Pelo Vietname

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De comboio pelo Vietname M.Margarida Pereira-M端ller Hans-J端rgen M端ller


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@ 2008 M.Margarida Pereira-M端ller


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A Guerra do Vietname marcou muitas gerações, mesmo em Portugal que nada teve a ver com o conflito. Sempre que dizíamos que íamos passar férias ao Vietname, a reacção era a mesma: “Mas não é muito perigoso? Não se está lá em guerra?”. É o poder da indústria cinematográfica, que vai mantendo actuais temas que já morreram. O Vietname não é somente um país lindíssimo, como muitíssimo pacífico e afável. A nossa aventura começou … ainda em Portugal… Para se entrar no Vietname todos os estrangeiros, à excepção duma mão cheia de países, têm de possuir um visto. Sem reserva de voo para o Vietname nem de hotéis nenhuma agência nos conseguiu obter um visto. A solução que porém encontrámos foi facílima: na Embaixada do Vietname em Banguecoque, trata-se do visto, sem formalidades nenhumas, da manhã para a tarde. Assim, com grande paz de espírito embarcámos rumo a Banguecoque. Fez-nos bem essa paragem de três dias – sim, porque quando lá chegámos, havia um feriado budista, o Jejum Budista, que dura três dias… –, pois ajudou-nos a adaptar-nos à maneira de ser asiática, ao calor e à humidade. Com o visto na mão, marcámos um voo de Banguecoque para Hanói, a capital do Vietname. Após as formalidades de imigração, saímos do pequeno edifício que serve de aeroporto. O caminho até à cidade é longo, mas lindíssimo, pois logo ali nos apercebemos por que razão é que o Vietname é o 2º maior exportador de arroz a nível mundial: toda a estrada é ladeada de arrozais dum verde muito fresco. Aqui e além, búfalos a gozar a água fresca dos arrozais. E camponesas, dobradas, a tratar do campo – e na cabeça o típico chapéu em forma de cone. Esta paisagem idílica é porém quebrada pelas centenas (milhares?) de motoretas, que se tornam uma verdadeira praga quando nos aproximamos na cidade. Para onde quer que olhemos só vemos motoretas, motoretas, motoretas. Hanói é um oceano de motoretas! E todas a apitar!


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No Outono de 1010, o rei Ly Thai To (Ly Cong Uan) trocou a capital de Hoa Lu para Dai La. No caminho para Dai La, teve a visão dum dragão dourado a subir o Rio Vermelho (Song Hong). Decide então mudar o nome da capital de Dai La para Thang Long (Dragão Ascendente) – a primeira das muitas mudanças de nomes. Foi somente em em 1831 que o rei Minh Mang lhe deu o nome que tem hoje: Ha Noi, sendo que Ha significa “rio” e Noi “dentro” – ou seja, Ha Noi significa “dentro do rio”. É que Hanói situa-se na margem direita do rio Vermelho, na planície do seu delta. Os vietnamitas têm em Ho Chi Minh o seu grande adorado herói. Ho Chi Minh foi o grande líder que levou os vietnamitas a libertarem-se do poder francês. E que, a seguir, lutou com muita argúcia contra o imperialismo americano. Achámos assim que deveríamos começar o nosso passeio por Hanói pelo mausoléu de Ho Chi Minh. Começam os primeiros raios de sol a surgir no horizonte, e vietnamitas de todas as idades dirigem-se para o mausoléu. Quando lá chegámos, por volta das 9h da manhã, já a fila era longa, mesmo muito longa, dando duas voltas ao jardim que rodeia o mausoléu. Tentei perguntar quando tempo nos levaria a chegar ao mausoléu, mas tinha como resposta um grande sorriso e o nome de Ho Chi Minh. Ainda pensei em desistir, mas a fila ia sempre avançando. Não, não podíamos desistir, tínhamos mesmo que o ver o corpo embalsamado do Tio Ho, como é chamado carinhosamente pela população. E, além do mais, estávamos em animada “conversa” com os nossos vizinhos, que muito se divertiam com a nossa altura e por saberem que éramos de Bo Dao Nha, ou seja, Portugal em vietnamita, o país do… Figo. Após uma meia hora, chegámos ao depósito de malas – é que para se visitar o mausoléu há muitas regras. Regra número um: os visitantes têm de estar vestidos correctamente, ou seja, nada de tops com alcinhas ou t-shirts sem mangas. Os joelhos têm de estar tapados e os homens têm de ir de calça comprida. Não se podem usar nem chapéus nem óculos de sol. Para dentro, não se pode levar máquina fotográfica nem qualquer objecto volumoso – somente as malinhas de mão das senhoras são admitidas. 60 minutos após termos chegado à fila, aproximámo-nos da porta do grande edifício de mármore cinzento. Lá dentro, repousa o corpo embalsamado do presidente Ho Chi Minh, ladeado de quatro soldados. Os visitantes seguem em fila indiana, a passo de caracol. Não é permitido parar, nem falar. 60 minutos de espera para ver durante 3 minutos o homem que repetidamente dizia: “Não há nada mais precioso do que a liberdade e a


