Revista

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SUMÁRIO Elementos Básicos da Linguagem Visual

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Cor

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Contraste

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Técnicas Visuais

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Gestalt

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Leis da Gestalt

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Anatomia da Mensagem Visual

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Elementos Básicos da O Ponto A identidade de um ponto é aquela de um escopo de atenção em foco; ele simultaneamente contrai-se para dentro e irradia-se para fora. Um ponto ancora-se em qualquer espaço no qual é introduzido e fornece uma referência para o olho em relação às outras formas que o cercam, incluindo outros pontos, e sua proximidade das margens do espaço de um formato. Entretanto, por mais simples que possa parecer, um ponto é o objeto complexo, o bloco de construção fundamental de todas as outras formas. Não pode ser reduzido a nenhum outro e, combinado com outros pontos, forma todos os demais elementos. Isoladamente, o ponto tem a característica de possuir um grande poder de atração. Imagine, por exemplo, um ponto escuro numa parede branca. Sua presença é suficiente para chamar a atenção espontânea do olhar. No entanto, o ponto é estático ( não sugere qualquer movimento) e neutro ( tem pouco poder para sugerir emoções) ao contrário da linha, tons e cores.

Agrupamento de Pontos

Retícula: malha de pontos usada em reprodução gráfica de imagens, permitindo a utilização de meio-tom. Também as imagens nas telas como monitores de computador são possíveis graças ao agrupamentos de milhares de pontos. No caso, a quantidade de pontos é medida em dpi, (dots per inches -pontos por polegadas). Quanto mais dpi, mais pontos agrupados por polegadas e portanto, melhor a definição da imagem.

O grupo de pontos cria um tipo de massa ondulante. O contorno externo do grupo é muito ativo, com proximidade e tensão distintas nas bordas do formato. Trabalhando em conjunto, os pontos criam uma variedade infinita de planos e uma complexidade crescente; uma linha vertical ou uma linha horizontal única, linhas invertidas, um ponto isolado em contraste com o grupo, progressões no intervalo, linhas ordenadas em uma estrutura quadriculada, ângulos e padrões geométricos, curvas e assim por diante. A utilização desse recurso é muito comum na retícula.

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Linha O caráter essencial de uma linha é a conexão. Essa conexão pode ser invisível, definida pelo efeito de atração entre dois pontos no espaço, ou pode assumir uma forma visível como um objeto concreto, viajando para frente e para trás entre um ponto inicial e um ponto final. Diferentemente de um ponto, a linearidade caracteriza-se pelas ideias de movimento e direção; uma linha é inerentemente dinâmica, não estática. A linha pode iniciar em algum lugar e continuar indefinidamente, ou pode viajar por uma distância finita. Enquanto os pontos criam escopos de foco, as linhas realizam outras funções; elas podem separar espaços, unir espaços ou objetos, criar barreiras de proteção, cercar ou limitar, ou interseccionar. Alterar o tamanho (a espessura) de uma linha em relação ao seu comprimento tem impacto muito maior em sua qualidade como linha do que alterar o tamanho de um ponto. À medida que uma linha se torna mais espessa ou mais densa, ela se transforma gradativamente em uma superfície plana ou em uma massa; para manter a identidade da linha, ela deve ser alongada proporcionalmente.

Uma única linha fina não contém centro ou massa e expressa apenas direção e um efeito no espaço que a cerca.

Várias linhas finas em conjunto criam uma textura, semelhante àquela criada por um denso agrupamento de pontos de tamanho semelhante.

Duas linhas que se unem criam um ângulo. A junção entre duas linhas torna-se um ponto inicial de dois movimentos direcionais; múltiplas junções entre linhas criam um senso de direção alterada em um movimento. Um ângulo extremamente agudo também pode ser percebido com um movimento rápido de uma direção para outra. Como afirma Dondis, a linha “pode assumir formas muito diversas para expressar uma grande variedade de estados de espírito”. Por isso, as linhas podem traduzir emoções, sentimentos, condições, estados, etc. Por exemplo: Linha onduladas e curvas: associam-se a leveza, suavidade, harmonia. Linhas retas: são mais associadas à racionalidade e à precisão. Linhas angulosas: podem traduzir a noção de choque e conflitos. Linhas horizontais: associadas a estabilidade. Linhas diagonais: dinamismo, movimento ou também instabilidade

Quebrar a linha aumenta sua atividade superficial sem desviar a atenção do movimento e direção.

