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PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 29 de junho de 2012
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Ta r s i l a P e r e i r a
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SINTOMAS
de quem trocou de curso
Muita gente pensa que com a facilidade de acesso à informação, os jovens tendem a se aprofundar mais sobre o que realmente almejam para a vida profissional. Ledo engano. Sobra informação, mas falta conhecimento. Para Maria Célia, a grande quantidade de dados expostos em todas as mídias possíveis não supre a necessidade dos pré-universitários, pelo contrário, pode embananar ainda mais. “Eles têm muita oferta e sabem de forma bem básica sobre muitas profissões. O conhecimento sobre o curso de forma profunda, às vezes, nem o próprio convívio com professores e o dia a dia da aula proporciona”, explica. Mas calma, também não é preciso pânico. Quem passou pela experiência do troca-troca garante que conversar com profissionais e estudantes da área e pedir ‘a real’, muitas vezes pode ser a luz no fim do túnel.
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A Gabriela Rosado aí da foto tem 21 anos e sempre adorou assistir a programas do canal de TV a cabo National Geographic. Na hora de escolher o curso para ingressar na faculdade não teve dúvidas: Geografia, óbvio. Um ano se passou e, no terceiro semestre, veio o choque de realidade. “As aulas começaram a ter um nível de aprofundamento que eu nunca tinha pensado e os assuntos foram ficando cada vez mais complexos. Percebi que o meu amor pelo tema seria facilmente suprido assistindo a programas na TV e que, na verdade, a profissão não era exatamente como eu imaginava”, conta. Daí em diante, Gabriela se achou na Arquitetura. Depois da crise por largar a primeira faculdade, viu que hábitos como amar reformas, adorar pintar a casa e colecionar revistas com o tema construção, indicavam a profissão, agora, sim, certa.
FÉRIAS
no Falando umas Verdades
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E agora, #comofaz?
Uma das figuras mais carimbadas das turmas universitárias é aquela que está sempre reclamando das cadeiras, das aulas ou dos professores. Não gosta disso, não curte aquilo e todo aquele “mimimi”. Para uns, é puro cansaço ou estresse, mas, para outros, um atestado de que algo está errado. Seja por falta de informação ou de vocação, todo semestre tem muita gente se dando conta que não está cursando o que gosta. Foi assim que aconteceu com Daiane Dornelles. Só que ela não mudou de curso uma vez; a estudante, de 20 anos, está na sua terceira faculdade. “Primeiro eu me identificava com a descrição de Nutrição, mas as aulas sem aprendizagem prática começaram a me irritar. Depois, pensei que deveria escolher a minha profissão pelas habilidades que tinha e cursei um semestre de Ciências Econômicas. No dia a dia das aulas, eu vi que – curiosamente – a faculdade envolvia muita história e desisti”. Daiane acertou o pulo quando, finalmente, escolheu a Administração. “Eu até já tinha pensado em ser administradora, mas tinha
um pouco de medo porque o mercado está cada vez mais saturado. Hoje sei que sempre vai ter lugar para quem se puxar de verdade”, revela. Ela já está no terceiro semestre, no segundo estágio, e cada vez mais apaixonada pelo curso. Só que nem sempre esse troca-troca é simples assim para todo mundo. Pode faltar coragem, informação ou, simplesmente, sobrar indecisão. Não é a toa que grupos como o Núcleo de Apoio ao Estudante da Ufrgs fazem tanto sucesso entre a gurizada da universidade. O projeto apoia e orienta os alunos que estão insatisfeitos com a escolha que fizeram. “A gente conversa, tenta entender os interesses deles e, ao mesmo tempo, levar o conhecimento real do que significa na prática cada profissão”, explica a coordenadora do Núcleo, Maria Célia Lassance. Só neste ano, os encontros já reuniram cerca de 300 alunos. Dessa turma toda, 70% pediram transferência ou irão prestar vestibular novamente. E Maria Célia arrisca em dizer: esses jovens costumam fazer a escolha profissional sem conhecer a fundo tudo o que a envolve.
GRUNGE
universitário?
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Sexta-feira, 29 de junho de 2012
Você está fazendo
o que ama? Sintomas
Arquivo Pessoal/CP
Como essa gurizada que trocou de faculdade percebeu que estava na hora de dizer chega para o curso que escolheu? Sinais no dia a dia delas que indicavam que algo não ia bem. Dá uma olhada nos sintomas desses dois estudantes que mudaram completamente de rumo depois de se ligar nos pequenos indícios diários!
