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A26 I Vida I sAsADo. 10 DE MARco DE 2012

0 ESTADO DES. PAULO

ENTRESAPOS, RASEPERERECAS

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Este sapinho-do-cerrado-paullsta (Proceratophrys moratoi) um dos animais registrados no livro Anfibios, da Canal 6. A obra de Fabio Maffei, Flavio Ubaid e Jorge Jim.

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Conar decide suspender publicidade contra sacolas 0 ConseJho Nacional de Au- Publicitaria. 0 c6cligo tern um torregularnenta<;ao Publicita- anexo sobre "apelos de sustentaria (Conar) decidiu., por una- bilidade" na publicidade no Branimidade, que a Associasil. A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, que «;ao Paulista de Supervisa a banir as sacolimercados (Apas) deve suspender nhasplasricasdossupermercados, gaimediatamente CASOSSAO suacampanha punhou a: adesao de JULGADOS quase So% dos sublicitaria contra PORANO as sacolas phistipermercados doEsPELOCONAR cas. A representatado depois da assinar;ao foi feita pela Plastura de urn acordo enrivida Institute Son·e aApas eo govemo esracioambiental dos Plasticos, dual, no ano passado. com base no C6digo Brasilei"Vamos pedir, no Judiciario, o ro de Autorregulamenta9ao ressarcimento dos prejuizos que

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a campanha causou, como a perdade empregos e as dificuldades que as empresas tiveram com comprade materia-primae desova de estoque", afirma o advogado da Plastivida, Jorge Kaimoti. Alemctisso, aPlastivida vaiaJusti<;a requerer a contrapropaganda (veicular mensagem nos mesmos lugares usados pela Apas e pelo mesmo tempo). De acordo com a assessoria de imprensa do Conar, a decisao foi dada em primeirainstancia e ainda cabe recurso por parte da Apas. Enquanto ela nao recorrer, fica impedida de veicular a propaganda. Em nota, aApas afirrna que s6 tomara mectidas depois de saber formal mente as razoes que levaram o Conar a suspender a campanha. 1 KARINA

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Sobreviventes Corais estao entre os organismos mai.s amea<;ados pelas muctan<;as climaticas. 0 aumento da temperatura leva ao seu branqueamento e a morte. Novo estudo na PLoS ONE observou, porem, que algumas especies sobreviveram a ondas de branqueamento e sugeriu que elas podem estar se adaptando a nova condigao.

NINNI e GIOVANA GIRARDI

Prioridade eidentificar outros professores das redes municipal e estadual que compraram docwnentos falsificados e que1n os vendeu Marcelo Godoy Paulo Saldana A Policia Civil abriu inquerito para apurar os casos deprofessores que compraram diplomas falsos para dar aulas na rede publica de Sao Pa ulo. o caso foi revelado pelo Estado. A decisao foi tomada p elo delegado-geral, Marcos Carneiro Lima. Aapura<;iio esta a cargo do Departamento de Pollcia de Proter;ao aCidadania (D PPC). Segundo o delegado Dejar Gomes Neto, diretor do DPPC, a policia quer descobrir quem tem esses titulos e quein vendeu as falsifica«;oes. "0 principal eenconu:armos os funcionanos publicos que utilizaram essa vantagem, tentando promo9ao dentro da carreira", diz Gomes Neto. A investiga9ao ficara na Divisao de Crimes contra aAdminisn·a9ao Publica. Tambem haveni a apurar;ao de possiveis esquemas de funcionarios fantasmas nas escolas. 0 Estado revelou na ter«;a-feiraque ao menos 19 docentes haviam apresentado, entre 2005 e 2012, titulos fraudados aPrefeitura de Sao Paulo e acabaramexpulsos. A m.aioria permaneceu por poucos meses na rede, mas hci quem tenha dado aulas por ' A ' atetres anos-outros contmuam nas redes estadual e de prefeituras vizinhas. Desses cases, dez eram de professores concursados e nove, de temponirios.

rede estadual. Argu.memou que oito casas foram detectados e s6 do is eram professores ativos.

Burla. Escola estadual na zona leste da capital; ha professores que deram aulas munidos de diploma falso por ate 3 anos Ourros 19 casos foram descobertos pelo municipio entre o fim de 2011 e inicio deste ano conforme revelado pelo Estado. Todos sao professores efetivos que apresentaram tftulos em busca de melhores cargos e salaries- e continuam na ati.va ate o fun do processo intemo. Eles entregaram os certificados quase ao mesmo tempo e os documentos eram todos damesma institui9ao. Isso chamou a aten«;ao da Prefeitura sobre a possivel a~ao de uma q uadrilha.

Dois inqueritos foram abertos pelo Ministerio PUblico para investigar as denU.ncias. Um corre na Pro motoria de Justis;a doPatrim6nio Publico e Social e outro na 6.a Promotoria Criminal. Urn dos inqueritos foi aberto a pedi do da secretaria para apurar essa as;ao orquest:rada. Contra esses 19 professores foram registrades boletins de ocorrencia. Anteontem., o governador Genlldo Alckrnin (PSDB) minimizou a presen9a de professores com documentos fraudados na

PARALEMBRAR • o • • • o o o o o o o o o • o • • o o o o o • o o o o o • • •

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Professores admitiram ateportagem que compraram os tftulos. "Urn homem se aproxillJQU e falou gue trabalhava na faculdade e, se eu arrumasse uni valor, ele me traria o diploma h\ de dentro..Ent.ao paguei R$ 2,7 nill", contou a professoraAG., de 54 anos, que diz ter consciencia do erro, mas sus-

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tenta que foi enganada. Ela fbi da capital em 2011, mas continua com aulas no Estado com o mesrno diploma. OutTa profess ora confesso:u ter cmnprado o titulo de magjstelio. «Foi desespero", disse R.S.G. Na internet, golpistas oferecem diplomas com pagamentos em ate quatro vezes no cartao.

'Iceberg.' Os casos citados por Alckmin foram encaminhados pelareportagem asecretaria estadual-que naQinfonnouse descobriu alguma fraude nem como as investiga. Diferentemente da Prefeitura, o Estado nao tern uma comissao especializada em conferir titulos. Por isso, professores expulsos da rede municipal deram e ainda dao aulas no Estado com os mesmo diplomas, sem levantar suspeitas. Apos as reportage as, a cria~ao de tuna comissao no Estado foi cobrada pelo sindicato dos professores. Para o professor Carlos Monteiro, especialista e consul. supenor, . o nwne' tor em ensmo ro de casos deve ser muito __ ma.ior,porqueosistemadeverifica<;ao no Brasil e''extremamente vu.lnenivel". "0 que estamos vendo eapenas a pontinha do iceberg de fraudes . Tern muita agua suja debaixo de ponte." 0 Ministerio da Educa~o (MEC) nao centraliza as informa«;oes de titulados. Aconferencia dos certitl.cados s6 podem serfeita.nas institui«;6es. Monteiro critica o modelo, em que seria ideal a existencia de urn 6rgao que centralizasse essas informa96es. "0 sistema pennite todo tipo de ilicito. Aconsulta das certifica~6es fica nas institui~oes. Se elas nao forem bern organizadas, pode acontecer de tudo."


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