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Forma

Direção

A linha descreve a forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Cada uma das formas básicas tem suas características especiais, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções e fisiologias. Ao quadrado se associam enfado, honestidade, retidão e esmero; ao triângulo, ação, conflito, tensão; ao círculo, infinitude, calidez, proteção. Segundo Dondis, todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana são derivadas de três formas básicas: o triângulo equilátero, o quadrado e o círculo. Assim sendo, toda forma pode ser reduzindo a esquemas básicos formados por tais figuras geométricas. O profissional deve exercitar-se na redução de figuras a esquemas básicos, para aprimorar a capacidade de simplificar formas. A simplificação de formas é um recurso muito utilizado na criação de marcas, logos, etc. Para tanto, o profissional também deve estar atento para criar formas como:

Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. Cada uma das direções tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais. Quando se trata de direção, a referencia vertical-horizontal constitui a referencia primária do homem, em termos de bem-estar e mentalidade. Seu significado mais básico tem a ver principalmente com a estabilidade em todas as questões visuais. A direção diagonal tem referencia direta com a ideia de estabilidade. É a formulação oposta, a força direcional mais instável, e, consequentemente, mais provocadora. As forças direcionais curvas tem significado associados à abrangência, à repetição e à calidez.

- Formas abertas: Aquelas que não tem o contorno fechado.

- Formas esquemáticas: reduzindo figuras a seu esquema básico.

Plano Básico O Plano Básico é o espaço compositivo; o espaço em que a imagem será representada. Por si só, quando fazemos escolhas relativas ao seu formato ou orientação, já conseguimos estabelecer com o leitor visual a transmissão de sensações.

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Estabilidade

Tonalidade

Segundo Dondis, estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade e sortimento. na composição visual, contudo, essa técnica reflete o uso da variação na composição musical, no sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.

É o jogo de claro e escuro em uma imagem; não necessariamente dentro de um conceito de luz e sombra, de luz projetada. "As margens com que se usa a linha para representar um esboço rápido ou um minucioso projeto mecânico aparecem, na maior parte dos casos, em forma de justaposição de íons, ou seja, de intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou à ausência relativa de luz, mas a luz não se irradia com uniformidade no meio ambiente, seja ela emitida pelo Sol, pela Lua Ou por alguma fonte artificial. Se assim fosse, nos encontraríamos numa obscuridade tão absoluta quanto a que se manifesta na ausência completa de luz. A luz circunda as coisas, é refletida por superfícies brilhantes, incide sobre objetos que têm, eles próprios, claridade ou obscuridade relativa. As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais distinguimos eticamente a complexidade da informação visual do ambiente. Em outras palavras, vemos o que é escuro porque está próximo ou se superpõe ao claro, e vice-versa" - Donis A. Dondis

Movimento Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento se encontra mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. O movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo aquilo que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida.

CONTRA - LUZ

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Cor As representações monocromáticas que tão prontamente aceitamos nos meios de comunicação visual são substitutos tonais da cor, substitutos disso que na verdade é um mundo cromático, nosso universo profusamente colorido. Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções. E a tudo associamos um significado. Também conhecemos a cor em termos de uma vasta categoria de significados simbólicos. O vermelho, por exemplo, significa algo, mesmo quando não tem nenhuma ligação com o ambiente. Vermelho significa perigo, amor, calor e vida, e talvez mais uma centena de coisas. Cada uma das cores também tem inúmeros significados associativos e simbólicos. A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas. Matiz ou croma, é a cor em si, e existe em número superior a cem. Cada matiz tem características individuais; os grupos ou categorias de cores compartilham efeitos comuns. Existem três matizes primários ou elementares: amarelo, vermelho e azul. Cada um representa qualidades fundamentais. O amarelo é a cor que se considera mais próxima da luz e do calor; o vermelho é a mais ativa e emocional; o azul é passivo e suave. O amarelo e o vermelho tendem a expandir-se; o azul, a contrair-se. Quando são associadas através de misturas, novos significados são obtidos. O vermelho, um matiz provocador, é abrandado ao misturar-se com o azul, e intensificado ao misturar-se com o amarelo. As mesmas mudanças de efeito são obtidas com o amarelo, que se suaviza ao se misturar com o azul. Em sua formulação mais simples, a estrutura da cor pode ser ensinada através do círculo cromático. As cores primárias (amarelo, vermelho e azul), e as cores secundárias (laranja, verde e violeta) aparecem invariavelmente nesse diagrama. Também é comum que nele se incluam as misturas adicionais de pelo

