Revista Eletrolar News - Ed. 119

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Ano 18 - nº 119 – 2017

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, E TI

12ª ELETROLAR SHOW, 2º SMARTPHONE CONGRESS E 3ª LATIN AMERICAN ELECTRONICS TRÊS EVENTOS PARA FAZER BONS NEGÓCIOS

SR. CONSUMIDOR DE ONDE VEM E PARA ONDE VAI?

FUTURO DO VAREJO

PERFIL: TV LAR

É HORA DE REPENSAR FORMATOS E TESTAR OUTROS MODELOS DE LOJAS

REDE INVESTE R$ 30 MILHÕES E AMPLIA O NÚMERO DE LOJAS


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Especificações técnicas e design do produto podem sofrer mudanças sem aviso prévio. Fotos meramente ilustrativas. *Conforme manual de garantia. **Somente nas versões com 5 queimadores.

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SUMÁRIO >>>

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 119 EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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CASE LOJAS MM . . . . . . . . . . . .

40

ENTREVISTA EUGENIO FOGANHOLO . . . . . . .

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50 VAREJISTAS NO DIVÃ . . . . . . . . 64 E-COMMERCE . . . . . . . . . . . . . . . 72 MATÉRIA GFK . . . . . . . . . . . . . . .

LANÇAMENTOS SALES ACTION . . . . . . . . . . . . . .

80 81 84

ACER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ELETROLAR SHOW 2018 . . . . . .

TRÊS EVENTOS PARA FAZER BONS NEGÓCIOS 12ª ELETROLAR SHOW VITRINE EXPOSITORES . . . . . . . .

SR. CONSUMIDOR DE ONDE VEM E PARA ONDE VAI?. . . . . FUTURO DO VAREJO É HORA DE REPENSAR FORMATOS E TESTAR OUTROS MODELOS DE LOJAS .

18 28

2º SMARTPHONE CONGRESS VITRINE SMARTPHONE CONGRESS . . . . . . . . . . . . . . . . .

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3ª LATIN AMERICAN ELECTRONICS VITRINE EXPOSITORES . . . . . . . ARTIGOS ELETROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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56

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FECOMERCIO . . . . . . . . . . . . . . .

124 125 126

MERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ABRADISTI . . . . . . . . . . . . . . . . .

PERFIL DO VAREJO - TV LAR REDE INVESTE R$ 30 MILHÕES E AMPLIA O NÚMERO DE UNIDADES . . . .

90


SINCE 1995

CHICAGO ST LOUIS

NEW YORK

TIANJIN

QINGDAO RICHMOND LOS ANGELES NEW RIVER VALLEY MEMPHIS

NINGBO CHONGQING

MONTERREY

XIAMEN

TAIWAN

MIAMI SHENZHEN HONG KONG

CIDADE DO MEXICO

HAINAN

BARRANQUILLA CARTAGENA

COSTA RICA

BUENAVENTURA BOGOTÁ

PASTO

FORTALEZA

RECIFE

SALVADOR

SÃO PAULO SANTOS CURITIBA ITAJAÍ

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PAÍSES COUNTRIES

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TRANSPORTE

INTERNACIONAL PARA ELETROELETRÔNICOS

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EDITORIAL >>>

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oas-vindas e muito sucesso nos negócios é o que o Grupo Eletrolar deseja a todos os expositores e participantes da 12ª Eletrolar Show, do 2º Smartphone Congress e da 3ª Latin American Electronics International Trade Show, eventos que têm como objetivo fortalecer os relacionamentos comerciais no segmento de eletros, incentivar as vendas deste semestre, facilitar a formação de parcerias, ampliar os caminhos para as exportações de empresas brasileiras e gerar bons negócios. São encontros durante os quais o mercado se reúne, também, para compartilhar experiências e trocar informações. A partir de 2018, a Eletrolar Show terá dois eventos. No mês de março, nos dias 13 e 14, em São Paulo, será realizado o 1º Fórum & Expo Eletrolar Sheraton WTC, composto por palestras e workshops com economistas e especialistas em consumo e varejo, exposição de produtos e lançamento da edição especial Presidentes, da revista Eletrolar News, com a presença de líderes da indústria e do varejo. Em julho, no período de 23 a 26, será a vez da 13ª Eletrolar Show. Em ambos, o Grupo Eletrolar patrocinará a viagem de redes de varejo regionais, incentivando parcerias e negócios nestes novos tempos. Os tempos mudaram, e o consumidor, também. Entender como ele pensa e age é complexo nos dias atuais, quando a informação está ao seu alcance a qualquer hora e em qualquer lugar e lhe permite, antes de uma compra, avaliar os produtos nas mídias sociais e o desempenho nos sites de reclamação de consumidores. O comprador leva em conta, também, as opiniões de amigos e só então, munido de todos esses dados, é que decide se vai comprar no varejo físico ou no online. A razão de escolher um ou outro é objeto de estudos e um dos temas abordados nesta edição. A hora é de repensar formatos e testar novos modelos de negócios, principalmente aqueles que aproximam a experiência da compra online com a das lojas físicas, afirmam especialistas ouvidos por Eletrolar News. O consumidor se digitalizou mais rápido do que muitas lojas, e estas precisam se adequar à nova realidade do mercado. Hoje, o consumidor é multifacetado. Por isso, o futuro do varejo está na conveniência, o que significa oferecer a quem compra múltiplos pontos de contato, nem sempre geridos pela loja. Este é um fator importante para a renovação do mercado varejista.

EXPEDIENTE - ANO 18 - Nº 119

Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Diretora Comercial - Cidinha Cabral Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Fotógrafos - Eduardo Topal, Mariana Clur, Studio Thiago Henrique e Roberto Assem Direção de Arte - Luiz Gustavo Silviano Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares, Leandro Mesquita Souza e Cíntia Araujo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Impressão: PROL Editora Gráfica

Bons negócios! Carlos Clur ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE:

5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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PARA ELA, POSITIVO SEMPRE FOI TECNOLOGIA. Positivo sempre foi sinônimo de tecnologia. Tecnologia a serviço das pessoas. Primeiro com seus computadores. Agora, com seus desktops, notebooks, tablets, smartphones e dispositivos de saúde. No Brasil, pelo posto de líder na fabricação de computadores. Lá fora, pela expansão internacional dos projetos educacionais na África e pela consolidação das operações na América Latina. Positivo sempre foi tecnologia. Agora, mais do que nunca. Positivo Informática agora é Positivo Tecnologia.

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VAREJO >>>

QUASE UMA INCÓGNITA O consumidor mudou? Esta é a pergunta que muitos se fazem, e a resposta parece difícil de ser obtida. Afinal, quem é este novo ser disputado pelo varejo de todo o País e que, às vezes, se mostra tão arredio? De onde vem e o que quer? Fisgá-lo não parece fácil, mas, no fundo, ele só deseja ter uma jornada de compra não apenas simpática, mas principalmente informativa e eficiente. Em síntese, ele prefere menos café e mais solução para o seu problema. por Leda Cavalcanti

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Fotos: Divulgação

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E

ntender como pensa e age o consumidor na época atual vem sendo tema de estudos e debates na indústria e no varejo, tarefa das mais complexas porque nem todas as dúvidas que rondam os dois setores têm respostas definitivas. Com a democratização da tecnologia da comunicação – logo, mais informado e de olho nas mídias sociais –, o consumidor tornou-se uma incógnita e originou questionamentos sobre quem ele é e o que quer. “Ele não está diferente, o que mudou é a jornada de compra. Hoje, o consumidor é multifacetado”, diz o coordenador do Centro de Estudos em Varejo da FGV EASP, Maurício Morgado. O comportamento do consumidor ficou mais complexo. Acabou o que era linear na trajetória de compra, quando as empresas anunciavam nos grandes veículos de comunicação, no horário nobre da televisão, e se limitavam a esperar que ele fosse à loja, diz Maurício. “O processo de compra passou a ser circular, este é o

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grande ponto da mudança. Descobrir o que motivou a sua ida à loja é um grande desafio, uma vez que ele tem tudo à mão, ao mesmo tempo em que vê televisão, mexe no celular. É difícil mensurar se a escolha se deu por causa das redes sociais, do comentário de amigos ou pelos anúncios.” Com a atenção dividida entre o Facebook, o Instagram, o Snapchat, o smartphone, o computador e o tablet, fica difícil descobrir qual desses meios foi o mais eficaz para levá-lo a comprar em determinado local. A resposta talvez possa ser obtida acompanhando o deslocamento do telefone do consumidor, como já faz o Google ou identificando-o pelo CPF. “A comunicação mudou, então tem que ser mais personalizada e assertiva. Indústria e varejo devem trabalhar em conjunto para descobrir o que está funcionando e, assim, obter mais eficiência nas estratégias”, acrescenta o coordenador da FGV.


CUSTOMIZAÇÃO É TENDÊNCIA As mudanças que o varejo sofreu nos últimos 10 anos, com o maior acesso da população ao consumo, contribuíram para alterar o comportamento, diz Marcus Vinicius Gonçalves, sócio e líder nacional de varejo da consultoria KPMG. “Ela passou a ter vontade de comprar, se influenciou pelo consumismo americano, mas, com a crise, o crédito restrito e o medo do desemprego, esse consumo por status deixou de ser predominante. Ficou mais consciente. O consumidor, agora, quer atendimento e a possibilidade de customização do produto é uma tendência que ganhou força há quatro anos.” Esse cenário é fruto da nova geração, a dos milleniuns, e quanto mais ela influi na sociedade, maior difusão tem esse comportamento. “Ela quer consumir o que considera importante, e isso fez as empresas olharem para esse público de forma diferente. Ano a ano, percebemos que elas se aproximam da demanda, mas ainda há distância entre o que um quer e o que o outro oferece. Gradativamente, elas vão ao encontro do consumidor, mas essas mudanças, inclusive de marketing, levam tempo. Mesmo alterando processos e produtos, ainda existem diferenças”, explica Marcus Vinicius. Os milleniuns deram a partida, mas não só eles sustentarão as mudanças, elas vêm sendo acompanhadas por toda a sociedade, diz o sócio da KPMG. “Essa novidade tem um pouco de origem nos Estados Unidos, onde a demanda de proteção ao consumidor é muito grande e customizada. Na Europa, a tendência se volta aos produtos amigáveis, que não agridem o meio ambiente. Há uma preocupação ética. Então, cada um deu a sua contribuição. Por outro lado, é preciso lembrar que a demanda pode mudar porque a sociedade é volátil, o que é importante hoje pode não o ser daqui a quatro anos.” CONSUMIDOR DIGITAL No universo online, a situação não é diferente, mostra a pesquisa Consumidor

Digital 2017, realizada pela consultoria Conversion, que aborda as principais características e os hábitos de consumo do brasileiro na internet, nos últimos seis meses. “O perfil do consumidor tem mudado muito no País, principalmente na faixa etária jovem, mas isso não é ex-

A democratização da tecnologia da comunicação fez o consumidor ficar mais informado, mais consciente e também mais exigente com o tratamento que recebe da loja. clusividade dela. O estudo mostra uma diferença muito pequena em termos de idade, tanto que 34% dos consumidores têm entre 25 e 34 anos e 33% estão na faixa que vai dos 35 aos 49 anos”, conta Rodrigo Carvalho, head de estratégia digital da empresa. A pesquisa revela que 93% dos brasileiros conectados já fizeram compras pela internet. Desses, 52% compraram nos últimos seis meses quatro vezes ou mais, e 28%, sete vezes, no mínimo. Na compra, o comportamento do consumidor segue

COMPRAS EM REDES SOCIAIS O Facebook é a rede social mais acessada pelos consumidores digitais.

FACEBOOK (97%) INSTAGRAM (70%) TWITTER (52%) LINKEDIN (48%) PINTEREST (42%) SNAPCHAT (36%) Fonte: Conversion

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Fotos: Divulgação

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o mesmo esquema, diz Rodrigo. “A pesquisa no Google é a mais comum, 78% se valem dela, independentemente de sexo, faixa etária, escolaridade, classe social e região do País; 55% acessam o site de suas

Mesmo preço e formas de pagamento em todos os canais, trocar o produto sem problemas, ter boa experiência de compra com as plataformas móveis e pegar no varejo o que comprou online são desejos do consumidor. lojas preferidas para encontrar algum produto; e 80% preferem efetuar a compra nas empresas mais conhecidas no mercado.” Os consumidores digitais são escolarizados, mais da metade deles tem ensino

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superior e 14%, pós-graduação. Compram mais e estão habituados a fazê-lo pelo celular ou tablet. “São pessoas que buscam, em primeiro lugar, a praticidade, bem como rapidez e preço melhor. Os homens compram mais eletrônicos (68,98%) e telefonia e celulares (67,77%). As mulheres, moda e acessórios (64,11%) e telefonia e celulares (61,92%).” O Sudeste é o maior comprador (51,2%), seguido pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. JORNADA DE COMPRA Como a informação é uma característica marcante no consumidor atual, muitas vezes ele sabe mais sobre o produto do que o próprio vendedor da loja. Tem, ainda, uma preocupação com aspectos éticos de atuação da empresa e está mais vigilante, destaca Maurício, da FGV. “Ele espera personalização na sua jornada de compra, quer ser tratado de maneira individualizada.


A mídia de massa era combustível. Agora o combustível está na mão do consumidor através das redes sociais, e os sites que abrem espaço para reclamações transferiram o poder para ele.” O consumidor pensa em um processo de compra facilitado, acrescenta Marcus Vinicius, da KPMG. “Ele quer o mesmo preço e condições de pagamento em todos os canais, trocar o produto sem dor de cabeça, ter boa experiência de compra com as plataformas móveis e saber se pode pegar no varejo o produto que comprou online. Por parte da indústria, quer se certificar se a marca comunica claramente o que representa, por qual razão existe, o que quer atingir e seus princípios éticos, ou seja, se fornece produtos saudáveis e seguros.”

Na verdade, o que o consumidor deseja é ser bem recebido, destaca Rodrigo, da Conversion. “Ele busca uma experiência boa na sua jornada, que começa na pesquisa pelos sites, se estende na compra e se confirma no pós-venda. É essa boa experiência que as marcas devem oferecer ao consumidor, abrindo oportunidades também para as lojas. Há espaço para as marcas, o consumidor compraria mais se tivesse boa experiência. No caso de eletroeletrônicos, por exemplo, ele quer ter a especificação do produto, a tradução em português do manual e uma ficha técnica mais humanizada.”

Maurício Morgado, coordenador do Centro de Estudos em Varejo da FGV EASP

PREPARANDO O FUTURO As necessidades dos consumidores variam conforme a idade, instrução, modo de vida, mas a linha comum de todos eles, dos

COMPRAS ONLINE NAS REGIÕES BRASILEIRAS Mais da metade das compras online é realizada apenas na Região Sudeste.

NORTE 6,3%

Marcus Vinicius Gonçalves, sócio e líder nacional de varejo da consultoria KPMG

NORDESTE 21,4%

Rodrigo Carvalho, head de estratégia digital da consultoria Conversion

CENTRO-OESTE 6,5% SUDESTE 51,2%

SUL 14,6%

Fonte: Conversion

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milleniuns aos baby boomers, é ter valor em sua experiência de compra. Na linha de eletrodomésticos, por exemplo, o consumidor espera um atendimento com informação, destaca o coordenador da FGV. “Se ele for comprar uma geladeira, cabe ao vendedor perguntar como é a casa e quantas pessoas moram lá, por exemplo,

As necessidades dos consumidores variam conforme a idade, instrução, modo de vida, mas a linha comum de todos eles, dos milleniuns aos baby boomers, é ter valor em sua experiência de compra. para levantar as necessidades dele. Não basta ser simpático, é preciso fazer o diagnóstico e entregar a ele a solução.” Outros pontos importantes para adotar desde já são guardar o histórico de cada consumidor – o que a loja física poderia fazer por meio do CPF, coisa que o varejo online faz automaticamente – e conectar

os dois modelos de loja. Muitos ainda operam somente na loja física, esquecendo-se de que não são poucas as empresas que perderam espaço por falta de modernização. “Um grande passo é olhar o cliente de maneira integrada. Não importa onde ele está – na loja física, online ou no telemarketing –, o importante é enxergá-lo de uma perspectiva única e integrada”, explica Maurício. As empresas caminham para um cenário onde o consumidor será atendido em qualquer canal e situação. “O varejo vai ter que ir mudando constantemente porque o consumidor cada vez mais sabe mostrar o que ele quer”, diz Marcus Vinicius. “No prazo de cinco a dez anos, haverá mais tecnologia e ferramentas nas lojas para diagnosticar o que o consumidor deseja e menos vendedores. As lojas terão papel diferente, serão mais interativas, os softwares estão cada vez mais inteligentes, elas serão espaços para vivenciar os produtos”, acredita Maurício Morgado.

AS CATEGORIAS MAIS COMPRADAS NA INTERNET TELEFONIA E CELULARES

65%

ELETRÔNICOS

59%

ELETRODOMÉSTICOS

58%

INFORMÁTICA

55%

MODA E ACESSÓRIOS

53%

LIVROS E REVISTAS

46%

COSMÉTICOS, PERFUMARIA E BEM-ESTAR

46% 37%

BRINQUEDOS E GAMES

35%

VIAGENS CASA & DECORAÇÃO ESPORTE E LAZER

28% 24% Fonte: Conversion

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O FUTURO DO VAREJO, AGORA É hora de repensar formatos e testar novos modelos de negócios, sobretudo aqueles que aproximam a experiência da compra online com a das lojas físicas. Como os consumidores se digitalizaram mais rápido do que os lojistas, estes precisam se adaptar, o quanto antes, à nova realidade do mercado. por Igor Carvalho


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N

ão adianta fechar os olhos, a digitalização do varejo já se tornou realidade. É equivocado supor que as transformações que a internet vem impondo ao mercado não requerem respostas imediatas ou que elas se limitam, ao contrário de quase 20 anos atrás, à oferta de produtos online. Os novos hábitos de consumo da era smart são muito mais desafiadores do que simplesmente vender em mais de um ambiente ou respeitar as particularidades deste. O futuro do varejo está na conveniência e, independentemente do canal pelo qual o consumidor optar, o varejista precisa estar preparado para atendê-lo – seja na loja física, no aplicativo do celular ou em ambos e ao mesmo tempo. A jornada de compra não é mais a mesma e oferece diversos caminhos aos clientes. Em uma situação hipotética, mas ideal para a realidade dos dias atuais, quem deseja adquirir um notebook, por exemplo, começa a empreitada pesquisando as melhores opções. Para isso, conta com os sites comparadores de preços e reviews publicados, inclusive, nas redes sociais. Se o consumidor continuar inseguro diante de tantas opções de compra, sua segunda iniciativa é dirigir-se à loja mais próxima para testar o seu objeto de desejo e, com a decisão tomada, efetuar a compra ou recorrer ao site da concorrência pelo smartphone.

