Revista Eletrolar News - Ed. 120

Ano 18 - nº 120 – 2017

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, E TI

COBERTURA DA FEIRA ELETROLAR SHOW 2017, 2º SMARTPHONE CONGRESS & EXPO E LATIN AMERICAN ELECTRONICS

PRODUTOS DE SEGURANÇA APOSTE NESTE MERCADO

BLACK FRIDAY VALE A PENA MUDAR?

MATÉRIA ESPECIAL

CLIMATIZAÇÃO QUANTO MAIS QUENTE, MELHOR

APOSTAS E DESAFIOS ENTRE ELES, VIVE O COMPRADOR

PERFIL DO VAREJO: VALDAR MÓVEIS PASSOS SÓLIDOS NO PARANÁ

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SUMÁRIO >>>

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 120 EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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VITRINES ESPECIAIS

24 SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . 61 CLIMATIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . .

ELETROLAR SHOW 2018 . . . . .

38

DOSSIÊ VENTILADOR . . . . . . . . . . . . . . . .

44

LANÇAMENTOS

62 PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 PHILIPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CLIMATIZAÇÃO QUANTO MAIS QUENTE, MELHOR . . . . .

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BLACK FRIDAY VALE A PENA MUDAR? . . . . . . . . . . . . .

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PRODUTOS DE SEGURANÇA APOSTE NESTE MERCADO . . . . . . . . . . . .

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65 12ª EDIÇÃO SUPERA AS EXPECTATIVAS. 66 EXPOSITORES E PRODUTOS . . . . . . . . . . . 68 2º SMARTPHONE CONGRESS & EXPO . . . 118

PERFIL DO VAREJO VALDAR MÓVEIS PASSOS SÓLIDOS NO PARANÁ .

142

ENTREVISTA CRISTINA FARJALLAT . . . . . . . . .

146

MOVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . .

149

ELETROLAR SHOW 2017 - COBERTURA

MERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ARTIGOS ELETROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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158 ABRADISTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 APOSTAS E DESAFIOS ENTRE ELES, VIVE O COMPRADOR . . . . . . 130 FECOMERCIOSP . . . . . . . . . . . . . . . 160 LATIN AMERICA ELECTRONICS. . . . . . . . 140 ABRASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 12

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EDITORIAL >>>

E

sta edição traz a cobertura da Eletrolar Show, a feira que, mais uma vez, reuniu a indústria e o varejo de eletroeletrônicos e abriu oportunidades de negócios que superaram as expectativas. Ao centralizar todo o mercado em quatro dias e com grande repercussão na mídia, aqueceu as relações comerciais, efetivou parcerias em nível nacional e internacional e mostrou que é a vitrine mais eficiente para os lançamentos do segundo semestre. Eventos desse porte impulsionam as vendas do segmento e dão alento à economia. Valeu o esforço!

Chegou a hora de preparar o verão, a temporada de ouro para os produtos de climatização. Indústria e varejo traçam estratégias para recuperar as perdas sofridas com a queda do consumo, nos últimos dois anos, devido à crise econômica e ao calor menos intenso. Os lançamentos, que se destacam pela avançada tecnologia e eficiência energética, e as expectativas de venda estão na nossa matéria de capa. Os ventiladores, por sua vez, são os personagens do Dossiê.

Novas oportunidades de negócios vêm chegando ao varejo com a conectividade, e um bom exemplo está nos produtos de segurança, um dos assuntos desta edição. A disseminação da Internet das Coisas (IoT), por meio da conexão dos aparelhos do lar, deve impulsionar, e muito, a procura por dispositivos como câmeras de vigilância, sensores e controles de acesso. O segmento, inclusive, prevê para os próximos três anos uma movimentação de vendas superior a R$ 4 bilhões.

Outro assunto que movimenta o setor é o debate sobre a eventual mudança de data de realização da Black Friday. Até que ponto ela disputa protagonismo com o Natal? As métricas de vendas do varejo mostram que, nos últimos cinco anos, a promoção vem tendo maior relevância para seus resultados. Não há unanimidade a respeito, mas as opiniões estão formadas, revela a matéria da Eletrolar News, a revista que aborda todos os assuntos que interessam ao mercado de eletroeletrônicos.

EXPEDIENTE - ANO 18 - Nº 120

Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Diretora Comercial - Cidinha Cabral Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Colaborador: Roberto Nunes Filho Fotógrafos - Bruno Kawata, Fredy Uehara, Studio Thiago Henrique e Roberto Assem Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares, Leandro Mesquita Souza e Cíntia Araujo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.

ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Impressão: PROL Editora Gráfica

Bons negócios!

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ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE:

5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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CLIMATIZAÇÃO >>>

QUANTO MAIS QUENTE,

MELHOR Indústria e varejo torcem por um verão bem quente, principal fator para a demanda de conforto térmico e grande impulsionador das boas vendas de aparelhos de ar-condicionado e climatizadores, cuja tecnologia, eficiência energética e design atraem o consumidor. por Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

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C

ampeã de vendas nas regiões mais quentes do País, como Norte, Nordeste, Centro-Oeste e parte do Sudeste, a categoria de climatização, muito sensível às temperaturas, quer recuperar, no verão de 2017-2018, as vendas perdidas nos dois últimos anos devido à crise econômica e ao calor menos intenso.

A leve melhora das vendas já observada no primeiro semestre sinaliza uma boa perspectiva, diz Nikolas Corbacho, gerente de marketing de produto da Midea. “Com a retomada da economia, a tendência é que o segmento inicie uma leve recuperação para os próximos anos, ainda de forma lenta, mas estável em relação ao cenário atual.”

A categoria de climatização tem a seu favor o fator bem-estar, pois temperaturas muito altas impedem um sono tranquilo e induzem à compra por impulso.

Na torcida por uma temporada quente, já a partir da primavera, a categoria tem a seu favor o fator bem-estar, pois temperaturas muito altas impedem um sono tranquilo e induzem à compra por impulso.

“Quanto mais quente for o verão, mais aquecida será a venda de ar-condicionado”, afirma Andrea Denise de Lima, gerente de produto da Elgin. “O ar-condicionado é o aparelho mais desejado no verão, ter um em casa ou no trabalho é indispensável para manter o conforto térmico, principalmente em países de clima tropical como o nosso”, diz Jefferson Porto, diretor associado da divisão de digital appliances da Samsung Brasil.

O que era item de luxo até há algum tempo hoje é essencial nos dias quentes, principalmente com

o avanço da tecnologia, que dita os rumos da categoria. “A tendência é de maior aceitação residencial ano após ano. As novas opções do tipo Inverter devem substituir os modelos antigos, gradualmente”, diz Marcel Souza, gerente sênior de vendas de ar-condicionado da LG Electronics do Brasil. “Aumenta a presença do produto nos lares brasileiros, mas ainda há muito para trabalhar. Menos de 20% deles têm um aparelho”, lembra Fernanda Candido, gerente comercial da Agratto. “As vendas serão mais positivas do que no verão passado para quem atender a exigências de qualidade e condições acessíveis”, acredita Alexander Azevedo, coordenador de marketing da Gree do Brasil.

DESIGN, CONECTIVIDADE E EFICIÊNCIA No segmento de ar-condicionado, a eficiência energética, a qualidade do ar, a tecnologia Wi-Fi, que permite controlar todo o funcionamento dos aparelhos através de aplicativos no celular, e o design são itens cada vez mais procurados pelo consumidor. A conectividade avança, e as empresas, por outro lado, vêm incorporando filtros mais sofisticados, que eliminam vários tipos de micro-organismos, como bactérias, ácaros e vírus, e melhoram a qualidade do ar. Dentre os mais eficazes, estão o filtro Hepa, o carvão ativado e o ionizador.

A demanda por aparelhos com a tecnologia digital Inverter tem crescido nos últimos anos devido ao menor consumo de energia, maior conforto térmico e menor ruído no ambiente.

Aparelhos com essa tecnologia garantem economia de energia de até 60%. Cresce também a procura por aparelhos splits, que não ocupam espaço nos ambientes nem atrapalham a decoração. No Brasil, mais de 50% das residências ainda não possuem condicionadores de ar, tipo Split Hi-Wall. Os aparelhos de janela,

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CLIMATIZAÇÃO >>>

embora ainda tenham um público cativo, convivem com a expectativa de serem substituídos, gradativamente, por outros mais modernos.

A demanda de aparelhos com a tecnologia digital Inverter tem crescido nos últimos anos devido ao menor consumo de energia, maior conforto térmico e baixo ruído no ambiente.

Nas vendas, ar-condicionado e climatizador têm públicos diferentes.

“A compra do climatizador é mais imediata por não ser preciso fazer a instalação do produto e pelo tíquete médio mais baixo. É uma compra “pague e leve”, para sanar a necessidade de refrigerar o ambiente. A compra do ar-condicionado, por sua vez, é mais programada porque necessita de instalação e adequação às condições específicas de cada ambiente”, explica André Pontes,

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gerente de marketing de produto da Midea. “O climatizador é uma unidade intermediária entre o ar-condicionado e o ventilador, umidifica o ar e melhora a sua qualidade, em especial nas regiões mais secas”, acrescenta Andrea, da Elgin.

HORA DE INCENTIVAR AS VENDAS No Brasil, a demanda por aparelhos de ar-condicionado e climatizadores existe durante todo o ano, mas é claro que em épocas de temperaturas mais altas o apelo de compra é muito grande. Por isso, uma boa exposição dos produtos no varejo é fundamental para a ampliação do consumo. Também é extremamente importante um ponto de venda com informações sobre os produtos, tanto que muitas empresas destacam no espaço as tecnologias de seus aparelhos com promotores treinados, que apresentam e fazem demonstrações dos atributos de cada um. As novidades para o varejo estão a seguir.

AGRATTO

Fernanda Candido, gerente comercial da Agratto

Empresa recente no mercado de climatização, não sentiu da mesma forma que as demais a queda nas vendas no verão de 2016-2017, afetadas pelo pouco calor e pela crise financeira. “A sensível melhora no âmbito político-econômico deve colaborar com a situação no próximo verão, e o setor continuará evoluindo na questão da eficiência energética e da automação (Internet das Coisas).

O varejo precisa se preparar, pois 70% das vendas acontecem no segundo semestre”, diz Fernanda Candido, gerente comercial da Agratto.

Do portfólio da marca, destaque para os condicionadores de ar de 9.000 BTU/h, 12.000 BTU/h e 18.000 BTU/h, fabricados no Brasil. Com design moderno, os aparelhos splits são desenvolvidos com materiais de alta durabilidade, apresentam caprichado acabamento, utilizam o gás ecológico R 410-A, que não agride a camada de ozônio, têm serpentinas totalmente em cobre e são classe A de eficiência energética.

FIT 9.000 BTU/h

FIT 12.000 BTU/h

FIT 18.000 BTU/h

ELGIN

Andrea Denise de Lima, gerente de produto da Elgin

Lança a linha Eco Logic, nas capacidades de 9.000 a 30.000 BTU/h, nas versões frio e quente/frio. “Toda a linha trabalha com o gás ecológico R 410-A, tem condensadores com tubos de cobre e selo Procel, isto é, classificação A no Inmetro”, conta Andrea Denise de Lima, gerente de produto da Elgin. As unidades têm três camadas de filtros para melhorar a qualidade do ar – nylon (antipoeira), carvão ativado (elimina odores do ambiente) e Hepa (que captura partículas menores de 0,3 microns –, controle remoto em português e três anos de garantia, quando a instalação for feita por empresa credenciada pela Elgin.

Outro lançamento é a linha Eco Power, nas capacidades de 9.000 a 30.000 BTU/h, nas versões frio e quente/frio.

Entre seus diferenciais, estão o filtro ativo Ion Air, que elimina 99% de vírus, bactérias e ácaros do ambiente, e a função Conforto, na qual o sensor de temperatura fica no controle remoto. Opcionalmente, pode vir com a função Wi-Fi. Mais uma linha da Elgin é a Eco Inverter, nas capacidades de 9.000 a 24.000BTU/h, com filtro ionizador. Em climatizador, a marca tem o FCE, com a função ionizador, que ventila, umidifica e purifica o ar. Compacto, tem rodízio, enrola-cabo, puxadores na lateral, compartimento para o controle remoto, tanque de água de 7,5 litros e local para gelo.

Eco Logic

Eco Power

Eco Inverter

Climatizador FCE

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CLIMATIZAÇÃO >>>

GREE DO BRASIL Atua com condicionadores de ar residenciais e comerciais. Do seu portfólio, destaca o Eco Garden Inverter, econômico e com design moderno. “Todas as séries da linha usam tubos de cobre e Blue Fin, que garantem maior resistência e durabilidade aos produtos”, afirma Alexander Azevedo, coordenador de marketing da Gree do Brasil. Muito silencioso, tem as funções curva do sono, que se adapta à temperatura do corpo, descongelamento inteligente, autolimpeza, cinco filtros saudáveis e modo espera.

Mais um lançamento de 2017 é o Eco Garden On-Off, com os mesmos diferenciais do anterior.

Outro aparelho da empresa é o ar-condicionado Split Gree Novo Garden, que atinge a temperatura desejada rapidamente. Possui serpentina de cobre, resistência à corrosão e cinco anos de garantia no compressor. Da mesma marca é o aparelho Cozy Inverter, que permite economia de energia que pode chegar a 60%. Conta com controle remoto sem fio com display digital, facilitando a visualização e seleção de todas as funções do aparelho, como sleep e timer.

Eco Garden Inverter

Eco Garden On-Off Alexander Azevedo, coordenador de marketing da Gree do Brasil

Novo Garden

Cozy Inverter

LG

Carlos Estevam, especialista em ar-condicionado da LG Electronics do Brasil

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Com uma linha de soluções em condicionadores de ar, formada por produtos que abrangem as áreas residencial e comercial de médio e pequeno portes, tem investido em aparelhos com altos índices de eficiência energética. “Com a tecnologia Smart Inverter, é possível economizar até 60% de energia, devido ao dispositivo interno que ajusta a velocidade do compressor, o qual executa seu trabalho gradualmente, de acordo com a necessidade do ambiente”, diz Carlos Estevam, especialista em ar-condicionado.

Em março deste ano, lançou o Split LG Smart Inverter, ar-condicionado de 31.000 BTU/h para residências grandes e pequenos comércios. Na cor branca, possui as funcionalidades quente e frio, garantindo qualidade climática em qualquer estação, e a exclusiva tecnologia Jet Cool, dispositivo que permite que o ambiente fique na temperatura ideal mais rapidamente, graças ao conversor que opera no seu nível mais alto. Para garantir maior eficiência, dispõe de jato de ar que atinge até 20 m de distância.

Split LG Smart Inverter

MIDEA Inovou ao lançar o primeiro split com conectividade Wi-Fi e, hoje, traz a segunda geração da tecnologia, com o Spring Midea Inverter, que o usuário controla com o seu smartphone, de onde estiver. Tem sistema que reduz o consumo de energia em até 60% em modo normal ou até em 74% na função Eco Noite, na comparação com os splits comuns. “É equipado com o Sistema Ar+Puro HD ION, de filtragem, que elimina até 99,9% dos vírus e bactérias, tem classificação A de energia e fluido refrigerante ecológico R 410-A”, conta Nikolas Corbacho, gerente de marketing de produto da Midea. Outro ar-condicionado, o Springer Midea Split, de velocidade fixa, possui selo Procel, fluído R 410-A e capacidades de 9.000 a 22.000 BTU/h, nas versões frio e quente frio.

Split Springer Midea

Climatizador Midea Amaf

Nikolas Corbacho, gerente de marketing de produto da Midea

A marca também conta com dois climatizadores. O Midea Liva ventila, refrigera e umidifica a casa em dias quentes e secos. Leve, pesa só seis quilos, pode ser levado de um cômodo a outro, tem três níveis de velocidade, tanque de 7 litros removível e indicador de nível de água. E o Midea Amaf utiliza o filtro Honeycomb, lavável, eficiente para tirar as impurezas.

Com painel mecânico e indicador do nível de água, tem 200% mais capacidade de umidificação, destaca a empresa, tanque para 6 litros de água, que pode ser retirado facilmente, e rodinhas para transporte.

Ar-condicionado Split Midea Inverter Wi-Fi

SAMSUNG

Jefferson Porto, diretor associado da divisão de digital appliances da Samsung

Disponibiliza modelos Split On/Off e Split Digital Inverter para ambientes residenciais e comerciais. O destaque da marca é o Split Digital Inverter, voltado aos que buscam conforto e sofisticação na sala de estar. “Tem alta eficiência energética, economiza até 60% de energia em relação aos aparelhos convencionais e, graças à sua tecnologia, opera com capacidade mínima, o que evita o liga-desliga e resulta em menor consumo”, afirma Jefferson Porto, diretor associado da divisão de digital appliances da Samsung. O produto tem como diferenciais a desumidificação, o filtro Full HD e o Sistema Virus Doctor.

Mais um produto da empresa é o Max Plus, para o quarto, a sala ou o escritório, com design minimalista, que se adapta facilmente aos elementos do ambiente. Os modelos da marca são equipados com os filtros Full HD, que eliminam toda a impureza do ar que passa por eles e contam com o recurso de limpeza automática Auto Clean: ao desligar o ar-condicionado, o equipamento liga automaticamente o ventilador para que o interior permaneça sem umidade, prevenindo a formação de mofo e evitando odores indesejáveis. Para uso profissional, dispõe do Cassete 360, cujo painel de controle permite escolher entre três configurações: horizontal, vertical e fluxo de ar separado por zona.

Max Plus da Samsung

Split Digital Inverter da Samsung

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VITRINE LINHA BRANCA - CLIMATIZAÇÃO >>>

CADENCE

CLIMATIZADOR DE AR VENTILAR - CLI508 O modelo é 4 em 1: climatizador, circulador, umidificador de ar e emissor de íons.

Tem o sistema cooling pad, com filtro colmeia, que utiliza a evaporação da água para refrescar o ambiente, sem ressecar o ar. O produto conta com três velocidades mais função oscilar, reservatório removível com capacidade para 5,3 litros, alças laterais e rodinhas deslizantes que auxiliam no transporte. O filtro lavável impede a entrada de poeira.

DAIKIN

MULTI SPLIT ADVANCE O condicionador de ar Multi Split Advance tem um sistema que permite conectar até cinco unidades internas em uma única externa, compacta, possibilitando a climatização de múltiplos ambientes, com quente/ frio e controle individual para cada cômodo. Podem ser conectados equipamentos tipo Hi Wall, Cassete 4 Vias Multiflow Compacto, Duto e o novo Cassete de 1 Via, lançamento da marca. O condicionador tem capacidade para condensadoras de 18 mil a 38 mil BTU.

FUJITSU

SPLIT CASSETE INVERTER

ELECTROLUX INVERTER QI09R

O ar-condicionado QI09R tem 9.000 BTU, é reverso e com unidade externa condensadora compacta. Possui tripla filtragem e tecnologia Inverter, que economiza até 60% de energia se comparada com a mesma capacidade de velocidade fixa. Tem classificação energética A, performance silenciosa, função siga-me, que direciona o ar para onde o controle está, e função eco, que economiza energia e reduz o ruído.

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O cassete Inverter modelo AUBF18LAL tem design compacto e está disponível na versão frio/quente, que vai de 17.000 a 20.000 BTU. Atinge a temperatura desejada rapidamente e é silencioso. Possui tecnologia V-PAM, que garante maior potência ao compressor, além de outros diferenciais como timer programável, modo de operação econômico e reinício automático em caso de falta de energia.

Fotos: Divulgação

LENOXX

ICE PREMIUM O ar-condicionado portátil Ice Premium é 3 em 1: resfria, ventila e desumidifica.

Tem 11.000 BTU, display digital, painel eletrônico e três funções: timer, swing e smart, que identifica automaticamente o melhor modo de operação de acordo com as condições do ambiente. O produto utiliza gás ecológico R410A, inofensivo para a camada de ozônio, tem design moderno, rodinhas para facilitar o transporte e controle remoto.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS CLIMATIZADOR COMFORT AIR

A Mondial Eletrodomésticos escolheu para esta Vitrine especial o climatizador Comfort Air CL-02, um produto 4 em 1: climatiza, ventila, filtra e umidifica. Possui painel eletrônico, controle de velocidade, indicador do nível de água, timer ajustável e aletas com oscilação. Seu reservatório tem capacidade para seis litros de água. O aparelho dispõe de controle remoto e rodas para facilitar o deslocamento.

SOLASTER

CLIMATIZADOR ARUBA

OLIMPIA SPLENDID CLIMATIZADOR PIU HP

Com 12.000 BTU quente/frio, o climatizador PIU HP, da Olimpia Splendid, tem três velocidades e funções sleep, auto, turbo, ventilar e desumidificar. Possui Blue Air Technology, que garante uma distribuição de ar mais homogênea e uniforme, e nível de ruído de 41 dB. O aparelho, que utiliza o gás ecológico R410A, tem display LCD e timer 12 horas. Vem com controle remoto. Não possui reservatório de água.

O produto é 2 em 1, climatizador e ventilador. Com 7.400 m³/h de vazão de ar e alcance da névoa de até 12 metros, tem capacidade para reduzir a temperatura do ambiente em até 8°C. Não possui reservatório, evitando água parada, e é ligado diretamente na rede hidráulica, informa a empresa. Fabricado com plásticos de alta resistência, tem design clean e 230 W de potência. É silencioso e está disponível em 127 V e 220 V.

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VAREJO >>>

UMA NOVA DATA PARA A

BLACK FRIDAY?

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Em meio a um impasse sobre os impactos da promoção em relação à rentabilidade do Natal, o varejo se prepara para vender mais em 2017 e compensar os anos amortizados pela crise. Como planejamento tem sido crucial para as boas vendas do período, alguns lojistas já se mobilizam para remanejar o evento no calendário de 2018.

por Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

Não há, ainda, unanimidade a respeito dessa questão. Uma parcela do mercado, entretanto, começa a se articular para tentar readequar a promoção, situando-a em um momento que estimule o consumidor a ir às compras quando ele, tradicionalmente, não consumiria. Aliás, essa deve ser mais uma polêmica envolvendo a promoção que, nos primeiros anos, ganhou a opinião pública por conta dos descontos concedidos sobre preços maquiados. Em meio a um cenário recessivo, que derrubou o varejo, a Black Friday foi um alívio para o pífio desempenho do mercado.

Agora, com a expectativa de retomada, há questionamentos se, ao endossá-la, os lojistas não estariam sacrificando a rentabilidade das vendas natalinas.

A mudança, de novembro para setembro ou outubro, tem sido pauta de discussões conduzidas pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) junto a grandes e médias redes de varejo. A iniciativa de antecipar a promoção teve adesão porque, nos dois últimos anos, a Black Friday açambarcou muitas das compras que seriam feitas no Natal, conta Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da entidade. “A proximidade é ruim porque ela oferece descontos significativos, e o consumidor aproveita essa

Foto: Divulgação

A

o olhar para as suas métricas de vendas, comparando os últimos cinco anos com o início desta década, o varejo poderá facilmente identificar evidências de que novembro passou a ter maior relevância para os seus resultados. Em sua oitava edição no País, a Black Friday, que surgiu como uma iniciativa para promover o e-commerce nacional, entrou para o calendário como uma das sazonalidades que mais impactam positivamente os resultados do comércio, seja ele físico ou digital. À medida que a data foi se consolidando, uma angústia nunca deixou de afligir parte dos varejistas. Até que ponto a Black Friday, realizada sempre na última sexta-feira de novembro, disputa protagonismo com o Natal, o ponto alto das vendas do ano?

Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop

vantagem, mas o varejista, por sua vez, fica com menor rentabilidade no Natal.”

Para a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) – entidade que realiza desde 2013 a Black Friday Legal, iniciativa que promove boas práticas no e-commerce durante este período promocional –, novembro continua sendo

Com a Black Friday, o varejo brasileiro conta com sete datas comemorativas importantes. Na promoção de novembro, a expectativa é que as vendas tenham alta acima de 10% sobre 2016. o momento mais acertado. “A data já se estabeleceu e se consolidou no calendário nacional. Trata-se de um evento mundialmente comemorado, sempre na mesma ocasião, independentemente do país.

Certamente, perderíamos todo o apelo inerente à data, ou seja, seu marketing global, a inexistência de outra sazonalidade importante em novembro, a atração comercial devido à proximidade com o Natal e o recebimento do 13º salário”, analisa Gerson Rolim, diretor de comunicação e consultor do comitê de varejo online da camara-e.net.

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) endossa as vozes favoráveis à manutenção da Black Friday em novembro. Para a entidade, não há benefícios para o comércio ou para os consumidores.

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VAREJO >>>

“Eles já se preparam, durante todo o ano, para aproveitar as promoções da Black Friday e para adiantar as compras de Natal. A mudança não seria bem vista”, reforça o dirigente da camara-e. net.

Gerson Rolim, diretor de comunicação e consultor do comitê de varejo online da camara-e.net

OS DOIS LADOS DA MOEDA Na avaliação do dirigente da Alshop, em 2015 e em 2016, as compras do Natal tiveram decréscimo, provocado não apenas pela retração da economia, mas sim pelos descontos oferecidos na promoção. Luís lembra que, no ano passado, a Black Friday começou no fim de outubro e se estendeu até 2 de dezembro, inviabilizando novas compras. “A Black Friday deve trazer desconto efetivo real, mas uma

salário. Não é à toa que a camara-e.net sempre considerou o período de 15 de novembro a 24 de dezembro para metrificar as vendas online referentes ao Natal”, explica.

Outro aspecto importante é que o consumidor brasileiro, de certa forma, ainda se frustra ao não identificar descontos em determinados produtos, sobretudo, em lançamentos. Muitos desconhecem que, na concepção original da data, trata-se de uma queima de estoque. Dessa forma, a Black Friday absorveria as compras dos que adoram uma promoção e que não comprariam se não fosse pelo desconto, além da faixa que, tradicionalmente, não teria condições

Prós da mudança de data: a proximidade da promoção com o Natal é ruim porque ela oferece descontos significativos ao consumidor, mas o varejista, por sua vez, fica com menor rentabilidade. promoção de 40 dias fica esvaziada e desacreditada, tanto que, nas primeiras edições, muitos consumidores ficaram em dúvida quanto à veracidade dos preços mais baixos.”

de consumir. O Natal, por sua vez, permanece como alternativa para aqueles que consomem nesta época, independentemente do preço, de olho sempre nas novidades.

A Alshop realizou três reuniões para tratar dessa questão com cerca de 120 empresas dos mais variados segmentos varejistas, que se mostraram favoráveis à antecipação da Black Friday para setembro ou outubro. Em setembro, a data poderia proporcionar um bom volume de negócios, acredita Luís. “É um dos meses mais fracos do ano. Com a mudança, o Natal, provavelmente, ficaria com as vendas mais altas.”

A VERDADEIRA BLACK FRIDAY BRASILEIRA Nos Estados Unidos, onde a Black Friday foi concebida, o varejo utiliza a promoção para desovar estoques.

São disponibilizados produtos em versões mais antigas e com preços interessantes. No Brasil, até por ser uma iniciativa recente, houve o inverso. A proposta da data, na verdade, equivale aos saldões de janeiro, tradicional liquidação de queima de estoque, que ganhou fama com o Magazine Luiza.

Porém, hoje, na Black Friday brasileira, se vende de tudo, do topo de linha até as versões anteriores dos produtos.

Isso só existe no País.

Na percepção de Gerson, da camara-e. net, com a evolução da Black Friday no País, as datas já estão se equilibrando, uma vez que a Black Friday é comemorada há quase dez anos. “O brasileiro já estava acostumado a adiantar as compras natalinas, assim que recebia o 13°

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Por conta dessa característica original da ação promocional, o chefe do

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PARA ELA, POSITIVO SEMPRE FOI TECNOLOGIA. Positivo sempre foi sinônimo de tecnologia.

Tecnologia a serviço das pessoas. Primeiro com seus computadores. Agora, com seus desktops, notebooks, tablets, smartphones e dispositivos de saúde. No Brasil, pelo posto de líder na fabricação de computadores. Lá fora, pela expansão internacional dos projetos educacionais na África e pela consolidação das operações na América Latina. Positivo sempre foi tecnologia. Agora, mais do que nunca.

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Ranking de categorias mais vendidas em 2016, de acordo com o número de pedidos: 1º – Eletrodomésticos 2º – Telefonia/Celulares 3º – Moda e Acessórios 4º – Eletrônicos 5º – Informática

Ranking de categorias mais vendidas em 2016 de acordo com o faturamento: 1º – Eletrodomésticos 2º – Telefonia/Celulares 3º – Eletrônicos 4º – Informática 5º – Casa e Decoração

Se a iniciativa da Alshop prevalecer, a Black Friday de 2018 ocorrerá em nova data, mas poderá haver duas promoções iguais, caso alguns não aceitem a mudança. “Isso é normal, corre-se o risco de alterar a data e de alguns manterem a tradicional, mas, com o tempo, todos migrarão para a nova”, diz Luís.

“No primeiro ano, pode até ser que os consumidores se confundam, mas, se a mudança os beneficiar, eles aceitam”, endossa Bentes. Um porém, destacado pelo especialista da CNC, é que, ao antecipar a promoção, muitos consumidores poderiam recorrer ao sistema de crédito para consumir, chegando ao Natal sem muita sobra no orçamento.

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As estimativas do Google para o e-commerce são um pouco mais otimistas e preveem alta entre 15% e 20% frente a igual período do ano anterior.

A companhia considera que o evento promocional de novembro representa o pico de utilização de seu buscador no Brasil. Se alcançar essa estimativa de crescimento, as vendas do e-commerce na Black Friday poderão somar cerca de R$ 2,2 bilhões.

Quem também aposta em alta é o economista da CNC, muito por conta da base de comparação, retraída pela crise, e por uma leve e gradual retomada do consumo no País. Embora a Black Friday tenha sempre apresentado desempenho ascendente, Fabio alerta para o fato de que o faturamento médio por loja não foi tão expressivo assim nos anos anteriores, ainda mais que, na

A camara.e-net não acredita que essa proposta terá adesão em massa. O IDV também não. A entidade, inclusive, afirma que seus associados relataram que irão cumprir o calendário tradicional. “Acho muito difícil uma parcela considerável do varejo aderir a uma nova data e não acredito em duas ocasiões como essa. Quem tentar realizar a Black Friday em outra data em 2018 desistirá da iniciativa no ano seguinte”, diz Gerson, da camara.e-net.

DE VOLTA AO PRESENTE Independentemente da falta de consenso sobre a promoção de 2018, este ano a Black Friday será realizada em 24 de

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novembro, e as expectativas são positivas. Um levantamento da camara-e.net, por exemplo, aponta crescimento de 12% no faturamento em relação a 2016, quando, só no e-commerce, foram contabilizados R$ 1,9 bilhão em vendas – avanço de 17% sobre 2015. Na mesma base de comparação, o número de pedidos cresceu 5%, para R$ 2,23 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$ 653, 13% maior.

Foto: Divulgação

CAMPEÕES DE VENDAS

departamento econômico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, vê vantagens em uma mudança de data, porém acredita que o início do ano seria uma ocasião mais apropriada.

“Janeiro tem muito encalhe do Natal”, opina. No caso do segmento de eletromóveis, desassociar a Black Friday das compras natalinas é uma vantagem na avaliação do especialista e não impactará tanto os consumidores. “A venda vai acontecer se as oportunidades forem boas. Como a data está consolidada, se o consumidor perceber as vantagens, ele se adequa”, acrescenta.

Fabio Bentes, chefe do departamento econômico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

VAREJO >>>

JÁ É BLACK FRIDAY

O

s varejistas brasileiros há tempos vêm estruturando a data promocional, sobretudo no online, que exige esforços extras. A Via Varejo, por exemplo, investe em recursos tecnológicos para a Black Friday. A infraestrutura do e-commerce da companhia foi aumentada em 30%.

Somente na área de tecnologia serão mais de 1,5 mil pessoas trabalhando, em rodízio, por 48 horas para garantir eficiência das operações dos sites da Casas Bahia, Pontofrio e Extra. Esse trabalho começou com um planejamento em março e estende-se até o presente momento, por meio de testes que simulam uma quantidade de compras por minuto até sete vezes acima do observado em dias comuns.

Isso permite corrigir falhas que possam comprometer o desempenho durante a data comercial.