menos doze matizes. A partir do simples diagrama do círculo cromático, é possível obter múltiplas variações de matizes. A segunda dimensão da cor é a saturação, que é a pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza. A cor saturada é simples, quase primitiva, e foi sempre a preferida pelos artistas populares e pelas crianças. Não apresenta complicações, e é explícita e inequívoca; compõe-se dos matizes primários e secundários. As cores menos saturadas levam a uma neutralidade cromática, e até mesmo à ausência de cor, sendo sutis e repousantes. Quanto mais intensa ou saturada for a coloração de um objeto ou acontecimento visual, mais carregado estará de expressão e emoção. Os resultados informacionais, na opção por uma cor saturada ou neutralizada, fundamentam a escolha em termos de intenção. A terceira e última dimensão da cor é acromática. É o brilho relativo, do claro ao escuro, das gradações tonais ou de valor. É preciso observar e enfatizar que a presença ou a ausência de cor não afeta o tom, que é constante. Um televisor em cores é um excelente mecanismo para a demonstração desse fato visual. Ao acionarmos o controle da cor até que a emissão fique em branco e preto e tenhamos uma imagem monocromática, estaremos gradualmente removendo a saturação cromática. O processo não afeta em absoluto os valores tonais da imagem. Aumentar ou diminuir a saturação vem demonstrar a constância do tom, provando que a cor e o tom coexistem na percepção, sem se modificarem entre si.

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Características da cor: matiz, brilho, saturação Matiz: O matiz é determinado pela posição exata de uma cor no espectro de luz. Na linguagem comum, é aquilo que se denomina como cor -vermelho, amarelo, azul, laranja, verde, etc. Brilho: Definido pela quantidade de claros e escuros presentes na cor. Sua variação abrange do tonalidade mais escura (preto) ao mais iluminado possível.

Natureza da Cor: Cor-pigmento e Cor-luz A natureza da cor deve ser conhecida em seus aspectos básicos, uma vez que suas características elementares interferem no tipo de cor utilizada na mídia impressa ou em vídeo. Para tanto, devemos saber que a cor pode ser percebida, quanto à sua natureza, em dois tipos básicos: cor-pigmento e cor-luz.

Saturação: Intensidade ou pureza da cor. No Photoshop, a cor perde sua saturação quanto mais se aproxima do cinza.

Cor-pigmento é aquela que se manifesta na superfície de qualquer objeto, produzida pela reflexão da luz quando esta incide sobre ele. É a cor materializada como pigmento, sejam naturais ou artificiais. São as cores utilizadas em qualquer tipo de impressão gráfica: revistas, jornais, etc. Cor-luz é a cor presente na emissão direta de uma fonte luminosa, ou seja, está na própria luz. Por exemplo: as cores em qualquer meio que utiliza monitores, como TV, vídeo ou computador.

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Centro Perceptivo

Textura

Chamamos de ponto geométrico aquele resultante do cruzamento das linhas que cortam a imagem de maneira a dividi-la em partes geometricamente iguais, ou seja, é o centro verdadeiro. É o ponto que tendemos a buscar com os olhos. Centro perceptivo marca a região onde realmente enxergamos quando buscamos o centro da imagem. Se localiza um pouco acima do centro geométrico. O centro de uma imagem é a área de maior atração visual, no entanto não significa que seja a mais pesada visualmente. O canto esquerdo superior é uma área leve, uma vez que funciona como introdução à leitura da imagem, assim como ocorre com um texto. Assim como ocorre em um texto, também nas imagens o canto direito superior é pouco explorado, sendo, assim, a área mais leve e discreta. Qualquer forma disposta no centro de uma imagem, além de ganhar destaque imediato, gera estabilidade na mesma, contribuindo para seu equilíbrio. Os cantos esquerdo e direito inferiores são os mais pesados. O canto esquerdo inferior configura a área de identificação com o espectador, bem como o clímax de uma narrativa, daí sua importância visual. Vale lembra a maneira como nosso cérebro capta as imagens. No canto direito inferior encontramos a área mais pesada de uma imagem. É o fim de uma leitura. Área responsável pela fixação de uma forma ou idéia.

A textura é o elemento visual que com freqüência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço. Onde há uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e cor, que são unificados em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que projetemos sobre ambos um forte significado associativo.

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Dimensão

Escala

A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade , como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema, e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica de perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem ser intensificados pela manipulação tonal, através do claro-escuro.

Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns dos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de ESCALA. A medida é parte integrante da escala, mas sua importância não é crucial. Mais importante é a justaposição, o que se encontra ao lado do objeto visual, em que cenário ele se insere; esses são fatores mais importantes. A escala pode ser estabelecida não só através do tamanho relativo das pistas visuais, mas também através das relações com o campo ou com o ambiente.

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Equilíbrio

Tipos de Equilíbrio

O equilíbrio resulta da distribuição equitativa dos pesos visuais no campo imagético. A distribuição dos elementos visuais são compensadas mutuamente nas áreas da imagem. Não é necessário que a imagem apresente exatamente os mesmo elementos. Depois do contraste, o equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual.

• AXIAL OU MECÂNICO – dado pela distribuição simétrica das formas. • VISUAL OU ORGÂNICO – dado pelo uso de pesos visuais. • HOMOGÊNEO – ampla utilização das superfícies. Cores quentes são sempre mais pesadas que as frias, pois trazem luz e proximidade, enquanto as frias geram distância, profundidade espacial PESO VISUAL designa formas, cores, linhas, padrões de grande destaque numa imagem, tendo como determinantes: 1 – cor 2 – profundidade espacial 3 – isolamento 4 – interesse intrínseco 5 - tamanho 6 – forma 7 - disposição

Contraste A importância e o significado do contraste começa no nível básico da visão por meio da presença ou ausência de luz. É a força que torna visível as estratégias da composição visual. É de todas as técnicas a mais importante para o controle visual de uma mensagem bi ou tridimensional. É também um processo de articulação visual e uma força vital para a criação de um todo coerente. No nível básico de construção e decodificação, o contraste pode ser utilizado com todos os elementos básicos: linha, tom, cor, direção, forma, movimento e, principalmente, proporção e escala. Todas essas forças são valiosas para a ordenação do input e do output visual, enfatizando a importância fundamental do contraste no controle do significado. Toda mensagem visual combina os elementos em uma interação complexa.

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Contraste de Cor O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste. Das três dimensões da cor (matiz, tom e croma), o tom é a que predomina. Johannes Item fez uma abordagem estrutural do estudo e uso da cor com base em muitos contrastes, enfatizando basicamente a oposição claro-escuro. Depois do tonal, talvez o mais importante contraste de cor seja o quente-frio, que estabelece uma distinção entre as cores quentes, dominadas pelo vermelho e pelo amarelo, e as frias, dominadas pelo azul e pelo verde. A natureza recessiva da gama azul - verde sempre foi usada para indicar distância, enquanto a qualidade dominante da gama vermelho-amarelo tem sido usada para expressar expansão. Essas qualidades podem afetar a posição espacial, uma vez que a temperatura da cor pode sugerir proximidade ou distância. Item cita alguns outros contrastes de cor, entre os quais o complementar e o simultâneo. Cada um deles tem a ver com a qualidade de cor que pode ser usada para aguçar uma manifestação visual. O contraste complementar é o equilíbrio relativo entre o quente e o frio. De acordo com a teoria da cor de Munsell, a cor complementar se situa no extremo oposto do círculo cromático. Em forma de pigmento, as complementares demonstram duas coisas: primeiro, quando misturadas, produzem um tom neutro e intermediário de cinza; em segundo lugar, ao serem justapostas, as complementares fazem com que cada uma delas chegue a uma intensidade máxima. Ambos os fenômenos estão associados à teoria de Munsell do contraste simultâneo. Munsell estabeleceu as cores opostas no círculo cromático com base no fenômeno fisiológico humano da imagem posterior, ou seja, a cor que vemos numa superfície branca e vazia depois de termos fixado o olhar em alguma outra cor por alguns segundos. O processo pode assumir ainda uma outra forma. Quando um quadrado cinza é colocado dentro da superfície de uma cor fria, será visto como quente, isto é, matizado pelo tom complementar da cor em que está situado. Em outras palavras, a cor oposta não é apenas uma coisa que se experimenta perceptivamente como uma imagem posterior; a experiência que dela temos é simultânea, através de um processo de neutralização, associado ao impulso aparente de reduzir todos os estímulos visuais a sua forma mais neutra e simplificada possível. Inserimos a cor complementar em qualquer cor que estivermos vendo. Assim, parece que não só experimentamos um efeito de redução constante dos estímulos em nossa percepção dos padrões, mas também estamos fisiologicamente envolvidos em um processo de supressão cromática de nosso input informativo visual, numa busca incessante de um tom intermediário de cinza. O contraste é o antídoto principal contra essa tendência.

