A revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI Ano 12 - Nº 73 – 2011
BLU-RAY Aparelhos engatam a curva de crescimento
COMPUTADOR ALL IN ONE Tamanho e tecnologia elevam a cotação do tudo em um
ESTRELAS DA HORA Distribuidoras ampliam as vendas no varejo de eletros
TI
E-COMMERCE Amigo ou inimigo? 6ª ELETROLAR SHOW 500 marcas e mais de 150 empresas. A feira é sucesso!
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SUMáriO
Matéria de capa
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e-cOMMerce Amigo ou inimigo?
editOriaL
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edson Zogbi
Va r e J O Notícias do setor
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M at é r i a e S p e c i a L Bem-estar
MarKetiNG
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VitriNe eSpeciaL Bem-estar
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cOMpetitiVidade
60
M at é r i a e S p e c i a L
LaNÇaMeNtOS electrolux Sony chiave Oster
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artiGOS
LOGÍStica
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eletros Suframa Fecomercio NF-eletrônica
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eStUdO GfK tVs
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dOSSiÊ Monitor
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LiNHa MarrOM
Utilidades domésticas
O papel do gestor
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eMpreSa
denon 100 anos
c a pa c i ta Ç Ã O
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106
108 110 112 116
e N t r e V i S ta economista Fábio pina
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LaNÇaMeNtOS
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M AT ÉRIA ESPECIAL B L U-RAY
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MATÉRIA ESPECIAL COMPRADORES
Aparelhos engatam a curva de crescimento
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Identificando oportunidades e caminhos para ganhar mercado
CATÁLOGO 6 ª ELETROLAR SHOW
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500 marcas e mais de 150 empresas. A feira é sucesso!
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CADERNO TI
M AT É RIA ESPECIAL E S T R ELAS DA HORA
VITRINE ESPECIAL 126
Tamanho e tecnologia elevam a cotação do tudo em um
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ENTREVISTA
Distribuidoras ampliam as vendas no varejo de eletros
M AT É RIA ESPECIAL A L L IN ONE
All in One
Positivo Informática
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EMPRESA 138
Multilaser Intel
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LANÇAMENTOS D-Link HP
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ABRADISTI
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N OTA S
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LANÇAMENTOS
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MOVIMENTO
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a revista de negócios do setor eletroeletrônico
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EDITORIAL
A
o crescer 30% no primeiro semestre, o e-commerce brasileiro demonstra sua força como canal de vendas bastante amadurecido. No ano passado, arregimentou 23 milhões de consumidores e teve desempenho acima do esperado. Deve fechar este ano com R$ 20 bilhões, isto é, avanço de 30% sobre 2010. Os números justificam sua escolha para tema de capa desta edição de Eletrolar News. Forma diferente de fazer negócios, o e-commerce fortalece a marca. De exterminador de lojas físicas, como era considerado, passou a ser complemento delas. É rentável, se o planejamento observar o longo prazo. Competir nesse mercado exige estratégia, inteligência e investimento, principalmente em logística, capacitação e tecnologia, alertam nossos entrevistados. Esta edição aborda, em matéria especial, o que o varejo de eletroeletrônicos representa para as distribuidoras, essas empresas que investiram em infraestrutura e construíram bases sólidas que lhes permitem, hoje, ocupar importante lugar na economia brasileira. O leitor acompanha as informações sobre essa relação com o varejo e a análise do mercado com os altos executivos das distribuidoras. Mais dois mercados vêm desenvolvendo-se bem e merecem matérias especiais. Um é o de fitness e o outro é o de utilidades domésticas. No ano passado, apenas para citar um exemplo, os monitores cardíacos, utilizados pelos corredores, venderam 50% a mais do que em 2009. No caso das utilidades domésticas, o mercado movimenta-se por meio do design e das funcionalidades. Esta é uma edição especial, com muitos e variados assuntos em suas páginas. É especial também porque circula na Eletrolar Show, a única e maior feira latino-americana B2B do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI. Feira que valoriza a indústria e o varejo do país, colabora para o crescimento do mercado e fomenta os negócios. Tenho certeza de que muitos e bons negócios esperam por todos que participam desta sexta edição do evento. Boa sorte, sucesso. Carlos Clur
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EXPEDIENTE
Ano 12 - Nº 73 Diretor Executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano Botindari Editora Chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisor - Ruy Azevedo Colaboradores - Giuliano Agmont - Marcelo Danil (texto) - Reinaldo Canato - Roberto Assem (fotografia) Direção de Arte - Mariela Ponce Assistentes de Arte - Leandro Ferreira - Rafael Vieira Marketing e Assinaturas - Regina Martins - Rafael Mendes Tatiana Lopes Publicidade - Nivaldo Salgado - Caio Campos - Ricardo Kühl Gerente Operacional - Marcus Ferrari Capa - Ana Maria Castro-Medivil Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda. Av. Brigadeiro Faria Lima,1234 19º cj. 194 CEP 01451-913 - São Paulo - SP Tels. ( ) - - Fax ( ) - www.editoracec.com.br info@editoracec.com.br Editora C&C - Argentina Montañeses 2961 - Piso 3 Of. B (C1429BLC) Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Tel. ( ) - www.editoracyc.com.ar info@editoracyc.com.ar Editora C&C - México Galileo No. 100 Colonia Polanco, México D.F. - C.P. 11560 Tels. / / Fax. NEXTEL. www.editoracyc.com mx-info@editoracyc.com.mx Eletrolar News é uma revista técnica dirigida ao setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade. Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Tiragem desta edição: 30.000 exemplares com circulação nacional Impressão: PROL Editora Gráfica
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M at é r i a d e c a pa
Negócio
necessário e rentável
O e-commerce fortalece a marca, razão pela qual muitas redes estão reestruturando sua operação, preparando-se para serem mais competitivas num mercado de acirrada concorrência. Como mais um canal de vendas, o comércio eletrônico pode ser interativo, por meio da prestação de serviços, e oferece preços mais baixos porque tem custos diferentes dos praticados pela loja física. A vantagem de vender on-line, é importante frisar, é o ganho a longo prazo, uma vez que no primeiro momento o investimento é alto em tecnologia, logística e capacitação. O grande desafio, porém, consiste em entender quem é o consumidor que está do outro lado, pois, se opta em comprar pela internet por causa da comodidade e do preço, ele não aceita erros e atrasos na entrega do produto. Reclama nas redes sociais e, com isso, pode ser arranhada a imagem que uma empresa levou anos para construir. Leda Cavalcanti
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O
crescimento de 30% do e-commerce no primeiro semestre de 2011 e do número de e-consumidores, que chegou a 23 milhões no ano passado, revela os avanços que o comércio eletrônico tem obtido no Brasil. Em 2010, o e-commerce teve crescimento nominal de 40% em relação a 2009 e movimentou R$ 14,8 bilhões, com tíquete médio de R$ 373, de acordo com dados da consultoria e-bit. “O varejo eletrônico continuará crescendo, tanto que em 2011 o faturamento deverá ser 30% superior ao de 2010, e nos próximos cinco anos chegará à casa dos dois dígitos”, diz Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.
O Brasil puxa o avanço do e-commerce na América Latina e responde por 60% do faturamento do comércio eletrônico na região. O desenvolvimento da atividade, no entanto, tem ritmo muito superior ao dos investimentos em infraestrutura e logística, o que pode provocar, às vezes, problemas na entrega dos produtos. “A logística é grande gargalo, não consegue acompanhar o crescimento das vendas do comércio eletrônico”, afirma Pedro Waengertner, professor de varejo e-commerce da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). No segundo semestre do ano passado, dobraram as queixas sobre atraso nas compras, de acordo com o Procon de São Paulo.
Fotos: Divulgação
Em termos percentuais, os números do ano passado, que foi de recuperação do e-commerce (2008 foi um período ruim), superaram as expectativas, mas ainda há bom espaço para expansão devido ao crescimento da classe C, à maior renda, à banda larga e ao fato de que boa parte da população do país ainda não está conectada à rede. “Nos Estados Unidos, o comércio eletrônico representa 7% de todo o consumo das famílias, e no Brasil 3%”, observa Umberti. Como o mercado promete, atrai gigantes do setor, como a Rakuten, a maior varejista on-line do Japão e que, em junho, após analisar 27 países, comprou a brasileira Ikeda, fornecedora de serviços de comércio eletrônico para grandes redes do país, entre elas Etna, Videolar, Ri Happy e Cobasi.
Pedro Waengertner, professor de varejo e-commerce da ESPM
HORA DE ENTRAR eletrolarnews
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M at é r i a d e c a pa Analisar os objetivos da empresa é o primeiro passo para iniciar atividades no comércio eletrônico.“Não existe um momento certo para entrar, o que existe é a necessidade de planejamento para que o e-commerce se desenvolva de forma estruturada”, diz Waengertner. “O varejo eletrônico deve ser contemplado por 100% das redes”, acrescenta Umberti. Com esse raciocínio, em 2009, a Ricardo Eletro entrou firme no e-commerce.“Era uma necessidade, pois não existe varejista grande fora desse mercado. Investimos tempo e recursos para atuar de forma destacada numa operação comercial que dá lucro e, também, para não dar oportunidade ao cliente de experimentar o serviço da concorrência”, explica Marcelo Ribeiro, diretor de e-commerce da Máquina de Vendas, que abrange também as redes Insinuante e Citylar. Hoje, as vendas do e-commerce representam 15% do total da rede.
Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit
A Gazin começou os negócios no varejo eletrônico em 2006, conta seu gerente geral de e-commerce, Thiago Gomes. “A rede entrou de forma cautelosa, tímida, mais para estudar e entender o mercado, contudo, este ano, decidiu investir pesado, principalmente nas áreas de operações logísticas, no call center e na tecnologia. Já estamos colhendo bons frutos, tanto que no primeiro semestre as vendas cresceram 356% sobre o mesmo período do ano passado. Atualmente, o e-commerce não é só necessidade, é uma realidade.” A participação das vendas no comércio eletrônico está em 8% e a expectativa da rede a de que chegue a 12% no fim deste ano. Desde 2005, a rede de Lojas MM atua no mercado virtual, reme-
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>> mora Devledi Fogaça, gerente de e-commerce. “A iniciativa foi ao encontro das solicitações dos clientes e da oportunidade de mercado, uma vez que a disseminação da informática, a maior utilização dos cartões de crédito e o crescimento da banda larga impulsionaram o desenvolvimento desse negócio. Hoje, incentivos e investimentos são cada vez maiores para esse canal de vendas.”O e-commerce representa aproximadamente 10% do faturamento do grupo, que tem a meta de chegar a cerca de 30% até 2014. Pedro Scripilliti, consultor de e-commerce, não tem dúvida: “O momento de entrar no e-commerce é agora, há empresas que já estão atrasadas, mas isso não quer dizer que é preciso sair no mercado fechando parcerias e colocando e-commerces no ar sem pensar nas consequências. Antes de mais nada, é necessário fazer pesquisas de mercado, conhecer concorrentes, traçar um plano de negócios para analisar as viabilidades do projeto e, acima de tudo, saber o quanto será investido em marketing on-line. Hoje, algumas empresas vendem mais em suas operações on-line do que nas off-line, por causa da entrada no mercado dos clubes de compras, mas isso exige também investimento ainda maior para o crescimento”, diz. Realmente, o e-commerce permite ganhos importantes e novas oportunidades de negócios. No ano passado, a Nova Pontocom, resultado da associação do Grupo Pão de Açúcar, da Globex e de Casas Bahia, faturou R$ 2,7 bilhões, isto é, 56% a mais ao obtido em 2009. A rede de Lojas Colombo, nesse mercado desde 2005, lançou no ano passado, de olho na disseminação da tecnologia
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Pedro Scripilliti, consultor de e-commerce
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M at é r i a d e c a pa
3G e no crescimento do número de usuários de smartphones no Brasil, novo canal de vendas. O m-commerce permite a realização de compras no site da empresa, com acesso por um iPhone ou de outro celular com o serviço de internet e browser Opera. Números e argumentos, porém, não aceleram a participação de algumas empresas no e-commerce. Lojas Cem é um exemplo. “Vamos entrar, mas ainda não é o momento”, diz José Domingos Alves, supervisor geral da rede. A data da estreia é guardada a sete chaves. VAREJO FÍSICO X VIRTUAL Quando o assunto é e-commerce, sempre vem à tona a questão: ele ajuda ou não o varejo a vender mais? “Se o lojista souber aproveitar, tira ganhos da loja virtual, pois é uma operação de 24 horas, durante 365 dias por ano”, afirma o diretor de marketing e produtos da e-bit. “A empresa que não atua no e-commerce pode não perder clientes, mas com certeza deixa de ganhar novos”, acrescenta o consultor. “As duas não são concorrentes, pois têm públicos e necessidades diferentes. Nas lojas físicas, é preciso roupagem, nas virtuais é importante estudar a estratégia de marketing para propagar determinado produto e a equipe precisa ser mais capacitada”, diz o professor de varejo e-commerce da ESPM. O gerente de e-commerce da Gazin é da mesma opinião: a concorrência não é a mesma. “Hoje, na nossa rede, o varejo físico e o e-commerce são canais complementares e que atuam sem conflitos. Nossas lojas físicas estão concentradas na costa oeste brasileira, onde ainda a penetração do e-commerce é muito pequena, mas com ele conseguimos grande penetração em todo o Brasil e, principalmente, atingir os grandes centros onde não dispomos de unidades. Nesses quase seis anos de atividade, entendemos que a operação é de longo prazo e que é preciso investir muito, principalmente na excelência de atendimento aos clientes, visto que este é o principal ponto fraco de todos os concorrentes.” A totalidade das vendas do comércio eletrônico da rede dá-se na costa leste, o que é uma das razões para não haver conflito com as lojas físicas.
José Domingos Alves, supervisor geral da Lojas Cem
Para entender quem é o consumidor on-line, que tem à disposição um mix de produtos 200% maior do que o da loja física, a rede providenciou um estudo. “O cliente é quase que um buraco negro nas compras virtuais, mas hoje sabemos que ele quer agilidade, comodidade, algumas vantagens, como frete grátis, está habituado com a tecnologia e seu tíquete médio é mais alto do que o do consumidor da loja física, que se preocupa com o que cabe no seu bolso. O maior desafio do e-commerce, no entanto, é estar totalmente preparado para atender a demanda”, afirma o executivo. Para o diretor de e-commerce da Máquina de Vendas, também não existe um varejo mais vantajoso, pois lojas físicas e virtuais são canais complementares e cada um deve valer-se da sua força.“Mas a loja física, principalmente se for bem localizada, vende mais que a virtual, pois o acesso à internet ainda é caro, e o carnê é um meio forte de pagamento. Há uma série de fatores, essa situação deverá perdurar por muito tempo, mas em algum momento o consumidor terá contato com todos os canais da empresa para não ir ao concorrente. Se no e-commerce os preços são mais em conta, no chão de loja há negociação. Fatalmente, os custos são diferentes.” Na rede MM, a loja virtual é considerada como uma unidade de negócio do grupo. “Dessa forma, além de compor a receita da empresa, conquista novos clientes e desenvolve mercados ainda não
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Thiago Gomes, gerente geral de e-commerce da rede Gazin
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Marcelo Ribeiro, diretor de e-commerce da Máquina de Vendas
Devledi Fogaça, gerente de e-commerce da rede de Lojas MM
explorados em todos os estados do país. Percebemos que, nas grandes cidades, os clientes demonstram preferência pela compra através da internet, diferentemente do que ocorre nas cidades menores”, conta o gerente de e-commerce. Apesar de o mercado ser competitivo em todo o Brasil, até pelo papel desempenhado por canais de busca, nos quais o cliente verifica onde o produto que quer comprar está mais barato, o ecommerce apresenta muitas vantagens, diz Fogaça. “A loja fica aberta 24 horas, recebe pessoas de todo o país e, dependendo do projeto, seus custos iniciais não são tão altos, não é preciso pagar aluguel do ponto comercial, tem inventários com níveis menores do que uma unidade tradicional, dispõe de equipe mais enxuta de funcionários e a logística pode ser terceirizada, ou seja, elimina a necessidade de frota própria para a entrega dos produtos.” Montar uma loja virtual não significa gastar menos, alerta Scripilliti. “Os investimentos existem, apenas são diferentes. É preciso estudar o sistema que será adotado, treinar a equipe, avaliar o estoque, que não pode ser mal dimensionado, e a logística, pois se esta não for boa o consumidor ficará insatisfeito com a compra. Qualquer erro no comércio eletrônico pode ter como consequência uma ação negativa para a empresa.” CLIENTES E PRODUTOS O sucesso do e-commerce deve-se à comodidade, acredita Umberti, do e-bit.“Na internet, o consumidor pesquisa preço, encontra mais informação sobre os produtos e o processo de compra é fácil e mais consciente. Mas isso não significa que o varejo físico acabará, uma vez que ele trabalha muito bem sua vocação, que é a oferta de produtos.” O comércio eletrônico, vale lembrar, tem também uma série de ferramentas de comunicação, que inclui canais de buscadores e e-mails, marketing para um mercado cada vê mais especializado. As compras pela internet são lideradas por consumidores de 35 a 44 anos, que tem renda maior do que os muito jovens, segundo dados do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Representam 29% do total e são seguidos pelos que têm
entre 45 e 59 anos (26%), vindo depois os que estão entre 25 e 34 anos (26%). A classe A concentra 59% dos consumidores on-line, seguida pela B, com 33%, a C, com 13% e D/E, com 5%. “A classe C está entrando no e-commerce e a oferta vem sendo adequada para ela”, conta Ribeiro, da Máquina de Vendas. Os produtos ofertados são os mais variados, mas a liderança cabe aos eletrodomésticos, que estrearam nessa posição no ano passado, de acordo com o e-bit. Em segundo lugar, vêm livros e assinaturas de jornais e revistas, em terceiro, informática, em quarto, saúde beleza e medicamentos e, em quinto, eletrônicos. Na Máquina de Vendas, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI respondem por 70% do total das vendas no e-commerce. Os sites segmentados são os que mais crescem, destaca Waengertner, da ESPM. “Os de eletroeletrônicos estão muito saturados, é preciso preocupar-se com a estratégia de diferenciação.” O caminho do e-commerce segue as vendas do varejo e as categorias líderes neste também o são na internet. Por outro lado, o comércio eletrônico também tem percalços e não acreditar neles é pura ilusão. A inadimplência, um dos grandes fantasmas das redes que trabalham com carnês, também marca presença no e-commerce. “De cem compras, duas são tentativas de fraude e nem sempre a operadora consegue detectar que o cartão é roubado”, avisa Ribeiro, da Máquina de Vendas, que pretende crescer de 250% a 300% este ano. Colocados todos os fatores na balança, pode-se dizer que o ecommerce é uma realidade não só no exterior como também no Brasil. Comprar on-line, hoje, é rápido e seguro, o que estimula muitos consumidores a não enfrentarem o trânsito difícil das grandes cidades, filas e estacionamentos lotados. Ao mesmo tempo, muitos ainda gostam de ir às lojas para terem contato mais próximo com o vendedor e com os produtos, mas as tecnologias mais avançadas poderão eliminar as barreiras e permitir maior interação entre consumidor e empresa. O e-commerce não vai eliminar a loja física e, bem trabalhado, reduz custos e aumenta a lucratividade.
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M AT É R I A D E C A PA
Novidades das redes • A partir de julho, a rede Gazin terá dois novos centros de distribuição especializados em e-commerce. Com eles, reduzirá os prazos de entrega de produtos no Norte e no Nordeste e terá custo mais baixo de frete. • A Máquina de Vendas inaugura um centro de distribuição em Contagem (MG), com mais de 30 mil m², exclusivo para o e-commerce. • A mesma rede passará a ter outros negócios dentro da internet, isto é, marcas que serão lançadas para o mercado de e-commerce.
Números do e-commerce • A estimativa de faturamento, no primeiro semestre deste ano, é em torno de R$ 8 bilhões. O valor é maior do que todo o faturamento de 2008, que foi de R$ 8,2 bilhões. • Caso as expectativas confirmem-se, 4 milhões de pessoas terão feito sua primeira compra virtual nos primeiros seis meses deste ano. Com isso, o número de consumidores que fez, ao menos, uma compra on-line, chegará a 27 milhões. • As mulheres com idade superior a 50 anos passaram de 14% para 21% do total de compradoras, entre 2005 e 2010. • O tíquete médio das compras femininas aumentou de R$ 240, em 2005, para R$ 314 em 2010, mas continua significativamente menor ao tíquete médio dos gastos dos homens, que foi de R$ 425. • 52% dos e-consumidores são do sexo masculino e 48% do feminino. • As datas comemorativas – Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal – representaram aproximadamente 30% do bolo total do ano passado. • As categorias mais vendidas em 2010 foram eletrodomésticos (14%), livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%).
• Fonte: e-bit
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Blu-ray avança no mercado brasileiro Fabricantes acreditam que este será o ano de consolidação da tecnologia do Blu-ray Leda Cavalcanti
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De acordo com dados da GfK, uma das principais empresas de pesquisa do mundo, no primeiro trimestre deste ano foram vendidos no país 49 mil aparelhos, o que representa crescimento de 165% em relação ao mesmo período de 2010. O volume de vendas manteve-se no mesmo patamar do registrado em dezembro do ano passado, quando a demanda é mais forte, e isso é bom sinal. O preço também caiu. Logo que chegou ao mercado, o Blu-ray tinha custo médio de R$ 1.200 a R$ 1.300 e hoje há produtos a partir de R$ 499. O mesmo ocorreu com os filmes, que hoje podem ser encontrados por R$ 30 contra os R$ 90 cobrados anteriormente. Os números sinalizam que o Blu-ray começa a ocupar mais espaço e a preparar-se para a briga com o DVD, aparelho que vendeu 674 mil unidades no primeiro trimestre deste ano. A pergunta que muitos fazem é por qual razão a tecnologia Blu-ray não foi muito bem entendida ou assimilada pelo público. O lançamento terá sido precipitado ou houve erro na comunicação? Aparentemente não, pois a tecnologia precisava ser apresentada. “Era importante ensinar ao público o que é o Blu-ray, pois ainda hoje há pessoas que não sabem que o aparelho toca mídia de DVD e tem acesso à internet”, diz Henrique de Freitas, gerente sênior de vendas e marketing da Samsung. “O mercado estava em formação e as ações foram muito focadas em um nicho, sem cobertura tão elevada, para o qual se explicou as características como BD livre, internet no Blu-ray e decodificadores em alta definição”, conta Raquel Martins, gerente de produtos da área de áudio e vídeo da LG. O produto, até há pouco tempo, não havia conseguido estabelecer uma ligação mais direta com o consumidor. “O mercado é muito novo e o Blu-ray está demorando para firmar-se apenas pelos custos. Com o aumento gradativo das vendas do aparelho e também das mídias, virá a consolidação”, diz John Zak,
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Fotos: Divulgação
aparelho tem imagem seis vezes melhor do que a do DVD e, quando de seu lançamento, em 2009, foi apontado como o sucessor deste. Reproduz mídias Blu-ray com conteúdos em alta definição, em som e imagem, permite vivenciar a experiência de cinema em casa e tem maior capacidade de armazenamento de dados. Os atributos são muitos, mas somente agora as vendas desse aparelho demonstram que estão tomando fôlego no mercado brasileiro.
Raquel Martins, gerente de produtos da área de áudio e vídeo da LG Henrique de Freitas, gerente sênior de vendas e marketing da Samsung
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LG BD670
LG BD690
Segundo a GfK, no primeiro trimestre deste ano foram vendidos no país 49 mil aparelhos, o que representa crescimento de 165% em relação ao mesmo período de 2010.
LG BD-550
diretor comercial da linha marrom da Philco. A mesma opinião é compartilhada por Fábio Iwasaki, analista de produto da Panasonic do Brasil. “Hoje, o preço do Blu-ray ainda é maior, mas com a tendência de crescimento para esse mercado e a produção local dos aparelhos, o preço tende a cair e o consumo, automaticamente, a aumentar.” QUALIDADE DA IMAGEM Tecnicamente, a principal vantagem do Blu-ray em relação ao DVD é a alta qualidade de imagem, destaca Iwasaki. “Essa qualidade, porém, só pode ser sentida se os consumidores tiverem um televisor que permita a alta resolução. Assim, é normal que a prioridade seja a compra de um televisor e, depois, do Bluray.”Tal situação pode, na opinião do executivo, ter provocado a demora em constatar vendas mais fortes do produto.
Home theater Philco PHT800-BD
O comportamento de utilização do conteúdo está mudando, e o Blu-ray atende as necessidades desse novo consumidor, destaca Raquel. “O crescimento expressivo desses players e também dos televisores Full HD já comprovam a alta na demanda por imagem em alta definição e isso só tende a aumentar. As pessoas querem conteúdos em todos os formatos – vídeos, fotos e filmes – no conforto de sua sala e o Blu-ray oferece compatibilidade e diversidade.” O produto está em processo natural de crescimento de vendas e de aumento de conhecimento do consumidor, ressalta Freitas. “Ele já está firmando-se no mercado, a curva de crescimento é alta. Hoje, na linha marrom, 80% do acesso de conteúdo da internet é feito através do aparelho de Blu-ray.” Com isso, ele ocupará parte do mercado de DVD, acredita Zak. “A expectativa é que nos próximos três anos o Blu-ray já tenha mais que a metade do mercado de DVD.”
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Home theater Philco PHT900BD
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Samsung BD6500
Panasonic BDT110
Samsung BD5300
Panasonic BD75 Samsung BD6500
SITUAÇÃO DE MERCADO
PRODUTOS
“Toda migração tem seu tempo, e este é o momento do Bluray”, afirma a gerente de produto da área de áudio e vídeo da LG. Agora que o mercado toma maior amplitude, a principal ação publicitária é explicar funções básicas do produto, como que ele reproduz DVD e outras mídias, conta. “Como tiveram de desfazer-se das fitas VHS, muitos acham que precisarão fazer o mesmo com o DVD, então é muito importante desmistificar isso para expandir ainda mais as vendas da categoria. O produto é uma central de conteúdos.”
• A LG tem seis modelos: o BD550 é indicado para os que vão fazer a transição do DVD para o Blu-ray player. O aparelho reproduz filmes em qualquer formato (DVD, Blu-ray Disc, MKV e DivX HD) e conta com menu interativo, desenvolvido em Java. Seu preço sugerido é de R$ 499. Os modelos BD660 (R$ 599) e BD670 (799) são compatíveis com mídias 3D e o BD690 lidera o portfólio da empresa. É o primeiro player com Wi-Fi Direct, função que permite o compartilhamento simplificado de dados entre aparelhos multimídia. O preço sugerido é de R$ 1.299.
Devido ao tamanho do mercado, a Philco não pensa em campanhas publicitárias, mas sim em ações isoladas. “Nossa expectativa é que estejamos com 10 milhões de unidades no espaço de 48 meses”, diz o diretor comercial da empresa. “Nosso foco é mostrar ao consumidor que o Blu-ray transpassa a questão de tecnologia envolvida nele, o produto é um pacote de valor”, afirma o gerente sênior de vendas e marketing da Samsung, que coloca o foco publicitário em mídias específicas, como sites especializados em filmes e no circuito dos cinemas. A empresa quer apresentar as funcionalidades do Blu-ray e garantir a convergência, ou seja, mostrar a conectividade do produto com a internet. “Esperamos vender, neste ano, em torno de 600 mil unidades”, acrescenta Freitas. As campanhas da Panasonic provavelmente caminharão para mostrar os benefícios da alta definição, do conteúdo 3D e do acesso à internet. “A empresa está pronta para a consolidação do Blu-ray no mercado e aposta nesse crescimento. É um produto que logo estará nas casas dos consumidores que quiserem alta qualidade de imagem para assistir aos seus filmes e suas séries preferidos, com um televisor de alta definição e que possa proporcionar a eles essa experiência. Esperamos aumento considerável das vendas para os próximos anos, uma vez que os preços estão em queda”, diz o analista de produtos da empresa.
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• Este ano, a Panasonic trabalha com dois modelos. O BD75 é um modelo de entrada com preço compatível, adequado para os que estão familiarizando-se com a tecnologia e querem apenas assistir a filmes e shows. O modelo BDT110, por sua vez, é top de linha, com a possibilidade de se assistir conteúdo 3D e acesso à internet, incluindo a função Skype e o YouTube. • A Philco tem dois modelos: Home theater PHT800BD e PHT900BD, que reproduzem BD, DVD, DVD-R/RW, DVD+R/ RW, CD, CD-R/RW, VCD, MP3 e JPEG. Ambos têm entrada USB, saída HDMI, painel touch e display digital, amplificador 5.1 canais (modelo 800BD) e 7.1 canais (modelo 900BD), função BD-Live (entrada para conexão com a internet) entrada auxiliar de áudio estéreo, equalizador musical pré-programado e funções zoom, censura, legenda e multiângulo. • Quatro modelos compõem a linha da Samsung, todos com acesso à internet através de cone Rj45 ou Wi-Fi. O modelo BD-5300, mais acessível e com acesso Smart TV, vem com três filmes – Os Simpsons, Wolverine e Nosso Lar –, e tem acesso a conteúdos do Messenger, Facebook, Apontar, portal Terra e Picasa. O modelo BD-6500 faz conversão de imagem 2D para 3D. “A indústria não tem dúvida que o Blu-ray é a solução e há cerca de dois anos já temos notebooks com leitor de Blu-ray.”
