Revista Eletrolar News - Ed109

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Ano 17 - nº 109 – 2015

REVISTA DE NEGÓCIOS PARA A INDÚSTRIA E O VAREJO DE ELETROELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, CELULARES, MÓVEIS, UTILIDADES DOMÉSTICAS E TI

MERCADO DA COMPUTAÇÃO All-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas

DOSSIÊ: IMPRESSORAS Um modelo para cada necessidade

SEGMENTO DE SEGURANÇA Negócios crescem 10% ao ano

PERFIL DO VAREJO ZENIR: mais de 40 lojas no Ceará


INFINITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

Maior feira de negócios da América Latina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, móveis, TI e UD PERFIL DO VISITANTE Grandes varejistas Médios varejistas Pequenos varejistas Indústria E-commerce Importadores Distribuidores Atacadistas Home centers Lojas de departamento Mercado institucional

CATEGORIAS DE PRODUTOS 13% 15% 11% 15% 9% 4% 4% 4% 3% 2% 10%

PÚBLICO Compradores / Gerentes de compras 43% Presidentes / CEO’s 9% Diretores 16% Executivos de vendas 15% Supervisores 15% Imprensa 2%

Celulares & Telecom Portáteis Linha Branca Linha Marrom TI / Computadores & Acessórios Áudio & Vídeo Cuidados Pessoais & Beleza Bem-estar & Fitness Utilidades Domésticas Ferramentas Decoraçâo Tecnologías Vestíveis Brinquedos & Games Automotivo Instrumentos Musicais

15% 15% 13% 11% 10% 9% 4% 4% 4% 3% 2% 2% 3% 3% 2%

REGIÃO DO PAÍS Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

60% 16% 11% 8% 5%


COMO FOI A EDIÇÃO 2015 400

Expositores

700

Marcas

+10mil

Produtos Compradores que decidem por

26mil PDV’s 2500

CEO’s

36mil m2 de área

29 mil

Visitantes qualificados

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11

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SUMÁRIO

ELETROLAR NEWS // EDIÇÃO 109

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EDITORIAL 11ª ELETROLAR SHOW

36

MATÉRIA ESPECIAL Segurança

56

CONECTIVIDADE Smart Home

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ENTREVISTA 64 Alberto Serrentino

MATÉRIA DE CAPA

DOSSIÊ

MERCADO DA COMPUTAÇÃO All-in-one e 2 em 1 esquentam as vendas. Gamers preferem os desktops.

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LINHA BRANCA

LAVADORAS DE ROUPA 14% da classe C quer comprar uma máquina nos próximos seis meses.

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PERFIL DO VAREJO Zenir: mais de 40 lojas no Ceará.

14

Eletrolar News

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68 Impressoras

LANÇAMENTOS 72 Philips 74 Samsung Coreia 86 Produtos

EVENTOS

78 Pesquisa Abradisti 80 8ª FIAM – Feira Internacional da Amazônia

VAREJO

90 Notícias do setor

ARTIGOS Abrasa Eletros

92 93 94 FecomercioSP 95 Abradisti





EDITORIAL

A

tecnologia, que tantos benefícios trouxe para a economia, tem o grande mérito de reinventar os produtos, criar novos desejos e oportunidades de negócios. Do primeiro desktop até o híbrido, tão em voga nos dias atuais, o mercado passou por ciclos e até foi prevista a saída de linha de alguns produtos, mas a tecnologia manteve todos vivos e, o que é melhor, com nichos específicos de público para cada um deles, como pode ser visto na matéria de capa desta edição. Um mercado que também caminha a passos largos, com média de crescimento anual de 10%, é o de segurança patrimonial. A justificativa é clara: os habitantes das grandes cidades, imbuídos de um sentimento de insegurança, investem cada vez mais em dispositivos que lhes garantam ambientes seguros. As câmeras de vigilância, como mostramos nesta revista, têm a maior participação de mercado, 46%, sendo o Sudeste o maior consumidor. Mais uma categoria, a das lavadoras, se movimenta para estimular as vendas e aumentar a sua relevância para o segmento de linha branca. Como 41,3% dos lares do País não têm o produto e 14% dos consumidores da classe C pretendem comprar um nos próximos seis meses, as empresas, se valendo da tecnologia, ampliam a oferta de lavadoras com preços mais baixos, que economizam água e energia, bem como de itens compactos, adequados aos imóveis modernos. Nesta edição, também trazemos: os resultados da 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, realizada pelo IT Data e divulgada pela Abradisti; o perfil da Rede Zenir Móveis e Eletros, empresa genuinamente cearense; as novidades em ar-condicionado, apresentadas pela Samsung na Coreia; e outros assuntos de interesse do nosso setor. No Dossiê, destacamos as impressoras, produtos importantes da categoria de periféricos.

EXPEDIENTE - ANO 17 - Nº 109 Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora-chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) - leda@editoracec.com.br Chefe de Redação - Neusa Japiassu - redacao@editoracec.com.br Repórter - Igor Carvalho - igor@editoracec.com.br Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês Caravaggi Fotógrafos: Roberto Assem e Studio Thiago Henrique Direção de Arte - Bianca Oddone, Fernando Gouvea e Mariela Ponce Coordenadora de Marketing - Carolina Figueiredo Gerente de Marketing Internacional - Roberta Zogbi Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana Lopes Publicidade - Claudia Clur, Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Andréa Soares e Valquiria Macedo Gerente Operacional - Marcus Ferrari Capa - Ana Maria Castro-Medivil Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Rua Luigi Galvani, 42 – 5º andar CEP 04575-020 - São Paulo - SP Tel: (55 11) 3035 1030 Fax: (55 11) 3035 1034 www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Av. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABA Tels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / 8737 www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar ELETROLAR NEWS é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. ELETROLAR NEWS não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Impressão: PROL Editora Gráfica

Bons negócios!

Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE:

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Eletrolar News



MATÉRIA DE CAPA

UM COMPUTADOR PARA CADA NECESSIDADE O mercado de informática se reinventa. Depois dos desktops e dos notebooks, vieram os all-in-one e os híbridos, equipamentos que hoje dão forte suporte para o segmento. As categorias mantêm uma convivência amigável, apesar da concorrência, mas será que todas sobreviverão? Provavelmente sim, até porque as necessidades dos usuários variam de acordo com as oportunidades e situações do mundo moderno. Leda Cavalcanti

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O

s equipamentos all-in-one e os conversíveis, também chamados de híbridos, escaparam dos sobressaltos que afetaram outros produtos este ano. A categoria dos híbridos cresceu cerca de 400% e ajudou a conter as quedas no segmento de informática. De janeiro a agosto de 2015, ela detinha 4,2% de participação no volume dos computadores comercializados, ante 0,6% no mesmo período de 2014. Os all-in-one, por sua vez, têm volume de vendas no varejo já equiparado ao dos desktops tradicionais. As duas categorias são seguidas pelos notebooks, que ainda respondem pela maior parte do mercado, com participação de 59% no faturamento, de janeiro a agosto deste ano, contra 57% em igual período de 2014. Os desktops, que representavam 11% do faturamento, caíram para 10%, segundo a empresa de pesquisas GfK. As empresas percebem, hoje, aumento expressivo da demanda pelos 2 em 1. “São a grande inovação do mercado de PCs”, diz Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo. “Reúnem a mobilidade do tablet com a produtividade do notebook”, atesta Raquel Martins Braga, gerente de marketing para consumidor final da Dell Brasil. No caso do all-in-one, a estética e os recursos são grandes atrativos. “É um sucesso de vendas, oferece uma tecnologia que agrega valor, servindo tanto para uso doméstico quanto comercial” afirma Lívia Macedo, especialista de informática da LG Electronics no Brasil. O formato integrado dos all-in-one se adequa muito bem à decoração dos ambientes e ocupam menos espaço, mas neste momento ainda enfrentam um forte adversário. “As maiores oportunidades de negócios estão no segmento de notebooks, ainda os mais procurados pelos brasileiros”, diz Anderson Kanno, diretor de marketing

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MATÉRIA DE CAPA

Fotos: Divulgação

Luiz Sakuma, gerente sênior

de produtos da Lenovo

Raquel Martins Braga, gerente

de marketing para consumidor final da Dell Brasil

A subida da cotação desses produtos ajudou a reduzir as vendas dos desktops, mas não decretou o seu fim. “Nenhum tipo de computador está fadado à extinção, o mercado sempre se reinventa, os all-in-one e os notebooks híbridos são exemplos disso”, diz Maurício Roorda vice-presidente de marketing e produto da Positivo Informática. A favor do desktop está o mercado de gamers. “Esse direcionamento ocorre pela capacidade de expansão do produto e do potencial de processamento exigido por jogos mais complexos, que muitas vezes só é atingido na plenitude em um desktop, com o auxílio de recursos como placas de vídeo de última geração e processadores com capacidade superior aos de produtos móveis”, explica Raquel.

ESTÍMULO À COMPRA

Lívia Macedo, especialista de

informática da LG Electronics no Brasil

Anderson Kanno, diretor de

marketing da Acer

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Eletrolar News

Vai longe o tempo em que o consumidor comprava às escuras. Hoje, ele pesquisa referências na internet, troca ideias com os amigos e quando chega à loja quer experimentar e conhecer melhor o que vai levar para casa, diz Roorda. “Para otimizar as vendas, o ideal é que os computadores sejam colocados em expositores na frente da loja, em vitrines ou ponta das gôndolas para ganharem maior visibilidade. A degustação, especialmente em tecnologia, é fundamental para efetivar a venda, junto com a disponibilização, ao consumidor, de um profissional capacitado para sanar todas as suas dúvidas.” O magazine é ótimo canal de vendas para o mercado de informática, é o

A categoria dos híbridos cresceu cerca de 400% e ajudou a conter as quedas no segmento de informática. De janeiro a agosto de 2015, ela detinha 4,2% de participação no volume dos computadores

da Acer. A categoria desses produtos registrou, há pouco, o retorno de um importante player ao mercado. “O brasileiro estava pedindo a volta da Vaio. A marca está na cabeça dos usuários pelo design e confiabilidade”, afirma Daniel Bergman, diretor da unidade Vaio no Brasil.

comercializados, ante apenas 0,6% no mesmo período de 2014.

principal destino de compra da categoria neste momento, conta Kanno. “A melhor maneira de alavancar as vendas neste canal é ter uma equipe treinada e bem informada sobre as tecnologias embarcadas nos produtos, além da boa exposição, que é essencial. Os modelos 2 em 1, por exemplo, devem ser expostos de forma a mostrarem a sua flexibilidade e usabilidade. No caso do all-in-one, é preciso destacar que se trata de uma solução completa de computador, para o consumidor não o confundir com um monitor.” Nos varejistas, produtos ligados e com conteúdo interessante chamam muito mais a atenção, e muitas iniciativas podem ser adotadas para otimizar as vendas. A parceria com os canais tem se mostrado essencial para a divulgação e consolidação da categoria, garante Lívia. “Ela tem apresentado excelente desempenho em todos os canais do varejo, inclusive em hipermercados e nos que são online.”

IMPORTÂNCIA DA SEGMENTAÇÃO Segmentar o portfólio é importante para atender às diferentes necessidades, mas



MATÉRIA DE CAPA

Daniel Bergman, diretor da

unidade VAIO no Brasil

Maurício Roorda, vice-presidente

de marketing e produto da Positivo Informática

o varejista deve, por isso, se preparar para orientar o consumidor e efetivar a venda. “Para quem faz edição de vídeos/ imagens de alta resolução, a recomendação é que a máquina tenha processamento (CPU), memória RAM e placa de vídeo mais potentes. Um notebook com essas características trará excelente performance aos que usam planilhas eletrônicas e conteúdo na internet. Usuários que precisam carregar o notebook devem optar pelo mais leve. Quem quer versatilidade encontra nos híbridos as melhores opções. E os que trabalham em lugar fixo ou querem uma máquina única para a família devem escolher o all-in-one”, explica Sakuma. Recentemente, a Dell Brasil divulgou uma pesquisa encomendada ao Ibope Conecta, que mapeou os hábitos de uso e compra de computadores e tablets no Brasil. Segundo o levantamento, os principais atributos buscados pelo consumidor brasileiro são o processador, a

marca e a memória, respectivamente. Ainda segundo os resultados do estudo, 78% dos consumidores consideram o suporte em domicílio um diferencial importante no momento da decisão da compra. A explanação correta, por parte do varejista, mais uma vez pode pesar na decisão do consumidor. O fato é que a segmentação é uma consequência, surgiu devido à procura por equipamentos que atendem a necessidades diversas, partindo das linhas mais básicas até as específicas para o público gamer, bem como para os que precisam de maior flexibilidade de uso e mobilidade ou, ainda, para os que buscam a tecnologia mais avançada. “Olhando pela média do consumidor brasileiro, há um crescente consumo pelo equipamento do dia-a-dia e do home office, prático, acessível para todos os bolsos”, opina Kanno. A seguir, estão os mais recentes lançamentos da indústria da computação.

ACER

R11

A empresa, que tem nos notebooks os seus carros-chefes, oferece na categoria conversível o modelo R11, com tela HD multitouch. “Seu uso permite a experiência completa da praticidade de um tablet e da produtividade de um notebook”, afirma Anderson Kanno, diretor de marketing da Acer. A marca disponibiliza, também, uma linha de equipamentos all-in-one, recém lançada, e outra para o segmento gamer. Em all-in-one, o modelo Aspire Z1, na cor branca, tem design diferenciado e é uma solução integrada que ocupa pouco espaço, conta o executivo. “Ela é muito bem acei-

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AZ1

Notebook Predator G9-591

ta, pois proporciona uma tela maior que a do notebook, facilitando alguns tipos de uso, por exemplo, ver filmes e conteúdos multimídia. Por ser integrado, esse formato permite uma instalação limpa, sem fios ou monitores.” A Acer também oferece produtos específicos para o consumidor gamer. Nesse segmento, tem a linha Predator, com alto desempenho, dotada de recursos de áudio diferenciados e propriedades desejadas pelos usuários. Os equipamentos da linha contam com exclusivo sistema de resfriamento do processador.


Fotos: Divulgação

DELL BRASIL

Inspiron 24 Série 3000

Inspiron 20 Série 3000

A empresa acredita na tendência de multiplicação nos equipamentos utilizados pelos usuários e oferece, no Brasil, uma linha que inclui notebooks, notebooks 2 em 1, ultrafinos, desktops, tablets, computadores all-in-one, thin-clients, workstations e acessórios. “Os usuários tendem a escolher os dispositivos mais adequados a cada circunstância e isso se reflete no portfólio da companhia”, diz Raquel Martins Braga, gerente de marketing para consumidor final da Dell Brasil. O all-in-one é uma aposta muito forte da empresa, que anunciou recentemente dois novos modelos da Série Inspiron 3000. “Os all-in-one Inspiron 20 e Inspiron 24, com versões de 19,5” e 23,8”,

Desktop XPS 8900

respectivamente, combinam alto desempenho com a economia de espaço proporcionada por um chassi compacto e de linhas modernas”, destaca Raquel. Ambos são fabricados no Brasil e equipados com a sexta geração de processadores Intel Core i. Em desktops, disponibiliza o XPS 8900, que tem tecnologia de ponta em sua configuração de fábrica. No entanto, de acordo com a empresa, ele foi projetado para permitir a expansão de suas capacidades de memória, processamento e armazenamento, o que garante um equipamento sempre atualizado às necessidades de cada consumidor, podendo inclusive, ser utilizado por gamers.

LENOVO Tem um portfólio completo, com desktops, notebooks e híbridos até modelos all-in-one. “Destaco, aqui, a nossa linha atual de notebooks, que contempla desde modelos de entrada, como o Idea 100, até os mais avançados e focados em alta performance, como o Y50, lançado no segundo semestre e dirigido ao público gamer”, diz Luiz Sakuma, gerente sênior de produtos da Lenovo. Recentemente, lançou o notebook híbrido Yoga 500, com o qual o usuário consegue até quatro formas de uso, inclusive converter o aparelho para o modo tablet em questão de segundos. O equipamento gira até 360°, tem processador Intel® Core™, design fino, tela multitouch de 14” e teclado retroiluminado em LED. Em all-in-one, o AIO modelo B550 apresenta design inovador e alta performance. O produto está disponível com processadores Core i5 e i7, tem Blu-ray 3D, tela FHD multitouch de 10 pontos, placa gráfica de 2 GB, 8 GB de memória e som JBL. “Este aparelho é uma opção perfeita para quem busca um computador para ficar em casa”, afirma Sakuma.