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Contraste de Tom Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste. O tamanho ou a proporção não é a única coisa a ser levada em conta. A divisão de um campo em partes iguais pode também demonstrar o contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior do negro. Se um tom cada vez mais claro fosse usado em substituição ao negro, a proporção da área coberta pelo tom mais escuro precisaria ser aumentada para conservar o efeito da dominação e recessividade que dá reforço visual às mensagens conceituais. O tom certamente não costuma ser distribuído no campo de forma assim tão rígida e regular; no entanto, a análise de uma composição visual pode mostrar se há uma divisão dos extremos tonais substancial o suficiente para a expressão do contraste.

Contraste de Forma A necessidade que todo o sistema perceptivo do ser humano tem de nivelar, de atingir um equilíbrio absoluto e o fechamento visual é a tendência contra a qual o contraste desencadeia uma ação neutralizante. Através da criação de uma força compositiva antagônica, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo de elemento visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção do observador, a forma regular, simples e resolvida, é dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma. Os mesmos fatores de justaposição de qualidades desproporcionais e diferenciadas se fazem notar no emprego de todos os elementos visuais quando se tem por objetivo aproveitar o valor do contraste na definição do significado visual. A função principal da técnica é aguçar, através do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual. O contraste deve intensificar as intenções do designer.

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Contraste de Escala A distorção da escala, por exemplo, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver. A ideia ou mensagem subjacente ao uso do contraste através de uma escala distorcida deveria ser lógica; deveria haver um motivo racional para a manipulação de objetivos visuais conhecidos. No exemplo que demos, a relação entre o significado da grande bolota em primeiro plano e o carvalho menor ao fundo inverte visualmente a ideia de que "os

grandes carvalhos nascem de pequenas bolotas", mas dramatiza a importância da bolota, e, ao fazê-lo, articula o significado básico que se procurava. Como técnica visual, o contraste pode ser ainda mais intensificado através da justaposição de meios diferentes. Se a bolota for representada em tons, e a árvore por meio de linhas, ou se a representação tonal for uma foto, e o desenho a linha, mais interpretativo e flexível, o contraste será intensificado através de pistas visuais elementares a partir das quais perceberemos um significado.

Técnicas Visuais Na comunicação visual, não basta apenas emitir uma mensagem, mas como emitir essa mensagem. A organização dos elementos básicos não é apenas um recurso acessório, mas aquele que permite incorporar, no própria visualidade, o conteúdo que se quer transmitir. 1. Equilíbrio X Instabilidade Equilíbrio: A distribuição dos elementos visuais são compensadas mutuamente nas áreas da imagem. .Não é necessário que a imagem apresente exatamente os mesmo elementos. Depois do contraste, o equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual.

Instabilidade: Oposta ao equilíbrio, no qual os elementos estão numa apresentadas como se estivessem em suspensão, com forças atuando com mais intensidade numa determinada área da imagem que em outra. É muito comum utilizar linhas inclinadas para sugerir instabilidade. Como técnica compositiva a inquietar e aguçar a atenção do observador, podendo ser utilizada também para simbolizar estados e sentimentos condizentes.

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Simetria : É um tipo específico de equilíbrio, ocorrendo quando as unidades visuais se distribuem igualmente em torno de um eixo central. Numa página, por exemplo: se a dividirmos em duas partes, encontramos praticamente os mesmo elementos nos dois lados. Quanto à composição, pode torná-la monótona ou pouco surpreendente

Regularidade: Distribuição uniformidade de elementos, apresentando um maneira constante e invariável.

2. Simetria X Assimetria Assimetria: Equilíbrio obtido com variação de elementos e posições. Trata-se de uma técnica mais complexa que a simetria, exigindo a distribuição de pesos e forças de maneira mais elaborada.

3. Regularidade X Irregularidade Irregularidade: Inclui elementos inesperados, variando e quebrando a repetição de padrões ao longo da imagem.

4. Simplicidade X complexidade Simplicidade: utilização de formas elementares, sem maiores ornamentação ou elaborações detalhistas.

Complexidade: presença de múltiplos elementos de da linguagem visual, com relações mais elaboradas entre si.

5. Unidade X fragmentação Unidade: Os elementos componentes formam uma totalidade percebida de imediato pelo observador.

Fragmentação: Os elementos da imagem são decompostos em várias partes separadas.

6. Economia X Profusão Economia: Elaboração da imagem com elementos mínimos, em geral aproveitando o próprio vazio do suporte.

Profusão: A imagem apresenta-se arregada de elementos visuais como, por exemplo, na ornamentação exagerada.