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VA R E J O – N OT Í C I A S D O S E TO R
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CASAS BAHIA CONTROLA A QUALIDADE
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estes feitos em seu centro de distribuição, em Jundiaí (SP), permitem a Casas Bahia avaliar a capacidade e a qualidade dos produtos que comercializa. Como saber se o rack aguenta o peso de um televisor de 29” sem sofrer alteração com o decorrer do tempo. “Precisamos garantir ao consumidor que ele comprou na loja um produto aprovado em todos os processos de qualidade”, diz Jonas Victor Vieira, diretor da área de Móveis da rede.
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MAGAZINE LUIZA COMPRA LOJAS DO BAÚ
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rede anunciou em junho, por meio de comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ter assinado um memorando de entendimentos acertando a aquisição das Lojas do Baú, do Grupo Silvio Santos. A operação envolve R$ 83 milhões, que deverão ser pagos integralmente em 31 de julho de 2011.
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om conceito diferenciado, desenvolvido exclusivamente para Gramado, no Rio Grande do Sul, a rede Colombo inaugurou sua segunda loja na cidade gaúcha, que hoje é considerada o terceiro melhor destino turístico do Brasil.
aior rede de varejo de móveis e eletrodomésticos de Santa Catarina em número de lojas, a Berlanda abriu mais duas unidades em junho. No dia 8, na cidade de Santa Rosa do Sul, e 24 horas depois em Jacinto Machado. Desde janeiro, a rede já implantou oito lojas nas regiões Sul, Oeste e Serra.
Com as inaugurações, a Berlanda amplia sua liderança no setor e alcança a marca de 145 lojas. A meta é fechar este ano, em que completa duas décadas de atividade, com 150 unidades e até 2015 fincar sua bandeira nos 293 municípios catarinenses.
VAREJO BRASILEIRO ATRAI MAIS QUE O CHINÊS
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Brasil desbancou a China e assumiu pela primeira vez a liderança do ranking dos países em desenvolvimento com maior potencial de atrair investimentos estrangeiros para o varejo, segundo pesquisa da consultoria americana A.T. Kearney. “O aumento da renda do brasileiro e a formação de grande classe média foram fatores decisivos para que o país atingisse essa posição”, afirma Markus Stricker, sócio da consultoria.
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A proposta é aproveitar o charme da cidade serrana – que só no ano passado recebeu 3,4 milhões de visitantes – para fazer os turistas conhecerem a marca e elevarem a experiência de compra para outras regiões do país, segundo informa a rede varejista.
MAIS DUAS LOJAS BERLANDA
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A transação envolve as 121 lojas do Baú da Felicidade em São Paulo, Minas Gerais e no Paraná, além de pontos de vendas, escritórios, centros de distribuição, sistemas de informática (hardwares e softwares) e a propriedade da base de clientes. Essa é a primeira aquisição da rede depois que abriu seu capital, em maio. Parte do dinheiro obtido com a venda de ações ao mercado será destinada aos projetos de expansão.
REDE COLOMBO NA SERRA GAÚCHA
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Realizados por amostragem, os testes são semanais e todos os meses 45 produtos avaliados. Devido a esses procedimentos, caiu pela metade o número de cadeiras trocadas devido a melhorias feitas na embalagem desse produto e sugeridas com base nos testes feitos pela equipe da área. “Mantemos um controle rígido”, garante Vieira.
Desde 2001, a A.T. Kearney avalia as condições de um grupo de 30 países em desenvolvimento para atrair investimentos de redes varejistas estrangeiras que já atuam em mercados maduros. O ranking mostra que entre os dez países mais atraentes neste ano, além do Brasil, três são da América do Sul: Uruguai e Chile, na segunda e terceira posições, respectivamente, e o Peru em oitavo lugar.
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Caminhos para ganhar mercado Eficiência, tecnologia e rapidez fazem bem para todos os negócios
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dentificar as boas oportunidades é desafio permanente para profissionais da área de compras do varejo, principalmente em época de alta competitividade. É preciso traçar estratégicas comerciais voltadas à obtenção da melhor relação custo-benefício. Nesta matéria, compradores e executivos do varejo contam como identificam as melhores oportunidades e quais os benefícios trazidos pela tecnologia para sua área de atuação. Fazem, também, uma análise do mercado que, hoje, oferece grandes oportunidades de negócios.
“O bom comprador identifica as melhores oportunidades, sendo extremamente pró-ativo, visitando feiras, analisando o mercado, participando de eventos para o lançamento de produtos e recebendo bem os fornecedores. A boa oportunidade de compra é representada pela confiabilidade do fornecedor, pelo cumprimento de prazos de entrega, pela garantia de abastecimento, fornecimento de assistência técnica no pós-venda e preço competitivo.” Gladimir Somacal, diretor de compras e logística da rede Colombo
Gladimir Somacal, diretor de compras e logística da rede Colombo Adriana Wanderley, gerente comercial do Atacadão dos Eletros
“Em primeiro lugar, com o planejamento, palavra-chave para boa oportunidade de negociação, assim como relacionamento. Além disso, o conhecimento do mercado. Comprador que conhece o mercado identifica grandes oportunidades no ato da negociação e tem de informar-se também por meio de pesquisa, análise da concorrência, mídia, feiras e visita às fábricas. O objetivo é a melhor solução de compra para a empresa, com maior rentabilidade, bom giro do produto, satisfação da equipe de vendas e do consumidor. Uma das qualidades mais importantes do comprador é saber ouvir, pois isso aumenta a possibilidade de fechar excelentes negócios.” Márcio Freitas Silva, diretor comercial da Eletrosom “Toda oportunidade ocorre através de uma percepção de demanda. Isso significa que, ao analisar o mercado consumidor, as tendências e sazonalidades, a empresa cria uma estratégia de compra e planeja ações de venda com foco nessa demanda. A oportunidade torna-se boa se a empresa consegue atingir os resultados de venda, volume, rentabilidade e, sobretudo, satisfazer aquela demanda identificada.” Italo de Pra Neto, gestor de compras das linhas branca, marrom e informática de Lojas Schumann “Para identificar a boa oportunidade é preciso considerar o perfil, as preferências e necessidades dos clientes, as tendências do mercado, avaliar se os produtos apresentam ou terão boa demanda, e as ofertas dos fornecedores que possibilitem à empresa ter um diferencial competitivo em relação à concorrência, com volumes e margens.” Adriana Wanderley, gerente comercial do Atacadão dos Eletros
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“As oportunidades podem surgir de várias formas: excesso de produtos por parte do fornecedor; lançamento de determinada linha de produto (nicho) que vem de encontro com a necessidade (sazonalidade) do momento; e boa compra (volume) acordada entre varejo e indústria, acompanhada de um pacote de mídia e da responsabilidade de divulgar e promover a grande oferta ao consumidor final. Considero boa oportunidade de negócio quando conseguimos ter o produto certo, volume e prazo adequados, preço de venda competitivo, consumidor em busca do produto e margem suficiente entre compra e venda para manter nosso negócio saudável.” José Carlos da Silva de Souza, comprador de linha branca, informática e telefonia celular de Lojas Berlanda
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AS BOAS OPORTUNIDADES
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Emílio Glinski, diretor de compras de Lojas MM
Wagner Rodrigues de Oliveira, gerente de produtos da rede Eletrozema
“Boas oportunidades são obtidas quando se conhece o mercado do produto e se faz a comparação de preços. É comprar um produto com preço e margem satisfatórios e que tenha aceitação no mercado.” Emílio Glinski, diretor de compras de Lojas MM “A identificação de oportunidades vem de condições acessórias, entre elas a qualidade do produto, os planos de pagamento disponibilizados pelo fornecedor e a compra de produtos sazonais em tempo hábil para o ponto de venda. É preciso, sempre, manter equilíbrio entre a demanda e a oferta. A boa oportunidade é alocar o produto certo para o consumidor no mercado em que atuamos, satisfazendo sua necessidade, dede que tenha o custo-benefício almejado por ele.” Wagner Rodrigues de Oliveira, gerente de produtos da rede Eletrozema “O relacionamento com os fabricantes permite identificar as oportunidades. A melhor delas é o produto com custo-benefício adequado ao mercado em determinada sazonalidade.” Thiago Reis, comprador da rede Multiloja BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA “Para os gestores de compras, a tecnologia é mais uma porta para o mundo. Quando aberta, pode dar ao comprador valiosas informações sobre seu negócio. A TI traz informações primordiais para o planejamento e a agilidade nas compras, organiza as ferramentas de análises e os relatórios com segurança, interage com a percepção do comprador e auxilia no gerenciamento, com segurança.” Márcio Freitas Silva, Eletrosom “Colaboram muito. Fatores primordiais, como a compilação precisa dos dados de estoque, sell out e giro de estoques ajudam o profissional de compras a decidir com mais assertividade e rapidez.” Wagner Rodrigues de Oliveira, rede Eletrozema “Com eles, temos mais e melhores informações, o que possibilita decisões com maior velocidade e segurança, reduzindo a perda de oportunidades, o risco de ruptura e de estoque virtual. A tecnolo-
gia permite-nos melhorar o gerenciamento do estoque, do mix e do giro de produtos, além de diminuir custos com o processo de compra e melhorar as margens na venda.” Adriana Wanderley, Atacadão dos Eletros “As inovações tecnológicas permitiram às empresas fazer melhor planejamento e ter uma gestão coerente e saudável. Na área de compras, especificamente, o profissional ficou mais assertivo em suas ações de compra e venda.” José Carlos da Silva de Souza, Lojas Berlanda “As informações sempre serão fundamentais para a evolução das negociações. A velocidade da informação, métricas de análise, histórico de negociação e comparativos de evolução com base em momentos anteriores podem ser obtidos a todo instante, o que possibilita encontrar os melhores caminhos para efetivar boas negociações. A grande facilidade de comparar mercado versus consumidor e fazer a checagem de qualidade de negociação são benefícios que a tecnologia ajudou a potencializar na gestão de compras.” Italo de Pra Neto, Lojas Schumann “Com base nos avanços da tecnologia, o comprador já começa uma negociação tendo disponíveis on-line todas as informações de que necessita. No mesmo momento em que inicia o processo de negociação, o profissional já dispõe de todo o conhecimento do mercado. Com a tecnologia da informação é possível termos em mãos todos os dados que são necessários para a negociação e finalização de uma compra.” Gladimir Somacal, rede Colombo “Os maiores benefícios trazidos pela tecnologia foram a facilidade de comunicação e a visualização dos buscadores de preços, fichas técnicas, imagens e o volume de mídia das marcas envolvidas.” Emílio Glinski, Lojas MM “Os grandes benefícios são o maior controle no acompanhamento do giro dos produtos e o posicionamento destes no mercado.” Thiago Reis, comprador da rede Multiloja
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ANÁLISE DO MERCADO “O mercado é dinâmico, logo, agilidade, rapidez e eficiência na tomada de decisão são os principais requisitos para os que nele atuam. Com as fusões e a criação de grandes players no cenário nacional/internacional, a tendência é que fique cada vez mais agressivo em competitividade. Devemos, então, encontrar maneiras inovadoras para competir, como estratégias comerciais inteligentes, atendimento ao consumidor, soluções tecnológicas que permitam mais agilidade no varejo e produtos inovadores que possam ser vendidos por sua característica e não exclusivamente pelo preço.” Italo de Pra Neto, Lojas Schumann “Nos últimos anos, nosso mercado de móveis e eletrodomésticos vem mostrando-se mais consistente no crescimento. Aumenta a cada ano. O varejo, porém, preocupa-se se as indústrias terão capacidade de produção suficiente para atender a demanda que teremos nos próximos dez anos.” José Carlos da Silva de Souza, Lojas Berlanda
Márcio de Freitas Silva, diretor comercial da Eletrosom João Bosco de Oliveira,diretor da rede Eletrozema
“É bastante competitivo, com margens acirradas e grande poder de consumo, principalmente com o aumento da renda dos consumidores que estão na base da pirâmide. Visualizamos grandes oportunidades de negócios nesse mercado de mudanças contínuas, que exige decisões objetivas e focadas nos resultados. A construção de parcerias é relevante.” João Bosco de Oliveira, diretor da rede Eletrozema “O mercado é competitivo, cresceu 8% no primeiro trimestre e a previsão é de crescimento ainda maior para os próximos meses devido à situação favorável do agrobusiness no Paraná.” Emílio Glinski, Lojas MM “Considero importante, além de ter as informações on-line, estar sempre atento a todas as variáveis que nos permitem o conhecimento real do mercado. É fundamental realizar pesquisas em lojas, ter em mãos anúncios, visitar fornecedores e analisar a concorrência.” Gladimir Somacal, rede Colombo
Thiago Reis, comprador, e Geraldo Gonçalves, superintendente, da rede Multiloja
“Ágil, inovador, cheio de novidades e extremamente competitivo. É um mercado com enorme capacidade de crescimento e cheio de possibilidades e oportunidades.” Márcio de Freitas Silva, Eletrosom “É um mercado estritamente competitivo, onde todos os players estão presentes.” Geraldo Gonçalves, superintendente da rede Multiloja “O mercado é beneficiado pelo controle da inflação, pela expansão do crédito e melhoria de alguns índices sociais, como renda e emprego. Está em franca expansão, muito dinâmico, agressivo, competitivo e com tendência de fusões e aquisições de empresas, além de grandes oportunidades de negócio.” Adriana Wanderley, Atacadão dos Eletros
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O mercado de fitness acelera No ritmo dos esportes, equipamentos de ginástica e bem-estar ampliam o mix das redes varejistas Por Neusa Japiassu
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inástica e relaxamento, práticas incentivadas no mundo moderno e associadas à melhor qualidade de vida e à diminuição do estresse, ganham adeptos a cada dia. Pessoas de diversas idades e faixas de renda reservam um tempo, muitas vezes diário, para fazer exercícios físicos tanto em casa como no ambiente de trabalho, bem como em condomínios, clubes e parques. “O brasileiro tem buscado qualidade de vida melhor e mais saúde”, diz Tatiane Ramos, diretora geral da Oregon Scientific no Brasil. “Isso pode ser verificado pela expressiva procura de vários de nossos equipamentos relacionados a esportes e saúde, como os monitores cardíacos, cujas vendas, no ano passado, cresceram 50% em relação a 2009”, acrescenta. O acesso à informação, seja via internet, revistas, televisão, faz o consumidor procurar cada vez mais itens para seu bem-estar, afirma Aldo Smejoff, diretor comercial da S3 Importação e Distribuição de Produtos, distribuidora exclusiva da HoMedics no Brasil. “A procura por esses produtos está em alta em diversos canais de vendas e deve crescer ainda mais nos próximos anos, principalmente os que são dirigidos ao consumidor final, como os que simulam a técnica de massagem shiatsu, que podem ser utilizados em casa, no escritório ou no carro”, acrescenta o executivo.
Tatiane Ramos, diretora geral da Oregon Scientific no Brasil
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A indústria de fitness, de acordo com a Associação Brasileira de Academias (Acad), tem crescido de forma sustentável no país. “A demanda aumenta à medida que o poder aquisitivo da população
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Aldo Smejoff, diretor comercial da S3, distribuidora da HoMedics no Brasil
Adilson Custódio, diretor nacional de vendas da Houston
aumenta. Além disso, o acesso à informação sobre a necessidade de adotar atitudes e práticas de bem-estar tem forjado a geração pró-saúde em todas as camadas sociais”, destaca Adilson Custódio, diretor nacional de vendas da Houston. O aumento da renda é apontado também por Renato Carvalho, sócio diretor da Relaxmedic, como um dos responsáveis pela evolução do mercado de saúde, beleza e bem-estar. “A empresa acompanha esse movimento e tem ampliado sua oferta de produtos para proporcionar bem-estar de forma simples, fácil e prática”, diz. Dados divulgados pela International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), entidade internacional do setor de academias, mostram que, no Brasil, de 2007 para 2010, o número de estabelecimentos dobrou. Chega a mais de 15.550, impulsionado, até mesmo, pela ascensão das classes C e D, o que coloca o país atrás apenas dos Estados Unidos. O mercado profissional de fitness veio para ficar e tende a crescer até o fim do ano, diz Custódio. “Ele responde pelos maiores faturamentos, mas o mercado de home fitness encontra-se no início do seu ciclo de desenvolvimento. Estamos concentrados na descentralização e na migração para o mercado residencial, que já é uma realidade extremamente positiva e de futuro certo.”
Produtos da Oregon Scientific
Minimassageador
Pedômetro
PRODUTOS Monitor cardíaco para iniciantes
A procura por produtos para esportes demonstra que as pessoas, mais do que a aparência física, querem o bem-estar do corpo e da mente. “Sentimos que, cada vez mais, o consumidor final está ciente da importância de informar-se e se cuidar”, diz a diretora da Oregon, empresa que tem vários modelos de monitor cardíaco: para iniciantes, com medição de frequência cardíaca com cinta peitoral, cronômetro, alarme e consumo de caloria; para intermediários, que além desses itens têm sistema tap on lens, relógio e luz de fundo; com treino inteligente; e femininos. Tem também
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Com treino inteligente
Para intermediários
Monitor cardíaco, modelo feminino
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Ergométrica HF 210 Esteira eletrônica HF 1360
Bicicleta elípitcal
Massageador de cinta
Produtos da linha Fitness da Houston
pedômetro, que faz a contagem de passos e calorias, e massageador de uso local.
Produtos da HoMedics
Depois de cinco anos de laboratório e pesquisas, a Houston desenvolveu uma linha de produtos para uso residencial. “São esteiras elétricas, bicicletas ergométricas com carga magnética, aparelhos de ginástica Home Gym, elípticals e massageadores de última geração com eficácia extrema”, conta o diretor de vendas da marca. Desenvolveu, também, mesas e camas vibratórias voltadas para o público que pratica pilates e outras modalidades de exercícios físicos. Massageador duplo para os pés
A HoMedics, empresa americana com mais de 25 anos e presença em 40 países, tem uma linha completa de massageadores corporais, produtos sensoriais e para relaxamento. “Entre eles um assento massageador, que se ajusta ao corpo do usuário, tem aquecimento rápido e faz massagem shiatsu nas costas com movimentos para cima e para baixo, um massageador duplo para os pés e um massageador shiatsu de nuca”, conta o diretor comercial da S3.
Assento massageador shiatsu
Nos dias atuais, não faltam equipamentos para a vida esportiva. A Oregon, por exemplo, dispõe de vários produtos, entre eles relógios com previsão do tempo, cronômetro e alarme, indicados para a prática de esportes náuticos; altímetro, para os praticantes de escalada, e que mede altitude, temperatura, pressão atmosférica e vem com bússola; e cronômetro, com função Split e contagem de voltas para os praticantes de corrida. Massageador de nuca
A Houston, indústria piauiense que fabrica bicicletas para toda a família, estimula a prática esportiva sobre duas rodas por meio de várias ações. Patrocina eventos esportivos no país e apoia o ciclista Eduardo Ramires, técnico da seleção brasileira olímpica de mountain bike. “Não é só no esporte profissional que a Houston está engajada, pois a empresa in48
Fonte de relaxamento
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Poltrona Leisure Chair Assento ortopédico
Produtos da Relaxmedic Esteira com MP3
Massageador Infratech
centiva competições internas, passeios ciclísticos e mantém a equipe Houston Bike Show”, conta o diretor nacional de vendas. A Relaxmedic tem a Leisure Chair RM – SX7650, poltrona para relaxar em frente à TV, com oito motores, nove combinações de massagens, três intensidades de potência e base para apoio dos pés com vibração. A gama de produtos, fabricados na China, inclui esteira massageadora MP3 RM – EM3701, com cinco motores vibratórios, três regiões de massagens, aquecimento e duas caixas de som, assento ortopédico 3603, que faz massagens em quatro regiões do corpo, e massageador portátil Infratech Ultra com duas velocidades e três cabeçotes. MERCADO O varejo brasileiro reaprende a trabalhar o mercado de fitness residencial, afirma Custódio, da Houston. “Há muito espaço para o crescimento desse mercado no Brasil, principalmente no varejo, que precisa abrir mais espaço em seus pontos de venda. Nosso mercado ainda é pequeno diante de uma demanda extremamente poderosa, mas acreditamos que em pouco tempo equilibraremos essa balança em que indústria e consumidores ficarão satisfeitos, como já ocorre nos países desenvolvidos.” À medida que equipamentos de fitness e bem-estar ocupam mais espaço no varejo, cresce entre os fabricantes a preocupação com o treinamento dos profissionais. “O varejo tradicional precisa do apoio dos fabricantes no sentido de treinar e habilitar seus vendedores e expositores para explicar ao consumidor os benefícios oferecidos pelos produtos”, ressalta Tatiane. O varejo está cada vez mais preparado e aos poucos direciona espaço maior para produtos das categorias de bem-estar, beleza e saúde, acreditam Smejoff e Carvalho. Temos grande desafio pela frente, tendo em vista o crescimento e a disputa de espaço, mas a experiência internacional é um dos principais diferenciais da HoMedcis, assim como as embalagens. “Estamos dispostos a investir na exposição e degustação dos produtos nos pontos de venda”, diz o primeiro. “A Relaxmedic marca presença em diversos pontos de venda do país e continuará crescendo”, acrescenta Carvalho.
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Mais exercícios, mais produtividade Parar dez minutos por dia para exercitar-se contribui para um estilo de vida mais saudável e menos estressante. Exercícios de alongamento, postura e consciência corporal mudam a rotina do dia a dia e ajudam a evitar doenças ocupacionais, como as lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort). Hoje, muitas empresas têm investido para garantir a boa forma e a motivação de seus funcionários. São academias, salas de relaxamento, massagem, aulas de ginástica laboral e outros tantos recursos que oferecem mais saúde, qualidade de vida e bem- estar. “Mais do que prevenir doenças, as empresas têm registrado aumento na produtividade, pois os exercícios fazem com que os colaboradores sejam mais produtivos em suas atividades”, diz Danilo Vecchio, especialista em educação física para empresas, com certificado internacional CrossFit Trainer L1. O CrossFit é um programa de treinamento de força e condicionamento físico atualmente utilizado em muitas academias de polícia, grupos como Swat, unidades especiais do Exército americano, além de atletas de artes marciais e de outras modalidades. E é também indicado para pessoas com qualquer biotipo, perfil corporal e idade.
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BRITÂNIA
Balança Corpus 2
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balança Corpus 2, da Britânia, oferece medições de peso, taxa de gordura e de líquido e armazena dados de até oito pessoas. Possui display LCD, base de vidro temperado, capacidade para até 150 kg, com escala de graduação de 100 g e pés antiderrapantes. Funciona com bateria de 9 V, tem desligamento automático, para economia de energia, e garantia de um ano.
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CALOI
Easy Rider
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bicicleta Easy Rider possui selim e guidão confortáveis e suspensão dianteira. Conta com bagageiro traseiro de alumínio, com regulagem que auxilia no transporte de mochila ou pasta. A bicicleta é híbrida, desenvolvida em quadro de alumínio com design arrojado e vem equipada com aro 700 (parede dupla), câmbio Shimano de 21 marchas, freio V-Brake e aros também de alumínio. Disponível em azul fosco, com adesivos em Clear Coat.
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CADENCE
Balança Style BAL152
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otalmente eletrônica e com capacidade de 150 kg, a balança Style da Cadence é compacta e tem design arrojado. Possui quatro sensores, graduação de 100 g, função de zeragem automática entre as pesagens e visor LCD. O acionamento é com apenas um toque, o desligamento automático tem indicador de bateria fraca e de excesso de peso. A balança conta com pés antiderrapantes e piso de vidro temperado, higienizável e atóxico. Funciona com bateria de lítio (inclusa). Pesa em quilos e libras.
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HDI DO BRASIL
Monitor de pressão Pulso – MF81
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monitor de pressão Pulso Mark of Fitness – MF81, com sistema IQ System, permite medições de pressão arterial em cerca de metade do tempo de outras unidades, informa a HDI. Vem com display de cristal líquido, que mostra a pressão arterial sistólica, diastólica, frequência cardíaca e possui memória para 60 resultados com data e hora. Pesa apenas 200 g, adapta-se a punhos de 125 a 205 mm e tem cinco anos de garantia.
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ICON FITNESS
Estação Weslo
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Icon Fitness apresenta a Estação Weslo, academia residencial com conceito inovador, pois não utiliza pesos. O kit de molas permite ajustar o nível de resistência e através de uma escala acompanhar a carga escolhida, numa equivalência de peso. Leve e silencioso, o equipamento possibilita ao usuário trabalhar mais de 40 músculos, peito, costas, braços e pernas, praticar 17 exercícios fundamentais e 12 variações. Possui graduação de peso até 70 kg, assento ergonômico, regulagem no conjunto extensor de pernas e sistema de braços articulados que se ajustam a cada usuário. Suporta até 150 kg e tem garantia de três meses.
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JOHNSON HEALTH
Bicicleta S-Series LS
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A bicicleta Livestrong S-Series LS tem guidão LX7. É o primeiro guidão“drop”do mercado com sete posições de pegadas, simulando todas as técnicas de ciclismo ao ar livre em um ambiente indoor, informa a Johnson Health. O modelo conta com computador de bordo com tela LCD de 3”, para gerenciamento de batimentos cardíacos, cadência, distância, tempo e calorias. Possui pedais duplos com encaixe SPD e firma-pé, sistema de ajuste Premium de alumínio para selim e guidão, freio de emergência de duplo acionamento, suporte para duas garrafas e MP3 player.
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MONDIAL Balança digital Bella Forma (BL-02)
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om design moderno prata, a balança digital Bella Forma, da Mondial, é computadorizada e oferece medição de peso, massa muscular, gordura e água corporal. Possui memória para 12 usuários e faz análise de IMC. Vem com duas baterias de 3V e tem um ano de garantia.
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MORMAII
Pedômetro Body Fat
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ara os praticantes assíduos de exercícios, a Mormaii indica o pedômetro Body Fat, um modelo que faz o monitoramento e acompanhamento com o diferencial do cálculo percentual de gordura corporal. Possui bateria CR 2032 com duração de um ano, relógio com 12/24 horas, registra distância máxima contada de 99.999 km ou milhas, e calorias máximas contadas de 9999.9. Funciona em temperaturas de 0°C até 45°C.
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NKS
Balança digital TS152
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NKS apresenta seu mais recente modelo de balança digital, a TS152, com capacidade para 150 kg e alta precisão. Possui design clean e estampa floral de vidro temperado, resistente e fácil de limpar. O modelo vem acompanhado de bateria, tem display LCD e garantia de um ano.
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PHILCO
Celluliss
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aparelho Celluliss massageia o corpo através de moderno sistema de sucção pulsante e contínua e pode ser utilizado com ou sem fio. O produto da Philco possui três copos de contato para sucção, para massagear diversos locais do corpo. Tem indicador de carga da bateria e botão para liberar a pressão. Disponível em 127 V e 220 V. A garantia é de um ano.
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TANITA
Balança e monitor de composição corporal
O
produto escolhido para esta Vitrine é a Tanita InnerScan BC-533, balança e monitor de composição corporal, que integra a tecnologia bioimpedância ao design inovador. O modelo tem capacidade para 150 kg e oferece leituras de peso, percentual de gordura corporal e de água, nível de gordura visceral, massa muscular e óssea, ingestão calórica diária e idade metabólica. Possui memória para quatro usuários, resgate da última leitura de peso e percentual de gordura, tecla visitante, sem armazenamento de dados, e modo atleta. A balança tem plataforma de vidro temperado de 8 mm, funciona com quatro pilhas AA (inclusas) e tem três anos de garantia.
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TECH LINE Massageador Relax Total Plus MC-3000
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Tech Line apresenta o massageador corporal Relax Total Plus, MC-3000. O produto tem cabo ajustável, três pontos magnéticos que otimizam a massagem, a circulação sanguínea e vem com seis acessórios. Possui lâmpadas de calor que, aliadas às vibrações e aos movimentos, produz o relaxamento ideal da musculatura e sensação de bem- estar, informa a empresa. O cabo elétrico é aprovado pelo Inmetro e o produto tem um ano de garantia.
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COMPETITIVIDADE
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A saída está no preço Carga tributária penaliza o país
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economia brasileira teve, em 2010, crescimento de 7,5% sobre o ano anterior, o melhor desempenho desde 1986. A demanda do mercado interno e a baixa base de comparação com o ano anterior (retração de 0,6%) puxaram os números para cima, mas ainda há muito a melhorar. Apesar de ser o terceiro país de maior crescimento no mundo, atrás apenas da China e da Índia, o Brasil ocupa a 44ª colocação no ranking mundial de competitividade desenvolvido pelo International Institute for Management Development (IMD). A queda na produtividade, na eficiência empresarial e o aumento do custo de vida fizeram com que o país recuasse seis posições no ranking em relação ao ano passado.
