Revista Eletrolar News - Ed. 123

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Ano 19 - nº 123 – 2018

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES E TI

ESPECIAL PRESIDENTES O BRASIL PEDE EFICIÊNCIA

Vanderlei Niehues, ABREE

Anderson Kanno, Acer

Rafael Fantoni Assa, Alfacomex

Lourenço Stangherlin, Anodilar

Marcelo Clemente, Aquarius Brasil

Clovis Simões, Atlas Eletrodomésticos

Alexandra Borges Descher, Brasforma

Cyro Gazola, Caloi

Homero de Toledo, CR Diementz

Paulo Xu, DL

Ronald Peach Jr., Droid

Ricardo Cons, Electrolux

Osvaldo Martinello, Eletromóveis Martinello

Rafael Feder, Elgin

Damian Zisman, Elsys

Aélio Silveira, Esmaltec

Ingo Fischer, Fischer

Martín Cosentino, Garmin

Osmar Aparecido Della Valentina, Gazin

Felipe Mendes, GfK

Ronald Wan, Gree do Brasil

Carlos Siqueira, Groupe SEB do Brasil

Everton Muffato, Grupo Muffato

Fernando Hachul, Grupo Rio Branco

Eduardo Meirelles, Hamilton Beach

Péricles Arilho, Instituto Falcão Bauer

Alexandre Pires da Luz, JCS Brasil

Roberto Garcia, Kalunga

Michele Andrez, Lavorwash

Roberto Barbosa, LG Electronics

Pedro Henrique Rodrigues Regazzo, Liberatti

Jairo Rozenblit, Logitech Brasil

Tadeu Valentin Zilli, Lojas Adelino

Domingos Alves, Lojas Cem

Otelmo Albino Drebes, Lojas Lebes

Juliana Pauliki Michalowski, Lojas MM

Giovanni Marins Cardoso, Mondial Eletrodomésticos

John Müller, Mueller

Renato Feder, Multilaser

Geraldo Luiz Gonçalves, Multiloja

Mauro Strengerowski, Opeco

Sergei Epof, Panasonic

OPORTUNIDADES E DESAFIOS UM OLHO NO CONSUMO E OUTRO NO ESTOQUE

Hélio Bruck Rotenberg, Positivo Tecnologia

Carlênio Castelo Branco, Senior

Cláudio Sipolatti, Sipolatti

Paulo Martins, Stanley Black & Decker

DIA DAS MÃES GRANDES APOSTAS PARA O VAREJO: LAVA E SECA, NOTEBOOKS 2 EM 1, COOKTOPS, FORNOS ELÉTRICOS, LIQUIDIFICADORES, TELEVISORES E HOME THEATER

Paulo Sanford, Wap

PERFIL DO VAREJO/ NOVO MUNDO ADEQUAÇÃO É A PALAVRA DA VEZ


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Com a função Wireless Media, os seus momentos na frente da TV vão se multiplicar. Basta alguns toques para conectar sua Smart TV ao Mini System, Torre de Som ou Soundbar Panasonic. Agora, reunir a galera pra fazer aquela maratona vai ser uma experiência ainda mais imersiva.

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SUMÁRIO >>>

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 123

14 13ª ELETROLAR SHOW . . . . . . 84 ENTREVISTA – RENATO MEIRELLES . 88 BALANÇO DO MERCADO - GFK . . . 92 LANÇAMENTOS . . . . . . . . . . . . 130 BAZAAR HOME SHOW . . . . . . 144 BITCOIN WORLD CONGRESS & EXPO . . . . . . . . . 150 LANÇAMENTO - DRONE DJI . . . . 152 LATIN AMERICA ELECTRONICS . . . . . . . . . . . . . . 154 MERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 ELECTRONICS HOME . . . . . . . 158 MOVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . 160 EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . .

ESPECIAL PRESIDENTES . . . .

DIA DAS MÃES GRANDES APOSTAS PARA O VAREJO

18 NOTEBOOKS 2 EM 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 COOKTOPS E FORNOS . . . . . . . . . . . . . . . 42 LIQUIDIFICADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 TELEVISORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 HOME THEATER E SOUNDBAR . . . . . . . . 78 LAVA E SECA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OPORTUNIDADES E DESAFIOS UM OLHO NO CONSUMO E OUTRO NO ESTOQUE . . . . . . . . . . . . . .

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2017 NÃO FOI FÁCIL, MAS AS EMPRESAS FIZERAM A SUA PARTE. AGORA, ESPERAM POR UM BRASIL MAIS EFICIENTE.

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ABREE . . . . . . . . . . . . . . . . .102 ACER . . . . . . . . . . . . . . . . . .102 ALFACOMEX . . . . . . . . . . .103 ANODILAR . . . . . . . . . . . . .103 AQUARIUS BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . .104 ATLAS . . . . . . . . . . . . . . . . .104 BRASFORMA . . . . . . . . . .105 CALOI . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 CR DIEMENTZ . . . . . . . . .106 DL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .106 DROID . . . . . . . . . . . . . . . . 107 ELECTROLUX . . . . . . . . . .107 ELETROMÓVEIS MARTINELLO . . . . . . . . . .108 ELGIN . . . . . . . . . . . . . . . . .108 ELSYS . . . . . . . . . . . . . . . .109 ESMALTEC . . . . . . . . . . . . .109 FISCHER . . . . . . . . . . . . . . .110 GARMIN . . . . . . . . . . . . . .110 GAZIN . . . . . . . . . . . . . . . . .111 GFK . . . . . . . . . .. . . . . . . . .111 GREE DO BRASIL . . . . . . .112 GROUPE SEB . . . . . . . . . . .112 GRUPO MUFFATO . . . . . . 113

HAMILTON BEACH . . . . . . . .114 INSTITUTO FALCÃO BAUER . . . . . . . . . . .114 JCS BRASIL . . . . . . . . . . . . . .115 KALUNGA . . . . . . . . . . . . . . . 115 LAVORWASH. . . . . . . . . . . . . 116 LG ELECTRONICS. . . . . . . . . .116 LIBERATTI . . . . . . . . . . . . . . . .117 LOGITECH . . . . . . . . . . . . . . . . 117 LOJAS ADELINO . . . . . . . . . .118 LOJAS CEM . . . . . . . . . . . . . .118 LOJAS LEBES . . . . . . . . . . . . .119 LOJAS MM . . . . . . . . . . . . . . .119 MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS . . . . .120 MUELLER . . . . . . . . . . . . . . . . 120 MULTILASER . . . . . . . . . . . . . 121 MULTILOJA . . . . . . . . . . . . . . 121 OPECO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122 PANASONIC . . . . . . . . . . . . . .122 POSITIVO TECNOLOGIA . . . . . . . . . . . . .123 SENIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . .123 SIPOLATTI . . . . . . . . . . . . . . . .124 STANLEY BLACK & DECKER . . . . . . . . 124 WAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .125

PERFIL DO VAREJO

GRUPO RIO BRANCO . . . . . . . . . . 113

PARA A REDE NOVO MUNDO ADEQUAÇÃO É A PALAVRA DA VEZ . . .

ELETROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 FECOMERCIOSP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 ABRADISTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 SUFRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129

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EDITORIAL >>>

U

m novo tempo. É isso o que os empresários brasileiros esperam agora, após superarem boa parte dos desafios com os quais se defrontaram no ano passado. Se a crise teve algum mérito, este consistiu na reavaliação que as empresas precisaram fazer de processos, custos, produtos e serviços. Não foi fácil, exigiu muito trabalho e sacrifício até o início da recuperação econômica, e é por causa dela que o segmento, enfim, vê à frente um cenário mais favorável. No entanto, além do controle da inflação, da queda dos juros e do dólar estável, ainda falta a adoção de medidas, por parte do governo, que contribuam para o desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, para a geração de empregos. O Brasil precisa de mais eficiência, agilidade e menos burocracia, dizem os entrevistados neste número especial da revista Eletrolar News, que traz o balanço de 2017 e as expectativas para 2018, além dos números da empresa de pesquisas GfK. Lançamos esta edição no 1º Eletrolar Congress & Expo, uma iniciativa do Grupo Eletrolar, com workshops, palestras e debates sobre temas de interesse do segmento de eletroeletrônicos, como marketplace e o comportamento do consumidor no século 21, além de rodadas de negócios. É mais uma oportunidade e um novo ponto de encontro para a indústria e o varejo trocarem experiências e informações. Esta publicação traz, também, um caderno dedicado ao Dia das Mães, uma data muito importante, principalmente em tempos de recuperação econômica, quando há, por um lado, uma demanda reprimida e, por outro, gente receosa de gastar seu dinheiro ou fazer uma dívida. É hora de dimensionar bem o estoque, de levar em conta a sinergia com fornecedores e o comportamento do consumidor, hoje mais exigente e cuidadoso. A época ainda é de desafios.

EXPEDIENTE - ANO 19 - Nº 123

Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Diretora Comercial - Cidinha Cabral Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Direção de Arte: Luiz Gustavo Silviano Fotógrafo - Roberto Assem Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares, Simone Aguiar e Cíntia Araujo Gerente Operacional - Marcus Ferrari

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

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NOVA GERAÇÃO Com alta tecnologia, as modernas máquinas de lavar e secar têm alto potencial de vendas graças a fatores como a praticidade de serem produtos 2 em 1, economizando água, energia elétrica, tempo e espaço. São boas apostas para o Dia das Mães. por Leda Cavalcanti

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Fotos: Divulgação

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S

ão bastante fortes os argumentos de que o varejo dispõe para chegar a bons resultados nas vendas das máquinas que lavam e secam, no período do Dia das Mães. Entre eles, estão a praticidade de um produto que é 2 em 1, a economia de tempo, a eficiência energética e o baixo consumo de água. “Com as residências cada vez mais funcionais, com áreas menores, especialmente as destinadas à lavanderia, a lava e seca é uma boa opção para quem precisa otimizar o espaço”, diz Marcio Gonçalves, diretor de marketing e vendas da unidade de lavadoras da Mueller Eletrodomésticos. O mercado tem registrado vendas ascendentes da categoria. De janeiro a dezembro de 2017, cresceram 38,1% em unidades e 31,3% em valor. O preço ficou mais acessível, caiu 4,9% no período, conforme dados da GfK. As Regiões Sudeste e Sul ainda concentram a maior aceitação desses produtos – na primeira, devido ao espaço compacto dos apartamentos, e na segunda, por causa do inverno bem frio. “A lava e seca poupa o dinheiro que seria investido na compra de duas máquinas”, observa Kati Dias, gerente-geral de linha branca da LG Electronics, no Brasil.

Marcondes, gerente de marketing do produto lavanderia da Midea. “Apesar de dividir a pretensão de compra com os smartphones, as categorias de linha branca são movimentadas na data, e isso

As Regiões Sudeste e Sul ainda concentram a maior aceitação desses produtos – na primeira, devido ao espaço compacto dos apartamentos, e na segunda, por causa do inverno bem frio. inclui a lava e seca. Também contribui para a venda o fato de ela ser efetivada próximo à chegada do inverno, pois a sazonalidade desses produtos ocorre entre os meses de maio e agosto.” Veja, a seguir, as máquinas que estão no mercado. LG Em seu portfólio, há máquinas que lavam e secam com capacidade de 9 kg a 17 kg. O mais recente lançamento é a TWIN Wash, que realiza duas lavagens ao mesmo tempo. À lavadora principal, que lava 17 kg de roupas e seca 10 kg,

A evolução tecnológica, que permitiu a redução do consumo de água e de energia no uso dessas máquinas, contribuiu muito para ampliar o mercado. A lava e seca vem ganhando participação nas vendas porque a tendência é por soluções práticas e também porque muitos que compraram uma máquina pela primeira vez, em 2010, estão fazendo a substituição. “Cada vez mais os consumidores buscam eletrodomésticos com tecnologias de ponta, praticidade e confiabilidade”, afirma o diretor associado de produtos da divisão de digital appliance da Samsung Brasil, Jefferson Porto. O Dia das Mães é uma data importante para a categoria, abre espaço para o aumento das vendas, afirma Mariana

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é acoplada à Mini TWIN Wash, que pode ser utilizada simultaneamente para roupas brancas, delicadas ou mesmo pesadas. “Esse diferencial proporciona mais praticidade no dia a dia, além de economizar

A evolução tecnológica, que permitiu a redução do consumo de água e energia no uso das máquinas que lavam e secam as roupas, contribuiu muito para ampliar o mercado da categoria. espaço na área de serviço, uma vez que a lavagem pode ser feita ao mesmo tempo, para cargas distintas”, destaca a gerente-geral de linha branca da LG no Brasil. Compactas por fora mas grandes por dentro, é assim que a empresa classifica as suas máquinas de lavar e secar. Os produ-

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tos possuem o motor Inverter Direct Drive, silencioso e eficiente, que economiza até 24,5% de energia elétrica. Contam, também, com sensor de carga inteligente, que determina a quantidade necessária de água para cada lavagem, o que possibilita uma economia de até 56% no consumo. MIDEA No mercado nacional, atualmente, tem a máquina lava e seca Midea Acqua, disponível, na cor branca, nos tamanhos para 8 kg e 10 kg, e em prata, para 12 kg. “Todos os modelos possuem o Selo Procel A, dois anos de garantia e economizam até 47% de água na comparação com similares”, conta a gerente de marketing de produto da Midea. Os modelos têm o sistema de lavagem de tombamento, que limpa as roupas sem danificar os fios dos tecidos, e capacidade de secagem até um quilo a mais do que os similares. O tempo é definido pelo usuário, que escolhe entre 30, 60 e 120 minutos ou Super Seca. Possuem cin-


A marca que está na mente e no coração dos brasileiros irá revolucionar mais uma vez. Prepare-se. Em 2018 a Dako vem ainda melhor.


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co velocidades de centrifugação, atingindo até 1.400 rotações por minuto, e trava de segurança, que impede o acionamento do cesto quando estão em alta temperatura ou rotação. MUELLER Na categoria lava e seca, tem duas máquinas. Com design sofisticado, a Vip possui painel digital com 48 programas, lavagem com água quente ou fria e função para programar o término do ciclo. A outra máquina, Evo, tem painel simplificado, com 11 programas. “Esses modelos economizam, em média, 70% de água em relação às top loads, máquinas de lavar com abertura por cima”, afirma o diretor de marketing e vendas da unidade de lavadoras da Mueller.

Em 2017, a marca lançou o exclusivo modelo lava e seca Add Wash, que aceita a inclusão de qualquer peça de roupa enquanto a lavagem está em curso. Os produtos da linha têm o recurso Quick Wash, que lava até 2 kg de roupa levemente suja em 15 minutos, e outros como o Eco Bubble (dispositivo exclusivo que gera espuma formando bolhas que penetram nas tramas do tecido e potencializam a ação do sabão), tecnologia VRT Plus (que reduz o ruído), função Passa Fácil (que minimiza a incidência de enrugamento da roupa) e Sanitização (que elimina odores e bactérias sem utilizar água).

Kati Dias, gerente-geral de linha branca da LG Electronics no Brasil

Mariana Marcondes, gerente de marketing do produto lavanderia da Midea

Fotos: Divulgação

Os produtos contam com o exclusivo sistema de escotilha na porta, que possibilita colocar mais peças dentro do cesto durante o processo de lavagem, sem interromper o ciclo. Ambos têm capacidade de lavar até 7 kg e secar até 4 kg de roupa, cesto com inclinação de 20°, que facilita a colocação das peças e pode ser retirado da máquina para o transporte das roupas até o varal, e eficiência energética A, de acordo com o Inmetro.

SAMSUNG Apresenta máquinas lava e seca com capacidades que vão de 8,5 kg até 15 kg, em modelos de abertura frontal (front load). “Além do maior cuidado com as roupas, em função do menor atrito mecânico, esses produtos possibilitam maior economia de água e energia elétrica, pois são equipados com motores Digital Inverter, cujo consumo é 19,5% menor do que o dos modelos regulares. Os motores têm garantia de 10 anos”, conta o diretor associado de produtos da divisão de digital appliance da Samsung Brasil.

Marcio Gonçalves, diretor de marketing e vendas da unidade de lavadoras da Mueller

Jefferson Porto, diretor associado de produtos da divisão de digital appliance da Samsung Brasil

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Fotos: Divulgação

Lava e Seca Midea Acqua branca

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PORTÁTEIS E VERSÁTEIS Boa opção para o Dia das Mães, os notebooks conversíveis, também chamados de 2 em 1, vêm apresentando avanços contínuos no volume de vendas. por Maria Inês Caravaggi

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Fotos: Divulgação

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otebook ou tablet? Por que não os dois? Com teclados destacáveis ou não, os notebooks conversíveis são produtos leves e com autonomia de bateria, indicados para quem busca equipamentos com bom desempenho em atividades profissionais e de lazer. Bruno Ortolani, gerente de produto da HP, lembra que a forma de trabalho está mudando, principalmente com a chegada dos millennials, jovens que estão entrando no mercado. “Muitas empresas têm um conceito aberto de trabalho, sem locais fixos, sem horários rígidos. É possível trabalhar no escritório, em casa ou numa cafeteria, com flexibilidade de horários. Nessa realidade, não tem mais por que ter um equipamento no

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trabalho e outro em casa”, destaca. Em 2020, segundo ele, 50% da força de trabalho será de millennials. Nesse cenário, ganham espaço produtos versáteis, que podem ser utilizados de várias maneiras – como notebooks tradicionais, como tablets ou nos modos apresentação e tenda. “Com vários recursos, esses equipamentos são capazes de entregar os atributos necessários para usuários que querem uma ferramenta profissional e também para os que pretendem assistir a um filme ou ouvir música”, explica Raquel Braga, gerente de marketing de produto para consumidor final da Dell Brasil. Para Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo, os 2 em 1 da empresa foram pensados para atender às necessidades



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de diferentes públicos. “São ideais para quem busca um notebook com flexibilidade, design, praticidade e segurança. Alguns modelos vêm com leitor de impressão digital, o que dispensa o uso de senha”, destaca. Com essa abrangência de público, os vários fabricantes planejam ações para estimular as vendas no Dia das Mães. Atributos como leveza, praticidade e design inovador fazem a diferença para o público feminino, segundo Daniela Colin, diretora de produtos da Positivo Tecnologia. “Além de buscarem mobilidade atrelada à conveniência de um teclado para digitação, qualidade e sofisticação, elas procuram um equipamento com design diferenciado e que tenha tecnologia para garantir alta produtividade, tanto para estudar como para trabalhar ou simplesmente para ver filmes e fotos com excelente resolução”, afirma. MERCADO EM ALTA Levantamento da empresa de pesquisas GfK mostra que as vendas dos notebooks 2 em 1 estão em alta. No ano passado, esse mercado cresceu 4,7% em volume e 24,3% em faturamento, em comparação com o ano de 2016. No último trimestre de 2017, comparado ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi expressivo: 49,3% em volume e 64% em faturamento. Quando se compara dezembro de 2017 com dezembro de 2016, os números são ainda maiores: 50,1% em volume e 62,3% em faturamento. Raquel Braga, da Dell Brasil, destaca que os equipamentos 2 em 1 foram essenciais para manter a empresa na liderança do setor de notebooks no Brasil. “De acordo com a consultoria IDC, no terceiro trimestre de 2017, a marca liderou o setor de notebooks no País pelo 11º trimestre consecutivo, respondendo por 25,3% das vendas no segmento”, informa.

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Daniela, da Positivo Tecnologia, aponta outro dado da IDC Global para indicar o crescimento do mercado: o segmento de tablets destacáveis cresceu 10,3% no último trimestre de 2017, em relação ao mes-

Com teclados destacáveis ou não, os notebooks conversíveis são produtos leves e com boa autonomia de bateria. mo período de 2016. “Eles se diferenciam dos dispositivos convencionais pelo uso de teclados, canetas e outros recursos voltados para a produtividade. Isso mostra a força do aparelho híbrido no mundo, e no Brasil não é diferente”, analisa. Com 19% de share no mercado de notebooks, a Acer também observa crescimento no segmento de conversíveis. Seus produtos nessa linha são importados, mas a empresa já estuda a possibilidade de produzir esses equipamentos no Brasil.



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Adriano Barros, gerente de produtos da Acer

Fotos: Divulgação

Raquel Braga, gerente de marketing de produto para consumidor final da Dell Brasil

“Isso reduziria o preço. Quanto mais próximo dos convencionais ficar o preço desses modelos, maiores serão as vendas”, afirma Adriano Barros, gerente de produtos da Acer. Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo

Daniela Colin, diretora de produtos da Positivo Tecnologia

O preço – cerca de 30% superior ao dos notebooks convencionais – não representa um inibidor das vendas. Para Luiz Sakuma, o mercado de PCs retomou força, esperando-se um crescimento de 17% entre maio de 2017 e maio de 2018. “Nesse mercado, os 2 em 1 já são uma realidade, uma vez que esses computadores atendem os consumidores mais exigentes, que buscam versatilidade e alta performance”, afirma. Bruno Ortolani, da HP, confirma que o mercado de 2 em 1 está em crescimento, enquanto o custo da tecnologia – componente de peso na formação do preço – vem caindo. “Quando os primeiros modelos foram lançados,

Bruno Ortolani, gerente de produto da HP

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Levantamento da empresa de pesquisas GfK mostra que as vendas dos notebooks 2 em 1 estão em alta. No ano passado, esse mercado cresceu 4,7% em volume e 24,3% em faturamento, em comparação com o ano de 2016. a tecnologia era muito cara. Hoje está ficando mais acessível. Nos últimos 3 a 4 quatro anos, o preço já caiu entre 15% e 20%”, informa. Veja algumas opções de notebooks 2 em 1 oferecidas pelos principais fabricantes:


ACER

DELL

A empresa tem quatro opções de conversíveis no mercado brasileiro, lançados no final de 2017. Na família Spin 5, são três modelos com telas touch de 13” e 15” e resolução Full HD, todos com a 8ª geração de processadores Intel CoreTM e leitor biométrico, que dispensa o uso de senhas. Os equipamentos têm dobradiça 360º e baterias com autonomia de 10 a 13 horas. Um dos modelos, o SP515-51N-50BY, vem com caneta ativa, sensível ao nível de pressão na tela. Têm acabamento de alumínio, que torna o produto mais leve e sofisticado.

O portfólio da Dell inclui a série de notebooks 2 em 1 Inspiron 5000, com modelos de 13” e 15”, com design ultrafino e linhas modernas e compactas. “Esses equipamentos são voltados para usuários que buscam a produtividade de um computador convencional com a praticidade e a interatividade de um tablet ou smartphone”, afirma Raquel Braga. A série 5000 vem com processadores de 7ª geração Intel CoreTM, tela sensível ao toque com resolução Full HD e até 8 GB de memória RAM.

A quarta opção é o Switch5, com teclado destacável e tela de 12” com resolução WQHD (superior à Full HD). Com processador Intel CoreTM de 7ª geração, tem 8 GB de memória RAM e SSD de 256 GB. Vem com caneta ativa com 1.024 níveis de pressão e haste para posicionar a tela, acionada com apenas uma mão. “O leitor biométrico desse modelo fica no próprio botão do power”, explica Adriano Barros.

A empresa conta, também, com a linha Inspiron 11 3000, com tela de 11”. “Nessa linha, a proposta da Dell foca na ultraportabilidade de um equipamento compacto, com apenas 1,39 kg. Pode ser utilizado tanto para entretenimento como para trabalho”, explica a gerente. Segundo ela, os notebooks 2 em 1 estão entre as principais ofertas da Dell para o Dia das Mães.

Inspiron 13 5000: modelo de 13” com resolução Full HD

SW512-52-533G, com teclado destacável

SP515-51GN-89FN: bateria com autonomia de até 10 horas

Inspiron 11 3000: equipamento compacto, com 1,39 kg

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POSITIVO TECNOLOGIA

A HP oferece, no Brasil, três modelos de notebooks conversíveis: o EliteBook x360 1030 G2 (tela de 13,3”), o Elite x2 1012 G2 (tela de 12,3”) e o Pro x2 612 G2 (tela de 12”). Todos vêm com processador Intel CoreTM de 7ª geração. As baterias têm autonomia de 16 horas e contam com a fast charge, sistema que permite recarga de 50% em apenas 30 minutos. Os equipamentos têm certificação militar, expedida nos Estados Unidos, assegurando que funcionam em qualquer ambiente – muito quente ou muito frio, com muita poeira ou muita umidade. “São produtos da linha premium, robustos, voltados ao mercado corporativo, o que significa dizer que atendem tanto às especificações e exigências da empresa como às necessidades da vida pessoal”, explica Bruno Ortolani. Não estão disponíveis no varejo, mas podem ser adquiridos por pessoa física no site da empresa (www.hp.com).

Com espessura ultrafina, memória RAM de 4 GB, tela de 11,6” sensível ao toque e caneta capacitiva, a Positivo Tecnologia tem dois equipamentos em sua família de híbridos. São eles: o Positivo Duo ZR3630 e o Positivo Duo Q432A. “Lançado em janeiro deste ano, o Duo Q432A tem processador Quad-Core e design moderno, com 18,2 mm de espessura, tamanho ideal para carregar em bolsas ou mochilas. Pesa somente 1,1 kg, o que o caracteriza como o notebook mais leve da categoria”, informa Daniela. Segundo ela, o armazenamento gratuito de 64 GB de dados, pelo período de um ano, por meio do Positivo Nuvem, garante facilidade e segurança ao usuário. Fotos: Divulgação

HP

EliteBook x360 1030 G2: bateria com mais de 16 horas de duração

Duo ZR3630: tela de 11,6” e caneta capacitiva

Duo Q432A: 18,2 mm de espessura, com apenas 1,1 kg Pro x2 612 G2: equipamento com certificação militar

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LENOVO Com a chegada do Yoga 920 ao mercado brasileiro, em janeiro de 2018, agora são três os modelos de notebooks 2 em 1 oferecidos pela Lenovo no País. O Yoga 920 conta com processador Intel CoreTM i7 de 8ª geração, 8 GB de memória RAM, armazenamento com SSD de 256 GB e sistema Windows 10. Tem tela touch screen Full HD IPS de 13,9”, que gira 360º, e bordas ultrafinas. Sua bateria tem autonomia de até 15 horas. Os outros produtos conversíveis da família Yoga são o Yoga 520, com autonomia de bateria de até 10 horas, e o Thinkpad X1 Yoga, voltado para uso corporativo, com bateria de até 15,5 horas de duração. A Lenovo vai desenvolver ações junto com seus parceiros voltadas ao Dia das Mães. “A data é uma celebração importante no primeiro semestre e, como todo ano, vai alavancar as vendas”, afirma Luiz Sakuma.

Yoga 920: lançado este ano, tem bateria com autonomia de até 15 horas

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COOKTOPS E FORNOS ELÉTRICOS DÃO SOFISTICAÇÃO ÀS COZINHAS Consumidores buscam eletrodomésticos compactos e que combinem entre si para compor ambiente harmônico e moderno.

por Eliana Pace

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spaço dos mais amados nas casas brasileiras, a cozinha cresceu de importância nos últimos tempos e foi incorporada às áreas sociais, merecendo os mesmos cuidados que elas. Projetos arquitetônicos para as cozinhas são elaborados não só para oferecer praticidade no dia a dia como para o preparo de alimentos, um bom motivo para encontros entre amigos e familiares.

Cooktops e fornos elétricos formam uma dupla que faz um casamento perfeito com as cozinhas planejadas.