Maitê König
fazia Nutrição e hoje cursa Jornalismo
Começou a não aguentar mais nenhuma aula
Arquivo Pessoal/CP
Reprodução/Box1824
Essa pergunta do título é o mote de um vídeo muito bacana divulgado semana passada pela agência especializada em tendências de consumo de comportamento jovem, a Box 1824. A apresentação reflete, em síntese, o que você acabou de ler na nossa capa. O estudo caracteriza os jovens de hoje, os millennials (ou geração Y), como pessoas movidas essencialmente pela paixão. A comparação feita no vídeo com gerações anteriores mostra que, diferente dos baby boomers, que buscavam estabilidade em primeiro lugar, e da geração X, que pretendia ficar rica enquanto jovem, os millennials vasculham opções profissionais em que possam associar suas paixões com o trabalho. Ou seja, para a gurizada, atualmente, é muito mais importante estar fazendo o que gosta, em uma ocupação que esteja aliada a suas afinidades, do que levar adiante uma carreira apenas em busca de estabilidade. É a geração em que o prazer determina a realização profissional. Tá a fim de assistir ao vídeo na íntegra? Passa lá no maispreza. com.br que publicamos em um dos nossos posts!
Ficava irritada quando alguém perguntava algo relacionado à Nutrição
Até parou de fazer dieta, tamanha foi a raiva que sentiu por tudo o que envolvia o curso
Leonel Rocha
fazia Relações Públicas e trocou para Ciência da Computação
Não aguentava mais aquele papo de comunicação
Se dedicava muito mais aos freelas de programação de computador (seu hobby) do que aos conteúdos do curso
Estudava mais por conta própria sobre informática do que os conteúdos das aulas
O que eu
Arquivo Pessoal/CP
Eu curti a Sexta Universitária do Preto Zé (João Alfredo, 486). A festa é superdescontraída e cheia de gente bonita e cheirosa! Os DJs comandam as pickups com muito hip hop, house e até funk chic. O legal é que além dos DJs, sempre tem atrações ao vivo de samba ou pagode. A noite é muito astral e, pra mim, é o melhor jeito de começar o final de semana. Felipe Pipoka, 28 anos, designer
Arquivo Pessoal/CP
A ideia da semana é sobre troca de livros. Se você curtiu, passa lá no plantetuaideia.com. br e dá um like. Quem sabe ela não vira realidade? “Pra incentivar a leitura, já imaginaram um espaço como uma Biblioteca de Troca de Livros? Poderia funcionar da seguinte forma: a pessoa leva um livro de 300 páginas para doar e pode escolher outro de até 350 páginas que esteja disponível na biblioteca. Não seria um empréstimo, o livro passa a ser da pessoa, mas garanto que a maioria iria continuar o processo para trocá-lo por outro após a leitura, e assim por diante! :)” Gustavo Sobral
curti
A minha dica é uma série recente que teve o episódio piloto exibido em abril nos EUA: ‘Girls’. Comecei a assistir pelas comparações com um dos meus seriados preferidos que é o ‘Sex and the City’. A temática é sobre o universo feminino e também mostra a amizade entre quatro meninas que vivem em Nova Iorque. A batida é bem jovem e sem glamour excessivo, tanto nos figurinos quanto nos relacionamentos e nas carreiras das gurias. Tem como assistir ‘Girls’ on-line e, no Brasil, a estreia é dia 23 de julho, no HBO. Taidje Gut, 24 anos, jornalista
Guilherme Alf
galf@correiodopovo.com.br
Preguiça > Burrice Salvo exceções, eu considero que a preguiça é um problema muito mais comum nas pessoas do que a burrice. Explico-me. O ser humano vive (e muito bem) procurando sair o menos possível da zona de conforto. Isso vale para a relação com a família, namorada, marido, no trabalho, com os amigos. Acredito que, na grande maioria das vezes, as pessoas têm preguiça de fazer a coisa certa, têm preguiça de pensar e entender certas coisas. Li em algum lugar que preguiça é um jeito de burrice. Justo. Para ter uma boa vida não é preciso reinventar a roda, ter uma ideia genial ou ter um QI acima da média. Para se dar bem na vida, o primeiro requisito é: não ter preguiça. Nos relacionamentos, é assim: você sabe o que a sua namorada gosta, sabe o que faz ela feliz, depois de um tempo já entende até mesmo os defeitos dela. Logo, é só uma questão de querer fazer as coisas certas para ser feliz no amor. Mas, repito, fazer dá trabalho. Fazer