“O relatório de competitividade de 2011 mostra sinais claros de alerta para a estabilidade macroeconômica. A continuidade do crescimento econômico dependerá do comportamento da economia brasileira diante dos desafios do câmbio, do crédito, dos ativos e da produção”, analisa Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral, responsável pela captação e avaliação dos dados brasileiros do estudo. Segundo os dados da Fundação Dom Cabral, o Brasil é o 51º colocado no ranking dos 59 países no que refere ao preço dos produtos em função, principalmente, da valorização do real no cenário global.
“O relatório de competitividade de 2011 mostra sinais claros de alerta para a estabilidade macroeconômica. A continuidade do crescimento econômico dependerá do comportamento da economia brasileira diante dos desafios do câmbio, do crédito, dos ativos e da produção.” Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral
É visível a alta carga tributária que incide sobre os produtos brasileiros. Segundo a Receita Federal, a carga tributária foi de 33,58% do PIB em 2009, muito acima de outros países emergentes, como México (20%) e Turquia (23%). No caso dos eletroeletrônicos, o real forte e o dólar fraco fazem com que essa diferença seja profundamente sentida no bolso. Enquanto a carga tributária pode superar 70% em eletroeletrônicos em São Paulo, em Miami esse índice é de 6%, o que torna muito mais interessante para os consumidores trazer produtos quando estiverem viajando. Um videogame Playstation3, por exemplo, custa em média R$ 1.600 no varejo de São Paulo, enquanto nos Estados Unidos sai por US$ 345 (R$ 562). Um iPad de 64 GB, que no Brasil custa R$ 2.399 e tem 34,67% de impostos, custa US$ 695 (R$ 1.132) no mercado americano.
Ainda assim, existem sinais de mudanças pontuais. No caso dos tablets, cujas vendas chegaram a 100 mil unidades no ano passado (segundo IDC), o governo passou a considerar os equipamentos como computadores pessoais, permitindo que eles fossem enquadrados na Lei do Bem, com redução de 31% de impostos. Como consequência, pelo menos 12 indústrias anunciaram nas últimas semanas a intenção de fabricar tablets no Brasil, o que aumentará a competição por aqui, derrubará os preços e impulsionará as vendas. A expectativa do IDC é que, em 2011, as vendas da categoria superem a marca de 300 mil unidades, para crescer ainda mais aceleradamente nos próximos anos.
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No levantamento, o Brasil perdeu posições para o México (que avançou de 47º para 38º), Turquia (48º para 39º), Filipinas (41º), Itália (42º), Peru (43º) e Emirados Árabes Unidos, que entraram no ranking pela primeira vez este ano e assumiram o 28º lugar. Os países com melhor condição de competitividade no mundo são Hong Kong, Estados Unidos, Cingapura, Suécia e Suíça. O Índice de Competitividade Mundial 2011 (World Competitiveness Yearbook) mostra que, dos 20 fatores analisados para a composição do ranking, dois surgem como pontos de avanço para o Brasil (mercado de trabalho e investimento internacional) e dois como pontos negativos (preços e produtividade e eficiência).
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Beleza se põe à mesa Brancos, coloridos, de inox, vidro ou porcelana, os produtos de utilidades domésticas integram a decoração da casa Leda Cavalcanti
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os dias atuais, cozinha que se preza, rica ou pobre, precisa ter utensílios bonitos e práticos, que embelezam o ambiente. Alçada à condição de espaço de bate-papo e de preparação de almoços e jantares para amigos, exige produtos diferenciados e inovadores, que chamam a atenção e até orgulham os próprios donos. “Nesse segmento de utilidades domésticas, o design é muito importante”, afirma Pethra Ferraz, gerente de marketing da Whirlpool Latin America para a KitchenAid. “Os consumidores estão em busca de produtos que oferecem funcionalidade e estilo”, acrescenta. Design e cor contam pontos na hora de modernizar a cozinha, diz Vinicius M. Ligocky, diretor comercial da Chiave. “É ilusão pensar que as classes C, D e E compram apenas por preço, pois com as condições de pagamento oferecidas pelo varejo esses consumidores renovam suas casas e optam por itens com melhor design.” É claro que nem sempre isso ocorre, explica Antônio Mansilha, gerente de vendas da Full Fit. “Ainda se busca preço, praticidade e produtos com multifunções, mas o design ganha espaço cada vez maior. O segredo é aliar design ao preço. Quando se consegue isso o sucesso é absoluto.” INFLUÊNCIA DOS HÁBITOS
Pethra Ferraz, gerente de marketing da Whirlpool Latin America para a KitchenAid, e Antônio Mansilha, gerente de vendas da Full Fit
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O novo conceito de cozinha, de ser quase uma sala de estar ou interligada a esta, valorizou o estilo e a qualidade dos produtos. Hoje, seguem tendências. “Precisam ter design inovador e a KitchenAid faz isso desde sua criação, há 92 anos. Nossos produtos são feitos para consumidores que veem a culinária como arte, têm paixão pela cozinha e querem a combinação de robustez, features e design”, destaca Pethra. A marca, voltada para o segmento Premium, vende seus produtos em todo o território nacional.
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Fotos: Divulgação
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Jogos de porcelanas Blu, Portofino e Blu Exclusive, da Chiave
A criação da cozinha gourmet, destaque nos novos apartamentos, incentivou muita gente a dedicar seu tempo livre à gastronomia, conta Mansilha, da Full Fit. “Isso elevou as vendas de produtos como ramequins, panelas, tesouras para ervas, cortadores de legumes e facas de porcelanas. O crescimento do consumo de vinhos também alavanca a venda de acessórios, como taças, decanters, estojos, saca-rolhas e até adegas.” Nesses casos, o design vale muito. Estilo é obrigatório, também, na linha de porcelanas, diz Ligocky, da Chiave. “Nesse segmento, a tendência é por traços finos e beleza sutil. Não há uma cor definida ou um tipo de estampa, pois como gosto é algo muito pessoal, temos opções de estilos diferentes: conservador, casual e de vanguarda.” Em utilidades domésticas, a empresa atua com eletroportáteis e porcelanas. “Optamos por especialização e diferenciação”, acrescenta o diretor comercial. TRÊS MARCAS A Chiave, que tem três marcas de porcelana, Blu, Portofino e Blu Exclusive, esta dirigida ao público AB, aposta nos aparelhos com formato quartier, isto é, pratos com linhas retas e formatos quadrados. “Somos um dos dois únicos fornecedores no Brasil que oferecem essa opção ao mercado”, diz Ligocky. A mesma marca oferece aparelho de jantar de 45 peças, com pratos, travessas e xícaras. Os preços dos produtos são variáveis. Há jogo de café de 12 peças com preço sugerido de R$ 29,90, aparelhos de jantar mais populares com a marca Portofino a R$ 59,90 e aparelhos de jantar de 42 peças da linha quartier, a R$ 499, que vêm em caixa baú. A empresa trabalha também com pratos avulsos e canecas.
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M AT É R I A E S P E C I A L - U T I L I DA D E S D O M É S T I C A S
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VARIEDADE DE PRODUTOS A Full Fit tem ampla linha de produtos voltados para as classes A e B, que inclui ramequins de porcelana para servir opções individuais de suflês e musses, facas coloridas feitas de material antiaderente, facas de porcelana, que não precisam ser amoladas, tábua de bambu giratória, petisqueiras de bambu e de cortiça, porta-talheres de bambu e luvas de silicone, para retirar alimentos do forno. Todos os itens são vendidos no mercado nacional.
Linha de produtos de porcelana, bambu, silicone e cortiça da Full Fit
O jogo de duas minicaçarolas brancas Dynasty Table tem preço sugerido de R$ 34; jogo de duas minicaçarolas vermelhas com 14 cm, R$ 40; jogo de três ramequins, 13 cm, R$ 58. Em facas, a de porcelana, de 17,5 cm e com cabo ABS Dynasty Kitche, tem preço sugerido de R$ 280; a faca do chef, antiaderente azul, custa R$ 24; e faca multiúso antiaderente verde, R$ 12. A tábua de bambu giratória, de 45 cm, tem preço sugerido de R$ 110 e o porta- talheres de bambu, R$ 87. LINHA PREMIUM A KitchenAid, marca dirigida ao segmento Premium, tem, entre as novidades, um série limitada da clássica batedeira Stand Mixer que, por seu design, faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna (Moma) de Nova York. São dez as cores, sendo nove em edição limitada: green apple (maçã verde), tangerine (tangerina), Cornflower (azul), blue willow (azul-escuro), bayleaf (verde-escuro), ice (azul-claro) almond (amêndoa), yellow (amarelo) e pistachio (pistache). O preço sugerido é de R$ 1.690. Entre os produtos da marca, estão pincel de silicone (R$ 49), espátula para sorvete (R$ 99), colher de silicone (R$ 69), batedor de alumínio (R$ 69), cortador de pizza (R$ 99), abridor de garrafas (R$ 99), espremedor de alho (R$ 99), conjunto de sete panelas de alumínio com base em porcelana (R$ 1.790), conjunto de seis panelas de aço inoxidável (R$ 1.790) e frigideira de alumínio antiaderente, com base em porcelana e alça auxiliar, com 30 cm (R$ 399).
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Batedeira Stand Mixer e utensílios KitchenAid
LOGÍSTICA
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Incompetência é doença
Vitório Donato, professor de logística da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec, tem vasta experiência em gestão, armazenamento, qualidade, movimentação de carga, produção e transporte de produtos. Autor de quatro livros de logística, entre eles Metodologia de preservação dos materiais e Logística verde, é formado em engenharia de materiais na Universidade Federal da Paraíba, pós-graduado em logística pela Universidade Estácio de Sá (RJ) e mestre em gestão integrada de organizações pela Universidade do Estado da Bahia. Nesta entrevista para Eletrolar News, é categórico: “Se o Brasil não investir em logística, será sempre o país do futuro”. Leda Cavalcanti
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e fundamental importância para a economia porque influencia todos os custos, desde a matériaprima, a logística ainda é muito maltratada no Brasil. O país investe pouco em logística, os portos são ruins e o transporte rodoviário, além de caro, tanto que só perde para o aéreo, não se dá por rodovias adequadas. “A precária infraestrutura brasileira e mais os problemas de gestão de estoque levam um produto a custar 20% a mais”, diz o professor Donato. Estudos a respeito dos assuntos logísticos são muito poucos e as estatísticas defasadas. No início do governo Dilma Rousseff, houve a expectativa de que haveria investimento em logística, o que significaria grandes obras e de longo prazo, lembra Donato. “Não temos nenhuma em andamento, mas sim quatro ministérios
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fazendo a mesma coisa e várias agências. Fala-se que na China o produto é barato, mas não é só isso, pois o país investe pesado em logística. Se o Brasil continuar assim, não vejo perspectiva e será, sempre, o país do futuro.” A falta de investimento em infraestrutura no Brasil é, praticamente, um problema cultural e não de dinheiro. “Coloca-se o lado político na frente, há falta de pessoas treinadas, os alunos que saem dos cursos de logística não são aproveitados pelo mercado, e existem empresas que fazem transporte com caminhões truck, cujo custo é alto. O empresário só vai notar que seus métodos são errados quando estiver no prejuízo e isso é pouco inteligente.” TRANSPORTE CARO
Foto: Divulgação
O custo do transporte impacta não só os preços dos produtos como o meio ambiente, e este é mais um ponto importante que deve ser levado em consideração. Caminhões antigos, por exemplo, queimam mais combustível do que uma frota nova. “Incompetência é uma doença”, diz o professor Donato. O gargalo e a mentalidade afetam toda a distribuição de produtos, até mesmo do e-commerce. “Nesse caso, a pessoa quer receber o produto na mesma velocidade com que o comprou e não adianta dizer que o problema está no excesso de consumo. Logística não é só transporte, é gestão de estoque e isso é feito através de estatísticas, o que significa que é preciso ter na área de compras pessoas que estão preparadas para avaliar qual a quantidade de produtos que devem comprar”, explica Donato. Um plano de armazenagem e um centro de distribuição organizado permitem, por exemplo, entregar na Bahia, em no máximo três dias, um produto que sai de São Paulo. A terceirização, muitas vezes, pode ser uma armadilha, alerta Donato. “Não adianta terceirizar com quem não entende. É preciso encontrar um parceiro que trabalhe bem. O problema, na maior parte das vezes, está dentro de casa.” Em outras palavras, não adianta oferecer produtos com preço baixo, pois, se as vendas são maiores por um lado, por outro, a entrega tem de ser tão rápida quanto a compra para não esgotar a paciência do cliente. Para melhor entendimento, vale imaginar que o centro de distribuição é como uma cidade em miniatura, até mesmo com os nomes das ruas, razão pela qual exige pessoas treinadas em logística, que possam encontrar rapidamente o produto. Contratar mão de obra barata e fazer muito rodízio desta não dá resultado. “Quando o produto não é estocado corretamente, corre o risco de ser extraviado, tanto que 8% dos estoques se perdem dentro de casa por problemas de roubo, de altas quantidades, acima do que será possível vender, e por danificação, caso das telhas mal colocadas ou que saíram do lugar e que, por isso, abrem espaço para goteiras. A umidade, no caso, estraga os produtos.”
Vitório Donato, professor de logística da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec
Três passos Regras simples, mas essenciais para o exercício da boa logística. Primeiro passo: só é possível vender o que há no estoque. Segundo passo: saber encontrar o produto no estoque. Terceiro passo: acertar uma distribuição que tenha capilaridade.
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C A PA C I TA Ç Ã O
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Papel do gestor na capacitação Cabe a ele fazer a manutenção do aprendizado para garantir um processo de treinamento contínuo e alinhado tanto com os princípios da empresa quanto com a expectativa do cliente Por Giuliano Agmont
T
ansformar o gestor em educador. Esse o segredo da capacitação em mercados de competição acirrada, como o de eletroeletrônicos, na opinião da consultora de recursos humanos Andrea Piscitelli, professora do MBA em varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) e de gestão de pessoas da pós-graduação em marketing da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Segundo ela, o processo de capacitação é contínuo, e ações pontuais não bastam.“O gestor tem de fazer a manutenção da capacitação para reter esse aprendizado”, acredita Andrea.
Foto: Divulgação
Gestores preparados para treinar suas equipes representam uma ferramenta de capacitação altamente eficaz para as organizações. O diferencial é que eles atuam de modo contínuo e estão alinhados aos valores e aos princípios da companhia. “No caso do varejo de eletroeletrônicos, é importante ir além da capacitação da indústria. Vale a pena dedicar mais tempo à capacitação da gerência para poder multiplicar os conceitos dos treinamentos no dia a dia de trabalho”, sustenta a consultora. “O gestor deve atuar como um pilar da capacitação. Deve ser alguém preparado para dar suporte às equipes diante de cenários mais complexos.” Outro desafio das organizações é vincular o processo de capacitação às expectativas do cliente final. Ou seja, customizar a capacitação. Para a professora Andrea, entender o que determina a fidelidade do consumidor à marca é um conhecimento estratégico para as empresas. “Um programa de capacitação tende a ser mais eficaz quando está alinhado ao perfil do cliente. Há retorno do investimento, uma vez que a postura do vendedor, por exemplo, passa a ser muito mais consultiva. Ele compreende melhor a necessidade do consumidor e o ajuda na busca por melhores soluções para sua vida”, avalia a especialista. Uma das grandes preocupações das empresas de varejo, principalmente no setor de eletroeletrônicos, que exige uma venda mais dedicada, é garantir que os profissionais capacitados permaneçam
“No caso do varejo de eletroeletrônicos, é importante ir além da capacitação da indústria. Vale a pena dedicar mais tempo à capacitação da gerência para poder multiplicar os conceitos dos treinamentos no dia a dia de trabalho.”
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Andrea Piscitelli, professora do MBA em varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) e de gestão de pessoas da pós-graduação em marketing da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap)
na companhia. Muitas vezes, o empreendedor deixa de investir em seus colaboradores com medo de perdê-los para a concorrência. A consultora reconhece que o chamado “apagão de talentos”, motivado pelo aquecimento da economia brasileira, também afeta o varejo eletroeletrônico, e que o assédio a profissionais já capacitados pode ocorrer. Mas existem maneiras de lidar com essa realidade, garante. “A forma mais segura de se conseguir reter talentos é despertar orgulho nos colaboradores. Como? Fazendo internamente o mesmo investimento que é aplicado no marketing externo, voltado para o consumidor”, explica Andrea. Isso significa que, quando as empresas investem no desenvolvimento de seus colaboradores e dão a eles a possibilidade de crescer – o que não significa necessariamente subir de cargo, mas também absorver novas
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competências e enfrentar novos desafios –, eles retribuem com fidelidade.“O reconhecimento também é muito importante e não precisa ser em forma de gratificação. Às vezes, um troféu, uma carta ou qualquer outro meio que remeta a questões morais faz muito mais diferença para as pessoas do que a remuneração extra no fim do mês.”
“A forma mais segura de se conseguir reter talentos é despertar orgulho nos colaboradores. Como? Fazendo internamente o mesmo investimento que é aplicado no marketing externo, voltado para o consumidor.”
A capacitação contínua também é importante para combater a falta de engajamento dos colaboradores de uma organização. Segundo a professora da Faap, existe um número muito grande de pessoas que, mesmo desempenhando seu trabalho, critica tanto as marcas que vende como a empresa onde trabalha. “O problema é que essa falta de engajamento reflete na imagem da empresa, fazendo com que as companhias sofram desgastes desnecessários”, afirma. Na opinião da especialista em gestão de pessoal, a quantidade de colaboradores engajados em melhorar o desempenho das empresas seria maior se o investimento em capacitação fosse mais alto. “Hoje, cerca de 20% dos funcionários de uma empresa, em média, são aqueles que realmente fazem as coisas acontecer. É por isso que não basta adquirir capacitação técnica. Conhecer o produto que se está vendendo é apenas o básico. É preciso ter também a capacitação comportamental”, diz Andrea, que cita exemplos de competências estratégicas, como a habilidade ao negociar ou mesmo a audição ativa.“No mercado de eletros, os produtos são os mesmos, a diferença está na maneira como cada vendedor conduz as negociações de pagamento ou, então, em sua capacidade de entender quais as reais necessidades do cliente.”
Capacitação é diferencial estratégico para as empresas. Andrea conta que um levantamento da Harvard Business School, feito pela americana Cynthia Montgomery, revelou que a maior vantagem competitiva de uma organização, no longo prazo, é o investimento em pessoas. Pelas projeções do trabalho, uma empresa líder de mercado que tem como foco o investimento em capacitação só seria alcançada por seus concorrentes em sete ou mais anos. Agora, se o foco do investimento está na manufatura, ela seria alcançada em até três. “Esses resultados demonstram a importância da capacitação. Para competir com uma empresa focada no desenvolvimento de pessoal, um concorrente precisa de sete anos para preparar suas equipes e disputar com a líder em pé de igualdade”, resume a consultora.
As ciladas na hora de capacitar Fuja dessas armadilhas que se escondem por trás de programas mal planejados · Capacitar equipes de forma genérica, sem customizar o conteúdo: o treinamento tem de estar alinhado às expectativas do consumidor e aos princípios da empresa. · Apostar em palestras motivacionais com a intenção de resolver lacunas de capacitação: essa é uma ferramenta com objetivos mais gerais e tem pouco vínculo com o dia a dia de trabalho.
SIDE BY SI
· Investir alto em programas de capacitação sem fazer do gestor um instrumento de retenção do conteúdo: no dia a dia, os resultados perdem-se sem a manutenção do aprendizado. · Capacitar de forma fragmentada: concentrar os treinamentos em apenas uma camada da linha hierárquica aumenta o risco de dissonância entre o que se pede para as equipes de venda, por exemplo, e o que se faz nos demais setores da empresa. · Deixar de capacitar profissionais porque têm experiência técnica: a empresa perde a oportunidade de aumentar seu engajamento e corre o risco de ter um colaborador desalinhado com os valores da organização.
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Evolução do mercado de televisores de tela fina no Brasil Em um mês, foram vendidas no país 662 mil unidades dessa categoria de produtos, 96% LCD e 4% de plasma
D
etalhado estudo realizado pela GfK Retail and Techonoly Brasil, uma das mais importantes empresas de pesquisa do mundo e publicado com exclusividade nesta edição de Eletrolar News, demonstra a evolução do mercado de televisores de tela fina no Brasil, em países desenvolvidos (Japão e
Alemanha) e nos do Bric (China e Rússia), bem como os fatores de sucesso desses produtos. No Brasil, somente em março, foram vendidas 662 mil unidades de televisores de tela fina, sendo 636 mil LCD e 26 mil de plasma.
No Brasil, o segmento de Full HD tornou-se líder do mercado de TVs de tela fina após três anos de seu lançamento quando sua distribuição atingiu o mesmo patamar das TVs No Full HD. Evolução de vendas de Full HD em unidades
98,4
93,3
1,6 Abr 07 - Set 07
6,7
87,3 12,7
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
73,3
79
26,7
21,0
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
FULL HD
53,8
49,9
46,2
50,1
Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
35,1
26,8
64,9
73,2
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
NO FULL HD
Distribuição nas lojas mais importantes do mercado
100 26,1 Abr 07 - Set 07
52
100
67
100
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
85 98,8 93,9 99,3 98,7 99,8 99,6 99,9 99,7 99,6 99,8 99,4
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
Distribuição numérica
50,4
78
54,4
28,6
57,4 50,1 64,8 60,1 69,8 61,2 64,7 63,7 66,2 61,6 62,3 60,7 61
11,5
17,4
Abr 07 - Set 07
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
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Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
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O televisores Full HD, com resolução de 1.920 x 1.080 já representam 73% do mercado brasileiro de TVs de tela fina. A liderança de mercado foi assumida em meados de 2009, três anos após seu
lançamento. A demora para chegar à posição deveu-se à baixa distribuição do produto, quando de seu lançamento, e à diferença de preço, mais de R$ 1.000 sobre um aparelho No Full HD.
O lançamento das telas de 32” e a redução de preços das telas de 40 - 42” ajudaram a alavancar o mercado.
Diferenças de preços em R$ - 32” 2.974
2.846
2.120
2.364 2.351 2.260 2.170 2.126 2.054 1.899 1.659 1.600 1.549 1.539 1.525 1.500 1.495
2.222 1.842
1.942
1.790
1.557 1.281
1.581 1.278
1.379
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr 08 08 08 08 08 08 08 08 08 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11
FULL HD 32" 7.177 6.216
Diferenças de preços em R$ - 40 - 42”
6.158
4.050
3.641
Abr 11
1.727 Mar 11
Jan 11
2.051
Fev 11
Dez 10
Set 10
Out 10
Nov 10
Jul 10
Ago 10
Jun 10
Abr 10
Mar 10
Mai 10
Jan 10
Fev 10
Dez 09
Set 09
Out 09
Nov 09
Jul 09
Ago 09
Jun 09
Abr 09
Mai 09
Jan 09
Fev 09
FULL HD 40-42"
Mar 09
Dez 08
Out 08
Jul 08
Set 08
3.244 3.026 3.262 3.087 2.976 2.720 2.480 2.250 2.671 2.478 2.318 2.174 2.256 2.296 2.300 2.061 2.087 1.935 Ago 08
Abr 08
Mai 08
Jan 08
Fev 08
3.068
Mar 08
Dez 07
Out 07
Nov 07
Jul 07
Set 07
Ago 07
Jun 07
Abr 07
3.362
Nov 08
4.346
4.103
Jun 08
4.814
5.178 4.930
Mai 07
NO FULL HD 32"
NO FULL HD 40-42"
Em outros países, apenas a Alemanha apresenta desempenho como o Brasil, onde Full HD representa mais de 70% do mercado.
Alemanha
96,7 93,6
84,8 75,2
3,3 6,4 15,2
65,3
24,8 34,7
52,2
Japão
35 31,3 24,3 23,7 89,6 84,3
47,8
65,0 68,7 75,7 76,3 10,4 15,7 24,5 30,2
Out 06 - Abr 07 - Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 - Abril Mar 07 Set 07 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11 2011
FULL HD
75,5 69,8 68 66,5 66,3 67,4 67,8 73
Out 6 - Abr 07 - Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 - Abril Mar 07 Set 07 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11 2011
NO FULL HD
FULL HD
Rússia
82,6 98,5 97,8 93,9 92,7 87,1 1,5 2,2
6,1 7,3 12,9 17,4
NO FULL HD
China
69,2 64,5
30,8 35,5
48,1 47,9 82,5 96,1 94,1 51,9 52,1
Out 06 - Abr 07 Out 07 Abr 08 Out 08 Abr 09 Out 09 Abr 10 Out 10 Abril Mar 07 Set 07 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 09 Set 10 Mar 11 2011
FULL HD
32 33,5 33,7 32,6 32,2 27
70,4 66,4 61,8
3,9 5,9 17,4 29,6 33,6
56,4 52,5 48,1
38,2 43,6 47,5
43,6
51,9 56,4
Out 6 - Abr 07 Out 07 Abr 08 Out 08 Abr 09 Out 09 Abr 10 Out 10 Abril Mar 07 Set 07 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 09 Set 10 Mar 11 2011
NO FULL HD
FULL HD
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NO FULL HD
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Após a distribuição ter-se estabilizado e à queda nos preços, diminuiu o distanciamento entre as duas categorias, até que o segmento Full HD deslanchou. Na comparação com os demais
países, apenas a Alemanha tem participação maior de 70% para o segmento. O país apresenta as mesmas movimentações de preço e distribuição que o Brasil.
Na Alemanha, o cenário é bastante parecido com o do Brasil, onde Full HD já corresponde à maior parte do mercado e com distribuição superior à No Full HD. Alemanha
84,8
93,6 6,4
15,2
Abr 07 - Set 07
75,2
65,3
52,2
24,8
34,7
47,8
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
FULL HD
35
31,3
24,3
23,7
65
68,7
75,7
76,3
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
NO FULL HD
Distribuição nas lojas mais importantes do mercado
81,2 100 91,3 99,9 93,9 99,8 97,8 99,9 99,1 99,3 99,8 99,3 99,9 98,3 99,9 98,2 100 97,6
Abr 07 - Set 07
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
Distribuição numérica
23,2
7,5
12,1
Abr 07 - Set 07
26
22,9 18,7 27,3 20,9 24,9 23,6 24,2 25,3 20,7 27,9 20,3 26,9 20,1
14,4
Out 07 - Mar 08 Abr 08 - Set 08
Out 08 - Mar 09 Abr 09 - Set 09
Out 09 - Mar 10 Abr 10 - Set 10
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
O preço também apresenta movimentações semelhantes ao Brasil, com redução do GAP de 40-42” para menos de R$ 1.000 em meados de 2009 e lançamento de 32” já com preço mais acessível. 3.345
3.311
2.342
2.182
Diferenças de preços em R$ - 32” 2.921 1.868
2.614 2.408 1.857
1.646
2.323 2.211 1.991 1.847 1.868 1.849 1.495 1.428 1.205 1.093
1.524
1.447
1.373
870
856
835
1.253 816 766
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr 08 08 08 08 08 08 08 08 08 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11
FULL HD 32"
Diferença de preços em R$ - 40 - 42”
5.912 4.7634.680 4.515
4.248
FULL HD 40-42"
80
2.332
NO FULL HD 40-42"
eletrolarnews
Abr 11
Mar 11
Jan 11
1.704 998 Fev 11
Dez 10
Set 10
Out 10
Nov 10
Jul 10
Ago 10
Jun 10
Abr 10
Mar 10
Mai 10
Jan 10
Fev 10
Dez 09
Set 09
2.199 2.000 1.930 1.890 1.356 1.411 1.183 1.169 1.068 Out 09
Jul 09
Ago 09
1.596
Nov 09
2.882
Jun 09
Abr 09
Mai 09
Mar 09
Jan 09
Fev 09
Dez 08
Set 08
Out 08
Nov 08
Jul 08
Ago 08
2.141 2.108 2.129 1.948
Jun 08
Abr 08
Mai 08
Jan 08
Fev 08
3.194 3.375 3.125
3.366 2.630
Mar 08
Dez 07
Out 07
2.977 2.946
Nov 07
Jul 07
Set 07
3.336
Ago 07
Jun 07
Abr 07
Mai 07
3.661
NO FULL HD 32"
M AT É R I A E S P E C I A L - G f K
>>
O mercado de LED já teve avanço mais rápido que o de Full HD. Apenas dois anos após seu lançamento, o produto já contempla 36,7% do mercado de TVs de tela fina. A pulverização da distribuição ocorreu de forma mais rápida e a queda nos preços deu-se em apenas um ano depois do lançamento: do patamar de R$ 3.400 foi para R$ 1.100.
Dentre os países utilizados como comparação destaca-se o Japão, com a maior participação dessa tecnologia. A erosão de preços também se deu no período de um ano para as telas de 40” e 42”. No caso das telas de 32”, porém, o preço de lançamento já era similar ao de aparelhos LCD.
LED cresceu no segundo ano após seu lançamento, quando a diferença de preço médio entre LCD começou a diminuir.