All-in-one B550

Notebook Y50

Notebook Yoga 500

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MATÉRIA DE CAPA

LG No mercado nacional, a LG Brasil trabalha, atualmente, com novos modelos de notebook UltraSlim, aparelhos de alto desempenho, com design diferenciado e bateria de maior durabilidade, e com a categoria de all-in-one, uma solução 3 em 1, com funções de PC, monitor e televisão, que permite assistir, navegar e jogar em um mesmo produto. “O destaque fica com o primeiro all-in-one com monitor Ultrawide curvo do mundo”, afirma Lívia Macedo, especialista de informática da LG Electronics no Brasil. O modelo 29V950 ganha evidência pela tela de 29’’ IPS Full HD curva em formato 21:9, que proporciona uma experiência imersiva, e pelo design. Conta com a quinta geração do processador Intel® Core™ i7 e TV Digital, e a estrutura fixa da CPU fica no pescoço do monitor. Tem, também, o exclusivo recurso Reader Mode, que reduz em 84% o chamado blue light, que provoca cansaço visual. No portfólio estão, também, os all-in-one 27V750, 24V550 e 22V240. A empresa migrou toda a sua linha de notebooks para UltraSlim, favorecendo a mobilidade, e em outubro lançou o 14U360. “É o mais leve do mercado, pesa 1,4 kg”, ressalta Lívia. O notebook tem tela de 14” HD LED LCD, 19,6 mm de espessura, processador Intel® Celeron® Quad Core, Windows 10 e tecnologia Instant Booting, que permite iniciar o sistema ao se abrir o aparelho. O tempo de espera é de 4,8 segundos. Outros UltraSlim da LG são o 15U530 e o 15U340.

All-in-one Ultrawide Curvo 29V950

LG Note 14U360

POSITIVO INFORMÁTICA

All-in-one Positivo Union

Positivo Duo ZX3060

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Tem investido na ampliação de suas linhas e, recentemente, lançou o all-in-one Positivo Union, que traz como diferencial o acabamento branco. “Isso é inédito no portfólio para essa categoria”, afirma Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da empresa. Lançou, ainda, o Positivo Duo ZX3060, modelo híbrido (notebook e tablet), branco. O Positivo Union, com design moderno e espessura de 3,9 cm, é apresentado com telas de 18,5” e 23,6”. As duas opções de tela LED vêm com tecnologia anti-glare, que ajuda a reduzir o reflexo. A de 18,5” é widescreen HD, com resolução de 1.366 x 768 pixels, enquanto a de de 23,6” é widescreen Full HD, com

resolução 1.920 x 1.080 pixels. Ambos estão disponíveis com processadores Intel Core i de última geração. Híbrido, o Positivo Duo ZX3060 permite alternar as funções de notebook e tablet, ao destacar a tela sensível ao toque de 10,1”. Leve e fino, é fácil de transportar e vem com processador Intel Atom Quad Core e sistema operacional Windows 10. Tem 32 GB de memória Flash, 2 GB de memória RAM, câmeras traseira de 2 MP e frontal VGA, conectividade Wi-Fi e Bluetooth 4.0. “Atualmente, no varejo, temos mais de 180 modelos disponíveis entre notebooks e desktops”, revela Roorda.


QBEX Em seu portfólio, a empresa destaca o all-in-one AX300, com tela de 19,5” LED touch, processador Intel Quad Core, Windows 8.1, câmera de 2 MP, memória DDR3, 2 GB/DDR, 4 GB e HD com 500 GB. Hoje, a QBex tem uma parceria muito forte com a Intel. Em 2012, foi a primeira empresa da América Latina a ser homologada pela Intel para a fabricação local da linha de ultrabooks. A empresa considera que a demanda, nos dias atuais, está voltada aos equipamentos portáteis. Os produtos all-in-one estão tendo alta aceitação, informa a Qbex, pelo fato de serem práticos e ocuparem menos espaço. Além disso, o design tem se mostrado um fator decisivo no processo de compra. All-in-one AX300

VAIO

Vaio Pro13G

Desde outubro último, o mercado brasileiro voltou a contar com os notebooks da marca Vaio®, para uso doméstico e corporativo. Os primeiros equipamentos que chegaram integram a linha Vaio Fit 15F, uma das mais tradicionais do portfólio da marca, com diferenciado design, tela de 15,6” e processadores de quinta geração Intel Core, com alta performance e baixo consumo de energia. São apresentados nas opções branco e preto.

Vaio Z

Inovação e tecnologia de vanguarda estão nos modelos da Vaio, diz Daniel Bergman. “Trazemos, por exemplo, mobilidade à performance de um processador 28 W, com Iris Graphics e bateria com duração de até 15 horas.” O produto tem sistema operacional Windows 10, 1 TB de HD e até 8 GB de memória e saída HDMI. O USB chargin permite carregar smartphones e tablets mesmo com o equipamento desligado.

Vaio Fit 15F

Outro notebook da marca, o Pro 13G, com três portas USB e possibilidade de usar dois monitores com as conexões HDMI e VGA, virá em janeiro de 2016. No mesmo mês, estará no mercado o conversível Vaio Z, que se transforma em tablet. Tem tela de 13,3”, pesa 1,34 kg e vem com caneta Stylus e câmera de 8 megapixels embaixo do teclado, para ser utilizada em modo tablet. “O aparelho abre um grande leque para designers e arquitetos”, afirma Bergman.

Eletrolar News

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11ÂŞ ELETROLAR SHOW

Em 2015, a Eletrolar Show recebeu mais de 29 mil visitantes.

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Eletrolar News


MAIS IMPORTANTE SHOWROOM DE ELETROS SERÁ EM SÃO PAULO As novidades mais importantes para o segundo semestre do próximo ano serão apresentadas na Eletrolar Show, que será realizada de 15 a 18 de julho, na capital paulista. Reserve o seu espaço.

E

Informe publicitário

O mais importante showroom de eletroeletrônicos terá um investimento à altura de sua magnitude. O Grupo Eletrolar, que promove a feira, patrocinará, com passagens aéreas e hospedagem, a vinda de 1.000 compradores. Desses, 800 serão de todas as grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200, da América do Sul – da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela. A estimativa é que 30 mil profissionais da área de compras, que

Fotos: Arquivo

vento que reúne tecnologia e novidades em produtos para o segundo semestre, a Eletrolar Show é a maior feira de negócios da América Latina de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, celulares, móveis, utilidades domésticas e TI. Em um mesmo espaço, durante quatro dias, é nela que a indústria apresenta os seus lançamentos, recebe clientes de todo o Brasil e prospecta negócios, enquanto os varejistas decidem, entre a gama de opções, quais são as mais adequadas para o público que atendem.

Carlos Clur: “Nosso objetivo

é reunir as redes de varejo e os principais players do mercado

para ampliar as oportunidades

de negócios, inclusive com toda a América do Sul.”

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11ª ELETROLAR SHOW

O Grupo Eletrolar, que promove a feira, patrocinará, com passagens aéreas e hospedagem, a vinda de 1.000 compradores. Desses, 800 serão de todas as grandes redes que não têm sede em São Paulo e 200, da

Muitas novidades foram apresentadas nos estandes, este ano.

A Eletrolar Show é plataforma de lançamentos e negócios de todas as categorias de eletros. Os expositores sabem que ela é muito mais que uma grande vitrine, é um showroom de 36 mil m², que apresenta tendências ao mercado e uma oportunidade de entrar em contato com varejistas de diversas regiões do País. Nela, serão expostos produtos das linhas branca e marrom, eletroportáteis, celulares e telefonia, informática, automotivo, refrigeração, bem-estar, fitness, móveis e utensílios domésticos, além de serviços. Em síntese, a feira apresenta produtos e soluções.

800 MARCAS E MAIS DE 10 MIL PRODUTOS Em 2016, a Eletrolar Show, que entra na segunda década de realização, apresentará os significativos números de 800 marcas e 10 mil produtos. Sua forte base está assentada em tecnologia, negócios e relacionamentos comerciais. O contato pessoal entre quem vende e quem compra otimiza o tempo e elimina barreiras comerciais. Estão na feira aqueles que, realmente, querem vender e os que querem comprar. Esse é o seu diferencial e a razão de seu sucesso.

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Eletrolar News

“Nosso objetivo é reunir as redes de varejo e os principais players do mercado para ampliar as oportunidades de negócios, inclusive com toda a América do Sul”, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar. Como evento exclusivamente B2B, a Eletrolar Show se reinventa e amplia as oportunidades para o estabelecimento de novas relações comerciais produtivas e duradouras. “A diferenciação e a produtividade são os desafios do momento. Por isso, aumentamos o investimento, inclusive em marketing e comunicação, para agregar mais valor à feira. Teremos uma grande diversificação de produtos, levando em conta as características de cada região brasileira”, acrescenta Clur. Ao atender diferentes mercados, a Eletrolar Show, a única feira do segmento e a maior da América Latina, chama a

Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai,

decidem por 26 mil pontos de venda em todo o Brasil, visitem a feira, no período de 15 a 18 de julho do próximo ano, no Transamerica Expo Center.

América do Sul – da

Peru e Venezuela.

atenção de um público qualificado. Grandes, médios e pequenos varejistas, fabricantes, importadores, atacadistas, distribuidores, lojas de departamento, home centers, representantes do e-commerce e mercado corporativo visitam a feira anualmente. Os espaços para 2016 já estão sendo comercializados. Reserve o seu lugar. Acesse o site www.eletrolarshow.com.br. Na Eletrolar Show estão os executivos com quem você deve falar e os produtos que você precisa conhecer.

NÚMEROS DE 2015 DA ELETROLAR SHOW • Visitação superior a 29 mil compradores, que decidem por 26 mil pontos de venda, em todo o Brasil. • Mais de 2.500 CEOs • Cobertura de 218 veículos de comunicação • 700 marcas • 10 mil produtos





SEGURANÇA

MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR

O mercado de segurança patrimonial cresce a olhos vistos, principalmente nas cidades mais populosas. Moradores de casas, apartamentos e condomínios, além de empresas, investem cada vez mais em dispositivos que lhes garantam ambientes seguros. Leda Cavalcanti

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Os sistemas com câmeras de vigilância são úteis para monitoramento de ambientes, identificação de intrusos, controle de acesso, segurança de pessoas ou bens e gravação dos acontecimentos como forma de evidência legal. “Sua maior vantagem é a capacidade de intimidação que as câmeras possuem, pois, melhor do que gravar um roubo, é intimidar o ladrão, fazendo-o desistir”, diz o gerente de produtos da Elgin, Helvio Amaral.

Fotos: Divulgação

P

resentes em praticamente todos os locais privados e públicos das grandes capitais, os equipamentos de segurança são, hoje, um escudo para os moradores dessas localidades. O alto número de assaltos criou um sentimento de insegurança que favorece o mercado desses produtos, cada vez mais tecnológicos, considerados hoje como instrumentos essenciais.

Helvio Amaral, gerente

de produtos da Elgin

Rodrigo Venancio Paiva,

gerente de produtos da D-Link

Na realidade, prevenir é melhor do que remediar, mas boa parcela da população ainda não está preocupada em se valer da tecnologia para garantir a sua segurança patrimonial. “Após algum incidente, no entanto, a necessidade de ter proteção ou de se sentir seguro passa a ser mais consciente, e é então que as pessoas procuram soluções”, conta o gerente de produtos da D-Link, Rodrigo Venancio Paiva. Adrian Angelo Roque Salvetti,

Os números do mercado são positivos, com média de crescimento anual de 10%. As câmeras de vigilância têm a maior participação de mercado, 46%, e a Região Sudeste é a maior consumidora da categoria de produtos de segurança. O quadro da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) dá uma visão geral do mercado nacional, que tem muito espaço para o crescimento das empresas do setor.

diretor-geral da Vetti

Christiano Carvalho, diretor da Q-See

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SEGURANÇA

NÚMEROS DO SEGMENTO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA NO BRASIL Evolução do faturamento do segmento nos últimos cinco anos 2010 2011 2012 2013 2014

Bilhões de R$ 3,3 3,7 4,2 4,6 5,1

% 12 9 9 11 9

Média anual de crescimento: 10% Expectativa de crescimento em 2015: 10% Expectativa de faturamento em 2015: R$ 5,6 bilhões Distribuição do faturamento por região • Sudeste – 40% • Sul – 22% • Nordeste – 17% • Centro-Oeste – 16% • Norte – 5%

Principais tecnologias e participação no mercado • Alarmes – 23% • Controle de acesso – 23% • Câmeras – 46% • Detecção e combate a incêndio – 8%

Dados sobre utilização

• No Brasil, cerca de 85% do consumo de equipamentos de segurança eletrônica é originário do setor não residencial (indústrias, bancos, comércio e condomínios).

Novas tecnologias

• Biometria por rede de veias • Câmeras Full HD • Softwares inteligentes

Empresas e empregos

• 22 mil empresas • 220 mil empregos diretos • 2 milhões de vagas indiretas

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Aos poucos, os itens de segurança, especialmente os do tipo “faça você mesmo”, vão se disseminando pelo varejo, mas as maiores vendas ainda estão no canal especializado. Para a popularização desses produtos, em muito contribuíram os avanços da tecnologia, que os tornaram mais amigáveis, tanto que o próprio usuário pode fazer a instalação sem maiores custos, seguindo tão somente o manual de instruções. “O mercado é bem forte, volumoso, mas há o problema de ter muitos produtos e marcas, inclusive importados, de má qualidade. Sofrem com isso os que trabalham seriamente, pois o comprador sem conhecimento técnico pode se iludir com o que é mais barato, e esse mercado não se regula pelo menor preço”, diz Adrian Angelo Roque Salvetti, diretor-geral da Vetti, empresa que há 18 anos atua no segmento. “Quem vende itens de segurança tem que elaborar muito bem os produtos e fazer um pós-venda profissional”, acrescenta. No varejo, as vendas são crescentes. “O consumidor está se preocupando mais com o assunto e evita produtos sem marca e de origem duvidosa”, conta Tiago Rodrigues, gerente comercial da NetPlus. “As vendas do varejo ultrapassam as das revendas, principalmente quando o produto foi desenhado para

Para a popularização dos produtos de segurança, em muito contribuíram os avanços da tecnologia, que

os tornaram mais amigáveis e de fácil instalação.

O mercado de produtos de segurança cresce 10% ao ano. As câmeras de vigilância têm a maior participação, 46%, e a

EVOLUÇÃO DAS VENDAS

Região Sudeste é a que responde por 40% do faturamento total.

ser instalado com muita facilidade pelo consumidor, pois em tempos de crise isso pode significar até 50% de economia no sistema de segurança”, garante Christiano Carvalho, diretor da QSee. “Nossas vendas aumentaram consideravelmente, apesar de o Brasil não estar em um bom momento econômico”, diz Matheus Rivoli, supervisor de marketing da Multitoc. “A cada mês, fechamos mais parcerias no canal varejo”, informa Claudio Arantes, gerente comercial da VTV Digital. Ações nos pontos de venda se intensificam. “Trabalhamos o sell out dos clientes com forte trade marketing, displays e dispositivos de apresentação dos itens”, diz José Augusto Kaulino, gerente comercial da Leadership. “Investimos em promotores, capacitando-os para atender redes de varejo, home centers e lojas de materiais de construção e também na experimentação de produtos pelo consumidor”, destaca Luciano Madalosso Lopes, gerente de interfonia e monitoramento residencial da unidade de consumo da Intelbras. “Desenvolvemos ações e materiais para conscientizar sobre a importância de prevenir acidentes”, destaca Rafael Andrighetti, gerente de desenvolvimento de negócios da First Alert. A seguir, estão os produtos oferecidos ao varejo.

Matheus Rivoli, supervisor de

marketing da Multitoc

Cláudio Arantes, gerente

comercial da VTV Digital

José Augusto Kaulino, gerente

comercial da Leadership

Luciano Madalosso Lopes, gerente do segmento de

interfonia e monitoramento residencial da unidade de consumo da Intelbras

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SEGURANÇA

D-LINK Seu grande portfólio inclui câmeras IP e storages (gravadores DVR), que garantem a segurança inteligente e permitem o monitoramento do local a partir de aplicativos que podem ser usados em tablets e smartphones. “A grande diferença é que eles independem de servidores ou computadores funcionarem, basta ter uma única câmera IP instalada em casa ou na empresa”, diz Rodrigo Venancio Paiva. Caracterizadas pela qualidade de imagem (algumas gravam em Full HD), gestão e controle de gravação, as câmeras são fáceis de instalar, devido à tecnologia exclusiva Zero Configuration. A DCS-2132L oferece clareza com o HD 720 p, visão noturna com o LED infravermelho e monitoramento 24 horas; a DCS-5020L, também com monitoramento noturno, possibilita customizar as áreas do vídeo; a DCS-942L dispensa qualquer configuração para entrar em uso; e a DCS-930L é uma solução prática e econômica. Outro produto, o DNR-202L, gravador de vídeo compacto para câmeras IP D-Link, tem duas portas USB para armazenamento local usando até 2 HDD externos ou pen drives e capacidade para gerenciar e gravar 24 x 7 sem a necessidade de um PC dedicado. Indicado para casas e pequenos negócios, realiza simultaneamente gravações e visualização em tempo

DCS-5020L

DSC-930L

DNR-202L

real ou a reprodução de vídeo em até quatro canais. Suporta câmeras para gravação de vídeo HD de alta qualidade e áudio com base em alertas de movimento ou programações de gravações.

