Revista Eletrolar News - Ed. 116

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Ano 18 - nº 116 – 2016

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

SMARTPHONES VENDAS IMBATÍVEIS

CÂMERAS DE AÇÃO NOVO FÔLEGO AOS NEGÓCIOS

PERFIL: ALLIED

DISTRIBUIDORA QUER IR LONGE

LOJAS BECKER

NOTEBOOKS 2 EM 1

EXPANSÃO EM 2017

NICHO QUE PROMETE














SUMÁRIO

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 116

MATÉRIA DE CAPA – SMARTPHONES VENDAS IMBATÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . .

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ALLIED DISTRIBUIDORA QUER IR LONGE . . . . . . .

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EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ELETROLAR SHOW 2017 . . . . . .

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SMARTPHONE CONGRESS . . . .

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ENTREVISTA MAÍLSON DA NÓBREGA . . . . . .

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DOSSIÊ ASPIRADOR DE PÓ . . . . . . . . . . . . .

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CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS . .

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PERFIL DO VAREJO LOJAS BECKER . . . . . . . . . . . . . .

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50 ANOS FISCHER . . . . . . . . . . .

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VITRINE LANÇAMENTOS . . . . . . . . . . . . . .

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FEIRA ÁSIA . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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MERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ARTIGOS

92 ABRADISTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 FECOMERCIOSP . . . . . . . . . . . . . . 94 ELETROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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NOTEBOOK 2 EM 1 NICHO QUE PROMETE . . . . . . . . . . . . . . . .

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CÂMERAS DE AÇÃO NOVO FÔLEGO AOS NEGÓCIOS . . . . . . .

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MOVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . .

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EDITORIAL

2016 não foi um ano fácil, pelo contrário. Praticamente empresas de todos os setores sentiram as dificuldades advindas da instabilidade econômica, que levam tempo para serem sanadas, o que é compreensível, uma vez que exigem medidas muitas vezes dolorosas, menos protecionismo e mais investimentos. É uma mudança de mentalidade, mas necessária, mediante a certeza de que o Brasil precisa ser mais produtivo e eficiente. Alguns segmentos, porém, já estão reagindo, no caso dos eletroeletrônicos a categoria de smartphones, que, este ano, foi exemplo de eficiência. À medida que esses aparelhos se tornam quase uma extensão do usuário, o consumidor passou a dar preferência aos que oferecem maior valor agregado. E o resultado se revela com a previsão de que suas vendas cresçam 12% este ano, como o leitor confere nesta edição. Na esteira da inovação, os notebooks conversíveis que operam em mais de um formato vêm aumentando a sua participação no mercado brasileiro e se firmando, por causa da aprimorada tecnologia embarcada, como os mais adequados para esta era marcada pela portabilidade. Por isso, pela facilidade de carregar dois produtos em um e pela estimativa de comercialização de meio milhão de unidades, eles também estão em nossas páginas. Mais uma categoria que soube dar a volta por cima, e para a qual também abrimos espaço, é a de câmeras de ação, que se prepara para repetir o desempenho de 2015, quando o volume de vendas cresceu 60% em relação ao ano anterior. Seu sucesso está assentado no desenvolvimento que lhes permite capturar imagens, principalmente em práticas esportivas, inviáveis de serem feitas por meio de modelos convencionais ou smartphones. Com estes exemplos de eficiência e muitos outros que destacamos nesta publicação, esperamos que 2017 seja um ano de estabilização da economia brasileira, com a adoção de reformas que modernizem o País, com atração de investimentos, diminuição do desemprego e queda da inflação. Esses fatores contribuirão para o crescimento mais denso da indústria, do varejo e dos serviços, pois, como todos sabemos, ninguém ganha com a crise.

EXPEDIENTE - ANO 18 - Nº 116

Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Diretora Comercial - Cidinha Cabral Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Fotógrafos - Eduardo Topal, Mariana Clur, Studio Thiago Henrique e Roberto Assem Direção de Arte - Fernando Gouvea e Luiz Gustavo Silviano Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares e Valquiria Macedo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Impressão: PROL Editora Gráfica

Bons negócios! Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE:

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MATÉRIA DE CAPA

INVENCÍVEL O mercado de smartphones tem demonstrado resistência frente à estagnação do consumo. À medida que esses aparelhos se tornam produto de primeira necessidade, o consumidor passa a priorizar modelos mais sofisticados e de valor agregado, o que tem beneficiado o faturamento da categoria. por Igor Carvalho

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MATÉRIA DE CAPA

de smartphones e 1,4 milhão de feature phones. Esse desempenho é 7% maior do que o apresentado no mesmo período de 2015 e 4% superior quando comparado com o trimestre anterior. Em receita, o segmento faturou R$ 10 bilhões no período.

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epois de irem a nocaute, as vendas de smartphones começam a esboçar reação. No segundo trimestre do ano passado, o faturamento da categoria ficou estável e, desde então, passou a acumular quedas sucessivas. Foram 10 meses de performance negativa até que, em abril deste ano, o resultado saiu da lona ao ostentar avanço simbólico de 0,7% em receita. De acordo com o último levantamento divulgado pela empresa de pesquisas GfK, que analisou o desempenho do mercado entre janeiro e agosto de 2016, a comercialização de celulares inteligentes acumu-

Mercado brasileiro de smartphones chegou à maturidade. Depois de adquirir o seu primeiro aparelho conectado, o consumidor quer, agora, modelos com mais tecnologia, que lhe proporcionem melhor experiência. lou alta nos últimos cinco meses do período e deve encerrar o ano com crescimento de 12%, totalizando R$ 45 bilhões em faturamento. Dados da empresa de inteligência de mercado e pesquisas IDC Brasil também sinalizam que as dificuldades ficaram para trás. Após amargar cinco trimestres de quedas sucessivas, a comercialização de smartphones voltou a registrar números positivos. Entre julho e setembro deste ano, foram vendidos mais de 12,5 milhões de dispositivos, sendo 11 milhões

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“Os smartphones foram os menos impactados pela crise. A categoria foi a última a sentir os seus efeitos e a primeira a esboçar reação”, constata Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil. Os ganhos em receita têm minimizado a retração em volume. No acumulado de setembro de 2015 a agosto último, as unidades comercializadas caíram 24%, apesar do crescimento de 10% em valor, reflexo do aumento de 42% no preço médio dos smartphones, informa a GfK. Dos três modelos mais vendidos, de dezembro do ano passado a maio de 2016, a variação de preço foi de 10%, 11% e 2%, respectivamente. CRESCIMENTO EM VALOR Embora essa valorização possa soar como perniciosa em meio à contenção de gastos adotada pelos consumidores durante a crise, a demanda dos brasileiros por produtos com maior valor agregado tem ajudado o mercado a se reerguer. Por conta do reajuste nos preços, o segmento de telefonia, que inclui aparelhos fixos e celulares, ganhou importância do ano passado para cá. A categoria – representada quase na totalidade por smartphones – subiu 4 pontos percentuais em importância, saindo de 38% de participação, entre janeiro e agosto de 2015, para 42% no mesmo período deste ano. Nesse intervalo, o faturamento total dos bens duráveis foi de R$ 56 bilhões. A evolução do segmento se reflete no perfil das vendas. Os produtos com preço acima de R$ 1.000 já são responsáveis por mais de 50% do faturamento do mercado. A IDC registrou movimentação nos modelos topo de linha, com


crescimento na demanda de aparelhos premium, o que elevou a concorrência na faixa dos R$ 3 mil. Por conta da relevância do produto, a indústria conseguiu contornar a necessidade de ajuste dos preços, provocada pelo repasse cambial e suspensão da Lei do Bem, que, depois de 10 anos, restituiu a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) da categoria. Em suma, o smartphone não ficou mais caro, o portfólio é que ficou melhor. “O preço aumentou, mas a indústria e o varejo justificaram o porquê. Os aparelhos vendidos hoje são muito melhores do que aqueles comercializados há um ano: eles vêm com resolução HD ou mais; câmera traseira de, pelo menos, 8 MP e frontal de 5 MP; tela superior a 5’’; e 60% deles têm funcionalidades interessantes. Para aumentar o valor do produto, os fabricantes tiveram de oferecer um mix melhor”, conta Oliver Römerscheidt, líder da unidade de negócios para a indústria de tecnologia da GfK.

A comercialização de celulares inteligentes aumentou entre abril e agosto deste ano e deve encerrar 2016 com crescimento de 12%, totalizando R$ 45 bilhões em faturamento. Modelos premium puxam a alta desse desempenho.

A indústria e as empresas de pesquisas são unânimes ao constatar que, no caso dos smartphones, o comportamento de consumo durante a crise é inverso ao de outras categorias em que o consumidor prioriza preço. Na avaliação da diretora de marketing da Sony Mobile do Brasil, Ana Peretti, isso reflete a

Foto: Divulgação

EM MATURAÇÃO “O mercado de smartphones está retomando seu crescimento após a crise político-econômica, que ainda é sentida no Brasil. Muito dessa retomada fica por conta do consumidor

brasileiro, que gosta de tecnologia e das novidades em aparelhos apresentadas todos os anos. Percebemos que ele está cada vez mais disposto a investir em produtos que atendam às demandas de seu dia a dia e reconhece que o valor pago compensa”, diz Marcelo Santos, gerente de produtos da divisão de mobile communications da LG Electronics do Brasil.

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Fotos: Divulgação

MATÉRIA DE CAPA

maturidade do mercado local, uma vez que os brasileiros, depois de terem adotado massivamente a utilização do produto, entre 2011 e 2014, preterem aparelhos com funcionalidades básicas. “A penetração da categoria está cada vez maior. Em 2015, 65% dos usuários de celulares tinham smartphone. A tendência é que eles procurem modelos com recursos melhores.”

Modelos com conexão 4G, design sofisticado, câmera eficiente e de boa qualidade, tela superior a 5’’ e resolução adequada para o consumo de vídeos e jogos despontam na preferência dos consumidores. “O consumidor entende de tecnologia, faz pesquisas e sabe identificar um produto de qualidade, com o melhor custo-benefício e que atenda às suas necessidades”, diz Fernando Japp, consultor de negócios da BLU Brasil. Como consequência, ele reconhece valor nos recursos oferecidos pelos smartphones e aceita desembolsar mais

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por eles. Assim, os financiamentos se tornam importante modalidade de pagamento para a categoria. Segundo levantamento da Shopping Brasil, empresa do grupo GfK que mensura anúncios impressos e online, a divulgação dessa modalidade de pagamento para o produto cresceu 10 pontos percentuais, com 27% de participação do total de propagandas veiculadas. “Na hora da compra, o brasileiro já tem uma faixa de preço em mente, mas está aberto a ouvir propostas. Com a oportunidade de parcelamento, se o valor cabe no seu bolso, o consumidor está, sim, disposto a investir mais”, avisa Renato, da Samsung. Muito por conta da necessidade de crédito, os consumidores recorrem às lojas de eletromóveis, principalmente depois que as operadoras deixaram de centralizar a comercialização do produto, em 2012. Esse canal vem se firmando como principal opção para o consumidor, segundo a GfK, com aumento de 11% nas vendas em valor, na comparação de janeiro a agosto deste ano frente ao mesmo período do ano anterior.


PREFERÊNCIA NACIONAL Como o mercado nacional é grande e diverso, o importante é ter opções para oferecer aos consumidores. Praticamente, essa é a postura adotada pelos fabricantes com atuação no País, embora o segmento premium venha ganhando penetração. “Nas pesquisas que realizamos e ao analisar dados de mercado, notamos que diversos usuários priorizam determinadas características para a compra de um smartphone”, informa Marcelo, da LG. A experiência é prioritária, e um telefone mais barato pode não atender a necessidades como o funcionamento adequado de um aplicativo ou a qualidade das fotos. Como telefonar é o papel menos desempenhado por esses aparelhos, hoje em dia, telas superiores a 5’’ e com, no mínimo, resolução HD, adequadas para o consumo de vídeos e jogos, despontam como característica relevante. Capacidade fotográfica também é muito importante. “O smartphone é a principal câmera que os consumidores usam para registrar momentos especiais. Com isso, existe uma preocupação não somente com a quantidade de megapixels, mas com funções adicionais que permitem, por exemplo, boas fotos mesmo em baixa condição de luz ou em movimento”, diz Ana, da Sony. Modelos com esse perfil respondem por mais de 70% das vendas. No Brasil, outra particularidade é que os smartphones são sinais de status. Por isso, o design acaba sendo importante. “O consumidor está mais exigente em relação a isso e busca aparelhos com acabamento em metal e vidro”, acrescenta Renato. Na hora da compra, os brasileiros atentam não apenas para a aparência e recursos do produto, mas também para o seu desempenho. Mesmo sendo aspectos mais técnicos, que exigem maior conhecimento, a capacidade do processador e a memória são alguns dos requi-

sitos considerados durante a escolha de um aparelho. “Baterias que proporcionam maior autonomia, tecnologia de hardware embarcada e maior resistência são outras tendências”, acrescenta Fernando, da BLU. A conexão 3G foi um dos features deixados para trás. A participação dos aparelhos 4G nas vendas de smartphones saltou de 31%, entre janeiro a agosto de 2015, para 74% no mesmo período de 2016, de acordo com a GfK. Em faturamento, essa migração foi incrementada em 239%. A evolução do mer-

Oliver Römerscheidt, líder da unidade de negócios para a indústria de tecnologia da GfK

O smartphone foi a última categoria de produto a sentir os impactos da retração do consumo. Agora que o pior da crise parece ter passado, ele é o primeiro a reverter a queda nas vendas do mercado de bens duráveis. cado tem oxigenado os resultados do varejo, mas, com a maturidade, os desafios são maiores. Avanços de dois dígitos são mais difíceis de se conseguir até o surgimento de novas tecnologias disruptivas. Por conta dessa consolidação, em 2017 o mercado deve cair em consequência da acomodação do faturamento dos smartphones, que deve encolher 3% devido à estabilidade dos preços. Na estimativa da GfK, as perdas do segmento de tecnologia serão de 7% em valor, com receita de R$ 71 bilhões. É evidente que, sozinhos, os smartphones não conseguem mais sustentar o mercado de bens duráveis, mas ainda há boas oportunidades. Conheça algumas delas:

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MATÉRIA DE CAPA

ASUS >>> Com o lançamento da terceira geração da família Zenfone – composta pelos aparelhos Zenfone 3, Zenfone 3 Deluxe e Zenfone 3 Max – em outubro, no varejo nacional, a Asus busca um reposicionamento de olho nas oportunidades no topo do mercado de smartphones. O Zenfone 3 Deluxe, versão premium da marca, feito em liga de alumínio aeroespacial, é leve, tem borda de 4,2 milímetros e acabamento acetinado. Sua tela é Super AMOLED de 5,7’’ Full HD e a câmera traseira tem 23 MP, com o sensor de imagem Sony IMX318, o mais avançado para dispositivos móveis, informa o fabricante. Tem processador Qualcomm Snapdragon 821, modem integrado X12 LTE, 6 GB de RAM e tecnologia Quick Charge 3.0, que reduz o tempo de recarga de bateria.

Do novo portfólio da marca, o Zenfone 3 chama a atenção pela experiência visual proporcionada pela tela, em versões de 5,5’’ e 5,2’’, Super IPS + Full HD com até 600 nits de brilho, que otimiza a performance de aplicativos, vídeos e jogos. O Zenfone 3 Max, também de 5,2’’, possui bateria de polímeros de lítio, com 4.100 mAh, além de ser superpotente e trazer a função reverse charging, sistema de carregamento reverso que permite ao smartphone servir como uma bateria externa para outros dispositivos. Nas 24 horas subsequentes ao lançamento da linha Zenfone 3, a empresa divulgou a comercialização recorde de 20 mil peças, o melhor resultado já obtido por ela no País.

Zenfone 3

Zenfone 3 Max

Zenfone 3 Deluxe

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STUDIO G HD LTE

Fotos: Divulgação

VIVO 5R

BLU >>>

Foto: Stúdio Thiago Henrique

A marca possui mais de 65 modelos de smartphones. “Queremos entregar ao consumidor o melhor produto com design, qualidade, tecnologia e preços mais acessíveis, não importa a categoria de mercado em que ele se posiciona”, diz o consultor de negócios da BLU. Um dos destaques é o Life One X2, modelo 4G dual chip, com tela de 5,2’’ FHD IPS, e câmeras traseira e frontal, com 16 MP e 5 MP, respectivamente. Vem equipado com a versão 6.0 Marshmallow, 64 GB de memória interna e 4 GB de RAM, além de processador Octa-Core 1,4 GHz Qualcomm.