LED: Evolução de vendas em unidades %
Distribuição nas lojas mais importantes do mercado 100
99,3
95,6
0,7
4,4
Abr 09 Set 09
Out 09 Mar 10
63,3
73,4
91
Abr 09 - Set 09
90,5 100
96,1 100
98,1 100
Abr 10 - Set 10
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
99,8
77
36,1
Out 09 - Mar 10
Distribuição numérica
9 Abr 10 Set 10
LED
Out 10 Mar 11
70,5
36,7
26,6
32,3
18,2
Abril 2011
Abr 09 - Set 09
65,6
Out 09 - Mar 10
66,8
47,5
50,5
Abr 10 - Set 10
LCD
LED
64,1
Out 10 - Mar 11
52,5
63
Abril 2011
LCD
Difereças de preços em R$
6.477 5.814 5.820
5.839
R$ 3.400
2.410
2.409
2.619
5.797
2.688
4.770
4.043 2.649
2.642
3.548 2.435
3.249 2.346
3.188 2.237
3.143 2.065
R R$ 720
2.777 1.887
2.490 1.763
Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul 10 Ago 10 Set 10 Out 10 Nov 10 Dez 10 Jan 11 Fev 11 Mar 11 Abr 11
LED 40-42"
NO LED 40-42"
Em outros países, o LED destaca-se no Japão, com crescimento mais rápido, também influenciado pela erosão dos preços.
Alemanha
Japão
81,1 99,9 99,9 99,4 97,5 92,5 0,1
0,1
0,6
2,5
7,5
18,9
64,7 60,4 100 35,3 39,6
Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
LED
Abr 11
100 99,9 99,9 0
0,1
0
100 99,9 0
0,1
LCD
97,8 91,7
1
2,2
8,3
74,8 71,2
25,2 28,8
Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
82
5
LED
LCD
47,3 58,2 Abr 11
China
99
LED
0,1
33
52,7 41,8
Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
Rússia
100
95
67
Abr 11
LCD
100
100
0
0
86,4 100 99,5 97,2
0
0,5
13,6
33,6
Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
LED
eletrolarnews
2,8
66,4
LCD
53,7
46,3 Abr 11
M AT É R I A E S P E C I A L - G f K
>>
Smart TVs ainda têm pouca representatividade em comparação com outros países porque, apesar da erosão dos preços, a distribuição ainda é baixa.
Em outros países, o LED destaca-se no Japão, com crescimento mais rápido também influenciado pela erosão dos preços. Japão
100
100 99,9 99,9 0
0,1
Distribuição nas lojas mais Japão Ja Japan J Ja app a importantes do mercado Jap ppãon pão ão
95
0,1
5
LED
LCD
67
33
52,7 41,8
67,0 6 67,0
Abr100,0 08 Out 08 - 9 Abr 09 -9 Out 09 Abr 10 95,0 9 95,0 99,9 99,9 99,9 99,9 100,0 100,0 1100,0 1 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10
47,3 58,2
Distribuição numérica 100
Out 07 - Abr 08 - Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 08 Set 08 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
WEB: Evolução de vendas em unidades %
0,0 0,0 100
Out 10 Mar 11
3 33,0 33,0
100
41,8 41,8 52,7 5 52,7 4
99,4
99,9
58,2 58,2 47,3 4 47,3 5
94,2
100 5,0 5, 55 5 50 ,0 0,52,6 00 0 74,8 75,375,6 76,357,1 5,0 0,1 0 01 1,1 85,1 0, ,1 11 0,1 00 0,1 0, 0 01 ,1 1,1 00 11 0,1
0,1
19,4
Abr 09 Set 09
0,6 Out 09 Mar 10
32" LEDLED 40-42"
10.451 7.985
NO LED 32" 40-42"
5,8 Abr 10 Set 10
LED
LED 40-42"
NO LED 40-42"
Out 09 - Mar 10
100
Abr 10 - Set 10
89,5 100
Out 10 - Mar 11
93
100
19,4
Out 10 Mar 11
Abril 2011
65,6 7,4
2,9 Abr 09 - Set 09
Out 09 - Mar 10
66,8 31,6 Abr 10 - Set 10
SMART TV
40,2
64,2
Abril 2011
Out 10 - Mar 11
44,5
63,3
Abril 2011
NO SMART TV
5.985
5.444
5.723
6.202 4.599
R$ 3.500
2.420
2.438
2.689
2.745
2.753
4.043 2.772
2.868 2.490
3.050 2.433
3.325 2.320
3.503 2.137
R$ 760 R
2.929 1.922
2.596 1.836
Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul 10 Ago 10 Set 10 Out 10 Nov 10 Dez 10 Jan 11 Fev 11 Mar 11 Abr 11
SMART TV 40-42"
SMART TV 40-42”
Average de Price in R$ 40-42” Diferenças preços em- R$ - 32”
Oct 07 - Oct - Apr 09 -AbrOctMai 09 - Jun Apr 10 Oct 10 Apr 11 Oct 07 - Apr 09 Set - OctOut 09 -Nov AprDez 10 - Jan Oct 10 Apr 11 Set Out- Apr Nov 08 Dez Jan08Fev Mar Jul - Ago Set- Out Nov Dez Jan Fez Mar- Apr Abr 08 Mai- Oct Jun08Jul Ago Fev- Mar Abr Mar 08 10 09 Mar 11 10 11 Mar 11 11 11 11 Mar 10 08 Sep 08 08 Sep 08 08 08 Mar 09 0909 Sep 09 09 09Mar0910 09Sep09 09 09 009 09 10 10 10 08 10 Mar 10 0910 Sep 10 0910 Mar 1010 10Sep10
LCD
15,7
LCD
53,7 66,4 6.755 6.913 74,8 71,2 86,4 100,0 100,0 99,9 99,0 97,8 91,7 100,0 100,0 100,0 99,5 97,2 4.285 5.039 3733 3.299 4.169 2.770 3.116 2.941 2.916 2.948 33,6 3.929 3.783 3.521 3.331 2.49646,3 2.271 25,2 28,8 2896 2.747 0,0 0,0 0,0 2.535 0,0 2.501 2.224 1.698 ,3 8,3 2 ,8 8 13,6 2,8 ,2 2 8 2,2 ,0 0 2 1,0 0 ,5 5 2.019 0,5 0 ,1 1 1 0,1 0 ,0 0 2.167 0,0 1.544 LED
Abr 09 - Set 09
NO SMART TV
Diferenças de preços em R$ - 40 - 42”
7.863
68,6
Diferenças de preços em R$ - 40 - 42
Oct 07 A povr 08 - Oct Oc OJan can t 0810 Apr pMar -Apr O t Mai 09 Apr Ap 10 Ap Oug Oc c 10 - 10 Apr Act Ap p 11 1Nov Oct O Apr A prr 08 pr - O Oct cun t 08Jul -ul Apr p rug09 Sep Oct O ct c11 t 09 Av r11 Oct O Oc c 10 AAbr Ap 111 10 Mar Jul 10 Set 10 10 10 Jan Mar 11 Oct O ct- Apr Nov NFev Dec Dec Jct Feb F-ebApr MrAbr a09 r 10 ApOct r May M ay -10 Jun un Jul JJun ul - 10 Aug AOct Sep Sep Oct O N1Ago ov Dec Jan Feb FOc ebc 07 Mar MOut ar- 10 Apr Ap May MNov ay Jun Jct JDez Aug A S- ep Oct O ct -Nov NFev oApr Dec D10 ec - Jan an Feb F eb- Mar MApr apr 11 Apr A1pr Sep Mar 11 S08 M09 Ma a9r 09 0909 ep r 910 10 099Sep S 09 190 09 M 109 Mar M 008 Sep 08 S 010 Mar 910 ep a10 ar 1 100Sep Sep10 1 M 111 11 11 0e 8 p 08 088 Mar 0ar 09 Sep 09 09 09Mar09 0 010 0Mar 9 11 01 9 09 009 09 10 10 0 10 1 10ep 08 180 M 1a 0 09 10 Sep 10 0910 Mar 1r010 110 0 11 1 11 1 08 09 10 10 10
LCD
80,6
Distribuição numérica
Diferenças de preços em 32” Average Av erage P Price rice in R$ $ - R$ 4040-42” -42 42” A
7.863 53,7 66,4 6.913 71,2 6.7551.905 74,8 ,8 1.976 1.897 1.898 1.864 1.84191,7 1.826 1.807 99,0 1.782 97,2 86,4 1.761 99,51.665 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1.67397,8 1.696 99,9 1.549 1.444 4.285 1.531 1.505 1.506 5.039 3733 331.270 1.292 1.318 1.281 1.276 1.288 3.2991.251 4.169 2.948 2.4961.211 2.9161.092 46,3 46 3 2.770 3.116 2.9411.141 3.783 3.521 3.331 2.271 954 33,6 3 , 8 2896 2.747 879 25,2 28,8 0,0 0,0 0 2.535 0,0 2.501 2.224 1.698 8,3 ,3 2,8 13,6 2,2 ,2 2 8 1,0 ,0 0 2 0,5 2.019 0,1 0 ,1 1 1 0,0 2.167 1.544 LED
84,3
70,5
10,8 OO Out O Ou Oct O Ot uttc07 c07 0t 7 07- - 8 07 Abr Ab AA A Ar Apr brp08 0r 808- - Out O Ou OO O Ot Oct uttc08 c08 0t 8 08 08- - AA Abr Ab A Ar Apr brp09 0r 909- - Out OOt Ou OO O Oct uttc09 c09 0t 9 09 09- - Abr Ab AA Apr A Ar brp10 1r 010- - Out OOct Ou OO O Ot uttc10 1t 0 10 10- - Abr Ab AA Apr A Ar brp11 1r 111 11 Mar MM M 08 r 80 8 Set S etep tep80 ep 080 8 MM Mar M 09 r 90 9 Set S etep tep90 ep 090 9 Mar MM M r 010 10 Set S etep tep01 ep 101 0 Mar MM M r 111 11 Mar 08 Sep Mar 09 Sep Mar Sep 10 Mar Ma ara0 etep et 08 808 Ma ara0 etep et 09 909 Ma ara10 1 e et tep 010 Ma ara11 1 Abr 08 Out 08 Abr 09 Out 09 Abr 10 Out 10 - Abril 2011 Set 08 Mar 09 Set 09 LED Mar Mar 11 LE LED L LE EDD 10LCD LCD L CCDSet D 10 CD
Abr 11
100 22,1
11,8
Abril 2011
SMART TV
10.451
Distribuição nas lojas mais importantes do mecado
100 81,7 100 81 100 89,499,9 97,299,5 99,699,6 99,496,3
LED
5.985
5.444
1.848 1.705 R$ 3.500 1.653 1.650 2.420
2.438
2.245 5.723
6.202 2.108
1.697 2.689
1.636 2.745
2.182
2.175 R$ 300 1.985 4.599 1.799 4.043 760 708 R$ 1.702 1 1.682 1.736 1.651 1.708 3.503 1.615 1.538 3.050 3.325 2.929 2.868 1.486 2.753 2.772 1.518 2.596 2.490 2.4331.415 1.360 1.413 1.395 2.3201.379 2.137 1.922 1.836
MayAbr 09 10 Jun 09 Jul Mai 0910Aug 09 Sep Jun09 10 Oct 09 Nov Jul 10 09 Dec 09Ago Jan10 10 Feb 10 SetMar 10 10 Apr Out 10 May 10 10 Jun Nov 10 10 Jul 10 Aug Dez1010Sep 10 Oct Jan 10 11 Nov 10Fev Dec11 10 Jan 11Mar Feb 1111 Mar 11 AbrApr 11 11
WEB SMART ACC 40-42" TV 32"
LCD
O Smart TV, aparelho que permite a conexão à internet, ainda tem um mercado pouco desenvolvido no Brasil, principalmente por causa da baixa distribuição. Em relação ao preço, a diferença com televisores comuns nunca ultrapassou R$ 600. A China
NO SMART WEB ACC TV40-42" 32"
destaca-se com grande e crescente participação de Smart TV devido à rápida queda nos preços – em quatro meses, a diferença foi de R$ 3.200 para menos de R$ 100 e à expansão da distribuição
Japão e China destacam-se com a maior participação de Smart TVs.
Alemanha
100 0
92,4 7,6
88,4
11,6
Japão
79,5
72,2
72,4
20,5
27,8
27,6
Out 08 Mar 09 Abr 09 Set 09 Out 09 Mar10 Abr 10 Set10 Out 10 Mar10 Abr 11
SMART TV
80,1
19,9
70,2
58,9
29,8
41,1
98,8 1,2
NO SMART TV
SMART TV
95,5
92,5
91,7
3,3
4,5
7,5
8,3
100
99,4 0,6
Out 08 Mar 09 Abr 09 Set 09 Out 09 Mar10 Abr 10 Set10 Out 10 Mar10 Abr 11
84
53,6
53,4
57,1
46,4
NO SMART TV
China
96,7
SMART TV
42,9
Out 08 Mar 09 Abr 09 Set 09 Out 09 Mar10 Abr 10 Set10 Out 10 Mar10 Abr 11
Rússia
100
46,6
95
85
74,1
64,6
5
15
25,9
35,4
Out 08 Mar 09 Abr 09 Set 09 Out 09 Mar10 Abr 10 Set10 Out 10 Mar10 Abr 11
NO SMART TV
SMART TV
eletrolarnews
NO SMART TV
M AT É R I A E S P E C I A L - G f K
>>
A evolução, no caso dos aparelhos com a tecnologia 3D ainda é pequena no Brasil, devido ao seu preço elevado, bem como à baixa distribuição, que é a menor dentre as demais. A diferença de preços
também é a maior e ainda permanece alta – R$ 1.300 –, mesmo após um ano do lançamento.
Na China, a distribuição de Smart TVs logo se alinhou com as TVs comuns, bem como o preço médio.
China
Distribuição nas lojas mais importantes do mercado 100
73,9
100
99,4
74,1 64,6
85
95
Abr 09 - Set 09
96,4 100,0 98,7 100
99,5
Out 09 - Mar 10
Out 10 - Mar 11
Abr 10 - Set 10
100
99,8
100
Abril 2011
Distribuição numérica
0,6
25,9 35,4
15
5
Out 08 - Abr 09 - Out 09 - Abr 10 - Out 10 Mar 09 Set 09 Mar 10 Set 10 Mar 11
SMART TV
28
10,2
Abr 11
Abr 09 - Set 09
19,7 29,8
25,6 32,2
Out 09 - Mar 10
Abr 10 - Set 10
NO SMART TV
SMART TV
44,1
50
56,1
50
Out 10 - Mar 11
Abril 2011
NO SMART TV
Diferenças de preço em R$ - 40 - 42”
5.194 4.976 3.667 1.930
1.698
1.724 1.641
1.914
1.861
1.459
1.403
1.736 1.457
1.538 1.350
1.609 1.376
1.581 1.330
1.516 1.262
1.425 1.192
1.377 1.287 1.161 1.054
Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev 10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10 Jul 10 Ago 10 Set 10 Out 10 Nov 10 Dez 10 Jan 11 Fev 11 Mar 11 Abr 11
SMART TV 40 - 42"
NO SMART TV 40 - 42"
A tecnologia 3D ainda é pequena no Brasil, devido ao preço elevado e à baixa distribuição, a menor dentre as outras tecnologias.
3D: Evolução de vendas em unidades %
Distribuição nas lojas mais importantes do mercado 100
96,9
95,4
100
99,4
97,3
0
0,6
2,7
3,1
4,6
Out 10 Dez 10
Jan 11 Mar 11
Abr 11
100
62,6
31,2
1,7 Abr 10 - Jun 10
Jul 10 - Set 10
100
Out 10 - Dez 10
62,8
100
Jan 11 - Mar 11
63,1
100
Abr 11
Distribuição numérica 67,7
Abr 10 - Jul 10 - Set Jun 10 10
3D
66,1 12,4
1,5 Abr 10 - Jun 10
Jul 10 - Set 10
NO 3D
64,8
63,8
Out 10 - Dez 10
3D
63,3 20
18,4
17
Jan 11 - Mar 11
Abr 11
NO 3D
Diferenças de preços em R$
5.314
5.204
5.320
R$ 2.800
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Mai 10
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NO 3D 42"
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DOSSIÊ
Monitores Design e tecnologia caracterizam os modernos monitores e contribuem para o aumento das vendas. Dados da GfK Retail and Technology demonstram que de janeiro a abril deste ano o mercado de monitores registrou crescimento de 28% no volume vendido na comparação com o mesmo período de 2010. Foram comercializadas 1,1 milhão de unidades e o preço teve retração média de 18%. No acumulado de janeiro a abril de 2011, as grandes redes de eletroeletrônicos responderam por 44% das vendas de monitores diante do autosserviço especializado em TI, o que representa mais 4pp em relação a 2010. No período, destaque para os monitores com tecnologia LED, que responderam por 29% de todo o volume vendido da categoria. Veja a seguir as novidades do mercado.
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AOC O monitor escolhido pela AOC é o modelo e2343F2k, com design ultra slim e apenas 1,29 cm de espessura. Possui tela de 23” Widescreen, resolução máxima 1.920 x 1.080 Full HD, contraste dinâmico 50.000.000:1, tempo de resposta de 5 ms e tecnologia LED backlight. Vem com i-Menu (controle dos menus pelo mouse), Eco Mode e menu OSD com interface gráfica amigável. Tem conexão analógica (RGB) e digital (HDMI), baixo consumo de energia, certificado Epeat e garantia de um ano.
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HP A HP destaca o Bundle L200cp, um modelo branco e rosa, com tela LCD de 20”Widescreen. O monitor oferece tempo de resposta de 5 ms, possui ajuste de inclinação, ângulos de visualização de até 170°, taxa de contraste dinâmico 30000:1, resolução nativa de 1.600 x 900 pixels e conexão VGA. Vem acompanhado de teclado e mouse sem fio, também em rosa e branco, e tem garantia de um ano.
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LG
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A empresa escolheu para este Dossiê o monitor E90 com tela de 21,5” Widescreen, modelo que apresenta design slim e com apenas 7,2 mm em sua parte mais fina. Possui haste fixa e base cromada com entradas para conexões na parte traseira. O monitor conta com a exclusiva tecnologia Super LED™, recurso que mantém a qualidade de imagem na função Super Energy Saving (redução de energia). É iluminado por LED, tem contraste dinâmico (10.000.000:1 DFC), resolução Full HD, bordas ultrafinas, brilho de 250 cd/m2, conexões HDMI, D-sub e DVI-D.
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PHILIPS Design e tecnologia juntos em apenas 1,29 cm de espessura. Assim a Philips apresenta seu novo monitor Ultra Slim Full HD com painel LED LCD de 23” Widescreen. O equipamento tem design Premium com acabamento brilhante e tela com resolução máxima 1.920 x 1.080. Oferece índice de contraste de 20M:1, tempo de resposta 2 ms, ângulo de visão horizontal 170° e vertical 160°, frequência de varredura horizontal 30 K ~ 83 KHz e vertical 56 ~ 76 Hz. É compatível com Windows e MAC, possui Smartcontrols, teclas sensíveis ao toque, conexão HDMI (digital), RGB (analógico) e saída de áudio. Tem baixo consumo de energia e garantia de um ano.
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SAMSUNG A Série TA550 da Samsung está disponível em três tamanhos, 21,5”, 24” e 27”. Os monitores têm design arrojado, contam com resolução full HD, tela retroiluminada por LED, taxa de contraste de 5.000.000:1, que permite imagens mais reais, e tempo de resposta de 5ms. A Série traz, também, o primeiro monitor de 27” equipado com sintonizador de TV digital integrado do mercado brasileiro. O modelo tem entrada USB, que possibilita a reprodução de fotos, música, vídeos, arquivos baixados da internet e permite realizar múltiplas tarefas, simultaneamente, por meio do recurso Picture in Picture (PIP), informa a Samsung.
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MARKETING
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Diferenciação é palavrachave para o varejo Especialista em gestão da inovação, planejamento e marketing do comércio e consumo, Edson Zogbi é professor e autor de cinco livros e 33 DVDs didáticos sobre planejamento e marketing do varejo. Atualmente mora em Lisboa, Portugal, e no último ano dirigiu o +Comércio, projeto desenvolvido na Ilha da Madeira, financiado pelo Fundo Social Europeu, que resultou na revitalização de 128 lojas do centro do Funchal. Nesta entrevista, aborda a fidelização de clientes e as diferenças entre o varejo europeu e o do Brasil. Há clientes fiéis quando a concorrência é acirrada? Edson Zogbi – Sim e não, depende do mix de produtos e serviços oferecidos. Se são commodities, aqueles que todos têm, não há fidelidade, pois o consumidor é inteligente ao comprar e, nesse caso, opta pelo preço. Isso restringe o mercado aos grandes players e mesmo os pequenos e médios que estão sozinhos numa determinada região, hoje, correm cada vez mais o risco de competir com as lojas virtuais. Se são produtos diferenciados e/ou com serviços agregados, sim, há fidelidade, porque os fatores de decisão de compra variam mais e o posicionamento da loja é que define onde vai ser fechado o negócio. Preço, atendimento e pós-venda fidelizam? EZ – Preço não fideliza, o produto será vendido onde estiver mais barato. Atendimento e pós- venda fidelizam, mas o tipo de produto e sua relação com o consumidor é que definem isso. Se vou comprar um produto e preciso de orientação tecnológica para utilizá-lo, talvez esse seja o motivo para o atendimento e o pós-venda definirem minha escolha da loja porque quero a segurança de fazer a melhor compra e ter o melhor apoio de manutenção. Se conheço bem o produto e sei que tanto faz uma marca ou outra, basta que encontre o preço mais baixo. O lojista tem de perceber isso no seu público para saber que posicionamento e estratégias adotar, não é simples, já foi o tempo em que ter um comércio era opção de quem não queria estudar. Hoje, a loja é uma empresa tão exigente em termos de capacitação técnica do empresário como qualquer indústria, por isso, o trade dos fabricantes teve de evoluir para dar apoio técnico e de marketing aos seus clientes lojistas. Acabou a história de entregar banners e brindes, isso é muito pouco para viabilizar vendas. A cadeia de valor deve pensar em rede e não linearmente, quem quiser trabalhar à moda antiga vai fechar. Nesse cenário, como deve ser o marketing do varejo? EZ – Primeiro, deve trazer para perto os departamentos de marketing dos fabricantes para trabalharem em conjunto. Depois, praticar a observação do comportamento do consumidor no seu ponto de venda para saber como escolher suas estratégias e o mix adequado. Um comerciante pequeno não suporta margens de lucro tão baixas como os grades players, não tem fôlego para isso. Diferenciação é a palavra-chave, e para diferenciar-se precisa ter muito conhecimento. O tal jeitinho brasileiro está em extinção, é importante que se perce92
ba isso, capacitação só advém de estudo e aplicação prática. Prática sem estudo é obsoleta, estudo sem aplicação é teoria e não leva a nada. No projeto que realizei no Funchal, com a empresa Rhmais, isso se chamava “formação-ação”. Há guerra de preços no varejo europeu? EZ – É tudo igual hoje, estamos globalizados. Consumidoras de Portugal pesquisam preços e marcas de sapato nas lojas e compram nos sites da Inglaterra – para dar uma ideia, sai por 40% do preço com frete e tudo. A Europa tem o nível intelectual mais alto que o Brasil; por um lado tem mais velhos, o que ainda dá vida aos lojistas mais tradicionais (com morte anunciada para daqui a cinco ou dez anos), e por outro os jovens, que são muito preparados e espertos, têm banda larga de mais de 100 Mb em média (a do Brasil gira em torno de 5 Mb), isso agiliza todo o processo de consumo, porque a rede anda rápido e acha atalhos. No Brasil, é outro rítmo, mas não se pode desprezar o estilo de consumo do brasileiro, que seguiu o americano e não deve ser ignorado. A qualquer momento podem vir mudanças e teremos consumidores ainda mais espertos. É um desafio para os lojistas tradicionais. Em eletros, qual a diferença entre o varejo brasileiro e o europeu? EZ – O Brasil está atrasado uns cinco anos nesse segmento, e isso é demais quando falamos de tecnologia. Em Lisboa, por exemplo, todo apartamento novo é entregue totalmente equipado com a linha branca de grande porte e com aspiração central. Os itens pequenos custam muito barato, um quarto do preço no Brasil. A linha marrom o cliente compra por sua conta, e aí cabe outra observação importante: isso está resumindo-se aos computadores e seus acessórios. Como a banda larga é forte e em alguns países é grátis no território inteiro, ninguém quer saber de televisão, aparelho de som etc. Basta o portátil e bons acessórios para divertir-se, personalizadamente. É uma tendência que ninguém segura. Como o varejo capacita as equipes, em Portugal? EZ – As empresas dão formação, primeiro porque é lei proporcionar determinadas horas por ano a cada funcionário, e depois porque o Fundo Social Europeu paga, é retorno de impostos. Parece utopia. Mas, mesmo assim, existe carência de conhecimento de marketing, confusões de marketing com gestão (administração) e com comunicação.
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EMPRESA
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Inovação em aspiradores de pó Electrolux apresenta produtos com alta tecnologia e modelos compactos
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Em junho, a empresa lançou cinco modelos de aspirador de pó, desenvolvidos em outros países onde atua, como na Suécia, onde passam por testes rigorosos em seu centro de pesquisa, na Universidade do Aspirador. “Essa categoria de produtos pode ser utilizada na limpeza de pisos frios, de móveis, cortinas, estofados, na aspiração de líquidos, quando são aparelhos de água e pó, e até mesmo para outras funções menos convencionais, como encher balões e varrer folhas (exclusivamente para modelos com a função sopro)”, explica Maryline.
Fotos: Divulgação
spiradores de pó são categoria importante de produtos para a Electrolux, e mesmo a tendência de pisos frios em residências e escritórios não afeta o mercado. “A principal função do produto é higienizar as superfícies do ambiente por meio de sua sucção. O que existe é o mito de que esses aparelhos são úteis apenas para a limpeza de carpetes e estofados”, diz Maryline Renault, gerente de marketing e trade da divisão de eletroportáteis da Electrolux Brasil. Maryline Renault, gerente de marketing e trade da divisão de eletroportáteis da Electrolux Brasil
O primeiro produto da nova linha é o superCyclone®, com sistema que separa as partículas de poeira por meio de energia centrífuga. O produto dispensa o uso de saco para pó e conta com bocal dust magnet, permitindo que a sucção seja feita até mesmo pela lateral do acessório na velocidade de 180km/h. Seu preço sugerido é de R$ 599. Outro aparelho é o Jetmaxx® (R$ 499), que aspira o pó em apenas 0,06 segundo devido ao fluxo de ar de 180km/h em seu interior. O sistema Air Basket proporciona um ciclo de sucção interrupto.
Cyclone®
Mais um produto é o Ergolite®, de fácil utilização, que dispensa o uso de saco plástico e tem um recipiente para pó transparente, que possibilita visualizar seu interior. O preço sugerido é de R$ 229. Em compactos, a novidade é a linha Ingenio®, com dois aspiradores com cores vivas, vermelho e azul, design moderno e potência de 1.400 W (Ingenio 7) e 1.600 W (Ingenio 9), com preços de R$ 199 e R$ 239, respectivamente. “Apesar de compactos, são aspiradores indicados para a limpeza semanal mais pesada”, diz a gerente. Pouco antes dos aspiradores, a Electrolux colocou no mercado a linha de cafeteiras Aroma Espresso®, em dois modelos, que funcionam tanto com café em sachê quanto em pó. Com 15 bars de pressão e design prata, o modelo EM220 (R$ 799) tem design arrojado prata, placa de aquecimento para xícaras de inox e programação automática para bebidas individuais ou duplas. O outro modelo, EM250, tem preço sugerido de R$ 599.