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7. Minimização X Exagero Minimização: Apresentação dos elementos em condições mínimas. Por exemplo: dimensões reduzidas.

Exagero: Ampliação e intensificação do componente da mensagem visual.

8. Previsibilidade X Espontaneidade Previsibilidade: Convencional, sendo possível prever de antemão como vais ser toda a mensagem visual.

Espontaneidade: Caracteriza-se liberdade e soltura na aplicação dos elementos visuais, sugerindo a ausência de planejamento rígido.

9. Atividade X Estase ( passividade) Atividade: Procura refletir o movimento através da representação ou sugestão.

Estase: Representação estática, apresentando um efeito de repouso, tranquilidade ou mesmo de falta de atividade.

10. Sutileza X Ousadia Sutileza: Segundo Dondis, uma técnica que sugere “uma abordagem visual delicada e de extremo requinte”.

Ousadia: Segundo Dondis, técnica visual que, de alguma forma, sugere “audácia, segurança, confiança” na própria articulação dos elementos visuais.

11. Neutralidade X Ênfase Ênfase: Predomínio de um assunto ou elemento numa mensagem visual, chamando sua atenção em relação aos outros componentes da imagem.

Neutralidade: Pouco atração do olhar para elementos isolados, predominando a imagem como um todo.

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12. Transparência X Opacidade Transparência: Utilização de recursos visuais que permitem ao observador ver figuras e objetos que se situam atrás dos mesmos, em termos de profundidade.

Opacidade: A mensagem envolve elementos visuais que cobrem, ocultam outras que parecem atrás.

13. Estabilidade X Variação Estabilidade: Segundo Dondis, “a estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente”.

Variação: Técnica sugerindo diversidade e variações em torno de um mesmo tema.

14. Exatidão X Distorção Exatidão: Técnica de criação de imagens procurando reproduzir exatamente as características do objeto ou modelo representado. Na pintura, é chamada trompe l´oeil ( “ilude o olhar”), representando o modelo como se fosse um espelho colocado diante dele.

Distorção: Modificação da visão realista , representando o modelo ou objeto como uso de efeitos.

15 . Planura X Profundidade Planura: Ênfase no aspecto bidimensional da imagem, eliminando a aparência de volume e profundidade.

Profundidade: Técnica com utilização de recursos como perspectiva, luz e sombra e outros que sugerem tridimensionalidade.

16. Singularidade X Justaposição Singularidade: Enfoque num tema isolado e independente.

Justaposição: Técnica que consiste em colocar estímulos visuais lado a lado, provocando a comparação.

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17. Sequencialidade X Acaso Sequencialidade: Ordenação seguindo um padrão rítmico, sugerindo uma ordem lógica.

Acaso: Técnica marcada pela casualidade, sugerindo a ausência de planejamento e um processo acidental na criação da imagem.

18. Agudeza X Difusão Agudeza: Utilização de contornos precisos e rígidos.

Difusão: Contornos difusos, suaves, diminuindo nitidez.

19. Repetição X Episodicidade Repetição: Repetição de elementos visuais, formas ou padrões, sugerindo forte conexão entre os mesmos. Um bom exemplo é a modularidade: composição da imagem com módulos que se repetem.

Episodicidade: Técnica que sugere pouco ou nenhuma conexão entre os elementos componentes da imagem.

20. Angularidade X Rotundidade Angularidade: Predomínio de linhas ou formas angulosas.

Rotundidade: Predomínio de linhas ou formas curvas ou redondas.

21. Intersecção e paralelismo Intersecção: Formas diferentes formam uma intersecção, ou seja, estão próximas e compartilham áreas que as compõem.

Paralelismo: Formas afastadas, sem compartilhar áreas.

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GESTALT A Gestalt, após sistemáticas pesquisas apresenta uma teoria nova sobre o fenômeno da percepção. Segundo essa teoria, o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. A excitação cerebral não se dá em pontos isolados, mas por extensão. Não existe, na percepção da forma, um processo posterior de associação das várias sensações. A primeira sensação já é de forma, já é global e unificada.

No exemplo da ilusão de ótica, a excitação cerebral se processa em função da figura total pela relação recíproca das suas várias partes dentro do todo.

Um retângulo nos parece maior do que outro, porque eles são vistos na dependência de sua posição dentro do ângulo.

A linha superior nos parece mais comprida que a inferior e as linhas obliquas não parecem paralelas.

Os dois círculos centrais, embora pareçam diferentes, têm o mesmo tamanho.