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independência”. O mausoléu foi construído exactamente no local onde a 2 de Setembro de 1945 Ho Chi Minh declarou a independência do Vietname. Na proximidade, pudemos ainda visitar a sua simples casa de madeira e o famoso Pagode duma Coluna, construído sobre uma grossa coluna de pedra. Mantendo o espírito combativo de Ho Chi Minh, fomos até ao “lago” bem para mim era poça gigante de águas paradas - no bairro de Ngoc Ha para ver os restos dum avião B 52 americano, abatido pelas tropas vietnamitas em Dezembro de 1968 e que por ali ficou. Chegava de guerra. Era altura de restabelecermos a nossa paz. Fomos assim para o Templo da Literatura, a antiga escola confuciana onde, durante mais de 800 anos, os candidatos a funcionários imperiais faziam os rigorosíssimos exames de entrada. É, por assim dizer, a 1ª universidade do Vietname, construída no séc. X. No Pavilhão do Grande Êxito, um grupo de músicos delicia os visitantes com pequenos concertos de música clássica vietnamita. No caminho para o hotel, uma paragem retemperadora nas margens do Lago Hoan-Kiem (Lago da Espada Recuperada). Sentados numa esplanada bebericando uma água de coco, ficámos a admirar o Templo da Tartaruga e a bela Ponte do Sol Nascente, bem vermelha, que liga a ilha Ngoc Son onde está situado o Templo do Espírito da Protecção. Em frente está o Teatro das Marionetas de Água, onde vale a pena assistir a um espectáculo. Este lago é um verdadeiro encontro intergeracional ao final do dia: parzinhos de namorados a ver o pôrdo-sol, pais e mães brincando com os seus filhos, idosos praticando tai-chi, jovens fazendo jogging, estrangeiros observando os locais e locais observando os turistas.


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Mausoléu de Ho Chi Minh, carinhosamente chamdo, “tio Ho”, o pai dos vietnamitas.


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Cena duma rua de Hanói: milhares de motoretas, alguns carros—poucos -, e as suas presentes vendedoras com os seus chapéus típicos.

A ópera de Hanói, construída no início do século XX, é uma cópia da ópera de Paris, em ponto pequeno.


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Lago Hoan Kiem ao final do dia. Ao centro, o Templo da Tartaruga

A Ponte vermelho no Lago Hoan Kiem

Mausoléu de Ho Chi Minh, carinhosamente chamdo, “tio Ho”, o pai dos vietnamitas.