Fernando Japp, consultor de negócios da BLU

LIFE ONE X2

Também fazem parte da linha de smartphones da marca os aparelhos Vivo 5R e o Studio G HD LTE. O primeiro diferencia-se pelo design premium e tem preço competitivo. Suas características são semelhantes às do Life One X2, inclusive com a presença de leitor biométrico, e distingue-se pela tela maior (5,5’’), memória, processador e a qualidade da câmera (que tem 13 MP na versão frontal e 8 MP na traseira). Já o Studio G HD LTE é um modelo 4G de 5.0”, com tela HD IPS, Android 6.0 Marshmallow, 8 GB de memória interna e 1 GB de RAM.

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MATÉRIA DE CAPA

LG >>>

Marcelo Santos, gerente de produtos da divisão de mobile communications da LG Electronics do Brasil

No caso da série X, o executivo destaca o LG X Cam, aparelho de 5,2’’ e versões em titânio, dourado e rose gold, cuja câmera é o principal diferencial. Ela é dupla, une uma de 13 MP com ângulo de 80° e outra de 5 MP com 120º de ângulo, o que oferece imagem mais ampla e com detalhes mais nítidos, semelhante à visão humana. Traz, ainda, câmera de selfie de 8 MP. Para o usuário que joga, ouve músicas e vê vídeo no celular, a LG lançou o X Power, com capacidade de bateria de 4.000 mAh, que aumenta a sua autonomia. Tem tela HD de 5.3”, processador Mediatek 6735 Quad-Core 1,3 GHz, 16 GB de memória interna e 2 GB de RAM. Vem com Android 6.0 Marshmallow e é apresentado em titânio e dourado.

Fotos: Divulgação

A marca acredita que há público para todos os segmentos de smartphones, afirma o gerente de produtos da divisão de mobile communications. “Por isso, buscamos oferecer uma linha completa, com design, tecnologia e diferentes faixas de preço, garantindo que cada cliente encontrará a melhor opção para a sua realidade e necessidade. Oferecemos o melhor para todas as linhas de celulares e entregamos diferenciais competitivos como os que estão presentes nos modelos da série K, família G e, agora, na série X, que foi lançada em agosto, no Brasil.”

LG X Power

LG X Cam

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Galaxy S7

Galaxy S7 edge

SAMSUNG >>> A empresa pesquisa constantemente os hábitos e as necessidades dos consumidores e aposta no interesse do brasileiro por tecnologia. O gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis comenta que, quando a sul-coreana lançou o Samsung Pay, sistema de pagamento mobile, foram realizados testes de comportamento em diferentes partes do mundo. Embora não tivessem o rigor de uma pesquisa, o interesse dos brasileiros pela máquina foi comparativamente maior que o de outros países, inclusive superior ao da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. “O brasileiro adota rápido uma nova tecnologia, não é conservador.”

Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil

Galaxy A5

Suas grandes inovações estão na linha Galaxy S, como a câmera dos novos Galaxy S7 e o Galaxy S7 edge. Os pixels desses modelos consistem em dois fotodiodos individuais. Possuem autofoco super-rápido e preciso como o olho humano, o que aprimora as fotos. Logo abaixo do segmento topo de linha da marca, vem a série Galaxy A, voltada para o consumidor moderno, que quer tanto estilo como funcionalidade. Por isso, tem bastante penetração entre os jovens. Além de tecnologia de ponta, características e funcionalidades desejadas pelo público brasileiro, o aparelho tem design mais fino, na combinação de metal e vidro. O destaque é a versão A5.

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MATÉRIA DE CAPA

SONY >>> Na linha Xperia, o feature que mais se destaca é a câmera. A do modelo Xperia XZ tem 23 MP, vai do modo standby para captura em 0,6 segundo e conta com sensor de imagem triplo, para que as fotos, feitas de dia ou à noite, não sofram distorções e as cores sejam fiéis à realidade. “Neste ano de 2016, todos os produtos de nosso portfólio são 4G, com câmera traseira mínima de 13 MP e frontal mínima de 5 MP, além de memória começando em 16 GB e processador mínimo Quad-Core. A marca acredita que os consumidores reconhecem o valor gerado por tecnologias inovadoras que melhoram a qualidade da câmera, o design do produto e a vida útil da bateria”, informa a diretora de marketing.

Ana Peretti, diretora de marketing da Sony Mobile do Brasil

Xperia XA Ultra

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O Xperia X, modelo de 5’’ com acabamento traseiro metálico para se ajustar perfeitamente à palma da mão, vem com câmera selfie de 13 MP e principal de 23 MP, permitindo fotografias com nitidez, mesmo aquelas tiradas de repente, além de autofoco híbrido preditivo. Com tela de 6”, sem bordas e vidro curvo, o Xperia XA Ultra traz câmera frontal de 16 MP e renovado sensor para pouca luz, função desenvolvida para melhorar a qualidade dos autorretratos, os famosos selfies. A câmera traseira de 21,5 MP também tem configurações de grande porte, como a alta velocidade para iniciar a câmera, capturar fotos e autofoco híbrido.

Xperia XZ

Xperia X


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Ricardo Radomysler, CEO da Allied

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SMARTPHONES

NA ESTEIRA DOS SMARTPHONES,

ALLIED QUER IR LONGE Distribuidora é um dos principais players da cadeia de suprimento de tecnologia em atuação no País. Ao aproveitar as oportunidades criadas pelo mercado de telefonia móvel, nos últimos três anos a empresa cresceu 25% e seu faturamento anual já ultrapassa R$ 3 bilhões. por Igor Carvalho

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á quase dois anos, o fundo de investimento americano Advent International detém 75% de participação nas operações da distribuidora brasileira Allied, que faz a intermediação das vendas entre os fabricantes de smartphones e eletrônicos e o varejo nacional. Quando o negócio foi celebrado, em dezembro de 2014, o valor da transação não foi revelado pelas duas companhias. Entretanto, na época, o mercado estimou que o fundo teria desembolsado cerca de R$ 1 bilhão pela empresa brasileira. O anúncio da aquisição foi feito tendo, em seu horizonte, presságios de uma das mais graves recessões econômicas que vem sendo vivenciadas pelo País. Então, qual a motivação para a assinatura desse negócio?

O desempenho das vendas de smartphones no País pode ajudar a compreender a equação. O Brasil atingiu, em maio deste ano, a marca de 168 milhões de smartphones em utilização. Até 2018, a quantidade de aparelhos nas mãos dos brasileiros deve crescer 40% e chegar a 236 milhões de celulares inteligentes, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP). O número impressiona não só pelo alcance da categoria, que representa quase a totalidade de habitantes do País, mas também por sua resistência à crise. As vendas do segmento, no acumulado de janeiro a agosto de 2016, foram as primeiras a ensaiar retomada e consolidam alta desde abril. O usuário, hoje,

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SMARTPHONES

vê valor no produto e cobiça versões cada vez mais sofisticadas (leia mais sobre o assunto na matéria “Invencível”). O tempo médio de troca de um aparelho, antes 18 meses, pode ter aumentado por conta da queda da renda, mas o consumidor ainda quer realizar o desejo de ter o aparelho dos sonhos, nem que, para isso, precise pagá-lo em longas prestações. O TAMANHO DA ALLIED Com a aquisição, a Allied ganhou suporte, sobretudo financeiro, para avançar em um dos cinco principais mercados de smartphones do mundo, e o fundo de private equity teve a oportunidade de rentabilizar o investimento realizado, que deverá ser reavido com uma possível abertura de capital da distribuidora nos

“Temos relacionamento comercial com praticamente todo e qualquer varejista brasileiro. Mais de 7 milhões de produtos foram colocados no mercado por meio da Allied.”

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Os irmãos lideram uma equipe de 700 funcionários – alocados em três centros de distribuição e em dois escritórios administrativos –, responsáveis por gerir uma cadeia que abrange a totalidade de fabricantes de celulares, tablets, computadores e outros dispositivos de tecnologia que operam no Brasil e por pontos de vendas nacionais. “Temos relacionamento comercial com praticamente todo e qualquer varejista brasileiro. Mais de 7 milhões de produtos já foram colocados no mercado por meio da Allied. Isso mostra que temos uma participação importante no País”, conta Ricardo. Em sua área de atuação, outro nicho significativo para a distribuidora é a relação com as operadoras de telefonia, o que também ajuda a explicar o bom momento pelo qual passa a companhia.

próximos anos. Além de viabilizar o negócio, o comportamento das vendas de celulares inteligentes também justifica, em parte, como, em meio a uma das mais graves crises econômicas do Brasil, a Allied registrou crescimento de 25% nos últimos três anos, superando a marca de R$ 3,7 bilhões em receita. A fornecedora tem naqueles aparelhos o seu core business – da distribuição à prestação de serviços associados aos smartphones.

O COMEÇO DE TUDO A trajetória da Allied coincide com marcos importantes para o desenvolvimento do setor de telecomunicações brasileiro ao longo dos últimos 15 anos. “Ela foi fundada logo após o processo de privatização das operadoras de telefonia. À época, nossa atuação era focada na importação de produtos para abastecer as teles, e uma nova fase da nossa história veio com a regulamentação da portabilidade numérica dos celulares. Com isso, gradualmente, as operadoras foram empregando menos esforços e reduzindo os investimentos na comercialização de aparelhos. Consequentemente, os varejistas passaram a vender os celulares, e nós aproveitamos para fazer a intermediação entre fabricantes, operadoras e varejistas”, lembra o CEO da distribuidora.

“Temos um plano de expansão robusto, que passa, entre outras coisas, por aumentar a participação de serviços em nossas operações e também por internacionalização. Para isso, estamos melhorando ainda mais a nossa gestão e capacitando nossas equipes para manter a Allied como líder do setor. A Advent adquiriu uma participação importante das ações da companhia e pudemos nos beneficiar muito da expertise e da reputação do fundo perante o mercado brasileiro e internacional”, revela Ricardo Radomysler, CEO da distribuidora. Ele

Com a mudança na regulamentação, as lojas próprias de empresas como Claro, Vivo e TIM começaram a baixar as portas, e o varejo de eletromóveis, clientes da Allied, vem preenchendo a lacuna que esses canais deixaram no mercado. Ricardo estima que, hoje, cerca de 80% dos aparelhos celulares vendidos a cada ano no Brasil não passam pelas operadoras. A distribuidora também surfou no tsunami gerado pelo deslocamento das vendas de celulares para modelos smart. No período em que o produto ganhava escala, entre 2011 e 2014, a Allied praticamente triplicou de tamanho.

Ricardo Radomysler, CEO da Allied

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e o irmão, Marcelo Radomysler, que ocupa o cargo de COO, ficaram à frente do dia a dia da empresa, criada por eles em 2001.


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“Nossa operação é bastante focada na distribuição e prestação de serviços associados aos smartphones. Sem dúvida, é a categoria de produtos mais importante da empresa.” PRÓXIMOS PASSOS As inovações originadas a partir dos telefones conectados conquistaram os consumidores e abriram novas possibilidades de comunicação para os usuários, o que gerou também vendas em patamares impressionantes. No início desta década, a maior parte da população estava tendo sua primeira experiência com este novo produto. Agora, a Allied se prepara para explorar esse mercado em sua maturidade. “É importante mostrar a evolução dos smartphones para percebermos como este mercado se reinventa e possibilita inúmeras oportunidades de negócio. Nosso plano para o futuro é participar cada vez mais da indústria de serviços adjacentes à venda desses aparelhos”, diz Ricardo. O CEO acredita que o mercado está em um novo momento em sua evolução, com duas características importantes: as pessoas começaram a buscar produtos com recursos cada vez melhores e os fabricantes a desenvolverem telefones com especificações muito sofisticadas. A segunda é que, com a massificação da categoria, a indústria teve economia de escala, o que possibilitou a redução do preço dos produtos. Consequentemente, uma parcela muito significativa da população conseguiu ter acesso a ele. É nessas oportunidades que o executivo mira e se prepara para contornar os desafios de operar em um País tão grande e diverso, com complexidades logísticas e tributárias. “Abastecer mais de 3 mil varejistas anualmente e gerenciar um portfólio de inúmeros produtos não é algo trivial. Para conseguir ter sucesso num ambiente de negócios como esse, é fundamental ter uma gestão sofisticada, bem como o controle total e detalhado de todos os aspectos da operação. O mercado é muito dinâmico, as tendências mudam rapidamente e é preciso adaptar-se constantemente. Apesar de termos crescido substancialmente nos últimos anos, preservamos a cultura que tínhamos no início: tomada de decisões rápida, agilidade e foco na execução”, diz o CEO da Allied. Levando em conta a trajetória da empresa até aqui, a Allied ainda tem muito chão para percorrer.

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CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO


2 EM 1

CONVERSร VEIS ESPERTOS Os notebooks 2 em 1, uma categoria que promete boas vendas ao varejo, se diferenciam por sua versatilidade, pois permitem ao usuรกrio operar o equipamento em mais de um formato e utilizรก-lo tanto nas suas atividades profissionais como nas horas de entretenimento. por Leda Cavalcanti

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Em uma era marcada pela portabilidade, esses produtos atraem. “Eles são uma sofisticação dos notebooks, mais finos e leves, e têm tecnologia aprimorada. A categoria é promissora, está em ascensão, mas o custo do produto segura um avanço maior, dado o momento que o País atravessa”, explica Germano Couy, CEO da Acer no Brasil. O aumento da demanda por esses modelos também é percebido pela Dell Brasil, conta a gerente de marketing de produto para consumidor final, Raquel Martins Braga. “Suas vendas foram um dos fatores para o excelente desempenho da nossa marca no mercado nacional de computadores.” O segmento de notebooks 2 em 1 está em constante crescimento no mercado brasileiro, garante a Lenovo. “Temos dado um foco estratégico nessa categoria, ela já se reflete positivamente em nossos resultados de market share”, diz Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da empresa. “O mercado é bastante novo, mas a aceitação desses notes é muito boa. Ainda há uma curva de adoção a ser conquistada, mas o conceito 2 em 1 desperta a curiosidade do consumidor, principalmente no ponto de venda, onde pode ser demonstrado de forma prática e divertida”, acrescenta Maurício Roorda, vice-presidente de marketing, produtos e negócios digitais da Positivo.

cional. Para alguns usuários, essa integração entre diferentes formatos num só dispositivo significa carregar um equipamento a menos no dia a dia”, diz Regina, da Dell. Mesmo com duplo papel, esses aparelhos não representam uma ameaça aos tablets. “Os notebooks conversíveis não substituem a funcionalidade dos tablets, pois são produtos com perfis

Dirigidos a quem têm orçamento flexível, os híbridos formam um nicho com grandes possibilidades de expansão das vendas, com perfil de público, no momento, mais masculino. diferentes. No caso do 2 em 1, além da produtividade do notebook, ele entrega o entretenimento do modo tablet, mas sem perder a performance de um PC”, ressalta Luiz, da Lenovo. Da mesma opinião é Maurício, da Positivo. “Os dispositivos têm propostas e públicos distintos, com diferença de preço e de configuração entre eles. Assim, ainda há mercado para as duas categorias.” A tecnologia do 2 em 1 é mais aprimorada, acrescenta Germano, da Acer, mas ambos, ele e o tablet, têm funcionalidades. “O híbrido permite trabalhar com planilha de Excel, por exemplo,

Fotos: Divulgação

I

novação, versatilidade, design e sofisticação são alguns dos atributos que estão impulsionando os notebooks conversíveis, os chamados 2 em 1, dotados de mecanismos que permitem aos usuários operar em mais de um formato. Esse diferencial foi o responsável pelo aumento da participação desses produtos no mercado – chegou a 6% de janeiro a agosto deste ano, ante 4% no mesmo período de 2015. Os conversíveis também responderam por 21% do faturamento da categoria, enquanto os notebooks tradicionais registraram menos 19%, de acordo com o levantamento da empresa de consultoria e pesquisas GfK.