Em uma etapa inicial, os testes de carga eram quinzenais e feitos durante a madrugada para não prejudicar a performance dos sites. A partir de setembro, passaram a ser semanais até se tornarem diários e mais frequentes a poucas semanas da Black Friday. Entre os esforços para a data, será a primeira vez que um varejista nacional utilizará multicloud para armazenamento de informações. Trata-se de plataformas distintas, que estarão integradas e irão permitir aumentar ou encolher o tamanho da infraestrutura sem necessidade de novos equipamentos, possibilitando flexibilizar a operação em nuvem para se adaptar conforme a demanda, acima ou abaixo do esperado.

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Quem também vem se preparando para a data é a Romera, que vai se valer das oportunidades de vendas e do apelo online da Black Friday para lançar o seu e-commerce. “Ainda estamos em fase de conclusão e com expectativas muito positivas. A Black Friday será o dia D, quando passaremos a oferecer aos clientes mais uma possibilidade de compra”, conta Clodoaldo Schirmer, gerente nacional de vendas. No caso dos pontos de vendas físicos, a expectativa é superar a casa de dois dígitos de crescimento, considerando as mesmas lojas do ano passado.

“Estamos junto aos nossos fornecedores preparando ofertas específicas para a data e, em alguns casos, ofereceremos preços inacreditáveis”, revela Clodoaldo. Outra preocupação da rede é a disponibilidade de produtos nos seus seis centros de distribuição. Quando questionado sobre uma possível mudança de data, o gerente nacional de vendas é enfático: “Não concordamos, mesmo sabendo das vantagens da proposta. Estamos há alguns anos praticando a Black Friday no mês de novembro, e nosso público já está adaptado. É quando alguns segmentos realizam o pagamento da primeira parcela do 13º salário, atrelando, assim, interesses mútuos, pois o cliente tem poder de compra, e o varejo proporciona vantagens e benefícios. É atrativo comercialmente e vantajoso para o cliente.”

recessão, o varejo tomou decisões desesperadas. “A promoção impacta a única variável que o varejo pode controlar, que é o preço. Por isso, os varejistas precisam calibrar melhor em 2017.”

O mercado se prepara para a data desde o início do ano. Afinal, em um único dia vende-se o equivalente a um mês. Por isso, não pode haver falhas.

Independentemente das particularidades de cada canal, o planejamento, que deve ser feito o quanto antes, é o mesmo: boa negociação com os fornecedores, preparo da loja para dar conta do maior fluxo de pessoas ou tráfego no site e oferecer boa experiência aos consumidores, a fim de fidelizá-los para recompra no futuro.

NADA PODE DAR ERRADO Existem vários aspectos que precisam ser observados, apontam especialistas. Assegurar a navegabilidade durante picos de acesso ou audiência bastante superior à média do site é tão importante quanto ações antifraude. Outro ponto-chave é a logística. A composição do frete grátis precisa ser estudada para não se perder dinheiro, além da capacidade de entrega no prazo acertado com o consumidor – afinal, muitos estão adquirindo itens para presentear no Natal.

Um ponto importante e que ganha maior relevância em 2017 é que as margens devem ser sempre preservadas – mesmo que a concorrência opte por queimar as dela –, mediante o fato de que os preços já vinham sendo reduzidos por conta da baixa demanda. Fabio alerta para o fato de que o varejo precisou ajustá-los ao poder de compra do consumidor, reduzindo sua margem para conseguir vender e escoar seus estoques.

Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o segmento de bens duráveis apresentou 11 meses de deflação, reflexo da

Varejistas investem em ações para a promoção deste ano, voltadas, principalmente, ao canal online. Via Varejo aposta em ferramenta multicloud para armazenamento de informações, e a Romera vai lançar o seu e-commerce durante a data.

baixa demanda. No acumulado de 12 meses, ela foi de 1,7%, com alta de preços apenas em dois meses. “A Black Friday deve crescer como nos outros

para o segundo semestre, inclusive na Black Friday. Segundo dados do E-bit, no ranking de best-sellers da data promocional de 2016, eletrodomésticos e

Contras da mudança de data: alterar o calendário da Black Friday faria a promoção perder o apelo de marketing, a atração comercial proporcionada pelo Natal e a disponibilidade de renda, proveniente do 13º salário. anos, mas o varejo não terá muito onde cortar.” Monitoramento realizado pelo comparador de preços e produtos Zoom também identificou queda no preço de muitos eletrônicos durante o primeiro semestre de 2017.

A categoria de smartphones, de modo geral, apresentou uma retração no tíquete médio de 26%, enquanto os computadores caíram 24% e os tablets, 31%, reflexo de esforços dos lojistas para melhorar os valores dos produtos, a fim de movimentar as vendas.

Isso impacta diretamente o setor de eletromóveis, que tem no segmento de tecnologia suas principais apostas

telefonia lideram em primeiro e segundo lugares, respectivamente, tanto em valor quanto em volume.

O economista da CNC prevê para este ano melhores oportunidades para as categorias de importados, mediante a depreciação de 10% no valor do dólar, e ressalta a importância de adequação do mix ao bolso do consumidor, que ainda não tem fôlego para gastar. “A recuperação econômica ainda é incipiente, por isso não adianta o varejo apostar em produtos mais caros. O nível de endividamento permanece elevado, e o brasileiro ainda está avesso a pedir crédito.”

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13ª ELETROLAR SHOW >>>

FEIRA AMPLIA AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

Fotos: Arquivo

Grupo Eletrolar lança, em 2018, o 1º Eletrolar Congress & Expo, no Sheraton WTC, reunindo especialistas da indústria e do varejo. O evento será realizado nos 20 e 21 de março, constituindo-se em mais uma oportunidade de negócios para o segmento de eletros, ao lado da 13ª Eletrolar Show, marcada para o período de 23 a 26 de julho, em São Paulo.

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E

m um cenário econômico cada vez mais competitivo e desafiador, uma feira de negócios permite às empresas apresentar seus produtos e serviços aos profissionais que atuam como multiplicadores, ou seja, os executivos de compras que levarão os lançamentos ao consumidor final. Permite, também, ganhar novos clientes, elaborar um mailing segmentado de prospecção, trocar ideias, inclusive com a concorrência, e estreitar relacionamentos. Participar de uma feira B2B gera uma experiência otimizada de custo-benefício e, principalmente, de efetivação de negócios.

Desde a sua criação, a Eletrolar Show, a maior feira B2B de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI da América Latina, vem trazendo resultados positivos para expositores e visitantes com os preceitos acima. Com prestígio e produtividade crescentes a cada ano, oferece maior visibilidade às empresas, produtos e marcas, aproxima a indústria e o varejo, motiva a formação de parcerias e abre espaço para novos canais de vendas.

A feira se reinventa a cada ano, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento. “As mudanças tecnológicas alteraram o comportamento do consumidor e a forma de

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13ª ELETROLAR SHOW >>>

fazer negócios. Por isso, é preciso analisar estratégias e interligar as iniciativas para obter resultados mais positivos, principalmente numa época em que produtos e empresas sofrem a influência das redes sociais.”

AMPLIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES Dentro do conceito de interligação das iniciativas para incentivar mais negócios, a Eletrolar Show, no próximo ano, terá, duas fases. No mês de março, nos dias 20 e 21, será realizado o 1º Eletrolar Congress & Expo, no Sheraton WTC, em São Paulo, reunindo a indústria e o varejo. Serão palestras e workshops com especialistas em consumo e varejo, tendências e comportamento do consumidor e uma apresentação da empresa de pesquisas GfK sobre o balanço de 2017 e as perspectivas de 2018.

Na ocasião, também será lançada a edição especial Presidentes, da revista Eletrolar News.

compradores de grandes redes que não têm sede em São Paulo e de 200 da América do Sul, receberá 29 mil qualificados executivos de compras, que representam 30 mil pontos de vendas em todo o Brasil. “A renovação de produtos e o momento econômico nos impelem a oferecer novas categorias para atender a diferentes mercados”, conta Carlos.

Fotos: Arquivo

Em julho, no período de 23 a 26, será a vez da 13ª Eletrolar Show, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, que apresentará 700 marcas e 10 mil produtos. Com representatividade nacional e internacional, uma vez que a organização patrocina a viagem de 800

“As mudanças tecnológicas alteraram o comportamento do consumidor e a forma de fazer negócios. Por isso, é preciso analisar estratégias e interligar as iniciativas para obter resultados mais positivos, principalmente numa época em que produtos e empresas sofrem a influência das redes sociais.”

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Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

“As inovações digitais vêm mudando rapidamente as formas de consumo e de relacionamento, precisamos entender esse novo panorama.”

Mais duas iniciativas complementam as oportunidades de negócios em 2018. Nos dias 24 e 25 julho, o Smartphone Congress & Expo reunirá os principais fabricantes, compradores, especialistas e executivos para abordar tendências e negócios do segmento mobile, bem como o novo consumidor, que, hoje, com o smartphone, tem o poder de decisão na palma da sua mão. “As inovações digitais vêm mudando rapidamente as formas de consumo e de relacionamento, precisamos entender esse novo panorama”, diz o presidente do Grupo Eletrolar. Os lançamentos ficarão em área integrada à Eletrolar Show.

No mesmo período da 13ª Eletrolar Show e em pavilhão anexo, será realizada a Latin American Electronics, International Trade Show, com a participação de fabricantes internacionais, que apresentarão diversificado portfólio de produtos. Serão mais de 120 empresas interessadas em estreitar relações comerciais com o Brasil e demais países latino-americanos, o que pode abrir mais oportunidades de exportação para empresas sediadas no País.

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VENTILADORES O ventilador ganhou popularidade no Brasil na década de 1970 e, até hoje, traz bons ventos para a casa toda. O produto vende bem no varejo, tanto que o País registra três aparelhos por residência. A evolução tecnológica, nos últimos anos, e a regulamentação por órgãos como o Inmetro elevaram o nível da categoria, hoje composta por produtos que detêm o Selo Procel, que criou novos patamares de qualidade e de eficiência energética. Além disso, o design e o nível mais baixo de ruído contribuíram para aumentar a demanda em todos os Estados brasileiros.

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ALISEU // ALISEU JET Apresenta o modelo com tecnologia patenteada pela marca, o Aliseu JET, ventilador que pode ser controlado pelo app Bluetooth para smartphones (Android ou iOS). Também é acionado por controle remoto e de parede, sem que haja a necessidade de passagem de fios adicionais para instalação. O modelo tem três pás, três velocidades na ventilação e três na exaustão. Possui Selo Procel e está disponível em 127 V e 220 V.

ARNO // SILENCE FORCE DE MESA

BRITÂNIA // TURBO BR400 O ventilador da Britânia tem 130 W de potência, hélices com 40 cm de diâmetro e seis pás. Conta com três velocidades e pode ser utilizado na mesa ou no chão. Possui sistema oscilante, que permite ampla distribuição do ar no ambiente, e fusível térmico de segurança. Sua grade plástica é removível, o que facilita a limpeza. Disponível em 127 V e 220 V.

Fotos: Divulgação

O ventilador Arno Silence Force, na versão de mesa, tem 50 cm de diâmetro, 126 W de potência e Power Zone, uma área concentrada de vento máximo. Possui design exclusivo e tecnologia patenteada, além de três forças distintas de vento, distribuídas em três velocidades: Silêncio/Dormir, Eco Fresh e Turbo Silêncio. Tem oscilação horizontal, quatro inclinações verticais e é fácil de desmontar e transportar.

Disponível em 127 V e 220 V, nas cores preta e prata.

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CADENCE // VENTILAR EROS SUPREME - VTR866 O modelo escolhido pela Cadence é 3 em 1: pode ser usado na parede, no chão ou na mesa. Tem hélices com diâmetro de 40 cm e seis pás. Possui três velocidades, oscilação horizontal e inclinação vertical. Conta com pés antiderrapantes, que ajudam na prevenção de acidentes, e grade de segurança, que facilita a limpeza e está adequada às normas de segurança. Disponível em 127 V e 220 V.

LATINA ELETRODOMÉSTICOS // VT673 O ventilador de teto foi desenvolvido em parceria com a USP e oferece muito mais vento com menos barulho, informa a empresa. Tem três pás, com 1,20 m de diâmetro, e permite a utilização de duas lâmpadas base E27. Possui controle remoto e de parede, três velocidades e função sleep, para desligamento automático. O modelo conta com reversão inteligente e controle da intensidade da luz (dimmer). Disponível nas cores branca, preta e cristal.

Fotos: Divulgação

LENOXX // CIRCULADOR DE AR TURBO 200 PREMIUM Com 200 W de potência e baixo nível de ruído, o circulador de ar Turbo 200 Premium possui grade de proteção que oferece maior segurança, destaca a Lenoxx. O aparelho dispõe de inclinação regulável, três níveis de velocidade, hélices com 44 cm de diâmetro e três pás. Vem, também, com alça para transporte.

LOREN SID // TURBO ORBITAL O ventilador de teto Orbital tem rotação de 1.410 rpm, hélice de três pás e é oscilante, com giro de 360º. Está disponível com grades em polipropileno ou aramadas em aço, em 30, 40, 50 e 60 cm. Tem 130 W e 250 W de potência. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V nos modelos de 30 e 40 cm. É bivolt nos modelos 50 e 60 cm.

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MALLORY // VENTILADOR MICKEY MOUSE A Mallory destaca o seu ventilador Mickey Mouse, modelo com seis pás e três velocidades. O produto tem 42 W de potência, máxima vazão e mínimo ruído, além de eficiência energética, destaca a empresa.

Mede 440 mm x 145 mm x 470 mm. O ventilador é apresentado em vermelho com amarelo e está disponível em 127 V e 220 V.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS // TURBO TECH REPELENTE LÍQUIDO – VT-RP-03 A Mondial Eletrodomésticos amplia a sua linha de ventiladores e apresenta neste Dossiê um dos lançamentos da linha Turbo Tech Repelente Líquido, o VT-RP-03.

O ventilador tem hélice com 40 cm e seis pás, para maior vazão de ar, é silencioso e pode ser usado na mesa ou na parede. Conta com exclusivo sistema de troca do refil de repelente líquido e é compatível com refis atuais do mercado.

NEPTUNO // VENTILADOR DE PAREDE NPT-50P Com 160 W de potência, o ventilador de parede NPT-50P tem grade de aço com 50 cm, hélices de acrílico com cinco pás transparentes, três velocidades, acionamento por cordinha com 40 cm e controle de oscilação. É de fácil instalação, basta fixá-lo e ligá-lo na tomada. Com baixo nível de ruído, está disponível nas cores branca e preta, em 127 V e 220 V, e tem garantia de um ano.

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DOSSIÊ >>>

TREVISO // INFINIT PLUS O modelo escolhido para este Dossiê é o Infinit Plus, fabricado em ABS, policarbonato e alumínio, que vem equipado com motor WEG. Possui iluminação com alcance de 360°, dois soquetes, sistema de ventilação giratório, baixo nível de ruído (menos de 60 dB) e baixo consumo de energia. A velocidade é regulável na parede para controle e acionamento da iluminação, ou por controle remoto, com três níveis de velocidade. É bivolt.

VENTI DELTA // TORNADO LED

VENTISILVA // LINHA DUO Ampliando a sua linha de produtos, a Ventisilva escolheu para este Dossiê o ventilador de teto Duo, modelo com design elegante, que chega ao mercado em quatro versões: preto, branco, cereja e cromado. Produzido em aço carbono, tem motor com protetor térmico, movimento de translação e controle remoto com timer. Possui três velocidades e iluminação de LED opcional. O produto tem três anos de garantia e está disponível em 127 V e 220 V.

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Fotos: Divulgação

Com design especial de quatro pás e 90 cm de diâmetro, o Tornado LED foi desenvolvido em um túnel de vento, informa a Venti Delta. Tem quatro pás, 150 W de potência, três velocidades e é silencioso. Vem com LED de 24 W. Disponível nas cores marrom e branca, com pás brancas ou tabaco, ou totalmente na cor preta. Opção com controle remoto. Encontrado em 127 V e 220 V.

LINHA MARROM >>>

SEMPRE ALERTA

Varejo deve estar atento às oportunidades oferecidas pelo segmento de segurança eletrônica domiciliar. A evolução desses produtos, que cada vez mais dispensam mão de obra especializada para sua instalação, tende a aumentar a demanda nos pontos de venda. por Igor Carvalho

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uando uma categoria de produto passa por um upgrade tecnológico, surgem diversas novas oportunidades de negócios. A conectividade, por exemplo, abriu um leque de possibilidades para o segmento de segurança eletrônica, que beneficia, inclusive, os magazines. À medida que os lançamentos desse segmento dispensam, cada vez mais, intermediadores para realizar a instalação, eles tendem a ganhar destaque nas gôndolas.

Com a disseminação do conceito de Internet das Coisas, na conexão dos aparelhos da casa, os produtos de segurança terão grande apelo.

“Hoje, grande parte do mercado é voltada para soluções analógicas, que representam a maior oferta de produtos, com preços mais baixos. Mas as novas tecnologias, mais eficazes e simples, trouxeram oportunidades exponenciais. À medida que o consumidor se dá conta desses diferenciais, ele começa a fazer a migração”, conta Rodrigo Paiva, gerente de marketing e de produto da D-Link.

Como em outros segmentos, conectividade é a palavra do momento, na avaliação de Bruno Gouvêa, diretor da Giga Security, marca da Multilaser. “Produtos integrados e com aplicativos centralizadores, que possibilitam acesso remoto das imagens e configurações práticas, são as principais tendências no mercado de segurança eletrônica”, afirma.

Dispositivos como câmeras de vigilância, sensores e controles de acesso vão funcionar de

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A chegada de um portfólio que se enquadra nos conceitos faça você mesmo e plug and play e a disseminação da Internet das Coisas (IoT), por meio da conexão dos aparelhos do lar, devem impulsionar, e muito, a procura por esses itens, que estão relacionados a uma questão crucial no País, que é a segurança.

Entretanto, para aproveitar essas oportunida-

des, é preciso identificar as particularidades desse mercado e apostar no segmento, que, como toda nova categoria, deixa os lojistas receosos quanto ao retorno do investimento.

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maneira integrada dentro dos domicílios, inclusive entre diferentes marcas. “Estudos dizem que a smart home vai mudar a vida das pessoas de uma maneira ainda mais radical do que os smartphones. E, dentro da casa inteligente, os produtos de segurança serão protagonistas”, revela Juan Carrillo, gerente do segmento de segurança home e office da Intelbras.

EM EXPANSÃO O segmento de segurança poderá movimentar, nos próximos três anos, R$ 4,32 bilhões, segundo as projeções do diretor comercial e de

Categoria exige exposição e abordagem de venda diferenciada. Varejo ainda apresenta resistência para esse tipo de solução, apesar do seu potencial. marketing da VTV Digital, Roger Archeti Rodrigues Alves, baseadas em dados de entidades do setor, entre elas a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). São vários nichos a serem explorados, e o principal deles é o de sistemas de circuito

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fechado de TV (CFTV), que é estimado em R$ 1,6 bilhão e responde por quase metade do mercado. Há, também, oportunidades em outras categorias, como as de alarmes e controles de acesso, ambas com 24% de participação cada, e de equipamentos de detecção e combate a incêndios, que detém 9% das vendas.

“Grandes varejistas, aqueles que possuem departamento de inteligência de mercado, já viram esse potencial”, diz Roger. Mesmo assim, o produto ainda é pouco explorado pelo canal magazine, muito por conta da necessidade de mão de obra qualificada para instalação ou de empresas de monitoramento. “Estamos direcionando o nosso trabalho para esse canal, e o resultado está sendo bastante satisfatório. É preciso chamar a atenção do mercado para esse novo comportamento de consumo. Isso está começando a acontecer”, acrescenta o executivo, que estima crescimento de vendas 11% ao ano.

O supervisor de marketing da Multitoc, Matheus Rivoli, reforça que o mercado está tendo bom desempenho, mas alerta para algumas particularidades que a comercialização

Fotos: Divulgação

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Rodrigo Paiva, gerente de marketing e de produto da D-Link

A resistência de alguns varejistas em relação a essa categoria também é reflexo de uma baixa penetração da cultura do faça você mesmo, na avaliação de Adrian Salvetti, diretor comercial da Vetti Tecnologia. Outro obstáculo relatado pelo executivo é a alta concorrência no segmento, com produtos importados de preço mais competitivo, porém de baixa qualidade. “O mercado, muitas vezes, não oferece boas opções e opta por ganhar com o preço mais baixo.”

Demonstrar o produto funcionando é essencial para elevar a performance da categoria.

“A presença de um promotor técnico para esclarecer dúvidas e apresentar os principais recursos também é um ponto importantíssimo

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Juan Carrillo, gerente do segmento de segurança home e office da Intelbras

em lojas de eletromóveis demanda. “Esse é um bom canal de vendas. Porém os lojistas devem estar preparados tecnicamente para informar ao cliente final qual o melhor produto para seu projeto de CFTV e ter fortes parcerias com fornecedores, que oferecem treinamentos e auxiliam na divulgação dos produtos.”

Mercado pode chegar a R$ 4,32 bilhões em 2020 e está relacionado a uma questão crucial no País, que é a segurança pública. no momento da venda. O grande diferencial desse portfólio está nos serviços agregados ao equipamento. Aplicativos de monitoramento, softwares próprios e conectividade são os grandes argumentos que irão finalizar a conversão”, explica Bruno, da Giga Security.

DEMANDA CRESCENTE No Brasil, as categorias de smart home e de segurança não são bastante exploradas pelas grandes redes de varejo como em outros países. “Com a contribuição de um bom material de apoio e vendedores muito bem treinados, esse tipo de produto vai alcançar o giro desejado”, avalia Carrillo, da Intelbras. Independentemente dessas peculiaridades do mercado, a demanda por esses produtos está diretamente relacionada à sensação de insegurança que assola o País.

As vendas, portanto, evoluem em paralelo aos índices de criminalidade. Em São Paulo, maior cidade brasileira, por exemplo, foram realizados quase 13 mil assaltos a casas e apartamentos entre janeiro e agosto do ano passado, uma média de 54 casos por dia, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Essas ocorrências cresceram 5% na comparação com o mesmo período de 2015.

Apesar de a violência ser um problema facilmente percebido pela população, faltam dados que dimensionem essa realidade. Registros disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública demonstram que a recessão impactou no aumento da criminalidade, que coincide com a penúria financeira de alguns Estados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Nos municípios cariocas, por exemplo, cresceram 36% os casos de roubo entre janeiro e setembro de 2016 em relação a 2015. Só na capital fluminense, aumentou em 22% o número de casos. Nos pampas, essa taxa avançou 20% de janeiro a junho na mesma base de comparação. Em Porto Alegre, a expansão foi de 27% nesse mesmo intervalo de tempo.

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Os centros urbanos ainda concentram as principais demandas por itens de segurança, mas há potencial em todo o País. Os Estados do Sudeste e Sul são os maiores mercados.

Norte e Nordeste, muito por conta da infraestrutura de rede e menor penetração de pontos de venda, têm menor alcance que as outras áreas. Modelos de fácil instalação têm bom apelo, sobretudo no e-commerce. “É a grande vitrine do momento, ainda mais que as pessoas estão bem informadas e buscam informações online”, diz Rodrigo, da D-Link.

Uma das grandes apostas do segmento de segurança eletrônica está nas soluções para CFTV, principalmente aquelas com câmeras em resolução HD. A D-Link, por exemplo, disponibiliza ao mercado os modelos DCS-960L e DCS-936L. Este segundo produto, lançamento da marca, tem recursos avançados de monitoramento de vídeo, com alcance de 120º, detector de movimento e de som, e armazenamento de imagens em alta definição (720p) na própria câmera. Outros diferenciais são localizador de sinal de Wi-Fi, que orienta o usuário onde colocar a câmera para garantir conectividade confiável para gravação, e streaming, visualização remota e visão noturna.

Segundo o executivo da D-Link, em breve, a empresa deve trazer ao País a câmera Omna, compatível com a tecnologia Apple Home Kit. Com ângulo 180°, resolução Full HD, áudio bidirecional e visão noturna, o produto possibilita monitorar e controlar o lar, por exemplo, acendendo as luzes quando se detecta algum movimento.

MAIS OPÇÕES Quem também aposta nessas soluções integradas é a Vetti Tecnologia, ao apresentar o Kit Smart Home, que unifica o sistema de automação e alarme, além de dispensar mão de obra especializada para instalação. “Esses dispositivos são simples, úteis e fáceis de usar. O usuário pode controlar e monitorar a casa inteira como luz, portão, sistema de alarme, comandos da TV, som, ar-condicionado, entre outros equipamentos, pelo smartphone ou tablet”, explica Adrian.

A VTV Digital também vem investindo em um portfólio que prioriza a fácil instalação e que tenha apelo junto aos magazines. O Kit NVR Wi-Fi VTV Digital foi desenvolvido com esse

propósito. Composto por quatro câmeras IP sem fio e NVR HD de quatro canais, já vem configurado para a gravação das imagens capturadas, é wireless e monitora ambientes em alta definição, com acesso remoto via celular ou tablet. A imagem registrada é 100% digital, livre de ruídos e tem alcance de até 25 m de distância, tanto de dia como à noite.

Não depende de outros equipamentos como roteadores, switches e patch baluns, para a comunicação entre as câmeras e o NVR. O Kit Câmera Cloud Pantilt Wi-Fi VTV Digital é outra solução da VTV Digital, que se destaca pela possibilidade de ser utilizado também para monitoramento, seja do bebê ou de um animal de estimação, por meio de imagens, em tempo real, pelo smartphone, tablet e computador. Possui sensor de movimento com envio de notificação por e-mail, controle da câmera na horizontal (350º) e na vertical (90°), é sem fio e permite acesso simultâneo de até cinco usuários.

Roger Archeti Rodrigues Alves, diretor comercial e de marketing da VTV Digital

Adrian Salvetti, diretor comercial da Vetti Tecnologia

A Giga Security, marca da Multilaser, tem um portfólio variado de CFTV, com diferentes re-

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Fotos: Divulgação

LINHA MARROM >>>

cursos e tecnologias. Uma delas é a linha HD, com gravadores e câmeras infravermelhas nessa resolução, destinada a todos os tipos de áreas.

Para projetos de grande porte, que exigem melhor performance, a empresa tem soluções Full HD e IP. No caso da solução CFTV Full HD, as câmeras contam com sensor de imagem Sony Exmor, que melhora a performance em ambientes com pouca luz. Outro produto, o CFTV IP, é composto por câmeras infravermelhas, Speed Dome e gravador de vídeo em rede.

MIX VARIADO O segmento de segurança eletrônica oferece outros nichos a serem explorados. É o caso das soluções para controle de acesso. A Giga Security, por exemplo, dispõe de linha completa para gerenciamento de locais com acesso restrito ou controlado, que opera em rede ou em modo stand alone. Funciona por meio de senha, controle remoto, biometria e cartão de proximidade, adaptável a todo tipo de portas, portões ou catracas.

Do portfólio de segurança da Intelbras, destaque para a fechadura Digital FR 201, para residências, apartamentos e escritórios. De fácil instalação, possui como métodos de identificação senha numérica, por meio de um teclado de 12 teclas, e chaveiro de proximidade. Pode programar até quatro senhas digitais e acesso de até 100 chaveiros de RFID.

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Outra solução da Intelbras é o videoporteiro IV 4010, que tem dois canais de vídeo e áudio e possibilita ao usuário a inclusão de até dois módulos externos, ou um módulo externo e uma câmera extra, para que o morador visualize imagens 24 horas por dia. O produto encaminha a chamada do visitante para o celular do dono da casa quando necessário e, mesmo não estando na residência, ele poderá conversar e abrir a porta para o convidado. A empresa também atua no segmento de câmeras, com versões Wi-Fi para utilização interna (iC3) e externa (iC5). Ambas apresentam áudio bidirecional, imagens em alta definição, visão noturna e a criptografia dos vídeos.

Com portfólio variado, a Multitoc atua no segmento de segurança com mais de 300 produtos. Uma de suas linhas é a de videoporteiro, com versão colorida e de alta resolução, em 7’’, com design inovador e de fácil instalação. No segmento de cabos, oferece opções como os cabos HD 40 e 80, de alta performance, com ou sem alimentação, e alcance de até 700 metros. Há, ainda, cabos de alarme compatíveis com as principais centrais existentes e os 4MM, também em versões com ou sem alimentação, dupla capa e blindagem, e com núcleo de alta condução, sendo os mais indicados para instalações de CFTV.

D-LINK

GIGA Linha CFTV Full HD

DCS-936L

Linha CFTV IP

INTELBRAS

Videoporteiro IV 4010

Digital FR 201

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VITRINE LINHA MARROM - SEGURANÇA >>>

PIR BLUE LINE GEN2 A empresa apresenta o sensor de movimento PIR Blue Line Gen2 para residências, apartamentos e lojas. O produto atua formando uma cerca virtual por meio de feixes de luz infravermelha, área de 12 m x 12 m, que é acionada assim que uma pessoa cruzar as linhas, informa a empresa. O usuário pode contar com a possibilidade de monitoramento por vídeo integrado em um mesmo sistema, caso possua câmeras no local.

ELGIN

GRAVADOR DE VÍDEO HÍBRIDO 5 EM 1 Disponível em 4, 8 ou 16 canais de vídeo, possui saídas para HDMI e VGA, além de entradas para gravação de áudio. É compatível com câmeras AHD, CVI, TVI 2.0, analógicas e IP pela plataforma ONVIF. Suporta envio de alarmes por e-mail, monitoramento remoto por smartphones, tablets ou computadores. Permite gravação em AHD-MH, AHD-L, D1, HD1 e CIF. Tem proteção contra surtos elétricos em todos os canais.

Fotos: Divulgação

BOSCH

SIEMENS IRIEL

PORTEIRO ELETRÔNICO

LÍDER

VIDEOPORTEIRO COLOR SMART LR 4300 A Líder destaca nesta Vitrine o videoporteiro Color Smart, com tela LCD de 4.3” e design slim. Tem monitor frontal com teclas touch, ajuste de cor e brilho e entrada para duas câmeras auxiliares. Permite a instalação de mais duas extensões de vídeo e o uso do monofone universal LR2010 e/ou LR2015 como extensão de áudio. Vem com sistema antiviolação de fechaduras, função não perturbe e acionamento de fechadura elétrica 12 V.

A Iriel, empresa do Grupo Siemens, apresenta o Porteiro Eletrônico Iriel com sistema inviolável instalado a quatro fios, em que o cabo de alimentação da fechadura não passa pela placa externa, evitando que o portão seja aberto pelo lado de fora. O kit é composto por monofone e painel externo, com LED indicativo de funcionamento e capa protetora contra chuva. É fácil de instalar e tem uma regulagem que ajuda a adaptar o volume conforme o ambiente.

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PIR BLUE LINE GEN2 A empresa apresenta o sensor de movimento PIR Blue Line Gen2 para residências, apartamentos e lojas. O produto atua formando uma cerca virtual por meio de feixes de luz infravermelha, área de 12 m x 12 m, que é acionada assim que uma pessoa cruzar as linhas, informa a empresa. O usuário pode contar com a possibilidade de monitoramento por vídeo integrado em um mesmo sistema, caso possua câmeras no local.

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GRAVADOR DE VÍDEO HÍBRIDO 5 EM 1 Disponível em 4, 8 ou 16 canais de vídeo, possui saídas para HDMI e VGA, além de entradas para gravação de áudio. É compatível com câmeras AHD, CVI, TVI 2.0, analógicas e IP pela plataforma ONVIF. Suporta envio de alarmes por e-mail, monitoramento remoto por smartphones, tablets ou computadores. Permite gravação em AHD-MH, AHD-L, D1, HD1 e CIF. Tem proteção contra surtos elétricos em todos os canais.

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SIEMENS IRIEL

PORTEIRO ELETRÔNICO

LÍDER

VIDEOPORTEIRO COLOR SMART LR 4300 A Líder destaca nesta Vitrine o videoporteiro Color Smart, com tela LCD de 4.3” e design slim. Tem monitor frontal com teclas touch, ajuste de cor e brilho e entrada para duas câmeras auxiliares. Permite a instalação de mais duas extensões de vídeo e o uso do monofone universal LR2010 e/ou LR2015 como extensão de áudio. Vem com sistema antiviolação de fechaduras, função não perturbe e acionamento de fechadura elétrica 12 V.

A Iriel, empresa do Grupo Siemens, apresenta o Porteiro Eletrônico Iriel com sistema inviolável instalado a quatro fios, em que o cabo de alimentação da fechadura não passa pela placa externa, evitando que o portão seja aberto pelo lado de fora. O kit é composto por monofone e painel externo, com LED indicativo de funcionamento e capa protetora contra chuva. É fácil de instalar e tem uma regulagem que ajuda a adaptar o volume conforme o ambiente.

