Revista Eletrolar News - Ed110

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Ano 17 - nº 110 – 2016

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

ESPECIAL PRESIDENTES DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS



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SUMÁRIO

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 110 // FEVEREIRO 2016

MATÉRIA DE CAPA

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ESPECIAL PRESIDENTES

DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS.

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ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

DOSSIÊ

Panelas Elétricas

PERFIL DO VAREJO Staples

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36 36 38 38 39 39 40 40 41 41

INDÚSTRIA Acer Anodilar Aquário Arno Atlas Brasforma Britânia Cadence Colli Bike DL Droid Elgin Ello Eletro Esmaltec Eletrodomésticos FastWay Filtros Planeta Água Fischer Garmin Grupo De’Longhi Hamilton Beach IBBL Lenovo LG

42 42 44 44 45 45 46 46 47 47 48 48 49 49 50 50 51 51 52 52 54 54 55

EDITORIAL

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FEIRAS

Brasil - Eletrolar Show 2016 26 88 Las Vegas - CES 2016 100 Chicago - International Home + Housewares Show 2016

Mallory 55 Maxprint 56 MediaTek 56 Metal Light 57 Mondial Eletrodomésticos 57 Mueller 58 Multilaser 58 Nespresso 60 Newex 60 Oster 62 Pósitron 62 Pro-Aqua 63 Santana Centro Eletrônico 63 Spirit 64 Stanley Black & Decker 64 Suggar 65 The Leadership 65 Tilibra 66 TomTom 66 Track & Bikes 67 Universal Fitness 67 Ventisol 68 Visiontec 68 VTV Digital 69 Wahl 69 Wap 70 Zeex 70 DISTRIBUIDORA Opeco

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SERVIÇO GfK Instituto Eldorado TecTotal TÜV

72 72 73 73

MERCADO

Produtos Samsung Nespresso

82 107 108

ENTREVISTA

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ALE - Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis

VAREJO

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Notícias do setor

ARTIGOS

LANÇAMENTOS

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VAREJO Koerich Lojas Berlanda Lojas Cem Lojas Colombo Lojas Lebes Lojas Mega Lojas MM Morelar Móveis Multiloja Nexar

Abradisti Eletros

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Ano 17 - nº 110 – 2016

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

Paulo Sergio João

ESPECIAL PRESIDENTES DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS

Eletrolar News Edição 110


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EDITORIAL

A

s oportunidades que podem surgir nas chamadas épocas de crise não são lendas nem apenas figuras de retórica. Elas realmente existem, mas é preciso identificá-las para transformá-las no motor propulsor de uma nova ideia ou projeto. A hora é mais de ousadia do que de medo, revelam muitos presidentes de empresas que, nesta edição, comentam a atual situação brasileira, dizem o que esperam deste ano e revelam suas estratégias. Todos sabemos que 2016 trará grandes desafios, mas será, também, uma grande chance para o desenvolvimento de um trabalho mais criativo, racional, empreendedor e lucrativo. Em síntese, evitar o desperdício e otimizar o lucro. O consumo vai continuar, porém as compras serão feitas com mais critério. Na verdade, com reformas que o governo tem de fazer e uma diretriz na economia, empresas de todos os setores poderão sair mais fortalecidas do atual cenário. O estímulo às vendas não deve, nunca, ser deixado de lado. Todas as oportunidades precisam ser aproveitadas para manter a rentabilidade do negócio. Nesta época que antecede a Páscoa, por exemplo, o lucro pode chegar por meio da oferta de eletroportáteis, até porque o chocolate não é mais o único protagonista da data, como mostra uma matéria desta edição. Os modernos produtos e seus doces disputam espaço e possibilitam até uma renda extra. No Dossiê, estão as panelas elétricas.

No segmento de feiras, a 11ª Eletrolar Show, o principal espaço do País para vendas olho no olho, terá este ano 25% mais compradores do que em 2015. Além dos que atuam na capital paulista, virão 1.000, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200 da América do Sul, patrocinados, com passagem aérea e hospedagem, pelo Grupo Eletrolar. O leitor também acompanha as inovações da CES e os exemplos de como a internet das coisas começa a ganhar o mercado.

EXPEDIENTE - ANO 17 - Nº 110 Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Fotógrafos: Roberto Assem e Studio Thiago Henrique Direção de Arte - Fernando Gouvea, Luiz Gustavo Silviano e Mariela Ponce Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares e Valquiria Macedo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Impressão: PROL Editora Gráfica

Bons negócios! Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE:

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PÁSCOA

PARCEIROS BONS DE VENDA Amigos dos varejistas em todas as datas, os eletroportáteis podem fazer bonito na Páscoa. Hoje, os ovos de chocolate disputam espaço com cupcakes e outros doces que, graças aos novos aparelhos, ficaram mais fáceis de fazer em casa e bem mais baratos, argumentos importantes para a venda. por Leda Cavalcanti

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É

poca festiva, a Páscoa é boa oportunidade para a venda de eletroportáteis que ajudam na produção caseira de bombons e outros doces. A data ainda não tem grande sazonalidade, mas as vendas desses produtos começam a melhorar, em parte porque muitos querem uma renda extra e também pela cultura de que é charmoso cozinhar em casa. Chocolate pode até ser irresistível num país onde quase 80% das pessoas consomem o produto pelo menos uma vez por semana, o que dá ao Brasil a posição de terceiro maior mercado mundial. O chocolate, porém, não é o único protagonista da Páscoa. Os ovos, hoje, disputam espaço com bombons, cupcakes e outros doces que ficaram mais fáceis de fazer em casa e mais baratos, graças aos novos eletroportáteis. Cozinhar com eles virou prazer e impulsionou as vendas. “O brasileiro descobriu o prazer de cozinhar, ficou mais gourmet, e isso é benéfico para os produtos premium, pois o consumidor desse segmento é exigente com a qualidade e o design”, afirma Adriana Gimenes, gerente de marketing da Electrolux do Brasil. “O período contribui para elevar as vendas”, atesta Iberê Martello, diretor comercial da Britânia. Nos últimos anos, o forte interesse pela gastronomia abrangeu, em especial, a faixa etária de 30 a 55 anos, mas o que se vê agora é que todos – homens, mulheres, jovens e até crianças – querem ir para a cozinha. “O brasileiro está em um momento de redescobrir a culinária, é natural que procure produtos com alta performance, que o ajudem a obter os melhores resultados. Isso, consequentemente, beneficia as vendas”, diz Renata Herz, gerente da marca KitchenAid. “Na hora da compra, o design, a tecnologia e a praticidade despertam a atenção”, explica Kátia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB, detentor da marca Arno.

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PÁSCOA

DOCE EM CASA A data estimula o encontro em família, destaca Eduardo Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach no Brasil. “É um incentivo para quem gosta de cozinhar e receber em casa. Nesse sentido, pode haver interesse maior do consumidor que gosta de inovar e usar a criatividade de forma prática e funcional por eletroportáteis que façam a diferença com a família.” Para o setor de portáteis, março e abril são importantes e não só pela Páscoa, mas porque antecedem o Dia das Mães, lembra Rafael Farah, gerente nacional da marketing e vendas da Oster do Brasil. “Para algumas categorias, existe incremento nas vendas, como é o caso de liquidificadores, batedeiras e panelas multifunção.” O diretor técnico e de comércio exterior da Mondial, Jacques Ivo Krause, também acredita em um apelo maior para as vendas da categoria em datas comemorativas, que homenageiam as mães, namoradas e até as crianças. Entretanto, reconhece a força que esses produtos têm nos lares. “Lares com crianças de idade

O ovo chocolate não é mais o único protagonista da Páscoa. Hoje, disputa espaço com bombons, cupcakes e outros doces que, graças aos novos eletroportáteis, ficaram mais fáceis e mais baratos de fazer em casa.

inferior a 14 anos são os mais propensos a comprar e utilizar esses produtos.” Familiarizado com a gastronomia, o brasileiro ousa mais, diz Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, que detém a marca Cadence. “Hoje, ele quer fazer sua própria receita, criar pratos diferentes e experimentar novos sabores. Com isso, as empresas de eletro-

portáteis são muito lembradas na hora da compra de um produto ou acessório para a cozinha.” Com menos dinheiro, fazer bombons em casa é uma boa opção, opina Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar. “Muitos deverão aproveitar o momento de crise econômica e desemprego para gerar renda à família. Os doces personalizados enchem os olhos e causam excelente impacto em que os recebe.” A redescoberta da cozinha teve reflexo altamente positivo nas vendas de eletrodomésticos como um todo, conta Priscilla Sahd, gerente de vendas e marketing de eletrodomésticos da Black+Decker. “Em 2015, mesmo com a recessão, mantivemos as vendas dentro do esperado.” Para o quadrimestre, a Mallory tem boas expectativas, mas não especificamente pela Páscoa, diz Luís Sancho, diretor de produto. “Estamos preparados para uma grande campanha de vendas, os produtos de cozinha sempre têm ótimo desempenho nos meses de março e abril, puxados pelo Dia das Mães.” A seguir, os produtos do mercado.

Disponibiliza amassadeiras elétricas de massa para cupcakes, bolos e pães, de perfil semiprofissional, que possibilitam gerar renda com a produção caseira, além de balança de cozinha, com capacidade para 3 kg, e acessórios para cortar, misturar e laminar massas. A Anodilar oferece, também, a Linha Gourmet de utilidades domésticas, composta por formas para moldar cupcakes, bowls de mistura, um deles de inox, com base de silicone, cuja aderência à mesa permite misturar a massa sem que a tigela escorregue, bandeja retangular funda, com capacidade para 5 litros, e colheres medidoras, de 15 ml, 80 ml, 120 ml, 160 ml e 240 ml.

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Fotos: Divulgação

ANODILAR Medidores

Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar

Fecha e corta

Misturador de farinha

Bowl


ARNO Reformulou totalmente a família de batedeiras Planetárias. A Planetária Essential prepara massas mais macias e aeradas, pois conta com o efeito Aeroturbo; a Deluxe, nas cores preta e branca, tem três modelos de batedores de metal para diferentes tipos de massa e oito níveis de velocidade; a Deluxe Inox, em preto e em branco, vem com bowl no mesmo material; e a Arno Dual, produto 2 em 1 (batedeira e liquidificador), tem batedor que permite fazer clara em neve com apenas um ovo.

Kátia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB, detentor da marca Arno

A marca do Grupo SEB conta também com outros modelos, como a batedeira Arno Inclinata, indicada para preparos em pequenas quantidades, e a Linha Facilita, de preço mais acessível, que pode ser utilizada na mão ou na base. São dois modelos, em branco e em preto – este vem com duas tigelas de 4 litros de capacidade.

Batedeira Planetária Deluxe Inox

Batedeira Planetária Deluxe

Batedeira Planetária Deluxe Black

BLACK+DECKER A panela elétrica Cook Chef PE100 derrete o chocolate em banho-maria. Tem potência de 1.200 W, tampa de vidro temperado com saída para vapor, controle de temperatura de 93° a 205° e acabamento interno antiaderente. Outro produto é a balança de cozinha BCINOXT, com capacidade de 5 kg, precisão de 1 grama e função tara, que subtrai o peso dos recipientes. Possui sistema eletrônico de pesagem, visor digital e base de aço inox escovado. Vem com recipiente para pesagem. Para a Páscoa, a Black+Decker oferece ainda o mixer vertical 3 em 1, para o preparo de recheios e chantilly. Tem controle de velocidade, função turbo, cabo anatômico, lâmina de aço inoxidável e haste de aço escovado. Acompanham copo medidor de 700 ml, com tampa de borracha, recipiente para a função miniprocessador e batedor para ovos.

Mixer vertical 3 em 1 SB60

Balança de cozinha BCINOXT

Priscilla Sahd, gerente de vendas e marketing de eletrodomésticos da Black+Decker

Panela elétrica Cook Chef PE 100

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PÁSCOA

BRITÂNIA A máquina de cupcakes da Britânia faz até sete doces grandes de uma só vez, em oito minutos aproximadamente. A Cupcake Maker II tem design compacto, chapa antiaderente e luz indicadora de funcionamento. Vem com acessórios profissionais para confeitar. Também prepara pão de queijo, empadas e petit gateau. Conta com trava de segurança e é apresentada com 127 V e 220 V. Com a marca Philco, tem a batedeira Bellagio Cristal, com quatro velocidades mais função pulsar, tigela transparente com capacidade para 4,3 litros e um par de batedores; e o multiprocessador All-in-One PR Citrus, com potência de 800 W. O produto é 3 em 1 – processador, espremedor e liquidificador. A capacidade do copo do liquidificador é de 2,2 litros e a da jarra do processador é de 1,2 litro.

Batedeira Bellagio Cristal

Iberê Martello, diretor comercial da Britânia

Cupcake Maker II

Multiprocessador All-in-One

Para a data, a Cadence oferece a Sweet Cake. A máquina de fazer cupcakes também pode ser utilizada para preparar doces, como o petit gateau, e salgados, entre eles empadinhas. Tem chapas antiaderentes e pés antiderrapantes. É acompanhada por um kit com oito pontas diferentes para coberturas. Outra sugestão é a batedeira Orbit Colors que, como o nome indica, tem sistema de rotação orbital com duplo movimento simultâneo dos batedores. Possui controle eletrônico de velocidade, exclusiva tampa antirrespingo Perfect Cover e botão de abertura automática. Para acompanhar os doces, o BLD600 Blender Shake UP! faz bebidas quentes e geladas. O produto é de tritan, material resistente a quedas. As bebidas são preparadas e tomadas no mesmo copo.

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Fotos: Divulgação

CADENCE Blender Shake UP!

Máquina de CupCakes CUP100

Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, que detém a marca Cadence

Batedeira BAT504


ELECTROLUX

MERCADO EM NÚMEROS

Com design moderno, revestimento de aço inoxidável escovado e painel de LED programável Pro-SelectTM, a Panificadora BMC10 faz colomba pascal. O produto tem tela programável com seis botões sensíveis ao toque para selecionar as funções, alças ergonômicas e antitérmicas, assadeira antiaderente e tampa removível de vidro temperado. O equipamento da Electrolux tem 12 funções pré-programadas para cada tipo de receita, como pães doces e salgados, integrais e sem glúten, panetone e massas para pizzas. Conta com três níveis de tostagem, timer de 12 horas e, com a função super-rápida, finaliza a receita em 58 minutos. Prepara os alimentos em 500 g, 750 g ou 1.000 g e vem com copo medidor, colher medidora e alça para a retirada do batedor.

Adriana Gimenez, gerente de marketing da Electrolux do Brasil

Panificadora BMC10

HAMILTON BEACH No mês de março, faz um grande lançamento para a data no País. Apresenta a sua Batedeira Planetária com sete velocidades, três batedores e garantia de três anos, seguindo o conceito Good Thinking, que norteia a empresa por mais de um século de atividades. O movimento planetário garante a mistura mais homogênea de todos os ingredientes e cobertura completa da tigela. O produto da Hamilton Beach tem motor de 300 W, tigela de aço inoxidável com capacidade de 3,8 litros e três batedores para massas leves, médias e pesadas. Conta também com tampa protetora que impede respingos e pés antiderrapantes. A cabeça da batedeira pode ser inclinada, para fácil acesso ao interior da tigela.

Eduardo Meireles, gerente-geral da Hamilton Beach no Brasil

Batedeira Planetária

O segmento de batedeiras planetárias foi bem no ano acumulado de janeiro a novembro de 2015. Cresceu 0,6% em volume e 7,1% em faturamento sobre o mesmo período de 2014, e os modelos com preço de R$ 200 a R$ 400 ficaram com 78,3% do mercado. O aumento de 6,4% no preço médio dos produtos influenciou essa movimentação, revela o estudo da empresa de pesquisas GfK. As Regiões Sul e Nordeste, onde as vendas cresceram 11% e 8%, respectivamente, impulsionaram os resultados, mas o interior de São Paulo continuou como o melhor comprador, com 23,9% do mercado. As batedeiras comuns, por sua vez, no mesmo período de janeiro a novembro do ano passado, tiveram retração de 4,5% em unidades vendidas e 4% em faturamento, em quase todo o País, exceção feita à Região Sul, que registrou aumento de 8%, e à Grande São Paulo, que se manteve estável. Os produtos com maior índice de vendas, que respondem por 61,6% do mercado, têm preço abaixo de R$ 80. Para a categoria, as regiões de maior importância são Nordeste, com 17,8%, e Norte e CentroOeste, com 16,4% do total das vendas. Os números não privilegiaram os processadores de alimentos em 2015. As vendas caíram 17,2% em volume e 16% em valor, de janeiro a novembro, frente a 2014. Seu desempenho foi afetado, principalmente, pela retração no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Espírito Santo, bem como no interior de São Paulo, a região de maior relevância para a categoria, com 20,4% do mercado. Rivaliza com o processador, o liquidificador, fácil de usar e de preço mais baixo. Quando as vendas deste se retraem, as do processador sobem, uma tendência observada nos meses de março e abril.

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PÁSCOA

KITCHENAID Seu Processador Proline é bom aliado na preparação de bombons, pois tem um disco que rala o chocolate. Também é o primeiro automático, com corte em cubos. Tem três tigelas, de 4, 2,4 e 1 litro, sistema de corte preciso, com disco de corte ajustável externamente, lâminas afiadas com design exclusivo, três velocidades, boca de alimentação superlarga, ajuste externo dos cortes, que podem variar de 1 a 6 mm, e tampa com anel resistente que bloqueia vazamentos. A KitchenAid oferece também espátula de silicone para raspar, produto resistente a temperaturas elevadas, até 260°C, com cabo ergonômico, e kit com duas formas revestidas, para 12 bolinhos. Os produtos têm espessura profissional de 0,8 mm, são resistentes até 238°C, têm revestimento antiaderente e não deformam com o uso.

Processador Proline

Renata Herz, gerente da marca KitchenAid

Espátula de silicone para raspar

Forma para 12 bolinhos

Apresenta a Batedeira Activa Duo Plus, com duas tigelas giratórias, sendo a maior em acrílico transparente, o que proporciona ampla visibilidade da mistura. A tigela grande tem capacidade de 3,4 litros, e a menor, de 1,5 litro, é indicada para misturas rápidas. O produto conta com quatro velocidades e função pulsar. Vem com dois batedores de massas leves e uma espátula. Na linha de portáteis, a Mallory destaca também o multiprocessador Best Chef, com sete acessórios e 15 funções, entre elas processador, liquidificador e espremedor; e a máquina de Cupcakes Sweet Party, que assa bolinhos para até sete pessoas em oito minutos, e faz, ainda, muffins e broas. Tem placa antiaderente e indicadores luminosos de funcionamento e temperatura. Sua alça possui toque frio.

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Fotos: Divulgação

MALLORY Batedeira Activa Duo Plus

Luis Sancho, gerente de produtos da Mallory Mutiprocessador Best Chef Full com Espremedor

Máquina de Cupcake Sweet Party


MONDIAL Para a data, aposta, principalmente, nas vendas de batedeiras. Em seu portfólio dessa categoria, destaca o modelo Premium Bella Massa B-23, com quatro velocidades, além da turbo, e duas tigelas, uma de 4 litros transparente e outra de 2,3 litros, e o Profissional Eletrônica Premium Black B-06, que oferece batimento orbital, tem 3 batedores em metal super-resistente, tigela extragrande com coletor de ingredientes antirrespingos e acabamento black shine. Também incrementam as vendas no período a fonte de Chocolate Choco Fest FN-01, que mantém o chocolate derretido no ponto ideal para circulação, além de ser desmontável, fácil de limpar e guardar, o Pratic Cupcake Maker CK-01, que prepara até 7 cupcakes simultaneamente, e o Fondue Elétrico Le Gourmet FD-01, com funcionamento elétrico.

Batedeira Premium Bella Massa

Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior da Mondial

Pratic Cupcake Maker CK-01

Fonte de chocolate Fest FN-01

Fondue Elétrico Le Gourmet FD-01

OSTER A Batedeira Planetária Spinner, da Oster, tem design sofisticado, com detalhes cromados, 12 velocidades para possibilitar a mistura correta dos mais variados tipos de ingredientes e motor com 400 W de potência. Prepara de massas leves a espessas. Sua tigela, de aço inoxidável e capacidade para até 4,3 litros, é dotada de alças. Mais uma sugestão é o Liquidificador Versatile, com 12 velocidades e lâminas de aço inox Ice Crusher, com quatro facas. Na cor vermelha, tem design e potência garantidos com o exclusivo sistema All-Metal Drive e jarra de vidro com capacidade de 1,25 litro. Outro produto é a panela Smart Chef Bioceramic, com tampa de vidro e funções inteligentes, que cozinha 20% mais rápido, inclusive doces e sobremesas, destaca a empresa.

Rafael Farah, gerente nacional de marketing e vendas da Oster do Brasil Batedeira PL2 02

Liquidificador 12 velocidades

Panela BioCeramic 5 em 1

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ELETROLAR ENTREVISTASHOW

NEGÓCIOS OLHO NO OLHO

Em 2016, a feira receberá mais de 30 mil visitantes do Brasil e da América do Sul

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INFORME PUBLICITÁRIO

Este ano, o Grupo Eletrolar patrocinará, com passagem aérea e hospedagem, a viagem de 1.000 compradores, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200 da América do Sul. O número é 25% maior em relação ao ano passado.


S

e investir em tecnologia é primordial nos dias atuais, mostrar os produtos e novidades que derivam dela é tão importante quanto. Precisam, porém, ser apresentados ao público certo e em espaço que ofereça grandes possibilidades de negócios, como é o caso da Eletrolar Show, o melhor exemplo de uma feira bem-sucedida. Maior e mais eficiente evento B2B da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, móveis, UD e TI, e único do segmento no Brasil, a feira será realizada de 18 a 21 de julho de 2016, na cidade de São Paulo, no Transamerica Expo Center, reunindo 600 marcas e 10 mil produtos. O ano é de desafios, não há dúvida. Porém, o mercado brasileiro oferece boas oportunidades de expansão para as empresas. A caminho da 11ª edição, a Eletrolar Show está consolidada como a maior vitrine para

as tendências que movimentam as vendas. Para este ano, a visitação estimada é superior a 30 mil varejistas de grande, médio e pequeno porte, que decidem sobre 26 mil pontos de venda em todo o território nacional. É um importante instrumento de vendas e de divulgação das marcas ao possibilitar o olho no olho entre expositor e comprador.

CONTATO DIRETO Inovação e tecnologia são dois dos principais fatores que caracterizam a Eletrolar Show, feira que se diferencia ao privilegiar o contato pessoal entre

Tradicionalmente, o Grupo Eletrolar, organizador da feira, patrocina, com passagem aérea e hospedagem, a viagem a São Paulo de compradores para ampliar as oportunidades de parcerias e negócios. Este ano, o número será 25% maior do que o de 2015. “Traremos 1.000 executivos de compras, sendo 800 de grandes redes que não têm sede em São Paulo, e 200 da América do Sul, que virão da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela”, conta Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar.

