e r r e , W i l l i a m F o x Ta l b o t , H é r cules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos reve l a r o u c o p i a r u m a m e m ó r i a ”. (Henri Car tier-Bresson)
“Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coraçao.” (Henri Cartier-Bresson, 1994)
A fotografia ‘’Quando vemos o que pode ser expresso pela foto, nos damos conta de que tudo aquilo não pode mais ser preocupação da pintura... Por que o ar tista insistiria em realizar aquilo que, com a ajuda da objetiva, pode ser tão bem feito? Seria uma loucura, não? A fotografia chegou na hora cer ta para liberar a pintura de qualquer literatura, anedota e ar te do tema. Em todo caso, um cer to aspecto do tema per tence, daqui por diante, ao campo da fotografia... Não deveriam os pintores aproveitar sua liberdade reconquistada para fazer outra coisa? Seria muito curioso fixar fotograficamente, não as etapas de um quadro, mas suas metamor foses. Talvez percebêssemos por quais caminhos o cérebro envereda para a concretização de seus sonhos. Entretanto, é realmente muito curioso obser var que, no fundo, o quadro não muda, que a visão inicial permanece quase intacta, apesar das aparências. Muitas vezes vejo uma luz e uma sombra que pus no meu quadro e empenho-me em quebrá-las, acrescentando uma cor que crie um efeito contrário. Quando essa obra é fotografada, percebo que aquilo que havia introduzido para corrigir minha primeira visão desaparece, e que, definitivamente, a imagem dada pela fotografia corresponde a minha primeira visão, antes das transformações trazidas contra minha vontade.’’ (Pablo Picasso)
“A f o t o g r a f i a n u n c a s e r e v e l a p o r i n t e i r o q u a n d o v o c ê s e d e s mancha por alguém. Essas relações lembram uma foto polaroid: a imagem vai aparecendo aos poucos. Algumas coisas se distanciam do sentimento original, mas isso é a vida.” (Mia Farrow)
divis達o PUBLISHING