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Ergolite®
Jetmaxx®
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Ingenio®
EMPRESA
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Foco da Sony Brasil é a nova classe média O desenvolvimento de produtos e estratégias passa a ser definido por pesquisas sobre os hábitos de consumo Fotos: Divulgação
Por Rafael Mendes
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timismo é o que não falta à empresa no momento atual. Embalada pelos resultados obtidos em 2010, período classificado “como de muito crescimento” por Ryuji Tsutsui, seu presidente, devido ao faturamento 65% maior do que o do ano anterior e o melhor desde sua chegada ao país, em 1972, a Sony Brasil acredita que 2011 poderá ser ainda melhor. “Nossa estratégia de crescimento está assentada na ampliação do portfólio das categorias e da oferta de produtos, com qualidade reconhecida mundialmente, para uma parcela ainda maior de consumidores brasileiros”, afirma Tsutsui. Tradicionalmente ligada ao público A/B, a empresa pesquisou hábitos de consumo da classe C, que agora ganha relevância no desenvolvimento de seus produtos. Todas as categorias terão mensagens próprias a esse público para demonstrar que ele não busca só preço, mas sim qualidade, design e tecnologia, diz Carlos Paschoal, gerente geral de comunicação, marketing e inovação da Sony Brasil. “A nova classe média é muito exigente, não quer ter problemas pouco depois da compra nem produtos que necessitem de reposição por questões de qualidade. A Sony está totalmente alinhada com esses aspectos e atenderá esse consumidor com alto nível de qualidade.” Presente em mais de cem países, a Sony reconhece que a subsidiária local é que tem potencial para continuar sendo a mais representativa. Os televisores 3D e a linha completa do Playstation, lançados em 2010, consolidaram a importância da Sony Brasil. Desenvolvida aqui, a câmera digital para o público feminino foi exportada para vários países e na categoria o Brasil já é o terceiro colocado, atrás dos Estados Unidos e da China. “Conseguimos entender melhor o consumidor brasileiro e posicionar os produtos dentro do que é a tendência de mercado no país. Para isso, contribuiu muito a criação do departamento Costumer Insight and Inovation, que se dedica a entender os desejos do consumidor no curto, médio e longo prazos”, diz Paschoal. CONECTIVIDADE, DESIGN E 3D Essas são as três premissas que a Sony levou em conta ao desenvolver novos produtos. Para o público brasi-
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Ryuji Tsutsui, presidente da Sony
Carlos Paschoal, gerente geral de comunicação, marketing e inovação da Sony Brasil
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All in one touchscreen Linha Bravia
All in one 3D
Notebooks Vaio
Xperia™ Play
leiro, a conectividade já não é apenas benefício, mas item obrigatório nos aparelhos, por isso, a ideia da marca é deixar o usuário conectado por diferentes canais. O design é algo procurado pelo consumidor, que está mais exigente e busca aspectos intangíveis no produto, e a tecnologia 3D, com conteúdo visual maior produzido em três dimensões, leva o usuário a uma experiência inovadora e diferenciada. Em junho, a empresa apresentou as novidades nas linhas Bravia, Vaio, Xplod, Xperia, fruto de sua joint venture com a Sony Ericsson, e em home theaters, câmeras, filmadoras, walkmans e áudio Genezi. Anunciou a implantação oficial da divisão Playstation no país e o alinhamento das estratégias de mercado para as “irmãs” Sony Music, Sony Ericsson, Sony Entertainment e Sony Pictures sob o conceito Sony United, que é explicado por Paschoal. “The Smurfs, lançamento da Sony Pictures, tem o melhor conceito do que é Sony United. A marca Vaio de notebooks aparece por quase dez minutos no filme e também o Playstation.” Na campanha do Dia dos Pais, todas as categorias da marca estarão integradas com o filme nos pontos de venda. Com a marca Sony Ericsson, a linha smartphones Xperia™ tem os modelos arc e neo, mini e mini pro e o Xperia™ Play, que combinam tecnologia e design com o mais atual sistema operacional Android 2.3. Oferecem mais de 200 mil aplicativos exclusivos que podem ser baixados pelo Android Market™ e chegam ao mercado neste semestre. O Xperia™ Play tem as funcionalidades de um smartphone, display multitoque de 4”, controle deslizante e os mesmos botões do Playstation. É o primeiro celular inteligente com certificado da marca de games. eletrolarnews
Linha walkman
Playstation 3
Mini system FST-SH2000
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EMPRESA
Para dobrar as vendas no mercado brasileiro da linha Vaio, a Sony coloca no mercado seis novas séries e mais seu primeiro modelo de all in one 3D com touchscreen. Também renova as séries S e E. Na linha de televisores Bravia, lança três produtos este ano. A série HX925, com tecnologia 3D e sistema Intelligent peak LED, permite acesso a internet por meio de web browser ou do Bravia Internet Vídeo. Com a série CX525 é possível acessar a internet e os portais de parceiros da empresa. O sistema Edge LED é o diferencial apresentado pela série EX525, indicado para transmissão digital de alta definição, com imagens muito reais.
HDR-TD10
ÁUDIO, CÂMERAS E FILMADORAS Na linha de câmeras Cyber-shot a Sony Brasil traz 14 novos modelos para o país. O modelo DCS-WX7 é a grande aposta da marca por ser a primeira máquina digital 3D fabricada localmente. Com 16,2 megapixels de resolução, tela LCD de 2,8”, grava vídeos em Full HD. Em câmeras profissionais, a A560 e a A580 possuem lente de 18-55 mm, capacidade de disparo de até 7FPS e resolução de 14,2 e 16,2 megapixels, respectivamente. Dois lançamentos na linha de filmadoras Handycam. O HDR-PJ10, com projetor integrado, pode capturar filmes e projetá-los imediatamente em uma parede ou um telão, e o HDR-TD10 permite filmagens em 3D sem a necessidade da utilização de óculos especiais para visualização das imagens.
HDR-PJ10
A560
Com quatro modelos para o público de 8 a 15 anos, a linha de walkman tem capacidade para até 470 músicas, bateria com 18 horas de duração, conexão USB 2.0, display com três linhas de informação, menu em sete idiomas, gravador de voz e de rádio FM e memória para 30 estações. Na linha de áudio Genezi, destaque para o modelo FST-SH2000, o mais potente dos mini systems lançados pela marca e também desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. Possui quatro entradas auxiliares e duas USB com função Rec&Play, rádio AM/FM, com RDS, efeito DJ e Child Lock, que bloqueia os comandos do equipamento quando, inadvertidamente, as crianças mexem no volume ou mudam a música.
DCS-WX7
Em som para carros, a linha Xplod investe em DVD e lança o modelo MEX-V30, com tela de 3”, criado exclusivamente para o mercado nacional através de pesquisa com mais de 600 consumidores e desenvolvido pela Sony Brasil em parceria com a equipe de engenharia do Japão. Além dele, o XAV-W62BT, com tela de 6,1” e modelos de CD players.
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DVD automotivo XAV-W62BT
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EMPRESA
Chiave investe para crescer Estrutura e planejamento formam a base para a companhia ganhar mais espaço
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Sediada em Santa Catarina, onde tem dois centros de distribuição, um em São José e outro em Palhoça, que atendem o sul do país, a empresa, recentemente, por razões estratégicas, trouxe para a capital paulista sua área comercial.“A fábrica no Rio de Janeiro completa nosso bom posicionamento para atender todo o território brasileiro”, afirma Vinicius M. Ligocky, diretor comercial da Chiave e ex-diretor da HCL International Business, empresa de exportação do grupo. Desde sua criação, em 2005, a Chiave foi desenhada para desenvolver-se de forma estruturada nos segmentos de eletroportáteis e utilidades domésticas, ressalta Ligocky.“A companhia foi moldada para trabalhar nos padrões adotados no mercado americano, onde tudo é planejado e há metas e programações de curto, médio e longo prazos. Somos formados na cultura de exportação, que atrela o lucro ao volume, por isso, trabalhamos com margens pequenas de lucro.”
Vinicius M. Ligocky, diretor comercial da Chiave
Depilador Delicato Zeex
PRODUTOS A linha de eletroportáteis da empresa exibe a marca Zeex e tem 51 produtos, entre eles batedeira, cafeteiras, centrífuga, chaleira elétrica, espremedor de frutas, grills, liquidificador, máquina de waffle, torradeira e moedor de carne elétrico para a cozinha. Conta, também, com passadeira a vapor portátil e a linha de cuidados pessoais, com pranchas cerâmicas, secadores de cabelo portáteis e profissionais, cortador de cabelos depilador e balança digital. As porcelanas são divididas em três marcas: Blu, Portofino e Blu Exclusivo.
Sanduicheira Grill Inox Zeex
No total, a Chiave desenvolve 500 mil peças no país e terceiriza a produção. “Nossos produtos têm alta aceitação em todo o Brasil devido ao design atual, à embalagem convidativa, ao preço competitivo e à garantia de um ano”, diz o executivo. A empresa também criou uma rede de postos autorizados. “São mais de 600 em todo o país, número expressivo pela idade da marca. A Chiave é a única empresa de eletroportáteis que possibilita ao consumidor acompanhar a ordem de serviço em tempo real, mesmo se o produto já estiver fora do prazo de garantia”, acrescenta Ligocky. Com produtos para todas as classes sociais, a empresa tem boas expectativas para os próximos anos e que incluem, também, a ampliação da linha. “A demanda tende a continuar elevada com o crescimento das classes B, C, D e E”, diz o executivo, que acredita
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Liqui Fast Zeex Miniprocessador Pic Fast Zeex
num mercado mais saudável a partir de julho, quando entram em vigor as normas do Inmetro para a certificação de produtos. “O dólar baixo convida importadores de oportunidades, mas com o credenciamento das empresas no Inmetro, quem não tiver expertise não vai poder trazer nada de fora.”
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Fotos: Divulgação
mpresa do grupo brasileiro HCL, que tem 16 anos de atuação, grande parte deles no mercado de exportação de móveis para mais de 60 países, a Chiave construirá uma fábrica no município de Paracambi, no Rio de Janeiro, em área de 35 mil m². O investimento inicial é de R$ 12 milhões só para a primeira etapa da obra, que terá 15 mil m² de área construída, com conclusão prevista para o fim de 2012.
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EMPRESA
Marca Oster cresce no país Empresa investe em produtos e ganha mercado Por Neusa Japiassu
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Fotos: Divulgação
m 2009, a Oster chegou ao Brasil com o objetivo de expandir sua marca no segmento midle Premium. O desenvolvimento superou a expectativa, afirma Ernane Iung, diretor geral da empresa. “Em menos de dois anos, mais do que dobramos a base de clientes e nossos produtos, que se posicionam claramente no segmento acima dos de primeiro preço, já estão em pelo menos 20 estados do país.” A maior parte dos produtos vendidos pela Oster do Brasil é produzida em fábricas próprias na América Latina ou, alternativamente, na China. Líder em liquidificadores há mais de 80 anos, a empresa expande sua atuação em outras categorias, como cafeteiras (linha com nove modelos), sanduicheiras e grelhas. O portóflio da empresa tem mais de 50 modelos de eletroportáteis, que vão de produtos de ventilação (com a marca Bionaire) até panelas elétricas.
Ernane Iung, diretor geral da Oster com o ícone da marca, o liquidificador Osterizer
O maior destaque da marca e seu produto mais vendido é o liquidificador Osterizer, que tem acabamento cromado e copo de vidro com medidas em alto relevo, seguido por outro modelo de muita aceitação, também cromado, com 12 velocidades. Os copos de vidro dos liquidificadores têm a exclusiva garantia Oster, isto é, a empresa garante a troca se a jarra quebrar nos 12 primeiros meses de uso.
Cafeteira 4401
Cafeteira 4402
Apesar da forte concorrência e dos desafios, Iung considera atraente o mercado nacional de eletroportáteis. “Oferece escala e profundidade ao mesmo tempo e a oportunidade de introduzir produtos em novos segmentos.” Cita, como fatores positivos, a ascensão das classes sociais, a oferta de crédito e a criação de postos de trabalho.“A marca Oster é impulsionada a desenvolver-se cada vez mais no Brasil por meio de novidades, investimentos com os parceiros do varejo e comunicação.” A empresa, que em junho lançou sua loja virtual, até mesmo com outlet para produtos em promoção ou que não serão mais comercializados, atitude pioneira no setor de eletroportáteis, entra no segundo semestre com campanha publicitária nas mídias impressa, eletrônica e na internet. Vai para a televisão pela primeira vez, conta Iung.“Estamos negociando o endosso a um programa de culinária por três meses, a partir de agosto.” NOVOS PRODUTOS Para este ano, a Oster programou 15 novos produtos. São liquidificadores, ferros, cafeteiras, máquina de café espresso, sanduicheiras, grelhas, espremedor de frutas, abridor de vinho e máquina de chá mate gelado, produto exclusivo para o Brasil, além de linha completa de acessórios para liquidificadores: lâminas, processadores, minicopos e jarras de vidro, inox e plástico. Seis já foram lançados.
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Panela elétrica Ferro de passar
Abridor de vinho elétrico Sanduicheira multiúso
Com base de cerâmica, o ferro de passar 7012 desliga sozinho quando não é utilizado por um período mais longo e preço sugerido de R$ 249; a sanduicheira multiúso 3880 transforma-se em grelha quando totalmente aberta (R$ 199); a panela elétrica permite retirar o fio para levar o produto à mesa (R$ 169), duas cafeteiras, a 4401 com capacidade para até 36 xícaras (R$ 179) e a 4402, com jarra térmica e capacidade para até 24 xícaras (R$ 249). O abridor elétrico de vinhos, modelo 4207, é um dos destaques dos lançamentos. O saca-rolhas automático tem base recarregável, design elegante e vem com cortador de lacre. Cada carga da bateria permite abrir até 40 garrafas de vinho. Para desfazer-se da rolha, basta apertar um botão (R$150).
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LINHA MARROM
Denon completa 100 anos Marca japonesa de áudio e vídeo lança linha exclusiva em comemoração à data Por Neusa Japiassu
Leitor superáudio CD (DCD-A100)
Fotos: Divulgação
Infinity Plus Amplificador integado (PMA-A100)
Toca-discos (DPA-100) Blu-ray player universal (DBP-A100),lk
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riada em 1910 pelo comerciante americano Frederick Withney Horn, em Yokohama, no Japão, a marca Denon nasceu com a fabricante de gravadores Nippon Columbia, que dois anos depois se fundiu com a Japan-US Recorders Manufacturing. Passou, então, a produzir discos gravados em dupla face (vinil gravado dos dois lados) e integrou a comercialização dos produtos de ambas as empresas. Em um século, a Denon construiu uma história forte em áudio e vídeo.
Fone de ouvido (AH-A100) Receiver (AVR-A100)
Em vários produtos, foi pioneira. Em 1939, com o gravador de discos profissional; a venda de gravadores e sistemas estéreos, no Japão; em 1970, com o gravador PCM (Pulse Code Modulation), formato digital que se tornaria padrão mundial para o CD; e em 1982 com o CD player para consumidores residenciais, o Denon DCD-2000, que revolucionou o mercado de áudio na opinião de Nelson Reis e Silva, presidente da Syncrotape, distribuidora exclusiva da marca no Brasil desde 2003. “Temos orgulho em fazer parte dessa história de sucesso. A Denon sempre foi inovadora, com foco em pesquisa e tecnologia. É uma das melhores empresas em equipamentos de áudio e vídeo do mercado”, diz.
AMPLIFICADOR INTEGRADO Resultado de anos de desenvolvimento, o PMA-A100 herdou o circuito de saída push pull único UHC-MOS e tem sólida fundação para um som nítido e puro.
Para comemorar o centenário, a empresa lança, mundialmente, uma coleção exclusiva e limitada, com seis produtos da linha profissional, acompanhados por certificado de autenticidade, selo comemorativo e livro com a história da marca, que estão na revendedora Alpha Áudio e Vídeo, na capital paulista. Representante comercial da empresa na América Latina, Mathew Garfein afirma que a integração com a automação e os projetos arquitetônicos sofisticados são alguns diferenciais da marca.“A Denon reconhece a convergência entre o design e a automação com o áudio e o vídeo residencial.”
BLU-RAY PLAYER UNIVERSAL Aparelho (DBP-A100) que permite ouvir discos Blu-ray, DVDs, SACDs e CDs com qualidade devido à construção mecânica direta e à estrutura de chassi em multicamadas. O circuito de áudio tem processadores AL24 para todos os canais e o de vídeo um de alto desempenho.
COLEÇÃO EXCLUSIVA TOCA-DISCOS Para utilização pelo consumidor final e por emissoras de rádio. O DP-A100 tem leitores direct-drive com rotação de alta precisão, sem engrenagem, cabeça DL-A100 e reproduz discos analógicos (vinil). 106
LEITOR SUPERÁUDIO CD O DCD-A100 inclui processamento Advanced AL32, relógio principal e os mais recentes conversores D/A de 32 Bits/192kHz. O mecanismo de leitura SVH garante reprodução precisa dos SACDs (Superáudio CDs) e CDs. É equipado com portas de entrada digital, incluindo uma USB, para iPod ou pen drive.
RECEIVER O AVR-A100, receiver de 9.2 canais, tem interface Denon Link 4º, conversão e scaling i/p high-bit e conectividade avançada, áudio de rede e streaming de fotos. Inclui um condensador de bloco, exclusivo da coleção de 100 anos. Terminais de caixa banhados a ouro e pés de ferro fundido garantem a estabilidade e a qualidade sonora. FONE DE OUVIDO Da coleção de aniversário, o AH-A100 vem em estojo com formato de piano, revestido de mogno.
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ELETROS
Compromisso com a eficiência energética Por Lourival Kiçula, presidente da Eletros
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partir de janeiro de 2012, começam a vigorar as novas normas de eficiência energética. A medida visa estabelecer os níveis máximos de consumo de energia dos equipamentos comercializados no país, com base em indicadores técnicos que balizarão os produtos. Esse movimento está alinhado com as necessidades do mundo atual de economia de energia e valorização crescente do conceito de sustentabilidade. Essa nova maneira de idealizar os produtos industriais está sendo recebida positivamente pelos consumidores. A partir do fim deste ano, fornos, fogões, aquecedores de água a gás, refrigeradores e congeladores comercializados no país deverão respeitar novos níveis mínimos de eficiência energética. Já os condicionadores de ar deverão enquadrar-se em novos níveis máximos de consumo de energia. Tudo isso representará uma economia substancial no bolso do consumidor. A verdade é que a busca da eficiência energética chegou para ficar. Não há como retroceder diante de um cenário em que o mundo clama pela defesa da sustentabilidade e do meio ambiente.
Foto: Divulgação
É emblemático o caso das geladeiras mais econômicas, mais modernas, que nossos associados têm produzido. A adesão dos consumidores aos novos produtos foi imediata e entusiasmada, e existe até uma campanha, liderada pelo Ministério de Minas e Energia, que sorteia refrigeradores mais econômicos. Foi grande sucesso de crítica e de público. O consumidor brasileiro já tem plena consciência da necessidade de redução do consumo de energia e da vantagem de economizar. Por isso, muitos já trocaram os antigos aparelhos pelos mais modernos, que têm consumo menor de energia. O consumidor é inteligente e entende o que ocorre no mundo atual. Os fabricantes aprimoram cada vez mais a tecnologia nacional em prol de melhor qualidade e rentabilidade dos produtos. É uma prerrogativa constante da indústria brasileira pesquisar e trabalhar para apresentar novos modelos e conceitos que minorem as consequências negativas para o meio ambiente. O consumidor brasileiro está mais exigente. E também mais consciente. Na verdade, esse processo crescente de conscientização tem tomado conta de toda a população do país e se manifesta não apenas em relação aos produtos finais como na utilização da energia, principalmente a elétrica, nas residências. A Eletros também tem feito sua parte, é importante ressaltar. Trabalhou com afinco na questão dos plugues e tomadas mais seguros para as residências e que, justamente por seu atributo de segurança, proporcionam melhor transmissão da corrente elétrica. Na ponta do lápis, mais economia para milhões de brasileiros.
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“Os fabricantes aprimoram cada vez mais a tecnologia nacional em prol de melhor qualidade e rentabilidade dos produtos. É uma prerrogativa constante da indústria brasileira pesquisar e trabalhar para apresentar novos modelos e conceitos que minorem as consequências negativas para o meio ambiente.”
A soma de todos esses pontos permite-nos confiar e acreditar que o futuro do setor industrial pode e deve estar em sintonia com a preservação do meio ambiente. Os dois lados devem atuar em conjunto. É nesse clima de harmonia e trabalho consciente que seremos cada vez mais sustentáveis e chegaremos a patamares de qualidade reconhecidos nacional e internacionalmente.
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SUFRAMA
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Eletroeletrônicos ajudam o PIM a bater recordes no quadrimestre
Flávia Skrobot Barbosa Grosso, superintendente da Zona Franca de Manaus
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resultado dos indicadores de desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM) no primeiro quadrimestre do ano comprova o desempenho dos produtos eletroeletrônicos no mercado nacional. De janeiro a abril, o faturamento das indústrias do segmento (incluindo bens de informática) instaladas no Amazonas somou US$ 5,3 bilhões, resultado 19,39% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 4,4 bilhões). As vendas do polo eletroeletrônico, o maior em faturamento do PIM (US$ 1,507 bilhão, em abril), contribuíram para os recordes de faturamento (US$ 12,7 bilhões) e empregos (113.639), de janeiro a abril. É o melhor resultado para um primeiro quadrimestre, segundo os indicadores levantados mensalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O faturamento representou alta de 22,9% sobre os US$ 10,3 bilhões do mesmo período do ano passado. Os empregos superaram em 13,67%, os de abril de 2010 (99.970 postos).
é, crescimento de 45,72% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os televisores com tela LCD chegaram ao fim de abril com cerca de 2,6 milhões de unidades produzidas, o que representa aumento de 15,81% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Outros produtos com crescimento destacado nos primeiros quatro meses do ano foram os computadores, inclusive portáteis, que alcançaram 310,1 mil unidades produzidas e crescimento de 196,36%; receptores de sinal de televisão, com 3,9 milhões de unidades e crescimento de 80,32%; e câmeras digitais, com 984 mil unidades e aumento de 47,26%. Além do eletroeletrônico, outros setores que se destacaram no quadrimestre foram o de duas rodas (faturamento de US$ 2,9 bilhões), o relojoeiro (US$ 207,6 milhões) e o naval, que apresentou faturamento de US$ 29,5 milhões. A projeção para 2011 é que as indústrias do PIM faturem US$ 40 bilhões e que sejam registrados 118 mil empregos diretos.
Nos quatro primeiros meses do ano, o PIM fabricou aproximadamente 7,4 milhões de unidades de telefones celulares, isto
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FECOMERCIO
O que será o amanhã? Por Abram Szajman*
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mbora por enquanto sem a caricatura do dragão que se tornou seu símbolo antes de ser domesticada pelo Plano Real, a inflação está de volta ao noticiário da imprensa e ao cotidiano dos consumidores brasileiros, sobretudo dos menos favorecidos, que se assustam com a carestia patente nos aumentos dos preços de bens de todos os tipos e dos serviços, inclusive dos essenciais, como transporte público, água e luz.
Essa situação é agravada pela enxurrada de dólares que, ao provocar a valorização do real, nos permite ver, tal qual uma fratura exposta, a distorcida estrutura dos preços internos, quando comparados aos de produtos e serviços idênticos em outros países. Em tempos de economia globalizada, o Big Mac é o exemplo clássico: em nosso país, ele hoje custa US$ 5,26, contra US$ 4,70 na Zona do euro, US$ 3,71 nos EUA, US$ 2,39 na Rússia e apenas US$ 2,18 na China. Aqui, paga-se por um automóvel de porte médio US$ 73.100, bem mais que na Índia (US$ 53.100), no Japão (US$ 47.200) ou no México (US$ 40.000). Para arrematar, o custo da tarifa residencial de energia elétrica no Brasil é de US$ 171 por megawatt, quase o dobro da Coreia do Sul (US$ 89). Qual a explicação para essas diferenças brutais senão a insuportável carga tributária (que se elevou de 25% para quase 40% do PIB em duas décadas), a burocracia asfixiante, os encargos excessivos sobre a folha de pagamento das empresas e a infraestrutura deficiente? Esses mesmos fatores, aos que se convencionou chamar de custo Brasil, são igualmente responsáveis por retrocedermos à condição de exportadores de produtos primários e importadores de manufaturados. Atingido ainda pela valorização cambial, o preço por quilo dos produtos que exportamos em 2010 se situou, na média, em irrisórios US$ 0,39, enquanto pagamos US$ 1,31 p/kg do que foi importado. Em resumo, se a natureza não garantisse incomparável vantagem para nossas commodities (2/3 do total exportado), não teríamos como sustentar e ainda obter US$ 20 bilhões de saldo na balança comercial. O que mais preocupa, entretanto, não é o presente, marcado pelo crescimento econômico robusto com distribuição de renda graças ao nosso mercado interno, mas sim o futuro. Isso porque permanece entre nós um entulho do período inflacionário que é a indexação, presente nos contratos de serviços públicos e em concessões como as dos pedágios, nas tarifas públicas, nos planos de saúde, nas mensalidades escolares e nos aluguéis, cujos reajustes continuam atrelados
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Se por um lado é compreensível e até justificada a parcimônia da nova gestão do Banco Central no uso dos juros como instrumento de combate à inflação – afinal, temos há tempos uma das maiores taxas do mundo, e nem por isso os preços deixaram de subir –, por outro é preocupante que a autoridade monetária tenha sinalizado não ter mais a esperança de trazer o índice para o centro da meta, de 4,5% neste ano.
a índices como o IGP-M, em vez de serem objeto de negociação entre as partes. E agora, como uma bomba armada para explodir em 2012, temos o agravante da esdrúxula fórmula que poderá elevar em até 14% o salário mínimo do ano que vem (em razão dos 7,5% do crescimento do PIB em 2010, mais a inflação que pode chegar a 6,5% em 2011), impactando as contas da Previdência e os preços cobrados por prestadores de serviços como empregados domésticos, contadores e outros profissionais liberais. Quando se anuncia com tamanha antecipação um aumento real para o salário mínimo nessa magnitude, a tendência é que tanto os beneficiados como o mercado procurem antecipar negócios contando com a renda futura, o que tende a criar, além de maior propensão ao endividamento, descompasso entre oferta e demanda e consequente pressão sobre os preços. Assim, para responder à pergunta do título deste artigo – presente no samba “O Amanhã”, grande sucesso na voz de Simone – será fundamental substituir a desindexação pela livre negociação e remover os entraves à produção. Do contrário, nosso destino só poderá ser antecipado em bola de cristal ou jogo de búzios, por ciganas e cartomantes, como diz a letra da canção. * Abram Szajman é presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e dos Conselhos Regionais do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
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E N T R E V I S TA – E CO N O M I S TA
Brasil tem posição privilegiada e força de trabalho
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O economista Fábio Pina acumula experiência na análise do comportamento da sociedade, do consumo e da política tributária. Assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), ex-professor de economia na Universidade Mackenzie e na Fecap e sócio da FFA Consultoria em Análises Econômicas e Pesquisas, Pina mostra otimismo com o crescimento e a posição do Brasil em relação aos outros países do Bric – Rússia, Índia e China. Por Marcelo Danil
Como o senhor analisa a economia no atual governo? Fábio Pina – O Brasil cresceu mais do que a média nos últimos tempos, principalmente no ano passado, em função da conjuntura internacional que o favoreceu. Além de estar em posição econômica privilegiada ante outros países, os últimos governos adotaram várias medidas corretas que reduziram a vulnerabilidade. O segundo ponto é a inflação. No ano passado, o Brasil errou ao gerar uma inflação baseada nos preços internacionais. Resolveu adotar “flutuação suja” no câmbio. Enquanto a política foi a de deixar o câmbio desvalorizarse na mesma medida em que exportava commodities caras, não importou inflação. Desde o momento em que adotou a “flutuação suja”, tentando manter um patamar mínimo de desvalorização – ou máximo de valorização –, passou a importar inflação. Então, foi necessário adotar uma medida muito severa de juros para combater uma inflação que não é de demanda. Portanto, é preciso gerar muito mais demanda para combater o efeito ruim. Qual sua opinião sobre a política de crescimento econômico? FP – O governo é grande gastador, por isso, a política monetária tem de fazer as vezes da política fiscal. Esse é o grande erro que vemos na política e que faz o país crescer menos do que seu potencial. Vamos
“As classes C, D e E são representadas por 100 milhões de pessoas, que estavam meio escondidas até há uns três ou quatro anos. Em parte, já consumiam, mas agora têm mais acesso a crédito, bens duráveis, eletroeletrônicos. A trajetória está definida e todos vão consumir mais. Os ricos e a classe média também.”
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sofrer neste segundo semestre, com taxas de juros muito elevadas, mas em 2012 a trajetória será mais bem definida. O país continuará a crescer, bem como o consumo mundial, e os produtos que mais exporta terão mercado aquecido por uma década, ainda. Mas não pode haver acomodação. É necessário modernizar a indústria, viabilizar a competitividade e não só exportar commodities e valorizar o câmbio da moeda. Como seria a política tributária adequada ao Brasil? FP – Se o país quiser crescer mais é sine qua non que seja feito um ajuste fiscal. Se houvesse uma proposta crível de um plano de ajuste em 15 a 20 anos, com redução de meio ponto porcentual do PIB, em arrecadação, teríamos dez pontos nesse período. Só essa sinalização já seria suficiente para que o empresário investisse e o consumidor ganhasse poder de compra. É bom a economia crescer com base no consumo interno? FP – O Brasil não é muito diferente em perfil de consumo do que outros países. As classes C, D e E são representadas por 100 milhões de pessoas, que estavam meio escondidas até há uns três ou quatro anos. Em parte, já consumiam, mas agora têm mais acesso a crédito, bens duráveis, eletroeletrônicos. A trajetória está definida e todos vão consumir mais. Os ricos e a classe média também. Mas, na média, quem mais vai melhorar o padrão de consumo são as classes que antes não tinham acesso a crédito. Se tudo correr bem, teremos uma taxa de juros, em meia década, de um dígito, que permitirá ao país manter crescimento de consumo superior ao PIB. Quais segmentos do varejo têm mais estabilidade atualmente? FP – Ainda temos muito espaço para o consumo básico. Por isso, uma fórmula é sofisticarmos mais os supermercados. Outro setor muito interessante é o de serviços e consumo de eletroeletrônicos.