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LANÇAMENTO >>>

ESTILO SAUDÁVEL Com a introdução de novas tecnologias no portfólio da marca Philips Walita, a empresa volta sua estratégia para a saúde e lança o primeiro aparelho elétrico com uma única lâmina do mercado brasileiro. por Leda Cavalcanti

C

ontribuir para a promoção da saúde pessoal, estilo de vida e bem-estar, através de propostas interconectadas, é a estratégia que a Philips adotou para este ano, na América Latina. É, também, um desafio para Fabia Tetteroo-Bueno, que, em julho último, assumiu a liderança da área de consumo da Philips, no continente latino-americano, com base no Panamá. É a primeira mulher a ocupar o cargo na região, e sua meta é trazer produtos relevantes, que agreguem benefício ao consumidor final.

“Somos fortes em inovação”, afirma.

A opção pela área de saúde está ligada à realidade de que a população mundial está vivendo mais e a prevenção é o caminho para o envelhecimento saudável. “Apenas tratamento e diagnóstico não serão suficientes para resolver as questões”, diz Fabia, que vai se valer da fábrica da empresa em Varginha (MG) para atingir seus objetivos.

“Ela nos dá a flexibilidade de desenvolver produtos para o mercado local e, também, trazer itens globais devidamente ajustados ao consumo nacional.”

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ONEBLADE Tendo em vista o interesse masculino na categoria de cuidados pessoais, a Philips lança no Brasil, neste mês, o primeiro aparelho elétrico com uma única lâmina do mercado nacional. O OneBlade é seu mais importante lançamento neste semestre e coloca o País na dianteira da região. “Os brasileiros estão cada vez mais atentos às tendências em beleza masculina, o mercado precisava desse produto, que evita irritação e infecção na pele”, destaca a executiva.

A lâmina única se move 200 vezes por segundo para alcançar os diferentes tipos de

pelos e, com corte dupla face, barbeia em todas as direções, sem pontos cegos. O aparelho tem o sistema dual protection, que protege a pele devido à combinação entre o revestimento e as pontas arredondadas, e vem com lâmina refil, que dura até quatro meses, dois pentes com encaixe, um de 1 mm para aparar a barba rente e outro de 2 mm para a que está por fazer, com bateria para até 45 minutos de uso após oito horas de carga.

Dentro deste novo momento, a empresa já lançou na América Latina a Philips Sonicare, escova elétrica para higiene bucal, e eletrodomésticos como Air Fryer, Multicooker e Pasta Maker, máquina para fazer massas frescas. “A mensagem guarda-chuva da Philips está na inovação para o cuidado contínuo da saúde e pode ser percebida em todas as categorias, embora haja especificidades e atenção com a cultura local”, afirma Fabia, graduada em comércio exterior no Brasil e especialista em marketing pela Universidade de Michigan (EUA).

Fotos: Divulgação

“A mensagem guarda-chuva da Philips está na inovação para o cuidado contínuo da saúde e pode ser percebida em todas as categorias, embora haja especificidades e atenção com a cultura local.”

Fabia Tetteroo-Bueno, líder da área de consumo da Philips na América Latina

12ª ELETROLAR SHOW

COBERTURA

Reportagem: Igor Carvalho, Leda Cavalcanti, Neusa Japiassu e Roberto Nunes Filho Fotos: Bruno Kamata, Fredy Uehara, Stúdio Thiago Henrique e Roberto Assem

12ª ELETROLAR SHOW EXPOSITORES E PRODUTOS SMARTPHONE CONGRESS

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PALESTRAS E PAINÉIS COMPRADORES BONS NEGÓCIOS PARA O SETOR LATIN AMERICAN ELECTRONICS

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NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

12ª ELETROLAR SHOW

SUPERA AS EXPECTATIVAS Mais uma vez, a feira mostrou que é uma grande opor tunidade para as empresas ficarem mais próximas de seus clientes, reforçarem as parcerias, mostrarem as novidades ao mercado e fazerem bons negócios.

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A

indústria e o varejo de todas as regiões do Brasil e da América Latina participaram da 12ª Eletrolar Show, realizada de 17 a 20 de julho último, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. A maior feira de negócios de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI apresentou as novidades que estarão nas lojas físicas e online neste semestre e recebeu visitantes que representam mais de 30 mil pontos de venda em todo o Brasil.

O foco em negócios reuniu fabricantes, varejistas, executivos de compras, distribuidores e importadores, que tiveram a oportunidade, durante os quatro dias da feira, de selar novas parcerias, fortalecer as já existentes e concretizar negócios. O evento teve a participação de 800 compradores de grandes redes do varejo que não têm sede em São Paulo e de 200 de países da América Latina – Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela –, que viajaram com o patrocínio do Grupo Eletrolar, organizador da feira.

Aberta pelo presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, e por Carlos Clur e Mariano Botindari, respectivamente, presidente e diretor do Grupo Eletrolar, a feira contou também, em sua programação, com a participação da GfK. O diretor de varejo da empresa de pesquisas, Minoru Wakabayashi, e o diretor comercial, Rui Agapito, apresentaram os dados dos últimos levantamentos em entrevista coletiva.

No primeiro trimestre de 2017, mostraram os executivos, os smartphones lideraram as vendas, crescendo 23%, ao contrário do que ocorreu no mesmo período de 2016, quando a categoria teve redução de 34% ante o primeiro trimestre de 2015.

Os televisores também tiveram destaque, suas vendas cresceram 15% em faturamento e 16% em volume na comparação do período de janeiro a maio deste ano com os mesmos meses de 2016. Os apa-

relhos de entrada, com 32”, foram os que ganharam maior importância nas vendas, possivelmente auxiliados pelo apagão analógico.

De janeiro a maio deste ano, houve aumento na variação de preço dos televisores, em grande parte por causa das novas tecnologias, de acordo com a GfK. No ano passado, no mesmo período, os modelos 4K (Ultra HD) detinham 7% de participação nas vendas em unidades, montante que este ano saltou para 9%. Conectividade é outro feature cada vez mais importante no mercado, tanto que ganhou 14 pontos percentuais em importância, saindo de 50% de participação para 65%.

Nas páginas seguintes, os expositores da 12ª Eletrolar Show e seus produtos são os principais personagens. Eles apresentam, nesta edição, o que foi destaque em seus estandes, contam os planos para este semestre e falam sobre a movimentação da feira, que superou as expectativas, uma vez que muitos negócios foram fechados já no primeiro dia de sua realização.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

ABRASA >>>

ALCATEL >>>

Destacou novas parcerias que beneficiarão a atuação das assistências técnicas e serviços de pós-venda. A primeira delas, firmada com a Ikê, é uma assistência residencial, à qual o beneficiário pode recorrer quando algum eletrodoméstico ou eletroeletrônico de sua casa apresentar defeito. No caso, é acionado o prestador de serviço mais próximo.

Outras novidades são: o FolhaCerta, app que auxilia a área de recursos humanos a gerenciar informações importantes, como ponto, banco de horas e horas extras; a parceria com a Global, que presta serviços de projetos e obras para oficinas e depósitos; e o Farejador, sistema que possibilita às assistências técnicas localizar ou disponibilizar peças.

Segundo o diretor-executivo da associação, Wagner Gatto, o público da feira mostrou interesse em gestão do pós-venda. “A situação econômica e as condições climáticas adversas, que provocaram avarias nos produtos, levaram o consumidor a buscar mais reparos e consertos. De janeiro a abril deste ano, o número de ordens de serviço cresceu 14,03% em relação a 2016.”

Divisão da TCL Corporation, a Alcatel apresentou o smartphone A5 LED. O principal diferencial do produto está nas luzes de LED, presentes na capa do aparelho, que brilham de forma customizada. O usuário pode definir uma cor para cada chamada, mensagem ou notificação das redes sociais.

A Alcatel também expôs outros modelos: o A3 XL, de 6’’, e o Idol 4, embalado em óculos de realidade virtual.

“Apostamos no Brasil e trabalhamos com uma sólida estratégia a longo prazo. Por isso, investimos na instalação de uma fábrica própria em Manaus (AM)”, contou Fernando Pezzoti, presidente da empresa.

O executivo também participou do 2º Smartphone Congress & Expo, que integrou a programação da feira, e destacou alguns features que deverão ser prioridade para a indústria. “A quantidade de dados pessoais e financeiros gerados e armazenados é imensurável, o que tornará a segurança um fator cada vez mais importante. É certo que surgirão, ainda, inovações no campo das baterias, que viabilizarão lançamentos com maior durabilidade.”

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ALLIED >>>

ALFACOMEX >>>

Com um variado portfólio de smartphones, a distribuidora marcou presença na área de exposição do 2º Smartphone Congress & Expo. Nesse espaço destinado exclusivamente à categoria, a empresa expôs novidades de algumas das mais de 15 marcas que distribui – entre elas, Alcatel, Apple, LG, Positivo, Quantum, Samsung, Sony e ZTE. Presente em mais de 17 mil pontos de venda, a Allied atua de acordo com a realidade de cada varejista e oferece a possibilidade de ampliar o portfólio padrão, inclusive com propostas personalizadas que podem ser utilizadas em campanhas promocionais para datas comemorativas, como o Dia das Mães.

Com essa proposta de agregar valor aos negócios dos seus parceiros, o diretor comercial da empresa, Beni Harari, esteve presente nas discussões do painel varejo do 2º Smartphone Congress & Expo. “Customizamos para eles produtos e serviços. Podemos, também, colocar o seu app. É um adicional”, disse ele, apontando evidências de que lojas sem investimento em tecnologia têm vida curta.

Apresentou vários dispositivos para o mercado mobile com a sua marca própria, Geonav: cabos 3 em 1 para iPhone e o USB-C, escolhido como padrão de conectividade pelos fabricantes de smartphones, servindo também para tablets; linha diversificada de acessórios para smartphones, como o kit veicular com carregador, cabo e suporte magnético; e linha de fones de ouvido AER, Bluetooth, sem fio e resistentes à água.

Com a mesma marca, apresentou o Casa Conectada, kit com cabo para iPhone e iPad que ordena dispositivos de iluminação, câmeras e fechaduras. “O mercado de smartphones vai crescer e vai pedir mais acessórios”, disse Sérgio Miranda, coordenador de comunicação e marketing da empresa. Expôs, ainda, câmera de segurança da D-Link, com microfone bidirecional, que recebe ordens via Siri.

Os drones foram um destaque no estande, como o infantil, para uso dentro de casa, o mais esportivo, com asa fixa e hélice, que voa a 55 km/hora, e o de porte médio, utilizado para filmagens profissionais. “São produtos que começam a decolar agora no Brasil, embora o preço ainda seja um empecilho, mas há boas possibilidades para eles no mercado profissional”, disse Sérgio, que espera crescimento da Alfacomex de 30% este ano em relação a 2016.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

ANKER >>>

ANODILAR >>>

Fundada em 2011, na Califórnia (EUA), a Anker Technology é fruto do projeto de um grupo de amigos que trabalhava na Google. Hoje, está presente em vários países e estreou no Brasil na Eletrolar Show, com duas marcas e bons resultados.

“A Fast Shop vai comercializar toda a linha doméstica da nossa marca Eufy”, contou Alfonso Chen, regional sales head Latam.

A Anker, a principal marca da empresa, tem vendas expressivas.

No ano passado, seu power bank vendeu 4 milhões de unidades.

Apresentado em vários modelos, tem mais de uma porta, duas entradas e pode, também, ser utilizado no automóvel.

Com a marca Eufy, expôs na feira três aspiradores de pó: um robotizado e dois da categoria 2 em 1. “O modelo Robo Vac 11 tem sistema com três pontos de sucção, escovas rotativas laterais e bateria com uma hora e meia de duração. Utilizado em pisos lisos, tapetes e carpetes, retorna à base quando precisa recarregar a bateria”, explicou Alfonso. Outro destaque na feira foi a caixa de som estéreo Sound Core, que pesa só 357 g. É Bluetooth 4.0 e tem bateria recarregável, que dura 24 horas.

Há 18 anos no mercado, investiu em inovação e design em seu quarto ano na feira. Expôs quatro frentes de produtos: as linhas Básica, para organização, acondicionamento e transporte de alimentos; a UG, com utensílios para a gastronomia gourmet; a Pró, para chefs e cozinheiros; e a Stang, com produtos robustos, de alta tecnologia. Agora, chega a Linha Black, em cobre e preto, uma tendência mundial.

“O mercado busca sempre novidades, e foi isso que trouxemos para a feira. A nossa proposta é apresentar produtos com valor agregado. Isso diferencia a nossa empresa, porque o mercado está acostumado com commodities”, disse Lourenço Stangherlin, diretor-geral da Anodilar.

A empresa, que tem clientes também no Chile, Paraguai e Uruguai, aposta no mercado brasileiro e no da América Latina. “Somos otimistas e entendemos que o segundo semestre será melhor que o primeiro. Investimos em design, trabalhamos muito em organização, temos a certificação ISO e estamos adaptando toda a fábrica para a nova ISO 9001”, contou o executivo.

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AQUARIUS BRASIL >>>

ASTRO SOLAR >>>

Lançou novas categorias que ampliam e diversificam o seu portfólio. Destaque para a linha de eletroportáteis MasterChef, composta por cinco modelos de liquidificador, seis torradeiras, três batedeiras, três mixers de mão, um multiprocessador e um grill. Os 19 produtos se diferenciam pela eficiência e pelo design, com versões em aço inox prata, preto e vermelho.

Apresentou, também, lançamentos da General Electric em áudio e vídeo, conectividade, iluminação e segurança eletrônica. Entre essas novidades, expôs seis luminárias sem fio, que podem ser acionadas por sensor ou controle remoto e não precisam de reforma para instalação; e o cabo USB Ultracarga, que carrega qualquer celular 40% mais rápido do que os demais produtos do mercado. É considerado super-resistente, devido ao reforço na emenda do cabo com o conector.

“Olhamos para as demandas do mercado e buscamos sinergia com parceiros que nos ajudem a explorá-las”, explicou Guilherme Alencar, gerente de marketing da Aquarius Brasil. A linha de áudio do Rock in Rio, composta por fones de ouvido e caixas de som, também foi ampliada.

“Por conta da edição deste ano do festival, acredito que as vendas serão ainda maiores”, acrescentou.

Marcou a estreia na área de energias renováveis da Eletrolar Show apresentando suas soluções de baixo investimento para a fabricação de painéis fotovoltaicos. A empresa oferece tecnologia, know-how e matéria-prima para subsidiar a instalação de fontes de energia limpa para ser consumida no mesmo local onde foi gerada. “O que propomos é a descentralização da produção energética em grande escala”, explicou Walter Candido, sócio da Astro Solar.

Segundo o executivo, o mercado de energia solar é bastante promissor no País, embora ainda esteja no início. “Os painéis nacionais têm incentivos fiscais.

Entretanto existem outras barreiras, como a falta de linhas de financiamento para a instalação”, afirmou.

Além de produzir painéis fotovoltaicos, a empresa oferece laminadores para a fabricação de painéis com até 60 células (300 W de potência) e capacidade produtiva de até quatro unidades por hora.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS >>>

ATLAS SECURITY >>>

Lançou a linha Agile Class para atender à demanda por fogões com mesa de vidro. “O consumidor privilegia produtos com esse material, que confere beleza aos fogões. É a linha que melhor responde às vendas”, informa o diretor comercial, Clovis Simões. A linha tem modelos com quatro e cinco bocas, em preto ou inox, visor amplo e top control.

Lançou, também, o forno elétrico de bancada com grill e vidro duplo na porta, na cor branca.

O mercado está mais complexo, mas tem oportunidades, porque a demanda reprimida vem se descongelando, a liberação das contas inativas do FGTS incentivou o consumidor a comprar e logo chegará a Black Friday. “Ela e as liquidações que ocorrem no início do ano ficaram maiores do que o Natal. O consumidor deixou de lado a compra emocional e deu lugar à compra pela razão.”

Com quase 70 anos de atividades, a Atlas observa que o varejo caminha para um novo posicionamento, pois, embora o apelo do preço ainda seja fortíssimo, não é ele apenas que concretiza a compra. Abordagens irreais estão sendo varridas do mapa, na opinião do diretor comercial, porque o cliente do varejo espera ser envolvido por boas experiências.

Estreante na feira, a empresa de soluções para a exposição de produtos lançou dois cadeados, um eletrônico e outro mecânico. O primeiro, destinado à proteção de smartphones, tablets e câmeras, mantém os dispositivos seguros eletronicamente e carregados, através de um clamp. Os mecânicos, por sua vez, têm um cabo de aço que evita o furto.

Fundada há três anos, no Rio Grande do Sul, a Atlas Security tem atuação forte em São Paulo. Na Eletrolar Show, por exemplo, instalou seus dispositivos de segurança no estande da LG, o que foi muito positivo. “Isso deu grande repercussão para a empresa”, contou o sócio-proprietário Diego Bernardinis Machado.

A empresa pretende voltar à feira em 2018, em um estande maior. “Através da Eletrolar Show, atingimos todo o Brasil. A dificuldade de chegar ao mercado por meio do telefone foi sanada com a presença dos profissionais na feira. Ela é visitada por quem decide. Foi muito positivo”, disse Diego.

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O suporte universal para TVs de mesa MTV-2755-B foi um dos destaques em sua estreia na feira. Ideal para televisores que não possuem mais a base original ou quando precisam ser instalados em uma posição mais elevada, é o único modelo disponível no País com essa função. Tem base de vidro temperado de 8 mm e é feito de aço-carbono com pintura eletrostática a pó.

Com 90 modelos em linha, entre suportes para TV, monitores, lava-louças, micro-ondas e varais, a empresa destacou ainda o LEX-1070, suporte universal para televisores com cadeado, que possibilita a instalação do produto em varandas ou em residências de veraneio. Outra novidade é o lançamento TVC-01 R/S, suporte pedestal para TVs LDC, LED, 4K e curva de até 55’’.

A Eletrolar Show é a primeira feira de que a empresa participa, uma aposta na retomada do mercado. Segundo Dario Cardoso Moutinho, diretor da Avatron, o segmento deu uma melhorada em relação a 2016, mas poderia estar melhor. “O público do evento é qualificado. Quem veio ao nosso estande estava direcionado a fazer negócios.”

Expôs pela primeira vez este ano e apresentou sua nova marca espanhola, a LifeVit. “É uma linha de produtos de alta tecnologia e conectados via app para cuidados com a saúde, como balança, pulseira de atividades, monitor de pressão e oxímetro”, explicou Leo Irigoyen, gerente de exportação.

Na feira, o destaque foi o monitor de pressão digital inteligente, com Bluetooth 4.0, que permite conexão com smartphone e tablet. Mede sístole, diástole e pulso, tem indicador de resultado de acordo com a Organização Mundial da Saúde e o transmite na hora para o médico e para a família, via Bluetooth.

O grupo também tem as marcas Daga, espanhola, de cuidados pessoais e bem-estar, e a italiana D14, de eletroportáteis, como ferros de passar, aspirador de pó e aquecedor. “A feira concentra, em quatro dias, a parte mais significativa do mercado. Por isso, é o lugar certo para apresentar nossas marcas”, disse Leo.

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BR1 DISTRIBUIDORA >>>

BRIGHTSTAR >>>

Fabricante e distribuidora de várias linhas de produtos de informática, a empresa tem, entre seus produtos de marca própria, fontes, gabinetes, gabinetes gamers e microcomputadores. Na feira, lançou a cadeira gamer BRX. “Com design inovador, é ideal para quem fica muito tempo em frente ao computador”, disse Marco Aurélio Mendes Ferrer, diretor comercial. O produto tem várias opções de ajustes e posições e é apresentado em seis cores.

Participante da feira pelo sexto ano, a empresa, que iniciou suas atividades com foco na fabricação de computadores, lançou também a linha BR ONE, formada por fontes de 800 W até 1.000 W. Agora, volta novamente a sua atenção para a produção de computadores próprios.

A fase da BR1 Distribuidora é de crescimento, destacou o diretor comercial. “Estamos com demanda em espera, e isso é muito bom”, disse Marco Aurélio, que gostou da participação na Eletrolar Show. “É o espaço onde mostramos nossos produtos de forma mais detalhada e onde conseguimos, também, novos clientes.”

Disposta a assumir a liderança do mercado de celulares usados no Brasil, a empresa já conta com 2.000 postos de coleta em todo o País, incluindo lojas da Apple, Magazine Luiza, Via Varejo, Saraiva, Fenac e Vivo. Os aparelhos coletados, de marcas renomadas, são reformados, se necessário, e revendidos no mercado online. A Brightstar dá garantia de três meses para os produtos, contou na feira seu presidente, José Froes.

O mercado de celulares usados e o tíquete médio desses aparelhos vêm crescendo devido à tendência do leasing, que permite ao consumidor acompanhar o desenvolvimento da tecnologia dentro de suas possibilidades. Por isso, a empresa quer expandir as vendas para o varejo físico. Recentemente, fechou contrato com a Americanas. “O valor de um desses aparelhos é 30% mais baixo do que o de um novo. É mais um negócio para o varejo oferecer ao seu consumidor”, disse Froes.

A opção entre o novo e o usado sofre a influência do fator cultural, mas no Brasil, hoje, de cada 10 celulares vendidos, dois ou três são seminovos, o que incentiva a Brightstar a ampliar a coleta. “Vamos coletar 500 mil aparelhos em 2017 e temos a meta de chegar a 5 milhões nos próximos quatro anos”, revelou o presidente da empresa, que pertence ao Grupo Softbank, presente em 55 países.

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CALOI >>>

CANALTECH >>>

Com a popularização das bicicletas como opção de mobilidade urbana, apostou em um modelo desenvolvido para circular na cidade. Lançada na feira, a Urbam Aro 26 vem com bagageiro, para-lama e quadro que possibilita prendê-la com cadeado. Seu design e cores foram inspirados em Amsterdã, cidade holandesa onde a bicicleta é o meio de transporte mais utilizado.

Apresentou, ainda, bikes para diferentes perfis de usuários.

No segmento de mountain bike, destacou a Blackburn Aro 29, modelo de performance, e a Moab Aro 29, ideal para treinos e trilhas. Outra novidade foi a Eagle Aro 29, lançamento da Schwinn, marca americana trazida ao País pela Caloi. Esse produto é indicado para trilhas leves, ciclovias e passeio em parques.

Outro destaque foram as tags que acompanham o portfólio da empresa e que ajudam em sua exposição no ponto de venda. “Com esse material, o consumidor encontra informações importantes para definir qual o modelo mais adequado aos seus interesses e necessidades”, explicou Mauro Pacheco, gerente comercial da Caloi.

O alto número de pessoas que acessavam o Canaltech na internet para verificar acessórios, refis e comparativos de smartphones motivou o veículo a trilhar um novo caminho. Na Eletrolar Show, lançou uma linha de acessórios que inclui fones de ouvido, películas de proteção, cabos, suporte e carregador veicular para smartphones.

Na feira, foram apresentados os pré-lançamentos, ou seja, as amostras enviadas pelos fabricantes da China, incluindo fone de ouvido intra-auricular e cabos para smartphones certificados pela Apple. Os produtos ainda estão navegando para o Brasil.

Cofundador da empresa, Domingos Hypolito disse que muitos se surpreenderam ao ver o Canaltech na feira.

“Nenhum veículo de comunicação fez isso. Somos os primeiros a apresentar uma linha de acessórios de smartphone para o varejo e não poderíamos perder a oportunidade de fazer o lançamento na Eletrolar Show.”

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

CHANSPORT >>>

CHIC >>>

Detentora da marca XTrax, teve como destaque entre seus lançamentos na Eletrolar Show a primeira câmera 4K, que é acompanhada por 20 acessórios. “Ela filma em Full-HD e tem ótimo custo-benefício”, afirmou o diretor da Chansport, Gabriel Zuolo.

A empresa tem outras duas marcas, a Divoom e a XTR. A primeira lançou na feira a linha Timebox, com novo conceito em caixas de som interativas, mais decorativas e com modelos em madeira. Da XTR, lançou acessórios. Expôs, também, o fone de ouvido Bluetooth com autonomia de cinco horas, fone intra-auricular com todas as cores do iPhone e do Galaxy, além de um exclusivo carregador veicular com cabo homologado pela Apple e com entrada USB. O mercado em que a empresa atua é ascendente e tem muitas vertentes, pois é formado por produtos vendidos em vários locais, como home centers e online, a preço acessível. A feira é um universo muito bom para essas categorias, disse Gabriel. “Ela centraliza a apresentação dos produtos aos clientes, possibilita prospectar novos e é importante para o posicionamento da marca.”

Participou com o objetivo de prospectar distribuidores para representar a marca no Brasil. “Criamos o scooter, temos patente e direito de marca desse tipo de produto.

Muitas empresas copiam e fazem modelos com menor preço e qualidade, mas que causam acidentes, não só de queda como também de fogo e explosão”, disse o executivo de vendas, Simon Zhou.

A empresa, que destacou seu compromisso de manter o produto com a mesma qualidade e não sacrificar a qualidade para reduzir o preço, apresentou na feira o scooter de equilíbrio inteligente, ultraleve, Bluetooth.

Expôs, também, os modelos Smart e o Big Scooter, com chassis baixo, 5.0° de rotação e controle remoto opcional.

Na feira, a empresa, que está presente no mundo todo, principalmente na Europa, América do Norte, Ásia e, agora, na América Latina, colheu bons resultados, contou Simon.

“Ficamos surpresos com tantas visitas que recebemos e com o quanto gostaram dos produtos. Vendemos os 28 modelos que trouxemos e queremos voltar em 2018 com nossa imagem já consolidada no Brasil.”

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CNC >>>

COLORMAQ >>>

A empresa, que atua no segmento Original Equipment Manufacturer (OEM), participou da Eletrolar Show de olho nas oportunidades existentes para o mercado brasileiro de televisores. “Embora importantes players estejam atuando no País, procuramos um parceiro local interessado em nosso portfólio”, informou Rex Joo, gerente regional para as Américas.

Da sua linha de televisores, destacou os modelos Smart a preços mais competitivos, devido aos menores custos de produção na China, onde a companhia está sediada.

Entre eles, o novo aparelho DLED TV C810 Series e o ultrafino ELED C990 Series, ambos de 65’’.

A CNC também atua no segmento de monitores, notebooks e tablets e oferece aos clientes a possibilidade de comercializar os produtos com sua própria marca. A empresa está entre os 50 maiores fabricantes chineses e tem capacidade de produção anual de 50 milhões de TVs LED e 50 milhões de tablets e PCs.

Apresentou diversos lançamentos durante a feira, com destaque para a lavadora semiautomática 13 kg Plus, com eletrobomba, sistema de drenagem idêntico ao de modelos automáticos e a possibilidade de reutilização da água do enxague. Para complementar a eficiência da sua linha de semiautomáticas, lançou, também, centrífuga com cesto de inox e capacidade para 4 kg de roupas.

Em depuradores de ar, expôs os novos modelos Gourmet, de 80 e 60 cm. Contam com design arrojado e elegante, iluminação LED embutida, superturbina, para maior eficiência, e tela lavável, fácil de retirar e limpar. Lançou, ainda, os modelos Cook, em opções de 80 e 60 cm, com dupla filtragem e máscara de vidro que direciona a fumaça para dentro das grades captadoras de ar.

A Colormaq, que completou as novidades na feira com os lançamentos em purificadores e bebedores, nas versões premium, constata leve melhora no movimento. “O primeiro semestre de 2017 foi melhor do que o mesmo período de 2016. Não é o ideal, mas já observamos um certo otimismo nos comerciantes”, disse Valter Carvalho, gerente nacional de vendas.

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COMACE/DATAQUEST >>>

CUSTOMIC >>>

A máquina de costura Reta Eletrônica Back Drive foi um dos destaques da Comace. O produto se diferencia pela economia de até 60% de energia, é silencioso, costura diferentes tipos de tecido, de jeans a couro, e vem com arremate, corte de fio, retrocesso inicial e final, entre outras funcionalidades. “É um modelo que pode ser utilizado tanto para costura doméstica quanto para pequena confecção. Por isso, tem muito apelo junto aos magazines e vende bem em todas as regiões”, contou Amarildo Brassanini, técnico da Comace.

Em seu estande, apresentou, ainda, soluções para automação residencial e condominial da Dataquest. Entre os produtos dessa categoria, estão o controle de acesso independente DQ-207, para abertura por meio de cartão, teclado ou ambas as soluções, e a Tag Sem Parar, que identifica o carro a até 12 metros de distância e abre a porta da garagem automaticamente. “Para proporcionar ainda maior segurança, também é possível fazer a identificação por meio da imagem do rosto do motorista”, explicou Lucius Magliano, gerente de vendas da Dataquest.

A empresa, que tem capas para todos os tipos de celulares, lançou na Eletrolar Show a hard box. Trata-se de uma capa dupla de proteção anti-impacto para os iPhones 6 e 7. “Produzida com policarbonato e silicone, a capa protege os aparelhos contra queda e dos dois lados”, informou o gerente comercial, André Weege.

Lançou, também, duas capas soft de silicone líquido, com camada interna de microfibra, que protege o celular, sua borda e a tela contra quedas e dá um toque refinado ao aparelho.

Outra novidade apresentada foi a Crystal Pro, capa transparente, que não fica amarelada nem arranhada.

Em capas, a linha que mais vende, devido ao custo-benefício, é a VIP Giffy, que serve para todos os smartphones. Mais um lançamento na feira foi a linha de acessórios Elfo, com película, suporte veicular, cabos e carregadores. “Estamos aumentando a gama de produtos. O mercado é ótimo e se reinventa. Então, para onde forem os smartphones, iremos junto”, disse André.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

CZ BRAINS >>>

DAPON >>>

A agência, que nasceu em Campinas (SP) para desenvolver ideias, soluções, planos e formas de fazer o executivo e sua empresa chegar aonde desejam, estreou na feira com uma novidade no mercado de softwares: o ProdTool. É uma intranet, rede social corporativa, de treinamento, arquivos e comunicação.

Diretor de planejamento, Bruno Cezar contou que tudo está na mesma plataforma. “É um sistema fechado, um software de colaboradores engajados com a empresa, gerando produtividade e resultados. É a continuação da empresa no mundo digital. Com o ProdTool, o executivo controla seus times, tem relatórios de engajamento e performance no local em que estiver.”

A solução está presente nos mercados farmacêutico e de ferramentas, mas pode ser adaptada para qualquer segmento. A presença da CZ Brains na feira teve como foco os expositores, clientes em potencial. “É o canal direto para apresentar a solução. Quem decide está na Eletrolar Show.

Participar foi muito bom para nossa agência”, disse Bruno

Representante exclusiva da marca Baseus, a empresa apresentou acessórios para iPhone, entre eles carregadores, capas, suporte, headphone e power bank. “Nossos produtos têm como diferencial a qualidade, em primeiro lugar”, afirmou Nechan Chang, gerente comercial.

Na feira, expôs também alto-falante Bluetooth, fabricado com alumínio e em três tamanhos (médio, pequeno e grande, este redondo), cabo 2 em 1, que carrega Android e iPhone, capas carregadoras e Selfie Light, suporte de mão, para o celular e para a bicicleta. O flash permite tirar fotos mais claras.

A Dapon expôs mais de 100 produtos da categoria de acessórios para celulares. “É um mercado que nunca tem crise, está sempre em crescimento. As vendas ocorrem durante o ano todo e se concentram em maior número na Região Sudeste”, afirmou Nechan.

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DELTA MAX >>>

DL >>>

Levou para a feira três marcas: TRC, de eletrônicos, Naveg, automotiva, e Echolife, de produtos para camping. Com a marca TRC, lançou pares de caixas amplificadas, que chegam a 650 W, cinco modelos com caixas duplas e dois com caixas individuais portáteis, em várias tonalidades. Lançou, também, a linha retrô, com rádio AM/FM e Bluetooth.

Da marca Naveg, mostrou vários modelos de som automotivo, alguns mais simples, com USB, MP3 e rádio FM; um com Bluetooth, controle remoto e equalizador; um com MP5 e tela FM e outro com câmera de ré e televisão digital. O topo de linha é o NVS 3170, com entradas USB e tela LCD de 7”, retrátil. Em acessórios automotivos, expôs tapete aspirador, carpete, trava veicular e capas para motos e carros.

A linha de camping, que tem cerca de 500 produtos, foi representada por barracas, colchão inflável, cooler e facas.

“Atuamos em mercados diferentes”, contou o presidente e sócio-proprietário da empresa, Jimmy Khafif. “As caixas de som, por exemplo, são direcionadas às grandes redes. Os lojistas formam o maior volume de compradores.”

