Turma:201 Grupo: Eric Herrmann, Dhouglas Umabel e Bruno Teixeira
JAMES PRESCOTT JOULE
Um físico britânico que nasceu a 24 de dezembro de 1818 em Salford, tendo falecido a 11 de outubro de 1889 em Trafford.
SUA VIDA
Filho de Benjamin Joule, um rico cervejeiro. Joule foi educado em casa, em Salford, até 1834 quando foi enviado, com seu irmão Benjamim, para estudar com John Dalton na Sociedade Literária e Filosófica de Manchester. Os dois só receberam educação por dois anos em aritmética e geometria, até que Dalton foi forçado a se aposentar devido a um acidente vascular cerebral. Entretanto, a influência de Dalton deixou marcas duradouras assim como a dos seus associados, o químico William Henry e os engenheiros de Manchester Peter Ewart e Eaton Hodgkinson. Joule foi posteriormente tutelado por John Davies. Fascinado por eletricidade, ele e seu irmão faziam experiências dando choques elétricos em si e nos empregados da família.
Joule tornou-se um gerente da fábrica de cerveja e tinha um papel ativo até à venda do negócio em 1854. A ciência era um hobby, mas ele logo começou a investigar a viabilidade da substituição do motor a vapor da cervejaria pelo recéminventado motor elétrico. Em 1838, seus primeiros artigos científicos sobre a eletricidade foram contribuições para Annals of Electricity, a revista científica fundada e conduzida por William Sturgeon, colega de Davies. Ele descobriu a Lei de Joule em 1840 e esperava impressionar a Royal Society, mas notou, não pela última vez, que ele era visto como um mero amador provinciano. Quando Sturgeon se mudou para Manchester em 1840, Joule e ele se tornaram o núcleo de um círculo de intelectuais da cidade. Os dois compartilhavam simpatias similares de que ciência e teologia podem e devem ser integradas.
Joule estudou a natureza do calor, e descobriu relações com o trabalho mecânico. Isso o direcionou para a teoria da conservação da energia . A nomenclatura joule, para unidades de trabalho no SI só veio após sua morte, em homenagem. Joule trabalhou com Lorde Kelvin, para desenvolver a escala absoluta de temperatura, também encontrou relações entre o fluxo de corrente através de uma resistência elétrica e o calor dissipado, agora chamada Lei de Joule.
Passou a perceber que a queima de uma libra de carvão numa máquina a vapor produzia rendimento cinco vezes maior que uma libra de zinco consumida numa célula elétrica de Grove, uma primitiva bateria elétrica. Joule foi influenciado pelas ideias de Franz Aepinus e tentou explicar os fenômenos da eletricidade e do magnetismo em termos de átomos rodeados por um "éter calorífico num estado de vibração".
Contudo, o interesse de Joule desviou-se da estrita questão financeira para o de quanto trabalho pode ser extraído de uma determinada fonte, levandoo a especular sobre a convertibilidade da energia. Em 1843 publicou os resultados de experimentos mostrando que o efeito do calor que tinha quantificado em 1841 foi devido à geração de calor no condutor e não a sua transferência de outra parte do equipamento. Esta foi uma objeção direta à teoria calórica que dizia que o calor não pode ser nem criado nem destruído. A teoria calórica havia dominado o pensamento na ciência do calor desde que fora introduzida por Antoine Lavoisier em 1783. O prestígio de Lavoisier e o sucesso prático da máquina de calor da teoria calórica de Sadi Carnot desde 1824 garantiam que o jovem Joule, que não trabalhava nem na academia nem na profissão de engenheiro, teria um caminho difícil pela frente. Os defensores da teoria calórica prontamente apontaram para a simetria do efeito Peltier-Seebeck para alegar que o calor e a corrente eram convertíveis, pelo menos aproximadamente, por um processo reversível.
A descoberta da conservação da energia foi uma das chaves para a nova ciência da termodinâmica. Joule e seus contemporâneos não entendiam inicialmente que os processos termodinâmicos deveriam ser irreversíveis. Eles viam a energia no universo como sendo um processo que poderia ser repetido indefinidamente através da reciclagem da mesma energia. Essa ideia, no entanto, só veio a cair com a descoberta da Segunda Lei da Termodinâmica, que diz que a energia percorre um único sentido, e a descoberta da entropia.
SUAS OBRAS
Mais especificamente, calculava as quantidades de trabalho que entravam e saíam do sistema, acabando por concluir que havia uma relação entre essas duas grandezas. Isso lhe permitiu determinar, em 1843, a quantidade de trabalho necessária para produzir uma caloria de calor. Em 1847, Joule publicou suas conclusões, mas elas foram recebidas com indiferenças pelo meio científico, em parte porque ele não era um professor nem estava ligado a qualquer grupo de pesquisadores. Apesar disso, ele tentou, sem sucesso, divulgá-las em periódicos científicos, sociedades de ciência, conferências públicas e até em jornais comuns. contribuições à ciências estavam sendo aplicadas na guerra. A descoberta do equivalente mecânico do calor abriu caminho para que, posteriormente, se demonstrasse, de forma mais geral, que a energia mecânica de um sistema se conserva, embora possa mudar de forma.
A LEI DE JOULE
Lei de Joule (também conhecida como efeito de Joule) é uma lei física que expressa a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor num determinado tempo. Ela pode ser expressa por:
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OBRAS