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Não há como dissociá-los da tecnologia de ponta na indústria – televisores, celulares, fibras óticas, pois tudo está atrelado. O Brasil forma entre 1 milhão e 1 milhão e meio de famílias por ano. Elas vão equipar suas casas e, com crédito, farão isso melhor do que há três décadas. Outro fato é que temos 200 milhões de telefones celulares e a maior parte ainda vai acessar banda larga e agregar outros serviços. Deve haver facilidades para a produção nacional de eletroeletrônicos como os tablets? FP – Acho que sim. O governo pode ajudar. Se estamos falando em entrada de investimentos, o expectador privilegiado é o governo. E a carga tributária é um fator bem complicador. Quais as melhores práticas sustentáveis para o setor varejista? FP – Sustentabilidade e manutenção de crescimento começam com a mudança, para melhor, da tecnologia. Se olharmos hoje para uma escassez relativa de recursos, encontraremos saídas nos resultados do aperfeiçoamento da tecnologia. Grande parte da questão está na educação de todos. Avançaríamos muito se o consumidor atentasse para alguns conceitos básicos. Por exemplo, os supermercados, as lojas e a Fecomercio têm a responsabilidade de liderar o processo lá na frente, mas o consumidor e o poder público precisam engajar-se. Devem ser criadas regras, dificultar o uso irracional e o desperdício desnecessário.
Por onde começam as soluções? FP – Pela troca da sacolinha plástica por uma retornável e pelo uso de lâmpadas econômicas. Coisas simples, que são possíveis, proporcionam economia e ajudam o meio ambiente. Não adianta ter soluções complicadas e que vão tornar chata a vida das pessoas. Por que não comprar uma geladeira que gasta menos energia? Por que usar uma lâmpada que gasta mais? E como se faz com que isso ocorra? Informação, educação. Sou um otimista nesse aspecto, acho que estamos caminhando bem. Daqui para a frente, o que é mais relevante ao país? FP – O que acho mais relevante é que o Brasil tem pela frente um bônus demográfico nas próximas duas décadas. Uma população madura, que representa força de trabalho. Tem, também, um bônus mundial, ou seja, outros países querem e precisam do que o Brasil produz. Não pode, porém, deitar em berço esplêndido e achar que a exportação de commodities é uma maravilha. Não pode correr esse risco e precisa de uma reforma fiscal e tributária focada na eficiência do Estado. A sociedade não conseguirá conviver por dez anos ou mais com grande agente consumidor de 40% dos recursos do país, que permanece ineficiente. O Estado deve, pelo menos, ganhar eficiência para a população perceber que pode fazer mais com o imposto que paga. Aí o caminho para crescer será muito melhor porque o Brasil tem instituições e condições sociais bem superiores às de outros países do Bric.
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N OTA F I S C A L
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NF-e e rastreabilidade
Ana Paula Vendramini Maniero, consultora da GS1 Brasil*
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esde 1º de julho, é obrigatório o preenchimento do GTIN – Numeração Global de Item Comercial, que é o código de barras dos produtos, na nota fiscal eletrônica-NF-e. Essa medida impulsionará, entre outras coisas, a rastreabilidade. Em princípio, as primeiras vantagens percebidas da nota fiscal eletrônica foram a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para substituir o sistema de emissão do documento de papel. A validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente, o que simplifica as obrigações acessórias dos contribuintes, reduz papel e permite, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. Os benefícios para a sociedade proporcionados pela emissão da NF-e já foram amplamente discutidos. Sua implantação facilitou a vida do contribuinte e a fiscalização sobre operações tributadas pelo ICMS e o IPI. A nota fiscal eletrônica garante a confiabilidade do documento eletrônico padronizado, aumenta a eficiência da gestão de informações fiscais e melhora o intercâmbio e o compartilhamento de dados entre os fiscos e entre as empresas. Além disso, ao influenciar todo o planejamento logístico da cadeia de suprimentos, a NF-e reduziu, até mesmo, os custos no controle fiscal de mercadorias em trânsito. Agora, os benefícios da NF-e serão ainda maiores. O governo federal, por meio do Ministério da Fazenda e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), determinou a obrigatoriedade de preenchimento do campo específico para o código de barras dos produtos, o GTIN. O campo para essa numeração controla116
da mundialmente pela GS1 já existe, mas, até 30 de junho seu preenchimento não era obrigatório. Do ponto de vista da automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos, os processos logísticos ficarão mais ágeis. Toda a sociedade será beneficiada pelo “relacionamento eletrônico” entre o fluxo físico de produtos e o fluxo de informações. O Brasil é pioneiro nessa medida e seu modelo de gestão servirá de exemplo para outros países. O número do código de barrasGTIN na nota fiscal eletrônica facilita a gestão de produtos, sua rastreabilidade e estimula a automação na cadeia logística. Com a nova norma, o controle e a gestão de produtos serão otimizados consideravelmente. Mas as vantagens não param por aí. A NF-e já se mostrou capaz de abrir oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados a ela, de incentivar o comércio eletrônico e, principalmente, causar o impacto positivo no meio ambiente. Afinal, quando não se emite mais notas fiscais tradicionais, reduzse o consumo de papel, além de evitar o retrabalho em várias etapas administrativas. * A GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global, responsável, em todo o mundo, pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeia de suprimentos e demanda.
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LANÇAMENTOS
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AIPTEK
Filmadora 3D Full HD
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ioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia 3D, a Aiptek lança a filmadora 3D Full HD Aiptek i2P, que filma e fotografa em 3D ou 2D, com resolução 1.080P (1.920 x 1.080). Tem visor LCD de 3” e rotação 270°, zoom ótico 5X com autofoco, tira fotos digitais com 12 MP de resolução e filma em resolução QVGA, compatível com iPod. Permite tirar foto durante a gravação de vídeo e vem com funções fotos sequenciais, Face Detection e Face Tracking. Possui interface HDMI, flash e luz para vídeo, e suporta cartão de memória até 32 GM.
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ELECTROLUX
Nova Lava & Seca Ecoturbo LSE09
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Electrolux reafirma a parceria com a estilista Glória Coelho e amplia seu portfólio com a Lava & Seca Ecoturbo LSE09. O produto, com capacidade para lavar 9 kg e secar 6 kg, é indicado pela estilista por reunir características que ela considera essenciais no cuidado com as roupas. Com design moderno e de tamanho compacto, a Lava & Seca tem painel com display digital e 11 programas de lavagem, cinco de secagem, cinco opções de enxague e sistema antirrugas. Conta com a função programa preferido, que memoriza a programação desejada, função destravar porta, que permite abrir a porta em qualquer momento da lavagem para adicionar peças de roupas, e trava de segurança para crianças. O motor Direct Drive de 1.400 rpm tem dez anos de garantia e emite baixo nível de ruído e vibração. Vem com selo Procel e classificação nível A no consumo de energia.
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IMELTRON Cafeteira Gaggia Unica
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Gaggia é sinônimo de café espresso e cappuccino na Europa, informa a Imeltron, que traz ao Brasil a novidade da marca italiana, a cafeteira Gaggia Unica, que tem painel frontal com quatro botões e amplo visor com ícones. São nove imagens e três códigos de cores. A Gaggia Unica tem caldeira de aço inox, potência de 1.300 watts, bomba de pressão de 15 bars, reservatório de água removível com capacidade para 1,7 litro e reservatório de grãos para 250 g. Possui moedor de cerâmica com cinco regulagens, depósito de borras removível para 14 xícaras e faz dois cafés simultaneamente. Dispõe, também, do sistema Pannarello, dispositivo para saída de água quente e com a função de vaporizador, indicado para o preparo de cremosos cappuccinos, leites e chás. A máquina foi classificada com o selo suíço “Classe A” em economia de energia – consome menos de 1 W em modo stand by.
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MIDEA
Micro-ondas
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om alta tecnologia e design arrojado, o novo micro-ondas Mega, da Midea, tem inox por dentro e por fora, capacidade para 30 litros e potência de 1.000 watts. Vem com display digital, tecla + 30 segundos, temporizador 99 minutos e 99 segundos. Possui função descongelamento rápido, por tempo e peso e receitas pré-programadas (pipoca, batata, pizza, brigadeiro e lasanha). Conta com prato giratório, trava de segurança e tem baixo consumo de energia.
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LANÇAMENTOS >>
MOTOROLA
Telefone linha Fox 1000S
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Motorola apresenta o novo modelo de telefonia fixa da linha Fox 1000S. Com design avançado e detalhes no tom prata, é fácil de usar, tem identificador de chamadas, agenda para 20 números e tecnologia DECT 6.0 MultiRamal Digital, que permite a expansão para até cinco ramais. Essa tecnologia também oferece comunicação livre de interferências e ruídos e traz campainhas distintas para chamadas internas e externas. Permite, ainda, chamadas internas gratuitas e ligações externas com dois ramais. O Fox 1000S possui versões em combos de dois ou três aparelhos. O combo duo vem com um telefone e um ramal e o trio com um ramal a mais. O aparelho dispõe, também, de um despertador com função Soneca.
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NIKON
Câmera fotográfica D5100
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nova câmera fotográfica da Nikon D5100 foi desenvolvida para amadores ou profissionais que buscam melhor qualidade de imagens e funções. É a primeira D-SLR da Nikon com a função HDR, alta faixa dinâmica com 16.2 megapixels, monitor LCD de alta definição (921 mil pontos) articulável e versátil, que se move horizontalmente. Vem com o exclusivo modo“effects”, efeitos especiais em câmeras para fotos e vídeos, que permite opções como cor seletiva, desenho em cores, efeito miniatura e visão noturna. A D5100 também grava vídeos em Full HD (1.080 p), tem conexão HDMI integrada, que possibilita assistir aos vídeos na TV, e aceita cartões de memória SD, SDHC ou SDXC. Dispõe de bateria recarregável de íons de lítio EM-EL 140 (aproximadamente 660 fotos por carga).
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PANASONIC
Novos mini systems
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Panasonic traz para o Brasil dois novos modelos de mini system, AKX32 e AKX12, equipados com seletor de músicas rotativo, controle inteligente e equalização programada de cinco modos, que permite simular as características de diversos ambientes e estilos musicais. Os principais destaques do modelo AKX32 ficam por conta da função USB Rec & Play, que possibilita gravar músicas de CD e rádio AM/FM. Possui 2 GB de memória interna e capacidade para armazenar mais de 500 músicas. Vem com controle remoto que permite digitar até oito caracteres para localizar músicas armazenadas. O AKX32 também conta com woofer de 20 cm, amplificadores, caixas acústicas e potência de 380 watts RMS.
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PIONEER
Modelos High-End da Linha 2011
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Pioneer apresenta os novos modelos de som automotivo da linha high-end de CD players: DEH-6380SD e DEH-8380SD, que possuem interface específica para iPod e iPhone com a entrada USB frontal. Dispõem também de entrada para cartão de memória (SD e SDHC) de até 32 GB e três pares de saída RCA com controle para subwoofer. Reproduzem arquivos nos formatos MP3, WMA e AAC iTunes, têm entrada auxiliar frontal e RDS, que permite a visualização das informações enviadas pelas estações de rádio FM, um ano de garantia e vem com manual em português. O modelo DEH-6380SD tem display LCD de duas linhas com 12 caracteres e tecnologia Dual Illumination, exclusiva da marca, que permite escolher a cor de iluminação dos botões (vermelha ou azul).
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All in One Tamanho e tecnologia elevam a cotação do tudo em um
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Entrevista Positivo Informática
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Estrelas da hora Distribuidoras investem em novas linhas e estreitam as relações com o varejo tradicional de eletroeletrônicos Leda Cavalcanti e Rafael Mendes
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las chegaram de forma discreta há não muito tempo, mas fincaram uma base sólida que contribui para o crescimento das vendas de produtos ligados à tecnologia da informação em todo o país. Hoje, na cadeia do fornecimento, as distribuidoras têm papel relevante na economia do país, tanto que alguns produtos do segmento somente chegam ao consumidor final porque o distribuidor é o próprio importador. As distribuidoras nasceram pequenas e se transformaram em empresas sólidas. Contam, em sua estrutura, com estratégias para controle de estoque e de logística, pois precisam vencer o desafio de chegar aos quatro cantos do país. Nesse caso, o varejo tradicional de eletroeletrônicos deu boa mão, pois em todas as cidades, mesmo nas mais distantes, sempre há uma loja com espaço para vender produtos de TI. “Esse varejo é muito importante, é o canal de acesso ao consumidor final”, afirma Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI (Abradisti). “Os distribuidores respondem pela importação de diversos produtos com foco principal justamente no consumidor final, que faz suas compras nas prateleiras do varejo. É o canal de acesso a esse mercado que cresce a taxas explosivas”, acrescenta. O crescimento das distribuidoras no varejo de eletroeletrônicos começou com a consumerização (incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho pelos usuários) dos produtos de TI, conta o presidente da Abradisti. “Foi daí e, também, do crescimento da convergência das diversas tecnologias como telecomunicações, mobilidade e acesso à internet, com os produtos tradicionais de TI e as novidades que invadiram o mercado, como os smartphones e os tablets.”
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Não é necessariamente o preço que faz o varejo comprar das distribuidoras, conta Gordinho.“A distribuidora disponibiliza produtos não ofertados pela indústria instalada no Brasil, dispõe de eficiência logística reconhecida pelo varejo e muitas vezes torna-se a responsável pela execução de programas de marketing e merchandising das próprias fábricas que representam.” As vendas para o varejo, dentre os associados da Abradisti, representam de 15% a 20% do total das distribuidoras, o que demonstra como o mercado é promissor. “Existem ajustes de expectativas que precisam ser feitos de ambos os lados, porém os sinais são excelentes”, diz o representante das entidades do setor. Produtos de marca própria não são a prioridade dos atuais associados da Abradisti, revela Gordinho. “A questão da marca própria traz inúmeras outras consequências que transcendem as vendas.” Consequências também podem advir da vinda de fabricantes do exterior ao Brasil, provocando mudanças no mercado, alerta o executivo. “Especialmente àquelas distribuidoras que têm políticas e programas muito bem definidos para atuação direta no varejo.” Este ano, o resultado deverá ser muito bom para o segmento. No fim do ano passado, a Abradisti estimava crescimento ao redor de 10% sobre o resultado de 2010, algo em torno de R$ 12,6 bilhões.“A julgar pelos resultados do primeiro semestre, é provável que esse crescimento seja superado”, diz Gordinho. Em continuidade ao assunto, Eletrolar News elaborou nove perguntas para seis distribuidoras – Alcateia, Avnet, Move1, Officer, SND e The Leadership Group – no sentido de mostrar não só a importância da relação do varejo como o trabalho que tem sido desenvolvido e a situação de mercado. As respostas dos executivos o leitor acompanha a seguir.
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ALCATEIA
Roberto Silva, gerente comercial Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? Depende muito de cada distribuidor. Mas, para nós da Alcateia, a principal é vender o mix de produtos. Quando começou o crescimento nesse varejo? Há muito tempo, o grande varejo vende produtos de informática, porém, há pouco mais de seis anos é que esse volume começou a ganhar representatividade maior. Algumas razões para isso são facilidade no atendimento, agilidade e disponibilidade. Como a empresa analisa essa situação? Analisamos de forma normal, pois os distribuidores estão profissionalizando-se cada vez mais. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? Não divulgamos esse número, mas adiantamos que o resultado é satisfatório. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? Diversos fatores, mas os principais são logística, atendimento e agilidade no atendimento. Nem sempre temos preços melhores que os fabricantes, mas precisamos estar constantemente atentos às oportunidades. A empresa tem marca própria? É bom negócio? Não temos marca própria. Como está o mercado das distribuidoras? Apesar da forte concorrência, passando por um bom momento. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Não acredito que mude o mercado atual. Isso porque as principais marcas de TI no mundo possuem base instalada no Brasil e boa parte delas já faz esse atendimento direto. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? Estamos com expectativa muito boa, acreditamos em crescimento superior a 15% na comparação com o primeiro semestre deste ano.
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M AT É R I A E S P E C I A L
AVNET
Alexandre Barbosa, vice-presidente e gerente geral para o Brasil Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? A demanda que existe no varejo tradicional para produtos eletroeletrônicos tem chamado a atenção dos distribuidores por unir os dois mundos cada vez mais interessados na adoção de soluções de alta tecnologia: o corporativo e o indivíduo. Quando começou o crescimento nesse varejo? É o segundo ano que participamos da Eletrolar Show. Do ponto de vista da Avnet, essa nova onda consolidou-se há cerca de três anos, principalmente pela divulgação maciça da existência de produtos de tecnologia de ponta que ultrapassam o mundo corporativo ao satisfazerem também as diversas necessidades dos usuários finais. Como a empresa analisa essa situação? Determinados produtos de alta tecnologia, liderados especialmente pelos tablets, celulares e notebooks, transformaram-se em commodities. O custo cada vez mais acessível dos preços para o armazenamento de dados e as milhares de opções de aplicação para as mais diversas necessidades, tudo isso combinado projeta grande crescimento do varejo. Veja o caso do garoto inglês de 13 anos inventor de uma campainha que, ao ser acionada, direciona uma ligação para seu celular. É um sucesso de vendas, com mais de 20 mil pedidos de compras. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? O percentual ainda está abaixo do que entendemos ser o potencial do mercado, até pelo fato de a Avnet ser essencialmente um provedor de soluções. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? No que diz respeito à Avnet, buscamos transferir para nossos parceiros a carga de valor agregado que está incorporada ao DNA da companhia. Nossos canais contam com ampla gama de serviços que não só agregam valor, como ajudam a alavancar seus negócios. Oferecemos, por exemplo, aos nossos parceiros comerciais da linha de acessórios – que é com a qual atuamos no varejo – uma solução completa: promotoras, expositores, mobiliários, treinamento, política de rotação de estoque, garantia de preço, mapeamento de oportunidades e cobertura nacional para todas essas políticas através de 18 representantes oficiais e prepostos. Trabalhamos com grandes estoques de forma a garantir não apenas preço mais competitivo como, também, rápida reposição no varejo. A empresa tem marca própria? É bom negócio? Não trabalhamos com marca própria. Como está o mercado das distribuidoras? O mercado encontra-se em franco processo de expansão, cenário que também é projetado para os próximos anos. A Avnet entende o Brasil como o principal país da América Latina para investimento, e os planos de crescimento de nossa operação local são bastante agressivos. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Não. De forma geral, em qualquer mercado com produção local há a oportunidade de práticas de melhores preços. No caso do Brasil, a única mudança seria essa em razão do fim das taxas de importação. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? Em julho, com o início de nosso novo ano fiscal, a Avnet trará várias novidades para o mercado brasileiro, tanto no segmento de varejo, mas principalmente para o mercado de soluções. O objetivo é acelerar o crescimento de nossos parceiros e clientes.
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M AT É R I A E S P E C I A L
MOVE1
Eduardo Villas Boas, diretor executivo Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? Com certeza, é importante a entrada do varejo tradicional de eletroeletrônicos como canal de venda de TI. Aumentam as ofertas e as oportunidades para os consumidores, que passam a contar com mais uma opção de compra em sua região, muitas vezes carente desse tipo de produto devido à localização geográfica. Alguns desses canais também ofertam modelos diferentes de crédito e que atendem sua carteira de clientes da melhor maneira possível. Com isso, aumentam as possibilidades de os distribuidores atuarem em conjunto com os fabricantes e pensar em estratégias de cobertura de mercado. Quando começou o crescimento nesse varejo? O crescimento foi natural, como ocorreu em outros países. O varejo tradicional atentou-se para o grande valor agregado dos itens de TI em relação ao preço médio de seus produtos anteriores e enxergou grande oportunidade de aumentar o faturamento e o mix de ofertas para fidelizar ainda mais seus clientes. Além disso, usou seu poder de compra para grandes negociações, combinado com incentivos governamentais como a MP do Bem, que se encaixa perfeitamente no varejo, para fazer boas ofertas e utilizar o produto de TI como chamariz para o cliente ir ao estabelecimento. Como a empresa analisa essa situação? Acreditamos que esse canal tem fôlego para crescer mais um pouco, pois os fabricantes e os distribuidores ainda estão em fase de entendimento desse mercado e sempre em busca de melhorias no que tange a políticas comerciais para otimizar o potencial existente. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? Não divulgamos essa informação. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? São vários os fatores, entre eles a agilidade na logística, os preços competitivos e as políticas do próprio fabricante, que não tem estrutura comercial, logística e administrativa para atender todo o canal de varejo, além do atendimento diferenciado e parceria. A empresa tem marca própria? É bom negócio? Não tem. Como está o mercado das distribuidoras? O momento atual do mercado é bom. Com o câmbio praticamente estável e o real valorizado em relação ao dólar, os produtos de TI ficam mais acessíveis, o que facilita a absorção de novas tecnologias pelo consumidor. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Não acreditamos em mudanças. É um mercado consolidado onde grandes mudanças não ocorrem devido à entrada de novos fabricantes. Um fabricante novo, vindo do exterior, tem um tempo (médio ou longo) para entender como o país funciona (leis fiscais, trabalhistas etc.), além da grande complexidade logística. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? São as melhores possíveis, apesar de o crescimento da taxa de juros e dos sinais de fadiga no poder de compra do consumidor. Mas estamos aumentando a estrutura, as parcerias e os lançamentos que, certamente, o mercado reconhecerá, o que nos trará resultados expressivos.
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M AT É R I A E S P E C I A L OFFICER
Fábio Gaia, diretor Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? O varejo brasileiro cresce com grande rapidez e o segmento de tecnologia, em especial, assume cada vez mais uma posição de destaque com a ampliação da participação de produtos de informática no mercado. Para as distribuidoras, o contexto de constante expansão cria um ambiente perfeito para o crescimento dos negócios. Em tecnologia, também trabalhamos com grande número de produtos novos para o mercado: a Officer é distribuidora exclusiva do console XBox 360 da Microsoft. Desde 2009, ela coordena toda a operação de vendas e logística deste produto no país. Quando começou o crescimento nesse varejo? Começamos a focar nesse crescimento ainda em 2009, quando foi criada na empresa uma área específica para o atendimento do varejo. Havia uma demanda crescente, e a Officer a atendeu. Hoje, a área é composta por gerentes de produto, gerentes de canal, vendedores e especialistas, além do setor operacional, o que nos possibilita oferecer serviço diferenciado ao varejo tradicional, com mais suporte e logística adequada. Como a empresa analisa essa situação? Vemos esse crescimento como algo muito positivo para o mercado. É uma forma de permitir que os fabricantes e o varejo acompanhem a alta demanda do mercado para manter o crescimento que temos observado nos últimos meses. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? O varejo representa hoje 15% do faturamento da Officer. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? Ao varejo, muitas vezes convém comprar diretamente de distribuidoras por questões logísticas. Uma distribuidora pode trabalhar com diversos fabricantes, e isso possibilita que pedidos e vendas sejam centralizados para maior facilidade de gerenciamento. Além disso, a Officer oferece serviços diferenciados, e atende às necessidades de um varejista com maior agilidade do que um fabricante poderia atender. A empresa tem marca própria? É bom negócio? A Officer não tem marca própria. Como está o mercado das distribuidoras? O mercado está muito aquecido. A Officer cresceu 30% nos quatro primeiros meses do ano em relação a 2010. O crescimento foi impulsionado pelo aumento do consumo no mercado das pequenas e médias empresas e principalmente no varejo. O contexto, hoje, apresenta-se propício à ampliação dos negócios. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Não. Mesmo fabricantes que já possuem fábricas no Brasil têm grande parte de suas vendas realizadas por meio de distribuidoras, pois conseguem centralizar a demanda e atender ao varejo com maior agilidade. A Officer já distribui a maioria das linhas desses fabricantes que começarão a produzir no Brasil. Os distribuidores estão habituados a trabalhar com o perfil desses fabricantes. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? Nossa expectativa é manter o crescimento que a Officer apresentou nos primeiros meses de 2011. Vemos um futuro promissor para a empresa nos próximos anos.
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M AT É R I A E S P E C I A L
SND
Marcelo Soares, gerente de vendas e marketing Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? Esse é um segmento relativamente novo para os distribuidores de TI, com oportunidades de vendas de produtos complementares aos fornecidos diretamente pelos fabricantes. Até há poucos anos, os distribuidores atendiam quase que exclusivamente lojas especializadas em informática, mas com a adesão do varejo tradicional à venda de produtos de TI abriram-se novas oportunidades de vendas para os distribuidores por meio de um mercado que dá mais visibilidade e facilidades de compra para o usuário final. O varejo tradicional também funciona como excelente vitrine para os produtos comercializados, tornando-se referência para as demais vias de vendas. Quando começou o crescimento nesse varejo? Esse crescimento acentuou-se a partir de 2009, logo após a crise mundial. Acredito que as principais razões foram a alta demanda por produtos de TI perante o usuário final e a possibilidade de vendas parceladas. Isso impulsionou as vendas. O varejo conseguiu juntar a vontade do cliente de ter um computador ou notebook com a possibilidade e a capacidade de pagamento mensal. Como a empresa analisa essa situação? De maneira positiva. Além de ser segmento com excelentes oportunidades, o varejo acaba sendo referência para as lojas especializadas, que são tradicionais clientes dos distribuidores. Se um fabricante vende bem no varejo, conseguirá o mesmo, também, nas lojas especializadas. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? Para a SND, esse é um segmento ainda em expansão, que vem, quarter a quarter, aumentando a representatividade nas vendas. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? Os varejistas acabam comprando dos distribuidores produtos que os fabricantes não vendem direto ou que o fazem somente por meio do canal, além de itens importados, que chegam ao país via distribuidores. A disponibilidade de produtos, a agilidade e a flexibilidade nas entregas acabam sendo grande diferencial dos distribuidores, além do preço, que deve estar alinhado com a política do fabricante. Para os médios e pequenos varejistas que não têm volume para comprar direto dos fabricantes, o distribuidor acaba sendo uma opção para eles terem os produtos nas lojas. A empresa tem marca própria? É bom negócio? Não possuímos marca própria. Como está o mercado das distribuidoras? Analisamos de maneira positiva. O mercado está aquecido, e a SND alinhada a essas necessidades, o que tem proporcionado crescimento mensal acima do projetado. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Acredito que a vinda de novos fabricantes para o Brasil reforçará a atuação dos distribuidores e do canal. Vivemos em um país muito grande, e a maneira mais barata de o fabricante colocar seu produto para o usuário final é pela atuação dos distribuidores e do canal de vendas. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? Nossa expectativa é manter o crescimento que obtivemos no primeiro semestre e fechar o ano com aproximadamente 25% de crescimento.
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M AT É R I A E S P E C I A L THE LEADERSHIP GROUP Rafael Montello, diretor industrial
Qual a importância do varejo tradicional de eletros para as distribuidoras? O varejo de eletroeletrônicos sempre foi, e continua sendo, o principal canal de escoamento da indústria e de distribuidores de eletroeletrônicos. Mesmo com o grande crescimento do e-commerce nos últimos anos, os pontos de vendas tradicionais ainda representam a maior fatia do setor. Quando começou o crescimento nesse varejo? O crescimento teve início com o aumento do número de fabricantes nacionais. Grande parte das indústrias acredita que seu negócio é desenvolver e produzir produtos e entregam a missão da comercialização para os especialistas em vendas, que são os distribuidores. Hoje em dia, a indústria no geral atende diretamente apenas o grande varejo e os distribuidores atendem os clientes de pequeno e médio portes. Como a empresa analisa essa situação? O crescimento tem acompanhado a economia do nosso país e o aumento do poder de compra da população. O consumidor brasileiro está cada vez mais ávido por produtos eletroeletrônicos e a prova disso é o incremento expressivo do segmento em todo o varejo. Quanto representam as vendas no varejo de eletroeletrônicos? Hoje, representam 20% das vendas de nossa empresa. O que leva o varejo de todos os portes a comprar das distribuidoras? Isso é muito específico e depende, também muito, da política de canais de cada fabricante. Alguns atendem diretamente o grande varejo e deixam para os distribuidores os clientes de pequeno e médio portes, enquanto outros entregam 100% de suas vendas para os distribuidores e não atendem diretamente nenhum segmento de varejo, independentemente do seu tamanho. A empresa tem marca própria? É bom negócio? A decisão de ter marca própria foi tomada desde a concepção da empresa. Temos uma marca desenvolvida ao longo de 20 anos, cuja reputação é notória pelos revendedores e consumidores. O trabalho de construir uma marca própria é de longo prazo, mas compensa, pois não ficamos na dependência de terceiros para desenvolver o negócio. Porém, as distribuidoras que buscam resultados imediatos devem concentrar suas energias em fechar parcerias com fabricantes de marcas consolidadas. Como está o mercado das distribuidoras? O momento é excelente e de grande otimismo. Definitivamente, chegou a vez do Brasil, e caminhamos a passos largos para tornar-nos um dos maiores mercados consumidores do mundo. Estamos focados em investimentos em novas linhas de produtos e aumento do porftólio para suprir essa demanda crescente. O mercado pode mudar com a vinda de fabricantes do exterior? Muda para melhor, pois os distribuidores terão cada vez mais linhas de produtos para trabalhar, podendo diversificar seus portfólios e, consequentemente, seu volume de negócios no varejo. Quais as expectativas da empresa para o segundo semestre? Estamos muito confiantes e com a expectativa de ter um incremento mínimo de 30% em relação ao ano passado. O Natal de 2011 promete ser o maior de todos os tempos e já poderemos começar a sentir isso com as novidades apresentadas ao varejo durante a Eletrolar Show. 136
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T I - e l e T r o l a r n e w s - M aT É r I a e s P e C I a l a l l I n o n e
Ele está de volta o mercado mais amadurecido abre espaço para o computador all in one, que alia design à economia de espaço e acena com a possibilidade ser multimídia em curto espaço de tempo Por rafael Mendes
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o início da década de 1990, ele foi um produto inovador. Chegou ao Brasil com a marca iMAC, da Apple, reunindo monitor, processador, placa de vídeo e outros componentes num só aparelho, o que originou a denominação de tudo em um. Compacto para os padrões da época, depois de um tempo e com o pouco interesse das fabricantes de investir, saiu de moda, mas volta agora com fôlego renovado ao varejo nacional. O retorno do all in one, é curioso observar, dá-se num momento em que as pessoas precisam ganhar espaço, logo, equipamentos de tamanho reduzido e racionais têm sua cotação elevada. Com moderno design, os novos produtos são compactos, reduzem a quantidade de fios que se espalham pelas mesas, têm bom desempenho e, por isso, passaram a alimentar o sonho de muitos consumidores brasileiros. Anderson Chuang, gerente de projetos da K-mex, destaca que a simplicidade é fator relevante no all in one diante do desktop. “O usuário otimiza seu espaço físico e ganha com o formato mais moderno em comparação aos micros convencionais. Além disso, tem como vantagem, o acesso mais fácil às funcionalidades do computador.” Em 2009, a K-mex iniciou a fabricação de um só modelo de all in one. Hoje, a empresa já tem quatro modelos do tudo em um em seu portfólio, cujas diferenças estão no processador e no tamanho da tela do monitor, e pretende continuar com os lançamentos. “Serão produtos com novas tecnologias e design mais arrojado”, diz Chuang.