O bom atendimento nessa hora faz a diferença. O vendedor pode oferecer uma contraoferta ou a retirada em outra filial, caso não tenha o produto em estoque. Se essa opção não for conveniente para o consumidor, a venda online é outra possibilidade, mas com o risco de ele ser fisgado pelo caminho por uma oferta mais atraente de outra rede. A melhor alternativa é o varejista realizar a venda imediatamente, pela internet, programando a entrega no endereço de preferência do cliente. O

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pagamento é feito na hora, sem fila para o caixa, a partir de um gadget em posse do vendedor. ENIGMA PARA O MERCADO Ao receber o produto, o consumidor certamente irá titubear ao responder se comprou na loja física ou pelo online, porém terá a certeza de que recorreu a uma loja, e esta atendeu aos seus anseios e necessidades. Isso mostra o quão complexas têm se tornado as operações do varejo. O conceito e as discussões acerca da multicanalidade não são novidade, mas o mercado varejista, sobretudo o do segmento de eletros, com algumas exceções, está longe de aproximar essas duas realidades, ou seja, estabelecer uma ponte entre o físico e o virtual, que se convencionou chamar de phygital. O momen-

to, ainda mais com conjunturas macroeconômicas repletas de incertezas, coloca os lojistas diante de um enigma digno da Esfinge de Tebas: quem não encontrar a resposta certa para todos esses questionamentos, assim como no mito, será devorado. Na avaliação do vice-presidente de distribuição e varejo da Totvs, Ronan Maia, para atender às atuais demandas de consumo, em qualquer parte do mundo, o varejo deve, cada vez mais, investir na adoção de uma cultura digital. “Os consumidores se digitalizaram muito mais rápido do que as empresas. Por isso, elas precisam se adaptar. Se eles aceitam e se acostumam a essas mudanças, passam a não querer mais a experiência anterior, descartando-a.” No caso do segmento de eletromóveis,


essa necessidade é ainda mais urgente. O executivo chama a atenção para a necessidade desse aculturamento, uma vez que aproximadamente 30% das vendas de eletros no Brasil são feitas pela internet.

dos pelo site Business Insider revelam que as vendas do canal online superam as do físico há pelo menos cinco anos. Em 2017, a primeira categoria deve faturar mais de US$ 100 bilhões, enquanto a projeção para o

Negócios do varejo não serão em um formato apenas físico ou exclusivamente digital, mas uma junção de ambos os canais. O momento é de ruptura. Com a disseminação da internet, por meio dos smartphones, as pessoas incorporaram novos hábitos e comportamentos, principalmente relacionados ao consumo, alguns deles ditados por empresas que já nasceram digitais, como é o caso da Amazon e da Netflix. “Não é só estar no Facebook, ter site para compra ou app. É preciso se conectar com o consumidor e traçar uma estratégia para isso”, diz Ronan. Mercados mais maduros, como o inglês e o americano, têm repensado sua atuação, mas não estão plenamente convictos de qual rumo seguir. O bilionário e guru de investimentos norte-americano Warren Buffet profetizou que, daqui a 10 anos, o varejo será completamente diferente do formato atual, sobretudo o das lojas de departamento, que agora já são online. O argumento sustenta a decisão de sua companhia, a Berkshire Hathaway, que em fevereiro abriu mão das ações que detinha do Walmart. Em Londres, é evidente que a área de retirada de produtos adquiridos pela internet tem ganhado cada vez mais espaço nas lojas em comparação à destinada ao mostruário. No mercado americano, outra particularidade observada nesse sentido é o declínio acentuado nas vendas das lojas de departamentos, também em decorrência do avanço do e-commerce. O segmento está em baixa desde 2001. Números publica-

faturamento da segunda está abaixo dos US$ 40 bilhões. As dificuldades do segmento são evidentes: em março deste ano, a rede Sears reconheceu, em seu relatório anual, preocupação com a sua capacidade de continuar operando, após perdas de US$ 10 bilhões nos últimos anos. Ela não é a única a baixar as portas de algumas de suas filiais – endossam a lista a JCPenney e a Hhgregg. DESAFIOS LOCAIS O comércio eletrônico tem 11% de participação no total das vendas do varejo americano. Entretanto, 58% delas são influenciadas pelo meio

digital, mesmo quando efetuadas no canal físico. É possível supor que o Brasil segue essa mesma tendência. Por se tratar de uma categoria cujo tíquete médio é mais elevado, a decisão de compra de eletrodomésticos e eletroeletrônicos começa necessariamente na internet. Ninguém, hoje em dia, adquire algum desses produtos sem antes comparar preços online. “O impacto da digitalização desse segmento de eletroeletrônico é bem maior”, alerta o vice-presidente de distribuição e varejo da Totvs. A pesquisa Total Retail 2017, realizada pela consultoria PwC com 24 mil consumidores em 29 países, incluindo o Brasil, aponta que 75% dos entrevistados se declararam adeptos do comércio eletrônico há mais de três anos. Na média global, essa proporção é de 64%. Quando os brasileiros ouvidos para o estudo foram questionados sobre a frequência de compra em diferentes canais, aquelas feitas via PC se equiparam às das lojas físicas, ambas com 55% de assiduidade mensal. Nesta pesquisa, fica evidente

O DESEJO DE CONSUMO COMEÇA ONLINE Sites de comparação de preços e redes sociais são apontados como as principais mídias que motivam a compra, de acordo com a consultoria PwC. SITES DE COMPARAÇÃO DE PREÇOS

52%

REDES SOCIAIS

40%

SITES MULTIMARCAS

40%

REDES SOCIAIS VISUAIS

22%

E-MAIL DE MARCAS/VAREJISTAS

23%

BLOGS

17%

SITES DE VAREJISTAS MONOMARCAS

16%

APLICATIVOS

12%

Fonte: Total Retail 2017 (PwC)

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também a influência da internet sobre o consumo. Os sites de comparação de preços e as redes sociais são determinantes para 52% e 40% dos entrevistados, respectivamente. No caso das redes sociais, elas representam canais de troca de informações, não apenas entre consumidores, mas também entre estes e suas varejistas preferidas. E a relevância destas ferramentas, mais uma vez, destaca o País em relação à média global do estudo da PwC. Para 61% dos respondentes, as redes sociais são uma forma de ler avaliações e comentários a respeito de produtos; 36% as apontam como boa fonte de anúncios; 49% as acham úteis para receber ofertas promocionais; 27% recorrem a elas para fazer avaliações e comentários, e tam-

bém para descobrir novas marcas e itens de consumo (44%). A pesquisa apenas reforça uma realidade que há tempos vem sendo observada, embora, talvez por conta da crise que impôs outras prioridades, ainda não se tenha uma agenda clara a respeito dos rumos que devem ser tomados. Dentre os atributos considerados prioritários na experiência de compra, nenhum deles atinge 60% de satisfação entre os entrevistados. Entre esses itens, dois aspectos chamam bastante a atenção: a importância do atendimento e do conhecimento dos vendedores sobre os produtos e a capacidade de verificar, rapidamente, o estoque em outra loja da rede ou na internet. São esses dois pontos que os consumidores mais valorizam, com 88% e 80% de relevância, respectivamente.

O QUE IMPORTA NA HORA DA COMPRA O varejo não tem correspondido às expectativas dos consumidores brasileiros. Dentre os atributos que eles mais apreciam, nenhum alcança 60% de satisfação entre os entrevistados pela PwC.

IMPORTÂNCIA

SATISFAÇÃO

VENDEDORES COM CONHECIMENTO PROFUNDO DOS PRODUTOS

88%

56%

CAPACIDADE DE VERIFICAR O ESTOQUE EM OUTRA LOJA OU NA INTERNET

80%

57%

72%

51%

OFERTAS PERSONALIZADAS EM TEMPO REAL

73%

44%

CAIXAS DE AUTOATENDIMENTO

66%

41%

WI-FI COM LOGIN RÁPIDO E SIMPLES

62%

46%

AMBIENTE ACOLHEDOR

Fonte: Total Retail 2017 (PwC)

MIGRAÇÃO DE CANAIS Embora sejam atributos prioritários, apenas 56% das pessoas ouvidas consideram satisfatório o atendimento dos vendedores e 57% delas dizem ter facilidade em saber a disponibilidade dos produtos em outros canais. Essa proporção pode impactar, diretamente, o fluxo de pessoas nas lojas. Na última edição do congresso promovido pela National Retail Federation (NRF), no início de 2017, foi apresentado um estudo global que apontou queda de 15% no movimento das lojas, o que não representa, necessariamente, retração nas compras, mas uma migração para o canal online. A frustração do consumidor aparece também no levantamento do Instituto de Transformação Digital da Capgemini, com 6 mil consumidores de mercados mais maduros, entre eles Estados Unidos, China, Alemanha e Reino Unido. A experiência de ir a uma loja é tão frustrante que um terço dos entrevistados diz que prefere lavar louças a ter que visitar uma delas. A consultoria também ouviu 500 executivos do setor e evidenciou a divisão de opiniões entre os gestores das redes e seus clientes. Enquanto 81% dos empresários afirmam ver relevância no ponto de venda físico, apenas 45% dos consumidores concordam com essa visão. Por outro lado, mais da metade desses executivos (54%) reconhecem lentidão em digitalizar suas lojas físicas. Os sinais são claros: existe a necessidade de tornar a experiência de compra única, independentemente do canal, e isso deve ser a prioridade máxima, uma vez que a principal insatisfação dos consumidores está no fato de não disporem nas lojas físicas dos recursos online. No estudo da Capgemini, 71% dos entrevistados consideram difícil a comparação de produtos; 66% estão irritados com as longas filas nos caixas; 65% se queixam de que as



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promoções realizadas nas lojas físicas não são relevantes; e 65% simplesmente não conseguem encontrar os produtos de que precisam. A pesquisa sinaliza outro aspecto mais grave: os consumidores daqueles países vêm reduzindo a dependência do varejo tradicional e mais da metade deles está aberta a comprar diretamente de fabricantes no futuro (57%) ou de players como Google e Facebook (59%). A dificuldade de atrair consumidores às lojas e fazer com que essa visita seja convertida em compra também vem sendo relatada pelos varejistas que procuram a YDreams no País, agência especializada em ambientes inteligentes e experiência. “As pessoas consultam as grandes marcas e depois compram a mais barata, pela internet. Muitos clientes dizem estar com a loja cheia, mas isso não se converte em venda. Há um megadesafio acontecendo, ainda mais no segmento de eletros, quando o consumidor não leva o produto na hora. Se vou ter que esperar a entrega de qualquer forma, é melhor comprar em casa”, destaca Karina Israel, diretora-executiva. A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM O medo de que o e-commerce acabasse com as lojas físicas foi superado pelas evidências de que um canal não exclui o outro. Afinal, cada particularidade desses dois ambientes satisfaz um aspecto da experiência de compra. Isso vem moldando novos formatos, principalmente para o varejo físico, que assumiu o protagonismo de ser um local para experimentação, algo que o online não pode suprir. Prova disso é que marcas exclusivamente online, como a Amazon, estão investindo em lojas físicas. Entretanto, questões relativas à comodidade do ambiente virtual devem ser incorporadas a esses pontos de vendas.

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No Brasil, talvez como consequência da recessão, os varejistas já perceberam que as lojas grandes têm custo mais elevado do que o retorno. Seu papel, hoje, é o de showroom, local onde os consumidores vão, principalmente, para conhecer o que querem comprar. “O ponto físico associado com a tecnologia

A experimentação, explica o executivo, passa a fazer parte da construção de uma marca. Ele cita como exemplo as lojas da Apple, cuja proposta vai muito além da venda de produtos. “É isso que a transforma em uma love brand. Os fabricantes que, até então, sempre venderam nos grandes magazines

O bom atendimento ainda faz diferença na hora de vender. A tecnologia facilita e otimiza processos, mas não dispensa o contato humano. coloca as pessoas em um estado de encantamento que gera o desejo. Quando elas vão a uma loja e deparam com um ambiente que faz com que se imaginem em casa, experimentando o produto, acabam comprando. Mas, como oferecer uma gama enorme de itens em um espaço físico limitado ou no online?”, questiona Marcos Alves, diretor de produtos e novos negócios da YDreams.

agora querem dominar a comunicação com o seu público, caso contrário viram commodities. Antes de começar a ser pressionados pelos canais de venda, eles perceberam a importância desse contato para criar uma conexão emocional”, diz Marcos. O desafio, portanto, é agregar algo à compra para que a decisão do consumidor seja tomada não apenas com base no preço.



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Diante desse cenário, a oferta de serviços associados à compra merece ser analisada. “Hoje, o consumidor já está disposto a pagar um pouquinho mais se puder agendar a entrega e associá-la à instalação, por exemplo”, acrescenta o diretor da YDreams. Na opinião de Karina, o varejista olha para o seu negócio com uma visão que não condiz mais com os dias atuais. “Ele está tão habituado aos problemas de estoque, logística e mostruário que não enxerga que o mundo está mudando, e não só na maneira como a sua loja se relaciona com as pessoas. Esse é o problema, ele não está mais nos tempos dos seus avós.” MUDANÇAS NA PRÁTICA Exemplos simples mostram que os tempos são outros. Se antes a posição ideal de comunicação da marca era na altura dos olhos, hoje, o chão pode ser mais indicado, diante do hábito que as pessoas adquiriram de andar mirando para baixo, dividindo a atenção dos passos com os smartphones. “Antes, ninguém cogitava colocar a sinalética no chão, mas as coisas mudam, e é preciso se adaptar. Existe um gap enorme entre o mundo em que o varejista vive, que é quase igual há 50 anos, e o do consumidor. Por que, em casa, ele localiza o produto no site, mas não consegue o mesmo dentro da loja? Se esta não tem o produto, por que ele consegue encomendar no online? E comparar preços? Faltam muitas ferramentas às quais ele se acostumou e é isso que chamo de gap”, diz Karina. Mesmo em municípios do interior, onde a infraestrutura, sobretudo de conexão, é mais incipiente, os hábitos dos consumidores vêm mudando com a incorporação da internet na jornada de compra. Nas regiões mais afastadas, muitos empresários têm a consciência da mudança em curso, mas acreditam que ela vai demorar para alcançá-los. “A tendência de quem não começar a pensar em uma estratégia mais digital é a de ser deixado para trás”, destaca Ronan. A urgência para aprimorar a experiência multicanal,

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O PONTO DE VENDA DO PRESENTE As lojas não desempenham mais o mesmo papel de antes. É preciso repensar o modelo de atendimento na era digital. 1 – Compre aqui, retire ali As soluções de click & collect possibilitam ao consumidor adquirir um produto no online e retirá-lo na loja mais próxima com o item disponível em seu estoque. No Brasil, já vêm sendo adotadas pelos grandes players. 2 – Seja smart Em 2021, o m-commerce vai responder por 41% das vendas online, segundo o Google. Além de aplicativos, o varejista precisa investir em sites responsivos e que facilitam a navegação por meio de dispositivos mobile. 3 – Qual a senha do Wi-Fi? Oferecer acesso à internet ao cliente é uma forma de dar a ele subsídios para sua decisão de compra. Em contrapartida, o varejista pode obter dados que vão ajudá-lo a conhecer melhor o perfil e a necessidade dos que vão à sua loja. 4 – Vendedor especialista O papel deste profissional passa a ser o de consultor, por isso é exigido dele profundo conhecimento sobre aquilo que comercializa. Seu papel é identificar as necessidades do cliente e propor alternativas para supri-las. 5 – Sinta-se à vontade As lojas físicas precisam ter um ambiente agradável, que propicie não só a experimentação dos produtos comercializados como também uma experiência de compra eficaz e memorável. Investir em ambientação é um diferencial. 6 – Informações valem ouro O armazenamento e a organização de dados coletados ao longo da jornada de consumo (Big Data) são úteis para o desenvolvimento de estratégias que permitem abordagem customizada e relevante para o consumidor. 7 – Olá, tenho algo exclusivo para você O varejo já dispõe de diversos sensores capazes de identificar o interesse do cliente, a partir do tempo gasto diante da gôndola, ou de reconhecê-lo ao entrar na loja, municiando o vendedor de informações pertinentes para o atendimento. 8 – Aposte nas telas A realidade aumentada, ao mostrar os produtos na tela, reduz a necessidade de mostruário. É uma interação inovadora, como os totens de autoatendimento. Por meio de gadgets, o vendedor recebe o pagamento e evita filas nos caixas. 9 – De olho no preço Fazer a gestão do preço possibilita uma visão clara em relação ao mercado. A partir desse acompanhamento, podem ser iniciadas ações comerciais, com atualização automática das etiquetas eletrônicas de forma simples e ágil. 10 – Pick & go É a mais disruptiva de todas. O cliente escolhe o produto na loja, faz a leitura do código de barras pelo celular, obtém informações, compara preços, paga com um clique e sai da loja sem, obrigatoriamente, ser abordado por um vendedor. Fonte: Totvs e YDreams


Fotos: Divulgação

segundo ele, também é fruto da necessidade de atender aos millenniuns, geração que já nasceu conectada e avança como força de trabalho e mercado consumidor. “As empresas precisam estar dispostas a ter cultura digital para não perder esse novo público. O tradicional pode até continuar como cliente, mas e os nativos do meio digital que estão chegando ao mercado?”, questiona. O executivo da Totvs orienta que é preciso começar a introduzir essas mudanças nas operações, e parte da resistência dos lojistas em encarar este fato está relacionada ao retorno do investimento. “Se ele não consegue vinculá-lo a um aumento nas vendas, não vai trabalhar nisso. É preciso quebrar paradigmas e experimentar, com ousadia, novas formas de se relacionar com o consumidor. E nem tudo é previsível. É preciso parar para conhecer o cliente, entender a sua jornada e fazer ajustes, caso queira dar a ele uma experiência mais digital.” EXPERIMENTAÇÃO OU MORTE Testar coisas novas é o caminho. Se iniciativas-piloto, restritas a filiais específicas, derem o resultado pretendido ou possibilitarem informações que melhoram a experiência de compra, o varejista pode adaptá-las para as demais filiais. “É um trabalho de tentativa, aprendizado e adaptação. Ao colocá-lo para funcionar, é possível perceber se ele faz sentido ou se tem adesão. Por isso são investimentos curtos. O Magazine Luiza, por exemplo, se antecipou e se preparou para esse momento. Co-

meçou a treinar não só os vendedores, mas também os clientes para lidarem com essa cultura digital”, conta Ronan. A rede mantém, desde 2014, o Luizalabs, laboratório de tecnologia e inovação para o varejo. É evidente pela sua atuação no mercado que, há tempos, o ambiente online, ou melhor, a digitalização das suas operações, é prioridade para o CEO da empresa, Frederico Trajano. A incubadora de ideias foi criada quando o executivo percebeu a necessidade de apartar a área do departamento de e-commerce para se dedicar apenas a novas soluções. Por conta desses investimentos, a rede é pioneira não só no segmento de eletros mas no varejo como um todo. Quem se inspirou e também adotou estratégia semelhante é a Lojas MM (suas experiências são tema de matéria desta edição). O momento é complexo, principalmente porque as mudanças vêm acontecendo rápido demais, antes mesmo que o mercado consiga se preparar para elas. “O que o varejo deve fazer? Testar, verificar, ajustar e melhorar, até encontrar um novo caminho. Apesar disso, temos algumas pistas, a partir daquilo que não funciona. Para que servirão as lojas? Para experiência e engajamento. É preciso maximizar isso. Afinal, por que os consumidores vão sair do seu lar para ir a algum lugar? Até as online estão indo para o físico por chegarem a um limite e não crescerem mais. Não se consegue engajamento apenas pelo online, o crescimento em visibilidade é limitado”, alerta Karina.

Ronan Maia, vice-presidente de distribuição e varejo da Totvs

Marcos Alves, diretor de produtos e novos negócios da YDreams

Karina Israel, diretora-executiva da YDreams

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LOJAS MM QUER SER SMART Ao apostar na digitalização de suas lojas, rede sai na frente e fica em sintonia com os consumidores atuais. Novo formato vem sendo ampliado e deve abranger 30 filiais nos próximos anos. por Igor Carvalho

Primeira unidade Smart da Lojas MM, localizada em Ponta Grossa (PR)

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Fotos: Divulgação

Inauguração da Loja MM Smart do Shopping Palladium

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uando questionado sobre o que fazer diante dos desafios impostos pelo processo de digitalização do varejo, o vice-presidente das Lojas MM, Marcio Pauliki, é categórico: “o varejista não pode ter medo”. A forma como a rede vem se debruçando sobre as mudanças dos hábitos de compra dos brasileiros revela uma antecipação da empresa às novas configurações do mercado e serve de inspiração para outros lojistas. Com mais de 200 unidades distribuídas pelo Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo, a MM vem investindo, há mais de três anos, em um formato de loja inovador, batizado de Smart. As experiências adquiridas com projetos-piloto ao longo desse tempo foram incorporadas à filial do Shopping Palladium, em Ponta Grossa (PR), inaugurada em março. “Em quatro anos, queremos ampliar o formato Smart para 30 lojas”, revela o executivo.