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Compradores do varejo de todos os portes se encontram anualmente na Eletrolar Show

expositores e compradores, derrubando barreiras comerciais, estreitando relacionamentos e criando um ambiente propício para a formação de parcerias. “A importância da feira é demonstrada quando as empresas a escolhem para lançar produtos com muitos atributos”, diz Clur. O número de visitantes aumenta a cada edição. Um rápido balanço dos últimos anos mostra que em 2010 a feira recebeu 11 mil visitantes. Em 2011, foram 20 mil; em 2012, o número subiu para 23 mil; em 2014, para 29 mil; em 2015, quase 30 mil. Como feira de negócios, vale lembrar, tem

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visitação qualificada, ou seja, os expositores apresentam seus produtos aos profissionais que realmente decidem o que é importante para os seus pontos de venda. No ano passado, a feira também foi visitada por 2.500 CEOs. Além de profissionais do grande, médio e pequeno varejo, a Eletrolar Show recebe atacadistas, distribuidores, lojas de departamento, home centers, representantes do e-commerce, importadores e mercado corporativo. É este público que vai para conhecer as novidades nas linhas branca e marrom, em portáteis, telefonia, TI, automotivo, bem-estar, esporte e la-

zer, brinquedos, móveis, utilidades domésticas e serviços.

VALOR AGREGADO O patrocínio para a viagem de 1.000 compradores, com passagem aérea e hospedagem, é um dos grandes diferenciais da Eletrolar Show. Durante quatro dias, eles ficam frente a frente com os fabricantes, têm condições de testar e avaliar os produtos, propor as bases para uma negociação e trocar ideias sobre o mix mais adequado para os seus pontos de venda. “Do planejamento à realização, tudo é feito para proporcionar aos participantes da feira grandes oportunidades de negócios”, garante Clur.


11ª ELETROLAR SHOW

Compradores de todo o Brasil reconhecem que a feira contribui para identificar tendências, selar parcerias, aprofundar as relações com os clientes e compor o mix, o que é de extrema importância numa época de dinheiro mais curto, em que não há espaço para erros na hora de escolher os produtos. É unânime, também, a opinião de que a feira fortalece as empresas e oferece um ambiente que possibilita contornar e vencer as incertezas do mercado.

Fotos: Arquivo

A Eletrolar Show também está pronta para consolidar o Brasil como um polo de intercâmbio, produção e exportação de bens duráveis para toda a América Latina. Seu pavilhão internacional apresenta boas oportunidades para a indústria brasileira ampliar fronteiras e negociar com os 200 compradores que virão de países da América do Sul. O momento é propício para incentivar os negócios na região. Mais informações da feira estão no site www.eletrolarshow.com.br.

A Eletrolar Show é um importante instrumento de vendas e de divulgação das marcas, ao possibilitar o olho no olho entre expositor e comprador. Na feira, os expositores apresentam os produtos aos profissionais que realmente decidem o que é importante para os seus pontos de venda.

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

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5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO


4 ÍNDICES DE CONSULTAS ÍNDICE DE EMPRESAS

ÍNDICE DE PRODUTOS

ÍNDICE DE MARCAS

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

AS PRINCIPAIS CATEGORIAS DO SETOR LINHA BRANCA

DISTRIBUIDORAS

AUTOMOTIVO

LINHA MARROM

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MATÉRIA DA CAPA

O QUE ESPERAR DE 2016? Em meio a incertezas econômicas e políticas, existem oportunidades para estimular o consumo. O momento, entretanto, exige dedicação e muito trabalho para enfrentar os desafios que este ano impõe. por Leda Cavalcanti, com a colaboração de Igor Carvalho e Neusa Japiassu

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O

Brasil é uma nação de resilientes. A trajetória de muitas redes varejistas evidencia a flexibilidade do empresário brasileiro de se adaptar às adversidades, sobretudo econômicas. O varejo, assim como a indústria nacional, traz consigo o instinto de sobrevivência a infortúnios que limitam o crescimento sustentável do País, entre eles uma das maiores cargas tributárias do mundo, concentrada, em especial, sobre o consumo e a produção, deficiências em infraestrutura e elevado custo da mão de obra. São alguns dos fardos que mais pesam sobre o setor produtivo e que nem os avanços econômicos conquistados na última década foram capazes de aliviar em definitivo. Em um momento em que a economia brasileira se apresenta em crise e sem um direcionamento claro, situação agravada por indefinições políticas e instabilidades no mercado internacional, são postas em xeque algumas das importantes conquistas socioeconômicas, em especial o aumento do poder de consumo da população. Mais do que nunca, conseguir contornar todas essas adversidades é questão de sobrevivência. Os desafios que 2016 impõe ao mercado varejista são evidentes na fala de alguns dos principais executivos do segmento de eletrodomésticos e eletroeletrônicos ouvidos pela revista Eletrolar News. Predomina, entre esses empresários, a sensação de que o País já atravessou períodos tão difíceis quanto o atual, por isso é preciso arregaçar as mangas e trabalhar. Essa capacidade de resiliência pode ser deduzida, inclusive, pela 19ª Pesquisa Global com CEOs da consultoria PwC, que ouviu 1.409 executivos globais sobre suas expectativas em relação à economia em 2016. O levantamento classificou Glaucon Pereira, presidente 39% das lideranças brasileiras como

otimistas em relação ao crescimento econômico e dos negócios, porcentagem superior à da média global (27%). Entre os norte-americanos, esse índice foi um dos mais baixos (16%), metade do verificado em regiões como a Europa Ocidental (33%) e o Oriente Médio (34%). Quando questionados sobre o desempenho de seus próprios negócios, 24% dos executivos brasileiros estão muito confiantes no aumento de receitas, 93% deles pretendem

Sonho de consumo: 69% dos brasileiros acreditam que conseguirão adquirir uma geladeira, fogão ou televisor novo este ano, e 92% pretendem comprar um computador. Produtos voltados a saúde, beleza e bem-estar também estão em alta.

reduzir custos e 30% planejam demissões. Para os próximos três anos, esse otimismo é ainda maior: 54% dos empresários afirmam estar muito confiantes na situação de suas empresas. “A despeito do momento conturbado pelo qual o Brasil passa, nossa economia tem enorme potencial. Temos uma população jovem, um mercado consumidor que ainda pode crescer e necessidade de investimentos em infraestrutura, que devem ser realizados nos próximos anos. Os fundamentos para retomar

a trajetória de crescimento permanecem”, diz Fernando Alves, sócio-presidente da PwC Brasil.

ENFRENTANDO A CRISE O levantamento da consultoria sinaliza, ainda, que tornar as empresas mais eficientes é uma preocupação dos empresários brasileiros. Está na hora de cortar os gastos e buscar rentabilidade. A experiência do varejo americano mostra que, durante a maior crise de sua história recente, a saída foi repensar a sua atuação e fazer o básico bem-feito, como forma de minimizar e prevenir perdas. Mas cortar custos não é suficiente. É preciso olhar para aquilo que está dando certo e reconhecer as demandas do mercado, em especial dos consumidores. A consultoria de varejo Dexi Marketing realizou um estudo e pontuou algumas tendências que, ao serem consideradas, poderão ser valiosas neste momento de crise. De acordo com esse trabalho, o varejo precisa atentar a três realidades: maior preocupação por parte do consumidor em relação à sua satisfação pessoal e bem-estar; busca por facilidade e comodidade na hora de adquirir um bem de consumo; e personalização da experiência de compra, ou seja, produtos e serviços que satisfaçam necessidades e gostos específicos. “Preço não é mais tão importante. Quem ganha mercado, hoje, não é aquele varejista que vende mais barato”, diz Sérgio Barbi, diretor-executivo da Dexi. O aumento da renda do brasileiro nos últimos anos elevou a sua autoestima e o fez incorporar hábitos que, mesmo com a crise, deverão ser mantidos. Se a ida frequente ao cinema ou restaurante começa a pesar no bolso no final do mês, ele passa a investir em opções de lazer em casa, o que compensa, por exemplo, o investi-

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Fotos: Divulgação

MATÉRIA DA CAPA

continuarão querendo se sentir bonitas – o que reforça as oportunidades de vendas para categorias relacionadas a cuidados pessoais, fitness e vestíveis, grande aposta para este ano.

Sergio Barbi Filho, diretor-executivo da Dexi

mento em uma nova TV ou computador. As pessoas também podem adiar uma viagem ou a troca do carro, mas

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Uma pesquisa do Data Popular, que ouviu 3.500 pessoas em todo o Brasil em janeiro, identificou que o brasileiro adiou para 2016 as compras que não realizou no ano passado. Mesmo com o cenário econômico pouco favorável, 69% dos entrevistados acreditam que conseguirão adquirir uma geladeira, fogão ou televisor novo e 92% pretendem comprar um computador. Questionados sobre como alcançarão esse objetivo, 72% buscarão renda extra, 62% economizarão e

56% optarão por um financiamento.

OUTRAS TENDÊNCIAS Não é novidade que o e-commerce continuará contribuindo para fomentar o mercado de consumo, como acontece há alguns anos. Os hábitos de compra online, entretanto, estão mudando. Barbi observa que o varejo precisa aumentar a sua participação online, não apenas criando um canal próprio de venda, mas ampliando a sua presença em marketplace e plataformas mobile. “As pessoas estão mais preguiçosas. Valorizam uma forma de comprar que dê menos trabalho, mesmo que para isso seja preciso pagar frete.” Essa busca por comodidade fortalece a importância


do comércio local, com lojas instaladas fora de grandes centros comerciais e que demandam menos deslocamentos. Barbi aposta em um aumento na capilaridade dos pontos de vendas e lojas com formatos menores. Um exemplo dessa tendência citado pelo executivo são as Lojas Virtuais criadas pelo Magazine Luiza. O formato de venda por catálogo não é novo, mas se encaixa muito bem neste momento. Quando questionado sobre os custos de ampliar e manter um maior número de lojas, o diretor-executivo da Dexi explica que esse formato é mais viável quando se considera o valor de um ponto comercial em shopping ou em áreas com concentração de comércio. Estar próximo do consumidor também exige uma experiência multicanal. “As empresas precisam oferecer essas facilidades para o cliente comprar como e onde quiser.” Embora esses conceitos já venham sendo discutidos e testados, muitos gargalos precisam ser revistos. “O mercado está mudando e não faz sentido manter algumas estratégias. É preciso mudar

a fórmula, temos uma geração antiga de dirigentes lidando com uma nova geração de consumidores.” É importante olhar com mais atenção para os dados disponíveis sobre os clientes e associá-los para uma abordagem mais adequada. Essa proximidade é fundamental, uma vez que os consumidores buscam experiências cada vez mais personalizadas e direcionadas a seus interesses – isso explica a força que as lojas especializadas estão ganhando. “O consumidor está se sofisticando e, com o aumento da sua renda, demanda produtos que antes não consumia”, pontua Barbi. O executivo cita o segmento de produtos com design, fotografia, tecnologia e games como exemplos de nichos de mercado que têm se fortalecido. “A ameaça para o varejista tradicional é que o especialista oferece o que ele não tem. Se não o enfrentar, o generalista vai perder mercado.” Um reflexo dessa tendência é o lançamento de uma nova marca da Fast Shop, a Fast Shop Kids, com móveis, acessórios de decoração, enxoval e brinquedos educativos direcionados a crianças de até 12 anos. De acordo com o diretor da rede,

Carlos Paschoal, o mercado é carente de marcas de móveis especializadas no universo infantil. “Acreditamos que com este novo segmento iremos aumentar o faturamento da rede e pretendemos, ainda este ano, abrir mais duas lojas, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.” Quem também fez um levantamento apontando tendências para o varejo latino-americano foi a Nielsen. A empresa de gestão de informação identifica, entre outras oportunidades, programas de fidelidade como diferencial importante na hora de ganhar o consumidor: 82% dos shoppers asseguram que, provavelmente, escolheriam um varejista que lhes oferecesse essa iniciativa. Entretanto, apenas 46% das redes da América Latina disponibilizam algum tipo de benefício para seus clientes – a maioria trabalha com a troca de pontos por dinheiro ou oferecem cupons de descontos, entre outros. Ferramentas existem, mas os desafios para recuperar as perdas de 2015 são grandes. Confira, a seguir, os obstáculos previstos e as principais estratégias com que os principais players da indústria e do varejo de eletros se armam para enfrentar este ano.

COMO VENCER EM 2016

Fonte: Dexi Marketing/Nielsen

1. Arme-se para vender pela internet: amplie seus canais de venda virtual, explore novas ferramentas e formatos. Comodidade é a palavra-chave. 2. Tenha os smartphones como aliados: esses dispositivos terão importância cada vez maior, principalmente no relacionamento com os clientes. 3. Saiba tudo sobre o seu público: o Big Data reúne informações que ampliam o entendimento sobre o comportamento e hábitos dos consumidores. 4. Aproxime-se dos seus clientes: os shoppers

valorizam atendimento mais pessoal e pontos de venda que ofereçam uma experiência a mais. 5. Vá aonde o consumidor está: experiência multicanal e o aumento da capilaridade dos pontos de venda são importantes nos dias de hoje. 6. Explore nichos de mercado: disponibilize em suas prateleiras aquilo que o cliente não encontra nas lojas da concorrência. Valor agregado pode ser mais interessante que volume. 7. Ofereça algo a mais: fidelize seus clientes. Consumidores estão dispostos a pagar mais por experiências e serviços diferenciados. eletrolarnews

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VAREJO

BRASIL ATUAL Não falamos em crise, nossa palavra de ordem é oportunidade. Para 2016, nossos lemas são comprometimento e superação, materializados em trabalho. O Brasil já vivenciou épocas até piores, mas com esforço, trabalho e muita dedicação tudo será superado. Somos um povo trabalhador. Para superar esse pensamento pessimista que paira sobre todo o mercado, investimentos são necessários, e é o que estamos fazendo. CONSUMO E ECONOMIA O ano será de muita luta, e até meados de setembro enfrentaremos oscilações de preços e produtos. Temos de rever estratégias. O poder de compra do brasileiro vai cair muito e isso provocará uma adequação nas empresas que produzem e nas que

Foto: José Valdonir Correa

KOERICH vendem. Uma marca de 2016 é a forte briga por preço. ESTRATÉGIAS Começamos 2016 com comprometimento. No dia 4 de janeiro, colocamos a pedra fundamental do nosso novo centro de distribuição,emterrenocomcercade60milm² e 25 mil m² de construção. O investimento está na casa de R$ 30 milhões, e a estrutura já está preparada para uma ampliação de 10 mil m². Na fase de construção, serão criados em torno de 600 empregos diretos e na operação, 250. Será o primeiro empreendimento em Santa Catarina com a tecnologia BIM, Building Information Modelling, metodologia que permite desenhar, projetar, organizar e gerir a construção digitalmente. Nosso centro de distribuição será totalmente automatizado, o que permitirá armazenar mais e melhor.

Antonio Koerich, presidente

Fotos: Divulgação

LOJAS BERLANDA

Nilso Berlanda, presidente

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BRASIL ATUAL A situação da economia está muito difícil para os empresários. A quantidade de impostos está cada vez mais sufocante e o governo não dá nenhuma direção sobre o que ocorrerá nos próximos meses. Muitas das negociações são em dólar, é um susto a cada dia. A redução do consumo já está na ordem de 30% ante 2015. É primordial o governo fazer a sua parte e tomar atitudes sérias. CONSUMO E ECONOMIA Temos que ser criativos. Precisamos lidar com a retração, a perda de faturamento, a diminuição das margens e enxugar as despesas. Isso implica ações para reduzir o consumo de luz, água e telefone, revisão dos contratos de aluguel, solicitação

de descontos para os fornecedores e a consciência de que é preciso faturar mais, com o entendimento da concorrência de que não é saudável “matar” o produto do outro com margens pífias e preços impraticáveis. ESTRATÉGIAS A Berlanda está muito focada nas suas fábricas de móveis, colchões e estofados, que abastecem todas as nossas lojas. Devido à fabricação própria, trabalhamos com margem maior de faturamento nesses produtos. Nos dois centros de distribuição, diminuímos o volume. Compramos com mais frequência e em menor quantidade. Estamos com ações de captação de clientes fora das lojas. Vamos alcançá-los onde estiverem.



VAREJO

LOJAS CEM BRASIL ATUAL Houve retração muito grande no consumo, principalmente no último trimestre de 2015, e 2016 começou no mesmo ritmo. Nos 63 anos da empresa, convivemos com várias crises e sobrevivemos a elas, mas esta tem agravantes. Além da crise política e financeira, há uma crise moral. Se não bastasse o desajuste na economia e a retração no consumo, o setor tributário, na esfera estadual ou na federal, está cada vez mais complexo e improdutivo, gerando alto custo de gestão, com armadilhas prontas para penalizar as instituições e fiscalizações com desejo ardente de multar. Vivemos um surto de roubos, com enorme repertório: roubo de carga, arrombamentos e roubos a mão armada em pleno dia. É preciso acabar com as indefinições políticas e econômicas, tomar medidas que tragam a confiança de volta, controlar a inflação, reduzir as taxas de juros,

fazer investimentos e dar condições para o setor privado produzir e gerar empregos. CONSUMO E ECONOMIA Não conseguimos ver nada, a curto e a médio prazo, que possa proporcionar melhora no consumo e na economia de forma geral. A expectativa para 2016 é de queda em relação a 2015. ESTRATÉGIAS Atuar como sempre, buscando o máximo de eficiência na parte operacional e preparando nosso elenco para dar excelência no atendimento aos nossos clientes, nas vendas e no pós-vendas. Somos uma empresa com base sólida e mesmo em momentos como este oferecemos a menor taxa de juros do mercado por meio do financiamento próprio. Também vamos investir em novas filiais e na reforma das atuais.

José Domingos Alves, supervisor-geral

Foto: CandidaPhotoArt

LOJAS COLOMBO

Adelino Colombo, presidente

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BRASIL ATUAL Estamos preparados para enfrentar dias difíceis em 2016 e em 2017, pois o cenário econômico e político do Brasil não é bom. Vamos promover um forte controle de despesas e trabalhar para aumentar o desempenho das nossas lojas. CONSUMO E ECONOMIA Nossas expectativas em relação ao consumo em 2016 são as piores possíveis, salvo se houver uma forte mudança na política e na economia do País.

ESTRATÉGIAS Nosso planejamento estratégico para 2016 prevê ações de vendas com fortes ofertas. Também daremos continuidade aos investimentos em expansão, com abertura de novas lojas, pois, não obstante o momento que vivemos, acreditamos no nosso País.


LOJAS LEBES BRASIL ATUAL Em 2016, continuaremos andando de lado. As reformas necessárias não estão no radar dos políticos que têm o poder de fazê-las. Nossos netos estudarão nos bancos escolares as incoerências econômicas adotadas atualmente e sentirão o hiato do desenvolvimento do PIB brasileiro dessa época. CONSUMO E ECONOMIA Com as perspectivas do Banco Mundial colocando um crescimento negativo de ordem de menos 3,5% do PIB, todas as empresas sofrerão. Umas mais, outras menos.

ESTRATÉGIAS Se ficarmos parados fazendo o mesmo, teremos resultados piores. Precisamos ser extremamente criativos e agressivos para conquistar uma fatia maior de um bolo certamente menor. Abriremos quatro ou cinco filiais em cidades e pontos estratégicos que ainda comportam essa possibilidade de vendas. Reformaremos vários pontos, modernizando os atuais para proporcionar uma melhor experiência de compra ao consumidor. Também focaremos em um investimento para incremento das vendas pelo e-commerce com lucratividade.

Otelmo Drebes, presidente

LOJAS MEGA BRASIL ATUAL O cenário atual aponta que teremos grandes desafios para superar em 2016. Precisamos, urgentemente, que sejam feitos os ajustes e as reformas necessárias a fim de devolver o Brasil para o caminho do crescimento.

Edi Fontes, presidente

trou crescimento em suas vendas. Em 2016, trabalharemos forte para melhorar as parcerias com os nossos fornecedores e investiremos ainda mais em marketing, aumentando a confiança dos consumidores na nossa empresa.

CONSUMO E ECONOMIA Esperamos que em 2016 as lideranças políticas ajam com bom senso, melhorando o atual o cenário e devolvendo a credibilidade à população e à mídia, colaborando para o aumento do consumo e não para sua retração. ESTRATÉGIAS Apesar das dificuldades em 2015, a maioria de nossos associados regis-

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VAREJO

LOJAS MM BRASIL ATUAL Há a expectativa de que o cenário político se resolva rapidamente para que o País possa focar em uma agenda positiva. O governo deveria promover não só um ajuste fiscal, mas, principalmente, a redução dos gastos públicos. É preciso fazer o mesmo que as empresas responsáveis fazem em momentos de turbulência. O que falta para o setor público é justamente ações e decisões embasadas em governança corporativa. CONSUMO E ECONOMIA Se o governo fizer sua lição de casa, não adotar medidas populistas, no segundo semestre já poderemos ter um crescimento na economia, alavancado pelo índice de confiança do consumidor. Como empre-

sário, precisamos sempre ser e ter atitudes otimistas, sem deixar de planejar de forma realista e de estar preparados para um cenário mais crítico. Hoje, em nosso País, está muito difícil prever o que vai acontecer amanhã, imagine a médio e longo prazo. ESTRATÉGIAS O Grupo MM estará atento a oportunidades de negociação com nossos fornecedores, objetivando o crescimento de nossas categorias de produtos, mas sem perder o foco em 2016, que ainda será um ano de contenção nos investimentos e redução de despesas fixas, compensando, assim, uma possível demanda reprimida. Dessa forma, continuaremos mantendo nossa rentabilidade que, apesar da crise de 2015, se estabilizou no mesmo patamar do ano anterior.

Marcio Pauliki, vice-presidente e acionista

MORELAR MÓVEIS

Ronaldo Moreira, presidente

BRASIL ATUAL O ano será difícil, principalmente no primeiro semestre, mas no segundo começará a reação e o consumo se fortalecerá. As classes B e C, que movimentam a maior parte do nosso negócio, estão com medo de gastar em bens de consumo. A incerteza afasta o consumidor. O Brasil precisa recuperar a credibilidade e fazer uma profunda mudança orçamentária nos setores público e tributário. A indústria e o varejo são os segmentos mais importantes, podem ajudar o País a ser grande e a atrair novos investimentos. CONSUMO E ECONOMIA O consumo continuará existindo, mas é preciso que o Brasil seja visto com credibilidade para atrair novos investimentos, tanto internos quanto externos. Assim, o mercado voltará a contratar, e o consumo,

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a crescer. Na economia, o que falta é uma gestão à altura da capacidade produtiva do País, que é rico em vários segmentos. Só falta uma gestão eficiente, que consiga colocar em prática ações administrativas que valorizem tudo isso. ESTRATÉGIAS A Morelar Móveis investiu em melhorias na gestão e no sistema de informação, aperfeiçoou e automatizou vários serviços internos para diminuir o tempo de resposta, trazer maior clareza e confiabilidade aos resultados e facilitar a tomada de decisões. Está investindo em pessoal para ter um serviço com melhor qualidade, aumentar o quadro de clientes e fidelizar os atuais. Também inseriu em seu negócio a venda de serviços. Vai investir mais em marketing digital, principalmente em redes sociais, e abrir novas filiais no segundo semestre.