ELGIN O portfólio de equipamentos para segurança da Elgin apresenta gravadores digitais de vídeo (DVRs), uma linha de câmeras, acessórios como cabos, filtros de linha, luminárias de emergência, refletores e conjunto de telefone com interfone sem fio. “Nossos DVRs estão disponíveis com diferentes quantidades de canais e suportam a conexão de câmeras analógicas, AHD e câmeras IP”, informa Helvio Amaral. Em câmeras, a Elgin conta, atualmente, com analógicas e AHD, com diversas opções de resolução. Em breve, terá também as câmeras IP. O acesso remoto pelo usuário, com exceção das que são IP, é possível através dos DVRs

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Produtos da linha de segurança da Elgin

da marca, por meio de computadores, smartphones ou tablets. Os demais produtos são acessórios utilizados na infraestrutura ou arquitetura das soluções de segurança. Todo o sistema de circuito fechado de televisão, conhecido pela sigla CFTV, tem uma topologia de instalação física

muito simples. É praticamente como instalar um home theater, só que, em vez de conectar caixas de som, conectam-se câmeras. Essa instalação simples possibilita ao usuário gravar e monitorar localmente. Porém, para o acesso remoto, são necessários alguns conhecimentos técnicos de rede IP para configuração dos equipamentos envolvidos.



SEGURANÇA

FIRST ALERT Há muito tempo vendidos nos Estados Unidos, os produtos de segurança contra incêndio e proteção de residências e estabelecimentos comerciais da First Alert chegam agora ao Brasil. “Os detectores de fumaça, fogo e monóxido de carbono são muito eficazes e simples de instalar. Basta fixá-los no teto e eles se mantêm ativos por até 10 anos”, conta Rafael Andrighetti. Os detectores funcionam da seguinte maneira: tão logo a fumaça entra em contato com o produto, rapidamente é ativado um alarme sonoro de alta potência, alertando os moradores do perigo. São dois modelos: o detector de fumaça com alarme de incêndio PR710-6BR e o detector de monóxido de carbono, fumaça e fogo com alarme de incêndio PRC710-6BR. Modernos e compactos, os produtos têm a metade do tamanho de um detector padrão do mercado. Possuem bateria

Detector de fumaça

com vida útil de 10 anos e tecnologia fotoelétrica, concebida para aumentar a eficiência na detecção de incêndios. Incorporam LED sinalizador de ligado, alarme de 85 dBA e botão de teste. O modelo PRC 710-6BR tem como recurso extra a dupla proteção – funciona para detecção de incêndios e para vazamentos de monóxido de carbono.

INTELBRAS Dispõe de amplo portfólio de produtos para residências e segmento corporativo, desde os de simples instalação até equipamentos de segurança profissional. “No varejo, seguindo o conceito “do it yourself” (DIY), ou seja, faça você mesmo, no qual a Intelbras foi pioneira, atuamos com linhas mais simples, voltadas ao consumidor final, que possibilitam a ele instalar e configurar seus equipamentos”, diz Luciano Madalosso Lopes.

EHM 606

FR 200

IV 7010

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Como exemplo, ele cita os kits de monitoramento sem fios (EHM 606 / EHM 608), que não necessitam de cabeamento para até quatro 4 câmeras no monitor de 7” e permitem a visualização das imagens de qualquer lugar, desde que o equipamento esteja ligado a um PC com conexão à internet. Outro exemplo, as fechaduras digitais para controle de acesso por meio de senha (FR 100 / FR 200), alimentadas por pilhas, são de fácil instalação em qualquer porta. A Intelbras também trabalha com videoporteiros, com destaque para o IV 7010, que tem display de 7” e função Siga-me, que encaminha a chamada para um telefone, fixo ou celular, e aciona as fechaduras remotamente. Outros diferenciais do produto são o acabamento de aço escovado no módulo externo e o ajuste de ângulo da câmera no momento da instalação, permitindo o melhor posicionamento para identificar o visitante.



SEGURANÇA

LEADERSHIP Suas duas câmeras IP permitem ao usuário monitorar sua residência ou negócio de qualquer lugar do mundo. “Sem fio, elas são logadas no roteador local e, via internet, o usuário monitora imagem e som. Conta com os recursos de alarme e gravação, tanto no computador como no smartphone”, diz José Augusto Kaulino. Elas também têm LEDs para captar imagens em locais com pouca ou nenhuma luz. As câmeras são a IP Cloud 6141, fixa, e a IP Raptor sem fio 6148/49. Ambas têm os mesmos recursos, mas a 6148/49 pode ser movimentada via aplicativo em 180° na horizontal e 90º na vertical.

6148/49 - IP Câmera Raptor sem fio

Também dispõe de interface para instalação de alarme, pois conta com sensor. De acordo com a Leadership, as maiores vantagens de suas câmeras são a

6141 - IP Câmera Cloud

facilidade de instalação e o baixo custo. Os produtos não necessitam de nenhum outro dispositivo, como o DVR, ou passagem de cabeamento. As duas câmeras possuem slots de cartão mini SD.

MULTITOC Oferece vários modelos de câmeras, DVRs, equipamentos para gravar as imagens, cabos, conectores e videoporteiros. “São produtos para monitoramento, tanto interno quanto externo”, conta Matheus Rivola, cuja empresa está no ramo há mais de 20 anos. Suas câmeras, que variam de 420 a 700 linhas, atuam dia e noite. Através da configuração em um dos DVRs da marca, o usuário pode monitorar, em tempo real, todas as câmeras instaladas em sua casa.

Câmera Sharp

Videoporteiro Compact

DVR Touch

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A câmera Sharp IR60, por exemplo, é digital analógica de alta resolução, tem 420 linhas e LEDs infravermelhos para captar imagens mesmo na escuridão total. É indicada para uso em sistemas de monitoramento. Outro produto, o DVR Touch é Full HD, tem alta qualidade de vídeo para gravação ao vivo e de rede, suporta dispositivos de armazenamento USB e backup de rede e duas entradas SATA. Entre os videoporteiros com os quais atua, o Compact tem tela de 4” colorida, LCD TFT, potência média máxima de 10 W, comunicação viva-voz e volume ajustável. Todos os produtos funcionam com energia elétrica ou através de no-breaks e são fáceis de configurar e instalar, desde que o usuário siga as orientações dos manuais. A empresa, porém, recomenda que a instalação seja feita por uma pessoa qualificada.


NETPLUS Atua com a linha de CFTV IP Premium Dotix, composta por um mix de câmeras e gravadores para segurança patrimonial. “Um dos destaques é a IB8-M221, câmera Dotix com resolução Full HD, lente varifocal de 2,8~12 mm, conexão PoE (Power over Ethernet, que permite usar o mesmo cabo para energia e dados) com o diferencial de canhões de infravermelho, que garantem imagens nítidas a uma distância de até 50 m sem qualquer iluminação”, afirma Tiago Rodrigues. Essa linha de câmeras Dotix possibilita visualizar, gravar e configurar alarmes em circuito fechado de televisão (CFTV). Elas capturam as imagens e enviam-nas através de uma rede, podendo ser acessadas por intranet ou internet. O usuário pode, ainda, utilizar o VMS, um software gratuito que acompanha os equipamentos Dotix. Uma opção similar a essas câmeras, bem econômica, é a ID6-ME136, com resolução HD de 720 p, lente fixa de 3,6 mm, conexão PoE e infravermelho para 20 m. Por utilizarem PoE, as câmeras da NetPlus precisam apenas de um cabo para o tráfego de sinal de dados e de energia elétrica. Não funcionam com pilhas ou baterias. Podem ser instaladas dentro ou fora de casa, pois têm IP66 (Índice de Proteção), uma garantia de que são antivandalismo, à prova d’água e com proteção UV.

Câmera IB8-M221

ID-ME136

Q-SEE Dispõe da solução líder no mercado americano, a DIY (faça você mesmo), composta por gravador de imagem, câmeras de segurança, cabos e fonte de alimentação para todo o sistema. “Temos a solução com duas, quatro, oito, 16 e até 32 câmeras. A proposta é proporcionar vigilância através de imagens 24 horas, de forma passiva (só gravando) ou ativa. As imagens, então, são acessadas remotamente no smartphone, tablet ou computador conectado à internet”, explica Christiano Carvalho.

Identificadas como Kit DIY, as soluções da Q-See foram desenvolvidas pelo seu departamento de engenharia, na Califórnia (EUA), e pensadas para pessoas físicas ou jurídicas, de forma a proporcionar um sistema de fácil compreensão e instalação. A configuração é extremamente simples, e os produtos vêm com um manual para guiar o usuário durante o processo. Toda a alimentação é através da rede elétrica 110 V ou 220 V.

As câmeras para prover as imagens remotamente de qualquer lugar, dia e noite (com infravermelho de visão noturna), devem estar conectadas ao DVR, que é o gerenciador e armazenador. A exceção são as câmeras com tecnologia IP. A empresa não atua com porteiros eletrônicos porque considera que as câmeras, hoje, são mais vantajosas como apoio ao interfone, uma vez que possibilitam gravação e gestão de imagem a distância, aumentando o registro do que acontece no dia a dia do local.

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SEGURANÇA

VETTI Em seu portfólio, há sistema de câmeras de segurança, alarme residencial e linha de automação residencial. “O kit completo Vetti Easycam A-HD é de última geração. Utiliza a tecnologia A-HD, a mais inovadora, pois permite uma imagem digital em alta resolução (720 p). Vem com o iDVR da marca, compatível com as três principais tecnologias existentes no mercado, e acessórios”, conta Adrian Angelo Roque Salvetti. Kit Câmera A-HD 720P 8x4ie

Os kits são apresentados com câmeras IP e analógicas de alta definição. São oferecidos com duas, quatro, oito ou 16 câmeras. Na categoria de alarmes, disponibiliza um kit central, sem fio, com discador telefônico, no-break e saída para sirene, de fabricação própria na unidade de São Roque (SP). O alarme pode se conectar à linha física ou ao smartphone. Conta, também, com sensores de abertura e sensores de presença, ambos sem fio, com controle remoto e sirene. Na linha de automação residencial, oferece o kit Casa Inteligente, para o usuário acender e apagar a luz ou qualquer outro equipamento elétrico, interna ou externamente, com o controle remoto. Cada kit da marca tem login e senha, que possibilitam o acesso ao suporte técnico remoto. As embalagens dos produtos também são autoexplicativas.

Kit Alarme sem fio VS350 Cell

Kit casa inteligente 3 pontos

VTV DIGITAL Oferece uma linha completa de Kits Câmeras (câmera, cabo, fonte e conectores), Kits Pantilt IP com rotação horizontal e vertical e Kits Combo (câmeras, DVR com HD instalado, cabos, conectores e acessórios). “São 11 modelos de Kits Câmeras para uso interno ou externo e oito de Kits Combo completos com duas, quatro, seis, oito, 10 ou 16 câmeras”, diz Claudio Arantes.

Kit Câmera Bullet AHD L42

Kit Câmera Dome AHD L24

Kit DVR AHD 4CHCam

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Com a característica de serem fáceis de instalar e com o conceito “plug and play”, porque vêm prontos de fábrica, os produtos funcionam com energia elétrica. Os Kits Câmeras têm infravermelho para visão noturna, com alcance de 25 metros, e a nova tecnologia AHD, que possibilita melhor definição de imagem. Essa mesma tecnologia está presente também nos Kits Combo. Para monitorar e visualizar as imagens das câmeras através de smartphones, tablets e notebooks, basta uma conexão 3G ou 4G. A empresa atua há mais de 20 anos no Brasil e tem duas unidades fabris, uma em Paraisópolis, em Minas Gerais, e outra em Manaus, no Amazonas.





LINHA BRANCA

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Igor Carvalho

OPORTUNIDADES

PARA AVANÇAR

Presentes em menos de 60% dos lares brasileiros, as lavadoras têm tudo para recuperar as perdas ocorridas neste ano e aumentar a sua relevância para o segmento de linha branca. Mesmo diante de um consumidor que, agora, opta por modelos mais em conta – é o caso das semiautomáticas –, o mercado evoluiu bastante nos últimos anos e já tem condições de disponibilizar, a preços mais acessíveis, versões que economizam água e energia e atendem às rotinas domésticas atuais. Basta o País voltar a consumir para as vendas avançarem.

E

m um ano pouco favorável para o mercado de linha branca, as vendas de lavadoras podem trazer algum alento. O produto não está presente em 41,3% dos lares brasileiros, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada no início de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são de 2014, mas, mesmo assim, revelam que a categoria segue como um dos grandes desejos de consumo das famílias do País, com crescimento de 5,1% no número de domicílios que passaram a contar com esse eletrodoméstico em relação ao ano anterior. Quando comparada a outros segmentos, como o de fogões e geladeiras, presentes em praticamente todas as cozinhas do Brasil, a penetração mais modesta das lavadoras no total de lares evidencia que ainda há um mercado significativo a ser explorado. Apesar da menor disponibilidade de renda para o consumo, o que tem se refletido negativamente nos resultados da

linha branca, as lavadoras são os produtos que vêm sofrendo menos. Segundo a empresa de pesquisas GfK, o volume de vendas desse segmento retraiu-se em 11% na comparação entre o acumulado de janeiro a agosto deste ano e o mesmo período de 2014, desempenho um pouco melhor que o de refrigeradores e fogões, cujas quedas foram de 13% e 16%, respectivamente. Desde 2009 as lavadoras vêm aumentando a sua participação no faturamento da linha branca. Naquele ano, elas abocanhavam uma fatia de 20% e, nos oito primeiros meses de 2015, representaram 29% dos R$ 22 bilhões movimentados no período. Além delas, só os micro-ondas ganharam importância nos últimos cinco anos e, mesmo assim, com participação de apenas um dígito. As perspectivas a curto prazo para as máquinas de lavar também são um pouco mais animadoras. Entre os consumidores da classe C, 14% têm a intenção de comprar uma lavadora

nos próximos seis meses, de acordo com uma projeção da GfK, que ouviu a expectativa de consumo de 1.001 brasileiros. O produto lidera o ranking entre os demais segmentos da linha branca. O que também vem limitando o consumo de eletrodomésticos como um todo é o boom de vendas registrado entre 2001 e 2013 por conta da isenção da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que respinga, agora, sobre o resultado apresentado este ano. O brasileiro tem buscado apenas itens essenciais – o que não significa que o mix da indústria deverá ser reduzido, mas, neste momento, ele compra apenas aquilo que pode pagar. No caso de lavadoras, a GfK observa um crescimento nos modelos semiautomáticos e uma queda nas versões lava e seca. Mesmo com leve aumento no preço médio, a primeira categoria aumentou a sua participação em 3 pp desde 2013, enquanto a segunda manteve-se estável mesmo tendo ficado mais barata.

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Fotos: Arquivo

LINHA BRANCA

Marcio Gonçalves, diretor de

vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos

Adelson Coelho, diretor sênior

da área de Digital Appliance da Samsung Brasil

TENDÊNCIAS

Joana Dias, gerente de produto

da Electrolux

Valter Carvalho, gerente

nacional de vendas da Colormaq

Sergei Epof, gerente-geral

de marketing de produto da Panasonic

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“A redução do IPI teve um papel muito importante nesse mercado. Em 2009, o índice de penetração de máquinas de lavar nos domicílios brasileiros girava em torno de 44%. Com o aumento da renda nos últimos anos, os consumidores estavam migrando para produtos de maior capacidade e preço. Agora, com a retração da economia, o mercado deverá reverter essa migração para equipamentos mais acessíveis”, afirma Marcio Gonçalves, diretor de vendas e marketing da Mueller Eletrodomésticos. Segundo levantamento da GfK, outro segmento que também tem atraído o consumidor é o de alta capacidade. Versões acima de 12 kg já respondem por 30% do faturamento desse mercado – em 2009, sua participação era de 14%, enquanto as lavadoras com capacidade para 9,9 kg ou menos detinham 34%. Hoje, os modelos menores respondem por 13% do valor gerado pelas vendas. “Os brasileiros, por conta do momento econômico e da atual situação hídrica, modificaram seu padrão de lavagem de roupas, valorizando muito mais as lavadoras de alta capacidade. Com elas, é possível lavar um maior lote de roupas, economizando tempo, água e produtos de limpeza”, justifica Joana Dias, gerente de produto da Electrolux. A qualidade da lavagem para diferentes tecidos é uma das principais tendências da categoria, diz Adelson Coelho, dire-

tor sênior da área de Digital Appliance da Samsung Brasil. “Além disso, a economia de água e o menor consumo de energia elétrica também são fatores que devem pautar os demais produtos da linha branca nos próximos anos. Mesmo em um ano desafiador, aumentamos nossa participação no segmento premium e acreditamos que esse resultado positivo está diretamente relacionado às lavadoras front load produzidas por nós, que proporcionam menor consumo de energia e água, quando comparadas aos modelos convencionais.” Para estimular as vendas, os fabricantes apostam em produtos que lavam mais de 10 kg, mas com a “carcaça” compacta, para se adequar ao tamanho dos imóveis de hoje, em ciclos mais silenciosos, que possibilitam a lavagem de roupas a qualquer hora e em diversos modos. Além de praticidade, os brasileiros também já começaram a considerar a economia de recursos naturais na hora de adquirir uma lavadora, informa Valter Carvalho, gerente nacional de vendas da Colormaq. “Temos modelos que reduzem o consumo de água e energia, e vários consumidores já estão aderindo a essa linha de produtos sustentáveis, pagando por isso. No segmento de lavadora automática, ainda não vimos tantos resultados. Porém, na linha de semiautomáticas, fomos mais beneficiados.” Mesmo com um portfólio repleto de opções mais econômicas, do ponto de vista do consumo de água e de energia elétrica, o gerente-geral de marketing de produto da Panasonic, Sergei Epof, condiciona a demanda do consumidor por essas funções ao valor que deverá ser desembolsado. “O que vai sempre existir é uma discussão sobre o quanto a mais ele estará disposto a pagar”, pontua. Para o executivo, design moderno e lavagem a vapor, função existente em versões com secadora, também despontam como próximas tendências (principalmente, quando o consumo recuperar o fôlego). Enquanto o mercado ainda não tem forte apelo para essas versões, conheça algumas das novidades que a indústria disponibiliza e que podem estimular o consumo de lavadoras.