A procura por esses produtos aumenta gradativamente, inclusive com a entrada de novos fabricantes no mercado, o que contribui para tornar o preço mais acessível. Estudo da empresa de pesquisas GfK mostra que, de janeiro a dezembro de 2017, as vendas de cooktops cresceram 23,5% em unidades e 16,6% em valor sobre o mesmo período de 2016. O preço médio caiu 5,6%. As vendas de fornos de embutir cresceram 19,5% em unidades e 23,5% em valor, no mesmo espaço de tempo. O preço médio subiu 3,3%. ASSAR E DOURAR Para o Dia das Mães, a Atlas Eletrodomésticos está no mercado com o forno elétrico de bancada, que tem capacidade para 44 litros. O produto conta com grill para assar e dourar, iluminação interna, vidro duplo e controle automático de limpeza. A empresa também disponibiliza duas linhas de cooktops. O Agile Tripla Chama,

Fotos: Divulgação

Para acompanhar essa tendência, as indústrias do setor vêm lançando eletrodomésticos inovadores, com tecnologia e design sofisticado. É o caso dos cooktops, fogões de mesa sem forno, que podem ser elétricos, a gás ou de indução (estes, cozinham sem fogo) e dos fornos elétricos, que proporcionam um visual elegante e moderno

ao ambiente. Uma dupla que faz um casamento perfeito com as cozinhas planejadas.

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A n.º1 dos Estados Unidos quer ser a n.º1 na sua loja. Criar soluções bem pensadas para a vida das pessoas fez da Hamilton Beach a marca de eletroportáteis n.º 1 nos Estados Unidos. Agora, queremos encantar os seus clientes fazendo eles se perguntarem: por que ninguém pensou nisso antes? Foi assim que nos tornamos uma marca reconhecida pela inovação, pelo design e pela confiança que só uma marca que oferece três anos de garantia proporciona. Tudo isso para ser a n.º 1 na sua loja e na casa de cada pessoa que passar por ela.

@hamiltonbeachbr /HamiltonBeachBrasil /HamiltonBeachBrasil www.hamiltonbeach.com.br *Fonte: The NPD Group, Inc. Serviço de Rastreio do Varejo, 12 meses anteriores a Setembro de 2017, vendas em unidades (baseada em informações de varejistas participantes nos EUA).


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desenhado para se encaixar perfeitamente em cozinhas planejadas, vem com mesa de vidro temperado e trempes individuais de aço esmaltado. Possui acendimento superautomático e queimadores especiais, como o tripla chama e o megachama. O outro modelo é o Glass. “Ele se caracteriza por ser moderno, prático e rápido, pois vem com cinco bocas, queimadores tripla chama e trempes individuais de ferro fundido, mais firmes, seguras e duráveis”, destaca o diretor comercial da empresa, Clóvis Simões. PREFERÊNCIA NAS CLASSES A E B “O principal público consumidor de cooktops pertence às classes A e B, mas também há um aumento da demanda para apartamentos, estúdios e imóveis compactos, uma vez que as cozinhas tiveram que se adaptar a essa tendência, com influência direta na escolha dos eletrodomésticos. Foi pensando nisso que a empresa desenvolveu produtos embutidos, mais práticos e com menor profundidade, visando à ocupação de pouco espaço na cozinha”, diz Renata Dirickson, gerente de produto da Electrolux. Entre os cooktops mais avançados da marca estão os de indução, que têm mesas com acabamento em vitrocerâmica, sem frestas e vãos, o que torna mais fácil a limpeza dos produtos, que podem ser utilizados também em áreas externas. Os cooktops IC30, IC60 e IC80, com 30, 60 e 80 cm, respectivamente, têm nove níveis de potência, mesa de vidro, funções trava-painel e timer e painel blue touch, que permite acionar as funções com um só toque de dedos. A Electrolux disponibiliza, também, fornos elétricos de embutir. Os modelos OE8TX e OE8DX contam com um sistema que favorece a circulação do ar e a melhor distribuição da temperatura para a cocção mais uniforme. Também permitem o preparo de um prato salgado e outro de doce ao mesmo tempo, sem misturar os cheiros e sabores. Têm capacidade de 80 litros e prateleiras deslizantes com cinco níveis de ajuste de altura.

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TECNOLOGIA AVANÇADA PARA AS MÃES Comemorado no Brasil, no segundo domingo do mês de maio, o Dia das Mães é uma data muito propicia para o varejo, em especial o de eletrodomésticos. Pesquisa feita pelo portal Mercado Livre, em 2017, mostra que eles são os produtos mais procurados na data, pois chamam a atenção pela beleza, funcionalidade e alta tecnologia. Fogões de mesa plantados em uma superfície de cerâmica, vidro ou aço inox, os cooktops dividem-se entre os alimentados a gás, com quatro ou cinco bocas, e os elétricos. As criações mais modernas aquecem por indução, são ágeis no cozimento e consomem menos energia. Exigem panelas especiais de liga de ferro. Os fornos elétricos funcionam por meio do aquecimento de uma ou mais resistências e podem até substituir os fornos convencionais. Não utilizam o gás de cozinha e são uma boa opção para as cozinhas planejadas, uma vez que podem ficar embutidos em uma parede. Estão disponíveis em vários tamanhos e se diferenciam pelo design.



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SONHO DA COZINHA PLANEJADA “Em um mercado em constante crescimento e evolução, desenvolvemos produtos para o segmento built in, uma tendência que veio para ficar, pois todos sonham em ter uma cozinha planejada, aliando modernidade com otimização de espaço”, diz Karin Fischer, diretora comercial e de marketing da Fischer. Clóvis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos

O Forno Elétrico Fischer Infinity, nas opções de cores preta, branca e aço inox, tem capacidade ampliada de 50 litros e um turbo que distribui o calor uniformemente ao assar, gratinar ou aquecer. Sua programação inclui cinco funções de assado. No modelo de embutir, o sistema de resfriamento interno do forno evita excesso de temperatura no nicho de instalação, o que garante maior segurança ao produto, evitando o risco de superaquecimento no interior do móvel.

alta eficiência e durabilidade, e trempes de ferro fundido. O acendimento é superautomático. Com layout sofisticado, a Linha Platinium tem cooktops e fornos com mesas de vidro temperado preto ou liga especial prime com frame frontal e posterior em alumínio. O forno elétrico de embutir, da linha, tem capacidade de 43 litros, oito funções, incluindo a turbo, porta com vidro triplo, timer digital, dourador e lâmpada interna. O revestimento interno é em easy clean, de fácil limpeza.

Na linha de cooktops, o modelo Fischer 5Q TC tem mesa de inox escovado, cinco queimadores com tecnologia italiana de

PEÇAS REFINADAS A Schott Brasil é a fornecedora para cooktops elétricos, de indução ou radiante,

Fotos: Divulgação

Karin Fischer, diretora comercial e de marketing da Fischer

A procura por cooktops e fornos elétricos aumenta gradativamente, o que contribui para tornar os preços mais acessíveis.

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de peças de acabamento refinado: os vitrocerâmicos Schott Ceran®, nas tonalidades preto e branco, e diversos tipos de acabamento, como o Miradur®, que minimiza os riscos, e o Still Color, que minimiza os ruídos ao movimentar as panelas. Por sua expertise e pelos investimentos que faz em seus produtos, a empresa aposta na evolução do mercado de cooktops e observa crescimento gradual, em especial dos modelos da tecnologia por indução ou radiante, que se caracterizam pela praticidade na limpeza, eficiência e design. “Por desconhecimento dos benefícios da tecnologia, esses tipos de cooktops de indução ou radiante ainda estão direcionados para uma pequena parcela da população. Na verdade, suas vantagens são inúmeras em comparação com os cooktops a gás, pois vão desde segurança até economia financeira”, destaca Simone Colepicolo, gerente adjunta de vendas da empresa.

MODELO PREMIADO A Tramontina tem mais de 30 modelos de cooktops elétricos, a gás e vitrocerâmicos por resistência e indução. Um de seus destaques é o modelo Glass Flat, que recebeu o iF Design Award 2018, prêmio internacional, graças ao seu conceito minimalista. Outro modelo da marca é o New Square Touch B4EI 60. É um cooktop com controle digital de temperatura e nove opções de aquecimento, juntamente com a função booster, especial para a fervura de líquidos. Em fornos elétricos, o Slim Touch 60 F12 tem 12 funções de cozimento, 82 litros de capacidade interna, duas grelhas e duas bandejas que permitem fazer dois pratos diferentes ao mesmo tempo, e porta com três amplos vidros. Outro forno elétrico de embutir, o New Inox Cook 60 F5+, com capacidade de 71 litros, oferece cinco funções de cozimento, controle mecânico e desligamento automático, com dispositivo de segurança para o caso de superaquecimento.

Simone Colepicolo, gerente adjunta de vendas da Schott do Brasil

Renata Dirickson, gerente de produto da Electrolux

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS

Cooktop Agile

Cooktop Glass com acendimento superautomático

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Data: 23 a 26 de julho 2018 Local: Transamérica Expo Center São Paulo | Brasil

FEIRA DE NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS E ARTIGOS DE DECORAÇÃO EM GERAL.

A 1° edição da Bazaar Home Show apresentará ao varejo as novidades nos setores de utilidades domésticas, decoração, reforma acessórios e ferramentas. Além das principais categorias de bens de consumo a Bazaar apresentará uma categoria que irá aumentar as vendas do setor, a área Gift & Christmas com extenso portfólio de artesanatos, presentes e artigos natalinos.

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EVENTOS PARALELOS


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FISCHER Modelo 5Q TC

Forno elétrico Fischer Platinium de embutir

Forno Elétrico Fischer Infinity de embutir com detalhes de inox

SCHOTT BRASIL

Vitrocerâmicos Ceran® para cooktops elétricos

Fotos: Divulgação

Cooktop com Schott Ceran® Black

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ELECTROLUX

Cooktop IC30

Cooktop IC60

Forno OE8DX

TRAMONTINA

New Square Touch B4EI 60 Glass Flat

Forno Slim Touch 60 F12

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TRADICIONAL ALIADO O liquidificador é um produto amigo do varejo, sempre registra boas vendas e de forma regular. De janeiro a dezembro de 2017, elas cresceram 15,16% em volume 14,85% em valor, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

por Neusa Japiassu

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Fotos: Divulgação

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tem básico de toda cozinha, o liquidificador é um dos eletroportáteis mais utilizados pela população do Brasil. Prepara sucos e sopas, tritura gelo, enfim, é um equipamento de primeira necessidade. Ninguém fica sem ele. “O liquidificador faz parte da vida do brasileiro, é inerente aos hábitos

Atualmente, a categoria de liquidificadores representa um mercado variável de 9 a 11 milhões de unidades. “Crescemos consistentemente nessa categoria em 2017”, diz Cristiane Clausen, diretora-executiva da Britânia. alimentares do País. É prático para picar, triturar, processar frutas, legumes, vegetais e grãos. Atualmente, é um mercado de 9 milhões de unidades, e a Britânia/Philco tem uma grande participação nele”, diz Cristiane Clause, diretora-executiva da empresa.

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O Dia das Mães acena, mais uma vez, com boas vendas, afirma Flávia Bertocco di Celio, gerente de marketing e trade marketing da JCS Brasil, que detém a marca Oster. “Estamos com grandes expectativas para a data devido ao reaquecimento do mercado de eletroportáteis e pela performance de nossos produtos, que têm o exclusivo sistema All-Metal Drive, que transfere a potência do motor de 600 W às lâminas duplas, o que permite a trituração de alimento.” Por ser muito familiar, o liquidificador não exige uma grande demonstração no ponto de venda, afirma Luís Sancho, diretor de produto da Mallory. “A não ser os que têm funções especiais, como os das nossas séries Optima e Taurus. Uma boa localização nas prateleiras para mostrar bem o design e o uso de materiais adicionais no ponto de venda, que realcem os principais atributos, ajudam na venda.” AÇÕES DIVERSIFICADAS Cada indústria tem uma forma de atuar no varejo. Ana Moraes, gestora de marketing



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da Hamilton Beach, acha que o mais importante é a campanha que enaltece as qualidades dos produtos. “No nosso caso, as jarras são feitas de Tritan™, um copoliéster altamente resistente a manchas e riscos.” Através do planejamento de ações diversificadas e específicas para o período, o varejo pode explorar ainda mais o produto com ofertas especiais, explica Marcelo Morais, gerente de vendas de portáteis da Lenoxx. “As lojas ou o comércio eletrônico devem dar atenção redobrada a todos os pontos que influenciam no sucesso das vendas dessa categoria.” Uma conexão forte com seus clientes é a estratégia da Mondial Eletrodomésticos para a data, conta Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior da empresa. “Desenvolveremos ações promocionais em lojas, como montagem de pilhas e exposição de produtos, e também em tabloides,

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além de investir em treinamentos, demonstrações e degustações de produtos. Isso influencia na compra de um liquidificador.” BOAS VENDAS Os liquidificadores vendem bem. De janeiro a dezembro de 2017, as vendas cresceram 15,16% em volume e 14,85% em valor, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os produtos também ficaram 0,27% mais baratos, de acordo com levantamento da empresa de pesquisas GfK. A categoria, de alta relevância, teve grande crescimento no ano passado para a Britânia. “Crescemos consistentemente nessa categoria em 2017”, diz Cristiane Clausen, diretora-executiva da empresa. As ações para o Dia das Mães serão focadas na interatividade com o consumidor e na promoção de produtos nos pontos de venda.



Fotos: Divulgação

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Para a Oster, o produto é representativo, diz a gerente de marketing e trade marketing da JCS Brasil. “Nos últimos 10 anos, foram vendidos mais de 60 milhões de liquidificadores em toda a

Um dos eletroportáteis mais vendidos no Brasil, o liquidificador promete bom desempenho de vendas no período do Dia das Mães. América Latina, e este ano vamos comunicar toda a nossa linha com foco nos benefícios que o sistema dos modelos da marca proporciona aos usuários.” METAS DO MERCADO A estimativa do mercado é vender cerca de 10 milhões de unidades por ano, diz o diretor da Mallory. “As vendas no período imediatamente anterior ao Dia das Mães respondem por volta de uns 20% do total do ano. As vendas mensais na data

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são similares às de outros grandes períodos, como Black Friday e Natal, que estão por volta de uns 50% acima dos meses menos expressivos.” O Dia das Mães é uma das principais datas para o comércio, comenta a gestora de marketing da Hamilton Beach. “Nossa expectativa é positiva em relação às vendas”, afirma. “É a data mais importante para o varejo, aguardamos crescimento de 35% nas vendas sobre o mesmo período do ano passado”, acrescenta o gerente de vendas da Lenoxx. Para a Mondial, os meses que antecedem o Dia das Mães são sempre de grande expectativa para o comércio de liquidificadores pela potencialização da demanda. “Comparamos as vendas de acordo com o mesmo período do ano anterior e estimamos que em 2018 a procura pelos liquidificadores seja maior”, diz o diretor técnico e de comércio exterior.



DIA DAS MÃES >>> Philco PLQ 1400

BRITÂNIA

Cristiane Clausen, diretora-executiva

Lança dois modelos da marca Philco, o PLQ 1400 e o PH900 Inox, e um da marca Britânia, o BLQ 1400. O primeiro tem 1.400 W de potência, 11 velocidades, funções turbo, pulsar e autolimpeza. Conta com a tecnologia Pro Maxx 6, um sistema de 6 lâminas com alto poder de trituração, e copo em SAN, com 3,2 litros. Os mesmos atributos estão no liquidificador Britânia BLQ 1400.

Britânia BLQ 1400

O Philco PH900 Inox, com 1.000 W de potência e 12 velocidades, tem função pulsar e copo com capacidade de até 3 litros, lâminas serrilhadas ultra-afiadas e base antiderrapante. Vem com fi ltro que separa sementes e bagaço e tampa medidora.

Philco PH900 Inox

HAMILTON BEACH Alta Performance Seu liquidificador de Alta Performance tem motor de 1,9 HP, jarra Tritan™ de 1,8 litro e funções misturar, processar, triturar, emulsionar e preparar sucos. Sua garantia é de cinco anos. Outro liquidificador, o Digital, com 700 a 1.400 W de potência máxima, jarra Tritan™ e base de aço inox, tem capacidade para 1,4 litro, temporizador de dois minutos e controles digitais.

Ana Moraes, gestora de marketing

Mais um produto é o Multijarras, um liquidificador que tem quatro jarras Tritan™: uma de 1 litro, duas de 500 ml com tampa para viagem e uma de 250 ml com tampa abre e fecha, com 250 W a 650 W de potência máxima. Suas lâminas são removíveis e intercambiáveis.

Multijarras

Digital

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LENOXX Produto multifuncional, o Shake Inox Premium – PPS350 é liquidificador e squeeze, que pode ser levado a qualquer lugar. Tem design com acabamento em inox, é totalmente desmontável, de fácil limpeza e utilização. Permite fazer diversas opções de bebidas saudáveis, como shakes, sucos e vitaminas.

Shake Inox Premium

Marcelo Morais, gerente de vendas portáteis

Optima

MALLORY L a n ç a d o e m m a rç o d e s t e a n o , o Optima tem 820 W de potência e 4 velocidades, com funções exclusivas turbo e shake acionadas por botões independentes. São dois modelos, um tem copo de acrílico de 2,1 litros, e o outro possui copo de vidro de 1,8 litro.

Luís Sancho, diretor de produto

Outro lançamento é o Taurus, em cinco modelos, com 1.200 W de potência, 12 velocidades e versões top. O modelo com copo de acrílico tem capacidade de 3,1 litros. A versão com copo de vidro tem 2,3 litros. Tem funções pré-programadas, ciclos variáveis e controle touch. Mais um liquidificador é o Tornado POP, com 520 W de potência e três velocidades.

Tornado POP

Taurus

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L-1000BI – Premium Black Inox

Fotos: Divulgação

MONDIAL

Jacques Ivo Krause, diretor técnico e de comércio exterior

Seu L-1000BI Premium Black Inox tem 1.000 W de potência, design moderno, novo sistema de encaixe e 12 velocidades + função pulsar/gelo. Possui faca de aço inox serrilhada, copo com 3 litros de capacidade, tampa com copo dosador, funções filtro e autolimpeza. Também com 12 velocidades e 1.200 W de potência, o L-1200RI Turbo Inox tem seis lâminas e filtro que separa sementes.

L-900FB – Turbo

Mais um liquidificador da marca é o L-900FB Turbo, que tem 900 W de potência, cinco velocidades + funções pulsar, autolimpeza e gelo. Vem com faca de aço inox serrilhada, copo com 2,7 litros de capacidade e filtro que separa semente. Seu encaixe é seguro, rápido e fácil.

L-1200RI – Turbo Inox

OSTER Super Chef O liquidificador Super Chef possui motor de 750 W, botão giratório de oito velocidades e lâminas de aço inoxidável. Conta com o sistema de impulsão All- Metal Drive e jarra de vidro refratário, com capacidade útil de 1,25 litro, que pode ser lavada na máquina.

Flávia Bertocco di Celio, gerente de marketing e trade marketing da JCS Brasil

Com design retrô, o Classic Osterizer possui o mesmo sistema exclusivo do produto anterior, que transfere a potência de seu motor de 600 W às lâminas duplas, triturando qualquer alimento. A jarra é de vidro, tem capacidade para 1,25 litro e é à prova de choque térmico. Disponível em quatro cores.

Classic Osterizer

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DE OLHO NA TV De 14 de junho a 15 de julho deste ano, milhões de pessoas estarão de olho no televisor para acompanhar os jogos da Copa do Mundo de Futebol. Esta é uma época global de boas vendas desses produtos, incluindo o Brasil, país onde os televisores conectados ganham corpo e ficam mais competitivos a cada dia. A proximidade entre o Dia das Mães e o certame é uma boa oportunidade para o varejo. por Leda Cavalcanti

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cada quatro anos, o campeonato mundial de futebol movimenta não só a rotina dos apaixonados pelo esporte como o mercado de televisores. As vendas sobem – em 2014 chegaram a 15 milhões de unidades, e desta vez não

O brasileiro troca a sua televisão a cada quatro anos, em média. Porém a proximidade da Copa do Mundo e do Dia das Mães mais o desligamento do sinal analógico vão impulsionar as vendas desses aparelhos. será diferente, até porque há o apelo das novas tecnologias. “Definitivamente, o mercado de televisores muda de patamar com um evento dessa magnitude, os aparelhos ganham ainda maior evidência”, diz Guilherme Campos, gerente de produtos de TV da Samsung Brasil.

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Historicamente, as vendas começam a crescer no mês que antecede a Copa e se estendem até a primeira semana do evento, conta Claudio Nadanovski, gerente de TV da Panasonic Brasil. “Esperamos que o Dia das Mães, este ano, seja mais importante para as vendas de televisores do que o foi em 2017.” A maior procura pelos aparelhos, em anos de campeonato mundial, é global, destaca Wesley Cruz, supervisor de produtos da Britânia, detentora da marca Philco. “Acreditamos que no Brasil não será diferente.” Desde o ano passado, na realidade, as vendas de televisores vêm aumentando. De janeiro a dezembro de 2017, o volume de vendas desses aparelhos foi 24% superior na comparação com o mesmo período de 2016. Em valor, o crescimento foi de 21%, e o preço médio caiu 2%, conforme levantamento da empresa de pesquisas GfK. No período, as telas de 32” ganharam importância. Para isso, em muito contribuiu o desligamento do sinal analógico e o desejo natural do consumidor de trocar o aparelho antigo.



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NA TORCIDA Torcer em frente a uma televisão de alta tecnologia tem sabor especial. A Panasonic, por exemplo, trabalhará em seus próximos lançamentos com diferenciais como wireless media, que reproduz e controla o som da TV no aparelho de som da marca, via conexão Bluetooth; swipe and share, que reproduz via Wi-Fi arquivos de áudio, vídeo e imagem do tablet ou smartphone (iOS ou Android); e hexa chroma drive, que acrescenta três cores – ciano, magenta e amarelo – ao RGB. “No momento, disponibilizamos os aparelhos TC-43SV700 e TC-55EX600B”, informa Claudio. Como maior novidade, a Philco lança televisores com acesso à Netflix, no controle remoto. “Nosso maior destaque vai para as telas de 75” e 86” UHD 4K com painel IPS, que garante uma imagem incrível em amplo ângulo de visão.” Entre os produtos, estão os aparelhos PTV75E30DSWNT e o PTV86E30DSGWNT. A marca também lança uma linha de televisores com soundbar integrado. A Samsung aposta em duas categorias de televisores. As QLED utilizam a tecnologia de pon-

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tos quânticos. “É a imagem mais realista já vista em uma TV, com a certeza de durabilidade. São 10 anos de garantia contra o efeito burn-in, causado por exibição de imagens estáticas na tela e muito comuns em tecnologias como a OLED, que se vale de material orgânico para a formação de imagem”, explica Guilherme. O destaque é o modelo Q7F, de 55” e 65”, com design 360° e controle remoto.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua revelou que, em 2016, havia 67,373 milhões de lares com TV no País. Existiam 102,633 milhões de aparelhos, 63,4% de tela fina e 36,6% de tubo. Outra categoria é a dos modelos 4K, com painel RGB, sem pixel branco que prejudica a qualidade de imagem. Entre eles, o MU7000, de 55” até 82”, e HDR com 1.000 nits para visualização clara de todos os detalhes das imagens. Dispõe, ainda, da TV MU6400, de 55” e 65”, e da MU6100, com opções de 40”, 43”, 49”,50”, 55”, 65” e 75”. Todos os aparelhos



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estão aptos para o app da SportTV, afirma o executivo. “A Samsung fez uma parceria inédita com o canal e lança um aplicativo, exclusivo para os aparelhos da marca, que transmitirá os grandes jogos de futebol deste ano ao vivo, em 4K.”

O crescente consumo, por parte da população, de conteúdo por streaming online impulsiona a troca do televisor antigo por um smart. TEMPO DE TROCA O brasileiro troca a sua televisão a cada quatro anos, em média, mas a proximidade da Copa do Mundo e do Dia das Mães mais o desligamento do sinal analógico vão impulsionar as vendas desses aparelhos. Os consumidores também estão mais interessados em adquirir produtos que não deixam os fios à mostra e, dessa forma, tornam o ambiente muito mais agradável. Além disso, o crescente consumo, por parte da população, de conteúdo por streaming online impulsiona a troca do antigo televisor por um smart.

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Na verdade, ainda há muito espaço para o crescimento da categoria de televisores no Brasil. Divulgada em fevereiro último pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)Contínua revelou que, em 2016, havia 67,373 milhões de domicílios com TV no País e 102,633 milhões de aparelhos. Desse total, 63,4% eram de tela fina e 36,6% de tubo, isto é, 37,6 milhões de aparelhos. Realizada no último trimestre de 2016, a sondagem apurou que, de 69,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, apenas 1,9 milhão não tinham televisão, com destaque para o Norte do País, onde o percentual é o mais elevado (6,3%). Os maiores percentuais foram encontrados para televisão de tela fina nas Regiões Sudeste (73,8%), Sul (71,1%) e Centro-Oeste (69,1%). No Nordeste, os percentuais ficaram equiparados: 54,2% dos domicílios tinham TV de tela fina e 54,3%, televisores de tubo.


Fotos: Divulgação

PHILCO

TV PTV75E30DSWNT

Wesley Cruz, supervisor de produtos da Britânia, detentora da marca Philco

TV PTV86E30DSGWNT

PANASONIC

TC-43SV700

Claudio Nadanovski, gerente de TV da Panasonic Brasil

TC-55EX600B

TV UHD MU6400

SAMSUNG

TV Q 7F

Guilherme Campos, gerente de produtos de TV da Samsung Brasil

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DOSSIÊ >>>

HOME THEATER E SOUNDBAR Montar um cinema em casa, ficar mais perto da seleção brasileira durante a Copa do Mundo e assistir aos shows de bandas e cantores preferidos são alguns dos prazeres proporcionados pelo home theater e o soundbar. Para cada ambiente e aparelho de televisão, há um produto adequado, que pode agradar ao consumidor, com caixas de som e subwoofer que reproduzem sons e imagens de alta qualidade. Este Dossiê traz alguns modelos que possibilitam ao varejo fazer bons negócios. 78

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HARMAN // JBL CINEMA SB450

Fotos: Divulgação

O soundbar JBL Cinema SB450 foi desenvolvido especialmente para televisores 4K Ultra-HD. Compacto, tem conectividade Bluetooth, subwoofer wireless de 200 W, amplificador com potência total de 440 W e três entradas de vídeo HDMI 2.0a/HDCP2.2. Vem com exclusiva tecnologia JBL SoundShift®, que permite alternar entre o som da TV e o sinal de um telefone ou tablet, e recurso Remote Control Learning. Dispõe de suportes de parede.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS // MULTI HOME FM II O home theater Multi Home FM II HT-12, da Mondial Eletrodomésticos, possui 5.1 canais, 75 W RMS de potência, entrada USB e leitor de cartões SD. Composto por cinco caixas acústicas e um subwoofer, é acompanhado de controle remoto para acessar todas as funções do aparelho, inclusive a seleção de volume independente para subwoofer e canal central. O equipamento conta, também, com rádio FM estéreo e é bivolt.

MULTILASER // HOME THEATER SP224 Tem 240 W RMS de potência, distribuídos por meio de um subwoofer e cinco caixas satélites. O home theater Multilaser SP224 possui CD player com saída HDMI e entradas USB e para microfone (não incluso), com função karaokê. É compatível com CD, CD-R, CD-RW, VDC, DVD, DVD-R, DVD-RW e MP3. Tem luz de LED decorativa, vem com controle remoto e é bivolt.

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DOSSIÊ >>>

PANASONIC // SC-HTB580LB O soundbar da marca tem 3.1 canais, 310 W RMS de potência e efeito surround similar ao som de 5.1 canais. Cada alto-falante possui um amplificador dedicado a cada uma das frequências sonoras. Possui subwoofer wireless e efeito de som 3D, que se soma ao efeito Dolby Virtual Speaker. Possui, também, conexão via Bluetooth e função Wireless Media, que conecta o aparelho de som à TV Panasonic, via Bluetooth.

