BREVE REFLEXテグ SOBRE A APRENDIZAGEM REALIZADA
e d l a n fi o テ」 x Refle Salema Ana
Perテュodo : Outubro a Dezembro de 2009
1.Uma acção surgida contra o tempo Desta acção, há a assinalar a forma extemporânea como surgiu, deixando muito pouco espaço aos formandos para planificarem a sua presença na sessão presencial. Ao longo da mesma , foram vários os momentos em que me interroguei: vou realizar as tarefas a tempo? Vou conseguir fazer uma boa gestão do mesmo ? Vou conseguir ler os textos das unidades e reflectir sobre os mesmos com o grau de profundidade que desejaria? Estas mesmas questões tive oportunidade de as colocar ao longo da formação, sendo que as três primeiras sessões – pela dificuldade e grandeza dos documentos – foram as que representaram para mim uma sobrecarga de trabalho e de angústia que não experimentava há muito. Houve momentos em que pensei que não devia ter-me inscrito nesta formação, pois toda a energia inicial própria do arranque do ano, começou, pouco a pouco ,a esgotarse, noite fora, na leitura dos textos e na resolução individual das tarefas solicitadas.
2. Uma acção muito útil para as exigentes competências do professor–bibliotecário A par da incontrolável e difícil questão da gestão de tempo, a utilidade desta acção não carece de muita argumentação para ser verificada, senão vejamos: 1.O que conhecia eu do MAABE ? 2.Como enquadrava eu o processo de divulgação do modelo à escola? 3.Que literatura enformava as minhas acções enquanto prof-bibliotecária? 4.Que processos sistemáticos utilizava eu na recolha de evidências? 5.O que ganhou a BECRE com a aposta da professora- Bibliotecária nesta formação? 6.E a escola? 7.Que tipo de abordagem dos serviços passará a ser feito pela equipa, após a análise reflectida do modelo? 8.Que tipo de acções serão desencadeadas após três meses de formação? Todas as questões prevêem uma resposta que valida amplamente o benefício desta formação para todos quantos a frequentaram, pois tomaram conhecimento do Modelo, trabalharam-no parcial e selectivamente, analisaram-no criticamente e até propuseram – foi o meu caso - que a sua aplicação fosse da responsabilidade das equipas inspectivas, libertando o professor-bibliotecário para a sua tarefa última: fazer leitores.
3. Análise SWOT da acção 1.Os pontos fortes foram a possibilidade de conhecer o próprio modelo e de construir um referencial teórico que tornará significativa a minha acção em termos de tarefas auto-avaliativas; destacarei também a reflexão dos colegas da acção e os seus trabalhos - muitos deles salientando as especificidades das suas escolas e analisando detalhadamente o modelo, as suas virtudes e os seus defeitos. Estes vários “olhares” sobre o MAABE deram coerência à nossa acção e permitirão, no futuro, recuperar práticas significativas no âmbito da implementação do Modelo. 2. Os pontos fracos centraram-se no momento escolhido pela RBE para aplicação e desenvolvimento da acção e também na muita informação de carácter específico e técnico disponibilizada em inglês, sem tradução a acompanhar. Por outro lado, a grandeza do Modelo carecia de uma formação mais alargada no tempo. 3. As oportunidades concentram-se a dois níveis :num primeiro nível, o institucional, a RBE deverá desta acção retirar que há uma nítida falha de articulação entre o Gabinete e a IGE, com a consequente ausência e omissão da BE no trabalho inspectivo; num segundo nível, o da escola, o professor –bibliotecário deverá focalizar a sua acção no sentido de dar visibilidade à BE nos processos de avaliação interna e externa, propondo indicadores para os serviços da Biblioteca.
4. Sinto como ameaças decorrentes desta acção a não clarificação até ao final desta formação, por parte do GRBE, quanto ao momento e à metodologia para se aceder on-line a uma plataforma informátíca que faça o registo e o consequente tratamento estatístico dos dados obtidos nos Inquéritos do MAABE; considero ainda que este ano deveria ser considerado um ano zero, um ano destinado ao estudo do Modelo e à sua preparação e apresentação nas escolas, mas o plano de acção a 4 anos – que está a ser pedido até final de Dezembro- deveria ser devidamente discutido com os parceiros da BECRE e no seio das próprias equipas, com tempo e minúcia para não corrermos todos o risco de fazermos um plano de acção no papel que poderá não ser aquele que a Escola precisa. Por último, não quero deixar de enfatizar que o MAABE´pode ser uma ameaça às dinâmicas já surgidas nas bibliotecas, uma vez que se as 35 h seriam um reforço significativo para o bom desempenho do professor – bibliotecário – sem a aplicação do MAABE- presentemente não são suficientes para todas as múltiplas valências e desafios colocados ao professor Bibliotecário, que o mais das vezes trabalha com equipa reduzida ou mesmo sem equipa. Ana Salema