muitas vezes significa deixar a zona de conforto, colocar-se no lugar dela e usar a cabeça para encontrar uma solução para aquilo que está incomodando. Na vida profissional, é assim: se um funcionário não é muito inteligente, mas é um cara pró-ativo, um fazedor, um cara que vai atrás, ele provavelmente vai se dar melhor do que o inteligente que tem preguiça. Na maioria das vezes (não importa a área), todo mundo sabe como as coisas devem ser feitas, mas (não querendo ser repetitivo) fazer dá trabalho. A relação profissional entre jovens e funcionários experientes evidencia isso. Muitas vezes, a galera da geração Y chega cheia de ideias para uma causa dentro da empresa, porém a turma mais experiente entende que não, que a vida inteira foi feito daquele jeito e que não tem que mudar. Caso clássico esse, em que os (teoricamente) mais inteligentes – os experientes – perdem pela preguiça para os mais jovens, mesmo que esses não tenham tanto conhecimento. Vamos tirar a preguiça do corpo, povo! Imagina só se a gente não tivesse tanta preguiça na hora de votar? Seria muito legal a gente ter disposição para nos informarmos mais sobre o que realmente fazem os políticos durante os quatro anos de mandato. Seria tão mais saudável a vida se a gente praticasse esporte pelo menos uma ou duas vezes por semana. As relações amorosas seriam tão mais cheias de amor se a gente não tivesse preguiça de fazer as coisas certas. Mas tem que fazer mesmo. Não adianta ficar só no discurso, ou você vai parecer mais burro do que preguiçoso. E fica a dica: FAZER > FALAR. Falamos! Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.
3 por Susi Borges @susiborges
O quê/como/quando/onde
causar nas férias
Tudo bem que a gente ainda tá em junho e só pensa em botas, botas e mais botas. Mas quem é louca por sapatos e quer garantir o seu par do verão já pode correr pra Schutz, que a coleção da próxima estação chegou ontem nas lojas. A Resort Collection foi dividida em quatro temas diferentes: Candy Sweet, Ethic Boom, Bal Party e Underwater. Os nomes já dizem tudo, uma remete às cores dos doces de confeitaria e outra é mais ousada e aposta no estilo étnico. A que representa mais requinte é a Bal Party, nos modelos metalizados, onde as cores ficam entre as tonalidades de rosa, verde e azul metalizado. Fecha a coleção o tema Underwater, com ênfase nas transparências e cores vibrantes. Impossível não sentir saudades do calor...
Couro,
couro, couro
Acessórios feitos com couro: como não amar, usar e abusar? Pois a Fernanda Sklovscky entrou no design pela porta da frente: parceira de Heloisa Crocco, uma das artistas pioneiras na junção do design com o artesanato no Brasil, ela conheceu a fundo a arte manual brasileira. Percorreu o país, participou de projetos de resgate das culturas locais e reuniu toda essa bagagem pra assinar sua marca própria, a F.SKY, que estreia com uma série de acessórios em couro e ferragens. Quer uma notícia boa? Essas peças exclusivas e estilosas aí das fotos já estão sendo vendidas em Porto Alegre nas lojas Montaria, Pandorga e Refúgio Urbano. :)
Promo: sua foto no
Mais Preza e Gig Rock na faixa
We love Kiss & Fly
Tiago Iorc aqui
Tiago Iorc vai trazer suas baladas românticas para Porto Alegre neste final de semana. Amanhã, ele se apresenta em Santa Maria e domingo, em Porto Alegre. O cara tá viajando por todo o país pra lançar o seu segundo álbum, ‘Umbilical’. O guri tem apenas 26 anos e ficou conhecido nacionalmente depois de emplacar váárias músicas em trilhas de novelas. Na Capital, o show acontece no Teatro Ciee às 20h30min e os ingressos custam R$ 35 e estão à venda no site ingressorapido.com.br ou nas lojas Lojas My Ticket (Andradas, 1425), Shopping Moinhos ou na Fnac do BarraShopping. Informações: (51) 3363-1111. Já em Santa Maria, o show vai rolar no Theatro Treze de Maio e os ingressos estão sendo vendidos por R$ 30. Saiba mais em (55) 3028-0909.
Divulgação/CP
A Kiss & Fly promove amanhã a festa ‘We Love Kiss & Fly by Belle Epoque’. No line up, o som eletrônico dos DJs Lio Krieger, Fábio Tuntundjian e Lê Araújo. Os ingressos custam R$ 80 (masculino) e R$ 40 (feminino). Te localiza: a Kiss fica no Jockey Club, ao lado do BarraShopping.