Fotos: Divulgação

COLORMAQ

LCM 15 kg

LCA 15 kg

O portfólio da marca é composto por modelos semiautomáticos e automáticos. Nos dois segmentos, a Colormaq aposta em produtos com grande capacidade, sendo a única do mercado, de acordo com o gerente nacional de vendas da empresa, com uma versão semiautomática, a LCM, de 15 kg – que tem cinco programas de lavagem, retentor de objetos que impede a sua passagem durante a saída de água e capacidade para até um edredom de casal. A segmentação de seu portfólio visa abranger todos os nichos do mercado. “As classes A, B e C procuram lavadoras automáticas, e as classes D e E, buscam as semiautomáticas”, conta Carvalho. Para o mercado topo de linha, traz a Lavadora Automática LCA 15 kg, com oito programas de lavagem, quatro níveis de água, sistema antimanchas, bucha de aço inox, garantia contra vazamentos, filtro de fiapos e proteção da placa eletrônica do painel; e o modelo LCA 11,5 kg, capacidade que corresponde ao maior share de mercado do segmento (31%).

ELECTROLUX A economia de água e de energia está presente em 90% da linha de lavadoras da empresa, que traz essas funções programadas em seu painel, como o modo que reutiliza a água proveniente do primeiro molho e do último enxágue. “A Electrolux foi a precursora no mercado brasileiro ao lançar, em 2006, produtos com esse sistema. Em 2012, inovou ainda mais e colocou no mercado a Ecologic 12 kg, totalmente desenvolvida no Brasil, que conta com o exclusivo Eco Reservatório, tecnologia pioneira de reutilização da água do enxágue para uma nova lavagem”, conta Joana. LTM16

Outra economia que a empresa diz assegurar é a de produtos para limpeza das roupas, por meio da função Addmix, presente na lavadora LTA13 (13 kg), que calcula a quantidade exata de sabão e amaciante que deve ser usada na lavagem. Também no segmento de grande porte, a LTM16 (16 kg) destaca-se pelo motor que não tem correia ou polias, garantindo maior força na lavagem e menor vibração e ruídos – que podem ser ainda menores no ciclo noturno. A Electrolux também se dedica a mode-

LT08E

los compactos. É o caso da lavadora LT08E, de 8 kg, que conta com o modo Diluição Inteligente, que mistura previamente sabão, alvejante e amaciante, antes de entrarem em contato com a roupa.

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LINHA BRANCA

MUELLER ELETRODOMÉSTICOS Lançou este ano o PopTank 5. Segundo Gonçalves, é o maior modelo de tanquinho (lavadora semiautomática que possui esfregador) do mercado, com capacidade para até 5 kg de roupas. Conta com esfregador para limpeza de peças encardidas, quatro programas de lavagem, dispenser para sabão que evita manchas e filtro de fiapos por coluna d`água. Seu design é diferenciado. Além da tampa transparente em verde, tem linhas mais modernas nas cores preto ou branco. A empresa se preocupou também com o lojista ao desenvolver o produto. “Ele é desmontável, proporcionando ganhos de 30% na logística e no transporte”, informa o diretor de vendas e marketing.

Tanquinho PopTank 5

Centrífuga Super

Na linha de lavanderia, a Mueller dispõe de versões automáticas, lava e seca e centrífugas, segmento que foi ampliado pela marca este ano, com o lançamento de quatro modelos, entre eles a versão Super – a de maior capacidade do mercado, com cesto para 22 litros, segundo a empresa. Esse modelo conta com suporte para centrifugar tênis e duas possibilidades de escoamento de água, que pode ser feito por meio de bico retrátil ou mangueira.

PANASONIC Seus modelos de lavadoras trazem duas tecnologias exclusivas: a Econavi, que detecta a quantidade de roupas no cesto e utiliza apenas a quantidade de água necessária para lavá-las, além de aquecê-las para provocar uma reação mais rápida com o sabão, reduzindo em até 8 minutos o ciclo de lavagem; e o sistema DWS, que dispensa o agitador das lavadoras convencionais, retirando a sujeira das peças com o movimento dá água, que ocorre em diversas direções, friccionando umas nas outras. “É um sistema eficiente, que consome menos água e garante melhor eficiência de lavagem”, diz Epof. Além desses diferenciais, a Panasonic aposta em modelos de 16 kg. As lavadoras P3 e G3, nas versões aço escovado e branco, respectivamente, trazem a tecnologia Inverter embarcada, que assegura uma operação silenciosa e sem trepidação, 16 modos de lavagem, painel que indica o tempo restante do ciclo, início programável e acessório especial para o Ciclo Super Delicado, para peças que deveriam, preferencialmente, ser lavadas à mão. Essas características também estão na opção de entrada, a lavadora B3, disponível em branco.

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P3

G3


SAMSUNG Os modelos de lavadoras da marca, entre eles o WF106 e o WF431, têm como diferencial a tecnologia Eco Bubble, isto é, as bolhas ativam o sabão e penetram mais facilmente nas tramas do tecido, lavando as roupas de maneira eficaz mesmo em água fria. As máquinas da Samsung também reduzem o consumo de água devido ao conceito de carga frontal. Podem gerar economia de até 60% no consumo, na comparação com as tradicionais. “Os consumidores estão mais criteriosos em suas aquisições e preferem produtos sustentáveis, robustos e eficazes. A consciência ecológica também está cada vez mais forte na população, e isso se reflete nos itens adquiridos”, explica Coelho. No modelo WD7000, o destaque é o sistema Bubble Shot, que possui dois jatos extras de água, provenientes de dois pontos diferentes do produto. Dessa forma, auxiliam na penetração do sabão antes do enxágue final dos tecidos. Esta lavadora dispõe, também, do sistema Auto Dispense, que armazena o amaciante e o detergente líquido para até 22 dias de uso, liberando-os automaticamente a cada ciclo de lavagem.

WF106

WD7000

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CONECTIVIDADE

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UMA QUESTÃO DE TEMPO Internet das coisas é um segmento promissor no País, e a casa conectada pode se tornar uma realidade antes do que se supunha – ao menos naqueles aspectos que dependem, exclusivamente, do entusiasmo dos consumidores brasileiros.

O

Ministério das Comunicações promete apresentar, até o final deste ano, as diretrizes que nortearão o avanço da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Essa proposta é fundamental para direcionar investimentos na área e precisa ser discutida no timing certo, em sincronia com os países desenvolvidos. Segundo informações da pasta, o Brasil já é o quarto maior mercado do mundo em conexões móveis entre máquinas: são 2,5 milhões de dispositivos que transmitem dados para sistemas sem intervenção humana. A previsão do governo é que esse número ultrapasse 1 bilhão até 2020. Um plano nacional para o segmento é vital para definir aspectos como regulamentação das empresas do setor, tributação de produtos e serviços, requisitos de segurança de dados e ca-

pacitação de pessoas para trabalhar em projetos – definições que recairão, também, sobre aplicações direcionadas ao mercado de bens de consumo. Mesmo com uma qualidade de conexão aquém da satisfatória, o País abraça, cada vez mais, as novas tecnologias. Foi assim com os smartphones e tablets. Será assim quando os lares começarem a se conectar. Uma pesquisa da empresa de pesquisas GfK, apresentada em sua 12ª Conferência Anual, em outubro, dá indícios desse encantamento do brasileiro diante de novos recursos. A consultoria alemã ouviu 5 mil consumidores em cinco nações diferentes. Dos mil brasileiros entrevistados, 57% acreditam que a smart home será a tecnologia que mais impactará a sua vida nos próximos anos – importância que só não é maior do que as inovações relacionadas a paga-

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CONECTIVIDADE

A casa inteligente vai criar diversas oportunidades para o segmento de tecnologia. Estima-se que uma residência de três dormitórios, hoje, dispõe de até 100 itens que podem ser conectados à internet. A conexão pode ser feita com lâmpadas, sensores, itens de segurança – como câmeras, fechaduras e sensores de fumaça (leia mais em matéria desta edição) – e aparelhos relacionados a entretenimento, como é o caso dos televisores e sistemas de alto-falantes. Segundo o estudo da GfK, 92% dos entrevistados declararam conhecer o conceito de smart home. Eles também apontaram aquelas áreas que, na sua opinião, ao se conectarem, vão facilitar o dia a dia. Atrás do segmento de segurança e controle (benefício apontado em 80% das respostas), foram destacados os recursos para entretenimento e iluminação (com 78%, cada), para a saúde (71%) e aparelhos conectados (66%).

28% dos entrevistados não veem nenhuma barreira para conectar sua residência.

Com um mercado se estruturando, a pesquisa também questionou qual o modelo de negócio ideal na percepção desses consumidores. A melhor alternativa, para 61% dos entrevistados, é que as soluções para smart home sejam dadas por um único provedor. No caso dos itens relacionados a entretenimento, o varejo tradicional não aparece na lista, apenas o e-commerce, empatado com os fabricantes, com 13% de participação cada. Na venda de equipamentos de segurança e de iluminação, as lojas figuram na lista, mas abocanham uma fatia menor do mercado, 11% e 10%, respectivamente.

Embora nunca tenha estado tão próxima de se tornar realidade, a smart home, na opinião dos consumidores entrevistados pela GfK, ainda precisam ultrapassar algumas barreiras. Para 36% deles, os preços altos são o principal obstáculo, seguidos pela baixa qualidade da conexão à internet no Brasil, dificuldade ressaltada por 21%. Há, entretanto, consumidores bastante entusiasmados (28%), que não veem nenhuma barreira para conectar sua residência.

Hoje, 2,5 milhões de dispositivos transmitem dados para sistemas sem intervenção humana. Até

NASCE UM NOVO MERCADO

Segundo o estudo da GfK,

mentos móveis (59%), deixando para trás soluções como o carro conectado (56%) e o armazenamento de dados na nuvem (52%).

2020, esse número deve ultrapassar 1 bilhão.

EM BUSCA DE RESPOSTAS Diante de um cenário promissor no horizonte, indústria e varejo se questionam como poderão se beneficiar das oportunidades geradas pela IoT. Há muitos caminhos disponíveis, como mostra o estudo da GfK e como se discute no âmbito do Plano Nacional de Comunicação entre Máquinas (M2M) e internet das coisas (IoT), que vem sendo prometido pelo governo. Sensível a essas demandas e a fim de con-

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tribuir para esse debate, o Grupo Eletrolar promoverá o Smartphone Congress & Expo, entre os dias 18 e 21 de julho de 2016, em São Paulo, no Transamerica Expo Center. Em sua segunda edição, o Smartphone Congress & Expo será realizado simultaneamente à 11ª Eletrolar Show. Juntos, os dois eventos são o maior polo de negócios entre a indústria e o varejo

mobile da América Latina. Já em sua estreia, este ano, o Smartphone Congress reuniu, ao longo de três dias, 26 especialistas, que transmitiram mais de 13 horas de material qualificado, noticiado em 218 veículos de imprensa. A próxima edição já está com as inscrições abertas, e as cotas de patrocínio estão à disposição dos interessados. Participe e apoie esse grande evento, não fique fora desse negócio.



PERFIL

COM SOTAQUE CEARENSE A rede Zenir Móveis e Eletros escolheu o Ceará, seu Estado de origem, como mercado prioritário. Ao se voltar para os consumidores locais, a varejista se destacou e conquistou o posto de importante player regional, posição que assegura a manutenção de seu plano de expansão dentro das fronteiras do território em que atua.

Igor Carvalho Filial do Bom Vizinho Shopping, em Aracati (CE)

A

Zenir Móveis e Eletros é uma varejista genuinamente cearense. Com mais de 40 filiais distribuídas em 35 municípios do Ceará, a estratégia de atuação da empresa, por enquanto, não prevê expansão para além das divisas do Estado. “Estamos consolidando nossa atuação dentro do Ceará, onde ainda existem muitas cidades com potencial para a abertura de novas lojas”, revela Alan Oliveira, diretor comercial de compras da empresa. Por conhecer bem o seu mercado de origem, nos últimos cinco anos a rede cresceu em receita e em número de lojas, mesmo com a chegada de grandes concorrentes do Sudeste

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dispostos a conquistar os consumidores da região, que ascendiam socialmente e ganhavam poder de compra.

mero de lojas, a varejista praticamente dobrou de tamanho, inaugurando aproximadamente 20 unidades desde 2011.

“Não foi fácil manter esse resultado, com a entrada dos grandes varejistas nacionais e regionais no nosso Estado. Para atingir esses números, fizemos grandes investimentos em novas lojas, em melhorias daquelas que já existiam e em publicidade e propaganda”, explica o diretor comercial de compras. Embora não revele números, o faturamento da rede avançou dois dígitos no período. No ano passado, esse crescimento foi de 19% na comparação com 2013. Em nú-

Mesmo diante da falta de otimismo que permeia o mercado de consumo, a Zenir Móveis e Eletros deve encerrar 2015 com resultado crescente, porém mais modesto. A empresa espera faturar 5% a mais do que em 2014 e mantém os planos de expansão para os próximos anos. “Damos como certa a abertura de cinco novas lojas em 2016, que exigirão altos investimentos, pois são grandes – cada uma tem mais de 1.000 m² de área. E o planejamento para


Fotos: Divulgação Unidade de Ubajara (CE)

Filial do Shopping Sobral (CE)

os próximos quatro anos contempla, ainda, a abertura de outras 20 unidades. A nossa expansão está voltada para o crescimento e fortalecimento da rede dentro do Ceará”, conta Oliveira. No total, até 2020, a rede vai abrir 25 novas lojas. O valor previsto para essa ampliação é da ordem de R$ 15 milhões. As novas filiais seguem o modelo da unidade inaugurada em outubro deste ano, com 1.600 m², localizada no Bom Vizinho Shopping, em Aracati (CE).

REVISITANDO O PASSADO O resultado esperado para o faturamento de 2015 mostra que a empre-

sa tem sentido a desaceleração do consumo. Não só pela redução nos programas assistenciais do governo federal, a exemplo do Minha Casa Melhor, mas também pela forte seca que sacrifica o Estado. “Sabemos que os desafios de 2015 foram grandes e que teremos muito trabalho para os próximos anos. Então, temos de ser assertivos nos investimentos que deverão ser feitos, além de buscar maior produtividade em todos os setores da empresa”, diz o diretor comercial de compras, que também é filho do diretor-presidente da rede, José Alves de Oliveira, o Zenir, apelido de infância

utilizado para batizar a empresa que fundou em 1992. No início, quando Zenir abriu a sua primeira unidade em Iguatu – até então, uma revenda consignada de colchões da marca Ortobom, localizada a quase 400 quilômetros da capital Fortaleza (CE) –, a economia brasileira enfrentava um momento de dificuldades como agora, com inflação muito mais elevada e escassez de crédito. Entretanto, essa conjuntura não foi um impeditivo para que o diretor-presidente se empenhasse em fazê-la crescer. “No início, ele viajava de carro até outras

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PERFIL

Empresa espera faturar 5% a mais do que em 2014 e mantém os planos de expansão para os próximos anos.

cidades para comprar eletros das grandes redes e revender em nossas lojas, aumentando a variedade de produtos ao longo dos anos”, lembra o filho. Homem simples e de origem humilde, Zenir trabalha desde cedo. Começou na lavoura ajudando os pais e, aos 14 anos de idade, saiu para estudar e trabalhar na loja de eletrodomésticos de seu tio, em Iguatu, conciliando, sempre, escola e trabalho. Sua dedicação lhe rendeu, anos depois, o cargo de gerente, em que adquiriu parte do conhecimento para iniciar a sua própria empresa tempos mais tarde. O processo de expansão da rede Zenir começou dois anos depois da abertura da primeira unidade, com uma segunda filial em Iguatu. A rede buscou novos mercados a partir de 1995, inaugurando uma terceira loja em Campos Sales (CE) e, à medida que se expandia, ampliava o seu mix de produtos – composto hoje por móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, informática, telefonia móvel e utilidades domésticas. Essa diversificação no portfólio de produtos se deu, principalmente, quando a varejista abriu suas duas primeiras filiais no centro da capital do Estado, inauguradas simultaneamente, em dezembro

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de 2003. “Eu e meu irmão, Alex Gomes (que hoje ocupa o cargo de diretor comercial de vendas da empresa), fomos morar em Fortaleza para estudar, e nosso pai decidiu abrir uma loja para que pudéssemos conciliar o conhecimento teórico com o prático. Era o início de uma nova etapa. Com a entrada em um mercado de maior competitividade, a empresa sentiu a necessidade de aumentar o seu mix de eletros, pois precisava oferecer mais opções de compras aos consumidores e, assim, partir para a concorrência. Isso gerou, consequentemente, uma melhora do portfólio das lojas do interior”, relembra Oliveira.

