Revista Eletrolar News - Ed 64

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A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos Ano 11 - Nº 64 – 2010














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SUMÁRIO

MATÉRIA DE CAPA

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A força do varejo brasileiro

EDITORIAL

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M AT É R I A E S P E C I A L Estudo GfK – Bens duráveis

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LANÇAMENTOS

A disputa do setor anda mais acirrada com a onda de fusões no mercado.

Electrolux GE Eletrodomésticos Brastemp Lançamentos

48 68 84 90

E N T R E V I S TA Economista Ricardo Amorim

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P R O PA G A N D A Matéria especial – Novas mídias Entrevista – WMcCann

R A N K I N G D O VA R E J O

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10.834 lojas. Onde Eletrolar News circula.

5ª ELETROLAR SHOW

54 74

LINHA BRANCA Lavadoras de alta pressão

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FEIRA Hong Kong Fair Primavera

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Onde indústria e varejo fazem a conexão dos grandes negócios

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LINHA MARROM Estudo GfK – TVs CCEinfo

72 86

ARTIGOS

DOSSIÊ – FOGÃO

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Presente em 100% dos lares brasileiros. >>

CADERNO TI

LANÇAMENTOS N OTA S

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INSIDE

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EMPRESA

SND Multilaser Coletek / C3 Tech

Eletros Fecomercio

98 102 104 106 108

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COMPONENTES NEWS

ARTIGOS Abinee Suframa

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N OTA S

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a revista de negócios do setor eletroeletrônico

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EDITORIAL

U

nir forças para ter mais poder não é novidade para o ser humano. No caso de empresas, além desse fator, alia-se a redução de custos e o aumento do mercado. Embora as fusões sejam uma tendência mundial, ainda geram preocupação, mas é cedo para analisar seus benefícios ou malefícios, uma vez que postos de trabalho podem ser cortados e consumidores prejudicados. Em alguns países, a concentração do varejo deu bons resultados e abriu novos caminhos. Em outros, provocou impacto, não foi bem-sucedida e eliminou muitas lojas do médio e do pequeno varejo. Por todos esses fatores, Eletrolar News escolheu as fusões como assunto da matéria de capa desta edição e foi ouvir a opinião de especialistas e do próprio varejo. Esta edição traz, também, uma matéria sobre as lavadoras de alta pressão, produtos comuns na Europa e nos Estados Unidos e um estudo da GfK, que mostra os resultados das vendas dos bens duráveis no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período de 2009, as vendas tiveram bom crescimento. A 5ª Eletrolar Show é destaque neste número. A única feira de negócios do segmento de eletros, e que por seu caráter B2B já se consolidou como ponto de encontro para a conexão da indústria e do varejo de todo o país, será realizada em julho. Expositores contam por qual razão é importante lançar seus produtos no evento. Boa leitura e bons negócios. Carlos Clur

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EXPEDIENTE

Ano 11 - Nº 64 Diretor Executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora Chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisor - Ruy Azevedo Colaboradores - Mariana Vieira - Patrícia Toddai Reinaldo Canato (fotografia) Direção de Arte - Mariela Ponce Assistentes de Arte - Leandro Ferreira - João Guitton Marketing e Assinaturas - Regina Martins - Rafael Mendes Tatiana Lopes Publicidade - Nivaldo Salgado - Caio Campos - Ricardo Kühl Gerente Operacional - Marcus Ferrari Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Av. Brigadeiro Faria Lima,1.690 cj. 142 CEP 01451-911 - São Paulo - SP Tels. ( ) - - Fax ( ) - www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Montañeses 2961 - Piso 3 Of. B (C1429BLC) Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Tel. ( ) - www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar Editora C&C - México Galileo No. 100 Colonia Polanco, México D.F. - C.P. 11560 Tels.    / /  Fax.    NEXTEL.     www.editoracyc.com mx-info@editoracyc.com.mx EletrolarNewséumarevistatécnicadirigidaaosetordeeletrodomésticos, eletroeletrônicos. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacional Impressão: PROL Editora Gráfica

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força A do

varejo

brasileiro

Países de grande extensão, como Brasil e Estados Unidos, tendem a ser favoráveis à concentração do varejo, que tem como principais vantagens o ganho de eficiência, a redução de custos e a possibilidade de oferecer preços mais baixos ao consumidor. Ao que tudo indica, a disputa no varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos será ainda mais acirrada com a recente onda de fusões no mercado. A alta concentração pode ser positiva, afirmam especialistas, mas desde que não esteja associada à baixa concorrência porque, nesse caso, alertam, o preço pode subir com o correr do tempo. Leda Cavalcanti

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D

esde o fim dos anos 1990, algumas fusões começaram a concretizar-se no comércio e na indústria. Em um primeiro momento, sempre há impacto e até incerteza, mas o fato é que, nos últimos tempos, os negócios vêm-se acumulando e, assim, reduzindo a quantidade de empresas independentes. Grandes comprarem pequenas ou médias, unirem-se para formar uma grande empresa é tendência mundial que torna o varejo mais concentrado. Os fabricantes, por sua vez, poderão ter mais dificuldades para a negociação, devido ao menor número de redes. “As fusões já eram previsíveis, apenas estão confirmando-se neste momento em que as empresas procuram consolidação”, diz o professor Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A fusão de Casas Bahia e Pão de Açúcar, que atravessa problemas devido a critérios financeiros, mas que poderá ter uma saída negociada, detonou possibilidades, foi positiva quando este último incorporou o Ponto Frio num momento de economia incerta (a própria rede já havia superado uma crise interna) e a concorrência teve de tomar providências, segundo Pastore. No caso de Insinuante e Ricardo Eletro, mostrou a ação de líderes regionais, pois ambas nasceram e cresceram fora do eixo Rio-São Paulo. A primeira é de Minas Gerais e a segunda é natural de Vitória da Conquista, na Bahia. “As fusões são um teste para o empresário brasileiro. Precisamos de empresas fortes e é o momento de alguns varejistas ultrapassarem fronteiras e abrirem lojas em outro mercado”, explica.

Da ESPM, Ricardo Pastore, professor e coordenador do núcleo de varejo, e Frederico Turolla, professor do mestrado em gestão internacional.

A internacionalização do varejo, na opinião de Pastore, traz vantagens para a economia. Além de empresas mais fortes, há geração de empregos, profissionalismo, formalidade e transparência, pois na medida em que a empresa cresce, ela pensa em abrir o capital. “Quando uma fusão dá problemas é por falta de transparência”, diz, lembrando que nos Estados Unidos, durante anos, o Walmart foi responsável por manter a inflação baixa. “A pressão, quando existe, vai para toda a cadeia e é produtiva, pois leva à criação de inovações”, acrescenta. O número de fusões e aquisições no comércio, no primeiro bimestre deste ano, já supera o dos dois primeiros meses de 2007, quando houve recorde desse tipo de negócio, com o total de 58 operações, segundo demonstra um estudo da PriceWaterhouseCoopers. Em 2008 e 2009, o número de fusões caiu, por causa das incertezas com a crise financeira internacional, situação que deixou muitos empresários temerosos para encetar nova empreitada. DOIS LADOS Frederico Turolla, professor do mestrado em gestão internacional da Escola Superior de Propaganda e Marketing e sócio da consultoria Pezco, também acredita que a concentração não é ruim. “Com a fusão, há aumento de competitividade e, em alguns casos, é imperativo essencial de sobrevivência, pois o saldo positivo é o ganho de eficiência, que pode ajudar a reduzir custos e levar à oferta de preços mais baixos para o consumidor”, diz. No entanto, como tudo tem dois lados, Turolla ressalta que o aspecto negativo é as redes praticarem ações não concorrenciais, pressionarem os fornecedores e até se houver carterização dos compradores. “É negativo quando a indústria não tem mais canais para atingir o consumidor, logo é preciso equilíbrio nos prós e contras, o que se obtém na medida em que há alta concentração e alta rivalidade”, diz.

Quem participa do processo não deve associar alta concentração com baixa concorrência, afrma Turolla. “É muito mais eficiente controlar a concorrência através da rivalidade, o que deve ser feito pelo sistema brasileiro de defesa da concorrência, composto por três estruturas: Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e Conselho Administrativo de Defesa Economia (Cade). “Esses órgãos têm papel fundamental nas fusões”, destaca o professor.

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RETRATO DO VAREJO O retrato atual do varejo nacional pode ser resumido em três palavras: é muito positivo. Quem afirma é Alberto Serrentino, sóciosênior da Gouvêa de Souza (GS&MD). “No ano passado, apesar de um PIB com -0,2%, o varejo cresceu 5,9% em termos reais e, para este ano, o crescimento real deve ser de 8,5%, sendo superior a 9% para móveis e eletroeletrônicos. Em termos regionais, Sudeste e Nordeste têm crescido mais que a média do país, sendo que este último registra maior crescimento e assim deve continuar.” Em um país com grandes dimensões como o Brasil (o que já favorece a concentração), a questão que preocupa, no entanto, é saber o que é melhor para o mercado: o varejo concentrado ou pulverizado? “Se o mercado concentrar-se sem chegar a uma consolidação, ele amadurece e é positivo para os consumidores e para as empresas que conseguirem se manter relevantes”, garante Serrentino. Da mesma forma que os professores da ESPM, Serrentino acredita que a concentração traz ganhos de escala, maior capacidade de investimento em tecnologia, melhor logística, nos pontos de venda e qualidade gerencial e dos colaboradores nos vários níveis. “Amplia-se, também, a oferta de crédito e a competição faz melhorar o padrão dos serviços. Além do mais, a concorrência atualmente é transversal, pois formatos e canais distintos disputam o cliente

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Alberto Serrentino, sócio-sênior da Gouvêa de Souza (GS&MD).


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nas mesmas categorias – lojas especializadas, hipermercados e internet”, explica. MÉDIOS E PEQUENOS Varejistas de médio e pequeno portes não devem preocupar-se com a concentração, afirma Pastore. “Se sumirem, será por responsabilidade própria. Há espaço para ambos, mas é preciso profissionalização. O pequeno deve preservar-se, pois há diferenças estratégicas. Estudos e pesquisas mostram que ele pode se diferenciar não apenas por vender mais barato, uma vez que é falsa a ideia de que só preço é responsável pelo sucesso. A diferença está no atendimento, na conveniência de compra e em alguma competitividade.” O professor Turolla acredita que o varejo terá menos nomes no segmento principal e cada vez mais nichos, uma vez que muitos estão surgindo. Em outras palavras, a situação seria a seguinte: o espaço ocupado pelo grande varejo seria o principal e os nichos tornariam-se os responsáveis por efetuar vendas para um segmento específico. “Seriam butiques de determinado produto, como as lojas que vendem máquina de café espresso. É uma diferenciação. O caminho depende da criatividade e do empreendedorismo do empresário”, avisa. O Brasil contabiliza cerca de 4.560 municípios e as principais redes de varejo têm por volta de 500 lojas, com forte concentração em

capitais e médias cidades. “O pequeno e o médio varejo regional continuarão a ter espaço e papel importantes, mas devem reinventar-se. A indústria precisa do médio e do pequeno operador para garantir capilaridade na distribuição e evitar uma consolidação de mercado. As empresas devem investir em tecnologia, gestão, qualidade de atendimento e se aproximar do cliente para customizar melhor a oferta e o serviço”, destaca Serrentino. Por maior que seja a concentração, o pequeno e médio varejo não devem ter medo, pois o mercado é muito grande, mas deles serão exigidos empenho, esforço e aprendizado. “O varejista independente conhece o mercado que atua como ninguém”, afirma Pastore, lembrando que associações de classe são importantes para dar a eles assessoria jurídica, capacitação e promoção de feiras. “Ambos precisam fortalecer-se e ativar a participação nas entidades existentes”, acrescenta. “O pequeno tem de ser mais talentoso”, emenda Turolla. As parcerias podem ser determinantes, tanto com fornecedores de produtos, como de serviços (bancos, financeiras e seguradoras), diz Serrentino.“Alianças com outras redes de pequeno e médio portes para a constituição de centrais de compras e negócios podem ser um caminho para preservar a independência e a flexibilidade, ampliando o poder de escala, a exemplo de redes europeias como a Euronics”. Esta, presente em 29 países europeus, tem cerca de 12 mil lojas e é a maior cadeia de eletrodomésticos do continente.

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CONCENTRAÇÃO NÃO É AMEAÇA

Foto: Divulgação

Com as fusões, observa-se forte tendência à concentração em detrimento da pulverização. É inegável, porém, que existem problemas, pois chegar a um acordo comum depende da anuência de todos os envolvidos. “Na fusão, ninguém vai querer sair perdendo. Não há garantias e se trata de uma jogada de risco, por isso mesmo, essas alianças não ocorrem de uma hora para outra”, diz Gilson Bogo, gerente comercial da rede de móveis e eletrodomésticos Berlanda, que não planeja, no momento, se aliar a qualquer outra varejista. “Estamos otimistas com a economia brasileira, com a maior oferta de crédito e mais o aumento do índice de emprego e da confiança do consumidor”, afirma. Na união entre Ricardo Eletro e Insinuante, por exemplo, formou-se o segundo maior grupo do setor, mas a Berlanda não se mostra preocupada, tanto que está com ousado plano de expansão: fechar o primeiro semestre com 132 lojas (hoje, são 124, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e chegar ao fim do ano com mais 25 a 30 unidades. No ano passado, faturou R$ 240 milhões e, para fortalecer a marca no sul catarinense, inaugura, entre junho e julho, lojas em Garopaba, Jaguaruna, Sombrio, Meleiro, Siderópolis e Orleans, além de novas filiais em Joinville e Itajaí, em Santa Catarina.

Gilson Bogo, gerente comercial da Rede Berlanda. Adelino Colombo, presidente da Rede Colombo.

Segundo Bogo, as fusões, com seu poder de negociação com a indústria não levarão à extinção do médio e do pequeno varejo porque estes têm representatividade na região em que atuam e identificação com o consumidor. Mesmo assim, o executivo ressalta que um varejo pulverizado é melhor, pois, com o monopólio, a tendência é que os preços dos produtos subam por causa da menor concorrência e da redução da margem para negociação. “Os efeitos são prejudiciais não só para os consumidores, mas também para os fornecedores. As pessoas gostam de ter variedade no momento da compra, de pesquisar os preços em mais de uma loja e as concentrações limitam a lei da oferta e da procura.” MAIS FUSÕES NO FUTURO A fusão entre empresas é uma tendência no mundo todo e ocorre em diversos setores da atividade econômica, inclusive no bancário, observa Adelino Colombo, presidente da Rede Colombo. “Não poderia ser diferente no Brasil nem no varejo. Além das fusões do ponto de venda, o movimento também se verifica na hora da compra. Exemplo disso são as cooperativas de compras, que buscam mais vantagens para os participantes no momento de fechar as encomendas”, afirma.

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Foto: Rodrigo Fanti

“Não consideramos que essa concentração represente ameaça para nossa rede e a outras médias empresas. As que são familiares e com presença regional acabam fortalecendo-se com as fusões. Conhecemos nosso público, a cultura de cada local e o consumidor sente-se seguro e mais bem atendido. Em Santa Catarina, grandes redes já fecharam as portas porque não conseguiram vencer a concorrência das regionais”, conta Bogo. “Quando grandes redes se unem, querem ser a número 1 do mercado, dispor de maior poder de fogo na compra e venda e diminuir a concorrência, centralizando as negociações. É uma tendência forte, mas acreditamos que os grupos regionais ainda resistirão às propostas de fusão”, acrescenta. Na análise sob o ponto de vista do consumidor, Colombo acredita que a concentração do varejo é melhor. “Ele terá melhores preços e condições. Já, para os fabricantes, a concentração gera grande poder de barganha dos varejistas e a consequente queda nos preços dos produtos. Quem leva vantagem é o consumidor”, explica o presidente da rede. “No futuro, teremos um número superior de fusões, com a formação de grupos varejistas cada vez maiores”, acrescenta. Mesmo assim, o presidente da rede aposta nos varejistas de menor porte. “As fusões não vão terminar com o pequeno varejo, que, no meu ponto de vista, sempre existirá. Os pequenos varejistas têm a vantagem da prestação de um serviço muito personalizado aos seus clientes”, assegura. Com 342 lojas, a Rede Colombo está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. No momento, está em operação seu projeto de expansão, que inclui novas lojas em shoppings centers. “Estamos em negociação com dez shoppings para ampliar a rede e, também, atentos em pontos estratégicos para a instalação de novas e qualificadas lojas de rua. Nos shoppings, nosso foco é aumentar o número de lojas com o conceito premium. Atualmente, temos 12 unidades, sendo duas na capital paulista, nos shoppings Anália Franco e Vila Olímpia, sendo que a mais recente foi aberta em abril, no Joinville Garden Shopping, em Santa Catarina.

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João Domingos Alves, supervisor geral da rede Lojas Cem.

Edson Oleksyw, gerente de marketing da Rede Gazin.

. NINGUÉM DIVIDE O LUCRO

ASSUNTO COMPLEXO

Perto de completar 58 anos, que serão comemorados em julho, a rede Lojas Cem soma 181 unidades no estado de São Paulo, incluindo capital e interior, em Minas Gerais, no Paraná e no Rio de Janeiro. No momento, constrói quatro lojas e tem a previsão de abrir de 10 a 12 novas, neste ano, todas em prédio próprio, e com o tamanho padrão da empresa, isto é, cada uma com 1.400 m².

É assim que Edson Oleksyw, gerente de marketing da Rede Gazin, que tem 154 lojas nos estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre e Amazonas, classifica as fusões.“A competitividade demanda planejamentos diferentes do varejo e as fusões não passam de uma estratégia de mercado, preço e produto. São até comuns no segmento e os resultados que serão colhidos estão ligados diretamente à reação do mercado. Quando duas grandes redes se unem, aumentam seu poder de compra, pois somam os estoques, mas isso não necessariamente resulta em preço menor para o consumidor. Acredito que o mercado acomodará as fusões de forma somatória, ninguém irá perder, mas só o tempo poderá dar uma resposta mais precisa” afirma.

O principal executivo da rede, o supervisor geral João Domingos Alves, entende que as fusões são uma necessidade individual de cada empresa para a própria sobrevivência. “Nunca sentimos a necessidade nem temos a intenção de fundir ou comprar outra rede. Fizemos a lição de casa e somos altamente competitivos. Ninguém se associa para dividir o lucro, mas para rachar despesas. Nossa rede está vacinada contra fusões”, garante. Atento observador dos resultados da concorrência, Alves lembra que Lojas Cem não é dependente de bancos, até mesmo para financiamento ao consumidor, enquanto outras varejistas procuram essas instituições até para comprar estoque.“A empresa é bem administrada, não incha, cresce com as próprias pernas, então, não precisa recorrer aos bancos para emprestar ao cliente. Compramos à vista no menor prazo possível e financiamos para o consumidor com taxas bem mais baixas do que o mercado”, explica. Os desentendimentos que ocorrem no caso de algumas fusões, sendo Pão de Açúcar e Casas Bahia, o mais recente, significam que elas foram seladas por necessidade, pois unir e assimilar culturas diferentes não é procedimento muito fácil, ressalta o executivo, que chama a atenção, ainda, para outro pronto. “No caso de Insinuante e Ricardo Eletro, por exemplo, um combatia o outro, mas agora ambos terão o mesmo preço. Acabou a concorrência entre eles e a prática poderá ser o preço mais alto”, diz. Para o pequeno e o médio varejo, Alves pede responsabilidade e boa administração. “É a fórmula para dar certo”, acrescenta.

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Negócios são iguais, seres humanos não, afirma o executivo. “Pontos de vista, estratégias, ambições e sonhos podem fundir-se na mente de uma pessoa, mas não de forma homogênea na de um grupo. Interesses comuns caminham facilmente, mas pensamentos conflitantes para a condução de uma mesma estratégia são inevitáveis. A unanimidade na execução das ações é o que define qual das fusões ocorridas tem maior compatibilidade, pelo menos por enquanto.”Quinta maior rede varejista do país em faturamento, a Gazin cresceu levando suas lojas para consumidores que tinham poucas opções de atendimento de qualidade e personalizado. Com essa visão de negócio, abriu três fábricas de estofados e colchões em Douradina (PR), Vilhena (RO) e Candelária (RS) e tem a expectativa de mais outra, na Bahia. No varejo pulverizado, o poder de negociação aumenta para o cliente, acredita Oleksyw, que considera essa situação mais produtiva para a economia.“O consumidor mantém o mercado aquecido e atrativo ao buscar as empresas que lhe oferecem as melhores vantagens e estas são as que crescem de forma planejada, fazem boas compras e beneficiam o cliente. A concorrência é saudável e a única desvantagem é quando ela se instala 24 horas, o que

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exige constante tomada de decisão, novos planejamentos e alinhamento na formação de preços. O mercado é competitivo e nem sempre age de acordo com as regras, o que gera estresse no planejamento”, explica. A eventual queda de braço entre as grandes e os fabricantes não impressiona o gerente de marketing. “Não são as gigantes que ditam as regras, o mercado é competitivo também nas compras do atacado, por isso, os pequenos, que representam considerável fatia, não serão extintos. A indústria não vai querer perdê-los até por

segurança, para que não fique na mão das gigantes”, diz, acrescentando que o atendimento também é um diferencial. “Basta ir a um ponto de venda de um gigante e ao de um pequeno. A margem de diferença de preços para o mesmo produto é pequena, o que talvez compense para o consumidor que já tem a loja como parceira há muitos anos, mesmo porque preço não é tudo. Atender bem, entregar rápido e ter agilidade na montagem é o que o cliente procura, e muitas das grandes falham nesse sentido. Quem tem crescimento sustentável garante seu mercado”, assegura.

Unir para sobreviver Boris Hermanson, consultor do Sebrae/São Paulo, aponta por quais razões ocorrem as fusões e incorporações entre grandes empresas e que dão origem a novos gigantes no segmento varejista. • Possibilidade de vantagens especiais, o que pode também ser aplicado para as micro e pequenas empresas. • Aumento dos ganhos de escala. Um exemplo disso se dá nas redes de lojas que comercializam eletrodomésticos, nas quais o lucro obtido na venda de cada produto individual é muito pequeno. A união de empresas do setor propicia maior lucratividade. • A união de empresas possibilita a redução de despesas operacionais, com a centralização e a unificação de vários

departamentos. Com menor número de empregados, elas conseguem atender a um número maior de lojas. • Aumento do poder de negociação com os fornecedores. Por representarem maior volume de compras, as empresas, que se unem obtêm melhores preços e condições de pagamento nas indústrias e nos demais fornecedores. • A nova classe C também é fator determinante na união de grandes varejistas, pois o fortalecimento do mercado interno abre novas oportunidades de negócios, cujo melhor aproveitamento implica no aumento do número de lojas. • A união é o caminho natural para a sobrevivência em um mercado altamente competitivo.