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O modelo que está sendo implementado pela varejista contempla pontos de venda menores, com mix e estoque reduzidos, priorizando, sobretudo, a comercialização de itens da área de tecnologia. Os vendedores passaram a contar com tablets, o que possibilita atendimento mais rápido, sem que o cliente precise se dirigir ao caixa ou ao crediário e tenha de esperar na fila. Também são disponibilizados totens para pagamento, semelhantes aos caixas eletrônicos bancários, e outras funcionalidades por meio do aplicativo da rede. “A boa tecnologia é aquela que o consumidor não nota, mas que o ajuda a fazer uma compra mais rápida ou a sair mais satisfeito com o atendimento”, diz Marcio. O executivo cita como exemplo o painel fixado na entrada da loja, perceptível apenas para a equipe de vendas, com informações a respeito do cliente que chega. A tecnologia utiliza-se de câmera e software de reconhecimento facial, que cruzam a imagem capturada com


“Esse é o futuro. Está equivocado quem acha que ele vai demorar a chegar.” Marcio Pauliki, vice-presidente da Lojas MM a fotografia contida no cadastro do consumidor. Assim, o vendedor recebe o cliente munido de informações pessoais, como detalhes da última compra ou produtos que ele pretende adquirir. Com essas mudanças, a maior parte dos funcionários da empresa passou para a área comercial. Marcio conta que, antes, 60% dos colaboradores atuavam em áreas administrativas e correlatas, como operações de crédito e logística. Hoje, essa proporção é de 30%, e a meta é chegar a 20%. Não foi um processo simples, mas a varejista já comemora os resultados positivos da iniciativa, como o aumento da taxa de recompra e a satisfação da equipe, que teve o salário incrementado pelas comissões. INVESTIMENTO E OUSADIA Para implementar todas essas inovações, a Lojas MM investiu cerca de R$ 4 milhões em consultorias, equipamentos, treinamentos e desenvolvimento de sistemas. Segundo Marcio, a meta é investir, anualmente, R$ 1 milhão em inovação. O executivo explica que implementar um modelo como o das lojas Smart requer muitas experimentações e testes. “É preciso descobrir os segredos dessa operação, pois a prática é bem diferente da teoria. Aconselho os varejistas a testar e a trabalhar junto com desenvolvedores”, diz ele, que há pouco voltou do Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde visitou Google, Apple, Facebook e outras empresas para se inspirar. Trouxe a mala cheia de ideias novas. A criação das lojas Smart faz parte da reestruturação maior da rede, que leva em consideração as demandas atuais dos consumidores e a necessidade de viabilizar sua expansão. Essas filiais foram idealizadas para suportar

operações em cidades do interior com menos de 20 mil habitantes, pois, se o investimento fosse em uma loja-padrão de um município maior e mais populoso, o retorno não cobriria o investimento. O vice-presidente explica que, para a realidade atual, o formato menor, com os pontos de venda assumindo o papel de pequenos centros de distribuição, é uma alternativa mais interessante. Atualmente, 15% das vendas da empresa são multicanais, e até 2020 a meta é aumentá-las para 40%. “Queremos que quatro em cada dez consumidores entrem na nossa loja apenas para retirar produto.” Nas pesquisas realizadas pela Lojas MM durante o seu processo de digitalização, ficou claro que a crise acentuou uma mudança no perfil de consumo do brasileiro. “Quando o consumidor retomar as compras, ele vai buscar esses novos formatos. Estamos sensíveis a isso. Lojas maiores, com grande volume de estoque e giro mais baixo, só funcionam quando a economia está bastante aquecida”, explica Marcio. A empresa vem se preparando para isso desde antes da recessão. Em 2014, foi iniciado o processo de

Neste novo formato de loja, vendedores contam com tablets para auxiliar no atendimento. Mix passa a priorizar produtos da área de tecnologia, como smartphones.

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Fotos: Divulgação

Conceito foi sendo aprimorado pela rede até chegar ao formato da loja do Shopping Palladium, também em Ponta Grossa, que será ampliado para outras filiais.

reestruturação que contemplou a criação de um conselho administrativo e a contratação de uma consultoria para fazer o raio X de sua estrutura operacional.

Marcio Pauliki, vice-presidente da Lojas MM

Outra aposta foi a criação do MM Labs, inspirado no modelo de trabalho da concorrente Magazine Luiza. Esse núcleo de inovação contou com parcerias entre programadores, principalmente de universidades, que auxiliaram no desenvolvimento de novas experiências de consumo. Investimentos em mídia de massa também foram revistos. Antes, eles representavam 70% do orçamento, agora demandam apenas 30%. “A propaganda vem sendo direcionada para a nossa base de clientes. A mídia de massa é cara, por isso passamos a priorizar esses contatos.” Nessa estratégia, redes sociais são muito importantes, bem como ferramentas como o WhatsApp. A rede mantém mais de 500 mil clientes cadastrados, não só para o envio de ofertas, mas também para atendimento nos moldes do SAC. “Esse é o futuro. Está equivocado quem acha que ele vai demorar a chegar”, diz o vice-presidente. Em agosto, a empresa deve implantar modelo de comissão por desempenho no aten-

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dimento. Os clientes, quando saem da loja, serão convidados a avaliar o atendimento por meio de SMS. O ranking de desempenho contribuirá para o valor a ser pago. “Seremos a primeira a pagar pela satisfação do cliente”, conta Marcio. A rede também segue operando no canal virtual, por meio de marketplace, algo essencial para os dias atuais. O executivo, entretanto, acredita que as operações online e offline devem se complementar, uma vez que o e-commerce ainda deixa a desejar no que diz respeito à rentabilidade. “É um mito que as lojas puramente online são mais viáveis, pois não têm gasto com espaço físico. Elas exigem outra infraestrutura.” Os resultados das mudanças fizeram com que a rede não perdesse rentabilidade nos últimos dois anos, quando a crise derrubou as vendas em 20%. Para Marcio, a tecnologia vem sendo a saída, não só pela possibilidade de reduzir custos, como pela oportunidade de oferecer um atendimento mais personalizado e em sintonia com o que o consumidor quer. “As pessoas olham para nossa rede e acham que, por sermos do interior, não temos potencial para inovação. Mas, se observarem de perto, vão ver que somos muito mais inovadores do que outras redes de grandes centros.”



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DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O VAREJO Grande responsável pela comercialização de bens eletroeletrônicos, eletrodomésticos e TI, o varejo de eletromóveis está em uma encruzilhada. Precisa reformular o seu formato, e a hora é agora, afirma o consultor especializado em bens de consumo, Eugenio Foganholo, também diretor da Mixxer e coordenador do Grupo Estratégico do Varejo de Eletromóveis, que reúne redes médias regionais para o compartilhamento de práticas estratégicas e operacionais que visem ao aumento da rentabilidade. “Hoje, o principal atributo para vender não é necessariamente preço. O que a loja precisa é reformular a sua atuação, mostrar seus diferenciais, passar mais informações sobre os produtos e transmitir ao consumidor credibilidade, a confiança de que ele está comprando o produto certo.”

por Leda Cavalcanti Por que o varejo de eletromóveis está em uma encruzilhada? EUGENIO FOGANHOLO – O modelo de loja que temos hoje, no segmento, é o mesmo que existia há décadas. Obviamente, houve mudança do mix, mas o resto permaneceu o mesmo, enquanto outros tipos de varejo evoluíram, melhoraram a sua exposição, a categorização e, acima de tudo, a experiência do consumidor no ponto de venda. Embora seja um modelo que vende produtos com muito significado para o consumidor do ponto de vista psicológico, pois o ajudam e o entretêm no dia a dia, há uma grande distância entre a forma como ele utiliza esses itens, que é essencialmente emocional, e a maneira como a loja os

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vende. O modo é muito comoditizado e pobre em oferta e relacionamento. A loja vende só preço e não informação. O que é venda pobre? EF – É a que joga contra o próprio lojista, é pobre no relacionamento com o consumidor no ponto de venda. Imagine uma parede de loja com dezenas de televisores de vários modelos, só com a informação do preço. Uma parede assim ajuda ou atrapalha a venda? Essa é a pergunta que o lojista deve se fazer. Não há dúvida de que atrapalha, pois há muitas opções, os aparelhos parecem ser iguais, e o único item que aparece com absoluta força é o preço. Ele é a grande informação. Poucas lojas, e aí vêm as

oportunidades, ajudam o consumidor a tomar a decisão adequada. Certamente, um televisor tem mais coisas que preço e polegada. Então, o lojista precisa incrementar a experiência de compra. Não é incomum o consumidor sair da loja sem saber se comprou o produto certo. Mudar o formato é essencial? EF – É mais importante do que nunca até porque as margens de lucro caíram enormemente, e os preços de muitas categorias vêm se deflacionando ao longo do tempo, uma característica única do setor. Outros fatores, como o ciclo de vida mais curto dos produtos, a perda de força do carnê, o crédito difícil, a não receita dos juros e a dependência da equipe de


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Foto: StĂşdio Thiago Henrique


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O comércio online é um desafio para a loja física? EF – É um dos desafios porque, sem vendedor, consegue ser muito eficiente e passar uma série de informações sobre o produto ao consumidor, que pode, então, analisar as características, condições de pagamento e prazo de entrega. Com isso, aumenta o seu conhecimento sobre o produto, o que alimenta um processo chamado confiança. É isso que a loja física precisa passar a ele, a confiança de que está comprando o produto correto. É fato que o canal online tem custo menor que o físico, mas o setor precisa se adequar a uma margem menor de lucro, repensar o modelo, atuar com inteligência e, cada vez mais, com instrumental tecnológico para gerar informação ao consumidor. Por que muitos hesitam em adotar o novo formato? EF – O primeiro fator é o conservadorismo, ligado ao receio da mudança. Toda mudança gera medo e desconforto. Além disso, o segmento é fortemente baseado no processo de negociação com o fornecedor. Como o preço na ponta acaba sendo muito relevante, os aspectos negociais entre loja e fornecedor são prioritários. Grande parte do esforço da empresa é gasto nisso, e menos atenção é dada ao salão de vendas, que é o altar do varejo. Há, ainda, o pensamento de que, se todo mundo faz do mesmo jeito, não há razão para mudança. Com isso, o ponto de venda fica relegado a um plano menos importante, e é lá, justamente, que acontece a venda.

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O investimento pode ser um grande entrave? EF – A maior dificuldade é sair da zona de conforto, mas há também o medo do risco, do investimento, e até falta de aptidão para propor uma mudança grande na rede. Isso é compreensível porque o varejo, em geral, e o eletromóvel, em particular, tem um risco significativo. Qualquer escorregada pode ser muito complicada. O estoque já exige investimento alto, e a margem de manobra do varejista é pequena. Isso, de alguma forma, justifica seu receio. A mudança, porém, não precisa ser feita de uma só vez, o melhor é adotar um projeto-piloto em uma ou no máximo cinco lojas para minimizar o risco.

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É mais importante do que nunca o varejo de eletromóvel reformular o seu formato. O momento é oportuno para rever o modo de operar e a relação com o consumidor.

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vendas conspiram contra a rentabilidade das lojas. Empresas de capital aberto têm lucratividade pífia. O momento é oportuno para rever o modo de operar não só o modelo de negócio como a relação com o consumidor. É um vetor muito importante, da mesma forma que o e-commerce. Há 20 anos, 85% das vendas ocorriam nas lojas físicas, hoje são 60%. As vendas online tendem a achatar os preços e acabam ditando o mercado. O formato antigo de loja perdeu participação para o varejo especializado e o online.

A ambientação das lojas ajuda a vender mais? EF – Hoje, todas parecem iguais, poucas têm ambiente adequado. Então, se tudo é igual, o que emerge mais é preço. Isso é um viés muito forte do segmento, que vem há décadas porque o varejista – e não só ele, mas toda a organização de uma rede – acredita piamente que o principal atributo decisório do consumidor é preço, o que não é necessariamente verdade. Poucas vezes a empresa mostra seus diferenciais importantes, como disponibilidade e prazo de entrega. Como informar melhor o consumidor? EF – Por meio de cartazes, em telas touch tipo iPad, TV touch e tablets. A matriz de uma rede tem que ser inteligente e

colocar no ponto de venda o máximo de elementos que ajudem o consumidor. Hoje, o modelo é extremamente dependente de um vendedor que, até pela velocidade dos lançamentos, não consegue conhecer todos. Por isso, ele precisa de um instrumento tecnológico, como o tablet, para ter as informações sobre o produto. Nos dias atuais, o jogo é ágil, o consumidor não aceita mais ficar horas na loja para completar a jornada de compra, até porque a experiência online é fulminante. A escolha do produto é um processo lento? EF – Quando se tem preços relativos mais elevados do que a média, o processo decisório não é imediato. O ciclo de compras de produtos como geladeira e televisão é longo. São aparelhos que duram, a compra não é tão fácil quanto a de alimentos, envolve aspectos emocionais, e o consumidor sabe que sua decisão representa um risco. Cabe à loja orientá-lo na sua jornada, mencionar as características dos produtos, fazer a categorização e minimizar o risco. Televisores, por exemplo, podem ser segmentados em polegadas, em modelos com ou sem LED, etc. Isso não exige grande investimento, mas sim pensar do ponto de vista do consumidor. Estamos, porém, vendendo o produto como se fosse banana na feira. Como o senhor classifica o consumidor atual? EF – Ele é múltiplo. Antes, a jornada de compra era linear, previsível. Hoje, é mais errática e complexa, uma vez que ele pesquisa na internet, compara preços, vai ao showroom e ouve a opinião de quem comprou o produto. Por isso, a loja tem que ter múltiplos pontos de contato, que nem sempre precisam ser geridos e controlados por ela, permitindo ao consumidor retirar o produto que comprou o mais perto de onde ele está. A avaliação de uma loja está na boca do povo por meio das mídias sociais, ela tem que ser cada vez mais ética, visando ao consumidor.


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O ANO COMEÇOU BEM Nos primeiros cinco meses de 2017, o mercado de bens duráveis movimentou R$ 39,5 bilhões, crescendo 12% sobre o mesmo período de 2016. Os smartphones sobressaíram nas vendas, mas as demais categorias não fizeram feio, muito pelo contrário, mostra o estudo da empresa de pesquisas GfK. por Leda Cavalcanti e Igor Carvalho

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Mais uma vez e tal como ocorreu nos cinco primeiros meses de 2016, os smartphones lideraram as vendas, mas não conseguiram repetir a performance do ano passado. No primeiro trimestre de 2017, os smartphones lideraram as vendas, crescendo 23%, ao contrário do que aconteceu no primeiro trimestre de 2016, em que a categoria apresentava uma redução de 34% em comparação com o primeiro trimestre de 2015 – resultado que está um pouco ligado à crise econômica. Esses aparelhos, porém, continuam sendo objeto de desejo, principalmente os premiuns. Os smartphones estão cada vez mais evoluídos, e a diferença do mix é que faz a categoria aumentar o seu preço médio, diz Rui Agapito, diretor comercial da GfK, coordenador do estudo. “O consumidor vem buscando novas e melhores tecnologias, câmeras frontais de no mínimo 5 mp e maior capacidade de armazenamento, isto é, a partir de 32 GB. A troca de aparelho se dá no máximo a cada dois anos até porque o preço está ficando mais baixo.” A participação de aparelhos com tecnologia 4G, por exemplo, passou para 75,6% nestes cinco meses do ano e começa a encontrar estabilidade, com modelos 2G/3G estacionando próximo aos 20% de participação no mercado total. UM DEGRAU ACIMA A categoria de televisores ganhou importância no último ano e se destacou na linha marrom. Inovações tecnológicas incrementaram as vendas, que cresceram 15% em faturamento e 16% em volume na comparação en-

tre janeiro e maio deste ano com os mesmos meses de 2016. “Os televisores de entrada com 32” ou menos tiveram bom desempenho, foi a faixa que ganhou mais importância nas vendas, possivelmente ajudado pelo apagão analógico”, diz Rui. A liberação do FGTS, de certa forma, contribuiu para elevar as vendas de televisores.

Fotos: Divulgação

O

mercado mais concorrencial, que provocou a diminuição no preço dos produtos, a queda da inflação e a manutenção da taxa do dólar contribuíram para que os primeiros cinco meses de 2017 apresentassem crescimento de vendas na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, as categorias de telecom, linha branca, linha marrom, informática e eletroportáteis tiveram aumento de 10% nas vendas, 12% no faturamento e 2% no preço, mostra o estudo da empresa de pesquisas GfK. O mercado de bens duráveis, impulsionado pela categoria de telecom, movimentou 39,5 bilhões.

No período de janeiro a maio deste ano, foi registrado aumento na variação de preço dos televisores, muito disso em função das novas tecnologias. No ano passado, no mesmo período, os modelos 4K (Ultra HD) detinham 7% de participação nas vendas em unidades, montante que este ano saltou para 9%. Conectividade é outro feature cada vez mais importante, tanto que ganhou 14 pp em importância, saindo de 50% de participação para 64%. A categoria subiu de patamar e a tendência é de um bom segundo semestre em termos de vendas.

Rui Agapito, diretor comercial da GfK

SMARTPHONES O mercado de smartphones passou a apresentar recuperação desde o primeiro trimestre de 2016.

124% 120% 100% 80% 60% 40%

23%

20% 0% -20%

-34%

-40%

Q1 Q2 Q3 Q4 Q1 Q2 Q3 Q4 Q1 Q2 Q3 Q4 Q1 Q2 Q3 Q4 Q1 2013

2014

2015

2016

2017

Fonte: GfK

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TVs Categorias mais importantes apresentam variações de preço impactadas pela mudança no mix de produtos. 48%

45%

Jan-Mai 16

TVs

7%

Ultra HD Full HD

55%

Jan-Mai 17

36%

9%

HD

50%

2016

SMART TVs

SMART TV

64%

2017

>= 55” 2016

TAMANHOS

6%

38%

35%

15% 5%

46 - 54” 39 - 43”

2017

13%

43%

27%

13% 4%

32” <32”

Fonte: GfK

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NOVOS HÁBITOS Com o dinheiro mais curto, o consumidor adotou novos hábitos e, hoje, passa mais tempo em casa, o que beneficiou a categoria de eletroportáteis. No período de janeiro a maio deste ano, as vendas cresceram 13% em faturamento e 12% em volume em relação ao mesmo espaço de tempo no ano passado. “O consumidor está mais racional na hora da compra, mais informado e exigente, ele avalia o custo-benefício dos produtos, não se fixa tanto em marcas”, explica o diretor comercial da GfK. Os eletroportáteis direcionados ao preparo dos alimentos foram os que mais cresceram em vendas, 17,8%, nos cinco primeiros meses deste ano. Foram seguidos por produtos de cuidados pessoais, com 16,87% de crescimento sobre o mesmo período do ano passado. A categoria de limpeza e cuidados do lar, que agrega, entre outros produtos, ferro de passar roupa e aspirador, teve vendas 13,7% maiores, climatização e bem-estar registrou 5,7% e produtos para o preparo de bebidas, 6,6%.


DUAS PONTAS Nos primeiros cinco meses deste ano, como demonstra o estudo da GfK, as lavadoras de roupas registraram elevação de 6% nas vendas. A máquina lava e seca teve incremento de 0,7 pp em participação na categoria ante o mesmo período do ano passado. Os tanquinhos, por sua vez, que estão na outra ponta da cadeia da linha branca, aumentaram a sua participação em 3,5 pp. Fornos e fogões tiveram queda de vendas de 5% e refrigeradores, 4%. “Quando houve a redução do IPI para a linha branca, as vendas foram volumosas, então, deve-se levar em conta que a troca de produtos pelo consumidor é esporádica, se dá de sete a 10 anos”, explica Rui. Juntando fornos e fogões, refrigeradores e lavadoras, o faturamento da linha branca foi 2% maior de janeiro a maio de 2017 na comparação com os mesmos meses de 2016. Em volume, não houve crescimento. VOLTA POR CIMA Exatamente isso, uma volta por cima, foi dada pela categoria de computadores, os computadores deram uma guinada em seu desempenho. Pela primeira vez, desde 2011 que o total de computadores (notebooks + desktops) apresentou crescimento, impulsionado pelos modelos portáteis. Os notebooks, registaram um crescimento em faturamento 13% e em volume 14%, no período de janeiro a maio deste ano ante o mesmo período de 2016. “Desde a Black Friday a categoria voltou a crescer, foi uma grande aposta dos fabricantes. Os notebooks premium ganharam importância, hoje representam 60% do mercado, enquanto os produtos de entrada ficam com 40%”, conta Rui. O preço mais baixo dos produtos também beneficiou as vendas. Outra categoria que vem crescendo, embora lentamente, é a dos computadores híbridos, os chamados dois em um, que são notebook e tablet. De janeiro a maio do ano passado, tinham 3,2% de participação no mercado e passaram para 4,7% e no mesmo período de 2017. No entanto, ainda é uma categoria restrita.

LINHA BRANCA Categorias mais importantes apresentam variações de preço impactadas pela mudança no mix de produtos. Fornos e Fogões 2014

60,4%

23,7%

12,2%

3,7%

2015

61,7%

26,5%

7,3%

4,4%

2016

61,8%

25,6%

8,2%

4,5%

2017

61,4%

27,1%

6,4%

5,1%

OVEN 6 5 4

Refrigeradores 2014

4,3% 19,6%

22,8%

47,9%

4,4%

2015

3,4% 21,3%

22,5%

47,8%

4,2%

2016

4,5% 18,8%

49,5%

4,9%

2017

4% 16,9%

49,3%

4,8%

22,1% 24,2%

2 PORTAS BOTTOM FREEZER 2 PORTAS TOP FREEZER - NOFROST 2 PORTAS TOP FREEZER - CYCLE 1 PORTA > 90 CM 1 PORTA < 90 CM

Lavadoras 2014

63,0%

32,6%

4,4%

2015

59,6%

35,8%

7,3%

2016

58,0%

38,6%

2017

53,7%

42,1%

8,2%

LAVA E SECA TANQUINHO AUTOMÁTICA

6,4%

Fonte: GfK

ELETROPORTÁTEIS E o que puxa os eletroportáteis.