José Alves de Oliveira, o Zenir, diretor-presidente e fundador da rede

DESTAQUE REGIONAL Há pouco, a Zenir, que tem aproximadamente 2 mil colaboradores diretos, foi classificada como a oitava melhor empresa de grande porte para trabalhar no Estado, na sexta edição do ranking realizado pelo Instituto Great Place To Work (GPTW). A rede também está entre as 10 varejistas do Estado que mais contribuem para a arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), segundo levantamento feito pela Secretaria da Fazenda do Ceará.

Alan Oliveira, diretor comercial de compras da Zenir Móveis e Eletros

Evolução do faturamento da rede +19 +18

+5

+13

+10

2011

2012

% Crescimento ano/ano

2013

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2015


Rede conta com quase 100 caminhões e dois centros de distribuição.

crescimento”, conta Oliveira. Além de investir na qualidade do atendimento, capacitando a força de vendas, a empresa tem uma estratégia de marketing que faz frente às campanhas de grandes redes, com presença maciça em diferentes tipos de mídia. Para atrair clientes e potencializar as vendas neste final de ano, a Zenir lança uma megacampanha em que

Número de inaugurações nos últimos cinco anos

34

38

40

2013

2014

45

23 2011

2012

Número de lojas

2015

sorteará 35 caminhões de prêmios. Investe, também, em uma estrutura que a diferencie perante a concorrência, como uma frota própria de quase 100 caminhões e dois centros de distribuição, o que possibilita atender melhor e garantir entregas em até 24 horas. “O interior é um mercado muito disputado. Temos, também, um número considerável de concorrentes”, observa Oliveira.

Varejista pretende inaugurar 25 lojas no Ceará até 2020. Só para o próximo ano, estão previstos investimentos de R$ 15 milhões.

O título evidencia a qualidade do ambiente profissional estruturado pela rede, que se reflete, também, na baixa rotatividade da equipe. No ano passado, 37 funcionários completaram uma década de trabalho e, este ano, serão 40. “Desenvolvemos uma comunicação direta com os colaboradores, que independe de cargo ou função, pois acreditamos que todos podem contribuir com alguma ideia para o

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ENTREVISTA

VAREJO É UM NEGÓCIO DE DETALHES Leda Cavalcanti

Em seu livro “Varejo e Brasil – Reflexões Estratégicas”, Alberto Serrentino apresenta não só um histórico desse setor, como o papel que exerce na economia nacional e seus desafios. “O varejo se constitui em um negócio simples na essência, mas que se torna desafiador e complexo na execução. A competição é ganha dia a dia e loja a loja”, afirma o especialista em varejo, consultor e fundador da Varese Retail. Em outras palavras, como revela nesta entrevista para Eletrolar News, a manutenção da confiança e do posicionamento pressupõe que as promessas da marca sejam cumpridas todos os dias, em todas as lojas e com a mesma consistência.

Simples na essência, mas desafiador e complexo na execução. O que é ser simples no varejo? Alberto Serrentino – A complexidade vem da natureza do varejo: entre um produto e uma transação, há muitos interagindo com muita gente. Isso faz, inclusive, com que, frequentemente, o aumento de escala e de alcance das redes não traga melhoras em produtividade e eficiência, mas complexidade. A simplicidade precisa estar em modelos de negócio, estruturas, processos, na maneira como se executam as coisas, na comunicação e no foco. De que forma isso ocorre? AS – O varejo é feito de muitos detalhes. Loja boa é aquela em que o cliente entende de maneira intuitiva a oferta. É aquela em que a comunicação e a sinalização funcionam. Essas coisas

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podem parecer óbvias, mas não são. É difícil funcionar de maneira redonda, mas quanto mais simples e claro for o processo, melhor será para quem o executa e para o consumidor. Qualquer iniciativa no varejo só faz sentido se levar maior valor ao cliente. É preciso ser direto e claro para não se perder no caminho. Em sua opinião, no varejo não existem commodities, mas há tratamento de commodity. Pode explicar? AS – O varejo é muito mais que um revendedor de mercadorias, ele é um editor de oferta. Qualquer produto pode ganhar valor percebido dependendo do contexto. A forma de coordenar, apresentar e comunicar produtos transforma sua percepção. Execução de produtos em ponto de venda, visual merchandising e boa edição são poderosas formas de gerar valor.

O varejo brasileiro é maduro? AS – O varejo brasileiro é maduro e competitivo. Temos um nível de competição elevado, e boa parte das empresas de varejo relevantes em âmbito internacional está no País, como Walmart, Carrefour, Casino, Leroy Merlin, Saint-Gobain, Zara, C&A, Forever 21, Gap, CVS, Sephora, Sunglass Hut e Amazon. com. As melhores práticas também estão disseminadas. Já há diversas companhias de capital aberto, participações de fundos em empresas de varejo e crescente penetração de franquias, shopping centers e comércio eletrônico. Quais as maiores dificuldades operacionais enfrentadas pelo varejo nacional? AS – Há carências em infraestrutura e de mão de obra, sistema tributário caótico, burocracia, custo de importação, rigidez na legislação trabalhista e


Foto: Studio Thiago Henrique

O varejo é feito de muitos detalhes. Loja boa é aquela em que o cliente entende

de maneira intuitiva a oferta. É aquela em que a comunicação e a sinalização funcionam.

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ENTREVISTA

Nosso varejo é competitivo? AS – O varejo nacional é extremamente competitivo. As empresas brasileiras convivem com restrições estruturais e se confrontam com os maiores e melhores do mundo e, em muitos casos, lideram em produtividade e lucratividade. Entre a chegada do produto ao varejo e a venda ao consumidor há várias etapas. É possível manter o bom atendimento em todas elas? AS – Este é o desafio da complexidade e onde a consistência da execução faz a diferença. No varejo, o mais difícil não é inovar, mas executar as inovações de forma consistente, diariamente e em todas as lojas. É viável as redes terem uma cobertura nacional, respeitando as diferenças regionais? AS – Depende do segmento, do posicionamento da rede e do perfil de concorrência. A extensão, o perfil de cidades, a cultura e o clima demandam adaptações regionais de sortimento e comunicação. A amplitude pode variar. A maior barreira, porém, é a escala de mercado, mas é preciso ter em mente, sempre, que é necessário entender a diferença de hábitos e culturas das regiões. Como o senhor vê a concentração no varejo? AS – A concentração é consequência do amadurecimento dos mercados e

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A tecnologia digital permite ampliar o ambiente da loja. Daqui para a frente haverá crescente convergência entre os canais que são complementares. As lojas

custo de capital. A mão de obra, por exemplo, é um problema crônico brasileiro. Temos um déficit educacional, estamos longe de ter uma educação de base que nivele minimamente as pessoas. Isso é um inibidor da produtividade. O varejo assume o papel não só de treinador de mão de obra, como o de educador.

físicas terão de incorporar maior interatividade e se digitalizarem.

é saudável. Quando se torna consolidação e o mercado fica dominado por poucas empresas, limita-se a concorrência, mas o Brasil está muito longe disso. A extensão geográfica, a concentração de consumo em poucas cidades e a diversidade das regiões geram muitas oportunidades e espaços para empresas regionais e locais. De que forma o varejo digital afetou a loja física? AS – O varejo digital desafia a loja física a se manter relevante, a ser mais eficiente e a gerar valor que o cliente entenda e prefira. A tecnologia digital permite ampliar o ambiente da loja. Daqui para a frente haverá crescente convergência entre os canais que são complementares. As lojas físicas terão de incorporar maior interatividade e se digitalizarem. A construção de modelos de negócios omnichannel é possível a todos os varejistas de eletroeletrônicos? AS – Esta é uma jornada e está em franca maturação. As empresas precisam estar no ambiente digital e se tornar relevantes como operadoras de comércio eletrônico. Iniciativas omnichannel podem incluir visão única

de estoques, possibilidade de consultar e reservar produtos em lojas por meios digitais, compra e troca sem restrição entre canais, comprar online e retirar em loja ou comprar online em lojas. O mais importante é que é preciso evoluir em estruturas organizacionais, governança de canais e no alinhamento entre pessoas. A alta rotatividade que se observa no varejo prejudica uma empresa em quais aspectos? AS – Quanto maior a rotatividade, maiores as despesas com recrutamento e treinamento. Há perda de produtividade, enfraquecimento de cultura e maior dificuldade de criar vínculos com o cliente. O atual cenário fez cair a rotatividade e está ajudando as empresas a investir em seus melhores talentos e a melhorar a produtividade e o serviço ao cliente. De que forma ocorre o crescimento consistente depois que a tecnologia mudou a relação com o consumidor? AS – As decisões têm de ser tomadas balanceando valor percebido e relevância para consumidores, bem como geração de valor sustentável para o negócio. O êxito da estratégia depende da capacidade de conhecer o consumidor-alvo e seus processos decisórios e de executar com consistência os vários elementos que envolvem técnica, ciência, arte e experiência acumulada. Como o senhor vê o futuro do varejo? AS – É irreversível a trajetória de amadurecimento do varejo. Os altos e baixos são atrelados a momentos econômicos. A curva de maturação é mais rápida se forem superados alguns obstáculos. A tecnologia é algo disseminado, vai continuar avançando, e o varejo terá cada vez mais maior participação, maior formalidade e melhores práticas.



DOSSIÊ

IMPRESSORAS O maior número de recursos das modernas impressoras não só atende a praticamente todos os mercados como estimula as vendas. Hoje, elas são produtos multifuncionais, extremamente rápidos, têm Wi-Fi integrado, scanner e fax. Imprimem em 3D e também sem fio a partir de smartphones, tablets e PCs. Ostentam design refinado e, seguindo a tendência, são fabricadas com itens recicláveis e material biodegradável. Pelo salto que deram em tecnologia, as impressoras estão no centro deste Dossiê.

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3D CRIAR // DA VINCI JR A impressora 3D, marca Da Vinci Jr, comercializada no Brasil pela 3D CRIAR, tem área de impressão de 15 x 15 x 15 cm e resolução máxima de 100 micrometros. O produto possui calibração automática, utiliza o material PLA (ácido polilático), material biodegradável para impressão, e é fácil de operar, informa a empresa. O equipamento é bivolt.

3D SYSTEMS // CUBE® A 3D Systems apresenta a impressora 3D CUBE®, de fácil manuseio e com mais de 20 cores de suprimentos. Oferece a possibilidade de imprimir em duas cores e dois materiais na mesma peça em até 152 x 152 x 152 mm de 200 ou 70 micrometros de resolução. O produto faz impressões com ABS reciclável e plástico PLA, além do material de suporte Infinity Rinse-Away solúvel em água.

CANON // MAXIFY MB5310 Multifuncional jato de tinta SOHO 4 em 1: impressão, cópia, digitalização e fax. Tem capacidade para 500 folhas de papel, impressão frente e verso automática, rendimento de 2.500 páginas com cartucho XL preto e velocidade de impressão 32 ppm. Faz digitalização simultânea frente e verso. Dispõe de conexão Wireless e LAN. Vem com Pixma Printing Solution, aplicativo que permite imprimir direto do dispositivo móvel ou pelo sistema de armazenamento em nuvem. Conta com alimentador automático de documento (ADF) de 50 folhas.

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DOSSIÊ

CREACT 3D // M3D MICRO A impressora M3D Micro tem área de impressão de 11 x 11 x 11 cm e resolução máxima de 50 micrometros. Conta com design moderno, estrutura em fibra de carbono e bico extrusor de cerâmica. Possui calibração automática e utiliza os materiais PLA (ácido polilático), material biodegradável, e ABS para impressão. É indicada para pessoas da área de tecnologia. É bivolt.

EPSON // ECOTANK™ L565 Multifuncional colorida, a L565, para usuários domésticos e médias empresas, tem a exclusiva tecnologia EcoTank™, para maior autonomia e redução do custo de impressão, informa a Epson. Com uma só recarga, imprime 4 mil páginas em preto e 6.500 em cores. Tem velocidade de 33 ppm em preto e 15 ppm em cor, visor LCD de 24” e alimentador automático com capacidade para 30 folhas na unidade de digitalização. Conecta com redes a cabo (Ethernet) e com Wi-Fi. Vem com três garrafas de tinta preta, que podem imprimir 12 mil páginas.

HP // DESKJET INK ADVANTAGE ULTRA 4729 A nova DeskJet Ink Advantage Ultra 4729 é uma multifuncional para fotos e documentos. Permite a impressão de até 4.500 páginas, em preto e branco, ou 2.250 coloridas com o jogo de suprimentos que acompanha o equipamento. Possui a tecnologia HP e-Print e Wi-Fi Direct, que permite a impressão sem fio a partir de smartphone, tablet ou PC. Dispõe de painel clean com ícones simples para controle de funções, digitalização e impressão. O produto é bivolt.

KYOCERA // ECOSYS FS-C8525MFP A multifuncional colorida oferece impressão, cópia, scanner e fax (opcional). Tem velocidade de 25 páginas por minuto (ppm) em preto e branco e colorido. Aceita papel até tamanho A3 com gramatura máxima de 256 g/m². Possui tela de 4,3” sensível ao toque e painel de controle fácil de usar. A bandeja de papel padrão tem capacidade para 500 folhas e é de simples instalação e operação, informa a empresa. Possui plataforma Hypas para embarcar soluções Kyocera.

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OKIDATA // OKI MC362W A Okidata apresenta a multifuncional A4 colorida 4 em 1: impressão, digitalização, cópia e fax. Possui Wi-Fi integrado, suporte para impressão sem driver via Google Cloud Print e AirPrint. Tem velocidade de 23 páginas por minuto (ppm) em cores e 25 ppm em preto. Dispõe de digitalização e cópia frente e verso automática e scanner RADF para até 50 páginas. Aceita papel de até 220 g/m². Acompanha o software Paperport (organizador de documentos) e OminiPage OCR (reconhecimento de caracteres).

SAMSUNG // SL-M2885FW/XAB Multifuncional monocromática que faz impressão, cópia, digitalização e fax. Possui impressão NFC, que torna mais fácil imprimir diretamente de dispositivos móveis. Tem wireless 802.11 b/g/n, processador 600 MHz (Cortex A5) e memória de 128 MB. Possui capacidade para 250 folhas e, na bandeja manual, aceita papel até 220 g em diversos formatos. Velocidade de impressão: formatos A4/Carta até 28 ppm. Compatível com Windows, Linux, Mac e Unix. Saídas USB e Ethernet.

SEIKO // DPU-S445 A impressora térmica da Seiko, distribuída no Brasil pela Mobimax, é compacta, pesa apenas 500 g, incluindo a bateria, e sua alimentação é com bobina de papel. Possui sistema de troca da bobina EZ-OP, que assegura praticidade, velocidade de impressão de até 90 mm/ segundo e conexão wireless, Bluetooth ou cabo. Tem apoio para corte da folha impressa, de acordo com o formato desejado. Funciona com bateria Li-Ion e tem entrada para cabo de energia. É bivolt.

SHARP // MX-C301W A escolha da Sharp para este Dossiê é uma multifuncional A4 colorida, com touch screen de 7” e velocidade de 30 ppm. Tem conexão Ethernet e Wi-Fi e permite a digitalização e impressão também via pen drive. Possui processador de 1 GHz, memória de 3 GB (expansível até 5 GB) e HDD de 250 GB. Conta com suporte para soluções embarcadas.

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LANÇAMENTO Igor Carvalho

DE CARA LIMPA Philips amplia sua linha de barbeadores e lança o Shaver series 7000, com tecnologia que não irrita a pele. Mesmo com a barba em evidência, a companhia aposta em produtos para o público que quer manter o rosto liso e sem pelos.

Fotos: Arquivo

João Pedro Garcia, diretor de

marketing da área de cuidados

pessoais da Philips para a América Latina

Adrilles Carvalho, gerente de

cuidados pessoais masculinos da Philips

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está, cada vez mais, em voga. “Mesmo assim, o rosto limpo continua sendo uma tendência”, afirma João Pedro Garcia, diretor de marketing da área de cuidados pessoais da Philips para a América Latina. Prevendo ainda oportunidades para o mercado de barbeadores elétricos, a Philips traz ao Brasil o Shaver series 7000, que não irrita a pele. O segmento tem espaço para crescer, mas avança em ritmo menor do que o dos aparadores de pelos. Esses produtos, no ano que vem, deverão responder por mais da metade dos R$ 200 milhões que as vendas de aparelhos para cuidados pessoais masculinos vão movimentar. Mesmo diante dessa conjuntura, o que se observa, segundo Garcia, é que os homens buscam diferentes meios para raspar ou aparar os pelos faciais. Um levantamento da fabricante, feito em sete países, incluindo o Brasil, identificou que o público masculino tem cuidado mais da pele e da barba: 60% dos brasileiros buscam meios de se barbear – seja por completo ou em áreas específicas, como a base do pescoço – sem irritações. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) reforça a pesquisa da Philips e aponta que, no País, 66 milhões de homens têm pele sensível. “A categoria inovou muito, e os homens não sabem disso. O barbeador elétrico protege a pele 10 vezes mais que as lâminas comuns”, conta Garcia. Além disso, a penetração do produto ainda é pequena – ele está presente em apenas 3,5% dos lares.