PHILCO // HOME THEATER PHT700BT

SAMSUNG // SOUNDBAR K450 O modelo tem 300 W RMS de potência total, dois alto-falantes e um subwoofer. O equipamento da Samsung conta com recurso TV Soundconnect, que liga o soundbar a uma TV da marca sem a necessidade de fios, e tecnologia Bluetooth para conexões com outros dispositivos, como celular, para ouvir músicas. Tem entrada USB e vem com controle remoto, cabo óptico, suporte para instalação na parede e bateria. É bivolt.

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Fotos: Divulgação

Com 550 W RMS de potência, o home theater PHT700BT, da Philco, possui 5.1 canais, conectividade Bluetooth, entradas USB, auxiliar de áudio estéreo e de vídeo composto, entrada auxiliar de áudio (RCA) e saída HDMI. São cinco caixas acústicas, um subwoofer e um CD player com display digital. Tem funções karaokê com pontuação, zoom, câmera lenta, legenda e censura. Vem com controle remoto e é bivolt.


SONY // SOUND BAR HT-NT5 Com acabamento premium e design ultrafino, pode ser instalado na frente da televisão, sem bloquear a tela. Tem inovações, como o suporte para o formato de áudio digital Hi-Res, e processamento DSEE HX, que recompõe parte das frequências perdidas dos arquivos de MP3. Possui conectividade Wi-Fi compatível com Google Cast e Spotify Connect, que possibilita o compartilhamento de conteúdo com smartphones, computadores e tablets. Compatível também com conexão HDMI 4K HDR.

YAMAHA // YAS-207 O modelo escolhido pela Yamaha é o soundbar com DTS Virtual:X. Conta com 200 W de potência total, sendo 100 W na unidade central e 100 W no subwoofer wireless. O aparelho tem design slim e flexível, podendo ser posicionado à frente da televisão ou fixado na parede. É Bluetooth, tem configuração simples e conexão através de cabo HDMI, óptico ou analógico.

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13ª ELETROLAR SHOW >>>

SEMPRE UM BOM INVESTIMENTO No momento em que as empresas reformulam processos e buscam novos canais para efetivar negócios, a feira é uma alternativa viável e positiva para captar novos clientes e estreitar relacionamentos.

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G

randes empresas já confirmaram a participação na 13ª edição da Eletrolar Show, a maior feira B2B da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI, que gera bons negócios e estreita parcerias. A 13ª edição do evento será realizada de 23 a 26 de julho próximo, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, reunindo mais de 700 marcas e 10 mil produtos. A expectativa é que seja visitada por cerca de 29 mil executivos, que têm poder de decisão sobre 30 mil pontos de venda em todo o Brasil. Entre as companhias que já confirmaram a participação estão Atlas Eletrodomésticos, Semp TCL, Caloi, Mondial Eletrodomésticos, Multilaser, Positivo Tecnologia, Mueller, LG Electronics, Gree do Brasil, DL, Houston, Track & Bikes, Aquarius Brasil, Lenoxx, Alfacomex, LeLong, Baseus, Easy Mobile, Knup, Loft, Golden/DJI Distribuidora, Riu Celulares, I Will Brasil, Mauser Security, Softronic, I2GO, Mox | Dotcell, Supermedy, BR1, Ikase, Energy2U, Sales Action, XTrad, Fiss Koss, Sumay, On Electronics e Neptuno. Novidades nas linhas branca e marrom, eletroportáteis, telefonia, áudio e vídeo, tecno-

logia, incluindo drones, ar-condicionado, produtos de fitness e bem-estar e itens de TI estarão nos estandes da Eletrolar Show. Também será exposto no evento o carro elétrico Tesla. Reconhecidamente, é uma feira eficiente na geração de negócios e no reforço de marcas. Estreita o relacionamento entre a indústria e o varejo,

A Eletrolar Show é o mais importante showroom latino-americano das categorias de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. É um espaço único, que elimina barreiras comerciais e reúne a indústria e o varejo de todos os portes. possibilita o contato pessoal, bem como a experimentação total dos produtos. PÚBLICO DIFERENCIADO A visitação qualificada, que é essencial para viabilizar bons negócios, é um diferencial da Eletrolar Show. Este ano, 1.000

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13ª ELETROLAR SHOW >>>

Em um momento em que as empresas otimizam seus investimentos, reformulam processos e buscam novos canais para efetivar negócios, a participação na Eletrolar Show é uma alternativa viável e positiva para captar novos clientes e parceiros, bem como estreitar o relacionamento com os atuais. “A cada feira ampliamos a qualificação do nosso público e as condições para que a feira seja um ambiente gerador de negócios para a indústria e o varejo de setor eletroeletrônico”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento.

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Fotos: Arquivo

compradores estarão na feira para conhecer as novidades da indústria para o segundo semestre, com sua viagem (passagem aérea e hospedagem) patrocinada pelo Grupo Eletrolar. Desse total, 800 são de grandes redes que não estão sediadas em São Paulo e 200 da América do Sul, de países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela.

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

Nos últimos dois anos, quando os tempos foram difíceis, as vendas dos expositores na Eletrolar Show surpreenderam positivamente devido à variedade de produtos, ao fato de atender diferentes mercados e por atrair a visita de grandes, médios e pequenos


varejistas, fabricantes, distribuidores, atacadistas, importadores, lojas de home centers, representantes do e-commerce e mercado corporativo. MAIS NEGÓCIOS Este ano, as projeções indicam que maior número de negócios será fechado na Eletrolar Show devido à recuperação da economia. No acumulado de 12 meses, de janeiro de 2017 até o mesmo mês de 2018, as vendas do varejo cresceram 2,6%, e o setor de móveis e eletrodomésticos teve alta acumulada de 3,7% no período, conforme dados da Boa Vista SCPC. A confiança do comércio também subiu em todo o País e atingiu, em fevereiro, o nível mais alto em quase quatro anos, apontando a retomada das vendas de forma gradual, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio (Icom) registrou avanço de 0,4 ponto e foi a 95,5

pontos, patamar mais elevado desde os 97,8 pontos de abril de 2014. O presidente do Grupo Eletrolar está entusiasmado com o interesse demonstrado por expositores que participam da feira desde a sua criação e pelos que ficaram fora dela em algumas edições e

Novidades nas linhas branca e marrom, eletroportáteis, telefonia, áudio e vídeo, tecnologia, incluindo drones, ar-condicionado, produtos de fitness, bem-estar e TI estarão na 13ª Eletrolar Show. O carro elétrico Tesla também estará na feira. estão voltando agora. “Ela é, hoje, o mais importante showroom latino-americano das categorias de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. É um espaço único, que elimina barreiras comerciais e reúne a indústria e o varejo de todos os portes”, afirma”, Carlos Clur.

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Foto: Divulgação

ENTREVISTA >>>

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NOVO TEMPO, NOVO CONSUMIDOR O consumidor que está saindo da crise passou a dar mais valor ao custo-benefício dos produtos. Identificar seu perfil e necessidades é tão essencial quanto explicar a ele que determinado item é uma boa compra, porque permitirá, por exemplo, economizar na conta de luz, e esse dinheiro pode complementar o pagamento da prestação do bem. É fundamental criar um elo de confiança com o consumidor, diz Renato Meirelles, publicitário e presidente do Instituto Locomotiva, criador também do Data Popular. Estudioso do comportamento do consumidor há 17 anos, ele afirma que ganha o jogo das vendas a empresa que se mostrar parceira do consumidor e inovadora nesse processo de retomada do consumo.

por Renata Perobelli

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Qual é a sua análise do comportamento do consumo neste momento? Renato Meirelles – Os números da macroeconomia começaram a melhorar, há redução no desemprego, inflação estabilizada e aumento da confiança na indústria e no comércio. No cotidiano, o consumidor custa a sentir essa melhora, porque não houve ganho salarial. Por isso, o otimismo demora um pouco mais para voltar, mas o segundo semestre deste ano deverá ser de 3% a 4% melhor do que o mesmo período

de 2017. O setor de eletroeletrônicos tem potencial interessante, ficou represado nos últimos três anos, ganhou fôlego com a liberação do FGTS, mas permanece muito contido. Quando o consumidor acreditar que a economia e suas finanças estão melhorando, ele voltará a comprar e a usar crédito com a confiança de honrar suas prestações.

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O crédito é essencial para aumentar as vendas? RM – Não basta ter oferta de crédito, é preciso haver uma demanda. Se a

pessoa está desempregada, não consegue comprovar renda para conseguir seu parcelamento. Se tem medo de perder o emprego, prefere não pegar crédito e, se ficou negativada, também não obtém financiamento. E crédito é fundamental quando se fala nas linhas branca e marrom.

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É hora de muitos lançamentos? Como deve se comportar o varejo? RM – A indústria deve retomar um número expressivo de lançamentos,

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ENTREVISTA >>>

e os varejistas têm de pensar na melhor maneira de promover os novos itens e não só na base do preço pelo preço. Em 17 anos que estudo o con-

quanto ela economiza de energia e como esse dinheiro o ajudará a pagar a prestação do produto. Quando os varejistas entenderem

“O único nicho de mercado imune às crises econômicas é o do brasileiro maduro, com mais de 50 anos. Os que têm acima dessa idade consomem mais que todas as mulheres do Brasil, que toda a classe C e os millennials.” sumidor, aprendi que ele odeia que o lembrem de que é pobre. Ele já sabe disso e não pode achar que está comprando um produto de segunda linha, sem qualidade. Quando só se fala de preço na comunicação para o consumidor final, ele pensa: “até a loja já sabe que estou sem dinheiro”. É necessário que os produtos em estoque, mesmo após o lançamento, sejam vendidos com todos os seus diferenciais de qualidade.

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O consumidor está mais maduro? RM – Ele sai dessa crise econômica muito mais maduro, priorizando a relação custo-benefício. As marcas têm de se colocar como plataforma ao lado dele no processo de retomada da economia e não mais ofertar e tentar empurrar produtos só porque estão mais baratos. Ele passou a enxergar a pechincha como um valor. Quando estava no auge da ostentação econômica, adorava comprar o mais caro. Hoje não, o que ele quer é mostrar o quanto conseguiu de desconto. É um valor que veio para ficar. Outra coisa: os consumidores só irão voltar para marcas líderes se elas forem capazes de mostrar uma inovação.

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Os vendedores devem trabalhar a venda consciente? RM – Claro que sim. Em vez de falar ao consumidor que a geladeira tem o melhor preço, devem destacar o

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que não podem abrir mão da venda de qualidade ao ofertarem seus produtos, terão um consumidor mais fiel, que vai enxergar o valor da compra e sair da loja feliz e não triste com a dívida feita.

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Como lidar com o consumidor que oscila da loja física para a online? RM – O multicanal é uma realidade. Enxergar a loja online como concorrente é pedir para perder. No e-commerce, o consumidor não pechincha, não testa, não toca o produto, não tira dúvidas e desconhece o rosto do vendedor se tiver que devolver o produto, por um

guem integrar os canais crescem. A Via Varejo e o Magazine Luiza são bons exemplos.

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Como atrair para o consumo as diversas faixas etárias e classes sociais? RM – As faixas etárias variáveis são as mais complexas. Hoje, o bolso não serve mais para explicar a cabeça dos consumidores. Tenho na classe A um dono de bar em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, e um vice-presidente de marketing de uma multinacional; na classe C, um operário da construção civil e um professor de ensino médio com mestrado. Então, nesse momento em que o capital social não conversa mais com o capital financeiro, é essencial enxergar como esses consumidores estão se organizando e fazendo suas compras. Idade é mais relevante do que classe. Até o acesso à internet tem mais a ver com idade do que com classe econômica. Mais importante do que os dois é saber o tipo de família dessas pessoas, o momento e o ciclo de vida pelo qual estão passando. Somente assim, o varejo saberá identificar se está vendendo uma geladeira para

“O consumidor sai da crise econômica mais maduro, priorizando a relação custo-benefício. As marcas têm de se colocar como plataforma ao lado dele e não ofertar e tentar empurrar produtos só porque estão mais baratos.” problema. O varejo físico tem que ver a experiência online do consumidor como algo que se soma ao processo de compra, pois ele consulta a internet antes de ir à loja, como olhava, antes, os anúncios classificados. A experiência agregada exige um vendedor muito mais qualificado nas lojas físicas e com terminais online para fechar o negócio. Os varejistas que conse-

alguém que está indo morar sozinho, começando a constituir família ou que já tem uma estabelecida há muito mais tempo.

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Como será a família brasileira dentro de 10 ou 20 anos? RM – Quando se pergunta o valor da família, oito de cada 10 brasileiros dizem que é universal. Só que, quando falo isso, a imagem que vem à cabeça


da maioria é a da família com casal heterossexual, duas crianças e cachorro, mas isso mudou. Hoje, há 10 milhões de pessoas que moram sozinhas. A família que citei é apenas um terço da população brasileira. Então, se faço uma comunicação focada nesse modelo idealizado, parto de dois terços de dispersão. São por erros como esse que hoje contabilizo 103 milhões de consumidores que não se identificam com as propagandas na televisão.

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O brasileiro está vivendo mais. Como fidelizar um público mais velho? RM – Primeiro, é preciso entender que o único nicho de mercado imune às crises econômicas é do brasileiro maduro, com mais de 50 anos. Para uma realidade demográfica, essa é uma população que só vai crescer. Engana-se quem pensa no mercado do futuro. Os que têm mais de 50 são o presente, consomem mais que todas as mulheres do Brasil, que toda a classe C e os millennials. Estamos falando de 54 milhões de pessoas, que movimentam R$ 1 trilhão e 600 bilhões por ano. Mas quantas vezes vemos alguém com mais de 50 anos em uma propaganda de TV? Apenas 6% dos brasileiros acima dessa idade se identificam com as propagandas de TV.

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Quais os maiores desafios do setor de eletros? RM – Não tenho dúvida nenhuma de que o maior desafio é o que chamo de V.O.C.E. – vá onde o consumidor está. É conseguir entender o processo de venda pela lógica das pessoas. Por exemplo, quando vender uma geladeira que tem o freezer em baixo, mostrar para quem tem mais idade que essa é uma característica importante. Ou, no caso do celular, destacar que numa tela grande é possível programar para que as le-

tras fiquem maiores. No smartphone, ensinar a ligar pelo WhatsApp e mostrar o quanto economiza não pagando interurbanos. Colocar-se

Com a oferta de produtos de três faixas de preço, o lojista conquista o consumidor que volta ao mercado, mesmo que lentamente.

“Quando estava no auge da ostentação econômica, o consumidor adorava comprar o mais caro. Hoje não, o que ele quer é mostrar o quanto conseguiu de desconto.”

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Falando em smartphone, hoje, é produto de primeira necessidade? RM – É igual à geladeira, ao fogão e à máquina de lavar. A internet, em especial nas camadas mais pobres da população, é uma fonte de geração de renda. A pessoa se mantém conectada para os bicos de trabalho que consegue ter, faz pesquisa de preço e economiza graças ao smartphone. Muitas vezes, é a fonte da economia criativa e, portanto, há vários jovens gravando clipes e aumentando os seguidores nas redes sociais. É um caminho sem volta.

Qual a importância de as empresas estarem nas mídias sociais? RM – Elas têm de estar presentes nas redes. Os varejistas tradicionais devem entender o online como mais uma loja, um ponto de venda com custo de instalação muito menor. Não tenho dúvida ao afirmar, categoricamente, que é preciso não só ter uma plataforma de vendas online como um canal de relacionamento online. O pequeno varejista que tem uma ou cinco lojas deve escolher o seu melhor vendedor para fazer a exposição dos produtos e promovê-los também nas redes sociais. No seu microcosmos venderá o produto de um jeito diferente para o consumidor.

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no lugar do consumidor é sempre a melhor forma de vender mais e de fidelizar.

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A Copa do Mundo está próxima. Será um acelerador das vendas de TVs? RM – Acho que sempre é um acelerador, mas desta vez será mais forte se o otimismo da população até a Copa melhorar. Em relação às vendas, é o mesmo desafio do varejo topar ou não comprar as inovações da indústria. Não existe boa ideia sem risco, sai na frente quem se lança ao novo e sem demorar muito. A loja deve sinalizar ao consumidor que ela não está com olho no passado de pobreza dele, mas sim com foco no futuro. Isso é um grande avanço. Ser parceira nesse processo de retomada da economia e melhora da qualidade de vida é fundamental.

Como a empresa deve se comportar diante de uma reclamação? RM – A primeira questão é ouvir, antes de tudo. O que as redes sociais e os sites de reclamação fizeram foi um serviço ao consumidor a céu aberto, tanto que hoje boa parte dos que vão comprar de uma loja desconhecida ou de uma marca que não conhecem busca referências nesses sites. Ter uma resposta clara é fundamental, e, se a empresa estiver de fato errada, deve admitir e pedir desculpas. Os varejistas e a indústria não podem ter medo de pedir desculpas. As pessoas entendem alguém que erra e pede desculpas, mas não quem tenta justificar o injustificável.

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BALANÇO DO MERCADO >>>

NO PÓDIO Smartphone e televisor são os produtos que prometem ter o melhor desempenho de vendas em 2018. O primeiro já está na liderança há algum tempo, e o segundo, conforme mostra a sua trajetória, terá um ano de ouro, em parte pelo apagão analógico, em parte pelas novas tecnologias e, também, pelo campeonato mundial de futebol. Tudo indica que as duas categorias estão aptas a levantar a taça de campeãs este ano. por Leda Cavalcanti

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BALANÇO DO MERCADO >>>

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smartphone, produto que mais brilhou em vendas em 2017, ganha um companheiro estrelar este ano. Com o estímulo da realização da Copa do Mundo de Futebol e o histórico de vendas do ano passado, o televisor vai formar, com o smartphone, a dupla de astros de 2018. A previsão é que o mercado de televisores cresça 20% em unida-

Em 2017, a categoria de telefonia cresceu 10% em faturamento, e o smartphone, sozinho, 11%. Continua, assim, como a mais importante da cesta de bens duráveis, graças aos smartphones, que detêm 95% de participação. des vendidas este ano, conforme estudos da empresa de pesquisas GfK. No ano passado, foram comercializados aproximadamente 10,4 milhões de aparelhos de televisão. Este número de 2017, no entanto, não se concretizou apenas com a expectativa do torneio.

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Para o resultado final em muito colaborou o apagão analógico em algumas cidades, quando o consumidor se viu obrigado a trocar o seu aparelho antigo. “As televisões abaixo de 32” tinham 4% de importância no faturamento da categoria em 2016 e, no ano passado, cresceram dois pontos percentuais, atingindo 6% de representatividade”, diz Gisela Pougy, diretora de market insights da GfK. A categoria de telefonia (telecom), por sua vez, na avaliação de 2014 a 2017, vivenciou um crescimento gigantesco de participação no seu mercado. No final de 2014, representava 34% do faturamento da cesta de bens duráveis e, em 2017, sua importância cresceu para 43%, muito impulsionada pela convergência digital e pela queda do preço médio dos aparelhos. Em 2016, os smartphones com preço de até R$ 1.000 representavam 48% do total do faturamento da categoria. Em 2017, passaram para 54%. O ano de 2017 foi muito bom para os bens duráveis, atesta Gisela, lembrando que agora é hora de enfrentar mais uma Copa do Mundo e o desafio de planejar a demanda de uma alta sazonalidade. O


Notebooks cresceram 17% em faturamento. Os equipamentos 2 em 1 também tiveram uma grande performance no período: aumento de 22% em faturamento.

de informática”, conta a diretora de market insights da GfK. A cesta, como um todo, no período 2016/2017, cresceu 11% em faturamento.

consumidor, hoje, enxerga a experiência de compra online e offline como uma coisa só. Assim, neste ano de campeonato mundial de futebol e de reaquecimento, o mercado deve levar isso em conta. RADIOGRAFIA DO MERCADO Desde o início de 2015, o mercado de bens duráveis apresentou retração e somente começou a se recuperar no terceiro trimestre de 2016, quando registrou números positivos. Na cesta de bens duráveis, que congrega cinco categorias – linha branca, eletrônicos, portáteis, telefonia e informática –, esta última foi a que mais se destacou em 2017, na comparação com o ano anterior. Liderou porque obteve 17% de crescimento sobre 2016 em faturamento, puxada pela alta importância de notebooks. “Os notebooks, em valor, têm quase 70% de importância na categoria

Notebooks registraram alta de 17% em faturamento. Os equipamentos 2 em 1 também tiveram uma grande performance no período: cresceram 22% em faturamento. Em segundo lugar, ficou a categoria de eletrônicos, com um percentual de 14% de expansão, no qual tiveram papel primordial os televisores, afirma a executiva. “Levando em conta os 12 meses de 2017 ante o mesmo período de 2016, os televisores de tela fina tiveram 21% de crescimento. O impulso para isso foi dado pela tecnologia 4K. Os aparelhos Ultra HD (4K) cresceram 69% em faturamento, em 2017. Em 2016, eles valiam 16%, no ano passado, 23%.”

Gisela Pougy, diretora de market insights da GfK

A categoria de telefonia evoluiu 10% em faturamento, e o smartphone, sozinho, 11%. Assim, continua sendo a mais importante da cesta de bens duráveis, graças aos smartphones, que detêm 95% de participação. A importância da tecnologia está demonstrada nos números. No ano passado, o faturamento dos eletroportáteis aumentou em 13% sobre 2016, impulsionado por fritadeiras em geral e aspiradores de pó. E a linha branca acusou expansão de 9% no faturamento, tendo sido o refrigerador seu

O MERCADO DE DURÁVEIS MOSTRA SINAIS DE RECUPERAÇÃO A PARTIR DE JUNHO DE 2016 Variação % mensal versus ano anterior – Faturamento R$ 28

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Q2 2014

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Q2 2017

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Q2 2015

Q3 2015

Q4 2015

Q1 2016

Q2 2016

Q3 2016

Q4 Q1 2016 2017

Q4 2017

Fonte: GfK

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BALANÇO DO MERCADO >>>

IMPORTÂNCIA NAS LINHAS - % Evolução ano a ano - Valor R$ Faturamento (em bilhões R$)

Telefonia Linha Branca Eletroportáteis Informática Eletrônicos

89,3

29% 14% 6% 26%

105,5

100,7

90,2

90,4

34%

38%

43%

43%

10%

9%

7%

8%

7%

8%

8%

8%

23%

23%

20%

19%

19%

2015

2016

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25%

25%

2013

2014

25%

2017

Fonte: GfK

produto mais importante, com 8% de crescimento em faturamento. Sua participação na categoria, que era de 36% em 2016, caiu um ponto, foi para 35%. Lavadoras vêm em segundo lugar, com 30% de importância.

Levando em conta os 12 meses de 2017 ante o mesmo período de 2016, os televisores de tela fina tiveram 21% de crescimento. O impulso para isso foi dado pela tecnologia 4K. REGIÕES, CANAIS E SAZONALIDADE Dentro da cesta de bens duráveis, o Nordeste foi a região que obteve melhores resultados. Acusou 21% de aumento no faturamento em 2017 sobre o ano anterior e respondeu por 17% do faturamento da cesta de bens duráveis. Para tanto, em muito contribuiu o setor agropecuário, que tem participação de 7% na economia da região. O segundo lugar ficou com a Região Sudeste, que cresceu 9% em 2017 sobre o ano anterior e tem 51% de participação na cesta de bens duráveis. Em canais de vendas, o especialista cresceu 19% em faturamento, e o generalista, 6% em 2017 sobre 2016. O online, por sua vez, teve aumento de 22% no faturamento, no mesmo período. Nos

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últimos seis meses, o e-commerce representou 24% do faturamento da venda de bens duráveis no Brasil. O Sudeste respondeu por 60% do faturamento, seguido pelo Sul, com 15%, e pelo Nordeste, com 13%. As Regiões Centro-Oeste e Norte ficaram com 6% cada. A cesta de bens duráveis, tal como ocorre com outras categorias de produtos, também tem a sua sazonalidade. No entanto, o comportamento do consumidor sofre mutações, o que pode ser conferido no comportamento das vendas nos últimos anos. Em 2014, o maior pico de vendas ocorreu no Dia das Mães, mas em 2015 essa data foi suplantada pelo Natal. A partir de 2016, o pico de vendas foi na Black Friday. Em novembro de 2016, as vendas em faturamento foram 21% maiores do que no mesmo mês de 2015. Em novembro de 2017, o faturamento foi 11% maior sobre novembro de 2016. Mediante os números, a GfK fez uma pesquisa para saber a principal razão que levou os consumidores a comprar na Black Friday. Do total de entrevistados, 58% disseram que precisavam do produto e iriam pagar menos por ele na promoção, explica Gisela. “Outros 21% adquiriram produtos para antecipar as compras de Natal, e 20% foram para a Black Friday apenas porque o preço estava mais baixo. No caso, foi uma mescla de impulso e oportunidade.”





PRESIDENTES >>>

MAIS

EFICIÊNCIA

E MENOS

BUROCRACIA Os principais executivos da indústria e do varejo contam, nas páginas seguintes, como enfrentaram 2017 e seus projetos para este ano.

por Leda Cavalcanti e Neusa Japiassu

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É fato que o Brasil saiu da recessão, mas comemorar é prematuro, porque seus efeitos negativos, como o desemprego e a perda do poder aquisitivo da população, ainda são bastante sentidos e impedem, ao lado de outros fatores, a retomada plena do desenvolvimento. Mesmo assim, o controle da inflação, a queda dos juros básicos, a pequena recomposição do emprego e a maior oferta de crédito fizeram de 2017 um ano melhor do que 2016, mas com muitos desafios, que exigiram, na maior parte das vezes, mudanças de estratégia e de processos nas empresas. O primeiro semestre não foi nada fácil para a indústria nem para o comércio varejista, mas já em seu final começaram a ser observados os indícios de recuperação, com leve crescimento em poucos setores, uma situação quase próxima da normalidade nos períodos em que a economia dá os primeiros passos à frente após a travessia de tempos difíceis. Depois de dois anos de exceção e de incertezas e desencontros nas esferas mais altas do País, há um alívio entre os brasileiros com a constatação de que a política não conseguiu contaminar a economia. É um alento, sem dúvida alguma. Esta edição traz a opinião das empresas do segmento de eletroeletrônicos. O balanço que fazem do ano de 2017 mostra que não foram poucos os sacrifícios no dia a dia e que as dificuldades foram suplantadas com conhecimento, trabalho, discernimento e humildade para reconhecer erros. Este ano, as expectativas são melhores, mas é consenso geral que a classe política precisa se conscientizar da necessidade de aprovar mais reformas. Ao mesmo tempo, é essencial reduzir e descomplicar a máquina pública. O que o Brasil pede, para a retomada sólida da economia, é mais eficiência e menos burocracia.

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PRESIDENTES >>>

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ACER

Vanderlei Niehues, diretor-presidente

Anderson Kanno, diretor de marketing e vendas

A ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos) teve grandes avanços em 2017, com saldo positivo, conta seu diretor-presidente, Vanderlei Niehues. “Tivemos o ingresso de mais fabricantes e realizamos estudos importantes para o setor, a fim de aprimorar a operacionalização do sistema de logística reversa pós-consumo.” Foi realizado pela ABREE um estudo detalhado sobre os custos da operação e os impactos que trarão para o setor caso não sejam atendidos os pleitos essenciais para a implementação da logística reversa. O resultado mostrou que, sem a aprovação desses pontos, será proibitivo para a indústria implementar a logística reversa. Entre os pedidos estão o reconhecimento da não periculosidade do produto eletroeletrônico no pós-consumo e no transporte e a necessidade de um documento final único para o transporte dos aparelhos, para não haver problemas nas fronteiras entre os Estados. “A operação de logística reversa precisa ter incentivos em toda a cadeia para evitar a bitributação e o desestímulo da reutilização dos materiais obtidos no processo”, explica o executivo. O mais significativo dos pleitos, porém, é a instituição de um mecanismo com o objetivo de financiar o sistema de logística reversa, prezando a transparência no custo desse processo no ato da compra de um novo produto pelo consumidor final. “Em outros países, é denominado de taxa visível e fomenta a cadeia de ponta a ponta”, destaca Vanderlei, que promete continuar com os projetos-piloto visando à implantação da logística reversa para os produtos no pós-consumo.