A gente resolveu se programar cedinho pra comemoração do Dia Mundial do Rock, no dia 13 de julho. Se liga: vamos dar passaportes pra você e um brother curtirem todos os shows do Gig Rock no Beco (Independência, 936), nos dias 12, 13 e 14, quando passarão por lá as bandas A Place to Bury Strangers, The Virgins e The Whip. Olha #comofaz: é só postar uma foto bonitona no Instagram que tenha alguma atitude rock e usar a hashtag #roquepreza (não esqueça desse detalhe). Serão quatro vencedores, quatro fotos selecionadas e, além dos passaportes, você ainda vai ficar ryco e famoso porque a sua foto vai estampar a contracapa do Mais Preza na edição do dia 13! Que tal? Mais informações com tudo explicadinho lá no blog maispreza.com.br, na nossa página facebook/maispreza ou no Twitter (@ maispreza). Bora lá que a promo já tá rolando!
Boate - Como eu sei que 90% dos leitores desta coluna são pirigóticas (os), frequentadores do Bambus, só posso falar de baladinhas do roque, né? Pra causar todos os dias da semana: terça, sim, terça não, rola a Roque no Beco, nas sextas do Laika dá pra curtir festas como a Cherry Bomb ou Grindhouse, e, no Cabaret, na segunda quinta do mês, tem a Fighters. E ainda rola o Gig Rock no Beco, com várias bandas indies do Brooklyn (infelizmente, o Roupa Nova não faz parte do line up dessa edição).
Fotos Reprodução/CP
Vem chegando julho e, com ele, nossas tradicionais férias de inverno. Mas, como hoje em dia o superalmanaque de férias da Turma da Mônica não basta para preenchermos nosso vazio existencial, o #verdades de hoje, preparou um guia honesto, irreverente e seguro de si, com dicas de programação para o inverno 2012:
Divulgação / CP
Divulgação / CP
Coleção de verão
TV - Dá pra aproveitar o tempo livre e se atualizar das últimas novidades da temporada. Uma delas é ‘Homeland’, em que a Claire Danes combate terroristas e faz pegação à toa. Ou ‘Smash’, nova série musical sobre os bastidores um espetáculo na Broadway e a vida de Marilyn Monroe. Pra quem é vintage, pode ir atrás dos DVDs de Twin Peaks, série genial dos anos 90, do David Lynch. É do tipo que não pra dormir sem assistir a uns cinco episódios por dia. Depois me procura no bar pra comentar do que vocês acharam do assassino da Laura Palmer. Livros - Nessas férias pode tacar fogo nos livros da facul e ler só pra diversão pessoal. Seguindo a vibe da bombadíssima ‘Game of Thrones’, tem os livros que inspiraram a série de TV. O volume 5, ‘A Dança dos Dragões’ chega ao Brasil em agosto. Dá pra entender melhor quem é quem em cada reino, ou malhar o bíceps levantando os livros, todos com mais de 800 páginas! Pros adeptos da literatura trash, Lauren Conrad, do seriado ‘The Hills’, ataca de escritora em L.A Candy, no mesmo climinha da série de TV, com muita briguinha entre amigas, dramas do coração e ressaca. Cinema Pra ter assunto com os amigos no bar: seguindo a onda dos Vingadores (quem não assistiu não é brother) tem ‘O Espetacular Homem-Aranha’, com o casal bonitinho Andrew Garfield e Emma Stone dia 6/7, e ‘O Cavaleiro das Trevas Ressurge’, último da atual trilogia do Batman, dia 27/7. Pra fazer pegação: ‘Na Estrada’, adaptação do livro de Jack Kerouac, sobre a geração loki dos anos 60. Ainda rola um menage com a Kristen Stewart #hot. Estreia em 13 de julho. Pra romance sério: ‘Para Roma Com Amor’, novo do Woody Allen. Picuinhas de casal e outras verdades sobre relacionamentos. Estreia hoje! Pra ir com a Laurinha, Paulinha e Claudinha: ‘Part Of Me’, mix da última turnê da Katy Perry, ‘Teenage Dream’, com documentário sobre a vida #difícil da cantora. Estreia em 10 de agosto.