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O lago Hoan Kiem Ă noite Cena de rua


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Pagode de um Pilar, perto do MausolĂŠu de Ho Chi Minh


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Estรกtua num dos altares do Templo da Literatura


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Um dos altares do templo da Literatura


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BaĂ­a de Halong


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No dia seguinte partimos para Ha Long, a 180 km da capital. Espalhadas pelo delta do Rio Vermelho nasceram milhares de ilhas, ilhéus e outras formações rochosas, todas elas diferentes em tamanho e feitio. Muitas delas escondem grutas lindíssimas, como a gruta de Thien Cung, Palácio do Céu, uma verdadeira catedral de estalactites e estalagmites. Ao longo do caminho, só se vêem arrozais, arrozais e arrozais e, ao longe, os recortes dos milhares de ilhas e ilhéus da baía de Ha Long. De quando em quando, uma visão estranha e perturbadora: uma campa ou um conjunto de campas no meio dos campos de arroz – ao morrer, os idosos são enterrados no meio dos arrozais para que os seus espíritos protejam a família e as colheitas. Nas estradas aqui no campo, já as bicicletas estão em maioria, vendose muito menos motoretas. Há muitas aldeias e vilas ao longo da estrada com muito pequeno comércio. Muitos vendedores nem têm lojas: as suas mércolas estão pura e simplesmente espalhadas pelo chão. Aliás os passeios e as bordas das estradas têm muita vida. Em cada esquina há um pequeno restaurante que se resume a um fogareiro onde se grelham as espetadas ou se preparam os pratos de massinha ou de arroz e onde se aquece o caldo que serve de base à phó, a sopa de massinha e carne, dois alguidares para lavar a loiça não, não queremos saber donde vem a água... - e inúmeros minibanquinhos onde os clientes se sentam.


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No porto


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Uma pequena baĂ­a


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As pĂŠrolas cuspidas pelo dragĂŁo


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A baĂ­a vista da casa de banho do barco


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De regresso a Hanói, tomámos um banho refrescante no hotel antes de seguimos para a estação de caminho de ferro onde tomámos o comboio para Hué, a antiga capital imperial. Este comboio, pomposamente chamado “Comboio da Reunificação” pois liga Hanói à Cidade de Ho Chi Minh, a antiga Saigão. Estes comboios andam permanentemente cheios. Quando comprámos os bilhetes só havia dois lugares: um no chamado “Soft sleeper”, vagões-cama, correspondente à 1ª classe, e o outro em 3ª classe, chamada “Soft seater”. Viajar em 3ª classe não é tão mau como se poderia pensar à primeira vista. Os assentos não são maus – mas tem de se viajar sentada durante 13h30 (e não deitada como na 1ª e na 2ª classes (na primeira classe há 4 camas por compartimento e na 2ª classe 6 camas por compartimento). Famílias inteiras e televisões penduradas do tecto com o volume no máximo animam a carruagem. Crianças choram, velhos suspiram, parzinhos namoram. Para meu grande espanto, a dada altura passou o revisor a distribuir mantas e, mais tarde, águas 2 garrafas por pessoa! Durante a noite nada pudemos ver da paisagem, mas assim que o dia clareou, foi um regalar da vista a olhar o verde fresco dos arrozais, as casinhas das aldeias, as pessoas a cozinharem ao ar livre, os búfalos e as vacas a pastar, aqui e além patos e gansos. Sempre presente, ao longo de todo a linha de comboio, as marcas da guerra: em todas as pontes, pequenas torres que serviram para a defesa antiaérea. Se os americanos bombardeassem as pontes, deixava de haver comunicação entre os vários pontos do país. Por volta das 8h30, chegámos a Hué. O céu estava plúmbeo e ameaçava grande tempestade. Comprámos uma capa de plástico que todos os vietnamitas usam nas motos e apanhámos um rickshaw para a cidadela. Hué foi a capital do Vietname de 1744 a 1802 quando a dinastia Nguyen controlava todo o sul do Vietname. A cidade, incluindo a cidadela, ficou praticamente destruída em 1968 durante a chamada ofensiva Tet, em lutas casa-a-casa durante várias semanas. O governo vietnamita, apoiado por muitas instituições estrangeiras, tem feito um esforço gigantesco para recuperar os edifícios históricos mais importantes. A ala oeste da cidadela já está toda reconstruída e é um prazer visitar os diversos edifícios, muitos dos quais eram os aposentos da rainha-mãe. Na parte central da cidadela ainda há muito que fazer, estando ainda grande parte dos edifícios reduzidos às suas fundações – graças às descrições, podemos no entanto