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Muitos fatores positivos marcaram o ano de 2017 para a empresa, no Brasil, a começar pelo lançamento do primeiro notebook gamer da linha Acer, o qual a colocou muito bem no segmento. “Também no primeiro semestre tivemos lançamentos internacionais, um dos principais foi o Swift 7, o notebook mais fino do mundo. No âmbito de parcerias, fechamos contrato com o piloto de F2, Sergio Sette Câmara, e acompanhamos sua evolução em toda a temporada”, conta Anderson Kanno, diretor de marketing e vendas. Toda crise é uma oportunidade para se reinventar, diz o executivo. “A Acer, como grande parte das empresas localizadas no Brasil, viu no recente cenário econômico chances diferentes de atingir o público consumidor. O início da fabricação local de notebooks gamer foi o grande trunfo da marca, propiciou maiores chances de compra por um preço bem mais acessível, por exemplo.” O ano de 2018 será peculiar até por conta da Copa do Mundo. Uma melhora na economia, como espera o mercado, levará o consumidor a ter maior poder de compra e isso alavancará as vendas, como já vem ocorrendo mês a mês. A cada quatro anos, sempre que ocorre o evento, a Acer vivencia um boom nas vendas de projetores e monitores, uma das razões para ter expectativas bastante positivas. Este ano, continuará a investir fortemente no segmento gamer e trará ao País as novidades anunciadas em janeiro último, na CES, conta Anderson. “A fabricação nacional da linha Predator, que antes era produzida apenas em outros países, é o maior investimento feito pela sede no Brasil para 2018. A novidade visa adaptar os produtos gamer às necessidades do público brasileiro e promover uma diminuição no custo final, benefícios que atingem tanto a empresa quanto o consumidor.”


Fotos: Divulgação

ALFACOMEX

ANODILAR

Rafael Fantoni Assa, diretor comercial

Lourenço Stangherlin, presidente

A empresa cresceu consideravelmente em 2017 e não só em faturamento. “O ano também foi positivo pela consolidação da marca Geonav, pelo lançamento da AER, nova marca no segmento de áudio, e pelo início de projetos relacionados ao nosso negócio, como o da casa conectada e drones, estes com marcas que chamamos terceiras, que reforçaram nossa presença no mercado de acessórios para dispositivos móveis”, diz Rafael Fantoni Assa, diretor comercial.

O ano de 2017 foi bastante desafiador para a empresa, que introduziu novos produtos nos mercados interno e externo, ampliou a sua participação naqueles em que já atuava e angariou novos clientes. “Essas frentes garantiram a manutenção do nosso faturamento, o que não se daria somente através do crescimento orgânico de vendas. Crescemos menos que o previsto, mas conseguimos 6% em relação ao ano anterior”, diz Lourenço Stangherlin, presidente.

Com esse cenário, a empresa entrou em 2018 com o objetivo de manter seu crescimento. Para tanto, investirá em desenvolvimento de produtos e tecnologias e em áreas-chave. Na área comercial, ampliará o quadro de representantes em regiões ainda pouco exploradas pela marca. Na área de marketing, fará ações para aumentar a visualização e experiência de seus produtos, possibilitando a degustação de novas tecnologias.

Com visão estratégica e planejamento, a empresa se preparou por cerca de três anos para enfrentar a crise e não parou de investir. Pelo contrário, aumentou o montante, conta o executivo. “Estamos colhendo os frutos. Lógico que os resultados poderiam ser muito melhores em um cenário normal, mas conseguimos manter os postos de trabalho e ainda obter crescimento.”

Por ser um ano eleitoral, Rafael sabe que terá alguns desafios a mais. “A instabilidade exige que os empresários se protejam. Isso gera custos, que têm impacto no preço dos produtos. Como empresário e cidadão brasileiro, espero que seja eleito um presidente que tenha um pensamento reformista, progressista e que traga estabilidade e crescimento econômico para o País.”

Em 2018, a Anodilar tem a expectativa de crescimento de 20%, aproximadamente, na comparação com 2017. Para tanto, estabeleceu um cronograma de lançamentos bem encorpado e também ampliou os investimentos, que ficarão 20% acima do aportado no ano passado.

A modernização do Brasil é necessária, afirma o diretor comercial da Alfacomex. “Precisamos de uma reforma tributária urgente, que não só diminua impostos como traga, principalmente, a simplificação e equidade dos tributos. Precisamos, também, de uma reforma política, pois grande parte da instabilidade que enfrentamos vem de um sistema ultrapassado, e da reforma da previdência, que é um tema óbvio para todos os países, não só o nosso.”

Da mesma forma que outras empresas, a empresa espera por uma reforma tributária ampla, com diminuição dos impostos, e que contemple a proteção dos fabricantes e a concorrência em nível global. “É preciso, também, garantir o crédito para investimentos no setor, dar incentivos ao empreendedor para fazer a atualização das novas tecnologias, como internet das coisas, e incentivar as exportações”, afirma Lourenço.

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PRESIDENTES >>>

AQUARIUS BRASIL Marcelo Clemente, diretor comercial O ano de 2017 foi considerado bastante positivo. “Ampliamos o nosso portfólio com o objetivo de alcançar novos mercados, bem como para aumentar o faturamento e a rentabilidade”, conta Marcelo Clemente, diretor comercial da Aquarius Brasil, empresa do Grupo Maptrade. O faturamento superou o registrado em 2016. Para enfrentar os desafios, a empresa investiu nas categorias com maior rentabilidade e potencial de aumentar o faturamento, explica o executivo. “Os principais ensinamentos que ficaram da crise mostraram que sempre precisamos revisitar processos e custos para continuar com um crescimento sustentável.” Este ano, os investimentos da Aquarius Brasil se concentrarão em novas linhas d e p ro d u t o s , n a a m p l i a ç ã o d e o u t r a s e no fortalecimento das equipes de v e n d a s e d e p ó s - v e n d a s . A e m p re s a também espera que o governo adote medidas que estimulem o consumo e que contribuam para a estabilidade econômica e política do País. A empresa acredita que seus negócios c re s c e r ã o n a c o m p a r a ç ã o c o m o a n o passado e tem boas expectativas para 2018. “Esperamos forte crescimento em vendas, ganho de share e consolidação n o s m e rc a d o s e m q u e i re m o s a t u a r ” , diz Marcelo.

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ATLAS ELETRODOMÉSTICOS Clovis Simões, diretor comercial

O consumo, congelado por um longo período devido à insegurança provocada pela crise, foi retomado gradativamente em 2017, ano que a Atlas Eletrodomésticos considera positivo, diz seu diretor comercial, Clovis Simões. “Nesta retomada do consumo, observou-se um novo padrão, vinculando de forma incisiva a qualificação das compras e a evolução significativa do tíquete médio em todas as categorias.” Durante o cenário mais complexo, a Atlas manteve o foco na gestão qualificada e no rigoroso controle dos custos operacionais. Administrou, assim, com harmonia as flutuações intensas do mercado. “Foi um período de profundo aprendizado e de desenvolvimento de soluções a partir da assertividade no diagnóstico e da velocidade na execução do planejamento”, conta Clovis. Este ano, a expectativa é de evolução. Os eventos Copa do Mundo e eleições, tradicionalmente, contribuem para aquecer as vendas, e marcadores importantes, como câmbio, inflação e juros, apontam para um cenário favorável, influenciando todo o ciclo de negócios. A empresa manterá seu planejamento ajustado à realidade do mercado e foco no desenvolvimento das áreas de TI e serviços de vendas e pós-vendas, para atender às expectativas do consumidor das marcas Atlas e Dako. Com a retomada do consumo sinalizada, o diretor comercial considera prioritária a imediata recuperação da infraestrutura do transporte de carga para melhor fluidez e competitividade. Os elevados custos do frete impõem pesada carga, afetam os resultados da indústria e do varejo e penalizam o consumidor final. É preciso, também, melhorar o ritmo de vendas da indústria da construção civil, que impacta diretamente todo o segmento de eletrodomésticos, além de ser importante polo gerador de empregos.”


BRASFORMA Fotos: Divulgação

Alexandra Borges Descher, gerente de marketing A empresa faz um balanço positivo de 2017 devido ao aumento das vendas, que ficou muito próximo dos objetivos, e ao maior faturamento em relação ao ano anterior. “Não deixamos que a crise fizesse parte do nosso negócio. Investimos em novas linhas de produtos, como a de antenas, em ações de trade marketing, em convenção de vendas e contratação de novos profissionais”, diz Alexandra Borges Descher, gerente de marketing. Para 2018, as metas são ambiciosas, conta a executiva. “Por ser ano de Copa do Mundo, as vendas de televisores aumentam muito, uma vez que as pessoas buscam novas tecnologias, imagens de alta definição e aparelhos cada vez mais modernos. A Brasforma e a Sinal Antenas pegam carona no aumento de vendas desses aparelhos. Suportes e antenas têm elevação significativa de vendas em anos de Copa do Mundo.” Este ano, a empresa vai investir na participação em feiras, em ações de marketing e ações comerciais, bem como em campanhas de vendas para lojistas e representantes. Pretende, também, ampliar a sua área de atendimento em todo o País e a linha de cabos HDMI e lançar novos produtos, entre eles a linha ergonômica. Os planos para 2018 incluem a continuidade dos trabalhos de trade marketing, o fortalecimento dos pontos de venda com positivação de expositores e treinamentos. A meta é crescer dois dígitos sobre o ano anterior, informa Alexandra. “Esperamos que o ano seja de mudanças na economia, positivas para o comércio, e na política. É preciso resgatar a confiança da população, gerar mais empregos e punir os políticos envolvidos em assuntos relacionados à corrupção.”

CALOI Cyro Gazola, presidente Em 2017, a empresa se transformou em uma subsidiária integral do Grupo Dorel e direcionou o foco para tecnologia, aceleração de novos produtos e melhora da logística e do SAC. Investiu para melhorar os processos na fábrica de Manaus (AM) e implementou seu portal B2B. “Com isso, mais o planejamento junto aos clientes e a execução nos pontos de venda, nosso faturamento cresceu no último trimestre após anos de crise”, diz Cyro Gazola, presidente da Caloi. Diante dos desafios, a empresa buscou produtos de valor agregado e acessíveis, bem como os mais tecnológicos. Hoje, vende cinco marcas de bicicletas e acessórios do grupo Dorel no Brasil (Caloi, Schwinn, Cannondale, GT e Fabric) em sete diferentes canais de distribuição, o que lhe permite ter uma gama completa de bicicletas para todas as classes sociais. Com cautela, quer aumentar o volume de bicicletas comercializadas e o faturamento este ano. Se 2017 foi de grandes mudanças na empresa, 2018 é de muitas ações, conta o presidente. “Elas incluem a renovação contínua, um programa mais intenso em esportes e atletas com nossas marcas e uma forte comunicação institucional da Caloi, que completa 120 anos no País, algo singular para uma marca nacional que faz parte da vida da maioria da população. Vamos investir também na otimização da plataforma de e-commerce e no marketing, inclusive de nossa marca global Cannondale.” As medidas que visam baixar a inflação, as taxas de juros e o desemprego, bem como facilitar o crédito, são vistas com bons olhos por Cyro. “Essa combinação será crucial para acelerar a demanda por bicicletas, o que deve ocorrer nos próximos trimestres. Em paralelo, é importante continuar com os investimentos de infraestrutura em estados e municípios para o uso de bicicletas em todo o Brasil.”

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PRESIDENTES >>>

CR DIEMENTZ

DL

Homero de Toledo, superintendente

Paulo Xu, fundador

A empresa enfrentou dificuldades nas vendas e nos recebíveis em 2017. “Nosso faturamento foi exatamente igual ao de 2016. Porém, comparando com a meta que projetamos, podemos dizer que tivemos crescimento zero”, conta o superintendente Homero de Toledo. Com o comércio cada vez mais competitivo, a varejista também buscou oportunidades diversas e outras fontes de renda. Em 2018, já incorporou o cartão próprio da rede CR Diementz, com a Way Up Brasil Administradora de Meios de Pagamento, e também o consórcio que leva seu nome. Em 2013, estabeleceu uma meta de crescimento até 2018, mas ela não deverá ser alcançada, diz o executivo. “O objetivo era a rede chegar a 116 lojas. Hoje estamos com 87 e só abriremos novas se a oportunidade for excelente. Todos os nossos investimentos serão voltados para aumentar as vendas e segurar a inadimplência.” Agora, a CR Diementz quer melhorar a performance em relação ao ano passado e fazer um trabalho corpo a corpo junto aos seus clientes e atrair outros, principalmente os jovens. “A Copa do Mundo poderá ajudar nas vendas, principalmente de televisores, mas, lamentavelmente, o ano político não. Pelo contrário, vai atrapalhar porque, entre os futuros candidatos, nenhum deu segurança ao consumidor de que fará algo melhor para o País”, diz Homero.

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Variáveis significativas na economia do País, como o aumento do desemprego e a instabilidade política, tiveram grande influência no comportamento de compra do consumidor, destaca Paulo Xu, fundador da DL. “Nesse cenário, toda a indústria e o varejo foram mais conservadores em seus investimentos e projeções de crescimento. Apesar de todas as dificuldades, conseguimos faturamento acima do obtido em 2016.” Períodos de crise pedem reinvenção e novos caminhos. Então a DL readequou a estrutura, reduziu custos e reorganizou a planta fabril para ganho de eficiência. Manteve a sua participação no varejo em tablets e telefones e estreou no segmento de games. “Lançamos a linha de PC Games, máquinas de alta performance destinadas ao consumidor exigente e carente de um fabricante confiável e com estrutura no mercado nacional. Outro fator importante para os resultados da empresa foi o investimento e a estrutura para vendas no marketplace, em parceria com os principais canais do varejo online”, conta Paulo. Para 2018, a DL prepara lançamentos e parcerias para diversificar os negócios. Seu plano está suportado em investimentos nas áreas de informática, telefonia e internet das coisas, que têm muito potencial, diz o fundador da empresa, que visa participar de forma estruturada desses mercados. O objetivo é manter o faturamento das linhas atuais e crescer por meio dos novos negócios. As principais ações para estimular a economia do Brasil estão muito dependentes de medidas políticas, afirma Paulo. “O País necessita da boa vontade dos representantes do povo para encaminhar as reformas tributária, fiscal e da previdência. Além destas, recuperar a confiança no mercado financeiro e investir em obras de infraestrutura irão estimular novamente os investidores externos.”


Fotos: Divulgação

DROID

ELECTROLUX

Ronald Peach Jr., CEO

Ricardo Cons, CEO para a América Latina

Desde agosto de 2017, a empresa constatou a retomada das atividades por parte dos varejistas e a organização da sociedade para sair da crise, independentemente da classe política. “O ambiente econômico está mais estável, com inflação controlada, e o desemprego começa a cair, o que estimula o consumo. O saldo do ano é melhor do que os de 2016 e de 2015, mas pior que o de 2014. Portanto é preciso subir a rampa novamente”, diz Ronald Peach Jr. Os dois anos de crise desanimaram todos os mercados e camadas sociais, mas também serviram de estímulo à reinvenção. Ao optar pela diferenciação, proatividade e busca de novas oportunidades, a Droid obteve processos bem-definidos e equipe comercial forte e afinada. Com a gradual e sólida movimentação do mercado, a empresa espera crescer este ano. “Estamos expandindo a capacidade produtiva e trabalhando nas nossas quatro verticais de negócios – mobiliário, segurança, digital signage e organização – para aumentar as vendas e reduzir as perdas dos clientes. Continuamos fazendo do ponto de venda um ambiente envolvente, com as mais recentes tecnologias. Este é o DNA do Grupo Droid, que completou 29 anos: inovar em todas as ferramentas de merchandising para o PDV”, afirma o executivo. Do lado do governo, Ronald espera a ampliação do crédito para as empresas, com juros mais baixos, a aprovação da reforma da previdência e a estabilidade do dólar. “Não podemos mais ter flutuações exageradas, isso confunde e prejudica o empresário, seja ele importador ou exportador. A nova lei de terceirizações poderá trazer algum benefício. Faremos testes, pois o importante é gerar novos negócios”, destaca o CEO.

Todas as áreas da empresa melhoraram o desempenho em 2017, visando gerar rentabilidade sustentável por meio da gestão de portfólio e eficiência de custo. Com isso, houve aumento de 8% nas vendas orgânicas na América Latina, conta o CEO para a região, Ricardo Cons. “Esses resultados foram puxados pela performance do Brasil, com uma recuperação da demanda e um crescimento significativo. Investimos na aquisição da Continental, que era do Grupo Mabe, o que fará a Electrolux ampliar o seu portfólio e conquistar maior número de consumidores.” Apesar da discreta recuperação da economia, puxada pelo aumento do PIB e a confiança dos brasileiros, o segmento de bens duráveis ainda demanda esforços. “Com o aumento expressivo dos preços das commodities é preciso, cada vez mais, equilibrar os custos com rentabilidade, o que exige de nós um movimento que pode afetar a indústria e o consumidor. É necessário equilibrar esses fatores externos, a fim de afetar o mínimo possível o preço ao consumidor final. Porém aumentos de preços serão inevitáveis”, diz Ricardo. Hoje, a empresa vivencia uma fase de investimentos em produtos, novos serviços, infraestrutura e nas plantas brasileiras, envolvendo uma significativa transformação digital, comenta o CEO. “Essa é a parte que suporta toda a oferta de produto e serviços, assim como os processos, para que as áreas implementem as iniciativas de forma mais ágil. Os cinco pilares que envolvem essa estratégia estão ligados a experiências de consumidores e conectadas até a manufatura e logística digital.” As expectativas, este ano, ainda são conservadoras, devido a eventos como Copa do Mundo e eleições, que tornam o panorama incerto. A empresa, porém, firma seu compromisso de continuar trabalhando para se reinventar e oferecer soluções que contribuam para melhorar a vida de seus consumidores.

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PRESIDENTES >>>

ELETROMÓVEIS MARTINELLO Osvaldo Martinello, presidente A empresa, que fechou 2017 com melhora em todos os índices e crescimento do volume de vendas na casa dos 20% em relação ao ano anterior, trabalha com boas perspectivas. “Acreditamos que 2018 vai marcar a recuperação da economia, e nós vamos continuar crescendo”, afirma o presidente Osvaldo Martinello. A cada ciclo econômico ou a cada fase de crise e recuperação, a empresa aprende um pouco mais, diz o executivo. “Consequentemente, implementamos mudanças e inovações, sempre buscando atrair e fidelizar nossos consumidores. Isso faz com que estejamos em constante evolução, ora inovando, ora aprimorando processos.” Com planejamento adequado, metas e objetivos definidos a cada início de período, a empresa se prepara para as diferentes etapas pelas quais passa o seu negócio. Com essa forma de trabalho, a equipe da Eletromóveis Martinello tem clareza e consciência de quando e aonde quer chegar. Este ano, os principais investimentos da empresa serão dirigidos para tecnologia e automação de processos. Em curso está, também, o desenvolvimento de um trabalho visando a novos mercados. Da mesma forma que os demais empresários, Osvaldo tem as suas expectativas. “De modo geral, a chegada das sonhadas reformas e, no curto prazo, o equilíbrio nos gastos públicos.”

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ELGIN Rafael Feder, presidente Apesar do cenário econômico de 2017, a Elgin considera que o ano foi bom. Seu faturamento f o i s u p e r i o r a o re gistrado em 2016. “ A p re n d e m o s q u e quando fazemos a nossa parte, a lição de casa, com muito trabalho e dedicação, conseguimos chegar aonde quere m o s . Q u a n d o f a z e m o s i s s o , d a m o s espaço para ter sorte e as coisas darem certo”, diz Rafael Feder, presidente. Com a retomada da economia, a empresa tem planos bastante arrojados para este ano. “Mas cada decisão será tomada com muita cautela”, afirma o executivo, que não espera grandes surpresas no cenário econômico do País. “Acredito que os brasileiros aprenderam com a crise e certamente escolherão seu candidato com mais rigor.” Da parte do governo, a empresa espera continuidade na política de controle da inflação e, também, investimentos em infraestrutura. Estes são essenciais, destaca o presidente, para a redução de custos operacionais e logísticos no setor em que atua a Elgin. A expectativa da companhia é de crescimento. “Continuaremos a investir em novas máquinas, plantas industriais, em sistema de informação e em pessoal. Mas o principal é que continuaremos investindo em nossos estoques para não faltar produtos para os nossos clientes, principalmente àqueles que fazem a programação de entrega antecipada.”


ELSYS Fotos: Divulgação

Damian Zisman, diretor-executivo Apesar das dificuldades no cenário macroeconômico, a empresa teve um ano muito positivo, em que se destacaram as linhas de receptores de televisão e os produtos para acesso à internet. “Nossa divisão de serviços tem papel cada vez mais relevante na companhia em função do sucesso das parcerias em pay TV com a Oi e em internet por satélite com a Hughes”, diz o diretor-executivo Damian Zisman. No início de suas atividades, a Elsys era uma empresa exclusivamente de desenvolvimento. Passou por inúmeras crises, e isso a tornou mais forte, conta o executivo. “Ficamos aptos a diversificar nossos negócios sem perder a identidade e o foco no cliente. Hoje, desenvolvemos, fabricamos, distribuímos e instalamos diversos produtos e serviços eletrônicos, nossos e de empresas parceiras.” Este ano, planeja investir em sua fábrica de Manaus (AM), aumentar o portfólio de produtos e ampliar a atuação em serviços. A proximidade do mundial de futebol traz boas expectativas, uma vez que impulsiona as vendas na indústria como um todo, o que inclui televisores, parabólicas, TV paga e conexão de banda larga. Em 2017, a Elsys patrocinou as séries B e C do Brasileirão e os jogos da seleção masculina de futebol. A economia, na opinião de Damian, mostra nítidos sinais de melhora, mas as reformas são fundamentais para o crescimento sustentado do País. “O foco do legislativo deveria se voltar para a simplificação das leis, maior eficiência nos gastos e incentivo aos investimentos de longo prazo. Em todas as áreas temos regras extremamente complexas, que demandam uma estrutura desnecessária do Estado e das empresas, inibindo investimentos e adicionando custos excessivos sem agregar valor nenhum.”

ESMALTEC Aelio Silveira, superintendente Com momentos de maior e menor intensidade, o mercado de linha branca, em 2017, foi um dos que marcaram o início da retomada de crescimento no País e o fim da recessão que impactou os negócios nos últimos anos, conta o gerente nacional comercial, Marcelo Campos Alencar Pinto. “Apesar de difícil, o ano terminou com resultados positivos para a Esmaltec, que teve faturamento superior a 2016 e manteve a liderança em fogões e bebedouros.” No ano passado, a empresa recebeu do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) o Prêmio Líderes do Brasil - Categoria Ceará, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido com a implantação da manufatura enxuta, um modelo de gestão baseado em qualidade. Focou na redução de custos, em prioridades e necessidades e no ganho de produtividade. O desemprego provocado pela crise afetou em especial o setor de bens duráveis e, como consequência, impactou a linha branca, que é suportada pelo financiamento. “O negócio está diretamente ligado ao PIB. Então, quando há desemprego, a demanda cai”, diz Marcelo. O controle da inflação, a queda de juros e a menor taxa de desemprego são indicadores essenciais, em sua opinião, para a continuidade da retomada econômica, que será sustentável conforme as reformas que virão por parte do governo. Este ano, a empresa manterá os investimentos em produtos, tecnologia, inovação e ações como redução de estoques, melhorias de processos, automação industrial e pontos de venda. “Planejamos crescer sobre 2017, porém estamos apreensivos com o impacto gerado pela alta dos insumos, especialmente do aço. Devemos considerar também que 2018 é um ano de Copa do Mundo, quando a demanda se volta aos produtos da linha marrom, em especial televisores”, diz o executivo.

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PRESIDENTES >>>

FISCHER

GARMIN

Ingo Fischer, diretor-presidente

Martín Cosentino, general manager Brazil & senior counsel Latam

O saldo de 2017 é assim definido pelo diretor-presidente da empresa, Ingo Fischer: “Foi mais um ano de aprendizado, de cautela nos investimentos e de reavaliação das estratégias para alcançarmos as metas e o crescimento almejado.” Eficiência, inovação, originalidade e excelência no atendimento, bem como vendas sempre com bons parceiros, são os objetivos da Fischer para este ano, que promete bons lançamentos, modernos e funcionais. A empresa também continuará com seus investimentos em desenvolvimento, aliando inovação e tecnologia. Na visão de Ingo é preciso, sempre, ter otimismo e acreditar que em 2018 haverá muitas transformações. A adoção de algumas medidas seria um bom começo. “Não temos uma política industrial bem definida e sim ajustes em alguns segmentos. O Brasil possui a maior carga tributária e as maiores taxas de juros do mundo, pontos que limitam os investimentos e a expansão dos negócios.” Da mesma forma que grande parte das empresas, a Fischer também espera por mudanças necessárias ao País. “Precisamos delas nas áreas fiscal e trabalhista, além da redução da burocracia e da carga tributária. Esses fatores mais a falta de infraestrutura logística são entraves para o maior crescimento”, afirma o diretor-presidente.

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O balanço de 2017 foi muito positivo para a empresa, especialmente no que se refere aos objetivos estabelecidos. As mudanças implementadas por ela e a reestruturação interna resultaram em uma operação mais saudável e com bons resultados. “Tivemos pequeno crescimento no faturamento e um avanço maior na lucratividade”, diz Martín Cosentino, general manager Brazil & senior counsel Latam. Com nova visão dos negócios, mais criatividade e busca de outros mercados, a empresa lançou produtos e seguiu à risca as lições deixadas por 2017, conta o executivo. “Uma, bem importante, foi a de trabalhar muito próximo de nossas revendas e parceiros e juntar forças para alavancar as vendas por meio de ações e campanhas promocionais. Também foi fundamental analisar o retorno do investimento e verificar quais ações deveriam ter prioridade.” Este ano, o planejamento da empresa tem objetivos bastante agressivos e alternativas para o caso de haver mudanças drásticas no mercado que possam afetar seus negócios. “Acreditamos que 2018 será muito bom, pois, apesar de ser um ano eleitoral, há muito investimento estrangeiro, o que irá ajudar nossa economia”, afirma o general manager Brazil & senior counsel Latam da Garmin. A expectativa de Martín é de aumento no volume de vendas, principalmente nos segmentos de fitness e outdoor, e nas margens de lucro. A companhia também apresentará novas tecnologias nos produtos e investirá em marketing digital e ações com as revendas e os parceiros. Estão previstas, ainda, ativações de branding para o consumidor final.


Fotos: Divulgação

GAZIN

GFK

Osmar Aparecido Della Valentina, presidente

Felipe Mendes, general manager LatAm

O ano de 2017 começou cercado de incertezas devido ao cenário político e econômico do País, mas terminou de modo espetacular para a empresa, diz seu presidente, Osmar Aparecido Della Valentina. “Valeram todos os esforços feitos desde 2014. Cumprimos nossa lição de casa e alcançamos o maior lucro da história da Gazin, com crescimento de 23,29% no faturamento. Em 2016, chegou a R$ 3,224 bilhões e, em 2017, a R$ 3,995 bilhões.”