Cada um no seu lugar Adaptáveis às necessidades do usuário, os notebooks 2 em 1 atuam como um computador comum e podem ser utilizados como tablet, para conteúdo multimídia. “Eles atendem a uma faixa de público que procura estar conectada com as últimas tecnologias disponíveis e que, além de consumir conteúdo no tablet, precisa produzir e desenvolver atividades profissionais em um notebook conven-

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2 EM 1

processar imagens. Sua bateria dura de 25% a 30% mais, é fino, pesa menos de 1 kg, contra cerca de 2,4 kg dos notes comuns, e tem tela alta para assistir a um filme. Com tanta tecnologia embarcada, o preço é mais alto, mas, mesmo assim, a penetração do produtopodecrescernoBrasil,dependendodaquestão cambial. Se o câmbio baixar, pode chegar a 15%.” Mercado e tendências Dirigidos a quem tem orçamento flexível, os híbridos formam um nicho com grandes possibilidades de expansão das vendas, com perfil de público, no momento, mais masculino. “O consumo vem aumentando há dois anos e, à medida que ele se acelera, o preço baixa. Hoje, importamos o 2 em 1, mas a ideia é produzi-lo aqui”, conta o CEO da Acer, que estima, para o segundo semestre de 2017, crescimento de 10% nas vendas de seus produtos. Nos Estados Unidos, eles já representam 30% do mercado. No Brasil, a consultoria IDC prevê a comercialização de meio milhão de unidades em 2017. “É um nicho que oferece grande espaço para explorarmos as possibilidades desses modelos híbridos, em que predominam os rotacionais, com dife-

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rentes modos e posições de uso, e os destacáveis – o usuário possui um notebook e, ao destacar a tela, tem seu tablet”, diz o vice-presidente de marketing, produtos e negócios digitais da Positivo. O segmento representa uma evolução no conceito dos equipamentos móveis convencionais, afirma a gerente de marketing de produto para consumidor final da Dell Brasil. “Segue com excelente potencial, e a tendência é que atenda a uma gama cada vez maior de usuários. Uma das demandas crescentes pelo formato está no público jovem, habituado às interfaces, que busca um equipamento que possa ser utilizado para estudo e para diversão.” A tendência principal está nos modelos conversíveis, diz o gerente sênior de produtos da Lenovo. “São os que giram a tela em 360° e oferecem quatro modos de uso: notebook, tablet, tenda e apresentação. Combinando performance, design e acabamento, atendem desde o empresário que usa a máquina para apresentações comerciais e para assistir a filmes em suas viagens, até o estudante que a utiliza na faculdade e em casa para atualizar suas redes sociais.”


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2 EM 1

ELES SÃO 2 EM 1 ACER >>>

Germano Couy, CEO da Acer no Brasil

Fotos: Divulgação

Traz conceito novo de mobilidade com o modelo Switch Alpha 12. Leve, destacável, potente e com design moderno, se transforma rapidamente em tablet. Ergonômico, tem uma alça que ajuda a apoiar o equipamento em superfícies planas, deixando-o semelhante a um porta-retratos. Vem com a Active Pen, uma caneta que proporciona ao usuário acesso às novas funcionalidades do Windows 10, permitindo escrever em um dispositivo como faria em um caderno. Com processadores Intel® Core™ i5 e i7 de 6ª geração e tela de 12” IPS com resolução de 2.160 x 1.440 sensível ao toque de 10 dedos, tem tecnologia de resfriamento Acer LiquidLoop™, que dispensa a necessidade de ventoinhas. Assim, não aquece, fica mais silencioso e com maior eficiência energética.

Switch Alpha 12

DELL >>>

Foto: Stúdio Thiago Henrique

Lançou há pouco dois modelos Inspiron, com 13” e 15”, e recursos avançados, como reconhecimento facial e a 6ª geração de processadores Intel. Os equipamentos têm tela Full HD sensível ao toque e novo design, com acabamento na cor cinza escuro e peso de 1,62 kg (modelo de 13”). A autonomia da bateria é de até 9 horas contínuas, a partir de uma única carga. A linha oferece sistema de rotação de tela de 360º, que possibilita usar o produto em quatro modos: notebook, tablet, apresentação e tenda. Possui configurações de câmera com tecnologia infravermelho, o que permite a identificação fácil do usuário mesmo em ambientes com baixa luminosidade. Os produtos têm até 8 GB de memória e 500 GB ou 1 TB de capacidade de armazenamento em HD.

Notebook 2 em 1 Inspiron 13 5000

Raquel Martins Braga, gerente de marketing de produto para consumidor final da Dell Brasil

Notebook Inspiron 15 5000

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LENOVO <<< Tem desenvolvido diversas soluções no segmento 2 em 1, como foi visto na IFA, na Alemanha, em setembro último, quando lançou o premiado Yoga Book, um novo conceito de plataforma conversível, que permite digitar normalmente ou desenhar na superfície do dispositivo, como se fosse em um papel. No Brasil, oferece o Yoga 510, com a 6ª geração de processadores Intel ® Core™, tela multitouch 14” HD, teclado retroiluminado em LED e peso a partir de 1,8 kg. Outro aparelho é o Yoga 900s, também premiado por seu design minimalista, ultrafino, de fibra de carbono, com dobradiça diferenciada, que garante segurança e estabilidade na tela, que gira 360°. O produto tem 12,9 mm de espessura e pesa 999 gramas.

Notebook 2 em 1 900s Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo

POSITIVO <<<

Maurício Roorda, vicepresidente de marketing, produtos e negócios digitais da Positivo

Fotos: Divulgação

Amplia a sua linha com o Positivo Duo ZR3630, que atende usuários que buscam mobilidade atrelada à conveniência de um teclado para digitação. Seus principais diferenciais são a tela touch de 11,6¨, com suporte para até 10 toques simultâneos, e a conversão em 360°. O equipamento vem com caneta capacitiva, que melhora a experiência de uso, e tem configuração com sistema operacional Windows 10, plataforma Intel Dual-Core, 32 GB de armazenamento e 4 GB de RAM, o que garante desempenho superior ao apresentado nos modelos anteriores, conectividade Bluetooth 4.0, duas portas USB 3.0, que transferem até 5 GB de dados por segundo, e dispositivo de segurança (trava Kensington).

Positivo Duo ZR3630


12ª ELETROLAR SHOW

GRANDE VITRINE

Fotos: Arquivo

Os diferenciais da Eletrolar Show fazem dela um excelente canal para a fixação de marcas e uma grande vitrine de lançamento dos produtos que visam ao segundo semestre do ano.

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E

ficiente e produtiva, a Eletrolar Show está sedimentada como o principal ponto de encontro entre a indústria e o varejo de todos os portes. A feira de negócios, que no próximo ano chega à sua décima segunda edição, vem possibilitando a formação de sólidas parcerias comerciais e a ampliação de mercados para as empresas. Em 2017, no período de 17 a 20 de julho, na cidade de São Paulo, no Transamerica Expo Center, ela será, mais uma vez, o centro das atenções de todos os que estão ligados aos segmentos de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. A expectativa é que a feira receba 29 mil qualificados visitantes. “A feira é o ponto central para apresentarmos as nossas novidades, apostamos forte nela e, no próximo ano, a GA.MA Italy vai anunciar mais de 50 lançamentos”, destaca Felipe Leonard, diretor-presidente da empresa, que participou de todas as edições da Eletrolar Show e realizou bons negócios. “Em 2016, particularmente, a feira foi muito boa. Recebemos um número maior de compradores, que tiveram mais tempo para ver os produtos, o que gerou muitos negócios”, acrescenta Felipe. Para o diretor-presidente da GA.MA Italy, a feira é o momento ideal para fazer uma pausa, receber compradores e dirigentes do varejo, reforçar o relacionamento e, através de conversas e troca de ideias, entender melhor as expectativas do consumidor. “A Eletrolar Show nos permite estabelecer melhor as estratégias para o ano seguinte, e estamos nos preparando para um 2017 muito bom e para um Brasil que cresça de 1% a 2%. Nossa categoria de produtos deve ter bom desempenho, chegar aos dois dígitos, e a GA.MA Italy, especialmente, ganhará participação no mercado e deverá crescer de 20% a 30%”, diz Felipe.

Felipe Leonard, diretor-presidente da GA.MA Italy

Mariana Stangerlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar

TRUNFO A viagem de compradores do Brasil e da América do Sul, com patrocínio do Grupo Eletrolar, o organizador do evento, é um dos grandes chamarizes da feira, pois possibilita aos expositores ter contato direto com os profissionais de compras Estande da Ventisol

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12ª ELETROLAR SHOW

de todas as regiões brasileiras. Este ano, mais uma vez, a Eletrolar Show terá a presença de 800 compradores de grandes redes do Brasil que não têm sede em São Paulo e de 200 da América do Sul, ampliando as oportunidades de negócios. “Na Eletrolar Show, é muito importante o acesso que temos ao setor de distribuição, aos compradores do varejo. Além disso, é uma

Na Eletrolar Show, compradores de todo o Brasil conhecem, avaliam e escolhem os produtos, levando em conta as necessidades de seus públicos e as oportunidades oferecidas pelos expositores. grande oportunidade de apresentar aos clientes todos os nossos produtos ao mesmo tempo e em um só lugar. Na feira, confraternizo e faço negócios com eles”, afirma Jeter Silva, gerente de marketing da Ventisol, empresa que participará da feira pela oitava vez. “Nesses anos em que participamos, surgiram muitas oportunidades de negócios, inclusive na América Latina e nos Estados Unidos”, conta.

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Em 2017, a Ventisol destacará, principalmente, a expansão da sua linha Agratto, de ar-condicionado, com aparelhos só frio e quente e frio, e de eletroportáteis, como panela de pressão elétrica e com painel eletrônico digital. No estande, também mostrará as novidades da Ventisol. “Juntas, as duas marcas somam 180 produtos que apresentaremos na feira. A Eletrolar Show nos traz clientes qualificados, gente que realmente quer fazer negócios”, acrescenta Jeter. OTIMIZAÇÃO Não há espaço para erros nos dias atuais, por isso, a aposta em produtos é cada vez mais criteriosa, razão pela qual a Eletrolar Show recebe, a cada ano, maior número de qualificados profissionais de compras de todo o Brasil. É nela que eles conhecem, avaliam e escolhem os produtos, levando em conta as necessidades de seus públicos e as oportunidades oferecidas pelos expositores. Na realidade, otimiza o tempo e o trabalho de ambas as partes. “A Eletrolar Show representa uma grande vitrine para os nossos lançamentos, tanto para os compradores das redes quanto para a imprensa. Além disso, conseguimos estreitar o nosso


Lançamento

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Foto: Arquivo

12ª ELETROLAR SHOW

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

relacionamento com grandes clientes do Brasil, ampliar o mix de produtos e desenvolver novos parceiros de mercado”, conta Mariana Stangherlin Rigo, gerente administrativa da Anodilar, que será expositora pela quarta vez em 2017. O retorno à feira é uma oportunidade para mostrar as novidades, diz Mariana. “Temos um cronograma bem consistente para o próximo ano. Vamos apresentar aos compradores a nossa linha completa e uma sugestão de exposição dos produtos ao varejo. Também queremos fortalecer o relacionamento com os clientes e desenvolver novas parcerias. Em todas as edições de que participamos, comemoramos resultados positivos e conquistamos novos clientes.” AMBIENTE Maior feira B2B da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI, a Eletrolar Show do próximo ano receberá 29 mil visitantes que representam mais de 26 mil pontos de venda em todo o Brasil. Eles conhecerão as novidades das linhas branca e marrom, de portáteis, áudio e vídeo, celulares, telecom, TI, computadores e acessórios, tecnologias vestíveis, automotivos, brinquedos, cuidados pessoais, fitness, instrumentos musicais e utilidades domésticas. O ambiente da feira, reconhecem os expositores, propicia o estreitamento das relações

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comerciais e o fomento de bons negócios. Visitantes de um ano tornam-se expositores no seguinte, caso da Dapon, empresa de peças e acessórios para celulares, sediada em São Paulo. “Depois de visitar a feira, vimos que ela é um bom lugar para mostrarmos nossos produtos. Vamos expor nossa marca própria de carregadores e cabos para celulares e também itens de uma marca parceira, a Baseus”, conta a gerente de vendas, Jennifer Plaza.

Em 2017, a Eletrolar Show será realizada no período de 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, na cidade de São Paulo. Visite o site: www.eletrolarshow.com.br

“A feira foi criada com o conceito de ser um espaço onde os expositores se sentem à vontade para receber clientes de todas as regiões brasileiras. Esse contato pessoal elimina barreiras comerciais, facilita o desenvolvimento de parcerias e contribui para o fomento de bons negócios”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, o organizador da feira, que todos os anos patrocina a viagem a São Paulo de compradores do Brasil e da América do Sul.



SMARTPHONE CONGRESS & EXPO

QUANTO MAIS SMART, MAIORES OS NEGÓCIOS

Foto: Divulgação

A segunda edição do Smartphone Congress & Expo terá área destinada aos lançamentos da indústria mobile e promoverá discussões que auxiliarão os varejistas a tornar o produto um aliado na hora de conquistar o consumidor.

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O foco da área de exposição estará dirigido, principalmente, aos fabricantes e distribuidores de smartphones. O espaço será um grande showroom e vai expor o que há de mais novo no mercado nacional, possibilitando que os compradores vejam de perto esse portfólio, munindo-se de informações que os auxiliarão na composição do mix de suas lojas. Além de apresentar lançamentos, a proposta do evento inclui, ainda, palestras e workshops que contribuirão para a qualificação da revenda desses produtos de acordo com as particularidades e demandas do público brasileiro. “Passaremos a oferecer ao principal visitante da feira, o comprador do varejo, contato direto com as principais tecnologias desenvolvidas e apresentadas pelos fabricantes de smartphones. Também traremos grandes especialistas em mobilidade para debater como as redes de varejo poderão utilizar esses aparelhos para vender mais. É uma via de mão dupla. Quando o varejista comercializa um smartphone, um leque de novas oportunidades de vendas se abre, tendo como intermediário aquele aparelho”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, que promove o evento. Os resultados da Black Friday ilustram a importância dos smartphones para o varejo nacional. Cerca de 20% das compras online realizadas durante a data promocional foram feitas por meio de dispositivos móveis (celulares e tablets), segundo cálculos da Ebit. O percentual representa R$ 380 milhões do total de R$ 1,9 bilhão faturado pelo e-commerce em um único dia. O produto também foi o se-

gundo mais vendido na data. Em 14 horas de promoção, por exemplo, eles responderam por 25% do faturamento. No País, o smartphone é o principal meio de acesso à internet. O varejo, cada vez mais, vem oferecendo aplicativos e outras ferramentas que fomentam o m-commerce, o que impacta diretamente o desempenho das vendas.

Além de reunir, em um único local, os maiores especialistas em m-commerce, a segunda edição do Smartphone Congress & Expo contará com 300 m² de área de exposição. O evento espera reunir as principais marcas em atuação no mercado local e colocá-las em contato com mais de 1.000 compradores do varejo nacional. “Queremos mostrar ao lojista de que forma ele pode ter o smartphone como aliado nesse processo”, acrescenta Clur. A grade temática da 2ª edição do Smartphone Congress será apresentada no primeiro trimestre de 2017. As cotas de patrocínio já estão sendo comercializadas. Mais informações sobre o evento em www.smartphonecongress.com.br.

Foto: Arquivo

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ategoria mais vendida no varejo de eletros, os smartphones também são importantes aliados na hora das compras. Por conta dessa relevância, a segunda edição do Smartphone Congress & Expo priorizará conteúdos de interesse dos profissionais do mercado varejista brasileiro, além de uma área específica para a exposição desses produtos. O evento continuará sendo realizado em paralelo à Eletrolar Show, que em 2017 será de 17 a 20 de julho, em São Paulo, no Transamerica Expo Center, integrado ao pavilhão da feira, em uma área de 300 m² destinada exclusivamente aos negócios dessa categoria.

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ENTREVISTA

CRESCIMENTO DO PAÍS DEVE FICAR POR VOLTA DE 1,5% EM 2017 Ministro da Fazenda de 1988 a 1990, um dos períodos mais difíceis da economia brasileira, o economista Maílson da Nóbrega, que também foi consultor técnico e chefe da Divisão de Análise de Projetos do Banco do Brasil, defende a adoção de medidas sérias para colocar o País nos trilhos e considera que a aprovação da PEC 241, na Câmara, é um bom começo. “O caminho é longo e se estenderá pelo mandato do próximo presidente, a quem caberá dar continuidade à tarefa de lutar por novas medidas no campo fiscal”, diz Maílson, nesta entrevista para Eletrolar News. O ex-ministro, que nasceu em Cruz do Espírito Santo, na Paraíba, tem hoje destacada atuação como palestrante e colunista, sendo autor de cinco livros, entre eles O Brasil em transformação, O acaso favorece quem se prepara e O Brasil deu certo. E agora?.

por Neusa Japiassu

Qual retrato o senhor faz do Brasil? É um momento de difícil transição? MAÍLSON DA NÓBREGA – Sim. Após nos vermos livres da rota de catástrofe, a tarefa agora é administrar os efeitos do desastre causado pela gestão do PT, particularmente a partir do segundo mandato de Lula e do período Dilma. Quais mudanças propostas pelo governo são prioritárias?