Os tablets foram os destaques da empresa, que apresentou lançamentos para públicos específicos. O TabFácil, dirigido à terceira idade, exibe ícones grandes, tem funções SOS para contato com a rede médico-hospitalar mais próxima do usuário, telefone para contatos de emergência e controle de medicamentos.

Para o público infantil, expôs uma linha com conteúdo educativo próprio e controle parental, que limita o tempo de acesso da criança. “Após o boom inicial de vendas, os tablets se tornaram produtos de nicho, comportamento semelhante ao dos notebooks, que agora têm versões específicas, como gamers”, explicou Luciano Barbosa Neto, gerente de operações da DL. O executivo destacou que a categoria, hoje, tem giro maior junto ao varejo físico, onde os promotores detalham as especificidades e diferenciais desses gadgets.

A equipe da empresa conta com 80 profissionais, que atuam em todo o País. A DL também apostou nos smart-phones, com o Horizon H8, que tem sensor biométrico e duas câmeras traseiras de 13 MP, para ajustes e efeitos na foto.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

EASY MOBILE >>>

ELEKTRA MOTORS >>>

Lançou vários produtos, entre eles o Force Cable, cabo lightning super-resistente, certificado pela Apple, feito com Keviar, material utilizado na produção de coletes à prova de bala, e o Quick Cable, para o sistema Android. “São os únicos reversíveis do mercado, funcionam dos dois lados”, disse Robson Martins, diretor comercial. Lançou, também, a balança digital, com conexão sem fio, que mede gordura corporal e visceral e calcula as calorias de que o corpo necessita.

Outra novidade, o Smart Watch, mede os passos, o batimento cardíaco, as horas de sono e as calorias consumidas.

“Tem tela touch e sinal antissedentarismo, isto é, dispara um alarme após o usuário ficar parado por uma hora”, explicou Robson. Lançou, ainda, a caixa de som Max Box, com bateria que dura 12 horas e controle remoto. Resistente à água, vem com kit para uso na bicicleta.

Fundada há menos de três anos em Niterói (RJ), a empresa já participa de feiras internacionais. Sua linha esportiva é aprovada pelo recordista mundial de maratonas, Márcio Villar, que, em outubro, tentará novo recorde no caminho de Paris (França) a Santiago de Compostela (Espanha). Em seis dias, correrá 820 km, isto é, 130 km por dia. Ele dedica os valores dos prêmios a obras sociais.

O Tesla Model X90D 2017, único SUV de luxo 100% elétrico, foi exposto no País, pela primeira vez, no estande da concessionária, na feira. O veículo acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e atinge velocidade de 250 km/h. Sua bateria de 90 kWh pode ser recarregada em uma tomada comum, com voltagem de 110 ou 220 V e autonomia de até 550 km por carga.

Totalmente automatizado e conectado, o Tesla Model X90D 2017 pode circular sem interferência do motorista, mas este precisa estar sentado no banco do motorista. O carro também desliga sozinho, basta o condutor abrir a porta e deixar o automóvel. Outro diferencial é o sistema de suspensão, que se adequa de acordo com o trajeto.

Basta ajustá-lo uma única vez que o veículo memoriza a altura adequada para quando retornar àquela via.

A Elektra Motors expôs, ainda, a sua linha de scooters, bicicletas e patinetes elétricos. “Este é um mercado que só cresce.

Temos que ter uma preocupação cada vez maior com o meio ambiente, não só a nossa marca, mas todo o mercado”, destacou Monique Angeli, gerente-geral da empresa.

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ELGIN >>>

ELGIN ENERGIA SOLAR >>>

Ao receber seus clientes, destacou não só lançamentos mas também a diversidade de seu portfólio. “Por essa variedade, pudemos apresentar mais opções, além daquelas que, tradicionalmente, cada um já negocia. O movimento foi bom e correspondeu às nossas expectativas”, contou Mauro Gluz, diretor comercial da empresa.

Com expectativa de uma pequena melhora no mercado, a Elgin aposta, neste segundo semestre, em arcondicionado com iluminação LED e máquina de costura.

Entre essas novidades, está a Overlock 1000, que realiza 1.300 pontos por minuto. “Renovamos essa linha, porque, na crise, o produto proporciona às pessoas fonte de renda complementar, o que aumenta as vendas.”

Expôs, ainda, quatro novos modelos de luminárias LED e dois novos aparelhos de ar-condicionado, o Split High Wall Eco Logic, com gás ecológico e eficiência energética classe A, e o modelo Split High Wall Eco Power, que se destaca também pelo filtro ionizador, que elimina 99% de vírus, bactérias e ácaros. Outra novidade foi a impressora a laser Pantum, linha que passa a fazer parte do portfólio da empresa.

O kit completo de soluções para energia solar, lançamento da Elgin, foi exposto na área de energias renováveis e, também, no estande da empresa, na Eletrolar Show. Certificado pelo Inmetro, o kit é composto por painéis solares fotovoltaicos, inversores, caixas de proteção (String Box), estruturas e suportes de fixação, cabos de corrente contínua e conectores.

Quando instalado, reduz em até 95% a conta de luz.

A empresa aposta no segmento, tanto que criou esta nova divisão de negócios. A proposta do Kit Solar Elgin é disponibilizar ao integrador, que oferece o serviço de instalação, tudo aquilo que é necessário para a implementação do sistema. “O mercado vem crescendo muito. Em 2017, deverão ser feitas 28 mil instalações e, a cada ano, esse número tende a dobrar”, informou Julio Rocha, gerente nacional de vendas da empresa. Estima-se que apenas 0,02% da matriz energética do Brasil é solar, índice pequeno para a insolação no País.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

ELSYS >>>

ENERGY2U >>>

Lançou o conversor Duomax, receptor que proporciona grande quantidade de canais abertos analógicos e digitais, com conexões A/V e RF, e todos os equipamentos de antena parabólica: OI TV (assinatura), Link 3G e 4G, que expande o sinal da internet, e HughesNet, serviço de internet via satélite. Hoje, a antena parabólica está presente em 1/3 dos lares brasileiros.

Outra novidade, o conversor e gravador digital HD, que permite acompanhar os canais abertos através do sinal digital terrestre, é indicado para televisores que não têm conversor integrado e estão nas áreas afetadas pelo desligamento do sinal analógico terrestre. “É uma boa solução, é preciso ter lazer em casa e ainda temos um parque grande de televisores de tubo”, disse o diretor comercial da empresa, Claudio Blatt, que mostrou, também, o telefone de longo alcance.

Com 28 anos de experiência no mercado, faturamento crescente, bem posicionada no segmento e produtos distribuídos em 20 mil pontos de venda, a Elsys, que é o maior braço da OI TV, quer ampliar o seu raio de ação. “Nossos maiores clientes estão no interior, mas agora queremos ganhar as redes do médio e do grande varejo”, revelou Claudio.

As baterias externas e portáteis da Energy2U se tornaram o carro-chefe do portfólio da BHX Brands. Para se destacar no segmento de acessórios, a importadora vem apostando em linhas diferenciadas. “O mercado está saturado, por isso investimos em inovações ou em nichos ainda pouco explorados”, afirmou o diretor comercial da empresa, Fabio Balassanian.

Com ênfase nesse tipo de produto, expôs uma gama de baterias de polímero com cabo integrado e saídas para smartphones Android e para modelos Apple, com opções de 3.000, 5.000 e 10.000 mAh. Apresentou, também, novidades em cabos com garantia vitalícia.

Destaque para a linha 2 em 1 que, assim como as baterias da marca, opera em aparelhos Android e Apple.

A Energy2U também atua no segmento de áudio, com fones de ouvido e caixas de som portáteis. Na segunda categoria, chamaram a atenção dos visitantes da feira os modelos Bluetooth à prova d’água. “O ano começou bem, mas o consumo recuou diante de tantas incertezas políticas. Acreditamos em 2017 e esperamos crescimento nos próximos meses”, revelou Fabio.

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FASTWAY-SHOP+ >>>

FIAC >>>

Com a marca Medi@Link, lançou o receptor digital, que tem sistema multimídia, HDMI, canais abertos e USB Play and Record. É Wi-Fi e permite assistir a filmes, ver fotos e agendar programação a ser arquivada. “Com o sistema de OTT só fico dependente de uma internet presente em Wi-Fi ou no pacote do celular”, disse o CEO da empresa na América Latina, Marcelo Gonzalez.

Apresentou, também, o celular com tela de 6.6” e sistema Android. Na linha de antenas, o destaque foi a LOG 24 LTE, digital, com filtro, que não deixa a interferência do sinal do celular afetar a qualidade da imagem. Os produtos são feitos em fábricas na China associadas ao Grupo FastWay. Em sua terceira participação como expositora, a empresa levou para a feira, ainda, a sua linha de produtos químicos Shop+, incluindo limpador multiúso, para o segmento de telecomunicações. Para atender os seus clientes, a companhia tem 126 postos de assistência técnica em todo o País.

Com foco em lojas especializadas e home centers, apresentou novas linhas de compressores a ar, com potência de 2 a 15 HP. Destacou dois lançamentos dirigidos ao segmento faça você mesmo: o modelo Pitstop, com peso inferior a 3 kg, 11 acessórios e maleta 24h – exclusividade em relação ao mercado –, e o Bulldog BG8.1/24, versão portátil, mas que conta com reservatório.

De acordo com Ferruccio Fiocchetti, gerente-geral da Fiac no Brasil, essas novidades têm forte apelo, sobretudo no canal magazine, e apresentam boas oportunidades. “É um segmento que vai evoluir muito, principalmente por conta do crescimento do número de trabalhadores autônomos, que fazem um pequeno investimento para trabalhar por conta própria, oferecendo, por exemplo, serviços de pintura.”

A empresa expôs pela primeira vez na feira e aproveitou essa oportunidade para apresentar aos representantes da marca os novos itens do seu portfólio. “O mercado de compressores é muito dinâmico. Estamos há 21 anos no País e fazemos parte da Atlas Copco, que também integra a Chicago Pneumatic e a Pressure”, contou Ferruccio.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

FISS KOSS >>>

FRAHM >>>

Em sua estreia na feira, apresentou portfólio variado de utilidades domésticas diferenciadas, além de destacar sua linha de churrasqueiras portáteis a carvão, ampliada com o lançamento da Fiss Koss Grill Premium. A novidade tem design retrô e é um pouco maior do que a versão anterior, a Fiss Koss Grill.

Ambas as churrasqueiras funcionam da mesma maneira: uma ventoinha movida a pilha AA assegura a combustão do carvão por até duas horas. Podem ir a lava-louças e sua parte externa não aquece, o que garante mobilidade mesmo quando acesas.

A versão Premium está disponível na cor vermelha, tal como a Fiss Koss Grill, que conta ainda com opções em cinza e laranja.

Outro destaque foi a tesoura corta-pizza 3 em 1. O utensílio possibilita cortar a pizza com a tesoura e levar o alimento ao prato com o auxílio da espátula acoplada. Também pode ser desmontado e utilizado como faca. “São produtos que vendem muito bem no varejo”, informou Valquíria Alves, CEO da empresa. Já no primeiro dia do evento, foram fechadas vendas.

Na feira, lançou a LC Battery NFA, que trabalha por aproximação, ou seja, dispensa o Bluetooth, basta colocar o smartphone em cima da caixa para ouvir as músicas.

Também apresentou as novas cores da linha 250 APP, branca e laranja, que vieram se juntar às sete já existentes.

“São produtos que atraem um púbico jovem e despojado”, disse Dirceu Kniess, diretor comercial da Frahm.

Mais uma novidade, a linha CM 600 é formada por caixas de som que têm gabinete plástico, o que faz os produtos ficarem mais leves. São três modelos, de 12” e 15”, um deles com dois alto-falantes, que vêm com microfone sem fio. Todos têm alça retrátil, rodas e bateria. Os produtos possuem potência a partir de 600 W. Outro lançamento, a caixa A 10, de alumínio, tem Bluetooth, FM, micro SD card e luz de LED na base. Também será fabricada em prata, grafite e preto. “É um ótimo presente para o fim do ano”, destacou Dirceu, que pretende lançar outros modelos de portáteis até o final de 2017. Com fábrica em Rio do Sul (SC), a Frahm diversifica o seu mix para atingir com mais força as Regiões Sul e Sudeste. Hoje, suas maiores vendas são no Norte e Nordeste.

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Gestão do Varejo

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

GA.MA ITALY >>>

GLOVOIP >>>

Lançou mais de 20 produtos na Eletrolar Show, apostando em um bom semestre. “Neste momento de crise, todas as empresas estão sofrendo, mas, se não inovamos, não crescemos em vendas nem conquistamos novos consumidores. E inovar está no DNA da marca, só aceleramos com muitas novidades”, contou o presidente, Felipe Leonard.

No primeiro semestre, os produtos passaram por inovações, como aumento de capacidade e potência, o que motivou o lançamento de linhas premium, como a Inova, que tem escova rotativa, modeladores e máquinas de corte, entre outros itens. Na feira, destacou o Trança Mágica Innova Twist, aparelho de fácil manuseio, que trança duas mechas de cabelo ao mesmo tempo.

Uma das grandes novidades foi anunciada pelo presidente, na feira. “A GA.MA Italy deixa de ser uma empresa apenas de personal care e beauty, pois ela entra agora, também, em health e wellness. É uma grande inovação, que nos abre novos canais. Na feira, tivemos o espaço ideal para receber compradores e dirigentes do varejo”, disse Felipe. Dessa linha de saúde e bem-estar, expôs balanças, termômetros digitais e umidificadores de ambientes.

Sediada na Argentina, a GlovOIP participou pela primeira vez da feira para apresentar seu aplicativo, um serviço de telefonia IP para fazer e receber chamadas internacionais.

“Qual a diferença deste app com o Skype ou com o WhatsApp? É que a pessoa não precisa usar o número dela para fazer as ligações e também pode utilizar um telefone fixo”, explicou Ignácio Ribeiro, diretor da empresa.

Ao baixar o aplicativo Cloud Softphone e com o pagamento mensal de R$ 22, o usuário tem mil minutos para fazer chamadas internacionais e receber ligações locais originadas em mais de 40 países, sem roaming e com Wi-Fi. A empresa tem planos que incluem número próprio, chamadas para mais de 80 países para compartilhar entre ramais, central de atendimento, transferência e caller ID com nome.

O aplicativo pode ser utilizado, por exemplo, por empresas que têm sede em São Paulo e clientes em outros países, como China, ou o contrário. A participação na feira foi considerada muito boa por Ignácio. “Como se trata de um serviço diferenciado, foi ótimo mostrar pessoalmente como funciona e o que ele pode agregar. Mantivemos contato com muitas empresas expositoras e visitantes.”

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GOLDEN DISTRIBUIDORA >>>

GREE DO BRASIL >>>

Os celulares da QTouch, marca que traz com exclusividade ao País, foram a principal aposta da empresa na feira. “Tivemos uma aceitação excelente. Nossa estratégia é brigar no segmento de até R$ 600, com modelos que oferecem boa experiência ao usuário. Nós nos preocupamos com detalhes que vão desde a embalagem até o encaixe adequado do fone na orelha”, contou Eduardo Villas Boas, diretor comercial da distribuidora.

Apresentou os seis modelos que compõem a linha QTouch, quatro smartphones e dois feature phones. Destaque para o EVO Q09, com tela de 5’’ IPS e aspecto premium. Conta com Android 5.1 Lollipop, processador Quad-Core 1.3 GHz, armazenamento de 8 GB/1 GB RAM, câmera traseira com flash LED de 8 MP e frontal de 5 MP. Destacou, ainda, novidades de outras marcas que distribui, entre elas Acer, Logitech e Panasonic, além da LG, que passou a integrar seu portfólio.

Segundo Fábio Gaia, vice-presidente da IT Golden Distribuidora, a presença da empresa na feira mirou contatos não só com as redes e varejistas regionais como também com revendedores, sobretudo os de informática. “Estamos em um novo momento, atentos às novas oportunidades que o mercado tem oferecido.

A feira nos ajuda a aproveitá-las.”

Destacou na feira um de seus lançamentos, o aparelho de ar-condicionado Torre Rosa, de 28.000 BTU. Com design moderno e alta tecnologia, tem duas saídas de ar que formam ondas de vento em várias direções, controle em touch screen no próprio aparelho e controle remoto através de Wi-Fi, que detecta voz para ligar e desligar.

Lançou, também, um aparelho de janela com capacidade de 7.000 a 12.000 BTU, design clean e compacto, painel de LED, touch screen e controle remoto. “O ar-condicionado de janela é bastante vendido, muita gente não se adaptou ao split”, afirmou Alexander Azevedo, coordenador de marketing da Gree do Brasil. Apresentou, também, o Eco Garden e o Eco Garden Inverter.

No estande, expôs 17 produtos, incluindo aparelho portátil, climatizador de ar e a linha Gree Série Pintura, cujo design é o de menor dimensão do mundo, 11,2 cm. O aparelho, que mais parece um quadro, possui dois ventiladores com quatro saídas de ar e resfriamento como cachoeira. “É um produto inovador”, ressaltou Alexander.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

GREEN RETAIL SOLUTIONS >>>

HOT BAG >>>

Participante da feira pela primeira vez, expôs o SmartCircle, um software desenvolvido para o ponto de venda, que avalia a métrica e maximiza o potencial de exposição de smartphones, tablets e câmeras. Destaque para o Vise 5, dispositivo de segurança para o ponto de venda, que é montado e desmontado rapidamente com uma chave.

Lançou, também, a linha de antenas EAS, para a prevenção de perdas em todo tipo de varejo e sem atrapalhar o ponto de venda. “O furto é uma realidade, todos os varejistas procuram produtos de segurança”, disse Aline Souza Silva, coordenadora de marketing da empresa.

Com quatro anos de atuação, a Green Retail Solutions, que tem como principais clientes Via Varejo, Extra, Ponto Frio e Americanas, constata alto crescimento da demanda. “É um bom mercado”, afirmou Aline. A empresa conta, também, com parcerias internacionais, caso da canadense RTF.

Exposta na 12ª Eletrolar Show pela Center Novidades, a Hot Bag é uma almofada térmica com um pequeno disco metálico em seu interior, que aquece a água em apenas 10 segundos. O produto se mantém quente, em até 52°C, por cerca de 30 minutos ou uma hora, tempo que varia de acordo com o tamanho do modelo. É prático, seguro, reutilizável e confeccionado em PVC de alta resistência.

Não apresenta componentes tóxicos.

“A Hot Bag pode ser utilizada para aliviar dores ocasionadas, por exemplo, por reumatismo ou mesmo cólicas em bebês”, explicou Marcelo Vieira Omena, gerente da empresa. A Center Novidades participou pela segunda vez da Eletrolar Show, após sua estreia em 2013. Além da Hot Bag, em seu estande foram expostas luvas e palmilhas massageadoras.

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I2GO >>>

ICAPE GROUP >>>

Lançou a Linha Jeans de acessórios para celulares, dirigida aos mais fashion, que buscam estilo, contou o CEO da empresa, Marcelo Castro. “Estamos abrindo novos canais com essa linha que lançamos na Eletrolar Show, onde também fechamos negócios. Todos os produtos têm certificados internacionais e possuem garantia de três anos.”

Na feira, também mostrou a linha i2GO Basic, com cabos, carregadores e fones de ouvido coloridos que vêm em displays de acrílico, vendido no pequeno varejo, lojas de conveniência e informática e até em padarias. Outra linha, a i2GO Pro é para quem quer melhor desempenho dos produtos, caso do cabo de 2 m, do carregador de duas saídas e da bateria externa que carrega o smartphone de quatro a cinco vezes.

“Com essas três linhas, a empresa conseguiu chegar a 10 mil pontos de vendas, o que comemoramos na Eletrolar Show. Também trouxemos o troféu que está assinado por nossos parceiros e consumidores, que ajudaram a i2GO a chegar ao marco de 5 milhões de produtos vendidos em apenas quatro anos de atividades”, revelou Marcelo.

A empresa francesa, que trabalha com circuito impresso e componentes fabricados na China, participou pela primeira vez da Eletrolar Show com o objetivo de agregar parceiros ao seu trabalho. “Podemos compor a produção deles, inclusive em plásticos e placas, e também temos condições de fazer o produto final”, disse Marcela Lopes, sales specialist da Icape Group.

Na feira, estavam expositores que já atuam com a empresa.

Em seu estande, na área de novos negócios, a empresa mostrou como pode reduzir custos na fabricação dos produtos e esclareceu dúvidas de potenciais parceiros.

Pelo fato de trabalhar com componentes para portáteis e atender grandes companhias das linhas branca e marrom, a empresa considerou a Eletrolar Show importante para o estabelecimento de contato com vários dos grandes nomes desses segmentos.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

IN POWER >>>

INSTITUTO FALCÃO BAUER >>>

Apresentou os drones da marca DJI, que detém 80% do mercado global de modelos premium. Um dos destaques foi o Spark, quadcopter, de apenas 300 g e do tamanho da palma de uma mão, que pode ser controlado de várias maneiras, inclusive por gestos. Possui câmera de 12 MP, sensor, GPS integrado, alcance de voo de 2 km e bateria de 1.480 mAh que assegura autonomia para 16 minutos no ar.

Esse tipo de produto é ideal para momentos de lazer e deve ter apelo no varejo, na avaliação do diretor da InPower, Antonio Sasso. O executivo explicou que os drones têm potencial no País. Antes, eles se limitavam à captação de imagens, depois passaram a ser utilizados com outras finalidades profissionais, inclusive no agronegócio, e agora ganham força como hobby. “O mercado está ainda mais aquecido com a regulamentação do setor pela Anatel e Anac.”

O principal foco da InPower na Eletrolar Show foi se aproximar de pequenos e médios varejistas. Para atender esse público, a empresa tem investido no suporte pós-venda e em estoque. “Na feira, pudemos estabelecer contatos de qualidade”, contou Antonio.

Participou para apresentar os serviços que desenvolve na parte de certificação e para lançar o Laboratório da Qualidade da Água, que opera desde agosto. Esse novo serviço, que vai testar a qualidade das águas de bebedouros antes de serem comercializados, é um grande avanço. “Trará para a indústria de bebedouros e filtros uma melhoria no prazo de entrega da certificação”, disse o gerente-executivo, Péricles Arilho.

A presença na Eletrolar Show se deu, também, pelo fato de o evento congregar inúmeros expositores que são clientes do Instituto Falcão Bauer da Qualidade, contou Péricles. “Nosso objetivo é expandir esse relacionamento, que tornou os clientes nossos parceiros.”

Entre os produtos que o Instituto certifica estão purificadores, eletrodomésticos, forno elétrico, microondas, fogão, forno a gás, lâmpadas LED, panelas de pressão de uso doméstico, potência sonora dos equipamentos eletrodomésticos e ventiladores.

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IPRO >>>

IWILL >>>

No Brasil há dois anos, a empresa escolheu a Eletrolar Show para lançar a linha de celulares e smartphones de entrada, incluindo o seu primeiro dual chip. “A marca é internacional, com aparelhos que têm design, bom acabamento e performance, mas ainda é pouco conhecida no Brasil. Por isso, expusemos na feira”, disse o diretor comercial Marco Palma.

O mercado de atuação da marca é formado por um público cativo das classes C, D e E, que deseja ter acesso à tecnologia. Agora, no entanto, esses aparelhos se colocam como alternativa de segundo celular dos públicos A e B. “Na balada não se leva iPhone”, afirmou Marco.

No estande, um destaque foi o smartphone modelo Kylin 5.0, Bluetooth, com display de alta definição, dois chips, duplo WhatsApp, memória RAM de 16 GB e memória interna de 8 GB. Todos os produtos da empresa são homologados pela Anatel e têm garantia de um ano.

Hoje, a IPro vende 50 mil aparelhos/mês, e sua meta é triplicar esse número até o próximo mês de novembro.

Destacou, na edição da feira deste ano, a sua linha de energia, composta por cabos lightning MFI, homologados pela Apple, carregadores, capas de proteção antichoque para iPhone e também para smartphones da Samsung e da Motorola. Lançou, ainda, uma linha de fones de ouvido Bluetooth, sem fio.

A empresa também atua com o licenciamento dos personagens de Star Wars, Simpsons e Turma da Mônica, que figuram em seus cabos, carregadores e capas para smartphones. Os produtos são homologados pelos licenciadores. No portfólio da IWill estão mais de 300 itens.

“Atuamos em um mercado dinâmico, competitivo, que exige novidades e nos impulsiona a buscar sempre novos produtos. No entanto, sofremos com o mercado paralelo”, disse o diretor da empresa, Jefferson Ferrão, que participou da feira pela quarta vez. As vendas da IWill estão mais concentradas na Região Sudeste, e seus produtos premium são vendidos em lojas de shoppings centers.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

KIMASTER >>>

KNUP >>>

Seu destaque foi o headphone Bluetooth multifuncional K1, com design moderno, nas cores preta e branca e tamanho ajustável. Possui conexão Bluetooth com alcance de até 10 metros, bateria recarregável com autonomia de aproximadamente oito horas, entrada para cartão de memória micro SD e rádio FM. Permite atender ligações de telefones.

Lançou, também, o miniliquidificador portátil Smart SL500. O suco é preparado no copo do produto, que pode ser utilizado como squeeze. Apresentou, ainda, uma linha de fones de ouvido Bluetooth, power bank com design em alumínio e acabamento metálico, cabos para Android, gadgets e caixas de som.

Com oito anos de atividades, a Kimaster quer ganhar o mercado com produtos de preço justo, contou a gerente comercial Sisi Hong, em sua estreia na feira. “Participar da 12ª Eletrolar Show fortaleceu as relações comerciais com nossos clientes, possibilitou novas parcerias e a divulgação dos lançamentos.”

Lançou uma linha de segurança para residências e comércio, com aparelho DVR e câmeras AHD e IP. Lançou, também, uma linha de som automotivo, com central multimídia, sensores de estacionamento e câmeras de ré e uma linha de som home theater com 5.1 canais em dois modelos, um com 125 W RMS e outro com 45 W, este um produto de entrada.

A empresa deu destaque especial à sua linha gamer com controles da plataforma PS4, fones de ouvido e mouse game profissional com dimensões específicas para quem participa de competições ou quer ter a sensação de mais realismo.

Lançou, ainda, teclados com mouse touch para smart TV, sem fio, com bateria interna recarregável e tecnologia de radiofrequência. E, em informática, apresentou teclado, mouse, caixa de som, cabos e adaptador.

O carro-chefe da empresa é a linha gamer, informou Adilson Luiz, executivo da área de desenvolvimento de produtos. “O público gamer está aumentando, principalmente entre os adultos, até porque as plataformas mais recentes permitem jogar online. Hoje, temos uma linha premium, específica para esse público, a Knup Pro Game, com acessórios como fones de ouvido, que serão os produtos mais vendidos no Dia da Criança e no Natal.”

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LAVORWASH >>>

LELONG >>>

Produtos com tecnologia italiana foram apresentados pela Lavorwash, entre eles a lavadora doméstica com regulagem de pressão na própria máquina e jatos médio e forte. “Esse tipo de produto, até há algum tempo, era visto como eletrodoméstico apenas pelo público masculino, mas a situação mudou”, disse Gerson Antunes, diretor comercial.

Nesta edição da Eletrolar Show, a empresa apresentou 15 produtos e destacou, também, a sua linha de aspiradores de pó e água, com cabeçote removível.

Assim, o usuário precisa apenas tirar a parte de cima do aparelho quando for limpar o filtro.

A empresa participou da feira com a expectativa de que os negócios melhorem neste semestre e que a retomada da economia ocorra em 2018. Os maiores mercados da Lavorwash, em vendas, estão no Sudeste, Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte, pela ordem.

Na edição deste ano da feira, a importadora fez o lançamento da linha SEMI de câmeras de CGTD, para segurança residencial, comercial e industrial. Com icloud liberado, as câmeras têm capacidade ilimitada de armazenamento e vêm com app de instalação passo a passo, em português.

São oito modelos de câmeras e três de DVR, equipamento que roteia as câmeras de 4”, 8” e 16”. Da marca Lelong Max, apresentou acessórios para smartphones, celulares e tablets, como os carregadores de 2,4 mAh, super-rápidos, e os veiculares, com a mesma configuração. Em iluminação, expôs painéis de LED em diversas medidas e cores.

As vendas da Lelong, em 2017, melhoraram 20% nos primeiros seis meses do ano em relação a 2016, contou o gerente comercial Larley Severo. “A aceitação de nossos produtos tem sido muito boa devido à relação custobenefício. As linhas de segurança e de acessórios para smartphones são uma extensão da pessoa.”

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

LENOXX >>>

LG ELECTRONICS >>>

Fez vários lançamentos na Eletrolar Show deste ano. “A feira é sempre muito boa para a Lenoxx, pois atendemos clientes do Brasil todo e conseguimos conversar com muitas pessoas, mostrar os produtos, as novidades e o tamanho de nossa empresa. É um momento agradável e importante”, disse o diretor comercial Carlos Eduardo Klinke.

Na linha de cuidados pessoais, lançou vários produtos: escovas rotativa, secadora e alisadora, chapinha, secador e cortador de cabelos. Em portáteis, lançou o espremedor de frutas inox 300 Pro, a pipoqueira elétrica Pop Light, o mixer 3 em 1 Turbo 600, grill e sanduicheira em inox e o conjunto Pratic, com cafeteira, sanduicheira e espremedor. Dessa linha, aprimorou o moedor de carne e a churrasqueira.

Outra novidade, a máquina de costura portátil Multi Points faz costuras decorativas e também funciona com pilhas. Em áudio e vídeo, lançou dois rádios retrôs, RB 80 e 90; caixas amplificadas com 1.000 W e 700 W, Bluetooth, display digital, rádio FM, microfone sem fio e entrada para guitarra; caixas pequenas, de 300 W, 100 W e 50 W; e speaker BOOM System com Bluetooth e rádio FM. Expôs, ainda, a linha de ferramentas Goodyear, marca que representa há quatro anos. “Nossa empresa vem crescendo ante o ano passado”, comentou Carlos.

Patrocinadora do 2º Smartphone Congress & Expo, participou tanto das discussões do congresso como da área de exposição da Eletrolar Show, onde apresentou o seu portfólio 2017 de smartphones. Destacou o topo de linha G6, com display de 5,7” FullVision QHD+ e proporções de 18:9, que aumenta o aproveitamento da tela em 80%, duas câmeras traseiras de 13 MP, com ângulos de 71° e 125°, outra frontal de 5 MP e bateria de 3.230 mAh. Composta pelos modelos K4 Novo, K8 Novo, K10 Novo, K10 Power TV e K10 Pro, a Família K também foi exposta no evento. Entre os produtos da linha, chamou a atenção o K10 Pro, que vem com caneta para escrever na tela – mesmo quando está desligada –, e smartbutton, sensor de impressão digital localizado na traseira do aparelho, que o desbloqueia, faz selfie e captura imagem do que está exibido na tela.

Na feira, reforçou os laços com os principais clientes, além de buscar oportunidades para ampliar sua base de distribuição, principalmente por meio de pequenos revendedores.

“Oferecemos um aparelho para cada perfil de consumidor, que está disposto e atento para investir. A categoria foi a última a sentir a crise e é a primeira a se recuperar”, afirmou Marcelo Perin, vice-presidente de vendas de celulares.

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LOFT >>>

MAUSER SECURITY >>>

Levou para a feira muitas novidades. Lançou power bank digital, licenciado pela Qualcomm, que carrega na velocidade 3.0, fone de ouvido com som grave e power bank wireless com duas portas USB, que funciona por aproximação: basta colocar o smartphone em cima do power bank para carregar o aparelho.

Funciona para Android. Para iPhone, tem adaptador.

Na linha automotiva, apresentou o carregador Budi, de fio longo, que serve para carregar o telefone do passageiro do banco traseiro do veículo. Outros lançamentos foram o rádio retrô, revestido em couro sintético e com bateria que funciona de quatro a cinco horas, a caixa de som de madeira maciça, da marca Remax, e o headphone Loft Premium BT 700.

“Estamos nos antecipando às tecnologias. Por isso, no ano passado crescemos 18% em relação a 2015. A expectativa para 2017 é chegar a 25% sobre 2016”, disse o diretor da empresa, Marcos André Rodrigues. Com 1.300 itens no portfólio, a Loft se surpreendeu com as oportunidades de negócios oferecidas na feira e os bons resultados obtidos já no primeiro dia.

Expôs soluções em vigilância eletrônica para o varejo.

Destaque para o Puxe e Compare, sistema de autosserviços que permite ao consumidor manusear e comparar produtos, sobretudo smartphones, sem o auxílio de vendedores.