A recuperação das vendas, que cresceram 10% em todas as categorias, fez de 2017 um ano positivo para o mercado. Fabricantes e varejistas que haviam reduzido o estoque mostraram interesse em ampliá-lo, conta o general manager LatAm, Felipe Mendes. “Houve um ganho de consumo e entre os motivos estão a sobra de dinheiro, embora pequena, por causa da baixa inflação, e o pagamento de dívidas contraídas anteriormente.”

Fatores como o respeito ao planejamento estratégico, às diretrizes, às metas e ao orçamento, e a disciplina na execução de cada item foram essenciais para o sucesso. A eles, soma-se o comprometimento da equipe, destaca o presidente. “Atingir esses números é o reflexo do esforço de todos nessa empresa, que é um lugar feliz para trabalhar. É um time que não mede esforços para vencer os desafios.”

Para a GfK, o ano também foi bom. Ela acompanhou o crescimento da indústria, ampliou o número de clientes locais e seu faturamento superou o de 2016, com aumento de dois dígitos. “O nosso produto, para ter valor, precisa falar sobre o que vai acontecer, como será o ano e quais os segmentos que irão crescer. A grande transformação da indústria é que antes ela olhava mais a otimização. Hoje, o que importa é a escolha correta do portfólio. O varejo também se interessa por isso, ele está recuperando o estoque e não quer errar”, diz o executivo.

A crise, que trouxe graves problemas aos que se endividaram acima de sua capacidade de pagamento, proporcionou à empresa a oportunidade de abrir uma loja onde antes não tinha ponto e renegociar os valores de muitos contratos. Como decorrência do rígido controle das despesas e melhoria dos processos nos últimos tempos, a Gazin espera crescer 10% este ano.

O comportamento do consumo mudou. Hoje, o consumidor está muito mais consciente, compra o que precisa, e a indústria tem que reconstruir o desejo do consumo. “Se antes estimulava a marca, agora tem que fazer o mesmo com o consumidor, gerar o desejo para que ele volte a comprar. Essa é uma grande mudança no mercado”, afirma Felipe.

Para tanto, investirá, como é hábito, 1%, em média, de seu faturamento bruto, privilegiando a construção de lojas, reforma de outras, tecnologia, maquinário industrial e aquisição de terrenos para expansão. “Agora, o governo precisa controlar as contas públicas para não ter a necessidade de arrecadar mais através da elevação de impostos e precisa simplificar toda e qualquer operação para facilitar a vida do empresário. A burocracia no Brasil já ultrapassou os limites há muito tempo”, diz Osmar Aparecido.

Em 2018, a GfK lança novos serviços que buscam dizer aos seus clientes o que e onde vender e qual é o melhor portfólio, olhando o futuro e não o passado. Para isso, está investindo na contratação e no treinamento de pessoas. Sua expectativa é positiva, pois o ano começou com crescimento, e a Copa do Mundo, até por ser a da convergência digital, abre espaço para a criação de narrativas que incluam produtos, serviços ou combos e não só para o segmento de eletros, como para outras categorias.

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PRESIDENTES >>>

GREE DO BRASIL Ronald Wan, vice-presidente Ano de superação, controle e visão. É assim que a empresa define 2017, quando fez estudos, internos e externos, e mudanças que trouxeram grandes resultados. “Conectados com a sede da Gree, em Zhuhai, na China, nos posicionamos favoravelmente sobre a perspectiva de que a economia brasileira poderá melhorar neste ano. Sempre estivemos otimistas. O faturamento foi maior do que o de 2016, e conquistamos grandes negócios e parcerias que nos colocaram no foco dos maiores compradores do País”, diz Ronald Wan, vice-presidente. Presente em dois momentos de crise econômica no Brasil, a empresa acredita que a retomada do crescimento está em curso, afirma o executivo. “A Gree do Brasil foi a única fabricante de aparelhos de ar-condicionado que não demitiu funcionários na crise. Em vez disso, admitiu, criou um turno extra e qualificou mais profissionais em refrigeração e climatização, em parceria com instituições de aprendizagem, para manter o ritmo de produção.” O planejamento para este ano inclui investimentos, ampliação e lançamentos, que serão apresentados na 13ª Eletrolar Show, revela Ronald. “Nossas expectativas são de recuperação do mercado. Queremos consolidar a Gree como a empresa de eletrodomésticos com maior investimento em automação no Brasil, com admissão de pessoal e aumento de produção.” A empresa confia no potencial brasileiro, mas gostaria de que o governo criasse políticas mais flexíveis para os investidores estrangeiros. O setor precisa do Brasil, acentua o vice-presidente, e seria importante o País abrir as suas portas para fabricantes, o que contribuiria para a criação de maior número de empregos.

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GROUPE SEB NO BRASIL Carlos Siqueira, presidente Para o Groupe SEB – que detém as marcas Arno, Rochedo, T-Fal e Clock – 2017 foi desafiador. “O desempenho da nossa indústria melhorou em relação a 2016, mas o crescimento em vendas oscilou bastante durante o ano. O segundo semestre, de forma geral, foi mais animador e com resultados melhores. Implementamos projetos importantes, como a consolidação da nossa nova fábrica em Itatiaia, no Rio de Janeiro, e ampliamos o portfólio. O saldo foi bastante positivo, o que nos deixa otimistas para 2018”, diz Carlos Siqueira, presidente do Groupe SEB no Brasil. Em períodos de crise e recessão, os consumidores priorizam gastos, deixam de lado as idas a restaurantes e aos salões de beleza, por exemplo, e optam por ter em casa utensílios que entregam mais usabilidade, qualidade e melhor resultado final, afirma Carlos. “Percebemos que eles estão em busca de itens com design diferenciado, caso das panelas com estampas, como oferecemos, pois recebemmaisemsuascasas.Momentosdecrisereforçam nossa capacidade e nos forçam a olhar ainda mais para os nossos consumidores, seus hábitos e necessidades.” A estratégia da empresa, para este ano, é continuar a desenvolver produtos que facilitam as tarefas do dia a dia, com foco em tecnologia, inovação e praticidade. Itens tradicionais trarão novo design. “Para 2018 prevemos diversos lançamentos para todas as nossas marcas. Acreditamos no potencial e desenvolvimento do Brasil, e nossos planos nos dão a confiança de que ele será bom”, afirma o presidente. Há otimismo por parte da empresa, uma vez que o ano começoucombonsindicadores.Entreeles,odeIntenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que aponta que a intenção de consumo das famílias cresceu 2,3% em comparação com dezembro de 2017.


GRUPO MUFFATO Fotos: Divulgação

Everton Muffato, diretor A retomada das vendas de bens duráveis permitiu ao grupo ter faturamento maior em 2017 ante o ano anterior, mas aquém do crescimento que vinha registrando até 2014, conta o diretor Everton Muffato. “Espremido entre o desemprego e a instabilidade, o consumidor priorizou marcas mais baratas e reduziu as idas aos supermercados. Como os custos se mantiveram altos, o segmento enfrentou deflação de preços em várias categorias, o que afetou o faturamento e o lucro.” Com a crise, o brasileiro ficou mais consciente no quesito consumo, passou a dar relevância aos produtos com melhor custo-benefício e a buscar maior transparência nas relações com os players. Para conquistar e fidelizar esse novo consumidor, as empresas tiveram que inovar no conteúdo, na visão do negócio e na política comercial. A perspectiva é melhor para este ano. A economia deve avançar, mas sem euforia, diz Everton. “A Copa do Mundo vai aquecer a categoria de bens duráveis. Há as eleições, que geram incertezas, mas o País precisa voltar a crescer. É imprescindível resgatar a confiança dos investidores e adotar medidas como o controle da inflação de forma efetiva, mas sem segurar demais o consumo, uma política econômica de médio e longo prazo, uniforme e previsível, e deixar de priorizar e conceder benefícios a este ou aquele setor.” O grupo, que é multicanal e tem como uma de suas principais características a resiliência, vai seguir com seu plano de expansão em 2018. “Abriremos novas lojas no segmento de hipermercados e atacarejo. Vamos repaginar e modernizar algumas unidades e dar especial atenção ao nosso e-commerce, acelerando ainda mais a atuação online”, destaca o diretor.

GRUPO RIO BRANCO Fernando Hachul, diretor comercial e de marketing Investimentos importantes nas áreas comercial e de marketing levaram o Grupo Rio Bra nco, proprie tá ri o das marcas Maxprint e Dazz, a apresentar crescimento consistente em 2017. “O faturamento foi superior ao de 2016, com margens substancialmente maiores”, diz Fernando Hachul, diretor comercial e de marketing. Crises trazem oportunidades de revisão dos negócios, reposicionamento de mercado e necessidade de reinvenção, afirma o executivo. “E foi o que fizemos em 2017: reestruturamos a área comercial, realizamos investimentos em marketing, produtos e infraestrutura e reposicionamos a marca.” A empresa acredita que a economia será melhor neste ano, razão pela qual seu planejamento contempla inovações constantes em produtos e investimentos em marketing, TI, logística, treinamento e ações de trade. Também serão feitos investimentos em mídias sociais para o fortalecimento das marcas Maxprint e Dazz. Com isso, projeta crescimento superior a 25% em relação a 2017. O governo não atrapalhando com conflitos políticos já será uma grande ajuda, mas as reformas devem ocorrer para estimular os investimentos externos na economia, destaca Hachul. “Economia positiva gera confiança no mercado, e as vendas, com certeza, melhoram”, afirma o diretor comercial e de marketing do Grupo Rio Branco.

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PRESIDENTES >>>

HAMILTON BEACH Eduardo Meirelles, gerente-geral A empresa faz uma avaliação positiva do ano de 2017, principalmente do segundo semestre, que contribuiu para alcançar melhores resultados. “O consumidor voltou aos poucos a comprar, e isso impactou significativamente as vendas de todo o varejo. Crescemos 43% sobre o ano anterior, expandindo nossa base de clientes e consolidando parcerias já existentes”, diz Eduardo Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach no Brasil.

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INSTITUTO FALCÃO BAUER Péricles Arilho, gerente-executivo Os serviços de certificação e ensaios para o setor de eletrodomésticos apresentaram recuperação a partir do segundo semestre de 2017, diz Péricles Arilho, gerente-executivo do Instituto Falcão Bauer. “Os resultados de vendas foram 30% maiores em 2017 em relação a 2016, e a divisão de Certificação da Falcão Bauer acabou o ano contratando profissionais para ampliar o setor em 2018.” O desempenho do faturamento seguiu o mesmo caminho da economia e cresceu no segundo semestre de 2017.

Como toda crise demanda ajustes para responder ao cenário apresentado, a empresa conteve despesas e renegociou contratos, mas sem afetar os investimentos nos seus clientes, conta Eduardo. “Temos a certeza de que estar presente no momento da decisão de compra pelo consumidor é uma estratégia importante e da qual não abrimos mão.”

Nos anos de 2015 e 2016, com a crise, a empresa repensou processos e cortou custos onde foi possível. Esse movimento gerou oportunidades de melhoria em processos, que indiretamente reduziram os custos de produção e aumentaram a produtividade. “Com certeza, saímos fortalecidos da crise, uma vez que os clientes e o mercado perceberam os diferenciais de um atendimento dedicado, ágil e eficaz, que faz a diferença em momentos difíceis”, conta o executivo.

Para este ano, Hamilton Beach projeta lançamentos, estrutura um pouco maior, muita garra e aproximação com os consumidores para entender cada vez mais suas necessidades. As expectativas são boas, e a meta é continuar crescendo da mesma forma como vem ocorrendo desde que iniciou a sua operação no Brasil. Investirá, também, na realização de ações com os clientes.

Este ano, o Instituto Falcão Bauer fará a maior participação de sua história em feiras e investirá em laboratórios, visando aumentar o faturamento e atender um universo maior e mais diversificado de clientes. A expectativa é de crescimento, principalmente com a estratégia de retenção de clientes por meio da excelência no atendimento e expansão das novas áreas de negócios através de uma política comercial agressiva.

O fato de ser um ano eleitoral não deve ter impacto na economia, acredita o gerente-geral da Hamilton Beach no Brasil. “Temos que nos descolar do que acontece em Brasília. Mas a reforma da previdência se tornou inadiável. É um ponto suprapartidário, é para o País e não para este ou aquele presidente, para este ou aquele partido.”

As eleições e a Copa do Mundo não afetarão o desempenho do mercado de eletroeletrônicos, pelo contrário, devem aumentar as vendas de aparelhos, diz Péricles, que alerta para um antigo problema do País, que é a alta carga tributária. “Ela é a maior vilã do desenvolvimento econômico e social, seja das empresas de serviços, das indústrias ou do próprio consumidor.”

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JCS BRASIL

KALUNGA

Alexandre Pires da Luz, presidente

Roberto Garcia, presidente

Em 2017, a JCS Brasil abriu nova unidade fabril e centro de distribuição em Feira de Santana (BA), com mais de 140 funcionários e 10 mil posições paletes adicionais ao CD de Piçarras. Foi um bom ano, diz o presidente Alexandre Pires da Luz. “Expandimos nossa equipe de qualidade e auditoria na China para melhorar a qualidade e agilizar a entrega dos produtos importados. Também fizemos parceria com novos e relevantes clientes, e isso, junto com os tradicionais, possibilitou faturamento acima do objetivado. Crescemos mais de 30% ante 2016, com as marcas Oster e Cadence.” A crise trouxe ensinamentos, a começar pelo melhor planejamento e alinhamento das áreas para a empresa tomar decisões rápidas e corretas no caso de as metas não serem cumpridas. Ao atuar em questões pontuais, conseguiu lidar bem com o primeiro semestre, que foi mais conservador. Este ano, está confiante e estruturada, tanto em profissionais como em investimentos, conta o presidente. “Trabalharemos para crescer novamente acima de dois dígitos, pois temos planejamento robusto, alinhamento entre as áreas e parcerias. Além disso, vamos ampliar a equipe na fábrica da Bahia e na matriz e destinar budget 40% maior para marketing e desenvolvimento de produtos.” A JCS Brasil espera que a agenda de reformas não pare em função das eleições e que a reforma da previdência seja votada para o governo focar investimentos em infraestrutura, educação, saneamento básico, saúde e segurança. “Muito importante, também, é a redução da máquina pública e a continuidade da rigidez do Judiciário no combate à corrupção. São movimentos necessários à estabilidade econômica e para os empresários e investidores se sentirem mais seguros para voltar a investir no País”, afirma Alexandre.

A empresa considera que o ano de 2017 foi extremamente positivo, uma vez que acelerou o seu plano de expansão, dando prioridade à Região Nordeste. A rede, que atualmente conta com 175 lojas, fechou o ano com faturamento de R$ 2,224 bilhões, o que representa crescimento de 10% na comparação com 2016. Presidente da Kalunga, Roberto Garcia conta que a crise proporcionou uma oferta imobiliária que favoreceu o plano de expansão em grandes redes de shoppings centers e lojas de rua. “Em um momento de crise, vislumbramos importantes oportunidades. Além disso, como um de nossos principais objetivos, mantivemos o olhar crítico constante em toda a operação, pois a revisão de processos gera reduções significativas de custos e aumenta a eficiência.” Em 2018, a empresa foca os seus negócios de forma positiva e dá prosseguimento ao seu plano de expansão. “Pretendemos abrir de 20 a 30 lojas em diversas regiões do Brasil, fortalecer nossa operação e torná-la cada vez mais eficaz e rentável. O fato de ser um ano eleitoral não interfere, mas pode trazer uma onda de otimismo que estimulará a economia”, afirma Roberto. A companhia espera, este ano, um aumento nos negócios e quer chegar a R$ 2,430 bilhões de faturamento, o que representa crescimento de quase 10% sobre 2017. “Daremos prosseguimento aos investimentos na gráfica digital da Kalunga, a Copy & Print, instalada em lojas na capital paulista e no Rio de Janeiro. Nosso objetivo é expandi-la para outras lojas, porém nossa principal aposta nessa unidade de negócio, em 2018, é a versão web. Lançaremos o e-commerce da Kalunga Copy & Print”, revela o presidente da empresa.

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LAVORWASH Michele Andrez, diretora comercial Desde o ano passado, a empresa pertence ao Grupo Comet, presente em 80 países, com sede na cidade de Reggio Emilia, na Itália. Com três divisões de atividades – agricultura, indústria e limpeza –, adquiriu, em 2015, a Lemasa, fábrica de bombas de ultrapressão, localizada em Indaiatuba (SP). Em julho de 2017, comprou a Lavorwash, com matriz na cidade italiana de Pegognaga e fábricas na China e no Brasil (em Ribeirão Preto, SP). Devido à aquisição, a Lavorwash iniciou 2018 com uma reestruturação organizacional, visando profissionalizar o modelo de gestão e de negócios. “Como marca, o foco estratégico está nos lançamentos de produtos com design moderno e novas tecnologias. O objetivo é aumentar o share, com expectativa de crescimento nos mercados em que atuamos”, diz Michele Andrez, diretora comercial da empresa. O grupo está investindo nas áreas comercial, de marketing, trade marketing, supply e desenvolvimento de produtos, conta Michele. “Isso deve resultar em um ganho de reconhecimento da marca e participação de mercado. No quesito marketing, estamos investindo em feiras, exposições e campanhas promocionais para revendas e consumidores.” As expectativas são de crescimento dos negócios este ano, em parte pelo crescimento do próprio mercado e, também, pelo aumento do consumo devido ao corte dos juros. “O fato de ser um ano eleitoral pode favorecer a economia se considerarmos o empenho do governo na aprovação das reformas. Elas são necessárias para que a economia responda positivamente e de forma mais rápida”, diz a diretora comercial.

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LG ELECTRONICS Roberto Barbosa, vice-presidente de vendas Em 2017, a empresa fez lançamentos em várias categorias, como televisores, celulares, linha branca e informática, campanhas de marketing para as unidades de negócios e institucional, parcerias em projetos de lei de incentivo e premiações globais, como a campanha do Dia Mundial da Água. “Em geral, o saldo foi muito positivo. Trouxemos produtos inovadores, com tecnologia de ponta, e o faturamento foi 31% maior em relação ao do ano anterior”, diz Roberto Barbosa, vice-presidente de vendas da LG. Como todas as empresas, a LG teve que se adaptar à questão de volume de produção, vendas e preço, entre outros pontos, nos tempos de crise, conta o executivo. “Os ajustes foram necessários para nos adequarmos ao cenário do mercado naquele momento. Porém, nos últimos anos, conseguimos retomar o crescimento e desenvolvimento, mantendo o desafio de levar aos consumidores produtos inovadores, com diferenciais tecnológicos que agregam à vida do consumidor.” Para este ano, muitos lançamentos estão previstos em todas as categorias. Entre as principais ações, a empresa planeja eventos de lançamentos para a grande imprensa e clientes, campanhas de marketing e forte presença digital. Do planejamento também fazem parte parcerias e estratégias diferenciadas com canais de trade e clientes. Independentemente do cenário político, a empresa está confiante em uma economia acelerada este ano. “Em todas as áreas estamos trabalhando para o crescimento e ganho de mercado, inclusive porque este é o ano do evento Copa do Mundo, que trará boas oportunidades de negócios”, afirma Roberto.


LIBERATTI Fotos: Divulgação

Pedro Henrique Rodrigues Regazzo, presidente A empresa fechou 2017 com mais de 20% de crescimento na comparação com o ano anterior, informa seu presidente, Pedro Henrique Rodrigues Regazzo. “A economia não chegou aos patamares pré-crise, mas vem dando sinais de melhora. A maior confiança do consumidor foi a mudança que mais percebemos e sentimos no ano passado, contribuindo para os nossos resultados.” Em 2017, a empresa fez uma revisão em seus processos, com o objetivo de aumentar a produtividade e diminuir os custos fixos. Agora, aguarda o comportamento de 2018. “Por ser um ano eleitoral e de Copa do Mundo, é histórico o aumento das vendas em linhas específicas. Por isso, levando em conta o aumento do movimento, treinamos a equipe para melhor atender o nosso consumidor”, diz Pedro Henrique. Nessa linha de atuação, a Liberatti espera crescer, este ano, de modo muito semelhante ao de 2017, ultrapassando assim os números pré-crise. Seu planejamento contempla investimentos que chegarão a 3% do faturamento para a qualificação dos colaboradores, o que representa uma aposta na gestão de pessoas e no bom atendimento. A empresa, da mesma forma que as demais, espera, por parte da esfera governamental, austeridade fiscal e sustentabilidade. “Afirmo, com convicção, que se a política econômica do governo não atrapalhar o varejo como um todo terá crescimento”, afirma o presidente da rede, que tem 25 lojas no Estado do Paraná.

LOGITECH BRASIL Jairo Rozenblit, presidente A estratégia de manter todos os investimentos no País, mesmo no incerto cenário de 2017, mostrou-se acertada, pois o ano foi extremamente positivo para a empresa, que investiu na melhoria da distribuição/ warehouse e em várias ações de marketing em conjunto com seus clientes. “Tivemos excelente crescimento. Globalmente, foi significativo em vendas. No último trimestre de 2017, elas bateram em US$ 812 milhões, o que representou crescimento de 18% em moeda constante em relação ao mesmo período do ano anterior”, diz Jairo Rozenblit, presidente da Logitech Brasil. Em 2017, o varejo passou a adotar novas estratégias de vendas, com mais foco em produtos com lucratividade, levando a linha de acessórios a ganhar maior espaço nas prateleiras, conta o executivo. “Um fator importante foi ofertar acessórios nas vendas do hardware. Por exemplo, oferecer uma caixa Bluetooth na venda do smartphone. É uma prática de anexação bastante utilizada nos Estados Unidos e que funciona muito bem para incrementar a venda de acessórios e, consequentemente, os lucros.” A empresa acredita no sucesso da operação brasileira e no potencial do mercado local. Assim, confia que suas divisões manterão as vendas aquecidas, afirma Jairo. “Continuaremos investindo fortemente no País, trazendo novas tecnologias e produtos para atender o consumidor e manter nossa liderança em inovação nos segmentos de gaming, música, videoconferência e periféricos.” Com as novidades e lançamentos que planeja para este ano, a Logitech espera que o diálogo entre as políticas governamentais e a indústria possa impulsionar a evolução do País. “Para que isso aconteça, é importante que ambas as partes conversem constantemente e trabalhem juntas para fortalecer a economia”, afirma Jairo.

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LOJAS ADELINO Tadeu Valentin Zilli, sócio-proprietário e diretor de compras Embora o ano de 2017 tenha sinalizado o início da recuperação da economia, a empresa se preocupou em cuidar da organização interna, ou seja, melhorou os processos e foi cautelosa nos investimentos, mantendo o mesmo número de lojas. “Com as medidas, crescemos 9,8% na comparação com o ano anterior”, diz o sócio-proprietário e diretor de compras, Tadeu Valentin Zilli. A empresa levou em consideração o fato de que, em muitos momentos da vida, as pessoas deixam o luxo de lado e procuram atender a suas necessidades básicas. Assim, partiu do princípio de que varejistas ou fabricantes que conseguissem oferecer uma linha de produtos de qualidade e preços acessíveis se sairiam bem. Deu certo, o crescimento foi expressivo em meio à crise. Com a casa em ordem, Lojas Adelino pretende atuar mais ativamente na área comercial e acelerar as vendas em 2018, conta Tadeu. “A expectativa é positiva. Investimentos dependem muito do surgimento das oportunidades, mas este ano estamos dispostos a abraçá-las e podemos pensar em expansão. Nossa expectativa é crescer mais de 20%.” Para atingir a meta, a empresa torce por medidas que tragam estabilidade e acredita que somente após o anúncio do vencedor da eleição será possível avaliar o comportamento da economia. “Precisamos de um presidente que mantenha a linha de arrumar a casa, tomando medidas impopulares de forma polida e buscando minimizar o seu impacto midiático. A credibilidade na continuidade dos rumos também é de extrema importância. Por isso, um candidato de centro-direita deve ser a melhor aposta para a estabilização e o crescimento do País”, comenta o executivo.

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LOJAS CEM Domingos Alves, supervisor-geral Os anos de 2015 e 2016 foram de recessão, enquanto 2017 foi de recuperação, embora não o suficiente para voltar aos patamares de produtividade de 2014, diz Domingos Alves, supervisor-geral de Lojas Cem. “Porém podemos dizer que o saldo foi bem positivo se compararmos com 2016. Fechamos o ano com 22,5% de crescimento, chegamos a um faturamento da ordem de R$ 5,3 bilhões.” O varejo é um setor dinâmico, não dá margem para erros, e sua essência está nas pessoas. Por isso, a rede parte do princípio de que é preciso cuidar bem delas, sejam parte do público interno ou do externo. Há 66 anos no mercado, Lojas Cem passou por diversas crises econômicas vividas pelo País e aprendeu que a esses períodos sobrevivem os mais fortes. Este ano, continuará com seu crescimento orgânico, conta Domingos, que acredita na recuperação do mercado. “A previsão é abrir, como nos últimos anos, de 10 a 12 lojas dentro do nosso padrão, isto é, com 1.400 m², climatizadas e em prédios próprios. Também vamos reformar 25 filiais e iniciar a construção de um novo depósito. O investimento será de cerca de R$ 300 milhões. Vamos nos consolidar de vez como o maior faturamento por loja do varejo brasileiro.” Do governo, o supervisor-geral de Lojas Cem espera maior eficiência. “Ele é o principal acionista de qualquer empresa quando entra o quesito bônus, consegue ser o maior concorrente quando entra o quesito custo. Logo, está na hora de os responsáveis pelas áreas técnicas, seja na esfera estadual ou na federal, darem um basta nessa indústria maluca da burocracia, que só gera trabalho, sem ganhos para nenhuma parte, custo altíssimo de operação e verdadeiras armadilhas para gerar multa.”


LOJAS LEBES Fotos: Divulgação

Otelmo Albino Drebes, presidente Tudo indica que a continuidade das providências baseadas nos fundamentos econômicos macro está trazendo um alento a todas as empresas que sobreviveram nestes últimos anos, afirma o presidente, Otelmo Albino Drebes. “Por competência e muito trabalho, ultrapassamos essa fase e estamos preparados como nunca para ingressar em uma época de desenvolvimento, encerrando o pior ciclo recessivo da história de nosso País.” Apesar dos percalços, a empresa conseguiu se superar e terminou o ano de 2017 com saldo positivo. “Não somos imunes às dificuldades, mas trabalhamos com muita atenção nos nossos clientes e fornecedores”, diz Otelmo. Com isso, o faturamento de Lojas Lebes aumentou 5% em relação a 2016. Modernização, aperfeiçoamento, determinação para se conectar com os clientes, capacidade de se reinventar com simplicidade e aproveitamento das oportunidades foram fatores determinantes para o bom andamento dos negócios. Em 2017, o marco mais significativo e muito importante na história da empresa foi a inauguração da Lebes Life Store, em um dos prédios ícones da arquitetura local, situado no centro histórico de Porto Alegre (RS), e que foi totalmente reformado. Para este ano, a empresa traçou metas desafiadoras, mas tangíveis, conta o presidente. “Nos concentraremos na estratégia de surpreender o cliente por meio de facilidades proporcionadas pelo digital, pois assim estaremos cada vez mais preparados para lidar com as mudanças nos hábitos de consumo. O País segue em crescimento lento e constante, e estamos nos preparando para investir nas nossas áreas de atuação, visando crescer entre 10% e 15% sobre o ano passado.”