Foto: Divulgação

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o se reunir fotos dos atores que participaram da novela Passione, exibida em horário nobre pela Rede Globo há cinco anos, surpreende o fato de que praticamente todo o elenco masculino naquela época não tinha barba. A mesma leitura feita com uma novela veiculada em 2014, entretanto, revela o oposto. Todos os homens da novela Império, do mesmo canal, ostentavam algum tipo de pelo facial, uma evidência de que a barba

Shaver series 7000

DIÁLOGO COM OS HOMENS Para posicionar o barbeador perante os consumidores masculinos, a marca prevê investimentos em campanhas online a fim de estabelecer um diálogo com os consumidores, uma vez que beleza masculina ainda é tabu. “O brasileiro é o que mais investe tempo e recursos em cuidados pessoais, fazendo a barba duas vezes por semana. É mais que a média global”, informa o gerente de cuidados pessoais masculinos da Philips, Adrilles Carvalho. O Shaver series 7000 não causa irritação, segundo informações da companhia, graças a pequenas ondulações que diminuem o contato entre a pele e a lâmina, que tem um sistema de cortes duplo, proporcionando um barbear mais rente e rápido. O produto é ergonômico, é utilizado a seco ou com espuma de barbear e tem cabeça intercambiável que se move em cinco direções, podendo ser substituída por um trimmer que apara os pelos e faz os acabamentos. O corpo do aparelho é emborrachado e vem com display que traz informações sobre a necessidade de limpeza do barbeador e o nível da bateria.



LANÇAMENTO

NOVOS ARES Inovações para o segmento de climatização foram apresentadas pela Samsung durante evento global promovido na sede da companhia, na Coreia do Sul.

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Fotos: Divulgação

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Samsung diversificou a sua atuação no segmento de climatização e ampliou as soluções que oferece não só para o s a m b i e n t e s re s i d e n c i a i s , m a s também para os espaços maiores, por onde circula um grande número de pessoas. Esse novo portfólio foi apresentado globalmente durante o Samsung AC Forum 2015, evento que reuniu, no final de outubro, jornalistas e parceiros comerciais de diferentes partes do mundo, na sede da companhia, em Seul, capital da Coreia do Sul. “Com essas inovações, pretendemos atingir o resultado de US$ 10 bilhões em vendas até 2020, nos posicionar na vanguarda e na liderança dos negócios de ar-condicionado”, conta BK Yoon, presidente e CEO da unidade de Consumer Electronics da Samsung Electronics, atento a oportunidades pouco exploradas ou em segmentos que a sul-coreana ainda não atua.

Ar-condicionado em formato circular destaca-se por poder ser incorporado como peça de design em projetos de arquitetura.

Durante o evento, a companhia mostrou resultados de alguns dos estudos conduzidos em seus centros de pesquisa e inovação que dão alguns dos direcionamentos a respeito do futuro dos sistemas de climatização. A revista Eletrolar News esteve presente no fórum, a convite da Samsung, quando foram apresentadas algumas dessas tecnologias, entre elas produtos que deverão estar disponíveis no mercado brasileiro a partir de 2016 e prometem, segundo a empresa, aumentar a eficiência dos sistemas de climatização, sem exigir maior consumo de energia e grandes espaços para instalação. O destaque dentre as inovações apresentadas no Samsung AC Forum é o modelo Cassette 360, com formato circular, que modifica o fluxo de vazão do ar. Uma hélice na parte interna faz com que o ar refrigerado

O Samsung AC Forum 2015 reuniu mais de 750 pessoas, de diferentes partes do mundo, em Seul.

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LANÇAMENTO

seja distribuído de maneira uniforme no ambiente, na horizontal e em 360°, proporcionando uma redução mais rápida da temperatura, sem correntes de ar soprando em uma única direção (o produto disponibiliza a opção de vazão vertical e também para áreas específicas de um cômodo). A tecnologia do Cassette 360 garante, de acordo com a empresa, o resfriamento de todo o ar contido no local onde o aparelho está instalado, enquanto modelos tradicionais, de quatro saídas, climatizam apenas 25%. O arrefecimento também é 34% mais rápido. Todas essas particularidades poderiam ser, por si sós, uma carta na manga para a Samsung ganhar espaço no mercado. Entretanto, a sul-coreana foi além. O design do aparelho valoriza o produto em projetos de arquitetura, principalmente de empreendimentos comerciais, como hotéis, escritórios e lojas, ampliando as frentes de atuação da companhia no mercado e no nicho de produtos premium. As pesquisas conduzidas pela companhia também resultaram em ganhos de eficiência para outras soluções em climatização, entre elas

BK Yoon, presidente e CEO da unidade de Consumer Electronics da Samsung Electronics

algumas do segmento de Volume Refrigerante Variável (VRF, em inglês). Para esse portfólio de sistemas centrais de condicionamento de ar, a Samsung apresentou as soluções DVM S 30HP e DVM S Eco 14HP. A primeira se destaca pelo compressor Super Inverter Scroll, cuja tecnologia embarcada aumenta a capacidade de aquecimento em 29%. A inclusão de outro conversor

A empresa sul-coreana apresentou ar-condicionado em formato circular, que inova na vazão do ar refrigerado, distribuído de forma homogênea, em 360°, e na horizontal, otimizando a eficiência do produto.

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térmico híbrido também aumentou a área de troca do calor e, graças à otimização do controle do gás refrigerante, elevou a eficiência do resfriamento em 10%. Além disso, um difusor ovalado garante maior fluxo de ar e proporciona arrefecimento 17% mais rápido. Economia de espaço é um dos principais diferenciais do DVM S Eco 14HP. Compacta (mede menos de um metro), a unidade externa do sistema VRF é também única, sendo capaz de atender aos diversos pontos instalados em apartamentos ou escritórios de um mesmo prédio, que podem ser estendidos por 160 metros de comprimento e 50 metros de altura. Seu desenho inovador, composto por um compressor Inverter Scroll e uma lâmina ondulada, melhora a eficiência térmica em 20% e aumenta o fluxo de ar em 10% na comparação com outros sistemas do mesmo porte.



MERCADO

Igor Carvalho

NUVENS NEGRAS NO HORIZONTE Pesquisa da Abradisti sobre o desempenho do mercado de tecnologia mostra que, depois de um 2015 turbulento, vendas não devem ser restabelecidas nem no próximo ano. Essa conjuntura impõe novos desafios para a distribuição de produtos do segmento de TI. É preciso se reinventar para passar pela tormenta.

“O varejo está desesperado, sobretudo aqueles lojistas que vendem para a classe média, que vem perdendo seu poder de compra por conta da inflação e em decorrência do aumento no desemprego”, observa Ivair Rodrigues, diretor de estudos de mercado da IT Data. A estagnação econômica pesou sobre o mercado de TI como um todo. Ainda de acordo com a pesquisa da Abradisti, o segmento de distribuição vai fechar o ano

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Mercado de distribuição precisa se reinventar. Aposta em novos produtos, como games e LED, pode diversificar a receita das empresas.

O

ditado popular diz que depois da tempestade, sempre vem a bonança. No caso do mercado de Tecnologia da Informação (TI), nuvens negras ainda estão longe de se dissipar. Este ano, o varejo foi o mercado mais impactado pela queda das vendas do segmento, segundo levantamento da IT Data, realizado a pedido da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), apresentado no início de novembro. Os números para 2015 são desanimadores. A categoria de tablets, por exemplo, vai amargar uma queda de 56% na comparação com 2014. As vendas de televisores tendem a ter retração de 37%, assim como os notebooks e, até mesmo, os smartphones, com previsão de 17%.

com queda de 8% e faturamento de R$ 11,5 bilhões, na comparação com 2014. Para o ano que vem, a estimativa da entidade não esboça nenhuma melhora. É projetado decréscimo de 6,8% nas vendas para pessoas físicas e modesto avanço de 2,8% para o segmento corporativo, o que resultará em um desempenho 0,8% maior para o mercado como um todo – número não tão desfavorável, mas, quando se considera a alta do dólar, a retração real pode chegar a 14,7%, considerando a cotação média de outubro (R$ 3,90).

“Foi mais um ano complicado e com resultados aquém do esperado, devido às incertezas econômicas do Brasil. Os distribuidores que diversificaram seus negócios com prestação de serviços e comercialização de produtos não relacionados diretamente a TI alcançaram desempenho superior à média de mercado”, diz Mariano Gordinho, diretor-executivo da Abradisti.

TÁBUA DE SALVAÇÃO Buscar outras áreas de negócios, pelo menos na ponta da cadeia, pode ser uma alternativa para passar por essa tormenta. O levantamento mostra que a participação desse novo mix, que em alguns casos inclui itens como games e consoles, além de LED, tem contribuído mais para o faturamento do mercado. No caso de produtos para gamers, por exemplo, esse portfólio já aparece em terceiro lugar em importância para os distribuidores. Além da queda no consumo, o segmento de distribuição tem se movimentado diante de outras conjunturas. A chegada dos smartphones, por exemplo, canibalizou algumas categorias. O mesmo pode-se dizer dos serviços em nuvem. Esses obstáculos


Fotos: Thiago Costa

A prestação de serviços é responsável por 40,5% da receita das revendas, tendência que já vem sendo observada nos últimos anos.

fazem com que toda a cadeia de TI tenha de se adaptar. Segundo Gordinho, é preciso se reinventar e estar pronto para reagir, de imediato, a um mercado em constante evolução. “O segmento está ficando cada vez mais complexo. Já ouvimos que ele estava em extinção várias vezes, agora não é diferente”, diz o presidente da entidade. Diante desse novo perfil da área de distribuição, algumas mudanças nas revendas são observadas a partir da pesquisa da Abradisti, que ouviu 1.812 revendedores. Dentre eles, 58% não possuem lojas físicas, e a internet tem sido uma aliada em seus negócios – 26% atuam no comércio eletrônico e 10% comercializam via marketplace. Graças a essa atuação diferenciada, as empresas com atuação online deverão ter, em 2015, incremento de 1,8% no faturamento frente ao resultado de 2014. O mesmo desempenho não é observado entre os 49% dos revendedores que só vendem offline. “Se eles não mudarem, morrerão”, diz o diretor de

Entidade apresentou os resultados da 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação em 12 de novembro.

estudos de mercado da IT Data. Isso é evidente quando se observa a fonte de faturamento das empresas. A prestação de serviços é responsável por 40,5% da receita das revendas, tendência que já vem sendo observada nos últimos anos. Houve queda nas vendas e nas margens de lucro de outros produtos, especialmente de hardware, cuja participação caiu de 31,4% para 26,9% de um ano para outro. Até mesmo o segmento corporativo, que é cerca de sete vezes maior que o mercado de pessoa física, diminuirá sua participação na importância do setor. O levantamento da Abradisti deixa claro que há uma redução nos investimentos em TI e que, talvez, as oportunidades estejam na briga pelo filão da concorrência. O estudo ouviu 600 empresas de médio e grande portes e constatou que os investimentos para 2016 diminuíram e poderão ser ainda menores em função da cotação do dólar. Vinte e um por cento dos entrevistados têm a intenção de buscar novos fornecedores e 70% pretendem negociar novos contratos.

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Abradisti

Ivair Rodrigues, diretor de estudos de mercado da IT Data

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8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

FIAM teve visitação de 64,5 mil pessoas.

Leda Cavalcanti

EXPORTAR É A META Para a nova superintendente da Suframa, a exportação é uma alternativa para superar o atual momento econômico e uma forma de a Amazônia Ocidental mostrar as suas potencialidades.

V

ontade de trabalhar pelo Estado e vontade de acertar por meio de uma gestão com métodos que se assemelham muito aos da iniciativa privada é o que a nova superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, deixa transparecer em todos os momentos. Recém-empossada no cargo, ela parece ter criado à sua volta uma aura de otimismo, que ficou evidente na abertura da oitava edição da Feira Internacional da Amazônia, em 18 de novembro, prestigiada pelo governador do Amazonas,

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José Melo, pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e por todas as lideranças políticas e econômicas do Estado. Promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e realizada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no Studio 5 Centro de Convenções, a feira, que se estendeu até o dia 21, ocupou uma área de 12 mil m² e teve como objetivos atrair investimentos, disseminar a produção e a cultura da Amazônia

Ocidental (dela fazem parte os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima), ampliar o conhecimento por meio de intercâmbio com universidades e outros países e defender o modelo da Zona Franca de Manaus. “A feira é uma clara expressão da união de esforços em prol do Polo Industrial de Manaus (PIM) e do desenvolvimento dos Estados amazônicos, em especial da Amazônia Ocidental. Ela tem se mostrado uma vitrine de produtos e serviços da


INJEÇÃO DE ÂNIMO Nascida no Estado do Amazonas, Rebecca vem de uma família de empresários locais. Economista diplomada pela Universidade de Boston (EUA), iniciou a carreira nesta cidade americana, onde atuou na área financeira da Merrill Lynch. De volta ao Brasil, trabalhou no Banco Pactual, no Rio de Janeiro. Casada e mãe de um casal de filhos, foi deputada federal pelo Estado do Amazonas em 2006 e reeleita em 2010. Dois anos depois, assumiu a secretaria de governo do Estado do Amazonas, cargo em que permaneceu quase 12 meses. Atuar no meio político e empresarial, administrando ideias, ações e problemas nem sempre convergentes, não a assusta neste novo momento à frente da Suframa, motivada pela expectativa positiva com o seu nome por parte de entidades como o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). “Se Deus me deu uma virtude foi a da paciência”, brinca na entrevista à Eletrolar News. “Sempre fui defensora da renovação, há um espírito de otimismo presente e uma injeção de ânimo que vem do entendimento de que o governo está nos ouvindo”, acrescentou. Os desafios não são poucos, mas ela demonstra que vai em frente com o projeto de exportação. Com base no Plano Na-

Fotos: Divulgação

Há quase um consenso de que a Zona Franca não pode viver só de abastecer o consumo interno brasileiro.

Amazônia”, diz a superintendente. O tema do evento – Invista no futuro. Agora – foi um convite para o trabalho conjunto em favor de um mesmo objetivo. “O ‘agora’ representa empregarmos esforços para superar o momento da crise econômica e robustecer os mecanismos que possibilitem a retomada do crescimento econômico o mais breve possível. A meta é contextualizar a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus até 2073 em cenários de investimento e crescimento na Amazônia, em relação às potencialidades regionais quanto à tecnologia do PIM”, diz Rebecca.

Exportar é o caminho mais adequado neste

Rebecca Garcia,

superintendente da Suframa

momento.

cional de Exportações, elaborado pelo MDIC, que promete desburocratizar o processo, Rebecca diz que o momento obriga a buscar alternativas. “Há um entendimento forte de que a Zona Franca não pode viver só de abastecer o consumo interno brasileiro. A exportação vem como agregadora. Quero demonstrar que o Polo Industrial de Manaus vai muito além e que as oportunidades precisam ser exploradas. Quero ter relação com outros Estados da Amazônia Ocidental, construir laços com eles, especialmente para abrir portas, pois não somos concorrentes, mas, sim, aliados.” Criado há pouco, o grupo de trabalho da Zona Franca vai focar itens como desburocratização e logística, para o escoamento da produção por hidrovias e rodovias. A hora é de aproveitar as potencialidades, diz a superintendente, pois, além do PIM, há, por exemplo, o setor primário e a piscicultura, com potencial fantástico – vide o alto valor do couro do peixe no mercado externo. “Chega de perder tempo. Vamos repensar a Suframa, diminuir papéis, informatizar, agilizar a abertura de empresas e exportar o modelo da Zona Franca de Manaus”, diz Rebecca. O primeiro acordo foi fechado com a zona franca da cidade de Paitá, no Peru, para fornecimento de know-how de mão de obra e capacitação.

Mauro Apor, responsável pela

área de relações governamentais da LG

Luciano Benitah Barros,

CEO da Venttos Electronics

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8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

Representantes de 14 países, entre eles do Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Polônia e Venezuela, participaram

da 8ª Feira Internacional do Amazonas.

tempo, toca dois CDs, YouTube, USB, e tem recurso de mixagem, duas caixas, unidade central e potência de 3.900 Watts RMS. “A FIAM é importante para reforçar a presença da LG na Zona Franca de Manaus”, diz Mauro Apor, responsável pela área de relações governamentais da empresa.