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Ranking do varejo O varejo brasileiro está entre os maiores dos países emergentes. Ganha mercado com o aumento do consumo interno e destaque no espaço mundial. LOJA CASAS BAHIA LOJAS AMERICANAS MAGAZINE LUIZA PONTO FRIO ARMAZÉM PARAÍBA LOJAS COLOMBO CASAS PERNAMBUCANAS LOJAS INSINUANTE RICARDO ELETRO ELETROZEMA LOJAS CEM LOJAS QUERO-QUERO LOJAS COMPREBEM GAZIN CITYLAR LOJAS BECKER PÃO DE AÇÚCAR LOJAS MAIA LOJAS SALFER BENOIT ELETRODOMÉSTICOS BAÚ CREDIÁRIO BERLANDA MERCADOMÓVEIS REDE ELETROSOM CARREFOUR ELETRO SHOPPING CASA AMARELA EXTRA HIPERMERCADOS LOJAS LEBES NOVO MUNDO LOJAS RI HAPPY POLISHOP LOJAS MÓVEIS ESTRELA COMMCENTER LASER ELETRO LOJAS KOERICH MULTISOM PEDRO OBINO MULTICOISAS LOJAS MÓBILE CASA & VÍDEO CYBELAR LOJAS HERVAL MAKRO NACIONAL SUPERMERCADOS MULTILOJA TOTAL BOMPREÇO FUJIOKA CINE FOTO SOM CR DIEMENTZ TODO DIA LOJAS CERTEL ATACADÃO DISTRIBUIÇÃO KALUNGA

QTDE 518 468 456 455 369 342 277 260 260 244 181 171 170 154 153 152 145 143 141 140 132 132 124 120 115 105 103 100 100 90 90 87 84 84 79 76 75 74 72 69 69 67 67 67 64 63 61 60 60 59 57 57

LOJA

QTDE

PONTO CERTO BRETAS SUPERMERCADOS LOJAS SENDAS LOJAS VOLPATO MAGAZINE LILIANI G. BARBOSA LEOLAR LOJAS EDMIL LOJAS EXTRA FÁCIL STAR COMPUTER FAST SHOP ARMAZÉM NORDESTE LOJAS GAVAZZONI LOJAS MEGA LOJA SANTA TEREZINHA LOJAS EXTRA ELETRO DELTASUL UTLIDADES LOJAS LEADER COM. RABELO SOM & IMAGEM COM. SÃO JORGE LOJAS MACAVI MELSON TUMELERO BJ SANTOS CREDIMÓVEIS NOVOLAR DAROM MÓVEIS WALMART MARTINS DISTRIBUIDORA C&C - CASA & CONSTRUÇÃO J. MAHFUZ ASSAI ATACADISTA LOJAS XAVIER MANLEC LOJAS SOLAR TELHANORTE AMÉRICA MÓVEIS BIG CONDOR SUPER CENTER HIPER BOMPREÇO LOJAS D.G.M. SCHUMANN ELETROMÓVEIS MARTINELLO JAÚ SERVE SUPERMERCADOS COOP - COOPERATIVA DE CONSUMO LOJAS TV LAR SUPER MUFFATO LOJAS CIMOPAR LOJAS GUIDO TELE-RIO ELETRODOMÉSTICOS ZAFFARI CAMICADO DADALTO LOJAS GUAIBIM

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LOJA

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LOJAS SIPOLATTI MUNDO DOS FILTROS SUPER HERMOL VALDAR MÓVEIS SPICY MAXXI ATACADO MERCADORAMA PONTO DE PROMOÇÃO ZENIR MÓVEIS ELETROCITY MÓVEIS LOJAS AFUBRA SAM’S CLUB ANGELONI COMBAT MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS LOJAS GABRYELLA PAPEL MAGIA LEROY MERLIN LOJAS BREITHAUPT LOJAS COMPETIÇÃO LOJAS MARILAR STR AR-CONDICIONADO SUPERMERCADOS DB SUPERMERCADOS MUNDIAL LOJAS BEMOL SUPERMERCADO ARCO-ÍRIS BONANZA SUPERMERCADOS COOPERATIVA A1 LOJA DUJUCA LOJAS DULAR SÃO FRANCISCO SUPER SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES CASAS DA ÁGUA COMERCIAL ZAFFARI HAVAN LOJAS DE DEPARTAMENTO TODIMO LÍDER SUPERMERCADOS ARMARINHOS FERNANDO DUFRY SHOPPING EXTRA SUPERMERCADOS PREÇOLÂNDIA LOJAS BRASIMAR PEG & FAÇA SEMPREVALE SUPERMERCADOS SUPERMERCADO SUPERPÃO TENDA ATACADO CECOMIL INFORMÁTICA LOJAS CERTO MÓVEIS BRASÍLIA BISTEK CASSOL CENTER LAR CENTER CASTILHO TOTAL

25 25 25 25 24 23 23 23 23 22 22 22 20 20 20 20 18 18 18 18 18 18 18 17 17 16 16 16 16 16 16 15 15 15 15 14 13 13 13 13 12 12 12 12 12 11 11 11 10 10 10 10.834

Fonte: Eletrolar News

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Alguns expositores:

Participe da Eletrolar Show 2010 e amplie suas conexões com a indústria e o varejo. Única feira de negócios do setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática.

Realização:

Revistas oficiais:

Cia aérea oficial: Apoio:

Apoio Institucional:


Alguns expositores:

A ELETROLAR SHOW é um evento exclusivamente B2B. Nessa grande reunião, fornecedores e lojistas encontram-se para realizar parcerias, conhecer tendências e, principalmente, fechar negócios. O evento, que foi um sucesso em 2009, promete muito mais para 2010. Os principais compradores do Brasil estarão aqui! Você que quer avançar nos negócios não pode ficar de fora.

das 13h às 21h 20 a 23 de julho Expo Center rica mé nsa Tra

e suas conexões

Participe e ampli

com a indústria

VISITANTE

Alguns expositores:

e o varejo.


ELETROLAR SHOW

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5ª Eletrolar Show De 20 a 23 de julho, a indústria e o varejo fazem a conexão dos grandes negócios na cidade de São Paulo.

O

portunidade ímpar para aumentar as vendas e fortalecer os parceiros comerciais, a quinta edição da Eletrolar Show, que será realizada em julho próximo em São Paulo, no Transamérica Expo Center, está com seus espaços totalmente ocupados. Mais de 80% dos estandes foram reservados ainda em dezembro do ano passado, o que comprova o crescimento da feira, a única B2B do setor, que aproxima e valoriza a indústria e o varejo. O segmento, que ocupa espaço extremamente importante na economia do país, carecia de um ponto de encontro capaz de promover a ampla conexão entre a indústria, os compradores e o varejo de modo geral. “A feira cresceu porque é produtiva, tem foco nos negócios e permite à indústria conhecer melhor o grande, o médio e o pequeno varejo”, diz Carlos Clur, diretor executivo da Azul Play, empresa promotora do evento.

Carlos Tirich, diretor comercial do Grupo Alcateia.

Como canal de negociação, a Eletrolar Show colabora para o crescimento do mercado. O investimento para sua realização aumenta a cada ano, em paralelo à credibilidade adquirida. Na edição anterior, recebeu mais de 7 mil profissionais com alto poder de decisão e, neste ano, quando são comemorados seus cinco anos de criação, o número deverá praticamente dobrar. EXPOSITORES Da 5ª Eletrolar Show participam as empresas Abrasa, Acer, Alcateia, AMD, Anovati, Antenas Aquário, Asus, Atena, Batiki, BMA, Brasforma, Coletek, Cotherm, Crivitta, Curtlo, De´Longhi, Dealer, Electrolux, Elgin, Fermoplas, Ga.Ma Italy, Galbrax, Garantech, HBuster, HNF Water, Houter do Brasil, Ice House Brasil, Ipig, Jactoclean, Joape, K-Mex, Latina, Lavor, Lenoxx Sound, Lifetech, Login Informática, Mallory, Maxprint, Mazer Disribuidora, Megatech, Metal Light, Metalúrgica Siemsen, Metavila, Mondial, Mormaii Bikes, MormaiiTec, Move, Multilaser, Multitoc, Neotronics, Oneal, Pauta, Philips Monitores, Pioneer, Qbex, Ragtech, Sagna Ima, SND, SpaceBr, Tenda, Torex do Brasil, U-Tech, Wahl Clipper, Wap e Yins. A feira funcionará das 13 às 21 horas, na avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387. O cadastramento está disponível no endereço www.eletrolarshow.com.br ACER Uma das maiores fabricantes mundiais de PCs e desktops, a Acer, fundada em 1976, faz sua primeira apresentação na Eletrolar Show. “A empresa chega ao mercado brasileiro com força e conhecer as necessidades dos consumidores é muito importante para a consolidação da marca no país. Participar de um evento desse porte abre novas oportunidades de negócios”, afirma Rodrigo Pessoa, gerente de marketing da Acer no Brasil. Entre os destaques que serão apresentados na feira está o notebook Aspire 4740, que possibilita a escolha dos novos processadores Intel Core i3, i5 ou i7. Com tela de 14” Acer CineCrystalShow™,

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Fotos: Reinaldo Canato

sistema de som Dolby®7-optimized sourround sound, com dois alto-falantes estéreos com canal de saída 5.1, três entradas USB 2.0 e uma tecla Acer backup, o que proporciona rapidamente mais segurança aos dados. ALCATEIA Distribuidora pioneira em participar da Eletrolar Show, a Alcateia marca presença pelo quarto ano consecutivo, com grande estande que terá produtos de mais de 20 fabricantes, entre eles Acer, HP, Microsoft e Asus. No ano passado, cerca de 2 mil visitantes passaram pelo espaço da empresa e a expectativa é a de superar o número este ano por causa das muitas novidades, principalmente em net e notebooks, Os que forem ao estande terão atendimento especializado da equipe comercial da empresa, que fornecerá informações sobre cada marca, além dos representantes dos próprios fabricantes, que darão o suporte técnico sobre os produtos durante todo o evento. “A participação da Alcateia, na edição passada da feira, assim como nas anteriores, trouxe-nos grandes oportunidades de novos negócios e, até mesmo, ampliou a atuação da empresa no segmento de varejo, que é um dos nossos principais focos para 2010”, afirma Carlos Tirich, diretor comercial do Grupo Alcateia.“Neste ano, teremos o reforço de mais nove marcas que passaram a integrar nosso

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portfólio no segundo semestre do ano passado, aumentando consideravelmente a gama de produtos oferecidos pelo grupo”, acrescenta. AMD Com base nos bons resultados obtidos nas edições anteriores, a AMD, um dos mais importantes fornecedores globais de soluções gráficas e microprocessadores, participa pela terceira vez consecutiva. Um de seus destaques será o conceito Vision para notebooks e desktops, que proporciona ao consumidor melhor e mais simplificado entendimento sobre as soluções da AMD. São três tipos de Vision: Basic (para realizar tarefas simples, como as de um netbook, ultrafino ou notebook básico), Premium (oferece DirectX 10.1 e suporte à alta definição), e Ultimate (com capacidade de editar e fazer encoding de vídeo em alta definição). As três categorias refletem os diferentes padrões de uso dos consumidores de PC e incluem desde o consumo digital simplificado até o intensivo, para a criação de conteúdo. Claudia Santos, diretora-geral da AMD Brasil.

Para Claudia Santos, diretora-geral da AMD Brasil, o evento permite encontrar os fabricantes num mesmo local, expandir e criar novos negócios. Da mesma forma que nos anos anteriores, a empresa levará vários pequenos parceiros para o evento, abrindo uma oportunidade única para que se apresentem para os varejistas. “Essa estratégia está alinhada com nosso objetivo de promover os parceiros de forma integral, independentemente do tamanho”, explica.

João Zangrandi, presidente da De’Longhi.

ASUS A empresa participa pela primeira vez da feira e está com boas expectativas, como conta Marcel Campos, gerente de marketing Brasil. “A empresa é nova no país e, neste momento, acredita que é importante investir no varejo. A Eletrolar Show é uma feira bem selecionada e com público seleto, por isso, é uma oportunidade não só de vendas como de relacionamento com compradores”, afirma. Empresa originária de Taiwan, a Asus chegou ao Brasil na metade de 2008 e hoje produz no país notebooks, netbooks, placa-mãe e placa de vídeo. Os produtos são fabricados numa indústria parceira, localizada no estado do Paraná. Com bom espaço na Eletrolar Show, a empresa vai expor mais de 40 produtos. DEALER COMPUTADORES Localizada no município de Pinhais, no Paraná, com capacidade fabril atual de 200 mil unidades por ano e expectativa de duplicar essa quantidade de produção nos próximos anos, a Dealer Computadores apresenta na Eletrolar Show equipamentos de alta tecnologia e desempenho em três linhas principais: Styllus, Home Office e Plantium. A linha Styllus é a marca mais acessível de computadores que suportam a interação de diversas formas de multimídia. A Home Office é para o mercado profissional e a Plantium é a top de linha, pois tem excelente desempenho, tanto para o trabalho como para as atividades de lazer. A empresa também comercializa o PCTV, computador disponível nas linhas Home Office e Platinum, que alia todo o potencial e desempenho de um computador numa

TV. Isso porque uma placa de TV, pronta para receber o sinal, faz parte do produto. DE’LONGHI Presente em mais de 50 países, com capital aberto na bolsa de milhão, a De’Longhi, uma das líderes mundiais no setor de eletroportáteis e vencedora do prêmio ”most innovative band 2009”, do Plus X Awards, a maior e mais importante competição mundial de produtos, também estará na Eletrolar Show com produtos inovadores. “Acompanhamos há algum tempo essa mostra e temos certeza de que, a cada ano, constataremos aumento na participação, tanto da indústria como do varejo”, diz João Zangrandi, presidente da De’Longhi. A nova aposta da empresa é o PAC WE 125, condicionador de ar portátil, com potência de 12.500 BTUs, indicado para espaços de até 42 m². Com a função turbo Power, o aparelho resfria o ambiente com máxima eficiência em pouco tempo. Também utiliza o gás R410a eco, totalmente ecológico e que não agride a camada de

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ozônio. Funciona com ou sem água, tem controle remoto, visor LCD e o exclusivo filtro Biosilver Tech System que, através de íons de prata, purifica o ar do ambiente. ELECTROLUX A empresa faz sua estreia na Eletrolar Show. “A Electrolux tem uma relação de anos com a Eletrolar, e é com grande satisfação que a empresa participa da Eletrolar Show 2010. Temos ótimas expectativas para a feira este ano. Nosso objetivo é criar novas parcerias e estreitar o relacionamento com os pequenos varejistas através dos nossos lançamentos, uma vez que a marca Electrolux é sempre sinônimo de inovação”, afirma Adilson Coelho, gerente da Divisão Nacional de Vendas da empresa. A Electrolux produz e comercializa eletrodomésticos para uso em ambientes internos e externos como refrigeradores, lavadoras, fogões, condicionadores de ar, freezers, secadoras, lava-louças, micro-ondas e aspiradores de pó. A cada ano, clientes e consumidores em cerca de 150 países compram por volta de 55 milhões de produtos da marca para uso doméstico e profissional. A Electrolux do Brasil possui sede em Curitiba e suas cinco fábricas produzem atualmente refrigeradores, freezers, aspiradores de pó, lavadoras de alta pressão, lavadoras de roupa, aparelhos de ar-condicionado e micro-ondas. A empresa tem unidades fabris em São Paulo e São Carlos (SP), duas em Curitiba (PR) e uma em Manaus (AM).

Oswaldo Prates, diretor comercial da Ga.Ma Italy (à esq.). Adilson Coelho, gerente da Divisão Nacional de Vendas da Electrolux. Mara Cristina Lavia, gerente de marketing office da Elgin.

ELGIN Empresa que atua no mercado nacional com máquinas de costura, condicionadores de ar e climatizadores, mais uma linha completa de calculadoras, binóculos, HDs externos, carregadores de pilhas, webcam, além de mídias para gravação e pilhas, a Elgin participa pela primeira vez da Eletrolar Show. A empresa também distribui produtos da marca Canon, como impressoras, multifuncionais, scanners, câmeras digitais e suprimentos, além de possuir uma linha completa de mochilas Tamrac. “Temos acompanhado, ao longo dos anos, o grande crescimento da feira e sua importância para os principais clientes. Este ano, temos vários lançamentos e acreditamos ser excelente oportunidade de expor estas novidades aos principais revendedores do Brasil”, diz Mara Cristina Lavia, gerente de marketing office da Elgin. Na feira, a empresa vai expor toda a sua linha de produtos. GA.MA ITALY Nos últimos anos, a empresa participou da Eletrolar Show e os resultados foram ótimos, diz Oswaldo Prates, diretor comercial. “A feira veio preencher o vazio deixado por outras antigas do setor, a mais conhecida delas a UD – Feira de Utilidades Domésticas, que, infelizmente, perdeu sua característica forte, o varejo. A Eletrolar Show é voltada para os negócios, sem a interferência do grande público, o que estimula a participação e visita dos maiores players nacionais e regionais do segmento eletroeletrônico, informática e afins.” Na feira, a empresa vai expor os mais recentes lançamentos do segmento de eletrobeleza e tem expectativas muito boas.“A oportunidade é única de podermos nos reunir com dezenas de clien-

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tes de todo o Brasil em curto espaço de tempo, sem mencionar que é ótimo local para fechar negócios. Como é neutro, não há a interferência da rotina, tanto nossa quanto a dos clientes. Em se repetindo a Eletrolar Show de 2009, teremos ótimas oportunidades de abertura de clientes prospects, atraídos pela feira, o que nos permitirá ampliar nossa carteira”, afirma Prates. H-BUSTER A empresa, que participa pela segunda vez, escolheu a Eletrolar Show 2010 para apresentar sua primeira linha de televisores LCD com conversor digital, que garantem o máximo de nitidez da imagem. A principal proposta é mostra os modelos HBTV-32D01, e 32” e HBTV-42D01, de 42”. Outra novidade que levará para a feira é o conversor digital. O alto desempenho dos novos televisores é alcançado graças à tecnologia Mistar Ace-3 (Avanced Color Engine – 3” generation), que proporciona cores brilhantes e realce dos detalhes. A versão 32” é do tipo HD Ready (resolução de 1.366 x 768) e a de 42” Full

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HD (resolução de 1.920 x 1.080p). Os dois modelos têm swivel (base giratória 30°), duas entradas HDMI para sinais digitais de alta resolução e ângulo de visualização de até 178°. Também estão disponíveis nos aparelhos as entradas VGA, AV, videocomponente e s-vídeo. ICE HOUSE BRASIL A empresa aposta no potencial da Eletrolar Show, afirma Mauro Pereira, superintendente nacional de vendas. “Nossa participação é motivada por dois pontos convergentes. Em primeiro lugar, por ser um evento com abrangência nacional, que contará com a presença da maioria dos envolvidos no mundo do grande varejo no Brasil, além de compradores, gerentes e diretores de seu próprio negócio. Temos a certeza de que poderemos agregar valores entre as partes.”

Mauro Pereira, superintendente nacional de vendas da Ice House Brasil. Valdemir Dantas, presidente da Latina.

O segundo ponto, de acordo o superintendente, é o lançamento, este ano, de uma gama de climatizadores residenciais e profissionais. “São produtos com um diferencial muito importante neste segmento e que, em nossa opinião, será o divisor de águas, que é o sistema de resfriamento denominado Cooling Pad.” LATINA A empresa estará na feira pela segunda vez. “É a única do setor, vem-se consolidando e atraindo cada vez mais empresas representativas, preenchendo o vazio deixado pela UD. Nossa indústria de eletrodomésticos é muito dinâmica e inovadora, emprega tecnologia de ponta e se destaca pelo design dos produtos, portanto é fundamental ter um evento que lhe permita expor suas novidades e mostrar ao varejo que temos condições de atender aos anseios do consumidor mais exigente, sem que haja necessidade de buscar alternativas lá fora”, diz Valdemir Dantas, presidente da empresa.

Antonio C. de Carvalho Jr., diretor comercial da Lenoxx Sound.

No evento, a Latina vai expor suas quatro linhas de produtos: lavadoras semiautomáticas e centrífugas de roupa, bebedouros refrigerados, purificadores refrigerados e ventiladores de teto e tem expectativas muito positivas. “A feira tem atraído um número cada vez maior de visitantes e, como estamos num momento muito próspero no país, isso cria um ambiente de negócios dos mais favoráveis para investimentos em toda a cadeia, da indústria à distribuição”, afirma Dantas. LENOXX SOUND Há 20 anos no Brasil, a Lenoxx Sound também participa pela segunda vez da Eletrolar Show. “Além do lado institucional, a feira nos permite estar com os principais revendedores brasileiros durante quatro dias, período em que eles têm contato ao vivo com os produtos. Por isso, nossa expectativa é a de atingir o mesmo resultado e sucesso da edição anterior, onde firmamos parcerias e fizemos negócios”, diz Antonio C. de Carvalho Jr., diretor comercial da empresa. A Lenoxx vai expor sua linha, que alia alta tecnologia com preços competitivos, incluindo os novos modelos de DVD para automóvel, o AD-1832 com tela touch screen TFT 4.3” de alta resolução e o AD-1877, com tela touch. Screen deslizante de 7” e TV digital. Além desses, estará na feira a nova linha de televisores, TV 618, de 14”, e TV 626, de 21”. 38

MALLORY Uma das maiores empresas de eletroportáteis do país, a Mallory do Brasil marca presença na Eletrolar Show desde sua inauguração. A empresa considera o vento como o cenário ideal para divulgar a marca entre as revendas de todo o Brasil. “Participamos de todas as edições da feira e temos acompanhado com prazer seu crescimento e desenvolvimento”, diz Flávia Borba, gerente de marketing da empresa. Na feira, um dos destaques da Mallory é o novo liquidificador Solution. Com potência de 700 watts, oito velocidades e seis lâminas

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de corte, que otimizam seu rendimento, conta com o botão pulsar/ autoclean para triturar gelo ou higienizar o copo após o uso. Sua tampa dosadora facilita a inclusão de ingredientes em qualquer momento da receita e ainda tem a prática função de separador de gemas. Outro diferencial é o copo, com 2,5 litros de capacidade, a maior do mercado. Fabricado com san cristal, material que alia a durabilidade do plástico à beleza e transparência do vidro, o copo pode ir diretamente à mesa. MAZER DISTRIBUIDORA Empresa especializada em distribuição, a Mazer tem ampla linha de produtos composta por notebooks, desktops, impressoras, monitores, softwares, modems e acessórios como pen drives, cartões de memória, mouse, teclado, caixas de som e webcam. No ano passado, ampliou sua atuação e passou a atender o varejo com produtos focados nas necessidades do setor. Criada em 1997, a empresa aumentou sua participação no mercado ao longo desses anos, fortaleceu parcerias e agregou novos líderes do segmento ao seu portfólio de produtos, entre eles 3Com, Acer, Asus, Benq, C3 Tech, D-Link, Epson, HP, Kingston, Leader Tech, Leadership Lenovo, LG, Samsung, SanDisk, SMS e TP-Link MONDIAL Veterana na feira, vai mostrar cerca de 30 novos itens, entre eles o aquecedor Termo Ceramic A-05, com potência de 1.500 W; na linha lar, os aspiradores de pó Turbo Cyclo, o AP-05, com potência de 1.250 W e o AP-06, com 1.600 W, ambos dotados de filtro Hepa; na linha cozinha, fritadeira, moedor de carne, minigrill com estufa de pães, liquidificador, panela elétrica e batedeira prática B-05; em cuidados pessoais de uso doméstico, secador de cabelo SC-06 e para uso profissional a prancha cromo titanium Fast Hot & Ion, que atinge 170° em 20 segundos. A empresa tem mais novidades, conta Giovanni Marins, diretor comercial. A Mondial apresentará, de forma exclusiva, na Eletrolar Show, sua entrada em dois novos importantes segmentos. Nesta edição, a empresa tem a expectativa de gerar um volume de visitação 40% acima ao das edições anteriores. “A feira reúne número expressivo e selecionado de representantes do setor varejista. É ótima oportunidade para a geração de novos negócios, relacionamento com atuais e novos clientes, além de apresentar para o trade os lançamentos da marca e os futuros lançamentos para o segundo semestre”, afirma Marins.. MOVE Na 5ª Eletrolar Show, a empresa apresentará suas principais novidades, como os lançamentos de nets e notebooks com novas tecnologias, pen drives e HDs externos com maior capacidade e mercado corporativo. A Move espera aproximar fabricantes mundiais de tecnologia com varejistas, revendedores e integradores. A meta da Move é ser a maior e melhor empresa brasileira dirigida aos negócios no setor de distribuição e soluções de informática. Além de trabalhar com 35 linhas de produtos que compõem um mix de 800 itens comercializados para 3.500 revendas ativas, conta com uma força de vendas de 60 profissionais capacitados para atender em todo o território nacional.

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Giovanni Marins, diretor comercial da Mondial.