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MN – Felizmente, o governo Temer sinalizou claramente que sua agenda se concentra no ajuste. É preciso reverter a trajetória explosiva da relação entre a dívida e o PIB, que pode nos levar à insolvência fiscal e trazer de volta a hiperinflação. A aprovação da PEC 241 na Câmara é bom começo. Tudo indica que passará também no Senado. Depois, virá a reforma previdenciária. O caminho é longo e se estenderá pelo mandato do próximo presidente, a

quem caberá dar continuidade à tarefa de lutar por novas medidas no campo fiscal. Como fazer o brasileiro apoiar as mudanças, quando boa parte dos políticos enfrenta problemas na Justiça? MN – A corrupção que se alastrou no setor público, nos últimos anos, é motivo de frustração e revolta, mas o que vai animar a sociedade, além da punição dos envolvidos,


Foto: Marilia Vasconcellos


ENTREVISTA

que ora se observa, é a perspectiva de recuperação de sua renda. Mesmo assim, minha percepção é que a população apoia crescentemente as reformas. A retomada do desenvolvimento econômico pode ocorrer em quanto tempo? MN – Tudo indica que o PIB continuou a cair no terceiro trimestre, mas pode dar sinais de estabilidade no quarto e começar a crescer no primeiro semestre de 2017. Será uma expansão medíocre, resultante mais do aproveitamento da capacidade ociosa do que do aumento do investimento e da produtividade. Creio que o crescimento deverá ficar por volta de 1,5% no próximo ano. Quais fatores ajudariam a reduzir o número de desempregados? A reforma tributária seria o principal deles? MN – A redução do desemprego não virá enquanto não ocorrer uma elevação do investimento e do potencial de crescimento da economia. Em saídas de recessões (e esta é a mais grave da história), o empresário não começa a contratar antes de estar convencido de que a retomada não é um mero episódio. Prefere, em geral, as horas extras e os temporários. A reforma tributária – a principal fonte de ineficiências da economia brasileira – ampliará as chances de crescermos mais, se corretamente feita. Não sou, contudo, otimista. O caos tributário, um dos piores do mundo, vai exigir uma liderança capaz de convencer a sociedade da importância de enfrentar os governadores e aprovar um imposto sobre o valor agregado (IVA) nacional, como ocorre em todas as federações relevantes. O ICMS é a fonte básica de disfunções tributárias e está condenado. É preciso enterrá-lo e dotar

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o País de uma tributação sobre o consumo, que seja moderna e eficaz. Acontece que muitos analistas, movidos por ideias equivocadas e ultrapassadas de descentralização, dão motivo aos governadores para resistir à mudança, inclusive porque isso implica privá-los do “brinquedo” que podem manipular ao seu bel-prazer. As alíquotas do ICMS se

“A corrupção que se alastrou no setor público, nos últimos anos, é motivo de frustração e revolta, mas o que vai animar a sociedade, além da punição dos envolvidos, que ora se observa, é a perspectiva de recuperação de sua renda.”

alteram cinco vezes por semana no País. Impossível continuar com essa bagunça. A mentalidade inflacionária ainda está presente no País? Quais as consequências disso? MN – O brasileiro já se convenceu de que a inflação é um mal terrível, mas ainda não abandonou a cultura de indexação. Busca reajustar tudo com base na inflação passada. Isso aumentou com a leniência do governo Dilma com a inflação, principalmente com a regra de indexação

do salário mínimo. A principal consequência é a inércia inflacionária, que dificulta trazer a alta dos preços para níveis civilizados, de 2% a 3% ao ano. A restrição ao crédito contribui para o fraco desempenho do comércio? MN – Não há, a meu ver, restrição de crédito, ou seja, qualquer medida do governo para desacelerar a expansão do crédito ou reduzir seu ritmo de crescimento. O crédito desacelerou porque o consumidor foi influenciado pela recessão e pelo desemprego e passou a tomar menos empréstimos ou a pagar suas dívidas. Como se diz no jargão econômico, desalavancou. Ao mesmo tempo, os bancos se tornaram mais conservadores na oferta de crédito diante dos riscos evidentes na economia, inclusive o de elevação da inadimplência e de perdas. A queda de renda e a dificuldade na obtenção de crédito inibirão o consumo no Natal? MN – O crédito ainda está desacelerando, mas a um ritmo menor. É provável que estabilize ou comece a crescer no fim do ano. Tudo indica que o desempenho das vendas do próximo Natal será relativamente melhor do que o dos dois últimos anos. O senhor está otimista para o próximo ano? Acredita que já no primeiro semestre de 2017 teremos menos desempregados? MN – Alguns analistas entendem que o desemprego continuará crescendo ao longo do próximo ano, mas para mim o segundo semestre de 2017 se caracterizará por recuperação líquida de postos de trabalho. Qual pedido o senhor faria para Papai Noel neste final de 2016? MN – Não elegermos um demagogo em 2018. Seria um desastre.



CÂMERAS DE AÇÃO

CLIQUE RADICAL As câmeras de ação vêm dar novo fôlego à categoria de foto. As vendas em volume do produto cresceram 60% no ano passado, totalizando 50 mil unidades comercializadas. Em 2016, o segmento deve repetir o mesmo desempenho favorável, uma vez que já registrou, entre janeiro e agosto, alta de 38% no faturamento. por Igor Carvalho

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CÂMERAS DE AÇÃO

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advento dos smartphones como aparelhos multifuncionais, utilizados não só para funções básicas de comunicação, foi determinante para o colapso das câmeras digitais portáteis. Nos últimos anos, a maioria do portfólio de celulares topo de linha passou a abarcar funções equivalentes às das câmeras semiprofissionais, que vêm resistindo à queda da categoria. Em paralelo a essa reconfiguração do mercado e sem qualquer ligação direta com ela, em 2005, no estado americano da Califórnia, surgia a GoPro, marca precursora das câmeras de ação. Uma década depois do lançamento dos primeiros modelos, com a entrada de novos players e a sua consolidação como um nicho, o produto vem dar novo fôlego aos negócios do segmento de foto.

Fotos: Divulgação

Desenvolvidas para registrar principalmente práticas esportivas, sobretudo embaixo d’água, as câmeras de ação capturam imagens que são inviáveis de serem feitas por

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meio de modelos convencionais ou smartphones. Embora sejam chamadas de câmeras, sua principal função é a de filmadoras, por isso são muito utilizadas fixas a capacetes ou na ponta de pranchas para surfe, por exemplo, para registrarem o desempenho do atleta de forma autônoma e em sua totalidade. “O esporte e as atividades ao ar livre vêm conquistando praticantes diariamente. Ao mesmo tempo, as redes sociais tomaram conta do dia a dia das pessoas, que querem compartilhar essas experiências. O produto possibilita isso”, explica Marcel Balog, gerente de produtos da Multilaser. Como os brasileiros lideram os rankings de acesso e compartilhamento nas redes sociais e se apaixonaram pelo ato de fotografar, as câmeras de ação já começam a ganhar destaque no varejo de eletromóveis. Segundo dados da empresa de pesquisas GfK, em 2015 as vendas da categoria cresceram 60%, totalizando 50 mil unidades comercializadas. Este ano, apesar da desaceleração, as câmeras de ação avançam em relevância e em faturamento. Na comparação entre janeiro e agosto de 2016 com o mesmo período do ano anterior, a participação do segmento no mercado de foto ganhou quase 10 pontos percentuais: saiu de 9% para 18%. Em receita, enquanto o faturamento do setor de fotos foi 34% menor, o de câmeras de ação avançou 38%. Novo nicho Por ser uma categoria nova, a pujança desse mercado é natural. Ainda de acordo com a GfK, em 2014 foram comercializadas, no mundo, 1,7 milhão de câmeras de ação. Para o próximo ano, o volume deve ser de 3,2 milhões. Embora o mercado brasileiro já reconheça a importância do segmento, ainda há muito espaço para avançar. “Ele está em desenvolvimento, mas é muito promissor. Os vendedores e consumidores estão aprendendo a lidar com a categoria. Temos um potencial enorme para explorar, o que demanda um tempo de aprendizado, e com certeza chegaremos lá”, avalia Sergio Bruno, diretor de vendas para a América Latina da GoPro. Muitos consumidores em potencial ainda não entenderam a proposta do produto e acabam


ignorando a categoria por falta de conhecimento. À medida que passam a se interessar por ela, a disputa pelo mercado aumenta junto com a demanda. “Há cerca de três anos, só se falava na GoPro. Hoje, não é mais assim. O mercado já está consolidado, com várias opções para compra”, diz André Saslavsky, gerente de produto da Opeco, que distribui com exclusividade no País as action cam da Vivitar. O executivo acredita que há espaço para todos os players, ainda mais para produtos na faixa de preço intermediária, com bom custo-benefício. “O problema é que surgiram muitos e ao mesmo tempo. Mas o consumidor também desconfia da qualidade se o preço for muito baixo. E se for bem alto, ele prefere gastar mais e comprar uma GoPro”, acrescenta. Na avaliação do coordenador de planejamento e inteligência de mercado da The Leadership Group, Luciano Couto Júnior, a concorrência vai ficar ainda maior. “O Brasil é um país que exibe uma natureza ímpar e exótica, com praias, montanhas e vales que permitem a prática de diversos esportes, bem como clima agradável e propício para tal. Além disso, cresce a cada dia o número de praticantes de atividades físicas ao ar livre, e o registro de momentos marcantes é uma característica do ser humano. Existem ainda poucos players que transparecem credibilidade nesse mercado, mas, com a estabilidade da economia, esse número deverá crescer.” Uma das preocupações de Marcel, da Multilaser, é a segmentação desse mercado em dois extremos: “Poucas empresas fizeram ou fazem um trabalho sério, o que criou uma polarização do mercado, onde se tem câmeras de alta qualidade a preços altíssimos e câmeras genéricas de pouca qualidade a preços muito baixos.” A preocupação do gerente de produtos ilustra o que aconteceu com o mercado de tablets, que foi invadido por produtos de baixo valor e baixa qualidade, frustrando a experiência do consumidor e sacrificando a categoria depois de uma bolha de crescimento. O que vem por aí Os consumidores brasileiros são ávidos por

novidades e estão antenados com as tendências mundiais. Por isso, a categoria vem ganhando penetração no País, com outras dimensões e finalidades. “Estamos indo além do segmento de esportes e atingindo outros mercados, como o imobiliário e o da construção civil, que utilizam nossas

Categoria ainda é nova e, embora o mercado brasileiro já reconheça a sua importância, há muito espaço para ser explorado. câmeras para filmar seus empreendimentos e futuros lançamentos para apresentar aos clientes”, conta Alexandre Abreu, gerente nacional de vendas da Garmin. O executivo também acredita que as vendas do segmento terão vida longa. “Temos grande potencial de consumo, haja vista que muitos consumidores ainda geram conteúdo

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Fotos: Divulgação

CÂMERAS DE AÇÃO

usando as câmeras de seus smartphones, obtendo uma qualidade de áudio e resolução de imagem bem inferiores se comparadas à de nossas actions cams.” Embora a categoria ainda esteja em consolidação, os fabricantes têm investido no

O interesse do brasileiro por esportes e as paisagens deslumbrantes do País, aliados à sua paixão por redes sociais, justificam o apelo das câmeras de ação localmente. segmento, e os lançamentos começam a ganhar novos features. Versões com lentes que captam imagens em 360º são a aposta da Garmim. “Sem dúvida, esses modelos são tendência”, diz Alexandre. Para Luciano, da Leadership, há potencial também

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para produtos complementares. “Devemos ter crescimento na linha de acessórios para o segmento, com scubas diferenciadas, suportes de material sintético, capacetes com manopla acoplada e outros. Os drones já são um segmento que utiliza câmeras e deve crescer.” Na dianteira da categoria, a GoPro chama a atenção para outro ponto importante e que vai além da câmera: os softwares. “Sempre acreditamos que não basta apenas um ótimo dispositivo de captura, também precisamos trazer soluções para as pessoas criarem vídeos de forma fácil e rápida”, diz Sergio. Independentemente dos recursos que devam despontar, a Multilaser crê na popularização desse tipo de equipamento. “Cada vez mais, as pessoas terão acesso a uma câmera de ação de boa qualidade.” Conheça, a seguir, algumas das novidades que a indústria disponibiliza ao varejo de eletromóveis brasileiro.


GARMIN >>> A empresa apresenta a linha VIRB, com destaque para a versão Ultra 30, que capta imagens em 4K e pode ser controlada por comando de voz. Um de seus diferenciais é o aplicativo que possibilita, por meio do smartphone ou tablet, controlar a imagem capturada e transmitir imagens via streaming, além de editar e compartilhar filmagens. Chamam a atenção, também, sua tela sensível ao toque, de 1,75’’, que permite visualizar aquilo que está sendo gravado, e o sensor GPS para demonstrar alcance, altura e velocidade do momento em que as imagens são feitas. O outro modelo que se destaca na linha de câmeras de ação da Garmin é o XE, com resolução HD e à prova d’água (é capaz de chegar a 50 metros de profundidade sem estojo, com captura de áudio). Consegue tirar fotos automaticamente durante períodos longos, personalizados em intervalos de até 120 segundos. “As câmeras de ação VIRB são compactas e possuem tecnologia de ponta e features exclusivos, além de apresentarem um design bastante arrojado”, informa Alexandre.

VIRB Ultra 30

Alexandre Abreu, gerente nacional de vendas da Garmin

VIRB XE

GOPRO <<<

HERO5 Session

Vai lançar no mercado nacional, no início do ano que vem, a linha HERO5, que chegou às lojas norteamericanas em outubro. Em dois modelos, Black e Session, os novos produtos produzem vídeos com resolução 4K e fotos com 12 MP e 10 MP, respectivamente. Oferecem auto-upload dos arquivos para a nuvem quando as câmeras estão carregando. Obedecem a comandos por voz, com suporte para sete idiomas. São à prova d’água e podem ser submersas a até 10 metros. E contam com sistemas eletrônicos de estabilização de imagem e de redução do ruído. “Sempre nos voltamos para a produção de câmeras duráveis, resistentes, versáteis e fáceis de usar. Com o lançamento da HERO5 Session, eliminamos a necessidade da caixa estanque e melhoramos a captura de áudio. Para a HERO5 Black, otimizamos a interface com a tela sensível ao toque. Estamos indo além, trazendo, ainda, soluções como os softwares Quik Desktop e o Quik Mobile para facilitar a edição e o compartilhamento dos momentos registrados”, conta Bruno.

HERO5 Black Sergio Bruno, diretor de vendas para América Latina da GoPro

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CÂMERAS DE AÇÃO

MULTILASER >>>

Atrio Fullsport Cam 4K

Fotos: Divulgação

A linha Atrio é composta por dois modelos. O primeiro deles, o Fullsport Cam 4K, é o produto topo de linha da marca. Oferece imagens em 4K, fotografias com até 16 MP, sensor de imagem Sony, controle remoto, conexão Wi-Fi e funções time lapse e câmera lenta, captando imagens a até 90 quadros por segundo. Acompanham kit de acessórios – que inclui bastão telescópico e suportes para guidão, capacete e prancha – e caixa estanque, que permite a imersão do produto a até 30 metros de profundidade. Completa a família Atrio a versão de entrada Fullsport Cam HD. Grava em qualidade HD, faz fotos de até 15 MP e vem com o mesmo kit de acessórios e caixa estanque do modelo anterior. “Ambas as versões têm o corpo na cor laranja, para se destacar em meio a tantos produtos, e vêm com uma cartela de adesivos para o usuário personalizar sua câmera. Estamos atacando o mercado com produtos completos, de boa qualidade, com garantia e preços acessíveis, um conjunto de qualidades que tem tido boa aceitação”, diz Marcel.

Marcel Balog, gerente de produtos da Multilaser

Atrio Fullsport Cam HD

OPECO <<<

DVR783HD

A distribuidora trouxe com exclusividade para o Brasil as câmeras de ação da marca Vivitar. O gerente de produto da empresa está otimista com o potencial do mercado local. “Poder registrar as manobras na prancha de surfe com uma câmera fixada a ela ou todo o passeio de uma trilha com uma câmera acoplada ao capacete era algo novo, mas que, agora, tem tido bastante sucesso. O brasileiro adora redes sociais, como Facebook e Instagram, e os vídeos ou fotos realizados por essas câmeras são uma boa forma de alimentar esses perfis”, destaca André. O principal modelo disponibilizado é o DVR783HD na cor laranja. Conta com visor de 1,77’’, caixa estanque à prova d´á gua e captura de vídeo em HD. Tem entrada para cartão microSD de até 32 GB e acessórios para uso em bicicleta e capacete, inclusos.