MULTILOJA BRASIL ATUAL Nossa organização planeja um 2016 igual ou inferior a 2015, na ordem de 3%. A única saída para voltarmos a crescer é desindexar o custo público do privado. Chega de carga tributária federal e estadual alimentando a política do Brasil. As empresas estão devolvendo tudo o que obtiveram nos últimos três anos de crescimento, e isso pode levar a uma quebradeira total, principalmente no mercado varejista. Outro ponto é acabar com benefícios entre estados e subsídios a alguns segmentos ou empresas para que a participação de mercado seja por produtividade e serviços e não por preço. CONSUMO E ECONOMIA O mercado será inferior ao de 2015 em

alguns segmentos, principalmente pela restrição de crédito na cadeia de valor (fabricante-revenda-consumidor). Com a alta de preços da maioria dos produtos, no primeiro trimestre, teremos vendas menores, mas faturamento maior, o que resultará em maior equilíbrio. ESTRATÉGIAS No varejo, a estratégia tem de ser hora a hora, e a empresa precisa se diferenciar na sua proposta de valor. É preciso trabalhar muito e buscar nichos de mercado onde não atuamos hoje, inclusive em classes sociais às quais não temos acesso por não disponibilizarmos portfólio de produtos adequado a elas.

Geraldo Luiz Gonçalves, presidente

NEXAR

Airton F. Joaquim, sócio-diretor

BRASIL ATUAL Sentimos o reflexo da crise no segundo semestre de 2015. Ela afetou nosso faturamento. E tem um viés político e de credibilidade e outro de gestão. O governo tem que reduzir os custos, fazer a reforma administrativa, diminuir a intervenção em vários setores, eliminar gastos e combater fortemente a corrupção, grande sorvedouro dos recursos nacionais. No fator político e de credibilidade, o grande problema é a falta de definição sobre a permanência do atual governo. Isso acarreta incertezas nos investidores e empresas com um mínimo de planejamento estratégico. CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é de um ano difícil, mas estamos otimistas. Acreditamos que o consumo será retomado no segundo semestre. Neste, teremos definições políticas que

nos mostrarão um rumo, resgatando a confiança de investidores e consumidores. Não podemos parar o Brasil só porque não acreditamos mais no governo. ESTRATÉGIAS A Nexar espera crescer este ano e vai rever os custos das operações. Nossas lojas estão em shoppings centers, onde os custos têm crescido muito, tanto que eles estão propensos a reduzi-los devido à elevada inadimplência entre os lojistas. A revisão de custos, que abrange todos os setores, levará à maior produtividade e permitirá que, ao final da crise, as operações estejam todas ajustadas. Isso sempre passou despercebido no varejo porque as vendas eram mais fáceis. Também apostamos na oferta de serviços de manutenção de celulares, computadores e consoles aos nossos clientes.

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INDÚSTRIA

ACER BRASIL

CONSUMO E ECONOMIA A nossa expectativa para o consumo de produtos de TI é de retração em relação ao ano anterior. Com relação à economia, acreditamos em uma leve

recuperação a partir do quarto trimestre de 2016. ESTRATÉGIAS Continuamos acreditando no Brasil, apesar de todas as dificuldades que o segmento de varejo está enfrentando. O País sempre se recuperou de crises em um espaço curto de tempo. Além de manter a linha tradicional de notebooks, vamos atuar em nichos específicos, como all-in-one, conversíveis e 2 em 1. Estaremos com uma estratégia voltada para diferentes segmentos do varejo, físico e online, com produtos mais competitivos para o segundo semestre. A indústria tem um papel importante para adequar os produtos ao momento atual.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL O País passa por um momento delicado e tem vários desafios para voltar a crescer: mais investimentos em infraestrutura, taxas de juros mais baixas e fomento ao investimento externo. A indústria local necessita de ajuda do governo para manter a competitividade, através de mecanismos que superem os altos custos operacionais e tributários da produção no Brasil.

Germano Couy, CEO

ANODILAR BRASIL ATUAL A crise que o Brasil enfrenta é principalmente política, com consequências econômicas sérias. O País não tem um planejamento consistente para 2016. É necessária uma política comprometida com avanços e reformas, que contemple a produção nacional, o aumento de postos de trabalho e os incentivos à competitividade nacional e internacional. É preciso um governo que transmita segurança e planos futuros, dando garantias ao investimento da livre iniciativa. Lourenço Stangherlin, diretor-proprietário

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CONSUMO E ECONOMIA Vejo crescimento do consumo interno devido ao alto custo de importação e maturidade do consumidor em relação ao destino de seus gastos. Com a diminuição do poder de compra, ele planejará melhor os seus gastos e perceberá a importância do

produtor nacional e o quanto a qualidade e o pós-venda são importantes para a durabilidade do item no qual investiu. Aumentará o consumo de produtos que podem trazer renda às famílias. A gastronomia, como fonte de renda, será a opção de muitos consumidores. ESTRATÉGIAS Planejamos crescer 30% com nossas ações internas, baseadas em quatro pilares: reduzir custos, para não repassar aumentos que possam ser absorvidos ou realocados; manter os investimentos em produto e tecnologia, em design e na expansão do parque fabril; melhorar os processos para maior produtividade e excelência; e ampliar o mercado de atuação, com novos clientes locais e do exterior. Também continuaremos investindo na equipe de colaboradores.


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INDÚSTRIA

AQUÁRIO BRASIL ATUAL O País passa por uma fase muito ruim, está colhendo tudo o que plantou nos últimos mandatos. O problema é político. Para começarmos a crescer, precisamos de um livre mercado, ou seja, menos intervenção do governo e mais iniciativas privadas. Se isso acontecer, a recuperação será rápida, acredito que em cinco anos estaremos próximos dos patamares de 2011. CONSUMO E ECONOMIA Boa parte da readequação do consumidor ao novo e mais baixo poder aquisitivo, seja pela diminuição de renda ou pela inflação, já aconteceu. A economia segue em passos lentos, mas girando. Também tivemos que nos

readequar a essa nova realidade diminuindo projetos, mas de forma alguma parando. O consumidor já deixou de comprar tudo o que podia. ESTRATÉGIAS A Aquário é uma empresa de tecnologia e, como todas, precisa vender. Assim, os projetos na área comercial e P&D continuam, mas outros, de apoio, estruturação e propaganda, foram substancialmente reduzidos. Por outro lado, este é um momento de fortalecimento da marca, pois, com o cenário de crise, alguns concorrentes estão desaparecendo do mercado. É uma oportunidade para nós, que temos a solidez de quase 40 anos de atuação.

Douglas Gonzales Sendeski, diretor-presidente

ARNO BRASIL ATUAL Sabemos que 2016 será um ano de desafios em todas as esferas, mas estamos otimistas. O nosso papel, como empresa, é seguir trazendo inovações para o mercado, com produtos que auxiliem o dia a dia dos nossos consumidores, e, assim, impulsionar a economia.

Carlos Siqueira, presidente do Grupo SEB no Brasil, que detém a marca Arno

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CONSUMO E ECONOMIA Acreditamos que a categoria de eletroportáteis não é tão afetada quanto outras, pois em épocas de crise as pessoas deixam de comer fora e buscam produtos que entreguem melhor resultado na hora de cozinhar. Precisam, também, de praticidade para limpar a casa, passar as roupas e realizar outras tarefas, evitando pagar outra pessoa

para realizá-las. Com tíquete médio baixo, a categoria continua vendendo. Além disso, com temperaturas quentes e o alto custo de energia, os ventiladores são a melhor opção para acabar com o calor. ESTRATÉGIAS A estratégia do Grupo SEB é focar em inovação, sempre oferecendo produtos de qualidade que entregam benefícios e auxiliam os consumidores nas tarefas do dia a dia. Começamos o ano focados em ventilação, mas também apostaremos em nossos tradicionais produtos, como as planetárias, que a Arno trouxe ao Brasil há mais de 30 anos e que ganharam mais tecnologia. Além disso, faremos vários lançamentos este ano.


BRASIL ATUAL O cenário permanecerá complexo, com influências externas impactando negativamente o contexto macroeconômico do País. A retomada exigirá, obrigatoriamente, uma agenda positiva frente às demandas observadas na condução da política interna, que possa destravar gargalos na produção e em infraestrutura. CONSUMO E ECONOMIA Deverá seguir muito próximo ao padrão verificado no 2º semestre do ano passado. Os maiores desafios do ano serão o baixo consumo e o forte endividamento do consumidor.

ESTRATÉGIAS Focaremos no relacionamento e no fortalecimento das experiências com o consumidor, a fim de ampliar a nossa percepção sobre as suas necessidades e, assim, promover satisfação e alegria na decisão de compra e utilização dos produtos Atlas. Qualificação e alinhamento com canais de distribuição também estão entre os objetivos prioritários para a conquista das metas estabelecidas, além de maior cobertura territorial, treinamento, ações no ponto de venda, que serão executadas intensamente, atuação incisiva nas mídias sociais e forte incremento das exportações, graças ao câmbio favorável.

Fotos: Divulgação

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS

Clóvis Simões, diretor comercial

BRASFORMA

Sergio Cerca, gerente comercial

BRASIL ATUAL A situação é bastante complicada. A taxa de juros alta, tanto para capital de giro das empresas como para o consumidor financiar bens duráveis, reflete negativamente na demanda. A inflação em alta e o desemprego provocam a perda do poder aquisitivo, e a falta de credibilidade do governo deixa o consumidor mais inseguro. O governo precisa ajustar suas contas, não gastar mais do que arrecada e promover o entendimento entre o legislativo e o executivo para que as reformas política, tributária e da previdência saiam do papel.

CONSUMO E ECONOMIA O ano passado testou o nível de resiliência dos empresários, e, neste ano, se as dificuldades apontadas acima se mantiverem, não será nada diferente. ESTRATÉGIAS Resumo em uma única palavra: foco. Temos a expertise do nosso negócio, equipe comprometida e uma fábrica que não pode parar. Portanto, não podemos perder nenhuma oportunidade de valor. Trabalhamos em canais de vendas, focando em ações nos PDVs, e fortalecemos o relacionamento com os clientes.

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INDÚSTRIA

BRITÂNIA BRASIL ATUAL É uma fase delicada, uma vez que o excesso de despesas do governo causou o descontrole das contas públicas e, consequentemente, gerou um processo recessivo e inflacionário. Para retomar o crescimento, é necessário cortar as despesas e encarar o País como qualquer outra empresa, buscando o ajuste das contas.

CONSUMO E ECONOMIA Espera-se que o PIB caia 3,5% e o consumo de eletrodomésticos, também, em torno disso. ESTRATÉGIAS A Britânia realizará vários lançamentos de produtos, o que deve amenizar a queda do mercado.

Iberê Martello, diretor comercial

CADENCE

Dirceu Brugalli, diretor comercial da JCS Brasil, detentora da marca Cadence

BRASIL ATUAL A atual crise econômica do Brasil está fortemente atrelada à crise política. Isso está gerando instabilidade no câmbio, aumento dos custos dos insumos e dos fretes, alta do desemprego e muita desconfiança dos consumidores e investidores. O governo precisa superar a crise política e implementar reformas estruturais, como a da previdência e a tributária, bem como ajustar as suas contas por meio do corte de despesas e sem aumento de impostos. Com esses ajustes, conseguiremos criar um ambiente propício para a volta do investimento e da confiança na economia do País. CONSUMO E ECONOMIA Independentemente da atual situa-

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ção da economia, a Cadence mantém os investimentos projetados em infraestrutura e, principalmente, no lançamento de novos produtos. Acreditamos que o mercado se manterá da forma atual no primeiro semestre. E, no segundo, deverá ocorrer uma reação do consumo. ESTRATÉGIAS Estreitar cada vez mais os laços com nossos clientes e consumidores, levando novidades em produtos e condições comerciais que vão ao encontro de suas necessidades. Para fortalecer as vendas, também faremos fortes investimentos em estoque de produtos, treinamentos para a equipe de vendas e trade para acompanhar o PDV.


COLLI BIKE BRASIL ATUAL Economicamente, vemos com muita preocupação o ano de 2016. Porém, sabemos que temos que dar o nosso melhor. Não vamos entrar nessa onda de desânimo. Pelo contrário, o nosso lema na empresa sempre foi o de ver oportunidades nas dificuldades. Em qualquer setor, temos que ficar antenados e, nesses momentos de crise, acredito que, realmente, sobrem empresas profissionais que queiram fazer um bom trabalho. O segredo do sucesso é saber como crescer nas dificuldades. CONSUMO E ECONOMIA Acreditamos que ambos serão modestos. A situação atual serve

para mostrar que podemos eliminar alguns gastos para os quais não damos muita importância quando as vendas estão aquecidas. As empresas que fizerem o dever de casa podem, sim, crescer em 2016. Importante destacar que custo baixo e produção enxuta aumentam a lucratividade das companhias. ESTRATÉGIAS Vamos fortalecer o relacionamento com nossos clientes atuais, fazendo um trabalho de fidelização, e vamos buscar novos clientes. Queremos despertar o interesse de novos parceiros e realmente ver o que o cliente na ponta precisa, para que possamos dar um atendimento mais personalizado.

Eder Colli, diretor

DL BRASIL ATUAL Clima desfavorável em função da instabilidade política e consequente indefinição dos ajustes econômicos. As mudanças começam com atitudes do governo e da classe política. Se deixarem de lado suas rivalidades, interesses pessoais e partidários, certamente poderemos iniciar um ciclo de reconstrução e reverter o cenário atual.

Paulo Xu, fundador e diretor industrial

CONSUMO E ECONOMIA Apesar de nosso DNA ser de otimismo e acreditarmos no Brasil, fica muito difícil imaginar que não

tenhamos um período de retração no consumo e redução dos investimentos em função das incertezas e indefinições do rumo do País. ESTRATÉGIAS Manter nosso plano de negócios e o desenvolvimento de novas linhas de produtos. Para fortalecer as vendas em 2016, a estratégia é disponibilizar produtos e serviços de qualidade com o melhor custo-benefício do mercado, para que o nosso consumidor não deixe de realizar seu sonho.

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INDÚSTRIA

DROID BRASIL ATUAL O Brasil está sob forte ataque de uma combinação de fatores, que só agora mostra sua face mais perversa. Há uma corrupção endêmica assolando o País. Criou-se uma cultura da qual se distanciaram o trabalho, a educação e a qualificação. O medo paralisa o mercado. O Brasil é potência, grandes varejistas e multinacionais investirão aqui, ele está barato para investidores e para a compra de produtos e serviços. Exportar produtos e serviços é uma saída. O Brasil é o “hub” natural da América Latina. CONSUMO E ECONOMIA O mercado considera um cenário especulativo, com crescimento negativo e desemprego. Porém, temos ilhas de prosperidade. O lazer será

mais caseiro. Portanto, o varejo alimentício e o eletrônico poderão experimentar um “boom”. O Brasil deverá exportar commodities e mais produtos acabados. Logo, a balança comercial ficará positiva. A oferta de dólares aumentará, e isso equilibrará as forças especulativas, controlando o câmbio. ESTRATÉGIAS Atuaremos dentro do DNA da Droid, que é o de alavancar as vendas de nossos clientes e prevenir suas perdas por meio de soluções de exposição, segurança e organização do ponto de venda. Investiremos cada vez mais em um time qualificado de atendimento, nacionalmente, e utilizaremos a tecnologia de nossos parceiros internacionais para oferecer inovação e eficiência.

Ronald Peach Jr, CEO

ELGIN BRASIL ATUAL Infelizmente, a situação do País não é das melhores em 2016. Pelas informações que temos, será mais um ano sem crescimento e com incertezas políticas e econômicas. Para crescer, o Brasil precisa deixar o investidor mais seguro, ou seja, precisamos de um cenário mais claro, de câmbio estável e de incentivos para a indústria.

Rafael Feder, presidente

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CONSUMO E ECONOMIA As expectativas são ruins, e esse cenário afetará o consumo nega

tivamente. Mas a Elgin tem uma situação sólida o suficiente para enfrentar mais uma crise, como já atravessamos várias outras. ESTRATÉGIAS Vamos continuar buscando produtos que atendam às necessidades do mercado, com qualidade, design e ótimo custo-benefício. Só assim será possível sobreviver e gerar ainda mais valor para a nossa marca, que tem 63 anos de tradição.


ELLO ELETRO BRASIL ATUAL Os indicadores não são otimistas para o mercado. Em números de crescimento, o Brasil voltou à década de 1990. Nossa empresa tem um desafio muito grande, mas, mesmo no atual cenário de retração econômica, vamos crescer mais do que em 2015. Este ano, temos de ficar o mais longe possível da inadimplência. Muitos varejos mostram sinais de fraqueza. A receita para o crescimento do País está nas reformas política e tributária. Devemos insistir nisso. CONSUMO E ECONOMIA Apesar dos índices de inflação, PIB, taxa de juros e desemprego, acreditamos que o consumo vai continuar, mas com um certo ajuste. A introdução das classes mais baixas no con-

sumo fomentou diversos setores da economia. No entanto, em 2016, a nossa busca será por produtos cada vez mais competitivos. Sabemos que, neste momento, o consumidor está muito sensível ao preço. ESTRATÉGIAS Vamos trabalhar cada vez mais enxutos, nosso foco é não onerar o preço do produto na ponta. Temos a obrigação de acertar em todos os produtos que desenvolvemos, não há margem para erro. Nosso time comercial tem o desafio de trabalhar em dobro, focar em vendas futuras e desenhar parcerias sólidas. Acreditamos que o grande desafio de todos vai ser passar 2016 no azul. Temos esperança de que 2017 seja um ano mais estável com sinais de crescimento.

Fernando Lira, sócio-diretor

ESMALTEC ELETRODOMÉSTICOS BRASIL ATUAL Em 2016, deveremos ter muitas dificuldades em diversos setores da indústria, ocasionadas pela profunda instabilidade política e pela desaceleração econômica. Para voltar a crescer, precisamos de uma solução para a crise no governo, que, como consequência, poderá destravar a economia por meio de investimentos e da geração de empregos.

Igor Queiroz Barroso, diretor institucional do Grupo Edson Queiroz

CONSUMO E ECONOMIA O aumento dos custos tem pressionado as margens das empresas e comprometido os seus resultados, diminuindo o nível de investimento. O primeiro trimestre deverá ser muito difícil, pois os indicadores macroeconômicos devem continuar ruins – queda do PIB, diminuição da

arrecadação de impostos, aumento da inflação, redução do crédito, contração do consumo e aumento da taxa de desemprego. Esse cenário econômico deve permanecer por algum tempo. ESTRATÉGIAS Este ano, daremos continuidade à redução de despesas e custos, buscaremos melhoria na eficiência e agilidade para criar oportunidades em um ambiente que apresenta conjunturas pessimistas. Além disso, continuaremos a desenvolver produtos com qualidade, design moderno e baixo consumo de energia. Com a redução no poder de compra das pessoas, acreditamos que nosso portfólio atende a essa nova realidade de consumo do Brasil.

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INDÚSTRIA

FASTWAY BRASIL ATUAL No nosso segmento de telecom, as perspectivas são mais animadoras devido ao reflexo dos ajustes fiscais e econômicos feitos nos impostos. Acreditando realmente no apagão analógico iniciado em 2016, vamos procurar ser agressivos em condições comerciais para atingir nossas metas de crescimento no Brasil. CONSUMO E ECONOMIA Quando uma empresa está em evidência, é enorme a probabilidade de aumentar as vendas. O comportamento dos clientes, aliado à necessidade de mudanças do sistema analógico para o digital, torna o consumo em 2016

muito interessante. Estimamos alguns milhões de unidades vendidas até o final de 2016. Nossa marca Shop+ é consagrada na Europa e já é sucesso no Brasil. ESTRATÉGIAS As estratégias comerciais são poderosas para alavancar as vendas e conquistar novos parceiros de negócios. Temos como ideologia industrial fazer o melhor produto do mercado com o menor custo. Projetamos um crescimento gradual de produtos ligados às áreas de recepção e distribuição de televisão, internet e comunicação, através de antenas digitais, satélite, cabo e Wi-Fi.

Marcelo Gonzalez, CEO Latin America

FILTROS PLANETA ÁGUA

Leandro Pergher, diretor

BRASIL ATUAL O Brasil passa por uma fase delicada, sim, pois existe uma crise políticoeconômica, que afeta inúmeras empresas dos mais diversos segmentos. Mas acreditamos que toda crise pode ser abraçada como uma oportunidade única de crescimento e de fortalecimento. Os empresários que não estão estruturalmente preparados para enfrentá-la devem se organizar urgentemente para não desfalecerem e para estarem firmes quando os bons ventos soprarem novamente. CONSUMO E ECONOMIA O consumidor vai reter gastos desnecessários e avaliar suas compras com maior diligência. Ou seja, o mercado não vai parar, mas os critérios para escolha de fornecedores se tornarão

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muito mais exigentes, buscando benefícios que justifiquem os preços dos produtos consumidos. Empresas que operam com preço muito abaixo do mercado não se manterão nos próximos anos, mas as que souberem estimar o valor certo de seus produtos e serviços colherão vitórias com boa organização e integridade. ESTRATÉGIAS A Filtros Planeta Água atuará com maior fervor na redução de custos por meio da continuidade dos programas de inovação, treinamento e relacionamento com os clientes. O que mais nos interessa neste momento é que o cliente e o consumidor final de nossos produtos estejam completamente satisfeitos, certos de terem feito bons negócios com a escolha da marca.


FISCHER atividade econômica maior ainda do que a que já estávamos sentindo desde o ano passado.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL A situação do Brasil é vista com muita preocupação, pois no decorrer de 2015 nada mudou. Vimos escândalos de toda ordem e corrupção nos poderes constituídos. A impunidade persiste. O governo empossado em janeiro de 2015 em momento algum cumpriu o prometido. A atual gestão, não sabendo conter os gastos públicos, aumentou impostos e o preço de produtos essenciais, trazendo de volta o fantasma da inflação, sem contar a disparada do câmbio e o aumento dos juros bancários. Falta credibilidade. Mesmo assim, devemos acreditar no País e ainda mais no seu povo, pois é na crise que se podem obter grandes oportunidades de negócios. Devemos ser ousados, mas cautelosos, e conter gastos. O País não vai parar, mas haverá uma redução do nível de

CONSUMO E ECONOMIA Com relação ao cenário econômico, tende a se repetir a mesma plataforma de 2015, com queda do PIB, inflação alta, aumento ou manutenção do dólar no patamar atual, crédito restrito e demanda retraída. ESTRATÉGIAS A nossa empresa pretende atuar com cautela, sim, mas com otimismo, buscando maior capilarização de suas vendas e atuação em mercados ainda não explorados. Vamos aumentar o mix e a participação nos clientes regulares, bem como olhar um pouco mais ambiciosamente para o mercado externo.