LOJAS MM Juliana Pauliki Michalowski, superintendente Ao adequar o número de lojas e se valer da criatividade e da tecnologia para simplificar processos, inovar e ajustar os custos com as receitas, a empresa superou os desafios de 2017. “Conseguimos recuperar no segundo semestre o desvio do primeiro e superamos o que havia sido orçado para o ano. O atacado e o e-commerce tiveram boa participação nesse crescimento”, diz Juliana Pauliki Michalowski, superintende de Lojas MM. Em 2017, a empresa dirigiu o foco para as despesas e fez ajustes para cumprir o planejamento e o orçamento. Também mudou o modelo de remuneração, que passou a levar em conta o resultado das unidades, o que motivou a equipe a olhar para o negócio de outra forma, ou seja, cuidando do valor e da qualidade da venda. Além disso, atraiu clientes de outras redes que fecharam suas portas em cidades pequenas. O planejamento deste ano prevê o congelamento das despesas, mas com respeito aos dissídios, conta a superintendente. “Investiremos no treinamento da equipe de vendas, buscando aumentar o tíquete médio por loja, por vendedor, por cliente e por produto. Investiremos também na fidelização e em tecnologia da informação para melhorar a experiência dos consumidores internos e externos.” A empresa espera, em 2018, crescimento nominal de 10% e, da parte do governo, uma reforma tributária para alavancar as vendas do varejo. “Um passo dado foi a reforma trabalhista, que irá gerar mais empregos, aumentar o consumo e diminuir a inadimplência. Estamos otimistas, mas vamos olhar as despesas com lupa”, afirma Juliana.

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MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS Giovanni Marins Cardoso, sócio-fundador A empresa, no ano passado, consolidou ainda mais o seu crescimento com o lançamento de produtos com alta tecnologia. Sua participação no mercado varejista ficou acima do previsto, diz o sócio-fundador, Giovanni Marins Cardoso. “Implementamos melhorias contínuas em sistemas de gestão, o que resultou em ganhos de eficiência operacional e corporativa.” Ao mesmo tempo, manteve a força dos diferentes pilares da empresa, reforçando o DNA da marca, valores e cultura. O varejo começou 2018 com a expectativa de crescimento do setor, potencializado pelas perspectivas positivas do mercado e pelo câmbio estabilizado, conta o executivo. “Sendo assim, estipulamos novas metas de crescimento para a Mondial Eletrodomésticos, lançando produtos e coleções completas e tornando a marca referência em segmentos importantes, como o de cuidados pessoais.” Na opinião do executivo, o governo precisa direcionar o foco para a manutenção de sua agenda e trabalhar para aprovação das reformas em pauta. Com isso, aumentará a confiança da classe empresarial e dos consumidores para impulsionar o crescimento de investimentos e a geração de novos empregos. Para 2018, as expectativas da empresa são positivas, afirma Giovanni. “Continuaremos investindo no lançamento de produtos e na ampliação de linhas e segmentos. Também daremos continuidade ao projeto de expansão no mercado internacional, com foco, inicialmente, nos países da América Latina e da Europa.”

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MUELLER John Müller, presidente O ano de 2017 foi de muitos desafios para as empresas do grupo, mas também de conquistas importantes, conta seu presidente, John Müller. “A retomada da economia, mesmo que lenta, foi sentida, e, dentre as principais mudanças, estão a queda dos juros e a alta na confiança do consumidor, ambas benéficas ao consumo de bens duráveis. No geral, foi um ano bom.” A empresa cresceu em faturamento, com maior ênfase nas linhas de fogões e fornos, vindo a seguir as secadoras de roupas, com desempenho satisfatório. As demais tiveram crescimento mais discreto. “Isso reflete, em grande medida, as ações que tomamos após muito aprendizado nos anos de turbulência. O maior foi sobre o caráter fundamental da pesquisa constante na busca de soluções que atendam às diferentes demandas dos consumidores”, afirma John. Os desafios de 2018 não são poucos, por causa da insegurança com o cenário político e de seu impacto nos negócios. Por isso, a opção da Mueller é manter uma estratégia semelhante à de 2017, que deu resultados, bem como o nível de investimento em novos produtos, na ampliação da capacidade produtiva e no desenvolvimento de pessoal para chegar a um crescimento consistente. A empresa faz a sua parte e torce para que o governo arrume suas contas e, assim, impulsione mais fortemente o mercado. “O incentivo à atividade industrial é essencial para retomar o crescimento econômico. É importante manter a diminuição dos juros bem como concluir as reformas para que os gastos do governo sejam menores do que a arrecadação, permitindo que se possa voltar a investir em infraestrutura de maneira sustentável e contínua”, afirma o presidente da Mueller.


MULTILOJA

MULTILASER

Geraldo Luiz Gonçalves, presidente

Um ano difícil, com muita renovação de portfólio e baixa de preços. É assim que a empresa classifica 2017. “Investimos muito em nossos clientes, entregando o produto certo e dando todo o apoio para que o giro na prateleira correspondesse às expectativas. A Multilaser sempre levou muito a sério o giro na ponta e acompanha o estoque da maioria dos clientes”, diz o CEO, Renato Feder. Diversas ações realizadas pela companhia para estimular as vendas garantiram a ela faturamento maior em relação a 2016. A entrada nas categorias de notebooks, desktops e eletroportáteis ampliou o portfólio da empresa e, como o ano passado foi de muita inovação em produtos e lançamentos, o grande desafio, agora, é fazer essas linhas crescerem em um mercado consolidado. Da crise, ficou o ensinamento de que é preciso ter estoque baixo. “Termos sido conservadores nas compras ajudou na saúde financeira da empresa”, afirma Renato. Este ano, o consumo em geral deverá crescer na comparação com 2017. “Há oportunidades, mas o posicionamento de cada marca e suas fatias de mercado devem mudar. Empresas bem geridas e com bons produtos têm espaço para crescer. Nossa expectativa é de bastante cautela, mas queremos crescer um pouco em 2018, focando em produtos que deem margem e retorno positivo para nós e nossos clientes”, afirma Renato. A Multilaser – que também irá investir em sua unidade fabril, visando elevar a produtividade – está levemente otimista com o cenário econômico, devido à queda dos juros e a medidas como a flexibilização das leis trabalhistas, que poderão ajudar o consumo e a indústria. A empresa espera, também, que o governo mantenha a política industrial de eletroeletrônicos e de informática.

Fotos: Divulgação

Renato Feder, CEO

O ano de 2017 foi bastante atípico, seus prim e i ro s c i n c o m e s e s foram muito parecidos com o mesmo período de 2016, mas, a partir de junho, a empresa sentiu uma melhora expressiva no mercado, afirma o presidente Geraldo Luiz Gonçalves. “Tivemos bom crescimento em relação ao ano anterior, acima de dois dígitos.” A crise pela qual passou o País foi bem diferente das outras, mais longa e profunda. Afetou muito os que não haviam se preparado, mas deixou lições fortes, na opinião do executivo. Entre elas, a necessidade de melhorar a produtividade no espaço existente, sem ampliações, e de foco total no conteúdo, pois o varejo tem de ser muito bem planejado para evitar dificuldades. Em 2018, a Multiloja dará continuidade aos projetos iniciados em 2017, diz o presidente. “Investiremos em tecnologia, vamos dar um up no digital, e em pessoas para recuperar anos perdidos e melhorar os processos, buscando atingir nível de assertividade muito próximo de 100%, que é o que este segmento exige para não ter custos adicionais.” Com a Copa do Mundo, as eleições e pelo próprio mercado que está mais comprador, devido à maior confiança do consumidor, a empresa prevê crescer neste ano. Uma de suas reivindicações, no entanto, está ligada aos altos custos do varejo, um dos setores que mais empregam no País. “Eles estão fora da realidade e ainda há decisões jurídicas diferentes entre Estados, criando uma desigualdade na competição entre os players. É hora de os governantes olharem para que as concentrações não ocorram com velocidade, tendo por objetivo maior equilíbrio entre as forças, o que ajudará no controle de preços”, diz Geraldo.

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PRESIDENTES >>>

OPECO

PANASONIC

Mauro Strengerowski, presidente

Sergei Epof, diretor de marketing

O ano de 2017 foi de recuperação. No seu t é r m i n o , a e m p re s a constatou um aumento do consumo e, consequentemente, das vendas e do faturamento, que foi 15% superior ao de 2016. “A crise nos obrigou a enxugar ao máximo as despesas, a repensar diversas metodologias, em especial no cálculo de margens, na logística e em TI, e nos deixou em melhores condições para encarar a retomada de crescimento”, diz Mauro Strengerowski, presidente da Opeco.

O saldo de 2017 foi positivo para a empresa, que manteve o ritmo de crescimento dos últimos anos, consolidando sua presença no mercado de linha branca. “Crescemos dois dígitos em relação ao ano passado e entramos em novos segmentos com a aquisição da Union Rhac, empresa de soluções energéticas de geração e cogeração de energia para grandes edifícios comerciais e industriais”, diz Sergei Epof, diretor de marketing.

A atuação da empresa, de acordo com o executivo, seria facilitada se o governo minimizasse a carga tributária e diminuísse as exigências burocráticas de certificações e afins, muitas das quais completamente desnecessárias e altamente custosas. “Isso permitiria um crescimento mais consistente e com geração de empregos.” Este ano, a Opeco pretende incrementar sensivelmente o volume de compra de produtos de importação própria. Acredita, porém, que eventos como a Copa do Mundo deverão ter impacto negativo nas vendas e haverá pouca polarização com as eleições, que poderão se encerrar ainda no primeiro turno, diz Mauro. “Pela forma como os números da economia brasileira têm se comportado, não esperamos surpresas até o término das eleições.” Criar novas parcerias internacionais para diversificar mais as linhas de produtos é uma das metas para 2018, quando espera crescimento de 20% no volume de vendas e aumento nas margens devido às medidas de contenção. “Pretendemos, também, nos estruturar cada vez mais para as vendas online B2B e B2C, ação esta que vem se desenvolvendo desde 2015”, revela o presidente.

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Como a crise foi a mais longa do País, a Panasonic buscou ser mais eficiente nas fábricas, nos processos e nos serviços. Alguns negócios passaram a vender soluções completas, isto é, produto, instalação e manutenção. A empresa também reviu parceiros e reforçou a parceria com outros para, juntos, melhorarem a eficiência e gerarem lucros. Além disso, aproveitou as oportunidades que surgiram com a saída de empresas do mercado e aumentou o seu market share. Neste ano, projeta lançar mais de 40 produtos no segmento de B2C e continuar com a estratégia de elevar a sua participação no mercado B2B. “Manteremos o ritmo, com o aumento da capacidade produtiva em alguns segmentos. Áreas como pesquisa e desenvolvimento, novos negócios em B2B e automotiva receberão maiores investimentos”, conta o diretor de marketing. Apesar da queda do mercado nos últimos tempos, Sergei acredita na recuperação e espera que medidas essenciais sejam colocadas em prática. “Temos que criar novos postos de trabalho, pois somente com a diminuição do desemprego a economia começa a girar mais forte. Temos também que reduzir os gastos públicos e aprovar a reforma da previdência e outras reformas. Para a indústria, é muito importante a reforma tributária para diminuir a complexidade da nossa cadeia de impostos e aumentar o incentivo à exportação.”


SENIOR

POSITIVO TECNOLOGIA A empresa, em seu campo de atuação, foi surpreendida positivamente, especialmente no segundo semestre do ano passado, quando viu as vendas crescerem. “Ficamos muito felizes ao perceber a reversão do mercado”, afirma Hélio Bruck Rotenberg,presidentedaPositivoTecnologia,empresa que, em sua trajetória, sempre considerou crise como sinônimo de oportunidade. Em 2017, não foi diferente. Em PCs e celulares, a empresa se adaptou para o tamanho do mercado brasileiro e expandiu a operação para Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru. Iniciou a fabricação na África, com unidades próprias no Quênia e em Ruanda. Hoje, é responsável pelas marcas Positivo, Quantum e VAIO, todas elas debaixo da marca-mãe Positivo Tecnologia. “Adicionalmente, estamos em busca de diversificação em segmentos de forte expansão. Um exemplo é o passo dado em 2017, quando nos tornamos sócios de uma empresa de tecnologia médica, a Hi Technologies (HiT), que integra o time de Empreendedores Endeavor, lista restrita a empresas com alto potencial de impacto ao redor do globo”, conta o presidente. O ambiente mais favorável para os negócios leva a Positivo Tecnologia a acreditar que 2018 será de recuperação e melhores resultados. Mais otimista, a empresa permanece confiante de que continuará avançando este ano, especialmente com o incremento de receitas advindas da diversificação de seus negócios. Do governo, o presidente espera a estabilidade do câmbio. “Ela é importantíssima porque quando há oscilação todos perdem. Também não posso deixar de mencionar a Selic em queda, na casa de 6,75%, e o juro real de 4% a 4,5%. Espero, principalmente, que o próximo presidente tenha consciência social e responsabilidade com a economia”, ressalta Hélio.

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Hélio Bruck Rotenberg, presidente

Carlênio Castelo Branco, CEO A empresa vivenciou um dos melhores anos de sua história, conta o CEO, Carlênio Castelo Branco. “Estamos nos segmentando cada vez mais, graças à expertise e às aquisições que fizemos ao longo dos anos. Com a mais recente, a Prodama, avançamos na atuação como especialistas em soluções para gestão do varejo, logística e agronegócio. Tivemos grandes conquistas em 2017.” Na crise, a Senior constatou que as empresas reduziram custos, melhoraram a sua eficiência e passaram a olhar para seus investimentos com muito mais assertividade. “As que souberam direcionar seus recursos para projetos de tecnologia da informação se posicionaram como vencedoras. Por isso, procuramos, com nossas soluções, oferecer maior produtividade aos clientes”, afirma o executivo. Este ano, a meta é tornar as soluções mais especializadas para atender todos os segmentos, aprimorar processos, ampliar a presença no mercado, fazer outras aquisições no País e abrir uma nova filial, revela o CEO. “Também vamos trabalhar forte para atender a indústria 4.0, contribuindo para a transformação digital das empresas. Devemos manter nosso crescimento em duas casas decimais.” Independentemente de este ser um ano eleitoral, a Senior nota que há recuperação da economia, o que indica que 2018 será melhor que 2017. Considera imprescindível, porém, que o governo olhe para os impostos com acuracidade, evitando novos aumentos, o que daria fôlego às empresas para crescerem e gerarem empregos.

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PRESIDENTES >>>

SIPOLATTI Cláudio Sipolatti, diretor-executivo Um ano desafiador, que exigiu da empresa forte trabalho nos processos internos e externos, foco no resultado de cada linha de produto e aprimoramento das estratégias com os fornecedores. “O saldo foi muito positivo, atingimos a primeira colocação no recall como a marca de maior destaque em nosso segmento. Todos os indicadores de qualidade e produtividade foram finalizados com boa performance. Crescemos 16% e melhoramos nossa rentabilidade ao ajustar o desempenho por linhas”, diz o diretor-executivo Cláudio Sipolatti. Por meio de intenso treinamento de vendas, a empresa buscou a liderança em todas as linhas, avançou nos processos e levou seu departamento de recursos humanos para todas as áreas, elevando o nível do serviço executado. Também investiu nas atualizações dos layouts das lojas e aproveitou a oferta de pontos comerciais para melhorar seu posicionamento físico. Este ano, a meta é crescer 16% em faturamento, conta o diretor-executivo da Sipolatti. “Continuaremos com os investimentos iniciados em 2017 para o aperfeiçoamento da equipe, implantação do sistema SAP, melhoria da qualidade das informações, ações e parcerias mais fortes com fornecedores, novas unidades e possível expansão para outros Estados, além da atualização do layout das lojas.” A fase mais crítica da crise já passou, e o ano eleitoral deverá estimular a economia, acredita Cláudio, mas faz uma ressalva. “A reforma da previdência é necessária, o orçamento da União não pode continuar gerando déficit. É preciso retomar os investimentos, aumentar a produtividade com a utilização de novas tecnologias, ampliar as privatizações, com o intuito fundamental de ganhar agilidade, e reduzir o tamanho e a interferência do Estado, bem como a burocracia.”

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STANLEY BLACK & DECKER Paulo Martins, presidente no Brasil A empresa faz um balanço positivo de 2017, quando registrou crescimento na casa dos dois dígitos em todos os seus negócios, conta Paulo Martins, presidente da Stanley Black & Decker no Brasil. “Tivemos, ainda, uma melhora da rentabilidade, que foi considerada um fator crítico em 2016.” Crises nunca são fáceis de superar, não há dúvida, mas obrigam as empresas a procurar mais eficiência em suas atividades e novas oportunidades de negócio. A Stanley Black & Decker, por exemplo, considera que seu crescimento não veio por uma grande reação da economia, mas sim como resultado da busca por novos espaços de mercado no pico da crise, em 2016. Em 2018, a empresa acelera o lançamento de produtos e de novas categorias (linha de eletrodomésticos, categorias de ferramentas a bateria e expansão das linhas de ferramentas manuais). “Aceleramos, também, o crescimento da divisão de abrasivos para aproveitar a flexibilidade da planta adquirida há alguns anos na Argentina, além de maximizar a atividade conjunta com novas unidades de negócio recentemente compradas no Brasil e globalmente, como é o caso de Irwin e Lenoxx. Estamos investindo muito, ainda, na atividade digital para agilizar o crescimento em todos os segmentos”, afirma Paulo. As reformas do governo, que visam ao equilíbrio fiscal, são consideradas essenciais pelo executivo. “Todos sabem que muitos investidores aguardam a evolução desses fatores para entrar fortemente no Brasil e fazer a economia crescer. Nós, executivos e/ ou empresários, seguimos trabalhando, investindo e acreditando continuamente em oportunidades. Nossa expectativa é que o mercado continue reagindo de forma sustentável, sem excessiva euforia, porém de maneira sólida. Combinando isso às nossas ações, esperamos crescer dois dígitos em 2018.”


WAP Fotos: Divulgação

Paulo Sanford, presidente Todas as categorias que compõem o setor de eletroeletrônicos tiveram evolução positiva em 2017, revertendo a tendência de queda nas vendas. Para a WAP não foi diferente, conta o presidente Paulo Sanford. “Com bastante empenho e dedicação, a empresa conseguiu aproveitar as oportunidades dessa retomada e fechou o ano com indicadores positivos e faturamento maior do que o de 2016.” Para otimizar e incrementar a produtividade, direcionou os recursos a todos os seus setores, explica o presidente. “Foi necessário fazer um criterioso redesenho de equipe e de processos, aprimorar o modelo de gestão com a criação de boards executivos e adotar ações para mitigar os efeitos negativos da crise. Não poderíamos desperdiçar recursos, e foi essa a principal lição para o futuro.” Um ano próspero, com responsabilidade e disciplina fiscal nas questões orçamentárias por parte do governo, é o que a empresa espera de 2018. Paulo lembra que a Selic se encontra no menor índice desde o lançamento do Plano Real, o que é um indicador que pode representar incremento da demanda. Por isso, a WAP quer aproveitar essa onda positiva do consumo e explorar as oportunidades que o mercado oferecerá. A meta, agora, é continuar com a curva ascendente, repetindo os bons indicadores verificados em 2017. “Para que esse crescimento seja robusto e permita que a empresa atinja os seus objetivos de maneira sustentável, acreditamos que as áreas de inteligência, tecnologia e força de vendas receberão especial atenção quando falamos de investimentos”, destaca Paulo.

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AS REFORMAS PARA O BRASIL CRESCER

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

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Brasil vem caminhando desde o começo do ano passado por uma trilha que, embora não sem percalços, deve levar à recuperação da economia e à retomada do poder de compra dos consumidores. Depois de atravessar um dos seus piores períodos recessivos, o País registra hoje uma taxa básica de juros anual na mínima histórica de 6,75%, além de ter fechado 2017 com inflação acumulada de apenas 2,95%, a menor desde 1998. O PIB brasileiro, segundo expectativas do mercado, provavelmente teve o primeiro resultado positivo desde 2014, mesmo que ainda modesto, crescendo algo em torno de 1%. A produção industrial também aumentou, cerca de 2,3% em novembro na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados mais recentes do IBGE. No entanto, a confiança da indústria, e com ela a do setor eletroeletrônico, ainda depende de uma base sólida que garanta a segurança do futuro do País. É por isso que acreditamos que um programa de reformas estruturais não é apenas desejável como estímulo ao restabelecimento da economia brasileira, mas é também estritamente necessário para alcançarmos a estabilidade de que o País precisará para aproveitar todas as oportunidades originadas nessa trajetória de crescimento. Em 2017, com a aprovação da modernização trabalhista, o Brasil pôde atualizar a sua legislação para a realidade do século XXI. Com maior flexibilidade, empregadores e trabalhadores já podem encontrar as melhores soluções para cada caso particular, ampliando o leque de possibilidades para a criação de empregos formais.

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ELETROS >>>

Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho, em matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 4 de fevereiro, o número de ações trabalhistas na justiça caiu pela metade após a entrada em vigor da reforma trabalhista. A média de novos casos em primeira instância, que costumava passar de 200 mil por mês, caiu para 84,2 mil em dezembro de 2017, primeiro mês completo da nova legislação. Esses dados fazem com que o empresário seja encorajado a contratar e se sinta seguro para investir. Certamente, um avanço importante, que marcará o início da diminuição dos níveis de desemprego. Pela frente, vislumbramos o desafio da aprovação da reforma da previdência, um dos temas de maior destaque nas discussões recentes da imprensa e do Planalto. Inúmeras pesquisas atestam a trajetória de insolvência do sistema previdenciário brasileiro. Portanto, precisamos debater de uma vez por todas as maneiras de criar um modelo equilibrado e justo, para garantir a aposentadoria das futuras gerações. Igualmente importante seria uma reforma tributária que simplificasse a cobrança de impostos e tirasse o Brasil das últimas posições que o País ocupa nos rankings internacionais que medem a facilidade de fazer negócios. O brasileiro ainda arca com uma das estruturas tributárias mais caras e complexas do mundo, cenário que não condiz com o futuro que desejamos para o nosso mercado. O Brasil tem a chance de criar um legado importante com a reformulação de algumas das suas maiores questões. Esperamos que haja a seriedade de propor as medidas necessárias e a celeridade do poder público para analisá-las. Novamente, vale ressaltar que a total recuperação do País depende e vai depender cada vez mais da confiança das empresas em um futuro equilibrado e sustentável.


FECOMERCIOSP >>>

O BALANÇO DO COMÉRCIO EM 2017 E PERSPECTIVAS PARA 2018 Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entidade que gere o Sesc e o Senac no Estado

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rojeções da FecomercioSP, feitas a partir dos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), indicam que o varejo paulista teve em 2017 um faturamento de R$ 623,7 bilhões, valor R$ 28,1 bilhões maior do que o registrado em 2016. Se tal projeção se confirmar, será o melhor desempenho anual de vendas desde 2011, marcando a reversão do pior ciclo recessivo já vivido pelo comércio, iniciado em meados de 2014 e que perdurou até o final de 2016. A recomposição das vendas varejistas encontrou amparo na ampliação gradativa dos fatos econômicos positivos registrados ao longo do ano: queda da inflação, aumentos na renda agrícola e das exportações, início de melhoria no ritmo da produção industrial e injeção dos recursos do FGTS. Em seguida, registrou-se queda nos índices de desemprego, que, além de ser o indicador socialmente mais relevante, é o maior determinante para a restauração da confiança. Essa combinação virtuosa das variáveis econômicas positivas permitiu a retomada das vendas do varejo com base na recuperação do consumo de bens duráveis, segmento mais afetado pela recessão 2014-2016. A maior lição que se tira dessa recessão é que é essencial para qualquer agente econômico estar bem informado e atualizado sobre os fatos da economia e da política. Quem estava atento às mudanças bruscas na política econômica e seus desdobramentos não foi surpreendido com o aumento da inflação, o descontrole dos gastos públicos nem com a retração generalizada na economia. A conclusão óbvia é que se deve aguçar o sentido crítico e não avaliar apenas as intenções de um governo, mas também os meios aos quais ele recorre para atingir seus objetivos.

As oportunidades surgiram para quem conseguiu gerenciar seus negócios com serenidade, mantendo cautela e muito controle sobre as despesas, consciente de que tudo na economia são ciclos que acabam se revertendo com o tempo. Outra conclusão é que o maior benefício que o governo pode oferecer ao País é alcançar seu equilíbrio fiscal rapidamente e direcionar esforços para que o Estado tenha uma estrutura adequada à real capacidade contributiva da sociedade. À medida que o Estado reduz significativamente sua necessidade de financiamento e elimina seus déficits anuais, toda a sociedade se beneficia com elevação na oferta de crédito e queda substancial nas taxas de juros nas operações para pessoas físicas e jurídicas. A aprovação do teto de gastos e da reforma trabalhista também representou passos significativos, embora ainda insuficientes. As reformas previdenciária, tributária e administrativa continuam sendo essenciais para se alcançar o crescimento sustentado. Em 2018, o ambiente eleitoral será o elemento determinante da conjuntura econômica interna, que ficará suscetível às oscilações decorrentes das agendas das candidaturas que estarão na liderança da corrida presidencial. Da mesma forma, o comportamento das vendas estará inevitavelmente atrelado ao desenrolar desse quadro político, dificultando a elaboração de projeções anuais. A entidade avalia que o varejo paulista terá condições de mostrar, em 2018, novo aumento real de vendas, ao redor de 5%, com crescimento em todas as regiões do Estado, dando prosseguimento ao processo de recuperação iniciado em 2017.

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UM ANO MARCADO POR CONTRADIÇÕES E DESAFIOS Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira da Distribuição de Produtos e Serviços de TI

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pesar do colapso ético e moral que afeta a credibilidade e a dignidade do setor político brasileiro, a economia fez progressos em 2017. Terminamos o ano com uma taxa básica de juros de 7%, inflação acumulada de 2,95% e com taxa de câmbio de R$ 3,30. O PIB brasileiro cresceu modesto 1% e terminamos 2017 com mais de R$ 370 bilhões em reservas. Esses fatores juntos são indicadores positivos e devem servir de base para as expectativas de crescimento em 2018.

Foi um ano bastante desafiador para o segmento, principalmente em função do avanço da tendência de uso de tecnologia da informação como serviço. Mas 2017 foi um ano fácil? Não. O setor de distribuição trabalhou com a expectativa de faturamento da ordem de R$ 11,2 bilhões para 2017, um crescimento de 7% sobre o faturamento de 2016, que foi de R$ 10,5 bilhões. Ao final do primeiro trimestre de 2018, vamos confirmar esses números, quando teremos os dados atualizados pelo nosso estudo setorial. Foi um ano bastante desafiador para o segmento, principalmente em função do avanço da tendência de uso de tecnologia da informação como serviço. Esse modelo de negócio vem transformando a maneira como as empresas e os consumidores finais compram e consomem TI.

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ABRADISTI >>>

Diante disso, um dos ensinamentos para as empresas do setor foi a necessidade vital de se manterem alertas em relação às mudanças do mercado e, ao mesmo tempo, serem capazes de reformular suas estratégias de negócio e se adaptar a essas mudanças, ampliando as ofertas de serviços, suas parcerias de valor e sua capacidade de operar num ambiente multicanal. Outro ponto de destaque é a área tributária. O setor vem apoiando a necessidade de uma ampla reforma tributária na economia brasileira, que, mesmo não produzindo redução na arrecadação, seja capaz de simplificar o modelo operacional que temos hoje. O modelo fiscal atual é caótico e um grande inibidor do crescimento do mercado. Mas nossa expectativa para 2018 é crescer. As projeções de mercado falam num avanço do PIB da ordem de 2,5%. A taxa de crescimento esperada pelo setor também é um dos dados relevantes que vamos obter com nosso estudo setorial. Para esta previsão, porém, vale destacar o fato de estarmos num ano eleitoral, o que deverá impactar os negócios com o governo que, via de regra, não abre novas licitações a partir do segundo semestre. De qualquer forma, temos boas razões para acreditar que o mercado terá um comportamento positivo em 2018, iniciando um ciclo de retomada do crescimento econômico.