MULTILASER Uma das principais e mais inovadoras fornecedoras nacionais de suprimentos de informática e produtos eletrônicos de alta tecnologia, a Multilaser vai apresentar, na Eletrolar Show, equipamentos que se destacam pelo design e preço competitivo. A linha de produtos é ampla e tem como um dos destaques o home theater 5.1, que possui potência de 105 W RMS e reproduz sons com a mais alta qualidade. Dispõe de controle remoto para o ajuste dos sons e caixas compatíveis com DVDs players e computadores. A empresa também vai apresentar diversos modelos de câmera e filmadora digital dotados das mais modernas tecnologias de captação de imagem. Fundada em 1987, a Multilaser tem completo portfólio dividido em cinco grandes linhas: impressão (com cartuchos jato de tinta e toner, papéis especiais, filmes para fax e fitas para impressoras matriciais); linha de mídias (CDs, DVDs, Mini-DVDs, disquete); linha de periféricos (teclados, mouses, webcam, caixas de som, hubs, leitores de cartão, carregadores de pilhas); linha de eletrônicos (MP3, pen drives, memory cards e câmeras digitais); e linha de comunicação (adaptadores wireless, roteadores, switchs e telefones USB).

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PHILIPS MONITORES A Philips Monitores participará da feira com estande próprio, onde vai demonstrar os monitores mais recentes de sua linha e seus lançamentos para 2011. Pela primeira vez em um evento, a nova linha Monitor TV (MTV) Philips, com lançamento previsto para setembro, tem telas de 18,5” e 21”,5, com tecnologia Led, que proporciona baixo consumo de energia, combina recursos ideais para trabalho e lazer. A nova linha de MTV tem perfil slim, entradas de vídeo traseiras e laterais, duas entradas HDMI e aceita os sistemas NTSC-M, PAL-M e PAL-N. Possui alto-falantes integrados e pode ser fixada na parede com um kit de montagem encontrado facilmente no mercado. No evento, mostrará também ua linha atual, os modelos 161V, 185V, 200V e 215V, que comprovam a versatilidade do portifólio Philips. As telas vão de 15,6” a 21,5” e os recursos atendem à demanda de usuários com perfis variados. Todos têm o selo Energy Star, tela LCD wide, acabamento black piano e padrão vesa mount para fixação em parede ou painel. No estande, estará, ainda, a linha 2011, composta pelos modelos 160E, 191E, 202E e 221E, de 15.6” a 21.5” com tecnologia Led (exceto no 160E), e contraste de 20 milhões para 1, touch control (controles apenas com o toque dos dedos), HD (High Definition) e perfil slim. O modelo 221E, conta, também, com resolução Full HD (1.080p). Todos os produtos são chamados de ecofriendly, produzidos com materiais recicláveis e redução de mercúrio, que não agridem o meio ambiente.

André Ricardo Andrade, responsável pelo marketing da Pioneer no Brasil. José Bublitz, presidente da SND.

PIONEER Líder mundial no segmento de som automotivo, a Pioneer vai mostrar na Eletrolar Show os novos produtos da linha 2010, entre eles os CDs players DEH-2280UB, DEH-1280MP, DEH-4280SD e DEH-5280SD, que oferecem o que há de mais moderno em conectividade e design no mercado. “Esses lançamentos são apenas aperitivos do que apresentaremos ao longo do ano”, afirma André Ricardo Andrade, responsável pelo marketing da Pioneer no Brasil.O CD player modelo DEH–5280SD é um dos lançamentos de destaque devido ao seu design requintado e à conectividade, outro ponto forte do aparelho. Dispõe de entradas frontais USB e auxiliar, além da entrada para cartão SD, que facilita ainda mais a conexão de MP3 players, pen drives e demais dispositivos compatíveis. Para os que desejam unir design arrojado com o máximo de conectividade, a indicação é o DEH-4280SD. Dispõe de entradas USB e auxiliar, ambas frontais, além da entrada para cartões SD, ampliando o leque de opções para o consumidor. Outra característica do equipamento é o sistema Duall Illumination, exclusivo da Pioneer, que dá a opção de duas cores (vermelha e verde) na iluminação dos botões. O DEH-2280UB é para o consumidor que quer gastar pouco e obter recursos essenciais para o som do carro. Possui entrada USB frontal, o que facilita a conexão de MP3 players, pen drives e demais dispositivos compatíveis, além da interface para reprodução das músicas contidas num iPod ou iPhone, também via USB . E o DEH-1280MP é a opção para quem procura um modelo simples, barato e com a habilidade de reproduzir CDs gravados com músicas nos formatos MP3, WMA, AAC iTunes ® e Wav. Dá, também, a opção de duas cores na iluminação dos botões, graças ao sistema Duall Illumination.

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SAGNA Voltada ao segmento eletroeletrônico, a empresa participa da feira e inova com o lançamento de sua antena interna digital, a menor existente no mercado. “Ao apresentar o produto na Eletrolar Show, o objetivo da Sagna é mostrar para o mercado um produto com excelente performance e que se enquadra na realidade financeira do Brasil. Assim, os compradores terão uma antena eficaz, por um preço menor e com garantia até a próxima Copa do Mundo, que é um dos nossos diferenciais”, destaca Andréa Sabino, diretora geral da empresa. A antena digital Sagna Baby tem design europeu e é três em um, ou seja, funciona nas frequências UHF, VHF e digital, e estáo preparada para a captação do sinal digital e analógico. Fácil de instalar e com 18dB de ganho, o produto funciona perfeitamente em regiões que já tem o sinal disponibilizado pelas emissoras. “No momento, estamos importando a antena da Europa, mas daqui a seis meses, fabricaremos este modelo no Brasil”, conta a executiva. A Sagna é uma empresa do Grupo Ima do Brasil, fundado em 1986. SND Esta é a primeira presença da empresa na Eletrolar Show.‘Participamos porque é uma feira de negócios para um mercado que cresce de maneira constante, mostrando a marca SND e também um ponto de encontro com os profissionais do varejo que têm poder de decisão”, explica José Bublitz, presidente da empresa.

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U-TECH A empresa participa pela primeira vez da feira. Francisco Tadeu da Silva, gerente comercial da U-Tech, diz que a Eletrolar Show está confirmando-se com um evento de grande importância para o mercado, que estava carente de feiras desse nível e qualidade. “A feira tem grande peso em nossa estratégia comercial, pois permitirá contatos e negócios com redes de varejo, atacadistas e distribuidores grandes, médios e pequenos, vindos das mais distantes regiões do país, o que certamente facilitará a divulgação da marca e dos produtos U-Tech. A marca, que nasceu em 2007, estará na feira com pen drives, cartões de memória SD Card, filmadora digital HD, TV digital portátil de 3,5” e o receptor de sinal digital HDMI, seu mais novo produto. “Além de fazer contatos e negócios na feira, queremos apresentar-nos ao maior número de clientes potenciais de todo o Brasil e mostrar que a U-TEch chegou ao mercado disposta a ser a melhor e mais ativa empresa do ramo”, acrescenta Silva.

Francisco Tadeu da Silva, gerente comercial da U-Tech. Danielle Robin, gerente de vendas da Wahl.

WHAL Neste ano, a Wahl, empresa fundada em 1919 no Illinois (Estados Unidos), faz a terceira apresentação na Eletrolar Show, onde irá expor, entre outros produtos, o Travel Gear, kit de cuidados, para viagem, compacto e leve, com preço estimado de R$ 89,90. É composto por aparador, nose trimmer, escova de dentes, pente para cabelo, tesoura de unhas, pinça, cortador de unhas, miniestilete, óleo lubrificante para a máquina e escovinha de limpeza para as lâminas do aparador.

Na feira, a SND vai expor produtos voltados ao segmento de varejo com destaque para acessórios e inovações, levando as marcas AMD, APC, Asint, Asos, Benq, Epson, Genius, Intel, Itautec, Lenovo, LG, MCafee, Microsoft, Mitek, Positivo, Samsung, Seagate, Volk, Western Digital, Xerox e XFX. “Nossa expectativa é de relacionamento e maior exposição da nossa marca SND e dos parceiros, para mostrar a esse público que temos uma solução para sua necessidade”, afirma Bublitz. SPACE TECH A empresa, que fabrica computadores da marca Space BR, vai destacar, na feira, o PCTV digital, com o processador da Intel ® Core™ i7-860 2.8 GHz, memória de 4 G, HD de 1,5 TB e placa de TV digital. Com o produto, é possível assistir a TV digital em alta definição, sintonizar rádio FM, fazer gravações com agendamento e capturar imagens em formato JPEG, transformando o computador em um verdadeiro media center, proporcionando incrível experiência ao usuário. Com cinco anos de história, a Space Tech investe em inovação e na estrutura fabril. Com mais de 15 mil computadores fabricados por mês, tem como grande diferencial o preço atrativo e a tecnologia de ponta. Na edição do ano passado, a empresa classificou a Eletrolar Show como a grande vitrine para mostrar seus produtos.

Danielle Robin, gerente de vendas da Wahl, diz que a presença da empresa na feira sempre foi bem-sucedida: “Quando iniciamos nossa participação, em 2008, apresentamos a empresa e seus produtos ao mercado do varejo. No ano passado, reunimo-nos com grandes clientes do varejo e fechamos novos contratos após o evento”, conta. “Desta vez, a expectativa é criar novos canais de distribuição para nossa expansão no mercado brasileiro, aproveitar as oportunidades de negócios e estreitar o relacionamento com os atuais clientes”, acrescenta a executiva. CONEXÕES A edição comemorativa dos cinco anos da Eletrolar Show vai priorizar ainda mais os negócios e as parcerias. A Azul Play investiu no desenvolvimento de um software para maximizar o universo dos varejistas de todo o país, pois, no próximo mês, eles poderão visualizar na internet as empresas expositoras e, por meio de login e senha, agendar reuniões. “Nos últimos meses, desenvolvemos forte trabalho de marketing direto com um público altamente qualificado e com poder de decisão”, afirma Clur. Ao agregar todos os elos do segmento, cria oportunidades de negócios para a indústria e o varejo e abre espaço para a troca de ideias e de experiências, fortalecendo toda a cadeia. “A economia brasileira passa por um momento importante, extremamente propício para o crescimento das empresas por meio de contatos comerciais. O conceito B2B da feira direciona o foco para o que realmente interessa a cada empresa e profissional”, diz o diretor executivo da Azul Play.

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Vendas de bens duráveis crescem no primeiro trimestre Estudo desenvolvido pela GfK Retail and Techonolgy demonstra resultados positivos em relação ao mesmo período do ano passado.

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bens duráveis fecharam o primeiro trimestre de 2010 com resultado melhor que o do ano passado: em reais, as vendas cresceram 23% sobre 2009. Na comparação com o último trimestre do ano passado, tiveram queda de cerca de 11%, mas essa é uma movimentação normal, pois o período é de pico, devido ao Natal. O mercado total medido pelo Temax® Brasil somou perto de R$ 22 bilhões no primeiro trimestre deste ano, e seu desempenho é reflexo da participação de diversos produtos de fotografia, eletroportáteis, linhas branca e marrom, telecomunicação e informática. Ao considerar as vendas em valor no primeiro trimestre de 2010 e o mesmo período de 2009, o segmento de foto registrou crescimento de 51%, seguido pelo de linha branca, com incremento de 39% nas vendas. A linha marrom teve resultado positivo de 39%, os eletroportáteis cresceram 31%, telecom 24%, impressoras e periféricos apenas 3%, enquanto informática apresentou queda de 2%.

Os bens duráveis fecharam o primeiro trimestre de 2010 com resultado melhor que o de 2009. As vendas em reais ficaram cerca de 23% acima do ano anterior.

As linhas que mais ganharam participação no primeiro trimestre deste ano foram a branca, com aumento de 3 pp, e a marrom, com 2 pp sobre o mesmo período de 2009. Informática foi o segmento que mais perdeu participação – 6 pp no mesmo período – sendo que no primeiro trimestre de 2009 foi a linha de maior participação nas vendas, com 28% do faturamento dos bens duráveis. No primeiro trimestre deste ano, as linhas marrom e branca e informática tiveram aproximadamente 22% do mercado total. Os eletroportáteis representaram 9%, enquanto foto e a linha de impressoras e periféricos só 2%. Foto teve crescimento significativo: 50% no primeiro trimestre deste ano, sobre os três primeiros meses de 2009 e foi a linha com o melhor resultado no período. Janeiro foi o mês

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que teve a maior participação no faturamento do primeiro trimestre: respondeu por cerca de 43% do montante, por causa das grandes queimas dos varejistas, característica do período. O preço médio das câmeras digitais, no primeiro trimestre de 2010, ficou praticamente no patamar do mesmo período de 2009, aproximadamente R$ 549. Devido à excelente performance no último trimestre de 2009, o mercado de linha branca cresceu mais modesto nos primeiros três meses deste ano. Registrou queda de 20% sobre o trimestre anterior e cresceu 39%, contra o mesmo período de 2009. O refrigerador foi o maior responsável pelo crescimento do mercado de linha branca: as vendas em reais foram 56% maiores que em 2009. Fogões e máquinas de lavar ficaram em segundo e terceiro lugares e suas vendas cresceram 20% e 11%, respectivamente, na comparação com os primeiros trimestres de 2010 e 2009. A máquina de lavar louça ficou praticamente estável no mesmo período de análise e, como não vende tanto quanto os demais, o crescimento não impactou o resultado da linha como um todo. Neste ano, a linha marrom continua crescendo: 39% no primeiro trimestre, sobre o mesmo período de 2009, um dos melhores desempenhos entre as linhas analisadas. As vendas de TV de tela fina aumentaram 60% no primeiro trimestre de 2010, contra 2009, e foi o produto que mais impactou o resultado da linha. GPS ficou em segundo lugar, com o maior aumento na mesma comparação – cerca de 138%. Mas, como as vendas em reais do produto são menores que da maioria dos outros da linha marrom, o crescimento de GPS não teve tanto impacto quanto o da TV de tela fina. A TV de tubo cresceu cerca de 10% no primeiro trimestre deste ano, sobre o mesmo período de 2009, e o preço médio do GPS caiu a uma taxa de dois dígitos no primeiro trimestre de 2010, contra o anterior. No caso dos eletroportáteis, destaque para o ar-condicionado. A linha cresceu 31% no primeiro trimestre de 2010, contra o mesmo período de 2009. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, as vendas foram 6% mais altas. Com temperaturas mais quentes no fim do ano passado, no começo deste e mais o auge do verão, o ventilador elétrico e o ar-condicionado foram os responsáveis pelo crescimento da linha no primeiro trimestre de 2010. O ventilador obteve crescimento de 30% enquanto ar-condicionado registrou resultado extremamente positivo, 51%.

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Brasil

Relatório T1 2010

São Paulo, 21 de maio de 2010 Os bens duráveis fecharam o primeiro trimestre de 2010 com resultado melhor que o de 2009. As vendas em reais ficaram cerca de 23% acima do ano anterior. O primeiro trimestre de 2010 apresentou queda significativa, aproximadamente 11%, ante os três meses finais de 2009. Trata-se de uma movimentação normal do mercado, porque o último trimestre do ano marca o pico de vendas, por causa do Natal.

T2 2009

T3 2009

T4 2009

T1 2010

T1 10 /T1 09

M. R$

M. R$

M. R$

M. R$

+/-%

3.665

3.792

4.960

4.837

39,2%

368

393

676

504

50,5%

Linha Marrom (CE) Foto (PH)

Linha Branca (MDA)

4.203

4.646

6.196

4.965

39,0%

Eletroportátil (SDA)

1.301

1.339

1.826

1.938

31,0%

Informática (IT)

4.854

4.712

5.210

4.793

-1,7%

Telecomunicação (TC)

4.020

4.095

5.131

4.240

24,4%

489

467

466

490

2,6%

18.901

19.444

24.465

21.768

23,5%

Impressoras e Periféricos (OE) GfK TEMAX® Brasil

Mercado de bens duráveis: vendas em valor 28 27

Vendas em valor, share em valor e variação com o ano anterior 30%

R$ bi

26

25%

24,46

25

22,23

21,77

22 21

20,09

18,62 18,43 19 18,52 18

19,14 19,19

18,90

18,56

19,44

4.240 TC

20%

Share - vendas em R$

23

Foto (PH)

4.965 4.837 MDA CE

4.793 IT

24

20

Linha Marrom (CE)

Linha Branca (MDA)

Eletroportátil (SDA)

15%

10%

Informática (IT)

1.938 SDA

17,63

Telecomunicação (TC)

5%

17

504 PH

490 OE

16

Impressoras e Periféricos (OE)

0%

15 T1-07 T2-07 T3-07 T4-07 T1-08 T2-08 T3-08 T4-08 T1-09 T2-09 T3-09 T4-09 T1-10

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Variação com o mesmo período do ano anterior

Vendas em R$

GfK Retail and Technology, GfK Retail and Technology Brasil Ltda., 04547-005 São Paulo, Tel: +55 11 2174 3920. gfktemax-br@gfkrt.com www.gfktemax.com

Mais um produto com crescimento francamente positivo foi o barbeador, pois cresceu cerca de 40% no mesmo período analisado. No entanto, como as vendas em reais do produto são mais baixas do que os demais da linha, o crescimento não impactou tanto o resultado final. Se analisado o primeiro trimestre de 2010 e o quarto trimestre de 2009, ar-condicionado, escovas dentais elétricas e ventiladores tiveram o maior crescimento, cerca de 24%, 17% e 9%, respectivamente. Em telecom, cresceu a participação dos smartphones. A linha cresceu 24% no primeiro trimestre de 2010, contra igual período de 2009. O produto foi o que mais impactou o resultado da linha, pois suas vendas aumentaram 138% na análise do primeiro trimestre de 2010, contra o mesmo período de 2009. No curto prazo (primeiro trimestre de 2010 e último de 2009), as vendas em reais cresceram cerca de 16%. Apesar disso, o smartphone representou apenas 19% das vendas da linha no primeiro trimestre deste ano. As vendas de telefone fixo aumentaram 33% no primeiro trimestre de 2010, contra 2009, e os celulares comuns tiveram resultado positivo de 10% no mesmo período. Impressoras e periféricos cresceram 3% no primeiro trimestre de 2010, ante o mesmo período de 2009. Se comparado ao quarto trimestre de 2009, o mercado aumentou 5% e os produtos que mais contribuíram para esse crescimento foram as

As linhas branca e marrom foram as que mais ganharam participação no primeiro trimestre deste ano, sobre o mesmo período de 2009.

impressoras multifuncionais – responderam pelo aumento de 19% no mesmo período analisado. As impressoras tradicionais permaneceram praticamente estáveis, mas apresentaram ligeira queda, cerca de 4%, sobre o último trimestre de 2009. Em informática, a análise dos produtos mostra que os notebooks representaram 52% das vendas no primeiro trimestre deste ano, contra 44% no mesmo período do ano passado. Na comparação do desempenho da linha como um todo no primeiro trimestre de 2010, contra o último de 2009, houve ligeira queda, de aproximadamente 8%. O produto cresceu 15% e seu preço médio caiu 7% no mesmo período, enquanto os monitores tiveram aumento de 4%. Desktop teve significativa queda, 14%, no mesmo período.

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LANÇAMENTOS

Exclusivas para a classe C Electrolux lança duas lavadoras, com agitador, para atender o novo perfil de consumidor. Leda Cavalcanti

E

studo da Latin Panel para a Electrolux revela que apenas 41,3% dos brasileiros têm lavadora de roupas em casa e que 68% ainda lavam à mão. Nos dois últimos anos, o mercado cresceu, o produto foi o que mais ganhou espaço com a redução do IPI, mas seu potencial ainda é muito grande, diz Rafael Bonjorno, gerente de marketing, produtos e inovação da Electrolux. “Com o aumento da renda, a classe C passou a ter poder de consumo e entrou na tecnologia que considerava supérflua. A classe D, por sua vez, vem migrando para a C e, assim, compra sua primeira lavadora automática.”

Turbo Economia

Devido a esse quadro, a empresa lança um conceito diferenciado de lavadoras automáticas. Focada exclusivamente na classe C, a Turbo Compacta LTC07, com 7 quilos de capacidade, é a única do mercado com agitador, seu grande diferencial. Leve, tem gabinete de polipropileno e design arredondado. “A presença do agitador é muito importante para a pessoa que tem a experiência de lavar roupas à mão e que, por isso, já é muito focada em limpeza. Sua expectativa é que a lavadora tenha alta performance, o que é obtido com o agitador, e que faça o trabalho melhor do que ela”, explica Bonjorno. Entre os benefícios que o produto oferece estão a eco lavagem, que economiza até 50% de água na comparação com o enxágue tradicional, dispensers automáticos para sabão em pó, amaciante e alvejante, o que potencializa a limpeza das roupas e evita o desperdício de produtos, dosador de sabão e nível certo, que indicam a quantidade ideal de água e sabão para cada tipo de lavagem (são dez programas), filtro pega-fiapos e reaproveitamento de água. O produto, fácil de operar, custa R$ 929. O outro modelo, Turbo Economia LTC08 (8 kg), compacto, tem 12 programas de lavagem e exclusiva tecla economia, que permite o reaproveitamento da água da lavagem com um toque para outros fins, como lavar o quintal. Dispõe, também, da tecla avança etapas, para lavagens que não necessitam do ciclo completo, o que resulta em menor consumo de água, energia e tempo, dosador de sabão e nível certo e tecla amaciante, função que entrega um molho adicional na etapa do enxágue – as roupas ficam mais 25 minutos em contato com o produto. Seu preço sugerido é de R$ 1.099. PÚBLICO A classe C, hoje, está muita estratificada, tem renda variável de R$ 1.800 (classe C-) a R$ 3.500 (classe C+) e tem impulsionado o consumo. Quando sobe um patamar e compra uma lavadora automática, produto muito desejável, sente-se vitoriosa. “A Turbo Compacta LTCO7 é posicionada para a classe C e para os que estão subindo da D para a C”, define o executivo. “Nos

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Turbo Compacta

“Nos próximos três anos, o nível de penetração das lavadoras vai aumentar a níveis próximos aos de fogão e geladeira.” Rafael Bonjorno, gerente de marketing, produtos e inovação da Electrolux.

próximos três anos, o nível de penetração das lavadoras vai aumentar a níveis próximos aos de fogão e geladeira”, acrescenta o executivo. O comportamento da classe C é diferenciado, conta Bonjorno, apoiado nas pesquisas. “A mulher é preocupada em trazer conforto para seu marido e seus filhos, quer que eles vão ao trabalho e à escola com roupas impecavelmente limpas, é um ponto de honra para ela. Como está habituada a bater as roupas, o agitador é essencial na máquina que vai comprar, ele vai cumprir a tarefa que ela fazia com as mãos. É um público que analisa muito bem a relação custo-benefício”. A empresa, que efetua mais de 400 pesquisas por ano para o lançamento de produtos, desenvolvidos no espaço médio de 18 meses, não abre o valor do investimento, mas quer ganhar participação na categoria. ”O segmento cresce 20% ao ano e a Electrolux pode crescer 30%”, diz Bonjorno, que acredita em altas vendas principalmente no interior de São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Nordeste.