COZINHA /BEBER +6,6% CLIMA/BEM-ESTAR +5,7% LIMPEZA/CUIDADOS DO LAR + 13,7% CUIDADOS PESSOAIS +16,8% COZINHA/COMER +17,8% Fonte: GfK

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PERFIL DO VAREJO >>>

O VAREJO NAS ÁGUAS E TERRAS DO AMAZONAS Com 53 anos de atuação, a TV Lar, investe R$ 30 milhões e amplia a sua abrangência na Região Norte do País. por Leda Cavalcanti

Loja de Ataíde

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Unidade de Major Willians

N

o ano em que comemora mais de cinco décadas de atividades, completadas em fevereiro, a TV Lar marca um gol de placa. Dá um salto ao ampliar o número de lojas no Estado do Amazonas e entrar em Roraima, consequência da compra das unidades da Ricardo Eletro que operavam na região com o nome CityLar. Hoje, a empresa – que integra o Grupo TV Lar e investiu R$ 30 milhões no negócio, incluindo a reforma dos pontos – totaliza 41 lojas, sendo 29 na capital Manaus, cinco no interior do Estado do Amazonas e sete em Roraima. Houve sinergia nesse lote de aquisições, diz o vice-presidente da empresa, Antonio Azevedo. “Foi como uma continuidade, nos preocupamos em incorporar os funcionários que já conheciam os clientes e em manter os mesmos gerentes nas lojas. A rede vendedora nos deu apoio e indicou profissionais, principalmente nas novas praças, como Boa Vista. O desafio foi grande, mas não tivemos dificuldades para montar as lojas. Inauguramos 15 unidades em 45 dias e geramos 216 empregos diretos.

A TV Lar – que na crise não fechou nenhuma loja, mantendo-se fiel aos seus princípios – considera que os próximos tempos, de dois a três anos, serão de maturação do negócio. “Essa operação foi bastante agressiva para o nosso perfil, mais conservador. No entanto, tudo vai depender do mercado. Se aparecer oportunidade, estamos abertos, podemos tomar recursos, mas não vamos nos aventurar e procurar novos pontos. Entramos em mercados novos, e a meta, agora, é arrumar a casa até tudo ficar estabilizado. Isso leva tempo e exige recursos”, explica Antonio. O VALOR DE UMA BOA DECISÃO A caminhada para chegar às atuais 41 lojas teve como ponto de partida as ferramentas que o radiotécnico José Azevedo, pai de Antonio, utilizava na oficina em que trabalhava para consertar aparelhos de som. Quando a oficina fechou as portas, José Azevedo trocou o dinheiro da rescisão pelas ferramentas e acertou na decisão. Especialista em radioeletrola – antigo

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PERFIL DO VAREJO >>>

aparelho composto por radiofone e toca-discos, em um mesmo móvel de madeira –, montou a própria oficina e continuou o seu ofício de consertar esse tipo de equipamento. Algum tempo depois, passou a vender peças e, com isso, se capitalizou. O negócio deu muito certo, a oficina ganhou credibilidade e foi o embrião para a criação

O clima do Amazonas faz da linha branca a líder em vendas na rede, respondendo por 30% do faturamento com seus aparelhos de ar-condicionado, geladeiras e máquinas de lavar roupas. da Importadora TV Lar, em 1964, conta o vice-presidente. “Com o advento da Zona Franca de Manaus, meu pai abriu a primeira loja para vender um produto inovador, que estava chegando ao Brasil. Na época, todas as empresas eram importadoras e muitos televisores foram vendidos. A procura era muito alta, e meu pai, além de vender, oferecia garantia, assistência técnica e instalava a antena externa.” O slogan da empresa já avisava: “TV Lar: vende, instala e dá garantia”.

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Nos anos seguintes, o portfólio da empresa foi aumentando e, no final da década de 1960, ela abriu a sua primeira filial, atendendo consumidores em sua maioria da classe C e uma parte da B, como acontece até hoje. O crescimento foi gradual, de forma ponderada. O grande avanço ocorreu na década de 1990 com o Plano Real e a estabilização da moeda, que possibilitaram à rede ganhar musculatura. Hoje, o grupo conta, também, com o Manaus Plaza Shopping, na capital amazonense, uma concessionária de motos Yamaha e é o sócio nacional da Yamaha da Amazônia. ENTRE RIOS E TERRAS Nas lojas da TV Lar são comercializados eletrodomésticos, eletroeletrônicos, eletroportáteis, linhas de imagem e som, de telefonia fixa e móvel, informática, utilidades domésticas e itens de material de construção para acabamento. A linha branca se destaca nas vendas, tanto que responde por 30% do faturamento com seus aparelhos de ar-condicionado, geladeiras e máquinas de lavar roupas. O forte calor local eleva este número para 34% durante o verão. Em Manaus, disponibiliza, também, motores de popa em todas as lojas. “A região é cercada por rios, por isso os barcos cumprem o papel da estrada”, justifica Antonio.


Percorridas por barcos e canoas, essas “estradas”, essenciais em todo o Estado, ligação da população ribeirinha com as cidades, cobram caro sua importância. Em águas amazônicas, os custos logísticos são altos para o varejo. Em cidades como Coari, à beira do Rio Solimões, e Parintins, a terra do Boi-Bumbá Garantido, onde a rede tem lojas, os produtos chegam ao consumidor de barco, vindos de Manaus, numa viagem que dura de dois a três dias. No caso de defeito, é a loja que arca com os custos de buscar o produto, levá-lo à assistência técnica e devolvê-lo ao comprador no prazo de 30 dias, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor. Em todas as cidades, as lojas da TV Lar disponibilizam somente os produtos que o consumidor pode levar para casa na hora da compra. “São eletroportáteis, tanquinhos, camas box e, principalmente, produtos de primeiro preço. Os demais saem do centro de distribuição, que concentra todo o estoque e trabalha com um cronograma semanal de abastecimento”, conta o vice-presidente da empresa. O tamanho médio das lojas é de 500 m², considerado o mais rentável em termos de locação e gasto de energia. Algumas chegam a ter 1.200 m² e até 2.000 m², porém esse não é o perfil da rede. NOVOS TEMPOS Os bons resultados que a TV Lar vem obtendo, inclusive com a aquisição das lojas – em maio último seu faturamento cresceu 50% sobre abril e 70% em relação ao mesmo período de 2016 – acenam para bons tempos daqui para a frente. Mesmo assim, a prudência está sempre presente nas ações. Em junho último, passou a atuar no e-commerce e de forma bem planejada, diz Antonio. “Não tenho ambição de vender para

O rio é a estrada que leva os produtos às populações ribeirinhas.

o resto do País. Por enquanto só para Manaus. Vamos expandir o serviço à medida que formos ganhando experiência.” A postura está embasada, também, no fato de que o forte na região é a indústria de bens de consumo, uma das que mais sofreram com a crise econômica. O desemprego foi grande, as compras diminuíram, e a inadimplência cresceu. A rede faz financiamento direto ao cliente e, para atrai-lo a pagar a prestação na loja, criou um bônus. Cada real gasto vale um ponto e quando ele acumular 1.500 pontos, ganha R$ 15 de desconto na compra de novo produto, explica Antonio. “É uma forma de fidelizar quem compra e paga, bem como potencializar uma venda futura.” Segunda maior rede do Norte do País, a TV Lar promoveu mudanças grandes nos últimos três anos. Padronizou a fachada e a programação visual de todas as lojas. Na área de gestão, se preparou para a sucessão de forma profissional. Na presidência está o fundador, José Azevedo, de 83 anos. “Ele está muito motivado com o crescimento da empresa e com a projeção que ela ganhou com as aquisições”, diz Antonio, o vice-presidente, responsável pela gestão, cujos três filhos, alguns com experiência internacional, poderão vir a ser mais uma conquista da rede em sua trajetória ascendente. Seus dois irmãos e sua irmã integram o conselho da empresa.

Fotos: Divulgação

Com a aquisição de lojas da Ricardo Eletro na Região Norte do País, a TV Lar tem, hoje, 41 lojas, sendo 29 em Manaus, cinco no interior amazonense e sete em Roraima.

José Azevedo, presidente do grupo

Antonio Azevedo, vice-presidente da TV LAR

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PERFIL DO VAREJO >>>

VAREJISTAS NO DIVÃ Mercado busca melhor compreensão a respeito das mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. Parte das respostas está na valorização do bom e velho atendimento, que alia conveniência à satisfação dos anseios dos consumidores. por Igor Carvalho

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ada vez mais conectada, a sociedade vem mudando a forma como realiza atividades rotineiras. Em vez de chamar um táxi, as pessoas, agora, podem optar pelos aplicativos de transporte. Na hora de comprar uma geladeira, basta sacar o smartphone do bolso e digitar o número do cartão de crédito sem, necessariamente, visitar uma loja física. Mesmo diante de todas essas novas perspectivas, na visão de alguns varejistas todas essas mudanças não mexem com algo fundamental para o varejo: atender bem e satisfazer o cliente. O maior desafio, e que deve aprofundar as mudanças que estão sendo percebidas pelo mercado, baseia-se neste princípio básico. “Há muita fantasia nesta discussão”, opina o supervisor-geral da Lojas Cem, Domingos Alves. Com quase 30 anos de atuação no varejo, o executivo questiona se de fato estamos diante de uma ruptura na forma como o segmento vem atuando e o quanto é preciso inovar. “Muitas redes investem, criam novos canais, mas, na prática, tudo isso não apresenta resultado. Acaba virando fumaça. A essência do varejo está nas pessoas, clientes e equipe. Isso não muda.” Quando questionado sobre essa visão divergente em relação à postura adotada pelo mercado, o executivo esclarece que a tecnologia agrega nos detalhes. “Isso não muda fundamentalmente o varejo”, opina. Com um perfil que pode ser visto como conservador, a Lojas Cem não comercializa pela internet. Opera com 246 unidades, concentradas no interior de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, e prevê a abertura de outras cinco filiais nos próximos meses, além de mais 12 até o final deste ano. Ao fazer o básico bem-feito – premissa que, neste caso, diz respeito a um atendimento eficiente durante a compra e, principalmente, no pós-venda –, a empresa tem se firmado como a quarta maior rede de eletros do País em faturamento. Na visão do homem à frente de sua operação, é isso que garante a ela resultados superiores aos dos concorrentes, mesmo mantendo-se fora do e-commerce. “Ainda não vemos toda essa modernidade se refletir em resultado”, diz Domingos. A decisão de não operar no online é uma opção enquanto as margens do segmento forem tão apertadas, sacrificando o todo. À medida que o canal vai ganhando participação, a empresa deve rever os seus planos. “Não somos contra, mas enxergamos que ainda não é o momento. Podemos até perder um cliente ou outro, mas os nossos resultados, tanto de vendas como financeiro, mostram que estamos bem”, garante o executivo, ao citar crescimento de 23%

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Fotos: Divulgação

PERFIL DO VAREJO >>>

no acumulado do ano e queda da inadimplência, desempenho que reflete também a liberação dos saldos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O supervisor-geral da Lojas Cem acredita que, se estivesse com uma operação no canal online, as vendas seriam um pouco maiores, mas poderiam sacrificar a margem. Como as vendas de eletrodomésticos têm tíquete médio maior, o limite do cartão de crédito dos clientes da rede representa uma restrição – 70% de suas vendas são no carnê. A aposta da rede é no varejo físico, mas se engana quem acha que ela pode ficar para trás. Domingos está embarcando para os Estados Unidos, onde pretende registrar com uma câmera e dividir com o restante da companhia que a meca do consumo ainda está na rua. Ele está atento ao que chama de detalhes que podem fazer a diferença no atendimento, como tablets para municiar os vendedores com informações ou recursos para mobile payment. Mas tudo na sua hora. INOVAR É PRECISO Com atuação completamente diferente frente às mudanças no mercado de consumo, a Via Varejo, que detém as operações de Casas Bahia e Pontofrio, tem olhado para as mesmas questões que a Lojas Cem. Ao optar por investir em novas tecnologias e novos recursos, tanto para o canal online como para o físico, a rede também busca priorizar o atendimento ao consumidor, satisfazendo-o pela facilidade e variedade na hora de efetuar as suas compras. “Ele quer, ao mesmo tempo,

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“Muitas redes investem, criam novos canais, mas, na prática, tudo isso não apresenta resultado. A essência do varejo são as pessoas, clientes e equipe. Isso não muda.” Domingos Alves, supervisor-geral da Lojas Cem



PERFIL DO VAREJO >>>

pesquisar preços, provar produtos, ter acesso a promoções e pagar de maneira simples e rápida, preferencialmente sem filas. Hoje, já percebemos que, para surpreender e fidelizar o cliente, é preciso fazer mais. É necessário participar de todas as etapas – antes, durante e após a decisão de compra”, conta Othon Vela, diretor de marketing da Via Varejo. Por ser a maior varejista de eletromóveis do País, em faturamento e em número de lojas, a rede vem se debruçando sobre os desafios da multicanalidade com afinco, a fim de otimizar as operações de e-commerce juntamente com suas 970 filiais, divididas entre as bandeiras Pontofrio e Casas Bahia. Essa é uma demanda imposta pelos novos hábitos de consumo do brasileiro, que vem se modificando à medida que se conecta à internet, com consequência no ponto de venda tradicional (leia mais sobre essa discussão em matéria desta edição). “Esse é nosso maior desafio enquanto empresa de consumo. Devemos trabalhar fortemente em ferramentas e tecnologias que nos permitam ter uma visão integrada de quanto o mesmo cliente transita em todos os mundos, virtuais e físicos”, revela Othon. A empresa tem investido para melhorar a experiência de compra que oferece. Segundo o diretor de marketing da Via Varejo, a prioridade é implementar soluções que estreitam e facilitam as relações com os consumidores. Uma delas é a recompra de celulares, sensível a uma necessidade do brasileiro, ávido por aparelhos cada vez mais atuais e com inovações tecnológicas de ponta. O serviço oferece descontos na entrega de celulares e tablets usados, em qualquer estado, para a aquisição de novos produtos da mesma categoria. O Recompra, nome do programa, está disponível nas redes Casas Bahia e Pontofrio e no e-commerce da primeira bandeira. Na área digital, Othon destaca a utilização de chatbot e inteligência artificial como forma de garantir melhor atendimento. “Desde o fim de novembro até 31 de maio, o Baianinho, mascote da Casas Bahia, interagiu com mais de 180 mil clientes no Facebook por meio do chatbot, ferramenta lançada de forma pioneira pela rede no varejo, para atender automaticamente a elevada procura dos consumidores por ofertas da Black Friday nas mídias sociais.” Durante a ação, foram mais de 5 milhões de mensagens enviadas e recebidas, com tempo médio de resposta estimado em 3,8 segundos. Desenvolvida exclusivamente para a data promocional, os resultados coletados qualificaram a iniciativa para ser mais um canal de comunicação da varejista, não só de ofertas, mas para o atendimento em caso de dúvidas ou outras questões. Outra ação neste segmento é a utilização de recursos do Watson, plataforma de computação cognitiva da IBM. “Por meio de um chatbot, o consumidor pode ter acesso a informações

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“Devemos trabalhar fortemente em ferramentas e tecnologias que nos permitam ter uma visão integrada de quanto o mesmo cliente transita em todos os mundos, virtuais e físicos.” Othon Vela, diretor de marketing da Via Varejo



Fotos: Divulgação

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sobre pedidos, trocas, cancelamento ou devolução de produtos de maneira simples, rápida e mais efetiva”, explica o diretor de marketing da Via Varejo. Disponível para os clientes nos sites da Casas Bahia e do Pontofrio, nas versões desktop e mobile, a plataforma também vem sendo utilizada como apoio aos vendedores, que podem se valer do sistema para aperfeiçoar o atendimento em lojas físicas. “A ferramenta conta com tecnologias que ajudam o cliente a escolher as melhores opções de smartphones com base em suas preferências e necessidades. Ela é treinada por especialistas em atendimento ao cliente e aprende continuamente a cada interação com os usuários.” MAIS RESPOSTAS Na percepção de Antonio Koerich, presidente da rede catarinense Koerich, as incógnitas em relação ao futuro do mercado recaem, mais uma vez, sobre o atendimento. “No mundo do varejo, onde lidamos com diversos tipos de consumidores, observamos diariamente mudanças e tentamos nos adaptar o mais rápido possível para que, assim, todos os clientes possam estar satisfeitos em nossas lojas, tanto físicas quanto no e-commerce. Os consumidores estão cada vez mais atentos e exigentes com os produtos e novidades.” A empresa tem dedicado uma atenção especial à entrega, a fim de assegurar agilidade ao atendimento. Foram investidos mais de R$ 35 milhões em um novo centro de distribuição em Biguaçu, na Grande Florianópolis (SC), que deverá ser inaugurado no segundo semestre deste ano. A empreitada

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Muito mais do que preço, os clientes buscam comodidade, valor agregado, atendimento de qualidade. Penso que cada vez mais estes serão o foco: diferencial no atendimento e manter o cliente fidelizado.” Antonio Koerich, presidente da Koerich


visa dar conta das operações da varejista, com 98 filiais distribuídas em 46 municípios catarinenses, e atuação online que abrange também os demais Estados da Região Sul. “O mercado vem, nos últimos anos, passando por constantes adequações. Muito mais do que preço, os clientes buscam comodidade, valor agregado, atendimento de qualidade. Penso que, cada vez mais, estes serão o foco: diferencial no atendimento e manter o cliente fidelizado”, diz Antonio. Além de apostar na agilidade de entrega, a Koerich preza as particularidades regionais, juntamente com condições de negociação e prazos de pagamento diferenciados, operações suportadas pela Kredilig, financeira do grupo. “Há mais de 60 anos, começamos com o carnê, com diferenciais para os bons pagadores, nos moldes do crediário Koerich. Depois lançamos o programa de relacionamento, o Cartão de Facilidades Koerich, e, desde 2015, o Cartão de Crédito Koerich. Criamos uma marca forte, que está consolidada. Nosso foco e nossa prioridade são sempre nos aproximarmos mais das pessoas. Assim sabemos o que elas querem, sonham e almejam. Costumo dizer que buscamos estar à frente do nosso tempo. O empresário deve estar preparado para os problemas que ainda não existem, para que consiga ter um norte, gerir seus negócios com clareza. E mais: uma premissa é sempre manter nossas raízes”, destaca o presidente da rede. A busca por conveniência, algumas vezes, é sinônimo de parcela que cabe no bolso do consumidor. Para o superintendente da CR Diementz, Homero de Toledo, fidelidade a uma marca é algo que tem sido deixado de lado, sobretudo pela nova geração. Esse é um outro desafio, acentuado com as vendas online. O varejo deve atentar-se a ele e às suas consequências na forma de atender os clientes. “É preciso se reinventar. Nos próximos cinco anos, não haverá espaço para amadores, acostumados com o cliente vindo à loja, escolhendo os produtos e consultando os vendedores. Hoje, uma criança já vai ao computador e decide o brinquedo que deseja ganhar.” Assim, converte em venda a loja com melhor preço.

“É preciso se reinventar. Nos próximos cinco anos, não haverá espaço para amadores, acostumados com o cliente vindo à loja, escolhendo os produtos e consultando os vendedores.” Homero de Toledo, superintendente da CR Diementz

Com 82 lojas, sendo três em Santa Catarina e as demais no Rio Grande do Sul, a CR Diementz também atua no e-commerce e está implementando um modelo que possibilita efetuar uma compra no ponto de venda por meio de dispositivos móveis. “Nós estamos muito preocupados com essa mudança bastante radical do consumidor. A principal delas é a forma de comprar. A internet, hoje, domina. Se o consumidor não adquire o produto, pelo menos consulta e vai para a loja com todas as informações que antes exigia do vendedor. A principal mudança observada, em especial na nossa empresa, que tem 60 anos de mercado, é o consumidor. Ele não é mais o mesmo de décadas passadas.”