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Fotos: Divulgação
A K-mex lançou o primeiro all in one em 2009 e hoje conta com quatro modelos em seu portfólio.
Na Europa, nos Estados Unidos e em alguns países da Ásia, os computadores convencionais já estão sendo substituídos pelo all in one, conta o executivo. “É uma tendência que logo ocorrerá aqui no Brasil, e os produtos evoluirão de acordo com o avanço dos processadores. As ações de marketing das fabricantes e a aceitação dos consumidores finais levarão o produto para o mercado varejista.”
Anderson Chuang, gerente de projetos da K-mex
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T I - E L E T R O L A R N E W S - M AT É R I A E S P E C I A L A L L I N O N E
A Megaware começou a fabricar all in one ano passado. Hoje, tem dois modelos em linha e mais dois a caminho.
DIFERENCIAL É O DESIGN O volume das vendas dos equipamentos tudo em um tem superado as expectativas iniciais da Megaware, que começou a fabricar o produto no ano passado. Hoje, tem dois modelos em linha e mais dois em desenvolvimento e com industrialização prevista ainda para este ano. “Nosso produto tem, como principal diferencial, o design. É um computador muito moderno e elegante, que fica bem em qualquer ambiente e tem componentes de primeira qualidade”, afirma Germano Couy, presidente da empresa. Na opinião do executivo, o fato de todas as funcionalidades do computador estarem integradas ao monitor permite ao usuário colocá-lo em espaço onde seria impossível instalar um equipamento convencional. “O design proporciona facilidade de acesso às conexões sem tantos cabos espalhados pelo ambiente. Além disso, o all in one proporciona uma experiência única ao usuário e à computação diária.”
Germano Couy, presidente da Megaware
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Os novos modelos da empresa virão com a segunda geração de processadores Intel, suporte para até 8 GB de memória e até 1 TB de disco, para atender tanto usuários exigentes como os que vão adquirir seu primeiro equipamento, diz o presidente. “Nossa estratégia é ter computadores potentes e velozes, hoje investimos na composição de hardware do produto. A maior parte dos computadores que está no mercado apresenta configuração entry level. A
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T I - e l e T r o l a r n e w s - M aT É r I a e s P e C I a l a l l I n o n e
Willen Puccinelli, gerente de produtos da linha Vaio, da Sony, marca que também lança modelos all in one neste semestre
tendência é que as próximas gerações desses all in one tenham maior poder de multimídia (placas de vídeo e câmera) e a possibilidade de reconhecimento de movimentos.” A demanda pelo produto está no início e o varejo ainda demonstra certa resistência em relação a ele, mas tudo indica que a situação vai mudar, diz Couy. “Isso tem mudado a cada dia, até porque os próprios consumidores procuram mais pelo all in one, o que faz as redes varejistas oferecerem mais opções. Acredito que, no futuro, possa representar até 35% de todo line up.” VAIO ENTRA NO MERCADO Empresas fabricantes que até há algum tempo não incluíam em seus planos o investimento na produção desse tipo de computador, agora estão com expectativas positivas para o produto. É o caso da Sony Brasil, que, ao longo deste ano, lançará produtos all in one na linha Vaio. Willen Puccinelli, gerente de produtos da linha, credita os lançamentos a três fatores positivos do mercado brasileiro de eletrônicos.
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“Em primeiro lugar, o mercado brasileiro de eletrônicos vive um momento positivo pelo crescimento do poder aquisitivo da população, em especial das classes mais baixas, pelo amadurecimento do consumidor em relação às novas tecnologias e mais o investimento constante de empresas nacionais e multinacionais em pesquisa e desenvolvimento, o que gera inovação e qualidade no produto final”, explica. Mais um fator influi para o lançamento, conta o executivo. “A Sony acredita que a chegada ao mercado dos seus produtos all in one trará impacto bastante positivo em seus resultados e na percepção da marca. Principalmente, quando a qualidade do produto se alia à estrutura consolidada que a empresa já possui no país, oferecendo todo o suporte necessário aos seus canais, revendedores e clientes.” Por questões estratégicas, as informações sobre o plano de negócios da Sony para seus computadores all in one não são apresentadas neste primeiro momento. Mas provavelmente os produtos seguirão o design arrojado da linha Vaio.
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TI-ELETROLAR NEWS-VITRINE ESPECIAL - ALL IN ONE
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AOC
EVO 9223TS-CTV
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computador all in one da AOC Brasil integra CPU, monitor e acessórios em um único aparelho com design leve e arrojado. O EVO 9223TS-CTV possui tela LCD de 18,5” Widescreen 1.366 x 768 pixels, 2 GB de memória RAM e 320 GB de HD. Vem equipado com processador AMD Athlon Neo X2 L325 e chipset AMD AM780 e SB710. O modelo tem conexão Wi-Fi, suporta até 300 Mbps (IEEE 802.11B/G/N), webcam de 1.3 MP, microfone, leitor e gravador de DVD, leitor de cartões de memória SD, MMC e MS e quatro entradas USB 2.0. Vem com sistema operacional Windows 7 Starter em português e antivírus já instalados.
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BR1 DISTRIBUIDORA
BR-A2J1D
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om tela multi Touchscreen de 21,5” widescreen 1.920 x 1.080, o all in one da BR1 Distribuidora vem com processador Core i3, i5 ou i7, placa gráfica nVídia GeForce GT210 + 512 MB, memória DDR3 1GB~8GB, HDD 3,5” 160 GB ~ 1,0 TB, ODD Slim Sata DVD-RW e Blu-ray (opcional). Possui wireless Lan 802.11 b/g e Bluetooh frequência 2.400~24836 GHZ, webcam e áudio integrados, entradas USB, leitor de cartões 4 em 1 e sistema operacional Windows 7. É acompanhado de mouse e teclado.
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CCE INFO
Solo 19N
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esta Vitrine especial, a CCE Info apresenta o Solo 19N, o all in one da linha Solo da marca, com tela de 18,5”. Vem equipado com processador Intel Atom D510 (1.66 GHZ – 800 MHZ), chipset Intel NM10, cache 1 MB, memória 2 GB DDR2 e disco rígido 320 GB. Possui conexão wireless LAN 802.11 b/g, leitor de cartões MS, MS-PRO, SP e MMC, quatro entradas USB, duas laterais e duas traseiras, uma para microfone e uma saída de áudio. O Solo 19N vem com Windows 7 Starter instalado, webcam 1.3 MP e microfone embutidos, teclado e mouse. Tem um ano de garantia.
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DELL
Vostro 330
O
modelo all in one da Dell Brasil tem design refinado, monitor WLED Full HD de 23”, resolução de 1.920 x 1.080 e tela multitoque opcional. Vem com chipset Intel HM57 com Pentium Core até Core i3, placa gráfica integrada e webcam de 2.0 MP, com software de reconhecimento facial. Dispõe de seis portas USB 2.0, cartão de mídia 7 em 1, atualizável até HDD de 500 GB e memória DDR com até 4 GB. O Vostro 330 conta com soluções de segurança de dados e programa Roxio Creator Starter, que permite gravar, criptografar e proteger dados com senha em CD.
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TI-ELETROLAR NEWS-VITRINE ESPECIAL - ALL IN ONE >>
HP
TouchSmart 310-1110br
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all in one HP TouchSmart310 tem tela LCD HD de 20” Widescreen apoiada em uma base de pedestal que gira até 30 graus. Vem com processador AMD Athlon™ II 240e Dual-Core, memória de 4 GB DDR3, disco rígido de 1 TB, gravador de DVD SuperMulti, placa de vídeo integrada ATI RadeonTM HD 4270, wireless LAN 802.11b/g/n, webcam, leitor de cartões, alto-falantes frontais e sintonizador de TV. Possui sistema operacional Windows® 7 Home Premium 64-bit e vem com cinco jogos pré-instalados, Blasterball3, Cake Mania, Farm Frenzy, Agata Christie e Bounce Symphony. O computador conta com sistema de eficiência energética e certificação Energy Star® e Epeat Silver®.
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MSI COMPUTER
Wind Top AE2420 3D
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PC all in one da MSI, modelo Wind Top AE2420 3D, possui tela LED multitoque e reproduz imagens em 3D. O aparelho conta com processador Intel Core i5 de 3.2 GHz, HD de 1 TB , 4 GB de RAM, entrada HDMI, drive de Blu-ray e DVD, microfone embutido, webcam de 1.3 MP, leitor de cartão compatível com seis formatos, duas portas USB 3.0 e outras quatro USB 2.0. A tela de 24” tem proporção de 16:9 e a placa de vídeo é AMD Radeon HD 5730 ATI Mobility. Possui conexão Wi-Fi com padrão 802.11n, que permite navegação na internet com velocidade de até 300 Mbps. O Wind Top vem com Windows 7 Home Premium, óculos 3D e mouse e teclado wireless.
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OPEN COMPUTADORES
Open all in one
C
om design moderno, o equipamento da Open Computadores tem tela de 18,5”, vem com processador Intel Atom, 320 GB de HD, memória 2 GB DDR2, gravador de CD RW e DVD RW, leitor de cartão e conexão Ethernet integrado (10/100) e Wireless (opcional). Tem caixa de som, webcam e áudio integrados, e portas USB 2.0, RJ45, Serial e PS2. Conta com sistema operacional Windows 7 e teclado e mouse com ou sem fio.
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SEMP TOSHIBA
Media PC STI MC 2216HD
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novo Media PC da STI, marca da Semp Toshiba, tem tela multitouchscreen de 21,5” e resolução Full HD (1.920 x 1.080), processador Intel Sandy Bridge Core i3/Core i5 e múltiplas conexões, incluindo Wi-Fi, bluetooth, HDMI e USB 3.0. Com memória de até 8 GB (4 GB x 2), o equipamento traz HDD 1x 2.5” Sata de 6GB/s e câmera digital integrada de 1.3 megapixel. Vem equipado com placa gráfica Intel HD Graphics, Intel High Definition Audio e Direct Sound 3D. Possui duas caixas estéreo, TV Tuner integrado e controle remoto. Conta ainda com teclado e mouse sem fio.
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T I - e l e T r o l a r n e w s - e n T r e V I s Ta
Positivo Informática quer voltar à liderança pela IDC
Foto: Divulgação
a Positivo, por meio da Informática Fueguina, empresa resultante da joint venture da companhia brasileira com a argentina BGH, iniciou suas operações no país sul-americano em junho. a vantagem da associação com a BGH – empresa fundada há cem anos, que anteriormente fabricava aparelhos de ar-condicionado, celulares e outros produtos eletrodomésticos – é o conhecimento da empresa do mercado argentino e a rede de distribuição em todo o país. os produtos, comercializados com a marca Positivo BGH, em breve estarão também no Uruguai, afirma Hélio rotenberg, presidente da empresa brasileira, que se prepara para retomar a liderança do mercado nacional, nesta entrevista para Eletrolar News. leda Cavalcanti
A joint venture é o primeiro passo para a internacionalização da empresa? Hélio Rotenberg – A Positivo Informática já operava no exterior, com sua divisão de Tecnologia Educacional, cujas soluções são exportadas para mais de 40 países, como Portugal, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Índia, Japão, China e toda a América Latina. Com a joint venture entre a Positivo Informática e a BGH, montou sua primeira fábrica fora do Brasil, portanto, esse é mais um passo rumo à internacionalização da companhia. O início da produção da nova empresa é histórico para o país vizinho: a Informática Fueguina é a primeira fabricante de placas-mãe de computadores da Argentina. A operação na província da Terra do Fogo já está em pleno funcionamento, com capacidade produtiva nominal de 30 mil placas-mãe e de 60 mil PCs por mês, a qual poderá ser ampliada. Os produtos da marca Positivo BGH chegaram ao varejo argentino em junho e também atenderão projetos de governo, cuja carteira contratada é de mais 200 mil notebooks, com entrega prevista para ocorrer ao longo de 2011. É a boa oportunidade para a empresa? HR – O início da venda de computadores na Argentina representa, também, a oportunidade da Positivo Informática replicar a bemsucedida história da empresa no Brasil desde a criação do Processo Produtivo Básico. A Argentina busca incentivar sua indústria local
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de computadores, pois, atualmente, mais de 80% dos notebooks e netbooks vendidos no país são importados. O mercado de computadores naquele país passa por um momento de forte expansão, sendo um dos principais da América Latina. Espera-se que supere o volume de 3,5 milhões de computadores comercializados em 2011, configurando-se em excelente oportunidade de crescimento e ganhos de escala para a Positivo Informática. Os custos de produção são mais baratos na Argentina? HR – Se considerada a equivalência entre as duas moedas, o peso e o real, podemos afirmar que os custos são semelhantes. E os tributos, são tão pesados quanto no Brasil? HR – As leis argentina e brasileira são semelhantes na questão da produção. Podemos dizer que a nova fábrica, que fica no Polo Industrial da Terra do Fogo, funciona de forma semelhante à Zona Franca de Manaus (AM). Como mecanismo de incentivo à indústria local, a Argentina elevou as alíquotas dos impostos internos em novembro de 2009. Com isso, computadores, monitores, celulares, televisores LCD, câmeras e filmadoras, GPS, geladeiras e aparelhos de ar-condicionado produzidos no exterior, ao entrar no mercado argentino, sofrem elevação de preços. Ao mesmo tempo, o governo argentino isentou o Imposto de Valor Agregado (IVA), o Imposto
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de Importação e o Imposto de Ganâncias, totalizando benefício tributário de cerca de 25% para notebooks e netbooks fabricados na província da Terra do Fogo. O senhor pensa em levar os produtos para o Uruguai?
“Os dados oficiais do mercado brasileiro de computadores, no primeiro trimestre do ano, apontam a Positivo Informática como líder do ranking de market share do mercado oficial, de acordo com a IT Data, e à frente do varejo brasileiro pela IT Data e IDC há mais de seis anos consecutivos.”
HR – O acordo com a BGH prevê a fabricação de notebooks e netbooks na província da Terra do Fogo, bem como a comercialização de desktops, tudo-em-um, e-readers e tablets na Argentina. Faremos a venda dos produtos também no Uruguai, especialmente considerando as facilidades geográficas e de mercado que a parceria com a BGH nos possibilita, já que a empresa está presente há quase cem anos na Argentina e desde 1997 no Uruguai. No Brasil, o cenário não está tão bom para a Positivo? HR – Os dados oficiais do mercado brasileiro de computadores, no primeiro trimestre do ano, apontam a Positivo Informática como líder do ranking de market share do mercado oficial, de acordo com a IT Data, e à frente do varejo brasileiro pela IT Data e IDC há mais de seis anos consecutivos. Pela IDC, ocupamos o segundo lugar no mercado total de computadores, considerando mercado cinza, o que é explicado pelo volume reduzido de entregas a clientes de governo, típico do período de transição após eleições estaduais e federal. Para o segundo trimestre, esperamos a normalização dessas entregas ao governo e também a retomada sazonal do varejo brasileiro, que registra, nos três primeiros meses, seu menor volume 12 meses. Qual a previsão de entregas para clientes do governo? HR – Em 2011, a previsão de entregas para clientes de governo é de mais de 400 mil PCs – uma carteira que já representa cerca de 90% das vendas totais para o segmento registradas em 2010. A Positivo Informática não divulga projeções, porém, podemos afirmar que estamos bem otimistas com o mercado de computadores para este ano. A forte expansão do mercado brasileiro nos últimos períodos o fez alçar o posto de quarto maior mercado do ranking mundial em 2010, e se estima que seja atingida a terceira colocação nos próximos anos. Em linha com esse cenário, a IDC projeta crescimento de 15,7% para o mercado total em 2011, que deverá superar a marca de 15 milhões de unidades e, entre 2011 e 2015, a estimativa é de expansão a uma taxa média anual de 5,9%, principalmente pela conjuntura favorável do mercado de varejo, no qual a Positivo Informática está muito bem posicionada para capturar seu crescimento. A Lei do Bem teve reflexos positivos? HR – A Lei do Bem foi e continua sendo uma iniciativa honrosa do governo federal, que ajuda a combater o mercado cinza e contribui fortemente para a inclusão digital dos brasileiros. A Positivo produzirá tablets no Brasil e também na Argentina? HR – Sim, a Positivo informática fabricará tablets no Brasil. O projeto vem sendo estudado com bastante critério e a previsão de lançamento do produto no mercado brasileiro é para o segundo semestre. Os preços ainda não foram definidos. Há a intenção, sim, de fabricar o produto na Argentina também.
Qual será a evolução dos produtos all in one? HR – As primeiras máquinas nesse form factor começaram a ser vendidas em 2009 com monitores de 15,6”. Em seu portfólio de produtos atual, a Positivo Informática conta com as linhas Positivo Union para o mercado de varejo e Positivo Master para o corporativo, de computadores tudo-em-um com telas de 18,5” de alta definição. Acreditamos no futuro desse formato por ter consumo de energia reduzido, design diferenciado e simplicidade de uso para o consumidor final. O lançamento de novos modelos e a evolução dos tudo-em-um estão em estudo para o segundo semestre. Como voltar à liderança no mercado nacional? HR – A Positivo Informática é a maior fabricante brasileira de computadores do Brasil há mais de seis anos. Continuamos líderes do mercado segundo a IT Data, que separa o mercado oficial do grey market. Pela consultoria IDC e também pela IT Data, somos líderes no varejo. São mais de seis anos à frente desse mercado. Estamos trabalhando intensamente, o que poderá resultar na retomada da liderança no mercado total de computadores pela IDC no segundo trimestre, tanto pela esperada normalização das entregas ao mercado de governo, como pela retomada sazonal do varejo brasileiro. Entretanto, nossa luta não é somente pela liderança de mercado e, sim, por uma empresa sólida, que cresça de forma saudável. Estamos confiantes que as atitudes que tomamos recentemente, em busca de melhorias, nos levarão nessa rota pelos próximos anos. Qual seria a boa política brasileira para o segmento de tecnologia? RH – Em nosso setor, temos observado a continuidade das políticas governamentais de apoio à indústria nacional. A informática está ganhando muita atenção: os tablets, o Plano Nacional de Banda Larga em destaque, a informatização das escolas e os programas de um computador por aluno. Vemos um governo muito focado na inclusão digital dos brasileiros, e estamos dispostos a apoiar esse momento de informatização pelo qual o país passa.
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TI-ELETROLAR NEWS - LANÇAMENTOS
Multilaser traz novidades top de linha Empresa amplia o leque de produtos e lança tablets, celulares e equipamento de som Por Neusa Japiassu
Tablet Life Multilaser Liquidificador Clic´Lav Mirage Star Mirage Pop Mirage Smart Music Box Multilaser
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undada em 1987, a Multilaser tem hoje um portfólio completo em suprimentos de informática e produtos eletrônicos, dividido em quatro linhas: acessórios de informática, eletrônicos, mídias, cartuchos e papéis especiais. Além dos produtos que levam seu nome, a empresa disponibiliza para o mercado a linha Mirage, que em câmeras digitais é uma das mais vendidas no país, e que dispõe, também, de celulares, carregadores de pilhas, pen drives, porta-retrato digital e filmadora HD. “Em sua trajetória de mais de 20 anos, a Multilaser sempre manteve o foco em ações empreendedoras e, assim, se tornou dona de um dos mais completos e melhores portfólios do mercado nacional na área de informática e eletrônicos”, diz Juliana Altona, gerente de marketing da empresa. Com sede própria na cidade de São Paulo e fábrica em Extrema (MG), a empresa distribui seus produtos por meio da rede formada por 8 mil revendas e distribuidores. LANÇAMENTOS O mais recente lançamento top de linha da Multilaser é o Tablet Life, que reúne tecnologia e preço competitivo. Fabricado no país, o aparelho tem tela touchscreen de 8”, G-sensor, que faz a imagem girar automaticamente de acordo com a posição do dispositivo, sistema Android 2.2 e tecnologia Wi-Fi. Possui memória interna de 4 GB expansível até 16 GB com uso de cartão micro SD (não incluso) e memória RAM de 512 MB. O tablet conta com alto-falantes internos, diversas portas de entrada, bateria lítio recarregável e vem com adaptador AC bivolt, cabo USB, carregador USB e manual de instruções (R$ 799,00). Outra novidade é o Music Box, aparelho de som portátil com rádio FM e que reproduz músicas gravadas em pen drives e cartões de memória. Com potência de 6W RMS, oferece som de alta qualidade, até mesmo nos volumes mais altos. O aparelho utiliza bateria
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de lítio recarregável, com autonomia média de uso de duas horas e vem com carregador/adaptador bivolt, podendo ser utilizado ligado na tomada ao mesmo tempo em que recarrega a bateria. Tem entrada USB/SD para conectar no PC ou notebook (R$ 79,90). Da marca Mirage, a empresa lança três celulares, Star, Pop e Smart, homologados pela Anatel, quadriband e desbloqueados. O Mirage Star, em preto e vermelho e branco e rosa, tem design slim e é dualchip, isto é, pode receber dois cartões SIM. Tem tela LCD de 2,4”, câmera com resolução de 1.3 MP, filma com áudio, reproduz MP3 e MP4 e função Magic Voice, que faz chamadas “com voz diferente”. Conta com conexão à internet através de WAP 2.0, alto-falante embutido, teclado Qwerty, rádio FM, Bluetooth e funções práticas, como calculadoras, alarme, despertador e agenda (R$ 279). O Mirage Pop é compacto, leve e está disponível em três cores: preto, preto com prata e preto com vermelho. O aparelho tem câmera digital, rádio FM e reproduz arquivos nos formatos MP3 e MP4. Dispõe de teclas macias e números grandes tanto no teclado quanto na tela LCD de 1,5”. Possui memória expansível até 2 GB com cartão SD e funções como lanterna, games, gravador de voz, alarme e despertador (R$ 159). O celular Smart possui as características mais valorizadas hoje pelo consumidor: é dualchip, quadriband, tem acesso rápido às redes sociais, câmera, teclado Qwerty, filma com áudio e pode ser utilizado para assistir a TV analógica e vídeos, bem como ouvir músicas sem fone de ouvido devido ao alto-falante externo, tudo compartilhado pelo Bluetooh. O aparelho tem tela LCD de 2” e entrada para cartão micro SD de até 2 GB. Disponível em preto com detalhes em vermelho e em branco (R$ 299). Todos os preços citados são sugeridos para o consumidor final e válidos até o fim de julho deste ano.
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TI-ELETROLAR NEWS - LANÇAMENTO
D-Link lança Boxee Box no Brasil Investimento de US$ 2,5 milhões marca a estreia da empresa no mercado de áudio e vídeo com nova categoria de produto, o Media Player Conectado Fotos: Divulgação
Por Marcelo Danil
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D-Link, uma das maiores empresas fornecedoras de soluções de redes, segurança, armazenamento de dados e vigilância IP, lança o Boxee Box no Brasil, o Media Player Conectado, premiado como produto do ano na Consumer Electronics Show (CES), em 2010. Trata-se de uma plataforma multimídia aberta, que disponibiliza no televisor todos os recursos e vantagens multimídia do computador, permitindo que o usuário acesse, por meio dos mais de 180 canais pré-selecionados, ou via browser, seu conteúdo preferido e compartilhe com os amigos. Oferece, ainda, a possibilidade de o usuário criar e compartilhar seu próprio canal de conteúdo (sites, fotos, notícias etc.) por intermédio das redes sociais Facebook e Twitter. O produto permite acessar arquivos multimídia do computador via wireless e assistir a televisão com máxima resolução (1.080p). Dispõe de controle remoto dupla face, botões de controle na parte frontal e teclado padrão Qwerty embutido no verso, que facilita a navegação na internet e nos menus, bem como a digitação. Tem saídas HDMI e RCA (áudio estéreo), duas portas USB, entrada para cartão SD e saída de áudio óptica para ligar um home theater com a qualidade Dolby Digital Plus 5.1. Vem configurado para acesso a mais de 180 canais de conteúdo internacional, como The New York Times, Youtube, Wired, CNET e Vevo. Em breve, os portais Terra, Atitude BR, Olhar Digital, Saraiva, Submarino e Globo Filme serão disponibilizados. Os conteúdos são atualizados automaticamente pelo próprio sistema do aparelho. Os destinados para adultos podem ser bloqueados por meio de senha.
Victor Proscurchin espera vender 30 mil unidades do D-Link Boxee Box em 2011
Plataforma multimídia aberta leva para o televisor recursos multimídia do computador
Com esse lançamento, o fabricante segue o conceito de casa digital, com investimento de US$ 2,5 milhões. “Nossa expectativa é a de que esse segmento de produto represente 20% das receitas da empresa no país até o fim de 2012. Até lá, ampliaremos a linha de Media Player Conectado”, revela Victor Proscurchin, presidente da D-Link Brasil. O executivo projeta vendas de 30 mil unidades do produto até o fim deste ano. O preço sugerido pela fabricante é de R$ 899. PROCESSAMENTO A experiência da Intel em desenvolver e fabricar processadores equipa o D-Link Boxee Box. O processador do equipamento é o Intel Atom CE4100, plataforma que suporta o desempenho exigido pela nova experiência da TV inteligente e conectada. A arquitetura Intel garante compatibilidade com todos os recursos da internet, incluindo suporte para o padrão Adobe Flash, gráficos em 3D, games e aplicativos diversos. 152
Para Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel Brasil, o momento consagra a convergência das duas maiores ferramentas de comunicação da atualidade, a TV e a internet. “A TV tradicional migra para um modelo interativo e otimizado, que é característico da internet. Com o Boxee Box, o usuário tem novas experiências, nas quais aplicações típicas da rede são usadas não somente para consumir conteúdo, mas também para interação, entretenimento e comunicação.”
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TI-eleTRolaR newS - TeCnoloGIa
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Soluções embarcadas para o varejo Solução da Intel em mídia indoor fornece ao varejista informações sobre o cliente que está nos corredores da loja, incluindo perfil e faixa etária Por Rafael Mendes
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Hoje, existem tecnologias que vão de encontro aos anseios e necessidades das redes varejistas que desejam conhecer melhor seu cliente. Chamados de sistemas embarcados – aqueles que fogem do propósito geral de um computador pessoal –, têm tarefas específicas que, através da engenharia, otimizam os processos e condensam seu tamanho por meio da diminuição do número de etapas.
Fotos: Divulgação
nteratividade e mobilidade são as palavras do momento dentro das grandes lojas em todo o mundo. Redes varejistas que buscam novas interações com o consumidor vêm valendo-se das constantes inovações tecnológicas para criar espaços e ferramentas dentro da loja que possam interagir cada vez mais com o cliente. Isso significa investir em equipamentos que permitam à loja reconhecer o consumidor, seu perfil de compra, seus desejos, suas escolhas e preferências.