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E N T R E V I S TA – E CO N O M I S TA

Países ricos têm olhos atentos no Brasil Ricardo Amorim é economista por formação e futurólogo por vocação. Foi um dos poucos que anteciparam a crise elétrica brasileira de 2001 e a crise financeira global de 2008 e 2009 e suas consequências. Prevendo que a crise americana e dos países ricos será longa e profunda e que as oportunidades de negócios no Brasil na próxima década serão as melhores da história, ele retornou ao país no fim de 2008, após oito anos em Nova York, nos Estados Unidos. Em 2009, após quase 20 anos de carreira no mercado financeiro internacional, montou a Ricam Consultoria, empresa que presta assessoria econômico-financeira, de investimentos e de estratégia no Brasil e no exterior. Em suas palestras, aborda as perspectivas econômicas e oportunidades para empresas e cidadãos. É responsável pelo quadro Economia e Negócios, da Rádio Eldorado, colunista da revista IstoÉ e um dos apresentadores do programa Manhattan Connection. Acompanhe a entrevista exclusiva de Ricardo Amorim para Eletrolar News. Em sua opinião, quais são as amarras e os principais gargalos da economia brasileira? Podemos listar três amarras principais, mas que também podem ser vistas como oportunidades. A primeira é infraestrutura, principalmente, nas áreas de transporte – rodovias, ferrovias, marítimo e aéreo. A outra é na área tributária, com altos índices de impostos e má qualidade de serviços públicos, e a terceira é no que diz respeito à qualidade da educação que, no geral, é fraca e joga contra o crescimento do país. Quais são, então, as boas notícias sobre essas três dificuldades? Em todas, há oportunidades. Na questão de infraestrutura, acredito que este ano o Brasil deverá crescer 6%, um aumento nunca visto, e isso vai impulsionar a formalização da economia, levando a arrecadação a crescer e, assim, expandir a infraestrutura. Outro fator que poderá contribuir para o investimento em toda a infraestrutura é a troca de serviços entre Brasil e China. Ou seja, o forte da China é infraestrutura e do Brasil é o fornecimento de metais, alimentos, minerais e energia. Acredito que haverá uma troca, isto é, chineses auxiliando-nos na construção de ferrovias, aeroportos, contêineres, e brasileiros fornecendo as commodities necessárias para o país. No que diz respeito à carga tributária, iremos, sim, sofrer uma diminuição dos impostos, impulsionada pelo crescimento do PIB. Uma vez que haverá aumento da arrecadação, sobrará redução de alíquotas em segmentos específicos e isso vai atingir principalmente o setor de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Por último, a questão da educação, que pode ser dividida em duas partes: universalização – esta anda bem, possibilitando o acesso de cada vez mais pessoas à educação; e a outra é qualidade, essa já não está tão bem. Entretanto, em ambos os aspectos, acredito que teremos uma melhora com o crescimento, mesmo porque, os próprios empregadores investirão em capacitação de mão de obra e o mercado exigirá profissionais cada vez mais especializados. Onde o varejo se encaixa nessa perspectiva de crescimento do PIB de 6%? O varejo será uma das forças motrizes desse crescimento. Este ano é do varejo e dois fatores têm contribuído para esse input. Primeiro, é a demanda doméstica, na qual vemos os consumidores adquirindo seus produtos de desejo, auxiliados pelo aumento da taxa de emprego. Afinal de contas, desde 2003 já foram gerados mais de 11 milhões de novos empregos. O segundo fator, e o mais importante, 50

é a expansão do crédito, que deve intensificar-se com a queda dos juros. O crescimento do crédito será maior do que o da , e isso atinge diretamente a indústria de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Nunca tivemos uma oportunidade como essa. Sobre a capacidade de endividamento do consumidor brasileiro. Com o aumento do crédito não corremos o risco de entrar em choque? Assim como houve nos Estados Unidos? O endividamento do consumidor brasileiro é saudável e está controlado. Para os moldes brasileiros é alto, mas para os padrões globalizados ainda é muito baixo. Parece que estamos mais endividados, porém, em épocas de altos índices inflacionados, estávamos muito mais do que hoje. E a chamada“classe C”? Houve mesmo uma mobilidade, ou seja, as pessoas mudaram de classe social? Qual o papel desse consumidor na economia e até quando continuará esse crescimento? Ainda existe demanda reprimida? A renda das classes C e D ainda crescerá muito mais do que a das demais. Para se ter uma ideia, entre 2003 e 2008, a renda real da população cresceu 18% e a renda dos 20% mais pobres cresceu 40%. Esses índices foram impulsionados pelo aumento do salário mínimo, do Bolsa Família, baixa inflação e estabilidade na economia. De junho de 2003 a junho de 2009, 12% da população, ou seja, 20 milhões de pessoas, saíram das classes C e D e migraram para as classes A e B. Portanto, este é o melhor momento para continuar crescendo. A demanda está reprimida por causa da renda que está aumentando. Diante de tal cenário, a tendência será a manutenção dos varejistas com esse público. Isso quer dizer que muitas redes deverão mudar suas estratégias de atuação e apresentação de seus pontos no mercado. Ou seja, a migração da classe C para a B alavancará investimentos em lojas mais sofisticadas, com atendimento diferenciado. A GE e a Microsoft, por exemplo, estão desenvolvendo seus produtos de massa no Brasil para adaptar-se aos gostos do consumidor local. Especialistas projetam que daqui a uns dez anos o Brasil será uma das principais economias do mundo. Qual lição de casa o país precisa fazer para chegar lá? O Brasil já está entre as dez maiores economias do mundo e, muito provavelmente, chegará até o fim da década entre as cinco. Isso é resultado da crise dos países ricos, que vão olhar e já estão olhando, com olhos bem mais atentos para países como o nosso.

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Inovação para construir o futuro Novas mídias modificam relacionamento dos consumidores com o varejo, as marcas e os serviços.

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oucas vezes na história ocorrem eventos que imediatamente são reconhecidos como divisores de águas, isto é, encerram determinados períodos para iniciar outros, como foi a queda do Muro de Berlim, em 1989. Normalmente, os fatos se dão em uma série evolutiva e, no futuro, alguém define um marco quase simbólico para estabelecer o fim de uma era e o início de outra. Foi o que aconteceu com a queda de Constantinopla, em 1453, que separa a Idade Média da Idade Moderna. No varejo brasileiro, provavelmente daqui a alguns anos ficará muito claro que o momento atual foi marcado por uma mudança na estrutura do mercado, em vários aspectos. Do crescimento explosivo em um momento de crise financeira global ao aumento da consolidação e da competitividade, passando pelo impacto cada vez maior de novas mídias e do mundo digital no dia a dia do consumidor, há uma série de fatores que se combinam para fazer do varejo da próxima década algo muito diferente do que foi nos últimos dez anos. O movimento realizado pelo Grupo Pão de Açúcar no ano passado, adquirindo o controle do Ponto Frio, criando associação com Casas Bahia e assim se tornando o maior player do setor de eletroeletrônicos mostra o quanto esse segmento tem ganhado importância estratégica. Em momento de aumento da oferta de crédito e de diminuição das oportunidades de expansão para as redes de supermercados por meio da aquisição de outros operadores, resta a opção de investir em novos mercados. O que não se limita aos eletroeletrônicos: recentemente, o Walmart anunciou que pretende ampliar em 50% a sua rede de farmácias no país, para 300 pontos de venda, ainda este ano. É um exemplo de que as maiores redes buscam novos espaços, o que aumenta a concorrência em todos os setores e exige, também, que as empresas sejam mais inovadoras para atrair e manter seus clientes. Essa busca por inovação alcança também a comunicação com o consumidor. O caso da cidade de São Paulo é especial, uma vez que a Lei Cidade Limpa impediu a publicidade outdoor e forçou a procura por novas formas de contato com os clientes, mas o fato é que em todo o mundo tem surgido novo tipo de consumidor, que requer novas formas de abordagem. O neoconsumidor, ou o consumidor multicanal, digital e global, acessa diversos canais de contato com o varejo, muitas vezes ao mesmo tempo. O cliente pode estar dentro da loja e pedir opinião a seus amigos sobre um produto que ele fotografou com seu celular. Ou pode comparar o preço desse produto com o dos concorrentes, até mesmo fechando a compra pela internet enquanto está no ponto de venda. Se o cliente pensa e age de forma multicanal, o varejo também deve partir para esse caminho. Por causa disso, e aproveitando o fato de que uma parcela considerável da decisão de compra de produtos ocorre no ponto de

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venda, muitas empresas têm investido em soluções de mídia digital in-store. Trata-se de um sistema que oferece informações aos clientes por meio de telas LCD instaladas no ponto de venda, mas que é muito mais do que uma maneira de apresentar produtos e serviços em nova roupagem. “A mídia in-store permite trabalhar melhor o público-alvo e a comunicação não fica estática. Além disso, é possível entregar ROI, o que é algo novo para a publicidade”, afirma Flávia Sampaio, diretora executiva da CerejaPRN, empresa de soluções de mídia digital. Embora a mídia digital no ponto de venda ainda esteja no primeiro passo de sua evolução, levando para a loja o tipo de comunicação one-to-all, que é típico da publicidade tradicional, o potencial é muito maior. “Estamos hoje fazendo comunicação sem foco na interatividade. O mercado ainda trabalha para identificar as melhores oportunidades de aumento de produtividade no ponto de venda, buscando reconhecer em que momento comunicar cada mensagem ao consumidor”, diz. Até mesmo por isso, a mídia dentro das lojas responde por algo em torno de 0,13% do bolo publicitário total brasileiro. É um mercado que nasceu há apenas dois anos no Brasil e que ainda precisa ser entendido por varejistas, indústria e agências. “Precisamos posicionar-nos primeiro como mídia, para depois sermos vistos como um canal de vendas. Normalmente, o mercado entende uma negociação de compra de espaço na TV in-store do varejo

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com o mesmo paradigma da negociação de espaço no ponto de venda”, conta Flávia. “Algumas empresas estão mais avançadas nesse processo, enxergando a mídia in-store como trade marketing. Num passo a mais, integram também as ações de marketing. Somente mais além envolvem as agências de publicidade. Nosso trabalho tem sido focado em mostrar à indústria o potencial da TV in-store”, explica a executiva. Ainda assim, existem empresas de bens de consumo que têm incluído o canal de comunicação dentro das lojas como fator de relacionamento com seus clientes. É o caso da Unilever, que amarrou toda a sua comunicação sob o mesmo conceito, começando nas mídias tradicionais, que levam ao PDV; trabalhando-o para gerar receitas; e no pós-venda utilizando a internet e as redes sociais para continuar a interagir com os consumidores. Também no setor de supermercados, a Nivea tem feito ações em mídia in-store dez meses por ano, tratando esse meio como uma parte importante de sua estratégia de comunicação. Um aspecto importante da mídia in-store, e que também ocorre em outras novas mídias, é a capacidade de mensurar resultados. Um estudo da Ipsos Marplan, realizado no fim de 2009, em São Paulo e no Recife (PE), mostra que houve aumento de 18% nas vendas de produtos anunciados nas TVs dentro das lojas das redes de hipermercados Extra e Carrefour em relação ao valor que o consumidor havia planejado adquirir antes de chegar ao estabelecimento. Segundo o levantamento, a média de gastos nos estabelecimentos foi de R$ 180; 75% dos consumidores pesquisados vão ao hipermercado pelo menos duas vezes por mês. O Walmart, maior varejista do mundo, é grande case de sucesso no uso de mídias digitais no ponto de venda, especialmente no mercado americano. Em 1993 começou a utilizar telas de TV para transmitir mensagens ao seu público. Com uma audiência de cerca de 140 milhões de clientes por semana, o Walmart inicialmente enxergou a tecnologia como um canal de mídia. E com sucesso: considerando o número de visualizações, a “rede Walmart” é a quinta maior dos Estados Unidos, atrás apenas das redes ABC, CBS, Fox e NBC. Há alguns anos, porém, a empresa percebeu que era preciso modificar essa abordagem e agregar mais valor ao negócio de varejo. Começou um trabalho de revitalização da estratégia digital no PDV para que a TV interna se tornasse uma plataforma de comunicação que aumentasse o índice de conversão e reforçasse as vendas. Como em média os consumidores ficam 40 minutos nas lojas em cada visita ao PDV, o Walmart passou a valorizar, nas telas, essas que considerava como suas três principais competências: preços baixos, produtos de qualidade e processo de compra simples. Tudo o que não estivesse em um desses vetores foi descartado da programação da Smart Network, a nova TV instore, o que ajudou a reforçar os valores da empresa. O passo seguinte foi passar a considerar o aumento das vendas como o principal indicador de desempenho da publicidade e, dessa forma, como o grande fator de tomada de decisão sobre o que divulgar na mídia in-store a cada momento, em cada seção das lojas. Paralelamente, foi feito um trabalho de melhoria da sinalização com a colocação das telas nos locais onde trouxessem mais retorno e o entendimento do perfil e das necessidades dos clientes em cada área do PDV. A soma dessas atividades

Flávia Sampaio, diretora executiva da CerejaPRN.

permitiu ao Walmart identificar, por exemplo, quais anúncios trouxeram melhor retorno em certos horários de determinados dias da semana. A empresa concluiu que os anúncios precisam ter contexto, conteúdo e integração. O contexto das peças precisa ser bem planejado, o conteúdo estratégico e as marcas, o varejo e as empresas responsáveis pela programação precisam trabalhar de forma integrada. É o caso de telas que mostram a previsão do tempo com anúncios de bebidas frias ou quentes (dependendo da tendência de temperatura), ou o horário ao lado de anúncios de pizzas congeladas ou ideias para o jantar. A consequência desse trabalho foi sentida no bolso: a Smart Network do Walmart trouxe soluções para problemas dos consumidores e gerou aumento de até 64% nas vendas dos produtos anunciados nas lojas. O VIRTUAL JÁ É REAL A internet é cada vez mais importante para o varejo, não só como canal de relacionamento, mas como meio gerador de receitas. O crescimento da classe C nos últimos anos, o aumento da oferta de crédito ao consumidor, e a expansão de dois dígitos ao ano na venda de computadores na última década, culminando com a expansão de 23% no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual, para 2,89 milhões de unidades, segundo a Abinee, que projeta vendas da ordem de 14 milhões de computadores neste ano, fizeram com que a base de usuários de internet chegasse em março a 37,9 milhões, segundo pesquisa Nielsen Ibope Online, considerando acessos em casa e no trabalho. O número representou aumento de 3,3% em relação ao mês anterior, com tempo médio de uso da internet de 71h41min. Levando em conta também ambientes como bibliotecas, escolas, lan houses e telecentros, o número de usuários da internet gira em torno de 47 milhões.

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Hoje, o acesso dos internautas brasileiros é focado principalmente nas redes sociais. Números do Ibope mostram que 85,6% dos usuários de web acessaram alguma rede social (Facebook, Twitter, Orkut) em março, sendo o país no qual essa penetração é maior (seguido pela Itália, com 78,7% dos internautas). Em média, o brasileiro passou 5h03min conectado às redes sociais em março. Há um processo de amadurecimento do consumidor no mundo on-line. Em primeiro lugar, é preciso computadores. A seguir, acesso à internet. O passo seguinte é navegar pela web, acostumar-se com o ambiente e passar a fazer compras, primeiro de itens menores, depois de produtos de maior valor agregado. É um processo que demanda certo tempo, mas que tem gerado forte aumento das receitas. Na época do Dia das Mães, as vendas on-line movimentaram R$ 625 milhões, crescimento de 42% em relação aos R$ 440 milhões faturados na mesma do ano passado. No período, foram feitos mais de 1,6 milhão de pedidos. O tíquete médio, de R$ 380, foi impactado pela compra de produtos de maior valor agregado. Pela primeira vez, a categoria eletrodomésticos foi a mais vendida na web brasileira, com 15% do volume total de pedidos (em 2009, ficou em terceiro lugar). Livros, revistas e jornais, com 15%; saúde, beleza, cosméticos e medicamentos, 13%; informática, 10%; e eletrônicos, 8%, completaram o top 5 da web brasileira. O estudo Neoconsumidor, realizado no ano passado pela GS&MD – Gouvêa de Souza, empresa de consultoria especializada em varejo e distribuição, mostra que o Brasil é um dos países que mais adotam um comportamento multicanal e digital. Segundo o levantamento realizado com 5.500 pessoas em 11 países, 73% dos brasileiros com acesso à internet utilizam sites especializados em comparação de preços contra 52% dos consumidores globais. Mais da metade (53%) dos brasileiros informaram que ficam desapontados quando suas lojas preferidas não vendem pela web, índice que é de apenas 34% na média global. Além disso, 42% dos entrevistados disseram estar dispostos a receber promoções e publicidade pelos telefones celulares contra somente 17% da média global. Isso mostra que o brasileiro está entre os primeiros no mundo a abraçar as ferramentas trazidas pela internet, que dão mais poder aos consumidores e pressionam as margens do varejo em um processo que só tende a se tornar ainda mais intenso nos próximos anos, com a disseminação dos smartphones no mercado. O comportamento do brasileiro, fã de redes sociais e crescentemente utilizando a internet como canal de compras, demonstra que é preciso ter uma estratégia que considere os múltiplos meios de contato das empresas com os clientes. Isso tem exigido a contratação de agências especializadas no mundo on-line, uma vez que as tradicionais nem sempre têm a expertise necessária para lidar com a agilidade dos meios digitais. Por essa razão, empresas como a rede gaúcha de eletroeletrônicos e móveis Colombo, com 357 lojas nos três estados do Sul, em São Paulo e Minas Gerais, contratam agências diferentes para as ações on-line e off-line. No caso específico da rede, esse movimento está atrelado a uma estratégia mais ampla de clusterização de seus negócios. “Dividimos nossas operações em três conceitos de negócios. O primeiro é a unidade pontocom, que responde por 13% do faturamento da empresa e cresceu 90% no primeiro trimestre deste ano em relação a 2009. O segundo 56

Thiago Baisch, diretor de marketing e vendas da Rede Colombo.

conceito, o premium, tem 12 lojas voltadas ao público classes A/B, que respondem por 16% das vendas da empresa. E o terceiro é o segmento tradicional de lojas de rua focadas no público popular, que é o mais importante hoje, mas não o que mais cresce”, conta Thiago Baisch, diretor de marketing e vendas da Colombo. Cada unidade de negócios exige operação diferente. Na web, é possível oferecer mix mais amplo de produtos e a estratégia de mídia é totalmente diferente, com muito mais velocidade e mensuração das ações. “O consumidor tem características diferentes dos nossos outros formatos e concorremos com empresas diferentes”, diz Baisch. No caso do mercado premium, são lojas mais bem elaboradas esteticamente que os pontos de venda tradicionais, com proposta de experimentação de todos os produtos e oferta de itens de valor agregado maior, em pontos de venda com área de 700 a 1.200 m² e que têm o objetivo de não oferecer só produtos e sim soluções para os clientes. “Todas as ações que realizamos são pensadas para os três conceitos de negócio em que atuamos, o que nos permite atingir canais diferentes com mensagens distintas, adaptadas para o público-alvo de cada modelo de loja”, conta Baisch. Hoje, a Colombo trabalha com quatro agências de publicidade que lhe dão suporte à inteligência de mercado. Uma delas monitora as redes sociais e tenta construir a marca e as interações da empresa na Web 2.0.“Isso nos permite alcançar um público jovem que não para na frente da TV ou do jornal”, afirma o executivo. “E estamos agora finalizando a inteligência de compra pelo celular, para iPhone e outros smartphones, o que permitirá ao cliente comprar em nossa loja virtual utilizando seu celular”, conta, ressaltando que embora a expectativa de venda por esse canal seja ainda muito pequena, é um caminho no qual é preciso investir. “Com esse tipo de iniciativa, colocamos a empresa mais perto do

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cliente. E, no nosso caso, o processo de compra é longo, exige um namoro, visitar a loja e ver o produto várias vezes até a tomada da decisão. Estarmos conectados às novas mídias permite-nos estar sempre na lembrança do cliente”, acredita Baisch. Outra agência contratada pela Colombo cuida da gestão de palavras-chave nos mecanismos de busca, como o Google. Oferece a inteligência necessária para que a empresa apareça entre os primeiros resultados nas buscas feitas pelos consumidores na internet. Uma terceira agência trabalha especificamente as peças de publicidade on-line e uma agência tradicional cuida de tudo o que se refere a TV, rádio e mídia impressa, além da compra de banners para ações que começam no mundo off-line, mas também são levadas para a internet. “Optamos pela segmentação porque entendemos que as agências tradicionais de publicidade têm tido dificuldade para apresentar-se com a flexibilidade necessária para navegar no mundo on-line, em parte por questão cultural, em parte pelas especificidades das novas mídias”, afirma Baisch. “Os modelos de remuneração e rentabilidade das agências foram montados em cima de formatos tradicionais de mídia, mas na internet as regras são diferentes: na web não falamos de autorizar a veiculação de mídia, mas em gerenciar o conteúdo de redes sociais, o que é algo muito diferente e bem mais complexo”, exemplifica. Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), concorda. “Com as novas plataformas de mídia, entramos em um jogo mais complexo e acirrado”, assegura. O fato é que tradicionalmente as agências de propaganda se especializaram em colocar publicidade na mídia de acordo com o tráfego gerado pelos diversos canais de comunicação. Na internet, é preciso, além disso, levar conteúdo com linguagem completamente diferente e outro nível de dinamismo. “Um material de PDV fica 30 dias em nossas lojas, mas na internet uma ação começa e termina no máximo em dois dias. É uma mentalidade completamente diferente”, exemplifica Baisch. Para o executivo, o uso de diferentes ferramentas e fornecedores para trabalhar a comunicação em várias vertentes vai ao encontro do comportamento multicanal dos consumidores. “Percebemos que nosso trabalho nas redes sociais, hoje, não tem como única consequência levar o cliente para nossa loja pontocom, mas nos ajuda nos formatos de loja física. Isso porque ele vê os produtos no site, compara preço, analisa as características técnicas e chega ao PDV muito mais bem informado e decidido. É uma forma diferente de trabalhar a informação”, comenta o executivo. ESTRATÉGIA DIFERENTE Se a Lojas Colombo é bom exemplo de atuação em diversas mídias, incluindo a Web 2.0 (seu perfil no Twitter tem mais de 3.600 seguidores), no segmento supermercadista esse cenário vale apenas para o grande varejo. Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart têm o e-commerce e a Web 2.0 como parte importante de suas estratégias de comunicação com os clientes. Mas, em âmbito nacional, a tendência é de publicidade muito local, uma vez que para esse tipo de compra o consumidor não se desloca tanto para ir a uma loja. Por causa disso, no varejo alimentar o canal mais usado é o tabloide, entregue nas lojas ou no porta a porta. “As grandes redes estão na televisão, mas o custo dessas inserções é muito 58

Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

elevado para o varejo. Há poucas ofertas nacionais e se costuma trabalhar o preço dos produtos regionalmente. De forma geral, o sistema de tabloides é o mais usado”, diz Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Pondera, porém, que no interior do país, grande parte da sustentação das retransmissoras de TV decorre dos anúncios do varejo que consegue, tanto com empresas regionais quanto locais, aparecer na mídia com um custobenefício mais interessante. “No mercado de não-alimentos, especialmente no setor eletroeletrônico, em que a indústria tem de posicionar-se na cabeça do consumidor e o varejo é um pouco diferente, existe uma realidade diversa dessa dos supermercados”, conta Honda. No caso dos supermercados, o próprio ponto de venda funciona como mídia, uma vez que o consumidor vai às compras com mais frequência. “Muitas indústrias investem na contratação de pessoal para garantir melhor presença no PDV e o grande varejo tem investido nos canais in-store, com telas LCD nas lojas. Em alguns casos, varejistas estão colocando terminais touch screen no ponto de venda, para que o consumidor dialogue com a loja”, afirma o presidente da Abras. “Com a interatividade, o relacionamento com os consumidores pode efetivamente ser um a um, o que fornece possibilidades muito mais interessantes de fidelização e de geração de resultados”, afirma Flávia, da Cereja PRN. “É possível agregar muito mais valor e escapar da fórmula promoção/promoção/promoção. Com o barateamento dessas soluções, será cada vez mais viável desenvolver ações de mídia digital também no pequeno varejo”, acrescenta.

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LINHA BRANCA

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Produtos sustentáveis Eficientes, as lavadoras de alta pressão economizam água, energia e tempo. Leda Cavalcanti

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mercado brasileiro de lavadoras de alta pressão é um dos mais promissores do mundo, uma vez que, nos países europeus, o índice de penetração desse segmento de negócio é muito grande. “Na Europa, a maior parte da população já possui lavadora e as vendas dão-se como reposição de produto. No Brasil, a realidade atual é diferente, pois, além de uma população muito grande, estamos apenas passando pela fase de divulgação e conhecimento do produto”, explica Elias Mansur, gerente de produtos da divisão de lavadoras de alta pressão da Electrolux.

Elias Mansur, gerente de produtos da divisão de lavadoras de alta pressão da Electrolux.