Basta o cliente interagir com o item exposto (preso por um cadeado eletrônico) que informações e detalhes sobre ele aparecem em uma tela touch screen.

“Os consumidores mudaram muito e pesquisam bastante antes de ir à loja. Por isso, não querem, necessariamente, ser abordados por um vendedor. Algumas pesquisas apontam que 50% deles não gostam desse tipo de atendimento”, contou Maximilian Mauser, CEO da empresa. O executivo destacou que, muitas vezes, as pessoas vão a um ponto de venda para ter contato com o produto e, ao poder manipulá-lo livremente, o interesse pela compra aumenta em 300%.

A Mauser também apresentou ferramentas que elevam a lucratividade dos lojistas. Com a Análise de Performance de Lojas, dispositivos associados a um software, é possível reunir dados de fluxo. São informações sobre quantas pessoas entraram, quanto tempo ficaram e o que mais chamou a sua atenção na loja. “Com isso, é possível ajustar o número correto de funcionários ou quando é preciso ter mais gente da equipe disponível”, detalhou Maximilian.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

MEDICATE >>>

MIDEA >>>

Empresa brasileira que atua no mercado da saúde, a Medicate participou da Eletrolar Show pela primeira vez para apresentar aos varejistas o seu inalador portátil Mesh MC 4000, utilizado no tratamento de problemas respiratórios em qualquer lugar, em casa ou no carro, por exemplo, uma vez que funciona com eletricidade e também com pilha.

“Viemos para a feira porque sentimos a necessidade de colocar o produto no varejo, o que inclui lojas que vendem eletroportáteis, supermercados, farmácias e e-commerce”, explicou a gerente de marketing Marcela Dagir. Para ampliar a área de atuação, a empresa começou uma campanha para o varejo e os sites de grandes empresas.

Além da portabilidade e de ser totalmente silencioso, outros diferenciais do produto são a tecnologia de rede vibratória, o fato de aceitar todo tipo de medicamento, inclusive os oleosos, e o copo que não derrama o líquido. O produto pode ser utilizado por crianças e adultos.

Fez vários lançamentos na Eletrolar, a começar pela linha de aspiradores de pó. Um dos destaques, o aspirador de pó Robô Midea Smart opera sozinho ou por controle remoto e seu sensor redireciona o trajeto quando há algum obstáculo. A linha tem seis modelos: o robô, dois portáteis e três sem saco. “O robô reforça a tecnologia da Midea”, afirmou o diretor comercial e de marketing Thiago Guerrer.

A empresa também fez o pré-lançamento da lava e seca, ampliando a linha branca. São três modelos, um branco, com capacidade de 8 e 10 kg, e dois prata, com capacidade de 12 kg, que inicialmente estarão à venda na Via Varejo. “É a consolidação da Midea como empresa de eletrodomésticos”, disse Thiago. Outro lançamento foi o micro-ondas de 30 litros, branco, um produto indicado para casais e para quem mora sozinho.

Mais um lançamento, a fritadeira elétrica Midea Liva com capacidade de 4 litros opera sem óleo, serve uma família e pode ser levada à máquina de lavar louça. Outra novidade, o combo formado por forno e micro-ondas, de embutir, tem capacidade de 45 litros. A empresa apresentou, ainda, produtos de climatização Springer Midea e com a marca Carrier. “A Eletrolar Show não é só uma feira institucional, mas sim de negócios. Recebemos centenas de clientes”, conta o diretor comercial.

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MOBIMAX >>>

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS >>>

Entre as novidades lançadas este ano na feira, os destaques foram as novas marcas que a empresa trouxe ao Brasil, informou Mauro Wagner Okuno, presidente. “Da Circle, uma sublicenciada Disney, é um produto para controlar o uso da internet na família. Trouxemos também duas marcas de áudio, uma de amplificadores Marshall e outra da fabricante inglesa Naim, com sistema de alto-falante sem fio, compacto, que vem com interface touch screen e Bluetooth.”

Para uso doméstico, a minicaixa de som portátil da Marshall chamou a atenção no estande. Possui botões retráteis, porta USB e conexão via cabo P2, Bluetooth.

Vem com uma capa de proteção, que serve também como suporte. Apresentou, ainda, adaptadores de tomadas para viajantes, fabricados por uma empresa suíça.

Com a marca Elfy, a Mobimax entrou no segmento de eletrodomésticos com dois produtos, um deles o robô que tem a bateria mais potente do mercado, disse Mauro. “É considerado pela imprensa americana especializada o melhor aparelho dessa categoria. Já está sendo homologado no Brasil e em breve estará à venda.” Outro produto da marca é a balança inteligente, que fornece dados do peso, porcentagem de gordura, água, massa muscular e óssea e gordura visceral.

Lançou liquidificadores, aspiradores stick e air fryers. “Temos uma fritadeira sem óleo para cada tipo de consumidor. Em liquidificadores premium, oferecemos diferentes capacidades e velocidades. Segmentamos a linha de air fryer: temos a Pratic, com 2,4 litros de capacidade; a Family, com 3,2 litros; e a grande novidade na Eletrolar Show, que é a Grand Family, com 5 litros de capacidade”, disse o diretor comercial executivo e de marketing Giovanni Marins Cardoso.

Em cuidados pessoais, lançou duas séries. A Chrome Pink tem secador com 2.000 W de potência, prancha e modelador de cachos, esses dois com revestimento cerâmico. A Golden Rose tem secador com direcionador de ar e escova alisadora com 1.200 W de potência. Apresentou também ventiladores da linha Turbo Tech, com controle remoto, seis pás e repelentes em pastilha ou líquido, além de tomada exclusiva integrada para uso de smartphone e tablet.

Com 250 produtos em seu portfólio no Brasil e 17 anos de atividades, a Mondial tem catálogos específicos para atender às exportações para a América Latina, Estados Unidos e África do Sul. A empresa quer continuar a crescer, afirmou Giovanni. “Nesta feira, tivemos um estande maior, enquanto outras marcas se retraíram, e montamos o Innovation Center, para mostrar um pouco do que fazemos em design. Podemos dizer que 85% dos nossos clientes no País nos visitaram na Eletrolar Show deste ano.”

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

MOVEMENT >>>

MUELLER ELETRODOMÉSTICOS >>>

Fabricante de equipamentos fitness, a empresa estreou na feira com o lançamento de esteira com inclinação e remo, bicicletas ergométricas, nas versões vertical e horizontal, e da Linha 2 Residencial Movement, que já estava no mercado profissional há 30 anos e foi desenvolvida para ter melhor custo-benefício. “Das academias do País, 48% têm equipamentos da Movement”, disse Gabriel Camossi, analista de marketing.

A empresa brasileira tem um mix variado de produtos, que vai do treinamento tradicional, passa pelo funcional e chega ao de alta intensidade. Conta com duas fábricas, uma em Pompeia (SP), onde produz equipamentos cardiovasculares, de musculação e funcionais, e outra em Manaus (AM). Nesta, além dos cardiovasculares, fabrica esteiras e bicicletas. Também exporta para Argentina, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O mercado fitness passa por transformações, contou Gabriel. “Com isso, mudou o perfil das academias. Hoje elas precisam ter várias modalidades e oferecemos todas as soluções para esse mercado, que se aquece sempre no segundo semestre.” Dentre as ações para incentivar o mercado, criou o Instituto Movement, que promove cursos para proprietários de academias, mostrando como devem conduzir o negócio em termos de gestão.

Lançou duas lava e seca e três lavadoras automáticas. Os modelos Evo e Vip, que lavam até 7 kg e secam no máximo 4 kg, se destacam pela escotilha na porta, que possibilita incluir mais peças mesmo quando a máquina já está em funcionamento.

“Por não poder interromper o ciclo, o consumidor tinha resistência às front loads. Mas, agora, oferecemos os primeiros modelos com este tipo de acesso fabricados no Brasil”, explicou Mônica Mueller, gerente de marketing.

Outro diferencial desses produtos é a ergonomia. Com inclinação vertical de 20º e cesto removível, é mais fácil colocar as roupas no interior das lavadoras e transportálas até o varal. Em automáticas, expôs a PopMatic 6 kg e a PopMatic 8 kg, com sistema de lavagem por turbilhonamento, que favorece o movimento de vai e vem das peças e não desgasta tanto as fibras dos tecidos.

A terceira novidade dessa categoria é a Energy 6 kg. Compacta, tem 11 programas e quatro níveis de água, o que a torna mais econômica. “O reaproveitamento de água é um diferencial, assim como o botão cromado que, segundo nossas pesquisas, atrai bastante os clientes, bem como a descrição do tempo de lavagem no painel”, detalhou Mônica.

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MUELLER FOGÕES >>>

MULTILASER >>>

Os lançamentos apresentados pela empresa na Eletrolar Show oferecem funcionalidades diferenciadas e design sofisticado. Um dos destaques do novo portfólio de cooktops e de fogões com tampo de vidro da marca é o sistema de encaixe exclusivo das grades.

Fabricado em ferro fundido e com seis pontos de apoio para as panelas, esse encaixe oferece muito mais segurança na hora de cozinhar. “A maioria dos consumidores se sente insegura pela falta de estabilidade desses produtos”, observou Neide Siebert, analista de marketing.

Esse diferencial está presente na linha Maggiore Vetro Gourmet, modelo de mesa em vidro temperado, em versões de 4 e 5 bocas, e no Cooktop Gourmet, com 5 bocas, que se destacam, ainda pelo timer touch de até 12 horas com aviso sonoro. “Ao investir em produtos premium, que têm valor agregado, atraímos o consumidor”, disse Neide.

A empresa expôs nove lançamentos e oito versões que receberam upgrade em relação aos modelos anteriores.

Lançou mais de 200 produtos e destacou a sua entrada no segmento de notebooks, com a Linha Legacy, composta por oito modelos. O PC 201 e o PC 202 têm tela HD de 14” e resolução de 1.366 x 768 pixels. Com processador Intel Celeron Dual-Core, 4 GB de memória RAM, armazenamento de 32 GB, conexões Wi-Fi e Bluetooth, os notebooks estão disponíveis nos sistemas operacionais Linux e Windows.

A empresa entrou também no mercado de eletroportáteis de cozinha, lar e cuidados pessoais. “Buscamos linhas em que o produto final seja do interesse do consumidor”, disse Crisley Brizzi, diretora de marketing. São mais de 20 produtos, entre eles, panela de arroz, churrasqueira elétrica, mixer, aspirador de pó, ferro de passar, secador de cabelo e escovas alisadora e rotativa.

Na feira, a Multilaser lançou, ainda, o smartphone Monster Battery, com bateria que possibilita ao usuário até 18 horas de navegação nas redes sociais, 15 horas assistindo a vídeos e 14 horas de GPS. O MS55M 3G, com tela de 5,5”, tem sistema operacional Android 7 e memória de 16 GB. “Produtos inovadores e com preço justo são os dois principais pilares da nossa empresa”, afirmou a diretora de marketing.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

NEPTUNO >>>

NEWEX >>>

Apresentou os ventiladores de coluna, com 40 cm, e o de parede, com 50 cm, que pode ser transformado em ventilador de mesa, mas a base é vendida separadamente. A marca Neptuno é da empresa WDS, que está no mercado de ventilação há mais de 30 anos.

Os produtos são apresentados em 110 V e 220 V. Há seis anos a marca é importada da China. A WDS dispõe de loja própria na zona leste de São Paulo, onde vende todos os tipos de ventilador e bebedouros para o consumidor final. Na feira, seu objetivo foi contatar representantes e lojistas.

A crise e o pouco calor no último verão afetaram a categoria de ventiladores, disse o diretor Rogério Diaz.

“Somos uma empresa pé no chão, de pequeno porte, e nosso foco é atender o pequeno lojista, lojas de móveis e colchões e também de utilidades domésticas.”

A ampliação das linhas OEX New Link e OEX Games foi um de seus destaques. “A linha de games está crescendo muito.

No ano passado não tinha 20 produtos, hoje são mais de 50, e o número vai crescer”, contou o diretor-executivo Marcelo Sztajn. A linha OEX New Link também cresceu em torno de 40% este ano em relação ao mesmo período de 2016.

Com foco em telefonia, som e game, a empresa também lançou o Prismatic TC205, teclado multimídia que oferece sensação mecânica. Possui backlight com programações de cores comandadas por voz. O usuário escolhe e regula de forma prática até seis cores diferentes. O modelo é branco, tem teclas altas, 19 teclas anti-ghosting e conexão USB. A empresa destacou, ainda, o OEX New Link Speaker Wood SP11, caixa de som 2 em 1, com 45 W, acabamento de madeira e Bluetooth, e a linha Kids de fones de ouvido. “Participar da Eletrolar Show é muito importante porque nossa linha é grande e é muito difícil nossos representantes levarem os mostruários nas visitas. Demonstrando, é muito mais fácil fechar negócio”, disse Marcelo.

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NUU MOBILE >>>

PARLUX >>>

Apresentada ao varejo nacional na feira, a nova marca de celulares prepara sua chegada ao mercado e planeja iniciar a comercialização de seus produtos, ainda em fase de homologação pela Anatel, no início de 2018.

“Tivemos 100% de aproveitamento no evento. Fechamos com 26 distribuidores, quase em todos os Estados brasileiros”, informou Raphael Santos, gerente de marketing da empresa.

O portfólio da Nuu Mobile conta com 25 modelos, todos desenvolvidos nos Estados Unidos, com componentes de primeira linha e preços competitivos, a partir de R$ 80. No topo do portfólio, está a série X, com os aparelhos X5 e X4, expostos no evento. O primeiro modelo, de 5,5’’, é dual chip, vem com Android 7.0 Nougat, tem leitor de impressão digital e câmeras frontal e traseira com 5 MP e 13 MP, respectivamente.

Participou da Eletrolar Show com o objetivo de prospectar clientes no canal online. Embora tenha portfólio composto por produtos profissionais, o gerente-geral da empresa, Marcelo Luís Ceva, explicou que as mulheres investem, cada vez mais, em modelos que proporcionem resultado de salão em casa. Por isso a procura é alta. “Como no varejo físico é inviável a oferta de um mix tão variável, nossas vendas, hoje, se concentram em sites e marketplaces.”

Destacou a linha de secadores Parlux Advance Light com nove opções de cores, que se destaca por ser leve, ergonômica, silenciosa, devido ao silenciador incorporado, e potente, com 2.200 W e fluxo de ar de 83 m³/h.

Apresentou, também, modeladores, pranchas, máquinas de corte e secadores da marca FT1. “É importante estar na feira, sempre. Ela oferece ótimas oportunidades de contato com os varejistas”, destacou Marcelo.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

POSITIVO TECNOLOGIA >>>

PRINT ME >>>

Apresentou o novo posicionamento de mercado ao expor suas três marcas: Positivo, Quantum e Vaio. “Fechamos bons negócios. A feira oferece a oportunidade de nos aproximarmos ainda mais dos nossos clientes e daqueles varejos menores e regionais com quem não nos encontramos tão facilmente”, contou Cristiano Freitas, diretor de negócios de mobilidade.

Em smartphones, lançou dois modelos da Positivo: o Twist Max, com bateria de 4.000 mAh e longa duração, e o Twist Metal, com tela de 5,2’’ e acabamento metálico. Destacou também as linhas da Quantum, marca premium introduzida em 2015. “Tem sido um sucesso. Começamos vendendo em canal próprio e, hoje, além dos grandes varejos, estamos interessados nos pequenos e médios. Nosso garoto propaganda, Neymar Jr., é um ótimo diferencial para o ponto de venda”, disse Marcelo Reis, diretor da Quantum.

A empresa mostrou, ainda, o seu portfólio de notebooks.

Expôs o lançamento Positivo Motion, produto leve, indicado para atividades cotidianas, e o portfólio da marca japonesa Vaio, cuja fabricação e distribuição estão a cargo da Positivo Tecnologia. Completam os produtos destacados na feira os novos desktops Positivo Station Fire, com processador Intel Inside, e o Positivo Station Colors. Ambos vêm com Windows 10 instalado.

Uma das novidades na Eletrolar Show este ano foi a participação da recém-criada Print Me. Proprietária da empresa, a executiva Albertina Bernacchio bancou sozinha o protótipo de dois jovens, depois de ajudá-los, sem sucesso, a buscar investidores. Ela acreditou e montou o projeto, que consiste em um scanner 3D, capaz de fazer cópias fiéis em miniatura de pessoas e de animais.

“Isso é possível porque ele opera com 115 câmeras que disparam ao mesmo tempo, em um segundo. Depois, a fotografia passa pelo processo de modelagem, procedimento que leva cerca de 20 horas imprimindo em 3D. Por fim, o modelo recebe o acabamento e uma série de resinas que avivam a cor e protegem a peça contra a ação do tempo”, explicou Albertina. O preço das miniaturas varia de acordo com o tamanho encomendado.

Os jovens criadores e a investidora pesquisaram muito para chegar ao Print Me de hoje, em que mesmo a pessoa que se mexer não influirá no resultado final, uma fiel miniatura 3D. “É uma tecnologia muito especial, desenvolvemos um processo único de escaneamento e impressão em 3D. É o único no Brasil e há apenas três no mundo com o mesmo nível”, contou Albertina.

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RECICLO >>>

RIU CELULARES >>>

Estreou na feira para apresentar o seu trabalho de inteligência ambiental, principalmente para empresas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “Estudamos a melhor solução. Atuamos desde a coleta de produtos e materiais até a destinação ambiental. No caso do cliente B2B, trabalhamos com refurbishing. Se ele for B2C, fazemos todo o processo de destinação ambiental”, disse Herbert Mascarenhas, diretor de novos negócios da Reciclo.

Com 10 anos de mercado e especializada em reciclagem, a empresa tem como um de seus trunfos a capilaridade, que reduz os custos da logística reversa aos clientes graças à atuação com parceiros em todo o País. Também dá consultoria para empresas que não têm uma área específica para tratar assuntos relativos à sustentabilidade.

A Reciclo, que cedeu a Exposição Urbana (materiais para reciclagem) apresentada no lounge da feira, gostou do evento. “Nossa participação na Eletrolar Show foi muito boa, fizemos muitos contatos e fomos surpreendidos com a sensibilidade das empresas com o tema”, afirmou Herbert.

Aproveitou a visibilidade da feira para apresentar ao mercado seu portfólio. Entre as novidades, destacou o Riu EKO 4.0, smartphone com preço atrativo, que traz recursos superiores em relação à concorrência. Conta com processador Quad-Core 1.2 GHz, 8 GB de memória interna, Android 6.0 Marshmallow e quatro opções de cores, um diferencial de todo o portfólio da marca.

Também apresentou seus novos feature phones, que serão disponibilizados nos próximos meses: o Riu TV Digital, primeiro do País com esse tipo de recurso, e o Riu Kobe, modelo 3G, em cinco cores. Apostou, ainda, em smartwatchs, com o Riu Watch e o Riu Watch Plus, com diversas funções, entre elas receber e realizar chamadas.

Outro destaque foi a maquineta de pagamentos Riu Pag, que oferece linha de crédito para fornecedores que utilizam esse terminal e sistema integrado à rede dos clientes ou parceiros. Com ampla penetração no Norte e Nordeste, a empresa busca ampliar sua atuação no Centro-Sul do País. “A feira foi boa para fecharmos novos contratos, principalmente onde não atuamos. Queremos voltar em 2018”, afirmou Vinicius Mello, diretor comercial.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

SALES ACTION e WE DO BRASIL >>>

SEMP TCL >>>

As empresas apresentaram amplo portfólio de marcas interessadas em vir ao Brasil. “Em vez de a empresa abrir uma filial e gastar antes de vender, oferecemos toda a estrutura, ou seja, cuidamos do processo de certificação, do armazenamento, da comercialização e do pós-venda. Quando vier ao País, pode estocar o produto aqui ou importá-lo em quantidades menores para o varejo”, explicou Neusa Pontes, diretora da Sales Action.

Esse processo, de acordo com a executiva, dá muita tranquilidade à empresa internacional, pois permite a ela testar o mercado. Para a feira, as empresas trouxeram marcas internacionais e nacionais, como a Crippa, que produz acrílicos coloridos para casa, a Martinazzo, de utilidades domésticas e cutelaria, e a Casavitra, com os únicos cooktops coloridos.

Das marcas internacionais, foram expostos produtos das americanas Green Field, com a centrífuga Slow Juice, da italiana Olimpia Splendid, das espanholas Monit e Karpe Deal e da tcheca Sencor. Um produto que se destacou foi o da canadense Koolaron, contou Neusa. “É uma miniadega da marca Coca-Cola, de apelo jovem, que pode ficar ao lado da cama porque, como não tem compressor, não faz barulho.”

Os televisores 4K foram o destaque da empresa, criada a partir da joint venture entre a Semp e a TCL Corporation.

Além da qualidade de imagem, os lançamentos da TCL se diferenciam pelo exclusivo botão Globo Play, para fácil acesso a conteúdos on demand. “Queremos desmistificar que as smart TVs são um bicho de sete cabeças”, explicou Felipe Fay, vice-presidente da companhia. Destaque para a X3, com tela curva QLED, e a C2, que vem com soundbar embutido.

A empresa também apresentou lançamentos em portáteis, que complementam o portfólio Semp. A nova linha passa a disponibilizar panela de arroz, de pressão, liquidificador e mixer, além de produtos coloridos em versões vermelha e cobre. Outro destaque foi a linha de condicionadores de ar cujos modelos têm diversas funcionalidades, entre elas a de roteador, caixa de som Bluetooth e câmera de segurança. Os produtos ainda não foram lançados no Brasil.

Todos os investimentos que vêm sendo realizados, tanto em novos produtos como em ações de marketing, coroam os 75 anos da empresa no Brasil. “Estar em atividade por tanto tempo é para ser celebrado. Tivemos uma das parcerias mais duradoras do mercado junto com os japoneses da Toshiba e temos a confiança de que esta será ainda maior. O varejo tem recebido bem nossos produtos e os consumidores, também”, comemorou Ricardo Freitas, CEO da companhia.

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SENIOR >>>

SJCAM >>>

Pela primeira vez, a Senior Tecnologia para Gestão expôs na feira, onde apresentou sistemas para transporte e controle de lojas. Também lançou a Seller Up, ferramenta que simplifica e impulsiona o processo de vendas, disse Aristides Pacheco, analista de negócios. “Ela leva ao vendedor informações técnicas sobre os produtos, ajuda com argumentos de vendas, fornece domínio sobre os processos e facilita formas de pagamento e parcelamento.”

A empresa tem soluções para atender o varejo como um todo, o que inclui soluções para logística, armazenamento e transporte. Para a indústria, dispõe de uma solução que permite o controle total da ficha técnica de cada produto e componentes utilizados. Possibilita ainda domínio sobre o financeiro e outras etapas do processo, acompanhando o produto até o ponto de venda.

Para auxiliar os profissionais do varejo, a empresa oferece consultoria e sistemas integrados. Na Eletrolar Show, o objetivo principal foi atingir todos os visitantes, contou Aristides. “Eles são o nosso foco, temos a solução para que consigam administrar bem as compras e levar o produto até o consumidor. A feira foi um ótimo canal para a Senior.”

Participou pela primeira vez da Eletrolar Show, na edição deste ano. No estande, a SJCAM apresentou a sua linha de câmeras de ação, com destaque para o modelo mais recente, a SJ7 Star. Resistente à água, o equipamento filma em 4K, faz fotos de 12 MP, pode ser acionado por controle remoto, tem microfone externo e tela touch de 2’’.

Segundo o gerente de vendas Fly Chen, as câmeras se diferenciam das demais do mercado por apresentarem qualidade equivalente à dos modelos GoPro, mas com preços muito mais competitivos. “Estamos em busca de parceiros no País, desde distribuidores até pequenos revendedores.” Os usuários podem baixar o aplicativo SJCAM para controlar funções e configurações dos aparelhos, bem como gravar e editar vídeos em tempo real.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

SKY >>>

SOFTRONIC >>>

Destacou o Sky Pré-Pago, disponível em todo o Brasil. O cliente compra o equipamento sem programação com as opções de um ponto SD por 12 parcelas de R$ 8 ou um ponto HD, em 12 de R$ 32,90, e então escolhe a recarga que quer contratar. A partir deste último valor, o cliente tem acesso a um conjunto de canais pagos, e a recarga dos pacotes de programação pode ser feita por 15 ou 30 dias. Os canais abertos ficam disponíveis por 30 dias após o término do período da recarga.

“A praticidade das recargas também é um diferencial do serviço pré-pago da Sky, sendo possível efetuá-las pela internet, por chat, telefone ou em aproximadamente 200 mil endereços – entre eles, padarias, farmácias, lotéricas, postos de combustíveis e lojas credenciadas Sky”, contou Sérgio Ribeiro, vice-presidente comercial e de operações da empresa.

Pioneira na modalidade de televisão pré-paga no Brasil, a empresa quer, neste semestre, ampliar a presença do Sky Pré-Pago nas redes de varejo, disse Sérgio. “Por isso, a participação na Eletrolar Show foi essencial e vai auxiliar na expansão do Sky Pré-Pago no varejo. O aumento das vendas de planos pré-pagos e dos pontos de venda é uma das formas de alcançarmos essa meta. Acreditamos na evolução desse mercado de TV paga.”

Expôs algumas das marcas que distribui, entre elas a Trust e a Logitech. Apostou em um portfólio variado para acompanhar a evolução do segmento de eletrônicos, sobretudo o de acessórios. “É um mercado que vem se reinventando. Antes, era restrito a itens para computadores, mas, agora, há teclados para TVs, fones para celulares, produtos para melhorar a performance do game. Enfim, ampliou muito”, disse Jacques Storch, diretor comercial da Softronic.

Entre as novidades da Trust, destacou a linha Gaming, composta por mouses, teclados e headset, como o GXT 363 7.1 Bass Vibration. O produto tem alto-falantes de 50 mm com vibração de graves ativa, fones acolchoados, conexão UBS, que eleva a qualidade do som digital, iluminação LED nas laterais e no microfone, além de cabo entrançado de 3 m de nylon e antiemaranhamento.

Com a marca Logitech, expôs linhas diversas de acessórios, entre elas o lançamento K780, teclado multidevice. Alterna entre vários aparelhos de forma rápida e simples, por meio do botão Easy-Switch, e vem com teclas PerfectStroke, em formato côncavo, para digitação mais leve e silenciosa. Apresentou, ainda, novidades em projetores da Sony e celulares da Hyundai.

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SORTE! >>>

SUMAY >>>

Participou pela primeira vez e apresentou um treinamento a distância, via aplicativo, para as equipes de vendas.

“Os vendedores baixam o aplicativo e a SORTE!, em parceria com a indústria, enriquece o conteúdo com informações e treinamentos específicos, incrementando a experiência de cada um com singularidades da sua própria empresa”, explicou o CEO, Marcelo Mendes.

Os treinamentos são voltados ao varejo de eletrodomésticos e móveis, com ênfase em gestão, técnicas de vendas, conhecimentos gerais sobre as linhas de produtos e tecnologia. O varejista também pode usufruir do conteúdo que a indústria coloca gratuitamente no aplicativo, como normas e procedimentos.

A empresa envia para o cliente um dashboard para acompanhamento dos resultados, com mapas e gráficos dos treinamentos. “Na Eletrolar Show, fomos muito bem recebidos. A feira é um lugar para prospectar clientes e conhecer pessoas”, disse Marcelo.

Fundada há nove anos e com sede em Brasília, a Sumay, importadora e distribuidora de eletroeletrônicos, iniciou suas atividades com linhas de suportes, cabos HDMI, telas de projeção e carregadores. Expandiu os negócios com a entrada na linha de áudio e vídeo e, hoje, seu portfólio tem cerca de 300 produtos.

Na Eletrolar Show, onde expôs pela segunda vez, destacou a ampliação da linha de áudio e vídeo Vibe One, que passou de dois para seis modelos. “Os produtos vêm tendo muito boa aceitação. As caixas de som já representam quase 25% das vendas da linha de áudio e vídeo”, informou Altemir Marques, diretor comercial.

Entre os destaques, a caixa de som com 200 W de potência, alta tecnologia, sistema compatível com USB, cartão de memória SD, rádio FM e Bluetooth. Tem bateria recarregável, com duração de até seis horas, várias funcionalidades, cores modernas e pode ser transportada pelo usuário.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

SURYA SOLAR >>>

TAZU >>>

Na área de energias renováveis da Eletrolar Show, a empresa expôs soluções fotovoltaicas em sistemas on-grid, off-grid e híbrido. Todos eles contribuem para a redução dos gastos com a conta de luz. Entretanto, se diferem pela operação conjunta ou não com a rede elétrica. Enquanto a opção off-grid é independente e 100% autônoma, o sistema on-grid e o híbrido estão conectados à rede, embora o híbrido possua, também, equipamentos para controlar e armazenar a energia solar gerada.

Essas soluções podem ser aplicadas em residências, indústrias ou estabelecimentos comerciais, com vida útil de 20 anos e eficiência de 80%. “O varejo, que tem consumo alto e área de teto grande, pode se beneficiar da energia solar”, explicou Diego Mansur, diretor-técnico da empresa.

O mercado, que foi regulamentado há cinco anos, vem ganhando força. “No ano passado, as instalações saltaram de mil para 10 mil. Hoje, são feitas 20 mil instalações, mas esse ritmo poderia ser ainda maior”, afirmou Gustavo Mambretti, diretor comercial da Surya Solar.

Estreante na feira, lançou dois dispositivos para segurança, o Smart Alert e o Panic Alert. “No caso de perigo ou emergência, basta um toque de dedo para eles, automaticamente, acionarem três pessoas previamente cadastradas por e-mail, SMS e ligação telefônica”, contou Antonio Fernandes da Silva, diretor comercial da Tazu.

Para uso no bolso ou na bolsa, o Smart Alert é o que há de mais inovador e eficiente para a segurança pessoal. “Nunca sabemos o momento de um assalto ou sequestro”, disse Antonio.

O Panic Alert, botão de alarme veicular, é ativado automaticamente no caso de um impacto significativo. Pode, também, ser ativado manualmente para avisar os contatos pré-selecionados. O produto tem rastreamento emergencial de localização do usuário, com informação visual dele. Tem carregamento rápido no acendedor do veículo.

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THERMOMATIC >>>

THULE GROUP >>>

A empresa, que atua no setor de tratamento do ar, passou por mudanças no ano passado, apresentadas nesta edição da Eletrolar Show. “Fizemos um rebrand dos logos, da marca, das cores, para nos diferenciar um pouco mais. Estamos sempre focados em design de equipamentos, site e catálogos. Desenvolvemos novo branding para este ano”, destacou Sven von Borries, diretor de vendas.

Na feira, apresentou dois lançamentos de sua principal linha, a de desumidificadores. O Desidrat Plus 70, para espaços de até 70 m³, vem com compressor e tem preço atrativo, como destaca a empresa, e o Mini, compacto, para armários e closes, com capacidade de atender até 4 m³.

Todos os anos a empresa desenvolve novos produtos, sempre com certificação do Inmetro, contou Sven. “Visamos à qualidade e ao design para os nossos consumidores. Estamos caminhando bem. Não temos uma linha grande, mas sempre com produtos de qualidade.”

Destacou produtos de suas duas marcas, da Thule e da Case Logic. Da primeira, lançou a linha Subterra Luggage, com malas e mochilas para viagem, cases para telefone, tablets, laptops e câmeras. “A Thule é uma marca voltada aos executivos, com pegada mais moderna e esportiva”, explicou Giuliano Bertazzolo, coordenador de marketing da empresa.

Da marca Case Logic, dirigida a um público de perfil mais urbano, lançou as mochilas da Linha Lodo. Expôs, também, mochilas e maletas para laptop e tablet das Linhas Jaunt e Evolution, cases para HD portátil, sleeves para tablets das Linhas Tneo e TS e produtos para a categoria de cine e foto, como mochilas, bolsa para câmera de ação e cases para câmeras grandes e compactas.

A empresa, que tem um centro de testes de produtos nos Estados Unidos, busca a inovação no design, contou Giuliano. “Faz parte do DNA da Thule ter um design atemporal, que é referência no mundo. É um diferencial.”

Com a obtenção de bons resultados, a companhia espera que neste semestre o mercado tenha uma reação positiva e que a economia se estabilize.

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12ª ELETROLAR SHOW >>>

TRACK & BIKES >>>

VENTISOL/AGRATTO >>>

As bicicletas de aro 29, que entraram em alta no final do ano passado, foram um dos destaques entre os lançamentos feitos pela Track & Bikes nesta edição da Eletrolar Show. “Hoje, vem ocorrendo a migração de produtos de aro 26 para os de aro 29, com maior valor agregado”, disse o presidente da empresa, Davi Kamkhagi.