André Saslavsky, gerente de produto da Opeco

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THE LEADERSHIP GROUP >>> A câmera Sport HD Leadership é o produto do segmento de câmeras de ação que a empresa disponibiliza ao varejo. “Hoje temos um modelo de entrada, para o consumidor iniciante, mas devemos investir em novos itens, tendo em vista a vontade da empresa de estar sempre atualizada com os avanços tecnológicos e novas demandas dos clientes”, antecipa Luciano. O produto fotografa em até 8 MP e grava vídeos com qualidade HD. Conta com tela LCD embutida, de 1,77’’, dispositivo antishake de estabilização de imagem e entrada para cartão de memória microSD de até 32 GB. É compacta. Acompanham acessórios – entre eles, case à prova d’água, suporte para fixação no guidão da bicicleta e outro compatível com capacete.

Sport HD Leadership

Luciano Couto Júnior, coordenador de planejamento e inteligência de mercado da The Leadership Group

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18 a 21 de março Chicago, EUA A Feira Internacional de Chicago propicia o encontro com as marcas mais renomadas do mercado internacional, bem como a oportunidade de conhecer novas marcas, trazendo sempre produtos com muita inovação e design. Tanto a Feira como o varejo americano são muito inspiradores, seja em produtos como também em visual merchandising. É uma oportunidade única de estar em contato com o que há de melhor e mais moderno neste universo tão encantador de Casa e Decoração.

Informações sobre a feira e pré-credenciamento online gratis: www.housewares.org

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DOSSIÊ

ASPIRADOR DE PÓ A variedade de marcas e modelos de aspiradores nos dias atuais é grande, com produtos que atendem a diferentes necessidades, uma vez que aspiram não só pó mas também água e pelos de animais. Diante de tantas opções, as vendas da categoria não têm comportamento uniforme. Os aspiradores-robô, por exemplo, cresceram 100,6% em vendas, de janeiro a setembro de 2016, ante o mesmo período do ano passado, mostrando que são produtos para os grandes centros urbanos, onde os espaços são pequenos. Mostraram sua força também no faturamento, 79,3% a mais do que no mesmo período de 2015, segundo levantamento da consultoria GfK. Resultados favoráveis também foram obtidos pelos modelos handstick, cujas vendas cresceram 83,78%, e pelos portáteis, com volume de vendas 41,1% maior de janeiro a setembro deste ano sobre 2015. 58

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ARNO // COMPACTEO ERGO CYCLONIC ANIMAL CARE Tem 1.600 W de potência, tecnologia Cyclonic de filtragem de ar, filtro HEPA e sistema Bagless, que dispensa o uso de saco coletor. Vem com escova miniturbo animal care, desenvolvida para a remoção de pelos de animais, mas que pode ser utilizada em estofados, tapetes e pisos. Possui controle eletrônico de potência, alça ergonômica, pedal liga/desliga e enrolador de fio automático.

BLACK+DECKER // ASPIRADOR DE PÓ 2 EM 1 - AV700 O modelo multiúso pode ser utilizado com ou sem haste, na função portátil. Possui sistema ciclônico, responsável por manter o pó circulando longe do filtro HEPA, e acessórios para a limpeza de estofados, cantos e frestas. Tem movimento articulado, que facilita a limpeza embaixo de móveis, coletor com capacidade de 800 ml e suporte para enrolar o cabo elétrico.

O aspirador 2 em 1, que pode ser utilizado sem a haste, é fácil de manusear e de carregar. Com design moderno e compacto, o aparelho possui filtro permanente lavável, compartimento de pó com capacidade para 1 litro e cordão elétrico com 5 m. Vem com acessórios para limpeza de pisos, carpetes, cantos e frestas.

Fotos: Divulgação

BRITÂNIA // DUST OFF

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DOSSIÊ

CADENCE // VORTEX 3000

Fotos: Divulgação

O modelo tem Cyclonic System, tecnologia que deposita a poeira no fundo do reservatório e mantém o fluxo de ar. Seu filtro HEPA, com triplo sistema de filtragem, retém 99% das partículas de poeira, ácaros, fungos e bactérias. Dispõe de reservatório Bagless, que dispensa o uso de sacos descartáveis, e vem com três bocais, mangueira flexível e tubo prolongador retrátil. Tem garantia de um ano.

ECOVACS // DEEBOT D45 Robô de limpeza inteligente, dispõe de duas escovas laterais para aspiração e limpeza de pisos de madeira, laminados, cerâmicos, carpetes e tapetes. Com apenas 8 cm de altura, limpa embaixo de móveis, detecta obstáculos automaticamente e pode ser programado. Quando a carga da bateria fica baixa, ele recebe sinal da base e volta automaticamente para ser recarregado. É bivolt.

ELECTROLUX // EASYBOX EASY1 Apresenta a nova versão do Easybox, modelo com design moderno e mais silencioso. Tem filtro HEPA, motor com 1.600 W de potência e sistema ciclônico, com alto poder de sucção para limpeza mais profunda. Vem com bocal DustPro, que evita a perda de sucção, mais dois bocais e uma escova. Possui novo encaixe para o seu reservatório de 1,6 litro e sistema regulador de potência.

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ELLO // LINHA LITE CLEAN - EAS100 É um aspirador de pó 2 em 1. Pode ser utilizado, também, como aspirador de mão, pois a parte de sucção desprende-se da base. Com 600 W de potência, tem filtro HEPA, reservatório de 800 ml, filtro removível e lavável e dois bocais, um para cantos e outro para pisos e carpetes. Possui fio com 4 m de comprimento, porta-fio e certificação Inmetro. Disponível em 127 V e 220 V.

JACTOCLEAN // ASPIRADOR DE PÓ E LÍQUIDOS AJ2218 Com potência de 1.200 W, leve e compacto, o modelo aspira pó ou líquidos de estofados, tapetes e pisos em áreas internas e externas. Tem motor com protetor térmico, reservatório de 22 litros, filtro de tecido, válvula de segurança para líquidos e rodízio para facilitar deslocamentos. Vem com mangueira, tubos, escovas, bocal para líquido e ponteira. Possui certificação do Inmetro.

KÄRCHER // VC 5.100 O aspirador de pó VC 5.100 é leve, compacto e tem o filtro HEPA, garantindo que o ar seja devolvido ao ambiente muito mais limpo, destaca a empresa. Dispõe de botão enrolador do cabo elétrico e de rodas que facilitam o deslocamento. Vem com escova limpa-chão e bocal com duas pontas: limpa cantos e estofados. Pode ser armazenado na horizontal ou vertical. Disponível em 127 V e 220 V.

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DOSSIÊ

LENOXX // FAST 1800 - PAS 851

MONDIAL // HEPA TURBO 2000 AP-16 Com design inovador, nas versões laranja, azul e verde, o aspirador da Mondial tem 1.500 W de potência e vem com filtro HEPA, que elimina as impurezas do ar. Possui indicador de coletor cheio, controle de sucção e pedal liga/desliga. Dispõe de alça para transporte, bocal multiúso e dois tubos prolongadores. É encontrado em 127 V e 220 V e tem um ano de garantia.

Fotos: Divulgação

Modelo com design compacto e de fácil manuseio, possui reservatório com capacidade para 1,5 litro, fio de energia com 1,70 m e coletor de pó removível e lavável. Liga e desliga por pedal e vem acompanhado de dois tubos prolongadores que garantem maior controle de sucção. O aspirador está disponível em 127 V e 220 V.

PHILCO // ASPIRADOR DE PÓ UPRIGHT Com potência de 2.000 W e reservatório de pó removível, o aspirador possui filtro HEPA e tecnologia ciclone, tanque que evita a obstrução da passagem de ar e otimiza a performance de sucção. Dispõe de cabo flexível e pedal de acionamento. O produto vem com cordão de 4 m, bocal para cantos e escova rotativa.

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TRAMONTINA // ASPIRADOR DE PÓ PARA CARRO O modelo compacto, com 70 W de potência, possui plugue para conexão adequada ao acendedor de cigarro de veículos. É indicado para utilização em automóveis, caminhões, barcos e trailers. Possui cabo elétrico de 3,3 m e filtro de fácil remoção para limpeza. Vem acompanhado de uma escova e de um bocal prolongador.

WAP // GTW INOX 12 Amplia a linha de aspiradores e lança o GTW Inox 12. Com capacidade para 12 litros, aspira água e pó, tem filtro de pano lavável, 1.400 W de potência, cabo elétrico com 2,5 metros, rodízios, bocal de sopro, alça para transporte e encaixe para acessórios. Vem acompanhado de bico de canto e escova, mangueira, três extensores de plástico e bico múltiplo para carpetes, piso frio ou rodo.

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CERTIFICAÇÃO

MUDANÇA DE MENTALIDADE O processo de certificação é complexo, mas ninguém duvida de sua importância nem da certeza de que produtos que exibem o selo de qualidade registram vendas maiores. Iniciada no Brasil em 1992, a certificação provocou grandes mudanças, conscientizou o consumidor sobre a importância de adquirir produtos seguros e mostrou para as empresas que sistemas de gestão aumentam a produtividade e o lucro. por Leda Cavalcanti

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I

nstrumento fundamental para as empresas que querem se diferenciar, a certificação de produtos, hoje compulsória no Brasil mas antiga conhecida das multinacionais, tornou-se também uma imposição do mercado atual, cada vez mais consciente das crescentes expectativas e exigências do consumidor em relação à qualidade do que adquire. Ostentar uma certificação avalizada por um organismo independente confere maior valor ao produto e à empresa que segue as diretrizes e os critérios de avaliação estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Com a certificação compulsória, o Brasil se aproxima dos países mais desenvolvidos, afirma Péricles Arilho, gerente-executivo do Instituto Falcão Bauer da Qualidade, o maior do País, organismo que atua na certificação de produtos acreditados pelo Inmetro e em sistemas de gestão. “Hoje, nesse ponto, o Brasil não deve nada a ninguém, temos produtos de qualidade global, mas, antes disso, quantos não se feriram por causa da falta de qualidade? Além disso, a certificação tem muito a contribuir para racionalizar a gestão. Indústria que qualifica melhor a mão de obra tem ganho mensurável em produção e redução de perdas, o que pode até levar à diminuição do preço dos produtos.” Embora tenha um custo para o fabricante, o intuito central da certificação é garantir que o produto foi feito conforme as normas e os regulamentos vigentes, diz Mariano Mercado, gerente-geral de certificação de produtos do laboratório da TÜV Rheinland Brasil. “Se ele passar nos ensaios, o cliente terá a segurança de que uma instituição de terceira parte garantiu as condições e os requisitos necessários para colocá-lo no mercado com a segurança exigida para não causar danos ao consumidor final. Produtos com certificação de qualidade oferecem mais garantias, têm um custo atrelado a essa qualidade, mas, em contrapartida, conquistam mais espaço no mercado por serem seguros.” Quando a certificação é feita pelo modelo 5 – isto é, por meio de ensaios iniciais e periódicos, com avaliação também periódica do Sistema de Gestão da Qualidade, com base nos requisitos da ISO 9001 –, o lucro compensa amplamente os gastos. “Com ele temos, sim, uma otimiza-

ção da produção e ganhos de produtividade, decorrentes do próprio processo de gestão da qualidade, que deve ser implementado na empresa fabricante do produto. Isso reduz desperdícios e introduz um fluxo de trabalho no processo produtivo do fabricante”, conta Gilson da Silva Melo, executivo sênior da BRICS Certificações de Sistemas de Gestão e Produtos. Processo O processo de certificação é complexo – basta lembrar, por exemplo, o número de modelos que tem uma família de liquidificadores – e abrange vários itens, como análise técnica da documentação, auditoria de fábrica e do centro de distribuição, para verificação do tratamento dado pela empresa às reclamações de clientes. Inclui ainda a coleta de amostras, que são enviadas para o laboratório de ensaios, com a

O mercado de empresas de certificação está crescendo. Hoje, há mais de 120 organismos que atendem o mercado nacional. Anualmente, são certificados mais de 10 milhões de eletrodomésticos.

consequente geração de um relatório. Se todos os itens estiverem em ordem, o produto é aprovado e recebe o selo de conformidade com os logos do Inmetro e do organismo de certificação. “O processo, como um todo, incluindo a realização de ensaios, leva entre 30 e 60 dias”, conta Mariano, da TÜV Rheinland Brasil. O tempo para a realização de cada processo, no entanto, está ligado a vários fatores, diz Gilson, da BRICS. “Isso depende do tipo de teste a ser realizado em cada produto e o que é definido de acordo com as normas e portarias especificadas para cada item. Para a certificação de lâmpadas LED com driver interno, por exemplo, os testes duram em média de 4 a 5 meses. Testes em eletrodomésticos e ventiladores demoram, em média, 30 dias e, em brinquedos sem a presença de componentes líquidos ou pastosos, 10 dias.”

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CERTIFICAÇÃO

A certificação tem validade de três anos, conta Péricles, do Instituto Falcão Bauer. “No modelo mais complexo (5), após esse prazo, são feitas auditorias anuais de manutenção, com a coleta de amostras no mercado para verificar se houve alteração dos produtos certificados.

Os produtos eletrodomésticos, em sua grande maioria, estão amparados pela portaria 371 e, nesse sentido, as certificações são compulsórias, dentro do âmbito do Inmetro. Os ensaios aplicáveis às categorias são de segurança elétrica e eficiência energética. Produtos como liquidificador, aspirador de pó e secador de cabelo também precisam do selo ruído, para atestar que o timbre não afeta o ouvido do usuário. Outros itens do segmento são regidos por outras portarias, como ventiladores, que seguem a de nº 20/2012, do Inmetro.

Os produtos eletrodomésticos, em sua grande maioria, estão amparados pela portaria 371 e, nesse sentido, as certificações são compulsórias, dentro do âmbito do Inmetro.

Três histórias A demanda constante por esses serviços, uma vez que todo novo produto ou fábrica tem que passar pelo processo de certificação, e mais as periódicas regulamentações editadas, que precisam ser acatadas, contribuíram para ampliar o número de empresas certificadoras. O segmento vem crescendo. Hoje, há mais de 120 organismos que atendem o mercado nacional. Anualmente, são certificados mais de 10 milhões de eletrodomésticos. Veja a história dos três entrevistados nesta matéria.

A documentação é reanalisada e emitido novo certificado para mais três anos. Os testes podem ser feitos com um protótipo, com o produto acabado ou, ainda, com uma amostra in loco de uma mercadoria que um importador queira trazer ao Brasil.” A certificação também pode ocorrer por lote e através de verificação de amostras obtidas no comércio e na fábrica.

BRICS

Sede da BRICS, em Guarulhos (SP)

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Fotos: Divulgação

Conduz e concede a certificação de conformidade de produtos, compulsória ou voluntária, com base em normas nacionais, internacionais ou regulamentos técnicos. Fundada em agosto de 2012, em Guarulhos (SP), e acreditada um ano depois pelo Cgcre (Coordenação Geral de Acreditação), segundo portarias do Inmetro, tem profissionais na Europa e Ásia aptos a atender os clientes no idioma local e em português. Atua com a certificação de eletros e está acreditada também para outros produtos, entre eles ventiladores. Por não ter laboratório próprio faz parceria com todos os acreditados pelo Inmetro e treinamentos para possibilitar aos seus clientes melhor entendimento das diversas normas e regulamentos do Inmetro.

Gilson da Silva Melo, executivo sênior da BRICS


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APRESENTA:

EDIÇÃO 11 7-E

S SPECIAL PRESIDENTE

A primeira edição da revista Eletrolar News de 2017 trará um amplo estudo sobre a evolução dos negócios e da economia dos setores de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, TI e UD, com análises de 2016 e perspectivas de desempenho e crescimento em 2017. A Edição Especial Presidentes 2017 vai reconhecer o sucesso das empresas que movimentaram a economia no ano de 2016 em um exclusivo jantar no dia 08 de março de 2017, em São Paulo. O evento contará com palestras de importantes especialistas desses mercados e convidados ilustres.

ANUNCIE! RESERVA DE ESPAÇO: 21/02/2017 ENTREGA DE MATERIAL: 24/02/2017

REVISTA ELETROLAR NEWS ESPECIAL 15 mil exemplares auditados pelo IVC, que abrangem 75 mil leitores. A publicação circula entre os compradores que respondem por 30 mil pontos de venda em todo o Brasil.