A opinião é compartilhada por Antonio Luís Francisco, diretor da JactoClean, empresa do Grupo Jacto, fundado em 1948, que atua nos segmentos agrícola, de transportes, transformação de plástico, ferramentaria, fundição, veículos elétricos e meio ambiente. “O mercado de lavadoras de alta pressão está em constante crescimento no Brasil e tende a acompanhar a expansão de outros setores, sendo perceptível o aumento da demanda. Existe espaço para crescimento, principalmente no Nordeste do país, tanto que, neste ano, projetamos aumento de 20% nas vendas sobre o ano passado”, afirma. Para otimizar a divulgação do produto, a Electrolux realiza, de forma constante, ações de sustentabilidade com a finalidade de propagar os benefícios das lavadoras de alta pressão aos seus públicos, e um exemplo é a limpeza do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR). Desde o ano passado, como prova de que o segmento é promissor, a empresa elegeu sua planta na capital paranaense como Centro Mundial de Desenvolvimento de Lavadoras de Alta Pressão, com o objetivo de desenvolver soluções. Empresa totalmente nacional, a JactoClean, que tem moderno parque fabril na cidade de Pompeia (SP), instalado em um terreno de 10 mil m², dispõe de soluções inteligentes, voltadas ao uso residencial, profissional, industrial, de serviços e do agronegócio,. Seu portfólio reúne lavadoras de alta pressão, aspiradores de pó e líquido, limpadoras a extração, acessórios e detergentes produzidos com tecnologia de ponta, dentro de rígidos critérios de qualidade e submetidos a auditores regulares. BENEFÍCIOS As lavadoras de alta pressão ganham espaço nos dias atuais, em que o tempo é escasso, o esforço físico é dirigido para atividades esportivas, as horas livres são reservadas ao lazer e aumenta a preocupação com o desperdício de água. É inegável a preocupação mundial com o meio ambiente, tanto que não se concebe mais que litros e mais litros de água sejam gastos para lavar o carro ou a calçada. A lavagem desta, aliás, já foi abolida em muitos países. 62

Antonio Luís Francisco, diretor da JactoClean, empresa do Grupo Jacto.

Economia de água é o grande diferencial das lavadoras de alta pressão. “O consumo de água é até oito vezes menor, se comparado a uma torneira comum. Nossas lavadoras foram projetadas para garantir durabilidade superior, máxima eficiência e aumentam em até 20 vezes a pressão da água, proporcionando otimização do tempo de trabalho e maior qualidade da limpeza”, afirma Francisco. “As principais vantagens residem na economia de água, de tempo e na eficiência na limpeza. Como possuem alta pressão, têm capacidade de higienização muito grande e diminuem o uso de produtos químicos e de removedores de sujeira. Gastam até 85% a menos de água se comparados à mangueira comum. Pesquisas realizadas pela Electrolux comprovam que, para cada US$ 1despendido com uma mangueira para limpeza, gasta-se US$ 0,15 com uma lavadora da nossa marca para o mesmo fim”, assegura Mansur. PRODUTOS A Electrolux tem 17 modelos de lavadora de alta pressão para os segmentos residencial, comercial ou semiprofissional, e profissional. Seus preços vão de R$ 279 (residenciais) até

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Lavadora de alta pressão J6200, linha residencial da JactoClean.

R$ 10 mil (profissionais). “O mais interessante é que, levando em consideração os usos aos quais elas se propõem, o retorno do investimento dá-se em menos de dois anos, tendo como parâmetro a economia de água, além do tempo e dos produtos químicos”, explica Mansur. A empresa trabalha para quebrar o paradigma de medida de pressão e vazão de água para indicar a máquina certa para cada tipo de necessidade. Para uso doméstico, a Electrolux desenvolveu e produziu no Brasil a linha Facile, com design vertical ergonômico, planejada para oferecer mais conforto e facilidade de movimentação antes, durante e após o manuseio. Compactos e robustos, os modelos Facile 1450 (preço sugerido de R$ 549), 1600 (R$ 589) e 1800 (R$ 679) têm rodas largas que facilitam o transporte e dão maior estabilidade. Contam com clipe para pendurar a mangueira e o exclusivo porta-acessórios, que otimiza a limpeza. A pressão varia de 1.450 a 1800 psi, de acordo com o modelo, e a regulagem de jato permite a saída em formato concentrado ou em leque, eliminando a sujeira por completo, sem danificar a pintura do veículo ou a construção. O aplicador de xampu e mais a potência da vazão de água aperfeiçoam a limpeza sem causar grande impacto ao meio ambiente, uma vez que a quantidade de detergente e produtos químicos é mínima, se comparada às lavagens convencionais. “O uso das lavadoras de alta pressão é importante pela conscientização quanto à redução do consumo de água do planeta, com sua utilização em diferentes ambientes: em grandes construções, para lavar calçadas, piscinas ou veículos”, explica Mansur. A Electrolux segmentou as lavadoras nas categorias residencial, automóveis, condomínios, lavacar, frotistas, universidades, hotéis, hospitais, frigoríficos e indústrias. “Cada segmento tem características e particularidades em função do ambiente, tempo de uso e demais variáveis. No uso residencial, fizemos recentemente uma pesquisa com consumidores finais e os usos mais sugeridos foram limpeza do carro, lavagem do quintal (com presença de cachorros) calçadas, azulejos, fachada, telhas, vidros e tapetes. No uso profissional, dou como exemplo as revendedoras de carros. Devido à necessidade de fornecedores que atendessem suas necessidades em busca da ISO 14001, como o consumo consciente de água, substituímos as máquinas da concorrência pelo nosso modelo Fire T para a retirada da cera de proteção que vem aplicada nos carros durante o transporte até as lojas. Nos frigoríficos, os produtos são utilizados nas linhas de corte para limpeza entre os turnos”, diz Mansur. A JactoClean tem lavadoras de alta pressão para os setores residencial (modelos J6200, J6500 e J6800), de serviços (J7000) e profissional (J7600 STD, J7800G, J8000 J8200, J12000 e MB12), que possuem dispositivo de segurança que desliga automaticamente o motor ao soltar o gatilho). O produto para o segmento de serviços tem preço sugerido de R$ 1.060, para a capital paulista. No segmento profissional, os preços variam de R$ 2.230 a R$ 9.980. Os produtos de uso residencial lavam calçadas, quintais, paredes, ralos, esquadrias, tapetes, piscinas, toldos e automóveis. “Estão disponíveis nas versões Bypass (válvula de segurança que protege a bomba contra eventuais entupimentos da mangueira ou da lança) e Stop Total (dispositivo que desliga automaticamente o motor ao soltar o gatilho, o que aumenta a durabilidade

Lavadora de alta pressão da linha Facile, Electrolux.

das variações). Para maior vida útil, o motor recebe protetor térmico contra variações da corrente elétrica. Nesses modelos, a bomba tem três pistões cromados para aumentar a resistência à corrosão e ao desgaste. Nas versões J6500 e J680, o medidor de óleo da bomba é externo e permite fácil visualização”, explica Francisco. Os preços variam de R$ 525 a R$ 700. A J7000 (110 V), para o setor de serviços, é eficiente para a limpeza de clubes, academias, escolas, hotéis, condomínios e restaurantes. Apresentada na versão Stop Total, tem vazão máxima de 6 litros/minuto ou 360 litros/hora e gatilho com trava de segurança que possibilita o engate rápido ao sistema de sucção de água, o que resulta em ganho de tempo. Sai da fábrica com reservatório para xampu ou detergente de fácil acoplamento – é conectado diretamente na ponta da lança e evita o contato do produto químico de limpeza com a bomba. A mangueira de alta pressão, feita de trama de aço, assegura maior durabilidade em relação aos similares do mercado. Acessórios opcionais completam o modelo: filtro poroso, mangueira prolongadora com 6,2 metros, bico turbo, kit desentupidor de 6,2 m, niple de união e mangueira com trama de aço de 20 metros. O preço, para a capital paulista, é de R$ 1.060. No segmento profissional, a JactoClean tem oito modelos. A J7600 STD é indicada para longas jornadas de trabalho em postos de serviços, lava-rápidos, clubes, propriedades rurais e indústrias. A J15000H, lavadora de água quente, tem vazão máxima de 12 litros/minuto ou 720 litros/hora, e é apropriada para locais que necessitam de água quente para eliminar graxas e gorduras, como lava-rápidos e oficinas mecânicas. A MB12, por sua vez, é indicada para postos de serviços e de combustíveis, empresas de veículos pesados (ônibus e caminhões) e indústrias que precisam fazer a sucção de água quente para a limpeza.

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VITR IN E ESP ECI AL – LAVAD ORA S DE A LTA PRE S S ÃO

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BLACK & DECKER

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modelo de lavadora de alta pressão escolhido pela Black & Decker para esta Vitrine é o PW 1400. Possui motor com potência de 1.400 watts, pressão máxima de 110 bar (1.600 psi) e vazão de água de 360 l/h. Inclui pistola, mangueira e reservatório de sabão, além de aplicador de detergente. O produto tem proteção de alumínio e conta com alça e rodas para facilitar o transporte e garantir a segurança do usuário durante o manuseio. A mangueira e o cabo de eletricidade têm 5 metros de comprimento cada um.

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WAP

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Wap Valente é o modelo escolhido pela marca para esta Vitrine especial. O produto possui motor com potência de 1.650 watts, pressão máxima de 1.600 libras (110 bar) e vazão de água de 360 l/h. Com design moderno, leve e fácil de transportar, a lavadora de alta pressão tem sistema stop total, engate rápido e gatilho com trava de segurança. Vem com a exclusiva pistola com válvula de latão, lança com jato leque e concentrado, três pistões de aço inox, aplicador de detergente e o também exclusivo lança jato turbo. Disponível em 127 V e 220 V.

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INTECH MACHINE

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Semar Trading apresenta a lavadora a jato da Intech Machine HL 1500, compacta e robusta, que fornece pressão 48 vezes maior que uma mangueira de jardim. Sua bomba tem sistema Total Stop, que permite desligar a máquina apenas soltando o gatilho da pistola. Possui vazão de 300 l/h, pistola com gatilho e trava de segurança. A mangueira é flexível, tem camada especial e 5 metros de comprimento. Dispõe de bico com jato regulável, porta-acessórios, reservatório de detergente e engate rápido. O cabo elétrico tem 5 metros de comprimento e dupla proteção.

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KÄRCHER

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lavadora Kärcher escolheu para esta Vitrine a K 2.27 M, modelo indicado para ambientes pequenos, devido ao seu design vertical e ao tamanho compactado que oferece, também, praticidade nas tarefas. A vazão é de 330 l/h e a pressão máxima (lb/ pol²) 1.450. O produto é de fácil armazenamento e pesa apenas 5,7 kg. Vem acompanhado de tubeira Vário Power, mangueira de 5,5 metros e cabo elétrico de 3 metros. Disponível em 127 V e 220 V.

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FUTURE ENERGY

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utra marca comercializada no país pela Semar Trading é a Future Energy, que apresenta a lavadora a jato HL 1700. Sua bomba tem sistema Total Stop e a vazão é de 330 l/h. A mangueira, com camada especial, é flexível e tem 5 metros de comprimento. Possui bico com jato regulável e três tipos de jato para remoção de sujeira incrustada, leque alta pressão e para varreduras. O cabo elétrico tem dupla proteção, 5 metros de comprimento e proteção plástica no interruptor liga/desliga. Tem carrinho acoplado e porta-acessórios.

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LINHA BRANCA

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GE Eletrodomésticos Lançamentos da empresa têm alta performance e consciência ecológica.

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GE, que há 50 anos produz e comercializa eletrodomésticos, apresenta as últimas novidades da marca, com soluções de alta tecnologia para as necessidades do dia a dia. Os produtos, duas lavadoras e uma secadora, foram desenvolvidos para a geração moderna, que busca praticidade e sofisticação, sem deixar de lado a preocupação com o consumo sustentável, diz Luciana Ferreira, gerente das marcas GE e Bosch. “A GE Eletrodomésticos tem a preocupação de oferecer aos seus consumidores produtos que levam em consideração o respeito ao meio ambiente e contam com diferenciais que proporcionam economia de energia e/ou água.”

Luciana Ferreira, gerente das marcas GE e Bosch.

A lavadora Eco Performance, disponível nas capacidades para 11 kg e 15 kg, nas versões 127 V e 220 V, oferece lavagem de alto desempenho, com menor consumo de água e energia – 0,31 KW e 11,52 litros por ciclo, respectivamente. Além de contar com uma função especial, que ajusta automaticamente o volume da água de acordo com a quantidade de roupa e o programa selecionado, tem um agitador duplo que proporciona melhor movimento da roupa, o que aumenta a qualidade da lavagem. Seu cesto de inox, que não enferruja e é fácil de limpar, torna o produto mais resistente e com alta durabilidade. Dispõe, ainda, de indicador de tampa travada, agitador duplo, 35 possibilidades de programação, dispenser e pés ajustáveis. Conta com Classificação A e selo Procel. Imagination, a outra lavadora, apresentada nas versões para 10 kg e 13 kg, consome água abaixo de 15,1 litros por ciclo, tem programa de duplo enxágue para roupas que precisam de cuidado especial e quatro opções de nível de água. Conta, também, com as opções indicador de tampa travada, 11 programas, agitador reto, pés ajustáveis e dispenser. Na versão de 13 kg, oferece o ciclo lavagem rápida, ideal para roupas pouco sujas. O produto é disponibilizado em 127 V e 220 V.

Lavadora Imagination

Lavadora Eco Performance

Mais um lançamento, a secadora GE, oferece diversos benefícios à mulher moderna, como a função Eco Secagem, que ativa um sensor de umidade que desliga automaticamente o aparelho quando a roupa estiver seca. Sua capacidade de 15 kg permite que toda a roupa seja seca de uma só vez. Possui tampa de vidro temperado, gabinete de aço galvanizado, abertura front load, 35 possibilidades de programação e quatro temperaturas. Está disponível na versão 220 V. Secadora GE

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FEIRA

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Hong Kong Electronics Fair A maior feira de eletroeletrônicos do mundo mostrou por que é forte polo de atração e apontou fortes tendências, entre elas o desenvolvimento de produtos com menor dependência da energia elétrica.

A

primavera, na Ásia, é a época de grandes negócios, por causa da realização de um dos maiores shows de eletroeletrônicos do mundo, a HKTDC Hong Kong Electronics Fair. De 13 a 16 de abril, no Centro de Convenções de Hong Kong, o evento, realizado paralelamente à mostra internacional de tecnologia da informação e comunicação e de outras feiras de segmentos eletroeletrônicos, reuniu 3 mil expositores e profissionais dos mais diversos países. A união de todas somou 10 mil expositores e mais de 200 mil compradores, o que representou aumento de 14,7% sobre o ano passado. O número de compradores de Brasil, Índia, Rússia e Vietnã subiu 60% em relação à feira anterior e aumentou, também, a presença de representantes de mercados tradicionais, como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália e Coreia. Especificamente, a Electronics Fair, em sua edição de primavera, recebeu mais de 55 mil compradores interessados em produtos com forte imagem de qualidade e marca. A feira, considerada vitrine e plataforma de negócios, teve extensa programação de seminários e conferências que abrangeram temas importantes para a indústria e, também, questões de segurança. Especialistas de várias áreas compartilharam ideias sobre o desenvolvimento de produtos e analisaram o potencial do mercado. A feira é famosa não só pela compra e venda, como por viabilizar o contato com as indústrias de diferentes regiões, o que é essencial para as empresas traçarem planos de negócios para os próximos anos e para o desenvolvimento de produtos. Para impulsionar os negócios dos expositores, o HKTDC (Hong Kong Trade Development Council), organizador do evento, abriu espaço para cerca de 200 delegações de gigantes do comércio global, como Sony e JVC (Japão), Suning Appliance (Chile), Carrefour (França), Hudson Bay (Canadá), MGB (Alemanha), El Corte Inglês (Espanha), Halfords (Grã-Bretanha) e Tecnoglobal (Chile). PRODUTOS E TECNOLOGIAS Em sua sétima edição, a feira apresentou os mais recentes avanços em produtos e tecnologias, incluindo televisores 3D, computadores, smarthphones, androides, projetores e e-books. Desta vez, também criou novos espaços, um para ensaios e certificação, para atender a crescente procura por soluções nessa área, e outros para produtos bem-sucedidos ao longo dos anos nos segmentos de áudio, vídeo, imagens digitais, jogos eletrônicos, sistemas de navegação e produção eletrônica.

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A edição Primavera contou com 3 mil expositores e mais de 100 mil compradores.


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Na feira de tecnologia da informação, realizada em paralelo, expositores do mundo todo mostraram as mais novas soluções em telecomunicações, multimídia, internet e periféricos. “Esta é uma era de evolução tecnológica emocionante e a feira, como é a maior do gênero, na Ásia, capta essa emoção e reúne milhares de expositores com suas tecnologias inovadoras”, afirma Benjamin Chau, diretor executivo adjunto do HKTDC. Os chamados produtos verdes, desenvolvidos dentro dos conceitos de sustentabilidade, chamaram a atenção dos participantes do evento. Observou-se uma preocupação crescente do mercado global, principalmente dos paises mais desenvolvidos, por projetos ecológicos. Chau sugeriu aos exportadores de Hong Kong e aos fornecedores que deem mais atenção ao desenvolvimento de produtos ambientalmente amigáveis. “Com isso, poderão atender às demandas do mercado e se programar para entrar em mercados maduros ou no continente e na Índia.” PESQUISA O HKTDC contratou uma empresa independente para efetuar uma pesquisa na feira. Foram entrevistados 1.288 compradores sobre as perspectivas da economia e tendências dos produtos. O resultado mostrou que esses profissionais, de várias partes do mundo, estavam otimistas em relação ao desenvolvimento da economia mundial neste ano e esperavam aumentar suas vendas, no mínimo, em 10%.

A feira apresentou os mais recentes avanços em produtos e tecnologias, incluindo televisores 3D, computadores, smarthphones, androides, projetores e e-books.

A pesquisa constatou que a feira atraiu 30% de novos compradores, a maior parte de mercados emergentes da Ásia e da América Latina. Cerca de 50% integravam o Bric, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Mais de 50% dos compradores da China continental, da Índia e do Brasil disseram que pretendiam procurar produtos de alta tecnologia, sendo que esse percentual foi maior do que o expresso por compradores de mercados maduros. Os compradores de mercados tradicionais, como Europa e Estados Unidos, elegeram a imagem da marca, a garantia da qualidade dos produtos e o design verde como os principais fatores que os motivariam a adquirir os bens. Ficou clara a preocupação com o desenvolvimento de produtos capazes de alimentar-se da energia solar, ou seja, terem cada vez menos dependência da energia elétrica. REPERCUSSÃO Executivos de vários países teceram elogios à edição de primavera da Electronics Fair de Hong Kong. “A participação na feira é importante, devido ao alto número de expositores”, diz o professor KIB Chan, presidente da Electronics HKTDC/Electrical Appliances. “As vendas de televisores LCD, sistemas de segurança e produtos de iluminação Led foram muito boas”, acrescenta. Manoel Kuymar, CEO da CD&E Home Retail Solutions Ltd., da Índia, contou que, no ano passado, suas encomendas somaram US$ 3 milhões. “Neste ano, provavelmente duplicaremos o montante, graças à melhora na economia”, afirma. Chris Rohde, comprador britânico da Audiência Products International Ltd., empresa especializada em produtos para deficientes, especialmente os auditivos e visuais, como os sistemas de indução de loop e de luz intermitente, elogiou os lançamentos. “Vim para a feira com o objetivo de encontrar meus fornecedores e ver o que há de novo. Já encontrei muitas idéias inovadoras”, garante. eletrolarnews

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LINHA MARROM

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Mercado de televisores O maior evento do futebol impulsiona a venda de aparelhos com tecnologia mais avançada.

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m ano de Copa do Mundo, o mercado de televisores não faz feio, pelo contrário, vai muito bem. Estudo da empresa GfK Retail and Technology comparou o primeiro bimestre deste ano com o de 2009 e constatou que houve aumento de 56% no volume de aparelhos vendidos. O crescimento deveu-se ao desempenho do mercado em janeiro, quando as vendas registraram avanço de 6% em relação a dezembro do ano passado. Entre janeiro e fevereiro, o mercado apresentou queda de 30% no volume vendido, devido, principalmente, ao crescimento das vendas no primeiro mês do ano, quando ocorrem as promoções para a queima de estoque. Os televisores LCD, no mesmo período acumulado, representaram 38% das vendas e os Slim Tube, que são mais finos do que os tubos tradicionais, 22%. Neste ano, os aparelhos LCD registraram 46% das vendas e os Slim Tube, 23%.

No primeiro bimestre, os televisores Full HD, que têm menor resolução, representaram 42% do mercado, contra 73% nos mesmos meses de 2009. “As tecnologias que mais cresceram no mesmo período foram Full HD DTV, que possui o conversor digital integrado, e Full HD sem DTV, as quais representaram, neste ano, 24% e 27% do mercado, respectivamente”, explica Gisela Pougy, diretora de negócios da GfK. Com a aproximação da Copa do Mundo, a grande aposta é que produtos com novas tecnologias ganhem maior destaque, como os televisores Led. As vendas desses aparelhos têm crescido gradativamente desde maio do ano passado, quando foram lançados, e assim devem continuar – em fevereiro último, já representaram 6,5% do total de televisores LCD vendidos. Cria expectativa também a TV 3D, por enquanto voltada a um público restrito, pois a televisão aberta não tem um canal para o sinal 3D e, para a TV paga, será preciso um conversor específico para usar o recurso.

GfK Retail and Technology

2010

Televisores

Vendas em unidades % 2 anos acumulados + 13 períodos Jan- Fev 2009

38,1

Jan- Fev 2010

38,4 38,2

LCD 3

REALFLAT

23,4

14

15,8 14,1

5,2 4,4

PLASMA SLIM TUBE

21,5

19,3

Fev09M ar09 Abr09M

45,5

5,3

Brasil

NO REALFLAT

21,9 23,3

19,5 19,3

ai09

42,5 40,8 38,6

ul09

4,7

21,6 21,9

Ago09S

et09

Out09N ov09 Dez09J

36,6 37,5 36,6 36,8 39,1

3,3

5

2,8

2,9

43,8 43,8

Fev10

48,2

3,3

3,2

23,6

an10

3,1

3,7

17,6 18,7 20

24,5 23,2 22,9 23,3

2,6

3,6

24,7

17,6 17,3 18,5 18,3 15,7

22,8 24,7

14,2 14,1

21,5

13,8

19,1 19,1 18,5 17,2 16,1 14,9 14,9 13,5 13,6 14,2 18 14,8 13

© by GfK-RT, www.gfkrt.com

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Jun09J

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P R O PA G A N D A

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União de sonhos similares Da fusão das agências de publicidade W/, de Washington Olivetto, e McCann Erickson, em abril, nasceu a WMcCann. A WMcCann chegou forte. Opera desde o início de maio, está em oitavo lugar no mercado publicitário do país e tem a meta de terminar o ano entre as cinco maiores agências brasileiras. Washington Olivetto é o chairman e diretor criativo da empresa na América Latina e no Caribe, e daqui a sete anos, quando completar 65 anos, passará a ser o embaixador criativo da WMcCann no Brasil e do McCann Worldgroup no mundo. Paulo Gregoraci é vice-chairman e diretor de operações e mídia e Fernando Mazzarolo, presidente da WMcCann, e o entrevistado de Eletrolar News. Por que unir duas grandes agências? Tínhamos sonhos similares. E mais do que uma união, fizemos um casamento baseado na comunhão de ideias e ideais. Chegamos à conclusão que McCann e W, são complementares, então por que não aproveitar o que cada um tem de mais forte para entregar melhores soluções aos nossos clientes? Quais serão os benefícios? O projeto WMcCann tem por ideologia e princípio entregar melhor serviço aos clientes. Mas ambiciona muito mais. Queremos, também, reacender o orgulho dos profissionais de publicidade e voltar a atrair a admiração que os profissionais do mundo inteiro sempre tiveram pela propaganda brasileira. Além de aumentar o índice de felicidade per capita de todos os envolvidos, seja direta ou indiretamente. Isso será construído criando o novo, recriando o que já existe e, claro, cumprindo as obrigações básicas, que são vender produtos e construir marcas. E com isso gerar campanhas que entrem para a cultura popular do país. Como a fusão impacta a propaganda do país? A WMcCann surge no momento em que muito se comenta a respeito da necessidade de recuperação da autoestima da publicidade brasileira. Não só falamos dos pontos de vista criativos e negociais, mas também dos pontos de vista éticos e morais. Unimos o maior nome da publicidade brasileira – e um dos maiores da publicidade mundial de todos os tempos –, o Washington Olivetto, com a mais estruturada e uma das mais sólidas e respeitadas agências de publicidade do planeta, a McCann Erickson. Em que lugar se classifica a WMcCann? Ela já nasce como uma agência singular. Temos a criatividade do Olivetto somada à grande estrutura e ao grande desenvolvimento na área digital. Com certeza estamos entre as mais importantes do segmento. A WMcCann surge sem nenhum conflito de clientes. Temos uma carteira muito variada: 67 clientes. E já ganhamos mais um, o jornal Diário de S. Paulo. Nascemos como a maior agência de publicidade do Rio de Janeiro, cidade que está no foco dos acontecimentos. E somamos ao total, Rio e São Paulo, um número próximo a 400 pessoas.