O Falando Umas Verdades é a reunião de um pouco de tudo que a galera da redação do Mais Preza pensa, abordado de um jeito divertido e bem-humorado. Até porque a gente acredita que bom humor não faz mal a ninguém. Aproveita e passa lá no blog que todo dia tem um post novinho pra você se divertir e ficar bem informado, de um jeito preza! (maispreza.com.br)
4 Gabriel Not/Especial/CP
Sexta-feira, 29 de junho de 2012
Monco
A Monco era um trio, agora entrou um guitarrista mais louco que o Batman. O que me chama atenção na banda são as melodias viciantes, letras mirabolantes, retas e sinceras. Uma cadência bem massa com conteúdo.
Medialunas
É um duo de rock alternativo encabeçado pela baterista Liege Milk (que também faz parte da Hangovers) e o Andrio, que todo mundo conhece dos tempos da Superguidis. Ele liga uma guitarra em duas saídas, uma vai pra um amplificador de baixo, outra para o amplificador de guitarra. O resultado é uma melodia bipolar e deliciosa.
Campbell trio
É uma banda muito promissora de uns caras que estão diretamente relacionados à música e às coisas boas que têm acontecido na cidade.
Quer conferir o que é o tal do grunge universitário da galera da Hangovers? Então passa lá na página deles no tramavirtual.uol.com.br/han6overs
universitário
Seattle brasileira – Seattle, nos Estados
Unidos, é a terra do grunge. Lá nasceram as principais bandas que fizeram história e são referência no estilo. No Brasil, segundo os meninos da Hangovers, Porto Alegre não chega nem perto de ser uma simpatizante do grunge. Pra eles, a ‘Seattle Brasileira’ é Sorocaba, no interior de São Paulo, onde eles se apresentam periodicamente. “Não existe cena nenhuma em Porto Alegre hoje. Existe, sim, um desfile de moda interminável de
galera modernosa dessa semana não é toda estilosa por acaso. Eles participaram na quinta, dia 21, no Beco, de um debate sobre o panorama da moda de rua no Brasil. O evento, promovido pelo streetstylepoa.com.br, de Porto Alegre, trouxe o blog pioneiro no Brasil e que já publicou dois livros sobre o
Antonella Vanoni, do blog Wardrobe Secrets
Claudinha Palma, do Street Style Poa
apertadores de ‘play’. E do outro lado, na penumbra, gente do bem querendo resgatar o que os mestres do passado fizeram por nós como Walverdes, Viana Moog, Space Rave, Damn Laser e essa galera toda que curtia um bom headbenzi (bateção de cabeça)”, dispara Theo. Ficou curioso pra saber quem é o povo que leva essa história adiante na Capital? Então saca só o box acima com dicas do guitarrista da Hangovers!
assunto, o RIOetc. Representando os cariocas, Tiago Petrik contou a história do blog, o trabalho que ele e sua esposa, Renata Abranchs, desenvolvem no Rio e ainda respondeu várias perguntas da galera. Confere quem passou por lá: Mel Hellade/Especial/CP
estúpidos na manga e, pra isso, nada melhor que o grunge universitário”, brinca. No palco, a irreverência é assumida já pelo lado pouco convencional de não ter vocal em nenhuma das músicas. O barulho, muitas vezes sem sentido e ensurdecedor (marca registrada do som ‘sujo’ do Nirvana em algumas apresentações), é a identidade da banda, que tem músicas batizadas como ‘Chico Bento Vai Ter Sua Vingança em Seatlle’ e ‘Cheiro de Lentilha Queimada’.
Mel Hellade/Especial/CP
A
grunge O também é
Mel Hellade/Especial/CP
Mel Hellade/Especial/CP
Todo mundo saca o que é o forró e o sertanejo universitário. Michel Teló e sua turminha do barulho estão por aí, soltos pelo mundo. Mas o que poucos sabem é que o grunge também entrou nessa onda e tirou a exclusividade dos estilos de música bate-coxa. Inspirados pelo grunge, que surgiu lá no começo dos anos 90, difundido pelo Nirvana, de Kurt Cobain, uma galera em Porto Alegre, que curte fazer um rock barulhento, resolveu tomar pra si o título de ‘universitário’. Os porto-alegrenses da Hangovers, banda que não tem baixista, nem vocal, com influências de Soundgarden, Melvin e, claro, Nirvana, lideram o ‘movimento’. “A ideia surgiu numa mesa de bar, por pura brincadeira”, conta Theo Portalet, guitarrista da banda. “A piada deu certo porque o pessoal que escuta e curte o som da gente se identifica com essa carência e bom humor escrachado, tosco e pesado proveniente dos anos 90. O fato de ser uma banda instrumental também exige que a gente tenha alguns argumentos
Daniela Hineraski
Tiago Petrik, do RIOetc