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CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO


CERTIFICAÇÃO

É um dos primeiros organismos de certificação do País, com clientes também em vários países do mundo. Fundado em 1992, quando começou esse movimento no Brasil, atua na certificação de produtos e de sistemas de gestão acreditados pelo Inmetro. Tem mais de 1.800 empresas clientes, 10 mil certificados ativos no mercado nacional e laboratórios químicos e mecânicos (em São Paulo) e elétrico (em São José dos Campos - SP). O instituto integra o Grupo Falcão Bauer, que há mais de 60 anos faz ensaios e desenvolve pesquisas para o controle da qualidade de produtos e serviços. É reconhecido como um dos mais avançados centros tecnológicos do País e tem 2.000 colaboradores.

Foto: Stúdio Thiago Henrique

Instituto Falcão Bauer da Qualidade

Péricles Arilho, gerente-executivo do Instituto Falcão Bauer da Qualidade

TÜV Rheinland Brasil Acreditada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Inmetro, dispõe de soluções integradas de ensaios e certificações de eletrodomésticos para comercialização dentro e fora do País. Em 2015, adquiriu o Laben e se tornou a primeira empresa do mercado a possuir dois laboratórios aptos aos testes de eletrodomésticos em estados diferentes. Tem estrutura laboratorial para serviços de eficiência energética e centros tecnológicos para testes de produtos como aspirador de pó. Pertencente ao Grupo TÜV Rheinland, um dos maiores do setor, fundado na Alemanha há 140 anos, no Brasil conta com cerca de 11 mil certificados ativos e mais de 1.500 clientes ativos.

Laboratório da TÜV Rheinland Brasil

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Mariano Mercado, gerente-geral de certificação de produtos do laboratório da TÜV Rheinland Brasil


u u. Sim, o impossĂ­vel acabou de se tornar realidade.

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Celebrando

ANOS CES | 1967-2017

De 05 a 08 de janeiro de 2017 Ι Las Vegas (EUA) Inscreva-se agora em CES.tech #CES2017 eletrolarnews

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PERFIL DO VAREJO

SEGUINDO EM FRENTE A rede gaúcha Lojas Becker surgiu como uma pequena ferraria e se transformou em importante força de venda no Sul do País. Para o próximo ano, a varejista quer continuar sua expansão e planeja inaugurar mais 12 unidades. por Igor Carvalho e Neusa Japiassu

C

ontornando um ano bastante difícil para o varejo brasileiro, a Lojas Becker espera encerrar 2016 com mais quatro novas filiais nas cidades de São Marcos, Pinheiro Machado, São Sebastião do Caí e Pantano Grande, todas no Rio Grande do Sul. Desde janeiro, a empresa abriu cinco novas lojas, e o ritmo de expansão para o próximo ano não deve desacelerar: outras 12 unidades estão previstas. O avanço da varejista, que atua em toda a Região Sul do País, consolida o processo de desenvolvimento iniciado há 14 anos, impulsionado pela década de ouro do varejo. Nesse período, o número de lojas triplicou. Hoje, são mais de 200 unidades, que comercializam móveis, eletrodomésticos, informática, telefonia e materiais de construção, e empregam cerca de 3.800 funcionários. Diretor-presidente da empresa, Eleonor Oscar Becker, quando questionado sobre os principais desafios para manter esse ritmo, reconhece o aumento da complexidade dos negócios ao longo dos anos e reforça a necessidade de ser diferente. A estratégia parece estar dando certo: as operações do Grupo Becker — que, além do setor de varejo explora outros quatro segmentos — ultrapassou R$ 1 bilhão de faturamento em 2015, e a previsão

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Lojas Becker, em Alegrete (RS)

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PERFIL DO VAREJO

Lojas Becker, em Santa Rosa (RS)

é de crescimento para este ano. “O maior desafio é nos diferenciarmos em meio a um mercado que está cada vez mais concorrido e com margens menores de lucro. Os consumidores não buscam mais apenas vendedores, mas sim consultores, profissionais que saibam analisar suas necessidades e auxiliá-los na escolha do produto.”

Outras estratégias adotadas são o atendimento personalizado na hora da compra e no pós-venda e a colaboração com as comunidades onde suas lojas estão inseridas, por meio do apoio a campanhas sociais e do desenvolvimento de vários projetos culturais e esportivos para crianças e adultos. “A cultura de um povo é o seu maior patrimônio”, afirma Eleonor.

“O maior desafio é nos diferenciarmos em meio a um mercado que está cada vez mais concorrido e com margem de lucro menor. Os consumidores não buscam mais apenas vendedores, mas sim consultores, profissionais que saibam analisar suas necessidades e auxiliá-los na escolha do produto.” O SEGREDO PARA CRESCER A empresa está empenhada, diz o executivo, em oferecer “algo a mais”, o que inclui a diferenciação de seu portfólio, que reúne as melhores marcas e mais de 6 mil produtos, a negociação pelos melhores preços e a forma de pagamento, com taxas menores de juros nas vendas a prazo, graças ao financiamento próprio, através de carnê, ou de serviços da Becker Financeira, um dos braços do grupo.

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É assim que a empresa avança e se prepara para iniciar, em 2017, as operações de seu novo centro de distribuição, na cidade de Venâncio Aires (RS). O empreendimento, já concluído, soma 12.500 m² e facilitará a logística entre as lojas adjacentes. Também está em construção um novo centro em Cerro Largo (RS), que vai ampliar a capacidade das instalações já existentes, totalizando 36.000 m².


“Estamos nos atualizando constantemente, buscando ferramentas que permitam maior agilidade, tanto na logística entre nossos CDs e lojas, como na gestão do mix de produtos e no controle do volume de estoque”, conta o diretor-presidente. Além das operações de varejo, que incluem transportadora com mais de 180 caminhões para atender às necessidades logísticas dos pontos de venda da empresa e também de terceiros, o Grupo Becker possui uma administradora de consórcio para motos, materiais de construção, imóveis, eletrodomésticos e móveis, uma financeira, que começou a operar em abril de 2015, e a fábrica Industrial Becker, que produz implementos agrícolas de pequeno e médio porte, como betoneiras, além de churrasqueiras, lareiras e portas e janelas de madeira, também revendidos nas lojas do Grupo. Foi essa indústria que deu, há 64 anos, o pontapé inicial para o que é a empresa hoje. DIVERSIFICAÇÃO A trajetória de Lojas Becker é comum à de várias outras redes brasileiras de varejo. Nasceu do sonho de um empreendedor, Aloysio Eleutério Becker, que soube aproveitar as oportunidades ao seu redor e fundou a rede. Em 1952, começou a fabricar e a comercializar facas e pequenas ferramentas agrícolas em Salvador das Missões, distrito da cidade gaúcha de Cerro Largo. Diante da grande aceitação, adquiriu novos equipamentos e passou a fabricar produtos mais pesados, como arados, grades, carretas e moendas de cana, acelerando os negócios da família. A linha de itens, com ferramentas e equipamentos de qualidade, atendia boa

parte da demanda dos agricultores da região, que já experimentava crescimento econômico e populacional. “Isso fazia com que, a cada dia, novos produtos fossem procurados pelos moradores”, lembra Eleonor, que começou a trabalhar aos 16 anos com seu pai, Aloysio. Em 1959, Aloysio abriu a primeira loja em Salvador das Missões. A partir dela, criou a rede Lojas Becker, hoje comandada por seu filho, Eleonor, e por seu neto, Eleonor Oscar Becker Júnior. Em 1992, ao completar 40 anos, o grupo já tinha 13 lojas em 12 municípios da região das Missões (RS). Cinco anos depois, eram 33 lojas, que subiram para 61 quando a empresa comemorou seu cinquentenário. “O cenário mudou muito nos últimos anos. Iniciamos nossas atividades em cidades do interior gaúcho, onde a concorrência, no início, era pequena, mas agora o cenário é outro. A concorrência é maior, e isso implica margem de lucro menor.” Na trajetória do crescimento, a empresa estuda ampliar sua atuação online, ainda restrita à Região Sul. “Há um planejamento para ampliar essa área de atuação, com uma plataforma mais robusta”, adianta o executivo.

Foto: Divulgação

“Na trajetória do crescimento, a empresa estuda ampliar sua atuação online, ainda restrita à Região Sul.”

Eleonor Oscar Becker, diretor-presidente

Uma das primeiras lojas, em São Paulo das Missões (RS)

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50 ANOS

NINGUÉM N FAZ NADA SOZINHO

por Leda Cavalcanti

Ingo Fischer, diretor-presidente da Irmãos Fischer S/A Indústria e Comércio

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Os anos subsequentes foram de forte crescimento e diversificação. Na década de 1970, fabricou máquinas para frigoríficos, carrinhos de mão e fornos elétricos. Nos anos 1980, máquinas para costurar folhas de fumo, canos para estufa do produto, artefatos de borracha, piso antiderrapante e pneus. Para a construção civil, fez betoneiras e guinchos e, no final da década, iniciou a produção em série de churrasqueiras portáteis. Nos anos 1990, entrou na categoria de bicicletas e, em 2000, foi pioneira na fabricação de cooktops e no desenvolvimento de uma linha built in, com fornos elétricos e micro-ondas de embutir, além de coifas.

Passados 50 anos, o hoje diretor-presidente da companhia garante que ninguém faz nada sozinho. “Todos precisamos ter alguém como parceiro e, quando eu e meus irmãos iniciamos esta grande empresa, mal tínhamos tempo de sonhar com a dimensão que ela iria tomar. Trabalhávamos duro e nos desdobrávamos em todas as funções, sempre mantendo um relacionamento muito saudável com os diretores, gestores, supervisores e os diversos setores. Valeu a pena”, afirma Ingo, que pensa nos filhos e netos no comando da empresa, no futuro.

O SEGREDO DO SUCESSO Detectar as necessidades do ambiente e acompanhar a economia e a cultura da região onde a empresa está instalada são dois fatores que explicam a boa trajetória da Fischer nesse meio século de atividades. “Procuramos, permanentemente, o desenvolvimento e o crescimento de nossa indústria por meio de novas tecnologias, de máquinas de última geração, de pesquisas, do aprimoramento dos produtos, da capacitação de nossos colaboradores e da busca de novos mercados de atuação”, explica Ingo, um mestre na arte de inovar e diversificar mantendo as características principais do negócio.

Fotos: Julio Bittencourt

No ano em que a Fischer completa meio século de atividades, seu diretor-presidente afirma que a parceria e o bom relacionamento são fundamentais para a empresa crescer, inovar e diversificar, sem perder as suas características.

a cidade de Brusque, uma das melhores para viver em Santa Catarina, Ingo Fischer decidiu, quando tinha apenas 17 anos, alugar um espaço e montar uma oficina para consertar bicicletas. A esses produtos, logo adicionou o reparo de eletrodomésticos, entre eles fornos elétricos e geladeiras. O negócio prosperou e, cinco anos depois, abriu a Irmãos Fischer Indústria e Comércio Ltda., que iniciou as atividades fabricando pias de aço, sorveteiras, balcões frigoríficos e máquinas para a indústria da pesca, setor que passava por grande desenvolvimento na região.

A capacidade de detectar mercados se mostrou já no final da década de 1960, quando Ingo – que comandava a empresa com seus irmãos Nivert, Egon, Edemar e Norival – percebeu a boa fase da pesca no Estado e começou a fabricar mesas, tanques e lavadores para pescado, uma empreitada tão bemsucedida que a marca se tornou líder de mercado e os produtos passaram a ser exportados. De volta às origens, em 1995, época em que ainda parecia distante a utilização da bicicleta como meio de locomoção, investiu na construção de uma fábrica para fazer produtos para esporte, transporte e infanto juvenis, masculinos e femininos.


Detectar as necessidades do ambiente e acompanhar a economia e a cultura da região onde a empresa atua são dois fatores que explicam a boa trajetória da Fischer nesse meio século de atividades. No final da 1990, antevendo a importância que a cozinha e os eletrodomésticos teriam na vida das pessoas, reforçou seu foco para fornos e churrasqueiras elétricos, que ganharam mais força nos últimos anos com os cooktops a gás, elétricos e por indução, coifas e depuradores de ar. Outro exemplo se deu em 2011, quando apresentou seu sistema construtivo modelar, com painéis pré-moldados que permitem baratear o custo da construção. SÉCULO 21 Hoje, a Fischer atua em quatro segmentos. O de eletrodomésticos abrange fornos elétricos de bancada e de embutir, micro-ondas de embutir, cooktops a gás, elétricos e por indução, churrasqueiras elétricas de bancada e de embutir, coifas e depuradores de ar, eletroportáteis, centrífugas e secadoras de roupas. No de bicicletas, tem modelos nas linhas Full, transporte, Confort e infantil. Para a construção civil, fabrica carrinhos de mão e betoneiras. E, no sistema construtivo modular, a linha Termoisolante, com telhas e painéis para fechamento, permite construir de forma mais econômica, prédios, casas e escolas. As atividades da empresa estão concentradas em uma área de 3,6 milhões de m². São 150 mil m² de área construída e 500 mil m² de reserva na-

Vista aérea do parque fabril da Fischer

tural, às margens da Rodovia Antonio Heil, que liga Brusque a Itajaí. Nesse ambiente trabalham 1.000 colaboradores diretos, para os quais a Fischer disponibiliza bolsas de estudos, creche e outros benefícios. “A participação nos lucros da empresa, semestralmente apurados, é distribuída em igual valor para todos, estimulando o aumento de produtividade, pela melhoria de procedimentos e produtos e redução de desperdícios”, explica o diretor-presidente. Embora seja um otimista, Ingo se preocupa com a situação do País e diz que é difícil enxergar um horizonte saudável a curto prazo. “Não temos uma política industrial bem definida, mas sim ajustes em alguns segmentos. Possuímos a maior carga tributária e a maior taxa de juros do mundo. Isso limita os investimentos, a expansão dos negócios e a oferta de novos produtos. Precisamos de

mudanças nas áreas fiscal e trabalhista, bem como redução da burocracia.” Pela história que escreveu na Fischer, mais ouvidos deveriam estar atentos às suas opiniões.

Cooktop

Forno de embutir

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VITRINE

LANÇAMENTOS ANODILAR BENTO BOX

Lança os potes Bento Box, produzidos em polipropileno, que possibilitam transportar a refeição com segurança. São apresentados com um ou dois compartimentos e, neste caso, com tampa intermediária, para não derramar os alimentos. Os produtos, que vêm com garfo, faca e colher, são brancos e com combinações de cores diversas nas tampas e travas.

ATLAS

U.TOP GLASS

ARKE

GOURMET VIP Desenvolvido especialmente para ambientes compactos, o produto tem design diferenciado e não produz fumaça. Vem com acessórios como suporte para espetinhos e grelha multiúso. Possui vidro fumê, lâmpada interna, timer, resistência em aço inox blindada e sistema de rotação de espetos. Conta com estrutura em aço-carbono com pintura epóxi e manta térmica na parte superior.

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Amplia sua linha de fogões e lança o modelo U.Top Glass, que apresenta uma combinação entre inovação e design. Possui mesa de vidro temperado, queimador tripla chama e trempes individuais em ferro fundido, firmes, seguras e duráveis. O fogão tem duas versões: com cinco queimadores e forno com capacidade de 119,5 litros e quatro queimadores, com forno de 82,5 litros.


CLOCK

PANELA DE PRESSÃO CONFORTO 4,5 L Fotos: Divulgação

A Clock Conforto tem válvula exclusiva que permite regular a pressão. A pressão nutri, por ser mais branda, é para cozinhar legumes e vegetais. A outra é para o preparo de carnes, grãos e outros alimentos que necessitam de maior pressão. A panela tem cinco dispositivos de segurança e pino que trava o cabo tão logo ela pega pressão, impossibilitando a abertura.

DL

I-NOV

CONSUL

LAVADORA 16 KG Ideal para casas com alto volume de lavagem de roupas, tem o exclusivo sistema Dosagem Fácil, que economiza até 70% de sabão em pó, função lavagem econômica, que permite o reúso da água para outras atividades de limpeza da casa, e quatro ciclos específicos para lavagem de roupas mais pesadas: cama, mesa e banho, casacos, moletons e panos de limpeza. Disponível na cor branca.

Lança a linha de computadores all-in-one com i-Nov. Tem processador Intel Celeron Quad-Core 2.0 GHz, tela de 21,5” Full HD e versão com sistema operacional Windows 10 e Linux. Possui HD de 500 GB, placa de vídeo integrada Intel HD Graphics, memória RAM de 2 GB, teclado multimídia e mouse. Vem com webcam integrada, saída VGA para monitor auxiliar e saída HDMI.