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E-COMMERCE >>>

OS RUMOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO Vendas online ainda desafiam o varejo, mas há alternativas a seguir. por Igor Carvalho

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ão há como negar a importância do e-commerce para as vendas do segmento de eletroeletrônicos. Em 2016, segundo o relatório Web-Shoppers da Ebit, entre os 106 milhões de pedidos transacionados por esse canal, 26,8% correspondem à comercialização de eletrodomésticos, itens de telefonia, informática e eletrônicos. Em faturamento, essas mesmas categorias foram as que mais contribuíram para a receita de R$ 44,4 bilhões no mesmo período. Apesar dessa expressividade, a rentabilidade das operações online, sobretudo nesses segmentos, ainda é um grande desafio para o mercado, que amargou prejuízos por anos. Agora, porém, começa a encontrar alternativas que podem viabilizar suas operações. A primeira estratégia que vem sendo adotada é olhar esse canal como uma extensão do modelo tradicional, puramente físico. “Até a mesma experiência do ponto de venda offline deve se estender à do comércio virtual. No entanto, o gerenciamento dessa operação deve ser distinto”, alerta Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting. Os custos para ter relevância online

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ainda são o maior desafio, bem como a manutenção e usabilidade da plataforma. “Não é barato usar inteligência e ter presença na web”, acrescenta o especialista. Na opinião do CEO da Ebit, Pedro Guasti, o mercado vem tendo evoluções importantes, como o aumento do acesso à disponibilidade de estoque nas lojas físicas, o que incrementa experiências de consumo multicanal. “Com os custos das operações puramente online, exigir lucratividade é estar diante de uma conta que não fecha.” Unificar os canais não é uma tarefa simples, mas deve ser encarada, como ocorreu com o frete grátis, que sugava toda a margem da venda. Em 2016, a oferta de frete grátis caiu dois pontos percentuais, e 61% das compras foram feitas com entrega paga, segundo a Ebit. COMPRA NA PONTA DOS DEDOS O m-commerce também é, hoje, um dos propulsores das vendas online e precisa de atenção. Muitos consumidores que não tinham acesso à internet realizaram, no ano passado, a sua primeira compra utilizando o celular in-


teligente. Em 2017, a Ebit prevê que 32% das transações do e-commerce serão feitas a partir desses dispositivos – há cinco anos essa participação era de 0,8%. Mesmo assim, há um vácuo entre a demanda dos consumidores por navegabilidade e as ferramentas que o mercado disponibiliza, aponta um estudo da consultoria Pontomobi. Das 235 maiores marcas brasileiras, entre varejistas e fabricantes, só 18% estão plenamente adaptadas para uso em smartphones. Essa realidade vem evoluindo, talvez não na velocidade que os consumidores gostariam. Em 2014, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez, 32,4% das marcas não tinham nenhuma ferramenta para celular. Hoje, esse número caiu para zero. Além disso, só 41,8% das companhias tinham site para celular, proporção que subiu para 85%. Tudo isso interfere nos negócios online, cuja jornada é muito mais desafiadora do que a do varejo físico. É preciso atentar para as particularidades quanto à navegabilidade, SAC e delivery. “Quando o usuário abandona o carrinho de compras do site, é preciso saber o porquê”, comenta Daniel. TEM DE TUDO A maior aposta dos varejistas com operações virtuais é no formato marketplace, em que di-

ferentes fornecedores comercializam seus produtos em um site com grande visibilidade em troca de uma porcentagem sobre as vendas. A forma como esse modelo ganhou adesão entre os principais players do segmento reforça que ele é um caminho para uma operação viável. A B2W, que reúne os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, registrou nos três primeiros meses deste ano 5 mil vendedores em sua plataforma, um avanço de 43% em relação ao mesmo período de 2016. Nos últimos 12 meses, as transações feitas por meio do marketplace da empresa foram de R$ 2,6 bilhões, alta de 131%. A Via Varejo, dona das operações online da Casas Bahia e Pontofrio, também aposta na parceria com terceiros. Em seu marketplace, reúne 4 mil sellers que disponibilizam aproximadamente 2 milhões de itens, que no primeiro trimestre de 2017 responderam por 20% das transações, crescimento de 5 pontos percentuais na comparação com o período de janeiro a março do ano passado. O Magazine Luiza, por sua vez, desenvolveu campanha no mês de junho, que beneficia esses parceiros. Por meio de ações de marketing específicas, a varejista aumentou a exposição e venda dos produtos de lojistas de seu marketplace, ao promover ofertas deles em seu app e site.

Pedro Guasti, CEO da Ebit

Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting

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Na plataforma do Magazine Luiza estão disponíveis 400 mil itens, de perfumes a produtos agropecuários. O interesse da varejista, que já deixou claro sua intenção de ser uma rede digital com pontos de contato no mundo físico, justifica a aquisição da startup de tecnologia Integra Commerce, de Minas Gerais, especializada na integração e gestão de relacionamento entre lojistas e marketplaces, negociação anunciada em abril deste ano. “O marketplace é uma oportunidade para os pequenos e médios varejistas e vem evoluindo rápido”, diz Pedro, da Ebit. QUEM TEM MEDO DA AMAZON? Diante da consolidação do formato consagrado pela Amazon nos Estados Unidos, o mercado local observa com atenção os movimentos da varejista americana, que, desde 2012, vem marcando presença no comércio brasileiro, embora limitada à comercialização de livros (eletrônicos e físicos). Em um relatório divulgado ao mercado em julho pelo BTG Pactual, analistas revelam que seis dos maiores lojistas brasileiros informaram ao banco que a Amazon os procurou com a in-

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tenção de ampliar seu portfólio no Brasil. A diversificação começaria com smartphones e notebooks, ainda neste trimestre, antes de englobar outras categorias. A companhia não comenta sobre estratégias futuras. “A Amazon é inovadora e uma grande investidora, não dá para menosprezá-la, mas o Brasil tem as suas jabuticabas, por isso ela demora para ampliar a sua atuação. Desde que estreou aqui, a Amazon vem tentando entender o modelo tributário e logístico do País”, comenta Pedro. Ele acredita, porém, que um player, mesmo com o fôlego da empresa americana, não causará alterações profundas no mercado brasileiro. O mercado local atingiu sua maturidade, e esse desenvolvimento é irreversível, afirma Daniel, da E-Consulting. “Não vejo investimentos mudando essa realidade.” De acordo com a opinião do CEO, o desafio é como propor formatos digitais diferentes de negócios. “Ninguém deve se prender à expressão e-commerce, é preciso pensar modelos de negócio em que o e-commerce é uma variável.”



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NOVOS PRODUTOS PARA O VAREJO Sales Action e We do Brasil trazem marcas internacionais ao País. Cooler Koolatron

Fotos: Divulgação

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Fotos: Stúdio Thiago Henrique

Ar-condicionado Olimpia Splendid

Neusa Pontes e Fabio Semedo

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experiência nos segmentos de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e portáteis foi o principal fator que aproximou os executivos Neusa Pontes e Fabio Semedo, criadores da Sales Action e da We do Brasil, respectivamente, para um trabalho conjunto. Desde o início deste ano, eles atuam no desenvolvimento de negócios, com processo verticalizado, para empresas de bens de consumo que têm interesse em trazer suas marcas ao Brasil e para companhias locais que buscam aumentar sua capilaridade ou ampliar o mix. A possibilidade de conhecer o mercado nacional antes da decisão de se instalar ou não no País é um fator motivador para as empresas do exterior, conta Fabio. “Somos como uma incubadora, abrimos o caminho para as marcas, inclusive se quiserem ter uma filial aqui.” Pouco difundido no exterior, o varejo brasileiro é forte e precisa de novos produtos, garante Neusa. “Hoje, o que há é muito do mesmo, são poucas as novidades, falta ousadia, mas as oportunidades são boas, principalmente para as grandes marcas.” Com o trabalho desenvolvido – que vai dos estudos de viabilidade do produto no mercado brasileiro, passa pelo planejamento, administração, marketing, logística, importação, distribuição e

chega ao pós-venda –, as duas empresas apostam, agora, na performance de dez marcas. Reconhecidas internacionalmente e com garantia de qualidade, elas são dirigidas às classes A e B e vão ser apresentadas na 12ª Eletrolar Show. PRODUTOS Da marca Crippa, as empresas expõem itens de utilidades domésticas com design moderno em acrílico colorido e dupla resistência; da Martinazzo, produtos de cutelaria; da Casavitra, os únicos cooktops coloridos do mercado; da americana Green Field, eletroportáteis como a Slow Juice, centrífuga que mantém as propriedades das frutas; da canadense Koolatron, produtos licenciados de várias marcas, como Coca-Cola, com design retrô. Complementam o portfólio a marca italiana Olimpia Splendid, com soluções em climatização e um exclusivo aparelho de ar-condicionado sem unidade externa; a espanhola Momit, com telecomandos para ar-condicionado split; a Karpe Deal, também da Espanha, mostra eletrônicos como drone que cabe na palma da mão e produtos para entretenimento; a americana Holster, com utilidades em silicone para uso em residências e escritórios, como suporte; e a Sencor, da República Tcheca, com produtos eletroportáteis coloridos e de alta performance.


PROTEÇÃO EXTRA PARA DADOS E HARDWARE EM NOVO NOTEBOOK D A linha de notebooks TravelMate P4 tem recursos que protegem os equipamentos de violações.

esenvolvida para os públicos corporativo e educacional, a linha de notebooks tem recursos adicionais de segurança devido ao conjunto de especificações que une leitor biométrico e criptografia de dados TPM (Trust Platform Module 2.0). “É uma solução para quem busca um dispositivo com sólida produtividade, desempenho e segurança acima da média”, diz Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer no Brasil. Os novos notebooks têm processador Intel® Core™ de 7ª geração, memória DDR4 de alta velocidade expansível até 20 GB, tela HD de 14” com antirreflexo e dobradiça

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Foto: Divulgação

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180º, que se adapta às diversas necessidades de uso, como apresentações de conteúdo. O software Windows 10 Pro é um fator extra que reforça a segurança dos dados do dispositivo. Resistente a impactos e quedas, o notebook TravelMate P4 dispõe de leitor biométrico com PBA, TPM 2.0 e leitor de SmartCard, porta USB 3.1 Tipo C, Wireless 802.11 ac + Bluetooth 4.0, certificação Skype for Business e a assistente virtual Cortana. De fácil manutenção, tem vida útil de até 10 milhões de cliques nas teclas e 25 mil movimentos abre e fecha da dobradiça.

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NOVAS CATEGORIAS E MAIS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NA ELETROLAR SHOW 2018 1º Fórum & Expo Eletrolar Sheraton WTC será realizado em março, reunindo especialistas da indústria e do varejo.

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Fotos: Arquivo

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ecnologia, inovação, marcas de renome, novas categorias e mais oportunidades de negócios e parcerias vão marcar a Eletrolar Show de 2018. Em sua 13ª edição, a maior feira de negócios de eletroeletrônicos da América Latina trará muitas novidades, conta Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento. “É importante renovar para fazermos uma feira cada vez mais moderna, que atenda aos anseios da indústria, do varejo e de todo o mercado. Para o próximo ano, já estão traçadas estratégias que irão gerar mais oportunidades de negócios e parcerias.” A partir de 2018, a Eletrolar Show terá dois eventos, um em cada semestre. A primeira iniciativa, marcada para os dias 20 e 21 de março, em São Paulo, será a realização do Fórum & Expo Eletrolar Sheraton WTC. O evento terá palestras e workshops com especialistas em consumo e varejo e economistas, exposição de produtos e lançamento da edição especial Presidentes, da revista Eletrolar News. Em julho, será realizada a feira com os produtos.

“Como o encontro é uma plataforma de lançamentos e negócios para todas as categorias de eletros, patrocinaremos a viagem de executivos de compras de redes de varejo regionais, com passagens e hospedagem, garantindo as condições para o estreitamento das relações comerciais e incentivando parcerias produtivas”, diz Clur.

A partir de 2018, serão dois eventos, um em cada semestre. Em março, o 1º Fórum & Expo Eletrolar Sheraton WTC e, em julho, a 13ª Eletrolar Show. Na Eletrolar Show, que em 2018 será realizada de 23 a 26 de julho, no Transamerica Expo Center, também haverá ações para incrementar os negócios. Reconhecida pelo seu trabalho de promover o contato pessoal entre quem vende e quem compra e estreitar os relacionamentos comerciais, a feira vai abrir espaço para novas categorias de produtos e serviços que têm

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relação com o segmento de eletroeletrônicos. Ênfase será dada ao maior aproveitamento da tecnologia pelos que buscam ganhar eficiência e oferecer serviços customizados.

NOVO TEMPO Criada e desenvolvida dentro do conceito de feira de negócios, a Eletrolar Show recebe executivos de compras de todas as regiões do País, mesmo as mais distantes, e da América do Sul. Assim, contribui para o fortalecimento das marcas e, consequentemente, para o desenvolvimento das em-

Fotos: Arquivo

Como plataforma de lançamentos e negócios para todas as categorias do segmento de eletros, a Eletrolar Show atua para estreitar os relacionamentos, incentivando parcerias comerciais produtivas.

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

presas. Sua proposta, agora, é abrir mais oportunidades e canais para que elas possam aproveitar todo o potencial do mercado brasileiro – hoje, por exemplo, o quarto maior do mundo para celulares. Em 2018, também vai aumentar o número de compradores de grandes redes que não têm sede em São Paulo e também da América do Sul, que vão à feira a convite do Grupo Eletrolar, que patrocina as passagens aéreas e a hospedagem em São Paulo. A viagem desses executivos de compras é elogiada pelos expositores da feira e classificada como um de seus principais diferenciais. A medida, inclusive, abriu caminho para muitas empresas entrarem no mercado internacional. Inovação, criatividade e uma dose de ousadia são ingredientes dos tempos atuais para alavancar os negócios, e o objetivo da Eletrolar Show, em 2018, é se valer dos três para oferecer aos expositores, varejistas de todos os portes, distribuidores e importadores, substancial aumento das vendas e a abertura de novos mercados. Os espaços para a 13ª edição da feira já estão sendo comercializados. Mais informações são obtidas no site www.eletrolarshow.com.br.

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LANÇAMENTOS

DA 12ª ELETROLAR SHOW

Mais de 700 marcas e 10 mil produtos estão na maior feira de negócios da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. Os destaques dessas categorias, que estão nas próximas páginas, vão ser vistos por leitores e redes varejistas brasileiras – entre elas, Armazém Paraíba, B2W, Berlanda, Bemol, Benoit, Casas Freire, Condor, Dadalto, Drebes, Dufry, Eletrosom, Eletrozema, Gazin, Lojas Colombo, Lojas Becker, Lojas Edmil, Lojas Simonetti, Lojas Sipolatti, Havan, Koerich, Martins, Magazine Liliani, Mercadomóveis, Multisom, Ramiro Campelo, Romera e TV Lar.

AGRATTO

PANELA DE PRESSÃO ELETRÔNICA Entre as novidades da marca Agratto na 12ª Eletrolar Show, a Panela de Pressão Eletrônica com painel digital, produto que conta com botão para o preparo de pudim, frango, legumes, feijão, carne e arroz, além de timer, ajuste de tempo e aquece/cancela. Tem o corpo de inox e aço escovado, e a cuba antiaderente, com quatro litros de capacidade, é removível para facilitar a limpeza. Disponível em 127 V e 220 V.

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ALFACOMEX

CABO 3 EM 1, GEONAV O cabo 3 em 1, da Geonav, é ideal para equipamentos com portas diferentes. Aceita até 2.1A de carga e também transfere dados para o aparelho via USB 2.0. Seu cano tem 1,50 m de comprimento. Os dispositivos Android utilizam a conexão Micro USB tradicional. O conector Lightning é certificado pela Apple com o selo MFi para ser usado com iPhones, iPads e iPods touch. O novo padrão USB-C é compatível com computadores e smartphones de última geração.


ANODILAR

CILINDRO ESTILO UG A Anodilar apresenta a nova versão do cilindro manual de massas, que lamina massas de macarrão, pastel, pizza, pão, além de ter acessório para cortar talharim ou espaguete. O novo design ficou mais ergonômico e decorativo, destaca a empresa. O produto inova com o sistema exclusivo de ajuste de espessura dos rolos, inspirado na cozinha profissional. Combina aço com polímeros plásticos e tem grampos para fixação na mesa ou em qualquer superfície plana.

AQUARIUS BRASIL

CABO LIGHTNING, DA GENERAL ELECTRIC A Aquarius Brasil apresenta algumas novidades na feira, como os acessórios da General Electric. Um dos destaques é o cabo Lightning, com certificado iPod, iPhone e iPad (padrão atual Apple) e, também, certificado Android. Conta com tecnologia ultracarga, que carrega 40% mais rápido, e conectores premium. O cabo Lightning é inquebrável e está disponível em três tamanhos: 0,9 m, 1,8 m e 3,0 m.

ASTRO SOLAR

ATHLETIC

O laminador Astro IV é ideal para a fabricação de painéis fotovoltaicos até o tamanho de 60 células, ou 300 W de potência. Com capacidade para produzir até quatro painéis por hora, tem corrente de 20 Amps e potência de 4.400 W. É 220 V e a temperatura máxima de trabalho é de 150°C, com controle PID. O laminador vem com treinamento de operação, tem um ano de garantia e é fabricado e patenteado no Brasil pela Astro Solar.

Entre os produtos da Athletic, na Eletrolar Show, destaque para a esteira profissional 7000T, com motor de corrente alternada de 4.0 HP, que atinge velocidade de até 22 km/h. Dispõe de inclinação eletrônica de 15 níveis, superfície de caminhada com 560 x 1.500 mm e oito amortecedores de impacto. Vem com display de 10” em blue backlight, 28 programas de treino intercalados e suporta usuários com peso de até 150 kg.

LAMINADOR ASTRO SOLAR IV

ESTEIRA PROFISSIONAL ATHLETIC 7000T

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS AGILE GLASS Um dos lançamentos da Atlas Eletrodomésticos é o fogão Agile Glass, nas versões preto e inox. Possui mesa Top Control, puxador do forno de alumínio escovado, visor amplo da porta do forno, com vidro duplo, vidro interno removível, duas prateleiras deslizantes e pés altos. São dois modelos, um com cinco queimadores e forno com 86,5 litros de capacidade e outro com quatro queimadores e 50 litros no forno. Ambos têm trempes de ferro fundido e acendimento automático.

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ATLAS SECURITY

AVATRON

O modelo AS122 faz parte da nova linha de cadeados da Atlas Security para smartphones, tablets e câmeras. O produto protege o smartphone eletronicamente e possui um clamp mecânico que mantém o aparelho carregado. Com seu visual clean, o cadeado eletrônico permite focar a atenção apenas no produto exposto. É stand alone e é instalado facilmente pelo próprio cliente, o que reduz custos.

Uma das novidades da Avatron é o suporte de mesa articulado SMT-1024-B.1, para três monitores de 10” até 24”, padrão VESA de 75 x 75 mm e 100 x 100 mm, para salas de jogos e escritórios. Conta com sistema de apoio por meio de garra na mesa. A altura máxima até o centro do monitor é de 38 cm, e a distância máxima dos braços articulados é de 63 cm. O suporte é feito de aço carbono com acabamento em pintura eletrostática a pó. Suporta o máximo de 10 kg.

CADEADOS ELETRÔNICOS

SUPORTE SMT-1024-B.1

BR1 DISTRIBUIDORA CADEIRA GAMER BRX

Um dos destaques da BR1 Distribuidora nesta Eletrolar Show é o lançamento da cadeira Gamer BRX, fabricada com couro PU (poliuretano), com enchimento de espuma elástica e base de nylon. O assento tem largura de 50 cm e altura entre 45 cm e 54 cm, apoio de braço com elevação de 71 cm, travesseiro e encosto ajustável a partir de 90° e 180°. A cadeira possui giro de 360° e pesa 23 kg. Disponível nas cores verde, azul, vermelha, amarela, laranja e branca.

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CANALTECH FONE DE OUVIDO

O Canaltech, referência na internet em assuntos de tecnologia, lança na Eletrolar Show a linha de acessórios da marca com vários itens, entre eles, fones de ouvido, películas de vidro, cabos para smartphones, suporte e carregador veicular. Destaque para o fone de ouvido intra-auricular handsfree, com microfone, controle de chamadas telefônicas e de música. Os fones de ouvido e os cabos são certificados pela Apple.



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CHANSPORT

COLORMAQ

Uma das novidades da Chansport é a Xtrax Evo, câmera de ação Smart 16 MP Ultra HD, compacta e versátil. Vem com mais de 20 acessórios. Possui Wi-Fi, display embutido LCD com 2,0”, três ângulos de visor e sensor de movimento. É resistente a água até 60 metros de profundidade. Dispõe de porta USB, bateria de 900 mAh e cartão de memória microSD, que armazena até 64 GB.

Dentre suas novidades, a Colormaq destaca a lavadora automática com capacidade para 15 kg, nas versões branca e preta, e seis programas especiais de lavagem. A tecla turbo potencializa a agitação, e a Favorito memoriza a programação para a próxima lavagem. A máquina vem com multidispenser, filtro de fiapos e sistema antimanchas. Possui bucha de aço inox, garantia contra vazamentos e é aprovada pelo Procel e Inmetro.

XTRAX EVO, CÂMERA DE AÇÃO SMART

LAVADORA AUTOMÁTICA 15 KG

DAPON

CAPA CARREGADORA BASEUS PLAID BACKPACK

COMACE/DATAQUEST

MÁQUINAS DE COSTURA E SOLUÇÕES Apresenta, na 12ª Eletrolar Show, suas duas linhas de produtos: máquinas de costura domésticas, da marca Comace, que atendem diferentes necessidades, e soluções para controle de acesso da DataQuest. Entre essas, o leitor de proximidade para veículos, sistema de identificação de veículos e acionamento automático de cancelas e portões.