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Fernando Mazzarolo, presidente da WMcCann.

Foto: Miro

O foco será voltado aos grandes clientes? Nosso foco é no bom atendimento, independentemente do tamanho do cliente. Já atendemos diversos clientes de varejo, entre eles Zona Sul, Leroy Merlin, Tim e BR Malls. Isso nos avaliza e permite buscarmos mais clientes de varejo em outros segmentos. Como o senhor analisa o mercado da propaganda no Brasil? Na minha opinião, talvez por ter sido cliente por mais de 20 anos, creio que as agências brasileiras precisam se reinventar. A mudança nos sistemas de remuneração com predominância do fee sobre comissão, a transparência do BV, o novo mundo digital são questões que já mobilizaram certas mudanças. O mercado de propaganda teve de trazer novas soluções. E isso é muito positivo, pois agora todos estão em busca de qual será o papel das agências de propaganda na comunicação das marcas. A WMcCann pode adquirir outras agências menores? No momento não, porém oportunidades pontuais poderão ser consideradas.

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Dossiê

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Fogão top de linha Para atender os desejos do consumidor, a indústria lança fogões com novas tecnologias, cores, funções, controles, design, receitas pré-programadas, queimadores extras e muito mais. Conheça, neste Dossiê, as mais recentes novidades de 18 marcas do produto que está presente em 100% dos lares brasileiros.

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ATLAS O fogão top da Atlas Eletrodomésticos escolhido para esta edição é o modelo de cinco bocas da linha Utop. Com design arrojado, tem painel na mesa de inox de aço escovado, queimador megachama 3.8, para cozimentos mais rápidos, timer sonoro, acendimento automático total, grades deslizantes e um dos maiores fornos da categoria. Possui válvula que corta o gás em caso de vazamento, puxador da porta do forno de alumínio, copos forjados e espalhadores esmaltados. Está disponível com quatro, cinco ou seis bocas e tem um ano de garantia.

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BOSCH O Style Grill, com vidro espelhado na porta do forno (no modelo inox), traz sofisticação para a cozinha. O fogão conta com o duo grill – para dourar e gratinar na medida certa –, tem acendimento automático, duas prateleiras e tampa balanceada e removível no modelo de embutir. Dispõe das funções autolimpeza, grill, luz e válvula de segurança e pode ser encontrado nas versões piso e de embutir, com quatro e cinco bocas, em branco e de inox. O produto é bivolt.

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BRASTEMP Neste Dossiê, a Brastemp apresenta o Gourmand Vapor, o primeiro fogão a gás com vapor no forno. Para essa função, possui um reservatório para ser abastecido com água. O fogão tem chama flex, uma tripla chama com acionamento independente, que pode ser utilizada de três formas: simmer, superchama e megachama. Vem com chapa grill de ferro fundido, exclusiva para grelhados; convecção no forno, que permite assar dois ou mais pratos ao mesmo tempo sem misturar cheiros ou sabores; controle totalmente eletrônico do forno, com timer corta-gás e função manter aquecido. As trempes são de ferro fundido. Modelo de inox disponível em 127 V e 220 V.

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CONTINENTAL Com design inovador, o fogão Grand Prix apresenta manípulos cilíndricos com capa de inox, puxadores no mesmo material e mesa sobreposta, sem relevo e furações. Dispõe de acendimento automático, queimadores Vulcano com três potências, botões com trava de segurança e grade total na mesa. O forno é superautolimpante, tem luz, duas prateleiras e vidro duplo na porta. O produto conta com classificação “A” no forno e na mesa. Está disponível com quatro e cinco bocas, nas versões piso e de embutir (de inox).

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CONSUL O fogão Consul Facilite, de cinco bocas, é o primeiro no Brasil com o exclusivo sensor preaquecimento, que avisa quando o forno está pronto para ser utilizado. O forno, que tem tamanho idêntico ao de um produto de seis bocas, conta com a função autolimpante, iluminação no teto, vidro duplo temperado, cinco níveis de temperatura, prateleiras deslizantes, grades duplas e válvula de segurança, que corta a saída do gás caso a chama se apague acidentalmente. O fogão possui acendimento automático, dois queimadores gigantes, um ultrarrápido e dois normais, puxador de aço e timer sonoro. Os botões são removíveis e os queimadores têm capas esmaltadas. A mesa é de inox selada, com design arredondado, sem cantos ou frestas. Classificação A do Inmetro na mesa e no forno. Disponível em branco, 127 V e 220 V.

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DAKO O fogão Lumiere possui porta do forno com vidro panorâmico, tampa com vidro total, grade de mesa, sobretampas esmaltadas, mesa sobreposta de aço inox brilhante e sem furação, grade deslizante supersegura, luz no forno, acendimento automático total, forno autolimpante, injetor de gás horizontal, puxador do forno superdistanciado de aço e pés altos. Com classificação A em economia, na mesa e no forno, é encontrado com quatro bocas em branco e areia.

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ELECTROLUX O fogão Celebrate Glass modelo 76DXG tem design moderno e sofisticado, duplo forno, tecnologia de propriedade exclusiva da Electrolux, e mesa vitrocerâmica. Dispõe de cinco queimadores selados, sendo um tripla chama, puxador de alumínio escovado, acendimento superautomático, tampa balanceada e grades individuais. Tem forno autolimpante, porta frontal 100% de vidro e removível, prateleiras deslizantes, grill elétrico, válvula de segurança (Sucurgás) e timer. É bivolt.

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ESMALTEC A escolha da Esmaltec para este Dossiê é um produto da linha Stilo Inox. O Bahamas Gourmet Inox, disponível em quatro e seis bocas, tem queimadores volcano, mesa de inox sobreposta, grill elétrico com timer sonoro, acendimento automático total, porta do forno de vidro espelhado e puxador metálico. O forno possui válvula de segurança, duas prateleiras deslizantes e é autolimpante. O fogão tem o selo Compet de certificação de eficiência do Inmetro e um ano de garantia.

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Dossiê

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GE O fogão Profile Smart tem forno a gás e uma gaveta elétrica, que pode substituir o tradicional forninho elétrico e o micro-ondas. Vem com exclusiva tela de controle LCD, com smart menu e receitas pré-programadas para pizza, lasanha, pão de queijo e bruschetta. Possui funções como início programado, desligamento automático, luz inteligente e trava para crianças, além de trempe de mesa de ferro fundido, acendimento superautomático, queimador gourmet, painel de vidro espelhado, botões com acabamento cromado, duas grades deslizantes no forno, porta de vidro curvo espelhado, válvula de segurança, pés altos e acabamento de inox. Disponível na versão cinco bocas, piso.

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MABE A escolha da mabe para este Dossiê é o fogão Multi Fornos, que oferece um forno a gás, com 115 litros, e outro elétrico em gaveta, com a exclusiva programação receitafácil. O modelo vem com timer sonoro, que avisa a hora de desligar os fornos e botão limpa-fácil, removível, para lavagem. A mesa é selada, sem furações, as bordas são arredondadas e a mesa-grade é segura, o que evita o risco das panelas tombarem quando são movimentadas. O forno vem com válvula de segurança, que corta o gás automaticamente caso a chama se apague, e o vidro é duplo. Disponível em quatro e cinco bocas.

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MUELLER O modelo top de linha da empresa, Maggiore Inox, tem cinco bocas, sendo uma o queimador central com tripla chama. Dispõe de mesa de inox, lisa, avançada e vedada, tampa de vidro temperado total, queimadores de aço forjado e esmaltado em easy clean, grades reforçadas e acendimento automático total. O forno é autolimpante, possui queimador de alto rendimento, vem com puxador de metal, dupla grade autodeslizante, luz, porta com vidro espelhado e válvula de segurança.

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WANKE Conhecida pelas máquinas de lavar e centrífugas, a Wanke comercializa, desde o início do ano, o fogão da linha Innovate, com seis queimadores. Branco, produzido com desenhos serigrafados, tem acendedor automático, forno autolimpante com 93,5 litros, queimadores esmaltados e mesa de inox sobreposta. A porta do forno tem vidro panorâmico e sistema antirrebote de molas de segurança para evitar fechamento ou abertura brusca. O Innovate conta com selo A do Inmetro para mesa e selo de eficiência Conpet para o forno. Disponível em 127 V e 220 V.

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ELETTROMEC O modelo Doppio, da linha Splendore, é um fogão que alia alta tecnologia italiana com design exclusivo. Possui acabamento de inox, trempes de ferro gusa, acendimento superautomático e oito queimadores, sendo duas chamas auxiliares, quatro rápidas e duas triplas. As válvulas de segurança evitam qualquer acidente e suas colunas laterais são feitas com chapa única. Na parte interna, as duas grelhas são cromadas e a bandeja esmaltada, o que garantem a durabilidade. O Doppio dispõe, também, de gaveta aquecida, termostato para o forno que vai de 50 a 250º C, ventilador tangencial e espeto giratório. Disponível em 220 V.

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REALCE O fogão Olimpo Inox, da Realce, tem quatro queimadores esmaltados, acendimento automático total, mesa e frente de inox e tampa de vidro temperado. Seu design traz os botões em posições alternadas, que facilitam a limpeza e a localização do queimador. O forno de vidro espelhado tem grade deslizante. O modelo possui classificação A na mesa e no forno pelo Inmetro e selo de eficiência no forno pelo Conpet.

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ARISTON O fogão Ariston modelo PRO95 GT tem design italiano profissional. Possui grelhas e grades de ferro gusa, mesa de aço escovado, superfície de trabalho sem recortes e forno esmaltado, que facilitam a limpeza. Tem cinco queimadores a gás, estabilizador de chama, acendimento automático, timer sonoro, grelha de apoio auxiliar, forno a gás e grill com espeto giratório. Vem com termostato otimizador no grill, para economia de energia, porta do forno removível, com vidro duplo, e válvula de segurança contra vazamento de gás. Acompanha o produto grelha e bandeja no forno. Pode ser instalado com gás GLP ou GNP (natural).

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SPICY ELETRO A Spyce Eletro, marca distribuída pela MCassab, escolheu o fogão a gás de 90 cm, com forno elétrico e design profissional. Vem com cinco queimadores com válvulas de segurança individuais, grades e trempes de ferro fundido e acabamento de aço inox 304. No forno, vidro da porta triplo e removível, para facilitar a limpeza, e termostato otimizador no grill, que proporciona economia de energia. Atinge altas temperaturas e níveis de conservação do calor, tem dupla ventilação tangencial de resfriamento, duas ventoinhas e duas lâmpadas. Oferece uma gaveta para manter os alimentos aquecidos durante o uso do forno e vem com duas grelhas e uma bandeja

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CLARICE Ao comemorar 50 anos, a Clarice Eletrodomésticos lança o fogão Rainha, com quatro e cinco bocas. O modelo tem vidro da tampa temperado fumê com cantos arredondados, um queimador tripla chama esmaltado 3.600 W (somente no modelo cinco bocas), dois outros grandes e dois pequenos, além de trempe simples e trempes duplas, esmaltadas. Dispõe de mesa sobreposta de aço inox escovado e acendimento automático total. O forno tem válvula de segurança, grade deslizante, grill elétrico, luz com protetor na lâmpada, vidro duplo e espelhado na porta – esta, tem parada intermediária. O forno tem capacidade de 83 litros, no modelo de cinco bocas, e de e 52 litros no de quatro. O produto está disponível somente com frente de inox escovado, em 127 V e 220 V.

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SMEG Um dos mais recentes lançamentos da italiana Smeg, representada no Brasil pela Falmec, é o fogão Ópera. Disponível nas versões 120, 90 e 70 cm, é produzido com o mais puro inox. Neste Dossiê, a Smeg destaca o modelo de 120 cm, o mais completo da linha, que vem com seis queimadores a gás, sendo um deles ultrarrápido, e mais um elétrico. Oferece dois fornos elétricos multifuncionais e com grill, um principal e outro auxiliar, e relógio digital que permite programar o acendimento e desligamento automáticos. O forno principal é termoventilado e tem nove funções de cozimento; o auxiliar, quatro. As versões com 90 e 70 cm não contam com o forno auxiliar.

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ELETROS

Brasileiros buscam uma Copa do Mundo em alta definição Lourival Kiçula, presidente da Eletros.

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o próximo 11 de junho, começa a Copa do Mundo na África do Sul, quando o Brasil estará oficialmente unido na mesma esperança: a conquista do hexacampeonato. O termômetro dessa paixão nacional, o futebol, pode ser medido pela venda de aparelhos de televisão, que superam todas as expectativas. Neste ano de Copa, o setor estima um crescimento da produção da ordem de 15% a 20% em relação ao ano passado. A televisão é indispensável nos lares brasileiros. Dados do IBGE de 2008 mostram que em todo o país já existem quase 55 milhões de domicílios com aparelhos de TV. A novidade é que o público/torcedor está ficando mais exigente e busca por qualidade. Em março, pela primeira vez na história, o número de aparelhos LCD e de plasma foi maior do que o convencional. Esse dado mostra uma tendência clara de que os consumidores estão ávidos por tecnologia de ponta. Atentos à demanda e às necessidades do expectador, os fabricantes apostam na melhoria da qualidade da imagem a ser exibida, como a tecnologia Full HD. Outra novidade são os televisores com Broad Band, aqueles com internet no mesmo display. Essa tecnologia permite que cada expectador consiga, com um televisor, o que antigamente somente seria possível com três aparelhos. O sistema 3D, seja com óculos ativos ou passivos, promete ser a grande atração desta temporada. A qualidade do som também está cada vez melhor. Já podemos encontrar som de home theather com cinco, sete e até mesmo 14 canais. Os fabricantes estão aperfeiçoando seu campo tecnológico em busca de melhorias. Quando falamos da revolução tecnológica dos aparelhos de televisão não podemos nos esquecer da importância de se pensar em alternativas que respeitem o meio ambiente e permitam a redução do consumo de energia elétrica. Sustentabilidade é a palavra-chave e a indústria está em constante desenvolvimento de equipamentos que atendam todos esses quesitos. O futuro da televisão é agora. O horizonte já aponta avanços que antes eram inimagináveis e ficavam restritos aos filmes de ficção e nossa imaginação. A tecnologia não tem limites, assim como o sonho de ser campeão.

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A tecnologia não tem limites, assim como o sonho de ser campeão.



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LANÇAMENTOS

A classe do preto De olho nos solteiros e nos apaixonados pela cozinha, a Brastemp inova com a linha All Black.

Micro-ondas

Refrigerador

Coifa

Adega

Fogão piso

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evido à manifestação de novos comportamentos e para atender o anseio dos que buscam design e sofisticação em seus espaços, a Brastemp traz arrojada opção para a cozinha, a linha All Black, composta por seis produtos pretos: refrigerador, fogão, coifa, adega, micro-ondas e máquina de lavar e secar. “O preto tem neutralidade, brilho e mistério, e é nessa cor que apresentamos uma linha que vai dar à cozinha o valor que ela pede”, diz Mario Sergio Fioretti, diretor de design industrial e inovação da Whirlpool. O conceito embutido na linha é o de apresentar alternativas aos que querem ter itens diferenciados na cozinha, explica Fioretti. “A cozinha é sinal de proximidade e tem valor superior por isso. Quer ser mostrada, visitada e compartilhada. É um cenário com vários elementos e personagens, então, é preciso fazer uma composição, combinar as cores. O preto abre a oportunidade para que seja criada uma decoração de impacto e distante do trivial.” A maior inovação da linha é a cor. Os produtos, classificados na categoria de especiais, a mais cara da marca, já existem em branco e de inox. Em preto, custam 10% a mais do que os de inox, devido aos custos de produção. “É uma solução de cor inusitada para a cozinha. A linha está à frente das tendências do mercado global”, afirma Daniela Cianciaruso, gerente de marketing da Brastemp. “O público-alvo é o masculino, principalmente o gourmet, que está mais envolvido com o mercado de eletrodomésticos”, acrescenta. De acordo com o IBGE, 12% dos lares brasileiros são habitados por solteiros. Os produtos estão sendo vendidos no site da marca, mas só dentro de 40 dias chegarão ao mercado, acompanhados de ampla campanha publicitária. Nos pontos de venda, ocuparão espaço especial. “Estamos fazendo parceria com algumas

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Fogão de embutir

Alguns modelos da linha All Black, da Brastemp.

lojas. O Ponto Frio vai montar o espaço para os produtos e nos informar quais as lojas cujo público busca produtos diferenciados, e em negociações com empresas regionais”, conta Daniela. PRODUTOS A Whirlpool não informa o investimento nos produtos, mas quer aumentar a representatividade dessas linhas especiais, como a All Black, que são mais conceituais, sofisticadas e inovadoras. No ano passado, os itens da categoria responderam por 22% das vendas totais da empresa e poderão chegar a 25% este ano. O refrigerador Inverse é exemplo de inovação, pois tem freezer embaixo e geladeira em cima, de forma que os alimentos do dia a dia fiquem em primeiro plano. Em preto, tem preço sugerido de R$ 3.799. Mais um produto da linha é o fogão, com grill elétrico no forno, apresentado nas versões piso (R$ 1.999) e de embutir (R$ 2.299). A coifa preta (R$ 1.199) tem três velocidades de sucção e filtro de alumínio removível. Completam a linha All Black o micro-ondas que tem função grill e puxador de inox (R$ 699), a lavadora e secadora tem tecnologia do ozônio, que elimina 99,9% das bactérias, capacidade de 7 kg e visor LCD (R$ 2.599), e a adega climatizada para 12 garrafas, que possui iluminação interna em Led e porta de vidro (R$ 799).

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LINHA MARROM

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CCEinfo Empresa amplia operações no Brasil e apresenta o portfólio 2010.

TV LCD 18,5” TL 470

TV LCD 32” Widescreen TL 800

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as lojas, os televisores estão nas vitrines e nos corredores de entrada. São o sonho de consumo de grande parte da população brasileira, que se prepara para um dos momentos mais esperados do ano, a Copa do Mundo. E a CCEinfo aproveita o clima do maior evento de futebol mundial para apresentar sua linha de TVs LCD, com três modelos de 18,5”, 26” e 32” e duas licenciadas Disney. “Os consumidores terão ótimas opções de televisor LCD em diversos tamanhos. Demos, também, atenção especial ao público infantil, com as TVs Disney na versão dos filmes Toy Story e Princesas, diz Tatiana Poroger, gerente de marketing da CCEinfo. Empresa totalmente nacional, fabricante de netbooks, notebooks, desktops, monitores de vídeo e televisores LCD desenvolvidos em parceria com os principais players do mercado mundial, dentre eles Intel e Microsoft, faz parte do Grupo CCE, que possui 45 anos de história e está presente em todo o território brasileiro. Até o fim de 2009, e com três anos de fundação, a CCEinfo registrou a produção de mais de 2,2 milhões de produtos, resultado da forte estrutura industrial – que contou com investimentos da ordem de R$ 30 milhões em pesquisa – e da capilaridade comercial. Hoje, conta com uma fábrica em Manaus e um centro de pesquisa e desenvolvimento em São Paulo. Conheça os modelos de TV que a CCEinfo coloca no varejo brasileiro.

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TV Toy Story

TV Princesas TV LCD 26” Widescreen TL 660

TV LCD 18,5”TL 470 Ângulo de visão: 170° Resolução: 1.366 x 768 Tempo de resposta: 5ms Brilho: 300 cd/m2 Contraste: 1000:1 Funções: HDTV Ready, Sleep Time, Closed Caption, Previous Channel, Auto Shut Off Entradas: RF, HDMI, Videocomposto, S-Vídeo, VGA / RGB (D-Sub) e Áudio Saída para fone de ouvido Garantia de 1 ano TV LCD 26” Widescreen TL 660 Ângulo de visão: 170º Resolução: 1.336x768 Linhas de resolução: 480TV - 1080HDMI Tempo de resposta: 5ms Brilho: 400 cd/m2 Potência de áudio: 1,2W x 2 Funções: HDTV Ready, Sleep Time, Closed Caption, Auto Shut Off, Previous Channel, Ajuste de temperatura de cor Entradas: RF, HDMI, Videocomposto, S-Vídeo, VGA / RGB (D-Sub) e Áudio Saída para fone de ouvido Garantia de 1 ano TV LCD 32” Widescreen TL 800 Ângulo de visão: 170º Resolução: 1.366 x 768 Linhas de resolução: 480TV - 768HDMI Tempo de resposta: 5ms Brilho: 500 cd/m2 Potência de áudio: 1,2W x 2 Funções: HDTV Ready, Sleep Time, Closed Caption, Auto Shut Off, Previous Channel,

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Ajuste de temperatura de cor Entradas: RF, HDMI, Videocomposto, S-Vídeo, VGA / RGB (D-Sub) e Áudio Saída para fone de ouvido Garantia de 1 ano LINHA DISNEY TV Toy Story 13” Widescreen Ângulo de visão: 90º Resolução: 1.280 x 800 Tempo de resposta: 10ms Brilho: 200 cd/m2 Contraste: 500:1 Número de cores: 262 mil Potência de áudio: 1 x 2 watts Funções: Sleep Time, On/Off Time, Closed Caption, Previous Channel, DNR, Auto Shut Off Entradas: RF, Videocomposto e S-Vídeo Saída para fone de ouvido Garantia de 6 meses TV Princesas 13” Widescreen Ângulo de visão 90º Resolução 1.280 x 800 Tempo de resposta 10ms Brilho 200 cd/m2 Contraste 500:1 Número de cores 262 mil Potência de áudio 1 x 2 watts Funções Sleep Time, On / Off Time, Closed Caption, Previous Channel, DNR, Auto Shut Off Entradas RF, Videocomposto e S-Vídeo Saída para fone de ouvido Garantia de 6 meses



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INSIDE >>

SINGER – NOVO DEPARTAMENTO COMERCIAL

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ara adequar as atividades de vendas e marketing às necessidades do mercado, a Singer anunciou, em abril, mudanças no seu departamento comercial. Carlos Roberto Cavalari assumiu a gerência nacional de vendas e Fabio Massaru Narahara acumulou as funções de gerente de marketing para a América Latina e gerente global de produtos para máquinas de costura industriais. O economista Cavalari, que respondia pela gerência nacional de produtos domésticos, trabalha na Singer desde 1984 e ocupou diversos cargos na empresa, entre eles o de

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PRÊMIO WHIRLPOOL INOVA

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esenvolver novo conceito de lavagem para preservar as roupas foi o objetivo do estudo de um grupo de estudantes do curso de engenharia têxtil do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI), que venceu o 3ª Prêmio Whirlpool Inova, da Whirlpool, fabricante de produtos das marcas Brastemp e Consul. O concurso, cuja premiação ocorreu em abril, em São Paulo, foi criado para incentivar estudantes universitários e de pós-graduação stricto sensu, engenharia e design a desenvolver pesquisas que resultem em benefícios ao consumidor. Para desenvolver o projeto, os alunos receberam uma lavadora de roupas, de 40 litros, e instalaram em seu interior quatro

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epois de enfrentar dificuldades nos últimos dois anos, a Sony Ericsson anunciou, em abril, lucro de US$ 25 milhões no primeiro trimestre fiscal. A empresa atribui a retomada às fortes vendas dos smartphones e às medidas de redução de custos, que incluíram cerca de 3 mil demissões. Entre 2008 e 2009, a companhia viu sua participação de mercado encolher de 7,8% para 4,6% e o desgaste de sua imagem financeira.