SUFRAMA >>>

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A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA JÁ COMEÇOU Appio Tolentino, superintendente da Suframa

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pós um período de queda intensa, o ano de 2017 deu sinais de início do ciclo de recuperação econômica, o qual esperamos que se intensifique em 2018. O Brasil passa por um profundo processo de transformação, que inclui reformas estruturais – teto de gastos, reforma trabalhista, reforma da previdência e reforma tributária – e macroeconômicas, entre as quais ações de regulação setorial para maior eficiência e produtividade, controle fiscal e melhora do ambiente de negócios. As reformas macroeconômicas deverão criar ambiente favorável aos negócios, e as reformas estruturais possibilitarão o aumento da produtividade do País. A perspectiva é que fatores como a acentuada queda da inflação e dos juros devam possibilitar a retomada da demanda doméstica, sobretudo do consumo das famílias brasileiras. O ritmo de recuperação do mercado interno demonstra haver um impacto significativo sobre o crescimento do faturamento das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), e o aumento do consumo das famílias irá exigir maior produtividade da indústria de transformação. Isso impactará diretamente o Polo, que, após ter sido afetado fortemente pela redução no consumo interno, poderá agora ter maior amplitude no ritmo de recuperação a partir da retomada da demanda interna. Assim, nesse cenário de aumento de confiança por parte do consumidor e do empresariado, é necessário destacar a importância do papel do setor eletroeletrônico – o

mais expressivo em termos de faturamento do parque fabril de Manaus – para a consolidação de suas taxas de crescimento. Além disso, neste ano de 2018, na Rússia, haverá a realização do evento mais assistido do planeta: a Copa do Mundo. É de conhecimento geral que aumentam as vendas de produtos eletroeletrônicos, como os televisores, em decorrência de grandes eventos esportivos, como o mundial de futebol. Outra expectativa é de aproveitarmos as condições favoráveis da economia internacional para ampliar as exportações. Há uma perspectiva, por exemplo, de produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus acessarem a região sul da África, via Namíbia. Isso significa ingressar em um mercado composto por mais de meio bilhão de consumidores. Por fim, esperamos que a continuidade do processo de recuperação da economia brasileira também se traduza em incremento na geração de empregos. A Zona Franca de Manaus (ZFM) emprega cerca de 90 mil pessoas diretamente. Gera mais de 450 mil empregos indiretamente na cidade de Manaus e mais de 2 milhões em outras regiões do País. Desejamos que ao final de 2018 tenhamos considerável elevação nesses números. Para isso, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) está empenhada em trabalhar para cada vez mais impulsionar o PIM, com a atração de novos investimentos ao parque fabril, e também para desenvolver toda a área de abrangência da autarquia, que corresponde aos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá.

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VITRINE >>>

LANÇAMENTOS ACER

PREDATOR Z650

Fotos: Divulgação

O modelo Z650 é o primeiro projetor exclusivamente gamer da linha Predator, da Acer. Possui resolução Full HD (1080p), 2.200 lúmens de brilho e três portas HDMI, sendo duas MHL, que permitem conexão Wi-Fi. Dispõe de três Game Modes, que ajustam a imagem, além de ser sRGB, sistema eletrônico para obtenção total de cores. A projeção é de curta distância (Short Throw), o que permite, por exemplo, abrir uma tela de 100” a apenas 1,5 m de distância, destaca a empresa.

BLACK+DECKER AQUARIUS BRASIL

ELETROPORTÁTEIS MASTERCHEF Seis novos eletroportáteis da marca MasterChef – produtos licenciados pela Aquarius Brasil, em parceria com a Endemol Shine Brasil – chegam ao mercado com a 5ª edição do programa MasterChef Brasil. Um deles é o liquidificador Power Nutri com 1.200 W de potência, que vem com dois copos de TritanTM (1 litro e 500 ml). Disponível nas cores vermelha e preta, em 127 V e 220 V.

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FURADEIRA TM500

A Black+Decker amplia sua linha de furadeiras produzidas no Brasil com o modelo TM500. Tem motor com 560 W de potência, velocidade de 2.800 rpm, impacto de 45 mil ipm, botão seletor para furos com e sem impacto e porta-chave de mandril no cabo de energia. Com design ergonômico, tem gatilho com acionamento de dois dedos, que garante maior controle da máquina, e botão para uso contínuo.


CADENCE

CAFETEIRA ITALIANA ELÉTRICA INOX

DAZZ

CADEIRA GAMER EXTREME Tem design moderno, base de aço estável e resistente, revestimento de poliuretano com detalhes em PVC e costura reforçada. A cadeira é reclinável até a posição plana (180 graus). Possui apoio embutido para os pés e para os braços em PVC ultraforte. Vem com duas almofadas, que oferecem maior conforto para o pescoço e a lombar do público gamer. Tem mecanismo de ajuste de altura butterfly. Disponível na cor preta com detalhes em laranja.

Fotos: Divulgação

Leve e com novo design, a Cafeteira Italiana Elétrica Inox filtra por percolação, o mesmo processo das Mokas italianas, sem precisar ir ao fogo, mantendo a temperatura sem queimar o café e extraindo todo o sabor da bebida, informa a empresa. Tem 950 W de potência, capacidade para 1,7 litro de água e prepara de 4 a 24 cafés em 10 minutos. Conta com indicador de medidas de pó e de água. Disponível em 127 V e 220 V.

DL

CREATIVE TAB O tablet conta com sistema operacional Android 7, processador Quad-Core de 1.3 GHz, memória interna de 8 GB, 1 GB de RAM, além de entrada para cartão de memória microSD, que suporta até 32 GB. O acesso do Creative Tab à internet pode ser feito por meio de Wi-Fi ou por modem 3G acoplado. Pesa apenas 220 g, tem conexão Bluetooth e vem com câmera frontal.

D-LINK

OMNA™ 180 HD (DSH-C310) Câmera de segurança IP, a Omna™ 180 HD é compatível com a plataforma HomeKit, da Apple. A integração permite acompanhar todas as situações por meio de dispositivos iOS, entre elas olhar o bebê ou um idoso. Possui microfone e alto-falante embutidos. Tem lente de 180 graus e qualidade de vídeo Full HD 1080p, que possibilita o acompanhamento do ambiente da casa durante a noite, com visão de até 5 metros em escuridão total.

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VITRINE >>>

GOMAQ

VIVOACTIVE 3

SCANNCUT

O relógio inteligente tem GPS e é compatível com diversos widgets e aplicativos. Possui detalhes em aço inoxidável e tela Garmin ChromaTM sempre ligada, para maior legibilidade em todas as condições de iluminação. Também apresenta o Side SwipeTM, controle que facilita a rápida rolagem e navegação de menus, widgets e estatísticas. Vem com mais de 15 aplicativos de esportes incorporados, incluindo novos perfis de cardio, ioga, elíptico e escada. A bateria tem duração de até sete dias no modo relógio e 13 horas no modo GPS.

A Gomaq traz ao mercado a ScanNCut, máquina de corte com scanner embutido, da marca Brother, que permite trabalhar com grande variedade de materiais. Corta papel para scrapbook, papel vegetal, liso, EVA, ímã, vinil, TNT e tecido, como tricoline e algodão cru. Tem display LCD touch screen e caneta para alterar as dimensões das imagens e adicionar textos. Vem com mais de 800 desenhos, entrada USB e 300 dpi de resolução. É autovolt.

Fotos: Divulgação

GARMIN

MAXPRINT

POWER BANK SPORT

LG ELECTRONICS MONITOR UHD 4K

A LG Electronics do Brasil traz para o mercado o novo monitor UHD 4K de 32”. O modelo 32UD59 apresenta o mesmo padrão utilizado na indústria cinematográfica americana (DCI-P3), com alta fidelidade, espectro superior a 1 bilhão de cores e entrada HDMI 4 K nativa. Fácil de instalar, tem função On Screen Control, para controlar e configurar as características do monitor a partir do mouse, e ajuste de altura e inclinação.

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Desenvolvido para uso durante a prática de esportes, o carregador possui acabamento emborrachado e é resistente à água. Com 8.000 mAh e alta capacidade de carga, tem duas portas USB (2.1 mAh e 1.0 mAh), o que permite carregar dois dispositivos ao mesmo tempo. Vem com LEDs indicativos de uso e carga de bateria e lanterna de LED embutida com três tipos de iluminação, incluindo SOS. É compatível com smartphones, celulares, tablets e câmeras digitais.


POLYVOX

BAZUKA XB-850

MULTILASER

SMARTPHONE MS80 Primeiro aparelho metálico da marca e dual camera selfie, com 20 MP + 8 MP, e câmera traseira com 16 MP. Com tela de 5,7”, vem com processador Octa-Core Qualcomm Snapdragon 430 e bateria de 3.000 mAh. Está disponível em duas versões de memória, 64 GB + 4 GB e 32 GB + 3 GB, que podem ser expandidas para até 128 GB com cartão microSD (não incluso). Tem design elegante, bordas finas e duas combinações de cores: grafite e dourado e preto e dourado.

Com 250 W de potência e woofer de 8”, a caixa amplificada Bazuka XB-850 tem conexão Bluetooth e bateria interna de íons de lítio recarregável. Conta com display de LED, digital karaokê, entradas para guitarra, USB, SD Card, AUX e saída USB 5VCC, para carregar celulares e outros dispositivos. Oferece aplicativo exclusivo e gratuito para controle através de celular. Tem a cor preta, acabamento emborrachado e efeito de luzes, que piscam e brilham ao ritmo da música, deixando o aparelho nas cores vermelha, verde, azul e purple.

POSITIVO TECNOLOGIA

MINIDESKTOP POSITIVO MASTER C820 Produto focado em conectividade e otimização de espaço, o minidesktop Positivo Master C820 vem com sistema operacional Windows 10, memória RAM de até 32 GB DDR4, 2x slots, armazenamento de até 1 TB de HD ou até 256 GB de SSD e oito portas USB 3.1 para conexões. Ultracompacto e flexível, pode ser posicionado na mesa, na posição vertical ou horizontal, ou atrás, no monitor, com a instalação do suporte VESA, assemelhando-se a um all-in-one. Tem alta performance e baixo consumo de energia.

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SEMP

LIQUIDIFICADOR LI8017VM A Semp lança o liquidificador LI8017VM, que faz parte de sua linha Cherry, série premium de eletroportáteis. O produto possui 1.000 W de potência, faca especial com seis lâminas e copo de vidro resistente a choque térmico, com capacidade total para 1,5 litro. A tampa vem com medidor. O corpo tem acabamento em aço inox na cor vermelha. Disponível em 127 V e 220 V.

VICINI STANLEY

ORGANIZADORES A Stanley apresenta dois novos modelos de organizadores, o Fatmax® e o Sortmaster Junior, desenvolvidos para a armazenagem e o transporte de peças e equipamentos. O Fatmax® conta com um sistema impermeável no grau IP53, que protege contra poeira e água. Tem fechos metálicos ultrarresistentes, 10 compartimentos removíveis para guardar peças de diferentes medidas e acopla até três caixas da mesma família do produto. Disponível em dois tamanhos.

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RÁDIO RETRÔ Ampliando sua linha de produtos, a Vicini apresenta ao mercado um aparelho de som portátil com design e cor em estilo retrô. O rádio possui conexão Bluetooth, entrada USB e entradas auxiliar P2 e para cartão de memória SD e TF. Tem rádio AM, FM e SW (ondas curtas), antena e lanterna. Acompanha alça para facilitar o transporte. Vem com bateria interna recarregável e funciona em AC/DC.



VAREJO – OPORTUNIDADES E DESAFIOS >>>

AS OPORTUNIDADES QUE NÃO PODEM SER PERDIDAS O ano de 2018 começou diferente para o varejo. A crise, ao que tudo indica, ficou para trás, e o otimismo está mais presente no mercado consumidor. Vale, então, aproveitar o cenário favorável, sem desviar a atenção dos desafios que estão sempre presentes.

por Roberto Nunes Filho

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varejo de eletroeletrônicos, assim como diversos outros segmentos, começou 2018 com novas perspectivas. Depois de enfrentar um período delicado de recessão, findado no ano passado graças à retomada do crescimento econômico, o setor vislumbra à sua frente um cenário bem mais favorável que outrora. Essa percepção deve-se, sobretudo, às melhoras observadas em importantes indicadores da economia, como o Produto Interno Bruto, inflação, juros básicos e empregos, cujo impacto se traduz em maior otimismo e confiança por parte da indústria, do varejo e do mercado consumidor. Para este ano, a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) prevê que o setor crescerá 15%. O movimento de recuperação econômica, logicamente, será o grande gerador de oportunidades para o varejo. Ao longo de todo o ano, o consumidor tende a ampliar os desembolsos nas lojas físicas e virtuais, em especial nas datas sazonais, como o Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Black Friday e Natal. Isso significa que os varejistas precisam se preparar para atender, a contento, à demanda que surgirá.

CENÁRIO FAVORÁVEL “Hoje, estamos vivendo um momento de perspectiva positiva, em que o consumidor se sente mais confiante para comprar”, observa o diretor da Mixxer Consultoria de Varejo, Eugenio Foganholo. “As categorias de eletroeletrônicos são muito sensíveis às expectativas econômicas. Quando elas são positivas, como agora, o crescimento das vendas é acima do normal. Portanto o cenário é favorável para todas as categorias.”

Em 2018, outro relevante fator que incrementará as vendas do setor será a Copa do Mundo, que, tradicionalmente, movimenta a categoria de te-

A Copa do Mundo, tradicionalmente, movimenta a categoria de televisores. A data traz consigo um forte apelo à renovação dos aparelhos nos lares brasileiros. levisores. A data traz consigo um forte apelo à renovação das televisões nos lares, em função da relevância que a competição possui no Brasil. “Valendo-se da melhora da economia, o varejo deve aproveitar, ao máximo, esse acontecimento para trabalhar fortemente a categoria. Os tele-

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visores estão sendo contemplados com uma série de inovações, que justificam o planejamento de comunicação e exposição diferenciadas”, sugere Eugenio. O consultor acrescenta que o segmento de televisores será um grande gerador de fluxo nas lojas, em todo o País, o que trará ao varejista a possibilidade de aproveitar esse maior tráfego de consumidores para buscar a conversão em outras categorias. “Este é um excelente momento para promover outras soluções nas lojas. Em resumo, tudo é uma questão de planejamento, que, pensando em Copa do Mundo, deve começar agora. Ainda que muitas pessoas façam suas compras às vésperas do evento, as pesquisas começam bem antes. Os pontos de venda, portanto, já devem estar preparados para mostrar ao público as mais recentes novidades e viabilizar a experimentação.”

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Ainda no campo dos televisores, outro fator que seguirá fomentando as vendas dessa categoria é o encerramento da transmissão do sinal analógico. Vale o varejista ficar de olho no cronograma definido pelo governo federal e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para explorar essa oportunidade nas cidades em que essa mudança ainda está em curso. O prazo para a conversão total do sinal analógico para o digital é dezembro deste ano, segundo o calendário do Ministério das Comunicações. Até o final de 2018, todas as capitais do País e suas regiões metropolitanas, que representam mais de 1.300 cidades, terão o sinal de TV 100% di-


Fotos: Divulgação

gital. Evidentemente, nem todos os lares substituirão seus televisores, uma vez que existe a opção de instalar um kit conversor do sinal analógico para o digital. Mas também é verdade que muitas famílias aproveitarão essa oportunidade para renovar seus aparelhos. A combinação entre recuperação econômica, Copa do Mundo e migração de sinal fará muito bem à indústria de televisores, que deve crescer 10% neste ano, segundo a Eletros. “Esse fator, certamente, está e continuará criando uma demanda bem relevante para o varejo”, analisa o diretor de Estudos e Pesquisas do Programa de Administração de Varejo (Provar), Nuno Fouto. E-COMMERCE Em tempos de recuperação econômica e reaquecimento do consumo, impossível não destacar o papel do e-commerce e a sua natural vocação de gerar negócios para o setor de eletroeletrônicos. Trata-se de um grandioso universo que, se bem planejado e executado, reserva muitas oportunidades para o varejo. De acordo com o mais recente relatório Webshoppers, elaborado pela Ebit, os segmentos de eletroeletrônicos (telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos e informática) responderam, conjuntamente, por 60% da receita movimentada pelo e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2017, o que representa um faturamento de R$ 12,6 bilhões apenas nos seis primeiros meses do ano passado. Esse dado ilustra a representatividade do setor nas vendas online e o quanto estão perdendo os varejos que ainda não vendem pela internet ou, então, não executam bem a sua operação digital. “Cada vez mais, as vendas serão digitais, pois o acesso às novas tecnolo-

Eugenio Foganholo, da Mixxer Consultoria: “As categorias de eletroeletrônicos são muito sensíveis às expectativas econômicas. Quando elas são positivas, como agora, o crescimento das vendas é acima do normal.”

gias está cada vez melhor, e as novas gerações, nativas digitais, possuem muita familiaridade com a web. Trata-se de um nicho que gerará cada

Há grandes oportunidades e também desafios para o varejo. A expectativa de melhora no consumo exige cuidado para dimensionar a demanda, de forma que não haja ruptura na loja ou excesso de produtos no estoque. vez mais negócios para as empresas”, ressalta o especialista em varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Roberto Nascimento Oliveira.

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VAREJO – OPORTUNIDADES E DESAFIOS >>>

tunidade em mãos, graças à reforma trabalhista, sancionada em julho do ano passado. Um ponto específico dessa medida tem o potencial de contribuir muito para a eficiência das operações d o c o m é rc i o : a p o s s i b i l i d a d e d e estabelecer contratos de trabalho intermitente, que permite às empresas contratar um funcionário para trabalhar esporadicamente e pagá-lo apenas pelo período em que ele prestou seus serviços. Antes da reforma, isso não era possível.

Lourival Kiçula, da Eletros: “Precisamos de uma revisão tributária urgente para que a indústria consiga reduzir o custo dos produtos. Isso é fundamental para estimular as vendas no varejo.”

O Magazine Luiza, por exemplo, uma das p r i n c i p a i s re f e rê n c i a s e m v a re j o d i g i t a l , está lucrando muito com sua operação de e-commerce, que já responde por um terço do faturamento total da empresa. De acordo com o balanço do quarto trimestre de 2017, divulgado recentemente, as vendas online nesse período cresceram 60%. Em compensação, nas lojas físicas, o salto foi de 20%. Em 2017, a empresa teve o melhor resultado de sua história, com lucro líqui do de R$ 389 milhões – uma alta de quase 350% na comparação com o ano anterior. A modalidade e-commerce representou 32% do total das vendas da rede. REFORÇO NA MÃO DE OBRA O v a re j o t a m b é m t e m u m a g r a n d e o p o r-

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A s s i m , o v a re j o p a s s o u a t e r c o n d i ç õ e s d e c o n t a r c o m o re s p a l d o temporário de novos profissionais para atender a alguma demanda específica, como uma data sazonal, sem a necessidade de contrat a r f u n c i o n á r i o s f i x o s . É u m a f o rma de fortalecer as operações e o atendimento em momentos em que mais se precisa. “As reformas têm a capacidade de contribuir para a economia. Da mesma forma que existe demanda de consumo reprimida, há também demanda reprimida de investimento. Quand o s u rg e m m e d i d a s d e i n c e n t i v o , o empresariado sente-se mais confiante e motivado a ir além”, analisa Nuno. D E S A F I O S FA Z E M PA R T E Se, por um lado, há boas oportu nidades para o varejo, por outro, também há grandes desafios a enfrentar e superar. A própria ex pectativa de melhora no consumo exige bastante cuidado das empresas no sentido de dimensionar corretamente a demanda, de forma que não haja ruptura na loja ou excesso de produtos no estoque. O m o m e n t o é d e m u i t a o b s e rv a ç ã o e d e s i n e r g i a c o m o s f o r-


necedores. Até o planejamento para a Copa do Mundo, observa N u n o , p re c i s a d e c a u t e l a , p o i s h á o u t r a s d a t a s p o s t e r i o re s , c o m o a Black Friday e o Natal, que terão a p re f e rê n c i a d o c o n s u m i d o r. E m compensação, o inverso também p o d e a c o n t e c e r. N a v i s ã o d o p re s i d e n t e d a E l e t ro s , L o u r i v a l K i ç u la, a Copa do Mundo estimulará a inversão da sazonalidade, pois muitos consumidores anteciparão suas compras. Ou seja, essas variáveis precisam estar no radar e no p l a n e j a m e n t o d o v a re j o . “Outra questão que se configura como um desafio constante para o v a re j o é o c o m p o r t a m e n t o d o s consumidores, que estão cada vez mais exigentes por qualidade, economia e boa experiência. E, especialmente após a crise, o vare j o t e r á q u e l i d a r c o m u m c l i e n t e m a i s c a u t e l o s o , q u e a p re n d e u a pesquisar mais e a esperar as m e l h o re s o p o r t u n i d a d e s ” , e x p l i ca Roberto, da ESPM. Em complemento, Nuno lembra o quanto é importante conhecer o cliente para compreender o que exatamente ele deseja. Quando o assunto envolve o bom atendimento, é necessário também destacar o preparo da mão de obra que estará em contato com quem adentra as l o j a s d o s e t o r. E u g e n i o , d a M i x x e r, a c re s c e n t a q u e o v a re j o d e eletroeletrônicos é um segmento altamente dependente de pessoas capacitadas para essa função. “Quando uma empresa consegue preparar sua equipe de vendas para prestar um bom a t e n d i m e n t o , i s s o f a z t o d a a d i f ere n ç a . Te r b o n s p ro c e s s o s p a r a a s e l e ç ã o e t re i n a m e n t o d e f u n c i o nários é fundamental.”

Nuno Fouto, do Provar: “O fim do sinal analógico está e continuará criando uma demanda bem relevante para o varejo, em relação às vendas de televisores.”

LEIS E TRIBUTOS Para 2018, segue o pleito do setor de elet ro e l e t rô n i c o s e m p ro l d a re d u ç ã o d o s i m postos, especialmente o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cujo impacto no preço final das mercadorias é inevitável. L o u r i v a l K i ç u l a , d a E l e t ro s , o b s e r v a q u e o IPI cobrado em determinados itens, como o re f r i g e r a d o r ( 1 5 % ) e a l a v a d o r a d e ro u p a s (20%), é extremamente alto. “Precisamos d e u m a re v i s ã o t r i b u t á r i a u rg e n t e p a r a q u e a i n d ú s t r i a c o n s i g a re d u z i r o c u s t o d o s p ro dutos. Isso é fundamental para est imular as v e n d a s n o v a re j o e s e g u e e m n o s s a p a u t a . ” O u t ro g r a n d e d e s a f i o p a r a 2 0 1 8 e p a r a o s p ró x i m o s a n o s a t e n d e p e l o n o m e d e l o g í s -

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Foto: Divulgação

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CINCO BOAS OPORTUNIDADES EM PROL DO VAREJO 1 Recuperação econômica e retomada do consumo 2 Copa do Mundo 3 Migração do sinal analógico para o digital 4 Expansão do e-commerce 5 Regulamentação dos contratos de trabalho intermitente Roberto Nascimento, da ESPM: “Cada vez mais as vendas serão digitais, pois o acesso às novas tecnologias está cada vez melhor, e as novas gerações, nativas digitais, possuem muita familiaridade com a web.”

tica reversa. Esse é um tema em que muitos setores ainda estão tateando e que precisa estar na agenda das empresas, tornando-se obrigatório. Em outubro último, passou a v i g o r a r o d e c re t o f e d e r a l n º 9 . 1 7 7 / 2 0 1 7 , que estabelece normas para assegurar a fiscalização do exercício da logística reversa, prevista na lei 12.305/2010, que inst i tuiu no País a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Os fabricantes, importad o re s , d i s t r i b u i d o re s e c o m e rc i a n t e s d e produtos eletroeletrônicos e seus com ponentes estão obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.

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CINCO DESAFIOS QUE O VAREJO PRECISA ENFRENTAR 1 Precisão no dimensionamento da demanda 2 Conhecer e compreender o consumidor 3 Selecionar, capacitar e reter boa mão de obra 4 Alta carga tributária 5 Logística reversa



BAZAAR HOME SHOW >>>

GRUPO ELETROLAR CRIA NOVA MARCA Feira que estreia na Eletrolar Show, principal ponto de encontro da indústria e do varejo de eletros, traz utensílios domésticos diferenciados, com alto potencial de rentabilidade para os varejistas.


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om a gastronomia em alta, cada vez mais pessoas descobrem o prazer de cozinhar para amigos e familiares. Testam receitas, se aprofundam na cultura dos alimentos, ficam mais exigentes e criam um mercado bastante interessante para os utensílios domésticos, produtos que têm muita sinergia com os eletroportáteis. Diante desse cenário, o Grupo Eletrolar cria a Bazaar Home Show, com o objetivo de promover a categoria e oferecer aos varejistas nacionais, atacadistas, supermercadistas e home centers a possibilidade de elevar sua rentabilidade com produtos de alta aceitação nos dias atuais. É uma nova oportunidade de negócios em um espaço exclusivo na maior feira da

Uma nova oportunidade de negócios é criada em um espaço exclusivo na maior feira da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI.

América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI. A feira já nasce grande, com projeto de expansão no próximo ano, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar. “Em 2019, a Bazaar Home Show terá um pavilhão exclusivo, dedicado aos utensílios domésticos. Com o programa de patrocínio e hospedagem que oferecemos todos os anos aos compradores da Eletrolar Show, eles terão, a partir de 2018, mais opções de produtos pertencentes a uma categoria que está muito próxima à dos eletroportáteis. Ambas se complementam.” NOVO MÊS Tradicionalmente, as feiras de utensílios domésticos são realizadas nos meses de abril e outubro de cada ano. A escolha de julho para receber a nova feira se deu para que o alto número de profissionais de compras que participam da Eletrolar Show tenha à sua disposição uma ampla variedade de itens inovadores, que podem ser incorporados ao seu portfólio do segmento de eletros. A Bazaar Home Show reunirá expositores, compradores, importadores e exportadores, do Brasil e do

A Bazaar Home Show terá expositores, compradores, importadores e exportadores, do Brasil e do exterior. Terá, também, muitas novidades relacionadas ao estilo de vida.

exterior. Terá, ainda, muitas novidades relacionadas ao life style. É uma tendência, hoje, valorizar os ambientes da casa, principalmente a cozinha, cada vez mais planejada e equipada de acordo com os gostos e hábitos de cada família. Dessa forma, também estarão em exposição na feira móveis, produtos premium e para decoração de Natal, além de presentes diferenciados. Uma ala será inteiramente dedicada às tecnologias sustentáveis de iluminação para os diferentes espaços de casas e apartamentos, com produtos de 100 expositores. “É uma grande oportunidade para fechar bons negócios em categorias diferentes em um mesmo espaço”, afirma Carlos Clur.