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O destaque da Dapon é a capa carregadora Baseus Plaid Backpack 2.500 mAh, para iPhone 7, apresentada nas cores preta, branca e rosa. Tem corpo de liga metálica magnetizada, o que permite que seja fixada em qualquer suporte ou com suporte de mesa (comprado separadamente). Seu desenho ultrafino elimina o prolongamento da base do aparelho onde a capa se conecta a ele.


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DL

TABFÁCIL

DELTA MAX

CAIXA DUPLA DE SOM, DA TRC

A Delta Max apresenta a caixa dupla de som amplificada da marca TRC, com iluminação frontal, rádio FM, Bluetooth e 650 W RMS de potência. Possui entrada USB, leitor de cartão SD, duas entradas para microfone, com controles de volume independentes, uma para guitarra, controles de grave e agudo, equalizador e karaokê. O produto vem com dois microfones, sendo um com fio e controle remoto. É bivolt.

EASY MOBILE

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Com tela de 7,85” e tecnologia IPS, que confere melhor nitidez, cores mais vivas e maior ângulo de visão, o TabFácil foi desenvolvido para o público da terceira idade. Desbloqueado para todas as operadoras, o aparelho permite realizar e receber ligações de voz e SMS. Apresenta os ícones dos aplicativos em tamanho ampliado, o que facilita a visualização e dá independência ao usuário. Tem conexão 3G, Bluetooth, Android 7.0 Nouget, processador Quad-Core de 1,3 GHz, memória interna de 8 GB, RAM de 1 GB e suporte para cartão de memória de até 32 GB.

LIGHTNING FORCE CABLE

TESLA

Um dos produtos da Easy Mobile é o cabo certificado Apple, Lightning Force Cable, que é até cinco vezes mais resistente que o comum, destaca a empresa. Utiliza fibras de Kevlar DuPont™, o mesmo material usado em coletes à prova de bala. Possui acabamento de metal, cabo revestido com nylon e formato super slim, para ser usado com praticamente todas as capas, sem precisar removê-las.

O veículo elétrico tem conectividades Wi-Fi, Bluetooth e internet, que permitem atualizações frequentes das tecnologias de segurança via satélite, melhorando o desempenho do condutor. Possui bateria de 90 kWh, autonomia para 500 a 550 km, aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, potência 500 HP e velocidade máxima de 250 km/h. Vem com duas entradas USB e uma de 12 V, suspensão pneumática inteligente, que memoriza a posição onde foi acionada pela primeira vez, acesso automático sem chave (keyless) e comando de voz.

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ELEKTRA MOTORS


ELGIN

OVERLOCK 1000

Destaque no estande da Elgin, a Overlock 1000 tem como diferenciais a costura com três e quatro fios e com uma e duas agulhas. Costura franzidos e babados. Faz 1.300 pontos por minuto, tem passagem de linha ilustrada e identificada por cores, botão de ajustes do comprimento do ponto e faca superior retrátil e com ajuste na largura do corte. Dispõe de alça para transporte e vem com conjunto de acessórios e exclusivo DVD de manejo. Tem garantia total de um ano.

ELGIN SOLUÇÕES FOTOVOLTAICAS KIT DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

Apresenta, na Eletrolar Show, o kit desenvolvido com produtos de alta tecnologia, adequados para montar um sistema de autogeração de energia para uso interno e compensação de créditos com a concessionária da região. O kit da Elgin é composto por painéis solares fotovoltaicos, inversores solares (conectados na rede), caixas de proteção, estruturas ou suportes de fixação, cabos de corrente contínua e conectores.

ELSYS CONVERSOR E GRAVADOR DIGITAL HD TERRESTRE O conversor e gravador digital HD Terrestre foi desenvolvido para compatibilizar o sinal de TV do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDBT) com os aparelhos analógicos que não pegam o sinal digital e os HD que não têm o conversor digital embutido e estão nas áreas de desligamento do sinal analógico terrestre. Os canais do sistema são gratuitos. Com o novo produto, o consumidor acompanha os canais abertos, com qualidade Full HD, informa a Elsys.

ENERGY2U

CAIXA DE SOM À PROVA D’ÁGUA

Entre as novidades que a BHX Brands apresenta em seu estande, na 12ª Eletrolar Show, destaque para a caixa de som Bluetooth à prova d’água, a Energy2U. O produto tem design clean, potência de 9 W e capacidade para até sete horas de música. Vem com um ano de garantia e está disponível nas cores preta e vermelha.

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FIAC COMPRESSORES DE AR

FASTWAY

COMPRESSORES DE AR BULLDOG

PINO STICKER

Fabricante de produtos como antenas, conversores, LNBs, cabos e sprays lubrificantes, a Fastway destaca a Pino Sticker, antena de TV digital de alta definição e com amplificador. Possui design elegante e é fácil de montar e usar. Tem recepção tridimensional com ganhos a partir de 4 DB, amplificada com 5 volts e podendo chegar até 15 DB. Vem com cabo de quatro metros e conector tipo F de rosca.

Uma das novidades que a Fiac Compressores de Ar apresenta em seu estande na Eletrolar Show é o Bulldog 10/100, um compressor de ar que conta com pressostato (instrumento de medição de pressão) e tem liga/desliga automático. Possui cabeçote de ferro fundido em V, alta resistência e eficiência com trabalho intermitente, baixo ruído 83 dB(A) e motor com 2 HP de potência, monofásico, 110/220 V. O Bulldog pesa 125 kg.

FISS KOSS

KOSS GRILL PREMIUM FKG A Fiss Koss lança na Eletrolar Show a churrasqueira portátil a carvão, que tem como diferencial o funcionamento com pilhas para manter o carvão aquecido. Destaque para o modelo Premium FKG, com design diferenciado, formato retangular e visual retrô. Funciona com quatro pilhas AA 1,5 V (não inclusas). O produto vem com bolsa para transporte e manual de instruções. Tem um ano de garantia.

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FRAHM

LC BATTERY NFA

Caixa de som com 30 W RMS de potência, Woofer 6” coaxial, equalizador em duas vias e tecnologia NFA (Near Field Audio), que dispensa o uso de cabos. O produto da Frahm funciona por aproximação. Tem entrada auxiliar P2, que permite conexão com qualquer dispositivo, basta colocá-lo sobre a caixa. Possui Bluetooth, USB, SD card, FM e controle remoto com troca de pastas. Sua bateria é de lítio.


GA.MA ITALY

ESCOVA ALISADORA INNOVA DIGITAL

Uma das novidades da GA.MA Italy é a Innova Digital, escova alisadora que atinge a temperatura de 230°C de forma rápida e constante. Tem cerdas com revestimento de cerâmica e pontas protetoras Thermal Plus, que preservam a saúde de fios, e tecnologia Nano Silver, que atua como potente bactericida e fungicida. Possui display com controle de temperatura e cabo giratório, para maior mobilidade durante o uso. O produto é bivolt.

GREE DO BRASIL AR-CONDICIONADO ROSE

Lança as linhas de condicionadores de ar comerciais e residenciais, como o Eco Garden e o Eco Garden Inverter. Na feira, destaca o aparelho de ar-condicionado de torre Rose, com tecnologia avançada, design moderno, eficiência e economia. Possui duas saídas de ar que formam ondas de ventos em várias direções, controle remoto através de Wi-Fi, que detecta voz para ligar e desligar, e controle em touch screen no próprio aparelho, velocidade turbo e capacidade de até 56 mil BTU.

I2GO GREEN RETAIL SOLUTIONS SMARTCIRCLE Destaca o software desenvolvido para maximizar o potencial de exposição de smartphones e tablets, que possibilita a adoção de medidas avançadas de segurança para reduzir furtos. O SmartCircle permite a apresentação de campanhas de marketing nas telas dos aparelhos, eliminando a necessidade de precificadores de papel. Também analisa métrica de interação dos consumidores com os produtos nos pontos de venda.

LINHA JEANS

A linha de acessórios para celular Jeans by I2GO é inspirada no universo fashion. Um de seus destaques é o chaveiro que se transforma em cabo para smartphones Android e iOS. A peça é produzida com blindagem em folha de alumínio, malha de cobre protetora e nylon resistente. A velocidade do cabo/chaveiro é de 2,4 AMPS, padrão 24/30 AWG fio de dados, 24 AWG fio de energia. Sincroniza músicas, fotos, vídeos e dados, enquanto carrega o aparelho.

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INPOWER

ICAPE GROUP

SPARK DJI

As placas de circuito impresso e outras partes técnicas customizadas, que o Icape Group produz na China, serão os destaques do portfólio da empresa na 12ª Eletrolar Show. A companhia, que já é fornecedora de alguns expositores, tem o objetivo de fazer novas parcerias na feira com empresas do segmento de eletroeletrônicos.

O Spark DJI é um minidrone, pesa apenas 300 g e tem opções inteligentes de controle de voo. Possui câmera de 12 MP, sensor 1/2.3” CMOS, GPS integrado, waypoint e retorno automáticos, alcance de voo de 2 km e bateria inteligente, com 1.480 mAh e autonomia para 16 minutos de voo. O controle remoto tem distância máxima de transmissão de 2.412 - 2.462 GHz e bateria 2.970 mAh.

PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO E OUTRAS PARTES TÉCNICAS CUSTOMIZADAS

INSTITUTO FALCÃO BAUER DA QUALIDADE CERTIFICAÇÃO Um dos primeiros organismos de certificação do País, o Instituto Falcão Bauer da Qualidade vai apresentar, na feira, os serviços que desenvolve. Uma equipe estará no estande para prestar todos os esclarecimentos técnicos sobre as etapas para a certificação do Inmetro e as soluções que são disponibilizadas pelo Instituto. Empresas que contratarem os serviços na feira terão preço diferenciado.

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IPRÓ

KYLIN 5.5

O smartphone iPro Kylin 5.5 tem design moderno, de fácil manuseio e pesa apenas 280 g. Vem com sistema operacional Android versão 6.0 Marshmallow, tela LCD de 5,5” touch, conexão 3G, Bluetooth 2.1 e Wi-Fi. O aparelho conta com câmeras frontal e traseira de 2 MP, com flash, memória RAM de 1 GB, interna de 8 GB expansível até 32 GB com cartão microSD e bateria de 2.900 mAh.


IWILL

STRONG CABLES

A iWill lança a linha de cabos MFI, homologada com chip original Apple e cinco anos de garantia. Os Strong Cables vêm com a proteção do cabo alongada e desenho diferenciado, o que representa maior resistência e durabilidade. Possuem conectores niquelados, que disponibilizam maior velocidade de transferência de dados e carregamento. Os cabos proporcionam um número muito maior de utilizações, aumentando em até 10 vezes a sua resistência.

KIMASTER

HEADPHONE BLUETOOTH K1

A Kimaster apresenta o headphone Bluetooth K1, acessório com rádio FM, microfone que permite atender chamadas telefônicas e distância de transmissão de aproximadamente 10 metros. É compatível com smartphones, notebooks, tablets e outros dispositivos de áudio. Possui hastes ajustáveis, bateria de lítio recarregável, com autonomia de até 8 horas, entrada auxiliar P2 e para cartão microSD. A LTi é a distribuidora oficial da marca Kimaster.

LAVORWASH KNUP ROTEADOR WIRELESS A Knup lança o roteador Wireless de 300 MBPS, IEE 802.11B / IEE 802.11G / IEE 802.11N, que fornece uma porta Ethernet WAN de 10/100M e três portas LAN de 10/100M, com negociação automática. Suporta MDI/MDIX e tem ajuste de taxa de transmissão wireless automático. Suporta também UPnP, função de repetidor, ACL, DMZ, criptografia WEP de 64/128 bit, WPA, WPA2 e WPA-mixed. Garante a segurança de transferência de dados na rede wireless.

SK TURBO

Destaca a lavadora de alta pressão leve e compacta, com alça ergonômica para transporte. Vem com bico turbo, que facilita a reforma e retirada de incrustações. Com sistema ByPass, tem stop total, motor a indução, bomba de alumínio, pistões de inox, jato regulável, protetor térmico e alto poder de pressão. Sua mangueira mede 5 metros. Está disponível em 127 V e 220 V.

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LENOXX

LELONG

CAIXA AMPLIFICADA SOUND WAVE

PORTA-RETRATO MAX 1209

O porta-retrato MAX 1209 tem display de LED interativo com 12”, suporte para arquivos MP3, WMA, JPG, AVI e também permite assistir a filmes e ouvir músicas. Possui porta USB, entrada para cartão microSD e saída para fone de ouvido. Dispõe de timer para controle de exibição de fotos e controle remoto com várias funções, como girar foto, repetir, relógio e alarme. O produto é bivolt.

Entre as novidades, a Lenoxx destaca em seu estande a caixa amplificada Sound Wave CA 305, com 100 W de potência, rádio FM e bateria interna. Pode ser conectada a qualquer dispositivo via Bluetooth. Reproduz áudios em MP3 e tem função gravador, que possibilita ao usuário gravar sua performance musical no karaokê. Possui entrada para cartão microSD, USB, fone de ouvido, aux P2 e microfone. Acompanha um microfone.

LG

SMARTPHONE G6 Com display de 5,7” FullVision QHD+, tela de proporção 18:9 e tecnologia Dolby Vision, o LG G6 tem processador Qualcomm® Snapdragon™ 821, de 2,35 GHz, memória interna de 32 GB, expansível até 2 TB, memória RAM de 4 GB, duas câmeras de 13 MP com ângulos de 71° e 125°, e câmera de selfie de 5 MP. Sistema operacional Android 7.0 Nougat, bateria 3.230 mAh, conectividade Wi-Fi, Bluetooth 4.2, NFC e entrada USB Tipo C 2.0. Resistente à água e poeira, tem sensor de impressão digital. Disponível nas cores Platinum e Astro Black.

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LOFT

POWER BANK WIRELESS

Entre as novidades da LOFT, destaque para o power bank wireless Loft WX915, acessório que conta com a mais moderna tecnologia de bateria portátil, com polímero de lítio, e a função wireless de carregamento. Assegura maior comodidade, informa a empresa. Possui duas portas USB, que permitem carregar mais dispositivos simultaneamente. O display de LCD indica a carga restante.



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MAUSER SECURITY PUXE E COMPARE

Estação de autosserviço, o Puxe e Compare permite ao consumidor comparar tipos similares de produtos, como celulares, sem o auxílio do vendedor. A solução une uma tela touch, mostrando detalhes de diferentes dispositivos, a várias saídas de cadeados eletrônicos, displays que funcionam acoplados a itens que possibilitam a experimentação com menos risco de furtos e avarias. O software fornece dados aos lojistas e contribui para a estratégia de vendas.

MEDICATE

INALADOR NEBULIZADOR PORTÁTIL MESH MD 4000

Produto portátil, não derrama o medicamento, é ultrassilencioso e funciona ligado à tomada (110/220 V) ou com duas pilhas AA. Com tecnologia ultramoderna de redes vibratórias, é certificado pelo Inmetro e tem registro na Anvisa. Fácil de manusear e limpar, é indispensável para o tratamento de problemas respiratórios em adultos e crianças em ambiente residencial.

MOBIMAX

CAIXA DE SOM MU-SO

MIDEA COIFAS DE VIDRO DESEA Modernas e com design sofisticado, as coifas Midea Desea, de 60 cm e 90 cm, têm alto poder de sucção, baixo nível de ruído e podem ser utilizadas na função exaustor e depurador. Contam com motor potente. A chaminé, com altura regulável, pode ser encaixada em todos os projetos de cozinha. O sistema de filtragem tem três filtros, um permanente de alumínio e lavável, e dois de carvão ativado, para uso do modo depurador.

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A Mobimax destaca a caixa de som Mu-so, com Bluetooth, da marca inglesa NAIM. Tem 450 W de potência, seis controladores de colunas personalizados, seis amplificadores e transmissão sem fio de alta resolução com AirPlay e UPnP. Com uma variedade de opções de conectividade, a Mu-so está equipada, além de Bluetooth, com entradas USB, analógica de 3,5 mm e uma entrada digital para TV, set-top boxes e consoles de jogos.



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MOVEMENT

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

ESTEIRA R5I

AIR FRYER GRAND FAMILY

Entre as novidades da Mondial Eletrodomésticos nesta 12ª Eletrolar Show, destaque para a Air Fryer Grand Family (AF17). O produto, com 1.900 W de potência, tem cesta com capacidade para 5 litros, que prepara grandes porções em poucos minutos. Possui, também, lâmpada-piloto, controle de temperatura até 200°C, timer de 60 minutos e cesta removível. É de fácil limpeza. Acompanha livro de receitas.

Destaca em seu estande a esteira R5i, de uso residencial. Com 36 programas de treinamento, atinge velocidade máxima de 16 km/h e pode ser dobrada após o uso. Tem trava de segurança, sistema de suspensão com duplo estágio, sensores handgrip que permitem monitorar os batimentos cardíacos, display em LCD, para acompanhar os exercícios, motor de 2.5 HP e sistema de inclinação eletrônica 12%.

MUELLER

LAVADORA SUPERPOP 4 A Mueller apresenta a SuperPop 4. A lavadora tem capacidade para até 4kg de roupa e desenho exclusivo no fundo da cuba, o SmartWave, que garante mais eficiência na lavagem. Disponível nas cores branca e preta, tem seis programas de lavagem, dispenser para sabão, filtro de fiapos, esfregador interno e garantia de fábrica de um ano. Pesa menos de 9 kg e pode ser levada para casa na hora da compra, em embalagem com pegadores que facilitam o transporte. A montagem exige três encaixes e leva menos de dois minutos.

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MUELLER FOGÕES FOGÃO PIACERE VETRO

Em inox ou preto fosco, o Piacere Vetro tem quatro ou cinco bocas, mesa de vidro temperado e exclusivo sistema de fixação das grades. Outros diferenciais são o acabamento da mesa, chamado Bordtec, os botões com base cromada, o amplo visor do forno e o puxador em metal escovado. Possui classificação A de eficiência energética na mesa e no forno e queimadores de aço esmaltado easy clean. O fogão com cinco bocas tem dois queimadores médios, um família, um dupla chama e um tripla chama, com 3.700 W de potência.


MULTILASER NOTEBOOKS LEGAC

Entre as novidades da Multilaser na Eletrolar Show, destaque para a linha de notebooks Legacy, com os modelos PC201 e PC202, que têm design sofisticado e acabamento com visual de aço escovado. O notebook Legacy possui tela HD de 14” e processador Intel Celeron Dual-Core N3060, com 4 GB de memória RAM, armazenamento de 32 GB, conexões Wi-Fi e Bluetooth e bateria de alta duração. Os produtos estão disponíveis com os sistemas operacionais Linux e Windows.

NEPTUNO

VENTILADOR DE PAREDE NPT-50P

A Neptuno destaca o ventilador de parede 50 cm NPT-50P, com 160 W de potência, de fácil instalação: basta fixá-lo e ligá-lo na tomada. O aparelho tem três velocidades, acionamento por cordinha com 40 cm e controle de oscilação. Possui hélices de acrílico transparente com 45 cm, grade com 49 cm e 120 feixes. Seu cabo de força tem 1,80 m e tomada com padrão novo do Inmetro. Disponível em 127 V ou 220 V, tem garantia de um ano.

PARLUX NEWEX TECLADO CYBORG, DA OEX O Cyborg é um teclado profi ssional e multimídia, da OEX. Com interruptor mecânico, o lançamento proporciona respostas mais ágeis e precisas durante as partidas. Outros atrativos do modelo são o backlight LED na cor azul, as teclas plunger customizáveis e a tecnologia anti-ghosting, que garante perfeito reconhecimento quando múltiplas teclas são pressionadas ao mesmo tempo.

ADVANCE LIGHT®

A Parlux apresenta o secador com o novo motor K-Advance® e performance superior em potência e durabilidade. O produto atende os cabeleireiros e amplia a economia de energia elétrica, visando à proteção do ambiente, destaca a empresa. Tem 2.200 W de potência, design ergonômico, botão de ar frio instantâneo, duas velocidades, quatro temperaturas, Ionic & Ceramic Technology e Eco-Friendly.

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PRAXIS

POSITIVO

JUICER 2GOOD

DUO ZR3630

O Positivo Duo ZR3630 é um notebook 2 em 1, para usuários que buscam mobilidade atrelada à conveniência de um teclado para digitação. Um de seus diferenciais é a tela touch de 11,6”, com suporte para até 10 toques simultâneos, e conversível em 360°. Vem com caneta capacitiva, sistema operacional Windows 10, memória RAM de 4 GB, armazenamento interno de 32 GB e entrada para cartões micros. Devido à sua capacidade de armazenamento, é indicado para os que precisam de mais espaço.