Ingo Fischer, diretor-presidente

GARMIN BRASIL

Claudio Ohashi, diretor

BRASIL ATUAL Somos uma empresa de tecnologia focada em lançamentos, com novos conceitos e tendências. Onde muitos enxergam dificuldades, vemos oportunidades a serem exploradas. O polo empresarial no Brasil é bastante empreendedor e será uma das principais forças para tirar a economia da atual estagnação. O País está numa crise política e econômica, mas é grande o potencial de melhoria. A resolução desses problemas fará 2016 melhor. CONSUMO E ECONOMIA Conversando com nossos parceiros

de negócios, percebo que existe otmismo acanhado para 2016. Já temos o nosso plano de negócio desenhado, e certamente será um ano de crescimento. A Garmin acredita muito no Brasil. Creio que há pessimismo, pois os analistas econômicos preveem recessão. ESTRATÉGIAS A Garmin, que atua nos segmentos de fitness, outdoor, automotivo e marine, possui inovação e pioneirismo em seu DNA. Para este ano, programa o lançamento de diversos produtos e crescimento de dois dígitos.

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INDÚSTRIA

GRUPO DE’LONGHI BRASIL ATUAL O ano promete muitas surpresas com o agravamento da desaceleração econômica, da desvalorização do real e da instabilidade política. O cenário externo também será desafiador, complicando ainda mais a situação do País. CONSUMO E ECONOMIA Este é o momento para as marcas mostrarem o seu valor. O consumo será, sem dúvida, menor. Portanto, é importante reforçar as fortalezas das empresas, destacando os diferenciais de seus produtos. Não iremos desanimar. ESTRATÉGIAS O ano de 2016 começa com grandes novidades, como o lançamento simultâneo do aparelho de ar-condicionado portátil De’Longhi Pinguino AN145RF, com 14.500 BTU, e o AvN130RF, com 13.000 BTU, ambos com tecnologia Silent, que reduz o

ruído em 50% quando comparado aos modelos anteriores. Também lançamos a linha MultiCuisine, com distribuição exclusiva no canal Polishop, e vamos reforçar nosso compromisso com o canal de venda direta, que foi lançado em meados de 2015 para promover a venda do robô de cozinha Cooking Chef, da Kenwood, que faz parte do portfólio do Grupo e que teve presença no intervalo do Master Chef Júnior, da TV Bandeirantes. Apesar de tudo isso, é preciso confiar na equipe e manter a mente aberta para as oportunidades que um momento como esse pode apresentar. O desafio é manter o foco nos produtos e executar os planos traçados de maneira eficiente, permitindo que o consumidor conheça, experimente e perceba os benefícios da marca italiana De’Longhi e da britânica Kenwood. Estaremos preparados para atravessar esse período crítico, criando valor para toda a cadeia do varejo.

Rui Dzialoschinsky, CEO

HAMILTON BEACH BRASIL ATUAL Vejo, com confiança, que o País vai superar a grave crise que atravessa e sairá dela fortalecido. O que é necessário é o que vem sendo insistentemente batido por economistas de renome, empresários e investidores: a volta à ortodoxia econômica. CONSUMO E ECONOMIA O ano será de economia sem cresciEduardo Meireles, gerente-geral no Brasil

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mento e consumo retraído, especialmente nas classes menos favorecidas. Em nosso caso, haverá crescimento em virtude da expansão da base de clientes. ESTRATÉGIAS Vamos direcionar o foco a clientes estratégicos, fazer investimentos nos pontos de venda e ampliar o portfólio.


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INDÚSTRIA

IBBL

CONSUMO E ECONOMIA A economia já deu sinais de que 2016 não será um ano calmo, devemos lembrar que já passamos por essa situação em um pas-

sado recente e, portanto, não é novidade. Em relação ao nosso setor, apostamos em um aquecimento gradual do mercado ao longo do ano, mas nada espetacular. Para a IBBL, 2016 será muito especial, completaremos 30 anos de história, com foco na marca e em novos produtos. ESTRATÉGIAS Para 2017, estamos apostando em um mercado mais aquecido e nos resultados do trabalho deste ano. Vamos fortalecer nossas parcerias com os canais de vendas, queremos que a IBBL seja vista pelos nossos parceiros como a primeira opção em purificadores de água e bebedouros.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL Estamos passando por uma situação política complicada, com desdobramentos na economia. Tínhamos como certo que essa era uma situação passageira. Seu fim, porém, não se apresenta tão próximo. Vemos esse momento como uma oportunidade para criarmos, trabalharmos diferente e, principalmente, sermos produtivos para competir no mundo, aumentando o volume de nossas exportações.

Guilherme Antônio Muller, proprietário e presidente

LENOVO

Silvio Stagni, presidente

BRASIL ATUAL A Lenovo está preparada para a retomada do crescimento do mercado brasileiro e planeja para 2016 lançamentos focados na ampliação do seu portfólio premium. A empresa é a maior fabricante de PCs no mundo, o que lhe dá ganho de escala importante e lhe permite o desenvolvimento constante de inovações. No Brasil, tem uma de suas fábricas mais modernas, em Itu (SP), onde fabrica toda a linha de produtos para consumidores e empresas e também servidores. Investe em inovação em seu centro de P&D, em Campinas (SP), que apoia o desenvolvimento de novas tecnologias para os mercados brasileiro e mundial. É acreditando no nosso segmento e no mercado local que encaramos este ano com entusiasmo. CONSUMO E ECONOMIA É um momento desafiador no cenário econômico, e o mercado de PCs é extremamente competitivo. É importante

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ressaltar, porém, que o mercado brasileiro de PCs é o terceiro maior do mundo e, por isso, tem consumidores com necessidades variadas – desde um produto básico até o mais complexo. Uma de nossas missões mais importantes é oferecer um portfólio de acordo com o que nossos usuários buscam. Em 2016, apostamos na oferta de produtos premium, que unem qualidade e inovação, demandas constantes de quem utiliza tecnologia de ponta. ESTRATÉGIAS Continuaremos focados no Brasil, pois acreditamos que tem as condições para voltar a ter um crescimento expressivo: é um país de população jovem, ainda com baixa penetração de computadores e de rápida adoção de novas tecnologias. Esses fatores geram crescimento de demanda. Vamos aumentar a eficiência de processos e de negócios, buscando atravessar um ano que ainda será desafiador.


LG ELECTRONICS ESTRATÉGIAS Em 2015, a LG completou 20 anos de atuação no mercado local. Já passamos por diversos momentos do País e nos orgulhamos por ter dado crédito ao Brasil. Seguimos acreditando no mercado brasileiro. Prova disso é que continuamos a focar no desenvolvimento de produtos inovadores, com design, fáceis de usar e que fazem a diferença na vida dos nossos consumidores. Nossa estratégia é nos aproximarmos cada vez mais dos brasileiros, investindo em tecnologia e inovação. A LG está sempre seguindo as tendências.

Por isso, em 2016 trará produtos que conseguirão atender às demandas do mercado local, buscando a liderança nas categorias em que atua.

Bárbara Toscano, gerente-geral de marketing

MALLORY

Annette de Castro, vice-presidente

BRASIL ATUAL Quando a turbulência passar, entendemos que o Brasil sairá bem mais fortalecido do que muitos outros países emergentes. Este ano, ainda sofreremos as consequências da perda de mais de 2 milhões de empregos e a queda de consumo ao redor de 3,5% – somando as perdas de 2015. Só nos restam muita determinação, visão e coragem para enfrentar tal cenário. O governo precisa estar muito junto com o empresário e suas instituições neste momento e fomentar um ambiente mais propício para reconquistar a confiança mútua e apoiar o crescimento sem pressionar a inflação. CONSUMO E ECONOMIA Todos serão mais cautelosos em 2016 até que seja superada a crise de confiança na política e na economia. As

indústrias vão segurar investimentos e cortar despesas, buscando melhorar a produtividade. O consumidor está cada dia mais consciente e cauteloso. A economia, em geral, mais madura. Estamos nos adequando a essa realidade. ESTRATÉGIAS A Mallory se reestruturou no final de 2015 para expandir a sua base industrial e otimizar a produtividade. Realinhou a organização comercial e de marketing para melhor atender os seus consumidores e clientes. Por ter uma estrutura internacional por meio do Grupo Taurus (Espanha) e com portfólio mais abrangente, a empresa se propõe a oferecer ao mercado brasileiro um trabalho diferenciado em 2016, com produtos e qualidade de serviço, criando e inovando em várias categorias de eletroportáteis.

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INDÚSTRIA

BRASIL ATUAL O Brasil terá pela frente um ano de ajustes, com retração de 2,6%. É possível que a economia volte a mostrar fôlego em 2017. Para a retomada do crescimento, é preciso que haja mudança no cenário político e atuação do governo mais pragmática, superando incertezas e obstáculos para a austeridade fiscal. Hoje, a maior crise é política e de confiança. É fundamental que o governo se posicione para o mercado com maior segurança e apoio político. Caso contrário, o cenário e as previsões continuarão os mesmos. CONSUMO E ECONOMIA A Maxprint tem credibilidade e bom relacionamento com os seus canais, o que faz toda a diferença em momentos mais difíceis. Em 2016, a empresa investirá no plano de expansão, e a expectativa é faturar 15% a mais que em 2015, com base no fortalecimento

Fotos: Divulgação

MAXPRINT da presença de suas marcas nos canais de venda de informática, varejo eletro e automotivo. O consumidor terá perfil mais conservador e comprará só o necessário, após ampla pesquisa de preço, o que será positivo para a empresa. Um bom exemplo é a nossa linha de suprimentos para clientes corporativos. ESTRATÉGIAS Apresentaremos produtos que proporcionam ótima experiência de uso, com excelente custo-benefício, suporte e garantia de uma empresa com 27 anos de mercado. Vamos priorizar o relacionamento com os canais de distribuição, estabelecer acordos de parceria e apresentar serviços de marketing que ajudem no sell-out de nossos parceiros. Investiremos em nova plataforma de e-commerce B2B e daremos continuidade ao plano de expansão da nossa equipe de representantes, principalmente no interior do País.

Fernando Perfeito, diretor comercial

MEDIATEK

Samir Vani, gerente sênior de vendas corporativas para a América Latina

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CONSUMO E ECONOMIA O mercado brasileiro de smartphones deverá ter comportamento similar ao de 2015, mas acreditamos que os preços finais ao consumidor ainda deverão ser atualizados ao longo do primeiro trimestre, devido aos ajustes do câmbio (dólar) e à retirada da Lei do Bem (isenção do PIS/Cofins). O smartphone tem papel bastante importante na vida das pessoas, e ainda vemos uma necessidade crescente de aparelhos que deem ao consumidor uma experiência melhor. Afinal, hoje, grande parte da

vida das pessoas está dentro desses aparelhos. ESTRATÉGIAS Os parceiros da MediaTek, cada um com sua própria estratégia, estão muito bem posicionados para oferecer ao consumidor brasileiro produtos de alto desempenho e preços bastante competitivos, estimulando-o a adquirir o seu primeiro smartphone ou a trocar seu equipamento antigo por outro melhor, mais moderno e com maior capacidade.


METAL LIGHT BRASIL ATUAL Momentos difíceis são uma excelente oportunidade de crescimento. Algumas empresas enfrentam os problemas, melhoram processos e aumentam a produtividade. Acredito que este seja o caminho. Nosso País oferece muitas oportunidades, muitos mercados inexplorados ou que ainda merecem maior atenção. Este é momento de buscar, com muito otimismo e muito trabalho, formas alternativas de enfrentar os problemas. CONSUMO E ECONOMIA Alguns mercados tendem a ser mais

afetados em momentos crise. Outros, no entanto, respondem melhor às dificuldades. Temos trabalhado acreditando que, a partir do segundo trimestre, período em que normalmente se encerram os gastos habituais de início de ano, o mercado tende a se estabilizar. ESTRATÉGIAS Continuaremos trabalhando com austeridade e buscando sempre o aumento da produtividade. A busca de inovações que promovam melhorias para o varejo é outro caminho a ser percorrido.

Ricardo Dias, presidente

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

Giovanni Marins Cardoso, diretor-geral e de marketing

BRASIL ATUAL Nos últimos 20 anos, passamos por vários períodos cíclicos de PIB negativo, mas sempre tivemos anos de crescimento entre eles. Este momento pelo qual estamos passando tem como principal causa, para o consumo, a forte redução do índice de confiança do consumidor, que era de 128,7 em 2012 e passou para 75,2 no final de 2015, de acordo com a FGV. Para o retorno paulatino da confiança do consumidor é preciso, primeiramente, que haja uma definição da situação política do País, permitindo, assim, que os ajustes necessários para a economia sejam realizados, trazendo o retorno da estabilidade e destravando os investimentos privados. CONSUMO E ECONOMIA O mercado brasileiro é grande, tem mais de 205 milhões de pessoas, cerca de 63

milhões de residências eletrificadas e uma grande massa de trabalhadores que receberam, nos últimos anos, a correção do salário mínimo acima da inflação. Estavam, assim, com o poder de compra preservado. Agora, esperamos que a confiança volte para o País poder retomar uma nova fase de crescimento. ESTRATÉGIAS Estamos trabalhando para crescer também em 2016, com a consolidação do volume de produtos atuais e agregando uma gama de 20 outros lançamentos previstos para todo o primeiro semestre de 2016. Vamos atuar na expansão da produtividade das linhas com design, qualidade e bom posicionamento, atendendo à necessidade do mercado, em que o consumidor está mais exigente, procurando produtos com a melhor relação custo-benefício.

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INDÚSTRIA

MUELLER

CONSUMO E ECONOMIA A desestabilização política, o desenrolar

das investigações de corrupção e os movimentos do governo em função do processo de impeachment são os principais entraves para a recuperação econômica. É importante que o governo retome o controle da inflação. Quanto ao consumo de bens como lavadoras, fornos e fogões, creio que será próximo ao de 2015. As linhas mais populares, mas com bom custo-benefício, devem ganhar representatividade. ESTRATÉGIAS A inovação e a melhoria constante dos produtos são ingredientes da receita ideal para aumentar as vendas. Este ano, teremos lançamentos na área de lavadoras e manteremos práticas que são tradicionais na Mueller, como a proximidade com o lojista, a oferta de assistência pós-venda altamente qualificada e a participação em eventos com os clientes.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL Convivemos com muita instabilidade política e econômica. O essencial é buscar a união dos segmentos político, empresarial e laboral em torno de uma agenda comum. É preciso buscar soluções para problemas que dificultam a volta da estabilidade e do crescimento, como a corrupção, a ineficiência nos investimentos públicos e os entraves à competitividade. O governo precisa cortar gastos, reduzir o tamanho da sua estrutura e buscar a credibilidade perdida. Obter superávit apenas com o aumento de impostos não é viável, pois dificulta ainda mais a situação das indústrias, reduz o consumo e prejudica a arrecadação. Cria um ciclo vicioso, que agrava a crise.

John Müller, presidente

MULTILASER BRASIL ATUAL Será um ano difícil, com retração nas vendas do varejo. Temos de estar preparados e cuidar muito bem do estoque, para que não haja excessos. O mais importante é investir em nossos clientes, entregar o produto certo e dar todo o apoio para que o giro na prateleira corresponda às expectativas. A Multilaser leva muito a sério o giro na ponta e acompanha o estoque da maioria dos clientes. Temos diversas ações para garantir que a venda ocorra e ajustar qualquer desvio das previsões. Renato Feder, CEO

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CONSUMO E ECONOMIA O consumo geral ficará devendo um pouco em relação a 2015, mas existem muitas oportunidades, o posicionamento de cada marca e suas fatias de mercado devem mudar. Para as empresas que tive-

rem boa gestão e bons produtos, há muitas oportunidades de crescimento. Algumas diminuíram os mercados em que atuam, outras foram vendidas ou fecharam. Há muito espaço para quem for competente. ESTRATÉGIAS A Multilaser aposta forte em 2016. Mesmo com um cenário ruim, nossa meta é crescer 20%. Temos um tripé que guia nossa estratégia. Em primeiro lugar, um line-up de produtos que é campeão e renovado nas diversas categorias em que atuamos. Em segundo, uma gestão firme e enxuta de custos e estoques, que nos permite lucratividade e retorno sobre o investimento acima da média de mercado. Em terceiro, o compromisso com o giro dos nossos clientes. Acredito que esse é o nosso maior diferencial.



INDÚSTRIA

NESPRESSO BRASIL ATUAL Estamos muito felizes com a forma pela qual os brasileiros têm recebido a Nespresso nesses nove anos da marca no País. Mesmo com o atual cenário econômico, estamos otimistas com o crescimento da marca e a disseminação da cultura de café porcionado no Brasil. Acreditamos que 2016 será desafiador, mas pensamos no longo prazo e continuaremos a investir no mercado local, com soluções para atrair a atenção do consumidor. Trabalharemos para cumprir as ambições estabelecidas no programa de sustentabilidade The Positive CupTM, que tem comprometimento com o futuro sustentável do café e do planeta. Ações como essa trazem diferenciais e valor agregado ao negócio.

CONSUMO E ECONOMIA O mercado de máquinas de café monodose no Brasil ainda é novidade. Trata-se de uma categoria com baixa penetração nos lares, mas, com certeza, crescerá muito nos próximos anos. Em 2015, a categoria foi uma das poucas que cresceu no varejo, o produto é uma tendência de desejo muito forte. ESTRATÉGIAS Continuaremos a investir em mídia com o intuito de alavancar o conhecimento do consumidor sobre os nossos produtos e, consequentemente, gerar fluxo nas lojas parceiras. Nos pontos de venda, ampliaremos a degustação de nossos cafés e ofereceremos experiências diferenciadas para encantar os clientes dos nossos parceiros e aumentar as vendas.

Martin Schneider, gerente B2C da Nespresso Brasil

NEWEX BRASIL ATUAL O País segue por um caminho muito instável: vive-se sob forte impacto do que se deu em 2015, e a perspectiva de melhora parece distante. Com isso, a situação é pouco favorável para grandes movimentações econômicas, uma vez que a retração do mercado é inevitável. Acreditamos que mudanças políticas sejam um caminho interessante para que novas possibilidades apareçam em nosso cenário econômico.

Marcelo Sztajn, CEO

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CONSUMO E ECONOMIA Os dois próximos anos serão economicamente instáveis. Ainda não estamos completamente seguros sobre a situação do País, mas acreditamos que, mesmo com consumidores mais cautelosos, poderemos manter alguns números

de faturamento já alcançados, sempre conscientes de que são viáveis e podem ser atingidos, com um ritmo de desenvolvimento saudável para a empresa. ESTRATÉGIAS Mesmo com a instabilidade econômica, seguimos investindo em nossas marcas e prezando movimentos mais assertivos. Priorizamos itens que garantam giro no ponto de venda, que sejam interessantes aos nossos clientes e consumidores, e o investimento em linhas que seguem crescendo, como a de games. Também achamos essencial apresentar novidades. Por isso, este ano, teremos, além da reformulação visual da marca, a expansão da nossa linha de produtos, tanto NewLink, quanto OEX, em aproximadamente 25%.


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INDÚSTRIA

OSTER BRASIL

CONSUMO E ECONOMIA A Oster avalia que as condições macro-

econômicas sofrerão com a retração de 2015, que teve inflação alta, baixa confiança dos consumidores e instabilidade política. O acerto dos juros sem impacto na inflação é importante, bem como a redução do desemprego para a retomada do consumo. ESTRATÉGIAS A empresa continuará a investir no País, em novas categorias de produtos, e a aumentar o seu portfólio. Mesmo com o cenário econômico desenhado para 2016, o mercado de portáteis vive um momento de transformação. A cozinha como ambiente gourmet e o preparo de alimentos conquistam cada vez mais consumidores de várias idades. Atuaremos no varejo, na busca de soluções que atendam a todos esses perfis.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL A retomada da atividade econômica depende da solução da crise política. Além disso, temos problemas conjunturais e estruturais. Fatores externos, como a desaceleração da China e a mudança na política monetária americana, devem impactar o desenvolvimento e aporte financeiro do Brasil em 2016. Para o País entrar numa fase de crescimento, é fundamental que o governo resolva as questões relacionadas ao ajuste fiscal e que haja a estabilização do dólar. A solução passa também pela organização das finanças públicas e corte nas despesas ditas obrigatórias. Com isso, a indústria voltará a crescer lentamente, em torno de 18 meses.

Rafael Farah, gerente nacional de marketing e venda

PÓSITRON

Celso dos Santos, diretor comercial e de marketing Latam da PST Electronics

BRASIL ATUAL Este ano será uma extensão de 2015, pois as dificuldades econômicas dos últimos meses persistiram em janeiro e devem se alastrar pelo semestre. As expectativas de vendas se mantêm as mesmas, não enxergamos nenhum crescimento do mercado, por enquanto. No entanto, constatamos que 2016 começou mais otimista: está claro para as empresas que não é possível estagnarem junto com a economia. Vislumbramos um apetite maior para investimentos, porém com mais criatividade e inovação. A indústria precisa de sinais mais claros de que há um esforço macroeconômico para superar a recessão. O Brasil tem de retomar seus investimentos o quanto antes. CONSUMO E ECONOMIA O consumo deve permanecer retraído

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porque o consumidor está cauteloso e com receio de se endividar. Assim como as empresas, ele está poupando, pois não sabe quanto tempo mais o aperto irá durar. O desafio é conquistar esse cliente com criatividade, inovação, produtos acessíveis e de qualidade e serviços bem prestados. Nós confiamos no nome Pósitron e, por isso, prosseguiremos com lançamentos, eventos e investindo em novas tendências. ESTRATÉGIAS O foco será a proximidade do consumidor. Faremos um trabalho grande nos pontos de venda, sobretudo em varejistas, para intensificar a comunicação com os potenciais clientes. Para atingi-los, também pretendemos nos valer das divulgações na imprensa, que consegue alcançar diversos perfis, e de estratégias publicitárias assertivas.


PRO-AQUA LATINOAMÉRICA BRASIL ATUAL Este será um ano ainda conturbado, mas se espera uma definição da atual crise política para que o Brasil saiba que rumo tomar. Para voltar a crescer, precisamos, sobretudo, de confiança naqueles que conduzem o País e regras claras que deem segurança aos investimentos. Estamos em uma fase de depuração, um pouco dolorida, mas que certamente mudará para melhor o perfil dos que nos representam. Os eleitores farão um voto mais consciente e refletido nas próximas eleições. O governo, com a pressão da sociedade, terá que encarar as reformas necessárias para que a economia volte a crescer. O Brasil é grande demais para sucumbir a essa crise.