Os novos produtos têm três versões: uma de entrada, com freio vbrake; uma intermediária, com freio a disco; e um modelo também com freio a disco e quadro de alumínio. A empresa lançou, ainda, a Linha TKS 29, voltada aos maiores de 14 anos de idade. Todos os produtos da linha têm acessórios Shimano. São quatro modelos masculinos, nas cores preta, branca e laranja, e três femininos, em azul, pink e branco.

Mais um lançamento é a linha Arco-Íris, para a faixa de 3 a 5 anos de idade. Os produtos têm cores vivas: rosa e branco, laranja e preto, azul e lilás. A empresa, que possui fábrica em Guarulhos (SP), também mudou as cores da linha Cometa, dirigida à faixa de 9 a 13 anos. Agora, há produtos em preto e branco e em laranja e preto. “O mercado vem melhorando. Em julho, aumentamos em 30% a capacidade de nossa produção”, informou o presidente da empresa.

Entre as novidades apresentadas, estão as linhas de ventiladores de teto com LED. Um dos destaques é o modelo Flow, cujo design melhora o desempenho do produto, otimizado pelas pás com winglet, dobra na extremidade que proporciona maior ventilação, com menor ruído e desgaste do motor. Conta, ainda, com luminária LED de 20 W. O estande da empresa reuniu, também, lançamentos de sua marca de ar-condicionado e eletroportáteis Agratto.

“Ampliamos a linha de portáteis para oferecer um mix mais completo aos nossos clientes. A Agratto tem sido bem aceita no mercado pela confiança transmitida pelos 20 anos de atuação da Ventisol”, afirma Fernanda Cândido, gerente comercial da empresa.

Foram apresentadas fritadeira elétrica sem óleo, panela elétrica para arroz e legumes e cafeteira, todos os itens em inox, além de liquidificador. Em climatização, lançou novos aparelhos de ar-condicionado de 22 mil e 30 mil BTU, com classificação energética tipo A, serpentina de cobre, gás R410A ecológico e painel LED.

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XTRAD >>>

ZAPPLIGHT >>>

Expôs portfólio variado de acessórios e eletrônicos, composto, dentre outros produtos, por caixas de som portáteis, acessórios para smartphones, cabos carregadores e teclados para smart TVs. Entre as novidades, destacou o Bluetooth portátil para sons automotivos que não apresentam essa função originalmente.

A nova caixa de som Bluetooth WS-1601 foi o principal lançamento no estande da Xtrad. Com potência de 20 W, desempenho superior ao dos modelos tradicionais, com 8 W, tem como um importante diferencial o design, que conta com suporte para acomodar o smartphone enquanto o equipamento reproduz as músicas.

Segundo a analista de marketing da empresa, Jane Qin, a marca pretende voltar na edição de 2018, diante dos bons resultados obtidos em sua primeira participação.

“Tivemos a oportunidade de fazer contato com compradores e atacadistas de diferentes estados, além de conhecer pessoalmente muitos de nossos clientes.”

A primeira lâmpada LED do mundo com recurso que elimina mosquitos de todas as espécies foi apresentada aos visitantes da Eletrolar Show. A Zapplight, que passou a ser disponibilizada no mercado nacional em março, já é comercializada pela Leroy Merlin e pelo Shoptime.

O representante da marca no País, Joaquim Almeida, contou que procura outros parceiros. “Estamos bastante otimistas em relação à inovação desse produto.”

Em versões de diferentes tamanhos, a Zapplight é segura e higiênica ao possibilitar o recolhimento dos mosquitos eliminados para limpeza posterior. É de fácil utilização, basta ser instalada como uma lâmpada convencional. Também funciona apenas como LED ou repelente de mosquitos. Além desse produto, são disponibilizados pela empresa adaptadores que possibilitam sua utilização ligada a qualquer tomada.

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SMARTPHONE CONGRESS NA 12ª ELETROLAR SHOW >>>

2º SMARTPHONE CONGRESS & EXPO: INDÚSTRIA E VAREJO DEBATEM DESAFIOS E OPORTUNIDADES Evento debateu os negócios que vêm sendo criados com o desenvolvimento da tecnologia móvel.

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Da esquerda para a direita, Francisco Valim, sócio-fundador da Bambuza Capital e mediador do Painel Indústria, Norberto Maraschin, vice-presidente de mobilidade e negócios internacionais da Positivo Tecnologia, Fernando Pezzoti, presidente da Alcatel Brasil, Marcelo Santos, gerente de mercado e produtos da LG Electronics, e André Varga, diretor de produtos da Samsung Brasil.

D

ispositivos que mais impulsionaram as vendas de bens duráveis nos primeiros cinco meses do ano, os smartphones formam um mercado forte, com todas as condições de crescer porque é movido pela inovação, que cria cada vez mais oportunidades de negócios para a tecnologia móvel. Ao abrir novos campos de atividades e de renda, também apresenta desafios para a indústria e o varejo, como foi debatido no 2º Smartphone Congress & Expo, realizado nos dias 18 e 19 de julho último, em paralelo à feira Eletrolar Show.

Francisco Valim, fundador da Bambuza Capital, abriu o evento e mediou o painel que debateu a visão da indústria sobre o futuro dos smartphones, do qual participaram o gerente de mercado e produtos da LG, Marcelo Santos, o vice-presidente de mobilidade e negócios internacionais da Positivo Tecnologia, Norberto Maraschin, o presidente da Alcatel Brasil, Fernando Pezzotti, e o diretor de produtos da Samsung, André Varga. O tema também foi abordado pelo gerente de telecom da GfK, Igor Teixeira, que deu números sobre as vendas de smartphones no País.

No segundo dia, o evento começou com a palestra da CEO da Digitalents, Sandra Turchi, que falou sobre as vendas desses dispositivos e o potencial do mercado de mobilidade. Em seguida, Eliana Lemos, diretora da

GfK, apresentou dados do estudo feito pela empresa de consultoria, que apontou a internet como uma das questões que mais despertam o interesse do brasileiro e destacou o crescente o uso do smartphone para várias atividades, entre elas, acessar as redes sociais e fazer compras.

A questão do omnichannel, uma das grandes tendências do mercado varejista – que consiste na compra em diversos canais pelo consumidor por meio de dispositivos móveis – foi debatida no painel “Desafios para o setor de varejo”. Intermediado por João Pedro Flecha de Lima, CEO da Cabos Brasil Europa S.A, teve como debatedores Beni Harari, diretor comercial da Allied, Fabio Gabaldo, diretor comercial de tecnologia do Magazine Luiza, Gilberto Pereira, diretor de tecnologia da Via Varejo, e Demetrius Oliveira, diretor da divisão stores, tablets e acessórios da Samsung.

O evento contou, também, com uma área específica para os lançamentos de produtos de fabricantes e distribuidores. Ilhas de exposição proporcionaram aos congressistas o contato direto com o portfólio das marcas participantes. Nas páginas seguintes, o leitor encontra o panorama do que foi debatido no 2º Smartphone & Congress e dos desafios que a mobilidade tem colocado para o varejo em todo o mundo.

SMARTPHONE CONGRESS NA 12ª ELETROLAR SHOW >>>

A VISÃO DA INDÚSTRIA PARA O FUTURO Painel reúne executivos da indústria para debater os desafios e os rumos do mercado brasileiro de smartphones.

Franscisco Valim Bambuza Capital e mediador do Painel Indústria

Norberto Maraschin Positivo Tecnologia

Fernando Pezzotti Alcatel Brasil

Andre Varga Samsung Brasil

Marcelo Santos LG Eletronics

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cenário de descompasso entre oferta e demanda que vigora no mercado brasileiro de smartphones está comprometendo as margens dos fabricantes e do varejo. A tendência, no entanto, é que ciclos como esse ampliem o nível de amadurecimento do setor, ajudando-o a encontrar um ponto de equilíbrio. A afirmação foi feita por executivos da indústria, em painel realizado no primeiro dia do 2º Smartphone Congress & Expo 2017.

O debate teve a participação do gerente de mercado e produtos da LG, Marcelo Santos, do vice-presidente de mobilidade e negócios internacionais da Positivo Tecnologia, Norberto Maraschin, do presidente da Alcatel Brasil, Fernando Pezzotti, e do diretor de produtos da Samsung, André Varga. A intermediação do painel ficou por conta do fundador da Bambuza Capital, Francisco Valim.

Sobre a dinâmica de precificação dos smartphones, Fernando lembrou que, em 2016, a relação entre oferta e demanda esteve mais balanceada, fato que até resultou em crescimento do tíquete médio. “Mas, neste ano, nota-se que a oferta de produtos está maior do que o ritmo de consumo, o que vem impactando a precificação dos smartphones. Nos últimos seis meses, o desembolso médio por compra já se retraiu em R$ 100”, revelou o presidente da Alcatel Brasil.

“O cenário, de fato, é de sobra de produtos e de redução nas margens”, reforçou Norberto. “Mas vivemos um momento de amadurecimento, que levará o mercado brasileiro a achar um ponto de equilíbrio e, com isso, alcançar maior racionalidade na oferta de produtos. Assim, será muito mais fácil para a indústria e para o varejo recompor as margens.”

Além da dinâmica de precificação, o Painel Indústria, no 2º Smartphone Congress & Expo, abordou outros temas de interesse do setor, como os desafios do mercado de smartphones, a relação dos fabricantes com o varejo, o papel das operadoras e a concorrência chinesa.

APARELHOS DO FUTURO Com grande capacidade de agregar novas funções e de oferecer cada vez mais possibilidades às pessoas, é certo que a categoria de smartphones evoluirá continuamente. Aliás, inovação é uma condição básica para que esse mercado siga adiante. Nesse sentido, uma das questões que mais devem receber a atenção da indústria, nos próximos anos, é a segurança. “A quantidade de dados pessoais e financeiros gerados e armazenados pelos smartphones é imensurável.

Isso tornará a segurança um fator cada vez mais importante”, observou Fernando, da Alcatel Brasil.

O executivo também acredita que surgirão inovações no campo das baterias,

que viabilizarão o lançamento de opções com maior durabilidade. Outro ponto é a popularização das telas flexíveis, que podem ser ajustadas de acordo com a necessidade, podendo se transformar, por exemplo, em uma pulseira.

Outras mudanças já em curso, que tendem a se acentuar no futuro, são a ampliação da capacidade de armazenamento dos smartphones e o desenvolvimento de telas maiores, sem que isso resulte em aparelhos de grandes dimensões. Essa é uma demanda do consumidor, que já vem sendo contemplada pela indústria. O consumo de mídia via smartphones cresce continuamente, e isso aumenta a demanda por uma experiência melhor de visualização e de navegação. “De acordo com alguns estudos, os smartphones com telas acima de 5,5” representarão 20% do mercado até o final de 2017”, afirmou Marcelo, da LG. A sustentabilidade do mercado de smartphones está totalmente associada ao nível de inovação que será empregado pela indústria, reforçou Fernando. “O consumidor só troca de aparelho quando ele entende que isso é necessário e quando identifica opções que trazem algo a mais. Por isso, inovação nesse mercado deve ser uma rotina.”

NOVAS FUNÇÕES Muitas são as possibilidades proporcionadas pelos smartphones, algo difícil de se imaginar há pouco mais de uma década. Terreno fértil para a inovação, esses aparelhos agregarão cada vez mais funções e ampliarão sua importância na vida das pessoas. Para André, da Samsung, os próximos passos da indústria serão pautados na composição de um ecossistema de tecnologias, todas conectadas ao celular.

“O smartphone tornou-se um equipamento eletrônico individual, capaz de viabilizar a convergência digital. Com o advento da Internet das Coisas e da

realidade virtual, esse aparelho ganhará ainda maior relevância nos próximos anos”, afirmou o executivo. “É por isso que estamos apostando em soluções complementares, caso dos wearables (tecnologias vestíveis, como relógios e óculos inteligentes) e da câmera 360°, por exemplo. Ou seja, o desafio está em não apenas criar novos recursos para o celular, mas também desenvolver equipamentos que componham um ecossistema integrado ao smartphone.”

Em complemento, Norberto, da Positivo Tecnologia, observou que o protagonis-

mo dos smartphones também crescerá no universo empresarial. “Existem revoluções no campo do B2B que virão e estarão centradas no smartphone por causa da sua versatilidade e das possibilidades que oferece. Essa é uma onda tecnológica que vai acontecer na próxima década, no Brasil e no mundo.”

CANAIS DE VENDA Principal canal de venda de smartphones, o varejo segue proporcionando às indústrias muitas oportunidades de negócios, especialmente por potencializar a capilaridade da distribuição

EM BUSCA DE UM “NOVO IPHONE” A consolidação do mercado de smartphones também foi debatida pelo fundador da Bambuza Capital, Francisco Valim, que mediou o primeiro painel do evento. Os telefones conectados estão mudando radicalmente a sociedade desde o lançamento do primeiro iPhone, há 10 anos. Após uma década de crescimento vigoroso, as vendas globais desses aparelhos deverão se acomodar em patamares mais modestos. Em 2007, elas avançavam 70% e, no ano passado, apresentaram alta de 5%.

Mesmo com tendência de queda, o volume de produtos comercializados globalmente continuará bastante significativo. “Ele deverá chegar a 1,7 bilhão de aparelhos ao ano”, disse Valim. Estima-se que, hoje, 30% da população mundial tem smartphones, proporção que vai crescer 10 pontos percentuais até 2020. Esse avanço assegura oportunidades para o mercado, mas é preciso olhar para a relevância do segmento em longo prazo. “Surgirá alguma inovação tão revolucionária quanto o iPhone?”, ponderou o executivo.

O mediador também destacou alguns aspectos reforçados ao longo do 2º Smartphone Congress & Expo. A briga por market share, com o avanço de players ainda desconhecidos no Brasil, em sua maioria chineses, vai aumentar. Há também uma disseminação do sistema operacional Android, que já detém 90% das vendas. “Isso ameaça até mesmo a Apple”, alertou Valim, à medida que os desenvolvedores podem se voltar apenas para soluções compatíveis com essa plataforma predominante.

A capacidade das operadoras de rentabilizar sua atuação, com o crescimento da demanda por dados, é mais uma questão importante. Se antes elas concentravam as vendas do produto, hoje essas empresas detêm apenas 15% de participação. A pressão sobre elas aumenta à medida que os usuários optam, cada vez mais, por reduzir seus gastos com os serviços de telefonia para poder investir em modelos melhores. Qual tipo de retorno deve assegurar investimentos por parte das teles? Esse questionamento ainda não tem uma resposta tão clara.

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Fotos: Fredy Uehara - Uehara Fotografia

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e, consequentemente, facilitar o acesso dos consumidores. Essa nova dinâmica, no entanto, tirou das operadoras de telefonia móvel o protagonismo das comercializações e trouxe outros desafios para os fabricantes.

“Hoje, o trabalho é muito mais amplo para fazer o produto girar. A responsabilidade central do fabricante não está mais restrita ao desenvolvimento do produto, mas compreende também a necessidade de conhecer, com mais amplitude, o consumidor e de trabalhar por uma boa execução no ponto de venda”, avaliou Fernando. “O varejo é um canal que possui milhares de produtos e não tem condições de focar sua atenção em uma única categoria.”

Atualmente, as operadoras respondem por pouco mais de 10% das vendas de smartphones no País, conforme avaliou André. “Mesmo assim, elas são muito importantes para a indústria, especialmente pela sua capacidade de acelerar a adoção de aparelhos com maior valor agregado”, destaca o executivo.

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CONCORRÊNCIA CHINESA Os fabricantes chineses de smartphones estão de olho no Brasil e, certamente, trabalharão para entrar, de forma consistente, no mercado brasileiro nos próximos anos, de acordo com os participantes do Painel Indústria. A missão, no entanto, não será nada fácil.

“A atratividade do mercado brasileiro pode ser enganosa. Aqui, existe um custo para entrar e se manter muito maior do que em outros países em desenvolvimento”, comentou André. “Somos um país continental, com uma logística deficiente e questões tributárias complexas. No passado, na transição do 2G para o 3G, quando o mercado comprava qualquer equipamento, até poderia ser mais fácil. Hoje, porém, estamos diante de um mercado de substituição, onde cada fabricante tem que saber chegar ao consumidor para convencê-lo a trocar um ótimo aparelho por outro melhor.”

Visão semelhante foi compartilhada por Fernando, que destacou o grande desafio de estruturar uma distribuição sólida e a relevância que o

quesito marca tem para o brasileiro.

“São muitas as dificuldades, mas não há dúvidas de que o mercado mudará muitos nos próximos cinco anos e os chineses terão papel grande nessa mudança.”

FEATURE PHONE Por algum tempo, sem uma previsão exata, o segmento de feature phone se manterá ativo no País, até que a migração seja feita por completo.

A expectativa é que essa categoria mantenha uma participação de 5% nas vendas de aparelhos celulares nos próximos anos.

Dentre as indústrias participantes do painel, somente a Positivo possui uma atuação mais consistente nesse segmento, onde transita com quatro modelos. “Esse é um mercado residual, maduro e bastante focado em pessoas de terceira idade. Ele, gradativamente, vem diminuindo, mas ainda demorará para acabar”, disse Norberto. A LG também tem um modelo de feature phone, mas, segundo Marcelo, a companhia estuda encerrar as vendas do aparelho.

VAREJO PRECISA SER CADA VEZ MAIS ASSERTIVO NA ESCOLHA DO MIX “O smartphone no Brasil não é uma categoria de substituição, é algo aspiracional. Ainda teremos um crescimento assustadoramente bom, com possibilidade de esse mercado ser ainda maior do que já é”, avaliou Igor Teixeira, gerente de telecom da GfK, em sua apresentação durante o 2º Smartphone Congress & Expo. Os números da empresa de pesquisas mostram que o segmento tende a se acomodar, mas ainda é cedo para traçar em qual patamar ele atingirá a estabilidade.

Nos primeiros quatro meses de 2014, quando o brasileiro passou a investir em aparelhos com configurações melhores, as vendas saltaram, em

volume, 123% na comparação com o mesmo período de 2013. Entre janeiro e abril deste ano, o avanço foi mais modesto, com alta de 27% em relação ao primeiro quadrimestre de 2016.

Com a reação do mercado frente à crise, que derrubou, inclusive, as vendas desses produtos, o cenário para o varejo se torna ainda mais desafiador.

A dependência dos varejistas em relação às vendas desses aparelhos os obriga a ser mais assertivos no mix, ainda mais diante de margens tão apertadas. “É diferente de 2013, quando qualquer produto tinha boa saída”, pontuou Igor. Nesse contexto, inovação se torna algo cada vez mais imprescindível para assegurar

boas vendas à medida que o mercado chega à maturidade. “É isso que vai assegurar a sua relevância”, explicou o gerente de telecom da GfK. No acumulado das vendas dos últimos 24 meses, os modelos 4G ainda representam 26% do mercado. Isso mostra que há muito espaço para avançar. “Teremos duas Black Friday para atingir o ápice de comercialização de aparelhos 4G e, quando esse momento chegar, ainda não teremos o 5G pronto. Qual inovação fará o segmento crescer?”, questionou Igor.

Telas e capacidade de armazenamento maiores são algumas das demandas que podem ajudar a reforçar as vendas do segmento.

Igor Teixeira | Gerente de Telecom GfK

Igor Teixeira, gerente de telecom da GfK

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SMARTPHONES RESPONDERÃO POR 40% DAS VENDAS ONLINE EM 2017 Total de smartphones em uso já supera a casa de 121 milhões de unidades.

As vendas de celulares, no Brasil, cresceram 25% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a consultoria IDC. Essa informação foi compartilhada pela CEO da Digitalents, Sandra Turchi, durante o 2º Smartphone Congress & Expo, evento que integrou a programação da Eletrolar Show 2017. “Atualmente, já existem mais de 121 milhões de smartphones em uso no País, e 97% dos usuários desse tipo de dispositivo usam a internet quando procuram produtos ou serviços”, esclareceu a consultora.

“Isso ilustra a dimensão e o potencial do mobile commerce brasileiro.”

O resultado dessa relação, portanto, é o aumento da relevância do mobile para o varejo digital brasileiro, uma vez que 31% das compras online efetivadas no primeiro semestre deste ano foram provenientes de dispositivos móveis. Até o final de 2017, segundo Sandra, essa proporção deve chegar a 40%.

“Estamos chegando perto do que ocorre nos Estados Unidos. Esse cenário mostra que o mobile deixou de ser tendência e passou a ser sinônimo de convergência e conveniência”, declarou a consultora. “As empresas que ignorarem esse movimento estarão perdendo oportunidades de negócios.”

Para explorar com eficiência o campo do mobile commerce, ou seja, ter uma boa taxa de conversão, Sandra lembra que é indispensável garantir que o cliente encontre o que busca da forma mais rápida possível.

“Para isso, simplificar a busca e otimizar o processo de compras, especialmente a sua finalização, são passos fundamentais.”

De acordo com Sandra, a geração millennials é um dos principais grupos que alavancam as vendas mobile. “O que os millennials fazem hoje é o que todo mundo fará amanhã”, observou a especialista. “As gerações mais novas gastam 80 horas mensais no uso de dispositivos móveis.”

DADOS GLOBAIS SOBRE O USO DE SMARTPHONES, APRESENTADOS POR SANDRA TURCHI: • 2,3 BILHÕES de smartphones estão em uso no planeta.

• Até 2021, esse número deve chegar a 5,5 BILHÕES de unidades.

• 3 BILHÕES de pessoas estão conectadas a uma rede social.

• 7 BILHÕES de linhas móveis estão ativas.

• 149 BILHÕES de aplicativos foram baixados em 2016.

Neste ano, esse número deve chegar a 197 BILHÕES.

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Sandra Turchi, fundadora e CEO da Digitalents

CRESCE O INTERESSE DO BRASILEIRO PELA INTERNET

Em sua palestra, a especialista também pontuou que os aparelhos móveis estão sendo usados pelos brasileiros para uma quantidade maior de atividades. “Em 2009, o brasileiro realizava, em média, nove atividades pelo celular.

Em 2016, essa demanda subiu para 12 ações”, observou Eliana. “É crescente o uso do smartphone para jogar, acessar redes sociais, buscar informação, se localizar, fazer transações bancárias e efetuar compras, por exemplo.”

Tal fato, consequentemente, exerce influência direta nas intenções de gastos do brasileiro. De acordo com a pesquisa da GfK, a expectativa de desembolso para os próximos 12 meses está concentrada, majoritariamente, em itens eletrônicos para uso pessoal ou para a casa.

Fotos: Fredy Uehara - Uehara Fotografia

Um estudo online realizado pela GfK, com a participação de 1,5 mil pessoas, revelou que 73% dos brasileiros apontam a internet como uma das questões pelas quais têm maior interesse, seguida pelo computador (69,5%). Esses itens estão à frente de temas como viagens, alimentação, esporte, moda e até beleza. Os dados foram compartilhados pela diretora da GfK para a América Latina, Eliana Lemos, durante o Smartphone Congress & Expo, evento que integrou a programação da 12ª Eletrolar Show.

Fredy Uehara - Uehara Fotografia

Importância da web supera temas como viagens, beleza, esporte e alimentação, segundo estudo da GfK.

Eliana Lemos, diretora da GfK para a América Latina

De acordo com Eliana, os eletrônicos para uso pessoal possuem 51% das intenções de investimento, seguidos pelos eletrônicos para a casa, com 47%. Na sequência, com base nas intenções de compra, estão: carro (44%), eletrodomésticos (43%), reforma da casa (41%), férias especiais (41%), compra da casa (37%), gasto em educação (28%) e gasto médico (13%).

Outros dados apresentados pela diretora da GfK reforçam que o smartphone está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. “No ano

passado, 82% da chamada população online, que está conectada à internet, fez uso desse aparelho. Em 2014, este grupo somava 69%”, revelou Eliana. Ou seja, em dois anos, o crescimento deste indicador foi de 19%.

Bastante versátil, principalmente por causa da oferta de aplicativos, o smartphone está proporcionando diversas possibilidades e soluções para as pessoas. Segundo o estudo, quase um terço dos brasileiros já monitora sua saúde e sua casa com o auxílio do celular.

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SMARTPHONE CONGRESS NA 12ª ELETROLAR SHOW >>>

MULTICANALIDADE DESAFIA O VAREJO O consumidor não tem um carimbo de que é online ou é loja física, o que ele sempre quis foi uma boa experiência de compra que atenda ao seu desejo de chegar à loja.

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questão do omnichannel, uma das grandes tendências no mercado de varejo, que consiste na compra em diversos canais pelo consumidor – que se vale de dispositivos móveis para adquirir produtos pela internet, sem deixar de lado, porém, outros meios disponíveis –, foi debatida no painel “Desafios para o setor de varejo”, que encerrou o 2º Smartphone Congress. Com o consumidor multicanal eliminam-se, em tese, as diferenças entre lojas físicas e virtuais.

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Não há dúvidas de que esse é o caminho no mundo atual, mas é preciso levar em conta a realidade brasileira, pois um dos itens que dificultam o processo é como conectar entidades jurídicas diferentes, como franquia e indústria, razão pela qual a opção passa a ser trabalhar com empresas parceiras. Cargas tributárias diferentes, por outro lado, inviabilizam que um produto seja vendido com lucro. “Sou a favor de iniciar o processo de modo pequeno, mas estruturado”, disse Demétrius Oliveira, diretor da

divisão stores, tablets e acessórios da Samsung Brasil.

“O consumidor não tem um carimbo de que é online ou é loja física. O que ele sempre quis foi uma boa experiência de compra que atenda ao seu desejo de chegar à loja, ter a informação precisa, pagar e levar o produto. Adoramos o mundo virtual, mas é preciso lembrar que a maioria das reclamações dos consumidores é em relação ao prazo de entrega. O consumidor é o centro da decisão, e o varejo não pode abandoná-lo”,

dor digital, que aparece na tela e explica as características dos produtos.”

Como integrar a experiência do consumidor que compra na loja física, no site ou pelo celular não é fácil. No Magazine Luiza, onde mais de 35% das vendas são mobile, a meta é oferecer o melhor onde o consumidor estiver.

“Acreditamos em plataforma única, os dois mundos se complementam, então, é preciso envolver a jornada com serviços adicionais, capturar mais valor, oferecer, por exemplo, seguro adicional. Isso é algo que o varejo físico

A distribuidora Allied, que representa metade do mercado brasileiro de celulares, tem como chegar ao seu cliente.

“Customizamos para ele produtos e serviços. Podemos, também, colocar o seu app, seria um adicional”, contou Beni Harari, diretor comercial da empresa. Ele lembrou que a experiência mostra que loja online sem investimento em tecnologia tem vida curta. “É preciso vender produtos com tecnologia e agregar valor em todas as cadeias.”

o consumidor ainda tem dificuldades e necessidade de buscar informações no ponto de venda, uma situação que não vai mudar nos próximos anos.

Em um ambiente de alta competitividade, o desafio do varejo é oferecer produtos e serviços e satisfazer o consumidor, que sempre quer uma boa experiência de compra.

Para todos os canais, é fundamental capacitar as equipes, cuidar da comunicação e se valer da tecnologia para avançar. Sabe-se que não é tão simples, mas tudo indica que é um Fotos: Fredy Uehara - Uehara Fotografia

ponderou Gilberto Pereira, diretor comercial de tecnologia da Via Varejo.

A partir da esquerda: João Pedro Flecha de Lima, CEO da Cabos Brasil Europa e mediador do Painel Varejo Mobile, Beni Harari, diretor comercial da Allied, Fabio Gabaldo, diretor comercial de tecnologia do Magazine Luiza, Gilberto Pereira, diretor de tecnologia da Via Varejo, e Demetrius Oliveira, diretor da divisão stores, tablets e acessórios da Samsung Brasil.

tem mais facilidade de vender que o online”, destacou Fabio Gabaldo, diretor comercial de tecnologia do Magazine Luiza.

TROCA DE EXPERIÊNCIAS Compartilhar experiências é uma alternativa nesta encruzilhada entre loja física e virtual, ambas em busca do mesmo consumidor. Uma pode adotar as práticas da outra, ressaltou João Pedro Flecha de Lima, CEO da Cabos Brasil Europa S.A. e mediador do painel. “O novo varejo está se tornando mais consultivo, muitos já têm Wi-Fi. O varejo tem feito muito bem ao combinar serviços com produtos.”

Com ele concordou Demétrius, da Samsung Brasil. “O varejo físico aprende com o online, e o inverso é verdade. Uma das iniciativas tiradas da loja física é o opera-

A introdução do 5G acarretará outra evolução no varejo, porque o acesso ao consumidor ficará mais rápido, e variáveis poderão ser adotadas nesse universo da multicanalidade para aumentar as vendas. Uma delas é atrair o consumidor a levar o seu smartphone usado ao ponto de venda e receber um voucher para comprar um novo. Nesse caso, as tecnologias se complementarão muito bem.

Uma realidade no varejo físico, a venda de serviços poderia ser mais alta se o setor operasse bem o seu banco de dados.

Por exemplo, ligar para o consumidor, tal qual faz um gerente de banco quando quer propor algum serviço, para lembrá-lo de que há um consultor de varejo bem qualificado à disposição dele. Vale lembrar que, apesar de mais informado,

caminho sem volta. É preciso investir pesado na inteligência.

O varejo tem que ser mais consultivo e ir além na venda de um produto como o smartphone, pois ele ainda não é utilizado em sua plenitude pela grande maioria dos consumidores. “Há uma preocupação em dar algo mais e, com a nova formatação do varejo, eu vejo o vendedor aguardando o consumidor por um app”, observou o mediador, João Pedro Flecha de Lima.

Todos os painéis do 2º Smartphone Congress & Expo estão no link www.youtube.com/eletrolarshow

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COMPRADORES >>>

APOSTAS E DESAFIOS

As relações entre fornecedor e comprador estão mais amenas e há o pleno entendimento de que o negócio tem que ser bom para ambas as partes. A tecnologia provocou algumas mudanças na profissão, na maior parte das vezes positivas, mas o dia a dia do comprador ainda é de garimpagem, de identificação de tendências e do talento natural para escolher bem, como revelaram oscompradores para a revista Eletrolar News, durante a 12ª Eletrolar Show. Frente à diversificação e ao número de produtos, eles convivem com incertezas e até com um pouco de sorte. por Igor Carvalho, Leda Cavalcanti e Neusa Japiassu

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omprar pensando em vender é o princípio básico de todos os profissionais que respondem pela escolha dos produtos que estão nas empresas varejistas. São gestores com atuação ampliada e que atualmente têm, entre suas atribuições, as pesquisas, a identificação de tendências, o estudo da concorrência, a análise do mercado, a participação em feiras, o acompanhamento dos produtos escolhidos e o volume do estoque. Na realidade, estão envolvidos em todas as etapas do processo, ou seja, da identificação e escolha do produto até a sua chegada ao consumidor final.

Adequar as compras ao perfil do cliente, apesar de ser uma lógica, deve estar sempre bem latente no dia a dia desses profissionais, dizem os que militam no setor. E com muita razão, porque apostar naquilo que não está de acordo com o perfil do cliente pode trazer prejuízos financeiros e de imagem, exatamente

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o que nenhuma empresa quer em sua trajetória.

A tecnologia vem dando um bom suporte ao talento e ao feeling dos executivos de compras, mas é verdade que eles ainda enfrentam grandes desafios devido à velocidade dos dias atuais, quando são constantes as mudanças de gosto e comportamento do consumidor.

Nesta reportagem, compradores de várias redes do Brasil abordam esses temas e a convivência com os desafios que acompanham as suas andanças em busca de bons produtos, que tenham rápido giro no mercado. Apresentam, também, as suas apostas para este semestre, que reúne o Dia da Criança, a Black Friday e o Natal, três datas muito importantes para a indústria e o varejo. Smartphones, cases e televisores concentram as preferências do consumidor, mas outras categorias, como eletroportáteis, notebooks, caixas de som e linha branca, deverão ter boas vendas até o final do ano.

Fotos: Arquivo

COMPRADORES >>>

Rodrigo Mundaka León, Almacenes Maria

Delcimar Betini, da Betini Móveis

Paulo Roney Freire, da Casas Freire

Fabiana de Paula, Central Cell

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ALMACENES MARIA Sócio-proprietário da importadora e distribuidora que comercializa produtos brasileiros na Bolívia, entre eles itens da Atlas Eletrodomésticos e da Mondial Eletrodomésticos, Rodrigo Mundaka León destacou a diversidade de marcas internacionais atuando em seu país sem fabricação própria. “Algumas categorias chegam a ter 50 marcas. Por isso, é preciso oferecer um portfólio com diferencial competitivo grande.”