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VITRINE

ELECTROLUX TOSTADOR TMB21

Com capacidade para duas fatias de pão e 6 níveis diferentes de tostagem, o modelo TMB21, tostador da linha Easyline, da Electrolux, tem suporte removível que permite o preparo de diferentes tipos e formatos de pães, como croissants, redondos, hambúrguer, hot-dog e outros. Dispõe de indicadores luminosos e funções como descongelar, reaquecer e cancelar.

ESMALTEC

FOGÃO ESMERALDA GLASS O fogão Esmeralda Glass tem mesa de vidro, trempes individuais esmaltadas, botões removíveis, acendimento superautomático, e-sensor e timer sonoro. O forno é autolimpante e possui dobradiças italianas, prateleiras slide e autodeslizantes e grill elétrico. O fogão tem alça lateral que facilita o transporte e deslocamento para limpeza. Disponível com quatro e cinco queimadores, em branco, preto e inox.

GA.MA ITALY

CERAMIC NANO TOURMALINE O modelador Ceramic Nano Tourmaline é um produto que recupera a beleza e o brilho natural graças à tecnologia Tourmaline Technology, que potencializa a emissão de ondas infravermelhas, tratando os ca-

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belos de dentro para fora. Dispõe também da Nano Silver Technology, que espalha partículas de prata sobre os componentes do produto, eliminando fungos e bactérias. É bivolt.


KITCHENAID

CONJUNTO DE FACAS AÇO INOX CLASSIC

Fotos: Divulgação

O conjunto possui facas com cabo em aço inox escovado. Vem em um bloco de madeira com afiador de diamante #600 integrado. O cabo dos produtos é de aço alemão 1.4028, de alta qualidade e durabilidade, possibilitando ter à mão facas bem afiadas, destaca a empresa. O conjunto está disponível em duas versões: com 10 e 12 peças.

LENOXX

SHAKE INOX PREMIUM A Lenoxx apresenta ao mercado o Shake Inox Premium, um produto 2 em 1: é liquidificador e squeeze. Possui copo resistente, com capacidade para 600 ml, e lâminas de aço inoxidável. Tem acionamento automático e seguro, só funciona quando o copo está encaixado na base. Ao ser removido, o copo torna-se um prático squeeze. O produto está disponível em 127 V e 220 V.

MALLORY OZONIC TS

A linha de ventilação TS (Turbo e Silêncio) lança o Ozonic TS, que tem a função extra de repelir os mosquitos através do ozônio, que é gerado por meio de uma descarga elétrica em contato com o oxigênio do ambiente. Seu design oferece estabilidade e segurança. Os desenhos da grade e as seis pás permitem máxima vazão de ar com o mínimo de ruído. Possui selo Classe A do Inmetro.

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VITRINE

MOBIMAX GATCHE

O case Gatche para iPhone 6s, 7 e 7 Plus, desenvolvido e fabricado localmente, é o primeiro modelo de capa para smartphone com proteção antibacteriana no País, destaca a Mobimax. Graças à tecnologia BioSilver, o case tem 99% de eficácia na proteção do aparelho por toda a sua vida útil. Disponível em quatro modelos, com camadas de ligas metálicas nas cores ouro, rosê, cromo e titânio.

MUELLER ELETRO

LAVADORA AUTOMÁTICA ENERGY Com capacidade para 8 kg, a lavadora automática Energy, da linha Mais, tem quatro níveis de água e 11 programas de lavagem, incluindo o ciclo reaproveitamento de água. Seu dispenser triplo de gaveta para sabão em pó ou líquido, alvejante e amaciante permite ajustar a dosagem dos produtos conforme a quantidade de roupas e água na cuba. Vem com filtro de fiapo e tampa de vidro temperado.

MUELLER FOGÕES FOGÃO PIACERE

A linha Piacere, que alia design e praticidade, é formada por modelos com quatro ou cinco queimadores. Os produtos têm botões removíveis e sobrepostos à mesa, forno autolimpante, acendimento automático e exclusiva serigrafia na tampa de vidro, com indicações sobre o tempo e a potência de forno. Disponíveis em branco, preto fosco e inox.

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OEX

ROCHEDO

MOUSE CYBER - MS306

LINHA ROCHEDO RIQUEZAS DO MUNDO

Acessório desenvolvido para conquistar gamers que valorizam alta precisão de movimentos. O produto tem amplo número de funções, design diferenciado e é confortável, informa a empresa. Possui resolução selecionável de até 5.200 dpi, função macro com sete botões e software para customização. Conta com luz LED, ajuste de peso, textura emborrachada, cabo trançado com 1,8 m e conexão USB.

A linha Rochedo Riquezas do Mundo, formada por frigideiras (20, 22 e 24 cm), wok (28 cm) e panquequeira (22 cm), vem com três estampas inspiradas nas culturas mediterrânea e oriental. Os produtos têm revestimento interno antiaderente Power Resist e ThermoSpot, que sinaliza quando é atingida a temperatura ideal para iniciar o cozimento.

PHILIPS WALITA A nova geração de liquidificadores da linha Philips Walita ProBlend 6 tem corte mais eficiente, resultado da tecnologia na combinação do formato de seis lâminas. Faz sucos sem pedaços e sementes. Vem com jarra Duravita de 2,4 litros, feita de copoliéster moldável, que absorve impactos e não pega cheiro. Com potência de 800 W, chega nas versões com base black (RI2135) ou em inox (RI2137).

Fotos: Divulgação

NOVOS PROBLEND 6

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Fotos: Divulgação

VITRINE

VENTISOL

CONFORT FIT, DA AGRATTO O destaque da Agratto, marca do Ventisol Group, para esta Vitrine é o ar-condicionado split lançado na 11ª Eletrolar Show, nas versões com 9.000, 12.000 e 18.000 BTUs, quente e frio. Os aparelhos têm painel de LED, gás ecológico R410A, filtros que garantem eficiência na limpeza do ar e Selo Procel A, certificação de baixo consumo de energia.

WESTERN DIGITAL

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SANDISK ULTRA® DUAL DRIVE

WHAL BRASIL

O novo acessório é uma solução para ajudar usuários de equipamentos Android a transferir arquivos entre o dispositivo e o computador ou, ainda, liberar espaço no smartphone. Com design clean e retrátil, tem conectores micro USB e USB 3.0 e está disponível em modelos com capacidade de armazenamento de 16 a 128 GB.

Uma das novidades da marca é a máquina de cortar cabelo e pelos faciais Corded Clipper. O produto vem com um kit de corte completo, ideal para looks com barba por fazer ou rosto liso. Conta com oito pentes de altura de 3 a 25 mm, que não engancham no cabelo e permitem variedade nos tipos de corte. É acompanhado de protetor de lâmina, óleo, escova de limpeza e estojo.

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CORDED CLIPPER


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FEIRAS

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DE OLHO NA ÁSIA Edição de outono da Hong Kong Electronics Fair reforça o papel da China no mercado global de tecnologia. País vem apresentando capacidade produtiva e alinhamento com as principais tendências que ditam os rumos do segmento.

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Foto: Divulgação

36ª edição da Hong Kong Electronics Fair, realizada pelo Hong Kong Trade Development Council (HKTDC), em Hong Kong, reafirmou, em sua edição de outono, a capacidade produtiva e os esforços da indústria chinesa para se manter a par das tendências e tecnologias que despontam no mercado. Como vinha acontecendo em anos anteriores e em outras feiras do mesmo porte ao redor do mundo, na edição de outubro último a atenção dos visitantes voltou-se para os inúmeros dispositivos conectados, segmento que recebe investimentos cada vez mais constantes dos fabricantes, confirmando a previsão de que a internet das coisas (IoT) vem revolucionando diversas cadeias de consumo – de eletrodomésticos à indústria automotiva. Juntamente com a eletronicAsia, feira de componentes para a indústria de eletroeletrônicos realizada em paralelo à Hong Kong Electronics Fair, o evento contou com a visita de 12 mil compradores de diferentes países, incluindo o Brasil. “Como a maior feira de eletrônicos do mundo, reunimos cerca de 4.200 expositores, de 29 nações”, diz Benjamin Chau, diretor-executivo do HKTDC. Em um dos pavilhões da Hong Kong Electronics Fair, o Hall da Fama, estavam presentes 550 marcas com expressiva atuação nos segmentos de

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FEIRAS

entretenimentodigital,tecnologiadoméstica,wireless e comunicação, energia e acessórios, entre elas GP Batteries, Haier, Intel, Motorola e VTech. Novos segmentos, como realidade virtual, robótica, impressão 3D, dispositivos inteligentes e startups, também tiveram um pavilhão

Novos segmentos, como realidade virtual, robótica, impressão 3D, dispositivos inteligentes e startups, tiveram um pavilhão exclusivo e chamaram a atenção dos visitantes. As apostas foram para essas categorias de produtos.

CONJUNTURAS REAIS Embora essas novas categorias prometam revolucionar o mercado, na prática a demanda dos compradores ainda recai sobre acessórios para eletrônicos, seguidos por produtos audiovisuais e de imagem digital. São esses segmentos que vão movimentar os negócios em 2017, segundo o levantamento feito pelo HKTDC. Mesmo assim, a IoT assumiu o protagonismo, inclusive como tema de um dos simpósios realizados no evento. O caminho que a tecnologia tem a percorrer ainda é longo, embora esse trajeto já tenha começado a ser trilhado muito mais pelos fabricantes do que pelo público consumidor global.

Fotos: Divulgação

exclusivo – categorias estas, vale ressaltar, que mais chamaram a atenção dos visitantes das feiras. É nelas que eles apostam. Pesquisa realizada durante o evento apontou que mais da metade dos presentes (60%) acredita que o crescimento dos negócios, nos próximos dois anos, será ditado pela conexão do lar. A opinião sobre as realidades virtual e aumentada

traz ainda mais otimismo: para 70% do público, até 2018, aplicações de entretenimento, como jogos móveis e online, e a indústria do audiovisual farão da tecnologia um mercado rentável. Em vestíveis, 66% têm expectativas positivas para as vendas dos próximos dois anos, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao levantamento de 2015.

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Projeções da empresa de pesquisa McKinsey preveem que o mercado de IoT pode chegar a US$ 11,1 trilhões até 2025. Na análise do chefe global de consumer electronics research da Euromonitor International, Wee Teck Loo, feita durante um dos painéis da Hong Kong Electronics Fair, o papel dessa tecnologia é incrementar os benefícios nos aparelhos que os consumidores têm em casa. “Uma máquina de lavar tem vida útil de até 10 anos, em média. Ao instalar um medidor inteligente em um modelo antigo, por exemplo, é possível coletar dados dos hábitos de lavagem do usuário, predefinir processos de lavagem específicos e usar dispositivos wearable ou telefones inteligentes para controlá-los. Isso ajuda a reduzir o consumo de energia e de detergente.” Novos recursos, como computação em nuvem e inteligência artificial, também serão utilizados pelas empresas para atuação mais eficiente. Exemplo disso é o que a Amazon vem fazendo em seus centros de distribuição e armazenagem de livros. “Além de conectar os robôs às prateleiras, estas são organizadas com base nos dados dos hábitos de compra dos consumidores. Isso facilita a localização dos itens pelos robôs e melhora a sua eficiência”, contou Olivier Klein, arquiteto de soluções da Amazon. Os especialistas são unânimes em dizer que essa tecnologia é disruptiva e ajudará, principalmente, empresas e governos a tomar melhores decisões através da coleta de dados.

CHINA IMPORT AND EXPORT FAIR (CANTON FAIR) Em outubro, as atenções da indústria de eletrônicos também se voltaram para a província de Guangzhou, onde foi realizada a China Import and Export Fair, conhecida como Canton Fair. O evento é multissetorial, realizado duas vezes ao ano, durante a primavera e o outono, e completou 60 anos em 2016. Dividida em três fases, a 120ª edição da feira foi aberta com a participação de mais de 8.400 empresas expositoras do segmento de eletroeletrônicos. O evento reuniu, no total, 24 mil expositores da China e de vários outros países em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados.

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MERCADO

REFLEXÕES ESTRATÉGICAS

YES, NÓS TEMOS BLACK FRIDAY A data promocional deixou de ser coisa de gringo e, a cada edição, se firma como mais uma importante data para o varejo nacional. Este ano, só no e-commerce, as vendas da Black Friday registraram ganho real de 11%, com receita de R$ 2,1 bilhão, segundo dados da empresa de pesquisas Ebit. O número de pedidos subiu 5%, para 2,2 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$ 653, 13% maior do que no ano passado. O levantamento levou em conta as compras feitas entre a meia-noite do dia 24 de novembro, véspera do evento, e as 23h59 da sexta-feira negra. Em um ano em que o brasileiro passou os meses fazendo contas para fechar o orçamento, as ofertas proporcionaram a chance de adquirir itens de maior valor agregado. Estão no topo da lista de compras, tanto em valor como em unidades, eletrodomésticos e smartphones. Por conta da crise, também cresceu o número de pessoas que aproveitaram a promoção – foram 281.264 novos consumidores. Nas contas da Serasa Experian, empresa de informações econômicas e financeiras, as lojas de rua e os shoppings registraram no fim de semana da Black Friday crescimento de 11% nas vendas sobre o mesmo período de 2015, índice que considera o número de consultas para aprovação de crédito. No evento do ano passado, o volume de negócios havia crescido 9% sobre 2014.

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A segunda edição do livro “Varejo e Brasil: Reflexões Estratégicas”, de Alberto Serrentino, consultor especia l iza do em v a re jo brasileiro, traz dados inéditos sobre a digitalização do segmento e o impacto da crise no mercado de consumo. Ampliada, a obra tem capítulos voltados ao papel das lojas, que estão cada vez mais integradas ao mundo digital. Com mais de 30 anos de experiência, o autor revisita as últimas t rê s d é c a d a s d o v a re j o , reflete sobre o progressivo aumento da complexidade desse ambiente de negócios e orienta os profissionais da área a nunca deixarem de ter foco na simplicidade das operações.


DESTAQUE DE COMÉRCIO EXTERIOR

CERTIFICAÇÃO PARA A BRASFORMA

A Atlas Eletrodomésticos ganhou o prêmio Destaque de Comércio Exterior 2016, na Categoria Exportador de Bens de Consumo Duráveis. A entrega se deu na 35ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no dia 23 de novembro último, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O diretor comercial da Atlas, Clóvis Simões, e o coordenador de exportação, Rafhael Salvador, receberam o prêmio das mãos de Cezar Müller, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

A Brasforma conquistou, em outubro último, a Certificação ABNT NBR ISO 9001:2015, confirmação de que o sistema de gestão da qualidade, os p ro c e s s o s e s e r v i ç o s f o r a m auditados com base em normas técnicas internacionais e aprovados para sua linha de Antenas Sinal. Após oito meses de trabalho, com auditorias internas e externas, a empresa recebeu da Fundação Vanzolini o Certificado ISO 9001:2015, que contempla também o Certificado IQNET, reconhecido em mais de 150 países. “A certificação é uma importante ferramenta para o aprendizado contínuo e para auxiliar no cumprimento da política de qualidade desenvolvida pela diretoria”, diz Alexandra Borges Descher, gerente de marketing da Brasforma.

Da esquerda para a direita, Rafhael Salvador, coordenador de exportação, Clóvis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos, e Cezar Muller, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs)

GAZIN INVESTE EM 2017

Fotos: Divulgação

Iniciativa da Associação de Comércio Exterior (AEB) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o prêmio é um reconhecimento às empresas e instituições que mais contribuíram para a expansão do comércio exterior brasileiro no ano de 2015. Empresa brasileira em atividade há mais de 65 anos, a Atlas Eletromésticos fabrica 1,5 milhão de fogões por ano e tem seus produtos presentes em lares de mais de 16 países na América do Sul, América Central e África.

Para aumentar sua presença nas Regiões Norte e Centro-Oeste, o grupo varejista Gazin, de móveis e eletrodomésticos, vai investir R$ 33 milhões, em 2017, na abertura de seis lojas e na aquisição de veículos para entrega de produtos. Com 236 unidades, a empresa também tem seis fábricas de colchões e vende por atacado para o resto do País. Neste ano, a empresa despendeu R$ 38 milhões na abertura de 18 lojas e no treinamento de funcionários. A meta da empresa é, anualmente, investir pelo menos 1% do faturamento, com foco no varejo. A empresa projeta faturamento de R$ 3,2 bilhões, o que representa 3% a mais do que o registrado no ano passado.