CONSUMO E ECONOMIA Sabemos da dificuldade de consumo em vários setores, mas, no nosso caso, o sucesso e o volume de vendas estão na capacidade de demonstrar os recursos e benefícios que o nosso equipamento proporciona. ESTRATÉGIAS Seguiremos confiantes e procurando ampliar nosso mercado, hoje mais concentrado na Região Sul do Brasil. Fortaleceremos nossas vendas, com representantes e distribuidores em todos os Estados. Também buscaremos o mercado exterior, exportando nossos produtos para países da América Latina, processo que iniciamos em 2015.

Gerson Marçal, diretor-executivo

SANTANA CENTRO ELETRÔNICO BRASIL ATUAL Embora analistas do setor econômico e até mesmo o governo já apontem mais um ano de retração na economia brasileira, confiamos no povo que se reinventa e se adapta às dificuldades que o cenário atual impõe. Apesar de 2015 ter sido um ano de retração para diversas empresas, a Santana Centro cresceu mais uma vez e aposta na inovação para ajudar o País a retomar o crescimento.

Rodrigo Martins, presidente

CONSUMO E ECONOMIA Nossa torcida é para que ocorram o quanto antes a estabilização do dólar, uma definição no cenário político e os ajustes econômicos necessários para que o Brasil volte a crescer. Quanto ao consumo, é fato que ele caiu, mas

temos 28 anos de tradição e, além de analisar o mercado diariamente, procuramos ter os pés no chão e uma equipe que busca crescimento e oportunidades. Estimamos, em 2016, crescer entre 10% e 15%. ESTRATÉGIAS Continuaremos trabalhando com seriedade, buscando mais diferenciais para os clientes. Atualmente, cedemos frete grátis para todo o Brasil, temos prazos diferenciados, produtos de qualidade e embalagens que atraem no ponto de venda. A diversidade de produtos é outro fator de diferenciação, pois permite balancear a demanda de itens de menor consumo com outros que têm crescimento constante, como é o caso do conversor digital PIX.

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INDÚSTRIA

SPIRIT

CONSUMO E ECONOMIA Será um ano de ajustes, com muita briga política, cenário macroeconômico fragilizado e confiança abalada. Temos ainda a Olimpíada, que vai criar um hiato no calendário comercial, o que pode ajudar ou

agravar ainda mais esse quadro. Apesar de ser muito ruim um momento como este, há a esperança de uma ruptura com o modelo atual, com o ressurgimento histórico de nosso País, a partir de uma mudança na cultura e na forma de pensar dos brasileiros. ESTRATÉGIAS É preciso trabalhar constantemente na redução de custos, o que geralmente é deixado para depois, quando há prosperidade. É necessário também fortalecer parcerias e, principalmente, buscar inovação – algo capaz de virar o jogo. Estamos lutando para lançar em 2016 produtos com características inovadoras, que poderão fazer grande diferença na vida do consumidor e em nossos resultados. Existe uma grande necessidade de sair do óbvio, buscar canais não explorados, receitas alternativas e potenciais não tratadas com a devida atenção.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL Atingimos o fundo do poço em 2015. Porém, 2016 será um ano igualmente duro. O País precisa desesperadamente de um plano de incentivo às empresas – com taxas de juros dignas, financiamentos a longo prazo, redução de impostos e incentivo às exportações. As empresas poderiam, por exemplo, ter metas de contratações ou de preservação do emprego como pré-requisito para acesso facilitado a crédito e a financiamento de impostos sem juros. Só é possível voltar a crescer com um plano sólido para frear o desemprego, reduzir a inflação e fortalecer as empresas.

Daniel Rocha, presidente

STANLEY BLACK & DECKER BRASIL ATUAL Está claro que para atingir um crescimento sustentável o País necessita de estabilização do ambiente político, o que traria efeitos positivos para a economia, acompanhada de ações de austeridade nos gastos públicos, a exemplo do que vêm fazendo todas as empresas do País, para retomada da confiança dos consumidores e de investidores.

Paulo Martins, presidente da Stanley Black & Decker no Brasil

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CONSUMO E ECONOMIA Não contamos com crescimento no consumo em 2016. No entanto, temos muitas atividades programadas para a geração de demanda, principalmente em trade marketing. Enxergamos também muitas novas oportunidades surgindo: menor

concorrência oportunista, que cresceu nos últimos anos motivada pelo dólar baixo, e maior competitividade para os fabricantes locais, agora com câmbio favorável, tanto que voltamos a exportar para toda a América Latina. ESTRATÉGIAS Em 2016, vamos renovar grande parte de nossas linhas. Em eletrodomésticos, estamos aprimorando as categorias de ferros de passar, aspiradores de pó, balanças, cafeteiras, fornos elétricos, grills, liquidificadores, panelas elétricas, secadores e tostadores de pão. Em ferramentas, destacamos as novas linhas, a bateria de última geração, além de kits, combos e acessórios.


SUGGAR BRASIL ATUAL Crescendo moderadamente, fazendo a guerra em vez de sofrê-la! Essa não é a primeira crise e nem a última. “Remember” tablita, confisco, congelamento, inflação de 84%.

ESTRATÉGIAS Trabalhar e acreditar mais, com ações promocionais e de mídia para fortalecer as nossas vendas.

CONSUMO E ECONOMIA Tal como o Brasil, crescendo de forma moderada, e o consumo de produtos, tanto de baixo quanto de alto custo, evoluindo significativamente. Os de preço médio, nem tanto!

Lúcio Costa, diretor-presidente

THE LEADERSHIP GROUP

Alexandre Perelson, CEO

BRASIL ATUAL É notório que vivemos uma crise sem precedentes, mas existe algo pior, que é o “marketing da crise”, e isso traz ainda mais pessimismo. Somos otimistas por natureza, acreditamos que em 2016, apesar de todas as previsões apontarem para um agravamento dos problemas do País, nadaremos na contramão e investiremos na empresa, em pessoal e, em especial, no nosso consumidor. Acho que esse exemplo deve ser seguido por todos os setores, para não nos entregarmos ao pessimismo e trabalharmos para tirar o País do atoleiro. CONSUMO E ECONOMIA Na crise, uns choram e outros vendem lenço. Quero um time de vendedores de lenço. Estimulo minha equipe com otimismo e oriento para que eles passem isso a suas famílias e amigos, além do ambiente corporativo. Apesar de os indicadores apontarem retração de 3,5% do PIB,

vamos buscar outras faixas de consumo. Por mais grave que seja a crise econômica, alguém estará vendendo para quem estiver comprando. Não enxergo o nosso segmento com uma retração desse porte. ESTRATÉGIAS É preciso imputar na mentalidade de cada profissional que nada é tão ruim que dure tanto. Temos uma enorme demanda reprimida e é atrás desse consumidor que iremos para aumentar o nosso faturamento. Vamos investir em novos produtos, tendências, tecnologias, em pontos de venda, com ações pontuais e sustentáveis, aprimorar e estreitar cada vez mais nossa relação com os clientes. Também iremos aumentar a nossa agressividade em preços e em ações de marketing, além de trazer novos segmentos para nosso plano de negócios. Seguiremos olhando para o horizonte com otimismo para termos um ambiente propício para essa estratégia.

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INDÚSTRIA

TILIBRA BRASIL ATUAL Situação preocupante devido ao contínuo aumento do desemprego e declínio no consumo das famílias. Para que o País volte a uma fase de crescimento, é preciso que o governo federal resgate a confiança dos agentes econômicos com medidas estruturais de redução de gastos sem aumentar impostos.

ESTRATÉGIAS Atuaremos da mesma forma como tem sido o histórico da Tilibra/Kensington, com produtos de alta qualidade e atendimento excelente ao cliente.

CONSUMO E ECONOMIA Queda geral no consumo de 5% a 10% e diminuição mais acentuada nos bens duráveis e serviços.

Rubens F. Passos, presidente

TOMTOM

Júlio Quintela, diretor na América Latina

BRASIL ATUAL O País passa por um momento econômico delicado, onde tudo de mau ocorreu de uma só vez, do déficit orçamentário à queda do preço das commodities e à recuperação da economia norte-americana. O momento, porém, é oportuno para planejar e avançar nas reformas fundamentais. O Brasil tem que ser resiliente. Precisa decidir qual papel quer ter na cena internacional, reduzir o peso da máquina estatal, diminuir a burocracia, simplificar a criação de empresas, de empregos e fazer a reforma tributária para adotar uma estratégia mais simples e eficaz. CONSUMO E ECONOMIA Haverá um ajuste econômico em

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2016, com impacto direto no consumo, principalmente nos bens que não são de primeira necessidade. Na Europa, em 2011, a venda de automóveis recuou 10 anos, mas hoje, com o aumento do nível de confiança das famílias, voltou a crescer. No Brasil, não será diferente. ESTRATÉGIAS Para nós, 2016 será a continuação do que fizemos nos últimos três anos. Acreditamos que iremos manter o crescimento no País, mas para isso é fundamental a nossa capacidade de inovar constantemente em produtos e serviços. Esse conjunto será o nosso catalisador de vendas neste ano.


TRACK & BIKES BRASIL ATUAL Tudo indica que 2016 será um ano tão difícil quanto foi 2015. A queda nas vendas do 1º semestre será acentuada, uma vez que o consumo ainda estava aquecido no mesmo período do ano passado, mas esperamos um resultado igual ou melhor do que o de 2015 no 2º semestre. Acreditamos que, até lá, as políticas econômica e fiscal já terão começado a fazer efeito. CONSUMO E ECONOMIA A expectativa para a inflação de 2016 é de 7%. Essa convergência para o teto da meta dá espaço para o governo começar a reduzir a taxa de juros e estimular o consumo. Porém, a melhora do cenário econômico do País depen-

de principalmente de uma retomada da confiança. Esse é o grande desafio do nosso governo: equacionar os problemas fiscais e resolver a crise política para, assim, recuperar a credibilidade do investidor e voltar a crescer. ESTRATÉGIAS A Track & Bikes, como sempre, investirá em inovação. Entre lançamentos e relançamentos, teremos aproximadamente 15 produtos. A novidade gera expectativa no mercado e impulsiona nossa equipe de vendas. Vamos continuar apresentando produtos de alta qualidade e excelente custo-benefício para o mercado, como já temos feito nos 15 anos de existência da empresa.

David Kamkhagi, diretor-geral

UNIVERSAL FITNESS

Jaime Romagna Grasso, presidente

BRASIL ATUAL Se o governo e o congresso continuarem a disputar poder, teremos um ano difícil e continuaremos a afundar. Mas, se dialogarem, vejo uma oportunidade de o País se recuperar. Devemos criar uma agenda positiva para resgatar, urgentemente, nossa credibilidade e competitividade. Nunca houve momento tão oportuno para a tomada de decisões duras e impopulares, mas necessárias. Se não melhorarmos a competitividade, a desindustrialização continuará e perderemos, talvez, a oportunidade de nos consolidar como um País de indústrias fortes e que gera empregos. CONSUMO E ECONOMIA Estimular de forma artificial o consumo é algo que não se sustenta mais no Brasil, pelo contrário. Investimentos,

principalmente em infraestrutura, serão bem-vindos. ESTRATÉGIAS Buscamos crescer, pois há grandes oportunidades em nosso segmento. Temos uma fábrica estruturada e 30 anos de know-how na fabricação e comercialização desses produtos, tanto no segmento B2B como no B2C. O atual câmbio melhora e muito nossa competitividade frente aos importados, principais concorrentes. Desde meados de 2015, atuamos na nacionalização de produtos que chegarão ao mercado a partir de março. Também estamos aumentando nosso portfólio para oferecer aos clientes marcas próprias, visando incrementar a participação da empresa no mercado. Estamos fortalecendo a relação da equipe comercial com nossos clientes e com o varejo.

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INDÚSTRIA

VENTISOL S/A BRASIL ATUAL Este é um ano difícil, em que decisões importantes devem ser tomadas. Nossos políticos precisam se entender e trabalhar por um motivo maior: o Brasil. Sem um entendimento, o País ficará mais fragilizado. A política fiscal precisa de grandes mudanças, e o governo deve equilibrar as contas públicas e desonerar a cadeia produtiva.

tivas não são muito positivas. A falta de confiança reduz o consumo, e isso leva a um ciclo negativo: pessoas consomem menos, e a indústria reduz sua produção e seus investimentos. Entramos em um momento em que as pessoas estão redefinindo aquilo que consomem, elas estão analisando mais e sendo menos impulsivas.

CONSUMO E ECONOMIA Por ser um ano de ajustes, as perspec

ESTRATÉGIAS Trabalharemos ainda mais em 2016.

Alexis Tcholakian, presidente

VISIONTEC

Angelo Biaso, gerente nacional de vendas

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BRASIL ATUAL É preocupante. Uma indústria de produtos eletrônicos no Brasil sofre relevantes perdas quando o dólar tem forte valorização sobre a moeda local, pois boa parcela dos insumos utilizados na produção é de componentes eletrônicos importados da Ásia. Com a desvalorização do real, a indústria local, que comercializa seus produtos no País, perde faturamento, enquanto a exportadora fica mais competitiva no mercado internacional. Este ano não será menos desafiador do que 2015, diante do contexto nacional e do sério problema político que se sobrepõe ao econômico e que precisa ser resolvido com prioridade. O processo de reorganização fiscal é lento, muitas vezes amargo, mas necessário.

CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é de consumo moderado, mas há de se tomar essa realidade como desafio. Esses momentos de moderação acabam gerando grandes oportunidades. Através da inteligência, da criatividade e da inovação, muitas empresas podem crescer. Talvez a maior dificuldade seja identificá-las e executá-las. É preciso ficar atento e se adequar ao movimento de migração que ocorre nas classes sociais. ESTRATÉGIAS A Visiontec acredita no Brasil e nas novas oportunidades. Nossas parcerias estão aí, e novas vêm chegando para o lançamento de produtos. Não vamos parar! Há 20 anos construímos, um dia de cada vez, uma empresa para o futuro e não para o passado.


VTV DIGITAL BRASIL ATUAL Enxergamos um ano ainda de recessão, mas com muitas oportunidades de crescimento no nosso segmento de segurança, monitoramento e câmeras CFTV. É importante que o governo entre numa fase de equilíbrio fiscal, gastando bem menos e melhor,respeitandoasleisdediretrizesorçamentárias, sem artifícios. É importante, também, baixar as taxas de juros, atraindo investimentosparaaproduçãodebenseserviços, desonerando cada vez mais a indústria para criarmos mais empregos e renda. CONSUMO E ECONOMIA Em 2016, a economia ainda deverá estar em recessão e o consumo, em baixa. Infelizmente, tudo depende muito do cenário político e da capacidade do governo de

equilibrar as contas e criar um ambiente de confiança. Acreditamos na força do povo brasileiro, que se vale da sua incrível adaptabilidade, para superar o desemprego e criar novas formas de renda. ESTRATÉGIAS Nossa empresa foi pouco afetada pela crise em 2015. Continuaremos com os investimentos previstos para 2016, criando sinergia entre as empresas do grupo e intensificando as ações por canais: distribuidores, integradores, monitoramento veicular, OEM, varejo e nossa loja virtual. Para fortalecer as vendas, vamos lançar produtos específicos por canal, treinar instaladores, participar de feiras e eventos do setor e, principalmente, ficar mais próximos do consumidor.

Henrique Ruffino, CEO

WAHL BRASIL

José Fernando Farinas, diretor-geral

BRASIL ATUAL A Wahl tem boa perspectiva para 2016. Deve seguir crescendo, especialmente com o aumento da participação no mercado doméstico e a consolidação no profissional. A expectativa é crescer 15%. A empresa tem significativa participação no mercado e atua em diferentes áreas. Em época de crise, muitos procuram alternativas de renda e especialização, o que aumenta a demanda por cursos de corte de cabelo e a procura por nossos produtos. As pessoas também não deverão mais cortar o cabelo fora, o que gera oportunidade para a venda de máquinas domésticas. CONSUMO E ECONOMIA A expectativa é que o ano tenha bastante oscilação, visto que o cenário está muito ligado à conjuntura política e à maneira

como a crise será resolvida. Estamos bem estruturados internamente e desenvolvemos um portfólio para oferecer produtos a uma faixa maior de mercado. Conseguimos entrar com produtos “de primeiro preço”, de uso doméstico. Eles têm preços mais acessíveis, não faziam parte de nossa estratégia inicial, mas completam o portfólio e agregarão novos públicos. ESTRATÉGIAS Temos um planejamento de venda e marketing bem estruturado para 2016, que leva em conta grandes ações, investimentos em mídia, foco forte em pontos de venda, por meio de promotores, e ampliação dos canais de distribuição no varejo e especializados. Ao longo de 2015, fizemos um planejamento para compor uma série de aspectos e seguir o caminho de crescimento contínuo.

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INDÚSTRIA

WAP BRASIL ATUAL Entendemos que 2016 será um ano muito difícil e de pouco crescimento, bem parecido com o de 2015. Para o Brasil voltar a crescer, precisamos de estabilidade política. Confiança é palavra fundamental para revertermos essa chave da paralisia econômica. CONSUMO E ECONOMIA Entendemos que o consumo se manterá em patamares equivalentes aos de 2015. A nossa expectativa é pouco otimista em termos de aumento do consumo.

ESTRATÉGIAS Pretendemos fortalecer ainda mais nossos laços e negociações com o varejo. Continuaremos investindo em alguns lançamentos e solidificando as negociações em novos segmentos, como os de ferramentas elétricas e de ventilação. A mesma atenção será destinada à nossa atuação no segmento de lavadoras de alta pressão, em que nossa marca é sinônimo da categoria. Édla Pavan, diretora comercial e de marketing

ZEEX BRASIL ATUAL As perspectivas para o País não são animadoras. O ano não é fácil. Hoje, a situação tomou proporções bem profundas, e a recuperação do crescimento certamente será lenta. Ao que tudo aponta, não começará antes de 2017. Para o Brasil voltar a crescer, precisa de uma transformação política.

Vinícius M. Ligocky, diretor comercial

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CONSUMO E ECONOMIA A tendência é de uma linha muito parecida com 2015. É um ano de Olimpíada no Brasil e de eleições. A Olimpíada pouco deve impactar no consumo. Já as eleições, dependendo do resultado, podem trazer algum

ânimo no final do ano, se o mercado entender como um sinal de mudança. Ainda que seja no âmbito municipal, servirão como prévia do posicionamento da população. ESTRATÉGIAS Temos o nosso pacote de medidas “anticrise” montado desde o segundo semestre de 2015, que visa proteger o caixa da companhia. Enxergamos que 2016 é um ano para a criatividade nos negócios. Ganharão os mais criativos, mas, ao mesmo tempo, austeros e que saibam abraçar as oportunidades adequadas. Devemos fortalecer novos ou menos explorados canais de venda.


DISTRIBUIDORA

OPECO BRASIL ATUAL Um ano difícil. Não dá para saber qual será o rumo da economia e como se comportará o câmbio, que afeta diretamente o segmento de eletroeletrônicos. Tudo leva a crer que a produção nacional poderá receber algum estímulo para gerar empregos ou porque os produtos importados estão muito caros. Provavelmente, haverá aumento de impostos. Boa alternativa para o crescimento seria descobrir nichos de atuação na nossa atividade econômica e explorá-los ao máximo, incentivando a exportação. Isso requer investimentos em educação para formar profissionais, em especial técnicos, para garantir o desenvolvimento com qualidade e requer vontade política. CONSUMO E ECONOMIA Trabalhamos com a expectativa de crescimento zero. Acreditamos que a partir da metade

de 2016 terá início o refreamento da inflação. Os produtos supérfluos poderão ter queda mais acentuada no consumo, e a demanda reprimida de não supérfluos deve dominar o nosso mercado. Cremos que surgirão novos players. Empresas tradicionais, com as finanças deterioradas pela crise, deverão ser compradas ou fundidas com outras, em especial do exterior, pois o Brasil hoje está muito barato. ESTRATÉGIAS Atuar com uma estratégia específica para incrementar a venda online de produtos. Isso significa uma política própria direcionada às vendas B2B eumaseleçãodeprodutosexclusivos,ofertados online.Estamoscosturandonovasparceriascom empresas nacionais e fornecedores do exterior. Nanossaopinião,serápossívelconquistaroutros mercados,mesmocomasgrandesalteraçõesna legislação tributária para o e-commerce.

Mauro Strengerowski, presidente

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SERVIÇO

GfK

CONSUMO E ECONOMIA As previsões dos indicadores macroeco-

nômicos não são animadoras, mas o mercado estará lá. Se o mercado não cresce, cabe às empresas defender a sua fatia e ganhar espaço da concorrência. O ano será das empresas mais ágeis, com capacidade de se adequar rapidamente ao novo perfil do consumidor, com suas novas necessidades, que acertem também a sua estrutura de custos para tal. ESTRATÉGIAS A GfK continuará investindo no Brasil, ampliando o seu portfólio de serviços. Acreditamos que as nossas informações poderão ser decisivas aos clientes para que eles tomem decisões de precisão cirúrgica, pois 2016 não permitirá erros. Qualquer desperdício de recurso poderá ser fatal. Nesse contexto, o uso correto das informações de mercado será vital não só para um eventual crescimento, mas para a sobrevivência.

Fotos: Divulgação

BRASIL ATUAL Estamos vivendo um momento muito importante, de ruptura política. O status quo das diversas instituições nunca foi tão questionado. Estamos na iminência de grandes mudanças políticas e, com maior noção do teor destas, teremos maior clareza do que podemos esperar no âmbito econômico. Isso ocorrerá ao longo de 2016. Analisando a história, observamos que tudo é cíclico. Assim, as diversas variáveis e forças envolvidas acabarão se acomodando de alguma forma, e o ciclo de crescimento deverá voltar a partir de 2017. Conforme as decisões político-econômicas tomadas, poderemos ter um crescimento mais ou menos acentuado, mais ou menos sustentável, mas ele voltará.

Minoru Wakabayashi, managing director post tracking

INSTITUTO ELDORADO BRASIL ATUAL Acreditamos que o mercado, nos próximos dois anos, manterá a tendência de queda. No final de 2017, chegará a um leve crescimento. Nossa visão de melhoria está ligada a uma política fiscal adequada. A necessidade de um profundo ajuste fiscal, com redução de despesas, pode agravar ainda mais a situação, mas entendemos que é fundamental para superar a crise.

Jaylton Ferreira, presidente

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CONSUMO E ECONOMIA Nossa expectativa é de grandes turbulências econômicas em função da crise política, mas, sendo otimistas, haverá um pacto político e social para preservar o País. A Presidência precisa ter credibilidade para aumentar o diálogo com o Congresso. Com base nos cenários que avaliamos e

na interação com clientes atuais, vemos redução de 15% a 20% no volume de negócios ante 2015. Qualquer reação leva, pelo menos, seis meses para se consolidar. ESTRATÉGIAS Atuar ainda mais próximos de nossos clientes para visualizar as necessidades e impactos, trabalhar o mercado internacional e nichos específicos que independem da economia em recessão. Apesar da crise, 2015 foi excelente para o Eldorado, graças à consolidação do planejamento bem fundamentado e constantemente avaliado. Hoje, temos um dos maiores laboratórios de ensaios e testes de dispositivos eletrônicos do País, estruturamos um centro de projetos de microeletrônica e avançamos em novas áreas, como a P&D no setor elétrico.