INTERESSE INTERNACIONAL Dividida em três pavilhões, a feira teve, na abertura, a presença de Fernando Furlan, que representou Armando Monteiro Neto, titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além do governador do Amazonas e do prefeito de Manaus, estiveram na abertura da feira os principais líderes da política e da economia locais, e representantes de 14 países, entre eles do Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Polônia e Venezuela. “Isso demonstra o interesse internacional pelos produtos e serviços da Amazônia”, afirma Rebecca. Jornadas, seminários, troca de experiências entre universidades, produtos e um pavilhão para os artesãos movimentaram a Feira Internacional da Amazônia. “Ela é um desafio, uma festa e um grande aprendizado”, comemora a superintendente. O Sebrae, que participa do

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evento desde o seu início, atuou como ponto de apoio para incentivar o relacionamento comercial entre os Estados da Amazônia. A vinda desses executivos, segundo a entidade, é uma oportunidade para maior conhecimento do que fazem as grandes e, principalmente, as médias e pequenas empresas dos diversos setores econômicos da região, visando a futuro intercâmbio e negócios. Na área de exposições, a LG mostrou todos os itens produzidos em sua fábrica, em Manaus, entre eles a TV Oled 4K Curva, a TV Led Ultra HD de 55”, a LG Sound Bar – que conecta até três dispositivos, compete com o home theater e vem com suporte de parede – e aparelhos de ar-condicionado. Em informática, apresentou o TV Monitor. Em espaço destacado, expôs o XBoom, que sustenta musicalmente uma festa para até 35 mil pessoas. Conecta até três smartphones ao mesmo

A Positivo Informática apresentou 20 produtos, entre eles suas linhas de tablets, equipamentos all-in-one, como o Union, o híbrido Duo ZX3060, celulares e notebooks, estes na versão Vaio. A empresa, que tem investido na ampliação de suas linhas, também mexeu em sua planta fabril em Manaus – a unidade está com o dobro do tamanho anterior. “Com isso, a produção, que tinha capacidade de 80 mil itens por mês passará, em janeiro de 2016, para 200 mil itens/mensais”, informa Nelson Melo da Silva, gerente da área de manufatura da Positivo Informática. No estande da Samsung, dois destaques foram a TV LED 4K, curva, de 88”, e o Galaxy S6. A empresa apresentou, ainda, diversos modelos de televisores, desde os de entrada até os de última geração, além de mini system, monitores, tablets, smartphones, aparelhos de ar-condicionado e home theater de 30 W, que não precisa de cabo. “A FIAM é uma grande oportunida-


de para mostrar ao público os produtos que são fabricados por nós, na região”, destaca Chun Jae Lee, presidente da fábrica da Samsung em Manaus.

apenas em algumas lojas e no varejo especializado. A Caloi, que também tem fábrica em Manaus, apresentou a GT, a Mongoose e a Cannondale.

BICICLETAS, MOTOS E SEGURANÇA

Na categoria de motos, a BMW apresentou seus dois lançamentos, a GS800 e a R1200. A Honda fez vários lançamentos. Apresentou 15 modelos e três utilitários, todos fabricados no Polo Industrial de Manaus. Da capital amazonense, a empresa exporta 10% de sua produção para a América do Sul, Austrália e Estados Unidos. A Harley-Davidson apresentou quatro motos, lançamentos de 2016. A Kawasaki expôs oito modelos, e a Yamaha, 11 motocicletas e dois motores de popa.

A Audax também prestigiou a feira e apresentou, em seu estande, bicicletas premium, de alta tecnologia e com design inovador. “São 25 modelos, de alumínio ou carbono, masculinos e femininos, que podem competir com os produtos importados devido ao seu design internacional, ao alto investimento tecnológico e aos componentes neles embutidos”, explica João Neto, coordenador de marketing da empresa. Há produtos para uso urbano, prática do ciclismo e off road, todos com suspensão robusta. Por ora, essas bicicletas premium da Audax estão disponíveis

Esta edição do evento marcou a entrada no mercado da marca Vexmo, com pro-

dutos de segurança residencial, como alarmes, câmeras e acessórios. A empresa é a distribuidora da Venttos, que fabrica no Polo Industrial de Manaus itens para outras empresas, entre eles controles remotos e placas eletrônicas para balanças e impressoras. Agora, ela também terá a sua marca própria. “A Venttos está há oito anos no mercado e, com a crise, surgiu a oportunidade de nos reposicionarmos com uma nova proposta”, conta Luciano Benitah Barros, CEO da Venttos Electronics. Provedora de serviços na área de tecnologia, o que inclui câmeras, controle de acesso e iluminação inteligente, com sensores de luminosidade e presença, para todos os mercados, do residencial até o industrial, a Digital.TI também participou da feira. Há 15 anos no mercado,

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8ª FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA

Nesta edição, participaram da Rodada, em 305 reuniões, 77 empresas amazônicas ofertantes de produtos com matéria-prima regional e 22 de grande porte na condição de compradoras, oriundas de outros Estados brasileiros e países da América do Norte, Europa, América Latina e África. Foram demandados, principalmente, os artesanatos regionais, produtos fitoterápicos e fitocosméticos, móveis e artefatos de madeira, frutas regionais (in natura, compotas e polpas), pescados, alimentos e bebidas (doces, biscoitos e licores), extratos e óleos vegetais, corantes naturais e ervas medicinais e aromáticas.

a empresa fabrica alguns dos produtos no Polo Industrial de Manaus e traz outros do exterior. Atende as Regiões Norte e Nordeste e tem filial em Belém. Como as demais empresas do setor de segurança, seu diretor não tem do que se queixar. “Este foi o melhor ano da empresa”, diz Erick Maquiné. No segmento de logística, participaram a FM Logistic e a Komog Logística, empresa pertencente a Komeco. Ambas oferecem uma estrutura de porto seco, onde os produtos podem ficar até seis meses sem pagar os impostos, cuja quitação se dá com a venda dos itens. O porto seco da FM Logistic fica em Resende (RJ) e o da Komog, em Itajaí (SC). A empresa investiu R$ 60 milhões em seu entreposto de 300 mil m², que é o único no Sul do Brasil, e com modal de transferência via cabotagem, que tem custo menor. “Um container com equipamentos de ar-condicionado, por exemplo, que leva 70%

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do volume de uma carreta, sai 55% mais barato que no modal rodoviário”, informa Wellington Villegas, responsável pela área de projetos da Komog.

BALANÇO A oitava edição da FIAM atingiu as expectativas da organização quanto à participação de público, geração de negócios, disseminação de conhecimentos e promoção de produtos e serviços da Amazônia. A Rodada de Negócios Internacionais, organizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae/AM) em parceria com a autarquia, contabilizou US$ 17 milhões (R$ 64,6 milhões) em negócios, entre contratos imediatos e negociações para curto e médio prazo. O montante está de acordo com previsões da Suframa, que, diante do atual cenário econômico, tinha como meta repetir o desempenho da rodada de 2013, que foi de US$ 17,6 milhões.

Durante a feira, circularam nos três pavilhões 64,5 mil pessoas, que conheceram os produtos das empresas do Polo Industrial de Manaus e o trabalho de fundações, institutos de pesquisa, federações, órgãos governamentais, bancos, países e Estados da área de abrangência da Suframa, dispostos entre os 382 expositores. O número de visitantes foi 16% maior em relação à FIAM 2013, que registrou 55 mil pessoas. Da Jornada de Seminários Internacionais, integrante da programação técnico-científica da FIAM 2015, participaram 2.157 pessoas. No total, foram 15 seminários sobre temas estratégicos, como inovação tecnológica, logística, comércio exterior e turismo, contra oito na feira de 2013. Para Rebecca Garcia, superintendente da Suframa, os dados demonstram o êxito da feira deste ano e refletem a disposição da região em inovar e se superar na busca pela retomada do crescimento econômico. “Vivemos um momento diferenciado na economia do País e, ainda assim, tivemos um evento de muito sucesso, que correspondeu a todas as nossas expectativas e, em alguns casos, até mesmo as superou. A realização da feira foi importante justamente para demonstrar a resistência do modelo Zona Franca de Manaus à crise”, ressalta.



LANÇAMENTOS

BLACK+DECKER

BRITÂNIA

CARRIER

FORNO ELÉTRICO FT90P

BELLAGIO 800

X-POWER INVERTER

O modelo tem 800 W de potência, capacidade de nove litros, timer de 10 a 60 minutos e controle de temperatura de 0 até 250ºC. O forno elétrico possui campainha, que avisa quando atingiu o tempo programado, três níveis de encaixe para a grelha, coletor de resíduos de alimentos e lâmpada piloto. Vem com bandeja, grelha para assar e pegador. Disponível em 127 V e 220 V.

A Britânia apresenta o liquidificador Bellagio, com 800 W de potência e chave com 5 velocidades mais pulsar. Prepara vitaminas, molhos, sopas cremosas e também tritura gelo. Possui jarra de acrílico super-resistente de 2 litros, lâminas serrilhadas e base antiderrapante. Vem com filtro que separa o suco da semente e do bagaço. Disponível em 127 V e 220 V.

A Carrier renovou sua linha de ar-condicionado com o X-Power Inverter, destinado a casas e pequenos empreendimentos comerciais. O novo hi-wall tem 12 mil BTU/Frio, sistema de tripla filtragem, que retira até 90% das impurezas do ambiente, e as funções Favorito, Oscilar, Dormir, Turbo e Timer. Possui garantia de dois anos, desde que instalado por assistência técnica credenciada pela Midea Carrier.

CONSUL

AR-CONDICIONADO PORTÁTIL

DL

ELECTROLUX

TABKIDS

SONIC SON01

A nova opção de ar-condicionado portátil da Consul conta com características intuitivas, como instalação fácil, em até 12 minutos, e reservatório de água inteligente, que não precisa esvaziar, destaca a empresa. O produto é apresentado nas cores branca e titânio e em tamanho e peso menores do que a versão anterior. Possui funções de aquecimento, desumidificação e três níveis de ventilação. Vem com controle remoto.

Tablet exclusivo para o público infantil, vem com diversos aplicativos para auxiliar no aprendizado e alfabetização das crianças. Tem Android 4.4, processador Quad Core de 1,2 GHz, memória RAM de 512 MB e interna de 8 GB. Possui tela de 7” capacitiva, duas câmeras digitais, suporte para cartão de memória micro SD de até 32 GB, entrada micro USB e conexão Wi-Fi. Vem com capa protetora de silicone.

Aspirador de pó compacto, de 1.400 W. Possui regulador para ajustar a potência, que auxilia na limpeza de estofados, tapetes, cortinas e móveis. Vem com saco de tecido, permite o uso de saco descartável e conta com indicador que avisa quando precisa ser esvaziado. Tem sistema de tripla filtragem, o que evita que as impurezas do ar retornem ao ambiente. Acompanham três bocais, tubos prolongadores e mangueira de 6,5 metros.

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GAMA.ITALY

GARMIN

TURBO ION 3000 ROTATING STYLER

FORERUNNER 235

A nova escova rotativa permite secar, cachear, alisar e modelar os cabelos. Dispõe de cinco acessórios para modelagens diferentes e dois módulos de velocidade. A escova gira para os dois lados e tem tecnologias de ponta, como a CeramicIon, que evita o ressecamento e a emissão de íons negativos, e Nano Silver Technology, que reduz a ação de fungos e bactérias. Disponível em 127 V (1.200 W) e 220 V (1.300 W).

Relógio com GPS, que vem com Garmin Elevate, tecnologia de medição de frequência cardíaca no pulso, dispensando a cinta. Ideal para corrida, monitora distância, tempo e frequência cardíaca, além de auxiliar o usuário a manter o ritmo para os próximos recordes pessoais. Possui tela de fácil leitura com interface gráfica colorida e bateria com até 16 horas de vida útil. É resistente a água a até 50 metros.

MALLORY

SANDUICHEIRA MICKEY MOUSE

Produto 2 em 1: serve para grill e sanduicheira. Tem potência de 750 W, placas antiaderentes e acabamento em aço inox, na cor vermelha. Possui indicadores luminosos de funcionamento e temperatura, pés antiderrapantes, alça com trava de segurança e espaço para enrolar o cabo de força. Disponível em 127 V e 220 V.

MAXPRINT

MAX SOUND TWIST

Com design original e inovador, a caixa de som Max Sound Twist é de tamanho compacto e fácil de transportar. Compatível com smartphones, tablets, computadores e notebooks com tecnologia Bluetooth, pode recepcionar sinal a até 10 metros de distância. Vem com bateria Li-íon 400 mAh recarregável, com duração de até 4 horas de reprodução contínua. O produto tem um ano de garantia.

JACTOCLEAN

ASPIRADOR DE PÓ E LÍQUIDOS AJ2218

O aspirador de pó e líquidos tem potência nominal de 1.200 W, reservatório plástico, capacidade para 22 litros, filtro de tecido para aspirar pó e válvula de segurança, tipo boia, para líquidos. Conta com suporte para acessórios e cabo elétrico. Vem com mangueira, tubos, escovas redonda e de pavimento, bocal para líquido e ponteira concentrada. Possui certificado do Inmetro.

MIDEA ELETRODOMÉSTICOS PORTÁTIL MIDEA LIVA

Tem 12 mil BTU/h e três velocidades de ventilação. Destaque para as funções Siga-me, que permite que a temperatura seja mantida onde está localizado o controle remoto, e Favorito, que guarda as informações de temperaturas preferidas pelo usuário. Possui a função Ionizar, para filtragem das partículas de poeira e fumaça presentes no ar. Vem com rodinhas, alça e kit de instalação de fácil manuseio.

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LANÇAMENTOS

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

MULTILASER

OEX

BLUETOOTH SOUNDBOX

CABOS LIGHTNING

Aparelho de som com design moderno e tecnologia Bluetooth. Conta com display digital, rádio FM, entradas USB, microSD Card e auxiliar. Tem função viva-voz, cinco níveis de equalização, relógio digital com alarme, potência de 15 W RMS e baixo consumo (0,01 kW/h). O produto possui bateria interna e é bivolt automático.

A caixa de som Bluetooth Soundbox tem alcance de conexão de 10 metros e bateria de lítio recarregável, com duração de até cinco horas. Disponível para smartphone e tablet, é compatível com sistemas Android e iOS. Com potência de som de 50 W RMS, a caixa tem painel de controle, entradas USB e cartão SD, além de entrada auxiliar para fone de ouvido.

Indicados para recarregar os aparelhos e transferir dados, os cabos OEX CB500, CB600 e CB301 são superresistentes, têm design flat ultrafino e estão disponíveis nas cores branca, rosa e preta. Os cabos oferecem alta velocidade de transferência de dados e medem 1,2 metro. O modelo CB500 é dirigido aos que têm iPhone 6, 6 Plus, 5, 5S, 5C; iPad Mini, Air, Air 2, 4 e novas versões do iPod.

PHILCO

PHILIPS

POSITIVO

SPEAKER BLUETOOTH SK-01

HEADPHONE STEREO PH02V

TORRE DE SOM NTX8 NITRO DJ

SMARTPHONE S550 KIDS

O headphone tem concha auditiva almofadada tipo oval, com ajuste multidirecional para maior conforto, e arco de cabeça ajustável. Possui cabo com plugue nos dois lados, padrão TRRS, que permite atender/ bloquear chamadas e pausar músicas com o botão multifunção. Tem microfone embutido, impedância de 32 Ohm, frequência de resposta de 15 até 20.000 Hz e sensibilidade de áudio de 108 dB. É dobrável.

A NTX8 é o aparelho mais potente da linha Nitro DJ. Vem com duas torres gêmeas, equalizador para personalizar as músicas com graves, médios e agudos, e Crossfader integrado. Tem 3.200 W RMS de potência, fone de ouvido incluso, para controlar a festa como um DJ, botão Auto DJ para mixagem instantânea, conexão Bluetooth e NFC, duas entradas para USB e uma para CD, além de efeitos de luz com 260 mil combinações.

Desenvolvido para o público infantil, tem capa emborrachada em formato de leão, que interage com o usuário em um wallpaper animado. Traz jogos e o aplicativo de geolocalização WeSafe, que envia mensagem aos responsáveis, caso o usuário saia da área de segurança pré-estipulada. Tem tela de 5,5”, Android KitKat, Dual Core de 1 GHz, 512 MB de memória RAM, interna de 4 GB, 3G, Bluetooth e câmeras. É dual chip.

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SANDISK

PEN DRIVE ULTRA FLAIR USB 3.0

O pen drive é apresentado nas capacidades de 16, 32, 64 e 128 GB. O acessório flash é ultrarrápido, atinge velocidade de leitura de até 150 MB/s. Conta com o software SanDisk SecureAccess™, para manter os arquivos pessoais seguros com proteção por senha e criptografia de 128 bits, e assinatura de um ano do software RescuePRO®, para recuperar arquivos perdidos ou corrompidos. A garantia é de cinco anos.

WAHL BRASIL

WD

COLOR PRO

HD MY PASSPORT FOR MAC

Com motor potente para uso contínuo, a máquina de corte de cabelos Color Pro é para toda a família. A regulagem de comprimento do corte vai de 1 a 3 mm. Vem com 9 pentes de altura coloridos, que facilitam a identificação e memorização do comprimento do corte, e 2 pretos. O kit inclui ainda tesoura, protetor de lâmina, estojo, óleo lubrificante e pincel de limpeza.