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De acordo com Bert Nordberg, presidente da Sony Ericsson, o fato de a empresa apresentar lucro no primeiro trimestre é apenas o início das boas notícias. “Estamos satisfeitos em ver o impacto positivo do lançamento dos produtos e, também, do programa de transformação.” O executivo destaca o smartphone Android Xperie X10 e o Vivaz Symbian como os mais bem recebidos pelos consumidores.

VIVO CRESCE E PERMANECE NA LIDERANÇA

operadora Vivo apresentou lucro líquido de R$ 191,9 milhões no primeiro trimestre, o que significa crescimento de 44,3% sobre o mesmo período do ano passado. A margem EBITDA atingiu R$ 1,27 milhão, uma evolução anual de 3,8%, segundo divulgou a operadora em maio. A receita líquida somou R$ 4,2 milhões no primeiro trimestre, com alta de 4,8% em um ano. A receita de dados e Serviços de Valor Adicional (SVAs) somou R$ 687 milhões, um salto de 51,8% em relação ao resultado do primeiro trimestre de 2009 e crescimento de 7,3% na comparação com os últimos três meses do ano passado.

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dispositivos para preservar as roupas. Foram substituídos os sistemas de lavagem, controle do nível de água e os recipientes para produtos auxiliares na lavagem, como amaciante e sabão em pó, e instalado processo para reuso de água, por meio de um tanque na parte inferior da máquina. Os alunos Yuri Gradela, de 26 anos, Beatriz Gasparotto, de 21, e Julina Mac, de 20, sob a orientação da professora Toshiko Watanabe, do curso de engenharia têxtil da FEI, venceram na categoria Engenharia e receberam R$ 12 mil. A orientadora ganhou R$ 1,2 mil por mês, para bolsa de mestrado durante um ano, e a escola recebeu R$ 20 mil para investir no laboratório do curso de engenharia têxtil.

SONY ERICSSON – LUCRO NO PRIMEIRO TRIMESTRE

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gerente regional das regiões Norte e Nordeste, de 1995 a 2005. Narahara, que é engenheiro elétrico formado pela Universidade de São Paulo, ingressou na Singer em 2007 e foi gerente nacional de vendas para máquinas de costura industriais e gerente global desses mesmos produtos. Desde dezembro do ano passado, a presidência da Singer do Brasil está nas mãos de Valter Lúcio Bezerra, também vice-presidente da companhia na América Latina.

A Vivo permanece na liderança do mercado de telefona móvel. Em março, registrou 30,12% de participação em março e atingiu 53,9 mil acessos, um crescimento de 18,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. No pós-pago, a participação foi de 33,5%. A empresa registrou crescimento anual de 149% no volume de acessos via rede 3G e participação de 41% no primeiro trimestre. O aumento colaborou para incrementar a receita de serviços da operadora, que superou R$ 3,9 milhões nos três primeiros meses, ou seja, crescimento de 5,8% sobre o mesmo período de 2009.

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LEI DAS VITRINES

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ojas, bancos, supermercados e demais estabelecimentos comerciais da capital paulista terão de fixar uma faixa que demarque os limites de suas vitrines. É o que estabelece a Lei nº 14.886, de 14 de janeiro de 2009, sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab no decreto municipal 51.455, de 3 de maio de 2010. O objetivo é evitar que a transparência do vidro provoque acidentes. As faixas deverão ter 2 centímetros de largura e ir de ponta a ponta da vitrine. A lei entrou em vigor em 4 de maio e seu descumprimento implica multa de R$ 500.

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JOAPE APROVADA POR EMPRESÁRIOS ITALIANOS

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gaúcha Joape – Indústria de Equipamentos Ambientais, com apenas cinco anos de vida, comemora a parceria assinada com a empresa italiana Dolce Vita, que passa a comercializar na Europa, Ásia, África e Austrália os climatizadores de ar da marca. Valter Santolini, diretor comercial da Dolce Vita, diz que a Joape é a primeira empresa brasileira parceira e que o objetivo é levar o produto para a Europa e adequá-lo às normas locais. A Itália é um mercado potencial, explica Sandra Regina Polete, responsável pelo marketing da empresa. “O verão é absurdamente quente e as temperaturas beiram os 40 graus. Nosso

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objetivo é trabalhar também em mais de um continente, para aproveitar a sazonalidade do produto.” Os representantes da Dolce Vita estiveram na indústria, em maio, e foram recebidos por João Henrique Schmidt, diretor da Joape. A visita teve também a presença de Sabrina Pigozzo, técnica responsável pela certificação na Europa. O climatizador de ar Joape, que será comercializado pela Dolce Vita, conta com sistema de climatização evaporativa que reduz a temperatura, limpa e hidrata o ar. O produto tem a capacidade de diluir a concentração de solventes orgânicos e amônia, elimina eletricidade estática, gases e odores.

ABRAM SZAJMAN NA DIREÇÃO DA FECOMERCIO

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empresário Abram Szajman foi eleito, em maio, para mais um mandato de quatro anos (2010 a 2014) à frente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e do Centro do Comércio do Estado de São Paulo. Votaram 141 presidentes e delegados de sindicatos patronais filiados à federação, que representam mais de 600 mil empresas do setor. “O resultado demonstra que a unidade entre

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A Fecomercio-SP enviou ofício ao prefeito, em 6 de maio, solicitando que a entrada em vigor da lei seja postergada por 90 dias. Para Abram Szajman, presidente da entidade, a nova legislação trará benefícios aos consumidores e evitará acidentes, principalmente com crianças, mas o pequeno prazo para adaptação levará muitos lojistas a serem multados. “Não é possível que, de imediato, todos os estabelecimentos obrigados nos termos da lei consigam instalar as tarjas sinalizadoras em vitrines, portas e divisórias, conforme os padrões estabelecidos na norma regulamentadora”, disse o presidente da Fecomercio.

a federação e os sindicatos permanece intacta e inalterada. Novo ciclo se abre e temos procurado modernizar, cada vez mais, a Fecomercio. Vivemos uma época diferente, de um Brasil diferente, e o comércio antecipa-se e moderniza-se”, afirma Szajman, ao discursar, após o anúncio do resultado. Fundador da VR – Vale Refeição, empresa líder de mercado no segmento de refeições conveniadas, Szajman preside a Fecomercio desde 1985.

ERRATA

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or um lapso, na matéria de capa da última edição, pág. 37, a foto de Gilson Bogo, entrevistado da Rede Berlanda, saiu com erro na legenda. Pedimos desculpas e repetimos a foto com a legenda correta. Gilson Bogo, gerente comercial da Rede Berlanda.

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LANÇAMENTOS

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ELECTROLUX

Liquidificador PoweMix Silent

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esenvolvido no Brasil, o liquidificador PowerMix Silent tem como principais atributos a emissão de baixo ruído, design ergonômico e facilidade de limpeza. Conta com acessórios removíveis, que podem ser utilizados de acordo com as receitas. Acoplado à base, o copo minitriturador é usado para o preparo de pequenas porções, molhos, temperos, trituração de alimentos e para moer sementes. O filtro removível, com três seleções de espuma, permite a preparação de shakes e drinques, uma vez que separa o líquido de resíduos sólidos indesejados, como cascas de frutas e afins. O modelo, com jarra de acrílico, é encontrado em três cores: black, white e silver e está disponível em 110 V e 220V.

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GA.MA ITALY

Prancha IHT Tourmaline

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m dos mais recentes lançamentos da Ga.Ma Italy é a prancha com tecnologia IHT, que permite que os patins atinjam a temperatura ideal de alisamento de forma instantânea, enquanto o calor é distribuído de forma homogênea sobre toda a superfície. O modelo conta com as tecnologias Tourmaline, que emite íons negativos e calor infravermelho para eliminar o frizz e proteger a fibra capilar do choque térmico, e Nano Silver Antibacterial. A prancha tem memória no controle de temperatura digital, que atinge até 230ºC, e pode ser programada para cada tipo de cabelo. Conta, ainda, com carcaça Thermal Plus, resistente a altas temperaturas, cabo giratório e sistema bivolt.

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MONDIAL

Aspirador de pó Turbo Cyclo

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Mondial apresenta seus dois novos produtos da Linha Lar: os aspiradores de pó Turbo Cyclo AP-05 e Super Turbo Cyclo AP-06. Os modelos têm prático design para o dia a dia, duas cores, preto ou vermelho, e filtros com tecnologia Hepa (High Efficiency Particulate Air), alta eficiência para filtrar partículas, limpar o ambiente e remover as impurezas do ar. Destaque para o modelo Super Turbo Cyclo AP-06, que tem motor de 1.600 watts e coletor com capacidade para 2,6 litros. Possui coletor de pó acoplado, enrolador de fio automático e controle de potência/sucção. Vem com mangueira, dois tubos prolongadores e três bicos (piso, canto/fresta e estofados). Os produtos estão disponíveis em 127 V e 220 V. >>

SINGER

Novas máquinas de costura

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Singer do Brasil amplia seu portfólio no segmento de máquinas industriais com duas novidades. Uma é a máquina da linha 20U, para zigue-zague e costura reta, e a outra é da linha eletrônica 191E, para costura reta. Segundo Fábio Narahara, gerente de marketing da Singer para a América Latina, os lançamentos atendem à crescente demanda do setor nacional de confecções. “Com as novidades, reforçamos nosso compromisso de investir em novos produtos para atender às necessidades do segmento, preservando sempre a tradição e a qualidade dos produtos Singer.” A máquina de costura da linha 20U é semi-industrial e indicada também para uso doméstico. É de fácil manuseio, pode ser usada em vários tipos de tecido, vem com diversas funções, entre elas pregar zíper e botão, rebater elástico, fazer aplicações e bordados manuais com bastidores.

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PIONEER

CDs players

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empresa apresenta os novos CDs players DEH-4280SD e DEH-5280SD, da linha 2010. Destaque para o DEH–5280SD, pelo design requintado e conectividade, seu ponto forte, de acordo com a Pioneer. O modelo conta com entradas frontais USB e auxiliar, além da entrada para cartão SD, que facilita ainda a conexão de MP3 players, pen-drives e demais dispositivos compatíveis. Vem com função RDS (exibe informações no display vindas de emissoras de rádio) e interface para reprodução das músicas contidas em um iPod ou iPhone, via USB. Possui três saídas RCA (High-Volt), equalizador gráfico de cinco bandas, display Oel azul, com animações e detalhes azulados nos botões e reproduz os formatos MP3, WMA, AAC iTunes ® e WAV.

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LANÇAMENTOS

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SAGNA

Antena digital Baby

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om design moderno e compacto, a Sagna, empresa voltada ao segmento de TV digital, apresenta a antena interna digital Baby. O produto, se adquirido até julho, terá garantia até a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. A antena digital Baby é fácil de instalar, vem acompanhada de um adaptador de tensão, fonte bivolt (100-240V) e manual de instruções. O produto é leve, pesa 150 gramas aproximadamente, e é pequeno, medindo 158 x 72 x 17 mm. Funciona em regiões que já tem o sinal digital disponibilizado pelas emissoras.

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ARNO

Linha FaciClic

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Arno coloca no mercado brasileiro nova linha de liquidificadores com três modelos: FaciClic, FaciClic Filtro e FaciClic Top (preto). Os aparelhos, com design moderno, clean e potência de 500 watts, vem com Secure Lock – exclusivo sistema de travamento do copo, que tem capacidade total de 2 litros, duas velocidades + pulsar (pulse) / limpeza automática (autoclean) e compartimento para guardar o fio. Os modelos estão disponíveis em 110V e 220 V.

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GIGASET

Minicentral tele ônica

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Gigaset traz para o Brasil mais uma novidade: a minicentral telefônica C285 Duo, com suporte para duas linhas analógicas, sendo expansível para até seis ramais adicionais. Com design slim prata com preto, possui duas secretárias eletrônicas com acesso remoto, identificador de chamadas DTMF e FSK e agenda para até 50 nomes. Dispõe de antena integrada, base e teclado com iluminação e é compatível com aparelhos auditivos. Entre as funções para ramais adicionais, estão o gerenciamento das chamadas externas, configuração de ramal, conferência interna gratuita, transferência de chamadas externas com possibilidade de consulta e re-chamada. É plug & play. >>

SONY ERICSSON

Celular Xperia™ X10

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Sony Ericsson lança o Xperia™ X10, o primeiro celular da marca com o sistema Android, que cria nova experiência de comunicação e entretenimento móvel com os exclusivos aplicativos Timescape™ e Mediascape™. O primeiro reúne todas as interações entre duas pessoas no mundo real (mensagens de texto e voz) e no virtual (mensagens e conteúdo em redes sociais), e o segundo classifica o conteúdo multimídia nas categorias música, vídeos e fotos e simplifica a busca. Outro diferencial exclusivo do aparelho é a função de reconhecimento de face, que pode detectar até cinco pessoas na mesma foto, conectando-as automaticamente à agenda do usuário e à outras comunicações a ela relacionadas. Tem tela touchscreen Oled de 4’’, que reconhece gestos e resiste a arranhões, processador Qualcomm Snapdragon QSD8250 de 1 GHz, conectividade 3G HSDPA, bluetooth e Wi-Fi com DLNA, GPS, e cartão de memória de 8 GB.

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MIRAGE

Celular Dual Sim

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tradicional marca de produtos eletrônicos Mirage lança no país seu primeiro telefone celular, o Mirage Multiphone, comercializado pela Multilaser. O aparelho possui tecnologia Dual Sim, que aceita dois chips de operadoras diferentes. Vem desbloqueado e é quadriband, pode receber chip de qualquer operadora nas frequências GSM 850/900/1800/1900 Mhz. O Mirage Multiphone conta com TV analógica, tela LCD de 2”, bluetooth, câmera digital, filmadora, antena e alto-falante externo. O celular aceita cartão micro-SD até 2 G, é homologado pela Anatel e tem garantia de um ano.

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TECTOY

TV digital portátil

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Tectoy lança a TV digital portátil TDP-200, modelo compacto, com tela de 3,5” e peso de 275 gramas. Tem memória interna de 375 Mb, reproduz arquivos de áudio, vídeo e imagem, permite ler e-books, gravador de voz, jogos, cronômetro, entrada USB para sincronizar os arquivos no computador e entrada Micro-SD. Para melhorar a recepção das imagens, a TV digital portátil vem com duas antenas, uma mini-interna retrátil e outra externa. A bateria interna é recarregável e oferece autonomia de cerca de duas horas.

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YORK

Ar-condicionado ecológico

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Johnson Controls lança no Brasil a linha de minisplits Alps Eco, da marca York. Os produtos utilizam o R410a, gás refrigerante ecológico, que não prejudica a camada de ozônio, e são mais eficientes no consumo energético, por isso receberam o Selo Procel, informa a empresa. A nova linha de minisplits Alps Eco possui função Sleep, quatro velocidades de funcionamento do ventilador, design moderno e timer. Os modelos são apresentados em 7 mil, 9 mil, 12 mil, 18 mil e 24 mil BTUs. Os três primeiros receberam o conceito Eficiência A do Selo Procel.


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FECOMERCIO

O Brasil merece mais Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e dos Conselhos Regionais do Sesc, do Senac e do Sebrae-SP

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m abril, houve uma debandada de ministros, governadores e secretários que se desincompatibilizaram dos cargos públicos que ocupavam para disputar as eleições de outubro. Mesmo que vários meses nos separem do início formal da campanha eleitoral, e ainda que a atenção da população esteja, por enquanto, mais voltada para assuntos como a Copa do Mundo, os pretendentes ao cargo já se lançaram em tempo integral na disputa do coração e da mente do eleitor. Como os partidos políticos no Brasil não estão acostumados ao debate interno e a eleições primárias ou prévias para a escolha dos candidatos aos cargos majoritários, relegando essas decisões aos caciques, não deverá haver surpresas nas convenções partidárias, meramente homologatórias das decisões das cúpulas. Assim, os nomes apontados pela mídia como pré-candidatos deverão ser os mesmos que aparecerão nas urnas eletrônicas e já estão sendo mostrados nos cartões exibidos aos que respondem os quesitos das pesquisas eleitorais. Isso porque a grande maioria dos entrevistados ainda não se manifesta de modo espontâneo, pois desconhece essas pré-candidaturas, arriscando apontar uma preferência apenas quando defrontada com uma lista de nomes, da qual por vezes escolhe aquele ou aquela de quem já ouviu falar, embora ignore suas ideias, propostas e até mesmo a que partido pertence. Até para a parcela mais bem informada da população, ou que por dever de ofício, como no caso dos empresários, segue com atenção os movimentos dos políticos será difícil, senão impossível, saber o que representam as candidaturas, sejam para o Executivo ou o Legislativo. Todos falarão das prioridades políticas, econômicas e sociais. Dirão como pretendem reduzir os desastres em curso. Repetirão velhos temas, ideias soltas, muitas vezes contraditórias, que objetivam apenas vender ao eleitor sonhos sem compromissos. Uma eleição que definirá o futuro do Brasil não deveria ser encarada como um jogo vencido pelos mais eloquentes, engraçados ou mais bem embrulhados nas vistosas embalagens do marketing político. O voto não deve ser um prêmio, mas uma tarefa que se atribui e depois se cobra. Tão ou mais importante do que saber quem comandará o destino do país é conhecer previamente os rumos que adotará, pois o regime democrático não oferece, com a vitória eleitoral, um cheque em branco para o ganhador, de quem se espera o cumprimento de compromissos assumidos com o eleitorado. Embora o momento atual que o Brasil e o mundo atravessam seja de graves definições sobre questões imperativas, como armas nucleares, aquecimento global, protecionismo comercial e regulação

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de mercados financeiros, não se observa nos políticos brasileiros preocupações que estejam à altura desses temas. Nossos problemas mais agudos e desafiadores exigem compromissos sobre a erradicação da dengue, os desastres ambientais, a miséria e a fome, a educação e a saúde, enfim, sobre nossas mazelas diárias não resolvidas. Para que possamos estabelecer uma agenda que efetivamente contemple as decisões que o país deverá tomar nos próximos quatro anos, é preciso que a campanha avance além dos slogans que pouco diferenciam os candidatos. Já sabemos, por exemplo, que todos defendem a continuidade do Bolsa Família e a estabilidade de preços vigente desde a implantação do Plano Real, para citar duas obviedades que garantem votos. O que não sabemos, mas queremos e precisamos saber, é quando e como o pecúlio dado como ajuda se transformará em salário ou renda, que possibilite uma existência independente da muleta estatal e permita a ascensão social. Ou quando e como o Brasil deixará de gastar com o inchaço da máquina administrativa em detrimento das necessidades da infraestrutura e dos serviços públicos essenciais. As entidades representativas da sociedade civil e os meios de comunicação precisam enfrentar a tarefa grandiosa de exigir o debate programático e o compromisso. O Brasil, com milhões de pessoas trabalhadoras e pacíficas, até hoje não apenas esquecidas após o voto, como também traídas por escabrosos episódios de uma corrupção endêmica, merece mais do que vinhetas ou bate-bocas. Merece o respeito de uma campanha de compromissos, qualificada pelo confronto de ideias e projetos, nunca entre pessoas.

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A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos

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V la itrin nç e am de NO en TA to S s

SND Multilaser Coletek / C3 Tech




EMPRESA TI

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Fornecedores acompanham o crescimento dos varejistas A SND, distribuidora de produtos de informática, reestruturou-se para atender o varejo e oferecer o melhor custo-bene ício.

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primeiro semestre demonstrou um varejo forte e em constante crescimento. Segundo o Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica, a atividade brasileira cresceu em ritmo superior a 7% ao ano, no início deste ano. Na via dessa tendência, diversas empresas estão reestruturando suas estratégias para atender os varejistas do país. “Com o início da crise, em 2008, começamos a perceber que nossos clientes de integração – aqueles que compravam peças para montar e vender computadores – estavam diminuindo e, na contrapartida, o varejo ia crescendo. Por isso, montamos nova área para atendê-los”, recorda Marcelo Soares, gerente de marketing da SND, empresa distribuidora de produtos de informática, que atende, entre revendas e integradores, mais de 11 mil parceiros por ano.

Marcelo Soares, gerente de marketing da SND.

Outras situações também potencializam esse crescimento, como a Copa do Mundo e as fusões de grandes redes. Neste último caso, segundo Soares, apesar de concentrarem um pouco os clientes, criam ótimas oportunidades de divulgação dos produtos, que os pequenos e médios varejistas também têm condições de aproveitar. Ou seja, mesmo não sendo produtos iguais, eles podem adquirir para sua loja itens da mesma marca e se beneficiar com a divulgação das grandes redes.

Notebook Asus EeePC Pink

A Copa do Mundo também aquece a economia, independentemente de o Brasil ganhar ou não, pois o giro de mercadorias antes do campeonato é bem expressivo. Obviamente que, quanto mais tempo a seleção verde e amarela permanecer na disputa, maior será o espaço para os varejistas venderem produtos relacionados ao evento, como comprova a gigantesca demanda por televisores. “Pela grande procura, em maio, já estávamos com falta de aparelhos”, afirma Soares. A SND percebeu, também, que de nada adiantaria entrar nesse mercado se não pudesse acompanhar o ritmo dos varejistas. “Por isso, a empresa investiu em e-commerce exclusivo, com multicentro de distribuição, oferecendo o melhor custo-benefício ao lojista, que tem sua compra, em um único pedido, direcionada para o centro de distribuição de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o que reduz os valores de fretes e taxas”, assegura o executivo. O varejista que deseja implantar um e-commerce da própria loja pode contar com o apoio da SND.“Os lojistas devem preocupar-se com o cliente final, pois o resto resolvemos”, acrescenta Soares. A empresa, que participa pela primeira vez da Eletrolar Show, quer estreitar relacionamentos e fazer bons negócios na feira, uma vez que atende o pequeno e o médio varejistas com todo o mix de produtos, e as grandes redes com os importados. “Nossa proposta 98

Volante Win Wheel FXE, da Genius Multifuncional Epson Stylus Office TX300F

é vender com o cliente varejista, apoiá-lo fazendo negócios e obtendo bons resultados para as duas empresas”, explica José Bublitz Machado, diretor executivo da SND. Com matriz em Barueri, na Grande São Paulo, e filiais de vendas em Campinas (SP), Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro, a SND distribui, entre outras, as marcas 3M, Airis AMD, AOC, APC, Asus, Biostar, BraView, CCE, D-Link, Epson, Gigabyte, HP, Intel, Itautec, ITQ, K-Mex, Kingston, LG, Livon, Maxell, Mega, Microsoft, MSI, Mtek, Palm, PC Chip, PC Ware, Phitronics, Pinnacle, Samsung, Sandisk, Targus, THD, TP-Link, Trust, VS Company, Xerox e XFX.

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EMPRESA TI

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Multilaser no ponto de venda As vendas da marca no varejo cresceram mais de 270%.

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os últimos anos, o volume de vendas de material para escritório, informática e comunicação no varejo tem crescido significativamente em todo o país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no varejo nacional cresceram 10,4% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado global, no mesmo espaço de tempo, teve crescimento de 32,2%. O mercado de TI comemora esse crescimento e a Multilaser mais ainda, pois registrou aumento de vendas de 274%, entre 2006 e 2009. As vendas no varejo foram decisivas para o resultado. A empresa espera, até o fim deste ano, aumentar em 32% seu faturamento total e vender 66% mais no varejo em relação ao ano passado. “A disponibilidade de nossos produtos em grandes magazines e supermercados potencializou a presença da marca com o consumidor final”, diz Guilherme Borba, diretor comercial da Multilaser. “Ampliamos o leque de produtos nesses canais de vendas, oferecendo artigos práticos, de qualidade, com ótimos preços, e em embalagens bem informativas, ou seja, com tudo o que é analisado pelo comprador na hora de colocar um produto na cesta.” Só este ano, cerca de 30 produtos chegarão às redes varejistas, com grande potencial para conquistar o consumidor, entre eles o GPS com TV digital e o minitelevisor digital Multilaser Live.”