Destaca a máquina Juicer 2Good, uma espécie de mixer manual dois em um. Com ele, é possível fazer sucos de frutas e hortaliças e também sorvetes. O produto da Praxis é seguro, inclusive quando utilizado por crianças, não necessita de energia, pode ser levado a qualquer lugar e lavado na lava-louças. Sua base é uma ventosa que fica presa em superfícies lisas. É apresentado nas cores verde e branca.

QUANTUM GO2

Com Android 7.0 Nougat, o smartphone tem o processador Octa-Core, de 1,3 GHz. O GO2 tem como principal destaque as câmeras – tanto a frontal quanto a traseira vêm com 13 MP e flash, o que proporciona qualidade superior de imagens. Com 3 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna, suporta cartões microSD de até 128 GB. A tela HD de 5” dispõe de tecnologia AMOLED, que oferece imagem de cinema. É Dual-SIM 4G e tem rádio FM.

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SALES ACTION

COOKTOPS CASAVITRA

Crippa, Martinazzo, Green Field, Koolatron, Olimpia Splendid, Momit, Karpe Deal, Holster, Sencor e Casavitra são as marcas que a Sales Action e a We Do Brasil apresentam. Um dos destaques é a nova linha Meridional da Casavitra, com cooktops de duas, quatro e cinco bocas, estampas exclusivas em várias cores e pintura resistente. Em vidro temperado, os modelos têm queimadores tripla chama, rápido e semirrápido.


SEMP TCL P2 ULTRA HD

A TCL apresenta a nova geração de televisores, com múltiplos upgrades. São três modelos, de 49”, 55” e 65”, na cor metálica. A P2 tem design slim e tecnologia HDR. Funciona com o Sistema Linux. Dispõe de recursos como Modo Futebol, que realça as imagens e os sons dos jogos; Go Live, plataforma internacional de entretenimento de vídeo; e função Smart PVR, que permite ao usuário gravar qualquer programação. É a primeira TV com o botão exclusivo Globo Play.

SENIOR

SOLUÇÕES INOVADORAS AOS VAREJISTAS

Um dos principais objetivos da Senior é apresentar sua gama de soluções inovadoras, que trazem aumento de produtividade e vendas aos varejistas. Destaque para gestão empresarial e gestão de lojas, solução única, que vai da venda à entrega das obrigações legais. A empresa também oferece soluções de mobilidade para o varejo, como PDV e pedido móvel, roteirização e monitoramento das entregas e montagens.

SORTE! SKY SKY PRÉ-PAGO HD A SKY apresenta o Pré-Pago HD, produto indicado para quem deseja ter a flexibilidade de um pré-pago, que recarrega a programação como um celular. O usuário pode fazer uma recarga quando quiser do seu pacote favorito, sem se preocupar com a fatura mensal. Tem melhor qualidade de imagem e som, consequentemente, uma melhor visualização, com maior nitidez e clareza, destaca a empresa.

TREINAMENTOS INOVADORES

A SORTE! participa da Eletrolar Show apresentando uma plataforma inédita e com as melhores práticas de levar conhecimento e capacitação para a equipe de vendas, com treinamentos inovadores. Disponibiliza no seu app técnicas de vendas, liderança, conhecimentos gerais e produtos, tudo com gameficação, pontuação, certificação e um revolucionário dashboard para acompanhamento.

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SURYA SOLAR

ALL-IN-ONE PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

SUMAY

GALLON MUSIC

Destaque da Sumay na Eletrolar Show, a Caixa de Som Portátil Gallon Music é ultraleve, pesa 1,3 kg, é fácil de transportar. Tem bateria que dura até seis horas. Com 30 W de potência, tem conexão Bluetooth, rádio FM, entradas USB, cartão de memória SD e uma entrada AUX para o usuário aproveitar sua playlist ou fazer um karaokê, conectando um microfone (não incluso) à caixa de som. Dispõe de painel de LED e função iluminação LED colorida, com liga e desliga.

A Surya Solar, empresa integradora que trabalha com a modalidade All-in-one para sistemas fotovoltaicos, oferece a solução completa ao cliente. É responsável pela avaliação do local, dimensionamento do sistema e projeto, passando pela homologação, instalação, monitoramento e a manutenção periódica dos sistemas fotovoltaicos. A empresa ressalta que pode trabalhar, também, se necessário, somente algumas etapas desse processo.

TAZU SCHWINN EAGLE ARO 29

Lançamento da marca ícone americana chega ao Brasil, trazido pela Caloi. Inspirada em um dos principais símbolos dos Estados Unidos, a bike tem 21 velocidades, câmbio e trocador Shimano, garfo de suspensão com trava mecânica, aro de parede dupla e freio a disco mecânico. É indicada para trilhas leves, ciclovias e passeios em parques.

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA Lança dois dispositivos de segurança: Tazu Smart Alert e Tazu Panic Alert. Para uso na bolsa ou no bolso, o Smart Alert aciona automaticamente três pessoas cadastradas por e-mail, SMS e ligação telefônica, ao se pressionar um botão. Para uso no carro, o Panic Alert é conectado no acendedor de cigarro e aciona as pessoas indicadas para ajudar no socorro ao se pressionar o botão. Em caso de colisão, o botão de socorro também é acionado. Os dispositivos vêm com dois carregadores de celular.

THERMOMATIC DESIDRAT PLUS 70

Compacto e portátil, o desumidificador Desidrat Plus 70 vem com umidostato digital para regulagem do índice de umidade no ambiente. Conta com reservatório de água de 1,8 litro e dreno direto. Funciona com gás ecológico e realiza parada automática quando o nível máximo do reservatório é atingido. Após a drenagem, volta a funcionar automaticamente.



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THULE GROUP COLEÇÃO SUBTERRA

A Thule apresenta a linha Subterra, composta por bagagens despacháveis e de mão, mochilas e pastas para laptop, com design exclusivo e moderno. As peças da linha são resilientes, seguras, práticas, com soluções inovadoras e inteligentes para os compartimentos. Os produtos, projetados para resistir a arranhões, chuva e luz solar, mantêm a boa aparência mesmo após muitas viagens.

TRACK & BIKES BLACK 29A

O varejo brasileiro despertou para as bicicletas de aro 29, informa a Track & Bikes, que apresenta o modelo BLACK 29 TRACK 21V, desenvolvido para atender ao crescente interesse dos consumidores por essa medida do produto, principalmente nas classes C e D. Vem equipada com boa suspensão dianteira e jogo de freios de alumínio. Além disso, o grafismo criado para essa bicicleta obedece às tendências das marcas importadas, destaca a empresa.

VAIO FIT 15S

No estande da Positivo, o VAIO Fit 15S é um notebook com tecnologia de última geração. Tem tela de 15,6”, com tecnologia LED antirreflexiva Full HD, e processadores Intel Core i3, i5 e i7. As configurações do armazenamento interno variam entre 128 GB até 1 TB, e a memória RAM chega a 8 GB. Em alguns modelos, o teclado numérico é retroiluminado, com controle de intensidade de brilho. O modelo vem com quatro portas USB, sendo duas USB 3.0 e duas USB 2.0, e saídas HDMI e VGA.

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VENTISOL

VENTILADOR TURBO Um dos produtos da Ventisol em seu estande é o ventilador de mesa e coluna Turbo 6. O produto conta com seis pás, motor turbo de alta performance, grade fechada e três velocidades. Possui oscilação automática e regulagem de inclinação. Dispõe de suporte de parede integrado e pode ser usado no chão, na parede ou na mesa. O ventilador da Ventisol está disponível em 30, 40 e 50 cm, nas versões branca e preta, em 127 V e 220 V.

ZAPPLIGHT ZAPPING

A empresa, que é a fabricante da primeira lâmpada LED do mundo com recurso zapping bug, um eliminador de mosquitos, expõe o seu produto na 12ª Eletrolar Show. Higiênico, eficaz e seguro, o Zapping oferece plena proteção contra os mosquitos em todas as estações do ano.



Inauguração da Loja MM Smart do Shopping Palladium

AVANÇO COM MUITA DEDICAÇÃO “Procuramos inovar sempre, para estarmos cada vez mais próximos dos nossos consumidores.”

H

á 15 anos nasceu a Amvox, montadora de produtos eletrônicos e eletroportáteis. O objetivo de seu fundador, Antônio Móises, era ter uma marca brasileira que atendesse os clientes em todo o País, com grande nível de qualidade e satisfação, especialmente nos quesitos de venda e pós-venda, bem como ofertar produtos com preço justo. A primeira fábrica da empresa foi em Guarulhos (SP), em uma área de 1.000 m², muito diferente da planta atual, de 12.000 m², no polo industrial de Camaçari (BA). Neste local, privilegiado pela logística, são montados 70% dos produtos, o que representa 1,5 milhões/ano. Na direção da Amvox, hoje, estão Guilherme Santos e Antônio Flávio, filhos do fundador, que contam com 200 colabores. “Temos uma equipe extremamente qualificada, com experiência no varejo e em outras indústrias, que trouxeram todo o know-how e visão do mercado para a nossa organização”, diz Guilherme

libradas. Em 2016, as vendas começaram a reagir e o ano fechou estável.”

AVANÇOS “Com a crise brasileira, iniciada em 2015, a empresa passou por um momento desafiador, lembra Antônio Flávio, diretor comercial. “No entanto, tomamos medidas assertivas no tempo correto para manter nossas despesas operacionais equi-

exemplos são o fortalecimento da marca junto aos nossos parceiros e a ampliação do mix, com o lançamento de produtos. Apesar de muitas intempéries, a empresa se sobressaiu com estratégias bem planejadas e se manteve com participação ativa no mercado”, relata Antônio Flávio.

As medidas incluíram a reestruturação do quadro de funcionários, para torná-lo mais produtivo, e o fortalecimento de áreas-chave, como vendas, logística e pós-vendas. “Fizemos um grande trabalho para a crise não nos atingir por completo. Dois

“Procuramos inovar sempre, para ficarmos cada vez mais próximos dos nossos consumidores.”


Informe Publicitário

O crescimento horizontal do mix de produtos, com destaque à categoria de caixas acústicas, causou impacto, conta Guilherme. “Nosso setor de P&D nacional fez um excelente trabalho com o escritório internacional, o que levou a Amvox a trilhar um caminho único, somente ela ousou atender o cliente das grandes cidades, bem como o do interior mais distante, graças à flexibilidade de produtos, qualidade e preço justo. Esse trio fez a empresa sair na frente no segundo semestre de 2017, mostrando ao Brasil a nova linha que atende consumidores de todos os perfis.” Há cerca de 10 anos, a Amvox já tinha representatividade na região Nordeste, disponibilizava seus produtos nos principais players regionais e agora ampliou a sua atuação em outros estados brasileiros devido às fusões que ocorreram e ao surgimento dos grandes magazines. A partir de 2010, a empresa conseguiu acessar outras regiões brasileiras que ainda não haviam sido exploradas. “Estamos presentes em todos os principais magazines do País e em mais de 10.000 lojas de pequeno e médio porte. Todos são grandes parceiros, desenvolvemos um trabalho para o crescimento mútuo, sempre buscando uma relação equilibrada e rentável”, explica Guilherme.

Aqui, por vários anos consecutivos. “Oferecemos total apoio no pós-venda, acreditamos na importância dele na relação com nossos parceiros e consumidores. Sempre buscamos ser referência nessa área, com ações inovadoras”, afirma Antônio Flávio. Para este ano, como ressalta Guilherme, haverá muitas novidades e a principal delas é a ampliação da linha de áudio, com caixas amplificadas, que têm obtido uma excelente aceitação por todos que já experimentaram os produtos. “São modelos que preparamos com cuidado, após uma criteriosa análise e pesquisa de mercado. Todos os produtos são testados e ajustados para que possamos oferecer caixas acústicas que atendam e surpreendam as expectativas do consumidor final.” A linha de tecnologia também será ampliada, com a inclusão de câmeras esportivas, babá eletrônica, conversor digital e conversor de Smart TV. “Continuar com o crescimento sustentável e a qualidade sempre serão nossas prioridades”, resume Antônio Moises, o fundador da Amvox.

Para este semestre, a empresa, que está entre as líderes de seu segmento, tem a previsão de lançar 20 novos produtos. Também almeja um crescimento de 35% no faturamento em relação aos últimos dois anos, o que proporcionará a ela um novo posicionamento no mercado. INOVAÇÃO, AQUI JÁ VIROU LEI! As indústrias brasileiras estão passando por um momento de reestruturação organizacional, pois o mercado está muito exigente com os produtos ofertados e também relacionamento com a marca. Hoje, os produtos precisam corresponder ao que o consumidor espera deles, isto é, qualidade, garantia e pós-venda eficiente. A Amvox segue este modelo, tanto que foi a primeira empresa de eletroeletrônicos a implantar o atendimento por whatspp, em janeiro de 2014. Foi a primeira, também, a ter o selo RA1000 do site Reclame

DIGITAL


VITRINE SMARTPHONE CONGRESS >>>

LANÇAMENTOS

ALCATEL A5 LED

Tela 5.2” IPS HD Android 6.0 Marshmallow Impressão Digital Inteligente (x5) Processador Octa-Core 1.5 Ghz Câmeras com Flash 13+5 MP (AF+Wide) Memória interna de16 GB Memória RAM de 2 GB Capa de bateria LED interativo e personalizável 4G Dual-SIM/NanoSIM Bateria 2.800 mAh

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DL

HORIZON H8 Tela de 5,5”, Full HD com tecnologia IPS Android 7 Nougat Processador Octa-Core de 64 bits a 1.5 GHz Câmera frontal de 5 MP, com flash LED Duas câmeras traseiras, com resolução de 13 MP Memória interna de 16 GB, expansível até 128 GB, por cartão de memória microSD. Conexão 4G Dual Chip Função de sensor biométrico Corpo em metal Cor azul marinho

GOLDEN DISTRIBUIDORA Q-TOUCH GO Q06 Tela de 4,5” touchscreen Android 6.0 Marshmallow GSM Quad Band + 3G Dual Chip Resolução FWVGA 480 x 854 Processador Quad-Core 1.3 GHz Armazenamento 8 GB / 512 MB RAM Suporte para cartão de memória microSD de até 32 GB Câmera principal 8 MP e câmera selfie 5 MP, ambas com flash LED Wi-Fi 802.11 b/g/n, Bluetooth 4.0 Conexão Micro USB V2.0 Suporte A-GPS Bateria 1.750 mAh


IPRÓ

LG

MORE 5.0

K10 POWER

Tela de 5.0” FWVGA LCD com tecnologia IPS Android versão 5.1, Lollipop Conectividade 2G / 3G Câmera principal de 5 MP e frontal de 2 MP, ambas com flash Memória RAM de 1 GB Memória Interna de 5.44 GB Entrada microSD de até 32 GB Conectividade Wireless Wi-Fi Bluetooth versão 3.0 Bateria de 4.000 mAh Micro USB 2.0 Entrada para fone de ouvido

Tela de 5,5” HD com tecnologia In-Cell Touch Android 7.0 Nougat Câmera principal de 13 MP Câmera de selfie de 5 MP com grande angular de 120° + Flash Frontal Processador Octa-Core 1,5 GHz Mediatek Memória interna de 32 GB Memória RAM de 2 GB Rede 4G Entrada para 2 sim cards Nano-SIM Bateria de 4.400 mAh e carga rápida TV Digital Cores disponíveis: Dourado, Índigo e Titânio

QUANTUM POSITIVO TWIST XL

Tela de 5,5” touchscreen Android 7.0 Nougat Processador Quad-Core de 1,3 GHz Memória RAM 1 GB Armazenamento 16 GB, expansível até 128 GB com cartão microSD Câmeras frontal de 5 MP e traseira de 8 MP, esta última com flash Conectividade 3G Duplo SIM Bateria 2.500 mAh Disponível em rosa e cinza

MULTILASER MS70 Tela de 5,85” touchscreen Full HD Android 6.0 Conectividade 4G Câmera principal com 16 MP e frontal com 8 MP, ambas com flash Memória de 64 GB Memória interna de 32 GB + 32 GB de cartão microSD (acompanha o produto) Memória RAM de 3 GB Processador Octa-Core Bateria de 3.000 mAh Dual chip Disponível nas cores prata e dourada Vem com fone de ouvido, três cases de tons variados e película protetora

YOU

RIU CELULARES

Tela 5” LCD IPS HD, vidro com acabamento 2,5D Android 7.0 “Nougat” Conectividade 2G, 3G e 4G Processador CPU MediaTek MT6737 Quad-Core 1,25 GHz GPU ARM Mali-T720MP2 650 MHz Memória RAM 3 GB Memória interna de 32 GB, expansível a 160 GB com cartões microSD Câmeras traseira e frontal com 13 MP com flash e lente com abertura f/2.2 Bateria 2.500 mAh Leitor de impressões digitais Dual Micro SIM Bluetooth, Wi-Fi 802.11b/g/n

EKO 4.0 Tela de 4.0” LCD Capacitivo Android 6.0 Mashmallow Processador 1.3 GHz Quad-Core 400 GPU 1 GB de RAM Memória interna de 8 GB Entrada para microSD até 32 GB Conectividade 3 G Bluetooth HD 740 vídeo @30fps Tela de 480 x 800 Câmera traseira de 8 MP e câmera frontal Bateria de 1.200 mAh Dual chip

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Fotos: Divulgação

LATIN AMERICAN ELECTRONICS INTERNATIONAL TRADE SHOW >>>

ENCURTANDO DISTÂNCIAS Terceira edição do pavilhão internacional da Eletrolar Show reúne 119 empresas estrangeiras, que vão expor no Brasil em busca de parceiros comerciais com atuação local e, também, em diversos países da América do Sul.

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om o objetivo de aproximar a indústria brasileira de fornecedores internacionais, a Latin American Electronics International Trade Show recebe, em sua terceira edição, 119 empresas estrangeiras. Elas apresentarão aos fabricantes, importadores e distribuidores nacionais um portfólio variado de produtos, sobretudo eletroportáteis, wearables e acessórios de TI. O evento será realizado de 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, em paralelo à 12ª Eletrolar Show.

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“O pavilhão internacional foi idealizado para facilitar o intercâmbio entre as empresas locais e os principais fornecedores de produtos e insumos do segmento de eletrodomésticos e eletroeletrônicos do mundo. A cada edição os expositores trazem mais novidades e vêm ao País abertos à negociação de parcerias comerciais”, conta Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, que promove a Eletrolar Show. A proposta da Latin American Electronics International Trade Show visa, tam-

bém, fomentar negócios entre esses expositores, em sua maioria chineses, e fabricantes sediados em diversos países da América do Sul. “Queremos consolidar o evento como um centro de oportunidades para as empresas sediadas no Brasil, país muito visitado por varejistas da América do Sul. Este encontro anual entre expositores e visitantes contribuirá para promover a parceria com fabricantes nacionais e para fomentar as exportações para os países latino-americanos”, acrescenta Carlos.


VITRINE INTERNACIONAL Confira a seguir o portfólio de algumas das empresas que estarão expondo na terceira edição da Latin American Electronics International Trade Show e visite algumas dessas novidades nos estandes:

BEIJING MYSHER TECHNOLOGY CO., LTD. – AV. E - 295 X RUA 04D.