Írio Bertolini, gerente de produtos e aplicações embarcadas da Intel para a América Latina
Dentro desse conceito de interatividade, importante para o mercado varejista, a Intel apresentou, em maio, na primeira Embedded Systems Conference Brazil (ESC), sua solução até então aplicada apenas no exterior. Trata-se do Intel Audience Impression Metric (Intel AIM Suite), sistema embarcado e de inovação em mídia indoor para segmentação de audiência dentro de lojas. Utilizado em algumas redes varejistas dos Estados Unidos e da Europa, o sistema Intel AIM Suíte, através de software instalado em um computador e conectado a uma câmera (que pode ficar num televisor dentro da loja), consegue captar imagens em tempo real e anonimamente. Elabora uma análise por meio de gráficos e dá ao lojista o verdadeiro perfil de seu consumidor. TEMPO REAL Os sistemas embarcados fogem totalmente da tecnologia convencional, diz Írio Bertolini, gerente de produtos e aplicações embarcadas da Intel para a América Latina. “Solução embarcada é tudo que não é desktop, netbook, notebook ou servidor. Hoje, temos aplicação de embarcados em sistemas de sinalização digital, sistemas de segurança e captura de imagens por vídeo com analise em tempo real.” As aplicações embarcadas, adianta o executivo, serão cada vez mais conectadas e interativas. O sistema também permite ao varejista traçar estratégias mercadológicas e avaliar sua eficácia na loja em qualquer momento.
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“Através da captação facial o software consegue determinar se a pessoa que foi impactada pelo painel de mídia é homem ou mulher, o quanto olhou para ele, o tempo em que ficou exposta ao vídeo e a classificação da faixa etária”, explica Bertolini. O sistema ainda não é utilizado no varejo nacional. Na ESC, também foram apresentados micro chips, chipsets e semicondutores que proporcionam reconhecimento facial, identificação de produtos e de veículos, controle de sinalização de trânsito, entretenimento veicular, automação residencial e sistemas para gerenciamento de software.
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ABRADISTI
Consolidando parcerias estratégicas Por Mariano Gordinho*
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stamos acompanhando a 6ª edição da Eletrolar Show, a feira de negócios que vem transformando-se em um veículo de relacionamento estratégico entre fabricantes, distribuidores e varejistas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e produtos de informática. As empresas desse segmento já se acostumaram a aproveitar a realização da feira para anunciar novidades e apresentar estratégias para entrada e ocupação de mercado. Nesse aspecto, a Eletrolar Show evolui cada vez mais em direção ao que representa hoje a maior feira de negócios dos Estados Unidos, a CES.
Uma das características relevantes da Eletrolar Show é a formatação Business to Business, que é, sem dúvida, a melhor maneira de aproximar fabricantes, distribuidores e varejistas, facilitando o desenvolvimento de parcerias, a apresentação de tendências e até o fechamento de negócios. No evento deste ano, seis membros da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti) estarão expondo produtos e apresentando a ampla gama de serviços que oferecem para a indústria e para o varejo. São eles: Alcateia, Mazer, Myatech, Officer, SND e TechData. Acreditamos que essa participação é uma demonstração clara e firme da importância que o setor de distribuição de TI, especialmente na visão dos associados da Abradisti, dá para a realização anual da Eletrolar Show. Os distribuidores ocupam um papel extremamente importante nos modelos de negócio, tanto da indústria quanto do varejo, habitualmente atuando como o elo entre os produtos de um (indústria) e as prateleiras de venda do outro (varejo). Não raro, a indústria delega ao distribuidor o papel de operador logístico, enquanto o varejo espera receber da distribuição, além de produtos e pedidos sob demanda, o suporte e, muitas vezes, a execução das atividades de marketing e merchandising.
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Foto: Divulgação
É, no mínimo, curioso lembrar que foram em edições anteriores da CES que produtos como o videocassete, a Camcorder, o compact disk player, as HDTVs, o Microsoft XBox, as TVs de plasma e mais recentemente os tablets, entre outros produtos, foram oficialmente apresentados aos consumidores. O relacionamento de nosso setor com a indústria é umbilical, visto que nossa atividade por si só não existiria se não fossem os inúmeros fabricantes de produtos de TI com quem mantemos parcerias comerciais. Nossos negócios com o setor varejista têm crescido a taxas agressivas, sendo que em muitos casos alguns produtos como consoles de videogame, pen drives e discos externos só são encontrados no varejo por uma ação direta da distribuição. Por esses e inúmeros outros fatores, é que a indústria e o varejo são parceiros estratégicos da distribuição, e um evento como a Eletrolar Show possibilita condições extremamente favoráveis para a consolidação desses relacionamentos essenciais. Estamos confiantes nos excelentes resultados que 2011 reserva para nosso setor, resultados esses que serão fruto direto dos negócios que mantemos com a indústria e o varejo. Esperamos, sinceramente, que o balanço das realizações desta 6ª Eletrolar Show seja extremamente positivo para todos e que solidifique as bases do crescimento desse setor que estamos, juntos, trabalhando para construir. * Mariano Gordinho é presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti)
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TI-ELETROLAR NEWS - LANÇAMENTOS
Para o mercado corporativo
Linha de notes, desks e workstations da HP atende grandes, médias e pequenas empresas
Fabiano Takahashi, diretor comercial da unidade de negócios da área de computação pessoal da HP
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esign e desempenho caracterizam a nova linha de computadores da HP para o mercado corporativo, lançada em junho. São 15 modelos – seis notebooks, cinco desktops e quatro workstations com atributos para todos os tipos de empresa. Com novas tecnologias de processadores, os notebooks têm ferramentas como QuickWeb, que agiliza o acesso aos recursos baseados na internet e HP Connection Manager, que gerencia conexões de banda larga e sem fio, além de Power Assistant, que prolonga a vida da bateria ao reduzir o consumo de energia. O notebook 4430, com tela de 14” e acabamento de alumínio escovado está disponível por R$ 2.199. Os desktops dispõem de recursos como o Face Recognition, que identifica os usuários do computador por meio da webcam, e o H Carbon Calcultor, que calcula os gastos em emissão de carbono. No caso dos modelos all in one, o design reconfigura o layout dos escritórios, com grande economia de espaço. “O objetivo é atender de forma cada vez mais específica as necessidades do mercado corporativo por meio de produtos que se amoldem a cada profissio-
Workstations
Clash EliteBook
Aerosmith EliteBook
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TI-ELETROLAR NEWS - LANÇAMENTOS
Clash ProBook
All in One Desktops
nal e à empresa”, diz Fabiano Takahashi, diretor comercial da unidade de negócios da área de computação pessoal da empresa. O principal PC da empresa é o Compaq 8200 Elite, com desempenho até 40% melhor e acesso a disco rígido 15% mais rápido. Está disponível com preço inicial de R$ 2.199, inclui a segunda geração de processadores Intel® Core™ e oferece também o software de segurança de rede e dados HP ProtectTools, ferramenta que auxilia na segurança do equipamento.
Styx EliteBook
Liquidificador Clic´Lav
No segmento all in one, o HP 100B (R$ 1.499) é um PC baseado no novo processador Brazos da AMD, que integra gráficos de alta definição avançados com processamento dual core, sendo indicado para pequenas e médias empresas, pois seu design é flexível e pode ser atualizado conforme a necessidade de crescimento computacional. Sua tela é de 20” LCD.”
Outfield EliteBook
Heart ProBook
DEMANDAS ESPECÍFICAS Os novos modelos de workstation possuem grande poder de processamento e são indicados para os mercados de engenharia, cálculos financeiros e agências de criação e design. Os modelos da HP Z210 (R$ 3.641) oferecem a opção de processadores Intel® Xeon®E3 e Intel Core™ i3 de segunda geração, que aumentam o desempenho geral em até 20% em relação aos processadores mais antigos. Os equipamentos oferecem variedade de opções gráficas profissionais, incluindo escolhas em 2D para AMD e Nvidia que incorporam recursos de placa gráfica dupla compatível com até quatro telas 2D. As opções em 3D incluem gráficos de alta definição Intel integrados a processador da próxima geração.
Roxette ProBook
All in One
A workstation mais leve do portfólio da empresa é a EliteBook 8460w. Tem tela de 14”, segunda geração de processadores Intel quad core e placa gráfica AMD Fire Pro. O equipamento estará disponível a partir de julho, com preço inicial de R$ 4.699. VanHalen EliteBook
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T I - e l e T r o l a r n e w s - n oTa s
MYMAX AMPLIA PARCERIA COM ALDO E MYATECH
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Mymax, fabricante de acessórios para PCs, note books, smartphones, tablets e equipamentos de redes (networking), focaliza suas vendas através dos distribuidores Aldo e Myatech com o objetivo de consolidar a presença da marca nas regiões Sul e Sudeste. A empresa expandiu a linha
TOTVS VENDA PORTA A PORTA
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ara entrar nas microempresas, a Totvs, produtora nacional de software de gestão empresarial (ERP), adotou um modelo de venda direta parecido com o das empresas de cosméticos. Os produtos que serão comercializados por esse sistema são os da Série 1, que é o Ponto de Venda Totvs (PVT ), voltado exclusivamente para micros e pequenas empresas.
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internet recebeu 4,5 milhões de domínios nos primeiros três meses de 2011 em todo o mundo. As estatísticas fazem parte do último dossiê sobre a indústria de nomes de domínios (Domain Name Industry Brief ) publicado pela VeriSign, que monitora esse serviço. De acordo com o re-
governo quer aumentar a obrigatoriedade de componentes locais nos PCS, celulares e televisores fabricados no país, que recebem incentivo tributário. Aluizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia, afirmou, em junho, que a medida terá como objetivo reduzir o déficit na balança do setor eletroeletrônico.
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“O governo da presidenta Dilma Rousseff vai aumentar a exigência de conteúdo local”, disse o ministro. Ele citou como exemplo as regras estabelecidas pela medida provisória de incentivo à produção de tablets, que prevê, inicialmente, 20% de componentes nacionais, chegando a 80% em três anos.
ERICSSON AMPLIA FÁBRICA NO BRASIL
Ericsson investiu R$ 10 milhões na ampliação de sua fábrica em São José dos Campos (SP) para atender a demanda de estações radiobases de banda larga móvel (ERBs), que nos últimos quatro anos aumentou dez vezes: de 4 mil, passará para 40 mil até o fim deste ano. Segundo Sérgio Quiroga, presidente da empresa, a unidade brasilei-
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latório, o primeiro trimestre do ano fechou com uma base de mais de 209,8 milhões de registros, um crescimento de 2,2% em comparação com o quarto trimestre de 2010. Houve aumento de 15,3 milhões, ou 7,9%, em relação ao ano anterior.
ELETRÔNICOS MAIS NACIONAIS
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Os vendedores vão oferecer o ERP pelo modelo de compra de licença ou software como serviço (SaaS). A estratégia da Totvs é credenciar pequenos empreendedores que queiram representar a marca na venda porta a porta e também lojas que comercializam hardware, equipamentos e suprimentos de automação comercial. A Série 1 traz soluções para os segmentos jurídico, manufatura, serviços, varejo e saúde.
INTERNET FECHA TRIMESTRE COM 209,8 MILHÕES DE DOMÍNIOS
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de produtos e projeta crescimento de 150% para este ano. A Aldo passa a distribuir, além da linha Networking, que atende desde o início de 2010, as linhas Accessory, Connect, Mobile, Storage e Gaming. A Myatech distribui todo o portfólio Mymax com cobertura principalmente no estado de São Paulo.
ra produziu 19 mil ERBs no ano passado. Com faturamento de R$ 1,7 bilhão, o Brasil responde por 3% a 5% da receita global da Ericsson e a previsão de crescimento é superior a 10% em 2011. A unidade de São José dos Campos exporta metade da sua produção para os países da América Latina e África.
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AIRIS
GPS Ayrton Senna
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Airis lança o GPS Ayrton Senna, modelo com tela de 5”, resolução 800 x 480, processador 900MHZ DSP, memória RAM 256 MB Flash Eprom e memória interna de 2 GB Flash. Vem com sistema operacional Android 2.1, conectividade Wi-Fi, compatível com wireless B/G/N, acesso à internet, a e-mail e às redes sociais. Reproduz vídeos, fotos e músicas. Conta com conteúdo exclusivo, com atualização semanal gratuita, de atividades culturais e alerta de radares. Vem com o software de navegação Airis Navigation 2011, com opção de cores e rotas. Acompanha cabo USB, suporte de ventosa, manual do usuário, livro institucional, carregador veicular e de parede e berço para o GPS.
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APC
No-break
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APC by Schneider Electric lança o Back-UPS 1200, totalmente desenvolvido no Brasil, indicado para computadores, impressoras, roteadores, TVs e videogames, em ambientes domésticos e em pequenas empresas. Bivolt, tem potência de 1.200 VA, filtro de linha interno, inibidor sonoro e oito tomadas que fornecem energia de reserva em caso de falta e, também, estabilização quando a rede elétrica oscila. Dispõe do recurso battery-saver, que desliga o aparelho automaticamente quando a carga conectada consumir menos de 50 W (no modo bateria). Com isso, evita o gasto desnecessário de energia da bateria. Tem minidisjuntor, autonomia de até 43 minutos, proteção contra sobrecarga e curto-circuito, software de gerenciamento e garantia de dois anos. Para a bateria, um ano.
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COLETEK
Carregadores C3 Tech
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C3 Tech, marca da fabricante de produtos de informática Coletek, lança três carregadores para equipamentos móveis: Charger Ecco, Charger Pack e Charger Trip. Os produtos são compatíveis com mais de 90% dos equipamentos portáteis disponíveis no mercado, como celulares, iPods, iPhones, BlackBerrys, tablets, notebooks, PDAs, PSPs entre outros. O Charger Ecco carrega até dois aparelhos de uma só vez, vem com jogo de quatro conectores, sendo um intercambiável, e entrada mini-USB 5 pinos. Além de funcionar com energia solar, o carregador Eco tem alimentação através da rede AC, bateria interna de lítio de 1.600mAh e indicador LED do nível de energia.
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COOLER MASTER
Gabinete HAF Advanced
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ara os aficionados em jogos, que precisam de um gabinete que acomode todas as atualizações e trabalhe em altas temperaturas, a Cooler Master lança a versão Advanced do gabinete HAF 932. O modelo é equipado com três ventoinhas de 230 mm, com velocidade de 700 rpm, e uma ventoinha de 140 mm, com 1.200 rpm. O gabinete vem preparado também para a instalação de sistema de refrigeração líquida com opção de instalação interna do radiador, buracos independentes para entrada e saída de ar e slots meshed para refrigeração passiva. O HAF 932 Advanced conta com duas portas USB 3.0 e sistemas de Clips Tool-Free, botões patenteados para instalação e manutenção sem o uso de ferramentas. Possui design robusto, interior preto, grade de acrílico na lateral, porta-objetos e rodinhas.
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DATEN COMPUTADORES
Notebook NCL60
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última novidade da Daten Computadores é o notebook NCL60, fabricado em Ilhéus (BA). O aparelho tem tela de 14,1” com tecnologia LED HD Backlight e está disponível com três opções de processador, Intel Pentiun Core P6200, Core i3 350M e Core i5 450M, duas de memória, 2 GB ou 4 GB, três de capacidade de armazenamento do HD, 160 GB, 320 GB e 500 GB, e vem com sistema operacional Linux. O notebook possui conexão Wi-Fi com padrão 802.1 b/g, que permite navegação com velocidade de até 54 Mbps, placa de vídeo Intel Graphics HM55, placa de áudio Realtek ALC268 Dual Chanel HD, webcam com resolução de 1.3 MP e microfone integrados.
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DEXCON
Dexbook
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Dexcon apresenta seu mais recente lançamento, o notebook Dexbook, modelo com design ultrafino, apenas 1” de largura, e capa de aço escovado. Possui tela LCD de 14” WXGA (1.366 x 768), tecnologia LED 16:9, processador Intel Core i3, chipset Intel HM55, memória DDR III 1333 MHZ, memória de vídeo expansível até 256 MB, rede sem fio Wi-Fi com padrão 802.11 b/g/n Giga LAN. Vem com câmera de vídeo 1.3 Mp integrada, DVD RW, leitor de cartões 4 em 1, portas USB, HDMI, RJ45, VGA, entrada para microfone, teclado chocolate ABNT II e touch pad com dois botões. O notebook dispõe de bateria Íon de lítio de quatro células, 2.200 mAh e adaptador AC. O sistema operacional é opcional: pode ser Windows 7 ou Linux.
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ELGIN INFO
Fonte Universal
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divisão de produtos de informática da Elgin amplia seu portfólio e lança a Fonte Universal FTE-01 para notebook. O produto tem 65 W, adaptador com regulagem automática de tensão, proteção contra curto-circuito, regulagem de voltagem automática, conectores que permitem a troca entre si, é compatível com as principais marcas de notebook do mercado e funciona com outros dispositivos eletrônicos, como monitores LCD. Tem garantia de seis meses e vem acompanhado com 13 conectores.
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MACALLY BookStand2
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Macally, marca especializada no desenvolvimento de acessórios para celulares e eletrônicos, traz ao Brasil o estojo BookStand2, acessório indicado para os que utilizam o tablet no dia a dia. Funciona como capa protetora com suporte para visualização, que facilita a digitação e aumenta o conforto visual durante o uso do aparelho, informa a empresa. A tela e a parte de trás do tablet também ficam protegidas da poeira e dos arranhões. O acessório, compatível com o iPad 2, tem pontos magnéticos que deixam o tablet em modo stand by quando o estojo é fechado. Quando volta a ser aberto, o tablet é ligado e o usuário pode utilizá-lo sem apertar nenhum botão. O estojo é feito de microfibra e está disponível em azul com laranja, cinza e preto. O BookStand2 tem garantia de 12 meses e a embalagem é desenvolvida em Apet, material 100% reciclável, atóxico e biodegradável.
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MTEK Novo Case
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Mtek lança o Case para HD externo de 3,5” com a tecnologia USB 3.0 SuperSpeed, que alcança altas taxas de transferência de dados, informa a empresa. Fabricado de alumínio e com design moderno, o novo case suporta Sata II de 3.0 Gbps e 1.5 Gbps. É compatível com Windows 7, Vista ou XP, possui um LED de atividade do HD e indicador do modo USB. Tem três anos de garantia, certificados como o ROHS e o FCC e é reciclável.
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NVIDIA
Óculos 3D com fio
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ais uma novidade na família de produtos Nvidia® 3D Vision™: óculos GeForce 3D Vision com fio, que tornam a experiência 3D já disponível no mercado mais acessível. Transformam os games 3D para PC em Full HD e oferecem os mesmos recursos e a mesma qualidade dos óculos sem fio da marca. Permitem que jogadores acessem conteúdos 3D disponíveis atualmente, incluindo mais de 525 jogos 3D em Full HD, filmes em Blu-ray e transmissão de vídeo também em terceira dimensão no Youtube e na comunidade 3DVisionLive.com. Os óculos são compatíveis com diversos modelos de monitor, notebook e projetor, mas, para total aproveitamento dos recursos, é necessário um computador com processador gráfico Nvidia GeForce e monitor de 120 hz, informa a empresa. São acompanhados de cabo USB 2.0 com trava antifurto opcional.
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WINPLUS
Adaptadores USB Encore
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e acordo com a Winplus, importadora oficial da Encore Electronics no Brasil, a maioria dos computadores já saem de fábrica com acesso à internet sem fio. E para melhorar o desempenho das redes ou prover acesso a computadores que estão desconectados, a empresa traz uma linha de adaptadores USB wireless da Encore. São modelos com antena destacável e com antena interna, ambos compatíveis com padrão IEE 802.11 N. O modelo com antena interna é semelhante a um pen drive e pode ser configurado com apenas um toque. O adaptador vem com um software para procura de redes sem fio disponíveis e opção para salvar perfis de redes mais utilizadas, além de utilizar criptografia na segurança dos dados.
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ZAGG
Novas mochilas
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marca de periféricos e acessórios Zagg amplia sua linha de produtos com novos modelos de mochila, Super Light, Classic Light e Extra Pockets, que acomodam um notebook de até 15,6” e um tablet ou netbook, simultaneamente. As mochilas têm design clássico, desenvolvido na Inglaterra, e alças de ombro com reguladores de altura, revestidas e acolchoadas com tecido especial Airmash, que evita a transpiração. No espaço para o equipamento, há um berço onde o aparelho fica suspenso, evitando que toque a base da mochila. Os modelos dispõem ainda de um bolso frontal, com fechamento de velcro, para acessórios, carteira, celular e chaves.
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eletrolarnews
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MOVIMENTO
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BEMATECH Jan Petter Kjekshus é o novo diretor de vendas da divisão de celulares da LG Electronics no Brasil. Economista formado na California State University (USA), com especialização em gerência de produto pela FGV/ PEC e MBA pelo Ibmec , tem mais de 15 anos de experiência em vendas e desenvolvimento de negócios nos setores de tecnologia e telecomunicações. Atuou na Nokia, Teleglobe e Anixter.
ponsável pelo atendimento aos parceiros de comercialização para Small Medium Business (SMB), na área de grandes impressões. Administrador de empresas pela PUC-SP e pós-graduado em tecnologia da informação na FGV e MBA em negócios na Fundação do Instituto de Administração da USP, tem passagens pela Diveo, Telefônica Empresas, PSINet e Dell.
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>> INGRAM MICRO BRASIL Em junho, a empresa contratou Alberto Carvalho como diretor de valor e Ricardo Rodrigues para o cargo de gerente sênior de recursos humanos. Marcio Alves da Silva, há 11 anos na e m p re s a , fo i p ro m o v i d o a gerente sênior de compras e operações. Os três respondem ao diretor-geral, Dominique Deklerck, que assumiu o comando das operações no Brasil no fim do ano passado.
>> EATON O engenheiro Luís Eduardo Bucciarelli assumiu o cargo de diretor geral Power Quality Operations da Eaton para o Mercosul, substituindo o argentino Jorge Ricardo Kitroser, que se aposentou este ano. O executivo anunciou investimentos para a qualificação e a ampliação da equipe de atendimento aos clientes.
OI Francisco Valim será o novo presidente da Oi, em substituição a Eduardo Falco, que deixou a empresa no fim de junho. Ex-presidente da Net, Valim assumirá a nova função >>
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POSITIvO INfORMáTICA Marco Lopes assumiu a vicepresidência de marketing e novos negócios da empresa e responde pelas estratégias de marketing e reforço no posicionamento da marca, produtos e serviços para os setores de varejo, corporativo e governo. Administrador de empresas e engenheiro pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), é pós-graduado em marketing pela ESPM e já ocupou cargos na Tim Brasil, Amazônia Celular e Rodobens. >>
em 1º de setembro. Nesse período, José Mauro da Mettrau Carneiro da Cunha, presidente do Conselho de Administração da TNL Participações, ocupará o cargo. >> IRON MOUNTAIN Luiz Alves é o novo presidente da Iron Mountain no Brasil. Assume o cargo com o objetivo de tornar a empresa a maior do país em gestão da informação. Formado em física e pós-graduado em negócios internacionais pela Universidade Católica de Buenos Aires, tem mais de 25 anos de experiência e ocupou posições de similares em empresas como Unisys, ReMark, ICT Argentina e EDS Brasil.
>> HP A empresa contratou Celso Perroud como gerente regional de vendas para canais, res-
eletrolarnews
>> MOTOROLA SOLUTIONS M arcio Bianchini assumiu a gerência de canais sênior da Motorola Solutions. Responde pelo atendimento a todas as revendas Premium do estado de São Paulo e da região Sul. Formado em administração de empresas pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, há 11 anos atua em radiocomunicação com produtos M otorola e é experiente em processos logísticos, atendimento e gerenciamento de revendas e análise de negócios.
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DIRETOR COMERCIAL
DIRETOR DE VENDAS
Empresa de eletrodomésticos com forte presença no mercado brasileiro procura profissional experiente.
Empresa do setor de eletroeletrônicos, em expansão no Brasil, procura profissional para traçar novas estratégias.
Requisitos
Requisitos
- Espírito de liderança - Capacidade de relacionamento - Habilidade e perseverança - Disponibilidade para viajar
- Forte espírito de liderança - Motivar a equipe de 25 pessoas - Raciocínio lógico para elaborar planos comerciais - Facilidade de comunicação - Habilidade e perseverança - Disponibilidade para viajar
Procuramos um profissional formado em economia ou administração, com capacidade de liderança para motivar equipes, ampliar o mix de clientes e avaliar a abertura de novos canais de negociação. É preciso inglês fluente.
Procuramos um profissional formado em marketing ou economia, capaz de superar os desafios e trabalhar para a empresa aumentar o seu market share.
Enviar currículo para o e-mail new@newpeople.biz
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DIRETOR REGIONAL
GERENTE COMERCIAL
Empresa de informática em expansão procura profissional apto a expandir as atividades na região Norte do Brasil.
Empresa de linha marrom procura profissional para assumir o crescimento de nova área.
Requisitos
Requisitos - Capacidade de avaliação de riscos - Desenvolver políticas comerciais - Estruturar convenções de vendas - Selecionar pessoas e formar equipes com a cultura da empresa - Facilidade de comunicação - Inglês e alemão desejáveis
- Desenvolver políticas comerciais - Capacidade para formar e motivar equipes - Traçar e gerenciar metas e resultados - Facilidade de adaptação a outra cultura - Disponibilidade para viajar - Fluência na língua inglesa Procuramos um profissional formado em administração, economia ou marketing, apto a exercer eficiente gestão de pessoas e processos.
Procuramos um profissional com formação superior completa, disposto a enfrentar os desafios de implantação e sedimentação de nova área da empresa.
Enviar currículo para o e-mail new@newpeople.biz
Enviar currículo para o e-mail new@newpeople.biz
eletrolarnews
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ANTES QUE UM PRODUTO CHEGUE AO PONTO DE VENDA, MUITAS COISAS ACONTECEM... GRUPO ELETROLAR
5 canais de comunicação e plataformas para ampliar a divulgação de sua marca e de seus produtos junto ao grande, médio e pequeno varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI.
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GRUPO ELETROLAR 5 maneiras para acontecer no varejo
Há 12 anos, o Grupo Eletrolar atua com soluções diferenciadas para o segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI.
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C ATÁ LO G O 6 ª E L E T R O L A R S H O W
CATÁLOGO OFICIAL
O espaço de negócios e oportunidades da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI 174
eletrolarnews
EMPRESAS QUE PARTICIPAM
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YINS BRASIL COM. EXTERIOR LTDA. Av. Washington Luiz, 2.400 - qd. 11 - lt. 1 Parque Boa vista II - Duque de Caxias 25085-009 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 3575-7900 SAC: sac@eterny.com.br Site: www.eterny.com.br sac@eterny.com.br Marca: ETERNY Rua F-19
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Fundada em 1958, China National Electric Apparatus Research Institute - CEI é filiado à China Industry Machinery Group (SINOMACH), atualmente conta com mais de 2.000 funcionários, dos quais 70% entre técnicos e engenheiros, suas instalações ocupam área superior a 400.000m². É uma das maiores empresas estatal chinesa, sendo a maior autoridade na indústria de eletrodomésticos da China. Também é o instituto designado pelo governo chinês com autorização para estabelecer as Normas Nacionais para eletrodomésticos. O CEI esta organizado em três divisões: o Instituto Central de Pesquisa dedicado ao desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias; o Laboratório Nacional de Testes e Certificação de Qualidade de Eletrodomésticos; o maior e mais completo de toda a Ásia capacitado para avaliação e certificação de todos os tipos de eletrodomésticos elétricos e a Kinte, sua divisão industrial responsável por projeto e fabricação de maquinas, equipamentos e projetos completos de fábricas de eletrodomésticos. É a única empresa na China a dedicar-se na prestação de soluções de engenharia tipo chave na mão (turn-key) para a indústria de eletrodomésticos. Através de suas divisões têm incluído em seu escopo de negócios: projeto completo de fabricas de eletrodomésticos tais como: refrigeradores, maquinas de lavar roupas, ar condicionado, televisores; projeto e fabricação de equipamentos de produção, pintura e testes de eletrodomésticos, matrizes e moldes; pesquisa e desenvolvimento de eletrodomésticos, bem como testes de qualidade e certificação de eletrodomésticos elétricos. Até agora tem realizado centenas de projetos chave na mão (turn-key) para plantas de eletrodomésticos na China e no exterior. Seus equipamentos são vendidos nos EUA, Itália, Brasil, Venezuela, Turquia, Índia, Vietnã, Indonésia, Paquistão, Omã, etc. Com seu pessoal profissional e altamente qualificado, avançado sistema de gestão, produtos de alta qualidade e competente serviço ao cliente, CEI tem mantido uma alta reputação em toda a China e no exterior.
China National Electric Apparatus Research Institute Guangzhou Kinte Industrial Co., Ltd. Equipment Engineering Turn-key Solution Provider For Household Appliance
Endereço: 16 Yufeng Road, Huadu District, Guangzhou – China. Tel: 86 20 86985899 Fax: 86 20 86985656 E-mail: ceikinte@188.com http://www.kinte.com.cn Contatos na China: Mr.Zhao Cel.: 86 18 688892801 Mr. Tree Cel.: 86 18 688892810 Contatos no Brasil: Mr. Wilson Tel.: 55 19 3295 0180 Cel.: 55 19 9602 8031
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