Hoje, outra particularidade é a recuperação econômica após a crise, que se agravou fortemente no último ano, na Bolívia. “A demanda não baixou, mas o consumidor busca opções mais baratas e com atrativos”, explicou Rodrigo.

Nesse cenário, o Brasil tem diferencial competitivo. “Há uma percepção de que os produtos brasileiros têm qualidade.”

A empresa atende 400 clientes em todo o país e também atua no pós-venda dos produtos que comercializa. “Estamos sempre em busca de novos setores”, contou Rodrigo.

BETINI MÓVEIS “A Eletrolar Show dá uma boa visão ao comprador que vai à feira para conhecer n o v o s p ro d u t o s e t e n d ê n c i a s ” , definiu Delcimar Betini, proprietário da empresa, que tem três lojas no Estado do Espírito Santo, sendo duas em Conceição do Castelo e uma em Castelo. O comprador, para ele, precisa conhecer o produto, os fornecedores, acompanhar os lançamentos e saber ser parceiro. “Conhecer bem o perfil dos clientes e a praça onde trabalha traz bons resultados.”

Neste semestre, Delcimar acredita que as vendas se concentrarão nas categorias de televisores e eletroportáteis, bem como em móveis. “O mercado de televisores está começando a se aquecer, e apostamos também em eletroportáteis, duas categorias que compõem 50% do nosso mix, ficando a outra metade para móveis.”

CASAS FREIRE “O comprador precisa estar antenado e acompanhar o perfil comportamental do cliente para trazer produtos diferenciados”, disse Paulo Roney Freire, diretor comercial de Casas Freire, que tem 54 lojas nos Estados da Bahia e de Pernambuco. “Neste semestre, acreditamos na força da categoria de telecom, que escapou da crise e tem tíquete médio elevado, e nas linhas branca e marrom. As vendas de televisores smart também estão crescendo por conta da Netflix.”

Na opinião de Paulo, a feira Eletrolar Show tem uma sinergia muito grande.

“A gente vem para buscar as novidades, mas também para a troca de experiências com inúmeros varejistas e indústrias.

Nessa troca de informações, acabamos conhecendo um pouco mais sobre a realidade e os desafios do outro, e isso vem somar e ajuda a absorver a realidade.”

CENTRAL CELL Com cinco lojas, duas em Arujá e três em Guarulhos (SP), a Central Cell é uma revenda de celulares de todas as marcas e de acessórios, que também disponibiliza assistência técnica aos produtos que comercializa. “É alta a demanda por acessórios de smartphone, o que o consumidor mais procura são capinhas e power banks”, contou a compradora da empresa, Fabiana de Paula.

Em seu trabalho, a pesquisa de preço é essencial, afirmou a executiva, que reconhece melhoria nas relações entre as partes. “Nós temos que entender o que o consumidor quer, conhecer o produto adequado a ele, e dar assistência pós-venda. Quanto à relação entre fornecedor e varejista, ela está mais leve, e a Eletrolar Show ajudou bastante nessa aproximação.”

CONNECTSHOP A rede online – que está há cinco anos no mercado, fruto da iniciativa empreendedora de Davison Oliveira, quando tinha

Nos dois últimos anos, a empresa diversificou e incorporou linhas de telefonia, com smartphones, informática, acessórios e eletro-portáteis.

Smartphones, televisores e portáteis, aliás, são suas apostas neste semestre. Optou, também, por operar nos marketplaces, canais que têm sido importantes para comercializar itens com tíquete médio maior. É um modelo viável atuar nas mesmas categorias que os principais players?

“Os marketplaces deixam brechas, e nós entramos nesses segmentos em que eles não investem”, respondeu Davison.

DIGITAL TIGER “No mercado atual, a profissão de comprador representa o mesmo que matar um leão a cada dia”, define José Luiz Magalhães, da Digital Tiger, rede de seis lojas, todas no Estado do Espírito Santo. Comprador há 10 anos, ele observa que o profissional da área, hoje, assume o serviço de outros setores, como o de marketing. “É preciso fazer isso, a gente acumula funções porque as empresas diminuíram seus quadros”, explica.

Para ser comprador, diz José Luiz, é preciso ter feeling. “E pensar lá na frente, até porque, se um produto apareceu em uma novela, por exemplo, amanhã ele tem que estar na loja para pronta entrega.” Com a proximidade do final de ano, o executivo acredita em boas vendas de toda a linha gamer. Caixas portáteis de som também deverão, em sua opinião, registrar boas vendas.

DISMAC “Os fornecedores brasileiros têm preços competitivos em relação a outros exportadores e disponibilizam um portfólio bastante diversificado”, disse Sergio M. Camacho Cortes, gerente de planejamento e logística da Dismac, rede com 27 lojas, distribuídas em La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra, as três maiores cidades da Bolívia. Ele visitou a feira pela primeira vez em busca de tendências e de novos fornecedores, principalmente para a área de tecnologia.

Na Bolívia, o varejo de bens duráveis vive um momento muito importante, com a redução do consumo no mercado informal, contou Sergio. “Há fortalecimento do mercado formal, hoje ele detém 25% de participação nas vendas, e essa conjuntura favorável vem sendo incentivada por meio de concessões de linha de crédito, oferecida pela própria Dismac.” Os dois países já têm uma relação comercial muito forte no segmento, especialmente em linha branca, que pode se fortalecer ainda mais, acredita o executivo.

ELETROZEMA “Compra bem quem trabalha antenado no mercado”, afirmou Juliano Oliveira, diretor de compras da Eletrozema, que está há 26 anos na empresa e há cinco vem atuando na área. “O profissional de compras precisa, também, estar atento à informação e à tecnologia. O trabalho é mais fácil hoje do que há alguns anos, porque há mais agilidade por parte das empresas e nível maior de informação”, disse o executivo da rede de eletromóveis, que tem 464 lojas distribuídas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia e Espírito Santo.

Pesquisar o mercado, discutir o portfólio dos produtos e o preço e se relacionar bem com o fornecedor são pontos que conduzem a uma boa negociação. “Não há espaço, hoje, para a malandragem, há maturidade. A má negociação, na verdade, dura apenas um pedido. Na

Fotos: Arquivo

18 anos de idade – atua também por meio dos marketplaces da B2W e da Cnova. No início, o e-commerce oferecia itens para casa e decoração. Entretanto, com a chegada do LED ao País, a rede ganhou mercado. “Crescemos 400%, nosso faturamento saltou de R$ 100 mil para R$ 400 mil mensais, contou Davison.

Davison Oliveira, Connectshop

José Luiz Magalhães, da Digital Tiger

Sergio M. Camacho Cortes, Dismac

Juliano Oliveira, Eletrozema

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COMPRADORES >>>

Fotos: Arquivo

Eletrozema, prezamos o histórico da parceria, tanto que temos parceiros que estão conosco há 10, 20 anos”, contou Juliano, que, neste semestre, aposta na venda de smartphones e produtos que permitem conectividade, como é o caso do televisor smart.

Alessandro Carvalho, Kalunga

Ricardo Campos, comprador da Koerich

Ramon M. Zilli, Lojas Adelino

KALUNGA “O gestor de compras precisa acompanhar esse mundo globalizado, adaptar-se à tecnologia e às boas mudanças trazidas pela web e pelo home office, que também mudaram a estrutura de compra interna. Os desenvolvedores de softwares da Kalunga têm nos ajudado. Hoje, a escolha do que comprar é coletiva”, explicou Alessandro Carvalho, há 20 anos na rede de 169 lojas e há seis na função de comprador. O comitê de compras – formado por 20 profissionais, entre eles compradores, gerentes de lojas e gerentes regionais – se reúne às sextas-feiras para avaliar o produto levado pelo fornecedor, que previamente se cadastrou no site da empresa e marcou a reunião.

Exercer a profissão de gestor de compras não é muito fácil nos dias atuais, contou Alessandro. “Além da concorrência direta, há as lojas de bairro, com as quais o consumidor cria laços afetivos. Mas o mais difícil é saber a necessidade de cada loja, vivenciar o dia a dia de cada uma, saber quais suas necessidades, inclusive em termos de segurança, para evitar furtos.” Segundo ele, participar de feiras possibilita ao executivo conhecer outras marcas, fazer contatos e se atualizar. Alessandro acredita em boas vendas neste semestre dos produtos ligados à tecnologia.

KOERICH “O bom comprador precisa ver a indústria como parceira e não só como fornecedora, porque ela vai precisar do varejo e vice-versa”, disse Ricardo Campos, comprador da Koerich, rede que tem 98 lojas

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físicas em Santa Catarina e atende os Estados do Paraná e Rio Grande do Sul por meio do seu e-commerce.

“O comprador deve, também, estar ligado às novas tecnologias e tendências, ter sensibilidade e feeling para buscar as melhores opções para atender clientes de diversos perfis”, destacou o executivo.

Visitar uma feira como a Eletrolar Show ajuda muito o profissional. “Às vezes, não conheço o fornecedor, mas a feira aproxima, e isso facilita as negociações.

O brasileiro, isso é uma coisa dele, gosta de tocar e sentir os produtos.

Na feira, estreitamos os laços com a indústria e criamos parcerias mais fortes”, afirmou Ricardo, que cuida da linha de smartphones e tablets, pois a Koerich segmenta os produtos entre os profissionais. Nas vendas, ele acredita que terão sucesso os smartphones de preço acessível, os itens tecnológicos e a linha branca.

LOJAS ADELINO “Costumo dizer que respondo por tudo aquilo que se liga na tomada”, foi a definição de Ramon M. Zilli, comprador das Lojas Adelino, para a sua profissão.

Há um ano e meio na área, ele é o responsável por todo o portfólio de eletrodomésticos e eletroeletrônicos comercializados pela rede, que está em atividade há 54 anos e tem, hoje, 19 lojas no litoral sul de Santa Catarina. A empresa vem acumulando crescimento de 8% ao ano e espera uma evolução de 10%, pelo menos, para 2017.

Redes que têm investido sobretudo em tecnologia estão obtendo bom retorno em vendas, disse Ramon.

“Os consumidores estão carentes de mercadorias desse segmento no canal físico, tanto que aumentamos as opções. Já oferecemos computadores para games e outros com configuração que atende às necessidades dos profissionais de arquitetura e engenharia.” No centro de distribuição,

Para o executivo, neste semestre será mantido o crescimento da categoria de telefonia, vindo, a seguir, as vendas de televisores e de eletrodomésticos. “O consumidor está segurando o dinheiro para não fazer novas dívidas, mas, quando compra, ele pensa no bemestar e em sua casa, como trocar uma geladeira antiga ou uma lavadora, e isso trará giro maior de vendas na linha branca”, explicou Johney.

MC RIO BRANCO E P5 DISTRIBUIDORA “O comprador é o coração da empresa. Ele precisa ter feeling para tendências, garimpar bastante, olhar preço, testar produtos. Se souber comprar, vai vender bem”, afirmou Irineu Leite Siqueira Júnior, há nove anos na profissão, atuando em duas distribuidoras: MC Rio Branco, na capital paulista, e P5 Distribuidora, que fica na região do ABCD (SP).

Além dos atributos acima, é preciso trabalhar muito, visitar as lojas, fazer toda a negociação dos produtos, dos acessórios aos notebooks, por exemplo, e acompanhar o ritmo da concorrência.

“Eu fico de olho neles e eles de olho

MM SANTOS INFORMÁTICA Fundada há 21 anos, a empresa tem 13 lojas no litoral paulista, em Santos, São Vicente e Praia Grande, e mais uma em Mauá, região metropolitana de São Paulo, nas quais oferece aparelhos dos mais procurados, informou o diretor-geral da empresa, Manuel Mendes. “Estamos focados na linha de smartphones, o principal produto do mercado, e trabalhamos também com informática, incluindo hardware, acessórios e suprimentos.”

Na opinião do diretor-geral da MM Santos Informática, alguns atributos são essenciais para o comprador. “Ele precisa estar antenado com o mercado e com o que o cliente procura, entender a sua cabeça e ter feeling para não comprar um produto que pode ficar parado na loja”, explicou Manuel, que visita a Eletrolar Show todos os anos.

MORELAR MÓVEIS “Conhecimento e relacionamento são duas ferramentas do bom comprador.

Não estamos mais vivendo na época de um só ganhar. Para eu ganhar, o fornecedor não precisa perder. Para um bom relacionamento, o nosso fornecedor tem que ter credibilidade conosco e nos ajudar numa campanha, seja de marketing ou de promoção de vendas”, relatou Ronaldo Moreira, sócio da Morelar Móveis, que tem nove unidades e um centro de distribuição no Estado do Espírito Santo.

A empresa, nos últimos tempos, mudou o seu sistema de compra para ter uma gestão melhor. “Isso vem nos ajudando muito. A crise serviu para termos procedimentos mais sólidos e tomadas de decisões mais assertivas.

Foi um aprendizado”, disse Ronaldo, que aposta, neste semestre, em vendas

Foto: Divulgação

LOJAS MM “Para ser um bom comprador é preciso gostar de vender e ser bem analítico no dia a dia, olhar o mercado, as oportunidades e tudo o que acontece. É preciso pensar quem é seu parceiro e entender essa condição também nas negociações. A parceria tem que trazer mais oportunidades”, disse Johney Barboza, comprador de Lojas MM, rede com 192 unidades distribuídas nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

na gente”, contou Irineu, que ainda se preocupa com campanhas internas e em uma disposição diferenciada dos produtos nas lojas.

Johney Barboza, Lojas MM

Fotos: Arquivo

há estoque desses produtos, que, em até dois dias, são levados à loja onde o consumidor manifestou interesse.

“Alguns se informam pelo online, mas gostam de ir à loja para ver o que pretendem comprar”, contou o executivo.

Irineu Leite Siqueira Júnior, MC Rio Branco e P5 Distribuidora

Manoel Mendes, MM Santos Informática

Ronaldo Moreira, Morelar Móveis

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COMPRADORES >>>

Fotos: Arquivo

fortes de toda a linha de telefonia móvel e televisores. “Temos acompanhado as mudanças frequentes da tecnologia.

Também acreditamos na linha de portáteis, sempre com novos design e cores.”

Alessandro Mendes da Silva, do Grupo J. Martins Supermercados Planalto

Alberto Gervásio, da Unimóveis Móveis e Eletrodomésticos

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SUPERMERCADOS PLANALTO “O comprador precisa ter feeling e percepção para saber o que o cliente vem procurar dentro da loja. Sabendo do que ele gosta, não há muito segredo”, disse Alessandro Mendes da Silva, gerente de produto do Grupo J. Martins Supermercados Planalto, que tem cinco lojas varejistas, um atacado e uma empresa de alimentos, na cidade de Umuarama, no Paraná.

Dentro desse princípio de oferecer o que o consumidor precisa, conta Alessandro, os eletroportáteis, como liquidificadores, batedeiras e cafeteiras, itens com menor valor agregado, são os mais vendidos. “Esses produtos sempre têm um giro constante, independem da sazonalidade, apostamos muito neles.

No verão, também vendemos muito bem ventiladores e aparelhos de arcondicionado”, disse o executivo.

UNIMÓVEIS MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS “Para ser um bom comprador, é preciso analisar bem o produto, verificar se ele vai ter giro no mercado, ver a concorrência e como ele está sendo anunciado. O segredo da compra vai ser o segredo da venda”, testemunhou o comprador Alberto Gervásio, da Unimóveis Móveis e Eletrodomésticos, que tem nove lojas em Serra, na Grande Vitória, Estado do Espírito Santo.

Neste semestre, Alberto acredita em boas vendas da linha branca, de eletroportáteis e também de móveis, segmento em que tem forte atuação.

Ele gosta de participar da Eletrolar Show. “A vinda para a feira nos ajuda muito a conhecer e a encontrar produtos mais bonitos e interessantes, bem como novas marcas.”

LATIN AMERICAN ELECTRONICS INTERNATIONAL TRADE SHOW >>>

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om a participação de 119 expositores internacionais, em sua maioria chineses, e o patrocínio da visita de 200 compradores de diferentes paísesdaAméricadoSul,aterceiraediçãoda Latin American Electronics International Trade Show consolidou a feira como polo de negócios para o segmento de eletroeletrônicos na América do Sul. Realizada em paralelo à Eletrolar Show, de 17 a 20 de julho, em São Paulo, a feira aproximou não só a indústria nacional de fornecedores estrangeiros, como gerou oportunidades para a ampliação dos seus canais de vendas.

O evento reuniu, principalmente, fabricantes OEM (Original Equipment Manufacturer) de eletroeletrônicos e eletrodomésticos com o objetivo de apresentar à indústria, a importadores e distribuidores nacionais seus produtos e a capacidade produtiva da China.

Do portfólio apresentado, destaque, sobretudo, para os eletroportáteis, os wearables e acessórios de TI. A presença da delegação chinesa em feiras no exterior tem sido uma realidade no mundo todo. “Elas servem de vitrine para as melhores produções do País e para consolidar uma nova imagem a respeito dos produtos made in China, além de fortalecer a amizade entre o empresariado desses países”, contou Liu Chun, vice-presidente da Câmara de Comércio da China para importação e exportação de maquinário e produtos eletrônicos.

INTERCÂMBIO COMERCIAL A relevância do Brasil para as relações comerciais chinesas com o continente latino-americano aumenta ainda mais a importância da Latin American Electronics.

Segundo o conselheiro comercial do Consulado-Geral da China em São Paulo, Yu Yong, é aqui que está grande parte dos investimentos na região. “O Brasil lidera. Apesar das dificuldades da recuperação da economia mundial, a do País vem mostrando sinais de retomada, com tendência de crescimento em 2017.

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eletrolarnews

Fotos: Arquivo

Nos últimos anos, esse relacionamento comercial teve grandes avanços. Nosso objetivo, com o apoio aos expositores, é que, a partir da feira, eles possam trocar ideias com colegas brasileiros e ampliar a cooperação entre as suas empresas”, disse Yu. A Latin American Electronics visa, ainda, gerar oportunidades comerciais para empresas brasileiras para além das fronteiras locais, junto a nações vizinhas. Por se tratar da porta de entrada de negócios internacionais da Eletrolar Show, muitos expositores da feira também têm a chance de fazer negócios com varejistas, representantes

Evento reforçou o papel do País como entreposto de bons negócios entre empresas estrangeiras e fabricantes, importadores e distribuidores brasileiros. comerciais e distribuidores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

“Mais uma vez, nossos esforços visam fomentar negócios para o segmento de eletros como um todo. A indústria latino-americana, incluindo a brasileira, não precisa mais se deslocar para a Ásia em busca dos principais fornecedores de produtos e insumos. Nosso intuito é fazer de São Paulo um polo latino-americano de negócios para o segmento de eletros”, destacou Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, que promove a Eletrolar Show.

Fatores como a estabilidade do dólar e a maior confiança do mercado na atual política econômica tendem a favorecer a ampliação do comércio bilateral entre o Brasil e a China, na opinião do presidente do Grupo Eletrolar. “É inegável que essa cooperação traz bons resultados para o mercado nacional. Queremos fortalecer as relações comerciais de uma parceria histórica.”

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PERFIL DO VAREJO >>>

PASSOS SÓLIDOS

De uma única loja até chegar às 46 unidades, a Valdar Móveis vem seguindo uma trajetória cautelosa, bem pé no chão, com olhos voltados à realidade atual do varejo brasileiro e ao propósito de não ser a maior, mas sim a melhor rede em sua área de atuação. por Leda Cavalcanti

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om 46 filiais distribuídas no Paraná, a mais recente inaugurada em agosto último, em Ubiratã, e o objetivo de ser a melhor e não a maior rede de varejo em cidades médias e pequenas do Estado, a Valdar Móveis completa 28 anos de atividade neste mês. “Nossas lojas ficam em cidades que têm de 15 mil a 100 mil habitantes. É uma opção nossa. Nas grandes, é mais difícil desenvolver um bom trabalho, sempre há uma forte concorrência de rede local ou nacional”, conta o diretor comercial Marcos Dario. “Por opção, também não saímos do Paraná”, acrescenta.

Sediada em Jandaia do Sul, a empresa se desenvolveu com solidez, bem no estilo pé no chão. Suas lojas, com metragem variável de 300 a 2 mil metros quadrados, foram adquiridas de acordo com as oportunidades e com recursos próprios. “Nosso marketing é agressivo, mas somos bem conservadores no sentido de ampliação. Não preciso ter 100 lojas, mas sim a melhor em cada cidade onde estamos”, diz Marcos, que se orgulha, justamente, de a empresa honrar todos os compromissos com funcionários e fornecedores sem um dia de atraso.

A prudência norteia as estratégias da Valdar Móveis. Nenhuma das lojas dista mais de 300 km da matriz, onde fica o centro de distribuição, em terreno de 24 mil metros quadrados, sendo 7 mil metros quadrados construídos, o que é um facilitador da logística. É de lá que sai a frota própria de caminhões para abastecer as lojas duas vezes por semana. Por prudência, também, saiu do e-commerce em 2016. “O resultado não foi o mais satisfatório, sofri com a logística”, conta o executivo. O portfólio é disponibilizado para todas as unidades, mas nem sempre exposto, pois as vendas se dão, também, por meio do catálogo.

SÓ MÓVEIS NO INÍCIO Criada pelo casal Valdecir e Lúcia Dario, a empresa começou as atividades trabalhando com móveis. O fundador já atuava nessa área com seu irmão. Quando a sociedade se dissolveu, ficou estabelecido que um não atrapalharia o negócio do outro, ou seja, não abririam lojas na mesma cidade. Dentro do princípio de imprimir solidez a todas as iniciativas, surgiu a oportunidade em Jandaia do Sul, município que hoje

integra a Região Metropolitana de Maringá e que fica a 390 km da capital Curitiba.

O negócio, no início, se desenvolveu quase exclusivamente com a venda de móveis, foco e especialidade do fundador da rede.

Para o segmento de eletroeletrônicos era reservado apenas 5% do mix de produtos, cenário que se modificou com a chegada dos filhos de Valdecir à empresa. Hoje, com 400 profissionais e aumento no faturamento, devido à diversidade de itens, as atividades se dão nas categorias de móveis, eletrodomésticos, eletroportáteis, presentes, informática e celulares, com a seguinte composição: 40% eletros, 28% móveis, 20% celulares, 7% colchões e 5% outros.

Marcos Dario, diretor comercial da Valdar Móveis

Toda a diretoria da empresa tem o sobrenome Dario. Marcos e Valter são diretores comerciais, Fabiane é diretora de logística, Lúcia responde pela área financeira e Valdecir Dario ocupa o cargo de diretor-presidente.

O diretor administrativo é Michel Liberato. “É uma empresa familiar, mas altamente

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PERFIL DO VAREJO >>>

profissionalizada”, atesta o diretor comercial. Há 22 anos na companhia, ele garante que a Valdar Móveis manterá sua proposta inicial, isto é, crescer solidamente e fidelizar os clientes por meio do melhor atendimento.

Para clientes fiéis, por exemplo, oferece preço promocional à vista, parcelado sem juros.

Nosso marketing é agressivo, mas somos bem conservadores no sentido de ampliação. Não preciso ter 100 lojas, mas sim a melhor em cada cidade onde estamos.

FORMAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS A rede atende um público abrangente, das classes B, C e D. Para aperfeiçoar o trabalho, levando em conta, ainda, a dificuldade de encontrar mão de obra já formada no mercado, criou a Universidade Corporativa Valdar (Unival), para aplicar treinamentos específicos aos seus colaboradores de to-

das as áreas. Com o objetivo de melhorar a performance em vendas, também adotou o método Aponte, já implantado por grandes redes varejistas, para capacitar funcionários.

O histórico de capacitação, inclusive com apostilas e material próprios, é antigo na empresa.

Na verdade, vem desde os tempos em que Valdecir abriu o negócio, conta o diretor comercial. “Quando era mais jovem, meu pai foi gerente de loja, por isso, ele sabe a importância do bom atendimento. Este é o nosso diferencial. Ele sabe, também, que nem sempre é preciso ter o melhor preço para efetivar a venda.”

No mesmo terreno onde está a sede da empresa, funciona a Unival. Os treinamentos e os cursos são gratuitos. Alguns duram três dias, mas outros, quatro meses, dentro do método Aponte. No caso, o curso forma quatro profissionais para uma nova função, e eles serão os multiplicadores para a equipe. “Estamos aumentando a performance de cada vendedor, a nossa ideia é diminuir a distância entre o melhor e o pior”, explica Marcos.

Filial de Ubiratã

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A frota própria de caminhões abastece as lojas da rede duas vezes por semana.

DE OLHOS ABERTOS A empresa não tem um plano definido de expansão no atual cenário do varejo nacional, mas isso não significa ficar à margem do que ocorre ao seu redor, diz o executivo. “Não fechamos os olhos para boas oportunidades, como foi o caso de nossas três últimas filiais, inauguradas neste ano.” Para a abertura de uma loja, o principal critério estudado é a logística. Em 2017, a rede está com o foco voltado às regiões em que já atua e ainda não tem filiais.

O Brasil mudou, diz o executivo, referindo-se aos tempos atuais, de dinheiro mais curto e menor consumo, após anos consecutivos muito bons e favoráveis ao ramo. “Vimos muitas redes varejistas encerrando suas atividades ou fechando grande parte de suas lojas, mas, para nós, este ano está sendo muito melhor que 2016.

Atribuo isso aos ajustes realizados nos últimos dois anos, o que nos permitiu entrar em 2017 com uma base sólida, pronta para investirmos em um mix e quantidade de estoque suficiente para alcançarmos os objetivos.”

Em 2016, o faturamento da empresa teve um acréscimo de somente 3% em relação a 2015, mas, no primeiro semestre deste ano, o faturamento cresceu 15,2% e a rentabilidade, 2%.

Para superar dois desafios de hoje, a falta de emprego e a inadimplência, a rede adaptou seu fluxo de caixa a essa realidade. Atualmente, suas vendas a crédito são realizadas por financeiras,

o que lhe dá um prazo médio de recebimento, que é revertido para as compras, gerando ganhos com isso. Uma meta já estabelecida e que será cumprida até o final do ano é equipar todos

Para aperfeiçoar o trabalho e levando em conta a dificuldade de encontrar mão de obra já formada no mercado, a rede criou a Unival para aplicar treinamentos específicos aos seus colaboradores de todas as áreas. os vendedores da rede com tablets, de forma que eles acompanhem todo o processo de venda até a liberação do crédito.

Da esquerda para a direita, Fabiane Dario, Michel Liberato, Lúcia Dario, Valdecir, o fundador, Marcos e Valter Henrique Dario, diretores da rede.

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ENTREVISTA >>>

“UM MODELO DE NEGÓCIO BASTANTE DEMOCRÁTICO” Ao garantir visibilidade e alcance junto aos e-consumidores, o marketplace se firma como tendência e alternativa para o e-commerce. A avaliação é de Cristina Farjallat, diretora de marketplace do Mercado Livre, líder em comércio eletrônico no País e na América Latina. Com 22 anos de experiência em bens de consumo, varejo e consultoria estratégica, a executiva ocupou cargos de gestão em grandes empresas e startups. Graduada em engenharia química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e com MBA pela Harvard Business School, Cristina fala sobre oportunidades e desafios para o segmento, que tem tido cada vez mais adesão no Brasil, e os esforços da companhia para explorar ainda mais esse mercado. por Igor Carvalho

O marketplace tem sido apontado como um formato viável para o e-commerce, sobretudo no segmento de eletromóveis. A senhora concorda?

CRISTINA FARJALLAT – Sim. Trata-se de um modelo muito versátil, que, quando bem utilizado, pode realmente ser o diferencial de um negócio. Ao integrar o e-commerce a um marketplace, como o Mercado Livre, o canal passa a ter maior possibilidade de exposição dos produtos e a contar com uma grande infraestrutura de suporte. É um formato bastante moderno e potencialmente estratégico para os públicos que nele atuam.

Esta plataforma pode auxiliar pequenos e médios varejistas a ter presença

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online sem, necessariamente, fazer frente a grandes players?

CF – Naturalmente. Esse é um modelo de negócio bastante democrático.

Qualquer empreendedor pode começar a anunciar seus produtos com custo inicial próximo de zero ou muito mais baixo do que teria se montasse uma loja online ou física. Nesse sentido, tanto varejistas consolidados como um comerciante partem do mesmo ponto e, portanto, têm as mesmas chances de prosperar. O que importa é a relevância dos produtos, o preço e a reputação do vendedor. O Mercado Livre possui em sua plataforma diferentes perfis de vendedores e clientes. Além do empreendedor, temos, na categoria

de lojas oficiais, empresas como Casas Bahia, Brastemp, Ricardo Eletro, Extra, entre outras, aptas a oferecer uma diversidade de produtos, reforçando o potencial acessível do marketplace.

Quais os maiores desafios e oportunidades para a categoria de eletros?

CF – O acesso à internet vem se democratizando, e o consumidor está descobrindo as vantagens de realizar suas compras por esse meio, pela comodidade e melhores preços. Soma-se a isso a popularização de meios alternativos de efetivação da compra, como smartphones, que contribuem para o crescimento da plataforma exponencialmente. Como um gran-

Foto: Divulgação

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ENTREVISTA >>>

de shopping virtual, o marketplace possibilita aos vendedores alta exposição e audiência qualificada. O segmento de eletromóveis é uma das categorias de alta procura. O sistema permite que os clientes possam ter à sua disposição inúmeros itens de diversos segmentos, com precisão e agilidade, e as vantagens das ferramentas de vendas – como diversas opções de pagamento, entre elas cartões de crédito e p a rc e l a m en t os , c a l c u l a d o r a d e frete, etc. Isso possibilita atender a todas as classes sociais e perfis de visitantes, incentivando o consumo. Os desafios logísticos são os principais entraves para esse modelo de negócio. É possível mensurar o tamanho e o potencial desse mercado?

CF – Notamos uma evolução do consumo em termos de categorias, crescimento de vendas e buscas em listas e ranking de produtos.

Ainda há muito a ser explorado, mas o sistema já está consolidado.

A área de comércio eletrônico representa apenas 4% das vendas do varejo, o que reflete o enorme potencial desse mercado no Brasil.

Hoje, no Mercado Livre, já são 191 milhões de usuários, mais de 4,2 milhões compradores únicos e, a cada segundo, seis compras são realizadas na plataforma. É uma potência mundial nesse segmento.

Como esse modelo tem se firmado no Brasil em relação a outros países?

CF – O marketplace também é uma tendência internacional. Na China, a sua representatividade é de 90% e nos Estados Unidos, de 33%. O Brasil contabiliza 20%, o que é uma porcentagem relativamente modesta, mas, quando comparada aos Estados Unidos, é quase equivalente. Isso é prova da força desse modelo de negócio no País.

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Os brasileiros já estão familiarizados com esse formato?

CF – Sim, ele já é uma realidade por aqui, e o mercado local tem destaque na atuação global da companhia, sendo altamente estratégico e de grande representatividade para a nossa receita. Isso tudo é reflexo dos hábitos de consumo dos brasileiros, cada dia mais adeptos de compras online. Em nossa pesquisa anual sobre intenção de compra no Dia dos Pais, por exemplo, quase metade (45%) dos entrevistados declarou ter utilizado o e-commerce para esse fim, e a

A área de comércio eletrônico representa apenas 4% das vendas do varejo, o que reflete o enorme potencial desse mercado no Brasil.

maioria (96%) avaliou a experiência como positiva, citando o acesso a melhores preços (69%), mais opções (32%), comodidade (32%) e economia de tempo (19%) como as principais vantagens. A venda de itens para o Dia dos Pais cresceu 92% na plataforma do Mercado Livre em relação ao ano passado, tendência que percebemos em todas as principais datas.

Nos últimos meses, especula-se sobre a diversificação da atuação da Amazon no País. Como isso impactaria os negócios do segmento?

CF – O mercado de marketplace é

versátil, está em constante evolução, e todos os principais players já estão habituados a isso. No caso do Mercado Livre, temos um robusto plano de negócios, desenvolvido a partir dos objetivos da companhia e considerando as especificidades de cada região. Nós iremos prosseguir com as estratégias traçadas, independentemente da chegada ou não de outros concorrentes.

Como os negócios do Mercado Livre têm evoluído no segmento de marketplaces?