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Análise das Forças Que Regem a Percepção da Forma Visual- Forças Externas e Forças Internas Koffka, quando estuda o fenômeno da percepção visual, isto é, quando procura explicar “por que vemos as coisas como as vemos” estabelece, inicialmente, uma primeira divisão geral entre forças externas e forças internas As forças externas são constituídas pela estimulação da retina através da luz proveniente do objeto exterior. Essas forças têm origem no objeto que olhamos, ou melhor; nas condições de luz em que se encontra. As forças internas são as forças de organização que estruturam as formas numa ordem determinada, a partir das condições dadas de estimulação, ou seja, das forças externas. As forças internas têm a sua origem, segundo a hipótese da Gestalt, num dinamismo cerebral que se explicaria pela própria estrutura do cérebro. A maneira como se estruturam essas formas obedece a uma certa ordem, isto é, essas forças internas de organização se processam mediante relações subordinadas a leis gerais. Mas, aqui, entra-se numa segunda divisão ou na análise especifica de alguns princípios básicos regendo as forças internas de organização:

Princípios Básicos que Regem as Forças Internas de Organização Através de suas pesquisas sobre o fenômeno da percepção, feitas com grande número de experimentos, os psicólogos da Gestalt precisaram certas constantes nessas forças internas, quanto à maneira como se ordenam ou se estruturam as formas psicologicamente percebidas. Essas constantes das forças de organização são o que os gestaltistas chamam de padrões, fatores, princípios básicos ou leis de organização da forma perceptual. São essas forças ou esses princípios que explicam por que vemos as coisas de uma determinada maneira e não de outra. As forças iniciais mais simples, que regem o processo da percepção da forma visual são as forças da segregação e unificação. As forças de unificação agem em virtude da igualdade de estimulação. As forças de segregação agem em virtude de desigualdade de estimulação. Evidentemente, para a formação de unidades, é necessário que haja uma descontinuidade de estimulação (ou contraste). Se estivermos envolvidos numa estimulação homogênea (sem contraste), como uma densa neblina, nenhuma forma será percebida.

Leis da Gestalt A Gestalt estuda os elementos que enxergamos em determinado momento, e de acordo com os gestaltistas são chamados de padrões, ou outros vários nomes, como: fatores, princípios básicos ou leis de organização da forma perceptual. É essa interação entre esses elementos que explica por que vemos as coisas de uma determinada maneira e não de outra. Para entender melhor, vamos estudar cada uma das leis apresentadas por João Gomes Filho, no seu livro Gestalt do Objeto.

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Unidade

Uma unidade pode ser entendida como um único elemento, que se encerra em si mesmo, ou como parte de um todo. O círculo, por exemplo, é uma unidade que encerra em si mesmo, porém se ele tiver em seu interior algum desenho, esse interior será as sub-unidades. Uma forma simples de entender também é a relação dessa lei com os substantivos coletivos, onde por exemplo, diversos lobos são unidades quando analisados individualmente, mas que o grupo (ou alcateia) também pode ser considerado uma unidade.

Segregação

Segregação significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo. Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual (em função das forças de um ou mais tipos de contrastes). A segregação pode se feita por diversos meios tais como: pelos elementos de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros. Para efeito de leitura visual pode-se, também, estabelecer níveis de segregação. Por exemplo, identificando-se apenas as unidades principais de um todo mais complexo, desde que seja suficiente para o objetivo desejado de análise e/ou interpretação da forma do objeto.

Semelhança

A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se construir unidades, isto é, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes Em condições iguais, os estímulos mais semelhantes entre si, seja por forma, cor, tamanho, peso, direção, e outros, terão maior tendência a serem agrupados, a constituírem partes ou unidades. Em condições iguais, os estímulos originados por semelhança e em maior proximidade terão, também, maior tendência a serem agrupados, a constituírem unidades. Semelhança e proximidade são dois fatores que além de concorrerem para a formação de unidades, concorrem também para promoverem a unificação do todo, daquilo que é visto, no sentido da harmonia, ordem e equilíbrio visual.

Proximidade

Elementos ópticos próximos uns dos outros tendem a serem vistos juntos e, por conseguinte, a constituírem um todo ou unidades dentro do todo. Em condições iguais, os estímulos mais próximos entre si, seja por forma, cor, tamanho, textura, brilho, peso, direção, e outros, terão maior tendência a serem agrupados e a constituírem unidades. Proximidade e semelhança são dois fatores que muitas vezes agem em comum e se reforçam mutuamente, tanto para constituírem unidades como para unificar a forma.