TECTOTAL BRASIL ATUAL A TecTotal está sempre atenta ao comportamento do setor de serviços relacionados a eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Este ano é de grandes desafios, mas o importante é que estamos trabalhando de maneira estratégica para ter os melhores resultados mesmo neste cenário de incertezas. Continuar crescendo e inovando em soluções para o mercado de serviços de instalação, configuração e suporte técnico para equipamentos é o nosso foco. CONSUMO E ECONOMIA As perspectivas para o cenário político e econômico do País trazem preocupações, os analistas apontam queda no PIB, maior taxa de desemprego e queda de renda, entre outros indicadores. Entretanto,

acredito que existem oportunidades para empresas focadas em serviços de qualidade se destacarem, mesmo neste cenário adverso, e é esse o nosso objetivo. ESTRATÉGIAS A empresa continua investindo em seus canais de vendas: varejo, provedores de conteúdo e operadoras, bem como na venda direta ao consumidor. Além disso, acreditamos na diversificação do portfólio de serviços. Em 2015, lançamos a instalação de ar-condicionado, os serviços para micro e pequenas empresas e os planos de assinatura, entre outros. Em 2016, teremos mais novidades para apresentar ao mercado e continuaremos com foco na expansão dos canais de vendas por meio de novas parcerias e de nossa equipe.

Glaucon Pereira, presidente

TÜV RHEINLAND

Martin Klaus Kunze, Chief Regional Officer da América do Sul

BRASIL ATUAL O mercado de ensaio e certificação de produtos e sistemas de gestão depende, essencialmente, das indústrias as quais se sustentam do consumo de seus clientes. Nesse sentido, a crise econômica atual e a desvalorização da moeda, entre outros problemas que o Brasil está enfrentando, têm reduzido o consumo direto e indireto de serviços, exatamente onde nossa empresa está inserida. O País enfrenta uma situação delicada. Assim, é necessário reconstruir alguns pilares básicos para que a economia retome o seu rumo natural. Caso contrário, as projeções para 2016 e para os próximos anos continuarão sendo pouco otimistas. CONSUMO E ECONOMIA As previsões dos economistas e agentes econômicos são de que a retração vai continuar no mínimo até o ano que vem. A nossa avaliação é a mesma, pois o governo tem

se mostrado incapaz de propor qualquer mudança ou medida estruturante. Sem um plano sustentável de longo prazo e sem credibilidade, é arriscado fazer projeções de quando o Brasil começará a se recuperar. ESTRATÉGIAS A nossa empresa atua em vários segmentos do mercado, o que pressupõe diferentes desafios, com demanda de uma variada gama de alternativas para manter a competitividade e presença no mercado. Será de vital importância ter uma política de custos bastante controlada, mas sem afetar a qualidade de serviço. Além disso, é imprescindível, sob o nosso ponto de vista, continuar fazendo investimentos em marketing e comunicação e analisar com atenção as oportunidades que a crise também oferece, entre outros aspectos. Reinventar-se em alguns segmentos será, também, aspecto central para TÜV Rheinland Brasil em 2016.

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DOSSIÊ

PANELA ELÉTRICA A panela elétrica vem conquistando o mercado, uma vez que apresenta vantagens sobre as tradicionais. É prática, possibilita o preparo de pratos com mais sabor e sem perda de nutrientes e tem elaborado design. Alguns modelos podem ser levados à mesa e contam com programas específicos, acionados por meio de um painel digital, que permitem cozinhar, assar, fritar e grelhar. Há, também, as arrozeiras, que preparam diversas receitas com o ingrediente. Os vários tipos de panelas elétricas estão neste Dossiê. 74

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AGRATTO // PANELA DE PRESSÃO ELETRÔNICA Lançamento da nova marca da Ventisol S/A, o produto chega ao mercado em março, em versões de 127 V e 220 V. Tem 800 W de potência, capacidade para 4 litros, cuba antiaderente e removível, além de corpo em aço escovado. Dispõe de painel eletrônico com timer, sete itens de segurança e funções pré-definidas para o preparo de alimentos como carne, feijão, sopa, frango, legumes e arroz. Acompanham colher e copo de medidas.

ARNO // RISOTEIRA EXPRESS Compacta, prática e eficiente, a risoteira tem capacidade para 1,5 litro, ou seja, 8 xícaras. Prepara diferentes tipos de arroz, risotos e legumes de forma rápida e fácil com a função de cozimento automático e, quando prontos, muda automaticamente para a função manter aquecido. O produto tem recipiente interno antiaderente e removível. A tampa de vidro transparente permite acompanhar o cozimento.

BLACK+DECKER // PANELA DE PRESSÃO ELÉTRICA PC5000 A panela de pressão elétrica Black+Decker PC5000 é prática e possui sete dispositivos de segurança, 1.100 W de potência e capacidade de 5 litros. Conta com função de tempo programável e revestimento interno antiaderente. É silenciosa, não solta pressão durante o cozimento e conserva os nutrientes dos alimentos. Vem com livro de receitas exclusivas. Disponível em 127 V e 220 V.

BRITÂNIA // PANELA DE PRESSÃO 3L A panela da Britânia tem tigela com revestimento antiaderente, acabamento de aço inox e capacidade para 3 litros. Prepara até 6 xícaras de arroz cru, mantém os alimentos aquecidos e dispõe de proteção contra pressão e superaquecimento. A tampa tem alça, válvula de segurança e seletor de funções para preparar alimentos como arroz, carnes, sopas e feijão, entre outros. Tem luzes indicadoras de funcionamento, coletor de água, cordão elétrico removível e alças laterais. Acompanham espátula e copo medidor.

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DOSSIÊ

CADENCE // PANELA ELÉTRICA WOK RED - PAN501 A Cadence apresenta a Wok Red, panela elétrica com superfície antiaderente, que dispensa o uso de óleo, não deixa os alimentos grudarem e é fácil de limpar. Possui termostato removível, que facilita levá-la à mesa, cinco temperaturas para o preparo de receitas e alças ergonômicas que não esquentam e proporcionam maior segurança durante o uso. A tampa é de vidro. Disponível em 127 V e 220 V.

CUISINART // PANELA PARA FONDUE A panela elétrica para fondue da Cuisinart pode ser utilizada, também, para o preparo de outras comidas e como rechaud, mantendo o alimento aquecido. Fabricada com aço inox, a panela é antiaderente, possui termostato com ajustes de temperatura e fio removível. É acompanhada de garfos e bandeja suporte. Disponível em 220 V.

DE’LONGHI // MULTICUISINE É equipada com o sistema SHS Double Pro: duas resistências de aquecimento independentes, a superior de 1.400 W e a inferior de 1.000 W. Vem com pá misturadora, sete programações e painel digital com capacidade para 1,7 kg de batatas in natura. O botão seletor de receitas tem quatro programas préajustados (batatas, pizzas, bolos e risotos/ensopados) e três especiais (panela, forno e grill). A panela tem revestimento de cerâmica antiaderente, resistente a riscos, e tampa transparente.

ELECTROLUX // SAN MARTIN ECC20 Possui painel LED Pro-Select™, que programa o término do cozimento. A função Rápido (até 12 h) é ideal para o preparo do arroz e receitas que precisam de temperaturas mais altas, como legumes, refogados e sobremesas; a função Lento (também até 12 h) é para engrossar caldos, preparar molhos e ensopados; e a função Sopa (até 4 h) é para cremes, caldos e canjas. Tem revestimento antiaderente, suporte para cozimento a vapor e cabo elétrico removível, que permite levar a panela à mesa. Acompanham copo medidor e espátula plástica.

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DOSSIÊ

ELLO ELETRO // PANELA DE PRESSÃO CLASSIC Com design retrô, a Classic funciona como panela de pressão, elétrica e arrozeira. Com potência de 800 W, possui modo inteligente que mantém o alimento aquecido até o consumo, tempo ajustável com sinal sonoro, desligamento automático, revestimento antiaderente, capacidade para 4 litros e tampa de travamento que impede o bloqueio da válvula de limite de pressão pelo alimento. Vem com livro de receitas e está disponível nas cores vermelha, amarela e preta, em 127 V e 220 V.

FISCHER // COOK LINE Um produto que proporciona praticidade na cozinha e economia de energia. É assim que a empresa classifica a sua panela elétrica Fischer Cook Line, que tem 1.300 W de potência, é revestida com material antiaderente e pode ser levada à mesa. O termostato é removível, e a tampa de vidro com saída de vapor aumenta a segurança durante o manuseio. A resistência é blindada e embutida. Disponível em 127 V e 220 V.

HAMILTON BEACH //ARROZEIRA A VAPOR 37541 O produto cozinha todas as variedades de arroz e é indicado, também, para feijão, legumes e bolinhos, entre outros alimentos, informa a Hamilton Beach. Com função exclusiva esquentar/ferver, depois do cozimento muda automaticamente para a função manter aquecido. Possui tigela antiaderente, com capacidade para 4 a 20 copos. Vem com copo dosador, pá de arroz e bandeja para cozimento a vapor. Disponível em 127 V e 220 V.

MALLORY // GOURMET A Mallory apresenta neste Dossiê a panela elétrica Gourmet, produto com 1.200 W de potência. Possui placa antiaderente e seletor de temperatura com 5 posições para grelhar, assar, gratinar, aquecer e cozinhar a vapor diversos tipos de alimentos. Tem design clean no formato 30 x 30 cm e vem com tampa em vidro temperado e acabamento de alumínio. Disponível na cor preta, em 127 V e 220 V.

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MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS // PRATIC COOK PREMIUM PE-12 A Mondial apresenta a panela eletrônica de pressão Pratic Cook Premium, modelo com design moderno na cor vermelha e aço inox. Prática, rápida e segura, tem capacidade para 5 litros, seis funções de pratos programáveis, duas válvulas de segurança, display digital e controle eletrônico. Prepara feijão, carnes, sopas, legumes, arroz e outros alimentos. A cuba é removível. Disponível em 127 V e 220 V.

OSTER //BIOCERAMIC 7029 Com superfície de cozimento antiaderente, tecnologia BioCeramic, revestimento natural de cerâmica resistente e interface Easy Select com funções programáveis, a panela multiuso permite o preparo de arroz, macarrão, risoto, feijão, sopas e doces, com a exclusiva função refogar, e também legumes, vegetais e carnes, entre outros, com a função cozinhar ao vapor. Tem capacidade para até 10 copos e sistema de aquecimento. O alimento pode ser servido na própria panela, como se fosse um réchaud.

PHILCO // PANELA DE ARROZ PH10 VISOR GLASS Com capacidade para 10 xícaras de arroz, 1,8 litro, a panela possui tigela removível, revestimento antiaderente, tampa de vidro que permite visualização do alimento durante o preparo, alça e saída de vapor. Dispõe de luzes que indicam funcionamento e modo aquecimento. Mantém o arroz aquecido após o preparo. Vem acompanhada de bandeja perfurada para cozinhar alimentos no vapor, coletor de líquido, cordão removível, colher e copo dosador.

PHILIPS WALITA // DIGITAL RI3136 A panela elétrica Digital Philips Walita RI3136 tem capacidade total de 5 litros, revestimento antiaderente dourado e 10 programas para o preparo de carne bovina, frango, porco, peixe, pudim, feijão, arroz, legumes, batata e sopa. Conta com o modo Minha Receita, para ajustar o tempo da pressão na panela, e função Manter Aquecido, que se inicia automaticamente quando a comida está pronta. Vem com espátula e copo medidor. Possui dois anos de garantia.

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DOSSIÊ

SEMP TOSHIBA // SEMP FAMILY Com 900 W de potência e capacidade para 5 litros, a panela Semp Family, modelo PP8015PT, tem painel digital, timer de programação e teclas inteligentes pré-programadas: arroz, feijão, peixe, frango, carne, sopa, mingau e bolo. Possui revestimento interno antiaderente, lâmpadas piloto, coletor de água, função aquecer, ajuste de tempo e válvula de segurança. O produto está disponível em 127 V e 220 V.

SUGGAR // CHEF GOURMET A panela elétrica Chef Gourmet, da Suggar, cozinha, assa, frita, tosta, aquece, gratina e grelha. Tem 30 cm de diâmetro, revestimento antiaderente, tampa de vidro temperado com saída para vapor e alças anatômicas que não esquentam. Possui seletor de temperatura e termostato removível. Disponível na cor preta, nas versões de 127 V e 220 V.

TRAMONTINA // MULTI COOK Manter a comida quente sobre a mesa é uma das funções do Multi Cook Tramontina by Breville, feito de aço inox fosco. Tem 700 W de potência, seis predefinições de cozimento e capacidade para 3,7 litros. Possui tampa de vidro, recipiente de cozimento removível com revestimento antiaderente, cozi-vapor de aço inox e alças que não esquentam. Vem com medidor de arroz e colher para servir. Disponível em 127 V e 220 V.

VICINI // DI CASA A Vicini destaca a panela elétrica Di Casa, disponível em 4 e 5 litros. Possui timer, display digital e tampa com travamento de segurança, que impede a abertura quando a pressão interna for elevada. Conta com função para o preparo de frango, sopa, arroz, feijão, carne, costela e músculo. Tem corpo de aço escovado e mantém os alimentos aquecidos após o cozimento. É acompanhada de copo medidor e colher de plástico. Encontrada nas versões em 127 V e 220 V.

ZEEX // PANELA ELÉTRICA 2L 2X1 ARROZ E VAPOR Prepara diferentes tipos de arroz e risotos. Vem com bandeja perfurada para cozinhar legumes e verduras simultaneamente, e tigela removível, com indicador de nível de água. Tem capacidade para até 6 xícaras. Possui a função cozinhar e aquecer, indicadores luminosos e sistema automático de aquecimento. A tampa tem alça, botão de travamento e saída de vapor. Vem com colher, copo dosador e reservatório para água proveniente do vapor da tampa. Disponível em 127 V e 220 V. 80

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LANÇAMENTOS

BRASTEMP

FORNO MULTIFUNCIONAL COM MICRO-ONDAS

SONY

CARREGADOR CP-V10A

A Brastemp apresenta o Forno Multifuncional com Micro-ondas, um produto compacto, com 31 litros de capacidade. Desenvolvido para preparar diferentes tipos de receitas, pode ser utilizado como forno ou micro-ondas. São mais de 10 funções especiais, incluindo Crisp, Vapor, Menu Receitas e Favoritos. O produto conta, também, com grill e permite o uso de travessas retangulares maiores na função forno.

JACTOCLEAN

ASPIRADOR DE PÓ E LÍQUIDOS AJ2218 O aspirador de pó e líquidos tem potência nominal de 1.200 W, reservatório plástico, capacidade para 22 litros, filtro de tecido para aspirar pó e válvula de segurança, tipo boia, para líquidos. Conta com suporte para acessórios e cabo elétrico. Vem com mangueira, tubos, escovas redonda e de pavimento, bocal para líquido e ponteira concentrada. Possui certificado do Inmetro.

O novo carregador de bateria CP-V10A, com capacidade de 10.000 mAh, substitui o modelo CP-V10. O produto pode carregar completamente até quatro vezes um smartphone sem precisar ser recarregado, informa a Sony. Possui bateria de polímeros de íons de lítio e composição de gel híbrido para maior segurança e durabilidade (após 1.000 recargas, a bateria mantém 90% da capacidade). Leve e fino, está disponível nas cores preta e branca.

WAHL CLIPPER BRASIL CORDLESS MINI PRO

SEMP TOSHIBA

GRILL SEMP TASTY O lançamento da Semp Toshiba é um produto 2 em 1: prepara sanduíches e grelhados de carnes, peixes e legumes. Com 1.500 W de potência, vem com chapas duplas onduladas antiaderentes, controle de temperatura automático, tampa com autoajuste e lâmpadas piloto. Possui alça isotérmica, trava de segurança, pés antiderrapantes, guarda-fio e bandeja coletora. Disponível em 127 V e 220 V.

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Um dos lançamentos da Wahl Clipper Brasil é o Cordless Mini Pro, aparador de pelos que se destaca pelo seu tamanho e ergonomia, que se assemelha à de um mouse. O produto é alimentado por uma pilha AA, inclusa na embalagem, e vem com seis pentes-guias nas alturas 3, 6, 10, 13 mm e orelha direita e esquerda, protetor de lâmina, óleo lubrificante, pincel de limpeza e embalagem de transporte.


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PERFIL

PRIMEIRA LOJA NO BRASIL Rede norte-americana abre ponto comercial em São Paulo e diversifica sua atuação no mercado local de material de escritório, com o propósito de implementar no País uma atuação cada vez mais multicanal. por Igor Carvalho

Primeira loja da Staples, no Shopping Top Center, em São Paulo.


Fotos: Studio Thiago Henrique

Ponto de venda físico comercializa mais de 2 mil produtos, que vão de café a cartucho para impressão.

O

ano de 2015 marcou a trajetória da varejista Staples no Brasil. O principal motivo que tornou o ano memorável para a rede americana – que atua há mais de uma década no País comercializando suprimentos para escritório por meio do e-commerce – foi a abertura de sua primeira loja física no mercado brasileiro, inaugurada em outubro último, no Shopping Top Center, em São Paulo. “Apesar de a Staples ter nascido com o conceito de megastore nos Estados Unidos, nosso objetivo nunca foi importar um modelo pronto para o Brasil, pois sempre nos preocupamos com o perfil do consumidor daqui, que é diferente daquele de outros países”, explica Leo Piccioli, CEO da companhia na América Latina. A varejista passou a atuar localmente em 2005, quando adquiriu a

Officenet, multinacional argentina do segmento de material de escritório. O modelo de negócio da subsidiária e o nome Officenet foram mantidos no País durante quatro anos, atendendo, exclusivamente, ao segmento B2B. A mudança no perfil de atuação da empresa se deu quando, em 2008, foram incorporados ao portfólio da varejista produtos da marca própria Staples. Hoje, em metade dos pedidos feitos no site da empresa, há pelo menos um item da marca. “Era uma alternativa para melhorar a nossa margem”, lembra Rafael Seferian, supervisor de marketing da companhia. Ao incorporar itens da grife Staples, a empresa reposicionou a marca no País e ampliou seus negócios, incorporando também pessoas físicas, com a criação de sua loja virtual. O canal online predominou até dois anos

atrás, quando a varejista abriu uma pop-up store temporária, de 20 m², no shopping Market Place, também na capital paulista. A primeira unidade física inaugurada agora é maior, conta com 50 m² e mix de 2 mil produtos – incluindo mais de 500 itens de marca própria –, que vão de café a cartucho para impressão.

Leo Piccioli, CEO na América Latina

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PERFIL

MÚLTIPLOS CANAIS Com a abertura da primeira loja, a Staples dá um passo a mais rumo à implementação de uma atuação multicanal – posição que vem se fortalecendo nas filiais do exterior, inclusive com o fechamento de algumas unidades para se adequar ao formato omnichannel. “Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos clientes e dos grandes centros comerciais. Por isso, o endereço da nossa primeira loja não poderia ser mais estratégico”, diz Piccioli. O supervisor de marketing da rede reforça que a inauguração também oferece a oportunidade de mostrar a marca aos consumidores brasileiros. “Nunca tivemos um superinvestimento em marketing ou publicidade voltada para branding, e a loja é uma forma de apresentá-la.”

por 7 mil itens no País, a varejista tem o propósito de comercializar tudo aquilo que alguém pode precisar para o trabalho. Em seu site, a Staples conquistou a marca de 65 mil clientes, sendo cerca de 7,5 mil ativos por mês.

belecimento onde pudesse comprar o suprimento. Dessa dificuldade surgiu o insight para a primeira megastore de artigos para escritório, inaugurada em Brighton, no estado americano de Massachusetts, em maio de 1986. “A empresa surgiu no varejo, mas o canal B2B virou uma realidade e se tornou o mais rentável”, observa Seferian.

Seferian informa que a diversidade de produtos comercializados no mercado local tem aumentado. No ano passado, foram incluídos equipamentos de segurança. O campeão de vendas da rede é o papel e, embora menor, o segmento de insumos de impressão também é muito forte. “Vendemos ainda muitas outras linhas, como mouses, fones, headsets, teclados e pen drives, além da parte de computadores e tablets. Mas, nesse caso, é

Foto: Divulgação

A diversidade do seu portfólio tem sido a chave do sucesso da empresa, diferencial que partiu de seu fundador, Tom Stemberg, que faleceu no final do ano passado. O executivo atuava no segmento de varejo alimentar quando, em 1985, teve um problema com a fita de sua impressora. Era feriado de 4 de julho, Dia da Independência, nos Estados Unidos, e, por isso, foi difícil encontrar um esta-

Com mix composto

O formato de negócio idealizado por Stemberg era de lojas em locais de fácil acesso, com horário de funcionamento estendido e uma enorme variedade de produtos e serviços – modelo que vem evoluindo com a chegada da internet . “Nosso posicionamento é vender de A a Z. Tudo aquilo que alguém pode precisar no trabalho”, conta Seferian. O mix disponibilizado no Brasil engloba itens de mercearia, informática, papelaria e químicos, entre outros – embora esse sortimento esteja atrás dos 2 milhões de SKUs (stock keeping unit ou unidade de manutenção de estoque) disponibilizadas nos Estados Unidos.

Empresa vende no e-commerce desde o início da sua atuação no País, em 2005, ainda com a marca Officenet.

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Rafael Seferian, supervisor de marketing


Fotos: Studio Thiago Henrique

mais difícil competir com players focados 100% nessas linhas. Começamos no core business da empresa e vamos expandindo à medida que os clientes demonstram seus interesses”, conta.

REALIDADE DE MERCADO A estratégia da Staples nos últimos anos tem mirado a profissionalização do mercado brasileiro de material de escritório, que ainda tem muito para crescer. A região, aliás, é estratégica para os negócios globais da companhia, que está presente em 26 países das Américas do Norte e do Sul, Europa, Oceania e Ásia. O supervisor de marketing critica a forma como as empresas se comportam, muitas vezes sem planejamento e a partir de pedidos de cotações, o que põe os fornecedores em uma batalha por preço.

Para mudar essa postura, a Staples implementou no Brasil, com foco, principalmente, na fidelização de clientes corporativos, o “Jeito Certo para Empresas”, programa que oferece vantagens aos seus consumidores, definidas a partir de pesquisa. “Há dois anos matamos esse modelo de atendimento por cotação. Montamos três programas de acordo com as necessidades desses clientes: preço, condição de pagamento e entrega.” Dentre as propostas oferecidas pela Staples estão a “Entrega Certa”, que garante frete rápido e gratuito, mesmo para aqueles clientes que fazem aquisições várias vezes ao longo de um mês, por exemplo; o “Pagamento Certo”, para clientes cuja forma de pagamento é decisiva na hora de optar

onde ele fechará a compra, que oferece parcelamento ou prazo de 45 dias para pagar; e o “Desconto Certo”, modalidade escolhida por 60% dos clientes e que garante preços mais competitivos e agressivos. Em 2015, a Staples também celebrou a transferência de sua sede administrativa e centro de distribuição para espaços maiores. No caso da armazenagem, um local com o dobro da capacidade, em um ponto logisticamente estratégico, posicionado no Rodoanel, uma importante via de acesso para as principais rodovias nacionais. A empresa conta hoje com pouco mais de 200 funcionários no País e, em menos de 10 anos, conquistou uma base de 65 mil clientes, sendo cerca de 7,5 mil ativos por mês.