Guilherme Borba, diretor comercial da Multilaser.

Atualmente, o portfólio da empresa está dividido em quatro linhas (cartuchos e papéis especiais, mídias, acessórios de informática e eletrônicos), sendo composto por cerca de 2.500 itens. Como parte da estratégia de ampliar ainda mais sua participação no mercado, a Multilaser licenciou no ano passado a marca Mirage que, em câmeras digitais, é uma das mais vendidas no Brasil. Fundada em 1987, a Multilaser iniciou suas atividades como a primeira remanufaturadora de cartuchos do país. Conta com sede própria na cidade de São Paulo e uma fábrica em Extrema (MG). A distribuição de seus produtos é feita por meio de uma rede formada por 8 mil revendas e distribuidores.

Minitelevisor digital Multilaser Live.

Câmera digital Mirage. GPS com TV digital Multilaser.

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LANÇAMENTOS TI

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C3 Tech Marca da Coletek traz novidades que aliam qualidade e preços acessíveis.

Carregador Charger Uno

Young Hero

Xcite X-15

Minibox SP-150G

Kit W850-GY

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empresa brasileira Coletek, fabricante de periféricos desde 2003, criou a marca C3 Tech em 2007, que reúne uma gama de produtos de informática e tecnologia. O portfólio é formado por webcams, roteadores, carregadores, teclados, mouses, gabinetes, adaptadores para TV digital e caixas de som, entre outros, comercializados em mais de 70 distribuidores espalhados pelo país. A empresa também importa soluções das marcas Edimax e Evercool, que completam seu mix com produtos de redes sem fio e refrigeração. Conheça as novidades da C3 Tech. CHARGER UNO O carregador multifunção C3 Tech Charner Uno oferece dez conexões em um único produto. Possui compatibilidade com aparelhos das marcas Sony, Nokia, Samsung e Kodak, além de iPods e iPhones. O carregador Charger Uno está disponível também na versão veicular. Alimentação adaptador AC: 110/220 V AC e 12 VDC (veicular). Preços sugeridos: R$ 30 e R$ 35 (veicular). MINIBOX ST-150G Caixa de som portátil com bateria de lítio, o Minibox ST-150G faz parte da nova estratégia da C3 Tech de explorar o mercado de sons portáteis. O miniboxe reproduz o som de celular, MP3, CD e DVD players ou notebook em qualquer lugar por até oito horas ininterruptas. Possui alto-falantes de neodímio, entradas P1 e P2 estéreo, potência de 2x 2 W RMS e resposta de frequência 100Hz ~18 KHz. Preço sugerido: R$ 70. MOUSES E TECLADO

tem 16 canais autosselecionáveis, com 65 mil combinações de chaves, conexão Free Smart Link e botão DPI para selecionar a velocidade do cursor. O modelo vem com micro receptor. Preço sugerido: R$ 112. ÁUDIO A linha tem três modelos que garantem som mais limpo e potente, compatíveis com TVs, home theaters, computadores, DVDs e MP3/4 players e iPhones. Destaque para o modelo SP-590BS, com blindagem magnética, controles independentes de volumes graves e agudos. Potência total RMS 80 watts, sistema de áudio 5.1 Surround (compatível com AC-3), entradas para AUX e DVD/TV; leitor de cartão SD e USB; amplificador interno de alta potência. Tem display frontal com VU gráfico e controle remoto. Preço sugerido: R$ 350. FONES DE OUVIDO São cinco modelos, de cores vibrantes, com tecnologia hi-fi, isolamento acústico e ajustes auriculares almofadados. Na linha Young Hero, o MI-2336RG tem design em estilo camuflagem, indicado para o público teen masculino (R$ 25), e o Young Cherry MI-2336RG é rosa, com formato e tamanho adequados às bem jovens (R$ 25). Na linha Gamer, o Nessie MI-2818RR tem tecnologia Driver Bass, que garante mais qualidade nas frequências graves de som em jogos, design moderno vermelho e protetores brancos (R$ 42). E o Xcite X-15 é para DJs, pois dispõe de auriculares ajustáveis com rotação independente em cada lado e microfone direcionável (R$ 50).

O kit W850-GY tem teclado com design slim, raio de alcance de até 6 metros, dez teclas multimídia e atalhos para internet. O mouse

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Home theater SP-590BS

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LANÇAMENTOS TI

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CCEINFO

Win Solo

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om o aproveitamento do clima de Copa do Mundo, a CCEinfo apresenta o Win Solo, que permite ter sempre à mão um computador e uma TV de 18,5”. O modelo conta com placa de captura de vídeo e controle remoto, possibilitando ver TV aberta no próprio computador ou gravar jogos ou programas no HD. O Win Solo é all in one (tudo em um), pois traz todos os componentes junto ao monitor. O modelo vem com o processador Intel Atom N330, 2 GB de memória, 320 GB de HD, sistema operacional Windows 7 Home Premium, wi-fi e webcam de 1,3 megapixel.

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POSITIVO INFORMÁTICA

PCTV edição Verde e Amarela

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ara atender o anseio dos torcedores, a Positivo informática lança a linha Positivo PCTV, edição Verde e Amarela, composta por oito computadores. Os modelos são estações de múltiplo uso, que servem tanto para entreter como para trabalhar, estudar, pesquisar e aprender. “Essa nova linha tem tudo a ver com os brasileiros, já que o futebol é uma paixão nacional”, diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática. Os PCs contam com recursos inéditos, como os botões replay e timeshift, e o software Enciclopédia do Futebol. Os modelos vêm com sistema operacional Windows 7 Home Basic, processador Intel, leitor de cartões, monitor LCD wides creen de 20”, 18” ou 15” e Norton antivírus grátis por um ano, entre outras configurações.

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ELGIN INFO

Desktop

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divisão de Informática do grupo Elgin trás para o mercado brasileiro o Desktop Elgin, desenvolvido com alta tecnologia e moderno design. As configurações dos modelos variam de memória (1 GB até 8 GB); HD (160 GB até 1 TB), e os processadores podem ser Celeron, Semprom, Atom, Dual Core, Core 2 Duo, Tripe Core e Quad Core. O sistema operacional padrão é o Linux. “Para os usuários que não utilizam tantos aplicativos, o ideal é Celeron com 1 GB de memória RAM e 160 de HD. Para quem precisa de mais recursos, o Quad Core, com 8 GB de memória RAM e 1 TB de HD é a combinação indicada”, diz Frederico Safranek, gerente de produtos da empresa. O produto, preto, é acompanhado de DVD-RW, mouse, teclado e caixinhas de som. O gabinete tem duas saídas USB 2.0 para conexão de hardwares e duas saídas para microfone e áudio. >>

MTEK

Teclado multimídia VoIP

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mercado mundial de voz sobre IP ganha cada vez mais usuários, tanto domésticos como corporativos, graças à praticidade e ao baixo custo das chamadas pela internet. E é para eles que a Mtek lança o teclado multimídia VoIP, acessório com programa especial para Skype, MSN e Yahoo Messenger. Possui duas laterais com teclas de acesso imediato a funções especiais, sendo sete para VoIP, três para internet, duas para multimídia e Windows, além de conectores de áudio embutidos para microfone e fone de ouvido. Tem padrão ABNT II, conexão USB e 107 teclas gravadas a laser, que não apagam conforme o tempo de uso. O teclado tem três anos de garantia contra defeitos de fabricação, é reciclável e ostenta vários certificados, entre eles, Restrição de Certas Substâncias Perigosas (ROHS), Conformidade Europeia (CE), Federal Communication Commission (FCC), ISO9001 e ISO 14001.

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CANON

Impressora PIXMA iP2700

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Elgin Info Products traz ao país a impressora jato de tinta Canon PIXMA iP2700, que se destaca pela resolução de 4.800 X 1.200 dpi e qualidade da impressão de fotos sem bordas. Com velocidade de 7.0 ipm (preto) e 4.8 ipm (em cores), utiliza dois cartuchos de tinta, o PG-210 preto e o CL-211 colorido com 9 ml cada um, e tem dois opcionais com mais quantidade, PG-210XL preto e CL-211XL colorido, com 15 ml e 13 ml, respectivamente. O produto é bivolt. Para mostrar as vantagens das impressoras e multifuncionais jato de tinta da fabricante japonesa, a Elgin e a Canon estão com campanha no ponto de venda. O slogan é “Mais tinta em cada cartucho”.

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T I - e l e T r o l a r n e w s - n oTa s >>

POSITIVO INFORMÁTICA – RESULTADO

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Positivo Informática anunciou, em maio, o resultado do primeiro trimestre deste ano. A empresa vendeu 425,7 mil PCs, o que representa crescimento de 31,8% em relação ao mesmo período de 2009. A receita bruta totalizou R$ 616,6 milhões, crescimento de 31,7% em relação ao mesmo período do ano passado, em função do maior volume de vendas. A receita líquida atingiu R$ 531,3 milhões no primeiro trimestre >>

ROAD SHOW ALL NATIONS

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comércio de Santa Efigênia, famosa região central da capital paulista, é um dos focos de fabricantes e distribuidores de informática, segundo a All Nations, que realizou um Road Show, em abril, para os comerciantes da área. Os convidados tiveram contato com as principais marcas do mercado, através de palestras, e da feira de produtos no business room do Hotel Shelton Inn. As empresas Intel, Nvidia, Eaton, PC Top, AOC, Western Digital, >>

Grupo Alcateia tem novo programa de relacionamento com o canal, o Alcateia Inovar. O principal objetivo é estreitar e fortalecer a parceria com suas revendas por meio de capacitação, treinamento, cursos e vantagens exclusivas. Mais de 60 canais participam do programa e a empresa prevê dobrar esse número já no próximo semestre. Os parceiros são classificados em três categorias – Infinity, Premium e Master –, de acor-

om mais de 6 mil revendas pelo Brasil, a Agis fortalece a oferta de PCs portáteis e passa a distribuir também as linhas de notebooks e netbooks da Itautec. Com mais essa parceria, a Itautec espera fortalecer os negócios no interior de São Paulo e do Espírito

om investimentos de R$ 13 milhões, a subsidiária brasileira da distribuidora Ingram Micro inaugurou sua sede em Tamboré, Barueri, na Grande São Paulo, em abril. Reestruturou, também, o programa de relacionamento com os canais de vendas, ampliou seu portal na internet e reuniu o centro de distribuição com o escritório, que funcionava na zona oeste da capital paulista, expli-

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ca Marcelo Medeiros, presidente da Ingram Micro Brasil. “Com a empresa toda em um só local, ganhamos sinergia e produtividade. Além disso, ganhamos capacidade de expansão e estamos localizados em um ponto estratégico de transporte.” A Ingram tem 300 colaboradores e sua meta, neste ano, é ampliar em 20% o número de revendas. Hoje, são 10 mil.

ITAUTEC VENDE A TALLARD

brasileira Itautec vendeu sua subsidiária Tallard Technologies por R$ 69 milhões para a Avnet, multinacional de distribuição de componentes eletrônicos. Fundada em 1983, a Tallard é uma distribuidora de valor agregado (VAD) com sede em Miami, Estados Unidos, e filiais no Brasil, México, Chile, Equador, na Venezuela, Argentina, e Colômbia. O negócio foi comunicado à Comissão de

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Santo, bem como nas regiões Norte e Nordeste. Entre os modelos comercializados, a distribuidora destaca o notebook L9310, que emprega a plataforma Ultra-Low Voltage, e o W7410, modelo de alta versatilidade e boa relação custo-benefício.

INGRAM MICRO – NOVA SEDE NO BRASIL

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do com seu desempenho geral, considerando frequência de compra, mix de produtos e faturamento, entre outros, informa a empresa. As revendas associadas encontram o regulamento do programa no espaço virtual do Inovar, além de uma série de benefícios exclusivos, que vão desde vantagens comerciais, como tabela de preços com desconto, atividades exclusivas e promoções especiais nos eventos organizados pela Alcateia.

AGIS DISTRIBUI ITAUTEC

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Zotac, EVGA, Asus, Genius, Epson, Pacific Networking, Acer e Zogis participaram da iniciativa, que contou com a presença de 180 participantes.“Ficamos muito satisfeitos com o sucesso deste primeiro evento. O objetivo da All Nations é estar cada vez mais próxima dos clientes, fazendo a interação com os fabricantes”, diz Marcos Coimbra, presidente da empresa.

ALCATEIA COM NOVO PROGRAMA DE RELACIONAMENTO

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deste ano –crescimento de 30,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A performance de vendas, de acordo com a empresa, foi influenciada pelo maior ritmo de entregas a clientes de governo, que cresceram 109,7% em relação ao primeiro trimestre de 2009, bem como pelo desempenho das vendas ao varejo, cujo crescimento foi de 25,9% na comparação anual.

Valores Mobiliários (CVM), em abril, e sua concretização está prevista para julho. O comunicado da Itautec informa que a operação reforça e complementa a estratégia da companhia de concentrar sua atuação no desenvolvimento e comercialização de produtos e soluções de automação bancária e comercial, informática e de serviços.

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abinee

Passos largos para a desindustrialização Humberto barbato, presidente da associação brasileira da indústria elétrica e eletrônica (abinee).

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o avaliar as informações do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) acerca do nível de intensidade tecnológica dos produtos industriais exportados pelo Brasil de 1996 a 2009, notamos que o atual governo soube aproveitar o momento chinês no que tange a sua necessidade de importações de commodities e, em função disso, fez o atual saldo do balanço de pagamentos que nos tirou da eterna dependência do FMI e do risco de crises externas. Se em função de nosso saldo nas contas externas falamos de forma robusta em diversos foros internacionais, dispostos a mediar conflitos internacionais seculares e a assumir responsabilidades externas um tanto questionáveis quando não conseguimos dar cabo a nossas próprias mazelas, existem setores industriais que estão pagando elevado preço pelo sucesso gerado por nossas commodities. O mesmo estudo do MDIC demonstra também o quanto tem sido insignificante nossa penetração externa com produtos industrializados de média ou alta tecnologia. Tal sinalizador, minimamente, deveria alertar as autoridades encarregadas por tais áreas de governo a refletir com profundidade acerca da eficiência dos programas visando o desenvolvimento da tecnologia e a efetividade da política industrial. Por outro lado, como algumas doenças traiçoeiras, o câncer da desindustrialização tem atacado silenciosamente vastos setores industriais, como já tínhamos alertado há bastante tempo. Desde que nossa moeda passou a se valorizar em face das “forças do tal mercado”, muitas indústrias, num primeiro momento, optaram por substituir componentes nacionais por importados para manter sua competitividade, diminuindo sensivelmente a intensidade de cadeias produtivas. Agora, para muitos produtos estamos no segundo estágio, deixamos de produzir no Brasil, passamos a importar, sobretudo do leste asiático, com a marca do fabricante local, com a garantia local, com a assistência técnica local, mas não mais se fabrica no Brasil. Afinal, o Brasil está com o bolso cheio. Nos últimos tempos, a participação da indústria, principalmente a de transformação, tem perdido espaço na composição do PIB brasileiro. De 1993 até hoje, caímos de 26% para apenas 13,5%, ou seja, quase à metade. Esse processo tem sido identificado por diversos segmentos, dentre eles o setor eletroele-

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A formulação de políticas públicas destinadas à superação de obstáculos e o aproveitamento pleno das oportunidades mostramse necessários para estimular o desenvolvimento do setor.

trônico. Embora o mercado interno, neste período pós-crise, tenha apresentado forte dinamismo e importante crescimento do consumo, sustentado pela redução temporária de impostos e pela facilidade de acesso ao crédito, a indústria instalada no país não consegue competir com os produtos importados, que, a cada dia, ganham mais e mais terreno. Apoiados num real extremamente valorizado, produtos acabados começam a invadir o mercado interno, prejudicando de forma devastadora a produção local. Nossa indústria de equipamentos para infraestrutura, por exemplo, que tem alta agregação de valor local, vive hoje o pior dos mundos. A concorrência predatória, provocada pelo câmbio desfavorável, está extermi-

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setor. E, nesse sentido, a experiência bem-sucedida de outros nando essa indústria de forma impiedosa, transformando-se em mais um fator a empurrar o país para a desindustrialização. países que estimularam o desenvolvimento dessa indústria é importante referência para o Brasil. Nesse setor, muitas empresas poderão rever seus planos de investimento, uma vez que, para levá-los adiante, é necessário A nós, representantes da indústria, cabe o papel de cobrar dos um cenário de estabilidade que ofereça condições isonômicas poderes constituídos a adoção de de competição. A retirada dos investimentos, além de diminuir a produção políticas que estimulem a produção local e que ofereçam condie gerar desemprego, ocasionará tamções de competitividade em relabém a redução drástica no aporte que No estudo “A indústria eletroeletrônica em ção ao mercado mundial. Também se faz em pesquisa, desenvolvimento e 2020”, a Abinee apresenta uma série de é nosso papel formular propostas inovação da produção. sugestões que, se implementadas, poderão que alterem o rumo catastrófico alavancar o faturamento das empresas A concorrência internacional tem-se da desindustrialização. No estudo instaladas no Brasil, fazendo com que a “A indústria eletroeletrônica em intensificado, exigindo das empresas 2020”, a Abinee apresenta uma maior velocidade na incorporação de participação do nosso setor no PIB passe dos série de sugestões que, se implenovas tecnologias e capacidade finanatuais 4% para 7% em 2020. mentadas, poderão alavancar o ceira e organizacional para realizar investimentos e as parcerias necessárias. faturamento das empresas instaladas no Brasil, fazendo com que A indústria local enfrenta o grande dea participação do nosso setor no safio de competir com uma indústria PIB passe dos atuais 4% para 7% em 2020. O documento, apreglobalizada, que praticamente se reinventa a cada cinco anos. sentado às várias instâncias do governo, visa fazer com que a A formulação de políticas públicas destinadas à superação indústria elétrica e eletrônica brasileira seja mais autônoma, o de obstáculos e o aproveitamento pleno das oportunidades que inclui o domínio da tecnologia. mostram-se necessários para estimular o desenvolvimento do

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N OTA S

Consumo de aço inox A

indústria de aço inox deve crescer 8% em 2010 sobre o ano passado. Os dados foram divulgados durante o Fórum Internacional de Aço Inox (ISSF), sigla em inglês, realizado no Rio de Janeiro, em maio. Os números do ISSF mostram que a produção mundial de inox atingiu 7,47 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, alta de 11,5% sobre o último trimestre de 2009. É o volume mais alto para um primeiro trimestre na história, afirma Pascal Payet-Gaspard, secretário-geral do ISSF. “A região das Américas foi a que mais contribuiu para esse crescimento, pois exibiu

alta de 57,5% no período.” Os números do primeiro trimestre de 2010 confirmam a retomada no consumo de aço inox, que está sendo puxado pelos fabricantes de linha branca e pela indústria automotiva, diz Paulo Magalhães, presidente da ArcelorMittal Inox Brasil, durante o fórum. A ArcelorMittal Inox Brasil tem participação de 75% a 80% no mercado brasileiro de inoxidável. Cerca de 30% de sua produção na usina de Timóteo (MG) é exportada, sobretudo para países da América Latina.

Lixo eletrônico no Brasil I

zabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, assinou em maio, em São Paulo, um termo de cooperação técnica com o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), visando a elaboração de um inventário sobre a reciclagem de lixo eletrônico no Brasil. “Esperamos que até o fim do ano o ministério tenha um cenário menos nebuloso sobre a questão da reciclagem de resíduos eletroeletrônicos no país”, assegura a ministra. O inventário deverá ficar pronto dentro de quatro meses.“A ideia é usar as informações

das empresas que compõem o Cempre para avaliar como está a reciclagem de eletrônicos e o que pode ser feito a respeito”, explica Victor Bicca, presidente da entidade. Os empresários do setor estão na expectativa da aprovação, pelo Senado, da Lei de Resíduos Sólidos, que traz uma seção específica sobre logística reversa (gestão dos resíduos gerados pela empresa). No Brasil, cerca de dez empresas já recolhem resíduos eletroeletrônicos.

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SUFRAMA

PIM fecha primeiro trimestre de 2010 com indicadores em alta Flávia Skrobot Barbosa Grosso, superintendente da Zona Franca de Manaus.

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balanço da indústria no fechamento do terceiro trimestre deste ano confirmou as expectativas otimistas de recuperação da economia e do Polo Industrial de Manaus (PIM), em 2010. O levantamento que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) realiza mensalmente com as indústrias incentivadas do Amazonas, apresentado nos indicadores de desempenho do PIM, registrou faturamento recorde de US$ 7,428 bilhões nos três primeiros meses do ano e a fixação de aproximadamente 100 mil trabalhadores, além do melhor volume de exportações desde 2006 para o período. Em março, o faturamento do PIM chegou a US$ 2,892 bilhões, um crescimento de 30,44% ante o resultado obtido em fevereiro deste ano. O faturamento acumulado do trimestre, no valor de US$ 7,428 bilhões, representa crescimento de 63,79% em relação ao primeiro trimestre de 2009, um ano marcado pela desaceleração econômica ante a crise financeira mundial. A força dessa recuperação em 2010, observada pelos indicadores, pode ser percebida no crescimento de 6,45% do faturamento em relação ao primeiro trimestre de 2008, um ano considerado excelente para a Zona Franca de Manaus (ZFM). As exportações do PIM no terceiro mês deste ano foram de US$ 99,503 milhões, o que representa um crescimento de 22,7% ante fevereiro e de 32,72% ante março de 2009. As vendas externas no primeiro trimestre de 2010 totalizaram US$ 249,239 milhões, o melhor resultado do polo desde o primeiro trimestre de 2006 (US$ 421,634 milhões). O número de empregos diretos nas empresas do polo, em março, foi de 97.276 trabalhadores, entre efetivos, terceirizados e temporários, crescimento de 1,33% em relação a fevereiro deste ano. Na comparação com março do ano passado, o PIM registrou crescimento de 8,38% no volume de mão de obra e saldo de contratações superior a 7.500 trabalhadores. Mais uma vez é preciso destacar que os números do primeiro trimestre deste ano refletem a capacidade de superação de desafios do modelo ZFM e a retomada do ritmo acentuado de produção que se observava antes da crise econômica internacional, em 2008. São resultados que fortalecem a confiança de que 2010 será um ano histórico para o PIM, com a possibilidade da geração de empregos voltar ao patamar de 100 mil postos diretos. A contribuição para os resultados expressivos no trimestre cabe ao polo eletroeletrônico (incluindo bens de informática), que teve faturamento acumulado de US$ 3,135 bilhões, com

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crescimento de 69,99% ante o primeiro trimestre de 2009, e de 12,24% sobre o primeiro trimestre de 2008. O polo de duas rodas também fechou o período em alta, com faturamento de US$ 1,508 bilhão – crescimento de 57,41% diante do mesmo período do ano passado. O setor ainda apresentou, em março, faturamento de US$ 585,519 milhões, sua melhor marca mensal desde setembro de 2008. Outros setores de grande representatividade no PIM, os segmentos químico, metalúrgico e termoplástico, fecharam o primeiro trimestre de 2010 com recordes de faturamento. Destaque maior para o setor químico, que apresentou, no período, faturamento de US$ 970,244 milhões, um crescimento de 66,41% ante o resultado obtido no primeiro trimestre de 2009. Televisores, aparelhos de ar-condicionado e celulares foram os produtos com maior destaque de produção no primeiro trimestre de 2010. De janeiro a março deste ano, a produção de televisores com tela de cristal líquido (LCD) atingiu 1,590 milhão de unidades, o que representa aumento de 134,63% sobre o mesmo período do ano passado. É um salto que revela o apelo de eventos como a Copa do Mundo, que se realiza na África do Sul e que coincide com a troca de tecnologia, quando o consumidor brasileiro substitui o televisor de cinescópio pela tela plana com display de cristal líquido (LCD). Mesmo nesse cenário, os televisores de cinescópio atingiram 1,373 milhão de unidades, crescimento de 11,94% sobre o mesmo período de 2009.

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