A WD, uma empresa Western Digital, traz ao mercado brasileiro o hard drive portátil My Passport for Mac, nas capacidades de 1 e 2 TB. Indicado para usuários do MacBook, o HD externo possui compatibilidade com USB 3.0 e 2.0 e com o Time Machine, da Apple, que facilita o backup periódico dos arquivos. O produto tem três anos de garantia.

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VAREJO

NESTE NATAL, SHOPPINGS INVESTEM PARA TENTAR SALVAR A MAIOR DATA DO VAREJO Princesas da Disney, desfiles de rua e bolo de fim de ano do Buddy Valastro, o astro da série Cake Boss. Em ano de crise econômica, os shoppings estão gastando dinheiro para surpreender o consumidor e salvar as vendas. A ordem para a equipe de marketing nas principais empresas do setor é acelerar investimentos e ir além do Papai Noel e dos sorteios de carros. Os grupos BR Malls, General Shopping, Iguatemi e JHSF, que juntos administram quase 100 shoppings, informam que vão investir mais no Natal deste ano do que no de 2014, apesar da crise econômica. Os shoppings estão programando desfiles de rua, a presença de personagens de histórias em quadrinhos e de filmes, entre outras novidades, com a proposta de fazer das compras de Natal um programa de entretenimento, especialmente para crianças.

OUTUBRO FOI O PIOR MÊS DO ANO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado no início de novembro pela Serasa Experian, revelou que outubro foi o pior mês do ano para os lojistas do País. O movimento dos consumidores caiu 3,3% na comparação com setembro, apontando a maior queda mensal e a quinta contração consecutiva. O desempenho também foi muito fraco na comparação anual: em relação a outubro de 2014, o recuo foi de 7,9%, pior resultado nesse critério desde maio de 2003. No acumulado no ano, o varejo ainda registrou uma leve expansão de 0,4%. O único setor que fechou outubro no positivo foi o de combustíveis e lubrificantes, com alta de 2% em relação ao mês anterior. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática puxou o indicador para baixo, com queda de 7,7% na comparação mensal, mas com alta de 2,1% no acumulado em 2015. O setor de veículos, motos e peças também fechou o mês em baixa (menos 1,3%) e acumulou declínio de 18% no ano. Os economistas da Serasa Experian atribuem a retração do varejo ao aumento da inflação e do desemprego, além do encarecimento do crediário em razão da alta dos juros.

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OS OLHOS E O CORAÇÃO DO CLIENTE PODEM “ENTREGAR” SUAS PREFERÊNCIAS NA PRÓXIMA COMPRA Especialistas do IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), organização profissional global dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade, acreditam que os olhos e o coração dos compradores serão um “visor” para a sua carteira. Nos próximos anos, as lojas deverão ter rastreadores oculares e monitores de frequência cardíaca. Segundo análise do IEEE sobre tendências tecnológicas do varejo, dispositivos desse tipo poderão mostrar como os clientes interagem com os produtos, dando informações detalhadas de como deve ser feita a estruturação das lojas e a disponibilização dos itens para incrementar as vendas. A tecnologia de rastreamento ocular vai permitir aos varejistas identificar que peças ou departamentos atraem mais o olhar de seus clientes. Monitores de frequência cardíaca podem ajudar os lojistas a reconhecer o nível de excitação do cliente diante de um produto.


DOURAL INAUGURA SUA PRIMEIRA LOJA

SUBMARINO OFERECE LOGÍSTICA REVERSA

EM UM SHOPPING CENTER

AOS CLIENTES

Empresa com 110 anos de tradição, a Doural inaugurou no dia 14 de novembro uma loja no Lar Center, sua primeira unidade em um shopping center. A rede tem diversificado portfólio com mais de 20 mil opções de produtos de cama, mesa, banho, tapetes, utilidades domésticas, eletroportáteis, objetos de decoração e design, organização e limpeza.

A varejista online Submarino fechou parceria para disponibilizar aos seus clientes um serviço opcional de descarte ecológico de eletrônicos, eletroportáteis, eletroeletrônicos, móveis e itens de informática. A logística reversa desses produtos é oferecida em todo o Brasil e, além de coletar o equipamento antigo na residência do consumidor, inclui a descaracterização total do item coletado e a destinação ecologicamente correta para os resíduos produzidos, realizadas pela empresa Ecoassist.

A escolha do Lar Center deveu-se ao fato de não existir uma loja do setor na região que atendesse todo tipo de público. “Além disso, a zona norte está em constante crescimento, e o shopping é referência em artigos de decoração e design, segmentos em que atuamos há mais de um século”, diz Fernando Assad Abdalla, diretor da empresa.

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Foto: Arquivo

ABRASA

UTILIZAÇÃO CERTA DA FERRAMENTA PÓS-VENDA

FIDELIZA O CONSUMIDOR

Norberto Mensório, presidente da Associação Brasileira de Pós-Vendas em Eletroeletrônicos - Abrasa

Na década passada, como consequência da globalização, surgiu uma grande quantidade de importadoras e até de fabricantes que venderam produtos do segmento de eletros com pouco ou nenhum suporte pós-vendas, o que sucateou precocemente o setor e frustrou o consumidor. Agora, mais amadurecido e seletivo, ele evita comprar produtos que podem levá-lo a perder o valor investido por falta de peças de reposição. Sites de reclamação, Procons e tribunais mais acessíveis fortalecem o consumidor e fazem dele uma pessoa mais experiente. Hoje, há muitos meios, como a internet e a mídia, que o ajudam a pesquisar preços e a ter a certeza de que fará a compra segu-

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Nos dias atuais, antes de efetivar a compra, o consumidor quer saber qual é o suporte que receberá do fabricante.

O

mercado, atualmente, está extremamente exigente, e o consumidor, muito mais. Há tempos, o foco era no produto, em suas características, funcionalidade, acabamento, propaganda e outros detalhes. Hoje, o panorama do mercado, principalmente o high tech, é completamente diferente, da mesma forma que o perfil do consumidor.

ra. Com isso, consegue não adquirir produtos que poderão lhe custar mais caro e que não cumprirão a vida útil prometida. Nos dias atuais, antes de efetivar a compra, o consumidor quer saber qual é o suporte que receberá do fabricante. Assim, procura se informar, entre outros itens, sobre a qualidade dos serviços, o preço e a disponibilidade das peças de reposição e o prazo de reparo. Outro ponto importante é o forte apelo ambiental, que combate o desperdício, no nosso caso o lixo ele-

trônico, que pesará financeiramente no balanço das empresas. Constata-se, nos últimos três anos, uma radical mudança no ranking do mercado. Os primeiros lugares têm sido, sistematicamente, ocupados por fabricantes que se destacam no pós-venda devido à disponibilidade de reposição de peças, rapidez no atendimento, rede de autorizadas e suporte ao cliente. Pode-se, então, afirmar que o mercado, seletivamente, está mostrando que o pós-venda é o canal correto para aumentar o volume e a qualidade das vendas. Não investir neste caminho é considerado falta de estratégia a médio e longo prazo. Privilegiar só os preços baixos é imediatismo e não garante o futuro. O fabricante deve sempre se questionar quanto ao preço de um kit de peças de reposição. Qual é o seu preço? Uma, duas, três, cinco vezes o valor do produto? Não há algum exagero nisso? Quem fizer a conta pode vir a se assustar com o tratamento de pós-venda que está dando ao seu consumidor.


COMPROMISSO RENOVADO COM O CONSUMIDOR

A

s empresas de eletroeletrônicos sempre representaram um importante vetor da economia nacional. Não apenas pela sua escala, atingindo praticamente todos os lares brasileiros e empregando, direta ou indiretamente, centenas de milhares de pessoas. Mas, também, por sua extensa e constante contribuição no desenvolvimento de produtos cada vez mais inovadores, voltados para melhorar a vida dos consumidores. Vem sendo assim há muito tempo e, agora que nos aproximamos de um novo ano, a indústria mostra que tem todas as condições de manter seu compromisso. Na linha branca, que reúne fabricantes com marcas tradicionais e forte presença no País, o foco continuará na oferta de alternativas com valor agregado cada vez maior. Também será prioridade manter a melhoria de eficiência energética dos produtos. Trata-se de uma relevante demanda da sociedade para a qual o segmento vem respondendo à altura. Com o intenso investimento em tecnologia, nos últimos anos, o consumo de energia elétrica das geladeiras nacionais

já caiu 33%. Nas lavadoras de roupa, a evolução é ainda maior, com redução de 60% no total de água utilizada. Estudos demonstram que, no caso das lava-louças, o consumo de água passou a ser de quatro a seis vezes menor se comparado ao da lavação manual. Inovação tecnológica é a mesma pedra de toque que move os portáteis. Basta uma rápida passagem pelas lojas para perceber como os produtos continuam trazendo aperfeiçoamentos e novas comodidades para o consumidor final. E, em tempos de crise econômica, como vivemos atualmente, o setor vem reforçando seu portfólio com opções práticas e versáteis. Na linha marrom, uma das principais tendências para o próximo ano está no conteúdo customizável em televisores. Cada vez mais o consumidor assume o comando da programação, escolhendo o que quer assistir na hora em que bem desejar. É o fenômeno do “on demand”, que afeta a forma como as pessoas veem televisão e impulsiona o uso das smart TVs. A indústria responde a essa revolução

Foto: Arquivo

ELETROS

Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

com aparelhos cada vez mais interativos, oferecendo uma experiência de entretenimento intuitiva, integrada e sob medida. Emissoras de televisão e empresas que oferecem conteúdo em streaming também reforçam o movimento com a criação de aplicativos exclusivos para as chamadas TVs inteligentes. Vale lembrar que 2016 marcará o início do desligamento gradativo do sinal analógico de televisão. Uma grande parcela da população que ainda tem TVs de tubo começará a migrar para o sinal digital, seja com um conversor ou com um novo aparelho. Isso fará com que a interação dos brasileiros com a TV seja ainda mais rica e bem aproveitada. É fato que o ano que vem promete ser desafiador, assim como tem sido 2015. Mas a indústria de eletroeletrônicos já está há bastante tempo no Brasil e sabe que seu compromisso é de longo prazo. Continuar investindo na qualidade dos produtos e na satisfação do consumidor sempre será a melhor resposta para se manter relevante agora e no futuro.

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Foto: Divulgação FecomercioSP

FECOMERCIOSP

PERSPECTIVAS PARA 2016

H

á uma piada famosa entre meus colegas de profissão segundo a qual Deus teria criado os economistas para que os meteorologistas parecessem competentes. Prever o futuro, afinal, é uma atividade ingrata. Segundo o Relatório Focus do Banco Central de 21 de novembro do ano passado, a mediana das projeções do mercado apontava para um crescimento de 0,8% do PIB e uma inflação de 6,45% em 2015. Hoje, pouco mais de um ano depois, estima-se que o PIB encerre o ano com recuo de mais de 3%, enquanto o IPCA deve ultrapassar os 10% de alta. Há outra piada que define o economista como um especialista que saberá amanhã por que as coisas que previu ontem não aconteceram hoje. De fato, surpreendido por um cenário muito pior do que o esperado, resta tentar entender o que escapou do radar. A FecomercioSP já vinha apontando desde 2013 que o modelo de expansão do crédito e dos gastos públicos estava com os dias contados, a inflação estava apenas artificialmente dentro da meta, a trajetória da dívida era preocupante e, portanto, a economia brasileira teria de passar por profundos ajustes em 2015. Passadas as eleições, a taxa Selic voltou a subir, tarifas públicas foram elevadas e medidas para o controle dos gastos do governo foram anunciadas. Não se tinha exata noção, porém, do tamanho do ajuste necessário nas contas públicas e de como ele iria afetar os ânimos dos agentes econômicos e políticos. Os consumidores mostravam-se cada vez mais

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cautelosos, reduzindo o consumo e privilegiando a compra de bens e serviços essenciais. Os empresários, desconfiados, seguravam os investimentos e as contratações, enquanto os bancos, antecipando-se a um aumento da inadimplência, congelaram o crédito. Para completar, a instabilidade política era crescente, assim como o déficit público e as dificuldades do governo para articular e aprovar propostas. Com o orçamento pressionado pela alta de preços, os juros em elevação e sem crédito, os consumidores reduziram ainda mais seus gastos. O comércio de bens e serviços, que já vinha sofrendo com o enfraquecimento das vendas desde 2014, sentiu o baque e, depois de seguidas quedas do faturamento, iniciou um processo de ajuste nas despesas e no quadro de funcionários. Assim como a indústria, que viu suas encomendas cada vez mais reduzidas e acelerou o processo de eliminação de postos de trabalho. O aumento do desemprego diminuiu a massa de rendimentos e deixou os consumidores ainda mais cautelosos, o que levou a novas quedas das vendas em um verdadeiro círculo vicioso que só será rompido quando os agentes voltarem a acreditar no futuro da economia do País. A recuperação da confiança dos agentes, para a FecomercioSP, passa pelo avanço em reformas estruturais importantes, capazes de reduzir a burocracia e os impostos e melhorar o ambiente de negócios. Ela virá em 2016? Segundo o Relatório Focus de 20 de novembro de 2015, a resposta dos economistas, por enquanto, é não.

Vitor França, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo FecomercioSP

Afinal, a mediana das projeções aponta para um recuo de mais de 2% do PIB e uma alta de 6,64% da inflação – acima do teto da meta, portanto – no ano que vem. Prever o futuro da economia é uma atividade ingrata, mas traçar cenários é imprescindível para o planejamento e a definição das estratégias de qualquer empresa. E por enquanto, ao menos, tudo indica que 2016 será mais um ano ruim para a economia brasileira, com inflação elevada, juros altos, aumento do desemprego e recessão. Há uma frase atribuída ao economista norte-americano J.K. Galbraith que diz existirem duas classes de economistas que preveem as coisas: aqueles que não sabem e aqueles que não sabem que não sabem. Embora traçar cenários seja fundamental, é pura presunção achar que seja possível adivinhar exatamente como terminarão o ano as mais diversas variáveis em um sistema econômico tão complexo e com tantos agentes envolvidos. Provavelmente, portanto, as projeções de hoje serão revisadas ao longo de 2016, todas condicionadas principalmente aos desdobramentos no cenário político. Torçamos para que os fatos ainda fora do nosso radar levem a revisões positivas, ao contrário do que aconteceu em 2015.


Foto: Arquivo

ABRADISTI

MERCADO DE TI ESTÁ EM QUEDA,

MAS SERVIÇO AINDA É LUZ NO FIM DO TÚNEL

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti)

A

estagnação econômica do País pesou para o mercado de distribuição de TI. A 6ª Pesquisa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, recentemente realizada pelo IT Data e divulgada pela Abradisti, constata o choque da realidade no nosso setor, que deve encerrar 2015 com uma queda de oito pontos percentuais. Os distribuidores já esperavam um faturamento baixo neste ano devido às condições políticas e econômicas no Brasil, mas os resultados financeiros, até o mês de maio de 2015, se equiparavam aos de 2014 para boa parte das empresas. Embora o consumo já apresentasse uma leve queda, a alta do dólar teve participação fundamental, uma vez que foi repassada ao preço dos produtos e não obteve boa aceitação do consumidor final. Os resultados da pesquisa exemplificam: a representatividade das receitas provenientes da venda de hardware caiu de 31,4%, em 2014, para apenas 26,9% em 2015. Por outro lado, distribuidores que fizeram uma diversificação de seus negócios, comercializando outros produtos não relacionados a TI, tiveram melhor desempenho, superior à média do mercado em 2014 e 2015. AINDA HÁ LUZ FIM DO TÚNEL Apesar de números pouco animadores, é importante lembrar que o mercado movimentou quase R$ 12 bilhões em 2015, uma parcela ainda muito significativa da nossa economia. Além disso, metade das revendas entrevistadas apontou que espera encerrar o ano com uma leve alta, na faixa de 1%. Apesar de estar abaixo da previsão

inicial e até da inflação do ano, a manutenção da receita pelos revendedores é um cenário mais positivo do que o enfrentado pelo varejo, que deve acumular queda de até 20% nos produtos de tecnologia. Não é segredo que a prestação de serviços é o futuro para as revendas e tem representado uma participação cada vez maior em seu faturamento: na média nacional, essa fatia já chega a 40,5% em 2015. Essa característica influencia até na presença da revenda: 57,6% já não possuem loja física, preferindo atuar pela internet ou no modelo home office. Esse índice cresceu 5% em relação ao ano passado. O QUE ESPERAR PARA 2016? O estudo também mapeou o comportamento do mercado corporativo e apontou algumas demandas das empresas por tecnologia. Foi constatado que a prioridade das áreas de TI, independentemente do porte e orçamento, é reduzir custos, especialmente de telecomunicação e energia. Nesse contexto, é imprescindível que as revendas preparem suas estratégias para 2016. As duas áreas que mais têm prioridade em novos investimentos, segundo o estudo, são as de vendas e de atendimento aos clientes, enquanto as demandas com destaque são por soluções de logística, mobilidade e segurança da informação. Planeje-se e aproveite as oportunidades para continuar colhendo frutos em um mercado que ainda movimentará mais de R$ 10 bilhões ao ano.

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