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imaginar como terá sido a Cidade Proibida, construída à imagem da Cidade Proibida de Pequim. O rio divide Hué: numa margem está a cidadela e do outro a parte “nova” da cidade com inúmeras lojas, restaurantes, hotéis. Hué é uma cidade muito tranquila que se pode muito bem visitar de bicicleta, que muitos hotéis alugam gratuitamente. A alguns quilómetros da cidade, estão os Túmulos Imperiais. Cada túmulo é como uma pequena cidade com muros protectores exteriores e com templos, palácios e lagos no interior.


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A vida faz-se no rio À noite, a ponte oferece um maravilhoso espectåculo luminoso


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Um pormenor dum telhado no Palรกcio Real


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danang


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E eis-nos de novo no comboio a caminho de Danang, uma viagem bem mais curta de somente aprox. duas horas – e que tivemos de fazer em 1ª classe, pois eram os únicos bilhetes disponíveis. Os comboios andam sempre cheios no Vietname, independentemente de ser estação alta ou baixa! A viagem entre Hué e Danang é sempre diferente: praias, túneis, as Montanhas de Mármore – e continuamente as torres para a defesa antiaérea. Para muitos, Danang é famosa pela sua “China Beach” onde os soldados americanos vinham descansar do stress da guerra. Para os historiadores de arte, a cidade é muito importante por causa do seu Museu Cham que alberga a maior e mais rica colecção de estátuas do período Cham.


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Os barcos tĂ­picos dos pescadores de Danang


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China Beach Um cemitĂŠrio perto de China Beach


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Estátuas da épioca cham


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Hoi An


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A somente meia hora de Danang, Hoi An; o bairro antigo está muito bem conservado e é o melhor exemplo dum porto importante do Sudeste Asiático entre os século XV e XIX. Conhecida pelo nome de Faifo entre os comerciantes ocidentais, Hoi An era um dos maiores entrepostos comerciais do Sudeste Asiático – posição que perdeu quando os franceses construíram a linha de caminhos-de-ferro e não incluíram Hoi An na rede ferroviária. Danang passou então a ter a primazia de entreposto comercial. É um prazer passear despreocupadamente – e, surpresa das surpresas, sem uma única motoreta! – pelo bairro antigo e admirar a ponte coberta japonesa, as diferentes Assembleias chinesas, o templo Phuc Kien e o seu mercado, muitíssimo animado. Aos sábados à noite, Hoi An iluminase com o festival das lanternas. Hoi An é também famosa pelos seus alfaiates que, de um dia para o outro, fazem qualquer fato com uma grande perfeição.


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Mulher idosa junto Ă Ponte Japonesa

EstĂĄtua ao deus macaco numa das entradas da Ponte Japo-


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Casa comunitĂĄria duma das regiĂľes chinesas


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A vida no rio


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Mercado de frescos


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Peixe seco Ă venda no mercado


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Mulher fazendo lampi천es para o Festival dos Lampi천es


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Crianças vendendo lampiþes


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Ho Chi Minh (saig達o)