HAVAN RETOMA EXPANSÃO A rede retomará seu plano de expansão em 2017, com a abertura de pelo menos 10 megalojas em seis Estados. A estimativa é investir R$ 300 milhões e gerar 2.500 empregos. Até o fim do próximo ano, a empresa deverá ter 104 lojas em 15 Estados. Luciano Hang, diretor-presidente da rede, diz que vive um momento de otimismo. “Desde setembro, percebemos uma reação nas vendas, com crescimento mais expressivo em outubro e expectativas muito positivas para o fim do ano.”

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MERCADO

ESTABILIDADE ONLINE

SAINDO DO VERMELHO O varejo de bens duráveis começou a dar sinais de reação. As vendas registraram alta de 7,7% no terceiro trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano anterior, com faturamento de R$ 23,2 bilhões, segundo dados da empresa de pesquisas GfK. Os dados foram impulsionados pelo desempenho da categoria de telecomunicações, que avançou 25,5% na mesma base de comparação. Em linha branca, embora o resultado em valor tenha sido negativo, com retração de 2,6%, segmentos importantes como cocção e lavadoras reverteram a tendência de queda e cresceram 1,1% e 1,5%, respectivamente. O mesmo aconteceu na linha marrom, com queda de 2,2% no mercado como um todo, mas avanço em televisores cujo faturamento foi 1,3% superior ao terceiro trimestre de 2015. Outro resultado animador foi o da categoria de portáteis, que registrou receita 3,8% maior, a única a apresentar desempenho crescente, além da de telecom. As vendas foram impulsionadas por aspiradores de pó (22,3%), preparadores de alimentos (12,4%) e ferros de passar (7,3%). Secadores e modeladores de cabelos também tiveram resultados positivos. Em informática, impressoras, periféricos e foto retraíram 10%, 8,6% e 40,5%, respectivamente.

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Pesquisa do PayPal, em parceria com o Ipsos, constata estagnação no número de consumidores online. Nos últimos 12 meses, 67% dos internautas compraram pela internet, o mesmo percentual de 2015, mostra o estudo que ouviu 28 mil internautas em todo o mundo para traçar os perfis de consumo pela web. Do total de compradores online, 55% adquiriram produtos em sites brasileiros (51% em 2015); 37% compraram domesticamente e em sites de outros países (45% no ano passado); e 8% só compraram de sites estrangeiros (4% em 2015). Os itens mais adquiridos foram roupas, calçados e acessórios (53%), equipamentos eletrônicos, computadores, tablets, smartphones (46%) e eletrodomésticos, utensílios domésticos e móveis (38%). O estudo também mostra aumento das operações por meio do celular: 17% do total gasto em compras nos últimos 12 meses se deram via smartphones (em 2015, foram 13%), enquanto os negócios fechados pelo computador caíram de 74% para 71% de 2015 para este ano. “É uma tendência”, diz R enato Pel issa ro, d iretor de ma rket ing do PayPal para a América Latina. Dos entrevistados, 44% acreditam que seus gastos online vão aumentar em 2017, por motivos diversos: conveniência na hora de comprar online (63%), mudança no rendimento disponível (48%) e melhoria na economia (31%). Os meios de pagamento mais usados na internet são o boleto bancário (57%), cartões MasterCard (52%), P a g S e g u ro ( 4 8 % ) , c a r t õ e s V i s a (47%) e PayPal (45%).


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ELETROS

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

E

ste ano representou muitos desafios para o setor eletroeletrônico no Brasil, colocou à prova a perseverança e o talento do empresário brasileiro, e ele, como sempre, surpreendeu. Os fabricantes de eletroeletrônicos mostraram sua resistência diante das situações difíceis e agora se planejam para a recuperação que, acreditamos, começa a se desenhar em 2017. Por isso, estamos cientes de que será o esforço das empresas e dos trabalhadores o fator que poderá dar a partida na retomada da economia.

A indústria de eletroeletrônicos tem extensa e constante contribuição no desenvolvimento de produtos cada vez mais inovadores, voltados para melhorar a vida dos consumidores.

Chegamos ao final do ano com um ambiente que nos permite olhar para a frente e propor cenários mais positivos, e o aumento da confiança dos fabricantes e de consumidores reflete isso. A aproximação do Natal ajuda a elevar as perspectivas de vendas e garante um maior otimismo. No âmbito da Eletros, as expectativas vêm melhorando gradativamente desde abril. O ano de 2016 também foi de importantes avanços em termos de tecnologia para os se-

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Foto: Acervo

2016: UM ANO DE DESAFIOS E GRANDES AVANÇOS tores das linhas branca e marrom. A indústria de eletroeletrônicos tem extensa e constante contribuição no desenvolvimento de produtos cada vez mais inovadores, voltados para melhorar a vida dos consumidores. Os novos hábitos dos brasileiros, como a TV on demand e aparelhos com conexão à internet, sistema operacional e alta resolução de imagem, ajudaram a incentivar as trocas de televisores antigos, o que foi extremamente importante. Na linha branca, que reúne fabricantes com marcas tradicionais e forte presença no País, o foco se manteve na oferta de alternativas com valor agregado cada vez maior. Outra prioridade foi manter a melhoria de eficiência energética dos produtos. Trata-se de uma relevante demanda da sociedade, à qual o segmento vem respondendo à altura. A inovação tecnológica também foi um importante motor para o segmento de portáteis. Os produtos continuaram trazendo aperfeiçoamentos e novas comodidades para o consumidor final neste ano, e acreditamos que o movimento continuará em 2017. A Eletros e suas associadas mantêm seus compromissos de contribuir para o desenvolvimento industrial do País, de oferecer produtos competitivos, que atendam às necessidades do mercado, de buscar menores custos e melhor qualidade de produtos e de promover o debate sobre questões que contribuam para o desenvolvimento do setor. Com certeza, 2017 será um ano para superarmos desafios e alcançarmos novas e importantes conquistas.


ABRADISTI

REDEFININDO O VALOR DA DISTRIBUIÇÃO Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação - ABRADISTI

Foto: Arquivo

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papel da distribuição está mudando. Movendo-se em fina sintonia com fornecedores e revendas de valor agregado, em transição para o modelo de vendas baseadas em solução, os distribuidores de TI vêm continuadamente aprimorando suas ofertas de serviços. Estão evoluindo para além dos serviços financeiros e transacionais do modelo legado, para fornecer inestimáveis recursos de capacitação e desenvolvimento de parceiros para os seus fornecedores. É uma transição em curso, que desloca os distribuidores de seu papel tático do modelo tradicional para um papel muito mais estratégico. Os distribuidores já vêm ajudando um número significativo de fornecedores pelo fortalecimento de seus serviços de desenvolvimento de marketing, suporte técnico e vendas, baseados em estatísticas analíticas. Muitos, hoje em dia, ainda medem e avaliam o impacto potencial da distribuição, olhando “no espelho retrovisor”, investindo somente nas iniciativas que continuam a aprisionar distribuidores no papel limitado de facilitadores transacionais e financeiros. Se quiserem motivar os distribuidores a investir mais em serviços de valor agregado e atuar como parte integrada de suas equipes de desenvolvimento de parceiros, então precisam começar a tratá-los como extensão de seus próprios recursos e planos de capacitação de canais. Esses novos serviços, entretanto, não podem ser criados sem o apoio e a sustentação da comunidade dos fornecedores, que precisa continuar a incentivar os esforços dos distribuidores em investir nos serviços de desenvolvimento dos canais. Isto requer uma mudança na forma de pensar dos fornecedores, que lhes permita encarar os distribuidores como sócios de longo prazo, em especial nas questões de capacitação de canais.

Apesar dos resultados ainda precisarem ser medidos trimestralmente, o planejamento do investimento deve considerar, no mínimo, uma janela de 12 meses à frente. O sucesso estará naturalmente mais próximo daqueles que fazem investimentos sustentados e estruturadamente delegam poder e atribuições a seus distribuidores, em troca do desenvolvimento das habilidades dos canais e do comprovado sucesso dessas atividades no mercado. Os fornecedores devem estar preparados para pagar por esses serviços, durante a fase de recrutamento e adesão dos parceiros, porém – também o que é muito importante – dispostos a compartilhar com os distribuidores a entrega do esperado retorno sobre o investimento. Idealmente, os fornecedores deverão colaborar para desenvolver um novo conjunto de métricas que permita medir o sucesso do desenvolvimento de canais através dos distribuidores. Há 10 anos, as expectativas de performance giravam em torno das compras e das vendas trimestrais. Em 2017, os fornecedores mais sintonizados estarão usando um conjunto inteiramente novo de métricas para calibrar e medir o sucesso do modelo “two-tier”, incluindo a produtividade por revenda de valor agregado, as porcentagens de novas receitas líquidas, o volume de serviços associados às novas vendas, o tempo de registro no programa em comparação ao primeiro negócio fechado e as taxas de renovação de subscrições. Esses serviços são contínuos e tangíveis e possibilitam uma grande alavancagem por parte dos fornecedores, dada a natural habilidade dos distribuidores em acompanhar as oportunidades qualificadas encaminhadas aos revendedores de valor agregado participantes. Os serviços de distribuição de TI estão crescendo mais rapidamente em quatro áreas: capacitação de canais; integração e ativação de canais; vendas e suporte técnico; e serviços na nuvem. Quanto mais novos fornecedores entenderem essas novas formas de atuação da distribuição de TI e estruturarem suas estratégias de go-to-market, a partir de casos bem-sucedidos dessa nova geração de serviços de desenvolvimento de parceiros e mercados, todo o ecossistema de canais colherá os benefícios.

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FECOMERCIOSP

O COMÉRCIO EM 2016 E O QUE ESPERAR EM 2017 Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP

Com a melhora nas expectativas dos empresários sobre a economia, aliada à maior previsibilidade e ao preço do dinheiro mais barato, espera-se para o próximo ano o crescimento dos investimentos e, por consequência, a reversão da curva do desemprego.

Mas como houve aumento na taxa de desemprego e redução do rendimento médio, a injeção do 13º, descontada a inflação, será negativa na comparação com o mesmo período do ano passado. Isso certamente contribuirá para que o desempenho das vendas do fim de ano, em um cenário otimista, iguale o apurado em 2015, devendo ser mais uma vez um Natal das lembrancinhas.

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No entanto, as apostas estão direcionadas para que 2017 seja a luz no fim do túnel. E algumas razões levam a essa melhor expectativa na economia. Primeiro, porque houve uma mudança do quadro político que animou os empresários, tanto que os indicadores de confiança do consumidor e do empresário do comércio, ambos da FecomercioSP, registram alta no comparativo anual de 19% e 27%, respectivamente. Além disso, o Banco Central já iniciou o novo ciclo de queda da taxa de juros. Isso significa que o crédito ficará cada vez mais barato para os empresários e consumidores. Com a melhora nas expectativas dos empresários sobre a economia, aliada à maior previsibilidade e ao preço do dinheiro mais barato, espera-se para o próximo ano o crescimento dos investimentos e, por consequência, a reversão da curva do desemprego. O consumidor, por sua vez, além de ver a inflação com menor pressão, notará o crédito mais facilitado e barato, o que é importante para estimular a compra, principalmente, daqueles bens mais caros que necessitam de crédito de longo prazo, como os setores de duráveis e semiduráveis. O processo de recuperação será lento e difícil, e o que é mais aguardado por todos é a retomada das condições econômicas das famílias com emprego e renda. Pode-se dizer, portanto, que o pior foi superado e que 2017 será um ano melhor.

Foto: Divulgação

O comércio varejista enfrentou, nos últimos dois anos, o seu pior momento em uma década, com forte retração nas vendas, e o fechamento de 2016 também deverá ser de redução no faturamento do setor no Estado de São Paulo. O Natal, por si só, não é gerador de renda, ou seja, não quer dizer que sempre o comércio estará movimentado nesta época do ano. O que define basicamente se haverá ou não crescimento das vendas é a injeção do 13º salário que, em grande parte, vai para o consumo, além de pagamento de dívidas.


MOVIMENTO

VIA VAREJO Com a saída de Flávia Altheman, que ocupava o posto desde 2011, Othon Vela assumiu a diretoria executiva de marketing e inteligência de mercado das marcas Casas Bahia e Pontofrio. Com experiência na área financeira, Othon foi responsável, no último ano, pelo marketing corporativo do Grupo Pão de Açúcar (GPA).

LENOVO DO BRASIL Bruno Couto é o novo head de marketing, reportando-se diretamente a Renata Altenfelder, diretora de marketing para a América Latina. Ele assume a posição de Marcela Lacerda, que lidera agora o marketing da América do Norte. Bruno é graduado em comunicação social com ênfase em marketing pela ESPM e fez especialização na Miami Ad School/ESPM.

INGRAM MICRO Sandra Fantoni é a nova diretora de produtos da área de commercial & consumer e marketing da Ingram Micro Brasil. Sandra, que ingressou na empresa em 2015, foi vice-presidente de gerenciamento de produtos e marketing da Officer, diretora de contas na Apple e diretora de produto e marketing da Techdata Brasil.

MAKRO No dia 2 de janeiro de 2017, Marcos Ambrosano assumirá o posto de presidente do Makro no Brasil. Marcos é consultor, está à frente de um projeto de melhoria de processos na empresa e trabalhou 20 anos no Walmart. O atual presidente, Roger Laughlin, comandará a operação da empresa na América do Sul, também a partir de 2 de janeiro do ano que vem.

PROVIDER IT A empresa anunciou o nome de Luiz Gandia como diretor-executivo, na unidade São Paulo. Com quase 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, Gandia atuou em empresas como Axway, IBM, GXS, General Electric e Proceda. É engenheiro eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá, com pós-graduações em marketing, inclusive internacional, pela UNIP.

ULMA HANDLING SYSTEMS Cesar Fracalanza é o novo diretor-geral para o Brasil e América Latina da ULMA Handling Systems. Cesar é engenheiro mecânico industrial, especializado em supply chain design pelo Massachusetts Institute of Technology, e trabalhou em empresas como SDI do Brasil, Symmetry Electronics , Indústrias Villares, entre outras.

BITCOIN O executivo e financista André Luiz Oda tornou-se sócio do Mercado Bitcoin, empresa de moedas digitais da América Latina. André já era conselheiro da startup desde 2014. É graduado em engenharia mecatrônica pela Poli-USP e mestre e doutor em finanças pela FEA-USP, com especialização em empreendedorismo pela Harvard Business School.

PRYSMIAN João Carro Aderaldo é o novo diretor da divisão de energia da Prysmian na América do Sul, empresa que atua em cabos e sistemas para os setores de energia e telecomunicações. O engenheiro tem 25 anos na área e já atuou na Schneider Electric e na Weg. Possui formação em finanças pelo Insper e em sustentabilidade e negócios pela Universidade de Cambridge.

EVERIS Carla Kamoi é a nova diretora de marketing & comunicação Américas, que inclui Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México e Peru. Carla tem mais de 15 anos de experiência no segmento de TI, com passagens pela Symantec, EMC e Cisco. Engenheira mecânica pela Escola de Engenharia Industrial de São José dos Campos, fez MBA em marketing na ESPM.

AFRICA OtávioSchiavonéonovodiretordecriaçãodaequipelideradaporSergioGordilho.Redator de formação, Otávio tem mais de 17 anos de carreira e já trabalhou com os mercados brasileiro, europeu e latino, em agências como Leo Burnett (São Paulo, Lisboa, Bogotá), DM9DDB e AlmapBBDO. É ganhador de vários prêmios, entre eles o Clio e o One Show.

LEEGA A empresa brasileira de soluções analíticas de BI e Big Data anunciou a chegada de Fátima Belotti para o cargo de CEO. Com experiência nos setores de TI, telecom e logístico, Fátima tem passagens por empresas como Bell Canada, Eaton, Dematic e FSBFoods. É graduada em marketing (UMESP), pós-graduada em administração industrial (USP) e MBA Controller (USP).

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LATIN AMERICAN ELECTRONICS Projeção internacional da Eletrolar Show, reúne empresas internacionais com portfólio variado de produtos.

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FESTIVAL DE ARTE TECNOLÓGICA Exposição de obras de arte criadas com celulares e smartphones como matéria-prima.

17 A 20 DE JULHO DE 2017 Transamerica Expo Center (Mezanino) - São Paulo - SP smartphonecongress.com.br

LOGÍSTICA REVERSA “ONDE VOCÊ DESCARTA?” - EXPOSIÇÃO URBANA Exposição de obras de arte, pela cidade de São Paulo, que utilizem eletros descartados, para conscientização da importância da logística reversa.

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