CIXI AIKEN ELECTRIC APPLIANCE CO., LTD. – AV. N - 192

DONGGUAN CITY SITENG ELECTRONICS CO., LTD. – AV. Q - 104 X RUA 06

DONGGUAN HELE ELECTRONICS CO., LTD. – AV. P - 214 X RUA 01

EPUDO (DONGGUAN) DIGITAL TECHNOLOGY CO., LTD. – AV. P - 285 X RUA 03

FENGSHUN PEIYING ELECTRO-ACOUSTIC CO., LTD. – AV. P - 286

GOTECH INTELLIGENT TECHNOLOGY CO., LTD. – AV. O - 196

GUANGDONG BONA ROBOT CORPORATION LIMITED – AV. L - 2 X RUA 18

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JACKERY INC – AV. N - 112 X RUA 06

JOINT CHINESE LTD. – AV. L - 126 X RUA 05

NINGBO AIJIA ELECTRICAL APPLIANCES CO., LTD. – AV. M - 348 X RUA 02

NINGBO FUJIA ELECTRIC CO., LTD – AV. O - 288 X RUA 16

RHM ELECTRICAL APPLIANCE CO., LTD – AV. P - 50 X RUA 18

SHAOXING SHANGYU GUANGE ELECTRIC CO., LTD – AV. O - 388

SHEN ZHEN CHEN ER TECHNOLOGY LIMITED – AV. Q - 446 X RUA 03

SHENZHEN AUKEY E-BUSINESS CO., LTD – AV. L - 60 X RUA 18

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Fotos: Divulgação

LATIN AMERICAN ELECTRONICS INTERNATIONAL TRADE SHOW >>>



LATIN AMERICAN ELECTRONICS INTERNATIONAL TRADE SHOW >>>

SHENZHEN BOYUE TECHNOLOGY CO., LTD. – AV. P - 284 X RUA 16

SHENZHEN CLOVER INDUSTRIAL CO., LTD – AV. O - 309 X RUA 02

SHENZHEN DUOLESHENG ELECTRONICS CO., LTD – AV. P - 48 X RUA 18

SHENZHEN SUOFEIXIANG TECHNOLOGY CO., LTD. – AV. Q - 166 X RUA 05

ZHEJIANG JUNPU ELECTRICAL APPLIANCES CO., LTD – AV. N - 68 X RUA 06

ZHEJIANGMEISDAREFRIGERATIONTECHNOLOGYCO.,LTD.–AV.O-236XRUA16

ZHEJIANG WISDOM INDUSTRY & TRADE CO., LTD – AV. P - 198

ZHEJIANG YUELI ELECTRICAL CO., LTD. – AV. N - 238 X RUA 16

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ELETROS >>>

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

A

atividade econômica do setor eletroeletrônico tem demonstrado ligeira melhora, mas ainda há instabilidade no âmbito político e em alguns indicadores, como a capacidade instalada, os investimentos e as perspectivas para os negócios nos próximos meses. O movimento de recuperação do varejo, é claro, depende também do ambiente político e das reformas. No entanto, cada vez mais fica claro que o consumidor deseja e está disposto a voltar a comprar.

Podemos esperar o lançamento de importantes novidades dos fabricantes de todos os segmentos nesta Eletrolar Show.

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Foto: Divulgação

ELETROLAR SHOW 2017, UM GRANDE EVENTO QUE VEM EM BOA HORA ligamento do sinal analógico nas principais capitais nos próximos meses, as Smart TVs já ultrapassam, hoje, os equipamentos convencionais em número de vendas. Tecnologias diferenciadas, com funcionalidades diversas e soluções inovadoras, serão o foco das grandes marcas neste ano. Nas cozinhas, deverão reinar as inovações voltadas para o design e a usabilidade, que gerem experiências gastronômicas para os consumidores. O brasileiro retomou, nos últimos anos, o interesse pelo universo da gastronomia, e essa tendência se traduz nas novidades que serão apresentadas na feira. Como destaque, vale citar a crescente demanda por cooktops e fogões com maior valor agregado, além de refrigeradores com funções inteligentes e conectividade.

O mercado está se preparando para atender a essa demanda, em busca de novos produtos e tecnologias que atendam aos anseios dos mais variados clientes. Podemos esperar o lançamento de importantes novidades dos fabricantes de todos os segmentos das linhas branca, áudio e vídeo e portáteis.

O desenvolvimento das tecnologias para casas inteligentes também deve ditar os rumos da inovação em 2017. Os aparelhos conectados cada vez mais entram no rol de produtos – por exemplo, em aparelhos de ar-condicionado com função Wi-Fi e controle remoto por meio de smartphones e tablets.

Entre as TVs, os aparelhos inteligentes, com conexão à internet, e os modelos com tecnologia 4K devem concentrar o interesse do varejo. Diante da disseminação da banda larga no País, da produção massiva de conteúdo digital e do des-

Esperamos que o clima de recuperação e o ambiente positivo se mantenham pelo resto do ano e que o ritmo de boas negociações na 12ª Eletrolar Show inspire a movimentação do mercado neste segundo semestre.


ABRADISTI >>>

Foto: Divulgação

O QUE MUDOU NA RELAÇÃO DO VAREJO COM A DISTRIBUIÇÃO Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI - Abradisti

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oze anos após a 1ª edição da Eletrolar Show, muita coisa mudou na relação entre o varejo e a distribuição. Para começar, em 2006 as vendas online, tanto para o consumidor individual (B2C) quanto para o consumidor corporativo (B2B), estavam praticamente engatinhando no Brasil. Sim, já existiam sites totalmente dedicados ao consumo pela internet, como o Submarino e Americanas.com, só para lembrar os mais conhecidos na época, mas, no geral, o consumidor individual tinha o hábito de comprar nas lojas físicas. Os smartphones ainda não tinham se popularizado massivamente como hoje em dia. Em geral, na relação comercial da distribuição de tecnologia com o varejo, produtos como os desktops, os monitores, as impressoras e seus consumíveis ocupavam um papel relevante nos negócios entre esses dois setores. Os softwares aplicativos, em menor escala, eram consumidos “em caixinha”, ainda com os CDs de instalação. Mas as inovações ligadas à tecnologia da informação aceleraram de forma avassaladora o comportamento de consumo do mercado. A popularização da internet transformou os consumidores, que se tornaram mais informados e muito mais exigentes. Esse novo comportamento padronizado de consumo fez com que tanto o varejo quanto a distribuição se reorganizassem para entregar de forma mais eficiente as novas demandas desse consumidor.

Já não bastava dispor de alguns tipos de produto na prateleira. A internet já permitia uma busca profunda e mais abrangente por modelos, especificações e, seguramente, preços. Enfim, a conjunção desses novos vetores auxiliou a distribuição a desenvolver formas alternativas de fazer negócios, atendendo não só às requisições do varejo, mas criando métodos e processos inteligentes para ajudar seus principais clientes, os revendedores, a se manterem competitivos face à nova formatação multicanal do mercado. Certamente, a capacidade de operar modelos logísticos sofisticados colocou a distribuição numa posição diferenciada frente ao que se pode chamar de novo mercado, onde os produtos podem ser encontrados na prateleira física de uma loja, no conteúdo virtual de um e-commerce, num site de trocas e ofertas entre usuários finais ou fornecidos por conta e ordem de um revendedor diretamente ao cliente final por um distribuidor. A convivência competitiva, porém pacífica, dessa multiplicidade de opções de compra tornou o mercado muito mais complexo, mas ao mesmo tempo muito maior do que já foi em qualquer época. A relação da distribuição com o varejo (em seu sentido mais amplo) se transformou numa parceria que envolve muito mais do que produtos. Hoje, a diversidade de alternativas do consumidor está permitindo a esses setores uma ampla reformatação das suas maneiras de fazer negócio, tornando-as mais criativas, mais objetivas e mais produtivas. Os novos tempos são cada vez mais parte do nosso dia a dia.

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FECOMERCIOSP >>>

Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP

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atual crise econômica impactou os mais diversos segmentos. Os setores que produzem e comercializam bens chamados de duráveis sofrem, porém, de uma forma mais acentuada. Isso porque são produtos com valor de venda elevado e, em grande parte, se faz necessário um financiamento para a sua aquisição. O crédito encareceu e ficou mais seleto, e o desemprego levou o consumidor a evitar comprometer sua renda no longo prazo. Dessa forma, as vendas despencaram.

de 34 mil postos de trabalho no comércio de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento, para um estoque total atual de 184 mil trabalhadores com carteira assinada nesta atividade.

O setor de eletrodomésticos e eletrônicos faz parte desse perfil. O total de vendas em 2016 no Estado de São Paulo foi de R$ 42,6 bilhões, de acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, elaborada pela FecomercioSP, com dados da SEFAZ/SP. Esse foi o pior resultado da série, iniciada em 2008. Entre os anos de 2014 e 2016, o faturamento real deste segmento caiu 35%. Em termos monetários, significa uma perda de R$ 22,5 bilhões. Para se ter uma ideia, esse montante (só a perda) é equivalente ao que se vendeu em todo o comércio varejista da região do litoral centro-sul do Estado (de Bertioga a Cananeia), no ano passado.

A taxa de desocupação nacional continua elevada, 13,3% no trimestre encerrado em maio, conforme aponta o IBGE. São quase 14 milhões de brasileiros que buscam uma oportunidade de trabalho. E, além disso, são consumidores que estão com dificuldade de manter a cesta de compras do dia a dia, de bens essenciais como alimentos e remédios.

Neste início de ano, o quadro não se alterou e de janeiro a março, que são os dados mais recentes, as vendas tiveram um comportamento minimamente negativo, de menos 0,8%, comparado com o mesmo período de 2016. O que leva à ideia de que se chegou ao fundo do poço, patamar crítico, uma vez que o faturamento real de R$ 10,7 bilhões deste primeiro trimestre também é o menor já registrado para o período. Os dados de emprego também impressionam negativamente. Outra pesquisa da entidade, a PESP (Pesquisa de Emprego do Estado de São Paulo), que utiliza como fonte primária os dados do CAGED, mostra que, entre dezembro de 2014 e abril deste ano, houve uma redução

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Foto: Divulgação

A DIFICULDADE NA RECUPERAÇÃO DO SETOR DE ELETRODOMÉSTICOS

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Apesar de esses dados serem do início do ano, a expectativa para o futuro próximo – até o final de 2017 – permanece inalterada. Setores de bens duráveis são altamente sensíveis às variáveis de emprego e crédito.

E sobre a questão do crédito, muito embora a taxa básica de juros da economia, a Selic, esteja em queda acentuada, na ponta os consumidores não sentiram a diferença. Muito pelo contrário, segundo o Banco Central, a taxa média de juros para o crédito pessoal, por exemplo, passou de 129,2% ao ano em abril para 132,6% em maio. Outras modalidades, como o consignado ou cheque especial, estão caindo de forma muito lenta, sinal de que ainda há riscos de inadimplência. Portanto, o setor de eletrodomésticos e eletrônicos continua sentindo os efeitos da maior recessão já vista no Brasil. A crise política torna ainda mais lento o andamento das reformas estruturais, previdenciária, trabalhista e tributária, importantes para colocar as finanças públicas em ordem e reduzir, em parte, o custo de produção. Com o cenário de incertezas, os interessados em investir no País postergam suas decisões, não possibilitando uma recuperação imediata de emprego e renda e, por consequência, maior oferta de crédito, tão esperada pelos empresários do setor para ver suas vendas voltar a crescer.


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MERCADO >>>

DE VOLTA ÀS LOJAS Com a liberação dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os brasileiros foram às compras. A medida injetou no varejo R$ 7,2 bilhões, entre os meses de março e abril, segundo os cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O segmento de móveis e eletrodomésticos foi o terceiro mais impactado com esse recurso extra (R$ 802,5 milhões). O dinheiro chegou em boa hora e viabilizou uma demanda de consumo reprimida por conta da crise.DeacordocomoBancoCentral,os R$ 37 bilhões sacados até maio tiveram pouco impacto sobre os níveis de inadimplência. O atraso no pagamento de dívidas está estacionado, desde o início do ano, em 4%.

EM ALTA A produção de itens da linha marrom cresceu 26,8% em maio, frente ao mesmo período de 2016. Segundo o último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado neste mês, os fabricantes de móveis e eletrodomésticos também registraram resultado positivo de 4,7% e 2,2%, respectivamente, na mesma base de comparação. Em relação ao desempenho de abril, a produção industrial fechou o mês de maio com crescimento de 0,8%. Com esse avanço, o setor acumula expansão de 1,9% nesses dois últimos meses, eliminando a queda de 1,6% observada em março.

ELETRÔNICOS BY LOJAS AMERICANAS Com a marca TMV, a Lojas Americanas passa a comercializar artigos eletrônicos próprios. A rede, que já detém 16 linhas com mais de 8 mil itens, de bombonière a vestuário, estreia no segmento com o lançamento de um fone de ouvido e um controle remoto. “Teremos ao todo 13 produtos e outras novidades programadas para os próximos meses”, conta Murilo Corrêa, diretor da varejista.

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EM PONTO MORTO Embora o varejo nacional venha se beneficiando com a liberação de recursos do FGTS, a recuperação efetiva das vendas do comércio só se dará com a melhora do emprego e da renda, variáveis que mais impactam o consumo. O número de desempregados, que cresceu 2,1 pontos percentuais em um ano, passando de 11,2% para 13,3% no trimestre entre março e maio – contingente de 13,8 milhões de pessoas desocupadas –, é o pior para o período desde 2012, informa o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O fator emprego é o último componente da economia a melhorar em um processo de recuperação, diz Roque Pellizzaro Júnior, presidente da entidade. “Isso quer dizer que, mesmo que ela comece a desenhar recuperação mais sólida, haverá ainda uma defasagem até que o emprego comece a reagir.”


O VAREJO CURTIU ISSO

OS 10 ANOS QUE CONECTARAM O MUNDO O iPhone, dispositivo que possibilitou acesso à internet sem precisar estar diante de um computador, completou uma década. Desde então, o produto da Apple vem revolucionando a relação das pessoas com a tecnologia. Em países como o Brasil, o smartphone virou um dispositivo central na vida das pessoas ao incorporar conectividade, ligação telefônica e central multimídia. Hoje, é por meio dele que elas se comunicam, se divertem e fazem negócios. O Brasil é a nação que passa mais tempo em frente a esses dispositivos: 4 horas e 48 minutos, conforme levantamento da Statista. Muitas pessoas se conectaram pela primeira vez por meio dos celulares inteligentes, sem necessariamente adquirir um desktop ou notebook.

As redes sociais têm ajudado a aumentar o tráfego para os sites de compras do País. Segundo pesquisa realizada pelo PayPal Brasil e BigData Corp, o Facebook, o Instagram e o YouTube são portas de acesso dos consumidores ao e-commerce, tanto de marcas consolidadas quanto de novos empreendimentos. As divulgações dessas empresas, sobretudo por meio de influenciadores digitais, contribuíram para aumentar o número de lojas virtuais com mais de 500 mil visitantes por mês, credenciando-as, de acordo com o levantamento, como sites de grande visitação. Elas representam 14,77% do comércio eletrônico.

QUER PAGAR QUANTO?

PIM FATURA R$ 31,4 BILHÕES DE JANEIRO A MAIO

Agora é lei: os varejistas poderão cobrar preços diferentes para um mesmo produto de acordo com o meio de pagamento e prazo escolhidos pelo consumidor. A regulamentação sancionada no mês passado passa a permitir descontos em compras à vista ou pagas em espécie e visa reduzir os custos do crédito, além de estimular a economia em meio à crise, oferecendo maior poder de barganha ao consumidor. Os empresários do ramo varejista veem a medida com bons olhos. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 77% deles estão satisfeitos com a mudança.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 31,41 bilhões entre janeiro e maio de 2017, o que representa crescimento de 9,99% em relação aos primeiros cinco meses de 2016 (R$ 28,55 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado até maio foi de US$ 9,97 bilhões, incremento de 29,07% ante o mesmo intervalo do ano passado, segundo dados dos Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), sintetizados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O polo eletroeletrônico respondeu por 28,75% do total faturado de janeiro a maio. Em faturamento, os principais produtos fabricados pelo PIM no período foram o televisor com tela de cristal líquido (US$ 1,82 bilhão) e o telefone celular (US$ 1,18 bilhão).

CORREÇÃO A foto dos produtos do Icape Group, publicada na edição n°118 de Eletrolar News, se refere a placas de circuito impresso e partes técnicas customizadas. Esclarecemos também que a imagem da página 6, da empresa Alfacomex, não corresponde ao carregador universal Geonav 6.200 mAh.

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Em 2017, o Smartphone Congress & Expo conta com painéis direcionados para a indústria e o varejo do setor de eletroeletrônicos e TI. Confira o perfil dos palestrantes e mediadores deste ano.

PAINEL INDÚSTRIA

PAINEL VAREJO MOBILE

Francisco Valim | Mediador

Sandra Turchi | Fundadora e CEO

Importante executivo do mercado de telecomunicações e varejo, ocupou o cargo de CEO nas empresas NET, Via Varejo, Serasa Experian, Oi e, mais recentemente, Nextel.

Digitalents

Igor Teixeira | Gerente de Telecom

João Pedro Flecha de Lima | Mediador

GfK Especialista de Telecom da GfK, com experiência nas áreas de Produto, Marketing e Vendas em empresas como Lenovo, Itautec e Telefônica. Engenheiro elétrico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

É empresária, consultora e palestrante, abordando diversos temas relacionados ao universo digital. Também é professora nos MBAs da Fundação Getúlio Vargas, FIA, ST. Paul e ESPM, onde, desde 2008, coordena cursos na área digital.

Executivo de telecomunicações, é o CEO da Cabos Brasil Europa S. A. Anteriormente, liderou a divisão de celulares da Samsung no Brasil e atuou na implantação da Huawei Technologies no País.

Norberto Maraschin | VP Mobilidade e Negócios Internacionais

Eliana Lemos | Diretora LATAM de AdHoc

Positivo Tecnologia

GFK

Formado em Engenharia Aeronáutica, atuou durante oito anos em empresas de consultoria de Gestão e Estratégia, como a Oliver Wyman e a Booz & Company, participando de mais de 20 projetos, muitos implementados no exterior. Liderou a entrada da Positivo na Argentina e Uruguai e foi CEO da Positivo BGH.

Formada em Propaganda e Marketing pela ESPM, tem pós-graduado pelo IBEMEC. Na GfK é a responsável pela área de market opportunities and innovation.

Fernando Pezzotti | Presidente

Beni Harari | Diretor Comercial

Alcatel Brasil

Allied

Com passagem por multinacionais do setor, como Motorola e Samsung, Fernando Pezzotti assumiu a presidência da Alcatel Brasil em dezembro de 2015. É formado em Administração de Empresas pela FEA-USP e possui especializações no Brasil e nos Estados Unidos. É reconhecido pelas ideias inovadoras, que unem práticas comerciais e meios digitais.

Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), tem mais de 10 anos de experiência no mercado de Telecomunicações. Antes de assumir o cargo de diretor comercial na Allied, atuou em Vendas e Marketing na Samsung e na Sony. Também foi Consultor Internacional da Integration.

Andre Varga | Diretor de Produto - Divisão de Dispositivos Móveis

Fabio Gabaldo | Diretor Comercial de Tecnologia

Samsung Brasil

Magazine Luiza

André Varga, Diretor de Produto da Divisão de Dispositivos Móveis da Samsung Brasil, é graduado em Administração e pós-graduado em Marketing. Ingressou na Samsung Brasil em 2000 e tem mais de 17 anos de experiência em Gestão e Estratégia de Produtos Móveis para o Brasil e América Latina.

Responsável pelas categorias de Telefonia, Imagem e Áudio, Informática e Vídeogames das Lojas Físicas do Magazine Luiza, tem mais de 10 anos de experiência no Varejo on e off-line. Administrador de empresas pela USP, fez MBA em Controladoria e Finanças na Fundace-USP e MBA Executivo Global na IESE Business School, Universidade de Navarra, Espanha.

Marcelo Santos | Gerente de Mercado e Produtos

Gilberto Pereira | Diretor de Tecnologia

LG Electronics – Divisão Celulares

Via Varejo

Com 20 anos de carreira, é especialista em planejamento de vendas e inteligência de mercado. Passou por multinacionais de diversos setores e há quatro anos é o responsável pela área de Produtos e Inteligência de Mercado na LG Electronics – divisão Celulares, para o mercado nacional.

É formado em Administração de Empresas, com MBA pela FIA Escola de Negócios. Desde 2005, ocupa o cargo de diretor de Tecnologia da Via Varejo. Anteriormente, trabalhou na Pernambucanas, no Grupo Sendas e na rede Pão de Açúcar.

Demetrius Oliveira | Diretor Divisão Stores, Tablets e Acessórios Samsung Stores Diretor da Divisão de Tablets e Acessórios da Samsung Brasil, está na empresa desde 2010. Passou também pela rede de Varejo das Lojas Próprias da TIM, como gerente de marketing e vendas, bem como pela Unilever e Claro. É formado em Administração de Empresas e fez MBA Executivo na ESPM.



2º SMARTPHONE CONGRESS & EXPO 18 E 19 DE JULHO DE 2017 - Hotel Transamérica | SP

OS PRINCIPAIS FABRICANTES REUNIDOS COM OS MAIORES COMPRADORES DE SMARTPHONES EM UM SÓ LUGAR

Executivos da indústria e do varejo do setor discutem os rumos do mercado mobile. Em sua segunda edição o Smartphone Congress & Expo terá conteúdos exclusivos, apresentados em painéis conduzidos pela indústria, varejo e pela GFK.

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smartphonecongress.com.br (11) 3035-1030 | info@grupoeletrolar.com.br VAGAS LIMITADAS! Smartphone Congress é parte da programação especial da 12ª edição da Eletrolar Show, a maior feira B2B de eletroeletrônicos da América Latina. De 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. ANTECIPE SEU CREDENCIAMENTO

www.eletrolarshow.com.br


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