CF – A empresa é líder na oferta de tecnologia para o comércio eletrônico e oferece soluções para que pessoas e companhias possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos e serviços por meio da internet em todos os 19 países onde atua. Só neste ano, estão previstos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão em diversas frentes, que irão, em última instância, aprimorar a experiência do consumidor que utiliza a nossa plataforma. Acreditamos nesse modelo e temos como prioridade investir em soluções tecnológicas que facilitem as transações e as operações dos usuários do nosso marketplace.

Recentemente, fizemos duas importantes aquisições: da KPL, em abril de 2015, que auxilia em toda a gestão do e-commerce, e da Axado, em junho de 2016, que traz novas soluções de gestão de fretes para as lojas virtuais.

Quais os planos da empresa a longo prazo para o segmento?

CF – Os itens de eletromóveis são altamente estratégicos. Para se ter uma ideia, os produtos de linha branca, este ano, cresceram 181% na companhia em comparação ao primeiro semestre de 2016. O intuito é seguir avançando a partir da valorização de categorias que são destaque para os consumidores.

MOVIMENTO >>>

BRASIL/CT POSITIVO

Rodolfo Torello assumiu a vice-presidência de marketing e vendas da Positivo Tecnologia. Formado em administração e com MBA em marketing e em finanças pela Universidade de Notre Dame, em Indiana (EUA), também é mestre em marketing e comportamento do consumidor pela USP. Atuou na Unilever, Whirlpool, Fast Shop e BRF Brasil e fundou a Amazing Brasil, empresa que licencia a iRobot e Nutribullet.

A empresa de operações de full-commerce e fidelização anunciou a entrada de Francisco Donato como sócio e vice-presidente executivo. Com mais de 15 anos de experiência no mercado de e-commerce, o executivo tem passagem pelo Carrefour.com, Walmart.com, ZOOM e Magazine Luiza.

A Brasil/CT opera o e-commerce de empresas como Santander, Avon, Whirlpool, Disney e Tramontina.

SAS

O SAS, fornecedor de soluções de analytics, anunciou a promoção de Cássio Pantaleoni ao posto de presidente no Brasil.

O executivo, na empresa desde 2008, respondia pela área comercial no País.

Cássio é graduado e mestre em filosofia pela PUC-RS e atual doutorando na mesma área pela PUC-SP. Trabalhou em empresas como SAP, Oracle, BEA Systems e Tibco Software.

SCHNEIDER ELECTRIC

O mexicano Francisco de Regil é o novo vicepresidente de recursos humanos da Schneider Electric para a América do Sul. E o brasileiro Igor Gleser, que presidiu a empresa na Áustria, nos últimos quatro anos, assume o cargo de CFO aqui no Brasil.

VEEAM

Jorge Ribkin foi nomeado country manager da Veeam Software no Brasil. Antes de entrar para a Veeam, o executivo foi country manager da Commvault no Brasil durante cinco anos. Ribkin tem passagem por empresas como Telemar, Citrix, Sterling Commerce e Autonomy.

LINX

Denis Piovezan assumiu a diretoria de meios de pagamentos da Linx.

O executivo, que atuou no Banco Brasil Plural, também tem passagem pelo Grupo Colombo, pela Smiles, Losango (HSBC Retail), Walmart e Banco Ibi (serviços financeiros de varejo da C&A).

OLX

Patricia Tauscheck é a nova gerente de marketing da OLX. A executiva vai liderar ações de marketing com foco em usuários, público profissional e marca empregadora nas áreas de publicidade, mídia, mídias sociais, ativações e eventos. Com 15 anos de experiência, Patricia trabalhou na Nutrilatina e na TV Record.

CLICKSOFTWARE

Paulo Vendramini é o novo diretor de alianças para a América Latina da ClickSoftware, empresa de fornecimento de soluções para organizações de serviços em campo em mercados como o de telecom. O executivo tem MBAs em gestão de negócios e gestão empresarial internacional pela FGV e atuou na Solo Network, HP Enteprise e Symantec.

GODADDY

A GoDaddy contratou Valéria Molina, como diretora de marketing no Brasil.

A empresa oferece domínio, hospedagem de sites, e-mail marketing e SEO com foco em pequenas empresas. Valéria já trabalhou na Microsoft, Dell, HP, Compaq e Rosetta Stone.

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VITRINE >>>

LANÇAMENTOS BOSCH

FURADEIRA DE IMPACTO SKILL 10

Fotos: Divulgação

A Skill, marca do Grupo Bosch, lança a Skill 10, linha de furadeiras de impacto em três versões, com mandril de 10 mm: 6600, 6602 e 6604. As ferramentas têm 570 W de potência, são leves e compactas e podem ser utilizadas em alvenaria, metal, madeira e plástico. Destaque para o modelo 6604, que tem controle eletrônico de velocidade, função reversível de giro para remover brocas e parafusos com facilidade em caso de travamento. Disponível em 127 V e 220 V.

BRASTEMP

INVERSE FROST FREE BRE59 A nova geladeira tem refrigerador na parte de cima, com 325 litros de capacidade, prateleiras de vidro com regulagem de altura, gavetas para legumes, frutas, latas e uma para congelar/descongelar. O freezer, na parte de baixo, tem 135 litros e compartimento Freeze Control Advanced, controle de temperatura independente, para programar diferentes funções, entre elas conservar a carne por até 10 dias, sem congelar, e manter a cerveja a menos 4°C.

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BR1 DISTRIBUIDORA MICRO GAMER

A BR1, distribuidora de fontes, gabinetes e cadeiras, reconhecida pela sua linha de micros BR X, amplia o portfólio voltado para o público gamer, apresentando ao mercado o Micro BR PC-X Gamer, em duas versões. O produto vem com gabinete Lion, cujo destaque é o design moderno e arrojado, na cor preta com detalhes em azul.

PRESARIO CQ-17 Com design moderno, o notebook da Compaq tem leitor biométrico, que permite o desbloqueio do Windows com um toque, e a tecnologia Sleep & Charge, que possibilita carregar equipamentos via USB, mesmo com o aparelho desligado. Tem tela de 14” HD, processador Intel Dual-Core, memória de 4 GB, Windows 10 e duas opções de tecnologia de armazenamento: HD de 500 GB e/ou SSD de 32 GB. Conta com a compatibilidade completa do Microsoft Cortana.

DAZZ

CADEIRA GAMER PRIME A Dazz lança a cadeira Gamer Prime, indicada para usuários com até 1,80 m de altura. Tem inclinação de até 135°, que ajuda a proporcionar mais liberdade de movimentos, maior sensação de imersão nos jogos e melhor experiência durante as partidas, destaca a marca.

Tem cobertura resistente em poliuretano, base leve de alumínio e rodas silenciosas. Disponível na cor preta com detalhes em verde.

Fotos: Divulgação

COMPAQ

MAXPRINT

POWER BANK DUAL ALUMINIUM

HP

SPROCKET A HP apresenta ao mercado brasileiro a Sprocket, a nova impressora portátil que imprime instantaneamente fotos de redes sociais ou da galeria do smartphone. O aplicativo HP Sprocket, para iOS e Android, permite que os usuários personalizem as fotos antes da impressão com molduras coloridas, textos, adesivos, filtros e emojis.

A conexão da impressora a smartphones e tablets via Bluetooth permite imprimir as fotos em menos de um minuto, informa a empresa.

O power bank Dual Aluminium é um carregador portátil que chega em duas versões: 7.000 mAh e 12.000 mAh. Leve, o aparelho tem duas portas USB, de 2.1A e 1.0A, tecnologia Shakeon, basta agitar para ligar, e LEDs indicativos do nível de carga e uso da bateria. Possui design sofisticado e elegante, superfície texturizada em alumínio e detalhes emborrachados.

Vem com cabo micro USB.

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VITRINE >>>

MOBIMAX

PELÍCULA + CAPA PARA IPHONE 8

Fotos: Divulgação

A Mobimax se prepara para lançar no mercado, no último bimestre deste ano, uma película e uma capa para o iPhone 8. O lançamento segue uma tendência e coincidirá com a chegada do aparelho, informa a empresa. A película é de vidro, resistente a impactos e antirriscos. A capa, produzida em poliuretano, tem tripla camada e é resistente a quedas de até 90 cm.

MULTILASER MOTOROLA MOTO G

A Motorola trouxe ao Brasil dois novos smartphones da linha Moto G: G5S e G5S Plus. Ambos estão disponíveis em diversas cores, têm acabamento em metal, bateria de 3.000 mAh e 32 GB de armazenamento, expansível via microSD. Destaque para o G5S Plus, com tela de 5,5” e sistema com duas câmeras, traseiras de 13 MP e uma frontal de 8 MP. Conta com 3 GB de RAM, processador Octa-Core (Snapdragon 625), aplicativo e sintonizador de TV digital HD.

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FONE DE OUVIDO HEADSET GAMER A Multilaser lança mais uma novidade da linha Warrior: o Headset Gamer PH 219.

O aparelho vem com microfone retrátil e controle de áudio embutido no cabo.

Tem acabamento interno almofadado e haste ajustável. Possui driver de 40 mm, que oferece realidade sonora perfeita para o jogo. Tem duas conexões: USB, para ativação dos LEDS, e P3, compatível com notebooks, ultrabooks e consoles.

PANASONIC

URBAN ÁUDIO UA3

ESSENZA MINI

A Nespresso apresenta a Essenza Mini, uma releitura da icônica Essenza, lançada em 2004. Com apenas 28 cm de comprimento, é indicada para pequenos ambientes e vem com o espumador de leite Aeroccino3. A máquina, que possui 19 bar depressão, desliga automaticamente após 9 minutos de inatividade. Está disponível em dois formatos e duas opções de cores: retangular, branco e preto, e triangular, vermelho e verde limão.

Fotos: Divulgação

NESPRESSO

Aparelho de áudio portátil que fornece som em amplitude mesmo em lugares lotados, o UA3 tem potência de 250 W RMS distribuídos em quatro tweeters e dois woofers, e conectividade via Bluetooth, para reproduzir músicas a partir de smartphone, tablet e notebook.

Dispõe de entradas de CD, USB, auxiliar e rádio FM. Com a função Wireless Media, é compatível com TVs Panasonic das séries DS600, DS630, ES600, ES630. Vem com alça frontal para transporte.

WAHL BRASIL

KIT DE APARADORES GIFT SET

TECTOY PENSE BEM

O brinquedo da Tectoy, que para muitos foi o primeiro contato com a tecnologia, volta 30 anos após seu lançamento. Com design baseado no modelo original, o novo Pense Bem é educativo e lúdico. Tem dez jogos embarcados, como desafios de matemática e memória, e um livro de atividades programadas para testar os conhecimentos em 150 questões de várias áreas. É bivolt e funciona também com pilhas.

A Wahl amplia a linha de aparadores com o Groomsman Battery Trimmer Gift Set. É um kit com um aparador a pilha e um de pelos de nariz e orelha. Inclui, também, um pente-guia de seis posições, três pentes de altura, pente para bigode, duas pilhas tipo AA, uma pilha tipo AAA, bolsa para armazenar os aparelhos e acessórios, pincel de limpeza, óleo e manual de instrução. A garantia é de dois anos.

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MERCADO >>>

TOPS DO VAREJO Mais uma vez, a Via Varejo (dona das bandeiras Pontofrio e Casas Bahia), o Magazine Luiza e a Máquina de Vendas estão no topo dos maiores varejistas de eletromóveis do País. A classificação é resultado do ranking das 300 principais redes de varejo brasileiras, organizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). No segmento de eletromóveis, estão listadas 34 empresas.

Juntas, elas apresentaram faturamento de R$ 71,08 bilhões em 2016, o equivalente a 12,64% das vendas totais do varejo nacional.

O estudo da SBVC, além de elencar os principais players, traçou o perfil do setor de eletromóveis, que continua concentrado em companhias de capital fechado – apenas cinco operam na Bolsa –, com presença em diversos estados, forte atuação no varejo online e controle nacional. O anuário revela, também, que essas redes estão empenhadas em buscar eficiência operacional e, com isso, as operações de e-commerce vêm se destacando. Confira a classificação de todas as empresas listadas no ranking de eletromóveis:

1° – Via Varejo (Casas Bahia e Pontofrio)

16° – Eletrosom 17° – Multiloja

2° – Magazine Luiza

18° – Portobello Shop

3° – Máquina de Vendas

19° – Unicasa (Dellano, Favorita,

(Ricardo Eletro, Insinuante,

New, Casa brasileira)

City Lar, Salfer e

20° – Lojas Koerich

Eletro Shopping)

21° – Lojas MM

4° – Lojas Cem

22° – Berlanda

5° – Móveis Gazin

23° – Bemol

6° – Fast Shop

24° – FNAC

7° – Ortobom

25° – Etna

8° – Lojas Colombo

26° – Macavi

9° – Romera Móveis

27° – Cybelar

10° – Eletrozema

28° – Darom Móveis

11° – Novo Mundo

29° – Zenir Móveis e Eletros

12° – Todeschini S.A. (Todeschini,

30° – Magazine Liliani

Italinea, Criare)

31° – Multi-Ar

13° – Lojas Lebes

32° – Sipolatti

14° – Tok Stok

33° – Mobly

15° – Fujioka

34° – Rabelo

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COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, VAREJO PERSONALIZA OFERTAS Valeu a pena o varejo e as plataformas de comércio eletrônico armazenarem, durante anos, dados dos clientes inscritos nos programas de fidelidade.

A estratégia, que conta com a ajuda da inteligência artificial, baseada em algoritmos, vem ampliando as vendas e colaborando para traçar os diferentes perfis dos consumidores, levantar o que querem e qual estilo de vida adotam. Permite, também, o tratamento nominal e a prática de uma comunicação mais próxima.

Ao fazer a oferta de acordo com o perfil do consumidor, a chance de efetivação da venda é maior.

Algumas empresas abrem os dados aos fornecedores, que, sabendo quem vai comprar seu produto, podem dar descontos específicos a cada grupo de clientes. No exterior, esse tipo de ferramenta é utilizado, também, para melhorar a gestão do estoque, o que significa, para os varejistas, um uso mais eficiente do capital de giro.

JÁ É HÁBITO

Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais do País, revela que 47% dos consumidores com acesso à internet sempre fazem pesquisas online antes de concretizar uma compra em loja física. Os tipos de informação que mais buscam são preços (30%), características dos produtos ou serviços (12%) e opinião de outros clientes (5%). Apenas 13% compram em lojas físicas sem fazer qualquer consulta prévia no ambiente online. Outros 40% recorrem à consulta eventualmente.

Os celulares (59%) são os que mais geram pesquisas na internet antes da compra na loja física, seguidos pelos eletrodomésticos (54%), eletrônicos (50%) e acessórios para celulares, tablets e computadores (25%). Os sites que comparam preços e características dos itens são os mais procurados pelos internautas (62%), vindo a seguir os que mensuram o índice de reclamação de uma marca ou produto (54%). As lojas online de grandes varejistas e os sites ou aplicativos de marcas concorrentes são consultados por 50% e 35% dos consumidores, respectivamente. Redes sociais (23%) e blogs especializados (20%) completam a lista dos mais acessados na busca de referências.

Se consultar a internet antes de comprar em lojas físicas tornou-se um hábito do internauta brasileiro, o inverso também ocorre, mas em proporção menor. Quase um quarto dos internautas (23%) sempre visita uma loja física antes de adquirir um produto pela internet. Os itens que eles mais procuram, presencialmente, são eletrodomésticos (48%), eletrônicos (47%), celulares (44%), vestuário e calçados (25%) e perfumes e cosméticos (18%).

Quem compra pela internet cita a comodidade (51%) e a rapidez (26%) como principais fatores de motivação. Os que preferem comprar em lojas físicas argumentam que, dessa maneira, evitam decepções com o produto, pois veem tudo pessoalmente (49%). A satisfação de ter o produto em mãos imediatamente após a compra é citada por 43% deles, e 35% gostam de aproveitar a compra como momento de lazer.

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MERCADO >>>

E-COMMERCE CRESCE NO 1º SEMESTRE As vendas do comércio eletrônico somaram R$ 21 bilhões nos primeiros seis meses de 2017, um crescimento de 7,5% em relação a igual período do ano anterior, conforme dados do relatório WebShoppers, da Ebit. O número de pedidos nas lojas online cresceu 3,9% na comparação anual, chegando a 50,3 milhões entre janeiro e junho deste ano.

O tíquete médio das compras aumentou em 3,5%, para R$ 418. Para este semestre, a projeção da Ebit considera que, entre julho e dezembro, as vendas deverão aumentar entre12%e15%frenteaosmesmosmesesde 2016. Com isso, o comércio eletrônico deve fechar 2017 com 10% de alta no faturamento acumulado sobre o ano anterior.

COMÉRCIO X RECURSOS DAS CONTAS INATIVAS DO PIS/PASEP A liberação de R$ 15,9 bilhões de contas inativas do PIS/ Pasep para mulheres com mais de 62 anos e homens acima de 65 anos, a partir de outubro, deverá levar R$ 4 bilhões ao varejo brasileiro, conforme cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “O montante equivale a cerca de um terço da força que a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) teve sobre o varejo. É muito bem-vindo nesse momento de inflexão das vendas”, diz Fabio Bentes, chefe do departamento econômico da CNC. Do total de R$ 44 bilhões sacados das contas inativas do FGTS, entre março e julho deste ano, 25% chegaram aos caixas dos varejistas. Quatro segmentos tiveram impacto relevante nas vendas, absorvendo 86% dos recursos destinados pelos trabalhadores às compras: vestuário e calçados (R$ 4,1 bilhões); hipermercados e supermercados (R$ 2,8 bilhões); artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 1,3 bilhão); e móveis e eletrodomésticos (R$ 1,2 bilhão).

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VENDAS EM ALTA No segundo trimestre deste ano as vendas de smartphones no Brasil cresceram 11,7% em volume na comparação com o mesmo período de 2016. De acordo com o IDC, foram comercializadas 12,1 milhões de unidades. A projeção para este ano é que haja alta de 12% em unidades comercializadas e de 8% em valor.

Para a consultoria, 80% das vendas foram reposições de aparelhos mais antigos. Os bons descontos oferecidos pelos varejistas também atraíram o consumidor.

SMARTPHONE É PREFERIDO PARA ACESSAR REDE

FÔLEGO DOS PCs Pelo segundo trimestre consecutivo, cresceu o mercado brasileiro de PCs, revela estudo do IDC Brasil. Entre abril e junho de 2017, foram vendidas 1,243 milhão de máquinas, 5% a mais do que no mesmo período de 2016, quando o mercado chegou à marca de 1,182 milhão de computadores comercializados.

A receita do segundo trimestre de 2017 foi de R$ 2,7 bilhões, queda de 6,4% ante o mesmo período de 2016 e aumento de 14% em relação aos três primeiros meses deste ano. Do total de computadores vendidos no período, 396 mil são desktops – 10% a menos do que nos mesmos meses de 2016, quando foram vendidas 438 mil máquinas – e 847 mil, notebooks, 14% a mais na comparação com o segundo trimestre do ano passado, quando 744 mil desses equipamentos foram comercializados.

Cada vez mais conectado, o brasileiro vem substituindo os computadores pelos smartphones. É o que mostra a Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros — TIC Domicílios 2016, divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). No ano passado, o País tinha 107,9 milhões de internautas, 61% da população, e 93% deles utilizaram smartphones para acessar a rede. De acordo com o estudo, 51% dos usuários de internet acessaram a rede usando tanto o computador como o celular, queda de cinco pontos percentuais em relação ao mesmo estudo realizado há dois anos; e 43% acessaram apenas pelo smartphone, contra 20% em 2014. Apenas 6% dos internautas usam somente o computador, contra percentual de 24% dois anos atrás.

Dos internautas que utilizaram smartphones nos três meses anteriores às entrevistas, 86% fizeram uso de redes Wi-Fi, contra 70% que usaram pacotes de dados de operadoras. Por outro lado, 25% disseram usar apenas o Wi-Fi. O preço ainda é o principal fator apontado pelos brasileiros como impedimento para o acesso à rede. No País, 36,7 milhões dos domicílios possuem conexão à internet, o que representa 54% dos lares, enquanto 46% continuam offline, sobretudo entre as classes D e E e zonas rurais. Quando questionados sobre a principal causa para não terem acesso à rede, os moradores desconectados apontam o preço (26%), falta de interesse (18%) e falta de necessidade (8%). Três em cada dez residências gastam mais de R$ 80 mensais com internet e, na outra ponta, duas em cada dez pagam até R$ 40.

MAIOR OFERTA Depois de cinco anos no Brasil, a Amazon tem planos de expandir suas atividades no mercado nacional. Ela quer oferecer uma operação mais ampla de varejo, até porque o País é o único onde ela atua apenas com livros. Nos outros 12 em que está presente, seu site oferece produtos próprios e de terceiros na forma de uma plataforma de marketplace para outras companhias. A empresa abriu vagas para profissionais em logística, mas as contratações levarão de quatro a seis meses devido às particularidades de seu processo seletivo.

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CONFIANÇA PARA UMA RETOMADA SUSTENTÁVEL Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos – Eletros

O

ano de 2016 foi marcado por dificuldades econômicas. Para o nosso setor, o mais preocupante foi o receio do consumidor, que reduziu drasticamente o investimento em bens duráveis, principalmente nos de maior valor.

estimativa é que sejam vendidas 9,5 milhões de unidades. Em televisores, os aparelhos smart concentram o destaque, pois suas vendas vêm crescendo significativamente, assim como as de TVs 4K Ultra HD.

O setor eletroeletrônico teve de se adaptar. Hoje, vivemos um 2017 melhor, mostrando algum crescimento. Acomodamos nossas operações fabris a uma nova realidade de demanda e estoques do varejo.

Estamos melhores, pouca coisa, mas, de fato, melhores.

O segmento de portáteis também apresentou resultado positivo. No primeiro semestre de 2017, registrou alta de vendas de 23%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Diferentemente de 2016, quando o setor enfrentou queda, o primeiro semestre de 2017 apresentou aumento de 18,5% no volume total de vendas dos três setores (linha branca, linha de áudio e vídeo e linha de portáteis), somando 38,31 milhões de unidades vendidas.

Para superar as dificuldades do crescimento econômico brasileiro, no momento atual, é preciso reduzir o grau de incerteza na economia.

Apesar dessa alta, a linha branca ainda teve queda de 2,97% no primeiro semestre. Fogões, refrigeradores e lavadoras são produtos que demandam, muitas vezes, crédito para que o consumidor decida pela compra.

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ELETROS >>>

No âmbito das associadas da Eletros, a confiança na economia do País segue dividida entre empresas que enxergam alguma estabilidade (56,7%) e empresas que já mudaram suas perspectivas para positivas (36,7%), compondo um cenário bom, um pouco melhor que no mesmo período do ano passado (33,3%).

O fator de maior influência para o desempenho do varejo é o emprego. O Brasil tem vivido, recentemente, uma melhora no mercado de trabalho, com a criação, embora tímida, de novos postos. Foi essa recuperação que permitiu três meses consecutivos de alta nas vendas do varejo.

De acordo com o IBGE, os números são positivos para os eletroeletrônicos.

Justamente esse fator foi bastante afetado no último ano. O crédito à pessoa física foi ficando restrito e caro com a alta nos juros. A consolidação da nova política monetária, com a queda na taxa básica de juros, é necessária para reverter esse cenário.

O ano de 2017 já acumula alta de 5,9%, e o mês de junho foi bem melhor que o mesmo período do ano passado (+16,9%). Aos poucos, vai-se recuperando do mau desempenho dos dois anos anteriores. Há uma aposta do governo no aumento da arrecadação pela melhora da confiança dos agentes econômicos, reflexo de uma política econômica mais transparente e realista.

No caso de áudio e vídeo (linha marrom), o desligamento do sinal analógico vem contribuindo para o crescimento da categoria. Em 2017, a

Para superar as dificuldades do crescimento econômico brasileiro, no momento atual, é preciso reduzir o grau de incerteza na economia.

ABRADISTI >>>

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UM NOVO MUNDO EM APENAS QUATRO DÉCADAS! Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira da Distribuição de TI

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ente imaginar um jovem com 25 anos indo dormir em meados de 1979 e acordando em julho de 2017. Ele estaria com 63 anos de idade e, muito provavelmente, ficaria atônito com as mudanças que aconteceram em apenas quatro décadas! Encontraria na mesinha de cabeceira um dispositivo pequeno, portátil, poderoso e móvel. E nele encontraria o máximo da convergência: câmera fotográfica de última geração, filmadora e uma tecnologia de comunicação que permite acessar uma rede mundial, compartilhada por bilhões de seres humanos.

Os meios de pagamento eletrônicos vão viabilizar a criação de promoções e ofertas totalmente personalizadas assim que o consumidor acessar a loja – tanto a física quanto a online.

Isso tudo sem falar que ainda faria ligações telefônicas, além de disponibilizar programas de software tão flexíveis e funcionais que lhe permitiriam trocar mensagens de texto, áudio e vídeo, como visto no primeiro filme da série Jornada nas Estrelas – e que pareciam tão futuristas quanto improváveis, em 1979. E o que ele acharia ainda mais fantástico: toda a sua adorada coleção de discos de vinil está armazenada e disponível a um simples toque na tela do dispositivo!

Bem, você pode estar se perguntando o porquê dessa introdução tipo ficção científica, num artigo sobre tecnologia da informação em 2017. Simples! Para criar um cenário ideal e descrever as prováveis mudanças no comportamento dos consumidores e do varejo daqui a poucos anos. Nesse cenário, podemos ver: • O comércio eletrônico crescendo como canal de vendas. Na última Black Friday, nos Estados Unidos, o volume de transações via smartphones aumentou em 34%.

• As lojas físicas e online se integrando. Consumidores que pesquisam preços e produtos, tanto em lojas físicas quanto nas online, compram em média 33% mais do que aqueles que não fazem pesquisa.

• As equipes de vendas se tornando ainda mais cruciais. Por isso, os vendedores deverão ter bom conhecimento técnico dos produtos e, também, bom perfil social para assegurar uma agradável experiência de compras aos consumidores.

• A personalização vai estar tanto nas lojas online quanto nas físicas. As ofertas de venda serão customizadas para assegurar a lealdade dos compradores. Os meios de pagamento eletrônicos vão viabilizar a criação de promoções e ofertas totalmente personalizadas assim que o consumidor acessar a loja – tanto a física quanto a online.

• O foco será na eficiência da entrega. O consumidor, quando decidir comprar, vai querer receber seus produtos o mais rápido possível.

Na realidade, consumidores e varejo estarão cada vez mais próximos. As tecnologias que hoje são disruptivas – como realidade virtual e aumentada, as assistentes pessoais, como Siri e Cortana, as marcas conhecendo profundamente o comportamento de seus clientes através de computação cognitiva, experiências imersivas de compra e inteligência artificial – serão tão comuns e incorporadas ao nosso modo de vida que será inconcebível imaginar a vida sem elas.

E o melhor de tudo: estamos falando da vida real.

Do dia a dia das pessoas.O privilégio de imaginar o futuro, ajudando a escrevê-lo!

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CRESCIMENTO DO MERCADO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA NO BRASIL Kelly Carvalho, assessora econômica da FecomercioSP

A

crise econômica que assolou o País parece não ter afetado o mercado de equipamentos de segurança eletrônica. Em 2016, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), o faturamento do setor registrou R$ 5,7 bilhões, alta de 5% em relação a 2015.

O crescimento do setor nos últimos anos pode ser justificado pela mudança de cultura do brasileiro em proteger o seu patrimônio. Há alguns anos, o alto custo dos dispositivos fazia com que a demanda por esse tipo de serviço fosse adiada. Com o aumento da violência urbana e o barateamento dos equipamentos, os brasileiros passaram a comprar mais esse tipo de serviços e produtos.

O Brasil vem se aperfeiçoando no desenvolvimento de tecnologias cada vez mais avançadas no mercado de segurança, ofertando produtos que atendem a todas as necessidades e bolsos. É notório o investimento em segurança eletrônica nas mais diferentes modalidades, como alarmes, câmeras de segurança, porteiro eletrônico, acesso por biometria e monitoramento remoto através de dispositivos móveis em grandes projetos de infraestrutura, bem como em lojas do comércio, residências e condomínios.

Também alguns municípios vêm investindo nessa tecnologia como forma de monitorar determinadas regiões para inibir a criminalidade.

O Brasil vem se aperfeiçoando no desenvolvimento de tecnologias cada vez

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FECOMERCIOSP >>>

mais avançadas no mercado de segurança, ofertando produtos que atendam a todas as necessidades e bolsos. Para 2017, a expectativa é de continuidade no crescimento das vendas do setor, mantendo o patamar médio registrado nos últimos anos, ou seja, algo em torno de 5%.

A expectativa de crescimento do setor é baseada no próprio cenário econômico, que vem sinalizando uma melhora dos indicadores. O País tem condições de superar a crise com boas práticas e responsabilidade na adoção de políticas econômicas. O Brasil voltou a gerar empregos, o PIB vem dando os primeiros sinais de crescimento, a inflação está controlada e os juros, em queda. A confiança dos consumidores e dos empresários vem subindo significativamente.

Diante disso, para quem pretende investir nesse modelo de negócio, é importante ficar atento a alguns aspectos, como capacitação, inovação e preços competitivos. O atendimento ao cliente é fundamental para que se tenha sucesso nesse mercado, buscando oferecer o projeto adequado, produtos de qualidade, com garantia e pós-venda.

O mercado de monitoramento eletrônico é um exemplo clássico de negócio que visa atender a uma necessidade da população, que, nos dias atuais, mediante o aumento da violência urbana, precisa se proteger. A crise fez com que muitos negócios deixassem de existir, mas, por outro lado, os inovadores e que atendem a um nicho de mercado vêm ganhando cada vez mais espaço.

ABRASA >>>

Fotos: Acervo

A RETOMADA DO PÓS-VENDAS EM ELETROELETRÔNICOS Norberto Mensório, presidente, e Wagner Gatto, diretor-executivo da Associação Brasileira de Pós-Vendas em Eletroeletrônicos – Abrasa

Norberto Mensório

A

Wagner Gatto

Associação Brasileira de Pós-Vendas em Eletroeletrônicos (Abrasa) ressalta que, apesar do encerramento das atividades de 2.500 empresas do setor, que causou o desemprego de mais de 20 mil funcionários, e de toda a turbulência política e econômica pela qual passa o País, é nas dificuldades que se buscam novas oportunidades.

Na atual situação econômica do País, os preços dos produtos e as altas taxas de juros cobradas nos financiamentos levaram o consumidor a procurar, com mais assiduidade, os serviços de pós-venda para a realização de reparos e consertos. Isso foi observado tanto no caso dos que já estão fora da garantia de fábrica quanto nos que têm garantia estendida.

No século XXI, o vinil foi substituído pelo CD, que por sua vez foi trocado pelo streaming. O celular, de simples ligações, hoje é um computador portátil, com multifunções. As inovações estão cada dia mais presentes e tornam tudo mais prático. Por isso, a Abrasa não pode parar no tempo e busca, de forma constante, aperfeiçoar o desenvolvimento de seu trabalho.

Fatores dessa ordem e condições climáticas adversas, que ocasionaram maior número de ocorrências e danos, colaboraram para ampliar o movimento das assistências técnicas. A evolução foi significativa: foi registrado crescimento de 13,02% nas ordens de serviço no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016.

A Abrasa mantém a perspectiva de sustentabilidade do setor em que atua, levando em conta os novos negócios e parcerias em desenvolvimento. Houve uma evolução no trabalho, mas os associados da entidade ainda deparam com dificuldades frente à alta dos custos operacionais, que estão bem acima dos valores com os quais são remunerados, como é constatado no tíquete médio.

Para inovar, teve de rever alguns processos de gestão e quebrar paradigmas em busca de novas parcerias, por exemplo, para a realização de consertos e reparos delivery, vendas de peças e acessórios e instalação de produtos, dentre outros. Com isso, proporcionou conveniência maior aos seus clientes e estreitou o relacionamento.

REDE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

RETROSPECTIVA DO SETOR DE 2011 A 2016

PROJEÇÃO

DE: 10.427 - PARA 7.371 (*)

2011

2012

2013

2014

2015*

2016*

2017*

FATURAMENTO (BILHÕES R$)

R$ 1,83

R$ 1,87

R$ 1,91

R$ 1,76

R$ 1,72

R$ 2,04

R$ 2,37

Nº ORDENS SERVIÇO (MILHÕES)

37,5

37,8

38,1

35,8

34,1

38,57

44

FATURAMENTO MÉDIO POR OS

R$ 48,80

R$ 49,47

R$ 49,87

R$ 49,16

R$ 50,44

R$ 53,01

R$ 53,95

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