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Continuidade

A boa continuidade, ou boa continuação, é a impressão visual de como as partes se sucedem através da organização perceptiva da forma de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua trajetória ou na sua fluidez visual. É também a tendência dos elementos de acompanharem uns aos outros, de maneira tal que permitam a boa continuidade de elementos como: pontos, linhas, planos, volumes, cores, texturas, brilhos, degradês, e outros. Ou de um movimento numa direção já estabelecida. A boa continuidade atua ou concorre, quase sempre, no sentido de se alcançar a melhor forma possível do objeto, a forma mais estável estruturalmente.

Fechamento

O fator de fechamento é importante para a formação de unidades. As forças de organização da forma dirigem-se espontaneamente para uma ordem espacial que tende para a formação de unidades em todos fechados. Obtém-se a sensação de fechamento visual da forma pela continuidade numa ordem estrutural definida, ou seja, por meio de agrupamento de elementos de maneira a constituir uma figura total mais fechada ou mais completa. Importante não confundir a sensação de fechamento sensorial, de que trata a lei da Gestalt, com o fechamento físico, contorno dos elementos dos objetos, presente em praticamente todas as formas dos objetos.

Pregnância da Forma

A pregnância é a Lei Básica da Percepção Visual da Gestalt e, assim definida: "Qualquer padrão de estimulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto o permitam as condições dadas". "As forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto o permitam as condições dadas, no sentido da harmonia e do equilíbrio visual". Continuando, uma boa pregnância pressupõe que a organização formal do objeto, no sentido psicológico, tenderá a ser sempre a melhor possível do ponto de vista estrutural. Assim, para efeito deste sistema, pode-se afirmar e estabelecer o seguinte critério de qualificação ou julgamento organizacional da forma: 1) Quanto melhor for a organização visual da forma do objeto, em termos de facilidade de compreensão e rapidez de leitura ou interpretação, maior será o seu grau de pregnância. 2) Naturalmente, quanto pior ou mais confusa for a organização visual da forma do objeto, menor será o seu grau de pregnância. Para facilitar o julgamento da pregnância, pode-se estabelecer um grau ou um índice de pontuação como, por exemplo: baixo, médio, alto ou uma nota de 1 a 10, respectivamente, no sentido da melhor para a pior qualificação.

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Unificação A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual, pelo objeto. A unificação se verifica quando os fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação visual e, sobretudo, a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão presentes no objeto ou composição. Importante salientar que, obviamente, a unificação também se manifesta em graus de qualidade, ou seja, varia em função de uma melhor ou pior organização formal. Nesse caso poder-se-á atribuir índices qualificativos numa dada leitura. Em tempo, dois princípios básicos concorrem também fortemente para a unificação da organização

formal, que são as leis de proximidade e semelhança quando presentes em partes ou no objeto como um todo conforme se verá mais adiante.

Anatomia da mensagem visual Redução de detalhes visuais ao seu minimo irredutivel, simplificação radical, ou seja, ser simples. Refere-se a um grupo, ideia, atividade comercial, instituição ou partido ploitico. " Para ser eficaz, um simbolo não deve apenas ser visto e reconhecido, deve também ser lembrado, e mesmo reproduzido. " Dondis A Donis

Representação - É o que vemos e identificamos baseados no meio ambiente e na experiencia, a realidade é a experiencia visual básica. Quanto mais representacional, mais especifica é, ou seja, é uma comunicação forte e direta dos detalhes.

Não pode por defenição, conter grande quantidade de informação pormonorizada. Nós expressamos e recebemos mensagens visuais em 3 niveis. Representação Abstração Simbolismo Estes niveis estão interligados e sobrepõemse, mas ainda assim é possivel establecer distinção entre eles. Permitem-nos analisar, a moda da criação de mensagens.

" A visão é o único elemento necessário á compreensão visual." Dondis A Donis

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Abstração - O começo do processo de abstração ignora os detalhes irrevelantes, Na eleminação dos detalhes, até se atingir abstração total há 2 caminhos. Simbolismos- Significa identificavel ou não. Abstração pura- Sem referências dos meios ambientes. - Quanto mais abstrata, mais geral e abrangente é. - É uma redução do que vemos até ao básico e elementar.

" Em termos visuais a abstração é uma simplificação que busca um significado mis intenso e condensado." Dondis A Donis

Simbolismo - São sistemas de simbolos codificados criados arbitrariamente pelo homem com atribuição de significados.

" A percepção humana elemina os detalhes superficiais." Dondis A Donis

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Leia mais para se aprofundar:

Edição

Matheus Ladeira


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