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FEIRAS

CARROS SÃO A BOLA DA VEZ NO MERCADO DE TECNOLOGIA Na “entressafra” das grandes inovações, a CES, uma das maiores feiras do segmento de eletrônicos de consumo do mundo, evidencia que a internet das coisas começa a ganhar mercado e deixa de ser uma promessa futurista.

Fotos: Igor Carvalho

por Igor Carvalho, enviado especial

T

odos os anos, na primeira semana de janeiro, a atenção do mercado de tecnologia se volta para Las Vegas, onde é realizada a CES, uma das maiores feiras globais do segmento, palco de apresentação de tendências e produtos que nortearão os rumos dos negócios do setor de eletrônicos de consumo em todo o mundo. A edição de 2016 consolidou uma mudança significativa no perfil da feira: além de novi-

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dades aparentemente triviais, como a BlueSmart, mala conectada que permite ao usuário rastrear sua bagagem em qualquer lugar do mundo por meio de GPS e conexão 3G, reafirmou outra face deste mercado, impulsionada por negócios gerados pelos aplicativos ou serviços em nuvem, que oferecem tecnologias menos palpáveis e que tiveram até um pavilhão exclusivo para 500 startups (número superior às 375 do ano passado).

A edição de 2016 da CES também refletiu o momento de “entressafra” vivenciado pelo mercado de tecnologia. As inovações mais significativas ainda não estão prontas e foram apresentadas em forma de protótipo. Durante a última década, os smartphones criaram infinitas oportunidades. Entretanto, muitas delas ainda não estão maduras o suficiente para se converterem em produtos comercializáveis. O evento chamou a atenção para


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FEIRAS

aquilo em que a indústria está trabalhando e que poderá dar continuidade a essa revolução vivenciada pelo mercado. Os veículos autônomos, uma das vedetes da feira, refletem parte desse trabalho, tanto que estavam presentes 9 dos 10 principais fabricantes de veículos do mundo. A área dedicada a esse segmento cresceu 25% em relação a 2015.

em 2016, a feira reuniu cerca de 3.800 expositores, em mais de 750 mil m², e recebeu a visita de 170 mil pessoas, sendo 50 mil estrangeiros.

ficarem estacionados ao longo de um dia de trabalho, possam ser utilizados de forma compartilhada. TRANSPORTE MAIS INTELIGENTE A Ford, uma das montadoras presentes à feira, apresentou um modelo autônomo que começa a ser testado em rodovias americanas e o início de uma embrionária parceria com a Amazon, que estende para os veículos o acesso à internet

Carros elétricos também figuraram entre as novidades automotivas da CES 2016. A General Motors apresentou o Bolt, modelo cuja bateria de lítio permite alcançar a velocidade de 320 km/h, a um preço acessível ao consumidor médio (US$ 30 mil) – bem diferente do luxuoso protótipo FFZero1, da Faraday Future, que pode ir de 0 a 100 km/h em menos de três segundos. No estande da Toyota, foram destacados carros automatizados, conectados e que não emitem gases estufa, entre eles o FCV Plus, capaz de converter hidrogênio em energia elétrica, combustível para o veículo. Fotos: Divulgação

O evento deixou evidente que os carros inteligentes já são uma realidade para a indústria. Fabricantes americanos estimam que, nos próximos quatro anos, 115 milhões de veículos poderão receber algum tipo de comando por voz ou outros dispositivos. Projeções mais conservadoras preveem também que, em no máximo 15 anos, veículos autônomos ganharão as ruas e revolucionarão a maneira como as pessoas se deslocarão. Uma vez informado o destino, esses automóveis serão capazes de realizar o trajeto sem a necessidade de um motorista e de tomar decisões precisas diante de imprevistos pelo caminho, minimizando riscos e evitando acidentes. Tamanha autonomia fará com que esses veículos, em vez de

A CES em números:

das coisas através da nuvem. Com esse recurso, o usuário pode, por exemplo, checar se trancou o portão da garagem depois de sair de casa. Outra iniciativa nesse sentido é o SyncConnect, equivalente a um sistema operacional automotivo, desenvolvido em parceria com outros fabricantes, incluindo a Toyota, que possibilitará, dentre outras coisas, acessar e controlar eletrodomésticos da casa de dentro do veículo.

Nos próximos quatro anos, 115 milhões de veículos poderão receber algum tipo de comando por voz ou outros dispositivos.

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As inovações na área de transporte não se limitaram aos veículos com quatro rodas: reconhecida e premiada pela curadoria da feira com o CES Innovation Awards, a bicicleta Orbitrec, da japonesa Cerevo, é o primeiro modelo em titânio fabricado por meio de impressão 3D. Também chamou a atenção o drone da eHang, único modelo capaz de transportar um passageiro – o dispositivo voa a velocidade de 101 km/h em 20 minutos e é capaz de pousar em área equivalente à de uma vaga de estacionamento. Para a área de motocicletas, a BMW inovou ao levar um capacete que traz uma lente próxima ao olho direito do piloto e transmite informações sobre velocidade e tráfego, dando direcionamento da navegação GPS. O equipamento conta ainda com câmera na parte traseira que desempenha papel de retrovisor. TENDÊNCIAS A tecnologia de realidade virtual (RV) tam-

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Realidade virtual (RV) foi uma das principais atrações da feira. A tecnologia vem revolucionando, principalmente, o segmento gamer.

bém roubou parte da atenção que antes era dedicada quase predominantemente à internet das coisas – também pudera, é um mercado que, de acordo com a CTA Research, vai gerar, este ano, receita de US$ 540 milhões, o que corresponde a um estrondoso aumento de 440% em

relação a 2015. Os organizadores da CES apontam crescimento de 80% no número de expositores que apresentaram algum tipo de produto relacionado àquele recurso, que vem transformando, de modo especial, o mundo dos games. A lista inclui lançamentos como o Vive, da HTC; o Oculus Rift, desenvolvido pela Oculus VR; o Gear VR, modelo da Samsung (que já é disponibilizado no Brasil); protótipo da Virtuix Omni; e o PlayStation VR, exposto pela Sony sem muito estardalhaço por não ser a versão final do produto. Embora não seja mais uma grande novidade, a comunicação autônoma entre eletroeletrônicosdentrodolarouoseucontrolede forma remota, por meio dos smartphones ou outros gadgets vestíveis, também se destacou na CES 2016. Afinal, a internet das coisas vai movimentar US$ 1 trilhão em todo o mundo até 2025, de acordo com a consultoria McKinsey. Segundo a CTA Research, 38 milhões de vestíveis serão


FEIRAS

A dimensão adquirida pelos negócios gerados pela internet das coisas, vertente que mais avança no mercado de tecnologia, permeou quase todas as áreas temáticas da feira, graças à presença de, aproximadamente, mil expositores. Os lançamentos deste ano mostram que qualquer objeto já pode ser conectado: a Withings lançou um termômetro que possibilita acompanhamento médico a distância, por exemplo, além de sensores que mensuram a temperatura aproximando o produto da testa do doente; e a Motorola destacou uma linha de vestíveis para cães, que incluem GPS para localizar o animal por intermédio do smartphone, câmera para a sua observação remota e um gadget para treinar e

educar o cão – por meio da emissão de pulsações sonoras inaudíveis por humanos e que não prejudicam o bichinho, é possível ensiná-lo e repreendê-lo. O espaço destinado a wearables na CES foi 300% maior em relação a 2015. IMAGEM Nas categorias de áudio e vídeo, os expositores presentes à feira reafirmaram a força dos sistemas de som que

Lançamentos de áudio e vídeo confirmaram a tendência de fontes sonoras imersivas e da tecnologia HDR em TVs 4K, respectivamente.

proporcionam aos usuários uma experiência auditiva imersiva, com fontes sonoras que não estão mais concentradas em um único alto-falante, e da tecnologia Ultra HD (4K), respectivamente. A expansão nas vendas dessas telas no mercado americano atingiu a marca de 7,1 milhões de unidades, de acordo com a CTA Research, volume 396% superior ao de 2014 e faturamento 191% maior (US$ 6,5 bilhões). Para este ano, a consultoria estima expansão de 83% nas unidades comercializadas, o que equivale a 13 milhões de televisores. Grande parte dos lançamentos da CES em vídeo passa a incluir o recurso High Dynamic Range (HDR), que oferece imagens com mais brilho, pretos mais profundos e gama mais rica de cores em relação às versões Ultra HD padrão. Mesmo em um mercado consolidado como o dos Estados Unidos, meca do entretenimento audiovisual, a consolidação do 4K HDR esbarra na

Foto: Divulgação

comercializados nos Estados Unidos neste ano, e esses gadgets já estão no pulso de, pelo menos, um a cada 20 americanos. Em 2018, as vendas alcançarão 44 milhões de dispositivos. Nesse segmento, o nicho mais promissor é o de produtos relacionados à saúde e ao bem-estar.

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O 4K também foi incorporado às câmeras de ação que, este ano, tiveram destaque no evento graças aos modelos que filmam em ângulo de 360º – novidade que, em breve, vai desembarcar com força no País, devendo ser um dos destaques do portfólio da 11ª Eletrolar Show. Mesmo com todos esses lançamentos e tendências, quem esperava novidades do segmento mobile ficou frustrado. Esses dispositivos estavam desfalcados na feira – além da ausência de importantes players, alguns guardam suas novidades para o Mobile World Congress, que será realizado em Barcelona, este mês. A seguir, conheça outras inovações apresentadas na CES.

Fotos: Igor Carvalho

capacidade de transmissão de conteúdo compatível. Netflix, um dos representantes de ponta dessa cadeia e que marcou presença na CES, sinalizou esforços para aumentar a oferta de conteúdo original que corresponda a essa demanda tecnológica.

eHang apresentou o primeiro drone capaz de transportar uma pessoa.

ATRAÇÕES DAS MARCAS ALCATEL ONE TOUCH

D-LINK

Lançou a família PIXI 4, composta por smartphones, phablet e tablet, todos modelos de entrada. Esse novo portfólio conta com aparelhos mais finos, com telas que variam de 3,5’’ a 5’’, diferentes opções de cores (inclusive metalizadas) e bateria que garante 25% a mais de tempo para navegação, sem precisar de recarga. Em sua linha de vestíveis, a empresa destacou o relógio inteligente CareTime, que possibilita a comunicação das crianças apenas com contatos pré-programados pelos pais, além de GPS que indica a localização delas.

Apresentou a linha de roteadores EXO, que alia design premium à tecnologia 11AC. Composta pelos modelos DIR-869 e DIR-879, que oferecem 1.750 Mbps e 1.900 Mbps, respectivamente, conta com recurso que distribui e gerencia automaticamente a rede entre os usuários conectados. Destacou ainda novas câmeras Wi-Fi, que captam imagens com a amplitude de 180º, e o Smart Alarm Detector, que, ao registrar a presença de monóxido de carbono no ambiente, dispara e envia notificação para o smartphone do usuário.

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FEIRAS

HUAWEI

Investiu em novidades relacionadas à internet das coisas, em especial, na linha de vestíveis. Fazem parte dessas novidades os relógios multisporte Fēnix 3, já com a nova versão do aplicativo Garmin Connect Mobile (que assegura compatibilidade com o sistema operacional Windows 10) e o Varia Vision, visor para ciclistas que exibe informações da estrada diretamente no campo de visão do condutor da bicicleta. A empresa informa que esse portfólio deverá ser disponibilizado no Brasil ainda neste trimestre.

Lançou seu novo smartphone topo de linha, o Mate 8, aparelho de 6’’, que se diferencia, segundo a companhia chinesa, pela recarga rápida da bateria – meia hora garante um dia inteiro de utilização. Outro lançamento direcionado ao mercado premium, mas voltado para o público feminino, é a linha Huawei Watch, com os relógios inteligentes Jewel e Elegant, que contam, inclusive, com cristais Swarovski. Outra novidade foi o Nexus 6P, lançado em parceria com o Google, na versão dourada.

KODAK

LG ELECTRONICS

Fotos: Igor Carvalho

GARMIN

Tradicional companhia do segmento de fotografia, a Kodak tenta se reinventar na era digital ao lançar a versão 4K da câmera de ação PIXPRO SP360, que filma em 360º. A empresa também apresentou um protótipo de uma câmera Super 8, modelo portátil e compacto, bastante popular nos anos 1960 e 1970, adaptado às tecnologias atuais – conta com entradas para cartões de memória, cabos USB e HDMI.

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A tecnologia 4K predominou nas telas da marca: nos monitores de PCs, direcionados a aplicações profissionais e para games, e nos lançamentos de televisores com painel IPS, tecnologia HDR, design superfino e plataforma de Smart TV webOS 3.0 atualizada e com novas funções. O modelo que mais chamou a atenção foi a premiada TV OLED Signature, com design que não ultrapassa a espessura de uma folha de vidro (2,57 mm). O produto faz parte da linha Signature, lançada na CES, que contempla produtos com recursos sofisticados e design ainda mais diferenciado. É o caso do refrigerador que torna translúcido o compartimento Door in Door quando o usuário toca na porta do produto, possibilitando a visualização do seu interior sem precisar abrir a porta, e que permite abri-lo automaticamente depois de acionar com o pé um sensor na base do eletrodoméstico.


PANASONIC Destacou alguns eletrodomésticos conectados que, a partir de serviços em nuvem, podem, por exemplo, recomendar receitas que atendem aos hábitos alimentares da família; uma tela de LCD transparente, que funciona como vidraça, mas que também pode exibir imagens, como se fosse um monitor (a mesma tecnologia também tem aplicações para vitrines do varejo); e alto-falantes incorporados no carpete, a fim de direcionar e controlar o alcance do som, possibilitando ouvir música e conversar em um mesmo espaço. Uma bateria elétrica para motocicletas e um e-cockpit composto por câmera de gesto, tela curva, espelho inteligente, visor frontal de dados, etc. (direcionado para automóveis de luxo) foram apresentados como tecnologias para a área de mobilidade, além de inovações em sinalização para eventos e aeroportos. Do portfólio de produtos em breve disponibilizados no mercado, pelo menos no americano e europeu, expôs a linha de televisores com modelos LCD e especificações Ultra HD Premium.

PHILIPS Detentora do uso da marca Philips para a categoria de áudio, a Gibson Brands expôs nova linha de soundbar, com destaque para o modelo E6. Além de dois alto-falantes que asseguram experiência surround 5.1, o produto conta com outras caixas de som Bluetooth que funcionam de forma autônoma, podendo complementar o conjunto principal, e tem compatibilidade com os sistemas Google Cast e Spotify Connect. A marca apresentou novidades no segmento de fones de ouvido sem fio, que podem ser utilizados, por exemplo, durante a prática de exercícios. É o caso do Philips Actionfit RunFree, mais leve, e do ActionFit WirelessFreedom, com acessórios que ajudam a fixar o produto no ouvido, adequando-o às diferentes atividades físicas. Outro destaque é o Upbeat Metalix Pro SHB5950, com tecnologia que minimiza a interferência de ruídos externos.

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FEIRAS

SAMSUNG

SONY

Destacou a incorporação da tecnologia HDR aos modelos 4K da linha Bravia, chamando a atenção para a série X93D, que proporciona cores vivas e com mais brilho, sem aumentar o consumo de energia. Apresentou também o Ultra, novo aplicativo da Sony Pictures Home Entertainment, que permite comprar e transmitir filmes e programas 4K HDR (lançamento previsto para este ano nos Estados Unidos). As novidades da marca se estendem ainda à ampliação da série h.ear, com a inclusão de um alto-falante e dois headphones, todos sem fio; nova câmera de ação HDR-AS50R, que possibilita comandá-la a distância; a lâmpada LED Bulb Speaker, que oferece música em qualquer lugar da casa onde é instalada; e o projetor Ultra Short Throw, com apenas 10 centímetros, que é capaz de projetar imagens de 22” a 80” em qualquer superfície. Fotos: Igor Carvalho

Lançou produtos em todas as categorias, com destaque para as TVs SUHD 2016, com tela de Quantum dots de 10 bits, que têm imagens mais fiéis à realidade. Inovou com o televisor KS9500 SUHD TV, o primeiro curvo sem bordas e recurso exclusivo IoT hub, que possibilita conectar e controlar mais de 200 dispositivos. Permite ao usuário saber quem toca a campainha, trancar portas e desligar luzes. Em áudio, expôs o HW-K950, primeiro soundbar da marca com a tecnologia Dolby Atmos e dois alto-falantes traseiros sem fio. Na linha branca, o refrigerador Family Hub traz na parte frontal tela LCD para fixar lembretes e imagens, etc. Seu principal diferencial está nas três câmeras internas que permitem acessar imagens do conteúdo armazenado remotamente e administrar as compras. Apresentou o tablet Galaxy TabPro S, com Windows 10, e anunciou que o Gear S2 será compatível com os aparelhos da Apple.

TCL

WHIRLPOOL

A série de TV QUHD X-1, principal destaque da empresa no evento, alia definição 4K com a tecnologia Quantum Dot, que proporciona ainda mais brilho, cor e clareza às imagens. Segundo a companhia, esse será o padrão mais alto para as televisões da próxima geração. O lançamento vem com diversos recursos topo de linha, design diferenciado, qualidade de áudio premium (conta com seis saídas de áudio desenvolvidas pela Harman Kardon-Class) e o sistema inteligente TV + sistema operacional.

Entre as novidades apresentadas no segmento de linha branca, estão as novas lava-louças e lavadoras de roupa que contam com o sistema Amazon Dash, que notifica o varejista, automaticamente, da necessidade de reposição de suprimentos como sabão e detergente. Com esse recurso, a Amazon entrega o sabão da marca previamente escolhida pelo usuário em sua residência – uma clara demonstração de como a internet das coisas vai trazer comodidade à vida dos usuários, um dos motes do estande da empresa na CES.

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FEIRAS

TENDÊNCIAS DE CONSUMO E COR Fotos: Divulgação

International Home + Housewares Show 2016 mostra o fascínio que as cores exercem no mobiliário e nos objetos domésticos e seu poder de ampliar as vendas.

Os itens de cozinha deverão ser as maiores atrações do evento.

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cor e o design – fatores determinantes para a venda de um produto, principalmente hoje, quando o consumidor tem o desejo constante de renovar os objetos e equipamentos que tem em sua casa – serão dois pontos importantes da International Home + Housewares Show deste ano, que será realizada de 5 a 8 de março em Chicago, Estados Unidos. Classificada como a mais importante feira de utilidades domésticas e eletroportáteis, vai reunir 2.100 expositores de mais de 40 países. Os itens de cozinha deverão ser as maiores atrações do evento, como já ocorreu na edição anterior. Desde o renascimento do prazer de cozinhar,

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a categoria de utilidades domésticas vem passando por grande transformação. A cozinha passa a ser considerada o centro de atividades da casa. Logo, não basta aos produtos ter boa aparência. Eles precisam ser funcionais, coloridos, com design, inteligentes e aptos a preparar comidas de acordo com os conceitos vigentes de saúde e bem-estar. Este ano marca a entrada na feira de 400 empresas que expõem pela primeira vez, entre elas Buyer Industries, Denby, Coravin e Baum, e o retorno de outras tradicionais, após um período de ausência. “A importância da feira é medida pela necessidade que tivemos este ano de ampliar o espaço”, diz Phil Brandl, presidente

e CEO da International Housewares Association (IHA), organizadora da feira. Entre os novos espaços está o chamado corredor de estilo, com expositores de produtos que apresentam elaborado design. SENTIDO DAS CORES Uma série de debates, painéis e seminários educativos está programada para a feira. Um dos mais importantes será sobre tendências e abordará os melhores caminhos para uma empresa satisfazer o seu consumidor. Lee Eiseman, designer do IHA, demonstrará de onde estão vindo as tendências e para onde irão no futuro. O evento terá, ainda, shows e apresentações teatrais sobre temas como internet das coisas e geração do milênio.


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ENTREVISTA ENTREVISTA

AUTONOMIA NAS NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS NÃO SIGNIFICA DESPROTEÇÃO

por Leda Cavalcanti

As relações no mercado de trabalho mudaram. Empregadores e empregados se veem frente a novos desafios, mas a lei trabalhista brasileira se apresenta fortemente ligada à legislação pura. “Isso tem impedido qualquer tipo de autonomia por parte do empregador, o qual vê escasso o seu poder de negociação com os trabalhadores”, diz o professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Sergio João, nesta entrevista em que aborda a situação do emprego, as questões trabalhistas e as negociações entre os dois lados.