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Nova viagem de comboio de muitas horas (15h para 935 km) até Saigão. Passámos por Dalat, o centro vinícola do país – sim, Vietname tem bom vinho – e por Nha Trang, o grande centro balnear, juntamente com Phan Thiet até chegarmos de madrugada à Cidade de Ho Chi Minh, a antiga Saigão. Voltámos a uma grande cidade, melhor, à maior cidade do Vietname, a mais ocidentalizada, um dos palcos principais da guerra do Vietname, e actual locomotiva da abertura económica. Anúncios luminosos. Motoretas em todo o lado. Muitos turistas. Muito comércio – em lojas e na rua. O negócio dos livros copiados é grande e por somente poucos euros podem comprar-se os últimos best-sellers da actualidade – claro, que os autores não vêem nem um cêntimo dos direitos de autor… Ho Chi Minh e a guerra contra os americanos estão de novo omnipresentes. O Museu Ho Chi Minh é outro espelho do culto da personalidade: Ho Chi Minh é criança, em jovem adulto, em adulto, em velho. Na escola, no trabalho, no exílio, na guerrilha… Impressionante é o Museu da Guerra, instalado na antiga sede da U.S. Information Agency e que contém uma enorme colecção de fotografias da guerra. O principal objectivo deste museu é manter presente a noção da inutilidade da guerra e do sofrimento a ela aliado. As fotografias das vítimas dos massacres americanos às aldeias e vilas e do gás napalm e outros agentes químicos ficam-nos gravados na memória para sempre. O horror da guerra ali bem presente. Os números falam por si: 7,85 milhões de bombas atiradas pelos americanos, 72 milhões de herbicidas (dos quais 42 milhões do chamado Agente Laranja), 352 mil milhões de dólares gastos na guerra pelo governo americanos… A aprox. uma hora de Saigão, temos outro cenário de guerra: os túneis de Cu Chi, uma verdadeira cidade subterrânea, onde os elementos da resistência, os Vietcongs, viveram anos a fio e combateram primeiros os franceses e depois os americanos. São 200 km de túneis, com 3 níveis subterrâneos, numa superfície total de150 km² - lá dentro, o espaço é mínimo e só se consegue andar de cócoras. No entanto, nos túneis havia cozinhas, alfaiatarias, paióis, escolas e até hospitais. Algumas partes dos túneis estavam até por debaixo da base militar das 25ª Divisão americana, ou seja, os americanos tinham o inimigo debaixo dos pés e não sabiam de nada… A astúcia dos vietcongs não tinha limites: nas entradas dos túneis espalhavam sabonete e desodorizante americanos para que


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não fossem detectados pelos cães farejadores americanos. Espalhadas pela floresta havia inúmeras armadilhas rudimentares mas muito eficientes que matavam cruelmente os soldados americanos. Era altura de voltar a descansar a mente da guerra. Nada melhor do que um passeio pelo delta do Mekong. Com nascente no Tibet, o rio Mekong percorre vários países asiáticos. Apanhámos o pequeno barco em Cai Be e daí explorámos diferentes canais, vendo um grande mercado fluvial e podendo observar a vida das população local que vive na e sobre a água, em barcos ou em casas sobre estacas. A água do rio é castanha, não por estar suja, segundo nos informou Phung, o nosso guia, mas por conter muitos minerais; tudo é feito com a água – lembro, castanha - do rio: tomar banho, lavar a roupa e a loiça e até… cozinhar. Bebemos chá feito com esta água; era muito bom e não nos causou nenhuma gastroenterite! Parámos em duas fábricas artesanais, uma de bolachas de arroz tufado e de rebuçados de coco e outra de tijolos e cerâmica – parecia que estávamos na Idade Média. Em ambas, a água e as areias do Mekong são vitais. Seguimos viagem para o Camboja – não de comboio mas de camioneta. Na memória ficou um país doce, pacífico e muito acolhedor.


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Consulado dos EUA, donde partiu em 1975 o Ăşltimo helicĂłptero antes da entrada dos vietcongs em SaigĂŁo8


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Estação principal dos Correios


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A Catedral de Nossa Senhora, cat贸lica, em Saig茫o


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Palácio da Independência


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Cu Chi


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Entrada para o sistema de tĂşneis de Cu Chi


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Tanque americano tomado pelos vietcongs


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Durante a guerra, os resistentes viviam nos tテコneis, onde nada faltava窶馬em um alambique para a aguardente.


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Delta do Mecong


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Junto ao porto de Cai Be


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Vendedora de ananases

Uma habitação/armazém


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Canais


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Transporte comum nos canais


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Homem lavando-se no Mecong


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Crepes de arroz a secarem ao ar


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Mulher fazendo crepes de arroz


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Vung Tau


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Mulher vendendo sopa na praia


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Mulheres escolhendo bĂşzios


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