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PERFIL DO VAREJO >>>

ADEQUAÇÃO

É A PALAVRA DA VEZ Sediada na Região Centro-Norte do País, a rede Novo Mundo promove uma expansão digital e faz as mudanças necessárias para atender o novo perfil do consumidor. por Leda Cavalcanti e Neusa Japiassu

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om 135 lojas e seis quiosques para a venda de celulares, três deles abertos este mês, a rede Novo Mundo tem planos ambiciosos para este ano. Uma das metas orçamentárias é vender R$ 170 milhões em produtos no e-commerce, com o desafio interno de chegar a R$ 200 milhões. Hoje, o canal tem 18% de participação no total das vendas, e a tendência é que ganhe força nos próximos dois anos, chegando a 20%. “Estamos apostando numa expansão digital em vez de física, pelo menos neste período”, conta o diretor nacional de operações da empresa, José Carlos Guimarães Mesquita. Integrar os canais de vendas e aumentar a produtividade são, atualmente, os dois maiores desafios do varejo, diz o executivo. “É preciso se ajustar, se modernizar e cuidar do consumidor, que já traçou seu perfil para os próximos anos: ser cada vez mais exigente e esclarecido. Adequação é a palavra da vez.” Em 2008, a rede antecipou-se ao cenário, quando, com o apoio de uma consultoria, traçou seu plano de crescimento por cinco anos. O que está em vigor prevê a trajetória até 2020. A revisão é feita a cada três anos. Para proporcionar ao cliente uma experiência de compra completa, a empresa fez uma readequação interna e capacitou seus profissionais. Na área logística, a redução de custos foi de 40%, com a informatização dos processos e da gestão de orçamentos. A administração desburocratizou procedimentos que consumiam tempo e recursos, e a diretoria ganhou força e agilidade ao diminuir de nove para três os seus membros. Este ano, a meta é faturar R$ 1,1 bilhão em produtos e R$ 1,3 bilhão com a inclusão de serviços e seguros, buscando crescer 8% ante os 3% registrados em 2017. CASA NOVA Este é o nome do conceito que a rede Novo Mundo vem implantando em suas lojas e que consiste em um novo formato de experimentação para o consumidor. Levar o site para dentro das lojas é, também, uma das principais mudanças. “Com isso, o cliente tem à disposição os 80 mil itens vendidos no e-commerce e não só o estoque da loja física”, explica o executivo. As lojas são mais moder-

José Carlos Guimarães Mesquita, diretor nacional de operações

O conceito Casa Nova leva o site da empresa para dentro da loja, a fim de oferecer ao consumidor os 80 mil itens vendidos no e-commerce, e traz também um novo formato de ambientes para experimentação dos produtos. nas e interativas, com Wi-Fi grátis. Além da integração dos canais de vendas, com a exposição e degustação dos produtos, o cliente pode ver, por exemplo, como os produtos que pretende adquirir irão compor a sua sala de estar. Hoje, são três as lojas que atuam dessa forma e, até o fim de 2018, serão 30. As unidades da Novo Mundo têm, em média de 1.000 a 1.200 m². No entanto, algumas chegam a 3.000 m². A identidade da marca se mantém a mesma, mas a comunicação está mudando, conta José Carlos. “Com as reformas, elas estão com um jeito mais moderno e interativo, refletindo essa nova fase da empresa. Hoje, nossos planos não preveem a abertura de novas lojas, mas sim a melhoria das existentes, que poderão proporcionar um crescimento de vendas tão bom quanto uma nova e com a vantagem de a estrutura já estar montada.

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PERFIL DO VAREJO >>>

Com foco em móveis e utilidades domésticas, a rede comercializa de aparelhos de jantar a eletrodomésticos. Eletroportáteis e itens de utilidade doméstica somam mais de 10% das vendas; móveis ficam com 30%; e os outros 60% são divididos entre linhas branca e marrom, telefonia, casa e decoração, brinquedos, beleza e saúde, informática, automotivos, games, ferramentas e jardim. Na linha moveleira,

Sediada em Goiânia, a rede tem lojas no Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Bahia, Amazonas, Roraima e Distrito Federal. possui uma indústria de colchões e estofados, mas também revende produtos de terceiros. Do total de vendas, 24% são feitas por meio do carnê, com financiamento da própria rede. EM GOIÂNIA, O INÍCIO Uma pequena fábrica de móveis em Goiânia, aberta por Luziano Martins Ribeiro, foi a base para a criação da holding Martins Ribeiro Parti-

cipações, que tem a rede Novo Mundo como o seu principal negócio. No começo, Luziano fornecia sua produção para as lojas locais, mas pouco depois, ao direcionar o foco para a distribuição, passou a ter seu próprio varejo. Em 1956, fundou a Novo Mundo. Sua primeira loja, na Avenida Anhanguera, no centro da capital goiana, não tinha mais que 80 m². O empreendedorismo de Luziano multiplicou os negócios em diversas áreas. Hoje, a holding tem o Mega Moda Shopping, em Goiânia, o maior shopping atacadista do País, com 1.300 lojas, e outro com mais de 900 lojas, em fase de construção; o Mega Moda Hotel, com 240 suítes, o maior do Estado de Goiás; fazendas de criação de gado e de cavalos de raça; a construtora e incorporadora Novo Mundo, com condomínios horizontais e edifícios para escritórios; e a Fábrica de Colchões e Estofados Montreal, que atende as lojas da rede e outras distribuidoras. O fundador, Luziano, continua na ativa em operações específicas do grupo, sobretudo

Unidade em Manaus/AM

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Unidade em Roraima

no agronegócio. À frente da empresa está o diretor-presidente Carlos Luciano Martins Ribeiro. A governança é familiar, com visão profissional. “São rígidos os critérios para a contratação dos profissionais, todos têm muita experiência e já atuaram em grandes empresas. O conselho é formado por familiares e profissionais”, informa José Carlos. Na diretoria, ao seu lado, estão Leidomar Azevedo e Marcelo Yamada, diretores comercial e administrativo e financeiro, respectivamente. O FUTURO PROMETE Com sede em Goiânia (GO), a rede Novo Mundo tem lojas nos Estados de Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Bahia, Amazonas, Roraima e Distrito Federal. Possui cinco centros de distribuição, localizados em Goiânia, Cuiabá, São Luiz, Belém e Manaus, e frota própria, mas também trabalha com empresas terceirizadas. Seu quadro profissional foi otimizado nos últimos anos e atualmente é composto por 2.900 colaboradores. Em Goiânia, até pela tradição, a empresa registra o seu maior faturamento. No Nordeste, a atuação ainda é modesta, com exceção do Estado do Maranhão, onde já

conta com 26 lojas. A Região Centro-Norte, que agrega Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Amazonas e Roraima, é a bola da vez, afirma José Carlos. “É muito bem localizada logisticamente e é a principal região do País em termos de crescimento, porque ainda há muito a ser explorado.”

Integrar os canais de vendas e aumentar a produtividade são, atualmente, os dois maiores desafios do varejo, na visão da rede Novo Mundo. Como parte de seu forte esquema de comunicação com os clientes, a empresa lança este mês um aplicativo que vai oferecer compras mais rápidas e frete grátis. Embora tenha vários Estados mapeados, os estudos de viabilidade sinalizam que o caminho, neste momento, é a revitalização das lojas existentes e a implementação de quiosques de telefonia celular. “Só depois de isso tudo ser implementado, voltaremos a expandir, o que deverá ocorrer a partir do segundo semestre de 2019”, explica o diretor nacional de operações da Novo Mundo.

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BITCOIN WORLD CONGRESS & EXPO >>>

O QUE ESPERAR DO BITCOIN? Fotos: Divulgação

Especialistas em moedas criptografadas e em investimentos darão a resposta no Bitcoin World Congress & Expo, que se realizará em julho deste ano, em São Paulo.

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Este é o momento adequado para aprofundar o conhecimento sobre esse tipo de moeda, que já é considerado o meio de pagamento do futuro.

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Bitcoin World Congress & Expo é mais uma iniciativa do Grupo Eletrolar, organizador da Eletrolar Show, a maior feira de eletroeletrônicos e tecnologia da América Latina, que reúne as maiores marcas e importantes nomes da indústria e do varejo dos dois setores. O evento, com congresso e exposição, vai abordar a utilização e o universo das moedas criptografadas. Será realizado em 25 de julho deste ano, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Especialistas em bitcoin e em investimentos darão um amplo panorama sobre as moedas digitais e as oportunidades que podem propiciar no mundo dos negócios. Serão debatidos temas como a valorização do bitcoin, aceitabilidade e utilização no varejo, oportu-

nidades de negócio, investimento, rentabilidade, segurança, regularização e moedas que se seguirão a ele. Na área de exposição, haverá um histórico sobre as moedas virtuais. Em 2017, o bitcoin valorizou 1.378%. Em dezembro do mesmo ano, os primeiros contratos futuros baseados em bitcoin começaram a ser negociados na Bolsa de Opções de Chicago (CBOE, na sigla em inglês). Este ano, a Nasdaq deve lançar contratos futuros de bitcoin. São duas vitórias, uma vez que a entrada das moedas nas bolsas de valores garante o afluxo de capitais por parte dos investidores e dos grandes fundos. MENOS TAXAS Há 10 anos, pouco se falava da moeda protegida com criptografia, que então surgia no mundo digital, mas sua alta valorização, no ano passado, mobilizou todo o mercado e motivou a criação do Bitcoin World Congress & Expo. “Este é o momento adequado para aprofundar o conhecimento sobre esse tipo de moeda, que já considerado o meio de pagamento do futuro”, diz o presidente do Grupo Eletrolar, Carlos Clur.

Com o mercado global ligado nas plataformas digitais, é importante um contato mais estreito com o mundo das moedas criptografadas. Há aspectos polêmicos, que geram discussões e que podem afetar o sistema financeiro, como, por exemplo, a possibilidade de transferência de bitcoin entre pessoas ou empresas sem o intermédio dos bancos, o que implica taxas menores e maiores lucros nas transações. Pagar menos taxas no caso de transações é uma aspiração do mercado global, que estuda uma possível aplicação do blockchain, tecnologia que está por trás do bitcoin, para baratear as operações. “O assunto é complexo, pode provocar grandes mudanças no sistema financeiro e até apontar novos rumos para o setor, como será debatido no Bitcoin World Congress & Expo”, comenta o presidente do Grupo Eletrolar.

Com o mercado global ligado nas plataformas digitais, é importante um contato mais estreito com o mundo das moedas criptografadas. eletrolarnews

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LANÇAMENTO >>>

NOVA RELAÇÃO ENTRE DRONE E USUÁRIO DJI chega a São Paulo e lança seu drone mais portátil, com 430 gramas e câmera 4K. 152

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mpresa de drones para uso civil e em tecnologia de imagens aéreas, com operações nas Américas, Europa e Ásia, a DJI lançou este mês, em São Paulo, o drone Mavic Air, o mais portátil criado por ela – pesa apenas 430 gramas. Os braços e as hélices dobráveis são guardados rente à estrutura aerodinâmica, tornando-o tão compacto que seu tamanho, quando dobrado, é quase o de um smartphone moderno. Todos os aspectos da câmera do equipamento foram desenhados para obter o desempenho máximo. Seu braço servomecânico de três eixos fica suspenso por amortecedores para reduzir a vibração, proporcionando proteção superior e imagens mais estáveis. A câmera abriga um sensor CMOS de 1/2,3” e uma lente de abertura f/2.8 com uma distância focal de 24 mm, equivalente a 35 mm, para tirar fotos e fazer vídeos de alta qualidade. O Mavic Air fotografa imagens nítidas de 12 megapixels utilizando novos algoritmos HDR. Possibilita capturar imagens aéreas


do nascer ao por do sol e filma vídeos em 4K a 30 fps, com taxa máxima de bits de 100 Mbps. É o primeiro da empresa com um slot de cartão microSD adicional com 8 GB de armazenamento integrado, para salvar fotos e vídeos no equipamento. A porta USB-C facilita a exportação das imagens captadas. CAPTURA MAIS FÁCIL Desenvolvido para viajantes e entusiastas da vida ao ar livre, o dispositivo irá mudar a relação entre o drone e o usuário, diz Cinzia Palumbo, gerente sênior de marca da DJI. “Ele herda os melhores recursos da icônica série Mavic da DJI, com uma câmera 4K para obter uma qualidade de imagem superior, novos modos

QuickShot e Smart Capture, para captura mais fácil e inteligente de fotos e vídeos, e Flight Autonomy 2.0 com sistema de assistência de pilotagem avançada.” O tetracampeão brasileiro de paracanoagem, Fernando Fernandes, cujo contato com a DJI é de longa data, utilizou o Mavic Air para registar imagens na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. “Tive a oportunidade de usar o equipamento na minha recente viagem a Foz do Iguaçu, e o resultado foi sem igual. Com a portabilidade do aparelho, pudemos pilotar entre as cataratas e fazer incríveis imagens com estabilização em 4K”, conta.

Fotos: Divulgação

Equipamento foi utilizado pelo tetracampeão brasileiro de paracanoagem, Fernando Fernandes, em recente viagem a Foz do Iguaçu, quando pilotou entre as cataratas.

Cinzia Palumbo, gerente sênior de marca da DJI

A distribuidora oficial no Brasil é a Golden, que investiu em uma unidade de negócios exclusiva de atendimento. “Contamos com uma equipe de cinco especialistas focados no portfólio da DJI”, diz David Saadia, CEO da Golden Distribuidora. A empresa disponibiliza certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), manual em português, plugue com selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e assistência técnica autorizada.

Davi Saadia, CEO da Golden Distribuidora

Fernando Fernandes, tetracampeão brasileiro de paracanoagem

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LATIN AMERICA ELECTRONICS >>>

PORTA DE ENTRADA A Latin American Electronics International Trade Show gera opor tunidades comerciais às empresas brasileiras para além das fronteiras locais.

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quarta edição da Latin American Electronics International Trade Show terá mais de 130 expositores, que apresentarão seus produtos aos fabricantes, importadores e distribuidores nacionais e internacionais. O objetivo da feira é aproximar fornecedores do exterior, principalmente da China, da indústria nacional e da América do Sul, abrindo oportunidades para a ampliação dos canais de vendas. Nos estandes, desta que, sobretudo, para eletroportáteis, wearables e acessórios de TI. Como pavilhão internacional da Eletrolar Show e por sua realização em São Paulo, a feira também reforça o papel do Brasil como entreposto de bons negócios entre empresas estrangeiras e fabricantes, importadores e distribuidores brasileiros. “Esse relacionamento traz bons resultados, amplia os horizontes para os dois lados”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento. A Latin American Electronics International Trade Show é uma porta de entrada para negócios internacionais. Como ocorre no mesmo período da Eletrolar Show, muitos expositores desta – que é a maior feira B2B da América Latina de bens de consumo – têm a oportunidade, também, de fazer negócios e trocar experiências com varejistas, representantes comerciais e distribuidores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela.

Com a feira, a indústria latino-americana não precisa mais se deslocar para a Ásia em busca dos principais fornecedores de produtos e insumos.

A Latin American Electronics International Trade Show é uma porta de entrada para negócios internacionais. COMÉRCIO X RELACIONAMENTO O Brasil lidera os investimentos na América do Sul, o que aumenta a relevância do evento, como destacou, no ano passado, Yu Yong, conselheiro comercial do Consulado-Geral da China em São Paulo. Nos últimos anos, o relacionamento comercial entre os dois países teve grandes avanços. “Nosso objetivo, com o apoio aos expositores, é que, a partir da feira, eles possam trocar ideias com colegas brasileiros e ampliar a cooperação entre as suas empresas.” A presença das delegações chinesas em feiras no exterior tem se intensificado. Elas funcionam como uma vitrine para os produtos, comprovam a força produtiva da China, consolidam uma boa imagem e fortalecem o relacionamento e a parceria com os empresários desses países. No ano passado, a Latin American Electronics International Trade Show reuniu muitos fabricantes OEM (Original Equipment Manufacturer) de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Com a realização da feira, a indústria latino-americana, incluindo a brasileira, não precisa mais se deslocar para a Ásia em busca dos principais fornecedores de produtos e insumos. Este ano, a estimativa é que muitos bons negócios sejam fechados durante o evento, principalmente por causa da recuperação mais perceptível da economia brasileira e, também, pela maior confiança que a indústria e o comércio estão depositando no País.

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MERCADO >>>

ENTRE BOLETO E

CARTÃO DE CRÉDITO Os clientes das redes Casas Bahia, Pontofrio e Extra, da Via Varejo, já podem dividir o pagamento das compras online entre boleto e cartão de crédito. A opção entrou em testes no último mês de fevereiro e vale para transações acima de R$ 150. A aprovação dos pedidos foi 50% maior nessa modalidade, na comparação com os pagamentos via boleto, e 10% maior em relação aos feitos com cartão de crédito. Algumas empresas, como a Netshoes, já adotam a prática.

PIM FATURA MAIS DE R$ 81 BILHÕES EM 2017

BRASILEIROS NA INTERNET A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de 2016, divulgada no final de fevereiro, apontou que o Brasil tinha, em números absolutos, 116 milhões de usuários de internet naquele ano. Pela primeira vez, o IBGE estimou não só quantos brasileiros usam a internet, mas também quais são as atividades mais populares na rede: no país do WhatsApp, 94,5% afirmam que se conectam para trocar mensagens por meio de aplicativos. Assistir a vídeos em plataformas como YouTube e Netflix aparece na segunda colocação, com 76,4% das respostas, enquanto chamadas de voz e vídeo vêm em seguida, com 73,3%. As opções indicadas pela pesquisa não se excluem, ou seja, a mesma pessoa que respondeu que usa a internet para trocar mensagens pode também ter dito que assiste a vídeos. Por isso, os percentuais somam muito mais que 100%. Na mesma pesquisa, o instituto destaca que 41,1 milhões de pessoas ainda não têm aparelho próprio para uso pessoal, o que representa 22,9% da população de 10 anos ou mais. A justificativa mais citada para não ter o eletrônico, apontada por 25,8% das pessoas, foi o preço.

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O Polo Industrial de Manaus - PIM registrou faturamento de R$ 81,7 bilhões em 2017, o que equivale a um crescimento nominal de 9,41% em relação ao montante obtido em 2016 (R$ 74,7 bilhões). Em dólar, os US$ 25,58 bilhões alcançados no ano passado significaram um acréscimo de 16,62% na comparação com o ano anterior (US$ 21,93 bilhões). Na moeda americana, também houve aumento de 6,54% no volume de exportação, na comparação entre o total de 2017 com o de 2016. Com R$ 23,7 bilhões (US$ 7,43 bilhões) faturados no ano, o Polo Eletroeletrônico foi o maior responsável pelo resultado global de faturamento do PIM, respondendo por 29,02% do total. Em seguida, vêm os segmentos de bens de informática, com participação de 20,34%; duas rodas, com 13,30%; e químico, com 12,06%.


VAREJO DEVE ABRIR 20,7 MIL LOJAS EM 2018 O varejo deve mostrar em 2018 o melhor resultado de abertura de lojas dos últimos cinco anos, de acordo com levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CNC. A previsão é de 20,7 mil estabelecimentos. Contribuem para isso fatores como inflação baixa, queda nos juros ao consumidor e os sinais de reativação do mercado de trabalho. Se confirmado, será o melhor saldo positivo desde 2013 (36,4 mil). No varejo brasileiro, a CNC estima que há em torno de 3,9 milhões de estabelecimentos comerciais considerando lojas com ou sem vínculo empregatício. Em 2017, o saldo entre aberturas e fechamentos ficou negativo em 19,3 mil unidades, 82% menor do que o de 2016. O saldo positivo deste ano será um sinal de que a reação na demanda começa a influenciar positivamente a economia real.

BLOQUEIO DE CELULARES PIRATAS Começou no dia 22 de fevereiro último, a primeira fase do bloqueio de celulares piratas no País, medida anunciada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2017. Ela afeta aparelhos que não têm o IMEI (número de identificação único de cada celular) registrado no banco de dados da GSMA (associação que representa operadoras de redes móveis).Noperíodoinicial,quemhabilitar celulares irregulares no Distrito Federal e em Goiás receberá a mensagem de que o aparelho não poderá mais acessar a rede das operadoras a partir de 9 de maio. Essa decisão não afeta dispositivos que foram habilitados antes de 22 de fevereiro deste ano, mesmo que eles sejam irregulares. O objetivo da Anatel é impedir a comercialização de aparelhos que apresentam risco à saúde do usuário, como aqueles que possuem grande quantidade de chumbo ou não têm um limite de radiação eletromagnética. O bloqueio não impede os consumidores brasileiros de comprarem celulares importados de outros países, desde que eles tenham um número IMEI válido.

A MAIS INOVADORA DA AMÉRICA LATINA

A rede Magazine Luiza foi eleita pela revista americana Fast Company, do segmento de tecnologia, como uma das mais inovadoras da América Latina. O histórico de inovação da companhia começou em 1992, ainda sob a direção de Luiza Helena Trajano, quando foram criadas as lojas eletrônicas, pontos de venda sem estoque e sem mostruário, onde os produtos eram apresentados aos clientes por meio de fitas de videocassete em televisores. Foi a primeira, também, a lançar um social commerce, o Magazine Você, mas sua maior virada digital se deu com o Luizalabs, laboratório de inovação, lançado em 2012. Grande parte da estratégia da empresa está na internet. Um terço de seu faturamento vem das vendas online. Em 2017, seu lucro líquido foi de R$ 389 milhões, uma alta de quase 350% ante o ano anterior.

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ELECTRONICS HOME >>>

GRANDES MARCAS VÃO EXPOR NA ELECTRONICS HOME A nova feira do mercado argentino vai reunir grandes empresas, entre elas Whirlpool, Alladio, Liliana, Rayovac e Someco. 158

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A

primeira Electronics Home, feira de negócios que vai apresentar novas tecnologias e produtos para o lar, desperta forte interesse de grandes empresas e marcas. Será realizada entre os dias 30 de julho e 1º de agosto próximos, no Centro Municipal de Exposições, em Buenos Aires, Argentina, e já está com fila de espera. O número de empresas que querem expor superou as expectativas. O evento contará com um portfólio de 15 categorias de produtos: eletrodomésticos, televisores e home theaters, bem-estar, LED e iluminação, áudio e vídeo, TI, computadores e acessórios, brinquedos e jogos, eletroportáteis, cuidados pessoais e beleza, utensílios domésticos, telefones celulares, decoração, tecnologia wearable e automotivos. Esse conjunto torna a feira o showroom mais completo para a indústria e o varejo. Respaldada pela experiência do Grupo Eletrolar – que há 13 anos realiza a Eletrolar Show, a maior feira de negócios da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares e TI –, a feira da Argentina vai estimular o contato direto e o diálogo entre os compradores e os principais executivos das indústrias. Os principais varejistas, importadores e distribuidores já confirmaram presença.

EVENTOS PARALELOS Durante a Electronics Home, serão realizados dois eventos. Um deles é o congresso que vai abordar temas importantes para o segmento, como marketplace, e-commerce, tendências em produtos, estilo de vida, bem como anseios e comportamento do consumidor, que deseja ter uma boa experiência de compra. Terá a participação de especialistas em consumo, economistas e de executivos da indústria e do varejo. O outro é o Bitcoin World Congress & Expo, que vai apresentar cases da moeda virtual e de varejistas que já trabalham com ela, além de debater o universo das criptomoedas. Especialistas convidados irão tratar da relação dessas criptomoedas com as diversas tecnologias que vêm sendo introduzidas no varejo e que dão ao consumidor a possibilidade de escolher o canal no qual ele quer fazer a compra, de acordo com sua conveniência. Entre as empresas que confirmaram participação na Electronics Home, estão Whirlpool, Alladio, Liliana, Sodastream, Senior, Rayovac e Someco Electronics, Energy Safe, Olmo Bikes, Kioto, Candy e Semikon. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site electronicshomeargentina.com.

BOM MOMENTO A Argentina está em um bom momento para a realização de uma feira de grande porte. No ano passado, a economia do país cresceu 2,8%, de acordo com o Indec, instituto estatal de estatísticas. Para este ano, a previsão é que chegue a 3%, inclusive porque o presidente Mauricio Macri conseguiu aprovar reformas importantes para o desenvolvimento econômico e social do país, como a tributária e a da previdência. “Esta é a hora certa para investir numa feira como a Electronics Home, que vai estimular os negócios não só na Argentina como em todos os países vizinhos”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar.


MOVIMENTO >>>

POSITIVO TECNOLOGIA GPA

O Grupo Pão de Açúcar anunciou, em fevereiro último, mudanças na direção da Via Varejo. Peter Estermann, que era o presidente-executivo da unidade de móveis e eletrodomésticos da rede, assumiu a presidência-executiva no lugar de Ronaldo Iabrudi, que passou a ser copresidente do conselho de administração. Para o lugar de Peter, o GPA indicou o executivo Flávio Dias.

Luís Vissotto assumiu a diretoria corporativa de grandes contas da Positivo Tecnologia. O atendimento à SMB e a canais continua a cargo do diretor Vicente Soares, que está na empresa desde 2009. Luís é engenheiro de computação, com especializações no Brasil e no exterior em marketing e gestão de clientes. Tem mais de 20 anos de experiência no setor, com passagem por empresas como Intel, Lexmark, Samsung e HP, entre outras

Gissela Franke Colombo Berlaver assumiu a presidência no lugar de seu pai, Adelino Colombo, fundador da empresa há seis décadas. Ele segue na presidência do conselho de administração. Bacharel em direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Gissela foi gerente do serviço de atendimento ao cliente da Lojas Colombo por 25 anos e agora vai investir na criação de uma plataforma de marketplace com foco no mercado nacional.

Marcelo Beccari é o novo CTO do Mercado Eletrônico. O executivo iniciou na empresa como desenvolvedor, em 2005. Formado em ciência da computação por Faculdades Adamantinenses Integradas, Marcelo passou pela Zanthus, onde atuou como desenvolvedor de software. O cargo era ocupado por Ricardo Pardini, que se mudou para Amsterdã, onde atua como consultor da companhia.

SONY

MOTOROLA

Sergio Buniac, presidente da Motorola para a América Latina, agora também comanda a marca na Europa. Em 2007, ele assumiu a gerência-geral no Brasil. Em 2011, passou à liderança do Cone Sul e, um ano depois, foi promovido a presidente para a América Latina. Graduado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica de São Paulo (Poli-USP), fez pós-graduação na FGV e MBA na Universidade de Chicago (EUA). 160

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Simone Camargo é a nova diretora de marketing da Midea Carrier e se reportará ao CEO Brasil, Felipe Costa. Formada em engenharia de alimentos, a executiva tem pós-graduação em administração pela FGV, MBA em marketing pela Fundação Dom Cabral e extensão na Kellogg Community College, dos Estados Unidos. Simone tem mais de 25 anos de experiência em marketing e em produto e atuou em grandes corporações multinacionais.

MERCADO ELETRÔNICO

LOJAS COLOMBO

O diretor-presidente da Sony, Kazuo Hirai, deixou o cargo em fevereiro último, após seis anos de trabalho. De acordo com o comunicado da empresa, para o seu lugar foi escolhido o diretor-financeiro, Kenichiro Yoshida. Kazuo assumirá a presidência do conselho de administração. As mudanças passam a vigorar a partir do mês de abril.

MIDEA CARRIER

SAP

Jaime Müller, que ocupava o cargo de VP sênior de vendas para indústrias estratégicas, é agora COO da SAP Brasil, no lugar de Theo Pappas, que assumiu nova função na SAP Latin America. Ele responde diretamente à presidente da empresa, Cristina Palmaka. Graduado em administração pela PUC-SP, tem pós-graduação pela ESPM e mestrado em marketing pela USP. Também cursou gestão de negócios no INSEAD (França).

ALCATEL

Manuel Carriedo assumiu o cargo de diretor geral de vendas da Alcatel para a América Latina, após seis anos de atuação como diretor de operações da região. O executivo tem vasto conhecimento e experiência na indústria de telefonia móvel, onde ocupou cargos relativos às operações e à estratégia de produtos.

INGRAM MICRO

Diego Utge deixou a presidência da Ingram Micro Brasil para assumir o comando da distribuidora na Índia. Em seu lugar, assumiu Luís Lourenço, que começou na Ingram Micro Portugal em 2001, passou pela Espanha e pelo Brasil (de 2006 a 2010), e retornou à operação brasileira em 2016, onde vinha ocupando o cargo de diretor de advanced solutions e desenvolvimento de novos negócios. Diego chegou à Ingram Micro em 2002.

IBM BRASIL

Tonny Martins, que liderava a IBM México desde outubro de 2016, é o novo presidente da empresa no Brasil, no lugar de Marcelo Porto, que passa a ser VP de cloud na América Latina. Há 27 anos na companhia, onde entrou como estagiário, Tonny ocupou posições de liderança no País e no exterior. Entre 2011 e 2013, em Shangai, China, assumiu a organização de delivery da divisão global de consultoria, respondendo pela operação em cerca de 150 países.






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