Qual é a sua análise sobre o atual momento do emprego? PAULO SERGIO JOÃO – É crítico em qualquer setor de atividade econômica do País. As vendas do Natal e Ano Novo de 2015 foram as piores dos últimos 12 anos, conforme dados divulgados pela Serasa Experian, com retração de 6,4% ante o mesmo período de 2014. Portanto, o comércio varejista é o primeiro que sente os efeitos da crise com redução de vendas e pouco capital de giro para investimentos a médio e longo prazo. A criatividade deverá ser muito grande para superar este período do qual não se sabe o tempo de duração. O Programa de Proteção ao Emprego, instituído pela MP 680, de 6 de julho de 2015, deu algum resultado? PSJ – Essa Medida Provisória 680 foi convertida na lei nº 13.189 com algumas sutis, mas importantes alterações, como a imprescindibilidade de que o acordo coletivo disponha acerca da estabilidade adquirida pelos trabalhadores ou o entendimento de que a denúncia unilateral por parte

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do empregador não pode prejudicar tal estabilidade. Poucas foram as empresas que adotaram o modelo, restringindo-se mais ao setor metalúrgico. De outro lado, as exigências operacionais para a adoção do Programa representam uma dificuldade para a implantação, sem contar com a incerteza de solução da crise, que não depende essencialmente da preservação de emprego na forma proposta, mas, antes, de programas de governo que alavanquem a economia. Redução temporária de jornada e salário é uma saída para o desemprego? PSJ – A legislação trabalhista traz formas de solução de dificuldades econômicas temporárias das empresas e inclui, desde a Constituição Federal de 1988, a redução da jornada e salário por meio de negociação coletiva como uma das formas de preservação de emprego. Nesse caso, deve ficar claro, a empresa está em dificuldade momentânea e tem controle sobre a sazonalidade da crise. Além disso, existe previsão legal de contrato de trabalho a tempo parcial e de sus-

pensão temporária do contrato de trabalho. O Modelo de Proteção do Emprego não traz vantagens aos empregadores, nem mesmo fiscais, pois os recursos do FAT, já anteriormente formados com imposto pago por eles, retornam com natureza salarial. O modelo existente e o sugerido pelo governo não tendem a funcionar, porque não há o menor controle sobre a crise nem expectativa de tempo de quando sairemos dela. Os sindicatos poderiam ter um papel muito importante na condução de soluções, mas preferem aguardar as iniciativas do governo federal para não se comprometerem. Quais as principais questões trabalhistas enfrentadas pelo varejo? PSJ – O empregador que busca se inserir nos parâmetros legais encontra algumas dificuldades no que diz respeito às horas extras, comissões e seus respectivos reflexos. Isso porque restam dúvidas sobre a validade dos acordos de prorrogação de jornada, por exemplo, e sobre eventuais irrisórios intervalos de labor do empregado, que acabam dependendo até


Foto: Divulgação

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ENTREVISTA ENTREVISTA

Há condições para mudanças na lei trabalhista do País? PSJ – A legislação trabalhista é foco de constantes modificações, devido à atualização do mercado de trabalho e, consequentemente, das relações empregatícias. Hoje, a lei trabalhista se apresenta fortemente ligada tão somente à legislação pura, o que tem impedido qualquer tipo de autonomia por parte do empregador, o qual vê escasso o seu poder de negociação com os seus trabalhadores. Acredito que o foco das modificações teria de ser no sentido de não desproteger o empregado, mas de trazer mais oportunidades que poderiam ser atreladas à maior autonomia nas negociações entre os atores sociais. O que seria mais relevante numa reforma? PSJ – Um dos aspectos de maior relevância é dar maior autonomia nas negociações coletivas, fazendo o negociado prevalecer sobre o legislado, permitindo maior flexibilização e adaptação das necessidades locais. Temos excesso de leis que complicam a vida do empregador e do empregado? PSJ – Sim, acredito que há um exces104

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Um dos aspectos

de maior relevância numa reforma trabalhista é dar maior autonomia nas

negociações coletivas, fazendo o negociado prevalecer sobre

mesmo do poder discricionário do juiz para serem ou não contemplados em eventual reclamação trabalhista, o que por si só já expõe uma questão complicada de ser resolvida. Além disso, as comissões, por serem de importes variados, apresentam-se como um dos principais focos de conflitos, principalmente devido à dificuldade de se estabelecerem os corretos reflexos delas decorrentes. Cito, ainda, o assédio moral como uma importante questão que se encontra no cerne das discussões trabalhistas, haja vista a ainda rara existência de código de conduta nas empresas, o que abre espaço para os mais diversos conflitos.

o legislado, permitindo maior flexibilização e adaptação das necessidades locais.

so, que complica o dia a dia das empresas. No Brasil, ainda que a negociação seja benéfica ao trabalhador, o empregador acaba no futuro sendo surpreendido com uma reclamação trabalhista por não ter cumprido estritamente aquilo que está prescrito na lei, o que por si só culmina em grande desconfiança nas empresas para a realização de negociações com os trabalhadores. Tal situação poderia ser solucionada com a entrega de maior autonomia sindical, com consequente aumento da responsabilidade por parte das lideranças sindicais, reduzindo a tutela do Estado e conscientizando os trabalhadores da importância dos sindicatos. Frente a outros países, a legislação trabalhista brasileira é adiantada? PSJ – Melhor que abordar uma questão de adiantamento ou atraso frente a outros países é tratar da legislação nacional no sentido de que o protecionismo da lei não se transforme em

paternalismo. Não se pode negar a validade de contratos de trabalho e suas variadas formas, assim como os modelos de gestão de empresas devem ser respeitados no seu conteúdo obrigacional. A terceirização é um avanço? PSJ – Sem dúvida, há cultura para tal, tendo em vista o sucesso do modelo adotado, ainda que de modo precário, no Brasil atualmente. Trata-se de prática trabalhista recente, que responde aos anseios relativos ao desenvolvimento do modelo de trabalho na sociedade atual e que tem ocupado cada vez mais espaço dentre as relações empregatícias. É um modelo de gestão, e a análise a ser feita não pode ser ao contrário da boa-fé. Hoje, a expressão terceirização é equivocadamente tratada como precarização, mas há uma distância conceitual muito grande entre precarizar a relação de trabalho e adotar o modelo da terceirização. Qual é o futuro do emprego no Brasil? PSJ – Diante das atuais circunstâncias, é difícil prever o futuro do emprego no País, principalmente devido à desconfiança que nos rodeia e à incerteza que a presente crise tem gerado nos investimentos. Pensar no futuro do emprego no Brasil é esperar, em primeiro lugar, que existam condições viáveis para que os empregadores mantenham seu quadro de trabalhadores com boas condições, alinhados com o crescimento econômico e o aumento do lucro das empresas, panorama totalmente oposto ao que encontramos hoje. Creio que tudo isso está diretamente relacionado a políticas de maior liberdade negocial para as empresas, inclusive com a massiva participação sindical, a qual deve se mostrar mais comprometida diante das atuações de suas respectivas lideranças. Trata-se de um avanço que melhoraria a situação do emprego no País e permitiria maior crescimento econômico.


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Ano 17 - nº 110 – 2016

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

ELETROPORTÁTEIS Páscoa adoça as vendas da categoria

ESPECIAL PRESIDENTES DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE 2016, NA VISÃO DOS PRINCIPAIS EXECUTIVOS DO MERCADO DE ELETROS

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MERCADO

DIVERSIFICAR PARA CRESCER Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis prospecta negócios para a indústria brasileira em mercados vizinhos.

C

om o mercado de consumo que sente, neste momento, as dificuldades provocadas pelo desemprego, diminuição da renda e restrição ao crédito, e com o real desvalorizado frente ao dólar, o Brasil está diante de uma grande oportunidade de ampliar negócios com outros países e vender, principalmente, para os vizinhos da América do Sul. Não há momento mais oportuno para a Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis (ALE) fomentar, em seus associados, a promoção de produtos e empresas brasileiras no exterior. A associação começa a atuar com o propósito de aproximar as companhias locais de parceiros em potencial fora do País, convidando-as a se associarem institucionalmente, sem qualquer tipo de custo. O intuito é somar forças com as delegações brasileiras que promoverão o mercado de eletroeletrônicos e de bens duráveis em feiras internacionais para criar rodadas de negócios e identificar parceiros ou fornecedores em potencial. “Essa união, sem dúvi-

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da alguma, trará benefícios, pois fortalecerá a indústria local e o comércio internacional. O principal objetivo da ALE é promover exportações e apoiar empresários na obtenção de benefícios em transações comerciais para

Para participar da Associação Latino-Americana de Eletroeletrônicos e Bens Duráveis acesse o site www.alebrasil.org

penetrar em novos mercados”, conta Carlos Clur, que preside a ALE e, também, o Grupo Eletrolar. A proposta da associação também é conectar as empresas de importação e exportação com clientes em potencial, trazendo para o País comprado-

res latino-americanos para conhecer o portfólio nacional, além de estreitar relação comercial entre quem deseja vender para o mercado local e quem quer comprar produtos fabricados no Brasil. “Queremos promover lá fora os produtos fabricados no Brasil”, observa Clur. O executivo é otimista em oportunidades abertas, sobretudo, pelo mercado argentino depois que o novo presidente, Mauricio Macri, sinalizou uma retomada nas relações comerciais entre os dois países. “Em um segundo momento, vamos também olhar para questões que limitam o crescimento do comércio externo brasileiro. Queremos ser porta-vozes da indústria nacional junto aos governos e aos mercados de consumo latino-americano, entender as demandas dessa cadeia, debater produtividade, barreiras tarifárias e negociar investimentos e serviços. Para tanto, vamos manter contato e juntar forças com outras associações de classe, que representam o setor de eletros e bens duráveis em diferentes partes do mundo”, diz Clur.


LANÇAMENTO

NEM TÃO INTERMEDIÁRIO ASSIM... Samsung lança novas versões para os aparelhos da linha Galaxy A, com características que os aproximam dos modelos premium da marca.

A5

A

Samsung ampliou sua linha de smartphones intermediários ao renovar os aparelhos que compõem a linha Galaxy A. Os novos A5 e A7 têm acabamento em metal e vidro, materiais que asseguram a eles um design mais sofisticado e que os aproximam das versões topo de linha da companhia. Com tela de 5,5’’ e 5,2”, respectivamente, os lançamentos têm display Super AMOLED e resolução Full HD, borda arredondada que proporciona maior ergonomia e 7,25 mm de espessura. Os novos smartphones da sul-coreana já estão disponíveis ao varejo nacional em versões preta, rosa e dourada. “Essa cor foi muito bem aceita pelo público brasileiro. Temos pelo menos um modelo dourado em cada linha do nosso portfólio”, diz Renato Citrini, gerente sênior de produto da Samsung Brasil. Além do design, a câmera da nova linha Galaxy A é outro bom argumento de venda. A Samsung identificou que 91% dos usuários têm dificuldade em fazer boas fotos. Entre eles, 61% reclamam que as fotos não ficam boas por causa da bai-

A7

xa luminosidade do ambiente. Por isso, o obturador da câmera desses modelos tem maior abertura, que capta 60% mais de luz. Como autorretrato é unanimidade entre os brasileiros, os selfies podem ser acionados por gesto, e a lente capta em até 120º. Outros diferenciais na hora de fazer foto no A5 e A7 são a função Quick Launch, que com um clique duplo no botão home abre a câmera em menos de um segundo, e o estabilizador óptico de imagem. “A câmera está imersa em um meio gelatinoso que compensa o movimento”, detalha Citrini. O A5 e o A7 têm bateria com capacidade de 2.900 mAh e 3.000 mAh, respectivamente, e em uma hora e meia é possível recarregar 100% dos aparelhos. Como a bateria é um feature importante para o mercado, a Samsung traz nesses novos modelos o modo ultraeconômico, que permite a seleção de até seis aplicativos para funcionamento normal e ajusta as demais funções para uma menor demanda de energia. Os lançamentos vêm, também, adaptados para o Samsung Play, sistema de pagamento que a companhia deve trazer em breve ao País. Trazem

processador 1.6 GHz Octa-Core, 16 GB de armazenamento, expansível via cartão microSD até 128 GB, e são 4G e dual SIM inteligente (que permite expandir a memória ou receber um segundo chip). As características e os preços sugeridos ao consumidor, R$ 2.499,00 para o A7 e R$ 2.199,00 para o A5, posicionam a nova linha bem abaixo da família Galaxy S e Note, embora ainda na faixa intermediária, segmento que mais cresceu em 2015 segundo a GfK, com incremento de 11% em volume e 19% em faturamento das vendas de aparelhos acima de R$ 450. Dados da consultoria IDC mostram também um aumento de 36% no tíquete médio da categoria de smartphones no último trimestre de 2015 em relação ao ano anterior – números que revelam uma maturidade do mercado brasileiro. “Os consumidores estão mais sofisticados e buscam aparelhos que respondam melhor às suas necessidades”, diz Roberto Soboll, diretor sênior de produtos da Samsung. O executivo afirma ainda que a companhia está ajustando seu portfólio para ter opções em todas as categorias demandadas pelos brasileiros.

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LANÇAMENTO

CAFÉ COM A PONTA DOS DEDOS Nespresso lança a linha de máquinas Prodigio, a primeira que possibilita o preparo da bebida remotamente, conectada a um smartphone. Nespresso Prodigio, modelo Silver

D

epois dos smartphones, até a experiência de tomar um cafezinho pela manhã deixou de ser a mesma. Com a nova linha de máquinas Nespresso Prodigio, que acaba de ser disponibilizada aos varejistas brasileiros, simultaneamente ao seu lançamento global, é possível preparar uma xícara de café a distância, tendo o celular como intermediário. Conectada ao smartphone por Bluetooth, a máquina pode ser acionada a partir do aplicativo da Nespresso para dispositivos móveis com sistemas operacionais Android e iOS. A bebida é extraída após três toques na tela do telefone: basta acessar o ícone da linha Prodigio, optar pelo preparo e escolher o tipo de café que se deseja fazer. O usuário também pode programar um horário para a bebida ficar pronta, isto é, enquanto ele se arruma para ir ao trabalho, o café é preparado. A linha Prodigio também informa ao usuário, por meio de notificações pelo celular, a necessidade de ajustes, como a falta de água ou de café nos respectivos reservatórios e o fechamento inadequado de algum compartimento. Outra função que chama a atenção é o contador de cápsulas: basta registrar o número de blends adquiridos que o aplicativo vai abatendo à medida que são consumidos. Um alerta pode notificar a proximidade do fim do insumo

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e possibilita que a compra seja feita diretamente do smartphone. A linha tem dois modelos, Prodigio e Prodigio&Milk – este vem com Aeroccino acoplado para o preparo de bebida com leite. Disponíveis nas versões Titan e Silver, as máquinas têm design sóbrio e compacto, com reservató-

Com comandos intuitivos, as máquinas Nespresso Prodigio preparam café em horário programado, notificam quando as cápsulas estão acabando e pedem a reposição dos blends.

rio de água modular. Para este lançamento, a marca prepara uma estratégia diferenciada para o ponto de venda, com suporte de material para divulgação e treinamento de promotoras, além de uma campanha de marketing online, por ser esse um meio que dialoga com o perfil de usuários aos quais a máquina também se destina.

“Visamos aos consumidores que já são clientes da Nespresso e que buscam uma nova máquina, mas também esperamos atrair o público que está sempre conectado”, diz Isabel Masagão, gerente de marketing, de olho em parte dos 54 milhões de usuários de smartphones no País, que passam quase quatro horas por dia online. Com esse lançamento, a companhia investe ainda mais no mercado de café porcionado e com qualidade de bebida superior. A empresa, que tem uma gama diversificada de produtos para cada perfil de consumidor, está otimista com o mercado que, em 2015, cresceu 40%. “A penetração ainda é muito baixa, as oportunidades são enormes”, acrescenta Isabel. O gerente de e-business da empresa, Thiago Pereira, destaca também que os usuários que adquirirem a Nespresso Prodigio e já tiverem o aplicativo da marca não precisarão fazer nenhum download, pois ele será atualizado. O executivo conta, ainda, que em cada smartphone podem ser emparelhadas até três máquinas. O produto é o principal lançamento da empresa em 2016, ano em que ela celebra uma década de atividades no mercado nacional. Hoje, a Nespresso está em 1.700 pontos de venda em todas as regiões brasileiras e atua junto com seus parceiros em programas que incluem treinamento e consultoria para melhor posicionamento dos produtos da marca nas lojas.


VAREJO

CRESCE O NÚMERO DE COMPRADORES ONLINE

GAZIN COMEMORA 50 ANOS

O avanço foi grande. Em 2015, os compradores online de eletroeletrônicos subiram para 71,9% ante 65,6% em 2014, revela pesquisa da CVA Solutions, feita com 7 mil pessoas. Na categoria Força da Marca, entre as lojas físicas, as Americanas lideram, com 12,9%, seguidas por Casas Bahia (8,4%), Magazine Luiza (5,7%), Extra (4,1%) e Walmart (3%). Em Valor Percebido (custo-benefício), as Lojas Cem ficaram em primeiro, com nota 1,053. Em seguida, vieram Lojas Havan (1,050), Eletro Shopping (1,034), Walmart (1,025) e Bemol (1,024). No Index de Preços, Lojas Americanas, Walmart, Lojas Cem e

Para marcar suas cinco décadas de atividades, a empresa lançou a promoção “Gazin 50 anos, 50 barras de ouro”, que promete ser uma das maiores do setor este ano. Ao longo de 2016, o grupo varejista fará quatro sorteios das barras, cada uma com 25 gramas de ouro, totalizando o montante de R$ 1,6 milhão. A cada R$ 100 em compras na rede, o consumidor receberá um cupom para participar da promoção. Em cada um dos três primeiros sorteios, 10 sairão com uma barra de ouro. O quarto sorteio terá 20 premiados. Os sorteios serão em 17 de fevereiro, em Rio Branco (AC); 18 de maio, em Porto Velho (RO); 17 de agosto, em Rondonópolis (MT); e 30 de novembro, em Naviraí (MS).

Ricardo Eletro ficaram com nota 8,1. A pesquisa demonstra, também, que continua em alta o comportamento showrooming – hábito do consumidor de checar informações sobre produtos com vendedores em lojas físicas e, antes de decidir a compra, pesquisar o melhor preço na internet. Entre os entrevistados, 75,2% já tiveram esse comportamento antes de comprar. O e-mail marketing também teve boa receptividade: 62% afirmaram receber esse tipo de propaganda; 81,3% receberam mensagens com promoções de lojas de eletroeletrônicos; e 65% compraram influenciados por ele.

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ABRADISTI

SEGURANÇA, ECONOMIA, CLOUD E ATENDIMENTO: CONFIRA AS OPORTUNIDADES DE TI EM 2016

O

ano de 2016 já começou, mas as perspectivas econômicas continuam muito parecidas com as do ano passado. A realidade aponta que o Brasil terá mais um ano difícil, e com o mercado de TI não deve ser diferente: a estimativa, segundo a 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, encomendada ao IT Data, é que o mercado cresça apenas 0,8%, mantendo uma receita próxima aos R$ 11,5 bilhões de 2015. De acordo com o estudo, as vendas de TI para pessoas físicas podem recuar 6,8%, enquanto o segmento corporativo deve crescer 2,8%. Nesse contexto, é fundamental que as revendas preparem suas estratégias para 2016 visando, cada vez mais, ao público empresarial e a suas principais demandas apontadas pelos entrevistados: soluções econômicas, segurança da informação, cloud computing e consultoria/atendimento. Ao todo, 42% dos empresários que responderam à pesquisa esperam investir mais em tecnologia do que em 2015, enquanto 32% devem manter o mesmo orçamento. Se a quantia disponível não chega a um consenso, a grande maioria (71%) pretende adquirir soluções que reduzam custos operacionais ou de energia em qual-

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Eletrolar News

Foto: arquivo

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI - Abradisti

quer nível – uma grande oportunidade para a venda de equipamentos e componentes de menor consumo e, principalmente, softwares que automatizem processos (substituindo mão de obra) ou aumentem a produtividade. Outra informação relevante é que 67% afirmam ter tido problemas com segurança da informação nos últimos 12 meses por utilizarem apenas antivírus. Isso significa uma boa abertura para as revendas disponibilizarem firewalls, backup e outros dispositivos que garantam a segurança de servidores e arquivos empresariais. A computação em nuvem também é uma opção atrativa para 20% dos entrevistados, que pretendem migrar suas infraestruturas e sistemas para provedores na nuvem ou software como serviço (SaaS). Entretanto, um tópico que vem sendo sempre destacado e deve chamar ainda mais a atenção é o atendimento: 58% dos empresários se dizem insatisfeitos com a qualidade ou o valor cobrado pela prestação do serviço, enquanto 47% sequer receberam um contato de uma revenda nos últimos 12 meses. Quando receberam, os entrevistados afirmaram que o maior interesse era o de vender produtos em vez de terem entendidas as suas

necessidades, exatamente o contrário do que se prega. Esses dados mostram que a mentalidade da revenda ainda não mudou. Continua atuando mais como uma vendedora do que uma consultora, que é o principal caminho para a sua prosperidade. Aproveite 2016 e vire a chave, fique sempre próximo dos seus clientes, identifique o que pode ajudá-los em seu dia a dia e estabeleça um relacionamento de confiança. Com essa tarefa bem-feita, as portas se abrem para as demais oportunidades listadas.


ELETROS

DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos – Eletros

Inflação, retração da confiança do consumidor, restrições ao investimento, aumento das taxas de juros e depreciações cambiais foram alguns dos fatores que contribuíram significativamente para a vulnerabilidade do cenário econômico. As vendas do setor refletiram essa realidade. De janeiro a novembro de 2015, a linha marrom registrou a venda de 9,328 milhões de televisores. A linha de portáteis, que inclui aspirador de pó, batedeira, cafeteira, ferro de passar roupas, ventiladores de mesa, entre outros produtos, registrou, no período de janeiro a outubro, mais de 40,1 milhões vendidos. Os itens de linha branca (fogões, lavadoras e refrigeradores), indispensáveis nos lares, de janeiro a setembro de 2015, apontaram cerca de 10,841 milhões vendidos ao varejo. Contudo, a indústria de eletroeletrônicos, que já está há bastante tempo estabelecida no Brasil, se empenhou para suplantar as adversidades. Os fabricantes tiveram de se adaptar à nova demanda. Destacam-se as despesas relacionadas à energia elétrica, ao custo logístico – que aumentou cerca de 20% – e de insumos, que, nos últimos seis meses, sofreram reajuste de 12% a 40%. Outra grande preocupação do segmento é em relação a um impor-

Foto: arquivo

O

Brasil encerrou o ano de 2015 com um desempenho que inspira muita atenção e desperta a necessidade de uma agenda positiva e de ações direcionadas para a melhoria da competitividade e estímulo da economia. Ao longo do ano, vivenciamos vários momentos de instabilidade, que se refletiram diretamente na indústria.

O setor de eletroeletrônicos sempre batalhou para o estabelecimento de medidas que incentivem a indústria brasileira.

tante insumo para a fabricação dos produtos – o aço. No ano passado o governo federal estudou a possibilidade de elevar as alíquotas de importação do aço, medida que não prejudicaria apenas o setor da linha branca, mas toda a cadeia produtiva. Para avaliar os impactos que os produtores e consumidores do insumo sofreriam, foi criado um grupo de trabalho. Para a indústria, aumentar custos diminuiria a competitividade no mercado externo e interno, além de comprometer a rentabilidade das empresas e atingir diretamente projetos de investimento. A Eletros não é contra deter a importação, mas sim contra o aumento do preço interno, pois é necessário que sejam tomadas medidas para recuperar a capacidade de investimento e competitividade no setor industrial. As perspectivas para a economia neste ano, sem dúvida, são desafiadoras. Há

preocupações com a continuidade da recessão econômica e o aumento de juros e impostos, que podem afetar ainda mais o consumo. No entanto, ainda é cedo para prever como o mercado reagirá aos próximos desdobramentos políticos e econômicos que serão definidos. O setor de eletroeletrônicos sempre batalhou para o estabelecimento de medidas que incentivem a indústria brasileira. Para tanto, espera-se que o governo saiba o quanto é fundamental zelar por uma indústria confiante, para que ela se fortaleça. Temos um setor comprometido com sua missão de oferecer produtos de qualidade e adequados às necessidades do mercado e cativar ainda mais o consumidor. Se a indústria tiver um ambiente de negócios favorável para novos investimentos, certamente haverá condições para superar o atual momento, alcançar a estabilidade e retomar o tão esperado crescimento.

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PÚBLICO Compradores / Gerentes de compras 43% Presidentes / CEO’s 9% Diretores 16% Executivos de vendas 15% Supervisores 15% Imprensa 2%

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15% 15% 13% 11% 10% 9% 4% 4% 4% 3% 2% 2% 3% 3% 2%

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